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A S S E S S O R I A E M G E S T Ã O P A R A C O O P E R A T I V A S D A A G R I C U L T U R A F A M I L I A R D E M I N A S G E R A I S.. I n f o r m e M A I S G e s t ã o A N O I | N. 0 2 | M A I O D E 2 0 1 5 NOVA RESOLUÇÃO DO PNAE Conheça a nova resolução do Pro- grama Nacional de Alimentação Es- colar, e quais os motivos para ela ser comemorada por quem defende a promoção da Agricultura Familiar. PÁG 06 ENTREVISTA: ANA PAULA BORGES Presidente da COOPERAGRO, da cidade de Unaí, Ana Paula fala so- bre a história da cooperativa e seus impactos na vida dos agricul- tores familiares da região mineira. PÁG 05 RODADA NOROESTE DE MINAS Em abril, foram visitadas a COOPER- FAN e COOPERFRUTA de Paracatu, COOPERAGRO, de Unaí, COPABASE, de Arinos, COOPSERTÃO, de Cha- pada Gaúcha e COOPAE de Januária. PÁG 02 C L I Q U E P A R A C U R T I R N O S S A P Á G I N A N O F A C E B O O K Laurimar de Jesus, da COOPAE de Januária: “o MAIS Gestão ajudou bastante, e a gente acredita que ainda vai ajudar muito mais”.

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Publicação mensal do Projeto Mais Gestão - assessoria em gestão para cooperativas da Agricultura Familiar de Minas Gerais

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A S S E S S O R I A E M G E S T Ã O P A R A C O O P E R A T I V A S D A A G R I C U L T U R A F A M I L I A R D E M I N A S G E R A I S..

I n f o r m e M A I S G e s t ã oA N O I | N. 0 2 | M A I O D E 2 0 1 5

NOVA RESOLUÇÃO DO PNAEConheça a nova resolução do Pro-grama Nacional de Alimentação Es-colar, e quais os motivos para ela ser comemorada por quem defende a promoção da Agricultura Familiar.

PÁG 06

ENTREVISTA: ANA PAULA BORGESPresidente da COOPERAGRO, da cidade de Unaí, Ana Paula fala so-bre a história da cooperativa e seus impactos na vida dos agricul-tores familiares da região mineira.

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RODADA NOROESTE DE MINASEm abril, foram visitadas a COOPER-FAN e COOPERFRUTA de Paracatu, COOPERAGRO, de Unaí, COPABASE, de Arinos, COOPSERTÃO, de Cha-pada Gaúcha e COOPAE de Januária.

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C L I Q U E P A R A C U R T I R N O S S A P Á G I N A N O F A C E B O O K

Laurimar de Jesus, da COOPAE de Januária:“o MAIS Gestão ajudou bastante, e a gente acredita que ainda vai ajudar muito mais”.

M A T É R I A P R I N C I P A L

R o d a d a N o r o e s t e : c o o p e r a t i v a s d a r e g i ã o s ã o v i s i t a d a s e r e c e b e m a s s e s s o r i a d e a c o r d o c o m s u a s e s p e c i f i c i d a d e s

Entre os dias 08 e 11 de abril, a Rodada Noroeste conheceu as especificidades das cooperativas COOPERFRUTA e COOPERFAN, de Paracatu, a COOPERAGRO de Unaí, a COPABASE de Arinos, a COOPSERTÃO de Chapada Gaúcha e a COOPAE de Januária. Em Paracatu, a COOPERFRUTA, oriunda da Associação Central de Comercialização dos Agricultores Familiares, assinou o Termo de Adesão ao MAIS Gestão, formalizando sua entrada ao projeto. Na mesma cidade, a COOPERFAN, Cooperativa de As-sentados e Agricultores Familiares, recebeu o Plano de Aprimora-mento da equipe, inaugurando a fase de visitas técnicas do MAIS Gestão. O plano também foi entregue à COOPABASE de Arinos,

E n t e n d a q u a i s s ã o a s á r e a s a s s e s s o r a d a s p e l o P r o j e t o M A I S G e s t ã o:

onde a visita aproveitou também para levantar diálogos sobre pos-sibilidades e desafios que se abrem à cooperativa. Em Unaí, a visita à COOPERAGRO, que tem Ana Paula Men-donça como presidente, serviu para estreitar laços e levantar ações a serem desenvolvidas pelo projeto. Em Chapada Gaúcha, a COOP-SERTÃO, que se destaca na produção de polpas de frutas, também foi acompanhada. E na COOPAE, de Januária, a visita técnica, que contou com a presença de vinte agricultores e parceiros, foram definidas estratégias de acesso a mercados. Nas próximas páginas, você pode acompanhar as fotolegen-das da Rodada Noroeste.

A cooperativa COOPERFRUTA, de Paracatu, assinou o termo de adesão ao MAIS Gestão, formalizando sua inserção à assessoria

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I - G e s t ã o o r g a n i z a c i o n a l II - G e s t ã o f i n a n c e i r aIII - G e s t ã o d e p e s s o a s

IV - G e s t ã o c o m e r c i a l V - G e s t ã o i n d u s t r i a l VI - G e s t ã o a m b i e n t a l

Aborda pontos direcionados a estratégias da cooperativa, analisando sua missão, visão, objetivos e princípios. Além dis-so, analisa a participação dos diretores na gestão da cooperativa, assim como a relação dos cooperados com ela.

Analisa as relações de trabalho na coope-rativa, bem como as funções desempen-hadas por cada colaborador e as ações que a cooperativa realiza para a qualifi-cação destes colaboradores.

São analisados os procedimentos con-tábeis e financeiros, com enfoque na análise dos fluxos de caixa, balanço an-ual, custo de produção, e das estratégias que a cooperativa utiliza para captação de recursos financeiros. É analisada a forma pela qual a cooperativa realiza a gestão financeira dos seus recursos.

Esta área funcional trata de assuntos li-gados as estratégias de comercialização. São analisados os mercados acessados pela cooperativa, e as ferramentas que ela utiliza para divulgar a sua marca e seus produtos.

Traz informações sobre processamento e/ou beneficiamento de produtos. É fei-ta análise das agroindústrias, abordando a logística dos produtos, matéria prima, insumos, equipamentos, utilidades, ma-nutenção, processamento, segurança e saúde ocupacional, além da gestão da qualidade dos produtos acabados.

A relação da cooperativa com o meio am-biente é analisada nesta área, onde são verificadas informações sobre a emissão de resíduos, conservação dos recursos naturais, desenvolvimento de ações ed-ucativas e o impacto das ações da coo-perativa no meio ambiente.

“A assessoria é bem-vinda, principalmente no acesso a editais e contato com compradores. Assim já começamos no caminho certo” - Alonso Couto, responsável pela COOPERFRUTA.

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F O T O S: R O D A D A N O R O E S T E

Ainda em Paracatu, a COOPERFAN, cooperativa de assentados e agricultores familiares, recebeu o Plano de Aprimoramento da equipe, e aproveitou o momento para esclarecer dúvidas.

Em Unaí, a COOPERAGRO, que se destaca pela diversificação de seus produtos, apresentou sua sede e equipamentos utilizados na produção e embalagem.

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F O T O S: R O D A D A N O R O E S T E

Em Arinos, a equipe MAIS Gestão entregou o Plano de Aprimoramento para a COPABASE.

Para Eric da Silva, presidente da COOPSERTÃO VEREDAS, de Chapada Gaúcha, “o MAIS Gestão dá uma boa base de conhecimento sobre como deve funcionar uma cooperativa”.

Dentre os produtos já comercializados pela COOPAE de Januária, destacam-se o mel e o pequi “in natura”, que receberão atenção especial da equipe MAIS Gestão.

E N T R E V I S T A

E N T R E V I S T A

A A g r i c u l t u r a F a m i l i a r t a m b é m é d e l a s: e n t r e v i s t a c o m A n a P a u l a B o r g e s, p r e s i d e n t e d a C O O P E R A G R O d e U n a í

ano, oscila muito. Nas épocas ruins, os agricultores passam mui-ta dificuldade, porque é uma atividade muito onerosa. As famílias começam a ter problemas, os jovens começam a ir embora. Então a COOPERAGRO veio na necessidade de ter outro mercado para hortaliças, polpa de frutas, que vem auxiliar na renda dos agri-cultores. E dessa forma, além de colocar esses produtos que são produzidos no quintal mesmo, sem muita tecnologia, sem muita demanda de mão-de-obra, conseguir gerar mais renda no campo e melhor qualidade de vida.

Vocês conseguem fazer diferença na vida dos agricultores?

A gente consegue. Avançar na organização faz com que os agri-cultores fiquem mais interessados, e desse jeito eles passam a au-mentar suas produções. Aqueles que não estão inseridos no mer-cado começam a ter interesse, porque tem uma organização que vai preocupar com o acesso a mercado. O agricultor familiar vive num dilema, ou ele produz ou ele vende. Quando tem uma organi-zação, fica tudo mais fácil. Atualmente temos 89 cooperados, e 35 que produzem e comercializam ativamente.

Vocês estão com o Mais Gestão desde o início do projeto. O que avaliam da sua atuação?

Nas visitas do Mais Gestão a gente está sempre se informando so-bre legislação, sobre o que está acontecendo de novo... o pessoal é bem capacitado. E a esperança é que agora, trabalhando mais efetivamente, as coisas melhorem cada vez mais.

E N T R E V I S T A

Em entrevista na sede da cooperativa, Ana Paula fala da história da COOPERAGRO, seus objetivos e perspectivas

Há quanto tempo a COOPERAGRO foi fundada?

Em 2008. Eu sou a presidente desde a fundação. Precisamos parar as atividades por um tempo, mas em 2010 retomamos as ações, como forma de planejamento e articulação com os agricultores. A partir de 2011 começamos a comercializar pelo PNAE, e estamos até hoje.

Como é a cooperativa hoje? Quais são as perspectivas e anseios?

A nossa perspectiva maior é o funcionamento da agroindústria, para ter um espaço de armazenamento, além de agregar valor aos produtos. Como a gente trabalha com vários agricultores, é difícil armazenar o estoque. Então com o produto beneficiado, vamos ter melhores condições de atender o mercado, com maior quantidade e qualidade.

Uma das características da COOPERAGRO é a diversificação de produtos. Por que isto é importante na região de Unaí?

Porque a região tem aproximadamente 3500 agricultores fami-liares. Deste número, cerca de 80% estão inseridos na pecuária leiteira, que já tem uma cadeia produtiva muito bem estruturada. É o caminho mais óbvio para os agricultores familiares seguirem, porque é um produto que tem mercado garantido para venda. Só que o leite é um tipo de produto totalmente perecível e a oscilação do mercado em relação a demanda, oferta e preço, durante o

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N O T Í C I A S D O M Ê S D E A B R I L

A l t e r a ç ã o n o P N A E : e n t e n d a o q u e m u d a c o m a n o v a r e s o l u ç ã o p u b l i c a d a n e s t e m ê sMelhorias no processo de compra e venda e facilitação na elaboração de editais são alguns pontos positivos da nova resolução

A Resolução CD/FNDE n. 04 altera os artigos 25 a 32 da Resolução CD/FNDE n. 26, no que diz respeito ao processo de aquisição da Agricultura Familiar para a alimentação das escolas. Publicada em 02 de abril deste ano pelo FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, esta nova resolução do Programa Nacional de Alimentação Escolar vem sendo festejada por enti-dades e pessoas comprometidas na luta pela promoção da Agri-cultura Familiar. Isto porque a mudança traz melhorias no processo de compra e venda, além de tornar mais clara e acessível a priori-zação de editais de Chamadas Públicas. Com a nova resolução, o limite de venda passa a ser por entidade executora - Prefeituras, Secretarias de Educação e o GDF. Isto significa que o agricultor familiar poderá vender até R$ 20.000 por entidade, o que aumenta o limite anual.

É importante lembrar que o agricultor deve continuar atento para não ultrapassar o valor total da renda anual, sob o risco de perder a DAP. Para Natália Barbosa, técnica do MAIS Gestão, “com a nova resolução, os agricultores passam a ter mais oportunidades para comercializar sua produção, garantindo assim uma considerável melhoria na renda das suas famílias”. Outro ponto relevante apon-tado pela técnica é a presença de um modelo de chamada pública em anexo no documento oficial da nova resolução. “Antes, a elabo-ração de editais era um motivo de problemas constantes. Agora existe um respaldo oficial fornecido pela resolução, o que facilita muito”. Clique aqui para ter acesso ao texto oficial da Resolução CD/FNDE n. 04.

ExpedienteEste informativo é uma publicação do Projeto MAIS Gestão: assessoria em gestão para cooperativas da Agricultura Familiar de Minas Gerais.Realização: Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA/NM), e Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTAZM).Coordenação do projeto: Glauco Regis. Equipe técnica: Anildes Lopes, Breno Santos, Dionete Barboza, Mariana Chamon, Na-talia Ferreira, Regina Oliveira. Contato: [email protected]

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