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  • Ano VI N 25 2008 Distribuio Gratuita Tiragem: 35.000 exemplares www.bd.com/brasil

    UNICOM destaqueno atendimento em

    diabetes e hipertenso

    Fcil de usar

    Aplicar medicamentos injetveisem farmcias requer a superviso dofarmacutico. Por sua vez, este pro-fissional precisa ter o conhecimentotcnico fundamental para que este ser-vio possa ser executado nos estabe-lecimentos farmacuticos de forma

    A importncia do farmacuticonas aplicaes de injetveis

    efetiva, segura e regulamentada. Leiauma anlise sobre a importncia doprofissional farmacutico nas aplica-es de injetveis e a entrevista sobreo tema com Paulo Bueno, respons-vel tcnico da rede Drogasil.

    Pginas 4 e 5

    A farmacutica coordenadora res-ponsvel pela Drogaria So Paulo, dra.Valria Pires e o mdico do Trabalhodo SESMT da rede, dr. GetlioAlbuquerque da Silva, explicam asaes que a empresa adota para redu-zir efetivamente a ocorrncia de aci-dentes com material perfurocortanteusado nas aplicaes de injetveis.

    Pgina 6

    Drogaria So Paulo eleva nvelde biosseguranaSade Acompanhada de Perto (SAP) um

    programa de ateno farmacutica cria-do pela rede de farmcias UNICOM paraportadores de diabetes e hipertenso. Ainiciativa tornou esta rede de farm-cias diferenciada no mercado farma-cutico e vem trazendo excelentes re-sultados na melhoria da qualidade devida destas pessoas.

    Quando se trata de aplicaes de injet-veis em farmcia, aBD SoloMed pro-porciona mximaproteo nas situa-es mais comunsde risco de aciden-te com perfurocor-

    tantes. Veja tambm para qu serve e comofunciona o dispositivo contra o reuso destaseringa de segurana. Pginas 2 e 3

    Por dentro da seringaBD SoloMed

    TM

    Merchandising tico eeficaz nas farmcias

    Pgina 7

    Pgina 8

  • 2 Jornal BD Mo Boa

    Felizmente comea a existir noBrasil, por parte dasautoridades, uma preocupaomaior com a segurana dosprofissionais de sade entreos quais, os farmacuticos quelidam com materialperfurocortante.

    Por ser uma empresa cujamisso ajudar as pessoas aviverem vidas saudveis, a BDsaiu na frente, colocando nomercado produtos queproporcionam proteo aosprofissionais de sade etrabalhadores responsveispelo transporte e destinaofinal dos resduos. Para asfarmcias, disponibilizamos aseringa BD SoloMed quealm de proteger oprofissional, tem umdispositivo que impede oreuso.

    Faa de sua farmcia umaempresa cidad: use a SeringaBD SoloMed e mostre que asua farmcia preocupa-se coma segurana de seusfuncionrios, clientes e com omeio ambiente. E por falar emmeio ambiente, a BD tambmdisponibiliza ao mercado o BDDescartex, onde todosperfurocortantes devem serdescartados, propiciandohigiene e segurana nafarmcia e no transporte.

    O foco da BD disponibilizarprodutos cada vez maisseguros e de altssimaqualidade. Este o nossocompromisso com voc e comtoda a populao.

    Farmciacidad

    Por: Carlos Alberto TofanoGerente Nacional de VendasMedical

    Editorial

    C om o cresci-mento das do-enas infecto-contagiosas, crescetambm a preocupaocom a segurana dosprofissionais que traba-lham na rea de sadee ficam expostos a ma-teriais potencialmentecontaminantes. Emnovembro de 2005 foipublicada a NR 32,norma que implemen-ta medidas de prote-o segurana e sa-de para quem trabalhaem estabelecimentosde sade.

    Atendendo a um dositens desta norma,deve ser assegurado ouso de materiais perfu-rocortantes com dispo-sitivo de segurana, aBD lanou no mercadoa seringa de SeguranaBD SoloMed.

    Evitando acidentes no dia-a-dia das salas de injetveis

    Situaes inesperadas, de distrao e de emergncia so muito comuns no momento daaplicao de injees, aumentando os riscos de acidentes com perfurocortantes. Veja comoa BD SoloMed torna-se crucial nestes momentos:

    Risco zero de acidentes emaplicao de injetveis

    Seringa BD SoloMed - Qualidade BD com mais seguranapara voc.

    Por: Monise Vicente Farmacutica e consultora educacional da BD.

    Ao cuidar desta emergncia o aplicador pode se ferir com a agulha usada. Com a BDSoloMed, a agulha permanece travada aps o acionamento do dispositivo de seguran-a, evitando que o aplicador ou o cliente se acidentem com material contaminado.

    O cliente desmaia no momento da injeo

    Um acidente com a agulha usada pode ocorrer se o aplicador erra o bocal do coletorBD DescartexTM ou faz o descarte da seringa com agulha virada para cima. Usando aBD SoloMed, a partir do momento que o dispositivo de segurana acionado, no hpossibilidade de contato com a agulha, diminuindo o risco de acidente com o perfurocortante.

    O aplicador se distrai no momento do descarte

    Nesta situao, muito comum com crianas, a seringa pode escapar da mo do aplicador,atingindo alguma parte do seu corpo ou do cliente. Ao utilizar corretamente a seringaBD SoloMed evita-se qualquer contato com a agulha usada.

    O cliente faz algum movimento inesperado aps a injeo

  • Jornal BD Mo Boa 3

    S egundo o IBGE, 21% de todos os resduos no Brasil sodespejados a cu aberto. Nos conhecidos lixes, um n-mero significativo de catadores de material reciclvel en-contram uma forma de trabalho, porm atuam em condiesprecrias e correm o risco de se acidentar com materiais conta-minados. Aproximadamente 22% dos catadores de lixo so cri-anas e adolescentes. Alm disso, o despejo em locais inadequa-dos de resduos de sade tambm possibilita que usurios dedrogas injetveis reaproveitem seringas e agulhas usadas.

    Seringa segura contra o reuso

    Considerando esta realidade, a BD inovou ao criar um pro-duto para evitar o destino irregular, perigoso e antiecolgicode seringas e agulhas hipodrmicas. A seringa BD SoloMedpossui um dispositivo de preveno de reuso. Aps o trava-mento da agulha a fim de evitar acidentes percutneos, o pro-fissional que aplica a injeo faz uma leve presso no mbolopara romper a haste no interior da seringa, impossibilitandoassim a sua reutilizao.

    BD SoloMed evita o reuso de seringas e agulhase reduz o risco de contaminao

    Referncias bibliogrficas: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - Pesquisa Nacional de Saneamento Bsico,

    2000.

    Marques, M. MP investiga destino de lixo hospitalar. Gazeta de Alagoas, Alagoas, 24 abr.2006. Disponvel em: http://www.gazetaweb.globo.com. Acesso em: 24/04/2008.

    Martins, C. Pescadores mostram lixo hospitalar. A Notcia, Joinville, 19 set. 2006. Disponvelem: http://www.vigilanciasanitaria.sc.gov.br. Acesso em: 24/04/2008.

    Lixo hospitalar Agulha contaminada com vrus HIV gera indenizao. Revista ConsultorJurdico, 2001. Disponvel em: http://conjur.estadao.com.br/static/text/16543,1. Acessoem: 24/04/2008.

    Brevidelli, M. M. ; Cianciarullo, T. I. Anlise dos acidentes com agulhas em um ospitaluniversitrio: situaes de ocorrncia e tendncias Revista Latino-Americana de Enferma-gem, 2002.

    Problema ecolgico e social

    A exposio aos resduos de servios de sade, como mate-riais perfurocortantes, em espaos abertos ainda um proble-ma que atinge o meio ambiente e as populaes de vrias lo-calidades e, freqentemente, tema em noticirios. Veja al-guns exemplos:

    A quebra da haste torna a seringa inutilizvel.

    Aps a quebra do mbolo a haste se solta, evitando o reuso daseringa.

    Apesar de todos os esforos dos rgos fiscalizadores ao exi-girem que os estabelecimentos de sade realizem o gerenciamentoadequado de seus resduos, algumas falhas ainda so observa-das. Um estudo que analisou os acidentes com agulhas em umhospital universitrio de So Paulo descobriu que entre 10 e 20%dos acidentes com profissionais de sade so causados pelo des-carte de agulhas em local inadequado.

    A falta do coletor de perfurocortantes e/ou o descuido do pro-fissional aps a utilizao pode permitir que seringas e agulhassejam descartadas junto com o lixo comum. Outra possvel falha a ausncia de um sistema exclusivo de coleta, transporte e des-tinao deste tipo de resduo, permitindo que os coletores deperfurocortantes sejam descartados em reas inadequadas comoos lixes a cu aberto.

    Catadores corremrisco dirio no lixode Arapiraca, onde jogado materialhospitalar efarmacutico semhaver controle.

    Matria publicada no jornalGazeta de Alagoas, em 24 deabril de 2006.

    Pescadores da Pontado Coral encontramlixo hospitalar numriacho que desembocana avenida Beira-Marem Florianpolis.

    Matria publicada no jornal ANotcia, em 19 de setembro de2006.

    Lixo hospitalar - agulha contaminada comvrus HIV gera indenizao.Em junho de 1995, uma servente de hospital em PortoAlegre furou o dedo acidentalmente com uma agulhaenquanto esvaziava um recipiente de lixo hospitalar.Por causa disso, contraiu o vrus HIV.

    Matria publicada na Revista Consultor Jurdico, em agosto de 2001.

    Por: Beatriz Lott Farmacutica, consultora educacional e coordenadora do Jornal Mo Boa.

  • 4 Jornal BD Mo Boa

    A aplicao de medicamentos inje-tveis um importante serviooferecido pelas farmcias paraconsolidar o seu valor como pres-

    tador de sade na comunidade. O fcil aces-so a estes estabelecimentos e a confianano profissional da farmcia so alguns dosbenefcios buscados pelos clientes que tmuma prescrio de medicamentos injet-veis. Os requisitos mnimos exigidos pe-las legislaes (veja ao final da matria)tm como objetivo garantir o registro dasinjees realizadas e assegurar um ambien-

    Importncia do farmacuticonas injees em farmcias

    Resoluo CFF n 357 de 20 de abril de 2001 (aprova o regulamentotcnico das Boas Prticas de Farmcia).

    Seo I - Da aplicao de injetveis

    Artigo 78 - atribuio do farmacutico, na farmcia e drogaria, a presta-o do servio de aplicao de injetveis desde que o estabelecimentopossua local devidamente aparelhado, em condies tcnicas higinicas esanitrias nos termos estabelecidos pelo rgo competente da Secretariade Sade;

    Artigo 79 - Os medicamentos s devem ser administrados mediante prescri-o de profissional habilitado;

    Artigo 80 - As injees realizadas nas farmcias ou drogarias, s podero serministradas pelo farmacutico ou por profissional habilitado com autorizaoexpressa do farmacutico diretor tcnico pela farmcia ou drogaria, preenchi-das as exigncias legais;

    Pargrafo nico - A presena e/ou superviso do profissional farmacutico condi-o e requisito essencial para aplicao de medicamentos injetveis aos pacientes;

    VEJA AQUI ALGUNS TENS DAS LEGISLAES QUE REGULAMENTAM AS BOAS PRTICAS EM FARMCIA

    Por: Beatriz Lott Farmacutica, consultora educacional e coordenadora do Jornal Mo Boa.

    te adequado para este procedimento comhigiene, equipamentos necessrios paralimpeza das mos e descarte dos resduos.

    O conhecimento tcnico do profissionalfarmacutico fundamental para que esteservio seja oferecido com qualidade, de for-ma segura e eficiente. Segundo a Resoluodo CFF n 357 de 2001 a presena e/ousuperviso do profissional farmacutico condio e requisito essencial para aplicaode medicamentos injetveis aos pacientes.

    Ateno Farmacutica

    Aplicando os conceitos da Ateno Far-macutica, prtica centrada no paciente quebusca melhorar a qualidade do processo deutilizao de medicamentos, o farmacuti-co tem um papel fundamental, pois o pro-fissional que detm conhecimento sobre fr-macos. As informaes sobre posologia, re-aes adversas, interaes medicamentosase outras caractersticas dos medicamentos

    devem ser conhecidas para se garantiruma aplicao de injeo segura.

    Na primeira etapa de um proce-dimento com injetvel que consis-te na avaliao da prescrio, deveser feita uma anlise dos possveisriscos envolvidos na aplicao,considerando as condies do pa-ciente. Uma anlise criteriosa deveser feita principalmente no atendi-mento a idosos, crianas, portado-res de enfermidades crnicas e ges-tantes. Sempre que for detectado al-gum problema ou dvida na avalia-o da receita, o farmacutico deveentrar em contato com o mdicopara esclarecimento e se necessrio,troca da prescrio.

    Atualizao contnua

    Segundo a Resoluo n 357 do CFF,

    Referncias bibliogrficas: Reis, A. M. M. Ateno farmacutica e promoo do uso

    racional de medicamentos. Revista Espao Para a Sade,Londrina, v4, N 2. Disponvel em: http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/v4n2/doc/atencaofarmauso.doc. Acessoem: 24/04/2008.

    BRASIL. Resoluo n 415 de 29 de junho de 2004. Dispesobre as atribuies do farmacutico no Gerenciamentodos Resduos dos Servios de Sade. Conselho Federal deFarmcia.

    BRASIL. Resoluo n 358 de 29 de abril de 2005. Dispesobre o tratamento e a disposio final dos resduos dosservios de sade e d outras providncias. Conselho Nacio-nal do Meio Ambiente.

    uma das atribuies dos farmacuticos fa-vorecer e incentivar programas de educa-o continuada para todos os envolvidos nasatividades realizadas na farmcia.

    importante que os profissionais sai-bam realizar as tcnicas de aplicao nasdiferentes vias, conheam as restries dealgumas regies e a capacidade mximade absoro de cada uma delas. A atuali-zao contnua da equipe de profissionaisdas farmcias deve ser responsabilidadedo farmacutico que, tambm tem comoatribuio autorizar ou no que outrosprofissionais apliquem injetveis. Buscaro conhecimento sobre as tcnicas de pre-paro e aplicao de medicamentos recen-temente lanados e suas particularidadestambm uma das funes que devem serexercidas pelo farmacutico.

    Gerenciamento dos resduos

    atribuio do farmacutico a respon-sabilidade pela consultoria para elabora-o do plano de gerenciamento de res-duos de servio de sade (PGRSS). A in-terpretao das legislaes e a implanta-o das medidas que determinam o ge-renciamento destes resduos deve ser fei-ta pelo farmacutico e ir garantir que asinjees sejam realizadas de forma segu-ra para os profissionais, clientes, bemcomo para a farmcia.

  • Jornal BD Mo Boa 5

    Na avaliao da Drogasil, qual a impor-tncia do farmacutico nas aplicaes deinjetveis?Paulo Bueno - A imagem de uma empre-sa, muitas vezes avaliada pela estruturafsica e facilidades oferecidas. Mas nopodemos nos esquecer que um procedi-mento efetuado de maneira incorreta,pode levar a conseqncias imprevistas.Por isso, o farmacutico o profissionalmais indicado para dar continuidade noprocesso de tratamento dos nossos clien-tes, como no caso de aplicao de injet-veis, por ter o conhecimento do medica-mento e da anatomia do corpo humano.Se uma aplicao no for feita corretamen-te, o tratamento poder ser prejudicadototal ou parcialmente.

    Na Drogasil o servio de aplicao de in-jetveis feito apenas pelos farmacuti-cos? Quais outros profissionais aplicaminjetveis? Qual a habilitao exigida aestes profissionais?Paulo Bueno - Este servio realizado emsua grande maioria pelos farmacuticos e,na impossibilidade dos mesmos, por aten-dentes de farmcia formados em cursocom carga horria de 16 horas e provas

    Na Drogasil, injetveis tm atenointegral do farmacutico

    om uma rede formada por241 lojas nos Estados de SoPaulo, Minas Gerais e Gois,a Drogasil busca promover o

    bem-estar de seus clientes, atravs doaperfeioamento contnuo de suasaes, estimulando a criatividade decada funcionrio e procurando ser AMelhor Rede de Farmcias. Um dosfatores que mais tem contribudo paraa empresa atingir esta misso a apli-cao de injetveis. O consultor farma-cutico da Drogasil, Paulo Bueno, ex-plica por que este servio to valori-zado na rede e executado com minu-ciosa superviso de seus farmacuticos.

    com mdia superior a nota 7,0. Todos osprofissionais que aplicam injetveis, in-clusive os farmacuticos, passam pelocurso de tcnicas de aplicao de injet-veis ministrado pela BD que inclui umaparte terica, treinamento prtico e ava-liao final. Alm disso, temos um far-macutico da equipe de Consultoria Far-macutica que acompanha todas as eta-pas do treinamento.

    Aps a capacitao bsica sobre aplica-o de injetveis, os farmacuticos daDrogasil tm algum papel no acompanha-mento destes profissionais?Paulo Bueno - Sim, aps a capacitaoinicial existe um acompanhamento ps-curso, efetuado pelos nossos farmacuti-cos em suas respectivas lojas, para avali-ao e aprimoramento das tcnicas dosprofissionais que efetuam aplicao. ADrogasil considera que o papel do farma-cutico da rede, em treinamentos e edu-cao continuada dos atendentes, de

    extrema importncia para toda a equipe,pois o farmacutico quem possui as in-formaes, devendo multiplicar e dividirseus conhecimentos para o correto aten-dimento aos clientes.

    Existem atribuies exclusivas do farma-cutico em relao s prescries de me-dicamentos injetveis?Paulo Bueno A dispensao do medica-mento pelo farmacutico de forma corre-ta to importante quanto o trabalho domdico na prescrio, pois se ocorrer umato falho, o tratamento do cliente sertotalmente prejudicado. Dentre as vriasatribuies dos farmacuticos, podemoscitar como uma das principais o treina-mento e acompanhamento de sua equipepara evitar falhas no dia-a-dia. Para exem-plificar, podemos citar a conferncia dosmedicamentos pelo farmacutico antes dadispensao ao cliente, alm de esclareci-mentos sobre a prescrio mdica e ou-tras dvidas tcnicas.

    C

    E DETERMINAM OS REQUISITOS MNIMOS PARA APLICAO DE INJETVEIS:

    Artigo 82 - O farmacutico responsvel tcnico dever possuir um livro dereceiturio destinado aos registros das injees efetuadas;

    Resoluo ANVISA N 328, DE 22 DE JULHO DE 1999. (Dispe sobrerequisitos exigidos para a dispensao de produtos de interesse sadeem farmcias e drogarias)

    5. APLICAO DE INJETVEIS:

    5.1.Para a prestao de servios de aplicao de injeo a drogaria devedispor de:

    a) local separado, adequado e equipado para aplicao de injetveis comacesso independente de forma a no servir de passagem para outras reas;

    b) instalaes em condies higinico-sanitrias satisfatrias e em bom es-tado de conservao;

    c) profissional legalmente habilitado para realizao dos procedimentos;

    d) condies para o descarte de perfuro-cortantes de forma adequada comvistas a evitar riscos de acidentes e contaminao, bem como, dos outrosresduos resultantes da aplicao de injetveis.

  • 6 Jornal BD Mo Boa

    Biossegurana do profissional prioridade naDrogaria So Paulo

    A

    o celebrar seus 65 anos defundao, a Drogaria SoPaulo tem fortes motivospara comemorar em bom

    estilo. Figurando entre as principaisredes de farmcias do Brasil, comuma grande cadeia de estabelecimen-tos nos Estados de So Paulo (ondese concentra a maior parte das uni-dades), Rio de Janeiro, Bahia e Cea-r, a empresa destaca-se pelo aten-dimento esmerado a seus clientes epor manter uma consistente agendacorporativa focada na segurana deseus profissionais. Esta poltica de bi-ossegurana aplicada especialmen-te aos procedimentos que envolvem a ad-ministrao de medicamentos injetveisnas 215 lojas que compem a rede.

    Segundo o mdico do Trabalho doSESMT da Drogaria So Paulo, dr. Get-lio Albuquerque da Silva e a farmacuticacoordenadora responsvel pela rede, dra.Valria Pires, a reduo do risco biolgi-co inerente aplicao de injetveis temsido uma busca permanente da adminis-trao da empresa nos ltimos dez anos.Os esforos e investimentos neste sentidovm surtindo resultados positivos. Os n-meros comprovam isso: os dados doSESMT de 2001 apontavam a ocorrnciade um acidente para cada 13.489 aplica-es feitas em todas as unidades da rede.J em 2007, houve apenas um acidentecom perfurocortante a cada 18.014 pro-cedimentos. importante observar queenquanto o volume anual de aplicaes re-alizadas em nossos estabelecimentos, cres-ceu significativamente nos ltimos cincoanos, o nmero de punes acidentais per-maneceu estvel, em torno de 16 ocorrn-

    cias por ano, apontando para uma redu-o de 33,5% na incidncia de acidentesperfurocortantes comenta o dr. Getlio.

    Para chegar a este parmetro muito pr-ximo ao ideal, a Drogaria So Paulo vempondo em prtica, h alguns anos, um ver-dadeiro plano de biossegurana, que incluivacinao obrigatria para hepatite B, trei-namento e capacitao previa dos profissi-onais, programa de reciclagem e atualiza-o contnuos, salas de aplicaes equipa-das adequadamente, implantao do livrode registro de ocorrncia e outras aes(veja box abaixo). Com todas as medidasimplantadas, conseguimos reduzir os aci-dentes com perfurocortantes. Hoje, os ca-sos de acidentes com seringas e agulhas socorrem se o funcionrio no seguir as re-comendaes tcnicas que lhe so ensina-das, explica a dra. Valria.

    Vale dar destaque ao programa de vaci-nao contra hepatite B e exames peridi-cos para todos os funcionrios que aten-dem nas lojas da rede. H tambm todoum processo de acompanhamento com

    XXXXX Vacinao obrigatria para hepatite B.XXXXX Sala de aplicao de injetveis especial-

    mente projetada para esta finalidadecom iluminao adequada, com dispen-sadores de sabo para lavagem das mose materiais descartveis de segurana.

    XXXXX Aplicaes de injetveis somente comuso de luvas descartveis, seringas BDSoloMed e descarte dos perfurocortan-tes em coletores BD Descartex, respei-tando o limite da linha pontilhada.

    XXXXX Curso de aplicao de injetveis com au-

    exames laboratoriais do profissio-nal que sofre qualquer tipo de aci-dente com material perfurocortan-te. Nestes casos, tambm realiza-da a busca do paciente fonte, aquem oferecida realizao de exa-mes de sorologia, sem nenhumnus, para definir melhor o riscode transmisso de HIV e hepatitesB e C. Tudo isso colabora para queo profissional da Drogaria So Pau-lo trabalhe com total segurana nasaplicaes de injetveis, confiandono compromisso que a empresamantm com ele, o que acaba con-tribuindo para seu bom estado emo-

    cional e melhor desempenho de suas fun-es, avaliam o mdico e a farmacutica.

    Parceria educacional eBD SoloMed

    Tanto o dr. Getlio como a dra. Valriaconcordam que a utilizao da seringa desegurana BD SoloMed nas aplicaesefetuadas na Drogaria So Paulo passou aser mais um reforo na preveno de aci-dentes percutneos. A BD tem sido fun-damental como parceira, seja nos cursos detcnicas de aplicao de injetveis assimcomo nas aulas de biossegurana para nos-sos profissionais. J o lanamento da BDSoloMed serve para comprovar que aempresa est empenhada em oferecer pro-dutos de qualidade e de segurana, e issoacaba refletindo em maior tranqilidade econfiana de nossos clientes, avalia o m-dico. Nossos clientes j observaram quepor usarmos a BD SoloMed, a DrogariaSo Paulo procura dar um atendimento queprioriza a segurana, o bem-estar e a sadedas pessoas, ressalta a dra. Valria.

    las tericas e prticas ministradas pela equi-pe de consultores educacionais da BD.

    XXXXX Curso sobre Segurana na Aplicao de Me-dicamentos Injetveis ministrado pela Segu-rana do Trabalho.

    XXXXX Cursos de Biossegurana ministradospela BD.XXXXX Aulas de reciclagem/atualizao logo aps

    curso de aplicao, ministradas por farma-cutico da Drogaria So Paulo.

    XXXXX Aulas de reciclagem contnua ministradaspor nossos farmacuticos com simuladoresimportados.

    XXXXX Cartazes explicativos sobre tcnica deaplicao de injetveis.

    XXXXX Notificao por escrito no Livro de Re-gistro de Aplicaes em caso de aciden-tes com perfurocortantes.

    XXXXX Procedimento (fluxograma) em caso deacidentes com perfurantes e cortantesfixado nas salas de aplicaes de todasas filiais.

    XXXXX Teatro feito pelos funcionrios da Dro-garia simulando aplicao de injetveis.

    XXXXX Venda de BD Descartex ao consumi-dor que faz aplicaes de injetveis emdomiclio.

    Dra. Valria Pires e Dr. Getlio Albuquerque da Silva

    Aes em biossegurana da Drogaria So Pauloem servio de aplicao de injetveis

  • Jornal BD Mo Boa 7

    Merchandising tico

    umentar ou manter o faturamen-to das farmcias e drogarias estcada dia mais difcil. Muito em-bora o marketing, como um todo,

    desses estabelecimentos tenha mudadobastante, a principal mudana e de maiorimpacto aconteceu dentro das quatro pa-redes da empresa. At o incio dos anos80, o formato que predominava nas far-mcias brasileiras ainda era o da vendaplenamente assistida, ou seja, a loja pos-sua um enorme balco que separava osclientes dos produtos, que por isso, nasua maioria no estava ao alcance dosconsumidores.

    Devido a uma srie de razes que vaidesde o aumento da oferta, a incorpora-o de tcnicas do varejo tradicional e tam-bm a exigncia dos prprios consumido-res, gradativamente este modelo de vendacompletamente assistida foi sendo altera-do para o modelo que prevalece hoje, ummisto de auto-servio (OTC e produtos deconsumo) e venda assistida (medicamen-tos ticos).

    Aes de merchandising nas farmcias edrogarias comeam a ganhar fora medi-da que os empresrios passaram a enten-der o estabelecimento no apenas como umlocal para atendimento farmacutico, mastambm como um ambiente de vendas.

    Mas afinal, o que merchandising? Deacordo com Regina Blessa, autora de li-vro sobre o assunto, merchandising qualquer tcnica, ao ou material pro-mocional usado no ponto de venda queproporcione informao e melhor visibi-lidade a produtos, marcas ou servios,com o propsito de motivar e influenci-ar as decises de compra dos consumi-dores. Segundo a autora, o merchandi-sing responsvel pela apresentao des-tacada de produtos na loja, criando espa-o e visibilidade, de maneira tal que ace-lere sua rotatividade.

    Nos estabelecimentos farmacuticos astcnicas de merchandising so aplicadasprincipalmente nas reas que os clientestm acesso, com os produtos de consumogeral (OTC, cosmticos, higiene pessoal).So preservadas as reas de medicamen-tos ticos e de servios farmacuticos, queexigem a presena do profissional da rea.

    Como o merchandising atua no est-gio final da compra, ele est totalmenteligado ao comportamento do consumi-

    Por: Gustavo Carrer Azevedo Orientador empresarial do SEBRAE-SP

    dor no ponto de venda. Sabe-se que osconsumidores so altamente influencia-dos pelo ambiente e materiais da loja e nesse local que muitas compras so de-cididas. Alm disso, a conhecida com-pra por impulso de produtos de consu-mo ainda no foi totalmente exploradaem muitos estabelecimentos.

    importante reforar que no se tratade estimular o consumo de medicamen-tos, mas de incentivar o consumidor acomprar maior variedade e quantidade deprodutos para beleza, higiene pessoal, etc.Assim fcil constatar que um produtobem exposto, num ambiente agradvel,tende a vender mais. As tcnicas de mer-chandising em farmcias envolvem o tra-tamento e aperfeioamento de:

    fachadas, vitrines e layout doestabelecimento;

    exposio e apresentao dosprodutos;

    exposio de preos;

    verificao e manuteno dos nveisde estoques da loja;

    comunicao visual interna;

    amostragem e demonstrao deprodutos no ponto de venda.

    Todas essas tcnicas so importantes,mas no podem comprometer os princ-pios ticos da dispensao de medicamen-tos. Por isso, o proprietrio da farmciadeve procurar estabelecer com critrio oslimites entre as atividades farmacuticas eda loja. Por sua vez, o cliente deve enten-der que partir do contato com o farma-cutico, iniciada uma relao diferente,que no visa a promoo de produtos esim a sua sade. Para que isto ocorra comnaturalidade, o proprietrio do estabele-cimento deve tratar de dois elementos fun-damentais: diferenciao visual da rea deatendimento farmacutico e treinamentoda equipe.

    O cliente deve perceber claramente a di-ferena visual entre as reas de vendas pro-mocional (auto-servio) e aquela onde vaisolicitar seus medicamentos de receitu-rio (balco). A rea do balco de medica-mentos ticos precisa ser preservada, evi-tando toda e qualquer poluio visual.Deve-se, por exemplo, evitar aes pro-mocionais bem como o uso indiscrimina-do de cartazes e banners nessa rea.

    Da mesma forma, o tipo de atendimen-to que o cliente recebe do farmacuticoque vai ter, entender e orientar o uso dosmedicamentos da receita, deve seguir umpadro bastante diferente do oferecidopela equipe que atende e orienta sobre ouso de produtos de consumo em geral.Portanto no basta ter um farmacuticono balco: o cliente tem que perceber queest de fato recebendo um atendimentodiferenciado.

    A competitividade das empresas est in-timamente ligada forma como elas absor-vem e colocam em prtica novos conheci-mentos e tcnicas de administrao. Noque tange ao marketing dos estabelecimen-tos farmacuticos, as tcnicas de Merchan-dising so as que trazem resultados maisrpidos e consistentes, pois atuam direta-mente com os clientes, no momento dadeciso de compra. Portanto, para sobre-viver aos novos tempos, os empresriosdo setor devem o quanto antes buscar com-preender e utilizar essas tcnicas.

    A

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    Gustavo Carrer Azevedo

    Referncias bibliogrficas:

    Livro: Merchandising no Ponto de Venda. Autora: ReginaBlessa, Atlas 2001.

    Cartilha: Saiba Mais Promoo de Vendas. Autor: GustavoCarrer I. Azevedo, Sebrae.

    Internet: http://www.popaibrasil.com.br (Point ofPurchase Advertising Institute Brasil)

    1 Estudo sobre o Comportamento do Consumidornas Farmcias e Drogarias

    22/11/2007.http://www.popaibrasil.com.br/noticia/exibe_noticia.php?id=82

  • UNICOM consolida programa de atendimentoa portadores de diabetes e hipertenso

    O

    O Jornal BD Mo Boa uma publicao da Becton Dickinson Indstrias Cirrgicas Ltda. Rua Alexandre Dumas,1976 CEP 04717-004, Chcara Santo Antnio So Paulo SP CRC: 0800 055 5654 email: [email protected] Diretor da publicao: Fabrcio Simes Coordenadora geral: Beatriz Lott Colaboradores: Monise Vicente,Mrcia C. de Oliveira e Bruno Campello Jornalista responsvel: Milton Nespatti (MTB 12460-SP,

    [email protected]) Reviso: Solange Martinez Projeto grfico e diagramao: [email protected]. As matrias desta publicao podemser reproduzidas desde que citada a fonte. As opinies e conceitos publicados so de responsabilidade dos entrevistados e colaboradores dos artigos.

    mundo est continuamente setransformando e trocando de mo-delos. Inicialmente, tinha-se o

    modelo agrcola, depois veio o modeloindustrial, e agora, tem-se um modelo emque os servios, o conhecimento e a infor-mao so cobrados pela sociedade.

    Pensando nisso, a rede de drogarias elojas hospitalares UNICOM, situada emBraslia, Goinia, Tocantins e TringuloMineiro, despertou para a necessidade deoferecer a seus clientes muito mais queprodutos de qualidade e preos diferencia-dos. Hoje, a empresa tambm oferece umatendimento farmacutico gratuito de orien-tao a clientes portadores de diabetes ehipertenso. A direo da rede apoiou nantegra toda essa iniciativa farmacutica,criando em suas lojas um espao reservadopara esse acompanhamento.

    Assim surgiu o programa de ateno far-macutica, conhecido como SAP - Sade

    Por: Hlen Cristina - Farmacutica coordenadora do SAP da UNICOM

    Acompanhada de Perto. Esse programa ini-cia-se com o agendamento da primeira en-trevista, onde so coletadas todas as infor-maes do cliente como: queixa principal,medicamentos que utiliza e hbitos de vida.Aps um estudo da equipe farmacutica, ocliente orientado sobre como alcanaruma melhor qualidade de vida.

    Parceria educacional da BD

    Visando um maior conhecimento porparte do cliente e, assim, uma maior ade-so ao tratamento, so promovidas pa-lestras educativas sobre diversos temas:plano alimentar, monitorizao, auto-aplicao de insulina, inovaes no mer-cado de diabetes, entre outros temas. Nestaatividade, a participao de parceiroscomo a BD imprescindvel, pois forne-cem materiais educativos e disponibilizampalestrantes, profissionais com conheci-mentos consistentes sobre diabetes.

    importante salientar que o papel dofarmacutico orientar, identificar poss-veis problemas relacionados com o uso demedicamentos, identificar interaes me-dicamentosas e/ou alimentares, esclarecer

    sobre possveis reaes adversas de medi-camentos e se necessrio encaminhar aoutros profissionais de sade. Dessa inte-rao, tm surgido resultados muito posi-tivos para o trabalho da equipe e para obem-estar dos clientes. Pretendemos ain-da contribuir para a consolidao dessa fi-losofia como prtica em nosso pas.

    Nestes 3 anos de existncia do progra-ma, a UNICOM se diferenciou no merca-do farmacutico. Os seguidos resultados demelhoria na identificao e soluo de v-rios problemas relacionados a medicamen-tos, conscientizao dos clientes e mudan-a de hbitos de vida, controle de metasglicmicas e de nveis de presso arterial,possibilitaram uma maior fidelidade no spor preos e acordos comerciais, mas peloservio oferecido. Para a equipe de farma-cuticos da rede, uma realizao profis-sional e pessoal indiscutvel. O vnculo quese forma duradouro, pois se baseia na le-aldade e sinceridade. Vamos trabalhar jun-tos para alcanar os objetivos que ns doisnos propusemos. Essas so palavras decomprometimento que fazem a diferenana hora de alcanar as metas propostas.

    Dra. Hlen Cristina

    Atendimento de uma paciente em um dos espaos especialmente idealizados pelarede Unicom para pessoas com diabetes.