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A inovação em seus diversos aspectos, como gestão, processo, serviços e tecnologia é o tema tratado no Guia Valor Econômico de Inovação nas Empresas. Nesse contexto, o guia mostra como é importante o estímulo à cultura de inovação, principalmente entre os funcionários - por meio de um ambiente favorável, vivo, divertido e informal, composto por perfis distintos e complementares. Explica também por que inovar Data: Agosto/2003 Editora Globo Revista Fecomércio – Brasília – pg. 49
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Inovar para ter sucesso A inovação em seus diversos aspectos, como gestão, processo, serviços e tecnologia é o tema
tratado no Guia Valor Econômico de Inovação nas Empresas.
Inovação quer dizer ter uma idéia que os concorrentes ainda não tiveram e implantá-Ia
com sucesso. Pode ser uma iniciativa modesta ou revolucionária que surge como novidade
para a organização e para o mercado e que, quando aplicada na prática, traz resultados
econômicos positivos. É o que mostram o professor e consultor Moysés Simantob e a jornalista
Roberta Lippi no Guia Valor Econômico de Inovação nas Empresas, nono título da série Guia
Valor Econômico, da Editora Globo. (R$ 29,00, 152 p.)
Por causa da atualidade do tema, o livro é o primeiro, no Brasil, com ênfase nas
transformações que o conceito de inovação está promovendo no país. Foram ouvidos mais de
30 presidentes de empresas brasileiras para traçar um quadro de como as empresas nacionais
vêm se relacionando com o conceito. O propósito é, segundo os autores, além de tornar o
assunto acessível a leigos, empregados e executivos, servir também de guia para ajudar a
disseminar a inovação no Brasil. Com isso, pretende-se acabar com mitos como o de que
somente as pessoas de comando podem deflagrar a inovação nas empresas. Uma das
conclusões é que, embora muito falado, o assunto ainda não ganhou no país a prioridade
obtida em outras partes do mundo.
Simantob e Lippi afirmam que, mesmo assim, a inovação faz parte da agenda de
prioridades em diferentes níveis de porte das empresas. O processo tornou-se inevitável como
forma de sobrevivência à abertura do mercado brasileiro na década de 90. Assim, os
empresários passaram a aprimorar seus processos de gestão, a incorporar avanços
tecnológicos, a preocupar-se com atração e retenção de talentos e a investir em programas
internos de qualidade. Tem sido um processo lento. Alguns executivos ainda não se
desprenderam dos antigos referenciais para criar uma mentalidade inovadora e insistem em
copiar produtos e modelos de sucesso de outros países ou das concorrentes de primeira linha.
Nesse contexto, o guia mostra como é importante o estímulo à cultura de inovação,
principalmente entre os funcionários - por meio de um ambiente favorável, vivo, divertido e
informal, composto por perfis distintos e complementares. Explica também por que inovar
pode ajudar a projetar uma empresa, a promover uma reviravolta no mercado e até a
redimensionar o capital de uma empresa. Ou, simplesmente, tornar seu processo produtivo
mais eficiente.
Outro mito derrubado pelo livro é o de que a inovação só acontece em produtos e
serviços. Na verdade, pode-se fazê-Ia, pelo menos, de quatro formas. A primeira, com o
aprimoramento e a comercialização de produtos ou serviços novos, fundamentados em novas
tecnologias e vinculados à satisfação de necessidades dos clientes. A segunda, por meio do
desenvolvimento de novos meios de fabricação de produtos e de novas formas de
relacionamento para a prestação de serviços. A terceira, pela criação de novos negócios que
forneçam uma vantagem competitiva sustentável. E, a última, pela implantação de novas
estruturas de poder e liderança na estrutura da empresa.
Revista Fecomércio – Brasília – pg. 49
Editora Globo
Data: Agosto/2003