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Inverno com cara de verão. As belezas do Novo Frade em Angra dos Reis “Na juventude me soltei. Fui um farrista, nos modelos da época. O que eu gostava mesmo era de namorar. José Henrique Reis Lobo TURISMO CÉLINE IMBERT uma voz erudita lapidada em Cruzeiro Foto: Bob Wolfenson

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uma voz erudita lapidada em Cruzeiro “Na juventude me soltei. Fui um farrista, nos modelos da época. O que eu gostava mesmo era de namorar. José Henrique Reis Lobo Inverno com cara de verão. As belezas do Novo Frade em Angra dos Reis Inverno com cara de verão. “Na juventude me soltei. Fui um farrista, Foto: Bob Wolfenson 2

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Inverno com cara de verão.As belezas do Novo Fradeem Angra dos Reis

“Na juventude me soltei. Fui um farrista, nos modelos da época. O que eu gostava mesmo era de namorar. José Henrique Reis Lobo

“Na juventude me soltei. Fui um farrista,

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27 B R I N Q U E D O D E A D U L T OSua casa em 3D

Maio/10Editor: Danilo Rosas - DRT/SP 37.619Administração: Renata RosasProjeto Gráfico: Studio DR Designers Gráficos: Beatriz Mathídios, Camila Moura, Daniel Gomes, Laís Lima. Textos e Revisão: Julio MazieroOperações Comerciais: Daniele AlessandraComercial: Ana Cláudia Luciano, Rogério Gomes, Adriana Senne e Milena de PaulaConsultoria Editorial: José Luiz de SouzaFoto da Capa: Bob Wolfenson, cedida por Céline Imbert - Arquivo pessoal.Fotografia: João Athaíde, Zeantonio, Novo Frade, Roberto Wagner, João Atha-íde, Céline Imbert, Maricenne Costa, José Henrique Reis Lobo, Eduardo Issa, Erasmo Ballot, Mário Lúcio Sapucahy, Luiz Nogueira e Estevam Avelar.Para anunciar ligue: (12) 3133.2449 / 3122.1523.Impressão e Fotolito: Resolução GráficaTiragem desta edição: 5.000 exemplares

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Maio é, talvez, um dos meses do ano que carregam maior

simbologia. É o mês das Mães, estes seres iluminados

que detêm a capacidade sagrada de gerarem a vida; no

aspecto religioso é também o mês de Maria, a mãe de

Jesus Cristo, exemplo maior de maternidade; é ainda o

mês das noivas, daquelas que alimentam o sonho do al-

tar e da gênese de uma família.

O quinto mês do ano é o abre alas para o inverno, quan-

do o céu, as flores e os guarda-roupas mudam de cor, os

corações e os corpos se aquecem, em preparativos para

o romantismo da mais fria das estações.

Mas, em sua Inside, maio é também mês de praia, na

bela Angra dos Reis; mês de política, com a interessante

entrevista de José Henrique Reis Lobo, o guaratingueta-

ense que coordenará a campanha de José Serra à Pre-

sidência da República; mês de música, nas lindas vozes

de Maricenne Costa e Céline Imbert, que encantaram

Cruzeiro e todo o Brasil; e mês de presentes, moda, saú-

de, informação, guloseimas e uma infinidade de assuntos

interessantes. Boa leitura, em todas as estações!

A R T E D A g U L A A R T E c U L T U R A

M O D A M ã E s

c H E c K I NInverno com cara de verão

I N T E R v I E wJosé Henrique Reis Lobo, um apaixonadopor arte e política

Maio, doce maio As divas de Cruzeiro

Data que não sai de moda

Quem empresta sua beleza e talento para a capa desta edição da Inside é a cantora lírica Céline Imbert, considerada uma das melhores sopranos do país em todos os tempos, clicada pelas lentes sempre perfeitas de Bob Wol-fenson. Céline, que morou em Cruzeiro durante 14 anos, se destacou como solista em grandes espetáculos de música erudita. Conheça um pouco mais sobre a carreira desta diva na seção Arte Cultura, onde divide as atenções com a sensacional Maricenne Costa, destaque da Bossa Nova no Brasil.

A Revista INSIDE é uma publicação da Expedições Editora, Rua Monsenhor Filippo, 367,Guaratinguetá/SP – CEP 12.501-410Tel.: 12 3133 2449, email [email protected] Editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.

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28 B E L E Z A E s A ú D E Vidas renovadas

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INterview

JOsÉ HENRIQUEREIs LOBO

Um aPaiXoNado Por Arte e políticAO guaratinguetaense José Henrique Reis Lobo, eleito coordenador da campanha de José serra à Presidência da República relembra sua infância, adolescência e o início de sua carreira política na cidade vale paraibana. Lobo nos revela também um pouco dos bastidores de seu trabalho e sua

grande paixão pela família e pelas artes. confira!

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Que lembranças o senhor guarda de Guaratinguetá? De sua infância?

Da infância não tenho tantas lembranças e as que guardo não são de momentos muito felizes. Foi uma época difícil na vida de meus pais. Éramos sete irmãos. Quatro homens e três mulheres. Criar e dar edu-cação a tantos filhos era, já então, muito complicado. Minha mãe era professora. Lecionava no Chagas Pereira, em Aparecida. Era uma mu-lher austera, extremamente rigorosa, severa, que exigia dos filhos um comportamento irrepreensível tanto na escola quanto na vida social. Intransigente, não deixava por menos. Já meu pai era uma pessoa com um temperamento muito alegre. Sua alma era de um epicurista. Era carioca de nascimento e de espírito. Tinha a capacidade de debo-char de tudo e de todos, inclusive de si próprio. Ele e minha mãe fa-ziam o contraponto um do outro. Isso talvez tenha contribuído para que permanecessem casados por mais de 50 anos. Acho que morreram felizes por terem conseguido, mesmo que a custa de tanto sacrifício, darem aos filhos a educação e a formação que desejaram.

Da juventude?Na juventude me soltei. Fui um farrista, nos modelos da época. O

que eu gostava mesmo era de namorar. Se possível várias, ao mes-mo tempo. Nuca fui um aluno exemplar. Ao contrário. Nunca passei de ano sem fazer exame oral em todas as matérias.

Isso só mudou na Faculdade, em que passei a ser dos primei-ros da classe. No ginásio, era um terror enfrentar o Léo Azevedo, professor de geografia, o Rebello, de desenho, o Mário Ramé, de matemática e a Dona Santa, de latim. O Ramé viara e mexia gritava “rara”, que quer dizer “merda, em árabe e tinha o hábito de jogar o apagador de lousas no aluno que não prestava atenção nas aulas. E havia a Terezinha Langrada, professora de francês, que já entrava na sala dizendo “asseiez-vous, sur vous plais”, a que sempre algum gaiato respondia “se não quiser, fique de pé”. Mas tinha também o Moreira, de história, o Proença, de inglês, e a Titina, de música. Essa se implicava com a voz grossa que sempre tive, reclamando que eu estragava o coral que ela montava em cada classe. Um dia ela me colocou para tocar tambor, porque para cantar eu não servia mesmo. Bons tempos aqueles. Até hoje me divirto lembrando-me de que, ao final de cada exame, eu ia para a igreja rezar para pedir a Deus que me fizesse passar de ano. Acho que Ele atendeu, pois não deve ter sido por méritos próprios que eu nunca fui reprovado.

Das passagens pela política do município, como vereador e vice-prefeito?

Logo cedo, envolvi-me com a política estudantil. Fui Presidente do Centro Estudantil e devia ter um bom prestígio com os estudantes, pois sempre ganhava as eleições. Foi uma época que marcou muito a minha juventude. Na ocasião, anualmente promovíamos, no mês de agosto, uma romaria à Aparecida. Eram centenas, milhares de pessoas que saiam de Guaratinguetá às 5 horas da manhã e iam a pé até a Basílica antiga. Havia as bandas das escolas, carros alegóricos, conversava-se, brincava-se, flertava-se, paquerava-se. Namoros começavam e outros terminavam nesses eventos, que acabavam sendo uma grande festa onde se fazia de tudo, menos rezar. Dai para a política partidária foi um pulo. O Centro Estudan-til nos deu presença na vida pública do município. Pedimos uma sublegenda para lançar candidato a Prefeito no antigo MDB e ela nos foi assegurada. Nosso candidato, então, era o Ruy Mesquita, que preferiu sair pela Arena. Convidamos então o Rafael Améri-co Ranieri, que era Delegado de Polícia e tinha fama de ser um homem corajoso, que se recusara, no começo do regime militar, a prender pessoas tidas como comunistas na cidade. O Ruy perdeu as eleições. Ranieri se elegeu Prefeito. Fui candidato a vereador e fiquei como primeiro suplente, embora tenha exercido quase todo o mandato porque meus companheiros de mandato se licenciavam para que eu pudesse permanecer na Câmara. Na eleição seguinte, fui o vereador mais votado. Voltei à política local como vice-prefeito do Walter Mello, ao mesmo tempo em que fui Presidente do IPESP, Instituto de Previdência do Estado de São Paulo, Quando Franco

Montoro era Governador do Estado. Assumi a Prefeitura quando o Mello precisou se afastar por problemas de saúde. Foi uma gestão conturbada, por desentendimentos com os auxiliares do Prefeito. Hoje, acho que a culpa foi minha. Incomodava-me a leniência da administração e eu era afobado, irrequieto, ousado demais e não me conformava em ver as coisas não acontecerem. Isso tudo fez o Mello antecipar a sua volta. Até hoje eu o quero muito bem. É um homem generoso, por quem tenho estima e consideração.

O senhor integrou o grupo do PMDB que participou da cria-ção do PSDB. Como o senhor avalia a trajetória do partido, desde este momento histórico até os dias atuais?

O PSDB alcançou muito rapidamente uma posição de grande des-taque no cenário político partidário do país. Com apenas sete anos de existência alcançamos a Presidência da República, com Fernan-do Henrique Cardoso, e vários Governos Estaduais, inclusive o de São Paulo, com Mário Covas. Aqui estamos desde 1995. Depois de Covas vieram Geraldo Alckmin e agora José Serra. Isso se deve, a meu ver, a percepção do povo de que o PSDB é uma partido de gente séria, preparada, com bons quadros e capaz de realizar go-vernos com propostas que atendem às demandas da população.

Durante a ditadura militar o senhor chegou a ser preso pelo regime. Que lembranças e lições traz deste período, principalmente agora, quando a América Latina volta a fler-tar com o totalitarismo?

Fui preso às 5 horas da manhã, em casa, voltando de um baile na SABAP, onde estava com a Elyane, então minha namorada e hoje minha mulher. Fiquei detido no 5o. R.I., em Lorena, por uma sema-na, com uma dezena de pessoas do Vale do Paraíba, entre as quais um vereador de Cruzeiro cujo apelido era Barulho, ligado ao Partido Comunista. Pelo nome dá para ver como era o seu temperamen-to. Quando cheguei ao quartel, assustado com a prisão e temendo pelo que poderia acontecer, o Barulho foi quem me recebeu, per-guntando se era a primeira vez que acontecia isso comigo. Como eu respondesse que sim ele tentou me acalmar da pior maneira possível, dizendo; “Não se preocupe. A partir de agora, toda vez que soltarem um rojão em Recife você vai ser preso em Guaratin-guetá”. Acho que foi Churchill quem disse que a democracia pode ser o pior dos regimes, mas ainda não inventaram outro melhor.

Seu trabalho de coordenação de campanhas eleitorais é bastante elogiado pelos gastos responsáveis e economia nas despesas. Qual o caminho para fazer desta postura uma regra neste conturbado cenário eleitoral brasileiro?

A administração de finanças, em qualquer setor de atividade, pública, privada ou doméstica, deve, a meu ver, obedecer a uma regra básica e fundamental: não se pode gastar mais do que se tem. Além disso, não gosto de campanhas pirotécnicas, cheias de shows, brindes, espetácu-los monumentais, quantidade excessiva de impressos que são jogados nas ruas, carros de som que atormentam as pessoas, cartazes que imundecem as cidades e outros recursos que não acrescentam nada e desviam a atenção do eleitor para o que é essencial, ou seja, as propostas do candidato. Costumo afirmar que toda campanha deve ter um caráter pedagógico, pois através dela se vai resolver como vai ser a vida do país e dos cidadãos. Sou radicalmente contra o desperdício, as firulas, o gasto excessivo, que considero uma afronta à população.

De que forma o senhor, vivendo tão próximo do poder no esta-do mais rico da nação, consegue manter tamanha discrição?

Por temperamento, não procuro os holofotes. Não sou candidato a nada. Raramente dou entrevistas e, quando o faço, é por dever de ofício. Não busco projeção. Não sou astro, nem na política. Não me considero importante. Minha relação com o poder não é de des-lumbramento. O que mais me gratifica com a proximidade não é o glamour dos Palácios, mas a oportunidade de, muitas vezes, poder ser útil a quem precisa de ajuda. Na vida tudo passa. Daqui a algum tempo o café me será servido frio. Isso, se me servirem café...

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Como cinéfilo e apaixonado elas artes, o senhor sabe que o trabalho de bastidores é essencial para o sucesso de um espetáculo. É assim também na política? Como o senhor vê sua atuação nesta área?

Talvez seja.

O senhor ganhou fama de conciliador. Qual é o segredo para promover esta convergência de ideias quando, em um mesmo partido, co-existem visões e experiências distintas?

Acho que essa uma característica que decorre das minhas con-vicções. As pessoas devem sempre, a meu ver, procurar enxergar e valorizar mais os pontos de convergência que mantêm com as outras do que aqueles que as diferenciam. Em política, principal-mente, é preciso conversar. Conversar sempre, sem partir para o diálogo com preconceitos contra o interlocutor. E exercitar a capacidade de ouvir à exaustão, mesmo quando a paciência estiver para estourar. Não se pode fazer política com espírito belico-so, nem com posições negativas, pré-concebidas, a respeito do outro e dos assuntos de que vão tratar. Há que ser tolerante e flexível para que se possa convergir em torno do que é essencial, desprezando o que é acessório e, por isso, pouco importante. Política não é a arte da guerra. Ao contrário. A história da humanidade registra que as guerras só se instalam quando esgotados os re-cursos que a política coloca à disposi-ção das nações e de seus líderes.

Fale-nos sobre sua ligação com a cultura e as artes (cinema, música, teatro).

De fato, é a isso que me dedico com prazer. Sou um apaixonado por cinema e o frequento pelo menos uma vez por semana. Já houve várias ocasiões em que sai de um filme e entrei para assistir outro. Mas não assisto filmes em DVDs. Gosto mesmo é da tela grande. Chego sempre bem antes da sessão de cinema ou do teatro, porque adoro aquele burburinho da sala de espera, aquela coisa toda de gente que entra e que sai das conversas, das quais você ouve apenas alguns fiapos. Reparo nos tipos, nos velhos e nos jovens, nos bem e nos mal vestidos, nos descolados e nos tradicionais, nos alegres e nos tristo-nhos. Sou apaixonado por concertos. O Serra diz que o balé é a mais completa de todas as artes. Discordo dele. Para mim é a ópera, que

reúne a música, o canto, a representação teatral, o cenário e um enre-do quase sempre fantástico, que vai da comédia à tragédia, retratando a alma e o drama dos seres humanos. Mas reconheço que nem todos gostam. Certa vez, eu assistia com o Governador Mário Covas um con-certo na Sala São Paulo e, do nosso lado, um conhecido passou todo o tempo com os olhos fechados. Terminada a apresentação, o Covas me perguntou o seguinte: “Lobo, afinal ele estava com os olhos fechados porque estava em êxtase com a música ou ele estava dormindo?”. O Covas detestava essas coisas. No entanto, construiu a Sala e acabou sendo, junto com o Serra, o Governador que mais investiu em cultura.

E sobre livros e autores.Sou um leitor contumaz. Como tenho uma crônica dificuldade para

dormir, leio todos os dias até altas horas da madrugada. Mas não gosto de romances, de aventuras, de policiais, de mistérios e outras coisas do gênero. Ficção, exceto os clássicos da literatura brasileira ou estrangeira, não faz parte da minha predileção. Adoro os livros de biografia das grandes persona-lidades e sobre os eventos da história, bem como de toda a literatura que de alguma maneira descreve o comporta-mento humano e que trata da perplexi-dade e da angústia do homem diante da razão da sua existência e da consciência da sua finitude. Atualmente ando lendo tudo que diz respeito à guerra de Canu-dos e ao seu personagem principal, An-tonio Conselheiro, figura fascinante, líder

carismático e enigmático de um dos mais importantes movimentos sociais da América do Sul. Aliás, sobre a epopéia de Canudos re-comendo, a quem se interessar, um livro fantástico de um escritor eslovaco que nunca esteve no Brasil, mas escreveu sobre o tema uma obra eletrizante, chamada “Veredito em Canudos”.

Como você define família?Desculpe, mas não sou nem um pouco modesto quando falo da

minha família. Acho meus filhos, Tatiana e Thiago, lindos. Graças a Deus puxaram pela minha mulher, Elyane, que também é. Dou-me maravilhosamente bem com os agregados, Leka e Alexandre. E minha neta, Giovanna, de três anos, é a coisinha mais maravilhosa do mundo. Meu filho diz que eu a estrago. É tudo bobagem. Avô não foi feito para educar neto. Se ele fica bravo, digo que tire a calça e pise em cima. É a Giovanna que manda em mim.

Arquivo pessoal

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Não há, em todo o calendário, mês mais doce que maio.Em nosso hemisfério, o pleno outono já se desenhou e

amadureceu, com suas tardes de céu azul profundo. O ar é fresco, já visitado pela brisa fria que arrepia a pele e pede... um chocolate bem quentinho. As chuvas dão uma trégua e deixam as constelações mais à mostra, nas noites que su-gerem chazinho fumegante, acompanhado por... uma fatia úmida de bolão de fubá. A lenha seca à beira da lareira, ao pé da qual, casais românticos degustam um cálice de Porto com... uma tenra madalena. As folhas amarelecem como um folhado de creme; os galhos se desnudam, como um crocan-te de amêndoas. Decididamente, maio é doce.

Maio é para namorados, como os suspiros que transfor-mam clara de ovo em carícia ao paladar, com aquele miolo coagulado que demora a se desmanchar na boca – como o amor dos namorados demora a se desmanchar no coração. Namorados que carecem de beijos, como de frutas carame-ladas ou... fios de ovos.

Namorados, que choram suas mágoas de amor, como quem derrama licor no bombom; ou seus ciúmes dengosos, como quem entorna calda de ameixa no manjar de coco.

Maio é para noivas, como as coberturas são para os bolos, quando a festa se prepara. Noivas, que bebem sonhos de vida como quem sorve goles de mousse ou colheradas de arroz doce; e que aninham a própria fertilidade no fogo brando do doce de leite, que aguarda o ponto exato do sabor. Noivas que sonham com um vasto vestido branco que lhes enfeitará o corpo delicado, como a crosta de canela esconde o creme precioso.

Maio é para mães, que souberam fecundar-se e fecundar o mundo com suas crias, pacientemente abrigadas nas entranhas, como num tacho que recebe e contém, pelo tempo certo, a goia-bada que ferve, lentamente, até o momento do apuro. Mães que se preocupam, para que o leite não azede, para que o pu-

dim não desande. Mães, que viram mito de amor, como cajuzinho no pon-to, como paçoca bem temperada, como pastel de nata, que se mastiga rezando.

Desista das dietas em maio; maio é doce no ar, nos olhos, no mar. Renda-se à confeitaria, sem cul-pa nem exageros. Maio é de se degustar, com moderação, uma pitada de poesia. Como quem morde um quindim...

MAIO,DOcE MAIO

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InGREDIEnTEs

600g de chocolate Meio Amargo

1 caixinha de creme de leite

2 a 3 colheres (sopa) de conhaque

2 colheres (chá) de canela em pó

1 xícara de cacau em pó

MoDo DE PREPARo

Derreta o chocolate no microondas por (apro-ximadamente) 1 min. Misture o creme de lei-te, seguido do conhaque e a canela. Deixe na geladeira por 4h ou até formar um creme bem consistente e firme. Modele bolinhas irregula-res e por último passe no cacau em pó.

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rengue de morango, brigadeirão entre outros. A estrutura de atendimento inclui quiosques com re-des, playground, pesqueiro, amplo estacionamento, passeio a cavalo, pedalinho, leite ao pé da vaca e tro-le. Se pudéssemos descrever o restaurante em duas

palavras estas seriam Variedade e Qualidade. Cheque, dinheiro ou cartões de débito (Visa e Master-card). Atendimento: Quintas e Sextas-feira, das 11h às 17h, serviços à la carte. Sábados, Domingos e Feriados,

das 12h às 17h, buffet self-service, com churrasco.Telefone: (12) 3132 2974

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TENDêNcIAmodA

MÃESdata QUe NÃo Sai de moda

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Mãe é mesmo especial, a data coincide com a transição de estação: outono para o inverno.

Época em que as vitrines já esbanjam as novas coleções, chegou a hora de extrapolar a data se for o caso, pensar como sua mãe vai adorar se sentir mais bonita neste dia...mãe é mil, muitas vezes difícil dizer qual o estilo que melhor a define, mas segue abaixo umas dicas que pode facili-tar na hora de escolher o presente, por que isso sim, tem que ter!!!

PERFIs DE MÃE:

Mãe Moderna A mãe moderna se informa, gosta de moda, arte, cultura e mistura tudo

isso ao se vestir...brinca com texturas e estampas... O jeans está sempre presente aliado à peças de materiais nobres, assim como uma linda e po-derosa bolsa ou jóia, são suficientes para se aliar a um visual básico que o transforma e fica despojado e chic!

Mãe Alternativa Para as mais alternativas, vestidos soltos de algodão, grandes ampli-

tudes, calças tipo pijama, cardigans grandões e vestidos de malha são deliciosos. Pulls de tricô, camisetonas coloridas, tênis All Star, coletes e minis com meia-calça também ficam divertidas.

Mãe sexy Tente evitar o exagero, pois deve ser constrangedor ser o alvo das aten-

ções juvenis em virtude de predicados físicos. Vestidos tubinho, calças skinny e shortinho podem ser sexies sem ser chamativos. Decotes am-plos, mas não escandalosos, pernas à mostra em saias mais soltinhas e saltos altos podem ficar charmosos. Brincos de argola, anéis grandes e colares ajudam sem precisar abusar das formas. Evite transparências sem serem sobrepostas, claro...

Mãe romântica No caso das românticas, os babadinhos e bufantes podem ser inocen-

tes, mas não combinam tanto com o papel de alguém que tem que ter muita responsabilidade. Procure explorar as estampas de flor, os tecidos leves e o movimento. Casaquetos franzidos, de gola redonda, estão bem na moda e têm um leve ar retrô. As saias rodadas, com cinto marcando a cintura, também estão na moda assim como os vestidinhos soltos!

Mãe clássica ou executivaPara quebrar o figurino muito duro, brinque com as cores e as estampas,

misture saias ajustadas com jaquetas mais informais e se jogue nos looks masculinos de camisa, colete e cardigans. Tecidos nobres nos casacos e casaquetos, junto ao jeans, ficam chic, mas deixam o visual leve...

PoR LETÍCIA WIELIWICKI DE REsEnDEAtendimento de marketing de moda da CítricaCobertura do SPFW nas últimas 10 edições, colaboradora do sitewww.webavista.com.br, que possui link no www.vnews.com.br

Com o fim dos festejos da Páscoa, é hora de pensar na próxima data de grande expectativa no comércio e alegria nas famílias: o Dia das Mães. Sim, apesar de faltar poucos dias para o dia delas, é hora de começar a

pensar que presente dar a esta mulher tão especial.

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Tel: 3125 4202José Bonifácio, 160

Tel:3133 7236

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Aqui temAqui temAqui tem

Vestido Tussah Cameron DigitalPulseira MetalyBolsa Luz da LuaSapato SchutzRua Domingos Rodrigues Alves,92 - Centro - Guaratinguetá(12) 3133 5946

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LOOKinside

Vestido tomara que caia e bolero tecido: adamascado

Rua Francisco Santos Reis, 681Pedregulho - Guaratinguetá

Tel.: (12) 3125 1968Imagem de catálogo fornecida por

Espaço Nobre Modas.

Camisa, Colete e Calça MOBRua Domingos Rodrigues Alves, 09 Centro - GuaratinguetáTel.: (12) 3122 4754Imagem de catálogo fornecida por Luciana Nunes.

Camisa, Colete e Calça MOB

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DIcASdePrESEnTES

Casa e Decoração (piso superior)Rua Morais Filho, 74, Centro - Guaratinguetá(12) 3122 4955

Boneca Russa símbolo damaternidade e do amor Rua São Francisco, 248Centro - GuaratinguetáTel.: (12) 3122 6101

Guarátinguetá Praça DR Benedito Meirelles, 36

(12) 3122 4335Lorena

Rua Dr Rodrigues de Azevedo, 197(12) 3157 2213

Cruzeiro Av Major Novaes, 143 Centro

(12) 3143 4882

Guarátinguetá Praça DR Benedito Meirelles, 36

(12) 3122 4335Lorena

Rua Dr Rodrigues de Azevedo, 197(12) 3157 2213

Cruzeiro Av Major Novaes, 143 Centro

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nOdivÃ

O que leva um indivíduo a ter sucesso e outro não? Conquistar o sucesso está intimamente ligado ao autoconhecimento. Isso porque, conhecendo a si mesmo, você se permite encontrar sua vocação, uma característica que nasce da combi-nação entre a genética (já que os genes determinam a propensão para realizar atividades específi cas) e o ambiente em que se cresce.

Costumo dizer que habilidades, temos várias, são qualidades que nos per-mitem desenvolver mais facilmente determinadas atividades, mas dom só te-mos um, aquele que ganhamos de presente divino. Para encontrarmos nosso dom é preciso que escutemos nossa intuição, aquela voz interna que nos faz sentir quando algo vai dar certo ou não.

Para descobrir como ter sucesso, você deve se perguntar três coisas: o que gosto de fazer; em que sou bom; e quanto os outros estão dispostos a me pagar pelo que sei fazer? Então, quando você descobre seu dom, passa a fazer algo movido pela paixão e realiza isso com excelência, consequentemente ganha muito dinheiro.

Todos nós temos esse tal dom. Todavia, as pessoas em geral não o procuram em si e acabam se satisfazendo com meros empregos, que suprem apenas suas necessidades primárias. Mas quem procura a realização deve se libertar, conquistar o direito de ser quem é. Ser livre é ser mestre do seu destino. E, nesse sentido, pouca gente pode afi rmar que é livre.

Para sermos quem somos, é necessário que desenvolvamos outra carac-terística muito importante para o alcance do sucesso: a autoconfi ança. E é o autoconhecimento, já citado anteriormente, que gera a autoconfi ança. Quem trabalha essas duas características conquista o direito de ser quem é.

Outra coisa também muito importante na busca pelo sucesso é a vontade, o desejo, o sonhar. Aliadas a isso, devemos manter metas traçadas e cumpri-las com disciplina e constância. Temos que executar nossos projetos até o fi m, cumprindo todas as regras e sem pular etapas.

Uma pessoa só pode afi rmar que alcançou o sucesso quando tiver equilíbrio em sua vida. Isso é, saber dividir o seu tempo entre trabalho, lazer e descanso. No ano passado, venci um concurso cultural com a seguinte frase: “Em minha opinião, ter uma atitude saudável é agir mantendo os pés no chão, as mãos no trabalho e a cabeça nos sonhos.” E essa frase se aplica nesse texto, pois onde existe vontade, existe um caminho. Quando não se encontra o caminho, em geral está em ação uma característica muito complicada do ser humano que é a autossabotagem. A pessoa acredita querer algo, mas na verdade cria condições, desculpas, situações que sabotam o desejo real.

Quando precisar decidir, pergunte à sua cabeça e ao seu coração. Se ambos disserem “sim”, vá em frente, pois as chances de sucesso são muito grandes.

Delma dos Santos CartagenaPsicoterapeuta, analista transacional pós-graduada pelaALAT - Associação Latino Americana de Análise Transacional.Rua Castro santos 541 - Centro - Guaratinguetá - Tel: (12) 3122-1464

Errata: O texto publicado aqui na edição anterior é de autoria de Sônia Castro (Psicóloga)

PrAzEr, rEcOnHEcIMEnTO E DInHEIrO

Casa e Decoração (piso superior)Rua Morais Filho, 74, Centro - Guaratinguetá(12) 3122 4955

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cHEcKin

INvERNO cOMcArA DE VErÃO

O clima começa a ganhar as cores e o friozinho da montanha, mas, mesmo assim o brasileiro não abandona o mar. Este caso de amor parece ser inabalável, até mesmo pelas forças da natureza.

Se o clima é de inverno mas a animação é de verão, nada me-lhor do que curtí-la em um local que possa unir lazer, descanso e beleza com as paisagens de um dos mais belos pontos do litoral brasileiro, Angra dos Reis - RJ.

Localizado na praia do Frade, entre o Parque Nacional da Serra da Bocaina e a Baía da Ilha Grande, o hotel Novo Frade é uma perfeita mistura de praia e de montanha, com uma bela infraestrutu-ra. Membro da Associação Brasileira de Resorts, o Novo Frade foi construído em 1972 – trata-se do primeiro resort do País – e deu a praia homônima o status de “cidade”. Por isso costuma-se dizer que não é preciso sair do hotel para nada. O trabalho do hóspede se resume em decidir o que fazer ou não primeiro.

Toda a propriedade tem 17 milhões de metros quadrados. Na área do resort são 177 apartamentos, suítes e bangalôs com pis-cina privativa, oito restaurantes – dois de alta gastronomia –, três bares, praia exclusiva, piscina, spa, campo profissional de golfe, quadras de tênis de saibro, cimento e grama, campos de futebol, quadras do vôlei de praia, sala de cinema, lojas, padaria, fábrica de palmito, piscina natural, cachoeiras, bromeliário, bancos, agência de correio, galeria de arte, marina, agências de mergulho e de eco-turismo, clube da criança, central de lazer e posto de gasolina.

Mar e Montanha – Em 2007, o resort passou por uma completa reformulação. As mudanças promovidas passam por todos os se-tores, do atendimento à infraestrutura. Os novos 56 apartamentos e quatro suítes estão localizados em frente à Praia do Frade. Com decoração voltada para o tropical, os quartos são acolhedores, in-formais e muito bem equipados. Além do trivial, como minibar, ar-

condicionado, cofre, TV a cabo, cortinas blackout e internet sem fio, foram instaladas TVs de LCD, banheiras de hidromassagem, closet, sala de estar, lavabo e deck (nas suítes térreas).

O resort ganhou fama por ser um dos destinos preferidos dos amantes de sol, praia e esportes náuticos em qualquer época do ano. A partir do hotel pode-se sair de lancha, veleiro, saveiro ou catamarã para explorar as ilhas, praias ou para descobrir os mais concorridos pontos de mergulho do litoral fluminense.

O Novo Frade conta ainda com uma agência especializada que oferece cursos com credenciamento internacional. Na praia, pode-se escolher canoagem, wakeboard, esqui-aquático e esqui-bóia, além do tradicional banana boat. O campo profissional de golfe foi comple-tamente reformulado, com nova grama, ficando mais moderno.

A Mata Atlântica preservada que está na área do hotel também guarda inúmeras opções para os visitantes. E pode ser desbravada em caminhadas, cavalgadas e de mountain bike. Seu rio principal, o Mambucaba, espera os adeptos do rafting. Suas cachoeiras e pare-dões aguardam os praticantes de rapel e canyoning.

Inverno ou verão, praia ou montanha, não importa. O que conta é a anima-ção e disposição de cada um para aproveitar a vida da melhor forma. Estação climática também é um es-tado de espírito.

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AVEnTURAA Mata Atlântica

guarda inúmeras op-ções de esportes de aventura, como raf-ting, canoagem, rapel, canyoning, trekking e cavalgadas por muitas trilhas, rio, cachoeiras e paredões. Os hós-pedes podem escolher as opções de aventura na Central de Lazer, localizada ao lado da recepção do hotel.

LoCALIZAÇÃoO Hotel do Frade fica no quilômetro 508 da rodovia BR 101 (Rio – Santos), em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e foi estra-

tegicamente construído entre o Parque Nacional da Serra da Bocaina e a Baía da Ilha Grande. Próximo aos grandes centros – a duas horas e meia do Rio de Janeiro e a quatro horas e meia de São Paulo –, o resort é de fácil acesso. Informações e reservas: [email protected] ou Tool Free: 0800.881.9500.

DO nOVO frADEDEsTAQUEs

CRIAnÇAsAs crianças têm inú-

meras opções de lazer e atividades recreativas à disposição. Elas se divertem muito numa completa programação diária de entretenimen-to, atividades e espor-tes, longe dos pais ou responsáveis que as

acompanham. O que mais as encanta é a possibilidade de fazer atividades de destinos de mar e de montanha.

GAsTRonoMIAO complexo gastro-

nômico formado por oito restaurantes ce-lebra a arte de comer bem. Seja num simples almoço ou num sofisti-cado jantar ambienta-do por velas e tochas e regado a bons vinhos. Nos oito endereços gastronômicos, opções para todos os gostos e idades agradam os mais exigentes paladares.

MERGULHoAngra reúne pontos de

mergulho para todos os gostos e horários. Os principais são: Ilha de Búzios, Ilha do Papa-gaio, Ilha das Cobras, Piraquara, Laje do Co-ronel, Parcel do Coronel, Ilha Queimada Pequena, Laje Branca, Ponto dos

Meros, Naufrágio Pinguino, Ilha Jorge Grego e Ilha do Sandri, entre outros. A agência de mergulho Frade Diver (24) 3369-2816 (www.fra-dediver.com.br), que oferece cursos PADI (com credenciamento inter-nacional), está localizada na Marina Porto do Frade.

EVEnTosO resort realiza tam-

bém eventos de todos os gêneros, coorpo-rativos, sociais e es-portivos, graças a sua completa infraestrutu-ra, múltiplas opções de lazer e a localização.

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ARTEculturA

A cIDADE DE cRUZEIRO, NO vALE DO PARAíBA, É cONHEcIDA PELA sUA MARcANTE PARTIcIPAçãO NA REvOLUçãO cONsTITUcIONALIsTA DE 1932 E TAMBÉM PELAs BELEZAs NATURAIs DA sERRA DA MANTIQUEIRA. O QUE POUcA gENTE sABE É QUE O MUNIcíPIO vIU NAscER OU PAssAR POR sUAs TERRAs vOZEs fEMININAs úNIcAs, QUE sE

DEsTAcAM NO BRAsIL E NO MUNDO: MARIcENNE cOsTA E cÉLINE IMBERT.

As DIvAs DE cruzEIrOFoto: Roberto W

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MARIcENNECoSta

Uma voz magnífica, que canta e encanta, e que também passou pela cidade de Cruzeiro é a da cantora lírica Céline Imbert, uma das mais renomadas artistas do gênero no país. Nascida em São Paulo, ela morou no município durante qua-torze anos, período em que estudou Psicologia em Lorena. Especializou-se em Psicoterapia Comportamental, no “Se-des Sapientiae”, PUC de São Paulo e montou um consultório em Taubaté, ao lado de amigas. Ainda exercendo a profissão morou por três anos em Moçambique, na África, onde atuou como “Cooperante da Revolução Moçambicana”.

Seu contato com a música começou bem cedo, desde os seis anos de idade Céline já estudava piano com professo-res particulares. A tia foi sua primeira professora. Ao final de cada ano, ela e os demais alunos se apresentavam em audições públicas e festividades.

Sua adolescência foi repleta de música, do samba, pas-sando pelo rock até música clássica e óperas. Na época da faculdade aprendeu a tocar violão e cantava com as amigas, principalmente MPB. Céline também tocava flauta doce e participou de vários corais, entre eles, o Coralzinho, grupo vocal, de 1970 a 1971, e o Coral Branco, regido por Olga Rodrigues Caputo, entre 1967 e 1974, ambos de Cru-zeiro. A experiência fez com que o canto passasse a ganhar destaque em sua vida, até mais que o piano. A mudança plena aconteceu com sua entrada no “Coral Luther King”, onde descobriu sua verdadeira vocação: ser solista.

Após cantar em diversos grupos, a artista resolveu investir em sua carreira no canto erudito estudando com a mes-tra Leilah Farah. Após ter ficado na quarta colocação no I Concurso Eldorado de Música, em 1985, teve sua grande chance na ópera “Carmen”, de Georges Bizet, encenada em 1987, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O Brasil descobria finalmente a voz de Céline Imbert.

Sua excelência pode ser apreciada nos principais palcos brasileiros, como o Theatro Municipal de São Paulo, o Te-atro Alfa, o Teatro Amazonas e a Sala São Paulo. Entre as obras que interpretou figuram Condor e Fosca, de Carlos Gomes; Ainda, de Verdi; a Cavalleria Rusticana, de Mascag-ni; o monólogo La Voix Humaine, de Poulenc; Œdipus Rex,

de Stravinsky; e Tannhäuser e Die Walküre, de Wagner. Em sua discografia, também se destacam suas interpretações de Villa-Lobos, inclusive para crianças, e canções de Tom Jobim e Vinícius de Morais. A repercussão internacional de sua carreira veio com o papel título da Ópera “Carmem”, montada pela Companhia de Ópera do Arizona, nos EUA. Céline é apontada pela crítica especializada como uma das maiores sopranos brasileiras de todos os tempos.

Ao longo de sua carreira foi premiada diversas vezes, como Melhor Intérprete de Música Brasileira, pela Eldorado; Melhor Cantora Erudita, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte; recebeu também o Prêmio Carlos Gomes e o Prêmio Qualidade Brasil. Céline também cantou ao lado do Rei, no especial “Elas cantam Roberto Carlos”, interpretando a música “À Distância”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, lançada em 1972.

cÉLINE imbert

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Foto: Divulgação

Nascida em Cruzeiro, no dia 03 de dezembro de 1938, Maria Ignez Senne Costa, ou Maricenne Costa, como é conhecida artisticamente, se destacou como uma das grandes intérpre-tes de bossa nova. Sua carreira teve início em 1958, quando se sagrou vencedora do concurso “A Voz de Ouro”, que lhe rendeu um contrato com a TV Tupi para apresentação de um programa em horário nobre.

Ainda em 1958, Maricenne lança seu primeiro disco, em 78 rpm, que tinha entre outras canções, “Quem sou eu?”, de Do-lores Duran e “O amor morre no olhar”, de Guerra Peixe. A obra foi premiada como Revelação do Ano, no Prêmio Tupini-quim, da TV Tupi. Nos anos que se seguiram a cantora seguiu lançando discos, gravando e se apresentando ao lado impor-tantes nomes da música brasileira, como Pedrinho Mattar, Manfredo Fest e Plínio Metropolo Quarteto, com quem atuou em Lisboa e chegou a cantar para o Rei Juan Carlos, da Es-panha. Em 1964 marcou época ao gravar, pela primeira vez, uma música de Chico Buarque, “Marcha para um dia de sol”.

O sucesso levou Maricenne a apresentações nos Estados Unidos, onde teve na platéia nomes como Tony Bennet, Judy Garland e Eddie Fischer. Em 1967 registrou duas músicas vencedoras do Festival Internacional da Canção, “Carolina”, de Chico Buarque, e “Margarida”, de Gutenberg Guarabyra. Nos anos 60 participou de inúmeros festivais importantes, como o Brasil Canta no Rio; o Excelsior, vencido por ela com a música “Até Mais Ver”, de Vitor Martins e C. Castilho; o Fes-tival Internacional da Canção, promovido pela TV Globo; e o Festival da Record.

A década de 70 Maricenne dedicou-se também ao teatro, em peças como “O Balcão”; “Medo de vivo é solidão”; “Morte e vida Severina”; “Adeus fadas e bruxas”; e “Donana”. Para ga-rantir a excelência na carreira, cursou teatro e expressão cor-poral com Eugênio Kusnet, Alberto D’Aversa e Marika Gidali.

Seu primeiro LP, “Maricenne Costa”, com canções de Pau-linho Nogueira e outros, foi lançado no início da década de

80, período eclético na vida da cantora, com shows, grava-ções, trabalhos de orientação vocal, apresentações teatrais e projetos de pesquisa musical. Em 1999 recebeu o prêmio de qualidade da Comissão Nacional para as Comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil, pelo CD “Como tem passado!!”, sobre os primeiros gêneros musicais gravados no Brasil entre 1902 e 1929.

Seu mais recente CD, “Bossa SP”, reúne obras de composi-tores paulistas como Toquinho, Paulinho Nogueira e até mes-mo nomes como Geraldo Vandré e Johnny Alf, que mesmo não sendo de São Paulo, tiveram representatividade no Mo-vimento da Bossa Nova. Esta liberdade e ecletismo são as marcas desta voz cruzeirense, que encantou terras distantes e tem como fã, ninguém menos que João Gilberto.

MARIcENNECoSta

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ENsAio QUATRO fOTógRAfOs DA REgIãOsOBRE A NATUREZA, A cULTURA E

A beleza das Araucárias, típicas da Mata Atlântica, captada emCampos do Jordão por Mário Lúcio Sapucahy.

Um raro flagrante da onça pintada no ParqueNacional da Bocaina, em Arapeí, por Eduardo Issa.

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MOsTRAM sEU OLHAR PARTIcULARA ARQUITETURA DO vALE DO PARAíBA.

O abandono e decadência das ferrovias registrado em Guaratinguetá,pela lente de João Athaíde.

A tradicional Festa de São Benedito, em Aparecida,sob a ótica de Erasmo Ballot.

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gIROsociAl

Durante duas semanas o elenco do filme Aparecida, dirigido porTizuka Yamazaki circulou pela região. Murilo Rosa, Jonatas Faro, Rodrigo Veronese, Bete Mendes foram alguns dos que participaram do coquetel de encerramento das filmagens.

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Ana, Marta e Hélio Caloi Neves inauguraram a loja Monica Sanches no Buriti Shopping Guará.

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A Sociedade Hípica de Guaratinguetá serviu de cenário para a festa Baila Comigo de José Luiz de Souza. Com dois ambientes e animado por três DJ´s, Beto Kavalcante,

Benhur Ventureli e Cleiton Cristiano.

BAILA comigo

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BRINQUEDOdeADULTO

O mundo é em três dimensões. Ou pelo menos o universo do entreteni-mento. Após o renascimento do 3D nos cinemas, que atingiu o ápice com a mega-produção Avatar estourando nas bilheterias, chegou a vez do am-biente doméstico desfrutar da inovação, com a chegada das primeiras TVs Full HD dotadas com a tecnologia.

A maioria das grandes marcas trabalha com produtos que farão uso dos óculos, chamados de ativos, que possuem, em suas lentes, camadas de LCD que abrem e fecham em sincronia com a TV para criar o efeito 3D. A Phillips inovou ao anunciar displays 3D que dispensariam a utilização de óculos, mas o alto custo fi nal do produto, cerca de 18 mil Euros (R$ 50 mil), fez com que desistisse do intento.

Com o grande número de empresas envolvidas Busca-se um padrão úni-co para a utilização do 3D em cinemas, em home-theaters, games, trans-missões de televisão e também na Internet, unifi cação que alguns especia-listas consideram impossível.

Mesmo diante de tanta indefi nição, as primeiras TVs 3D começaram a che-gar ao mercado, algumas delas acompanhadas do novíssimo Blu-ray 3D. É o caso das marcas Samsung, que junto com o pacote ainda fornecia um fi l-me no novo formato, e a Panasonic, que viu seu primeiro lote de televisores e reprodutores de Blu-rays esgotar em uma semana nos Estados Unidos.

Por aqui – No Brasil, as TVs 3D começaram a chegar às lojas em abril, atra-vés da LG, que colocou no mercado duas linhas, trazendo modelos com telas de 42” a 55”. Outras duas séries devem chegar somente no segundo semes-tre. Tanta tecnologia tem um preço, que neste caso fi cará entre R$ 7 e 15 mil. A Samsung lançou a série 7000, de 40” e 46”, em abril e tem a 8000, de 40”, 46”, 55” e 65”, programada para maio. O 40”, da série 7000, custará em torno de R$ 5.999. Ela também anunciou o lançamento, para junho, do modelo top de linha, série 9000, de Led, com 55” e apenas 0,9 cm de espessura.

Outro problema, tanto no Brasil quanto lá fora, é a escassez de conte-údo no formato, principalmente no que diz respeito às produções televi-sivas. Grandes redes como ESPN, Discovery, Sony e Imax anunciaram, para 2011, canais 3D com programação 24 horas. No Brasil, a TV Cultura negocia a aquisição de equipamentos e de conteúdo no formato. Algumas experiências em 3D já foram realizadas aqui neste ano, como as trans-missões do carnaval carioca pela Globo e da Fórmula Indy, realizada em São Paulo, pela Band. As apresentações, no entanto, foram para poucos felizardos, convidados para assisti-las em camarotes especiais.

A proximidade da Copa do Mundo da África deve aquecer o mercado, uma vez que a FIFA, em parceria com a Sony, anunciou que os jogos se-rão fi lmados em câmeras 3D e o fi lme ofi cial do mundial será lançado no formato. Algumas pesquisas apontam que o formato deverá ter aceitação maciça da população mundial e chegam a fazer previsões de que, até 2013, cerca de 46 milhões de monitores 3D terão sido vendidos.

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Tel: 12 3132-2400

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BELEZAEsAúde

Fui o especialista na área odontológica que cuidou da saúde bucal de algumas personagens do quadro “Beleza Renovada”, do Programa da Eliana, no SBT. Mudando o sorriso, pude mu-dar a vida dessas mulheres, aumentar sua auto-estima deixá-las mais confiantes. Foi um marco na minha profissão.

As personagens que atendemos não acreditavam nos resulta-dos, que não precisavam mais sentir vergonha ao sorrir. Ficaram com os dentes perfeitos! Lembro bem de uma frase dita por uma delas com os olhos cheios de lágrimas: “Dr. Mauricio, estou me sentindo linda e aliviada, agora não preciso mais me esconder e nem colocar a mão na boca para sorrir, você me transformou em outra mulher!”. Isso para mim foi inexplicável!

Posso citar dois casos onde utilizei técnicas de padrão internacional associadas a tecnologia de ponta para realização dos tratamentos, pro-porcionando resultados estéticos imediatos e um sorriso perfeito em menor tempo do que o habitual.

O primeiro foi um caso delicado, pois a personagem trazia muitos problemas de manchas escuras, tártaro, ausência de alguns dentes, outros irregulares e separados. Para corrigir estas imperfeições, reali-zei a profilaxia (limpeza realizada para prevenção de doenças), clarea-mento dental, laminados de porcelana (fina camada de porcelana que envolve a parte frontal dos dentes, corrigindo pequenas imperfeições como espaço entre os dentes, divergências de cor, alteração no for-mato, entre outros problemas, preservando a estrutura dental). Com a falta de alguns dentes posteriores, realizamos implantes com carga imediata. Com um sistema computadorizado (procedimento bem sim-ples, realizado através de um programa que lê toda a estrutura óssea do indivíduo em 3D, com a possibilidade de se ver virtualmente todos os detalhes), nos permitiu fazer a colocação dos implantes e a instala-ção das próteses sobre eles, tudo no mesmo dia.

Já o segundo, a personagem não apresentava tantos problemas. Nela realizei também a profilaxia, o clareamento a laser e restaurações diretas em resina para o fechamento de retrações e espaços entre os

vIDAsrEnOVADAS

dentes. Além do dentes escuros e manchados por causa da Nicotina, ela tinha muitas “retrações” (a gengiva ao redor do dente sofre uma re-tração) causando espaços e assimetria entre os dentes. A minha maior dificuldade foi em relação ao “prazo” – tempo curto - para realização dos procedimentos, mas mesmo assim me senti tranquilo. A minha sa-tisfação ao vê-las felizes foi maior do que qualquer desafio!

Parabenizo a Eliana e toda produção do programa, por conseguir juntar profissionais capacitados com um só objetivo: proporcionar felicidade e mudar a vida dessas mulheres!

Dr. Mauricio Querido Idealizador da Clínica MQ (que traz as iniciais do seu nome);

Mauricio Querido com mais de 17 anos de profissão é formado em Odontologia com especialização em Histologia, Biologia Molecular e

Implantodontia; autor e co-autor de diversos livros da área, ministra pa-lestras em todo o Brasil e já apresentou trabalhos no exterior – Califór-nia - EUA. Membro da Academia Americana e Brasileira de Osseointe-gração, é responsável pelo departamento de Implantodontia da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas) e coordenador científico do 7° Congresso Internacional de Osseointegração, que aconteceu em

abril de 2010.

CLÍNICA MQEndereço: Rua Rafael Iório, 199

Campo Belo – São Paulo Tel.: (11) 5093.4366 | www.clinicamq.com.br

Arq

uivo

pes

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INteriores

decoração é muito, dez centímetros poderiam estrangular um ambiente. Leigos no assunto, que não teriam o conhe-cimento, poderiam achar que mais dez ou menos dez cen-tímetros não afetariam o projeto, o que não é verdade.

Além da própria medida do produto, ele precisa ser pro-porcional com os demais objetos que estão no ambiente, por exemplo: se você tem um sofá de 2,50m de largura e 1,00m de profundidade, você não pode usar uma mesa de centro muito pequena ou muito grande (0,40m x 0,40m ou 2,00m x 1,10m), que desmereceria o sofá e atrapalha-ria o efeito final. Isso cabe a todos os ambientes, mesa de cabeceira com cama, cadeiras com mesa de jantar, apa-rador para hall de entrada, poltronas para sofás..., enfim, as peças têm que ser proporcionais sozinhas e entre si.

São tantos detalhes além da beleza, que vale a pena contratar um bom profissional para executar sua obra.

Além do que, construir deve ser a realização de um so-nho..., não de um pesadelo!!!!

Hoje em dia está cada vez mais comum a procura de um profissional da área de design e arquitetura para fazer um acompanhamento das obras e dos interiores.

Já ficou claro que a ajuda de um bom profissional é sinônimo de economia e não artigo de luxo, como havia uma crença antiga, pois se acreditava que, por se estar pagando alguém para ajudar a definir o interior da casa (acabamento e mobiliário), o custo final da obra subiria, o que não é verdade, pois esse especialista tem estudo, conhecimento e competência para orientar seus clientes sempre do melhor custo x benefício.

Uma preocupação constante dos profissionais da área é a relação de proporcionalidade dos móveis, entre eles e com o ambiente.

Esse fator, proporção, não é muito trabalhado pelos clientes finais, que cometem erros e acabam comprome-tendo a harmonia dos ambientes.

O estudo da volumetria é muito técnico e fundamental para a boa execução de um projeto. O mobiliário tem que estar de acordo com o tamanho do ambiente, altura do pé direito (altura do piso ao teto) e entre as peças.

Você pode pecar por muito pouco, cinco centímetros em FLáVIA P. BIssoLI MARIAnoDEsIGnER DE InTERIoREs

beleZa ProPorÇÃoX

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INvestimento

BOLHA nÃO…

“BOOM”IMOBILIáRIO sIM,

Começamos 2010 com expectativa de crescimento no mercado imobiliário, existindo uma convergência na opi-nião de especialistas de que, enfim, estamos caminhando na direção correta para a solução do déficit habitacional no Brasil, estimado em 7,8 milhões de moradias.

Este fenômeno já ocorreu em outros países, sendo o mais recente, entre os ditos emergentes, o caso do México, en-quanto o Brasil ainda aguardava uma situação de juros ci-vilizados e o surgimento de uma sistemática legal que ga-rantisse segurança aos investimentos no setor, vistos como pré-requisito neste setor.

O que de fato impressiona no caso do Brasil é o impacto que a industria imobiliária, também chamada de “construbu-siness” gera na economia. Segundo dados do Ministério da Fazenda, o setor aumentou em 2% sua participação no PIB, em 2009, responsável por cerca de 14%, aproximadamente R$ 128 bilhões. Desse total, 2% foram gerados pela área de materiais de construção, 1% pela de bens de capital para construção, 9,8% pela construção civil e 2% pulverizados em atividades imobiliárias, serviços técnicos em construção e serviços de manutenção.

A indústria imobiliária fomenta a economia.Com o cenário favorável, as pessoas passam a acreditar

que as condições permitem encontrar no setor, opções que estejam adequadas à capacidade financeira e ao perfil de cada um, que pode variar da compra pura e simples de um imóvel, uma participação em um fundo imobiliário ou na aqui-sição de ações de empresas construtoras e incorporadoras.

O total de operações de crédito imobiliário feitas com re-cursos da caderneta de poupança alcançou R$ 4,1 bilhões em março deste ano. O volume superou em 37,7% os R$ 3 bilhões registrados em fevereiro, e é 82% maior que os R$

2,3 bilhões contratados em março de 2009. Os dados são dos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Emprés-timo (SBPE). As contratações nos primeiros três meses de 2010 foram de R$ 9,98 bilhões, número 70% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

O Programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” objetiva a construção de 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos, em parceria com estados, municípios e iniciativa privada, impulsionando a economia, gerando empregos e trazendo reflexos positi-vos para toda a sociedade.

O brasileiro nunca financiou tanto imóvel quanto em 2009.Toda essa conjuntura positiva nos remete à questão:

Com esse “boom” imobiliário, não será uma bolha imobili-ária, assim como nos Estados Unidos?

É certo que não.O que aconteceu nos EUA foi uma completa anormalida-

de, possibilitada pelos bancos que concederam hipotecas a pessoas com histórico de crédito ruim, ou seja, na data do empréstimo, já era sabido que grande parte dos tomadores de crédito eram maus pagadores. Era previsível que hou-vesse inadimplência recorde. Como bem dito por Thomas Friedman, jornalista do New York Times, “privatizou-se os lucros, estatizaram-se os prejuízos.” O que se sucedeu foi a venda desses títulos podres, então de posse dos bancos privados aos grandes estatais Freddie Mac e Fannie Mae, onde houve a explosão da bolha. Quem acompanha o setor sempre soube que iria acontecer, só não se sabia quando.

Aqui é bem diferente. E muito simples de verificar tam-bém. Basta ir a qualquer banco público ou privado e solicitar a aprovação de um financiamento imobiliário. Ainda que o volume de crédito tenha aumentado exponencialmente nos últimos anos, os critérios adotados pelos bancos continuam rigorosos. Maior prova disso é que os índices de inadim-plência continuam baixos, formando um ciclo virtuoso onde, com menor calote, aumenta-se a oferta do crédito imobiliá-rio, as taxas de juros continuam baixas, e assim por diante.

Parece que solução para o déficit habitacional foi encon-trada, drenada por crédito imobiliário, respaldo legal, juros compatíveis e disposição do consumidor para aquisição da casa própria. Só nos resta torcer para que não haja inter-ferências que interrompam este ciclo e que possa perdurar por muitos e muitos anos.

Luciano G. P. Junqueira, corretor de imóveis,sócio da Imobiliária Rony.

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BOLHA nÃO…

“BOOM”IMOBILIáRIO sIM,

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TEMPOlivre

cINEMA DvD LIvROsFúria de Titãs (Clash of the Titans) EUA,

2010. Direção: Louis Leterrier. Com: Liam Neeson, Sam Worthington, Gemma Ar-terton, Mads Mikkelsen, Ralph Fiennes, Danny Huston, Alexa Davalos. Lançamen-to da Warner. Estreia em 21 de maio.

Refi lmagem do clássico dos anos 80, a produção conta a história de Perseu, que, para defender sua família de Hades, o deus dos infernos, precisa enfrentar todo tipo de monstros, entre eles o gigantesco Kraken e a temível Medusa. Com efeitos especiais de última geração, o fi lme foi convertido em 3D na pós-produção, para buscar esta nova fatia de mercado. Vale conferir.

Robin Hood (idem) EUA, 2010. Direção: Ridley Scott. Com: Kevin Durand, Russell Crowe, Cate Blanchett, Mark Strong, Léa Seydoux, William Hurt. Lançamento da Universal. Estreia em 14 de maio.

Mais uma versão da clássica história do justiceiro que rouba dos ricos para dar aos pobres na Inglaterra da época das cruza-das, e é perseguido pelo Xerife de Nottin-gham. O diretor e o astro de Gladiador se reúnem nesta aventura cheia de emoção, ação épica e belos cenários.

Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds) EUA, 2009. Direção: Quentin Tarantino. Com: Brad Pitt, Diane Kruger, Mike Myers, Michael Fassbender, Julie Dreyfus, Samuel L. Jack-son. 153 minutos. Lançamento da Universal.

O diretor que mais entende de Cultura Pop em Hollywood faz sua primeira incursão na Segunda Guerra Mundial para contar a histó-ria de um grupo de soldados americanos, de descendência judaica, conhecidos como Os Bastardos, que são selecionados para exter-minar nazistas na França ocupada, e espalhar o medo aos seguidores de Hitler. Violência, di-álogos afi ados, muito humor negro e até mes-mo uma mudança na História movimentam a produção, que chega em DVD e Blu-ray com muitos extras. Imperdível.

Atividade Paranormal (Paranormal Activity) EUA, 2007. Direção: Oren Peli. Com: Katie Fe-atherston, Micah Sloat, Mark Fredrichs, Amber Armstrong. Lançamento da Playarte.

Um casal é aterrorizado por um espírito ma-ligno dentro de sua própria casa. Para tentar resolver a situação, instalam uma câmera para registrar os acontecimentos. Produção no es-tilo A Bruxa de Blair, Quarentena e Cloverfi eld – Monstro, que tenta dar realismo às imagens captadas ao vivo. Sequências de arrepiar os cabelos em um DVD com parcos extras.

na Minha Cadeira ou na suaJuliana CarvalhoAos dezenove anos, uma doença colocou

uma cadeira de rodas no caminho de Juliana Carvalho. Sem esconder os momentos dolo-rosos e a vontade de desistir, este relato auto-biográfi co extrai humor e esperança de situa-ções difíceis e expõe a mistura de tragédia e comédia que caracterizam a sua, e também a nossa, complexa condição humana. 248 pági-nas. Lançamento da Editora Terceiro Nome.

Adoniran, Uma Biografi aCelso de Campos Jr.Mais que apenas uma biografi a, esta obra

funde vida pessoal e vida social, biografi a e história de um dos maiores nomes da músi-ca paulistana e brasileira. Por meio de infor-mações obtidas no museu, de entrevistas com pessoas que conviveram com Adoniran, pesquisas feitas em arquivos públicos, biblio-tecas, centros culturais e bancos de dados de jornais, o autor apresenta o jovem Adoniran Barbosa (ou melhor, João Rubinato) tentando tornar-se cantor, o norte da Itália alguns anos antes, quando seus pais decidem emigrar, para então voltar a encontrar o jovem Ado-niran nas ladeiras de São Paulo. O livro traz também inúmeras fotos de época. 680 pági-nas. Lançamento da Editora Globo.

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