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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais Campus São João Evangelista Projeto Pedagógico Institucional Março/2010

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de ... · oportunidade de conhecer a legislação, a necessidade e a estrutura de um PPI, para apresentarem posteriormente as

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais

Campus São João Evangelista

Projeto Pedagógico Institucional

Março/2010

Reitor Prof. Caio Mário Bueno Silva

Pró-Reitor de Ensino Prof. Jéferson Éder Ferreira de Oliveira

Diretor Geral do Campus Prof. Kleber Gonçalves Glória

Diretor do Departamento de Desenvolvimento Educacional

Prof. José Roberto de Paula

Coordenadora Geral de Ensino

Ângela Rangel Ferreira Tesser

Equipe de Colaboração:

Pedagoga Ceci Nunes Paula dos Santos Pedagoga Cláudia Simony Mourão Pereira Técnico em Assuntos Educacionais Antônio Loures Sobrinho Técnico em Assuntos Educacionais Daniela Pereira de Moura Consultor da empresa CTE Wagner Fernando Guedes Barreto

SUMÁRIO

Apresentação ...................................................................................

i

Introdução ........................................................................................ 8

Metodologia ..................................................................................... 9

1 Histórico ........................................................................................... 10

2 Caracterização do IFMG-Campus São João Evangelista.............

13

2.1 – Missão Institucional ............................................................... 13

2.2 – Finalidades ..............................................................................

13

2.3 – Da Rede Física ........................................................................ 14

3 Dos Cursos ...................................................................................... 16

3.1 – Técnico em Agropecuária ......................................................

16

3.2 – Técnico em Nutrição e Dietética ...........................................

16

3.3 – Técnico em Manutenção e Suporte em Informática ............

17

3.4 – Técnico em Meio Ambiente ................................................... 18

3.5 – Tecnologia em Silvicultura ....................................................

19

3.6 – Bacharelado em Sistemas de Informação ...........................

20

3.7 – Licenciatura em Matemática ..................................................

20

3.8 – Criação de Animais de Pequeno Porte .................................

21

3.9 – Panificação e Confeitaria .......................................................

22

3.10 – Técnicas Básicas dos Tipos de Costura e Bordado .........

23

3.11 – Manutenção e Suporte de Software e Hardware ...............

23

4 Da Comunidade Acadêmica ........................................................... 25

4.1 – Corpo Docente ........................................................................

25

4.2 – Técnicos-Administrativos ......................................................

27

4.3 – Discentes .................................................................................

28

4.3.1 – Disciplina e Formação Ética dos Alunos ................

29

4.3.2 – Formas de Enturmação .............................................

29

4.3.3 – Acompanhamento e Avaliação do Desenvolvimento do Aluno ..........................................

29

4.3.4 – Formas de Acesso .....................................................

31

4.4 – Convênios e Parcerias com Outras Instituições .................

31

4.5 – Da Gestão ................................................................................

33

4.6 – Da Estrutura Organizacional ................................................. 33

4.7 – Dos Conselhos ....................................................................... 34

4.7.1 – Conselho de Professores ......................................... 34

4.7.2 – Conselho Permanente de Pessoal Docente ............

35

4.7.3 – Comissão de Enquadramento ao Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativo em Educação ................................................................................

35

4.7.4 – Unidade de Auditoria Interna ....................................

35

5 Análise da Realidade do IFMG-Campus São João Evangelista...

36

5.1 – Entraves Institucionais, Propostas e Metas ........................

37

6 Fundamentos Políticos, Filosóficos e Metodológicos .................

43

6.1 – Políticos ...................................................................................

43

6.2 – Filosóficos ...............................................................................

43

6.3 – Metodológicos ........................................................................ 44

7 A Prática Pedagógica ......................................................................

45

7.1 – Visitas Técnicas ......................................................................

46

7.2 – Atividades Acadêmicas Extra-Curriculares .........................

46

7.3 – Proposta Curricular ................................................................

48

7.4 – Componentes Curriculares ................................................... 49

7.4.1 – Do Ensino Médio ........................................................

49

7.4.1.1 – Dos Cursos Técnicos Integrados e/ou Concomitantes ao Ensino Médio .............................. 51

7.4.1.1.1 – Técnico em Agropecuária .............

51

7.4.1.1.2 – Técnico em Nutrição e Dietética ...

52

7.4.1.1.3 – Técnico em Manutenção e Suporte em Informática ...................................

53

7.4.2 – Dos Cursos Pós-Médio ............................................. 53

7.4.2.1 – Técnico em Informática ...............................

53

7.4.2.2 – Técnico em Meio Ambiente .........................

54

7.4.3 – Dos Cursos Superiores .............................................

55

7.4.3.1 – Bacharelado em Sistemas de Informação .

55

7.4.3.2 – Licenciatura em Matemática .......................

58

7.4.3.3 – Tecnologia em Silvicultura ......................... 60

7.4.4 – Dos Cursos PROEJA-FIC ..........................................

61

7.4.4.1 – Criação de Animais de Pequeno, Médio e Grande Portes ............................................................. 61

7.4.4.2 – Manutenção e Suporte de Software e Hardware ......................................................................

62

7.4.4.3 – Técnicas Básicas dos Tipos de Costura e Bordado ....................................................................... 64

7.4.4.4 – Panificação e Confeitaria ............................

65

7.5 – Incentivo à Pesquisa ..............................................................

66

7.6 – Organização do Tempo ..........................................................

66

7.7 – Aproveitamento dos Espaços Escolares .............................

68

7.8 – Código de Conduta dos Discentes .......................................

69

8 O IFMG-Campus São João Evangelista e seus Profissionais .....

70

8.1 – O Professor e suas Atribuições ............................................

70

8.2 – O Coordenador de Curso e suas Atribuições ......................

73

8.3 – Processo de Escolha do Diretor ...........................................

74

8.4 – Capacitação em Serviço ........................................................ 75

8.5 – Avaliação de Desempenho dos Profissionais .....................

76

8.6 – Código de Convivência dos Servidores ...............................

77

9 O IFMG-Campus São João Evangelista e sua Relação com as Famílias e a Comunidade Externa ................................................. 78

9.1 – Forma de Relacionamento com os Pais ...............................

79

9.2 – Formas de Representatividade da Comunidade .................

80

9.3 – Formas de Utilização das Dependências do IFMG-Campus São João Evangelista ......................................................

80

9.4 – Serviços Oferecidos à Comunidade .....................................

80

10 Acompanhamento e Avaliação do PPI ..........................................

81

Anexo I

Regulamento para Realização do Trabalho de Conclusão de Curso Conforme Resolução nº 02 de 19 de Março de 2008 ...........................................................................................

82

Anexo II Diretrizes Pedagógicas ...........................................................

87

Anexo III Regulamento para Realização de Estágio Curricular dos Cursos Técnicos de Nível Médio e Pós-Médio conforme Resolução nº 06 de 27 de Junho de 2008 ..............................

100

Anexo IV Normas para Utilização da Biblioteca Escolar .....................

105

Anexo V Normas para Utilização dos Laboratórios de Informática ...

107

Anexo VI Normas para Utilização dos Laboratórios de Aulas ............

110

Anexo VII Normas para Manutenção de Setor .......................................

113

Anexo VIII

Regulamento Disciplinar do Corpo Discente ....................... 114

Anexo IX Lei nº 11.892, de 29 de Dezembro de 2008 ............................

140

Anexo X Decreto 6986/09, de 20 de Outubro de 2009 .........................

153

Anexo XI Programa de Qualificação e Normas de Afastamento .........

157

Anexo XII Ficha de Avaliação de Desempenho para Progressão por Mérito Profissional ..................................................................

168

Anexo XIII

Decreto nº 1.171, de 22 de Junho de 1994 ............................

170

APRESENTAÇÃO

A idéia de Projeto Pedagógico Institucional vem tomando corpo no discurso

oficial em quase todas as instituições de ensino, desde meados da década de 90.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), em seu artigo

12, inciso I, prevê que "os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas

comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e

executar sua proposta pedagógica", deixando explícita a idéia de que a escola

não pode prescindir da reflexão sobre sua intencionalidade educativa.

Porém, isto não quer dizer que, antes desta lei, os Projetos Pedagógicos

Institucionais fossem inexistentes ou pudessem ser dispensados, pois jamais um

sistema educacional pode ser considerado sério se não for orientado por um

projeto de educação.

Todas as questões que envolvem o fazer pedagógico e as suas relações

com o currículo, conhecimento e com a função social da escola, obriga a um

pensar e a uma reflexão contínua de todos os envolvidos neste processo. Que

Escola queremos construir?

Este documento é o resultado de um esforço conjunto dos profissionais da

educação, desta instituição escolar, com o objetivo de respaldar as ações

administrativas e pedagógicas no âmbito deste estabelecimento educativo.

Há a consciência, por parte dos educadores e da comunidade escolar,

deste Campus, de que este instrumento de gestão se encontra aberto a todo e

qualquer tipo de sugestão e encaminhamentos. Sabemos que nenhum Projeto

Pedagógico Institucional pode ser dado como pronto e acabado sob pena de se

cristalizar e deixar de acompanhar os movimentos da história.

Portanto, nossa reflexão continua baseada principalmente na prática

pedagógica cotidiana e na discussão dos referenciais teóricos que nos

encaminhem para uma “práxis” responsável e compromissada com uma escola

pública de qualidade.

São João Evangelista, março de 2010.

Professor Kleber Gonçalves Glória

Diretor Geral do Campus

8

INTRODUÇÃO

Toda escola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade

escolar, uma identidade e um conjunto orientador de princípios e de normas que

iluminem a ação pedagógica cotidiana.

O Projeto Pedagógico Institucional vê a escola como um todo em sua

perspectiva estratégica, não apenas em sua dimensão pedagógica. É uma

ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a

converter as prioridades em metas educacionais, a decidir o que fazer para

alcançar as metas de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a

avaliar o próprio desempenho.

Apesar da existência de vários documentos e informações de forma

fragmentada em diversos setores e coordenações, o IFMG – Campus São

Evangelista, instituição de Ensino, quase sexagenária, até então não possuía o

seu Projeto Pedagógico Institucional, sistematizado.

À frente do Departamento de Desenvolvimento Educacional sempre

sentimos a necessidade da construção e elaboração deste instrumento de gestão,

pois entendemos que este projeto representa a oportunidade de a direção, a

coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem a escola nas

mãos, definindo seu papel estratégico na educação visando atingir os objetivos

que se propõem.

Os textos contemplados neste documento foram elaborados após terem

sido ouvidos todos os segmentos da comunidade escolar do IFMG – Campus São

João Evangelista e representantes da comunidade externa presentes às reuniões

e espaços para discussão desse Projeto Pedagógico Institucional. Dessa forma,

os textos representam o reflexo das opiniões de todos aqueles que se dispuseram

a contribuir e a participar em um processo coletivo de construção.

O documento reflete então, a expressão de um processo democrático de

discussão e elaboração de um Projeto Pedagógico Institucional para cuja

implementação ainda há muito que caminhar. Entretanto, tal fato não pode causar

desânimo e sim mover toda a comunidade envolvida a dedicar-se, cada vez mais,

com vistas a oferecer o melhor a nossos alunos, como sempre aconteceu nestes

58 anos de existência desta renomada instituição de ensino.

São João Evangelista, março de 2010

Professor José Roberto de Paula

Diretor do Departamento de Desenvolvimento Educacional

9

METODOLOGIA

Como metodologia para a construção do Projeto Pedagógico Institucional

(PPI) procurou-se trabalhar atendendo aos pressupostos e determinações da Lei

11.892 de 29 de dezembro de 2008. Esta metodologia tem como características

fundamentais a participação da comunidade interna e externa num constante

envolvimento da Diretoria do IFMG - Campus São João Evangelista e de sua

equipe pedagógica.

O trabalho iniciou-se através da etapa de sensibilização e motivação para a

importância de um PPI. Os diversos segmentos: Diretoria, Setor Pedagógico,

Professores, Alunos, Servidores Administrativos e Comunidade externa foram

convidados a participar desta primeira etapa e cada segmento teve seus

representantes nas demais etapas do trabalho.

Foi solicitada a busca de informações, através de entrevistas, pesquisa de

textos e publicações, identificando a realidade dos diversos segmentos, assim

como o desejo de uma Instituição melhor. Essas contribuições foram levadas a

um plenário.

Foi realizado um workshop “Educar Sempre” que teve como participantes

os representantes das comunidades interna e externa, onde tiveram a

oportunidade de conhecer a legislação, a necessidade e a estrutura de um PPI,

para apresentarem posteriormente as suas contribuições.

A equipe pedagógica discutiu a estruturação de uma matriz, referência para

a construção do primeiro texto, que depois foi discutido passo a passo pela

Diretoria. Esse primeiro texto foi apresentado para todos os representantes dos

diversos segmentos e foi dado um prazo para novas contribuições. Cada

segmento representado por suas equipes escolheu apenas um representante

para compor ao que chamamos de equipe técnica para mais uma revisão do texto

e suas contribuições.

O texto “final” foi encaminhado novamente para todos da equipe técnica

que após uma nova discussão no seu segmento, o validou e posteriormente foi

submetido à Diretoria.

Apresentado num painel “Nosso PPI: Produtos e Realizações” para a

comunidade interna e externa, numa grande participação, algumas correções e

contribuições foram sugeridas e atualizadas no texto final do PPI, em 11 de

dezembro de 2009.

10

1 – HISTÓRICO

A história do município de São João Evangelista inicia-se no princípio do

séc. XIX, quando os índios monoxós se fixaram na região, fundando a aldeia de

São Nicolau. Anos depois, os índios partiram para Peçanha e o alferes Machado

adquiriu suas terras. Em seguida, outros fazendeiros se estabeleceram na região,

dentre eles o capitão português Ildefonso da Rocha Freitas. Em 1874, os

herdeiros do capitão doaram dois alqueires de terras a Nossa Senhora do

Rosário, onde foram construídas as primeiras casas, dando início ao povoado de

São João Novo ou São João do Lifonso. Em 1880 o povoado recebeu o nome de

São João do Suaçuí, mudado dois anos depois para São João Evangelista,

denominação que conserva ao se tornar município, em 1911. (Secretaria da

Cultura em 01/10/1999).

São João Evangelista-MG, é um município de 478,29 km2 de área, possui

população aproximada de 16.000 habitantes, com quase metade residindo na

zona rural. Está localizada na região Centro Nordeste do Estado de Minas Gerais,

no Vale do Rio Doce, mais especificamente na Bacia do Rio Suaçui, próximo aos

Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Está ligada a Belo Horizonte pela BR 120, a

280 km de distância. Fica distante 150 km de Governador Valadares, 170 km de

Itabira e 190 km de Diamantina. A principal atividade econômica é a agropecuária,

em sua maioria marcada pela agricultura familiar e caracterizada pelo baixo

emprego de tecnologia e utilização de insumos. Os principais produtos são: leite,

eucaliptos, milho e feijão. A região apresenta, ainda, um grande potencial para

fruticultura e café irrigado. A seguir aparece a área de serviços, especialmente o

comércio. Em terceiro lugar tem-se a indústria, principalmente, a indústria de

transformação de produtos oriundos da agropecuária.

O município de São João Evangelista, como a maior parte dos outros vinte

e dois, que integram a Associação dos Municípios da Microbacia do Suaçuí

(AMBAS), está inserido na mesorregião Vale do Rio Doce, mais especificamente

na Microrregião Geográfica de Guanhães. Uma característica marcante nestes

municípios da AMBAS refere-se ao fato de que a população divide-se de maneira

homogênea entre as áreas urbanas e rural, o que difere do restante do Estado de

Minas Gerais, onde aproximadamente oitenta por cento de sua população total

reside em áreas urbanas. O setor de base florestal tem uma importância

significativa nos indicadores econômicos, sociais e ambientais da região. Neste

contexto, o setor florestal apresenta-se como uma alternativa das mais

promissoras e sustentáveis, considerando, sobretudo seu reduzido custo

ambiental e a grande capacidade de gerar e multiplicar os postos de trabalho.

11

O Campus São João Evangelista exerce uma expressiva influência nas

regiões do Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha, além do

norte de Minas Gerais e outras regiões do Estado. Nos últimos anos concentrou

suas atenções nos municípios de Cantagalo, São Pedro do Suaçuí, São José do

Jacuri, Coluna, Paulistas, Rio Vermelho, Virginópolis, Guanhães, Peçanha e

outros da AMBAS.

A Sociedade Educacional Evangelistana – SEE, em 1947, adquire, de

Dona Ondina Amaral, um terreno com o nome de Chácara São Domingos, onde

foi instalada a Escola de Iniciação Agrícola de São João Evangelista-MG. Esta

Escola foi criada pelo Termo de Acordo de 27 de outubro de 1951, passando-se a

denominar Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG pelo Decreto

83.995, a partir de 04 de setembro de 1979. Tornou-se uma autarquia através da

Lei 8.732, de 16 de novembro de 1993.

Até 1978, a instituição ministrou os cursos de Iniciação e Mestria Agrícola

integrados ao Ensino Fundamental. Com a finalidade de atender às exigências da

sociedade moderna, que necessitava de profissionais com sólida formação, a

então Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG iniciou suas

atividades com a formação técnica de nível médio com o Curso Técnico Agrícola

com Habilitação em Agropecuária em 1978 e em 1986 com o Curso Técnico em

Economia Doméstica, ambos integrados ao ensino Médio. No ano de 2000 foi

implantado o Curso Técnico em Informática, subseqüente ao Ensino Médio. Em

2001 o Curso Técnico em Economia Doméstica foi substituído pelo Curso Técnico

em Alimentação. No ano de 2003 foi implantado o curso Técnico em Meio

Ambiente, também subseqüente ao Ensino Médio. Em agosto de 2006, houve a

implantação do Curso Técnico em Manutenção de Computadores, integrado ao

Ensino Médio na modalidade PROEJA e também do primeiro curso superior da

Instituição, que foi o Curso de Tecnologia em Silvicultura.

Em 29 de dezembro de 2008, através da Lei 11.892 que cria os Institutos

Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, a então denominada Escola

Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG, foi transformada em Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Campus São João

Evangelista (IFMG – Campus São João Evangelista). Fazem parte do Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, além deste, os

campi de Bambuí, Congonhas, Formiga, Governador Valadares e Ouro Preto.

Com o advento do IFMG - Campus São João Evangelista haverá, a partir

de 2010, a ampliação do leque de cursos, com a oferta dos Cursos Técnico em

Agropecuária, Técnico em Manutenção e Suporte em Informática e Técnico em

Nutrição e Dietética. Este último em substituição ao Curso Técnico em

Alimentação visando dentre outros objetivos a adequação ao Catálogo Nacional

de Cursos Técnicos. Esses três cursos técnicos serão integrados ao Ensino

12

Médio. Subsequente ao Ensino Médio, em 2010, o campus ofertará o curso

Técnico em Meio Ambiente. No nível de graduação, além do Curso de

Tecnologia em Silvicultura, serão ofertados os cursos de Bacharelado em Sistema

de Informação e o curso de Licenciatura em Matemática.

Visando o atendimento da população, independente do grau de

escolaridade, a Instituição em toda sua história, sempre ministrou cursos de

capacitação, qualificação e requalificação, de curta duração. Esse trabalho foi

intensificado, a partir de 1995, com os cursos ofertados durante a Semana da

Família Rural, implantada no referido ano, e com a celebração do convênio da

Instituição com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). O objetivo

principal deste convênio é a oferta de cursos de curta duração. Somando-se os

cursos ofertados por ocasião da Semana da Família Rural, tradicionalmente no

mês de julho, com aqueles ofertados durante o ano pela parceria com o SENAR,

o Campus ministra mais de cinqüenta cursos por ano, atingindo a uma clientela

oriunda de diversos municípios da região, nas áreas de Bovinocultura,

Inseminação Artificial, Equideocultura, Apicultura, Operação e Manutenção de

Tratores, Transformação Caseira de Vegetais, Administração de Propriedade

Rural, Cerqueiro, Olericultura, Fabricação de Aguardente, Organização

Comunitária, Transformação Caseira do Leite, Suinocultura, Alimentação de

Bovinos na Seca, Transformação Caseira de Carnes, Irrigação por Aspersão, etc.

Dessa forma, acredita-se atender os interesses do Ministério da Educação,

na sua política de aumento na oferta de cursos profissionalizantes e de educação

básica e, conseqüentemente, no incremento do número de vagas, bem como os

interesses da comunidade em geral, que passou a exigir uma

preparação/qualificação da força de trabalho regional, com profissionais capazes

de observar, sustentar, desenvolver e gerar tecnologias para o exercício da

cidadania e para o trabalho adequado às exigências da modernidade.

13

2 – CARACTERIZAÇÃO DO IFMG – CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA

O IFMG – Campus São João Evangelista é uma instituição vinculada ao

Ministério da Educação, que possui natureza jurídica de autarquia, detentora de

autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e

disciplinar. É uma instituição de educação superior, básica e profissional,

pluricurricular e descentralizada, especializada na oferta de educação profissional

e tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino. Seu diferencial

traduz-se na oferta de educação integral, onde o estudante tem possibilidades de

desenvolver suas potencialidades, interagindo com os desafios tecnológicos e

tornando-se partícipe da sua própria história, conquistando autonomia.

2.1 – Missão Institucional

O IFMG – Campus São João Evangelista tem como missão “Consolidar-se

como um Centro de Educação, promovendo o desenvolvimento e contribuindo

para o progresso”.

2.2 – Finalidades

O IFMG - Campus São João Evangelista tem como atividade principal a

educação, manifestada, através do ensino nos cursos de Ensino Médio e

Educação Profissional nos diversos níveis e modalidades previstos na Lei

11892/2008 que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e

Tecnológica (ver Anexo IX e X).

As finalidades e Características dos Institutos Federais são destacadas a

seguir:

I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e

modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação

profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no

desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;

II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e

investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às

demandas sociais e peculiaridades regionais;

III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação

profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os

quadros de pessoal e os recursos de gestão;

14

IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento

dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no

mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e

cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;

V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em

geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento

de espírito crítico, voltado à investigação empírica;

VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de

ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e

atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;

VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;

VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o

empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e

tecnológico;

IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias

sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

2.3 – Da Rede Física

Localizado à Av. 1º de junho, 1043, o IFMG – Campus São João

Evangelista, possui uma área de mais de trezentos hectares com predominância

de belíssima paisagem natural, com destaque para a lagoa ladeada por coqueiros

e plantas ornamentais em sua entrada.

Para o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa nas áreas de

Agropecuária e Meio Ambiente, o campus conta com Unidades Educativas de

Produção (UEP’s): Agricultura I (olericultura), Agricultura II (culturas anuais),

Agricultura III (culturas perenes), Zootecnia I (animais de pequeno porte),

Zootecnia II (animais de médio porte), Zootecnia III (animais de grande porte),

Mecanização Agrícola e Agroindústria, além do Laboratório de Análise de Solos

para atendimento às comunidades interna e externa.

Está sendo construído um prédio com mais de dois mil metros quadrados

que, além da parte administrativa, será dedicado exclusivamente para as

atividades de ensino e pesquisa em Informática.

Existem também os laboratórios de uso geral para os cursos técnicos e de

graduação com microcomputadores modernos, cujos programas são

constantemente atualizados pelos técnicos.

15

Para atendimento ao Curso de Tecnologia em Silvicultura há dois prédios

com área construída de aproximadamente quinhentos e oitenta metros

quadrados. Estes prédios, além de três salas de aulas, são dotados de

Laboratório de Botânica, Laboratório de Sementes, Laboratório de Energia,

Laboratório de Água, Laboratório de Informática, uma sala conjunta de

professores, quatro salas individuais para professores, uma sala para

coordenação, bem como, sala para área administrativa. Esses dois prédios estão

adequados à acessibilidade de portadores de necessidade especiais físicas. Em

outros locais, existem ainda um Herbário em construção e o Laboratório de

Cultura de Tecidos.

Para a área de Alimentação, localizados no Prédio Escolar, existem dois

laboratórios de Técnica e Dietética. O Laboratório I serve para práticas em grupos

e está estruturado com quatro cozinhas. O Laboratório II serve para práticas

demonstrativas e práticas em grupos. Ambos estão estruturados com utensílios e

acessórios, bancadas com armários, mesas e cadeiras.

O campus conta, ainda, com mais de 32.300,90 m² de área construída,

onde estão localizados um teatro, vinte salas de aula, quatro salas de multi-meios,

uma biblioteca, duas residências para alunos e uma residência para alunas, um

moderna Unidade de Alimentação e Nutrição (restaurante), laboratórios diversos,

unidades de acompanhamento médico, odontológico e psicológico, um ginásio

poliesportivo, dois campos de futebol, uma pista de atletismo, duas quadras

poliesportivas, uma estação de tratamento de água que abastece todo o campus,

uma estação meteorológica, dentre outras estruturas.

Nos últimos anos e dando continuidade às ações de investimentos na

preservação ambiental do Campus, estão sendo executados serviços na

construção de fossas sépticas; fossas sanitárias; valas de aterramento de

animais; composteira. Em andamento, estão em desenvolvimento as seguintes

ações: dois biodigestores (suíno e bovino) e a construção da estação de dejetos

do laticínio.

16

3 – DOS CURSOS

Os cursos ofertados pelo IFMG – Campus São João Evangelista, com suas

respectivas características, estão especificados a seguir.

3.1 - Técnico em Agropecuária

Duração: 3930 horas, distribuídas em três anos.

Modalidade: Integrado e Concomitante ao Ensino Médio.

Atribuições do Técnico em Agropecuária: Planejar, executar, acompanhar e

fiscalizar todas as fases dos projetos agropecuários. Administrar propriedades

rurais. Elaborar, aplicar e monitorar programas preventivos de sanitização na

produção animal, vegetal e agroindustrial. Fiscalizar produtos de origem vegetal,

animal e agroindustrial. Realizar medição, demarcação e levantamentos

topográficos rurais. Atuar em programas de assistência técnica, extensão rural e

pesquisa.

Possibilidades de atuação: Propriedades rurais. Empresas comerciais.

Estabelecimentos agroindustriais. Empresas de assistência técnica, extensão

rural e pesquisa. Parques e reservas naturais.

Perfil do egresso: O Técnico em Agropecuária que o IFMG – Campus São João

Evangelista deseja formar é consciente da responsabilidade que a sua formação

lhe confere, exercendo as suas atividades de forma criativa, fundamentado num

comportamento ético, atualizado, de forma a enfrentar novos desafios na sua área

de atuação, mesmo nos momentos de crise mercadológica, podendo atuar,

também, como um empreendedor. Este Técnico será participativo e crítico,

buscando constantemente o conhecimento e soluções tecnológicas para

aumentar a produtividade com qualidade, bem como preocupado com a saúde, a

sociedade e a preservação do meio ambiente.

3.2 - Técnico em Nutrição e Dietética

Duração: 3760 horas distribuídas em três anos.

Modalidade: Integrado ao Ensino Médio.

17

Atribuições do Técnico em Nutrição e Dietética: Acompanhar e orientar as

atividades de controle de qualidade – higiênico-sanitárias, em todo o processo de

produção de refeições e alimentos. Acompanhar e orientar os procedimentos

culinários de preparo de refeições e alimentos. Coordenar a execução das

atividades de porcionamento, transporte e distribuição de refeições. Realizar a

pesagem de pacientes e aplicar outras técnicas de mensuração de dados

corporais para subsidiar a avaliação nutricional. Avaliar as dietas de rotina com a

prescrição dietética indicada pelo nutricionista. Participar de programas de

educação alimentar.

Possibilidades de atuação: Restaurantes, hotéis, creches, escolas e

supermercados. Hospitais, clínicas, e asilos. Unidades básicas de saúde.

Indústrias de alimentos.

Perfil do egresso: Para atender às demandas do processo produtivo, esse

profissional deverá constituir competências específicas e gerais da área de saúde

em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Profissional de Nível Técnico.

3.3 - Técnico em Manutenção e Suporte em Informática

Duração: 3.280 horas distribuídas em três anos.

Modalidade: Integrado ao Ensino Médio.

Atribuições do Técnico em Manutenção e Suporte em Informática: Realizar

manutenção preventiva e corretiva de equipamentos de informática, identificando

os principais componentes de um computador e suas funcionalidades. Identificar

as arquiteturas de rede e analisar meios físicos, dispositivos e padrões de

comunicação. Avaliar a necessidade de substituição ou mesmo atualização

tecnológica dos componentes de redes. Instalar, configurar e desinstalar

programas e softwares básicos, utilitários e aplicativos. Realizar procedimentos de

backup e recuperação de dados.

Possibilidades de atuação: Instituições públicas, privadas e do terceiro setor

que demandem suporte e manutenção de informática ou na prestação autônoma

de serviços.

18

Perfil do egresso: O Técnico em Manutenção e Suporte em Informática deverá

ser um profissional capaz de interpretar as necessidades do usuário, identificar

problemas de acordo com que lhe foi confiado, operar e configurar sistemas

operacionais, sendo capaz de explicar aos usuários como utilizar os programas e

equipamentos computacionais, mediante treinamentos formais ou informais.

Deverá possuir flexibilidade suficiente para conduzir de forma satisfatória as

atividades que envolvam a participação dos usuários. O técnico deve ser um

profissional capacitado e manter-se atualizado, absorvendo as inovações

tecnológicas constantemente. Deverá seguir os princípios da ética profissional,

sendo capaz de trabalhar em equipe com responsabilidade, urbanidade,

tenacidade e assiduidade, correr “riscos” e saber empreender.

3.4 – Técnico em Meio Ambiente

Duração: 1095 horas distribuídas em três módulos semestrais.

Modalidade: Subsequente ao Ensino Médio

Atribuições do Técnico em Meio Ambiente: Coletar, armazenar e interpretar

informações, dados e documentações ambientais. Colaborar na elaboração de

laudos, relatórios e estudos ambientais. Auxiliar na elaboração, acompanhamento

e execução de sistemas de gestão ambiental. Atuar na organização de programas

de educação ambiental, de conservação e preservação de recursos naturais, de

redução, reuso e reciclagem. Identificar as intervenções ambientais, analisar suas

conseqüências e operacionalizar a execução de ações para preservação,

conservação, otimização, minimização e remediação dos seus efeitos.

Possibilidades de atuação: Instituições públicas e privadas, além do terceiro

setor. Estações de tratamento de resíduos. Unidades de conservação ambiental.

Perfil do egresso: O Técnico em Meio Ambiente que se deseja formar é

consciente da responsabilidade que a sua formação lhe confere, exercendo as

suas atividades de forma criativa, fundamentado num comportamento ético,

atualizado, de forma a enfrentar os desafios do monitoramento, da gestão e da

administração ambiental, podendo atuar, também, como um empreendedor e

responsável técnico em projetos ambientais e em equipes de inspeção e auditoria

ambiental. Este Técnico será participativo e crítico, buscando constantemente o

conhecimento e soluções tecnológicas para que o homem ocupe o espaço

ambiental de forma sustentável, bem como preocupado com a saúde da

sociedade.

19

3.5 - Tecnologia em Silvicultura

Duração: 2740 horas distribuídas em seis semestres.

Modalidade: Tecnólogo

Atribuições do Tecnólogo em Silvicultura: Gerenciar empreendimento

destinado à geração de produtos e subprodutos florestais, nas propriedades

rurais. Gerenciar empreendimento destinado à transformação de produtos e

subprodutos florestais, tais como: produção do carvão, produção de madeira

imunizada, produção de madeira serrada, produção de essências, produção de

mel e subprodutos, produção de mudas florestais, produção de sementes

florestais, produção de palmitos, urucum, castanhas, folhas, etc. Gerenciamento

da comercialização de produtos e subprodutos florestais através de empresa

jurídica individual ou cooperativa ou por associação. Compor equipe

multidisciplinar para levantamento de impacto ambiental do empreendimento

florestal. Elaborar plano de controle ambiental do empreendimento florestal. Fazer

levantamentos de dados para averbação da reserva legal da propriedade rural.

Fazer levantamentos de dados e elaboração de projetos para produção,

transformação e comercialização de produtos e subprodutos florestais. Implantar

e conduzir viveiros florestais. Implantar e coordenar sistemas de prevenção e

combate a incêndios florestais. Coordenar atividade técnica e de pessoal em

empreendimentos florestais. Implantar e conduzir projetos para produção,

transformação e comercialização de produtos e subprodutos florestais. Prestar

consultoria e assistência técnica em atividades do agronegócio florestal.

Possibilidades de atuação: Empresas comerciais. Órgãos ambientais.

Empresas de assistência técnica, extensão rural e pesquisa. Parques e reservas

naturais. Viveiros de Produção de mudas. Profissional liberal.

Perfil do egresso: Conforme as expectativas de mercado, apontada em

pesquisa a várias instituições, empresas e ONG’s do centro nordeste de Minas

Gerais, o Tecnólogo em Silvicultura deverá apresentar sociabilidade,

empreendedorismo e conhecimento técnico do agronegócio florestal.

20

3.6 - Sistemas da Informação

Duração: 3580 horas distribuídas em oito semestres.

Modalidade: Bacharelado.

Atribuições do Bacharel em Sistemas da Informação: Definir estratégias de

tecnologia da informação. Levantar necessidades de informatização em qualquer

ramo de negócio. Resolver problemas computacionais, aplicando metodologias e

princípios de projeto de softwares. Desenvolver sistemas de informação,

codificando as soluções de forma organizada e legível. Garantir a qualidade do

software, através de atividades como testes e inspeções. Implantar e manter

sistemas computacionais de informação. Projetar e implementar a integração de

estações de trabalho. Produzir, através da pesquisa científica, conhecimentos de

tecnologia da informação. Treinar os profissionais de organizações para a

utilização dos sistemas de informação. Especificar necessidades de hardware e

software no contexto organizacional. Gerenciar projetos de sistemas de

informação. Ser inovador e empreendedor, identificando problemas e

alavancando oportunidades de negócio na área.

Possibilidades de atuação: Empresas de informática. Instituições de ensino de

computação. Profissional liberal.

Perfil do Egresso: Este profissional deve ser capaz de implementar de modo

eficiente a Tecnologia da Informação no âmbito organizacional, identificando as

necessidades do usuário e oferecendo soluções adequadas a seus problemas.

3.7 - Licenciatura em Matemática

Duração: 3200 horas distribuídas em oito semestres.

Modalidade: Licenciatura

Atribuições do Licenciado em Matemática: Desenvolver a capacidade de

resolver e formular problemas, explorar, estabelecer relações, conjecturar,

argumentar e validar soluções. Contextualizar e interrelacionar conceitos e

propriedades matemáticas, bem como utilizá-las em outras áreas do

conhecimento e em aplicações variadas. Desenvolver capacidade dedutiva com

sistemas axiomáticos, percepção geométrico-espacial, capacidade de empregar

ensaio e erro como procedimento de busca de soluções e segurança na

21

abordagem de problemas de contagem, probabilísticos e estatísticos. Avaliar

livros textos, softwares educacionais e outros materiais didáticos. Analisar

currículos da escola básica e desenvolver projetos. Utilizar tecnologias da

comunicação e da informação no processo de ensino-aprendizagem. Organizar

cursos, planejar ações de ensino e aprendizagem de matemática. Conhecer as

regulamentações pertinentes, as propostas ou parâmetros curriculares, bem como

as diversas visões pedagógicas.

Possibilidades de atuação: Instituições de Ensino Fundamental e Médio. Cursos

de treinamento e capacitação em empresas.

Perfil do egresso: O professor, educador licenciado em Matemática pelo IFMG –

Campus São João Evangelista deverá ter construído competências básicas que

norteiam uma sólida formação com domínio técnico-científico dos estudos

relacionados com a formação específica, peculiares ao curso e domínio das

questões pedagógicas. O egresso deve perceber-se e situar-se como sujeito

histórico e político, tendo a capacidade de desenvolver uma ação pedagógica que

articule e promova os valores que fundamentam a vida democrática.

Neste sentido, deve-se levar o aluno a desenvolver o pensamento

crítico para compreender a realidade e nela intervir positivamente, utilizando

práticas educativas que observem a diversidade social, cultural e intelectual que

contribuam para a justificação e aprimoramento do papel social da Escola, assim

como para formação e consolidação da cidadania.

3.8 – Criação de Animais de Pequeno, Médio e Grande Porte

Duração: 1486 h 40 min distribuídos em dois anos

Modalidade: Curso de Formação Inicial e Continuada Integrado às Séries Iniciais

do Ensino Fundamental.

Atribuições: Identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e

comercialização de produtos. Planejar e monitorar os programas de nutrição e

manejo alimentar; Identificar as principais doenças infecto-contagiosas,

parasitárias, tóxicas e seus sintomas. Aplicar métodos e programas de

reprodução. Preparar devidamente os produtos para comercialização; Avaliar o

momento para obtenção e preparo dos animais. Conhecer programas profiláticos,

higiênicos e sanitários.

22

Possibilidades de atuação: Empresas rurais, empresas de assistência técnica,

ou qualquer área de produção animal.

Perfil do egresso: O egresso do Curso de Formação Inicial e Continuada em

Criação de Animais de Pequeno, Médio e Grande Porte Integrado ao Ensino

Fundamental que esta instituição deseja formar deverá ser consciente da

responsabilidade que a sua formação lhe confere, exercendo as suas atividades

de forma criativa, fundamentado num comportamento ético, atualizado, de forma

a enfrentar novos desafios na sua área de atuação, mesmo nos momentos de

crise mercadológica, podendo atuar, também, como um empreendedor. Este

egresso será participativo e crítico, buscando constantemente o conhecimento e

soluções tecnológicas para aumentar a produtividade com qualidade, bem como

preocupado com a saúde, a sociedade e a preservação do meio ambiente.

3.9 - Panificação e Confeitaria

Duração: 1520 h distribuídas em dois anos

Modalidade: Curso de Formação Inicial e Continuada Integrado às Séries Iniciais

do Ensino Fundamental.

Atribuições: Planejar e organizar o trabalho na perspectiva do atendimento

integral na qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Realizar trabalho em

equipe, correlacionando conhecimentos de várias disciplinas. Planejar o processo

de aquisição de produtos e matéria-prima. Monitorar, controlar e avaliar os

processos produtivos e de comercialização. Planejar e monitorar o processo de

higiene (limpeza e sanitização) para produção dos alimentos. Organizar espaços

físicos, uso e fluxos de trabalho.

Possibilidades de atuação: Restaurantes, padarias, confeitarias.

Perfil do egresso: O egresso do Curso de Formação Inicial e Continuada em

Panificação e Confeitaria Integrado às Séries Iniciais do Ensino Fundamental que

esta instituição deseja formar deverá ser consciente da responsabilidade que a

sua formação lhe confere, exercendo as suas atividades de forma criativa,

fundamentado num comportamento ético, atualizado, de forma a enfrentar novos

desafios na sua área de atuação, mesmo nos momentos de crise mercadológica,

podendo atuar, também, como um empreendedor. Este profissional será

participativo e crítico, buscando constantemente o conhecimento e soluções

tecnológicas para aumentar a produtividade com qualidade, bem como

preocupado com a saúde, a sociedade e a preservação do meio ambiente.

23

3.10 - Técnicas Básicas dos Tipos de Costura e Bordado

Duração: 1503 h 20 min distribuídos em dois anos

Modalidade: Curso de Formação Inicial e Continuada Integrado às Séries Iniciais

do Ensino Fundamental.

Atribuições: Aplicar os métodos e técnicas de costura. Inspecionar a qualidade

da costura e do bordado na produção do vestuário. Inspecionar a qualidade do

acabamento. Programar o processo de bordado computadorizado. Aplicar os

diversos tipos de costura, de acordo com o produto, na produção do vestuário.

Possibilidades de atuação: Indústrias de tecelagens. Atelier de Costura.

Clientes particulares.

Perfil do egresso: O egresso do Curso de Formação Inicial e Continuada em

Técnicas Básicas dos Tipos de Costura e Bordado Integrado às Séries Iniciais do

Ensino Fundamental que esta instituição deseja formar deverá ser consciente da

responsabilidade que a sua formação lhe confere, exercendo as suas atividades

de forma criativa, fundamentado num comportamento ético, atualizado, de forma

a enfrentar novos desafios na sua área de atuação, mesmo nos momentos de

crise mercadológica, podendo atuar, também, como um empreendedor. Este

profissional será participativo e crítico, buscando constantemente o conhecimento

e soluções tecnológicas para aumentar a produtividade com qualidade, bem como

preocupado com a saúde, a sociedade e a preservação do meio ambiente.

3.11 - Manutenção e Suporte de Software e Hardware

Duração: 1520 h distribuídas em dois anos

Modalidade: Curso de Formação Inicial e Continuada Integrado às Séries Iniciais

do Ensino Fundamental.

Atribuições: Identificar o funcionamento entre os componentes de computadores

e seus periférico. Instalar e configurar computadores, periféricos e softwares.

Identificar a origem das falhas de funcionamento de computadores, periféricos e

softwares avaliando seus efeitos. Utilizar os serviços e funções de sistemas

operacionais. Utilizar softwares aplicativos e utilitários. Aplicar normas técnicas na

instalação de equipamentos de informática. Promover e difundir práticas e

técnicas de correta utilização de equipamentos de informática.

24

Possibilidades de atuação: Instituições públicas, privadas e do terceiro setor

que demandem suporte e manutenção de informática ou na prestação autônoma

de serviços.

Perfil do egresso: O egresso do Curso de Formação Inicial e Continuada em

Manutenção e Suporte de Software e Hardware Integrado ao Ensino Fundamental

que esta instituição deseja formar deverá ser consciente da responsabilidade que

a sua formação lhe confere, exercendo as suas atividades de forma criativa,

fundamentado num comportamento ético, atualizado, de forma a enfrentar novos

desafios na sua área de atuação, mesmo nos momentos de crise mercadológica,

podendo atuar, também, como um empreendedor. Este profissional será

participativo e crítico, buscando constantemente o conhecimento e soluções

tecnológicas para aumentar a produtividade com qualidade, bem como

preocupado com a saúde, a sociedade e a preservação do meio ambiente.

As normas para realização dos Trabalhos de Conclusão de Curso

(Resolução n. 02 de 19/03/08) encontram-se na seção de anexo deste documento

(Ver Anexo I).

25

4 – DA COMUNIDADE ACADÊMICA

A comunidade acadêmica do IFMG – Campus São João Evangelista é

composta pelos corpos docente, técnico-administrativo e discente.

4.1 – Corpo Docente

O corpo docente é constituído pelos professores integrantes do quadro

permanente de pessoal, regidos pelo Regime Jurídico Único e demais

professores substitutos admitidos na forma da legislação pertinente.

O IFMG – Campus São João Evangelista adota como política institucional

para seleção de docentes, os requisitos dispostos na Lei 11.784/08, para a

carreira do magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.

A experiência do docente (acadêmica e profissional) é avaliada, durante a

realização de concurso público. Os professores são admitidos de acordo com a

necessidade expressa em cada projeto pedagógico dos cursos e o ingresso na

Instituição rege-se pelo que dispõe o Plano de Carreira Docente e o Regime

Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais, obedecendo aos critérios de

seleção previstos em Edital de concurso público de provas e títulos. Nesse

processo, são levados em conta a formação do docente, sua experiência

profissional e produção acadêmica.

O IFMG – Campus São João Evangelista oportuniza aos docentes a

possibilidade de capacitação nos vários níveis de graduação e em diferentes

programas de diversas instituições. O IFMG – Campus São João Evangelista

desenvolve uma política de apoio aos professores em processo de qualificação,

buscando adequar o regime de trabalho às necessidades decorrentes do

programa de qualificação que o mesmo participa.

O plano de carreira dos docentes (denominado Professor de Magistério do

Ensino Básico, Técnico e Tecnológico) vigente está regulamentado pela Lei nº

11.784, de 22 de setembro de 2008. A estrutura remuneratória dos mesmos é

composta de: Vencimento básico; Gratificação específica de atividades docentes

do ensino básico, técnico e tecnológico - GEDBT e Retribuição por titulação - RT.

e ainda prevê Progressão por mérito, a cada 18 meses, sendo cinco classes e

quatro níveis. Dos cinqüenta e três professores efetivos lotados no quadro de

pessoal do IFMG - Campus São João Evangelista, todos atuam no regime de

dedicação exclusiva. Nas Tabelas 1 a 4 são apresentados dados relativos aos

docentes do campus.

26

TABELA 1 – Distribuição, por sexo, dos docentes do IFMG – Campus São João

Evangelista

Feminino Masculino Total Total 19 34 53

Porcentual 35,85% 64,15% 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).

TABELA 2 – Distribuição, por faixa etária, dos docentes do IFMG – Campus São

João Evangelista.

Faixa Etária Nº de docentes Porcentual Maior de 60 01 1,89 De 50 a 59 06 11,32 De 40 a 49 21 39,62 De 30 a 39 21 39,62 De 20 a 29 04 7,55

Total 53 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).

TABELA 3 – Distribuição, por tempo de admissão, dos docentes do IFMG – Campus São João Evangelista.

Tempo Nº de docentes Porcentual Menos de 1 ano 14 26,42 De 1 a 5 anos 05 9,43 De 6 a 10 anos 04 7,55

De 11 a 15 anos 14 26,42 De 16 a 20 anos 06 11,32 De 21 a 25 anos 09 16,97 De 26 a 30 anos 01 1,89

Total 53 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).

TABELA 4 – Docentes do IFMG – Campus São João Evangelista de acordo com

o grau de escolaridade.

Discriminação Quadro Efetivo % Graduação 05 9,43 Especialização 20 37,73 Mestrado 21 39,64 Doutorado 07 13,20

TOTAL 53 100,0 Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).

27

4.2 – Técnico-administrativos

Ao corpo Técnico-administrativo integrante do quadro permanente de

pessoal do IFMG – Campus São João Evangelista, aplica-se o regime de trabalho

estatutário, regulamentado pela Lei n.º 8.112/1990, e o plano de carreira dos

mesmos está regulamentado pela Lei nº 11.091/05.

Os servidores Técnico-administrativos do IFMG – Campus São João

Evangelista, ingressam no cargo via concurso público. Sua jornada de trabalho,

com exceção dos cargos relacionados na Portaria n.° 222 -SRH-MPOG/2008, é

de quarenta horas semanais.

O IFMG – Campus São João Evangelista oportuniza aos servidores

Técnico-administrativos a possibilidade de fazer cursos de capacitação internos e

externos e a busca de qualificação nos vários níveis de graduação em diferentes

programas de diversas instituições. A capacitação dos servidores, como processo

permanente e deliberado de aprendizagem, utiliza ações de aperfeiçoamento com

o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais

por meio do desenvolvimento de competências individuais. É, portanto, atividade

de formação do trabalhador para o exercício de suas atividades. A capacitação é

orientada pelas metas de formar para o exercício do cargo, para a atuação no

ambiente organizacional e para o exercício da função.

Nas Tabelas 5 a 8 são apresentados dados relativos aos Técnico-

administrativos do campus.

TABELA 5 – Distribuição dos Técnico-administrativos do IFMG – Campus São

João Evangelista por sexo.

Feminino Masculino Total Total 37 50 87

Porcentual 42,53% 57,47% 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).

TABELA 6 – Distribuição dos Técnico-administrativos do IFMG – Campus São

João Evangelista por faixa etária.

Faixa Etária Nº de T. A. Porcentual Maior de 60 06 6,90 De 50 a 59 19 21,84 De 40 a 49 27 31,03 De 30 a 39 23 26,44 De 20 a 29 12 13,79

Total 87 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).

28

TABELA 7 – Distribuição dos Técnico-administrativos do IFMG – Campus São

João Evangelista por tempo de admissão.

Tempo Nº de T. A. Porcentual Menos de 1 ano 14 16,09 De 1 a 5 anos 12 13,79

De 6 a 10 anos 00 0,00 De 11 a 15 anos 23 26,44 De 16 a 20 anos 02 2,30 De 21 a 25 anos 27 31,04 De 26 a 30 anos 09 10,34

Total 87 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).

TABELA 8 – Técnico-administrativos do IFMG – Campus São João Evangelista

de acordo com o grau de escolaridade.

Discriminação Quadro Efetivo % Analfabeto Funcional 02 2,30 Ensino Fundamental Incompleto 09 10,34 Ensino Fundamental 01 1,15 Ensino Médio/Técnico 42 48,28 Graduação 12 13,79 Especialização 18 20,68 Mestrado 03 3,46 Doutorado 00 00,00

TOTAL 87 100,0 Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).

4.3 – Discentes

O corpo discente do IFMG – Campus são João Evangelista é constituído

por alunos matriculados nos diversos cursos regulares ofertados pela Instituição,

como os cursos de formação profissional técnica de nível médio (integrados,

subseqüentes, concomitantes e PROEJA), cursos de graduação e de pós-

graduação, bem como os cursos de formação inicial e continuada (cursos FIC e

PROEJA-FIC).

A seleção dos estudantes é feita através da realização de Processo

Seletivo/Vestibular com a aplicação de provas objetivas, redação, entrevista e

sorteio (especialmente para a seleção de candidatos ao PROEJA), visando à

investigação de conhecimentos do nível de ensino fundamental ou de ensino

médio de acordo com a modalidade de curso pretendida pelo candidato.

29

4.3.1 – Disciplina e formação ética dos alunos

A ética no IFMG – Campus São João Evangelista permeará a conduta de

toda a comunidade acadêmica, ou seja, alunos e educadores, tornando-os

defensores dos valores que regem a vida em sociedade.

A formação ética acontece na educação quando a sociedade, a escola,

professor e aluno lutam por uma educação transformadora, dialógica e

conscientizadora. Nessa perspectiva, alunos e professores são engajados numa

dimensão participativa, crítica e criativa no processo da construção do

conhecimento, onde todos ensinam e todos aprendem. Tanto professor quanto

alunos percebem suas realidades criticamente e criam conhecimentos dentro e

por intermédio do diálogo, fazendo surgir o respeito, a solidariedade e a

cooperação entre ambos.

A educação visa à libertação, à transformação radical da realidade, para

melhorá-la, para torná-la mais humana, para permitir que homens e mulheres

sejam reconhecidos como sujeitos de sua história e não como objetos. É dentro

desta perspectiva mais ampla do processo educativo, que embasados pela ética

assumimo-nos como sujeitos e objetos da história nos tornando seres de decisão,

autônomos e conscientes moralmente. Seres éticos. Por isso o ato de educar é

sempre um ato ético.

4.3.2 – Formas de enturmação

A enturmação é feita de forma aleatória. Assim, as turmas são

heterogêneas, o que dá a prática educativa uma lógica da complexidade vivida na

realidade, estimulando o enfrentamento das diversidades, sejam elas de ordem

social, cultural, econômicas, raciais ou cognitivas, o que torna o processo

educativo mais formador e menos excludente.

4.3.3 – Acompanhamento e Avaliação do Desenvolvimento do Aluno

A avaliação de aprendizagem objetivará acompanhar o desenvolvimento do

educando e direcionar a prática pedagógica do IFMG – Campus São João

Evangelista, na busca de uma educação profissional e humana, que prepare o

cidadão para os desafios do mundo contemporâneo.

A avaliação será ampla, contínua, gradual, cumulativa e cooperativa,

envolvendo todos os instrumentos da Instituição e os seus resultados serão

computados e divulgados ao longo de cada período letivo. A avaliação realizada

de forma contínua e cumulativa se faz através da observação sistemática dos

alunos, de forma a observar os mais diversos mecanismos de avaliação: provas

30

escritas ou orais, trabalhos de pesquisa, seminários, exercícios, aulas práticas e

com a utilização de instrumentos próprios: fichas de observação, diário de classe,

registro de atividades e outros (auto-avaliação, análise das produções dos alunos

e atividades específicas de avaliação).

Em consonância com os objetivos educacionais, essa avaliação abrangerá

aspectos qualitativos e quantitativos, devendo os primeiros preponderar sobre os

segundos.

Os aspectos qualitativos referir-se-ão ao nível de desempenho atingido

pelo aluno em consonância com os objetivos propostos pelo professor, sob a

orientação do Departamento de Desenvolvimento Educacional (DDE), enquanto

que, os aspectos quantitativos procurarão demonstrar a extensão dos objetivos

atingidos pelo aluno.

A avaliação do rendimento é apurada no decorrer do período letivo.

Além das notas parciais, registrar-se-á uma nota final, resultante da média

do período letivo. A nota bimestral resultará de, no mínimo, duas verificações de

rendimento escolar.

Considera-se aprovado o aluno que, ao final do período letivo, obtiver

média igual ou superior a 60,0 (sessenta) e freqüência mínima de 75% do total de

horas letivas (LDB – artigo 24, item VI).

O resultado da avaliação, bem como a freqüência dos alunos, serão

registrados no Diário de Classe e nas fichas de controle da Seção de Registros

Escolares.

Os aspectos norteadores da avaliação são os seguintes: Participação

(interesse), desempenho (aprendizagem), organização, pontualidade,

responsabilidade, evolução, iniciativa, ética e sociabilidade (postura, educação,

boas maneiras, lealdade, valores). Com isso avalia-se a aprendizagem em suas

três dimensões: conceitual, atitudinal e procedimental. Os conteúdos englobam as

três dimensões, mas, é importante esclarecer que essas dimensões propostas

não possuem o mesmo peso em todos os conteúdos, ou seja, alguns apresentam

maior relevância conceitual, outros atitudinal ou procedimental.

Ao aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem é oferecida a

possibilidade de estudos de recuperação contínua ou paralela, que se constitui de

atividades, recursos e metodologias diferenciadas e reorientação de

aprendizagem individualizada, realizadas tanto pelos professores de cada

disciplina, como também na forma de monitoria.

As diretrizes pedagógicas vigentes estão disponíveis na sessão de anexos

deste documento (Ver Anexo II).

31

4.3.4 – Formas de Acesso

O ingresso aos cursos regulares do IFMG – Campus São João Evangelista

ocorre por meio do Vestibular e Processo Seletivo, mediante inscrição em

períodos divulgados em editais e na mídia e realização de avaliação escrita para

seleção e classificação dos candidatos. Outras formas de acesso podem ocorrer

por meio de transferência e também através de convênios. Atualmente existem

convênios firmados com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e com a Igreja

Presbiteriana de Governador Valadares que possibilita o ingresso de estudantes

indígenas e angolanos nos cursos ofertados pelo Campus São João Evangelista.

4.4 - Convênios e Parcerias com Outras Instituições

O IFMG – Campus São João Evangelista mantém um relacionamento

constante com o meio técnico e cultural no qual está inserido, procurando tanto

aprimorar sua potencialidade técnica, quanto oferecer serviços. Dessa forma,

mantém estreito relacionamento com empresas atuantes em segmentos do

mercado associadas aos cursos desenvolvidos, permitindo aos seus alunos

acesso a estas, visando a complementação de suas atividades acadêmicas e

posterior ingresso no mercado de trabalho.

O IFMG - Campus São João Evangelista possui parcerias com Órgãos

Governamentais e empresas no sentido de viabilizar uma melhor estrutura de

ensino aprendizagem para alunos, professores e comunidade. Os principais

órgãos parceiros são:

Associação de Pais: Composta por Pais de alunos do IFMG - Campus São

João Evangelista e tem como objetivo auxiliar no processo ensino-

aprendizagem, através de sugestões dos pontos de vistas pedagógicos e

administrativo.

Conselho Tutelar: Auxilia o Campus no que concerne a aplicação de medidas

sócio-educativas por infrações cometidas por alunos do campus.

COMAD – Conselho Municipal Anti-Drogas: O IFMG - Campus São João

Evangelista mantém uma representação junto a esta entidade.

Escola Estadual “Josefina Pimenta”: Mantém convênio com o IFMG - Campus

São João Evangelista na concessão de vagas para os alunos do curso

Técnico em Agropecuária classificados entre 71º e 140º (concomitância

externa).

32

Secretaria Municipal de Saúde: Facilita o atendimento do aluno do IFMG -

Campus São João Evangelista, bem como fornece medicamentos ao mesmo.

A contrapartida do campus é o fornecimento de produtos alimentícios para o

Hospital de São João Evangelista.

FUNAI e Igreja Presbiteriana: O IFMG – Campus São João Evangelista

mantém convênio com estas instituições no sentido de viabilizar sem a

necessidade do Vestibular/Processo Seletivo, o ingresso de alunos pré-

selecionados por essas entidades em cursos do ensino médio, técnico e

superior. No caso especifico da Igreja Presbiteriana os alunos oriundos desta

entidade são Angolanos, tendo um número pré-estabelecido de dez vagas,

distribuídas entre os cursos técnicos e superiores.

Fundação Oswaldo Pimenta de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão

(FUNOPI): Foi criada com o objetivo primordial de ampliar o desempenho do

IFMG – Campus São João Evangelista como agente de desenvolvimento

regional. Desta forma, o campus, através da Fundação, ampliará sua atuação

na Educação Básica e no desenvolvimento social, devido à maior agilidade e

eficiência, que poderá realizar parcerias, adquirir verbas extra-orçamentárias

e como conseqüência obterá resultados mais eficientes nas ações realizadas.

Os objetivos serão alcançados diretamente ou em convênios, ajustes e

contratos com entidades nacionais e estrangeiras, obedecidas as normas

estruturais e regimentais, bem como a legislação que trata das Relações

Exteriores.

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR): Mantém parceria com o

IFMG – Campus são João Evangelista através da FUNOPI. A principal ação é

a oferta de cursos de curta duração de Formação Profissional Rural e de

Promoção Social.

Instituto Estadual de Florestas (IEF): Em parceria firmada com o IFMG –

Campus São João Evangelista e também com a fundação Oswaldo Pimenta

de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (FUNOPI), está sendo

implementado um viveiro de produção de mudas de espécies florestais

nativas nas dependências do campus. Esta parceria visa permitir o

desenvolvimento da Silvicultura das espécies de Peroba, Jacarandá, Caviúna

e Vinhático, através da realização de levantamentos de campo, marcação de

árvores matrizes, colheita de sementes e outros procedimentos.

Aproximadamente 2.500 moradores das áreas rurais de cada um dos 22

municípios da sub-bacia do Rio Suaçuí serão beneficiados com este projeto.

Serão produzidas cerca de 100 mil mudas neste projeto entre os anos de

2009-2010 que serão usadas para recuperação de áreas de reserva legal e

33

áreas de preservação permanente. O IEF é parceiro na organização do

Seminário Ambiental e do Seminário de Silvicultura, eventos bianuais. Este

órgão também oferece estágio aos estudantes.

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais

(EMATER-MG): O IFMG - Campus São João Evangelista mantém convênio

com este órgão no sentido de viabilizar estágios para seus estudantes. O

campus realiza análise de solos no seu laboratório por um custo menor a

produtores cadastrados na EMATER.

Celulose Nipo-Brasileira (CENIBRA): A CENIBRA fornece estágios para os

estudantes do campus. Disponibiliza toda sua estrutura e áreas para visitas

técnicas e libera seus profissionais para proferirem palestras no campus.

Através do Programa de Fomento Florestal da CENIBRA, hoje, o campus tem

vários povoamentos de eucalipto de idades diferentes que são usadas por

docentes e alunos para aulas, pesquisas e desenvolvimento dos Trabalhos de

Conclusão de Curso.

Ministério da Educação (MEC): Através da Secretaria de Educação

Profissional e Tecnológica (SETEC), órgão do governo federal, atualmente

várias novas instalações deste campus estão sendo construídas com

recursos extra-orçamentários, oriundos deste ministério.

4.5 - Da Gestão

A gestão institucional prima por uma atuação pautada nas garantias

previstas na Carta Magna, tendo como seus os princípios da legalidade, da

moralidade, da impessoalidade, finalidade ou indisponibilidade do interesse

público, da eficiência, da publicidade e da participação.

4.6 – Da Estrutura Organizacional

Até que seja elaborado o Regimento Geral do IFMG, o Campus São João

Evangelista, ainda apresenta a sua estrutura organizacional básica fundamentada

no Regimento das Escolas Agrotécnicas Federais (Decreto nº 2548 de 15 de abril

de 1998 - DOU nº 72), no seu Regulamento Interno (Portaria MEC nº 994 de 1º de

setembro de 1998 – DOU nº 171-E), nas Resoluções do Conselho Diretor e

portarias internas e compreende:

34

1 - Órgão Executivo:

1.1 Direção Geral

2 - Órgão de Assistência direta e imediata ao Diretor Geral:

2.1 Gabinete

2.2 Assessoria

3 - Órgãos Seccionais:

3.1. Departamento de Administração e Planejamento

3.1.1. Coordenação Geral de Administração e Finanças

3.1.2. Coordenadoria Geral de Recursos Humanos

4. Órgão Vinculado

4.1. Procuradoria Jurídica

5 - Órgão Específico Singular:

5.1. Departamento de Desenvolvimento Educacional

5.1.1. Coordenação Geral de Ensino

5.1.2. Coordenação Geral de Produção e Pesquisa

5.1.3. Coordenação Geral de Assistência ao Educando

6 – Conselho Permanente de Pessoal Docente

7 – Comissão de Enquadramento ao Plano de Carreira dos Cargos Técnico-

Administrativo em Educação (PCCTAE).

8 – Unidade de Auditoria Interna

Os Departamentos são dirigidos por Diretores, as Coordenações Gerais por

Coordenadores Gerais, a Chefia de Gabinete e a Procuradoria Jurídica por

Chefes.

4.7 – Dos Conselhos

Existem ainda vários conselhos que contribuem sobremaneira com a

gestão escolar. Esses conselhos são elencados a seguir:

4.7.1 - Conselho de Professores

Órgão consultivo e deliberativo em assuntos de natureza pedagógica,

analisa processos relativos a problemas disciplinares e emite pareceres sobre

assuntos submetidos à sua apreciação.

35

4.7.2 - Conselho Permanente de Pessoal Docente

Esta comissão, composta por servidores docentes da Instituição, tem como

funções: promover a avaliação por desempenho para Progressão Funcional;

analisar solicitações referentes ao regime de trabalho; elaborar propostas de

plano de carreira e analisar documentação referente à progressão funcional por

titulação.

4.7.3 - Comissão de Enquadramento ao Plano de Carreira dos Cargos

Técnico-Administrativo em Educação

Compete a esta comissão, composta por servidores técnico-administrativos

da Instituição: promover a avaliação de documentos referentes à progressão

funcional por titulação dos servidores técnico-administrativos; elaborar propostas

de Plano de carreira; propor cursos de capacitação e acompanhar o processo de

avaliação de desempenho dos servidores.

4.7.4 - Unidade de Auditoria Interna

A Auditoria Interna é um setor de avaliação independente, dentro da

Instituição, a fim de assessorar a administração e constituir um controle gerencial

que atue através do exame e avaliação de adequação nos processos,

contribuindo para eficácia nos trabalhos desenvolvidos pelos outros setores.

36

5 – ANÁLISE DA REALIDADE DO IFMG–CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA

O IFMG – Campus São João Evangelista, realizou uma pesquisa de campo

com o objetivo de levantar e analisar alguns aspectos da realidade cotidiana,

obtendo um diagnóstico escolar avaliado por técnicos administrativos, discentes,

docentes e comunidade externa.

Seguiu-se uma metodologia especial, a fim de incluir os quatro segmentos

na estatística.

Cada segmento elaborou, então, a sua própria análise, que, depois,

reunida às demais, originou o documento “Entraves Institucionais, Propostas e

Metas”, sem distorcer a autenticidade e fidedignidade dos dados obtidos.

Os itens avaliados pelos técnicos administrativos foram: Gestão;

Autonomia; Relação ensino-aprendizagem; Nossa qualidade e Nossos resultados;

abordando os Aspectos Positivos; Aspectos que precisamos melhorar e Como

deveríamos estar nos próximos anos.

Quanto aos discentes, foram avaliados os temas: Relacionamento com

professores; Apoio aos alunos/atuação da CGAE; Qualidade dos nossos cursos;

A integração, a importância das disciplinas no nosso curso e/ou com os demais

cursos; Oportunidade de empregabilidade ou de empreendedorismo na região e

O nosso Instituto.

O levantamento realizado com os professores se pautou em temas como:

Gestão do Campus; Autonomia pedagógica; Relação ensino-aprendizagem;

Propostas e Ações para os próximos anos; Nossa Qualidade e Nossos

resultados.

A pesquisa com a comunidade externa abordou questões sobre: A

qualidade do nosso ensino; A oferta e adequação dos nossos cursos para a

região; As contribuições dos ex-alunos para o desenvolvimento da nossa região;

Quais as sugestões para melhoria do nosso Instituto; Como a sua

Entidade/Empresa percebe a contribuição do IFMG - Campus São João

Evangelista para a região e O relacionamento IFMG - Campus São João

Evangelista e comunidade.

Diante dos dados coletados, foi elaborado um quadro com os itens mais

expressivos dentre os de maior incidência desde a primeira etapa das discussões.

Foram incorporados a esses itens, outros, indicados pelo diagnóstico escolar.

Muitos dos entraves apontados inicialmente foram superados no próprio processo

de elaboração do Projeto.

Foram separados os problemas referentes aos aspectos administrativos

(entraves administrativos) daqueles que dizem respeito aos aspectos mais

específicos da educação (entraves pedagógicos), embora haja relação entre

ambos.

37

Para atingir o propósito de mudança que a construção do PPI sinaliza

foram incluídas, no mesmo quadro, propostas e metas.

5.1 – Entraves Institucionais, Propostas e Metas

ENTRAVES PEDAGÓGICOS E

ADMINISTRATIVOS PROPOSTAS METAS

Insegurança e desconhecimento de parte do corpo docente com relação às novas propostas para o Ensino Médio.

-

Criação de grupos de estudo com prazos estabelecidos sobre temas de interesse pedagógico.

-

Implementação de um trabalho (planejamento, execução e avaliação) compatível com o currículo por habilidades e competências.

Sistema de avaliação baseado no controle dos conteúdos (enfoque quantitativo).

-

Reuniões interdisciplinares sistemáticas e obrigatórias.

-

Revisão do sistema de avaliação adotado pelo Campus SJE.

-

Implementação de um sistema de avaliação compatível com o currículo por competências e habilidades.

Incoerência entre a prática e a avaliação (codificação

que não representa o trabalho realizado e não mostra o desenvolvimento do trabalho discente).

-

Compromisso da Instituição com a implementação e acompanhamento dos currículos. -

Acompanhamento de aulas e do plano de unidade.

Implementação de avaliação coerente com a prática realizada.

Alunos desmotivados. - Ampliação do processo de divulgação dos cursos com a mostra das profissões. - Palestras de ex-alunos bem sucedidos na semana de recepção de calouros.

Alunos motivados e comprometidos com as atividades e com a sua formação.

Professores desmotivados. -

Adotar um trabalho com maior articulação entre dirigentes e demais servidores. -

Expressar o reconhecimento aos serviços prestados. - Registrar, dar seqüência e retorno das ações e projetos iniciados no campus.

Professores motivados e comprometidos com a Instituição.

38

Falta de oportunidade de debates e encontros pedagógicos entre professores de diversas disciplinas.

-

Definição de datas e

espaços para se por em prática uma política interdisciplinar.

Promover espaços de debates.

Alunos ociosos em horário de aulas.

-

Planejar as atividades

diárias de acordo com o horário estabelecido.

-

Garantir o cumprimento

da hora/aula prevista.

Modelo de recuperação ineficiente.

-

Rever o sistema de recuperação e monitoria. -

Horário extra para recuperação paralela.

Ter um modelo de recuperação que favoreça a aprendizagem do aluno.

Ensino Médio e Técnico desarticulados.

-

Buscar aperfeiçoar o ensino na perspectiva de sua integração.

Oferta de educação profissional de nível médio, de forma integrada.

Relacionamento professor/aluno.

-

Maior flexibilidade de alguns professores. -

Realização de aulas mais dinâmicas.

-

Clima harmônico facilitador da aprendizagem.

Resistência ao novo, por parte de alguns docentes e técnicos.

-

Trabalhar a importância da adoção de práticas metodológicas que atendam as políticas públicas vigentes.

- Definição de calendário para se por em prática uma política interdisciplinar sustentada de fato e de direito pela Instituição.

Falta de relacionamento efetivo entre os setores e servidores.

-

Entrosamento e integração entre os vários setores e servidores.

-

Comunicação efetiva entre os diversos setores.

Desconhecimento das competências de cada setor da Instituição e de seu funcionamento.

- Divulgação das competências existentes. -

Construção coletiva de ações pedagógicas e administrativas.

-

Conhecimento das competências de cada setor.

Quantitativo de docentes e não docentes insuficiente para suprir as necessidades mínimas ao bom funcionamento da Instituição.

-

Ouvir os segmentos da Instituição para depois tomar decisões em relação às efetivações.

- Contratar servidores para suprir o quantitativo do quadro de pessoal, de acordo com as necessidades da Instituição e com as deliberações do MEC.

Lotação de servidores sem formação adequada às funções que exercem.

-

Elaboração de editais de concursos públicos com mais clareza sobre as atribuições dos cargos. -

Capacitação interna e/ou externa para adequação às funções.

-

Minimizar a situação de servidores sem formação adequada.

39

Divulgação deficiente de atos oficiais, resoluções dos órgãos colegiados e de informações de caráter pedagógico.

- Contratação de pessoal qualificado. - Dar feed-back das decisões definidas em comissões.

- Utilização mais eficaz dos veículos de comunicação existentes. - Melhoria da comunicação interna e externa.

Falta de comprometimento, dedicação e ética de alguns servidores.

- Mobilização dos servidores através de cursos motivacionais. - Realização de avaliação anual dos servidores. - Definição de critérios de liberação para capacitação, seminários, congressos, etc, baseados na avaliação de desempenho do servidor.

- Ter servidores mais comprometidos com a Instituição.

Tratamento diferenciado entre servidores.

- Normatização da DE (Dedicação Exclusiva). - Divulgação das atribuições de todos os cargos e funções

- Ter política explícita voltada para todos.

Falta de espaço privativo para o professor realizar atividades extra-classe.

- Construção de novos ambientes e divisão dos espaços já existentes em gabinetes .

- Adequação e criação de novos espaços.

Aplicação parcial de normas e regulamentos.

- Reuniões para estudo e discussão das normas e regulamentações existentes.

- Garantir o cumprimento das normas e regulamentos vigentes.

Priorização das atividades de produção em função da formação acadêmica.

- Planejamento conjunto do professor e técnico envolvidos.

- Redefinição do papel do setor produtivo no campus.

Falta de pessoal especializado nos laboratórios e na biblioteca.

- Contratação de pessoal especializado.

- Melhoria da qualidade dos serviços oferecidos.

Falta de políticas de pesquisa na Instituição.

- Destinação de bolsas de iniciação científica para os alunos. - Reserva de recursos especificamente para pesquisa.

- Criação de estrutura de pesquisa com pessoal e recursos adequados.

Ausência de normas para trabalhos acadêmicos.

- Regulamentar as normas de trabalhos curriculares, extra-curriculares e científicos.

- Institucionalização de normas para produção de trabalhos acadêmicos.

40

Falta de objetividade dos conselhos de classe.

- Diagnosticar problemas e apontar soluções em relação aos alunos, turmas e docentes. - Avaliar os alunos de forma integral e auto-avaliar as práticas pedagógicas. - Rever o formato dos conselhos de classe.

- Estabelecer objetivos do conselho de classe, garantindo a sua operacionalização.

Planejamento ineficiente de visitas técnicas.

- Revisão e atualização de critérios da viabilidade de realização de visitas técnicas. - Cadastramento e recadastramento de empresas e outras instituições.

- Planejamento das visitas de acordo com os critérios estabelecidos, obtendo assim, maior aproveitamento..

Formatação do encontro de Pais e Mestres.

- Aprimorar o encontro de Pais e Mestres.

- Maior integração entre pais e instituição.

Atendimento ao aluno. - Aprimorar o sistema de atendimento da CGAE visando atendimento mais eficaz ao aluno. - Contratar mais servidores de acordo com deliberações do MEC.

- Tratamento igualitário aos alunos de todos os cursos. - Maior integração entre os alunos e o setor.

Falta de espaços suficientes para estudos individuais e/ou em grupo para os alunos.

- Criação de quiosques no entorno dos prédios de aula.

-Ter ambientes mais agradáveis e organizados favorecendo o estudo. - Maior incentivo ao estudo.

Atendimento ineficiente do setor de reprografia dos cursos de Silvicultura, Meio-ambiente e Informática.

- Terceirização do setor. - Melhoria da qualidade do serviço de reprografia.

Uso inadequado de equipamentos e desvalorização do patrimônio da Instituição.

-Trabalhar a conscientização dos alunos e servidores sobre o uso dos equipamentos e materiais.

- Conservação do patrimônio e melhoria no planejamento do serviço de limpeza do campus.

Falta de projetor multimídia nas salas de aula, por curso, com projetor multimídia.

- Aquisição e instalação de projetores multimídia.

- Equipar pelo menos uma sala de aula, por curso, com projetor multimídia.

41

Inexistência de espaços específicos para trocas de experiências de ensino.

- Planejar seminários de divulgação de atividades profissionais. - Socializar a participação em eventos externos.

- Maior interação e troca de experiência entre os profissionais da instituição.

Falta de política de acompanhamento do egresso.

- Criação de mecanismos para acompanhamento efetivo.

- Orientação e mobilização dos formandos para preenchimento e atualização de cadastro. - Aporte de recursos humanos na CIEC.

Falta de registro de deliberações em reuniões.

- Registrar em ata as decisões deliberadas em reuniões.

- Elaboração de atas em todas as reuniões.

Ausências injustificadas de servidores em reuniões.

- Disponibilizar servidor para coleta de assinaturas das convocações. - Aplicar as penalidades legais aos servidores com faltas injustificadas.

- Minimizar ausência de servidores em reuniões.

Estágio em empresas/instituições não legalizadas.

- Manter contato com empresas/instituições que ofertam estágio, antes e após a realização do mesmo. - Revisar as normas de estágio vigentes. - Incrementar parcerias com outras empresas/instituições.

- Cumprimento das normas estabelecidas.

Biblioteca inadequada. - Contratar profissional qualificado para organização e funcionamento eficaz da biblioteca. - Informatizar o controle do acervo bibliográfico.

- Criar um projeto de construção de uma biblioteca bem estruturada.

Utilização de materiais didáticos para fins administrativos.

- Definir critérios/normas de empréstimo e utilização de equipamentos/materiais.

- Garantia do cumprimento das normas pré-estabelecidas.

Bloqueio de site. - Aumento do link da internet junto à companhia de telecomunicações

.- Liberar sites necessários ao trabalho didático-pedagógico.

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Falta de profissional do serviço social no setor de Recursos Humanos.

- Contratação de um assistente social mediante autorização do MEC.

.- Consolidar uma política de recursos humanos que esteja atenta à qualidade de vida do servidor e que atue em benefício deste grupo. - Criação de programa de atenção aos aposentados.

Falta de pontualidade e assiduidade ao trabalho.

- Aplicação das penalidades legais em casos injustificados. - Acompanhamento sistemático da freqüência e pontualidade dos servidores.

- Minimizar ausências injustificadas.

Falta de integração entre os alunos dos diversos cursos.

- Promover eventos envolvendo os alunos de todos os cursos

- Melhorar a integração entre os cursos.

Defasagem de pessoal no setor de marketing.

- Contratação de pessoal qualificado.

- Melhoria na divulgação da Instituição e dos cursos. - Divulgação dos eventos internos a toda comunidade. - Estreitamento de relações entre Instituto/Empresas. - Melhoria da comunicação interna e externa.

Avaliação de desempenho do servidor feita apenas pela chefia imediata.

- Ouvir as pessoas que trabalham junto com o servidor. - Realizar avaliação juntamente com o servidor.

- Avaliação como instrumentos de diagnóstico e orientação visando o melhor desempenho do servidor.

Inadequação ergonômica de espaços e mobiliários.

- Adaptação das instalações e equipamentos às normas do desenho universal e da acessibilidade. - Contratação de técnico em segurança do trabalho.

- Melhoria das condições ergonômicas e de risco laboral dos setores.

Jardins e áreas verdes sem manutenção.

- Disponibilizar servidor para manutenção das áreas paisagísticas.

- Áreas paisagísticas bonitas e agradáveis.

43

6 – FUNDAMENTOS POLÍTICOS, FILOSÓFICOS E METODOLÓGICOS

6.1 – Políticos

Os fundamentos políticos que norteiam a prática educacional do IFMG –

Campus São João Evangelista, estão na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional Nº 9394/1996 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Médio, da Educação Profissional e Superior definidas pelo MEC, que muito mais

que dar suporte e base legal ao funcionamento escolar, possibilitam pensar a

escola a partir de sua realidade para se adequar à reorientação das políticas

federais para a educação profissional e tecnológica instalada pela Lei

11.892/2008.

6.2 – Filosóficos

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma em seu artigo 2.º

que “A educação (...) inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de

solidariedade humana tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

Esse pressuposto, adotado pelo IFMG – Campus São João Evangelista, também

recebe um tratamento privilegiado em outros documentos educacionais, como as

Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais.

O mundo em que vivemos é um mundo globalizado em que estão

relacionadas dimensões financeiras, culturais, políticas, ambientais, científicas,

etc. Essas dimensões são interdependentes e nenhum dos aspectos pode ser

compreendido à margem dos demais.

Sob o novo enfoque, dado a educação da rede federal de ensino, com a

criação dos Institutos Federais, o Campus São João Evangelista reorganiza seu

trabalho, em prol do equilíbrio estrutural entre os campi do IFMG, num novo

modelo de gestão baseado, em essência, no respeito, no diálogo e na construção

de consensos possíveis, tendo sempre como horizonte o bem da comunidade e

não os ensinamentos da instituição. Com isso ele assume o foco dos institutos

federais que é a promoção da justiça social, da equidade, do desenvolvimento

sustentável com vistas à inclusão social, bem como a busca de soluções técnicas

e geração de novas tecnologias, como sua própria filosofia, pois acredita ser a

educação o instrumento de transformação e de enriquecimento do conhecimento,

capaz de modificar a vida social e atribuir maior sentido e alcance ao conjunto da

experiência humana.

44

6.3 – Metodológicos

A escola, preocupada com a construção de conhecimentos capazes de

modificar a vida social, como sinalizado anteriormente, deve estabelecer

procedimentos metodológicos capazes de deslocar o eixo dos conteúdos para os

objetivos, a fim de favorecer o desenvolvimento de competências e habilidades. O

“para que se aprende” e o “como se aprende” tornaram-se mais importantes do

que “o que se aprende”.

A preocupação do IFMG – Campus São João Evangelista com a vastidão

dos conteúdos, vistos como “estoque de informações” e não como meio para a

construção de um instrumental conceitual e aquisição de competências,

encaminha para uma reestruturação do currículo com essas finalidades, ou seja,

um currículo que valorize todas as competências desenvolvidas pelos diferentes

componentes curriculares, sejam elas disciplinares, interdisciplinares,

multidisciplinares ou transdisciplinares.

45

7 – A PRÁTICA PEDAGÓGICA

A prática pedagógica de ensino desenvolvida no IFMG – Campus São João

Evangelista, está voltada, não somente para a capacitação profissional do aluno,

tendo em vista também, a formação do ser humano, consciente da necessidade

de uma atuação embasada nos princípios éticos, da sua inserção na comunidade

e de suas atribuições sociais. Alguns princípios e instrumentos metodológicos são

trabalhados com uma abordagem eficiente e adequada, relacionando teoria e

prática, formando cidadãos críticos e reflexivos.

Dentre as metodologias de ensino aplicadas nas disciplinas, destacam-se

as vivenciadas como aulas expositivas e experimentais, além da utilização de

outras atividades como debates, trabalhos em grupos, realização de projetos,

pesquisas, estágios, apresentação de monografias, seminários, filmes, palestras,

grupos de estudos e outros, respeitando-se a autonomia do docente na definição

da melhor abordagem pedagógica a ser dada a cada disciplina.

Ainda com o objetivo de consolidar o processo de construção do

conhecimento através do binômio teoria/prática, são incentivadas visitas técnicas,

assessorias, cursos de extensão, prestação de serviços, palestras, semanas

acadêmicas e seminários abertos à participação de alunos, professores, corpo

técnico e comunidade em geral.

Em relação à concepção metodológica do processo ensino-aprendizagem,

a Instituição tem por objetivo possibilitar a mudança do ensino transmissivo para o

aprendizado participativo e contextualizado. Partindo do princípio de que a

educação não é algo a ser transmitido, mas a ser construído, a metodologia de

ensino adotada apoia-se em um processo crítico de construção do conhecimento,

a partir de ações incentivadoras da relação ensino-aprendizagem, baseada em

pressupostos pedagógicos que explicitam o perfil que caracterizará o egresso da

Educação Profissional Técnica e Tecnológica, bem como dos cursos de

graduação e de pós-graduação.

O IFMG - Campus São João Evangelista, comprometido com a formação

integral de seus alunos, adota metodologias e recursos de ensino inovadores e

criativos num esforço para minimizar a histórica segmentação entre as áreas do

conhecimento, entre teoria e prática, entre formação geral e profissional, entre o

que se prega, se planeja e o que se realiza, entre o saber fazer e o saber ser.

Como programas de apoio pedagógico aos alunos, pode-se citar a

reorganização do sistema de estágio e monitoria no intuito de possibilitar ao aluno

o desenvolvimento de habilidades a partir da vivência de experiências práticas e

promoção de maior integração entre o aluno e o professor. Outros programas que

46

contribuem sobremaneira para a formação integral dos alunos são o Programa

dos Professores Conselheiros e o Programa de Educação Afetivo Sexual (PEAS).

O Setor de Arte e Cultura propicia aos alunos uma série de atividades

culturais (festival de artes, show de calouros, torneios esportivos etc) como parte

integrante do processo pedagógico educativo que auxilia na formação da

cidadania.

7.1 – Visitas Técnicas

A visita técnica é uma aula planejada e com finalidades educativas, sendo

realizada, preferencialmente, no desenvolver da unidade, podendo também ser

usada como atividade de iniciação ou culminância da disciplina.

As vantagens da visita técnica é que ela propicia o contato direto do aluno

com a realidade; proporciona valiosa soma de informações e conhecimentos;

exercita a observação do aluno, estimulando sua atividade mental e atendendo a

sua curiosidade; contribui para a socialização e fortalece as relações escola-

comunidade.

Ao propor a visita técnica, o professor precisa deixar claro seu objetivo, o

porque e para que vai fazer a visita.

Durante a visita técnica o professor deve estar alerta, chamando a atenção

dos alunos para os pontos importantes, fenômenos e objetos que devem ser

observados, ajudando-os a entender seu entorno e relacionar aquilo que está

vivenciando com os assuntos em estudo.

Como qualquer outra atividade educativa, o sucesso da visita técnica

depende de seu planejamento, da assistência durante a realização e de sua

avaliação.

As visitas técnicas são realizadas, a partir da iniciativa dos docentes,

dentro das disciplinas que julgarem necessárias, através de contato com a

Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade – CIEC, para agendamento

nas empresas.

7.2 – Atividades Acadêmicas Extra-curriculares

O IFMG - Campus São João Evangelista realiza, anualmente ou

bianualmente, eventos relacionados com os cursos ofertados, como

complementação das atividades curriculares. Os eventos realizados são:

47

Recepção dos calouros: atividades para os alunos novatos na Instituição.

O campus recebe os alunos novatos, dois dias antes do início dos dias

letivos, para que sejam passadas a eles informações inerentes aos cursos

ofertados e às normas e regras da instituição.

Programa afetivo sexual (PEAS): é um trabalho pedagógico

imprescindível que propicia meios para o jovem conhecer-se e a aprender

a lidar com as emoções ligadas à sua sexualidade saudável. Este

programa abre espaço para abordagem de temas relativos aos interesses

ligados à sexualidade, à qualidade de vida com saúde e ao

desenvolvimento da auto-estima positiva, contribuindo assim para a

constituição de valores éticos e morais e na formação integral do aluno.

Seminário Ambiental: Evento realizado especialmente para os alunos do

curso Técnico em Meio Ambiente, Agropecuária e de Tecnologia em

Silvicultura. Neste evento são ministrados palestras, mini-cursos e oficinas,

voltadas para sustentabilidade e meio ambiente.

Simpósio de Silvicultura: Evento realizado especialmente para os alunos

do curso Superior Tecnologia em Silvicultura. Neste evento são ministrados

palestras, mini-cursos e apresentados trabalhos, voltados para a área

ambiental.

Festival de artes: Evento organizado pela Coordenadoria de Assistência

ao Educando, em comemoração ao dia do estudante, que possibilita ao

aluno manifestar suas habilidades artísticas.

Simpósio de Alimentação: Evento dedicado aos alunos do curso Técnico

em Alimentação e, a partir de 2010 aos alunos de Nutrição e Dietética.

Neste evento são realizadas palestras, mini-cursos, apresentação de

trabalhos, voltados para a área de alimentação e saúde.

Workshop de Informática: Evento dedicado aos alunos de Informática,

onde acontecem palestras, apresentação de “sites” e trabalhos realizados

pelos próprios alunos.

Projetos interdisciplinares: Nos últimos anos, tem sido realizados

projetos interdisciplinares, promovidos pelos docentes das diversas áreas,

alternadamente, como: Bote pilha nesta idéia, Valorizando a Cultura

Regional, Tribunal de Júri, Alcoólicos Anônimos, etc.

48

7.3 – Proposta Curricular

O currículo está fundamentado em bases filosóficas, epistemológicas,

metodológicas, socioculturais e legais, sendo norteado pelos princípios da

estética da sensibilidade, da política da igualdade, da ética da identidade, da

interdisciplinaridade, da contextualização, da flexibilidade e da educação como

processo de formação humanística, a partir de uma concepção de sociedade,

trabalho, cultura, educação, tecnologia e de ser humano.

O IFMG – Campus São João Evangelista organizará e desenvolverá seu

currículo de acordo com valores que fomentam a criatividade, a iniciativa e a

liberdade de expressão, abrindo espaços para a incorporação de atributos como

crítica, equilíbrio, multiplicidade e respeito pela vida.

Para atingir seu objetivo de formar cidadãos capacitados e competentes

para atuarem em diversas profissões, pesquisa, difusão de conhecimentos e

processos que contribuam para o desenvolvimento tecnológico, econômico e

social da nação, a Instituição estabelecerá currículo e organização didática

coerentes e flexíveis, centrados no desenvolvimento de competências básicas e

profissionais.

Como pressupostos, os currículos deverão:

ser entendidos como elo entre os princípios estabelecidos e sua

operacionalização, entre a teoria educacional e a prática pedagógica, entre o

planejamento e a ação, ou ainda entre o que é prescrito e o que realmente ocorre

nas salas de aula;

ser considerados como referência para guiar outras atuações como,

por exemplo, formação continuada do corpo docente, organização das unidades

de ensino, seleção e utilização de materiais didáticos, assegurando, em última

instância, a coerência das mesmas;

ser percebidos como guias pelos responsáveis por sua

operacionalização, instrumentos úteis para orientar a prática pedagógica;

levar em conta as condições reais em que as ações serão

desenvolvidas, situando-se justamente entre as intenções, os princípios e as

orientações gerais e a prática pedagógica.

Na composição dos currículos dos cursos, assim como nas definições

relativas ao estágio curricular, serão levadas em conta as determinações fixadas

em legislação específica pelos órgãos competentes do Ministério da Educação e

do Ministério do Trabalho e as que constem em regulamentos próprios os quais

se encontram na sessão de anexos deste documento (ver Anexo III).

49

Assim sendo, para atender a orientação específica do MEC, contida tanto

nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Profissional, quanto nos

Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e nas Diretrizes

Curriculares dos Cursos Superiores, a ênfase será dada aos

conhecimentos/habilidades e atitudes a serem construídas pelo sujeito que

aprende. Da mesma forma, os métodos e processos deverão estar adequados às

áreas de conhecimento em questão.

Os currículos serão organizados e desenvolvidos de acordo com as

possibilidades da Instituição e as necessidades da comunidade. A ordenação

curricular será estruturada em séries/semestres/módulos com as disciplinas de

cada curso.

7.4 – Componentes Curriculares

7.4.1 – Do Ensino Médio

SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 160

Educação Física 80

Informática 80

Biologia 80

Química 80

Matemática 160

Física 80

História 80

Geografia 80

Psicologia (Rel.Hum.) 80

Língua Estrangeira 80

1ª Série

T O T A L

1040

50

SÉRIE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 160

Educação Física 80

Informática 80

Biologia 80

Química 80

Física 80

Matemática 160

Geografia 80

História 80

Sociologia 40

Filosofia 80

Língua Estrangeira 80

2ª Série

TOTAL

1080

SÉRIE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 160

Educação Física 80

Arte 80

Informática 80

Biologia 80

Química 80

Física 80

Matemática 160

História 80

Geografia 80

Sociologia 40

Língua Estrangeira (Parte Diversificada) 80

3ª Série

T O T A L

1080

51

7.4.1.1 – Dos cursos Técnicos Integrados e/ou Concomitantes ao Ensino

Médio

7.4.1.1.1 - Curso Técnico em Agropecuária

SÉRIE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Fundamentos de Agricultura 60

Fundamentos de Zootecnia 60

Legislação e Segurança Trabalho 60

Informática Aplicada ao Desenho 60

Topografia 90

Mecanização Agrícola 90

1ª Série

TOTAL

420

SÉRIE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Olericultura 90

Culturas Anuais 60

Animais Pequeno Porte 180

Suinocultura 120

Irrigação e Drenagem 90

Legislação e Gestão Ambiental 60

TOTAL

600

SÉRIE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Culturas Perenes 90

Bovinocultura, Caprinocultura e Eqüídeocultura 150

Processamento de Produtos de Origem Vegetal e Animal 120

Construções e Instalações Rurais 60

Administração, Cooperativismo e Extensão Rural 90

TOTAL

510

52

7.4.1.1.2 - Curso Técnico em Nutrição e Dietética

SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Relações Humanas e Profissionais 60

Fundamentos de Bioquímica 60 Fundamentos de Fisiologia e Anatomia Humana 60

Controle Higiênico e Sanitário 60

Nutrição Básica 60

Técnica Dietética I 90

1ª Série

TOTAL 390

SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Técnica Dietética II 90

Educação, Saúde e Segurança no Trabalho 60

Organização e Planejamento Físico em UAN

90

Custos e Sistemas de Informação para UAN 90

Dietoterapia I 60

Administração de UANs I 60

2ª Série

TOTAL

450

SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Administração de UANs II 60

Dietoterapia II 90

Gestão em Saúde 60 Gestão Estratégica de Pessoas no Exercício da Profissão 60

Planejamento e Organização de eventos e Cerimonial 90

3ª Série

TOTAL 360

53

7.4.1.1.3 - Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática

SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Fundamentos da Informática 120

Software aplicativos 120

Sistemas operacionais I 120 1ª Série

TOTAL 360

SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Manutenção de hardware 180

Sistemas operacionais II 90

Fundamentos de Redes 150 2ª Série

TOTAL 420

SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Implementação de Redes 120

Tópicos especiais em Informática 60

Empreendedorismo 60 3ª

TOTAL 240

7.4.2 – Dos cursos Pós-Médio

7.4.2.1 - Curso Técnico em Informática

MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Introdução à Informática 45

Softwares Aplicativos 105

Manutenção de Sistema I 120

Análise de Programação para Web 45

Português Instrumental 30

Inglês Instrumental 30

Módulo I

TOTAL

375

54

MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Lógica de programação para Web 90

Banco de Dados 60

Fundamentos de Manutenção de Hardware 60

Fundamentos de Redes 75

Projetos Gráficos para Web 75

Módulo II

TOTAL

360

MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Implementação de Redes 120

Projetos e Programação Web 120

Manutenção de Hardware 105

Gestão 30

Módulo III

TOTAL

375

7.4.2.2 - Curso Técnico em Meio Ambiente

MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Ecologia Básica 60

Legislação Ambiental 45

Hidrologia Ambiental 60

Cartografia Ambiental 75

Poluição Ambiental 45

Português Instrumental 60

Informática Básica 30

Módulo I Auxiliar Técnico

em Monitoramento

Ambiental

TOTAL

375

55

MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Estudos na Bacia Hidrográfica 80

Gestão de Recursos Ambientais 100

Manejo de Tratamento de Poluentes 100 Sistema de Unidade de Conservação Ambiental

80

Educação Ambiental 60

Informática Aplicada 60

Módulo II Auxiliar Técnico

em Gestão Ambiental

TOTAL

480

MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Projetos Ambientais Agropecuários 60

Projetos Ambientais Florestais 60

Projetos Ambientais Urbanos 60

Normas Ambientais Empresariais 45

Estudos de Impacto Ambiental 75

Educação para o Trabalho 30

Licenciamento Ambiental 30

Módulo III Auxiliar em Supervisão Ambiental

TOTAL

360

7.4.3 – Dos cursos Superiores

7.4.3.1 – Bacharelado em Sistemas da Informação

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Introdução à Computação 90

Filosofia 60

Calculo Vetorial e Geometria Analítica 60

Calculo Diferencial e Integral 90

Metodologia Científica 60

1º Período

TOTAL

360

56

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Linguagem de Programação I 60

Fundamentos de Sistema da Informação 75

Matemática Discreta 60

Probabilidade Estatística 60

Inglês Instrumental 45

2º Período

TOTAL

300

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Linguagem de Programação II 90

Algoritmos e Estrutura de Dados I 90

Sociologia 60

Arquitetura de Computadores 60

Álgebra Linear 60

Fundamentos da Administração 60

3º Período

TOTAL

420

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Engenharia de Software I 60

Banco de Dados I 60

Algoritmos e Estrutura de Dados II 60

Sistemas Operacionais 60

Fundamentos da Contabilidade 60

4º Período

TOTAL

300

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Análise e Projeto de Sistemas I 60

Banco de Dados II 90

Linguagem de Programação III 60

Interação Homem-Máquina 60

Rede de Computadores I 60

Gestão de Processos 60

5º Período

TOTAL

390

57

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Análise e Projeto de Sistemas II 60

Linguagem de Programação Web 60

Gerência de Projetos 60 Tópicos Especiais em Sistema da Informação 60

Redes de Computadores II 60

Gestão da Informação 60

6º Período

TOTAL

360

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Monografia I 60

Computadores e sociedade 60

Engenharia de Software II 60

Informática na Educação 60

Inteligência Artificial 60

Gestão de Negócios 60

7º Período

TOTAL

360

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Monografia II 60

Legislação Aplicada à Informática 60

Padrões de Software 60

Sistemas Distribuídos 60

8º Período

TOTAL

240

58

7.4.3.2 – Licenciatura em Matemática

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Desenho Geométrico 66:40 Fundamentos de Geometria Euclidiana I 66:40 Organização da Educação Básica Geral I 33:20 Fundamentos da Matemática I 66:40 Português 66:40

1° Período

Prática Pedagógica I 33:20 TOTAL

333:20

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Fundamentos Geometria Euclidiana II 66:40 Álgebra Linear I 66:40 Organização da Educação Básica Geral II 33:20 Informática Básica 66:40 Filosofia da Educação 33:20 Metodologia Científica 33:20

2° Período

Prática Pedagógica II 33:20 TOTAL

333:20

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Fundamentos da Matemática II 100:00 Raciocínio Lógico 33:20 Geometria Analítica I 66:40 Didática I 33:20 Psicologia da Educação I 33:20 Prática Pedagógica III 33:20

3° Período

*Aplicação de Conceitos Matemáticos 33:20

TOTAL

333:20

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Cálculo Diferencial e Integral I 66:40

Geometria Analítica II 66:40

Fundamentos de Geometria Espacial 66:40

Didática II 33:20

Psicologia da Educação II 33:20

Prática Pedagógica IV 33:20

4° Período

*Aplicação de Conceitos Matemáticos 33:20

TOTAL

333:20

59

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Cálculo Diferencial e Integral II 66:40

Álgebra Linear II 66:40

Educação Matemática 66:40

Didática III 33:20

Prática Pedagógica V 33:20

*Aplicação de Conceitos Matemáticos 33:20

5° Período

Estágio Supervisionado 33:20

TOTAL

333:20

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Cálculo Diferencial e Integral III 66:40 Matemática Financeira 66:40 Álgebra 66:40 Educação Inclusiva 33:20 Prática Pedagógica VI 33:20 *Aplicação de Conceitos Matemáticos 33:20

6° Período

Estágio Supervisionado 33:20 TOTAL 333:20

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Estatística e Probabilidade 66:40 Fundamentos de Análise 66:40 Prática Pedagógica VII 33:20 Estágio Supervisionado 133:20

7° Período

TCC 33:20 TOTAL

333:20

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Cálculo Numérico 66:40

Prática Pedagógica VIII 33:20

TCC 33:20 8° Período

Estágio Supervisionado 200:00

TOTAL

333:20

60

7.4.3.3 – Tecnologia em Silvicultura

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Fundamentos da Ciência do Solo 75:00

Botânica I 60:00

Desenho Técnico 75:00

Climatologia 45:00

Estatística Básica e Aplicada 75:00

Informática Básica 60:00

1° Período

Química Geral 60:00

Total 450:00

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Fertilidade do Solo 75:00

Botânica II 60:00

Topografia 75:00

Hidrologia 45:00

Ecologia 60:00

Informática Aplicada ao Desenho 60:00

2° Período

Português Instrumental 60:00

Total 435:00

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Manejo e Conservação do Solo 75:00

Dendrologia 75:00

Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto

90:00

Infra-estrutura de Viveiros 60:00

Propagação de Espécies Florestais 60:00

3° Período

Dendrometria 45:00

Total 405:00

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Legislação Ambiental e Florestal 60:00

Doenças Florestais 60:00

Inventário Florestal 90:00

Legislação e Segurança do Trabalho 45:00

Culturas Florestais Exóticas 75:00

Metodologia Científica 60:00

Total 390:00

61

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Extensão Rural 60:00

Pragas Florestais 60:00

Carvoejamento 60:00

Prevenção e Combate a Incêndios Florestais

45:00

Culturas Florestais Nativas 75:00

Mecanização Florestal 75:00

Total 375:00

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Gestão Ambiental 75:00

Sistemas Agrossilvopastoris 60:00

Imunização da Madeira 60:00

Manejo de Fauna Silvestre 75:00 6°

Planejamento da Empresa Florestal 75:00

Total 345:00

7.4.4 – Dos Cursos do PROEJA-FIC

7.4.4.1 – Criação de Animais de Pequeno, Médio e Grande Portes

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 133:20 Matemática 133:20 1O. Período

Criação de Frangos e Galinhas Caipira 66:40

Total 333:20

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 133:20 Matemática 133:20 2O. Período

Suinocultura 66:40

Total 333:20

62

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 66:40

Matemática 66:40

Ciências 33:20

História 50:00

Geografia 50:00

3O. Período

Bovinocultura 66:40

Total 333:20

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 66:40

Matemática 66:40

Ciências 33:20

História 50:00

Geografia 50:00

Apicultura 33:20

4O. Período

Processamento de produtos de origem

animal 33:20

Total 333:20

7.4.4.2 – Manutenção e Suporte de Software e Hardware

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 133:20

Matemática 133:20

Introdução à Informática 33:20 1O. Período

Sistema Operacional 33:20

Total 333:20

63

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 133:20

Matemática 133:20

Processador de Texto 33:20 2O. Período

Internet 16:40

Total 316:40

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 66:40

Matemática 66:40

Ciências 33:20

História 50:00

Geografia 50:00

3O. Período

Manutenção de Computadores 50:00

Total 316:40

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 66:40

Matemática 66:40

Ciências 33:20

História 50:00

Geografia 50:00

4O. Período

Manutenção de Computadores 50:00

Total 316:40

64

7.4.4.3 – Técnicas Básicas dos Tipos de Costura e Bordado

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 133:20

Matemática 133:20

Noções básicas de têxteis e formação de tecidos

50:00

Manutenção (limpeza e conservação) de máquinas de costura 33:20

1O. Período

Técnicas Básicas dos Tipos de Costura 50:00

Total 343:00

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 133:20 Matemática 133:20 Técnicas Básicas dos Tipos de Costura 66:40 2O. Período

Bordado a mão 33:20

Total 343:00

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 66:40

Matemática 66:40

Ciências 33:20

História 50:00

Geografia 50:00

3O. Período

Bordado a mão 83:20

Total 343:00

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 66:40

Matemática 66:40

Ciências 33:20

História 50:00

4O. Período

Geografia 50:00

Total 343:00

65

7.4.4.4 – Panificação e Confeitaria

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 133:20

Matemática 133:20 1O. Período

Higiene e Conservação de Alimentos 33:20

Total 343:00

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 133:20

Matemática 133:20 2O. Período

Técnica de fabricação de salgados 66:40

Total 343:00

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 66:40

Matemática 66:40

Ciências 33:20

História 50:00

Geografia 50:00

3O. Período

Técnica de fabricação de doces de confeitaria 66:40

Total 343:00

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa 66:40

Matemática 66:40

Ciências 33:20

História 50:00

Geografia 50:00

4O. Período

Preparo de Pães e Derivados 100:00

Total 343:00

66

7.5 – Incentivo à Pesquisa

Tradicionalmente o IFMG – Campus São João Evangelista não desenvolve

de forma sistemática atividades de pesquisa. As pesquisas até então acontecem

em parceria com a EMBRAPA-Milho e Sorgo (ensaios nacionais de milho),

EMBRAPA-Hortaliças (ensaios com variedade de hortaliças).

Com o advento de nosso primeiro curso superior, o de Tecnologia em

Silvicultura, a efetivação de docentes com mestrado e doutorado, a realização dos

trabalhos de conclusão de curso pelos alunos das primeiras turmas do curso de

Tecnologia em Silvicultura, a implantação e aquisição de equipamentos para

diversos laboratórios, é que estão sendo criadas as condições mínimas para a

realização de experimentos e pesquisas, inclusive com a publicação de artigos

em periódicos e apresentação de trabalhos em congressos internacionais.

Entendemos que agora temos as condições mínimas para criar e fortalecer

um grupo de pesquisa nas diversas linhas que derivam da Silvicultura. Isso

acontecerá naturalmente nas demais áreas com a implantação de outros cursos

superiores.

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação está participando de vários

editais para captação de recursos para atividade de pesquisa para os campi. Está

incentivando, inclusive, para que Diretorias de Ensino, docentes e técnicos,

também participem destes editais.

O Campus São João Evangelista deverá ser contemplado em 2010 com

quatro bolsas de iniciação científica da FAPEMIG para alunos dos cursos técnicos

e custeará cinco bolsas institucionais de iniciação científica para alunos de cursos

superiores.

7.6 – Organização do Tempo

Na organização do tempo, o Campus São João Evangelista, compreende o

aluno em relação aos elementos centrais de sua idade de formação considerando

suas várias dimensões (afetiva, emocional, cultural, ética, estética, entre outras).

O tempo escolar é organizado em séries anuais divididos em quatro

bimestres para os cursos integrados e em semestres/módulos/períodos para os

demais cursos. São ministradas aulas no IFMG – Campus São João Evangelista

nos três turnos. Cada aula tem duração de 45 minutos e o intervalo de cada turno

é de 15 minutos.

67

Para compor os duzentos dias de efetivo trabalho escolar, o Campus São

João Evangelista, inclui alguns sábados, no calendário escolar, como dias letivos,

o que permite uma maior maleabilidade no planejamento e execução das

atividades, bem como garante o cumprimento da carga horária mínima de cada

curso ou modalidade de ensino.

De acordo com a LDB 9394/96 a educação básica de nível médio deve

apresentar uma carga horária mínima anual de oitocentas horas, distribuídas por

um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo

reservado aos exames finais, quando houver e poderá organizar-se em séries

anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos,

grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios,

ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de

aprendizagem assim o recomendar.

Como no IFMG – Campus São João Evangelista é ofertada Educação

Profissional Técnica de nível médio integrado ao ensino médio a carga horária

mínima anual de oitocentas horas deve ser dedicada exclusivamente ao

atendimento das finalidades estabelecidas para o ensino médio. Assim, na forma

integrada, atendidas essas finalidades de forma complementar e articulada, será

oferecida simultaneamente e ao longo do Ensino Médio, a Educação Profissional

Técnica de nível médio, cumprindo todas as finalidades e diretrizes definidas para

esta, conforme as exigências dos perfis profissionais de conclusão. A duração dos

cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio realizados de forma

integrada com o Ensino Médio contempla então, as cargas horárias mínimas

definidas para ambos, isto é, para o Ensino Médio e para a Educação Profissional

técnica de nível médio. A duração do curso, obviamente, tem a sua carga horária

total ampliada, de forma a assegurar, nos termos do § 2º do Artigo 4º do Decreto

nº 5.154/2004, o cumprimento simultâneo das finalidades estabelecidas, tanto

para a Educação Profissional Técnica de nível médio - condições de preparação

para o exercício das profissões técnicas, quanto para o Ensino Médio -

cumprimento das finalidades estabelecidas para a formação geral.

A prática profissional está incluída nas cargas horárias mínimas de cada

habilitação.

O estágio supervisionado, assumido intencionalmente pela escola, como

ato educativo e atividade curricular, integra o currículo dos cursos e tem sua carga

horária acrescida aos mínimos exigidos para a respectiva habilitação profissional.

68

7.7 – Aproveitamento dos Espaços Escolares

Buscando a motivação e o interesse dos educandos, o IFMG – Campus

São João Evangelista, contempla, dentro de sua metodologia, atividades que

exploram de forma efetiva outros espaços físicos além dos limites das salas de

aula, e também não poderia ser diferente, pois alguns dos cursos ofertados nesta

Instituição dependem desses espaços para realização de práticas que são

essenciais a formação profissional. Mas em geral, a utilização dos espaços

escolares contribui fundamentalmente para uma aprendizagem significativa e

motivadora. Assim existem no campus: sala de arte (pintura), laboratórios

diversos, biblioteca, quadras, teatro, auditório, tudo a disposição de uma melhor

qualidade da educação oferecida nesta instituição.

O Campus São João Evangelista otimiza todo o seu espaço físico em

função do ensino e aprendizagem com salas de aula e laboratórios bem

equipados, para garantir um melhor aproveitamento de seu espaço tanto para

alunos quanto para docentes e outros servidores diretamente envolvidos no

ensino. Esses espaços propiciam a realização de trabalhos em equipe,

despertando o desejo de experimentação e inovação do processo ensino-

aprendizagem, permitindo a flexibilização de atividades docentes e discentes,

favorecendo a aprendizagem cooperativa e autônoma.

Em virtude da convergência de esforços para a otimização do espaço para

o processo de ensino-aprendizagem o espaço de convívio social dos alunos não é

aproveitado adequadamente, principalmente por se tratar de um ambiente escolar

onde, grande parte dos alunos, mora em boa parte do ano. Percebe-se, portanto,

a necessidade de criar áreas de convivência no entorno dos ambientes

educacionais tanto para os alunos residentes no campus quanto para aqueles

que, em função de seus horários de aula, passam muito tempo no campus.

Para garantir a funcionalidade e o aproveitamento dos espaços destinados

ao ensino-aprendizagem, bem como, permitir um melhor planejamento das

atividades que se realizam nesses, foram criadas normas de utilização de

diversos espaços. Essas normas não tinham caráter legal uma vez que não

faziam parte de nenhum documento oficial da instituição. Considera-se, agora,

que a partir da aprovação deste Projeto Pedagógico Institucional, essas normas,

que se encontram na sessão de anexos desse documento (ver Anexos IV, V, VI e

VII), passam a ter caráter legal.

69

7.8 – Código de Conduta dos Discentes

Com uma proposta inicial de promover aprendizagens e transmitir

conhecimento e cultura, o Instituto transmite também valores que formam o

indivíduo do ponto de vista social, transmitindo-os às regras sociais e valores

morais.

O código de conduta enquanto conjunto de normas e convivência social

deve ajudar a descobrir e cultivar valores da pessoa e da comunidade. Possibilita

o crescimento, o bem estar e o melhor relacionamento entre os membros da

comunidade do Instituto e ajuda no exercício da liberdade responsável.

Assim, o Regulamento Disciplinar do Corpo Discente do IFMG - São João

Evangelista-MG, que se encontra na sessão de anexos desse documento (ver

Anexo VIII) tem como objetivo servir como código de conduta e ética, fomentando

uma convivência pacífica e harmoniosa entre estudantes e servidores desta

instituição. A fim de atender melhor as necessidades institucionais, esse

regulamento é reformulado a cada ano, contando com a participação de toda a

comunidade escolar e firma-se como instrumento de garantia dos direitos e

deveres de todos os estudantes, entendendo que disciplina e organização

também são fatores importantes no processo ensino-aprendizagem.

70

8 – O IFMG - CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA E SEUS PROFISSIONAIS

Na busca do estabelecimento de uma integração saudável e uma

convivência organizacional harmônica o IFMG – Campus São João Evangelista

prioriza a valorização de seus 146 servidores, dos quais 06 são contratados

temporariamente como professor substituto.

Tabela 1 – Quantificação dos Servidores Técnico-administrativos e Professores

Discriminação Novembro de 2009 Total % Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. 46 46 31,50

Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Cedido/Licença 07 07 4,79

Professor Substituto 06 06 4,11

SUBTOTAL 59 59 40,41

NS NI NA

Técnico Administrativo 13 62 12 87 59,59

Técnico Administrativo Cedido - - - - -

SUBTOTAL 13 62 12 87 59,59

TOTAL 146 100 NS – Nível Superior NI – Nível Intermediário NA – Nível de Auxiliar

O quadro de pessoal do IFMG – Campus São João Evangelista dispõe ainda

de vinte e seis cargos vagos, sendo sete docentes e dezenove técnico-

administrativos, decorrentes de processos de aposentadorias, redistribuição ou

extinção por lei, aguardando autorização do Ministério da Educação para

realização de concurso para preenchimento. Os cargos vagos de técnico-

administrativos são dois de nível superior, dez de nível intermediário e sete de

nível auxiliar.

8.1– O professor e suas atribuições

É importante que o professor tenha autonomia na sala de aula. Essa

autonomia tem como pressupostos, além da capacidade didática, seu

compromisso e, por que não dizer, cumplicidade com os alunos, que faz do

trabalho cotidiano de ensinar um permanente voto de confiança na capacidade de

todos para aprender. O professor como profissional constituirá sua identidade

71

com ética e autonomia se, inspirado na estética da sensibilidade, buscar a

qualidade e o aprimoramento da aprendizagem dos alunos e, inspirado pela

política da igualdade, desenvolver um esforço continuado para garantir a todos

oportunidades iguais de aprendizagem e tratamento adequado às suas

características pessoais.

Por essa razão, a autonomia depende de qualificação permanente dos que

trabalham na escola. Sem a garantia de condições que os professores aprendam

a aprender e continuem aprendendo, a proposta pedagógica corre o risco de

tornar-se mais um ritual. E como toda prática ritualizada, terminará servindo de

artifício para dissimular a falta de conhecimento e capacitação no fazer

pedagógico.

Para integrar o quadro docente do IFMG - Campus São João Evangelista e

nele permanecer o professor deve, antes e acima de tudo identificar-se com a

missão e os valores da Instituição e observar as atribuições que lhe são

conferidas no Plano de Carreira e em outros documentos legais. Baseado na Lei

de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/1996) em seu artigo treze são

atribuições do professor:

I. participar da elaboração da proposta política pedagógica da Instituição;

II. participar da elaboração, execução e avaliação do projeto pedagógico dos

cursos em que leciona, bem como de projetos específicos, em consonância

com a proposta política pedagógica da Instituição;

III. elaborar os planos de unidade de ensino das disciplinas ou atividades sob

sua responsabilidade, em consonância com o projeto pedagógico dos

respectivos cursos submetendo-os à aprovação da Coordenadoria Geral

de Ensino;

IV. orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo-lhe

integralmente o programa e a carga horária;

V. manter registro da matéria lecionada e controlar a freqüência dos alunos;

VI. promover um ambiente de interação saudável com os alunos, zelando pela

aprendizagem e pela cultura da auto-estima, incentivando o

empreendedorismo e desenvolvendo a prática investigativa;

VII. organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e

julgar, com transparência, os resultados apresentados pelos alunos;

VIII. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor

rendimento;

IX. fornecer, à Coordenação de Registros Escolares, as notas

correspondentes aos trabalhos, provas e exames, bem como a freqüência

dos alunos, dentro dos prazos fixados pela Coordenação Geral de Ensino;

72

X. ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos, conforme calendário

escolar;

XI. cumprir fielmente, e fazer cumprir, os horários de aulas e demais

atividades programadas, observando sempre e atentamente o regime

disciplinar da Instituição;

XII. responder pela ordem na turma para a qual estiver lecionando, pelo uso

do material e pela sua conservação;

XIII. acatar as decisões dos órgãos deliberativos ou executivos, recorrendo das

mesmas quando julgar necessário;

XIV. participar das reuniões e dos trabalhos dos órgãos colegiados a que

pertencer e de comissões para as quais for designado;

XV. orientar os trabalhos escolares e quaisquer atividades extracurriculares

relacionadas com a disciplina;

XVI. planejar e orientar pesquisas, estudos e publicações;

XVII. conservar, sob sua guarda, documentação que comprove seus processos

de avaliação e seu desempenho acadêmico;

XVIII. comparecer às solenidades programadas pela Direção da Instituição e

seus órgãos colegiados;

XIX. comparecer, com pontualidade, ao serviço, mesmo no período de recesso

letivo, sempre que necessário, por convocação da Coordenação Geral de

Ensino ou da Direção da Instituição;

XX. atender às convocações para elaboração, aplicação, fiscalização e

correção das provas dos processos seletivos e vestibulares;

XXI. colaborar com as atividades de articulação da instituição com outras

instituições e com a comunidade;

XXII. sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente;

XXIII. resolver problemas concretos da prática docente e da dinâmica escolar, no

âmbito de sua competência;

XXIV. não defender idéias ou princípios que conduzam a qualquer tipo de

discriminação ou preconceito, ou que contrariem as Diretrizes Pedagógicas

da Instituição e as leis vigentes;

XXV. sugerir, aos Coordenadores de Curso, medidas que contribuam para a

qualidade e eficiência dos mesmos;

XXVI. exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei.

73

8.2 – O coordenador de curso e suas atribuições

O professor coordenador de curso deverá ser servidor efetivo da Instituição

com experiência na docência de disciplinas relacionadas ao curso. O professor

coordenador de curso auxiliará a Coordenação Geral de Ensino no que diz

respeito ao acompanhamento e avaliação do ensino e do processo de

aprendizagem bem como dos resultados do desempenho dos alunos. Atuará no

sentido de tornar as ações da coordenação um espaço coletivo de construção

permanente da prática docente. O coordenador deve assegurar participação ativa

de todos os professores do curso em um trabalho produtivo e integrador.

Os coordenadores de curso são nomeados pelo Diretor Geral do campus

nos termos da legislação aplicável à nomeação de cargos de direção.

As principais atribuições dos professores coordenadores de curso estão

listadas a seguir:

Atribuições das Coordenações de Cursos:

- Coordenar, sob a supervisão da CGE, a criação e reformulação de cursos

na área;

- Promover reuniões periódicas com os docentes da área, visando discutir

assuntos referentes aos mesmos, como: avaliação das atividades desenvolvidas

pelos professores, aquisição de livros, equipamentos, etc;

- Auxiliar à CGE no mecanismo de controle de freqüência dos docentes;

- Auxiliar na elaboração da distribuição de aulas e na confecção do horário

escolar;

- Dar assistência aos profissionais visando um funcionamento eficaz das

atividades letivas (verificar periodicamente situação das salas-de-aulas, salas-de-

professores, equipamentos disponíveis, cópias de chaves, etc);

- Zelar pelo bom funcionamento do curso;

- Distribuir os relatórios de estágio aos docentes do curso de acordo com a

área, para análise e parecer;

- Definir e acompanhar, sob a orientação da CGE, as monitorias de

disciplinas e de laboratório.

74

8.3 – Processo de escolha do Diretor Geral do IFMG - Campus São João

Evangelista

O processo de indicação dos dirigentes da Instituição deve ser conduzido

dentro do espírito democrático e da ética. A condução do processo deve

acontecer de forma respeitosa e transparente, traduzindo-se em uma lição de

cidadania para os estudantes. Deve contemplar um verdadeiro e saudável debate

de idéias sobre como melhor efetivar o Projeto Pedagógico Institucional. Toda a

comunidade deve participar efetivamente do processo de indicação dos dirigentes

escolares. A comunidade escolar deve conhecer os deveres dos dirigentes

expressos no Termo de Compromisso assumido por estes ao tomarem posse.

O processo de escolha do Diretor Geral dos campus dos Institutos Federais

está regulamentado pela Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008 e pelo

Decreto nº 6.986 de 20 de outubro de 2009, que se encontram na sessão de

anexos desse documento (ver Anexos IX e X)

Os campus que integram cada Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia serão dirigidos por Diretores-Gerais nomeados pelo Reitor, após

processo de consulta à respectiva comunidade.

Os processos de consulta realizados em cada Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia para a indicação dos candidatos para os cargos

de Reitor e de Diretor-Geral de campus, pela comunidade escolar, ocorrerão de

forma simultânea a cada quatro anos.

Compete ao Conselho Superior de cada Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia instituir os processos de consulta e deliberar sobre a

realização dos pleitos em turno único ou em dois turnos, com a antecedência

mínima de noventa dias do término dos mandatos em curso de Reitor e Diretor-

Geral de campus.

Os processos de consulta para escolha dos cargos de Reitor e de Diretor-

Geral dos campus serão finalizados em até noventa dias, contados da data de

seu início.

Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor dos Institutos Federais de

Educação, Ciência e Tecnologia e ao cargo de Diretor-Geral de campus os

servidores que preencherem os requisitos previstos nos artigos 12 §

1º e 13 § 1º

da Lei nº 11.892 de 2008, respectivamente.

Todos os servidores que compõem o Quadro de Pessoal Ativo Permanente

da Instituição, bem como os alunos regularmente matriculados nos cursos de

ensino médio, técnico, de graduação e de pós-graduação, presenciais ou a

distância, participarão do processo de consulta de acordo com a legislação

pertinente.

75

8.4 – Capacitação em serviço

A educação continuada proporciona uma mudança profunda no indivíduo,

influenciando o meio em que este está inserido e o desenvolvimento de suas

atividades tanto na vida pessoal como profissional. Isso porque a educação

envolve vários aspectos pelos quais a pessoa adquire a necessária capacidade

para lidar com seus problemas.

De forma cada vez mais acentuada, as organizações investem em

educação, visando preparar seus profissionais para o futuro e para as mudanças

que ocorrem. Vivemos na sociedade do conhecimento, onde as competências

humanas ganharam espaço e valor de forma jamais vista.

A valorização da aprendizagem é uma realidade, as organizações vêm

investindo em processos de treinamento que propiciam o desenvolvimento dos

recursos humanos, do capital intelectual, o que vem incentivando o crescimento

constante das pessoas.

O treinamento e o desenvolvimento das pessoas são instrumentos de

inegável valor, quando se trata de preencher a lacuna existente entre o que as

pessoas realmente fazem e o que elas poderiam fazer se estivessem

adequadamente preparadas.

Com o intuito de colaborar para esse crescimento, a Coordenação Geral de

Recursos Humanos está atenta às necessidades de treinamento dos servidores,

alinhando tais necessidades às metas da instituição, propondo, a partir daí, a

realização de cursos/eventos que propiciem a reflexão, a interação, o

conhecimento de novas técnicas e sua aplicação às rotinas de trabalho.

A iniciativa visa capacitar e qualificar o servidor da Instituição em diversas

modalidades, para desta forma, torná-lo criativo, inovador, proativo, preparado

para lidar com várias demandas, habilitado a pensar estrategicamente, a trabalhar

sempre em busca de melhores resultados e a colaborar com a melhoria dos

serviços da Instituição.

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação está na busca constante de

parcerias para programas de MINTER (Mestrado Interinstitucional) e DINTER

(Doutorado Interinstitucional). Dois programas já estão em andamento em

parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), um MINTER em Economia

Doméstica e um DINTER em Engenharia Agrícola, ambos com suas atividades

acontecendo no IFMG – Campus Bambui, onde três docentes do Campus São

João Evangelista foram contemplados.

Outros projetos de MINTER e DINTER serão enviados à CAPES, dentre

eles, um na área de Fitotecnia, em parceria com a UFV, cujas atividades deverão

ocorrer no Campus de São João Evangelista e poderá beneficiar

aproximadamente nove docentes do campus.

76

Nos últimos três anos esta instituição custeou curso de mestrado em

Educação Agrícola da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

para quatro docentes. Atualmente temos mais dois servidores técnico-

administrativos matriculados nesse curso.

O IFMG – Campus são João Evangelista tem investido significativamente,

nos últimos anos em cursos de Complementação Pedagógica para docentes que

não são licenciados - atualmente três estão matriculados, em cursos de

especialização e de graduação, não só para docentes, como também para

servidores técnicos-administrativos.

O documento que contém o Programa de Qualificação e as Normas de

Afastamento, na íntegra, se encontra na sessão de anexos desse documento (ver

Anexo XI)

8.5 – Avaliação de desempenho dos profissionais.

A avaliação de desempenho no serviço público deve ser estritamente

relacionada à administração do trabalho visando levantar as deficiências

impeditivas ao objetivo final da instituição.

A deficiência funcional individual deve ser tratada como necessidade de

treinamento para o resgate do servidor improdutivo e alinhamento às metas

institucional. O objetivo final da Instituição traduzida pelas etapas das metas

anuais deve ser o único alvo de uma avaliação de desempenho coletiva.

A força de trabalho representada pelos servidores da Instituição, se comandada

com eficiência, eficácia, e inteligência, tem o mérito do êxito da produtividade ou

caso contrário, a ineficácia e ineficiência acumulada das chefias.

A avaliação de desempenho pode ser um excelente instrumento de gestão

pública se aplicada para determinar, entre os membros de uma equipe de uma

coordenação/sessão, aquele que melhor representa tecnicamente seus colegas

na missão institucional.

A avaliação de desempenho deve ser capaz de levantar os problemas que

atinge uma parcela de servidores quanto a sua produtividade e os desvios dos

objetivos finais da instituição.

A avaliação de desempenho deve gerar indicadores que subsidie a

reformulação do questionário do semestre/ano para nortear os problemas

levantados naquele ano. Questionários idênticos anos a fins não levam a

resultado reparador das deficiências.

O formulário atualmente usado na avaliação de desempenho dos

servidores se encontra na sessão de anexos desse documento (ver Anexo XII).

77

8.6 – Código de convivência dos servidores

A Escola ideal é aquela que procura explicitar seus conflitos, trabalhando e

discutindo divergências, valorizando o diálogo em todos os níveis e em todas

situações de conflito. Os profissionais devem apresentar coerência entre aquilo

que apregoam para os estudantes e sua prática cotidiana. Os direitos, deveres,

limites e normas considerados básicos para regular as relações pessoais e

profissionais são definidos de forma democrática e coletiva. Devem prevalecer as

relações solidárias, o diálogo e a cooperação entre os pares.

O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo

Federal regido pelo Decreto Nº 1.171 de 22 de junho de 1994, que se encontra na

sessão de anexos desse documento (ver Anexo XIII), ao qual o servidor deve

sempre reportar, traz informações sobre as Regras Deontológicas, os Principais

Deveres do Servidor Público, as Vedações ao Servidor Público, bem como

orientações sobre a instituição das comissões de ética.

78

9 – O IFMG – CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA E SUA RELAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E A COMUNIDADE EXTERNA

Seria um equívoco desvincular participação do processo de educação.

Todo processo educativo exige, por sua natureza, a participação efetiva de

educadores e educandos, assim como toda participação real e consciente educa

aquele que a exerce. A família deve buscar participar da vida da escola,

contribuindo com suas opiniões, suas culturas, revelando seus desejos e

aspirações, tornando a escola um espaço que se relaciona com a vida e não uma

ilha que se isola da realidade.

A escola é um dos espaços de educação da sociedade. Ao participar da

vida dessa instituição, a família poderá fazer uma relação entre a educação que

acontece em casa e a que ocorre na escola.

Ela também se educará nessa troca e compreenderá melhor a sistemática

e a lógica que rege a escola, dizendo o que quer, em que pode contribuir e

certamente, saberá exigir mais. Essa participação deverá conter alguns

elementos fundamentais como a existência de objetivos claros que orientem e

possam dar sentido à presença da família no interior da escola, uma constância

nessa presença, espaços de escuta e voz para esse segmento, acesso às

informações que dizem respeito aos seus filhos, que tratam da materialidade da

escola, do Projeto Pedagógico Institucional etc. Cabe à família responder pelo

que é de sua responsabilidade na educação de seus filhos, portanto, a

participação dos pais no ambiente escolar facilita essa interação.

É necessário revigorar e/ou criar as instâncias de participação da escola

para que possamos falar de verdadeira participação. As reuniões dos Conselhos

e Assembléias Escolares têm que se transformar em espaços reais de

manifestação da comunidade. Pautas previamente conhecidas, horários de

reuniões acessíveis aos pais, linguagem de domínio comum, convocações feitas

com antecedência são importantes fatores para favorecer essa participação de

qualidade. As associações de pais e alunos precisam estar presentes em cada

escola como o fim de organizar o segmento de forma autônoma. Se essas

instâncias tiverem vida, ou seja, se todas elas existirem com intensidade e força,

a Educação ganhará reforços através da qualidade de participação.

Assim, com o intuito de estreitar os laços do IFMG – São João Evangelista

com a família e a comunidade, o Campus:

realiza periodicamente, Encontro de Pais e Mestres, promovendo um

maior intercâmbio com os familiares dos discentes;

proporciona apoio médico, odontológico e psicológico ao educando e

mantém os familiares dos mesmos informados quanto ao dia-a-dia

do educando no Campus;

79

Convida os familiares de discentes, e de seus servidores para

participarem de eventos voltados para a família;

Através de Convênios e Parcerias promove um intercâmbio com a

comunidade em que o Campus está inserido e com as comunidades

circunvizinhas;

Promove eventos envolvendo a comunidade local e circunvizinha;

Envolve a comunidade em tomadas de decisões relativas ao

Campus, através de Conselhos, Comissões, e Fóruns de Discussão.

9.1 – Formas de relacionamento com os pais

O relacionamento entre os pais e o IFMG – Campus São João Evangelista

se efetiva por meio da Associação de Pais.

Esta Associação teve seu primeiro registro em ata em 23 de maio 2003 e

seu Estatuto aprovado em 02 de abril de 2004.

A Associação de Pais do IFMG - Campus São João Evangelista, é uma

sociedade civil, sem fins lucrativos com sede e foro na cidade de São João

Evangelista, MG e de duração indefinida.

Tem como finalidade conjugar os esforços de todos os interessados, em

benefício dos estudantes do Campus podendo: propor normas para assegurar o

conforto e segurança dos alunos; sugerir medidas que visem o aprimoramento

cultural, físico, moral e ao desenvolvimento das potencialidades do educando

como elemento de auto - realização, qualificação para o trabalho e preparo para o

exercício consciente da cidadania; estudar o regulamento do Campus e demais

normas e sugerir a melhoria das mesmas.

A Associação é composta: pela Diretoria, Conselho Fiscal, Assembléia

Geral. A Diretoria é composta por seis membros (presidente, vice-presidente,

tesoureiro, vice-tesoureiro, secretário. vice-secretário). Podendo ainda ter o

Presidente de Honra sendo este o Diretor Geral do Campus e seu vice um

membro da Direção. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

As reuniões são realizadas mensalmente e alteradas a critério da Diretoria.

Qualquer assunto de caráter econômico, político, social, moral e religioso,

poderá se discutido na Associação, desde que ligado diretamente aos problemas

educacionais do Campus.

80

9.2 – Formas de representatividade da comunidade

O elo entre a comunidade externa e o IFMG - Campus São João

Evangelista é um importante meio de promover a gestão participativa e isso

oportuniza a esta comunidade se fazer representar por meio de participação nos

Conselhos, Comissões e Fórum de Discussão que são realizados no Campus.

9.3 – Formas de utilização das dependências do Campus pela comunidade.

As dependências do Campus são utilizadas pela comunidade para

realização de eventos sociais, práticas esportivas, seminários, cursos, palestras,

observando para isso, os regulamentos que regem sobre a utilização dos espaços

a serem utilizados em tais eventos.

9.4 – Serviços oferecidos à comunidade.

Através de Convênios e Parcerias o Campus realiza seminários,

cursos, palestras e estágios;

Atende aos estabelecimentos de ensino das redes municipais,

estaduais e federais, disponibilizando as instalações do Campus;

Faz empréstimos e aluga equipamentos, implementos e acessórios;

Orientação técnica, através dos docentes e técnicos do Campus;

Realização de análise laboratorial de amostras de solos e posterior

recomendação;

Doação de gêneros alimentícios às entidades filantrópicas;

Comercialização de produtos hortifrutigranjeiros no posto de vendas;

Internet via rádio discada;

Participação em campanhas de cunho filantrópico, envolvendo

discentes e servidores do Campus.

Realização de cursos durante a Semana da Família Rural em

convênio com o SENAR.

81

10 - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPI

Uma vez elaborado o Projeto Pedagógico Institucional e aprovado pelos

participantes, este deverá ser assumido e vivenciado pelos membros da

instituição escolar.

Para não perder de vista o seu Projeto Pedagógico Institucional, o IFMG –

Campus São João Evangelista contará com uma equipe de acompanhamento e

avaliação, constituída pela equipe de coordenação do processo de construção do

mesmo, pelos coordenadores de curso, que terão como tarefas básicas:

Promover a manutenção do entusiasmo dos participantes do processo de

construção do PPI;

realizar encontros de avaliação sistemática sobre PPI;

informar novos servidores da instituição sobre o planejamento da

instituição, bem como, integrá-los ao processo;

introduzir no PPI as modificações necessárias detectadas durante a

avaliação do mesmo;

propor e coordenar o replanejamento, quando necessário;

zelar pelo cumprimento de metas estabelecidas no PPI e pelo cumprimento

do Plano de Ação.

No cumprimento de suas funções esta equipe deverá cuidar para que

haja uma efetiva participação de toda a comunidade escolar no processo de

avaliação e replanejamento.

82

ANEXOS

ANEXO I

REGULAMENTO PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO CONFORME RESOLUÇÃO Nº 02 DE 19 DE MARÇO DE 2008.

Capítulo I

Da Conceituação

Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma monografia com

redação padronizada mais uma apresentação oral para a Banca Examinadora. O

TCC é uma exigência do curso Superior de Tecnologia em Silvicultura para

obtenção do título de Tecnólogo. O TCC será desenvolvido por meio de projetos

teóricos e/ou práticos que serão executados, do 4º período em diante, pelos

alunos regularmente matriculados no curso.

Parágrafo único - Ao estudante de Curso de Graduação Tecnológica será

exigida uma carga horária mínima de 100 horas, para a realização do TCC, sendo

a matrícula desse efetivada no 6º período.

Art. 2º - O TCC tem como objetivos:

a) levar o aluno ao desenvolvimento de sua capacidade criativa, reflexão

crítica e solução de problemas;

b) oportunizar ao tecnólogo revisão, aprofundamento, sistematização e

integração dos conteúdos estudados;

c) promover a iniciação profissional do aluno, em atividades técnico-

científicas;

d) familiarizar o aluno com as exigências metodológicas na execução de

um trabalho técnico/científico.

Capítulo II

Da organização estrutural para efetivação do Trabalho de Conclusão de Curso

Art. 3º - Os requisitos a serem executados para suporte administrativo para

efetivação do TCC estão especificados a seguir:

a) constituição da comissão de avaliação dos tcc (CATCC).

b) escolha do orientador.

c) constituição da banca examinadora.

d) apresentação pública do TCC, no 6º período.

e) avaliação final do relatório e da apresentação do TCC.

83

Art. 4º - É de responsabilidade da Secretaria do Curso o arquivamento da

documentação do TCC bem como, dos dados necessários para a certificação de

conclusão do curso de Graduação Tecnológica.

Art. 5º - A realização do TCC poderá ocorrer a partir da conclusão do 3º

período letivo, contanto que o discente esteja devidamente matriculado na

disciplina Metodologia Científica.

Capítulo III Da comissão do TCC

Art. 6º - O aluno contará com o apoio de uma Comissão de

Acompanhamento do TCC (CATCC), nomeada pelo Diretor Geral da EAFSJE e

constituída pelo Coordenador e por dois professores do Curso que tenham no

mínimo o título de especialista latu sensu.

§ 1° - Os professores da CATCC serão escolhidos entre os pares e o

coordenador informará ao Diretor Geral os nomes para nomeação.

§ 2° - A cada dois anos dois dos membros da CATCC serão substituídos

por outros docentes. Quando da substituição do coordenador do curso,

imediatamente o novo coordenador será membro da CATCC.

§ 3° - Os representantes da CATCC elegerão seu presidente.

Art. 7º - São atribuições da Comissão do TCC:

a) estabelecer o calendário das atividades relacionadas ao TCC.

b) analisar as propostas dos temas de TCC, indicando seu aceite ou

não.

c) aprovar o nome do Orientador do TCC.

d) acompanhar a execução dos projetos de TCC.

e) nomear a Banca Examinadora da apresentação pública do TCC.

f) resolver os casos omissos, não previstos por estas Normas.

g) submeter, quando necessário, os casos a serem resolvidos ao CGE.

h) selecionar o melhor TCC para premiação na Colação de Grau.

Art. 8º - Compete ao presidente da CATCC:

a) presidir as reuniões da comissão e acompanhar o desenvolvimento

de todos os trabalhos.

b) supervisionar o andamento dos TCC’s e solicitar informações aos

orientadores quando necessárias.

c) divulgar os resultados das análises das propostas dos temas e o

aceite ou não do TCC.

84

Capítulo IV

Da orientação do TCC

Art. 9º – O orientador de TCC deve ser professor da EAFSJE com título

mínimo de especialista latu sensu e ser graduado nas áreas de conhecimento

exigidas pelos trabalhos.

Art. 10. - Fica a cargo do estudante o contato com o possível professor

orientador do TCC.

Art. 11. - Cada TCC terá um orientador, escolhido pelo aluno, conforme

área do trabalho realizado. O nome sugerido tem de ser aprovado pela CATCC.

Art. 12. – Os professores escolhidos pelos alunos poderão recusar a

orientação do TCC, cujos temas não se enquadrem dentro de sua área de

trabalho, ou quando estiver orientando pelo menos três TCCs.

Art. 13. – Recomenda-se que o coordenador de curso oriente no máximo

dois TCCs e que docente com portaria de CD, em atuação no curso tenha sob

sua orientação no máximo um TCC.

Art. 14. – As competências do Orientador estão especificadas abaixo:

a) acompanhar e orientar o desenvolvimento do TCC;

b) preencher as avaliações constantes dos relatórios parciais de

acompanhamento do trabalho e

c) presidir a Banca Examinadora do TCC.

Capítulo V

Da proposta do tema do TCC

Art. 15. - O Projeto de TCC deverá ser entregue a CATCC, até a data

fixada por essa, dentro das normas estabelecidas pela EAF para construção de

documentos técnicos, tendo o aceite do orientador.

Parágrafo único – As normas a que se refere o caput deste artigo devem

acordar com a ABNT.

Art. 16. - O tema proposto deverá ser na área do Curso correspondente.

Capítulo VI

Dos relatórios de acompanhamento do TCC

Art. 17. - Os alunos deverão apresentar 02 (dois) relatórios parciais de

acompanhamento, nas datas definidas pela CATCC, que em seguida os

encaminharão ao orientador do trabalho para o devido acompanhamento.

85

Art. 18. - Os relatórios parciais de acompanhamento do TCC deverão

conter:

a) folha de rosto conforme modelo disponibilizado na disciplina MCI;

b) parte textual, de forma sucinta, objetiva e clara, incluindo os trabalhos

desenvolvidos e os resultados obtidos até aquele momento;

c) na última folha a ficha de avaliação conforme modelo disponível na

CATCC.

Capítulo VII

Da Banca Examinadora do TCC

Art. 19. - A Banca Examinadora, nomeada pela CATCC, será constituída

de membros da área de conhecimento abrangida pelo TCC, obedecendo à

seguinte composição:

a) presidente: o professor orientador.

b) outro professor: deverá ser vinculado ao curso tecnológico.

c) membro convidado: poderá ser pertencente ou não a EAFSJE.

Parágrafo único – Exceto o presidente, os demais membros da banca

examinadora terão um suplente.

Art. 20. - Compete à Banca Examinadora:

a) avaliar o TCC, levando em conta os requisitos de excelência de um

trabalho técnico-científico e a apresentação pública;

b) indicar as possíveis alterações, necessárias à melhor compreensão do

texto ou mesmo formatação do mesmo, a serem executadas no TCC;

c) fazer registro da avaliação em formulário próprio;

d) recomendar, quando for o caso, a publicação do TCC em revista

especializada;

e) registrar em Ata a avaliação da apresentação do TCC.

Parágrafo Único – Não cabe recurso às decisões da Banca Examinadora.

Art. 21. - A Banca Examinadora atribuirá nota (pontos) para cada item,

conforme descrito abaixo.

1) Formatação do projeto (peso 10,0).

2) Uso de linguagem escrita apropriada no projeto (peso 10,0).

3) Conteúdo e nível técnico do projeto (peso 30,0).

4) Uso de recursos audiovisuais da apresentação (peso 5,0).

5) Nível técnico da apresentação (peso 20,0).

6) Objetividade nas respostas feitas pela banca (peso 10,0).

7) Habilidade de responder perguntas pela banca (peso 15,0).

86

§ 1° A média final do aluno será dada pela soma das notas de cada

membro dividido pelo número total de membros.

§ 2° O professor Orientador deverá informar a média final do aluno, no

formulário de Avaliação do TCC e enviá-lo à Secretaria, conforme programado no

calendário da CATCC.

Art. 22. - O aluno que obtiver nota final da avaliação igual ou superior a 60

(sessenta), será considerado aprovado e esta nota será inscrita em seu registro

escolar.

§1º - O aluno que obtiver nota inferior a 60 (sessenta) terá a oportunidade

de reapresentar o trabalho, num prazo nunca inferior a 30 dias nem superior a 45

dias, quando serão atribuídas novas notas ao TCC e na sua reapresentação

pública.

§ 2º - Na reapresentação dos trabalhos será aprovado o aluno que obtiver

nota maior ou igual a 60 (sessenta).

§ 3º - Após a reapresentação, caso o aluno obtenha nota final inferior a 60

(sessenta), ele será considerado reprovado, devendo matricular-se novamente no

TCC no próximo período.

Art. 23. – Quando da necessidade de reapresentação dos trabalhos do

TCC observar-se-á o interstício previsto para a reapresentação. Caso esse

termine em período coincidente com as férias dos professores, a reapresentação

fica automaticamente agendada para a primeira sexta feira letiva do período

subseqüente.

Capítulo VIII

Da apresentação pública do TCC

Art. 24. - Os TCC’s deverão ser apresentados publicamente, conforme

programação formulada pela CATCC.

Parágrafo 1° - A apresentação pública terá duração máxima de 105

minutos, sendo 30 (trinta) minutos mais ou menos cinco para a exposição do TCC

e de 15 minutos mais ou menos cinco minutos para argüição, individualizada, pela

Banca Examinadora.

Parágrafo 2º - A critério do Presidente da Banca, o público poderá ou não

formular perguntas, dispondo para isso, quando for o caso, de cinco minutos.

Art. 25. – A apresentação do TCC será individualizada, todos os membros

serão argüidos pela banca examinadora e a nota final do trabalho será

individualizada, portanto será ou não igual entre os componentes de um mesmo

TCC.

Art. 26. - Os casos omissos e as dúvidas suscitadas, serão resolvidos pela

Comissão de Acompanhamento de Trabalho de Conclusão do Curso.

87

ANEXO II

Diretrizes Pedagógicas

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLOGICA

ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE SÃO JOÃO EVANGELISTA-MG DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

SEÇÃO I – DOS CURSOS

Art. 1o

A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG

oferece ensino nas seguintes modalidades:

Educação básica de nível médio

Educação profissional de nível técnico

Cursos básicos para qualificação e requalificação nas diversas áreas e

setores da economia.

§ Primeiro – Os cursos de nível médio e técnico oferecidos pela Escola

Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG, poderão ser organizados em

séries, períodos semestrais, módulos, ciclos, grupos não seriados com base na

competência, idade ou em outros critérios.

§ Segundo – Os cursos profissionalizantes de nível técnico, oferecidos pela

Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG serão ministrados de

forma seqüencial ou concomitante ao ensino médio.

§ Terceiro – Os cursos oferecidos pela Escola Agrotécnica Federal de São

João Evangelista – MG, serão organizados observando-se as necessidades

regionais, em conformidade com as tendências do mundo do trabalho, nos termos

da legislação vigente.

SEÇÃO II – DO CURRÍCULO

Art. 2o

- Os currículos dos cursos oferecidos pela Escola serão organizados

de acordo com as diretrizes nacionais, devendo ser observados a carga horária

mínima exigida, os conteúdos mínimos e as habilidades e competências básicas a

88

cada profissional. Reserva-se à Escola, o direito de utilizar o percentual máximo

de 30% de sua carga horária a fim de desenvolver habilidades e competências

específicas de sua organização curricular.

§ Primeiro – A Escola poderá reestruturar, anualmente, 30% do total da

carga horária de seus cursos a fim de adequá-los à realidade que se apresentar.

§ Segundo – A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG

oferecerá em seus cursos conhecimentos voltados para as necessidades locais e

regionais.

Art. 3o

- Teoria e prática deverão se fundir na construção dos

conhecimentos, habilidades e competências, observando-se sempre a

interdisciplinaridade dos ensinos médio e profissional.

Parágrafo único: As modificações e/ou substituições dos currículos serão

implantadas, em conformidade com as necessidades, no inicio de cada ano letivo,

ficando isentos de cumpri-las os alunos que já houverem ultrapassado o seu

nível.

Art. 4o

- Na elaboração dos currículos e na substituição de qualquer dos

seus conteúdos, serão ouvidos os professores da área, o Departamento de

Desenvolvimento Educacional (DDE) e o Conselho de Professores.

SEÇÃO III - DO ESTÁGIO E DA PRÁTICA PROFISSIONAL

Art.5o

- O estágio curricular é obrigatório, propiciando a complementação da

aprendizagem, constituindo-se em instrumento de integração, de aperfeiçoamento

técnico-cultural, científico, e de relacionamento humano.

Parágrafo Único - O aluno que não tiver realizado as horas de estágio

previstas em seu curso não poderá colar grau.

Art. 6o

- As atividades de estágio adotadas pela Escola serão

desempenhadas segundo normas estabelecidas pela mesma, sob coordenação

da Coordenadoria de Integração Escola Comunidade (CIEC) e com orientação

dos professores responsáveis pelas Unidades Educativas de Produção.

Art.7o

- O aluno que não comparecer às práticas profissionais, sejam as

realizadas no meio ou final de semana, não poderá freqüentar aulas no(s) dia(s)

letivo(s) seguinte(s) até que tenha pago em dobro o(s) dia(s) ausente(s), exceto

se houver um motivo justificado devidamente comprovado.

Parágrafo único - Esta orientação serve também para o aluno bolsista que

não realizar as atividades de bolsista, determinadas pela Coordenação Geral de

Atendimento ao Educando, conforme prevêem as Normas do Aluno Bolsista.

89

CAPÍTULO II – DO PLANO PEDAGÓGICO

SEÇÃO I - DO CALENDÁRIO ESCOLAR E DOS PLANOS DE CURSO

Art. 8o

- A organização dos programas e planos de curso de cada atividade,

área de estudo, módulo ou disciplina será de responsabilidade do professor, de

acordo com a orientação do Departamento de Desenvolvimento Educacional e em

consonância com a filosofia da Escola.

Art. 9o

- A organização do calendário escolar será de competência do

Departamento de Desenvolvimento Educacional que o fará em articulação com as

demais coordenações da Escola. O calendário será divulgado, com antecedência,

a todos os integrantes da Instituição.

Art. 10 - O calendário escolar será submetido à avaliação do Conselho de

Professores e, quando aprovado, homologado pelo Diretor Geral da Escola.

SEÇÃO II - DO REGIME ESCOLAR

Art. 11 - A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG

poderá adotar o regime seriado anual ou semestral de matrícula para a 1ª

(primeira), 2ª (segunda) e 3ª (terceira) séries de ensino médio e regime seriado

anual ou semestral, por disciplina ou módulo, para os cursos de educação

profissional.

SEÇÃO III - DO MOVIMENTO ESCOLAR DO CORPO DISCENTE

Subseção I – Da Matrícula

Art. 12 - A matrícula e a rematrícula semestral ou anual, conforme o curso,

será obrigatória, devendo ser realizada, de acordo com o cronograma editado e

divulgado pelo Departamento de Desenvolvimento Educacional, mediante

preenchimento, pelo interessado ou responsável, de ficha de matrícula.

Art.13 - A matrícula do aluno transferido só será efetivada após

análise e parecer do Departamento de Desenvolvimento Educacional, sobre a

matriz curricular e os respectivos conhecimentos que poderão ser aproveitados,

assim como os que ainda deverão ser alcançados para dar continuidade à

formação.

90

Art. 14 - A efetivação da matrícula só ocorrerá com o cumprimento de

todas as exigências estipuladas conforme prevê estas Diretrizes e o Regulamento

Interno desta Escola.

Art. 15 - A documentação falsificada ou rasurada invalidará a matrícula.

Art. 16 - Não haverá renovação automática de matrícula.

Art.17 - Será vedada ao aluno a renovação de matrícula quando:

a) tiver sido reprovado mais de uma vez, no mesmo módulo ou série;

b) sendo levado ao Conselho de Professores, for indeferida a renovação

de sua matrícula por qualquer motivo indisciplinar devidamente comprovado,

concedendo-se, antes disso, a possibilidade de ampla defesa ao aluno;

Subseção II - Do Cancelamento da Matrícula

Art. 18 - O cancelamento da matrícula far-se-á, em qualquer época do ano,

quando solicitado por escrito pelo aluno ao Departamento de Desenvolvimento

Educacional, após ouvida a Coordenação Geral de Atendimento ao Educando.

Art.19 - O aluno, regularmente matriculado, que deixar de freqüentar as

aulas por mais de trinta dias consecutivos, sem justificativa, terá sua matrícula

cancelada, após ouvida a Coordenação Geral de Atendimento ao Educando.

Subseção III – Do Trancamento da Matrícula

Art. 20 - O trancamento da matrícula poderá ser solicitado, através de

requerimento, à Seção de Registros Escolares, que o encaminhará ao

Departamento de Desenvolvimento Educacional para análise e parecer da

justificativa apresentada pelo requerente.

Art. 21 - O aluno poderá solicitar trancamento de matrícula, no máximo,

duas vezes durante o curso. O prazo máximo de trancamento será de 01 (um)

ano.

§ Primeiro – O trancamento de matrícula só poderá ser feito após

decorridos 1/3 de duração do módulo ou série, ou nos casos previstos em Lei.

§ Segundo - O aluno que trancar a matrícula, ao reabri-la, estará sujeito às

alterações curriculares, podendo ter que refazer aquelas disciplinas ou módulos

que tenham sido alterados em seu conteúdo.

§ Terceiro - O reingresso de alunos que efetuaram o trancamento de

matrícula estará sujeito à existência de vaga, podendo ser feito, entretanto,

somente no início do semestre ou ano letivo.

91

Subseção IV – Da Transferência

Art. 22 - As transferências da Escola Agrotécnica Federal de S. J.

Evangelista - MG, para outros estabelecimentos poderão ser efetuadas em

qualquer época do ano para os alunos das 2as e 3as séries e, para os alunos de 1a

série, somente após noventa dias do início das aulas, mediante o requerimento do

aluno ou de seu responsável, caso seja menor.

§ Primeiro – Ao conceder transferência, a Escola obriga-se a fornecer ao

aluno a documentação necessária à seqüência de sua vida Escolar, no prazo

máximo de 30 (trinta) dias, desde que o mesmo esteja em dia com todas as suas

obrigações junto à Escola (biblioteca, cooperativa, etc).

§ Segundo – Em qualquer época do ano será fornecida transferência ao

aluno cuja matrícula tenha sido cancelada por decisão do Conselho de

Professores, por qualquer motivo indisciplinar devidamente comprovado,

concedendo-se, antes disso, a possibilidade de ampla defesa ao aluno.

Art. 23 - As transferências poderão ser recebidas pela Escola Agrotécnica

Federal de S. J. Evangelista - MG, a partir da existência de vagas e da

compatibilidade entre o curso de origem e o oferecido pela Escola, após o parecer

do DDE.

Parágrafo Único - A compatibilidade de que trata o caput do artigo será

verificada a partir da observação dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o

Ensino Médio e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional

de Nível Técnico.

Art. 24 - As transferências, previstas em Lei, de alunos de cursos iguais ou

correlatos aos mantidos pela Escola, serão realizadas, independentemente de

série e período letivo, após o parecer do Departamento de Desenvolvimento

Educacional.

Art. 25 - A transferência para esta Instituição só será efetivada quando o

aluno apresentar toda documentação exigida à Seção de Registros Escolares.

Art. 26 - O aluno transferido fica sujeito ao cumprimento integral do

currículo pleno e à integralização da carga horária total fixada para o curso em

que for admitido.

Art. 27 - A Escola oferecerá aos alunos recebidos por transferência a

oportunidade de completar seus conhecimentos de forma a adquirir os pré-

requisitos necessários ao prosseguimento de seus estudos, atendendo ao

currículo vigente.

92

Subseção V – Da Adaptação

Art. 28 - O aluno com divergência curricular, cuja transferência for aceita,

deverá ser submetido a um processo de adaptação a fim de adquirir

conhecimentos essenciais à sua formação, não lhe sendo permitida a adaptação

em estudos que se realizarão nas séries posteriores àquela na qual se matriculou.

Parágrafo Único - No ato da matrícula o aluno sujeito à adaptação,

assinará um Termo de Compromisso, responsabilizando-se em cumpri-lo de

acordo com a proposta da Escola.

Art. 29 - A adaptação curricular deverá ser efetivada mediante a

aplicação de provas, entrevistas, trabalhos de pesquisa, experiências em

laboratórios e quaisquer outras atividades que atendam às necessidades do

currículo, sendo responsabilidade do Professor a adoção das mesmas, seguindo

orientações do DDE.

§ Primeiro - As adaptações deverão ser concluídas no ano de ingresso,

exceto aquelas que serão realizadas em séries posteriores.

§ Segundo - Sempre que possível, o aluno cumprirá as adaptações,

freqüentando as disciplinas em turmas regulares.

§ Terceiro – A Escola poderá oferecer adaptação em até três disciplinas,

desde que haja disponibilidade de carga horária.

Subseção VI - Do Aproveitamento de Estudos

Art. 30 - O aproveitamento de estudos será feito após reconhecimento, pelo

DDE desta Escola, da identidade ou equivalência entre disciplinas e/ou módulos e

conteúdos, totalizando no mínimo, 70% das habilidades e competências previstas

no plano de ensino.

Art. 31 - Ao Departamento de Desenvolvimento Educacional caberá a

análise do currículo com vistas à determinação dos estudos aproveitáveis,

mediante avaliação comparativa do seu valor formativo, liberando o aluno da

repetição de estudos já cursados ou equivalentes.

Art. 32 - Para que se proceda ao aproveitamento de estudos, o aluno

deverá encaminhar à Seção de Registros Escolares um requerimento com os

documentos exigidos pela Instituição.

§ Primeiro - Para os alunos que já concluíram o ensino médio, será

necessária a apresentação de Certificado de Conclusão e Histórico Escolar do

Ensino Médio ou do 2º Grau.

93

§ Segundo - Para os alunos que não concluíram o Ensino Médio ou o 2º

Grau, serão necessários o histórico escolar e fotocópia da grade curricular das

séries cursadas.

§ Terceiro - Os conhecimentos adquiridos em cursos de qualificação

profissional e as experiências adquiridas no trabalho, também, poderão ser

aproveitados, observadas as diretrizes da Escola e normatização a ser

implementada pelo MEC/SEMTEC.

§ Quarto – O requerimento de que trata o “caput” deste artigo só será

deferido após análise do Departamento de Desenvolvimento Educacional.

Art. 33 - O aluno aguardará o resultado do processo, assistindo

normalmente à(s) aula(s) da(s) disciplina(s) que pretende aproveitar estudos.

Art. 34 - A solicitação de aproveitamento de estudos deverá ser feita no ato

da matrícula, junto à Secretaria Escolar, dirigido ao Departamento de

Desenvolvimento Educacional.

Subseção VII - Da Desistência

Art. 35 - Será considerado desistente, o aluno que deixar de comparecer

às atividades escolares por 30(trinta) ou mais dias consecutivos, exceto se houver

um motivo justificado devidamente comprovado.

SECÃO IV - DO PROCESSO SELETIVO

Art. 36 - Para ingressar nos cursos médios e técnicos oferecidos pela

Escola, os interessados deverão submeter-se ao processo seletivo.

Parágrafo Único - Caso o número de candidatos seja inferior ao de vagas

ofertadas, a Escola poderá aceitar matrícula de interessados, obedecidos os

critérios estabelecidos pelo Departamento de Desenvolvimento Educacional.

Art. 37 - A Escola regulamentará o processo seletivo através de edital, no

qual constarão os cursos oferecidos e respectivas vagas, os prazos e locais de

inscrição, a documentação exigida, os critérios de avaliação e classificação, os

pré-requisitos para a matrícula e demais informações que se fizerem necessárias.

Art. 38 - O planejamento e a execução do processo seletivo será de

responsabilidade da comissão designada pelo Diretor Geral da Escola.

Art. 39 - A classificação dos candidatos far-se-á por ordem decrescente da

média dos resultados obtidos.

94

SEÇÃO V - DA AVALIAÇÃO

Art. 40 - A avaliação de aprendizagem objetivará acompanhar o

desenvolvimento do Educando e direcionar a prática pedagógica da Escola na

busca de uma educação profissional e humana, que prepare o cidadão para os

desafios do mundo contemporâneo.

Art. 41 - A avaliação será ampla, contínua, gradual, cumulativa e

cooperativa, envolvendo todos os instrumentos da Escola, e os seus resultados

serão computados e divulgados ao longo de cada período letivo.

Art. 42 - A avaliação, em consonância com os objetivos educacionais da

Escola, abrangerá aspectos qualitativos e quantitativos, devendo os primeiros

preponderar sobre os segundos.

§ Primeiro - Os aspectos qualitativos referir-se-ão ao nível de desempenho

atingido pelo aluno em consonância com os objetivos propostos pelo Professor,

sob a orientação do DDE.

§ Segundo - Os aspectos quantitativos procurarão demonstrar a extensão

dos objetivos atingidos pelo aluno.

Art. 43 - O resultado da avaliação, bem como a freqüência dos alunos,

serão registrados no Diário de Classe e nas fichas de controle da Seção de

Registros Escolares.

Subseção I - Dos Resultados

Art. 44 - A avaliação do rendimento será apurada no decorrer do período

letivo.

Parágrafo Único - Além das notas parciais, registrar-se-á uma nota final,

resultante da média do período letivo.

Art. 45 - A verificação do rendimento escolar será feita de forma a observar

os mais diversos mecanismos de avaliação: provas escritas ou orais, trabalhos de

pesquisa, seminários, exercícios, aulas práticas e outros.

§ Primeiro – A nota bimestral resultará de, no mínimo, duas verificações de

rendimento escolar.

§ Segundo – Será vedado ao Professor repetir notas, caso o aluno não

faça as avaliações previstas.

§ Terceiro – O aluno que, por indisciplina, estiver suspenso das atividades

escolares, perderá direito às provas que porventura tenham sido realizadas

naquele período.

§ Quarto – O aluno que, por motivo justificado devidamente comprovado,

não comparecer às avaliações, poderá requerer nova oportunidade à

Coordenação Geral de Ensino, no prazo de cinco dias, após o seu retorno à

Escola.

95

Art. 46 - Será considerado aprovado o aluno que, ao final do período

letivo, obtiver média igual ou superior a 60,0 (sessenta) e freqüência mínima de

75% do total de horas letivas (LDB – artigo 24, item VI).

Subseção II - Da Recuperação

Art. 47 - A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG

proporcionará, preferencialmente, estudos de recuperação paralela, durante o

período letivo, aos alunos com baixo rendimento escolar.

Art. 48 - O Professor deverá informar em seu planejamento de

recuperação, ao final de cada avaliação, os mecanismos que utilizará para estes

estudos.

Art. 49 - Os alunos que obtiverem aproveitamento superior a 30% (trinta

por cento) e inferior a 60%(sessenta por cento) nas avaliações realizadas ao

longo do período letivo, terão oportunidade de recuperar conteúdos e notas.

§ Primeiro – Os alunos que obtiverem aproveitamento inferior a 30%(trinta

por cento) nas avaliações realizadas ao longo do período letivo serão

considerados reprovados.

§ Segundo - Deverão ser registradas, no Diário de Classe, todas as

atividades de recuperação paralela desenvolvidas ao longo do período, o

conteúdo recuperado e as datas em que os trabalhos foram desenvolvidos.

Art. 50 - A recuperação de conteúdos será realizada continuamente, nas

atividades diárias de cada Professor.

Parágrafo Único - Sempre que o aluno obtiver aproveitamento inferior a

60% nas avaliações realizadas durante o bimestre, deverá o professor utilizar

mecanismos de recuperação, tais como exercícios, trabalhos de pesquisa e

outros, por ele definido, com o intuito de consolidar a aprendizagem.

Art. 51 - Para a recuperação de notas, será obrigatória a realização de uma

atividade ao final de cada semestre, após constatar-se que o aluno não obteve o

rendimento mínimo para aprovação.

Art. 52 - Os alunos que obtiverem rendimento escolar inferior a 60,0

(sessenta) e freqüência mínima de 75% do total de horas letivas, deverão

submeter-se ao exame final. A nota mínima para aprovação após o exame final

será 60,0(sessenta).

§ Primeiro - Caberá ao Professor definir e registrar os conteúdos e

objetivos a serem alcançados no exame final, ouvindo o Departamento de

Desenvolvimento Educacional.

§ Segundo - Caberá à Coordenação Geral de Ensino a responsabilidade

de organizar e divulgar o calendário de exames finais.

96

Subseção III - Dos Níveis de Promoção

Art. 53 - Considerar-se-á aprovado, ao término do período letivo, o aluno

que obtiver:

a) Média anual igual ou superior a 60,0 (sessenta) e freqüência mínima de 75%

do total de horas letivas, ou;

b) Média final igual ou superior a 60,0 (sessenta), após o exame final.

Subseção IV - Da Dependência

Art. 54 - A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista - MG

poderá oferecer aos alunos, que não obtiverem aprovação após o exame final, o

Sistema de Dependência.

§ Primeiro - A dependência será realizada mediante plano elaborado pelo

Professor e aprovado pelo Departamento de Desenvolvimento Educacional.

§ Segundo - Terão direito à dependência os alunos das 1ª, 2ª e 3ª séries

que não tenham sido aprovados em até 25% do total de disciplinas do módulo ou

série, desde que dê para conciliar o horário, preservando, assim, a seqüência do

Currículo.

§ Terceiro - O Sistema de Dependência deverá ser concluído no período

subseqüente ao que se verificou a reprovação.

§ Quarto - O aluno que beneficiar-se do regime de dependência deverá

obedecer ao planejamento do Professor e do Departamento de Desenvolvimento

Educacional.

SEÇÃO VI – OUTROS

Art.55 – O uniforme escolar é obrigatório para os alunos dos cursos do turno

diurno, ficando o aluno que não estiver devidamente uniformizado, impossibilitado

de participar das atividades promovidas pela Escola, sejam elas aulas, visitas

técnicas, monitoria, práticas profissionais, palestras, seminários, etc.

Parágrafo Único – Fica sob a responsabilidade do professor e/ou do servidor

responsável pela atividade a exigência do cumprimento deste artigo.

Art.56 – Em caso de disciplinas que venham a ter no horário escolar mais

de uma aula em seqüência no mesmo período do dia, fica vedado ao aluno

participar da(s) aula(s) seguinte(s), se o mesmo não houver participado da aula

inicial, exceto se houver um motivo justificado devidamente comprovado.

97

CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 57 – Estas Diretrizes têm como base legal a seguinte legislação: Lei

9394/96(LDB), Decreto 2208/97, Pareceres 05/97 e 15/98 do Conselho Nacional

de Educação (CNE), Resoluções 05/97, 03/98 e 04/99 do CNE e Decreto 2548/98

(dispõe sobre o Regimento Interno das EAFs).

Art. 58 – A Seção V do Capítulo II que dispõe sobre a avaliação tem valor

normativo para o Ensino Médio, podendo servir de orientação para o Ensino

Técnico Profissional.

Art. 59 – Serão incorporadas a estas Diretrizes as Normas para Aluno-

Bolsista, Alojamento, Refeitório, Prática Profissional, Estágio, Normas

Disciplinares de caráter geral e para quaisquer outros assuntos de caráter

pedagógico.

Art. 60 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Departamento de

Desenvolvimento Educacional, observada a legislação vigente e, em grau de

recurso pelo Conselho de Professores.

Art. 61 – Estas Diretrizes passam a vigorar a partir do ano letivo de 2001,

sendo revogadas as demais disposições contrárias anteriores a estas Diretrizes.

São João Evangelista, 20 de dezembro de 2000.

98

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLOGICA

ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE SÃO JOÃO EVANGELISTA-MG DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

ANEXO I DO ANEXO II

Anexo I das Diretrizes Pedagógicas –

Da solicitação para Cursar Módulos/Disciplinas não aproveitadas

Obedecendo-se as regulamentações contidas na Resolução001/2001 e

as Diretrizes Pedagógicas aprovadas pelo Conselho de Professores desta Escola,

o Departamento de Desenvolvimento Educacional estabelece as seguintes

diretrizes para a solicitação para cursar módulos/disciplinas não aproveitadas:

Art. 1o

- O aluno regularmente matriculado em série ou módulo que

tenha sido reprovado em uma ou mais disciplinas, poderá requerer à Escola,

uma nova oportunidade de cursar o módulo ou disciplina, encaminhando um

requerimento (impresso) à Seção de Registros Escolares, dentro do prazo fixado,

que não poderá exceder ao 1o (primeiro) dia de aula do módulo/ano letivo.

Art. 2o – Após uma análise da solicitação, por parte do Departamento de

Desenvolvimento Educacional, a mesma poderá ser deferida, obedecendo-se a

seguinte escala de prioridades:

1) aluno que tenha cursado o módulo, referente à solicitação desejada, há mais

tempo;

2) aluno que, dentro do prazo previsto, tenha efetuado o trancamento de

matrícula;

3) aluno que não alcançar um rendimento mínimo exigido pela Instituição;

4) aluno reprovado por frequência;

5) aluno que tenha abandonado a série ou módulo, sem o devido trancamento de

matrícula;

6) aluno que fizer opção em realizar dois módulos simultâneos.

Parágrafo Único – O aluno que abandonar o módulo básico terá que se

submeter a um novo processo seletivo.

Art. 3o – Os critérios para que se oferecer ao aluno essa nova

oportunidade terão como referência o número/limite de vagas disponíveis por

turma, que consta no Edital de divulgação do Processo Seletivo, ou seja:

99

Curso Técnico em Agropecuária: 35 vagas por turma

Curso Técnico em Alimentação: 35 vagas por turma

Curso Técnico em Informática; 30 vagas por turma

Ensino Médio: 35 vagas por turma

§ 1o - Para o 1o (primeiro) módulo dos cursos técnicos (Educação Profissional),

estará disponível apenas 01(uma) vaga por turma.

§ 2o – Para os demais módulos, poderão ser oferecidas mais vagas, desde que se

respeite o limite de alunos por turma, conforme estabelecido acima.

Art. 4o – Os casos omissos neste anexo, observada a legislação vigente

e as Normas Internas relacionadas no 1o parágrafo deste documento, serão

resolvidos pelo Departamento de Desenvolvimento Educacional e, em grau de

recurso, o Conselho de Professores da respectiva área.

São João Evangelista, 12 de setembro de 2001

100

ANEXO III

REGULAMENTO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR DOS

CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO E PÓS-MÉDIO CONFORME

RESOLUÇÃO Nº 06 de 27 de junho de 2008

Capítulo I

Da Conceituação e finalidade

Art. 1º - O estágio é uma exigência dos Cursos Técnicos para fins de obtenção do

título de técnico e tem por finalidade oferecer ao discente a oportunidade de

aplicar conhecimentos adquiridos no decorrer do curso e familiarizar-se com o

ambiente de trabalho, melhorando seu relacionamento humano e evidenciando

seu potencial para o crescente desenvolvimento profissional.

Parágrafo único - O estágio curricular permite a percepção dos aspectos básicos

e aplicados de sua futura profissão, através de processos práticos ocorridos em

Instituições Públicas e/ou Privadas que atuam na área objeto do estágio.

Art. 2º - Estudantes de Curso Técnico de nível médio terão que cumprir carga

horária mínima obrigatória de estágio curricular de 220 horas, enquanto que os

estudantes de curso pós-médio terão que cumprir a carga horária mínima de 120

horas.

§ 1º - O estágio para o Curso Técnico Agrícola com Habilitação em Agropecuária

e para o Curso Técnico em Meio Ambiente poderá ser efetuado a partir da

conclusão de pelo menos um módulo do curso ao qual o aluno esteja

devidamente matriculado.

§ 2º - O estágio para o Curso Técnico em Alimentação poderá ser efetuado a

partir da conclusão do 4º módulo do curso, sendo que os estagiários terão que

cumprir 60 (sessenta) horas de estágio como monitor, nas dependências desta

Escola.

§ 3º - O estágio para o Curso Técnico em Informática poderá ser efetuado a partir

da conclusão do segundo módulo do curso.

§ 4° - O estágio, para todos os cursos, deverá ser realizado em áreas

correlacionadas com o(s) módulo(s) já cursado(s).

§ 5° - Os estudantes dos cursos podem realizar o estágio curricular, durante ou no

final do curso, a critério do discente, desde que obedecidas as peculiaridades de

cada curso, estabelecidas nos parágrafos anteriores.

§ 6° A carga horária do estágio poderá ser cumprida parcialmente no decorrer do

curso, ou no final do curso integralmente.

101

Capítulo II

Da organização estrutural para efetivação do estágio curricular

Art. 3º O estagiário deverá retirar na Coordenadoria de Integração Escola-

Comunidade (CIEC) os documentos elencados abaixo:

A carta de solicitação do estágio;

A declaração de estágio a ser preenchida pela cedente do estágio;

O formulário de avaliação do estágio realizado a ser preenchido pela cedente do

estágio:

O formulário contendo orientações sobre a redação técnica do relatório de

estágio.

§ 1° Os três primeiros documentos relatados nos incisos desse artigo deverão ser

entregues à empresa e/ou instituição pública ou privada concedente do estágio.

§ 2° A empresa devolverá ao estagiário a declaração de estágio e o formulário de

avaliação do mesmo, desde que cumpridas as formalidades avaliativas do

referido estágio pela concedente desse serviço.

§ 3° O estagiário enviará à CIEC os documentos de estágio recebidos da

empresa cedente desse serviço e providenciará, conforme tempo estabelecido

pela CIEC a entrega do relatório de estágio.

Art. 4º A realização do estágio dar-se-á mediante interveniência obrigatória da

Escola.

Parágrafo único - O estágio deverá ser desenvolvido, de acordo com o currículo

do curso, na área de interesse do aluno.

Art. 5º Para efetivação do estágio curricular a CIEC e as cedentes do estágio

deverão nortear-se pelas orientações legais pertinentes ao assunto.

Art. 6º Em nenhuma hipótese poderá ser cobrada do estudante taxa adicional

referente às providências administrativas para a obtenção e realização do estágio

curricular, conforme preconiza o Art . 10. do Decreto 87487 de 1982.

Art. 7º O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação

previdenciária, devendo o estagiário, em qualquer hipótese, estar assegurado

contra acidentes pessoais.

Art. 8º Para a efetivação de estágio nas dependências da EAFSJE-MG (Setores e

laboratórios), faz-se necessário cumprir as exigências legais referentes aos

estágios curriculares.

§ 1º - A carga horária máxima de estágio nas dependências da EAFSJE-MG será

de 50% da carga horária mínima prevista.

§ 2º - Os alunos do curso Técnico em Alimentação deverão cumprir 60 (sessenta)

horas de estágio como monitor, nas dependências desta Escola, conforme § 2º do

artigo 2º desta resolução.

102

Art. 9º A CIEC e a coordenação dos cursos técnicos terão em seus respectivos

setores livro de registro ou protocolo destinado exclusivamente aos trâmites

relacionados ao estágio curricular dos cursos técnicos.

Capítulo III

Da Banca Examinadora do Estágio para o Curso Técnico em Alimentação

Art. 10. A banca examinadora do estágio para o Curso Técnico em Alimentação

será constituída, preferencialmente, de membros da área comum ou afim

relacionada ao estágio realizado, obedecendo à seguinte composição:

- O coordenador do CIEC.

- Presidente: o coordenador do Curso Técnico em Alimentação.

- Dois professores: deverão ser vinculados ao Curso Técnico em

Alimentação.

- Membro convidado: poderá ser pertencente ou não à EAFSJE-MG.

Parágrafo Único – Exceto o presidente e o coordenador da CIEC, os demais

membros da banca examinadora terão um suplente.

Art. 11. Compete à banca examinadora:

Avaliar o estágio, levando em conta os requisitos de excelência de um trabalho

acadêmico e a apresentação pública.

Fazer registro da avaliação em formulário próprio.

Recomendar, quando for o caso, a execução de um novo estágio.

Registrar em Ata a avaliação da apresentação do estágio.

Parágrafo Único: Não cabe recurso às decisões da Banca Examinadora.

Art. 12. A Banca Examinadora atribuirá nota para cada item, conforme descrito

abaixo:

- Formatação do Relatório ( peso 5,0).

- Uso de linguagem escrita apropriada no relatório (peso 5,0).

- Conteúdo e Nível Técnico (peso 10,0).

- Uso de recursos audiovisuais na apresentação (peso 5,0).

- Nível técnico na apresentação (peso 25,0).

- Objetividade nas respostas em perguntas feitas pela banca (peso 25,0).

- Habilidade de responder perguntas pela banca (25,0).

§ 1º - A média final do aluno será dada pela soma das notas de cada membro

dividido pelo número total de membros.

§ 2º - O coordenador do curso deverá informar a média final do aluno, no

formulário de avaliação do estágio e envia-lo à CIEC.

103

Art. 13. O estagiário que obtiver nota final da avaliação igual ou superior a 60

(sessenta) pontos, será considerado aprovado.

Parágrafo Único - O estagiário que obtiver nota inferior a 60 (sessenta) pontos

terá que refazer o estágio.

Art. 14. O estagiário reprovado, na avaliação da empresa, terá que fazer outro

estágio.

Parágrafo Único – No caso do Curso Técnico em Alimentação, o estagiário será

dispensado da apresentação para a banca examinadora.

Capítulo IV

Da avaliação do estágio para fins de colação de grau

Art. 10. A avaliação do estágio realizada pelas empresas, comporá os

documentos finais de avaliação do mesmo.

§ 1° As empresas parceiras receberão da CIEC um formulário de avaliação

encaminhada, pelo estagiário, para esse referido fim.

§ 2° Caso o estagiário seja reprovado na avaliação realizada pela empresa

cedente do estágio, o mesmo deverá realizar outro estágio.

Art. 11. Para a avaliação final, o aluno deverá entregar à CIEC o relatório do

estágio, conforme orientações desse setor.

Parágrafo único – As orientações referidas anteriormente devem consonar com

normas da EAFSJE-MG para produção de documentos acadêmicos emanadas da

comissão estipulada pela Portaria 049 de 21/02/2008.

Art. 12. O acompanhamento de estágio será realizado pela Coordenadoria de

Integração Escola-Comunidade, mediado pelo coordenador do respectivo curso

técnico e será orientado pelos procedimentos especificados a seguir:

- O coordenador de curso receberá da CIEC os relatórios de estágio a serem

avaliados. A CIEC protocolará a entrega desses documentos.

- O coordenador solicitará por escrito, de determinado docente ou da banca

examinadora (no caso do Curso Técnico em Alimentação), a avaliação

formal do relatório de estágio recebido da CIEC. O professor avaliador será

preferencialmente da área comum ou afim relacionada ao estágio

realizado.

- O relatório de estágio devidamente corrigido pelo professor ou pela banca

será enviado ao estagiário para que esse proceda às recomendações

necessárias à organização do relatório nos aspectos técnicos e teóricos.

104

- O estagiário enviará o relatório corrigido ao professor, que por sua vez o

remeterá à CIEC, devidamente protocolado, com visto (aprovação ou

reprovação) do docente, dentro dos prazos estabelecidos pela CIEC.

- A CIEC notificará por escrito, à Secretaria Escolar, sobre a isenção de

impedimentos de ordem técnica para colação de grau, relacionada ao

processo de estágio.

- A avaliação do estágio segue recomendações da CIEC.

Art. 13. A não entrega à CIEC do relatório devidamente avaliado, no prazo

estabelecido por esse órgão, impossibilitará ao estagiário a colação de grau e

conseqüentemente a obtenção do diploma de técnico.

Art. 14. Caberá à CIEC arquivar cópia do relatório final durante cinco anos, com o

visto do docente, bem como acondicionar em arquivo próprio a avaliação de

estágio realizada pela empresa.

105

ANEXO IV

Normas para utilização da Biblioteca Escolar

1. Quem pode usar

Seu sistema é de livre acesso às estantes, estando seu acervo disponível aos

alunos, professores e funcionários do IFMG – Campus São João Evangelista.

2. Acervo

É constituído de livros didáticos, técnicos e de literaturas gerais; periódicos, mapas,

apostilas e jornal.

3. Horário de funcionamento

De 2ª a 6ª feira, de 7 às 22 horas.

4. Serviços oferecidos

-Consulta local.

-Empréstimos domiciliares

-Indexação de assuntos de artigos de periódicos (em breve).

5. Empréstimo domiciliar

- Apenas para livros didáticos, técnicos e literatura em geral.

- Máximo de 02 obras.

- Prazo de 07 dias para literatura em geral e 03 dias para livros didáticos e

periódicos.

- A renovação do empréstimo será no máximo por 02 vezes, caso não haja

pedido de reservas.

- Conforme o regulamento será cobrada multa no valor de R$0,50 por livro,

quando houver atraso na devolução (inclusive sábados, domingos e

feriados).

- Quando o usuário danificar algum livro, será cobrado outro do mesmo.

6. Regulamento

Há um regulamento próprio da Biblioteca no quadro de aviso e na Seção de

Empréstimo.

106

7. Localização das obras nas estantes

Os livros são ordenados sem levar em conta o tamanho, mas sim, o assunto de

que tratam.

O número de chamada é composto pelo número de classificação (Código de

Classificação Decimal de Dewey), que representa o assunto do livro, mais as

três primeiras letras do sobrenome do autor, as três primeiras letras do título do

livro e a edição.

8. Ordenação de livros pelo n.º de chamada

Os livros estão dispostos nas estantes pelo número de classificação. A seguir,

observam-se a ordem alfabética das iniciais dos sobrenomes dos autores e a

ordem alfabética das iniciais do título da obra.

9. O bibliotecário e seu papel na biblioteca

O Bibliotecário está sempre disposto a ajudar você nos seus estudos e

pesquisas. Aprenda a falar com ele, a pedir sua ajuda.

10. O que a biblioteca espera de você

Em primeiro lugar, que você a use. Que respeite o seu regulamento e seu

acervo. Que ofereça sugestões para melhorar os serviços. Se você é professor,

a Biblioteca quer que você seja seu aliado, colocando-a par da programação do

seu curso, para que ela esteja sempre preparada para atender suas solicitações.

107

ANEXO V

NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Identificação e localização dos Laboratórios de Informática:

Laboratório I Anexo ao prédio do Teatro.

Laboratório II e III

Anexo ao prédio escolar.

Art. 1º - Os alunos tem à disposição os Laboratórios acima relacionados, tendo

direito à utilização dos mesmos, desde que obedecidas as Normas de Utilização

ora apresentadas.

Art. 2º - Os alunos terão prioridade de utilização dos computadores durante o

horário definido para sua turma.

Art. 3º - Os alunos que possuem horário definido para sua turma no Laboratório I

não poderão utilizar o Laboratório II e III e vice-versa, exceto nos dias

estabelecidos.

Art. 4º - Só será permitida a entrada dos alunos nos laboratórios de monitoria se

os mesmos estiverem portando a carteirinha da Escola. A carteirinha ficará retida

com o monitor enquanto o aluno permanecer no laboratório.

Art. 5º - Não será permitida a entrada de alunos com camisetas regatas, saias

acima do joelho, shorts, bermudas e sandálias de dedo, sendo exceção no

sábado e domingo. É obrigatório a adequada higienização pessoal e dos trajes.

Art. 6º - Poderão utilizar os laboratórios de monitoria até 3 alunos ao mesmo

tempo por computador em caso de trabalho em grupo 1 aluno por computador

para atividades individuais.

Art. 7º - Caso haja computadores ociosos no laboratório, será permitido o uso dos

computadores por alunos de outras turmas cadastradas no laboratório em

específico, desde que seja exclusivamente para o desenvolvimento de trabalhos

escolares.

Art. 8º - Só será permitido o uso de fone de ouvido pelos alunos no laboratório de

monitoria, desde que o aluno não desrespeite as outras observações e que peça

ao monitor que faça a instalação do fone.

Art. 9º - Só será permitido o uso do MSN, do Orkut ou qualquer site de

relacionamentos e mensagens instantâneas nos finais de semana desde que não

infrinja as demais regras do laboratório.

108

Art. 10º - A função dos monitores é a de auxiliar os usuários na utilização das

máquinas e programas, bem como organizar o uso do laboratório de acordo com

as necessidades dos usuários.

Art. 11º - Os usuários estão sujeitos às Medidas Disciplinares previstas no

regulamento da Escola, bem como as relacionadas a seguir que tratam

especificamente da utilização dos Laboratórios de Informática, sendo avaliadas de

acordo com a gravidade da falta disciplinar e do envolvimento do aluno.

Art. 12º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS

DISCIPLINARES LEVES nos Laboratórios de Informática:

Enganar ou tentar enganar o monitor responsável em proveito próprio ou de

outrem;

Alimentar-se no Laboratório;

Navegar em sites não educativos;

Desligar incorretamente o computador;

Deixar ligado o computador ou estabilizador;

Comportar-se de forma incorreta no laboratório, perturbando os demais

usuários.

Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares leves, poderão ser aplicadas as

seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:

Advertência verbal feita pelo monitor;

Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;

Em caso de reincidência, suspensão por 3 dias, referente ao dia da turma, no

laboratório.

Art. 13º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS

DISCIPLINARES MÉDIAS nos Laboratórios de Informática:

Desrespeitar o monitor responsável pelo laboratório;

Mudar equipamento do local determinado;

Fumar dentro do laboratório;

Usar o Messenger (MSN) ou qualquer outro programa de mensagem

instantânea e sites relacionados.

Usar o site (Orkut) ou qualquer site de relacionamentos.

Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares médias, poderão ser aplicadas as

seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:

Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;

Em caso de reincidência, suspensão por 5 dias, referente ao dia da turma, no

laboratório.

109

Art. 14º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS

DISCIPLINARES GRAVES nos Laboratórios de Informática:

Mudar as configurações das máquinas;

Instalar/desinstalar ou tentar instalar/desinstalar softwares;

Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares graves, poderão ser aplicadas as

seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:

Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;

Suspensão por 5 dias, referente ao dia da turma, no laboratório;

Em caso de reincidência, suspensão por 15 dias, referente ao dia da turma, no

laboratório.

Art. 15º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS

DISCIPLINARES GRAVÍSSIMAS nos Laboratórios de Informática:

Abrir equipamentos;

Danificar equipamentos propositadamente;

Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares gravíssimas, poderão ser aplicadas

as seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:

Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;

Suspensão por 15 dias, referente ao dia da turma, no laboratório;

Em caso de reincidência, encaminhamento à Comissão Disciplinar da Escola.

110

ANEXO VI

NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE AULAS

Art. 1º - Os alunos tem direito à utilização do Laboratório IV para participar das

aulas do Curso Técnico em Informática, desde que obedecidas as Normas de

Utilização ora apresentadas.

Art. 2º - No período matutino e vespertino só será permitida a entrada de alunos

com uniforme (camisa branca com logomarca oficial ou identificada com o curso,

calça e calçado fechado ou sandália fechada). E a adequada higienização

pessoal e dos trajes.

Art. 3º - No período noturno só será permitida a entrada de alunos com camisa,

calça e calçado fechado ou sandália fechada. E a adequada higienização pessoal

e dos trajes.

Art. 4º - Não será permitido o uso de fone de ouvido no laboratório em horário de

aula, podendo ser utilizado antes do início das aulas e durante o intervalo ou em

solicitação em aula pelo professor.

Art. 5º - Não será permitido o uso de celular no laboratório em horário de aula,

este deverá estar desligado em horário de aula, podendo ser utilizado antes do

início das aulas e durante o intervalo.

Art. 6º - Cada aluno usará um computador único identificado ao longo de todo o

módulo, não sendo permitido o uso de outro computador, exceto a troca

momentânea em aula permitida pelo professor por motivo de pane no computador

ou troca efetuada pela coordenação do Curso Técnico em Informática.

Art. 7º - Os usuários estão sujeitos às Medidas Disciplinares previstas no

regulamento da Escola, bem como as relacionadas a seguir que tratam

especificamente da utilização do Laboratório de Informática, sendo avaliadas de

acordo com a gravidade da falta disciplinar e do envolvimento do aluno.

Art. 8º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS

DISCIPLINARES LEVES no Laboratório IV de Informática:

Enganar ou tentar enganar o professor em proveito próprio ou de outrem;

Alimentar-se no Laboratório;

Navegar em sites não educativos;

Desligar incorretamente o computador;

Deixar ligado o computador ou estabilizador;

111

Comportar-se de forma incorreta no laboratório, perturbando os demais

usuários ou o professor.

Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares leves, poderão ser aplicadas as

seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:

Advertência verbal feita pelo professor;

Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;

Em caso de reincidência, suspensão por 3 dias letivos.

Art.9º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS

DISCIPLINARES MÉDIAS no Laboratório IV de Informática:

Desrespeitar o professor;

Mudar equipamento do local determinado;

Fumar dentro do laboratório;

Usar celular em horário de aula;

Usar o Messenger (MSN) ou qualquer outro programa de mensagem

instantânea e sites relacionados.

Usar o site (Orkut) ou qualquer site de relacionamentos.

Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares médias, poderão ser aplicadas as

seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:

Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;

Em caso de reincidência, suspensão por 5 dias letivos.

Art. 10º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS

DISCIPLINARES GRAVES no Laboratório IV de Informática:

Mudar as configurações das máquinas;

Instalar/desinstalar ou tentar instalar/desinstalar softwares;

Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares graves, poderão ser aplicadas as

seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:

Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;

Suspensão por 5 dias letivos;

Em caso de reincidência, suspensão por 15 dias letivos.

Art. 11º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS

DISCIPLINARES GRAVÍSSIMAS no Laboratório IV de Informática:

Abrir equipamentos;

Danificar equipamentos propositadamente;

112

Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares gravíssimas, poderão ser aplicadas

as seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:

Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;

Suspensão por 15 dias letivos;

Em caso de reincidência, encaminhamento à Comissão Disciplinar da Es

113

ANEXO VII

NORMAS PARA MANUTENÇÃO DE SETOR

As atividades de prática profissional dos cursos Técnico Agrícola com Hab. em

Agropecuária e Técnico em Alimentação da IFMG – São João Evangelista reger-

se-ão conforme as seguintes normas:

1. As atividades de Prática Profissional são denominadas de Manutenção de

Setor.

2. A manutenção de setor é uma atividade obrigatória dos cursos Técnicos

em Agropecuária e Técnico em Alimentação, conforme Regulamento

Disciplinar do Corpo Discente em seu artigo 25.

3. A escala de Manutenção de Setor do Curso Técnico em Agropecuária será

feita pela Coordenação Geral de Produção e Pesquisa e do curso Técnico

em Alimentação será feita pela Coordenação de Controle de Produção de

Alimentos.

4. O aluno que faltar à atividade de Manutenção de Setor, sem justificativa

legal, ou não cumprir a atividade de acordo com as normas reporá a

atividade em dobro.

5. O aluno que apresentar justificativa reporá as atividades no final de

semana, no próprio setor ou a combinar, imediatamente ao seu retorno à

escola.

6. O aluno que não apresentar justificativa de falta no prazo de 5(cinco) dias

úteis será suspenso de suas atividades escolares e do alojamento, se for o

caso, até o pagamento de todos os dias em débitos.

7. O não cumprimento das normas poderá acarretar aplicação de penalidade

prevista no Regimento Disciplinar, Capítulo VI, item III.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS – MEDIDAS DISCIPLINARES

Advertência escrita;

Comunicação aos pais;

Medida sócio-educativa e/ou perda temporária ou total do intervalo e/ou

suspensão das aulas.

114

ANEXO VIII

REGULAMENTO DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE

O Regulamento Disciplinar do Corpo Discente do Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – Campus São João

Evangelista-MG tem como objetivo servir como código de conduta e ética,

fomentando uma convivência pacifica e harmoniosa entre estudantes e servidores

desta instituição. A fim de atender melhor as necessidades institucionais, esse

regulamento é reformulado a cada ano, contando com a participação de toda a

comunidade escolar.

Todos os anos, as alterações são discutidas com a Comissão Disciplinar,

Associação de Pais, Conselho Tutelar, Líderes de turma, Assistentes de Alunos,

Professores, Direção-geral e demais coordenações, tornando esse Regulamento

um instrumento de garantia dos direitos e deveres de todos os estudantes,

entendendo que disciplina e organização também são fatores importantes no

processo ensino-aprendizagem.

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS DO DISCENTE

Art. 1º Receber educação de acordo com a legislação em vigor.

Art. 2º Usufruir as vantagens que o Instituto lhe proporciona, respeitando os

regimentos e estatutos da instituição.

Art. 3º Receber corrigidos os trabalhos e avaliações solicitados pelos professores.

Art. 4º Ser informado, no início de cada bimestre, sobre as ementas das

disciplinas e os critérios de avaliação a serem adotados.

Art. 5º Tomar ciência de qualquer ocorrência disciplinar de que tenha sido

acusado.

Art. 6º Receber orientações sobre referências bibliográficas, ao ser solicitado a

fazer trabalho de pesquisa.

Art. 7º Fazer prova em outro período quando, por motivo devidamente

comprovado de acordo com as normas estabelecidas pela legislação vigente, não

tenha comparecido à primeira prova.

Art. 8º Apresentar ao setor competente os problemas que interferem em seu

processo educativo.

Art. 9º Eleger e ser eleito representante de classe/líder de turma.

115

Art. 10 Recorrer de decisões administrativas ou de sanções disciplinares que lhe

tenham sido aplicadas.

Art. 11 Votar e ser votado para órgãos colegiados, submetendo-se às normas

estabelecidas.

Art. 12 Participar, diretamente ou por representação, dos conselhos de classes

promovidos pela Escola.

Art. 13 Participar, diretamente ou por representação, das reuniões que visem

decidir sobre seu futuro, com relação a alguma falta disciplinar por ele cometida.

Art. 14 Ser tratado com respeito pelos colegas e servidores da Instituição.

Art. 15 Participar da formação de grêmios estudantis.

Art. 16 Participar de concursos de seleção para estágios, monitorias e cursos para

aperfeiçoamento, respeitados os editais dos respectivos processos seletivos.

Art. 17 Ter acesso aos serviços assistenciais básicos de saúde oferecidos pelo

Instituto.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Art. 18 Receber, bimestralmente ou quando solicitadas, informações sobre a

freqüência e rendimento escolar de seus dependentes.

Art. 19 Receber, quando solicitar, informações sobre a conduta e o

comportamento de seu dependente no Instituto.

Art. 20 Ser comunicado de qualquer falta disciplinar que envolva seu dependente.

Art. 21 Zelar pelos direitos de seu dependente.

Art. 22 Visitar seu dependente e o Instituto, sempre que julgar necessário.

Art. 23 Ser informado das normas e regulamentos que norteiam o Instituto.

Art. 24 Recorrer de decisões junto aos órgãos competentes, quando julgar que

seus direitos e os de seu dependente foram feridos.

Art. 25 Participar da Associação de Pais como representante.

CAPÍTULO III

DOS DEVERES DO DISCENTE

Art. 26 Executar com zelo as tarefas escolares solicitadas pelos professores.

Art. 27 Executar com responsabilidade, pontualidade e zelo as atividades

complementares (Manutenção de Setores, monitorias e plantões de final de

semana e feriados).

116

Art. 28 Cumprir as atividades de Manutenção de Setores, que serão obrigatórias

para TODOS os estudantes dos Cursos Técnicos de Agropecuária e Alimentação

e reger-se-ão conforme as seguintes normas:

I. Serão realizadas durante a semana, de acordo com o horário escolar, e

nos finais de semana e feriados, conforme escala pré-estabelecida;

II. A escala de Manutenção de Setores do Curso Técnico em Agropecuária

será feita pela Coordenação Geral de Produção e Pesquisa (CGPP) e do

curso Técnico em Alimentação será feita pela Coordenação de Controle de

Produção de Alimentos;

III. O estudante que faltar à atividade de Manutenção de Setores e não

apresentar justificativa legal, usar desta atividade para fins lucrativos, fazer

trocas com outro estudante sem a prévia permissão do servidor

responsável ou não cumprir a atividade de acordo com as normas do setor,

reporá a atividade em dobro e será imediatamente suspenso de suas

atividades escolares (Educação Profissional e Ensino Médio), até o

pagamento de todos os dias em débito;

IV. O estudante que apresentar justificativa legal ao setor responsável para

sua falta reporá as atividades no final de semana imediatamente seguinte

ao seu retorno ao Instituto, no próprio setor ou a combinar;

V. O estudante que não comparecer às atividades de Manutenção de Setores

devido a problemas de saúde deverá apresentar atestado médico em até

05 dias após seu retorno;

VI. O estudante que apresentar atestado médico repetidas vezes, justificando

sua ausência na Manutenção de Setores, será encaminhado a uma junta

médica para avaliação de seu problema.

VII. Em caso de troca de plantão, os estudantes deverão comparecer ao setor

competente para obter a permissão para a troca, confirmando a nova data

e a transferência de responsabilidade.

Parágrafo Primeiro – As atividades de Manutenção de Setores não serão

contadas como estágio supervisionado.

Parágrafo Segundo – As Unidades Educativas de Produção (UEP’s) poderão

oferecer vagas para Monitoria Geral, de acordo com suas necessidades, sendo

que o processo de seleção dos monitores será coordenado pela CGPP.

Parágrafo Terceiro – A Monitoria Geral valerá como estágio supervisionado para

aqueles que a cumprirem de forma adequada e receberem uma avaliação positiva

do responsável pelo setor ao final do período.

Art. 29 Ser pontual e assíduo, tanto em relação às aulas quanto ao cumprimento

dos demais deveres.

Art. 30 Apresentar-se uniformizado, de acordo com as atividades específicas.

117

Art. 31 Apresentar, no início dos períodos letivos, enxoval e material didático

completos, conforme as normas do Instituto e o regime a que estiver submetido.

Art. 32 Portar obrigatoriamente a Carteirinha de Estudante como principal

documento de identificação no Instituto, cuja apresentação será cobrada em

diversos setores (guarita, refeitório, biblioteca, teatro, etc.).

Art. 33 Portar-se convenientemente em todas as dependências do Instituto,

cumprindo as normas, instruções e regulamentos específicos.

Art. 34 Contribuir para a manutenção da limpeza e conservação das instalações e

equipamentos de todos os setores.

Art. 35 Zelar pelo patrimônio do Instituto, indenizando-o de quaisquer danos, caso

seja responsabilizado (em conformidade com o Estatuto da Criança e do

Adolescente - ECA, Art. 116).

Art. 36 Zelar pela boa imagem do instituto durante a execução de visitas técnicas

ou estágios, realizando-os com responsabilidade e em conformidade com as

exigências dos Cursos e da Coordenação de Integração Escola-Comunidade

(CIEC), obedecendo as Normas Disciplinares para Visitas Técnicas

estabelecidas neste Guia do Estudante.

Art. 37 Participar da Cooperativa-Escola como cooperado.

Art. 38 Manter suas obrigações com a Cooperativa-Escola em dia, quitando seus

débitos dentro do prazo estabelecido pela Coordenação da Cooperativa-Escola.

Parágrafo Único – A quitação dos débitos na Cooperativa-Escola é condição

indispensável para que o estudante possa renovar sua matrícula, colar grau, bem

como requerer trancamento de matrícula ou transferência.

Art. 39 É vedado ao estudante:

I. Retirar-se das atividades escolares sem a devida permissão do

responsável pela mesma;

II. Perturbar a ordem nas aulas, biblioteca, alojamentos, Refeitório e demais

dependências e atividades;

III. Organizar bingos e rifas sem autorização da direção do Instituto;

IV. Confeccionar e distribuir cartazes, panfletos, camisetas e outros divulgando

o nome do Instituto associado a conceitos que contrariem a educação, a

ética e os valores priorizados pela instituição;

V. Transitar nas dependências do Instituto em trajes sumários;

VI. Cometer fraudes em trabalhos ou em qualquer outra forma de avaliação da

aprendizagem;

VII. Fumar nas salas de aula, prédio escolar, alojamentos, Refeitório e demais

dependências de atividades pedagógicas e/ou administrativas;

VIII. Praticar atos que desabonem o nome do Instituto;

IX. Fazer uso no ambiente escolar de bebidas alcoólicas ou substâncias que

causem dependência física e/ou psíquica;

118

X. Praticar no ambiente escolar compra ou venda de quaisquer bens não

autorizados pela direção do Instituto;

XI. Utilizar rios, lagoas, barragens, caixas d’água e congêneres na área do

Instituto ou adjacências para se banhar ou pescar;

XII. Portar qualquer espécie de arma;

XIII. Atuar nas atividades prático-pedagógicas desprovido de equipamentos

indispensáveis à segurança pessoal (EPI’s);

XIV. Praticar e/ou incentivar o trote de qualquer espécie e natureza;

XV. Ausentar-se do Instituto quando se tratar de estudante interno, sem a

devida permissão de autoridade competente.

CAPÍTULO IV

DOS DEVERES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Art. 40 Acompanhar a freqüência, o aproveitamento escolar e o comportamento do

filho ou dependente, em conformidade com o Art. 53 do ECA.

Art. 41 Responsabilizar-se, juntamente com seu dependente, pelos atos incorretos

praticados por esse último.

Art. 42 Dar ciência, por escrito, das informações prestadas pelo Instituto.

Art. 43 Manter contato constante com seu dependente e o Instituto a fim de obter

informações sobre a vida do mesmo.

Art. 44 Participar dos Encontros de Pais e Mestres promovidos pelo Instituto e da

Associação de Pais, inclusive como representante.

Art. 45 Informar ao Instituto sobre qualquer anormalidade relativa a seu

dependente, tanto no que se refere à saúde quanto a outros aspectos.

Art. 46 Manter economicamente seu dependente.

Art. 47 Incentivar seu dependente a empenhar-se nos estudos, despertando-o

para uma maior responsabilidade relativa às atividades escolares.

Art. 48 Comparecer ao Instituto quando solicitado, em caráter rotineiro ou

obrigatório.

Art. 49 Contribuir com o Instituto no sentido de promover melhorias educacionais.

Art. 50 Conhecer e fazer cumprir as normas, instruções e regulamentos deste

Instituto.

119

CAPÍTULO V

DAS FALTAS E MEDIDAS DISCIPLINARES

Art. 51 O estudante e seu responsável passam a ter conhecimento do

Regulamento Disciplinar do Corpo Discente do Instituto Federal de Minas

Gerais - Campus São João Evangelista-MG no período de matrícula, sendo

informados acerca dos princípios e normas que regem essa instituição.

Art. 52 Qualquer infração a esse Regulamento será tratada como Falta

Disciplinar, classificada como leve, média, grave ou gravíssima.

Parágrafo Único – Em caso de falta disciplinar, é reservado ao estudante o direito

à ampla defesa no prazo de 05 dias após a comunicação da falta.

Art. 53 O estudante autor de falta disciplinar estará sujeito a Medidas Disciplinares

e/ou perda de benefícios (alojamento, bolsa alimentação, atividades culturais e

esportivas, etc.), sendo determinadas em função da gravidade do ato, de seus

agravantes e atenuantes.

Art. 54 Serão considerados agravantes: os registros anteriores de Faltas

Disciplinares cometidas pelo estudante, a baixa frequência às aulas, o

comportamento inadequado do estudante nas dependências do Instituto

(principalmente nos alojamentos, nas salas de aula e nas UEP’s), a maioridade do

estudante, entre outros.

Art. 55 Serão considerados atenuantes: a Ficha Individual do Aluno sem registro

de Faltas Disciplinares, a boa freqüência às aulas, o rendimento escolar acima da

média, o comportamento adequado do estudante nas dependências do Instituto

(principalmente nos alojamentos, nas salas de aula e nas UEP’s), entre outros.

Art. 56 Constituem Medidas Disciplinares, acumuláveis e aplicadas não

necessariamente nessa seqüência:

I. Advertência verbal;

II. Advertência por escrito;

III. Comunicado aos pais;

IV. Medida Disciplinar (plantões de final de semana);

V. Presença obrigatória dos pais ou responsáveis no Instituto;

VI. Pagamento de plantões de final de semana;

VII. Assinatura de Termo de Compromisso na presença dos pais;

VIII. Perda parcial do Internato;

IX. Perda total do Internato;

X. Ressarcimento de patrimônio público ou particular

XI. Suspensão das aulas;

XII. Desligamento do Instituto.

120

Parágrafo Primeiro – Constituem Medidas Disciplinares aquelas aplicáveis em

função da falta disciplinar, tendo como objetivo promover a conscientização do

estudante quanto à falta disciplinar cometida.

Parágrafo Segundo – A Perda parcial do Internato implicará na perda do benefício

do alojamento, mantendo-se o direito de utilização do Refeitório.

Parágrafo Terceiro – A Perda Total do Internato implicará na perda dos benefícios

do alojamento e da utilização do Refeitório.

Parágrafo Quarto – Sempre que possível, a Medida de Suspensão das aulas

deverá ser evitada e substituída por outra de caráter educativo.

Parágrafo Quinto – O estudante submetido à Medida Disciplinar deverá tomar

ciência da mesma por escrito.

Parágrafo Sexto – O estudante submetido à Medida Disciplinar será

automaticamente destituído do cargo de líder de turma ou outro cargo eletivo que

ocupar, pelo menos durante o cumprimento da referida medida.

Art. 57 As ocorrências envolvendo estudantes poderão ser encaminhadas ao

Conselho Tutelar e/ou à Polícia Local, quando necessário.

Art. 58 O estudante que, por escolha ou Medida Disciplinar, sair do regime de

Internato, não poderá retornar ao mesmo.

Art. 59 As Medidas Disciplinares não isentam o infrator ou seu responsável da

indenização dos danos causados, em conformidade com o ECA e com a

Legislação em vigor;

Parágrafo Primeiro – O estudante que for responsabilizado por qualquer dano

material terá um prazo determinado pela CGAE para indenização do mesmo e os

débitos referentes aos danos causados serão registrados em sua pasta individual.

Caso não cumpra o prazo determinado, o estudante poderá ter suspensos os

benefícios que possuir, o que ainda não o isenta da indenização.

Parágrafo Segundo – Qualquer depredação causada a algum ambiente ou

estabelecimento escolar será ressarcida pelos próprios usuários dos mesmos,

quando não identificado o causador do dano.

Art. 60 O Instituto se exime da responsabilidade de qualquer fato que possa

acontecer com o estudante fora dos seus limites físicos, salvo quando o mesmo o

estiver representando.

Parágrafo Único – A saída do estudante interno do Instituto sem a ciência e/ou

autorização de pessoa competente para tal é de sua própria responsabilidade.

Art. 61 Constituem Faltas Disciplinares Leves:

I. Não resguardar o asseio e a higiene pessoal mínimos;

II. Faltar com a organização e a higiene de seus pertences;

III. Descumprir o horário geral do Instituto;

121

IV. Agir de forma inconveniente em salas de aula e demais dependências do

Instituto, ou quando em visitas técnicas, palestras, cursos ou atividades

programadas fora do Instituto;

V. Descumprir as tarefas escolares;

VI. Utilizar telefone celular, rádios, pages ou similares durante as atividades

escolares;

VII. Descumprir as escalas de atividades práticas convocadas por qualquer

Departamento, Setor ou UEP;

VIII. Faltar com a ordem e a higiene nas salas de aula, banheiros e demais

dependências do Instituto;

IX. Circular ou permanecer nas dependências do Instituto em trajes

inadequados.

Parágrafo Primeiro: Para as Faltas Disciplinares Leves, serão aplicadas as

seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência:

I. Advertência verbal

II. Advertência por escrita

Parágrafo Segundo: Possuem competência para a aplicação das medidas

disciplinares definidas acima:

I. Servidor Docente ou Administrativo;

II. Assistente de Alunos;

III. Coordenador dos Alojamentos;

IV. Coordenadores de Curso;

V. CGAE.

Art. 62 Constituem Faltas Disciplinares Médias:

I. Causar danos a bens pertencentes ao Instituto e à propriedade alheia;

II. Depredar plantas, maltratar animais, danificar móveis, equipamentos,

paredes ou árvores dentro dos limites do Instituto;

III. Causar danos a instrumentos de atividade pedagógica por uso indevido ou

atitude inconveniente, considerando-se as orientações já recebidas do

setor respectivo;

IV. Fumar nas salas de aula, dormitórios, Refeitório e demais dependências de

atividades pedagógicas e/ou administrativas;

V. Desrespeitar servidores e colegas;

VI. Proferir palavras de baixo calão, gesticular, escrever ou grafar

obscenidades nas dependências do Instituto ou em outro local, quando o

estudante o estiver representando;

VII. Freqüentar bares e casas de diversão uniformizado;

VIII. Aos casais de namorados, ultrapassar os limites da boa conduta e da

moral, em qualquer ambiente do Instituto;

122

IX. Omitir-se de participar de programações esportivas, cívicas, artísticas e

culturais do Instituto ou em qualquer ocasião em que estiver representando

o mesmo;

X. Omitir e/ou distorcer informações, quando solicitadas;

XI. Deixar som com volume alto atrapalhando os colegas;

XII. Aos estudantes não internos, freqüentar os alojamentos sem a autorização

da CGAE ou do Coordenador dos alojamentos;

XIII. Reincidir em Faltas Disciplinares Leves.

Parágrafo Primeiro: Para as Faltas Disciplinares Médias, serão aplicadas as

seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência

observando atenuantes e agravantes;

I. Comunicado aos pais;

II. Medida Disciplinar;

III. Advertência verbal;

IV. Presença obrigatória dos pais ou responsáveis no Instituto;

V. Pagamento de 04 plantões de final de semana;

VI. Assinatura de Termo de Compromisso pelos pais/responsável e aluno;

VII. Perda parcial do internato;

VIII. Suspensão das aulas;

IX. Ressarcimento ao patrimônio público ou particular.

Parágrafo Segundo – Possuem competência para a aplicação das medidas

disciplinares definidas acima:

I. Servidor Docente ou Administrativo (em caso de advertência por escrito);

II. Assistente de Alunos;

III. Coordenadores de Curso;

IV. Coordenador dos Alojamentos;

V. CGAE;

VI. Comissão Disciplinar Permanente (Art. 68) ou Temporária (Art. 69),

nomeada pelo Diretor-Geral.

Art. 63 Constituem Faltas Disciplinares Graves:

I. Tentar furto ou roubo;

II. Consumir sem autorização, desviar ou se apoderar de produtos (incluindo

os hortifrutigranjeiros), utensílios ou qualquer outro bem de propriedade do

Instituto;

III. Tentar agressão física;

IV. Promover ou incentivar “trotes” e/ou práticas de atentado à moral ou ao

pudor, tais como o uso de apelidos vexatórios, inclusive na ocasião dos

processos seletivos e vestibulares do Instituto;

V. Entrar nos alojamentos alheios (feminino ou masculino);

123

VI. Descumprir as normas estabelecidas para Visita Técnica;

VII. Registrar ausência superior a 20% das aulas ministradas no bimestre;

VIII. Agredir moralmente colegas e servidores;

IX. Destruir patrimônio público ou particular;

X. Reincidir em falta disciplinar média.

Parágrafo Primeiro: Para as Faltas Disciplinares Graves, serão aplicadas as

seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência

observando atenuantes e agravantes;

I. Comunicado aos pais;

II. Pagamento de 04 a 08 plantões de final de semana;

III. Presença obrigatória dos pais ou responsáveis no Instituto;

IV. Assinatura de Termo de Compromisso pelos pais/responsável e aluno;

V. Ressarcimento imediato de patrimônio público ou particular;

VI. Perda parcial do internato;

VII. Perda total do internato;

VIII. Suspensão das aulas;

IX. Desligamento do Instituto.

Parágrafo Segundo – Possuem competência para a aplicação das medidas

disciplinares definidas acima:

I. Assistente de Alunos;

II. Coordenadores de Curso;

III. Coordenador dos Alojamentos;

IV. CGAE;

V. Comissão Disciplinar Permanente (Art. 68) ou Temporária (Art. 69),

nomeada pelo Diretor-Geral.

Art. 64 Constituem Faltas Disciplinares Gravíssimas:

I. Portar, guardar ou usar qualquer tipo de arma (incluindo canivete com

lâmina acima de 08 cm);

II. Furtar ou roubar, desde que consumado o fato;

III. Apresentar-se ao Instituto com sinais aparentes de embriagues e/ou

alterações de comportamento provocadas pelo uso de drogas;

IV. Usar, portar ou depositar bebidas alcoólicas ou outras drogas nas

dependências do Instituto;

V. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de sexo, raça,

cor, etnia, religião, procedência ou de qualquer outra natureza;

VI. Agredir fisicamente colegas ou servidores;

VII. Fraudar documentos de qualquer natureza;

VIII. Utilizar meios ilícitos para aquisição de senhas ou dados pessoais ou

institucionais;

124

IX. Denegrir a imagem de colegas ou servidores usando a rede mundial de

computadores (WEB);

X. Usar barragens, rios, lagos, caixas d’água e congêneres no Instituto e

proximidades para banho ou pesca, sem a devida autorização;

XI. Reincidir em Faltas Disciplinares Graves.

Parágrafo Primeiro: Para as Faltas Disciplinares Gravíssimas, serão aplicadas as

seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência

observando atenuantes e agravantes;

I. Pagamento de 08 plantões de final de semana;

II. Presença obrigatória dos pais ou responsáveis no Instituto;

III. Assinatura de Termo de Compromisso pelos pais/responsáveis e aluno;

IV. Perda Total do internato;

V. Ressarcimento imediato de patrimônio público ou particular;

VI. Suspensão das aulas;

VII. Desligamento do Instituto.

Parágrafo Segundo: Possuem competência para a aplicação das medidas

disciplinares definidas acima:

I. CGAE;

II. Comissão Disciplinar Permanente (Art. 68) ou Temporária (Art. 69),

nomeada pelo Diretor-Geral;

III. Direção do Instituto.

Parágrafo Terceiro: Para os menores de 18 anos, a proibição de uso, porte ou

depósito de bebidas alcoólicas e outras drogas se estende além das

dependências do Instituto, conforme previsto no ECA, Art. 243.

Parágrafo Quarto: Tendo em vista o parágrafo anterior, o Instituto não apoiará

nenhum evento particular que atente contra os preceitos do ECA em relação ao

uso de bebida alcoólica.

Art. 65 Os casos de indisciplina deverão ser dirigidos preferencialmente à CGAE.

Art. 66 As infrações cometidas pelos estudantes serão registradas em formulário

próprio e ficarão arquivadas em suas respectivas pastas individuais junto à CGAE

durante sua permanência nesta instituição.

Art. 67 O estudante não terá direito de participar de atividades extracurriculares

promovidas pelo Instituto enquanto estiver cumprindo uma Medida Disciplinar.

Art. 68 Uma Comissão Disciplinar Permanente nomeada por portaria do Diretor-

Geral do Instituto e presidida pelo Coordenador Geral de Assistência ao

Educando decidirá sobre os casos especiais de indisciplina e revisões de Medidas

Disciplinares aplicadas aos estudantes dos Cursos Técnicos de Nível Médio,

quando necessário.

125

Parágrafo Primeiro – A Comissão Disciplinar Permanente será composta por um

representante de cada um dos seguintes setores: CGAE; CGPP; docentes;

discentes; Comissão de pais; Conselho Tutelar e Coordenação dos alojamentos.

Parágrafo Segundo – De acordo com a ocorrência, outros representantes poderão

integrar essa Comissão, eventualmente.

Art. 69 Para os Cursos Técnicos de Nível Pós-médio e Cursos Superiores, será

nomeada pelo Diretor-Geral uma Comissão Disciplinar Temporária, composta por

representantes docentes, discentes e administrativos, para análise, conclusão e

aplicação das medidas que se fizerem necessárias.

Parágrafo Primeiro – De acordo com a ocorrência, outros representantes poderão

integrar essa Comissão, eventualmente.

Art. 70 Os casos omissos referentes ao presente regulamento serão analisados

pelas Comissões Disciplinares descritas nos Artigos 68 e 69, conforme o caso.

126

REGULAMENTO DISCIPLINAR DOS ALOJAMENTOS

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais –

Campus São João Evangelista-MG dispõe de um regime de internato, contando

com Alojamento Estudantil masculino e feminino, além das residências das

Unidades Educativas de Produção (UEP’s). Todos os estudantes internos estão

sujeitos ao presente Regulamento Disciplinar dos Alojamentos, que visa

resguardar a organização das instalações e a boa convivência entre todos.

Art. 1º Considera-se estudante interno os residentes nos alojamentos

masculino e feminino e nas UEP’s, estando todos submetidos aos mesmos

direitos, deveres e normas disciplinares.

Art. 2º A distribuição de vagas nos alojamentos respeitará os critérios

estabelecidos pela Coordenação Geral de Assistência ao Educando (CGAE),

tendo prioridade para ocupar o alojamento os estudantes:

I. Comprovadamente carentes;

II. De menor faixa etária;

III. Que tenham alcançado melhores resultados no Exame de Seleção.

Parágrafo único – Não terão direito de residir nos alojamentos os estudantes:

I. Que já tenham completado 18 anos de idade;

II. Dos cursos de nível Pós Médio ou Superior.

Art. 3º O estudante residente no alojamento que completar 18 anos terá sua

permanência avaliada pela CGAE.

Art. 4º Em caso de reprovação, o estudante perderá o direito a moradia e seu

retorno dependerá de avaliação de sua Ficha Individual (desempenho escolar e

comportamento) e existência de vaga.

Art. 5º O estudante matriculado no Ensino Médio, residente nos alojamentos,

que abandonar o curso, transferir-se para outra Escola ou deixar de cursa-lo por

qualquer motivo será automaticamente desligado do alojamento.

Art. 6º Ao ser admitido no alojamento, o estudante receberá um quarto

mobiliado, equipado e em boas condições de conservação e funcionamento,

conforme citação do Termo de Responsabilidade, que deverá ser assinado pelo

estudante e pelos seus pais ou responsáveis, oficializando o ingresso do primeiro

no alojamento e declarando o pleno conhecimento e obrigatoriedade do

cumprimento desse Regulamento Disciplinar.

127

Art. 7º Semestralmente, será feita uma vistoria e avaliação em todo o

patrimônio deixado sob a responsabilidade do estudante interno, informando-se

ao mesmo as irregularidades encontradas para que o devido ressarcimento seja

feito ao Instituto.

Art. 8º Eventualmente e sempre que necessário, haverá uma avaliação de

conduta dos estudantes internos a fim de confirmar a permanência dos mesmos

no regime de internato.

Art. 9º Os internos deverão responder diariamente à chamada noturna às

22:00 horas, de domingo à quinta-feira, e à 00:00 hora nas sextas-feiras e

sábados, não podendo se ausentar dos alojamentos após esses horários.

Parágrafo Único – A partir desses horários, todas as luzes dos alojamentos têm

que ser desligadas e é exigido silêncio absoluto das 22:00 às 06:00 horas

durante a semana e até às 09:00 horas aos sábados, domingos e feriados.

Art. 10 Televisores e aparelhos de som poderão funcionar somente até às 22:00

horas, podendo o Instituto fazer exceção desse horário em casos extraordinários.

Art. 11 A saída dos estudantes do alojamento é livre, a qualquer dia e hora, desde

que observados os horários de chamada noturna.

Art. 12 Nenhum estudante poderá pernoitar fora do alojamento sem o

consentimento prévio da CGAE ou Coordenador dos Alojamentos.

Art. 13 Os estudantes internos somente poderão viajar ou ausentar-se do Instituto

com o consentimento prévio e por escrito dos pais ou responsáveis, através do

Termo de Viagem, encaminhado antecipadamente à CGAE ou ao Coordenador

de Alojamentos, registrando-se nesse documento o motivo e destino da viagem, a

data de saída e a previsão de chegada do estudante.

Parágrafo Único – Os pais ou responsáveis poderão apresentar um documento

único autorizando o estudante a viajar durante todo o ano, sendo válido somente

para viagens com destino à residência familiar, não podendo ser usado pelo

estudante com objetivo de visitar cidades vizinhas em datas festivas ou dormir

fora dos alojamentos.

Art. 14 Durante o período de recuperação de fim de ano e que antecede a

formatura, somente poderão permanecer nos alojamentos e utilizar o Refeitório do

Instituto aqueles estudantes que estiverem em recuperação.

Art. 15 Nos alojamentos não será permitida a comercialização de guloseimas

(doces, pipocas, chicletes, biscoitos, miojo, etc.), entre outros artigos.

Art. 16 É dever do estudante interno:

I. Apresentar enxoval completo no primeiro dia de apresentação no

alojamento, mesmo sendo estudante veterano;

II. Adquirir cópia da chave de seu quarto no Instituto, mesmo quando

transferido para outro quarto por decisão da Coordenação de Alojamento;

128

III. Permitir, a qualquer momento, a vistoria do quarto, armários e outros

pertences que se encontram no interior do mesmo, desde que na presença

de um de seus moradores;

IV. Cumprir e fazer cumprir os horários estabelecidos com relação ao silêncio,

apagar das luzes e chamada noturna;

V. Fazer limpezas diárias no quarto e corredor correspondente à sua morada,

de acordo com escala ou quando solicitado;

VI. Conservar os quartos devidamente arrumados, limpos e apresentáveis;

VII. Manter a cama arrumada e pertences organizados;

VIII. Zelar pela conservação dos móveis e pinturas, chuveiros, vasos, espelhos,

vidraças, bebedouros, telefones e outros, bem como das áreas

circunvizinhas ao alojamento;

IX. Respeitar as autoridades constituídas para atuarem nos alojamentos

(monitores, Assistentes de alunos, seguranças e outros).

Art. 17 Qualquer infração a esse Regulamento será tratada como Falta

Disciplinar, classificada como leve, média, grave ou gravíssima, sob a qual será

aplicada uma Medida Disciplinar, determinada em função da gravidade do ato,

de seus agravantes e atenuantes.

Art. 18 São consideradas Faltas Disciplinares Leves nos alojamentos:

I. Deixar de cumprir os horários determinados;

II. Deixar torneiras abertas, luzes acesas, aparelhos de som ligados e portas

abertas ao sair do quarto;

III. Proferir gritos e palavrões nas dependências do alojamento;

IV. Deixar cama e armários desarrumados e objetos de uso pessoal (roupas,

tênis, botinas, sapatos) sujos e atirados pelo quarto e banheiro.

Parágrafo Primeiro – Para as Faltas Disciplinares Leves, serão aplicadas as

seguintes Medidas Disciplinares:

I. Advertência verbal;

II. Comunicado aos pais.

Parágrafo Segundo – Possuem competência para a aplicação dessas Medidas:

I. Assistente de Alunos;

II. Coordenador dos Alojamentos;

III. CGAE.

Art. 19 São consideradas Faltas Disciplinares Médias nos alojamentos:

I. Praticar, dentro do quarto, jogos de qualquer natureza;

II. Transitar pelas dependências do alojamento em trajes inadequados;

III. Criar ou manter sob sua guarda animais de qualquer espécie;

IV. Deixar de cumprir a escala de limpeza do seu quarto e corredor;

129

V. Jogar água em colegas, em suas camas e outras dependências;

VI. Não respeitar o horário de silêncio;

VII. Reincidir em falta leve.

Parágrafo Primeiro – Para as Faltas Disciplinares Médias, serão aplicadas as

seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência

observando atenuantes e agravantes;

I. Advertência por escrito;

II. Comunicado aos pais;

III. Pagamento de 04 plantões de final de semana;

IV. Perda parcial do internato;

V. Ressarcimento imediato ao patrimônio público ou particular.

Parágrafo Segundo – O não cumprimento da escala de limpeza impõe ainda o

pagamento dobrado da tarefa.

Parágrafo Terceiro – Possuem competência para a aplicação dessas Medidas:

I. Assistente de Alunos;

II. Coordenador dos Alojamentos;

III. CGAE.

Art. 20 São consideradas Faltas Disciplinares Graves nos alojamentos:

I. Fumar no interior e imediações do alojamento;

II. Retirar lâmpadas dos bocais (estragadas ou não), mexer no quadro de

distribuição de energia ou em qualquer parte da rede elétrica, bem como

utilizar tomadas e apagadores para fins indevidos;

III. Fazer reparos ou consertos no imóvel por conta própria;

IV. Retirar móveis e/ou equipamentos do alojamento sem autorização;

V. Fazer mau uso dos móveis e equipamentos do alojamento;

VI. Promover ou participar de brincadeiras que causem transtornos aos

usuários e às instalações dos alojamentos;

VII. Usar fogões e fogareiros de qualquer espécie, aquecedores elétricos e

outros equipamentos de elevado consumo de energia elétrica;

VIII. Registrar ausência superior a 10% das aulas ministradas no bimestre no

Ensino Médio ou Profissional;

IX. Reincidir em falta média.

Parágrafo Primeiro – Para as Faltas Disciplinares Graves, serão aplicadas as

seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência

observando atenuantes e agravantes:

I. Comunicado aos pais;

II. Presença obrigatória dos pais no Campus;

III. Pagamento de 08 plantões de final de semana;

130

IV. Assinatura de Termo de Compromisso na presença dos pais e/ou

responsáveis;

V. Ressarcimento imediato de patrimônio público ou particular;

VI. Perda parcial do internato;

VII. Suspensão das aulas;

VIII. Desligamento do Instituto.

Parágrafo Segundo – Possuem competência para a aplicação dessas Medidas:

I. Assistente de Alunos;

II. Coordenador dos Alojamentos;

III. CGAE;

IV. Direção da Escola.

Art. 21 São consideradas Faltas Disciplinares Gravíssimas nos alojamentos:

I. Usar de violência física contra colegas, servidores ou visitantes;

II. Furtar ou roubar desde que consumado o fato;

III. Usar e/ou depositar material explosivo, armas, bebidas alcoólicas ou outras

drogas;

IV. Apresentar-se nos alojamentos em estado alterado pelo uso de bebida

alcoólica ou outras drogas;

V. Fraudar documentos de qualquer natureza, inclusive o Termo de viagem;

VI. Sair do alojamento após responder a chamada noturna;

VII. Deixar ou retornar ao Instituto utilizando acessos não permitidos ou de

forma inadequada, tais como pular muros, portões, etc;

VIII. Dormir fora do alojamento.

Parágrafo Primeiro – Para as Faltas Disciplinares Gravíssimas, serão aplicadas

as seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência

observando-se agravantes e atenuantes:

I. Presença obrigatória dos pais no Campus;

II. Assinatura de Termo de Compromisso na presença dos pais e/ou

responsáveis;

III. Ressarcimento imediato de patrimônio público ou particular;

IV. Perda total do internato;

V. Encaminhamento ao Conselho Tutelar ou à Polícia local, quando

necessário;

VI. Desligamento do Instituto.

Parágrafo Segundo – Possuem competência para a aplicação dessas Medidas:

I. CGAE;

II. Direção do Instituto.

131

Art. 22 Todos os estudantes submetidos à Medida Disciplinar estarão sujeitos à

penalidade educativa estipulada conforme a falta disciplinar, tendo como objetivo

promover a conscientização do estudante sobre a infração cometida.

Art. 23 Os pais ou responsáveis pelo estudante sujeito à Medida de Perda do

internato (parcial ou total) serão comunicados da mesma, sendo garantido ao

estudante o prazo de 05 dias para deixar o alojamento, contados a partir dessa

comunicação.

Art. 24 O estudante menor de 18 anos que se apresentar no alojamento em

estado alterado pelo uso de bebida alcoólica ou outras drogas ou que usar e/ou

depositar bebidas alcoólicas ou outras drogas no interior do Instituto, além das

Medidas Disciplinares descritas neste Regulamento, serão também

encaminhados ao Conselho Tutelar do município de São João Evangelista –

MG.

Parágrafo Único – Os pais ou responsáveis dos estudantes envolvidos em casos

dessa natureza serão imediatamente comunicados, exigindo-se a presença dos

mesmos no Instituto o quanto antes.

Art. 25 As infrações cometidas pelos estudantes internos serão registradas em

formulário próprio e ficarão arquivadas em suas respectivas Fichas Individuais

junto à CGAE durante sua permanência nesta instituição.

Art. 26 Cada estudante é responsável pela guarda de todos os seus bens,

inclusive dinheiro, roupas, sapatos e objetos de uso pessoal, não tendo o Instituto

qualquer responsabilidade pelo extravio, roubo e danos dos mesmos;

Parágrafo Único – O Instituto não se responsabiliza pelos pertences dos

estudantes deixados no alojamento durante as férias escolares.

Art. 27 Em caso de doença, o estudante que precisar de repouso deverá

comunicar ao Coordenador do Alojamento ou à CGAE para que sua permanência

no alojamento seja autorizada.

Art. 28 Cada quarto terá um líder e um vice-líder, eleitos pelos próprios colegas

do quarto, homologados pelo Assistente de Alunos e/ou Coordenador dos

Alojamentos.

Parágrafo Primeiro – O líder do quarto terá as seguintes funções:

I. Coordenar e escalar os colegas para a higiene e limpeza do seu quarto e

corredor, diariamente;

II. Fazer respeitar o horário de apagar as luzes e de silêncio;

III. Pegar e se responsabilizar pelo material de limpeza;

IV. Levar ao conhecimento do Coordenador dos Alojamentos o colega que não

está cumprindo com as suas obrigações de limpeza e de respeito aos

colegas, prejudicando a manutenção da ordem no respectivo quarto;

132

V. Reivindicar, junto aos Assistentes de alunos e ao Coordenador de

Alojamento, soluções para os problemas e imprevistos que atrapalhem a

convivência e a ordem no alojamento;

VI. Não permitir a entrada e/ou permanência de estudantes externos ou de

pessoas estranhas no alojamento e no interior dos quartos;

VII. Proibir a entrada de estudantes de outros quartos em seu quarto;

VIII. Manter a permanência do grupo, dentro do quarto, nos dias em que faltar

energia elétrica à noite.

Parágrafo Segundo – São obrigações dos demais companheiros de quarto:

I. Acatar e cumprir as escalas de limpeza organizadas pelo líder;

II. Acatar o horário de apagar as luzes;

III. Ajudar a cuidar do material de limpeza;

IV. Levar ao conhecimento dos Assistentes de Alunos ou Coordenador de

Alojamento o não cumprimento das tarefas por parte do líder;

V. Reivindicar a troca de líder e/ou vice-líder se a maioria do quarto assim o

desejar.

Art. 29 Os estudantes poderão receber visitas dos pais em seus quartos, desde

que avisem com antecedência aos colegas de quarto.

133

NORMAS DISCIPLINARES PARA VISITAS TÉCNICAS

A viagem intitulada Visita Técnica tem como objetivo principal a

complementação didático-pedagógica de disciplinas teóricas e práticas dos

Cursos Técnicos e Superiores do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia de Minas Gerais – Campus São João Evangelista-MG. Para garantir a

integridade de todos e o máximo aproveitamento desta atividade, cada aluno

concordará em cumprir todas as regras propostas a seguir:

1. Não será tolerado nenhum tipo de indisciplina durante a atividade;

2. Os horários estipulados de início e de término das atividades deverão ser

respeitados com rigor, inclusive os de saída e de retorno do ônibus, salvo

os imprevistos da viagem;

3. Os alunos que não estiverem no local, na data e no horário previamente

combinado estarão sujeitos à perda do transporte, inclusive do valor pago

antecipadamente pela viagem;

4. Para embarcar, o estudante deverá estar trajando a vestimenta adequada

e recomendada pelo professor;

5. O aluno que por doença ou motivo de força maior for impedido de participar

da viagem deverá comunicar ao professor responsável pela mesma o mais

breve possível;

6. É terminantemente proibido fazer uso de bebida alcoólica ou qualquer

outra droga durante toda a viagem, sob pena de serem aplicadas as

Medidas Disciplinares previstas no regulamento Disciplinar Discente do

Instituto;

7. Não será permitido o excesso de barulho dentro do ônibus, a fim de que

não incomode o motorista e os outros passageiros;

8. O aluno não poderá separar-se do grupo durante a viagem para realizar

atividades particulares;

9. O aluno será responsável pela reposição ou pagamento de qualquer objeto

quebrado, danificado ou desaparecido do ônibus, estabelecimento hoteleiro

ou local visitado;

10. Não será permitido ao aluno levar pessoas estranhas ao grupo na viagem;

11. As decisões diante de algum transtorno serão tomadas pelos professores

responsáveis pela Visita Técnica;

12. O cumprimento das normas acima será observado com rigor pelos

professores responsáveis e pelo Coordenador de Curso. Em casos

extremos ou reincidentes, nos quais as advertências verbais feitas não

tenham sido acatadas, o aluno será advertido oficialmente e estará sujeito

134

às sanções previstas no Regulamento Disciplinar Discente do IFMG -

Campus São João Evangelista.

13. Cabe ao professor responsável pela visita fazer cumprir as presentes

Normas Disciplinares e informar à CGAE na mais breve oportunidade as

ocorrências de maior gravidade, a fim de que outras medidas sejam

tomadas.

135

NORMAS DE UTILIZAÇÃO DA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

(UAN)

Art. 1º Constituem usuários da UAN todos os estudantes, servidores e

visitantes que realizam suas refeições neste local, ficando todos submetidos ao

presente regulamento, indistintamente.

Art. 2º Os visitantes somente poderão fazer uso da UAN mediante aquisição

antecipada de tickets, sem os quais não terão direito à refeição.

Art. 3º Constituem direitos do usuário da UAN:

I. Fazer refeições no Refeitório, desde que de acordo com as normas de

utilização ora apresentadas;

II. Receber alimentação equilibrada, obedecendo-se aos aspectos higiênico-

sanitários de produção;

III. Usufruir um ambiente agradável, seguro e harmonioso para suas refeições;

IV. Expressar sua opinião quanto ao serviço de alimentação oferecido,

contribuindo para sua melhoria.

Art. 4º Constituem deveres do usuário da UAN:

I. Cumprir o horário determinado para as refeições;

II. Respeitar as filas de entrada, de recebimento de refeições e de entrega de

utensílios;

III. Efetuar a entrega adequada de pratos, bandejas, copos e talheres;

IV. Zelar pelos bens móveis e imóveis existentes no Refeitório;

V. Tratar com respeito os funcionários, monitores, bem como todos os

usuários;

VI. Portar-se com ética e probidade;

VII. Colaborar com a manutenção da ordem, disciplina, limpeza e higiene do

Refeitório, garantindo um ambiente agradável para todos.

VIII. Comparecer devidamente higienizado.

Art. 5º A permanência do usuário na fila de entrada do Refeitório para o

almoço e jantar deverá ser a partir de 10:30 e 16:30 horas, respectivamente,

mantendo-se sempre a ordem e a organização da mesma.

Art. 6º Constituem deveres dos estudantes do Curso Técnico em Alimentação

e em Nutrição e Dietética:

I. Ao serem escalados para a Manutenção do Setor, plantões ou monitorias

na UAN, os estudantes do Curso Técnico em Alimentação e em Nutrição e

Dietética deverão comparecer devidamente uniformizados (calça e camisa

branca), conforme normas estabelecidas pela instituição;

II. Em caso de falta, o estudante ficará submetido às normas de Manutenção

de Setores previstas pelo Art. 27 do Regulamento Disciplinar do Corpo

Discente do IFMG - Campus São João Evangelista;

136

Art. 7º No Refeitório não será permitido:

I. O acesso ao ambiente com vestimentas inadequadas tais como camisas

cavadas ou curtas, sem camisa, de camisa aberta, shorts, bermudas acima

do joelho, com roupas que apresentem visível sujeira, bonés, chapéus, pés

descalços, entre outros;

II. Portar aparelho ou instrumento de som;

III. O acesso conduzindo copos, latas, garrafas e outros objetos impróprios;

IV. Jogar alimentos sobre as mesas, no piso ou em outro usuário;

V. Permanecer ocupando lugar após a refeição, quando outros usuários

necessitam de assento;

VI. Proferir palavras de baixo calão, falar alto e fazer algazarras;

VII. Freqüentar as demais áreas da UAN sem estar devidamente autorizado;

VIII. Apropriar-se indevidamente de utensílios e outros produtos de uso comum;

IX. Permanecer na fila de entrada do Refeitório antes do horário definido;

X. Desperdiçar alimentos, estando sujeitos ao pagamento relativo à sobra de

alimentos deixados no prato;

XI. Cortar filas ou marcar lugar para outra pessoa;

XII. Desrespeitar servidor responsável pelo Refeitório;

XIII. Entrar com animais na UAN ou alimentá-los dentro ou nas suas

imediações.

Parágrafo Primeiro – O aluno só terá direito a realizar sua próxima refeição

quando quitar seu débito relativo à sobra, conforme inciso X.

Parágrafo Segundo – O não cumprimento destas normas implicará na suspensão

imediata da refeição para o usuário e em outras Medidas Disciplinares

estabelecidas pelo(a) Coordenador(a) da UAN e pela CGAE.

Parágrafo Terceiro – Possuem competência para a aplicação dessas Medidas:

I. Servidor administrativo da UAN;

II. Coordenador da UAN;

III. CGAE.

HORÁRIO DAS REFEIÇÕES

CAFÉ DA MANHÃ

Segunda à Sexta:

de 6:00 às 6:40 horas.

Sábados e Domingos:

de 7:00 às 7:40 horas.

ALMOÇO

Todos os dias,

de 10:30 às 12:00

horas.

JANTAR

Todos os dias,

de 17:00 às 18:00

horas.

LANCHE NOTURNO

Deverá ser buscado

no Refeitório a partir

das 17:00 horas.

137

NORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Identificação e localização dos Laboratórios de Informática:

Laboratório I Anexo ao prédio do Teatro.

Laboratório II Anexo ao prédio escolar.

Laboratório III* Anexo ao prédio do CIEC e CGPP.

Laboratório IV * Anexo à Associação dos Servidores.

Art. 1º Os estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

de Minas Gerais – Campus São João Evangelista-MG tem à disposição quatro

Laboratórios de Informática, tendo direito à utilização dos mesmos desde que

obedecidas as normas de utilização ora apresentadas.

Art. 2º Os estudantes terão prioridade de utilização dos computadores durante

o horário definido pela Coordenação Geral de Ensino (CGE) para sua turma.

Art. 3º Os estudantes que possuem horário definido para sua turma em

determinado Laboratório não poderão utilizar qualquer outro.

Art. 4º Só será permitida a entrada dos estudantes nos Laboratórios de

Monitoria se os mesmos estiverem portando a Carteirinha de Estudante, que

ficará retida com o monitor enquanto o estudante permanecer no local.

Art. 5º A função dos monitores é a de auxiliar os usuários na utilização das

máquinas e programas, bem como organizar o uso do laboratório de acordo com

as necessidades dos usuários.

Art. 6º Não será permitida a entrada de estudantes no Laboratório com

camisetas regatas, mini-saias, shorts curtos ou outros trajes inadequados ou sem

a devida higiene.

Art. 7º Poderão utilizar os Laboratórios de Monitoria até 30 estudantes ao

mesmo tempo, sendo permitido no máximo 3 estudantes por computador.

Art. 8º Caso haja computadores inutilizados pelos estudantes da turma

daquele horário, será permitido o uso dos computadores por estudantes de outras

turmas, desde que seja exclusivamente para o desenvolvimento de trabalhos

escolares.

Art. 9º Será permitido o uso de fone de ouvido pelos estudantes no Laboratório

de Monitoria, desde que o monitor faça a instalação do mesmo e que sejam

respeitadas as outras observações de utilização do Laboratório.

* Os Laboratórios III e IV são de uso exclusivo dos estudantes do Curso Técnico

em Informática.

138

Art. 10 Os usuários dos Laboratórios de Informática estão sujeitos às Medidas

Disciplinares previstas no Regulamento Disciplinar do Instituto, bem como as

relacionadas a seguir, que tratam especificamente da utilização desses espaços.

Art. 11 São consideradas Faltas Disciplinares Leves nos Laboratórios de

Informática:

I. Enganar ou tentar enganar o monitor responsável em proveito próprio ou

de outrem;

II. Alimentar-se no Laboratório;

III. Navegar em sites não educativos;

IV. Comportar-se de forma incorreta no laboratório, perturbando os demais

usuários.

Parágrafo Único – Para as Faltas Disciplinares Leves, serão aplicadas as

seguintes Medidas:

I. Advertência verbal ou escrita;

II. Suspensão de 3 dias de uso do Laboratório, referente ao dia da turma.

Art. 12 São consideradas Faltas Disciplinares Médias nos Laboratórios de

Informática:

I. Desrespeitar o monitor responsável pelo laboratório;

II. Mudar equipamentos do local determinado;

III. Fumar dentro do laboratório;

IV. Usar o Messenger (MSN) ou qualquer outro programa de mensagem

instantânea.

Parágrafo Único – Para as Faltas Disciplinares Médias, serão aplicadas as

seguintes Medidas:

I. Advertência escrita;

II. Suspensão de 5 dias de uso do Laboratório, referente ao dia da turma.

Art. 13 São consideradas Faltas Disciplinares Graves nos Laboratórios de

Informática:

I. Mudar as configurações das máquinas;

II. Instalar/desinstalar ou tentar instalar/desinstalar softwares;

Parágrafo Único – Para as Faltas Disciplinares Graves, serão aplicadas as

seguintes Medidas:

I. Advertência escrita;

II. Suspensão de 5 dias de uso do Laboratório, referente ao dia da turma. Em

caso de reincidência suspensão de 15 dias de uso do Laboratório.

139

Art. 14 São consideradas Faltas Disciplinares Gravíssimas nos Laboratórios de

Informática:

I. Abrir equipamentos;

II. Danificar equipamentos propositadamente.

Parágrafo Único – Para as Faltas Disciplinares Gravíssimas, serão aplicadas as

seguintes Medidas:

I. Advertência escrita;

II. Suspensão de 15 dias de uso do Laboratório, referente ao dia da turma.

III. Encaminhamento à CGAE.

Art. 15 As Medidas Disciplinares às quais se submetem os usuários dos

Laboratórios de Informática serão avaliadas de acordo com a gravidade da falta

disciplinar e com o nível do envolvimento do estudante e serão aplicadas pelo

Coordenador do Curso Técnico de Informática.

Colabore para o bom funcionamento dos nossos laboratórios.

Lembrem-se: os computadores do Instituto não são utilizados apenas por

você, respeite seus colegas!

140

ANEXO IX

LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008.

Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os

Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I – DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL,

CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Art. 1o

Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede

Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao

Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:

I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos

Federais;

II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;

III - Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca -

CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG;

IV - Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais.

Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II e III do caput

deste artigo possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia

administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.

Art. 2o

Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica

e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de

educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com

base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas

práticas pedagógicas, nos termos desta Lei.

§ 1o

Para efeito da incidência das disposições que regem a regulação,

avaliação e supervisão das instituições e dos cursos de educação superior, os

Institutos Federais são equiparados às universidades federais.

§ 2o

No âmbito de sua atuação, os Institutos Federais exercerão o papel de

instituições acreditadoras e certificadoras de competências profissionais.

141

§ 3o

Os Institutos Federais terão autonomia para criar e extinguir cursos,

nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas

dos cursos por eles oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior,

aplicando-se, no caso da oferta de cursos a distância, a legislação específica.

Art. 3o

A UTFPR configura-se como universidade especializada, nos termos

do parágrafo único do art. 52 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

regendo-se pelos princípios, finalidades e objetivos constantes da Lei no 11.184,

de 7 de outubro de 2005.

Art. 4o

As Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais são

estabelecimentos de ensino pertencentes à estrutura organizacional das

universidades federais, dedicando-se, precipuamente, à oferta de formação

profissional técnica de nível médio, em suas respectivas áreas de atuação.

CAPÍTULO II - DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA

Seção I - Da Criação dos Institutos Federais

Art. 5o

Ficam criados os seguintes Institutos Federais de Educação, Ciência

e Tecnologia:

I - Instituto Federal do Acre, mediante transformação da Escola Técnica

Federal do Acre;

II - Instituto Federal de Alagoas, mediante integração do Centro Federal de

Educação Tecnológica de Alagoas e da Escola Agrotécnica Federal de Satuba;

III - Instituto Federal do Amapá, mediante transformação da Escola Técnica

Federal do Amapá;

IV - Instituto Federal do Amazonas, mediante integração do Centro Federal

de Educação Tecnológica do Amazonas e das Escolas Agrotécnicas Federais de

Manaus e de São Gabriel da Cachoeira;

V - Instituto Federal da Bahia, mediante transformação do Centro Federal de

Educação Tecnológica da Bahia;

VI - Instituto Federal Baiano, mediante integração das Escolas Agrotécnicas

Federais de Catu, de Guanambi (Antonio José Teixeira), de Santa Inês e de

Senhor do Bonfim;

VII - Instituto Federal de Brasília, mediante transformação da Escola Técnica

Federal de Brasília;

VIII - Instituto Federal do Ceará, mediante integração do Centro Federal de

Educação Tecnológica do Ceará e das Escolas Agrotécnicas Federais de Crato e

de Iguatu;

142

IX - Instituto Federal do Espírito Santo, mediante integração do Centro

Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo e das Escolas Agrotécnicas

Federais de Alegre, de Colatina e de Santa Teresa;

X - Instituto Federal de Goiás, mediante transformação do Centro Federal de

Educação Tecnológica de Goiás;

XI - Instituto Federal Goiano, mediante integração dos Centros Federais de

Educação Tecnológica de Rio Verde e de Urutaí, e da Escola Agrotécnica Federal

de Ceres;

XII - Instituto Federal do Maranhão, mediante integração do Centro Federal

de Educação Tecnológica do Maranhão e das Escolas Agrotécnicas Federais de

Codó, de São Luís e de São Raimundo das Mangabeiras;

XIII - Instituto Federal de Minas Gerais, mediante integração dos Centros

Federais de Educação Tecnológica de Ouro Preto e de Bambuí, e da Escola

Agrotécnica Federal de São João Evangelista;

XIV - Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, mediante integração do

Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária e da Escola Agrotécnica

Federal de Salinas;

XV - Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, mediante integração do

Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba e da Escola Agrotécnica

Federal de Barbacena;

XVI - Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, mediante integração das

Escolas Agrotécnicas Federais de Inconfidentes, de Machado e de Muzambinho;

XVII - Instituto Federal do Triângulo Mineiro, mediante integração do Centro

Federal de Educação Tecnológica de Uberaba e da Escola Agrotécnica Federal

de Uberlândia;

XVIII - Instituto Federal de Mato Grosso, mediante integração dos Centros

Federais de Educação Tecnológica de Mato Grosso e de Cuiabá, e da Escola

Agrotécnica Federal de Cáceres;

XIX - Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, mediante integração da

Escola Técnica Federal de Mato Grosso do Sul e da Escola Agrotécnica Federal

de Nova Andradina;

XX - Instituto Federal do Pará, mediante integração do Centro Federal de

Educação Tecnológica do Pará e das Escolas Agrotécnicas Federais de

Castanhal e de Marabá;

XXI - Instituto Federal da Paraíba, mediante integração do Centro Federal

de Educação Tecnológica da Paraíba e da Escola Agrotécnica Federal de Sousa;

XXII - Instituto Federal de Pernambuco, mediante integração do Centro

Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco e das Escolas Agrotécnicas

Federais de Barreiros, de Belo Jardim e de Vitória de Santo Antão;

143

XXIII - Instituto Federal do Sertão Pernambucano, mediante transformação

do Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina;

XXIV - Instituto Federal do Piauí, mediante transformação do Centro Federal

de Educação Tecnológica do Piauí;

XXV - Instituto Federal do Paraná, mediante transformação da Escola

Técnica da Universidade Federal do Paraná;

XXVI - Instituto Federal do Rio de Janeiro, mediante transformação do

Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis;

XXVII - Instituto Federal Fluminense, mediante transformação do Centro

Federal de Educação Tecnológica de Campos;

XXVIII - Instituto Federal do Rio Grande do Norte, mediante transformação

do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte;

XXIX - Instituto Federal do Rio Grande do Sul, mediante integração do

Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, da Escola Técnica

Federal de Canoas e da Escola Agrotécnica Federal de Sertão;

XXX - Instituto Federal Farroupilha, mediante integração do Centro Federal

de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul e da Escola Agrotécnica Federal

de Alegrete;

XXXI - Instituto Federal Sul-rio-grandense, mediante transformação do

Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas;

XXXII - Instituto Federal de Rondônia, mediante integração da Escola

Técnica Federal de Rondônia e da Escola Agrotécnica Federal de Colorado do

Oeste;

XXXIII - Instituto Federal de Roraima, mediante transformação do Centro

Federal de Educação Tecnológica de Roraima;

XXXIV - Instituto Federal de Santa Catarina, mediante transformação do

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina;

XXXV - Instituto Federal Catarinense, mediante integração das Escolas

Agrotécnicas Federais de Concórdia, de Rio do Sul e de Sombrio;

XXXVI - Instituto Federal de São Paulo, mediante transformação do Centro

Federal de Educação Tecnológica de São Paulo;

XXXVII - Instituto Federal de Sergipe, mediante integração do Centro

Federal de Educação Tecnológica de Sergipe e da Escola Agrotécnica Federal de

São Cristóvão; e

XXXVIII - Instituto Federal do Tocantins, mediante integração da Escola

Técnica Federal de Palmas e da Escola Agrotécnica Federal de Araguatins.

§ 1o

As localidades onde serão constituídas as reitorias dos Institutos

Federais constam do Anexo I desta Lei.

144

§ 2o

A unidade de ensino que compõe a estrutura organizacional de

instituição transformada ou integrada em Instituto Federal passa de forma

automática, independentemente de qualquer formalidade, à condição de campus

da nova instituição.

§ 3o

A relação de Escolas Técnicas Vinculadas a Universidades Federais

que passam a integrar os Institutos Federais consta do Anexo II desta Lei.

§ 4o

As Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais não

mencionadas na composição dos Institutos Federais, conforme relação constante

do Anexo III desta Lei, poderão, mediante aprovação do Conselho Superior de

sua respectiva universidade federal, propor ao Ministério da Educação a adesão

ao Instituto Federal que esteja constituído na mesma base territorial.

§ 5o

A relação dos campi que integrarão cada um dos Institutos Federais

criados nos termos desta Lei será estabelecida em ato do Ministro de Estado da

Educação.

Seção II - Das Finalidades e Características dos Institutos Federais

Art. 6o

Os Institutos Federais têm por finalidades e características:

I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e

modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação

profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento

socioeconômico local, regional e nacional;

II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo

educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e

tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;

III - promover a integração e a verticalização da educação básica à

educação profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os

quadros de pessoal e os recursos de gestão;

IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e

fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com

base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e

cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;

V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em

geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de

espírito crítico, voltado à investigação empírica;

VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de

ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e

atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;

145

VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e

tecnológica;

VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o

empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e

tecnológico;

IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de

tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

Seção III

Dos Objetivos dos Institutos Federais

Art. 7o

Observadas as finalidades e características definidas no art. 6o desta

Lei, são objetivos dos Institutos Federais:

I - ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na

forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o

público da educação de jovens e adultos;

II - ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores,

objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização

de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação

profissional e tecnológica;

III - realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de

soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;

IV - desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e

finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo

do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento

e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos;

V - estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de

trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento

socioeconômico local e regional; e

VI - ministrar em nível de educação superior:

a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para

os diferentes setores da economia;

b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação

pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica,

sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional;

c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais

para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;

146

d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e

especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do

conhecimento; e

e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que

contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação,

ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica.

Art. 8o

No desenvolvimento da sua ação acadêmica, o Instituto Federal, em

cada exercício, deverá garantir o mínimo de 50% (cinqüenta por cento) de suas

vagas para atender aos objetivos definidos no inciso I do caput do art. 7o

desta

Lei, e o mínimo de 20% (vinte por cento) de suas vagas para atender ao previsto

na alínea b do inciso VI do caput do citado art. 7o.

§ 1o

O cumprimento dos percentuais referidos no caput deverá observar o

conceito de aluno-equivalente, conforme regulamentação a ser expedida pelo

Ministério da Educação.

§ 2o

Nas regiões em que as demandas sociais pela formação em nível

superior justificarem, o Conselho Superior do Instituto Federal poderá, com

anuência do Ministério da Educação, autorizar o ajuste da oferta desse nível de

ensino, sem prejuízo do índice definido no caput deste artigo, para atender aos

objetivos definidos no inciso I do caput do art. 7o desta Lei.

Seção IV - Da Estrutura Organizacional dos Institutos Federais

Art. 9o

Cada Instituto Federal é organizado em estrutura multicampi, com

proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, exceto no

que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores.

Art. 10. A administração dos Institutos Federais terá como órgãos

superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior.

§ 1o

As presidências do Colégio de Dirigentes e do Conselho Superior serão

exercidas pelo Reitor do Instituto Federal.

§ 2o

O Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo, será composto pelo

Reitor, pelos Pró-Reitores e pelo Diretor-Geral de cada um dos campi que

integram o Instituto Federal.

§ 3o

O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será

composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores

técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do

Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal,

assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a

comunidade acadêmica.

147

§ 4o

O estatuto do Instituto Federal disporá sobre a estruturação, as

competências e as normas de funcionamento do Colégio de Dirigentes e do

Conselho Superior.

Art. 11. Os Institutos Federais terão como órgão executivo a reitoria,

composta por 1 (um) Reitor e 5 (cinco) Pró-Reitores.

§ 1o

Poderão ser nomeados Pró-Reitores os servidores ocupantes de cargo

efetivo da carreira docente ou de cargo efetivo de nível superior da carreira dos

técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos

em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo

exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica.

§ 2o

A reitoria, como órgão de administração central, poderá ser instalada

em espaço físico distinto de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal,

desde que previsto em seu estatuto e aprovado pelo Ministério da Educação.

Art. 12. Os Reitores serão nomeados pelo Presidente da República, para

mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução, após processo de

consulta à comunidade escolar do respectivo Instituto Federal, atribuindo-se o

peso de 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo docente, de 1/3 (um terço)

para a manifestação dos servidores técnico-administrativos e de 1/3 (um terço)

para a manifestação do corpo discente.

§ 1o

Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor os docentes pertencentes ao

Quadro de Pessoal Ativo Permanente de qualquer dos campi que integram o

Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo

exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica e que

atendam a, pelo menos, um dos seguintes requisitos:

I - possuir o título de doutor; ou

II - estar posicionado nas Classes DIV ou DV da Carreira do Magistério do

Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, ou na Classe de Professor Associado da

Carreira do Magistério Superior.

§ 2o

O mandato de Reitor extingue-se pelo decurso do prazo ou, antes

desse prazo, pela aposentadoria, voluntária ou compulsória, pela renúncia e pela

destituição ou vacância do cargo.

§ 3o

Os Pró-Reitores são nomeados pelo Reitor do Instituto Federal, nos

termos da legislação aplicável à nomeação de cargos de direção.

Art. 13. Os campi serão dirigidos por Diretores-Gerais, nomeados pelo

Reitor para mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução, após

processo de consulta à comunidade do respectivo campus, atribuindo-se o peso

de 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo docente, de 1/3 (um terço) para a

manifestação dos servidores técnico-administrativos e de 1/3 (um terço) para a

manifestação do corpo discente.

148

§ 1o

Poderão candidatar-se ao cargo de Diretor-Geral do campus os

servidores ocupantes de cargo efetivo da carreira docente ou de cargo efetivo de

nível superior da carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos

Cargos Técnico-Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de

5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional

e tecnológica e que se enquadrem em pelo menos uma das seguintes situações:

I - preencher os requisitos exigidos para a candidatura ao cargo de Reitor do

Instituto Federal;

II - possuir o mínimo de 2 (dois) anos de exercício em cargo ou função de

gestão na instituição; ou

III - ter concluído, com aproveitamento, curso de formação para o exercício

de cargo ou função de gestão em instituições da administração pública.

§ 2o

O Ministério da Educação expedirá normas complementares dispondo

sobre o reconhecimento, a validação e a oferta regular dos cursos de que trata o

inciso III do § 1o deste artigo.

CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 14. O Diretor-Geral de instituição transformada ou integrada em Instituto

Federal nomeado para o cargo de Reitor da nova instituição exercerá esse cargo

até o final de seu mandato em curso e em caráter pro tempore, com a

incumbência de promover, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a

elaboração e encaminhamento ao Ministério da Educação da proposta de estatuto

e de plano de desenvolvimento institucional do Instituto Federal, assegurada a

participação da comunidade acadêmica na construção dos referidos instrumentos.

§ 1o

Os Diretores-Gerais das instituições transformadas em campus de

Instituto Federal exercerão, até o final de seu mandato e em caráter pro tempore,

o cargo de Diretor-Geral do respectivo campus.

§ 2o

Nos campi em processo de implantação, os cargos de Diretor-Geral

serão providos em caráter pro tempore, por nomeação do Reitor do Instituto

Federal, até que seja possível identificar candidatos que atendam aos requisitos

previstos no § 1o do art. 13 desta Lei.

§ 3o

O Diretor-Geral nomeado para o cargo de Reitor Pro-Tempore do

Instituto Federal, ou de Diretor-Geral Pro-Tempore do Campus, não poderá

candidatar-se a um novo mandato, desde que já se encontre no exercício do

segundo mandato, em observância ao limite máximo de investidura permitida, que

são de 2 (dois) mandatos consecutivos.

149

Art. 15. A criação de novas instituições federais de educação profissional e

tecnológica, bem como a expansão das instituições já existentes, levará em conta

o modelo de Instituto Federal, observando ainda os parâmetros e as normas

definidas pelo Ministério da Educação.

Art. 16. Ficam redistribuídos para os Institutos Federais criados nos termos

desta Lei todos os cargos e funções, ocupados e vagos, pertencentes aos

quadros de pessoal das respectivas instituições que os integram.

§ 1o

Todos os servidores e funcionários serão mantidos em sua lotação

atual, exceto aqueles que forem designados pela administração superior de cada

Instituto Federal para integrar o quadro de pessoal da Reitoria.

§ 2o

A mudança de lotação de servidores entre diferentes campi de um

mesmo Instituto Federal deverá observar o instituto da remoção, nos termos do

art. 36 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

Art. 17. O patrimônio de cada um dos novos Institutos Federais será

constituído:

I - pelos bens e direitos que compõem o patrimônio de cada uma das

instituições que o integram, os quais ficam automaticamente transferidos, sem

reservas ou condições, ao novo ente;

II - pelos bens e direitos que vier a adquirir;

III - pelas doações ou legados que receber; e

IV - por incorporações que resultem de serviços por ele realizado.

Parágrafo único. Os bens e direitos do Instituto Federal serão utilizados ou

aplicados, exclusivamente, para a consecução de seus objetivos, não podendo

ser alienados a não ser nos casos e condições permitidos em lei.

Art. 18. Os Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da

Fonseca CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG, não inseridos no

reordenamento de que trata o art. 5o

desta Lei, permanecem como entidades

autárquicas vinculadas ao Ministério da Educação, configurando-se como

instituições de ensino superior pluricurriculares, especializadas na oferta de

educação tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino,

caracterizando-se pela atuação prioritária na área tecnológica, na forma da

legislação.

Art. 19. Os arts. 1o, 2o, 4o

e 5o

da Lei no

11.740, de 16 de julho de 2008,

passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1o

Ficam criados, no âmbito do Ministério da

Educação, para redistribuição a instituições federais de

educação profissional e tecnológica:

................................................................................... ”

(NR)

150

“Art. 2o

Ficam criados, no âmbito do Ministério da

Educação, para alocação a instituições federais de

educação profissional e tecnológica, os seguintes

cargos em comissão e as seguintes funções

gratificadas:

I - 38 (trinta e oito) cargos de direção - CD-1;

.......................................................................................

IV - 508 (quinhentos e oito) cargos de direção - CD-4;

........................................................................................

VI -

2.139 (duas mil, cento e trinta e nove) Funções

Gratificadas - FG-2.

................................................................................... ”

(NR)

“Art. 4o

Ficam criados, no âmbito do Ministério da

Educação, para redistribuição a instituições federais de

ensino superior, nos termos de ato do Ministro de

Estado da Educação, os seguintes cargos:

................................................................................... ”

(NR)

“Art. 5o

Ficam criados, no âmbito do Ministério da

Educação, para alocação a instituições federais de

ensino superior, nos termos de ato do Ministro de

Estado da Educação, os seguintes Cargos de Direção

- CD e Funções Gratificadas - FG:

................................................................................... ”

(NR)

Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 29 de dezembro de 2008; 187o

da Independência e 120o

da

República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Fernando Haddad

Paulo Bernardo Silva

Este texto não substitui o publicado no DOU de 30.12.2008

151

ANEXO I Localidades onde serão constituídas as Reitorias dos novos Institutos Federais

Instituição Sede da Reitoria

Instituto Federal do Acre Rio Branco

Instituto Federal de Alagoas Maceió

Instituto Federal do Amapá Macapá

Instituto Federal do Amazonas Manaus

Instituto Federal da Bahia Salvador

Instituto Federal Baiano Salvador

Instituto Federal de Brasília Brasília

Instituto Federal do Ceará Fortaleza

Instituto Federal do Espírito Santo Vitória

Instituto Federal de Goiás Goiânia

Instituto Federal Goiano Goiânia

Instituto Federal do Maranhão São Luís

Instituto Federal de Minas Gerais Belo Horizonte

Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Montes Claros

Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais Juiz de Fora

Instituto Federal do Sul de Minas Gerais Pouso Alegre

Instituto Federal do Triângulo Mineiro Uberaba

Instituto Federal de Mato Grosso Cuiabá

Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campo Grande

Instituto Federal do Pará Belém

Instituto Federal da Paraíba João Pessoa

Instituto Federal de Pernambuco Recife

Instituto Federal do Sertão Pernambucano Petrolina

Instituto Federal do Piauí Teresina

Instituto Federal do Paraná Curitiba

Instituto Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

Instituto Federal Fluminense Campos dos Goytacazes

Instituto Federal do Rio Grande do Norte Natal

Instituto Federal do Rio Grande do Sul Bento Gonçalves

Instituto Federal Farroupilha Santa Maria

Instituto Federal Sul-rio-grandense Pelotas

Instituto Federal de Rondônia Porto Velho

Instituto Federal de Roraima Boa Vista

Instituto Federal de Santa Catarina Florianópolis

Instituto Federal Catarinense Blumenau

Instituto Federal de São Paulo São Paulo

Instituto Federal de Sergipe Aracaju

Instituto Federal do Tocantins Palmas

ANEXO II Escolas Técnicas Vinculadas que passam a integrar os Institutos Federais

Escola Técnica Vinculada Instituto Federal

Colégio Técnico Universitário – UFJF Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais

Colégio Agrícola Nilo Peçanha – UFF Instituto Federal do Rio de Janeiro

Colégio Técnico Agrícola Ildefonso Bastos Borges - UFF Instituto Federal Fluminense

Escola Técnica – UFPR Instituto Federal do Paraná

Escola Técnica – UFRGS Instituto Federal do Rio Grande do Sul

Colégio Técnico Industrial Prof. Mário Alquati – FURG Instituto Federal do Rio Grande do Sul

Colégio Agrícola de Camboriú – UFSC Instituto Federal Catarinense

Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes – UFSC Instituto Federal Catarinense

152

ANEXO III Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais

Escola Técnica Vinculada Universidade Federal

Escola Agrotécnica da Universidade Federal de Roraima - UFRR Universidade Federal de Roraima

Colégio Universitário da UFMA Universidade Federal do Maranhão

Escola Técnica de Artes da UFAL Universidade Federal de Alagoas

Colégio Técnico da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

Centro de Formação Especial em Saúde da UFTM Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Escola Técnica de Saúde da UFU Universidade Federal de Uberlândia

Centro de Ensino e Desenvolvimento Agrário da UFV Universidade Federal de Viçosa

Escola de Música da UFP Universidade Federal do Pará

Escola de Teatro e Dança da UFP Universidade Federal do Pará

Colégio Agrícola Vidal de Negreiros da UFPB Universidade Federal da Paraíba

Escola Técnica de Saúde da UFPB Universidade Federal da Paraíba

Escola Técnica de Saúde de Cajazeiras da UFCG Universidade Federal de Campina Grande

Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas da UFRP Universidade Federal Rural de Pernambuco

Colégio Agrícola de Floriano da UFPI Universidade Federal do Piauí

Colégio Agrícola de Teresina da UFPI Universidade Federal do Piauí

Colégio Agrícola de Bom Jesus da UFPI Universidade Federal do Piauí

Colégio Técnico da UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Escola Agrícola de Jundiaí da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Escola de Enfermagem de Natal da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Escola de Música da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça da UFPEL Universidade Federal de Pelotas

Colégio Agrícola de Frederico Westphalen da UFSM Universidade Federal de Santa Maria

Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria

Colégio Técnico Industrial da Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria

153

ANEXO X

Decreto Nº 6.986/09, de 20 de outubro de 2009

Regulamenta os arts. 11, 12

e 13

da Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que

institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os

Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, para disciplinar o processo de

escolha de dirigentes no âmbito destes Institutos.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art.

84, incisos IV

e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto nos

arts. 11, 12 e 13 da Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008, DECRETA:

Art. 1o Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, criados

pela Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008, serão dirigidos por um Reitor,

nomeado pelo Presidente da República, a partir da indicação feita pela

comunidade escolar, de acordo com o disposto neste Decreto.

Parágrafo único. Os campi que integram cada Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia serão dirigidos por Diretores-Gerais nomeados pelo Reitor,

após processo de consulta à comunidade respectiva.

Art. 2o Os processos de consulta realizados em cada Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia para a indicação dos candidatos para os cargos

de Reitor e de Diretor-Geral de campus pela comunidade escolar ocorrerão de

forma simultânea, a cada quatro anos.

Art. 3o Compete ao Conselho Superior de cada Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia deflagrar os processos de consulta a que se

refere o art. 2o, e deliberar sobre a realização dos pleitos em turno único ou em

dois turnos, com a antecedência mínima de noventa dias do término dos

mandatos em curso de Reitor e Diretor-Geral de campus.

Parágrafo único. Os processos de consulta para escolha dos cargos de

Reitor e de Diretor-Geral de campus serão finalizados em até noventa dias,

contados da data de seu início.

154

Art. 4o Os processos de consulta de que trata o art. 2o serão conduzidos

por uma comissão eleitoral central e por comissões eleitorais de campus,

instituídas especificamente para este fim, integradas pelos seguintes

representantes:

I - três do corpo docente;

II - três dos servidores técnico-administrativos; e

III - três do corpo discente.

Parágrafo único. Os representantes do corpo discente, em qualquer das

comissões eleitorais, deverão ter, no mínimo, dezesseis anos completos.

Art. 5o Os representantes de cada segmento e seus respectivos suplentes

nas comissões eleitorais serão escolhidos por seus pares, em processo

disciplinado e coordenado pelo Conselho Superior.

§ 1o As comissões eleitorais indicarão entre seus membros, em reunião

conjunta, os representantes que integrarão a comissão eleitoral central.

§ 2o O Conselho Superior publicará a composição das comissões eleitorais

após o recebimento dos nomes dos representantes escolhidos.

§ 3o Cada comissão eleitoral elegerá o seu presidente na reunião de

instalação dos trabalhos.

Art. 6o A comissão eleitoral central terá as seguintes atribuições:

I - elaborar as normas, disciplinar os procedimentos de inscrição dos

candidatos e de votação, e definir o cronograma para a realização dos processos

de consulta;

II - coordenar o processo de consulta para o cargo de Reitor, em cada

campus, e deliberar sobre os recursos interpostos;

III - providenciar, juntamente com as comissões eleitorais dos campi, o

apoio necessário à realização do processo de consulta;

IV - credenciar fiscais para atuar no decorrer do processo de consulta;

V - publicar e encaminhar os resultados da votação ao Conselho Superior;

e

VI - decidir sobre os casos omissos.

Art. 7o A comissão eleitoral de cada campus terá as seguintes atribuições:

I - coordenar o processo de consulta para o cargo de Diretor-Geral de

campus, de acordo com as diretrizes e normas estabelecidas pela comissão

eleitoral central e deliberar sobre os recursos interpostos;

II - homologar as inscrições deferidas e publicar a lista dos eleitores

votantes;

III - supervisionar as ações de divulgação de cada candidatura;

IV - providenciar o apoio necessário à realização do processo de consulta;

V - credenciar fiscais para atuar no decorrer do processo de consulta; e

155

VI - encaminhar à comissão eleitoral central os resultados da votação

realizada no campus.

Art. 8o Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor dos Institutos Federais

de Educação, Ciência e Tecnologia e ao cargo de Diretor-Geral de campus os

servidores que preencherem os requisitos previstos nos arts. 12, § 1º, e 13, § 1º,

da Lei nº 11.892, de 2008, respectivamente.

Parágrafo único. A análise dos requisitos de elegibilidade mencionados no

caput deverá assegurar tratamento isonômico às carreiras que compõem o

quadro de professores dos Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia, no que concerne à avaliação da titulação ou tempo de serviço

exigidos para o exercício do cargo.

Art. 9o Todos os servidores que compõem o Quadro de Pessoal Ativo

Permanente da Instituição, bem como os alunos regularmente matriculados nos

cursos de ensino médio, técnico, de graduação e de pós-graduação, presenciais

ou a distância, participarão do processo de consulta a que se refere o art. 2o, de

acordo com a legislação pertinente.

§ 1o Não poderão participar do processo de consulta:

I - funcionários contratados por empresas de terceirização de serviços;

II - ocupantes de cargos de direção sem vínculo permanente com a

instituição; e

III - professores substitutos, contratados com fundamento na Lei no 8.745,

de 9 de dezembro de 1993.

§ 2o Os Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia deverão proporcionar

aos alunos matriculados em cursos oferecidos na modalidade de educação a

distância, condições idênticas às oferecidas aos alunos de cursos presenciais,

para fins de participação no processo de consulta.

Art. 10. O processo de consulta será finalizado com a escolha de um único

candidato para cada cargo, considerando-se o peso da participação de cada

segmento representado, de acordo com o disposto no art. 9o, em relação ao total

do universo consultado.

§ 1o O percentual de votação final de cada candidato será obtido pela

média ponderada dos percentuais alcançados em cada segmento.

§ 2o Para o cálculo do percentual obtido pelo candidato em cada segmento, será

considerada a razão entre a votação obtida pelo candidato no segmento e o

quantitativo total de eleitores do segmento aptos a votar.

Art. 11. O Reitor e o Diretor-Geral de campus designarão seus substitutos

na forma do disposto nos regimentos internos.

156

Art. 12. Os mandatos de Reitor e de Diretor-Geral de campus serão

extintos nas seguintes hipóteses:

I - exoneração ou demissão, de acordo com a Lei no 8.112, de 11 de

dezembro de 1990;

II - posse em outro cargo não acumulável;

III - falecimento;

IV - renúncia;

V - aposentadoria; e

VI - término de mandato.

§ 1o Na ocorrência de vacância do cargo de Reitor ou de Diretor-Geral de

campus antes do término do respectivo mandato, assumirá o seu substituto, que

adotará as providências para a realização, em prazo não superior a noventa dias,

de novo processo de consulta.

§ 2o O candidato eleito no processo de consulta referido no § 1o exercerá

o cargo em caráter pro tempore, pelo período correspondente ao restante do

mandato do seu antecessor.

§ 3o A investidura para complementação de mandato de que trata o § 2o,

por prazo inferior a dois anos, não será computada para fins do disposto no caput

do art. 12 da Lei nº 11.892, de 2008.

Art. 13. As consultas para o cargo de Diretor-Geral nos campi em processo

de implantação deverão ser realizadas após cinco anos de seu efetivo

funcionamento, contados da data da publicação do ato ministerial que autorizou o

início das suas atividades, conforme o disposto no art. 12, § 1º, da Lei nº 11.892,

de 2008.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput para a escolha de Reitor

dos Institutos Federais do Acre, do Amapá, de Brasília, do Mato Grosso do Sul e

de Rondônia, que terão como termo inicial para contagem do prazo ali previsto na

data da publicação deste Decreto.

Art. 14. O Ministério da Educação divulgará o cronograma para realização

dos processos de consulta para os cargos de Reitor e Diretor-Geral de campus.

Art. 15. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 20 de outubro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Fernando Haddad

Este texto não substitui o publicado no DOU de 20.10.2009 - Edição extra

157

ANEXO XI

PROGRAMA DE

QUALIFICAÇÃO

“Nas organizações do século XXI, o homem não aceitará mais ser tratado como mera peça de uma engrenagem. Ele vai querer saber para que, para quem e porque ele trabalha, e o fará com entusiasmo

sabendo que contribui de algum modo para a humanidade”.

(Pierre Weil)

158

PROGRAMA DE AFASTAMENTO E CONCESSÃO DE AJUDA DE CUSTO

PARA QUALIFICAÇÃO

I – INTRODUÇÃO

Art. 1º - A Coordenação Geral de Recursos Humanos da Escola

Agrotécnica Federal de São João Evangelista – EAFSJE/MG, com o intuito de

efetivar a implantação da lei nº 11.091 de 12/01/2005, publicada em 13/01/2005,

fazendo cumprir as determinações do Decreto nº 5.824, de 29 de Junho de 2006,

institui o Programa de Afastamento e Concessão de Ajuda de Custo para

Qualificação dos Servidores Técnico-Administrativos da EAFSJE/MG.

Art. 2º - O Programa de Afastamento constitui um conjunto de regras e

condições institucionalizadas ou não, que visam propiciar ao servidor

oportunidade de qualificação, para melhor desempenho de suas funções, bem

como seu crescimento humano e profissional.

II - OBJETIVOS

Art. 3º - Constituem objetivos do programa de qualificação:

I – Atender às necessidades de cada ambiente organizacional;

II – Qualificar o Servidor no sentido de internalizar as competências individuais e

organizacionais, conduzindo-o a um melhor desempenho de suas atividades;

III – Contribuir para o crescimento profissional e pessoal dos Servidores;

IV – Contribuir para o aumento da produtividade das atividades realizadas e para

a melhoria da qualidade dos serviços prestados;

V – Facilitar o relacionamento interpessoal entre chefias e colaboradores, criando

um clima interno produtivo;

VI – Proporcionar um melhor atendimento ao público.

III - DOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS CANDIDATOS

Art. 4º - Constituem, por ordem de relevância, critérios de seleção dos

candidatos para receberem ajuda de custo:

1o) Existir compatibilidade da área de estudo com as atividades funcionais e/ou

ser de interesse da Instituição;

2o) Não ter feito cursos de graduação ou pós-graduação custeados pela

EAFSJE/MG;

3o) Servidor com assiduidade nas atividades desenvolvidas pela

Escola(comissões, reuniões, etc);

159

4o) Servidor com maior tempo de efetivo exercício na Escola.

§ 1o: Ter sido aprovado em estágio probatório é condição indispensável por parte

do servidor para obter o benefício de afastamento para qualificação/ajuda de

custo.

§ 2o: Para obter ajuda de custo para os cursos de graduação, o servidor deverá

ter cursado, no mínimo, 12 meses.

IV - DO HORÁRIO ESPECIAL

Art. 5º - Para os servidores que estiverem cursando o ensino médio,

graduação e/ou especialização em instituição de ensino local ou regional e

comprovada a incompatibilidade entre o horário do curso e o da Instituição, a

concessão de horário especial dar-se-á conforme legislação vigente, sem prejuízo

do exercício do cargo.

§1º - O percentual de servidores que serão contemplados com horário especial

será de até 10% (dez por cento) do total de servidores técnico – administrativos

da EAFSJE –MG.

§ 2º – A liberação de horário especial deverá ser solicitada ao Diretor Geral,

acompanhada de:

I – Proposta de compensação de horário do afastamento, quando couber e,

II – Currículo e horário de aula do curso.

Art. 6º - A concessão de horário especial para estudo interromper-se-á

durante as férias escolares e/ou quando as atividades normais de ensino de seu

curso forem interrompidas por quaisquer motivos.

V - DA FISCALIZAÇÃO E EXIGÊNCIAS

Art. 7º - Caberá á CGRH a fiscalização e acompanhamento dos servidores

participantes deste programa.

Art. 8º - O servidor deverá cumprir as seguintes exigências:

I – Estar matriculado em um curso reconhecido pelo Ministério da Educação e

cuja instituição deve estar em dia com as certidões exigidas para cadastramento

no SICAF;

II – Assinar Termo de Compromisso Junto a CGRH;

III – Enviar à CGRH, ao final de cada semestre, um relatório das atividades

desenvolvidas nos cursos em nível de graduação e/ou pós-graduação

(documento da instituição onde realiza o curso, apresentando a relação das

disciplinas já cursadas, e declaração de freqüência).

160

IV –Enviar à CGRH, ao final do curso, certificado de conclusão, histórico escolar,

artigo científico, monografia, cópia da dissertação de mestrado ou tese de

doutorado. Os trabalhos serão encaminhados ao setor da biblioteca para

arquivamento.

V – Assumir compromisso formal de permanência e dedicação à Escola em

tempo mínimo equivalente ao utilizado para a qualificação;

VI – Colaborar com Programa de Capacitação Institucional;

VII – Participar das atividades desenvolvidas pela Escola, como: Ministrar cursos

promovidos pela EAFSJE-MG (Semana da Família Rural e outros), participar em

comissões e outros eventos promovidos pela Escola.

VI - DO NÍVEL DE ENSINO MÉDIO E DA GRADUAÇÃO

Art. 9o - Ao servidor será permitido cursar o ensino médio, sem concessão

de afastamento integral de suas atividades, desde que haja demanda prevista no

município em que residir o servidor.

§ Único – Ao servidor matriculado no ensino médio será permitido horário especial

desde que fique comprovada a incompatibilidade entre o horário do curso e o da

instituição, conforme previsto no art 5º deste programa.

Art. 10 - O afastamento do servidor para cursos em nível de graduação em

instituições de ensino fora da localidade e que obrigue a mudança residencial do

servidor, dar-se-á na forma de liberação para prestar colaboração à Instituição

de Ensino Federal, durante o período de duração do curso.

§ 1º - A concessão do afastamento que culmine com liberação para prestar

colaboração, nos termos deste artigo, somente será possível para instituições

federais de ensino, ficando vetado o afastamento para instituições estaduais ou

particulares.

§ 2º - O período de afastamento não poderá exceder ao período de duração do

curso, sendo que eventuais prorrogações, somente serão concedidas na

possibilidade de prorrogação do Curso e deverão ser analisadas pela Direção

Geral.

Art. 11 - O servidor afastado de acordo com o art. 10º deverá

desempenhar suas atividades funcionais na instituição onde realizará o curso,

sem prejuízo ao cumprimento das exigências do seu cargo, ficando a critério

daquela instituição a concessão de horário especial, caso seja necessário e de

acordo com a disponibilidade da mesma.

Parágrafo Único – A instituição em que o servidor estiver em exercício deverá

enviar mensalmente, comprovante de freqüência do servidor.

161

Art. 12 - O número de servidores afastados, será de até o máximo de 5%

(cinco por cento) do total de servidores técnico-administrativos da EAFSJE –MG.

Art. 13 - O processo de afastamento será constituído mediante

requerimento do servidor dirigido ao Diretor Geral da Instituição, com

antecedência mínima de 30 (trinta) dias, ao qual serão anexados os seguintes

documentos:

I – documento que comprove que o servidor já se encontra

selecionado/matriculado no curso em questão;

II – parecer do chefe imediato, aprovando o afastamento;

VII – DO NÍVEL DE PÓS-GRADUAÇÃO

Art. 14 - O servidor poderá afastar-se de suas funções para participar de

curso de formação em nível de pós-graduação dentro de sua área de atuação,

atendendo ao interesse da instituição.

Art. 15 - O afastamento para especialização, mestrado, doutorado ou pós -

doutorado, será concedido em tempo integral ou parcial, de acordo com a

natureza do curso.

Parágrafo Único - Os prazos de afastamento para os cursos constantes do

caput deste artigo serão fixados em, no máximo:

I – 12 meses para especialização

II – 24 meses para mestrado;

III – 48 meses para doutorado;

IV – 12 meses para pós – doutorado.

Art. 16 - O processo de afastamento será constituído mediante

requerimento do servidor dirigido ao Diretor Geral da Instituição, com

antecedência mínima de 30 (trinta) dias, ao qual serão anexados os seguintes

documentos:

I – documento que comprove que o servidor já se encontra selecionado no curso

em questão;

II – parecer do chefe imediato, aprovando o afastamento;

III – proposta do plano de trabalho/estudo para o curso.

VIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 17 - A EAFSJE-MG participará com a manutenção da remuneração do

servidor durante o seu afastamento, observando para tanto, as disposições legais

vigentes à época.

162

Art. 18 - Ao término do afastamento, o servidor reassumirá as atividades na

instituição, permanecendo nela por período igual ao do afastamento, podendo ser

novamente localizado de acordo com interesse da Administração.

Art. 19 - O servidor só poderá afastar-se novamente para formação maior:

I – após a sua permanência na Escola por um período, no mínimo, igual ao do

afastamento anterior;

II – quando não houver interesse dos demais servidores técnico-administrativos e

cumprido o prazo estabelecido no inciso anterior.

Art. 20 - O servidor afastado nos termos deste Programa não poderá, no

seu retorno, pedir licença para tratar de interesses particulares, exoneração do

cargo, ou aposentadoria, antes de decorrido prazo igual ao do afastamento, salvo

antecipada indenização das despesas havidas com seu curso em valores

devidamente corrigidos, na forma da legislação vigente.

Parágrafo Único - Na possibilidade do servidor afastado vir a ser aprovado em

concurso público federal para outra instituição no âmbito do poder federal, poderá

ser dispensado do ressarcimento previsto no caput deste artigo, considerando

que continuará trabalhando na esfera federal.

Art. 21 - No caso de concessão de bolsas oriundas de instituições

governamentais, os critérios de seleção e concessão serão definidos pela Direção

Geral.

Art. 22 - Será fixado anualmente um percentual do orçamento da EAFSJE-

MG para o Programa de Capacitação, Qualificação e Requalificação dos

Servidores Públicos Federais, do qual serão retirados os valores referentes a este

Programa de Afastamento e Concessão de Ajuda de Custo para Qualificação.

Art. 23 - As situações não previstas no presente programa serão resolvidas

pela Direção Geral da Escola, que fará uso de seus órgãos de assessoramento.

São João Evangelista, 15 de julho de 2008

Kléber Gonçalves Glória

Diretor-Geral

163

TERMO DE COMPROMISSO

(para afastamento)

Que entre si celebram a Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista –

MG, pessoa jurídica de direito público, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes

do Ministério da Fazenda sob nº 73.895.294/0001-30, situada à Avenida Primeiro

de Junho, nº 1043 – Centro, Município de São João Evangelista – MG, doravante

denominada ESCOLA, representada neste ato, pelo seu Diretor Geral KLÉBER

GONÇALVES GLÓRIA, brasileiro, casado, portador da Carteira de Identidade nº

M-3.698.675 e do CPF nº 551.507.726-15, residente e domiciliado a Rua José

Procópio de Oliveira, nº 99 – Bairro Belo Horizonte, nesta Cidade, e do outro lado

(nome do servidor e dados de identificação) Carteira de Identidade nº CPF nº,

doravante denominado SERVIDOR, mediante as cláusulas e condições

seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista -

MG autoriza o SERVIDOR _______________ a se afastar por ___ meses, a partir

de_______, conforme o que consta no Processo nº ____________, para se

qualificar em Nível de ________, na área de _______, na Instituição __________,

na cidade de _______________, no Estado de ________________.

PARÁGRAFO Único – O prazo de afastamento previsto nesta Cláusula poderá

ser prorrogado a critério da Direção Geral, desde que o SERVIDOR tenha

apresentado à ESCOLA todos os documentos solicitados e não tenha

descumprido nenhuma cláusula deste termo, bem como, não ultrapasse os

prazos máximos fixados por lei.

CLÁUSULA SEGUNDA - O afastamento autorizado mediante este termo de

Compromisso não prejudicará as férias do SERVIDOR, que serão gozadas

obrigatoriamente de acordo com o Plano de Férias da Instituição.

Parágrafo Único – A ESCOLA somente deferirá o gozo de férias em períodos

diversos dos mencionados nesta Cláusula, se observada a antecedência de 30

(trinta) dias das datas programadas e se desta alteração não resultar acúmulo ou

antecipação de férias.

CLÁUSULA TERCEIRA – O SERVIDOR se compromete a remeter à ESCOLA,

na forma e nos prazos fixados pela Direção Geral, todos os documentos

necessários ao acompanhamento de seu curso de qualificação.

164

CLÁUSULA QUARTA – O SERVIDOR se compromete a reassumir de imediato

as suas funções na ESCOLA, tão logo obtenha o respectivo titulo, ou tão logo

seja expirado o prazo concedido para seu afastamento, sob pena de

enquadramento no inciso II, do artigo 132, da Lei nº 8.112/90, de 11 de dezembro

de 1990.

CLÁUSULA QUINTA – O SERVIDOR se compromete a não exercer outra

atividade remunerada enquanto estiver afastado, sob pena de rescisão imediata

deste Termo de Compromisso e de ressarcimento a ESCOLA nos termos das

Cláusulas oitava e décima.

CLÁUSULA SEXTA - Ao término do afastamento o SERVIDOR reassumirá as

atividades na Instituição, permanecendo nela no mínimo por igual período ao do

afastamento.

§ 1º – O SERVIDOR afastado nestes termos se compromete a não solicitar

exoneração, licença para tratar de interesse particular, antes de decorrido prazo

igual ao do afastamento, salvo antecipada indenização das despesas havidas

com seu curso em valores devidamente corrigidos, na forma da legislação

vigente.

§ 2º - O SERVIDOR se compromete a repassar as experiências, resultados de

pesquisa e outras informações relevantes à comunidade escolar, na forma de

cursos de capacitação, palestras, seminários, encontros e outros.

CLÁUSULA SÉTIMA - Nos casos de desistência, desligamento ou insucesso no

Curso, o SERVIDOR deverá apresentar justificativas que serão analisadas pela

Direção Geral, através de parecer da Coordenação Geral em que o SERVIDOR

estiver lotado, estando sujeito às seguintes penalidades, se as justificativas não

forem aceitas:

I – Não poder afastar-se por um prazo a ser estipulado, para qualquer tipo de

qualificação;

II – Indenizar a Instituição de todas as despesas que a mesma teve com o seu

afastamento.

CLÁUSULA OITAVA - O inadimplemento no disposto nas Cláusulas Quarta e

Sétima, implicará para o SERVlDOR obrigação certa e exigível de ressarcimento

à ESCOLA, conforme dispõe o parágrafo terceiro, do artigo 47, do Decreto nº

94.664 de 23/07/87, do valor equivalente ao montante das remunerações

percebidas, durante o período de afastamento, acrescido de correção monetária,

sem prejuízo de outras sanções previstas na legislação vigente.

165

PARÁGRAFO Único – O SERVIDOR ficará desobrigado do previsto nesta

cláusula, na possibilidade de ser aprovado em concurso público federal para outra

instituição no âmbito do poder federal, considerando que continuará trabalhando

na esfera federal.

CLÁUSULA NONA - A ESCOLA poderá repassar ao servidor bolsa de estudo de

órgãos governamentais ou privados, segundo a periodicidade concedida por

aqueles órgãos, sem que disto resulte qualquer responsabilidade para a

ESCOLA.

PARÁGRAFO Único – A bolsa de estudo será sempre condicionada ao

atendimento pelo SERVIDOR, das normas da entidade concedente e de acordo

com os critérios definidos pela Direção Geral.

CLÁUSULA DÉCIMA - A qualquer tempo, desde que não cumprido qualquer

dispositivo estabelecido neste instrumento, poderá ser ele considerado, pela parte

prejudicada, como rescindido de pleno direito, independente de interpelação ou

notificação judicial ou extrajudicial.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - As partes elegem, de comum acordo, para

dirimir qualquer litígio resultante deste Termo de Compromisso, o Juizado

Especial Federal da Justiça Federal de 1º Grau em Minas Gerais, com prévia

renúncia de ambas as partes a qualquer foro, por mais privilegiado que seja.

E por estarem assim, justos e compromissados, lavram, datam e assinam o

presente instrumento na presença das testemunhas abaixo, em três vias de igual

teor e forma, para que surta os devidos e legais efeitos.

São João Evangelista, ____ de _____________________ de _________.

_______________________ _____________________________

Servidor Diretor Geral da EAFSJE_MG

Testemunhas:

_______________________________________

CPF:

_______________________________________

CPF:

166

TERMO DE COMPROMISSO

(Para ajuda de custo em curso de qualificação)

Que entre si celebram a Escola Agrotécnica Federal de São João

Evangelista – MG, pessoa jurídica de direito público, inscrita no Cadastro Geral de

Contribuintes do Ministério da Fazenda sob nº 73.895.294/0001-30, situada à

Avenida Primeiro de Junho, nº 1043 – Centro, Município de São João Evangelista

– MG, doravante denominada ESCOLA, representada neste ato, pelo seu Diretor

Geral KLÉBER GONÇALVES GLÓRIA, brasileiro, casado, portador da Carteira de

Identidade nº M-3.698.675 e do CPF nº 551.507.726-15, residente e domiciliado a

Rua José Procópio de Oliveira, nº 99 – Bairro Belo Horizonte, nesta Cidade, e do

outro lado, (nome do servidor e dados de identificação) Carteira de Identidade nº

CPF nº, doravante denominado SERVIDOR, mediante as cláusulas e condições

seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - A Escola Agrotécnica Federal de São João

Evangelista - MG concede ajuda de custa ao SERVIDOR ________________ no

percentual de ____% (_____por cento) do valor da mensalidade por ___ meses, a

partir de ___/___/2008, conforme o que consta no Processo nº _____________,

para se qualificar em Nível de __________, na área de __________, na

Instituição __________, localizada na cidade de ________, no Estado de ______.

PARÁGRAFO ÚNICO – O prazo da concessão previsto nesta Cláusula

poderá ser prorrogado a critério da Direção Geral, desde que o SERVIDOR tenha

apresentado à ESCOLA todos os documentos solicitados e não tenha

descumprido nenhuma cláusula deste termo, bem como, não ultrapasse os

prazos máximos fixados por lei.

CLÁUSULA SEGUNDA – O SERVIDOR se compromete a remeter à

ESCOLA, na forma e nos prazos fixados pela Direção Geral, todos os

documentos necessários ao acompanhamento de seu curso de qualificação.

PARÁGRAFO ÚNICO - O SERVIDOR se compromete a repassar as

experiências, resultados de pesquisa e outras informações relevantes à

comunidade escolar, na forma de cursos de capacitação, palestras, seminários,

encontros e outros.

CLÁUSULA TERCEIRA - Nos casos de desistência, desligamento ou

insucesso no Curso, o SERVIDOR deverá apresentar justificativas que serão

analisadas pela Direção Geral, através de parecer da Coordenação Geral em que

167

o SERVIDOR estiver lotado, estando sujeito às seguintes penalidades, se as

justificativas não forem aceitas:

I – Ressarcir a Instituição de todas as despesas que a mesma teve;

II – Não poder afastar-se e/ou pleitear ajuda de custo para qualquer tipo de

qualificação, por um prazo a ser estipulado.

PARÁGRAFO ÚNICO – O SERVIDOR ficará desobrigado do previsto nesta

cláusula, na possibilidade de ser aprovado em concurso público federal para outra

instituição no âmbito do poder federal, considerando que continuará trabalhando

na esfera federal.

CLÁUSULA QUARTA - A qualquer tempo, desde que não cumprido

qualquer dispositivo estabelecido neste instrumento, poderá ser ele considerado,

pela parte prejudicada, como rescindido de pleno direito, independente de

interpelação ou notificação judicial ou extrajudicial.

CLÁUSULA QUINTA - As partes elegem, de comum acordo, para dirimir

qualquer litígio resultante deste Termo de Compromisso, o Juizado Especial

Federal da Justiça Federal de 1º Grau em Minas Gerais, com prévia renúncia de

ambas as partes a qualquer foro, por mais privilegiado que seja.

E por estarem assim, justos e compromissados, lavram, datam e assinam o

presente instrumento na presença das testemunhas abaixo, em três vias de igual

teor e forma, para que surta os devidos e legais efeitos.

São João Evangelista, ____ de _____________________ de _________.

____________________________ _____________________________

Servidor Diretor Geral da EAFSJE_MG

Testemunha:

_______________________________________

CPF:

168

ANEXO XII

FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PARA PROGRESSÃO POR

MÉRITO PROFISSIONAL

Processo nº:

1. IDENTIFICAÇÃO

Nome do(a) Servidor(a): «Servidor»

Unidade de Exercício: «UE»

Cargo: «Cargo»

Classe/Nível/Padrão: «CNP»

Avaliador(a): «Avaliador»

2. PERÍODO DE AVALIAÇÃO: «PA»

3. ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS Nota de 01 a 10

3.1- Assiduidade

1. O comparecimento regular ao trabalho 2. A pontualidade no horário 3. A permanência no trabalho durante o expediente 4. O Atendimento às convocações oficiais da Escola para reuniões ordinárias

3.2- Disciplina

1. O respeito às normas regulamentares 2. O tratamento dado aos colegas de trabalho (do setor) 3. O tratamento dado aos superiores (chefia imediata) 4. O tratamento dado ao público em geral (outros servidores, alunos, pessoas da

comunidade) 5. O ajustamento às situações ambientais 6. A aparência pessoal com traje adequado

3.3- Produtividade

1. A disposição em auxiliar os colegas nas atividades 2. Qualidade do trabalho 3. O quanto tem aplicado os métodos e técnicas corretamente para alcançar os

resultados esperados para o setor 4. O volume de tarefas executadas em relação à necessidade e à capacidade de

atendimento do setor 5. O quanto atende os prazos para dar conta das tarefas 6. A capacidade de assumir e cumprir as tarefas atribuídas

Média: mínimo de 70% para aprovação

( ) SERVIDOR PASSÍVEL DE PROMOÇÃO ( ) SERVIDOR NÃO PASSÍVEL DE PROMOÇÃO

________________ ________________ ____________________

Avaliado(a) Avaliador(a) CGRH

169

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES QUANTO À CHEFIA IMEDIATA, EQUIPE E AMBIENTE DE

TRABALHO QUE INFLUENCIARAM NO RESULTADO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

1. IDENTIFICAÇÃO

Nome do(a) Servidor(a): «Servidor»

Unidade de Exercício: «UE»

Cargo: «Cargo»

Classe/Nível/Padrão: «CNP»

Período de avaliação: «PA»

Avaliador(a): «Servidor»

Marque com um X Indicadores

Ajudou

Dificultou

Não se Aplica

1- Chefia Imediata

1.1- Capacidade de planejar as ações e comprometimento com resultados 1.2- Capacidade de coordenação e controle 1.3- Capacidade de realização 1.4- Articulação e participação política com os outros setores 1.5- Cumprimento de compromissos com os servidores da equipe 1.6- Estilo de liderança e capacidade para motivar a equipe 1.7- Reconhecimento pelo trabalho 1.8- Freqüência e pontualidade 1.9- Reconhecimento e respeito às diferenças 1.10- Flexibilidade e ética 1.11- Facilidade de comunicação com a equipe e outros

2- Colegas da equipe

2.1- Relacionamento Interpessoal da equipe 2.2- Reconhecimento pelo trabalho 2.3- Freqüência e pontualidade 2.4- Contribuição coletiva e espontânea entre si - compartilha conhecimentos 2.5- Flexibilidade e ética 2.6- Comprometimento com resultados

3- Ambiente de trabalho

3.1- Condições das instalações físicas 3.2- Material e equipamentos necessários à execução das tarefas 3.3- Condições técnicas necessárias à execução das tarefas 3.4- Apoio institucional às ações

Observações:

______________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________ _____________________ _________________

Avaliado(a) Avaliador(a) CGRH

170

ANEXO XIII

DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder

Executivo Federal.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o

art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da

Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro

de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992,

DECRETA:

Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil

do Poder Executivo Federal, que com este baixa.

Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e

indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena

vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva

Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de

cargo efetivo ou emprego permanente.

Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à

Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, com a

indicação dos respectivos membros titulares e suplentes.

Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e 106° da República.

ITAMAR FRANCO

Romildo Canhim

Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.6.1994.

171

ANEXO

Código de Ética Profissional do

Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

CAPÍTULO I

Seção I

Das Regras Deontológicas

I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios

morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no

exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação

do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão

direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua

conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o

injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas

principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no

art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o

bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem

comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor

público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta

ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como

contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como

elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como

conseqüência, em fator de legalidade.

V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade

deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como

cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado

como seu maior patrimônio.

VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se

integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos

verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou

diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou

interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados

em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de

qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando

172

sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a

negar.

VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou

falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da

Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o

poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre

aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.

IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço

público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga

seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma

forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público,

deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao

equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa

vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus

esforços para construí-los.

X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que

compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas

filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não

caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas

principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus

superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a

conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios

tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no

desempenho da função pública.

XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator

de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem

nas relações humanas.

XIII - 0 servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional,

respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber

colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o

crescimento e o engrandecimento da Nação.

Seção II

Dos Principais Deveres do Servidor Público

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego

público de que seja titular;

173

b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim

ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias,

principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na

prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de

evitar dano moral ao usuário;

c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu

caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a

mais vantajosa para o bem comum;

d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da

gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;

e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo

de comunicação e contato com o público;

f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se

materializam na adequada prestação dos serviços públicos;

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a

capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público,

sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade,

cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de

causar-lhes dano moral;

h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra

qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder

Estatal;

i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,

interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens

indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da

defesa da vida e da segurança coletiva;

l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência

provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato

contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os

métodos mais adequados à sua organização e distribuição;

o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria

do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da

função;

q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a

legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;

174

r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores,

as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança

e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.

s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam

atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos

usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade

com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as

formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência

deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.

Seção III

Das Vedações ao Servidor Público

XV - E vedado ao servidor público;

a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e

influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de

cidadãos que deles dependam;

c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou

infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de

direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do

seu conhecimento para atendimento do seu mister;

f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou

interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os

jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou

inferiores;

g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda

financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer

espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua

missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para

providências;

i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em

serviços públicos;

175

j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer

documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu

serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a

honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a

empreendimentos de cunho duvidoso.

CAPÍTULO II

DAS COMISSÕES DE ÉTICA

XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal

direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que

exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma

Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética

profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio

público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de

procedimento susceptível de censura.

XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados

da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta

ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais

procedimentos próprios da carreira do servidor público.

XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de

censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos

os seus integrantes, com ciência do faltoso.

XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por

servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato

jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional,

ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a

qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as

entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia

mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.