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Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Estágio de Animação Sociocultural

Jardim de Infância de S. Miguel

da Guarda Gare

Ana de Fátima Remualdo Madeira

Janeiro, 2011

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Instituto Politécnico da Guarda

Instituição académica: Instituto Politécnico da Guarda

Curso: Animação Sociocultural

Discente: Ana de Fátima Remualdo Madeira

N.º de aluno: 6369

Docente orientador: Victor Amaral

Tutor na Instituição: Mariana da Silva Presa

Instituição: Jardim de Infância de S. Miguel da Guarda Gare

Duração de estágio: 02 de Setembro a 02 de Dezembro de 2010

Ano lectivo: 2010/ 2011

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AGRADECIMENTOS

Quero deixar aqui expresso o meu profundo agradecimento a todos os que tornaram

possível e partilharam comigo esta meta tão importante para mim. Aos que contribuíram

directa ou indirectamente para a realização deste relatório, em especial pela sua ajuda e

disponibilidade:

Ao Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior de Educação,

Comunicação e Desporto por me ter proporcionado formação académica;

Ao Professor Victor Amaral por ter partilhado comigo o seu saber e prontidão,

disponibilidade e atenção;

Ao Agrupamento de Escolas de S. Miguel;

Aos recursos humanos integrantes ao Jardim de Infância de S. Miguel da Guarda

Gare, em especial à Educadora Mariana Presa e às assistentes técnicas, Filomena Davim

e Rosa Castanheira, que sempre me auxiliaram e aconselharam o longo do estágio;

Um agradecimento especial à minha família, pois sem a colaboração, carinho e

compreensão que me deram ao longo destes três meses, não teria sido possível a

realização deste trabalho;

A quem sempre me ajudou, nas horas boas e más, me deu força e me ensinou a

não olhar para trás;

E por último, mas não menos importante, quero agradecer a colaboração e ajuda

dos meus amigos e colegas de estágio.

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Jardim de Infância de S. Miguel – Guarda Gare

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Introdução

O presente relatório insere-se no âmbito da unidade curricular Projecto/ Estágio, do 3.º

ano, do curso de ASC, tendo como objectivo a descrição do mesmo.

O estágio desenvolveu-se no Jardim de Infância de S. Miguel na Guarda Gare, durante

três meses. É um espaço agradável, seguro, educativo e afectivo. Os profissionais a

trabalhar neste local são qualificados e estão preparados para acompanharem o

desenvolvimento das diversas crianças.

No decurso do estágio foram realizadas diversas actividades através do jogo.

O jogo é entendido como uma actividade lúdica, organizada directa ou indirectamente

pelo educador. Através do jogo são desenvolvidos diversos valores, sendo eles:

conhecimento pessoal, sentido de organização, o consenso nas regras, a tolerância, o

respeito, as atitudes democráticas, o relacionamento interpessoal, a colaboração, o

esforço pessoal, o saber ganhar e saber perder, o ajustar-se ao tempo e às condições, a

paciência, a responsabilidade com os companheiros de equipa (Francia, 2000:7).

Sendo imprescindível que toda a criança brinque e que realize todo o tipo de jogos

para adquirir os valores já descritos anteriormente, procurei seguir no meu estágio

estratégias estruturadoras de ASC, no âmbito da animação para a infância e seus

objectivos.

O relatório estrutura-se em três capítulos distintos. No primeiro capítulo relata-se a

contextualização do meio envolvente, ou seja, a localização geográfica, assim como o

local de estágio escolhido. No segundo capítulo aborda-se o enquadramento teórico, ou

seja, dos conceitos e desafios da animação e o papel do animador no contexto infantil.

Por fim, o terceiro capítulo refere-se ao estágio em si, ou seja, descrição do projecto,

objectivos, estratégias e actividades realizadas, seguindo-se uma reflexão final.

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Capítulo I- Contextualização do meio envolvente

1.1 – O concelho e a cidade da Guarda1

O concelho da Guarda localiza-se na província da Beira Alta, adjacente com os

concelhos de Celorico da Beira, Pinhel, Sabugal, Manteigas e Belmonte. Apresenta uma

altitude máxima de 1056 m, correspondendo à cidade mais elevada do país, com domínio

visual dos vales do Mondego e do Côa, o que cedo se manifestou como carácter

preponderantemente defensivo.

É um concelho composto por 52 freguesias rurais e 3 urbanas, compreendendo 3

bacias hidrográficas, sendo elas, o Mondego, o Côa e o Zêzere. As condições deste

concelho não eram as mais propícias à instalação de uma comunidade humana, no

entanto alguns elementos permitem datar uma presença humana em épocas remotas.

Derivado ao território envolvente e à importância da cidade poderosa no local, D.

Sancho I atribuiu foral à Guarda a 27 de Novembro de 1199, visando o seu

desenvolvimento e prosperidade.

A nível de vias de comunicação, a cidade da Guarda possui acessos rodoviários

importantes como A25, ligando Aveiro à Fronteira, dando ligação directa a Madrid; A23

ligando Guarda a Torres Novas. Por outro lado também possui acessos ferroviários, tais

como a linha Beira Baixa e a linha Beira Alta, que se encontra completamente

electrificada permitindo a circulação de comboios regionais, nacionais e internacionais.

É uma cidade conhecida como a cidade dos 5 efes, sendo eles: forte devido à Torre do

Castelo, às muralhas e à posição geográfica que evidencia a sua força; farta devido à

riqueza do Vale do Mondego; fria devido à proximidade à Serra da Estrela; fiel devido ao

facto de Álvaro Gil Cabral, que foi Alcaide – Mor do Castelo da Guarda e Trisavó de

Pedro Alvares Cabral, que recusou entregar as chaves da cidade ao rei de Castela durante

a crise d 1383 – 85. Teve fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar assento

nas Cortes de 1385 onde elegeu o Mestre de Avis (D. João I) como rei. Formosa devido à

sua beleza natural.

1 Esta informação foi retirada de: http://www.munguarda.pt/index.asp?idedicao=577&Action=seccao (15/10/2010)

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Jardim de Infância de S. Miguel – Guarda Gare

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A cidade da Guarda oferece um grande Património Cultural e Arquitectónico,

contendo inúmeros monumentos, tais como a Sé Catedral da Guarda, a Torre de

Menagem, entre outros.

Como gastronomia destaca-se o cabrito assado, o caldo de grão, o bacalhau ou o polvo

à lagareira, o arroz doce, o leite - creme, acompanhados por vinhos da região.

1.2-Enquadramento sócio - geográfico da freguesia de S. Miguel da

Guarda2

A freguesia de S. Miguel está inserida na cidade da Guarda com aproximadamente

10km2. S. Miguel insere-se numa cercadura composta pela actual A25, Viceg e A23. A

rede viária que liga esta freguesia à sede de concelho é considerável boa, enquanto que as

restantes estradas são consideradas razoáveis. S. Miguel é ainda servida por transportes

públicos e uma praça de táxis que de forma geral são considerados suficientes.

Figura 1- Mapa das freguesias do concelho da Guarda

Fonte: http://www.mun-guarda.pt/index.asp?idedicao=51&idSeccao=657&Action=seccao (16/10/2010)

2 Mais informação em: http://www.saomigueldaguarda.pt/index.asp?idedicao=51&idSeccao=791&Action=seccao (16/10/2010)

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Porém esta freguesia foi habitat do homem desde os tempos remotos, pois foram

encontrados vestígios do Paleolítico (uma pedra talhada em quartzito escura e muito

patinada, entre outras).

As condições geográficas permitiam que os povos se protegessem dos ataques do

inimigo, sendo um ponto de fortaleza sempre vigilante a qualquer movimentação.

A nível das tradições e cultura, na freguesia de S. Miguel realiza-se uma festa em

honra de S. Miguel dia 29 de Setembro. Nesta freguesia eram muitos os jogos que se

realizavam, sendo eles a malha, a raiola, o ferro e o peão. Com o passar dos tempos,

todos estes jogos caíram em desuso, sendo substituídos por brinquedos mais modernos,

ficando estes na memória dos mais velhos. Actualmente, a freguesia dispõe de uma

Associação Recreativa e de Apoio Social fundada em 1999, entre outras actividades,

realizam torneiros de sueca, jogos tradicionais, Festa de S. João e Passagem de Ano.

1.3- Caracterização sociológica, actividades económicas, equipamentos e

serviços

Como forma de apresentar dados sobre a população e a evolução desta freguesia, são

apresentados os seguintes indicadores com base nos estudos de 2004. 3

Gráfico 1- Pirâmide etária (freguesia de S. Miguel)

Fonte: País em Números (2004)

3 País em Números: http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main (20/12/2010)

400 300 200 100 0 100 200 300 400

0-4

10-14

20-24

30-34

40-44

50-54

60-64

70-74

80-84

2001

1991

H M

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Gráfico 2- Índice de envelhecimento

Fonte: País em Números (2004)

Analisando a pirâmide etária, podemos dizer que estamos perante uma população

rejuvenescida. Verifica-se um aumento da população em quase todas as faixas etárias, de

1991 para 2001, sendo mais visível no sexo feminino.

Em relação às faixas etárias existe um maior aumento na população activa. Como

existe um aumento da base pode dizer-se que a natalidade aumentou, verificando-se

também um aumento da esperança de vida e, simultaneamente, um aumento do índice de

envelhecimento, reflectido num maior número de população idosa. Existe apenas uma

classe oca, 15-19 no sexo masculino, fruto da emigração dos anos 80.

Uma possível causa para o aumento da população deve-se ao facto de a freguesia se

situar na zona periférica de um centro urbano (cidade da Guarda) e pela chegada de

população oriunda das zonas mais rurais com o objectivo de obter trabalho.

Quanto à actividade principal da população, desde sempre se dedicou à agricultura e à

pastorícia. O peso da agricultura para o seu próprio consumo obrigou muitas famílias a

emigrar, dado ao fraco rendimento económico e às muitas necessidades familiares. Ainda

hoje a criação de gado e a agricultura tradicional são praticadas como um complemento

de actividade principal, o que leva muitas crianças a ajudar a família nas tarefas dos

campos.

De acordo com as informações disponibilizadas pelo sítio da autarquia local, S.

Miguel é uma freguesia com potencialidades económicas face ao desenvolvimento do

comércio e da indústria, no entanto existem condicionantes que dificultam esse

desenvolvimento, tais como a falta de recursos humanos qualificados/especializados, bem

como a falta de investimentos na freguesia.

31,90%

50,70%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Índice de envelhecimento

1993

2003

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Actualmente a freguesia dispõe de três actividades económicas: a industrial, a

comercial e a artesanal. Na industrial o destaque vai para a Delphi, grande empregadora,

tendo chegado a ter cerca de três mil trabalhadores. Esta iniciou um processo de redução

de pessoal tendo encerrado as suas portas no final de 2010, o que trará graves problemas

de desemprego e de reestruturação social na zona abrangida pelo Agrupamento. Na

comercial existem vários estabelecimentos, tais como: mercearias, talhos, tabernas, cafés,

padarias, restaurantes, bem como grandes edifícios de comércio (Pingo Doce e Mini-

preço), etc. Por fim, a nível artesanal existem pessoas que se dedicam às rendas,

bordados, arraiolos, pintura e cerâmica. Muitas destas realizam estes trabalhos como um

complemento à actividade principal e outras como um passatempo, no caso de pessoas

reformadas.

A nível de equipamentos de saúde, S. Miguel possui um Centro de Saúde, duas

Policlínicas privadas, uma farmácia, uma clínica Fisiatra e vários consultórios médicos.

Possui ainda um movimento associativo significativo, designadamente o Centro Social e

Paroquial de S. Miguel, o Núcleo Desportivo e Social (NDS), Associação Recreativa e de

Apoio Social de S. Miguel da Guarda.

A nível de equipamentos de Apoio Social contém quatro Creches/ Jardins de Infância,

quatro Escolas do Ensino Básico do 1º Ciclo e duas Escolas Básicas do 2º e 3º Ciclos,

três Actividades de Tempos Livres (ATL), um Centro de Dia e um Lar de Idosos.

No campo da segurança, existe uma esquadra da Polícia de Segurança Pública com

uma secção de Divisão de Trânsito.

Muito próximo da Estação dos Caminhos de Ferro estão situados os Correios,

permitindo um acesso fácil ao mundo das comunicações e uma farmácia.

A nível de equipamentos de lazer, a freguesia possui três Pavilhões, um Campo de

Jogos, um Salão de Festas/ Exposições e uma Biblioteca. A freguesia possui lugares de

culto, tais como: uma Igreja Matriz, Igreja da Sequeira e três Capelas.

Por fim, como principais pólos de atracção turística, a freguesia de S. Miguel oferece

residenciais, caminhos rurais pedonais, um património Histórico e Cultural: zonas antigas

do Carapito e da Sequeira, Capela de S. Salvador e Igreja da Sequeira.4

4 Esta informação foi retirada de: http://www.saomigueldaguarda.pt/ (18/11/2010)

http://www.admestrela.pt/observatorio/s_miguel_guarda.htm#Localização Geográfica (18/11/2010) http://www.admestrela.pt/observatorio/s_miguel_guarda.htm#Indicadores Económicos. (18/11/2010)

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1.3- Caracterização do Jardim de Infância de S. Miguel – Guarda Gare

O Jardim de Infância da Guarda Gare surgiu após a implementação da Rede Pública de

Educação Pré Escolar em Portugal. Este Jardim de Infância começou a funcionar em duas

salas de actividades na antiga Casa do Povo. Apesar das deficientes condições físicas das

instalações, esta instituição era a única com carácter oficial a dar resposta às necessidades

dos pais.

Actualmente, o Jardim de Infância de S. Miguel é um edifício construído de raiz pela

Câmara Municipal da Guarda em 2001. Este projecto foi financiado pelo Ministério da

Educação e co-financiado pala Comunidade Europeia. É um edifício amplo e com boas

condições físicas.

O Jardim de Infância contém um hall, dando acesso a todo o edifício; quatro salas de

actividades com boa luminosidade, sonorização e com casas de banho dentro das

mesmas. Um salão polivalente, lugar onde funciona a Componente de Apoio à Família

reunindo condições materiais e físicas para as mais diversificadas actividades lúdicas,

motoras e pedagógicas. Uma cozinha e um refeitório, dois espaços que complementam as

exigências da Componente de Apoio à Família; uma sala para educadoras com arrumos e

casa de banho, destinada a reuniões e local onde estão documentos importantes da

instituição. Uma cave com arrumos; duas salas de apoio e casa de banho e duas

instalações sanitárias junto ao hall de entrada, sendo uma delas para crianças portadoras

de deficiência (Presa, 2007/2008).

1.3.1-Análise de necessidades e recursos existentes

Todos os espaços destinados às crianças estão situados no mesmo piso. O Jardim de

Infância possui ainda um espaço exterior com poucos espaços livres e pouco material,

para o número de crianças existente. Este espaço apresenta simplesmente um escorrega e

um baloiço. Assim, deveria conter mais equipamentos para as crianças brincarem, como

por exemplo mais baloiços, um campo próprio para poderem praticar jogos que realizam

dentro da instituição (corridas, jogos de apanhadas, “ macaquinho do chinês”,etc). Isto

não acontece devido ao facto do piso no exterior ser de areia, o que dificulta a sua

realização.

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O que pode ser observado como uma fraqueza, por um lado, mas, na perspectiva da

animação, um desafio pedagógico no sentido de envolver as crianças na procura de

soluções criativas, ancoradas nos princípios da sustentabilidade e transformação,

reutilização de objectos e utensílios diversos.

A nível dos recursos humanos, o Jardim de Infância de S. Miguel possui quatro

educadoras, estando cada uma delas numa sala com a respectiva auxiliar que ajuda no que

for necessário. Um cozinheiro e duas ajudantes de cozinha; quatro assistentes técnicas

(realizando o trabalho como animador) e quatro auxiliares de limpeza, que ambas ajudam

na hora do almoço. Quanto às assistentes técnicas, importa referir que se tratam de

pessoas com curso profissional e que desenvolvem actividades lúdicas, tais como jogos

de roda (“anel”,”lencinho”, “gato e rato”); jogos de cooperação (“macaquinho do chinês”,

“polícias e ladrões”); jogos de mesa (dominó, puzzles) e vários jogos com música.

Realizam desfiles; concursos de dança e canto, teatro com fantoches, filmes; contam

histórias, trabalham em plasticina e pintura de desenhos. Com estas actividades,

pretendem estimular as crianças e proporcionar momentos diferentes a que estão

habituadas a realizar nas salas com as educadoras.

A nível do número de crianças, actualmente, o Jardim de Infância é frequentado por 84

crianças, estando cada grupo de 21 em sua sala.

Cada sala contém espaços organizados de acordo com os interesses e necessidades das

crianças e projectos a desenvolver. A sala é organizada por áreas, tendo em conta as

diferentes áreas curriculares, sendo elas:

Área dos jogos - onde a criança constrói, desenvolve noções matemáticas e de

raciocínio lógico, ampliando a imaginação e criatividade;

Área da informática - onde a criança contacta directamente com as novas tecnologias,

como meio de expressão, realizando os seus desenhos e com os jogos desenvolvendo as

suas capacidades de observação, raciocínio e resolução de problemas.

Área da leitura - onde a criança “lê” os livros, observa e “lê” imagens, ouve e conta

histórias, memoriza canções, lengalengas, poesias, conversa e toma contacto com textos

escritos;

Área de expressão plástica – onde a criança experimenta as mais variadas técnicas e

materiais, desenvolvendo a criatividade e imaginação e aperfeiçoa a motricidade fina;

Área do faz-de-conta – “ casa das bonecas”, onde a criança dramatiza as mais variadas

situações do quotidiano e situações que lhe são familiares.

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Todos estes espaços podem ser alterados e a maior parte das vezes servem para

desenvolver outras actividades desde que seja necessário.

Em cada dia da semana as crianças têm um tempo específico de actividade, rotativo

pelas quatro salas, ou seja, uma hora de música sob orientação de um professor; uma hora

de história, em que a educadora lhes conta um história; uma hora para verem um filme,

do qual as crianças fazem um desenho; uma hora para a ginástica, sob orientação de um

professor e, por fim, uma hora de brinquedos, onde as crianças podem brincar com

brinquedos que levam de casa.

Estas actividades são rotativas entre as salas, por exemplo se na sala 1 à segunda-feira

é dia de filme, na sala 2 é dia de história e assim sucessivamente. No que diz respeito ao

dia de filme, tem de ser assim uma vez que só existe uma televisão na sala de reuniões.

Quando é necessária para a sua sala, a educadora vai buscá-la, utiliza-a e leva novamente

para a sala de reuniões.

Quanto aos materiais, estes são variados em cada área e vão surgindo à medida que se

desenvolvem os projectos. Ao longo do ano vão surgindo novos livros, novos jogos,

novos materiais de expressão plástica, para as crianças poderem experimentar e variar as

suas actividades lúdicas e as suas aprendizagens.

Assim, com decoração das salas, com as áreas e com os materiais existentes, as

crianças brincam, aprendem e desenvolvem a mente e o corpo.

O horário da instituição compreende o intervalo das 8:15 até às 18:15. O horário das

assistentes técnicas é alternado semanalmente e por turnos, permitindo assim uma melhor

organização e um bom funcionamento.

1.4- Projecto educativo 2010/2011

Antes de abordarmos o projecto educativo do Jardim de S. Miguel, é oportuno

lembrar, como enquadramento geral, que o primeiro Jardim de Infância foi fundado por

Friedrich Froebel em Junho de 18405, constituindo um centro de jogos destinado a

crianças com menos de 6 anos. Um ambiente onde as crianças estariam livres para

aprender sobre si mesmas e sobre o mundo. Friedrich Froebel valorizava muito a música,

assim a maioria das actividades eram realizadas com música, e acreditava que através da

5 http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/formador-criancas-pequenas-422947.shtml (19/11/2010)

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música era possível despertar sentimentos que por vezes através das palavras era difícil

de expressar.

Através do Jardim de Infância, as crianças podem aprender a comunicar, jogar e

interagir com os outros. Os educadores fornecem materiais e actividades para motivar as

crianças aprender a língua e vocabulário de leitura.

De acordo com Sandra Lima, o Jardim de Infância caracteriza-se pela dinamização de

actividades como: canto, jogos, pinturas, palestras, jardinagem, modelagem e ouvir

histórias. Utiliza material pedagógico muito variado, tal como: sólidos geométricos,

gravuras coloridas, trabalhos manuais (recorte, desenho, pintura, colagem, tecelagem,

etc), utilizando princípios importantes para a criança como a sua auto-realização;

realização plena das potencialidades do eu interior em trabalhar um ser livre,

independente e disciplinado, propiciando o desenvolvimento máximo das crianças e a sua

integração social. Estimula ainda os interesses infantis e vontade de realizar novos

trabalhos através da realização de actividades que envolvem o movimento, os ritmos, a

valorização de histórias, mitos, lendas e contos de fadas.6

A partir das matérias pedagógicas, o objectivo principal é fomentar nas crianças a

capacidade de adquirem destreza e desenvolverem forças e aptidões. Através dos

materiais e das actividades, cada criança deve ser acompanhada no seu desenvolvimento,

ou seja, estar presente, cuidar e facultar as melhores condições de crescimento com

valores como o amor, afecto e amizade. Tanto no seu seio familiar como na própria

instituição. Devem-se variar os materiais e utilizar outros meios de comunicação, como

por exemplo, a música. Esta é algo que pode despertar interesse e sentimentos.

Mas tudo isto tem que ter regras e limites, pois é necessário logo desde pequenino

aprender a ter consciência do que é bom e mal. Muitas das vezes os pais pensam que é na

instituição que se deve dar educação, pois isto é um grande erro.

Em casa dá-se a educação e na instituição transmite-se conhecimentos e novas

aprendizagens. Quando isto não acontece é muito mais difícil educar e estabelecer regras.

É importante cada criança passar por todos estes acontecimentos, pois só assim é que

facilita a socialização, desenvolve vínculos de amizade e inteligência. Por conseguinte, a

brincadeira é uma forma que a criança tem de viver o seu dia-a-dia, necessitando desse

tempo para aprender a enfrentar desafios, suportar derrotas e vencer obstáculos.

6 Esta informação foi retirada de: http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/froebel-e-o-primeiro-jardim-de-infancia-

942992.html (19/11/2010)

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Assim, as actividades têm que ser variadas e ir ao encontro de todos os factores

importantes para uma boa aprendizagem, pois assim todas as crianças gostam do que

fazem. Por outro lado, se forem actividades iguais ou repetidas diariamente, as crianças

podem tomar uma atitude agressiva, irritante, ansiosa, o que podem provocar uma

dificuldade no relacionamento interpessoal.

Assim, o Jardim de Infância é um lugar em que as crianças podem passar o seu dia-a-

dia, aprendendo e interagindo uns com os outros, pois são crianças diferentes, de espaços

diferentes que se encontram naquele único lugar.

São estes os aspectos que mais me interessam observar, pois é neste contexto preciso

que a minha actividade de animadora se insere.

Efectivamente, o Jardim de S. Miguel tem um projecto pedagógico próprio, integrado

num programa educativo global do Agrupamento de Escolas de S.Miguel, e as suas linhas

gerais orientadoras são as seguintes:

Desenvolvimento pessoal e social

- Atribuir valor a comportamentos e atitudes próprios e dos outros, conhecendo,

reconhecendo e diferenciando modos de interagir;

- Compreender e aceitar regras de convivência elaboradas e negociadas entre todos no

sentido de desenvolver uma participação democrática na sociedade;

- Participar em actividades/tarefas/ projectos colectivos, contribuindo deste modo para

o bem-estar e para o desenvolvimento das aprendizagens feitas por si e pelos outros;

- Reconhecer características individuais, capacidade e limitações próprias e dos outros,

respeitando a diferença;

- Valorizar a justiça, a responsabilização, a cooperação, a tolerância, a compreensão do

outro e o respeito mútuo;

- Usar o espírito crítico como forma de participação cívica.

Área da expressão e comunicação

- Saber movimentar-se e superar obstáculos segundo o seu próprio ritmo;

- Saber usar os diferentes materiais e instrumentos da expressão plástica o que implica

o controlo da motricidade fina;

- Saber comunicar e exprimir-se de diferentes formas usando a mímica e os diferentes

suportes da Expressão Dramática;

- Saber identificar diferentes sons de modo a reproduzir pequenos fragmentos sonoros;

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Jardim de Infância de S. Miguel – Guarda Gare

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- Dominar a linguagem oral enquanto receptor e emissor;

- Saber distinguir e familiarizar-se com o código escrito;

- Dominar noções matemáticas a partir das vivencias do dia-a-dia.

Conhecimento do mundo

- Reconhecer realidades que não se limitam ao mundo próximo;

- Demonstrar curiosidade e desejo de saber;

- Reconhecer e classificar alguns aspectos do ambiente natural e social.

Tecnologias da Informação e Comunicação

- Reconhecer as funcionalidades básicas de algumas ferramentas digitais;

- Reconhecer cuidados com materiais e instrumentos.”7

A partir de todas estas linhas orientadoras, o Jardim de Infância de S. Miguel pretende

que cada criança aprenda a comunicar cada vez com mais clareza e precisão; desenvolva

o gosto pela curiosidade e o desejo de aprender; experimente de uma forma progressiva

novas situações; que se torne cada vez mais autónomo; que apreenda o gosto para ser

cada vez mais sociável e interiorize o esquema corporal.

1.5- Oportunidades de intervenção

Durante o tempo de estágio, pude observar um pouco a organização e estruturação

sobre o funcionamento do Jardim de Infância. No processo de qualquer intervenção em

ASC, neste caso vocacionada para o âmbito socioeducativo, interessa desenvolver um

diagnóstico (input) que nos permita, designadamente, detectar necessidades, estabelecer

prioridades, fundamentar o projecto, delimitar oportunidades de intervenção e prever

recursos. Só assim poderemos desenvolver uma planificação, com objectivos,

metodologias, calendarização e recursos, e uma aplicação com o desenvolvimento das

actividades e uma avaliação (output) processual e final com coerência em relação ao

contexto (Serrano, 2008:26).

7 Esta informação foi retirada de: http://joomla.aesmiguel.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=181&Itemid=63

(19/11/2010)

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Assim, tendo em conta essa exigência de observação do contexto institucional,

apliquei a metodologia de análise SWOT, através de uma avaliação de indicadores

quantitativos e qualitativos, mediante o recurso à observação directa, da qual sintetizo os

seguintes aspectos:

Fazendo uma interpretação geral, penso que mesmo com as fraquezas existentes, o

Jardim de Infância possui óptimas condições para um bom desenvolvimento das crianças

e para a sua afirmação pedagógica junto das famílias e comunidade.

Pontos fortes Pontos fracos

Corpo docente estável e

experiente;

Grande diversidade de

actividades, quer pelas educadoras

quer pelas assistentes técnicas;

Espaços existentes apresentam

grande variedade de materiais;

Bom relacionamento e

acolhimento instituição – crianças.

Inexistência de um pavilhão

polidesportivo para as crianças

poderem brincar com mais espaço e

conforto;

Reduzida divulgação na internet;

Situa-se num local um pouco

isolado, não tendo muita

visibilidade.

Ameaças Oportunidades

Jardim com pouca visibilidade

externa e pouco impacto nos

futuros públicos-alvo;

Existência de jardins

“concorrentes” com projectos

pedagógicos mais consistentes.

Aumento da população e de

casais jovens com crianças

em idade pré-escolar.

Sensibilização e exigência

social e familiar para

contextos educativos de

excelência.

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Capítulo II – Enquadramento teórico

2.1-Conceito e desafios actuais da ASC

O conceito de Animação Sociocultural apareceu nos anos 1960 na Europa. Deve-se à

influência de experiências anteriores de educação popular e ao clima de democracia. Teve

como base a participação e integração de ideias solidárias com o objectivo de melhorar as

condições de vida das povoações, zonas residenciais e meios marginalizados. Teve como

resultado, o conjunto de factores que mais induziram organismos europeus, tais como o

Conselho da Europa, realizando programas de Animação Sociocultural. Devido à

sociedade ser desigual e injusta, esta pode e deve ser mudada, pois pode realizar

processos participativos de educação, cultura e compromisso político.

A origem da Animação surge assim motivada pela necessidade histórica e social da

vivência, uma prática para o desenvolvimento de autonomia e auto-realização das

pessoas; privilegiar a comunicação interpessoal; promover a criatividade e expressividade

humanas; favorecer e partilhar saberes e valorizar as práticas e as experiências, expressas

nas dimensões da educação formal e não formal.

A Animação Sociocultural não tem uma definição concreta, pois existem muitas

definições possíveis. No entanto pode-se pronunciar como acto ou efeito de animar, dar

vida, dar alma ou ânimo. Sinónimo de alegria, divertimento, movimentação, ausência de

constrangimento, entusiasmo. Em termos operacionais, a Animação Sociocultural é o

conjunto de práticas desenvolvidas a partir do conhecimento de uma determinada

realidade, que visa estimular os indivíduos, para a sua participação com vista a tornarem-

se agentes do seu próprio desenvolvimento e das comunidades em que se inserem. É

assim um instrumento decisivo para um desenvolvimento multidisciplinar integrado

(social, económico, cultural, educacional, etc.) dos indivíduos e dos grupos.

Em 1966, o sociólogo J. P. Imhof designa Animação “toda a acção sobre um grupo,

uma comunidade com o objectivo de desenvolver uma comunicação e estruturar uma

vida social, recorrendo a métodos de integração e de participação” (cit. por Bernard,

1999:18). Por conseguinte, a Animação Sociocultural é uma actividade social complexa

que se pode estudar a partir de diversas perspectivas e disciplinas, quer no campo social,

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cultural, socioeducativo e de desenvolvimento comunitário. Na prática, como explica

Trilla, a ASC serve-se de elementos, metodologias, tradições e modelos de várias áreas

(sociologia, pedagogia, psicologia, etc) e abrange um campo muito grande no que diz

respeito a conteúdos e metodologias, dificultando a investigação no que se refere a

programas orientados para o aperfeiçoamento e criação do conhecimento. A investigação

apresenta-se como forma de ensinar a ver, a captar a realidade subjacente, a partir de uma

visão dinâmica da realidade (Trilha, 1997:104).

M. Simonot definiu o termo Animação como ”um sector de vida social em que os

participantes têm o objectivo de transformar as atitudes e relações inter individuais e

colectivas, por meio de uma acção directa sobre os indivíduos” (Simonot, 1974:21).

O desenvolvimento crescente da Animação Sociocultural aconteceu devido à rapidez

das trocas que se verifica no aparecimento das novas mentalidades e manifestações

culturais; desenvolvimento tecnológico e informático, ou seja, os avanços da ciência são

constantes, por isso aparecem novos valores; incremento do tempo livre, sendo este uma

actividade que reflecte os nossos próprios interesses e atitudes sem limites; necessidade

de educação permanente, sendo esta a capacidade que o homem tem de prolongar os seus

conhecimentos, ao longo da sua vida, importância da educação compensatória com o

objectivo de tentar eliminar o fracasso das pessoas com certas limitações.

A Animação Sociocultural caracteriza-se pela existência de um conjunto de práticas,

actividades e relações que expressam os interesses (artísticos, intelectuais, sociais,

práticos e físicos) dos indivíduos nos seus tempos livres. São práticas voluntárias abertas

a todos os indivíduos nas quais não existe avaliação e exercem-se geralmente em grupo,

instituições e associações com ajuda de um animador.

A Animação Sociocultural possui funções sociais e funções culturais. Quanto às

funções sociais, podemos distinguir (Bernard, 1991: 39):

Função de adaptação e integração, assegurando a socialização, ou seja, tornar

possível que o indivíduo faça parte de um grupo e com ele estabelecer relações.

Função de recriação, ligada ao tempo livre a à sua organização, criando actividades

nos diferentes âmbitos (social, cultural, desportivo).

Função educativa, permitindo complementar a formação adquirida na escola, através

das actividades, em que o indivíduo consegue adquirir novos conhecimentos fora do

círculo escolar.

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Função correctora, reparando certas carências do tipo educativo, cultural na medida

que ajuda a proporcionar um certo equilíbrio e prevenir certos conflitos e

comportamentos desviantes.

Função crítica, permitindo o espírito crítico entre os indivíduos e grupos, ou seja, a

participação activa no grupo ou sociedade.

Quanto às funções culturais, estas servem para difundir os valores que serviram para a

integração dos indivíduos no grupo. Cada grupo tem determinados valores, sendo assim

para um indivíduo pertencer a esse grupo tem que interiorizar esses mesmos valores. O

objectivo principal seria promover nos membros uma atitude de participação activa no

processo do seu próprio desenvolvimento social e cultural, pretendendo promover uma

participação activa dos indivíduos e estimulando nos indivíduos uma mente aberta.

Assim, todas estas funções da Animação Sociocultural trabalham para adaptação dos

indivíduos face ao contexto criado pelas rápidas trocas sociais do mundo contemporâneo.

Desde 1996 até aos dias de hoje, a Animação Sociocultural caracteriza-se como a fase

da globalização, que leva o ser humano a intervir nos desafios que lhe são propostos,

tornando-o protagonista e promotor da sua própria autonomia. Não se pode dizer que a

Animação Sociocultural é a “ cura” para tudo, mas sim que através dos diferentes âmbitos

e com a realização de programas que respondam a diagnósticos previamente elaborados e

participados, que a Animação Sociocultural constitui um método para levar as pessoas a

autodesenvolverem-se e consequentemente reforçarem os laços grupais e comunitários.

Através da Animação Sociocultural pretende-se que o ser humano exprima a sua

opinião, a sua vontade e que tenha respeito pelas diferenças e semelhanças. Ter a

capacidade de ser livre e poder partilhar saberes, vivências, interagir e estabelecer

relações interpessoais sem medo e sem preconceitos.

Actualmente, de acordo com Marcelino S. Lopes (2007) a Animação Sociocultural

encontra-se em diferentes contextos do mundo, num estado de evolução. Ela pretende

responder aos inúmeros desafios da desertificação rural, grande densidade urbana, centros

de marginalidade, grupos com necessidades educativas especiais, animação do tempo

livre e do tempo de ócio de todos (crianças, adultos e terceira idade). É necessário

acreditar numa Animação Sociocultural como metodologia, ou seja, a partir de

diagnósticos e técnicas, capaz de mobilizar pessoas para encontrar respostas face aos

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problemas colectivos, através da articulação dos espaços educativos formais, não formais

e informais,8 como prescreve o mesmo autor.

“ Animação Sociocultural é um processo que visa a consciencialização

participante e criadora das populações. É um método de intervenção,

destinado a estimular as pessoas e os grupos no sentido do auto

desenvolvimento e da mobilização das faculdades que permitam resoluções

criativas para alguns dos seus problemas colectivos. É a aquisição de

capacidade necessária para que as comunidades sejam, elas próprias,

agentes de mudança e de criatividade cultural.” (Lopes, 2008:144)

A Animação Sociocultural actua de duas formas.

Como metodologia de acção - intervenção para o desenvolvimento global de um

território, promovendo uma consciência social e crítica, facilitando a gestão do conflito

social, promovendo valores de solidariedade, de tolerância e de respeito a partir da

participação, trabalhando para suscitar uma consciência solidária e obter uma cultura

viva, comunitária e aberta.

Como estratégia de acção cultural, a Animação Sociocultural está orientada para a

criação de oferta de produtos e serviços culturais. Mas esta oferta só terá resultado se

conseguir motivar e mobilizar uma população determinada a partir dos seus interesses,

causas, valores, necessidades e recursos para incorporá-la como agente activo ao projecto

do seu próprio desenvolvimento. Só a partir daí é que se poderão abordar as restantes

acções culturais (melhoria e conservação do património). A Animação Sociocultural

antes de qualquer acontecimento contacta primeiro com a população, identificando os

seus interesses, fazendo um levantamento dos seus recursos. No entanto, nenhuma

estratégia é bem conseguida se inicialmente a população destinatária não se incorporar

nela, ou seja, tanto a população com os agentes têm que ter o mesmo pensamento e

consciência da mudança, com o objectivo fulcral de melhorar a sua qualidade de vida.

Esta estratégia tem como agentes os animadores que trabalham para agentes activos

participantes no mesmo processo cultural, com a função integradora expressiva e

participativa (Peres, 2007:208).

8 A animação sociocultural em Portugal. Consultado em 25/11/2010, em

http://www.lazer.eefd.ufrj.br/animadorsociocultural/docs/anteriores.html?ed=1

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2.2- Animação Sociocultural na Educação para a Infância

A Animação Sociocultural situa-se na infância dentro do contexto das relações entre

educação e tempos livres. Quando se fala de Animação Sociocultural na Infância,

delimita-se um âmbito da Animação Sociocultural dirigido a um público específico, ou

seja, identifica-se um critério de idade.

Na Animação de Infância procede-se da mesma forma que na Animação Sociocultural,

no entanto nos programas de intervenção, nas actividades e metodologias existem

processos específicos e diferenciais, derivado às características e necessidades dos grupos

destinatários.

O desenvolvimento da Animação Infantil corresponde a uma necessidade básica que

ganhou expressão como forma de Animação Socioeducativa. O objectivo principal é

complementar às funções fornecidas na escola, através da educação não formal, ou seja,

educar no ócio.

A acção da Animação na Infância pode-se traduzir através de programas lúdicos e

formativos que se realizaram em colónias de férias, passeios, onde as crianças puderam

visitar e conhecer novos lugares e regiões diferentes das do seu local de residência.

Entende-se por programas de Animação Sociocultural na infância como um conjunto de

actividades de carácter lúdico, as quais podem desenvolver-se independentemente ou com

a educação formal. As actividades realizadas resultam da partilha e da interacção das

crianças entre si e entre os monitores. Estas actividades estão ligadas à expressão

dramática, ao jogo, à expressão musical e à expressão plástica (Lopes, 2008:315).

Segundo Marcelino S. Lopes, qualquer acção exercida através da Animação Infantil

deve obedecer a alguns princípios importantes, tais como: a criatividade (a partir do

envolvimento em áreas expressivas, a improvisação e a espontaneidade); a componente

lúdica (existir prazer e alegria em participar, num clima de confiança, em actividades

portadoras de satisfação e proporcionando um bom convívio); a actividade (geradora de

uma dinâmica); a socialização (a partir da convivência com os outros); a liberdade

(sentimento de autonomia fruto de acções sem constrangimento nem repressões) e por

fim a participação (todos são actores, protagonistas de papeis principais e não de papeis

secundários).

Assim, Animação Infantil possibilita que a criança possa brincar e que o faça em

condições que permitam o seu desenvolvimento individual e em grupo.

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2.3 – O papel do animador sociocultural no contexto da animação

infantil

No nosso país, os animadores mais antigos apareceram até aos finais dos anos 60 em

movimentos ligados à cultura popular. Apresentavam um marcado carácter militante e

exerciam a sua tarefa de forma gratuita ou quase gratuita. Anos mais tarde, a partir da

mudança democrática, algumas entidades administrativas autónomas começaram a

contratar animadores (Trilha, 1997:123).

Um animador sociocultural é aquele que ao possuir formação adequada, é capaz de

elaborar ou executar um plano de intervenção numa comunidade, grupo, instituição,

utilizando várias técnicas culturais, sociais e educativas, desportivas, lúdicas e

recreativas. Um animador intervém na animação, ou seja, dá ânimo a um grupo,

participando na sua vida. Deve ajudar os grupos, as colectividades e os indivíduos que as

compõem a progrediram no relacionamento social e domínio cultural.

Qualquer animador para ter êxito, ser respeitado e conseguir alcançar os seus

objectivos, deve apresentar as seguintes características: ser lúcido, tendo um bom

conhecimento de si próprio; ser adulto com estabilidade social e afectiva, ou seja, deverá

já ter resolvido todos os seus problemas pessoais para ser capaz de acolher os problemas

dos outros. Deve ser objectivo, tendo uma visão realista dos conhecimentos e das

pessoas; ter a capacidade de aceitar - se a si e aos outros e de viver em colectividade. Ter

facilidade de adaptação e ter grande capacidade de criatividade, ou seja, ter imaginação e

iniciativa para realizar projectos e planos de acção.

Um animador apresenta-se como um incentivador, catalisando as acções e relações das

pessoas, através da Animação de grupos e como promotor tentando promover a

organização do grupo de modo a que este seja autónomo e possa funcionar sem que o

animador tenha de estar presente. É um agente social, uma vez que a sua acção está

direccionada para grupos, tentando-o envolver numa acção e não indivíduos isolados e

apresenta-se como um comunicador, capaz de estabelecer uma comunicação positiva

entre pessoas, grupos e comunidades. Promove e orienta grupos de acção e de reflexão

para que estes sigam um caminho seguro e com frutos, realizando, suscitando actividades

e propondo iniciativas que possam transformar a situação social e cultural. Ao elaborar

actividades e planos globais, permite formar pessoas, dando conteúdos, modificando

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atitudes, assegurando um relacionamento dinâmico entre as pessoas e os grupos e as

actuações comunitárias e controla e avalia resultados (Trilha, 1997:125).

Compete ao animador desempenhar o papel central no método da Animação. É ele

quem assume a responsabilidade de promover a vida do grupo através de instrumentos

que dinamizam as pessoas envolvidas. O animador cria condições para que a comunidade

reconheça os problemas, necessidades e aspirações e, junto da população, identifica o seu

capital de recursos (materiais e humanos), define metodologias para a resolução de

problemas e estabelece prioridades.

No entanto, para que as funções do animador se cumpram é necessário que as

aspirações dos grupos sejam interpretadas, uma vez que também dos grupos dependem as

acções dos animadores. Tem que existir uma relação inter - pessoal entre o animador e o

participante. O animador deve enquadrar as actividades em função das necessidades e

aspirações do grupo, tentando enriquecê-las e desenvolver a autonomia dos grupos.

Para realizar com sucesso as suas funções, o animador tem que ter em atenção três

áreas importantes: o ser (constituído pela sua própria identidade), o saber

(conhecimentos que deve possuir para poder desempenhar as várias tarefas) e o saber –

fazer (actuar perante os conhecimentos que já possui anteriormente).

Para que uma pessoa seja um animador tem que conter qualidades pessoais e humanas,

ou seja, ser disponível, solidário, honesto, sensível, voluntário, compreensivo, alguém

confiante no desenvolvimento e evolução da sociedade. Qualidade que vou procurar

seguir durante o meu percurso, primeiro como estagiária, mais tarde como profissional.

O trabalho do animador está direccionado para a intervenção, ou seja promove

parcerias no sentido de intervir no processo de desenvolvimento do indivíduo, grupo ou

comunidade. Antes de qualquer intervenção, o animador tem que ter em conta a pessoa

que vai animar, observando a sua idade, situação existencial e ouvir experiências e

interesses, e só assim é que se vai concentrar no que fazer e como fazer.

No contexto infantil, o animador deve ter uma formação voltada para o âmbito

socioeducativo, em que utiliza meios voltados para o estímulo da criatividade. O papel de

um animador é semelhante ao papel de um educador, uma vez que educar é animar e, por

sua vez, animar é educar. Assim, um animador é um educador social que trabalha nos

campos: social, cultural e educativo (Quintana, 1993:118).

Para realizar um bom trabalho neste campo, um animador infantil tem que ter interesse

pela infância, ou seja, ter sentimentos pelas crianças. Estas são crianças inocentes,

espontâneas e desconhecem o mal e a hipocrisia. Um animador nesta área tem que

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possuir uma grande capacidade de comunicação, indo ao encontro dos interesses das

crianças.

Para Carla Canto, os seus principais objectivos devem-se direccionar para o

desenvolvimento integral da personalidade, da capacidade expressiva e da vivência

colectiva, ou seja, favorecer a comunicação individual ou colectiva, agir de forma a

colocar o grupo em movimento, ajudar a criança a conhecer-se e a conhecer os outros,

respeitando as regras e tomando consciência do meio em que está inserida. Assim

qualquer actividade realizada no âmbito infantil tem de se ter sempre em conta a

criatividade, participação, espontaneidade e satisfação da criança.9

Para que isto aconteça, é imprescindível que um animador possua capacidade

organizativa, espírito de solidariedade, compreensão, liderança e tolerância.

Capítulo III – Estágio curricular

3.1 – Descrição de projecto de estágio

Durante o período de estágio foram muitas as actividades realizadas com as crianças.

No entanto, nos primeiros quinze dias, simplesmente limitei-me a observar as crianças e

os recursos humanos existentes. Como estratégia inicial, de acordo com o enquadramento

teórico apresentado, comecei por observar a forma como tudo funcionava, facilitando

assim uma aproximação entre mim e as crianças.

Todo o meu estágio foi seguido e acompanhado por duas assistentes técnicas que me

auxiliaram em tudo o que precisasse, visualizando sempre se os jogos que pretendia

realizar, estavam de acordo ou não com a idade das crianças.

Todos os dias planeava dois jogos para realizar durante 45 a 50 minutos. Para tal

utilizei vários objectos, uns já existentes no Jardim de Infância (cordas, mantas,

almofadas, bolas, triciclos) e outros que levei (jornais, pratos de plástico, desenhos para

colorir, etc).

9 Esta informação foi retirada de:

http://www.google.pt/#hl=ptPT&source=hp&biw=1276&bih=522&q=o+papel+do+animar+sociocultural+no+contexto+da+anima%C

3%A7%C3%A3o+infantil&btnG=Pesquisa+do+Google&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=676f5a69196830d7-. (29/11/2010)

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A minha expectativa era grande, pois tinha bastante vontade em trabalhar com

crianças, “ entrar no seu mundo” e observar as suas atitudes, movimentos, expressões,

linguagem, enfim tudo o que as rodeia.

Para a realização das actividades, procurei sempre fundamentar as opções em termos

teóricos, através de pesquisa em vários livros da área e em vários sites na internet -

conforme respectivo enquadramento.

3.2 – Objectivos e estratégias

Os objectivos gerais pretendidos com este estágio são:

- Colocar em prática tudo o que aprendi na teoria, ganhando experiência e alcançando

novos conhecimentos.

- Desenvolver competências de animação no contacto com as assistentes técnicas na

instituição, para o seu bom funcionamento.

Em termos de objectivos específicos, pretendo:

- Desenvolver a capacidade de liderança, sem autoritarismo, junto das crianças.

- Desenvolver competências para planear e participar de forma activa nas actividades.

-Desenvolver competências para coordenar jogos e actividades e aprofundar

competências para resolver problemas ou conflitos.

Quanto às estratégias, estas baseiam-se nas orientações teóricas sobre as características

apresentadas para um bom animador, principalmente através da participação activa,

catalisadora de ambientes positivos e estimulantes, desempenhando todas as funções com

responsabilidade e espírito de abertura a todas as crianças de acordo com as suas

aspirações e interesses.

3.3- Cronogramas

Para uma melhor organização deste relatório, realizei quatro cronogramas

correspondentes a cada mês de estágio (Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro).

Estão distribuídos por dias e por horas, ou seja, em cada hora do dia está a descrição

do que se realiza na instituição. Para uma melhor compreensão, cada hora possui uma

determinada cor com a respectiva explicação (ver apêndice 1).

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3.4- Descrição das actividades

As crianças do Jardim de Infância de S. Miguel têm idades compreendidas entre os 3

aos 6 anos. Nesta fase, a criança passa por transformações importantes a nível de

desenvolvimento físico, cognitivo, linguagem, psicológico, expressão emocional e

aptidões sociais.

Ao nível físico: com o corpo a crescer, os braços e pernas fortalecem-se, o que permite

realizar actividades motoras gerais (correr, saltar, rolar). À medida que os dedos se

alongam, a criança adquire mais destreza manual para desenhar e pintar.

Ao nível cognitivo: à medida que o cérebro se desenvolve em tamanho e capacidades

de raciocínio, a criança consegue raciocinar de forma mais concreta e procura soluções

para as suas tarefas e consegue recordar as coisas durante mais tempo.

Ao nível da linguagem: à medida que as aptidões cognitivas evoluem, a criança

começa a pensar simbolicamente através da utilização da linguagem.

Ao nível psicológico: à medida que a criança se desenvolve em termos físicos e

cognitivos, vai tomando consciência da sua própria identidade. Reconhece as várias

partes do corpo, exibe os brinquedos e prenuncia o seu nome muitas vezes. À medida que

a criança se conhece melhor, vai ganhando confiança nas suas capacidades para

experimentar situações novas.

Quanto à expressão emocional: a partir dos 3 anos, a criança já passou a fase do choro

e já consegue exprimir sentimentos, desejos, vontades e necessidades. Torna-se mais apta

para gerir sentimentos através da verbalização, expressão artística e da representação

dramática.

Por fim, as aptidões sociais, estas reforçam-se quando a criança convive com mais

pessoas tanto em casa como na comunidade. Este convívio é fundamental para todo o

desenvolvimento da criança, por isso é importante que passe muito tempo com outras

crianças da mesma idade (Warner, 2006: 9).

As actividades realizadas tiveram como ponto principal o jogo e a brincadeira. Através

da brincadeira, a criança estimula a sua sensibilidade visual e auditiva, habilidades

motoras, exercita a sua imaginação, a sua criatividade e permite a socialização entre as

crianças.

Através dos jogos e brincadeiras, o animador encontra apoio para superar as suas

dificuldades. O jogo e a brincadeira, pela variedade de estímulos e encantamento que

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proporcionam, devem fazer parte do quotidiano. A criança precisa de brincar, inventar e

criar para crescer e manter o seu equilíbrio no mundo.

Os brinquedos e os jogos são como suportes para que a criança atinja níveis cada vez

mais complexos de desenvolvimento sódio - emocional e cognitivo.

Para Sabrina Costa, a brincadeira é para a criança um espaço de investigação e

construção de conhecimento sobre si mesma e sobre o mundo. Brincar é a forma que a

criança possui de exercitar a sua imaginação. A brincadeira expressa a forma como a

criança reflecte, organiza, desorganiza, constrói, destrói e reconstrói o seu mundo.

Brincar é um direito que cada criança possui, pois é fundamental para o seu

desenvolvimento psicomotor, afectivo e cognitivo, sendo uma ferramenta para a

construção do seu carácter. A infância é a idade das brincadeiras. O lúdico na infância é

uma das formas mais eficazes de envolver a criança nas actividades, pois a brincadeira é

algo importante na criança, é a sua forma de trabalhar, reflectir e descobrir o mundo que

o cerca. A partir do lúdico, a criança aprende com prazer, alegria e entretimento.10

As actividades realizadas foram com vários jogos. O jogo é uma actividade livre,

voluntária, realizada dentro de um determinado tempo e espaço, com regras e

acompanhada de alegria e divertimento. Para as implementar e enquadrar as minhas

opções metodológicas e objectivos tive em conta as sugestões dos vários autores da área

(Alberto, s/d; Pinto, 2003; Ramirez, 2007; Tello, 1998; Theulet-Luzié, 2006;Warner,

2006).

De todas as actividades realizadas, destaco as que considero mais representativas do

entusiasmo e interesse das crianças. Todos os seguintes jogos foram realizados no salão

polivalente. A nível de actividades lúdicas as crianças realizaram vários jogos bastante

divertidos e engraçados. No âmbito da expressão plástica as crianças realizaram alguns

trabalhos de pintura, utilizando diferentes técnicas.

3.4.1- Jogo dos esquilos

Este jogo pretende desenvolver a cooperação entre as crianças, a capacidade de

audição e cumprirem as regras do jogo. Neste jogo, algumas crianças em pares de mãos

dadas formavam uma “casa” e as restantes eram os “ esquilos”. As “ casas” permaneciam

10

Esta informação foi retirada de: http://www.scribd.com/doc/17449187/51A-Importancia-dos-Jogos-e-Brincadeiras-para-o-

Desenvolvimento-MotorCognitivo-e-SocioAfetivo-na-Educacao-Infantil (04/01/2011)

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estáveis, enquanto os “ esquilos” passeavam livremente por entre elas. O número de

“casas” era inferior ao número de “esquilos”.

Os esquilos tinham que estar atentos, pois quando a música parasse, cada esquilo tinha

que entrar numa das casas. Quem não entrasse nas casas perdia o jogo e era eliminado.

Figura 2 – As crianças de mãos dadas

Fonte: Própria

3.4.2- Jogo das mãos no quadrado

Este jogo pretende desenvolver a cooperação, agilidade, apurar o sentido de audição e

de orientação. Para este jogo foram necessárias cordas, rádio e cd de música.

Com as cordas fez-se um quadrado no chão. As crianças tinham que dançar à volta do

quadrado sem o pisar nem entrar para dentro dele. Quando a música parasse, todas

tinham que colocar as mãos no quadrado. Neste jogo, inicialmente, houve bastante

confusão, pois em vez de colocarem as mãos, colocavam os pés. Depois de alguns

minutos e de explicar bem as regras, conseguiram realizar o jogo com sucesso. Neste

jogo a última criança a entrar perdia e saía do jogo e assim sucessivamente, até ficar

apenas uma que seria a vencedora.

Figura 3 - As crianças com as mãos dentro do quadrado

Fonte: Própria

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3.4.3-Jogo dos arcos

Este jogo pretende desenvolver a cooperação e a agilidade e foi realizado com música

infantil. Espalharam - se vários arcos pelo chão. Estes em menor número que as crianças.

Estas por sua vez, tinham que dançar ao som da música. Quando esta parasse tinham que

entrar e sentar-se dentro dos arcos. A criança que ficasse de fora perdia e tinha que sair

do jogo. Ganhava a criança que conseguisse ficar para o final do jogo.

Neste tipo de jogos, observei que as crianças quando perdiam ficavam chateadas e

revoltadas. Muitas delas não queriam sair e até choravam. Perante esta situação era

necessário explicar que o jogo tinha regras e que tinham que respeitar.

Figura 4 – As crianças sentadas dentro dos arcos

Fonte: Própria

3.4.4- Jogo da música em movimento

Este jogo pretende desenvolver a agilidade e capacidades motoras, assim como a

interacção social. Este jogo foi realizado ao som da música. Pretende-se com este jogo

que as crianças desenvolvessem gestos e movimentos de acordo com a música que

estavam a ouvir, ou seja, música lenta – movimentos lentos, música rápida – movimentos

rápidos. Para isso fez-se um comboio, em que o maquinista realizava um movimento e

todos tinham de imitar. Depois este ia para o fim do comboio e era outra o maquinista e

assim sucessivamente.

Observei que todas as crianças adoravam música. Realizar jogos com música era tudo

para elas. A música é um meio de descontracção e de libertação.

É um elemento fundamental para o seu desenvolvimento e para estimular os sentidos.

A música sempre acompanhou o homem no seu dia-a-dia nos momentos da vida ou

para exprimir estados de espírito, emoções e sentimentos. É também uma componente

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importante do património da humanidade. A música para a Animação Sociocultural

assume um papel imprescindível, caracterizada pela sua vertente animadora e lúdica,

assumindo um carácter sociocultural muito acentuado. Pois a partir da música

desenvolvem-se laços de identidade e pertença, potencia a solidariedade e a socialização;

preserva tradições; promove a aprendizagem musical; fomenta o despertar de vocações

que levam a uma orientação profissional e gera bem-estar e convívio (Pereira, 2008:354).

Perante estes pressupostos é fundamental que a criança brinque e socialize através da

música.

Figura 5 – As crianças a dançar

Fonte: Própria

3.4.5- Jogo dos quadradinhos de diferentes cores

Este jogo pretende apurar o sentido de audição e de orientação, desenvolver a

cooperação e agilidade e cumprirem regras. Como material utilizaram os triciclos e os

quadradinhos de várias cores. Fizeram-se quatro equipas, ficando cada uma com uma cor.

Formando um quadrado, cada equipa está num ponto e os quadradinhos de papel no

centro, dentro de uma corda. Ao sinal do apito, cada elemento de cada equipa tinha que ir

no triciclo, apanhar um quadradinho da sua cor e voltar para o seu lugar. Ao chegar, saía

do triciclo e ia outro, isto até terem apanhado todos os quadradinhos de papel da sua cor.

Ganhava a equipa que conseguisse apanhar mais depressa os quadradinhos da sua cor.

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Figura 6 – As crianças com os triciclos

Fonte: Própria

3.4.6- Pintura de um desenho alusivo ao Outono

Foram distribuídos diversos desenhos às crianças alusivos ao Outono. Esta actividade

pretende incentivar a criatividade, transmitir o conhecimento das cores, dos materiais e

das técnicas de desenho e desenvolver a motricidade fina. Nesta actividade as crianças

pintaram desenhos com lápis e canetas de cor.

Observou-se que muitas das crianças tiveram a preocupação de pintar sem sair da

linha do desenho.

Figura 7 – Pintura de um desenho alusivo ao Outono

Fonte: Própria

3.4.7- Pintura de um desenho em suporte de serapilheira

Esta actividade pretendia que as crianças explorassem a sua criatividade,

desenvolvessem o gosto pela expressão plástica e tomassem conhecimento das cores, dos

materiais e das técnicas de desenho.

É necessário também nestas idades perceberem que há materiais bastante atractivos,

diversificados e interessantes de trabalhar.

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Para a realização desta actividade necessitaram de giz de várias cores, serapilheira e de

leite. Cada criança tinha à sua frente um quadrado de serapilheira, onde desenharam e

pintaram. Para isso, pegavam no giz e mergulhavam no leite. É uma técnica estimulante,

da qual todos gostaram de realizar. Notou-se que muitas das crianças fizeram alguns

desenhos e depois pintaram, outras limitaram-se a pintar todo o quadrado da serapilheira.

Figura 8 – Pintura com giz em suporte de serapilheira

Fonte: Própria

3.5 – Auto-avaliação do processo de intervenção

Ao longo do estágio, as metodologias utilizadas foram sobretudo a participação activa

e a confiança. Primeiro limitei-me a observar as crianças, registando as suas atitudes e

interesses, visto ser uma pessoa estranha para eles. No início havia muitas barreiras, pois

uns tinham vergonha, outros estavam mais inibidos. Com a realização das actividades,

através dos jogos, tentei sempre participar e interagir com as crianças, ajudando-as no que

era necessário. Passado algum tempo, depois de me conhecerem melhor e havendo mais

interacção e confiança, tudo foi mais fácil, pois realizavam tudo o que era pedido.

Considero o processo de intervenção positivo ao longo de todo o estágio, uma vez que

adaptei-me facilmente às regras e normas da instituição, bem como às dos recursos

humanos.

As actividades propostas foram ao encontro do plano das actividades já estabelecidas

pelas assistentes técnicas. Sempre pude realizar todas a actividades sem qualquer tipo de

medo ou insegurança. Pelo contrário, senti-me bastante à vontade e sempre confiante no

trabalho que estava a desenvolver. A nível das crianças estabeleci uma boa interacção

com elas e mostraram-se sempre bem-dispostas e interessadas nos jogos que realizar.

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Reflexão final

Passados os três meses de estágio é altura de reflectir sobre todo o processo.

O início do estágio foi um pouco complicado, uma vez que era algo de novo a

acontecer na minha vida. Depois de ter sido recebida pela directora fiquei curiosa e

bastante interessada e projectei que tudo ia correr pelo melhor.

Inicialmente foi um período de observação e de conhecimento face ao local de estágio.

Durante os três meses de trabalho, no Jardim de Infância observei que, nos primeiros

dias, as crianças demonstravam dificuldades em se separar dos pais, pois tinham estado

muito tempo com eles. Com o passar do tempo as crianças foram-se adaptando e

afeiçoando aos recursos humanos e às regras da instituição.

No início houve crianças que imediatamente gostaram de mim e me respeitaram,

outras, por seu lado, mostravam-se mais inseguras e com vergonha. Com o passar do

tempo, já não havia barreiras, nem vergonha, pois já se interessavam e gostavam dos

vários jogos que lhes propunha.

No que diz respeito às actividades que realizei, penso que, no geral, todas elas foram

concretizadas com sucesso. A única dificuldade, no início do estágio, foi em realizar

actividades com as crianças de três anos, pois como era o seu primeiro ano na instituição

estavam a iniciar o processo de socialização.

As actividades realizadas foram as possíveis na medida em que o tempo, o espaço e o

horário o permitiram. Muitas vezes era necessário haver mais tempo para trabalhar e

envolver mais o grupo das crianças, mas, no entanto, as actividades eram realizadas.

Considero que as actividades realizadas foram simples de acordo com as características

dos destinatários, mas bastante dinâmicas.

Foi muito gratificante ter trabalhado no Jardim de Infância de S. Miguel, com aquelas

crianças e com os funcionários. Pude desenvolver e aplicar competências estruturantes da

ASC, os seus princípios e estratégias, adequadas a uma intervenção de carácter educativo

e infantil. Em suma, considero o Jardim de Infância um bom local de estágio, onde pude

aprender e trabalhar. Gostei muito de passar este tempo todo com as assistentes técnicas,

pois foram o principal elo de ligação entre mim e as crianças, ajudando-me sempre que

necessário. No fim destes três meses aprendi, ganhei experiência tanto a nível

profissional como afectivo e ainda adquiri novas amizades que espero nunca mais perder.

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Bibliografia

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BADESA, Sara. (1995). Perfil del Animador Sociocultural. Madrid: Narcea.

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FRANCIA, Alfonso e MARTÍNEZ, Óscar. (2000). Jogos e dinâmicas. S. Paulo: Paulus

Editora.

LOPES, Marcelino. (2008). Animação Sociocultural em Portugal. Amarante:

Intervenção.

LOPES, Marcelino (2007) vol.1, n 1. A animação sociocultural em Portugal.

(http://www.lazer.eefd.ufrj.br/animadorsociocultural/docs/anteriores.html?ed=1

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PEREIRA, José et al. (2008). A Animação Sociocultural e os Desafios do século XXI.

Ponte de Lima: Intervenção.

PERES, Américo e LOPES, Marcelino. (2007). Animação Sociocultural - Novos

Desafios. Amarante: APAP.

PINTO, Avelino et al. (2003). Interagir. Porto: Edições Salesianas.

PRESA, Mariana (2007/2008) – Projecto Curricular de turma, Jardim de Infância de S.

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QUINTANA, José. (1993). Los âmbitos profesionales de la Animación. Madrid: Narcea.

RAMIREZ, Bruno. (2007). Actividades físicas para crianças dos 3 aos 8 anos. Lisboa:

Dinalivro.

SERRANO, Glória P. Elaboração de Projectos Sociais – Casos Práticos, Porto Editora,

2008.

TELLO, Ana.(1998). O grande livro dos jogos. Lisboa: Âncora.

THEULET-LUZIÉ, Bernardette e BARTHE, Valérie. (2006). 1001 Actividades para o

jardim – de – infância. Porto. Porto Editora. (adaptação para a Língua

portuguesa de Rosa Domingues)

TRILHA, Jaume. (1997). Animação sociocultural – teorias, programas e âmbitos.

Lisboa: Editorial Ariel.

WARNER, Penny. (2006). Brincadeiras para crianças de 3 a 6 anos. Cascais:

Pergaminho.

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Jardim de Infância de S. Miguel – Guarda Gare

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Webgrafia

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ar+sociocultural+no+contexto+da+anima%C3%A7%C3%A3o+infantil&btnG=Pesquisa

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(16/11/2010)

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ÍNDICE GERAL

Introdução .......................................................................................................................... 6

Capítulo I - Contextualização do meio envolvente ......................................................... 7

1.1- O concelho e a cidade da Guarda .......................................................................... 7

1.2- Enquadramento sócio - geográfico da freguesia de S. Miguel da Guarda ........ 8

1.3- Caracterização sociológica, actividades económicas, equipamentos e serviços 9

1.3- Caracterização do Jardim de Infância de S. Miguel – Guarda Gare .............. 12

1.3.1- Análise de necessidades e recursos existentes .............................................. 12

1.4- Projecto educativo 2010/2011 .............................................................................. 14

1.5- Oportunidades de intervenção ............................................................................ 17

Capítulo II - Enquadramento teórico ............................................................................ 19

2.1- Conceito e desafios actuais da ASC .................................................................... 19

2.2- Animação Sociocultural na Educação para a Infância ..................................... 23

2.3- O papel do animador sociocultural no contexto da animação infantil ............ 24

Capítulo III - Estágio curricular .................................................................................... 26

3.1- Descrição de projecto de estágio ......................................................................... 26

3.2- Objectivos e estratégias ........................................................................................ 27

3.3- Cronogramas ......................................................................................................... 27

3.4- Descrição das actividades ..................................................................................... 28

3.4.1- Jogo dos esquilos ............................................................................................ 29

3.4.2- Jogo das mãos no quadrado .......................................................................... 30

3.4.3-Jogo dos arcos .................................................................................................. 31

3.4.4- Jogo da música em movimento ..................................................................... 31

3.4.5- Jogo dos quadradinhos de diferentes cores ................................................. 32

3.4.6- Pintura de um desenho alusivo ao Outono .................................................. 33

3.4.7- Pintura de um desenho em suporte de serapilheira .................................... 33

3.5- Auto-avaliação do processo de intervenção ....................................................... 34

Reflexão final ................................................................................................................... 35

Bibliografia ....................................................................................................................... 36

Webgrafia ......................................................................................................................... 37

Apêndices

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1- Mapa das freguesias do concelho da Guarda ................................................. 8

Figura 2- As crianças de mãos dadas ............................................................................. 30

Figura 3- As crianças com as mãos dentro do quadrado ............................................. 30

Figura 4- As crianças sentadas dentro dos arcos .......................................................... 31

Figura 5- As crianças a dançar ....................................................................................... 32

Figura 6- As crianças com os triciclos ........................................................................... 33

Figura 7- Pintura de um desenho alusivo ao Outono ................................................... 33

Figura 8- Pintura com giz em suporte de serapilheira ................................................. 34

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1- Pirâmide etária (freguesia de S. Miguel)....................................................... 9

Gráfico 2- Índice de envelhecimento .............................................................................. 10

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Quadro 1 – Cronograma das actividades relativas ao mês de Setembro

Cronograma

Hora Mês de Setembro (Dia) 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

8:15h - 9:00h

9:00h - 10:00h

10:00h - 11:00h

11:00h - 12:00h

12:00h - 13:15h

13:15h - 14:30h

14:30h - 15:00h

15:00h - 16:00h

16:00h - 17:15h

17:15h - 18:30h

Tempo de observação

Tempo em que os pais deixam as crianças na instituição

Tempo de Planeamento e realização da actividade

Tempo em que os pais vão buscar as crianças

Tempo de almoço

Fins - de - semana / Feriados

Ausência ao serviço

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Quadro 2 – Cronograma das actividades relativas ao mês de Outubro

CRONOGRAMA

Hora Mês de Outubro (Dia) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

8:15h - 9:00h

9:00h - 10:00h

10:00h - 11:00h

11:00h - 12:00h

12:00h - 13:15h

13:15h - 14:30h

14:30h - 15:00h

15:00h - 16:00h

16:00h - 17:15h

17:15h - 18:30h

Tempo de observação

Tempo em que os pais deixam as crianças na instituição

Tempo de Planeamento e realização da actividade

Tempo em que os pais vão buscar as crianças

Tempo de almoço

Fins - de - semana / Feriados

Ausência ao serviço

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Cronograma

Hora Mês de Novembro (Dia) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

8:15h - 9:00h

9:00h - 10:00h 10:00h - 11:00h

11:00h - 12:00h

12:00h - 13:15h

13:15h - 14:30h 14:30h - 15:00h

15:00h - 16:00h

16:00h - 17:15h

17:15h - 18:30h

Quadro 3 – Cronograma das actividades relativas ao mês de Novembro

Tempo de observação

Tempo em que os pais deixam as crianças na instituição

Tempo de Planeamento e realização da actividade

Tempo em que os pais vão buscar as crianças

Tempo de almoço

Fins - de - semana / Feriados

Ausência ao serviço

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Quadro 4 – Cronograma das actividades relativas ao mês de Dezembro

CRONOGRAMA

Hora Mês de Dezembro (dia)

1 2 8:15h - 9:00h

9:00h - 10:00h

10:00h - 11:00h

11:00h - 12:00h

12:00h - 13:15h

13:15h - 14:30h

14:30h - 15:00h

15:00h - 16:00h

16:00h - 17:15h

17:15h - 18:30h

Tempo de observação

Tempo em que os pais deixam as crianças na instituição

Tempo de Planeamento e realização da actividade

Tempo em que os pais vão buscar as crianças

Tempo de almoço

Fins - de - semana / Feriados

Ausência ao serviço

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LISTA DE APÊNDICES

APÊNDICE I – Cronogramas das actividades relativas

aos meses de estágio

APÊNDICE II – Planificação das actividades

APÊNDICE III - Fotografias

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APÊNDICE I – Cronogramas das actividades relativas

aos meses de estágio

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APÊNDICE II – Planificação das actividades

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Dia da actividade: Vinte de Setembro de 2010

Designação

Jogo da bola

Objectivos

- Respeitar quando é a sua vez ou a dos colegas

- Desenvolver e aperfeiçoar a sua atenção

- Cumprirem as regras do jogo

- Desenvolver a capacidade de audição

Duração (min.) Dez minutos

Recursos

materiais - Bola

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Um círculo e uma criança no centro. Esta manda uma bola ao ar e

diz o nome de outro colega. Este por sua vez apanha a bola e diz

outro nome de outro colega e assim sucessivamente.

Designação

Jogo do ritmo

Objectivos

- Desenvolver e aperfeiçoar a sua atenção

- Desenvolver a capacidade de audição

- Cumprirem as regras do jogo

Duração (min.) Quinze minutos

Recursos

materiais - Não possui

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Em círculo as crianças têm de bater duas vezes palmas e duas vezes

nas pernas, seguidamente. Quando baterem as palmas, dizem o seu

nome e quando for nas pernas dizem o nome de outro colega.

Nota: nome ao acaso ou por ordem.

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Dia da actividade: Vinte e um de Setembro de 2010

Designação

Os arcos musicais

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de atenção

- Cumprirem as regras do jogo

- Desenvolver a capacidade de audição

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Arcos

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Colocam-se arcos espalhados pelo espaço. As crianças (aos pares)

têm que dançar à sua volta. Quando a música pára, o par tem que

entrar para um dos arcos. O grupo que ficar de fora, sai do jogo.

Designação

De nariz a nariz

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Desenvolver a cooperação

- Cumprirem as regras do jogo

- Desenvolver a capacidade de audição

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Bola

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Formam-se pares. Cada par, de mãos atrás das costas, dança ao som

da música sem deixar cair a bola. O par que deixar cair a bola perde

e sai do jogo.

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Dia da actividade: Vinte e dois de Setembro de 2010

Designação

Água, terra e ar

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Desenvolver a capacidade de memorização

- Desenvolver a coordenação motora

- Desenvolver a capacidade de audição

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais Não possui

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças formam um círculo. Quando o animador disser “água”,

todos saltam com os dois pés; quando o animador disser “terra”dão

um salto para a frente e quando disser “ar”dão um salto para trás.

Designação

Jogo dos esquilos

Objectivos

- Desenvolver a cooperação

- Cumprirem as regras do jogo

- Desenvolver a capacidade de audição

Duração (min.) Trinta e cinco minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças, em pares, formam uma casa, dando as mãos e as outras

são os esquilos que passeiam livremente por entre as casas. Há

menos casas que esquilos. Quando a música pára, todos os esquilos

têm de entrar numa casa. Os esquilos sem casa serão eliminados.

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Dia da actividade: Vinte e três de Setembro de 2010

Designação

Jogo do macaquinho do chinês

Objectivos

- Desenvolver a cooperação

- Desenvolver a capacidade cognitiva e de raciocínio

- Desenvolver a capacidade de audição

- Desenvolver o espírito de equipa

Duração (min.) Trinta e cinco minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Todas as crianças (aos pares) estão em fila horizontal ao fundo do

salão e uma criança no lado oposto. Esta tem que dizer “123

macaquinho do chinês” e voltar-se para a fila. Os que estão na fila

têm que chegar ao lugar do outro. Mas se este ao voltar-se vir

alguém a mexer-se manda-o para trás.

Designação

Segue o líder

Objectivos

- Desenvolver a criatividade e imaginação

- Cumprirem as regras do jogo

- Desenvolver a capacidade de atenção

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Uma criança é o líder que irá na frente. Ao som da música, esta

deverá movimentar-se pela sala da forma que preferir. Os restantes

irão atrás, imitando todos os seus movimentos.

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Dia da actividade: Vinte e sete de Setembro de 2010

Designação

Jogo das cadeiras

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de cooperação

- Desenvolver a coordenação motora

- Apurar o sentido de audição e orientação

- Desenvolver a agilidade

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Várias folhas de jornal colocadas no chão da sala. De seguida ao

som da música, as crianças andam em volta das folhas, sendo estas

cadeiras. Quando pára a música, têm que se sentar numa delas. Ao

fim de alguém tempo, a música pára e alguém fica sem folha, pois

as folhas estão a menos que os alunos. Depois a criança que não se

sentou sai e retira-se uma folha. E assim sucessivamente até ficar

apenas uma pessoa, sendo esta a vencedora.

Designação

Jogo dos jornais

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de cooperação

- Desenvolver a coordenação motora

- Apurar o sentido de audição e orientação

- Desenvolver a agilidade

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Aos pares, ao som da música têm que dançar à volta das folhas de

jornal. Quando a música pára, cada par tem que ir para uma folha.

Quem ficar de fora perde e sai do jogo.

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Dia da actividade: Vinte e oito de Setembro de 2010

Designação

O passeio das cores

Objectivos - Apurar o sentido de audição e orientação

- Desenvolver a capacidade cognitiva e de raciocínio

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais Não possui

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição Fazem-se grupos de três elementos. O animador diz uma cor e pede

ao grupo que encontre três objectos da mesma cor.

Designação

Anõezinhos agitados

Objectivos

- Desenvolver a coordenação motora

- Apurar o sentido de audição e orientação

- Desenvolver a agilidade

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Ao som da música, as crianças correm em todos os sentidos,

evitando tocar nas outras ou cair. O animador fornece indicações,

tais como: andar de gatas, sentar-se, cruzar as pernas, fazer par…

Cada criança tem de ouvir com atenção e realizar todos os

movimentos.

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Dia da actividade: Vinte e nove de Setembro de 2010

Designação

Jogo do tacto

Objectivos

- Desenvolver a capacidade cognitiva e de raciocínio

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Desenvolver o sentido do tacto

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais - Uma venda

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças estão em círculo de mãos dadas e uma criança de olhos

vendados no centro. Esta tem que tocar nas crianças e descobrir em

quem está a tocar.

Designação

Lenço voador

Objectivos - Desenvolver a capacidade de atenção

- Apurar o sentido de audição e orientação

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Lenço

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Fazem-se duas filas, uma à frente da outra. Cada criança tem um

número. O animador está no centro e vai dizendo vários números.

Cada criança de parte a parte ao ouvir o seu número tem que ir ao

centro, agarrar o lenço e voltar para o seu lugar.

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Dia da actividade: Trinta de Setembro de 2010

Designação

Apanhada

Objectivos

- Desenvolver as capacidades motoras

- Desenvolver o espírito de orientação

- Desenvolver a capacidade de coordenação dos movimentos

- Desenvolver a capacidade de concentração

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Uma criança terá de perseguir os seus colegas até tocar num.

Quando alguém é tocado pelo perseguidor, passa a desempenhar o

mesmo papel, ou seja, fica de mãos dadas para apanhar os restantes

e assim sucessivamente.

Designação

Apanha e passa a bola

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de atenção

- Desenvolver a capacidade de coordenação dos movimentos

- Desenvolver o espírito de orientação

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Bolas

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças colocam-se de pé, formando um círculo. Num extremo

uma criança tem uma bola e no outro extremo, outra criança tem

outra bola. Quando se inicia o jogo, as crianças que têm as bolas vão

passando umas para as outras. Quando um jogador recebe as duas

bolas, ao mesmo tempo, é eliminado.

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Dia da actividade: Quatro de Outubro de 2010

Designação

Jogo das mãos no quadrado

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de cooperação

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Desenvolver a agilidade

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Cordas

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

No chão está um quadrado feito com quatro cordas. As crianças

dançam ao som da música, à volta do quadrado. Quando a música

pára cada criança tem que colocar as mãos dentro do quadrado. A

que ficar de fora é eliminada e assim sucessivamente.

Designação

Jogo dos pés no quadrado

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de cooperação

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Desenvolver a agilidade

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

No chão está um quadrado feito com quatro cordas. As crianças,

dançam ao som da música, à volta do quadrado. Quando a música

pára cada criança tem que colocar um dos pés dentro do quadrado.

A que ficar de fora é eliminada e assim sucessivamente.

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Dia da actividade: Seis de Outubro de 2010

Designação

Um passeio sobre pedras

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Cumprirem as regras

- Capacidade cognitiva e de raciocínio

- Conhecer a sequência dos números

- Desenvolver a atenção

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Pratos plásticos

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Numera-se os pratos do um a dez. Dispõem-se os pratos por ordem

numérica, formando um percurso. Separam-se os pratos entre si à

distância de um passo da criança. Esta tem que percorrer todo o

percurso desde o número um até ao número dez, não podendo saltar

nenhum número. Enquanto estiverem a realizar esta actividade, as

crianças vão estar a ouvir música.

Designação

Transporte da bola

Objectivos

- Desenvolver o equilibrio

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Pratos de plástico

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Fazem-se equipas de sete elementos. As equipas estão num extremo

da sala e as bolas no outro extremo. Um a um de cada equipa tem de

ir apanhar uma bola e transportá-la num prato de plástico até ao seu

lugar.

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Dia da actividade: Sete de Outubro de 2010

Designação

Bola rápida

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Coordenação da visão com a destreza manual

- Desenvolver a noção das diferentes partes do corpo

- Desenvolver a cooperação

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Bolas

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Fazem-se equipas de seis a sete elementos. As crianças estão de pé,

umas atrás das outras, com as pernas afastadas. A primeira debruça-

se e sucessivamente vão passando a bola até chegar ao último. Este

por sua vez recebe a bola e vai para o início e assim sucessivamente.

Nota: sentados de pernas abertas; passar a bola por cima da cabeça e

de lado.

Designação

Bola rastejante

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Capacidade de audição

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Uma bola

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças estão umas atrás das outras, com as pernas afastadas. A

primeira deve passar entre as pernas das outras empurrando uma

bola.

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Dia da actividade: Onze de Outubro de 2010

Designação

Jogo dos arcos

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Capacidade de audição

- Desenvolver a cooperação

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Espalham-se arcos pelo salão. As crianças dançam ao som da

música. Quando a música pára, cada criança tem que se sentar

dentro do arco. O número de arcos é menor que o número de

crianças. Quem ficar de fora sai e assim sucessivamente.

Designação

Jogo do tacto

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Capacidade de audição

- Desenvolver o sentido do tacto

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Espalham-se arcos pelo salão. As crianças dançam ao som da

música. Quando a música pára, cada criança tem que colocar os

joelhos dentro do arco. O número de arcos é menor que o número de

crianças. Quem ficar de fora sai e assim sucessivamente.

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Dia da actividade: Doze de Outubro de 2010

Designação

Jogo da dança de pares

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Desenvolver a capacidade de audição

- Desenvolver a cooperação entre os pares

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças formam grupos de 3 ou 4 elementos. Separados uns dos

outros dançam pelo espaço. Quando a música pára têm de se juntar

os do mesmo grupo.

Designação

Jogo do espelho

Objectivos

- Estimular a imaginação

- Incentivar a criatividade

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças aos pares, frente a frente, formando duas filas. Quando

se dá um sinal, as crianças de uma das filas começam a gesticular e

a fazer movimentos. Os da outra fila devem imitar o seu par o

melhor que puderem, como se lhes servissem de espelho.

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Dia da actividade: Treze de Outubro de 2010

Designação

Jogo das estátuas

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de cooperação

- Desenvolver a agilidade

- Desenvolver a motricidade

- Apurar o sentido de audição e de orientação

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças dançam ao som da música e quando a música parar as

crianças têm que permanecer imóveis que nem uma estátua. Quem

se mexer perde e sai do jogo. A criança que ficar até ao fim do jogo

ganha.

Designação

Jogo das corridas

Objectivos

- Desenvolver as capacidades dos motores

- Desenvolver a cooperação

- Desenvolver a coordenação motora

- Desenvolver a capacidade de concentração

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais Não possui

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças andam pelo espaço. Ao som das palmas, as crianças têm

que fazer alguns movimentos. Se o animador bater uma palma, as

crianças param e ficam sem se mexerem; se o animador bater duas

palmas, as crianças têm que se juntar duas a duas e se o animador

bater três palmas, as crianças têm que se sentar no chão.

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Dia da actividade: Catorze de Outubro de 2010

Designação

Jogo do rectângulo

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Desenvolver as capacidades dos motores

- Desenvolver a capacidade de cooperação

- Desenvolver a motricidade

- Apurar o sentido de audição e de orientação

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças aos pares dançam dentro de um rectângulo feito de

cordas. Quando a música parar cada par tem que sair do rectângulo.

O último par a sair perde e sai do jogo.

Designação

Jogo da roda

Objectivos

-Desenvolver o espírito de equipa

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Desenvolver as capacidades dos motores

- Desenvolver a capacidade de cooperar uns com os outros

- Apurar o sentido de audição e de orientação

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Cordas

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças dançam dentro de uma roda feita de cordas. Quando a

música parar cada criança tem que sair da roda. A última a sair

perde o jogo e sai.

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Dia da actividade: Dezoito de Outubro de 2010

Designação

Jogo das cores

Objectivos

-Desenvolver o espírito de equipa

- Desenvolver o conhecimento das cores

- Desenvolver a capacidade de cooperação

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cordas

- Quadradinhos de papel de diferentes cores

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Fazem-se quatro equipas ficando cada uma com uma cor. Formando

um quadrado, cada equipa está num ponto. Ao centro é colocada

uma caixa com as respectivas cores. Cada elemento de cada equipa

tem que ir ao centro, apanhar um quadradinho da sua cor e voltar. A

equipa que for mais rápida ganha.

Designação

Jogo de pares

Objectivos

-Desenvolver o espírito de equipa

- Desenvolver as capacidades dos motores

- Cooperar com os seus pares

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cordas

- Quadradinhos de cores diferentes

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Fazem - se pares e de pés atados (um pé de um elemento com o pé

do outro elemento). Cada par tem que ir ao centro e cada um

apanhar um quadradinho da mesma cor. Ganha o jogo o par que

apanhar mais depressa os quadradinhos.

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Dia da actividade: Dezanove de Outubro de 2010

Designação

Jogo do rabo sentado

Objectivos

-Desenvolver a capacidade de cooperação

- Desenvolver a coordenação motora

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Desenvolver a agilidade

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças dançam ao som da música. Quando esta parar, cada

criança tem que se sentar e ficar imóvel que nem uma estátua. A

última criança a sentar-se sai do jogo e assim sucessivamente.

Designação

Jogo dos pares

Objectivos

-Desenvolver o espírito de equipa

- Desenvolver as capacidades dos motores

- Cooperar com os seus pares

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças dançam aos pares ao som da música. Quando esta pára,

cada par tem que se abraçar. O último par a abraçar-se perde e sai

do jogo e assim sucessivamente.

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Dia da actividade: Vinte de Outubro de 2010

Designação

Jogo da bola

Objectivos

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Desenvolver as capacidades dos motores

- Desenvolver a cooperação

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Cada criança com uma bola numa das mãos tem que dançar ao som

da música. Quando a música parar, cada criança tem que

permanecer estátua. Não podem deixar cair a bola, pois caso o

façam perdem o jogo. A última criança a ficar com a bola ganha o

jogo.

Designação

Jogo das mãos

Objectivos -Desenvolver o espírito de equipa

- Desenvolver as capacidades dos motores

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Fazem-se pares. Cada par com uma bola nas mãos dança ao som da

música. Quando a música parar, cada par tem que permanecer

estátua. Não podem deixar cair a bola, pois caso o façam perdem o

jogo. A última criança a ficar com a bola ganha o jogo.

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Dia da actividade: Vinte e um de Outubro de 2010

Designação

Música em movimento

Objectivos

- Desenvolver as capacidades motoras

- Desenvolver a agilidade

- Interacção social

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição As crianças ouvem algumas músicas e dançam com vários gestos e

movimentos.

Designação

Pintura de um desenho

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Incentivar a criatividade

- Transmitir o conhecimento das cores, dos materiais e das técnicas

de desenho

- Estimular a imaginação

- Contactar com diferentes materiais de expressão plástica

- Desenvolver a motricidade fina

Duração (min.) Uma hora

Recursos

materiais

- Folha de papel

- Lápis de cor

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição As crianças pintam um desenho alusivo à estação do ano, o Outono.

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Dia da actividade: Vinte e cinco de Outubro de 2010

Designação

Jogo dos pés juntos

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Capacidade de audição

- Desenvolver a coordenação motora

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Espalham-se arcos no chão. As crianças dançam ao som da música.

Quando a música parar cada criança tem de saltar com os pés juntos

para dentro do arco. A última a entrar perde e sai do jogo e assim

sucessivamente.

Designação

Jogo do arco

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Capacidade de audição

- Desenvolver a coordenação motora

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Espalham-se arcos no chão. As crianças dançam ao som da música.

Quando a música parar cada criança tem que agarrar num arco. A

última agarrar num arco perde e sai do jogo e assim sucessivamente

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Dia da actividade: Vinte e seis de Outubro de 2010

Designação

Jogo do triciclo

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Desenvolver a cooperação entre as equipas

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

-Almofadinhas de pano

- Triciclos

- Pinocos

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Fazem-se equipas de 5 a 6 elementos. Num extremo do salão são

colocados dois cestos com almofadinhas de pano e no outro

extremo, as equipas. Cada elemento de cada equipa (um a um) tem

de percorrer um determinado percurso de triciclo, apanhar uma

almofadinha e voltar para trás. Ganha a equipa que conseguir

apanhar mais almofadinhas de pano.

Designação

Jogo da estafeta

Objectivos

- Desenvolver as capacidades motoras

- Desenvolver o equilibrio

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

-Almofadinhas de pano

- Pinocos

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Fazem-se equipas de 5 a 6 elementos. Num extremo do salão são

colocados dois cestos com almofadinhas de pano e no outro

extremo, as equipas. Cada elemento de cada equipa (um a um) tem

de percorrer um determinado percurso, apanhar uma almofadinha e

transportá-la na cabeça até ao seu lugar inicial. Ganha a equipa que

conseguir transportar mais almofadinhas de pano.

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Dia da actividade: Vinte e sete de Outubro de 2010

Designação

Jogo da mão direita

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de cooperação

- Desenvolver a coordenação motora

- Apurar o sentido de audição e orientação

- Desenvolver a agilidade

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Folhas de jornal

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Espalham-se folhas de jornal pelo espaço. Ao som da música cada

criança dança à volta das folhas de jornal. Quando esta pára, cada

criança tem que colocar a mão direita em cima da folha. A última a

colocar a mão perde e sai do jogo.

Designação

Jogo do pé esquerdo

Objectivos

- Desenvolver as capacidades motoras

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Desenvolver a cooperação entre todos

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Folhas de jornal

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Espalham-se folhas de jornal pelo espaço. Ao som da música cada

criança dança à volta das folhas de jornal. Quando esta pára, cada

criança tem que colocar o pé esquerdo em cima da folha. A última a

colocar o pé perde e sai do jogo.

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Dia da actividade: Vinte e oito de Outubro de 2010

Designação

Jogo dos amiguinhos

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de cooperação

- Desenvolver a coordenação motora

- Apurar o sentido de audição e orientação

- Desenvolver a agilidade

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças fazem pares. Ao som da música, separadas umas das

outras, dançam pelo espaço. Quando a música parar cada par tem

que se juntar e dar as mãos. O último par a juntar-se perde e sai do

jogo. Ganha o par que ficar para o fim.

Designação

Jogo dos pares

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de cooperação

- Desenvolver a coordenação motora

- Cooperar com os seus pares

- Desenvolver a agilidade

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças fazem pares. Ao som da música, separadas umas das

outras, dançam pelo espaço. Quando a música parar cada par tem

que se juntar e ficar de costas um para o outro. O último par a

juntar-se perde e sai do jogo. Ganha o par que ficar para o fim.

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Dia da actividade: Dois de Novembro de 2010

Designação

Jogo do stop

Objectivos

- Desenvolver a cooperação

- Desenvolver a capacidade cognitiva e de raciocínio

- Desenvolver a capacidade de audição

- Desenvolver o espírito de equipa

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças fazem pares. Ao som da música, cada par tem que

dançar, mas quando a música parar cada par tem que permanecer

imóvel, caso não acontece o grupo perde e sai do jogo. Ganha o par

que conseguir ficar para último.

Designação

Jogo do pequeno quadrado

Objectivos

-Desenvolver o espírito de equipa

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Desenvolver as capacidades dos motores

- Apurar o sentido de audição e de orientação

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Cordas

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição As crianças dançam à volta de um quadrado. Quando a música parar

cada criança tem que colocar os joelhos dentro do quadrado.

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Dia da actividade: Três de Novembro de 2010

Designação

Jogo das cores

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Desenvolver a noção de correspondência

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Quadradinhos de papel de várias cores

- Triciclos

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Fazem-se quatro equipas ficando cada uma com uma cor. Formando

um quadrado, cada equipa está num ponto. Ao centro é colocada

uma caixa com as respectivas cores. Cada elemento de cada equipa

tem que ir ao centro (de triciclo) e apanhar um quadradinho da sua

cor e voltar. A equipa que for mais rápida ganha.

Designação

Jogo dos quadrados de diferentes cores

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Desenvolver a cooperação

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Quadradinhos de papel de várias cores

- Triciclos

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Fazem-se quatro equipas ficando cada uma com uma cor. Formando

um quadrado, cada equipa está num ponto. Ao centro é colocada

uma caixa com as respectivas cores. Cada elemento de cada equipa

tem que ir ao centro (de triciclo) e apanhar um quadradinho de outra

cor diferente da sua cor inicial. A equipa que for mais rápida ganha

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Dia da actividade: Quatro de Novembro de 2010

Designação

Jogo dinâmico

Objectivos

- Desenvolver a coordenação motora

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Desenvolver a agilidade

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais Não possui

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças andam pelo espaço. Ao som das palmas, as crianças têm

que fazer alguns movimentos. Se o animador bater uma palma, as

crianças têm que andar; se o animador bater duas palmas, as

crianças têm que correr e se o animador bater três palmas, as

crianças têm que se sentar no chão.

Designação

Jogo livre

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Libertação do corpo através dos movimentos

- Desenvolver a interacção social

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição As crianças dançam ao som da música com movimentos livres.

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Dia da actividade: Oito de Novembro de 2010

Designação

Jogo de” sentar o rabo no chão”

Objectivos

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Desenvolver a capacidade de atenção

- Desenvolver a capacidade de audição

- Cumprirem as regras do jogo

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Arcos

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Espalham-se arcos pelo espaço. As crianças dançam ao som da

música. Quando esta parar, cada criança tem que se sentar dentro de

um arco. A última a sentar perde o jogo e sai.

Designação

Jogo da toca

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Desenvolver a interacção social

- Apurar o sentido de audição e de orientação

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Arcos

- Bolas

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Espalham-se arcos pelo espaço e no centro coloca-se um cesto com

bolas. As crianças dançam ao som da música. Quando esta parar,

cada criança tem que apanhar uma bola e colocá-la dentro de um

arco. A última a colocar a bola dentro do arco perde e sai do jogo.

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Dia da actividade: Nove de Novembro de 2010

Designação

Jogo do quadrado 1

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Desenvolver as capacidades dos motores

- Desenvolver a cooperação

- Desenvolver a motricidade

- Apurar o sentido de audição e de orientação

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Cordas

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças dançam ao som da música. Quando esta parar, cada

criança tem que entrar para dentro do quadrado de pés juntos. A

última a entrar perde e sai do jogo.

Designação

Jogo do quadrado 2

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Desenvolver as capacidades dos motores

- Desenvolver a cooperação

- Apurar o sentido de audição e de orientação

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Cordas

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças dançam ao som da música dentro de um quadrado.

Quando esta parar, cada criança tem que sair do quadrado de pés

juntos. A última a sair perde e sai do jogo.

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Dia da actividade: Dez de Novembro de 2010

Designação

Jogo do macaquinho do chinês

Objectivos

- Desenvolver a capacidade cognitiva e de raciocínio

- Desenvolver a capacidade de audição

- Desenvolver o espírito de equipa

Duração (min.) Trinta e cinco minutos

Recursos

materiais Não possui

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Todas as crianças (aos pares) estão em fila horizontal ao fundo do

salão e uma criança no lado oposto. Esta tem que dizer “123

macaquinho do chinês” e voltar-se para a fila. Os que estão na fila

têm que chegar ao lugar do outro. Mas se este ao voltar-se vir

alguém a mexer-se manda-o para trás.

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Dia da actividade: Onze de Novembro de 2010

Designação

Jogo da apanha das almofadinhas de pano

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Desenvolver as capacidades motoras

- Desenvolver a cooperação

- Apurar o sentido de audição e de orientação

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Almofadinhas de pano

- Arcos

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Espalham-se arcos pelo chão do salão e no centro coloca-se um

cesto com almofadinhas. As crianças dançam ao som da música.

Quando esta parar cada criança tem que ir apanhar uma almofadinha

e coloca-la dentro de um arco. A última a realizar este gesto perde e

sai do jogo. E assim sucessivamente.

Designação

Jogo das cores com almofadinhas de pano

Objectivos

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Desenvolver a capacidade cognitiva e de raciocínio

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais Almofadinhas de pano

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças espalham-se pelo espaço do salão. Quando o animador

disser uma cor, cada criança tem que tocar com a almofadinha de

pano nessa cor.

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Dia da actividade: Quinze de Novembro de 2010

Designação

Anõezinhos agitados

Objectivos

- Desenvolver a coordenação motora

- Apurar o sentido de audição e orientação

- Desenvolver a agilidade

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

Ao som da música, as crianças correm em todos os sentidos,

evitando tocar nas outras ou cair. O animador fornece indicações,

tais como: andar de gatas, sentar-se, cruzar as pernas, fazer par…

Cada criança tem de ouvir com atenção e realizar todos os

movimentos.

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Dia da actividade: Dezasseis de Novembro de 2010

Designação

Jogo “ a toca dos esquilos”

Objectivos

- Desenvolver a interacção entre as crianças

-Cumprirem as regras do jogo

- Desenvolver a capacidade de audição

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais Não possui

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças, em pares, formam uma casa, dando as mãos e as outras

são os esquilos que passeiam livremente por entre as casas. Há

menos casas que esquilos. Quando a música pára, todos os esquilos

têm de entrar numa casa. Os esquilos sem casa serão eliminados.

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Dia da actividade: Dezassete de Novembro de 2010

Designação

Jogo das apanhadas

Objectivos - Desenvolver as capacidades motoras

- Desenvolver a cooperação

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais Não possui

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças correm pelo espaço. Uma delas é o responsável por

apanhar as restantes e terá de tocar nos colegas para os considerar

apanhados. A que ficar para o final, sem ser apanhado, é o vencedor

do jogo.

Designação

Jogo do arco-íris

Objectivos

- Desenvolver as capacidades motoras

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Cumprirem as regras

Duração (min.) Vinte minutos

Recursos

materiais Não possui

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças espalham-se pelo espaço. O animador quando

prenunciar uma cor, cada criança terá de ir tocar nessa cor. A última

a tocar numa cor perde e sai de jogo.

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Dia da actividade: Dezoito de Novembro de 2010

Designação

Pintura de um desenho em suporte de serapilheira

Objectivos

- Incentivar a criatividade

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Desenvolver o gosto pela expressão plástica

- Ter conhecimento das cores, dos materiais e das técnicas de

desenho

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Serapilheira

- Giz de cor

- Leite

- Recipientes vazios

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição Num suporte de serapilheira, as crianças pintam e desenham a seu

gosto. Para pintar utilizam giz de cor mergulhado em leite.

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Dia da actividade: Vinte e dois de Novembro de 2010

Designação

Jogo da batata quente

Objectivos

- Desenvolver a interacção social

- Desenvolver a capacidade de atenção

- Desenvolver a coordenação óculo - manual

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Bola

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças em círculo têm que passar a bola entre elas,

rapidamente. Quando a música parar, a criança que tiver a bola nas

mãos sai do jogo e assim sucessivamente.

Designação

Jogo da bola dançarina

Objectivos

- Desenvolver as capacidades motoras

- Desenvolver a capacidade de concentração

- Desenvolver o sentido de orientação

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Bola

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças dançam com uma bola ao som da música. Quando esta

parar, cada criança tem que colocar a bola no chão. A última a faze-

lo perde o jogo e sai.

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Dia da actividade: Vinte e três de Novembro de 2010

Designação

Jogo do stop estátua

Objectivos - Desenvolver a capacidade de cooperação

- Apurar o sentido de audição e de orientação

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças dançam ao som da música. Quando esta parar, cada

criança tem de permanecer imóvel. Caso não aconteça perde e sai do

jogo.

Designação

Jogo do labirinto

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Desenvolver as capacidades motoras

- Desenvolver o sentido de orientação

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Pinocos

- Cordas

- Almofadas de pano

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças fazem equipas. Pelo espaço são espalhados vários

pinocos, formando um labirinto. Aos pares de pés atados têm que

percorrer um determinado percurso, apanhar umas almofadas de

pano e voltar ao lugar. Ganha a primeira equipa que conseguir

transportar o maior número de almofadas.

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Dia da actividade: Vinte e cinco de Novembro de 2010

Designação

Jogo do quadrado

Objectivos

- Desenvolver a cooperação

- Apurar o sentido de audição e de orientação

- Desenvolver a agilidade

- Aprender a noção do “fora”e “ dentro”

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

- Cordas

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças dançam ao som da música dentro de um quadrado feito

de cordas. Quando a música parar, cada criança tem que sair

imediatamente do quadrado. Caso não o faça perde e sai do jogo.

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Dia da actividade: Vinte e nove de Novembro de 2010

Trinta de Novembro de 2010

Nota: Devido à neve, o Jardim de Infância permaneceu fechado.

Designação

Jogo dos esquilos

Objectivos

- Cooperar com o par

- Cumprirem as regras do jogo

- Desenvolver a capacidade de audição

Duração (min.) Trinta minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças, em pares, formam uma casa, dando as mãos e as outras

são os esquilos que passeiam livremente por entre as casas. Há

menos casas que esquilos. Quando a música pára, todos os esquilos

têm de entrar numa casa. Os esquilos sem casa serão eliminados.

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Dia da actividade: Dois de Dezembro de 2010

Designação

Crianças em movimento

Objectivos

- Desenvolver a agilidade

- Desenvolver as capacidades motoras

- Desenvolver a interacção social

Duração (min.) Trinta e cinco minutos

Recursos

materiais

- Cd de música

- Rádio

Recursos

humanos

- As crianças da instituição

- As animadoras Socioculturais da instituição

- A estagiária de Animação Sociocultural

Descrição

As crianças tinham que cantar e dançar ao som de músicas infantis.

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APÊNDICE III - Fotografias

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Figura 1 – A entrada do Jardim de Infância

Figura 4 – Corredor

Figura 3 – O cantinho das histórias

Figura 2 – As estantes com livros de histórias

Figura 5 – Cabide Figura 6 – Placar de informação

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Figura 7 – Sala 1 Figura 8 – Sala 2

Figura 9 – Sala 3 Figura 10 – Sala 4

Figura 11 – Duas casas de banho para funcionários e crianças Figura 12 – Casa de banho de uma sala, só para as crianças

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Figura 13 - Refeitório

Figura 14 – Corredor

Figura 15 – Salão Polivalente Figura 16 – Material didáctico

Figura 17 – Parte exterior do Jardim de Infância Figura 18 – as crianças brincam com legos, no pátio

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Figura 19 - As crianças dançam com uma bola Figura 20 – As crianças em círculo passam a bola umas às outras

Figura 21 – As crianças movimentam-se sem deixar cair a bola Figura 22 – Aos pares, as crianças dançam sem deixar cair a bola

Figura 23 – As crianças dançam fora do quadrado. Quando a música pára têm que entrar

Figura 24 – As crianças dançam dentro do quadrado. Quando esta pára têm que sair

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Figura 25 – As crianças com os joelhos dentro do quadrado Figura 26 - As crianças transportam almofadas de pano na cabeça

Figura 27 – As crianças transportam almofadas de pano com o triciclo

Figura 28 – As crianças dançam aos pares

Figura 29 – As crianças de pés atados Figura 30 - As crianças no jogo da apanhada

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Figura 31 – As crianças no jogo do “macaquinho do chinês” Figura 32 – Quando a música pára cada criança senta-se dentro de um arco

Figura 33 – Quando a música pára, cada criança entra para dentro de um arco

Figura 34 – As crianças no jogo da estátua

Figura 35 – Ao som do apito, cada criança coloca uma almofada num arco

Figura 36 – Com o triciclo, vão apanhar quadradinhos da cor da sua equipa

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Figura 37 – As crianças no jogo dos “esquilos” Figura 38 – As crianças abraçarem-se

Figura 39 – As crianças numa pintura alusiva ao Outono Figura 40 – As crianças numa pintura em suporte de serapilheira

Figura 41 – As crianças numa pintura alusiva ao Natal Figura 42 – As crianças a brincarem nas mantas com vários jogos

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