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Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Finanças Empresariais #3 Mestrado ISCTE/ISCEE Janeiro de 2007 José Paulo Esperança [email protected]

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Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

Finanças Empresariais #3Mestrado ISCTE/ISCEE

Janeiro de 2007

José Paulo Esperança

[email protected]

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Índice

Opções reais: tipos e elementos de avaliação

Financiamento Fontes de FinanciamentoDeterminantes da Estrutura de capital Estrutura e custos de agênciaInteracção entre as Decisões de Investimento

e Financiamento

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Opções Reais

Critério Fundamental de Selecção de Projectos

VAL > 0

Critério em Contexto de Incerteza, com Flexibilidade

VO1 + VAL > VO0

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Tipos de Opções Reais

Expansão

Adiamento Correcção

0 Abandono

Antes do Investimento Depois do Investimento

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Opções Reais

Oportunidade de investimento

VariávelOpção de compra

(Call)

Valor actual do projecto

S0Preço do activo

subjacente

Investimento X Preço de exercício

Espaço de tempo em que a decisão

de investir pode ser tomada

TTempo até à

expiração

Taxa de custo de oportunidade

do capital i l

Taxa de juro sem risco

Variância da rendibilidade do

projecto 2

Variância da rendibilidade

activo

Fonte: Luherman (1998)

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Impacto sobre o valor da Opção

Fonte: Luherman (1998)

Oportunidade de Investimento (real)

Opção de Compra (Call)

Opção de Venda (Put)

Valor actual do projecto + -

Investimento - +

Espaço de tempo em que a decisão pode ser adiada

+ ?

Taxa de custo de oportunidade do capital

+ -

Risco dos cash flows do projecto

+ +

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Irrelevância da política de dividendos

• Dado que os investidores podem sempre converter as suas acções em capital, é indiferente que a empresa distribua dividendos ou obtenha uma valorização equivalente.

• Remuneração de aplicação num título, por um ano:

r = [(P1 – P0) + Div] / P0

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RATING de Obrigações (Notação) Standard and Poor’s Moody’s

Risco reduzido (investment grade) AAA Forte capacidade de pagamento Aaa Baixo risco da dívida AA Elevada capacidade de pagam. Aa Baixo risco da dívida mas oferecendo menos garantias A Boa capacidade, mas vulnerável A Risco reduzido, mas que à conjuntura económica pode ser significativo no futuro BBB Capacidade adequada mas BaaAdequada, sem risco excessivo vulnerável à conjuntura nem segurança elevada

Risco elevado (junk grade) BB, B,Predominantemente especulativas Ba, B Invest. especulativo e com CCC, CC probabilidade de pagamento reduzida D Em situação de incumprimento Caa, Ca, C Risco elevado, provável incumprimento

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Rácios financeiros / Rating (EUA - 90/92)

AAA AA A BBB BB B CCC

( Resultado operacional + Amortizações) / Dívida total

120,1 65,3 37 26,3 15,5 9,8 5,5

Cash-Flow disponível Operacional / Dívida total

42,3 28 13,6 6,1 3,2 1,6 0,8

Result. Oper. a/ impostos /Capital permanente médio

31,9 20,6 15,6 10,9 10,9 6,9 4,6

Resultado operacional / Vendas 22,2 16,3 15,1 12,6 12,7 11,9 12,1

Dívida de M/L/ Prazo / Capital 12,5 23,3 34,7 43,8 59,3 59,9 69,3

Dívida total / Valor contabilístico 21,9 32,7 40,3 48,8 66,2 71,5 71,2

Fonte: Damodaran (Investment Valuation), 1996.

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Origens e aplicações de fundos (EUA), empresas não financeiras, em %

88 89 90 91 92 93 94 95 96 97

Aplicações

1. Capital fixo 74 87 87 98 73 81 80 77 81 83

2. Fundo de maneio 26 13 13 2 27 19 20 23 19 17

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Origens

1. Auto-financiamento 81 87 90 112 88 88 86 78 89 85

2. Deficit financeiro 19 13 10 -12 12 12 14 22 11 15

3. Aum. de endividamento 45 40 24 -14 7 8 21 30 20 30

4. Aum. de capital próprio -26 -27 -14 2 5 4 -7 -8 -9 -15

Fonte: Brealey and Myers, cap. 14

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Fontes de Financiamento mais usadas na Europa (PMEs)

País Descoberto Leasing Investidores Factoring Empréstimos Subvenções

  Bancário   externos   bancários  

Belgica 37% 24% 12% 4% 56% 14%

Dinamarca 73% 25% 13% 7% 24% 7%

Alemanha 47% 43% 5% 2% 66% 7%

Grécia 23% 15% 10% 8% 68% 12%

Espanha 8% 48% 15% 15% 58% 10%

França 36% 47% 7% 32% 63% 11%

Irlanda 70% 48% 19% 14% 39% 10%

Itália 78% 41% 7% 17% 17% 10%

Luxemburgo 22% 33% 15% 11% 44% 15%

Holanda 17% 31% 11% 3% 50% 9%

Áustria 42% 39% 1% 8% 65% 8%

Portugal 16% 47% 7% 10% 48% 6%

Finlândia 46% 27% 15% 14% 64% 11%

Suécia 70% 29% 10% 3% 37% 6%

Reino Unido 59% 42% 11% 7% 34% 10%

Total EU 50% 39% 9% 11% 46% 9%

Fonte: O novo acordo de Basileia, IAPMEI, 2006

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Endividamento das Empresas Industriais Portuguesas

  Cap. AlheioPassivo deC. Prazo Estrutura de

  Activo Liq. Activo Liq. endividamento

31 - Ind. Alimentação, bebidas e tabaco 56% 49% 88%

32 - Ind. Têxteis, do vestuário e do couro 58% 50% 86%

33 - Ind. da Madeira e da Cortiça 62% 54% 87%

34 - Ind. Papel, Artes Gráficas, Edição de Public. 57% 51% 89%

35 - Ind. Químicas e de Derivados do Petróleo 52% 44% 85%

36 - Ind. de Minerais não Metálicos 52% 42% 81%

37 - Ind. Metalúrgicas de base 54% 43% 80%

38 - Fab. Prod. Metálicos e de Máquinas e Mat. de Transporte 59% 53% 90%

39 - Outras Ind. Transformadoras 63% 55% 87%

Total 58% 50% 86%

Fonte: Gama, A. (2000) "Determinantes da Estrutura de Capital das PMEs", Ed. BDP, dados do BP

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Taxas de Juro de Empréstimo às Empresas

Fonte: Jornal de Negócios, 21 de Set. 2006, com base em dados do BCE

Países Prazo até 1 ano Prazo entre 1 e 5 anos

  < 1 milhão € > 1 milhão € < 1 milhão € > 1 milhão €

Espanha 3,91% 2,98% 4,43% 3,09%

França 3,45% 2,88% 5,01% 3,27%

Irlanda 4,55% 4,24% 5,13% 3,94%

Itália 4,16% 3,12% 4,78% 3,33%

Portugal 5,89% 3,75% 6,35% 4,06%

Grécia 5,16% 3,78% 5,34% 3,51%

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Capital e reservas, 2000, % do AL

País Indústria ComércioTransportes e

Comunicação

  Pequenas Grandes Pequenas Grandes Pequenas Grandes

França 36,90 36,08 35,81 31,05 28,99 27,04

Itália 27,92 26,83 24,95 20,77 36,68 26,93

Holanda 34,45 34,94 35,95 30,11 30,44 26,67

Portugal 34,28 38,45 31,99 30,91 20,98 27,94

Espanha 42,68 45,26 40,34 43,21 44,66 68,04

Fonte: BACH, Agosto de 2003, em Observatory of European SMEs (2003)

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Modigliani e Miller

Com mercados de capitais eficientes, e na ausência de impostos, o valor da empresa não é afectado pela sua estrutura de capital.

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Exemplo da irrelevância da estrutura de capital

201510% 5(%) acções das Rendib.

2.001.501.00€.50acçãopor Resultados

2,0001,5001,000€500lOperaciona Resultado

D C B A

Resultados

10,000 €Mercado deValor

€10Preço

1,000acções de Nº

Dados

Resultado esperado

Fonte: exemplo baseado em Brealey and Myers, C. 17

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Empréstimo de €5000

3020100%(%) acções das Rendibil.

321€0acçãopor Resultados

500,11,000500€0saccionista dos Ganhos

500500500€500Juro

000,21,5001,000€500loperaciona Resultado

CBA

Resultados

5,000 €dívida da mercado deValor

5,000 €acções das mercado deValor

€10acções das Preço

500acções de Número

Dados

D

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Empresa financiada só por capitais próprios; o accionista contrai um empréstimo de 50%

3020100%(%) investidos €10 em Resultado

3.002.001.000 €toinvestimen do líquido Ganho

1.001.001.00€1.0010% @ Juro :Menos

4.003.002.00€1.00acções duas em Ganho

DCBA

Resultados

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Alternativas de financiamento

2015(%) acçãopor esperados Resultados

1010(€) acçãopor Preço

2.001.50(€) acçãopor esperados ResultadosC.P. 50% e Dívida 50%

:Proposta Estrutura

próprio cap. Só

:actual Estrutura

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Efeito do endividamento

títulosdos mercado devalor

esperado loperaciona resultador activo um de esperada adeRendibilid a

CPCAA r

CPCA

CPr

CPCA

CAr

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M&M – 2ª proposição

A taxa de rendibilidade do capital próprio de uma empresa endividada (levered) cresce na proporção do rácio capital alheio/capital próprio, expressa em valores de mercado. A taxa de crescimento é função da diferença entre rA e rCA.

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M&M – 2ª proposição

CAAACP rrCP

CArr

15,0000.10

500.1 títulosos todosde mercado devalor

esperado loperaciona resultador r ACP

Se a empresa for financiada só por capital próprio:

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M&M – 2ª proposição

20%

10,015,05000

500015,0

CPr

CAAACP rrCP

CArr

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M&M – 2ª Proposição

CACP

rCA

rCP

rA

Dív. Sem risco

Dívida com risco

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O endividamento aumenta o risco

200(%) acções das Rendib.

20(€) acçãopor Result.:alheio cap. % 50

155(%) acções das Rendib.

1,50,50(€) acçãopor Result.próprio cap. Só€1.500

lOperaciona

€500

Resultado

200(%) acções das Rendib.

20(€) acçãopor Result.:alheio cap. % 50

155(%) acções das Rendib.

1,50,50(€) acçãopor Result.próprio cap. Só€1.500

lOperaciona

€500

Resultado

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Endividamento e rendibilidade

CPCAA B

CPCA

CPB

CACP

CAB

CPCAA B

CPCA

CPB

CACP

CAB

CAAACP BBCP

CABB CAAACP BB

CP

CABB

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Risco e rendibilidade

.10=rCA

.20=rCP

.15=rA

BCPBABCA

Risco

Resultado Esperado

Cap. próprio

Activo total

Cap. alheio

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CMPC (WACC)Exemplo – Uma empresa tem €2 milhões de dívida e

100.000 acções a €30 cada. Se a taxa de juro do empréstimo for 8% e os accionistas exigirem uma remuneração de 15% qual é o CMPC da empresa?

CA = €2 milhões

CP = 100.000 acções X €30 por acção = €3 milhões

V = CA + CP = 2 + 3 = €5 milhões

%2,1215,5

308,

5

2

CPCA r

A

CPr

A

CACMPC

%2,1215,5

308,

5

2

CPCA r

A

CPr

A

CACMPC

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r

CA A

rCA

rCP

rA =CMPC

CMPC

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r

CA A

rCA

rCP

CMPC

CMPC (visão tradicional)

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r

CA A

rCA

rCP

CMPC

CMPC (perspectiva de M&M)

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Impostos e custo de falência

Endividamento

Val

or d

e m

arca

do d

a em

pres

a

Valor daempresa

não endividada

VA da poupançade impostos

Custo defalência

Valor da empresa endividada

Endividamento óptimo

Valor máximo da empresa

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Interacção entre as decisões de investimento e financiamento

VALA = VAL + VA benefícios fiscais e financeiros

Os cash-flows operacionais destinado ao cálculo do VAL devem ser actualizados à taxa de custo do capital próprio.

Os cash-flows contratuais associados ao serviço da dívida devem ser actualizados à taxa de custo normal do capital alheio.

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Exemplo de cálculo do VALA

• Um projecto industrial para a produção de pequenos electrodomésticos prevê um cash-flow líquido, a preços constantes, de €105.000 /ano, durante 5 anos. O investimento necessário é de €400.000, a remuneração real pretendida pelos accionistas é de 10% e o custo do capital alheio é de 5% ao ano. Sabendo que o projecto está sujeito a uma taxa de imposto sobre os lucros de 30% e que é rentável, vale a pena realizar o projecto?

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Exemplo de cálculo do VALA

2-=105+400 -= 1.5 aVAL

Prestação = 20.000 / a5|5% = 20.000 / 4,3295 = 4619,5

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Exemplo de cálculo do VALA

Mapa de reembolso de empréstimo Un: Milhares de Euros ANO

Rúbrica 0 1 2 3 4 5 Capital em Dívida 20 16,38 12.58 8.59 4.40 0.00 Prestação 4,62 4,62 4,62 4,62 4,62 Amortização 3,62 3,80 3,99 4,19 4,40 Juro 1 0,82 0,63 0,43 0,22 Juro X Taxa de Imposto 0,30 0,25 0,19 0,13 0,07

VA dos Benefícios Fiscais 0,83

Valor Actual Líquido -2

Valor Actual Líq. Ajustado -1,17