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Dispõe sobre a escolarização de alunos com Deficiência Intelectual (DI) da Rede Estadual de Ensino de que trata a Resolução SE nº 61/2014. Anexo I Avaliação Inicial Pedagógica Instrução CGEB, de 14 de janeiro de 2015

Instrução CGEB, de 14 de janeiro de 2015 · 2018. 4. 25. · Dispõe sobre a escolarização de alunos com Deficiência Intelectual (DI) da Rede Estadual de Ensino de que trata

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Dispõe sobre a escolarização de alunos com Deficiência Intelectual (DI) da Rede Estadual de Ensino de que trata a Resolução SE nº 61/2014.

Anexo I – Avaliação Inicial – Pedagógica

Instrução CGEB,

de 14 de janeiro de 2015

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Importante considerar e relacionar os conceitos da definição de Deficiência Intelectual, para compreender melhor a Avaliação Inicial do Anexo I.

Deficiência Intelectual

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“A deficiência intelectual é caracterizada por limitações significativas, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo expresso em habilidades conceituais, sociais e práticas, que são aparentes antes dos 18 anos de idade.”

Fonte: AAIDD (Associação Americana em Deficiência Intelectual e do Desenvolvimento)

Deficiência Intelectual

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• Raciocínio, pensamento abstrato, compreensão de ideias complexas, facilidade de aprender novos conceitos, inclusive das experiências vividas e a capacidade de planejar e solucionar problemas.

• O funcionamento intelectual reflete, portanto, a capacidade para compreender o ambiente e reagir a ele adequadamente.

Habilidades Intelectuais

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• Conjunto de habilidades conceituais, sociais e práticas adquiridas pela pessoa, a fim de manter funcionalidade em sua vida diária.

Comportamento Adaptativo

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Habilidades conceituais:

• Relacionadas aos aspectos acadêmicos, cognitivos e de comunicação;

• Linguagem (receptiva e expressiva);

• Leitura e escrita;

• Conceitos relacionados a dinheiro;

• Autonomia.

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Sociais (relacionadas à competência social):

• Habilidades interpessoais;

• Responsabilidade;

• Autoestima;

• Credulidade (probabilidade de ser enganado, manipulado);

• Observância das regras e das leis.

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Práticas (relacionadas à vida independente):

• Atividades da vida diária: alimentação, deslocamento, higiene, vestuário;

• Atividades instrumentais de vida diária: preparação de alimentos, arrumar a casa, uso de meios de transporte, uso de medicação, manejo de dinheiro, uso de telefone;

• Segurança no ambiente.

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Base inicial de todo o processo pedagógico do aluno com Deficiência Intelectual.

Deve ser expressa em Relatório descritivo.

Tem como objetivo apontar os parâmetros para:

Plano de Atendimento Individual – PAI;

Registro de Adaptações Curriculares na sala comum.

Avaliação Inicial – Pedagógica

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Principais referências para a

realização da Avaliação Inicial

– Pedagógica

Roteiro do Anexo I

Proposto para o processo de Avaliação do Aluno.

Indica os principais dados que precisam ser considerados para a realização da Avaliação

Inicial.

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Conhecer o aluno de forma ampla e contextualizada;

Estabelecer as ações pedagógicas para atendimento ao aluno;

Apontar o que o aluno já tem desenvolvido;

Avaliação Inicial – Pedagógica

Tem por objetivos:

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O que ele já sabe... já conhece... os seus conhecimentos prévios;

Apontar o que o aluno precisa desenvolver, não conhece, não realiza com autonomia;

Apontar o que ele é capaz de realizar se for dado um apoio.

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Processo de Avaliação (vai dar origem)

Relatório de Avaliação Inicial – Pedagógica

Deve considerar toda a abrangência de todos os itens destacados no Anexo I.

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Deve ser o mais descritivo possível, em cada um dos aspectos indicados no Roteiro.

Deve apontar:

• As necessidades do aluno, quais os apoios e as habilidades que precisa desenvolver;

• As facilidades – habilidades e competências já manifestas.

Relatório de Avaliação Inicial –

Pedagógica

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A realização da Avaliação Inicial – Pedagógica

Prevê

Planejamento do processo a ser estabelecido para avaliar o aluno.

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O que avaliar?

Quais recursos utilizar?

Quais procedimentos seguir (Como fazer?)

O que observar?

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I- Dados Gerais Devem ser preenchidos todos os campos.

Roteiro – Anexo I

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É necessário que se faça um registro de todas as informações coletadas, discutidas e destacadas pela Equipe Escolar, sobre o aluno.

Quanto ao item 9 – Motivo

do encaminhamento para

avaliação:

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Destacar e relatar:

Por que o aluno foi encaminhado para a realização da Avaliação Inicial?

1. Necessidades de apoio no comportamento adaptativo?

2. Defasagens nas habilidades acadêmicas?

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Item II – Intervenção e

interação afetiva, social e

familiar:

1. Histórico do aluno:

Descrição das características (sociabilidade e afetividade);

Relacionamento com a família e grupos sociais;

Expectativas da família;

Antecedentes de atendimento escolar;

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Antecedentes de atendimento de outra natureza (clínico e terapêutico).

2. Relacionamento do aluno na escola: Com professores e colegas;

A importância do contato com a família e com a equipe escolar.

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3. Relacionamento com seu grupo social.

4. Interação do aluno com o professor especializado, em situação de avaliação.

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1. Comunicação Oral:

Transmissão de ideias ou sentimentos a outras pessoas, sendo a sua eficiência avaliada pela semelhança entre a ideia transmitida e a ideia recebida.

Item III – Avaliação pelo

professor especializado

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Analisar: Há compreensão? Como se dá a comunicação (comportamentos simbólicos ou não simbólicos?; verbais, gestuais, expressões corporais e faciais); a clareza da comunicação; elaboração das frases com estrutura lógica de fatos (começo, meio e fim).

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2. Autocuidado:

Habilidade relacionada aos hábitos diários importantes para a independência e autonomia. Nessa perspectiva, são analisados as atividades que envolvem alimentação, higiene pessoal, vestuário, saúde e segurança.

Item III – Avaliação pelo

professor especializado

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Analisar: Se o aluno possui independência/ autonomia em relação à higiene pessoal (banhar-se, secar-se, lavar as mãos etc.); independência/autonomia em relação ao controle do esfíncter; independência/autonomia para vestir-se e alimentar-se.

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3. Vida no lar:

Diz respeito às habilidades para uma adequada funcionalidade no lar (ALMEIDA, 2004).

Item III – Avaliação pelo

professor especializado

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Analisar: Alimentação (possui autonomia para abrir a geladeira e pegar o alimento; preparar a refeição ou esquentar). Realiza tarefas domésticas (limpar a casa, lavar louça, fazer compras etc.).

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4. Habilidades sociais:

Diz respeito às trocas sociais com outros indivíduos, como se comporta no seu ambiente social.

Analisar: Relações familiares, com os seus pares, relações formais, estabelecimento de vínculos, liderança, autodefesa.

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5. Desempenho na comunidade:

Diz respeito às habilidades relacionadas ao uso apropriado dos recursos da comunidade.

Analisar: Reconhece seus direitos, seus deveres; os recursos existentes na comunidade; utiliza esses recursos com autonomia/ independência.

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6. Independência na locomoção:

Diz respeito ao ato de se deslocar de um ponto para outro com autonomia.

Analisar: Deslocamento com independência (em casa, na escola, na rua); utilização de transporte (bicicleta, carro, ônibus...).

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7. Saúde e segurança:

Diz respeito às habilidades para cuidar da saúde em termos de alimentação, identificação de tratamento e prevenção de doenças; cuidar da própria segurança etc.

Analisar: Cuidado com a própria saúde (consciência, autonomia e independência); administração de medicamentos e preservação da sua vida e do outro.

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8. Habilidades acadêmicas:

Diz respeito às habilidades cognitivas relacionadas à aprendizagem dos conteúdos curriculares (foco na aquisição).

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Analisar: Interesse pelo estudo e pela aprendizagem; organização e postura em sala de aula, atenção e concentração; compreensão, habilidades sensório-motoras; pensamento lógico; expressão criativa; linguagem e comunicação; raciocínio lógico-matemático; leitura e escrita; identificação, comparação, seriação, classificação, operações matemáticas...

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Habilidades O que avaliar? Que recursos

utilizar? Como fazer?

(Procedimentos) O que observar?

Raciocínio Lógico-

Matemático

-Utiliza-se do pensamento lógico para comunicar-se e resolver problemas (Ex.: Quais estratégias utiliza para resolver durante um jogo); - Percepção da existência de regras; - Autonomia.

-Jogos (7 erros, sequência, seriação, classificação, quebra-cabeça, dominó); -Papel; -Caneta; -Lápis de cor; -Livros; -Internet.

-Criação de histórias; -Criação de personagens; -Por meio da realização dos jogos propostos; -Bingo.

-As estratégias adotadas; -Criatividade, senso crítico, competição; -Limitação de tempo: o jogo tem um estado inicial, um meio e um fim (sequência); -Reconhece número, qualifica, quantifica.

Fonte: Deficiência Intelectual: Realidade e Ação. SEE. CAPE- Organização Maria Amélia Almeida, São Paulo, 2012, p92.

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Dicas:

• Operatório Concreto (8-11) – Início da capacidade de utilizar a lógica (criança já diferencia aspectos e é capaz de “refazer” a ação);

• Operatório-formal (11...) – Abstração (é capaz de pensar logicamente, formular hipóteses e buscar soluções).

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Habilidades O que avaliar? Que recursos

utilizar? Como fazer?

(Procedimentos) O que

observar?

Orientação Temporal/

Espacial

-Compreende sobre: -Duração: rápido, lento; -Sucessão: (antes, depois e agora); -Conceitos de ontem, hoje e amanhã; -Distância: longe, perto.

-Jogos; -Papel; -Caneta; -Bambolê; -Bexiga; -Cones; -Raquetes.

-Circuitos/Percursos, onde se determina o período de realização da atividade e o trajeto percorrido; -Sequência de histórias.

-Assimila e compreende os diferentes conceitos da posição espacial (à frente, atrás, etc.); -Realiza os percursos com confusão (tem dificuldade?); -Noção de tempo para realização de tarefas do dia a dia.

Fonte: Deficiência Intelectual: Realidade e Ação. SEE. CAPE- Organização Maria Amélia Almeida, São Paulo, 2012, p92).

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Dicas:

• Ouvir histórias, ou músicas que contenham histórias, e depois solicitar que o aluno conte a sequência dos fatos;

• Ordenar cartões com figuras e formas e recompor uma história com início, meio e fim.

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Habilidades O que avaliar? Que recursos

utilizar? Como fazer?

(Procedimentos) O que

observar?

Expressão Criativa

-Se o aluno consegue se expressar sem ser solicitado; -Se consegue criar estratégias criativas diante de situações.

-Jogos; -Papel; -Caneta; -Lápis de cor; -Livros; -Computador.

-Criação de histórias e/ou personagens a partir de um estímulo; -Dramatização; -Verdade ou desafio; -Desenhos com consignas (Ex.: Na escola...).

-Se o aluno consegue criar, a partir de situações já vivenciadas por cada pessoa (Ex.: Quando a criança usa uma vassoura para brincar de cavalinho e/ou fingir ser mãe de uma boneca.

Fonte: Deficiência Intelectual: Realidade e Ação. SEE. CAPE – Organização Maria Amélia Almeida, São Paulo, 2012, p92.

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Dicas:

• Jogo Imagem e Ação, Forca, Lego, Cara-a-Cara, personagens, entre outros...

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9. Lazer:

Diz respeito às habilidades para desenvolver interesses e participar de atividades de entretenimento individual e coletivo.

Analisar: Manifestação de preferência por alguma atividade de lazer, utilização de jogos, brincadeiras, entendimento de regras dos jogos etc.

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10. Trabalho:

Diz respeito às habilidades para manter um trabalho em tempo parcial/total; autogerenciamento (ALMEIDA, 2004).

Analisar: Pesquisar interesses, conhecimentos prévios sobre o mundo do trabalho, cursos de Educação Profissional já realizados, experiências profissionais.

Considerar a faixa etária neste item.

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Itens IV e V – Avaliação pelo

professor especializado

IV- Considerando a Avaliação Pedagógica a definição de Deficiência Intelectual, conclui-se que o aluno está com comprometimento em quais habilidades do comportamento adaptativo:

A)........ B) ........ C) ....... D) ......

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Para o preenchimento deste item, os aspectos relacionados devem estar bem descritos e justificados no...

Relatório do Anexo I.

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V- Condutas a serem seguidas pelo professor especializado:

• Descrição das habilidades que o aluno possui, com base no roteiro de avaliação pedagógica;

• Descrição das habilidades que o aluno precisará desenvolver;

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• Caso necessário o encaminhamento para o APE;

• Indicar quantas vezes por semana e quantas horas o aluno deverá frequentar o APE;

• Pontuar sobre o atendimento (individual ou em grupos).

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• Professor Especializado Avaliador;

• Professor Coordenador Responsável;

• Diretor da Unidade Escolar;

• PCNP da Educação Especial;

• Supervisor de Ensino responsável pela Educação Especial.

Item VI – A Avaliação

Pedagógica deverá ser validada

pelos seguintes profissionais:

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Deficiência Intelectual – Realidade e Ação

Publicado em 2012 – Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

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“Nenhum de nós pode fazer as coisas mais importantes sozinho.

A parceria e a colaboração são os caminhos para enfrentar todos os desafios.”

Autor Desconhecido

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Referências Bibliográficas

• ALMEIDA, M.A. Apresentação e análise das definições de deficiência mental propostas pela AAMR – Associação Americana de Retardo Mental de 1908 e 2002. Revista de Educação PUC – Campinas, n. 6, p. 33-48, 2004.

• AAMR – American Association on Mental Retardition. Retardo Mental: Definição, classificação e sistemas de apoio. Porto Alegre: Artmed, 2006, 288 p.

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• INSTRUÇÃO CGEB, publicada em 14 de janeiro de 2015 – Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

• CAPE – Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado, Deficiência Intelectual: Realidade e Ação, SP, 2012.