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INTEGRA – O Ser Multidimensional e a Casa Espírita Módulo I: Primeiros Passos ROTEIRO DE ESTUDO EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 24/06/2018 Início: 14h Fim: 16h Duração: 2h Objetivo geral: Construir com os participantes desse subtema propostas de ações integrais, integradoras e integralizantes, utilizando a tecnologia como recurso estratégico que pode universalizar a informação entre todas as áreas da casa espírita na atenção à infância. Coordenadora de sala: Lúcia Desenvolvimento: 1º momento – Quebra-Gelo (10 min) Dinâmica do GRANDE ABRAÇO!: Colocamos uma música de fundo com um ritmo empolgante e pedimos para que os participantes dancem. Combinaremos com a turma que cada vez que a música parar, eles deverão seguir um comando. Na primeira vez que pararmos a música, pediremos para que formem duplas e se abracem. Ao voltarmos com a música, todos devem voltar a dançar, só que agora em duplas. Com o próximo comando, pediremos para que as duplas se abracem formando grupos de quatro integrantes e assim sucessivamente até formar um grande abraço com toda a turma. IMPORTANTE: entre a atividade do quebra-gelo e a sensibilização, os apoios estarão coletando os números de celular de alguns participantes para que os casos que serão estudados sejam compartilhados digitalmente entre eles. 2º momento – Sensibilização (5 min) Apresentar um vídeo com imagens de crianças utilizando tecnologia, mostrando experiências positivas e negativas, acompanhadas de perguntas provocativas para despertar e preparar os participantes para o próximo passo da oficina. 3º momento – Estudos de casos (45 min) 1. Os participantes serão divididos em 3 grupos para desenvolvimentos dos subtemas na dinâmica “Estudo de Caso”, abordando o processo CHEGAR, FICAR e TRANSFORMAR. 2. Realizar leitura coletiva do caso;

INTEGRA O Ser Multidimensional e a Casa Espírita Módulo I ... · acionar os recursos da casa espírita), lembrando que as vezes esse encaminhamento requer um processo mais próximo;

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INTEGRA – O Ser Multidimensional e a Casa Espírita Módulo I: Primeiros Passos

ROTEIRO DE ESTUDO EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

24/06/2018 Início: 14h Fim: 16h Duração: 2h

Objetivo geral:

Construir com os participantes desse subtema propostas de ações integrais, integradoras e integralizantes, utilizando a tecnologia como recurso estratégico que pode universalizar a informação entre todas as áreas da casa espírita na atenção à infância. Coordenadora de sala: Lúcia Desenvolvimento: 1º momento – Quebra-Gelo (10 min) Dinâmica do GRANDE ABRAÇO!: Colocamos uma música de fundo com um ritmo empolgante e pedimos para que os participantes dancem. Combinaremos com a turma que cada vez que a música parar, eles deverão seguir um comando. Na primeira vez que pararmos a música, pediremos para que formem duplas e se abracem. Ao voltarmos com a música, todos devem voltar a dançar, só que agora em duplas. Com o próximo comando, pediremos para que as duplas se abracem formando grupos de quatro integrantes e assim sucessivamente até formar um grande abraço com toda a turma. IMPORTANTE: entre a atividade do quebra-gelo e a sensibilização, os apoios estarão coletando os números de celular de alguns participantes para que os casos que serão estudados sejam compartilhados digitalmente entre eles. 2º momento – Sensibilização (5 min) Apresentar um vídeo com imagens de crianças utilizando tecnologia, mostrando experiências positivas e negativas, acompanhadas de perguntas provocativas para despertar e preparar os participantes para o próximo passo da oficina. 3º momento – Estudos de casos (45 min)

1. Os participantes serão divididos em 3 grupos para desenvolvimentos dos subtemas na dinâmica “Estudo de Caso”, abordando o processo CHEGAR, FICAR e TRANSFORMAR.

2. Realizar leitura coletiva do caso;

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3. Lançar questões geradoras/disparadoras: todos na casa espírita sabem lidar com essa questão? Como vocês lidariam com essa questão? Como todas as áreas da casa espírita podem ajudar a lidar com a problemática? Como os recursos de tecnologia podem contribuir para construir estratégias de superação da questão?

4. Quais estratégias de CHEGAR, FICAR, TRANSFORMAR a casa espírita pode construir coletivamente utilizando o recurso da tecnologia?

5. Utilizar palavras chaves para ajudar os participantes a elaborarem estratégias para resolver o caso. (Exemplo para o pilar 3: Atendimento Fraterno, Varredura Espiritual, Canal virtual, etc ...)

Pilar 1: Como a tecnologia pode universalizar o acesso à informação através do uso do celular, um recurso que quase todo mundo tem? Abordagem: Aprendizagem infantil e as novas tecnologias, plataformas de comunicação com as crianças, espiritismo digital. Facilitadora: Michelle Apoio: Filippe Caso: Pedro é de família espírita, e frequenta a evangelização desde muito pequeno. Ele sempre foi uma criança muito participativa e inteligente, daquele tipo que sempre se destacava em sala e ajudava muito os amiguinhos. No seu aniversário de 10 anos os pais resolveram dar um iPhone para ele. Depois desse presente o Pedro teve muito mais contato com jogos e vídeos no youtube. Depois de um tempo a atenção dele estava voltada, quase que totalmente, para seu smartphone. Ele levava o iPhone para todo lugar que ia, inclusive para a evangelização. Antes de começar o estudo ele ficava jogando ou vendo vídeos de youtubers. Todos os outros amiguinhos de Pedro ficavam eufóricos em volta dele vendo ele mexer no celular. Isso acabava atrapalhando a harmonização do ambiente, porque as crianças ficavam querendo jogar, ver vídeos e conversar com ele. O evangelizador tinha muita dificuldade para iniciar as atividades por conta desse fato. Por vezes durante o estudo o evangelizador percebe a falta de foco das crianças e uma algazarra em torno de Pedro. O evangelizador percebe a vontade das crianças em estarem conectadas e não consegue manter o foco na evangelização.

Pilar 2: Como utilizar a tecnologia de forma adequada?

Abordagem: Tecnologia a serviço da educação moral, tecnologia unindo gerações, melhores práticas para utilizar a tecnologia como promotora da dignidade e educação da criança na casa espírita.

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Facilitadora: Gabi Apoio: Jordan

Caso: Sofia, uma criança de 6 anos, de família espírita, frequentadora do centro espírita e da evangelização infantil, tímida e introspectiva, um dia é abordada pelos seus evangelizadores, que lhe fazem a seguinte pergunta, envolvendo-a em muito amor e compreensão: - Você não gosta de vir à evangelização? Você não gosta das nossas aulinhas? Ao que a criança prontamente responde: - Eu gosto, porque aqui eu tenho a atenção dos tios e das tias. Os evangelizadores continuam a conversa: - Por que? Você não tem atenção na sua casa? Sofia fica visivelmente triste, e responde: - Não. Por isso que eu queria ser um celular. Os evangelizadores se assustam: - Como? Como assim? Sofia explica: - Na minha casa os meus pais passam horas mexendo no celular, mas nunca tem tempo pra brincar ou conversar comigo. Até na hora do jantar eles comem mexendo no celular. E quando eu estou falando, dificilmente eles me dão atenção, porque estão sempre mexendo no celular. Quando o celular faz barulhinho de mensagem, eles saem correndo pra ver, mas quando sou eu que chamo por eles, eles gritam comigo, sem paciência nenhuma. Eles sempre parecem felizes quando estão mexendo no celular, eu queria que eles se sentissem felizes assim comigo também. Ela encerra sua fala bastante entristecida, e os evangelizadores se vêem com uma situação bastante delicada nas mãos, na qual o mau uso da tecnologia não vem das crianças, mas da própria família. JUSTIFICATIVA PARA ESSE CASO: pensei nessa proposta quando me pus a observar as pessoas e as famílias com mais atenção. No restaurante, no almoço de família, nas praças, na praia, em todo lugar que olhamos há grupos de pessoas que não interagem entre si, porque estão com a atenção voltada para o celular. No caso das crianças isso é muito sério, porque afeta seu desenvolvimento, sua capacidade de interagir e de se socializar, aspectos que irei abordar na apresentação da manhã. Além disso, esse mau uso da tecnologia gera isolamento, distanciamento das células familiares, prejudica as relações e a construção da afetividade e do desenvolvimento moral, responsabilidade atribuída aos pais, que passam a ser maus exemplos para as crianças quando pedem que elas parem de usar as tecnologias ou até mesmo quando “confiscam” seus eletrônicos, mas eles mesmos não conhecem limites para utilizá-las.

Pilar 3: Como a tecnologia pode reforçar os laços entre as áreas da casa espírita, universalizando a informação?

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Abordagem: A importância da tecnologia facilitando a comunicação dentro das diversas áreas da Casa Espírita no contexto da infância. Facilitadora: Lúcia Apoio: Mônica

Caso: Mateus, um menino de 09 anos frequenta a evangelização da casa espírita há alguns meses, e sua família participa das palestras públicas, iniciando o seu processo de inserção nas demais atividades da casa espírita. Desde a chegada na casa espírita ele vinha mostrando interesse e era bem participativo. No entanto, no último mês estava mais quieto e pouco participativo, apresentando alguns sinais de corte pelo corpo. A equipe de evangelização dessa criança percebendo o cenário, identificou que a criança iniciou um processo automutilação, estimulada por outras crianças que participavam de um grupo de whatsapp. Os pais de Mateus, apesar de verem os cortes, não associaram as feridas com a automutilação. JUSTIFICATIVA PARA ESSE CASO: Pensei em trazermos um caso de automutilação, pois é algo que tem sido muito recorrente entre elas, a depressão e a ideação suicida têm apresentados índices crescentes entre as crianças. Na escola do meu filho a coordenadora relatou 04 casos só nesse primeiro trimestre. Apareceu bastante também nos ENTRAEs. Além disso, o uso inadequado das mídias – tecnologias – tem grande influência, uma vez que há sites, grupos que estimulam a automutilação, o suicídio, a bulimia e outros. Pensei nessa sugestão de caso, pois assim fazemos um link, mesmo que indireto, com as outras salas do dia – vulnerabilidade sócio-espiritual; inclusão social na casa espírita; mediunidade na infância. Mas podemos utilizar qualquer outro caso, não é uma proposta fechada.

SUGESTÃO PARA DESENVOLVIMENTO DOS CASOS: Não é para trabalharmos com eles essa sugestão, apenas para nos ajudar a pensar – Partindo do uso inadequado da tecnologia, e avançando para as potencialidades da tecnologia, como a casa espírita utilizaria a tecnologia como estratégia para contribuir para que essa criança supere a problemática: Ao identificar os problemas, a equipe de evangelização buscaria apoio das demais áreas para lidar com a realidade apresentada por essas crianças. Após reunião e planejamento entre todas as áreas da casa os encaminhamentos poderiam ser esses:

1) Ações tradicionais que a casa espírita está acostumada a desenvolver, que podem ou não envolver o uso de tecnologias:

a) atendimento/entrevista individual e familiar feitos em conjunto com as equipes de Infância, APSE e AAE com orientação e encaminhamento para buscar assistência médica e psicológica especializada na rede pública ou privada (a depender dos recursos financeiros da família. Caso necessário

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acionar os recursos da casa espírita), lembrando que as vezes esse encaminhamento requer um processo mais próximo; b) varredura espiritual e vibrações para a criança, a família, e as demais crianças da escola feitas pelas equipes de mediunidade e atendimento fraterno; c) Elaboração de atividade de formação (mini curso, curso, palestras) para tratar do assunto envolvendo a criança e a família em parceria com a equipe de estudos, de comunicação e demais áreas que possam contribuir;

2) Ações que utilizariam as tecnologias como recurso principal:

a) Canal virtual (whatsapp ou outra mídia) onde as crianças poderiam manifestar suas dúvidas, questões, dores, alegrias. Esse canal seria gerido por trabalhadores de todas as áreas, de modo a atender a integralidade da infância e serviria para estabelecer uma ponte com as famílias; b) Campanha de prevenção, envolvendo todas as áreas. Essa campanha utilizaria os recursos de vídeos curtos para divulgação em mídias sociais e estaria voltado não só para a casa espírita, mas voltada para a comunidade em geral; c) Cartilha digital no formato de quadrinhos, a ser construída por todas as áreas da casa espírita.

4º momento – Fechamento (60 min)

Os grupos serão convidados para apresentar as suas reflexões sobre as temáticas discutidas, tendo liberdade para colocar pontos positivos e negativos, bem como suas impressões e todas as possibilidades abertas sobre o tema.

Tentaremos descobrir se atingimos os objetivos esperados pelo equilíbrio entre a proposta do Integra e as experiências integradoras propostas/sugeridas por eles durante o estudo.

Bibliografia:

• O livro dos médiuns

• A evangelização mudando vidas – Lúcia Moyses.

• Tic Kids Online Brasil:

http://cetic.br/pesquisa/kids-online/analises

• Observatório de Redes Sociais:

http://observatorioderedessociais.blogspot.com/2016/07/a-

seguranca-das-criancas-nas-redes.html

• Evangelize:

http://www.evangelizacaoinfantil.com.br/index.php?option=com

_content&view=article&id=425%3Aa-geracao-nova-justificativa-

da-arte-de-evangelizar&catid=38%3Aespaco-do-

evangelizador&Itemid=131

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• Rádio Boa Nova:

http://radioboanova.com.br/estudo_espirita/espiritismo-redes-

sociais-e-criancas/

http://radioboanova.com.br/estudo_espirita/os-perigos-das-

redes-sociais/

http://radioboanova.com.br/estudo_espirita/espiritismo-redes-

sociais-e-criancas/

• Saúde:

https://saude.abril.com.br/familia/tecnologia-na-infancia-qual-o-

limite/

• Já é notícia:

http://www.jaenoticia.com.br/blog/248/Por-que-o-uso-de-

celulares-e-tablets-pode-prejudicar-o-desenvolvimento-infantil

• Educando tudo muda:

http://www.educandotudomuda.com.br/infancia-digital-o-perigo-

da-desconexao-com-vida/

• Globo:

http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/12/dez-tendencias-

da-tecnologia-na-educacao.html

Lista de materiais:

Material Quantidade Como obter

Cópias dos casos Bem poucas. Gabi – Ok!

Vídeo para sensibilização 1 Luiz Guilherme – Ok!

Computador para exibição do vídeo e reprodução da música da dinâmica

1 Gabi – Ok!

Casos digitados no whatsapp para compartilhamento

3 Gabi – Ok!

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ROTEIRO DE TRABALHO – VULNERABILIDADE SÓCIO-ESPIRITUAL

Início: 14:00h Fim: 16:00h Duração: 2h00min

Obs: Planejamos realizar a atividade em 01:30h.

Atividade: Estudo de Caso

Resumo:

Objetivo: • Construir com os participantes ações integrais, integradoras e

integralizantes no que tange as diversas formas de vulnerabilidades sócio-espirituais na infância, que aparecem na casa espírita, de modo a contribuir para o seu enfrentamento pela casa espírita em sua totalidade.

Preparação / ambientação: Não há

Coordenadores das salas: Cláudia, Aloísio e Castellani

Equipe de Apoio: Mary, Eliana, Elias e Wanderley

Desenvolvimento:

1º momento – Tempestade de ideias - 20 minutos

a) Apresentação dos participantes dos grupos – 05 minutos;

b) Pergunta geradora: O que vocês entendem por vulnerabilidade? – 13 minutos;

c) Fechamento do momento 01 – 02 minutos

2º momento – Estudo de caso - 01:00h

a) Entregar aos participantes cópia do caso a ser estudado; b) Fazer leitura coletiva do caso; c) Destinar um tempo (máximo de 05 minutos) para que cada participante leia

individualmente e reflita sobre o caso;

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d) Lançar grandes questões geradoras que irão conectar o tema da vulnerabilidade sócio-espiritual na infância com a integração na casa espírita articulando o pilar CHEGAR, FICAR E TRANSFORMAR, através do estudo do caso apresentado. Importante lembrar que a função dos coordenadores das salas é de fomentar o debate e mediar as falas, caso necessário. Os coordenadores das salas podem ressaltar que toda a vivência dos participantes no Integra 2018 está relacionada com a experiência dele na casa espírita. QUESTÕES GERADORAS (lembrando que essas questões são como guarda-chuvas, dentro delas podem haver infinitas outras perguntas que nos permitam responder as questões principais, analisando o caso, mas focando no trabalho integrado): - Questão geradora para pensar o CHEGAR: Como foi o processo de acolhida? - Questões geradoras para pensar o FICAR: Quais vulnerabilidades vocês identificaram? O que de melhor a casa espírita poderia fazer? Quais áreas podem contribuir? Como podemos envolver a sociedade (a rede)? - Questões geradoras para pensar o TRANSFORMAR: Quais resultados alcançados? O que a casa espírita pode fazer de diferente (caso não tenha alcançado êxito)? Como fazer diferente? CASO A SER ESTUDADO:

Em uma casa espírita de classe média do estado do Espírito Santo, tem uma criança de 10 anos que já participa das atividades voltadas para a infância a 08 meses, e sua família, que está em processo de inserção nas atividades da casa, participando regularmente das palestras públicas e, recentemente, iniciou as atividades em grupos de estudo.

Esta criança de 10 anos, na maioria das vezes, é alegre, participativa e demonstra gostar de estar na casa espírita. Mas, nos últimos 45 dias, o comportamento dessa criança mudou, ficando mais quieta e não se interessando em participar das atividades. O fato foi identificado pela equipe de trabalhadores que lida diretamente com esta criança, e foi constatado que, além da tristeza e apatia visível, ela também apresentava ideação suicida. Com a escuta qualificada e fraterna, a equipe identificou que a ideação suicida era apenas o resultado de uma sequência de outros acontecimentos.

3º momento – Fechamento da atividade de estudo de caso – 10 minutos

Questão para finalizar: Quais experiências integradoras podemos levar para nossa casa espírita?

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Frase síntese da atividade: “Nossa interdependência é total. [...] Examinemos es estudemos os ensinos da verdade, aprendendo a criar estradas espirituais de uns para outros. Estradas que se pavimentem na compreensão de nossas necessidades e problemas em comum, a fim de que todas as nossas indagações e questões sejam solucionadas com eficiência e segurança [...]”. (Bezerra de Menezes, retirado da mensagem “Divulgação do Espiritismo”).

Bibliografia:

BALLANTYNE, Angela; ROGERS, Wendy. Populações especiais: vulnerabilidade e proteção. Disponível em: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/865.

FONSECA et al: A vulnerabilidade na infância e juventude e as políticas públicas brasileiras e intervenção. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rpp/v31n2/19.pdf.

JANCZURA, Rosane. Risco ou Vulnerabidade social? Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/12173/8639Risco%20ou%20vulnerabilidade%20social.

Lista de materiais:

Material Quantidade Como obter

Cópias do caso a ser estudado Papel cenário

80 10

Cerutti Mônica/Cláudia

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ROTEIRO DE ESTUDO

Módulo 1 – Integra/ Oficina sobre Inclusão

24/06/18 - tarde Início: 14h Término: 16h Duração:2h

Lista de material - Tiras de papel - Fita crepe - Caixa de som Objetivo Geral: Trabalhar de forma prática o trabalho integrado na casa espírita com o foco na “Inclusão do Ser na fase da Infância”. Conduzir a atividade prática de modo a fazer os presentes a trabalharem a questão de modo a: facilitar a chegada, a permanência e a transformação da criatura. Desenvolvimento 1º momento (20 minutos) – Breve apresentação Nesse momento convidaríamos os participantes a fazerem uma discussão de alinhamento sobre “Inclusão”. O que vem a ser Inclusão? Nesse momento deveremos trazer as seguintes problematizações:

1. Existe diferença entre dar entrada e incluir? 2. Quando falamos de inclusão, existe, de maneira subliminar, a ação de

exclusão? 3. O que são “diferenças”? Quem precisa de inclusão? Cada um

individualmente ou somente os que têm necessidades específicas? 4. O que é ter “uma postura de inclusão”?

2º momento (40 min) – Montagem do painel

Nesse momento os participantes serão convidados a pensarem nas necessidades

de inclusão relacionadas à criança. Eles serão conduzidos numa reflexão individual

sobre o tema, com música calma de fundo.

Após tal atividade, faremos uma tempestade de ideias com os seguintes

questionamentos:

a. O que falta para incluir de fato a criança na casa espírita?

b. O que falta fazermos para conseguirmos que a criança, chegue, fique e

transforme?

Durante as falas, os coordenadores deverão ir anotando as falas em “Bullets”, em

tiras de papel que serão coladas a esmo em um papel grande na parede. Quando

os presentes estiverem satisfeitos, analisaremos o conjunto de ideias

coletivamente, e tentaremos organiza-los em alguma lógica. Por exemplo (apenas

uma simulação):

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1. “A Evangelização precisa ter horário próprio”

2. “ Nossos evangelizandos são carentes e evangélicos”

3. “Não sabemos lidar com autistas”

4. “Não temos nada organizado para cegos e surdos”

5. “Temos muitos com TDAH, mas nossos evangelizadores desconhecem como

lidar com a questão”

6. “ A equipe da casa da pouca assistência às necessidades espirituais/

mediúnicas da infância”

7. “Nossas crianças sofrem violência doméstica, os pais usam drogas e não

aparecem; as crianças vêm apenas para o lanche; evangeliza-las é

dificílimo”

8. “A Direção não é sensível à Evangelização”

9. “Os pais são ausentes”

10. “ As técnicas de Evangelização estão desinteressantes”

11. “Nossa casa não tem um trabalho de arte forte”

12. “Nossas crianças ficam amontoadas em uma sala, pois não temos estrutura

adequada na sala para acolhê-las”

Estrutura Formação Envolvimento

Interno

Assistência

Espiritual/

Família

Identidade

visual e

comunicação

12 3; 5; 10; 11 1; 8 2; 6; 7; 9 4

Em suma, faremos um exercício prático de reflexão e organização das dificuldades

a serem trabalhadas pela equipe de trabalho integrado da casa espírita. Os

presentes deverão, literalmente, organizar os “bullets”, para passarmos para o

próximo passo da atividade.

3º momento (50 min)

Após montarmos o painel de forma mais organizada, passaremos a conduzir da

seguinte forma:

“ Amigos, imaginemos que a equipe de trabalho integrado da casa espírita (que

parte-se do princípio que tem representantes de todas as áreas e pessoas

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estratégicas), fez essa análise e agora precisa planejar o tratamento de casa

questão dessa. Como poderíamos começar a fazer de fato as propostas de

integração?”

Passaremos então a trabalhar ideias de atuação e possíveis maneiras das equipes

atuarem juntas nas diferentes frentes. Ex:

Estrutura Formação Envolvimento

Interno

Assistência

Espiritual/

Família

Identidade

visual e

comunicação

12 3; 5; 10; 11 1; 8 2; 6; 7; 9 4

Diretoria

pensar

maneiras de

captar

recursos e

buscar

parceiros.

Pedir ajuda

aos

envolvidos

com bazares,

vendas.

Buscar

doações.

Buscar

profissionais

da área na

casa para

parcerias.

Departamento

de Educação,

Coordenadores

da

Evangelização

e

departamento

Doutrinário

trabalharem

cursos,

seminários e

palestras.

Convidar pais

dessas crianças

a se unirem à

equipe de

trabalho.

Buscar

parcerias com

FEEES e outras

estruturas.

Trabalhar a

questão nas

reuniões pré

programadas

com a equipe

de trabalho

integrado já

formada na

casa. Repensar

de maneira

democrática os

horários e

formato da

Evangelização.

Incluir na

discussão DE e

usuários da

evangelização.

DOM, DIJ e

DAPSE

pensarem

juntos em

estratégias

para envolver

a família:

Visita/

entrevista com

os pais; pensar

evangelização

atraente para

este público;

repensar

horários,

reunião

específica para

os pais/

família;

reunião

mediúnica de

irradiação

concomitante à

evangelização;

inserir

meditação na

evangelização;

DAPSE tentar

DECOM, DIJ,

crianças e

jovens

pensarem na

identidade

visual que

sensibilizem

as crianças

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acolher os

alcoólatras e

usuários de

drogas.

4º momento (10min) - Conclusão Refletir com o grupo os seguintes pontos:

a. O esforço para conseguirmos ajudar as crianças a ficarem, permanecerem e transformarem realmente é muito grande, portanto temos que ter atitude, proatividade e união;

b. Ninguém faz nada sozinho; c. O trabalho integrado exige reuniões organizadas e sistematizadas com este

grupo mais amplo de pessoas, que precisa ser criado nas casas; d. Não existe “receita de bolo”, pois cada casa é uma realidade e uma

necessidade diferente; e. Neste processo é mandatório buscar parcerias; f. Não existe trabalho integrado sem planejamento conjunto. As frentes de

trabalho posteriormente podem ser mais enxutas, mas o “pensar a casa” e o “planejar a casa”, obrigatoriamente é feita na lógica de compartilhamento, coparticipação e co-responsabilização.

Obs: Exemplos das atividades em sala seguem nesse documento.

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Atividades na sala 1: Segue exemplo de uma atividade executada em uma das salas. Nela percebemos os “nós críticos” para o desafio da inclusão da criança na Casa Espírita, na perspectiva: Chegar, permanecer e transformar. Os desafios foram agrupados por grandes temas (quadro vermelho), em seguida o GTI debateu possíveis soluções para os desafios (primeiro quadro azul).

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Atividades na sala 2: Segue registro da atividade executada na sala 2. Nela percebemos a identificação dos “nós críticos”; foram agrupados em grandes temas (papéis brancos). As soluções foram discutidas em debate e registradas por cada participante.