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Leia na pág.03 e 04

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O Amor e o tempo ..........pág.03Os dois amigos ..............pág.04Zezinho e o balão ..........pág.05O sonho das árvores ....pág.07

O profissional do futuro....pág.02Escravos modernos..........pág.05O alimento sagrado...........pág.07Se tem filhos, leia..............pág.08

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C.N.P.J 05.493.830/0001-11Redação e AdministraçãoBelo Horizonte - MG(31) 3384-3415 e-mail: [email protected]

Diretor editorial e executivo: Cláudio Martins Nogueira

Editora de arte: V. M. A. Nogueira

Departamento comercial:(31) 3384-3415 ImpressãoEditora SEMPRE Tiragem desta edição: 10 mil Exemplares. Distribuição mensal e gratuita.

Obs.: A Redação não se responsabiliza pe-los conceitos emitidos em artigos assina-dos e nem pelas publicidades, que são de inteira responsabilidade de seus autores.

Exemplares Local Doador10.000 Grande Barreiro Patrocinadores

Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Fevereiro / 2013 / Ed. 108

Fiscalização e justiça Não é possível construir um país democrático sem fiscalização e justiça. Dois gargalos que o Brasil precisa resolver. Qualquer cidadão um pouco mais observador percebe que estamos vivendo num país onde a fiscalização praticamente não existe. Exemplo disto é a fiscalização nas ruas e estradas. Dificilmente a gente é abordado. Os bafômetros são uma raridade e os motoristas irresponsáveis pouco se importam com as leis e com as possíveis multas e consequências. Assim, nos deparamos com notícias trágicas todos os dias e com acidentes de trânsito terríveis. Quando ocorre uma fiscalização e um processo, a lentidão da nossa justiça é tamanha que quem está sendo processado pouco importa. O acidente na danceteria Kiss tem como causa principal a inoperância do poder público, incapaz de fiscalizar e cobrar as medidas de segurança necessárias para o bom funcionamento do estabelecimento. Com certeza milhares de bares, restaurantes, igrejas, boates, campos de futebol em todo o país estão na mesma situação. Fiscalizar a venda e o consumo de bebidas alcoólicas por menores. Fiscalizar o cumprimento da lei e punir os infratores. Só assim construiremos um país realmente melhor para todos. O jornal CRIAR-T VIDA alerta a todos os seus leitores. Denuncie qualquer situação que esteja irregular. Se o Estado não faz, que começemos a fazer. Muito obrigado a todos que de alguma maneira nos ajudam a construir este meio de comunicação independente e importante que é o jornal CRIAR-T VIDA.

Continuação da edição anterior

- Estou tomando algum medicamento que poderá afetar a minha habilidade de dirigir?

- Poderá ocorrer alguma condição ad-versa relativa à luz, tempo, via e trânsito?

Considere bem as respostas a essas auto-indagações e só então dê partida em seu carro, depois de colocar o cinto de segurança. Se sentir que não está bem em relação a qualquer dessas respostas, tome a decisão de não colocar o carro em movimento até resolver o problema.

Distância de seguimento

Um dos principais cuidados para evitar colisões e acidentes consiste em manter a distância adequada em relação ao carro que segue à frente. Esta distância, chamada de Distância de Seguimento, pode ser calculada segundo

uma fórmula bastante complicada que envolve a velocidade do veículo em função de seu comprimento.

Mas ninguém quer sair por aí fazendo cálculos e contas matemáticas enquanto dirige. Por isso bom mesmo é usar o bom senso. Mantenha um espaço razoável entre si e o carro que vai à sua frente. À medida que a velocidade aumenta, vá aumentando também a distância, pois precisará de mais espaço

para frear caso surja algum imprevisto.

Atente para a distância em que vem o veículo de trás. Se sentir que o motorista está muito colado, mude de pista ou diminua sua velocidade para dar-lhe passagem. Lembre-se: não acei-te provocações.

Continua na próxima ediçãoManual básico de segurança

no trânsito - Fiat

Segurança no trânsito

Veja o que é preciso desenvolver para ser dispu-tado pelas empresas: Qual será o profis-sional valorizado no futu-ro? O que o mercado de tra-balho vai esperar de nós? Alguns estudos e previ-sões apontam que as dez dicas abaixo serão funda-mentais para você se tor-nar o profissional que asempresas vão disputar da-qui a algum tempo. Veja lá: 1 - Aderência à cultura: Que comportamentos, ati-tudes e posturas são va-lorizadas no ambiente em que você está inserido? Já pensou nisso? Antes, o fator mais importante na seleçãodeumprofissionalera o seu conhecimento téc-nico. Hoje, isso ainda exis-te, mas o mercado considera ainda mais a identificaçãoe adaptação de um profis-sional à cultura da empresa. Isso significa que vocêpode ser um supertalento para a empresa X e trazer muitos resultados, mas pode não significar muitopara a empresa Z. Qual a diferença? A cultura de cada uma. Dica: antes de tentar entrar numa empresa cheque se os seus valores estão alinhados aos dela. Se estiverem, sua vida lá poderá ser mais longa e mais produtiva.

2 - Trabalho remoto, com times multiculturais: Você sabe como se comunicar com pessoas de etnias di-versas e construir uma rede de relacionamentos a partir dos diferentes canais que estão à sua disposição? Está realmente preparado para viver sem barreiras geográ-ficas, linguísticas, de fusohorário, etc? Trabalhar em homeofficecomtimesmul-ticulturais pode parecer simples e divertido, mas exi-ge muito planejamento, dis- posição e organização. Pa-rece brincadeira, mas não é. Portanto, prepare-se: seja fluente em vários idiomas(inglês, pelo menos), estu-de culturas diferentes, via-je sempre que possível eaprenda a se organizar para ser produtivo em qualquer lugar e a qualquer hora.

3 - Rede de relacionamen-tos – busca de informações filtradas, precisas e utili-záveis: Você usa a internet para estabelecer contatos relevantes e se manter atua-lizado? É preciso ter cui-dado para não ver seu tempo ser engolido pelo monstro da internet. Ou seja, ao ter à disposição tantas informações e com tamanha velocidade, você precisa selecionar, filtrar emanter o foco no que real-mente importa.

4 - Capacidade de ir do operacional ao estratégi-co: A partir de uma ativi-dade ou tarefa, como vo-cê faz para entender os impactos operacionais, tá-ticos e estratégicos do seu trabalho? O profissionaldo futuro será aquele que consegue atuar no opera-cional e estratégico ao mesmo tempo. Ou seja, não haverá (não há) função em uma empresa que não exigirá que o profissionaltenha parte do seu dia tomado por atividades ope-racionais, e não haverá (não há) função em uma empresa que não cobrará queoprofissionalconsiga,a partir de uma atividade operacional, trazer à tona conteúdos estratégicos. 5 - Autoconhecimento co-mo responsabilidade do indivíduo: Você busca oportunidades de autoco-nhecimento? Você pede feedback sobre o seu tra-balho a pares, chefes e co-legas? O profissional dofuturo, que se destacará dos demais, será aquele que buscar novas oportuni-dades para se conhecer melhor. 6 - Apropriar-se do seu desenvolvimento profis-sional: Você participa ati-vamente de atividades ex-tracurriculares e realmen-te se engaja nos treina-mentos formais oferecidos pelas empresas? A respon-sabilidade sobre seu de-senvolvimento profissio-nal já não pertence mais à companhia em que você trabalha. A tendência é que ela esteja cada vez mais em suas mãos.

7 - Integração do papel profissional e social: ética e responsabilidade: Você busca manter uma coe-rência entre o que fala e o que faz, no trabalho e na

vida pessoal? Para começar, não há mais a cisão entre o pessoal e o profissional,você está o tempo todo conectado com todas as suas esferas e é preciso ter coerência. Cuidado com sua exposição em redes sociais, elas dizem muito sobre você, quer você quei-ra ou não! 8 - Capacidade de Interagir com públicos diferentes: Você busca oportunidades de trabalhar com pessoas de perfisegeraçõesdiferentes?Você assume uma postura de aprendizado, ao se apro-ximar e interagir com pro-fissionaisqueadmira?Nãoé porque o jovem domina a tecnologia que pode des-considerar os inúmeros aprendizados que pode ter naconvivênciacomprofis-sionais de outras gerações. Ok? 9 - Consciência para lidar com informações estraté-gicas e confidenciais: Vo-cê sabe discernir o que pode e o que não pode ser divulgado? Hoje em dia, tudo é compartilhado. No entanto, para que as empresas alcancem seus resultados, elas ainda de-pendem de informações confidenciais e isso sig-nifica não comentar comninguém. Inclusive com amigos e familiares no almoço de domingo ou na mesa do bar...

10 - Integração com pessoas online e offline: Como você tem mantido seus contatos offline? Como você tem cuidado dos seus contatos online? O profissional dofuturo consegue construir sua rede de relacionamentos reais e virtuais. Fazer o intercâmbio de uma para outra esfera (online e offline) também é fundamental!

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Há cerca de 20 anos o mundo da comunicação passou por uma grande re-volução tecnológica que mudou a história da huma-nidade. A telefonia celular surge como a grande so-lução para a necessidade de contato entre os seres humanos.A princípio compreços absurdos, somente empresários e homens de negócios tinham acesso. Hoje, é raro encontrar al-guém que não aderiu aos “inocentes” aparelhos celu-larescadavezmaissofisti-cados.

Recentemente, com o lançamento dos smart-phones, Ipeds e iphones, temos então a internet nos celulares ditos inteligentes. Além disto, os jogos ele-trônicos, as salas de bate papos, os facebooks e tantos outros recursos podem provocar uma verdadeira avalanche de informações capazes de produzir efeitos neuroquímicos no nossocérebro, podendo levar até mesmo a uma dependência químicabastantesemelhan-te quando ocorre o uso abu-sivo de substâncias psicoa-tivas.

Se a internet com todos os seus recursos já podia provocar problemas de dependência quando es-tava apenas na telinha do computador, imagine agora que ela se encontra no bolso e nas bolsas de todos.

O uso do celular com

tanta frequência pode gerar no cérebro uma necessida-de constante de estímuloscada vez maiores, impul-sionando o sujeito a sem-pre criar situações de con-tato com o aparelho. Como consequência deste fato, o usuário tende a se afastar do seu mundo real, ou seja, suafamília,seuscolegasdetrabalho, da escola, etc. Os supostos “amigos” virtuais passam a ser prioridades, além é claro dos inumerá-veis recursos de entreteni-mentos que estes aparelhos possuem para “anestesiar” os problemas do mundo real. Neste sentido é pos-sível perceberuma relaçãoidêntica do dependente de drogas com o dependente nomofóbico (nome dado para o dependente de celu-lar).

A nomofobia seria então o medo da perda do celular. É aquela sensação estranha de estar sem o aparelho por algum moti-vo. Para Anna Lucia Spear King, doutora em saúde men-

tal e pesquisadora do Labo-ratório de Pânico e Respira-ção da UFRJ a nomofobia “é uma dependência pato-lógica do celular, diferente de uma dependência nor-mal associada ao uso inten-so por necessidades reais de comunicação”. Para dis-tinguir o que é normal ou patológico vão aqui alguns sinais do problema:

1 - Isolamento social do mundo real privilegiando uma suposta “convivência” virtual. Como resultado dis-to ao longo do tempo as ha-bilidades de uma convivên-cia social saudável começa deteriorar, podendo chegar ao ponto de provocar sinto-mas de transtornos psíqui-cos e até mesmo orgânicos.

2 – Desejo intenso de sem-pre estar trocando ou com-prando outros aparelhos mais sofisticados sem ne-cessidade.

3 – Mal estar psíquico efísico na falta do aparelhocelular.

4 – Ouvir o celular tocan-do mesmo quando ele não toca.

5 – Usá-lo em locais e em situações impróprias (diri-gindo, festas, restaurantes, etc.).

6 – Sensação de ansiedade, insegurança, medo e soli-dão quando não tem seu insubstituível “amigo” ce-lular.

7 - Descontrole no valor da conta telefônica; (se você não é um executivo é claro).

8 – Se familiares começa-rem a incomodar com seu uso.

9 – Olhar com frequência para o aparelho mesmo sem necessidade alguma.

10 – Ficar incomodado e irritado quando alguém fala alguma coisa sobre os seus excessos.

Se os sinais são evi-dentes, leia na página 04 algumas dicas para tentar resolver este problema.

Cláudio Martins NogueiraPsicólogo clínicoespecializado em

dependência química

Celular: quando seu uso vira doença Dê preferência aos nossos Anunciantes

O amor e o tempo

Era uma vez uma ilha, onde moravam os se-guintes sentimentos: a Ale-gria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e ou-tros.

Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada.

- Fujam todos, a ilha vai ser inundada.

Todos correram e pegaram seu barquinho, para irem a um morro bem alto. Só o Amor não se apressou, pois queria ficar

um pouco mais com sua ilha. Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda. Estava passando a Riqueza e ele disse:

- Riqueza leve-me com você!

- Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber.

Passou então a Vaidade e ele pediu:

- Oh! Vaidade leve-me com você!

- Não posso, você vai sujar o meu barco.

Logo atrás vinha a Tristeza.

- Tristeza posso ir com você?

- Ah! Amor, estou tão triste queprefiroirsozinha.

Passou a Alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o Amor chamar por ela.

Já desesperado, a-chando que ia ficar só, oAmor começou a chorar. Então passou um barqui-nho, onde estava um velhi-nho e ele, falou:

- Sobe Amor, que eu te levo.

O Amor ficou tãoradiante de felicidade que até esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chega-ram no morro alto onde es-

tavam os sentimentos, ele perguntou à Sabedoria:

- Sabedoria, quem era o ve-lhinho que me trouxe aqui?Ela respondeu:

- O Tempo!

- O Tempo? Mas, por que só o Tempo me trouxe aqui?

- Por que só o Tempo é ca-paz de ajudar e entender um grande AMOR.

Autor desconhecido

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Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Fevereiro / 2013 / Ed.108

O uso saudável do celular


A culpa é o jeito mais garantido de continuar dentro do problema. Cul-pando alguém, você sim-plesmente perde a responsa-bilidade por si mesmo e não precisa fazer nada.

Lembre-se: droga e fuga não são opção, assim como sui-cídio é um fim, não opção.

Dê um tempo... A gente sempre pode morrer mais tarde. Venha, vale a pena viver. Mude as coisas para melhor e não para o mundo dos mortos. A droga ou o suicídio são o derradei-ro e o mais completo jogo da culpa, porque, ao mesmo tempo, você pode jogá-lo em todas as posições:

- Você é vítima, porque vai morrer de fato.- Você é libertador, vai se

salvar das dores da vida.- Você é perseguidor, ator-mentando as pessoas que o amam, ao deixar para elas toda a dor e toda a culpa.

É horrível o “jogo da culpa”; ele pode amarrá-lo e continuar para sempre. Caia fora. Pare de jogar. Parar de jogar acontece quando você não é nenhuma vítima. Não precisa ser salvo e não persegue ninguém. Vai, enfim, poder ter paz.

6º Princípio: O comporta-mento do filho afeta os pais; o comportamento dos pais afeta o filho.

Em geral, até os nove, dez anos, os filhos são muito amigos de seus pais: acompanham-nos, fi-cam bem perto deles, têm verdadeira confiança no que dizem.

Continua na próxima edição

O que é Amor-ExigenteMara Sílvia C. de Menezes

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Comonãoépossí-vel banir os meios de co-municação do mundo mo-derno, é preciso construir formas mais saudáveis para convivermos com tanta tecnologia. Para isto é importante tomar cons-ciência dos riscos do uso indevido destes recursos:

1 – Isolamento social da sua vida real;

2 – O mundo virtual mui-tas vezes é uma fantasia que aliena;

3–Prejuízonosestudosenavidaprofissional;

4 – Ociosidade provocan-do quadro de obesidades e todos os problemas de saúde;

5 – Transtorno de ansieda-de, depressão e de pânico devido ao isolamento so-cial;

6 – Riscos de danos psí-quicos relacionados aos conteúdos acessados com mais frequência, poden-do acarretar transtornos diversos como déficit deatenção e hiperatividade, de personalidade, etc.

Assim, algumas di-cas para o uso saudável são muito importantes para evitar o processo de desenvolvimento desta doença:

1 – Use seu celular estrita-mente o necessário;

2 – Crie o hábito de colo-

cá-lo sempre no silencio-so ou desligado quando estiver numa reunião ou conversando com alguém assuntos que são impor-tantes;

3 – Troque o aparelho so-mente se for realmente ne-cessário;

4 – Se alguém precisa falar pessoalmente com você,priorize-o,afinalelefaz parte da sua vida;

5 – Quando estiver de fé-rias,semprequepossível,dê férias também para o seu celular;

6 – Cuidado com jogos, e-mail, facebook e tantos outros aplicativos dispo-níveisnoseuaparelho;

7 – Não use seu celular em hipótese alguma quando estiver dirigindo;

8 – Procure terapia se não conseguir libertar do seu vício.Àsvezesatémesmoo médico será necessário;

9 – Numa reunião social ou familiar, fale somente o necessário ao celular e evite todas as formas usar os outros aplicativos;

10 – Você deve usar seu aparelho e não ser usado por ele. Pense nisto.

Cláudio Martins Nogueira

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depedência química

Os dois amigos

Dois amigos, um bastante gordo e o outro magro, estavam caçando em uma peri-gosafloresta.

Eis que de re-pente, surge diante deles um enorme e fe-roz urso. O medo e o susto foram tamanhos que abandonaram as armas e se puseram a correr.

O amigo magro, rápido e ligeiro subiu em uma árvore, mas o gordo não pode fazer o mesmo. Não tendo alternativa, deitou-se sob a mesma árvore e fingiu de morto, sus-pendendo até a respi-ração.

O enorme urso, chegou perto dele, cheirou seus ouvidos e seu rosto e, achando que ele estava morto, seguiu adiante.

Enquanto isto, o amigo magro, bem protegido na árvore, torcia pelo amigo in-feliz lá embaixo.

Depois que o urso se foi, desceu da árvore e perguntou ao gordo:

- O que o urso lhe dis-se aos ouvidos?

Respondeu o gordo:- Que um amigo que abandona o outro na hora do perigo, é um covarde!...

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Unid. Eldorado - Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora da Glória - Próximo ao Big Shopping. Reuniões: 2ª e 4ª às 19h30min.

Unid. Alto Vera Cruz - São Paroquial da Igreja Nossa Senhora Aparecida - Rua Desembargador Bráulio, 978 - Alto Vera Cruz. Reuniões 2ª às 19:00hs.

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Num parque de di-versões existia um simpá-tico vendedor de balões. Com seu carisma cativava todas as crianças e adultos que, com muito prazer, não resistiam à tentação de le-var para casa aqueles lindos balões.

Este competente vendedor adotava uma es-tratégia de vendas para aumentar seu movimento quando as crianças dis-persavam nos atrativos do parque. Sempre soltava um balão colorido para chamar a atenção das crianças.

Zezinho, um garoto muito esperto e observador, começou a perceber que o vendedor nunca soltava um balão preto. Curioso, foi até ele questionar.

- O senhor não solta o balão preto por quê? Por acaso ele não sobe?

O vendedor, com

toda a simpatia respondeu:

- Não meu filho, o balãopreto também sobe, pois o que faz o balão subir é o que ele tem dentro e não a sua cor. E assim, com mui-to carinho, ele pegou um balão preto e soltou-o para Zezinho para comprovar sua resposta. Assim são os homens, não é a cor ou a aparência que fazem deles seres de valor, mas sim, o que eles possuem dentro de si.

Autor Desconhecido

Escravos modernos Apesar da escravi-dão já ter acabado a mais de cem anos no Brasil, é possível perceber que sem-pre a sociedade cria de al-guma maneira novos escra-vos. Valores e conceitos são elaborados ao longo dos anos e novas formas de relacionamentos são cons-truídas. Observando alguns anos atrás, osfilhos tinhamprofundo respeito (e às vezes até medo) dos seus pais. O pai era sem sombra de dúvida a autoridade má-xima na família, afinal, eleera o provedor, aquele que trazia o sustento para o lar. Ai de um filho resolvesseenfrentá-lo. O trabalho era o valor máximo, além é claro da preocupação da formação religiosa dos seus filhos. Com todas as suasdificuldades,namaioriadasvezes nossos pais construí-ram famílias saudáveis erespeitadas. Hoje, com a educa-ção dita moderna aonde os filhos sóchegamaomerca-do de trabalho depois que formam na faculdade, é pos-sível perceber que os paissão verdadeiros escravos dos seus filhos. Antes, osfilhosajudavamospaisnasdespesas da casa. Hoje os pais ajudam até mesmo os filhosquejásãocasados. Os pais modernos, acreditando que devem sem-pre suprir todas as neces-sidades dos seus reizinhos filhotes não percebem queestão dificultando o cres-cimento emocional dos mes-mos, gerando uma juventu-de imatura, insegura, pre-guiçosa e desinteressada pe-la vida, presas fáceis para amanhã se envolverem nas drogas e na delinquência. Portanto, queridos pais, acordem para não se arre-penderem mais tarde. Seus filhos precisam aprender atrabalhar, a ser responsáveis com seus compromissos, a ajudar a fazer as tarefas domésticas e por que não ajudar financeiramente nasdespesas da casa? Pensemnisto,afinal,toda e qualquer espécie de escravidão deve ser banida da nossa cultura, inclusive a escravidão dos pais. Escreva sua Lei Áurea e liberte-se!

Cláudio M. NogueiraPsicólogo clínico

especializado em dependência química

Preparando seus filhos para a vida

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Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuse-ram uma tarefa de média di-ficuldade, mas que as crian-ças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, fo-ram divididas em dois grupos.O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!”... E outros elogios à capacidade de cada criança.

O grupo B foi elo-giado quanto ao esforço. “Me-nina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persis-tência você mostrou. Tentou, até conseguir, muito bem!”... E outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si. Depois dessa fase,umanovatarefadedifi-culdade equivalente à pri-meira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.

As respostas das crian-ças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.

A explicação é sim-ples e nos ajuda a compre-ender como elogiar nossos filhos e nossos alunos.O serhumano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagemque os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” nãoficamcommedodetentar,

pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos ca-sos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vi-tória.Osinteligentesconfiaramdemais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sa-biam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resol-verammaisexercícios, lerame se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.

No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos pre-cisam aprender valores, prin-cípios e ética. Precisam res-peitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se con-segue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados cons-tantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamen-to esperado.

Nossos filhos preci-sam ouvir frases como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por terdito a verdade apesar de estar com medo... Você é ético”, “filha,fiqueiorgulhosodevo-

cê ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumascolegasfizeram...Vocêésoli-dária”, “Isso mesmo filho,deixar seu primo brincar com seu videogame foi muito legal, você é um bom amigo”. Elogios desse tipo estão fun-damentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a re-peti-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real.

Por outro lado, elo-giar superficialidades é umatendência atual. “Que linda você é amor”, “Acho você muito esperto meu filho”,“Como você é charmoso”, “Que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Elo-gios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impres-sões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, bir-ras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente.

Homens e mulheres de personalidade forte e sau-dável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São fron-dosos, copas grandes e o ver-de de suas folhas mostram vigor, pois se alimentaram da terra fértil.Quenossosfilhosrecebam o vento e a terra adu-badapornossaposturafirmeecarinhosa.

Texto do professor Marcos Meier

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Quarto passo – “Fizemos minu-cioso e destemido inventário moral de nós mesmos”.

Uma de nossas ca-racterísticasmaismarcantes,como doentes emocionais, é um profundo sentimento de inferioridade. Depois de tan-tas tentativas fracassadas no sentido de nos recuperarmos, não é de se admirar que, em nosso íntimo, cheguemos ater uma baixíssima opiniãode nós mesmos.

Numa reação incons-ciente, passamos grande par-tedotempofazendocríticase nos lamentando. Critica-mos o governo, o trânsito, o tempo ruim, e nos julgamos as maiores “vítimas” destemundo. Com maior insistên-cia ainda, vivemos critican-do as outras pessoas, movi-dos por um desejo doentio decolocá-lasabaixodonívelem que nós mesmos nos con-sideramos situados.

O Quarto Passo nos sugere que, pela primeira vez em nossa vida, “criti-quemos a nós mesmos” e re-conheçamos que não são os acontecimentos e as demais pessoas que nos prejudicam, mas sim a nossa maneira de encará-los. O Quarto Passo

nos leva a passar como que um holofote sobre as nossas próprias atitudes, de forma quetudofiquebastanteclaroa esse respeito.

Esseéumexercícioque nenhum neurótico faz de bom grado. Por isso mesmo, a maioria dos companheiros que se dispõe a praticar este passo toma o caminho mais fácil. Criticam-se apenas su-perficialmente e em termosgerais... “É, eu tenho mesmo um bocado de defeitos”, ad-mitem, mas não passam dis-so. Não se aventuram a fazer uma análise mais profunda. Perdem, portanto, uma boa oportunidade de conhecerem como realmente são.

Há companheiros que vão um pouco mais lon-ge, dispostos a fazer uma autocrítica mais detalhada.Contudo, não conseguem des-vencilhar-se de uma série de

justificativas, através dasquais procuram “explicar” os defeitos revelados. Todos nós já ouvimos, centenas de vezes, a mais comum des-sas justificativas:“Afinaldecontas, eu sou uma pessoa doente.” Como se isso real-mentejustificasseosdefeitosde caráter! Na realidade, é o inversoqueseverifica.Nãoé a doença que nos leva a ad-quirir defeitos de caráter. Es-

ses defeitos, sim, é que nos fazemficaremocionalmentedoentes.

Os companheiros que, sem nenhum temor, se decidem a fazer uma análise honesta de suas atitudes erradas, são mais do que recompensados pelo esforço desenvolvido. Descobrem que reconhecer os próprios defeitostrazmuitomaisalí-vio do que tentar encobri-los ou justificá-los. Descobremtambém,oqueémuitíssimoimportante, que esses defei-tos os definem como sereshumanos, sujeitos a erros e imperfeições como todas as demais pessoas, e não como seres inferiores.

Uma vez libertos do sentimento de inferioridade tão prejudicial, deixamos de sentir a necessidade compul-siva de vivermos criticando e nos lamentando de tudo e de todos os que nos cercam. Isso faz com que a vida se torne bem mais agradável para as pessoas que convi-vem conosco e, consequen-temente, para nós mesmos também.

Continua na próxima edição

Os doze passos dos Neuróticos Anônimos

O câncer de esôfa-go ou câncer esofágico é um tumor maligno do esôfago, o tubo muscular que movi-menta o alimento da boca para o estômago. Causas O câncer esofágico não é muito comum. Ocor-re com maior frequência em pessoas com mais de 50 anos. Existem dois tipos principais de câncer esofágico: carci-noma de células escamosas e adenocarcinoma. Esses dois tipos são diferentes quando observados no microscópio. O câncer esofágico de células escamosas está as-sociado ao fumo e ao consu-mo de álcool. O Esôfago de Bar-rett, uma complicação da doençadorefluxogastroeso-fágico (DRGE), aumenta o risco de adenocarcinoma do esôfago. Esse é o tipo mais comum de câncer esofágico. Outros fatores de risco do adenocarcinoma do esôfago incluem:

•Sexomasculino•Obesidade•Fumo

Exames Os exames usados para ajudar a diagnosticar o câncer esofágico podem in-cluir:

•Enemadebário•Ressonânciamagnéticadopeito ou tomografia compu-tadorizada torácica (geral-mente usada para ajudar a determinar o estágio da do-ença)• Ultrassom endoscópico(também pode ser usado para determinar o estágio da doença)•Esofagogastroduodenosco-pia (EGD) e biópsia

•VarreduraporPET(àsve-zes útil para determinar o estágio da doença e se a ci-rurgiaépossível) O exame de fezes po-de mostrar pequenas quanti-dades de sangue nas fezes.

Sintomas de Câncer de esô-fago •Movimentonosentidoin-verso do alimento através do esôfago e possivelmente da boca (regurgitação)•Dornopeitonãorelaciona-da ao ato de comer• Dificuldade para deglutirsólidosoulíquidos•Azia•Vômitocomsangue•Perdadepeso•Aaziaéoprincipalsintomadorefluxogastroesofágico Buscando ajuda médica• Ligue para o seu médicose tiver, sem nenhuma cau-sa conhecida, dificuldadepara deglutir, se essa condi-ção não melhorar ou se você apresentar outros sintomas de câncer esofágico.

Tratamento de Câncer de esôfago Quando o câncer esofágico ocorre apenas no esôfago e não se espalha, a cirurgia é o tratamento re-comendado. O objetivo da cirurgia é remover o câncer. Algumas vezes a quimioterapia, a radiação ou uma combinação das duas pode ser usada em vez da cirurgia, ou para facilitar a realização da cirurgia.

Se o paciente estiver muito doente para fazer uma cirurgia grande ou se o cân-cer tiver se espalhado para outros órgãos, poderá ser usada a quimio ou a radiote-rapia para ajudar a reduzir os sintomas. Isso é chamado de tratamento paliativo. Nesses casos, a doença geralmente não é curável. Outros testes que po-dem ser feitos para ajudar o paciente a engolir incluem: •Dilataçãoendoscópicadoesô-fago (às vezes com a colocação de um stent para manter o esôfago dilatado).• Terapia fotodinâmica, naqual uma droga especial é injetada no tumor e exposta à luz. A luz ativa o medica-mento que ataca o tumor.

Expectativas Geralmente, o cân-cer esofágico não é curável. Se o câncer não tiver se dis-seminado para fora do esôfa-go, a cirurgia pode aumentar as chances de sobrevivência.

Saiba mais• Radioterapia e quimiote-rapia: qual a diferença entre eles no combate ao câncer? A radioterapia é usa-da no lugar da cirurgia em al-guns casos em que o câncer não tenha se espalhado para outros órgãos. Para pacientes com câncer disseminado, a cura geralmentenãoépossível.Oobjetivo do tratamento é ali-viar os sintomas.

Complicações possíveis •Dificuldadeparadeglutir•Pneumonia•Perdadepesograveresul-tante de alimentação insufi-ciente•Disseminaçãodotumorpa-ra outras áreas do corpo

Prevenção As orientações a se-guir podem ajudar a reduzir o risco de câncer esofágico de células escamosas:

Saiba mais•Evitefumar• Diminua ou elimine bebi-das alcoólicas Pessoas com sinto-mas de refluxo gastroesofá-gico grave devem procurar assistência médica. O exame com EGD e a biópsia em pessoas com esôfago de Barrett pode le-var à descoberta precoce e à maior chance de sobrevivên-cia. Indivíduos diagnostica-dos com esôfago de Barrett devem considerar a possibi-lidade de ser examinados re-gularmente para verificar sehá câncer esofágico.

Fonte: Internet

O que é câncer de esôfago?

Quando estiver em dificul-dades e pensar em desistir, lembre-se dos obstáculos que já superou: olhe para trás.

Se tropeçar e cair, levante, nãofiqueprostrado,esqueçao passado: olhe para frente.

Ao sentir-se orgulhoso, por alguma realização pessoal, sonde suas motivações: olhe para dentro. Antes que o egoísmo o do-mine, enquanto seu coração ésensível,socorraaosqueocercam: olhe para os lados.

Na escalada rumo às altas posições, no afã de concreti-zar seus sonhos, observe se

não está pisando em alguém: olhe para baixo.

Em todos os momentos da vida, seja qual for sua ativi-dade, busque a aprovação de Deus: olhe para cima.

“Nunca se afaste de seus so-nhos, pois se eles se forem, você continuará vivendo, mas terá deixado de existir”.

Charles Chaplin

“Ninguém tem a felicidade garantida. A vida simplesmente dá a cada pessoa tempo e espaço. De-pende de você enche-los de alegria.”

“Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Pois sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles.”

“O que há de mais certo é confiarmos em nósmesmos para nos tornarmos pessoas de mérito e valor.”

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Já fazem muitos anos que almoço quase to-dos os dias em restauran-tes. A vida tumultuada que a gente leva não dá mais tempo para ir até a nossa casa para se alimentar com os nossos familiares. Sem-pre que vou aos restauran-tesficoimpressionadocomosdesperdíciosdealimen-tos. Já vi absurdos de pes-soas se servirem e comer apenas o bife e deixar tudo no prato.

Desprezo pela co-mida. Bandejas sendo entre-gues com muito alimento jogado fora. Segundo dados estatísticos do restaurantepopular, por dia são jogados fora 214,20kg de alimentos. Isto corresponde a 10% do total e a 306 refeições, perfazendo um prejuízofinanceirodeR$612,00pordia para a prefeitura. Vale

ressaltar que isto são dados apenas do restaurante popular do Barreiro. Ima-gine todos os restaurantes da cidade e das residências. Milhares de toneladas ato-lando os lixões da cidade, além de não alimentar pes-soas que estão passando fome.

Todos precisam se conscientizar que o alimen-to é sagrado. É um dom de Deus e desta forma preci-sa ser valorizado. É preci-so pensar que centenas de pessoas trabalharam para que este alimento chegasse à nossa mesa. Desde o pro-dutor rural que trabalhou de sol a sol, passando pelo motorista do caminhão, pelo atacadista e chegan-do ao comerciante. Toda uma rede estruturada para atender as necessidades básicas do nosso organis-

mo e, infelizmente, muitas pessoas jogam todo este es-forço no lixo sem nenhum tipo de constrangimento.

Talvez, quem sabe, nós daremos valor aos ali-mentos, à água e todas as dádivas de Deus quan-do faltar à nossa mesa. Quando as florestas foremdestruídas por causa dasplantações e pastos para a criação de gado. Quando o solo estiver contamina-do com tantos agrotóxicos para produzir mais rápido. Infelizmente, quando acon-tecer tudo isto poderá ser tarde para salvar o planeta e todas as vidas que depen-dem dele.

Portanto, da próxi-ma vez que você for se ali-mentar lembre-se de tudo isto, pare um minuto e faça uma pequena oração de gratidão a Deus, à nature-za e a todos os irmãos que trabalharam para que este alimento chegasse à sua mesa. Não desperdice este alimento sagrado.

Cláudio Martins Nogueira

Psicólogo clínico

As armas do bom

combateEstou buscando as armas

pra combater o bom combate

embarquei numa fantasia viciante

da bebida, maconha e crack.

Meu pensamento delirante arrastou-me até o chão

hoje busco ajudapra encontrar a solução.

Tenho tantos problemastanta vida pra viver

o meu passado de angústia eu preciso esquecer.

Será que vale a pena na guerra continuar?

Vencer o inimigo?Ou parar de lutar?

Aqui na fazenda encontreiaquilo que o mundo não

me davaaceitar-me do jeito que

sou a resposta que eu

procurava.

Se sou feio, ou sou bonitonão importa o que dizem

por aíeu só tenho a certeza

que quero ficar por aqui.

As armas do bom combateeu recebo todo dia

pois preciso me libertar desta triste agonia.

Quanto mais serenidade tiver

mais forte eu vou ficarresistir à tentação

e não mais me enganar.

Mente aberta é precisopra aprender a dizer nãoo guerreiro combatentenão cairá mais no chão.

Residente do Caná

O alimento sagrado

Havia numa cidade, três pequenas árvores que so-nhavam o que seriam depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas, disse: “Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal até me disponho a ser cortada”. A segunda olhou para o riacho e suspirou. “Eu que-ro ser um grande navio para transportar reis e rainhas”. A terceira olhou o valeedisse:“Queroficaraquino alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olha-rem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus”. Muitos anos se passa-ram e, certo dia, vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam. Mas lenhado-res não costumam ouvir e nem entender sonhos... Que pena! A primeira árvore acabou sendo transformada

num coxo de animais, cober-to de feno. A segunda árvore virou um pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a ter-ceira árvore, mesmo sonhando emficarnoaltodamontanha,acabou cortada em grossas vigas sendo deixada de lado num depósito. E todas as três perguntaram-se tristes: “Por que tem que ser assim?” Mas numa noite cheia de luzes e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu ne-ném recém-nascido naquele coxo de animais. E, de repen-te, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro que a humanidade pode rece-ber. A segunda árvore, anos mais tarde, acabou trans-portando um homem de olhos claros de luz, que, certa vez, viajando com seus amigos, ao acordar, disse ao mar revolto: “Sossegai”. O mar obedeceu e num relance a segunda árvore

entendeu que estava carregan-do o REI de todos os Reinos da terra. Tempos mais tarde, num dia conturbado e triste, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela, pois fora condenado à morte, embora inocente. Logo, sentiu-se hor-rível e cruel, mas três diasdepois o mundo vibrou de alegria e esperança; então a terceira árvore entendeu que o homem havia sido pregado nela para a redenção da hu-manidade, e que as pessoas se lembrariam de Deus e de seufilho,oCristo,aoolharempara ela. As árvores tinham seus sonhos, mas as realiza-ções foram mil vezes melho-res e muito mais sábias do que elas haviam aspirado.

Autor desconhecido

O sonho das árvores

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O que irá nos acrescentar o pessimis-mo? Ao contrário, olhar as coisas pelo lado posi-tivo é o caminho para o nosso êxito. O otimismo irradia bem estar, gera confiança e alegria. Comotimismo estaremos sem-pre de cabeça erguida para enfrentarmosasdificulda-des. Ele representa ação, não acomodação. Diante da vida, diante de tudo e de todos devemos nos co-locar como vencedores, a partir do otimismo que acalentamos em nós e os resultados serão sempre os melhores. Sejamos en-tão otimistas sempre, e se-remos assim, mais fortes e vitoriosos.

Texto extraído do livro: Reflexões II

Fernando Antônio de Almeida

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Drogas: prepare para enfrentar este desafio Infelizmente, é pos-sível perceber a gravi-dade do problema do uso e abuso de álcool e outras drogas nos nossos dias. Até hoje escutamos pais, educadores, religiosos e profissionais de saúde di-zerem que não enten-dem nada sobre as dro-gas e nem querem enten-der.Como não é possívelfugir deste problema, te-mos que encarar este de-safio indo em busca demais informações.

Foi exatamente com este objetivo, que o Projeto Criar edita mensalmente há mais de 12 anos o jornal CRIAR-T VIDA. Apro-fundando mais ainda o tema, elaboramos tam-bém cinco cartilhas edu-cativas:

Drogas, efeitos e trata-mento:

Com uma lingua-gem fácil e objetiva você fica sabendo um poucomais sobre as principais drogas de uso no Brasil, bem como as etapas de todo o processo de trata-mento de um dependente químicoedeseusfamilia-res.

Alcoolismo e os 12 passos do AA:

Conheça as etapas de evolução desta doen-ça e suas consequências físicas, emocionais e so-ciais e saiba mais sobre o misterioso programa de recuperação de Alcoólicos Anônimos baseado nos 12 passos.

Viva sem fumar – 14 di-cas para você parar de fumar:

Épossívellargaro

cigarro. Nesta cartilha você terá informações importantes sobre os ma-lefícios do hábito de fu-mar e dicas importantes para você conseguir parar de fumar.

A família e as drogas – buscando saídas mais in-teligentes:

Baseado no pro-grama terapêutico da As-sociaçãoFamíliadeCaná,esta cartilha aborda este

tema de maneira didática paraqueafamíliaeosre-cuperandos possam en-tender cada etapa do trata-mento, desde o momento daprimeiranotíciaqueal-guémdafamíliaestáusan-do drogas até a reinserção social do recuperando na famíliaenasociedade. Maconha: baseado de ilusões:

Esta cartilha tem como objetivo levar ao leitor informações básicas sobre a maconha, seu uso, seu metabolismo, suas características e as con-sequências físicas, emo-cionais e sociais do seu consumo.

Infelizmente, na nos-sa cultura, acredita-se que esta droga é inofensiva por ser natural, o que não é verdade. Através da maconha, a maioria dos usuários chegou na cocaína e no crack.Portanto, é fundamental alertar a sociedade sobre o risco do consumo destadroga.

Apresentamos nes-ta cartilha algumas formas de tratamento desta depen-

dência, bem como al-gumas dicas essenciais para o usuário conseguir ficarlivredestadroga.

Terminamos este trabalho relacionando os grupos de ajuda mútua com seus respectivos en-dereços e horários de reuniões. Procure aquele mais adequado para você.Drogas: a melhor saída é não entrar!

Se você entende que é pre-ciso conhecer mais sobre este tema e queira adquirir nossas cartilhas entre em contato conosco.

Tel.: 3384-3415

email: [email protected]

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Se tem filhos, leia

1. A leitura é a área de aprendi-zagem mais importante. Por quê? Porque uma criança precisa de saber ler para obter sucesso em todas as disciplinas. É ex-tremamente difícil resolver pro-blemas na matemática se não se conseguir lê-los. Como responder a perguntas em história ou ciên-cias se não se conseguir ler o manual?

Se é assim tão importante, como é que uma criança “se torna um craque” na leitura? Leia.

2. Em todo o mundo, as crianças que lêem mais lêem melhor. Isto aplica-se a todas as classes sociais: ricos e pobres, urbanos e rurais. Em todos os escalões de rendimentos, quanto mais as cri-anças lêem em casa, melhores notas têm na escola. Os alunos provenientes de famílias maispobres são os que apresentam um ganho mais significativoquando começam a ler mais.

Então como fazer com que eles leiam em casa? Leia.

3. Os seres humanos procuram o prazer. Se gostamos de algo, fa-zemo-lo repetidas vezes. Esco-lhemos os restaurantes preferidos e pedimos a comida e a bebida de que gostamos – não o que não nos agrada. Então, se quer que o seu filho visite a leitura maisfrequentemente, faça com que ele goste de ler.

E como fazer com que eles gos-tem assim tanto? Leia.

4. Leia-lhes em voz alta desde a primeira infância. Inicialmente, o som da sua voz será uma fonte de calma, fazendo com que a criança identifiqueo leitoreo livrocomsegurança. À medida que a cri-ança cresce, cresce também a quantidade de tempo que deve passar a ler-lhe – começando por poucos minutos e indo até pelo menos vinte minutos, de livros ilustrados até livros mais exten-sos,emcapítulos.

Compreendo os benefí-cios de ler as crianças, mas pensa-va que a partir do 1º ano devia ser omeufilhoaler-me.

Como é que ele pode melhorar na

leitura se for eu a ler? Leia.

5. A compreensão oral antecede a compreensão escrita. Precisa-mos de ouvir uma palavra antes de conseguirmos dizê-la, lê-la, escrevê-la. Se nunca tivermos ouvido a palavra “enorme” em contexto, não a compreen-deremos quando precisarmos de a ler ou escrever.

O cérebro de uma criança tem uma espécie de “reservatório de palavras” e uma das funções dos pais é colocar lá dentro tantas palavras que façam esse reservatório transbordar para o discurso oral e depois para a leitura e para a escrita. Aos quatro anos de idade, uma criança rica terá ouvido 45 milhões de palavras, emfamília,enquantoumacriançapobre terá ouvido apenas 13 milhões. Esta diferença de 32 milhões de palavras equivale a um ano de vantagem para a criança rica. Fator importante: uma criança passa cerca de 1100 horas por ano na escola e 7600 horas por ano em casa. Quem é o professor mais importante? A que idade se deve deixar de ler

a uma criança? Leia.

6.Ascriançaslêemaumníveleouvema umnívelmais elevado.Normalmente, só pelo 8º ano é que a leitura alcança a audição. Istosignificaqueumacriançaquefrequenta o primeiro ano conse-gue ouvir e compreender livros de 3º e 4º ano, que ainda não conse-gue ler. Estes livros mais extensos apresentam gradualmente novas palavras, novas ideias, e um mun-do para além do bairro em que a criança vive – o que os ajuda a compreender melhor o que preci-sam de ler nos seus manuais es-colares.

Continua na próxima ediçãoFonte: Jim Trelease

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