INTENSIVO II- 2013.2- DIREITO ADMINISTRATIVO.doc

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    DIREITO ADMINISTRATIVOProf. Marinela Intensivo II 2013.2

    1. Bens P!li"os2. Interven#$o3. %ons&r"io'. I()ro!i*a*e+. Res)onsa!ili*a*e %ivil,. -ei .112/0

    Di"a -er o Manal e a % inteira 4leitra (ensal5.

    INTENSIVO II DIREITO ADMINISTRATIVOA6-A 01 7 0+.0.2013

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    BENS P8B-I%OS

    - No cai em todos os concursos (verifcar o Edital).

    1. %ON%EITO

    1.1. O 96E : DOM;NIO P8B-I%O>" GGHII da 3+ di8 que compete privativamente a nio legislarsobre normas gerais de licita:es e contratos. Nessa *I discutia exatamente se as al#neasdo art. OV eram normas gerais para serem da compet1ncia da nio. *i8iam ' poca que asal#neas seriam normas espec#fcas" regendo assim apenas para ela 7 para nio 7 Bmbitoederal (dierente de regra geral que serviria para todo mundo por ser de Bmbito nacional).D &$+ decidiu que o art. OV constitucional enquanto norma espec#fca" ou sea" compet1ncia da nio" mas no exerc#cio de norma espec#fca" 0 que muito detal%ada.ssim" deve ser interpretada como Bmbito ederal" sendo assim" Estados e unic#piospodem legislar sobre os assuntos das al#neas do art. OV que trata sobre as dispensas dalicitao.

    3.2. IMPENORABI-IDADE DOS BENS P8B-I%OS

    - Ds bens p!blicos so impen%or0veis" no podem ser obeto de pen%ora.

    - ;ara os bens p!blicos n$o "a!e(Jpen%ora" arresto e sequestro.

    ;en%ora garantia do u#8o que se reali8a dentro de uma ao de execuo. &e odevedor no pagar" o credor vende o bem dado em garantia e paga a obrigao.

    rresto cautelar t#pica que vai restringir bens indeterminados.

    &equestro cautelar t#pica que vai restringir bens determinados.

    - D4&< &e o bem p!blico no pode ser vendido de orma livre" de que vai adiantar o ui8a8er pen%ora" se ao fnal do processo ele no poder0 vender o bemC impen%orabilidadedecorre da regra da inalienabilidade. Isso gera uma inutilidade da pen%ora. Aogo" precisotomar uma sequ1ncia de medidas que surgem da inalienabilidade.

    - Ex< ;restao de entrega de quadro. D credor desconfou que o devedor desaparecer0 comquadro para no cumprir a obrigao. 3omo a execuo no c%egou ainda ao fm" o credorau#8a uma cautelar de sequestro" para proteger o bem.

    - Ex< d#vida que vence pr9ximo m1s. D Estado est0 gastando tudo e pode ser que no sobrepara pagar. D 3redor entra com uma cautelar de arresto para proteger o pagamento. ssim"

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    o que oi obeto de arresto ser0 transormado em pen%ora ao fnal. as se estamos diantede um bem p!blico" de que adianta a8er o arresto se ao fnal no poder0 pen%orarC

    - Em suma" se o arresto e o sequestro protegem utura pen%ora" no %0 cabimento delestambm nos bens p!blicos.

    - Lual a garantia ento que o Estado ornece de que pagar0 sua obrigaoC Wegime deprecat9rio (art. O??" 3+).

    - Wegime de precat9rio uma fla organi8ada para pagamento das obriga:es (crditotransitado em ulgado [ documento expedido pelo tribunal 7 precat9rio [ entra na fla parao pagamento). Essa fla se constitui de acordo com a ordem cronol9gica de apresentaodos precat9rios.

    - AembrarM *bitos de nature8a alimentar seguem fla espec#fca (tem uma fla pr9pria" mastem ordem tambm).

    # Adendo: os crditos contra a +a8enda ;!blica so pagos segundo o denominado regime de precat9rios eocorre exclusivamente na ordem cronol9gica de apresentao. 3rditos de nature8a aliment#cia tem preer1ncia"alm dos pagos 's pessoas que ten%am sessenta anos de idade ou mais na data da expedio do precat9rio ou

    seam portadores de doena grave. !nica %ip9tese em que deve ser eito o pagamento direto pela +a8enda"sem seguir a sistem0tica dos precat9rios" a obrigao decorrente de pequeno valor (pode variar de acordocom as dierentes capacidades econ2micas dos Entes" sendo defnido em lei pr9pria. No %avendo lei" \?sal0rios m#nimos 7 Estados e *+= e ? sal0rios m#nimos 7 unic#pios. Hale ressaltar" quanto 's dota:es ecrditos abertos" sero consignados diretamente ao ;oder 6udici0rio" podendo o tribunal autori8ar o sequestro 7quando %0 uma preterio no direito de preced1ncia ou uma no alocao orament0ria do valor necess0rio 7essas so as !nicas %ip9teses que autori8am o sequestro.

    3.3. IMPOSSIBI-IDADE DE ONERACO

    - 4ens p!blicos no podem ser obetos de direito real de garantia" ou sea" no podem serobetos de onerao.

    - ssim" n$o )o*eser obeto de< pen%or" %ipoteca e anticrese.

    ;en%or direito real de garantia sobre bens m9veis. Kipoteca direito real de garantia sobre bens im9veis. nticrese Em anticrese o devedor vai dar ao credor um bem para que ele explore-

    o e col%a o resultado que ser0 utili8ado para cumprir a obrigao.

    - *iere da pen%ora porque esta garantia em ao de execuo= o pen%or" %ipoteca eanticrese so garantias dadas ora de a:es udiciais de execuo. Eles ocorrem N$E& daao de execuo.

    - qui tambm tem ligao com a inalienabilidade do bem. fnal" se o bem inalien0vel" denada adianta d0-lo em garantia.

    3.'. IMPRES%RITIBI-IDADE

    - Ds bens p!blicos no esto sueitos a prescrio aquisitiva (aquisio pelo decurso dotempo).

    - 4em p!blico no pode ser obeto de usucapio (, prescrio aquisitiva).

    - Ex< &ueito mora em um bem p!blico por ? anos com posse mansa e pac#fca. D particular

    adquire o bemC NSD.

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    - $ambm est0 inclu#do na proibio o usucapio pro labore (art. OT" Y" 3+= art. OUO"Y!nico" 3+= art. O?>" 33 e &!mula \? do &$+).

    Art. 6

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    quando um bloco percept#vel se destacou de um im9vel e se fxa em outro. ssim"sendo o Estado o propriet0rio da margem" adquirir0 bens.

    Direito Lere*itFrioJtestamento deixando patrim2nio para o Estado (respeitadaas regras do direito sucess9rio)= pessoa solit0ria (sem %erdeiros)" o !ltimo areceber da lista o Estado , %erana acente= institutos da ao de execuo(arrematao em %asta p!blica e adudicao 7 quando o Estado fca com o bem

    obeto de garantia). Pena *e )er*i(ento *e !ensJ %ip9tese legal 7 art. UO" 3; 7 obeto do crime.

    -ei *e I()ro!i*a*e 4-ei .'2/25Jdevoluo do acrescido indevidamente.

    Par"ela(ento *o solo r!anoJloteamento (Aei @.V@@/VU) 7 quando se divideum terreno em v0rios lotes" %aver0 uma 0rea que ser0 direcionada ' 0rea p!blica7 Ex< ruas e praas dentro do loteamento so transeridas ao ;oder ;!blico. Dcorrequando do registro do loteamento.

    A!an*ono *e !ensJ %ip9tese prevista no art. O.>V do 33/?> 7 o propriet0rioperde o bem com a inteno de abandon0-lo (quando eita pelo pr9prio dono 7dierente dos casos de urto).

    +. 6TI-IACO ESPE%IA- DE BEM P8B-I%O/ESTCO DE BEM P8B-I%O

    - Ds bens p!blicos devem ser utili8ados conorme sua destinao. Ex< rua como rua" praacomo praa.

    - Luando ocorrer utili8ao de orma dierenciada" o tratamento tambm ser0 dierente. ExVO/@V 7 exige anu1nciaprvia" pode ser por pra8o certo ou indeterminado" contrato" precisa ser registrada por tratar de direito real" essedireito real resol!vel" extingue-se se or dada destinao diversa.

    ,. BENS EM ESP:%IE

    - Ds que mais aparecem em concurso" so os elencados no art. >? da 3+ (bens da nio).

    4EN& * NISD

    I.Ds que pertencem ' nio e os que l%e orem atribu#dos.

    II. $erras devolutas< terra sem dono/de ningum. +oram apropriadas" em regra" pelosEstados. &omente algumas que oram atribu#das pela 3+" ' nio. $erra sem demarcao"sem discriminao. Kavendo discriminao" deixa de ser terra devoluta e passa a ser terrap!blica. &o da nio" apenas aquelas indispens0veis ' deesa da ronteira" dasortifca:es e constru:es militares" das vias ederais de comunicao e as que servempara preservao ambiental.

    III.Qguas< lagos" rios e quaisquer correntes de 0gua 7 os que estiverem em dom#nio danio" os que ban%em mais de um Estado" os que sirvam como limite aos outros pa#ses" osque se estendam a territ9rios estrangeiros" os decorrentes de terrenos marginais (O m damdia da enc%ente nos rios naveg0veis) e as praias Juviais. ideia evitar conJitos entreos Estado" protegendo a ederao brasileira e assegurando a segurana nacional.

    IV.Il%as< Juviais (il%a de rio) e lacustres (il%a de lago) que esteam nas 8onas lim#troes com

    outros pa#ses" praias mar#timas" il%as oceBnicas e costeiras (exclu#das 7 as com sede deunic#pio 7 Ex< +lorian9polis= excepcionando as 0reas aetadas a servio ederal e unidade

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    ambiental ederal). +oi codifcado por E3 \@" a mudana oi exatamente com relao a essaexceo" porque a il%a era da nio e o unic#pio uncionava dentro do bem" logo" o bemera da nio" mas sediava um unic#pio" isso gerava problemas para autonomia dounic#pio. ssim" passou a pertencer aos unic#pios. &ero da nio os casos de aetaoao servio p!blico e unidade ambiental ederal. K0 uma ressalva tambm ao art >@ (il%as 0constitu#das" antes ' 3+/TT" pelo Estado e particulares). Il%a privada" pode ser eetivamenteprivada= ou p!blica" mas concedida a uso privativo do particular (mas no dono).

    V. Wecursos naturais da plataorma continental e da 8ona econ2mica exclusiva.

    VI.ar territorial

    VII.Ds terrenos de marin%a e seus acrescidos.

    ar territorial< aixa entre o continente e O> mil%as" pertence ' nio.

    5ona cont#gua< aixa entre o continente e >\ mil%as" no %0 soberania" mas pode exercero poder de pol#cia.

    5ona econ2mica exclusiva< aixa entre o continente e >?? mil%as.

    lto mar< vem depois da 8ona econ2mica exclusiva e considerado terra de ningum.

    ;lataorma continental< terras que esto em baixo das 0guas" os recursos naturaispertencem a nio.

    $erreno de marin%a< m a contar da preamar mdia (entrando no continente).

    Ds terrenos de marin%a modifcam de acordo com a oscilao da 0gua. &e a 0gua avana"o terreno de marin%a fca redu8ido" porque no vai demarcar novamente. &e o mar recuar" aaixa de terra que surge a c%amada de acrescido de marin%a. D terreno de marin%a usado muitas ve8es por enfteuse (Ex< prdios e casas a beira mar" normalmente" soterrenos de marin%a). enfteuse oi extinta com o 33/?>" mas as que existiam" continuam(enfteuta< mora como se osse dono 7 dom#nio !til 7 paga o oro anual pelo uso e paga olaud1mio quando transerir o dom#nio !til= sen%orio direto< nio a dona). No se vende apropriedade" mas sim o dom#nio !til.

    VIII.Ds potenciais de energia %idr0ulica.

    I.Wecursos minerais" inclusive os do subsolo.

    . s cavidades naturais subterrBneas e os s#tios arqueol9gicos e pr-%ist9ricos.

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    I.$erras ind#genas.

    - D4&? da 3+ 7 o que a 3+ quer garantir a participao no resultado daexplorao do petr9leo ou g0s natural" a ideia distribuir o din%eiro.

    Y>F do art. >? da 3+ 7 aixa de at O? Pm de largura (aixa de ronteira)" noslimites das ronteiras terrestres. $ENRSDM +aixa de ronteira no bem da nio" anio apenas regula a ocupao/ utili8ao desse bem. ;reocupa-se com asegurana nacional.

    INTERVENCO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA

    - *icaM No cobrado em todos os Editais. ;ode cair em >` ase< procuradoria" emagistratura. D que mais cai a desapropriao.

    - Em regra" o Estado no intervir0 na propriedade. Excepcionalmente" essa interveno poss#vel (tem que ser undamentada).

    1. %ON%EITO

    - *ireito de propriedade o direito de usar" go8ar" usuruir" dispor e reaver o bem comquem quer que ele estea.

    - Esse direito exercido em car0terunto# portadores de re"erCncia !identidade# ! a%o# ! mem)ria dos di"erentes 'rupos "ormadores da sociedadebrasileira# nos quais se incluem:I - as "ormas de epresso;II - os modos de criar# "a,er e viver;III - as cria%&es cient$cas# artsticas e tecnol)'icas;I+ - as obras# ob>etos# documentos# edi$ca%&es e demais espa%os destinados !smani"esta%&es artstico-culturais;+ - os con>untos urbanos e stios de valor hist)rico# paisa'stico# artstico#arqueol)'ico# paleontol)'ico# ecol)'ico e cient$co.5 67 - ? oder blico# com a colabora%o da comunidade# promover e prote'er o

    patrimnio cultural brasileiro# por meio de inventrios# re'istros# vi'ilncia#tombamento e desapropria%o# e de outras "ormas de acautelamento e

    preserva%o.

    - uma interveno restritiva (o dono continua dono) 7 atinge qual car0ter da propriedadeCWestringe a liberdade" logo" interveno que atinge o car0ter absoluto da propriedade (no%0 liberdade total" tem que conservar as ac%adas).

    - uma orma de interveno que atinge a propriedade de orma perptua ( uma limitaoperptua" no pode ser deseita). ma ve8 constitu#do" no pode voltar atr0s.

    - ;ossui dois momentos espec#fcos< %0 inscri:es do bem nos livros do tombo (\ livros" adepender do tipo< %ist9rico" cultural" paisag#stico e art#stico).

    - Lue tipo de bem pode ser obeto de tombamentoC 4em m9vel ou im9vel. ssim comopode ter por obeto bens p!blicos ou privados.

    - 3uidadoM *iverg1ncia doutrin0ria< 6os dos &antos 3arval%o +il%o deende que para otombamento do bem p!blico indispens0vel que siga a ordem do bem p!blico paradesapropriao (nio desapropria bens dos Estados e unic#pios. Ds Estados s9desapropria bem dos unic#pios. D inverso no pode acontecer) inoria.

    - ;ara IDWI" no precisa observar essa regra da desapropriao aqui no tombamento.

    - 3ompet1ncia para tombar (quem pode tombar)C compet1ncia legislativa" oentendimento pela aplicao do at. >\" HII (compet1ncia concorrente). No entanto" acompet1ncia material" para tombar eetivamente compet1ncia comum de todos os entes.Aogo" todos os entes so obrigados a tombar (art. >" III da 3+ 7 proteo do bem).

    - 3+ di8 que a proteo do patrim2nio tem que contar com a colaborao da &D3IE**E( compet1ncia comum" com colaborao da sociedade 7 a ideia que todos se preocupemcom isso).

    - *ireito de indeni8aoC Ex< casa tombada 7 tem o dever de manter ac%ada (preservar) 7isso no gera dever de indeni8ar (WEW). gora imagine que o ;oder ;!blico tombou acasa" mas ela estava precisando de reorma" de pintura 7 nesse caso o ;oder ;!blico ter0

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    que indeni8ar. inda" poss#vel compensao pecuni0ria" se o particular provar que ter0outras obriga:es (obriga:es de a8er) e com elas determinados gastos.

    - D bem continua sendo utili8ado (mesmo estando tombado" o particular pode continuarmorando na casa" mas no poder0 mudar a ac%ada). No caso do poder p!blico limitardemais (in!meras medidas que impedem o uso da propriedade)" isso no ser0 umtombamento" porque no ser0 mais dono" estar0 perdendo a propriedade (isso ser0desapropriao indireta 7 o ;oder ;!blico tenta di8er que tombamento para no ter queindeni8ar).

    - $ENRSDM $ombamento muitas ve8es a manuteno da ac%ada e o dono continuautili8ando. as %0 casos em que o tombamento ser0 inteiro" para a8er museu" casa deartes 7 nesses casos desapropriao e no tombamento.

    - Dbriga:es inerentes ao tombamento (decorre dele).Notifcao do propriet0rio (anuir ou impugnar)= . *eciso do 3onsel%o 3onsultivo (anular" reeitar ou%omologar a proposta de tombamento)" e \. ;ossibilidade de interposio de recurso pelo propriet0rio (dirigidoao ;residente). Eeitos< acima expostos" mas alguns detal%es. &e o propriet0rio do bem or alien0-lo" devenotifcar o ente p!blico onde se situa (direito de preer1ncia). 3aso no sea observado esse direito" ser0 nula aalienao" fcando autori8ado o ;oder ;!blico a sequestrar o bem e impor ao propriet0rio e ao adquirente multade >? do valor do contrato. D tombamento no impede o propriet0rio de gravar o bem por meio de pen%or"anticrese ou %ipoteca. ;or fm" o tombamento no a !nica maneira de proteger o patrim2nio cultural 7 aopopular" direito de petio aos poderes p!blicos e ao civil p!blica.

    +.,. DESAPROPRIACO

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    - qui ser0 estudada a parte material da desapropriao. No ser0 estudada a parteprocessual.

    - a orma de interveno na propriedade supressiva (o dono perde a propriedade 7 oEstado adquire o bem).

    - &egundo 3elso ntonio 4andeira de ello %0 um sacri#cio de direito porque o propriet0rioperde a propriedade" transerindo-a de orma compuls9ria (supresso de direito 7 !nica%ip9tese).

    - quisio origin0ria da propriedade 7 acontece quando o Estado adquire o bemindependentemente da concordBncia ou anu1ncia do propriet0rio. ;or isso ala-se serinterveno com transer1ncia compuls9ria (com indeni8ao obrigatoriamente).

    - Dbetivo< satisa8er uma ra8o de interesse p!blico.

    - Lual vai ser o car0ter da propriedade que se atinge nessa %ip9tese< aeta o car0terperptuo da propriedade (o dono do bem deixa de ser dono). D car0ter perptuo di8 que a

    propriedade ser0 min%a enquanto assim eu desear. *esapropriao a !nica %ip9tese emque esse car0ter atingido.

    - 3ompet1nciaC

    AEI&A$IH< art. >>" II da 3+ 7 compete privativamente a nio legislar sobredesapropriao.

    $EWIA/EGE3$IH< quem pode desapropriar eetivamente 7 desapropriaose a8 em dois momentos< ase declarat9ria e ase executiva (em procedimentoadministrativo). nio tem compet1ncia para executar todo o procedimento.$ENRSDM as alguns no podem tudo" limitando-se apenas a execuo" nopossuindo compet1ncia para ase declarat9ria. *uas regrasF" Y>F do *ec. Aei .@/\O) 7 precisa serrespeitada a seguinte ordem< nio pode desapropriar bens do Estado" unic#pios e do *+.Ds Estados s9 podem desapropriar os bens dos seus unic#pios (s9 os pr9prios). ;ara osunic#pios s9 pode desapropriar o patrim2nio privado (ele no tem a opo dos outrosentes).

    - Esse *ec. Aei anterior a 3+" devido a isso muitos autores di8er ser uma normainconstitucional" afnal entre os entes no %0 %ierarquia e o respeito a essa ordem acimaexposta" aparenta exigir uma %ierarquia. t ento" essa norma est0 vigente" no oi ditacomo inconstitucional.

    - $ENRSDM unic#pio desapropriou bem da nio" essa desapropriao tem v#cio de

    compet1ncia 7 H ou +C ato que a desapropriao tem v#cio" mas a questo +A&" ov#cio no de compet1ncia" o unic#pio pode desapropriar" o que no pode que sea umbem da nio (o v#cio est0 no obeto da desapropriao).

    - NSD ;D*E ser obetos da desapropriao< vedada a desapropriao de direitosinerentes ' personalidade" direito ' vida" ' imagem" aos alimentos e dos direitos autorais.

    +.,.1. MODA-IDADES

    - D*AI**E& de desapropriao (diviso de acordo com a orma de indeni8ar).- Nesse estudo bom observar< qual o undamentoC 3ompet1nciaC DbetoC +orma deindeni8arC ;rocedimentoC +orma de caducidadeC No site da arinela tem um quadro quetra8 todos esses elementos (hhh.marinela.ma)

    DESAPROPRIACO %OM6M/ ORDINRIA / ERA-

    - a que mais cai em concurso (ler o *ecreto .@/\O 7 importante).

    - Est0 prevista no art. F" GGIH da 3+.

    33I+ - a lei estabelecer o procedimento para desapropria%o por necessidade ouutilidade pblica# ou por interesse social# mediante >usta e pr4via indeni,a%o em

    dinheiro# ressalvados os casos previstos nesta Donstitui%o;

    - ;ossui dois pressupostos/ undamentosuntos urbanos ou rurais# bem como as medidasnecessrias a manter-lhes e real%ar-lhes os aspectos mais valiosos oucaractersticos e# ainda# a prote%o de paisa'ens e locais particularmentedotados pela nature,a;lG a preserva%o e a conserva%o adequada de arquivos# documentos e outros

    bens moveis de valor hist)rico ou artstico; mG a constru%o de edi"cios pblicos# monumentos comemorativos ecemit4rios; nG a cria%o de estdios# aer)dromos ou campos de pouso para aeronaves; oG a reedi%o ou divul'a%o de obra ou invento de nature,a cient$ca# artsticaou literria; pG os demais casos previstos por leis especiais.

    ;or Interesse so"ial (art. > da Aei \.O>/@>) 7 tra8 a lista das %ip9teses queconfgura interesse social (est0 muito ligado a conveni1ncia social 7 aux#lio 'scamadas mais pobres" mel%oria das condi:es de vida" reduo das desigualdadesetc). Ds bens desapropriados podem ser vendidos em momento posterior 7 Ex? anos). $ENRSDMEsse pagamento em $* somente para terra nua" as beneitorias sero pagam emdin%eiro. Lual a uno social aquiC legislao estabelece padr:es obetivos< no podeter trabal%o escravo" tem que respeitar as regras ambientais etc (ler a lei). Essa

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    desapropriao vedada para pequenas e mdias propriedades (se o propriet0rio no tiveroutra) e nas propriedades produtivas. 3I**DM Essa desapropriao tem nature8a depena" mas no se pode esquecer que existe outra %ip9tese de desapropriao para reormaagr0ria que est0 no interesse social (desapropriao comum) que possui indeni8ao prvia"

    usta e em din%eiro.

    Art. @7 A "un%o social 4 cumprida quando a propriedade rural atende#simultaneamente# se'undo 'raus e crit4rios estabelecidos nesta lei# os se'uintesrequisitos:I - aproveitamento racional e adequado;II - utili,a%o adequada dos recursos naturais disponveis e preserva%o do meioambiente;III - observncia das disposi%&es que re'ulam as rela%&es de trabalho;I+ - eplora%o que "avore%a o bem-estar dos proprietrios e dos trabalhadores.5 67 Donsidera-se racional e adequado o aproveitamento que atin>a os 'raus deutili,a%o da terra e de e$ciCncia na eplora%o especi$cados nos 55 67 a P7 do art.17 desta lei.5 27 Donsidera-se adequada a utili,a%o dos recursos naturais disponveis quando aeplora%o se "a, respeitando a voca%o natural da terra# de modo a manter o

    potencial produtivo da propriedade.5 =7 Donsidera-se preserva%o do meio ambiente a manuten%o das caractersticaspr)prias do meio natural e da qualidade dos recursos ambientais# na medidaadequada ! manuten%o do equilbrio ecol)'ico da propriedade e da sade equalidade de vida das comunidades vi,inhas.5 B7 A observncia das disposi%&es que re'ulam as rela%&es de trabalho implicatanto o respeito !s leis trabalhistas e aos contratos coletivos de trabalho# como !sdisposi%&es que disciplinam os contratos de arrendamento e parceria rurais.5 N7 A eplora%o que "avorece o bem-estar dos proprietrios e trabalhadores rurais4 a que ob>etiva o atendimento das necessidades bsicas dos que trabalham aterra# observa as normas de se'uran%a do trabalho e no provoca con*itos etens&es sociais no im)vel.

    INTENSIVO II DIREITO ADMINISTRATIVO A6-A0'7 02.0.2013

    *E&;WD;WIRSD W4N/ W4N&$I3< tambm c%amada de desapropriao para o;lano *iretor (lei que organi8a a cidade 7 di8 o que parque" o que 0rea industrial" etc).;revista no art. OT>" Y\F" III da 3+" assim como tambm no Estatuto da 3idade (AeiO?.>V/?O). Aei do ;lano *iretor que organi8a a cidade (pol#tica de desenvolvimento dacidade)" se essa lei determina que a Wua ]G^ tem que ser urbani8ada 7 voc1 tem um terreno

    e no cumpre o que o plano *iretor est0 di8endo" est0 reali8ando especulao imobili0ria"ou sea" esperando a propriedade ser valori8ada. gindo assim" est0 sendo desrespeitada auno social" podendo ser assim desapropriada. Essa desapropriao no vai acontecerimediatamente" no ser0 a primeira provid1ncia (a desapropriao a !ltima provid1ncia aser tomada). D ;lano *iretor vai agravando gradativamente a pena" at a pessoa cumprirou at ser reali8ada a desapropriao. compet1ncia somente do unic#pio e do *istrito+ederal (na compet1ncia direcionada ao unic#pio) 7 ;lano *iretor quem cumpre ounic#pio. Dbeto que pode ser desapropriado< im9vel urbano. Nature8a de pena 7indeni8ao ser0 paga em $*; 7 $#tulo da *#vida ;!blica" e esses t#tulos sero resgat0veisem at O? anos (parcelas anuais" sucessivas" etc). $ENRSDM No se conunde com adesapropriao por interesse social" porque sendo essa" a indeni8ao ser0 prvia" usta eem din%eiro. qui desapropriao sano. ;rovid1ncias diante do descumprimento do

    ;lano *iretor (, desobedi1ncia da uno social)\" 3+ (so *& %ip9teses< caput e Y).

    Art. 2B=. As 'lebas de qualquer re'io do as onde "orem locali,adas culturasile'ais de plantas psicotr)picas sero imediatamente epropriadas eespeci$camente destinadas ao assentamento de colonos# para o cultivo de

    produtos alimentcios e medicamentosos# sem qualquer indeni,a%o ao proprietrioe sem pre>u,o de outras san%&es previstas em lei.

    - 3aput terrenos utili8ados para plantao do psicotr9pico. 3uidadoM Nessa %ip9tese osbens tero destinao espec#fca" essa 0rea ser0 desapropriada para o assentamento decolonos para plantao aliment#cios ou medicamentos (destinao espec#fca). confscopor no %aver indeni8ao.

    ar'ra"o nico. Rodo e qualquer bem de valor econmico apreendido em

    decorrCncia do tr$co ilcito de entorpecentes e dro'as a$ns ser con$scado ereverter em bene"cio de institui%&es e pessoal especiali,ados no tratamento erecupera%o de viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de$scali,a%o# controle# preven%o e represso do crime de tr$co dessassubstncias.

    - Y!nico bem de valor econ2mico utili8ado para o tr0fco de entorpecentes. Esses benstero uma destinao dierente" sero destinados 's casas de recuperao de dependentesou para fscali8ao de tr0fco. Ex< carro usado para tr0fco de entorpecentes" esse bem ser0destinado ' casa de recuperao ou para fscali8ao. Essa desapropriao tambm nogera obrigao de indeni8ar (por isso confsco).

    - compet1ncia ser0 da nio.

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    - Luais os bens que podem ser obeto dessa desapropriaoC &o duas situa:es< caput ser0 bem im9vel= 0 no caso do Y!nico pode ser bem m9vel ou im9vel (, bem de valorecon2mico).

    DESAPROPRIACO INDIRETA

    - No *ireito dministrativo existem duas ormas de interveno< Westritiva (interere" mas

    no retira a propriedade 7 o dono continua dono) e a &upressiva (interere para retirar apropriedade 7 o dono deixa de ser dono).

    - Enquanto na restritiva" a indeni8ao quase no aparece. Na supressiva" sempreaparecer0.

    - uitas ve8es" o Estado simula uma interveno restritiva" quando na verdade umainterveno supressiva. Aogo" ele est0 a8endo uma verdadeira desapropriao" s9 que semseguir o procedimento da desapropriao , desapropriao indireta.

    - desapropriao indireta equipara-se a um esbul%o (no observa o procedimento" noobserva os trBmites legais). D Estado est0 tomando a propriedade 7 desapropriando 7 sem o

    procedimento para isso" sem a8er a ase declarat9ria e a ase executiva.

    - possamento/ apropriao irregular / abuso / comportamento irregular 7 a dministraodisara uma modalidade restritiva" quando na verdade est0 reali8ando uma modalidadesupressiva.

    - urisprud1ncia e a doutrina discutem sobre a lin%a divis9ria entre a desapropriao e asdemais modalidades. D &$6 com o obetivo de arrumar essa discusso estabeleceu tr1srequisitos (Emb. W. Especial U>>VT@).

    - Wequisitos para confgurao de desapropriao indireta (urisprud1ncia do &$6)? anos. $em uma deciso recente do &$6 de un%o desse anoafrmando ser de O? anos (un>?O 7 W. Esp O.??.\\>).

    - *epois de perder o pra8o RSD *E &3;ISD. ;rescrita a ao udicial dedesapropriao indireta" o Estado ter0 que aui8ar a ao de usucapio para regulari8ar apropriedade.

    +.,.2. PRO%EDIMENTO DA DESAPROPRIACO

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    - desapropriao pode ser solucionada completamente na via administrativa.

    - poss#vel ir ' via udici0ria" mas no obrigat9ria.

    PRO%EDIMENTO ADMINISTRATIVO

    - *uas etapas< O. *eclarat9ria e >. Executiva.

    ASE DE%-ARATURIAJ nesse momento que o Estado exteriori8a o deseo dedesapropriar. marcada pelo decreto expropriat9rio (instrumento). D nosso ordenamento

    ur#dico permite tambm que a desapropriao sea eita por lei de eeitos concretos 7 leique tem um destinat0rio determinado" uma lei que parece com um ato administrativo"afnal" o que se espera de uma lei que sea abstrata (mas mais raro acontecer"geralmente por decreto expropriat9rio). rt. @F e TF do *ec. Aei @/\O. 3uidadoMMM &e oinstrumento or *ecreto (o ato originado no ;oder Executivo)" se or lei de eeitosconcretos (o ato originado no ;oder Aegislativo). pesar da possibilidade do procedimentopoder ser do ;oder Aegislativo" quem vai reali8ar todo o procedimento o ;oder Executivo.lguns autores (6os do &antos 3arval%o +il%o) di8 que no deveria ser uma lei de eeitosconcretos" porque quando o legislador vai a8er uma lei" fca de toda orma na mo do

    executivo" diante da sano/veto. &endo assim" o instrumento correto deveria ser um*ecreto Aegislativo e no uma Aei" porque no precisaria de sano e veto. p9s essa ase"decretada a desapropriao" analisa-se as beneitorias (s9 se indeni8a as beneitoriasnecess0rias" lembrando que essas no precisam ser autori8adas por serem aquelasindispens0veis a manuteno do bem [ beneitorias !teis" essas com prvia autori8ao"por mel%orar a utili8ao do bem). p9s a decretao" o propriet0rio fca impedido de usarseu bem.

    - D que deve constar no decreto expropriat9rio (conte!do). I*entiH"a#$o *o !e(7 no pode ser genrica.

    . Destina#$o e serF *a*a ao !e((a autoridade tem que cumprir 7 sedesapropriou para a8er escola" ter0 que a8er a escola. Em regra" tem quecumprir).

    \. 9e( = o s?eito )assivo (quem o propriet0rio" quem vai sorer adesapropriao). &e o propriet0rio or descon%ecido" no pode sersolucionado na via administrativa (essa %ip9tese tem que ir para via udicialpara evitar pagar mal" para no pagar duas ve8es).

    . Re"rso or#a(entFrioque vai custear a desapropriao.

    - Eeitos do *ecreto expropriat9rio??. 3oncedida a imisso" propriet0rio fca no preu#8o (perdeuo bem e ainda no recebeu din%eiro)" cabe a ele duas medidas< O. D propriet0riotem direito de levantar parte do valor depositado (o entendimento que elelevantar0 at T? do valor) 7 art. " *ec. Aei @/\O e >. $em direito a uroscompensat9rios" a depender do resultado do processo.

    3 A a#$o *e *esa)ro)ria#$o s& )o*e *is"tir *ois assntosJ o valor *ain*enia#$o e alK( v@"io )ro"essal no se discute nada mais. &e quiserdiscutir outros temas" ter0 que entrar com outra ao udicial.

    +.,.3. INDENIACO

    - IN*ENI5RSD< sea ela via amig0vel ou udicial. *eve reunir. Aucros cessantes (aquilo que deixou de gan%ar). *anos emergentes (o que perdeu)\. 6uros compensat9rios e uros morat9rios

    . 3orreo onet0ria (atuali8ao da moeda)@. Konor0rios advocat#cios [ despesas processuais (se a ao estiver na via udicial)

    - Ex< Estado queria pagar >??. ;ropriet0rio queria O mil%o. 6ui8 na sentena concede T??mil. 3omo ser0 pago esse valorC E os %onor0riosC >?? mil ser0 em din%eiro (deveria serprvia" mas como no %ouve consenso" oi pago na concesso da imisso provis9ria 7 atT? e o resto no fnal do processo)" os outros @?? mil decorre de dbito udicial" pago emregime de precat9rio.

    - tenoM Ds %onor0rios advocat#cios incidiro sobre quantoC T??C >??C @??C >?? 0 estavacerto" garantido l0 atr0s" sem nem ao udicial. Ds %onor0rios e as despesas processuaisincidem somente sobre a dierena daquilo que veio na sentena menos aquilo que oEstado queria pagar" ou sea" sobre os @??. &entena menos o que o Estado queria pagar.

    - 3omo calcular uros compensat9rios e uros morat9riosC

    O. 6WD& 3D;EN&$XWID& O> ao ano. &9 que nem sempre oi assim. 6uroscompensat9rios visam compensar o propriet0rio pela perda da posse de ormaantecipada. Wegra< declara 7 paga 7 perde o bem. Exceo< declara 7 no %0acordo (ao udicial) 7 imisso de posse , Drdem invertida" o propriet0rio perde aposse antes de receber o valor" devido a isso" surge o uros compensat9rios(undamenta a entrada do Estado no bem sem o pagamento). Eles socomputados e pagos apenas ao fnal do processo. Kist9rico< originariamente os

    uros compensat9rios eram de O> ao ano" nesse sentido" o &$+ tin%a inclusiveuma s!mula (@OT). Em seguida surgiu a ; OVV (OO/?@/UV) 7 ela oi reeditada e%oe a ; >OT (>\/?T/>??O). Essas medidas provis9rias introdu8iram o art. O-no *ec. Aei @/\ 7 esse dispositivo passa a di8er que os uros compensat9riosfcam at @ ao ano. Essa regra oi levada ao &$+" e soreu controle deconstitucionalidade na *I >> 7 ulgamento em sede de cautelar 7 o &$+suspendeu os @" restabelecendo assim O> (s!mula @OT). Em um concurso ter0que analisar o momento em que a imisso provis9ria aconteceu - analisar a data.D &$6 publicou uma s!mula 7 \?T.

    Mas a%&es de desapropria%o# os >uros compensat)rios incidentes ap)s a/edida rovis)ria n. 6.NPP# de 66H01H6@@P# devem ser $ados em 1V ao

    ano at4 6=H0@H2006 e# a partir de ento# em 62V ao ano# na "orma daSmula n. 16< do Supremo Rribunal ederal.

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    s imiss:es ocorridas at ; OVV (OO/?@/UV) , O>p9s edio ; OVV at a publicao da deciso do &$+ 7 *I >O 7 O/?U/?O , @p9s a publicao da *I >> , O>

    ntes OUUV >??O *epoisjkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkjkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkjkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkj

    O> @ O>- &!mula @OT do &$+ - Na desapropriao" direta ou indireta" a taxa dos uroscompensat9rios de O> (do8e por cento) ao ano.

    - $em que analisar conorme a data do caso concreto.

    - W3D INI3IA * 3DN$E *D ;W5D< os uros compensat9rios incidem a partir daimisso provis9ria da posse (a partir do momento que o propriet0rio perde a posse) e voat a data da expedio do precat9rio.

    - rt. O??" YO> da 3+

    5 62. A partir da promul'a%o desta (menda Donstitucional# a atuali,a%o devalores de requisit)rios# ap)s sua epedi%o# at4 o e"etivo pa'amento#independentemente de sua nature,a# ser "eita pelo ndice o$cial de remunera%obsica da caderneta de poupan%a# e# para $ns de compensa%o da mora# incidiro

    >uros simples no mesmo percentual de >uros incidentes sobre a caderneta depoupan%a# $cando ecluda a incidCncia de >uros compensat)rios.

    - 3uidadoM Esse dispositivo oi alterado pela E3 @>/?U" essa matria ela oi obeto decontrole de constitucionalidade em v0rias a:es diretas de constitucionalidade. D &$+ e8uma alterao nesse par0grao no que di8 respeito ao #ndice" mas no concernente aos urosmorat9rios nada oi modifcado. respeito do ulgamento dessas a:es" %0 apenas osinormativos" no tem s!mula tem ac9rdo dispon#vel ainda (*I \V/ \V>/ \\??/ \\>).

    - 4&E *E 3QA3AD< uros compensat9rios compensam a perda do bem de ormaantecipada. Hai incidir sobre quantoC O>" tendo qual base de c0lculoC D Estado queriapagar >?? 7 o Estado na imisso provis9ria" depositou >?? 7 o propriet0rio pode levantar atT? - o ui8 autori8ou o levantamento de T? - oi levantado O@? mil 7 a sentenacondenou o pagamento de T?? mil 7 em cima de quanto vai incidir uros compensat9rios(que para perda antecipada desse bem) Inicialmente a ; >OT di8ia que os uroscompensat9rios incidem sobre a dierena daquilo que veio na sentena (T??) menos o queo Estado queria pagar (>??) , @?? mil. Essa matria tambm oi obeto de controle deconstitucionalidade no &$+ (*I >>) e ele discordou da maneira tra8ida pela ; 7 de

    acordo com a interpretao conorme a 3+" di8 que os uros compensat9rios incidem sobreaquilo que veio na sentena (T??) subtra#do aquilo que oi levantado pelo propriet0rioquando da imisso provis9ria da posse (O@?) , @\? mim.

    INTENSIVO II DIREITO ADMINISTRATIVO A6-A0+7 0'.0.2013

    >. 6WD& DW$XWID& esses uros servem para compensar a mora/ o atraso nopagamento. D Estado tin%a que pagar e no pagou no tempo certo. ;ercentualOT 7rt. O-4 do *ec. Aei .@/\O 7 que afrma que os uros morat9rios incidiro apartir do dia O de aneiro do exerc#cio seguinte 'quele em que o pagamentodeveria ter sido eito pela regra do art. O?? da 3+. &e o precat9rio constitu#do noprimeiro semestre do ano" pagar0 no ano seguinte 7 Ex< constitu#do em maro de>?O" ser0 pago em >?O\. D art. O?? garante o pagamento em >?O\ 7 assim" oEstado nesse caso no est0 em mora. Ele s9 estar0 em mora a partir do dia O de

    aneiro de >?O. direito do Estado pagar em >?O\" s9 a partir de >?O que eleincidir0 em mora. Ds uros morat9rios incidem em atraso a partir do momento emque o Estado descumpre o art. O??.

    Imisso provis9ria a expedio precat9rio , uros compensat9rios

    ;ra8o para pagar e no pagou , uros morat9rios

    - Kavia uma s!mula do &$6 (s!mula nF O> 7 superada) que permitia a cumulao desses

    uros" %oe isso no se discute mais" porque correm em per#odos dierentes.

    +.,.'. DIREITO DE ETENSCO

    - o direito que tem o expropriado (propriet0rio) de exigir do expropriante (Estado) que adesapropriao e a indeni8ao seam eitas na totalidade do bem.

    - Ela se ustifca quando o Estado desapropria deixando um remanescente esva8iado devalor econ2mico ou pedao inserv#vel. ideia evitar que o Estado deixe para tr0s umpedao sem valor.

    - uma garantia que o Estado fcar0 com a parte boa e ruim.

    - Ex< desapropria UT e > que no vale nada deixa para o propriet0rio 7 no podeM

    - *ec. \U@/OU? e na A3 V@/U (art. \F).

    +.,.+. TREDESTINACO

    - tredestinao uma mudana de destino autori8ada pelo ordenamento nadesapropriao. Ex< desapropria para a8er escola e resolve a8er %ospital.

    - ;ara ser l#cita preciso que a presena de interesse p!blico. ssim" pode mudar o destino

    desde que mantida uma ra8o de interesse p!blico (a mudana tem que est0 vinculada/atrelada ao interesse p!blico).

    - No mantido o interesse p!blico" %0 a tredestinao il#cita.

    +.,.,. RETRO%ESSCO

    - retrocesso discute a seguinte situao< imagine que voc1 teve seu im9veldesapropriado para construir um %ospital. D Estado no constr9i nada (o bem est0 parado). retrocesso o direito do propriet0rio de ser compensado por isso (perdeu o bem e oim9vel no est0 sendo utili8ado).

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    - ;arte da doutrina entende que o propriet0rio tem direito de reaver o bem" devolvendo aindeni8ao. Dutra parte da doutrina di8 que no %0 possibilidade de devoluo" resolver0em perdas e danos.- Esse assunto bem divergente. 3orrentesudiciais devem observar o devido

    processo le'al.

    - Na doutrina" v0rios autores afrmam que o devido processo legal um super princ#pio(sobrep:e" princ#pio supremo" acima de todos os demais) norteador de todo o ordenamento

    ur#dico.

    - D processo tem que ser conorme a previso legal" ele tra8 duas garantias importantes" eleassegura que as rela:es processuais seam participativas e igualit0rias (obetivo).- D princ#pio do devido processo legal assegura que as rela:es seam participativas (aspartes tem o eetivo direito de participar do processo) e igualit0rias (evitando aarbitrariedade do processo - evitar a tomada de deciso arbitr0ria). uma maneira deresguardar os direitos dos administrados.

    - D processo mais uma ve8 quer resguardar e proteger os direitos dos administrados.

    - Esse direito assegura a participao de orma igualit0ria" ou sea" liga-se diretamente como princ#pio seguinte. &e assegura a participao (garante o contradit9rio) e de ormaigualit0ria (ampla deesa).

    3.2. PRIN%;PIOS DO %ONTRADITURIO E DA AMP-A DEESA

    - rt. F" AH da 3+ 7 os processos administrativos e >udiciais esto su>eitos a contradit)rio ea ampla de"esa.

    7 %ONTRADITURIOsignifca dar a parte o direito de participar do processo/direito aocon%ecimento do processo. 3onstitui a bilateralidade da relao processual. No d0 para

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    imaginar em um Estado *emocr0tico de direito que algum possa ser ulgado semparticipar da tomada da deciso" ou sea" o contradit9rio tem uma base pol#tica muitogrande" na medida em que ningum pode ser processado e condenado sem ser ouvido/semparticipar da tomada de deciso. qui" constitui-se a paridade inicial entre as partes"assegurando a igualdade de direitos e evitando que a desigualdade gere preu#8o (ainerioridade cultural e econ2mica no pode comprometer a igualdade no processo" nopode comprometer o direito das partes).

    7 AMP-A DEESA o direito de se deender. &ignifca oportunidade de deesa (se vai ouno se deender" no interessa" basta garantir a possibilidade de deesa" basta que seacumprida ' garantia). parte tem a oportunidade de deesa" e essa possibilidade tem queser concreta (no basta mera ormalidade) 7 devido a isso" o direito de deesa temalgumas eiKn"iaspara ser eetivada (*es*o!ra(entos /"on*i#Wes *e *efesa)O 7 4 inconstitucional a ei'Cncia de dep)sito ou arrolamento pr4viosde dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. Essa discussocomeou no processo tribut0rio" %oe a orientao ampliada" no pode ser atrelada acapacidade fnanceira (a capacidade fnanceira aqui fca aastada).

    - &!mula vinculante 7 Mos processo perante o Rribunal de Dontas da Unio asse'uram-seo contradit)rio e a ampla de"esa quando da deciso puder resultar anula%o ou revo'a%ode ato administrativo que bene$cie o interessado# ecetuada a aprecia%o da le'alidade do

    ato de concesso inicial de aposentadoria# re"orma e penso.

    - 3ai bastante em prova. ideia que nos processos do $3 tem que d0 direito a deesa dointeressado quando puder resultar em deciso de anulao ou revogao" mas %0 exceo.*urante muitos anos" o $ribunal de 3ontas recebia a prestao de contas do dministradore verifcava alguma al%a" o $3 c%amava o administrador para prestar inorma:es. *urantemuito tempo fcavam discutindo a prestao de contas que atingia terceiro e esse terceirono era c%amado a participar do processo" na maioria das ve8es. Essa s!mula corrigiu isso"assim" o terceiro passou a ser c%amado a participar do processo (quando o terceiro pode seratingido pela tomada de deciso" ele deve ser c%amado a participar do processo comcontradit9rio e ampla deesa).

    - 3oncurso< contrato administrativo 7 empresa contratada est0 descumprindo 7dministrao vai rescindir 7 a empresa tem que ser citada para participarC &im. Ela ser0

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    atingida" ela precisa ser comunicada" tem que ter direito ao contradit9rio e a ampla deesa.Aembre" todo ato administrativo tem como condio de orma o processo administrativoprvio.

    - parte fnal da s!mula ]excetuada a apreciao da legalidade do ato de concesso inicialde aposentadoria" reorma e penso^< o ato inicial de concesso de aposentadoria" reormae penso ato administrativo complexo (depende de duas maniesta:es de vontades queacontece em 9rgos dierentes 7 * [ $3 , ato complexo)" ou sea" O ato com >maniesta:es.

    - Esse ato s9 se apereioa com a segunda maniestao de vontade (s9 com as duasmaniesta:es de vontade). &omente na pereio que o direito estar0 conclu#do e pleno.Imagine que servidor vai a administrao pedir aposentadoria e a dministrao deere opedido - mas isso provis9rio" pois depende das duas maniesta:es de vontade.

    - Luando a dministrao deere o pedido" vai reali8ar o contradit9rio e ampla deesa.Luando o processo c%ega ao $3" no ser0 preciso mais o contradit9rio e ampla deesa - Oato O contradit9rio e O ampla deesa. Aogo" o $3 no precisa dar contradit9rio e ampladeesa. s!mula di8 ustamente isso no seu fnal" o $3 no precisa repetir o contradit9rio

    e ampla deesa" ou sea" nos processos perante o $3 no precisa d0 contradit9rio e ampladeesa na apreciao da legalidade do ato de concesso inicial de aposentadoria" reorma epenso (porque 0 oi dada anteriormente na dministrao ;!blica).

    - Koe" o &$+ tra8 uma orientao que oi c%amada de $E;EWN*D &A HIN3AN$ENF < o $3 no precisa" como regra" dar contradit9rio e ampla deesa" no ato inicial deaposentadoria" reorma e penso. No entanto" se o $3 demorar demais para decidir(demorar mais de anos para decidir)" vai ter que dar contradit9rio e ampla deesa.

    3.3. PRIN%;PIO DA VERDADE REA-

    - Herdade real ou verdade material. Existia uma ideia de que no processo civil se buscava a

    verdade ormal (constru#da no processo). E no processo penal" precisava da verdade real(verdade plena" absoluta" aquilo que realmente aconteceu). Isso" %oe" 0 oi superado" afnalno se pode aceitar que o sueito ven%a a perder bens materiais e at direitos diante deuma verdade produ8ida.

    - No processo penal se consegue a verdade verdadeiraC &empre se tem a impresso quealta inorma:es.

    - Koe" sea nos processos penal ou no civil" busca-se a HEWD&&IIAKNR" aquilo que est0mais pr9ximo da verdade absoluta. isso que a doutrina moderna quer. No pode secontentar com a verdade constru#da e nem se pode aceitar a verdade apresentada como

    absoluta.- D processo administrativo pede a verdade plena" absoluta" mas na pr0tica no se alcana.ssim" para doutrina moderna o que se busca mesmo a verossimil%ana" no se aplicaeetivamente a verdade real. Du sea" est0 superada a dicotomia da verdade ormal ou real.

    3.'. PRIN%;PIO DA %E-ERIDADE

    - rt. F" AGGHIII" da 3+ - processos administrativos e udiciais devem durar pra8o ra8o0vel(signifca di8er que eles devem atuar mais r0pido poss#vel).

    - *uas contribui:es para celeridade do processo< o c%amado princ#pio da D+I3IAI**E

    contribui com a celeridade. ;or este princ#pio" o processo administrativo deve ter impulsoofcial (o processo administrativo ]vai andar^ independentemente do impulso da parte).

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    ofcialidade tra8 unto dela o princ#pio do IN+DWAI&D (o processo administrativo inormal para o administrado= para a dministrao" o que vale o ormalismo).

    - No processo administrativo" %0 pra8os r#gidos" por exemplo" a sindicBncia no pra8o de ?dias prorrog0vel por mais ? dias.- dministrao tem pra8o de anos para rever os atos ilegais com eeitos avor0veis 7art. \ da lei UVT\/UU 7 o poder de autotutela da dministrao est0 limitado ao pra8o de anos 7 pra8o decadencial (se no agir nesse pra8o" perde a oportunidade).

    '. -EI .'/ -EI ERA- DE PRO%ESSO ADMINISTRATIVO PARA O XMBITOEDERA-

    - a lei geral de processo administrativo. Aei para o Bmbito ederal.

    - Aegislar sobre processo administrativo da compet1ncia de cada Ente - Estado e unic#piotero sua lei de processo. compet1ncia legislativa para processo administrativo de cadaente.

    - &erve para a dministrao *ireta e Indireta do Bmbito ederal. &erve para poder

    legislativo" executivo e udici0rio (todos esto sueitos ' lei U.VT\).

    - D art. @U da lei tra8 uma questo importante" essa lei geral" mas os processosadministrativos espec#fcos sero regidos por lei especifca" e a lei UVT\ vai ter aplicaosubsidi0ria" pois a lei U.VT\ lei geral de processo ( aplicada no sil1ncio da lei especifca).

    - Ex< processo licitat9rio processo administrativo especifco e vai seguir a lei T.@@@/U=processo administrativo tribut0rio vai seguir o 3$N= processo administrativo de trBnsito vaiseguir o 3$4= processo administrativo disciplinar vai seguir o estatuto do servidor. (3E&;E)

    - ssim" a lei U.VT\/UU que a norma geral vai ser aplicada de orma subsidi0ria (aplicadano sil1ncio da lei espec#fca).

    '.1. %ARA%TER;STI%AS /RERAS DA -EI .'/I O )ro"esso a*(inistrativo = )!li"o.

    - Exige-se publicidade" salvo as %ip9teses de sigilo previstas em lei. D princ#pio dapublicidade serve para d0 con%ecimento aos titulares de direito" d0 inicio a contagem depra8o" condio de efc0cia" viabili8a o controle e a fscali8ao. *epende de divulgaoofcial. recente lei O>.>V/>?OO garante o direito de inormao.

    II : ve*a*a a "o!ran#a *e *es)esas )ro"essais e( )ro"esso a*(inistrativoQ

    salvo as )revistas e( lei.III Os )raos s$o "o()ta*os *a (es(a for(a e a via ?*i"ial. Os )raoss$o )ro"essais e s$o "onta*osJ e"lin*o o *ia *o "o(e#oQ e in"lin*o o *ia *oHnal.

    - ;ra8os processuais comeam e terminam em dia !til.

    - &empre que o legislador quiser dia !til" isso vai vir expresso. &e o legislador ]alar^ dias"isso signifca dias corridos (o legislador omitiu a expresso ]dia !til^).

    - Ex< publicao saiu na segunda-eira e di8 ] dias^ 7 esse pra8o comea a contar na tera-

    eira e termina no s0bado" mas no dia !til" logo o !ltimo dia passa a ser segunda-eira.

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    - Ex< publicao saiu na sexta-eira com pra8o de dias< comea a contar na segunda-eirae termina na sexta-eira.

    - ;onto acultativo dia !tilC No" a repartio no unciona normalmente.- D4&< *ia !til o dia em que a repartio est0 uncionando. ;onto acultativo no dia !til.

    IV Os atos n$o *e)en*e( *e for(a es)e"ial" exceto quando a lei expressamenteexigir. Ds atos devem ser praticados em dia !til" no %or0rio normal de uncionamento darepartio. No entanto" se a interrupo do ato preudicar o andamento do ato (causarpreu#8os)" poss#vel prorrogar o ato 0 iniciado.

    - &e a lei no prev1 pra8o" o sil1ncio vale dias.

    V ;raticado o ato" a parte deve ser intimada. inti(a#$oprecisa atender asormalidades previstas na lei. $odas as ormas permitidas em lei podem ser utili8adas??Pm para cidade e roubou casas urbanas" o EstadorepondeC Wesponde" mas aqui %0 quebra da situao de risco" aqui no responde por risco"responder0 por OMISSCO ESTATA- G RESPONSABI-IDADE S6BETIVA (o Estado nocuidou do preso).- m preso resolve matar o outro dentro do pres#dio" o estado responde de que ormaC

    urisprud1ncia de posiciona no sentido de que o Estado assume o risco se coloca ? presosonde s9 cabe >?" nesse caso ser0 responsabilidade D46E$IH" o Estado assume risco maior

    que o necess0rio.- *ica< Na d!vida" responda obetiva (que a regra).

    - inda no %0 ulgamento de mrito quanto ' questo do detento< W.eral - W. Ext. @?T.TT?(uga e a responsabilidade de indeni8ar) e g. W. Ext. @T.\@V. D &$+ 0 declarourepercusso geral" mas ainda sem ulgamento do mrito.

    ,.3. DANO

    - +ala-se aqui do dano indeni80vel (s9 %aver0 responsabilidade" se or dano indeni80vel).

    - Importante para concursos da ;rocuradoria.

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    - ;ara o dano ser indeni80vel" precisa serV.U?\ (a ao deve ser aui8ada contra a pessoa ur#dica) 7 dupla garantia.

    - &e o Estado or condenado a pagar" o Estado c%ama o agente para responder (nesse casoa responsabilidade &46E$IH" porque o agente s9 responde se agir com culpa ou dolo) ,*IWEI$D *E WEWE&&D.

    - ;ode o Estado denunciar a lide e tra8er o agente para o processoC

    v#tima au#8a a ao contra o Estado" o Estado tem regresso com o agente" oEstado pode denunciar a lide e tra8er o agente diretamente para aoC denunciao da lide matria divergente na doutrina e na urisprud1ncia" paradoutrina a denunciao da lide no poss#vel 7 porque ao tra8er o agente para oprocesso" o Estado ter0 a responsabilidade subetiva" ou sea" signifca di8er um atonovo que mudar0 o conunto probat9rio e gerar0 procrastinao do eito 7 gerandopreu#8o para a v#tima.

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    ;orm" o &$6 7 na posio maorit0ria - entende que a denunciao da lide recomend0vel por economia e celeridade" mas a deciso do Estado (ele no est0obrigado a denunciar" at porque ao denunciar ele est0 assumindo que o agente culpado" assumindo assim sua pr9pria responsabilidade). aus1ncia dedenunciao no gera nulidade e no impede ao aut2noma de regresso.

    - ;W5D ;WE&3WI3IDNA< deciso do dia >?.?>.>?O 7 ;WE&3WEHE E ND&.

    &$6 7 aplica-se o pra8o prescricional quinquenal previsto no decreto >?.UO? e no opra8o trienal.

    O) D pra8o prescricional era o do pra8o de anos (aplicando o decreto >?.UO?/>7 prescrio quinquenal)

    >) *epois veio discusso com o 33/?> 7 art. >?@" YF que afrma que a reparaocivil de anos.

    ) Koe" a posio que prevalece a de anos (W.Esp. O.>O.UU) 7 &$6.

    - No que di8 respeito ao agente (quando o Estado au#8a ao contra o agente) 7 nesse caso"a ao I;WE&3WI$HEA (art. V" YF da 3+).

    INTENSIVO II DIREITO ADMINISTRATIVO A6-A0 20.0.2013

    IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA -EI .'2/2

    1. %ON%EITO

    - o termo tcnico para c%amada corrupo administrativa 7 promove o desvirtuamento dauno p!blica com a violao e oensa da ordem ur#dica.

    - Esses atos de improbidade se revelam atravs de v0rias condutas.

    quisi:es de vantagens patrimoniais indevidas= Exerc#cio nocivo da uno p!blica 7 sueito que no vai trabal%ar" que arquiva o

    processo" que vende decis:es" em suma" que no contribui com o andamento doservio=

    $r0fco de inJu1ncias= +avorecimento da minoria em detrimento da maioria.

    2. ONTE

    2.1. ONTE %ONSTIT6%IONA- ART. 1'Q [ DA %

    - W$. O\" YU da 3+ - $ra8 a improbidade durante o per#odo eleitoral. Ex< comprar voto= trocarvoto...

    5 @7 Oei complementar estabelecer outros casos de inele'ibilidade e os pra,os desua cessa%o# a $m de prote'er a probidade administrativa# a moralidade paraeerccio de mandato considerada vida pre'ressa do candidato# e a normalidade ele'itimidade das elei%&es contra a in*uCncia do poder econmico ou o abuso doeerccio de "un%o# car'o ou empre'o na administra%o direta ou indireta.

    - W$. O" H da 3+ 7 tra8 a improbidade como possibilidade de suspenso de direitospol#ticos. &endo vedada a cassao.

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    Art. 6N. 8 vedada a cassa%o de direitos polticos# cu>a perda ou suspenso s) sedar nos casos de:+ - improbidade administrativa# nos termos do art. =P# 5 B7.

    - W$. T" H da 3+ 7 *i8 que a improbidade administrativa do ;residente da Wep!blica crime de responsabilidade. Em ra8o desse dispositivo" tanto o &$+ e &$6 tem aastado o;residente dos atos de improbidade" ou sea" ele NSD se submete a Aei T.\>U. Aogo" paraele ser0 assunto tratado no processo de impeachman (responde por improbidade na casalegislativa e no em processo administrativo).

    Art.

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    >. *iscusso que tin%a como base ]agentes pol#ticos^ - ser0 que elesrespondem por improbidadeC uitas a:es fcaram paradas porque no sesabia se poderia ou no processar esses agentes.

    . *iscusso sobre o procedimento de elaborao da lei 7 *I >OT> 7 discutiaa inconstitucionalidade da lei no que di8 respeito ' inconstitucionalidadeormal (v#cio no procedimento). No discutiam a inconstitucionalidadematerial. Essa ao oi ulgada improcedente. D &$+ aastou afrmandono %aver inconstitucionalidade ormal. ao deixa clara que no %0discusso" pelo menos at agora" sobre a matria.

    \. Na verdade" apesar de ser de OUU>" essa lei tem aplicao recente 7 de>??T para c0.

    3. NAT6REA 6RIDI%A DA ACO DE IMPROBIDADE

    - Lual a nature8a ur#dica do il#cito de improbidadeC Koe" no se discute mais" o il#cito deimprobidade tem nature8a civil 7 *I >VUV.

    - D il#cito de improbidade (as condutas que geram atos de improbidade 7 Ex< servidor quedecidiu embolsar WZ O mil%o).

    : ta(!=( il@"ito )enal< Ta(!=( = il@"ito a*(inistrativo< Po*e )ro"essaro servi*or e( vFrias esferas *iferentes@ da A. T.OO>/ rt. @@ do 3;;. Nesse caso" o agente ser0 absolvido emtodos os processos (absolvio geral).

    o Excludente penal , a absolvio penal com o recon%ecimento de umaexcludente penal a8 coisa ulgada nos demais processos do processo civil. ExF e F da Aei.

    Art. 2` eputa-se a'ente pblico# para os e"eitos desta lei# todo aquele que eerce#ainda que transitoriamente ou sem remunera%o# por elei%o# nomea%o#desi'na%o# contrata%o ou qualquer outra "orma de investidura ou vnculo#mandato# car'o# empre'o ou "un%o nas entidades mencionadas no arti'o anterior.

    Art. =` As disposi%&es desta lei so aplicveis# no que couber# !quele que# mesmono sendo a'ente pblico# indu,a ou concorra para a prtica do ato de improbidadeou dele se bene$cie sob qualquer "orma direta ou indireta.

    AENTE P8B-I%O7 W$. OF , aquele que exerce uno p!blica" tempor0rio oupermanente" com ou sem remunerao" independentemente do tipo de v#nculo 7nomeao" designao ou contratao" pode ser ainda mandato" cargo" empregoou uno. 3onceito genrico/ amplo (empregado p!blico" uncion0rio p!blico"quem exerce mandato etc).

    Wtodo aquele que eerce# ainda que transitoriamente ou semremunera%o#_

    Wpor elei%o# nomea%o# desi'na%o# contrata%o ou qualquer outra"orma de investidura ou vnculo#_

    Wmandato# car'o# empre'o ou "un%o nas entidades mencionadas noarti'o anterior._

    TER%EIROS7 W$. F , terceiro que indu8" concorre e se benefcia com a pr0ticados atos. Ex< empresa que atura o preo em licitao. No agente p!blico" mas um terceiro que indu8" concorre ou se benefcia com a pr0tica do ato. Estosueitos 's regras de improbidade.

    ]!quele que# mesmo no sendo a'ente pblico#_

    Windu,a ou concorra para a prtica do ato de improbidade ou_ Wdele se bene$cie sob qualquer "orma direta ou indireta._

    - ;DN$D& ;DAI3D&??T oi modifcado o entendimento.Koe" agente pol#tico responde por improbidade na primeira instBncia.;osicionamento que prevalece na urisprud1ncia< agente pol#tico responde porimprobidade. Wesponde porque uma nature8a civil (improbidade) e a outra pol#tica (crime). No %0 bis in idem" %0 decis:es de nature8a dierente. Dentendimento que ele responder0 por improbidade na primeira instBncia.$ENRSDM Wessalva< !nica autoridade que est0 ora da Aei de Improbidade o;residente da Wep!blica (s9 responde pelo crime de responsabilidade) 7 &$+ e &$6.Luanto aos ministros do &$+" esto ora da primeira instBncia" eles sero ulgadospelo pr9prio &upremo.

    - Nesse sentido" em >?O o &upremo declarou repercusso geral (tema V@ - ainda no temulgamento do mrito (WE @T>) nas a:es que ulgam preeitos (eles cometem erespondem por ato de improbidade).

    - D &$6 tambm entende que agente pol#tico responde. as em Weclamao >VU? oi ditoque os ministros do &upremo vo ser ulgados pelo &upremo" no usto que s9 elesten%am esse tratamento. Koe" no &$6 %0 diverg1ncia bem aceita entre os ulgadores nosentido de discutir e recon%ecer o ulgamento com oro de prerrogativa para todos osagentes p!blicos (Imposio l9gica de interpretao sist1mica / inaast0vel simetria).

    - D &$+ ustifca di8endo que deve ser ulgado pelo pr9prio &upremo porque pode perder o

    cargo. as ai o &$6 di8 que se o &$+ pode" todos poderiam (governador etc). ssim" o &$6tem decidido pela compet1ncia com oro privilegiado.

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    - quilo que 0 estava resolvido" volta ' tona.

    - Em concurso obetivo" responder que responde na primeira instBncia.

    '.2.2. ERDEIRO

    - &9 pode responder por improbidade at o limite da %erana 7 art. TF da Aei.

    - Wespondem apenas nas san:es patrimoniais.

    Art. eito !s comina%&es desta lei at4 o limite do valor da heran%a.

    '.2.3. ARBITRO

    - No que di8 respeito aos 0rbitros" s9 esto sueitos a improbidade se tiverem v#nculos com administrao ;!blica.

    - Normalmente eles no respondem.

    '.2.'. ADVOADOS

    - No entra no rol" afnal precisa-se de cen0rio p!blico (s9 se tiver v#nculo com administrao).

    '.2.+. PESSOA 6R;DI%A

    - ;6 est0 sueita a lei de improbidade" responder0 pelo artigo F - indu8ir" concorrer ou sebenefciar.

    - plica-se a teoria da desconsiderao da personalidade ur#dica quando a empresa sedesviar dos seus fns ou or utili8ada para fns il#citos.

    Lual o ato de improbidade que est0 sendo discutidoC Luem defne o ato deimprobidade a ao do agente (Ex< agente [ terceiro 7 agente causou danoao er0rio e o terceiro enriqueceu , ato dano ao er0rio/ agente eriuprinc#pios e o terceiro enriqueceu , ato violao aos princ#pios).

    '.3. ATO DE IMPROBIDADE

    - ;ara ser ato de improbidade precisa ser ato administrativoC NSD. Ex< agente levou o

    grampeador para casa , ato de improbidade que no administrativo.

    - &o tr1s as modalidadesO da Aei 7 para caracteri8ao da improbidade" independe de dano p!blico (s9 se orpena de ressarcimento que exige o dano patrimonial" nas outras %ip9teses o dano noprecisa ter dano econ2mico" pode %aver dano intelectual" moral etc). $ENRSDM

    Art. 26. A aplica%o das san%&es previstas nesta lei independe:I - da e"etiva ocorrCncia de dano ao patrimnio pblico# salvo quanto ! pena deressarcimento;II - da aprova%o ou re>ei%o das contas pelo )r'o de controle interno ou peloRribunal ou Donselho de Dontas.

    - Independe do controle pelo $ribunal de 3ontas 7 imagine que o administrador ten%aprestado a contas" o $3 aprovou. esmo assim" poss#vel punir por improbidade" porque o

    $3 a8 o controle das contas por amostragem" ou sea" pode ter passado alguma coisaerrado. as obvio que quando o $3 reeita ou aprova com ressalvas" 0 %0 um ind#cio deimprobidade. ssim" o ato de improbidade pode acontecer independentemente daaprovao ou reeio pelo $3.

    '.3.1. MODA-IDADES DE IMPROBIDADE

    ART. Z 7 ENRI96E%IMENTO I-;%ITO

    - a vantagem patrimonial indevida. a modalidade mais grave existente.

    - &er0 que o sueito que tem evoluo patrimonial indevida pode praticar ato deimprobidadeC D agente p!blico quando assume cargo" emprego ou uno ele assume osvalores patrimoniais pertencentes (declarao de bens). &erve para controlar os valores. ;orisso" o agente p!blico obrigado a prestar conta anualmente (se no declarar" %aver0punio). tualmente" %0 o site da transpar1ncia que serve para controlar a evoluopatrimonial dos agentes p!blicos. rt. O da Aei.

    Art. 6=. A posse e o eerccio de a'ente pblico $cam condicionados !apresenta%o de declara%o dos bens e valores que comp&em o seu patrimnio

    privado# a $m de ser arquivada no servi%o de pessoal competente.5 6` A declara%o compreender im)veis# m)veis# semoventes# dinheiro# ttulos#a%&es# e qualquer outra esp4cie de bens e valores patrimoniais# locali,ado no as

    ou no eterior# e# quando "or o caso# abran'er os bens e valores patrimoniais docn>u'e ou companheiro# dos $lhos e de outras pessoas que vivam sob adependCncia econmica do declarante# ecludos apenas os ob>etos e utenslios deuso dom4stico. 5 27 A declara%o de bens ser anualmente atuali,ada e nadata em que o a'ente pblico deiar o eerccio do mandato# car'o# empre'o ou"un%o.5 =7 Ser punido com a pena de demisso# a bem do servi%o pblico# sem pre>u,ode outras san%&es cabveis# o a'ente pblico que se recusar a prestar declara%odos bens# dentro do pra,o determinado# ou que a prestar "alsa.5 B7 ? declarante# a seu crit4rio# poder entre'ar c)pia da declara%o anual debens apresentada ! 9ele'acia da eceita ederal na con"ormidade da le'isla%o doImposto sobre a enda e proventos de qualquer nature,a# com as necessrias

    atuali,a%&es# para suprir a ei'Cncia contida no caput e no 5 2` deste arti'o .

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    - ;resentes a administradores p!blicos (carros 8eros" viagens pela Europa etc)C eralmenteso ind#cios de enriquecimento il#cito (de vantagens patrimoniais il#citas). ;orm" ospequenos presentes so tolerados pela urisprud1ncia e doutrina. Ex< caixa de bombom"presente anivers0rio" caixin%a de contribui:es etc.

    - ;ara concurso do ;" como acusao" busca-se a condenao no ato mais grave (art.UF). Luem defne a conduta a ao do agente" porque o rol exemplifcativo.

    ART. 10 PRE6;OS AO ERRIO

    - to de improbidade intermedi0rio. to que gera leso e preu#8os ao Er0rio (, +isco/$esouro).

    Art. 60. Donstitui ato de improbidade administrativa que causa leso ao errioqualquer a%o ou omisso# dolosa ou culposa# que ense>e perda patrimonial# desvio#apropria%o# malbaratamento ou dilapida%o dos bens ou haveres das entidadesre"eridas no art. 67 desta lei# e notadamente:

    I - "acilitar ou concorrer por qualquer "orma para a incorpora%o ao patrimnioparticular# de pessoa "sica ou >urdica# de bens# rendas# verbas ou valoresinte'rantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 67 destalei;II - permitir ou concorrer para que pessoa "sica ou >urdica privada utili,e bens#rendas# verbas ou valores inte'rantes do acervo patrimonial das entidadesmencionadas no art. 67 desta lei# sem a observncia das "ormalidades le'ais oure'ulamentares aplicveis ! esp4cie;III - doar ! pessoa "sica ou >urdica bem como ao ente despersonali,ado# ainda quede $ns educativos ou assistCncias# bens# rendas# verbas ou valores do patrimniode qualquer das entidades mencionadas no art. 67 desta lei# sem observncia das"ormalidades le'ais e re'ulamentares aplicveis ! esp4cie;I+ - permitir ou "acilitar a aliena%o# permuta ou loca%o de bem inte'rante do

    patrimnio de qualquer das entidades re"eridas no art. 67 desta lei# ou ainda apresta%o de servi%o por parte delas# por pre%o in"erior ao de mercado;+ - permitir ou "acilitar a aquisi%o# permuta ou loca%o de bem ou servi%o por

    pre%o superior ao de mercado;+I - reali,ar opera%o $nanceira sem observncia das normas le'ais ere'ulamentares ou aceitar 'arantia insu$ciente ou inidnea;+II - conceder bene"cio administrativo ou $scal sem a observncia das"ormalidades le'ais ou re'ulamentares aplicveis ! esp4cie;+III - "rustrar a licitude de processo licitat)rio ou dispens-lo indevidamente;I3 - ordenar ou permitir a reali,a%o de despesas no autori,adas em lei ou

    re'ulamento;3 - a'ir ne'li'entemente na arrecada%o de tributo ou renda# bem como no que di,respeito ! conserva%o do patrimnio pblico;

    3I - liberar verba pblica sem a estrita observncia das normas pertinentes ouin*uir de qualquer "orma para a sua aplica%o irre'ular;

    3II - permitir# "acilitar ou concorrer para que terceiro se enrique%a ilicitamente;3III - permitir que se utili,e# em obra ou servi%o particular# veculos# mquinas#equipamentos ou material de qualquer nature,a# de propriedade ou ! disposi%o dequalquer das entidades mencionadas no art. 6` desta lei# bem como o trabalho deservidor pblico# empre'ados ou terceiros contratados por essas entidades.

    3I+ Q celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por ob>eto a presta%o deservi%os pblicos por meio da 'esto associada sem observar as "ormalidades

    previstas na lei;

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    3+ Q celebrar contrato de rateio de cons)rcio pblico sem su$ciente e pr4viadota%o or%amentria# ou sem observar as "ormalidades previstas na lei.

    - ;ara doutrina" esses atos precisam gerar dano (mas no necessariamente econ2mico).

    - D dispositivo se reere ao dano ao Er0rio" mas o entendimento doutrin0rio di8 serpatrim2nio p!blico que no precisa ser econ2mico (a ideia abranger a totalidade - podeser dano de nature8a %ist9rica" esttica etc). W.Esp. O.O?.V\.

    - *oao de bem p!blico imagine que o ;oder ;!blico resolveu doar o bem ora dosrequisitos espec#fcos (art. OV da Aei T.@@@)" agindo assim" ele est0 agindo com improbidade.

    - Neglig1ncia na arrecadao tribut0ria 7 o Estado no fscali8a a arrecadao do tributo e otributo no oi pago" assim" no %avendo essa fscali8ao pelo Estado" ele est0ocasionando preu#8os ao Er0rio.

    - Neglig1ncia nos contratos administrativos 7 atos estatais que tambm geram preu#8os aoEr0rio.

    ART. 11 VIO-ACO AOS PRIN%;PIOS DA ADMINISTRACOO

    - &o atos de improbidade mais leves. *evido a isso" esse ato de improbidade tem aplicaosubsidi0ria.

    - Hiolou qualquer dos princ#pios (no s9 os elencados no artigo)" age com improbidade.

    - ssim" inicialmente avalia-se o enriquecimento il#cito" depois o preu#8o ao Er0rio" e porfm" se ere princ#pios (aplicao subsidi0ria).

    Art. 66. Donstitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princpiosda administra%o pblica qualquer a%o ou omisso que viole os deveres dehonestidade# imparcialidade# le'alidade# e lealdade !s institui%&es# enotadamente:I - praticar ato visando $m proibido em lei ou re'ulamento ou diverso daquele

    previsto# na re'ra de competCncia;II - retardar ou deiar de praticar# indevidamente# ato de o"cio;III - revelar "ato ou circunstncia de que tem ciCncia em ra,o das atribui%&es e quedeva permanecer em se'redo;I+ - ne'ar publicidade aos atos o$ciais;+ - "rustrar a licitude de concurso pblico;+I - deiar de prestar contas quando este>a obri'ado a "a,C-lo;

    +II - revelar ou permitir que che'ue ao conhecimento de terceiro# antes da

    respectiva divul'a%o o$cial# teor de medida poltica ou econmica capa, de a"etaro pre%o de mercadoria# bem ou servi%o.

    - Exs atori*a*e a*(inistrativao ato de improbidade pode serrepresentado/ denunciado por qualquer pessoa. +eita a den!ncia" instaura-se umprocedimento administrativo que reali8ar0 a investigao.

    >. A#$o *e i()ro!i*a*e natrea ?r@*i"anature8a de ao civil p!blica. K0

    discusso na doutrina sobre isso" ou sea" se precisar a8er uma pea em concurso"c%ame de ]o de Improbidade^" porm" se a questo ala de nature8a ur#dica"prevalece ser de ao civil p!blica que tem regras pr9prias da Aei de Improbidade. Essaao pode ser precedida por inqurito civil (serve para viabili8ar o conunto probat9rio"mas se 0 %0 um bom conunto" no precisa de inqurito).

    . -eKiti(i*a*e )ara a?ia(ento *a a#$o *e i()ro!i*a*eJ

    a. MP7 presena obrigat9ria" em todos os casos. &e o ;au#8a a ao" a pessoa ur#dica lesa c%amada paraparticipar do processo. &e or um agente improbo (Ex?O) 7 analisa-se a extenso do alcance do art. V.

    - lei de improbidade no tem relao direta com a AW+ (que normalmente" no atinge oadministrador" ela remete ' Aei de Improbidade). s san:es da AW+ so san:esinstitucionais" para as ;6" no que di8 respeito ao agente" ela remete ' Aei de improbidade(art. V da A3 O?O/??).

    - s medidas decorrentes da lei O>. T\@/O (responsabili8ao da ;6 dos danos causados aoEstado) NSD aasta a lei de improbidade (andam untas e ambas deve ser aplicadas). rt.?. $ENRSDM

    - Wesoluo OV> do 3N6 7 disp:e da criao do cadastro nacional de condenados porimprobidade. ideia que o eleitor no caia duas ve8es no mesmo conto.

    %ONV_NIOS E %ONSUR%IOS

    1. 6NDAMENTO

    - ;revisto no art. OO@ da Aei T.@@@ / >\O da 3+.

    Art. 661. Aplicam-se as disposi%&es desta Oei# no que couber# aos convCnios#acordos# a>ustes e outros instrumentos con'Cneres celebrados por )r'os eentidades da Administra%o.

    Art. 2B6. A Unio# os (stados# o 9istrito ederal e os /unicpios disciplinaro pormeio de lei os cons)rcios pblicos e os convCnios de coopera%o entre os entes

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    "ederados# autori,ando a 'esto associada de servi%os pblicos# bem como atrans"erCncia total ou parcial de encar'os# servi%os# pessoal e bens essenciais !continuidade dos servi%os trans"eridos.

    - Nos conv1nios e cons9rcios busca-se a reunio de esoros para interesses comuns(convergentes).

    - Weali8ao de obetivos comum/ rec#procos/ convergentes.

    - D que dierencia o conv1nio do cons9rcioC

    No cons9rcio se tem entes da mesma espcie (Ex< dois unic#pios" tr1s Estados"cinco utarquias). 60 o conv1nio tra8 pessoas de espcies dierentes - entidadesp!blicas e particulares qualquer espcie (Ex< 9rgo p!blico a8 conv1nio comuniversidade privada para cumprimento de est0gio).

    2. %ARA%TER;STI%AS

    Instrumento de descentrali8ao administrativa 7 part#cipes (no partes que otermo usado no contrato quando %0 interesses divergentes) 7 aqui so interesses

    comuns/ convergentes.

    3olaborao 7 cada ente colabora de acordo com suas possibilidades. responsabilidade vai ser de acordo com a sua participao.

    3ooperao associativa 7 associa esoros para colabora com fnalidade comum"mas no se adquire personalidade ur#dica (dierente dos novos cons9rcios que %0aquisio de personalidade ur#dica).

    celebrao um plano de trabal%o 7 tudo deve estar estabelecido nesseinstrumento. Esse plano no depende de autori8ao legislativa espec#fca. Kouve

    algumas leis estaduais que subordinavam a autori8ao" mas o &upremo pacifcoudi8endo que eria a separao de poderes" e" portanto" inconstitucional.

    ;AND *E $W4AKD rt. OO@" YO da Aei T.@@@ 7 precisa< identifcar obeto[ metas [ etapas [ ases do procedimento [ plano de recursos [cronograma de desembolso [ pra8o (comeo e fm) [ comprovao no casode servio de engen%aria dos recursos complementares etc.

    3. %ONSUR%IO P8B-I%O

    3.1. NOTAS

    - Em >??" o legislador cria novo instrumento p!blico 7 cons9rcio p!blico 7 dierente doantigo que no possu#a personalidade ur#dica.

    - A. OO.O?V/? outro instrumento" dierente do anterior. Luando essa lei oi introdu8idano ;a#s" muitos imaginaram que seria a salvao" na verdade" a lei no saiu do papel comose imaginava.

    3.2. %ON%EITO

    - D obetivo tambm era reunir esoros com fnalidade cooperativa. &endo que no caso docons9rcio p!blico se tem a associao de entes pol#ticos , nio" Estados" unic#pios e o

    *+ (aqui no tem particular" nem precisa ser entes da mesma espcie).

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    - Esses entes querem a gesto associada de servios p!blicos ou atividades p!blicas deinteresses comuns.

    - 4usca tambm gesto associada/ fnalidades comuns/ interesses convergentes.

    - ideia a8er um acordo mais consistente" acatando as necessidades de cada entepol#tico.

    3.3. ORMA-IAAO

    - D cons9rcio p!blico se ormali8a atravs de um 3DN$W$D *E 3DN&XW3ID 7 constitu#docom uma prvia elaborao de um protocolo de inten:es.

    - Ds entes pol#ticos elaboram protocolos de inten:es defnindo de orma prvia a avena.Esse protocolo condio prvia para celebrao do cons9rcio.

    - D que deve constar no protocolo de inten:esC

    *enominao (como ser0 c%amada a relao)

    +inalidade (para que serveC DbetivoC) ;ra8o Qrea de atuao (defnida de acordo com os part#cipes. Ex< unic#pio 7

    0rea do unic#pio) &ede do cons9rcio (onde ele uncionar0)

    - *a reunio desses entes" ec%ado o protocolo de inten:es" ser0 levado em cada entepart#cipe para autori8ao legislativa. $endo autori8ao" celebra-se o 3DN$W$D *E3DN&XW3ID.

    - ImportanteM 3elebrado o contrato de cons9rcio" nasce uma NDH ;E&&D 6W*I3.

    - Essa nova pessoa ur#dica nasce do contrato de cons9rcio. Essa nova ;6 denominada&&D3IRSD.

    - Essa nova pessoa ur#dica p!blica ou de direito privadoC

    nova lei di8 que a associao comp:e a dm. Indireta" pode terpersonalidade ur#dica" III da 3+).

    EMPRE8O n!cleo de encargos de trabal%o permanente. D regime trabal%ista(3A$). Wegime contratual. No 4rasil" pode-se ter emprego em ;6 de *ireito ;!blico(emprego p!blico 7 esse empregado servidor p!blico no regime celetista" precisaser criado por lei" mas tem inJu1ncias do regime p!blico)= em ;6 de *ireito ;rivado(emprego 7 servidor de ente governamental de direito privado que trabal%a nasempresas p!blicas" sociedade de economia mista e undao p!blica de direitoprivado).

    FUN"O conunto de atribui:es e responsabilidades. ;lexo unit0rio deatribui:es. uno diere do cargo porque no tem lugar no quadro da estruturada dministrao ;!blica. Koe" no 4rasil" a !nica uno poss#vel a uno deconfana que atribu#da 0 a quem tem cargo (art. V" H da 3+). uno precisaser criada por lei. uno de confana serve para direo" c%efa eassessoramento. baseada na confana. atribu#da a servidor titular de cargoeetivo. &ervidor , cargo eetivo (atribui:es [ responsabilidades [ lugar quadro

    [ remunerao) [ uno de confana (acrscimo nas atribui:es eresponsabilidades [ acrscimo na remunerao/gratifcao). ;or isso" muitosautores denominam essa uno de uno gratifcada. teno< a uno deconfana prevista no art. V" H dierente do cargo de confana (que %oe c%amado de cargo em comisso 7 ele tambm baseado na confana" tambmserve para c%efa" direo e assessoramento" mas ele 0 cargo 7 conunto deatribui:es [ responsabilidade [ lugar no quadro). D cargo de confana pode seratribu#do a qualquer pessoa" basta atender os requisitos m#nimos para serservidor (a uno de confana s9 para titular de cargo eetivo). 3om relao aesse cargo de confana" o constituinte se preocupou com a %ip9tese de troca dec%ees" evitando a entrada de pessoas despreparada e preudicando acontinuidade do servio" dessa orma" tem a reserva de um limite m#nimo que s9pode ser dado a quem 0 servidor de carreira.

    - $ENRSDMMM No que tange a segurana quanto ' manuteno do regime de ingresso" qual mais seguro o regime celetista ou estatut0rioC 6urisprud1ncia consolidada no &$+" afrmaque mais seguro o regime trabal%ista" por se est0 diante de uma relao contratual (aalterao no pode ser eita de orma unilateral 7 as regras so unilateralmente imut0veis).]No %0 direito adquirido no que tange ao regime legal^- &$+ - signifca di8er que o Estatutodos &ervidores pode ser alterado a qualquer tempo" inexiste a garantia de manuteno deregras. Aogo" no %0 garantia de manuteno das regras previstas no ingresso do servidor.

    - Imagine que o servidor p!blico quando entrou no cargo" o estatuto alava sobre adicionalpor tempo de servio (aumento dado aos servidores a cada anos). Esse servidor 0 estava

    com U anos e OO meses no servio e o legislador modifcou a lei retirando o adicional. D queaconteceC No gan%a o adicional. D primeiro aumento que ele conseguiu com anos" esse0 est0 consolidado" mas o segundo no oi preenc%ido" logo" da# para rente ele no ter0mais direito. Du sea" ele no tem direito a manuteno da regra" s9 mantm o que 0 oiincorporado no patrim2nio.

    3. %ARO P8B-I%O

    3.1. %-ASSII%ACO

    3.1.1. DE A%ORDO %OM A POSICO ESTATA-

    3WD I&DA*D , aquele cargo previsto no quadro da dministrao" mas queno tem plano de ascenso uncional (no tem plano de carreira).

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    3WD *E 3WWEIW , tem plano de ascenso uncional (tem plano decrescimento). Ele organi8ado em uma srie de classes. Ex< ui8 (6ui8 substituto 7

    ui8 de O` entrBncia 7 >` entrBncia 7 ` entrBncia).

    3.1.2. DE A%ORDO %OM A VO%ACO DE RETENCO DOS O%6PANTES 4ARANTIADE PERMAN_N%IA5

    %OMISSCO , o menos seguro. aquele baseado na confana. Aivre nomeaoe livre exonerao. Exonerao ad nutum(no existe garantia de perman1ncia).]dorme com e acorda sem^.

    EETIVO, cargo nomeado em car0ter defnitivo. *epende de concurso p!blico. D

    servidor poder0 adquirir a estabilidade. ;ara ser retirado< via processoadministrativo ou por via udicial. No pode ser retirado de qualquer eito.

    VITA-;%IO , aquele cargo que tem maior reteno. Ds cargos vital#cios no4rasil so< magistrados" membros do ; e ministros dos $3. Esse servidor para serdesligado s9 ser0 por via udicial (processo udicial transitado em ulgado).

    3.2. PROVIMENTO

    - Existem dois tipos de provimento no 4rasil. ;rovimento o preenc%imento do cargo.tribuio do cargo a um servidor p!blico.

    - &ubdivide-se emT da Aei TOO>/U?" ocorre quandoum servidor desinvestido por um ato ilegal (no teve processo" no eracaso de mandar embora" no %ouve contradit9rio" etc). Ele gan%a o direitode retornar para o cargo de origem" com todas as vantagens do per#odoem que ele esteve aastado (remunera:es" rias" promo:es" etc). comprovao da ilegalidade pode ocorrer por deciso administrativa ou

    udicial. 3aso o cargo de origem estea ocupado" o cargo deve serdesocupado. 3aso o cargo de origem sora transormao" ter0 direito deretornar para o cargo resultante da transormao. &e o cargo oi extinto"ele fcar0 em disponibilidade. Esse direito s9 aparece quando o servidor est0vel (precisa go8ar de estabilidade para ser reintegrado).

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    >. econdu%o: prevista no art. >U da Aei T.OO>/U?. $ambm s9 existequando o servidor est0vel. ;ode ocorrer em duas %ip9teses< I 7 quandoacontecer ' reintegrao do antigo ocupante= II 7 quando o servidor vaiexercer um novo cargo e inabilitado no est0gio probat9rio. $em direito aretornar ao cargo de origem (se no existisse a reconduo" ningum searriscaria novos cargos/concursos). Ele s9 retorna para o cargo de origemse estiver vago (dierente da reintegrao" que retornar0 de qualquer

    eito)" vai para equivalente vago" no existindo" fcar0 em disponibilidade.

    . Aproveitamento: &e por alguma ra8o o servidor estiver emdisponibilidade" se surgir novo cargo" ele ser0 aproveitado. rt. ? a >.

    \. everso: art. > da Aei T.OO>/U?. o retorno do servidor inativo 'atividade (estava aposentado e volta ' atividade). ;ode ocorrer em duassitua:es< I 7 quando unta mdica ofcial declarar insubsistentes osmotivos da aposentadoria por invalide8= II 7 a pedido do servidor" mas nointeresse da dministrao ( discricion0rio) 7 essa %ip9tese tem algumasexig1ncias legais.

    - &ervidor p!blico em disponibilidade remunerado com proventos proporcionais ao tempode servio.

    3.3. ORMAS DE DES-O%AMENTOS

    REMOCO ART. 3,

    - Existiam no 4rasil duas ormas< transer1ncia e remoo. Dcorre que a transer1ncia noexiste mais" oi revogada.

    - Wemoo ocorre com o sem mudana de sede" no Bmbito do mesmo quadro.

    - ;ode ser de o#cio ou a pedido do servidor.

    REDISTRIB6ICO ART. 3

    - contece nos casos de reorgani8ao ou extino de 9rgos ou entidades. a recolocaodos servidores decorrente desses casos" no sendo poss#vel" colocar0 os servidores emdisponibilidade.

    S6BSTIT6ICO ART. 3 E 3

    - &ervidores investidos em cargo ou uno de direo e c%efa ou de nature8a especial"

    sero substitutos previstos no regimento. D pr9prio 9rgo vai defnir como ocorrer0 asubstituio. Em caso de omisso" a c%efa superior designar0. as" normalmente o pr9prioregimento interno que defnir0.- Essas categorias no so as !nicas" a urisprud1ncia e a doutrina admitem outras ormas"como por exemplo a ascenso.

    INTENSIVO II DIREITO ADMINISTRATIVO A6-A11 1.11.2013

    3.'. DESINVESTID6RA

    - Luebra da relao ur#dica. ;ode ocorrer de duas maneiras< demisso e exonerao.

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    DEMISSCO

    - &ignifca uma pena/ sano grave.

    - D servidor cometeu uma inrao grave" vai ter processo administrativo disciplinar prvio(;*)" com contradit9rio e ampla deesa (art. F" AH da 3+).

    - Inrao grave< art. O> da Aei T.OO>/U?. $er sido demitido signifca necessariamente tercometido inrao e ter sido processado.

    EONERACO

    - Exonerao no tem nature8a de pena (no sano).

    - *esinvestidura que no tem nature8a de pena/ sano" est0 saindo porque no quer mais"porque no preenc%e os requisitos etc.

    - Kip9teses/U?.

    - Kip9teses dias antes do in#cio do per#odo de rias.

    - D servidor quando ele sai de rias tambm tem direito a receber o adicional de rias.

    - poss#vel o parcelamento das rias em at etapas (requerida e no interesse dadministrao).

    - +rias interrompidas< em caso de calamidade p!blica" comoo interna" convocao para o6!ri" servio militar ou eleitoral ou no interesse do servio declarado pela autoridadesuperior.

    - Indeni8ao< em caso de exonerao dever0 indeni8ar 's rias.

    '.'. -I%ENAS

    - Aicena concedida dentro de @? dias do trmino de outra da mesma espcie" isso

    considerado prorrogao de licena.

    - 3ategorias meses.Du por at U? dias consecutivos ou no" sem remunerao. D per#odo de O>meses contado do dia do deerimento da primeira licena (no de aneiro ade8embro).

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    o AI3ENR E W5SD *E +&$EN$D *E 3N6E para acompan%arc2nuge ou compan%eiro que oi deslocado para outro local no territ9rionacional ou ento para o exterior= ou ento vai exercer um mandato eletivo(executivo ou legislativo). $em direito a licena" mas pode ter exerc#cioprovis9rio em entidade ou 9rgo da dministrao +ederal" desde que seaatividade compat#vel.

    o AI3ENR *D &EWHIRD IAI$W ser0 concedida por meio de lei espec#fcaquando conclu#do o servio militar (descanso ap9s servio militar" licena pelaconcluso de servio). uma licena de ? dias sem remunerao. No %0pagamento" fca em casa descansando.

    o AI3ENR ;W $IHI**E ;DA$I3 concedida durante o per#odo daescol%a na 3onveno ;artid0ria at a vspera do registro de sua candidatura.*a escol%a da 3onveno at o registro da candidatura ele ter0 direito a essalicena (sem remunerao). p9s o dia imediato ao registro" %aver0 a licenaprevista no 39digo Eleitoral (com remunerao e vai at O? dias ap9s aconcluso do pleito). Luando o servidor toma posse no cargo eleitoral" %0 oaastamento.

    o AI3ENR ;W 3;3I$RSD uma licena concedida a cada anos para oservidor se aastar durante meses para capacitao. Aicena comremunerao. $em que a8er cursos.

    o AI3ENR ;DW IN$EWE&&E& ;W$I3AWE& o servidor vai se aastar" desdeque no estea em est0gio probat9rio. vedada durante o est0gio probat9rio.Essa licena no d0 direito a remunerao e concedida a critrio daadministrao (de acordo com a conveni1ncia e oportunidade). ;ra8o de at anos consecutivas" sem remunerao. Essa licena pode ser interrompida apedido do servidor como no interesse do servio.

    o AI3ENR ;W N*$D 3A&&I&$ licena que no gera remunerao.Aicena sem remunerao. licena para desempen%o de mandato classistaem conederao" ederao" associao de classe (de Bmbito nacional)"sindicato e entidade de fscali8ao. inda" para participar da ger1ncia ouadministrao em sociedade cooperativa composta por servidores. D pra8odessa licena a durao do mandato. poss#vel a prorrogao em caso dereeleio" por uma !nica ve8.

    '.+. AASTAMENTOS

    ;W &EWHIW E D$WD XWSD D EN$I**E para servir em outro 9rgo ou

    entidade para exercer de cargo em comisso ou uno de confana= em casosprevistos em leis espec#fcas (situa:es especiais). &e o servidor cedido" quemarca com a despesaC &e o servidor da nio e vai trabal%ar no Estado" unic#pioou *+ quem paga o Estado" unic#pio ou *+ (quem paga a conta quem recebeo servio 7 cession0rio). ;ara 9rgo ou entidades da pr9pria nio quem arca apr9pria nio. No caso de empresa p!blica e economia mista" precisa deautori8ao ormal do inistrio de planeamento.

    ;W EGEW33ID *E N*$D EAE$IHD se o eleito o servidor" ele tem direitoa aastamento (art. U\ da Aei). D art. T da 3+ tra8 a base 7 vedao daacumulao de mandatos eletivos. &e o mandato de preeito no pode

    acumular" mas pode escol%er a remunerao. &e o mandato or de vereador" se%ouver %or0rio compat#vel" recebe pelos dois= se incompat#vel" aplica a regra dopreeito.

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    ;W I&&SD D E&$*D ND EG$EWIDW art. U da Aei T.OO>/U? 7 a aus1nciano exceder0 \ anos (limite). 3onclu#do o per#odo de aastamento ou misso"somente decorrido igual per#odo ele poder0 se aastar novamente. ideia quev0 ao exterior" volte para dministrao c%eios de con%ecimentos e bene#ciospara o servio. 3aso o servidor no queira mais voltar para o servio p!blico" aexonerao s9 ser0 concedida ap9s o retorno e a quantidade do per#odo de

    aastamento. No sendo assim" ele ter0 que ressarcir o Estado pelo que ele gastouquando esteve ora.

    ;W 3W&D *E ;X& aastamento para participao em programas de p9sgraduao stricto sensu. qui no vale a p9s latu sensu. Nessa lista %0 oaastamento para mestrado" doutorado e p9s doutorado. Esse aastamento eitono interesse da dministrao" com remunerao. No poss#vel exerc#ciosimultBneo com o trabal%o. anos para mestrado e \ anos para doutorado. $emque exercer o cargo por um per#odo para que possa go8ar desse direito. rt. U@-.

    '.,. %ON%ESSCO - Importante para concursoM

    - Kip9teses (art. UV) dias 3asamento< T dias +alecimento (parentesco pr9ximo)< T dias atr#cula em instituio cong1nere< caso em que o servidor removido no

    interesse da dministrao 7 se ele a8ia uma universidade" vai para novolocal e ter0 direito a vaga em instituio do mesmo g1nero. Esse direito estendido ao c2nuge" compan%eiro e fl%os.

    Kor0rio especial?O> uma ve8 apenas). rt. O?" YF.

    '.. DIREITO DE PETICO

    - *ireito de pedir e obter uma r