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Editado por Grupo Interlab, Ano XXXIII - Nº 145, Julho/Agosto/Setembro de 2011 Agarose Inlab O ágar-ágar, também conhecido apenas como ágar, é um hidrocolóide extraído de diversos gêneros e espécies de algas marinhas, que consiste em uma mistura heterogênea de dois polissacarídeos, agarose e agaropectina. A agarose é um polímero composto de subunidades de galactose. É um componente da parede celular de algas marinhas. Após dissolvida em água quente e resfriado a agarose adquire consistência gelatinosa. Essa propriedade da agarose lhe permite ser utilizada em investigações laboratoriais, industriais e até medicinais. Aplicações da Agarose: Área laboratorial/Biologia molecular: usada como matriz na eletroforese em gel (são usados géis de agarose em concentrações entre 0,5 e 2,5%) para obter a separação de moléculas de ácidos nucléicos de diferentes tamanhos; Eletroforese em gel de poliacrilamida: utiliza-se à mistura de dois polímeros, acrilamida e bisacrilamida para a formação do gel de poliacrilamida; Eletroforese desnaturante: feita em gel de agarose, onde inclui um agente desnaturante, geralmente uréia, que ajuda a separação entre as moléculas; Eletroforese capilar: funciona como a eletroforese normal, porém o gel e a amostra estão dentro de um capilar; Imunodifusão: Nessa técnica as macromoléculas migram e são precipitadas no gel por difusão molecular; Cromatografia de gel, cromatografia de afinidade e cromatografia de troca iônica: nessa aplicação o movimento das macromoléculas e causado por um deslocamento de um solvente através do gel formando uma microsfera; Suporte por Biocatalizador: a agarose é derivada e ativada por síntese orgânica para servir como suporte para moléculas que tem atividades enzimáticas. A capacidade das cavidades do gel como suporte enzimático são muito maiores porque as enzimas podem ser fixadas dentro das cavidades. A estrutura e suficientemente aberta que permite o movimento das coenzimas e os substratos dentro do gel; Meio de cultura solido: meio sólido ou semissólido são usados para o crescimento de células e tecidos. O meio de cultura preparado com agarose ou invés de agar o qual pode ser usado para bactérias autotróficas; Crescimento de cristais de proteína: o gel de agarose regula a difusão das moléculas de proteína permitindo a formação de cristais usados para o estudo cristalográfico; Acesse nosso site www.interlabdist.com.br e encontre mais notícias. Confiança A Serviço da Comunidade Científica Nacional Consulte a ampla linha de agaroses da Inlab: www.interlabdist.com.br, email: [email protected].

Internews Clínico e Industrial, Ano XXXIII - Nº 145, Julho/Agosto/Setembro de 2011

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Internews Clínico e Industrial, Ano XXXIII - Nº 145, Julho/Agosto/Setembro de 2011

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Editado por Grupo Interlab, Ano XXXIII - Nº 145, Julho/Agosto/Setembro de 2011

Agarose InlabO ágar-ágar, também conhecido apenas como ágar, é um hidrocolóide extraído de diversos gêneros e espécies de algas marinhas, que consiste em uma mistura heterogênea de dois polissacarídeos, agarose e agaropectina.A agarose é um polímero composto de subunidades de galactose. É um componente da parede celular de algas marinhas. Após dissolvida em água quente e resfriado a agarose adquire consistência gelatinosa. Essa propriedade da agarose lhe permite ser utilizada em investigações laboratoriais, industriais e até medicinais.

Aplicações da Agarose:

• Área laboratorial/Biologia molecular: usada como matriz na eletroforese em gel (são usados géis de agarose em concentrações entre 0,5 e 2,5%) para obter a separação de moléculas de ácidos nucléicos de diferentes tamanhos;• Eletroforese em gel de poliacrilamida: utiliza-se à mistura de dois polímeros, acrilamida e bisacrilamida para a formação do gel de poliacrilamida;• Eletroforese desnaturante: feita em gel de agarose, onde inclui um agente desnaturante, geralmente uréia, que ajuda a separação entre as moléculas;• Eletroforese capilar: funciona como a eletroforese normal, porém o gel e a amostra estão dentro de um capilar;• Imunodifusão: Nessa técnica as macromoléculas migram e são precipitadas no gel por difusão molecular;• Cromatografia de gel, cromatografia de afinidade e cromatografia de troca iônica: nessa aplicação o movimento das macromoléculas e causado por um deslocamento de um solvente através do gel formando uma microsfera;• Suporte por Biocatalizador: a agarose é derivada e ativada por síntese orgânica para servir como suporte para moléculas que tem atividades enzimáticas. A capacidade das cavidades do gel como suporte enzimático são muito maiores porque as enzimas podem ser fixadas dentro das cavidades. A estrutura e suficientemente aberta que permite o movimento das coenzimas e os substratos dentro do gel;• Meio de cultura solido: meio sólido ou semissólido são usados para o crescimento de células e tecidos. O meio de cultura preparado com agarose ou invés de agar o qual pode ser usado para bactérias autotróficas;• Crescimento de cristais de proteína: o gel de agarose regula a difusão das moléculas de proteína permitindo a formação de cristais usados para o estudo cristalográfico;

Acesse nosso site www.interlabdist.com.br e encontre mais notícias.

Confiança

A Serviço da Comunidade Científica Nacional

Consulte a ampla linha de agaroses da Inlab: www.interlabdist.com.br, email: [email protected].

Santuário de Sorocaba

O susto

Dr. Pedro A. YnterianPresidente, Projeto GAP Internacional

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Proteçã

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Desde que chegou, no primeiro olhar, foi ódio a primeira vista. Charles veio do Zoológico de Ribeirão Preto, se auto-mutilava nos braços, especialmente na época de maior visitação e assédio do público. Ele é muito forte, grande, meigo com alguns, agressivo e violento com outros.

No primeiro dia que coloquei meu tênis na grade para ele tocar, ele tentou arrancá-lo do meu pé. Terminei deixando-o com ele, ou teria arrancado o meu pé. Ontem a situação foi bem pior. Se algum anjo da guarda não tivesse me protegido, eu não estaria escrevendo esta matéria, já que não teria mãos para fazê-lo.

Eu já estava terminando de servir a refeição da manhã, passei por seu refeitório e coloquei uma garrafa de refrigerante em um dos comedouros, como de costume. Charles estava me aguardando segundo tinha planejado durante meses. Rapidamente meteu a mão pelo buraco por onde passa a bandeja e agarrou o meu braço direito. Eu estava com um casaco de plástico (napa) e consegui tirar a mão da dele. Daí ele agarrou o casaco, eu gritei, me joguei no chão, para evitar que ele levasse o meu braço para dentro do refeitório, fiz pressão com as pernas na parede, para tentar concorrer com sua força imensa. Depois de muito esforço tirei o casaco do braço esquerdo e ele conseguiu levar o casaco para dentro do recinto. Os tratadores que estavam limpando vieram para me ajudar, mas a luta de um minuto já tinha terminado. Charles pegou o casaco e o destruiu em pequenos pedaços.

O meu braço ficou todo machucado e inflamado em todos aqueles pontos que pressionei contra o comedouro, a fim de evitar que ele o levasse para dentro do recinto. Após um tratamento de várias horas com gelo e anti-inflamatório, estava recuperado, parcialmente.

Charles planejou esta agressão durante meses. Ele deixou de mostrar agressividade comigo, não batia nas paredes, não gritava, deixava que eu colocasse a comida nos comedouros. Parecia que queria amizade. Eu fui pegando confiança e me aproximava mais dele. Ele me pedia água, apesar de ter um ponto de água interno e eu pedia que jogasse a garrafa no corredor, já que se tentasse apanhá-la no comedouro ele poderia me pegar.

Eu já tive acidentes com chimpanzés, especialmente nos primeiros anos, por falta de experiência. Hoje entro com muitos deles e nunca mais tive acidentes. Neste setor onde está Charles, também estão alguns dos chimpanzés mais perturbados do Santuário, todos originários de Zoológicos. Somente eu, os tratadores e a Dra. Camila entram lá, já que eles não gostam de gente pouco conhecida. Vários têm tomado anti-depressivos e atualmente já estão parcialmente curados.

Por que Charles me odeia e ama outras pessoas? É difícil dizer. Talvez eu pareça com alguém que lhe fez muito mal na vida. Os chimpanzés têm memória longa e sabem diferenciar e reconhecer muito bem as pessoas. Talvez nunca saberei a origem daquele sentimento que o leva a desejar a morte - e praticá-la se puder - a alguém que cuida e o atende durante anos com dedicação.

A agressão de Charles é algo assustador, será impossível esquecer ...

Graças a sorte estou inteiro e escrevendo o acontecido.

Um susto desses não desejo a ninguém e como acontece com os humanos, o ódio – às vezes até gratuito – é o principal incentivador dos atos mais cruéis e violentos da humanidade. Com os chimpanzés não é diferente.

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Swab UTM1) Swab UTM

O UTM (Meio Universal para Transporte) é um meio de transporte líquido estável para coleta, transporte, manutenção e armazenamento de amostras de vírus, Chlamydia sp, Mycoplasma sp, Ureaplasma sp e outras espécies. Ideal para culturas em ensaios de fluorescência e biologia molecular.O formato do tubo permite que o mesmo permaneça sobre a bancada do laboratório, o formato cônico permite uma eficiente centrifugação das amostras.A presença de três esferas de vidro proporciona fácil dispersão da amostra do paciente e maior liberação no caso de microrganismos intracelulares. Quando utilizado com o swab flocked também aumenta o número de partículas coletadas e dispersas no meio.

• Meio de transporte para vírus, Clamídia e Mycoplasma;• Permite a coleta e transporte dos principais vírus e bactérias fastidiosas como Mycoplasma e Chlamydra;• Armazenado a temperatura ambiente;• Transporte à temperatura ambiente;• Já vem com Swab Flocked;• Ideal para coleta de painéis respiratórios (Biologia Molecular e Fluorescência);

E-Swab2) E-Swab

O E-Swab é um swab em tubo com meio de transporte líquido, ideal para manter a viabilidade das bactérias aeróbicas, anaeróbicas e fastidiosas por até 48hs.Veja abaixo as principais características:

• O meio de transporte que acompanha o swab é um Amies Modificado, líquido;• Meio líquido é ideal para uso em processos automatizados;• Contém 1ml de meio;• Oferece 10 alíquotas exatas (100µl) de suspensão da amostra, permitindo executar vários testes do mesmo material coletado;• Swab com tecnologia Flocked, de Nylon, onde as fibras estão dispostas de forma perpendicular, criando uma camada fina altamente absorvente com estrutura aberta;• Permite plaqueamento a partir de equipamentos de semeadura automáticos;

Lançamento!

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DescriçãoE-Swab Flocked (Amies líquido) com 1ml

Referência480C

EmbalagemCaixa com 50 unidades Laborclin

Swab UTM 570193 Caixa com 10 unidades Laborclin

Marca

NOVOSSWABS

Swab com meio de transporte: Como escolher amelhor ferramenta?

STUART X AMIES

O meio deve conter substâncias que mantenham a viabilidade dos microrganismos existentes nas mais diversas amostras clínicas e evitem ao máximo qualquer tipo de crescimento.Em 1946, Stuart desenvolveu um meio de transporte contendo substâncias que criavam um ambiente próprio à manutenção dos microrganismos. Vinte anos mais tarde, Amies modificou a fórmula favorecendo sobretudo a manutenção das bactérias fastidiosas.Amies verificou que o Glicerofosfato de Sódio contido no meio de Stuart, por ser um composto orgânico, favorecia a multiplicação de bactérias de crescimento rápido.

Amies, então, modificou a fórmula substituindo o Glicerofosfato de Sódio por uma solução balanceada de sais contendo tampão de sais inorgânicos. Com isso conseguiu dificultar a multiplicação bacteriana e melhorar a manutenção da permeabilidade celular trazendo uma melhor recuperação das células bacterianas.Essa modificação possibilitou uma maior porcentagem de culturas positivas, principalmente das amostras contendo Neisseria gonor-rhoeae.

DescriçãoSwab Copan amies

com carvão

Referência Embalagem570186

570185

570187

Swab Copan amiessem carvão

Pacote com 50 unidades

Pacote com 50 unidades

Pacote com 50 unidades

Swab Copan stuart

Rotavírus eAdenovírusPesquisa em um só teste

Lançamento!

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Confiança

O rotavírus é o agente primário causador de gastroenterite aguda, especialmente em crianças com menos de 2 anos de idade. Sua descoberta em 1973 e sua associação com a gastroenterite infantil representam um avanço muito importante no estudo de gastroenter-ites não causadas por infecção bacteriana aguda.O rotavírus é transmitido pelo contato oral fecal com um período de incubação de 1 a 3 dias.O adenovírus é um grupo de vírus muito frequente. Não possuem envelope bilípidico e são extremamente resistentes. Existem mais de 40 sorotipos, e a infecção com um não dá imunidade contra os outros. São infecções mais frequentes em crianças, mas também podem afetar adultos. A infecção também pode ser transmitida pelo contato oral fecal e podem causar gastroenterites com vômitos, diarréia, dor abdominal, náuseas.Para um diagnóstico rápido de rotavírus e adenovírus a Interlab está lançando o kit: Rota-Adenovírus one step em tiras.

Veja abaixo as principais características do kit: Técnica imunocromatografica; Utiliza anticorpos monoclonais contra antígeno VP6 grupo A do Rotavírus e anticorpos monoclonais contra antígeno Hexon do Adenovírus (presente em todos os subtipos de adenovírus); Detecta simultaneamente os antígenos de rotavírus e adenovírus; Amostra fecal; Resultados rápidos em 5 a 10 minutos; Sensibilidade: 8ng/ml (rotavírus) e 4ng/ml (adenovírus) – OBS: sensibilidade aos 10 minutos de reação; Aos 5 minutos de reação observa-se uma sensibilidade de 31ng/ml para ambos os antígenos; Kit composto por: 20 tiras embaladas individualmente; 1 frasco com 30ml de tampão para extração do antígeno;

Referência9942

DescriçãoRota-Adenovírus one step

EmbalagemKit com 20 testes

Conheça mais sobre este lançamento, consulte-nos!

Limpeza eConservaçãode vidraria laboratorial

O processo de limpeza da vidraria laboratorial tem fundamental importância, pois, é a primeira etapa para eficiência nos procedimen-tos de desinfecção e esterilização.

Os principais objetivos no processo de limpeza são: Remoção da sujidade; Remoção ou redução de microrganismos; Remoção ou redução de substâncias pirogênicas; Preservação do material; Prevenção de deterioração; Garantir a eficácia do processo de esterilização;

A LABNEWS, sempre preocupada no desenvolvimento de produtos destinados à limpeza dos artigos laboratoriais, desenvolveu uma linha de detergentes especiais para remoção de resíduos orgânicos.As sujidades provenientes de matéria orgânica, graxas, gorduras, sangue, podem ser racionalizados com o uso dos detergentes abaixo:

• PROLAB NEUTRO: remoção de matéria orgânica, como crostas de sangue, restos de óleos e graxas, etc. Ideal para promover a neutrali-zação do material após lavagem com detergente alcalino;• PROLAB ALCALINO: finalidade de remover matéria orgânica, óleos, gorduras de origem animal, mineral e vegetal. Não altera ensaios enzimáticos e é isento de fosfatos;

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Referência0102026/PL-AL

DescriçãoProlab Alcalino

EmbalagemFrasco com 5 litros

0102029/PL-N Prolab Neutro Frasco com 5 litros

Conheça estes e outros detergentes da Labnews.

Intolerância a Lactose

A intolerância à lactose é uma afecção da mucosa intestinal que a incapacita a digerir a lactose devido à deficiência de uma enzima denominada lactase (D-Galactosidase). Os carboidratos constituem a principal fonte calórica para os seres humanos, sendo responsável por cerca de 50% do total de calorias ingeridas em uma dieta regular. A lactose está presente em diversos tipos de leite, e todos os mamíferos, inclusive o ser humano, quando nascem em condições normais, estão aptos a digerir este açúcar. No entanto, 75 % da população mundial sofre de intolerância à lactose, que é uma inabili-dade para digerir completamente esse dissacarídeo predominante no leite.Para que possa ser assimilada pelo organismo é necessário que a lactose seja hidrolisada em galactose e glicose no intestino delgado, pela ação da enzima lactase. A ausência dessa enzima na mucosa intestinal implica na não absorção e utilização do açúcar.A ocorrência de uma variação ontogenética determina maior prevalência de deficiência da lactase em certos grupos étnicos, principalmente negros e amarelos. Estudos realizados em diferentes partes do mundo demonstram que a intolerância à lactose apresenta alta prevalência mundial, variando em relação ao grupo étnico, podendo chegar a 100% em algumas regiões da África, e menos de 1% na Dinamarca. Há uma teoria que preconiza que a persistência da lactase no adulto é um traço adaptativo da evolução do homem. No Brasil, a miscigenação, associada às condições precárias de higiene, com constante contaminação do tubo digestivo, originam baixa atividade da lactase nas crianças.A intolerância à lactose pode ser classificada como primária, quando há um defeito intrínseco da enzima, ou secundária, quando ocorre um dano na mucosa intestinal com consequente falta da mesma.Algumas causas do distúrbio primário são: deficiência de lactase do prematuro, deficiência de lactase congênita e deficiência de lactase do tipo adulto.O distúrbio secundário pode ter como causas: doença celíaca, fibrose cística, alergia à proteína heteróloga, desnutrição, retocolite ulcerativa, síndrome do cólon irritável, giardíase, utilização de algumas drogas, entre outras.

A lactose não digerida, conforme passa pelo cólon, é fermentada por bactérias, havendo produção de ácidos orgânicos de cadeia curta e gases. Isto resulta em diversos sinais e sintomas clínicos, como: diarréia significativa acompanhada de desidratação, principalmente nas crianças de baixa idade, evacuação explosiva logo após a ingestão do alimento, dor abdominal, flatulência, desnu-trição, acidose metabólica e enterite necrosante.Diante de um quadro clínico que leve a suspeita de intolerância à lactose, deve-se iniciar a investigação diagnóstica por uma anamnese dirigida, seguida de exame físico detalhado e testes que avaliem a digestão e absorção desse carboidrato. Os exames complementares disponíveis são a pesquisa de açúcar nas fezes, a determinação do pH fecal, o teste de tolerância com sobrecarga oral de lactose, o teste de hidrogênio expirado, a biópsia intestinal, entre outros.

Método de sobrecarga de lactose:

A prova de sobrecarga constitui em verificar a concentração de glicose no sangue dos pacientes em jejum de 8 a 10hs e nas novas amostras de sangue colhidas 15, 30 e 60 minutos após a adminis-tração oral de lactose pura, na dose de 2g/kg, sem exceder a dose máxima de 50g. Durante esse período, os pacientes devem permanecer no setor de coleta, em repouso.

Interpretação dos resultados:

Os valores da glicemia após ingestão devem ser cerca de 20 a 25mg/dl superiores ao verificado em jejum. Exemplo: um paciente com 85mg/dl de glicose em jejum, deverá apresentar valor superior a 105mg/dl após a ingestão de lactose, do contrário o paciente é considerado intolerante a lactose.

Para facilitar o preparo da solução de sobrecarga a Laborclin oferece o produto LACTOL LIMÃO (50G) – 300ML, o Lactol é pronto para uso, otimiza o preparo e rotina do teste de sobrecarga a lactose.

DescriçãoLactol Limão para teste de

tolerância a lactose

EmbalagemFrasco com300ml (50g)

Referência610805

MarcaLaborclin

Smallintestine

Glucose Lactose Smallintestine

Largeintestine

Water

Lactose

Bacteria

Organicacids

Gas

Water

Galactose

Largeintestine

Lactose toleranceSymptoms of lactose intolerance

Lactose intolerance

Lactose

Lactose

Lactose

Lançamento!

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LACTOL Pronto para uso Com sabor limão

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Veja abaixo os demais produtos INLAB destinados à eletroforese:

Confiança

Produtos Inlab para Eletroforese

Conheça abaixo os produtos químicos Inlab usados em eletroforese:

• Agarose: Altamente purificadas, livres de DNase Rnase, para técnicas de separação em biologia molecular. • Poliacrilamida: também usada como gel para eletroforese. Trata-se de uma mistura de dois polissacarídeos: acrilamida e bisacrilamida. Fornecem géis consistentes e altamente produ-tíveis, permitindo o controle de migração de fragmentos de DNA, RNA e proteína;• Tampão TRIS: largamente utilizado como componentes de soluções tampão em biologia molecular, tais como tampão TAE e TBE (tampões mais utilizados para análise de DNA em géis de acrilamida ou agarose), especialmente para soluções de ácidos nucléicos. TRIS INLAB tem teor de pureza de 99%, fórmula: C4H11NO3 e peso molecular de 121,1;• Brometo de etídio: corante fluorescente para visualização de ácidos nucléicos em soluções ou géis de agarose;• SDS (Dodecil Sulfato de Sódio): utilizado na solubilização e desnaturação de proteínas, também como agente desnaturante em eletroforese em gel de poliacrilamida;• Tween 20 e 80: surfactante utilizado nas soluções bloqueadoras, para solubilização de proteínas;• Triton X: surfactante não iônico utilizado para recuperação de componentes de membrana;• Ditiotreitol (DDT): antioxidante amplamente utilizado a baixas concentrações para estabilizar enzimas e outras proteínas;• Tripsina 1:250: purificada de pâncreas suíno é utilizada para quebrar proteínas em inúmeros processos biotecnológicos e suspensão celular;• Preto de amido: utilizado na coloração e quantificação eluitiva das proteínas séricas. Fórmula química: C22H14N6O9S2Na, peso molecular: 616,50;• Coomassie azul brilhante: usado em eletroforese para detectar quantidades mínimas de proteínas;• Ponceau S: utilizado para coloração de proteí-nas em bandas de nitrocelulose ou em acetato de celulose. Fórmula química: C22H12N4O13S4Na4, peso molecular de 760,57;

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ProdutoAcrilamidaAcrilamida 97% paraeletroforeseAgarose GTG 36ºCAgarose HGT 42ºCAgarose para eletroforeseAzul de BromofenolAzul de TripanBisacrilamidaBrometo de etídio

Ditiotreitol (DTT)

EDTA sal dissódico PA Fat red 7BFicoll 400 PAGlycerolPonceau de xilidinePonceau SPreto de amido 10BSudan Black BSudan IISudan IIISudan IVTampão HepesTampão PBSTripsina 1:250Tris 99%

Triton XTrypsina 1:250Tween 20Tween 80Uréia PA cristalizada

Coomassie AzulBrilhante R-250

Dodecil sulfato de sódio(SDS)

Embalagens25g500g

25g, 100g, 1Kg25g, 100g, 1Kg25g, 100g, 1Kg5g e 1Kg25g e 1Kg25g5g25g e 500g

5g25g

100g, 500g, 1Kg25g25g e 100g100g e 500g25g, 100g, 1Kg25g, 100g, 1Kg25g, 100g, 1Kg25g, 100g, 1Kg25g25g, 100g, 500g, 1Kg25g, 500g, 1Kg25g e 100g10 x 1000ml25 e 500g100g, 500g, 1Kg

500ml, 5 litros500g500ml, 5 litros, 50 litros500ml, 5 litros500g

174217411740255242020.00220.0033320

355020.004

23463930368228210/228220642064107756940695069606970464059033877207770

936215250946947950

Referência20.0011660

9012-36-69012-36-69012-36-6115-39-972-57-1110-26-91239-45-86104-59-2

27565-41-9151-21-3

6381-92-66368-72-526873-85-856-81-53761-53-36226-79-51064-48-84197-25-53118-97-685-89-985-83-675277-39-3

9002-07-777-86-1

Tris para enzimas 500g 7780 77-86-1Tris HCL (tampãobiológico 99%)

100g 7790 1185-53-1

9002-93-1

9005-64-59005-65-657-13-6

CAS

79-06-179-06-1

Leveduras de Interesse Médico

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Importância da identificação correta

As leveduras são organismos unicelulares, arredondados, ovais ou alongados, que se reproduzem por brotamento simples ou fissão. A formação dos brotamentos ocorre geralmente na posição polar ou podem ser observados brotamentos que nascem simultaneamente em vários pontos.Os brotamentos são liberados da célula mãe, formando células independentes chamadas de blastoconídeos ou blastóporos que podem continuar unidos dando origem a células alongadas chama-das de pseudo-hifas ou hifas verdadeiras, sendo que nestas últimas não hás constrição nos septos intercelulares. Além disso, os blastoconídeos e pseudo-hifas das leveduras podem apresentar artroconídeos (estruturas derivadas da fragmentação da parede celular formando segmentos retangulares) e clamidoconídeos típicos (estruturas de resistência formada pela diferenciação das hifas).O gênero Candida teve seu reconhecimento como “nomen conservandum” no Congresso Internacional de Botânica em Montreal em 1959. Este gênero é constituído por aproximadamente 200 espécies, sendo apenas 17 delas relacionadas a casos de micoses humanas. A maioria destas leveduras não apresentam forma sexuada conhecida, e a identificação em nível de espécie é realizada através de análises de suas características micromorfológicas e perfil bioquímico. A caracterização morfológica da maioria dos isolados deste gênero consiste na observação de sua capacidade de produzir blastoconídeos, pseudo-hifas (às vezes hifas verdadeiras) e eventualmente clamidoconídeos (Candida albicans e Candida dubliniensis). Na realidade, espécies de Candida spp. apresentam uma diversidade genética muito grande, características morfológicas e bioquímicas bem distintas, mas tradicional-mente vem sendo classificadas no mesmo gênero.Apesar do grande número de espécies de Candida já descritos, as principais espécies de interesse clínico são basicamente sete:

Entretanto, um número progressivo de casos de micoses superficiais e invasivas relacio-nadas a espécies emergentes do gênero Candida são descritos em isolamentos de: Candida dubliniensis, Candida kefyr, Candida rugosa, Candida famata, Candida utilis, Candida lipolytica, Candida norvegen-sis, Candida inconspícua, entre outras.

Isolamento de leveduras:

Para isolamento de fungos a partir de qualquer tipo de amostra, devem ser utiliza-dos meios não seletivos, que permitam crescimento de fungos patogênicos e bolores de crescimento rápido (< de 7dias). Estes fungos, apesar de serem contami-nantes de meio ambiente, podem ser agentes de micoses em pacientes suscetíveis, ou seja, são potencialmente, oportunistas. O isolamento desses fungos, em meio de cultura está sendo, cada vez mais, importante para diagnóstico laborato-rial das infecções ditas oportunistas. O meio básico em laboratório de micologia é o ágar Sabouraud dextrose (ASD), chamado simplesmente, ágar Sabouraud. Em regra, usa-se um antibiótico para impedir o cresci-mento de bactérias que poderiam prejudicar o isolamento de fungos. O cloranfenicol é o mais indicado, pois resiste a autoclavação. Pode ser colocado tanto no SDA como em outros meios de cultura para fungos. Os meios diferenciais são utilizados para auxiliar a identificação dos diferentes agentes e são baseados em aspectos macromorfológicos e metabólicos (troca de cor). O meio pode ser composto por substâncias cromogêni-cas e indicadores de pH, como exemplo o Chromagar Candida (Difco, ref. 212961) que permite a tríade de espécies diferentes de Candida spp. O meio de cultura pode ser selecionado segundo o tipo de amostra e agente etiológico, conforme a suspeita clínica. De acordo com os aspectos observa-dos ao exame microscópico da amostra, pode-se ainda, redirecionar o procedimento para isolamento do agente.

Recomenda-se sempre dois tubos de meio para semeadura da amostra biológica, os quais deverão ser incubados à temperatura de 30°C, usada atualmente, para todos os tipos de amostras.

Identificação de leveduras

A morfologia das leveduras, ao contrário do que ocorre com os bolores, não apresenta muita diversidade e, portanto, nem sempre é um parâmetro suficiente para sua identifi-cação. Em determinadas situações, no entanto, a identificação rápida, simples e presuntiva pode ser feita, contribuindo para o diagnóstico do quadro infeccioso. Porém grande parte das espécies necessitam de provas bioquímicas para concluir uma identificação. Para leveduras relacionadas a episódios de infecção hospitalar, há grande preocupação no estudo das espécies dos agentes, como marcador epidemiológico temporal e espacial de infecções, como no caso de espécies de Candida que têm menor sensibi-lidade a antifúngicos azólicos.Colônias de levedura obtidas de amostra biológica, só devem ser identificadas, quando estiverem puras, ou seja, sem contaminação bacteriana ou em mistura de espécies. Para tanto, deve ser realizado o plaqueamento de cada colônia morfologica-mente distinta e confirmada sua pureza, por microscopia. De cada colônia deve ser feito um repique em SDA para sua identificação.Uma alternativa prática para a identificação e teste de sensibilidade aos antifúngicos são os kit comerciais, como: Candifast e Fungifast (Marca Elitech Microbio).

Continua na próxima página...

• Candida albicans• Candida parapsilosis• Candida tropicalis• Candida glabrata• Candida krusei• Candida guillermondii• Candida lusitaniae

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EMM I C R O B I O

L GroupITech

Leveduras de Interesse Médico

Características dos kits:

• Candifast: ideal para amostras cutâneas, fluídos corporais;• Fungifast: ideal para amostras cutâneas, fluídos corporais e sangue;• Ambos realizam identificação e teste de sensibilidade a antifúngicos em uma só bandeja;• Interpretação visual pela mudança de cor dos poços;

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Produtos comercializados pela Interlab para Cultura e Identificação de Leveduras:

DescriçãoCandifast identificação eantifungigrama de leveduras

Referência Embalagem Marca44030

Fungifast identificação eantifungigrama de leveduras

44430

Kit com 30 testes

Kit com 30 testes

ElitechMicrobio

Tinta da china (nanquim) paracoloração de fungos

10924 RNA

ElitechMicrobio

Sabouraund Dextrose Agar 210950 Frasco com 500g Difco

Índia Ink stain drop 261194 Caixa com50 x 0,5ml

BBL

Sabouraund Dextrose Agar 211584 Frasco com 500g BBLMycosel Agar 211462 Frasco com 500g BBLChromagar Candida 212961 Frasco com 500g DifcoCrypto Antigen Látex CR-1004 Kit com 120

testes2 x 1ml

IMMY

Veja abaixo as principais diferenças entre os kits Candifast e Fungifast:

CandifastSusceptibilidade e actidiona (observaçãopela mudança de cor da reação)

FungifastHidrólise de substratos cromogênicos:β-Nag e Prolina-aminopeptidase

Vermelho de fenol como indicador depH

Resazurina como indicador de Redox

Fermentação de 7 açúcares Fermentação de 6 açúcaresHidrólise natural de uréia Hidrólise natural de uréia––––––––– Oxidação sintética da Fenoloxidase7 espécies identificadas 10 espécies identificadas

24 – 48hs de incubação a 37ºC 24 – 72hs de incubação a 37ºCComposto por:

30 bandeijas;35 x 4ml – Reagente 1;30 x 2ml – Reagente 2;1 x 4ml – Controle de diluição;

Composto por:

Breackpoint conforme CLSI

7 agentes antifúngicos em umaconcentração

5 agentes antifúngicos, sendo: 4 emduas concentrações e 1 em uma sóconcentração

30 viais com meio de culturaem suspensão;30 vias com meio de culturapara teste de sensibilidade;30 bandeijas com 2 fileiraspara teste de identificação eteste de sensibilidade;

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EMM I C R O B I O

L GroupITech

Produtos para Diagnóstico Forense

Pesquisa de Sangue Humano

A perícia criminal esta quase que diariamente presente nas manchetes de jornais e revistas. Crimes de repercussão ou acidentes trágicos que de imediato se tornam casos de comoção geral, seja pelos meios insidiosos empregados, seja pela fatalidade ocorrida. Manchas de sangue estão presentes em quase todos os locais de crime contra a pessoa, como homicídios, infanticídio, aborto, lesão corporal, maus-tratos, e acidentes de um modo geral. Diante de tais vestígios, é possível extrair muitas informações que serão decisivas para a investigação policial, como a compatibilidade entre volume sanguíneo e o ferimento, a dinâmica do fato, a dosagem de algumas drogas, a identificação da vítima e/ou suspeito. Entretanto, para que tudo isso ocorra é necessário responder a uma simples pergunta: aquela mancha é mesmo sangue?Para tanto basta coletar um pouco do material e observar ao microscópio. Se fossem visualizadas células típicas e facilmente reconhecíveis (como hemácias) poderia ser considerado sangue, porém, o perito criminal necessita de uma forma mais rápida, simples e instantânea, já que ele não dispõe de um laboratório no local de crime. A Interlab fornece para esta análise um kit rápido – Feca Cult One Step – este kit pode identificar o sangue como humano em manchas suspeitas. Os laboratórios e peritos criminais utilizam a técnica imunocromatográfica para identificação do sangue humano. Os testes para sangue humano imunocromatográficos utilizam-se de anticorpo hemoglobina anti-humano que aplicados em amostras de material biológico obtidas em investigação criminal podem indicar a presença de sangue humano, mesmo em amostras antigas, contami-nadas ou em estado de putrefação. Baseado no diagnóstico por meio do anticorpo hemoglobina anti-humano, o Feca-Cult One Step Teste é um teste imunocromatográfico, comercializado em forma de tira ou dispositivo desenvolvido para a rápida determinação qualitativa de hemoglobina humana por meio da interpretação visual do desenvolvi-mento de cor na membrana teste, necessitando apenas da solução que o acompanha no kit. Único no mercado com 40ng de sensibili-dade, ideal para pesquisa em perícia criminal.

Pesquisa de sêmen

A violência sexual é uma questão histórica e cultural que afeta crianças, adolescentes e adultos, independente de cor, religião, etnia, nacionalidade, opção sexual ou condição social. No Brasil, não há dados precisos a respeito da incidência de crimes sexuais. Dados epidemiológicos estimam que os registros das delegacias correspon-dam em média, de 10 a 20% dos casos que realmente acontecem na população. Diversos avanços na área da saúde, com técnicas mais sensíveis na área de imunologia e biologia molecular têm colaborado com a área forense como alternativas na investigação pericial, nos casos acima mencionados. O antígeno prostático específico ou PSA uma glicoproteína com algumas características de marcador tumoral ideal, utilizado para diagnóstico, monitorização e controlo da evolução do carcinoma da próstata (ou câncer de próstata). A concentração do PSA no esperma varia de 0,2 até 5,5 x 106 ng/ml e é um milhão de vezes maior que no soro de homens normais. Os níveis de PSA aumentam no soro de indivíduos com patologia prostática e tem sido utilizado na detecção precoce de progressão ou recorrência de neoplasia da prostáta e também no acompanhamento de pacientes após terapia sistêmica, cirúrgica ou radiológica.

Inicialmente, considerava-se que o PSA fosse específico de tecido prostático, mas, a partir do emprego de metodologias mais sensíveis e da realização de estudos imuno-histoquímicos, ficou evidente a presença desta proteína em células de glândulas anais. Posteriormente, vários autores descreveram a presença de PSA em outros tecidos, tais como glândulas periuretrais, mamárias, salivares, pancreáticas e nos demais líquidos corporais além do soro, como leite, líquido amniótico e urina.Os níveis de PSA existentes em fluídos extraprostáticos não interferem no valor da pesquisa de PSA em perícias criminais, permitindo seu uso como marcador na determinação dos vestígios de esperma coletados das vítimas, preservativos e a partir de manchas obtidas em peças de vestuário.Para pesquisa de PSA a Inlab oferece o: PSA ONE STEP TESTE, trata-se de um teste imunocromatográfico, utilizado para detecção de pequenos níveis de antígeno prostático específico, sendo um indicador excelente da presença de sêmen em amostras periciais.

Características do PSA ONE STEP:

• Alta sensibilidade: 4ng/ml;• Disponível em dispositivos práticos;• Especificidade de 98%;• Reação rápida – leitura em 5 minutos;

Conheça outro produto auxiliar na coleta de material para análise forense:

• Swab para coleta 4N6 Flocked livre de Dnase e Rnase: excelente opção para coleta de espécimes biológicos em locais de crime é isento de dnase e rnase que não interferem na análise por biologia molecular. Além disso, trata-se de um swab com sistema Flocked, contém um núcleo sólido revestido com fibras curtas de Nylon®, estas fibras estão dispostas de forma perpendicular, resultados de um processo chamado flocagem, onde as fibras são pulverizadas na ponta da haste.O processo de flocagem cria uma fina camada altamente absorvente com uma estrutura aberta, permitindo que a amostra permaneça perto da superfície disponíveis para uma rápida e completa eluição.

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Produtos relacionados:

DescriçãoFeca cult one step

(cassetes)

Referência Embalagem Marca9983-Y

9540

99633520CS01

Feca cult one step(tiras)

Kit com 35 testesPacote com 1000unidades (10x100)

Kit com 25 testes

Kit com 25 testes

Inlab

Inlab

InlabLaborclin

PSA one stepSwab 4N6 livre de

Rnase e Dnase

Confiança

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Acetamide Agar para pesquisade Pseudomonas em água

É utilizado para diferenciação de bactérias Gram negativas, particularmente de Pseudomonas aeruginosa. Esta formulação é recomendada pelo Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater.O crescimento característico de Pseudomonas no Caldo Asparagina é transferido para superfície do tubo inclinado contendo Acetamida Agar. A incubação é realizada a 35º -37ºC por 24 a 36 h. O desenvolvimento da cor púrpura confirma a presença de Pseudomonas aeruginosa.A identificação pode ser completada através da coloração de Gram, morfologia celular e provas bioquímicas (BBL Crystal Enteric NF).

Acetamide Agar ref: 221828Cód: 3300100296

Pacotes com 10 tubos

Fungos em alimentos

Os fungos crescem de maneira diferente das bactérias. A contagem de bactérias viáveis está diretamente relacionada com a biomassa bacteriana. O mesmo não ocorre com os fungos. Sendo assim, se faz necessário, avaliar as características do alimento e as características dos meios de cultura para obtenção de bons resultados nas análises empregadas. Os fungos que crescem e deterioram alimentos frescos, não são os mesmos que crescem e deterioram alimentos secos ou desidrata-dos. Portanto, a atividade de água do produto está diretamente relacionada com o meio que será utilizado. Um outro aspecto que também deve ser considerado é o objetivo final. Se vai ser realizada avaliação de fungos, leveduras ou os dois ao mesmo tempo. É importante que o meio iniba o crescimento de bactérias e que limite o espalhamento dos fungos pela placa. Um bom meio para fungos deve conter antibióticos em pH neutro para inibir bactérias, permitindo uma melhor recuperação dos fungos injuriados. O DRBC (Dicloran Rosa de Bengala Cloranfenicol) é recomendado para alimentos frescos, incluindo frutas, vegetais, carnes, produ-tos de laticínios. O meio contém rosa de bengala, que inibe o espalhamento dos bolores, porém ele é sensível à luz, podendo produzir compos-tos tóxicos para os fungos, mesmo por períodos curtos de exposição. O meio após o preparo deve ser mantido no escuro. Uma das vantagens do DRBC é que já contém cloranfenicol que é um antibiótico termoestável. Para o isolamento de fungos xerofílicos, isto é, que se desenvolvem em alimentos com baixa atividade de água pode-se utilizar o meio suplementado com 18% de glicerol (glicerina).

ProdutoDRBC Agar

Código1011010399

Referência258710

ApresentaçãoFrasco 500g

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Antibióticos INLABSuplemente os meios de cultura

Os antibióticos são muito utilizados em microbiologia para tornar o meio de cultura mais seletivo para determinados grupos de bactérias. O mercado oferece certos antibióticos na forma de suplemento, pronto para uso, o que torna o trabalho mais fácil porem, a desvanta-gem é que o prazo de validade costuma ser curto e isso se torna um problema, principalmente para aqueles laboratórios cuja rotina é pequena. Como alternativa, é possível preparar alguns dos antibióti-cos mais utilizados na rotina.

Cloranfenicol: as bactérias crescem mais rapidamente que os fungos e se transformam em competidores quando o interesse da análise são os fungos Neste caso o antibiótico mais indicado é o cloranfenicol, pois é resistente a autoclavação. É um antibacteriano de amplo espectro. Pode ser adicionado ao PDA, Saboraud Dextrose Agar, PCA, entre outros.

Polimixina B Sua preparação deve ser realizada por filtração esterili-zante, pois a Polimixina é sensível ao calor. É um antimicrobiano com atividade predominante sobre bactérias Gram negativas. Utilizado principalmente para cultura de Campylobacter, Bacillus cereus, Clostridium, entre outras.

Ampicilina: mostrou-se bastante eficiente como agente seletivo em meio para isolamento de Aeromonas e Plesiomonas na concentração de 5mg/l.

Novobiocina: utilizado nos meios de EC Medium Modified para detecção de E. coli O157: H7 e Rappaport-Vassiliadis (MSRV) Medium Semisolid Modification para detecção rápida da motilidade de Salmo-nella.

Canamicina: utilizado para preparo de meios seletivos para pesquisa de enterococos em alimentos e C. perfringens (SFP Agar base)

D-Cicloserina: utilizado no preparo do meio TSC Agar.

Consulte-nos sobre as embalagens e outros antibióticos disponíveis:

Confiança

ProdutoCanamicina

Código5080

Cicloserina 2970Cloranfenicol 3083Novobiocina 5701Polimixina B 6390Ampicilina 233

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Corantes e indicadores INLABGrande variedade de aplicações

Na microbiologia tem várias funções de extrema importância. Uma destas funções é fazer com que os microrganismos fiquem adequadamente visíveis, demonstrando os detalhes estruturais das células possibilitando a diferenciação morfológica (cocos, bacilos, esporos, leveduras, etc) e a diferenciação de cor (Gram positivo, Gram negativo, ácido-resistente, etc) baseado nas características estruturais da parede celular de cada grupo bacteriano. No caso dos fungos filamentosos, o lactofenol azul de algodão evidencia suas estruturas, o que possibilita a classificação. Os corantes podem, também, ser incorporados aos meios de cultura e tem como função indicar as alterações de pH que se refletem nas cores das colônias bacterianas indicando o uso de algum substrato específico; como indicador redox, para demonstrar a presença ou ausência de condições atmosféricas (anaerobiose, por exemplo)

Em análises físico-químicas são empregados para indicar o ponto final de uma análise volumétrica ou para avaliar o pH de soluções não coradas entre outras.

Confiança

DescriçãoÁcido Rosólico

Referência1540

Azul de algodão 3340Fucsina ácida 565Fucsina básica 570Resarzurina 6620Safranina 6740TTC 7330Violeta de genciana 995

Corantes para microbiologia

DescriçãoAlizarina

Referência240

Fenolftaleína 490Negro de eriocromo 3660Ninidrina 5760Vermelho de metila 985Azul de timol 270Púrpura de Bromocresol 2700Eritrosina B 3720Alaranjado de Metila 235Azul de Bromofenol 255

Corantes para físico-químico

AS EMBALAGENSPODEM VARIAR DE5g A 1Kg.CONSULTE-NOS