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FACULDADE EVANGÉLICA DE BRASÍLIA CURSO DE TEOLOGIA Alunos: Ernandes A. de Noronha João Ferino Rones Cassimiro Alexandre Felix Armando Gelenske Diogo Reis Cabral Curso: Teologia / 1º Semestre Disciplina: Int. à Filosofia Professor: Antonio Possidônio de Souza Data: 05/06/2007. RESUMO DO LIVRO: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA, Uma Perspectiva Cristã.

Introducao a Filosofia Uma Perspectiva Crista RESUMO Norman L Geisler Paul D Feinber

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  • FACULDADE EVANGLICA DE BRASLIACURSO DE TEOLOGIA

    Alunos: Ernandes A. de Noronha

    Joo Ferino

    Rones Cassimiro

    Alexandre Felix

    Armando Gelenske

    Diogo Reis Cabral

    Curso: Teologia / 1 Semestre Disciplina: Int. Filosofia

    Professor: Antonio Possidnio de Souza Data: 05/06/2007.

    RESUMO DO LIVRO:

    INTRODUO FILOSOFIA,

    Uma Perspectiva Crist.

  • INTRODUO

    O que necessrio para algum ser um bom filsofo? Esta pergunta introduz a

    obra literria, ora resumida, os autores iniciam seus argumentos afirmando que cada

    indivduo pratica diariamente a filosofia, muitas vezes sem perceber. Mas, para ser

    um bom filsofo h algumas premissas, alguns requisitos bsicos, os quais so

    apresentados no contedo da obra. J de incio apresentam uma caracterstica

    marcante de um bom filsofo: O ingrediente indispensvel que o bom filsofo

    possui uma mente inquiridora ou que faz perguntas (p. 12). O contedo do livro

    est distribudo em cinco partes, a saber: Parte 1. Introduo Filosofia; Parte 2. O

    que o Conhecimento; Parte 3. O que a realidade?; Parte 4. O que a realidade

    ulterior?; Parte 5. O que o bom ou o certo?

    PARTE UMResumo, Por Ernandes Noronha

    O primeiro esforo dos autores dar uma definio plausvel pergunta: O que a

    Filosofia?, destarte neste particular h um latente e visvel desacordo entre os

    filsofos, sobre isto os autores afirmam que as definies e as exposies da

    filosofia tm sido radicalmente diferentes entre si, at mesmo entre filsofos

    praticantes (p.12). Portanto ante amplitude do assunto se concentram em analisar

    as duas correntes filosficas que procuram dar uma definio adequada: a Filosofia

    Analtica (crena de que a preocupao central da filosofia o estudo analtico de

    conceitos) e a Filosofia Especulativa (crena de que a filosofia est ocupada na

    sintetizao dos resultados da pesquisa conceitual, a fim de tornar um conceito

    compreensivo e integrado da realidade. GEISER e FEINBERG entendem que as

    perguntas da filosofia especulativa so as grandes perguntas, ou seja, aquelas que

    so importantes a todos ns, Exemplo: Qual o padro de moralidade? Perguntas

    desta natureza afetam a todos, por isto aps avaliarem os dois conceitos, com base

    no princpio da verificao (vide p. 40), endossam a filosofia especulativa, e impem

    objees filosfica analtica considerando que dentre todas as suas declaraes,

  • inclusive as ticas, teolgicas e metafsicas, (as declaraes levantadas com base

    na filosofia analtica) no fazem sentido (p. 14). Feitas as anlises dos conceitos

    sobre o que filosofia e da prpria controvrsia sobre qual seja a definio correta,

    os autores apresentam uma definio prpria e imparcial desvinculada dos

    pressupostos e paradigmas j estabelecidos, seguem um meio termo, reconhecendo

    que h filsofos que so ou mais analticos ou mais especulativos, ento assim os

    autores definem o que a filosofia: a anlise crtica dos conceitos fundamentais

    da pesquisa humana, a discusso normativa de como o pensamento e a ao

    humanos devem funcionar, e a descrio da natureza da realidade (p. 16). Outras

    perguntas norteiam o pensamento dos autores: Para qu estudar a Filosofia? Que

    bem me far? (p. 18). Ao arremessarem estas perguntas ao leitor, os prprios

    autores a explicam e apresentam alguns motivos para se buscar as respostas que

    elas requerem: para compreender a sociedade, para libertao dos preconceitos e

    do bairrismo, por causa do valor prtico (p. 18). Em seguida se referem ao desafio

    cristo ante ao estudo da filosofia, enfatizando que para o cristo, a filosofia tanto

    ser um desafio a sua f quanto uma contribuio ao seu entendimento da f... o

    cristianismo pode enfrentar o desafio intelectual levantado contra ele. O resultado

    de tal desafio no deveria ser a perda da f, mas sim, a possesso, de valor

    inestimvel, de uma f bem arrazoada e madura. Alm disto, h conseqncias

    srias de uma falta de conscincia de padres contemporneos de pensamento.

    (...) Visto que toda a verdade verdade de Deus, e visto que a filosofia uma

    busca da verdade, ento, a filosofia demonstra que argumentos e conceitos

    filosficos tm desempenhado um papel importante no desenvolvimento da teologia

    crist. (...) Embora nem todos os telogos concordem quanto ao valor ou carter

    apropriado destes argumentos, todos reconhecem que algum conhecimento das

    razes filosficas necessrio para o entendimento da teologia crist. (p. 19). Na

    primeira parte da obra, alm de definirem e apresentarem uma definio mais

    apropriada para a Filosofia, os autores ainda discorrem sobre as Disciplinas da

    Filosofia, a Metodologia da Filosofia, As ferramentas da Filosofia e finalmente o

    Desafio da Filosofia. Referente s disciplinas da filosofia, os autores elencam as

    teorias mais destacadas na atualidade: a tica, a filosofia da religio, a filosofia da

    cincia, a lgica, a epistemologia e a metafsica, expondo resumidamente suas

    funes: tica estuda a natureza da obrigao e as regras que governam a ao

    certa, considerada a rea mais conhecida da filosofia, pois trata de perguntas

  • prticas, problemas que tocam na vida de todos os dias, a firmam que A tica est

    preocupada em fazer mais do que simplesmente descrever como as pessoas agem.

    Quer preceituar. Ou seja: est interessada em atribuir modos de ao que devem

    ser seguidos e louvados. (p. 22); A filosofia social e poltica est interessada nas

    aes de um grupo ou sociedade; A esttica vislumbra a anlise de idias tais

    como beleza, gosto, arte, e como empregamos estes termos; A lgica - expe

    sistematicamente as leis do pensamento e do argumento; A filosofia da religio e a

    filosofia da cincia - procuram avaliar criticamente os conceitos e as metodologias

    das suas respectivas disciplinas, no aspecto religioso, o filsofo da religio lida com

    idias relativas natureza da religio, avalia criticamente os argumentos em prol da

    existncia de Deus, os atributos de Deus e linguagem religiosa (questes sobre a

    conversa acerca de Deus, se ela faz sentido) e ainda se preocupa com idias sobre

    a existncia e origem do mal; A Lgica trata das regras corretas da argumentao;

    Epistemologia a teoria do conhecimento, e portanto busca respostas sobre o

    conhecer: Como conhecemos alguma coisa? possvel o conhecimento certo sobre

    qualquer coisa? A percepo sensorial d informaes fidedignas acerca de um

    mundo de objetos fsicos? J a Metafsica - o estudo da realidade ou do ser e

    trata da existncia e da natureza daquilo que j sabido, as perguntas da metafsica

    buscam a realidade dos fatos: Qual a natureza do espao e do tempo? Todo

    evento deve ter uma causa?. Nesse contexto GEISER e FEINBERG procuram

    evidenciar a relevncia da filosofia, devido a amplitude do seu emprego na vida

    diria do ser humano e em todas as fases da histria. Em seguida argumentam

    sobre Metodologia da Filosofia, relacionam alguns mtodos filosficos do mundo

    antigo referindo-se aos mtodos de Scrates, Zeno e Aristteles. Os autores

    tambm elencam alguns mtodos filosficos modernos: Os mtodos indutivo,

    cientfico, existencial, fenomenolgico e analtico. Dando seqncia sua obra

    literria, tambm se detm a analisar As Ferramentas da Filosofia, e afirmam ser

    fcil asseverar uma crena ou opinio, porm defender a mesma crena ou opinio

    bastante difcil, da a necessidade que o filsofo tem de fazer uso das ferramentas

    filosficas, que de certa forma no so expressas literalmente, os autores no as

    declara, mas afirmam que se encontram dentro do campo da lgica, na sua

    definio mais ampla. Consideram ainda que a primeira providncia do filsofo, seria

    considerar sobre a natureza de um argumento, que pode ser argumento indutivo

    (que alega dar alguma evidncia para a concluso) ou argumento dedutivo (no qual

  • as premissas garante a concluso). Os argumentos so avaliados ou medidos com

    base na solidez da idia, que os pode tornar conclusivos e fidedignos,

    caractersticas essenciais para que sejam verdicos. Quanto a determinar se uma

    proposio verdadeira ou falsa, necessrio entender seu significado, o que s

    possvel se houver outro elemento presente na idia: a clareza. Finalmente, no

    ltimo tpico da primeira parte do livro, os autores discorrem sobre o Desafio da

    Filosofia, que segundo uma viso ulterior de Scrates e Aristteles, descobrir os

    propsitos da vida. A filosofia nasceu das perguntas: Porque estou aqui? Para

    onde estou indo? e sustentada nelas se depara com o seu maior desafio, debater

    sobre as pressuposies da vida num processo contnuo de elucidao do

    pensamento, argumentando sobre o mesmo pensamento, com o objetivo de produzir

    uma sistematizao do conhecimento, tudo isto com vistas a responder as perguntas

    procedentes do ser. Em face desta perspectiva de desvendar a vida, os autores

    passam a enfocar o desafio da filosofia para um cristo, pois as perguntas

    existenciais sobre as pressuposies da vida, geralmente conduzem o homem a

    filosofar sobre Deus, Jesus e Cristianismo. GEISER e FEINBERG afirmam o

    seguinte: Sem um conhecimento eficiente da filosofia, o cristo est merc do

    no-cristo na arena intelectual. O desafio, portanto, para o cristo superar o

    pensamento no-cristo tanto na edificao da igreja quanto em derrubar sistemas

    do erro. (p.60). Com base nessas premissas, reforam a idia da importncia do

    cristo buscar o conhecimento filosfico, apresentando outros argumentos: Um

    cristo deve reconhecer antes de poder ir contra ele, assim como um mdico deve

    estudar a doena antes de poder trat-la com o devido conhecimento. A igreja crist

    tem sido ocasionalmente penetrada por falsos ensinos exatamente porque os

    cristos no foram adequadamente treinados a detectar a enfermidade do erro. Uma

    boa falsificao ficar to perto da verdade quanto possvel. por isto que as

    filosofias falsas, no-crists que esto vestidas de roupagem crist so

    especialmente perigosas. Realmente, o cristo que mais provavelmente se tornar

    presa da filosofia falsa o cristo ignorante. Ao apresentar argumentos

    convincentes sobre a necessidade do cristo adquirir conhecimento filosfico-

    cristo, os autores apresentam a base bblica para isto mencionado a postura dos

    crentes de Beria (Atos 17:11) que examinavam nas escrituras tudo o que lhes era

    dito, para saber se estavam ouvindo a verdade, de igual modo o cristo deve

    filosofar, questionar ensinamentos que lhes so transmitidos para constatar se

  • realmente constituem a verdade bblica. Outro texto bblico que empregam so as

    afirmaes de Pedro: ...para responder a todo aquele que vos pedir a razo da

    esperana que h em vs (1 Pe. 3:15), bem como as palavras do apstolo Paulo,

    quando diz que estamos ocupados na defesa e confirmao do evangelho (Fp.

    1:7). Por conseguinte, fecham o contedo de apresentao da base bblica (para

    que o cristos conheam filosofia) com as palavras de C. S. Lewis: Sermos

    ignorantes e simples agora no podemos enfrentar os inimigos no prprio terreno

    deles seria ensarilhar as armas, e trair nossos irmos incultos que no tm, dentro

    da providncia de Deus, defesa alguma seno ns contra os ataques intelectuais

    dos pagos. A boa filosofia deve existir, se no for por qualquer outra razo, (seja)

    porque necessrio dar uma resposta m filosofia. (p. 61). GEISER e FEINBERG

    fecham a PARTE UM do livro apresentando os papis da filosofia para um cristo,

    reforando a idia existente de que a filosofia uma cincia considerada serva da

    Teologia, pois ela se presta a ser uma defesa contra a heresia e o ponto crucial

    da apologtica. Portanto, definem a funo da filosofia na teologia e na apologtica e

    na polmica (um novo ramo da filosofia). Segundo afirmam, no se pode praticar a

    teologia sistemtica sem a ajuda da filosofia, pois a bblia fornece os dados bsicos

    para a teologia crist, mas a teologia no sistemtica at que tenha sido

    sistematizada. Na viso dos autores, a filosofia empresta teologia o seu papel

    positivo de construir a doutrina. A apologtica crist, por sua vez tambm depende

    da filosofia, pois segundo os autores: as heresias freqentemente surgem ou

    pressuposies falsas ou de concluses errneas de premissas verdadeiras.

    Relativamente ao desafio da filosofia para o cristo, afirmam que duplo:

    primeiramente h o desafio geral de pensar de modo crtico, claro, correto, e

    abrangente acerca do mundo. Esta a tarefa de qualquer pensador, seja cristo,

    seja no-cristo. Alm disto, por causa das suas crenas bblicas bsicas, o cristo

    tem um dever filosfico especial. Emprega a filosofia na sistematizao destas

    crenas, e na argumentao filosfica em defesa do cristianismo. ...A filosofia a

    ferramenta mediante a qual o cristo mostra, ou d o sentido da sua f (p. 64).

  • PARTE DOIS Resumo, por Joo Ferino

    O que o Conhecimento?

    1. Podemos Conhecer?

    2. Como podemos conhecer?

    3. A certeza possvel?

    4. Como percebemos o mundo exterior?

    5. Como so justificadas as crenas?

    Os Autores na sua obra afirmam que o ceticismo mitigado caracterizado pela

    rejeio de alegaes de conhecimento que vo alm da experincia imediata.

    Mesmo assim, admite certos tipos limitados de conhecimentos. Eles atravs da obra,

    citam o Bispo John Wilkins e Joseph Glanvill, que eram membros da Sociedade

    Real, a Organizao Cientfica Britnica. Que faziam distino entre conhecimento

    infalivelmente certo e indubitavelmente certo. Afirmam que Wilkins e Glanvill

    alegavam que o conhecimento infalivelmente certo no pode ser atingido pelo

    homem, porque as capacidades deste podem ser defeituosas ou corrompidas e que

    o conhecimento indubitavelmente certo, do outro lado, possvel? Segundo Wilkins

    e Glanvill, existem muitas crenas das quais o homem no tem motivos para

    duvidar. Citam que ao ler os debates filosficos entre David Hume e seus

    oponentes, Emanuel Kant percebeu que os argumentos de Hume, que

    questionavam o conhecimento metafsico, eram fortes. No entanto, Kant reconheceu

    que a pergunta " possvel o conhecimento?" precisava ser reexaminada. Sendo

    assim, Kant adota um ceticismo metafsico ao passo que assevera a existncia de

    conhecimento universal e necessrio acerca das condies da experincia possvel.

    Declaram que qualquer reivindicao de conhecimento seja baseada em evidncias

    adequadas, e esteja livre da contradio ou do absurdo. Relatam que a tarefa de

    epistemologista confrontar a necessidade de prestar contas sobre como realmente

  • sabemos, como podemos conhecer? Que a f ou o autoritarismo a fonte mais

    comum, de longe de nossas crenas, o testemunho de outras pessoas. E que

    comeamos nossa aprendizagem ao aceitar as crenas da nossa famlia quando,

    vamos para a escola, aceitamos o que dito por nossos professores e nossos

    colegas de estudo. E mesmo depois da formatura, dependemos do testemunho de

    livros, jornais, do rdio e da televiso para uma poro extremamente grande do

    nosso conhecimento. Esclarecem atravs da obra sobre cinco fontes e mtodos da

    justificativa das nossas crenas: a f, o subjetivismo, o racionalismo, o empirismo e

    o pragmatismo. Explicam que cada mtodo mais apropriado para a aplicao a um

    tipo especfico de conhecimento e que a f ou testemunho de outras pessoas

    nossa fonte primria do nosso conhecimento do passado. Explicam que a instituio

    a razo do nosso senso de beleza, ou de gosto (nosso senso esttico), bem como

    a tica e a metafsica para alguns. A razo funciona num papel tanto negativo

    quanto positivo, ensina que as crenas que so contraditrias entre si no tem

    possibilidade de serem justificadas. A razo tambm fonte a fonte das nossas

    crenas acerca da matemtica, da lgica e dos universais. A experincia tambm

    acrescenta razo o conhecimento do mundo externo, pois a experincia a fonte

    do nosso conhecimento factual e, finalmente, o pragmatismo regula nossa conduta

    social e individual onde normas morais no se aplicam. A certeza possvel? De

    acordo com a obra, a busca da certeza desempenhou um importante papel na

    histria da epistemologia, e a natureza dessa certeza tem variado de filsofo para

    filsofo. Os autores classificam diferentes tipos de certeza da seguinte maneira: a

    certeza apodictica, psicolgica, convencional, a certeza pragmtica e a

    probabilidade. Deve ser notado que, ao passo que os filsofos discordam entre si a

    cerca da possibilidade e da natureza da certeza para qualquer tipo especfico do

    conhecimento, isto no subverte nossa alegao de que conhecemos a no ser que

    se faa da certeza apodctica, uma condio prvia necessria para todo o

    conhecimento. O conhecimento humano , pelo menos em alguns aspectos, falvel

    ou provvel. Somente Deus pode saber tudo de modo necessrio e incorrigvel. Isto

    no significa que como seres humanos, no tenhamos nenhum conhecimento

    indubitvel. Embora bons filsofos discordem entre si quanto a sua natureza e

    extenso. A certeza tem sido um dos assuntos desta obra, e impossvel em

    princpios quando se est tratando de matria de experincia, parte da qual a

    ressurreio e a graa salvfica. A razo, no entanto, por que Deus exige uma

  • entrega total e incondicional e que o crente se apega com tanta tenacidade a sua

    crena. Em Deus, que o crente tem segurana acerca destas crenas. A

    segurana aquela garantia adicional dada ao crente pelo testemunho interno do

    Esprito Santo, o Esprito de Deus da testemunho com nosso esprito quanto

    veracidade das questes espirituais. De acordo com abra h trs pontos de vista

    sobre a natureza e a independncia do mundo material e daquele que conhece o

    realismo postula que os homens esto em contato direto com um mundo

    independente, material e externo. O dualismo assevera a existncia de dois mbitos:

    um das idias, impresses ou dados dos sentidos e outro dos objetos materiais. A

    existncia do mundo material inferida como sendo a causa de nossas idias ou

    dados dos sentidos. O idealismo reduz a totalidade do "mundo" ao mbito do sujeito

    ou da subjetividade. Na sua forma mais extrema at mesmo o prprio eu atribudo

    a este mbito. Os autores atravs da obra esclarecem que, o idealismo, por causa

    da sua natureza fortemente contra-intuitiva, nunca teve muitos seguidores. O

    dualismo, do outro lado, tem sido amplamente defendido principalmente no sculo

    XX. Eles afirmam que alguns filsofos chegaram a acreditar que o dualismo no

    realmente uma teoria emprica passvel de prova ou de refutao. O ceticismo seria

    segundo eles, a concluso lgica se no poder garantir relacionamento entre o

    mbito das idias. Como so justificadas as crenas? Conforme expe os autores,

    h epistemologistas cristos em ambos os lados da questo da justificativa

    epistemolgica em algum ponto, a fundamentao e o coerentismo se aproxima

    entre si. Se um fundamentacionalista admitir crenas bsicas que no so

    logicamente conclusivas, e se um coerentista aceitar o ponto de vista de que as

    crenas nas bordas externas da teia esto mais longe da experincia ento, os dois

    pontos de vista tero algumas semelhanas importantes. Eles mencionam por meio

    da obra que h duas conseqncias de que qual ponto de vista que um

    epistemologista cristo no pode aceitar so o relativismo ou o agnosticismo acerca

    do mundo real. Pontos de vista que segundo eles, devem ser rejeitados.

  • PARTE TRSResumo, Por Rones Cassimiro

    Neste captulo os autores expuseram sua obra, um assunto com o seguinte tema: O

    que realidade? Que se delimita em: A realidade uma ou mltipla? O

    relacionamento entre a mente e o corpo. O homem livre? O homem sobrevive

    morte? Existem outras mentes? O que a verdade? Ento eles escreveram sobre

    Parmnides, filosofo grego antigo e representante clssico do monmo no mundo

    ocidental. (conceito metafsico de que toda a realidade uma s). Conforme os

    autores, a filosofia de Parmnides que toda realidade uma s. Logo aps

    escreveram tambm sobre Zeno, famoso discpulo Parmnides, que procurava

    comprovar o monismo do seu mestre mediante paradoxos. Ex: Se damos por certo

    que a realidade mltipla, seguem-se, ento, conseqncias absurdas ou

    impossveis. O absurdo um sinal da falsidade. Logo, falso que a realidade

    mltipla. Da, a realidade deve ser una. Mas por outro lado os filsofos

    contemporneos de Zeno rejeitaram a sua filosofia. Conforme os literatos, aps a

    morte de Parmnides, em resposta ao seu argumento os filsofos assumiram uma

    de quatro posies bsicas. Dois grupos disseram que a realidade difere pelo no

    ser (os atomistas e os platonistas) e dois insistiram que a realidade difere no ser

    (os aristotelianos e os tomistas) os atomistas, afirmavam que as coisas diferem pelo

    absoluto no-ser. Os platonistas, afirmavam que as coisas diferem entre si pelo no

    ser relativo. Os aristotelianos, afirmavam que as coisas diferem entre si pelo seu ser.

    E os tomistas afirmavam que as coisas diferem entre si no seu ser. Os autores

    escreveram tambm sobre a filosofia de plotino, que pregava a unidade alem do ser.

    Para o pantesta plotino, Deus aquele que vai alm de todo ser, conhecimento e

    conscincia. Eles expuseram em sua obra, a filosofia da trindade crist, alguns

    cristos tm sugerido que a soluo para o problema que to velho quanto

    histria, a crena crist, de que h trs pessoas em um s Deus. (Nesta idia a

    tanto a pluralidade quanto a unidade). Os literatos escreveram tambm sobre o

    relacionamento entre a mente e o corpo, e citaram as filosofias do materialismo

    extremo e teoria da identidade mostrando os pontos de vista de cada filosofia e

    citando as criticas. Escreveram ainda sobre o idealismo expondo tambm as suas

  • filosofias e citando as suas criticas. Agora os escritores questionam em sua obra. O

    homem livre? E transcreveram a filosofia do livre arbtrio, baseada no poder de

    deciso do homem, e por outro lado escreveram o determinismo, baseando-se na

    crena de que todos os eventos no universo so controlados por condies prvias.

    Eles questionaram tambm, o homem sobrevive morte? E escreveram sobre as

    filosofias dos que acreditam na vida aps a morte e dos que no acreditam, e

    chegaram concluso de que no h razes puramente filosficas, para rejeitar a

    imortalidade. Os literatos questionaram ainda se existem outras mentes? Conforme

    os autores esta questo tem sido largamente estudada na filosofia contempornea

    por filsofos de fala inglesa e pelos filsofos do continente europeu. Fizeram

    argumentos e crticas sobre a analogia e expuseram algumas idias dos filsofos

    que acreditam e desacreditam na analogia. E por ultimo questionaram, o que a

    verdade? Em relao a este item os autores discutiram sobre as quatro teorias da

    verdade, (a teoria da coerncia, a teoria pragmtica, a teoria da realizao, e a

    teoria da correspondncia). E chegaram concluso que somente a teoria da

    correspondncia verdadeira.

    PARTE QUATROResumo, Por Alexandre Felix

    Na quarta parte os autores utilizam seis captulos para responder uma pergunta: O

    que realidade ulterior? Sendo que, no capitulo dezessete mostram o

    relacionamento entre f e razo, dividem em cinco categorias a soluo para qual

    mtodo fonte da verdade: A revelao somente, a razo somente, a revelao

    sobre a razo, A razo sobre a revelao e A revelao e a razo, apresentam

    argumentos e filsofos que defendem cada categoria, concluem que impossvel

    separar f e razo, que existe uma confuso bsica entre a crena em e a crena

    que e que h diferena entre epistemologia e ontologia. No capitulo dezoito

    declaram cinco maneiras de considerar Deus: Atesmo, Deismo, Pantesmo,

    Paneteismo e Deismo finito, em cada uma mostram o conceito de Deus e uma

    avaliao, concluem que existem vrias maneiras de conhecer Deus e que a bblia

    confirma a razo humana. No capitulo dezenove enfatizam cinco pontos de vista

    sobre a existncia de Deus: Sabemos com certeza que Deus existe, Podemos saber

  • com certeza que Deus no existe, No podemos saber se Deus existe, Devemos

    suspender o julgamento, Temos razo suficiente para crer em Deus; em cada um

    dos pontos citados apresentam filsofos e argumentos, mas defendem o ponto de

    vista do Deus testa cristo. No capitulo vinte mostra trs tpicos a respeito da

    linguagem para se falar acerca de Deus: A conversa sobre Deus Equivoca,

    Conversa Unvoca acerca de Deus e Conversa Anloga acerca de Deus; em cada

    um existem sub-tpicos e ao final os autores trazem uma resposta testa a todos os

    argumentos. No capitulo vinte e um definem trs maneiras do relacionamento entre

    Deus e o Mal: O Iluminismo: A negao da realidade do mal; O Atesmo: A negao

    da realidade de Deus e Conceitos que afirmam tanto Deus quanto o Mal; sendo que

    a ultima existem quatro subdivises: O Dualismo, O Finitismo, O Nessecitarismo e O

    Impossibilismo. No capitulo vinte e dois fazem um questionamento: Podemos ter

    experincia com Deus? A partir deste apontam outros cincos: O que uma

    experincia religiosa? Quais so as demisses da transcendncia? Como a

    experincia religiosa difere de outras experincias? Como podemos saber se a

    experincia religiosa real? Onde trazem argumentos para responder a cada

    questionamento e concluem que a experincia religiosa no pode seta separada do

    raciocnio filosfico.

    PARTE CINCO Resumo, Por Armando Gelenske

    O QUE CERTO?

    Os autores questionam na sua obra a tica, que o estudo daquilo que certo ou

    errado. Dando-nos os conceitos diferenciados as teorias dos significados do certo.

    Afirmam os autores O direito do mais forte, ou seja, o certo definido em termos

    de poder, as maiorias dos homens vem uma diferena entre o poder e a bondade.

    possvel ser bom sem poder, e o poderoso sem bondade. E argumentam que todo

    o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente. A moralidade

    costume. O certo determinado pelo grupo ao qual a pessoa pertence, implica em

    uma relatividade cultural da moralidade. Este ponto de vista tem vrios problemas,

    porque alguma coisa praxe no significa que deve ser assim, se toda comunidade

  • est com a razo, ento no h maneira de solucionar conflitos entre comunidade.

    Esquadrinham os autores o homem a medida, o certo aquilo que certo para

    mim, pode estar errado para outro e vice-versa. A raa tem razo; a raa inteira

    determina a que certo para os membros individuais. Estas declaraes no fazem

    sentidas a no ser que haja algum padro fora da raa. O certo a moderao, a

    temperana o meio termo entre a tolerncia e a insensibilidade. Tudo depende

    quo extrema a situao. Finalmente, a moderao parece ser, na melhor

    hiptese, apenas um guia geral para a prtica, e no uma definio universal do

    certo. O conceito cristo da tica tem uma fonte superior (Deus), uma manifestao

    superior (Jesus Cristo), bem como uma declarao superior (a Bblia) e uma

    motivao superior (o amor de Cristo). Como sabemos indagam os autores, o que

    certo? O acerto ou o erro das aes julgado, no pelas suas razes, mas, sim,

    pelos frutos. Todos aqueles procuraram justificar o certo pragmticos fracassaram,

    por serem maus na essncia. Os cristos podem usar e tem usado para justificar

    sua declarao de que a Bblia a palavra de Deus, a autoridade final sobre aquilo

    que certo e errado. Os relacionamentos entre regras e resultados afirmam os

    autores, tem sido sustentado por muitos grandes filsofos e pode ser entendidos em

    contrastes. No se pode determinar o que certo pelos resultados. Guardar os

    mandamentos ticos trar melhor conseqncia. Descobriu-se que o direito

    baseado nalgum bem intrnseco. Os Deontologiastas sustentam que o dever

    centralizado na regra (mandamento), no no resultado (conseqncia). A sua

    justificativa apoiar-se em intuio de algum princpio elementar. Em contraste os

    utilitaristas argumentam que as conseqncias em longo prazo que certo. Visto

    que guardar certas regras traz bons resultados, mas nunca algum justificado em

    fazer excees a regras que trazem bons resultados. Questionam os autores sobre

    o certo ser universal. A pergunta que fazem o certo relativo? O relativismo no

    mundo Antigo se deu em trs movimentos: o processismo - ningum pisa no

    mesmo lugar duas vezes. Hedonismo Aquilo que bom relativo ao tempo,

    lugar e gostos de pessoas especficas. Os gostos so coisas que as pessoas tm, e

    estes variam de acordo com as circunstancia. Mas os valores so algo que as

    pessoas so, logo, nem todos os valores so totalmente relativos. O ceticismo

    Suspende o julgamento acerca de tudo. Recusa-se a chegar a quaisquer

    concluses especficas. O relativismo no mundo moderno segue trs tendncias

    ticas. O utilitarismo sustenta que alguns princpios so universalmente verdicos.

  • Alm disso, o utilitarismo d a entender que o fim pode justificar quaisquer meios. O

    existencialismo em Sorem Kierkegaard afirma que a dever mais alto do homem s

    vezes transcende todos os limites ticos. E o evolucionismo, de acordo com Darwin

    afirma, o certo aquilo que ajuda o desenvolvimento evolucionrio da raa humana;

    o errado aquilo que o impede. Indagam os autores que um dever (certo) universal

    significa que obrigatrio para todos os homens em todos os lugares e tempo. Para

    os cristos, as normas ticas universais esto ancoradas no carter imutvel de

    Deus. Os direitos morais conflitam entre si s vezes? Questionam os autores.

    Existem trs posies que abordam estas questes, conforme os autores relatam; O

    conceito da terceira alternativa. Sempre h uma sada moral de cada dilema tico.

    Os conflitos nunca so realmente inevitveis. Sempre h uma terceira alternativa. O

    conceito do Mal Menor, aonde a pessoa simplesmente obrigada a cometer o

    menor dos males, e ento confessar seu pecado. O conceito do Bem Maior significa

    obedecer lei superior sempre que h um conflito inevitvel entre dois

    mandamentos divinos. Nenhuma culpa pessoal envolvida, posto que a pessoa

    observe o mandamento mais alto de Deus. Para o cristo, a Bblia revela quais so

    os mandamentos superiores.

    Apresentao do resumo em sala de aula:

    Alexandre Felix

    Diogo Reis Cabral

    BIBLIOGRAFIA:GEISER, Norman L. e FEINBERG, Paul D. INTRODUO FILOSOFIA, Uma

    Perspectiva Crist. Segunda edio, So Paulo SP; Editora Vida Nova, Belo

    Horizonte (Venda Nova MG); Editora Betnia, 1996, 346p.