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Isabella de Oliveira INTRODUÇÃO LIVRO “CULTURA, SAÚDE E DOENÇA”DE CECIL G. HELMAN: A ABRANGÊNCIA DA ANTROPOLOGIA MÉDICA A antropologia, se analisada etimologicamente, significa “o estudo do homem”, o mais complexo objeto de estudo e busca ter uma visão holística de todas as situações estudadas, dessa forma tudo é justificado. Essas justificativas incluem as origens, organizações sociais e políticas, credos e crenças, artes, pensamentos, costumes, etc. A antropologia busca uma análise do todo, com todas as suas variáveis, procura explicar, compreender ou interpretar as mais diversas práticas do homem na sociedade. Como estuda o ser humano em toda sua complexidade, a antropologia divide-se em diversas áreas. Uma área de estudo é a antropologia física, também conhecida como biologia humana, que estuda a evolução do ser humano como espécie e sua diversidade na sociedade. Para aprofundar o estudo é preciso aliar-se a outros campos. A arqueologia agrega conhecimento sobre cultura e os modos de vida no passado e tem como base de estudo os vestígios materiais deixados pelo homem ao longo de sua existência, geralmente tem enfoque em sociedades já extintas e imutáveis. Dessa mesma forma, a paleontologia estuda o desenvolvimento ao longo do tempo geológico e os

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Isabella de Oliveira

INTRODUÇÃO LIVRO “CULTURA, SAÚDE E DOENÇA”DE CECIL G. HELMAN: A

ABRANGÊNCIA DA ANTROPOLOGIA MÉDICA

A antropologia, se analisada etimologicamente, significa “o estudo do

homem”, o mais complexo objeto de estudo e busca ter uma visão holística de

todas as situações estudadas, dessa forma tudo é justificado. Essas justificativas

incluem as origens, organizações sociais e políticas, credos e crenças, artes,

pensamentos, costumes, etc. A antropologia busca uma análise do todo, com

todas as suas variáveis, procura explicar, compreender ou interpretar as mais

diversas práticas do homem na sociedade.

Como estuda o ser humano em toda sua complexidade, a antropologia

divide-se em diversas áreas. Uma área de estudo é a antropologia física, também

conhecida como biologia humana, que estuda a evolução do ser humano como

espécie e sua diversidade na sociedade. Para aprofundar o estudo é preciso aliar-

se a outros campos.

A arqueologia agrega conhecimento sobre cultura e os modos de vida no

passado e tem como base de estudo os vestígios materiais deixados pelo homem

ao longo de sua existência, geralmente tem enfoque em sociedades já extintas e

imutáveis. Dessa mesma forma, a paleontologia estuda o desenvolvimento ao

longo do tempo geológico e os processos de integração biológica, deixamos

muitas vezes em fósseis.

Soma-se a arqueologia e a paleontologia o estudo o estudo científico do

soro sanguíneo e a ciência dos genes– a serologia e a genética, respectivamente.

Trazendo diagnósticos e identificações de anticorpos e antígenos presentes no

soro, sendo muito importante na análise sobre características sanguíneas

hereditárias, e na abrangência na forma como se transmitem as características

biológicas de geração para geração.

Tendo a base científica, busca-se um estudo mais subjetivo, tão

importante quanto as ciências biológicas. A subjetividade das relações humanas

pode estar nas artes, música, artefatos bélicos, vestimentas, ferramentas, etc. A

essa série de fatores denomina-se cultura material.

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No estudo das sociedades e das culturas, os antropólogos têm utilizado

duas abordagens: a etnográfica e a comparativa. O estudo etnográfico atua

investigando a realidade de um grupo e o saber gerado a partir do ponto de vista

do outro. Essa ferramenta antropológica realiza entrevistas em profundidade,

sugere observações, analisa discursos, investiga os detalhes de um fato e lança

perspectivas, sempre com a finalidade de interpretar o significado de práticas

sociais.

Usa-se para comparação dois outros ramos da antropologia: a social e a

cultural. O Reino Unido e os Estados Unidos da América divergem quanto a isso,

pois para os britânicos a antropologia social domina e tem ênfase nas dimensões

sociais na vida do homem, já para os estadunidenses, a antropologia cultural dá

mais atenção aos sistemas de símbolos, ideias e significados que constituem uma

cultura e acreditam que a antropologia social estuda as consequências disso.

As sociedades separam-se por fronteiras tênues, geralmente entre duas

sociedades existem identidades territoriais distintas e ideais políticos

relacionados a isso que não são os mesmos. Para Roger Martin Keesing

sociedade é como “uma população caracterizada por uma separação relativa das

populações vizinhas e por uma cultura distinta”.

Porém, para estudar o homem e suas interações sociais formando uma

cultura é preciso saber a definição de cultura. Cultura é o modo próprio de ser do

ser humano enquanto ser social em coletividade. Cultura é socialmente

aprendida, já que vivemos um processo de aculturação diário e perpétuo, é

compartilhada, baseada em símbolos, gestos, sinais, línguas e códigos. A cultura é

integrada, dinâmica e flexível.

Para a criação de uma cultura são necessários elementos conscientes e

inconscientes, explícitos e implícitos, que são herdados pelos indíviduos

formando um conjunto de princípios que regem o comportamento e o

psicológico do homem. A cultura pode ser considerada uma “lente” herdada, a

qual os participantes de um determinado grupo social enxergam suas atitudes e

seus costumes, procurando compreender o mundo em que habitam.

Uma consequência dessa “lente cultural” é a separação dos indiíviduos em

menores grupos que muitas vezes chegam a gêneros, situação financeira, faixa

etária, entre outros. A sociedade separa as pessoas em homens e mulheres,

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jovens e velhos, ricos e pobres, por exemplo. Porém essas divisões variam entre

as sociedades já que os parâmetros são outros.

As divisões supracitadas não devem, porém, estereotipar os membros da

sociedade. Ilustrando essa importante observação temos o perfil feminino e

masculino que a sociedade cobra de seus membros desde a infância, como a cor

rosa que “deve” ser usada apenas por mulheres e os jogos de futebol que são

encontros masculinos. Essas divisões não são feitas para criar barreiras de

interação entre os homens e sim para fortalecer os laços que unem determinadas

pessoas, como por exemplo, adoradores de um tipo de arte ou frequentadores de

um determinado local.

Os parâmetros que são usados para “criar” os grupos sociais

anteriormente falados são determinados pela cultura que na realidade não é só

uma. Uma corrente na antropologia concorda, assim como Leach, que na prática,

as sociedades não possuem apenas uma cultura e sim diversas culturas que

interagem e que relacionam-se com limites muitas vezes pouco notáveis, já que

as diversas culturas, se presentes em um mesmo território, integram-se e

provocam mudanças umas nas outras. Denomina-se esse conjunto de culturas de

subculturas.

A formação do indivíduo deve-se não apenas a cultura e as subculturas

mas também a fatores individuais, educacionais e socioeconômicos. A exemplo

de idade, gênero, porte físico, personalidade, experiências, profissão e educação,

classe social, status econômico e diversos outros fatores que formam o homem e

o levam a ser um indivíduo social.

Os grupos sociais, as subculturas e a cultura em si não devem ser

estudados isoladamente, a antropologia é uma ciência que necessita de uma

visão holística e devido a essa exigência torna-se impossível analisar um aspecto

sem procurar entender tudo que o cerca.

De maneira mais aprofundada no ramo médico, a antropologia na

medicina trata de como os indivíduos, nas diferentes culturas e grupos sociais,

explicam as origens de suas doenças e os caminhos que elas tomam, como os

tratamentos em que colocam sua fé em busca da saúde e a quem procuram nos

momentos de enfermidade. A antropologia médica estuda a complexidade da

importância das crenças do enfermo e sua atuação no tratamento, já que muito

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têm a interferir no corpo humano e na sua capacidade de se regenerar, por

exemplo.

Dessa forma, para entender como o homem reage a questões relacionadas

a saúde e a doença como enfermidades e a morte, deve-se procurar entender o

contexto em que ele se encontra e sua cultura. Algumas perspectivas para uma

análise sociocultural são extremamente relevantes em um diagnóstico.

Primeiramente tem-se a medicina clínica que identifica a manifestação clínica da

doença. Seguida da patologia que confirma a doença em nível celular e

bioquímico. A genética prevê e identifica a base hereditária da doença e sua

ligação com os genes. A epidemiologia mostra a incidência de uma doença em

determinadas populações e procura associações entre casos clínicos e costumes

da sociedade. Por fim, a antropologia social ou cultural explica os padrões de

uma sociedade.

Antropologia da Saúde ou Antropologia Médica pode ser definida como o estudo das

doenças e saúde humana, sua adaptação biocultural e sistemas de saúde(McElroy,

1966). Segundo Helman, (2009) integrante do National Health Service (NHS) por mais

de 30 anos, a antropologia médica estuda a forma como as pessoas, em diferentes

culturas e grupos sociais, explicam as causas dos problemas de saúde, os tipos de

tratamento nos quais elas acreditam e a quem recorrem quando adoecem. (p. 11)

ressaltando ainda que também é o estudo de como essas crenças e práticas

relacionam-se com as alterações biológicas, psicológicas e sociais no organismo

humano, tanto na saúde quanto na doença. (o.c)

A antropologia médica ou da saúde, cuja opção de designação parece se referir à

ênfase em um ou outro aspecto do processo saúde - doença, corresponde a uma

especialização ou aplicação da antropologia ao estudo do comportamento humano para

obtenção e manutenção da saúde através de práticas culturais. Naturalmente, trata-se

de uma divisão com fins didáticos pois não há como isolar um “fato” social do seu

contexto ou realidade construída pelas sociedades humanas com

sua linguagem e cultura característica.

Tal ciência aplicada pode ser melhor compreendida tanto pela análise da produção de

trabalhos produzidos por antropólogos e demais cientistas sociais como pela

especificidades da área de aplicação e suas interfaces com demais ramos do

conhecimento.

A antropologia da saúde pode se distinguir da antropologia médica se considerarmos

que essa última se detém no estudo das racionalidades médicas, e no estudo

das patologias e sistemas terapêuticos – a medicina, tal com conhecemos em nossa

sociedade estabelecendo limites difusos com a antropologia biológica eantropologia

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física ou pode se deter no conceito ampliado de saúde tal como desenvolvido pela

medicina social, epidemiologia e estudo da saúde pública.

Para François Laplantine, o autor de Antropologia da doença, esta ciência estuda a

percepção e resposta de um grupo social à patologia, elabora e analisa modelos

etiológicos e terapêuticos. Um modelo é: uma construção teórica, caráter operatório

(hipótese) e também uma construção metacultural, ou seja, que visa fazer surgir e

analisar as formas elementares da doença e da cura - sua estrutura seus invariantes

tornando-o comparável a outros sistemas (Laplatine).

Outra contribuição relevante de nossos dias vieram de Arthur Kleinman. Segundo esse

autor, observando-se a trajetória de pacientes e curadores no contexto cultural distingue-

se na organização social o sistema cultural de cuidados de saúde (Health Care System)

correspondendo a estas práticas: a o setor ou medicina popular / familiar, conhecida e

praticada por todos; a medicina tradicional, que exige um especialista formador – a

relação mestre/ discípulo e finalmente o setor médico profissional que se caracteriza-se

por possuir escolas formais e hegemonia social. (Kleinman apud Uchoa; Vidal e Currer).

A esses setores correspondem modelos explicativos dos profissionais e dos pacientes e

suas famílias, alguns autores que a interação de tais símbolos em uma rede semântica

corresponde à construção de realidades médicas que conjugam, normas, valores,

expectativas individuais e coletivas, comportamentos ou formas específicas de pensar e

agir em relação à doença e saúde. (Uchoa; Vidal)

Uma outra maneira de entender as regras e técnicas e rituais que emergem da vida

prática de distintas sociedades (incluindo a nossa) é sua abordagem enquanto processo

cognitivo (epistéme) ou racionalidades.

Xamã dos povos Tunguses da Sibéria, 1883.

Racionalidade médica, na terminologia proposta por Luz (1988), essencialmente útil para

quem pretende comparar elementos (o que é uma exigência do método estrutural).

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Segundo essa autora, uma racionalidade médica ou sistema lógico e teoricamente

estruturado, tem como condição necessária e suficiente para ser considerado como tal,

a presença dos seguintes elementos:

1. Uma morfologia (concepção anatômica);

2. Uma dinâmica vital ("fisiologia");

3. Um sistema de diagnósticos;

4. Um sistema de intervenções terapêuticas;

5. Uma doutrina médica (cosmologia).

Índice

  [esconder] 

1 Um século de contribuições

2 Antropologia da Saúde no Brasil

3 Bibliografia

4 Ver também

5 Ligações externas

Um século de contribuições[editar | editar código-fonte]

Assim como a própria antropologia, tais estudos se iniciaram com as descrições

etnográficas do século XIX, assim temos descrições do xamanismo, e das

“medicinas tradicionais” e “medicinas populares” entre as proposições teóricas do

começo do século XX destacamos as contribuições de Marcel Mauss (1872 – 1950)

em especial a criação da noção de técnica do corpo, entendendo o corpo humano

como o primeiro e mais natural instrumento do homem nos permitindo comparar as

intervenções obstétricas, cuidados de puericultura, higiene, sexualidade etc. e as

distinções que faz entre magia, religião situando a prática doscurandeiros,

analisando o poder dos enfeitiçamentos e crenças incluindo as célebres descrições

de “morte sugerida” ou induzida por feitiçaria na Austrália e Nova Zelândia fenômeno

psicossomático posteriormente estudado pelo fisiologista Cannon W. B. (1942) nas

suas descrições da relação cérebro - emoção.

As práticas mágicas e simpatias em seus aspectos sociais e psicológicos estão

entre os objetos de estudo de Mauss, que mais produziram ecos e até hoje

permanecem na lista de interesses do antropólogo voltado para as questões do

processo saúde – doença, repleto de excelentes descrições obras clássicas com

“Bruxarias, Oráculos e Magia entre os Azande” de E. E. Evans-Pritchard com sua

cuidadosa descrição da farmacopéia mágica e outras características religioso-

étnicas desses povos da África Central ou “Pensamento Selvagem” de Claude Levi-

Strauss, que nos propõe um caminho da compreensão do pensamento mágico e

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mitologia a partir da comparação das “operações” deste com o pensamento

científico delimitando suas relações com a intuição sensível, predominante nas

analogias do primeiro, e com a percepção – observação na lógica do pensamento

científico.

Também é objeto da antropologia médica o modo como se formam os distintos

agentes de cura, o modo como estes modificam a realidade institucional/ cultural em

distintos países e organizações sócio-econômicas e o modo como se produzem e

distribuem (consomem) ações e serviços de saúde, aliás a OMS, Organização

Mundial de Saúde, tem estimulado desde sua fundação a associação das medicinas

tradicionais à prestação de serviços primários de saúde a exemplo da bem sucedida

criação dos médicos de pés descalços na China.

Antropologia da Saúde no Brasil[editar | editar código-fonte]

Pesquisas sobre as contribuições da antropologia à Medicina,

Fisioterapia, Psicologia / Psicanálise, Enfermagem, Odontologia e outras áreas da

saúde em estudos específicos sobre essa produção em periódicos e congressos

científicos nos revelam que o Brasil, centenas de estudos exploram as relações

entre saúde, doença e cura na religiosidade popular, nos sistemas

etnomédicos indígenas e religiões - medicinas de matriz africana (candomblés e

práticas médico religiosas de afro-descendentes) versam sobre representações do

corpo e cuidados corporais, categorias de alimentação, condições de vida da classe

trabalhadora, saúde mental e mesmo sobre as práticas médicas alternativas ou

complementares.

Os estudos mais antigos tentam relacionar as práticas populares (folclore) às

tradições formadoras de nossa cultura, analisando inicialmente segmentos étnicos e

a cultura no meio rural e os estudos mais recentes, voltam-se para o meio urbano e

as distintas classes sociais que caracterizam os conflitos da sociedade capitalista

em transformação. As pesquisas mais recentes tendem a integrar as teorias que dão

conta dos dados etnográficos (o particular) ao processo socioeconômico e cultural

mais amplo (o geral) (Canesqui, 94; Queiroz; Canesqui, 86).

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Canesqui, Ana Maria. Notas sobre a produção acadêmica de antropologia e

saúde na década de 80. in: Alves, P.C.; Minayo, M.C.S. (org.) Saúde Doença,

um olhar antropológico. RJ, FIOCRUZ, 1994

Evans – Pritchard, E.E. Bruxarias, Oráculos e Magia entre os Azande, RJ, Zahar,

1978

Page 8: Introdução Ao Livro ''Cultura, Saúde e Doença'' de Cecil G. Helman

Helman, Cecil G. Cultura, saúde e doença Porto Alegre, Artmed, 2009. ISBN

978-85-363-1795-3

Laplatine, François. Antropologia da Doença. SP, Martins Fontes, 1991

Levi-Strauss, Claude. Pensamento Selvagem SP, Cia Ed Nacional, 1976

Luz, Madel T. Natural, Racional, Social ; Razão Médica e Racionalidade

Científica Moderna, Rio de Janeiro, Ed. Campus, 1988

McElroy, A. "Medical Anthropology", in D. Levinson & M. Ember, Encyclopedia of

Cultural Anthropology. New York 1996 PDF Acesso Dez. 2014

OMS – Organizacion Mundial de La Salud. Atencion primaria de salud. La

experiência china, Informe de um seminário iterregional. Ginebra, OMS, 1984

Kleinman, Arthur Concepts and a Model for the comparison of Medical Systems

as Cultural Systems. IN: Currer,C e Stacey,M / Concepts of Health, Illness and

Disease. A Comparative Perspective, Leomaington 1986

Queiroz, Marcos S.; Canesqui, Ana M. Contribuições da antropologia à medicina:

Uma revisão de estudos no Brasil. Revista de Saúde Pública, SP, v 20 (2); 141-

151, 1986

Uchoa, Elizabeth; Vidal, Jean Michel. Vidal Antropologia Médica: Elementos

conceituais e metodológicos para uma abordagem da saúde e da doença. CAD.

Saúde Pública, RJ, 10 (4); 497-404, out-dez,1994

São Paulo, Fernando . Linguagem médica popular no Brasil; 2v. Rio de Janeiro:

Barretto, 1936.

Máscara africana da Costa do Marfim

Ver também[editar | editar código-fonte]

Etnomedicina

Medicina indígena

Medicina tradicional

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Medicina tradicional chinesa

Médicos de pés descalços

História da medicina

Medicina Ayurveda

Antropologia médica

Direito consuetudinário / Costumes

Plantas medicinais  / Relação de espécies (farmacopeia)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Associação Brasileira de Etnopsiquiatria

Revista de Psicoanálisis y Cultura

Racionalidades Médicas

Comunidade Virtual de Antropologia

História, Ciências, Saúde – Manguinhos

Sociedade Brasileira de História da Medicina (SBHM)

WHO / Fact sheet - Traditional Medicine

Society for Medical Anthropology

Um estudo sobre as religiões afro-brasileiras e a Saúde Coletiva - SUS

La colección de libros electrónicos de Antropología Médica de ' Publicacions URV

REDAM Red Latina de Antropología Médica

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Antropologia

Antropologia médica