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Introdução as Técnicas Projetivas 1 . Testes Projetivos "Métodos projetivos" é uma expressão criada por L. K. Frank em 1939 com um artigo no Journal of Psychology "Os métodos projetivos para o estudo da personalidade" (Citado por Anzieu, 1981, p. 15). O autor partia do princípio de um parentesco entre três provas psicológicas: teste de associação de palavras de Jung (1904), exame de Rorschach (1920) e Teste de Apercepção Temática de Murray (1935). De um modo geral, os testes projetivos compartilham a hipótese que a percepção está sempre intermediada por elementos singulares à cada sujeito, sendo por estes modelada em maior ou menor grau. Assim, quanto menos estruturados são os estímulos perceptivos, quanto mais estes se distanciam de formas conhecidas e de estímulos cotidianos, tanto maior será a intervenção dos elementos internos na estruturação da percepção. Uma década após o surgimento da expressão de Frank, surgiam os primeiros testes expressivos, onde o que se avalia é uma produção do sujeito e não mais meramente sua forma particular de perceber estímulos. Dois exemplos de testes expressivos são provas de desenho: Machover, elabora um teste baseado no desenho da figura humana (1949) e Koch, no mesmo 1

Introdução as Tecnicas Projetivas

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Técnicas de Exames Psicológicos - Psicologia. Técnicas projetivas.

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O teste de Rorschach

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Introduo as Tcnicas Projetivas

1 . Testes Projetivos

"Mtodos projetivos" uma expresso criada por L. K. Frank em 1939 com um artigo no Journal of Psychology "Os mtodos projetivos para o estudo da personalidade" (Citado por Anzieu, 1981, p. 15). O autor partia do princpio de um parentesco entre trs provas psicolgicas: teste de associao de palavras de Jung (1904), exame de Rorschach (1920) e Teste de Apercepo Temtica de Murray (1935). De um modo geral, os testes projetivos compartilham a hiptese que a percepo est sempre intermediada por elementos singulares cada sujeito, sendo por estes modelada em maior ou menor grau. Assim, quanto menos estruturados so os estmulos perceptivos, quanto mais estes se distanciam de formas conhecidas e de estmulos cotidianos, tanto maior ser a interveno dos elementos internos na estruturao da percepo.

Uma dcada aps o surgimento da expresso de Frank, surgiam os primeiros testes expressivos, onde o que se avalia uma produo do sujeito e no mais meramente sua forma particular de perceber estmulos. Dois exemplos de testes expressivos so provas de desenho: Machover, elabora um teste baseado no desenho da figura humana (1949) e Koch, no mesmo ano, na Suissa elabora um teste a partir do desenho da rvore.

As origens da hiptese projetiva em psicodiagnstico so mltiplas. Dentro do quadro das teorias da percepo, a Gestalttheorie e a Fenomenologia forneceram as bases emprica e terica capazes de deslocar o essencial do processo perceptivo normal para a atividade do sujeito, em oposio uma teoria da percepo onde o sujeito pensado enquanto tela que recebe passivamente os dados. J na psicanlise a projeo conta com vrios sentidos.

Em primeiro lugar, aquele de expulso do desagradvel. Aqui, elementos psquicos, desejos, temores, etc. assim como relaes entre estes, que o sujeito desconhece ou que recusa reconhecer em si mesmo, so localizados no exterior, em outras pessoas, em coisas ou animais. A projeo estaria no centro da formao dos sintomas da parania, por exemplo, assim como a prpria idia de transferncia supe a existncia de um fenmeno projetivo. Encontramos ainda um sentido geomtrico da projeo em psicanlise enquanto "correspondncia estrutural," isto , manuteno das caractersticas de um objeto em outro plano. A neurologia localizatria utiliza-se de um sentido derivado deste sentido geomtrico. Freud concebe o Ego neste sentido, enquanto projeo de uma superfcie. "O Ego," escreve Freud em 1923, " antes de tudo um Ego corporal, ele no somente um ser de superfcie, mas ele prprio a projeo de uma superfcie" (Freud, 1923/1982, p. 270, traduo nossa). Outro exemplo do sentido geomtrico da projeo em psicanlise pode ser visto na potencialidade metapsicolgica que Freud atribui aos mitos e supersties, que seriam, na verdade, "endo-percepes" projetadas no exterior (Freud, 1901/1983).

Segundo Anzieu (1981, pp. 19-34) haveria uma especificidade inerente a cada teste projetivo. Comentaremos aqui apenas dois testes projetivos, que se estabeleceram na prtica pela riqueza e sensibilidade que demonstraram ter na utilizao clnica, sobretudo quanto interpretados com o auxlio do referencial terico da psicanlise: Exame de Rorschach (1912) e o Teste de Apercepo Temtica (1935). O primeiro se constitui de 10 figuras simtricas obtidas aleatoriamente a partir das quais os pacientes so solicitados a emitirem o que percebem. O segundo, compunha-se em sua forma original, atualmente pouco utilizada, em vista de sua excessiva extenso, de 19 pranchas com motivos figurativos e uma prancha em branco.

Anzieu (1981) distingue estes testes em duas categorias de testes projetivos a partir dos registros psquicos que so solicitados em cada uma delas:

a) T.A.T. assim como outros testes projetivos temticos, revelam os contedos significativos de uma personalidade: natureza dos conflitos, desejos fundamentais, reaes ao ambiente, mecanismos de defesa, momentos-chave da histria de vida. Tais so os jogos dramticos, os desenhos ou relatos livres a serem completados, as interpretaes de quadros, de fotografias ou de documentos diversos. O sujeito pode neles projetar o que acredita ser, o que gostaria de ser, o que recusa ser, o que os outros so ou deveriam ser em relao a ele. Por essa via, somos essencialmente informados sobre as redes de motivaes dominantes, presentes no indivduo, sobre seus mecanismos de defesa, sobre os processos por Cattell denominados "dinmica do ego ..."

b) Os testes projetivos estruturais tm o Rorschach como prottipo. No apreendem, como os precedentes, a manifestao de foras vivas da pessoa, correspondente ao ponto de dista "dinmico" em psicanlise, aos "temas" da psicologia das tendncias, ao "porqu" da conduta. Alcanam sobretudo um corte representativo do sistema da personalidade, de seu equilbrio, de sua maneira de apreender o mundo, se sua Weltanschauung, de seu mundo de formas; trata-se das inter-relaes entre as instncias do id, ego, do superego (cf. Ponto de vista econmico da psicanlise, os "esquemas" da psicologia das tendncias, o "como" da conduta). ...

Seria perigoso acreditar na possibilidade de apreender a totalidade da personalidade com um s destes testes. Por isso, o psiclogo, ao fazer o levantamento de uma personalidade, recorre a pelo menos um teste temtico e a um teste estrutural e ainda, naturalmente, ao exame intelectual, entrevista clnica e a exames complementares (conhecimentos, interesses, aptides especficas, lateralidade). (pp. 30-31)

- Conceito de projeo:

processo pelo qual o individuo perceberia estmulos ou objetos atravs dos seus interesses, desejos, medos, expectativas e necessidades pessoais.

As tcnicas projetivas verificam como as pessoas percebem a realidade (situao de acordo com a experincia pessoal).

Desvantagens das tcnicas projetivas:

1. Resultado final pode se modificar.

2. Conhecimento indevido as respostas do sujeito.

3. No h estudos estatsticos mais completos em relao ao teste.

4. Dificuldade de criar tcnicas de validao.

5. Necessidade de tempo muito grande (Aplicao e correo)O TESTE DE RORSCHACH

Hermann Rorschach

Hermann Rorschach nasceu em Zurique, Sua, em 08 de novembro de 1884. Rorschach possua uma incrvel facilidade no aprendizado de lnguas, alm de reunir a formao cientfica cultura humanista, interessava-se por literatura e artes, porm formou-se em medicina.

Em 1912 apresenta sua tese em medicina, tendo como tema: As alucinaes reflexas e fenmenos associados. No ano de 1911 inicia seus estudos e pesquisas com manchas de tinta; contudo sua preocupao era mais ampla que o simples estudo da imaginao e fantasia, desejando obter um mtodo de investigao da personalidade, situando a interpretao das manchas de tinta no campo da percepo e apercepo. Em 1914, faz especializao em psiquiatria na Universidade de Zurique. Influenciado pela escola psicanaltica, Rorschach, juntamente com Zulliger, Ben-Eschenburger, Oberholzer, Biswanger e outros colegas, fundou a Sociedade de psicanlise de Zurique. Como mdico psiquiatra, trabalhou em diversos hospitais . No Hospital Herisau foi assistente de Direo. O trabalho desenvolvido por Symon Hens, em 1917, foi que mais influenciou Rorschach. Hens usou 8 cartes com manchas de tintas no coloridas, investigando o contedo das respostas dadas por crianas, adultos normais e psicticos.

A partir de ento, no ano seguinte, Hermann Rorschach cria 15 pranchas, sendo algumas em preto, outras em preto e vermelho, e ainda outras coloridas. Passa a experiment-las em seus pacientes no Hospital de Herisau, tambm em enfermeiras, estudantes de Medicina, crianas e outras pessoas. Rorschach envia suas pranchas para uma editora, para que pudessem ser impressas em srie, porm, por exigncia do editor, suas pranchas so reduzidas a 10.

Em junho de 1921, contando com o auxlio e empenho do amigo Morgenthaler, publica o livro "Psicodiagnstico",

contendo as concluses de seus estudos e experimentos com as pranchas por ele elaboradas.

Hermann Rorschach vem a falecer brusca e abruptamente aos 38 anos de peritonite aguda, logo aps a redao de seu trabalho. Sua morte prematura interrompeu seus estudos com relao a tcnica "Psicodiagnstico".

O Mtodo de Rorschach permaneceu restrito a um pequeno crculo de amigo e seguidores, na Sua.

Apenas cerca de dez anos aps sua morte, o Psicodiagnstico comeou a se expandir e a ser efetivamente reconhecido na Europa, e Estados Unidos. Em 1939 foi criado o Rorschach Institute e, quatro anos depois foi realizado o 1 Congresso de Rorschach. Em 1949 foi fundada a Sociedade internacional de Rorschach, tendo Anbal Silveira como um dos membros fundadores.

O TESTE DE RORSCHACH

A Prova de Rorschach, elaborada por Hermann Rorschach em 1921, consiste de 10 lminas com borres de tinta que obedecem a caractersticas especficas quanto proporo, angularidade, luminosidade, equilbrio espacial, cores e pregnncia formal.

Estas caractersticas facilitam a rpida associao, intencional ou involuntria, com imagens mentais que, por sua vez, fazem parte de um complexo de representaes que envolvem idias ou afetos, mobilizando a memria de trabalho.

A aplicao da Prova de Rorschach feita individualmente, no havendo aplicao em grupo.

Na aplicao, as lminas so apresentadas uma de cada vez, sendo solicitado ao examinando que diga com o que acreditam serem parecidos os borres de tinta.

Diante deste convite contemplao e associao aos borres impressos nas pranchas, hipteses de respostas so ativadas, colocando prova as funes psquicas de percepo, ateno, julgamento crtico, simbolizao e linguagem. Concomitantemente execuo destas funes psquicas na avaliao das hipteses frente s manchas, os processos psquicos afetivo-emocionais, motores-conativos e os cognitivos concorrem para a formulao final da resposta.

As respostas ao Rorschach, portanto, revelam o status da representao da realidade em cada indivduo, trazendo dados a respeito do desenvolvimento psquico, das funes e sistemas cerebrais, dos recursos intelectuais envolvidos na construo das diferentes imagens, das articulaes intrapsquicas e da natureza das relaes interpessoais.

Como a Prova de Rorschach avalia a dinmica de personalidade particular a cada pessoa, no se deseja, a partir de seus dados, atribuir um diagnstico psiquitrico. Pretende-se, no entanto, contextualizar os distrbios psquicos, compreender o valor e o significado de um sintoma clnico e orientar para o tratamento mais adequado.

A Prova de Rorschach pode ser aplicada:

em qualquer pessoa (desde que tenha condies de se expressar verbalmente e que tenha suficiente acuidade visual), de qualquer faixa etria e qualquer nvel scio-econmico-cultural. Como o propsito do exame verificar a estrutura e a dinmica da personalidade de cada examinando em particular, indicando no s as dificuldades, mas tambm os recursos positivos, no existem respostas certas ou erradas, pois as pessoas so diferentes e emitem respostas diferentes. Neste sentido, qualquer tentativa do examinando de conduzir suas respostas de acordo com manuais ou orientaes externas est fadada ao fracasso, invalidando a aplicao da Prova. Trata-se de um instrumento muito sensvel s nuances da personalidade refletindo, claramente, os esforos de manipulao, dissimulao ou controle da situao de aplicao.

- em vrios campos, tais como na pesquisa, na clnica, em avaliaes neuropsicolgicas, em orientaes vocacionais, nas reas organizacional, jurdica ou educacional. Convm ressaltar que a Prova de Rorschach um instrumento de personalidade que permite avaliar uma gama ampla e profunda quer das caractersticas pessoais, quer da economia emocional do examinando. Desta forma, uma vez que o psiclogo tenha propriedade das indicaes, contra-indicaes e dos processos psquicos mobilizados durante o exame, sua aplicabilidade depende das circunstncias externas e da criatividade e profissionalismo do especialista em Rorschach. Neste sentido, h um "sem fim" de campos dentro dos quais a Prova de Rorschach pode alcanar sua aplicabilidade. Na pesquisa, o Rorschach revela uma impressionante preciso e sensibilidade elaborao das estratgias de investigao. Na prtica comum, na rea clnica, a Prova de Rorschach tem se mostrado muito fecunda para a avaliao do paciente em casos em que urge um pronto e preciso referencial tcnico, como podem ser, por exemplo, os casos de questes ligadas necessidade de indicao medicamentosa ou de algum especfico aconselhamento familiar. Muitas vezes, a Prova utilizada apenas como norteadora da tcnica mais apropriada de atendimento.

Em neuropsicologia, o Rorschach permite a elucidao de questes prticas ligadas aos processos psquicos superiores e suas relaes com os sistemas cerebrais, ampliando ou justificando a melhor opo quanto aos demais testes neuropsicolgicos. Na orientao vocacional, revela as motivaes inconscientes em conflito, esclarecendo a natureza das dificuldades que esto implicadas na escolha profissional. Na antropologia, utilizada como instrumento para a visualizao e compreenso das formas de viso da realidade em diferentes culturas. Na rea organizacional, a Prova de Rorschach tem sido muito usada para seleo de pessoal, recolocao, desenvolvimento de competncia e habilidades e orientao profissional.

Na rea jurdica, esta Prova tem se tornado cada vez mais um instrumento de auxlio nas decises dos juzes, na orientao dos advogados, no trabalho pericial ou naquele do assistente tcnico, quer nas Varas da Infncia e Juventude, da Famlia e Sucesses, na Criminal ou na Cvel.

No mbito educacional, a Prova de Rorschach aponta para a qualidade dos processos evolutivos da integrao da criana com a realidade, sublinhando as principais defesas e dificuldades, fornecendo as diretrizes a serem tomadas pelos educadores. Cumpre lembrar novamente que impossvel traar todas as possibilidades de utilizao deste instrumento de diagnstico da personalidade da mesma maneira que se mostram ilimitados os caminhos que a natureza humana encontra para sua expresso.

Inicialmente devemos levar em considerao algumas condies:

O Sujeito deve estar tranqilo, j deve estar acostumado com o profissional para que possa ser submetido ao teste (Isso serve para qualquer teste, pois gera ansiedade).

Jamais se deve aplicar um teste no primeiro encontro, no mnimo deve haver uma entrevista inicial.

Deve-se conferir o material antes da aplicao: 10 pranchas, cronmetro, folha de localizao, folha para anotao das respostas e 1 lpis.

As pranchas devem ser aplicadas rigorosamente em ordem.

A folha de localizao fundamental e o cliente no pode v-la antes do momento da investigao.

Deve haver uma mesa, e as pranchas devem estar viradas para baixo com a numero 1 em cima do monte, o cronmetro a mo e afolha de resposta.

O cliente deve estar sentado de maneira confortvel.

1 - A Aplicao:

No existem instrues imutveis, mas existem informaes bsicas a serem dadas, que vo variar de acordo com vrios fatores:

O que dizer:

Vou mostrar para voc algumas pranchas, uma por uma, e gostaria que voc me falasse tudo o que pode ver nelas. medida que voc for falando, eu vou anotando. No existe resposta certa ou errada, portanto voc pode me dizer o que acha que . Vou usa o cronmetro, mas no tem tempo limitado. Quando voc terminar cada prancha, por favor me devolva para que eu possa lhe entregar a seguinte. Tudo Bem? Podemos comear? (Entrega a primeira prancha) o que voc acha que pode ser aqui?

Ateno:

Voc jamais deve dizer mancha, pintura, desenho... Porque isso j uma resposta.

Na primeira prancha o cliente deve ser incentivado a dizer o que mais ele pode ver, para que ele saiba que no tem que dar somente uma resposta.

No se deve aceita a recusa na primeira prancha, devemos insistir , pois ele pode no ter entendido o que se quer dele.

importante anotar tudo o que o sujeito diz, como ele diz, inclusive com os erros de ortografia. A fala a maneira como o sujeito reage a determinadas situaes. No discurso que aparecem confuses, objetividade, sofisticaes do pensamento.

Tambm devem ser anotados os gestos, e as atitudes do analisando: se ele vira a prancha, resmunga, esta impaciente, chora, etc...

1.1 - A Anotao no Protocolo:

PCHTL TTRespostasInvestigao

(1)(2)(3)(4)L

(5)D

(6)CFAB/O

(1) Anota-se o nmero da prancha.

(2) O tempo de latncia, ou seja, o tempo que o sujeito leva do momento em que voc entregou a prancha, at o momento que ele comea a falar.

(3) Tempo total de resposta, ou seja, o tempo que ele levou desde que pegou a prancha ate o final.

(4) As respostas

A posio da prancha:

- Posio normal: ^

- Posio invertida: v

- virada para a direita: >

- Virada para a esquerda: C = Introversivo.

K que 1) = Ambigual.

K=C = (Ambos zero) = Coartado.

K=C = (1=1 ou entre Zero e 1,5) = Coartativo.

Tendncias Latentes: Este ndice mostra as tendncias que esto para serem desenvolvidas.

Frmula secundria:

K=1; E=1,5; EF=1,0;FE=0,5

K>E = Introversivo.

K que 1) = Ambigual.

K=E = (Ambos zero) = Coartado.

K=E = (1=1 ou entre Zero e 1,5) = Coartativo.

F%= F X 100 / REste ndice demonstra o controle racional, o modo de reao espontnea a uma situao.

F+%= (F+) + F+/- x 100/ FIndica a capacidade de observao, organizao do pensamento lgico, coerncia com a realidade, ateno estabilizada.

A% = A + (A) + Ad + (Ad) X 100 / R

Este ndice indica adaptao ao pensamento coletivo.

H%= H + (H) + Hd + (Hd) X 100/R

Este ndice demonstra a capacidade de contato humano, capacidade de comunicao

Ban%= Ban x100/REste ndice indica demonstra a adaptao a regras sociais, e a capacidade de assimilao de normas e padres da coletividade

H:HD

Este ndice trata da qualidade da capacidade de relacionamento e da auto-percepo.

G:K

Este ndice nos demonstra o nvel de realizao.

Angustia % = Hd + Anat + Sg + Sex x 100 /R Normal at 12%

ndice de afetividade Klopfer (L.Af): Somatrio do numero de respostas das pranchas VIII,IX,X x 100 /R (> 33% Extroverso < 33% introverso) Tipos de G : Descrever os tipos de resposta G K:Kan

Este ndice demonstra a vida pulsional do sujeito.

Respostas adicionais: So respostas dadas durante a fase de investigao. No entram na contagem de respostas, e devem ser destacadas por um crculo.

Interpretao:

O Simbolismo das pranchas:

PranchaSignificado

ISimboliza o novo, uma situao nova. Reao de choque ou dificuldades nessa prancha pode simbolizar dificuldades de lidar com o novo. Desperta a relao primordial com a me, o arqutipo ou a idia de me. A interpretao da relao desse indivduo com a me vai se dar de acordo com como esse indivduo estruturou a sua percepo. Apresentam-se contedos degradados, longe do humano, pode representar uma frustrao com a me.

IIRelacionada me da primeira infncia e introduo dos afetos pela introduo das cores ( a primeira prancha a apresentar cor e principalmente o vermelho por ser uma cor forte) e consequentemente a aceitao pelo sujeito da prpria libido.

IIIRelaciona-se situao do relacionamento humano. Pode estar ligado tambm ao relacionamento casal parental.

IVPrancha ligada a autoridade e a imagem paterna.

VEsta prancha evoca o prprio EU, no sentido de adaptao a realidade. A falta da resposta banal significa um enfraquecimento da ligao do sujeito com a realidade.

VI a prancha sexual. A no interpretao pode indicar uma dificuldade de lidar com a sexualidade.

VII a prancha materna por excelncia, ligada ao relacionamento me e filho.

VIIIAfetos socializados pela introduo das cores leves. E adaptao do sujeito com os outros; a falta de resposta banal pode significar dificuldades no relacionamento com os outros.

IXPrancha do relacionamento profundo com as pessoas. Conceito de Self, o Eu mais evoludo.

XIndica as relaes perante o desagregamento, ao despedaamento. Dificuldade de se desligar, uma vez que essa a ltima prancha ( O sujeito sabe que o teste est acabando.

Interpretao:

a) Tempo Mdio de resposta (TR/m): Faz parte da verificao da rea intelectual, e verificamos sua produtividade.

O tempo mdio esperado entre 45 e 60.< 20 demasiado curto e indica dificuldade de concentrao. Pensamento lbil, grande mobilidade de associaes, dificuldade de controle de pensamento, processo perceptual rpido.

60 demasiado longo, e indica inibio ou lentido das idias e perceptual. E deve se levar em conta a qualidade das respostas.

b) Qualidade da produo:

Anlise das respostas F : F+%, e indica objetividade, preciso, qualidade do trabalho.

c) Controle Racional (F%) :

A media esperada est entre 60% e 65%. D indicaes sobre o modo de reao espontnea a uma situao, e se como o sujeito trabalha a questo razo x emoo;

F% : Indica distanciamento dos aspectos afetivos. No permitindo expanso da afetividade, sufocao da vida afetiva, que fica primitiva e no elaborada (Pode ser mecanismo de defesa para no expressar sua parte afetiva). elevado em pessoas carentes de espontaneidade ou receosas de manifest-las, os quais se prendero s caractersticas formais da prancha. Toda e qualquer inibio ou depresso se refletir num aumento de F, Atitude de desconfiana ou medo de revelar-se. Contato superficial ou pouco criado com a realidade. No permite que as emoes apaream. A espontaneidade, a capacidade de criao, de reao emocional, sensibilidade de modo geral ou esto ausentes ou se apresentam muito limitadas.

F%: Descontrole racional, parte afetiva domina a racional, controle insuficiente dos afetos, podendo ser dominado por seus impulsos e afetos.

d) Controle Lgico:

A media esperada varia entre 78 e 90. Indica a capacidade de observao, pensamento lgico e organizado, coerente com a realidade, ateno estabilizada, v a realidade de forma coerente, enfim, adaptado realidade. Normalmente pessoas com inteligncia qualitativa boa.

F+%: Pensamento rgido, ansiosamente controlado, com valorizao de um controle intelectual em detrimento do contato espontneo. Pensamento que no se permite nenhuma falha, raramente se permite errar. uma pessoa exigente, exige perfeio muito grande no se deixando enganar.

F+%: Pode ser um declnio de vigilncia. Analisa as coisas no como so, m as como parecem ser. Ausncia de controle do pensamento, incapacidade de observao. Deixa-se levar pela impresso do momento. As emoes, por outro lado, perturbam e diminuem a eficincia intelectual dos sujeitos, que no obstante podem ser muito inteligentes.

e) Tipo de apreenso: (T.A)

As respostas Globais esperadas (G) esto entre 25-30%

G: Indica inteligncia superior, maior riqueza de associaes

G: Indica nvel intelectual abaixo da mdia (Dependendo da qualidade) ou

Perturbao afetiva

As respostas D esperadas esto entre 50 55%

D: Inibio ou bloqueio de ordem emocional que impede que o sujeito tenha

inteligncia global, indicando limitao intelectual. Geralmente aparecem em pessoas angustiadas e depressivas que fazem a diminuio de G. A angustia impede que a pessoa encare a situao de forma global, sinttica e se apie em detalhes talvez na tentativa de fugir da situao.a

D: No tem significado oposto., Nada se afirma antes de analisar outros elementos

vai depender do que aumenta no lugar dele. Pode indicar pensamento pouco

concreto.

As respostas Dd esperadas esto entre 8-10%

Dd: Perfeccionismo, detalhismo exagerado.

Dd: Vai depender do que aumenta no lugar dele.

As respostas Dbl esperadas esto entre 8-10%

f) Sucesso rgida: Tem rigor intelectual rgido, sujeito que pensa e age dentro de um plano lgico.

Sucesso ordenada: Tem um rigor intelectual, mas se permite flexibilizar.

Sucesso relaxada: Pensamento flutuante, mais desprendidos da lgica. Emocionalmente perturbadas. Comum em pessoas ligadas a arte.

Sucesso incoerente: pessoas incapazes de seguir num plano lgico. comum em esquizofrnicos.

Sucesso inversa: sujeitos cuidados, prudentes, tmidos, confabulantes e mesmo deprimidos .

g) Relao K : Kan:

Se K > Kan, a vida pulsional se subordina ao sistema de valores prprios ao sujeito, isto ao seu ego.

Se K = 2Kan, representa o melhor equilbrio

Se K ou 2K=Kan, o sujeito ao mesmo tempo, controlado e espontneo.

Se 2K < Kan, a pessoa busca uma satisfao imediata aos desejos e, sendo CF>FC, regida mais pelo princpio do prazer do que pelo princpio da realidade.

Se os Nmeros de K e Kan forem pequenos, deve-se tratar de inibio neurtica (F+% normal) ou de ego fraco, que impede o conhecimento dos prprios impulsos e satisfao destes, seja atravs de uma ao ajustada ou atravs da fantasia.

h) Nvel de realizao: (G : K)

Ao compararmos as respostas globais com as de movimento humano tentamos examinar se a capacidade intelectual e criativa, implcita em K, tem o respaldo da abstrao e planejamento das G. Para tanto, esperamos uma relao de 2G para cada 1K (G:K= 2:1).

Quando G > K, o sujeito ambiciona e aspira mais do que sua capacidade intelectual.

Quando G < K, o sujeito desperdia seu potencial intelectual e criativo por no planejar adequadamente um modo de utiliz-lo.

i) Tendncias latentes e tendncias atuais:

Introversivo:

Pessoa fechada, muito voltada para si, individuo mais reflexivo, que pensa mais do que age. Reservado,desajeitado, tmido, inibe os movimentos reais; sua inteligncia individualizada; capaz de imaginar e criar; possui vida interior intensa; suas reaes afetivas so estveis e as relaes com as pessoas mais intensas do que extensas, mais profundas do que numerosas. bastante consciente de si mesmo. Tende a imaginar mais do que a agir. Preocupado com sua prpria personalidade, observa o objeto, reflete, capaz de protelar a ao e a gratificao, e parece ter um carter reservado. Nesse sentido, pode ter bom conhecimento de si mesmo, talvez esteja cnscio de suas dificuldades, mas pode se absorver em sua prpria contemplao imaginria e o seu mundo interior prevalece sobre a realidade exterior. Exprime-se pouco e tem sempre dificuldade para se adaptar realidade. H predomnio da esfera intelectual sobre as demais (prevalncia da reflexo). Criatividade. Os acontecimentos que o tocam repercutem dentro dele de maneira duradoura; as reaes do introversivos so persistentes, uma vez desencadeada sua manifestao. Escapa do momento presente para viver um uma continuidade temporal, no passado e no futuro. Quando K e o C esto muito prximos em seus valores, deve-se observar o tipo de C apresentado. Pode at ter reaes afetivas instveis, dependendo do tipo de C apresentado. Sempre observar o tipo de K presente.

Extroversivo = Inteligncia do tipo reprodutivo, mais adaptvel, mais habilidoso, mais ativo. Suas relaes afetivas so mais abundantes e as relaes com os outros mais superficiais. Predomina a afetividade imediata; contato afetivo fcil e mais superficial com o outro; instabilidade afetiva, facilidade de perder o controle emocional frente a estmulos externos. Personalidade expansiva, superficial, pouco original; dispe de bom contato. Adapta-se rapidamente realidade, capaz de exteriorizar-se facilmente; influencivel, mutvel. Predomnio da esfera afetiva sobre as demais; so mais reprodutivos do que criativos. Buscam cor no teste e emoo na vida, como um excitante. Fogem a si mesmos, reagem instantaneamente, amam a novidade, o imprevisto, so sugestionveis, correm ao encontro das pessoas e dos objetos, transformam suas emoes em movimentos exteriores. Possuem facilidade de comunicao, o senso do concreto, vivacidade de reao.

Ambigual = Bloqueado, indeciso, ambivalente. um tipo que se encontra nas pessoas dotadas de esprito amplo, que sabem explorar as riquezas do mundo exterior e elaborar os seus prprios recursos de um modo diferenciado, e que exercem com flexibilidade o controle sobre a exteriorizao das descargas afetivas

Coartado = Personalidade bloqueada, rgida, contrada, que se separou de toda fonte emocional. Rigidez de mecanismos de defesa. Pouco tolerante nas situaes de tenso fisiolgica e psicolgica. Seu controle reacional intenso. So indivduos ultra retrados em termos afetivos e de interesses; so pessoas muito distanciadas de seus afetos, e que no se permitem desenvolver seus afetos, suas relaes afetivas. Se do muito bem em trabalhos mecnicos, porque no se perdem em fantasias.

Coartativo = Indivduos mais formais, impessoais, que se sentem inadequados nos relacionamentos pessoais mais ntimos, ou quando tm que lanar mo da imaginao ou da fantasia. Revelam constrio da personalidade.

RELAO ENTRE AS FRMULAS PRIMRIA (T.Atuais) E SECUNDRIA (T.Latentes):

T.Atual = T.Latente, sendo a T.Atual mais dilatada (Ex: K>C = 6>5 e K>E = 4>3) significa um equilbrio: personalidade normal: vida afetiva em equilbrio: indivduo procurando realizar tudo que tem

T.Atual = T.Latente, sendo a T.Latente mais dilatada (Ex: K>C = 4>3 e K>E = 6>5) significa que o sujeito est em termos de reserva, realizando pouco; no est exercendo contatos, no usa sua imaginao. Indcio de fixao regressiva, recalcamento e equilbrio instvel.

Introversivo em um e Extroversivo em outro As tendncias do indivduo apontam para um lado, mas ele se desenvolveu para outro, gerando conflito afetivo; estrutura psquica em conflito. Na adolescncia se encontra muito essas duas tendncias opostas, vem constatar os prprios conflitos desta idade. Na criana freqente ter maior nmero nas tendncias latentes que nas atuais, pois ela ainda vai se desenvolver.

O ndice de estereotipia ou de variedade do pensamento (A%):

A mdia esperada varia entre 35% e50%

a resposta mais freqente. Indica adaptao comum ao pensamento coletivo.

A% - = Incoerncia e disperso do pensamento; humor otimista diminui o A%,pois suscita renovao das idias e o desejo confiante de mudar o estado de coisas, dificuldade de estar dentro do senso comum; dificuldade de adaptao a situaes muito rotineiras, definidas e concretas; recusa ao conformismo, comportamento anti-social.

A% + = Faz supor um pensamento infantil (as crianas e os dbeis mentais apresentam quase que exclusivamente respostas animais); pessoa pouco culta, esprito conformista rgido, ou uma personalidade que esconde dificuldades de adaptao, esforando-se, a todo custo, por fingir ser como todo mundo, que reprime emoes e se contrai. A depresso aumenta o A%(apatia, renncia a abandonar caminhos j batidos); facilidade de ficar no senso comum, de acordo com regras predeterminadas, de fazer tarefas rotineiras. Estereotipia grande, implicando rigidez perceptiva. Submisso quase cega a todas as imposies da sociedade

As respostas Humanas (H%):

H% = H + (H) + Hd + (Hd) X 100

R

A mdia esperada 15%

Interesse humano, capacidade de contato humano, capacidade de comunicao, principalmente quando ligada a Kext (empatia); auto-percepo, percepo dos outros. A relao H: Hd vai tratar da qualidade da capacidade do relacionamento e da auto-percepo.

Se H% composto por mais Hd do que por H (a proporo correta 2H: 1Hd) indica busca ansiosa de contatos humanos e dificuldade de relaes. Pode indicar ansiedade e carga afetiva.

H % + = Quando elevado na ausncia de K, refora a dificuldade de contatos e de identificao. Ansiedade pela dificuldade de comunicao. Preocupao de carter neurtico em sua relao com os ntimos. Pode-se encontrar em adolescentes, crianas prematuramente amadurecida por conflitos familiares, no obsessivo ( nesse caso H < Hd).

H % - = mais baixo para crianas e no caso de sujeitos pouco inteligentes, falta contato com ser humano; abordagem seca, objetiva da realidade fora de todo calor e espontaneidade. Dificuldade na auto-aceitao e identificao.

4.8 OS FATORES ADICIONAIS (F.A):

So aspectos secundrios: Ban, Originais, Tendncias e Fenmenos especiais.

Ban (respostas banais): So respostas comuns, banais.

Ban % = Total de Ban x 100

R

A mdia esperada varia entre 20% e 25% . O nmero normal de respostas desse tipo num protocolo varia de 5 a 7. A ausncia de respostas desse tipo nas pranchas III.V e VII um sinal que deve ser analisado como cuidado (ver ndice de Realidade de Neiger, item 6.2)

Indica pessoa adaptada a regras sociais. Trata-se da capacidade de assimilao de normas e padres da coletividade.

Ban % + = Denota conformidade excessiva aos padres convencionais, sem restrio ao que importo pelo grupo. Revela assim passividade, a qual possivelmente advm de necessidade de aprovao.

Ban % - = Reflete dificuldade de adeso aos conceitos convencionais ou bloqueio das associaes lgicas. Desejo de contrariar regras recebidas.

Respostas originais: 1 em cada 100 so respostas originais. Podem ser positivas ou negativas (esto presentes geralmente em esquizofrnicos. So respostas totalmente absurdas) .

Tendncias: Nen sempre so fundamentais. A tendncia a kan ( kan ) s existe quando o movimento ainda no aconteceu ( O morcego vai voar).

Fenmenos especiais: Recusa, choque, choque cor, iluso de semelhana, (ver E.Bonh)

Obs: Respostas Adicionais: So respostas dadas durante a fase de investigao. NO ENTRAM NA CONTAGEM. Essas respostas devem ser destacadas por um crculo.

O ROTEIRO DE INTERPRETAO:

1 REA INTELECTUAL:

1.1 Produtividade

- R e TR/m rapidez no processo associativo, interferncias (cansao, ma vontade), disperso, riqueza de associaes, etc

I.II Qualidade da produo:

- Anlise das respostas F: F+% - objetividade, preciso, qualidade do trabalho.

- Controle lgico (F+%) e racional (F%) flexibilidade ou no.

- T.A Pensamentos pobres ou ricos, vrias apreenses ou no.

- S.T.A Anlise do mtodo de trabalho.

- Respostas G Anlise do tipo de sntese.

I.III Flexibilidade do pensamento:

- Respostas Ban, A% , K esteriotipia ou criao.

- Respostas K tipos de K, recursos internos mais elaborados, criativos, relacionar com kan, respostas mais primitivas.

- Respostas Ban e A adoo da linguagem do senso comum.

- ndice de Realidade de Neiger o sujeito v a realidade como todo mundo v. Cada categoria vale dois pontos; necessrio ter de 6 a 8 anos.

a) Personagens na prancha III, na posio ^, ban.

b) Morcego G na prancha V

c) Toda figura A Ban como D na prancha VIII (mesmo que envolvida numa G).

d) Toda figura A como D na prancha X, seja ban ou no.

I.IV Interesse e viso do mundo:

- Contedos diversidade de contedos diversidade de interesses. Maneira pessoal de se colocar na realidade.

I.V Nvel de realizao:

- G : K ( 2 : 1 ) realizao e potencial. Qualidade de realizao (tipo de G) e qual o potencial ( tipos de K e kp).

II REA AFETIVA:

II.I Ressonncia ntima:

- Anlise da vivncia atual e Vivncia Latente. Comparao com o ndice Afetivo (I.Af) de Klopfer. Fazer relaes e analisar tipos de respostas presentes em cada frmula.

II.II Controle geral da afetividade:

- F% K+

- F+% G+II.III Controle especfico da afetividade:

A) Auto controle ou controle interno:

- K > 1 (E) k (somente kan e kob) Ver tipo de K e kB) Controle externo:

- FC > CF + C (o mais importante) (ponderado)

- (E)E : (E)C (ponderados) : est mais no sensvel (E)C > (E)E ou mais no passivo (E)E > (E)C.

- FE entre e de F

- FC + FE x 100 < 75%

R

Obs: FC superficiais pobres junto com F+ % + e F% + - bloqueio, inibio ou represso FC de controle.

II.IV Tipos de controle:

A) Restritivo Inibidor:

F % + (mais importante)

F % - (no necesariamente)

A % + - esperiotipia, conformismo.

B) Insuficiente:

F % - (mais importante)

2(E)K < (E)C (ponderado)

(E)C + (principalmente C e CF)

Resposta C pura impulsividade afetiva

II.V Energia do ego:

Estnico capacidade de reforar o ego

Astnico ego fraco

- Bom F + % (entre 75 % e 90 %)

- G + (G ligado a uma boa forma)

- Nenhum DG (v um detalhe e generaliza para o G)

- O + % (respostas originais) no superior a 50%

- Ban normal ou ligeiramente diminuda

- Ausncia de ks infantis

- Ausncia de confabulaes

- predomnio de FC

- Kext

- S FE (controle nos fatores da ansiedade)

III ADAPTAO SOCIAL:

III.I Adaptao social intelectual:

- Ban % - realidade social, adequao norma

- D % - viso mais concreta, mais imediata das coisas

III.II Adaptao social afetiva:

- FC - Facilidade do sujeito de estabelecer contatos. Superficialidade quando as FC nada dizem, ligadas a Ban, formalismo puro. FC pura + K boas = empatia

- Kext contato positivo com o mundo exterior.

- H % -relacionamento com seres humanos, auto-percepo, identificao

- H : Hd (2 : 1) qualidade no relacionamento com seres humanos

- Tipos de H interesse humano

- T.R.I. Atual deve ser extroversivo

IV SNTESE:

Deve-se fazer uma sntese ao final de cada item, e uma sntese final, que ir englobar todos os aspectos apurados no teste.

Deve ser pequena e extrair o essencial da pessoa que se descreveu. Se possvel, dar a impresso, diagnstica e prognostica.

Procurar imiciar a sntese com aspectos fundamentais do sujeito, respondendo s suas questes feitas na entrevista.

Evitar rtulos psiquitricos.

Enfatizar como o indivduo VIVNCIA seus prprios problemas.

Lembrar que o teste de Rorschach um teste que procura descrever a personalidade em termos de VIVNCIA ATUAL e do REAL.

Teste de Apercepo Temtica

.

Criado por Henry A Murray e colaboradores da Clnica Psicolgica de Harvard

O TESTE DE APERCEPO TEMTICA

Finalidade:

O teste de Apercepo Temtica, habitualmente conhecido como o TAT, constitui um mtodo para revelar ao intrprete treinado alguns dos impulsos, emoes, sentimentos, complexos e conflitos dominantes de uma personalidade. O seu valor especial reside na sua capacidade para expor as tendncias inibidas subjacentes que o sujeito, ou paciente, no est disposto a admitir, ou no pode admitir, pelo fato de no ter conscincia delas.

Utilidade:

O TAT ser comprovadamente til em qualquer estudo abrangente da personalidade e na interpretao de distrbios do comportamento, doenas psicossomticas, neuroses e psicoses. Tal como se encontra hoje constitudo no adequado para crianas de idade inferior a 4 anos. A tcnica especialmente recomendada como introduo a uma srie de entrevistas psicoteraputicas ou a uma psicanlise breve. Como o TAT e o Rorschach produzem informaes complementares, a combinao desses dois testes, como Harrison e outros sublinharam, particularmente eficaz.

Fundamentos Bsicos:

O procedimento consiste, meramente, na apresentao de uma srie de quadros ao sujeito, encorajando-o a que conte histrias sobre eles, inventadas sem premeditao.

O fato de as histrias assim reunidas revelarem, freqentemente, componentes significativos da personalidade depende do predomnio de duas tendncias psicolgicas: a tendncia para interpretar uma situao humana ambgua, em conformidade com as experincias passadas e necessidades presentes, e a tendncia daqueles que escrevem histrias para proceder de modo semelhante: basearem-se na reserva de suas experincias e expressarem seus sentimentos e necessidades, sejam conscientes ou inconscientes. Se os quadros so apresentados como um teste de imaginao, o interesse do sujeito, aliado sua necessidade de aprovao, pode ficar de tal modo envolvido na tarefa, que ele esquece o seu eu sensvel e a necessidade de defend-lo contra as sondagens do examinador; e, antes que se d conta disso, j disse coisas sobre um personagem inventado que se aplicam a si prprio, coisas essas que ele teria relutado em confessar em resposta a uma pergunta direta.

Quase sempre, o sujeito chega ao final do teste sem se aperceber, felizmente, de que apresentou ao psiclogo o que corresponde a uma chapa de raios X do seu eu mais ntimo.

Material do teste:

O material consiste em dezenove quadros impressos em carto Bristol branco e um carto em branco, totalizando 20 histrias:

(1) as figuras so eficazes para estimular a imaginao;

(2) servem para obrigar o sujeito a lidar, sua prpria maneira, com certas situaes humanas clssicas; e, finalmente,

(3) as vantagens do emprego de estmulos padronizados so, neste caso, como em outros testes, considerveis;

A presente srie de quadros (num total de 31, incluindo-se 1 em branco), e esperamos que seja definitiva, selecionada em bases pragmticas, a terceira reviso do jogo original, distribuda em 1936 pela Clnica Psicolgica de Harvard.

Para calcularmos a eficcia de cada quadro, aguardamos em cada caso at que, com a ajuda de outros mtodos, tivesse sido profundamente estudada e compreendida a personalidade do sujeito a quem o teste fora aplicado; e s ento classificamos o quadro de acordo com a soma de informao que a histria sugerida pelo mesmo proporcionou ao diagnstico final.

A mdia de tais classificaes foi aceita como uma medida do poder de estimulao do quadro. Este mtodo o mais idneo para julgar a eficcia de qualquer procedimento diagnstico no-especfico.

A experincia demonstrou que, a longo prazo, as histrias obtidas so mais reveladoras e a validade das interpretaes incrementada se a maioria dos quadros incluir uma pessoa do mesmo sexo do sujeito.

Isto no significa que seja necessrio ter dois jogos completamente diferentes de quadros, visto que alguns quadros de comprovado valor no contm figuras humanas; outros retratam um indivduo de cada sexo e, em outros, o sexo de uma das figuras apresentadas discutvel.

De fato, onze dos nossos quadros (incluindo o carto em branco) foram considerados adequados para ambos os sexos. A nossa experincia limitou-se quase inteiramente a testar sujeitos entre os catorze e os quarenta anos de idade e o presente jogo de quadros reflete essa limitao, porquanto a sua maioria se ajusta ao princpio de que uma figura no quadro deve ser, no s do mesmo sexo do sujeito, mas tambm no muito mais velha, de modo que, por assim dizer, no seja suficientemente idosa para que possa considerar-se contempornea dos pais da pessoa testada.

Entretanto, fomos informados pelo Dr. R. Nevitt Sanford de que nos testes com crianas, esse princpio no importncia decisiva e que, com algumas substituies necessrias, a maioria do atual jogo de quadros adequada para sujeitos de sete a catorze anos.

Outros examinadores obtiveram resultados satisfatrios com rapazes e meninas ainda mais jovens. Cada jogo est dividido em duas sries de dez quadros cada, sendo os quadros da segunda srie deliberadamente mais incomuns, dramticos e inslitos do que os da primeira. Uma hora completa dedicada a cada srie sendo as duas sesses separadas por um intervalo de um dia ou mais.

Administrao (preparao do sujeito): a maioria dos sujeitos (pacientes) no necessita de preparao alguma, alm de lhes ser dada alguma razo aceitvel para a realizao do teste. Mas aos sujeitos peculiarmente obtusos, indiferentes, resistentes ou desconfiados, a quem nunca se administrara um teste educacional ou psicolgico, ser prefervel dar-lhes uma tarefa menos exigente (um teste de inteligncia, de aptido mecnica, Rorschach etc.) antes de serem submetidos ao TAT. Usualmente, as crianas executam-no melhor depois de vrias sesses gastas na elaborao de fantasias faladas, com a ajuda de brinquedos.

Atmosfera da situao do teste:

O ambiente amistoso (gerado pela secretria e outros membros do "staff), o aspecto esttico do gabinete e seu mobilirio, assim como o sexo, idade, modos e personalidade do examinador, tudo isso capaz de afetar a liberdade, vigor e direo da imaginao do sujeito. Como o objetivo do examinador obter a maior soma de material, da mais elevada qualidade possvel de acordo com as circunstncias, e como tal meta depende inteiramente da boa vontade e criatividade momentnea do sujeito, e atendendo a que essa criatividade um processo delicado, predominantemente involuntrio que no pode ser forado a florescer numa atmosfera rgida, fria, intelectualmente superior ou de algum outro modo incompatvel, da maior importncia que o sujeito tenha boas razes para sentir um ambiente cordial e prever receptividade, boas vontade e apreo por parte do examinador.

Anlise e interpretao das histrias:

Treinamento do intrprete:

Alm de certo faro para a tarefa, um intrprete do TA T deve possuir uma base de experincia clnica, somada observao, entrevista a aplicao de testes a pacientes de todos os tipos; e,. se pretende ir muito alm da superfcie das coisas, o conhecimento da psicanlise e certa prtica na traduo das imagens dos sonhos e da linguagem comum em componentes psicolgicos elementares, ser-lhe-o igualmente teis.

Alm disso, deve ter tido um treino de alguns meses no uso deste teste especfico, reunindo muita prtica na anlise de histrias que possibilitem checar cada concluso, em confronto com os fatos conhecidos de personalidades minuciosamente estudadas.

Dados bsicos necessrios:

Antes de comear a interpretar um conjunto de histrias, o psiclogo deve conhecer os seguintes fatos bsicos: sexo e idade do sujeito, se os seus pais morreram ou esto separados, idade e sexo de seus irmos, sua profisso e estado civil. Sem estes fatos pblicos facilmente obtidos (que o TAT no foi projetado para revelar), o intrprete poderia ter dificuldades em orientar-se na leitura das histrias. Uma anlise cega uma proeza acrobtica que pode ou no ser coroada de xito; no tem lugar na prtica clnica.

Modos de anlise do contedo:

Ao lidar com o contedo das histrias, o mtodo que recomendamos o de anlise de cada sucessivo acontecimento, de acordo com:

(a) a fora ou foras que emanam do protagonista e

(b) a fora ou foras que emanam do meio ambiente. A fora ambiental d o nome de presso.

Personalidade de primeiro nvel, manifestada ou pblica, (isto , a camada externa).

H numerosas maneiras de descobrir as tendncias manifestas mais tpicas; o TA T um dos poucos mtodos hoje existentes para a revelao de tendncias dissimuladas. A melhor compreenso da estrutura total da personalidade obtida quando o psiclogo examina as caractersticas do comportamento manifesto em conjunto com as concluses aduzidas do TAT.

Meio desatentos ao fato de que esto lidando com produes imaginrias e no registros de comportamento real, alguns intrpretes so propensos a supor que as variveis inusitadamente fortes e as variveis inusitadamente fracas nas histrias do TA T sero, respectivamente, invulgarmente fortes e fracas na personalidade manifesta do sujeito. H uma base pragmtica sem dvida, para essa expectativa, tanto mais que os estudos estatsticos demonstraram que na maioria das variveis existe uma correlao positiva entre a fora de suas expresses imaginrias (TA T) e a fora de suas expresses comportamentais.

Contudo, no podemos confiar demais nessas concluses globais, visto que no s encontramos numerosas excees individuais como tambm, no caso de outros importantes impulsos e emoes, especialmente aqueles que so habitualmente reprimidos, o certo , de um modo geral, exatamente o oposto.

Recorde se aqui o princpio de que as correntes do pensamento so mais rigidamente influenciadas por intensas necessidades que foram inibidas ou postas em inatividade por largo tempo do que por aquelas necessidades que foram recentemente satisfeitas ou esgotadas completamente por uma ao manifesta. O que o TAT revela freqentemente, o oposto daquilo que o sujeito faz e diz, consciente e voluntariamente, em sua vida cotidiana. Assim, o quadro que surge desse teste pode ser irreconhecvel para os amigos ocasionais e mesmo os ntimos do indivduo.

Embora o TAT no fosse planejado para revelar o primeiro nvel, a camada externa da personalidade (comportamento pblico), o intrprete pode conjeturar amide alguns dos seus traos caractersticos, se tomar nota dos seguintes pontos:

(a) as histrias compostas na primeira sesso (em resposta aos dez primeiros quadros) esto mais intimamente relacionadas com a camada externa da personalidade do que as compostas na segunda sesso, muitas das quais expressam, simbolicamente, tendncias e complexos da camada interior.

(b) provvel que as tendncias no restringidas por sanes culturais sejam to fortes em suas manifestaes abertas quanto nas dissimuladas.

(c) sabedor de alguns fatos sobre o sujeito, o intrprete, penetrando cautelosamente na atmosfera das histrias e anotando as repeties e elementos congruentes naquelas, pode distinguir, usualmente sem muitas dificuldades, as pores (cerca de 15% das histrias) que so quase literal e conscientemente pessoais.

Usualmente, surgir desse ncleo de impresses um retrato das camadas intermdia e externa da personalidade. As pores que requerem uma interpretao profunda derivam, habitualmente, da camada interna. Os experimentos demonstraram que o sexo do examinador deve ser levado em conta.

Isto particularmente certo quando se analisam as histrias de um sujeito que alimenta uma hostilidade incomum aos indivduos do sexo a que o examinador pertence. O prestgio e a atitude do examinador tambm podem afetar, em certa medida, o curso de algumas das histrias.

lcito prever que as pontuaes normais no sero exatamente as mesmas para todos os examinadores; que alguns, por exemplo, instigaro mais afiliao e menos agresso, em longo prazo, do que outros.

Ainda de maior importncia como fatores determinantes so as situaes vitais e os estados emocionais momentneos do sujeito. Os estudantes universitrios mdio, prestes a ingressar nas foras armadas, introduziro o tema guerra em duas pelo menos, de suas vinte histrias. Os conflitos conjugais sero predominantes nas histrias de uma mulher que est pensando no divrcio. Um jovem que acaba de ser rechaado por sua garota receber uma classificao excepcionalmente elevada na varivel Rejeio. E assim por diante.

ELABORAO DO TAT

Cada histria narra um episdio (contedo manifesto), cuja trama contm, um tema ou unidade dramtica de necessidades e reaes dos personagens ante as presses (contedo essencial), que denuncia as tendncias, atitudes, sentimentos e adaptaes do sujeito.

Um ponto crtico do fundamento do TAT constitui a diferena entre contedo ideacional essencial e um clich

CONTEDO IDEACIONAL ESSENCIALCLICH

So idias que o sujeito pensa espontaneamenteS permitem inferir o relativo ao carter geral das defesas do paciente e s em forma indireta e concernente s tendncias

O C.I.E. permite fazer inferncias com respeito a algumas tendncias de importncia central para o sujeito.Refletem a maneira mais direta das defesas do paciente, a saber, atravs de sua rgida carncia de imaginao, sua elaborada e minuciosa descrio do quadro em lugar de inventar a histria correspondente.

importante para a anlise do TAT, distinguir entre o contedo ideacional essencial e o clich.

Sito este exemplo:

Uma histria sobre a lmina 1 que descreva uma criana desgostosa frente a seu violino porque queria estar l fora jogando bola com outras crianas, um clich e s se ao longo dos relatos que o trao caracterstico do paciente desgostar-se com tudo o que faz e considerar sempre mais verde o pasto do outro lado do cercado.

importante, para a anlise do T A T, distinguir entre o contedo ideacional essencial e o clich".

ADMINISTRAO DA TCNICA

O TAT deve ser aplicado individualmente.

H duas formas possveis de administrao: a total (aplicao das 20 lminas) ou a reduzida (consiste em uma seleo segundo a idade ou tipo do examinando).

Murray recomenda que se aplique o teste em duas sesses de, aproximadamente, uma hora cada uma e com um intervalo entre ambas de um dia pelo menos.

O sujeito deve levar 5 minutos, mais ou menos, em cada lmina.

INSTRUES:

Segundo Murray, deve-se pedir ao sujeito que invente uma histria dramtica, que compreenda o passado (os sucessos determinantes da cena figurada na lmina); o presente (as aes, pensamentos e sentimentos de seus personagens) e o futuro (desenlace).

Deve-se marcar o tempo de reao ao estmulo, ou seja, o tempo que o sujeito leva desde a entrega da lmina at comear a histria e o tempo total em cada lmina.

Ao terminar cada relato, pede-se ao sujeito que ponha um ttulo .

A entrevista do inqurito deve-se processar quando o paciente j tenha produzido o total de histrias do teste.

A histria do TAT pode achar-se arraigada em uma recordao, em um esteretipo ou clich social, pode descrever o que o sujeito imagina que representa a lmina, ou melhor, pode tratar-se de um simples produto da imaginao.

A histria no constitui, necessariamente, o material essencial e vital da vida do sujeito, ao contrrio, o material ideacional, o que se acha presente espontaneamente na conscincia do sujeito quando se confronta com diferentes situaes.

ANLISE DO TAT

Murray distingue a anlise formal do protocolo e a anlise do contedo.

Anlise formal:

Estuda a compreenso da ordem por parte do sujeito:

1) O grau de sua cooperao na prova; a exatido de sua percepo de cada imagem;

2) A construo das histrias, sua coerncia, riqueza de detalhes; grau de realidade; estilo;

3) Falta de uma fase na histria; tendncia descrio ou alegorias; a linguagem usada; pobreza ou riqueza; presena ou ausncia de certas categorias verbais; extenso das histrias, etc.

Estes detalhes nos informam sobre a inteligncia do sujeito; exatido e clareza do pensamento; suas capacidades artsticas ou literrias, atitudes verbais e tambm sobre sua intuio psicolgica e seu sentido de realidade. As tendncias patolgicas se descobrem assim facilmente.

Anlise do contedo:

Abrange vrios pontos, a saber:

Tema principal:

Qual o argumento? Como se manifesta a interao das necessidades, presses e desenlace da histria?

Grau de significao:

Clich ou histria especfica? Informativa ou evasiva?

Qual o valor da histria? Significativa ou convencional?

Menciona fatos ligados personalidade do examinando?

Em que medida o heri expressa o sujeito?

Heri principal:

O heri tende a ser o personagem pelo qual o narrador mais se interessa; o que mais se parea ao sujeito pela idade, sexo e carter; o que desempenhe o papel central da histria;

H histrias em que h vrios heris parciais ou heri primrio e secundrio. Cada um deles poder representar tendncias no aceitas, mal integradas ou conflitivas do sujeito;

O estado interior do heri de cada histria tambm representativo de um estado interior habitual do sujeito.

Conduta do heri:

Necessidades e presses que se manifestam na conduta do heri (vide lista das necessidades e presses de Murray)

Nvel de conduta do heri:

Fantasia:

O heri se imagina, deseja ou fantasia condutas;

Conduta inibidaO heri se prope uma conduta, porem se abstm.

Pr-motor:

O heri planeja programas de ao, porm os rejeita ou abandona antes da execuo;

Motor:

O heri executa seus planos e suas reaes para os outros que se acha em um nvel manifesto.

Ambiente:

O ambiente favorece ou atrapalha o desenvolvimento do heri ?

Este dado pode ser inferido das aes e emoes dos demais personagens da histria.

Convm anotar se as influncias do meio so favorveis ou desfavorveis para o heri; provm-se de personagens do mesmo sexo ou de sexo diferente; figuras maternas ou paternas, etc.

Desenlace:

Como conclui a histria?

Como progride a situao at o desenlace?

A histria termina pela ao voluntria do sujeito, pela ao do ambiente ou as coisas se desenrolam sozinhas?

.

ANLISE DAS LMINAS

O TAT constitui um mtodo para revelar o os impulsos, emoes, sentimentos, complexos e conflitos dominantes de uma personalidade. O seu valor especial reside na sua capacidade para expor as tendncias inibidas subjacentes que o sujeito ou paciente no est disposto a admitir ou no pode admitir pelo fato no ter conscincia delas.

SMBOLISMO DAS PRANCHAS TAT

Prancha Simbolismo

1 Menino e o violinoDever, submisso, rebelio

Aspirao, expectativa, ambies, frustraes, ego ideal, fantasias vocacionais

Atitude diante do dever, imagem dos pais

2 A estudante no campoConflitos de adaptao intrafamiliares. Conflito com a feminilidade e formas de vida, campo-cidade; instinto-intelecto; virgindade, maternidade.

Nvel de aspirao. Atitude frente aos pais.

3RH Reclinado no divFrustraes, depresso, suicdio

3MF Jovem na portaDesespero, culpa, solido, abandono, fracasso, violao

4 Mulher segurando o homemAbandono, cime, infidelidade, competncia,. Conflitos matrimoniais. Atitude frente ao prprio sexo e ao oposto.

5 Senhora na portaImagem da me-esposa. Protetora, vigilante, castradora. Ansiedades paranicas.

6RH Filho a parte Atitude frente figura materna. Dependncia, independncia, abandono, culpa.

6FM Mulher surpreendida Expectativas, temores, presso, suspeita, extorso.

7RH Pai e filhoAtitude ante a figura paterna (adulto, autoridade). Submisso, rebelio, necessidade de ateno, ajuda, orientao, homossexualismo latente.

7FM Menina e bonecaFigura materna.

Atitude diante da maternidade

8RH CirurgiaDireo da agressividade.

Conceito da figura paterna. Medo da morte.

8FM Mulher pensativaProblemas atuais e fantasias

9RH Grupo de homens descansando Trabalho e ociosidade.

Relacionamento com o grupo do mesmo sexo. Homossexualidade.

9FM Duas mulheres na praiaCompetio feminina. Espionagem. Culpa. Perseguio.

10 O abraoAtitude frente separao. Conflitos do casal.

11 Paisagem com pedras Ansiedade frente ao perigo. Angstia. Fantasias e tendncias sexuais e agressivas. Dificuldade de controle e resposta ante situaes perigosas.

12H HipnotizadorRelao transferencial em situao de prova. Homossexualidade latente. Atitude frente aos adultos. Papel passivo e atitude frente ao terapeuta. Experincias homossexuais ocultas.

12F A CelestinaAtitude da filha diante do controle materno. Tendncias. Contro1e das irms.

12RM O barco abandonadoFantasias desiderativas

13HM Mulher na camaAtitude e ansiedades quanto a relaes heterossexuais. Culpa. Conflitos ligados afetividade. Matrimnio e vida ertica.

13R Menino sentado soleira da portaCarncia afetiva. Saudades. Abandono e expectativa

14 Homem na janelaAmbies. Preocupaes. Expectativas. Fantasias de suicdio.

(homem dentro) Fantasia- Expectativas

(homem fora) Evaso. Aventura Sexual. Roubo. Choque ao negro.

15 No cemitrio Morte. Culpa e castigo. Atitude diante da morte e perda de familiares.

Choque ao negro.

16 BrancoIdeal do Ego. Aspiraes e possesses.

Relao transferencial na situao de prova.

17RH O acrobataNvel de aspirao. Exibicionismo. Narcisismo. Problemas pessoais. Relaes interpessoais atitudes frente a dificuldades do mundo exterior.

17FM A ponteFrustraes e reao frente ao controle fami1iar. Sentimentos depressivos e tendncias auto-agresso.

18RH Ataque por trsAtitudes frente a condutas socialmente reprovadas. Ansiedades, culpas, idias paranides. Ataques homossexuais.

18FM Mulher que estrangulaAgressividade com relao com a figura materna e parentes do sexo feminino. Apoio.

19 Cabana sob a neveSentimentos e desejos de segurana. Atitude frente a barreiras que o interceptam. Vazio. Plenitude.

20 Homem s sob o lampio Problemas ntimos. Preocupaes. Tendncias sexuais ou agressivas. Abandono. Culpa. Castigo.

Pode-se distinguir nas lminas dois contedos:

Contedo textual (as figuras que integram a composio pictrica), o aparente e manifesto da lmina, aquilo que se capta por visualizao do quadro.

Contedo contextual, o significado ou sentido que se atribui comumente cena, que se capta por compreenso. Tanto no aspecto textual (situao objetiva) como contextual (situao significada).

f Lives

Respostas G, com determinante F, significam uma inteligncia mais ligada ao racional.

Respostas G com determinante F- ou F+/-, significa que o sujeito sintetiza mal, tem uma inteligncia confusa, sua organizao perceptiva ruim

Com Determinante C(Cor) mais afetiva.

Com determinante K , mais criativa, imaginativa, rica.

Henry A. Murray nasceu em 13/05/1896 e faleceu aos 95 anos em 23/06/1988 de pneumonia. Foi um psiclogo americano que trabalhou como professor durante HYPERLINK "http://216.109.124.98/language/translatedPage?lp=en_pt&.intl=br&tt=url&text=http%3a%2f%2fen.wikipedia.org%2fwiki%2fUnited_States" \o "Harvard" \t "_top" HYPERLINK "http://216.109.124.98/language/translatedPage?lp=en_pt&.intl=br&tt=url&text=http%3a%2f%2fen.wikipedia.org%2fwiki%2fPsychologist" \o "Personalidade" \t "_top" 30 anos HYPERLINK "http://216.109.124.98/language/translatedPage?lp=en_pt&.intl=br&tt=url&text=http%3a%2f%2fen.wikipedia.org%2fwiki%2fHarvard" \o "Edite a seo:Estudos" \t "_top" em Harvard. Era fundador HYPERLINK "http://216.109.124.98/language/translatedPage?lp=en_pt&.intl=br&tt=url&text=http%3a%2f%2fen.wikipedia.org%2fw%2findex.php%3ftitle%3dBoston_Psychoanalytic_Society%26action%3dedit" \o "History" \t "_top" da sociedade psicanaltica de Boston e desenvolveu uma teoria HYPERLINK "http://216.109.124.98/language/translatedPage?lp=en_pt&.intl=br&tt=url&text=http%3a%2f%2fen.wikipedia.org%2fwiki%2fPersonality" \o "Football" \t "_top" da personalidade baseada na "necessidade" e na "presso". tambm colaborador HYPERLINK "http://216.109.124.98/language/translatedPage?lp=en_pt&.intl=br&tt=url&text=http%3a%2f%2fen.wikipedia.org%2fwiki%2fThematic_Apperception_Test" \o "Enfileirar do esporte" \t "_top" do teste de apercepo temtica (TAT) que usado extensamente por psiclogos. Em 1927, na idade de 33, transformou-se em diretor assistente a clnica psicolgica de Harvard e 10 anos de mais tarde seu diretor. Em 1938 publicou "exploraes na personalidade" Hoje um clssico na psicologia, onde o teste de apercepo temtica foi descrito tambm.