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Introdução ao Direito Tributário (Minicurso Gratuito) Aula 1 Prof. Eduardo Fávero

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Introdução ao Direito Tributário

(Minicurso Gratuito)

Aula 1

Prof. Eduardo Fávero

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Introdução ao Direito Tributário Minicurso Gratuito

Aula 1

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Olá, seja bem-vindo(a) à aula 1 do Minicurso Gratuito “Introdução ao Direito Tributário”.

SUMÁRIO

INFORMAÇÕES INICIAIS ................................................................................... 2

Apresentação do Professor ............................................................................ 3

Metodologia de Ensino .................................................................................. 4

Conteúdo do Curso ....................................................................................... 4

Cronograma do Curso ................................................................................... 5

CONTEÚDO DA AULA 1 ...................................................................................... 5

1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ........................................................................... 6

2. DISTRIBUIÇÃO DA COMPETÊNCIA PELOS ENTES FEDERADOS ...........................13

ESQUEMAS E RESUMOS DA AULA ......................................................................20

QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................22

QUESTÕES – SEM COMENTÁRIOS ......................................................................29

GABARITO ......................................................................................................33

INFORMAÇÕES INICIAIS

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@prof.eduardo.favero.dprev

Eduardo.favero

Apresentação do Professor

Bom dia, meu (minha) amigo(a)! Meu nome é Eduardo Fávero, serei seu

professor de Tributário neste minicurso!

Sou Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União

(AUFC/TCU) desde 2008, tendo passado em 5º lugar no concurso. Entre 2006 e

2007, exerci o cargo de Especialista em Políticas Públicas e Gestão

Governamental (EPPGG), tendo passado em primeiro lugar no concurso

realizado em 2005.

Sou bacharel em ciências navais pela Escola Naval, formado em

Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

(EPUSP) e em Direito pela Universidade de Brasília. Atualmente trabalho na

Secretaria de Controle Externo que fiscaliza a função Previdência, de onde sai

minha familiaridade e gosto pelo Direito Previdenciário.

“Aquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que

vier.”

Hudson Menezes

Forte abraço e bons estudos!

Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas ao estudo do

Direito Tributário, siga minhas mídias sociais:

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Metodologia de Ensino

Este minicurso está baseado nas aulas escritas em PDF, onde você

encontrará as explicações do conteúdo de forma esquematizada, com exemplos

de questões que caíram em concursos anteriores, listas de questões

comentadas, para você ir acompanhando e desenvolvendo o raciocínio

necessário para acertá-las, e a lista de questões sem comentários, para você

simular a situação de prova.

De forma complementar às aulas escritas, as videoaulas detalham os

principais tópicos do conteúdo e, juntamente com os slides, permitem que você

assimile e revise os principais pontos da matéria. Os vídeos também são

interessantes para você baixar e escutá-los no trânsito, no banheiro, lavando

louça, ou em outra situação em que você não pode ler o conteúdo em PDF, mas

pode continuar estudando com os vídeos. Nos vídeos também detalharemos a

solução de algumas questões relevantes para o conteúdo.

Conteúdo do Curso

O conteúdo do minicurso se volta a dar ao aluno uma noção introdutória

da disciplina Direito Tributário, mas ao mesmo tempo abordando muitos

aspectos que são cobrados nas provas de concurso público elaboradas pelas

principais bancas examinadoras, como a FCC e o CESPE.

Inclui o estudo das noções introdutórias ao estudo do Direito Tributário,

como competência tributária, capacidade tributária ativa, algumas limitações

constitucionais ao poder de tributar, como o princípio da legalidade e da

anterioridade anual e nonagesimal, conceito de tributo e espécies tributárias,

complementado por diversas questões comentadas de concursos anteriores que

cobram justamente o conhecimento daquelas matérias.

Constitui uma “amostra” de nosso curso regular, onde você terá acesso

a todo o conteúdo do direito tributário necessário para sua preparação.

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Cronograma do Curso

CONTEÚDO DA AULA 1

Nesta aula iremos apresentar o conceito de competência tributária, de

capacidade tributária ativa e veremos o que compete a cada ente federado em

termos de instituição de tributos. Pode parecer pouca coisa, mas não é: há

muitos detalhes envolvidos que cairão em sua prova!

Bons estudos!

AULA CONTEÚDO DATA

Aula 1 Competência Tributária: definição e

distribuição Publicada

Aula 2 Princípios da Legalidade e da Anterioridade de

exercício e nonagesimal

Publicada

Aula 3 Conceito de Tributo, Espécies Tributárias,

Impostos.

Publicada

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1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Quando falamos em tributos, sempre nos vem à mente a ideia de Estado

cobrador, que tira parte de nosso suado dinheiro e leva embora sem nos prover

serviços públicos de qualidade. Em nosso país, a saúde e a educação pública

ainda deixam muito a desejar, assim como a segurança pública e o serviço de

saneamento. Mas mesmo assim, o Fisco está lá, implacável, arrecadando

Padronização de siglas

- Contribuição de intervenção no domínio econômico - CIDE

- Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF

- Código Tributário Nacional - CTN

- Constituição Federal de 1988 – CF88

- Decreto Legislativo - DL

- Distrito Federal – DF

- Delegacias Regionais de Julgamento – DRJ

- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS

- Imposto de Exportação – IE

- Imposto extraordinário de guerra – IEG

- Imposto de Importação – II

- Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA

- Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

- Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU

- Imposto sobre Veículos Automotores – IPVA

- Imposto sobre Operações Financeiras – IOF

- Imposto de Renda - IR

- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN

- Imposto sobre Serviços - ISS

- Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI

- Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações – ITCMD

- Imposto Territorial Rural - ITR

- Lei Complementar – LC

- Medida Provisória – MP

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tributos das empresas e dos cidadãos para poder custear as diversas despesas

estatais.

E o que dá o direito de o Estado realizar essa cobrança? Em nosso país,

que é um Estado Democrático de Direito, tudo reside na Constituição Federal. E

com os tributos não poderia ser diferente! Assim, quem dá o direito aos entes

federados (União, Estados, DF e Municípios) de criarem ou instituírem tributos é

a própria Carta Magna!

Assim, podemos entender a competência tributária como uma

permissão, uma licença, que a Constituição dá à União, aos Estados, aos

Municípios e ao Distrito Federal, para que eles instituam seus tributos. Afinal de

contas, o ente público precisa de recursos para financiar suas atividades, pagar

servidores públicos e militares, executar políticas públicas.

Atenção! A Constituição não cria tributos! Ela apenas autoriza sua

criação, sua instituição. De posse dessa autorização, que é a

competência tributária, o ente federado cria seus tributos.

E a CF88 autorizou todos os entes a criarem todas as espécies de tributos?

Não! Ela estabeleceu direitinho quais tributos cada um pode criar. Assim, a CF88

autorizou a União a instituir determinados tributos, aos Estados outros tributos

diferentes, e aos Municípios, outros tributos diferentes daqueles autorizados

para os Estados e União.

Mas também autorizou a todos que instituam outros tipos de tributos, que

são de competência comum! Veremos direitinho mais à frente quais são esses

tributos. O importante agora é você perceber que a Constituição é que dá

a relação para cada ente federado dos tributos que ele pode instituir. E

há tributos comuns aos outros entes e tributos que são específicos para cada

ente.

Assim o Estado de Mato Grosso pode instituir o tributo X, por exemplo.

Mas será que ele, caso desejasse, poderia delegar à Prefeitura de Cuiabá, por

exemplo, a competência tributária para instituir o tributo X?

Não pode! O Código Tributário Nacional (CTN), o diploma legal mais

importante quando falamos de Direito Tributário, só perdendo em importância

para os artigos da Constituição que tratam do assunto (arts. 145 a 156), trata

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de uma importante característica da competência tributária, a

indelegabilidade:

CTN

Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de

arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões

administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito

público a outra, nos termos do §3º do artigo 18 da Constituição.

Um ente federado não pode, portanto, delegar a outro ente federado sua

competência tributária.

Mas perceba que o artigo acima traz algumas exceções. Na

verdade o exercício das funções de arrecadar, fiscalizar, cobrar

tributos, assim como executar leis, serviços, atos ou decisões

administrativas em matéria tributária consiste no conceito de

capacidade tributária ativa!

Então cuidado! Separe em sua mente os conceitos de:

- COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA: é a permissão da CF88 para instituir

tributos, que é indelegável;

- CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA: é o exercício das funções

administrativas relacionadas com a arrecadação, a fiscalização e a cobrança dos

tributos, podendo envolver inclusive a própria aplicação dos recursos

arrecadados, que pode ser delegada a outra pessoa de direito público.

Vejamos como isso pode cair em sua prova:

QUESTÃO DE PROVA

2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária

A competência tributária é indelegável. Assim sendo, a execução das leis, atos ou

decisões administrativas em matéria tributária não pode ser conferida por uma

pessoa jurídica de direito público a outra.

ERRADO

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A execução das leis, atos ou decisões administrativas em matéria tributária

fazem parte da capacidade tributária ativa, que pode ser delegada. Mas a

competência tributária realmente é indelegável.

QUESTÃO DE PROVA

2014 - SEFAZ-RJ - Auditor Fiscal da Receita Estadual - Prova 2 (adaptada)

De acordo com o que estabelece a Constituição Federal, o IPVA é tributo de

competência estadual e 50% de sua receita deve ser repassada aos municípios,

observados os critérios constitucionais para isso.

Nesse sentido, as atribuições do Estado do Rio de Janeiro para arrecadar o crédito

tributário do IPVA e para fiscalizá-lo são delegáveis aos municípios fluminenses,

relativamente aos veículos neles licenciados.

CERTO

A arrecadação e a fiscalização fazem parte da capacidade tributária ativa,

que pode ser delegada!

Vamos agora estudar outras características da capacidade tributária

ativa, definidas pelo CTN, que também caem em sua prova. Vamos a elas:

CTN

Art. 7 §1º

A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem

à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

Assim, quando a União delega aos municípios a cobrança do Imposto

Territorial Rural (ITR), mediante convênio, transfere a capacidade tributária

ativa a estes justamente com todas as garantias e privilégios processuais que

eram originalmente da União.

CTN

Art. 7 §2º

A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa

jurídica de direito público que a tenha conferido

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A delegação da capacidade tributária ativa pode ser revogada quando

a pessoa pública delegante quiser, sem necessitar da concordância da outra

pessoa que recebeu a delegação.

CTN

Art. 7 §3º

§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito

privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos

A delegação da capacidade tributária ativa é feita de uma pessoa de direito

público a outra. O melhor exemplo é mesmo o ITR.

CTN

Art. 8º

O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de

direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

Caso um ente federado não exerça sua competência tributária, como é o

caso da União quanto ao Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), que até

hoje não foi instituído, outro ente federado não está autorizado pela CF88 a

institui-lo. Isso quer dizer que nenhum estado ou munícipio, e nem o DF, podem

instituir o IGF, alegando que a União não o fez.

O que conversamos pode ser resumido nos esquemas a seguir:

Competência Tributária

Indelegabilidade

Poder de instituir tributos

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Cabe mencionar que legislar sobre direito tributário é competência

concorrente dos entes federados, com exceção aos municípios, não

mencionados no art. 24 da CF88:

CF88

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar

concorrentemente sobre:

I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

Tudo o que está no art.24 da CF88 relaciona-se à competência

concorrente, onde a União edita as normas gerais sobre o assunto, que todos os

entes devem observar, cabendo aos Estados e ao DF editar as normas

específicas (competência suplementar). Mas enquanto a União se abstiver de

editar tais normas gerais, os Estados e o DF terão competência legislativa plena.

Vale a pena ressaltar a situação dos territórios e dos municípios localizados

em territórios, que as vezes cai em prova:

CF88

Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o

Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos

municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.

Capacidade Tributária Ativa

Possibilidade de:

Arrecadar Tributos

Fiscalizar

Executar

Leis

Serviços

Atos Administrativos

Garantias e privilégios

processuais

Pode ser delegada de pessoa de direito público

para outra

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Assim, os municípios que se localizam em territórios têm competência

tributária da mesma forma que os municípios localizados em estados federados.

Mas os impostos estaduais, no caso dos territórios, pertencem à União. E caso

o território não seja dividido em municípios, aí sim os impostos municipais

pertencerão à União.

Cabe ainda falarmos sobre a competência tributária exclusiva ou privativa

e a competência tributária comum. Será exclusiva/privativa em relação a

impostos, pois relaciona aqueles que cada um pode criar, sem interseções.

Também o é em relação aos empréstimos compulsórios e à maioria das

contribuições, que ficam a cargo da União.

A competência tributária é comum em relação às taxas e contribuições de

melhorias, pois dá permissão a todos os entes federados para as instituírem.

Portanto, as classificações da competência tributária podem ser resumir a

competência tributária

Co

mp

etên

cia

Trib

utá

ria

Privativa ou Exclusiva

Concorrente

Comum

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2. DISTRIBUIÇÃO DA COMPETÊNCIA PELOS ENTES FEDERADOS

A Constituição Federal, portanto, é que estabelece a competência tributária

de cada ente federado. Veremos, agora, os artigos da Carta Magna que fazem

tal distribuição.

Os arts. 145 a 156 tratam de direito tributário. Vamos iniciar pelo art. 145

da CF88, onde ela determina quais tributos poderão ser instituídos por todos os

entes federados:

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir

os seguintes tributos:

I - impostos;

II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou

potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou

postos a sua disposição;

III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

Aqui a CF88 dá a permissão para que os entes federados instituam

impostos, taxas e contribuição de melhoria, que são tipos de tributos.

Veremos a definição de tributo em aula posterior. Aqui a intenção é exemplificar

a forma pela qual a CF88 distribui competências para as fontes materiais.

Nesse artigo a Constituição define a competência comum para a instituição

de taxas e contribuição de melhoria. Não podemos dizer o mesmo para os

impostos, pois a CF88 especifica mais à frente quais impostos cada ente poderá

instituir.

Competência Tributária: definição

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Além dos três tipos de tributos definidos no art. 145, temos também os

empréstimos compulsórios e demais contribuições, aos quais a CF88

também autoriza a sua instituição:

CF88

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos

compulsórios:

(...)

Só a União pode instituí-los (competência privativa ou exclusiva), e

precisa editar lei complementar para tanto. Os demais entes federados, como

Estados, DF e Municípios, não podem criar empréstimos compulsórios.

A CF88 autoriza os entes a criarem outras contribuições:

CF88

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de

intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias

profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas

áreas (...)

§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada

de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário

de que trata o art. 40

Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na

forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública.

Os Estados podem instituir a contribuição de seus servidores públicos

pertencentes ao seu Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), assim como

os Municípios que instituíram seu RPPS (nem todos o fizeram ainda) e o DF.

Os Municípios e DF também podem instituir a contribuição para o custeio

de iluminação pública.

Todas as demais contribuições (as sociais, as de intervenção no domínio

econômico e as de interesse das categorias profissionais) só podem ser

instituídas pela União (a qual também instituiu a contribuição dos seus

servidores para o RPPS).

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Mais adiante, nos arts. 153 a 156, a Carta Magna define especificamente

quais impostos, que são uma espécie de tributos, que cada ente federado poderá

instituir:

CF88

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

I - importação de produtos estrangeiros;

II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

III - renda e proventos de qualquer natureza;

IV - produtos industrializados;

V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores

mobiliários;

VI - propriedade territorial rural;

VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

A CF88 está dizendo para a União: você pode criar, instituir impostos

sobre:

➢ importação (II),

➢ exportação (IE),

➢ renda (IR),

➢ produtos industrializados (IPI),

➢ operações financeiras (IOF),

➢ propriedades territoriais rurais

(ITR)

➢ grandes fortunas (IGF).

Todos podem ser instituídos por lei ordinária,

menos o IGF, que exige lei complementar. E continua:

CF88

Art. 154. A União poderá instituir:

I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde

que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios

dos discriminados nesta Constituição;

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II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários,

compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos,

gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

Além dos mencionados no art. 153, a CF88 também dá autorização à União

para criar impostos extraordinários de guerra (IEG) e impostos residuais.

Impõe condições para a criação destes últimos, a saber:

a) Não podem ser cumulativos. A ideia da não cumulatividade é tributar

cada uma das etapas de uma cadeia de produção de acordo com o valor

agregado por elas e não tributar o valor do produto que vai sendo

elaborado em sua totalidade, em cada etapa. Perceba que se o tributo

for cumulativo, o valor arrecadado será muito maior para uma mesma

alíquota (percentual);

b) Não podem o mesmo fato gerador (situação da vida ou acontecimento

que acarreta a incidência do tributo) ou base de cálculo (montante

sobre o qual incide a alíquota para se calcular o valor do tributo) de

impostos já relacionados pela CF88. Não se pode criar um outro tributo

cujo fato gerador seja auferir renda, porque esse já é o fato gerador do

imposto de renda.

Vejamos agora quais são os impostos estaduais:

CF88

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços

de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as

operações e as prestações se iniciem no exterior;

III - propriedade de veículos automotores.

Os Estados podem instituir impostos sobre:

➢ heranças e doações (ITCMD);

➢ sobre a circulação de mercadorias e prestação de serviços

específicos (transporte e comunicações) (ICMS); e

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➢ veículos automotores (IPVA).

Cabe mencionar que ao DF a CF88 autorizou a instituição dos impostos

estaduais.

E os municípios? Quais impostos eles podem instituir?

CF88

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

I - propriedade predial e territorial urbana;

II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,

por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de

garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos

em lei complementar.

Assim, a CF88 dá a permissão aos municípios para que instituam três

impostos sobre:

➢ a propriedade predial e territorial urbana (IPTU),

➢ a transmissão de bens imóveis “inter vivos” (compra e venda

de imóveis) (ITBI); e

➢ serviços (ISSQN), excetuando aqueles de competência estadual.

Ao DF também cabe instituir os impostos municipais.

Assim, a CF88 dá a cada um dos entes federados a competência

para instituir impostos. A Carta Magna não cria, não institui

impostos nem qualquer outro tributo. Ela dá a permissão, a

licença, a autorização para que os entes federados o façam.

Vejamos como isso pode cair em sua prova:

QUESTÃO DE PROVA

2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa

A Constituição Federal de 1988 estabelece que o Brasil é uma república federativa

formada pela união indissolúvel dos estados e municípios e do distrito federal, e na

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parte que trata DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO, determina as competências

tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Conforme a referida

Constituição, são tributos que podem ser instituídos pela União: imposto sobre a

renda, imposto sobre importação de produtos estrangeiros e imposto sobre grandes

fortunas.

CERTO

O enunciado da questão está conforme os arts. 153 e 154 da CF88.

QUESTÃO DE PROVA

2019 - SEFAZ-BA - Auditor Fiscal - Administração, Finanças e Controle Interno -

Prova I

A Constituição Federal discrimina as competências dos entes políticos da federação,

dispondo que

(A) os Estados e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das

respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública.

(B) pertence ao Estado-membro a denominada competência residual tributária para

instituir um novo imposto, desde que seja não cumulativo e não tenha fato gerador

ou base de cálculo próprios dos impostos previstos na Constituição Federal.

(C) compete aos Estados e ao Distrito Federal instituírem o imposto sobre

transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por

natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia,

bem como cessão de direitos a sua aquisição.

(D) compete à União, na iminência ou no caso de guerra externa, instituir imposto

extraordinário, compreendido ou não em sua competência tributária, desde que seja

suprimido, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

(E) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuições

sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias

profissionais ou econômicas, como instrumento de suas atuações nas respectivas

áreas.

Resposta: D

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Quem pode instituir a COSIP (Contribuição para o serviço de iluminação

pública) são os municípios e o DF. A competência residual tributária pertence à

União. O ITBI é de competência municipal. As demais contribuições mencionadas

na alternativa E são de competência da União. A alternativa D é a correta, pois

define corretamente as características do IEG.

Segue quadro resumo da distribuição da competência tributária para os

impostos, que ajudará em sua memorização:

Imposto

s

Ordinários

União

II

IE

IR

IPI

ITR

IOF

IGF

Estados/DF

ITCMD

ICMS

IPVA

Municípios/DF

IPTU

ITBI

ISS

Extraordinários União IEG

Residuais União

Lei Complementar

Não cumulativos

FG e BC diferentes

Competência Tributária: distribuição

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ESQUEMAS E RESUMOS DA AULA

Competência Tributária

Indelegabilidade

Poder de instituir tributos

Capacidade Tributária Ativa

Possibilidade de:

Arrecadar Tributos

Fiscalizar

Executar

Leis

Serviços

Atos Administrativos

Garantias e privilégios

processuais

Pode ser delegada de pessoa de direito público

para outra

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Co

mp

etên

cia

Trib

utá

ria

Privativa ou Exclusiva

Concorrente

Comum

Imposto

s

Ordinários

União

II

IE

IR

IPI

ITR

IOF

IGF

Estados/DF

ITCMD

ICMS

IPVA

Municípios/DF

IPTU

ITBI

ISS

Extraordinários União IEG

Residuais União

Lei Complementar

Não cumulativos

FG e BC diferentes

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QUESTÕES COMENTADAS

Meu amigo, minha amiga, terminamos a parte teórica da aula. Agora

vamos mergulhar nas questões! É muito importante que você resolva o maior

número possível de questões a fim de conhecer o estilo de cada banca, a forma

como cada uma delas cobra o assunto. Caso você queira resolver as questões

sem ver o comentário, pule esta parte e vá direto para o próximo tópico –

Questões sem comentários.

1 - FCC - 2004 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa. A

seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de 1 -

FCC - 2004 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa. A

1 - FCC - 2018 - SEFAZ-SC - Auditor-Fiscal da Receita Estadual - Auditoria

e Fiscalização (Prova 2)

Conforme estabelece a Constituição Federal, cabe à lei complementar

dispor sobre conflitos de competência tributária. Nesse sentido, o

Código Tributário Nacional (CTN) dispõe que a competência tributária

(A) é indelegável, sendo permitida a atribuição das funções de fiscalizar

tributos e de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas

em matéria tributária a outra pessoa jurídica de direito público.

(B) é delegável, mas pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato

unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

(C) é plena, ilimitada e delegável e compreende a competência

legislativa, fiscalizatória, arrecadatória e sancionatória.

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(D) plena será dividida entre os entes, na mesma proporção do produto

da arrecadação na hipótese de tributo, cujo produto da arrecadação seja

atribuído pela Constituição a dois ou mais entes federados.

(E) é indelegável, sendo permitida a atribuição das funções de

arrecadar, de fiscalizar, de legislar e de executar leis a outra pessoa

jurídica de direito interno.

A competência tributária é indelegável, já a capacidade tributária ativa

pode ser delegada a outra pessoa jurídica de direito público.

Resposta: A

2 - CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária.

A competência tributária plena diz respeito à criação de tributos, edição

de normas tributárias, administração e julgamento de tributos. Com

relação à competência tributária assinale a única alternativa que

contempla duas assertivas corretas em que a segunda completa o

sentido da primeira.

(A) A competência tributária é indelegável. Assim sendo, a execução das

leis, atos ou decisões administrativas em matéria tributária não pode

ser conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

(B) Os municípios têm competência tributária sujeita à lei

complementar no que concerne às normas gerais de direito tributário.

No que diz respeito ao interesse local, contudo, têm competência

concorrente plena.

(C) A competência tributária dos Estados é limitada. Isto ocorre porque

se submete aos limites da lei complementar federal e fica jungida ao

poder federal quando a questão a julgar exceder o âmbito puramente

regional.

(D) A competência tributária é parcela do poder de tributar conferida

pela Constituição a cada ente político, para criar tributos. Desta forma,

como os territórios são entes políticos, têm competência tributária para

instituir impostos municipais.

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A competência tributária é mesmo indelegável, conforme o art.7º do

CTN. Entretanto, a execução de leis, atos ou decisões administrativas

fazem parte da capacidade tributária ativa, que é delegável a outra

pessoa de direito público. Alternativa A errada.

Os municípios, assim como os estados, o DF, e mesmo a União, devem

obedecer às normas gerais de direito tributário, conforme dita o art.

146 da CF88. Entretanto, os municípios não estão inseridos no caput

do art. 24 da CF88, não dispondo da competência concorrente plena.

Alternativa B incorreta.

Os estados se submetem às normas gerais de direito tributário e, caso

a questão ultrapasse o interesse local/regional, deve levar o caso à

União. Alternativa C correta.

Territórios não têm competência tributária. Alternativa D errada.

Resposta C

3 - FCC - 2019 - SEFAZ-BA - Auditor Fiscal - Administração, Finanças e Controle

Interno - Prova I

Consta na Constituição Federal que a União tem competência para,

somente através de lei complementar, tratar de várias matérias de

natureza tributária, citando, dentre outras,

(A) instituir as contribuições sociais, as contribuições de intervenção no

domínio econômico e as contribuições de interesse das categorias

profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas

respectivas áreas.

(B) instituir impostos não previstos na Constituição Federal, desde que

sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo

próprios dos discriminados na Constituição.

(C) instituir e alterar as alíquotas dos impostos sobre produtos

industrializados e sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou

relativas a títulos ou valores mobiliários.

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(D) criar taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela

utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e

divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.

(E) instituir imposto sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado

a sua impressão.

A instituição das contribuições sociais, da CIDE e das contribuições de

interesse das categorias profissionais/econômicas é de competência da

União, mas não exige lei complementar para sua instituição. Já a

instituição dos chamados impostos residuais assim o exige. Por isso, a

resposta da questão é a alternativa B.

Para se alterar as alíquotas do IPI e o IOF, impostos de competência

da União, não é necessária lei complementar.

Também não é necessária lei complementar para que a União possa

instituir taxas. Já os livros, jornais e periódicos tem imunidade a

impostos, conforme art. 150, VI, d, da CF88.

Resposta: B

4- CESPE - 2013 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz Federal. Pode ser objeto de

delegação

(A) a capacidade tributária ativa.

(B) o poder tributário.

(C) a competência tributária.

(D) a soberania tributária.

(E) a autonomia tributária.

A questão cobrou somente a noção de que a capacidade tributária ativa

pode ser delegada, ao contrário da competência tributária.

Resposta: A

5 - CESPE - 2019 - SEFAZ-RS - Auditor Fiscal da Receita Estadual - Bloco II

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Com relação à competência tributária dos entes federados, assinale a

opção correta.

(A) O Distrito Federal e os municípios têm competência para instituir

contribuições para o custeio de serviços de iluminação pública.

(B) Os estados federados e o Distrito Federal têm competência residual

para legislar sobre empréstimos compulsórios.

(C) Os municípios, os estados federados, o Distrito Federal e a União

têm competência concorrente para instituir contribuições sociais

interventivas e de interesse das categorias profissionais.

(D) À União competem originariamente os impostos sobre doações de

bens imóveis quando o donatário vier a ser beneficiado com os direitos

reais em dois ou mais estados.

(E) Aos municípios e ao Distrito Federal competem os impostos

incidentes sobre operações relativas à circulação de mercadorias com a

mudança de titularidade.

Os municípios e o DF têm realmente a competência para instituir a

COSIP. Alternativa A correta.

Empréstimos compulsórios são tributos de competência privativa da

União, assim como as contribuições sociais e as de interesse das

categorias profissionais. Alternativas B e C erradas.

O ITCMD é de competência estadual, assim como o ICMS. Alternativas

D e E erradas.

Resposta: A

6 - FCC - 2007 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária. No que

diz respeito à competência legislativa, o Código Tributário Nacional,

dentre outras situações, dispõe que,

(A) a competência tributária é sempre indelegável, abrangendo a

atribuição das funções de fiscalizar tributos ou de executar leis ou

serviços de natureza tributária.

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(B) a atribuição da função de arrecadar tributos implica que sua

revogação seja feita com prévio aviso, e por ato bilateral entre as

partes.

(C) a atribuição da função de fiscalizar tributos não compreende as

garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica

de direito público que a conferir.

(D) o não-exercício da competência tributária a defere à pessoa jurídica

de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha

atribuído.

(E) não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas

de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

A competência tributária é indelegável (CTN, art.7º), mas a atribuição

das funções de fiscalizar tributos ou de executar leis ou serviços de

natureza tributária pertence à capacidade tributária ativa, e não à

competência tributária. Alternativa A errada.

Conforme o §2º do art.7º do CTN, a atribuição da capacidade tributária

ativa pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da

pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido. Alternativa B

errada.

De acordo com o §1º do art.7º do CTN, a atribuição da função de

fiscalizar tributos compreende sim as garantias e os privilégios

processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a

conferir. Alternativa C errada.

Conforme o art.8º do CTN o não-exercício da competência tributária

não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a

que a Constituição a tenha atribuído. Alternativa D errada.

A Alternativa E está correta, de acordo com o §3º do art.8º do CTN.

Percebeu como é importante você estudar bem o CTN?

Resposta: E

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7 - FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário – Contabilidade.

Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre

(A) exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou

nacionalizados.

(B) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou

valores mobiliários.

(C) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens

imóveis.

(D) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

(E) renda e proventos de qualquer natureza.

Dos impostos acima relacionados, todos são impostos instituídos pela

União, exceto o ITBI (Alternativa C, que é dos municípios) e o ITCMD

(Alternativa D, que é dos estados). Como o DF acumula tanto a

competência estadual como a municipal, a resposta correta é a D.

Resposta: D

8 - CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário –

Contabilidade. Julgue os itens a seguir, a respeito de tributos, segundo a

Constituição Federal de 1988 (CF) e o Código Tributário Nacional (CTN).

A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, ao criarem

tributos, exercitam competências atribuídas pela CF.

Os entes federados exercitam a competência tributária, indelegável e

expressamente atribuída aos entes federados pela CF88, justamente

quando instituem os tributos que estão relacionados a cada um deles

no texto constitucional.

CERTO

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QUESTÕES – SEM COMENTÁRIOS

1 - FCC - 2018 - SEFAZ-SC - Auditor-Fiscal da Receita Estadual - Auditoria e

Fiscalização (Prova 2)

Conforme estabelece a Constituição Federal, cabe à lei complementar

dispor sobre conflitos de competência tributária. Nesse sentido, o

Código Tributário Nacional (CTN) dispõe que a competência tributária

(A) é indelegável, sendo permitida a atribuição das funções de fiscalizar

tributos e de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas

em matéria tributária a outra pessoa jurídica de direito público.

(B) é delegável, mas pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato

unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

(C) é plena, ilimitada e delegável e compreende a competência

legislativa, fiscalizatória, arrecadatória e sancionatória.

(D) plena será dividida entre os entes, na mesma proporção do produto

da arrecadação na hipótese de tributo, cujo produto da arrecadação seja

atribuído pela Constituição a dois ou mais entes federados.

(E) é indelegável, sendo permitida a atribuição das funções de

arrecadar, de fiscalizar, de legislar e de executar leis a outra pessoa

jurídica de direito interno.

2 - CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária.

A competência tributária plena diz respeito à criação de tributos, edição

de normas tributárias, administração e julgamento de tributos. Com

relação à competência tributária assinale a única alternativa que

contempla duas assertivas corretas em que a segunda completa o

sentido da primeira.

(A) A competência tributária é indelegável. Assim sendo, a execução das

leis, atos ou decisões administrativas em matéria tributária não pode

ser conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

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(B) Os municípios têm competência tributária sujeita à lei

complementar no que concerne às normas gerais de direito tributário.

No que diz respeito ao interesse local, contudo, têm competência

concorrente plena.

(C) A competência tributária dos Estados é limitada. Isto ocorre porque

se submete aos limites da lei complementar federal e fica jungida ao

poder federal quando a questão a julgar exceder o âmbito puramente

regional.

(D) A competência tributária é parcela do poder de tributar conferida

pela Constituição a cada ente político, para criar tributos. Desta forma,

como os territórios são entes políticos, têm competência tributária para

instituir impostos municipais.

3 - FCC - 2019 - SEFAZ-BA - Auditor Fiscal - Administração, Finanças e Controle

Interno - Prova I

Consta na Constituição Federal que a União tem competência para,

somente através de lei complementar, tratar de várias matérias de

natureza tributária, citando, dentre outras,

(A) instituir as contribuições sociais, as contribuições de intervenção no

domínio econômico e as contribuições de interesse das categorias

profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas

respectivas áreas.

(B) instituir impostos não previstos na Constituição Federal, desde que

sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo

próprios dos discriminados na Constituição.

(C) instituir e alterar as alíquotas dos impostos sobre produtos

industrializados e sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou

relativas a títulos ou valores mobiliários.

(D) criar taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela

utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e

divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.

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(E) instituir imposto sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado

a sua impressão.

4- CESPE - 2013 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz Federal. Pode ser objeto de

delegação

(A) a capacidade tributária ativa.

(B) o poder tributário.

(C) a competência tributária.

(D) a soberania tributária.

(E) a autonomia tributária.

5 - CESPE - 2019 - SEFAZ-RS - Auditor Fiscal da Receita Estadual - Bloco II

Com relação à competência tributária dos entes federados, assinale a

opção correta.

(A) O Distrito Federal e os municípios têm competência para instituir

contribuições para o custeio de serviços de iluminação pública.

(B) Os estados federados e o Distrito Federal têm competência residual

para legislar sobre empréstimos compulsórios.

(C) Os municípios, os estados federados, o Distrito Federal e a União

têm competência concorrente para instituir contribuições sociais

interventivas e de interesse das categorias profissionais.

(D) À União competem originariamente os impostos sobre doações de

bens imóveis quando o donatário vier a ser beneficiado com os direitos

reais em dois ou mais estados.

(E) Aos municípios e ao Distrito Federal competem os impostos

incidentes sobre operações relativas à circulação de mercadorias com a

mudança de titularidade.

6 - FCC - 2007 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária. No que

diz respeito à competência legislativa, o Código Tributário Nacional,

dentre outras situações, dispõe que,

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(A) a competência tributária é sempre indelegável, abrangendo a

atribuição das funções de fiscalizar tributos ou de executar leis ou

serviços de natureza tributária.

(B) a atribuição da função de arrecadar tributos implica que sua

revogação seja feita com prévio aviso, e por ato bilateral entre as

partes.

(C) a atribuição da função de fiscalizar tributos não compreende as

garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica

de direito público que a conferir.

(D) o não-exercício da competência tributária a defere à pessoa jurídica

de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha

atribuído.

(E) não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas

de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

7 - FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário – Contabilidade.

Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre

(A) exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou

nacionalizados.

(B) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou

valores mobiliários.

(C) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens

imóveis.

(D) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

(E) renda e proventos de qualquer natureza.

8 - CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário –

Contabilidade. Julgue os itens a seguir, a respeito de tributos, segundo a

Constituição Federal de 1988 (CF) e o Código Tributário Nacional (CTN).

A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, ao criarem

tributos, exercitam competências atribuídas pela CF.

.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8

A C B A A E D C

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Meu amigo, minha amiga! Muito obrigado pela sua companhia nesta

caminhada pelo Direito Tributário.

Vimos o conceito de competência tributária e de capacidade

tributária ativa, bem como a forma pela qual a Constituição

distribuiu essa competência pela União, pelos Estados, DF e

Municípios.

Na próxima aula, analisaremos dois princípios muito importantes

para o Direito Tributário, que com certeza cairão em sua prova!

Bons estudos!

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