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ti "—V í "^ .i«>ii »w^——*¦*\ JJçf . TOMO U-DOMINGO, 13 DE .HM10 DE IS53 Iodas, Litteralura, Bellas-Artes, Taeatros OS£>® programa e còndlcções deste jornal cncontrão-ae na ultima pagina. C PHELUOaO^. Todos nós neste mundo lemos o nosso dia ce alegrias, ou para melhor dizer, o dia em que, á forca de vontade, enxotamos o gato preto, e sa- cuüimos para lunee de nós o peso dos dias em- pcirados da magra e afadigada existência; esse dia predilecto lambem o tem o Jornal dos Sc- hhorA, que Deus o conserve por muitos annos. Haja o que houver, o dia do milagroso S. An- toiiíò é o itíòsso .lia de brincar e folgar com todo o prazer de nossa aluo.; é pois, que não po- demos fazer íilisiriase convidar-vos a lotas vós (porque não cabem todas em casa) para jun- tas chuparmos nus roletinhes de canna creoula, e comermos unia batatinha doce... tao doce couro o favor com que nos tendes -tala Io, ao me- nus queremos repartir comvosco c transm.Uir- vos o nosso contentamento , olfcrerendo-vos hoje um numero do nosso Jornal (já que mais „ão podemos fazer) todo alegre, leviano e ehe.o ,le eslurdices, na intenção de qne elle. poderá eillreter-vos por alguns instantes na ..o.tetra- quiüa do nosso Santo, depois, bem entendido, i l æ¦ . ;írk r v-# ,-4 j.(Ú^è 'a3&^ e Critica. ^£u#: #9 ! -:.: de liaverdes desfruetado outros melhores diver" iimentos, por certo mui preferíveis á leitura deste acanhado Jornal. S. Antônio pcrrniiia que assim seja. Então nos lembramos, para que se tornasse galiiofeirò e variado, de tomarmos cada uma de nós um trabalho especial para apresentarms ncslc numero: uma incumbiu-se de dai' a sua opinião a respeito do que pensa dos homens gordos,—outra, a respeito dos homens ma- grps..—Certa pessoa de barbas prometteu (c cumpriu) de dar o seu juízo acerca das moças claras, morenas, velhas, casadas ou solteira-— uma nossa amiga mimoseou-nos com a —arte DE FAZER SONETOS TODO O OT1SDC—COIUO VC- reis adiante; ate o nosso joven poeta, o Sr. Sa- lomon, que também gosta da folia e tem suas devoções com o Santo, oíTereceu-nos o seu lun- dum—das beatas; —o Fr,^oronha , o seu •lundum de—s. agonio—que são bem engraça- çàdos e buliçosos; finalmente iodas ciemos conta da num (e fallem mal do sexo feminino!) os originaeB apparecèrão, gemerão os prelos, e rea- ÍÍs|mos a ide a cie fazermos um Jornal pimjma para no dia de S. Antônio ir direitinho ás vtósas 25 fev JA- m

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ti "—V í "^.i«>ii »w^——*¦* \ JJçf .

TOMO U-DOMINGO, 13 DE .HM10 DE IS53

Iodas, Litteralura, Bellas-Artes, Taeatros

OS£>® programa e còndlcções deste jornal cncontrão-ae na ultima pagina. C

PHELUOaO^.

Todos nós neste mundo lemos o nosso dia ce

alegrias, ou para melhor dizer, o dia em que, á

forca de vontade, enxotamos o gato preto, e sa-

cuüimos para lunee de nós o peso dos dias em-

pcirados da magra e afadigada existência; esse

dia predilecto lambem o tem o Jornal dos Sc-

hhorA, que Deus o conserve por muitos annos.

Haja o que houver, o dia do milagroso S. An-

toiiíò é o itíòsso .lia de brincar e folgar com todo

o prazer de nossa aluo.; é pois, já que não po-demos fazer íilisiriase convidar-vos a lotas vós

(porque não cabem todas cá em casa) para jun-

tas chuparmos nus roletinhes de canna creoula,

e comermos unia batatinha doce... tao doce

couro o favor com que nos tendes -tala Io, ao me-

nus queremos repartir comvosco c transm.Uir-

vos o nosso contentamento , olfcrerendo-vos

hoje um numero do nosso Jornal (já que mais

„ão podemos fazer) todo alegre, leviano e ehe.o

,le eslurdices, na intenção de qne elle. poderá

eillreter-vos por alguns instantes na ..o.tetra-

quiüa do nosso Santo, depois, bem entendido,

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e Critica. ^£u#:

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#9 ! -:.:

de liaverdes desfruetado outros melhores diver"

iimentos, por certo mui preferíveis á leitura

deste acanhado Jornal.S. Antônio pcrrniiia que assim seja.

Então nos lembramos, para que se tornasse

galiiofeirò e variado, de tomarmos cada uma de

nós um trabalho especial para apresentarmsncslc numero: uma incumbiu-se de dai' a sua

opinião a respeito do que pensa dos homens

gordos,—outra, a respeito dos homens ma-

grps..—Certa pessoa de barbas prometteu (ccumpriu) de dar o seu juízo acerca das moças

claras, morenas, velhas, casadas ou solteira-—uma nossa amiga mimoseou-nos com a —arte

DE FAZER SONETOS TODO O OT1SDC—COIUO VC-

reis adiante; ate o nosso joven poeta, o Sr. Sa-

lomon, que também gosta da folia e tem suas

devoções com o Santo, oíTereceu-nos o seu lun-

dum—das beatas; —o Fr,^oronha , o seu•lundum de—s. agonio—que são bem engraça-

çàdos e buliçosos; finalmente iodas ciemos conta

da num (e fallem mal do sexo feminino!) os

originaeB apparecèrão, gemerão os prelos, e rea-

ÍÍs|mos a ide a cie fazermos um Jornal pimjmapara no dia de S. Antônio ir direitinho ás vtósas

25fev JA-m

r^

-185-

mimosas màozinhas enfeitado das melhores fa-

cecias que havião na loja, e de que pôde lançar

mão o nosso pouco cabedal.A' vista do exposto, principiamos por dirigir

uma muito formal reverencia ao Santinho da

nossa devoção, transcrevendo-lhe a sua compe-

tente vé de ofeicio desde soldado raso, quefoi. até a patente de tenente-coronel de que hoje

goza. Ainda não sabieis, querida leitora, que o

nosso S. Antônio é militar? Pois lede a sua fé

DE OFF1CIO *.

tros, devia o regimento de Lagos passar.de Oli-

vença a .lurumenlia. A guarnição hespanbola de

Badajoz, inteirada desie desígnio, postou-se de

embuscada perto de Marincillas para surpren-

der a marcha do regimento portuguez; os por-tuguezes todavia chegarão, ao seu destino sem

queimar uma escora; e disto não houve quemse admirasse quando souberão que. S. Antôniotinha sido vislo, durante toda a jornada, Çffili-

'nhando a pé, impávida c marcialincntc, com ca-

tadura feroz e ge,to horrendo, á frente da pn-meira companhia.

í

F^DíTOFFlClO.

do glorioso Santo Antônio.

S. Thiago, S. Diniz e S. Jorge forão por certo

grandes e bons santos, mas forão grandes tão

somente nas armas, e só bons na sua especiali-dade. S. Antônio, pelo contrario, épáo para todaobra, é um santo preslimoso, que fez prodígiosem vida, e maravilhas depois de morto. O seurepouso não resume as suas virtudes, como a suahistoria não basta para os seus actos; devemostambém conhecer a sua fé de officio, que é o re-mate da sua historia divina, o ultimo artigo doseu responso e o não menor dos seus milagres.

Como não tinha cursado o nobre mister dasarmas emquanto \ivo, envergárão-lhe a couraçadepois de morto, e o Santo tornou-se um leãode cordeiro que era, e fez prodígios de valorcomo soldado, e um sem numero de milagrescomo Sanlo. Foi o caso que a 24 de janeiro de1668, D. Pedro II, então regente de Portugal,ordenou que S. Antônio fosse recrutado e alis-lado como soldado raso no regimento de Lagos—

o segundo de infantaria.Era costume então dar cada recruta um lia-

dor que se obrigava a apresentar outro homemno caso que desertasse o seu afiançado. A Vir-gem Santíssima foi a fiadora do glorioso recruta.Foi isto uma simples formalidade, como é bemde suppôr, porque, apezar de bisonho, nuncamereceu S. Antônio nem cadêa, nem castigo,nem reprehensão, mas anies deu provas conti-nuadas de exactidão, assiduidade e saníiilade,í antas e taes que a 12 de setembro de 1685 foipromovido ao posto de capitão no mesmo regi-mento.

Durante a guerra da Suecessao deu o Santomais que nunca, por meio de muitas e nunca ou-v$às façanhas, provas de que bem merecera oaccesso que lhe havião dado. Um dia, entre ou-

Foi crido o fa.elirrtw^^João V, não »só pela tradicção como principal-mente pela ordem do dia que o atlestava em pu-blica fôrma c razo; mas no tempo do marquez

de Pombal, que foi um grandíssimo incrédulo,como todos nós sabemos, começou-se a pôr em

talvez as virtudes bellicas do Santo, a quemcom tudo não se attrevêrão a demitir, o que jánão foi pequeno milagre.

A rainha D. Maria subiu ao ihrono, e o coronel

do regimento de Lagos, em um longo memorial

legalmente documentado, expoz que S. Antônio

era o capitão mais antigo, não só do seu corpo,mas de todo o exercito, com effeito então con-tava elle bons noventa annos de praça. Com tao

grandes e tão aturados serviços, o menos que lhe

podião dar era o posto de Major: tralárão-no li-beralmenle: foi promovido a Coronel, sem peitanem suborno, por decreto de tantos de Janeirode 1680.

Esta foi puramente honorífica, porque conti-

nuoú o Samo a receber o soldo de Capitão—istoé—os trezentos mil réis que lhe havia mareadoD. Pedro II. —quantia que se applieava aos or-naios da sua igreja e festejo do seu dia. Assim

pois havemos de dizer que S. Antônio foi refor-mado em Coronel com o soldo de Capitão.

Quando foi na invasão dos francezes em 1807,apresentarão ao General Junol por parte de S.Antônio, as suas patentes, commissão e fé doofficio, e toda a mais papelada que sempre acom-

panha as petições de um velho oílièial. O Gene-ral francez não quiz ficar atraz dos Reis portu-guezes—e eis o único milagre dos tempos mo-demos!—o soldo do velho Capitão de Lagoscontinuou a ser pago exactamente ao seu Coio-nel, até que pela nova organisaeão do exercito

portuguez, pouco tempo depois, se extinguiuaquelle regimento.

a Em o Rio de Janeiro S. Antônio foi mais feíiz: o Sr. D. João VI pròmoveü-o a major como

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XiM

mri

dr 186-

seu respectivo soldo, co condecorou :com a gran-

GÃiz da Ordem de Chrislo; aimos depois passou

a loenenle-coronel por graça do Sr. D. »',

o ainda hoje se conserva neste posto percebendo

tòlõí os vencimentos de official da l.a classe; e

como Sanío que é, resignado espera a .sua pro-

moção á patente immcdiata, a exemplo dos scus

profanos coilegas menos antigos que nlumamen-

tc forão promovidos. »Consigamos ost.es factos para edificação c

maravilhas d >'s devotos do Santo milagroso. ,

s„urps.i€A

^ V.U 13 ÕÍ JVMIO DE -185Í l-ARA-SET^t^

PUKSSV SS ffÈSMO .1011 NAL SK A SUA' digna nranc.TOUA o consentiu. [

Santo Antônio, meu bom santo,

Mêu Santo lão milagroso,Ouve. um voto fervoroso,/Já que o teu poder é tanto \

Eu te prometloiim bom amanteUma vela em teu aliar,Hei de descalço esmolar: .

Fazei que até o NatalLeitoras deste

'jornal

Solteirinilías, vãocasar. ^-

Santo Antônio, oli milagroso l

Ouve meu voto sincero ; .Para mim nada quero,Quero p^ra um sexo mimoso :

Dá-lhe um porvir bem diloso

Modas com igualdade,iVs casadas flicidadexA's veuvas boas sortes,iVs solteiras bons consortes,E com muita brevidade.

Antônio Pinto L.

ÜO 01IE DISSE LAVATER E R<^riá v ri.UCTERES DAS MULHERES.

SSEAtJ SOBRE AS PHYSlOMMItó E CARAC1 LI

\ clárinha desmaiada!...Sotfèússabeo que formou...p neixinho de escabecheQue aos homens nunca enganou.

\ clarazinha rosadaTem o gênio apimentado.Quando se põe nas pontinhas...Pobre do triste coitado 1

V clarazinha sardenla"F; iiuii propensa aos An omos.

Aüreportas, quebra vidi^,Ê' da pelle dos demônios.

É as que tem olhos azues?São finas como o coral.Com dous dedos de namoio,Fo.seni logo e.fieao.mal.

Na clárinha «ms olhos prelosOucr.rrAor-feiUÇOineoo-^Mas qu'importa : se elles u,

Nos ferros do capliveirol

Em lacs moças olhos pardosF; máo signal na verdadeNamorão, prometiçm,jmao.^a velhice ou moeulauc.

A que tem olhos verdiiihos...Cruzes, moça vá p^ra Ia!Ciumenta endiábrada,V; um dragão, eu usa má !

Um nariz desenvolvido^Òuc lhe chámão narigao,Na moça è ornamento' De um ardente' coração.

Se ao contrario é,pequenino,Gomvcnüiihasdeponenia,

. Ou de chapa é bandoleira,Ou é fria é ciumenta,

Toda a clara desdentadaI<7 de cenio cousa boa;Vive sempre resmungandoPor qualquer eousmha atoa.

Vque tem dentes postiços,Si<maÍ é que morde pouco :Mas se pilha »m padecenleK capaz de o tomar louco!

Boca grande cm moça claraSe engraçada ella nao tor,,Não importa, é bom indicio,One em farturas vive amor.

Pequenina boca encerraNesta gente um mão signal,São raivosas por demaisHão de sempre casar mal.

r\ que tem beicinho.grosso,Bem chamado de—cidrao—;Falia muito e tem bom gemo,Com travesso coração.

Estreitinlioefino beiçoQue. ás vezes fica franzido....(Máoçeuio! desconfiada!)Cuidado, senhor mando. ._—

Fresca boca nacarada,Boca assim se pode ver I rOuein tem boquinha tao bellacasa cedo, e sem querer.

Beiço murcho, misericórdia}Quem pôde ver beiço assim !Morre cedo, ou mal casadaCo^lguni pedestre ou matsim.

Beiço branco assafroadoTsão merece aqui mensao ;Moca assim nao tira sortesjfeí noite de S. João.

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187-v

-v. C _

I •

Negros cabellos bem dizemNa clara ou morena cor;Negros cabellos bem mo -.irãoArdente e sincero amor. -

Moca loura l isso está claroQue hade ser sempre inconstante;(Salva honrosas excepções)Tem 3, li, 5 amantes. .

Castanhos, na moça gordaQuer dizer que é—preguiçosa—Porém i^ardente magrinhaQuer dizer que é— generosa.

(Xpé grande em corpo esbeltoTem seu—que—de especial,Denuncia qualidades *Que na moça é bom signal.

Pé pequeno em alta moçaE' defeito ; e na baixinhaForça de gênio, inconstância,Dos diabos levadinha.

¦>' ¦¦

A que tem seu pé de pato,Foi assim que Deus afez;Deu-lhe gênio taciturnoP'ra mulher d'alguni ínglez.

A magrinha delicadaCiai a, de ossinhocuberto,Quando adora ama deveras,Ou é gaiata por certo.

A cintura fina inculcaEm qualquer moça elegânciaÍS"a trigueira, ardor, coragem,INo clara em tudo constância.

Se o corpo não tem cinturaE a moça é toda grossar raivosa, ésãccò em pè,Nclla amor! qual, nao faz moça.

I

A morena coradinha,Côr de manga da Bahia,Namora por brincadeira,Vae casando por folia.

Se o moreno é carregado,Negras grandes sobrancelhas,E' moca d'alla coragem;Não lhe apertem as c'iavelhas.

Se o moreno é desmaiadoCora pretos olhos, bem vives,Ama o luxo e traja a gosto,Usa de saias de crivos.

A trigueira d^ssa côrCusta muito a querer bem;Mas se amante ella se tornaPassa as metas, vae alem 1

Moça gorda, oh lá são banhas,Amacia e refrigera,Mas se dá para os ciúmesE1 um demônio 1 uma fera !

ÉS JBIÇIJMBIWHLfcSi

Crandes olhos, grandes cousas,Se elles tem doce expressão.Casão ricas cento e quatro,Dous milhões com pobretão.

Morena de olhos pequenos,l Que raivosa Deus criou!

M cerca de namorados..—Que olho viu o peito amou.—

.> ¦¦¦.

A que tem alvinhos dentesp. risonha por demais;Ficão viuvas mui cedoEntre suspiros e<;ais.

Beiço fino, santoJpeusJL..Em magra moça trigueira!.,Quem-pôde aturar, atureTal fervente frigidèira!

Longos e pretos cabellosM trigueira é bom destino ;Se ella é feia, é engraçada,Bella, tem gênio divino.

Louros cabellos são rarosMa morena, é muito feio ;Se alguma tal qual existeTisle sorte lhe receio....

A que tem menos dois dentes,Logo na frente da boca,No^geral, senão me engano,Tem cabecinha bem ôcca.

Um moreno sobre o claro, Rasgada boca purpureaTem um certo não sei que... Denota d'alma a grandeza:Quando catão ficão mais bellas! Toda a boca grande encerraQuando morrem... tem tende,.. Feitiços da natureza.

Olhos pretos nu trigueira,.Se ella gosta da leitura,E lhe dá p'ra ser romântica....Oh que grande diabrura7

Olhos pardos, são foguetes!Cartas de traques da china 1A morena que os possueE1 das moças a mais fina!

Também indicão tristeza,Gênio occulto na trigueiraOlhso verdes, gateados,Chamados de terça feira.

A boquinha pequenina,Seja embora perfeição ;Inconstantes, exigentes,São todas por condição.

E1 de facto melancólicaA que tem grande nariz :São devotas e propensasAos que tem sobre pelliz

Casão mal, ou brigão logoAs cie nariz pequenino,Tem gênio forte, assomado,Por nada, perdem o tino !

A trigueira, que por sorteTeni grossos beiços gorduxos.Falia muito, é resmungona,-Quer na pobreza ou nos luxos.

O pé grande nestas moças,Que o pé pequeno é melhor.São sinceras, generosas,Ardentes no seu amor.

A gordura na trigueiraNão traz lá mui boa sina ;Se é alegre, incla vai bem ;Se é triste, é muito rabina;

Moça magra, trigueirinha,De nariz arrebitado.,..Cruz demônio ! Isso é meninaDe pôr o homem quebrado!

Cintura fina eleganteNa trigueira que é deiigosa.Cuidado, que é bandoleira INunca será amorosa.

Ao contrario são as outrasCom sua grossa cintura,Se constantes são na vida,gaò firmes lia sepultura,

f%^ .m»'.. wxwm -n»-w—~>.^>CT*i.»-..r.n!«M»^.'.j~>.aj»»i-'j».»anatwl«l>^«-^J'* «¦¦¦¦¦/.'ipH'"»"» ».M«w«».»rij.

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tóy3f" -188-

Ag SI \IIOKA* VELHA».

As velhas por sua idadeRespeitadas mui convém:Vamos só ler sua sortepVa ver a sina que tem.

Toda a velha desdentadaQue hoje deu em choradeira,apertando as pobres netas;— No seu tempo foi gaitcira.

Se tem quatro dentes só,E árida ralhando co' a filhaPor ir de tarde á janella;— No seu tempo foi casquilha.

Se ella é gorda matronassa,Não quer Íilhos na mucamba,Fecha portas, tudo espia ;

fc?'. i

Se ella c magra encarquilhada,Tem ciúmes do marido,Quebrando pratos e choras;—Teve amor sempre fingido.

Velha que diz-ai, não gostoDe mocas nem de rapazes i—Se ellaé velha barriguda,' — Jo^ou no seu tempo os azes.

Aqtfé tola presumpçosa,Em galas sempre enfunada,]São querendo inda ser velha;— Em moça viveu fechada.

Volha rica, se é devotaAmpara a pobreza afilicla ;_Seus pais também ricos iorao,

Fecha portas, tudo espia; ^òléià moca mui bonita...v chorou no seu tempo o «lamba» -t oi em

A rica que aos pobres foge,.E que os grandes só procura;—Mui pobres forão seus pais IDeu-lhe o marido a fartura.

A velha que quer casar,Se casada ella já foi,Santo Nome de Jesus!..Merece um coice de boi.

Na velhice o meio termo,O que ao mundo todo agrada,NÍo são severos caroés;E1 só juizo c mais nada.

Ir com todos, sem descerDa posição que se tem ;É1 varinha de condãò,Que aos velhos muito convém.

Por F...

: MEUS ESTUDOS

*„,,,.« o caracter . dl-p.*^ *«* «-^cella*.

Os magros são amorososMui sensíveis, pertinazes;Quando lhe. cheira a chamuscoSão de tudo mui capazes!

Se porem são barrigudos....Melhor fora não nascer,Do que andar ás embigadasSom nunca os cothumos ver.

O magro, de perna fina,E1 por forca mui ciumento;Quando se casa... oh roeu Deus.Pobre mulher! que tormeiito.

O moço magro éesbelio,^Mais bonilò que o lamprea;O moco gordo ide maisBem pode dormir sem cea.

O magro de meia idade,E' muito raro engordar; .Ouandoé alto, vai curvandoSe nunca foi militar.

A calva diz bem nos gordos,Nelles mostra melhor porte,Porque velho, magro e calvo,E1 o retrato da morte.

O magro, que tem bons dentes,Pxôa o osso caladiiiho;Não se maldiga por fóraDa magreza do bemzmho.

T^ueiro.-sãobem lei=; gfWJgJi nma fraude;

Folhos verdes-sao n alieiros, pagar....Os ruivps#sào caprichosos. tom usuu

De olhos azues-dchcado<,. De olhos pretos-persistcntes,

Fm tudo quanto desejaoShcmmáosp^rapreiendentes.

Magros, de cabelte prelos,São muitos namoradores;:Os louros, também namorao,Porém são mais softredores,.

O magro, de cabelleira !\á servir partilharia,E1 uma haste com lanada;Cousa feiai Ave Maria!

O magro, que é desdentado,O homem magro e xisaao, ^ lambem atenuante ;Gelibatàrio por gosto....• D lle muica se diráVejão bem que os seus ca nlios & ^

Em cousa ruim ja foi posto, ^l

F; ditado bem antigo— Foce de velho solteiro,-Menina, que elle érapoza,Muito velhacoe matreiro...-

O que tem os dentes podres.Hem mostra nào saber ler,Aauia dos dentes sãos,Que o Jornal dá a vender.

Commettcumesflionalo,E1 pela lei fraudulento,Nada postiço tenl voga

,Mo acto do casamento.

O magro dyoculps não ve,Gomo é mui de acreditar,E o de í mie ti 1 também,Se não é p'ra namorar.

O magro 'negociante, ;

Do que o gordo, é mais a»mo;Está sempre ao pé da burra,Parece delia.captivo.

O doutor, deve ser magro, -;;

Deve ser gordo lambem,,.V vontadV, do doente-, ...Que só quer que o tratem bem.

O magro que é empregado,Empregado da nação,E1 o retrato.viventeDa sua magra ração!

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"sifc.

íO inilitar, vai bem magro,Se inda não é—general;Se o é, então que engorde,Também nisso não vai mal.

O caixeiro, se elle é gordo,Cuidado com tal mandrião!Vejão bem que elle do boloLevará melhor quinhão....

O magro, que é sem oíficio,Certo não ha de engordar,Amanhece pretendente,Anoitece a namorar!...

189

Homem magro mui beato, Se morrer, dura mais tempo,A quem chamão santarrão, Pode o enterro esperar;Cruz demônio! com tal homem Cabe o magro em toda a parte,Casar-me não quero nao Mas o gordo ? Anda a rolar!

Também o magro, sophista, Eis-aqui, caras leitoras,Com pelle de pergaminho, Depois de muito cançar,Com pouca barba, ou peliado!... Dos magros cá deste mundoIsso só tfum pelourinho. O que eu vos posso apontar.

m

O magro sentimentalEvmágico mui matreiro....Cuidado, oh l minhas leitoras!E' lobo, quer ser cordeiro!

O que alem de muito magro,E' sequista fallador,Ou foi soldado, ou foi frade,Viuvo, ou procurador. g .[

Amai, leitoras, aos magros,De quem fiz tão breve esboço;Quaes são os imigos d'alma ?E' mundo, diabo e osso ?

Pois se a própria natureza "HOs quiz de carnes privarPara que foi ? PVa dizer-vosAos magros deveis amar!

Ser magro, é muito econômico,Gasta inenos no vestir,Occupa menor lugar,Ronca menos no dormir.

Li as sortes, os destinos,Li mais cie quarenta autores;Aqui pois dou em resumoO que li desses senhores.

Se são bons ou máos, não tenhoCá de casa mais que os versos;O mais escreverão homensContra homens bons ou perversos.

Se os magros são bons ou máos,Nisso não quero fallar;Os gordos dizem a todosQue os magros não tem que dar.

O magro que falia baixo,O que falia sô gritando....Do> dois o Demo que diga0 melhor em se casando.

i

Se entra em omnibusnão careceDe dois lugares tomar;Se andar comvosco de braçoJamais vos ha de- eclipsar.

e. t.

MINHAS OBSERVAÇÕESA respeito dos homens gordo*

0 moço gordo é bonito,Lhe fica bem tal gordura,A menos que não lhe creçaA barriga em desmesura.

O caixeiro gordo mostraQue o anio lhe dá bom trato,Faz honra á casa, ao negocio,E a caixa não paga o pato.

Ate das moças risotaE' sempre um tal cariiàfèplGostar de tudo que-é gordoE' natural voto meu.

O gordo, sendo solteiro,Trata logo de casar,Sendo Casado conservaDa mulher o bem-estar.

O gorducho, sendo calvo,ISão fica feio por isso;Mas em matérias de amor,Todo o careca é remisso.

Com cabello preto—e béflo,Se o tem castanhos—também;ISão gostão de viver sós,Mesmo os ruivos tem seu bem.

Homem gordo desdentado,Cara larga, olhos sumidos,Reparai bem, oh leitoras,Sempre são bem presumidos!

Os que tem os olhos grandes,Boas palavras, bons actos,São muito namoradores,E nos amores gaiatos.

O bom servidor do Estado Viva, viva, e sempre viva,Deve ser gordo e refeito, Viva e reviva a gordura;P'ra não reformar-se em moço, Fuja p'ra longe a magreza,Alegando soffrer do peito. —Pelle e osso é mal sem cura.

Que galhardo militar!O gordo é tão magestòso!Vè-se—homem na lileira,E' sempre mais valeroso.

A baila do inimigoMatará um até ires,E dos magros mata um centoTodos juntos de uma vez.

Um regimento de magrosTem só armas e mochilas,Meltidos nos uniformes,Não se vê homens nas lilás!'

0 gordalhão—de negocioE' por força dinheiroso;ISão engorda certamente a0 que anda cuidadoso.

Se eu fosse legisladoraProhibhia o casarA todo o homem magriço.Você quer? Vá engordar.

Homem magro, é um estojo,Porem estojo vivente,Que vai de um lado p'ra outroCom pelle e osso somente.

Um gordo pelo contrarioE'nedio, bello, faceiro;Entre o gordo e um magrinho,Leitora, escolhe o primeiro.

Do gordo os ciumes vão-seCom qualquer explicação;Mas o magro 1 tem dendê....]Nào vai com qualquer razão.

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Lr eu dar vos um banho w fundo dv mar. m

Dai-me um noivo, meu santinho,Um noivo gordo ou bem n*agro,Que me adore,e recompense0 amor que lhe consagro.

Não o quero dos que TaliãoEm bailes* funeções somente,Qu*esses tirados d*ahiA fôrma só tem de gente.

'

Não me dês destes que fallãoCom modos de sautarrao,Que cochfchlo segredinbosLimpando as unhas dá mão-

Dos que olhao com tregeitos,Com artes não sei de que!Faltando sempre em amoresMeu santinho nao me déc

Dos que indão farejandoCasamento com dinheiro,D'esses pio,por qu<5 só queremEscrava no cativeiro.

Dos beatos moralistasQue a todo chamão—indecente• Cm demônio! agoa salgada'Deos me Ihw de tal gente 1

-i9°- -J \O que tem má dentadura,Deixe logo de roer;Não mastigue, mas engulaO mau gênio que ha de ler.

Homem gordo besunlão,Parece ccrlo animalDefocinho enlameado....Não direi neste jornal.

-*Õ gordo que é namoradoAnda sempre entre suores;Para as guerras de CupidoNão são de certo os melhores.

F: por isso que homem gordoE' mais franco e verdadeiro;O magro! Deus nos açudaiRende amor ao mundo inteiro.

O homem gordo, ainda gago,Vesgo, pansudo ou sequista,Inda assim é agradávelSc não for uin demandista !

Parece que á NaturezaA iodos quiz dar gordura,Fazendo do magro gordo*,Do gordo paz e ventura.

Quantos homens por magritòsNão tem sido atropellados!Nos apertos, barafundasQuasi sempre maltratados!

Seja mocõTW mesmo-velhor—Sentido nellcs, leitoras!Que esses aflirmão que as moçasSão por gosto enganadoras!

Já vi, leitoras, eu viUm requerente! magrellas,Entalado ííumà gondolaA bulir só com as canellas!

SÜãsSgg: jamais locarei,'--Que os preso a muitos reMesmo porque meu AdãoÉ' um desses laes sujeitos

Tudo o que digo dos gordosTambém tem altenuantes,Alguns são falsos, perJur0?'_'Tem ires, cinco, sete amantes.

Quando vir homem bem feito,Bonito, gordo e chibante,Meigo olhar, cara risonha,Mui sentido em tal amante!...

Se tiver cabcílo ruivo,Preto, louro e até castanho,Dentes alvos, pôrl.e altivo,Tieeular no seu tamanho.

Quem já deu seu coração,No que>digo—vire folha,

. Pois é rifão mui antigo—Oue o amor não faz escolha.

E com esta me retiro^Seíii na carta friais 1 he. por;

Se liveres a fortunaDe alcançar as excepçoes,Encontrareis nobres peitosNobres firmes corações.

Seja por isto ou aquillo,Seia qual lor a razão,Estudei os homens gordos,Esta e minha opinião.

O magro é mais comilão,Ceia bem, pôde comer ;Ha mais viuvas de magros;

- ~-Ò irordo custa a morrer.

Quem o gordo ou magro amarVá gozando o seu amor.

Té que um dia bem se lembremDo que hoje a todas disseEsta serva humilde vossaÁiina Maria Clarisse.

$

Clarisse.

X.-..-^1LüSDÜM DAS MOÇAS

v

Cantado » Sa»*» Antônio.

«í?te W,^"

Para as nossas leitoras mais certas ficarem nas

quadriÜs do íundul de SanloAntonio, postas

em musica que acompanha este jornal, nóstrans-

crevemol-as ac[ui também.

Santo Antônio, meu Santinho,Attendei minha oração;Eu prometto ler-vos sempreJunünbo ao meu coração.

Lívrái-me do lance,O' meu Santo Antônio,p^ra que o demônioN;ão 'venha tentar,Vdar-vos um banho\o fundo do mar.

Dae-me um noivo meu Santinho,Um noivo gordo ou bem magro,Que me adore, e recompense

amor que lhe consagro

Livrai-me do lance, &c.

Não o quero dos que fallãoEm bailes funcçóes somente,Que esses tirados d^hiA forma só tem de gente.

Livrai-me dó lance, «ke.

Não me dês destes que fallão *Com modos de santarrão, :Que cuchichão segredmhosLimpando as imhas da mão.

Livrai-me do lance, &&

^mS ——**«

4f" VNÍK

1.1. i ¦lllllM ,„ .1. it ¦*¦ "' ' '"

fDos que olhão com tregeitos,Com artes não sei de que,Paliando sempre em amores,Meu santinho não me de.

Livrai-me do lance &c.

Dos que andão farejandoCasamento com dinheiro,Fssesnão, porque ?0 querem—Escrava no cativei o. f

Livrai-me do lance &c.

Dos beatos moralistasOueatiidoelnunão-inde^nc,Cruz demônio! água salgada.Deus me livre de tal gente.

; Livrai-me do lance ec.

Dai-me um noivo, meu*Santinho,Sm noivo gordo oo bem magro,Oue me adore, c recompensoO amor que lhe consagro.

Livrai-me do lance &c.Por ir.

COM IICEIVÍA.

Anota passemos á segunda parle da folia. Es-

fizemos as pazes todos, e acabou a dubadoura-

dos magros e dos gordos-das morenas e das

claras; tudo eslá lido e relido, e morreu o ISe ves.

Vamos pois, todas reunidas, cada uma de nos

fazer um soneto.... gentes, um soneto U»

respeitabiilissima, um soneto, e que soneto l

„m soneto que cada uma de nós pode fazel-o,

com tanta facilidade e perfeição, como se fora

cada uma de nós um poeta de légua e meia, de

extensão lilteraria e de uma poesia assombrosa.

E o que vai vos surprender ainda mais, é que

os poetasprecisãoidacabeça, -atoa- e cotação,

para as suas poesias, e vós só careceis de um

dado para esse fim l Com um simples dado de

marfim lereis á vossa disposição, debaixo de

vossas lindas mãozinhas, uma familia de sonetos

dilferentes, engraçados e bonitos, e mui enge-

nhosamente arranjados, que vos servirão de

i-radavel passatempo a alguns momentos que

Por desencargó porém de consciência desde

iá vos declaramos que a invenção não e nossa-

&

yimmmm tetó™?^coul aspennas alheias sem que digamos alio e bom som

que as honras da lembrança perlencem a José

Daniel, esse esciiptor tão espirituoso e engraça-

do, e que lanla gente se tem servido das suas

pròducções (calados como um pepino!) sem ao

menos lhes fazerem uma simples cortezia....

¦¦ Que piratas,Pataratas,Egoístas,Publicistas!

O que % nosso, isso sim, e que juramos sepreciso fòr, é este insignificante e huini.wsiiuoarlio-o, e a franqueza com que transcrevemos aengenhosa lembrança do citado autor, persuadi-das, e com muita razão, de que as nossa, leito-ras todas, ou quasi iodas, nunca tiyerao noticiade tão agradável entretenimento; nos o publica-mos tal qual elle veio á luz, para que ellas o li-

—--a- . quem conhecendo e decidão em sua alma e «ms-«sateropo. a alguns momentos que | K^ se va[è a pena 0 trabalho que lhes dedi-

roubeis á folia das fogueiras, rodjnhas e traques j camos.da China ! Principiemos a ler agoa a explicação que nos

Emkém bom, gôsio dàso. ensina a compor os sonetos.

Miiámfawhm que se usa" àor "Mappa

adiaulc publicado. <

. 1 .

ua?auiad,»5versos-OVl;rS,M1UC ,cm ° "xfef^ _X• Ver -finezas c amor, tudo baldado.

, X , i-,w„ ,,^-5-vae-sc a segunda cohimna, edefronte do n. 5 do dado se

!?,,: dar mpiros, fa: andar queixoso. ¦ ¦4

3SÈ„„.i,~-W' ,„.-'^-*«.«iw*

\,7» fix. * / ; —192-..;... '

,¦ defronte do n. 6 do dado se acha o i..-1-pioune se _:.-:£„-;_<W é: ueni o dia raiar tierá gostoso- ,,

- v,i so í nuarta columna, c defronte do ii. 3 do dadoTorna-se a botar o dado, e sahvn uns - *-v> -se -rqu ^ _65_íiue ?.

se áchá ó n.^63-.proP-»scnapautados, veisoM);y|s .

< hícffi/ür tão infeliz tão desgraçado. ..P, ,oa Hr:i—a-Qp&utída quadra,—o

Está completa a primeira quadrado ^^J^^l^^S^ a°s declarações q|

p imeu-oTC«ndo tereeto; pois que esJJ^gSjgi avessas, p« o quer que seja de

em, é preeiso que a nossa ledo a es ^

de Q^*

máo humor, para deixar de atina} com este uive

MAPPA. s

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Pauto cl©^ versos.

Nein o dia raiar verá gostoso.Dos passados prazeres recordado.^p ás vozes da prudência surdos sao.

',; páz dav suspiros, faz andar queixoso,

im não qvmer entre afllicçõcs morrer.

,. e a não valer-lhe um braço poderoso.

E a não o socrorrer o Céu piedoso.

ou seja com razão, ou sem razão.

II b TimrFTO 2 TERCETO. Io QUADRA. g WQUADM,„ 4, ^| __,-J— —U^ -J

!ki 1. ^^iirirrr i(irs619 1

1 Quem sua vida alegre quizer ver.

10 Trazer um bem perdido no cuidado.Nem quanto se lhe offVeça, terá goso.

ií Cançar-se o sourimento é mal forçoso.1S Quem quizer evitar o desprazer.1 Quem ser ledo no mundo pretender.15 Em funeb.es idéas engolfado.16 Que dignou sois, moriaes, de compaixão.

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E a faltar-lhe um auxilio milagroso.

Viver dos seus amores desprezado.

Fuja aos laços que tece uma mulher. -

Desmaia o coração cauçado ancioso :

Fuja aos laços de amor quanto puder.

Cabirá de suicida no attentado.

Ah 1 desgraçada, humana geração. ,

Misera raça do culpado Adão.

Todos querem seus gostos promover.

Fuja de dar ouvidos á paixão.O yer-se de uma falsa maltratado.

Aquelle, a quem tal pena der seu lado.

Quem para tal soffrer foi destinado.

Todos querem fortuna e gloria ler.

£'¦ ílagcllo de um peilo generoso.Quem socego na vida e paz quizer,

E' martyrio crtiele o mais penoso.Ser amante e não ser recompensado.

Q que para esta dòr creou seu talo. _Porque a dita vem tarde, e se vier.

Nem verá do prazer o rosto airoso. -

Dos homens quanto étmle a condição.

Arranca amargo pranto lasumoso. _.Seu peilo rasgará de aUucmado.

0ue assim razão o manda, o Céu o quer.

Nem pôde um só momento ser diloso.

O seu pezar se torna mais furioso.

Ver finezas e amor, tudo baldado.

A si se matara cíesesperado.Andar sempre em ciúmes abras;

Mas, acertados passos poucos dao.

Faz andar noite e dia pezaroso.Fuja sempre damanle inclinação.

50 Nem pôde ter um dia venturoso.

33u353657383940414245'¦m

464748

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m

5350575859606162656463666768

Quem se vir por desgraça cio lal estado.

Quem para aíllieção tal já foi creado.

EseomalnãoalalhaoCéupicdoso.Transtorna o coração mais valeroso.

Todos correm «pós o seu querer.Enlrc as ditas de amor querem viver.

Negue sempre os seus braços á prisão.üa\citura, que leve, então lembrado.

Cresce o,eu mal, passando a pavoroso.Lembra-lhe enlão a gloria do passado.A idéas tristes tão somente dado.

Nem ter pôde socego, bem precioso.

Quem íòr tão infeliz, lão desgraçado.

E a não ser um soecorro portentoso.E se o lado prosegue por teimoso.

|o irisics pensamentos rodeado.

Querem todos lograr dita e prazer.Por terra calnrá desanimado.

Que no fugir de amor eslá vencer.

Porem por meios rectos isso não.

Morrerá trisle, afllklo, angustiado.Fuja de ir arrastar duro grilhão.Aos amanles encantos de de mão.

Que só fugindo evila o padecer.^Que tristes homens nesta situação.

A vida exalará envenenado. , ^E cegamente despenhar-se vao.

% que táes males não quizer soffrer.

Oli! dos homens miserrima illusão \

A prudência calcando e a reflexão.'

]São de nunca ás ingratas alteiição.

O seu damno se faz mais amargoso.

Todos desejão venturo.sos ser.

U Seu tormenlo se faz mais doloroso.

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mistérios i»# ^aJ O

' Com

o muado começoui uma luUqaesô

S&^Snat^eoa^nea relação desta interminável lueta.

Michiílet, Historia desanca.

SOVA MANEIRA. DE PROPAGAR AS 1BKAS.

Depois de uma noite inteira de or|ià7|ggr

ro nova reunião para a noite proxconcordarem na maneira porqu da ao p, in

pio á m®® das. su,ssaS' e„, e1devia fes-

gramma das funeçoes com as quaes se m-v

tejar a captura do selvagem unitário Alpina.

Como medida preparatória; durante essedia'a mm se mmm <\* ft&^Sfi..lesde esse momento sao proclamados, como a

nv n,.fla orova de pertencer á boa cama.pumtiiapi va excellencia, os

mÊk com a vara de Arauoirtrde MojsesoL Scifcm-uma noite, a luz do novo sol ao1 lá no oriente não illumina os desejados >>-Wp mas, em falta de um milagre de ltoa»

mfavor Ma causa, a obra imperíe.la dos ho-«

'ia de operar uma maravillia.''

i^esde na nhãóedo tudo esiá em movimento-ncíKltèS"os já recusao sobre carregar-se de

MII ra • odaa mascara que se encontra com

mÊI fo| arrebáfâdaâns pregão os bigo-

oicímlumma, c outros mandão p.nlal-os comueb tum By este o maior numero.'tma^m

Ãiiío S. «olemne e espontâneadeUp^riôü"mo e de adMSío á causa americana

X

. "$."*y N

\ i) Ti de o n» 23, /

«. c

-19 .V—

teve Ioro immehso acolhimento, e como resul-Ido mmedia.o, uma ex.raordinar.a extraio dc

navalhas de barha: os ingic/.es sobre udo hu-rão encantados dc tão sabia medula ^^tuir todo o monopólio i W.fi^o^ dos seus.-/'«taí nuw.v-queas barbas unhao em a maiscompleta paralisação.

E' um golpe de vista surprei dedor o queá'n rcsènta a Mashorri assim enfeitada com taoS variedade de bigodes, acompanhado do

ISivel destes espirituosos propag* oves dodogma federal, que com o chapee^g^elha, o cigarro na boca, o punhal na wnW«k*mãm na mão, percorrem as,rua|geaosarcasmos hisullanies a quem . lhe WM> c

.ochichão em vós baixa preludia do o dvama^esangue e violências que se preparas a pe.peu.n'TSr

íSas do tarde cometo os heroesmoshofqneiròs a reunirem-se na .casa do club,

que já conhecem os nossos eito.es-No meio da sala dasassembleas havia n aque

ia SI mna meia Pipa% m^BS* |canecas de folha, c sobre as mesas em edo da

sala, osienlava-sc uma profusão de gairatas cie

tíf "perar-se,

Salomon Parras eTniiinho forão os oradores mais eloqüentes, e

W&So do modo mais concho e^phigj-nhim ml ouso das barbas, era opposto, (teoaiSSSs os0aSpectos,á ?*

do^overnoinrnmmtivel com o svstema federal e mais oturaSdè bellas lheorias resplandeseentes, ideas1 - • • progresso e de liberdade'.

í pião do selvagem unitário »ja o liam

Salomon, escripio; tmha sido redigmo em ia

lérmo, c cada paragrapho toi coberto üe ap

W& «oras da noite,, isto ê, depois de Ores

hás de saúdes, de vivas, de ^*^01os sócios da sociEium: ';ol,^A1, >b"

1 ins a--r v; com os olhos saliando-lhes das oba, .!:,„ s cm mangas de camisa, outros se.. cl. s

?sics sem calças, aquelles com meia ca p

sonciitc e iodos pouco mais ou menos no mais

itií nu., o iwuj y fArmai! Pm nroc ssaooxiraordinario vesluari.o, se M«Mfc,om archô.tes acesos, e navalhas de W§^Soe assim, frenéticos,: ámbmgaclos e luo7.es

em a percorrer a cidade, acomp|.hado^de d

clarinetes, uma llau.a e «W^eca^mus.c.. esta

deslliiatla a festejar as façanhas dJ. ne^Essa noiie, como todas as que m^m§_

ainda mesmo que frias; as ruas de P»J<»_kcü erão freqüentadas pelas tam.has c natu ai

mente por grlnde 4^ #®S?S gga mais pequena suspeita, uuuU/0r""pares, doces palavras o ternos olhares.1

ErurelanloaMashorca, «^«"^Ifódo, apedrejando, e «f^^JKífcque encontrava no seu cannntio. esseLado era: examinado c,

je^chajao n^..;

barba de-Y-immediaamç ^ co - ._

raspar-lhe o rosto com as a • H. <> 1 _uhão preparados... naiuralmenlt, nm0uu v

ainflí I meo d 3& armoniosa musicaarchotes, no.miw^ y ~ pisada edós vivas e dos mmjeptm>mvacilante do-sci. algoz an ancai Uie jp na_as barbas- 9pd^Íg^ crescendo a

applausos! sanf,UÍOolenta era a operaçãoQuanto mais W •

a,gazarra, os vivas,mills fones eu o^ s Us - oeos morr «^ «¦

ae„lbriaguezêo fanatismo!nosos, ms ligado s pela en d _m

Quando a Ma.boica ene^¦ .r ,;i'nc na«mpaVciO, VJSUalKlü dí> IVJ«^que as fam.has pasW nl0_indagando das moda,, uma vo deumento-a mashorca

J a

^f^ntó corria .outro mnerav^d -^mêiras portas abertasde iropel, entiava nAbVl . L «uem v nba-q„e euconlrav^em ^imp«

W de^ ^ ^

ns sfflr í í-s te ^ficontinua, a sua -aveh. mumpW.

£^ ^

cólera divina. d bairros

f tdlth SSeiíSe Ía|c# rosto

e1^ ícit iefinae gMf» en"

Longeaeiubi braços sobre o peito, e

ESn c«riSade misturada de surpresaToiio undivião de: homens meio nus, ei-

m 1 J Ôs e eu os bigodes, desfigurados pelaSaTn^íteVeSie^avãohamaisdese.sou

2EIH esíao dissolvidos pelo suor,

,iue se adianta para po. a maoso pie ou

varias puxa v l . infame unitário!déÍsf

SSÍSnlSiira so,f o seu

Si sí upS>Hdade, a essas massas vis e

Stò! cuja9 unira torça é a traque.a dos

°U!)eÍmpido dos tiros, oimprevtto ataque doflhv violenta chuva que se despenha

doa os herdes da federação de Rosas^quí pt.moipião a dispersar-se em aosordem.

^s>/".>*SÊ l

0sí 'V, »_T»k.-V*W1**'". >._*.-» . -i. .-¦¦«¦ "*

^^^^^^____—_»^a ' " ' ¦,'"""'

— 105—

No dia seguinte, havia ^«Szuns de que o capitão flaníon Maza tinha balido

cm reiira a Mashorca. .' Flnnuanlo a propagação do dogma federa,

Êt_Wfí5fe%£|Sínnrii da renariicão da policia e u alguns oglro>

S '

nouveísda cidade, havião essas barhe-"Vi_s

volantes, onde MfmǤcom tesoura de cortar a ha aos caineaps

Por espaço de duas 'semanas continuou o tu-

ro! das barbas, que oecasiouou WjSJgJggde Bucnos-Ayres5; depois começou a

||*ira os cabellos compridos, e a ín.al chegou a

vez das mulheres 1

A;Ü (MM xê*- ALCANÇA O PODKU DOS

F: iá tempo de abandonarmos os delírios da

Mashorca, e voltarmos ao Dr Alsina que, ma-mos desde o dia da sua chegada a li».A} res, preso por ordem de .Rosas-uo Ponlon-

Conduzido a um dos cama. ins do porão danrisão fuictuanie, o que qççupã Alsina, alem cieestreito é empatado, falia-lhe o ar e a lua;, cmultidão de inseclos cr uíso por elle a «fl.-tante.... a água que filtra da apocrecula quilha emotivo para a cada quarto de hora v.rem ~uia nona da prisão, e dois homens acompanhadosde um official c dois soldados descem para ex-trahir a água... é isto também a pretexto deuma'continua vigilância e guarda ao preso tantode cia como de noite.... assim Rosas poric lerduas participações diárias do estado de sua vi-clima.... saber quando o acharão injis; resigna-do ou mais abatido... e medir e saborear os seussoffriinenlos I Assim, a toda hora, pode ver nafronte do seu martyr, a pal.idez da doença ou dodesalento!.

E Alsina? í.lijestâ o desventurado, acahnmha-do como pezo dos ferros, os pés de conlmuo naágua, séniindo regclar os seus grilhões, cheiosde moto, que comoção a roçar-lhe as carnes, e

que não tardão em liras abrir cm chagas....

porem elle e tá sereno e IranquiUo; seu rosto

pallído, sombreado pela nefra e espessa barba,

1 exprime a enformi l.ich- e parece illuminado deumaaurcola rophiulcscpule... a aureola santado martyr iol...

A vontade ferrenha do lyrannd, o arroja dosòatrios lares.... pcr.segue-o ale na terra estranhaonde se refugiara.... arranca-o por ínn dos bra-Cos de uma esposa e de um filho idolatrados essaimplacável vontade, lança-o agrilhoado ao iun-do de uma pri-ão... porem o que essa mesmavontade do tyranuo não pode é arrancar-lhe assuas convicções... 0 que ella não pode e p os-liiu l-o, trocar as sra; crenças, dernhal-o d pe-dèslal aonde a viriude e a intclligencia ocollica-íão;.o que não pode a vontade do lyrannoc es-crasiar-lhea Imia, tolher-lhe o pc.sameuio,«iiniiiuilar " geiüõ que Deus lhe doou! o que o

poder do tyranuo não alcança é prostrar a suadignidade de homem!

Guando Í|íma lagrima sulcava a face emma-•n-ecida e pallida do prisioneiro, sempre era'acompanhada de um triste sorriso... isto era nosmomentos em que lembrando-se da meiga con-sorte e do rosto infantil de seu filho... respondiaao choro e ás saudades que eoni elles trocavamentalmente as im—com um sorriso e uma ia-

a

gnma!Quando na*partes diárias sobre o estado de

sua viclima, ÍVosas lia:'a O selvagem unitário CbtJ mnito pallido, pa-

, roce que os ferros sempre hnmidos lhe causao« vivas dores—Não obstante, não esta prq.ira-« do-nacla pergunta relativo á suapnsao nem« sobre cocisa alguma que não seja mlciramc cu indilíerente.-Hontem ao oi.lregar-lhe os o -.

« jectos c-ue. vierão por mão do Sr? chefe de o-„ lida se lhe disse que era sua mulher « e< os tinha cnviado-pareeeu comnuMer-se, uia>a nada diz. ¦ ,. .

ílosa» fiuioso rasgava o papel e ema. ——Poderei fuzilai-o l mas dobrar-lhe a soberba,

iamaisl _ .. . ^-y.--Ro as não se lembrava, que philosopho e e,-

pirituaistí», Alsina ao sentir-se livre._co.no almacomo espirito que existe pela mlelhgenua, uothesouro da sua iíliit tração achava vasto manan-ciai de consolação e sorria sardoi:n:amentequan-do recordava que até á vila intima do homemnào alcança o poder dos nranuos.1

Continua.

__————— '

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_k_ i»J_is sEi%n©as-^s' •joasliv

_ jã n „rimeiro r-umero de cada mez yaf acompanhado de »m lindo farino de mélho,.

„^^r^iC -U- >- - terna -„ ,a,llc,a, ro„ I, ,., e, a,a,,a

ÍllI'£l!aSÍ nas Su, dl S,. !#.%- iB, W£* ' »— ü

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rua do Ouvidor; e na Typogra|ü? de ^m

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Toda a courespoòencia é dirigida em carta fechai* a Rulat.ioi. ^ , _

tóüo da Assignatura : Por tres rae/cs 31.01,0 is. na Coiie, i.uui ,

05 Inmosirea co.tio-se em Janeiro, Abril, Julho e Outubro, e paç,- -"f"^-

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