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8/19/2019 IRPJ e CSLL Variacao Cambial
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IRPJ/CSLL - REGIME DE TRIBUTAÇÃO DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS, UMAIMPORTANTE DECISÃO.
Mauricio Alvarez da Silva*
Uma decisão que deve ser avaliada constantemente, nas empresas que possuem
operações com moeda estrangeira, refere-se ao regime de tributação das Variações
Cambiais.
A oscilação cambial é bastante acentuada, tanto positivamente como negativamente, o
que leva os gestores fiscais a pensar e repensar muito a estratégia a ser adotada em cada
empreendimento.
eve-se reali!ar a variação cambial por regime de compet"ncia ou de cai#a$
%o regime de compet"ncia, a variação cambial é recon&ecida a cada per'odo,independentemente da liquidação da operação. Assim, se ocorrer no per'odo uma
variação cambial passiva (despesa), *+ nesse per'odo ela ir+ redu!ir o lucro da empresa
e, talve!, o montante do imposto de renda devido. Ao contr+rio, caso ocorra no per'odo
uma variação cambial ativa (receita), ela ir+ implicar aumento no lucro e, talve!, a
ma*oração do tributo devido.
%o regime de cai#a, apenas quando da liquidação da operação é que ser+ recon&ecido o
gan&o ou a perda cambial. al regime revela-se uma forma mais segura e conservadora
para o contribuinte, posto que não ser+ necess+rio oferecer tributação a variação
cambial ativa decorrente de operação ainda não liquidada e que, inclusive, pode não se
reali!ar.
or outro lado, a adoção do regime de cai#a não permite que o contribuinte aproveite,
antes da liquidação da operação, as perdas decorrentes de variações cambiais passivas
(para redução da base de c+lculo do imposto de renda e da contribuição social). Ainda
assim, em épocas em que o empreendimento ven&a operando com pre*u'!o fiscal, talve!
se*a interessante protelar o recon&ecimento dessa despesa para o momento de sua
liquidação.
Nota/ 0mportante destacar que a adoção do regime de cai#a não deve alterar os critérios
de contabili!ação dos resultados, que são sempre registrados, para fins societ+rios ecomerciais, segundo o regime de compet"ncia. esta forma, os a*ustes necess+rios para
a determinação do 1ucro 2eal, devem ser efetuados diretamente no respectivo livro de
apuração (1alur), mediante adições e e#clusões ao lucro cont+bil.
Como se observa cada caso é um caso e a an+lise deve ser reali!ada isoladamente para
cada empresa, considerando-se principalmente/ a) o regime geral de tributação
(resumido, Arbitrado ou 1ucro 2eal)3 b) o desempen&o dos resultados (lucratividade)
e3 c) cen+rios e pro*eções para os per'odos seguintes. Conven&amos, não é uma tarefa
nada f+cil e a responsabilidade deve ser compartil&ada entre os gestores fiscais,
cont+beis e administrativos, entre outros.
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/regcompetencia.htmhttp://www.portaltributario.com.br/guia/compensacao_prejuizos.htmlhttp://www.portaltributario.com.br/guia/lucro_presumido.htmlhttp://www.portaltributario.com.br/guia/lucro_real.htmlhttp://www.portaltributario.com.br/guia/lucro_real.htmlhttp://www.portaltributario.com.br/guia/compensacao_prejuizos.htmlhttp://www.portaltributario.com.br/guia/lucro_presumido.htmlhttp://www.portaltributario.com.br/guia/lucro_real.htmlhttp://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/regcompetencia.htm
8/19/2019 IRPJ e CSLL Variacao Cambial
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4 fato é que se por um lado &+ como gerenciar o momento para a tributação dos gan&os
cambiais ou aproveitamento fiscal das perdas, por outro lado a falta de pro*eção de
cen+rios pode culminar em custos tribut+rios e#cedentes.
Até 56 de de!embro de 7868 (Com base no artigo 58 da 9 7.6:;-5: de *aneiro de 7866, com a nova redação dada ao artigo 58 da 9edida
rovis?ria 7.6:;-5: