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Doenças tropicais negligenciadas afetam mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Página 2 Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - dezembro 2011 - edição 31 - ano 3 ISO 9001 Lab Tests Online Conjunto de sites alcança 3 milhões de acessos em um mês. Página 5 PALC CCIH faz trabalho multidisciplinar. Página 8 Saúde suplementar ANS vai monitorar qualidade dos prestadores de serviços. Página 10 Fumantes Teste quantifica risco de desenvolver doença cardíaca. Página 12 Doença de Gaucher SUS vai oferecer novas opções de tratamento. Página 13 Crianças Mapeamento da saliva explica imunidade menor que adultos. Página 14 Pre-eclampsia Exame de sangue pode ajudar na detecção precoce. Página 14 Gatos Estudo da aids felina auxilia no combate ao HIV. Página 18 Citomegalovírus Tratamento inibe crescimento de tumor. Página 20 Notícias Editorial medicina LABORATORIAL A reportagem principal desta edição aborda des existentes nas condições de vida existen- um tema de grande importância, mas ignora- tes e no acesso à saúde em nosso país e no do por muitos, e que merece uma reflexão de mundo. Além disso, conferem forte estigma nossa parte: as doenças tropicais negligenci- social a seus portadores. adas. Segundo a OMS, elas afetam mais de 1 Existem ações em âmbito mundial que pro- bilhão de pessoas no planeta, o que corres- curam combater as doenças tropicais negli- ponde a aproximadamente a sétima parte da genciadas, e incluem oferecer melhores con- população mundial. dições de vida às populações afetadas. É Dengue, malária, leishmaniose, esquistos- uma tarefa longa e árdua, mas sinaliza ex- somose e hanseníase estão entre essas pato- pectativas favoráveis. logias que acometem uma parcela conside- Por isso, ao terminarmos mais um ano de tra- rável da população brasileira, inclusive em balho, desejamos que 2012 traga a todos mais centros urbanos. felicidade e esperanças de um mundo melhor. As doenças tropicais negligenciadas repre- Boa leitura e um forte abraço! sentam um grave problema de saúde pública. Elas são um reflexo perverso das desigualda- Armando Fonseca - Editor-chefe Marcas da pobreza Presidentes da SBPC/ML do biênio que termina e do que começa falam sobre seu trabalho. Destaque para mestrado em parceria com a UERJ. Página 4 Retrospectiva e planos

ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · do por muitos, e que merece uma reflexão de mundo. ... - Estima-se que em áreas endêmicas onde a doença é prevalente, ... - Doenças

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Doenças tropicais negligenciadas afetam mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Página 2

Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - dezembro 2011 - edição 31 - ano 3

ISO 9001

Lab Tests OnlineConjunto de sites alcança 3 milhões de acessos em um mês. Página 5

PALCCCIH faz trabalho multidisciplinar.Página 8

Saúde suplementarANS vai monitorar qualidade dos prestadores de serviços.Página 10

FumantesTeste quantifica risco de desenvolver doença cardíaca.Página 12

Doença de GaucherSUS vai oferecer novas opções de tratamento.Página 13

CriançasMapeamento da saliva explica imunidade menor que adultos.Página 14

Pre-eclampsiaExame de sangue pode ajudar na detecção precoce.Página 14

GatosEstudo da aids felina auxilia no combate ao HIV.Página 18

CitomegalovírusTratamento inibe crescimento de tumor.Página 20

Notícias

Editorial

medicinaLABORATORIAL

A reportagem principal desta edição aborda des existentes nas condições de vida existen-um tema de grande importância, mas ignora- tes e no acesso à saúde em nosso país e no do por muitos, e que merece uma reflexão de mundo. Além disso, conferem forte estigma nossa parte: as doenças tropicais negligenci- social a seus portadores.adas. Segundo a OMS, elas afetam mais de 1 Existem ações em âmbito mundial que pro-bilhão de pessoas no planeta, o que corres- curam combater as doenças tropicais negli-ponde a aproximadamente a sétima parte da genciadas, e incluem oferecer melhores con-população mundial. dições de vida às populações afetadas. É Dengue, malária, leishmaniose, esquistos- uma tarefa longa e árdua, mas sinaliza ex-somose e hanseníase estão entre essas pato- pectativas favoráveis.logias que acometem uma parcela conside- Por isso, ao terminarmos mais um ano de tra-rável da população brasileira, inclusive em balho, desejamos que 2012 traga a todos mais centros urbanos. felicidade e esperanças de um mundo melhor. As doenças tropicais negligenciadas repre- Boa leitura e um forte abraço!sentam um grave problema de saúde pública. Elas são um reflexo perverso das desigualda-

Armando Fonseca - Editor-chefe

Marcas da pobreza

Presidentes da SBPC/ML do biênio que termina e do que começa falam sobre seu trabalho. Destaque para mestrado em parceria com a UERJ. Página 4

Retrospectiva e planos

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Apesar do aumento de casos de doença de Chagas nos Estados

Unidos e Austrália, supostamente levados por imigrantes do

Terceiro Mundo, e de as DTN estarem relacionadas a condições

geográficas e ambientais específicas, elas ainda não são vistas

como uma ameaça imediata aos países desenvolvidos. Do ponto

de vista financeiro, não representam um mercado significativo

para merecer investimentos de porte em pesquisa e desenvolvi-

mento de diagnósticos e medicamentos.

Em geral, as mulheres estão mais expostas do que os homens às

DTN e, por isso, são mais afetadas e morrem em maior número.

Elas também enfrentam mais barreiras para procurar e receber

tratamento. Quando adoecem, sofrem maior preconceito den-

tro de sua família e na sociedade em que vivem.

Quase 70% de todas as mortes no mundo provocadas por DTN ocor-

rem com crianças menores de 14 anos de idade, que apresentam

maior risco de serem infectadas.

As DTN são responsáveis por consequências graves não só para

quem é afetado, mas também para sua família e comunidades in-

teiras em termos de qualidade de vida, perda de produtividade

e agravamento da pobreza.

Consideradas sinais de subdesenvolvimento, pobre- Spending?, publicado em 2009, em PLoS Medicine.

za e más condições de vida, as doenças tropicais ne- O diretor do Departamento de Controle de Doenças gligenciadas (DTN) afetam mais de 1 bilhão de pesso- Tropicais Negligenciadas da OMS, Lorenzo Savioli, diz as em todo o mundo, principalmente na África, que existem evidências que o controle das DTN dimi-América Latina, Caribe e sudeste da Ásia. A cada ano nui a exclusão social e a mortalidade, e que a preven-elas são responsáveis por mortes e incapacitação ção contribui para aumentar a produtividade econô-temporária ou permanente de milhões de indivídu- mica dos países afetados.os, a maioria crianças, mulheres e minorias étnicas

“Ações simples, seguras e eficazes realizadas nos últi-que vivem em locais remotos.mos sete anos estão melhorando a saúde e a qualidade

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), en- de vida da população de 149 países onde ocorrem vári-tre as doenças tropicais negligenciadas estão malá- as dessas doenças. Cerca de 90% delas podem ser tra-ria, dengue, Chagas, leishmaniose visceral e cutâ- tadas com medicamentos administrados apenas uma nea, hanseníase, esquistossomose, doença do sono ou duas vezes por ano”, acrescenta Savioli, citando o (tripanossomíase humana africana), oncocercose e relatório Trabalhando para superar o impacto das do-filariose linfática. enças tropicais negligenciadas, publicado pela OMS,

De acordo com a organização internacional DNDi em outubro de 2011.

(Drugs for Neglected Diseases iniciative), as DTN e tu-Estigma social

berculose respondem por 11,4% da carga global de do-Algumas doenças tropicais negligenciadas — como han-enças, mas foram alvo específico de apenas 21 (1,3%) seníase, filariose linfática e leishmaniose — são temi-dos 1.556 novos medicamentos registrados entre 1975 das e fonte de grande preconceito contra as pessoas e 2004. No mesmo período, houve 1.535 registros de afetadas. Por isso, muitas vezes os casos deixam de ser novos fármacos para outras patologias.relatados ou são ignorados e mal documentados.

A partir de 2000, a situação começou a mudar. Mesmo Como afetam populações isoladas ou marginalizadas, assim, apenas 5% do financiamento mundial de inova-com pouca ou nenhuma representatividade social, e ção para as DTN destinaram-se ao grupo de doenças por apresentarem baixa mortalidade em relação à alta consideradas extremamente negligenciadas (Chagas, morbidade, é comum não serem assunto de manchetes leishmaniose visceral e doença do sono), apesar de na imprensa nem receberem atenção das políticas e ser-elas afetarem mais de 500 milhões de pessoas em todo viços de saúde nacionais. Em condições de recursos limi-o mundo. É o que mostra o estudo Neglected Disease tados, são preteridas em relação a aids e tuberculose.Research and Development How Much Are We Really

Marcas da pobrezaAs doenças tropicais negligenciadas ainda são alvo de poucos investimentospara pesquisar e desenvolver medicamentos e diagnósticos

Marcas da pobrezaAs doenças tropicais negligenciadas ainda são alvo de poucos investimentospara pesquisar e desenvolver medicamentos e diagnósticos

Algumas DTN e suas consequências(Fontes: OMS e DNDi)

Chagas- 8 milhões de casos, 14 mil mortes por ano,

100 milhões de pessoas em risco e 5,6 mil novos casos a cada ano.

- Endêmica em 21 países da América Latina, onde mata mais pessoas do que outras doen-ças parasitárias, incluindo malária.

- Cresce o número de casos em países desen-volvidos. Acredita-se que isso ocorre devido à imigração de pessoas que não sabem que estão contaminadas.

- Somente no Brasil, a doença provoca perda de mais de US$ 1,3 bilhão em salários e em produtividade.

Malária- Mais de 781 mil mortes por ano, 3,2 bilhões

de pessoas em risco e 225 milhões de novos casos a cada ano.

- Principal causa parasitária de morbidade e mortalidade em todo o mundo, especial-mente em países em desenvolvimento.

- Estima-se que em áreas endêmicas onde a doença é prevalente, ela provoque um atra-so anual de 1,3% na economia.

- Está presente em mais de 100 países e ame-aça quase a metade da população mundial.

- Na África subsaariana, mata cerca de 3 mil crianças menores de cinco anos por dia.

Dengue- 50 milhões de novos casos por ano e 2,5 bi-

lhões de pessoas em risco.- Somente em 2007 foram registrados 890

mil casos nas Américas, sendo 26 mil de dengue hemorrágica.

- Endêmica em mais de 100 países na África, Américas, leste da região do Mediterrâneo, sudeste da Ásia e Pacífico ocidental.

Leishmaniose visceral (LV)- 51 mil mortes por ano, 350 milhões de pes-

soas em risco no mundo, 500 mil novos ca-sos a cada ano.

- Afeta populações pobres e de locais remotos de 70 países, em toda a Ásia, África oriental, América do Sul e região do Mediterrâneo.

- 90% dos casos registrados na América Latina ocorrem no Brasil, a maioria em crianças.

- Em 2009, foram relatados 3,7 mil novos casos no país, e o índice de mortalidade registrado chegou a 5,8%.

- Resultado da urbanização da LV e da rurali-zação do HIV, a coinfecção pelas duas doen-ças é considerada um problema emergente de saúde pública no Brasil, segundo a OMS.

Doença do sono (Tripanossomíase Humana Africana - THA)

- 48 mil mortes, e de 50 mil a 70 mil novos casos por ano.

- Dos 36 países endêmicos, os sete mais afe-tados concentram 97% de todos os casos que são notificados.

- Ocorre principalmente em regiões extrema-mente pobres e em áreas localizadas na zo-na rural de localidades na África.

- No final do século 20, epidemias infecta-ram até 50% da população de vários povoa-dos e aldeias em regiões rurais no conti-nente africano.

Números alarmantes(Fontes: OMS e DNDi)

- Doenças tropicais negligenciadas (DTN) afetam mais de 1 bilhão de pes-soas no mundo.

- Mulheres, crianças e minorias étnicas, principalmente as que vivem em locais remotos, são mais vulneráveis a pelo menos uma dessas doenças.

- Crianças representam cerca de 70% das mortes provocadas por DTN. - 149 países e territórios são afetados por pelo menos uma doença.- Mais de 70% apresentam duas ou mais DTN.- Em 28 países existem mais de seis DTN simultaneamente. A maioria ocor-

re em regiões atendidas por ações humanitárias internacionais.- Infecções são resultado de consumo de água não tratada, saneamento

inadequado ou inexistente, más condições de moradia, desnutrição e falta de acesso a serviços de saúde.

Luz no fim do túnel(Fonte: Agência Fiocruz de Notícias)

Em novembro, a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) passou a fazer parte do consórcio mundial “WIPO Re: Search”, que pretende garantir o acesso em escala global a medicamentos contra doenças tropicais negligenciadas (DTN). O consórcio reúne instituições de pesquisa, universidades e grandes grupos farmacêuticos internacionais. Estes se dispõem a acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos, vacinas e diagnósticos da indústria biotecnológica para atender as necessidades dos países em desenvolvimento.Na prática, o consórcio pode eliminar patentes e outras formas de proteção de medicamentos usados contra as DTN.

3322

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Apesar do aumento de casos de doença de Chagas nos Estados

Unidos e Austrália, supostamente levados por imigrantes do

Terceiro Mundo, e de as DTN estarem relacionadas a condições

geográficas e ambientais específicas, elas ainda não são vistas

como uma ameaça imediata aos países desenvolvidos. Do ponto

de vista financeiro, não representam um mercado significativo

para merecer investimentos de porte em pesquisa e desenvolvi-

mento de diagnósticos e medicamentos.

Em geral, as mulheres estão mais expostas do que os homens às

DTN e, por isso, são mais afetadas e morrem em maior número.

Elas também enfrentam mais barreiras para procurar e receber

tratamento. Quando adoecem, sofrem maior preconceito den-

tro de sua família e na sociedade em que vivem.

Quase 70% de todas as mortes no mundo provocadas por DTN ocor-

rem com crianças menores de 14 anos de idade, que apresentam

maior risco de serem infectadas.

As DTN são responsáveis por consequências graves não só para

quem é afetado, mas também para sua família e comunidades in-

teiras em termos de qualidade de vida, perda de produtividade

e agravamento da pobreza.

Consideradas sinais de subdesenvolvimento, pobre- Spending?, publicado em 2009, em PLoS Medicine.

za e más condições de vida, as doenças tropicais ne- O diretor do Departamento de Controle de Doenças gligenciadas (DTN) afetam mais de 1 bilhão de pesso- Tropicais Negligenciadas da OMS, Lorenzo Savioli, diz as em todo o mundo, principalmente na África, que existem evidências que o controle das DTN dimi-América Latina, Caribe e sudeste da Ásia. A cada ano nui a exclusão social e a mortalidade, e que a preven-elas são responsáveis por mortes e incapacitação ção contribui para aumentar a produtividade econô-temporária ou permanente de milhões de indivídu- mica dos países afetados.os, a maioria crianças, mulheres e minorias étnicas

“Ações simples, seguras e eficazes realizadas nos últi-que vivem em locais remotos.mos sete anos estão melhorando a saúde e a qualidade

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), en- de vida da população de 149 países onde ocorrem vári-tre as doenças tropicais negligenciadas estão malá- as dessas doenças. Cerca de 90% delas podem ser tra-ria, dengue, Chagas, leishmaniose visceral e cutâ- tadas com medicamentos administrados apenas uma nea, hanseníase, esquistossomose, doença do sono ou duas vezes por ano”, acrescenta Savioli, citando o (tripanossomíase humana africana), oncocercose e relatório Trabalhando para superar o impacto das do-filariose linfática. enças tropicais negligenciadas, publicado pela OMS,

De acordo com a organização internacional DNDi em outubro de 2011.

(Drugs for Neglected Diseases iniciative), as DTN e tu-Estigma social

berculose respondem por 11,4% da carga global de do-Algumas doenças tropicais negligenciadas — como han-enças, mas foram alvo específico de apenas 21 (1,3%) seníase, filariose linfática e leishmaniose — são temi-dos 1.556 novos medicamentos registrados entre 1975 das e fonte de grande preconceito contra as pessoas e 2004. No mesmo período, houve 1.535 registros de afetadas. Por isso, muitas vezes os casos deixam de ser novos fármacos para outras patologias.relatados ou são ignorados e mal documentados.

A partir de 2000, a situação começou a mudar. Mesmo Como afetam populações isoladas ou marginalizadas, assim, apenas 5% do financiamento mundial de inova-com pouca ou nenhuma representatividade social, e ção para as DTN destinaram-se ao grupo de doenças por apresentarem baixa mortalidade em relação à alta consideradas extremamente negligenciadas (Chagas, morbidade, é comum não serem assunto de manchetes leishmaniose visceral e doença do sono), apesar de na imprensa nem receberem atenção das políticas e ser-elas afetarem mais de 500 milhões de pessoas em todo viços de saúde nacionais. Em condições de recursos limi-o mundo. É o que mostra o estudo Neglected Disease tados, são preteridas em relação a aids e tuberculose.Research and Development How Much Are We Really

Marcas da pobrezaAs doenças tropicais negligenciadas ainda são alvo de poucos investimentospara pesquisar e desenvolver medicamentos e diagnósticos

Marcas da pobrezaAs doenças tropicais negligenciadas ainda são alvo de poucos investimentospara pesquisar e desenvolver medicamentos e diagnósticos

Algumas DTN e suas consequências(Fontes: OMS e DNDi)

Chagas- 8 milhões de casos, 14 mil mortes por ano,

100 milhões de pessoas em risco e 5,6 mil novos casos a cada ano.

- Endêmica em 21 países da América Latina, onde mata mais pessoas do que outras doen-ças parasitárias, incluindo malária.

- Cresce o número de casos em países desen-volvidos. Acredita-se que isso ocorre devido à imigração de pessoas que não sabem que estão contaminadas.

- Somente no Brasil, a doença provoca perda de mais de US$ 1,3 bilhão em salários e em produtividade.

Malária- Mais de 781 mil mortes por ano, 3,2 bilhões

de pessoas em risco e 225 milhões de novos casos a cada ano.

- Principal causa parasitária de morbidade e mortalidade em todo o mundo, especial-mente em países em desenvolvimento.

- Estima-se que em áreas endêmicas onde a doença é prevalente, ela provoque um atra-so anual de 1,3% na economia.

- Está presente em mais de 100 países e ame-aça quase a metade da população mundial.

- Na África subsaariana, mata cerca de 3 mil crianças menores de cinco anos por dia.

Dengue- 50 milhões de novos casos por ano e 2,5 bi-

lhões de pessoas em risco.- Somente em 2007 foram registrados 890

mil casos nas Américas, sendo 26 mil de dengue hemorrágica.

- Endêmica em mais de 100 países na África, Américas, leste da região do Mediterrâneo, sudeste da Ásia e Pacífico ocidental.

Leishmaniose visceral (LV)- 51 mil mortes por ano, 350 milhões de pes-

soas em risco no mundo, 500 mil novos ca-sos a cada ano.

- Afeta populações pobres e de locais remotos de 70 países, em toda a Ásia, África oriental, América do Sul e região do Mediterrâneo.

- 90% dos casos registrados na América Latina ocorrem no Brasil, a maioria em crianças.

- Em 2009, foram relatados 3,7 mil novos casos no país, e o índice de mortalidade registrado chegou a 5,8%.

- Resultado da urbanização da LV e da rurali-zação do HIV, a coinfecção pelas duas doen-ças é considerada um problema emergente de saúde pública no Brasil, segundo a OMS.

Doença do sono (Tripanossomíase Humana Africana - THA)

- 48 mil mortes, e de 50 mil a 70 mil novos casos por ano.

- Dos 36 países endêmicos, os sete mais afe-tados concentram 97% de todos os casos que são notificados.

- Ocorre principalmente em regiões extrema-mente pobres e em áreas localizadas na zo-na rural de localidades na África.

- No final do século 20, epidemias infecta-ram até 50% da população de vários povoa-dos e aldeias em regiões rurais no conti-nente africano.

Números alarmantes(Fontes: OMS e DNDi)

- Doenças tropicais negligenciadas (DTN) afetam mais de 1 bilhão de pes-soas no mundo.

- Mulheres, crianças e minorias étnicas, principalmente as que vivem em locais remotos, são mais vulneráveis a pelo menos uma dessas doenças.

- Crianças representam cerca de 70% das mortes provocadas por DTN. - 149 países e territórios são afetados por pelo menos uma doença.- Mais de 70% apresentam duas ou mais DTN.- Em 28 países existem mais de seis DTN simultaneamente. A maioria ocor-

re em regiões atendidas por ações humanitárias internacionais.- Infecções são resultado de consumo de água não tratada, saneamento

inadequado ou inexistente, más condições de moradia, desnutrição e falta de acesso a serviços de saúde.

Luz no fim do túnel(Fonte: Agência Fiocruz de Notícias)

Em novembro, a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) passou a fazer parte do consórcio mundial “WIPO Re: Search”, que pretende garantir o acesso em escala global a medicamentos contra doenças tropicais negligenciadas (DTN). O consórcio reúne instituições de pesquisa, universidades e grandes grupos farmacêuticos internacionais. Estes se dispõem a acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos, vacinas e diagnósticos da indústria biotecnológica para atender as necessidades dos países em desenvolvimento.Na prática, o consórcio pode eliminar patentes e outras formas de proteção de medicamentos usados contra as DTN.

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Parcerias com instituições

Presidência da SBPC/ML

Eventos, publicações e produtos

ANS e Anvisa

Associados SBPC/ML

Administração

Mestrado com UERJ

Certificação internacional SBPC/ML-ASCP

“Outras parceria internacional importante foi firmada com a International Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (IFCC). Além do apoio dessa ins-tituição ao nosso congresso, a SBPC/ML tem represen-tantes em seus comitês científicos. Continuamos atuan-tes na World Associaton of Societies of Pathology and La-boratory Medicine (WASPaLM), que apoia nosso congres-

“Foi uma experiência muito gratificante porque me per- sos e tem representantes da SBPC/ML em sua diretoria.mitiu conhecer a fundo o segmento dos laboratórios clí- No Brasil, estreitamos o relacionamento com as Socie-nicos. Além disso, tive a oportunidade de lutar por rei- dades de Nefrologia (SBN) e de Medicina do Exercício e vindicações que visam a melhoria do sistema de saúde do Esporte (SBMEE), que irão resultar em documentos e, principalmente, da medicina laboratorial. Também e diretrizes desenvolvidas em conjunto. Destaco tam-foi muito prazeroso poder contar com o profissionalismo bém o trabalho junto à AMB para incorporar novos pro-da equipe da SBPC/ML, dos meus colegas diretores, cedimentos laboratoriais à CBHPM. Também iniciamos além de trocar ideias com pessoas de outras áreas da me- os estudos sobre a nomenclatura LOINC, que conta dicina e da saúde, no âmbito privado e governamental.” com a participação da Sociedade Brasileira de Infor-

mática em Saúde (SBIS).”

“Foram realizados dois congressos de sucesso inques-tionável: no Rio de Janeiro, em 2010, e em Florianópo- “Atuamos intensamente junto às duas agências regu-lis, em 2011. Além de oferecermos novos prêmios para ladoras, participando de seus comitês e grupos de tra-resumos de tema livre, os autores são incentivados a balho, além de coordenar o envio de sugestões e co-transformar seus trabalhos em artigos para o Jornal mentários para consultas públicas, visando a defesa de Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. classe dos laboratórios e dos profissionais do setor.”Outros lançamentos de destaque são o livro Gestão da Fase Pré-analítica, o Posicionamento 2011 de Tecnolo-

“Demos continuidade às ações das diretorias anterio-gia da Informação em Medicina Laboratorial, a Norma

res de aprimorar o atendimento e a prestação de ser-PALC 2010 — com requisitos sobre gestão de riscos e da

viços aos associados, como forma de corresponder à segurança do paciente — e o site Lab Tests Online BR,

sua confiança e apoio. Também trabalhamos para sob licença da American Association for Clinical Che-

atrair novos associados.”mistry (AACC), com o apoio da Câmara Brasileira de Di-agnóstico Laboratorial (CBDL). Também demos conti-

“Promovemos alterações no Estatuto da SBPC/ML de nuidade aos cursos a distância e presenciais, e fizemos modo que ela seja uma instituição mais dinâmica. Nes-a reformulação gráfica do jornal Notícias-Medicina La-sa gestão houve reformulações administrativas e in-boratorial. Além disso, em dezembro, entrou no ar o cremento financeiro da Sociedade. Também trabalha-novo site institucional da SBPC/ML.”mos na divulgação junto à mídia, no sentido de tornar a SBPC/ML mais conhecida do grande público.”

“É um dos destaques desta gestão e que vai ter conti-nuidade com a próxima diretoria. Em 2012, a SBPC/ML e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ini-ciam o mestrado para profissionais de laboratórios clí-nicos. É uma iniciativa muito importante para o setor, que tem a participação de uma importante instituição pública de ensino. O programa e outras informações se-rão divulgados em nossos veículos de comunicação.”

“Uma das prioridades é estimular o Programa de Acre-“Lançamos a certificação internacional em conjunto ditação de Laboratórios Clínicos (PALC) e incentivar o com nossa coirmã, a American Society for Clinical Pat-aumento do número de laboratórios acreditados, hology, que possibilita aos profissionais de laboratório principalmente nas regiões Norte e Nordeste. O PALC de nível universitário obterem um certificado reco-é o padrão-ouro entre os programas do setor. Os labo-nhecido em outros países. Sem dúvida, isso fará uma ratórios acreditados por ele realizam, no total, mais grande diferença em suas carreiras.de 24 milhões de exames por mês. É o programa brasi-

Mais laboratórios com PALC

leiro de acreditação com o maior número de exames realizados no Brasil. A acreditação PALC não tem níve- “Nossa área científica terá um grande incremento com is diferenciados. Não existe essa coisa de ser ‘meio o mestrado oferecido em conjunto com a UERJ, que o acreditado’, de receber acreditação de nível 1 ou de Ballarati explica em sua entrevista. Também iremos nível 2. No PALC, o laboratório é acreditado total- trabalhar para fazer congressos e eventos científicos mente ou não é. Ao criar o Programa, em 1998, a cada vez melhores, como foram os realizados pelas di-SBPC/ML decidiu por esse caminho, que também é retorias anteriores. Um exemplo é o nosso congresso adotado com sucesso internacionalmente.” de 2012, em Salvador, que, tenho certeza, será um Lembro que o PALC foi criado tendo como base os pa- grande sucesso.”drões do College of American Pathologists (CAP), o mai-or programa de acreditação laboratorial dos EUA. O Vamos trabalhar para que os associados se aproxi-Programa da SBPC/ ML ganhou mais um reforço recen- mem mais da SBPC/ML, além de atrair novos associa-temente, quando a ControlLab, empresa parceira, re- dos. Com a aposentadoria do assessor médico, meu co-cebeu do Inmetro o certificado de provedor de ensaio lega Manoel Serrão, o cargo será ocupado por outro pa-de proficiência acreditado. tologista clínico de grande competência, Ismar Barbo-Todas essas características fazem a diferença do PALC, sa, vice-presidente da Sociedade há duas gestões e o que é reconhecido pelo setor.” que tem muita experiência em diretorias da SBPC/ML.

Ele assume em janeiro, com muitos planos de traba-lho, e estará à disposição para atender os associados.” “Continuaremos o trabalho das gestões anteriores da

SBPC/ML, com participação ativa nos comitês da ANS que normatizam o atendimento e a relação dos presta-dores de serviços com as operadoras de planos de saú-de. As resoluções sobre qualificação de operadoras e de prestadores levarão à necessidade de, em curto espaço de tempo, os serviços de saúde serem acreditados.”

Congressos e eventos científicos

Associados SBPC/ML

Relacionamento com ANS

Retrospectiva e planos

Em outubro, os 15 sites Lab Tests Online em operação American Association for Clinical Chemistry (AACC) e é no mundo alcançaram, no total, a marca de 3 mi- mantido e atualizado pela SBPC/ML, com o apoio da lhões de acessos no mês. Um recorde, segundo Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL).George Linzer, produtor executivo do Lab Tests O objetivo de Lab Tests Online BR não é substituir a Online nos EUA, que analisa as estatísticas de acesso consulta e a prescrição médicas, mas servir como de todos os sites. fonte de informações confiável, isenta e não comercial O conteúdo da versão brasileira, Lab Tests Online BR, é sobre exames laboratoriais, importante para o público incrementado todos os meses. Em novembro, por leigo e para os profissionais de saúde.exemplo, foram incluídas informações e descrições de Laboratórios e empresas podem incluir gratuitamente algumas doenças e estados clínicos, e os testes relacio- o link em seus sites institucionais como um serviço a nados, como síndromes endócrinas, epilepsia, fibromi- mais prestado a seus clientes. Para solicitar o link, algia, infecções por fungos, gota, doença de Graves, entre em contato com a SBPC/ML pelo tel. (21) síndrome de Guillain-Barré e infertilidade. 30771400 ou envie um e-mail para [email protected] Tests Online BR foi desenvolvido sob licença da

Lab Tests Online tem 3 milhões de visitas por mês

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®Lab Tests Online®Lab Tests Online3.000.0003.000.000

Paulo Sérgio Roffé AzevedoPresidente

2012 - 2013

Carlos Alberto Franco BallaratiPresidente

2010 - 2011

Destaques da gestão da SBPC/ML que termina e planos para os próximos dois anos. Este é o tema da conversa do Notícias-Medicina Laboratorial com Carlos Ballarati, presidente no biênio 2010/2011, e com

Paulo Azevedo, que assume em 1º de janeiro a presidência da Sociedade para 2012/2013.

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Parcerias com instituições

Presidência da SBPC/ML

Eventos, publicações e produtos

ANS e Anvisa

Associados SBPC/ML

Administração

Mestrado com UERJ

Certificação internacional SBPC/ML-ASCP

“Outras parceria internacional importante foi firmada com a International Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (IFCC). Além do apoio dessa ins-tituição ao nosso congresso, a SBPC/ML tem represen-tantes em seus comitês científicos. Continuamos atuan-tes na World Associaton of Societies of Pathology and La-boratory Medicine (WASPaLM), que apoia nosso congres-

“Foi uma experiência muito gratificante porque me per- sos e tem representantes da SBPC/ML em sua diretoria.mitiu conhecer a fundo o segmento dos laboratórios clí- No Brasil, estreitamos o relacionamento com as Socie-nicos. Além disso, tive a oportunidade de lutar por rei- dades de Nefrologia (SBN) e de Medicina do Exercício e vindicações que visam a melhoria do sistema de saúde do Esporte (SBMEE), que irão resultar em documentos e, principalmente, da medicina laboratorial. Também e diretrizes desenvolvidas em conjunto. Destaco tam-foi muito prazeroso poder contar com o profissionalismo bém o trabalho junto à AMB para incorporar novos pro-da equipe da SBPC/ML, dos meus colegas diretores, cedimentos laboratoriais à CBHPM. Também iniciamos além de trocar ideias com pessoas de outras áreas da me- os estudos sobre a nomenclatura LOINC, que conta dicina e da saúde, no âmbito privado e governamental.” com a participação da Sociedade Brasileira de Infor-

mática em Saúde (SBIS).”

“Foram realizados dois congressos de sucesso inques-tionável: no Rio de Janeiro, em 2010, e em Florianópo- “Atuamos intensamente junto às duas agências regu-lis, em 2011. Além de oferecermos novos prêmios para ladoras, participando de seus comitês e grupos de tra-resumos de tema livre, os autores são incentivados a balho, além de coordenar o envio de sugestões e co-transformar seus trabalhos em artigos para o Jornal mentários para consultas públicas, visando a defesa de Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. classe dos laboratórios e dos profissionais do setor.”Outros lançamentos de destaque são o livro Gestão da Fase Pré-analítica, o Posicionamento 2011 de Tecnolo-

“Demos continuidade às ações das diretorias anterio-gia da Informação em Medicina Laboratorial, a Norma

res de aprimorar o atendimento e a prestação de ser-PALC 2010 — com requisitos sobre gestão de riscos e da

viços aos associados, como forma de corresponder à segurança do paciente — e o site Lab Tests Online BR,

sua confiança e apoio. Também trabalhamos para sob licença da American Association for Clinical Che-

atrair novos associados.”mistry (AACC), com o apoio da Câmara Brasileira de Di-agnóstico Laboratorial (CBDL). Também demos conti-

“Promovemos alterações no Estatuto da SBPC/ML de nuidade aos cursos a distância e presenciais, e fizemos modo que ela seja uma instituição mais dinâmica. Nes-a reformulação gráfica do jornal Notícias-Medicina La-sa gestão houve reformulações administrativas e in-boratorial. Além disso, em dezembro, entrou no ar o cremento financeiro da Sociedade. Também trabalha-novo site institucional da SBPC/ML.”mos na divulgação junto à mídia, no sentido de tornar a SBPC/ML mais conhecida do grande público.”

“É um dos destaques desta gestão e que vai ter conti-nuidade com a próxima diretoria. Em 2012, a SBPC/ML e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ini-ciam o mestrado para profissionais de laboratórios clí-nicos. É uma iniciativa muito importante para o setor, que tem a participação de uma importante instituição pública de ensino. O programa e outras informações se-rão divulgados em nossos veículos de comunicação.”

“Uma das prioridades é estimular o Programa de Acre-“Lançamos a certificação internacional em conjunto ditação de Laboratórios Clínicos (PALC) e incentivar o com nossa coirmã, a American Society for Clinical Pat-aumento do número de laboratórios acreditados, hology, que possibilita aos profissionais de laboratório principalmente nas regiões Norte e Nordeste. O PALC de nível universitário obterem um certificado reco-é o padrão-ouro entre os programas do setor. Os labo-nhecido em outros países. Sem dúvida, isso fará uma ratórios acreditados por ele realizam, no total, mais grande diferença em suas carreiras.de 24 milhões de exames por mês. É o programa brasi-

Mais laboratórios com PALC

leiro de acreditação com o maior número de exames realizados no Brasil. A acreditação PALC não tem níve- “Nossa área científica terá um grande incremento com is diferenciados. Não existe essa coisa de ser ‘meio o mestrado oferecido em conjunto com a UERJ, que o acreditado’, de receber acreditação de nível 1 ou de Ballarati explica em sua entrevista. Também iremos nível 2. No PALC, o laboratório é acreditado total- trabalhar para fazer congressos e eventos científicos mente ou não é. Ao criar o Programa, em 1998, a cada vez melhores, como foram os realizados pelas di-SBPC/ML decidiu por esse caminho, que também é retorias anteriores. Um exemplo é o nosso congresso adotado com sucesso internacionalmente.” de 2012, em Salvador, que, tenho certeza, será um Lembro que o PALC foi criado tendo como base os pa- grande sucesso.”drões do College of American Pathologists (CAP), o mai-or programa de acreditação laboratorial dos EUA. O Vamos trabalhar para que os associados se aproxi-Programa da SBPC/ ML ganhou mais um reforço recen- mem mais da SBPC/ML, além de atrair novos associa-temente, quando a ControlLab, empresa parceira, re- dos. Com a aposentadoria do assessor médico, meu co-cebeu do Inmetro o certificado de provedor de ensaio lega Manoel Serrão, o cargo será ocupado por outro pa-de proficiência acreditado. tologista clínico de grande competência, Ismar Barbo-Todas essas características fazem a diferença do PALC, sa, vice-presidente da Sociedade há duas gestões e o que é reconhecido pelo setor.” que tem muita experiência em diretorias da SBPC/ML.

Ele assume em janeiro, com muitos planos de traba-lho, e estará à disposição para atender os associados.” “Continuaremos o trabalho das gestões anteriores da

SBPC/ML, com participação ativa nos comitês da ANS que normatizam o atendimento e a relação dos presta-dores de serviços com as operadoras de planos de saú-de. As resoluções sobre qualificação de operadoras e de prestadores levarão à necessidade de, em curto espaço de tempo, os serviços de saúde serem acreditados.”

Congressos e eventos científicos

Associados SBPC/ML

Relacionamento com ANS

Retrospectiva e planos

Em outubro, os 15 sites Lab Tests Online em operação American Association for Clinical Chemistry (AACC) e é no mundo alcançaram, no total, a marca de 3 mi- mantido e atualizado pela SBPC/ML, com o apoio da lhões de acessos no mês. Um recorde, segundo Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL).George Linzer, produtor executivo do Lab Tests O objetivo de Lab Tests Online BR não é substituir a Online nos EUA, que analisa as estatísticas de acesso consulta e a prescrição médicas, mas servir como de todos os sites. fonte de informações confiável, isenta e não comercial O conteúdo da versão brasileira, Lab Tests Online BR, é sobre exames laboratoriais, importante para o público incrementado todos os meses. Em novembro, por leigo e para os profissionais de saúde.exemplo, foram incluídas informações e descrições de Laboratórios e empresas podem incluir gratuitamente algumas doenças e estados clínicos, e os testes relacio- o link em seus sites institucionais como um serviço a nados, como síndromes endócrinas, epilepsia, fibromi- mais prestado a seus clientes. Para solicitar o link, algia, infecções por fungos, gota, doença de Graves, entre em contato com a SBPC/ML pelo tel. (21) síndrome de Guillain-Barré e infertilidade. 30771400 ou envie um e-mail para [email protected] Tests Online BR foi desenvolvido sob licença da

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Paulo Sérgio Roffé AzevedoPresidente

2012 - 2013

Carlos Alberto Franco BallaratiPresidente

2010 - 2011

Destaques da gestão da SBPC/ML que termina e planos para os próximos dois anos. Este é o tema da conversa do Notícias-Medicina Laboratorial com Carlos Ballarati, presidente no biênio 2010/2011, e com

Paulo Azevedo, que assume em 1º de janeiro a presidência da Sociedade para 2012/2013.

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Americana de Patologia Clínica (ASCP). Os eventos SBPC/ML no Hemo 2011foram na cidade de Las Vegas (EUA).

A Sociedade participou com A terceira atividade internacional aconteceu de 30 de um estande na área de exposi-outubro a 4 de novembro, quando o presidente da ção do Hemo 2011 - Congresso SBPC/ML foi palestrante convidado do 1º Congresso Brasileiro de Hematologia e de Ciências da Saúde de Angola, realizado em Luanda, Hemoterapia, realizado de 10 capital do país.a 13 de novembro, no Centro

de Convenções do World Trade Center, em São Paulo. A Reunião do PALCmaioria dos visitantes do

Cerca de 50 pessoas, entre auditores do PALC e estande procuravam informa-membros da Comissão de Acreditação de Laboratórios ções sobre o 46º Congresso Clínicos (CALC), reuniram-se nos dias 19 e 20 de Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, novembro, na sede da SBPC/ML. O encontro é anual e que será de 4 a 7 de setembro de 2012, em Salvador.tem como objetivos padronizar o trabalho dos audito-res e esclarecer dúvidas sobre a Norma PALC, além de

Moçambique, EUA e Angola ser uma oportunidade de confraternização, porque existem auditores em diferentes estados do Brasil.Nos últimos meses, a SBPC/ML esteve representada em

três eventos internacionais. Nos dias 13 e 14 de outu-bro, o presidente, Carlos Ballarati, e a vice-diretora Financeira, Natasha Slhessarenko, participaram, como palestrantes convidados, do 2º Simpósio de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e Segurança do Paciente, realizado em Maputo, capital de Moçambique.

No mesmo mês, de 19 a 22, Ballarati, o vice-diretor científico da SBPC/ML, Murilo Melo, e a ex-presidente Marilene Melo, estiveram no 26º Congresso da Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM), que aconteceu simultaneamente ao encontro de 2011 da Sociedade

Aconteceu na SBPC/ML

A praia do Porto da Barra não é o local da em 1638, mas foram derrotadas. Nessa fundação de Salvador, mas é ali que surgiu época, já existiam os dois fortes que defen-o primeiro povoado da região, no início do dem o Porto da Barra. De um lado, o de São século 16, conhecido como Vila do Pereira Diogo, encravado na base do Outeiro de — alusão ao donatário da Bahia, Francisco Santo Antônio, onde os visitantes podem Pereira Coutinho — depois chamada de assistir a um vídeo sobre o sistema colonial da Vila Velha. E foi ali, também, que cidade. Diariamente, no forte acontece o desembarcou Thomé de Souza, em 1549, ritual de disparar um tiro de canhão ao meio-nomeado Governador Geral do Brasil, que dia, como se fazia antigamente. No outro veio com a missão de erguer uma cidade extremo da enseada fica o Forte de Santa fortaleza para ser capital da colônia Maria, erguido para cruzar fogos com o de portuguesa na América. São Diogo. Junto a ele existe um quebra-mar

que ainda hoje protege os pequenos barcos A escolha do local para o desembarque de pescadores. não foi à toa. A praia fica em uma

enseada que oferece abrigo para Após a fundação de Salvador, a Vila do Pereira embarcações pequenas. Essa caracterís- perdeu importância e passou a ser chamada tica chamou a atenção dos holandeses de Vila Velha. que também desembarcaram ali quando Salvador é a sede do 46º Congresso da invadiram Salvador, em 1624. SBPC/ML, que será de 4 a 7 de setembro, no Expulsos um ano depois, as tropas da Centro de Convenções da Bahia.Holanda tentaram uma nova invasão, Fonte: Saltur

Porto da Barra: onde tudo começou

Foto

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turs

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o S

BPC/M

L

O marco comemorativo da chegada de Thomé de Souza e, ao fundo, o Forte de Santa Maria

Presidente: Diretor Científico: Diretor de Comunicação:

Carlos Alberto Franco Ballarati Nairo Massakazu Sumita Luiz Eduardo Rodrigues Martins

Vice-presidente: Vice-diretor Científico: Diretor de Acreditação:

Ismar Venâncio Barbosa Murilo Rezende Melo Wilson Shcolnik

Diretor Administrativo: Diretora Financeira: Diretor de Defesa de Classe:

César Alex de Oliveira Galoro Leila Sampaio Rodrigues Paulo Sérgio Roffe Azevedo

Vice-diretor Administrativo: Vice-diretora Financeira: Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Rubens Hemb Natasha Slhessarenko Alvaro Martins

[email protected] [email protected] [email protected]

[email protected] [email protected] [email protected]

[email protected] [email protected] [email protected]

[email protected] [email protected] [email protected]

Balanço final

Todo final de ano é comum fazermos um certeza que ele fará uma gestão de alto balanço dos meses que se passaram, analisar- nível, coerente com sua reconhecida com-mos os pontos positivos e negativos e estabe- petência e apoiada em tantos anos de lecermos metas e resoluções. Esta edição do experiência em nossa atividade e em suces-Notícias-Medicina Laboratorial é especial sivas diretorias da SBPC/ML.para mim porque assinala o término de minha À equipe da Sociedade, meu agradecimento gestão à frente da SBPC/ML. Nesse período pelo profissionalismo e comprometimento no aprendi muito com o trabalho que a trabalho, fundamentais para o bom funciona-Sociedade requer — que não é pouco! —, com mento da instituição. Aos meus colegas da a equipe de colaboradores que se dedica a ela diretoria, minha gratidão pelo apoio e dedica-diariamente, com meus colegas da diretoria, ção, sempre com sugestões bem-vindas e que tanto me ajudaram, e com o segmento de oportunas, tão importantes nesses dois anos. medicina laboratorial. Ao final do meu Aos associados, leitores e amigos, muito mandato, que marca mais uma etapa em obrigado. A todos, boas festas e um feliz minha vida, posso afirmar que cresci nos Ano Novo!campos pessoal e profissional.

O mandato termina, mas não é hora de olhar Até logo!para trás. É o momento de divisar o futuro e

ajudar, em tudo o que for possível, meu Carlos Ballaraticolega Paulo Azevedo, que assume a presi-Presidente da SBPC/MLdência da SBPC/ML em janeiro. Tenho Biênio 2010/2011

Diretoria Executiva do biênio 2010/2011

Canal dir

eto

Agenda da SBPC/ML

Mais informações: www.sbpc.org.brA programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

website:

sbpc.org.brtwitter:

twitter.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLflickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcml

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Americana de Patologia Clínica (ASCP). Os eventos SBPC/ML no Hemo 2011foram na cidade de Las Vegas (EUA).

A Sociedade participou com A terceira atividade internacional aconteceu de 30 de um estande na área de exposi-outubro a 4 de novembro, quando o presidente da ção do Hemo 2011 - Congresso SBPC/ML foi palestrante convidado do 1º Congresso Brasileiro de Hematologia e de Ciências da Saúde de Angola, realizado em Luanda, Hemoterapia, realizado de 10 capital do país.a 13 de novembro, no Centro

de Convenções do World Trade Center, em São Paulo. A Reunião do PALCmaioria dos visitantes do

Cerca de 50 pessoas, entre auditores do PALC e estande procuravam informa-membros da Comissão de Acreditação de Laboratórios ções sobre o 46º Congresso Clínicos (CALC), reuniram-se nos dias 19 e 20 de Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, novembro, na sede da SBPC/ML. O encontro é anual e que será de 4 a 7 de setembro de 2012, em Salvador.tem como objetivos padronizar o trabalho dos audito-res e esclarecer dúvidas sobre a Norma PALC, além de

Moçambique, EUA e Angola ser uma oportunidade de confraternização, porque existem auditores em diferentes estados do Brasil.Nos últimos meses, a SBPC/ML esteve representada em

três eventos internacionais. Nos dias 13 e 14 de outu-bro, o presidente, Carlos Ballarati, e a vice-diretora Financeira, Natasha Slhessarenko, participaram, como palestrantes convidados, do 2º Simpósio de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e Segurança do Paciente, realizado em Maputo, capital de Moçambique.

No mesmo mês, de 19 a 22, Ballarati, o vice-diretor científico da SBPC/ML, Murilo Melo, e a ex-presidente Marilene Melo, estiveram no 26º Congresso da Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM), que aconteceu simultaneamente ao encontro de 2011 da Sociedade

Aconteceu na SBPC/ML

A praia do Porto da Barra não é o local da em 1638, mas foram derrotadas. Nessa fundação de Salvador, mas é ali que surgiu época, já existiam os dois fortes que defen-o primeiro povoado da região, no início do dem o Porto da Barra. De um lado, o de São século 16, conhecido como Vila do Pereira Diogo, encravado na base do Outeiro de — alusão ao donatário da Bahia, Francisco Santo Antônio, onde os visitantes podem Pereira Coutinho — depois chamada de assistir a um vídeo sobre o sistema colonial da Vila Velha. E foi ali, também, que cidade. Diariamente, no forte acontece o desembarcou Thomé de Souza, em 1549, ritual de disparar um tiro de canhão ao meio-nomeado Governador Geral do Brasil, que dia, como se fazia antigamente. No outro veio com a missão de erguer uma cidade extremo da enseada fica o Forte de Santa fortaleza para ser capital da colônia Maria, erguido para cruzar fogos com o de portuguesa na América. São Diogo. Junto a ele existe um quebra-mar

que ainda hoje protege os pequenos barcos A escolha do local para o desembarque de pescadores. não foi à toa. A praia fica em uma

enseada que oferece abrigo para Após a fundação de Salvador, a Vila do Pereira embarcações pequenas. Essa caracterís- perdeu importância e passou a ser chamada tica chamou a atenção dos holandeses de Vila Velha. que também desembarcaram ali quando Salvador é a sede do 46º Congresso da invadiram Salvador, em 1624. SBPC/ML, que será de 4 a 7 de setembro, no Expulsos um ano depois, as tropas da Centro de Convenções da Bahia.Holanda tentaram uma nova invasão, Fonte: Saltur

Porto da Barra: onde tudo começou

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O marco comemorativo da chegada de Thomé de Souza e, ao fundo, o Forte de Santa Maria

Presidente: Diretor Científico: Diretor de Comunicação:

Carlos Alberto Franco Ballarati Nairo Massakazu Sumita Luiz Eduardo Rodrigues Martins

Vice-presidente: Vice-diretor Científico: Diretor de Acreditação:

Ismar Venâncio Barbosa Murilo Rezende Melo Wilson Shcolnik

Diretor Administrativo: Diretora Financeira: Diretor de Defesa de Classe:

César Alex de Oliveira Galoro Leila Sampaio Rodrigues Paulo Sérgio Roffe Azevedo

Vice-diretor Administrativo: Vice-diretora Financeira: Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Rubens Hemb Natasha Slhessarenko Alvaro Martins

[email protected] [email protected] [email protected]

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Balanço final

Todo final de ano é comum fazermos um certeza que ele fará uma gestão de alto balanço dos meses que se passaram, analisar- nível, coerente com sua reconhecida com-mos os pontos positivos e negativos e estabe- petência e apoiada em tantos anos de lecermos metas e resoluções. Esta edição do experiência em nossa atividade e em suces-Notícias-Medicina Laboratorial é especial sivas diretorias da SBPC/ML.para mim porque assinala o término de minha À equipe da Sociedade, meu agradecimento gestão à frente da SBPC/ML. Nesse período pelo profissionalismo e comprometimento no aprendi muito com o trabalho que a trabalho, fundamentais para o bom funciona-Sociedade requer — que não é pouco! —, com mento da instituição. Aos meus colegas da a equipe de colaboradores que se dedica a ela diretoria, minha gratidão pelo apoio e dedica-diariamente, com meus colegas da diretoria, ção, sempre com sugestões bem-vindas e que tanto me ajudaram, e com o segmento de oportunas, tão importantes nesses dois anos. medicina laboratorial. Ao final do meu Aos associados, leitores e amigos, muito mandato, que marca mais uma etapa em obrigado. A todos, boas festas e um feliz minha vida, posso afirmar que cresci nos Ano Novo!campos pessoal e profissional.

O mandato termina, mas não é hora de olhar Até logo!para trás. É o momento de divisar o futuro e

ajudar, em tudo o que for possível, meu Carlos Ballaraticolega Paulo Azevedo, que assume a presi-Presidente da SBPC/MLdência da SBPC/ML em janeiro. Tenho Biênio 2010/2011

Diretoria Executiva do biênio 2010/2011

Canal dir

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Agenda da SBPC/ML

Mais informações: www.sbpc.org.brA programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

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sensibilidade do método, a exatidão da identificação do mi-cro-organismo e a correta testagem fenotípica (sensibilida-de) formam um conjunto que pode ser chamado simplesmen-

te de desempenho . O desempenho da microbiologia, como Sou um grande admirador dessa iniciativa e torço para que

um todo, é crítico para o processo de diagnóstico, tratamen-se torne o embrião de um padrão mínimo em todo o terri-

to, custos, vigilância e controle.tório nacional.

Ele deve repercutir em melhoria dos processos relacionados ao cuidado, resultando em mais segurança/menos infec-

Sem sombra de dúvida, laboratórios que se empenham em ções para o paciente. O universo de conhecimento que acu-

atingir um padrão mínimo de qualidade, que se preocupam mulamos em controle de infecção ao longo das últimas déca-

com a melhoria contínua dos seus processos e sua formação das permite sonhar com redução de 30% a 60%, dependendo

técnica são essenciais para encabeçar a melhoria no atendi-do tipo de infecção. É importante ressaltar que a ideia de

mento à saúde no país, auxiliando na redução da morbimor-infecção zero é simplista, frequentemente atribuída a lei- talidade, na redução da permanência no hospital, na redu-

gos, e fundamentalmente equivocada. ção de custos, e embasando ações diretas de controle de sur-tos e de bactérias multirresistentes.

O principal problema é a falta de normatização de uma estru-tura mínima de funcionamento de um laboratório de micro- Estamos abertos para discutir formas de divulgação, utili-biologia clínica hospitalar, e, portanto, de fiscalização. Do zando nossas ferramentas de comunicação e nossos con-ponto de vista dos laboratórios, existe dificuldade na contra- gressos, encontros, seminários. Juntos, ABIH e SBPC/ML po-tação de profissionais com formação específica em microbio- dem conseguir muito mais do que de maneira isolada.logia clínica hospitalar, além de subfinanciamento e ausência de padrões oficiais para interpretação de sensibilidade.

“ ”

“ ”

Conhece o Programa de Acreditação de Laboratórios Clí-nicos (PALC), da SBPC/ML?

Qual é a repercussão prática do trabalho da CCIH?Os laboratórios clínicos acreditados podem contribuir pa-ra o bom desempenho da cadeia de assistência à saúde?

Quais os principais problemas que a CCIH encontra que são relacionados aos laboratórios clínicos? A ABIH tem interesse de divulgar o PALC entre seus

associados?

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Documento foi produzido por uma parceria da Sociedade Brasileira de

Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML) com empresas especializadas

em tecnologia da informação.

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL POSICIONAMENTO DA SBPC/ML 2011

www.sbpc.org.br/timlwww.sbpc.org.br/timlAcesse o conteúdo do documento no link:Acesse o conteúdo do documento no link:

As Comissões de Controle de infecção Hospitalar (CCIH) têm partici-

pação importante no processo de atenção à saúde. Nesta entrevista,

o médico Luís Fernando Waib fala sobre as CCIH, sua relação com os

laboratórios clínicos e sua opinião sobre o PALC. Waib é infectologis-

ta, especializado em controle de infecção e epidemiologia hospita-

lar, trabalha na CCIH do Hospital da PUC de Campinas (SP) e na da

Irmandade de Misericórdia da mesma cidade, e é vice-presidente da

Associação Brasileira de Profissionais em Controle de Infecção e

Epidemiologia Hospitalar (ABIH).

Em geral, como é feito o trabalho das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)?

Qual é a importância dos resultados de exames microbiológicos para o infectologista?

Há legislação que estabelece normas, regras e procedimentos para a CCIH?

Na opinião da ABIH, essa legislação é cumprida?

Existe alguma fiscalização e controle para asse-gurar seu cumprimento? Que medidas podem ser tomadas quando ela não é cumprida?

Quais os parâmetros mais críticos?

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando WaibLuís Fernando Waib

cumprimento da lei, sob pena de autuações, mul-tas e até mesmo do fechamento da instituição. Mas não me consta que algum órgão de vigilância sanitária tenha sido responsabilizado legalmente,

As CCIH são comissões obrigatórias que se encai- alguma vez, por ter permitido o funcionamento de xam como órgãos de assessoria à direção de cada um hospital sem uma CCIH.hospital. Possuem um braço consultivo, composto de representantes de setores-chave (microbiolo-gia, higiene e limpeza, enfermagem, farmácia, ad-ministração etc), responsável pela elaboração e avaliação do Programa de Controle de Infecção Hos-pitalar; e um braço executor, que também é conhe- Os exames microbiológicos são muito importantes cido como Serviço de Controle de Infecção Hospita- para o desempenho do trabalho do infectologista lar (SCIH), responsável pela vigilância epidemioló- mas, especificamente no controle de infecção, gica, pela análise de indicadores e implementação seu papel é essencial. Por esta razão, a ABIH luta de medidas de prevenção e controle. O trabalho por uma melhor qualidade da microbiologia em ca-dessas comissões culmina com melhorias nos pro- da hospital — e não apenas em laboratórios de refe-cessos relacionados à atenção à saúde, envolvendo rência. Defendemos que a microbiologia deve ter todas as equipes profissionais e resultando em redu- parâmetros mínimos de qualidade, desde a coleta ção do risco de eventos adversos infecciosos. até a emissão do laudo. Entendemos que o Brasil

deve adotar parâmetros de identificação e inter-pretação de sensibilidade, mesmo que isso signifi-que, em um primeiro momento, adotar um siste-ma internacional como o CLSI (Clinical Laboratory and Standards Institute). É preciso garantir um pa-

Sim. A mais importante é a Portaria 2.616/98, do Mi- tamar de qualidade para que tenhamos dados con-nistério da Saúde, que estabelece a obrigatoriedade fiáveis sobre a microbiologia no país, e que cada das CCIH, determina a composição mínima e atribui hospital possa desenvolver seu sistema de vigilân-funções aos seus membros. cia, acreditando nos dados que seu laboratório pro-

duz. Hoje, dados de sepse de hospitais que utili-zam sistemas manuais de hemocultura são compa-rados com dados de hospitais que utilizam siste-mas fechados e automatizados, e isso não é corre-Não, na sua integralidade. O Brasil é um país com to — é uma perda de tempo e recursos. Além dos imensa heterogeneidade de recursos e formação problemas relacionados à epidemiologia, é óbvio profissional, e isso se reflete na resposta das ins-que a falta de padrões trará prejuízo à condução tituições às demandas sanitárias. Portanto, em-clínica de cada caso. Estamos falando de aumento bora nos últimos 13 anos temos visto cada vez ma-da permanência no hospital, piora da mortalida-is profissionais buscando formação em controle de, aumento de gastos, uso irracional (cego) de an-de infecção e mais hospitais estruturando seus timicrobianos e aumento da resistência microbia-serviços, ainda há um grande contingente de ins-na. A falta de uma padronização nacional está le-tituições que não realiza a vigilância epidemio-vando o país a uma catástrofe microbiológica, que lógica mais básica.vez ou outra emerge de maneira sensacionalista na mídia e leva a medidas inócuas, como a receita em duas vias para antibióticos.

A fiscalização dos hospitais é função dos órgãos de Creio que o tempo para positivação da cultura, a vigilância sanitária. Estes deveriam assegurar o P

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Trabalho multidisciplinar

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sensibilidade do método, a exatidão da identificação do mi-cro-organismo e a correta testagem fenotípica (sensibilida-de) formam um conjunto que pode ser chamado simplesmen-

te de desempenho . O desempenho da microbiologia, como Sou um grande admirador dessa iniciativa e torço para que

um todo, é crítico para o processo de diagnóstico, tratamen-se torne o embrião de um padrão mínimo em todo o terri-

to, custos, vigilância e controle.tório nacional.

Ele deve repercutir em melhoria dos processos relacionados ao cuidado, resultando em mais segurança/menos infec-

Sem sombra de dúvida, laboratórios que se empenham em ções para o paciente. O universo de conhecimento que acu-

atingir um padrão mínimo de qualidade, que se preocupam mulamos em controle de infecção ao longo das últimas déca-

com a melhoria contínua dos seus processos e sua formação das permite sonhar com redução de 30% a 60%, dependendo

técnica são essenciais para encabeçar a melhoria no atendi-do tipo de infecção. É importante ressaltar que a ideia de

mento à saúde no país, auxiliando na redução da morbimor-infecção zero é simplista, frequentemente atribuída a lei- talidade, na redução da permanência no hospital, na redu-

gos, e fundamentalmente equivocada. ção de custos, e embasando ações diretas de controle de sur-tos e de bactérias multirresistentes.

O principal problema é a falta de normatização de uma estru-tura mínima de funcionamento de um laboratório de micro- Estamos abertos para discutir formas de divulgação, utili-biologia clínica hospitalar, e, portanto, de fiscalização. Do zando nossas ferramentas de comunicação e nossos con-ponto de vista dos laboratórios, existe dificuldade na contra- gressos, encontros, seminários. Juntos, ABIH e SBPC/ML po-tação de profissionais com formação específica em microbio- dem conseguir muito mais do que de maneira isolada.logia clínica hospitalar, além de subfinanciamento e ausência de padrões oficiais para interpretação de sensibilidade.

“ ”

“ ”

Conhece o Programa de Acreditação de Laboratórios Clí-nicos (PALC), da SBPC/ML?

Qual é a repercussão prática do trabalho da CCIH?Os laboratórios clínicos acreditados podem contribuir pa-ra o bom desempenho da cadeia de assistência à saúde?

Quais os principais problemas que a CCIH encontra que são relacionados aos laboratórios clínicos? A ABIH tem interesse de divulgar o PALC entre seus

associados?

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Documento foi produzido por uma parceria da Sociedade Brasileira de

Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML) com empresas especializadas

em tecnologia da informação.

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL POSICIONAMENTO DA SBPC/ML 2011

www.sbpc.org.br/timlwww.sbpc.org.br/timlAcesse o conteúdo do documento no link:Acesse o conteúdo do documento no link:

As Comissões de Controle de infecção Hospitalar (CCIH) têm partici-

pação importante no processo de atenção à saúde. Nesta entrevista,

o médico Luís Fernando Waib fala sobre as CCIH, sua relação com os

laboratórios clínicos e sua opinião sobre o PALC. Waib é infectologis-

ta, especializado em controle de infecção e epidemiologia hospita-

lar, trabalha na CCIH do Hospital da PUC de Campinas (SP) e na da

Irmandade de Misericórdia da mesma cidade, e é vice-presidente da

Associação Brasileira de Profissionais em Controle de Infecção e

Epidemiologia Hospitalar (ABIH).

Em geral, como é feito o trabalho das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)?

Qual é a importância dos resultados de exames microbiológicos para o infectologista?

Há legislação que estabelece normas, regras e procedimentos para a CCIH?

Na opinião da ABIH, essa legislação é cumprida?

Existe alguma fiscalização e controle para asse-gurar seu cumprimento? Que medidas podem ser tomadas quando ela não é cumprida?

Quais os parâmetros mais críticos?

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando Waib

Luís Fernando WaibLuís Fernando Waib

cumprimento da lei, sob pena de autuações, mul-tas e até mesmo do fechamento da instituição. Mas não me consta que algum órgão de vigilância sanitária tenha sido responsabilizado legalmente,

As CCIH são comissões obrigatórias que se encai- alguma vez, por ter permitido o funcionamento de xam como órgãos de assessoria à direção de cada um hospital sem uma CCIH.hospital. Possuem um braço consultivo, composto de representantes de setores-chave (microbiolo-gia, higiene e limpeza, enfermagem, farmácia, ad-ministração etc), responsável pela elaboração e avaliação do Programa de Controle de Infecção Hos-pitalar; e um braço executor, que também é conhe- Os exames microbiológicos são muito importantes cido como Serviço de Controle de Infecção Hospita- para o desempenho do trabalho do infectologista lar (SCIH), responsável pela vigilância epidemioló- mas, especificamente no controle de infecção, gica, pela análise de indicadores e implementação seu papel é essencial. Por esta razão, a ABIH luta de medidas de prevenção e controle. O trabalho por uma melhor qualidade da microbiologia em ca-dessas comissões culmina com melhorias nos pro- da hospital — e não apenas em laboratórios de refe-cessos relacionados à atenção à saúde, envolvendo rência. Defendemos que a microbiologia deve ter todas as equipes profissionais e resultando em redu- parâmetros mínimos de qualidade, desde a coleta ção do risco de eventos adversos infecciosos. até a emissão do laudo. Entendemos que o Brasil

deve adotar parâmetros de identificação e inter-pretação de sensibilidade, mesmo que isso signifi-que, em um primeiro momento, adotar um siste-ma internacional como o CLSI (Clinical Laboratory and Standards Institute). É preciso garantir um pa-

Sim. A mais importante é a Portaria 2.616/98, do Mi- tamar de qualidade para que tenhamos dados con-nistério da Saúde, que estabelece a obrigatoriedade fiáveis sobre a microbiologia no país, e que cada das CCIH, determina a composição mínima e atribui hospital possa desenvolver seu sistema de vigilân-funções aos seus membros. cia, acreditando nos dados que seu laboratório pro-

duz. Hoje, dados de sepse de hospitais que utili-zam sistemas manuais de hemocultura são compa-rados com dados de hospitais que utilizam siste-mas fechados e automatizados, e isso não é corre-Não, na sua integralidade. O Brasil é um país com to — é uma perda de tempo e recursos. Além dos imensa heterogeneidade de recursos e formação problemas relacionados à epidemiologia, é óbvio profissional, e isso se reflete na resposta das ins-que a falta de padrões trará prejuízo à condução tituições às demandas sanitárias. Portanto, em-clínica de cada caso. Estamos falando de aumento bora nos últimos 13 anos temos visto cada vez ma-da permanência no hospital, piora da mortalida-is profissionais buscando formação em controle de, aumento de gastos, uso irracional (cego) de an-de infecção e mais hospitais estruturando seus timicrobianos e aumento da resistência microbia-serviços, ainda há um grande contingente de ins-na. A falta de uma padronização nacional está le-tituições que não realiza a vigilância epidemio-vando o país a uma catástrofe microbiológica, que lógica mais básica.vez ou outra emerge de maneira sensacionalista na mídia e leva a medidas inócuas, como a receita em duas vias para antibióticos.

A fiscalização dos hospitais é função dos órgãos de Creio que o tempo para positivação da cultura, a vigilância sanitária. Estes deveriam assegurar o P

ALC

Trabalho multidisciplinar

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Posição da AMB sobre o Revalida

Qualidade dos prestadores de serviços será monitorada

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publi- plementar. Não se trata, no entanto, de um instrumen-

cou no dia 3 de novembro a Resolução Normativa 275 to para avaliar a qualidade do profissional médico. Tais

que dispõe sobre a implantação de instrumento capaz indicadores proporcionarão aos estabelecimentos de

de avaliar o desempenho assistencial dos prestadores saúde parâmetros claros para gestão da qualidade

de serviço na saúde suplementar. A nova norma permi- (benchmarking), além de fornecer ao poder público e

tirá a seleção de indicadores que tenham validade, consumidores em geral elementos de apoio à tomada

comparabilidade e ajudem na diferenciação das orga- de decisão, com foco na qualidade do atendimento.

nizações avaliadas. “O objetivo do programa é oferecer ao consumidor ma-

ior capacidade de escolha de seu plano de saúde, já

que poderá avaliar a qualidade da rede associada a ca-

da produto disponível no mercado, mudando o foco do

preço para a qualidade do serviço prestado. Além dis-

so, as informações disponíveis sobre qualidade dos hos-

O programa, denominado Qualiss, irá monitorar os indi- pitais ainda são muito escassas e a nova resolução pro-

cadores de qualidade assistencial dos prestadores de moverá concorrência positiva”, explica Bruno Sobral,

serviços com o uso de referências mundiais. diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS.

Inicialmente será focado em hospitais, mas o objetivo Fonte: Imprensa da ANSé que seja extensivo a outros prestadores da saúde su-

No dia 24 de novembro, Associação em Cuba, um curso preparatório

Médica Brasileira divulgou nota ofi- gratuito que abordará temas não

cial com sua posição sobre o Exame contemplados pela faculdade”.

Nacional de Revalidação de Segundo a nota divulgada pela Diplomas Médicos Expedidos por AMB, esse convênio “oferecerá Universidades Estrangeiras (Revali- ainda uma ajuda de custo duran-da). A instituição esclarece que não te o período em que os candida-é contra médicos formados no exte- tos fizerem o curso de reforço (fa-rior trabalharem no Brasil e apoia o la-se em R$ 1.400,00/mês). A me-modelo do exame por considerá-lo dida favorecerá cerca de 500 mé-“uma forma justa e séria de avaliar dicos brasileiros formados em os profissionais”. No entanto, des- Cuba. Consideramos um abuso es-taca que a documentação de todos se modelo de utilização do di-os profissionais seja validada de nheiro público”.acordo com as normas vigentes no

A nota da AMB termina com um país. A AMB discorda do método usa-alerta: “É necessário um grande do por algumas universidades fede-esforço das entidades médicas, le-rais e estaduais “que têm certifica-vando a boa informação a todos, do diplomas de forma alheia ao pro-para que juntos possamos rever-cesso do Revalida, apenas atestan-ter esse quadro danoso à saúde da do a equivalência curricular”.população brasileira.”

A AMB também discorda da pro-A íntegra da nota oficial da AMB posta do governo federal de “ofe-está em www.amb.org.br.recer exclusivamente aos alunos

formados pela Escola Latino- Fonte: AMBAmericana de Medicina (ELAM),

1010 1111

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Posição da AMB sobre o Revalida

Qualidade dos prestadores de serviços será monitorada

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publi- plementar. Não se trata, no entanto, de um instrumen-

cou no dia 3 de novembro a Resolução Normativa 275 to para avaliar a qualidade do profissional médico. Tais

que dispõe sobre a implantação de instrumento capaz indicadores proporcionarão aos estabelecimentos de

de avaliar o desempenho assistencial dos prestadores saúde parâmetros claros para gestão da qualidade

de serviço na saúde suplementar. A nova norma permi- (benchmarking), além de fornecer ao poder público e

tirá a seleção de indicadores que tenham validade, consumidores em geral elementos de apoio à tomada

comparabilidade e ajudem na diferenciação das orga- de decisão, com foco na qualidade do atendimento.

nizações avaliadas. “O objetivo do programa é oferecer ao consumidor ma-

ior capacidade de escolha de seu plano de saúde, já

que poderá avaliar a qualidade da rede associada a ca-

da produto disponível no mercado, mudando o foco do

preço para a qualidade do serviço prestado. Além dis-

so, as informações disponíveis sobre qualidade dos hos-

O programa, denominado Qualiss, irá monitorar os indi- pitais ainda são muito escassas e a nova resolução pro-

cadores de qualidade assistencial dos prestadores de moverá concorrência positiva”, explica Bruno Sobral,

serviços com o uso de referências mundiais. diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS.

Inicialmente será focado em hospitais, mas o objetivo Fonte: Imprensa da ANSé que seja extensivo a outros prestadores da saúde su-

No dia 24 de novembro, Associação em Cuba, um curso preparatório

Médica Brasileira divulgou nota ofi- gratuito que abordará temas não

cial com sua posição sobre o Exame contemplados pela faculdade”.

Nacional de Revalidação de Segundo a nota divulgada pela Diplomas Médicos Expedidos por AMB, esse convênio “oferecerá Universidades Estrangeiras (Revali- ainda uma ajuda de custo duran-da). A instituição esclarece que não te o período em que os candida-é contra médicos formados no exte- tos fizerem o curso de reforço (fa-rior trabalharem no Brasil e apoia o la-se em R$ 1.400,00/mês). A me-modelo do exame por considerá-lo dida favorecerá cerca de 500 mé-“uma forma justa e séria de avaliar dicos brasileiros formados em os profissionais”. No entanto, des- Cuba. Consideramos um abuso es-taca que a documentação de todos se modelo de utilização do di-os profissionais seja validada de nheiro público”.acordo com as normas vigentes no

A nota da AMB termina com um país. A AMB discorda do método usa-alerta: “É necessário um grande do por algumas universidades fede-esforço das entidades médicas, le-rais e estaduais “que têm certifica-vando a boa informação a todos, do diplomas de forma alheia ao pro-para que juntos possamos rever-cesso do Revalida, apenas atestan-ter esse quadro danoso à saúde da do a equivalência curricular”.população brasileira.”

A AMB também discorda da pro-A íntegra da nota oficial da AMB posta do governo federal de “ofe-está em www.amb.org.br.recer exclusivamente aos alunos

formados pela Escola Latino- Fonte: AMBAmericana de Medicina (ELAM),

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A Resolução Normativa 277, da ANS, publicada em 7 de para os problemas com mais segurança e agilidade, novembro, institui o Programa de Acreditação de além de possibilitar que os consumidores tenham uma Operadoras de Planos de Saúde. O objetivo é aumen- melhor percepção das diferenças nos níveis de quali-tar a qualidade da prestação dos serviços através de dade entre as operadoras”, explica Leandro Fonseca, critérios de avaliação que permitam identificar e diretor adjunto de Normas e Habilitação das Operado-solucionar problemas das operadoras com mais ras da ANS.consistência, segurança e agilidade.

No programa de acreditação de operadoras da ANS, a Quanto mais eficiente for a operadora, tanto em qualidade dos serviços colocados à disposição por uma aspectos de gestão quanto no atendimento e na determinada operadora será confrontada com padrões satisfação dos consumidores, melhor poderá ser de qualidade pré-estabelecidos. A operadora será percebida a qualidade dos serviços prestados. Segun- visitada pelo comitê de uma entidade acreditadora do a ANS, além de incentivar a eficiência, a norma homologada pela ANS que fará a análise e a avaliação pretende oferecer ao consumidor informações sobre a de indicadores, emitindo um parecer sobre o grau de qualidade de uma operadora. conformidade encontrado.

O programa de acreditação vai identificar e definir Caso a operadora seja aprovada, a certidão de acredi-parâmetros de qualidade a serem usados pelas tação será fornecida em níveis, de acordo com o operadoras, mas sem ser obrigatório. A finalidade é padrão de qualidade encontrado, a partir de um estimular a adoção das melhores práticas, para padrão mínimo para aprovação. Neste processo, a ANS desenvolver no mercado condições para uma compe- conta com a parceria do Inmetro. As entidades acredi-tição em termos de qualidade. tadoras homologadas terão até 2 de maio de 2013 para

obterem certificação por aquele órgão para conduzir o “A acreditação diminui algumas das imperfeições do

processo de acreditação nas operadoras.mercado e permite que as operadoras conheçam melhor seu próprio negócio, identificando as soluções Fonte: Imprensa da ANS

Fumantes têm risco crescente de sofrer infarto, AVC e morrer por dade de SP-B em mais de 3.200 partici-

doenças cardíacas. Mas esse risco varia entre os indivíduos. Pes- pantes entre 30 e 65 anos.

quisadores do Centro Médico da Universidade do Sudoeste do Segundo o médico Anand Rohatgi, pro-Texas (www.utsouthwestern.edu), nos EUA, desenvolve- fessor da universidade, os níveis de SP-B

ram um teste de sangue que poderá quantificar o estado encontrados no sangue de fumantes po-do pulmão de um fumante e o perigo de ele desenvol- deriam indicar o risco de acúmulo de pla-

ver doenças do coração. cas perigosas nos vasos sanguíneos.

No início da pesquisa foram colhidas amostras “O próximo passo é investigar se SP-B de sangue de 6.100 moradores da cidade de provoca aterosclerose ou se é apenas

Dallas, nos EUA, que também se submete- um marcador da doença, e também de-ram à ressonância magnética e tomografia terminar se a diminuição nos níveis des-

computadorizada dos vasos sa proteína levará a uma melhora das do-sanguíneos. Percebeu-se enças cardíacas”, acrescenta.que as pessoas com mais

O artigo Interactions Between Smo-circulação de surfactan-king, Pulmonary Surfactant Protein B, te pulmonar B (SP-B), and Atherosclerosis in the General Po-uma proteína encontra-pulation: The Dallas Heart Study foi pu-da em células pulmona-blicado na edição de novembro de 2011 res danificadas, tinham em Arteriosclerosis, Thrombosis, and acúmulo maior de placas Vascular Biology.na aorta. A equipe deter-

minou, então, a quanti- Fonte: ScienceDaily

Operadoras têm programa de acreditação

Teste identifica fumantes com alto risco de doença cardíaca

1212 1313

Pacientes com a Doença de Gaucher terão novas opções de trata-mento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Ministério da Saúde. A partir do início de 2012, a rede pública terá os medica-mentos alfavelaglucerase, taliglucerase alfa e miglutaste.

As diretrizes nacionais para a incorporação dos tratamentos e medicamentos no SUS, além do acompanhamento do tratamento dos pacientes com Gaucher, estão no novo protocolo clínico para a doença, descrito na Portaria 708, publicada em outubro, no Diário Oficial da União.

Cerca de 600 portadores da síndrome são atualmente assistidos pelo SUS com medicamentos adquiridos pelo governo federal e distribuídos pelas secretarias estaduais de saúde.

“Com o novo protocolo clínico, teremos outras opções de tratamento, diminuindo a dependência por um único medica-mento importado, o imiglucerase”, explica a especialista do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde Maria Inez Gadelha.

Gaucher é uma doença rara, genética, cuja deficiência enzimática precisa ser tratada a partir da reposição ou com a inibição da síntese do substrato-alvo da enzima deficiente. É considerada a mais comum das glicoesfingolipidoses e a primeira a ter tratamen-to específico com terapia de reposição enzimática (TRE).

Atinge crianças, jovens e adultos, e compromete o metabolismo de lipídios no fígado, provenientes de duas fontes: dos alimentos ingeridos e da reserva orgânica, que é o tecido adiposo. Uma aferição correta do tamanho do fígado e do baço é fundamental para diagnosticar e monitorar o tratamento.

Fonte: Ministério da Saúde

Um vírus encontrado no litoral do Chile é o maior do mundo e

abriga mais de mil genes. O genoma do Megavirus chilensis é 6,5%

maior do que o código genético do recordista anterior, o Mimivirus,

isolado em 2003. O M. chilensis é tão grande que ultrapassa muitas

bactérias em tamanho, e é o vírus que possui o DNA mais complexo

geneticamente já descrito.

Ele foi retirado de uma

amostra de água do mar reco-

lhida perto do litoral de Las

Cruces, Chile. Seu orga-

nismo hospedeiro é desco-

nhecido. "O M. chilensis não

parece causar nenhum mal

ao ser humano”, diz Jean-

Michel Claverie, do Centro

Nacional para a Pesquisa

Científica da França (CNRS).

Fonte: BBC News

O maior vírus do mundo

Pólio no mundo

Segundo a OMS, os casos registrados

de pólio no mundo diminuíram mais de

99% entre 1988 e 2010 (de 350 mil para

1.349). Em 2011, apenas Afeganistão,

Índia, Nigéria e Paquistão são conside-

rados países endêmicos para a do-

ença, enquanto em 1988 havia 125 na-

ções nessa situação.

Fonte: OMS

60 anos de AMB

Na posse da diretoria 2012/2014 da

Associação Médica Brasileira, fundada

em 1951, foi lançado o livro AMB 60

anos. A obra é o resultado do trabalho

de quase 40 autores, entre diretores

da Associação, médicos historiadores

e jornalistas. O livro também terá

uma edição em inglês.

Fonte: Assessoria de Imprensa da AMB

SUS terá novas opções de tratamentos para Gaucher

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A Resolução Normativa 277, da ANS, publicada em 7 de para os problemas com mais segurança e agilidade, novembro, institui o Programa de Acreditação de além de possibilitar que os consumidores tenham uma Operadoras de Planos de Saúde. O objetivo é aumen- melhor percepção das diferenças nos níveis de quali-tar a qualidade da prestação dos serviços através de dade entre as operadoras”, explica Leandro Fonseca, critérios de avaliação que permitam identificar e diretor adjunto de Normas e Habilitação das Operado-solucionar problemas das operadoras com mais ras da ANS.consistência, segurança e agilidade.

No programa de acreditação de operadoras da ANS, a Quanto mais eficiente for a operadora, tanto em qualidade dos serviços colocados à disposição por uma aspectos de gestão quanto no atendimento e na determinada operadora será confrontada com padrões satisfação dos consumidores, melhor poderá ser de qualidade pré-estabelecidos. A operadora será percebida a qualidade dos serviços prestados. Segun- visitada pelo comitê de uma entidade acreditadora do a ANS, além de incentivar a eficiência, a norma homologada pela ANS que fará a análise e a avaliação pretende oferecer ao consumidor informações sobre a de indicadores, emitindo um parecer sobre o grau de qualidade de uma operadora. conformidade encontrado.

O programa de acreditação vai identificar e definir Caso a operadora seja aprovada, a certidão de acredi-parâmetros de qualidade a serem usados pelas tação será fornecida em níveis, de acordo com o operadoras, mas sem ser obrigatório. A finalidade é padrão de qualidade encontrado, a partir de um estimular a adoção das melhores práticas, para padrão mínimo para aprovação. Neste processo, a ANS desenvolver no mercado condições para uma compe- conta com a parceria do Inmetro. As entidades acredi-tição em termos de qualidade. tadoras homologadas terão até 2 de maio de 2013 para

obterem certificação por aquele órgão para conduzir o “A acreditação diminui algumas das imperfeições do

processo de acreditação nas operadoras.mercado e permite que as operadoras conheçam melhor seu próprio negócio, identificando as soluções Fonte: Imprensa da ANS

Fumantes têm risco crescente de sofrer infarto, AVC e morrer por dade de SP-B em mais de 3.200 partici-

doenças cardíacas. Mas esse risco varia entre os indivíduos. Pes- pantes entre 30 e 65 anos.

quisadores do Centro Médico da Universidade do Sudoeste do Segundo o médico Anand Rohatgi, pro-Texas (www.utsouthwestern.edu), nos EUA, desenvolve- fessor da universidade, os níveis de SP-B

ram um teste de sangue que poderá quantificar o estado encontrados no sangue de fumantes po-do pulmão de um fumante e o perigo de ele desenvol- deriam indicar o risco de acúmulo de pla-

ver doenças do coração. cas perigosas nos vasos sanguíneos.

No início da pesquisa foram colhidas amostras “O próximo passo é investigar se SP-B de sangue de 6.100 moradores da cidade de provoca aterosclerose ou se é apenas

Dallas, nos EUA, que também se submete- um marcador da doença, e também de-ram à ressonância magnética e tomografia terminar se a diminuição nos níveis des-

computadorizada dos vasos sa proteína levará a uma melhora das do-sanguíneos. Percebeu-se enças cardíacas”, acrescenta.que as pessoas com mais

O artigo Interactions Between Smo-circulação de surfactan-king, Pulmonary Surfactant Protein B, te pulmonar B (SP-B), and Atherosclerosis in the General Po-uma proteína encontra-pulation: The Dallas Heart Study foi pu-da em células pulmona-blicado na edição de novembro de 2011 res danificadas, tinham em Arteriosclerosis, Thrombosis, and acúmulo maior de placas Vascular Biology.na aorta. A equipe deter-

minou, então, a quanti- Fonte: ScienceDaily

Operadoras têm programa de acreditação

Teste identifica fumantes com alto risco de doença cardíaca

1212 1313

Pacientes com a Doença de Gaucher terão novas opções de trata-mento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Ministério da Saúde. A partir do início de 2012, a rede pública terá os medica-mentos alfavelaglucerase, taliglucerase alfa e miglutaste.

As diretrizes nacionais para a incorporação dos tratamentos e medicamentos no SUS, além do acompanhamento do tratamento dos pacientes com Gaucher, estão no novo protocolo clínico para a doença, descrito na Portaria 708, publicada em outubro, no Diário Oficial da União.

Cerca de 600 portadores da síndrome são atualmente assistidos pelo SUS com medicamentos adquiridos pelo governo federal e distribuídos pelas secretarias estaduais de saúde.

“Com o novo protocolo clínico, teremos outras opções de tratamento, diminuindo a dependência por um único medica-mento importado, o imiglucerase”, explica a especialista do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde Maria Inez Gadelha.

Gaucher é uma doença rara, genética, cuja deficiência enzimática precisa ser tratada a partir da reposição ou com a inibição da síntese do substrato-alvo da enzima deficiente. É considerada a mais comum das glicoesfingolipidoses e a primeira a ter tratamen-to específico com terapia de reposição enzimática (TRE).

Atinge crianças, jovens e adultos, e compromete o metabolismo de lipídios no fígado, provenientes de duas fontes: dos alimentos ingeridos e da reserva orgânica, que é o tecido adiposo. Uma aferição correta do tamanho do fígado e do baço é fundamental para diagnosticar e monitorar o tratamento.

Fonte: Ministério da Saúde

Um vírus encontrado no litoral do Chile é o maior do mundo e

abriga mais de mil genes. O genoma do Megavirus chilensis é 6,5%

maior do que o código genético do recordista anterior, o Mimivirus,

isolado em 2003. O M. chilensis é tão grande que ultrapassa muitas

bactérias em tamanho, e é o vírus que possui o DNA mais complexo

geneticamente já descrito.

Ele foi retirado de uma

amostra de água do mar reco-

lhida perto do litoral de Las

Cruces, Chile. Seu orga-

nismo hospedeiro é desco-

nhecido. "O M. chilensis não

parece causar nenhum mal

ao ser humano”, diz Jean-

Michel Claverie, do Centro

Nacional para a Pesquisa

Científica da França (CNRS).

Fonte: BBC News

O maior vírus do mundo

Pólio no mundo

Segundo a OMS, os casos registrados

de pólio no mundo diminuíram mais de

99% entre 1988 e 2010 (de 350 mil para

1.349). Em 2011, apenas Afeganistão,

Índia, Nigéria e Paquistão são conside-

rados países endêmicos para a do-

ença, enquanto em 1988 havia 125 na-

ções nessa situação.

Fonte: OMS

60 anos de AMB

Na posse da diretoria 2012/2014 da

Associação Médica Brasileira, fundada

em 1951, foi lançado o livro AMB 60

anos. A obra é o resultado do trabalho

de quase 40 autores, entre diretores

da Associação, médicos historiadores

e jornalistas. O livro também terá

uma edição em inglês.

Fonte: Assessoria de Imprensa da AMB

SUS terá novas opções de tratamentos para Gaucher

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sa e agir tanto na defesa específica quanto na inespecí-fica do organismo.

O pesquisador Mikael Sonesson estudou se a ocorrência dos componentes das defesas específicas e inespecífi-cas da saliva varia de acordo com a idade do indivíduo. A amostra foi coletada de diferentes partes da mucosa oral de 200 pessoas, de três grupos etários: crianças em idade pré-escolar, adolescentes e jovens adultos.

“O objetivo foi estudar o fluxo de saliva e a ocorrência de elementos de defesa na saliva produzida pelas glândulas salivares pequenas”, conta Sonesson.

Os resultados mostraram que crianças têm menor quantidade de imunoglobulina A que adultos. Em

Um estudo na Universidade de Malmö (www.mah.se), relação à defesa inespecífica, os resultados foram na Suécia, fez o mapeamento da saliva e verificou que semelhantes. Isso pode ser explicado pelo fato de o crianças têm menos componentes que adultos para sistema imune não ser totalmente desenvolvido em fortalecer seu sistema imunológico. Isso pode explicar criança porque isso acontece entre os dez e os 12 anos.uma inabilidade para se defender de infecções.

A tese de doutorado On minor salivary gland secretion A saliva é produzida por glândulas salivares grandes e in children, adolescents and adults foi apresentada em pequenas. Acredita-se que estas, encontradas em toda 2011 na Faculdade de Odontologia de Malmö.a mucosa oral, sejam responsáveis por 10% da secreção

Fonte: Medica.desalivar. Essas glândulas produzem e secretam a saliva continuadamente, com a função de lubrificar a muco-

Saliva pode explicar baixa imunidade de crianças

Teste para detecção precoce de pré-eclampsia

Pesquisadores do Hospital Universitário Charité de curso da doença. Contudo, são necessários mais es-

Berlim (www.charite.de), na Alemanha (foto), desen- tudos para avaliar a validade do teste em mulheres que

volveram um exame de sangue que ajuda a avaliar se têm elevado risco de desenvolver pré-eclâmpsia”, diz

uma mulher que sofre de hipertensão induzida pela gra- Stefan Verlohren, do Departamento de Obstetrícia da

videz (pré-eclampsia) tem necessidade de parto imedi- universidade.

ato. Esta informação pode determinar a data do parto O artigo The sFlt-1/PlGF ratio in different types of

e evitar complicações para a mãe e a criança. hypertensive pregnancy disorders and its prognostic

A pré-eclampsia caracteriza-se por elevada pressão potential in preeclamptic patients foi publicado na

sanguínea, presença de proteína na urina e retenção edição de agosto de 2011 de American Journal of

de líquido. Se não for tratada a tempo, pode evoluir Obstetrics & Gynecology.

para eclampsia, caracterizada por convulsões tônico- Fonte: Medica.de

clônicas, e resultar na morte da mãe e da criança.

A equipe examinou 360 mulheres grávidas. Dentre

elas, 388 tinham gravidez normal, enquanto 164 so-

friam de pré-eclampsia. Os pesquisadores observaram

o restante da gravidez das que apresentavam pré-

eclampsia. Nos casos em que a concentração dos fa-

tores de crescimento placentário, SFlt-1 e P1GF, ex-

cedem um certo valor, a duração da gravidez é signifi-

cantemente reduzida. Em pacientes com números

muito altos, o parto deve ser feito dentro de 48 horas.

“Com esse teste pode-se avaliar a gravidade da pré-

eclampsia e fornecer um prognóstico de curto prazo do

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1414 1515

Doenças cardíacas têm efeitos diferentes em mulheres

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Dengue no BrasilSegundo a Secretaria de Vigilância em

Saúde do Ministério da Saúde

(SVS/MS), até 1º de outubro deste ano

foram registrados 721.546 casos de

dengue no país, excluindo os descar-

tados, o que corresponde a uma re-

dução de 24% em relação ao mesmo pe-

ríodo de 2010.

Fonte: SVS/MS

Mais transplantes até 2015O governo brasileiro pretende alcançar,

até 2015, a taxa de 15 doadores de ór-

gãos para cada 1 milhão de habitantes.

Atualmente, o índice é 11,1 doadores

por milhão de pessoas, no total de 2 mil

doações por ano. Em 2010, foram do-

ados 1,896 mil órgãos. A projeção para

2011, segundo o Ministério da Saúde, é

de 2,144 mil aumento de 13%. A esti-

mativa de transplantes para 2011 é 23

mil, contra 21,040 mil em 2010.

34 milhões com HIVEste é o número de portadores com o

vírus, em 2010. Segundo a Unaids,

órgão da ONU, é um recorde devido,

em grande parte, à generalização de

tratamentos que prolongam a vida dos

soropositivos e estimulam a esperança

de erradicar a pandemia. O número de

soropositivos aumentou 17% em re-

lação a 2001.

Fonte: Unaids

Recompensa para quem

cuida da saúdePesquisa nos EUA aponta que, naquele

país, cada vez mais empresas usam in-

centivos, inclusive financeiros, para

estimular seus empregados a parti-

cipar de programas de acompanha-

mento da saúde. Em 2012, quatro em

cada cinco empresas irão oferecer

algum tipo de benefício em troca da

participação nesse tipo de programa.

Fonte: jornal Valor Econômico

As doenças cardíacas afetam

homens e mulheres de modo

diferente. Nelas, os sintomas se

desenvolvem de maneira mais

insidiosa, mas quando ocorre o

infarto, este é mais letal que nos

homens. Após o primeiro ataque

cardíaco, aproximadamente 25%

deles morrem dentro de um ano,

contra 38% de mortes entre as

mulheres. Estas têm duas vezes

mais chances que os homens de sofrer outro infarto dentro de seis

anos, e também de morrer após cirurgia de bypass coronariano.

Apesar disso, durante um infarto, o coração das mulheres consegue

manter a função sistólica.

A médica Noel Bairey Merz (foto) descobriu que o coração feminino

está menos propenso a perder sua capacidade de bombear o

sangue após um infarto. Segundo Merz, que é diretora do Centro

Cardíaco de Mulheres do Instituto do Coração Cedars-Sinai de Los

Angeles (www.cedars-sinai.edu), nos EUA, em indivíduos do sexo

feminino a falta de oxigenação cardíaca que leva ao infarto ocorre

devido a alteração nos pequenos vasos sanguíneos, enquanto nos

homens os vasos maiores é que são afetados.

“Os médicos têm abordado a doença seguindo um padrão masculi-

no. Por isso, mulheres normalmente são diagnosticadas erronea-

mente e sofrem eventos adversos. Por causa dessas diferenças é

importante que se comece a procurar os padrões da fisiopatologia

das doenças cardíacas nas mulheres”, explica Merz.

Ela apresentou o estudo Ischemic Heart Disease in Women: Micro-

vascular Coronary Dysfunction no ciclo de conferências Physiology

of Cardiovascular Disease: Gender Disparitie, em 14 de outubro de

2011, na Universidade de Mississipi em Jackson, nos EUA.

Fonte: ScienceDaily

Segundo estudo do Colégio de Medicina Albert Einstein da Universi-dade Yeshiva (www.einstein.yu.edu), nos EUA, o transplante de células do fígado de adultos saudáveis ajuda no tratamento da doença genética causada pela deficiência da proteína alfa-1 antitripsina (AAT), que afeta fígado e pulmões.

A terapia celular em camundongos transgênicos provocou fibrose hepática. Hepatócitos de ratos saudáveis foram aplicados nos animais e as células proliferaram no fígado hospedeiro, substituin-do os hepatócitos doentes.

O artigo Spontaneous hepatic repopulation in transgenic mice expressing mutant human á1-antitrypsin by wild-type donor hepatocytes foi publicado em 18 de abril no Journal of Clinical Investigation.

Fonte: ScienceDaily

Transplante de células contra AAT

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sa e agir tanto na defesa específica quanto na inespecí-fica do organismo.

O pesquisador Mikael Sonesson estudou se a ocorrência dos componentes das defesas específicas e inespecífi-cas da saliva varia de acordo com a idade do indivíduo. A amostra foi coletada de diferentes partes da mucosa oral de 200 pessoas, de três grupos etários: crianças em idade pré-escolar, adolescentes e jovens adultos.

“O objetivo foi estudar o fluxo de saliva e a ocorrência de elementos de defesa na saliva produzida pelas glândulas salivares pequenas”, conta Sonesson.

Os resultados mostraram que crianças têm menor quantidade de imunoglobulina A que adultos. Em

Um estudo na Universidade de Malmö (www.mah.se), relação à defesa inespecífica, os resultados foram na Suécia, fez o mapeamento da saliva e verificou que semelhantes. Isso pode ser explicado pelo fato de o crianças têm menos componentes que adultos para sistema imune não ser totalmente desenvolvido em fortalecer seu sistema imunológico. Isso pode explicar criança porque isso acontece entre os dez e os 12 anos.uma inabilidade para se defender de infecções.

A tese de doutorado On minor salivary gland secretion A saliva é produzida por glândulas salivares grandes e in children, adolescents and adults foi apresentada em pequenas. Acredita-se que estas, encontradas em toda 2011 na Faculdade de Odontologia de Malmö.a mucosa oral, sejam responsáveis por 10% da secreção

Fonte: Medica.desalivar. Essas glândulas produzem e secretam a saliva continuadamente, com a função de lubrificar a muco-

Saliva pode explicar baixa imunidade de crianças

Teste para detecção precoce de pré-eclampsia

Pesquisadores do Hospital Universitário Charité de curso da doença. Contudo, são necessários mais es-

Berlim (www.charite.de), na Alemanha (foto), desen- tudos para avaliar a validade do teste em mulheres que

volveram um exame de sangue que ajuda a avaliar se têm elevado risco de desenvolver pré-eclâmpsia”, diz

uma mulher que sofre de hipertensão induzida pela gra- Stefan Verlohren, do Departamento de Obstetrícia da

videz (pré-eclampsia) tem necessidade de parto imedi- universidade.

ato. Esta informação pode determinar a data do parto O artigo The sFlt-1/PlGF ratio in different types of

e evitar complicações para a mãe e a criança. hypertensive pregnancy disorders and its prognostic

A pré-eclampsia caracteriza-se por elevada pressão potential in preeclamptic patients foi publicado na

sanguínea, presença de proteína na urina e retenção edição de agosto de 2011 de American Journal of

de líquido. Se não for tratada a tempo, pode evoluir Obstetrics & Gynecology.

para eclampsia, caracterizada por convulsões tônico- Fonte: Medica.de

clônicas, e resultar na morte da mãe e da criança.

A equipe examinou 360 mulheres grávidas. Dentre

elas, 388 tinham gravidez normal, enquanto 164 so-

friam de pré-eclampsia. Os pesquisadores observaram

o restante da gravidez das que apresentavam pré-

eclampsia. Nos casos em que a concentração dos fa-

tores de crescimento placentário, SFlt-1 e P1GF, ex-

cedem um certo valor, a duração da gravidez é signifi-

cantemente reduzida. Em pacientes com números

muito altos, o parto deve ser feito dentro de 48 horas.

“Com esse teste pode-se avaliar a gravidade da pré-

eclampsia e fornecer um prognóstico de curto prazo do

Foto

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1414 1515

Doenças cardíacas têm efeitos diferentes em mulheres

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Dengue no BrasilSegundo a Secretaria de Vigilância em

Saúde do Ministério da Saúde

(SVS/MS), até 1º de outubro deste ano

foram registrados 721.546 casos de

dengue no país, excluindo os descar-

tados, o que corresponde a uma re-

dução de 24% em relação ao mesmo pe-

ríodo de 2010.

Fonte: SVS/MS

Mais transplantes até 2015O governo brasileiro pretende alcançar,

até 2015, a taxa de 15 doadores de ór-

gãos para cada 1 milhão de habitantes.

Atualmente, o índice é 11,1 doadores

por milhão de pessoas, no total de 2 mil

doações por ano. Em 2010, foram do-

ados 1,896 mil órgãos. A projeção para

2011, segundo o Ministério da Saúde, é

de 2,144 mil aumento de 13%. A esti-

mativa de transplantes para 2011 é 23

mil, contra 21,040 mil em 2010.

34 milhões com HIVEste é o número de portadores com o

vírus, em 2010. Segundo a Unaids,

órgão da ONU, é um recorde devido,

em grande parte, à generalização de

tratamentos que prolongam a vida dos

soropositivos e estimulam a esperança

de erradicar a pandemia. O número de

soropositivos aumentou 17% em re-

lação a 2001.

Fonte: Unaids

Recompensa para quem

cuida da saúdePesquisa nos EUA aponta que, naquele

país, cada vez mais empresas usam in-

centivos, inclusive financeiros, para

estimular seus empregados a parti-

cipar de programas de acompanha-

mento da saúde. Em 2012, quatro em

cada cinco empresas irão oferecer

algum tipo de benefício em troca da

participação nesse tipo de programa.

Fonte: jornal Valor Econômico

As doenças cardíacas afetam

homens e mulheres de modo

diferente. Nelas, os sintomas se

desenvolvem de maneira mais

insidiosa, mas quando ocorre o

infarto, este é mais letal que nos

homens. Após o primeiro ataque

cardíaco, aproximadamente 25%

deles morrem dentro de um ano,

contra 38% de mortes entre as

mulheres. Estas têm duas vezes

mais chances que os homens de sofrer outro infarto dentro de seis

anos, e também de morrer após cirurgia de bypass coronariano.

Apesar disso, durante um infarto, o coração das mulheres consegue

manter a função sistólica.

A médica Noel Bairey Merz (foto) descobriu que o coração feminino

está menos propenso a perder sua capacidade de bombear o

sangue após um infarto. Segundo Merz, que é diretora do Centro

Cardíaco de Mulheres do Instituto do Coração Cedars-Sinai de Los

Angeles (www.cedars-sinai.edu), nos EUA, em indivíduos do sexo

feminino a falta de oxigenação cardíaca que leva ao infarto ocorre

devido a alteração nos pequenos vasos sanguíneos, enquanto nos

homens os vasos maiores é que são afetados.

“Os médicos têm abordado a doença seguindo um padrão masculi-

no. Por isso, mulheres normalmente são diagnosticadas erronea-

mente e sofrem eventos adversos. Por causa dessas diferenças é

importante que se comece a procurar os padrões da fisiopatologia

das doenças cardíacas nas mulheres”, explica Merz.

Ela apresentou o estudo Ischemic Heart Disease in Women: Micro-

vascular Coronary Dysfunction no ciclo de conferências Physiology

of Cardiovascular Disease: Gender Disparitie, em 14 de outubro de

2011, na Universidade de Mississipi em Jackson, nos EUA.

Fonte: ScienceDaily

Segundo estudo do Colégio de Medicina Albert Einstein da Universi-dade Yeshiva (www.einstein.yu.edu), nos EUA, o transplante de células do fígado de adultos saudáveis ajuda no tratamento da doença genética causada pela deficiência da proteína alfa-1 antitripsina (AAT), que afeta fígado e pulmões.

A terapia celular em camundongos transgênicos provocou fibrose hepática. Hepatócitos de ratos saudáveis foram aplicados nos animais e as células proliferaram no fígado hospedeiro, substituin-do os hepatócitos doentes.

O artigo Spontaneous hepatic repopulation in transgenic mice expressing mutant human á1-antitrypsin by wild-type donor hepatocytes foi publicado em 18 de abril no Journal of Clinical Investigation.

Fonte: ScienceDaily

Transplante de células contra AAT

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As células do corpo possuem microscópicos canais, O estudo demonstrou que o AQP10 mantém sua capaci-chamados aquaporinas, que garantem que a água dade de transportar, mesmo se a estrutura de carboi-seja transportada através da membrana protetora drato for retirada. da célula. Pesquisadores da Universidade de O artigo Glycosylation Increases the Thermostability of Gothemburgo (www.gu.se), na Suécia, descobriram Human Aquaporin 10 Protein foi publicado na edição de que um dos tipos desses canais, o AQP10, pode ser mo- setembro de 2011 do Journal of Biological Chemistry. dificado para se tornar mais estável e ajudar no tra-

Fonte: AlphaGalileotamento de muitas doenças.

Há 13 diferentes tipos de aquaporinas no ser humano. Segundo uma das pesquisadoras, Kristina Hedfalk, é necessário saber como esses canais funcionam, uma vez que eles controlam muitos processos nas células e tecidos e determinam o que será transportado para o interior celular.

O AQP10, estudado pelo grupo, é preferencialmente encontrado no intestino e é particularmente interes-sante por transportar água e alcoóis de açúcar.

Os carboidratos estabilizam o canal de água. O AQP10 é diferente de outras aquaporinas por ter uma estru-tura grande de carboidratos de moléculas de açúcar ra-mificada, algo parecido com uma árvore presa a sua su-perfície superior, o que o torna muito mais estável. Isso talvez aconteça em função das aquaporinas preci-sarem ser especialmente estáveis no intestino.

Mais mosquitos, menos malária

Os mosquitos adquirem resistência rapidamente. Os pesquisadores argumentam que expô-los a essas subs-tâncias quando eles ainda são jovens favorece a uma seleção dos insetos mais resistentes.

Como os mosquitos que transmitem a malária são os mais velhos, biólogos sugeriram que seja usado um ti-po de inseticida que aja rapidamente em mosquitos com essa “idade”.

Mas essa abordagem não diminuiria a quantidade de Anopheles jovens, que aumentaria o número de mos-quitos, mas eles não chegariam ao ponto de tornarem-se transmissores da malária.

Os modelos matemáticos podem prever o efeito de um inseticida que age apenas depois que a fêmea do inseto pôs os ovos. Descobriu-se que, nessa situação, a resis-tência ao inseticida ocorre mais lentamente. Essa téc-nica poderia melhorar o controle da malária em áreas A princípio, parece um contrassenso, mas permitir que em que há uma grande resistência a essas substâncias. o mosquito Anopheles (foto), transmissor da malária,

cresça e se multiplique pode ser parte da solução para O artigo Slowing the evolution of insecticide resis-lidar com a doença. Em um estudo do Departamento tance in mosquitoes: a mathematical model foi publi-de Matemática da Universidade de Surrey (www.sur- cado na edição de 8 de agosto de 2011 de Proceedings rey.ac.uk), no Reino Unido, foram usados modelos ma- of the Royal Society, Series A.temáticos para verificar por que inseticidas convenci- Fonte: Universidade de Surreyonais perdem sua eficiência em pouco tempo.

Canais de água ajudam no equilíbrio celular

1616 1717

Page 17: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · do por muitos, e que merece uma reflexão de mundo. ... - Estima-se que em áreas endêmicas onde a doença é prevalente, ... - Doenças

As células do corpo possuem microscópicos canais, O estudo demonstrou que o AQP10 mantém sua capaci-chamados aquaporinas, que garantem que a água dade de transportar, mesmo se a estrutura de carboi-seja transportada através da membrana protetora drato for retirada. da célula. Pesquisadores da Universidade de O artigo Glycosylation Increases the Thermostability of Gothemburgo (www.gu.se), na Suécia, descobriram Human Aquaporin 10 Protein foi publicado na edição de que um dos tipos desses canais, o AQP10, pode ser mo- setembro de 2011 do Journal of Biological Chemistry. dificado para se tornar mais estável e ajudar no tra-

Fonte: AlphaGalileotamento de muitas doenças.

Há 13 diferentes tipos de aquaporinas no ser humano. Segundo uma das pesquisadoras, Kristina Hedfalk, é necessário saber como esses canais funcionam, uma vez que eles controlam muitos processos nas células e tecidos e determinam o que será transportado para o interior celular.

O AQP10, estudado pelo grupo, é preferencialmente encontrado no intestino e é particularmente interes-sante por transportar água e alcoóis de açúcar.

Os carboidratos estabilizam o canal de água. O AQP10 é diferente de outras aquaporinas por ter uma estru-tura grande de carboidratos de moléculas de açúcar ra-mificada, algo parecido com uma árvore presa a sua su-perfície superior, o que o torna muito mais estável. Isso talvez aconteça em função das aquaporinas preci-sarem ser especialmente estáveis no intestino.

Mais mosquitos, menos malária

Os mosquitos adquirem resistência rapidamente. Os pesquisadores argumentam que expô-los a essas subs-tâncias quando eles ainda são jovens favorece a uma seleção dos insetos mais resistentes.

Como os mosquitos que transmitem a malária são os mais velhos, biólogos sugeriram que seja usado um ti-po de inseticida que aja rapidamente em mosquitos com essa “idade”.

Mas essa abordagem não diminuiria a quantidade de Anopheles jovens, que aumentaria o número de mos-quitos, mas eles não chegariam ao ponto de tornarem-se transmissores da malária.

Os modelos matemáticos podem prever o efeito de um inseticida que age apenas depois que a fêmea do inseto pôs os ovos. Descobriu-se que, nessa situação, a resis-tência ao inseticida ocorre mais lentamente. Essa téc-nica poderia melhorar o controle da malária em áreas A princípio, parece um contrassenso, mas permitir que em que há uma grande resistência a essas substâncias. o mosquito Anopheles (foto), transmissor da malária,

cresça e se multiplique pode ser parte da solução para O artigo Slowing the evolution of insecticide resis-lidar com a doença. Em um estudo do Departamento tance in mosquitoes: a mathematical model foi publi-de Matemática da Universidade de Surrey (www.sur- cado na edição de 8 de agosto de 2011 de Proceedings rey.ac.uk), no Reino Unido, foram usados modelos ma- of the Royal Society, Series A.temáticos para verificar por que inseticidas convenci- Fonte: Universidade de Surreyonais perdem sua eficiência em pouco tempo.

Canais de água ajudam no equilíbrio celular

1616 1717

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Gatos ajudam no combate a aids

Chave mestra para tratar distúrbios autoimunes

Células da medula óssea contra tumores

a aids felina e indicar formas de ata- O método de inserir genes no geno-car a aids humana. O objetivo é cri- ma felino é muito eficiente e per-ar gatos transgênicos com imunida- mite que eles estejam em quase to-de intrínseca ao vírus da doença da a prole. As proteínas de defesa nos animais. são produzidas por todo o corpo do O vírus da imunodeficiência felina

animal. Os filhotes dos gatos (FIV) causa aids nos gatos da mes- O fator de restrição de humanos e fe-transgênicos também produzem a ma maneira que o HIV age nos seres linos é ineficiente contra o HIV e o proteína, o que prova que os genes humanos: exaurindo as células T FIV. Por isso, os pesquisadores usa-inseridos continuam ativos em su-que combatem infecções. Com ba- ram o fator de restrição do macaco cessivas gerações. se nesse princípio, uma equipe da Rhesus (TRIMCyp) que ataca e inati-

Clínica Mayo (www.mayo.edu), nos va a proteção externa do vírus quan- Espera-se que os resultados desse EUA, e da Universidade Yamaguchi do ele tenta invadir a célula. estudo ajudem pesquisadores, mé-(www.yamaguchi-u.ac.jp), no dicos e veterinários a entender co-Foram introduzidos no óvulo de ga-Japão, formada por médicos, viro- mo os fatores de restrição podem tas o gene antiviral e também de logistas, veterinários e pesquisado- ser usados para avançar a terapia água-viva, que faz o animal bri-res de terapia genética, desenvol- genética contra a aids.lhar — este último, para poder ras-veu uma estratégia de imunização trear o processo. Fonte: Medica.debaseada no genoma para combater

Ainda não existe um método para Os pesquisadores reconhecem que tratar doenças autoimunes. O que ainda é preciso fazer muitos outros se pode fazer é inibir temporaria- estudos para determinar se a des-mente os sintomas clínicos. Mas es- coberta da alfa v beta 6 será tradu-sa situação pode mudar. Uma pes- zida diretamente, ou não, em no-quisa na Universidade McMaster vas terapias. (www.mcmaster.ca), no Canadá, O artigo Intestinal epithelial cell-abriu a possibilidade de desenvol- derived integrin 6 plays an impor-ver um medicamento que trate qua- tant role in the induction of regu-

Eles notaram que o intestino de ca-se todas essas patologias, como se latory T cells and inhibits an anti-mundongos secretava essa molécula fosse uma chave mestra. gen-specific Th2 response foi pu-ao absorver comida. A ávâ6 e o ali-Segundo um dos autores, Ping-Chang blicado na edição de outubro, de mento absorvido induzem o corpo a Yang, foi verificado que a molécula 2011 de Journal of Leukocyte Bio-produzir células responsáveis pela to-alfa v beta 6 (ávâ6) é usada pelo cor- logy.lerância imunológica, o que garante po para prevenir reações imunológi- Fonte: ScienceDailyque o alimento não cause uma rea-cas desnecessárias. ção imune excessiva.

Células derivadas da medula óssea BMDCs, enquanto tumores se for- das células da medula óssea para (BMDCs) participam do crescimento mam e se desenvolvem. os tumores e, assim, retardar sua e disseminação de tumores de ma- proliferação. A medula óssea dos animais, que ex-ma, cérebro, pulmão e estômago. pressavam um gene fluorescente, O artigo High-Resolution Imaging Pesquisadores do Centro Médico de foi transplantada em camundongos and Antitumor Effects of GFP Bone Hershey (www.pennstatehershey- imunocompetentes, que recebe- Marrow-Derived Cells Homing to .org) e do Instituto do Câncer de ram células cancerígenas. Nestes, Syngeneic Mouse Colon Tumors foi Hershey (pennstatehershey.org), foram descobertas várias BMDCs. publicado na edição de novembro nos EUA, desenvolveram um mode- de 2011 de The American Journal Segundo os resultados, é possível lo de camundongo que pode ser usa- of Pathology.melhorar tratamentos de câncer do para rastrear a migração das usando o mecanismo de migração Fonte: ScienceDaily

1818

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Gatos ajudam no combate a aids

Chave mestra para tratar distúrbios autoimunes

Células da medula óssea contra tumores

a aids felina e indicar formas de ata- O método de inserir genes no geno-car a aids humana. O objetivo é cri- ma felino é muito eficiente e per-ar gatos transgênicos com imunida- mite que eles estejam em quase to-de intrínseca ao vírus da doença da a prole. As proteínas de defesa nos animais. são produzidas por todo o corpo do O vírus da imunodeficiência felina

animal. Os filhotes dos gatos (FIV) causa aids nos gatos da mes- O fator de restrição de humanos e fe-transgênicos também produzem a ma maneira que o HIV age nos seres linos é ineficiente contra o HIV e o proteína, o que prova que os genes humanos: exaurindo as células T FIV. Por isso, os pesquisadores usa-inseridos continuam ativos em su-que combatem infecções. Com ba- ram o fator de restrição do macaco cessivas gerações. se nesse princípio, uma equipe da Rhesus (TRIMCyp) que ataca e inati-

Clínica Mayo (www.mayo.edu), nos va a proteção externa do vírus quan- Espera-se que os resultados desse EUA, e da Universidade Yamaguchi do ele tenta invadir a célula. estudo ajudem pesquisadores, mé-(www.yamaguchi-u.ac.jp), no dicos e veterinários a entender co-Foram introduzidos no óvulo de ga-Japão, formada por médicos, viro- mo os fatores de restrição podem tas o gene antiviral e também de logistas, veterinários e pesquisado- ser usados para avançar a terapia água-viva, que faz o animal bri-res de terapia genética, desenvol- genética contra a aids.lhar — este último, para poder ras-veu uma estratégia de imunização trear o processo. Fonte: Medica.debaseada no genoma para combater

Ainda não existe um método para Os pesquisadores reconhecem que tratar doenças autoimunes. O que ainda é preciso fazer muitos outros se pode fazer é inibir temporaria- estudos para determinar se a des-mente os sintomas clínicos. Mas es- coberta da alfa v beta 6 será tradu-sa situação pode mudar. Uma pes- zida diretamente, ou não, em no-quisa na Universidade McMaster vas terapias. (www.mcmaster.ca), no Canadá, O artigo Intestinal epithelial cell-abriu a possibilidade de desenvol- derived integrin 6 plays an impor-ver um medicamento que trate qua- tant role in the induction of regu-

Eles notaram que o intestino de ca-se todas essas patologias, como se latory T cells and inhibits an anti-mundongos secretava essa molécula fosse uma chave mestra. gen-specific Th2 response foi pu-ao absorver comida. A ávâ6 e o ali-Segundo um dos autores, Ping-Chang blicado na edição de outubro, de mento absorvido induzem o corpo a Yang, foi verificado que a molécula 2011 de Journal of Leukocyte Bio-produzir células responsáveis pela to-alfa v beta 6 (ávâ6) é usada pelo cor- logy.lerância imunológica, o que garante po para prevenir reações imunológi- Fonte: ScienceDailyque o alimento não cause uma rea-cas desnecessárias. ção imune excessiva.

Células derivadas da medula óssea BMDCs, enquanto tumores se for- das células da medula óssea para (BMDCs) participam do crescimento mam e se desenvolvem. os tumores e, assim, retardar sua e disseminação de tumores de ma- proliferação. A medula óssea dos animais, que ex-ma, cérebro, pulmão e estômago. pressavam um gene fluorescente, O artigo High-Resolution Imaging Pesquisadores do Centro Médico de foi transplantada em camundongos and Antitumor Effects of GFP Bone Hershey (www.pennstatehershey- imunocompetentes, que recebe- Marrow-Derived Cells Homing to .org) e do Instituto do Câncer de ram células cancerígenas. Nestes, Syngeneic Mouse Colon Tumors foi Hershey (pennstatehershey.org), foram descobertas várias BMDCs. publicado na edição de novembro nos EUA, desenvolveram um mode- de 2011 de The American Journal Segundo os resultados, é possível lo de camundongo que pode ser usa- of Pathology.melhorar tratamentos de câncer do para rastrear a migração das usando o mecanismo de migração Fonte: ScienceDaily

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Page 20: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · do por muitos, e que merece uma reflexão de mundo. ... - Estima-se que em áreas endêmicas onde a doença é prevalente, ... - Doenças

Um equipe do Instituto de Ciência e adaptar ao corpo e capturar as vibra-Tecnologia Avançada da Coréia do Sul ções provocadas pelos movimentos de - Kaist (www.kaist.edu) desenvolveu andar e falar, por exemplo.um sensor biológico flexível que usa Os testes de implante e funcionamento LEDs (foto) e pode ser implantado no em tecidos biológicos foram simulados corpo para monitorar coração e vasos em meio aquoso em laboratório. Os re-sanguíneos ou até mesmo tratar algu- sultados mostram que esse biossensor mas doenças. pode ser usado para diagnosticar doen-Apesar de ainda não ter sido testado ças ou para liberar medicamentos em em humanos, o professor Keona Jae locais e horários pré-determinados.Lee afirma tê-lo usado com resultados Segundo Lee, o dispositivo é capaz de positivos para detectar células de cân- detectar hemoglobina, gordura corpo-cer de próstata em meio de cultura. ral, PSA e colesterol, além de servir Fabricado com nitrato de gálio (GaN), em terapias como esterilização, home-o LED é basicamente do mesmo tipo ostase da pele e iluminação cirúrgica.dos empregados em telas de TV e com- Fontes: Inovação Tecnológica e Kaistputadores, porém é flexível para se

Pe s q u i s a d o r e s d o I n s t i t u t o algumas das formas da doença em Karolinska (http://ki.se), na Suécia, que o CMV pode desempenhar um pa-demonstraram que é possível inibir o pel central.crescimento de tumores cerebrais “Mostramos nesse estudo que o CMV tratando o citomegalovírus comum é encontrado em 92% dos tumores de (CMV). O estudo, realizado em medu- pacientes com medulablastoma”, lablastomas, a forma mais comum de diz Cecilia Söderberg-Nauclér (foto), tumor cerebral na infância, sugere professora do Karolinska. “Em siste-que esse pode ser um complemento mas experimentais, conseguimos ini-às terapias convencionais baseadas bir o crescimento desses tumores em citotoxina. com drogas antivirais, o que abre no-O CMV é encontrado entre 70% e 75% vas possibilidades terapêuticas para da população adulta. Em geral, é la- certos tumores no futuro.”tente e passa despercebido, mas O artigo Detection of human cytome-quando um câncer se desenvolve no galovirus in medulloblastomas reve-organismo, o vírus parece controlar als a potential therapeutic target foi muitos dos mecanismos das células publicado em 26 de setembro no cancerosas. Tumores cerebrais, cân- Journal of Clinical Investigation.cer de mama, cólon e de próstata são

Fonte: AlphaGalileo

LED funciona como sensor no corpo

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

medicinaLABORATORIAL

Presidente 2010/2011Carlos Ballarati

Diretor de ComunicaçãoLuiz Eduardo Martins

Editor-chefeArmando Fonseca

Tratar CMV pode reduzir crescimento de tumor

21212020

À Família SBPC/ML, um Feliz Natal e um “Para sonhar um Ano Novo que mereça este no- projetos de vida que nos façam pessoas ainda Ano Novo com muitas renovações. me, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de melhores! Saúde, paz e amor para todos!Carlos Ballarati - Presidente da SBPC/ML Maria Lúcia Rabello - Auditora do PALCfazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente,

experimente, consciente. É dentro de você que Feliz Natal e Próspero Ano Novo, com muita sa-“Nenhum ano será realmente novo se conti- o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” úde e paz a todos. Um grande abraço!nuarmos a agir como nos anos velhos." (Autor (Carlos Drummond de Andrade) Ana Cláudia Cirne Berndtdesconhecido). Que em 2012 tenhamos novos O Laboratório DLE quer estar junto a você em desafios e grandes conquistas, fortalecendo A todos os leitores, associados, colegas e amigos, seus novos desafios.cada vez mais a parceria entre a SBPC/ML e um grande Natal e que 2012 seja fantástico!seus associados. Boas festas e um próspero novo ano. Roberto Duarte - Equipe SBPC/MLAlex Galoro - Diretor Administrativo da SBPC/ML Nesta data especial, vamos cultivar algumas

Aos associados, Diretoria e colegas da amostras de amor e esperança para inspirar a Querida Equipe da SBPC/ML SBPC/ML, desejo um feliz Natal e um próspero alegria nas pessoas e celebrarmos todos o verda-Um Natal muito feliz e tranquilo e que o próxi- Ano Novo, com saúde, paz e felicidades.deiro Espírito de Natal! Boas festas!mo ano nos traga saúde, muito sucesso, realiza- Alice Meireles - Equipe SBPC/MLLaboratório Hoffmann.ções e mais união ainda!

A Labtest deseja a todos os associados da Carla Chaves - Gestora do PALC Desejo aos associados, fornecedores e colabo-SBPC/ML um futuro cheio de alegria, saúde e radores os melhores votos de paz, saúde e bo-Desejamos aos nossos clientes e amigos Feliz realizações.as festas!!!Natal e um Ano Novo próspero em felicidades e

Maria Fernandes - Equipe SBPC/ML No ano que virá, e se puder, para sempre, gosta-muito sucesso. Que Deus abençoe a todos.ria que cada ser humano tentasse se tornar um Laboratório Sorológika - Exames Especiais e Sorologia Feliz Natal e um Ano Novo cheio de paz, reali-

Hemoterápica - Acreditação PALC homem de valor e não de sucesso. Feliz Natal e zações e com muita luz.um próspero Ano Novo.Lidia Cortes - Equipe SBPC/MLUm brinde à nossa saúde, à nossa amizade, à Marcos Cataldo - Gerente Administrativo SBPC/ML

nossa alegria e à nossa felicidade. Que 2012 Amigos da SBPC/ML, PALC, CALC e família venha nos resgatar! AFIP Medicina Diagnóstica deseja a todos um Lab HormonEurípedes Alvarenga Barbosa Feliz Natal e um Ano Novo repleto de grandes Que 2012 supere todas as nossas melhores ex-

realizações, parcerias de excelência e sucesso!pectativas! Que seja um ano pleno de paz, amor, Alegria! Deus nos amou de tal forma, sendo prosperidade e, sobretudo, muuuuita saúde!nós pecadores, que enviou Seu filho Jesus para Esperamos que os seus desejos tenham se reali-Com carinho, Louise Fabri - Membro da CALCmorrer por nós e, pela Sua graça, nos dar a vida zado no ano que passou e que neste novo ciclo vo-

eterna! Celebremos este Natal! Desejo a todos os colegas de trabalho, diretores cê conquiste novos sonhos e objetivos. São os vo-Murilo Melo - Vice-diretor Científico da SBPC/ML e associados da SBPC/ML um bom Natal e um tos da GMK Diagnósticos.

Ano Novo cheio de alegria e felicidade.Que o menino Jesus faça nascer novamente Em nome de todos os colaboradores do Labora-Elizabeth Martins de Souza - Equipe SBPC/MLno coração de cada um de nós a inocência para tório Exame de Brasília, desejamos um Feliz Na-sabermos ser transparentes, o carinho para ca- Que o sentimento do Natal inspire os colegas tal e 2012 repleto de realizações a todos os pato-tivarmos novos amigos, e que vocês tenham de laboratório, o “renovar” da esperança, sedi- logistas clínicos brasileiros!um feliz Natal e próspero Ano Novo! mentados na força da fé em Cristo, a lutarmos Adília Alcântara SeguraDr. Rossely Helena - Microbiologista por maior reconhecimento e valorização da

Tenha sempre fé, esperança e muita vontade de medicina laboratorial.A melhor mensagem de Natal é aquela que sai vencer. Um Feliz Natal e um Ano Novo abenço-Janel Araújo Abreuem silêncio de nossos corações e contagia todos ado por Deus, cheio de paz, amor e saúde, a toda a nossa volta. Que em 2012 possamos projetar um Ano No- equipe SPBC/ML, colegas e familiares.Laboratório de Análises Clínicas Marlene Spir Ltda vo melhor, de planos e conquistas, colhendo o Fábio Brazão

sucesso das sementes plantadas no ano que A MedicWare Sistemas deseja a todos um ano A todos um feliz natal e um novo ano repleto termina. Boas Festas!bem SMART, com muito planejamento e orga- de realizações.Quaglia Laboratório de Análises Clínicasnização para que todos os seus objetivos sejam Ana Karina Wildt - Equipe SBPC/MLalcançados. Feliz 2012! O Laboratório Bittar e equipe desejam aos di-

retores e colaboradores da SBPC/ML, asso-Que as bênçãos do Senhor atinjam seu lar e fa-ciados e amigos um Natal com muita paz, ale-miliares! Saúde e prosperidade!gria e realizações. Um ano de 2012 cheio de Marilene Melo - Ex-presidente da SBPC/MLesperança e sucesso.

Que esse Natal nos traga mais esperança, ma- São os votos de Bittar e família.is amizades, mais alegrias, mais saúde e mais sucesso! Feliz Natal a todos que acreditam em Meus sinceros votos de um Ano Novo repleto de Papai Noel!!! grandes realizações profissionais e brilhantes Marlen F. dos Santos Ramos - Farmacêutica-Bioquímica

Mensagens de Fim de Anoenviadas por associados e amigos da SBPC/ML

Page 21: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · do por muitos, e que merece uma reflexão de mundo. ... - Estima-se que em áreas endêmicas onde a doença é prevalente, ... - Doenças

Um equipe do Instituto de Ciência e adaptar ao corpo e capturar as vibra-Tecnologia Avançada da Coréia do Sul ções provocadas pelos movimentos de - Kaist (www.kaist.edu) desenvolveu andar e falar, por exemplo.um sensor biológico flexível que usa Os testes de implante e funcionamento LEDs (foto) e pode ser implantado no em tecidos biológicos foram simulados corpo para monitorar coração e vasos em meio aquoso em laboratório. Os re-sanguíneos ou até mesmo tratar algu- sultados mostram que esse biossensor mas doenças. pode ser usado para diagnosticar doen-Apesar de ainda não ter sido testado ças ou para liberar medicamentos em em humanos, o professor Keona Jae locais e horários pré-determinados.Lee afirma tê-lo usado com resultados Segundo Lee, o dispositivo é capaz de positivos para detectar células de cân- detectar hemoglobina, gordura corpo-cer de próstata em meio de cultura. ral, PSA e colesterol, além de servir Fabricado com nitrato de gálio (GaN), em terapias como esterilização, home-o LED é basicamente do mesmo tipo ostase da pele e iluminação cirúrgica.dos empregados em telas de TV e com- Fontes: Inovação Tecnológica e Kaistputadores, porém é flexível para se

Pe s q u i s a d o r e s d o I n s t i t u t o algumas das formas da doença em Karolinska (http://ki.se), na Suécia, que o CMV pode desempenhar um pa-demonstraram que é possível inibir o pel central.crescimento de tumores cerebrais “Mostramos nesse estudo que o CMV tratando o citomegalovírus comum é encontrado em 92% dos tumores de (CMV). O estudo, realizado em medu- pacientes com medulablastoma”, lablastomas, a forma mais comum de diz Cecilia Söderberg-Nauclér (foto), tumor cerebral na infância, sugere professora do Karolinska. “Em siste-que esse pode ser um complemento mas experimentais, conseguimos ini-às terapias convencionais baseadas bir o crescimento desses tumores em citotoxina. com drogas antivirais, o que abre no-O CMV é encontrado entre 70% e 75% vas possibilidades terapêuticas para da população adulta. Em geral, é la- certos tumores no futuro.”tente e passa despercebido, mas O artigo Detection of human cytome-quando um câncer se desenvolve no galovirus in medulloblastomas reve-organismo, o vírus parece controlar als a potential therapeutic target foi muitos dos mecanismos das células publicado em 26 de setembro no cancerosas. Tumores cerebrais, cân- Journal of Clinical Investigation.cer de mama, cólon e de próstata são

Fonte: AlphaGalileo

LED funciona como sensor no corpo

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

medicinaLABORATORIAL

Presidente 2010/2011Carlos Ballarati

Diretor de ComunicaçãoLuiz Eduardo Martins

Editor-chefeArmando Fonseca

Tratar CMV pode reduzir crescimento de tumor

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À Família SBPC/ML, um Feliz Natal e um “Para sonhar um Ano Novo que mereça este no- projetos de vida que nos façam pessoas ainda Ano Novo com muitas renovações. me, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de melhores! Saúde, paz e amor para todos!Carlos Ballarati - Presidente da SBPC/ML Maria Lúcia Rabello - Auditora do PALCfazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente,

experimente, consciente. É dentro de você que Feliz Natal e Próspero Ano Novo, com muita sa-“Nenhum ano será realmente novo se conti- o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” úde e paz a todos. Um grande abraço!nuarmos a agir como nos anos velhos." (Autor (Carlos Drummond de Andrade) Ana Cláudia Cirne Berndtdesconhecido). Que em 2012 tenhamos novos O Laboratório DLE quer estar junto a você em desafios e grandes conquistas, fortalecendo A todos os leitores, associados, colegas e amigos, seus novos desafios.cada vez mais a parceria entre a SBPC/ML e um grande Natal e que 2012 seja fantástico!seus associados. Boas festas e um próspero novo ano. Roberto Duarte - Equipe SBPC/MLAlex Galoro - Diretor Administrativo da SBPC/ML Nesta data especial, vamos cultivar algumas

Aos associados, Diretoria e colegas da amostras de amor e esperança para inspirar a Querida Equipe da SBPC/ML SBPC/ML, desejo um feliz Natal e um próspero alegria nas pessoas e celebrarmos todos o verda-Um Natal muito feliz e tranquilo e que o próxi- Ano Novo, com saúde, paz e felicidades.deiro Espírito de Natal! Boas festas!mo ano nos traga saúde, muito sucesso, realiza- Alice Meireles - Equipe SBPC/MLLaboratório Hoffmann.ções e mais união ainda!

A Labtest deseja a todos os associados da Carla Chaves - Gestora do PALC Desejo aos associados, fornecedores e colabo-SBPC/ML um futuro cheio de alegria, saúde e radores os melhores votos de paz, saúde e bo-Desejamos aos nossos clientes e amigos Feliz realizações.as festas!!!Natal e um Ano Novo próspero em felicidades e

Maria Fernandes - Equipe SBPC/ML No ano que virá, e se puder, para sempre, gosta-muito sucesso. Que Deus abençoe a todos.ria que cada ser humano tentasse se tornar um Laboratório Sorológika - Exames Especiais e Sorologia Feliz Natal e um Ano Novo cheio de paz, reali-

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