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Issuu boletim impresso julho 2016

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Mandato do Vereador Renato Cinco, Rio de Janeiro, PSOL

Câmara Municipal, Pça Floriano, s/n, Cinelândia. Gabinete 503 - Anexo Telefone: 3814-2026

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Nosso mandato contribuiu com diversas lutas de resistência contra o modelo de “cidade mercadoria”, que aprofunda a segregação da “cidade partida”. Apoiamos as mobilizações contra as remoções (Vila Autódromo, Aldeia Maracanã etc.). Participamos, junto com o Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas, dos protestos contra as arbitrariedades dos megaeventos.

Tomamos iniciativas institucionais relativas ao direito ao trabalho, ao transporte e ao espaço público, como a Lei 5929/2015, que declara como patrimônio cultural os ambulantes da Rua Joaquim Silva, pioneiros da revitalização da Lapa; e a Lei 5999/2015, que reconhece como de interesse cultural e social a “Feira Estadual da Reforma Agrária”, organizada pelo MST com produtos cultivados em assentamentos rurais. Apresentamos Projetos que visam a gratuidade do transporte e a valorização da Feira Agroecológica de Campo Grande.

Para nós, o Rio não pode ser uma plataforma de negócios, gerida em função do lucro de poucos. Seguimos na batalha por uma “cidade de direitos”, voltada para os que vivem do próprio trabalho e desejam morar nela.

Está chegando ao fim o nosso primeiro mandato. Ocupamos uma cadeira na Câmara Municipal num momento decisivo para a cidade do Rio de Janeiro, marcado tanto pelo avanço do projeto de cidade-mercadoria quanto pelo crescimento da resistência popular, que teve como emblema as grandes manifestações de junho de 2013.

Ao longo desse período, buscamos apoiar as lutas dos trabalhadores e da juventude, como a greve dos profissionais da educação, a Marcha da Maconha e os protestos contra os desmandos da Copa do Mundo. Ao mesmo tempo, tentamos expressar no parlamento os interesses dos explorados e oprimidos, ecoando suas demandas e fazendo um contraponto à maioria conservadora que sustenta a gestão de Eduardo Paes.

Esperamos ter atendido, ao menos em parte, às expectativas dos que nos acompanharam e apoiaram ao longo dessa jornada. Continuaremos realizando o bom combate, dentro ou fora do parlamento, dando nossa modesta contribuição para a transformação social.

Iniciamos o mandato mostrando que a política de dro-gas, um tema aparentemente federal, poderia ser tra-balhada em âmbito municipal. No auge da política de recolhimento compulsório da população em situação de rua, pedimos a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os contratos com as comu-nidades terapêuticas, que recebiam os recolhidos. Como a CPI afetava muitos interesses, não foi instalada.

Este ano, propusemos o Projeto de Lei nº 1824/2016, que estabelece a redução de danos como política municipal de saúde. Tal PL visa reduzir os riscos inerentes ao uso de drogas, bem como garantir o atendimento clínico e a assistência social aos usuários, baseados no respeito ao indivíduo e no acesso à informação.

Nosso mandato é militante! Participamos da constru-ção da “Marcha da Maconha” e do “Dia Nacional da Maconha Medicinal”, que entrou no calendário oficial do Rio após a aprovação da nossa Lei n° 1794/2016. Lançamos a “Cartilha Antiproibicionista dos Direitos do Usuário” e realizamos atividades para acompanhar o julgamento do RE 635659 no STF.

Seguimos em luta! Acreditamos que a proibição, res-ponsável pelo extermínio da juventude negra e das periferias, tem que acabar. A guerra às drogas é, na verdade, uma guerra aos pobres!

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