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Comentários de Gloria Kalil, Lilian Pacce, André Lima, Reinaldo Lourenço e Celso Kamura sobre os 9 looks usados por MICHELLE OBAMA Os bastidores da visita do presidente dos Estados Unidos A família Obama no Brasil A moda da primeira-dama americana ALINNE MORAES E O ROMANCE COM O EX DE LUANA PIOVANI TODOS OS PASSOS DE SHAKIRA NO PAÍS ANNE HATHAWAY NO RIO SABRINA SATO ENSAIA VOLTA COM FABIO FARIA MARIANA WEICKERT: DE TOP A POP NA TV 9 7 7 1 5 1 6 8 2 0 0 0 0 2 0 6 0 0 ISSN 1516 -8204 28/MAR/2011 ANO 12 N° 602 R$ 9,90

IstoE Gente (28/03/11)

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Ediçao 602 da REvista IstoE Gente

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Comentários de Gloria Kalil, Lilian Pacce, André Lima, Reinaldo Lourenço e Celso Kamura sobre os 9 looks usados por MICHELLE OBAMA

Os bastidores da visita do presidente dos Estados UnidosOs bastidores da visita do presidente dos Estados UnidosA família Obama no BrasilA modaComentários de Gloria Kalil, Lilian Pacce, André Lima,

A modada primeira-dama americana

ALINNE MORAES E O ROMANCE COM O EX DE LUANA PIOVANI

TODOS OS PASSOS DE SHAKIRA NO PAÍS

ANNE HATHAWAY NO RIO

SABRINA SATO ENSAIA VOLTA COM FABIO FARIA

MARIANA WEICKERT:DE TOP A POP NA TV

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28/MAR/2011ANO 12N° 602R$ 9,90

Diversão & ArteAVALIA

★★★★★ INDISPENSÁVEL

★★★★ MUITO BOM

★★★ BOM

★★ REGULAR

• FRACO

Foto

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ISTO

É

música

Como surgiu a ideia de gravar esse disco como uma suíte, com as músicas encadeadas numa única faixa?Um dia, a minha neta, Cláudia, veio aqui em casa e reclamou que a música carinhosa, sentimental acabava logo. Ela me disse que queria que existisse uma gravação inteira, seguida, que não acabasse. Eu pensei: “Já que não existe, vou fazer uma tentativa.” Mas somente resolvi fazer esse disco por-que tinha ao meu lado um senhor pianista, um maestro, o Francis Hime. O piano dele é divino. Quis apenas que todas as músicas fossem de amor, por causa da minha neta, e que tivessem uma ligação harmônica. Até que che-gamos à conclusão de que seria dessa forma como está no CD. O repertório chama a atenção pelo fato de incluir músicas de composito-res mais contemporâneos, como Adriana Calcanhotto e Cazuza.Não foi uma questão de querer colocar músicas deles por serem contem-porâneos. Foi pela qualidade do repertório. Essa música da Calcanhotto (“Vambora”), por exemplo, é muito bonita, muito aberta, muito convidati-va. Já o Cazuza foi por causa do verso “Todo amor que houver nessa vida”. Eu gosto muito desse verso. O critério básico foi colocar as músicas de que gosto. Foi assim que caí no show da Elizeth Cardoso, que dirigi há muitos anos e reencontrei essa joia que é “Meiga Presença”. Muita gente não conhece essa música. Pensei também numa que todo mundo gosta, que eu cantei na igreja, no casamento da minha neta: “Eu Sei que Vou te Amar”. Essa é uma canção arejada, limpa, transparente. Qual a sensação de completar ininterruptos 70 anos de carreira?Não existe a sensação. Não é uma coisa na qual a gente pense. Graças a Deus, só posso olhar para trás e ver que acertei ao fazer o que fiz, pois não tive nestes 70 anos um insucesso. Todas as peças, todos os shows, sempre com casas lotadas. Graças a Deus, meu destino foi cor-de-rosa.

O que pensa em fazer para comemorar esses 70 anos?Vou fazer um concerto com um pouco de tudo que cantei nesses anos, desde os tempos em que tocava violão e fazia umas toadas ingênuas. E vou lembrar a época em que, com 13 anos, eu assistia aos musicais no cinema e voltava mais três ou quatro vezes para ver o mesmo filme e decorar a letra. Já havia nessa época uma musicalidade aguçada, não?Ah, sim. A música surgiu para mim quando eu tinha um ano de idade por-que minha mãe entrou para uma companhia de revista. Minha mãe era

corista. Tinha de levar a filha para o camarim. Desde aquele tempo, apren-di que camarim era um espaço para o silêncio do artista. Aos três anos, estreei num musical em Santiago do Chile. Como o teatro entrou profissionalmente em sua vida?Aos 17 anos, papai (o ator Procópio Ferreira) me convidou para estrear no teatro profissional, em 28 de fevereiro de 1941. Nessa época, a atividade de atriz já não era tão marginalizada como nos anos 20 e 30. Existia, sim, uma grande separação social, a ponto de, quando eu tinha 15 anos, namorar um rapaz de família muito rica do Rio e o namoro não ter ido adiante por isso. Mas papai precisou que eu estreasse, pois as coisas não iam bem para ele. Sua carreira foi marcada por musicais, como a versão brasileira de My Fair Lady. Como era encenar musicais no Brasil naquela época?Não existia o contato com os Estados Unidos nesse sentido. Mas tínha-mos o teatro de revista do Walter Pinto (produtor de teatro falecido em 1994), a Dercy Gonçalves cantava na Casa de Caboclo (companhia de teatro popular dos anos 30). O Brasil tinha Vicente Celestino, que canta-va operetas. Mas com My Fair Lady foi a primeira vez que se fez aqui um musical parecido com o de lá, pela qualidade da produção. Por que, entre tantos musicais, a encenação de Gota d’Água em 1975 virou um fenômeno?Foi um fenômeno mesmo. Era Paulo Pontes e Chico Buarque (autores da peça inspirada na tragédia grega de Medeia). Gota d’Água é um clássico, a maior obra da dramaturgia brasileira. O papel da Joana foi tão difícil que eu não encontrava a personagem. Estava perdida. Fui para um hotel e me tranquei lá durante três dias, sem falar com ninguém, sem receber ninguém. Até que me veio a ideia de fazer os diálogos num tom um pouco largado, já que ela era uma moradora de favela. E procurei dar nos monólogos o classicismo que requerem os versos da peça. Fiquei quieta, me ouvindo, andando de um lado para o outro. Na solidão, às vezes a gente encontra o mundo. E ali encontrei a parte da Joana que eu não tinha descoberto. Era a parte lírica. O amor dela pelo Jasão era tão gran-de que transformava as palavras dela em lirismo. Qual o balanço desses 70 anos?Saiu tudo como eu queria. É um privilégio ter a vida, a família, os amigos, o público. Nada a reclamar. Mauro Ferreira

vidanospalcosUma

‘‘Na solidão, às vezes a gente encontra o mundo”

Aos 88 anos, a atriz lança

disco com músicas de

Adriana Calcanhotto

e Cazuza enquanto se

prepara para estrear o espetáculo

em que festeja seus

70 anos de carreira

Bibi Ferreira

103

MESMO COM O USO CONSTANTE de óculos escuros, necessidade imposta por uma fotofobia, nada escapa aos olhos atentos de Abigail Izquierdo Ferreira, Bibi para os íntimos e para o vasto público que a aplaude há 70 anos. A data é redonda, pois foi em 1941 que Bibi estreou profissionalmente no teatro, interpretando Mirandolina na peça La Locandieira, sob as bênçãos do pai, Procópio Ferreira (1898 - 1979), lenda da fase inicial do teatro brasileiro. Mas, de certa forma, os 88 anos de vida também são de teatro, pois Bibi entrou em cena pela primeira vez aos 24 dias, substituindo uma boneca que desaparecera na coxia da peça Manhãs de Sol, e sempre foi levada desde criança pela mãe, a corista Aída, para os camarins. Hoje, a intérprete, que na adoles-cência via várias vezes o mesmo filme para decorar as letras das músicas, também marca presença no mundo do disco. Bibi lança Brasileira – Uma Suíte Amorosa, CD em que canta pela primeira vez músicas de Adriana Calcanhotto e Cazuza (1958 - 1990). Nesta entrevista à Gente, Bibi explica o conceito do disco e recorda momentos marcantes de sua carreira, como a reclusão de três dias num hotel para encontrar o tom da personagem Joana, a protagonista da peça Gota d’Água.

Diversão & ArteAVALIA

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Como surgiu a ideia de gravar esse disco como uma suíte, com as músicas encadeadas numa única faixa?Um dia, a minha neta, Cláudia, veio aqui em casa e reclamou que a música carinhosa, sentimental acabava logo. Ela me disse que queria que existisse uma gravação inteira, seguida, que não acabasse. Eu pensei: “Já que não existe, vou fazer uma tentativa.” Mas somente resolvi fazer esse disco por-que tinha ao meu lado um senhor pianista, um maestro, o Francis Hime. O piano dele é divino. Quis apenas que todas as músicas fossem de amor, por causa da minha neta, e que tivessem uma ligação harmônica. Até que che-gamos à conclusão de que seria dessa forma como está no CD. O repertório chama a atenção pelo fato de incluir músicas de composito-res mais contemporâneos, como Adriana Calcanhotto e Cazuza.Não foi uma questão de querer colocar músicas deles por serem contem-porâneos. Foi pela qualidade do repertório. Essa música da Calcanhotto (“Vambora”), por exemplo, é muito bonita, muito aberta, muito convidati-va. Já o Cazuza foi por causa do verso “Todo amor que houver nessa vida”. Eu gosto muito desse verso. O critério básico foi colocar as músicas de que gosto. Foi assim que caí no show da Elizeth Cardoso, que dirigi há muitos anos e reencontrei essa joia que é “Meiga Presença”. Muita gente não conhece essa música. Pensei também numa que todo mundo gosta, que eu cantei na igreja, no casamento da minha neta: “Eu Sei que Vou te Amar”. Essa é uma canção arejada, limpa, transparente. Qual a sensação de completar ininterruptos 70 anos de carreira?Não existe a sensação. Não é uma coisa na qual a gente pense. Graças a Deus, só posso olhar para trás e ver que acertei ao fazer o que fiz, pois não tive nestes 70 anos um insucesso. Todas as peças, todos os shows, sempre com casas lotadas. Graças a Deus, meu destino foi cor-de-rosa.

O que pensa em fazer para comemorar esses 70 anos?Vou fazer um concerto com um pouco de tudo que cantei nesses anos, desde os tempos em que tocava violão e fazia umas toadas ingênuas. E vou lembrar a época em que, com 13 anos, eu assistia aos musicais no cinema e voltava mais três ou quatro vezes para ver o mesmo filme e decorar a letra. Já havia nessa época uma musicalidade aguçada, não?Ah, sim. A música surgiu para mim quando eu tinha um ano de idade por-que minha mãe entrou para uma companhia de revista. Minha mãe era

corista. Tinha de levar a filha para o camarim. Desde aquele tempo, apren-di que camarim era um espaço para o silêncio do artista. Aos três anos, estreei num musical em Santiago do Chile. Como o teatro entrou profissionalmente em sua vida?Aos 17 anos, papai (o ator Procópio Ferreira) me convidou para estrear no teatro profissional, em 28 de fevereiro de 1941. Nessa época, a atividade de atriz já não era tão marginalizada como nos anos 20 e 30. Existia, sim, uma grande separação social, a ponto de, quando eu tinha 15 anos, namorar um rapaz de família muito rica do Rio e o namoro não ter ido adiante por isso. Mas papai precisou que eu estreasse, pois as coisas não iam bem para ele. Sua carreira foi marcada por musicais, como a versão brasileira de My Fair Lady. Como era encenar musicais no Brasil naquela época?Não existia o contato com os Estados Unidos nesse sentido. Mas tínha-mos o teatro de revista do Walter Pinto (produtor de teatro falecido em 1994), a Dercy Gonçalves cantava na Casa de Caboclo (companhia de teatro popular dos anos 30). O Brasil tinha Vicente Celestino, que canta-va operetas. Mas com My Fair Lady foi a primeira vez que se fez aqui um musical parecido com o de lá, pela qualidade da produção. Por que, entre tantos musicais, a encenação de Gota d’Água em 1975 virou um fenômeno?Foi um fenômeno mesmo. Era Paulo Pontes e Chico Buarque (autores da peça inspirada na tragédia grega de Medeia). Gota d’Água é um clássico, a maior obra da dramaturgia brasileira. O papel da Joana foi tão difícil que eu não encontrava a personagem. Estava perdida. Fui para um hotel e me tranquei lá durante três dias, sem falar com ninguém, sem receber ninguém. Até que me veio a ideia de fazer os diálogos num tom um pouco largado, já que ela era uma moradora de favela. E procurei dar nos monólogos o classicismo que requerem os versos da peça. Fiquei quieta, me ouvindo, andando de um lado para o outro. Na solidão, às vezes a gente encontra o mundo. E ali encontrei a parte da Joana que eu não tinha descoberto. Era a parte lírica. O amor dela pelo Jasão era tão gran-de que transformava as palavras dela em lirismo. Qual o balanço desses 70 anos?Saiu tudo como eu queria. É um privilégio ter a vida, a família, os amigos, o público. Nada a reclamar. Mauro Ferreira

vidanospalcosUma

‘‘Na solidão, às vezes a gente encontra o mundo”

Aos 88 anos, a atriz lança

disco com músicas de

Adriana Calcanhotto

e Cazuza enquanto se

prepara para estrear o espetáculo

em que festeja seus

70 anos de carreira

Bibi Ferreira

103

MESMO COM O USO CONSTANTE de óculos escuros, necessidade imposta por uma fotofobia, nada escapa aos olhos atentos de Abigail Izquierdo Ferreira, Bibi para os íntimos e para o vasto público que a aplaude há 70 anos. A data é redonda, pois foi em 1941 que Bibi estreou profissionalmente no teatro, interpretando Mirandolina na peça La Locandieira, sob as bênçãos do pai, Procópio Ferreira (1898 - 1979), lenda da fase inicial do teatro brasileiro. Mas, de certa forma, os 88 anos de vida também são de teatro, pois Bibi entrou em cena pela primeira vez aos 24 dias, substituindo uma boneca que desaparecera na coxia da peça Manhãs de Sol, e sempre foi levada desde criança pela mãe, a corista Aída, para os camarins. Hoje, a intérprete, que na adoles-cência via várias vezes o mesmo filme para decorar as letras das músicas, também marca presença no mundo do disco. Bibi lança Brasileira – Uma Suíte Amorosa, CD em que canta pela primeira vez músicas de Adriana Calcanhotto e Cazuza (1958 - 1990). Nesta entrevista à Gente, Bibi explica o conceito do disco e recorda momentos marcantes de sua carreira, como a reclusão de três dias num hotel para encontrar o tom da personagem Joana, a protagonista da peça Gota d’Água.

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Maternidade

GRÁVIDA AOS 46 ANOS, Betty Gofman só tem motivos para celebrar. Além de ter uma gestação tranquila e de ter a alegria de ser mãe de gêmeas, ela está prestes a dar à luz Alice e Helena.Os nomes, escolhidos em consenso com o marido, o filósofo Hugo Barreto, 55, secretá-rio-geral da Fundação Roberto Marinho, já fazem parte da vida da atriz que aos oito meses e meio de gestação só pensa no momento em que vai pegar as filhas no colo. “É a realização de um sonho. Tenho certeza de que serei uma mãezona total.”

Sobre os motivos que a fizeram adiar o sonho por anos, Betty conta que o exemplo da mãe, que criou quatro filhos sozinha, foi tão marcante pelas dificuldades, que ela optou pela segu-rança financeira antes da maternidade.

Adepta às práticas mais naturais para o momento de ter as filhas, ela optou por ter o acom-panhamento de uma parteira: “Quero que seja normal, mas isso quem vai ditar são as meninas. Não quero forçar nada. E uma coisa que tenho achado essencial é o acompanhamento da Heloísa Lessa. Ela é uma doula, uma parteira mesmo. Foi ela quem fez o parto da (humorista) Maria Paula”, conta a atriz.

Dois dias depois de ter gravado o último capítulo de Ti-Ti-Ti, onde viveu a divertida Help, a atriz recebeu Gente em sua casa no Jardim Botânico, na tarde da sexta-feira 18.

Como tem sido sua gravidez?A mais tranquila possível. Trabalhei até onde deu (Betty se licenciou da novela há quase dois meses, mas voltou para a gravação do último capítulo) Fiz exercícios, nadei bastante. Por que ser mãe só agora?Não é que não tivesse vontade. Mas tive uma infância bem complicada, porque meus pais se separaram quando eu era bem pequena. Minha mãe nos cuidou com toda garra, mas foi sofrido, claro. Acho que ficou esse registro de uma coisa mais pesada, criar quatro filhos. Então, botei na minha cabeça que eu só ia ter filho quando pudesse dar conta de tudo sozinha: da grana, do amadurecimento. E sempre fui jogando isso para a frente, até encontrar o meu marido. Já estava quase passando da hora (risos) e aí bateu uma vontade louca de ser mãe.

mãezona total”Aos oito meses e meio de gravidez, com

46 anos de idade, BETTY GOFMAN conta que está preparadíssima para realizar o

sonho tão adiado de ser mãe

Daniele Maia FOTOS Orestes Locatel/Ag IstoÉ

mãezona total”“Serei uma

Betty, em casa, com um de seus

cachorros no colo

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Maternidade

GRÁVIDA AOS 46 ANOS, Betty Gofman só tem motivos para celebrar. Além de ter uma gestação tranquila e de ter a alegria de ser mãe de gêmeas, ela está prestes a dar à luz Alice e Helena.Os nomes, escolhidos em consenso com o marido, o filósofo Hugo Barreto, 55, secretá-rio-geral da Fundação Roberto Marinho, já fazem parte da vida da atriz que aos oito meses e meio de gestação só pensa no momento em que vai pegar as filhas no colo. “É a realização de um sonho. Tenho certeza de que serei uma mãezona total.”

Sobre os motivos que a fizeram adiar o sonho por anos, Betty conta que o exemplo da mãe, que criou quatro filhos sozinha, foi tão marcante pelas dificuldades, que ela optou pela segu-rança financeira antes da maternidade.

Adepta às práticas mais naturais para o momento de ter as filhas, ela optou por ter o acom-panhamento de uma parteira: “Quero que seja normal, mas isso quem vai ditar são as meninas. Não quero forçar nada. E uma coisa que tenho achado essencial é o acompanhamento da Heloísa Lessa. Ela é uma doula, uma parteira mesmo. Foi ela quem fez o parto da (humorista) Maria Paula”, conta a atriz.

Dois dias depois de ter gravado o último capítulo de Ti-Ti-Ti, onde viveu a divertida Help, a atriz recebeu Gente em sua casa no Jardim Botânico, na tarde da sexta-feira 18.

Como tem sido sua gravidez?A mais tranquila possível. Trabalhei até onde deu (Betty se licenciou da novela há quase dois meses, mas voltou para a gravação do último capítulo) Fiz exercícios, nadei bastante. Por que ser mãe só agora?Não é que não tivesse vontade. Mas tive uma infância bem complicada, porque meus pais se separaram quando eu era bem pequena. Minha mãe nos cuidou com toda garra, mas foi sofrido, claro. Acho que ficou esse registro de uma coisa mais pesada, criar quatro filhos. Então, botei na minha cabeça que eu só ia ter filho quando pudesse dar conta de tudo sozinha: da grana, do amadurecimento. E sempre fui jogando isso para a frente, até encontrar o meu marido. Já estava quase passando da hora (risos) e aí bateu uma vontade louca de ser mãe.

mãezona total”Aos oito meses e meio de gravidez, com

46 anos de idade, BETTY GOFMAN conta que está preparadíssima para realizar o

sonho tão adiado de ser mãe

Daniele Maia FOTOS Orestes Locatel/Ag IstoÉ

mãezona total”“Serei uma

Betty, em casa, com um de seus

cachorros no colo

Estilo Casa

78 IstoÉGente 28/3/2011 – 602

Eleonora Jaeger FOTOS Alex Santana/Ag IstoÉ

Numa rua sem saída e tranquila do bairro do Humaitá, no Rio, a jornalista ANTONIA LEITE BARBOSA mostra como vive a maior garimpeira de endereços interessantes da cidadecariocaEla é

MESTRA EM ENCONTRAR OS MELHORES e mais diver-sificados lugares do Rio de Janeiro, a jornalista Antonia Leite Barbosa não disfarça a alegria pelo seu maior achado: o apar-tamento onde mora com o marido, o economista Joaquim Saboia. Casados desde 2009, eles ficaram encantados com o silêncio e a vista verde do lugar e, há pouco mais de um ano, saíram de um apartamento menor, no Alto da Gávea, para o apê térreo de 160 metros quadrados de área construída e com uma aconchegante área livre de 40 metros quadrados, que lhe confere charme e um jeitinho de casa.

Antonia diz que a mudança para o novo lar foi simples, pois o imóvel estava em ótimo estado. Fizeram apenas alguns reparos e pintaram todo o apartamento de branco, o tom perfeito para ousar nas cores de móveis e objetos. “Não tenho medo de misturar cores, de brincar, de fazer minhas próprias combinações.”

A tranquilidade da mudança permitiu que Antonia, nascida e criada no Rio de Janeiro, se dedicasse de corpo e alma ao lançamento da terceira edição de sua Agenda Carioca, em dezembro do ano passado. O guia já é referência de opções descoladas na Cidade Maravilhosa. Quer saber onde ir e o que fazer no Rio? Está tudo lá. São mais de 800 contatos de lugares, programas e serviços de moda, beleza, gastronomia, decoração, cultura e entretenimento, entre outros temas. Esse talento em perseguir achados pode ser visto também em casa.

Antonia conta que muito da leveza do apartamento se deve ao auxílio luxuoso e alto astral de Karina Carvalho, especialista em feng shui. “Karina deu ótimas dicas para a utilização do espaço, reposicionou objetos e fez curas para atrair bons fluidos.”

Carioca da gema, Antonia demonstra um apreço todo espe-cial ao seu jardim. “Entre o mar e o verde, fico com o segundo”, diz taxativa, enquanto cuida das carpas e dos peixes japoneses de seu pequeno lago. Ali, Antonia recebe amigos com seus risotos e sobremesas. Sem falsa modéstia, diz que sua calda de banana é perfeita para acompanhar sorvetes. Também é no jardim que ela, sobrinha neta do bibliófilo José Mindlin, encon-tra a tranquilidade para a leitura. “O amor pelos livros é uma herança de família.” Nico, o maltês cuja guarda ela compartilha com sua mãe, é outro fã do espaço. “Como nós duas somos apaixonadas pelo Nico, ele fica um tempo aqui e outro lá.”

Boa parte do dia ela passa no home office, trabalhando. É lá que atualiza diariamente sua Agenda Carioca para a partir de maio lançar o aplicativo para iPad. Ali, um móvel de cores vibrantes da linha Carrapixo, de Guto Índio da Costa, abriga computador, livros, fotos, flores, bonequinhos de Toy Art e a Iemanjá que ganhou de presente de casamento de uma tia.

Na sala de estar, tela de Maurício Nogueira Lima, poltrona Mole, de Sérgio Rodrigues, e cadeiras

Mademoiselle, de Philippe Starck, com estampa Missoni. À direita, Antonia no seu jardim tranquilo;

abaixo, as carpas e os peixes japoneses do casal

Estilo Casa

78 IstoÉGente 28/3/2011 – 602

Eleonora Jaeger FOTOS Alex Santana/Ag IstoÉ

Numa rua sem saída e tranquila do bairro do Humaitá, no Rio, a jornalista ANTONIA LEITE BARBOSA mostra como vive a maior garimpeira de endereços interessantes da cidadecariocaEla é

MESTRA EM ENCONTRAR OS MELHORES e mais diver-sificados lugares do Rio de Janeiro, a jornalista Antonia Leite Barbosa não disfarça a alegria pelo seu maior achado: o apar-tamento onde mora com o marido, o economista Joaquim Saboia. Casados desde 2009, eles ficaram encantados com o silêncio e a vista verde do lugar e, há pouco mais de um ano, saíram de um apartamento menor, no Alto da Gávea, para o apê térreo de 160 metros quadrados de área construída e com uma aconchegante área livre de 40 metros quadrados, que lhe confere charme e um jeitinho de casa.

Antonia diz que a mudança para o novo lar foi simples, pois o imóvel estava em ótimo estado. Fizeram apenas alguns reparos e pintaram todo o apartamento de branco, o tom perfeito para ousar nas cores de móveis e objetos. “Não tenho medo de misturar cores, de brincar, de fazer minhas próprias combinações.”

A tranquilidade da mudança permitiu que Antonia, nascida e criada no Rio de Janeiro, se dedicasse de corpo e alma ao lançamento da terceira edição de sua Agenda Carioca, em dezembro do ano passado. O guia já é referência de opções descoladas na Cidade Maravilhosa. Quer saber onde ir e o que fazer no Rio? Está tudo lá. São mais de 800 contatos de lugares, programas e serviços de moda, beleza, gastronomia, decoração, cultura e entretenimento, entre outros temas. Esse talento em perseguir achados pode ser visto também em casa.

Antonia conta que muito da leveza do apartamento se deve ao auxílio luxuoso e alto astral de Karina Carvalho, especialista em feng shui. “Karina deu ótimas dicas para a utilização do espaço, reposicionou objetos e fez curas para atrair bons fluidos.”

Carioca da gema, Antonia demonstra um apreço todo espe-cial ao seu jardim. “Entre o mar e o verde, fico com o segundo”, diz taxativa, enquanto cuida das carpas e dos peixes japoneses de seu pequeno lago. Ali, Antonia recebe amigos com seus risotos e sobremesas. Sem falsa modéstia, diz que sua calda de banana é perfeita para acompanhar sorvetes. Também é no jardim que ela, sobrinha neta do bibliófilo José Mindlin, encon-tra a tranquilidade para a leitura. “O amor pelos livros é uma herança de família.” Nico, o maltês cuja guarda ela compartilha com sua mãe, é outro fã do espaço. “Como nós duas somos apaixonadas pelo Nico, ele fica um tempo aqui e outro lá.”

Boa parte do dia ela passa no home office, trabalhando. É lá que atualiza diariamente sua Agenda Carioca para a partir de maio lançar o aplicativo para iPad. Ali, um móvel de cores vibrantes da linha Carrapixo, de Guto Índio da Costa, abriga computador, livros, fotos, flores, bonequinhos de Toy Art e a Iemanjá que ganhou de presente de casamento de uma tia.

Na sala de estar, tela de Maurício Nogueira Lima, poltrona Mole, de Sérgio Rodrigues, e cadeiras

Mademoiselle, de Philippe Starck, com estampa Missoni. À direita, Antonia no seu jardim tranquilo;

abaixo, as carpas e os peixes japoneses do casal

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MaMadeiras, fraldas, cintas modeladoras, leite mater-no às bicas, dieta para perder os cinco teimosos quilos que ainda habitam o seu ser. Quem diria que uma das musas mais calientes do showbiz nacional, mais invejada e admirada pelas brasileiras, um ícone da beleza destas praias, agora só fale em seu mais novo – e amado – ofício: o de ser mãe em tempo integral. Nada de nova novela, filmes, seriados. ela se diverte mesmo é contando as peripécias que tem vivido nestes 90 dias de vida do Pedro, seu primogênito com o empresário Carlos eduardo Baptista. foi assim na última quinta-feira 17, em Niterói, quando esteve no coquetel de aniversário de três anos do salão de beleza o espaço Vip, de sua mãe, regina, em socie-dade com as irmãs Mariana e rosana – além da atriz, claro.

“Mas, e aí, Juliana, você está linda. Continua vaidosa?”, pergunta uma repórter. “ah, a vaidade ficou em segundo plano agora. Me arrumei rapidinho para vir, não é igual quan-do você está sem bebê. agora é outra ‘vibe’ em casa. antes eu me arrumava ouvindo som alto, agora fico prestando atenção para ver se ele vai chorar”, completou. O único cuidado apa-rente seria com os cabelos, para sumir com os fios brancos. “estava parecendo uma bruxa!”, exagera.

Tempo integralMas Juliana, como sempre, estava bem-vestida. exuberante

e usando um generoso decote, que gerou comentários sobre o aumento no número do manequim de seu sutiã. Pudera, ela explicou, com o humor escrachado, que leite não tem lhe faltado. ao contrário... “Outro dia, senti uma coisa pingando e vi que era o leite. agora não esqueço de usar os protetores”, divertiu-se. e o marido gostou do volume extra? “O Pedro gostou mais”, respondeu de pronto.

entre os prós e contras da nova silhueta temporária, ela assumiu a dificuldade de encontrar nas antigas roupas algo que lhe caia perfeitamente. Para acabar com o “problema”, ela tem se dedicado a aulas semanais de pilates e apelou para uma cinta modeladora. a dieta, no entanto, anda esquecida. Nas férias recentes que passou em Búzios com o marido e o filho, ela foi o terror da geladeira. “Meu apetite continua voraz. Comi canjica, doce de banana e não engordei (risos). Mas agora vou fechar a boca”, prometeu.

se ela pretende voltar ao batente na tevê? Não tão cedo. ela está adorando ficar em casa e acompanhar a evolução do seu bebê passo a passo. “Minha vida é o Pedro”, disse. Ok, Juliana, por você a gente espera.

Juliana Paes afirma que a vaidade está em segundo plano desde o nascimento de seu filho: “Minha vida é o Pedro. agora é outra ‘vibe’ lá em casa”

Evento

Camilla Gabriella fOtOs Marcelo Fernandes/ Ag. IstoÉ

Juliana e a mãe, Regina, com o bolo que comemorou os três anos do salão de beleza da família

À esq., Juliana com a amiga Renata Domingues

em tempoMamãe

integral

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MaMadeiras, fraldas, cintas modeladoras, leite mater-no às bicas, dieta para perder os cinco teimosos quilos que ainda habitam o seu ser. Quem diria que uma das musas mais calientes do showbiz nacional, mais invejada e admirada pelas brasileiras, um ícone da beleza destas praias, agora só fale em seu mais novo – e amado – ofício: o de ser mãe em tempo integral. Nada de nova novela, filmes, seriados. ela se diverte mesmo é contando as peripécias que tem vivido nestes 90 dias de vida do Pedro, seu primogênito com o empresário Carlos eduardo Baptista. foi assim na última quinta-feira 17, em Niterói, quando esteve no coquetel de aniversário de três anos do salão de beleza o espaço Vip, de sua mãe, regina, em socie-dade com as irmãs Mariana e rosana – além da atriz, claro.

“Mas, e aí, Juliana, você está linda. Continua vaidosa?”, pergunta uma repórter. “ah, a vaidade ficou em segundo plano agora. Me arrumei rapidinho para vir, não é igual quan-do você está sem bebê. agora é outra ‘vibe’ em casa. antes eu me arrumava ouvindo som alto, agora fico prestando atenção para ver se ele vai chorar”, completou. O único cuidado apa-rente seria com os cabelos, para sumir com os fios brancos. “estava parecendo uma bruxa!”, exagera.

Tempo integralMas Juliana, como sempre, estava bem-vestida. exuberante

e usando um generoso decote, que gerou comentários sobre o aumento no número do manequim de seu sutiã. Pudera, ela explicou, com o humor escrachado, que leite não tem lhe faltado. ao contrário... “Outro dia, senti uma coisa pingando e vi que era o leite. agora não esqueço de usar os protetores”, divertiu-se. e o marido gostou do volume extra? “O Pedro gostou mais”, respondeu de pronto.

entre os prós e contras da nova silhueta temporária, ela assumiu a dificuldade de encontrar nas antigas roupas algo que lhe caia perfeitamente. Para acabar com o “problema”, ela tem se dedicado a aulas semanais de pilates e apelou para uma cinta modeladora. a dieta, no entanto, anda esquecida. Nas férias recentes que passou em Búzios com o marido e o filho, ela foi o terror da geladeira. “Meu apetite continua voraz. Comi canjica, doce de banana e não engordei (risos). Mas agora vou fechar a boca”, prometeu.

se ela pretende voltar ao batente na tevê? Não tão cedo. ela está adorando ficar em casa e acompanhar a evolução do seu bebê passo a passo. “Minha vida é o Pedro”, disse. Ok, Juliana, por você a gente espera.

Juliana Paes afirma que a vaidade está em segundo plano desde o nascimento de seu filho: “Minha vida é o Pedro. agora é outra ‘vibe’ lá em casa”

Evento

Camilla Gabriella fOtOs Marcelo Fernandes/ Ag. IstoÉ

Juliana e a mãe, Regina, com o bolo que comemorou os três anos do salão de beleza da família

À esq., Juliana com a amiga Renata Domingues

em tempoMamãe

integral

70 IstoÉGente 28/3/2011 – 602

Ensaio

71

Dona de um dos rostos mais marcantes da moda brasileira da década passada,

Mariana Weickert se consolida agora como apresentadora de tevê, em sua

quarta experiência à frente das câmeras. a missão: democratizar a moda

Observar O históricO familiar de mariana Weickert é entender um pouco do seu comportamento diante de alguns padrões pouco questio-nados na sociedade atual. Divertida, bem-humorada e de sacadas espertas na conversa, ela é a típica mulher bem resolvida. como sua mãe que, como a própria filha diz, convive bem com os quilinhos a mais na silhueta. “meu pai acha um tesão!”, dispara. Ou como sua avó que, aos 72 anos, resolveu tatuar o corpo com uma série de desenhos e letras. mariana é assim, toma rumos inesperados em busca daquilo que a fará feliz.

ainda no auge nas passarelas internacionais, no início dos anos 2000, mas infeliz com no que sua vida havia se transformado, ela fechou o apartamento onde morava em Nova York – endereço obrigatório para top models do mundo todo – e voltou para o brasil. “larguei tudo e vim de vez. Não voltei nem para pegar as coisas. e não me arrependo”, conta. Ninguém entendeu. Na mesma época, em meados da década passada, ela cortou as madeixas bem curtinhas em plena temporada de cabelões esvoaçantes na moda. Nem aí.

esse jeito de ser de mariana revela seu lado mais humano, algo que costu-ma ser camuflado no universo fashionista. mas, se por um lado, ela já pagou cifras altas em sua carreira por conta disso, por outro começa a ser valorizada. ela acaba de estrear na segunda-feira 21 o programa próprio, o Vamos Combinar?, do GNt, onde dá sua opinião e ajuda as telespectadoras a desmis-tificar a moda. É a sua quarta experiência no vídeo, depois de passar pela mtv e pelo programa Saca-Rolha, do canal 21, em 2005, e como repórter do GNT Fashion, programa de lílian Pacce, desde 2008. No paralelo, mariana abocanhou uma grande campanha da rede de varejo riachuelo, com a missão de substituir ninguém menos que ivete sangalo. “sou acessível, uma figura mais humana”, justifica ela o próprio sucesso.

aos 29 anos, mariana comenta em entrevista à Gente seus novos projetos, o relacionamento de quase dois anos com o namorado, bruno – que ela prefere não revelar o sobrenome –, e afirma: nunca posaria nua em respeito a sua família. “Já imaginou o padeiro da minha avó comentando: ‘vi sua netinha peladinha!’”

Simone Blanes fOtOs Renam Christofoletti

DireçãO De mODa Matheus Mazzafera

ser popA top quer

vestido Dolce&Gabbana para M&Guia, pulseira em ouro e diamantes e anel em diamantes preto e branco, Valentina joias

70 IstoÉGente 28/3/2011 – 602

Ensaio

71

Dona de um dos rostos mais marcantes da moda brasileira da década passada,

Mariana Weickert se consolida agora como apresentadora de tevê, em sua

quarta experiência à frente das câmeras. a missão: democratizar a moda

Observar O históricO familiar de mariana Weickert é entender um pouco do seu comportamento diante de alguns padrões pouco questio-nados na sociedade atual. Divertida, bem-humorada e de sacadas espertas na conversa, ela é a típica mulher bem resolvida. como sua mãe que, como a própria filha diz, convive bem com os quilinhos a mais na silhueta. “meu pai acha um tesão!”, dispara. Ou como sua avó que, aos 72 anos, resolveu tatuar o corpo com uma série de desenhos e letras. mariana é assim, toma rumos inesperados em busca daquilo que a fará feliz.

ainda no auge nas passarelas internacionais, no início dos anos 2000, mas infeliz com no que sua vida havia se transformado, ela fechou o apartamento onde morava em Nova York – endereço obrigatório para top models do mundo todo – e voltou para o brasil. “larguei tudo e vim de vez. Não voltei nem para pegar as coisas. e não me arrependo”, conta. Ninguém entendeu. Na mesma época, em meados da década passada, ela cortou as madeixas bem curtinhas em plena temporada de cabelões esvoaçantes na moda. Nem aí.

esse jeito de ser de mariana revela seu lado mais humano, algo que costu-ma ser camuflado no universo fashionista. mas, se por um lado, ela já pagou cifras altas em sua carreira por conta disso, por outro começa a ser valorizada. ela acaba de estrear na segunda-feira 21 o programa próprio, o Vamos Combinar?, do GNt, onde dá sua opinião e ajuda as telespectadoras a desmis-tificar a moda. É a sua quarta experiência no vídeo, depois de passar pela mtv e pelo programa Saca-Rolha, do canal 21, em 2005, e como repórter do GNT Fashion, programa de lílian Pacce, desde 2008. No paralelo, mariana abocanhou uma grande campanha da rede de varejo riachuelo, com a missão de substituir ninguém menos que ivete sangalo. “sou acessível, uma figura mais humana”, justifica ela o próprio sucesso.

aos 29 anos, mariana comenta em entrevista à Gente seus novos projetos, o relacionamento de quase dois anos com o namorado, bruno – que ela prefere não revelar o sobrenome –, e afirma: nunca posaria nua em respeito a sua família. “Já imaginou o padeiro da minha avó comentando: ‘vi sua netinha peladinha!’”

Simone Blanes fOtOs Renam Christofoletti

DireçãO De mODa Matheus Mazzafera

ser popA top quer

vestido Dolce&Gabbana para M&Guia, pulseira em ouro e diamantes e anel em diamantes preto e branco, Valentina joias

49

Capa

Em dois dias de visita ao Brasil, a família Obama vai à favela, conhece uma escola de samba, se esforça para falar português e mostra por que virou exemplo de carisma, bossa e simpatia

Silviane Neno

Com Claudio Dantas ( Brasília), Camilla Gabriella,

Daniele Maia e Gustavo Autran (Rio)

podemSim, eles

Barack Obama chega a Brasília no

sábado 19 com as filhas Malia e Sasha

e a mulher, Michelle

O encontro da família com a presidente Dilma Roussef no Palácioda Alvorada

Papo com Sarney No almoço, servido no Itamaraty, a primeira-dama ame-

ricana sentou-se à mesa principal ao lado do presidente do Senado, José Sarney. Os dois engataram uma longa conversa. Michelle contava que estava impressionada com a relação cordial entre ex-presidentes no Brasil: “Nos Estados Unidos não é assim...”, disse ela. A certa altura, o senador perguntou o que todo mundo tem curiosidade, mas ninguém tem cora-gem de perguntar: “Soube que você é quem manda em casa...” e emendou: “Obama deve seguir a sabedoria chinesa, comer pouco, dormir muito e não discutir com a mulher”. Michelle, rápida no gatilho, devolveu: “Infelizmente ele dorme pouco”. E mudou de assunto elogiando o baião-de-dois. De fato, o presidente mal tocou na picanha.

Mais tarde, num evento cultural no Lago Paranoá, Michelle arrebatou simpatia quando, depois do “bom-dia” em portu-guês, aconselhou os estudantes brasileiros a se dedicarem aos estudos e perseguir seus sonhos. “Olhem para mim, tudo é possível”. Raquel Silva, a menina escolhida para discursar em nome dos jovens sentou-se pertinho dela: “Uma folha de papel do meu discurso voou e a Michelle pegou no ar, antes de cair no chão e me entregou. Achei incrível essa atitude”, contou a garota. Sasha e Malia, de tão simples, pareciam da turma da escola. “Teve uma hora que a Michelle passou a mão na cabeça da Sasha, que olhou para ela com aquela cara de ‘pô mãe, dá um tempo’ típica de adolescente”, contou Raquel.

Enroladinho à Michelle O endereço no Rio foi a suíte presidencial, bien sur, do JW

Marriot, no 17o andar, com 96 metros quadrados, R$ 8,3 mil a diária e vista capotante para a praia de Copacabana. O casal

QUANDO A “FIRST FAMILy”, como são chamados os Obama nos EUA, embarcou no Air Force One a caminho de Santiago do Chile na manhã da segunda-feira 21, a impressão parecia unânime: de longe eles formam o clã mais carismático da Casa Branca desde os Kennedy. Do início ao fim da primei-ra visita oficial do presidente americano ao Brasil, Barack Obama, a mulher Michelle e as filhas Sasha e Malia demons-traram que são antes de tudo uma família comum. Nem o gigantesco esquema de segurança nem o rígido protocolo, comum a eventos desse porte, foram capazes de roubar a graça de pequenas situações vividas ou criadas por eles em dois dias em terras brazucas. Foi por conta do protocolo por exemplo, que Michelle Obama não pôde subir a rampa do Palácio do Planalto, junto com o marido. Ela entrou pela lateral e surgiu ao lado da presidente Dilma Rousseff e do chanceler Antonio Patriota no alto da rampa, bem no momento da chegada do presidente americano. Na hora, uma confusão dos fotógrafos, que num primeiro momento não reconheceram a primeira dama e gritaram: “Sai da frente!”. Desfeito o mal-entendido, eles passaram a pedir que Michelle posasse. Sutil, ela recusava com um sorriso. Fotos ali, só com o marido presidente.

No Palácio, o primeiro casal foi levado pela presidente Dilma até uma sala para verem a tela Abaporu, obra-prima de Tarsila do Amaral, que integra a mostra Mulheres Artistas e Brasileiras-Produção do Século 20. O quadro per-tence ao colecionador argentino Eduardo Costantini e faz parte do acervo do museu Malba, em Buenos Aires, mas Dilma quis trazê-lo para o Brasil para a exposição. Obama perguntou a Dilma o significado da tela e a presidente respondeu com uma breve aula sobre a Semana de Arte Moderna. Em inglês fluente. “É lindo”, disse Michelle.PA

BLO

MA

RT

INE

Z M

OU

SIV

AIS

/AP

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Em dois dias de visita ao Brasil, a família Obama vai à favela, conhece uma escola de samba, se esforça para falar português e mostra por que virou exemplo de carisma, bossa e simpatia

Silviane Neno

Com Claudio Dantas ( Brasília), Camilla Gabriella,

Daniele Maia e Gustavo Autran (Rio)

podemSim, eles

Barack Obama chega a Brasília no

sábado 19 com as filhas Malia e Sasha

e a mulher, Michelle

O encontro da família com a presidente Dilma Roussef no Palácioda Alvorada

Papo com Sarney No almoço, servido no Itamaraty, a primeira-dama ame-

ricana sentou-se à mesa principal ao lado do presidente do Senado, José Sarney. Os dois engataram uma longa conversa. Michelle contava que estava impressionada com a relação cordial entre ex-presidentes no Brasil: “Nos Estados Unidos não é assim...”, disse ela. A certa altura, o senador perguntou o que todo mundo tem curiosidade, mas ninguém tem cora-gem de perguntar: “Soube que você é quem manda em casa...” e emendou: “Obama deve seguir a sabedoria chinesa, comer pouco, dormir muito e não discutir com a mulher”. Michelle, rápida no gatilho, devolveu: “Infelizmente ele dorme pouco”. E mudou de assunto elogiando o baião-de-dois. De fato, o presidente mal tocou na picanha.

Mais tarde, num evento cultural no Lago Paranoá, Michelle arrebatou simpatia quando, depois do “bom-dia” em portu-guês, aconselhou os estudantes brasileiros a se dedicarem aos estudos e perseguir seus sonhos. “Olhem para mim, tudo é possível”. Raquel Silva, a menina escolhida para discursar em nome dos jovens sentou-se pertinho dela: “Uma folha de papel do meu discurso voou e a Michelle pegou no ar, antes de cair no chão e me entregou. Achei incrível essa atitude”, contou a garota. Sasha e Malia, de tão simples, pareciam da turma da escola. “Teve uma hora que a Michelle passou a mão na cabeça da Sasha, que olhou para ela com aquela cara de ‘pô mãe, dá um tempo’ típica de adolescente”, contou Raquel.

Enroladinho à Michelle O endereço no Rio foi a suíte presidencial, bien sur, do JW

Marriot, no 17o andar, com 96 metros quadrados, R$ 8,3 mil a diária e vista capotante para a praia de Copacabana. O casal

QUANDO A “FIRST FAMILy”, como são chamados os Obama nos EUA, embarcou no Air Force One a caminho de Santiago do Chile na manhã da segunda-feira 21, a impressão parecia unânime: de longe eles formam o clã mais carismático da Casa Branca desde os Kennedy. Do início ao fim da primei-ra visita oficial do presidente americano ao Brasil, Barack Obama, a mulher Michelle e as filhas Sasha e Malia demons-traram que são antes de tudo uma família comum. Nem o gigantesco esquema de segurança nem o rígido protocolo, comum a eventos desse porte, foram capazes de roubar a graça de pequenas situações vividas ou criadas por eles em dois dias em terras brazucas. Foi por conta do protocolo por exemplo, que Michelle Obama não pôde subir a rampa do Palácio do Planalto, junto com o marido. Ela entrou pela lateral e surgiu ao lado da presidente Dilma Rousseff e do chanceler Antonio Patriota no alto da rampa, bem no momento da chegada do presidente americano. Na hora, uma confusão dos fotógrafos, que num primeiro momento não reconheceram a primeira dama e gritaram: “Sai da frente!”. Desfeito o mal-entendido, eles passaram a pedir que Michelle posasse. Sutil, ela recusava com um sorriso. Fotos ali, só com o marido presidente.

No Palácio, o primeiro casal foi levado pela presidente Dilma até uma sala para verem a tela Abaporu, obra-prima de Tarsila do Amaral, que integra a mostra Mulheres Artistas e Brasileiras-Produção do Século 20. O quadro per-tence ao colecionador argentino Eduardo Costantini e faz parte do acervo do museu Malba, em Buenos Aires, mas Dilma quis trazê-lo para o Brasil para a exposição. Obama perguntou a Dilma o significado da tela e a presidente respondeu com uma breve aula sobre a Semana de Arte Moderna. Em inglês fluente. “É lindo”, disse Michelle.PA

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B/A

FP

Bianca Zaramella

e Bela Megale

primeira-damaLOOKSTodos os

daReferência em moda no mundo todo, Michelle Obama desfilou roupas coloridas e leves, sem medo de errar, em sua visita ao Brasil

Capa

DONA DE UMA PERSONALIDADE FORTE e um espírito independente, Michelle Obama é reconhecida como um dos principais ícones de estilo da atualidade. Seja para eventos na Casa Branca ou viagens ao lado do marido, Barack Obama, ela compõe looks autênticos e foi com eles que se tornou a primei-ra dama norte-americana mais influente desde Jackie Kennedy. Com o espaço no guarda-roupa disputado por alguns dos principais estilistas no mundo, Michelle arrisca novos nomes, cores fortes, brilhos, volumes, decotes e quase nunca erra. Em sua visita de 49 horas e meia ao Brasil, a esposa de Obama fez um verdadeiro desfile de moda. Entre o embarque com destino a Brasília e a despedida na manhã da segunda-feira 21, no Rio de Janeiro, usou nove looks diferentes e muitas vezes trocou de roupa dentro do próprio Air Force One, o avião oficial da Presidência dos Estados Unidos. “Michelle expressa sua perso-nalidade com o guarda-roupa”, explicou a consultora de moda Gloria Kalil, convidada por Gente ao lado de um time de espe-cialistas para analisar os looks da primeira-dama nesta passa-gem pelo Brasil. “Ela sabe usar o vestido certo para a ocasião certa”, diz Lilian Pacce, outra convidada para comentar o visu-al de Michelle. “A primeira-dama é o máximo”, resume o esti-lista Reinaldo Lourenço. Para completar o time, Celso Kamura, o cabeleireiro da presidente Dilma, conta como é a beleza da americana. “Ela é simpática e muito mais bonita ao vivo!”

Blusa listrada, saia vermelha e casaco de couro antes de embarcar, em Washington DC

Gloria Kalil “Ela viaja com um guarda-roupa inteiro à disposição. Escolheu o blazer para se proteger do vento, e sapatos com salto baby, que se tornaram sua marca.”

André Lima “Combinou cores incríveis e trouxe uma mensagem de uma mulher cosmopolita. É a black Jacqueline Kennedy. Foi um de seus maiores acertos no final de semana.”

Lilian Pacce “A cintura alta fica bem para ela, mas não gosto do casaco. Não que não esteja harmônico. Ela pensou rápido e escolheu bolsa e sapatos da mesma cor. Ficou muito combinado.”

Reinaldo Lourenço “Ela sabe cuidar das proporções e apostar em peças que valorizam o corpo dela, como neste caso.”

Manu Carvalho “Correto nas cores, proporções e modelagens clássicas. Michelle é contemporânea e vai muito bem nesta linha. Segue as tendências e experimenta estilistas de procedências, marcas e até preços diferentes.”

André Lima, estilista

Gloria Kalil, consultora de

moda

Lilian Pacce, editora de

moda

Manu Carvalho, stylist

Celso Kamura, cabeleireiro

Reinaldo Lourenço,

estilista

SER

GIO

LIM

A/F

OL

HA

PR

ESS

AP

JIM

WA

TSO

N/A

FP

Rumo ao Brasil Desembarque em Brasília

Vestido rodado com estampa étnica e alças largas

Gloria Kalil “Ela gosta da estrutura com o corpo ajustado e a saia rodada. Este vestido tem shape dos anos 50 e estampa étnica, lembra nossos motivos indígenas. Michelle escolheu a peça certa para um país tropical. O que mais me chamou a atenção foi a sapatilha azul. Ela escolheu a peça para mostrar sua personalidade.”

André Lima “Um dos meus preferidos. Gosto das pulseiras misturadas, dos tons terra e turquesa. Ela mantém a cartela de cores que usou no embarque, nos EUA. Optou por um penteado arrumado, sem estar superproduzida.”

Lilian Pacce “Ela acerta nos vestidos. Neste caso, é um modelo quase juvenil, mas que ficou muito bem. Com a estampa étnica, ela pensou nas suas referências do Brasil.”

Reinaldo Lourenço “Sou suspeito porque sou fã dela e acompanhei cada momento da primeira-dama por aqui. Gosto de suas escolhas coloridas.”

Manu Carvalho “Este vestido com saia rodada segue uma tendência anos 50. É alegre, quase lúdico, e caiu bem nela. Só a modelagem era um pouco despojada demais. Faltou um casaquinho para compor, uma vez que estamos falando de uma primeira-dama numa viagem de trabalho.”

Bianca Zaramella

e Bela Megale

primeira-damaLOOKSTodos os

daReferência em moda no mundo todo, Michelle Obama desfilou roupas coloridas e leves, sem medo de errar, em sua visita ao Brasil

Capa

DONA DE UMA PERSONALIDADE FORTE e um espírito independente, Michelle Obama é reconhecida como um dos principais ícones de estilo da atualidade. Seja para eventos na Casa Branca ou viagens ao lado do marido, Barack Obama, ela compõe looks autênticos e foi com eles que se tornou a primei-ra dama norte-americana mais influente desde Jackie Kennedy. Com o espaço no guarda-roupa disputado por alguns dos principais estilistas no mundo, Michelle arrisca novos nomes, cores fortes, brilhos, volumes, decotes e quase nunca erra. Em sua visita de 49 horas e meia ao Brasil, a esposa de Obama fez um verdadeiro desfile de moda. Entre o embarque com destino a Brasília e a despedida na manhã da segunda-feira 21, no Rio de Janeiro, usou nove looks diferentes e muitas vezes trocou de roupa dentro do próprio Air Force One, o avião oficial da Presidência dos Estados Unidos. “Michelle expressa sua perso-nalidade com o guarda-roupa”, explicou a consultora de moda Gloria Kalil, convidada por Gente ao lado de um time de espe-cialistas para analisar os looks da primeira-dama nesta passa-gem pelo Brasil. “Ela sabe usar o vestido certo para a ocasião certa”, diz Lilian Pacce, outra convidada para comentar o visu-al de Michelle. “A primeira-dama é o máximo”, resume o esti-lista Reinaldo Lourenço. Para completar o time, Celso Kamura, o cabeleireiro da presidente Dilma, conta como é a beleza da americana. “Ela é simpática e muito mais bonita ao vivo!”

Blusa listrada, saia vermelha e casaco de couro antes de embarcar, em Washington DC

Gloria Kalil “Ela viaja com um guarda-roupa inteiro à disposição. Escolheu o blazer para se proteger do vento, e sapatos com salto baby, que se tornaram sua marca.”

André Lima “Combinou cores incríveis e trouxe uma mensagem de uma mulher cosmopolita. É a black Jacqueline Kennedy. Foi um de seus maiores acertos no final de semana.”

Lilian Pacce “A cintura alta fica bem para ela, mas não gosto do casaco. Não que não esteja harmônico. Ela pensou rápido e escolheu bolsa e sapatos da mesma cor. Ficou muito combinado.”

Reinaldo Lourenço “Ela sabe cuidar das proporções e apostar em peças que valorizam o corpo dela, como neste caso.”

Manu Carvalho “Correto nas cores, proporções e modelagens clássicas. Michelle é contemporânea e vai muito bem nesta linha. Segue as tendências e experimenta estilistas de procedências, marcas e até preços diferentes.”

André Lima, estilista

Gloria Kalil, consultora de

moda

Lilian Pacce, editora de

moda

Manu Carvalho, stylist

Celso Kamura, cabeleireiro

Reinaldo Lourenço,

estilista

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Rumo ao Brasil Desembarque em Brasília

Vestido rodado com estampa étnica e alças largas

Gloria Kalil “Ela gosta da estrutura com o corpo ajustado e a saia rodada. Este vestido tem shape dos anos 50 e estampa étnica, lembra nossos motivos indígenas. Michelle escolheu a peça certa para um país tropical. O que mais me chamou a atenção foi a sapatilha azul. Ela escolheu a peça para mostrar sua personalidade.”

André Lima “Um dos meus preferidos. Gosto das pulseiras misturadas, dos tons terra e turquesa. Ela mantém a cartela de cores que usou no embarque, nos EUA. Optou por um penteado arrumado, sem estar superproduzida.”

Lilian Pacce “Ela acerta nos vestidos. Neste caso, é um modelo quase juvenil, mas que ficou muito bem. Com a estampa étnica, ela pensou nas suas referências do Brasil.”

Reinaldo Lourenço “Sou suspeito porque sou fã dela e acompanhei cada momento da primeira-dama por aqui. Gosto de suas escolhas coloridas.”

Manu Carvalho “Este vestido com saia rodada segue uma tendência anos 50. É alegre, quase lúdico, e caiu bem nela. Só a modelagem era um pouco despojada demais. Faltou um casaquinho para compor, uma vez que estamos falando de uma primeira-dama numa viagem de trabalho.”

00

Show

Shakira deixou o hotel emiliano apressada, em um carro prata que saiu acelerado. ela não falou com fãs que a esperavam na porta e nem com os revendedores do perfume dela, S by Shakira. era por volta das 19h50 do sábado 19 e ela havia dispensado o helicóp-tero, por causa do mau tempo em São Paulo. uma hora depois, às 20h50, subia ao palco do estádio do Morumbi – 10 minutos antes do previsto inicialmente. Para o público brasileiro, habituado a longos atrasos em shows, esse foi o primeiro gesto de simpatia da colombiana, que apareceu vestida em uma capa rosa, com capuz. No caminho até o palco, tocou a mão dos fãs para logo em seguida entoar “Pienso em ti”.

ela também conversou com o público várias vezes – e mostrou que a língua portuguesa esteve em alta no fim de semana. Como faria o presidente, Barack obama, no domingo 20, em discurso no theatro Municipal carioca, Shakira também arriscou se comunicar na lín-gua local, ainda que prosaicamente. “olá Brasil. eu estava com saudade de vocês”, disse ela, que na terça-feira 15 havia se apresentado em Porto alegre. “hoje eu sou paulista e estou

NamoroNos dias em que esteve no Brasil, Shakira falou várias vezes por telefone com o novo namorado, conversou com o público em português durante as apresentações, e saiu para balada em São Paulo

Thaís Botelho ColaBorou Luciane Angelo fotoS Marcelo Liso/Ag IstoÉ

à distância e

A cantora não se intimidou com a chuva e pôs o público de 50 mil pessoas para dançar

cachaça

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Show

Shakira deixou o hotel emiliano apressada, em um carro prata que saiu acelerado. ela não falou com fãs que a esperavam na porta e nem com os revendedores do perfume dela, S by Shakira. era por volta das 19h50 do sábado 19 e ela havia dispensado o helicóp-tero, por causa do mau tempo em São Paulo. uma hora depois, às 20h50, subia ao palco do estádio do Morumbi – 10 minutos antes do previsto inicialmente. Para o público brasileiro, habituado a longos atrasos em shows, esse foi o primeiro gesto de simpatia da colombiana, que apareceu vestida em uma capa rosa, com capuz. No caminho até o palco, tocou a mão dos fãs para logo em seguida entoar “Pienso em ti”.

ela também conversou com o público várias vezes – e mostrou que a língua portuguesa esteve em alta no fim de semana. Como faria o presidente, Barack obama, no domingo 20, em discurso no theatro Municipal carioca, Shakira também arriscou se comunicar na lín-gua local, ainda que prosaicamente. “olá Brasil. eu estava com saudade de vocês”, disse ela, que na terça-feira 15 havia se apresentado em Porto alegre. “hoje eu sou paulista e estou

NamoroNos dias em que esteve no Brasil, Shakira falou várias vezes por telefone com o novo namorado, conversou com o público em português durante as apresentações, e saiu para balada em São Paulo

Thaís Botelho ColaBorou Luciane Angelo fotoS Marcelo Liso/Ag IstoÉ

à distância e

A cantora não se intimidou com a chuva e pôs o público de 50 mil pessoas para dançar

cachaça