IT 42

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  • SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA

    POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO

    Corpo de Bombeiros

    INSTRUO TCNICA N. 42/2014 PROJETO TCNICO SIMPLIFICADO (PTS)

    SUMRIO 1 Objetivo 2 Aplicao

    3 Referncias normativas e bibliogrficas

    4 Definies

    5 Classificao da edificao (imvel) 6 Procedimentos para regularizao do imvel

    7 Sistema Estadual de Licenciamento Empresarial

    8 Prescries diversas

    9 Exigncias tcnicas para PTS

    ANEXOS

    A Modelo de Certificado de Licena do Corpo de

    Bombeiros

    B Modelo de Declarao do Proprietrio ou

    Responsvel pelo Uso

    C Modelo do Formulrio de Avaliao de Risco do Responsvel Tcnico

    D Dados para o dimensionamento das sadas de emergncia

    E Distncias mximas a serem percorridas

    F Classes dos materiais de acabamento e revestimento

    G Afastamentos de segurana para central de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP)

    Atualizada pela Portaria n CCB 009/600/2014 publicada no Dirio Oficial do Estado, n 084 de 08 de maio de 2014

  • 1 OBJETIVO

    Estabelecer os procedimentos administrativos e as medidas de segurana contra incndio para regularizao das

    edificaes de baixo potencial de risco, enquadradas como Projeto Tcnico Simplificado (PTS), visando a celeridade no licenciamento das microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais, nos termos do Decreto Estadual n 56.819/11 Regulamento de Segurana contra Incndio das edificaes e reas de risco do Estado de So Paulo.

    2 APLICAO

    Esta Instruo Tcnica (IT) aplica-se s edificaes enquadradas como Projeto Tcnico Simplificado (PTS), nos termos desta IT, estabelecendo procedimentos

    diferenciados para regularizao da edificao junto ao Corpo de Bombeiros, conforme o potencial de risco

    apresentado.

    3 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Para mais esclarecimentos, consultar as bibliografias

    descritas abaixo.

    Lei Federal n 6.496, de 07/12/1977 Institui a Anotao de Responsabilidade Tcnica" na prestao de servios de

    engenharia, de arquitetura e agronomia.

    Lei Complementar Federal n 123, de 14/12/2006 (institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de

    Pequeno Porte), e suas alteraes.

    Decreto Estadual n 52.228, de 5/10/2007 (introduz, no mbito da administrao direta, autrquica e fundacional, tratamento diferenciado e favorecido ao microempreendedor individual, microempresa e

    empresa de pequeno porte).

    Decreto Estadual n 55.660/2010 Institui o Sistema Integrado de Licenciamento SIL (atual Via Rpida Empresa).

    Resoluo CGSIM n 29, de 29 de novembro de 2012 Dispe sobre a recomendao da adoo de diretrizes para

    integrao do processo de licenciamento pelos Corpos de Bombeiros Militares, pertinente preveno contra

    incndios e pnico Rede Nacional para Simplificao do Registro e da Legalizao de Empresas e Negcios REDESIM e d outras providncias.

    Lei Estadual n 616, de 17/12/1974 (dispe sobre a organizao bsica da Polcia Militar do Estado de So Paulo). Lei Estadual n 684, de 30/9/1975 (autoriza o Poder Executivo a celebrar convnios com os municpios sobre

    servios de bombeiros). CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SO PAULO, Cartilha de Orientaes Bsicas Noes de

    Preveno contra Incndio. So Paulo, 2011.

    NBR 14.605 - Armazenamento de lquidos inflamveis e combustveis Sistema de drenagem oleosa.

    NBR 12.693 Sistemas de proteo por extintores de Incndio.

    NBR 10.898 Sistema de iluminao de emergncia.

    NBR 15514 - rea de armazenamento de recipientes transportveis de gs liquefeito de petrleo (GLP), destinados ou no comercializao Critrios de Segurana.

    NBR 9077 Sadas de emergncia em edifcios.

    NBR 13434-2 Sinalizao de segurana contra incndio Parte 2: Smbolos e suas formas, dimenses e cores.

    NBR 13523 Central predial de gs liquefeito de petrleo.

    4 DEFINIES

    4.1 Alm das definies constantes da IT 03/11 - Terminologia de segurana contra incndio, aplicam-se as

    definies especficas abaixo:

    4.1.1 Andar: o volume compreendido entre dois

    pavimentos consecutivos, ou entre o pavimento e o nvel

    superior a sua cobertura.

    4.1.2 Atividade econmica: o ramo de atividade identificada a partir da Classificao Nacional de Atividades Econmicas - CNAE e da lista de estabelecimentos auxiliares a ela associados, se houver,

    regulamentada pela Comisso Nacional de Classificao CONCLA.

    4.1.3 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB): o documento emitido pelo Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo (CBPMESP) certificando que, durante a vistoria, a edificao possua as condies de segurana contra incndio, previstas pela legislao e constantes no processo, estabelecendo um

    perodo de revalidao;

  • 4.1.4 Certificado de Licena do Corpo de Bombeiros (CLCB): o documento emitido pelo Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo (CBPMESP) certificando que a edificao foi enquadrada com sendo de baixo potencial de risco vida ou ao patrimnio e concluiu

    com xito o processo de segurana contra incndio para regularizao junto ao Corpo de Bombeiros. 4.1.5 Empresa de pequeno porte (EPP): uma empresa com faturamento anual reduzido, determinado em legislao especfica, cujo pagamento de impostos pode ser realizado de forma simplificada.

    4.1.6 Estabelecimento empresarial ou comercial: local que ocupa, no todo ou em parte, um imvel individualmente identificado, edificado ou no, onde

    exercida atividade econmica por empresrio ou pessoa jurdica, de carter permanente, peridico ou eventual. 4.1.7 Fiscalizao: ato administrativo pelo qual o Corpo de Bombeiro verifica, no local, se os requisitos de preveno contra incndio esto implantados e mantidos,

    nos termos do Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo e das declaraes apresentadas.

    4.1.8 Licenciamento de atividade empresarial: etapa do procedimento de registro e legalizao, presencial ou eletrnica, que conduz o interessado autorizao para o exerccio de determinada atividade econmica em

    estabelecimento indicado. Esta licena difere da regularizao do imvel como um todo que feita pelo

    Corpo de Bombeiros.

    4.1.9 Mezanino: o pavimento que subdivide parcialmente um andar em dois andares. Ser considerado

    como andar ou pavimento, o mezanino que possuir rea maior que um tero (1/3) da rea do andar subdividido. 4.1.10 Microempreendedor Individual (MEI): o empresrio individual, optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta determinada em legislao especfica.

    4.1.11 Microempresa (ME): uma empresa com faturamento anual reduzido, determinado em legislao

    especfica, cujo pagamento de impostos pode ser realizado de forma simplificada.

    4.1.12 Pavimento: o plano de piso (andar) de uma edificao ou rea de risco.

    4.1.13 Processo de Segurana contra Incndio: a documentao que contm os elementos formais exigidos

    pelo CBPMESP na apresentao das medidas de segurana

    contra incndio de uma edificao e reas de risco que devem ser projetadas para avaliao do Servio de Segurana contra Incndio.

    4.1.14 Rede Nacional para a Simplificao do Registro e da Legalizao de Empresas e Negcios REDESIM: uma poltica pblica que estabelece as diretrizes e procedimentos para simplificar e integrar o procedimento de registro e legalizao de empresrios e pessoas jurdicas de qualquer porte, atividade econmica ou composio societria.

    4.1.15 Subsolo: o pavimento situado abaixo do perfil do terreno. No ser considerado subsolo o pavimento que possuir ventilao natural para o exterior, com rea total superior a 0,006 m para cada metro cbico de ar do compartimento, e tiver sua laje de cobertura acima de 1,20 m do perfil do terreno.

    5 CLASSIFICAO DA EDIFICAO (IMVEL)

    5.1 A edificao ser classificada como Projeto Tcnico Simplificado (PTS) quando atender aos seguintes requisitos:

    5.1.1 Possuir rea construda menor ou igual a 750 m, podendo-se desconsiderar:

    a. telheiros, com laterais abertas, destinados proteo de utenslios, caixas dgua, tanques e outras instalaes desde que no tenham rea

    superior a 10 m;

    b. platibandas e beirais de telhado com at 3 metros

    de projeo; c. passagens cobertas, de laterais abertas, com

    largura mxima de 3 metros, destinadas apenas

    circulao de pessoas ou mercadorias;

    d. coberturas de bombas de combustvel e de praas de pedgio, desde que no sejam utilizadas para outros fins e sejam abertas lateralmente;

    e. reservatrios de gua, escadas enclausuradas e dutos de ventilao das sadas de emergncia;

    f. piscinas, banheiros, vestirios e assemelhados.

    5.1.2 Possuir at trs pavimentos, desconsiderando-se o

    subsolo quando usado exclusivamente para estacionamento;

    5.1.3 Ter lotao mxima de 100 (cem) pessoas, quando se tratar de local de reunio de pblico (Grupo F da Tabela 1, do Decreto Estadual n 56.819/11);

  • 5.1.4 Ter, no caso de comrcio de gs liquefeito de petrleo - GLP (revenda), armazenamento de at 12.480Kg (equivalente a 960 botijes de 13 kg); 5.1.5 Armazenar, no mximo, 20 m de lquidos inflamveis ou combustveis em tanques areos ou

    fracionados, para qualquer finalidade;

    5.1.6 Armazenar, no mximo, 10 m de gases inflamveis em tanques ou cilindros, para qualquer

    finalidade;

    5.1.7 No manipular ou armazenar produtos perigosos sade humana, ao meio ambiente ou ao patrimnio, tais

    como: explosivos, perxidos orgnicos, substncias oxidantes, substncias txicas, substncias radioativas, substncias corrosivas e substncias perigosas diversas.

    5.2 Dentre as edificaes classificadas como PTS, sero regularizadas por meio de Certificado de Licena do

    Corpo de Bombeiros, aquelas que se enquadrarem nas seguintes condies: 5.2.1 Possuir rea total construda menor ou igual a 750 m, no sendo permitido desconto de rea.

    5.2.2 No comercializar ou revender gs liquefeito de petrleo - GLP (revenda); 5.2.3 Se houver utilizao ou armazenamento de GLP (Central) para qualquer finalidade, possuir no mximo 90 Kg de gs;

    5.2.4 No possuir quaisquer outros tipos gases

    inflamveis em tanques ou cilindros;

    5.2.5 Armazenar ou manipular, no mximo, 250 litros de lquidos combustveis ou inflamveis;

    5.2.6 No possuir subsolo com ocupao diferente de estacionamento;

    5.2.7 No ter na edificao as seguintes ocupaes:

    a. Grupo A, diviso A-3 com mais de 16 leitos;

    b. Grupo B, diviso B-1 com mais de 16 leitos;

    c. Grupo D, diviso D-1, que possua Call Center com mais de 100 funcionrios;

    d. Grupo E, divises: E-5 e E-6;

    e. Grupo F, divises: F-1, F-3, F-4, F-5, F-6, F-7, F-9 e F-10;

    f. Grupo H, divises: H-2 e H-3.

    6 PROCEDIMENTOS PARA REGULARIZAO DO IMVEL

    De acordo com a classificao da edificao, os

    procedimentos para a regularizao do imvel junto ao Corpo de Bombeiros devem ser simplificados, de acordo

    com o previsto nesta IT.

    6.1 Edificaes que no se enquadram no item 5.1 desta IT

    6.1.1 As edificaes que no se enquadrarem no item 5.1. desta IT devem ser regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros por meio de Projeto Tcnico conforme o previsto na IT-01/2011 Procedimentos administrativos, com aprovao prvia de planta de segurana contra

    incndio e vistoria do Corpo de Bombeiros, com vistas emisso do AVCB.

    6.2 Edificaes que se enquadram no item 5.1 desta IT (PTS com emisso de AVCB) 6.2.1 As edificaes que se enquadrarem no item 5.1 desta IT devem ser regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros por meio dos procedimentos a seguir,

    aplicando-se subsidiariamente o disposto na IT-01/2011 Procedimentos administrativos.

    6.2.2 As exigncias de segurana contra incndio para estas edificaes so aquelas previstas na Tabela 5 do Decreto Estadual 56.819/11 e nas Instrues Tcnicas do Corpo de Bombeiros pertinentes, de acordo com a ocupao, rea e altura, sendo resumidas no item 9 desta IT.

    6.2.3 Nesses casos haver vistoria prvia do Corpo de Bombeiros e posterior emisso do AVCB, sendo dispensada a apresentao de planta de segurana contra

    incndio para anlise.

    6.2.4 So requisitos para regularizao das edificaes enquadradas no item 5.1 desta IT:

    a. Preenchimento do Formulrio de Segurana contra Incndio diretamente no portal do Via

    Fcil Bombeiros;

    b. Anotao ou Registro de Responsabilidade Tcnica (ART/RRT) referente instalao e/ou manuteno dos sistemas de segurana contra incndio, para edificaes acima de 100 m de rea construda (obrigatrio);

  • c. Anotao ou Registro de Responsabilidade Tcnica (ART/RRT) do responsvel tcnico sobre os riscos especficos existentes na

    edificao, tais como: controle de material de acabamento e revestimento (quando exigido), gases inflamveis, vasos sob presso (se houver);

    d. Recolhimento de emolumento correspondente ao servio de segurana contra incndio.

    6.2.5 As Anotaes ou Registros de Responsabilidade Tcnica (ART/RRT) devem ser anexadas de forma eletrnica (up load no sistema Via Fcil Bombeiros), mantendo-se uma via original na edificao.

    6.2.6 Desde que se faa meno expressa aos itens exigidos, aceita-se uma nica ART/RRT se os servios

    forem prestados pelo mesmo responsvel tcnico.

    6.2.7 O protocolo de vistoria ser disponibilizado no portal do Via Fcil Bombeiros, assim que for reconhecido eletronicamente o pagamento do emolumento devido.

    6.2.8 Em caso de no aprovao, a solicitao de retorno de vistoria deve ser realizada diretamente no portal do sistema Via Fcil Bombeiros, sendo que o pedido de vistoria d direito a um retorno gratuito.

    6.2.9 Em sendo aprovada a vistoria, ser emitido eletronicamente o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

    6.3 Edificaes que se enquadram no item 5.2 desta IT (PTS com emisso de CLCB) 6.3.1 As edificaes que se enquadrarem no item 5.2 desta IT devem ser regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros por meio dos procedimentos a seguir, aplicando-se subsidiariamente o disposto na IT-01/2011 Procedimentos administrativos.

    6.3.2 As exigncias de segurana contra incndio para estas edificaes so aquelas previstas na Tabela 5 do Decreto Estadual 56.819/11 e nas Instrues Tcnicas do Corpo de Bombeiros pertinentes, de acordo com a ocupao, rea e altura, sendo resumidas no item 9 desta IT.

    6.3.3 Nesses casos ser emitido um Certificado de Licena do Corpo de Bombeiros (CLCB) e a vistoria tcnica ser feita em momento posterior, por amostragem, de acordo com critrios de risco estabelecidos pelo Servio de Segurana contra Incndio, sendo dispensada a

    apresentao de planta de segurana contra incndio para anlise.

    6.3.4 O CLCB deve ser emitindo conforme modelo constante no Anexo A, podendo sofrer pequenas variaes para adequao ao formato eletrnico.

    6.3.5 A CLCB possui a mesma eficcia do AVCB para fins de comprovao de regularizao da edificao perante outros rgos.

    6.3.6 So requisitos para regularizao das edificaes enquadradas no item 5.2 desta IT:

    6.3.6.1 Para edificaes trreas com at 100 m de rea construda com sada dos ocupantes direta para via pblica:

    a. Preenchimento da Declarao do Proprietrio ou Responsvel pelo Uso diretamente no portal do

    Via Fcil Bombeiros;

    b. Recolhimento de emolumento correspondente ao

    servio de segurana contra incndio.

    6.3.6.2 Para os demais casos:

    a. Preenchimento do Formulrio de Avaliao de

    Risco do Responsvel Tcnico, diretamente no portal do Via Fcil Bombeiros;

    b. Anotao ou Registro de Responsabilidade

    Tcnica (ART/RRT) referente instalao e/ou manuteno dos sistemas de segurana contra incndio;

    c. Anotao ou Registro de Responsabilidade Tcnica (ART/RRT) do responsvel tcnico sobre os riscos especficos existentes na edificao, tais como: controle de material de acabamento e revestimento (quando exigido), gases inflamveis, vasos sob presso, entre outros (se houver);

    d. Recolhimento de emolumento correspondente ao

    servio de segurana contra incndio.

    6.3.7 A Declarao do Proprietrio ou Responsvel pelo Uso deve ser preenchida conforme modelo constante no

    Anexo B, podendo sofrer pequenas variaes para adequao ao formato eletrnico.

    6.3.8 O Formulrio de Avaliao de Risco do Responsvel Tcnico deve ser preenchido conforme modelo constante no Anexo C, podendo sofrer pequenas

    variaes para adequao ao formato eletrnico.

    6.3.9 A Declarao do Proprietrio ou o Formulrio de Avaliao de Risco do Responsvel Tcnico, devidamente

    assinados, devem ser anexados de forma eletrnica (up

  • load no sistema Via Fcil Bombeiros), mantendo-se uma via original na edificao.

    6.3.10 As Anotaes ou Registros de Responsabilidade Tcnica (ART/RRT) devem ser anexadas de forma eletrnica (up load no sistema Via Fcil Bombeiros), mantendo-se uma via original na edificao.

    6.3.11 Desde que se faa meno expressa aos itens exigidos, aceita-se uma nica ART/RRT se os servios

    forem prestados pelo mesmo responsvel tcnico.

    6.3.12 O Certificado de Licena do Corpo de Bombeiros (CLCB) ser emitido no portal do Via Fcil Bombeiros assim que for reconhecido eletronicamente pelo sistema:

    a. o pagamento do emolumento devido ao servio de segurana contra incndio;

    b. o up load da Declarao do Proprietrio ou Responsvel pelo Uso ou do Formulrio de

    Avaliao de Risco do Responsvel Tcnico, conforme o caso;

    c. o up load das Anotaes ou Registros de

    Responsabilidade Tcnica (ART/RRT), quando exigidos.

    6.3.13 Aps a emisso do CLCB, o Servio de Segurana contra Incndio analisar a documentao apresentada eletronicamente e programar a vistoria tcnica em momento posterior, por amostragem, de acordo com

    critrios de risco estabelecidos pelo Servio de Segurana contra Incndio.

    6.3.14 O Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, verificar as informaes e declaraes prestadas, inclusive por meio de vistorias e de solicitao de documentos.

    6.3.15 A primeira vistoria na edificao deve ter natureza orientadora, exceto quando houver situao de risco iminente vida, ao meio ambiente ou ao patrimnio, ou

    ainda, no caso de reincidncia, de fraude, de resistncia ou de embarao fiscalizao.

    6.3.16 O Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo de cassao do CLCB sempre que:

    a. houver qualquer irregularidade, inconsistncia ou

    falta de documentao obrigatria;

    b. houver algum embarao, resistncia ou recusa de atendimento na edificao;

    c. for constatado em vistoria situao de risco iminente vida, ao meio ambiente ou ao patrimnio;

    d. for constatado em vistoria o no enquadramento da edificao nas condies do item 5.2 desta IT; e

    e. for constatado em vistoria o no atendimento das exigncias do Regulamento de Segurana contra

    Incndio do Estado de So Paulo.

    7 SISTEMA ESTADUAL DE LICENCIAMENTO EMPRESARIAL

    7.1 Para fins de licenciamento dos estabelecimentos comerciais ou empresariais, o Corpo de Bombeiros integra-se ao sistema estadual de licenciamento, denominado Via

    Rpida Empresa. 7.2 A concesso de licena para microempreendedores Individuais (MEI), microempresa (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) ter o seu procedimento facilitado de acordo com as regras

    estabelecidas para o Via Rpida Empresa e especificaes desta IT. 7.3 Para classificao dos estabelecimentos comerciais ou empresariais como baixo risco no Via Rpida Empresa, a edificao deve se enquadrar ao disposto no item 5.2 desta IT. 7.4 Se o estabelecimento comercial ou empresarial for classificado como baixo risco no Via Rpida Empresa, o mesmo ter a sua licena de funcionamento aprovada,

    previamente vistoria do Corpo de Bombeiros. 7.5 Para a concesso de licena do estabelecimento

    comercial ou empresarial, podem ser exigidas no Via Rpida Empresa declaraes ou procedimentos diversos do constante no item 6 desta IT. 7.6 A concesso de licena do Corpo de Bombeiros aos estabelecimentos comerciais ou empresariais implica na necessidade de regularizao da edificao onde so

    exercidas as suas atividades, de acordo com o Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo. 7.7 Os estabelecimentos comerciais ou empresariais

    que apresentarem a comprovao de que o imvel (edificao) onde exercem as suas atividades possui o Certificado de Licena ou o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros vlido, podem ter a licena do estabelecimento aprovada de imediato.

    7.8 A concesso de licena prvia vistoria do Corpo de Bombeiros no exime o proprietrio do imvel, o responsvel pelo uso, ou o empresrio do cumprimento das

  • exigncias tcnicas previstas no Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo. 7.9 O proprietrio do imvel, o representante legal do condomnio, e os empresrios so solidariamente responsveis pela manuteno e instalao das medidas de

    preveno contra incndio do imvel onde esto contidos os estabelecimentos. 7.10 O Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, verificar as informaes e declaraes prestadas, inclusive por meio de vistorias e de solicitao de documentos. 7.11 Na fiscalizao posterior, o Corpo de Bombeiros

    deve verificar a segurana contra incndio do imvel como um todo, nos termos do Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo.

    7.12 A primeira vistoria na edificao deve ser feita conforme o item 6.3.15 desta IT. 7.13 O Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo de cassao da licena do estabelecimento comercial ou empresarial sempre que:

    a. houver qualquer irregularidade, inconsistncia ou falta de documentao obrigatria;

    b. houver algum embarao, resistncia ou recusa de

    atendimento na edificao;

    c. for constatado o no enquadramento do estabelecimento comercial nas regras para

    concesso de licena prvia vistoria, de acordo com o Via Rpida Empresa;

    d. for constatado em vistoria situao de risco iminente vida, ao meio ambiente ou ao patrimnio;

    e. for constatado em vistoria o no atendimento das exigncias do Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo.

    f. A edificao onde o estabelecimento exercer as suas atividades tiver o seu AVCB ou CLCB cassados.

    7.14 Os microempreendedores individuais (MEI) possuem iseno de emolumentos para regularizao junto ao Corpo de Bombeiros. 7.15 O microempreendedor individual que exera sua atividade econmica em rea no edificada, tais como

    ambulantes, carrinhos de lanches em geral, barracas itinerantes e congneres, no est sujeito fiscalizao do Corpo de Bombeiros.

    7.16 O microempreendedor individual que exera sua atividade em residncia unifamiliar no est sujeito fiscalizao do Corpo de Bombeiros.

    7.17 As situaes descritas nos itens 7.15 e 7.16 ficam dispensadas da regularizao por meio de AVCB ou

    CLCB, porm, recomenda-se a adoo das medidas de segurana contidas no item 9.2.8 desta IT.

    8 PRESCRIES DIVERSAS

    8.1 O proprietrio ou responsvel pelo uso pode obter orientaes no Servio de Segurana contra Incndio do Corpo de Bombeiros de sua regio, quanto proteo

    necessria, podendo inclusive apresentar plantas no atendimento ao pblico, para melhores esclarecimentos. 8.2 O proprietrio, responsvel pelo uso, ou empresrio deve solicitar a regularizao no Corpo de Bombeiros com vistas emisso do AVCB, do CLCB, ou da licena do

    estabelecimento, somente quando estiver com os equipamentos de segurana contra incndio instalados em toda a edificao, conforme o Regulamento de Segurana

    contra Incndio do Estado de So Paulo. 8.3 Para maior detalhamento das medidas de segurana contra incndio previstas no item 9, quando necessrio, devem ser consultadas as respectivas Instrues Tcnicas.

    9 EXIGNCIAS TCNICAS PARA PTS

    9.1 Para as edificaes enquadradas como PTS, conforme item 5 desta IT, aplicam-se as medidas de segurana contra incndio prescritas na tabela 5 do Decreto Estadual n 56.819/11, bem como, as disposies constantes nas Instrues Tcnicas pertinentes, que foram resumidas a seguir para um melhor entendimento, por

    ocasio da regularizao das edificaes de baixo risco. 9.2 Nas edificaes enquadradas como PTS onde h armazenamento de gases inflamveis, lquidos

    combustveis ou inflamveis, devem ser observados os afastamentos e demais condies de segurana, exigidos por legislao especfica.

    9.2.1 Extintores de incndio

    9.2.1.1 Prever proteo por extintores de incndio, de acordo com a IT 21/11 - Sistema de proteo por extintores de incndio, para o combate ao princpio de sinistro.

    9.2.1.2 Os extintores devem ser escolhidos de modo a serem adequados extino dos tipos de incndios, dentro de sua rea de proteo, devendo ser intercalados na

  • proporo de dois extintores para o risco predominante e um para o secundrio.

    Tabela 1 - Proteo por extintores

    Classes de incndio Tipo extintor

    A materiais slidos (madeira, papel, tecido etc) gua P ABC

    B lquidos inflamveis (leo, gasolina, querosene etc) CO2 PQS P ABC

    C equipamentos eltricos energizados (mquinas eltricas etc)

    CO2 PQS P ABC

    D metais combustveis (magnsio, titnio, sdio, potssio etc.) Agente extintor especial

    9.2.1.3 Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de incndio a no mais de 5 metros da entrada principal da edificao e das escadas nos demais pavimentos.

    9.2.1.4 Cada pavimento deve ser protegido, no mnimo, por duas unidades extintoras distintas, sendo uma para

    incndio de classe A e outra para classes B:C ou duas unidades extintoras para classes ABC.

    9.2.1.5 Em pavimentos ou mezaninos com at 50 m de rea construda, aceito a colocao de apenas um extintor do tipo ABC.

    9.2.1.6 Os extintores devem estar desobstrudos e sinalizados.

    9.2.1.7 A altura mxima de fixao dos extintores de 1,60 m, e a mnima de 0,10 m.

    Figura 1 - Fixao de extintor

    9.2.1.8 Os extintores devem ser distribudos de tal forma que o operador no percorra distncia superior determinada pela tabela 2.

    Tabela 2 Distncias para distribuio de extintores

    Risco da edificao Distncia

    Risco baixo (at 300 MJ/m2) 25 m

    Risco mdio (de 300 MJ/m2 a 1.200 MJ/m2) 20 m

    Risco alto (acima de 1.200 MJ/m2) 15 m

    Obs.: Para a classificao da edificao quanto a carga de incndio, consultar IT 14/11 Carga de incndio

    9.2.1.9 Em locais com riscos especficos devem ser instalados extintores de incndio, independente da proteo

    geral da edificao ou rea de risco, tais como: casa de caldeira, casa de bombas, casa de fora eltrica, casa de

    mquinas; galeria de transmisso, incinerador, elevador (casa de mquinas), escada rolante (casa de mquinas), quadro de reduo para baixa tenso, transformadores,

    contineres de telefonia, gases ou lquidos combustveis ou inflamveis.

    9.2.2 Sinalizao de emergncia

    9.2.2.1 Prever sinalizao de acordo com a IT 20/11 Sinalizao de emergncia, com a finalidade de reduzir a ocorrncia de incndio, alertar para os perigos existentes e

    garantir que sejam adotadas medidas adequadas situao de risco, orientando as aes de combate, e facilitando a

    localizao dos equipamentos e das rotas de sada para abandono seguro da edificao em caso de sinistro.

    9.2.2.2 Requisitos bsicos da sinalizao de emergncia:

    a. deve se destacar com relao comunicao visual adotada para outros fins;

    b. no deve ser neutralizada pelas cores de paredes e

    acabamentos;

    c. deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de circulao de pessoas e veculos;

    d. as expresses escritas utilizadas devem seguir os vocbulos da lngua portuguesa.

    9.2.2.3 A sinalizao destinada orientao e salvamento e aos equipamentos de combate a incndio, deve possuir efeito fotoluminescente.

  • Tabela 3 - Modelos bsicos de sinalizao

    Smbolo Significado Dimenses

    sugeridas (cm)

    Indicao de sada, acima das portas (fotoluminescente)

    15 x 30

    Indicao de sada para esquerda (fotoluminescente)

    15 x 30

    Extintor de incndio (fotoluminescente) 15 x 15

    Proibido fumar 15

    Risco de choque eltrico 15

    9.2.3 Sadas de emergncia 9.2.3.1 Prever sadas de emergncia, de acordo com a IT 11/2014 Sadas de emergncia, com a finalidade de

    propiciar populao o abandono seguro e protegido da edificao em caso de incndio ou pnico, bem como, permitir o acesso de guarnies de bombeiros para o

    combate ao incndio ou retirada de pessoas.

    9.2.3.2 As sadas de emergncia devem ser dimensionadas em funo da populao da edificao.

    9.2.3.3 A sada de emergncia composta por: acessos, escadas ou rampas, rotas de sadas horizontais e respectivas portas e espao livre exterior. Esses componentes devem

    permanecer livres e desobstrudos para permitir o escoamento fcil de todos os ocupantes.

    9.2.3.4 A largura das sadas deve ser dimensionada em funo do nmero de pessoas que por elas deva transitar.

    9.2.3.5 As portas das rotas de sadas e das salas com capacidade acima de 50 pessoas, em comunicao com os acessos e descargas, devem abrir no sentido do trnsito de sada.

    9.2.3.6 As portas devem ter as seguintes dimenses mnimas de vo-luz:

    a. 0,80 m, valendo por uma unidade de passagem;

    b. 1,00 m, valendo por duas unidades de passagem;

    c. 1,50 m, em duas folhas, valendo por trs unidades de passagem;

    d. 2,00 m, em duas folhas, valendo por quatro unidades de passagem.

    9.2.3.7 Para se determinar a quantidade de pessoas por unidade de passagem, consultar anexo D.

    9.2.3.8 As escadas, acessos e rampas devem:

    a. ser construdas em materiais incombustveis;

    b. possuir piso antiderrapante;

    c. ser protegidas por guarda-corpo em seus lados

    abertos;

    d. ser dotadas de corrimos em ambos os lados, com extremidades voltadas parede ou, quando

    conjugados com o guarda-corpo, finalizar neste ou diretamente no piso;

    e. permanecer desobstrudas e ter largura mnima de

    1,20 m (duas unidades de passagem). 9.2.3.9 A altura das guardas, medida internamente, deve ser, no mnimo, de 1,10 m ao longo dos patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros, medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as

    pontas dos bocis ou quinas dos degraus.

    9.2.3.10 A altura das guardas em escada aberta externa (AE), de seus patamares, de balces e assemelhados, devem ser de no mnimo 1,3 m, medidas como especificado no item anterior.

    9.2.3.11 Os corrimos devem estar situados entre 0,80 m e 0,92 m acima do nvel do piso.

    9.2.3.12 Os degraus das escadas devem ter altura h compreendida entre 16 cm e 18 cm, com tolerncia de 5 mm. Devem ter comprimento b (pisada) entre 27 cm e 32 cm, dimensionado pela frmula de Blondel:

    63 cm (2 h + b) 64 cm 9.2.3.13 As distncias mximas a serem percorridas para se atingir uma sada (espao livre exterior, rea de refgio, escada de sada de emergncia) devem atender ao Anexo E.

    9.2.4 Controle de materiais de acabamento e de revestimento (CMAR)

    9.2.4.1 Prever controle de material de acabamento e de revestimento, nos termos da IT 10/11 - Controle de materiais de acabamento e de revestimento, conforme o anexo F, para os seguintes grupos e divises constantes

    nas Tabelas 1 e 5 do Decreto Estadual n 56.819/11:

    a. grupo B (hotis, motis, flats, hospedagens e similares);

  • b. divises F1 (museus, centros histricos, galerias de arte, bibliotecas), F2 (local religioso e velrio), F3 (centros esportivos e de exibio), F4 (estaes e terminais de passageiros), F5 (artes cnicas e auditrios), F6 (clubes sociais e diverso), F7 (circos e similares), F8 (local para refeio);

    c. divises H2 (asilos, orfanatos, reformatrios, hospitais psiquitricos e similares), H3 (hospitais, clnicas e similares) e H5 (manicmios, prises em geral).

    9.2.4.2 O CMAR tem a finalidade de estabelecer condies a serem atendidas pelos materiais de acabamento e de revestimento empregados nas edificaes, para que, na

    ocorrncia de incndio, restrinjam a propagao de fogo e o desenvolvimento de fumaa.

    9.2.4.3 Deve ser apresentada, no momento da vistoria do Corpo de Bombeiros, a respectiva Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) do profissional responsvel pelo CMAR, de acordo com as classes constantes no Anexo F.

    9.2.5 Iluminao de emergncia

    9.2.5.1 Prever sistema de iluminao de emergncia, de acordo com a IT 18/11 - Iluminao de emergncia, a fim de melhorar as condies de abandono, nos seguintes

    casos:

    a. edificaes com mais de 2 pavimentos dos

    Grupos A (residencial), C (comercial), D (servio profissional), E (educacional e cultura fsica), G (servios automotivos e assemelhados), H (servios de sade ou institucional), I (indstria) e J (depsito);

    b. edificaes do Grupo B (servio de hospedagem), considerando-se isentos os motis que no possuam corredores internos de servios;

    c. edificaes do Grupo F (Locais de reunio de pblico) com mais de dois pavimentos ou com lotao superior a 50 pessoas.

    9.2.5.2 A instalao do sistema de iluminao de emergncia deve atender ainda o prescrito na norma NBR 10898/10, conforme as regras bsicas descritas a seguir:

    9.2.5.2.1 Os pontos de iluminao de emergncia devem ser instalados nos corredores de circulao (aclaramento), nas portas de sada dos ambientes (balizamento) e nas mudanas de direo (balizamento);

    9.2.5.2.2 A distncia mxima entre dois pontos de iluminao de emergncia no deve ultrapassar 15 metros e entre o ponto de iluminao e a parede 7,5 metros. Outro distanciamento entre pontos pode ser adotado, desde que atenda aos parmetros da NBR 10898/10;

    9.2.5.2.3 Quando o sistema for atendido por central de baterias ou por motogerador, a tubulao e as caixas de passagem devem ser fechadas, metlicas ou em PVC rgido

    antichama, quando a instalao for aparente. Para iluminao de emergncia por meio de blocos autnomos dispensa-se essa exigncia;

    9.2.5.2.4 Quando a iluminao de emergncia for atendida por grupo motogerador, o tempo mximo de comutao de 12 segundos. Recomenda-se que haja sistema alternativo por bateria em complemento ao motogerador.

    9.2.6 Gs Liquefeito de Petrleo (GLP) 9.2.6.1 As centrais de GLP e o armazenamento de recipientes transportveis de GLP devem atender ao prescrito na IT 28/11 - Manipulao, armazenamento,

    comercializao e utilizao de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP). 9.2.6.2 Os recipientes transportveis trocveis ou abastecidos no local (capacidade volumtrica igual ou inferior a 0,5 m) e os recipientes estacionrios de GLP (capacidade volumtrica superior a 0,5 m) devem ser situados no exterior das edificaes, em locais ventilados, obedecendo aos afastamentos constantes no Anexo G.

    9.2.6.3 proibida a instalao dos recipientes de GLP em locais confinados, tais como: poro, garagem subterrnea, forro etc.

    9.2.6.4 Na central de GLP expressamente proibida a armazenagem de qualquer tipo de material, bem como outra utilizao diversa da instalao.

    9.2.6.5 A central de GLP pode ser instalada em corredor que seja a nica rota de fuga da edificao, desde que atenda aos afastamentos previstos no Anexo G,

    acrescidos de 1,5 m para passagem.

    9.2.6.6 A central de GLP deve ter proteo especfica por extintores de acordo com a tabela 4.

  • Tabela 4: Proteo por extintores para central de GLP

    Quantidade de GLP (kg)

    Quantidade / capacidade extintora

    At 270 01 / 20-B:C

    de 271 a 1800 02 / 20-B:C

    Acima de 1800 02 / 20-B:C + 01 / 80-B:C

    9.2.6.7 A central de GLP, localizada junto passagem de veculos, deve possuir obstculo de proteo mecnica com altura mnima de 0,60 m situado distncia no inferior a 1,00 m.

    9.2.6.8 Devem ser colocados avisos com letras no menores que 50 mm, em quantidade tal que possam ser visualizados de qualquer direo de acesso central de GLP, com os seguintes dizeres: Perigo, Inflamvel e No Fume, bem como placa de proibido fumar conforme

    tabela 3.

    9.2.6.9 A localizao dos recipientes deve permitir acesso fcil e desimpedido a todas as vlvulas e ter espao

    suficiente para manuteno.

    9.2.6.10 O armazenamento de recipientes transportveis de GLP, destinados ou no comercializao (revenda), deve atender aos parmetros da IT 28/11.

    9.2.7 Critrios especficos para hangares

    9.2.7.1 Os hangares, com rea construda de at 750m, adicionalmente, devem possuir sistema de drenagem de

    lquidos nos pisos para bacias de conteno distncia, conforme IT 25/11, parte 2.

    9.2.7.2 A bacia de conteno de lquidos pode ser a prpria caixa separadora (gua e leo) exigida pelos rgos pblicos pertinentes, conforme NBR 14605-7 e/ou outras normas tcnicas oficiais afins.

    9.2.7.3 No permitido o armazenamento de lquidos combustveis ou inflamveis dentro dos hangares.

    9.2.8 Microempreendedor Individual (MEI) 9.2.8.1 Para que tenha segurana em suas atividades, recomenda-se ao microempreendedor individual que exera

    sua atividade em residncia unifamiliar (no obrigatrio): a. A instalao de um extintor de incndio de p

    ABC em local de fcil acesso;

    b. No utilizar cilindros de GLP que no possuam vlvula de segurana, tais como P-2 ou P-5 Kg;

    c. No utilizar simultaneamente mais de um cilindro de GLP (Central);

    d. O cilindro de GLP deve estar em local ventilado,

    com mangueira e registro certificado pelo INMETRO, dentro do prazo de validade;

    9.2.8.2 Para que tenha segurana em suas atividades, recomenda-se ao microempreendor individual que exera sua atividade econmica em rea no edificada, tais como

    ambulantes, carrinhos de lanches em geral, barracas itinerantes e congneres (no obrigatrio):

    a. No utilizar cilindros de GLP que no possuam

    vlvula de segurana, tais como P-2 ou P-5 Kg;

    b. Utilizar somente cilindro de GLP P-13 KG, que deve estar em local ventilado, com mangueira de

    revestimento metlico e registro certificado pelo INMETRO, dentro do prazo de validade;

    c. Se utilizar cilindro de GLP, manter, se possvel, um extintor de incndio de p ABC em local de fcil acesso.

    9.2.8.3 Nas demais situaes, o microempreendedor individual deve atender s exigncias previstas no Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de

    So Paulo, de acordo com as caractersticas da edificao onde exera as suas atividades.

  • Anexo A Modelo de Certificado de Licena do Corpo de Bombeiros

    POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO

    CORPO DE BOMBEIROS

    CERTIFICADO DE LICENA DO CORPO DE BOMBEIROS CLCB N 000000

    CERTIFICA-SE QUE A PRESENTE EDIFICAO OU REA DE RISCO, CLASSIFICADA COMO DE BAIXO POTENCIAL DE RISCO VIDA E AO PATRIMNIO, NOS TERMOS DA ITCB N 42/2014, ENCONTRA-SE

    Endereo: Rua da Edificao N: 0000 Complemento: 000 Bairro: Bairro da Edificao Municpio: Este Municpio Ocupao: Comercial Proprietrio: Nome do Proprietrio da Edificao Responsvel pelo Uso: Nome do Responsvel pelo Uso da Edificao Responsvel Tcnico: Nome do Responsvel Tcnico da Edificao CREA/CAU: 0000000 ART/RRT: 00000000 rea Total: 00000m N de Pavimentos: Edificao trrea Validade: 00/00/0000 OBSERVAES: 1. Para as edificaes de baixo potencial de risco vida e ao patrimnio, nos termos da IT n 42/2014, o Corpo de Bombeiros emite a presente Licena, que substitui o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) para todos os fins. 2. Os dados da presente Licena foram fornecidos pelo Responsvel Tcnico que avaliou o risco, nos termos da IT n 42/2014, e emitiu a respectiva Anotao ou Registro de Responsabilidade Tcnica. 3. A alterao de qualquer dado, tais como endereo, rea e ocupao, implica na perda da validade da presente Licena e obriga o proprietrio ou responsvel pelo uso a renovar a solicitao. 4. Ao Responsvel Tcnico cabe, antes do uso efetivo, dimensionar e instalar as medidas de Segurana contra Incndio nos termos do Regulamento Estadual de Segurana contra Incndio. Ao proprietrio ou responsvel pelo uso da edificao cabe manter os equipamentos em condies adequadas de utilizao, efetuando a devida manuteno. 5. O Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, verificar as informaes prestadas e as condies de segurana do local, por meio de vistorias e de solicitao de documentos, podendo cassar a presente Licena, sem prejuzo de comunicao ao Ministrio Pblico Estadual e outros rgos interessados, sempre que: a. houver qualquer irregularidade, inconsistncia ou falta de documentao obrigatria; b. houver algum embarao, resistncia ou recusa de atendimento na edificao; c. for constatado em vistoria situao de risco iminente vida, ao meio ambiente ou ao patrimnio; d. for constatado em vistoria o no enquadramento da edificao nas condies de baixo potencial de risco vida e ao patrimnio, nos termos da IT n 42/2014; e e. for constatado em vistoria o no atendimento das exigncias do Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo.

    NOTA: Para renovao desta Licena uma nova solicitao deve ser realizada ao Corpo de Bombeiros. Este documento deve ser afixado na entrada principal da edificao, em local visvel ao pblico.

    So Paulo, 00 de Ms de 0000

    Documento emitido eletronicamente pelo Servio de Segurana contra Incndio. A sua autenticidade pode ser confirmada atravs da leitura do QRCode ao lado ou na

    pgina do Corpo de Bombeiros: www.corpodebombeiros.sp.gov.br.

  • Anexo B

    Modelo de Declarao do Proprietrio ou Responsvel pelo Uso

    SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO

    CORPO DE BOMBEIROS

    DECLARAO DO PROPRIETRIO OU RESPONSVEL PELO USO 1. IDENTIFICAO DA EDIFICAO E/OU REA DE RISCO Logradouro pblico: N Complemento: Bairro: Municpio: UF: SP Proprietrio ou Responsvel pelo Uso: CPF/CNPJ: e-mail: Fone: ( ) rea construda do imvel (m): N. de pavimentos: trrea Ocupao (Diviso cf. tabela 1 do D.E. 56.819/11): Descrio do uso ou ocupao: Ocupao do subsolo: no h Nmero de ocupantes (populao): 2. MEDIDAS DE SEGURANA CONTRA INCNDIO Sadas de emergncia

    Iluminao de emergncia Extintores Controle de materiais de acabamento Sinalizao de emergncia 3. RISCOS ESPECIAIS Armazenamento ou manipulao de lquidos inflamveis/combustveis at 250 litros Uso de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP) at 90Kg Uso de vaso sob presso (caldeira) ou outros: 4. AVALIAO DA CLASSIFIAO DA EDIFICAO Declaro que a presente edificao classifica-se como sendo de baixo potencial de risco vida e ao patrimnio, nos termos do item 5.2 da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado, e que atende as seguintes especificaes: a. possuir rea total construda menor ou igual a 100 m; b. ser trrea com sada dos ocupantes direta para a via pblica (no possuir subsolo e/ou pavimento superior); c. no possuir qualquer tipo de abertura por meio de portas, janelas e telhados para edificaes adjacentes; d. se for local de reunio de pblico (Grupo F) permitido apenas divises F2 e F8: igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas, templos, crematrios, necrotrios, salas de funerais, restaurantes, lanchonetes, bares, cafs, refeitrios, cantinas, com lotao mxima de 100 (cem) pessoas; e. no manipular ou armazenar produtos perigosos sade humana, ao meio ambiente ou ao patrimnio, tais como: explosivos, perxidos orgnicos, substncias oxidantes, substncias txicas, substncias radioativas, substncias corrosivas e substncias perigosas diversas; f. no comercializar ou revender gs liquefeito de petrleo - GLP (revenda); g. se houver utilizao ou armazenamento de GLP (Central) para qualquer finalidade, possuir no mximo 90 Kg de gs; h. no possuir quaisquer outros tipos gases inflamveis em tanques ou cilindros; i. armazenar ou manipular, no mximo, 250 litros de lquidos combustveis ou inflamveis; j. no possuir subsolo com ocupao diferente de estacionamento; k. no ter na edificao as seguintes ocupaes: - pensionatos, internatos, alojamentos, mosteiros, conventos, residncias geritricas, hotis, motis, penses, hospedarias, pousadas, albergues, casas de cmodos, com mais de 16 leitos; - escritrio de call center, com mais de 100 funcionrios; - creches, escolas maternais, jardins de infncia, escolas para excepcionais, deficientes visuais e auditivos; - asilos, orfanatos, abrigos geritricos, hospitais psiquitricos, reformatrios, tratamento de dependentes de drogas e lcool, hospitais, casa de sade, prontos-socorros, clnicas com internao, ambulatrios e postos de atendimento de urgncia, postos de sade e puericultura.

    5. AVALIAO DAS SADAS DE EMERGNCIA Declaro que as sadas de emergncias encontram-se de acordo o constante no item 9 da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado.

  • 6. AVALIAO DOS EXTINTORES DE INCNDIO Declaro que os extintores de incndio foram instalados na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado e encontram-se com prazo de validade e inspeo em dia. 7. AVALIAO DA SINALIZAO DE EMERGNCIA Declaro que a sinalizao de emergncia foi instalada na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado. 8. AVALIAO DO CONROLE DE MATERIAL DE ACABAMENTO (Se houver) Declaro que os materiais de acabamento e revestimento utilizados atendem ao disposto no item 9 e anexo F da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado. 9. AVALIAO DA ILUMINAO DE EMERGNCIA (Se houver) Declaro que a iluminao de emergncia foi instalada na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado. 10. AVALIAO DO GLP (Se houver) Declaro que a Central de GLP atende ao disposto no item 9 e os afastamentos esto de acordo com o Anexo G, ambos da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado. 11. DECLARAES GENRICAS Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, verificar as informaes e declaraes prestadas, inclusive por meio de vistorias e de solicitao de documentos. Declaro estar ciente de que no devem ser alteradas as caractersticas da edificao e da ocupao apresentadas. Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo de cassao da Licena, sem prejuzo da comunicao ao Ministrio Pblico Estadual e demais rgos, sempre que: a. houver qualquer irregularidade, inconsistncia ou falta de documentao obrigatria; b. houver algum embarao, resistncia ou recusa de atendimento na edificao; c. for constatado o no enquadramento do estabelecimento comercial nas regras para concesso de licena prvia vistoria, com Declarao do Proprietrio ou Responsvel pelo uso, de acordo com a Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado; d. for constatado, em vistoria, situao de risco iminente vida, ao meio ambiente ou ao patrimnio; e. for constatado, em vistoria, o no atendimento das exigncias do Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo.

    Ass: __________________________________________ Nome Proprietrio ou Responsvel

    pelo uso da edificao

  • Anexo C

    Modelo de Formulrio de Avaliao de Risco do Responsvel Tcnico

    SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO

    CORPO DE BOMBEIROS

    FORMULRIO DE AVALIAO DE RISCO DO RESPONSVEL TCNICO 1. IDENTIFICAO DA EDIFICAO E/OU REA DE RISCO Logradouro pblico: N Complemento: Bairro: Municpio: UF: SP Proprietrio ou Responsvel pelo Uso: CPF/CNPJ: e-mail: Fone: ( ) Responsvel Tcnico: CPF/CNPJ: e-mail: CREA/CAU: Fone: ( ) rea construda do imvel (m): N. de pavimentos: Ocupao (Diviso cf tabela 1 do D.E. 56.819/11): Descrio do uso ou ocupao: Ocupao do subsolo: Risco (MJ/m), cf. IT n 14/2011: Nmero de ocupantes (populao): 2. MEDIDAS DE SEGURANA CONTRA INCNDIO Sadas de emergncia

    Iluminao de emergncia Extintores Controle de materiais de acabamento Sinalizao de emergncia 3. RISCOS ESPECIAIS Armazenamento ou manipulao de lquidos inflamveis/combustveis at 250 litros Uso de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP) at 90Kg Uso de vaso sob presso (caldeira) ou outros: 4. AVALIAO DA CLASSIFIAO DA EDIFICAO Declaro que a presente edificao classifica-se como sendo de baixo potencial de risco vida e ao patrimnio, nos termos do item 5.2 da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado. Declaro estar ciente e ter orientado o proprietrio ou responsvel pelo uso de que no devem ser alteradas as caractersticas da edificao e da ocupao, de modo a atender s seguintes especificaes: a. possuir rea total construda menor ou igual a 750 m, no sendo permitido desconto de rea; b. possuir at trs pavimentos, desconsiderando-se o subsolo quando usado exclusivamente para estacionamento; c. se for local de reunio de pblico (Grupo F) permitido apenas divises F2 e F8: igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas, templos, crematrios, necrotrios, salas de funerais, restaurantes, lanchonetes, bares, cafs, refeitrios, cantinas, com lotao mxima de 100 (cem) pessoas; d. no manipular ou armazenar produtos perigosos sade humana, ao meio ambiente ou ao patrimnio, tais como: explosivos, perxidos orgnicos, substncias oxidantes, substncias txicas, substncias radioativas, substncias corrosivas e substncias perigosas diversas; e. no comercializar ou revender gs liquefeito de petrleo - GLP (revenda); f. se houver utilizao ou armazenamento de GLP (Central) para qualquer finalidade, possuir no mximo 90 Kg de gs; g. no possuir quaisquer outros tipos gases inflamveis em tanques ou cilindros; h. armazenar ou manipular, no mximo, 250 litros de lquidos combustveis ou inflamveis; i. no possuir subsolo com ocupao diferente de estacionamento; j. no ter na edificao as seguintes ocupaes: - pensionatos, internatos, alojamentos, mosteiros, conventos, residncias geritricas, hotis, motis, penses, hospedarias, pousadas, albergues, casas de cmodos, com mais de 16 leitos; - escritrio de call center, com mais de 100 funcionrios; - creches, escolas maternais, jardins de infncia, escolas para excepcionais, deficientes visuais e auditivos; - asilos, orfanatos, abrigos geritricos, hospitais psiquitricos, reformatrios, tratamento de dependentes de drogas e lcool, hospitais, casa de sade, prontos-socorros, clnicas com internao, ambulatrios e postos de atendimento de urgncia, postos de sade e puericultura.

  • 5. AVALIAO DAS SADAS DE EMERGNCIA Declaro que as sadas de emergncia encontram-se dimensionadas para a populao da edificao, de acordo com o Anexo D da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado. Declaro que as distncias mximas a serem percorridas pelos ocupantes at a sada de emergncia atendem ao disposto no Anexo E da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado. 6. AVALIAO DOS EXTINTORES DE INCNDIO Declaro que os extintores de incndio foram instalados na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado e encontram-se em plenas condies de funcionamento de acordo com as normas tcnicas. 7. AVALIAO DA SINALIZAO DE EMERGNCIA Declaro que a sinalizao de emergncia foi instalada na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado. 8. AVALIAO DO CONROLE DE MATERIAL DE ACABAMENTO (Se houver) Declaro que os materiais de acabamento e revestimento utilizados atendem ao disposto no item 9 e anexo F da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado. 9. AVALIAO DA ILUMINAO DE EMERGNCIA (Se houver) Declaro que a iluminao de emergncia foi instalada na edificao de acordo com o item 9 da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado. 10. AVALIAO DO GLP (Se houver) Declaro que a Central de GLP atende ao disposto no item 9 e os afastamentos esto de acordo com o Anexo G, ambos da Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado. 11. DECLARAES GENRICAS Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, verificar as informaes e declaraes prestadas, inclusive por meio de vistorias e de solicitao de documentos. Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo de cassao da Licena, sem prejuzo da comunicao ao Ministrio Pblico Estadual e demais rgos, sempre que: a. houver qualquer irregularidade, inconsistncia ou falta de documentao obrigatria; b. houver algum embarao, resistncia ou recusa de atendimento na edificao; c. for constatado o no enquadramento do estabelecimento comercial nas regras para concesso de licena prvia vistoria, de acordo com a Instruo Tcnica n 42/2014 Projeto Tcnico Simplificado; d. for constatado, em vistoria, situao de risco iminente vida, ao meio ambiente ou ao patrimnio; e. for constatado, em vistoria, o no atendimento das exigncias do Regulamento de Segurana contra Incndio do Estado de So Paulo.

    Ass: __________________________________________ Nome Proprietrio ou Responsvel

    pelo uso da edificao

    Ass: ____________________________________ Nome Responsvel Tcnico

    CREA/CAU n

  • Anexo D

    Dados para o dimensionamento das sadas de emergncia

    Ocupao (O)

    Populao (A)

    Capacidade da Unidade de Passagem (UP)

    Grupo Diviso Acessos / Descargas Escadas / rampas Portas

    A A-1, A-2 Duas pessoas por dormitrio (C)

    60 45 100 A-3 Duas pessoas por dormitrio e uma pessoa por 4 m de rea de alojamento (D) B Uma pessoa por 15 m de rea (E) (G)

    C Uma pessoa por 5 m de rea (E) (J) (M)

    100 75 100 D Uma pessoa por 7 m de rea (L)

    E E-1 a E-4 Uma pessoa por 1,50 m de rea de sala de aula(F)

    E-5, E-6 Uma pessoa por 1,50 m de rea de sala de aula (F) 30 22 30

    F

    F-1, F-10 Uma pessoa por 3 m de rea (N)

    100 75 100 F-2, F-5, F-8 Uma pessoa por m de rea (E) (G) (N) (Q)

    F-3, F-9 F-6, F-7

    Duas pessoas por m de rea (G) (N) (1:0,5 m) (Q) Trs pessoas por m de rea (G) (N) (P) (Q)

    F-4 Uma pessoa por 3 m de rea (E) (J) (F) (N)

    G G-1, G-2, G-3 Uma pessoa por 40 vagas de veculo

    100 60 100 G-4, G-5 Uma pessoa por 20 m de rea (E)

    H

    H-1, H-6 Uma pessoa por 7 m de rea (E) 60 45 100

    H-2 Duas pessoas por dormitrio (C)

    e uma pessoa por 4 m de rea de alojamento (E) 30 22 30

    H-3 Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa por 7 m de rea de ambulatrio (H)

    H-4, H-5 Uma pessoa por 7 m de rea (F) 60 45 100

    I Uma pessoa por 10 m de rea 100 60 100

    J Uma pessoa por 30 m de rea(J)

    L L-1 Uma pessoa por 3 m de rea

    100 60 100 L-2, L-3 Uma pessoa por 10 m de rea

    M

    M-1 + 100 75 100

    M-3, M-5 Uma pessoa por 10 m de rea 100 60 100

    M-4 Uma pessoa por 4 m de rea 60 45 100

    Fonte: Instruo Tcnica 11/2014 Sadas de emergncia.

    Notas: (A) os parmetros dados nesta tabela so os mnimos aceitveis para o clculo da populao (ver 5.3); (B) as capacidades das unidades de passagem (1 UP = 0,55 m) em escadas e rampas estendem-se para lanos retos e sada descendente. (C) em apartamentos de at 2 dormitrios, a sala deve ser considerada como dormitrio: em apartamentos maiores (3 e mais dormitrios), as salas, gabinetes e outras dependncias que possam ser usadas como dormitrios (inclusive para empregadas) so considerados como tais. Em apartamentos mnimos, sem divises em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m de rea de pavimento; (D) alojamento = dormitrio coletivo, com mais de 10 m;

  • (E) por rea entende-se a rea do pavimento que abriga a populao em foco, conforme terminologia da IT 03; quando discriminado o tipo de rea (por ex.: rea do alojamento), a rea til interna da dependncia em questo; (F) auditrios e assemelhados, em escolas, bem como sales de festas e centros de convenes em hotis so considerados nos grupos de ocupao F-5, F-6 e outros, conforme o caso; (G) as cozinhas e suas reas de apoio, nas ocupaes B, F-6 e F-8, tm sua ocupao admitida como no grupo D, isto , uma pessoa por 7 m de rea; (H) em hospitais e clnicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se rea calculada por leito, a rea de pavimento correspondente ao ambulatrio, na base de uma pessoa por 7 m. (I) o smbolo + indica necessidade de consultar normas e regulamentos especficos (no cobertos por esta IT). (J) a parte de atendimento ao pblico de comrcio atacadista deve ser considerada como do grupo C. (K) esta tabela se aplica a todas as edificaes, exceto para os locais destinados a diviso F-3 e F-7, com populao total superior a 2.500 pessoas, onde deve ser consultada a IT 12/11. (L) para ocupaes do tipo Call-center, o clculo da populao de uma pessoa por 1,5 m de rea. (M) para a rea de Lojas adota-se no clculo uma pessoa por 7 m de rea. (N) para o clculo da populao, ser admitido o leiaute dos assentos fixos (permanente) apresentado em planta. (O) para a classificao das ocupaes (grupos e divises), consultar a tabela 1 do Decreto Estadual 56.819/2011. (P) para a ocupao restaurante danante e salo de festas onde h mesas e cadeiras para refeio e pista de dana, o parmetro para clculo de populao de 1 pessoa por 0,67 m de rea. (Q)para os locais que possuam assento do tipo banco (assento comprido, para vrias pessoas, com ou sem encosto) o parmetro para clculo de populao de 1 pessoa por 0,50 m linear, mediante apresentao de leiaute.

  • Anexo E

    Distncias mximas a serem percorridas

    Grupo e diviso de ocupao Pavimento Sada nica Mais de uma sada

    A - Residencial

    B - Servio de hospedagem

    de sada da edificao 45 m 55 m

    demais pavimentos 40 m 50 m

    C - Comercial

    D - Servio profissional

    E - Educacional e cultura fsica

    F - Local de reunio de pblico

    G-3 - Local dotado de abastecimento de combustvel

    G-4 - Servio de conservao, manuteno e reparos

    G-5 - Hangares

    H - Servio de sade e institucional

    L - Explosivos

    M - Especial

    de sada da edificao 40 m 50 m

    demais pavimentos 30 m 40 m

    I-1 - Indstria (carga de incndio at 300 MJ/m) J-1 - Depsito de material incombustvel

    de sada da edificao 80 m 120 m

    demais pavimentos 70 m 110 m

    G-1 - Garagem sem acesso de pblico e sem abastecimento

    G-2 - Garagem com acesso de pblico e sem abastecimento

    J-2 - Depsito (com carga de incndio de at 300 MJ/m)

    de sada da edificao 50 m 60 m

    demais pavimentos 45 m 55 m

    I-2 - Indstria (carga de incndio entre 300 e 1.200 MJ/m) I-3 - Indstria (carga de incndio superior a 1.200 MJ/m) J-3 - Depsito (carga de incndio entre 300 e 1.200 MJ/m) J-4 - Depsito (carga de incndio acima de 1.200 MJ/m)

    de sada da edificao 40 m 50 m

    demais pavimentos 30 m 40 m

    Fonte: Instruo Tcnica 11/2014 Sadas de emergncia.

    Nota: para detalhamento da classificao das edificaes, consultar a Tabela 1 do Decreto Estadual n 56.819/11 Regulamento de Segurana contra Incndio das edificaes e reas de risco no Estado de So Paulo.

  • Anexo F

    Classes dos materiais de acabamento e revestimento

    FINALIDADE do MATERIAL

    Grupo / diviso Piso

    Acabamento Revestimento

    Parede e divisria Acabamento Revestimento

    Teto e forro Acabamento Revestimento

    B Servio de hospedagem;

    H Servios de sade e institucional. Classe I, II-A, III-A ou IV-A Classe I, II-A ou III-A1 Classe I ou II-A

    F Local de reunio de pblico; L Explosivos.

    Classe I, II-A, III-A ou IV-A Classe I ou II-A Classe I ou II-A

    Fonte: Instruo Tcnica 10/2011- Controle de material de acabamento e revestimento.

    Notas: 1 Exceto para revestimentos que sero Classe I ou II-A.

  • Anexo G

    Afastamentos de segurana para central de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP)

    Tabela de afastamentos de segurana (m) Capacidade individual

    do recipiente

    m

    Divisa de propriedades edificveis / edificaes

    (d, f, g, h)

    Entre recipientes

    Aberturas abaixo da descarga da vlvula de

    segurana (k)

    Fontes de ignio e outras aberturas (portas e janelas)

    (j)

    Produtos txicos,

    perigosos, inflamveis e chamas

    aberta (i)

    Materiais

    combus-tveis Super-fcie

    (a, c, e)

    Enterrados/ Aterrados

    (b)

    Abastecidos no local

    Trocveis Abastecidos no local

    Trocveis

    At 0,5 0 3 0 1 1 3 1,5 6 3

    > 0,5 a 2 1,5 3 0 1,5 - 3 - 6 3

    > 2 a 5,5 3 3 1 1,5 - 3 - 6 3

    > 5,5 a 8 7,5 3 1 1,5 - 3 - 6 3

    > 8 a 120 15 15 1,5 1,5 - 3 - 6 3

    > 120 22,5 15

    da soma dos dime-

    tros adjacen-tes

    1,5 - 3 - 6 3

    Notas: a) Nos recipientes de superfcie, as distncias apresentadas so medidas a partir da superfcie externa do recipiente mais prximo. A

    vlvula de segurana dos recipientes estacionrios deve estar fora das projees da edificao, como telhados, balces, marquises; b) A distncia para os recipientes enterrados/aterrados deve ser medida a partir da vlvula de segurana, enchimento e indicador de

    nvel mximo. Caso o recipiente esteja instalado em caixa de alvenaria, esta distncia pode ser reduzida pela metade, respeitando um mnimo de 1 m do costado de recipiente para divisa de propriedades edificveis/edificaes;

    c) As distncias de afastamento das edificaes no devem considerar projees de complementos ou partes destas, como telhados, balces, marquises;

    d) Em uma instalao, se a capacidade total com recipientes at 0,5 m for menor ou igual a 2 m, a distncia mnima continuar sendo de 0 m; se for maior que 2 m, considerar:

    no mnimo 1,5 m para capacidade total > 2 m at 3,5 m; no mnimo 3 m para capacidade total > 3,5 m at 5,5 m; no mnimo 7,5 m para capacidade total > 5,5 m at 8 m; no mnimo 15 m para capacidade total acima de 8 m.

    Caso o local destinado instalao da central que utilize recipientes de at 0,5 m no permita os afastamentos acima, a central pode ser subdividida com a utilizao de paredes divisrias resistentes ao fogo com TRF mnimo de 2 h de acordo com NBR 10636, com comprimento e altura de dimenses superiores ao recipiente. Neste caso, deve-se adotar o afastamento mnimo referente capacidade total de cada subdiviso.

    Para recipientes at 0,5 m, abastecidos no local, a capacidade conjunta total da central limitada em at 10 m. e) No caso de existncia de duas ou mais centrais de GLP com recipiente de at 0,5 m, estas devem distar entre si, no mnimo, 7,5 m,

    exceto quando instaladas ou localizadas em rea exclusiva com volume total atendendo aos limites da alnea d (desta Tabela); f) Para recipientes acima de 0,5 m, o nmero mximo de recipientes deve ser 6. Se mais que uma instalao como esta for feita,

    deve distar pelo menos 7,5 m da outra; g) A distncia de recipientes de superfcie de capacidade individual de at 5,5 m, para edificaes/divisa de propriedade, pode ser

    reduzida metade, desde que sejam instalados no mximo 3 recipientes. Este recipiente ou conjunto de recipientes deve estar pelo menos 7,5 m de qualquer outro recipiente com capacidade individual maior que 0,5 m;

    h) Os recipientes de GLP no podem ser instalados dentro de bacias de conteno de outros combustveis; i) No caso de depsitos de oxignio e hidrognio, os afastamentos devem ser conforme tabelas especficas, respectivamente; j) Para recipientes transportveis contidos em abrigos com no mnimo paredes laterais e cobertura, a distncia pode ser reduzida

    metade; k) Todas as aberturas de dutos de esgoto, guas pluviais, poos, canaletas, ralos que estiverem localizadas abaixo da vlvula de

    segurana devem atender aos afastamentos prescritos na Tabela. l) Todos os afastamentos de segurana acima descritos podero ser computados pela somatria das distncias desde que haja a

    interposio de paredes corta-fogo.

    Fonte: Instruo Tcnica 28/2011 Manipulao, armazenamento, comercializao e utilizao de gs liquefeito de petrleo (GLP).