131
O O B B J J E E T T I I V V O O a Quando camadas adjacentes de um fluido viscoso des- lizam regularmente umas sobre as outras, o escoa- mento resultante é dito laminar. Sob certas condições, o aumento da velocidade provoca o regime de escoa- mento turbulento, que é caracterizado pelos movi- mentos irregulares (aleatórios) das partículas do fluido. Observa-se, experimentalmente, que o regime de escoamento (laminar ou turbulento) depende de um parâmetro adimensional (Número de Reynolds) dado por R = ρ α v β d γ η τ , em que ρ é a densidade do fluido, v, sua velocidade, η, seu coeficiente de viscosidade, e d, uma distância característica associada à geometria do meio que circunda o fluido. Por outro lado, num outro tipo de experimento, sabe-se que uma esfera, de diâ- metro D, que se movimenta num meio fluido, sofre a ação de uma força de arrasto viscoso dada por F = 3πDηv. Assim sendo, com relação aos respectivos valores de α, β, γ e τ, uma das soluções é a) α = 1, β = 1, γ = 1, τ = – 1 b) α = 1, β = – 1, γ = 1, τ = 1 c) α = 1, β = 1, γ = – 1, τ = 1 d) α = – 1, β = 1, γ = 1, τ =1 e) α = 1, β = 1, γ = 0, τ = 1 Resolução 1) F = 3π D η V MLT –2 = L [η] L T –1 2) R = ρ α V β d γ η τ M 0 L 0 T 0 = (M L –3 ) α (L T –1 ) β L γ (M L –1 T –1 ) τ M 0 L 0 T 0 = M α + τ L –3α + β + γ τ T β τ α + τ = 0 –3α + β + γ τ = 0 β τ = 0 Como temos três equações e quatro incógnitas, temos de optar por um valor de α sugerido nas alternativas e procurarmos os demais valores: 1) 2) 3) 4) –3 + 1 + γ + 1 = 0 γ = 1 β = 1 τ = –1 α = 1 [η] = M L –1 T –1 1

ITA2005

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ita

Citation preview

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    aQuando camadas adjacentes de um fluido viscoso des-lizam regularmente umas sobre as outras, o escoa-mento resultante dito laminar. Sob certas condies,o aumento da velocidade provoca o regime de escoa-mento turbulento, que caracterizado pelos movi-mentos irregulares (aleatrios) das partculas do fluido.Observa-se, experimentalmente, que o regime deescoamento (laminar ou turbulento) depende de umparmetro adimensional (Nmero de Reynolds) dadopor R = r a vb dg h t , em que r a densidade do fluido, v,sua velocidade, h , seu coeficiente de viscosidade, e d,uma distncia caracterstica associada geometria domeio que circunda o fluido. Por outro lado, num outrotipo de experimento, sabe-se que uma esfera, de di-metro D, que se movimenta num meio fluido, sofre aao de uma fora de arrasto viscoso dada por F= 3piDh v. Assim sendo, com relao aos respectivosvalores de a , b , g e t , uma das solues a) a = 1, b = 1, g = 1, t = 1b) a = 1, b = 1, g = 1, t = 1c) a = 1, b = 1, g = 1, t = 1d) a = 1, b = 1, g = 1, t =1e) a = 1, b = 1, g = 0, t = 1Resoluo1) F = 3pi D h V

    MLT2 = L [ h ] L T1

    2) R = r a V b d g h t

    M0 L0 T0 = (M L3)a (L T1) b Lg (M L1 T1)t

    M0 L0 T0 = M a + t L3a + b + g t Tb t

    a + t = 03 a + b + g t = 0b t = 0Como temos trs equaes e quatro incgnitas,temos de optar por um valor de a sugerido nasalternativas e procurarmos os demais valores:

    1) 2)

    3) 4) 3 + 1 + g + 1 = 0

    g = 1

    b = 1

    t = 1a = 1

    [h ] = M L1 T1

    1

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    bUm projtil de densidade r p lanado com um nguloa em relao horizontal no interior de um recipientevazio. A seguir, o recipiente preenchido com umsuperfluido de densidade r s, e o mesmo projtil nova-mente lanado dentro dele, s que sob um ngulo b emrelao horizontal. Observa-se, ento, que, para umavelocidade inicial

    fi

    v do projtil, de mesmo mdulo que ado experimento anterior, no se altera a distncia alcan-ada pelo projtil (veja figura). Sabendo que so nulasas foras de atrito num superfluido, podemos entoafirmar, com relao ao ngulo b de lanamento do pro-jtil, que

    a) cos b = (1 r s / r p) cos ab) sen2b = (1 r s / r p) sen2ac) sen2b = (1 + r s / r p) sen2ad) sen2b = sen2a (1 + r s / r p)e) cos2b = cosa /(1 + r s / r p)Resoluo1) A gravidade aparente no interior da regio dada

    por:P E = m gapr P V g r s V g = r P V gap

    gap = g = g

    2) O alcance horizontal dado pela expresso:

    D = sen 2 q

    Assim, temos:

    sen 2a = sen 2b

    sen 2 b = sen 2a

    r Ssen 2 b = 11 2 sen 2a

    r P

    gap

    g

    V02

    gap

    V02

    g

    V02

    g

    2r s

    1 r P

    12r P r s

    r P

    1

    2

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    eConsidere uma rampa de ngulo q com a horizontalsobre a qual desce um vago, com acelerao fia , emcujo teto est dependurada uma mola de comprimentol, de massa desprezvel e constante de mola k, tendouma massa m fixada na sua extremidade. Con-

    siderando que l0 o com-primento natural da mola eque o sistema est em re-pouso com relao ao vago,pode-se dizer que a mola so-freu uma variao de compri-mento l = l l0 dada por

    a) l = mgsenq /kb) l = mgcos q /k c) l = mg/k d) l = m wwwwwwwwwa2 - 2ag cos q + g2 / k e) l = m wwwwwwwwwa2 2ag sen q + g2 / k Resoluo

    P cos q = F . cos b aP sen q + F sen b = ma b

    De a: cos b = c

    De b: sen b = d

    1 = cos2b + sen2 b

    1 = +

    F2 = P2 cos2q + m2a2 2 ma P sen q + P2 sen2 q(k L) 2 = m2g2 cos2q +m2a22 ma mgsen q +m2g2 sen2 q(k L) 2 = m2g2 + m2a22m2 a g sen q(k L) 2 = m2 (a2 2 a g sen q + g2)

    mL = . wwwwwwwwwwwwwa2 2 a g sen q + g2

    k

    m2a2 2 ma P sen q + P2 sen2 q

    F2P2 cos2 q

    F2

    ma P sen q

    F

    P cos q

    F

    3

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    aUm objeto pontual de massa m desliza com velocidadeinicial fiv, horizontal, do topo de uma esfera em repouso,

    de raio R. Ao escorregar pela su-perfcie, o objeto sofre uma forade atrito de mdulo constantedado por f = 7mg/4pi. Para que oobjeto se desprenda da superfcieesfrica aps percorrer um arcode 60 (veja figura), sua veloci-dade inicial deve ter o mdulo de

    a) www2gR/3 b) ww3gR / 2 c) ww6gR / 2 d) 3wwwgR/2 e) 3 wwgR

    Resoluo1) No ponto de desliga-

    mento, a fora decontato se anula e afora resultante noobjeto o seu peso.

    2) A componente nor-mal do peso em Bfaz o papel de resul-tante centrpeta.

    Pn = FcpB

    mg cos 60 =

    3) Usando-se o teorema da energia cintica entre A eB, vem:

    t p + t at =

    mg . = .

    gR =

    x 12: 6gR 7gR = 3gR 6V 2

    6V2 = 4gR

    V 2 = gR

    2gRV = ww

    3

    23

    V22

    gR

    4

    712

    gR

    2

    mV2

    2gR

    2

    m

    2

    2piR

    6

    7mg4pi

    R2

    mV2

    2

    mVB2

    2

    gRVB

    2 = 2

    mVB2

    R

    4

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    cUm vago-caamba de massa M se desprende da loco-motiva e corre sobre trilhos horizontais com velocidadeconstante v = 72,0km/h (portanto, sem resistncia dequalquer espcie ao movimento). Em dado instante, acaamba preenchida com uma carga de gros demassa igual a 4M, despejada verticalmente a partir dorepouso de uma altura de 6,00m (veja figura). Supondoque toda a energia liberada no processo seja integral-

    mente convertida em ca-lor para o aquecimento ex-clusivo dos gros, ento, aquantidade de calor porunidade de massa recebi-do pelos gros

    a) 15 J/kg b) 80 J/kg c) 100 J/kg d) 463 J/kg e) 578 J/kg Resoluo1) O sistema isolado de foras horizontais e, por-

    tanto, a quantidade de movimento horizontal per-manece constante:Qf = Qi(M + 4 M) Vf = M V5 M Vf = M . 20,0

    2) A energia mecnica inicial a soma da energia po-tencial dos gros com a energia cintica do vago:

    Ei = 4 M g H +

    Ei = 4M . 10 . 6,00 + M .

    Ei = 240 M + 200 M = 440 M (SI)

    3) A energia mecnica final dada por:

    Ef = = . (4,0)2 = 40 M (SI)

    4) Q = Ei EfQ = 440 M 40 M = 400 MA quantidade de calor por unidade de massa dosgros dada por:

    =

    Q = 100 J/kg

    4 M

    400 M

    4 M

    Q4 M

    5M

    2

    5M Vf2

    2

    (20)2

    2

    M V2

    2

    Vf = 4,0 m/s

    5

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    dDois corpos esfricos de massa M e 5M e raios R e 2R,respectivamente, so liberados no espao livre.Considerando que a nica fora interveniente seja a daatrao gravitacional mtua, e que seja de 12R a dis-tncia de separao inicial entre os centros dos corpos,ento, o espao percorrido pelo corpo menor at a coli-so ser de

    a) 1,5R b) 2,5R c) 4,5Rd) 7,5R e) 10,0R Resoluo1) O centro de massa do sistema permanece fixo,

    pois o sistema isolado e os corpos partem dorepouso.

    2) Posio do centro de massa:

    xCM = = =10R

    3) No instante da coliso:

    xCM = = 2,5 R

    4)

    A distncia percorrida pela esfera menor dada pe-lo comprimento de segmento AOAO = 10R 2,5R

    AO = 7,5 R

    M . 0 + 5 M . 3R

    6 M

    M . 0 + 5M . 12R

    6 M

    MAxA + MB xB

    MA + MB

    6

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    eConsidere um pndulo de comprimento l, tendo na suaextremidade uma esfera de massa m com uma cargaeltrica positiva q. A seguir, esse pndulo colocadonum campo eltrico uniforme

    fi

    E que atua na mes-ma direo e sentido daacelerao da gravidade fig.Deslocando-se essa cargaligeiramente de sua posi-o de equilbrio e soltan-do-a, ela executa ummovimento harmnicosimples, cujo perodo

    a) T = 2pi l/gb) T = 2pi l/ (g+q)

    c) T = 2pi ml/ (qE) d) T = 2pi ml/ (mg qE)e) T = 2pi ml/ (mg + qE)Resoluo(I) Se a esfera estiver sujeita ao exclusiva do

    campo eltrico (fi

    E) e do campo gravitacional (fig), elater acelerao dirigida para baixo, dada por

    P + Fe = mamg + qE = ma

    A acelerao calculada com-porta-se como uma gravidadeartificial, reinante no local daoscilao do pndulo.

    (II) Clculo do perodo de oscilao:

    T = 2pi T = 2pi Donde:

    m lT = 2pi mg + qE

    lmg + qE

    m

    lgartif.

    mg + qEa =

    m

    7

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    bUm pequeno objeto demassa m desliza sem atri-to sobre um bloco demassa M com o formatode uma casa (veja figura).A rea da base do bloco S e o ngulo que o planosuperior do bloco formacom a horizontal a . O

    bloco flutua em um lquido de densidade r , per-manecendo, por hiptese, na vertical durante todo oexperimento. Aps o objeto deixar o plano e o blocovoltar posio de equilbrio, o decrscimo da alturasubmersa do bloco igual a a) m sen a /Sr b) m cos2a /Sr c) m cos a /Sr d) m/S r e) (m + M)/S rResoluo1) O objeto escorrega no plano inclinado sem atrito

    com uma acelerao de mdulo a dado por:

    Pt = m a m g sen a = ma

    2) Esta acelerao tem uma componente vertical aydada por:

    ay = a sen aay = g sen a . sen a

    3) Para o movimento vertical, aplicando-se a 2 Lei deNewton, temos:Ptotal E = m ay(M + m)g r S H g = m g sen2aM + m r S H = m sen2ar S H = M + m m sen2ar S H = M + m (1 sen2a )r S H = M + m cos2a

    4) A nova altura submersa H dada por:E = M gr S H g = M g

    5) O decrscimo de altura dado por:

    H = H H =

    m cos2aH =

    r S

    Mr S

    M + m cos2a

    r S

    MH =

    r S

    M + m cos2aH =

    r S

    ay = g sen2a

    a = g sen a

    8

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    cSitua-se um objeto a uma distncia p diante de umalente convegente de distncia focal f, de modo a obteruma imagem real a uma distncia p da lente. Consi-derando a condio de mnima distncia entre imageme objeto, ento correto afirmar quea) p3 + fpp' + p3 = 5f3 b) p3 + fpp' + p3 = 10f3

    c) p3 + fpp' + p3 = 20f3 d) p3 + fpp' + p3 = 25f3

    e) p3 + fpp' + p3 = 30f3

    Resoluo(I) Determinao da distncia mnina entre o objeto e

    a imagem.

    Equao de Gauss: = +

    = + =

    dp p2 = fd p2 dp + fd = 0

    0 : d 2 4fd 0

    d (d 4f) 0

    O objeto e a imagem esto situados, respectiva-mente, nos pontos antiprincipais objeto e imagemda lente (p = 2f e p = 2f).

    (II)Equao de Gauss:

    = + =

    = =

    Donde: pp = 4f2 fpp = 4f3 aMas: p = 2f p3 = 8f3 be: p = 2f p 3 = 8f3 c

    Somando-se as equaes a, b e c, vem:

    p3 + fpp + p 3 = 20 f3

    4fpp

    1

    f

    2f + 2f

    pp

    1

    f

    p + p

    pp

    1

    f

    1p

    1p

    1

    f

    dmn = 4f

    (d p) + p

    p(d p)

    1

    f

    1d p

    1p

    1

    f

    1p

    1p

    1

    f

    9

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    dUma banda de rock irradia uma certa potncia em umnvel de intensidade sonora igual a 70 decibis. Paraelevar esse nvel a 120 decibis, a potncia irradiadadever ser elevada dea) 71% b) 171% c) 7 100%d) 9 999 900% e) 10 000 000%ResoluoPela Lei de Weber-Fechner, temos:

    N = 10 log

    Como a intensidade de onda ( I) diretamente propor-cional potncia irradiada (P), pode-se escrever que:

    N = 10 log

    Fazendo-se N = (120 70)dB = 50dB, vem:

    50 = 10 log log = 5

    Donde:

    O aumento relativo percentual (A) da potncia irradiadapela fonte sonora fica determinado por:

    A = . 100% = . 100%

    A = . 100% = (100 000 1) . 100%

    Donde: A = 9 999 900%

    (105 P0 P0)P0

    (P P0)P0

    PP0

    P = 105 P0

    PP0

    PP0

    PP0

    II0

    10

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    cUm pescador deixa cair uma lanterna acesa em um lagoa 10,0 m de profundidade. No fundo do lago, a lanternaemite um feixe luminoso formando um pequeno ngu-lo q com a vertical (veja figura).

    Considere: tg q sen q q e o ndice de refrao dagua n = 1,33. Ento, a profundidade aparente h vistapelo pescador igual aa) 2,5 m b) 5,0 m c) 7,5 m d) 8,0 m e) 9,0 m

    Resoluo

    Lei de Snell: n sen q = nAr sen aComo os ngulos q e a so considerados pequenos,vale a aproximao:

    sen q @ tg q = e sen a @ tg a =

    Logo: n = nAr

    Donde: h = H h = . 10,0 (m)

    h @ 7,5m

    1,001,33

    nArn

    xh

    xH

    xh

    xH

    hq

    11

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    aSo de 100 Hz e 125 Hz,respectivamente, as fre-qncias de duas harm-nicas adjacentes de umaonda estacionria no tre-cho horizontal de um caboesticado, de comprimentol = 2 m e densidade linearde massa igual a 10 g/m(veja figura).

    Considerando a aceleraoda gravidade g = 10 m/s2, a massa do bloco suspensodeve ser dea) 10 kg b) 16 kg c) 60 kg d) 102 kg e) 104 kg ResoluoA freqncia de vibrao dos pontos da corda para umharmnico de ordem n dada pela Equao de La-grange-Helmholtz:

    l = 2m; g = 10m/s2 e r = 10g/m = 10 . 103 kg/m

    1 caso: 100 = a

    2 caso: 125 = b

    Subtraindo-se as equaes b e a, vem:

    125 100 = 1 225 = www103m . 625 =103m .

    Donde: m = 10kg

    116

    14

    n4

    n + 1

    4

    m . 1010 . 103

    m . 1010 . 103

    n + 12 . 2

    m . 1010 . 103

    n2 . 2

    n mgf = ww2l r

    l

    12

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    bConsidere o vo existente entre cada tecla de um com-putador e a base do seu teclado. Em cada vo existemduas placas metlicas, uma delas presa na base doteclado e a outra, na tecla. Em conjunto, elas funcionamcomo um capacitor de placas planas paralelas imersasno ar. Quando se aciona a tecla, diminui a distnciaentre as placas e a capacitncia aumenta. Um circuitoeltrico detecta a variao da capacitncia, indicativa domovimento da tecla. Considere ento um dado teclado,cujas placas metlicas tm 40 mm2 de rea e 0,7 mmde distncia inicial entre si. Considere ainda que a per-missividade do ar seja

    e 0 = 9 . 1012 F/m. Se o cir-

    cuito eletrnico capaz dedetectar uma variao dacapacitncia a partir de 0,2 pF, ento, qualquer tecladeve ser deslocada de pelomenos

    a) 0,1 mm b) 0,2mm c) 0,3 mm d) 0,4 mm e) 0,5 mm

    Resoluo

    Capacitncia inicial: C0 =

    Capacitncia final: C =

    Se o circuito eletrnico capaz de detectar uma varia-o de capacitncia (C) de 0,2 pF, vem:C = C C0

    C =

    C = e 0 A

    Substituindo-se pelos valores fornecidos, temos:

    0,2 . 1012 = 9 . 1012 . 40 . 10 6

    d @ 0,5 . 103 m d = 0,5 mmO deslocamento da tecla ser dado por:d = (0,7 0,5) mm

    d = 0,2 mm

    )10,7 . 10 31d()1d01d(

    e 0 Ad0

    e 0 Ad

    e 0 Ad

    e 0 Ad0

    tecla

    base do teclado

    0,7 mm

    13

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    eO circuito da figura aolado, conhecido comoponte de Wheatstone,est sendo utilizado paradeterminar a tempera-tura de leo em um re-servatrio, no qual est

    inserido um resistor de fio de tungstnio RT. O resistorvarivel R ajustado automaticamente de modo a man-ter a ponte sempre em equilbrio passando de 4,00para 2,00. Sabendo que a resistncia varia linearmen-te com a temperatura e que o coeficiente linear de tem-peratura para o tungstnio valea = 4,00 x 103 C1, a variao da temperatura do leodeve ser dea) 125C b) 35,7C c) 25,0C d) 41,7C e) 250C ResoluoEstando a ponte de Wheatstone em equilbrio, temospara R = 4,00:RT . R = 8,0 . 10RT . 4,00 = 8,0 . 10RT = 20,0 Para R = 2,00 , vem:RT . R = 8,0 . 10RT . 2,00 = 8,0 . 10RT = 40,0 De RT = RT . a . q , vem:40,0 20,0 = 20,0 . 4,00 . 103 . q

    q = 250C

    14

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    cQuando uma barra metlica se desloca num campomagntico, sabe-se que seus eltrons se movem parauma das extremidades, provocando entre elas umapolarizao eltrica. Desse modo, criado um campoeltrico constante no interior do metal, gerando umadiferena de potencial entre as extremidades da barra.

    Considere uma barra me-tlica descarregada, de2,0 m de comprimento,que se desloca com velo-cidade constante demdulo v = 216 km/hnum plano horizontal (ve-ja figura), prximo su-

    perfcie da Terra. Sendo criada uma diferena de poten-cial ( ddp ) de 3,0 x 103 V entre as extremidades dabarra, o valor do componente vertical do campo deinduo magntica terrestre nesse local dea) 6,9 x 106 T b) 1,4 x 105 T c) 2,5 x 105 Td) 4, 2 x 105 T e) 5,0 x 105 TResoluoA ddp E entre as extremidades da barra dada por:E = B . l . v. Sendo E = 3,0 . 103V, l = 2,0m,

    v = 216 = = 60 e B o valor da com-

    ponente vertical do campo de induo magntica ter-restre, vem:3,0 . 103 = B . 2,0 . 60

    B = 2,5 . 105T

    ms

    ms

    2163,6

    kmh

    15

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    dUma bicicleta, com rodas de 60 cm de dimetro ex-terno, tem seu velocmetro composto de um m presoem raios, a 15 cm do eixo da roda, e de uma bobinaquadrada de 25 mm2 de rea, com 20 espiras de fiometlico, presa no garfo da bicicleta. O m capaz de

    produzir um campo de in-duo magntica de 0,2 Tem toda a rea da bobina(veja a figura). Com a bi-cicleta a 36 km/h, a foraeletromotriz mxima gera-da pela bobina de

    a) 2 x 105V b) 5 x 103V c) 1 x 102V d) 1 x 101V e) 2 x 101V ResoluoA fora eletromotriz mxima gerada pela bobina dadapor E = n . B . l . v, em que l o lado da bobina, v avelocidade do m em relao bobina e n o nmero deespiras. Sendo a espira quadrada, vem:l2 = 25 . 106 m2 l = 5 . 103m

    Sendo V = 36 = 10 a velocidade da bicicleta

    e R = 30cm o raio da roda, calculemos a velocidade

    angular w da roda: V = w . R w = =

    w =

    A velocidade do m em relao bobina ser:

    v = w R v = . 0,15 v = 5m/s

    Logo, E = n . B . l . vE = 20 . 0,2 . 5 . 103 . 5 (V)

    aUm automvel pra quase que instantaneamente aobater frontalmente numa rvore. A proteo oferecidapelo air-bag, comparativamente ao carro que dele nodispe, advm do fato de que a transferncia para ocarro de parte do momentum do motorista se d emcondio dea) menor fora em maior perodo de tempo.b) menor velocidade, com mesma acelerao.c) menor energia, numa distncia menor.d) menor velocidade e maior desacelerao.e) mesmo tempo, com fora menor.ResoluoA variao de momentum (quantidade de movimento) a mesma com ou sem air-bag.A funo do air-bag aumentar o tempo em que a pes-soa pra e conseqentemente reduzir a intensidade dafora mdia que ela recebe.

    Aumentando-se t, reduz-se Fm.

    fi

    Q = fi

    I = fi

    Fm t

    17

    E = 1 . 101V

    ms

    100

    3

    rads

    100

    3

    rads

    100,30

    VR

    ms

    kmh

    16

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    dUm avio de vigilncia area est voando a uma alturade 5,0 km, com velocidade de 5010 m/s no rumonorte, e capta no radiogonimetro um sinal de socorrovindo da direo noroeste, de um ponto fixo no solo. Opiloto ento liga o sistema de ps-combusto da turbi-na, imprimindo uma acelerao constante de 6,0 m/s2. Aps 4010/3s, mantendo a mesma direo,ele agora constata que o sinal est chegando da direooeste. Neste instante, em relao ao avio, o transmis-sor do sinal se encontra a uma distncia dea) 5,2 km b) 6,7 km c) 12 km d) 13 km e) 28 km Resoluo

    O avio percorreu o trecho AB no intervalo de tempo t

    = s:

    d = V0t + . t2

    d = 50 ww10 . + 2

    (SI)

    d = 12 000m = 12kmNo tringulo retngulo FBN, de hipotenusa BF, temos:

    BF2

    = BN2

    + NF2

    Sendo BN = h = 5,0km (altura do avio), vem:

    BF2

    = (5,0)2 + (12)2 (km2)

    BF2= 169 (km2)

    BF = 13km

    40 ww10()36,0

    2

    40 ww10

    3

    g

    2

    40 ww10

    3

    18

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    bEm uma impressora a jato de tinta, gotas de certotamanho so ejetadas de um pulverizador em movi-mento, passam por uma unidade eletrosttica ondeperdem alguns eltrons, adquirindo uma carga q, e, aseguir, se deslocam no espao entre placas planasparalelas eletricamente carregadas, pouco antes da im-presso. Considere gotas de raio igual a 10 m lana-das com velocidade de mdulo v = 20 m/s entre placasde comprimento igual a 2,0 cm, no interior das quaisexiste um campo eltrico vertical uniforme, cujo m-

    dulo E = 8,0 x 104 N/C(veja figura). Consideran-do que a densidade dagota seja de 1000 kg/m3

    e sabendo-se que a mes-ma sofre um desvio de0,30 mm ao atingir o finaldo percurso, o m-

    dulo da sua carga eltrica dea) 2,0 x 1014 C b) 3,1 x 1014 C c) 6,3 x 1014 C d) 3,1 x 1011 C e) 1,1 x 1010 C ResoluoClculo da massa da gota de tinta:

    =

    =

    m = piR3

    m = 1000 . . 3,14 (10 . 106) 3(kg)

    m @ 4,2 . 1012kgNa direo horizontal, temos um movimento uniforme,assim:x = v . t2,0 . 102 = 20 . tt = 1,0 . 103sNa vertical, temos um movimento uniformemente va-riado com valor de acelerao dado por:Fres = Fem . a = uqu E

    a =

    O valor do deslocamento y, na vertical, ser dado por:

    y =

    y =

    Sendo q > 0, vem:

    q = 2myEt2

    uqu Et2

    2m

    a t2

    2

    uqu E

    m

    43

    43

    m

    4 pi R33

    mV

    19

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    q = (C)

    cA presso exercida pela gua no fundo de um recipien-te aberto que a contm igual a Patm + 10 . 10

    3 Pa.Colocado o recipiente num elevador hipottico emmovimento, verifica-se que a presso no seu fundopassa a ser de Patm + 4,0 . 10

    3 Pa. Considerando quePatm a presso atmosfrica, que a massa especfica

    da gua de 1,0 g/cm3 e que o sistema de refernciatem seu eixo vertical apontado para cima, conclui-seque a acelerao do elevador dea) 14 m/s2 b) 10 m/s2 c) 6 m/s2

    d) 6 m/s2 e) 14m/s2

    ResoluoA presso total no fundo do recipiente dada por:p = patm + g HCom o elevador com acelerao vertical, a presso pas-sa a ser:p = patm + gap HPortanto, com os dados da questo, temos: g H = 10 . 103 Pa (1) gap H = 4,0 . 10

    3 Pa (2)

    : =

    Como gap < g, conclumos que a acelerao do eleva-dor dirigida para baixo e temos:gap = g |a |

    4,0 = 10 |a |

    Como a orientao positiva para cima e a acelerao dirigida para baixo, resulta

    a = 6 m/s2

    |a | = 6 m/s2

    gap = 4,0 m/s24,0

    10

    gapg

    (2)(1)

    20

    q @ 3,1 . 1014C

    2 . 4,2 . 1012 . 0,30 . 103

    8,0 . 104 . (1,0 . 103)2

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Um tomo de hidrognio inicialmente em repousoemite um fton numa transio do estado de energia npara o estado fundamental. Em seguida, o tomo atin-ge um eltron em repouso que com ele se liga, assimpermanecendo aps a coliso. Determine literalmentea velocidade do sistema tomo + eltron aps a coliso.Dados: a energia do tomo de hidrognio no estado n En = E0/n

    2; o mometum do fton hn /c; e a energiadeste hn , em que h a constante de Planck, n a fre-quncia do fton e c a velocidade da luz.ResoluoO tomo de hidrognio e o fton emitido passam a terquantidades de movimento de mesmo mdulo (conser-vao da quantidade de movimento).Qhidrognio = Qfton

    A energia do fton (Efton = hn ) pode ser calculada por:hn = En E0

    hn = E0

    Dessa forma, para a quantidade de movimento do hi-drognio, temos:

    Qhidrognio = =

    A conservao da quantidade de movimento para a coli-so inelstica do tomo de hidrognio com o eltronem repouso remete-nos a:Qsistema = Qhidrognio

    (mH + m) . V =

    Assim: m a massa do

    eltron e mH amassa do tomo de hidrognio.Se considerarmos a massa do eltron desprezvel emcomparao com a do tomo, podemos escrever:

    (I)E0 n2 1

    V = ()c mH n2

    E0 n2 1

    V = ()c(mH + m) n2

    n2 1()n2E0c

    n2 1()n2E0c

    hn

    c

    n2 1hn = E0 ()n2

    E0n2

    hnQhidrognio = c

    21

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Inicialmente 48g de gelo a 0C so colocados num calo-rmetro de alumnio de 2,0g , tambm a 0C. Em segui-da, 75g de gua a 80C so despejados dentro desserecipiente. Calcule a temperatura final do conjunto.Dados: calor latente do gelo Lg = 80cal/g, calor espec-

    fico da gua cH2O = 1,0 cal g1 C1, calor especfico do

    alumnio cAl = 0,22 cal g1C1.

    ResoluoFazendo o balano energtico, temos:Qcedido + Qrecebido = 0(mcq )gua + [(mLg)gelo + mcq ] + (mcq )calormetro = 075 . 1,0 . ( q f 80) + 48 . 80 + 48 . 1,0 . (q f 0) + + 2,0 . 0,22 . ( q f 0) = 075 q f 6000 + 3840 + 48 q f + 0,44 q f = 0123,44 q f = 2160

    Resposta: 17,50C

    q f = 17,50C

    22

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Um tcnico em eletrni-ca deseja medir a corren-te que passa pelo resis-tor de 12 W no circuito dafigura. Para tanto, eledispe apenas de umgalvanmetro e

    uma caixa de resistores. O galvanmetro possui resis-tncia interna Rg = 5 kW e suporta, no mximo, umacorrente de 0,1 mA. Determine o valor mximo doresistor R a ser colocado em paralelo com o galva-nmetro para que o tcnico consiga medir a corrente.Resoluo

    Utilizando-se das Leis de Kirchhoff, vem:N A: i1 + i2 = i3 (I)Malha a : 2i2 + 12 24 + 4i1 = 0 (II)Malha b : 12 i3 12 + 2i2 = 0 (III)De I, II e III, vem:

    Inserindo-se, agora, o galvanmetro e o respectivo re-sistor de resistncia R associado em paralelo e admitin-do-se que esta associao ser ainda percorrida poruma intensidade de corrente de 1,2A, vem:

    Assim:i3 = ig + iS1,2 = 0,1 . 103 + iSiS = 1,1999AOs resistores Rg e R esto em paralelo, assim:U(R) = U(Rg)R . iS = Rg . igR . 1,1999 = 5 . 103 . 0,1 . 103

    i3 = 1,2A

    23

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Obs.: Ao inserirmos o galvanmetro no circuito, o valorde i3, de fato, altera-se, o que nos remete seguintesoluo:

    Utilizando as Leis de Kirchhoff, vem:N Ai1 + i2 = i3 (I)Malha a2i2 + 12 24 + 4i1 = 0 (II)Malha b12i3 + 5,0 . 10

    3 . 0,1 . 103 12 + 2i2 = 0 (III)De I, II e III, temos:

    Os resistores Rg e R esto associados em paralelo, as-sim:i3 = ig + is1,1625 = 0,1 . 103 + isis = 1,1624 Aainda,U(R) = U(Rg)R . is = Rg . igR . 1,1624 = 5 . 103 . 0,1 . 103

    R @ 0,43W

    i3 = 1,1625A

    R @ 0,42

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Uma fina pelcula de fluoreto de magnsio recobre oespelho retrovisor de um carro a fim de reduzir a refle-xo luminosa. Determine a menor espessura da pelcu-la para que produza a reflexo mnima no centro doespectro visvel. Considere o comprimento de onda l =5500 , o ndice de refrao do vidro nv = 1,50 e, o dapelcula, np = 1,30. Admita a incidncia luminosa comoquase perpendicular ao espelho.ResoluoA luz reflete-se com inverso de fase na interface ar-pe-lcula e tambm com inverso de fase na interface pe-lcula-vidro. Essas reflexes no acarretam defasagementre as ondas que emergem do sistema. Haver de-fasagem, entretanto, devido diferena de percursos.

    (I) = =

    (II) Condio de anulamento dos dois feixes refletidos(interferncia destrutiva):

    x = i (i = 1; 3; 5; ...)

    2e = i e = i

    emn i = 1

    Logo, emn = 1 . ()

    Resposta: 1058

    emn @ 1058

    55004 . 1,30

    l p4

    l p2

    l p2

    5500l p = 1,30

    1,001,30

    l p5500

    narnp

    l pl

    24

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Num experimento, foi de 5,0 x 103 m/s a velocidade deum eltron, medida com a preciso de 0,003%. Calcule aincerteza na determinao da posio do eltron, sendoconhecidos: massa do eltron me = 9,1 x 10

    31 kg e cons-

    tante de Planck reduzida h = 1,1 x 1034 J s. ResoluoDo Princpio da Incerteza de Heisenberg, temos:

    (P) (x)

    Supondo-se que a incerteza na determinao da quanti-dade de movimento P ocorra, somente, na velocidadeV do eltron, temos:

    me (V) (x)

    em que V e x so, respectivamente, as incertezas nadeterminao do mdulo da velocidade e da posio doeltron. Assim:

    x V = 3 . 105 . 5,0 . 103m/s

    x = (m)

    x 4,0 . 104m

    x @ 4,0 . 104m

    1,1 . 10342 . 9,1 . 1031 . 3,0 . 105 . 5,0 . 103

    h2 me V

    h2

    h2

    25

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Suponha que na Lua, cujo raio R, exista uma craterade profundidade R/100, do fundo da qual um projtil lanado verticalmente para cima com velocidade inicialv igual de escape. Determine literalmente a alturamxima alcanada pelo projtil, caso ele fosse lanadoda superfcie da Lua com aquela mesma velocidade ini-cial v.Resoluo1) Entendendo que a velocidade em questo a velo-

    cidade para escapar do campo gravitacional da Lua,ento, se o projtil escapa da cratera, com maiorrazo vai escapar da superfcie.

    2) Entendendo que a velocidade inicial V refira-se velocidade de escape da cratera, temos:

    Usando-se a conservao da energia mecnica entre Ae B, vem:

    EA = EB

    =

    = = (1)

    Usando-se agora a conservao da energia mecnicaentre a posio B e a posio C mais alta atingida, vem:EB = EC

    =

    = (2)

    Substituindo-se (1) em (2), vem:

    = G M

    (R + h)

    G M

    R

    G M

    R

    199

    G M

    (R + h)

    G M

    R

    V 2

    2

    G M m

    (R + h)

    G M m

    R

    m V 2

    2

    G M

    R

    199

    G M

    R

    G M

    R

    10099

    V 22

    G M m

    R

    G M m

    99R100

    m V 2

    2

    26

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    =

    =

    =

    99h = R + h

    98h = R

    Na soluo, no levamos em conta a diferena entre as

    massas da Lua e da esfera de raio R.99

    100

    Rh =

    98

    hR + h

    1

    99

    R + h RR (R + h)

    199R

    1

    (R + h)

    1R

    199R

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Estime a massa de ar contida numa sala de aula. Indi-que claramente quais as hipteses utilizadas e os quan-titativos estimados das variveis empregadas.ResoluoUma sala de aula tpica, destinada a 45 alunos, deve terrea prxima de 50m2 e p direito (altura) de 3,0m.Assim, o volume de ar contido nessa sala fica deter-minado por:

    V = Ah = 50 . 3,0 (m3)

    Supondo-se que o ar se comporta como gs perfeito,pode-se aplicar a Equao de Clapeyron:

    pV = RT m =

    Adotando-se p = 1,0 atm, R = 0,082 atm l/mol. K, T = 27C = 300K, Mar = 30% O2 + 70% N2 = 29,2 . 10

    3 kg e

    V = 150 . 103 l, calculemos a massa de gs contida na sala:

    m = (kg)

    m @ 178 kg

    1,0 . 150 . 103 . 29,2 . 103

    0,082 . 300

    pVM

    RT

    mM

    V = 150m3

    27

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Uma cesta portando uma pessoa deve ser suspensa pormeio de bales, sendo cada qual inflado com 1 m3 de hliona temperatura local (27 C). Cada balo vazio com seusapetrechos pesa 1,0 N. So dadas a massa atmica do oxi-gnio AO = 16, a do nitrognio AN = 14, a do hlio AHe = 4

    e a constante dos gases R = 0,082 atm l mol1 K1. Con-siderando que o conjunto pessoa e cesta pesa 1000 N e quea atmosfera composta de 30% de O2 e 70% de N2, deter-mine o nmero mnimo de bales necessrios.ResoluoE = Par g Vi = mT . g

    Usando a Equao de Clapeyron, temos:

    pV =

    pM = R T =

    Ento:

    ar

    . n . Vb = mT

    Considerando:par = 1,0 atm

    Mar = (0,30 . 32 + 0,70 . 28)g = 29,20g = 29,20 . 103kg

    T = 27C = 300KVb = 1m

    3 = 103dm3 = 103l

    Temos:

    . n . 103 = mTotal

    1,19n = mTotalMas:

    mTotal = mconjunto + mbales + mHe

    mT = + n . + He

    . n

    Fazendo g = 10m/s2, vem:

    mT = + n . + . n (kg)

    mT = (100 + 0,10 . n + 0,16 . n) (kg)mT = (100 + 0,26 . n) kg

    Portanto:1,19n = 100 + 0,26n0,93n = 100n = 107,53

    n = 108 bales

    1,0 .4 .103 . 1 . 103()0,082 . 300110100010

    pMV()RT1g1000g

    1,0 . 29,20 . 103

    0,082 . 300

    pM()RT

    pMRT

    m R TM

    28

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Atravs de um tubo fino, umobservador enxerga o topo deuma barra vertical de altura Hapoiada no fundo de um cilin-dro vazio de dimetro 2H. Otubo encontra-se a uma altura2H + L e, para efeito de clcu-lo, de comprimento desprez-vel. Quando o cilindro preen-chido com um lquido

    at uma altura 2H (veja figura), mantido o tubo namesma posio, o observador passa a ver a ex-tremidade inferior da barra. Determine literalmente o n-dice de refrao desse lquido.Resoluo

    (I) Da figura, depreende-se que:

    tg r = e

    tg r =

    Donde: =

    a

    (II) Lei de Snell aplicada refrao de emergncia daluz da gua para o ar:

    nL sen i = nar sen r nL = nar

    nL = =

    Donde: nL = b

    Substituindo-se a em b, vem:

    4H2 + (2H x)2

    H2 + (2H x)2

    wwwwwwwwwww(2H)2 + (2H x)2

    wwwwwwwwwH2 + (2H x)2OP

    QP

    (2H x)

    QP

    (2H x)

    OP

    2HLx =

    H + L

    2HH + L

    x

    L

    2HH + L

    x

    L

    29

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    nL =

    nL =

    nL =

    nL =

    nL =

    Donde: 8H2 + 8HL + 4L2

    nL = 5H2 + 2HL + L2

    8H4 + 8H3L + 4H2L2

    5H4 + 2H3L + H2L2

    4H2 (H2 + 2HL + L2) + 4H4H2 (H2 + 2HL + L2) + 4H4

    4H2 (H + L)2 + 4H4

    (H + L)2

    H2 (H + L)2 + 4H4

    (H + L)2

    2H2 24H2 + ()H + L

    2H2 2

    H2 + ()H + L

    2HL 24H2 + (2H )H + L

    2HL 2

    H2 + (2H )H + L

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Satlite sncrono aquele que tem sua rbita no planodo equador de um planeta, mantendo-se estacionrioem relao a este. Considere um satlite sncrono emrbita de Jpiter cuja massa MJ = 1,9 x 10

    27 kg e cujo

    raio RJ = 7,0 x 107 m. Sendo a constante da gravita-

    o universal G = 6,7 x 1011 m3 kg1 S2 e conside-rando que o dia de Jpiter de aproximadamente 10 h,determine a altitude do satlite em relao superfciedesse planeta.ResoluoDeduzindo-se a 3 Lei de Kepler, vem: FG = Fcp

    = m w 2 R

    = =

    Para o satlite estacionrio, o perodo de translao igual ao de rotao de Jpiter (10h).O raio de rbita R dado por: R = RJ + h

    Isto posto, temos:

    =

    (7,0 . 107 + h)3 = = 4,17 . 1024

    7,0 . 107 + h @ 1,61 . 108

    h @ (16,1 7,0) 107 m h @ 9,1 . 107m

    12,96 . 108 . 12,7 . 1016

    39,48

    4pi26,7 . 1011 . 1,9 . 1027

    (10 . 3600) 2

    (7,0 . 107 + h)3

    T2 4pi2 = R3 GM

    4pi2

    T22pi 2()TG MR3

    G M m

    R2

    30

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

    INSTRUES PARA REDAOExamine os dados contidos nos grficos e tabela aseguir e, a partir das informaes neles contidas,extraia um tema para sua dissertao que dever serem prosa, de aproximadamente 25 linhas.Para elaborar sua redao, voc dever se valer, totalou parcialmente, dos dados contidos nos grficos etabela. D um ttulo ao seu texto. A redao final deveser feita com caneta azul ou preta.Ateno: A Banca Examinadora aceitar qualquer

    posicionamento ideolgico do candidato.A redao ser anulada se no versar sobreo tema ou se no for uma dissertao emprosa.

    Os grficos seguintes, retirados de Folha de S. Paulo de23/11/1986, so resultados de uma pesquisa realizadaem novembro do mesmo ano. Nessa pesquisa, foramentrevistadas 900 pessoas, distribudas por todo omunicpio de So Paulo, de ambos os sexos, comdezoito anos ou mais e com diferentes nveis de esco-laridade e de posies scio-econmicas.

    O(a) Sr(a) concorda ou discorda que existem algumasocupaes profissionais que so prprias para asmulheres e outras que so prprias para os homens?(O grfico abaixo traduz as respostas dos entrevista-dos.)

    De um modo geral, nas seguintes ocupaes, o(a) Sr(a)confia mais no trabalho de um homem ou no de umamulher? Os cinco grficos abaixo traduzem as res-postas dos entrevistados.

    RRRREEEEDDDDAAAAOOOO

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    A tabela abaixo, retirada do Boletim DIEESE EdioEspecial, 8/maro/2004, mostra a populao econo-micamente ativa por sexo do Brasil e grandes regies 2002.

    2002

    Mulheres Homens Total

    2.537.052 3.665.588 6.202.64040,9 59,1 100,0

    9.553.837 13.712.007 23.265.84441,1 58,9 100,0

    1.884.834 2.671.947 4.556.78141,4 58,6 100,0

    16.333.652 21.492.853 37.826.50543,2 56,8 100,0

    6.221.793 7.982.082 14.203.87543,8 56,2 100,0

    36.531.168 49.524.477 86.055.64542,5 57,5 100,0

    Brasil e grandes regies

    Centro-Oeste N%

    Nordeste N%

    Norte (1) N%

    Sudeste N%

    Sul N%

    Brasil (1) N%

    1992

    Mulheres Homens Total

    1.872.571 2.998.522 4.871.09338,4 61,6 100,0

    7.808.286 11.868.417 19.676.70339,7 60,3 100,0

    1.101.779 1.739.588 2.841.36738,8 61,2 100,0

    11.754.507 18.573.743 30.328.25038,8 61,2 100,0

    4.947.904 7.044.472 11.992.37641,3 58,7 100,0

    27.482.851 42.222.324 69.705.17539,4 60,6 100,0

    Brasil e grandes regies

    Centro-Oeste N%

    Nordeste N%

    Norte (1) N%

    Sudeste N%

    Sul N%

    Brasil (1) N%

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    Nota: (1) Exclusive a populao rural de Rondnia, Acre, Ama-zonas, Roraima, Par, Amap.

    Comentrio de Redao

    De acordo com pesquisa realizada em novembrode 1986, e publicada na Folha de S. Paulo no mesmoms, 49% dos habitantes da capital paulista concor-davam com a existncia de ocupaes profissionaisprprias para mulheres. Profisses relacionadas sreas de Assistncia Social e Ensino foram destacadascomo mais apropriadas para mulheres, ao passo quepara o exerccio das carreiras de Direito, Medicina eEngenharia os homens foram citados como mais con-fiveis.

    Maro de 2004: tabela retirada do Boletim Dieese Edio Especial registra, no Brasil, um crescimento de3,1 da presena feminina entre a populao eco-nomicamente ativa entre 1992 e 2002, e uma dimi-nuio de idntica proporo no que diz respeito par-ticipao masculina no mesmo perodo.

    Esses dados, contidos em grficos e tabela for-necidos pela Banca Examinadora, deveriam ser anali-sados pelo candidato, que, a partir das informaes alicontidas, deveria extrair um tema para sua disser-tao no caso, o crescimento da participao da mu-lher no mercado de trabalho.

    Para explicar esse fenmeno, caberia lembrar que,at 20 anos atrs, as mulheres eram vtimas de umpreconceito generalizado em relao sua aptido parao exerccio de funes tradicionalmente ocupadas porhomens, sempre sob a alegao de tratar-se a mulherdo sexo mais frgil, tanto fsica como emocional-mente. Seria apropriado, assim, louvar o desempenhofeminino em romper com esse estigma, ainda que aum alto custo (uma expressiva parcela desse segmentocumpre dupla jornada de trabalho e ganha, em mdia,20% a menos que o segmento masculino, mesmodesempenhando funes idnticas).

    Embora devesse reconhecer as conquistas alcan-adas pelas mulheres, o candidato poderia mencionaros desafios que ainda esto por serem vencidos, den-tre outros o aumento da participao feminina em car-gos executivos de prestgio, a exemplo do que vemocorrendo nas universidades, que contam hoje commais universitrias que universitrios.

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

    As questes 1 e 2 referem-se manchete da capada revista Time, abaixo reproduzida:

    (Time, May 12, 2003)

    dNa frase "Secrets of the New Matrix: We're the FIRSTto see the movie and play the videogame! If we toldyou everything, they'd have to kill us", extrada da man-chete da revista Time, os pronomes "we" e "you" refe-rem-se, respectivamente, aa) editores da Time pblico que assistiu estria do

    filme.b) diretores do filme "The Matrix Reloaded" pblico

    em geral.c) pblico que assistiu estria do filme pblico em

    geral.d) editores da Time leitores da revista Time. e) pblico que assistiu estria do filme leitores da

    revista Time.ResoluoOs pronomes we e you, na frase em questo,referem-se, respectivamente, a editores da Time e lei-tores da revista Time.

    1

    IIIINNNNGGGGLLLLSSSS

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    eConsidere as seguintes asseres:

    Em "We're" e "they'd", "'re" e "'d" so, respectiva-mente, contraes de flexes verbais dos verbos____I e ____II .

    Uma outra forma de expressar a orao "If we toldyou everything, they'd have to kill us." ____III .

    A opo que melhor preenche as lacunas I, II e III I II III

    a) are would They'd kill us, unless we told youeverything.

    b) are had They had to kill us, unless we toldyou everything.

    c) were would Unless we told you everything,they would have to kill us.

    d) were could Unless we told you everything,they could kill us.

    e) are would They wouldn't have to kill us,unless we told you everything.

    Resoluowere = we aretheyd = They wouldIf we told you everything, theyd have to kill us. (Sens lhes contssemos tudo, eles teriam que nos matar)pode ser expressa da seguinte forma, sem mudanade significado: They wouldnt have to kill us, unlesswe told you everything. (Eles no teriam que nosmatar, a menos que ns lhes contssemos tudo.)

    2

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    As questes de 3 a 7 referem-se ao texto abaixo:

    () Languages have always died. As cultureshave risen and fallen, so their languages have emer-ged and disappeared. We can get some sense of itfollowing the appearance of written language, forwe now have records (in various forms inscrip-tions, clay tablets, documents) of dozens of extinctlanguages from classical times Bithynian, Cilician,Pisidian, Phrygian, Paphlagonian, Etruscan,Sumerian, Elamite, Hittite... We know of some 75extinct languages which have been spoken inEurope and Asia Minor. But the extinct languages ofwhich we have some historical record in this part ofthe world must be only a fraction of those for whichwe have nothing. And when we extend our covera-ge to the whole world, where written records ofancient languages are largely absent, it is easy tosee that no sensible estimate can be obtained aboutthe rate at which languages have died in the past.We can of course make guesses at the size of thepopulation in previous eras, and the likely size ofcommunities, and (on the assumption that eachcommunity would have had its own language) workout possible numbers of languages.(...)

    (Crystal, D. Language Death. C.U.P. 2000:68)

    aConsidere as seguintes asseres:I. H registro de cerca de 75 lnguas, hoje extintas,

    que j foram faladas na Europa e na sia Menor.II. O exame do surgimento da linguagem escrita pode

    nos dar pistas sabre as razes do aparecimento edesaparecimento das lnguas.

    III. As lnguas extintas das quais temos registro hojeem dia representam a maior parte das Inguasconhecidas.

    Das afirmaes acima, est(ao)correta(s)a) apenas I e II. b) apenas I e III.c) apenas II e III. d) todas.e) nenhuma.ResoluoA afirmao: As lnguas extintas das quais temosregistro hoje em dia representam a maior parte das ln-guas conhecidas est incorreta. No texto, linha 13,only a fraction of those

    3

    123456789

    10111213

    1415161718192021222324

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    bAssinale a opo que contm os respectivos referentesdos itens abaixo relacionados:Linha 2: "their" em "...so their languages have emer-

    ged..."Linha 14: "which" em "...of those for which we have

    nothing..."Linha 15: "where" em "where written records of

    ancient languages..."a) languages; historical record; ancient languages.b) cultures; extinct languages; the whole world.c) written languages; a fraction of languages; the past.d) cultures; extinct languages; the past.e) cultures; a fraction of languages; the whole world.ResoluoLinhas 1 a 3: As cultures have risen and fallen, sotheir languages have emerged and disappeared. Opossessivo their refere-se a cultures.Linhas 13 e 14: must be only a fraction of those(extinct languages) for which we have nothing.O relativo which refere-se a extinct languages.Linhas 15 e 16: the whole world, where writtenrecords of ancient languages. Where refere-se athe whole world.

    cAssinale a opo que contm as respectivas melhorestradues para os verbos sublinhados nos trechos abai-xo:Linhas 11 a 14: "But the extinct languages of which we

    have some historical record in this partof the world must be only a fraction ofthose for which..."

    Linhas 17 e 18: "...no sensible estimate can be obtai-ned about the rate at which..."

    Linha 19: "We can of course make guesses..."a) devem; pode; pode.b) devem; pode; podem.c) devem; pode; podemos.d) deve; podem; pode.e) deve; podem; podemos.ResoluoLinhas 11 a 14: But the extinct languages must beonly a fraction must = devem, concordando com extinct langua-

    ges.Linhas 17 e 18: no sensible estimate can be. can = pode, concordando com estimate.Linhas 19 a 24: We can numbers of languages can = podemos, concordando com we.

    5

    4

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    bAssinale a opo que contm outra forma de expressara frase "on the assumption that each community wouldhave had..." (linhas 21 e 22).a) has each community had...b) had each community had...c) if we assume that each community will have had...d) if each community has had...e) assuming each community will have...ResoluoA frase on the assumption that each communitywould have had ... (linhas 21 e 22) poderia ser expres-sa, sem alterao de sentido, por had each communityhad ...

    eAssinale a opo que contm uma conjuno que nopode substituir "for" em "for we now have ..." (linha 5).a) as b) due to the fact thatc) since d) becausee) soResoluoFor em for we now have no pode ser substi-tudo por so (=ento, assim), visto que na orao signi-fica pois, porque, desde que.

    7

    6

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    As questes de 8 a 10 referem-se ao seguinte tre-cho, extrado de uma entrevista:

    Hywel Rhys Thomas, 56, is an authority onEducation. Holder of a PhD in Education from theUniversity of Birmingham, he has worked as a lec-turer, administrator and researcher in Europe and asa consultant in Africa and South America. LastSeptember he took part in "Education and Scienceas Strategies for National Development", an interna-tional seminar held in Brasilia organised by UNESCOand the Brazilian Ministry of Education. Dr.Thomas,who participated as a guest of the British Council,discussed his ideas with Link UK:

    (I)Link: .......................................................................

    H. R. Thomas: Over the last 15 years, the UnitedKingdom has been a place where major reformshave been introduced into almost all parts of the

    education system. It has become a 'natural labora-tory', where different methods have been emplo-yed. We have gone from a system with very greatprofessional autonomy to one where there is muchmore direction. My presentation explored the issueof balance between autonomy and control.

    Link: What is the greatest challenge forEducation in a country like Brazil?

    H. R. Thomas: Clearly, sufficient resources area major challenge. It is also important to movetowards more active learning. The leading econo-mies of the 21st century will be ones where peopleare lifelong learners and the only way in which youbecome a lifelong learner is to learn how to learn.This must mean moving away from passive acquisi-tion of knowledge to a model where there is moreemphasis on analytical and critical skills.

    (adapted from Link UK. March/April/May/June,2004)

    bAssinale a opo que contm a melhor pergunta para alacuna (I).a) Why is it important to look for a balance between

    autonomy and control?b) What was your talk about?c) Why was it important to introduce a reform in the

    British educational system?d) How long have you been working in this project?e) Why did you talk about autonomy and control in your

    presentation?ResoluoA melhor pergunta para a lacuna seria: What was yourtalk about? (= Qual foi o assunto de sua palestra?)

    8

    192021222324

    25262728293031

    32

    333435363738

    123456789

    101112131415161718

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    cCada uma das opes abaixo refere-se a um termo ouexpresso extrados da entrevista. Assinale a opo emque o termo no corresponde ao significado explicita-do.a) (linhas 17 e 30): major importante.b) (linha 21): employed utilizados.c) (linha 24): issue resultado.d) (linha 35): moving away distanciar-se.e) (linha 38): skills habilidades.ResoluoO termo que no corresponde ao significado explicita-do issue (= questo, assunto).

    bConsidere as seguintes asseres:I. Dentre outras atividades, H. R. Thomas j trabalhou

    como pesquisador e consultor na rea daEducao.

    lI. As reformas no sistema educacional britnicoforam feitas h 15 anos.

    III. Durante o Seminrio realizado em Braslia, H. R.Thomas falou sobre a importncia do equilbrioentre autonomia e controle na Educao.

    IV. Na opinio de H. R. Thomas, essencial que aescola incentive os alunos a aprender a aprender.

    Ento, das afirmaes acima, esto corretasa) apenas I e IlI. b) apenas I, III e IV. c) apenas II e IlI. d) apenas II, III e IV.e) todas.ResoluoA nica alternativa errada (II) afirma que as reformas nosistema educacional britnico foram feitas h 15 anos.Na verdade, essas reformas ainda esto sendo feitas.

    10

    9

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    As questes de 11 a 17 referem-se aos seguintespargrafos:

    The smaller boys were known by the generictitle of "Iittluns". The decrease in size, from Ralphdown, was gradual; and though there was a dubiousregion inhabited by Simon and Robert and Maurice,nevertheless no one had any difficulty in recognizingbiguns at one end and littluns at the other. Theundoubted littluns, those aged about six, led a quitedistinct, and at the same time intense, life of theirown. They ate most of the day, picking fruit wherethey could reach it and not particular about ripenessand quality. They were used now to stomach-achesand a sort of chronic diarrhoea. They suffered untoldterrors in the dark and huddled together for comfort.Apart from food and sleep, they found time for play,aimless and trivial, among the white sand by thebright water. They cried for their mothers much lessoften than might have been expected; they werevery brown, and filthily dirty. They obeyed the sum-mons of the conch, partly because Ralph blew it,and he was big enough to be a link with the adultworld of authority; and partly because they enjoyedthe entertainment of the assemblies. But otherwisethey seldom bothered with the biguns and their pas-sionately emotional and corporate life was theirown.

    They had built castles in the sand at the bar ofthe little river. These castles were about one foothigh and were decorated with shells, withered flo-wers, and interesting stones. Round the castleswas a complex of marks, tracks, walls, railway lines,that were of significance only if inspected with theeye at beach-level. The littluns played here, if nothappily at least with absorbed attention; and oftenas many as three of them would play the samegame together.

    (Golding, W. Lord of the flies. 1954/1977: 64-65)

    eAssinale a opo em que as oraes desmembradas dasentena "The undoubted littluns, those aged about six,led a quite distinct, and at the same time intense, life oftheir own." (linhas 7, 8 e 9), mantm o significado origi-nal.a) The lives of the littluns, who were six, were really

    distinct. They were also quite intense.b) Those aged six were called the littluns. Their lives

    were distinct and intense.c) The littluns lives were distinct. At the same time,

    they were very intense.d) The boys aged six led a quite distinct life. They also

    led a very intense life.e) The undoubted littluns were the ones about six. They

    led a quite distinct and intense life of their own.ResoluoA opo que apresenta o perodo composto desmem-brado em dois perodos simples, mantendo o significa-do original, : The undoubted littluns were the onesabout six. They led a quite distinct and intense life oftheir own.

    11

    12345678910111213

    1415161718192021222324

    252627282930313233343536

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    dAssinale a opo que contm os respectivos signifi-cados dos termos "nevertheless" em "nevertheless noone had ..." (linha 5) e "otherwise" em "But otherwise..."(linha 23).a) apesar disso; entretanto.b) entretanto; assim sendo.c) alis; conseqentemente.d) no entanto; fora isso.e) portanto; por outro lado.ResoluoNevertheless em nevertheless no one had (linha5) e otherwise em But otherwise (linha 23) sig-nificam, respectivamente, no entanto e fora isso.

    eEm "... and though there was a dubious region inhabitedby Simon and Robert and Maurice,..." (linhas 3 a 5), umaoutra forma de escrever o trecho "and though therewas..." a) ... and despite there wasb) ... and, however there wasc) ... and furthermore there beingd) ... and no matter there being ... e) ... and in spite of the fact that there was ... Resoluoand though there was, though (= embora) podeser substitudo, sem prejuzo de significado, por andin spite of the fact there was

    bO significado do termo "untold" em "They suffereduntold terrors in the dark..." (linha 13) a) alucinantes. b) inexpressveis. c) irreconhecveis. d) incompreensveis. e) lancinantes.ResoluoO termo untold em They suffered untold terrors inthe dark significa inexpressveis.

    cAssinale a opo que expressa uma idia no contidano texto.a) Os meninos grandes raramente eram incomodados

    pelos pequenos.b) Os meninos pequenos apanhavam as frutas onde as

    podiam alcanar.c) Os meninos pequenos sentiam muita falta de suas

    mes.d) Alm de comer e dormir, os meninos pequenos

    preenchiam seu tempo brincando.e) Os meninos pequenos respondiam ao chamado de

    Ralph, que era um menino mais velho.ResoluoDe acordo com o texto, os meninos pequenos sentiammenos falta de suas mes do que seria esperado.No texto: They cried for their mothers much less oftenthan might have been expected. (linhas 16 a 18.)

    15

    14

    13

    12

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    dO pronome "they" em "They had built castles..." (linha27), refere-se aa) the biguns and the littluns.b) Simon, Roger and Maurice.c) Ralph, Simon, Roger and Maurice.d) the littluns.e) the biguns.ResoluoO pronome they em They had built castles ... (linha27) refere-se a the littluns.

    aOs termos "withered" em "withered flowers" (linhas 29e 30); "railway" em "railways lines" (linhas 31 e 32);"absorbed" em "absorbed attention" (linha 34) e "often"em "and often as many as three of them" (linha 35) tm,respectivamente, as funes gramaticais dea) adjetivo; adjetivo; adjetivo; advrbio.b) adjetivo; adjetivo; adjetivo; adjetivo.c) adjetivo; adjetivo; verbo; advrbio.d) verbo; substantivo; verbo; advrbio.e) verbo; substantivo; adjetivo; adjetivo.ResoluoOs termos withered, railway e absorbed, no texto,tm funo de adjetivo. Often tem funo de advrbio.

    A questo 18 refere-se ao texto abaixo:

    North American Women Sweep Top Honors atIntel Competition

    For the first time in the history of the IntelInternational Science and Engineering Fair, the topthree award winners were women. Each of the threehigh-school students won an Intel Foundation YoungScientist Award at the fair, held last May in ClevelandOhio.

    Elena Glassman from Doylestown, Pennsylvania,Lisa Glukhovsky from New Milford, Connecticut, andAnila Madiraju from Montreal each won a $ 50 000scholarship and a personal computer.

    For her project, Glukhovsky, a junior, used simulta-neous images of near-Earth objects (asteroids) fromtwo observatory sites and a computer spreadsheet shecreated to determine the distance from Earth to aste-roids. Her results closely agreed with NASA predic-tions.

    Glassman, a junior, designed a computer scienceproject that used electrical signals from the brain todetect whether a person intends to make a left-handedmovement. A potential application is to enable handi-capped individuals to operate a computer. Madiraju, asenior, showed that a method involving the use of atype of RNA to target and kill cancerous cells is effecti-ve without the toxic side effects typically associatedwith anticancer drugs.

    This year, students from 36 countries competed for$ 3 million in scholarships and awards. Next year'scompetition will be held in Portland, Oregon, in May.

    (Tweed, A. Physics Today, August 2003)

    17

    16

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    dConsidere as seguintes asseres:I. A estudante Lisa Glukhovsky desenvolveu uma pla-

    nilha que ser utilizada pela NASA para determinara distncia entre a Terra e asterides.

    II. O projeto de Elena Glassman poder auxiliar defi-cientes no uso de computadores.

    III. O objetivo do projeto de Anila Madiraju o desen-volvimento de um mtodo para atingir e eliminarclulas cancergenas que no provoca efeitos cola-terais, normalmente associados a medicamentosdessa natureza.

    Ento, das afirmaes acima, est(o) correta(s)a) apenas a I. b) apenas a II.c) apenas I e III. d) apenas II e III.e) todas.ResoluoA alternativa errada afirma que Lisa Glukhovsky desen-volveu uma planilha que ser utilizada pela NASA. Naverdade, os resultados de seu projeto esto bastantesprximos do resultados obtidos pela NASA. No texto:For her project, ... with NASA predictions. (linhas 11 16).

    As questes 19 e 20 referem-se ao seguinte texto,extrado da contracapa de um livro:

    The five topics discussed here are of interestboth for specialists in these fields, and for anyonewho would like to get an overview of theUniversity's problems today. A circumstantial chan-ge in the event's order of issues showed us howstrongly they are all linked together, somethingwhich will now allow the reader to go through thebook according to his personal preferences.

    Rather than proposing conclusive answers to allthese problems, the papers and debates heregathered intend to stimulate reflections about theroles and possibilities of the University.

    (Bolle, W., ed. The University of the 21st Century. 2001)

    cO principal objetivo do texto a) traar um panorama sobre os problemas existentes

    no ambiente universitrio.b) divulgar uma Universidade.c) sintetizar o contedo de uma coletnea de artigos

    publicados em um livro.d) propor/promover uma reflexo sobre o papel da

    Universidade na sociedade.e) propor debates sobre os problemas da Universidade.ResoluoO principal objetivo do texto sintetizar o contedo deuma coletnea de artigos publicados em um livro.

    19

    12345678

    910

    111213

    18

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    aO termo "here", nas linhas 1 e 11, refere-sea) ao livro de cuja contracapa o texto foi extrado.b) Universidade em questo.c) aos cinco tpicos mencionados no texto.d) ligao existente entre os contedos dos artigos

    observada pelos autores.e) aos problemas analisados nos diversos artigos que

    compem o livro.ResoluoO termo here, nas linhas 1 e 11, refere-se ao livro decuja contracapa o texto foi extrado.

    Comentrio

    Prova com alto grau de complexidade, seguindouma caracterstica que j comum aos vestibulares doITA. O exame exigiu domnio de leitura do candidato emum nvel bastante elevado. Houve um predomnio dequestes de vocabulrio e interpretao de texto.

    20

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

    As questes de 21 a 27 referem-se aos dois textosseguintes.

    TEXTO 1 Iluso Universitria

    Houve um tempo em que, ao ser admitidonuma faculdade de direito, um jovem via seu futu-ro praticamente assegurado, como advogado, juizou promotor pblico. A situao, como se sabe, hoje bastante diversa. Mudaram a universidade, omercado de trabalho e os estudantes, muitos dosquais inadvertidamente compram a iluso de queo diploma condio necessria e suficiente parao sucesso profissional.

    A proliferao dos cursos universitrios nosanos 90 e 2000 a um s tempo sintoma e causadessas mudanas. Um mercado de trabalho cadavez mais exigente passou a cobrar maior titulaodos jovens profissionais. Com isso, aumentou aoferta de cursos e caiu a qualidade.

    O fenmeno da multiplicao das faculdadese do declnio da qualidade acadmica foi especial-mente intenso no campo do direito. Trata-se, afi-nal, de uma carreira de prestgio, cujo ensino barato. No exige muito mais do que o professor,livros, uma lousa e o cilindro de giz.

    Existem hoje 762 cursos jurdicos no pas. Em1993, eles eram 183. A OAB (Ordem dosAdvogados do Brasil) acaba de divulgar a lista dasfaculdades recomendadas. Das 215 avaliadas,apenas 60 (28%) receberam o "nihil obstat". AOrdem levou em conta conceitos do provo e osresultados do seu prprio exame de cre-denciamento de bacharis.

    A verdade que nenhum pas do mundo constitudo apenas por advogados, mdicos eengenheiros. Apenas uma elite chega a formar-senesses cursos. No Brasil, contudo, criou-se a ilu-so de que a faculdade abre todas as portas.Assim, alunos sem qualificao acadmica paraseguir essas carreiras pagam para obter diplomasque no Ihes sero de grande valia. mais sen-sato limitar os cursos e zelar por sua excelncia,evitando paliativos como o exame da Ordem, que hoje absolutamente necessrio para proteger ocidado de advogados incompetentes o que sconfirma as graves deficincias do sistema edu-cacional.

    (Folha de S. Paulo, 29/01/2004)

    12345678910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243

    PPPPOOOORRRRTTTTUUUUGGGGUUUUSSSS

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    TEXTO 2A Universidade s o comeo

    Na ltima dcada, a universidade viveu umaespcie de milagre da multiplicao dos diplomas.O nmero de graduados cresceu de 225 mil no finaldos anos 80 para 325 mil no levantamento maisrecente do Ministrio da Educao em 2000.

    A entrada no mercado de trabalho desse con-tingente, porm, no vem sendo propriamentetriunfal como uma festa de formatura. Engenheirose educadores, professores e administradores, es-critores e sobretudo empresrios tm sussurradouma frase nos ouvidos dessas centenas de milha-res de novos graduados: "O diploma est nu".

    Passaporte tranqilo para o emprego na d-cada de 80, o certificado superior vem sendo exi-gido com cada vez mais vistos.

    Considerado um dos principais pensadores daeducao no pas, o economista Cludio de MouraCastro sintetiza a relao atual do diploma com omercado de trabalho em uma frase: "Ele neces-srio, mas no suficiente". O raciocnio simples.Com o aumento do nmero de graduados no mer-cado, quem no tem um certificado j comea emdesvantagem.

    Conselheiro-chefe de educao do BancoInteramericano de Desenvolvimento durante anos,ele compara o sem-diploma a algum "em um matosem cachorro no qual os outros usam armas auto-mticas e voc um tacape". Por outro lado, o eco-nomista-educador diz que ter um fuzil, seja l qualfor, no garante tanta vantagem assim nessa flo-resta.

    Para Robert Wong, o diagnstico semelhan-te. S muda a metfora. Principal executivo naAmrica do Sul da Korn/Ferry International, maiorempresa de recrutamento de altos executivos domundo, ele equipar a formao acadmica com apotncia do motor de um carro.

    Equilibrados demais acessrios, igualado o preo,o motor pode desempatar a escolha do consumidor."Tudo sendo igual, a escolaridade faz a diferena."

    Mas assim como Moura Castro, o head hunterdefende a idia de que um motor turbinado noabre automaticamente as portas do mercado.Wong conta que no mesmo dia da entrevista Folha [Jornal Folha de S. Paulo] trabalhava na se-leo de um executivo para uma multinacional naqual um dos principais candidatos no tinha expe-rincia acadmica. " um self-made man."

    Brasileiro nascido na China, Wong observa que em pases como esses, chamados "em desen-volvimento", que existem mais condies hoje parao sucesso de profissionais como esses, de perfilempreendedor. (...)

    (Cassiano Elek Machado: A universidade s ocomeo. Folha de S. Paulo, 27/07/2002.

    Disponvel na Internet:http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse. Data de aces-

    so: 24/08/2004)

    12345678910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546474849505152

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    cAssinale a opo que no pode ser inferida do Texto 1.a) Um mercado de trabalho mais exigente causa

    direta da multiplicao de cursos universitrios ecausa indireta da queda da qualidade desses cur-sos.

    b) O baixo custo de um curso de direito aliado valo-rizao social do profissional que nele se forma fator determinante na proliferao desse tipo decurso.

    c) A elite que deveria chegar a se formar em cursosde direito, medicina e engenharia deve ser recruta-da nas camadas sociais mais privilegiadas econo-micamente.

    d) necessrio que os cursos universitrios sejamseletivos para garantir a qualidade na formao pro-fissional.

    e) O exame da OAB s se justifica pela baixa quali-dade do ensino proporcionado pela grande maioriados cursos de direito.

    ResoluoO texto sequer faz referncia a camadas sociais maisprivilegiadas economicamente. Tanto o contedoquanto o esprito do que se afirma na alternativa c sointeiramente estranhos ao texto. Todas as demais alter-nativas contm afirmaes que se encontram no textoou decorrem dele.

    eAssinale a opo que no traduz uma interpretaocondizente com os valores dos advrbios terminadosem mente.a) A admisso no curso de direito quase garantia uma

    carreira futura, como advogado, juiz ou promotorpblico. (Texto 1, linhas 14)

    b) Muitos estudantes no esto advertidos quanto iluso de que o diploma a chave do sucesso pro-fissional. (Texto 1, linhas 59)

    c) De todos os cursos superiores, os cursos de direi-to foram os que mais se multiplicaram nos ltimosanos. (Texto 1, linhas 1618)

    d) No h dvida de que o exame da OAB deve sermantido nos dias atuais. (Texto 1, linha 40)

    e) A entrada dos graduados no mercado de trabalhono pode ser considerada, nos ltimos anos, umagrande vitria. (Texto 2, linhas 57)

    ResoluoO trecho A entrada no mercado de trabalho... novem sendo propriamente triunfal significa que talentrada no de fato (ou verdadeiramente, ou no sen-tido exato da palavra) uma vitria. Portanto, o advrbiopropriamente, aqui, no pode ser traduzido por meio deum termo intensificador (uma grande vitria), comoest na alternativa e. As demais alternativas esto cor-retas: praticamente: quase (a), inadvertidamente:no esto advertidos (b), especialmente: os quemais (c), absolutamente: no h dvida (d).

    22

    21

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    a/b (teste defeituoso)Segundo o autor do Texto 1, alguns estudantes pensamque o diploma condio necessria e suficiente parao sucesso profissional. J Cludio de Moura Castro, noTexto 2, afirma que ele necessrio mas no suficien-te. Assinale a opo que confirma a idia de que o diplo-ma necessrio mas no suficiente.a) um motor turbinado no abre automaticamente as

    portas do mercado.b) quem no tem um certificado j comea em des-

    vantagem.c) a universidade viveu uma espcie de milagre da

    multiplicao dos diplomas.d) o motor pode desempatar a escolha do consumidor.e) os outros usam armas automticas e voc um taca-

    pe.ResoluoPede-se que o candidato assinale a opo que confir-ma a idia de que o diploma necessrio mas no sufi-ciente. Ora, ocorre que a alternativa a exprime, atravsda metfora do motor turbinado, a idia de que odiploma no suficiente para o sucesso profissional.Mas nada nessa afirmao implica a idia de que eleseja necessrio. J a alternativa b implica que o diplomaseja necessrio (pois quem no o possui j comeaem desvantagem), mas nada nela indica que ele noseja suficiente. Portanto, nenhuma das alternativassatisfaz plenamente a questo proposta, que somenteas duas, juntas, podem adequadamente responder.Questo a ser anulada ou para a qual devem ser admi-tidas duas respostas.

    aEm relao ao Texto 2, aponte a opo correta.a) Dizer o diploma est nu pode significar que

    uma iluso ver o diploma universitrio como umaefetiva garantia de emprego.

    b) Anteriormente dcada de 80, a relao do diplo-ma com o mercado de trabalho no era nemnecessria nem suficiente.

    c) Um self-made man a prova de que definitiva-mente o diploma universitrio deixou de ser impor-tante em pases em desenvolvimento.

    d) Nos pases desenvolvidos, para se conseguir umemprego, ter um diploma mais importante queter um perfil empreendedor.

    e) O milagre da multiplicao dos diplomas acaboupor desvalorizar completamente a formao univer-sitria.

    ResoluoA alternativa aplica-se corretamente relativizao dodiploma universitrio como efetiva garantia de empre-go. no sentido de dimensionar a importncia da for-mao universitria, especialmente da graduao, faces contingncias que aponta, que o autor parafraseia afrase-feita: O rei est nu.

    24

    23

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    aNo texto 2, os especialistas que expressam suas opi-nies usam de algumas metforas. Assinale a opoem que o termo metafrico no corresponde ao ele-mento que ele substitui.a) tacape / diploma universitrio b) fuzil / diploma universitrio c) floresta / mercado de trabalhod) potncia do motor / diploma universitrio e) carro / candidato a um empregoResoluoO tacape a metfora de que Cladio de Moura Castrose vale para enfatizar a condio dos sem-diploma,lutando contra as armas automticas dos diploma-dos. Portanto, tacape equivale, no a diploma, mas falta dele.

    eAssinale a opo em que a expresso com o pronomedemonstrativo exige que sejam consideradas informa-es anteriores e posteriores para ser interpretada.a) esses cursos (Texto 1, linha 33). b) essas carreiras (Texto 1, linha 36).c) essas centenas de milhares de novos graduados

    (Texto 2, linhas 1011). d) esse contingente (Texto 2, linha 5).e) profissionais como esses (Texto 2, linha 51).ResoluoTodos os pronomes demonstrativos presentes nasalternativas retomam informaes anteriores, com ex-ceo do da alternativa e, em que, para o adequadoentendimento de quais sejam os profissionais em ques-to (profissionais como esses), preciso levar emconta tanto informao anterior (linhas 4447) quantoposterior (linhas 5052).

    26

    25

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    eNos trechos abaixo, a segunda frase especifica o con-tedo da primeira, sem acrescentar a ela nova informa-o.

    I. A situao, como se sabe, hoje bastante diversa.Mudaram a universidade, o mercado de trabalho eos estudantes.

    lI. Trata-se, afinal, de uma carreira de prestgio, cujoensino barato. No exige muito mais do que oprofessor, livros, uma lousa e o cilindro de giz.

    Ill. () o head hunter defende a idia de que um motorturbinado no abre automaticamente as portas domercado. Wong conta que (...) trabalhava na sele-o de um executivo para uma multinacional naqual um dos principais candidatos no tinha expe-rincia acadmica.

    IV. Equilibrados demais acessrios, igualado o preo, omotor pode desempatar a escolha do consumidor.Tudo sendo igual, a escolaridade faz a diferena.

    Ento, est(o) correta(s):a) I e lI. b) I e Ill. c) II e IV. d) apenas Ill. e) apenas IV.ResoluoNo enunciado IV, a segunda frase especifica o sentidoda metfora motor, presente na primeira, sem acres-centar mais informao. Em I, a segunda frase acres-centa informao primeira, pois a situao poderia serbastante diversa mesmo que tivesse mudado ape-nas um dos trs elementos mencionados. A segundafrase do enunciado II especifica o sentido de barato,da frase anterior, acrescentando informao sobre asexigncias do curso. Em III, a segunda frase tambmacrescenta informao primeira. (Note-se que, notexto II e em sua transcrio neste teste, em IV, faltaum artigo necessrio: Equilibrados os demais acess-rios Falha do original ou da reviso desta prova? Dequalquer forma, falha da Banca Examinadora, que dei-xou que tal defeito permanecesse no texto transcrito.)

    27

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    eNa tirinha de Caco Galhardo, a palavra sentido assu-me duas acepes.

    Das frases abaixo, indique a opo em que a palavrasentido tem o mesmo significado que tem na fala dosoldado.a) Sentido com o que lhe fizeram, no os procurou

    mais.b) Sua deciso apressada no revela muito sentido.c) Ningum compreendeu o sentido de sua atitude. d) O caminho bifurca-se em dois sentidos.e) Muitos escritores buscam o sentido das coisas.ResoluoO sentido da palavra sentido, na fala do soldado, spode ser decidido, com fundamento, se se levar emconta a legenda que acompanha a tirinha Jean-PaulSartre no Exrcito. Sabendo que Sartre um pensadorexistencialista, em cuja filosofia o sentido (ou a faltade sentido) da existncia uma preocupao central, ocandidato seria levado resposta e. Quem, contudo,no dispusesse dessa informao bsica sobre o fil-sofo francs ficaria em sria dificuldade para respondera este teste, sobretudo quando se considera que, nalinguagem popular, na acepo de estar magoado comalgo ou algum, sentido empregado tambm com apreposio de (Ela ficou sentida de mim), o quesugeriria a resposta a.

    eO projeto Montanha Limpa, desenvolvido desde 1992,por meio da parceria entre o Parque Nacional de Itatiaiae a DuPont, visa amenizar os problemas causados pelapoluio em forma de lixo deixado por visitantes desa-tentos.

    (Folheto do Projeto Montanha Limpa do Parque Nacional de Itatiaia).

    A preposio que indica que o Projeto Montanha Limpacontinua at a publicao do Folheto a) entre. b) por (por visitantes). c) em. d) por (pela poluio). e) desde.ResoluoA nica alternativa em que a preposio relaciona-se auma noo de tempo e de permanncia a que espe-cifica que o projeto Montanha Limpa desenvolvidodesde 1992, ou seja, a partir daquele ano. Nada indi-ca, na seqncia do texto, a sua interrupo.

    29

    28

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    As questes 30 e 43 (questo dissertativa) referem-se ao texto a seguir

    Ao Teatro o que do teatro

    INCIO ARAJO..............................Crtico da FOLHA

    No h melhor maneira de filmar o teatro do queteatralmente. A expresso teatro filmado raramentefaz sentido, e ns aqui no Brasil s teramos a ganharno dia em que pudssemos assistir ao filme de O Reida Vela do Oficina que por alguma razo infeliz nuncapassa.

    Kenneth Branagh evitou o teatro filmado em Hen-rique V (Eurochannel, 0h) [canal de TV por assinatura],ganhou o direito a concorrer ao Oscar e ficou famoso.Mas, passadas as festas, temos um resultado para lde duvidoso.

    Onde faz sentido a conclamao do rei Henrique aseus soldados a no ser no teatro? E por que cinema-tografizar a coisa se Joseph Mankiewicz, por exemplo,que era um cineasta, ao filmar Jlio Csar, optou pordeixar clara a origem teatral de seu filme?

    (Folha de S. Paulo, 11/5/04)

    eConsiderando o texto acima, assinale a opo correta.a) O ttulo j evidencia a tese do autor: no se deve fil-

    mar pea teatral.b) As falas dos personagens em peas de teatro no

    fazem sentido se filmadas.c) Uma pea teatral pode ser filmada se, como faz

    Mankiewicz, sua origem for indicada na apresen-tao do filme.

    d) Henrique V s concorreu ao Oscar porque igno-rou a natureza teatral da obra original.

    e) O Rei da Vela, na sua verso cinematogrfica, um exemplo de teatro filmado.

    ResoluoA melhor alternativa, no caso, aquela que, sem colo-car a questo central da relao teatro / cinema, apenasmenciona, a ttulo de exemplo de teatro filmado, ofilme O Rei da Vela, derivado da pea teatral de Oswaldde Andrade, que o Teatro Oficina encenou, quer comoteatro, na dcada de 60, quer como cinema, nos anos80. O texto pioneiro de Oswald, que inaugura a drama-turgia modernista, na dcada de 30, s foi levado aopalco no fim dos anos 60, com direo de Jos CelsoMartinez Correa, que tambm dirigiu a verso cinema-togrfica, infelizmente no exibida ao pblico, comolamenta o crtico.

    30

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    cDas opes abaixo, cujos textos foram extrados doManual do Proprietrio de um carro, a nica alternativaque no apresenta inadequao quanto construoou ao emprego de palavra a) Se o veculo costuma permanecer imobilizado por

    mais que duas semanas ou se utilizado em pe-quenos percursos, com freqncia no diria (...)adicione um frasco de aditivo.

    b) Algumas [instrues], todavia, merecem atenoespecial, em virtude das graves conseqncias quesua no observncia pode representar para a inte-gridade fsica dos ocupantes e para o funcionamen-to do veculo.

    c) Ao calibrar os pneus, no se esquea de examinartambm o de reserva. Veja instrues na Seo 7,sob Pneus.

    d) Somente se a utilizao do veculo ocorrer essen-cialmente nas rodovias asfaltadas na maior parte dotempo que se pode proceder troca de leo acada 6 meses ou 10.000 km, o que primeiro ocor-rer.

    e) O uso dos cintos de segurana deve tambm serrigorosamente observado em veculos equipadoscom sistema Air bag, que atua como com-plemento a este sistema.

    ResoluoA nica dvida que poderia assaltar os candidatos emrelao alternativa c diz respeito ao emprego da pre-posio sob. Tal emprego, no obstante, correto epreciso, pois no se trata de ver o que h, na seo 7,sobre (a respeito de) pneus, mas sim de ler o con-tedo de uma das subdivises da seo 7 aquela en-cabeada pelo ttulo Pneus (da a maiscula com que grafada essa palavra). Defeitos das demais alternativas:a) imobilizado (com os movimentos tolhidos), porimvel, parado; b) representar, por causar, acar-retar, ou mesmo apresentar; d) na maior parte dotempo adjunto adverbial de ocorrer e deveria vir aolado dessa palavra, no ao lado de asfaltadas, onde pro-duz ambigidade; e) a este, por quele, se o sistemade air bags complementar o sistema de cintos segu-rana. No caso de o sistema de cintos funcionar comocomplemento do de air bags, a orao adjetiva deve-ria ser reformulada e reposicionada: O uso de cintos desegurana, que funcionam como complemento do sis-tema de air bags, deve ser rigorosamente observado.

    31

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    e() defendemos a adoo de normas e o investimentona formao de brinquedistas*, pessoas bem mais pre-paradas para a funo do que estagirios que tm jeitoe pacincia para cuidar de crianas.

    (Veja-SP, 13/08/2003)*brinquedistas neologismo, que designa as pessoas que brincamcom as crianas em creches, escolas e brinquedotecas.

    A ambigidade desse texto deve-sea) s expresses de comparao bem mais/do

    que.b) ausncia de flexo do pronome relativo que em

    que tem jeito.c) distino das funes sintticas de brinquedis-

    tas e de estagirios.d) ausncia de vrgula aps a palavra estagirios.e) ordem dos termos.ResoluoA ambigidade desse texto deve-se ordem dos ter-mos, pois a orao adjetiva que tem jeito e pacinciarefere-se a brinquedistas e deveria estar logo apsesse termo. Na posio em que se encontra, pode refe-rir-se a estagirios.

    bO emprego de o mesmo, comumente criticado porgramticos, usado, muitas vezes, para evitar repe-tio de palavras ou ambigidade. Aponte a opo emque o uso de o mesmo no assegura clareza na men-sagem.a) Esta agncia possui cofre com fechadura eletrnica

    de retardo, no permitindo a abertura do mesmofora dos horrios programados. (Cartaz em umaagncia dos Correios)

    b) A reunio da Associao ser na prxima semana.Peo a todos que confirmem a participao namesma. (Mensagem, enviada por e-mail, para cha-mada dos associados para uma reunio)

    c) Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmose encontra parado neste andar. (Lei 9.502)

    d) Aps o preenchimento do questionrio paralevantamento de necessidade de treinamento, soli-cito a devoluo do mesmo a este Setor. (Ofcio deuma instituio pblica)

    e) A grama colhida, empilhada e carregada sem con-tato manual, portanto a manipulao fica restrita descarga do caminho manualmente ao lado domesmo. (Folheto de instrues para plantio degrama na forma de tapete de grama)

    ResoluoO emprego de na mesma no assegura a clareza damensagem, visto que essa expresso pode referir-se asemana (na mesma semana adjunto adverbial detempo), a Associao (indicando lugar) ou a reu-nio, como deve ser o caso.

    33

    32

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    dConsidere o uso do particpio nas frases abaixo, extra-das do Texto 2:

    I. Considerado um dos principais pensadores da edu-cao no pas, o economista Cladio de MouraCastro sintetiza a relao atual do diploma com omercado de trabalho em uma frase ().

    II. Equilibrados demais acessrios, igualado o preo, omotor pode desempatar a escolha do consumidor.

    III. Brasileiro nascido na China, Wong observa que empases como esses ().

    Considere ainda a seguinte regra gramatical:[] a orao de particpio tem sujeito diferente dosujeito da orao principal e estabelece, para com esta,uma relao de anterioridade.

    (Cunha, C.; Cintra, L. Nova gramtica do portuguscontemporneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

    1985:484)Esta regra se aplicaa) apenas a I. b) a I e ll. c) a I e III.d) apenas a II. e) a II e III.ResoluoA frase II apresenta, para o particpio equilibrados, osujeito acessrios, e para o particpio igualado, osujeito preo, sendo ambos diferentes do sujeito daorao principal, o motor, estabelecendo-se comessa orao uma relao de anterioridade. Nas demaisfrases, os sujeitos das oraes participiais e os das prin-cipais so os mesmos.

    dInspirados no texto Reino Unido pode taxar fast foodcontra obesidade (referente questo 45), poderamosconstruir as manchetes abaixo. Aponte a opo em quea manchete expressa uma relao causal entre os ele-mentos envolvidos. Tenha em mente que nem todas ascinco manchetes refletem a idia central do texto.a) Governo combate a obesidade b) Governo financia instalaes esportivasc) Governo cobra taxas de empresas de fast foodd) Obesidade provoca mortee) Obesidade cresce 400% em 25 anosResoluoA relao de causa e conseqncia fica evidente nafrase Obesidade provoca morte, sendo obesidadea causa cujo efeito morte.

    35

    34

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    dO romance Senhora (1875) uma das obras maisrepresentativas da fico de Jos de Alencar. Nesselivro, encontramos a formulao do ideal do amorromntico: o amor verdadeiro e absoluto, quando podese realizar, leva ao casamento feliz e indissolvel. Issose confirma, nessa obra, pelo fato dea) o par romntico central Aurlia e Seixas se casar

    no incio do romance, pois se apaixonam assim quese conhecem.

    b) o amor de Aurlia e Seixas surgir imediatamente noprimeiro encontro e permanecer intenso at o fimdo livro, quando o casal se une efetivamente.

    c) o casal Aurlia e Seixas precisar vencer os precon-ceitos scio-econmicos para se casar, pois ela pobre e ele rico.

    d) a unio efetiva s se realizar no final da obra, apsa recuperao moral de Seixas, que o torna dignodo amor de Aurlia.

    e) o enriquecimento repentino de Aurlia possibilitarque ela se case com Seixas, fatos que so expos-tos logo no incio do livro.

    ResoluoAinda que pelo desfecho (o happy end, o triunfo doamor), pela linguagem e pela articulao folhetinesca,Senhora configure elementos nucleares do romanceromntico, a idealidade do amor maculada pelo in-teresse econmico, mvel do comportamento de Fer-nando Seixas, que se vende duas vezes, intentandoum casamento vantajoso. A nica alternativa que con-templa essa situao d. Com efeito, a unio efetivas se realiza quando Seixas se reabilita moralmente,resgatando sua independncia, ao restituir (comjuros) o valor do dote que recebera de Aurlia. Roman-ticamente, o amor triunfa sobre o dinheiro e o indivduosupera o determinismo do meio social corruptor.

    36

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    dEm 1891, Machado de Assis publicou o romanceQuincas Borba, no qual um dos temas centrais doRealismo, o tringulo amoroso (formado, a princpio,pelos personagens Palha-Sofia-Rubio), cede lugar auma equao dramtica mais complexa e com diversosdesdobramentos. Isso se explica porquea) o que levava Sofia a trair Palha era apenas o inte-

    resse na fortuna de Rubio, pois ela amava muito omarido.

    b) Palha sabia que Sofia era amante de Rubio, masfingia no saber, pois dependia financeiramentedele.

    c) Sofia no era amante de Rubio, como pensava seumarido, mas sim de Carlos Maria, de quem Palhano tinha suspeita alguma.

    d) Sofia no era amante de Rubio, mas se interessoupor Carlos Maria, casado com uma prima de Sofia,e este por Sofia.

    e) Sofia no se envolvia efetivamente com Rubio,pois se sentia atrada por Carlos Maria, que a sedu-ziu e depois a rejeitou.

    ResoluoSofia, personagem exemplar da viso machadiana doeterno feminino, marcado pela ambigidade e peladissimulao, jamais se envolveu emocionalmente como tolo e presunoso Rubio. Interessou-se, isto sim, porCarlos Maria, que a rejeitou e, posteriormente, casou-se com Maria Benedita, a prima que Sofia queria vercasada com Rubio, ampliando o patrimnio familiar. Aquesto da anterioridade do casamento, que o partic-pio indicia, e a redao desastrada da alternativa no eli-dem a resposta. Erros: em a, no se pode dizer queSofia amasse muito o marido; em b, Palha era efetiva-mente pusilnime, dependia financeiramente deRubio, incentivava o jogo de seduo que a esposafazia com o herdeiro de Quincas Borba, mas sabia queSofia jamais se entregaria a um homem como Rubio;em c, a relao com Carlos Maria no se concretizou,porque ele no quis e, em e, a recusa de Rubio nadatem a ver com a atrao por Carlos Maria.

    37

    IIII TTTTAAAA ---- ((((2222 ddddiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000004444

  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO

    aO poema abaixo, de autoria de Ceclia Meireles, fazparte do livro Viagem, de 1939.

    Epigrama 11A ventania misteriosapassou na rvore cor-de-rosa,e sacudiu-a como um vu,um largo vu, na sua mo.

    Foram-se os pssaros para o cu.Mas as flores ficaram no cho.

    (MElRELES, Ceclia. Viagem/Vaga Msica. Riode Janeiro: Nova Fronteira, 1982.)

    Esse poemaI. mostra uma certa herana romntica, tanto pelo teor

    sentimental do texto como pela referncia nature-za.

    II. mostra uma certa herana simbolista, pois no umpoema centrado no eu, nem apresenta