ITR 1T15

Demonstrao do Valor Adicionado 9

Comentrio do Desempenho 10

DMPL - 01/01/2014 31/03/2014 8

Declarao dos Diretores sobre o Relatrio dos Auditores Independentes 59

DMPL - 01/01/2015 31/03/2015 7

Relatrio da Reviso Especial - Sem Ressalva 56

Declarao dos Diretores sobre as Demonstraes Financeiras 58

Notas Explicativas 15

Pareceres e Declaraes

DFs Individuais

Balano Patrimonial Ativo 2

Composio do Capital 1

Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido

Dados da Empresa

Demonstrao do Resultado Abrangente 5

Demonstrao do Fluxo de Caixa 6

Balano Patrimonial Passivo 3

Demonstrao do Resultado 4

ndice

ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. Verso : 1

Em Tesouraria

Total 1.767.360

Preferenciais 0Ordinrias 0

Total 0

Preferenciais 0

Do Capital IntegralizadoOrdinrias 1.767.360

Dados da Empresa / Composio do Capital

Nmero de Aes

(Mil)

Trimestre Atual

31/03/2015

PGINA: 1 de 59


1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos 192.127 192.1271.02.01.07 Despesas Antecipadas 115 01.02.01.09 Outros Ativos No Circulantes 56.055 41.943

1.02.01.06 Tributos Diferidos 192.127 192.127

1.01.08.03.06 Outros crditos 8.292 2.2041.02 Ativo No Circulante 2.447.223 2.449.8231.02.01 Ativo Realizvel a Longo Prazo 248.297 234.070

1.02.03 Imobilizado 2.188.896 2.205.4931.02.03.01 Imobilizado em Operao 2.155.978 2.172.5341.02.03.03 Imobilizado em Andamento 32.918 32.959

1.02.01.09.08 Contas a receber - Outras Pessoas Ligadas 2.663 2.471

1.02.01.09.04 Depositos vinculados 50.436 36.6461.02.01.09.05 Outros ativos 777 7771.02.01.09.07 Imposto a recuperar 2.179 2.049

1.02.04 Intangvel 10.030 10.260

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 25.248 29.1051.01.01.01 Caixa e Bancos 1.007 9401.01.01.05 Aplicaes no mercado aberto 24.241 28.165

1.01.08.03 Outros 8.292 2.204

1 Ativo Total 2.656.342 2.655.6131.01 Ativo Circulante 209.119 205.790

1.01.03 Contas a Receber 92.173 86.295

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 4.053 3.8261.01.07 Despesas Antecipadas 2.346 3.9731.01.08 Outros Ativos Circulantes 8.292 2.204

1.01.03.01 Clientes 92.173 86.2951.01.04 Estoques 77.007 80.3871.01.06 Tributos a Recuperar 4.053 3.826

DFs Individuais / Balano Patrimonial Ativo

(Reais Mil)Cdigo da Conta

Descrio da Conta Trimestre Atual

31/03/2015

Exerccio Anterior 31/12/2014

PGINA: 2 de 59


2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 1.229.058 1.113.7712.02.01.01 Emprstimos e Financiamentos 1.229.058 1.113.771

2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 439.857 426.6772.02.02 Outras Obrigaes 439.857 436.677

2.01.05.02.09 Outras obrigaes 2.686 2.2432.01.05.02.08 Energia Eletrica Ressarcimento 89.431 81.064

2.02.01 Emprstimos e Financiamentos 1.229.058 1.113.7712.02 Passivo No Circulante 1.669.564 1.551.097

2.02.02.01.04 Dbitos com Outras Partes Relacionadas 439.857 426.677

2.03 Patrimnio Lquido 814.650 847.7722.02.04.01.05 Provises para Contigncias 649 649

2.03.04 Reservas de Lucros 136 1132.03.01 Capital Social Realizado 1.767.360 1.757.360

2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 0 10.0002.02.02.02 Outros 0 10.000

2.02.04.01 Provises Fiscais Previdencirias Trabalhistas e Cveis 649 6492.02.04 Provises 649 649

2.03.05 Lucros/Prejuzos Acumulados -952.846 -909.701

2.01.02 Fornecedores 39.494 46.7752.01.01.02 Obrigaes Trabalhistas 6.015 6.056

2.01.03 Obrigaes Fiscais 14.180 13.0192.01.02.01 Fornecedores Nacionais 39.494 46.775

2 Passivo Total 2.656.342 2.655.613

2.01.05.02.05 Reteno Contratuais 0 6.398

2.01.01 Obrigaes Sociais e Trabalhistas 6.015 6.0562.01 Passivo Circulante 172.128 256.744

2.01.05 Outras Obrigaes 96.767 89.7052.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 15.672 101.189

2.01.05.02.04 Perdas em Operaes com Derivativos 4.650 02.01.05.02 Outros 96.767 89.705

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuio Social a Pagar 14.180 13.0192.01.03.01 Obrigaes Fiscais Federais 14.180 13.019

2.01.04.01 Emprstimos e Financiamentos 15.672 101.1892.01.04 Emprstimos e Financiamentos 15.672 101.189

DFs Individuais / Balano Patrimonial Passivo


Descrio da Conta Trimestre Atual

31/03/2015

Exerccio Anterior 31/12/2014

PGINA: 3 de 59


3.06.01.02 Aplicao Financeira 4.370 1.7943.06.01.05 Outras Receitas Financeiras 13 7253.06.02 Despesas Financeiras -44.559 -40.771

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -2.970 9.7603.06 Resultado Financeiro -40.176 -38.2523.06.01 Receitas Financeiras 4.383 2.519

3.06.02.01 Variao Cambial -176 0

3.11 Lucro/Prejuzo do Perodo -43.146 -28.4923.99 Lucro por Ao - (Reais / Ao)3.99.01 Lucro Bsico por Ao

3.06.02.05 Outras Despesas Financeiras -44.383 -40.7713.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -43.146 -28.4923.09 Resultado Lquido das Operaes Continuadas -43.146 -28.492

3.99.01.01 ON -0,02672 -0,01907

3.03 Resultado Bruto -1.000 16.8163.04 Despesas/Receitas Operacionais -1.970 -7.0563.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -2.136 -2.105

3.04.05 Outras Despesas Operacionais -13 -4.951

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Servios 155.470 159.0833.02 Custo dos Bens e/ou Servios Vendidos -156.470 -142.267

3.04.02.04 Arrendamento e Alugueis -8 -13.04.02.05 Outras Despesas -93 -663.04.04 Outras Receitas Operacionais 179 0

3.04.02.01 Pessoal e Administradores -453 -3373.04.02.02 Sevios de Terceiros -1.494 -1.5973.04.02.03 Depreciao e Amortizao -88 -104

DFs Individuais / Demonstrao do Resultado


Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio

01/01/2015 31/03/2015

Acumulado do Exerccio Anterior

01/01/2014 31/03/2014

PGINA: 4 de 59


4.01 Lucro Lquido do Perodo -43.146 -28.4924.03 Resultado Abrangente do Perodo -43.146 -28.492

DFs Individuais / Demonstrao do Resultado Abrangente



01/01/2015 31/03/2015


01/01/2014 31/03/2014

PGINA: 5 de 59


6.01.02.17 Outros Ativos e Passivos -5.645 -9046.01.02.18 Pagamentos de Juros Emprstimos e Financiamentos -1.655 -24.6606.01.02.19 Retenes Contratuais -1.748 3.222

6.01.02.13 Partes Relacionadas Passivo 12.988 -27.179

6.01.02.10 Fornecedores -7.281 3.8156.01.02.11 Provises e Encargos Trabalhistas -41 3246.01.02.12 Contas a Pagar 8.367 -55

6.02 Caixa Lquido Atividades de Investimento -1.548 -12.841

6.03.07 Emprstimos e Financiamentos Liquidados 0 -20.5116.05 Aumento (Reduo) de Caixa e Equivalentes -3.857 -7.6906.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 29.105 27.309

6.03.02 Aumento de Capital 0 52.000

6.02.01 Aquisio de Imobilizado e Intangvel -1.577 06.02.02 Baixa de Imobilizado e Intangvel 29 -12.8416.03 Caixa Lquido Atividades de Financiamento -259 31.489

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 25.248 19.619

6.01.01.02 Depreciao e Amortizao 18.374 21.3666.01.01.05 Juros incorridos 31.686 40.0816.01.01.06 Outros 23 0

6.01.01.01 Lucro/Prejuizo Lquido antes do IR e CSLL -43.146 -28.492

6.01.02.09 Impostos, Taxas e Contribuies 1.161 -4.810

6.01 Caixa Lquido Atividades Operacionais -2.050 -26.3386.01.01 Caixa Gerado nas Operaes 6.937 32.955

6.01.02.05 Impostos a recuperar -357 -5666.01.02.06 Estoque 3.380 2.8086.01.02.07 Partes Relacionadas Ativo 0 -14.272

6.01.02.04 Depsitos Vinculados -13.790 -1.906

6.01.02 Variaes nos Ativos e Passivos -8.987 -59.2936.01.02.02 Despesas Antecipadas 1.512 9156.01.02.03 Contas a receber -5.878 3.975

DFs Individuais / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto



01/01/2015 31/03/2015


01/01/2014 31/03/2014

PGINA: 6 de 59


5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -43.146 0 -43.146

5.07 Saldos Finais 1.767.360 0 136 -952.847 0 814.649

5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 -43.146 0 -43.146

5.06.04 Reservas Estatutrias 0 0 23 0 0 0

5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 0 0 23 0 0 23

5.01 Saldos Iniciais 1.757.360 0 113 -909.701 0 847.772

5.04.01 Aumentos de Capital 10.000 0 0 0 0 0

5.04 Transaes de Capital com os Scios 10.000 0 0 0 0 10.000

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.757.360 0 113 -909.701 0 847.772

DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2015 31/03/2015


Descrio da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimnio Lquido

PGINA: 7 de 59


5.04.01 Aumentos de Capital 139.700 0 0 0 0 139.700

5.07 Saldos Finais 1.598.360 0 0 -507.249 0 1.091.111

5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 -28.492 0 -28.492

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -28.492 0 -28.492

5.04 Transaes de Capital com os Scios 139.700 0 0 0 0 139.700

5.01 Saldos Iniciais 1.458.660 0 0 -478.757 0 979.903

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.458.660 0 0 -478.757 0 979.903

DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2014 31/03/2014


Descrio da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimnio Lquido

PGINA: 8 de 59


7.08.01.03 F.G.T.S. 367 3437.08.02 Impostos, Taxas e Contribuies 17.400 17.7857.08.02.01 Federais 17.389 17.774

7.08.01.02 Benefcios 1.383 752

7.08 Distribuio do Valor Adicionado 27.070 37.8257.08.01 Pessoal 5.751 5.2417.08.01.01 Remunerao Direta 4.001 4.146

7.08.02.02 Estaduais 11 11

7.08.03.03.06 Despesas Financeiras 44.559 40.7727.08.03.03.07 Outros 0 27.08.04 Remunerao de Capitais Prprios -43.146 -28.492

7.08.03.03.03 Seguros 1.632 1.649

7.08.03 Remunerao de Capitais de Terceiros 47.065 43.2917.08.03.02 Aluguis 874 8687.08.03.03 Outras 46.191 42.423

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuzo do Perodo -43.146 -28.492

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -92.747 -24.3437.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -38.978 -90.3537.02.03 Perda/Recuperao de Valores Ativos 167 -4.951

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -131.695 -120.011

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 27.070 37.825

7.01 Receitas 172.756 176.6817.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Servios 172.756 176.681

7.05 Valor Adicionado Lquido Produzido 22.687 35.3047.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferncia 4.383 2.5217.06.02 Receitas Financeiras 4.383 2.521

7.04.01 Depreciao, Amortizao e Exausto -18.374 -21.366

7.02.04 Outros -137 -3647.03 Valor Adicionado Bruto 41.061 56.6707.04 Retenes -18.374 -21.366

DFs Individuais / Demonstrao do Valor Adicionado



01/01/2015 31/03/2015


01/01/2014 31/03/2014

PGINA: 9 de 59


Comentrio do Desempenho

Resultados do 1T15

1

So Luis, 15 de maio de 2015 A Itaqui Gerao de Energia S/A, anuncia hoje os resultados do

primeiro trimestre findo em 31 de maro de 2015 (1T15). As informaes a seguir so apresentadas de

acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil, salvo indicao contrria.

Destaque de 1T15

Disponibilidade operacional: No perodo, a gerao de Itaqui foi limitada 340MW em diversas ocasies

devido a falhas em sistemas perifricos. A gerao lquida chegou a 617GWh.

Eventos do Perodo e Eventos Subsequentes

Repactuao da divida: Em 14 de janeiro de 2015, a Companhia e o Banco Nacional de Desenvolvimento

Econmico e Social (BNDES), assinaram terceiro termo aditivo ao Contrato de Financiamento mediante

abertura de crdito e confisso de divida no montante de R$ 762,8 milhes, calculada na data-base 15 de

dezembro de 2014, dividida nos 2 (dois) subcrditos A no montante de R$ 755,2, decorrente da consolidao

dos saldos devedores dos subcrditos A, B, e C do contrato; e Subcrdito B no montante de R$ 7.610

milhes correspondente ao saldo devedor do subcrdito D do contrato.

Plano de Recuperao Judicial da Controladora ENEVA S.A

Em 30 de abril de 2015 ENEVA S.A. Em Recuperao Judicial, e em continuidade aos Fatos Relevantes

divulgados em 12 de fevereiro e em 10 e 16 de abril de 2015, informa aos seus acionistas e ao mercado em

geral o que segue. Em Assembleia Geral de Credores da Companhia e de sua subsidiria ENEVA Participaes

S.A. (Recuperandas), realizada nesta data, foram aprovadas as seguintes matrias constantes da ordem do

dia:

(i) por 98,82% do total de crditos detidos pelos credores das Recuperandas presentes Assembleia,

a alienao da participao societria detida pela Companhia na sociedade Porto do Pecm Gerao de

Energia S.A. (Pecm I) em favor da EDP Energias do Brasil S.A.; e

(ii) por 81,47% do total de crditos detidos pelos credores das Recuperandas presentes Assembleia, o

Plano de Recuperao Judicial conjunto das Recuperandas, o qual ser submetido homologao pelo Juzo

da 4 Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, nos termos da lei.

75% 77% 87% 90% 88%

1T14 2T14 3T14 4T14 1T15

Itaqui - Disponibilidade

PGINA: 10 de 59



Resultados do 1T15

2

Desempenho Econmico Financeiro

1 Receita Operacional Lquida

No 1T15, a Companhia registrou receita operacional lquida de R$155,5 milhes, em comparao aos

R$159,0 milhes registrados no 1T14, representando um decrescimo de 2% em relao ao mesmo perodo

do ano anterior, reflexo da reduo em 26% das outras receitas de comercializao. J as receitas de

gerao obteve um acrescimento 8% nesse mesmo perodo.

A receita lquida no 1T15 composta principalmente pelas receitas provenientes dos Contratos de

Comercializao de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR).

A composio das receitas operacionais esto apresentadas no quadro a seguir:

Receita Operacional

(milhes de R$) 1T15 1T14 %

Receita Bruta 172.755 176.682 -2%

Receita fixa 84.186 78.960 7%

Receita varivel 61.116 60.689 1%

Ajustes de exerccios anteriores - - -

Outras receitas 27.453 37.033 -26%

Dedues da Receita Operacional (17.285) (17.599) -2%

Receita Operacional Lquida 155.470 159.083 -2%

2 Custos Operacionais

Custos Operacionais

(milhares de R$) 1T15 1T14 %

Pessoal e Gesto (6.397) (5.955) 7%

Combustvel (77.332) (62.724) 23%

Servios de terceiros (13.668) (13.745) -1%

Arrendamentos e Aluguis (863) (867) 0%

Energia comprada para revenda (14.110) (23.088) -39%

Outros Custos (25.814) (14.626) 76%

Encargos de Transmisso (4.851) (4.399) 10%

Compensao por indisponibilidade (15.411) (5.500) 180%

Outros (5.551) (4.727) 17%

Total (138.183) (121.005) 14%

Depreciao e Amortizao (18.286) (21.262) -14%

Total de Custos Operacionais (156.470) (142.267) 10%

Os custos operacionais totalizaram R$ 156,5 milhes no 1T15, representando um aumento de 10%

comparados ao mesmo perodo do ano anterior, impactados principalmente pelo acrscimo 23% nas

compras de insumos e pela alterao na sistemtica de clculo das penalidades por indisponibilidade que

variou em 180% no mesmo perodo.

PGINA: 11 de 59



Resultados do 1T15

3

Devido ao aumento de disponibilidade da usina, a Companhia reduziu em 39% no 1T15 suas compras de

energia para recomposio de lastro e energia comprada para comercializao ao comparamos com o

mesmo perodo do ano anterior.

Os custos operacionais so compostos principalmente por custos com pessoal, combustveis, servio de

terceiros, custos por indisponibilidade, compra de energia para recomposio de lastro e do arrendamento

em rea primria no Porto do Itaqui, onde fora instalado o descarregador de navio e a esteira

transportadora.

3 Despesas Operacionais

No trimestre, as Despesas Operacionais, excluindo Depreciao e Amortizao, totalizaram R$1,9 milhes

representando uma reduo de 6% em comparao ao 1T14.

Despesas Operacionais


Pessoal (431) (337) 28%

Servios de Terceiros (1.724) (1.597) 8%

Arrendamentos e Aluguis (8) (1) 686%

Outros 281 (67) -519%

Total (1.882) (2.002) -6%

Depreciao e Amortizao (88) (104) -16%

Total de Despesas Operacionais (1.970) (2.106) -6%

As principais variaes esto apresentadas a seguir:

Servios de Terceiros: As depesas com servios de terceiros totalizaram R$1,7 milhes,

representando um aumento de 8% com relao ao 1T14, reflexo principalmente pelo aumento das

despesas dos servios de informtica (R$0,1 milho) e consultorias (R$0,07 milho) e outros

servios (R$ 0,1 milho).

Arrendamento e Aluguis: Os gastos com arrendamento e aluguis atingiu R$0,08 milho,

representando um aumento de 686% em relao ao 1T14.

Outros Custos: os outros gastos atigiram R$0,3 milho representando um aumento de 519% em relao

ao 1T14. Os outros gastos so compostos, principalmente, por materiais, seguros e outros tributos.

4 EBITDA

No 1T15, a Companhia reportou um EBITDA positivo de R$ 15,4 milhes, representando uma reduo de 57% com

relao ao 1T14 principalmente devido a:

PGINA: 12 de 59



Resultados do 1T15

4

Aumento nos custos com aquisio do carvo e cal, principais insumos no processo gerao influenciado pela

variao da moeda americana;

Custo por indisponibilidade cobrado a maior devido alterao de regra regulatria, a qual est sendo

questionada pela Companhia.

Principais indicadores



Custos Operacionais (138.183) (121.005) 14%

Despesas Operacionais (1.882) (2.002) -6%

EBITDA 15.405 36.077 -57%

Lucro/prejuzo lquido (43.146) (28.492) 51%

Vendas de Energia (GWh) 617 583 6%

5 Resultado Financeiro Lquido

No 1T15 a Companhia registrou despesas financeiras lquidas de R$40,2 milhes. Representado um

acrscimo de 59,7% comparadas s despesas financeiras lquidas de R$38,3 milhes no 1T14, impactadas

principalmente pelo registro dos encargos de dvida com emprstimos e financiamentos e dos custos

oriundos dos contratos de mtuo firmados com a Controladora ENEVA.

Resultado Financeiro

(Milhares de R$) 1T15 1T14 %

Receita Financeira 4.383 2.519 74,00%

Receitas de aplicaes financeiras 1.636 1.795 -8,86%

Outros 2.747 724 279,42%

Despesas Financeiras (44.559) (40.771) 9,29%

Encargos de dvida (31.640) (29.988) 5,51%

Juros sobre mtuos e multas (12.274) (10.093) 21,61%

Outros (644) (690) -6,67%

Resultado Financeiro Lquido (40.176) (38.252) 59,70%

PGINA: 13 de 59



Resultados do 1T15

5

6 Prejuzo Lquido

No 1T15 a Companhia registrou um prejuzo liquido de R$43,1 milhes, representando um aumento no

prejuzo lquido de 51%, comparados ao mesmo perodo do ano anteior, impactados principalmente pelo

aumento dos custos operacionais, bem como insumos e pelo reconhecimento a maior dos custos por

indisponibilidade influenciado pela mudana de clculo regulatrio e, pelo resultado financeiro liquido

negativo.

DEMONSTRAO DE RESULTADOS

(R$ milhes) 1T15 1T14 %


Custos Operacionais (156.470) (142.267) 10%

Despesas Operacionais (1.970) (2.106) -6%

Resultado Financeiro Lquido (40.176) (38.252) 5%

Outras Receitas/Despesas - (4.951) -100%

Resultados Antes de Impostos (43.146) (28.492) 51%

Impostos a Recolher e Diferidos - - 0%

PREJUZO LQUIDO (43.146) (28.492) 51%

EBITDA 15.405 36.077 -57%

07 Investimentos (viso contbil)

No 1T15, os Investimentos da Companhia totalizaram R$1,5 milhes.

Investimentos (R$ milhes de R$)

1T15 1T14

Capex Juros

capitalizados Depreciao e Amortizao

Capex Juros capitalizados Depreciao e Amortizao

1,5 - (18,3) 12,8 - (21)

PGINA: 14 de 59


Notas Explicativas

/p

Itaqui Gerao de Energia S.A. Informaes Trimestrais - ITR em 31 de maro de 2015 e relatrio sobre a reviso de informaes trimestrais

PGINA: 15 de 59


Notas Explicativas

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613

PGINA: 16 de 59


Notas Explicativas

Itaqui Gerao de Energia S.A.

Demonstrao do resultado Perodos de trs meses findos em 31 de maro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administrao so parte integrante das informaes contbeis intermedirias.

2 de 33

Nota

2015

2014

Receita Lquida 20

155.470

159.083 Custos 21

(156.470)

(142.267)

Resultado Operacional

(1.000)

16.816

Despesas operacionais Despesas gerais e administrativas 21 (2.136) (2.105) Outras (despesas) receitas, lquidas 21 166 (4.951)

Resultado antes das receitas (despesas) financeiras lquidas

(2.970)

9.760

Receitas financeiras 22 4.383 2.519 Despesas financeiras 22 (44.559) (40.771)

(40.176)

(38.252)

Prejuzo do exerccio (43.146) (28.492)

Prejuzo bsico e diludo por ao 19 (0,02672)

(0,01907)

A Companhia no possui outros resultados abrangentes.

PGINA: 17 de 59


Notas Explicativas


Demonstrao das mutaes do patrimnio lquido Perodos de trs meses findos em 31 de maro Em milhares de reais


3 de 33

Capital

Reserva

Prejuzos

social

de lucros

acumulados

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 1.458.660

-

(478.757) 979.903

Aumento de capital 139.700 139.700

Prejuzo do exerccio - - (28.492) (28.492)

Saldos em 31 de maro de 2014 1.598.360

-

(507.249) 1.091.111

Saldos em 31 de dezembro de 2014 1.757.360

113

(909.701) 847.773

Aumento de capital 10.000

10.000 Prejuzo do exerccio

(43.146) (43.146) Reservas estatutrias 23 23

Saldos em 31 de maro de 2015 1.767.360

136

(952.846) 814.650

PGINA: 18 de 59


Notas Explicativas


Demonstrao dos fluxos de caixa Perodos de trs meses findos em 31 de maro Em milhares de reais


4 de 33

2015

2014

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operaes

6.937 32.955

Prejuzo do perodo (43.146) (28.492) Depreciao e amortizao 18.374 21.366 Juros incorridos 31.686 40.081 Outros 23 - Variaes nos ativos e passivos

(8.987) (59.293) Despesas antecipadas 1.512 915

Contas a receber (5.878) 3.975 Depsitos vinculados (13.790) (1.906) Partes relacionadas ativa - (14.272) Impostos a recuperar (357) (566) Estoques 3.380 2.808 Impostos, taxas e contribuies 1.161 (4.810) Fornecedores (7.281) 3.815 Provises e encargos trabalhistas (41) 324 Partes relacionadas passiva 12.988 (27.179) Contas a pagar 8.367 (55) Outros ativos e passivos

(5.645) (904) Pagamento de juros sobre emprstimo

(1.655) (24.660) Retenes contratuais

(1.748) 3.222 Caixa lquido aplicado nas Atividades Operacionais (2.050) (26.338)

Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos Aquisio de imobilizado e intangvel

(1.577) - Baixa de imobilizado e intangvel

29 (12.841) Caixa Lquido Aplicado nas Atividades de Investimentos (1.548) (12.841)

Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamentos Aumento de capital - 52.000 Emprstimos e financiamentos liquidados (259) (20.511) Caixa aplicado nas Atividades de Financiamentos (259) 31.489

Reduo de Caixa e Equivalentes (3.857) (7.690)

Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 29.105 27.309 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 25.248 19.619

(3.857) (7.690)

PGINA: 19 de 59


Notas Explicativas


Demonstraes do valor adicionado Perodos de trs meses findos em 31 de maro Em milhares de reais


5 de 33

2015

2014

Receitas 172.756 176.681

Vendas de mercadorias, produtos e servios 172.756 176.681

Insumos Adquiridos de Terceiros (131.695) (120.011)

Custos produtos, mercadorias e servios vendidos (92.747) (24.343)

Materiais, energia, servios de terceiros e outros (38.978) (90.353)

Perda/recuperao de valores ativos 167 (4.951)

Outros (137) (364) Valor Adicionado Bruto 41.061 56.670

Retenes (18.374) (21.366) Depreciao, amortizao e exausto (18.374) (21.366)

Valor Adicionado Lquido Produzido 22.687 35.304

Valor Adicionado Recebido em Transferncia 4.383 2.521

Receitas financeiras 4.383 2.521

Valor Adicionado Total a Distribuir 27.070 37.825 0

Distribuio do Valor Adicionado 27.070 37.825

Pessoal 5.751 5.241

Remunerao direta 4.001 4.146

Benefcios 1.383 752

F.G.T.S. 367 343

Impostos, Taxas e Contribuies 17.400 17.785

Federais 17.389 17.774

Estaduais 11 11

Remunerao de Capitais de Terceiros 47.065 43.291

Aluguis 874 868

Outras 46.191 42.423

Seguros 1.632 1.649

Despesas financeiras 44.559 40.772

Outros - 2

Remunerao de capitais prprios (43.146) (28.492)

Prejuzo do Perodo (43.146) (28.492)

PGINA: 20 de 59


Notas Explicativas


Notas explicativas da administrao sobre as informaes contbeis intermedirias em 31 de maro de 2015 Em milhares de reais, exceto quando mencionado em contrrio

6 de 40

1 Contexto operacional A Companhia possui autorizao para operao de uma usina termoeltrica ("UTE") a carvo mineral instalada no Distrito Industrial de So Luis nas proximidades do Porto de Itaqui, localizado no Estado do Maranho, com capacidade instalada de gerao de 360 MW, com prazo de 35 (trinta e cinco) anos, conforme Portaria n. 177, de 12 de maio de 2008, do Ministrio de Minas e Energia. A Companhia comercializou 315 MW mdios, por um perodo de 15 anos, no leilo A-5 de 2007. O contrato garante uma receita anual mnima , indexada ao IPCA (ndice de Preos ao Consumidor Amplo - IBGE) e, adicionalmente, uma receita varivel destinada a cobrir os custos (combustvel, operao e manuteno) incorridos quando a planta for despachada a gerar energia pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Plano de estabilizao No quarto trimestre de 2014 iniciamos uma negociao junto aos credores do projeto para efetuarmos o refinanciamento da dvida de longo prazo de forma a atingir um nvel de caixa tanto de curto quanto de longo prazo sustentvel para o projeto.

Para isso foi necessrio um refinanciamento da dvida de longo prazo junto a todas as instituies que financiam o projeto, tais como, BNDES, BNB e bancos repassadores (Votorantim e Bradesco) em um montante total de R$ 1.227 milhes. Nesse refinanciamento todos os bancos concordaram com os gestores da companhia que o projeto necessitava de uma ajuda adicional com relao ao fluxo de caixa e dessa forma conseguimos as seguintes melhorias:

Carncia de 24 meses para pagamento do principal da dvida; Carncia de 6 meses para pagamento dos demais encargos da dvida (exceto para

BNB que devido aos recursos serem oriundos do FNE no foi possvel obter esse alvio negociado e aprovado junto aos demais financiadores);

Sem pagamento de reescructuring fee (apenas com custo de aditamento dos contratos no valor de R$ 50.000,00 para cada instituio);

Projeto obteve liberao quanto a obrigao de apurar o ndice de Cobertura do Servio da Dvida;

Aplicao de gradiente de amortizao sobre o saldo devedor, de acordo com a capacidade de pagamento do fluxo de caixa do projeto: 3% (trs por cento) em 2017, 5% (cinco por cento) em 2018, 8% (oito por cento) em 2019, 10% (dez por cento) em 2020 e os 74% (setenta e quatro por cento) restantes durante os anos seguintes por meio de sistema de amortizao constante SAC; e

Manuteno dos encargos financeiros originais.

Todo esse plano de reestruturao resultar em uma liquidez adicional para o projeto de aproximadamente R$ 76 milhes nos prximos 6 meses e R$ 210 milhes para os prximos 2 anos (nmeros esperados baseado no cenrio de juros e inflao atual), trazendo assim um alvio significativo para o caixa do projeto tanto no curto quanto no longo prazo. Com isso o projeto ter plena capacidade para atingir um nvel sustentvel de gerao/operao no longo prazo, com fluxo de caixa capaz de suprir todas as necessidades operacionais do projeto. Do processo de recuperao judicial da controladora ENEVA S.A. A Controladora da Companhia em 09 de dezembro de 2014 a ENEVA S.A em recuperao judicial - protocolou pedido de recuperao judicial na Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Em 16 de Dezembro de 2014, o Juzo da 4 Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de

PGINA: 21 de 59


Notas Explicativas



7 de 40

Janeiro decidiu pelo deferimento do processamento da recuperao judicial da companhia e de sua subsidiria ENEVA Participaes S.A. em recuperao judicial. Em 12 de Fevereiro de 2015 a Companhia apresentou 4 Vara Empresarial do Rio de Janeiro o Plano de Recuperao Judicial. A assembleia geral de credores, nos termos da referida Lei, votar pela aprovao ou no do referido plano em prazo que no exceder a 180 dias contados da data do deferimento do processamento da recuperao judicial. Em 14 de janeiro de 2015, a Companhia e o BNDES com intervenincia de terceiros, celebra o 3 termo aditivo ao Contrato de financiamento mediante abertura de crdito n 09.2.1407.1, com objetivo de Confisso de Dvida e no reescalonamento da Dvida. Em 12 de fevereiro de 2015 a Controladora ENEVA aprovou a apresentao do Plano de Recuperao Judicial perante o Juzo da 4 Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, no mbito da recuperao judicial da Companhia e de sua subsidiria ENEVA Participaes S.A. A administrao da Companhia autorizou a emisso destas informaes financeiras trimestrais em 14 de maio de 2015.

2 Licenas e autorizaes Em 18 de maro de 2009, a Companhia obteve junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA a Licena de Instalao n 601/2009 para a construo da UTE a carvo mineral pulverizado com gerao de 360 MW de energia. Tal licena teve validade de 6 (seis) anos. Em 16 de dezembro de 2011, a Companhia obteve junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA a Licena de Operao relativa a Linha de Transmisso 230 Kv UTE Porto do Itaqui - SE, com extenso de 15,47 Km, que interliga a Usina Termeltrica Itaqui Gerao de Energia subestao So Lus II da ELETRONORTE. Tal licena valida por 6 (seis) anos. Em 26 de outubro de 2012, a Companhia obteve junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA a Licena de Operao n 1.101/2012, relativa Usina Termeltrica Instalada na Av. dos Portugueses, s/n, mdulo G BR 135 no Distrito Industrial em So Lus - MA. Esta Licena de Operao tambm abrange as instalaes perifricas da UTE bem como Correa Transportadora de Carvo, Dutos de Captao de gua e Emisso de Efluentes e Linha de Transmisso. Tal licena vlida por 5 (cinco) anos.

3 Apresentao das informaes contbeis intermedirias As informaes contbeis intermedirias foram preparadas com base no custo histrico, ajustado ao valor de realizao quando aplicvel, com exceo de determinados instrumentos financeiros mantidos a valor justo, incluindo instrumentos derivativos. As informaes contbeis intermedirias foram elaboradas seguindo as mesmas polticas contbeis, os princpios, mtodos e critrios uniformes em relao queles adotados para a elaborao das demonstraes financeiras auditadas no encerramento do ltimo exerccio social findo em 31 de dezembro de 2014 e, consequentemente, devem ser lidas em conjunto com estas. As informaes contbeis intermedirias foram preparadas e esto sendo apresentadas conforme o pronunciamento emitido pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis - CPC 21 (R1), Demonstraes Intermedirias.

PGINA: 22 de 59


Notas Explicativas



8 de 40

4 Resumo das principais prticas contbeis As principais polticas contbeis aplicadas na preparao dessas informaes contbeis intermedirias so as mesmas que aquelas adotadas na elaborao das demonstraes financeiras auditadas do exerccio findo em 31 de dezembro de 2014.

5 Estimativas e julgamentos contbeis crticos As estimativas e os julgamentos contbeis so continuamente avaliados e baseiam-se na experincia histrica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoveis para as circunstncias. As estimativas e julgamentos crticos utilizados nessas informaes contbeis trimestrais so os mesmos utilizados nas demonstraes financeiras auditadas do exerccio findo em 31 de dezembro de 2014.

6 Caixa e equivalentes de caixa

31 de 31 de

maro dezembro

de 2015 de 2014

Caixa e bancos (a) 1.007 940

Aplicaes no mercado aberto (b) 24.241 28.165

25.248 29.105

(a) De acordo com o contrato de Administrao de contas e outras avenas, destacam-se os

saldos em nossas contas correntes junto ao Banco do Nordeste do Brasil S.A., localizado na Cidade do Rio de Janeiro. Essa conta denominada de "Conta de Receita" na qual possui a nica finalidade em arrecadar os recursos provenientes dos financiamentos e outros crditos e canalizar para as contas especficas citadas no mesmo contrato e, Banco Bradesco Trianon, localizada na Cidade de So Paulo, conta essa especfica para as operaes junto a CCEE.

(b) Refere-se substancialmente a cotas de fundos de investimento com alta liquidez, prontamente conversveis em um montante conhecido de caixa, independentemente do vencimento dos ativos e esto sujeitas a um insignificante risco de mudana de valor, vinculados as taxas ps-fixadas e com rentabilidade mdia no ano sobre o DI CETIP ("CDI") de 10,77%.

7 Depsitos vinculados

31 de 31 de

maro dezembro

de 2015 de 2014

BNB - Itaqui Gerao de Energia (a)

49.885 36.095

Outros 551

551

50.436 36.646

PGINA: 23 de 59


Notas Explicativas



9 de 40

Circulante

No circulante

50.436 36.646

(a) Refere-se conta reserva de servio da dvida, vinculada ao contrato de financiamento entre os bancos BNDES e BNB-Banco do Nordeste do Brasil S.A. e a Companhia. Trata-se de aplicao em Certificado de Depsito Bancrio - CDB mantido no BNB.

8 Clientes

31 de 31 de

maro dezembro

de 2015 de 2014

Clientes 92.173 86.295

92.173 86.295

Com incio das operaes comerciais da usina termeltrica ocorrida em 5 de fevereiro de 2013, a Companhia passa a ser remunerada segundo os termos do Contrato de Comercializao de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) assegurado no Leilo A-5 de 2007. Em 31 de maro de 2015, a Companhia possui saldo de R$ 92.173 (R$ 86.295 em 31 de dezembro de 2014), referente venda de energia no Mercado Regulado. O saldo de contas a receber vencido representa 15,41% e no foram provisionados, pois a Companhia avalia o risco de perda como remoto.

9 Estoques

31 de maro

de 2015

31 de dezembro de 2014

Carvo (a) 55.777

61.209 Materiais de consumo (b) 21.230

19-178

77.007

80.387

(a) Refere-se ao estoque de carvo mineral, produto esse utilizado como insumo no processo de

gerao de energia eltrica em Usinas Trmicas movidas a este tipo de mineral. A Companhia possui contrato de fornecimento de carvo com a Companhia E On Global Commodities SE, cuja a vigncia teve inicio em 01 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2015. Os saldos registrados nessa rubrica representam os saldos dos estoques de carvo disponvel para uso e os valores pagos antecipadamente na compra de carvo para entrega futura nos processos de importao, no montante de R$ 31.329 e 34.131 respectivamente.

(b) Refere-se ao material de almoxarifado e diesel que foi adquirido e utilizado devido a entrada

em operao da usina.

PGINA: 24 de 59


Notas Explicativas



10 de 40

10 Despesas antecipadas Em 31 de maro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o saldo de despesas antecipadas encontra-se representado da seguinte forma:

31 de

31 de

maro dezembro

de 2015 de 2014

Allianz Seguros

58

Fairfax Brasil

28

45

Ita Seguros (a)

1.577

3.119

Liberty Seguros

16

26

P&D (b)

115

Custo de Captao com emisso de Debntures (c)

725

725

2.461

3.973

Circulante

2.346

3.973

No circulante

115

(a) Refere-se ao valor para cobrir risco com a Operao do projeto.

(b) Refere-se ao programa de pesquisa e desenvolvimento voltado ao sistema de apoio a deciso comercial e logstica do suprimento de carvo para centrais trmicas.

(c) Tratam-se dos custos de captao com emisso das debntures em consonncia com CPC 08.

11 Impostos a recuperar e diferidos

O saldo da conta de impostos a recuperar est representado a seguir:

31 de

31 de

maro dezembro

de 2015 2014

Imposto de renda retido na fonte (a)

4.339

4.892

ICMS

297

PIS (b)

122

167

COFINS (b)

561

768

IR / CSLL / PIS/ COFINS (c)

881

Outros 32 48

PGINA: 25 de 59


Notas Explicativas



11 de 40

6.232

5.875

Circulante

4.053

3.826

No circulante

2.179

2.049 (a) representado pelo imposto de renda retido na fonte sobre o rendimento das aplicaes

financeiras; (b) representado pelos crditos de PIS e COFINS sobre as aquisies de insumos (carvo e

suprimento de energia para atendimento dos contratos CCEAR's); (C) representado pelos valores de retenes governamentais sobre os faturamentos de CCEAR. Impostos diferidos O imposto de renda e a contribuio social diferidos so registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuveis s diferenas temporrias entre a base fiscal de ativos e passivos e o seu respectivo valor contbil. A Companhia fundamentada na expectativa de gerao de lucros tributveis futuros, determinada em estudos tcnicos aprovados pela Administrao, reconheceu os crditos tributrios sobre prejuzos fiscais e bases negativas de contribuio social de exerccios anteriores, que no possuem prazo prescricional e cuja compensao est limitada a 30% dos lucros anuais tributveis. O valor contbil do ativo fiscal diferido revisado periodicamente e as projees so revisadas anualmente, sendo que caso haja fatores relevantes que venham a modificar as projees, estas so revisadas durante o exerccio pela Companhia. A Companhia adotou o Regime Tributrio de Transio (RTT), para que as alteraes introduzidas pela Lei n 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelos artigos 37 e 38 da Lei n 11.941, de 2009 (que modificaram o critrio de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na escriturao contbil, para apurao do lucro lquido do exerccio definido no art. 191 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976), no tenham efeitos para fins de apurao do lucro real e da base de clculo da contribuio social sobre o lucro lquido (CSLL) da pessoa jurdica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributrios, os mtodos e critrios contbeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. No dia 13/05/2014 foi publicada a lei n 12.973 que revoga o Regime Tributrio de Transio - RTT, institudo pela Lei n 11.941, de 27 de maio de 2009. A Lei em questo altera a legislao tributria federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurdicas - IRPJ, Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL, Contribuio para o PIS/Pasep e Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social Cofins, j em 2015.. O imposto de renda e a contribuio social diferidos tm a seguinte origem:

31 de 31 de

maro dezembro

de 2015 de 2015

Tributos diferidos ativos Prejuzo fiscal e base negativa

192.127 192.127

PGINA: 26 de 59


Notas Explicativas



12 de 40

192.127

192.127

Tributos diferidos passivos Ajuste decorrente de diferena de taxa de depreciao

(649)

Com base na estimativa de gerao de lucros tributveis futuros a Companhia prev recuperar os crditos tributveis a partir do exerccio de 2021, conforme demonstrado abaixo:

2021

2022

2023

2024

2025

A partir

Total

de 2026

Expectativa de realizao anual

dos impostos diferidos

4.542

5.954

27.482

39.468

49.967

64.714 192.127

As estimativas de recuperao dos crditos tributrios foram fundamentadas nas projees dos lucros tributveis levando em considerao premissas financeiras e de negcios consideradas no encerramento do perodo. Consequentemente, as estimativas esto sujeitas a no se concretizarem no futuro, tendo em vista as incertezas inerentes a essas previses. Reconciliao da taxa efetiva Em 31 de maro de 2015, os tributos calculados sobre o lucro ajustado compreenderam o IRPJ (alquota de 15% e adicional de 10%) e a CSLL (alquota de 9%). A conciliao da despesa calculada pela aplicao das alquotas fiscais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuio social debitada em resultado demonstrada como segue:

2015 2014

Resultado do exerccio antes do IRPJ/CSLL (43.146)

(430.295)

Alquota nominal - % 34

34 IRPJ/CSLL alquota nominal (14.670)

(146.300)

Ajustes para obteno da alquota efetiva

Imposto de renda e contribuio social diferidos 14.670

145.651

no constitudos

Imposto de renda e contribuio social diferidos

(649)

Taxa efetiva - %

0,15%

PGINA: 27 de 59


Notas Explicativas



13 de 40

A partir de 30 de junho de 2013, a Companhia parou de constituiu crdito tributrio oriundos das apuraes do imposto de renda e da contribuio social diferidos sobre prejuzo fiscal apurado, pois considera que o crdito j mencionado nesta nota est em consonncia com as expectativas de gerao de lucros tributveis futuros.

PGINA: 28 de 59


Notas Explicativas


Notas explicativas da administrao sobre as informaes

contbeis intermedirias em 31 de m

aro de 2015

Em m

ilhares de reais, exceto quando m

encionado em contrrio

14 d

e 40

12

Ativo imobilizado

(a)

Composio dos saldos

Imobilizado em servio


Terrenos

Edificaes,

obras civis e

benfeitorias

Mquinas e

equipamentos

Equipamento de

informtica

Veculos

Mveis e

utenslios Im

obilizado

em curso

Total

Tax

a dep

recia

o %

a.a

.

4

7

17

20

10

Cust

o

Sa

ldo

em

31.12.

2013

4

.532

1.57

4.6

28

1.12

6.5

89

983

587

2.19

8

23.122

2.

732.

640

Sald

o em

31

.12.

2013

4

.532

1.57

4.6

28

1.12

6.5

89

983

587

2.19

8

23.122

2.

732.

640

Adie

s

1

12.6

23

74

35

9

13.0

57

Bai

xas

(2

37)

(3

.631

) (3

.868)

Impai

rmen

t

(3

58.8

16)

(11.36

5)

(370

.181)

Tra

nsfer

ncias

(4

) (1

3.46

4)

0

13.4

67

(0)

Sa

ldo

em

31.12.

2014

4.5

32

1.21

5.809

1.11

4.3

83

1.057

35

0

2.55

7

32.9

59

2.37

1.647

Dep

recia

o

Sald

o em

31

.12.

2013

(4

0.5

32)

(40.3

88)

(57)

(2

97)

(306)

(81.57

9)

Sald

o em

31

.12.

2013

(4

0.5

32)

(40.3

88)

(57)

(2

97)

(306)

(81.57

9)

Adie

s

(4

3.12

6)

(42.

468)

(40)

(82)

(2

05)

(8

5.921

)

Bai

xas

191

19

1 Im

pai

men

t

572

584

1.15

6

Sa

ldo

em

31.12.

2014

0

(8

3.086)

(82.

272)

(9

7)

(188)

(511

) 0

(1

66.154

)

Val

or con

tbi

l

Sa

ldo

em

31.12.

2013

4.5

32

1.53

4.097

1.086.2

01

926

29

0

1.892

23

.122

2.651

.061

Sald

o em

31

.12.

2014

4.5

32

1.13

2.72

3

1.032

.111

960

162

2.

045

32

.959

2.20

5.493

PGINA: 29 de 59


Notas Explicativas




aro de 2015

Em m



15 d

e 40

Imobilizado em servio

31 de m

aro de 2015

Terrenos

Edificaes,

obras civis e

benfeitorias

Mquinas e

equipamentos

Equipamento de

informtica

Veculos

Mveis e

utenslios Im

obilizado

em curso

Total

Tax

a dep

recia

o %

a.a

.

4

7

17

20

10

Cust

o

Sa

ldo

em

31.12.

2014

4.5

32

1.21

5.809

1.11

4.3

83

1.057

35

0

2.55

7

32.9

59

2.37

1.647

Sald

o em

31

.12.

2014

4.5

32

1.21

5.809

1.11

4.3

83

1.057

35

0

2.55

7

32.9

59

2.37

1.647

Adie

s

283

37

1.16

7

1.48

7

Bai

xas

Im

pai

rmen

t

Tra

nsfer

ncias

79

1.19

2

(1

.208)

64

Sa

ldo

em

31.0

3.20

15

4.5

32

1.21

5.888

1.11

5.858

1.094

350

2.55

7

32.9

18

2.37

3.19

8

Dep

recia

o

Sald

o em

31

.12.

2014

(8

3.086)

(82.

272)

(9

7)

(188)

(511

)

(166.154

)

Sald

o em

31

.12.

2014

(8

3.086)

(82.

272)

(9

7)

(188)

(511

)

(166.154

) Adie

s

(1

0.738

) (1

0.5

78)

(11)

(1

8)

(54)

(2

1.39

9)

Bai

xas

Im

pai

men

t

1.66

0

1.59

2

3.25

2

Sa

ldo

em

31.0

3.20

15

(92.

163)

(9

1.25

9)

(109)

(206)

(566)

(184.3

01)

Val

or con

tbi

l

Sald

o em

31

.12.

2014

4.5

32

1.13

2.72

3

1.032

.111

960

16

2

2.045

32

.959

2.20

5.493

Sald

o em

31

.03.

2015

4.5

32

1.12

3.72

4

1.024

.600

986

14

4

1.99

2

32.9

18

2.18

8.8

96

PGINA: 30 de 59


Notas Explicativas



16 de 40

Terrenos Refere-se basicamente aos valores de aquisio das reas onde est localizada a usina termeltrica Itaqui Gerao de Energia S.A.

Mquinas e equipamentos Refere-se, basicamente, aos equipamentos da usina, linha de transmisso e subestao. Imobilizado em curso Os saldos registrados no grupo de imobilizado em curso, em 31 de maro de 2015, correspondem s importaes em andamento, no valor de R$ 12.591 e os bens de imobilizado sobressalentes, de R$ 20.237, totalizando em saldo total de R$ 32.918. Depreciao A depreciao dos ativos est baseada na vida til do bem e o clculo da depreciao est sendo realizado pelo mtodo linear utilizando as taxas da ANEEL determinadas pela Resoluo Normativa n 474 de 07 de fevereiro de 2012. Para a parcela estimada dos investimentos realizados e no amortizados ou depreciados at o final da autorizao, ser calculado uma nova taxa de depreciao ou amortizao e mensalmente contabilizados em resultado, para ao final da concesso obter valor residual igual a zero. As principais taxas de depreciao, de acordo com a Resoluo ANEEL n 474 de 7 de fevereiro de 2012, so as seguintes: Gerao (%) Administrao (%) Transmisso (%) Barramento 2,5 Edificaes 3,3 Condutor do sistema 2,7 Disjuntor 3,0 Equipamento geral 6,3 Equipamento geral 6,3 Edificaes 3,3 Veculos 14,3 Religadores 4,0 Equipamentos da tomada d'gua 3,7 Estrutura da tomada d'gua 2,9 Gerador 3,3 Reserv., barragens e adutoras 2,0 Sistema de comunicao local 6,7 Turbina a vapor 4,0 Taxa mdia depreciao Taxa mdia depreciao Taxa mdia depreciao Gerao 3,5 Administrao 7,9 Transmisso 4,3 Juros capitalizados Os custos dos emprstimos capitalizados em virtude das imobilizaes em andamento totalizaram R$ 394.787, a partir do incio da operao comercial da Companhia os juros incorridos foram registrados no resultado. Anlise de valor recupervel Segundo o pronunciamento tcnico CPC-01, a entidade deve avaliar no mnimo anualmente, se existem indicaes de uma possvel desvalorizao no valor do ativo, se houver alguma evidncia, deve-se calcular o seu valor recupervel, este que determinado pela maior importncia monetria entre o valor lquido de venda e seu valor em uso. Sendo assim, em 31 de dezembro de 2014 reconhecemos perdas por impairment, no montante de R$370.181.

13 Intangvel

PGINA: 31 de 59


Notas Explicativas



17 de 40

(a) Composio dos saldos


Licenas e Software de Informtica

Direito de uso

Intangvel em curso Total

Taxa amortizao % a.a.

20

Saldo em 31.12.2013

1.004 10.498 11.502 Adies

25 0 85 110

Transferncias

1 84 (85) Saldo em 31.12. 2014

1.030 10.582 11.612

Saldo em 31.12.2013

(440) (440) Adies

(201) (711) (912)

Transferncias

Saldo em 31.12. 2014

(641) (711) (1.352)

Valor contbil

Saldo em 31.12.2013

564

10.498

11.062

Saldo em 31.12. 2014

389 9.871 10.260

31 de maro de 2015

Licenas e Software de Informtica

Direito de uso

Intangvel em curso Total

Taxa amortizao % a.a.

20

Saldo em 31.12.2014

1.030 10.582 11.612 Adies

90 90

Baixas (29) (29) Transferncias

(64) (64)

Saldo em 31.03. 2015

1.057 10.553 11.610

Saldo em 31.12.2014

(641) (711) (1.352) Adies

(52) (176) (228

Transferncias

Saldo em 31.03. 2015

(693) (887) (1.580)

Valor contbil

Saldo em 31.12.2014

389

9.871

10.260

Saldo em 31.03. 2015

364 9.666 10.030

A composio do intangvel refere-se basicamente ao direito de uso de faixa de servido para instalao da linha de transmisso e correia transportadora.

PGINA: 32 de 59


Notas Explicativas



18 de 40

A amortizao ser at o trmino da autorizao em 2028.

14 Partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de maro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, relativos s operaes com partes relacionadas, bem como as transaes que influenciaram o resultado do exerccio decorrem de transaes da Companhia com seus acionistas, com empresas ligadas e profissionais-chaves da Administrao, as quais foram realizadas em condies usuais de mercado para os respectivos tipos de operaes. Controladora O controle da Companhia exercido pela ENEVA Energia S.A, que detm 100% das aes ordinrias. Empresas ligadas Por parte do acionista ENEVA Energia S.A., a Companhia possui como principais empresas ligadas a EBX Investimentos S.A, EBX Holding S.A e a Comercializadora de Combustveis Ltda.

PGINA: 33 de 59


Notas Explicativas



19 de 40

Os saldos de ativo, passivo e resultado em 31 de maro de 2015 e de 31 de dezembro de 2014, relativas a operaes com partes relacionadas, esto representados da seguinte forma:

Ativo

31 de

31 de

maro dezembro

de 2015

de 2014

ENEVA Energia S.A (c) 2.078

2.078

Porto do Pecem Gerao de Energia S.A. (c) 27

Pecem II Gerao de Energia S.A (c) 558

393

2.663

2.471

No circulante 2.663

2.471

Passivo

31 de

31 de

maro dezembro

de 2015

de 2014

Adiantamentos para futuro aumento de capital (a)

10.000 ENEVA Comercializadora de Energia S.A. (b) 4.664

EBX. Holding S.A./EBX Investimentos S.A. (d) 22

22 Pecem II Gerao de Energia S.A (f)

2.518 Eon do Brasil 6.881

6.881

ENEVA Energia S.A. (d) 428.290

417.256

439.857

436.677

Circulante

No circulante 439.857

436.677

Receita

31 de

31 de

maro maro

de 2015

de 2014

Comercializadora de Energia S.A. (c) -

15.624

-

15.624

Custos/Despesas

31 de

31 de

maro maro

PGINA: 34 de 59


Notas Explicativas



20 de 40

de 2015

de 2014

ENEVA Energia S.A. (d) 13.291

ENEVA Comercializadora de Energia S.A. (b) 12.959 3.858 Parnaba IV Gerao de Energia S.A(e) 2.570 Pecem II Gerao de Energia S.A (g) 735 Parnaba I Gerao de Energia S.A (f) 415

27.400

6.428

(a) Em 2014, a Companhia apresentava o adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC)

efetuado pela ENEVA Energia S.A, o qual irrevogvel e irretratvel, no possuindo, entretanto, valor fixo definido de quantidade de aes/quotas para aumento de capital, no atendendo assim aos requerimentos do CPC 38. Dessa forma, o montante foi classificado como AFAC no passivo no circulante. Sendo que em fevereiro de 2015, foi integralizado este valor no Capital Social.

(b) Refere-se aos valores devidos pela Itaqui Gerao de Energia S.A ENEVA Comercializadora de

Energia S.A, referente ao fornecedor de energia para recomposio de lastro para atendimento aos contratos de venda de energia na CCEAR.

(c) Refere-se aos valores a receber com a venda de energia eltrica para a recomposio de lastro

em abertos. (d) Refere-se aos valores devidos pela Itaqui Gerao de Energia S.A controladora ENEVA

Energia S.A. e a empresa ligada EBX Investimentos S.A., referente ao contrato de mtuo celebrado entre a Companhia e a ENEVA e ao compartilhamento de recursos administrativos. Durante trimestre findo em 31 de maro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, tais passivos totalizaram R$ 428.312 e R$ 417.256, respectivamente e seus reflexos no resultado da Companhia durante o mesmo perodo totalizaram R$ 13.291 e R$ 46.238, respectivamente. O saldo est indexado a 104 % do CDI.

(e) Refere-se aos valores devidos pela Itaqui Gerao de Energia S.A Pecem II Gerao de Energia

S.A, referente ao fornecedor de energia para recomposio de lastro para atendimento aos contratos de venda de energia na CCEAR.

(f) Refere-se aos valores devidos pela Itaqui Gerao de Energia S.A Parnaba I Gerao de Energia

S.A, referente ao fornecedor de energia para recomposio de lastro para atendimento aos contratos de venda de energia na CCEAR.

Remunerao dos membros do Conselho de Administrao e da Diretoria De acordo com a Lei n 6.404/1976 e com o estatuto social da Companhia, responsabilidade dos acionistas, em Assembleia Geral, fixar o montante global da remunerao anual dos administradores, cabendo ao Conselho de Administrao efetuar a distribuio da verba entre os mesmos. Desta forma os montantes referentes remunerao dos Diretores e do Conselho de Administrao esto apresentados abaixo:

PGINA: 35 de 59


Notas Explicativas



21 de 40

31 de maro de 2015

31 de maro 2014

Benefcios de curto prazo

Salrios 344 - 344 - Abaixo os montantes de remunerao anual individual mnima, mdia e mxima do Conselho de Administrao e Diretores, em R$ mil: 31 de maro de 2015 31 de maro de 2014

Mnima Mdia Mxima

Mnima Mdia Mxima

Conselho Administrao Diretores 344

344

344

At o encerramento do trimestre findo em 30 de junho de 2014 a administrao da Companhia foi realizada diretamente pela Controladora. Assim sendo, no foram incorridos gastos com remunerao desses administradores pela Companhia. A partir do segundo semestre de 2014 a Companhia assumiu os custos de remunerao da nova diretoria.

PGINA: 36 de 59


Notas Explicativas




aro de 2015

Em m



22 d

e 40

15

Emprstimos e financiamentos

Em

31 de m

aro

de 20

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31 de m

aro de 2015

Credor

Moeda

Taxas de juros

Vencim

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Principal

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2.

575

77

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6

11.182

9.

217

76

2.78

8

BN

DES

(Subc

rdito

A)

(a

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TJL

P+2,

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15.0

6.2

026

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5

1.44

8

15

2.79

8

62

5

151.97

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5

1.460

149.0

88

BN

DES

(Subc

rdito

B)

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15.0

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026

4,

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1.856

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6

9.

576

11

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023

1.878

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BN

B

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20

0.5

27

4.

022

201.98

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892

2.60

2

200.7

8

17

.572

14.9

00

1.24

2.8

32

16

.798

1.24

4.7

30

17.5

72

15

.157

1.22

0.168

Circu

lante

1.12

6

-

16

.798

15.6

72

1.080

92

.320

No

circu

lante

17.5

72

13

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1.24

2.8

32

-

1.22

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72

14

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1.12

7.848

Em

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ze) de ja

nei

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e 2015

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(quin

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de 20

16:

PGINA: 37 de 59


Notas Explicativas




aro de 2015

Em m



23 d

e 40

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18.

PGINA: 38 de 59


Notas Explicativas



24 de 40

(c) Em complementao ao financiamento do BNDES, a Itaqui Gerao de Energia S.A. conta

com um emprstimo do BNB-FNE, no montante total de R$ 203 milhes, o qual teve sua ltima parcela desembolsada em 28 de julho de 2011, totalizando o valor contratado. O empr

Documents

ITR 1T15