4
. _- .*.! 'A I- O ____QÜARTA FEíFlÀ 17 DE JANEIRO J^_________^ N*4 r -'-^__ Vr-_. *Y maammjamü 4DVERTENCIA. 0 CORREIO IU VKiTORlA.pubiíca-seíisquar- tM c¦siahfoüd-..*. Siii)? -Tèvé^í* ü ÇifMú iQh po. liiiHOt¦*. A.jrooo reis por seii;i.t_e. pagos adian-** t-iilo!.. na tjr* fíãpit nieijpe do .dito.' í\ A. dc a. eredo, rua da Vvi&iü. Folha avulsa 80 reis. 1 EPHEMER1DÉS. Crescente a 2 às 4 horas 35 minuto;? da manhã í.heia a 8, as 4 horas e 37 minutos da tarde .yingoüniea I6,as 3 horas e 51 minutos da manh .Vova a 24, as 7 horas e o minutos da manhã. Crescente a 31, à 1 hora e .. minutos da tarde PBOSPF.CÍO. ¦ PARTIDA DOS CORREIOS. Rio de Janeiro, Itapemerim, Benevente, Gua- rapary e Espirito Santo, 1, 5,10,15, 20 e 25. Sao Matheus, Serra, Nova Almeida, Santa Critr, Linhares e Barra de São Mathens, 3,13, e 23. Minas nos dias \ e IS. ¦;M ' 1 ' I ²¦- *nBx&*vm:*xr?TR--Mu*M -BBaaga——a——__ã__BB_5ã—__¦______¦__¦___ ¦ ¦**-**_-«**__l»«._WWW 1 in | | „., , tn-MM^^^M,^™~~m~m'm*u»*,*mm**a*m*a»»W 1.' •«Wm-mni' .,w__. vchic . 17 a ííi|j)rensa periódica na presente época, o Iviculo tfe relações entre os povos cultos, o meio fácil e producenie de prover a instrucção popu- lar, e uma das mais palpitantes necessidades de todas as classes da sociedade, que apparececom o alvorecer da manhã. Tem, porem; a instituição da imprensa periódica outra missão mais sagrada ej tuij)iirne. Gêmea da liberdade, consanguinea da ei- vilsiição, deve ella doutrinar e moralisara humani- dade ', edifical-a nos preceitos das suas crenças, iuiciaba nas pesquizas e indagações das sciencias, ^.uíal-a nos còobcciinentos das artes, ç. das letras, i.rr.uieal--as das trevas dês preconceitos e dos erros •ra Superstição: ia! é a sua importante missão ; tal o tem sido alé o presente na culta Europa, eo é nos •Poresceníes estados da união Americana,ecomeça de ser no lertij e robusto império do Equador. Com sua appariçàü, -despontarão as sciencias, .-artes e"letras; e o commercio,.que nos abrio as -portas <i industria, a agricultura, e á navegação, que nos eoliocou em.hn a par de alguns povos do universo. i. seu .Io que a cada um em particular, ou á _> dos em geral, é dado o promover os melhoramen- tos da sociedade; rimos por nossa vez intentar em- -presa ardíia más honrosa", para bombros mais ro- i-usios, que não os 11ys.so.s5 n?as certos de que não yeremos desamparados daqueíios, que maisamão, . *e |e: dcdicào ao bem ser desta íerlil provincia •do* lispiri.o Santo, faremos quanto cm nos cou- -ber para preenchera lacuna que neila se fazia sen- i.r peja falta de um periódico, concorrendo para heu'melhoramento, tanto social, como material. . fc/ a publicação uma folha diária de grande necessidade para os habitantes desta capital, pre cisão, que tem de recorrerem aos jornaes da . corte,-e de outros lugares para anntincios de tran- ^ac( ões mercantis, e outros objectos. Mister é, po- ,1-em, algum sacrifício: todavia se reconhecemos a mí\úh\ que até boje aqui existe de um periódico, .não o doemos desanimar. Assim o Correio da ?\if!oria:úi\Q será publicado, por agora, mais do que duas vezes por semana, segundo o seu con- .tracto, todavia para esperar que, sendo com a con- .eurreneia dos a.ssignantes, e protecção do governo, conseguiremos* augmentar o seu.formato, e quiçá ^.ii.ze-lu apparecer mais vezes, eom pouco fm nen- q hum aug.uento do pr? * asriirnaiüra. 001*0 uc 1 vae taxada a cu^do é repetirmos o principio com,agrado *.>¦. no 2.° período do nosso prospecto, o qual será pomos fielmente cumprido; mas não podemos dispensar-nos do dever de citarmos o tópico re- ativo á typographia, exarado no luminoso rela- tono, que o benemérito ex-presidente desta pro- vincia, o Exta Sr. Br. Antônio Pereira Pintcv ení quem sobrão as luzes que nos faltão, apresentou ao Exm, Sr. vice-presidente, quando passou-lhe o alto cargo de que se achava investido. | A assembléa provincial, acertadamente pen- « sanefo nos inconvenientes da falta de uma typo-- «x graphià, e nos incalculáveis damnos que á pro- « vincia tem vindo de não existir nella esse meio po- « deroso de civilisação , autorisou a presidência « com designada quantia para engajar essa empr&í* « sa. De accordocom os desejos dessa «ssembléãvi i firmei o respectivo contracto, e de janeiro ftòfi « diante contará a provincia com esse valioso.z&9\ « xiliar de sua futura grandeza. Nutro a intima ^.nviecão, que a imprensa tirará a provincia da «espécie de abatimento em que tem jazido/ .«levará ao conhecimento do governo geral a enu- « meração de tantas de suas necessidades, e pu- « bücará as correspondências de seus presidentes, « alguma das quaes, e bem interessante, exíst% « inédita na secretaria do governo.- í « A imprensa fará bem conhecida esta provin- a cia, seus recursos, suas riqueza., tantos rios na- c vegaveis que ella encerra, tantos elementos de ((prosperidade com que conta; despertará as- « sim, talvez a ambição.de novos povoadores, e a « elevará ao lugar que lhe compete na lista das « demais provincias do Brasil. Será esta mais « uma victoria, conseguida pelo famoso invento «de Gutteiiiberg: e um dia me encherei de satis- . facão, quando relatar-se-me os resultados pro- i veiiosos, qiie se colheo dessa instituição. «Comtudo, sendo prudente neutralisar ai- « guris males, que também são .nseparaveís da a creaçâo de uma imprensa, em sêu começo, no a contracto, que fiz, acautelei todos esses pre- _ jüizos: o estabelecimento de uma typographia « nesta provincia não será o canal por onde se « vasem torpes recriminações, aleiVosas diatri- « bes; |i|ó será uma arena, omfe se debatão gía- a diadores; seus fins são mais nobres: os melho- « ramentos materiaes do paiz, a publicação dos « actos officiaes, a vulgarisaçlo de noticias colhi- « das em escriptores eruditos; eis O programma « wue assfenalei.[2m « A íransgressão tPestes preceitos será peremç- «Wio nèoíivo da recisão do contracto, e^ao pru\ »»-df-_)íe arl .1.io de Y. Ex. gabe o a-»"VH-;!-;* »s '¦'.;V«r -. ,-•¦•• ',: i \. .. ¦ -¦'¦,1-.- ¦¦ ri.A. •¦*%'. il m 1 .-í*

J^ ^FEíFlÀ 17 DE JANEIRO N*4 rmemoria.bn.br/pdf/218235/per218235_1849_00001.pdf · .yingoüniea I6,as 3 horas e 51 minutos da manh.Vova a 24, as 7 horas e o minutos da manhã. Crescente

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: J^ ^FEíFlÀ 17 DE JANEIRO N*4 rmemoria.bn.br/pdf/218235/per218235_1849_00001.pdf · .yingoüniea I6,as 3 horas e 51 minutos da manh.Vova a 24, as 7 horas e o minutos da manhã. Crescente

. _- .*.!

'A I- O

.

¦* ¦ :•**

¦*'.

____QÜARTA FEíFlÀ 17 DE JANEIROJ^_________^ N*4 r

-'-^__ Vr-_.

*Y maammjamü

4DVERTENCIA.0 CORREIO IU VKiTORlA.pubiíca-seíisquar-

tM c¦siahfoüd-..*. Siii)? -Tèvé^í* ü ÇifMú iQh po.liiiHOt¦*. A.jrooo reis por seii;i.t_e. pagos adian-**t-iilo!.. na tjr* fíãpit nieijpe do .dito.' í\ A. dca. eredo, rua da Vvi&iü. Folha avulsa 80 reis.

1 EPHEMER1DÉS.

Crescente a 2 às 4 horas 35 minuto;? da manhãí.heia a 8, as 4 horas e 37 minutos da tarde.yingoüniea I6,as 3 horas e 51 minutos da manh.Vova a 24, as 7 horas e o minutos da manhã.Crescente a 31, à 1 hora e .. minutos da tarde

PBOSPF.CÍO. ¦

PARTIDA DOS CORREIOS.Rio de Janeiro, Itapemerim, Benevente, Gua-rapary e Espirito Santo, 1, 5,10,15, 20 e 25.Sao Matheus, Serra, Nova Almeida, Santa Critr,Linhares e Barra de São Mathens, 3,13, e 23.Minas nos dias \ e IS.

¦;M

' 1

'

I— ¦- *nBx&*vm:*xr?TR--Mu*M -BBaaga——a——__ã__BB_5ã—__¦______¦__¦___

¦ ¦**-**_-«**__l»«._WWW 1 in | | „., , tn-MM^^^M,^ ™~~m~m'm*u»*,*mm**a*m*a»»W

1. '

•«Wm-mni' .,w__.

vchic

.

17 a ííi|j)rensa periódica na presente época, oIviculo tfe relações entre os povos cultos, o meio

fácil e producenie de prover a instrucção popu-lar, e uma das mais palpitantes necessidades detodas as classes da sociedade, que apparececom oalvorecer da manhã. Tem, porem; a instituição daimprensa periódica outra missão mais sagrada ejtuij)iirne. Gêmea da liberdade, consanguinea da ei-vilsiição, deve ella doutrinar e moralisara humani-dade ', edifical-a nos preceitos das suas crenças,iuiciaba nas pesquizas e indagações das sciencias,^.uíal-a nos còobcciinentos das artes, ç. das letras,i.rr.uieal--as das trevas dês preconceitos e dos erros•ra Superstição: ia! é a sua importante missão ; talo tem sido alé o presente na culta Europa, eo é nos•Poresceníes estados da união Americana,ecomeçade ser no lertij e robusto império do Equador.

Com sua appariçàü, -despontarão as sciencias,.-artes e"letras; e o commercio,.que nos abrio as-portas <i industria, a agricultura, e á navegação,que nos eoliocou em.hn a par de alguns povos douniverso.

i. seu .Io que a cada um em particular, ou á • _>dos em geral, é dado o promover os melhoramen-tos da sociedade; rimos por nossa vez intentar em--presa ardíia más honrosa", para bombros mais ro-i-usios, que não os 11ys.so.s5 n?as certos de que nãoyeremos desamparados daqueíios, que maisamão,

. *e |e: dcdicào ao bem ser desta íerlil provincia•do* lispiri.o Santo, faremos quanto cm nos cou--ber para preenchera lacuna que neila se fazia sen-i.r peja falta de um periódico, concorrendo paraheu'melhoramento, tanto social, como material.

. fc/ a publicação dé uma folha diária de grande• necessidade para os habitantes desta capital, pre •cisão, que tem de recorrerem aos jornaes da

. corte,-e de outros lugares para anntincios de tran-^ac( ões mercantis, e outros objectos. Mister é, po-,1-em, algum sacrifício: todavia se reconhecemos amí\úh\ que até boje aqui existe de um periódico,.não o doemos desanimar. Assim o Correio da?\if!oria:úi\Q será publicado, por agora, mais doque duas vezes por semana, segundo o seu con-.tracto, todavia para esperar que, sendo com a con-.eurreneia dos a.ssignantes, e protecção do governo,conseguiremos* augmentar o seu.formato, e quiçá

^.ii.ze-lu apparecer mais vezes, eom pouco fm nen-qhum aug.uento do pr? *asriirnaiüra.

001*0 uc1 vae taxada a

cu^do é repetirmos o principio já com,agrado*.>¦.

no 2.° período do nosso prospecto, o qual serápomos fielmente cumprido; mas não podemosdispensar-nos do dever de citarmos o tópico re-ativo á typographia, exarado no luminoso rela-tono, que o benemérito ex-presidente desta pro-vincia, o Exta Sr. Br. Antônio Pereira Pintcv eníquem sobrão as luzes que nos faltão, apresentouao Exm, Sr. vice-presidente, quando passou-lheo alto cargo de que se achava investido.

| A assembléa provincial, acertadamente pen-« sanefo nos inconvenientes da falta de uma typo--«x graphià, e nos incalculáveis damnos que á pro-« vincia tem vindo de não existir nella esse meio po-« deroso de civilisação , autorisou a presidência« com designada quantia para engajar essa empr&í*« sa. De accordocom os desejos dessa «ssembléãvii firmei o respectivo contracto, e de janeiro ftòfi« diante contará a provincia com esse valioso.z&9\« xiliar de sua futura grandeza. Nutro a intima^.nviecão, que a imprensa tirará a provincia da«espécie de abatimento em que tem jazido/.«levará ao conhecimento do governo geral a enu-« meração de tantas de suas necessidades, e pu-« bücará as correspondências de seus presidentes,« alguma das quaes, e bem interessante, exíst%« inédita na secretaria do governo. - í

« A imprensa fará bem conhecida esta provin-a cia, seus recursos, suas riqueza., tantos rios na-c vegaveis que ella encerra, tantos elementos de((prosperidade com que conta; despertará as-« sim, talvez a ambição.de novos povoadores, e a« elevará ao lugar que lhe compete na lista das« demais provincias do Brasil. Será esta mais« uma victoria, conseguida pelo famoso invento«de Gutteiiiberg: e um dia me encherei de satis-

. facão, quando relatar-se-me os resultados pro-i veiiosos, qiie se colheo dessa instituição.«Comtudo, sendo prudente neutralisar ai-

« guris males, que também são .nseparaveís daa creaçâo de uma imprensa, em sêu começo, noa contracto, que fiz, acautelei todos esses pre-_ jüizos: o estabelecimento de uma typographia« nesta provincia não será o canal por onde se« vasem torpes recriminações, aleiVosas diatri-« bes; |i|ó será uma arena, omfe se debatão gía-a diadores; seus fins são mais nobres: os melho-« ramentos materiaes do paiz, a publicação dos« actos officiaes, a vulgarisaçlo de noticias colhi-« das em escriptores eruditos; eis O programma« wue assfenalei. •

m« A íransgressão tPestes preceitos será peremç-

•«Wio nèoíivo da recisão do contracto, e^ao pru\»»-df-_)íe arl .1.io de Y. Ex. gabe o a-»"VH-;!-;* »s

'¦'.;V«r -.

,-•¦••',: i\. ..

¦ -¦'¦,1-.- ¦¦ri.A.•¦*%'.

il

m 1

.-í*

.-. ..¦:

-.

Page 2: J^ ^FEíFlÀ 17 DE JANEIRO N*4 rmemoria.bn.br/pdf/218235/per218235_1849_00001.pdf · .yingoüniea I6,as 3 horas e 51 minutos da manh.Vova a 24, as 7 horas e o minutos da manhã. Crescente

2 CORREIO DA VICTORIA.. . . .

IrfàmrwmfXifrvifp*^*'***

%

Ás disposições do systema cia redacção são asseguintes:

Pátie Official.^ Para os actos do governo pro-vincial de immediata importância, ou de to«3oselles, quando seja conveniente sua publicidade.

Úkronica IS acionai, e Estrangeira.>-*Y<iv<i no-tidas do interioré exterior, extractadas cuidadosa-mente das folhas periódicas, cjue iremos recebeu-do.ç Parte CommerciaLm Para revista das transac-ções mercantis, cjue sé elTccluarem no gyrò docommercio desta cidade.

Variedades* r-< Para tudo ò que, pela e«specie,como historia, biographia, etc., nào tiver cabi-mento em outra parte da folha.

Declarações.^ Para aniuincios dós cliàs da par-tida dos correios, audiências, ele.

FoÍkctins.r--Y'dv,d a mais extremada escolha decontos românticos, traduzidos ou originaes, cjueprendão a atienção dos leitores por algumas horascom as phantazias dos Victor Hugo, AlexandreDumas, Eugéne Sue, Balzac e tantos outros.

E finalmente, sobre a epigraphe »-h Correio daVictoria*-* daremos á ler árticos de fundo, noti-das da eôrte, e o juizo das obras publicadas noimpério.

Tale a missão do Correio da Victoria* Confiadona benignidade do publico, conta que elle, cons-do dc seus próprios interesses, o ajudará a levar aeffeito tão importante, quão intrincada empresa.

;cina,

¦w-*wi**ww^'^^

e do curativo dos colonos AÍlemães da tolo-*]nia de Santa Izabel. !

\*-* Ao mesmo, para entregar ao negociante^Do-lmingos Rodrigues Souto, ou á pessexa por elle au~|torisada, a quantia de 690$490 rs., importânciados gêneros fornecidos aos colonos Aliem ãesA áf?22 de agosto á 18 de outubro do anflo findo.t**Commúnicoú-sc ao dito negociante. ' #'*k

Ao mesmo, approvando a nomeação que fi-zera de João Antunes da Yictoria, para cobrador

!do dizimo do pescado desta cidade, no corrente:anno, com a porcentagem dé*8 por cento. . ;1

m Ao mesmo, para pagar ao porteiro da secre-taria cio governo a quantia de Í4$98Ò rs., im-portancia da despeza feita com o expediente daimesma secretaria no mez de dezembro próximopassado. —

i-h Ao mesmo, mandando informar o requeri-mento de Firmino de Almeida Silva.

taatff.wMwrtiaia'111'iai ss-asWe_-_g*WK-*-Baa^

PARTE OFFICIAL.

«

*

C

Dia*3.

Officio ao Exm. Sr. ministro da guerra, retnef-tendo o m.appa da pólvora recebida, despendida,e existente no armazém cFartigos bellicos, e o.dospetrechos cie guerra; e reclamando a remessa deartigos de fardamento paradas companhias de ca-çadores, e pedestres.

y-H Ao mesmo Exm. Sr., tránsnsitíirido o officioda thesouraria, de 28 de dezembro, sobre a ne-ce.ssidade de augn_entar-se o credito para a des-pesa com o tratamento das praças das referidas,companhias; tendo-se por essa occasiao rtovamen-te solHcitacio as providencias mencionadas no offi-jcio da presidência de 9 de agosto do anno passa-1do,n.° 105, concernentes ao capitão de Engenhei-ros, quê se acha ao serviço desta provinde, Da-mazo da Fonceca Lima.

*-*-. xAo Èxm. Sr." ministro da marinha, aceusan-do.o recebimento da tabeliã, que acompanhou oaviso de 6 de dezembro p. p.

hh Deliberação, creando uma escola de primei-ras letras, no Porto do Engenho, districto de Ça-riaçica.

i-» Idem, nomeando para professor a Sérgio Ma-noel Pinto Ribeiro, vencendo a gratificação aii-nual de 150$000 rs.i-h Communicou-se ao admi-nistrador das rendas provinçiaèsí

>-< Ao cidadão Luiz da Silva Alves cFAzambujaSusano, para informar com urgência qual o esta-do de adiantamento, ou atrasamento em que seacha a instrucção publica desta provincial, decla-rando a natureza, methodo e livros de ensino.

m A' theaSouraria, ficando inteirado da-frequerf^.cia cjue tiverão os respectivos empregados no mezde dezembro do anflo próximo lindo. tj

r-* Á'.mesma, renietteiKÍojparaseu conhecimen-1to e execução, o aviso, por copia, do ministério doimpério, do 1.° de dezembro findo; declarando

que o pagamento das diárias mandadas abonaraos Missionários deve sahir da quantia fixada paraeatíiequege e civilisaçãn dos Índios. %

^Abs negociantes desta capital, exigindo ip-^forjnações acerca do commercio desta provincia.

jrpié venceu durante o trimestre findo e*n dezd_n- ] ^ Ao administrador das jendap.provinciaes, para' bro lioVmc cassado. 'vorao eacarreisaflo do vae- ''entregar iWDomiugos José d^ Freitas: a quantia de

SECRETARIA DO GOVERNO.

EXPEDIENTE BO DIA 2 DE JANEIRO.

Officio ao Exm. Sr. ministro cio império, ac~ousando o recebimento do aviso do -1.° de dezem-bro lindo, em que se declara a quantia que tocouá esta província para as despezas dos diversos ra-mos do ínesmo ministério.

*"¦* Ao Éxm. Sr, ministro da guerra, acessandoo recebimento do aviso cjue trata da gratificaçãode 4<$)000 reis mensaes, concedida na lei cio or-çamento vigente aos secretários de todos os corposdo exercito, e semelhantemente cia etape aosofficiaes do dito exercito, e dos casos em que estadeve ser abonada.

***- Ao presidente da Parahyba, respondendo aoofficio de 21 de novembro ultimo, que acompa-phou duas collecções das leis d'essa provincia ulti-inamente promulgadas.

*** Ao Dr. chefe de policia, communicando quese expedio ordem para pagar-se a quantia de9^340 rs., despendida pelo subdelegado da vüíada Serra, com luz e água para o destacamento queali se acha. •

k* Ao mesmo igual communicação, á respeitodo pagamento da despeza feita com o expedíen-te da secretaria da «policia, no trimestre findo emdezembro ultimo.

+-. Ao administrador das rendas provinciaes,• ordem para pagar á Felippe Pornin a gratificação

MUTILADA MANCHADASÉslÉSlAsilsíAíBSflsfti ^"¦v-¦'??";¦'•¦ $^^0^^^ísM^^0M^ij0^t:^^í «aa

Page 3: J^ ^FEíFlÀ 17 DE JANEIRO N*4 rmemoria.bn.br/pdf/218235/per218235_1849_00001.pdf · .yingoüniea I6,as 3 horas e 51 minutos da manh.Vova a 24, as 7 horas e o minutos da manhã. Crescente

A---A' ¦-¦••¦¦'.•'¦•^AA- '¦'¦' ,-A.áAA ¦: :\" ''•

AAAAA1'. AAA A". A.Aa .-'.'.-, A,-;: ;¦ . \"'.' "; ¦'

" A a.í _¦ -¦

A'.1 . -' ¦ A '#0 'A, A:;A.-

¦ ¦

9

_ r. CORREIO DA VICTORIA. 3

483^440 rs., despendida., com a abertura da es-tracla de Santa Thereza, no mez cie dezembro.

\ , § Ao mesmo, para pagar á Manoel Baptista'Pires a quantia* de !2<$)0()0 rs., á titulo de gra-

tificação, peia coadju vácuo, qué prestou aos tra-'bacios da secretaria do governo no mez de de-

>zembro dito.®m Ao mesmo, para pagar a quantia de 271$

rs., importância da impressão do relatório, comque foi, no aimò passado, aberta a sessão ordina-ria da assemblèa provincial, e dos actos da mesma,promulgados no referido anno.

r-m Urdem á câmara municipal da cidade, parapropor pessoa que esteja nas drcumstanciàs deadministrar a illuminação publica da mesma cida-dade, com vantagem do cofre provincial, vistonão ter aparecido licitánte para arrematar eSaSeramo do serviço publico, segundo informou.

H*

• Dia 4. :Ao Exm. Sr. ministro da guerra, remettendo o

ínappa cios oíliciaes das d i lie ren tes classes do exer-cito, existentes nesta provincia, e os mappas men-sa(s"das companhias de pedestres, e caçadores,todos pertencentes ao mez dc dezembro pa«ssado.hh Ao Exm. Sr. ministro do império, enviando*>s mappas cie, importação dos gêneros estrangeirosCom carta dé guia, pertencentes ao anno'íinan-ceiro de 1847**-? 1848 em geral, e ao cie 18_j.8k—1849 por mezes, até o litn de setembro do anno

$$< Circular ás câmaras municipaes, exigindo cer-tas informações, afim de se poder satisfato-riamente cumprir o aviso circular do ministériodo império de 8 de novembro ultimo.

h** A' thesouraria de fazenda, mandando entre-gar ao capitão commandante cia companhia depedestres os vencimentos que liverão as praças damesma, destacadas na estrada de Minas, desde odia 21 á 31 de dezembro próximo passado, e de-cíàrando de nenhum elíeitp o officio da presi den-cia de 30 dc dezembro de 1847.

^ A- mesma, remettendo para informar o offi-cio da câmara municipal da villa de Guarapary,ri.0 20, de 28 de dezembro do anno passado.•—A' mesma,remettendo para o mesmo fim orequerimento de Antônio Pedro (['Aguiar, estabe-Jecido n aquella villa, o-qual vae acompanhado doollleio cia respectiva câmara, acerca da prétèheãp

> do supplicante.-*-> A'mesma, enviando a avaliação cia etape.que

•se deve fornecer á companhia de caçadores no 2.ü«©««mestre correu te,

»-* A 'mesma, mandando pagar á José RibeiroCoelho â quantia de ¦16-JJSOOO rs., da passagemde dous recrutas remetlidos para a corte a dis-posição do Exm. Sr. ministro da guerra, no pata-cho Rsasiliense.

>-- Aoadministrador dasrendasprovinciaes, parapagar ao padre João Pinto Carneiro, coadjutordaíreguéziícFéstci cidade, o que se lhe ãweV deát»us vencimentos. •

-—Ao mesmo, para por á disposição do rié£(5-dai.!e#?}(mnn_:os RbSriJhies Souto, a quantia de9Ü$;0Q0 n%é quedem de ser disfribüicl| pelos [vesf

-n_A.l' «

colonos Allemães, constantes da minuta junta.Communicou-se ao referido negociante.

Dia 5.

m Ao Exm. Sr. ministro do império, reméttén-do oito exemplares do relatório com que foi aber-ta, no armo passado, àassembléa legislativa pro-vincial; nove collecçõés dos actos cia mesma, pro-mulgados no dito anno; e o relatório pelo'Exm.Sr. viée-presi dente Mon jardim apresentado aoExm. Sr. Dr. Antônio Pereira Pinto, por occasiaode passar-lhe a administração da provincia, em 3de acosto.

i"-. Ao mesmo Exm. Sr., participando que a pro-vincia continua a gozar pleilo socegó.*-< Ao Exm. Sr. ministro cia guerra, transmittin-

do a demonstração da despeza feita pela thesou-raria no mez de dezembro ultimo, por conta domesmo ministério.

^ Ao mesmo Exm. Sr., participando1 qiie seretira para a corte o cabo do batalhão de fuzileirosJosé Francisco das Chagas, què Se achava eòm li-cença nesta provincia.*-* Ao director geral dos índios, exigindo infor-mações acerca da cathequesé e civiüsaçao dosmesmos, indicando as vantagens, que tenhão re-sultado das providencias, de que trata o regula-mento n." 420 de 2, de julho de 1845.

.h- A' thesouraria,communicandõque, avista dasua informação, concédêrãó-se dons mezes de li-cença com vencimento ao 1.° escripturario Fran-cisco José de Abreo Costa, para ir á corte tractarde sua saúde».

*-¦ A' mesma, remettendo os requerimentos deManoel Gomes das Neves Pereira, procurador dáOrdem 3.a de S. Francisco, para cumprir os des-

j pachos nos mesmos requerimentos exarados.,'; ^a mesma, communicando a nomeação dobacharel Francisco Ribeiro Coutinho, para juizmunicipal e de orphãos dos termos reunidos dacidade de S. Matheus e villa da Barra do mesmonome.

Ao Dr. chefe de policia, communicando-lheque, avista de sua informação constante do oííiciôde 2 do corrente, fora demittido do-car^o- dé«sub-jdelegado dc Linhares o cidadão Luiz José deAmorim.

Ao administrador das rendas provinciaes,mandando entregar ao Dr. chefe de poliaa quan-tia de 13$280 rs , por elle reclamada, para vas-tíario de quatro presos pobres. --» Communicou-se ao Dr. che e de policia.

»-H Aos cirurgiões Francisco Barata, João Duartede Oliveira e Felippe Pornin, convidando-os paracomparecerem no palácio do governo no dia 8 docorrente, ao meio dia, afim cie inspeccionarem o«soldado da companhia de pedestres Delfino PintoRibeiro.

•—•A* Domingos José cie Frei tais, para sobr' estaros trabalhos da estrada de Santa Theresa.

--.Ao cidadão Luiz da Silva Alves-de AzambujaSuzano. afim de prestar informações acerca doestaflo da ^cultura d'esia provincia. t

-**

\i

%.

¦Mmm: ¦:. - - '«tXipaSrtSSS: >««;*»

MUTILADA MANCHADA

Page 4: J^ ^FEíFlÀ 17 DE JANEIRO N*4 rmemoria.bn.br/pdf/218235/per218235_1849_00001.pdf · .yingoüniea I6,as 3 horas e 51 minutos da manh.Vova a 24, as 7 horas e o minutos da manhã. Crescente

ÍI %'

CORREIO DA VICTORIA.ffljajtfia]itt*ari^ -^ir_[.________m-

jf

O CORREIO DA VICTORIA.

Apparece hoje, pela primeira vez, na capitadesta importante provincia, o*-< Correio da Victo-ria^ , i lha official, pelas necessidades do paiz.ha muito reclamada. m

Fiel á seus deveres, cumprirá elle exactamenletudo aquilloá que se ha compromellido; e por issoespera que o benigno publico também concorrenão só para coadjuval-o no bom desempenho dejsua tarefa, como para perpetuar, se é possível, suaexistência.

Jornal de um governo sábio e magnânimo, sa-berá manter sua dignidade, e respeitar os direitosde cidadãos. A polemica vergonhosa, os actos davida privada não caberão em suas columnas: en-tretanto o espaço de que tem á dispor, será fran-

queado aos cidadãos honestos, para tudo quantonão estiverem opposição ao seu contracto.

Em conclusão, o Correio da Victoria, como jáfez ver em seu pro.specto, nada mais almeja do queapresentar ao bom povo desta provincia a ins-trucção, de mistura com agradável recreio; cum-

prindo assim a máxima de lloracio:^ Utiee dulci.

teo casar-se com o rico proprietário; çhego;í mes*- !mo a insistir em que se fizesse o casamento eoma maior brevidade, o que lhe concederão de boamente; e assim, depois de 2/i horas;, ella era es-lposa de Lourenco.

Entre os convidados,-Henrique não foi esque-..cido; talvez que ella sentisse um pequeno praz^%Qiostrando-lhe quanto outros se apres.savão eomlts- «nupcias. Elle appareceo, porém estava silenciou) melancólico, e não participou da alegria estron-dosa que earacterisa estas fu noções cie aidòa, e nãoparecia perceber o que se passava en torno de si.^

Tendo-se a noiva ausentado, foi precis>, c.nconseqüência dos excessos da inleinperánç:u car-re°ar-se o dono da casa para o íéilo onde o deita-ião ao seu lado; apagarão as luzes, e a pobre M;i~ria teve então tempo bastante para rciiectir so-bre o passo dado tão precipitadamente, epara seihtir que seu coração ainda pertencia á Henrique,apezar dc sua mão pertencer á outro. Em quunlasua alma se deixava ir á esses, pensares melanco-ücos, vio subitamente appareeer uma íigura;ao;|j

pés da cama, e perguntou: «Quem esta ahi?»

____s_________mmsa^

VARIEDADES.**__%

Oou eu, Mana, não tenhas medo» re^pm.jeo

O CASAMENTO FATAL.

Existia perto de Dublin, capital da IiJanda, umjoven que namorava a filha de um rico fazendei-ro, e que teve a dita de ver sua paixão correspon-dida.

Os pães da moça não approvarão esta inclina-ção por Henrique não ser favorecido com osbens da fortuna, porém Maria não se importavacom isto, e lhe promettera a sua mão, e seu co-ração. Como elle não se achava nas melhores cir-cumstancias, e desejava adquirir alguma cousa,contou com a fidelidade de sua amada, e procras-tinòu a época das nupcias. Entretanto apre.sen-tarão-se muitos pretendentes á mão da bella Ma-ria, e seus pães não deixavão de censurar e exbor-tar instantemente. No principio ella resistio, po-rem forão-lhe fazendo impressão as scenas des-agradáveis que diariamente .se representavão emcasa causadas por sua obstinação, tanto mais,quanto a demora do seu amante lhe parecia io-differença, ou a fazia crer que se descuidava deliade propósito. Nesta disposição, irritada, declarou-lhe um dia que havia de casar-.se com o pri-meiro que viesse pedir a sua mão, e que não es-tava disposta a esperar mais tempo. Henrique,tomando esta declararão por um capricho momentaneamerite nascida, respondeo da sua parletambém desdenhosamente, e a,s«sim separarão-aSemuito irritados um contra o outro.

Na mesma aldêa morava Lourenco, velho ce-«

libatario, insulso#com maneiras rústicas; mas pos-suia, além de umabella fortuna, um grande eúgè-nho com uma moradia magnífica, eporeonaSeguiii-te era bèm recebido por todos os pães qüe tinhãofilhas casadéiras. Ha muito, elle tinha fitaclQtseüs

Mã,A.1.. \_\ e os parentes de ambos os lados!

Ia esta wjiiãò. Na pririieirá. effervesceri*]

a voz cie seu amante. « Como! Henrique* » grilou |ella. « Que comportamento tão indecente! Sou es-

posa doulrem, e se meu marido acconh; ou jqualquer outra pessoa to vô, perderei m.u.\i vi.j.a o |honra. Deixa-me, deixa-me já, ou chamo socor- |ro. » « Não posso, Maria, » disse elle e ri voz h.u~xa, « que meu coração se parte de dòr! » Ell-icontinuou á instar, rodava-lhe que se retirasse, osempre recebia a mesma resposta: «u>f.:*io posso*Maria, que meu coração se parte de dòr! >> Fi-nalmente elle cahio inteiramente exhauslo sobr«o leito. Síáriá pedio soceorro em voz alta; v^io

gente, e achou-se o pobre Henrique mort > ao péda cama: seu coração com efleito estava partich |cíe dor! Toda a casa ficou alvorotada; lev:iráo oinanimado á sua própria morada, empregarão to- \dos os meios para restituir-lhea vida, porem tuiodebalde. Conforme o costume, foi deitado emcima de algumas taboas, por baixo de uma grau-de mesa, e correrão-se dc todos os lado> esp:?.>-sas cortinas, de maneira que se não podia verocadáver. Em cima da mesa poserão vellas acce-sas, fumo, cachimbos, etc, e seus amigos ficarãouccordados ao pé cio corpo. Dons cüas o guin'-darão assim: entretanto Maria era o ob;eclo detodas as conversações e exprobrações. Não saiadOaSeu pequeno quarto, estava sentada sem dizer^

palavra, inacces.ive! á qualquer consolação,^ e

parecia torturada por dores. Na segunda noit<;desappareceo . sem que a percebessem , abando-^nou suá casa. e ninguém sabia para onde se fora:íVuslrados todos os esforços, persuadirão-se (j||

ella se tinha atirado ao rio. Na manhã seguinte {¦*¦zerão os preparativos do enterro do pobre¦ Ilcnn-

que, abrirão as cortinas cia mesa: qua! foi a snr-

presa quaiiclo vio-se a infeliz Maria morta ao souliado! Elia linha entra.lo furtivamente para baixo

da 430*0, iinha deitado seu braço p.>r baixo da

cabeça de seu amante, entrelaçando coro os «>ra-

Ms (Telle o séü próprio colío,, tinha dito adedis aseus ^offrimentos e dores. •

Forão* sepultados na jfhbadja de Melüfontft ® ¦ ,

ít I

^íi'iii n mAdoUd-frerpntP e ncUÁ t-vímô titulo, c assim ao menosreunio amorlt¦ ¦ -. ,, ., • '-\«. \i.\\*

MUTILADA MANCHADA