12
I r-í-ií , j! REVISTA Mi .-:'M •' .1 í.| ¦ ' - ;-""j' DA SEMANA 11 •t ' r> -, i Anno IV-N. 181 Edição semanal illustrada do JORNAL BRASIL DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO ¦i. M- - f Numero : 3oo rtis si ¦".V'v ;/' V •i .f-:': i I ^^¦¦¦¦BflBflflBflBflflBflBflBBBBBBBP^""""^^^^^^^^^^^^"^^^^^^^^ JB'. ¦ « í li M A A m K*; <>^ y*% <;., ¦¦»•¦ •"»•• JetüAL vçkvr**'i È\i ':

j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

I r-í-ií , j!

REVISTAMi

.-:' M •' • .1 í. | ¦ ' - ;-""j '

DA SEMANA11

•t • ' r> -, i

Anno IV-N. 181

Edição semanal illustrada do JORNAL BRASIL

DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO¦i . - -

f • Numero : 3oo rtis

• si¦".V'v

;/'V

•i

.f-:':

i I

^^¦¦¦¦BflBflflBflBflflBflBflBBBBBBBP^""""^^^^^^^^^^^^"^^^^^^^^

JB'.

¦ « í

li

M

A A

m

K*; <>^ y*% <;., ¦¦»•¦ •"»•• JetüAL vçkvr**'i

È\i

':

Page 2: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

REVISTA DA SEMANA - Ediç&o semanal lllugtradadoJORSAL DO BRASIL

PALA610 VÀlDES,(43)

\\\i/* DE

(livellii de costumes mnritimos)VERSÃO

CUNHA E COSTAXII

Pobrezinha! Pobrezinha ! NAofaças caso de mim, cachopa !... Ma-goei-te, não é verdade ?... Sou umadoida. .. Coitadinha I Bater-te, em ti,tào boa e tào formosa !. . . Que diráo meu José quando o souber ? !

E vendo que Elisa nAo voltava asi, começou a arrepelar furiosamenteos cabellos,

Bruta ! Bruta ! Não ha mulhermais bruta do que eu ! Bemdito SantoChristo, ajuda-me e soccorre esta me-nina!. . . Elisa. .. Elizinha... voltaa ti, por Deus, meu coração!

Mas a joven não acWdava dasyncope. Thereza procurava em tornouma pouca de água. Afinal, não a en-contrando e receiando deixar Elisasosinha, tomou o partido de erguel-anos seus braços robustos e carregal-aaté uma fonte que havia mais abaixoBanhou-lhe as fontes com água e ellarecuperou os sentidos ; logo a viuvaa beijou com frenesi pedindo-lheperdão; mas aquellas vivas e extre-madas caricias, longe de tranquilli-sal-a iam produzindo effeito contra-producexite, tão inesperadas as achou.Afinal, entre soluços e lagrimas, con-seguiu dizer:

— Obrigada ! A senhora é muitobondosa... "

Bondosa, eu?! — prorompeuThereza com grande ven^mencia.Sou douda varrida. . . Boa és tu, mi-nha pombinha. . . Estás melhor?!. ..Fiz-te muito mal ?. . . Que dirá o meuJosé quando o souber ?!

Fui a casa da sachristã pedir-lhe que levantasse a maldição. ..

Thereza, ípuvindo isto, começououtra vez a afcrepelar os cabellos.

NA EXPOSIÇÃO DE ÁPPARELHOS A ÁLCOOL.^_iiBi_BBBaBBBBBBBBa.-_-

-BBBB BBbV flflfl flflfl

'^55 LwwSCbbv-Sv\Val!* _al ^BB^*1^^_yJaTJainBYBlBM BB

^^ _r *¦¦* * / MmW

«ÈL "S/^BbW \ A^y\

VaflBBBiflV^|k m I

^I«bW rnim ¦ IbmWmM bbbWbbbbb Bfl

TBtTBBsV. mmWt ' flVil Iflfl ¦Wa^LfTBTaBBJBal ¦¦ / -BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBT^bJBà V' JváB/B ¦¦ JrJH flrflB/ mu mt

® A_# JflflBsaW/aT^íiPfl*X I Im 'M&mJ^m^frW "•'"'«SnMjSfalwSMl»

'. t

Quanta cousa se faz com a ajuda do álcool ! até já estouembebido*.

— Hein . '.y- - — Embevecido é o que eu queria dizer... ;y

— Se sou uma bruta ! Se souuma douda ! Bazão tive em dizer quedeviam vestir-me uma camisa de for-ça. . . Pagar com pancadas um bene-ticio. _..

Foi necessário que Elisa a conso-lasse e só depois de haver-lhe affir-mado repetidas vezes que nenhummal lhe fizera, que já lhe havia pas-sado o susto e que lhe perdoava ea queria muito, logrou acalmal-a.

Nisto já a joven se levantara dochão : Thereza sacudiu-lhe a roupacuidadosamente, enxugou-lhe as la-

grimas com o seu avental e abraçamdo-a e beijando-a efíusivamente gran"de numero de vezes, a toi acompa-nhando pela calçada da egrejia, lie-vando-a abraçada pela cintura até áentrada do povoado. Pelo caminhoiailaram de José (de quem poderiamfallar que mais interesasse a ara-bas?) Elisa declarou a Thereza q;uesó com elle casaria ou ficaria solteira :esta mostrou-se altamente satisfeitae lisonjeada com a preferencia ; fize-ram-se mutuas confidencia e revê-lações; prometteram trabalhar com

alma, vida e coração para que aquelleenlace se realizasse e, por ultimo, aochegar ao povoado, despediram-secarinhosamente. Thereza, ainda ou-vergonhada do que fizera, perguntouá ioven antes de separar-se :

__ Não é verdade, Elizinha. queme perdoas ?

— Ora — exclamou esta com oseu sorriso meigo e gracioso. Se 0senhora me bateu é porque tinha odireito de fazel-o. Nào sou eu sm,filha? ,

Thereza abraçou-a, de novo, cho-rando.

XIII

O incidente que acabamos denar ;rar e poderia ter mallogrado os mysteriosos projectos da casa deVMeiraquanto á sorte de Elisa e José, veio,afinal, fortalecel-os com o seu fçlis'.*desenlace. A partir desse dia estrei-tou-se a amisade entre Elisa e a mãe ;do seu noivo, mantendó-a, porém, ahi-bas occulta, por conveniência mutuariam-se ás furtadelías, trocavam rapi-damente as ;palavras indispensáveis etransmittram-se ¦ recados de José o .para José. .As entrevistas d^stecoma moça continuavam' sendo, ás horasmais silenciosas dá noite..' Todos trêscogitavam dos meios de realizar 0;';appetecido matrimônio contra vontade' :da professora, pois.,c,Onyiptos estavam, .de que nada , còuseguiriam d-e.Ila:Elisa percebia claramente que a causaprimaria d'aquella violenta opposiçSoera a avareza, o desgosto de entregaros bens que pertenciam a seu deíuntopae ;i mas nAo só a ninguém oconfessava senão que fazia eslorçosviara não acredital-o e alhear de si

?. tal pensamento ; emais pensava mm-tas vezes em renunciar os seus ha-veres para não amotinar sua mãe.

Mas, posto que ambos nAo des-1 viassem a mente do cubiçado pro-

iecto, nâo acertavam em dar passopara realizal-o; a rudeza do pobre9'.'¦ marinheiro e a supina ignorância dasmulheres, não lhes consentia vislum-brar no assumpto um raio de luz.Nesta occasiào, como em tantas ou-

- trás durante a Edade-Media, íoi pre-i ciso que o castello viesse em soccono

da gleba. A casa de Meira, sem queel'es o soubessem, trabalhava em (a-vor dos namorados com o sigillo emysterio diplomáticos que sempredistinguem as grandes estirpes : os

, Atridas, os Medicis, os Austrias. Mais

'. .' ' 1- ;. 1 ¦

A. VB^v JsbbbbF ^m^-hr. *5» ^a\\ /f' II ÈA í"^* m^T^\ ^^sfll Wi^m\ ¦ _ J$**ê HflJfly

/>C €T /BB/**» tM^MMmVl^È a"WbbV^ 19 1 fj^ _ JIkS UnSLmW ãYh/WT/ A. Wmtti '^~ IflflT i^aBf^^i *M\ illáVaP^^^V JV^A Ate? IbBBB^V aT^^^P^** k(\l\flQ

I \ Wz /> A~^^m\\ > /-«Ir - MiW/ ^Sà^ VbW X°^94flfv \Z^^: t/iàlí//

^^^XA^asa^m^i Av%L ^ÂmW\*X\ ^> Xmf^wXÀ' V<^ ^bBBbPVM

M

ey/õécSSí^^^^

A dapsa da actualidade

§

Page 3: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

¦>;;y

REVISTA DA SEMANAEdição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

.__.¦

¦¦;¦

^^TTv - K. .81 DOMINGO, l DE NOVEMBRO K*mg*° : 3o° *" _

¦;''',''. ' , . ^| HÉnfl |ÉH|ijíttaÉMlBiy^;:. '"¦'^Sfclffiffi

f?1£jf_i_Í_h1 ____T' "' - • -';^-_!

^^H ?• ¦ ^________^^^9 _l^_____si_S ____B_k' • '^i_H ___&_'- ..v-Xy jH ^^

jjjjjjH ___________}____¦'- -^B m^r ^^mmmmm _H_-__.V^ ' -_-_-!

----------' ' ________________________________________________________________________________________ ¦ _B_B_re_---ff8i-fc-_ft-*'j->f ^^S^r^____i _K*t^-y*SF«K-^_| _-_W-M^^g|_flK_5!f:!¦•ík.*^^-*-* . ."Y«_____^ __¦^|H ______! hPT' ______! Plr%p^__^_____flBs_^_____l __k-'' ¦'-c___h ____i^*,^__^S^^__-^^^^*ííí)';' " - -____!

---------I*-' ------------------------------------------------------------------------------------------ **-^_'*í J____l Bm^^*f_H-B K_t"^' * ^^'_______!-BWB-.Pv^S^^Si^ • ____! -___g_fvv

'^iFiaS-rtí-^^-^s?^^ ^'¦','"'' _____________!

^^^H ________________ ____¦_____¦ .-__-_- I-^E-MK-L-BB l-Bmi-fc^ic^-'*.'"* £-',-__-_-- -JMfyffifel ¦¦ ''^'%JfmmsSLmm\ -EB-KSPa^^f* ^H

^| *^__| _Bl ' j-B -Br^wM- il__-^«^_____j ___PW__ --^---^^''..'jY^^^^W _-__l^^5E*w'v i..: '_________

_________ u^v-Bufll _B_A]flH HHJ39I _________IM_K_____ll______l_____i ___B_f BB«^Bvn^ivl_fiTTffWBffni '" '¦¦ >________ BP'- -*í-t^______t__í!fc'5.*'"'^--' j'1"^ •' _____________!-_-_-_---[ V?i_*-__iMyH _^Brl8_____ ___w?t^i5f^______^-_nOI __B_BRKi -_-BBS-B»-S?->--A-iK-ri-MR»iHwp^ _Pffi - 7- -*** '¦ ;'i^B»v''V'í •v''-''''- ¦ _____________

________¦ '"''*''***^^_fn_-3_3_fâj'*^____Pii*¦ /j3^______________ffy^P"_Mt-^t_nj^jrtt*m^ftytji_r""t^e^'''^"**^-_lV^_K&^*^-*- '*'11 _h_____! B__p_'t* *"¦ *• ^jmES&j,:,"*...'y, v ¦.,£ *^:^*^ §____________!_H y ;tV-:">* • y.i*-iiijSiByW\l___E_^^ 'A** '-'^\n^'Í£*í*,'.Í^*f'-*; - V-V v - -«HKüíífri.'*''¦-* * ~%V:^v~* ¦**"' " ¦ ,'i-^' * __________H

^^H' - y^ f_^_^H__Hf ___r-- _•_£& j' ______________Hl %- . .'¦?*¦',t- ^__^B

H

/Í, li______P *y .? m___¦? • ¦_.." ^MW

¦ L_M __________________________________________¦__¦_______¦___

Dí*> WÜO »£ CA5*lM<05 Fallecido no dia 23 de Outubro no %\o Grande do Sul

Page 4: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

808 - N. 181 KKVISTA DA SEMANA 1 nii Novkmhuo n^ }%%

.; - '.'¦¦''T

èa -¦¦,-/'.-¦•'.a : t * ;v, ; ' * ''"v>>v;í:::

gP|g^^^^^^B^^PB^^^ppBBPW^^^jl^j^,<^S^u^mw^-J.'''«^"ií&*^_ i- " . **^!^T '""'..nOn. ^^^^^^-g£^Mt«í^Bfl*!*»"<''U'j;^rj*11"'' ¦¦>*>.,.^J*-*'->•'.''*''*' -;.rX». ...(,,,«•v*- ""'''çiV1'

Bahia — Barco que conduziu Santos Dumont para terra, tripolado porsócios dos Ires elubs de regatas daquella capital

VIDA DE MARINHA

(Trecho de uma enrfen)(Conclusão do n. 180)

P bordo da corveta Rainha de Porlu-

gal, navegando só a fogo, em via-gemde Moçambique para Lisboa, perLoanda, o commandante, o mallo-

tJ^KM8™fefwBKlM^^MS^3^^^B@^Wl «-X vt\'?¦'''&> ¦-¦-•*•„':'''--^—-¦'^'¦'.{ *',r ™-.'i

Ma. . . • . - -ACoronel Raphitcl Augusto da Cunha

Mattos, governador militar (Imregião do Acre e commandanle-chefe

das forças de occupação

grado official Joaquim Gomes Xavierde Mattos, entendia que nào deviadeixar passar as tardes sem fazersentir á guarniç >o que nào se estava abordo de um paquete, mas sim de umnavio de guerra trenado e discipli-nado. Por isso,serepetiam os exer-cicios e os pos-tos de incêndio ede combate, en'aquella tarde,23 : de abril de1897, tinha ha vidoincêndio logo de-pois do combate;de sorte que, jadepois do sol pos-to, estava o immediato sentadoem bafco, á mesada câmara, com-

Íiletando as fo-

nas do detalhe,para facilitar adigestão.

Súbito, ou-vem-se na toldaos gritos: Homemao mar! Salta noe&caler de salvação! e o tropèl dos marinheiros, quecorriam para a embarcação, qimsempre está prompta a arriar, aomesmo tempo que da praça darmas retinia a campainha do telegra-pho para a machina parar.

Apanhado de imprevisto por estainesperada sensaç.lo, o im mediato

levantou-se de salto, possuído de umacxtraoidiluiria lebre de excitação,correu pela escada da praça dermas,e, esquecendo-se, em presença deuma vida cm perigo, de que era umofficial, a quem mais,;pert|ricia velarpolo bom cuniprinie$fo ^{pCordens,do queexecutal-as, trepou;'|?èío turco,para o escaler de estibordo, que seestava acabando de guarnecer, e,quando a baleeira largou de bordo,era elle que, ao leme, aaproava para ologar onde se via o fumo da boia desalvação, emquanto excitava os mari-nheiros a remarem com alma, a verse ainüa apanhavam com vida o com-panheíro, que lá devia estar próximoda boia, e a#quem o tuba rã o, vulgarn^quellas r%uas tâo quentes, podia,por um atrazo de alguns segundos,devorar algum pedaço de carne.

0 homem, fá se não via; e como,ao chegarem 'k boia se tivesse logoiçado a bordo é bandeira de chama-mento, só entào todos na baleeira re-conheceram que a voz homem ao mar!fora mais outro exercício que ocommandante entendera dever fazern'aquella tarde.

Voltou, pois, a embarcação parabordo, em voga mais descansada;engataram-se-lhe os cadernaes paraa içar, e, como em um navio deguar-nição afinada, ainda que reduzida adous terços, pegaram com resoluçãonos tiraoioros das talhas do salvavidase arrancaram-no do mar de levariba,apezar do peso dos dez homens quevinham dentro.

Nào se pôde concluir esla fainasem que jis conseqüências do aban-dono. em que o navio jazera em Mo-çambique durante dez annos, se tives-sem manifestado com toda a palpávelevidencia; o arganéo do estropo devante do salvavidas rebentou com oexcesso do peso da gente c a embar-cação, que já vinha a meia altura,

altcnçâo, prevenido p u-oulras avariasanteriores, o accidenfe nào passou deuma molha, e nem os marinheirosnem o immediato solíreram incom-modo de maior.

Mas com peiores condições demar, ou peior sorte, poder-se-ia terperdido algumasou todas as vidasd'aquelles liomeus dedicados,<pie linliam salii-do de bordo ani-mados do pensa-mento altruístade salvar a vidade um camarada,c tinham provadobri lhan temen te,ii i n d •* m e s m ocom o risco dasvidas de algunsmarinheiros o deum official, que abordo d "aquellenavio tudo estavapreparado para oconseguir.

Eis abi o queé a tal vida demarinha de guer-ra, que Xantos etantos invejam,quando os vêempassar impertigados nas sobrecasacascom botões dourados, ou mesmo dejaquetas, com as vistosas dragonase a calça dè galão. E'que não sabemque no mar esses uniformes vistosossão cuidadosamenle dobrados e guar-dados nas commodns dos nossoscamarotes, em cima das quaes, por

jvffljrTyv'*•¦,'-:-<r¦¦*,.*• x...-¦ ¦¦-w,-«-«-™-»r ; '¦- ¦',*,¦¦¦¦ "''r'i. ¦' ^Adhit4^^' '''¦:¦*• ¦\'-~'-'*'T-'-1 '';'''."*^'^v''">'",h:: '.'vl^^BflflB

* "¦'-£.+ *S'a i Z <j' ^». ^*^'"P'^A^^^'i;4m)A^mmmmm\

I* 'J^^*? ~^H flfll'' ** f-^A^-^-Wm^

^•"f- \*''<* - "•' .. .Jg.l^ff^Vt*^^?.' ¦-_jj*0"í£2mmí WSíii^WliS&SsSk. !.'.'''?3eH

.-JflKflflflflflflM,*j^BOw"s''^íkmJ&j*v$mmmm y|..'/^gfl.'..-r *JHflVi " * ¦ ^R^mK4^v9Í SflflBflfll

CflKi''lmll flHflfll vfl ' . ^^B KtJBUPTrQlH HíkH flflWfl^ ' •IL^mm Iwjfrl-. -jèW BVV^flBTflfl flB^^M^fl^

BB.*BmHbI^BL lft^Bflfl BflflBV^ lfllBk:^BflflB-W|-~i^^M ~ *mmmmmw~^~9m\ flB

jL— .fl S»B K^^^wJ^sAV ^1 L. ] fl^^lHl ^^ ^1

Palacete do sr. Ar.nbruist, onde se hospedou o aeronauta

emborcou de proa, com os dez homensdentro.

— Homem ao mar! gritam debordo, desta vez a valer.

Como havia bom tempo, pequenavagado vento, e o cohtramestre, que,em cima da trincheira, de apito nabocea, dirigia a manobra, estava com

outra gente viria para a marinha, ape-znr dos lindos uniformes, as jaquetase sobrecasacas sem pregas, èom b0.toes de ancora dourados...

Lisboa, agosto 190,'}.Gsigo Coutinho.

AmWÊÊÈmWÈ' y~^ÊÈÉm\mÈÊ^AAm' JL% WS^ÊiAmmm iW™H Bdb' * wi'Jmmmmmmm^^.1^ 'wÊ* IffiflàMfl llflfltlg^^iÉf

'< '1•^PJPflWfl^W^^5jB^y^SJ™V I ijMflMMSBâSit sma^^S^^ms^BÊmi flCJMHWBflflBBflflL_ n

fljjÜÉflffffl ir' "!M

JbbMMHJWívP^Vm]m m J fl:#kiflflfl|¦•\m$ê^m-mw^Êmmmmkm^''^-,''- 'MB fl ¦\Jg|Ur>.'/'JMMJBSlftK-}¦ -"'.'¦ WB^O-^--^!ySBHBB^^VH-'i'--'--;«H

vi fl mW&§$mvmBk&&-'••¦"'-1^;. ^^M^i^SmmmmW^^ < 11Kl iSfl£íwM ^Pi&^isfci^ '••"•.'' v -í>v•-'¦' &áMêSB3&^%&:. ¦.' •'••!«¦¦BSa^SpRS^^ -í ^S^tí^^v'^' '?'^*^':i-^?iv.^i^^SiJéi*-í-'i. mH Bffl flWSS^fi' .BMttF*' 'L^i\!" '•* -- -"'- "¦ *¦'aaiaBÕSBBSm -' '• !.\-.3

estação da Companhia Paulista, antes da chegada¦•deSantos Dumont

NAP0LEÃO E OS APÓSTOLOS

'-' ¦ ¦'

' '•'<¦'.' ',

¦' »

' *

:¦;¦>['? ', .*:¦¦¦"'.'

:- " >

' \

'-'¦¦ .. .'-"i *-' ' ''**' ' '¦¦" '.':. *•'•'.' '-'i'-'ij'':' ' 'A--''-] : ' '. \ ¦¦,.; %.' -"-t-.-1 ¦ ¦'., v1'

' ¦ '•'.'. • '.-•'.¦ ,-.- .; L - ¦.'..':•.'

flflj':}-wflF BB?~'-flB^wflLJEj--^^^*%lk>i^'Iwtwfl flfl#r™li ^BL* " i m%) "tüm "*mmi£'A

R^^nfltflul WH tH S| §ti^\^^B^-*Jf? mrnMtS^J* k jií^m^i tP*m^^^ÍÊMmmmtk

Ceremonia do lançamento da primeira pedra do iiionumento a Carlos Gomes,presidida por Santos Dumont

Entrando Napoleao victorioso envuma cidade de llalia, apresentou-se-Jlhe a irmandade de certa fregueziapedindo-llie com o maior empenho,que tomasse os seus doze apóstolosdebaixo" da prolecçao imperial.

— Dequcs&C'os a p o st oi os?.;lhes perguntou'Napoleao.

—Sao depra»Ia ruassiça, se-nhor.

—Sãodepra-.Ia massiça! Poisnão só os tomodebaixo de mi-,nha protecçào,..mas até queroajudal-os a cum«prir a sua missftoque é de corre-rèm por essemundo de Chris-to ; eu os fareicorrer.

D'ahi a pou-cos minutos pu-.nham-se os dozeapóstolos a ca-ininho da casa'da moeda de Pá-riz.

falta de espaço, quasi sempre estãoos beliches em que dormimos, muitasvezes atraineiados, se somos compri-dos. Entào envergamos fatos menosvistosos, os uniformes de bordo, c écom elles que corremos os perigos eassumimos o peso das mais gravesresponsabilidades, porque um mo-mento de descuido, ou hesitação dequem manda, pôde fazer cahir o cutel-Io que a bordo está sempre suspensopor um fio por cima de cada ca-beca.

E nào nos apparecem, a nào serem sonhos, sereias, a queixar-se deque lhe unhamos o ferro á porta decasa; é mais vulgar o caso de nospegar o pandeiro do braço grande, oude rebentar o arganéo do salvavidas,e em ambos os casos irmos parar aomar, arriscados a que o navio nosperca de vista, ou que o tubarão noscorte as veleidades de nadador.

Por isso, me pareceu que v. ex.,minha senhora (perdoe-me a brutali-dade!), nào pensou bem quando disseque, se fosse homem,viria para a ma-rinha... Confundiu o unitormedomari-nheirocom o de alguma philarmonica;mas as peças de musica que se tocama bordo nunca v. ex. as ouviu, porquenunca se ouvem em terra. Se cá sepudessem ouvir, nem v. ex. nem muita

Bronchial — Dúzia 24$000 - VI*dro 2$500 — Deposito geral: PharniÂOifte Drogaria Silva Irmãos. Rua Primeirode Março, 26

Major Anuindo Penna Ylei a, escrivãoda 5ê delegacia urbana,

allecido a 13 de outubro de iy03.

Page 5: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

*V^ÍuJ*~*m<!h.',<'» - VF~Vm?t»,*<****çrr

m WÊÊ mmÊ?ÊÊmm W-mÈlmÊm

B--:. WkW^^^AA iÉÉI HH9 I¦&.•¦,>>;•':';,^Ml llilfefe ^-^P BHI^^H ^^B IP^'''- - - ¦¦ÉmA WÊÊsÊtÊZ-'' s%f$^ÊÊÊi mW0m !Í1111I111111§ §lllÍtl8§Iltl S

F^ ^ ^P ^^Küg^^^^^P! sMílSi mWKÊÊÊÊÊÊm I

P|r^^:-'::^^^#^-:- iMflKHHHHHg' ^mÊÊÊÊÊÊm WÊÊÊÊÊk I

A*ii><::A bÊ& wéA êêÊÊÊêêÊÊÊêêêêÊêêÊÊÊêêÊzIÊ Wêêêê A&AKo#?jl •- M^Mm^^^^^^^^^^^^ÊmaWÊA^^^^mmWÊm

PUm |V^ ^ãBi

Ofíi. graphicas do Jor/ia/ Jo Bra*i7 e da flm.W.j ,/a Sema na.

UO CANTO-Copia do quadro c*e C. Kiesel.

o

l<

Page 6: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

V.' MT.'.:WVVC ¦•'3a' n

1 OE Novemuuo DF. 1003 RKVISTA T>A SF.MANA SO) -' N. 18.1

- ——-—-——.^^^-^M^M^^Maaaaaaawa^aiillMaiWBl^MaiMflflflflflflflflflflflÉ*¦ __._._^_—^^^.^^^^^^MMMaMMMaaMBaMaMaMBMBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBWBBBBBBl

R>a*v9 flflr^^^^^^B ¦¦flflfll ^^rVyffir^g^rfll flfl^^flflfll flflfli ^flfla! flfll

¦M flflflflflfl!^l KlI ^^^¦¦^flü^flflr9'flflflf#fll iflflk Vj KV

II WM H£«fl mm\ HI. -^ Kfll MB5 ^g"l 1*1 11 mWwM Ifl 1 m mm flflayaaTf-wwBrrTflaflT^lfl WvmmWM flflMfl flflrfl I fl I fl K599flWrfll ilTÉI BCflflflrSfl abém ^flfl

I^My BI I )'"Ypsrj "iCy 1SlOLT^B^^^^^^afl^flBí^l b^^ ——^^AáàfllIBt^Bl HbW ^^^ ¦éEuViC afla^l ' ^¦H"^WMKY^mfy^^mmmfiM ifl fl flmlílll !(<-iÃÍ' mW^T&já&f/Z^^^m í^ 11599)1 I^•^[^ ^^T mmWàVm^mf%r^mWÊ0^mmm^mW^MmÊ mw^^^ flKflfll flflfl/WflW ¦,i-"'' ^^^^1 SÉ^^flflflV MM

I Ri • v>!iiflai^KHH I!HÜSIS Elilalflfá"aflflKflPflBWPflia11"• 'fllifSraflflflflflflflH'' IVm afll flflflraWiaflT^flflliaJ Iflll 1111 IflfflfMiTJflT»^ fl-y-*™ flni Br-- Ml

flmm ii-^P^ a&v.flfl^ Iflll fll Bm" flfllxfl Bfl *í bL^-I »'••' fll' Ai. '^íS^^&^ii^l li BR 'nfl iflí^í HIÉI I i1 \r\\ ia VÀt^JflV^^v?m Bre%s»flfl ¦glây ¦¦: .ü Brffiilfl fliP:'flflMl a.fl Bfl ia '^isB v:l i&., fl\WJ flili Bm.-^í & fl si ili^flHfll flfl ^"^jasKÍB i<JbW '••' '«fó&Zfll KfrV- flfl fll ¦¦Bflfl W -'ílSB BV. fll (l ^ÀmwI . ¦>V.«a8MaP^THaMk:'''' iaflffHflfl flKÍV' flflLflj ¦ V rlçflfl flflfl B&V.fl] ( ^^^^ili BBI •¦íflalÍRv''flS^ -v i/üfl Br vflAwJ B5fl Bfl -fl B^^^fl EJvflBMfl«Ãifl^li ¦ IIS1 i 11 Ri \ll Pi!BSlfli li tál H fll I 0^r )' A TJf^nflaflri fl ü tBB aTi Bflwflflflr B Bf ai Ciafl r ifl v( iflflflflflflflflflflflflflflWflfl. Kfll ¦.«1 IbIvHIlí Ir 1T1 II IRfi% kH II llwlSl U fll míA W I

lP' ^jÜ SÉ &?) '^SJ P fl ÉI M< \

-''iAi'! fl-'-6 'Y^mmW W.Jmmmm ***M gf^?B flM+J flwjSi, ^flflaafll flfl ^^j- Qfl^ B^^lflwtvffll BJJEflatCJbMat»*^ iflflaSflil wiB ^**"ifcf*TC"fl

flvflfli flkfl flaaSfSUCaaís^afll fl¦wSflfl illnl nu Kã pZIfll BpjBI flfllfl^Bl m ^^r JkYfll 3HI ^^^^^^^^9 flrflflVfl flflffiHarafli Glll Ifl IH abH . 'iLfflflfll flIn Ela a\v1 ínll í.ivvVs^aiiaÉÉiate^w-- DIU llF >• ^*3™l I ií^nBflmrl ^"^^^^^^^B akvfl fll^flafl ^^x "^"^^^^^ÊiV BflSSaSfl mwF ^BkB l 1

^~> iflflflF ' 'í.v^^v -•;¦ AflflfllWi '«v^^^^^lr al^lfe: liH] y ,'..'*;¦' xl3 a.

fl r^ •Vi''-'#^M^»#wPfl Bfl Ifl -'i&ü?flvflBflflW:''-' 'fl Sr^--" BHflflflflVflF ¦¦ ;:^k^i-flBflaWi¦'--¦¦ vrflfl UiAs/X ll^^^áK^flM^I II ll:ifll R flW?v-- flfl KtI Bflflf;.Cg^fl^aflflwBI flMai^y•¦.¦¦'«• \m gfl / ^r^V?*^ flfl flyflWy .'J .."X^C-ÕJwj^SSsflflfll flflfla^^SoJ^wHa^^fe^ll flW "flfl - -^'1 flfl^B W9:

'^mr ^fl flflflflflfl fllflV •'•¦'¦¦"**"^^^lf^^flaflr'^' flflflflflg^MJ^W^''-'' '"'

^aflCTfla? flflflflflflflflflflflfli "P

111 •' fl ^mw/..YYk^Â^m mWmhY -^ÊM BB flfl ¦¦•(^ . '"^.fll «fev IH |f :É P'l HnE )v ¦HaTflflr •' ':^%flF ''^1 ^' fl wvmfl í^l flflt^iL"'-'' -':\ÍM Lr^-fllEI B'JÜ L_ V fll'' a h» (

¦1 flflflafla ¦•vwBB flBK^flV Wfv] K'.-flJ flflflflTfll'sPS fl/iti flKi''fllflllfll ¦ *^fl flJP-'-«íSafl flflSKV* flflnfl ¦Ifll *-'^'}?HI BKAlvflV*. ^^^^flMflflflflflflflflflflflflflflPffT» WflfllflflflflflVHÉSsmw^flflflflflflflflDflw^flflP^''- :/'flflflflflflflflflflflflflflwcH'flBffiflflflfl V*flfl flflS^v^lHKflfll IOr>';K: ¦^¦ifl«¦ ¦'jffisl vi<Wl sj|\fll Baéi.' fll Iftfl flBvflfl¦ ííí«£S ^m*y^,mg-,.m BMÜ^flHnflinfl H . v:*fli HKflB^: '< 'i^Sâ KS"-" IfllflflflflflflHBi Y™fnrl fl"»» flags ¦ -a-J 8»v fll BCflBDMB l. r^atTvfli flareflfllflfffl I ^á!fl] BJ^flflLjá^VTM Ira^ lV!afi y

H'^ ÍSS WêM en Efl I - Q&iJ flBpv ¦ fll I iI U ¦ §*« wmm mmWm mmm WMM 1 I IJIkJ I fl I l^\BflBWl Bi#ll8ilj^í flk<''fll Ia ¦»'..;gl flflfll ¦Lv,;fl iiflJ m .. Bfl B'' MM fl èP - I Im Ifll^ fl I J RI I iLJU/^^(( im. ^1 II ¦«. 'fll *iflflflflflnflflflflflV ^«(Ifafll flBflfl ¦flfl^H^v^h.^flfl B&i flflflflTflfl flwflflfll iiflk ¦¦¦"¦'v- -flfll flflfl*r: ^flflflflflflflflflflflflflflBlfl fl • ¦'«§¦ llisfl B«' fll Bfl fl. ¦;v'-'HfJJ P^- flflflflflflfllHl flMfl flk "4^81 flssafll mmr flflfll Bk. ';?^aW— 92.*- Amfl Bfl fl :"^M Bfl¦.'";v<a8fl fllí^T*' fl. ¦ -^m BfPjaHF*' .fl B

(( B Ai '"''vgB KW B '.- i^W^B BBBJüt"":~ flfl Kfl Bfl ^^ ^Is^^P^-^^^i^-™"^

); flflk.'^P^ifl II I ' v'i^sHB™P^. '¦' II l^âii Smi1c/si r11 fl 1^

"' "i ~'!í^^^03»*flí Scfl H BI flfl flflflfl^S1^' flPwKi^'âaaSÈ^Él 'Bfirfl I ¦-.¦¦_' •¦;¦,'•„¦ flfl^^^^^aj |«fljfl2 flã.' fllKsanw&TI f-T ánH flaflaVEaMH - ¦_í.i-'"-*-*%-'**ti—~"~jr—— .-P^flflflfl .*«5I flfllfl flNflfllMKai tMAfll fl ' ^áaSflllBiflHBaaflS^^ESg^^gflflflflB - 'flflflflflflflflflflflflflflflKflflflflfll

SBflflW^^T ^^fl ^a^fflDBflii B^RfekflàttallkflV7'- HPt^BJIrniMÍ 9l fl BH liSwn I ri

flU flUM Vil ¦in iflflflflflflflflflflflBflflflMPaHlVflPJ11^^ BATI) fl B^l§ ^^^^^M^W ¦; ;^1 T5-J Brl :1n *""?£&•' •"•' III /(( ^Np^a^fl^Ifl^^^P flwM^^^ Pfifl flT^ I' &áàkéeÊÊÈbÊti£:- WM l

Bflfl V'^IIhI Hl Íí-'''>l bIM';. I ju.^M flnfe' lufl f)B *-^ ^tW>wflC'B ¦&&.'.-^ Bflfll'"ifll Raf-V ^BV ((mmyyrgigEsSSsimwi^WSM ¦¦&'.* flJlfl mí^Wiim wfek. VJBLflfll Bflfl^ BflPüfl Kd^ - flflfl

M -fiai SS''fla\lfll ¦•-'¦ÍSa BÈv' flj fl^Bil |f%-' IVflsV / z^-^H .'Ss! sPhfliflfl^flacI HKflrfl flk^fl BB flKfò^^Bl mk Hfln^H \¦M ^sasms^mm mw.-.m flaflai tws m flfl ifl rsPA iflHflflflflflH |.

B^iffi B^^il H*-'' I flfl I¦e'JKX flflfll flflfl B>:-. ¦ flàflj

1^1 ESI wM fc*l I^¦¦¦¦¦¦¦¦Hll'" ií ¦

IflEflfl flfl ^S ¦Ft'*" ¦flfl^flíafll IflflW Btfcflifll I^^^K^" aflfl ifl^^"l fy^1' h|I '-J ^yEB k -^ awl Iflill r~ II K^i-—^. flflfli &^^IVfllBfl KSfl>"-'^ ^%kflflB iflflK ' TWaB lll^tf^flKJrJl^ifll HflBinflflflW^^fl Bn--" fll Ã

i ^^^^^^^fl y^^^^^^^^lia3 H flW ^^^awS^flSfE flflfl»"*^ Afll/

afl] kJ^aIv MiS^Bafl flfl I

>yvi

¦;¦*•-:¦¦, ¦«

II.' :\-\

í

Page 7: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

¦ : t ¦-"'-'--¦-^^^j^

IV. v

810 -- N. 181 REVISTA DA SEMANA 1 de Novembro de 1903 1 de Novembro de 1903 REVISTA DA SEMANA811 - N. 181

&^V\U1( W- - ptóÉii § _^______| 1Ala direita da exposição (1* andar) || : J|v '^M-\ (/ r'Y /" •• *y - -r";l~--^^^ ' —_. ¦« ¦¦- H1 'Ml *=•—,„, / '•/ .; /.:¦;-' .-'¦ "' "" —¦¦¦_—_¦—m .*--B--BBBBBBBBBBBBMW_H -t*^ Ü ''¦-"¦

•¦\-' il Jy/m^ i / i /' __£*_£• ^^^s^^/^-p íí _RI;^ffi : -WW1 Mil ' rw/y//rJ ^ / / i^,»-^-'*"-^ .-,>< ^ / li li PJhIIÍh:- ¦ Pi '¦.¦.?'--'m$m4 41 /.v ¦'/ ¦ / ¦$*»** _„_><ri ^f>w >-\ ->^ ^^-^~'~^^'^ l___i _»¦ BBl BBmMEB*smH li :' ¦¦'¦;,v-•*ínj___BHHJ____kBJ|

\ ¥-r •/*¦ ¦^<&cf^-^r^^ xC'^ 9911 n^B ;•¦••.¦:¦••;¦ V/#f\ '\—^sM-'/M '¦' jst^ ¦ >?'* -^w * jP ~i*~^7W- ?.| i, , VWrr .%ft».^í ^ ,.«v" gSSWBttiSBIBJK^M BBBBl _____RiaP^^>^s<iB^^^^^!t^i . , V*-!>TBi ¦¦

wfz ãx ,-<>* •¦/'¦'••/ y /¦ - /Y V %\%ít /v^ "WPH li |___i_i II ié ¦>¦ •",J?/../v<^ f' < S / __f¦'. l - "v < %vv f X #V % _lil____f^SP^BÍ9 BUS BHSMtfiB K1:£1I*b ¦¦'.'-

F JF? mtr^K* ¦ ** »' '¦" (' 9?' ¦'• %Í4»ain?«f*waj,''"%.-. **¦«»»* \ -w m '."¦"•

tfc) lvV________| __^^Rj_____________I____^_| BTrwOfil H_|M__|_S SmBBKvH H^ -¦ LhÍK* *.\/ •

*<^_: ^,„,^.--"C- f i V ' '*W^ 1 W^^fímmft Wl irlrr^ ^¦¦"'¦''

^L^L^L^L^Ê^L^Lmtííi^L^Lwl^ • r'""*[ '.-'•i'i'_ir -T"' ,'L-__>*^bI HkSbh^BbI bm^B HWP _______j>F?___''e^_-- -**|*PrM___Í_S . V« »^ ^^*^teCTS^S«*^MÍBPBB H^Jy^lilBrl^P^IH K@i»^y^l!S^y^^^tf3Ja^ji^^ _S^^^ «%_>>. tt > h ''^_d_(_ÍKH BBB^W

_S___t _VV4H__^___T_r*i____B __E___r '• ^: t a m p»f Ms Iwi iBBHif ^^TÇÍ^Ü*3*BB K&xv".. t #i _5 • ('» "Jt t7 ''vItT 'j*,_»^'WjÇjfcif , _["_,__?¦* _^_BBBHB*^^iB____x^^BflBI BBrBHI BBBKBtcL^B»l*BB___Hfctf*aZaC?ÍMBaMfliBs*B»,BBBBaftgBa ¦ ^^teíjdSs^EAwJ^-tJBB BB__Bj____K_____sj___| OBJtBJiBBBJl________________BL^stf____PB_B*B___^B_____B_L ^BjffljBwlB|l__ff__BM^iMBB*__w_n*VE^^j ^!.iJ>'-***»***«!»*_HÍ3lB»BBBBBBB»fc *. -*"\_Tj • * -• J» • jM l#''-r^^>t*W^ y ^^' * *^_^d BB^^DEBB^^^kV4M*Bl BJBJ_| B3^BBBBViwJ*w^Bl SBo

'¦' 1_K1_BmÍ'*s Hí**1 K_^p! HP^ ¦ i'«!;jj| _üSI Hl .I^ahiIíéj "*"V

^píii^Süi-^bI ^w*wh *lff^^^^y^Si^w_F?^^i_^_ii____y yfem^v ^lül H ihmh^^*^

_jPPff_*ro!*^^_\?_^^___jlKrPF BJ*fiiín '^i"1 m ->t'' -^'*":;t' '¦*-'¦•*¦>¦---¦•-'¦' •¦^•- BBp^-^-^^^^^^BBBb ¦'*'' _»¦»'' *^H BBr i*^"^sWlBBBBmBb1 _!¦¦ Eli/ WsmÉ**fff

j***,*;*.- - • ¦rwit^fSftwrt'!» ' ít ri .*#¦¦¦.¦' L^ff B^%TiíP^<BB BB] _|fl BBfuiflvvIllBPlvnQB^fKiO''^' -' 'í^í^WBBBB^^* ,> ..t v;g>toVt^^^*ái_i_ts^^WBBB^^./*i?»vt

iBELHOS A ÁLCOOL «¦•" * •_»

^t^'4

promovida < pela Sociedl Nacional de Agriculturav' v' i ~_B*lMl'ÍlÍfi___Sf_,

'

: '/•'

¦',¦>'¦ ¦

'¦.

\

" í vil ' lii I |-• - i M í ' I •

:A ;;;• ¦/

r/y.'1 ^^ '¦''"-•! I •¦ ^^" //¦/¦. ^^»_ys^ "

¦^ / /¦ / ¦. /''- ¦:':¦•<¦ 'flflr^¦ / y .' ¦; ::<:iarn

x v

\\\\v. \\\;-\:

X '•

Dr. Sergto de Carvalho. prB d« oommissão promotora da

Y/M

'^%n

¦>\kt LpA\->^\\Ns >„'.'. %• \ í: ;J K ¦ \ VV-- Ifl ^

'

• _#•-.'•'¦'*.

Alambique continuo do inventor brasileiro Fausto P. Macbado

______U _____T/!_____¦'¦ XÍ_\l ""Z'^': "- ••~*--i,^'"~++'^*'+immsiÊ3mWJmmmmmmfmm^J. '^m\\^^ ¦ *.t «'_1,*M'BBR BbT*?rBBBhzjKi 1*^-"NJU «ri ¦>¦''" ___«••_ W"'.**'-**^* '^•3wsSapa»^irssBS»»^Bj____sj__________',s«ta^fc_j_--. -__,«tS --'_.3; ____B • Br_t ÍBhBBTxI V - wf _.,_;,-*-JA_a'_____itHM**^_ .^^•M~«¦"*>*-.--¦ ¦ - -¦¦»¦¦. Jfc« ______f^__^^^*^^l^___'t___;. ^"•¦r,ftí

W // ^BPWt/f __t'___B R?x5S^HiRJfÜI^^^;."^^^fi^^*^BSH^HCT»_^_____^PvbhÍ*_b I B^gM|fcffl*fl[^^^^-:"^'-^^^AgSi^yi^MBBBBSr""' 4J1

d__K_t _B Bl BHS5SIBJHttB R-Bií!S'm Bli bW> _ 1ÈWmtrA I I HliiWini iIIMlI HbH 3UI BBBn

^^Ç' \^Ç ^»\ 'Srfr ^"•B bYbbWT-H _w^b1 Hl^s^*bT7^É_CB_*I

BB_r*^*< "rBBflftv E^^^B BBBBÍ5ft5í_fl***,,J^^-^*^^^*^^^^^5»rS^^^^T"s-*i ^B BP

^^^^^^py**^»»*^^ ¦ v."' ^TA*^_________H^NP||_r"' -\' !k*í* _,;/. -:- "'feí kjf Ut. -¦*¦"' " »>< '¦ v -^^¦w^k***mWmmvmWtm^^l?uwWT^, ^r^Wy^Jl: .-** r**~—

Q| f\|H_HWrf^-"¦"*"*¦ -^^^tf^^-sji^.J«*>-^R8'^Tp?si^*^g3rgg;^*^> •'-^*,^t

- ^p*a**asi**i*jMSBH*ssw*a*s***i

f^l^_^^^^& Productos da deslillaria da Várzea, S. Paulo

l'!-*/ «Çv^íy *'í '^\xPWj^^MmW Bv^V^tulBBl BHí 1íBbVMbB^BBhP^^_-^-'.¦ >Í^t*'I^™B^BB_iT9i*'', ^SS_/3.nu p/ PTWjSinn"*»"^^!^»»!!!^!^^ .—-T^uiv.im —.—^. ^,. ¦.í>w.i;*í"-"*vi •*- *iv-\ '*.x¦ *» pN'í-_j,-r*' Js_iv.__________fBBl BKxjBB B__________BE_BB BB-V tix ;¦¦! - £âBBBBB^B_________l

Motor a álcool da casa Crosley Bros-LiuUledM ^g$g^^^ ;':'-' „_______,__._¦ _____¦_¦___¦ ¦¦ ¦¦¦ ¦ ¦¦ ii ^_si_raí*«£» --- ;j i ;,f ^ r- ¦',si - ¦ _jsg^ggmiM BB^_>_Sb1s%3 \wr y.-'''

KJÇjj^'

*fj ¦ S^^SIA^Q B>H l_LJr«P _y JéJK^1 ^H£" ''''-/»-XJUvjyi11 ;j|y|n{v 13CI _?l^B^sf B?Ss*i "PlkM ¦_BBBS^Bfl IbB_T* ^^BBh^S Kl BBF^bB BBBBBSB BBBr^T^BBBBB*^^_k BwBBBB J_& ' V^^f ^^^W

Huk_r NBbIbs^^^BB^^S Br^^Bi VM*M^H_ri*'^_Éh_BK

l| _ri)l Ia ['__¦___¦ ^lw A»l sV-w!_HB_________J>^>_____tji B _Mfe^ J BBl Bí__________| _______________¦ ___v______w7B ____J*Tr_- * _aBiiB*af*_sTI bvyv^tv^sII Rw PJ BaSi ^ v m*Bl7JP •

SBBBBBS^^_^ÃcSp<_a^_I bSi. BSk JB^V^BB^BbS ¦7S_^^D BsR^^^^y BBT UtRv'Á* l£n^VWna HSsiiaRFn Mlnin .' 'li \wSm\ * ^BH•¦-¦ <- USi^Mí^^p*ViH_U,,lV_n__S>M.' i/Mil BB_^TW^B^fk____j__| ¦. '^^^_____^__BC , ^Ã___j ¦tf*,r^y^ ¦ ij___I jL»g^*W MPnAi^^J

wR&jÍ' VbI BBBbB K' -

BB^ -^i*M WÈÈDÊp*À3Ílm

X_W^i__f Bk_3 tt^^PJtBBBW^T '^ m5P«6^^^ ¦«•¦íi^S *^^al BlrliPI Bt^íss»^*»",^*^b £¦»IW-* ^^¦*^**J**********************"^*^^^^^W^^^^^^^^P^^^ *¦ —

_'~^K^vm^*w*W^mmWWÊ

' ^^H'

tm« '<

j í K---5

- ¦

Lancha movida a álcoolPequena eslufa de orchidéas Pequena usina para electricidadt*

@a@SSS9*saSSSS_SSiSSMKÍÍSSSSBSBBSBSSSSSSJExposição de llores da Casa Hortulania

Page 8: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

^mmaatKmmtmmilmmimmmmBmmaKimK........ ...-,¦

812 - N. 181 REVISTA DA SEMANA . 1 ük Novembro dr 1U03

COMO SE JANTA EM PARIS

Tr muito curiosa a evolução da cozi--*-pnha franceza, e, sobretudo, a ma-neira por que em Paris se come; e tãocuriosa que um collaborador da PallMall Magazine, teve a fantasia defazer uma excursão por todos os res-taurantes da Babylonia Moderna.

Diz-se que está em decadência acozinha franceza. Úma testemunhaque está a coberto de todas as suspei-tas e de todos os facciosismos, otenente-coronel Newinham-Davis,' fazjustiça levantando essa enorme caiu-mnia.

A evolução da cozinha

A arte essencialmente franceza,que foi uma das glorias e unia dasfontes de riqueza da França, conservaintactas as suas tradições, e é aindacapaz de produzir tào maravilhosasobras primas cemo no passado.

Em Paris janta-se tão bem hojecomo nos mais bellos dias da restau-ração ou da monarchia de julho, coma condição de prevenir a tempo ochefe da cozinha, que preparará atempo o menu o o... preço 1

Não é a alta culinária que des-apparece e morre, é o publico que

> t# t,t , ¦ ;-¦¦• .'-.- ;" •-•":-•¦<.'• ¦¦...¦¦; .-X;.';:^""»".'' . '.-•;. .'"'•" ""'-' •¦¦¦¦¦¦

;Y. '¦'¦¦¦: :'

-V-', ¦:¦¦.'-¦-¦ ¦-¦•'#.¦: ' Y:'"í v>'y'Yí;víYi;;',''V:;'.vY::YYY:Y^-.'^.^ A:-:: - '„ -

-&•'

:¦< . . v \S\ ¦ Y u"' -v",.'...' : -. . :* *

( 'i a •< V...¦•:.,;• ..< ¦ <\ ¦ ¦ '¦', '¦ .i

' ¦¦' '..¦¦¦¦'•. :.'¦':'¦-. .'¦:¦:..; ¦.',¦;¦ :a.; Yr ..:¦¦ -\ ¦

,- J * ,. r>"l . • "#!¦* Y'y

Portugal — Ovar— Praça de Santo Antônio

'..-,! "¦-.: . Y "."•'¦¦•¦¦'' ¦ ri : ¦¦¦;'¦ •.¦> . ,..;.;. .'.'.'

^;.:|;v;:;Y;Y''Y^^. xj Y\'í; ¦¦..'¦¦'¦V; Y':.;:^v,v^;:::'''"-'

' '"^ ¦¦': ;-:'"¦^¦v Y-'-v^flMflMflfl^flflí:^''''

— '¦**'' ¦

ápSIot*.": ^flflflflÉflflflu _Jafl IflflV./.;.. janjflBSVK^yÉIflH flflaaààVfllfl Hl

j^ ^3fl! Ittvawflí BI

ajfclf'* flB 3|Rr^Tmw^?JKriM JffB>^tfS aw^^urf^^rl BaMpSflafl

Sy^^ ff-, **>w. *^^PB^^?^* * ' v^ ^>mymmw!JB KflMMflal L^r^

»¦""•. •"'¦v*r^r* ^*^?ír^^^^^^~^?*^^^*flflflflBflflfl^^

tvi?".... . -, -„-^ - - r*,.:^..-.' ,.-. "•.--^-Y'"-"Y-;*-.'Y- ¦Y^^ít

Ilha Ias Cabras

l^J*^fy

aírouxa. Durante a segunda metadedo século XIX, operou-se uma revo-luçâo nos costumes do povo francez.

Os menus dos jantaresdé LuizXIV dão uma medíocre impressão dotalento dos cozinheiros de Versailles.

0 grande Rei, não tinha necessi-

dade dos artifícios da sciencia culina-ria para estimular um appetite for-midavel, que nunca foi egualado pornenhum soberano.

Em primeiro logar, asmmMM lista dos Pratos °iue figura"

vam na mesa real nào va-riava muito.

Fora o eterno folhadode caç% fcssada ou em mo-lho, q»e o potente monarcha não desprezava, os co-zinheiros da Corte não sa-biam preparar mais pratosque pe^aizes com queijoparmezítor ou o guisado áhespanhola ou de salchi-chões.

Era este o nome que asreceitas do tempo davam aUm prato composto de caça,de peixe, de cogumellos,trutas e foie-gras.

A cozinha franceza é naverdade.uma invenção doséculo XVI\, que fez umabrilhante e rápida carreira,graças á protecçào que lhededicou Luiz XV. Mais de-licadbe mais apurado nosseus gostos que seu gloriosobisavô, não se contentava

emtavorecer os progressosd'uma artenacional, da qual presentira desde oprincipio os seus maiores destinos.Havia òccasiões em que o próprio Reinão se importava em exercel-a. O im-pulso vindo de Versailles, prolongou-sepouco a pouco, e todas as classes

freqüentadores d'um theatro decidemda sorte duma peça.

Mas os tempos mudaram. Nas so~ciedades humanas os vicios e as vir-tudes soffrem os caprichos da moda.Ninguém tem hoje a coragem de se«a bar de ser um gas trono mo ou umrequintado guloso.

Os artifícios de linguagem naoestão em voga, e a guloseima passoun ser um effeito que se dissimulacom cuidado, em vez de constituirum titulo de gloria A França tornou-seum povo de athletas, que busca ob-sfcfvar as mais cabaes regras de hy-giene.

O desenvolvimento physico daraça tornou-se o principal cuidado danação ameaçada de degenerescencia.e uma arte que torne a existência hu-mana mais agradável, chegou ao seutermo e é apontada a dedo como umperigo publico.

A cozinha de hoje

Nfto quer isto dizer que o gostoda boa mesa nao seja ainda umapaixão muito espalhada em Paris emesmo muito tacil de satisfazer.

As grandes tradições de Carême ede Vatel nfto se perderam em França,eos sobreviventes da geraçfto, onde agastronomia era ainda uma honra, nftotem sinfto a difficuldade de escolhero restaurante onde as receitas culina-rias sfto capazes de resuscitar as ma-ravilhas do tempo passado. Tambémnfto é menos verdade que, desde havinte annos, mais d'uma casa celebre,íoi obrigada a fechar as suas portasou a transformar-se n'um restaurantea preços fixos e baratos. ••

O fricassé aue íazia as deliciasdos burguezes de 1840, nào é mais

i

Rls£9 raifffFlr' flfll fTfr J nr^m^^i ftmvmi'' -r&mlt^wwm. Immmftí M : flflfej?flfl^ < ?<¦'• ¦• 'mZ^tmmàV/. ^''•¦:-x'.'

P>oSmmmÍMtl—-• f5 ^arfl^BIflT fljafl 1/^''-?f<^-, v^^gMijH^^*' '**ifl Zmji3*mm IbkB|k-'^' .fl Haflaflf-'^«HP^HS^w^^«f^^^^'^i""'"

''-'**í * '¦| IfJI Sfli IHJ^I lil ¦''''-.'>''*'''aí.'''*.--ffl flfl^flflMfllflflPIBII Afl^aflafl mmmmV'¦¦ aTflUflflfl mmr "--** mW^m .>'-¦'--'"-

Iflflj^^flj IflKrfl fl^J fl^BÉ^<'^%a« aV;'wíÍí£ifl^k^flflfl^r ^È0Mmm\mm ^flfll "flfllflb^ BflV ' ^^flll ¦flfllflflBflK^fi:^B^fl1 fl^flkr^lt ¦"*¦* 'í^mmmw^mmmmmmr * ^fll Baia

*-J^* "~*~"~L~r -*^

0Z Jlf^Mm fll - Bfl.''™ BmH BKiSãft*«*fllffi»|íHK5^Ví^'v'*-*'T .*¦'.' ¦ "JBfl Qí__

' r flfl I flM.s^___ "'fll BBBBp1 ^ »rv^9^*zv>¦-'>;--:¦.'.Í^E^St^çe!*

flfla. immrnwm^^^á^^mmm*-~m—^^. - "~~ ~ "•^^^^^flB^^^^BBBBaflBBBry^* téBI flBr^-Y", HEb^Y-aaj *- mwfll m "^flflfl' sY^waawiwrtaB Iè»!^^./'';^™'.! Ks^

áflaVarar ^^^^^"^^^^^C^^^^c ^^^^^fl^flfl ^^^^^^^^flhal mM A^íflyS^tr^^Mftfci* 3*flfl jfi^^" *

IflEW '^^^-nrmm^^-^V ^^^¦aaaflflfl ¦ptrtljR'. '¦ !.!*>¦ ftlfr*¦ani .*./•• ,7r»---3^?J flaaajBi flPfll Bfl*^^fl| ¦.* '-;* ^Cflfla^BairJB flfll -J^-» ^^^^"*^^lflfll^flpHBJaflflBJ^| ^B^Bflafl^jv^BflflflflflPaa^BB^a*?^-* * - "

jH ^L^r ^afl

sociaes, com uma rapidez extraordi-naria, e o amor pela boa cozinha loi,desde logo, um dos traços mais cara-cteristicos da sociedade franceza, quenem a revolução conseguiu apagar.

Os altos dignitarios do Impérioforam gastronomos,e a cozinha attin-giu o seu apogeu rio reinado de. LuizFellipe. No regiméri do terror que seseguiu, a guloseima era o defeito quemais se conciliava com as virtudesdomesticas das classes dirigentes. Ogosto pela boa mesa é uma paixãoque não tem cousa alguma de incom-pativel com as qualida-des d'um excellente paee d'um esposo modelo,porque toda a famíliase pôde associar a essegosto.

Houve um mOmeri-to, na historia do se-culo XIX, no qual amaior preoecupação detodo o cidadão francezera a de cultivar a artede bem jantar.

O provinciano quevinha a Paris não li-gava senão uma im-portancia medíocre ásexposições de pintura,aos theatros e aos di-vertimentos públicos.

O seu único íim erao de percorrer o cyclodos restaurantes da mo-da, afim de levar áspessoas gradas da suaterra uma relação, tãocompleta quanto possi-vel, dos suceulentos re-pastos que tinha dige-rido na capital

Os clientes do»restaurantes

Além do província-no de passagem em Pa-ris, cada estabeleci-mento tinha o seu nu-mero de clientes cer-tos, que se juntavamnelle para gozar as de-licias d'üm jantar ma-gniíicamente cozinha-do. Era por estes co-nhecedores eméritos daboa cozinha que o mes- .-.¦„„ antre cozinheiro era apreciado. O pro- que uma recordação ^stpnca^ ^oprietario do restaurante peremntava a passo que as tripas á moda de ueneestes juizes iníalliveis as suas opiniões os cetáceos de Borgonha nfto P~«£-sobre um lournedosii Rossini,ou sobre ram nada da sua reputação. Wjcg

1 V' i Hm i ifl'l Rflflpfefl flfl flPlBil Bflfll ' flTdgfr-fl Bfl B; j ¦ flfl flr

'; ] II II |||flI lil J Ifl Kl lilIflafl flfl flflflflk!sflB flB^fll arí^fl^fll IflflBflBflB flfl

I flV^fl^flll IIB^fll fllW ^^al flflfl^fllnfln BI ^flflH^flli^H H ^Hfl^l^Hflfl Hfllflfl flfl'^ 3"> flfl I^BflBUlfl fl^flaflflBBral¦ IIBHfl III fl J lUIflBflllflWS 31flL9 II lfflflflr\ M|llfll'Aj I

IHI IlHif í& m IlfllH H IIflllll EuflsRlnlII I

'^¦a^DfcVJvv. rjDS ».• ¦ ¦.Cs j1 wr m /j?»!^ltyEH«fliH>^^H^iWfíffflBflr m» wm\%-J~mommC** 'TflflfcflW

Catafalco erecto por oceasião das solemnes exéquiasa Leão X1U, na cidade de Ubá, por iniciativa

do padre José de Paiva Campos e direcção doarchiteclo Ângelo Tartaglia

no 30° dia do passamento do illustre morto

O dr Pereira Passos e diversos convidados no dia da inauguração do jardimO di. I ereira rd.s

^ ^ Boa-Vista na Tijuca t

uma canja á Chambord; e as felicita-ções merecidas eram transmittidas,de seguida, ao autor de taes mara-vilhas. O artista sentia-se em perma-nente contacto com o seu publico efazia milagres. Uma dúzia damado-res de reconhecida e incontestávelcompetência, fazia a reputaçfto dumprato novo, do mesmo modo que os

borador da Pall Mall Magazine, visi-tou os dous estabelecimentos que de-vem a sua celebridade a uma e a outradestas especialidades.

k As tripas á moda de Caen, nftosfto, diz elle, um prato aristocráticomas têm um excellente gosto.

As casas, cuja clientella e devo-tada ao marisco e aos caracoes, dis-

Page 9: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

PE Novembro de 1903 REVISTA DA SEMANA 813 - N. 181

tiügutàllaçN&oaffiú0 OU!0ose pr<bolei;

INteneidarcomequecomicone

(.m-se das outras por uma ins-ao mais distincta e mais luxuosa,nôde descobrir a origem da

dade mvsteriosa que existe entreoe o caracol; mas tenho repa-aue um d'estes gasferopedes queze, nao pôde figurar njnmà ta-

- senão pintado em dourado.ao ousarei nunca — objecta oíe-coronel Newinham-Davis, —.pessoa alguma o conselho de

• caracoes. As duas tentativasfiz para comer essa substancianda e parda, a pender d"umaa fumegante, nfto deram resul-

que têm a especialidade dos douspratos tradicionaes, que ficaram comopitéus deliciosos nas classes popula-res,a maior parte dos restaurantes deParis attrahem a sua clientela pelaexcellencia da sua cozinha, mas de-vem o maior dos seus successos aologar que oecupam na carta topogra-phica das distracções da ca pilai.

Os consellios dados pelo tenente-coronel Newinham-Davis aos seus lei-tpr.es nao deixam duvida alguma so-bre a acçaoque a reviravolta operadanos costumos gastronômicos de Fran-ça exerceu sobre os estrangeiros.

[|'l'«/'. ,'¦»'••* *¦ '-iflflswi ""¦->''

D WL ;"¦£.. .-..*. Jfl •"/¦''-''V^^Mfl^ - > 9^ I ww-"' «*^-* wWnwsmM '"" J' ">'*wF : * '' '''¦*•

immjíità. HR?© F\.j&?. , ',"¦",.. ¦.'¦•¦; ;> '¦•¦'' ¦ flaP'-.'. _f mJtmütSmmwBB* r-'•'-"'JtflHr' í's M s 5^NÍsj " •' '

•'•'"• ¦ ' ¦í>^»Í 'i.^'»--!.'¦-'-'• .^-'-.'siSáiíN' fl mW'¦mÊÊÊ^^^mVmm^^mmOm^^Ê^mWmi-i ^Mpfl F1"**"fls! fl'* *t,W-/,3^^"% 'ftSÊmm áf999* I lu^flsr^WV^vflflMflh flflflflflflflHsflflflflflpsMalTv • • *u:. .1*1 w J jEnffBW-jifk flf* J " : _ • ^ s^3Hfls»sflsssWJfl ^kmu\m+u^mmmmmT TflsE^ST^^^^flflflflT^flfll í-^sTflfldT •*** •¦*í HM^lflfl^^ ^PV t r,«m . ,- »¦—¦-¦ :,* flflflsSJHSflaaEgiaflsrlfll i * ¦flflfl*^Jflflssfl>- , llfljffl < sflflL^¦wflKfl nsflr •;5v.c.sCSflflfl^FflKi'^4 *¦*¦;.'*¦ -'ít-U •: I • Tí^flCJí*fl fljf <y m.I%^9 flkoJJflRI|»»l]flBjVJflflr^^r^ ¦¦ <Jr-*flPfll ÍMflTt>** ¦ fe - *¦*"

_^flflDflflt/l SflflL ^^É K£ IflVflkJ B^r ^H aiBür

. , J ^flfll Ifl KuÜflflfl^flfll flfltsS flfll Yfl wn

^ ..***^^ flflflflflflfl n-flB fllBflJ B^ffl I^^J^^»'

¦¦r'L ^flfll flflfft £ !^Bjl i^bB HH| ^¦ii Biiu

Tsfll flflflflbflflflflfl^^sflfll B^^'4fl^*'S ** •^^"¦T

^^^^JaflMgflflflflflflMflflflflE^^flgHfffgffy^

da arte culinária,é necessário umaespécie de reco-lhimento, e umconviva que nftogoze da sua com-pleta tranquilli-dade, e cuja uni-ca preoccupaçftoé a de comer de-pressa, torna-sea bsoluta menteincapaz de efa con-trar a menor dií-frença entre umamixórdia e umbello prato exe-c u ta do d'umãforma magistral.

E' como umviajante quecome num res-taurante próximo a uma gare,a cada momento consulta ogio e nfto pôde também apreciar asbellezas da boa cozinha. E todo orestaurante dasvisinhançasd uma gare

f ásRICÁÁSiNFE^íTAWES II '*$.

"^^^Etá^GÜlAmtÚhMM^mmmmmM^¦':'*^ír^.T.'.-.'^;^''xí^Símmmm'f' ¦:'¦• :\-"&m£íjm±" PB C'

-^vf*-"'. Jt^****^'*i. "' -* ^fl3 '^1 flfll ^"

¦¦¦¦¦I ^M fflflO 'A* ¦ ^

81 ' ¦rsw%t- I/tf/fsrjfl.-/^íS^^^Wj-'''í*'• ¦'¦ BflU':'« ^ Kuilttfi feft' ifi.b,CTi'^Iw ¦///í/suK^a^^^^ssWflnsIfl^fl --í^flnfPf^B OülEPIfll

i |. ^,>*áijji(«HpE^^^|!l^ 3sflsflflf»Sas—

Edifício em que funeciona a Fabrica de Desinfectantes

e querelo-

gos

Grupo do pessoai da Fabrica deAguiar

Desinfectantes dos srs. Freire de& Filho

tado. Parecia-me que estava masti-gando pequenas pedras n'uma íalsifi-cação de sopa de tartaruga, tfto malarranjada quanto [possível».

Os pratos IVniiee/.es

li* esta approximadamente a his-toria de todos os pratos francezes.0 orgfto do gosto, é dos cinco senti-doso mais prompto a ser dominadopelo habito, e, quando se tem um pa-ladar que vem desde a meninice, mui-to difíieeis se tornam as modificações.Os pratos d'um Raiz, que fazem o or-gulho dos seus habitantes, inspiramgeralmente repugnância aos estran-gèiros. O collaborador da Pall MallMagazine julga que um ingiez do sexomasculino pôde, em rigor, comer ca-racoes, ao que uma ingleza jamais seatreveria.

Além do pequeno numero de casas

Asdistracções de espirito tomam ologar da alimentação. O restaurantetende a tornar-se num accessorio dotheatro.

Em logar de se dizer: « Vá jantarem tal ou tal estabelecimento, porquelá come bem » : o collaborador da PallMall Magazine, dirá :

— Quando íòr a este ou áquelletheatro, será mais com modo comerem tal ou tal restaurante.

Os inglezes, que vfto a Paris parase divertir; nao terfto que se queixardas indicações dadas pelo seu compa-triota; todas as casas que elle recom-menda, nfto se têm poupado paraconseguir manter a sua velha celebri-dade mas, na verdade, é possível acreaturas, preoecupadas com o seulogar no theatro e em assistir ao pri-meiro acto d'uma peça, apreciar ospratos dum jantar succulento?!

Para se saborear as obras primas

¦ l:y£2$&/^y$H^'

'^ÊmmmW/ÀmWÀ \êír**< ~^^^ *->V*

e os turcos esquecem as suasvelhas lutas para comerem em com-mum o pillau tfto querido dos po-vos orientaes; n'uma sua cozinhavão os madgyares comer a saborosaguzla das margens do Danúbio. Nosbairrosda margem direita, um italianopoderá comer o ossobueco e os ravioli,um hespanhol encontrará gaspacho eo cocido, um austríaco as salchichase pães de Vienna ; e assim se tornouParis uma Babel de nova espécie,onde numa espantosa cacophoniagastronômica se encontram os uten-siliosdetodasascozinhas do Universo.

Uma aneedota a propósito doeminente critico Gustave Larroumet,morto ha poucos dias.

Foi ha três annos; o conselho su-perior do Conservatório reunia-se'para dar um suecessor a Worms ehavia dous candidatos ao logar : Lei-tner e Georges Berr

O jury compunha-se de Jules Le-maitre, Deschapelle, de Feraudy, Lar-,roumet, Réty, Ludovic Halevy, Rou-

Modas da Revistapasseio

To i lei te de

o das visi-

<•-. iflflV IW* - fl ""* fl

;' li i¦B mtWmX, •,/% **£'• fl flflBW^^P BflflL"* «a

li mÍÊ ii mmmki flSfl IP^B^**fl flk!.^flflfe. ^Bb^ mmmmP^Tr^mmTm^ ^^^L ¦"^Y^^flP™*^^ •? fc flB^sV^B

W fJr^SV' ^•W"s^isflBW--r WmYZF&mWmmmm^Emm^ki .^SsâsflnflLflSflBsSM?flflflflflflflflflflMl I*^flTr^^ »sr-3«ÍJ flri&sflÉSBsIftysl^^flkflfll KflflLá IK1b\jt*IJWflgJ^ál^flVMgmA^^i .|fl flflW flvrflflflflflflflflflV H^flaàsl ¦¦^'Ul flfls^ -l* .^]AflÉ^ P^.ifl P*3Í Lflr^i Wm% W^Ê fl"r ^fl flTr ¦¦¦ *J [*»V [^ ailsflkl l£l Kl iálQ I

ItSY :¦ |L\fl1 mmwMT fl t^fl ¦* 'fl Bfl BSVfll Bfll j ^Hri^H ¦flflfl^^BBflflflV. flflflflflflflflflflflflflflflflflflfl^flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflVflflflflflflflflflflflflf flflr^^^^^l

¦flflE'1' ^1 flflflflflfll flflflV ^^B BBflP flfls\

jv^i flfl PBPl MÊmr\ r^m^-Wi fl^flK-^fll BI Wt^m Bfl I *

flflfl ^f^t*m^i5m^^m^?^^^^W^my ¦•.^jg ll^f¦flflflL ¦*tW Ifltfl^^f^^^flV flflP^B^B^«^"- mádÜL^-

'.** *?*' ^**t* ¦¦ .Vi. ^^IL ¦? "•* .^A*'* ^«^wlkA***^^ ^^*.™«. .V7^^^mmWmaoWmmW&!W^ •---'{to*.'•* 2 ^Afe»awflBsr.i-* •^K^SKflMsV BCFiS^ ^SJ?^-**' í^w"-4^^^^^^* '¦"5 *f

Grupo da directoria e convidados por occasião da inauguração da Fabrica

de Freire de Aguiar & Filho

attrahe mais gente quenhanças de um theatro.

A França, que exercia antigamenteuma verdadeira dictadura sobre todos

os povos civilisa-dos, deixa-se ago-ra invadir por pre-parações cosnío-polilas que teriamindignado Ber-choux e Brillat-Savarin.

Todo o estran-geiro que moras-se durante algunsmezes em Paris,tornava-se logoum te rv o rosoapóstolo da cozi-nha franceza, aopasso que actual-mente nfto ha paizalgum do mundoque nfto seja re-presentado, nasmargens do Sena,por um restauran-te onde se cozi-nham pratos des-sas nacionalida-des.

E* assim queos viajantes che-gados de todas aspartes da terra po-dem ter em Fran-ça a visão do seupaiz natal. Os gre-

è^ tm^¥ÂxZ<ÍL' \ sV^S^flflP^^fl.t^Skm^B^BÊm^mmmmmmmmTmmWM ' * "' ¦''

mStLêMm flfll mf*ASkB! flflt^flKflflfltBfl^flB flflr m

flsflflflflBflflflflflflflflflflsw Ivl flsfli'

BJmP jF W* ¦ ^B ^fl•^jr^^fltjMflfl- -W'¦Tflni 2";'- fl sfltiflEjA^^i^Bflflr*''~^~**Tm1r' x fl£ ^.'" ^¦^ÉUflfl^flV'• B0~ «ÍS." ' V^*flfl ^^^^flB^flflfllBS^S mJmWÍ^mmWÂ

"a ' llflIraPl5 " I g^ fltf j

'^íflfll flflr^fl^Kflaflflf

fBfl B?* Èfl» lCiflKi*w^jWMrj|fllfli !¦»^lx * * ^| H V^lKiMjrrfl ^¦'^->'

ssflflfl! flfllflW^^Isflfl flMt^flOflF^asm^BflaV

s^B flfl P*

de Desinfectantes

Modas da Revista — Toilelte depasseio

jon, Bernheim, Théodore Dubois eFèrnand Baugeat. Iam votar quandoos amigos de^Leitner procuraiam pôrá margem Rerr, allegando que estenào escreveru carta apresentando asua candidatura. ¦ '

Se é apenas isso, interveio Lar-roumet, apresento a eu, e peço-lhesque a discutam.

Ninguém abriu bico, excepto Fe-raudv que tez o panegyrico do seucamarada, e Théodore Dubois queapenas notou a pouca edade de Berr.

Mais vale um novo de talentoque um velho sem elle, replicou Lar-roumet. E Geortres Berr foi eleito.

à i?:

yi^Si

Sv&à;-

Page 10: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

814 —N. 181 REVISTA DA SEMANA 1 de Novembro de 1903

P semana que findou foi pouco

feliz em matéria de novidade the-atrai

 tirar o caso do theatro lyrico,único que deu um pouco que fallar naroda entendida d^ste assumpto, orestante dos nossos theatros estevena mais completa calma, na mais pro-funda apathia.

Verdade seja dita, porém, que afesta de despedida da sympathica e

bB bb^"** ^b\bBfl flBffiS H

fl^^>J^™J Bfl W -. ijjysfl B

¦B flV^HÉflB ¦¦flfl Am

^¦'^ü^flfl^B ^BBBJüírvSBB^T B&aBfl BBJIV -riíflfir^^^^^^^^R flbB^iSISbI BB ¥>•' ttÉ^fl B

^a ., ""«f^lH ^PlflÉiB Ifl ^ft^Uflfl b» ' • ~jmflflBflflBflflBflflBflflBflflBflflB_flHu \< w^fl B'tl:Siafl B¦fl flBa 1 *'«fl flV' ¦"Âm

^B BBjjflpI iBpff^B flW^^^flBnr ..'<• .'?stòB arVflBBBar^ár .-- . ¦ Li- * <£^B Mfl BBaflBflBBW^. ¦•' 'I

ÉBJ IBJ B-bbbb1 H

!

Circo Spinelli—Ignez Cruzet, equilibrista

intelligente actriz Palmyra Bastos foium dos suecessos que mais movimen-tou a roda dos habitues do theatroApollo.

A festejada Palmyra teve occasiãode apreciar n aquella noite o quantoé querida do publico fluminense.Para o seu theatro elle correu em peso,fazendo-lhe uma das maiores demons-trações de sympathia a que temosassistido.

No fim de contas devia ser umpouco massante para ella (!) mas eraForçoso, ceder ao enthusiasmo dosseus apreciadores, que nâo pouparamd'esta vez nem luvas nem a voz paravictorial-a.

Muito também auxiliou a alegriada noite a peça escolhida para a suadespedida. O nosso publico, estava deha muito ávido por alguma cousaque o fizesse rir, que o fizesse esque-cera attribulaçào immensa em que temestado ultimamente, com tanta cousadesagradável em que tem de pensar.E foi assim, que poz de lado o medoda peste, da febre, que esqueceu-sepor momentos dos trabalhos que tempelas desapropriações, etc, etc , parasó ver e saborear as boas pilhérias queencerra a Perichole.

Este anno que está próximo afindar, deu de soora á apreciação detodo o Rio de Janeiro uma seqüênciade comédias e dramas que chegaramquasi a aborrecer. Por isso muitoacertada andou Palmyra Bastos emdespedir-se do Rio fazendo rir umpouco, afim de que, com a saudadeque deixou, por ir-se, fizesse com quena lembrança de todos nós ficasseuma impressão agradabilissima deprazer e alegria. Foi mais um incen-tivo para que não a dispensemosnunca de estar ao nosso lado.

Uma íeliz viagem, e um promptoregresso ao Brasil são os desejos daRevista da Semana.

*• •

O theatro lyrico, porém, impres-sionou desagradável mente os dille-tanti. À Bohéme cantada pelo noveltenor Schiavazzi foi um verdadeirodesastre, Da representação salvou-seapenas a distineta cantora Darclée.O restante do elenco esteve infelicis-simo, e por isto registramos apenas ofracasso. .

A representação do Trovador foi,porém, feita em melhores condições.

A interpretaçào geral nào desagradou.Havia, é certo, uma tal ou qual des-confiança na platéa, notava-se um malestar geral, mas sem a determinaçãopositiva de ter este facto acontecidoou porque a opera nào tivesse sidocantada como já temos ouvido, ouporque fosse isso devido ao estreme-cimento que soffreu o credito da em-preza. ¦

,Parece-nos mais natural qúe ambos

os factos fossem a causa do mal estardo publico.

Darclée, porém, salvou a situa-çao, nâo só por ser a artista que nóstodos conhecemos, como também pelaextrema sympathia de que gozajietodo o publico carioca, sympathiaaliás justamente merecida.

*» ¦

0 S. José, com a opereta Jockeyá Força, obteve durante a semanacasas ihvejabilissimas, nào obstantea perda sensível que soffreu no seuelenco com a désappariçâo de DoloresRentini.

a* »

0 theatro Recreio, anda muitoatarefado com a montagem e en-saios da nova peça Os Miseráveis, quea julgar pelo cuidado com que estásendo ensaiada deve causar um ver-dadeiro suecesso.

Os scenarios do emocionantedrama estão sendo feitos com o maioresmero pelo conhecido scenographoCarrancini e o guarda roupa é todoadequado ao espirito da peça.

A Revista9 da Semana no seu ul-timo numero teu á publicidade o en-redo completo do Os Miseráveis, eno primeiro numero publicará asgravuras dos prin/ipaes personagens.

apresentado, talvez devido a epochaactual que intimida os artistas es-trangeiros.

Intimidar, nào é propriamente otermo, apavora, nào porque de iactoseja má, mas sim devido á propa-ganda calumniosa e torpe que se tazno exterior contra o nosso paiz, pnn-cipalmente em Buenos Aires.

Infelizmente, porém, nem todospodem ser generosos e justos comonós, e, portanto, será sempre melhorperdoar lhes as offensas do que d ellaspassarmos recibo

Entremos novamente no nosso as-sumpto. . ,

Se portanto a troupe actual doCasino é fraca, tem comtudo em seusnúmeros boas artistas, algumas d ellasjá nossas conhecidas, e sempre bemapplaudidas,como Esmeralda eTnraz-ny, e outras como Annitta Tosca,uma italiànazinha alegre, nsonha,possuidora de uma voz agradável eafinada. Edelwein uma boa cantora,Janvillee Fernande, duas finas gpm-meuses muito bemquistas do publico.Como attracções o trio Romanis, eBaldur o imitadar, que sempre ar-ranja uma novidade para divertir opublico. O trio Jackeley, acrobatasexcentricos^oduoMech^ne-Firenze.

fâMtr

''¦jJm\mJMk

ffÚEsSÈm m\• ^Sm^mm ^fl

¦•;•'¦«

i» »

0 circo Ghiglione, que trabalhaactualmente no Parque Fluminense,tem feito alli fruetuosa carreira. Oelegante ponto de diversões, com rarasexcepções, tem conseguido encher-sesempre de um publico escolhido, quealli vae apreciar o trabalho dos ar-tistas que figuram no variado pro-gramma. Um dos números que maistêm agradado e satisfeito as exigen-

Inaugurou sexta-feira]'os seus tra-balhosno Theatro Apollo a compa-nhia dirigida pelo actor Brandão, quegoza de muitas sympathias do nossopublico.

Paraestréa foi escolhida a mágicao Gato Preto que, ainda ha pouco,teve nesse mesmo theatro uma felizreprise. Os principaes papeis foramconfiados a Brandão, Peixoto, Campos,Jorge Alberto, Caetano Reis, Leitão,Blanche Grau, Balpina Maia, Aurehados Santos, Isabel Ferreira.Entrou emensaio n^ste theatro a revista O Es-folado.

Para finalisar es*ta resenha sema-nal temos uma novidade a annunciaraos nossos leitores.

kRevista da Semana iniciará,den-tro em pouco, a publicação periódicae regular de todas as novidades thea-

¦ lllllllBlBa-llB»a^BfMnMll,^llB^B«aBB^"BFtÍBfá>*flBÍBa-Y lIllJÉBBfll BflUafY-*' ¦'jÉÊÊÊfcBB BnawBJBYsB bH-Dk jm I

flfcffiwrfl BIVfl hHiIjI Bb BL^am^^fl»TTaBfll ¦ ^", »^ BBíflfl

KHOB^Bf^lBHfl BB.BkAsi'a1 K"' \"B Kufl B*

u&ImIOI iB Ib9I iiBfl B>*r*¦¥ ^B Hà^Ifl B'BH R^P^Pb l'/ÍkJ H KB9 IJWMm¦"JwfltvwjaPiSHfteffiííWBB Um-Í larBU BBKBv B BI^iliPflflHHyf^HBflBllB^iBilr^ilflBlB biB II IBPâR^m v^PH Ei ti B li I' IM^iillMíl R PI m RH IIit^Bi&i i II 11 UH IIAf- ^1ÉliflflflBflflflBflBBfl^Í ¦M ¦¦" ' ^ij^mmt^mWã Wmmm SVJ Wfl BBtaflBfl flflbvB b^k;Sv->: ''asilÍBflKffiBratl BB BB BBRaB R1*sHI

¦BBTfj!^ W< \ %mTtmE*&lgnmBmTÍ¥^^bIÍ:«B9BBBBB-L?9BBBBBBBBBBEBIBBfP" •. imm^mmmiiS. m vtflj ¦*^BaAfl mm-M) m\H BmBJ

' fl BK SBM-bb^P "'•áfáu''**' ^'•^'^B BM^BflBBKJaMBBfll ^^Lt^afta! RIÜÍB V flB tafllfl BB-' flfli taflfl .'iWir*^.'' *y -:^b*íí4*^TbI BM BPfl BI '¦ .Ifli Bafléfl m¦Mw^ ^tBPCTcrtCSütVigBTl btp-jH bIibbWB m\W ütB'BJ B/BJ B

BBÉMlMiBBaBB^BBffB^BBBaBBBl^flfcBflgBg BBTBraBl BbTtB BiBéBI BBBBBfll BBBBBBBBBa^Baa^ á ^' V"'

~ b^b^b^^^^*TM*bP^TbB

Uma decoração da opera Tannhauser

cias de todos é o casal -4ma/o, equi-libristas em escadas.

E' de facto um notável trabalho deequilíbrio, e deve o suecesso que ai-cança á precisão c»m que e exe-cutado. t

Possue ainda mais o circo Ght-glione um bom numero de cavallosamestrados, espirituosos palhaços,3ue

fazem as delicias da criançada ee muita gente séria, e um grande

numero de outras attracções.*

V . a'

Quanto ao Casino Nacional, o seuprogramma ultimamente não tem es-tado na altura dos que até agora tem

traesque figurarem em nossos palcos.Assim, esta secção tomará um novoimpulso e será a leitura obrigatóriade todos os que se interessam pelodesenvolvimento da arte theatral en-trenós.

Todos os suecessos dos theatros,dignos de nota, a Revista da Semanaos reproduzirá em bellas e nítidasphotogravuras, á guiza das revistasespecialmente dedicadas ao desenvol-vimento do theatro, isto dentro doslimites desta secção, obedecendo aonosso programma e com este aviso,dos amáveis leitores despede-se até asemana. MBrelolus.

Ws®!*

Mlle. Fernande, chantetase-gommeuse doTheatro-Casino

EXPOSIÇÃO INTERNACIONALDEAPPARELHOSAALC00L

A. Revista da Semana seguindo oseu programma fornece hoje a apre-ciação dos seusleitoresasvistasgeraesda grande e esplendida exposição deapparelhos a álcool.

Installada no edifício vasto do an-tigo frontào Velocipedio Fluminense,completamente modificado e adaptadoaos fins d'este certamen industrial, aexposição é uma prova do quanto valeo trabalho e o esforço humanos con-scienciosamente aproveitados.

O que se encontra e o que seaprecia n'aquelle certamen industrialé para orgulhar um povo, para fazerreviver entre nós o sentimento Inomenosprezado da grandeza da nossapátria. A exposição contem tudo quantose possa desejar com relação ás diffe-rentes e múltiplas applicações do ai-cool industrial.

Em um arranjo esthetico se vôraali motores, fogões, alambiques, auto-moveis, lâmpadas em profusão, dediversos tamanhos e formatos, e miloutros apparelhos em que o álcool éempregado vantajosamente. Tudo istoestá arranjado e collocado de maneiraque cada" produeto, cada speçimensobresahe por si mesmo sem ofuscar-nem em panar o brilho e a belleza oooutro.

Além d^sto, contem mais uma ex-posição parcial de flores que dfto aoconjuneto geral um aspecto feérico ebelííssimojazendocom quê o visitantetenha a impressão de que se acha emum formoso e grande jardim, onnepredomina a idéa do trabalho amsamente casada com o aspecto encan-tadorda natureza que enleva pelosseus primores.

E como se ainda não bastassemtodas estas attracções que por si rces-mas se impõem á admiração gerai,possue mais a exposição um escoli-.doponto de diversões, onde todanoites se faz boa musica, cantam-alegres cançonetas que diverterf oespirito fatigado da lueta cpntinuincessante pela vida. .,

Um magnífico restaurante ali estaaberto todo o dia, de maneira que o-visitante não precisa incominoaai-scpara satisfazer as necessidades aoestômago. .kihn*

Emfim a exposição de apparemosa álcool preencheu entre nós umalacuna que de ha muito nâo deveriaexistir, mostrando ao publico os mogressos que o nosso paiz pôde aiçançar, tendo quem se preoecupe com odesenvolvimento da nossa riquezanatural. . ,, . f.pr„Os organisadores, pois, d este certamen industrial devem estar satislertos pelo êxito completo que tiveram (seu esforço e o seu trabalho.

Page 11: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

REVISTA DA SEMANA- Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

A meia dúzia de . vezes:fora D. Ferde'"1"; cnprió e voltara sem que

niog*1

Foi necessário, para resolvel-a que, , ^tU11, passassem muitos dias, que José ins-

,í[rn U-, ,se' inteirasse .do-verdadeiro tasse com ella repetidas; vezes, aténm^í !j!0 que álíi o levava ; umas ve- com. as lagrimas nos olhos, e que a•aSSU1I1!:. oara comprar apparelhos de moça se persuadisse de que não haviazeS .' oiílTíis para encommendar uns absolutamente outro meio de sahirPeSCiu.. outras para visitar um pa- d'aquella angustiosa situação e alcan-t;!ll,i • -'<• *fc • «Ainnrp çar o que tào ardentemente desejava.

,5... ,....„«•••----¦ informado o setílior de Meiraequinteverdadeiramente fio- desta concessão, ordenou a José no

sap;:'" Wermo, etc, etc. ; sempre1 }\ V0 e. enganando toda a gentemcn ,mj-equinteverdadeiramente fio-conrV Thereza e Elisa sentiam que

nÜ-í-ado nobre barão as protegia ;haWa iudicios certos para pensal-o :

&$ -.passava por ellas dirigia-lhes

S ràüvtíí olhares de intell.gencia

&?brolhados,' ás. vezes, de certospmpV los inexplicáveis, ou de alguma

^Tnvi? myslerlosacomo «esperança»;,}nc '¦

i^os velam».;:• «silencio e re-fpw e assim,, por este estylo, ou-trV' :'stinadas a comuiovel-as e so-hresn''al-as; porém cilas, a maior parte£Ã -/es, não se davam por enten-Wàk ou Iorque realmente nãoitendessemi; ou porque nào attri-h]is;.m ás manobras diplomáticas do

fidalga toda. a importância que mere-

SSjosè estava um,tanto a pardoscu ronteúdo posto que confiandoescassamlríté na sua eflicacia.

\ Corto-dia, D. Fernando chamou-oásnn pousada e apresentando-lhe um

papel,.disse-lhe:-iE* necessário que Elisa firmeeste documento.

Mas, como?Mette o no bolso; mune-te de

úmtinteiáo de chifree de uma penna...| na primeira oceasião... entendes ?

Sim, senhor.Pois entfto avia te.

. Devolvido o papel ao cabo de ai-guns dias com a assignatura, o fidalgodisse-lhe:

E1 necessário que perguntes aElisa se está resolvida a tudo; a des-obedecer a sua mãe e a viver fora decasa durante alguns mezes até casarcom ligo.

Esta commissão loi de muito maiorempenoedifficuldade para o marinhei-ro. Elisa não podia decidir-se a darpasso tao atrevido. Nâo era o temorde commctter um peccado e faltar aosseus devores filiaes, pois pelo seu con-fèssor sabia que sendo a opposiçãodos pães irracional e baseada tão sq-mente no interesse, estava no seu di-reito negando obediência : mas viverasempre tão submissa a sua mãe, tinhatanto medo da sua cólera Iria e cruel,que a idéia de revoltar-se contra ellaaler ava-a.

perguntou? se se podia fallar.com osr. Juiz Municipal. A velha que sahiua abrir-lhes, irmã d^ste, disse-lhesque o dono da casa dormiajá serta.D. Fernando insistiu; era negociourgente. A velha, mal humorada eresmungando porque estava longede reconhecer no sr. de Meira direitossenhoriaes, foi afinal acordar o irui&o.

D. Cypriano, a quem já temos a

LOTERIAS DA CUDELMIÜEm beneficio do

Recolhimento de Nossa Senhora da PiedadeSob a immediata respon-

: bilidade da mesma Irmandade, decre-tos municipaes ns. f>43, de

ü le maio de 1898 e 952,dè 19 de novembrode 190'2

i. xtracçâo pelo systema de urnase espheras

onde são sorteados todos osprêmios

òiiinta-feira,lhlcnovembroAS "2 1|-2DA.TAB1>K

88, Rua dos Ourives, 88PRÊMIO MAIOR

INTERINAMENTE

As

iS

O que diz voce da Câmara? •Acho uma câmara escura que so da provas negativas.Em que a memória se retrata...NcãoHatlando no consumo de chapas.fíeveladoras de viragem de miolo.

E o Senado? # oUma ampliação. wf-

Um inM-ativo próprio da sua alta ^^^^^ti^ulCath!gV0cm%«sca,meestatarde;tamos «••*^*^rçEESfct

de s^g^lvido desdobrou-o com solemnidade aca-

Gesto ,ni™ativc) do marinheiro, demica e apresentou-o gravemente ao

- Perfeitamente, nfto desmereces juiz. .,do elevado conceito que de t. havia - Que e «to de

D E,isaformado. Nos ^omenU». ditbce s sao ^indispensáveis mm^d^mvê de sua mfte e a depositem de accordo

LAitoriwr.Xtbff.Sli.8? T- eo6m a lei, para contrahir matrimônio.

Para hoje apresentamos:CHARADA NEO-BISADA (AljmOrê) j.

(A1 minha noiva)

HAQual ventura maior, dize, por certo,

2_0o que ser moça e bella, idolatrada,Ter umaalma da corda madrugada,Ter um eólio da côr do ly rio aberto.

N'essa edade feliz, nada de incertoHa na vida que a torne desgraçada;Tudo é aurora e luz, uma alvorada,

3-Oásis a florir^iVeste deserto.

Seja-te, pois, viver uma alegria,E vibre no teu seio, em teu olhar,D'um puro amor, á eterna melodia.

Que eu também', pòí'cón$òiò a vjda^

Traço era minh1 almav erguido em. ,..-.. r^Djíarico altar,Tua imagem tão.pura e tão bonita ! ,:

charada novíssima (Bacharel)

O amor é o lume que se eleva em^spiraes: -1—firme e livre, é a luzque brilha no olhar—1-rde suajoven;,opprimido, é o fogo que sécca as-próprias lagrimas. E que vem a sera amor? Loucura discreta, fel queenvenena e balsamo que suavisa.

charada em epenthese (Africano),(A' certa senhorita) ,

Chega, da fresca e límpida corrente,Enfrenta, e fica a meditar, corn lno,N'essa manhã bellissima de estio,A1 sombra alçgre de um pomar virente.

Perpassa a brisa, n'um beijo olente,2—Movendo as trancas, encrespando

o rio,3—E as meigasaves,n'umcantar macio.Saúdam da aurora o rosicler fulgente.

alam «•»¦•—- »,

dencia e resolução. 0 «adelantado*D Alonsode Revollar, meu ascen-dente por linha feminina, passou noseu tempo, e durante a guerra daAmerica por um diplomata consum-lado e no emtanto a sua bravura,ás vezes, orçava pela temeridade.

-E a que horas quer que vá

buscal-o '-interrogou José.Depois da janta... á uma.Entfto, com sua licença, D. bei-

nando... tenho que concertar uma

11 Bem, bem, até á vista.A' hora aprazada loi o mari-

nheiro â ^^f^M^MiM^ Da charada mephistophelica, Pe-d'àhi;a;pòuoosah ramjup^p^gg l do iog0gripho por lettras Dra-rua abaixo, dircitos^^eiía;;^tes J^^ . e°d"cirarada em epenthese,

Ali-Aleli. > 'r ..

Sylvia, Nhasinha, D. Brum, Mo-cinííâi Lincoln, Bembem, Araken,Tupan, Rigoletto, Bruno Briaréo, Ro-sina, Odvíla, Quininha, Lalá e Nanasolveram todos os três problemas.

{Continua).

O Moreira esteve á morteCom asthma, mas afinal,Curou-se, está gordo e fortePorque tomou o Bbonchial.

RECREAÇÕESAs soluções dos problemas publi-

cados no nosso numero passado sàoas seguintes :

rua auaixu, uiiv»»v- ,ini<>vp-<;pde chegar lá, D. Fernando.dele e-se

maisdeanteJde uma casa um poucodecente que as contíguas.

— Alto; vamos entrar aqui._ Em casa de D. Cypriano-.-Em casa de D. Cypriano.0 sr. de Meira bateu a poria

ANGICO COMPOSTOEste antiso e afamado xarope

peitoral é o que mais se recom-menda no tratamento da tosse,hroiicliitcs, catarrho, asthma,i»flueiiza. etc. Superior a..quantaspàriácéas que por ahi pomposa-mente se annunciam, este medica-mento pode ser empregado sem pmenor receio, pois não contemcodeiua. morphiiia,ou outras subs-tancias nocivas á saúde.

UXÍCÕ .DEPOSITOPHARMAGÍÀ im\r.\MlXV

e vende-se em todasas boas phármacias e drogarias

'ffi1:,

r ¦-1

Wi- *•¦!

Eil-a, entretanto, resoluta agora:Solta a camisa íina, a luz da aurora,Seu lindo corpo crystallino beija...

E de um sò salto, na corrente pura,Immerge-se, gritando com doçura,Porquanto a assusta um beija-flor

que adeja...

CORRESPONDÊNCIA

Chiquito—lSo próximo numero,sem falta.

Archimedes Juiiior.

111:1111111"=»*15* loteria —13* do plano n. íí?

Só jogam õ.OOl) bilhetes a 10$. .,'iivididos em vigésimos de IS-t)á-se vantajosa coriimissão aos

gentes do interior o dos Estados..Acceitam-se énconimendas de uuiueros

certo9 para todas as loterias.<Js pedidos de bilhetes'detém ser diri-

gulos á caixa do Correio n. 754.

o agente gorai,

..,.. . Jlliril MSE" M IBM».

Sfto impotentes para vencer a

Buruina, o remédio descoberto porNorberto Coutinho. contra o venenoda. cobras, que todos os fazendeirose roceiros devem tel-o â mfto.

Veude-se em todas as boas puar-macias e drogarias. Depositários

5iWa Araújo 4 CRua 'Primeira -de Marco I e 3

RIO 1>I. .14\EItt0j=ü ®

HOLESTIASde

PELLE— Recommendam-»e ao publico o Li-sôre o Sabonete an-ti-herpetico, os uni-cos específicos parao tratamento dasempigens,darthros,sarnas, borbulhas,manchas da pelle,sardas.caspas e co-michòes. As nume-

rosascuras que se tèm obtido comesles preciosos remédios -311100-sam-nosa garantir a cura radicaldestas terríveis moléstias. Veo-dem-se na pharmacia Brágantina,

.á rua Uruguayana n. 103.

AOS

í

DOENTES DO PEITOA coqueluche, bronchité, tos-

ses rebeldes ou chronicas, rou-quidões, asthma, catarrhos chro-nicos, tísicas do larynge e pul-monar, etc, curam-se infallivel-mente com o «Xarope PeitoralBalsamico, de Rebello & Gran-

jo»; encontra-se á rua Primeirode Março, pharmacia Granjo, Riode Janeiro.Em S. Paulo, na rua Direita

BARUEL & C.

w

my ••>

Page 12: j ¦i - - AnnoIV-N. 181 DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO .f-:'memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1903_00181.pdfmarinheiro e a supina ignorância das mulheres, não lhes consentia vislum-

'V.':.

REV.STÀ DA SEMANA -Miçâo Mm^a-^.J^JJOf^^B_^^..

Iptil Ms IbnwNli: $; * DE «w- (5fò

GIFFQlJri t

TTWis «oaloroso aiissolvente do aeifio urico, p melhor anti-arthrttico, preferido pela

nephritlcas e hep»tlçn», etc, etcÓVS iSfSfa^ o têm empregado e rui • a sua eücacia no,

M8'" W3ã:il i^S^tSt^^^armicia, . drogaria» do Rio 4e Janeiro o» esUío. io Brasit.Laboratorlo-RUA CAMPO ALCOIIE ¦¦ i-Bio de Janeiro

NACIONAES DO BRASIL\..,. ¦•¦» Sede social e salão das extracções

Primeiro de Marco 38 c Visconde ale llaborahy 9

1I

Caixa do Correio n. 41-Endereço telejjraphicoLOTEIIIA8-HIO

LOTKR1AS DA CAPITAL FEDEKAL .Presididas pelo sr. fiscal do governo, representanta» da>

exmo sr. ministro da fazenaia ,e com assistência de um director «iaCompanhia. Serviço do governo «Ia União em virtude da le» «Io

Congresso Nacional e do contrato assinado na Direciona Geral do Conten-cioso <iq Thesoura) Federal

HOJE Sabbado U de Outubro ás Choras HOJE(Va loteria do magnífico planos 104a

'¦•••.... -V

50:000*000Inteiros 4&500 — Sexto» $9SO #f

BKíIf^TIVB]M©RJPSSD^T|Í

E' eíticaz em todas as moles-tias do estômago, e o uso de trêsa seis vidros será o suficiente aotratamento das enxaquecas. Nâoé panacéa.

DEPOSITÁRIOS NO BRASIL

SILVA ARAÚJO & C.RIO DE JANEIRO

RIA PRIMEIRO DE MARÇO3 e 5

LOTERIA ESPERANÇAPara o Natal: grande loteria Am três

sorteios em 10,11 e 12 de dezembro

Approximaçóes, dezenas e cen-tenas dos 4 prêmios maiores dostrês sorteios I

Total: 8.618 prêmios, no valorde 252.000$000. Bilhete com direitoaos três sorteios e competente sellode consumo: Inteiros, 7$400; meios,3S700; décimos, $750; fracçôcs, $150„

CORRÊ8PONDENCIA à'

Companhia N» Loteria do» Estados

< \l%\ DO CORREIO 1.05*

4

cGRANDE E EXTKAOttDINAHIO SORTEIO

15a loteria do grande plano íi. ,0,>

Sabbado 7 de Novembro firoximo As íf Horas da tarde

200 ooosoooY-\:Í5N,

ffInteiros 15$000—Meios 7*500—Vigésimos $750

Os bilhetes acharn-se a venda, com grande anterei-leuda ao ilii. fiorespectivo sorteio, nas agencias geraes aa|iii, eiii tbaios ais Kslailos i!aRepublica e em todas as casas e kiosques. Os pedidos th* hillietcf. paraas localidades em que a Companhia nao -tiver agencia ollicial, deverãoser dirigidos, com a maior clareza nas direa-çaVs, aos seguintes agei(ta|sgeraes nesta capital: CA Mc ES & C, liecco das <:.ui<rll:is li, 1 A. mdereco telegraphieo W.KIM, caixa do Correio íi. U4V>; Li IZ VKI.I.ÜHO&C.rua Nova do Ouvidor n. 10, endereajo telegraphieo LISVKL, caixa doCorreio ri. 817. Somente sâo pagos ou recebidos m\ pagamento nilhelespremiados das loterias federaes.

PAGAMENTO PONTUAL

ÜRBE ET ORBEILO « Elixir Èstòínachicó de

Camomilla »deRebello * Granjo,está

universalmenteconhecido e proclamado

como o mais eíticazpara combater e curar em

pouco tempoas enfermidades do esto-

mago e intestinos.Vende-se em todas as phar-

macias e drogarias.

h LA RENOMERicas sdlas de seda a

051.000Ricas salas de seda a

858000Lindos leques de gaze a 5$,

7«, 8*. 108,128 e 15g; lindas blusas de

pangínette a 22*000

RIA GONÇALVES DIAS

18*20

Medicina - Alimento.'¦'.•'!....

A Emulsão de Scott com suas inimitáveispropriedades, universalmente reconhecidas,como medicina e alimento, composto de oleode fígado de balcalhao com hypophosphitos decal e soda, é um excellente preparado, bomde tomar e de gosto agradável, restitue abelleza, alimpa e enriquece o sangue, cura atosse, é indicada com efficacia na escrophu-lose, rachitismo, lymphatismo, tuberculose,moléstias dos orgáos respiratórios e em di-versos estados asthenicos, muito mais fafcil-mente acceitas pelos doentes, do que as outrasemulsões, sendo ainda um poderoso tônicopulmonar; razão porque a

Emulsão de Scottcom Hypophosphitos de Cal e Sodi

tem sido áptflicada, com grande vantagem overdadeiro suecessò, pelos mais habilitadosmédicos brasileiros e estrangeiros; devendoser aconselhado o seu uso á doentes è pes-sdas «hfraquecidas, que tirão um magníficoresultado no restabelecimento de suas forças• nutrição, devido as boas qualidades de ho*roico medicamento reconstituinte.

Cuidado com as falsificações o imitações*

SCOTT ât BOWNE, Chimico», Nota YotU.

A' mnâm nas Droftartes •

Anemia, lymphulNtuo, encrophuloHe^ rachitismo, etc* curam-se com o

mio io. Ermo iisníiiioi„ OLIVEIRA JÚNIOR ****

No Rio de Janeiro: Oliveira Júnior & C, Cattete 337 e Afaujo Freitas & C, Ourives 114.Fraqueza