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SEMANADOMINGO. 2Q DE JULHO Numero: 300 réis

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Uma das fachadas do Hospital de S. Sebastião, onde são recolhidos os doén-tes de febre amarella, hoje convertido em hospital de isolamento, para obser-—-*- ------- •- ¦-* ¦¦ tirada.por ma dos nossos collegas d Avaçôo dos suspeitos. —(Photographia tirada.por uvNoticia, que publicou a esse respeito excellenle artig

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86 — N, 11 REVISTA DA SEMANA 29 de Julho de 1900

CORREIO DA SEMANARio, 2$; de Julho.

Semana insipida... 1 *, ..Ha certamente, lá pela Ásia, uma porção de compli-

cações mais ou menos terríveis, em qüe, morre muitagente, lavram incêndios pavorosos, rios enchem-se ciemortos, cidades são assaltadas. Mas de_tudo isso chegam^noticias confusas e atrapalhadas, Hoje garantida», ama-nhâ desmentidas: é um embrulho que njnguem lograentender bem.

No fundo, o que nos custa é conciliarmos a sympa-thia e a antipathia que os boxers nos inspiram.

Antipathia, porque, atinai de contas, saber que setrucidam homens, mulheres e crianças, com requintesde barbaria, que se incendeiam casas e templos, e umconjuncto de cousas desagradáveis, que nos irrita osnervos. De mais, os que matam são typos de outraraça, feios, extravagantes, amarellos, e os que morremsão homens brancos. ¦ u ~„

Sympathia, apezar de tudo, porque esses revoltosostem razão em ferir, razão em matar, razão em mcen-diar. Defendem sua pátria, invadida, retalhada, sa-queada. E' verdade que nos indignamos pensando quenem ao menos respeitaram os diplomatas, que o direito

^internacional tornava sagrados. Mas esquecemos queesses diplomatas representavam lá o mesmo papel queum vigia de salteadoresf mandado pela sua quadri hapara conhecer a casa inimiga e poder, assaltal-a nomomento opportuno. V A •„„ a

O direito internacional, na Europa é na America, eum% collecção de preceitos quasi sem valor, que serveapenas para attenuar a ferocidade dos appettites emluctaí, em poucas e incertas occasiões. Na Ásia e naÁfrica elle é, porém, a armadilha constante aos povosfracos. Entre o mais considerado ministro plenipoten-ciario que impõe ao governo chinez: «ou me das esteporto, ou eu faço bombardear tuas cidades » e ura sal-teador de estrada, exigindo a bolsa ou a vida, nao seconsegue descobrir a mínima differença...¦•_

Oh I os boxers tem razão/muita razão! Deixem queo jornalismo europeu os chame bandidos. Oxalá naoprecisemos um dil suscitar aqui o mesmo banditismo,si algum paíz eutopeu nos quizér tirar parte do nossoterritório! >^ . „. -

De mais, arestas horas, nos nao sabemos ao justo oque vae pela Chinar*ôs telegrammas mentem muito.

Quando, por exemplo, elles faliam em rios que estão«cobertos de cadaWres», lembra-se a gente das exag-gerações do Barão deMmckausen....E' muito cadáver...

Quando elles contam os detalhes horríveis da mortedo Sr. de Giers, cosido dentro de uma grande caldeira,em companhia da, mulher, cercados ambos de chinezes,rindo e dançando; pensamos, —primeiro em que nao sesabe por que misterioso caminho tiveram os noticianstastantos detalhes,-depois, que a scena é evidentementecopiada dos velhos quadros de bruxaria e sabbats daidade-media. O que houve apenas foi que substituíramos diabos por chinezes. f§

. ••E' certo que a gente da China faz precisamente es-

pecialidade em supplicios de uma ferocidade requin-fada. A tortura é tá uma sciencia difficil. Buscam osseus grandes mestres extrahir — se assim se pode dizer— de um ser humano toda a dòr que elle é capaz de

Foi lá que inventaram aquelle horror: forçar um ho-mem a ficar olhando para o sol, até cegar, até morrer!E para qüe as palpebras se não cerrassem, cortavam-nas os carrascos! •';

Só ahi realmente Octave Mirbeau podia collocar o seufamoso Jardim dos^Supplicios, em que um supphciadorhábil esfola um indivíduo vivo, dos pés ao pescoço,evitando o mais possível a effusão de sangue, e depois,

partida a pette-em temina^m^rtem^o euidado^ie-naoas desprender de todo, deixando-as ligadas ao corpounicamente por uma pequena parte, obrigando-o depoisa correr com as lâminas estalando contra a carne viva-

Povo, que sabe assim fazer soffrer, não tem de certouma sensibilidade muito fina e é um erro julgal-o comos nossos nervos doentios e susceptíveis.

Mas, quando eu estava a pensar nessas torturas, li otelegramma, que nos veio de Portugal. .

Ao que parece, a Rainha Ameba, numa crise de cm-mes, deu um tiro em uma dama do paço, que surpre-hendeu em colloqubxxam o esposo.

A maleâicencia cdhtra os que estão no alto, ou pelaposição social ou pela fortuna, é sempre terrível. Nunca^^leffa-^r^a^bei^b^ni-aT^erdade-sobre-as-aceusaçoesque lhes são feitas. Um exemplo d'isso é aquelle casotrágico do herdeiro da coroa de Áustria, suicidado oumatado, em circurnstancias mysteriosas ainda até hojenão desvendadas. «

Oue ligação podem entretanto ter o caso de D. Ame-lia e as torturas da China ? E' que eu lembrei o infernodo ciúme, únT-dos sentimentos mais torturantes dahumanidade. As rainhas nãò se furtam a elle. Não sedizia que muito; por isso padecera a ex-Imperatriz doBrazil? A Rainha da Bélgica não teve também motivosconhecidoiwe aborrecimento? A actual regente da Hes-panha não chegou, segundo se disse, a excesS08 la-mentaveis e ridículos, em vida de Affpnso XII l

O inferno do ciúme!... Como elle é doloroso e odioso IE' um sentimento que róe aos poucos os corações;que nelles fica, enchendo-os de fel e lagrimas, fazen-do-os soffrer e semeando soffrimentos em torno de si!

Quando se percorrem as obras clássicas.sobre o es-tudo das emoções, a Psychologia de Spencer, o traba-lho de Ribot sobre os sentimentos, o de Langenomesmo sentido, o de Darwin sobre a expressão dasemoções, fica-se pasmo de não encontrar ahi nada ouquasi nada. ,

E' um sentimento difficil de ser analysado. Shakes-peare limitou-se a fallar no pallido e no negro ciúme,«monstro de olhos verdes». E' bem pouco para'o cre-ador do Olhello... Darwin reconheceu apenas que talsentimento não apresenta nenhuma manifestação ex-terior; não tem na physionomia expressão alguma, quelhe seja característica. £ t

E' em todo^áso uma emoção baixa e má, feita^deinveja, de despeito, de vaidade irritada, de todosssòsruins sentimentos do coração humano. Elle degrada asalmas mais nobres; leva-as á injustiça, á espionagem,á cólera. Elle é inepto e contraproducente: indica ásvezes, com as suas suspeitas infundadas, onde está ocaminho fácil do mal —e os que não pensavam nelle,por Ihi enveredam. Dissimulado, crêa nos outros o ha-bito da dissimulação. Os que a elle se entregam, parazelarem a pi#ria dignidade, são os primeiros a sacn-fical-a, porque se dão em pasto á maledicencia e aoridículo — ridículos, si as suas suspeitas são injustas;mais ridículos ainda, si são justas... ,

O ciúme digno e bom é a simples concurrencia. Quemse sente um pouco menos querido, busca elevar-se naestima d'aquelle caja affeição procura; impõe-se á suaamizade ou ao seu amor, não pelas aggressões a rivaes,masTpelo augmento do próprio mérito ; açceita a ba-talha/ como a queiram dar. Oppôe a bondade á belleza,quando com esta não pode combater. Um^coraçao naoé uma praça de armas que se tome ou se.;conservepelos^ssaltos bruscos, pelas violências contra os ag-gressôres. f,

Que podem, entretanto, esperar essas rainhas e ím-peratrizes, casadas sem amor, por simples convenien-cias ? A deferencia convencional entre esposos, a estimasem a paixão. QueréTppor cuidado exactamente de res-peito e de amor-propno offendido, mostrar-se abaixoda sua condição, fazendo scenas escandalosas é cahirem cheio no ridículo, attrahindo-o, de quebra, sobre oesposo — e o ridículo está entre os aggravos que menosse perdoam ., . ; ,

Pobres rainhas! O ciúme nellas nao é só uma emoçãomais ou menos normal: deve representar uma verda-deira moléstia:

La sombre jalousie, au leint pâíe et livide.

No Necrotério. — O cadáver do infeliz José Caboclo,assassinado pelo árabe Jorge Jacob, que se acha foragido

francez usar-se muitas vezes a palavra que significaciúme em logar da que significa inveja, o que tambémse faz em pprtuguez, revela bem a identidade dos doissentimenjosí^i

E não térãípê*sas condemnadas de sceptro e de coroaoccasiões múltiplas de ter verdadeira inveja da venturade outras pobres mulheres, infinitamente mais humildes?

* .*• *

lÉfra resolver tudo isso, ahi está o divorcio, que denovo acaba de ser apresentado ao nosso Congresso. Osreis usam freqüentemente d'esse meio. E'-lhes fácilobterem annullações engenhosas da Igreja, que só re-serva as suas implacabilidades para os pequenos. Jánão poude um rei de Portugal, prender o irmão comolouco, descasal-o e tomar-lhe a mulher?

Que venha, porém, o divorcio para os que não sãoreis e não fazem essas cousaS*tão simplesmente. Elleé uma necessidade, embora triste, mas ineluctavel.

Hagáh Hélle.^#*^^^_^^_»\^-»_»

m OS ESPECTACULOS DA SEMANA

Os psychologos não parecera ter aproveitado um ex-cellente documento fornecido pelo melhor ahalystá docoração humano: o povo. O facto de, por exemplo, em

Lucinda — No domingo ultimo deu uma matinée comOs Velhos e, na quinta-feira, o beneficio do actor AlfredoSantos, com a Triste Viuvinha. Os outros dias foramoccupados com Peraltas e Sécias.

Sa_ft'Anna — A semana foi quasi toda cheia com asduas excellentes peças de Dumas Filho e Echegaray:O Amigo das Mulheres e Mancha que limpa, cujo êxitonão diminuiu um só dia. Tiveram, porém, de ceder logará Frou-Frou, também de Dumas Filho. Com essa ado-ravel peça fez süa festa artística Lucilia Simões, queteve ahi um triumpho, á altura do seu incomparaveltalento. ¦ „,.,,.Anollo — Ainda algumas recitas do Relógio Mágico eda Perichole, a Ave do Paraíso, a Mascotte e os 28 diasde Clarinha. *

S. Pedro de Alcântara—Uma commissão de se-nhoras organisou em favor do Recolhimento de NossaSenhora Auxiliadora um festival lyrico Com a opera deGounood Phelenom e Baucis.

Aícazar-Parque — Além dos, programmas completa-mente novos em que Jenny Cook, Annita e Emilia ai-cançaram suecessos diários, houve as estréas de artistasrecém-chegadas. A de Mlle. Pusztay, cantora, cosmopo-

-fitarqtt^^vem^conr unr-nome~~TOnhecÍdo em toda aEuropa, teve um êxito brilhante. Para breve a emprezaannúncia mais uma apparição: a deAziza Cent Khir-Hed-din, suecessora da Bella Fatma.

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No l_rr«» de 8. Francisco. — A flor dà minha gente.

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29 de Julho de 1900 REVISTA DA SEMANA N. 11 - 87

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A nossa gravura é a reproducção de uma explendida illustraçâo da revista norte-americana Puck. Traduzimos .aJ2$^ 0 PuckAhi se aljude aos boatos que a imprensa doftorte-America Tez correr sobre os planos attnbuidos á Allemanha de conqmslar uma parte ^jW8» JJ^Jfazque Guilherme II veja, ein uma allucinaçao, apparecer-lhe o espectro de Maximiliano, que também teve a pTetençâo de^conquistar o México e lá morreufusilado.

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88 — N. 11 REVISTA DA SEMANA 29 de Julho de 1900

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O mez que finda poucas horas depois deapparecerem ainda fresquinhas de tinta,as folhas da Revista da Semana é o mezconsagrado pela Igreja CathoTiea a honraia invocação de Nossa Senhora do Monte doCarmo pela mesma fôrma que o mez deJunho é dedicado ao Sagrado Coração delesus, o de Maio a Maria o ide Março a b.José e o de Novembro é o íhez da preceem sufrágio das almas do Purgatório.

D'esta maneira o culto catholico desdo-bra por sobre os doze mezes do anno um

p. vasto Terço de devoções cujos elos forma-IPdos por outras tantas festividades sao como• v,a

grinalda de predique os homens dedi-cama Divindade nas manifestações de suaadoração. , .

n« nnvos eatholicos e entre estes com mais especialidade os povos chamados la-Unnl foram s^ròrlflvOrOsoI devotos de Nossa Senhora. Elles tributam-lhe culto sob

ty^S^tÈ8&$2^^£^ taes como as de Nossa Se-

¦^^^rr^^lt^^^^d»;!.™ e protectora a Vir^arif

Os meSnos veneram I invocação de Nossa Senhora de Guadalupe, oa cubanos a

da cSSSSelO^Sáè Lujan os argentinos ;e orientaes e assim e sob differen-"ífiSrSrJtâK?* noff ^sr^meíosissimas por sua vez as eida-def e fogares,PsotoeTdo heCnh?es e portague.es, que invoeam Nossa Senhoracomo padroeira d'estas pátrias pequenas. , p..

No norte da península hespanhola é mais commum o culto.a N. S..do> Pilar, que„".« pm <5aritrn7a Nos anturos re nos de Valencia e de Murcia, IN. fc. aos uesnmSSs^fSslvoc^lSelos fieis devotos; os Sevilhanos têm como prote-S^em^tóSSíoutras localidades festejam a do Rosário, ou das Mer-fês ou d^ck,; mas a que conta maior numero de (ieyx,

iá^^SmSe«de Nossa Senhora do Carmo, padroeira, entre outras localidades, da lamosa e

iS.^^^^^mmmm Gades dos romanos, alva povoaçao andaluza á

mS™dSenhoeraa0do Carmo partilha o titulo de padroeira dos gaditanos oom os

^nlTa^^^ cidade se vj, mais torte-

^o™$e™*&™&™&«ú *8 iracundas4aguas do Oceano, á semelhança do

qac%mo\leoUsV3Cpovos%Aren^o de Cadiz é dos ,ue contam e esperam, na protee-rão cetesUTe naintercessão de sua divina padroeira. Os gaditanos, á vista do pe-?So fmminente que corriam, tiveram a icTéa de levar em procissão a venerandaImaaíTd?sua augusta padroeira e de collocar o seu andor como barreira peranteaTEsas SndasgdcT^pumante oceano e alli, de joelhos implorar a salvação dassuas vidas e a conservação da cidade.

Aos noucos o mar foi serenando. Aqmlão abrandou a sua violência e os últimosm»rmuPrioTdSe%aareolera,Vadua.mJeattenuad^^^^^ao hymno solemne com que os gaditanos celebravam a victona da sua faaroeirasobre os brutaes elementos. . ;„*„:„„£. Aa hic-

Preciso será aos que neguem estes factos que rasguem paginas»intoiraei da his-toria de um povo, para forcicarem as que convenham aos seus preconceitos.^Sloèf mSooa^cerlSque-desde então o povo de Cadiz dedica culto especial e votivoá excelsa Padroeira que lhe acodiu em tão terrível transe-. , .

Esse povo essencialmente marítimo mirando-se no «sP^V^JfJi 3??r-2nnrodeiam a sua cidade, deixando apenas entre os dous campos de saj^hMdaoceimoe da sua bahia a faixa estreita e amarellenta do isthmico areial de Puerta de Tierraé como todos os povos cujos lilhos lutam com o salso pelago, um povo de crentesagradecidos. . ,

Elle que contempla aquellas tranquillas águas que vêm suaves e. murmurejantesbeiiar a orla dos seus cães e a base das suas altas muralhas nimbando apenas assuas ondas com alvas e caprichosas espumas semelhantes ao longe aos brancosalauiceis e aos jaiques dos mourps africanos da costa fronteiriça de Marrocos, movi-dos ao impulso persuasivo da brisa, sabe, que esses mesmos alquiceis encerram,como os de passadas invasões musulmanas, o horror das tempestades que a fize-ram tremer nos seus alicerces, mas sabe igualmente que Nossa Senhora do Carmoestá lá, no camarim do templo em que elle a venera, para uma vez mais, cem vezesaté, se

'fõr preciso, vir em auxilio dos ? eus filhos. . - -;

A festa de Nossa Senhora do Carmo é pois cm Cadiz uma das mais bellas e semduvida aleuma uma das mais populares da Hespanha e da Andaluzia, a Terra daSantíssima Virgem como os andaluzes a denominam com essa expansão imaginativaque é própria (TaqueJle povo,

Não é de admirar que o culto que os andaluzes gaditanos votam a Nossa Senhorado rSimo seranifeste em todos os actos da sua vida. A mulher do povo terá a suaimagem ei! improvisado altar, e mais depressa se privará do próprio alimento doSwáa querida imagem da padroeira sem a lamparina de azeite a arder perantee£a Invocarái Nossa Senhora á cabeceira do leito em que soffre um ser querido. Onreso no cárcere até nas suas canções tristes, conhecidas pelo nome de carctleras,m^ò^-s^ídroeSaf O mendigo, ao estender a mão, implorará uma esmola peloamo^dVNòfsa Senhora do CarmoZ-Madre mia dehCarme^diz um escnptor Kes-

niiando caem feridos combatendo pela Patna! .,,*, <$q Não^é estranho também que entre as gaditanas devotas de Nossa Senhora sejamuito<cOmtaum Ssarem o nome patronimfco de Carmen,.que Bizet tem populansaáo,6IaCa^n7diz*outTaucror cTolicÔIrnlpanho. e ferveute adorador de Nossa Se-nhora Sifica Cântico, uma palavra suave e consoladora para todo coração chns-tão erata e harmoniosa para os ouvidos hespanhoes. .

«E^ão bella, tão modesta, diz ainda outro escriptor hespanhol, essa Rainha dosCéus vestindo o habito humilde da ordem carme itana e descendo da sua gloriapa>? vfr consolar as almas do Purgatório e tiral-as d'aquelle logar de softrimen-t0Nao

é de extranhar emfim que em vista da grande devoção que o povo andaluzprofessa a Nossa Senhora do Carmo que elle se tenha inspirado nas suas cançõescom a belleza que reconhece na imagem de sua excelsa padroeira, r

Numa d'essas que é ao mesmo tempo um madrigal e uma prece, elle canta re-ferindo-se ás suas magoas amorosas:

«A Ia Virgem dei Carmenquiero y adoro,

porque saca Ias almasdei Purgatório:saca Ia mia,

que penando Ia tengode noche y dia.»¦%

i ii¦W

Depois da missa

Esse mesmo povo querendo, com a sua vigorosa imaginação, pintar a belleza damulher que ama, cantará, depois d'aquella sèguidilla esta outra copia:

«Tierie Ia nina que adoro'mejillas de leche y sangre,y los cabellitos rúbioscomo Ia Virgem dei Carmen.»

Se no delírio da sua paixão amorosa, quer elle expressar quanto ama aquelia que éo objecto de sua paixão, lançará aos ares esta atrevida hyperbole:

«Te quiero más que a mi vida,J más que á mi padre y mi madre, •y si no fuera pecado,i más que á la-^irgem dei Carmen!»

N'essas canções populares, em que se revela todo osentimento de um povo e nas quaes é preciso perdoar,sob o ponto de vista religioso, o que a fé apenas inspirasem exigir aquelle que as canta grandes provas de or-thodoxia de fórma^ está todo o poema da devoção dosandaluzes pela Virgem Maria, devoção toda de lé e deagradecimento, que adora sem discutir e que se rendeperante â Divindade. . , , . ,, n ,

São muitos os sábios que se dão ainda ao trabalho dediscutir e de analysar o que dpovo acceita e ama, pre-cisamente porque pára este, de alma simples e crente, haaffeicões que não se discutem. Deixemos os sábios en-tregues ás suas altas analyses e admiremos o povo, quetem o consolo de crer e a segurança de que nao lhe nade faltar consolo nas suas afíTicções. , - „m

E que invocação mais sympathica para a alma de umchristão do que essa que glorifica Nossa Senhora doCarmo? .:'; , „„.„*„„

E' esta uma das mais antigas e poéticas de quantasse conhecem, porque foram aquelles habitantes doMonte do Carmello os primeiros que renderam culto ehonra á Virgem Maria, naquelle mysteno de sua vir-gmdade em tempos, em que elle era apenas vaticinado pelos prophètas 1. .8

Uma das muínerès deVaior eora,X, que a historia Mgm ™» ffigffifficriptora mystica da Hespanha, Santa Thereza de Jesus, foi uma

^L™™™^descalça e uma das escriptoras que mais pungentemente tem sabido commover°VTeítfdoutora

da Igreja catholica que a literatura hespanhola é devedora deduas das suas jóias poéticas mais prezadas e em que a fé religiosa e o amor deDeus 6 mais^veJhemeStemente demonstrado. Nessas composições resaltam ao mesmotempoTfó que inspirou aquellas admiráveis estrophes e a phrase pura, clara, lim|pidaPe castiça que segundo Boileau é a conseqüência natural dos sentimentos sin-ceros* *

Como quiçá muitos dos leitores que tiverem a pa-ciência de seguir as minhas locubraçõés não conhecemestas composições poéticas, eil-as aqui. Elias serãofacilmente comprehendidas mesmo no idioma vernáculohespanhol:

A CRISTO CRUCIFICADONo me mueve, mi Dios, para quererte* El cie Io que me tienes prometido,Ni me mueve èl inflamo tan temido

Para dejar por eso de ofenderte'.Tu me mueves, mi Dios: muevemè ei verte

Clavado en esa cruz y escarnecido;Muéveme ei ver tu cuerpo tan herido;Muévenme ias angustias de tu muerte. "

Muéveme, en fin, tu amor de tal manera, /QutTaTinqrtíb io hubiera cielo, yo te! amara^Y aunque no hubiera iníierno, te temiera. $

No me tienes que dar porque te quiera:Porque, si quanto espero no esperara, .Lo mismo que te quiero te quisiera.

Este soneto passa por ser o mais perfeitjò da linguahespanhola. Não é tampouco grandemente conhecidano Brazil a outra das producções citadas d'aquella pennasublime e, como acho o momento propicio para dal-a

-mr^rnv.J-.ísy: r.

myi'w ./Sií ^r? •» \ . ••'S-3i v-\i. .Jav-' mT 'i *^ *> ^^*^ 'V'-

'fe^^fe&#5i^^S

/

*• 0 tio dos camarões

a conhecer, peço licença para engastar'no meio deprosa tão ruim como a que os leitores vão apreciando a bella poesia seguinte, queo outro dos modelos mais peneitos no gênero da litteratura hespanhola, ainda quesem atüngir a absoluta correcçâo e a perfeição impeccavel do soneto que acabo detranscrever. ?

Eis aqui essa segunda composição poética:EL AMOR DE DIOSVivo sin vivir en mi,

Y tan alta vida espero,Que muero porque no muero.

Aquesta divina uniónDel amor con que yo vivoHace á Dios ser mi cautivoY libre mi corazón ;Mas causa en mi tal pasion,Ver á Dios mi prisionero,Que muero porque no muero. .

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29 de Julho de1900 REVISTA DA SEMANA N. 11 - 89

I

Solo con Ia confianza , tVivo de que he de morir,. iyjPorque muricndo, cl vivir v "Me asegura mi esperanza.:Muerte, do ei vivir se alcünzajNo te tardes, que te espero, \Que muero porque no muero.

Sácame de aquesta muerteMi Dios, y dame Ia vida;

*¦—No"Tne-tengas-4mfedida_^_c_En este Iazo tan fuerte ;' Mira que muero por verte -.

vivir sin ti no puedo,Que muero porque no muero.

Cuando me gozo, Sefior,Con esperanza de verte, ,Viendo que puedo nerderlcSe me dobln mi dolor;Viviendo en tanto pavor,

esperando como espero,Que muero porque no muero.

i Ah! qué larga es esta vidaQué duros eslos destierros,Esta cárcel y estos hicrrosEn que ei alma está metida;Solo esperar Ia salidaMe causa un dolor tan íicro,Que muero porque no muero.

E se tu, leitor, perguntas curioso, ao ler o nome que,figura era baixo d'este escripto qual o motivo porqueabandonei momentaneamente os meus compassos paralançar-me em cavallarias altas pelos brejos da litera-tura, de penna erguida contra as forças unidas da pro-eodia, da syntaxe e da orthographia portugueza, dir-te-ei que esta causa é dupla-a saber: uma visita âamável redacção da Revista da Semana e a recordaçãode outras festas de Nossa-Senhora do Carmo, festos de

família, como dizia referindo-se aquella, um velhaparenta minha, que nesta dat*™™™™^*™Á S,a«que accendesse mais uma vela diante dJ "Í~'°AÍ^Smta

Com effeito, a minha família honra-se, contando SantaThsraiaBudeemec£egaraC ^_$S__» que do

tificavel gloria, accrescentarei, como compensação, emetambém è da minha família o famoso inquisidor Pedrode Arbi.es, também Santo, ainda que pouco^nipajhi-«ado nelo vüleo e, se isto ainda nao justificar os mo-

tivos que vXmaò leitor o pesadelo destas garatujasdir-fhSei para afastar qualquer outra supposiçao, o

que diz mal uma copia andais que servira de fechoão meu trabalho:

. *}? Ia Virgem dei Carroen 0; }¦:%¦¦.. "' Sou ITéi-xicrrtcu -,... g&-

Y en mis horas de angustiaSiémpre Ia invoco.»

ADOLt-HO MORALES DE LOS RlOS.

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MEMENTO ENCYCLOPEDICO

A Câmara dos Deputados concedeu licença para queo Dr Irineu Machado, que tentou matar sua esposa elYiatnii a tia d'ella, fosse processada. , , . ,

A Câmara firmou nessa occasião a doutrina de queos depSaaos nTo podem sollicitar que se os despoje

Uin exemplo dó tatuagem artística—A tatuagem, que é uma das tormas maisantigas de ornamentos usados pela huma-nidade e que, entre nós, só é ainda prati-cado na baixa classe social, passou, ha

Souco tempo a ser moda em Londres,

[omens da melhor sociedade iaziam de-senhar indelevelmente na própria pellequadros e ornatos artísticos. A gravuramostra um exemplo excellente.

das suas prefogativas. Só o juiz é que tem direito aisso.

í^De Roma, telegrapham que o governo italianoa cre-dita que os diplomatas estão vivos, mas presos.

Tendo o Rei da Servia decidido casar-se com umasenhora recentemente divorciada, seu pae, o celebreRei Milão, rompeu publicamente com elle, pedindo ex-oneração do commando geral das forças. A exoneração"foi concedida eoTkéMÍlãovíleixou a Servia. Houve, porigual motivo, modificação miriibCSJal.

Noticias diárias de proveniencia argentina fãfcttn çifoque as festas em honra do Dr. Campos Salles, quandofór visitar o general Roca^rão o mais estupendo bri-Ihantismo. .

Um engenheiro naval, o Sr. Vioer, inventou um novodestrouer. Pretende1 o inventor que o seu poder des-truidor é incomparavelmente maior que o de qualqueroutro apparelho do mesmo gênero.

Scenas da vida do marUm exercício de sondagem na ponta da verga mais alta

O almirantado inglez, depois de examinadas as plan-tas e estudadas as

"bases da nova machina de guerra,

fez construir um exemplar. Experiências conduzidascom extremo rigor, deram resultados muito satisfacto-rios. A marcha regular do" déstroyer foi de 43 milhaapor hora, o que é de facto considerável.AA^^AAA^^A^^MA

Tomou posse do cargo de Presidente do Amazonas ocoronel Dr. Silverio Nery.MWyWSMW\A/WVWVW

No Paraguay declarou-se a peste bubônica. O governode lá alTirmou officialmente que a moléstia fora impor-tada da Republica Argentina, para cujas procedênciasestabeleceu quarentenas rigorosas.

Em todo o Uruguay está grassando de um modo ter-rivel a febre aphtosa do gado. Só no semestre passadofalleceram 500.000 rezes.

i-WS»*.-

O ministério hespanhol examinando a proposta dosEstados-Unidos a respeiio da cessão das ilhas Sibutu e,Cacayan, constam aceitável a indemnisaçãjç^^reí fôO.UOQdollars offerecida a He&l?cr.h^..„ .-^^"

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RrliHBfflF^vB ¦¦ _. Aa VirtiVlliil E

Ji\\ George 'Windháriy secretario parlamentar do mi-

nisterio lia g^erta inglez, declarou que terminada aguerra na África do Sul, ^Inglaterra terá alli um exer-cito permanente de 45.000 homens.

Depois de noticias que pa^ciam catego-ricas, sobre a morte dos embaiAqdores es-trangeiros em Pekim, noticias tão veoeti-das, que o corpo diplomático residente ncBrazil projectou fazer-lhes pomposas exe-quias, áppárecem contestações varias.

Nada se sabe ao certo. O governo dosEstados-Unidos recebeu do seu ministroum despacho cifrado. O governo italianoaceusa também recepção de outro, massem cifra. Ambos foram transmittidos porintermédio das legações chinezas, o quefaz suspeitar da sua authenticidade, nãose comprehendendo, se os ministros estãovivos e a salvo, porque o governo chinezlhes recusa que se correspondam directa-mente, com as potências que representam.

Por outro lado, receia-se que o exaggè-ro de noticias mandadas da China por cor-respondentes europeus seja um meio deexcitar e justificar a intervenção européa.

E' o seguinte, mais ou menos, o movi-mento de forças estranjeiras que vão serenviadas para a China:

A Rússia expedio por terra um contm-gente de 40.000 homens. O Japão, alémdos 22.000 já enviados, está se preparandopara enviar mais 15.000. A Inglaterra envia-rá 15.000 Sikas de Madrasta e Bombaim;a Allemanha 15.000 soldados sob o com-mando do General von Lessel; a França7.500 ao mando do Almirante Pothier, con-tingente este de que fará parte, como aju-dante de ordens, o capitão Julien Viaud,mais conhecido pelo seu pseudonymo ht-TévSriÓ" de Pierre Loti. A Itália expedirá5.000 homens n6u$~mil™™*9 do M™rV~Navá; os Estados-Unidc: 'Fã Amciurão-'l.ambem seguir p^ra " locai do con-

*• meto nm contingente de 5.ü00 Iiomens.

O governo inglez. por intermédio do Si...CltainberJain, iuslilicou perante a Câmara^dos

ConlnTuns ^í^cação de tribunaes depara os \tti>?™$Mdo Sul.

• Aélttali.çào Pbologr.phl„.-A gravura acima reproduzida é cópia de uma f^^^^^^J^^^l consegui?elementos tirados de s«ías c"quadros muito diversos. Haycrá alguém capazjle di|c iminai esses elementos, a i idaremos, como já, em passado numero, tivemos occasião de fazer, um pequeno mimo arliSUCOv , ;

cxcepçaqda África

No corrfcr do discussãoclarou que as ex-republf *;"*e Orange>.oltariam a lei •assim que <os$e possível

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90 — N. 11 REVISTA DA SEMANA 29 de Julho de 1900

DOCUMENTOS E INFORMAÇÕESArchivos phonographicos. — A Aca-

demia de Scienciasde ^ ienna decidiu, hapouco tempo, a creação de archivos pno-nographicos. Os oradores, os actores, oscantores celebres, cuja celebridade era,entretanto, tão ephemera, poderão agora aigun.a **>?mf£"^"'ãimênie"disseram?

antigüidade não prounciaram realmente natribuna os discursos que lhes sao attribin-dos. E' possível e mesmo natural que te-nham fallado ihuito bem. Mas o que nóstemos é a segunda edição dos seus (lis-cursos, escripta e reescripta cuidadosa-mente e naturalmente muito modificadaemendada, aperfeiçoada. Lucrariam ellesalguma cousa, se tivéssemos a reproduc-

gerações futuras o que constituía motivode admiração para os seus contempora-neos.

Os archivos phonographicos serão divi-didos em três partes: a primeira compre-henderá as línguas e dialectòs de todos os

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ANNUNGIOSGRANDES ARMAZÉNS

-DO-

«%O Maestro Francisco BragaPouco depois de proclamada a Repu-

blica o Governo Provisório abrio con-curso para a composição de um hymnorepublicano. Escolhido o de LeopoldoMienez, entendeu o mesmo governo queo alto mérito revelado por FranciscoBraga e Alberto Nepomuceno mereciaser premiado e pensionou-os para quefossem á Europa aperfeiçoar-se.** d essalonga estadia no velho continente, quevolta agora o maestro Braga, cuja operaJupyra deve, muito brevemente, ser can-tada pela companhia Sansone.

novos, mas especialmente dos. da Europa,no fim do século 19; a segunda está re-^eivada á musica; ò terceira afinal encer-raráosdísctrKSQS^e a palavra dosgifiWWrhomens, de tal móc&\<W o~cãraçter e aexacta accentuação de sua voz sejam con-R Al* VA QOS¦ A commissão da Academia está procn-rando um processo efficaz p^ra substituirpor cylindros de metal os.tyJindros de

. cera dos phonographos ^^tuaes O pro-blema não tem tal^z grande difficuldadeporque os modelos daquelle instrumentofabricados j*»r Henri Lioret e os grammo-

Aos archivos phonographicortTndtg-pensavel juntar os cinematographicos QuèVale um orador sem o gesto? A voz émuito pouco. A expressão, a ™m$M*&ás vezes muito mais do que a pala™,^succêfso dos grandes tribunos e.dosj bonsactores Sem a extraordinária mobi idadeda sua physionomia, Novelli valeria decerto, muito pouco: seria apenas umie-cítadòr bom, mas igualado por «inúmeros°UHa°um

ponto, porém, muito útil na idéada Academia de Vienna. A pronuncia daspalavras vai insensivelmente variando. Amudança é tão lenta, demanda tantas ge-rações, que ninguém dá por isso, mor-mente porque a orthographia conserva-sea

Ouereni um exemplo curioso ! Fallou-seacima de Cicero. Nós escrevemos o seunome tal qual como o faziam os romanos.Pronunciamol-o, porém, do mesmo modo-?E' caso muito discutido. Parece, entre-tanto, que elles diziam a palavra como sefosse Kikero. Os italianos que lá estão namesma terra em que elle viveu, fazemd'ella, aliás com idênticas lettras: ic/if-tehero. Em compensação, lendo-a em latim,os francezes pronunciam: Cicerou e os in-glezes Sáicero! •'-

Fosse o phonographo contemporâneo dogrande orador, enós ao menos saberíamoscomo elle queria ser chamado!.

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O projeto de Vienna j^reperT?nih> ehi~ rfaw^Jíarece quHambem ahi se fará-^ está lá, no ca>'

£i, se for pre\idade, d'aqui a alguns se-A.-festa de Nos^s nossos grandes no-

duvida alguma, \rtistas? E' bero de crerSantíssima Virqerem nada coma ides...que é própria de os grandes oradores da

Dr. Domingos Ferreira(Vide o ultimo numero)

Modo de attrahir passageiros. — Todasas grandes companhias de bonds nos Es-tados-Unidos consideram hoje um comple-mento natural das respectivas emprezas aexploração de bellos parques, centros dedistracções. E' ummcio.de attrahirem pa—sageiros.

Isto é de tal modo um uso que os em-prehendedores de taes parques já formu-laram uma espécie de código com as prin-cipaes regras a que a sua exploração deveobedecer. ,

A primeira condição essencial e que oparque não fique niuito longe da cidade,porque a viagem se tornaria Tãtrgante.

Depois, convém que o transporte sejacommodo e rápido. Um erro, commettidopor diversas emprezas, foi o de escolhe-rem bosques naturaes, porque, diziam,eram íogares de recreio já preparados pelaprópria natureza. Não notaram, porém, quese tratava de sitios freqüentados, sobre-tudo, á noite, e, portanto, em hora a quenão é poçsivei ápre&iar senão as bellezascreadag'artificialmente. Dahi a convenien-cia de reunir o mais possível num espaçobem limitado o maior numero de distraemções.

Graças a estes preceitos, os parques dascompanhias, nã só constituem uma fontedirecta de rendimento, como um meioefficacissimo de attrahir concurrenciaü W(r

As nossas comDanhia.s^d/» h,o/ers naõpre-^N^cisam crisso. Não lhes faltam passageiros. > JLonge de augmentarem, diminuem as via-

tens, embora elles circulem, a maior parte

o tempo, agarrados aos balaustres comocogúmellos.

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29 de Julho de 1900 REVISTA DA SEMANA Annmicio — 91

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A TORRE EIFFEL

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92 Anmincio REVISTA DA SEMANA29 de Julho de 1900

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