8
Photographias, vistas instantâneas, desenhos è caricaturas. "fljr~m_ ~flf~~^H m*MWm •?¦"__--_-—-__-__'•"¦«y'«//í«u») hííub irisiaruaneas, aesennos e caricatura REVISTA DA SEMANA Edição semanal .Ilustrada do JORNAL DO BRASIL mmm*-m^m m™-m^-w>, dr. múm mE»0Es de «^s&í&a gaspar de souza Anno II - X. 66 DOMINGO, 18 DK AGOSTO Numero: 3oo réis CHRONICA ÉPOCA TAUROMACHICA -ijv.M todas as primeiras re- presentações do Theatro Lyrico encontro, logo na terceira ou quarta fila de cadeiras, uma destas plan- Ias de requintado exotismo que o Rio de Janeiro produz. E' ainda mocinha, apenas adolescente, mas nào creio que o desabro- char triumphante dessa flor altere sensivelmente as linhas cssenciaesdo seu perfil. Também ficam desde prevenidos os maliciosos de que nesta simples chronica não ha entrelinhas. Entre o êxtase do artista e a impeccavel formosura do modelo ha uma barreira mais alta que a escada de Jacob: a abso- luta innocencia, a candura ¦angüfiual dessa Rosa Mvs- tica, nascida para encanto dos olhos e regalo e orgu- lho dos espíritos'. Nem ella sabe que é assim todas as noites reli- giosamente admiiada por dezenas de devotos. E lo- dos lhe querem sem mal- dade e vae de envolta com as miradas um carinho suave e respeitoso. Neve- la-se-nos como emanação da ternura miwi^al do am- biente, dir-se-ia que ella é a divindade tutelar e pro- teclora desse templo onde a alma vae rezar a Nossa Senhora da Harmonia. E' alli o seu orago, a sua ca- pellinha, a sua gruta e tão discretos são os olhares e as rezas que a linda creatura nem sequer por isso Foi. na noite dos Hugueiu.les que mais enlevado me quedei na adoração da Madona, sabira do jornal furioso com uma nota da reportagem política. í m se- nhnr qualquer, dos muilos que por alii se dedicaram ao offlcio lucrativo de felicitar o pniz, lembrara se de acon- selhar, como única solução possível ás varias crises lo- cães, a transfeiencia da sede da Capital Federal, por ser 0 Rio uma « cidade podre. » E lodo eu ardia em santa in- ySSi-—'haAViiTV "pa-aagMj j .Tc-.-...»,.,—mmmmmm —— , |mTnaTn^HflMflHMfl|^flflff\,<ipjj' 'i'llíi|ll B^^H_^_^_B_fljJB^flflJ__^¦_¦_—Bjɦ¦IMm"¦mw -- ___-—__^__l_m L——L«—fl——QnPlT—Uk^flflfl-L—7k.ÍãY^M.jflflU—ll^m-—-———Bi—B-W-*B—F—1-flflfl-í L—ff—¦*"^9b_Hjjal •^QAt^J B--U?^n-flflaflflflWM-flf<i mmm\mmMMm\^mm\mMmOmMWFtIT 4- X {W^flxflBflflK*fllfit%_HpQ*^_J—flfflfl—Mpw—CC—W—BK k \ If. MtMmr* AmrfJf!tk flfljTflffflflJ flfl-6-B1-M-B Ptafe-âÊT-lfta' i IBujmwKItw^ fsxA\jm3m'~mW*mmmmwr j-S-flfl-flflflflHHi-JBgliagg-^yflja ilmUMfmTP fTBflHfliTlMMlOIfln fll Inr-flT -fflWBWiHr . flfl fll,' _/M-&jjN-F-_»£v/itlj Bflflfl fli^flfl—KlB ulSS__K1 fll*.' «liflM'V mí^mm9—i t—19iaím1 fl—Ba?fla^~iPiTI*- ——r SBJ ¦¦¦ IK _HSESsP^*4M li flBfl ilitlf •. _H_BinPwic-fl--fl& ,¦__¦flfl_flKn»lM<ÍM:ii tíT' ínTíT tfi*k^nP-'"flfliJtr' "fl K' f:^S-_Bfl_a-5fT +flflRlillPISilfln-«rMfls'^M_ffi#I li. ifl" 'NaTC* '"' 4^;3Sa___UB__Hlr^_h*" ¦flflflflflWgBMBflflflflflflflflflflre^,,,- :^-y\*£,:i ;. -.; I^:-?x-•¦^áfll^^ ,,*Kkmm*r* ¦ $| "-'^fe 'f|fc •v' ' '^':a^* ifa—_L*. . ^máKSÍyy^-^'flflt..- ¦ vii.-.JSí*?—# ' Iisfe3«$>v ¦ ¦<"» w ¦¦•«*< flflflBflB^|^.;'^y>^jaSPflWgyfl^.-. ^-^;.-¦_J&**y .^flflfl-__K-r*' > „---*^^M& * i, ^ "Wí» lS_i-* * •* *^ ^-„\*j$W M MmmmSSàftT - -- __»»i**"v ..-»~ ¦ - - ¦.^m*e. ..vHyjMW ¦¥"_•?.! HP>"* ,, „. """•„,..,..„yy flflÉflaa--.—-^^ *'-¦¦'¦•• -^0*^' ^^^Zx, *<?a;>_5p . ?.flflB ÉB^^^^iilfl^'-.-..^.'-'*c*3ry. \<^-- ¦ \ ¦-¦m-è^^yy:^--^"^0^:v'^.-"^^ tÉ_fl_a—_—-M--.. .,' " (_É__fl__^__i__M-__a,„-._,,,, ¦, ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BB^^^BBBflBflMfl^ AS TOURADAS DO DIA 11 DO CORRENTE-As cortezias da caarf/zV/a. dignação lidádeitirie contra a injustiça banal da affrontae a bruta- Hhetica da phrase. P<klre, porque? Porque é # '«farí í. -_M i l. > ;«^^www88Wa»i^Bf^gPSW ^«Wl!^ __^r^^% ti"'Sfc-K-w '--• ¦ :-'"'-v-.-!,~»*'»-*'*M',''*V :"t' ;';; æ"" %'.fJÊj' > ...... .>.. --..«.^)«^;f.«j--w.....^,,.... .-.¦'.;.::¦;:'.;:¦•.;.',:..;-A. !É_H_a__E%^f- "'•^r _B_J-Í-fl-3ÍryflfllIW^ '¦*• ..'•^.C - •^^^«aTk»»f.'^ '' *': ¦ *^_í&i_^' 1 IflflfllBBflflflW^- :-¥^w,;j*^ v=v r-'^_HH ¦fljSii^ '"¦ ">('¦ -'^r^-iffi^•.*• ^'-5.-*** •¦ *?*'._¦ í-: "'¦'. .';•'' s "'^'";.*-líií^sf-Sv flÍ_fc*,W!lr''fW>^_vli-,.. ->- (B-i--- "*>:.--••.'¦ J^rt—Ci--^. •-,-*••" i •J3»-. *^-*,«*' ,'•. '"^' - _01-:¦':-rl;\- '. . Aml ' - _ffi tt-fnír1'••,v ;- •¦¦'•g-";;-:. ¦ - :h -^ A 1 i jH flfl flflflflflflHflt-flflflflH^dM^I flBÈ—¦¦—s^kil—i>-^ ' |jrfl|llfljljiBBfl8__ flflfl-_-SiG ESXkSI flflfl fl-___flfla9flflfl<P^flflr /flhBflflflfl B_fl-fl_fllflH-HflrflUB_V»H-_^ ffflVt^flliL -flfl flflfllflW-B-Br^fl-B-Zl ¦VTbI^M»mlBfl_i«3 R fl^flli''iMi?jHjH|fc^?^_Bflt_pfWÍ!K ¦ fllJfli] BüFl ptWCjuJljDIKj ¦flflflH ¦¦-_¦¦¦¦[!_»« ¦fliTflw^^flflRiB' ;í^fl_t fl¦. fl _H_^flBafl Be flK^ -fl Mtr.ym. —ti ^flflfll BÉÉ——_—, -^-r-> d' ^T __a—-Jflflfl—W/'- _w«.{ JHjF- flfl—SbHPB .ços?!... Podre porque ainda tem a gargalhada franca, a pilhéria prompta e repleto de seitas o car- caz do espirito ?!... Podre porque usa sedas faiscan- les c rendas caras? por- que, de longe em longe, se permitte uma taça de Champagne, uma ceia en- Ire crystaes e sonetos, num . esfusiar tilintanle de es- pirito sub li lisa d o pelas folias virtuosas do Cha- leau-Yquem ?!. .. E então, pousando os olhos nessa quintessência da graça e da pureza, todo o meu desejo foi coirer ao blaSphemo,' pegar-lhe de um braço, trazeí-oalli para bem perto de mim, fazel-o ajoelhar e bradar-lhe num repellão eloqüente: —: Vês aquella teteia que além está, aquelle mimo de mulher? Vès bem? Nâo vès nâo, que te fal- tam os olhos da alma, esse quinto sentido do artista que é o nosso patrimônio, toda a nossa vaidade. Mas vou auxiliar-te porque quero deixar-te humilhado e arrependido. Repara na rara originalidade desse typo que certamente é o ultimo rebento de uma arvore ha Ires ou quatro gerações regada com um sangue sempre novo e sem i»re rico. E' ajva como um Iyrio, loura como um baby, o rosto tem o oval do Transtevcre, os olhos são verdes, desse verde trans- parente das nossas costas, que deixa estudar, á von- lade,a vida intima dosboni- tos e das toninhas. A cabeça é um prodígio de harmo- nia ; o busto faria o desespero de um estaluario. A mão, pequenina, denuncia, nos dedos atilados, de unhas com- pridas e rosadas, a estirpe clara. Mas tudo isto nada é. A expressão é tudo. Anda, nâo te distraias e altende, attende á luz branda e casta desses dous soes de pri- mavera brincando na neve rosada da pelle e no ouro cendrado dos c bellos, em bandos. Penetra-te, embe- be-te, salura-te da emanação intelligente dessa creatura O Io louro farpeado pelo cavalleiro Adelino Raposo. Touro bandarilhado pelo espada Facullades. (Plíològráphias da Revista da Semana). alegre, faceira, gaiata, frondeuse, insubmissa? Porque o habito da liberdade a fez abominar e repeliu* todas as tyrannias, brancas ou azues, verdes ou vermelhas as que coagem o espirito e os que manielam os bra- i M •: i ; ,>9v ¦ M JflH*flrfl_Hffflt __—flflfla^Ifli*fla^^-Jí^flL-jí flB^r**ALÀ^' TS*^~" * *' ¦'•^(a.í"Ç^k• F**>1~ •*. **iTlI'* M*«I'V t i i"'J .WT*&QEE^^*m * - ar -- --.-»-_'**"* '^ ^flPTwtcfaGrHl ——¦>_**¦—n^X.** "***-i***m>- _.¦»» »»".' "T__i'*Ss?r____**_ *,-^_'™*^,i _bftí»"a|L,,ws3b,«^í.\í<C Za *~' »—- Z ^^^f^^fll fl^fBiBiiiiPiWt--—ffa^rtffiíiTiW .flfl -' '"AJÀm^sm^^^^ML '-"***•¦ -- "^^SralSiÜS-aS^f^a^aSl '*_r_rPflflfl\ ——f-^-**¦**"' L*^^ fclF^flflflfl r-flfci-r. . ^->^P*Mw*T--->*^g*-!_ - " np a^i" flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflJMjfll^: 5Í__a_yS__ _HHb1____P*___f» ***^'• y-.^-*__>.**_flti__ «. | _,_ __7**_**^jC /!*__!-'**•»*_, ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^flflflflflfljfllfla^'*-- ¦ -~ii rt-*'*. __•__-^MÉt j-flflflj?^1? ?S_S-W-jgCbim flBA-*^?P4m. -íV<" ^at*flfl^Xf __Q__B_jC__K^I «í*!1.':3T.*..' -íiiftfc' * '^^ka*'^^^¥_T*n1IHkii '-*P _lRflflflHHHHHflHHfl_-Pflfl_—aãi__¦_—***'*t-rflfl flJfc- . CSht^ y- *"*+**ZJm/Jf* -*E!vfl*V . •"' ¦/*•_! Í^EqQ^mH E^ík i*<» ¦» .i jWftit^7 ***ik7?!^ x"*. -• 3-^T^ã?.^*^Tl'*^{-i Uma pega a unha pelos moços de forcado.

REVISTA Photographias, SEMANAvistas hííub instantâneas

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: REVISTA Photographias, SEMANAvistas hííub instantâneas

Photographias, vistas instantâneas, desenhos è caricaturas."fljr~m_ ~flf~~^H m*MWm •?¦"__-- _-—-__-__ '•"¦«y'«//í«u») hííub irisiaruaneas, aesennos e caricaturaREVISTA DA SEMANAEdição semanal .Ilustrada do JORNAL DO BRASILmmm*-m^m m™-m^-w>, dr. múm mE»0Es de «^s&í&a gaspar de souza

Anno II - X. 66 DOMINGO, 18 DK AGOSTO Numero: 3oo réis

CHRONICA ÉPOCA TAUROMACHICA-ijv.M todas as primeiras re-presentações do TheatroLyrico encontro, logo naterceira ou quarta fila decadeiras, uma destas plan-Ias de requintado exotismoque só o Rio de Janeiroproduz. E' ainda mocinha,apenas adolescente, masnào creio que o desabro-char triumphante dessaflor altere sensivelmenteas linhas cssenciaesdo seuperfil. Também ficamdesde já prevenidos osmaliciosos de que nestasimples chronica não haentrelinhas. Entre o êxtasedo artista e a impeccavelformosura do modelo hauma barreira mais alta quea escada de Jacob: a abso-luta innocencia, a candura¦angüfiual dessa Rosa Mvs-tica, nascida para encantodos olhos e regalo e orgu-lho dos espíritos'.

Nem ella sabe que éassim todas as noites reli-giosamente admiiada pordezenas de devotos. E lo-dos lhe querem sem mal-dade e vae de envolta comas miradas um carinhosuave e respeitoso. Neve-la-se-nos como emanaçãoda ternura miwi^al do am-biente, dir-se-ia que ella éa divindade tutelar e pro-teclora desse templo ondea alma vae rezar a NossaSenhora da Harmonia. E'alli o seu orago, a sua ca-pellinha, a sua gruta e tãodiscretos são os olhares eas rezas que a linda creatura nem sequer dá por issoFoi. na noite dos Hugueiu.les que mais enlevadome quedei na adoração da Madona, sabira do jornalfurioso com uma nota da reportagem política. í m se-nhnr qualquer, dos muilos que por alii se dedicaram aoofflcio lucrativo de felicitar o pniz, lembrara se de acon-selhar, como única solução possível ás varias crises lo-cães, a transfeiencia da sede da Capital Federal, por ser 0Rio uma « cidade podre. » E lodo eu ardia em santa in-

ySSi-—'haAViiTV "pa-aagMj

j .Tc-.-...» ,.,—mmmmmm —— ,

|mTnaTn^HflMflHMfl|^ flflff\,<ipjj' 'i'llíi|ll

B^^H_^_^_B_fljJB^flflJ__^¦_¦_—Bjɦ¦IMm"¦mw • -- ___-—__^__l_m L——L«—fl——QnPlT—Uk^flflfl-L—7k.ÍãY^M. jflflU—ll^m • -—-———Bi—B-W-*B—F—1-flflfl-í L—ff—¦*"^9b_H jjal •^QAt^J

B--U?^n-flflaflflflWM-flf<i mmm\mmMMm\^mm\mMmOmM WFtIT 4- X{W^flxflBflflK*fllfit%_HpQ*^_J—flfflfl—Mpw—CC—W—BK k \ If. MtMmr*AmrfJf!tk flfljTflffflflJ flfl -6-B1-M-B Ptafe-âÊT-lfta' i IBujmwKItw^ fsxA\jm3m'~mW*mmmmwr

j-S-flfl-flflflflHHi-JBgliagg-^ yflja ilmUMfmTPfT BflHfliTlMMlOIfln fll Inr-flT -fflWBWiHr . flfl fll,' _/M-&jjN-F-_»£v/itljBfl flfl fli^flfl—KlB ulSS__K1 fll*.' «liflM'V mí^mm9—i t—19iaím1 fl—Ba?fla^~iPiTI*- ——rSBJ ¦¦¦ IK _HSESsP^*4M li flBfl ilitlf •. _H_BinPwic-fl--fl&¦__¦ flfl_flKn»lM<ÍM:ii • tíT' ínTíT tfi*k^nP-'"flfliJtr' "fl K' f:^S-_Bfl_a-5fT

flfl RlillPISilfln-«rMfls'^M_ffi#I li. ifl" 'NaTC* '"' 4^;3Sa___UB__Hlr^_h*"

¦flflflflflWgBMBflflflflflflflflflflre^ ,,,- :^-y\*£,:i ;. -.; I^:-?x-•¦^áfll^^

,, *Kkmm*r* ¦ $| "-'^fe 'f|fc •v' ' '^':a^*

ifa—_L*. . ^máKSÍyy • ^-^'flflt..- ¦ vii. -.JSí*?—# ' Iisfe3«$>v ¦ ¦<"» w ¦¦•«*<flflflBflB^|^.;'^y>^jaSPflWgyfl^.-. ^-^;. -¦_J&**y .^flflfl- __K-r*' > „---*^^M& * i, ^ "Wí» lS_i-* * •* *^ ^-„\*j$WM MmmmSSàftT - -- __»»i**"v ..-»~ ¦ - - ¦.^m*e. ..vHyjMW ¦¥"_•?.! HP>"* ,, „. """• „,.., ..„yyfl flÉflaa--. —-^^ *'-¦¦'¦•• -^0*^' ^^^Zx, *<?a;>_5p . .flflBÉB^^^^iilfl^'-.-..^.'-' *c*3ry. \<^-- ¦ \ ¦-¦m-è^^yy:^--^"^0^:v'^.- "^^

tÉ_fl_a—_—-M--.. .,' "

(_É__fl__^__i__M-__a,„-._,,,, ¦,

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BB^^^BBBflBflMfl^

AS TOURADAS DO DIA 11 DO CORRENTE-As cortezias da caarf/zV/a.

dignaçãolidádeitirie

contra a injustiça banal da affrontae a bruta-Hhetica da phrase. P<klre, porque? Porque é

#'«farí í.

-_M i l. >;«^^www88Wa»i^Bf^gPSW

^«Wl!^

__^r^^%ti"' Sfc-K-w '--• ¦ :-'"'-v-.-!,~»*'»-*'*M',''*V :"t' ;';; "" %'.fJÊj'

> ...... .>.. --..«.^)«^;f.«j--w.....^,,.... .-.¦'.;.::¦;:'.;:¦•.;.',:..; -A.

!É_H_a__E%^f- "'•^r

_B_J-Í-fl-3Íryflfll IW^ '¦*• ..'•^.C - •^^^«aTk»»f .'^ '' *': ¦ *^_í&i_^'

1 IflflfllBBflflflW^- :-¥^w,;j*^ v=v r-'^_HH

¦fljSii^ '"¦ ">('¦ -'^r^-iffi^•.*• ^'-5.-*** •¦ *?*'._¦ í-: "'¦'. .';•'' s "'^'";.*-líií^sf-SvflÍ_fc*,W!lr''fW>^_vli-,.. ->- (B-i--- "*>:.--••.'¦ J^rt—Ci--^. • •-,-*••" i •J3»-. *^-*,«*'

,'•. '"^' - _01- :¦':-rl;\- '.

. Aml ' - _ffi •

tt-fnír1' ••,v ;- •¦¦'•g-";;-:. ¦ - :h -^ 1 i

jH flfl flfl flflflfl Hflt-flflflflH^dM^I

fl BÈ—¦¦—s^kil—i>-^ '|jrfl|llfljlji BB fl8__

flflfl-_-SiG ESXkSIflflfl fl-___flfla9flflfl<P^flflr /flhB flflflfl B_fl-fl_fllflH-HflrflUB_V»H-_^ffflVt^flliL -flfl flflfll flW-B -Br^fl-B-Zl

¦VTbI^M»ml Bfl _i«3 Rfl^flli''iMi?jHjH| fc^?^_Bflt_pfWÍ!K¦ fllJfli] BüFl ptWCjuJljDIKj¦flflflH ¦¦-_¦¦¦¦[!_»« ¦fliTflw^^flflRiB' ;í^fl_t

fl ¦. fl _H_^flBafl Befl K^ -fl Mtr.ym. —ti

^flflfllBÉÉ——_—, -^-r-> d' ^T __a—-Jflflfl—W/'- _w«.{

JHjF-

flfl—SbH PB

.ços?!... Podre porqueainda tem a gargalhadafranca, a pilhéria promptae repleto de seitas o car-caz do espirito ?!... Podreporque usa sedas faiscan-les c rendas caras? por-que, de longe em longe,se permitte uma taça deChampagne, uma ceia en-Ire crystaes e sonetos, num .esfusiar tilintanle de es-pirito sub li lisa d o pelasfolias virtuosas do Cha-leau-Yquem ?!. ..

E então, pousando osolhos nessa quintessênciada graça e da pureza, todoo meu desejo foi coirer aoblaSphemo,' pegar-lhe deum braço, trazeí-oalli parabem perto de mim, fazel-oajoelhar e bradar-lhe numrepellão eloqüente:

—: Vês aquella teteiaque além está, aquellemimo de mulher? Vès bem?Nâo vès nâo, que te fal-tam os olhos da alma, essequinto sentido do artistaque é o nosso patrimônio,toda a nossa vaidade. Masvou auxiliar-te porquequero deixar-te humilhadoe arrependido. Repara sóna rara originalidade dessetypo que certamente é oultimo rebento de umaarvore ha Ires ou quatrogerações regada com umsangue sempre novo e semi»re rico. E' ajva como umIyrio, loura como um baby,o rosto tem o oval doTranstevcre, os olhos sãoverdes, desse verde trans-parente das nossas costas,que deixa estudar, á von-lade,a vida intima dosboni-

tos e das toninhas. A cabeça é um prodígio de harmo-nia ; o busto faria o desespero de um estaluario. A mão,pequenina, denuncia, nos dedos atilados, de unhas com-pridas e rosadas, a estirpe clara. Mas tudo isto nada é.A expressão é tudo. Anda, nâo te distraias e altende,attende á luz branda e casta desses dous soes de pri-mavera brincando na neve rosada da pelle e no ourocendrado dos c bellos, em bandos. Penetra-te, embe-be-te, salura-te da emanação intelligente dessa creatura

O Io louro farpeado pelo cavalleiro Adelino Raposo.

Touro bandarilhado pelo espada Facullades.(Plíològráphias da Revista da Semana).

alegre, faceira, gaiata, frondeuse, insubmissa? Porqueo habito da liberdade a fez abominar e repeliu* todasas tyrannias, brancas ou azues, verdes ou vermelhasas que coagem o espirito e os que manielam os bra-

i M •: i ; ,>9v ¦ M

JflH*flrfl_Hffflt __—flfl fla^Ifli*fla^^-Jí^flL-jí

flB^r**ALÀ^' TS*^~" * *' ¦'•^(a.í"Ç^k• F**>1~ •*. ** iTlI'* M*«I 'V t i i"'J

.WT*&QEE^^*m * - ar — -- --.-»-_'**"* '^ *» ^flPTwtcfaGrHl ——¦>_**¦—n^X.** "***-i***m>- _.¦»» »»".' "T__i'*Ss?r____**_ *,-^_'™*^,i_bftí»"a|L,,ws3b,«^í.\í<C a *~' — »—- Z ^^^f^^fll fl^fBiBiiiiPiWt--—ffa^rtffiíiTiW.flfl -' '"AJÀm^sm^^^^ML '-"***•¦ -- "^^SralSiÜS-aS^f^a^aSl

'*_r _rPfl flfl\——f-^-**¦**"' *^ ^ fclF^flflflfl

r-flfci-r. . ^->^P*Mw*T--->*^g*-!_ - " np a^i"flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflJMjfll^ : 5Í__a_yS__

_HHb1____P*___f» ***^ '• y-.^-*__>.**_flti__ • «. | _,_ __7**_**^jC /!*__!-'**•»*_,^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^flflflflflfljfllfla^'*-- ¦ -~ii rt-*'*. __•__-^MÉt j-flflflj?^1? ?S_S-W-jgCbim

flBA-*^?P4m. -íV<" ^at*flfl^Xf

__Q__B_jC__K^I «í*!1.':3T.*..' • -íiiftfc' * '^^ka*'^^^¥_T*n1IHkii '-*P_lRflflflHHHHHflHHfl_-Pflfl_—aãi__¦_—*** '*t-rflfl flJfc- . CSht^ y- *"*+**ZJm/Jf* -*E!vfl*V . •"' ¦/*•_!

Í^EqQ^mH E^ík i*<» ¦» .i jWftit^7 ***ik7?!^ x"*. -• 3-^T^ã?.^*^Tl'*^{-i

Uma pega a unha pelos moços de forcado.

Page 2: REVISTA Photographias, SEMANAvistas hííub instantâneas

546 - yl w REVISTA DA SEMANA 18 de Agosto de 1901

para cuja perfeição suprema parece terem concorridotodas as perfeiçôes contingentes. Conheces outra egual?Pois fica sabendo, meu impagável cenobita de mangade alpaco, que o Rio de Janeiro é, de todos os jardinsdo globo, o mais fértil nestas plantas. Essa llòr nasceunesta podridão e como ella innumeras medram na vasaque tu, honesi yaqo, abominai.

Mãs porque não foges, quanto antes deste conta-gio perigoso ? Quem te nega ? Quem te estorva ? Al-guem te chamou para cá? E porque não levas comtigoas onze mil virgens da política que nesta cidade dovicio se estão perdendo c depravando? Nós somos

a 'idvii L_iH y • £^afliHalki Kff^'4lC7 . " ¦'(WM* Vbb 'K um fmç BTfc^^l* *¦ **VjíH'7"B" &Á :BiSti-' íl Bt^íi^*'»'' '•¦¦'• '¦ ***.y:

ms^BmwmmwmE^; &»& • »'¦- .ja» wosêk^:'WmmmAWmAm £rt .-1», - ¦ ^ : vflãM€s

Br HR ¦ "w':' ^^*»J*ííf?

HUawc-^-^v. -5™wsÈÊmmir _*-»£ * ^^tBé

E-áawJ BV.yV Fj£

WM ¦ai BH^flV afl

Bb\ 'A^Bt '' ^^^¦^fc^fc^fc^fc^J^fc^flfeflfl^BlaS^^^^iSBaf^

aYÉWÉ"¦"''¦'''-£-¦¦¦ a»B 8&MW IMivffSl am

B '¦ ''¦¦! BSPHSBaSI Br ^^"'HS BI

Bfl^^^B^Bw^^ *£WM\ BWaBi^ãB^BWaki **" ' ^^f^^^^^^ÊSBM

^^Éatlikb.' **"» *' ",^BW^|'^R|li,1'*|j*te- 7^311¦M mT^-rx 'jfowi^jLL*'' ' '""ySTr», - »#fl!*^^Hí'" Á*MM^da£ .^^•"MfiBBÍ'^ w a1 ti" a ^'JjtmÊmmmttm *-j*&mmW-EBBãMBBBa^. yf' ^^^nff^VBBMflaa^^aE!^^^ - *\.jàJ1^ "¦ •^BBBBB?BKj ¦ ^ ™

MANUEL METO (El Gordito)Espada da cuadrilla que trabalha na praça das

Laranjeiras

amorosos e amoraveis mas não somos perversos. Aperdição da tua alma e da dos teus co-religionarioshavia de perseguir-nos como um remorso. Apesar doinferno estar cheio de senadores não vemos necessi-dade de o nacionalisar brasileiro. Tu e os teus não po-dem viver aqui, mas como a política também te nãodispensa, transfira-se, e sem demora, a Capital Fe-deral. E terão então os políticos a grande Cidade daVirtude, a Mecca da religião da Virtude onde, todos osannos, em piedosa romaria, iremos nós, os peccado-res, fazer um largo e macerado retiro espiritual eaprender a amar a Justiça, respeitar a Lei, zelar aHonra e moralisar o Lar.

Jacques Boaahoaaaiaie.^vwwwwwwww^v^

A LIÇÃO DE MUSIGArVVWW\

/•('Dó... do, mi. do, mi... do. Re... re, do, si, do..si...Isto é insupportavel e aborrecido ...!E no emtanto, tenho que estudar a lição, para

que mais tarde não ralhe commigo o sr. Bustillo...Ah, meu Deus! Como sou infeliz!Maldita seja a musica e o pentagramma...mais do que tudo, o pentagramma.0 que é pentagramma ? Foi a primeira cousa

que me perguntou o sr. Bustillo, ao começar mi-filias lições.

Sei lá, que quer isto dizer! Respondi-lhe eu.Pentagramma —me disse com voz pausadameu sábio professor—é o conjuneto de cinco linhaso quatro espaços em que se escrevem as notas.As notas!... Que me importa conhecer essassenhoras tezas como cabos de vassoura ; brancas epretas, fuzás e semifüzàs, colchèas e semicol-clicas 1.. E em seguida vem logo os bemóes, re-torcidos como os bigodes do sr. Bustillo, e logoapós as chaves...

E tenha agora eu de andar ás voltas com aschaves!...Não; eu nào estudo mais; fecho o methodo e

quando vier o sr. Bustillo, que ralhe quanto quizercommigo... Mas, nào;.'. nào quero incommodal-o,porque, afinal de contas, o sr. Bustillo c muitosympatliico. E além disso é tão caladinho, tào pru-dente, tão bom!... De vez em quando o sor-prendo atirando-me de soslaio uma olhadella ; po-rém nunca chegou a dizer-me uma galanteria. Porventura será o incompatíveis a profissão musical eo amor! E a verdade é que nào deixa de agradar-meo sr. Bustillo ...

Mas, é um homem tão serio... que até pareceum dó sustenido. Ah !... Se, em vez de dar-me li-ções de solfejo, me desse lições de amor, apren-deria com maior aproveitamento...

Dez e meia !... Ah ! Deus de minha alma !...A hora da lição... Onde está o methodo? Aquiestá elle; Comecemos: Do... do, mi, do, mi, sol.. .do.

*» »

Este monólogo, tinha-o sempre de cór a alegree garrida Maruja, encantadora menina de 16 pri-maveras, com a cabecita loura e ondulada como asivàikirias de Wagner; os olhos negros como ocanto-chdo, e as laces encantadoras como as figu-rinhas de bisciiil. Feiticeira e graciosa, se nào eraindifferente á musica, linha um verdadeiro horrorás lições de solfejo.

Mas... afinal, abandonar estas lições, equiva-lia a fechar a porta ao sr. Bustillo e esta clavedava o verdadeiro valor ás notas de afíecto que setinham gravado no pentagramma cio coração.

Don BarMiolomeu de Bustillo era, apezar deseu nome tão respeitável, um professor joven edistineto, com requintes de elegância, adquiridosno Conservatório de Paris.

O maestro nào era mal parecido... o nariz umtanto pronunciado, como a curva de uma ocarina,e flexível e esguiu de corpo, como o arco de umviolino, mas, o conjuneto era agradável.

Aquella manhã apresentou-se o sr. Bustillomais agradável quy de costume.

Trago unia sorpresa para minha discipula— disse, ao mesmo tempo que desenrolava ummaço de.papel que trazia na mão.

Qual é ella? perguntou-lhe a discipula cheiade curiosidade e viveza.

Pouca cousa! Uma valsa que compuz e quetenho o prazer de dedicar-lhe...

Vamos vel-a?... Ah! Como é bonito o ti-tulo : Sempre pensando em ti!

As faces do maestro enrubeceram ligeiramente.Pode-se expressar tudo isso por meio da

musica?—perguntou a discipula.Sim é uma valsa descriptiva...Deveras? Ah! Toque-a agora o senhor que

eu quero conhecer a linguagem cio teclado.Bustillo sentou-se ao piano; arrancou de suas

cordas as mais sentidas notas, porém Maruja nàosoube comprehendel-o.

E1 muito bonito, disse-lhe o maestro.Mas... .não disse nada do que escreveu o se-

nhor no titulo.E'

possível?!... Vou tocal-a novamente, ex-plicando-lne as situações....

Começo: Este prelúdio é o despertar da au-rora ; os pássaros cantam no bosque...

Ouve a senhora esta fuga?E' a expressão da alma enamorada que va eve-

loz em procura do objeclo idolatrado... Agoravem o tempo de valsa; cadencioso e languido nashoras que reclama o descanso; vertiginoso e agi-tador nas horas de aclividade da vida —Ouve a se-nhora?...

Novamente a fuga; sempre a recordaç-Vo per-petua do ser adorado. Agora vem o final:

A noite estendeSeu negro manto...0 galã enamorado entrega-se ao repouso...

Mais uma vez a fuga... E1 o que acontece com ella,com. seu amor que não se afasta de sua recorda-ção... E' que... —Basta; basta, maestro. Agora o compre-hendi perfeitamente. E quem é o amante apai-xonado?

Ninguém,senhorita—balbuciou o sr. Bustillo»

y.7y $:'¦' "7

.,¦.'¦//' 7. ////..: :•¦¦•'".'• :/':/ //: :/::/ ' ".//^ '

•¦ ,'.' 7'y.7' :"'77; ''"/.: 77, 7' í-¦¦•¦...¦¦ y

'X$l

y : y-,; ¦¦:¦.. y ¦-¦¦ y.yy yy .317 y 7y;:.ís v,;^ 7" X::y ,.y/7y7; .7.. 77'.' :; ¦ .¦ Jj'-¦.7.7iy'7 77yy7': , / . - ¦¦ yyy7.77yy'yy .. ;

¦ ¦;• ;~a\

Cav. CAMILO ViDALEx-director 'de La Espana e emprezario da companhia

de zarzuelas.

E ella quem é ?Ella? Poderia ser a senhora!Poderia ser!... porém não sou eu, por

acaso?Eu... não tiVe intenção...

—i Muito bem, sr. Bustillo ; muito bem... Agoravi que comprehendo a linguagem da musica.

E' como que a linguagem da alma — repli-cou o maestro.

E abrindo o methodo com a glnciaí indiffe-rença do professor, mandou a discípula cantar alição que tanto aborrecimento lhe causava.

A ultima nota foi um si e a lição foi a sym-phonia de uma obra que terminou perante o altarc que teve o bello titulo:

« O hymeneú ». Camilo \ idnl.

'*,-¦¦¦ ¦'.' ¦¦'¦¦• ¦ - ¦ .^,.,;i-,.v..^._...,..;...;..,.rvT_.:.1.,. .-,...,..., ,.....,„.._.,. vy,,- ¦, ,.^.v ... . ...!_.r~..~, ,..-.; ,.. ,.,... ,.. ,. '•y+y ¦..;h':" ' j '•"¦"¦¦ .. «*V/!* ' '7.'Ki(¦'¦" >' 'Í V tt.'!^* ''':'.&SMBlSrAX' ' *"-¦"¦ ">*,'»•¦! y'y •- :¦/¦ ¦¦ ... "¦ . „.'!;¦, y-;/-: ¦,>!.. ¦ ", .>'<tv. ¦ ¦<id v -Í4*,. i^ijfcL ^ *, i i ^Ú:^vÍJM:f*.;<\AÍFM,s *- Í..-.-..1- . .*¦¦<.. .,._. ¦• -\ .:¦¦• _,},.' . ¦ ^f --.v .""C ,'V»v* •*¦' A ¦ ¦ áA*\ é. 'Sm mt^^^nS^MxJ Jm

7" >*ykc, • ~1». i y" > U. xyflB EauLxEMÍiârJlil Be-! *' ^ r&-v>* *tjrm\ mm ¦¦¦ B^Rfl LBBt

^^BSaaSBwlfttl» H P^^0al n''' ^^¦B^if^aSB ÜSaMl lfl u\nEa^a9 Irl

vv^^fiuRsâaM ¦àjvituH tf»'*,^âi*5í^fil ày*Bk^v3lnS Bflfl iT^Tüfllk T'19 IrrH Hituu RvKfl av"*™!!^< 7'^f;í^i^B^B\aa¥:' '• f^m^àiÀ*'-' ' ^''¦¦ki^' ¦'*•¦"¦ ''<^aw9nlfl naF^vCvÉvl Hl5

'àilís! BM^^BW^B ^Br^^ ¦ > tfW^I'££%£$;

' iíiM ^m^mtmmt ~M^i±i»-%rmm^fS^* "^^A ML*:\i^*^ú:-'^¦w'': i-'~:^: ' *.fm&Ami*1mmm^/itf4mF'Ê.'M Kl aa BI lá^iáim ^^Bt^JBBt-**>^IBP> * . Wtí * ¦ m^^* ^raíS m^mTiS^x ±~~i,•¦^BJ Bt^Bj VBB^« 4 Pa L''w V Maw. flM^^2kJÍBK' -'^ ^ dM\ mmjMw mLmfu\^*^^ .* ^MMMj^MMM J ^flflflfjaf WmAA^Sm^^^Al ^W^^fl )Ml\^ ^Afl U^ mP^^Jb^lTi P^^àJ^B w^r vV4«-.. W£/s^M^~' W^ '^^^ BliBlVfl bT'"' * bk.^b1 Ws*x-x vbbmbV^^^^b flr ~ mrmMMM bVm^S** ^ééBtjB ^K^v\! ^xx»>>ij^x. M v ;-^Bf v> "---*.v¦•¦<-J^A^mW ^mWL ^T-t^B BW*i^^^flL^BWBBi^aaB~ ¦\,^mU9^mmAmÀmm^W, Jmm^^mmwKVmm^m»,^m^Jm^Am^^Amu WÉr :k-^< •

a ¦x-M$&3AmmmwflÊi!-~--- -:*~-' ~" W I IB Bllaa liai B *M X ¦í ^^g>Bl BStív*11^'-'-Bw9 Baflal I LaVdHaKKnalEfl ¦ Br ¦¦ ¦¦ - - ^:iaJa»3x--ii^BBBBl wA^Jmmms!Ú-">. kBBKBBl BBa BB1 BBàSaBBK^BBBWBBBr'' "B™ nV^BI K.JBB BBVBBB BBftT BBBBBHW -^m^^wX^M Bh1^: : BI B^^aa BVV >^fl Bf^^^^Bh ihBBI^A IB Ék "' ~^^^^^^^^^^*-^^L^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^mmmA^BA^Am^^^£^^^^^^^^^A^^^^B^^Ê. mmS^W ' ^Bu9ÍH

Kl llu Bl-w <M T^'Bb r^rd ' A\~ ¦'e^l'I Ira bSv -Mt? BBBBBjrftsjiy.>»,;jy^^BBB^^WIPW^^ w^^BJ BJ^J^j-J^BB § 75Í^HB-'"'"*7'B™^fe2k-jB ¦7iyB'l«V''9 II aTil Hl ''cJBBBr-.w.s y-*Bl 7 sSt B»íà ¦ BlBÇ-iliBftSBI m*.m££mwxm*tÊ:x-jm m\jssk^mm..¦#»"•'BB»'* 'rB\Baf¦ '¦¦ •BBW*s

fMB h4í W**AA^km*m^^^^m.^^^^^^àmmmWmm B»I^ "^^2* ^B^ WJjg^Êf

I iIb^mk^^" >'.¦'''SEfiSsS H'v

B^* -'Sm. -:J í-svitíEí-'. .- •*- "* ¦ .-\i jSmn^t^SAmWfíM.Jt V^^fiMiát»--.-. ¦>¦' '*•-*" •* 1-1 ->» "¦; vv*1^^^*! ' —t- '**.*.' V1*-"1. '*'*^*. : ,._ '*.!':. j '-*fc * V ' -L" ^ ¦"V-J^C. 1*^ 'I* *¦¦BBaãaBfl BbF fc^.waMSa£« *' 3SiHJ-:^•mmw1,.- ¦ -•£ i*^è5i^S»fBBfí,íf£i.^'»*T - ¦ ¦*. »¦ :^".i-« -•¦* . "v- '-•.¦.-'•;-'.- í s^-. - * 3* -.¦'.*'¦¦ ' .. --t^^ ^f^nÁ-t- ••* %¦ \ \\ i?^mww' * L^^aHia^a^&U^ca^hM^^faWfl.*%* ^i^TT^F-**? r^TT\MrTCKr^tow^ ** ~ ¦ Vv.tl ** ¦ *Lt 9 ~'s- .*. ** r*- n *' • ^ "**"• ¦ ^- i *^

ExhumaçÂo do cadáver do conego Diniz, no cemitério de S. Francisco Xavier,a 13 do Corrente. Phòl. do Revista da Semana.

Page 3: REVISTA Photographias, SEMANAvistas hííub instantâneas

^•''^¦%^q&*«-^ -^?/yi

18 de Agosto de 1901 REVISTA DA SEMANA 547 - N 66

A ILLUSAO NO THEATRO#ehia verdadeiramente curioso e despertaria m-andointeresse um trabalho feito com cuidado sobr > efse asrhio^o?S!ÍhS0 l°,10S °S ^^ínacs episoâslctnãos nos theatros em consequenc a da influencia des_&„rasrde dram-e ***** x& í:S<oí^i^^na acçao dramática. •"niuu°

Contam que ha annos, no theatro da rua dos Con-des, em Lisboa, representava-se um drama de È Nus;

¦m

W . >Mu :

ÉI

4

GENERAL JORGE D1NIZ SANTIAGO

intitulado Os Miseráveis, cujo assumpto era o mesmoque Victor Hugo desenvolveu no seu celebre romance-do mesmo titulo.

No ultimo acto, o actor Queiroz, que fazia o Iv-ranno, pretendia fugir galgando um muro.Escusado é dizer que a policia o é.-perava do ou-tro lado para castigar o erro e premiar a virtudeNuma noite, quando elle preparava-se para saldaro muro, aproveitando um momento de expansão cios•outros personagens, um espectador, que nâo conheciao final ria peça, debruçou-se num camarote e, com osolhos esbugâlhadqs e voz tremula, grilou com toda aforça de seus pulmões:¦j — Agarrein-no que elle vae fugir!Quando em Londres se representava a celebreopera Green Burkes, a actriz encarregada do panei daindiana Mianci representava de uma maneira admira-Vba d"**'?

Cm qdG assassinava ° homem que a tinhai Nesse momento levantou-se uma mulher na platéa•e grilou *, - Bravo! Bravo! E' um maestro, lal qual o meumarido.

j Miss Mellon, uma actriz insleza, que foi uma ceie-Dndade, conta a seguinte anedocla do tempo da suamocidade: « Quando eu era ainda uma simples princi-pulule, ganhando apenas, qu ndo ganhava, trinta shil-Iings por mez, ia representar em Liverpool durante asleiias.j Uma noite eu ahi fazia o papel de uma pobre orphã,

flfl

M_|_i__F,;V'BIHB(__i

ZW^WfflffiMRM B*V ^^Hflflflflflflflflflflflw&ÊP- aiifl mr v^fl fln ' ' !¦§ Ii ' ImmmMmmmM. <fl

" mi:'' ¦?:;'¦'.%#"¦, ífl^^flflfl' .flfla—É-t^''' ^^«^1

^'nflflflflflflflflHflPfS^v -^' ¦ :&****f'Ammmm. flfl ,..-'r^.f-:.í-B—__ „*_—flHHHHHHHHHHHHHHHHHHHIflflflfllm%.' :"'HSfl

MwL __È_í-i*'^r ¦'''-¦ fl^fla—<Épflp •-• HHHHHHHHHHH¦^fl flflflflflflflflflflflj_fl[ '. ||

.—fl B" ' ¦ -.-ifl

_-__flfl K "' vJ

^flflflflfll' flfflfflHflfli |^f* _fl

CORONEL PÀGE BRYANMinistro plenipotenciario dos Estados Unidos,

Brasil.no

Ea£iímCnle lüa§ico- Um ''ico negocianteameaçava-me de me mandar prender porque não lhepodia pagar as minhas dividas. Eu < eviadizer-lhímundo

"T™' Nao,te»,1o quem vele por mTm nomundo. .. O negociante replicava: « Pois não tem uuempossa ficar por seu fiado/? . E eu tinha de responde?-a nihíí ^S"1 !." "°880 n0ite nao live lemP° de <,ize1,mm,' a ga,ena suPe,™¦• levantou-se um grandelumo.vo.uma voz possante fez-se ouviria décima:« Ule se tem, menina, .-ou eu ! » l_ alguns segundos de-níinnT.

m',l,''nhW1 S;'ll"l< "o Palco" e por pouco nãoesganou o negocianle lyranno! »

Uni egoísta, vendo um cie seus amigos muitoatacado de tosse:Sinto muito vel-o tossir assim.Obrigado... O sr. tem muito bom coração.N;ío e por isso... E' que vel-o assim, luz-rnelambem vontade de tossir.

GRIAÜO AS ÜPREITAJS

Cornem excêntrico, o Guedes...Possuindo fortuna regular, podendo aspirar venlu-ras no socego de um lar abençoado pelas virtudes deuma esposa am-iravel e pelos sorrisos de pequenitosiructos de um amor venturoso, persistia no cmtanto,em permanecer no isolamento dos cehbatarios.Jamais o seu coração pulsara por uma mulher;

jamais os seus olhos se sentiram deslumbrados anteessas appançoes encanladoras que, ás vezes, surgem

ante nos, escravis.mdo-nos, subjugando as nossas almasao peso delicioso de uma paixão duradoura.¦Solteirão, o Guedes...Desde muito moço admiltira para seus serviços do-mestiços um criado, que era o seu companheiro inse-p iravel de todos os dias.Chamava-se João. Baixo, magro, zarolho, dentaduragrotescamente avariada, physionomia de palerma, ocriado do Guedes revelava, á primeira vista, a cstreitézado seu cérebro atrophi ido.Apezar disso era um amigo ás direitas, capaz detodos os saenficios pelo seu amo. ' 'Certo dia, em véspera de -Sanlo Antônio, o Guedeslora jantar com um amigo, que festejava o seu anni-versano, em uma casita modesta na Cidade Nova

WÊE:Wã^%;' ,S .'¦ ¦•>? ¦'.:•' :"-;:^ ¦¦&'--ê. m

^8*$#âil

BARÃO DE PINTO UMA

Não se tratava de banquete. Ausência absoluta demenu e de exquisiticesda culinária aristocrática. Apenasuma suceulenta sopa de verduraJ_cosjdjii_umJo*4n4is—peiisaveis periejicii^HH+hThTrdé^^ á bra-sileirar-hntao de forno, fritada de carne e doces diver-SOS.

Durante a refeição muitos brindes ao nataliciado, áfamília, aos parentes e amigos presentes e ausentes.Depois do jantar um choro animado e algumasquadrilhas marcadas a capricho pelo Xico Bembem, umturuna nessa especialidade, que o fizera celebre nobairro.

Pouco depois da meia noite o Guedes retirou-se,corpo moido da fadiga e àlquebrado pelas libaçòes ex-traordinarias, recolhendo-se á sua modéstia residência,a rua S. João Baptista, próximo ao cemitério.Adormeceu immediatamenle.As 5 horas da manhã o criado do Guedes entrou no

quarto desle.Meu amo! Oh/ meu amo!

O Guedes roncava...Meu amo! Oh! meu amo! o senhor quer tomarbanho?Iíein!Quer tomar banho ?Vae-te para o inferno! Deixa-me dormir soce-

gado! Também se quizesse não havia água em casa...E preciso mandar concertar o encanamento ...Fel/.eres.

¦'_•''.'" .....¦ ;'.'-''r'",.,r.: y yy y. ¦'¦¦'y:.,.. ':::• ¦('-.¦¦-¦ -..'•.,.•.•¦.¦v. . .-'¦„'* .•¦'' y y. ¦ ¦,¦' v-'.' ¦'¦<¦¦ ¦ '¦;¦':• .y .'.í-:::• ¦ ¦¦¦'.. ,: .-.

?i?f "¦:'¦'¦. y.y y:::.y>\'. .•¦.¦'¦¦-¦'¦."..', •¦ ¦¦ :.^y'y': " -' '.'¦ ¦.'! '¦'"¦¦'¦: ¦ Vv'' '"S-V^;.- ;": : .*"' .'¦. '".' .';.í;."•'"' ',,''x" y • . ." ;¦.... '. • * Vi *v* *

.." '¦ ,'* ' .

' '~ '.'"'¦"' *-' ''^¦'^;.,']{i * ¦' ¦ :.'':' ,^v*;'-'-*' ¦"''¦' "¦ '*' '-:* "¦-.'"-"-'-' ' '.i."V''-V" ,"•.-."¦'*!'' ^.' - * * ¦ t

'.*• *i -.'¦ '•• ¦"'•¦ví,,>!¦'.¦*¦/;'¦¦ ''y.y'" lí».'.J • ¦ ¦' -.

.'¦"f * "'"'

,'.' '' . y' .¦•"'¦ "¦ "

,:'"',-;-,; • ¦.-'¦¦¦ ;-:*v^ N-,:,'.1 : ''' '-'V'-1' -¦"¦ "¦".';.;"' "''"¦¦¦*¦;;''¦*' *: "* "-'. *-; *¦'•':¦'* ¦",, >**.4,*_-

."¦',"'*, *',v"

¦? <

«<•**•'>'>''*¦' "f1" % n, '¦'. '¦¦ -. •»¦; > '. '• /* ' ¦ ' . ¦".'-_

y-y :.¦¦- ¦ '. • '¦< ¦ >• ' ¦ ; • '• -

,i . ¦ -

'"• v. ¦ -••' ':&".'•,¦''' ' S'-"-." •''" .'-Ivf-'-'" ":¦'¦:¦' 'í-iví ¦'".'.';?¦¦ : ;'.;'•'. .' ,'J. >; ¦¦*'¦ '*'¦¦•¦ ¦"¦ ' ;'. .... ¦¦"

-_-. •-"-¦.*',..*--. ' ¦ >V 1 ¦¦'%'¦':¦*¦>['< ¦'..." .. --ri ; *.' •) :'¦,- '-.v'" .'•'.'.".'-.-¦-.;. ¦•' ¦ *c-v

W"^^ fLJmT^J tnRflVr' ' ^-i- k i>-« .*-^""H|tt__ítfl-_-_^-afc-flfl-----a---flHlfl-flJPlB^ -.-.--> _b _s« ' *Nfl_a ¦ ¦<¦¦¦c_,í3RÍ^:<.,;í'"L"í?^l H^ -n ?*fl?Pfll 55**flfl—"P?*^_úR_S3"—P* iflfat— * <M ^tmAm I

¦:rv- ' *:;:,y?'-c-- '-;'?'.;._";¦.".fll^,:-.;:|' .-:•"-•.''.¦'¦ '-•^;V''.v'-.'.-^iei%^/_í":rf^-^-^^'^^

_^_m_ ' ~- -.""_-*_* - .''-'-.-írr^tv,** • "' ¦ -'-.'wi. »._íw w ¦'»«! C *- 1 *-». *T^?^fl__H-f *í;.---íir.:V_» .•?.•-•,--¦ ."-._'- , - :_« -_-^3_a_SSPfc_———I____ . ....___ ¦¦¦¦ :__-_____:i____^j_5i^_s-<^^

Sport-CIub Internacional no training de fool-ball. i si Abo di: s. pai lo

! - -...ji.' •..— ¦ ;.,.i.":*?^.-s;->'"ri"*l - • ••:¦"• . . .-¦¦¦.-;. .... . . .... ... ... ,'. '•".» ¦¦ ";¦

¦ ~~~~yy-

.' .".-',¦'.:.: ,-yyy->?¦•.¦: "... .

¦ .;; ••'•'" v

.-•-:.v-\.'... ¦' ¦¦ '¦¦'. -..-.';'.-.. ...¦':.¦...-..-i .¦•',;¦:

' i .'' ." ,.-*f?ÉÉ:¦¦,-¦,

•.'.¦'.' *

' . .-\-, ••* *'.*.,'*.' ,

j, ".'''.• " ., ':¦¦'

\:'yyyy :_ '¦•.-•'-"**-^,..: . ¦¦-':'¦•¦.¦•..'-"•.';..;, . ^^^ *'àtejV^i:n^ ———SS.. _-_.' flpSSmS "-- ' >âw-w ' - ¦—> -"'r .————B—íí.a»/. _io; f* .S^^^flflfll I flkn"Jflflfl_-' sflflflC!^^_?flflfl .r^flr^^ •• _Ba_. Aí' #-"*"^-^-~~"-f»*^t ai _ !fl_\._—flk"v3T _ C«fcJ_B__a?-^5i-'^ \ «i 4.7 ""#fc d ais ¦. m\ *t&s-"*m%m

A BV fl B^' _l _A fl fl». ^^^^" ^|^| ^_|_B I I ^u^J"^fl fl^BI m? m^MM

Aww-f _—BMa a flfll _T-flJ . flfff fl^Tfl flJvl I ^ flfli ^^B ^^ —M mp ^ jmmmm mMmmlfMM BB-Sãv K*^HB^| I^J ^V

iflBB^BH—P—_fla_flpBfl—_11^Ii^a——IHa—__B™flT ^fl_L-.^_^Bfl™'^ fl I % ^flflfl,• ~» "'"¦ ^ "^B*^^^^^^^^^^^^^BHHfl__^*^B_flV»-B|flBaa^S^^i_y^__|^—g|^ *'^aa

Sport-Glub Internacional, grupo de sócios (Fool-ball).(Antônio de Campos, amador do Pholp-Club.)

i

Page 4: REVISTA Photographias, SEMANAvistas hííub instantâneas

o48 — N. OG REVISTA DA SEMANA 18 de Agosto de 1901

ytíftgÊÈJE$'\* " ¦ ^^MMWM^dnSSM fAw»AA\ flfll'. ^y-yfflB ' ./xt/f/UÊA

la^^BBfiflre -mi.r- -m íSk^^^m ^y~yÊ^ ^^^^P^*fT*" ' ^^S_BBBflflT^^^^'T- ^^^^ i * *JZ*-'^£*£*jUKám*£&mÊm^ BWaP^ap^Bja^aBBw^^WBBa»i>^^^aBB^^BjB^^j^BjBj BBr^^ '^flB

piji'.'jB^'\.* * ^"*;".' .'•'*¦ 2i^laV "i ¦'"<' i*Z * /' ""* Jt'ítÇ Vi ^IJaa aYflfiflB

r * ^L»S«^HSíliliíBii^BJ Ba^ã^aav ' ^^^^ * «^^^BBBfl^^f^-^E^^BflflBftv** ^w*^£**V ~ ^*V acvr^^^^^i^^BBBv^^SBfl BBY^flflflflf

7'''.Ty.-7;77y "; ¦•'¦ '

¦y i'/.!1"'"' £/%'*y'".:*¦¦$£¦ '-•

í§$J3&yy':- ¦.//"'¦..•y ¦ | ¦¦¦¦¦•'•¦ ! ¦"•'"'' »'íí'l3',í",,V,f

.' , - ;j- <-> y

nimSmkJ -.. . -*r y , V- • . 7Wsw>y> • " .,

'^$Mm^$sMaa'x*™&&iJ8£mvÜÈ9A.

Câmara Municipal (Edifício antigo).

O NIAGARA

KfBflft^aaW. JMmf"*"*""*" '^"^^^^^^^^^^^^^^^^^~~wWW^MMMMMÊmÊr^^^^^^^^^^^^^mtm»m& '•' <***'*».' T'''' ' V*'*i-V-'J^raP^artEirSSaf' Ma^P'SIBP''"'B',',*''P^J(laTiiHi,^^. 'TaBI!H^'H'ililBBBBWBBsf^l''?í'¦•¦í '••"'Sn^^wMwKLtTYl? K ¦^¦¦TC^ i »>£•—--¦ ...¦ — •¦¦.. ' ni ¦ MHj^BBBfc. fl BI1 " '"r*1 '" *V "Inli MIM |MBBjBBBBWaia»lll -•::',..:'.: . ¦:.¦;<''íí^i

flaflr v ifl IJfllJflilJlll fl LflflflBlKb^Lafl Sr • JT ; * Jfl I . ^^**f*^^^*^''*^^^*^^^tBHBnnBHÍ * r -FT-Jr^^yrr* BBt IteaVBIM^^flflfl

rSI Klll II ' "' £''• - Wi l 1 . ...M^MmAmLMmHBWaaWBBt^Bi--^BBBBBBaaBMawBaaaM^BBBBBBBBBBBB^

F^^' • »,..y.-.J *; * j. .,. 4-jèaaBBl BBBHBaW^"^iry*i5*,5EaB»3(*?#•».*¦<' ^—*,* «.v*?*! _J-^^BB

IliaiByWw^1^. * V '•^l^^aÉíttGaBflí PBL^BniaBH

HOBU^^I i ^iL- ffajflillÍrTlTBÍI^^ESTADO DA BAHIA Edifício do Senado.

%

rv

TRADIÇÃO1

,jis selvas do Novo Mundo não tinham sido ainda pi-sadas pelo pé europeu.O alvião do mineiro não resoava ainda no coraçãodos montes, nem a picareta e a machada abriam ca-mirihos e carreiros, destruindo a exuberante vegetaçãoe as galas virgens dos seus bosques.•A vista recreava-se nas altas rochas seculares, nasarvores centenárias, nas abobadas de folhagens; asflores mais estranhas e a abundância de fruclos sabo-rosos formavam um conjunto caprichoso e encantador:um paraíso que nenhum pincel poderia reproduzir.O sol espargia os últimos raios e banhava com

palhda luz um wígwham situado nas margens do laeoOntario. &Quatro pés direitos sustinham o tecto da cabanaformada com ramos de castanheiro cobertos com ca«cade alamcf, unidos uns aos outros com muito cuidado cresistentes á chuva e ao sol por meio de uma espécie4e-betoffie— otr-pez resintreo; sr porbt-erg-tto—mesmo-modo e em ambos os lados da entrada davam sombraduas arvores corpulentas.No centro do wigwham ardia o lume e despedia ofumo por uma abertura feita no tecto.O siüo era agreste e pintoresco, fertilizado pormansas correntes e pródigo em amoreiras c nogueira*em balsamo branco e em algodão, que os pacíficos in-cigenas exploravam para oceorrerem ás' necessidadesda vida.A comarca era povoada pelos iroqas ou iroqúezésHoje a humanidade agita-se nesses mesmos loèarcsno tprvehnho da civilisação, e a Jocomoliva e o lele-

grapho, ao darem-lhes vida e movimento, tiraram-lhestodo o seu mysterio e poesia.:':i« ¦• n

No wigwham que se via na margem do lago habitavaMoyamea, a índia mais formosa do valle, a arròeantepromettida do grande chefe.

A mãe delia chamava-se Raio de Sol e o pae Astroda Noite. KOs seus olhos eram negros e brilhantes, a tez es-cura e suave como o setim e os lábios vermelhos comoa flor da romanzeira.A madeixa dos largos cabellos cobria-a como sefora espesso véo, e as suas fôrmas correctas, o bu«lodelgado e llex.vel como o junco, realçavam as graçasda lormosa joven indiana. ofeiuvas

IIINo décimo quarto sol da lua dos esquilos n haviaella de ser esposa de um Sachem. V)Debalde um jóven Índio tinha apresentado a Mova-mea o ramo de pinheiro acceso, solicitando da formosaindiana um sopro do seu habito em signal de compro-

„ A lei obrigava-a a unir-se com o velho SnrhnmGrande Espirito, diziam a mãe e o pae 55achem-Chegou a véspera do grande dia e'a donzella sen-tiu despedaçar-se-lhe o coração; não amava o homemque irevemen e devia ser seu senhor, mas a Sé?indiana aubme tia-se á vontade paterna, porque

™e ion-siderava em alto gráo inferior ao homem, sXetudo seuma penna de águia branca e preta lhe krãvclavaalorelhas, o que era dislinetivo de um chefe

u 7~ S,f 0ckiínaw .(Deus) poderia salvar-me- e comnha de elle ser tâo iniustoque condemne a hiza uSScom as trevas, o fogo com a neve, o inverno co£?tprimavera, a vida com a morte com a

W0$ãP Para ^"4=Cie:A' jneia-noile desusava rapidamente uma canònimpelhda pelas ondas do S. Lourenço, dirigindo «cJSas cataractas do Niagara. para

IVO deus protcclor dos campos e das colheitas habi-

•' . m . •¦'•'...'" ¦¦ .';.;.' ii|- ;.: ///à :,-"¦:,;, , •' ¦ /./ tmm'-- • ¦;', ¦¦':,¦¦ í: ':'..yxX,'rXXy X '¦¦:' ¦ ;•' •¦¦77 -X-- ¦'¦¦ -'.:¦¦:.,. ¦ 7 :''77> ..• y 7- \ 7\y y .7, ly ' ¦•- -.¦-.. . '.' ry X-'y,y y.y .-y --: .y :; ,yy y .•.¦,'.7''"'

¦"¦''-.' ¦¦¦¦:'/.¦ ':¦$;%¦. :/¦¦': ' "<>r '.T-¦},';-"x '/ • ¦¦>,<:.-¦ '.Vf.; .¦ " . .¦•'¦-..:¦ ¦¦¦¦'.¦ .,: ¦ ••. ;'iV'..> ¦ ¦¦ '•'/ í" **& ¦..,¦"'¦'*'¦: .. 7

' .

'.''7 :• ; ,. ¦.••f.s%7., ¦:.-.¦. . . . .•¦¦;;.;¦: -\.: ¦¦•¦ • ¦'.::• • 7 :' ¦ A- ¦ Xy-'% ¦¦'¦'.¦: ¦ ' 7.- '¦ ¦ . • >•': 1• : > ¦¦.¦ y-X:'.X . 77'-'. ¦ -;.;.:: :-yX/M 77 -: ¦ 7 • :y /" X X. -'¦.¦....¦¦;yy'i"-'.y ¦'.¦':..¦. ¦ ¦'".¦..r-i.;-77..; - .7'. .' . .'. . .• •' ¦ ¦- , .. r \ ¦ :¦ À "• ¦< . -• ¦ .. ¦ • ....;. y . .-¦ ' ' .-. ..•¦¦¦¦¦• :.¦.;¦¦'¦¦ r.r •¦;,:¦.x¦¦¦:¦¦¦ ¦ ¦¦...'- / ,..• ; '

*!¦• -h:xxxx.¦ :.-.•¦•. . .; ¦¦ ¦¦•.;¦; ...• •• /..-.•.-,.-•• . -y^

. . ...y • 7y ¦..'¦", . ..;.:. .., ....: ¦.:".. :.v.7', ¦•y-.-.. .-"'...• :• ¦• ;'- : ,. •,¦¦••¦ ¦ í.» "l;-^ .X'": A - >J- ..:'¦•" ' ' "¦¦:¦ "¦'. •••-¦¦'• '¦'. •' -:.¦ /'7 •¦•¦:: ^íf'?^!.yy':7 7.;:'

'/X , /., /..: -\ '}./¦.

/.'/'/ y /:¦ .. 7 y y ^;./y ./(///¦¦] </0. '/./; :/// ' y'/ 7 y '.'¦' 7,:. 7 ' ¦¦//¦'./.// \ '..] ''.

X; / ]y-0:.

'¦;' V>,'^7y'7 \- ¦x,yxxr^...y:/--y-x;y.-.¦¦¦¦ ¦ ;./ ,;'v,:, . \<\-;;,<:,;:-- > x :x//-///:/ .•::•¦ • ,

aJ/^ISSkmWSmMAAAW '**"* ***!"*!*** •¦>> .^><BiXMai»^a>-» • •* —*',***» ^ -1

í^vwWBi^âKSSBÍafll àw '-' KH B^^^S^Ss EI9 ¦?¦ ¦ ¦.'¦"^fj Wzã WM MÊ^LltfM B"vL^^yl aofl nt Bi. -• iH E

¦ A»Ty B^^Btt^^^E Bv í^ítf^^rlflB ^Bjl^H(^l«^l«|H||»^HW|||yHij|ia^{|« h» ^PwáSRIH^íBMalíía^WEBKla»*âí JaBB^^Pli^^B^B^Kflí BwaTB^avHBB BflH •í"Kfz ^MBBWJnr^aa^B ifl^BHKlÊáBpMTT^J

-•?/ **^^yTB PrM K^ffBfll flafll Bf vgjH Bj

i-rJèt SjtJf^aBBaflBÉS ^Ê ML**lM ^mmJmtm^A WM WM ^B B-Skw£ liMiliíi I -• ' ^

"'-'7 v -.¦¦¦"'••¦¦.nfl ¦wl avBuii àwl BatUiBUallH . v,.7 ^BBa>-.7'' ,; ^BBBBBBBBBBBamKIUP^W RI l?49 ¦aF.:i,".7 ., ^H H

^ BÉaRÍà^na« ÉaH ¦ -¦ :- "' *^W . •¦ ¦ -?! BI BasSBrafl Bral SiBBv$iB Bf' :m\ m\. ¦¦¦ a' ¦"• •¦'¦¦í;'-' "¦ M là ^^B^ IBB1 BflPBfll BBt-jHBpBBbVB1 Bflm- aflfll Bflar 'BflBBBBBBBBBBm ¦¦¦' 'BBBBF - ¦ '^^^aBBBBBBBBIf II I i ;v--ív";;'-" ; II ^ . ^^AmW I' * Bfl BBJ> Bfla ^^kail i^^f^**^* ¦ '^^mm^AM'¦¦ BBb ' "BI Br • 7' ' .¦v^L<^T'';.'^BB I

>' flj Fyy? íP' I' 7' .' '.flj a"—-1 ,-atSL-^'':i^ÍÍafl'¦ ¦k;'" ^ ¦ : Bfll BT^ flBraÉi If;fll BpbM^7.1 i^flfcBf^ ¦'^^B ¦ ¦'-'¦ "•' JM amwB 1¦liai alssã» -y .:---' ¦ ¦ - .v a1.-'tf'*i^íaa aWal ã»1-<tV BwBBv'-v-'7<;Bl Br 'flflflfl*' ¦¦•!.•''¦ m^^m m.>,<,¦ ai^^^iifcjH h ¦¦ °fl a*. '¦ asas ¦¦ aa -.ral aawaKâMBvik-V aKv'.'%iJB] BW-: .. y.a Ba ¦'

flf lil RI I -j^B IH BBfc. fl| Iflfl BaaLfll flf ^^Bl B^^rflfl'Bu -^ifl] flT^al L^^BB B*lS*ÍÍllas^HLaV:'^fl fl^B ** ÁVB Baw^^Á 1

¦^^^^BBBBflBflB^B^B^BW^afflTflTflfa^aflBfli^^^^^^^^^^^^B^^^^^^^BSaBaaiaa—^^ ' ^""^^^^^^^^^^^^^^^ i.-i.-^^:^Oigüj||jjMj^|aBaiãWaWã^aBaBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB^BBk BI^^^S ¦BBaãM^k^-M. ^.^Maa^h^^^BBBãB Bflflf"^^ BWf"l*"B

— -^^^B BjBJi flacE!^EHBS"BgSfl?TOK:^^^^^jfl flflBBBBHP^S^VVBwBCf^^ • •¦'•n^f ¦B^BSO ¦BSwMéauaiMi B?IWÍaa%4\ -

^&2ÒáM Br^

E^y^WBjBjBBBBBBBBBBBBBBMBflBBBBBBBBB ,flBÍÉa^S ilS^^^^K^pSSfll^^^^mf^a^^^'BS\: *^^"í aaflaaa&MSa^aiBflfl Ba&iXuM.fi^B^Pt^L. afljãM^Bar^LaLR&kli * vBB>-7^a1 Bal BflB BÍSaBaBBflBla?.r-^^^^^^^^ ^IBBmBBi^flHBaSaBBHBVBaHBHa^â^^

ESTADO DE IKIWAIIBUCO - Ima jangada.la\a em uma caverna, que as águas cobriam com seu2! Í!J,raleído* P8!1' viu che8ar Moyamea; a morteU' ° torvelinho esperava a sua victima quando

S ÍS5 • Beni°' C8tendendo as amplas azas, a envolveue conduziu ao seu asylo ignorado.

Passaram varias luas: a virgem indiana ia-se deft-lanando pouco a pouco, como se Ockimaw «uizesseIcval-a para mundo melhor.O seu coração, ancioso de amor, não, esquecia Key-sinoeta, o joven apaixonado petas suas graças c que

Page 5: REVISTA Photographias, SEMANAvistas hííub instantâneas

-¦. TT, ^^TT™! ~~*^^s^rw^^rj^T^***^——«^^..«^^(n-iiTO^^

)

18 de Agosto, de 1901 REVISTA DA SEMANA 549 - N. 66

ikÜB HH BV'"i' ¦''"•'•*••<'*-': ¦>'5!K\____£flV.';V-íA-tí*'l''^,i^i'-'-H0;»*}.'.-^'''/'.v_.'<"¦•¦.&_•4ÜXí>.!BflHflHHHHflflflHHHH>P_HHHHfflHHHHHHHHHHHVl!flfB—t^^ ¦ tíi?_oa—XSJflflHiffiflWEMP*J_^^j^ft<;r'^V^' .;.v* _'V'-_flift_»_g—fiili-?^B<]^j_z%i_f1i_ni'ifffl ' ^^Ej^^^BH^—ffi-írAr^i^"V$^£ífStri

.BKq&Í'^* . -\cÉ*A?fl-L. -*' flfl Seb_i

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BvTt^^ ' '~^_^ '''.**fflp^'.''• ¦ i'.i1j.__,¦ J3____i ^_]

_^l H: ' :;Y'HMfl_?-; . Ammm\ l{' 1 fl--*. 1 Ba*" 'wB£*9«£>l¦flj';, v. mZ "-¦-; ¦flfl_à_-; ¦¦?•- ¦¦'_*_*' ; -_ê; v-v - jif, ¦-. vfl_3j_f_V- .< :-._í_*.--.-;-'--':ví^ ¦-_& .'¦: '¦".__, ¦."•¦ fla i^HHHHHHHHHHHHHHHr ' b_k_IBk _a _— A __¦__- _¦_ fc B B'1 IB

____f^^!y^^_^^y^^^y^?^-?^^^Tfc'->3L^^t_B I i M i 'l^i —fl_.'Ilt''ifl I > U- > li ia uflBB

^KÜr *flfl _R- ' ifl

1

__P1_W_P?E ¦• ühÉÍI^fisP^lNiiílifí" :' ' ' .''*''•¦*'"' -.¦i"^íw]í!*^^,V ^ '"'*' fy'$£$í$~ffiJÍÍÊwR£ft- , _-í . "Ti^^SrAdií.y, - >Mi, ,.>, ,• > / "iHs&íSfcru: í. *» • . < .* ¦ ' j-t>\ >-j . . *'>_sB—flflfl^^^SSwW^SSSs^^S^.í-í*?^^^'^^1^ ¦ .fe^^^A ^S*^''*. •' • '* ' ; ' . *'"'vftfnufflTOHJnwBBBifl^fl^ '*r''^'.'-.'."' , '..'""'¦'.''\ ,' 'íf,'f: ¦.',.' "*^l||l§jMl—^íítfjís^í.^* * * r p*\ _ BB h * jm * j--^""^ •áv^t^Wí?»*??***** é ' *"*'^ímffi^sw*^!''''^f'' *'^: ''-'y*''*"'.'¦.,'¦ ¦'¦* ¦¦¦¦¦ ííisSE?

^Hsí* ** fü__fll_B fl j íiit&r^' * I * **_? .*¦ í« t. t -_> +w^'*^i^y1»^* ' 'íüLtàB^iftKJWr-A'#^ ^'"^'i 'i'^.. - '•'£ ¦ V Aí S ^'^XJvS.^í^í:5' ^: .'ií^*-^- * í»^!- , *í, ^.ví ^JíJl, ^*. 'L ^f '¦¦-¦¦- -í"' ' ¦¦¦ ———ttlkad_l_^_^_L_;K^«^mwÊ8$?ffi*®*#* -i*"~ \^A\I —I

S^^íá^^^^sFí^fll |v_^ii;*-*'iÍ'--: ¦•S^-<'i^t/\fei^_^_S_Sí*^^"flJiB* 'v*^'/*í\Hí v'7. ¦ ^Bflfl flflflflr-'-•''*'* '.."_.-^^_9Hfcw'fl*v*'-^;'.*-.^-,,'V'' C* 'Mflflfl-MH

'WSíhBB I——tóÉi»iSsaíHh . , -t \ & ',-r%BBIBBK-BBBBI_§? «feS^Si ¦""';'-jJB Mw^^^^^f^SÉ&ft' Vfflraf—w''»flflfl—1'B—Ifl—ffll -

fl flj^l^ifcíi I *:^H flfl flfl^^fl^^Efll-—¦¦flflaflU—K#k>! s» %\r&T\*' n *• -M-fllBaPfl B—ia__. * ^BIflfl flfl 9flaV—fl li__L___% llèí^H

flfl flfl

Hospital Portuguez.

I:I - .1

ESTADO DO MARANHÃO Quartel Federal.

¦t-yy-ie-i::'^'t'¦'.*'¦ ¦'¦ ¦' 'yy \:y['y :? :¦ >¦:•.-¦¦¦--- ¦¦..¦-..-*'¦¦¦:¦. • \ ¦-¦:.*...^, ¦¦;- ...-¦; ¦; . ¦". ¦ .: ¦ - , : yy/, - ¦ . , .. - ,:¦;.¦¦::¦> » -. , ¦* "¦ ;:;¦¦:: ¦¦'v!.*^.-»:^:¦.¦¦¦^¦.T;li.:,¦•: ¦¦-.¦:•.. :\ ' •¦,£ • v t» /> V. f.-ÍCW

ífe----^- .-•.-,: '.. ir...... ; < .-v ¦< o , ;•. v~-!«K .'•".-.'•'•. * •--¦¦" . • ' . : - ' -,.;•.':,;¦• -'•'¦ - :- 'rála • .' . - ; '• •' ' ' -' •'" " • í'"- ' •/' •¦ ¦"1\--'J'- '

. _•. .* mMS^m$m. m ¦¦ " • . • ^ ¦ • "- ¦¦' •. ilill ;' i;ftl . .11flu.."; -•';.;.: .v• ¦"' ¦¦.v-;':v::V.'¦•'.-',; ^.-''v^^fe^^ Pií^l'^-'¦'v''*J^_^^_^^_p\K"-,''-'?í!^."'''-v-.' "1^

B_LÍktfll fl_Í***%' 'y.-y^.'':y^^^y--- :;':V^$íSÍ

fl Bfl BmIE - C«^fliíii«i*_ise. flk * WmmMÊmfl'^ '..-- ¦'§¦¦¦—flWB---\ ¦ -. ¦ ¦ ^Bgt/ ^ z^^' "• ;H-'--C-^:üi

Hfe •¦ ' -• ._i_(_t KL' ** '^St *4rBk.' ¦ HWtíwil flL^

'- • ¦ '~-^^^:-_Jfl»__"fl bV « iL';- '-"''InL^^^' ' #^| Bk

'¦ :' '"_PISfl fl-PP"^-'¦¦'_/*'; "'• HM-fla**- '*mkmw\.i

Bk. ''^\ ' -^1 lÉ_k' :'y ¦-; ^^SkAWEfytà-égB* ' .-'.'

fl Ba«.•„>.... "M BBu—_-' fl ^5^S'~íP* -

¦Bi. ^:;5:'®Ç'^1 Pflt «vv'3*'' '.:'«

BB fl_Íf': ''^S*%i wfl flflfl-B _fl_B^_flr ' 'Hl^l Bw^B—ki.•* ^«1 \vl Ka B—íflBt.-

ifl flfl Bi_i __o_%'. ' T^H msy^^m B_-_^__*v ''-¦ ' __—till Ib_v fcy~ ^*m m^WS^àmimh-' .'^*^?

flfl Ba3r9_i BB-i^b» ^flJ 9f^m M%&^t/^mA**t**¦J fl_"."',;''r-tá l^ífflKílfflflr ¦ •*$*,:; ^é- ;1 mW& ¦: - -'««ÉHt.^ánBa" L_t; _«d5w ^NflflflL^

1—S^^flfll flflflBBflPV_u ^.fl-h1—iJI—flfll9¦Bvflflfll

fi_9fl BkflJ HflB H9flH_fll flflafll

fl flfl flfl

!!^_ffiBHBSMfliflMfl|3|^MgjáfàRa Bfl B ' ¦ flifcfli II9B _fl_fl_B fl-Oijfll flB^r-;:4k*'-'

^™B_fl_A^"flai -BMfl BBBI B—.<—I BF._\ . -^KV vifll fl\flfl—flHR—lflflfl—_fl_fl_HCiflfl|l_ ^aíi^fl fliflSE-Kfll Kh»1 ifl w fl

¦nflu Ba»; fll__JESflflflCfl-l--a^_L' HHVvflBtfrfflfll Hk- -• -fla'flflaKflHB—BB—K^•'¦a Hl! Bl_B UBflWV BIfl SflT-^Lv.^flC-_rl*v'v ¦ \tlm^flB'_:.HaflC : fl_HflDHKOTk^ak-i _^_JB* \\ * vfla—HHM—flpflBHa—_¦¦___HEflHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHÍnrflrlla—Ti'1 Y^^ttwF TüT i * ^_flj fljflP^S H^r>2fi_flRii^\^£<fly ^ f^

ij3flM>'"!V-x 'CT--' '^''^W\Sj:""i: ."^P^J^'-"''."•'--_£_ I'W:ifcfltpí£^v^^*'_i-Jfl w^á'i^í^^^^^^j^_ãi I'

¦•'.:l&<fl___S^

.i_j-í5-^?_ài-^^^^-*Sí^RIO DE JANEIRO — Caminho de Ferro do Corcovado.

tinha pedido um sopro do seu hálito sobre o pinheiroacceso.Além disso, uma doença estranha dizimava a tribu.Ella queria salval-a, porque o seu gênio protectorlhe dissera que uma serpente envenenava a água dos

arroyos e que só matando esse animal se podiamsalvar.— Conduze-me aos campos onde nasci para salvaros meus! exclamou ella em tom supplicante.O deus das águas transportou-a nas suas azas.

Heno, o gênio tprotector dos campos, estimava ajoven indiana e protegia a sua tribu; sensível aos ro-gos delia, pediu a Ockimaw que enviasse o raio paraaniquillar a serpente; e a tormenta rugiu sobre osmontes e o raio aniquillou o réptil.

Nas convulsões da agonia arrastou-se até o Nia-gara, cahiu nellc e as suas ondas levaram-no comosangrento tropheo até o extremo da cataracta, batendoviolentamente em uma dessas moles de granito queassombram o viajante.

A água saltou a uma altura colossal, e o recife fpr-mado pela serpente cedeu, estendendo-se o seu corpoe formando a imponente cataracta da Ferradura.

A virgem indiana, considerada pelos seus como umgênio superior, pôde corresponder a Keysinoeta e trêsvezes soprou com o seu hálito o ramo de pinheiro ac-ceso, como signal de tomar por esposo o moço irogua.

Naquelle cahos, naquella extensão vertiginosa,naquelles bancos de areia e de granito submergidosnas águas, onde brame, luta, salta, subleva-se contraa sua impotência, forma correntes de nivea espuma,converte-se em pérolas e em iris de mágica luz, o Nia-gara oceulta debaixo das suas cataraclas, sem rivaesno universo, o deqs das águas.

Tem elle visto suecederem se as gerações, desap-parecerem os bosques e os valles, converterem-se emruinas os wigwhams dos iroquezes e transformar-se empó o corpo da virgem indiana.

üe vez em quando soã~no seu niv&terioso ahVergtte-um grito de desespero, o choque de um barquinho con-tra as rochas; vozes de angustia e de agonia; a quedade um corpo que é arrastado pelas catáractas ou peloimpulso furioso das Rápidas; aquelle deus, porém, im-passível como os séculos, não tornou a estender as azaspara arrancar a presa á deslumbrante immensidade, aotúmulo maravilhoso coroado de riquíssima pedraria enevado aljofar.

VIHoje o Niagara é uma maravilha universal.Os seus tapetes são de mármore e alabastro ; o seu

manto é de gazes tênues e reflexos dourados; a suafalda é de rendas subtis, como pérolas e topazios.

A mão do homem quiz aformoseal-o, mas tirou-lhealguma cousa da sua grandeza agreste e selvagem; acivilisação despojou-o da sua rústica superfície.

E' uma mulher da índia com os atavios do séculoXIX; um gigante preso com cadeias de ouro.

E' a personificação do mundo primitivo avassalladopelo mundo moderno.

(*.) O mez de junho.II.

**f>*^>****r>*s**r*f**\**f**s**r*f^*****r*

DOCUMENTOS li INFORMAÇÕES*************

Aço e nickel—A casa Holtzer, especialista na ia-bricaçâo de projectis de ruptura em aço, expôz no pa-lacio de Minas e Metallurgia um interessante specimenda sua industria.

E' um cylindro de aço que, sob a enorme pressãode 900 toneladas exercida a frio, transformou-se emuma espécie de solido tendo a forma de uma espheraseccionada em dous planos parallelos a egual distanciado centro.

A primitiva altura do cylindro era de 200 millime-tros, e a prensa hydraulica reduziu-a a 12. A espessura de19 millimetros nâo variou; mas alongou, com a diffe-rença de 42°/0 para as fibras interiores e de 46%. paraas exteriores, tendo havido esta differença, sem seproduzir fenda alguma.

Este aço continha 22°/0 de nickel.*************

Um veneno. — Mr. Guignard apresentou á Aeade-mia de Scienciasde Paris uma nota de mrs. >chlagèn-hauffen e Reeb acerca de uma nova glucose que certosgrãos de cruciferos Erysinum contém.

pabe se que estes grãos contém uma substancia pi-cante e sulfurosa do gênero da mostarda. Os autoresnelles descobriram uma glucose que è um veneno vio-lento para o coração e que é acompanhada de um ai-caloide que determina a paralysia.

. .

I-

Page 6: REVISTA Photographias, SEMANAvistas hííub instantâneas

r~r-m.• »**>* «o í.jiwçism* w*r? :f":*;

Ç

550 - N. 66 REVISTA DA SEMANA 18 de Agosto de 1901

CHRONICA DA EMGWGIAParis, ".'O de julho cie 1901.

H-ma das maiores novidades da semana finda foi, semduvida alguma, a interessante gymkhana realizada emVincennes.

Como esse termo não haja penetrado ainda os num-braes da Academia Franceza. corpfpi;intn <pnllf* *'pitft

-fortuna no mundo do sporl, direi ás leitoras gentilissi-mas da fíeuista da Semana que elle significa uma seriede corridas, cada uma mais difficil e^divertida do quea outra.

A festa de que trato foi organizada pela Cruz Ver-melha Franceza, sob o patronato de seu presidente, o

;•/¦..'.'>.!

¦ - v>,;; . ' ... '*''... Y .<

CECÍLIA DELGADOTiple dramática da companhia de zarzuelas.

duque de Auerstoedt e da duqueza de Reggio, em bene-ficio do hospital que, em tempo de guerra, se deve es-tabelecer em Montreuil.

Nào cabe nos estreitos limitas desta chronica umadescripção circumstanciada de todo o programma, quefoi organisado e dirigido pelo tenente de dragões VanHuffel.

Fallar-lhes-ei, porém, no grande ciou, a ultimaparte, que constou de uma corrida de animaes dilTe--"Tentes? cada um dos quacs dirigidos por uma elegantesenhora.

Eis as principacs concurrentes deste pareô:Mme- Jouflroy, que dirige um gallo; a condessa de

Audigné, uma tartaruga; mme. Marcolte, um porco daíndia; mme. Lapage, um pato branco; mme. de Vai-

''&.:¦¦ ''f1 +À*À

k- '' wMÊ^mmW'' :

^^jflj ^ ir BBw

' m\ ^^^^ ^BJRUIR Â\ R'wm m' MM.É/mWl ^R '

¦fl mmB

-' fl B* '^m Ii ¦¦ bm *ií I • Vfll BRi fl Hl• ' m\ fl

VICENTE A HA DTenor da companhia de zarzuelas.

lois, um coelho; a condessa de Guy de Cherisuy, umcarneiro pretro e a condessa de Na feche, um pombo.Tocou o primeiro prêmio a mme. Marcolte e o se-gundo a mme. Lapage.

A receita foi excellente.Colinctte.

WÊÈtflÊâwffl

Íl ^s

> >

V> fl KmPK'

¦;'- fllI RR flRÜÜ«

^É@Rfl hRRIP**

GUSTAVO DE CAMPOSMaestro concerlador da companhia de zarzuelas.

-.:..., AS NOSSAS GRAVURAS

Aclualidadc brasileira. — Genebal Jorge DinizSantiago. O general Diniz Santiago nasceu nesta ei-dade a 23 de abril de 1841. Matriculou-se na Escola Mi-litar fazendo o curso de artilheria. No posto de tenenteseguiu para a campanha do Paraguay que fez toda, en-trando em muitos combates, o que lhe valeu a promo-

:' ¦¦"¦'¦'", ¦¦.¦>•>¦'*¦ '- ':.¦.¦¦' '•'• .- ,' -^^::-v^::'"¦¦¦'V¦;^-' ;-'-':r---^i»:::-:'- ^"CfV- ¦ V; ':':^^';--.

^ ^----:.-:'J-:-v:-;:-V ^:í.vr(^^:í^ ;^:핦.¦¦•.-.'- ¦i- ¦:¦•¦ '..'. . ' J^ ¦ c- ' H'¦¦¦MfHl ¦¦:.: ./'"' '¦¦¦¦'-¦•>-X-X-f^:tr'---íSÊÊ^-.- ¦'.:."•; ¦*:VW.;.'.W..ífe,-^•'. i- ¦¦! ;.'.¦¦-' '' * ¦m\~W>\*--mmmmmm*i.-- '¦¦

*': * 'B R '¦'¦'.'

k«v-, ",,.V:...' .

?¦ ..£•;:'¦¦'.;'¦*¦'•¦" .•."'::™;:.: ".; • :.. ¦...¦

Cav. Camilo Vidal. E' um intellectual incansável.A sua passagem pela imprensa assignalou-se pela in-telligente direcção que soube dar á La Espana.

No jornalismo foi desde o suelto e a chronica li-geira, até ás mais importantes polemicas; no theatro,as suas dezenove peças, em prosa e em verso, attes-tam o seu valor.

O conto que neste numero publicamos foi escriptoespecialmente para a fíeuista da Semana, nos poucosmomentos que conseguiu furtar aos seus affazeres deemprezario da companhia de zarzuela que actualmentetrabalha no theatro Recreio.

Pelos Estados. — Publicamos as seguintes gra-vuras: Minas Geraes, cidade de Cataguazes, TheatroPolytheama; Uberaba, o largo da,Matriz, por oceasião

MATHILDE CEKALLOSTiple cômica da companhia de zarzuelas.

cão a capitão. Entre outras commissões foi còmman-dante da fortaleza de Santa Cruz, directçr<do Arsenalde Guerra de Pernambuco, commandantêví|os Io e 6odistrictos militares, etc. E' condecorado com varias me-dalhas.

Exerce actualmente o cargo de inspector do 9? re-gimento de cavallaria. <. -v

. O Gonego Diniz. — Com a assiste^páv^As Büitõfi-<ÉSides competentes e representantes.?!!» imprensa, foiexhumado, a 13 do corrente, o cadáver do cónego Fran-cisco do Carmo Gomes Diniz, encontrado morto namadrugada de 9 de junho próximo passado na casa emque residia, no Meyer.

Motivou a exhumação o ter chegado ao conheci-mento da policia que a morte do conègo Diniz era de-vida a um crime.

Desse acto damos uma boa gravura.A autópsia foi feita pelo dr. Rego Barros, medicolegisla, que guardou as vísceras do morto para o devidoexame medico-lcgal.

MARIA SERRAy/p/e cômica da companhia de zarzuelas.

dos festejos do Centenário. Maranhão, Hospital Por-tuguez e Quartel Federal. Pernambuco, uma jangada.Estado do Rio de Janeiro, Rua Quinze de Novembro emercado de Peixe, cm Campos.

SponT Club Inteunacional oií s; Paulo.— As gra-vuras que publicamos representam um grupo de sóciosdesse club da capital do visinho Estado e os mesmossócios em uma partida de fool-ball.

Rio de Janeibo. — Desta cidade damos uma repro-ducçâo do pittoresco, caminho de ferro do Corcovado.

Taubomachia. — O sport tauromachico vae dia adia desenvolvendo-se entre nós e virá, dentro dealguns annos, a constituir, como se dá na PenínsulaIbérica, o divertimento favorito do povo carioca.

Damos por isso aos amadores da arte de Montes e

7v;Xv.'-.:-"V«:-í-;l.. ;''"••. ,- - /- :¦*"¦¦¦". :¦¦¦.¦¦.£:¦'.:¦! "''¦', :[

^tt:'^í"'*,;¦•'•íyí^ .':'¦'..¦'¦'.'-" :: .';

'•'

Wm Mil ¦'¦'•"¥''¦'

sí^kí" - "MfflsHKMS&i a JmmmBs&Sixfr: ;•'¦-¦.¦: ¦¦'¦.•.•¦¦¦..••¦> -wtWÊÊÊZ &mmWMSM?$' '¦-

>t-.'s/jíisSSbIH BHMBbsnSP3 BHBUS&U' ^lii^^ m^KÊÊmmmWWmmW^^'i

¦ ¦•'i-^wSSsH Bi f ':• mm fl Bafes-;."^h^^| ¦., •. ^^H fl lB^:¦¦"•¦¦¦•¦-'

^SB R--' ' fl R-llsfl RR^bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbV ¦¦ BB'RR R:~*-tI RR Mm\ Wmr '

"** ^B Bh BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBVr^'''."¦•^1 B .>íJKj

JOSÉ ALVAREDABarylono da companhia de zarzuelas.

Pepe-Hillo os retratos de Adelino Raposo, El Gordito ealguns instantâneos colhidos na ultima corrida realizadana praça das Laranjeiras.

Babão de Pinto Lima. —O conselheiro FranciscoXavier de Pinto Lima nasceu na então província da

i *

Page 7: REVISTA Photographias, SEMANAvistas hííub instantâneas

18 de Agosto de 1901 REVISTA DA SEMANA 551 - N. 66

Bahia a 20 de fevereiro de 1832. Embora vivesseactualmente afastado fia vida política occupou nopassado regimem, vários e importantes cargos. '

Em varias legislaturas representou sua províncianatal e a de -anta Gatharina na Câmara dos DeputadosNo gabinete Furtado, cm 1864, foi ministro da marinha*e seguidamente presidente das províncias de S PauloRio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Falleceu a 9 dócorrente.

Resolvido pelos srs. Theo, Benas (S. Paulo) Silvano,gouza, Campos Jr., Dr. C. L, Alipio de Oliveira, Salvio,Eug. Agostini, Salvio e Jofemo.

O problema do sr. Souza Campos que hoje publi-camos, é no seu gênero uma engenhosa composição,uesse laureado autor brasileiro, esperamos outros in-teressantes trabalhos.

MTPor engano, foi no diagramma do problema n. 65,cio numero passado, impresso D. preta, em vez de D

r\ r^ * tranca a 7 C D. Pedimos aos nossos leitores, fazéren_J^jX^_J\p a substituição. em

RECREAÇÕES

As soluções dos problemas publicados no nossonumero passado são as seguintes:Do logogripho por lettras, Maracajá; da charadasyncopada novíssima, Pelota —Peta; e da charada no-vissima, Pachá.Consuelo, Jurema, Tupy, Glorinha, Vandorf, Grandehonme, Sevandija, Noemia B., Galatéa, Frantz, Ne?ranto, Juracy e Gondõleiro solveram todos esses pro-blemas.Tito Livio, Publio, Vanguarda, Baiuco, Audaz,Pando e Abel Prazer os dous primeiros; Zut, Penna-chinho, Aramis, Coaracyára, Athos e Guanabara os

primeiros e ultimo; Mavorte, Temporal, Typão, HeitorLima, Midas, Jeremias e Marocas, os dous últimos.Para hoje apresentamos:

charada apocopada (Grandhomme)Ao Baspail

3 —2 —Ladrão de jogo.logogripho por lettras ( Vandorf)

Ao MidasTua mulher-5, 6, 7, 2-ó sujeita —5, 2, 1, 4 —

que conspira —3, 7, 4, 1, 2 —seu assassino!...CHARADA AUXILIAR (Fratltz)

BA —PeixeOX — CidadeRE— Papagaio

Insecto

TORNIQUETESOLUÇÃO DO PROBLK.MA N. 51

O incêndio.PROBLEMA N. 52

O que é que com O queima com A canta.Arcliiiuedes Júnior.

XADREZPROBLEMA N. 66 —a. souza campos júnior (rio)

Pretas (4)

Brancas (8) — Mate em 2 lances

PHOBLEMA N. 67 — j. dobmsky (praga)Pretas (11)

waamí '9^ÉA ifiESt v^Êy/ÜH fPi ÜÉ Wm,

Brancas (7) — Mate em 3 lances

Solução do problema n. 63 (Cheney)1 T 8 T x, DXT.2.C7 T, D X C, 3. P X D mate.

Solvçio do problema ri. 64 (Hintzpcler)B 2 B, P 8 T. f. D. 2. D 5 B D. x. etc.

P X T. 2. D X P etc.P 6 D. 2. T 6 R etc.G 4 B. 2. D 2 C. x etc.

Malch Brasil-Aryenlina.O malch já não enthusiasma somente aos amadoresde xadrez, mas a todos em geral, e os commentariossobre elle, passaram já das secções enxadristicas paraas columnas editoriaes da imprensa.Dentro de algumas horas terá começo a interes-sante contenda, e desde logo poderão os entendidos do

jogo, avaliar, pelas varias situações resultantes dossuccessivos lances, trocados telegi-aphicamente entre oClub dos Diários e o Club dei Progreso, as probabi-lidades de victoria ou derrota, admirando ainda mais,as bellezas dos embates da luta, sem talvez a preoc-cupaçâo do desenlace; o mesmo porém não deve acon-tecer aos profanos de Caíssa, para elles o resultado étudo; egualmente confiados na perspicácia dos seuscampeões, pouco lhes importa saber se a partida esco-lhida foi a do arriscado gambito do rei, ou se entrin-cheirados em um cerrado giuoco piano disputarampalmo a palmo os louros da victoria ; é pois para comestes ultimos,que as commissões combatentes assumemmaior responsabilidade.

Quanto a nós, para o mais completo êxito do malch,fazemos votos pelo empate.N/lftSSSSA.

Toda a correspondência deve ser dirigida para aredacção do Jornal do Brasil, á rua Gonçalves Diasn. 54, « Secção de Xadrez».

Heibas.

1RAOULDENAVERY

m

^OS ÍDOLOSX

PROJECTOS DESMANCHADOS

— Devolve-mo a minha palavra!exclamou Benedicto com ardor. Emque mereci eu que a senhora cessede me julgar digno de sua confiança,

de sua amisade? Comprehendo. Tem medo que asua infelicidade me assombre, treme com a idéade associar-me a um infortúnio immerecido ; mas,quanto maior for a sua provação, tanto maior é omeu direito de-exigir a partilha. Acceitou-me paracompanheiro, quando cabiam-lhe em partilha todasas prosperidades, não me repellirá na hora em que,orphã, precisa do apoio de um homem honrado.

Ficou-me um irmão, disse Sabina. •O sacerdócio e seus contínuos deveresquasi

que separam de si o padre Sulpicio. Além disso, aamisade de um irmão, por poderosa e aíiectuosaque seja, não subtitue a do esposo Ah ! conheee-memal, Sabina, se acredita que os seus pezarcs nãome prendem a si mil vezes mais. E1 escusado dizer-lhe que desde a edade em que sonhei com um l'u-turo, nào o comprenendi senão comsigo e para si.

Eu o sei, disse Sabina, e entretanto, devol-vo-lhe a sua palavra.Acredita então que eu a torne responsávelpelas faltas de Xavier,bastante expiadas, ao demais,pela sentença que o condemna? Nem o mundo,nem eu a fazemos solidaria de uma infelicidade.Pertence-nos allivial-a, trabalhar sem cessar pararestituir á liberdade seu irmão, unir-nos para essaobra sagrada. Xavier é meu irmão adoptivo, nãome laça separar delle, nem se separe de mim ! E,embora seja impossível, Sabina, se o mundo-» en-volvesse na desgraça de Xavier, se o anathemaqiie o lcre a attingisse também, então unidosafron-tariamos. Apoiada em mim, sustentaria o embatedesta tempestade. Minha ajíeição tornar-se-ia tãoprevidente e suave, que a deixaria passar sem quasisentil-a. Sabina, não quer dar-me essa grande provade confiança, de acceitar-me por marido, quandocorro a supplicar-lhe que ratifique com sua pro-messa a palavra de seu pae ?

Sabina deixou de responder durante um mo-mento.

Ah! o seu silencio me gela! exclamou Be-nedicto.

E' que, disse Sabina, parecendo procuraias palavras com que devia extinguir de um jactoas esperanças de Benedicto, parece-me diflicil ex-pressar-lhe nesfe momento o que se passa em mimagora que a vontade de meu pae não pesa maissobre a minha.

A vontade de seu pae ! impoz-lhe elle jamaiso seu jugo ?

Uma só vez! disse Sabina enrubecendo.O que ! voltou Benedicto, quer dizer que no

dia em que, tremulo,ousei fazer-lhe entrever minhassecretas esperanças, e elle as animou de maneiratão paternal, a senhora não teve liberdade de re-solver ?

(Continua).

*~à ít « At it it J?o*^ ?

tf

tf

tf

tf

tf

tfi

LA ACUMULATIVACOMPANHIA ANONYMA

MUTUA DE ECONOMIASÁutorisada por decreto de 15 de Junho de 1899,do Governo Argentinoe por decreto do Governo Federal de 19 de No-vembro do 1900

Capital: 1.000.000 de PESOS ARGENTINOS200-Maipú Esq. Cangallo.-Buenos Aires

Agencias nas principaes cidades das Republicas:Oriental, Argentina,

Paraguay e nos Estados* do BrasilREPRESENTANTE GERAL

ALFREDO DE LA FUENTE45 Rua Primeiro de Março 45

1° e 2° andaresRIO DE JANEIRO

--'VnO(

A SUL AMERICAC

é a mais importante

0MPANHIA DE SEGUROStf DE VIDA

Funccionando no BrasilPossue fundos de garantia

Dinheiro realisado 6.700:(lá emittiu seguros no valor de

"Rs. 85.000:000$0O0

Pagou por sinistros Rs. 2.000:000$000^S^MM^WVMVM *¦»

Única Companhia Brasileira que funcclonanas Republicas Argentina. Uruguay. Chile, Peru.

Bolívia. Equadot* e Paraguay

SEDE SOCIAL

56, Rua do OuvidorRIO DE JANEIRO

COMPANHIADE

LOTERIAS NACI0NAES DO BRASILSEDE: CAPITAL FEDERAL

RUA NOVA DO OUVIDOR 29 e 29 ACaixa do Correio n. 41

Endereço telegraphico — LOTERIAS*•-*•*•»—. ,#«•*.•«./*. r*

LOTERIAS DA CAPITAL FEDERALEXTRACCÕES A ROA S. J0SE' N. 92

HOJE sabbado 17 HOJEÁS 3 HORAS DA TARDE

N. 90 - 2*

0001000Inteiros 6$000 — Oitavos 750 réis

Os bilhetes acham-se á venda nas agencias geraesde Camões & C, becco das Cancellas n. 2 A. endereçotelegraphico PEKIN, caixa do Correio 946 e Luiz Vel-loso & C, rua Nova do Ouvidor n. 10, endereço tele-graphico LUZVEL, caixa do Correio 817, as quaes sórecebem em pagamento e pagam bilhetes premiadosdas loterias tia Capital Federal e encarregam-se dequaesquer pedidos, rogando-se a maior clareza nasdirecções.

Acceitam-se agentes no interior e nos Estados, daa-do-se vantajosa commisBio.

ATTENÇÃO — A venda cessa uma hora antes damarcada para a extracçâo.

V

Page 8: REVISTA Photographias, SEMANAvistas hííub instantâneas

9

552 rr N. G6 REVISTA DA SEMANA 18 de Agosto dé 1901¦^^É» *

v;.II-¦. .AI BfI

HIH Dk *^^b1 ¦Br ¦¦'¦ ¦Bp^'' ^B ¦¦

¦¦MS '•« r^'" w ívw I I

Si IB ¦• v *l B" • •:'*vk •• r'«MÍ> "^BIBBB L-Jwf::' ' mHKl4lH H^^Ba^^Ê UttL •¦ ÉVBh

II ^bmbbB VI I^1 Bm Ar-^PMs 1 II'¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦BB ' 't àüa^ ' bh , -^flrcvi I Mw¦B bS :^^olÉ' v . ^B bm ^^Kí^v 1 mwmII '^^ I II /J I;

II 'É ^.1

V1I»H! ¦ -fm\W yi^^ /1 IIV i£X II ^ B\ i 'IIW> m\\m\ \ : ' ' il l

mWF- • V:FtIIbI bBKSs* * \_

:V:.5.:.v '. :•...¦¦;-,..-.•.-•¦ i. ¦.¦.-¦ ¦• ¦¦ ,'¦ • ' - - . ¦¦..'._ • ¦¦¦.,- iHi^if^:i '". :.:¦ i '• ¦ .' ¦ . •••- -* ">¦¦!¦¦. J"J: ¦;:;•>•' ¦¦:¦¦¦ ,.

Gitit^ii}

ADELINO RAPOSOEmprezario e cavalleiro da cuadrilla que actualmente trabalha na praça th\s' Laranjeiras.

NO LYRICO

E' uma delicia essa voz de baixo !Delicia ? Am^s pelo contrario ...

OS THE ATROS

m

1^ .^fl I 5^." •*•* -^-^^l^^L.I ^^¦¦¦¦f^ ^mm m^^M ^^* * ^^^^Sk. ^|^^.

II Tb, yhVyfy - O — ||

OS NOVOS DE PORTUGAL E BRASILCELSO HERMINIO

* I jH BhIbhHÍÉbÍIbeHII ^^B^ ^^^Éte-_^ÍBt B^^^^ M#BC^BB!^PBPiffj^BlBp^WBw l'

?\ Ilwimiirtlf' thWMMWI i B Hü ^/ \ Jl»M^B^^B^BK« *J3taM^BaBeB»lB^B^BBBBMBlBMBBBBB^gÍQ^K^w»^^^g^^; y Hi^W|^^BSaBB^M^HK^g^ay^^^^w^^BwGEMBffiÍB

:- XTnnW|iawT^

NA BOGGA DA «GARANTONHA»Portrait-charge de Jorge Cid.

ali âH^

&¦¦? i? ... - .-»-Vrt^r'"-*"-";i-^^^SÍB3SS»3fc,jmTÍwb¦m»T^*~~""' >"lSi[r^^ff^i^3i^V^^llTri|i^^^Tr^ ••''¦'''''.vis'"'¦ ¦

j^^^bh ' ^tf jS- J- 3L ^ ii ^v5mkÍS1G^B^BhBb^£~^Bh B^B^^^sfiBaBK^^^Brií^BH B^H

BQ^H ir ^c^BttlcS^r fíí^i' ¦ I'' Vitf'^j' .-^l^tóWw^^í ^'^Hfíf^^ííBk^íwií^riBI B>9 BÇ^iiiPiâl

'*mÊMmm mmÈÈÊÈÊ.... ,:.,'...r. ;.;;;¦

'í;:^-"*;'-.^.?;;'-'".?^'^-; ¦¦ ';•-¦. ¦; Tftíi-íi-*^'^. ^:V<.,.,

/«'i-S-ií^-V^.-s,:;,.

ESTADO DE MINAS GERAES - Theatro Polytheama de Cataguazes.

aa/v^^v^

Todos os Ihcalros oslão actualmente funccionandono Rio de Janeiro e Iodos estão auferindo rasoaveisresultados, concorrendo muito para isso o facto devariarem os seus espcctaculos.No Lyrico foram cantadas as operas Cavalleria fíus-Ucana, Par/liacci, Hüguènòlés,e Cormen,com certo asrado*no S. Pedro de Alcântara, a companhia fràricéza repre-sentou La filie de mme. Arigot, Lc coeur ei Ia main Lapoupée, Le pelil Duc e líoceace, todas muito nossa«'co-

nhecidas, mas ouvidas com bastante agrado, porque sãodas mais bonitas peças do gênero e não são nem malrepresentadas nem mal cantadas e se acham rasoavel-mente postas em scena.A companhia hespanhola dirigida pelo maestro

Campos, tem levado regular concurrencia ao theatroRecreio Dramático, exhibindo com bastantes applausosA marcha de Cadiz, 0 certamen nacional, Tenlacionea deSan Antônio, Duo de Ia Africana, Gran-Via e Cavalleriafíuslicana, excedendo esta opera, de gênero absoluta-mente diverso daquelle a que os artistas do Recreioestão habituados, a expectativa do publico, que applau-diu bastante os principaes trechos da bcllissima parti-tura de Mascagni.

A Cavalleria está excellentcmente ensaiada pelomaestro Campos, que recebeu fartos applausos, bemcomo a orchestra, sobretudo no intermezzo, executadocom brio e gosto.

A Revista da Semana publica hoje os retratos dosprincipaes artistas dessa companhia.'

No theatro Apollo os artistas porluguezes vão sa-lisfazendo o publico, pela sua correcção e galhardia.

Esta semana foi alh representado O Solar dos Dar-rigas, engraçada opereta de Gervasio Lobato, D. Joãoda Câmara e Cyriaco de Cardoso.

Agradou, como de costume.

- !JSf