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Jornal Oficial da Arquidiocese de Londrina Ano 24 nº 281 Agosto de 2013 da Comunidade Em 2017 Estarei de volta! Em sua visita a Aparecida o Papa Francisco emocionou a todos dizendo que daqui a quatro anos estará de volta para celebrar os 300 anos da aparição de Nossa Senhora no Vale do Paraíba. Confira o resumo da visita do Papa. PÁGs. 10 e 11 NOVO BISPO DE TOLEDO Dia 8 de Agosto toma posse na Diocese de Toledo Dom João Carlos Seneme. Até então, D. João era bispo auxiliar na Arquidiocese de Curitiba. DOM ORLANDO PRESIDE MISSA DE ENVIO NA CATEDRAL COM OS JOVENS PEREGRINOS. PÁG. 17 ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO Dom Albano Cavallin comemora no dia 28 seus 40 anos servindo a Igreja de Jesus Cristo. CAMINHADA DA FAMÍLIA No próximo dia 17 acontece a VI Caminhada da Família no Calçadão de Londrina. PÁG. 15 DIA DO PADRE A todos os padres nossos parabéns e agradecimentos. Leia a mensagem de Dom Orlando aos Padres. PÁG. 2 SEMANA DA FAMÍLIA Semana Nacional da Família acontece do dia 10 ao dia 17 de agosto com o tema: “A transmissão e educação da Fé Cristã na Família”. Cofira a programação. PÁG. 15 PARABÉNS AOS PAIS Pai; é uma palavra que carrega um sentido ao mesmo tempo de autoridade, gestão e solidariedade. PÁG. 14 DIA DO CATEQUISTA “A catequese é a alma da Igreja”. A catequese é o sucesso de Jesus, o bem supremo da Igreja, a humanização e evangelização das pessoas, real colaboração na renovação da sociedade. PÁG.7 MADRE LEÔNIA E RELIGIOSOS Pelo seu testemunho de vida, constatamos como Deus realiza maravilhas naqueles que a Ele se entregam na fé, na confiança e no amor. PÁG. 19 O BRILHO DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE Deus, através do Papa, bateu delicadamente nas portas dos nossos corações. PÁG.18

Jc agosto 2013

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Jornal Ofi cial da Arquidiocese de Londrina Ano 24 nº 281 Agosto de 2013Jornal Ofi cial da Arquidiocese de Londrina Ano 24 nº 281 Agosto de 2013Jornal Ofi cial da Arquidiocese de Londrina Ano 24 nº 281 Agosto de 2013Jornal Ofi cial da Arquidiocese de Londrina Ano 24 nº 281 Agosto de 2013

da Comunidade

Em 2017 Estarei

de volta!Em sua visita a Aparecida o Papa

Francisco emocionou a todos dizendo que daqui a quatro anos

estará de volta para celebrar os 300 anos da aparição de Nossa Senhora

no Vale do Paraíba. Confira o resumo da visita do Papa. PÁGs. 10 e 11

NOVO BISPO DE TOLEDODia 8 de Agosto toma posse na

Diocese de Toledo Dom João Carlos Seneme. Até então, D. João era bispo auxiliar na Arquidiocese de Curitiba.

DOM ORLANDO PRESIDE MISSA DE ENVIO NA CATEDRAL COM OS JOVENS PEREGRINOS. PÁG. 17

ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃODom Albano Cavallin comemora no dia 28 seus 40 anos servindo a Igreja de Jesus Cristo.

CAMINHADA DA FAMÍLIANo próximo dia 17 acontece a VI Caminhada da Família no Calçadão de Londrina. PÁG. 15

DIA DO PADREA todos os padres nossos parabéns e

agradecimentos. Leia a mensagem de Dom Orlando aos Padres.

PÁG. 2

SEMANA DA FAMÍLIASemana Nacional da Família acontece do dia 10 ao dia 17

de agosto com o tema: “A transmissão e educação da Fé Cristã na Família”. Cofira

a programação. PÁG. 15

PARABÉNS AOS PAISPai; é uma palavra que

carrega um sentido ao mesmo tempo de autoridade, gestão e

solidariedade. PÁG. 14

DIA DO CATEQUISTA

“A catequese é a alma da Igreja”. A catequese é o sucesso de Jesus,

o bem supremo da Igreja, a humanização e evangelização das

pessoas, real colaboração na renovação da sociedade. PÁG. 7

MADRE LEÔNIA E RELIGIOSOSPelo seu testemunho de vida, constatamos como Deus realiza maravilhas naqueles que a Ele se entregam na fé, na confiança e no amor. PÁG. 19

O BRILHO DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE Deus, através do Papa, bateu delicadamente nas portas dos nossos corações. PÁG. 18

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“A comunidade eclesial: A Igreja é nossa casa, comunidade de amor, escola de comunhão”

(Documento de Aparecida, n. 249).

EXPEDIENTE

Publicação Mensal da Arquidiocese de Londrina

Centro de Comunicação Arquidiocesano

Fone: (43) 3347-3141

E-mail: [email protected]

Novo Site: www.arqlondrina.com.br

Arcebispo: Dom Orlando Brandes

Diretor: Pe. Claudinei Souza da Silva (As-

sessor Pascom)

Jornalista Responsável: Pe. Paulo Henrique Rorato

Editor Chefe:José Benedito I. Prestes

Fotografia: Arquidiocese de Londrina

Geraldo Campos NetoMarcelo Bastos

Projeto Gráfico e Diagramação:

Anderson Mazzeo

Revisão: Diácono Givan José FerreiraProf. Joaquim Medeiros Neto

Tiragem: 3 mil exemplares

Formato: Berliner (26,4 cm x 39,5 cm)

Parceiro:

1. Dia 04 de agosto é dia do padre. Antes de tudo caro leitor(a) quero dizer-lhe que o padre existe porque Deus ama você. O padre é ponte entre Deus e o povo. A pala-vra “padre” quer dizer pai. Sim pai da Comunidade, ami-go de Jesus, irmão dos seus colegas padres, diácono do povo. A todos os padres nos-sos cumprimentos, parabéns e agradecimentos. Se o Papa João Paulo já pediu 94 per-dões em seu pontificado, não tenho nenhuma dificuldade em pedir perdão e perdoar nossos padres. Eles não pre-cisam tanto dos nossos elo-gios, mas da nossa compre-ensão e colaboração. Sem os padres, os bispos nada são, dizia um bispo francês no Concilio Vaticano II.

2. Que você padre seja o melhor audiovisual do amor do Pai especialmente para os mais pequeninos. No dia de sua ordenação o bispo rezou para você “carregar o fardo do povo”. É a vocação do “pa-dre-Cirineu”, um padre car-regador de fardos, um “padre povoado”. Todos sabemos, que a ordenação não supri-me as fragilidades e limita-ções do ordenado. O sacerdo-te continua após a ordenação sob o peso da fragilidade hu-mana, mas a graça sacramen-

tal o sustenta e o torna ima-gem do Bom Pastor, que dá a vida pelo rebanho. O padre não deve esquecer que ele é um “médico ferido” diz B. Haring. Mas, pela oração, a fraqueza humana se trans-forma em força. Carregamos o mistério em vasos de barro (IICor 4, 7).

3. Deus deposita em seus padres um voto de confian-ça. Por isso os presbíteros serão os primeiros a carre-gar a tocha da luz, da vida e do calor que emanam do co-ração de Deus, rumo ao novo milênio. Sejamos homens de esperança e de alegria, sa-bendo que a inautenticidade prejudica a fé do rebanho. O padre não pode viver uma heresia vital, dizer uma coisa e fazer outra. O mundo hoje, não acredita nos mestres mas nas testemunhas.

4. O padre é um “homem matinal” profeta da vida, pe-regrino em busca da verdade, pois dos lábios do sacerdote esperamos a ciência. Homem caminhante, homem sempre em partida, “homem exodal” que vai ao encontro dos fiéis, evangelizando com a “alegria da páscoa e a coragem de pentecostes”, construindo a sociedade nova. O padre constrói mais pelo que ele é, do que pelo o que faz.

5. Em nossos dias a pessoa do padre é muito controver-tida. Para uns, o padre é um anjo, para outros um demô-nio. Nem anjos nem demô-nios, nossos padres são pes-soas humanas nas quais Deus apostou e mesmo quan-do o padre erra Deus não o desautoriza, mas em seu amor sempre fiel, continua apostando na conversão de seus escolhidos. Bem escre-veu São Francisco de Assis: “Quero temer, honrar e amar os sacerdotes como meus se-nhores, pois neles está o Fi-lho de Deus. Não levo em consideração os seus peca-dos porque reconheço neles o Filho de Deus e eles são os meus senhores.”

6. O padre é uma delicade-za do Coração de Jesus. “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração”. ( Jo 3, 15). Nossos padres não precisam tanto de nossos elogios, mas do nosso perdão, da nossa compreensão e colaboração. O padre é uma invenção do

amor trinitário em favor do povo. Você criança, você jo-vem, você adulto ouça a voz de Deus que o chama para a vocação. Ser padre não é uma dignidade só para os santos e justos, nem é uma degradação para quem não alcançou outros ideais na vi-da. O padre é um pai, um pastor, um profeta, um ho-mem de Deus e se você co-nhece padres que não são assim, ajude-os a serem fiéis, porque o padre não existe para si, mas para o povo.

7. O apóstolo Paulo define o padre como “administrador dos mistérios de Deus” (ICor 4, 1) mas é em “vaso de argi-la” que o padre carrega esta dignidade e responsabilida-de. Não é pois a pessoa hu-mana do padre que nos en-canta e inquieta, mas a mis-são que lhe foi confiada. Ser padre não é uma honra, mas uma responsabilidade. O pa-dre é uma chave que abre o acesso a Deus, é uma escada que conduz ao céu, é um sina-lizador do amor de Deus, é uma ponte que liga o céu e a terra. Em nossos dias a Igreja deseja padres animadores de comunidades, comprometi-dos com a causa dos excluí-dos, construtores de uma so-ciedade nova, justa e frater-na, lugar do reino de Deus.

CARTA AOS PADRES

O Papa Francisco e os jovensChama atenção e não

deixa de ser um grande sinal de interpelação

para o mundo, o porque os três Papas das Jornadas Mundiais tendo todos uma idade provecta ou longevida-de avantajada, entusiasma-ram e cativaram aos jovens. Com diversos estilos João Paulo II e Benedito XVI, em-polgaram a juventude, um era mais direto e inovador na comunicação sendo es-pontâneo e surpreendente, o outro mais meditativo e con-tido, mas substancioso e profundo na sua fala que sempre fazia pensar e con-frontar o interior. O Papa Francisco já tem outro jeito de expressão e presença.

N ã o é g ra n d i l o q ü e n te n e m e s p e t a c u l o s o , m a s mostra uma singeleza e hu-

mildade que brota do cora-ção de Pastor, trazendo uma mensagem evangélica lím-pida e transparente. Sem dúvida os três atraem a ju-ventude porque propõem a Cristo como dizia São Fran-cisco, sem glosas ou enfei-

tes. Porque nunca apelaram ao politicamente ou espiri-tualmente correto, não bus-cando a aprovação fácil de quem omite temas polêmi-cos como o pecado, a cor-rupção, a sexualidade de-senfreada, a desconstrução

da família e a manipulação da verdade.

Porque os jovens sabem ou intuem que estão diante de alguém que é mais que um líder espiritual pope, al-guém que trás um mistério e uma missão inefável e ine-rente a sua pessoa, revelar em seus atos , palavras e ati-tudes ao Homem de Nazaré, o Santíssimo Salvador, aque-le que tem e da Palavras de Vida Eterna.Os jovens tem um tino e senso apurado, que os leva discernir e iden-tificar quem pode ajudá-los e encorajá-los a se tornarem protagonistas e gestores de um novo amanhecer, a se-rem para o mundo os profe-tas da esperança e da ale-gria, os sentinelas e partei-ros da civilização do amor e da paz. Deus seja louvado!

O Jornal da Comunidade é o Orgão Oficial Impresso de Comuni-cação da Arquidiocese de Londrina. Pertence a Comunidade Católica da Arquidiocese de Londrina e é de responsabilidade da Pastoral da Comunicação (PASCOM).

Conhecido como JC, tem uma tiragem de três mil exemplares e é distribuído gratuitamente às Pa-róquias, Movimentos, Lideranças religiosas, Bispos do Regional Sul 2 e presidência da CNBB.

Quer o JC ser instrumento de formação, atualização e espirituali-dade nos lares cristãos e comunicar a palavra de Deus a todos.

O JC também está na versão pdf para download em nosso SITE: www.arqlondrina.com.br

Que a Comunicação não se can-se jamais, de estar a serviço da ver-dade e da paz.

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“A família é um “dos tesouros mais importantes” e “patrimônio da humanidade” (DA, 432). É lugar de realização humana, geração da vida, igreja doméstica, formadora de valores” (CNBB-Mês vocacional).

O papa Francisco deixou mar-cas profundas na sua passagem no Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), de 22 a 28 passado. Muito se escre-veu e ainda se escreverá sobre essa visita; cada um vê as coisas pelo seu lado. Seguindo a sua metodologia, vou resumir mi-nhas impressões em três pon-tos:

OS JOVENSForam eles o motivo de sua

vinda ao Brasil, como peregrino, para a celebração da JMJ do Rio de Janeiro. Veio para encontrar, acarinhar e exortar como um pai os jovens do mundo inteiro; chegaram numerosos, de quase 200 países, mas a maioria era mesmo do Brasil. No final chega-ram a 3 milhões, conforme cál-culos da prefeitura do Rio.

O Papa dirigiu-se a eles com uma linguagem direta e fácil, buscando e conseguindo a aten-ção deles de maneira extraordi-

nária. E os jovens corresponde-ram com entusiasmo, enchendo as ruas do Rio e a orla de Copa-cabana de alegria e fé. Espetácu-lo bonito de se ver! Tantos jo-vens serenos e sedentos de Deus mostraram que a mensa-gem da Igreja continua, sim, a lhes interessar e a Igreja tem al-go importante para lhes dizer.

Foram exortados pelo papa Francisco a serem protagonis-tas das mudanças sociais e construtores de um mundo me-lhor para todos; a não se con-tentarem em ser cristãos “de

sacada”, mas a descerem para o meio das realidades, para se en-volver e comprometer; a não perderem a esperança e a não deixarem que esta lhes seja rou-bada. E lhes garantiu: não te-nham medo, Cristo não os deixa sós. A Igreja confia em vocês. O Papa confia em vocês!

OS POBRESO papa Francisco foi ao en-

contro das situações de exclu-são e sofrimento e teve atitudes e palavras de solidariedade e carinho para com os pobres e os que sofrem. Aliás, a palavra soli-dariedade, foi uma das palavras mais usadas pelo Papa nesses dias. As atenções aos doentes e excluídos do bem comum, a vi-sita ao Hospital São Francisco e o encontro coma Comunidade da favela da Varginha foram marcantes.

Homenageou o coração aco-lhedor e solidário dos brasilei-ros e a sua disposição para “co-

locar mais água no feijão”, para receber sempre mais alguém em casa... Chamou a atenção pa-ra a necessidade de mais solida-riedade para resolver os proble-mas sociais no Brasil e no mun-do. Alertou os jovens e a todos para não seguirem a mentalida-de consumista e a não se “em-panturrar” de coisas que não matam a fome existencial, mas a levar vida sóbria e atenta às ne-cessidades do próximo.

A IGREJAO Papa pediu uma Igreja

atenta aos jovens, aos quais ela precisa encontrar para lhes co-municar a Boa Nova e a alegria da fé; Igreja que deve estar aten-ta aos jovens, ouvir e dialogar com eles, ajudá-los a se senti-rem parte dela. Ao mesmo tem-po, nos encontros com os bis-pos do Brasil e com os diversos responsáveis pelo departamen-tos do Conselho Episcopal Lati-no-Americano, na Missa cele-

brada com os bispos e padres na catedral do Rio, ele recomen-dou com palavras claras e incisi-vas que se volte para “as perife-rias”, as muitas periferias em que vive o homem de hoje.

RENOVAÇÃOInsistiu o Papa na renovação

missionária da Igreja, conforme orientação do Documento de Aparecida; que é preciso reno-var a pastoral, com uma renova-da atitude amorosa em relação às pessoas, mais que com méto-dos sofisticados e estruturas sempre mais pesadas e sufo-cantes. É necessário que a Igreja esteja próxima das pessoas. E pediu muito aos jovens que se-jam missionários dos outros jo-vens. E o próprio papa Francis-co nos deu belos exemplos so-bre como a Igreja pode ser pró-xima das pessoas e missionária e como dirigir-se com franque-za, simplicidade e solicitude amorosa a todas as pessoas.

Obrigado, papa Francisco!

Bispos da CNBB participam de reunião da Coordenação da CELAM, no Rio

O Comitê de Coordena-ção da CELAM (Con-selho Episcopal Lati-

no-Americano) está reunido a partir desta segunda-feira, 29 de julho, no Rio de Janei-ro, após as atividades da JMJ Rio 2013. A reunião tem co-mo objetivo implementar a decisões tomadas durante a 34º Assembleia Ordinária da CELAM que coordena o tra-balho de 22 Conferências Episcopais, entre elas a Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Comitê de Coordenação da CELAM é composto por cerca de 45 bispos, e terá a sua sessão de trabalho de segunda-feira, 29 de julho e prossegue até a terça-feira, 2 de agosto. O atual presidente é dom Ca-ros Aguiar Retes, arcebispo de Tlalnepantla (México), que preside o organismo desde 2011.

No domingo, 28 de julho, antes de retonar a Roma, o Papa Francisco falou aos bis-pos do CELAM durante uma cerimônia no Auditório do Centro de Estudos de Suma-

ré, enfatizando a necessida-de de uma renovação da Igreja em suas estruturas. “Toda a projeção utópica (para o futuro) ou restaura-

cionista (para o passado) não é do espírito bom. Deus é real e se manifesta no ho-je”. Disse ainda, que “o perfil do bispo deve ser de pasto-

res, próximos das pessoas, homens que amem a pobre-za, quer a pobreza interior como liberdade diante do Senhor, quer a pobreza exte-

rior como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham ‘psicologia de príncipes”, sugeriu o Papa Francisco.

Espetáculo bonito de se ver!

Tantos jovens serenos e sedentos de Deus

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“O diácono é aquele que serve aos irmãos na caridade e na solidariedade cristã. Assiste ao bispo e ao presbítero na liturgia e na caridade. Sua

missão é ser sacramento da caridade” (CNBB-Mês vocacional).

Primeira manhã de Integração com os Haitianos

A Cáritas e a Pastoral do Migrante da Arquidio-cese de Londrina reali-

zaram neste domingo, 30 de junho de 2013, a primeira manhã de integração com os Haitianos, sendo encerrada com um almoço. Esta Integra-ção ocorreu na sede da CAPAS - Casa de Atendimento das Pastorais Sociais, que fica lo-calizada na Rua Santa Mar-ta,344 Londrina.

Foi um momento importan-te para a Cáritas e Pastoral do Migrante, pois pudemos pre-senciar testemunhos e parti-lhas de experiências muito fortes vividas por estes imi-grantes e as mais diversas ex-pressões das fazes de adapta-ção que eles passaram.

Nós da Caritas Arquidioce-sana de Londrina agradece-mos a todos que participaram desta manhã de Integração, es-pecialmente o Pe. Roque e sua comunidade (Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro) , Pe. José Alves e sua comunida-de (Paróquia Rainha dos Após-tolos) e Ir. Maria Viera que rea-lizou uma dinâmica com o gru-po para maior integração. Segunda Manhã de Integração

Neste domingo, dia 28 de ju-lho de 2013, a Cáritas Arquidio-cesana de Londrina juntamente com a Pastoral do Migrante reali-zou a II Manhã de Integração com os Haitianos.

Este momento foi de extre-ma importância, pois pudemos dar continuidade a integração com os Haitianos e colhendo novas experiências e histórias de superação.

Nós da Cáritas Arquidiocesana de Londrina ficamos grato a pre-sença de todos neste dia em es-pecial ao Pe. Roque e as Paro-quias Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro e Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos. Estiveram conosco também neste dia inte-grantes da diretoria da Cáritas Londrina e novos voluntários.

Como proposta temos um en-contro mensal, onde nos próxi-mos encontros os Haitianos apresentarão um pouco de sua cultura por meio da musica, co-midas típicas e partilhas.

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“A Sagrada Escritura: Jesus vive nas Escrituras e fala a nós como a um amigo. Ensinemos a Leitura Orante da Bíblia” (DA, n. 250).

Doação promovida pelo Colégio Marista com

o apoio da Cáritas Arquidiocesana de Londrina

Total de alimentos doados para Cáritas = 3.500 KgMédia de 300 Kg para cada entidade.

ENTIDADES ATENDIDAS:

Nesta quinta-feira 11 de julho de 2013 o Colégio Marista com o apoio da Caritas Arquidiocesana de Londrina realizou a entrega e separação dos alimentos, adquiridos por meio de gincana realizada com os alunos do Colégio Marista.

Estas doações de alimentos e produtos de higiene pessoal foram distribu-ídas para 11 entidades sociais incluindo a Cáritas Londrina. Esta ação vem ao encontro das demandas das entidades assessoradas e acompanhadas pe-la Cáritas Londrina.

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“A Sagrada Liturgia: Toda celebração é encontro salvífico para a glória de Deus e salvação do mundo. Haja

valorização da Eucaristia dominical” (DA, n. 251-252).

O Decanato de Cambé procura dinamizar a Catequese

O catequista não preci-sa ser “Doutor em Teologia” ou em “Li-

turgia”, mas, precisa ter cer-ta bagagem de conhecimen-tos teológicos fundamen-tais para distinguir o essen-cial da Mensagem Revelada e saber traduzir esta Men-sagem no cotidiano da vida cristã.

Por isso, estão em pleno funcionamento as Escolas Paroquiais em dois Núcle-os: Iº- Paróquia Santo Anto-nio, atendendo também as Paróquias: Cristo Rei (Cam-bé II) e N. S. de Fátima (Jar-dim Ana Rosa); IIº- Paró-quia N. S . dos Migrantes (Novo Bandeirantes), que atende também as Paró-quias: S. Francisco Xavier (Jardim Santo Amaro) e N. S. Aparecida (Jardim Silvino).

A Catequese Mistagógica está procurando vivenciar gestos e celebrações que tornam visível o mistério da Palavra. Por conseguinte, as paróquias e suas comunida-des procuraram, no mês de junho, celebrar com muita simbologia, o Rito de Passa-gem de Tempo e da Acolhi-da dos novos catequizandos

do 1º Tempo. Todas as Paróquias pro-

porcionaram a Formação para os Pais e na Paróquia Santo Antonio, a Pastoral

Familiar esteve presente. Os catequistas e catequi-zandos desta mesma paró-quia vivenciaram também, grandes celebrações e fes-

tas em homenagem ao nos-so padroeiro, deixando uma carga simbólica impressio-nante na vida de fé do povo cambeense.

Edna V. de Souza- Decana de Catequese do

Decanato de Cambé. (Colaboração da Vice-Decana:

Maria Edith V. T. Mamprim).

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“O presbítero é enviado a pastorear, presidir, coordenar e animar os serviços na comunidade. É vocacio¬nado a ser ministro da Palavra e dos Sacramentos”. (CNBB-Mês vocacional).

Com admiração, reco-nhecimento e gratidão que a Igreja celebra es-

ta festividade. A catequese é o sucesso de Jesus, o bem su-premo da Igreja, a humaniza-ção e evangelização das pes-soas, real colaboração na re-novação da sociedade. A cate-quese é o útero da mãe Igreja, onde o Espírito Santo gera novos cristãos, como gerou Jesus no seio de Maria. Sendo a igreja Corpo de Cristo, a ca-tequese é seu sangue e vitali-dade. Sem o ensino da fé, a igreja fenece. “A catequese é a alma da Igreja”.

Enquanto processo de edu-cação da fé, a catequese co-meça no ventre materno até à eternidade. A missão do cate-quista é transmitir a experi-ência de fé para que seus ou-vintes experimentem o fascí-nio do evangelho, descubram a beleza da comunidade e se dediquem na transformação da sociedade. É claro que os pais são os primeiros cate-quistas e a comunidade com sua vitalidade litúrgica, pas-toral, profética, missionária é uma especial catequizadora, como também os grupos de reflexão.

Hoje, a igreja se volta com especial carinho para a “ca-tequese com adultos”, focali-zando a realidade urbana e a

construção do novo mundo. É o que se entende por “Ca-tequese Renovada”. Não po-de ser uma “catequese de verniz” mas deve ir à raiz. Catequese adulta , numa Igreja adulta, para uma so-ciedade novo.

Você catequista, é eleito e eleita de Deus, que fala em nome da Igreja e ensina a sã doutrina. Nobre é sua tarefa, árduo o seu trabalho, inco-mensurável o bem que reali-za. Você está no coração da Igreja, porque veio do cora-ção de Deus, para chegar ao coração do mundo. Você é an-jo que anuncia, é apostolo que ensina, é mártir que dá testemunho. Como não exul-tar de alegria no seu dia? O que fala mais alto é o seu tes-temunho de vida. Oxalá você possa brilhar pela sua com-petência, seu humanismo, sua fé, sua santidade. Você é com um artista que vai escul-pindo Jesus Cristo o seu reino nas pessoas, nas comunida-des, na sociedade.

Posso imaginar com que zelo você prepara sua cate-quese e com que esmero você diariamente deixa-se cate-quizar pela Palavra de Deus e pela oração. “Implosão em Deus para a explosão no ir-mão”. Posso também aquila-tar o quanto você precisa do

“A catequese é a alma da Igreja”

Reflexão sobre o Dia do CatequistaChego até você para lhe

agradecer, mas também com o desejo de partilhar algu-mas reflexões que habitam o meu coração.

É belíssima a vocação à qual Jesus nos chamou; é be-líssima a missão que Ele nos confia!

Somos colaboradores(as) da ação de Deus, somos ins-trumentos em suas mãos; so-mente instrumentos.

Parece-me que seja este um dos primeiros traços que delineia a nossa identidade de Catequistas: a HUMILDA-DE, a profunda consciência de que, no seu amor infinito, Jesus pousou o seu olhar so-bre cada um e sobre cada uma de nós e disse: ‘Venha, conto com você para fazer

ressoar a minha Palavra nos corações das crianças, ado-lescentes, jovens e adultos! Faço de você meu servo, faço de você meu instrumento’ (cf. Is 49,1-6). Portanto, ati-tude de serviço, nenhum si-nal de poder, para que res-plandeça a grandeza da pe-quenez e da simplicidade.

Jesus é bem claro na sua proposta. Somos convida-dos e enviados para fazer ressoar a sua

Palavra. Não as nossas. Daqui, um outro traço que nos identifica: a ESCUTA atenta e amorosa da Palavra de Deus; aquela frequenta-ção das Sagradas Escrituras que faz brilhar, no Catequis-ta, o espírito de profecia, o discernimento e a sabedoria,

a leitura inteligente da vida e da história. O Senhor Deus continua nos dizendo: ‘To-me, coma este livro, assimi-le-o.. . Eis que purifico os seus lábios e ponho as mi-nhas palavras na sua boca... Agora sim você pode ir: vá, anuncie, dê razão da sua es-perança!’ (cf. Ez 2,8-3,4; Is 6,6-7; Jr 1,9; 1Pd 3,15) .

Já um certo dia, aqueles que haviam acolhido Jesus como o único Mestre e que com Ele

haviam partilhado suas vi-das, testemunharam: ‘Aquilo que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que con-templamos e o que nossas mãos apalparam – a Palavra viva – nós lhes anunciamos!’ (cf. 1Jo 1,1-3). Ou seja: de Je-

sus, o Catequista não pode dar somente teoria. Deve dar, sobretudo, ‘soterìa’, isto é, ‘salvação’, a ‘visita de Deus’ que, segundo os Evangelhos, se torna visível e tangível em Jesus Cristo feito carne. Compreende-se, então, que a busca de um sempre renova-do encontro vital com Jesus constitui passagem obriga-tória para poder falar eficaz-mente dele. Parafraseando as palavras do apóstolo To-mé, poderíamos dizer: ‘Se, a cada dia, eu não vir a marca dos pregos nas mãos de Je-sus, se eu não colocar o meu dedo na marca dos pregos, e se eu não colocar a minha mão no seu lado... os meus c a t e q u i z a n d o s n ã o acreditarão’(cf. Jo 20,25).

Querido Catequista, o Se-nhor Deus, cuja presença é discreta e silenciosa, nos acompanhe neste nosso ser-viço à Igreja; nos liberte das tentações da superficialida-de; nos dê o gosto pelo co-nhecimento, pela pesquisa; nos faça perseverantes na es-cuta; nos ensine a traduzir em atitudes concretas o que aprendemos com o estudo; nos comunique a alegria de nos reconhecermos pobres e humildes. Aquela alegria que ninguém e nada, jamais, nos poderão tirar.

São estes os meus votos pelo DIA DO CATEQUISTA; são estes os motivos da mi-nha oração por você.

Ir. Sandra M. Pascoalato, sjbp.

apoio dos bispos, padres, pais, lideranças, padrinhos, etc. A Igreja comovida e agra-decida, louva a Deus que con-fiou em você e lhe conferiu tão alta missão. Você constrói a nova sociedade que chama-mos de comunhão e partici-pação, ou “sistema da solida-riedade”. Com você nossas crianças antes da primeira comunhão, aprendem a co-munhão com a família, a co-munhão com a natureza, com as outras crianças, com os pobres e a comunhão consigo mesmas. Você, catequista, re-vela aos jovens o fascínio do

evangelho, a pessoa de Jesus, a estrada do céu. Eles deixam a fascinação do pecado pelo encantamento do tesouro es-condido que é o reino de Deus. E você, educa os adul-tos, ajudando-os a encontrar o sentido da vida e a resposta para suas indagações. Que vocação sublime a de ser educador da fé e ajudar as mulheres e homens a serem amigos de si mesmos, irmãos dos outros, filhos de Deus e construtores do reino de Deus.

Pela sua importância, a ca-tequese é um verdadeiro mi-

nistério. Somos todos convi-dados a olhar para o “cate-quista Jesus de Nazaré” e com Ele aprender a ser discípulos da Palavra de Deus. O Cate-quista, seguidor de Jesus, terá todos os dias a Bíblia na mão para fazer a leitura orante. Precisamos catequizar nos-sos próprios corações, ou se-ja, primeiro falar “com Deus”, para depois falar “de Deus”. Igualmente o Apostolo Paulo, é um catequista de um perfil inigualável.

Dom Orlando BrandesArcebispo de Londrina

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AGOSTO DE 20138

“Os leigos compõem a maior parte da Igreja e têm a missão de testemunhar e difundir o Evangelho. Eles iluminam e ordenam as realidades temporais segundo o projeto de

Jesus Cristo. São chamados à santida¬de e ao apostolado” (CNBB-Mês vocacional).

ANIVERSÁRIOS DE AGOSTO

Aniversário de Nascimento

1 - Fr. ldo Perondi1 - Diac. Fernando Fernandes Negrão Junior8 - Diac. Osvaldo Calzavara8 - Diac. Silvestre Francisco Alcanjo8 - Diac. Sirineu Pedrazani10 - Diac. Claudinei de Jesus Andrade11 - Pe. José Onero dos Santos15 - Pe. Olívio Gerônimo Júnior16 - Fr. Clemente Vendramin16 - Diac. Artur Florêncio16 - Diac. Mauro Luiz Correia Rocha18 - Pe. Antônio Turra21 - Pe. Giorgio Pedemonte22 - Pe. Flavio Ramos Mendes23 - Pe. Luciano Macedo24 - Pe. Lourival Zati25 - Diac. Paulo Sérgio Ferraz de Arruda26 - Pe. John Jairo Garcia Chacón26 - Pe. Rodrigo Riveira26 - Pe. Valter Diniz dos Santos27 - Diac. Newton Gonçalves29 - Pe. Aléssio Cabras

Aniversário de Ordenação

4 - Pe. Lino Zamperoni9 - Fr. Rogério Goldoni Silveira12 - Fr. Vicente Artuso13 - Pe. Antonio Augusto da S. Saldanha26 - Pe. Oswaldo Gandin28 - Dom Albano Bortoletto Cavallin28 - Pe. José Estêvão Magro

1 – Jornal da Comunidade: É verdade que, no retiro do clero diante das passeatas dos jovens no Brasil, o Sr. alertou o clero sobre uma fu-tura passeata religiosa dian-te da Catedral, dos Seminá-rios e Centro de Pastoral?

R. É verdade, porque eu vejo a Igreja como Luz, Sal e Fer-mento no meio do mundo e vejo a Política como ciência, arte e virtude ao serviço do bem comum dos cidadãos.

Diante da Primavera Políti-ca no Brasil, procurei fazer uma releitura dos fatos, não como cientista político, mas como Pastor e analisar as pas-seatas, suas causas, mensa-gens e lições.

As passeatas chamadas de Primavera Brasileira que se-gunda a Revista Veja acontece-ram começando por uma se-mana que mudou o Brasil, são uma exploração do inconscien-te coletivo reprimido, abafado e desprezado que está gritando para ser ouvido, não apenas por 20 centavos da passagem dos ônibus, mas por razões mais profundas, a saber: o des-prezo continuado com os pe-quenos, os pobres, na saúde, na educação, na segurança etc. e sobretudo a falta de dignidade dos líderes que são os repre-sentantes políticos.

A tática usada é a das redes sociais e dos cartazes ques-tionadores, pedindo uma re-forma política geral, ampla e verdadeira.

Eis como o povo simples está gritando. Reparem os cartazes nas mãos dos jovens: Está na hora de mudar este país do fu-tebol e do jeitinho. Sucatea-mento generalizado e desres-peito às minorias. Frustração em relação aos líderes e repre-sentantes. Por uma reforma política urgente. Pedindo es-colas, padrão estádios da Fifa. Recordei as mensagens ques-tionadoras dos cartazes, em es-pecial uma, com a figura de Ghandi e a frase: Seja você mes-mo a mudança que quer ver no mundo.

Depois tive uma inspiração profética sintetizada nesta fra-se: Será que um dia, não muito

distante, vai acontecer também uma Primavera Religiosa e Pas-toral da parte dos católicos?

2 – JC: Mas quais as motiva-ções que lhe levaram a fazer este alerta para o clero?

R. Foram motivações de vá-rias ordens.

Uma de ordem histórica. O perigo da alienação política que aconteceu quando as tropas turcas invadiram Constantino-pla, e os monges cuidavam de debates teológicos sobre o sexo dos anjos. Outras de ordem pastoral. Sabemos que a consci-ência e a maturidade pastoral dos leigos cresceu muito com as orientações do Concilio Vati-cano II e com a tese do assim chamado Protagonismo dos lei-gos na Igreja.

Recordei também que o mundo inteiro, sobretudo a Mí-dia, fez várias exigências sobre o perfil do novo Papa que deve-ria substituir o Papa Bento XVI, bem como o pedido de inter-venção no Banco Vaticano, re-cordando que a sua missão principal é ser o Banco de ajuda aos missionários nos cinco con-tinentes. Alertei também que o Tsunami conscientizador den-tro da Igreja estava se avolu-mando e poderia chegar tam-

bém até as portas da Igreja de Londrina.

3 – JC: Nos seus sonhos quais reivindicações o Se-nhor previu na porta da Ca-tedral, do Centro de Pastoral e dos Seminários?

R – Eis alguns cartazes que estão no inconsciente dos católicos:

Nunca mais Igrejas fechadas durante o dia.

Nunca mais festas de padro-eiro com bebidas alcoólicas.

Nunca mais Igrejas tipo SUS espiritual, onde os paroquianos não encontram seus médicos espirituais na hora de confis-sões ou na visita aos doentes.

Nunca mais padres só fun-cionários administrativos da Igreja e não padres, padres.

Nunca mais padres que não vivem o seu juramento do celi-bato, com imprudências que geram tantos comentários.

Nunca mais padres que não são respeitosos com seus ir-mãos Diáconos, Religiosas e Catequistas.

As paróquias do Brasil, de-vem ser renovadas com urgên-cia tornando-se comunidade de comunidades.

Nunca mais padres que estão esquecidos que pagamos o dizi-mo para que sejam sobretudo

Padres em busca da Santidade.

4 – JC: Dom Albano, no pre-sente o Senhor ainda tem re-ceio de que aconteça uma Primavera Religiosa dos lei-gos católicos?

R. Tudo indica que não, pois nós padres e Bispos durante o Retiro procuramos fazer um grande Exame de consciência de nossas faltas e limitações; fi-zemos também uma Confissão Geral, tomamos propósitos concretos e junto com nosso Arcebispo Dom Orlando pro-metemos ser os padres que a Igreja quer e o povo precisa.

Antes de mudar o Brasil, pre-ferimos por primeiro mudar a nós mesmos.

Oxalá esta moda pegue e se-ja também um programa para todos nossos representantes políticos.

Nossa mensagem cidadãContinuar no “Jeitinho” bra-

sileiro – NãoMudança pessoal e conver-

são – Sim Tudo para construir uma

Igreja e um Brasil melhor co-mo tanto vem pedindo o povo brasileiro.

Dom Albano CavallinArcebispo de Londrina

RETIRO DO CLEROHomilia de Dom Albano no Retiro do Clero em Maringá

transformada em entrevista

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”Não se começa a ser cristão por uma decisão ética, uma grande ideia, mas por um encontro, um acontecimento, uma experiência de Jesus ” (DA, n.11,243).

Luis Carlos também é natural de Londrina. Sua comunidade de ori-gem é a Paróquia Santo Antonio de Pádua (Jar-dim Messiânico). Após ter tido contato com se-minaristas diocesanos e religiosos, passou a par-ticipar de encontros vo-cacionais em 2002. In-gressou no Seminário Propedêutico São José em 2004, realizando trabalhos pastorais no Jardim Nossa Senhora da Paz. Após cursar um ano de Filosofia em Apucarana, continuou sua formação em Ma-ringá, onde concluiu seus estudos filosóficos. Voltou a Londrina em 2009, iniciando o curso de Teologia.

Apucarana, Inajá, Jan-daia do Sul, Distrito do Espírito Santo, Conjunto Luis de Sá e Alvorada do Sul foram os locais em que trabalhou pastoral-mente. Desde o início do ano, realiza estágio na comunidade do PROLOV (Projeto Londrina Viva), instituição que trabalha na recuperação de de-pendentes químicos. A partir de agosto, será transferido para a Paró-quia São Roque de Ta-marana, onde irá exer-cer o diaconato.

“Pretendo me colocar a disposição do arcebis-po, para contribuir com a difusão do Evangelho a partir da nossa arqui-diocese, seja em paró-quia, seminário ou em outros segmentos, como o trabalho com depen-dentes químicos” relata

Sergipano de Simão Dias, Vagne chegou à arquidiocese há três anos, dando continui-dade a um processo de formação que teve iní-cio em 2003, quando ingressou no Seminário Nossa Senhora da Con-ceição, em Aracaju (SE). “Quando em minha co-munidade estava ha-vendo uma Santa Mis-são Popular, foi justa-mente a partir daí que surgiu minha vocação ao sacerdócio.” Nos anos seguintes, fez sua experiência na vida re-ligiosa com os Missio-nários Claretianos em São Paulo. Em 2010, passou a residir no Se-minário Paulo VI, pros-seguindo os estudos te-ológicos. “Sinto-me fe-liz, animado, e identifi-cado com o trabalho pastoral desta Arqui-diocese, onde quero es-tar a serviço desta Igre-ja local, com toda Dedi-cação, Amor, Obediên-cia e Respeito”

Em Londrina, Vagne realizou trabalhos pas-torais nas paróquias São João Batista de Guaravera e São José de Paiquerê. Atualmente está fazendo estágio pastoral na Paróquia Nossa Senhora Apareci-da , em Primeiro de Maio. “O que eu tenho sempre pedido a Deus em minhas orações é que eu seja um Bom Pastor, segundo o seu Coração. Enfim, é o que eu mais desejo em mi-nha vida vocacional-ministerial”, conclui

Natural de Londri-na, Evandro é oriundo da Paróquia Nossa Se-nhora do Amparo, do Jardim Interlagos. Sua caminhada se iniciou com os frades meno-res capuchinhos, no Seminário Nossa Se-nhora de Guadalupe, em Santo Antônio da Plat ina , no ano de 1997. Após concluir o Ensino Médio, reali-zou seus estudos filo-s ó f i c o s e m P o n t a Grossa. Realizou a eta-pa do postulantado em Almirante Taman-daré e o noviciado em Joinville. Formou-se e m Te o l o g i a p e l a PUC/PR, após um pe-ríodo fora do seminá-rio, no qual graduou-se em Jornalismo pela Universidade Estadu-al de Londrina.

Na Arquidiocese, real izou trabalhos pastorais nas paró-quias Nossa senhora Aparecida (primeiro de Maio) , São José (Irerê) e Nossa Se-nhora do Carmo (Par-que Ouro Branco) . Atualmente, reside e faz estágio no Santuá-rio Nossa Senhora Aparecida do Norte do Paraná.

“Ser diácono signifi-ca agir de acordo com a imagem de Cristo-Servo. Peço a Deus a graça de sempre tra-balhar com espírito de amor e doação, servin-do sempre na diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade”

José Cristiano, nascido na cidade de Terra Boa (PR), iniciou o processo formati-vo em 2004. No Seminário Nossa Senhora de Guadalu-pe, em Campo Mourão, cur-sou o primeiro ano de Filo-sofia, graduação concluída em 2006 no Seminário Filo-sófico São José, da mesma cidade. Durante esse perío-do, a Paróquia Nossa Apare-cida de Janiópolis foi seu campo de atuação pastoral. Morou por quatro anos no seminário maior Dom Virgi-lio de Pauli, em Cambé, quando graduou-se em Teo-logia, realizando trabalhos pastorais nas comunidades Nossa Senhora de Fátima (Ana Rosa) e Nossa Senhora

dos Migrantes (Novo Ban-deirantes). Desde o início do ano, reside no Seminário Maior Paulo VI e realiza es-tagio pastoral na Paróquia São Judas Tadeu (Jardim Maria Lúcia).

Seu despertar vocacional se deu a partir da experiên-cia em um grupo de jovens da Paróquia São Judas Ta-deu, de Terra Boa. “nesse grupo fazíamos missão, lía-mos a Bíblia para o povo nas casas, visitávamos os po-bres, e isso tudo foi me des-pertando, em especial a busca de Cristo que está nos pobres.” Cristiano considera que a opção pelos pobres é algo que faz parte da sua vi-da, e não há como separar seu ministério dessa priori-dade. A paixão pela forma-ção dos leigos é outra ques-tão que o motiva vocacio-nalmente. Ele considera que o leigo é base da Igreja e da sociedade, e por isso quer se dedicar a fim de investir no protagonismo dos leigos.

Paulo é londrinense, mas desde a infância passou a morar em Cambé, onde par-ticipava da Paróquia São Francisco Xavier. Uma das questões que o motivou a ini-ciar a caminhada vocacional foi a meditação sobre a Pai-xão de Cristo. “A semana san-ta sempre me marcou. Eu co-mecei a questionar o porquê do sofrimento de Jesus. Na oração veio a resposta: ‘Eu sofri por você. E você o que vai fazer por mim?’.” A partir daí, optou pelo sacerdócio, que compreende como doa-ção, como sacrifício e partici-

pação na vida de Cristo, na entrega pelos pecadores e pelos pobres.

No ano de 2005, Paulo ini-ciou seu processo de forma-ção. Após um ano no Seminá-rio Propedêutico São José, no Jardim do Sol, foram outros três em Maringá, quando cur-sou Filosofia pela PUC/PR. Nos últimos quatro anos, re-sidiu no Seminário Paulo VI, graduando-se em Teologia também pela PUC/PR. Até o ano passado, realizou ativi-dades pastorais nas comuni-dades Nossa Senhora de Lourdes (Paranacity), São Francisco de Assis (Maringá), São Luiz Gonzaga(Londrina), São Lourenço (Londrina) e no Serviço de Animação Vo-cacional. Está realizando seu estágio pastoral na Paróquia Nossa Senhora da Luz e no Seminário Menor Bom Pas-tor, onde auxilia na formação.

Conheça nossos seminaristas que serão ordenados diáconos

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“A vida consagrada é um dom do Pai, por meio do Espírito, à sua Igreja. Ela se expressa na vida monásti¬ca, ordem das virgens, eremitas, viúvas, vida contemplativa, vida religiosa apostólica, institutos seculares e sociedades de vida apostólica” (CNBB-Mês vocacional).

Papa Francisco na JMJEm sua passagem pelo Brasil, o

pontífice apelou várias vezes para a esperança dos jovens e foi

conciliador, pregando o diálogo com os mais velhos e defendendo a

importância da família.

Em sua passagem pelo Brasil para a Jornada Mundial da Juventude,

o Papa Francisco apelou vá-rias vezes para a esperança dos jovens. O Sumo Pontífi-ce evitou comentários polí-ticos, foi conciliador, pre-gando o diá logo com os mais velhos e defendendo a importância da família, mas também convocou os fiéis a não ficarem passivos diante do mal.

Já na segunda-feira (22), o Papa falou para autoridades brasileiras no Palácio Gua-nabara, sede do Governo do Rio de Janeiro, e disse que pretendia acessar os brasi-leiros batendo no portal do coração. No fim, concluiu: “Cristo bota fé nos jovens”.

Na quarta-feira (24), após um dia de repouso, o Sumo

Pontífice cumpriu uma agen-da extensa. Pela manhã visi-tou a Basílica de Nossa Se-nhora Aparecida, na cidade de Aparecida, em São Paulo. Descontraído, se desculpou com o público por não falar português e prometeu voltar ao local em 2017, quando se completarão 300 anos desde que a imagem da santa foi encontrada.

De volta ao Rio de Janeiro, ainda na quarta-feira (24), o Papa participou da inaugu-ração de uma ala para de-pendentes químicos no Hos-pital São Francisco de Assis, na Zona Norte da cidade. Na ocasião, o chefe da Igreja Ca-tólica pediu aos jovens pre-sentes: “Não deixem que lhes roubem a esperança”.

Na quinta-feira (25) o Pa-pa visitou uma comunidade

pacificada na Zona Norte do Rio. Em discurso aos fiéis na Favela da Varginha, Francisco pregou contra a corrupção e pediu que os fiéis não se omi-tissem: “A realidade pode mu-dar. O homem pode mudar. Procurem ser vocês os primei-

ros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo”.

Mais tarde naquele mesmo dia o Papa participou do pri-meiro grande evento público da Jornada Mundial da Juven-tude no Rio. Ele discursou para

peregrinos na Praia de Copaca-bana, agradeceu ao público por enfrentar a chuva e o frio e dis-se: “Bote esperança e todos os seus dias serão iluminados”.

A sexta-feira (26) também foi de agenda cheia para o pon-tífice, que ouviu confissões de

Papa agradece jornada ‘inesquecível’ e pede: ‘Sejam revolucionários’

O Papa Francisco pediu coragem de “ir contra a cor-rente” e de “ser felizes” a cerca de 12 mil jovens neste domingo (28) durante en-contro com voluntários da Jornada Mundial da Juven-tude no Riocentro, seu últi-mo evento público antes de partir para Roma. E encer-rou: “Rezem por mim”.

“Não podia regressar a Roma sem antes agradecer, de modo pessoal e afetuoso, a cada um de vocês pelo tra-balho e dedicação com que acompanharam, ajudaram, serviram aos milhares de peregrinos, pelos inúmeros

pequenos detalhes que fize-ram desta Jornada Mundial da Juventude uma experiên-cia inesquecível de fé”, afir-mou Francisco.

Eu peço a vocês que sejam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem; que se rebelem contra essa cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capa-zes de assumir responsabi-lidades, que não são capazes de amar a verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de “ir contra a cor-rente”. Tenham a coragem

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“A vida consagrada é um dom do Pai, por meio do Espírito, à sua Igreja. Ela se expressa na vida monásti¬ca, ordem das virgens, eremitas, viúvas, vida contemplativa, vida religiosa apostólica, institutos seculares e sociedades de vida apostólica” (CNBB-Mês vocacional).

Durante a Missa do Ânge-lus, Papa Francisco anuncia que a próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2016, será realizada na Cra-cóvia, na Polônia. O país é a terra natal de João Paulo II, Papa que criou a Jornada e que vai ser canonizado. Na celebração, o pontí f ice agradeceu ao arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, ao cardeal Rylko - que é polonês - e aos jo-vens. “Levo cada um de vo-cês no meu coração”, diz Pa-pa Francisco na praia de Copacabana.

Confira o Ângelus na íntegra:Amados irmãos e irmãs!No término desta Cele-

bração Eucarística, com a qual elevamos a Deus o nos-so canto de louvor e grati-dão por todas as graças re-cebidas durante esta Jorna-da Mundial da Juventude, quero ainda agradecer a Dom Orani Tempesta e ao Cardeal Ryłko as palavras que me dirigiram. Agradeço também a vocês, queridos jovens, por todas as alegrias que me deram nestes dias. Obrigado! Levo a vocês no meu coração!

Dirijamos agora o nosso olhar à Mãe do Céu, a Vir-gem Maria. Nestes dias, Je-sus lhes repetiu com insis-tência o convite para se-rem seus discípulos-mis-

sionários; vocês escutaram a voz do Bom Pastor que lhes chamou pelo nome e vocês reconheceram a voz que lhes chamava (cf. Jo 10,4). Não é verdade que, nesta voz que ressoou nos seus corações, vocês senti-ram a ternura do amor de Deus? Não é verdade que vocês experimentaram a beleza de seguir a Cristo, juntos, na Igreja? Não é verdade que vocês com-preenderam melhor que o Evangelho é a resposta ao desejo de uma vida ainda mais plena? (cf. Jo 10,10).

A Virgem Imaculada in-tercede por nós no Céu co-mo uma boa mãe que guar-da dos seus filhos. Maria nos ensina, com a sua exis-tência, o que significa ser discípulo missionário. Cada vez que rezamos o Ângelus, recordamos o acontecimen-to que mudou para sempre a história dos homens. Quando o anjo Gabrie l anunciou a Maria que se tornaria a Mãe de Jesus, Ela - mesmo sem compreender todo o significado daquele chamado - confiou em Deus e respondeu: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). Mas, o que fez Maria logo em seguida? Após ter recebido a graça de ser a Mãe do Verbo en-

carnado, não guardou para si esse dom; partiu, saiu da sua casa e foi, apressada-mente, visitar a sua parente Isabel que precisava de aju-da (cf. Lc 1, 38-39); cum-priu um gesto de amor, de caridade, de serviço con-creto, levando Jesus que trazia no ventre. E se apres-sou a fazer este gesto!

Eis aqui, queridos amigos o nosso modelo. Aquela que recebeu o dom mais precio-so de Deus, como primeiro gesto de resposta, põe-se a caminho para servir e levar Jesus. Peçamos a Nossa Se-nhora que também nos aju-de a transmitir a alegria de Cristo aos nossos familia-res, aos nossos companhei-ros, aos nossos amigos, a todas as pessoas. Nunca te-nham medo de ser genero-sos com Cristo! Vale a pena! Sair e ir com coragem e ge-nerosidade, para que cada homem e cada mulher pos-sa encontrar o Senhor.

Queridos jovens, temos encontro marcado na pró-xima Jornada Mundial da Juventude, no ano de 2016 em Cracóvia, na Polônia. Pela intercessão materna de Maria, peçamos a luz do Espírito Santo sobre o ca-minho que nos levará a es-ta nova etapa da jubilosa celebração da fé e do amor de Cristo.

Papa confirma próxima Jornada na Polônia

Papa Francisco na JMJ

peregrinos na Praia de Copaca-bana, agradeceu ao público por enfrentar a chuva e o frio e dis-se: “Bote esperança e todos os seus dias serão iluminados”.

A sexta-feira (26) também foi de agenda cheia para o pon-tífice, que ouviu confissões de

jovens na Quinta da Boa Vista e em seguida rezou o Angelus no Palácio São Joaquim, na Zona Sul do Rio. Na ocasião o Papa pediu pelo entendimento entre as gerações: “Crianças e anci-ãos constróem o futuro dos po-vos”, argumentou.

À noite, ainda na sexta-fei-ra (26), o Papa Francisco as-sistiu à encenação da Via-Sa-cra na Praia de Copacabana. No encerramento do evento, ele pediu orações pelos mor-tos no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Gran-de do Sul, e lembrou o sacrifí-cio de Cristo: “A cruz nos con-vida a estender a mão aos que precisam”.

Na manhã de sábado (27), o pontífice rezou sua primei-ra missa na Catedral Metro-politana do Rio de Janeiro. No encontro, que reuniu no-ve mil religiosos e sete mil seminaristas, Francisco con-vidou religiosos a refletirem sobre três aspectos da voca-ção, e disse: “Ser discípulo missionário é parte essencial de ser cristão”.

Ainda no sábado de manhã, em encontro com represen-tantes da sociedade civil no Theatro Municipal do Rio, o Papa fez um discurso em cas-telhano. Francisco disse: “A humildade social favorece o diálogo”. Ao fim do discurso, recebeu representantes no palco e chegou a usar um co-car que ganhou de presente de um indígena.

Papa agradece jornada ‘inesquecível’ e pede: ‘Sejam revolucionários’

pequenos detalhes que fize-ram desta Jornada Mundial da Juventude uma experiên-cia inesquecível de fé”, afir-mou Francisco.

Eu peço a vocês que sejam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem; que se rebelem contra essa cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capa-zes de assumir responsabi-lidades, que não são capazes de amar a verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de “ir contra a cor-rente”. Tenham a coragem

de ser felizes!”

Papa FranciscoO Papa disse que “na cul-

tura do provisório, do relati-vo, muitos pregam que o im-portante é “curtir” o mo-mento, que não vale a pena comprometer-se por toda a vida, fazer escolhas definiti-vas ‘para sempre’, uma vez que não se sabe o que reser-va o amanhã”.

“Eu peço a vocês que se-jam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem; que se rebelem contra essa cultura do provisório que,

no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir res-ponsabilidades, que não são capazes de amar a verdade. Eu tenho confiança em vo-cês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de “ir contra a corrente”. Tenham a coragem de ser felizes!”, pediu o Papa Francisco , aplaudido pelos jovens . (Leia a íntegra do discurso ao final)

A despedida de Francisco será na Base Aérea do Ga-leão. Às 18h30, ele chega ao local e faz um discurso. Em seguida, às 19h, embarca para Roma.

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“O bispo é consagrado para santificar, ensinar e governar o povo de Deus em uma diocese, sem descui¬dar da solicitude pastoral por toda a

Igreja. É o presidente da grande assembleia” (CNBB-Mês vocacional).

Festa da Padroeira Quase Paróquia Santa Mônica

18 – domingo – 19h – Pe. Rafael Solano – Tema: Mônica, mãe dos drogados – Bênção das roupas e objetos de devoção

19 - segunda-feira – 19h30 – Frei Constantino – Tema: Mônica, mãe de joelhos – Bênção das Mães

20 - terça-feira – 19h30 – Pe. Marcos José -Tema: Mônica, mãe dos pobres – Bênção dos Alimentos

21 - quarta-feira – 19h30 – Pe. Afonso -Tema: Mônica, mãe dos jovens – Bênção dos filhos

22 - quinta-feira – 19h30 – Pe. Laudino -Tema: Mônica, mãe que reza – Bênção dos terços e imagens

23 - sexta-feira – 19h30 – Pe. Ademar -Tema: Mônica, mãe do Campo – Benção dos frutos da terra

24 – sábado – 19h – Monsenhor Bernardo -Tema: Mônica, mãe da Cidade – Bênção das Carteiras de Trabalho

25 – domingo – 10h30 – Pe. André -Tema: Mônica, mãe das crianças – Bênção dos doces e pães

26 - segunda-feira – 19h30 – Pe. Sebastião -Tema: Mônica, mãe das famílias – Bênção das famílias

27 - terça-feira – 19h30 – Dom Albano – Missa Festiva -Tema: Mãe de joelhos e Filhos de pé - Bênção e Envio dos Missionários e Missionárias de Santa Mônica

ATIVIDADES24 - Durante o dia serão rezadas as mil Ave-Marias (12h início com o Angelus)

25 - Após a Missa Almoço Festivo e Comunitário

Endereço: Rua Améia Ferreira Marques, 140 - Jd. Santa Mônica - Londrina-PR

Telefone: (43) 3325-5409

PROGRAMAÇÃO DA FESTA Mônica nasceu e m Ta g a s t e , atual Argélia,

na África, no ano 331, no seio de uma família cristã . Desde muito cedo dedicou sua vida a a judar os pobres , que visitava com fre-q ü ê n c i a , l eva n d o o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jo-vem pagão muito ru-de, de nome Patrício, que a maltratava.

Mônica suportou tu-do em silêncio e man-sidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à V i r g e m M a r i a p e l a conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batis-mo do marido, que se c o nve r te u s i n c e ra -mente um ano antes de morrer.

O Papa Alexandre III confirmou o tradicio-nal culto à santa Môni-ca, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa deve ser celebra-da no mesmo dia em que morreu. O seu cor-po, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e deposita-do na igreja de Santo Agostinho, seu filho.

ORAÇÃO A SANTA MÔNICA Ó Esposa e Mãe exemplar, Santa Mônica: Tu que

experimentastes as alegrias e as dificuldades da vida conjugal; Tu que conseguiste levar à fé a teu esposo Patrício, homem de caráter desregrado e irascível; Tu que chorastes

tanto e oraste dia e noite por teu filho Agostinho e não o abandonaste mesmo quando te enganou e fugiu de ti.Intercede por nós, ó grande Santa, para que saibamos

transmitir a fé em nossa família; para que amemos sempre e realizemos a paz. Ajuda-nos a gerar nossos filhos também à

vida da Graça; conforta-nos nos momentos de tristeza e alcança-nos da Santíssima Virgem, Mãe de Jesus e Mãe nossa,

a verdadeira paz e a Vida Feliz.

Santa Mônica, rogai por nós.Que Assim Seja.

CARTA DO LEITOR

Estou participando do curso de LEITURA

ORANTE, no centro de Pastoral, com o Prof.

Adilson, ontem eu tirei algumas fotos do curso

e gostaria de compartilhar com o JC

(Jornal da comunidade), para que seja divulgado

para todas as Paróquias.

Roberto Vindicae-mail: roberto.

[email protected]

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“Eu e minha família serviremos ao Senhor e a ele obedeceremos” (Js 24,15.24).

SANTOS E SANTAS DE DEUS

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Santo Afonso Maria de LigórioAfonso de Ligório nasceu no dia 27 de setembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápoles, na Itália. Aos que lhe perguntava qual era o seu lema, dizia: “Deus me enviou para evangelizar os pobres”. Para viver plenamente o seu lema, em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, ou dos Padres Redentoristas, destinada, exclusivamente, à pregação aos pobres, às regiões de população abandonada, sob a forma de missões e retiros. Ele faleceu em 1787.

São BartolomeuBartolomeu, também chamado Natanael, foi um dos doze

primeiros apóstolos de Jesus. É assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também nos

Atos dos Apóstolos. Nasceu em Caná, na Galiléia, uma pequena aldeia a quatorze quilômetros de Nazaré. Era filho

do agricultor Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael. Em hebraico, a palavra “bar” que dizer “filho” e “tholmai” significa “agricultor”. Por isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael trata-se de

uma só pessoa. Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram viajantes. Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias.

Santo Agostinho de HiponaAurélio Agostinho nasceu, no dia 13 de novembro de 354,

na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Morreu amargurado, aos setenta e seis anos de idade,

em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi

transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua

conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de doutor da Igreja e é celebrado no dia de sua morte.

São João Maria Batista VianneyO Cura de Ars, como era chamado, nunca pôde parar para descansar. Morreu serenamente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade. Muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. O seu corpo, incorrupto, encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de peregrinação. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o Dia do Padre.

São LourençoLourenço morreu no

dia 10 de agosto de 258, rezando pela cidade de

Roma. A população mostrou-se muito grata

a são Lourenço, que, pelo seu feito, é

chamado de “príncipe dos mártires”.

02 SANTO EUSÉBIO DE VERCELLI

SANTA ROSA DE LIMA

SANTA LÍDIA

SANTO OSVALDO DE NORTÚMBRIA

BEM-AVENTURADA MARIA FRANCISCA RUBATTO

SÃO CAETANO DE THIENE

SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO

SANTA EDITH STEIN (TEREZA BENEDITA DA CRUZ)

SANTA CLARA DE ASSIS

BEATO INOCÊNCIO XI

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE

SÃO TARCÍSIO

SÃO ROQUE MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA

SÃO FÉLIX E SANTO ADAUTO

SÃO RAIMUNDO NONATO

SÃO JACINTO

SANTA HELENA

SÃO JOÃO EUDES

SÃO BERNARDO DE CLARAVAL

SÃO PIO X

SÃO LUIZ IX

SÃO ZEFERINO

SANTA MÔNICA

NOSSA SENHORA RAINHA

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AGOSTO DE 201314

“Sois feliz porque crestes, Maria, na palavra que Deus falou: para sempre com Cristo

reinais” (Liturgia das Horas).

Meu pai quando eu

tinha...4 anos: Meu pai pode fazer tudo. 5 anos: Meu pai sabe muitas coisas. 6 anos: Meu pai é mais esperto do que o seu pai. 8 anos: Meu pai não sabe exatamente tudo. 10 anos: No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes. 12 anos: Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância. 14 anos: Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado! 21 anos: Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado! 25 anos: Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho! 30 anos: Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência. 35 anos: Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai. 40 anos: Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência! 50 anos: Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele.

Enfim Como entender o conceito de Deus Pai?João nos indica: “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: que fôssemos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! (1 João 3:1a).

Onde e porque começou? Segundo diversos au-

tores tudo começou na Babilônia, “há mais de 4 mil anos. Um jovem cha-mado Elmesu moldou e esculpiu em argila o pri-meiro cartão que deseja-va sorte, saúde e longa vida a seu pai. A tradição

permaneceu e foi levada adiante por diversos po-vos e civilizações.”

A mensagem do jovem Elmesu a seu Pai: “Pai te-nho em você a figura de um mentor, seu exemplo moldou minha personali-dade e me transformou no

homem que hoje sou. De-sejo saúde e vida longa a ti meu Mestre, meu senhor, meu Pai.”

Ao redor do mundo a co-memoração é feita em da-tas diferentes, conforme os valores ou fatos significati-vos a cada comunidade.

Pai; é uma palavra que carrega um sentido ao mesmo tempo de auto-

ridade, gestão e solidarieda-de. A maior expressividade disso é que o próprio Jesus usa o termo Pai quando se re-fere ao Senhor Deus que é o Criador e Mantenedor de to-das as coisas. A partir daí po-demos perceber o significa-do, a responsabilidade, e, porque não dizer, a gravidade de tal referência. Sem dúvida uma posição que deve ser muito bem avaliada, vivida e valorizada.

Mesmo em nossos dias on-de os verdadeiros valores es-tão desgastados, persiste o costume de se comemorar o Dia dos Pais. Paralelamente ao interesse comercial há uma preocupação em se pre-servar o lugar e valorizar a função desta figura contro-vertida, mas fundamental na estrutura familiar.

Dia dos Pais no BrasilEstamos acostumados a co-

memorar, no Brasil, o segun-do domingo de agosto, como um dia especial, em homena-gem aos pais, a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Ja-neiro, que se propôs a incenti-var a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a ex-tinta Rádio São Paulo. O gru-po organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a da-ta. Lá, foram premiados Nata-nael Domingos, o pai mais no-vo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total

de 31. Várias entidades da im-prensa se juntaram a fim de promover um concurso onde homenageariam três tipos de pais: o pai com maior número de filhos, o pai mais jovem e o pai mais velho. Os vencedores foram um pai com trinta e um

filhos, um pai de 16 anos e um pai com 98 anos.

Dia dos pais em Portugal Em Portugal, nossa pátria

irmã, o dia dos pais é come-morado no dia 19 de março, diferente do Brasil essa é uma

data fixa. Por ser uma época onde o rigoroso inverno está acabando e dando início a pri-mavera optou-se por estabe-lecer uma data para parabe-nizar e presentear os papais.

Dia dos pais pelo MundoAinda segundo informa-

ções as datas comemorati-vas variam em diversos lo-cais do globo: é comemora-da em junho na África do Sul, México, Canadá, Grécia, Argentina, Paraguai, Peru, França, Turquia, Venezuela, dentre outros. Na Austrália e Nova Zelândia a comemora-ção acontece em setembro; na Rússia, no dia vinte e três de fevereiro; na Tailândia, no dia cinco de dezembro; e na Itália, no dia 19 de março, dia de São José.

Feliz Dia dos PaisIndependentemente de dia época ou crença,

exista interesse comercial ou não, o que há é uma intenção universal de dedicar um Dia aos Pais

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AGOSTO DE 2013 15

“Bartolomeu, tu pregas o Evangelho, proclamas o homem novo: se o Mestre é tua vida, dás vida a todo o povo” (Liturgia das Horas).

Os quatro Pilares da Família

- Dia 10/08 – sábado- A abertura da Semana com Missa Festiva em todas as Paróquias.

- Dia 11/08 – Domingo - Celebração da Eucaristia – Dia dos Pais em todas as Paróquias

- Durante a Semana de 2ª à 6ª feira – Celebração da Eucaristia às 12h00m - Nas paróquias do decanato Centro

- Dia 17/08 – Sábado às 09h00min – VI Caminhada da Família – Calçadão de Londrina-Início na Rua Hugo Cabral até a Catedral de Londrina. Após Celebração da Eucaristia presidida por Dom Orlando Brandes e concelebradas pelos sacerdotes de todas as paróquias.

15h00min: - Ordenação Diaconal de 05 seminaristas (futuros sacerdotes)- Na Catedral de Londrina

Durante a Semana nas Paróquias: - As atividades serão programadas pelas paróquias conforme definição do Conselho Pastoral Paroquial e ou das Pastorais e Movimentos do Âmbito Família que atuam na Paróquia e entendimento com o Pároco.

Obs: Manter os encontros dos Grupos Bíblicos de Reflexão: - O encontro para a 3ª semana

de agosto foi preparado para celebrar a Semana da Família nos grupos bíblicos de reflexão. Assim sugerimos que cada animador e seu grupo convide mais famílias para compartilhar as reflexões da Palavra de Deus.

Sugestões de atividades para as paróquias:Celebrações de Missas com renovação das promessas do casamento, Bodas de Prata; Bodas de Ouro; palestras; Café da Manhã, “noite de Talentos”; noite de confraternização das famílias; visitas às famílias com benções das casas; gincanas; retiros; “encontros das famílias”; “Encontro das famílias jovens” (recém-casados); terços nas casas, nas ruas, nas praças e ou na paróquia; Adoração Eucarística/Hora Santa que pode acontecer também durante o dia com escala dos participantes; Intensificar os convites para participação nos grupos bíblicos de reflexão; “noite do jovem com a família”; “momento em família”; “Encontro de pais e mestres e estudantes nas escolas”; Encontro com as crianças, adolescentes e jovens nas escolas; Apresentação teatral; Shows para as famílias etc.

FAMILIÃO - Evento pré-abertura promovido pela Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora - No dia 03/08/2013 – a partir das 09h00min às 22h00min, com show da cantora católica Vera Lúcia.

1- Comunidade de pesso-as. O que faz a família ser uma comunidade, um lar é a convivência, o relaciona-mento, a comunicação das pessoas. Cada membro da família precisa estar de bem consigo mesmo, com os ou-tros familiares, com a comu-

nidade e com Deus. Família é reciprocidade e comple-mentariedade entre as pes-soas, é uma comunidade de vida e de amor onde se ex-perimenta a conjugalidade, a filiação, a fraternidade, a sociabilidade.

Por ser comunidade de

pessoas é necessário o diá-logo, o perdão, a oração e a ternura entre seus compo-nentes. A família é o lugar primário de humanização da pessoa, é a primeira so-ciedade natural, lugar de relações interpessoais en-tre o eu - tu formando o “nós”, isto é, a comunidade de pessoas.

2- Santuário da vida. A família, fundamentada no consenso e no amor entre um homem e uma mulher pelo sacramento do matri-monio, é o berço e o ninho da vida. Nela a vida é trans-mit ida , gerada, nascida , acolhida, cuidada, desen-volvida. Por isso, a família é “patrimônio na humani-dade”. Os pais são colabo-radores de Deus e benfeito-re s d a s o c i e d a d e . C o m o santuário de vida a família rejeita o aborto, a eutaná-sia e o egoísmo na trans-missão da vida. Ela é um tesouro dos povos porque é um “capital humano” a ser-viço da vida. Nela a pessoa recebe identidade, dignida-de e personalidade.

Enquanto santuário de vida, a família protege a “ecologia humana” possibi-litando a transmissão da vida e garantindo a sobre-vivência humana. A con-sangüinidade, o parentes-co, a familiaridade são va-lores que garantem a digni-dade da pessoa e lhe confe-rem serenidade. A vida é o bem primário e fundamen-tal que fundamenta todas as outras instituições e di-reitos. O direito à vida é in-violável. A vida, porém, é frágil. Precisa do amparo da família , dos cuidados básicos, do afeto, da pre-sença e da fé dos pais e ir-mãos. Na família acontece o “evangelho da vida”. Pais, filhos, irmãos “são minis-tros da vida”, da dignidade, inviolabilidade e sacralida-de da vida.

3- Célula da sociedade. A família educa os cidadãos, ensina as virtudes sociais, promove a aprendizagem das responsabilidades so-ciais e da solidariedade. Ela está no centro da vida so-cial . É titular de direitos próprios e originários. É o lugar primário das relações interpessoais, é célula vital da sociedade.

A família é a primeira ins-tituição social, é uma comu-nidade natural para o bem da sociedade, aliás, é a pri-meira sociedade humana. Sem a família as estruturas, as instituições e os povos se debilitam. Todo sistema so-cial que pretende servir ao bem da sociedade não pode prescindir da família.

Ela tem prioridade em relação à sociedade e ao Estado, porque é a condi-ção da existência da pes-s o a e d a s o c i e d a d e . E l a precede em importância e valor às funções que a so-ciedade e o Estado devem cumprir. Ela encontra sua legit imação na natureza humana e não no reconhe-cimento do Estado. A so-ciedade e o Estado estão para a família. Ela é célula da sociedade que tem di-

reito a políticas familiares como: emprego, habilita-ções, saúde, escola, etc.

4- Igreja domestica. O sa-cramento do matrimonio faz dos pais os sacerdotes da família, os primeiros ca-tequistas, os educadores da fé pelo exemplo e pelo ensi-no. A família é uma institui-ção divina e lugar de salva-ção e de santificação. É ne-cessário uma autêntica e profunda espiritualidade conjugal e familiar que se expressa na oração, na vi-vência da fé, no engajamen-to eclesial. Os pais têm o di-reito e o dever de transmi-tir a fé a seus filhos. Eles são mestres, catequistas e p r i m e i ro s m i n i s t ro s d e seus filhos.

Jesus cresceu em idade, sabedoria e graça na família de Nazaré. Deus no mais ín-timo de seu mistério não é solidão, mas uma família. O matrimônio é sinal e instru-mento do amor de Deus pe-la humanidade e a família é imagem da Trindade, uma al iança de pessoas, uma igreja doméstica.

Dom Orlando Brades Arcebispo de Londrina

Uma casa se apóia em quatro pilares, uma mesa em quatro pés, a natureza em quatro estações, o mundo em quatro direções, uma sala em quatro lados. Quais são os

quatro pilares da família?

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA10 A 17 DE AGOSTO 2013.

TEMA: “A TRANSMISSÃO E EDUCAÇÃO DA FÉ CRISTÃ NA FAMÍLIA”

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AGOSTO DE 201316

“Jesus precisa ser encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e

comunicado” (DA, n. 14).

SEMANA MISSIONÁRIA EM ROLÂNDIADom Orlando Brandes acolhe os Missionários de Malta e da Itália na cidade de Rolândia com programação

e missa organizados pelo Mons. José Agius e Pastoral Juvenil

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AGOSTO DE 2013 17

“Como é grande a tua bondade, Senhor! Tu a reservas para os que temem a ti, e a concedes aos que em ti se abrigam, diante de todos os homens” (Salmo 30,20).

DOM ORLANDO PRESIDE MISSA DE ENVIO NA CATEDRAL COM OS JOVENS PEREGRINOS.

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AGOSTO DE 201318

“Toda vocação é para a missão. Não há missão sem discipulado, nem discipulado sem missão”

(Documento de Aparecida, n. 287).

O Brilho da Jornada Mundial da Juventude – Rio 2013

1. O brilho da organização. Convenhamos que não é fácil organizar um mega evento como é a Jornada Mundial. A Arquidiocese do Rio brilhou mesmo tendo que mudar os planos e a organização ini-cial. Quanta preparação e quantos desgastes. Como não perceber o brilho da Via Sa-cra, da Vigília, dos Cantores, das Celebrações? O som era impecável. A liturgia verda-deira celebração da fé, fiel ao rito, à arte e à participação. Cheio de luz emoção e criati-vidade foi o encontro do Papa no Teatro Municipal. Para-béns e obrigado Dom Orani e seus assessores. Deus, atra-vés do Papa, bateu delicada-mente nas portas dos nossos corações.

2. O brilho da palavra e dos gestos do Papa Francisco. Os gestos do Santo Padre como-viam e convenciam. Eram atraentes e sedutores. Nosso Papa é incansável, forte, des-temido. Isso nos evangelizou. Aconteceu uma “revolução da ternura”, como gosta de dizer o Papa Francisco. Ainda mais, vimos como é a “ciência da carícia” vence a “globalização da indiferença”. Todos fomos abraçados, beijados, abenço-ados. O sorriso do Papa abriu mil portas. Vimos a vitória da simplicidade, o poder da sim-patia e onipotência da fé. De fato, o Papa não trouxe nem ouro, nem prata. Trouxe-nos Jesus Cristo

3. O brilho da fé dos jovens e peregrinos. Nem a chuva, nem o frio, nem o cansaço roubou a alegria, a esperan-ça, o entusiasmo dos jovens. Eles botam fé em Jesus Cristo. Nossos corações foram trans-passados por sua fé. Estamos mais enamorados por Jesus, convictos da beleza da Igreja, decididos a mudar de vida. A Jornada foi um retiro, uma catequese, um Pentecostes, uma explosão de fé, um grito da Nova Evangelização. As areias de Copacabana e a imensidão do mar, a firmeza das montanhas do Rio, os braços do Cristo Redentor do Corcovado, nos falaram e nos

convenceram do amor de Deus por nós. Nada de álcool, nem lixo na praia, nem bri-gas, nem reclamações por parte dos jovens, tudo isso fa-la alto, muito alto. Foi uma li-ção de cidadania. Tantas fo-ram as graças, quantos são os grãos de areia de Copacaba-na. Agora, avançaremos para águas mais profundas lan-çando redes.

4. O brilho dos encontros. Aprendemos o valor da pro-ximidade, da comunicação e do diálogo a partir dos en-contros realizados pelo Papa. Mexeram conosco os encon-tros com os favelados (Vargi-nha), com os jovens infrato-res, com os dependentes de drogas, com os cadeirantes, com as crianças, com os peni-tentes no confessionário, com os voluntários, com os representantes das culturas, sem esquecer os índios e os afrodescendentes. Como fo-

ram cordiais e evangelizado-res os encontros do Papa com os bispos brasileiros e com o Celam. A missa com semina-ristas, religiosos, padres e bispos tocou a todos. Nin-guém foi excluído, agora é nossa missão, levar em frente à “cultura do encontro”.

5. O brilho do carinho e entusiasmo das multidões. As multidões evangelizaram e deixaram um recado, um apelo, um alerta: a Igreja es-tá viva, a fé não fracassou, Je-sus Cristo não passou, Ele está presente. Bri lhou o evangelho. Brilhou a gloria de Deus. Brilhou a fé. Vimos o fulgor de sus luz e senti-mos seu calor. Fomos arre-batados pela alegria, pela es-perança e pela misericórdia divina. A mão de Deus guiou a Jornada Mundial. Cabe-nos carregar em nossas mãos a tocha da fé, para fazer discí-pulos missionários todos os

povos da terra. Não esquece-mos; “as multidões evangeli-zam” elas fazem a opinião publica. Se soubermos unir as manifestações populares dos jovens em nosso País e a Jornada Mundial da Juventu-de, podemos dizer que foi fe-cundado um mundo diferen-te, isto é, melhor. Lembra-mos do ano 1968, ano da “revolução juvenil”.

6. O brilho das confissões. Milhares de jovens procura-ram o confessionário. A mí-dia não tinha como focar e di-vulgar as filas para a confis-são. Sem duvida, a conversão, o arrependimento, e a confis-são dos pecados é um ponto alto, decisivo, frutuoso e pro-fundo das Jornadas Mundiais. A espiritualidade dos jovens peregrinos se manifesta na recepção do sacramento da reconciliação. Mais do que o Cristo do Corcovado, o Cristo do confessionário abraçou os

jovens. No confessionário o brilho da luz da ressurreição transformou as trevas em luz. Cristo bota fé nos jovens.

7. O brilho das catequeses. Numerosos bispos deram ca-tequese aos jovens nos pri-meiros dias da Jornada. Esta é uma chance impar para os jovens, porque é uma opor-tunidade de reflexão, de aprofundamento e cateque-se. Abre-se um espaço para um encontro mais personali-zado, reflexivo e dialogal. O brilho das catequeses ilumi-na o coração e o caminho dos jovens. Eles se tornam luz do mundo e portadores da to-cha da fé esclarecida. A Jor-nada não é só espetáculo, é catequese, evangelização, conversão.

8. O brilho da graça e da Providencia Divina. Nenhum acidente envolveu os peregri-nos. Tudo foi vivido com ale-gria e gratidão. Os transtor-nos naturais foram compre-endidos e superados. A mão de Deus tudo conduziu. Sua graça foi transbordante e inesgotável. Deus abençoe to-dos os lares que hospedaram peregrinos. A hospitalidade dos cariocas brilhou.

9. O brilho dos voluntários. Quanta dedicação, volunta-riado e altruísmo foi nos da-do ver através dos voluntá-rios. Quanta generosidade, disposição e alegria. Os vo-luntários foram os bons anjos do evento. A fé manifestou-se em gestos de amor gratuito e generoso.

10. O brilho da guarda do Papa. Eram pessoas firmes e educadas, seguros e carinho-sos, nos ensinaram espírito de geometria e de fineza. Fo-ram elogiados pelo próprio Papa. Não esqueçamos o bri-lho que ficou escondido co-mo o das cozinheiras, serven-tes e religiosas que serviram o Papa. Quantas pessoas co-laboraram com o fulgor, o es-plendor, e o sucesso da festa, mas, não apareceram. A elas gratidão, benção e parabéns.

Dom Orlando BrandesArcebispo de Londrina

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AGOSTO DE 2013 19

“O Espírito Santo é um “Deus ativo entre nós”, que nos faz lembrar, que desperta nossa memória. O próprio Jesus explicou aos Apóstolos, antes de Pentecostes, que o Espírito lhes recordaria tudo o que ele havia dito” (Papa Francisco, 13/5/2013).

Av. Presidente Eurico Gaspar Dutra, 1290 – Conj. Cafezal – Tel (43) 3342-8786 – Londrina

Rod. Celso Garcia Cid, 3460 – Jd. Novo Bandeirantes – Tel (43) 3251-3986 – Cambé

Av. Joaquim Alves Lima, 389 – Centro – Tel (43) 3661-2995 – Alvorada do Sul

Av. Nove, 709 – Centro – Tel (43) 3235-1234 – Primeiro de Maio

Av. Rio de Janeiro, 1151 – Centro – Tel (43) 3262-3252 – Assaí

Av. Independência, 739 – Centro – Bela Vista do Paraíso – Tel (43) 3242-3535

Conforto e qualidade pertinho de você

Vocação – resposta de amor na fé

Neste Ano da Fé vivemos momentos fortes de louvor e ação de graças

pelo centenário de nascimen-to de duas pessoas de Deus, pessoas significativas para a nossa Igreja de Londrina: Dom

Geraldo Fernandes, primeiro Bispo e Arcebispo de Londrina e Madre Leônia Milito, em pro-cesso de beatificação, ambos Fundadores da Congregação das Missionárias Claretianas da qual, muitos leigos compar-

tilham o Carisma, a espirituali-dade e a missão.

Pelo seu testemunho de vi-da, constatamos como Deus realiza maravilhas naqueles se a Ele se entregam na fé, na confiança e no amor. É esta vi-da de fé, que o Senhor pede a nós a cada dia, na vivência de nossa vocação e missão.

Foi pela fé que D. Geraldo e Madre Leônia viveram a pró-pria vocação religiosa e sacer-dotal com amor incondicional e radicalidade generosa.

Foi pela fé se tornaram discípulos-missionários de Je-sus, anunciadores do Evange-lho e geradores de vida em abundância.

Pela fé, eles amaram a Deus nos irmãos, em especial nos mais pobres, sofridos e marginalizados, espalhando o perfume da bondade e da alegria.

Pela fé, eles continuam evangelizando mesmo após a morte, mediante o seu tes-temunho de vida e a heran-ça espiritual que deixaram na Igreja, através das filhas e filhos missionários nos 5 Continentes.

Pela fé eles continuam chamando, convocando ou-tras pessoas a doarem suas vi-das por causa do Reino de Deus, na bondade e na alegria.

Hoje o Senhor continua cha-mando jovens: homens e mu-lheres para amar e servir, para anunciar o seu Evangelho de amor, com suas vidas, sua pa-lavra e doação cada um em sua vocação específica.

O importante é dizer o SIM na fé e ser fiel a este Sim cada dia, como Maria a mulher do

SIM, como os Santos que nos precederam nesta caminha-da da fé.

Ir. Aparecida de Lourdes Arado M.C.

Eles disseram sim e o Senhor operou neles prodígios

LEMBRETESDia 2 e 3 de Setembro acontecerá

um curso sobre Dom Geraldo.Dia 4, na Câmara Municipal haverá homenagem a Dom

Geraldo. Mais informações no próximo Informativo.

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AGOSTO DE 201320

“O Espírito Santo permite que o cristão tenha ‘memória’ da história e dos dons recebidos de Deus. Sem esta graça, há o

risco de se cair na idolatria”. (Papa Francisco, 13/5/2013).

Telefone: (43)3347-0606 Ao Vivo: (43)3347-0404 | (43)3347-0505 Fax: (43)3347-0303 Rua: Dom Bosco, 145 - Londrina/Pr - 86060-340E-mail: [email protected]: www.radioalvoradadelondrina.com.brFacebook: www.facebook.com/radio-alvorada970amTwitter: twitter.com/Alvoradaam970

Santa Missa pela TV Tarobá

A TV Tarobá, afiliada da TV Bandeirantes, gentil-mente retransmite a Mis-sa gravada em Londrina para o Norte do Paraná e também para a região de Cascavel.

A celebração passa to-dos os domingos, a partir das 7 horas. Que Deus abençoe todas as pessoas

envolvidas na preparação da missa, desde os técni-cos até aos diretores da emissora, além dos mis-sionários que se dispõem a cantar e proclamar a Pa-lavra de Deus. Aos teles-pectadores, aproveitem esta grande oportunidade de celebrar a Deus pela tela da televisão.

Oração à Nossa Senhora da Comunicação

Virgem Santa da Comunica-ção / Vós que acolhestes o verbo / e o apresentastes ao mundo / pela divina maternidade; / aju-dai-nos a nos comunicarmos e mostrarmos / o rosto de Jesus para todos.

Faze-nos usar de todos os meios disponíveis / para anun-ciarmos o amor de Deus / e de-nunciarmos tudo que seja moti-vo de morte.

Que a tecnologia, / com seus avanços, / seja sempre instru-

mento de comunicação / para a promoção da vida.

Que os agentes da comunica-ção / sejam amantes da verdade / em favor do bem comum, / in-centivando a fraternidade / e a solidariedade entre os povos.

Ó Maria da Comunicação, / intercedei por todos nós / que queremos comunicar ao mundo / o vosso Filho e Senhor nosso, / Jesus Cristo, / Amém.

Nossa Senhora da Comunica-ção, Rogai por nós!

Carta Testamento aos Seminaristas da Arquidiocese de Londrina

Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos o teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”! Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir a tua voz.

Senhor, que a messe não se perca por falta de operários.Desperta as nossas comunidadespara a missão. Ensina a nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa.

Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores. Sustenta a fidelidade dos nossos bispos, padres e ministros. Dá perseverança aos nossos seminaristas. Desperta o coração dos nossos jovens para o ministério pastoral na tua Igreja.

Senhor da messe e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder “sim”.

Amém

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕESComeço dizendo que quase a metade de mi-nha vida passei nos

Seminários, catorze anos co-mo Seminarista e vinte e três anos como Formador e Diretor Espiritual.

Deus me deu a graça de acompanhar espiritualmen-te dezenas e dezenas de se-minaristas em Curitiba, Gua-rapuava, Londrina e que ho-je são padres, bispos e até cardeais.

Gente de idade gosta de dar conselhos, por isso peço licen-

ça para deixar algumas lem-branças a esta porção tão que-rida e esperançosa da Igreja que são os Seminaristas.

Antes de tudo, aproveitem bem o tempo de formação. Recordo-me que falando com um grande teólogo do Brasil, lá no Colégio Pio Brasileiro de Roma, ele me confiden-ciou: Durante o tempo de Se-minário aproveitei para aprender, falar e escrever corretamente seis línguas, ao passo que um meu colega de curso contentava-se em falar

só duas línguas – o Português e falar mal do Seminário e dos formadores.

Nos Seminários, minha missão foi sempre ser Diretor Espiritual e vejo a Direção Es-piritual como a arte das artes formando o Padre para pen-sar, querer e agir na pessoa de Cristo Sacerdote. Fiz uma observação dolorosa que muitos padres jovens aban-donam a Direção Espiritual, logo nos primeiros meses do seu Sacerdócio. Muitos já sa-bem que no meio do Clero do Brasil cultivo a Fraternidade dos Padres de São Francisco de Sales, cuja finalidade e for-mar padres na, pela e para a Direção Espiritual e para o Ministério da Reconciliação, no atendimento diário à con-fissões.

Ainda um Conselho: Sem-pre digo que o melhor apos-tolo de um bispo é outro bis-po, de um padre é outro pa-dre, de um casal outro casal e , por isso, acredito que diante da deficiência crônica

de vocações no Brasil, os se-minaristas podem e devem ser os grandes recrutadores vocacionais.

Queridos seminaristas, a quem tanto amo e também

rezo por vocês para que o Se-nhor os faça padres santos, pois esta é a vontade de Deus a vossa santificação.

Dom Albano Cavallin