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Macapá, Domingo e Segunda, 10 e 11 de Abril de 2011 CULTURA. Hoje tem “Menino Maluquinho” no Teatro das Bacabeiras . nB3 Polícia Federal descobre nova rota do tráfico no Amapá Domingo e Segunda R$ 2,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Na última sexta-feira (08), Poli- ciais Federais efetuaram a prisão de duas pessoas no momento em que elas entravam no Es- tado do Amapá pela cidade de Laranjal do Jari. nB2 Classidia 16 pág. Mais de 6.000 ofertas. Além de serviços e oportunidades imperdíveis Edição de HOJE 36 Páginas em 05 Cadernos Opinião A2, A6 Especial A4, A5 Concursos B4 Foco Empresarial D1 Dia Dia B1, B2, B3 Sociedade A8 Esporte C1, C2 Nº 7580 Assinaturas 3217-1111 Fale com JD REDAÇÃO: 3217-1117 jornaldodia1@uol.com.br COMERCIAL: 3217-1100 [email protected] JD NA INTERNET www.jdia.com.br VIA CELULAR m.jdia.com.br Crise econômica do Amapá: culpa do governo? Completando cem dias de governo, Amapá amarga crise econômica atípica do resto do país que tem mostrado crescimento financeiro. Em nível nacional, todos os números que comparam 2011 com 2010 são excelentes, porém no estado do Amapá a incerteza dos caminhos que a economia local deverá tomar ainda causam grandes incógnitas na cabeça da população. Em todos os segmentos econômicos o que se pode ver é uma situação de abandono típica de momentos de crise e recessão. nA4 e A5 Em final eletrizante, São José/Ceap é hexa campeão da Copa Norte de Basquetebol O orgulho amapaense, São José/Ceap é o maior de- tentor de títulos do basquetebol Norte, disputou to- das as competições e de 12 esteve em pelo menos em todas as finais. O time, patrocinado pela Betral Ve- ículos, Hotel Ibis, Alika - Corretora de Seguros, Facul- dade Ceap, Planeta Motos, disputará ainda neste ano a SuperCopa Brasil de Basquetebol. nC1 Educação - Teste seus conhecimentos com simulado de português e matemática Análise - Os cem primeiros dias do governo Camilo Capiberibe Hidrelétrica no Araguari gera dúvida se dano ambiental realmente compensa Saiba como o cenário será modificado com as novas regras da Reforma Política nB2 e B3 nA3 nC4 nA4 e A5 CTA realiza Ciclo de Palestras e ati- vidades voltadas para o trabalha- dor autônomo Carro - Novo Tiida Sedan será apresentado no Salão de NY SETE realiza Ciclo de Pales- tras, além de, serviços para a comunidade. nB4 Nova geração do Nissan Tii- da Sedan estará no próximo Salão de Nova York, de 22 de abril a 1º de maio. nD1

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Macapá, Domingo e Segunda,

10 e 11 de Abril de 2011

cultura. Hoje tem “Menino Maluquinho” no teatro das Bacabeiras . nB3

Polícia Federal descobre nova rota do tráfico no amapá

Domingo e Segunda R$ 2,50 - Terça a Sábado R$ 1,50

Na última sexta-feira (08), Poli-ciais Federais efetuaram a prisão de duas pessoas no momento em que elas entravam no Es-tado do Amapá pela cidade de Laranjal do Jari. nB2

Classidia 16 pág.

Mais de 6.000 ofertas.além de serviços e oportunidades imperdíveis

Edição de HOJE36 Páginas em 05 CadernosOpinião A2, A6Especial A4, A5Concursos B4Foco Empresarial D1

Dia Dia B1, B2, B3Sociedade A8

Esporte C1, C2

Nº 7580

Assinaturas3217-1111Fa

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om JD REDAÇÃO: 3217-1117

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JD NA INTERNETwww.jdia.com.brVIA CELULARm.jdia.com.br

crise econômica do amapá: culpa do governo?

Completando cem dias de governo, Amapá amarga crise econômica atípica do resto do país que tem mostrado crescimento financeiro. Em nível nacional, todos os números que comparam 2011 com 2010 são excelentes, porém no estado do Amapá a incerteza dos caminhos que a economia local deverá tomar ainda causam grandes incógnitas na cabeça da população. Em todos os segmentos econômicos o que se pode ver é uma situação de abandono típica de momentos de crise e recessão. na4 e a5

Em final eletrizante, São José/ceap é hexa campeão da copa Norte de BasquetebolO orgulho amapaense, São José/Ceap é o maior de-tentor de títulos do basquetebol Norte, disputou to-das as competições e de 12 esteve em pelo menos em todas as finais. O time, patrocinado pela Betral Ve-ículos, Hotel Ibis, Alika - Corretora de Seguros, Facul-dade Ceap, Planeta Motos, disputará ainda neste ano a SuperCopa Brasil de Basquetebol. nc1

Educação - teste seus conhecimentos com simulado de português e matemática

análise - Os cem primeiros dias do governo camilo capiberibe

Hidrelétrica no araguari gera dúvida se dano ambiental realmente compensa

Saiba como o cenário será modificado com as novas regras da reforma Política

nB2 e B3

na3

nc4

na4 e a5

cta realiza ciclo de Palestras e ati-vidades voltadas para o trabalha-dor autônomo

carro - Novo tiida Sedan será apresentado no Salão de NY

SETE realiza Ciclo de Pales-tras, além de, serviços para a comunidade. nB4

Nova geração do Nissan Tii-da Sedan estará no próximo Salão de Nova York, de 22 de abril a 1º de maio. nD1

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Jornal do Dia Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

FOGUETES - A Compa-nhia de Eletricidade do Amapá (CEA), a beira da caducidade ou federaliza-ção vem anunciando com estardalhaço que come-ça a pagar a dívida com a Eletronorte que segun-do a estatal federal, pode chegar a casa do milhão.

CORTANDO - Como a máquina arrecadadora da companhia ainda não conseguiu cobrar a dívida dos maiores credores – o governo que é acionista majoritários, prefeituras, câmaras, assembleia le-gislativa e outras estatais – o jeito é apertar daqui ou dali, cortar gastos com cargos, rifar pagamento de fornecedores como de vigilância e mandar di-nheiro para Brasília.

COSTUME - Quando não existe lei que regule uma matéria o costume vira lei, certo? Certíssimo! Pois é está virando costume em Macapá estes assaltantes “pés-rapados”, fugitivos do IAPEN que ganham R$ 831,00 por mês de sa-lário-reclusão para cada filho, pagos pelos nossos impostos, praticarem os assaltos a mão armada durante o dia, fazendo reféns e voltando para cumprir parte da pena a noite nos pavilhões quan-do não são pegos.

CASO - No meio da se-mana, dois assaltantes intitulados chefes da “Gangue Avulsa” (pode isso!), cujos integrantes atendem pelas alcunhas de “Luan Brabão” e “Caio Cambalhota”, realizaram um roubo num minibox Bom Jesus, no Jardim II. Como o dono mora com a família no fundo do pré-dio, eles arrombaram a casa e renderam o dono, fizeram de reféns mulher e filhos. Um morador avi-sou a polícia que imedia-tamente cercou o local.

OpiniãoA2

O mais velho se chamava Frank e tinha vinte anos. O mais novo era

Ted e tinha dezoito. Eram colegas e muito amigos desde a infância. Quan-tas aventuras tinham vi-vido juntos! Do mesmo jeito, decidiram alistar-se para o exército e prome-teram a eles mesmos e aos seus pais que toma-riam conta um do outro. Tiveram sorte e ficaram no mesmo batalhão. Um dia o batalhão foi envia-do para a guerra. Por al-guns meses Frank e Ted ficaram no acampamento protegidos pela aviação e cuidando de vários serviços. Uma tarde, no entanto, veio a ordem de avançar no território ini-migo. Foi uma noite infer-nal de fogo cruzado e de bombas. Na manhã se-guinte, o batalhão se reu-niu para avaliar o quanto tinham avançado e as perdas dos homens. Ted não estava entre os que se apresentaram. Frank o procurou em todo lugar, também entre os feridos e os mortos. Encontrou o nome dele entre os desa-

parecidos. Foi apresen-tar-se ao comandante e lhe disse:

– Peço permissão para ir buscar o meu amigo.

– Permissão negada – respondeu o comandante - lá fora estão atirando. É perigoso demais, já perdi o seu amigo. Vou perder você também.

Mesmo assim Frank partiu. Depois de algu-mas horas de busca, en-controu Ted ferido mortal-mente. Decidiu carregá-lo nos ombros, mas foi atin-gido por um estilhaço de bomba. Com muito sacri-fício conseguiu se arras-tar até o acampamento.

– Valeu a pena quase morrer para salvar um morto? – esbravejou o comandante.

– Sim – respondeu o soldado num sussurro – porque antes de morrer Ted me disse: Frank eu sabia que você viria.

Parece uma história de filme de guerra. Contudo sabemos que em certas circunstâncias as pes-soas conseguem fazer coisas inacreditáveis, por causa da amizade, para salvar a vida de um ami-

HoraHora

Editorial

Em meio a tantos pro-blemas vivenciados em nosso estado, com tanta coisa ainda para ser fei-

ta, ver que no Basquete somos uma potência da Região Norte aquece e alegra nossos cora-ções, que tanto sofrem com as deficiências cotidianas retrata-das no Amapá.

Com o apoio essencial de vários patrocinadores e apoia-

dores, os meninos do São José/Ceap arrasaram na Copa Norte, disputada em Macapá. A equi-pe esteve em todas as finais da competição e agora se consagra hexacampeã.

Com grandes investimentos para formar uma equipe forte, equilibrada e vencedora, o orgu-lho amapaense chega ao topo com a paixão da torcida e os constantes esforços de seus di-

rigentes.A trajetória vencedora do trico-

lor do Laguinho bem que poderia também ser trilhada por outros esportes, que muitas vezes che-gam a conquistar façanhas inédi-tas para o estado, mas que com a falta de patrocínio acabam fican-do esquecidos.

Como exemplo disso, temos os judocas, os bravos praticantes de Taekwondo, nossos pequenos

mesatenistas, entre tantos outros talentos à espera de uma oportu-nidade, de um auxílio.

É hora das empresas investi-rem mais nos esportes, do poder público incentivar, dar condições para que novos talentos sejam revelados, só assim futuramente teremos orgulho de muito mais atletas de clubes amapaenses, que apenas estão esperando por uma oportunidade.

Artigo D o m Pe d r o J o s é C o n t i , b i s p o d e M a c a p á

Eu sabia que você viria

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CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987

por Otaciano Bento Pereira (1917-2006) e Irene Pereira

PRIMEIRO PRESIDENTE Júlio Maria Pinto Pereira (1954-1994)

FILIADO A

Para se orgulhar

go ou, se precisar, morrer juntos. Jesus também en-sinou que “ninguém tem amor maior do que aque-le que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13).

Sempre me pergun-tei por que o evangelis-ta João escolheu como último dos “sinais” de Jesus, antes da Páscoa, justamente a chamada “ressurreição” de Láza-ro. São todos sinais que revelam quem é Jesus e preparam aos aconteci-mentos pascais. No en-tanto outras vezes Jesus devolve a vida a quem já morreu. Esse caso parece ter algo de diferente. Tem algo além do sofrimento das irmãs, Marta e Maria. Com efeito, Jesus já teve compaixão das lágrimas da viúva de Naim e do pai Jairo. Tem algo, aqui, que faz com que os sumos sacerdotes decidam tam-bém matar Lázaro. Uma queima de arquivo, diría-mos nós hoje. Por quê?

Não encontro outra res-posta a não ser a amiza-de entre Jesus, Lázaro e as duas irmãs. Jesus pergunta a Marta se ela acredita nele, se acredita que ele é “a ressurreição e a vida”. Marta responde: “Sim, Senhor, eu creio fir-

memente...” Amizade e fé em Jesus, as duas coisas andam juntas. São inse-paráveis. Caso contrário uma das duas é falsa ou superficial. Amizade é ter confiança no outro, fami-liaridade, entendimento. Amizade é também dedi-cação, disponibilidade a fazer algo – também com sacrifício – para o ami-go. Jesus provou com a sua vida que se oferece como o grande Amigo de todos. Ninguém está ex-cluído do seu amor. Ele disse palavras e deu lu-zes para todos. Apontou o caminho do amor para todos e com todos. Até os inimigos. Não seria então Jesus o Amigo de todas as horas, incluin-do a hora mais solitária da nossa vida, a hora da nossa morte?

Ele, porém, pede tam-bém a nossa fé. Não uma fé fria ou intelectual. Não uma fé raciocínio, esco-lhida porque não temos outra resposta às nossas dúvidas, ou uma fé opor-tunista por medo de ser-mos considerados “sem Deus!”. Jesus nos pede uma fé-amizade. Uma fé-amor. Uma entrega total. Pede-nos para confiar plenamente na amizade-

amor dele. De outra for-ma seria uma fé-amizade interesseira, de ocasião e não para toda a vida. Esta vida e, mais ainda, a vida eterna.

Amizade e fé se entre-laçam. Ao Amigo abrimos o coração, porque acre-ditamos nele. E acredita-mos porque Ele também já abriu para nós o seu coração. Nem a amiza-de e nem a fé são cegas. Amamos e acreditamos porque reconhecemos o comprovado amor do Outro. Assim também a nossa pobre fé humana, sempre vacilante, se torna resposta amorosa, alegre e confiante. Toda amizade precisa ser cultivada, pede tempo e carinho. Toda fé também precisa ser apro-fundada. Não podemos ser amigos de quem não conhecemos e nem con-fiar em alguém do qual ig-noramos a amizade.

“Eu sabia que você vi-ria”, foram as últimas pa-lavras do soldado Ted ao amigo Frank. “Vede como ele o amava!” disseram também os judeus vendo Jesus chorar. Amizade, amor, fé e vitória sobre a morte, tudo junto naque-le que é a ressurreição e a vida.

Não se pode servir a dois senhoresProfessor Lobão

Há alguns dias atrás, assistin-do a uma revis-ta eletrônica, da

qual me recuso a citar o nome, fiquei assustado com as denúncias, por ela feita, de garotas, in-clusive menores, sendo exploradas sexualmente.

A matéria, que ocu-pou um espaço imenso do programa, mostrava como brasileiros, ale-mães, colombianos, ita-lianos e outros turistas estrangeiros comercia-lizam nossas mulheres, como se fossem um pro-duto qualquer.

Esses gringos são atra-ídos ao Brasil, segun-do a reportagem, pela vasta propaganda que é facilmente encontrada na internet, folders e até mesmo em cartazes. O que deixou o casal de apresentadores e muitos brasileiros boquiabertos.

Além da exposição de garotas de progra-mas nas praias, calça-das e em danceterias, as casas de prostituição, sem o mínimo de senso moral, ainda mostram a nova “safra” de seus produtos, fazendo crian-ças subirem aos palcos e dançarem juntos com prostitutas.

Quem assistiu à maté-

ria sentiu vergonha de ser brasileiro. E o que sentiram as brasileiras?

Nosso país que sempre se orgulhou pelo samba, futebol e pela beleza fe-minina, agora tem mo-tivos para se preocupar com esta última dádiva. Estão comercializando o que não tem preço.

Parece-me que a emis-sora quis chamar a aten-ção das autoridades, pais e líderes religiosos para o problema. Entendi que a reportagem “cum-priu” seu papel de fazer a denúncia de que nossas meninas estão sendo ex-postas e incentivadas ao obsceno, à vulgaridade, à perda dos princípios éticos e morais.

Terminado o programa, começou um reality show – o que de mais mesqui-nho uma emissora de te-levisão pode promover. Nesse programa pós revista eletrônica, pós a belíssima reportagem que denunciava a perda de princípios e a exposi-ção da mulher brasileira em casa de prostituição Brasil a fora, vi a mesma emissora apresentar em rede mundial, pessoas que se submetem a ver-dadeiros absurdos por um milhão de reais.

Uma jovem linda (pelo menos eu acho) pro-tagonizando cenas da

mais pura falta de amor próprio, de princípios morais e tudo que até as garotas mostradas na re-portagem, muitas vezes, não fazem. E quando fazem por uma questão econômica, não o fazem para um país inteiro ver. Parece que o que vale aí é aquela velha máxima ditatorial: “Faz o que eu digo, mas não faz o que eu faço”. Eles podem expor nossas mulheres e também podem fazer denúncia! Só eles!

Penso que temos que começar a analisar se emissoras como essas não estão tentando “ta-par o sol com a peneira”. Produzem essas repor-tagens para nos anes-tesiar. Querem entorpe-cer educadores e pais, que em alguns casos, ludibriados pela matéria anterior, permitem que seus filhos fiquem diante da “telinha” e aprendam com os integrantes da “nave” como se faz pra se tornarem “heróis”.

Mas já devia estar acos-tumado com isso, pois quando ainda era crian-ça e nem tinha televisão em minha casa, vi essa mesma emissora denun-ciar, na mesma revista eletrônica e com muita veemência, a chacina da Candelária. Porém, logo em seguida exibiu um fil-

me denominado Desejo de Matar, no qual o herói era um policial, que em uma cidadezinha, exter-minava garotos de uma

gangue.É fantástico como essa

emissora consegue acen-der uma vela pra Deus e outra pro Diabo!!!

Charge do dia

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PolíticaEditor responsável : Pablo oliveira < [email protected]

A3Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

divulgação

Afastamento de promotores citados no mensalão do DEM acaba na 3ª feiraFonte folha.uol.com.br

Acusados de partici-pação no mensalão do DEM, promotores

do Distrito Federal Leonar-do Bandarra e Déborah Guerner poderão voltar ao cargo na próxima ter-ça-feira, quando termina o prazo do afastamento de 120 dias determinado pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Pú-blico) em dezembro.

Segundo despacho do conselheiro, Luiz Moreira Gomes Júnior, o período máximo de afastamento de um promotor do cargo é de 120 dias ou com o en-cerramento do processo. Luiz Moreira respondeu uma consulta feita pelo Ministério Público do Dis-trito Federal e Territórios.

O retorno de Bandarra ainda é incerto. Interlocu-tores dizem que ele avalia se entrará com pedido de férias.

Bandarra e Débora res-pondem a processo admi-nistrativo no conselho que investiga se eles recebe-ram propina do suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina que envolve ex-governa-dor do Distrito Federal José Roberto Arruda.

Na quarta-feira, Luiz Moreira, que é relator do caso no CNMP, pediu a demissão dos promoto-res. Na avaliação do rela-tor, eles devem ser demiti-dos por “violação do sigilo

profissional com a solicita-ção e obtenção de recom-pensa” e a “exigência de pecúnia”.

“O escalão em que o fato ocorreu, a soma dos valores envolvidos e a posição socioeconômi-ca que lhes assegurava a condição de membros do Ministério Público re-comendam a mais grave sanção possível: demis-são”, sustenta o relator.

O julgamento dos dois foi paralisado na quarta-

feira por um pedido de vis-

ta do conselheiro Achiles Siquara e deve ser reto-mado no dia 17 de maio.

O CNMP não tem po-deres para demitir os acusados. O pedido será encaminhado para a Pro-curadoria-Geral da Repú-blica, que poderá entrar com ação na Justiça para demiti-los.

Os advogados dos acusados dizem que os depoimentos não foram contemplados na íntegra pelo relator.

Reforma política: saiba como o cenário será modificado com novas regras

A Comissão da Reforma Política, entregará um relatório final ao presidente do Senado, José Sarney, na próxima quarta-feira (13)

Prova em Minas liga Lula a corrupção e oposição reage

Fonte folha.uol.com.br

A oposição ao governo de Antonio Anastasia (PSDB), liderada

pelo PT, reagiu a uma pro-va aplicada a estudantes pela Secretaria de Educa-ção de Minas que relacio-na o ex-presidente Lula a corrupção.

Em fevereiro, alunos do primeiro ano do ensino médio fizeram um teste de história em que uma das questões exibia uma char-ge do cartunista Jean, pu-blicada na Folha em no-vembro de 2007.

A prova questiona o que a imagem quer dizer. A op-ção certa, pelo gabarito, é a que fala que a charge su-gere a “relação entre movi-mentos sindicais do início da década de 1980 e o mensalão, refletindo sobre o processo histórico que levou os mesmos perso-nagens de uma luta pela valorização do trabalhador à corrupção política”.

A imagem usada pelo

governo mineiro, porém, é diferente da versão origi-nal. Na Folha, o título é “CPMF”, e Lula dá “favo-res” e “cargos” a políticos. Na prova, o título é “Ope-ração Abafa”, e Lula distri-bui dinheiro.

Jean chamou a mudan-ça de “errada” e disse que sua charge foi tirada de contexto.

O teste é parte de um exame que avalia o nível de conhecimento dos alu-nos da rede estadual. Os estudantes têm cerca de 15 anos.

Os petistas reclamaram que outra questão aborda pontos positivos das priva-tizações do governo Fer-nando Henrique Cardoso.

A Secretaria de Educa-ção lamentou as questões e as chamou de “inade-quadas”.

Em nota, a oposição mi-neira reclamou do uso de dinheiro público para “luta partidária” e diz que a pro-va visa “impor uma versão unilateral, improvável, so-bre determinados fatos”.

“Eles levaram uma dis-puta político-partidária para a prova. Se o aluno não tiver a visão do gover-no do Estado, vai ser mal avaliado”, disse o deputa-do Rogério Correia (PT), líder da oposição na As-sembleia de Minas.

O petista acusou o go-verno de fazer uso ideoló-gico do Estado em favor do PSDB, do governador Anastasia.

Correia disse que vai mandar um requerimento ao governo pedindo satis-fações e a averiguação dos responsáveis pela prova.

A presidente do Sindi-cato Único dos Trabalha-dores em Educação de Minas, Beatriz Cerqueira, disse que os professores ficaram “indignados” com a prova, que, segundo ela, desqualifica o movimento sindical.

A entidade, filiada à Central Única dos Traba-lhadores, é alinhada à oposição.

Janderson CantanhedeDa reportagem

O financiamento públi-co de campanha e a lista fechada para

votação proporcional são duas das principais mu-danças aprovadas pela Comissão da Reforma Polí-tica, que entregará um re-latório final ao presidente do Senado, José Sarney, na próxima quarta-feira (13). O documento reúne propostas que trazem ou-tras mudanças na campa-nha eleitoral, na posse, no mandato dos candidatos e na atuação partidária.

Nas campanhas eleito-rais, a mudança mais signi-ficativa é a adoção do fi-nanciamento público exclusivo.

A medida é uma tentati-va de tornar a disputa elei-toral igualitária e inibir a prática de corrupção. “O fi-nanciamento público vai permitir a qualquer pessoa que queira participar de uma disputa eleitoral, além de combater a corrupção. As empresas que contri-buem com os candidatos guardam interesses na re-lação com o poder públi-co. Isso nem sempre é um problema, mas, se olhar-mos os grandes escânda-los nacionais, 90% ocorre-ram em razão do financiamento privado”, ar-gumenta o senador Hum-berto Costa (PT-PE).

Além do financiamento público exclusivo, a Comis-são da Reforma Política de-finiu a obrigatoriedade de um limite de gastos para as campanhas eleitorais. No entanto, o valor deste teto ainda não foi fixado pelos senadores.

Lista e cotaA lista fechada aparece

como outro ponto impor-tante da reforma. Hoje o Brasil adota o sistema de lista aberta, em que, nas eleições para deputado fe-deral, estadual e distrital e vereadores, o eleitor pode votar somente no partido ou diretamente no candi-dato. No novo modelo pro-posto, o voto é dado ao partido, que define previa-mente (em convenção, na maioria das vezes) uma lis-ta de candidatos pré-orde-nada. O eleitor não tem como modificar a lista do partido.

O número de vagas a ser preenchida pelos parti-dos segue a regra atual de proporcionalidade - é cal-culado de acordo com a votação da legenda frente ao total de votos válidos. Para assegurar a participa-ção feminina na definição das listas fechadas, os se-nadores incluíram no proje-to a cota para mulheres. Por essa regra, metade da lista de cada partido deve ser ocupada por candida-tas do sexo feminino. “Com a lista fechada, não tenho dúvida de que é preciso a cota, do contrário a mulher seria inteiramente alijada do partido e da disputa. Basta ver a estrutura parti-dária, que não contempla absolutamente as mulhe-res”, disse a senadora Lú-cia Vânia (PSDB-GO), após a aprovação da proposta na última quinta-feira (7).

Com a adoção da lista fechada, a proposta apro-vada pelos senadores ex-tingue as coligações parti-dárias. Se confirmada pelo Congresso Nacional, a re-

forma impedirá a prática atual de união de legendas como forma de fortalecer candidaturas.

Posse e mandatoO relatório final da Co-

missão da Reforma Política tratará ainda da posse de prefeitos, governadores e presidente da República. Os titulares dos executivos municipais e estaduais as-sumirão seus cargos no dia 10 de janeiro do ano seguinte ao da eleição.

O presidente da Repú-blica será empossado no dia 20 de janeiro. Hoje, to-dos os chefes do Poder Executivo são empossa-dos no dia 1º de janeiro.

O período do mandato também sofre alterações. A possibilidade de reeleição deixa de existir e os man-datos no Executivo são ampliados de quatro para cinco anos.

Já os senadores, que continuariam sendo eleitos pelo sistema majoritário, perdem o direito a indicar dois suplentes. Pela pro-posta, haverá apenas um suplente, que só assumirá em ausências temporárias do titular. Em caso de afas-tamento permanente, o substituto exercerá o cargo até que seja eleito um novo senador. A eleição deste se dará no pleito seguinte, in-dependentemente de ser municipal ou geral.

O suplente também não poderá ser cônjuge ou pa-rente consanguíneo ou afim, até segundo grau ou por afinidade, do titular.

Outra novidade nas campanhas eleitorais é a possibilidade de candida-tura avulsa para prefeito e vereador. A proposta de re-

forma permite registro de candidatos sem vínculo partidário. Basta que eles obtenham apoio de pelo menos 10% dos eleitores do município.

Regras mantidasA Comissão da Reforma

Política também confirmou regras do atual sistema. Os senadores decidiram pela manutenção do voto obrigatório e da fidelidade partidária para os políticos. A reforma segue a decisão do Tribunal Superior Eleito-ral (TSE), confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de que, se o candi-dato eleito mudar de parti-do perderá o mandato. Há apenas quatro exceções: incorporação ou fusão da legenda, criação de novo partido, desvio do progra-ma partidário e grave dis-criminação pessoal.

Foram mantidas as nor-mas atuais da propaganda partidária e a cláusula de desempenho, que define que, para ter funcionamen-to parlamentar, o partido deve ter no mínimo três re-presentantes, de diferentes estados, na Câmara dos Deputados.

Os senadores incluíram no documento final da re-forma política a necessida-de de realização de um referendo para consultar a população a respeito das mudanças.

O senador Francisco Dornelles (PP-RJ), presi-dente da comissão, expli-cou que, se aprovadas, as mudanças sugeridas pela comissão devem entrar em vigor apenas em 2014. “Está muito cedo. Você não pode mudar a regra eleitoral a toque de caixa.

OPORTUNIDADE DE EMPREGO

Empresa de porte nacional contrata acadêmicos do curso de Ciências Contá-beis cursando 3º ou 4º ano para compor seu quadro funcional, interessados en-caminhar currículo para [email protected].

Aquele princípio da anuali-dade é da maior importân-cia e tem que ser respeita-do. Não acredito que vamos aprovar medidas para a eleição de 2012 até setembro deste ano”, dis-se.

Participação do povoNo último dia 23, a Fren-

te Parlamentar Mista para a Reforma Política com Parti-cipação Popular foi instala-da na Câmara dos Deputa-dos. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), considerou positiva a criação da frente. Ele opinou, porém, que o melhor momento para abrir a discussão com a socie-dade seria após o desfe-cho dos trabalhos das co-missões do Senado e da Câmara que tratam do mesmo assunto.

O senador Randolfe Ro-drigues (PSOL-AP) tam-bém participou do ato de lançamento. Para ele, o re-lançamento dessa Frente é um ato importantíssimo para a democracia. “Um dos instrumentos mais perversos de nossa demo-cracia é o financiamento

privado eleitoral, seja o le-galizado, seja o financia-mento clandestino. Uma Reforma política estrutural deve ir à raiz dos proble-mas do nosso sistema polí-tico-eleitoral, propondo al-terações significativas, como por exemplo, a ado-ção do financiamento ex-clusivamente público de campanha e a adoção de regras para o uso mais fre-qüente de referendos e plebiscitos”, disse.

Entre as propostas da Frente Parlamentar estão contribuir com propostas para uma reforma política efetiva e acompanhar o tra-balho das comissões es-peciais criadas para deba-ter o tema, tanto no Senado como na Câmara.

Para Randolfe, uma re-forma política efetiva deve ser ampla e profunda mo-dificando a estruturas atu-ais do sistema político bra-sileiro. “Cada vez menos o povo é representado em instituições como esta; cada vez mais é necessária a ampliação de mecanis-mos do exercício da demo-cracia direta”, conclui o se-nador.

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Crise econômica do Amapá: culpa do governo?Completan-do cem dias de governo, Amapá amar-ga crise eco-nômica atípica do resto do país que tem mostrado crescimento financeiro

Janderson Cantanhede da reportagem

Os três primeiros meses do ano fo-ram de paralisa-ção da economia

do Amapá. A impressão que se vê em lojas, super-mercados, mercearias, ba-res, restaurantes, agências de viagem, revendedoras de automóveis novos e usados, taxis, academias de ginástica, cinemas, en-fim, em todos os segmen-tos econômicos vê-se uma situação de abandono típi-ca de momentos de crise e recessão.

Este cenário depressivo não se repete no restante do país, pelo contrário, o governo da presidenta Dil-ma comemora bons resul-tados nos indicadores que medem a atividade econô-mica. Em nível nacional,

todos os números que comparam 2011 com 2010 são excelentes: A indústria apresentou variação posi-tiva de quase 7%; o co-mércio cresceu 8,3%; o nível de emprego variou positivamente em 6,4% e o PIB (Produto Interno Bru-to) também começou 2011 sob o forte impulso do bom desempenho do ano passado. Até as exporta-ções cresceram 28% no primeiro trimestre do ano corrente, em comparação com o ano anterior (dados do IBGE e da SECEX).

Já no nosso Amapá, os números não são tão bons. A pesquisa mensal do co-mércio (IBGE), por exem-plo, retrata que o desem-penho do setor comercial amapaense foi o pior do

Brasil no mês de janeiro 2011, última publicação disponível. Aqui o volume comercializado ficou prati-camente estagnado neste primeiro mês, com cresci-mento de apenas 1,2%, sendo que média nacional atingiu 8,3% de evolução. Não se trata se uma situa-ção sequer regional, pois os vizinhos Pará, Amazo-nas, Acre, Roraima e Ron-dônia apresentaram cres-cimento muito melhor, oscilando entre 9 e 27% de variação positiva.

<aqui inserir o gráfico de coluna com a compa-ração Amapá 1,2% e Bra-sil 8,3% – pesquisa men-

sal do comércio, mês de janeiro de 2011 – Fonte IBGE>

Também no emprego com carteira assinada, o Ministério do Trabalho e Emprego publica mensal-mente o cadastro de em-pregados e desemprega-dos - CAGED, que retrata a movimentação da mão-de-obra no Brasil. O indi-cador é ainda pior, com o Amapá amargando queda de 0,48% nos postos de trabalho formais, enquan-to a média brasileira para os dois primeiros meses de 2011 foi positiva em 1,25%. No estado do Ama-pá, praticamente todos os

segmentos econômicos apresentaram saldo nega-tivo entre contratações e demissões no acumulado janeiro e fevereiro. O re-sultado só não foi pior porque a indústria extrati-va mineral, que é a exce-ção à regra, puxou a mé-dia para cima, com aumento de 11% nas con-tratações.

<inserir gráfico de colu-na: Amapá (0,48%) e Bra-sil 1,25%.. Evolução do emprego acumulado ja-neiro e fevereiro de 2011. Fonte: Caged – MTE>

Outro importante indi-cador é a queda na arre-cadação própria no ICMS,

Os cem primeiros dias do governo Camilo CapiberibeTrazendo nas mãos as mensagens de mudança que usou na campanha eleitoral, o governador enfrentou dificuldades que ainda não foram supera-das 100 dias depois.

Rodolfo Juarez Editor de política

Depois de uma disputa apertada no primeiro turno de votações das

eleições regionais de 2010, o então candidato Camilo Capiberibe cre-denciou-se para as dis-putas do segundo turno, aonde viria vencer a elei-ção para governador e ser diplomado no dia 17 de dezembro de 2010, em uma festa cívica do Tribunal Regional Eleito-ral realizada no Teatro das Bacabeiras.

No dia primeiro de ja-neiro de 2011 começava a caminhada do 6º go-vernador do Estado do Amapá, para cumprir uma mandato de 4 anos, que lhe havia dado o povo do Estado. O mote da cam-panha eleitoral foi a mu-dança, que também foi apregoada nos meses de novembro e dezembro de 2010 que antecederam a posse.

Empossado, o gover-nador passou 15 dias para compor o Governo, pois precisou costurar uma composição com as

forças políticas que esta-vam desde o primeiro tur-no de votação, principal-mente o PT e com aquelas que aderiam durante os 30 dias de outubro, na campanha para o segun-do turno.

Agora, passados 100 dias o governador e a po-pulação já acumularam histórias que podem ser contadas e que poderão ser entendidas nesse do-mingo quando o gover-nador do Estado, Camilo Capiberibe, promete de-senhar o perfil de quando assumiu a gestão do Es-tado; o que fez de lá até agora, durante esses 100 dias; o que tem planeja-do fazer para o resto do exercício de 2011 e para os resto do mandato que se estende até dezembro de 2014.

ESTADO SUCATEADO

Mesmo antes de assu-mir o cargo de Governa-dor do Estado, Camilo Capiberibe já avisava que ia pegar um Estado “su-cateado”. Essa chancela o governador transmitiu aos seus auxiliares dire-tos que passaram a refe-rir-se a cada parte do go-verno, conforme o órgão, como “sucateado”.

E parece que estava mesmo. O rosário de pro-blemas simultaneamente apresentados pelos no-vos gestores confirmava a impressão inicial.

Pode ser por isso que o Plano de Trabalho en-tregue à Justiça Eleitoral como exigência legal e que dizia que ia cumprir, não contemplava agir so-bre a situação real que encontrara.

As mudanças de rumo foram feitas imediatamen-te. Para o governador Ca-milo Capiberibe, “os pro-blemas do Estado não dependem de dinheiro, dependem de gestão”.

Com o Orçamento Es-tadual aprovado no final do ano anterior pelos de-putados estaduais, no va-

lor de R$ 2,7 bilhões Ca-milo Capiberibe tinha à sua disposição o maior orçamento do Estado do Amapá de todos os tem-pos.

O COMEÇO DO GOVERNO

Foi complicado o co-meço da gestão do go-vernador Camilo. Primei-ro teve que oficializar as dívidas que recebera no título Restos a Pagar. Boa parte dela “a ser empe-nhada” e precisando ser analisada, tendo um cri-tério público, ou afastada as possibilidade de análi-se, pelo menos por en-quanto, fazendo surgir a “moratória branca” que sufocaria alguns setores e, mais diretamente, as empresas que haviam fornecido o material, o equipamento ou o servi-ço para o Estado.

Optou pela moratória rígida para os Restos a Pagar com as despesas a serem empenhadas e para uma moratória bran-da para os Restos a Pa-gar que tinham sido lega-lizados pelo gestor que saíra.

As implicações dessa primeira medida foram graves, com aumento do desemprego e a falência oficial ou voluntária das empresas que tinham crédito naqueles títulos.

GABINETE DE CRISE

Desde quando foi de-tectado o tamanho da cri-se em que estava mergu-lhado o Governo do Estado foi imaginada uma estrutura para aferir a di-mensão da crise e cinco dos auxiliares de confian-ça passaram a constituir o que ficou conhecido como Gabinete de Ge-renciamento da Crise.

No dia 19 de janeiro, Juliano Del Castillo (se-cretário de planejamento, orçamento e tesouro), Márcio Alves (procurador geral), Maurício Viana (auditor geral), Sebastião

Cristóvão (secretário da administração) e Kelson Vaz (gabinete civil), anun-ciaram as propostas que faziam ao governador, com o objetivo de dar as condições para que o Es-tado pudesse voltar à normalidade administra-tiva.

As 19 medidas anun-ciadas tinham várias ver-tentes, desde moratória

unilateral, com cessação dos pagamentos de Res-tos a Pagar, correspon-dente a exercícios ante-riores, até medidas puramente administrati-vas, como o corte, pela raiz dos telefones cha-mados “chapa-branca” e muito difundidos entre os funcionários de alto es-calão do Governo do Es-tado.

As medidas, em síntese, apresentadas pelo Gabi-nete de Gerenciamento de Crise foram as seguin-tes:

1 – Suspensão temporária de todos os pagamentos referentes ao exercício de 2010, estimados em R$ 272,6 milhões;

2 – Suspensão dos empréstimos por consignação por parte dos funcionários do Governo do Estado;

3 – Negociação, mesmo que judicial, com a Amprev para o pagamento da dívida de R$ 426,5 milhões;

4 – Suspensão dos pagamentos firmados com os Bancos referentes às consignações;

5 – Redução do número de contratos administrati-vos: de 7 mil para 2,5 mil;

6 – Extinção das secretarias especiais e outros ór-gãos;

7 – Contingenciamento de 50% do duodécimo das secretarias em janeiro;

8 – Auditoria geral na dívida do GEA;

9 – Auditoria geral na folha de pagamento do GEA;

10 – Renegociação dos contratos de prestação de serviço;

11 – Redução de 70% na conta “diárias”;

12 – Redução de 70% na conta “passagens aére-as”;

13 – Redução de 50% na conta “veículos locados”;

14 – Redução de 50% na conta “combustível”

15 – Redução de 50% na conta “convênios” tendo com cedente o Estado;

16 – Redução de 30% na conta “consumo e custeio administrativo”;

17 – Redução de 100% na conta “telefone móvel”

18 – Redução de 30% na conta “telefonia fixa”

19 – Convocação de todos os servidores à disposi-ção de outros órgãos.

CASO CEAO governador e as au-

toridades do setor elétri-co daqui do Estado, fo-ram até Brasília com o propósito de encontrar uma saída para o caso urgente da Companhia de Eletricidade do Ama-pá. O governador não foi recebido pelo Ministro de Minas e Energia, primei-ro endereço para tratar do assunto de energia. O secretário geral do Minis-tério foi quem o recebeu e, incumbido que estava passou a notícia de que o Estado tinha 15 dias para apresentar uma so-lução para a questão das dívidas da CEA com a empresa geradora da energia, a Eletronorte.

Essa resposta foi consi-derada atentatória aos in-teresses do Amapá e não contava do leque de cogi-tação que o governador tinha levantado para o caso.

Em seguida, já na Agên-cia Nacional de Energia Elétrica, a conversa foi mais amena, o que baixou o nível de irritação do go-vernador, antes acumula-do, e devolveu a esperan-ça para que o assunto fosse resolvido sem a rigi-dez que habita no MME.

Vale lembrar que foi a Agência que pediu ao Mi-nistério a caducidade do contrato de concessão que a União tem com a CEA.

O assunto CEA é ur-gente e precisa ser equa-cionado e encaminhado para uma solução, pois o Estado está precisando demanda reprimida de energia elétrica em torno de 40 megawatts.

O governo, em segui-da, ganhou fôlego até abril, participa de um grupo de trabalho que estuda a melhora alter-nativa para chegar a uma solução definitiva. A mais aceita é o da Federaliza-ção da Companhia.

ENERGIA ELÉTRICA

No final do governo

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Imposto sobre Mercado-rias e Serviços. Segundo dados disponíveis no site da Secretaria da Receita Estadual, a arrecadação do imposto nos três pri-meiros meses do ano al-cançou a cifra de R$ 114 milhões, o que é 12% infe-rior aos R$ 130 milhões arrecadados no primeiro trimestre de 2010. Este dado é importante, pois o ICMS incide sobre a movi-mentação econômica do Estado, e sua queda re-presenta um claro indicio de desaquecimento da economia local.

<inserir gráfico de linha arrecadação do ICMS>

Para o setor empresa-rial, o comércio amapaen-se ainda não entrou em falência, mas caminha para isso. Segundo alguns empresários entrevistados pela reportagem, a crise se explica por conta das compras governamentais que privilegiam empresas

de fora (como exemplo as emergenciais), a falta de política volta para o cresci-mento do setor produtivo, entre outros. “Quando o governo compra fora do Estado, deixa de fazer cir-cular dinheiro aqui dentro. Por outro lado, quem de-veria fazer gerar emprego e renda, que é o comércio, fica enfraquecido pois nem mesmo o setor pri-mário não é desenvolvi-do”, comentou um dos empresários entrevista-dos.

O economista Charles Chelala, professor da Uni-fap e do CEAP, publicou em 2009 um livro que de-monstra o peso do gover-no na economia do Ama-pá, com o título “A Magnitude do Estado na Socioeconomia Amapa-ense”. Para ele, o que se demonstrou nesta obra foi uma espécie de compro-vação científica da “eco-nomia do contracheque”

no Amapá. Para o professor, “toda

sociedade possui um eixo dinâmico da sua econo-mia que, no caso do Ama-pá, é a Administração Pú-blica”. “No nosso Estado”, diz o economista, “o go-verno responde por apro-ximadamente 46% do PIB e os salários dos servido-res públicos são quase 70% do total de salários pagos”. Ele afirma que “aqui, aproximadamente 30% da população ocupa-da está lotada em algum órgão público, enquanto que a média nacional não chega a 11%. Assim, qual-quer problema financeiro no governo se fará sentir de maneira muito mais for-te no Amapá do que em outras Unidades da Fede-ração”.

Perguntado se a atual crise poderia ser resultado da omissão do governo, Chelala diz que “não há ainda elementos seguros

Pedro Paulo, no dia 29 de dezembro, a sede do Município de Laranjal do Jarí passou por um mo-mento muito grave, quan-do a população do local, revoltada pela falta de energia elétrica que já perdurava alguns dias, invadiu o escritório da concessionária no local, o prédio da Câmara Mu-nicipal, o prédio sede da Prefeitura Municipal e fez quebra-quebra.

A questão foi conside-rada prioritária e logo no começo do governo, o presidente da Compa-nhia de Eletricidade do Amapá, José Ramalho, foi até o local e iniciou as negociações com a em-presa fornecedora de energia e, na segunda semana, o próprio gover-nador esteve em Laranjal do Jarí onde selou um termo, ajustando as no-vas condições na relação entre fornecedor e a CEA e restabelecendo a nor-malidade no fornecimen-to de energia elétrica.

Questões similares fo-ram enfrentadas em ou-tros locais, como Oiapo-que, Sucuriju e Arquipélago do Bailique.

SEM CARNAVALQuando no dia 25 de

janeiro deste ano, por 8 votos a 2, os dirigentes da a Liga das Escolas de Samba do Estado do Amapá, que são também os dirigentes das Escolas de Samba do Estado, de-cidiram que este ano não haveria desfile oficial das escolas no Sambódro-mo, não imaginavam o quanto estavam influen-ciando na história do car-naval local e no desem-penho de vários setores econômicos e no número de ocupações que geram renda.

O motivo alegado foi a crise financeira instalado no Estado desde o inicio do ano e, por isso, o Go-verno do Estado acenava com a possibilidade de apoiar o evento com “apenas” um milhão de reais.

Na análise feita no or-çamento apresentado pe-

los dirigentes da Liga e das escolas, alguns pon-tos, quando analisados isoladamente, não resisti-ram às questões de or-dem econômica, como foi ocaso da sonorização da avenida, que estava mui-to acima do mercado.

A Liga abriu a reunião pedindo R$ 3 milhões, depois das ponderações do representante do Go-verno, o secretário de cultura do Governo do Estado, Zé Miguel, bai-xou para R$ 1,5 milhão, mesmo assim a resposta foi de que o Governo só poderia disponibilizar R$ 1 milhão e isso tendo que analisar os preços pro-postos, como foi o caso do preço da sonoriza-ção.

Os argumentos levan-tados pelos negociado-res não foram suficientes para que houvesse um entendimento e ao final a decisão – as escolas não desfilam em 2011.

RENDA E AMAPÁ JOVEM

Durante a transição de Governo, de Pedro Paulo para Camilo Capiberibe, foram identificados vários problemas, entre eles um atraso no pagamento dos beneficiários do Progra-ma Renda para Viver Me-lhor, de responsabilidade do Governo do Estado, que atendia naquele mo-mento, em torno de 17 mil famílias, com o paga-mento de meio salário mínimo vigente.

Também o Programa Amapá Jovem, que ter-minou o primeiro semes-tre de 2010 com 33.662 jovens, entre 15 e 29 anos, inscritos no progra-ma de bolsas e residen-tes nos municípios de Macapá, Santana, Maza-gão, Ferreira Gomes, La-ranjal do Jarí, Vitória do Jarí, Amapá, Calçoene, Cutias, Pacuí, Serra do Navio e Pedra Branca, estavam com pagamento atrasados.

Os atrasos desses dois programas estavam limi-tados ao Orçamento do Estado que já havia “es-

tourado” desde setem-bro, estando em aberto os meses de outubro, novembro e dezembro, com uma pressão muito grande sobre as autori-dades e limitação das re-gras do orçamento e a falta do financeiro para pagar os compromissos.

Naquele período foi pago apenas uma parce-la da dívida, correspon-dente a um mês do be-nefício, depois que providências foram to-madas com o acompa-nhamento do Ministério Público que participou das negociações que culminaram com uma programação que ultra-passava o período admi-nistrativo, mas conforta-va as famílias que ficariam com as festas de final do ano completamente pre-judicadas.

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

No dia 31 de dezem-bro terminou a vigência de 7.000 contratos admi-nistrativos que atendiam diversas áreas técnicas e outras áreas administra-tivas do Governo do Es-tado, com salário médio em torno de R$

1.500,00.O então deputado es-

tadual Camilo Capiberibe era um crítico dos con-tratos administrativo e os conceitos cristalizados persistiram até assumir o governo em janeiro de 2011 quando percebeu que secretarias de Esta-do, como Educação e Saúde, não têm quadros suficientes para atender às suas necessidades.

Médicos, professores e técnicos de apoio com-plementam a equipe através de contratos ad-ministrativos. Nessas duas secretarias boa par-te daqueles que traba-lhavam com vínculo com a administração através de contrato administrati-vo tiveram que ser con-vencidos a continuar na administração, mesmo sem contrato, no aguar-do da aprovação da lei específica sobre o as-sunto na Assembléia Le-gislativa.

Passou um tempo para amadurecer a idéia junto ao governador Camilo que, depois de constatar a necessidade encami-nhou projeto para os de-putados analisarem e au-torizarem a realização dos contratos.

O projeto foi aprovado no dia 1º de abril, por unanimidade, em uma sessão onde estavam presentes 20 deputados estaduais. O projeto se-guiu para a redação final e no dia 4 de abril foi en-viado ao Governador do Estado para apreciação e, em seguida, vetar total ou parcialmente ou ain-da sancionar e mandar pública no Diário Oficial do Estado para poder entrar em vigor.

COMPORTAMENTO DA RECEITA

O Estado do Amapá, até o final do trimestre, apresenta um registro de entrada de receita no to-tal de R$ 682,97 milhões com absoluta prevalên-cia das Receitas Corren-tes e dentre estas as Transferências Correntes (R$ 543,61 milhões) e as Receitas Tributárias (R$ 131,8).

Com relação às Recei-tas oriundas das Transfe-rências Correntes (onde está o FPE), o comporta-mento está dentro do previsto no Orçamento de 2011. Com relação às receitas oriundas da Re-ceita Tributária (ICMS,

IPVA, etc.), há uma que-da, especialmente pela queda na arrecadação do ICMS que, em março deste ano, não alcançou os R$ 35 milhões, en-quanto que em março de 2010, o valor arrecadado superou os R$ 59 mi-lhões, uma queda de 51% .

O IPVA, em março de 2011 foi a R$ 11,58 mi-lhões contra R$ 9,14 mi-lhões em março de 2010. Representando um acréscimo, no mês, de 26,69%.

AS NOVIDADES

O Governo do Estado está operando com o Portal da Transparência, uma obediência legal, mas que ainda não está na plenitude do que pode oferecer para aqueles que se dispõe a analisar o dia a dia do Estado.

Para este mês ainda está sendo prometido a retomada de obras im-portantes que estão pa-ralisadas, como forma de reativar a atividade eco-nômica e recuperar am-bientes que já foram sím-bolos do Estado como o Estádio Estadual Milton de Souza Correa.

para se fazer tal afirma-ção. Aliás, tampouco se pode falar ainda em crise, uma vez que, tecnicamen-te, uma recessão só se configura após dois tri-mestres seguidos de re-dução da atividade eco-nômica, ou seja, de diminuição do PIB por um semestre”. “Entretanto, diante da importância do governo na nossa econo-mia”, prossegue, “não há como descartar esta hipó-tese caso venha a se con-firmar uma situação de crise econômica”.

Apesar do momento, o economista se mostra oti-mista diante de alguns in-vestimentos no setor pri-vado que podem vir a ajudar a economia do Amapá “há várias ações em andamento nos setores energéti-co, mineral e de infraestrutura que deverão incrementar a economia amapaen-se no de-correr do ano de 2011”.

N e s t e início de g o v e r n o , diante da alegada difi-culdade finan-ceira do Governo do Estado, que são infundadas como de-monstrou a reportagem do Jornal do Dia no mês passado, foram tomadas algumas medidas que re-percutiram negativamente na economia e que po-

dem ser responsá-veis pela atual situa-ção de difi-c u l d a d e . Dentre es-

tas se desta-cam: o corte

dos beneficiá-rios do progra-

ma “renda para vi-ver melhor”; a

proibição de empréstimos consignados em folha para os servidores do Es-tado; o não pagamento de fornecedores com débitos vencidos no governo an-terior; o contingenciamen-

to de gastos das secreta-rias de governo e as obras públicas paralisadas con-figuram como um cami-nho tomado pela atual ad-ministração, nos primeiros cem dias de governo, que estão sendo maléficos para o comércio local.

Para os empresários, somente com uma política voltada para o incentivo à produção local e a valori-zação das empresas ama-paenses é que a crise econômica poderá ser de-fenestrada do Estado. En-quanto isso, o caminho não será outro a não ser a falência econômica.

Para o governador Camilo Capiberibe, “os problemas do Estado não dependem de dinheiro, dependem de gestão”.

hENERTON mEnDEs/JD

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Jornal do Dia Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

Artigo

ArtigoOpiniãoA6

Charles Chelala - Economista e Professor

Neste momento, a Presidente Dilma e uma extensa comitiva de mi-

nistros, assessores e, prin-cipalmente, empresários, estão na China para cum-prir a primeira visita inter-nacional com interesses nitidamente comerciais.

De fato, a escolha do gigante asiático para a pri-meira missão foi acertada, pois com a China transa-cionamos 46 bilhões de dólares em 2010, sendo 30,7 bilhões exportados e 25,5 bilhões em importa-ções, tendo já há dois anos desbancado os EUA como o nosso principal parceiro comercial. Não bastasse isso, o país já é a segunda maior economia do mundo, superando o Japão; é o maior exporta-

dor global, com 1,2 tri-lhões de dólares vendidos ao exterior; mantém US$ 2,8 trilhões em reservas, o que é quase dez vezes su-perior ao que o Brasil pos-sui; além de ser um país que cresce a taxas acima de 10% todo ano. Enfim, desde muito, a China dei-xou de ser o país das bu-gigangas e da mão-de-obra barata.

Uma das tarefas da Pre-sidente é buscar maneiras de melhorar qualitativa-mente nossa relação co-mercial com a China. Mais de 70% de tudo que man-damos para lá se concen-tra em minérios, grãos e petróleo, enquanto 95% do que importamos dos chineses são produtos in-dustrializados. Para qual-quer nação, é mais inte-

A tarefa de Dilma na China ressante vender produtos manufaturados, com maior valor agregado, do que exportar commodities com pouca geração de renda na sua produção.

Para obter este desem-penho, o país de Mao Tse-Tung abusa do protecio-nismo com medidas comerciais agressivas como a desvalorização escrachada do Yuan (para fortalecer exportações e inibir importações), as tari-fas pesadas às importa-ções e os subsídios para determinados segmentos econômicos, além de exi-gir, para a instalação de empresas no país, a pre-sença de um sócio majori-tário local. De ingênua a China não tem nada...

O Brasil tem condições de elevar o tom nessa ne-gociação, pois os chine-ses dependem mais de nossos produtos do que

nós precisamos dos deles. Ora, que outro país tem condições de ofertar mais de 200 mi-lhões de toneladas de mi-nério de ferro anuais, tão necessárias para manter o ritmo de expansão chine-sa? Já os produtos indus-trializados deles podem ser substituídos por vários outros fornecedores, in-clusive locais, uma vez que sua competitividade se encontra fundamental-mente nos preços reduzi-dos que beiram ao dum-ping. Pagaríamos mais caro, mas não ficaríamos sem o produto.

Pelo aqui exposto, es-pera-se que a política co-mercial do governo Dilma se mostre mais agressiva do que a pusilanimidade de seu antecessor em ma-téria de defesa dos inte-resses econômicos do Brasil.

Rodolfo Juarez - Jornalista e Bacharel em Direito

Estratégia de desenvolvimento

“Entre Aspas”Janderson Cantanhede

‘‘‘‘

Empreender é uma condição indis-pensável para quem assume a

posição de gerências de negócios. Sejam negó-cios públicos ou negó-cios privados. O que está em jogo é o resultado.

Na área privada o re-sultado precisa vir com eficiência e lucro. Aliás, não dá para saber que é mais importante ou me-nos importante nessa equação fatoral em que nenhum dos dois fatores pode ser nulo ou menor que zero. Quando isso acontece, no caso do fa-tor nulo, o resultado é zero, ou seja, também nulo; no caso do fator ne-gativo o resultado é pre-juízo ou perda.

Na área pública, não há a perspectiva do lucro, mas se juntam ao concei-to de eficiência os con-ceitos de legalidade, im-pessoalidade, moralidade e publicidade, formando o que está disposto como princípios da Administra-ção Pública e que, define os espaços onde deve

andar o gestor público e a administração e como deve fazer uso dos resul-tados.

Os governos de esta-dos em consolidação, como o Estado do Ama-pá, colocam esses mo-dos no colo do governa-dor, fazendo dele um empreendedor público, trabalhando com recur-sos públicos, onde o grande resultado é a sa-tisfação social, o equilí-brio das contas e a trans-parência de todos os acontecimentos que se desenvolvem em torno da administração públi-ca.

Não faz nem 100 anos que a iniciativa privada atuava no processo de desenvolvimento do povo como um parasita, preci-sando está grudada nas passagens vitais do “san-gue” do Estado, procu-rando sobreviver e sen-do, sempre, rebocado pelo Estado.

O tempo passou e já nos meados do século passado, as empresas brasileiras começaram a

mostrar que poderiam ter uma vida independente e, também, funcionar como motor auxiliar do Governo, contribuindo para aumentar a veloci-dade do desenvolvimen-to e a evolução das ciên-cias e das empresas.

Depois do Novo País, com a Constituição Fede-ral de 88, as empresas começaram a aplicar tudo o que havia aprendi-do nos últimos 50 anos e a se transformar, não em uma exceção, mas na re-gra do desenvolvimento, mudando os seus con-ceitos e passando a ter incumbências antes só designadas para o setor público.

Desta feita e já com o aprendizado de empre-sas multinacionais mo-dernizadas, se entendeu que a globalização pode-ria fortalecer as empresas nacionais. E foi o que aconteceu. Mas a capaci-dade gerencial da empre-sa nacional, juntada com o espírito empreendedor do brasileiro, muitas em-presas nacionais ganha-ram dimensão e impor-tância e se espalharam

pelo mundo participando de uma globalização que nesse momento passa por ajustes.

Cresceram as empre-sas nacionais, cresceram as exigências públicas, para possibilitar a recom-pensa social que precisa ser dado diretamente ao povo pelas empresas que obtiveram sucesso.

Para acompanhar isso tudo, começaram o setor privado e o setor público a terem fórum comum para discussão de planos de desenvolvimento, prin-cipalmente os de longo prazo que, com o passa-ra do tempo, viu mudar o conceito de plano de lon-go prazo, saindo dos 25 anos, para 10 anos.

Nesse momento os gestores públicos e os gestores privados preci-sam um do outro. O tra-balho que dá é ajustar a velocidade de um (o se-tor privado) com a segu-rança do outro (o setor público). Quando isso acontece dificilmente os planos dão errados e os resultados são surpreen-dem pela sua eficiência e qualidade.

ArtigoRubens Caran - Mestre em Turismo – MBA em 3º Setor – Jornalista & Escritor

turismo amapaense na UTI CITY TOUR BIZARRO

Seria cômico, se não fosse trági-co, o teor do co-municado da Se-

cretaria de Turismo a mídia local: ela teve a “brilhante” ideia de orga-nizar um City Tour bizar-ro, para o qual convocou toda a mídia amapaense, no mesmo ela vai mos-trar a imprensa, o total estado de abandono em que se encontram os lo-cais de visitação turística de Macapá, e exige que a imprensa fotografe, fil-me e mostre ao mundo, nosso descaso com nos-sas belezas naturais e ar-tificiais.

Com “amigos” como a Secretária, nosso estado não precisa arranjar ini-migos nem desafetos.

Quando Camilo no-meou a Professora Hele-na Colares, Secretária de Turismo, eu e todos os que amamos o Turismo, imaginamos que ela viria para corrigir e consertar todos os problemas exis-tentes em nossos pontos de visitação turística, no entanto ela, contrariando todas as previsões, nos seus primeiros 90 dias de gestão, além de não

fazer nada, quer nos hu-milhar mostrando ao mundo nossas mazelas.

Ora, na minha última visita ao “lugar que já foi bonito”, minha sobrinha de dez anos, que nunca foi Secretária de Turismo, já me apontou o Parque do Forte sujo e descuida-do, os banheiros interdi-tados, a área verde se acabando e por aí vai...

Quando eu afirmei neste espaço, que a atu-al Secretária, pela sua to-tal falta de conhecimen-tos turísticos era igual as suas três antecessoras, eu errei...

O TURISMO AMAPAEN-SE ESTÁ SALVO?

Essa foi boa, outra pé-rola da Secretária Helena Colares, ela foi a TV, e declarou enfaticamente que, graças a Deus, nos-so Turismo estava salvo, já que, o Governador Ca-milo, tinha mandado con-sertar o Bondinho do Tra-piche Eliezer Levi.

Como se todos os nos-sos problemas se restrin-gissem ao bom funciona-mento do Bondinho.

Será que a Secretária faz ideia do que seja: In-fraestrutura (aeroporto – Parque Hoteleiro – Sinali-

zação – Vias de acesso aos municípios etc); Ca-lendário de Eventos; Tu-rismo Receptivo; Qualifi-cação da nossa Mão de Obra?

Definitivamente, a SE-TUR nunca esteve tão mal servida de gestão Turística como hoje, do Secretariado de Camilo ela foi disparada.

PAPEL DOS PARLA-MENTARES NA COPA

A primeira reunião or-dinária da Comissão de Turismo e Desporto (CTD) teve como princi-pal enfoque a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016. O deputado federal Afon-so Hamm (PP-RS), que já foi presidente da Comis-são, destaca que esses assuntos devem ser tra-tados com muita respon-sabilidade para agilizar os preparativos desses megaeventos esportivos.

Ele observa que a dis-cussão sobre esses as-suntos é necessária, ur-gente e merece atenção especial dos parlamenta-res. Em vista disso, des-taca a necessidade da CTD tratar dos temas de forma especial. Afonso Hamm sugere que o tra-balho dos parlamentares

tenha enfoque no acom-panhamento e na avalia-ção das providências, ações e projetos com-promissados, com vistas no legado que os even-tos esportivos deixarão ao país. “O sucesso da Copa também poderá contribuir mudanças eco-nômicas, sociais e cultu-rais que nos transformem em um novo grande pólo esportivo e turístico mun-dial”, assinala.

De acordo com o de-putado, a proposta que apresentou na reunião é que seja lançado um ca-lendário de ações, plane-jamento e execução. “Te-mos que acompanhar o planejamento e ver se a execução que está sen-do feita em tempo real.

Hamm destaca que os prazos para os preparati-vos estão se esgotando, já que em 2013 acontece a Copa das Confedera-ções. “As tratativas para a Copa são de extrema relevância já que faltam aproximadamente dois anos de atuação efetiva para que o planejado seja executado e por isso temos que acelerar os trabalhos e acompanha-mentos”.

É para mim um privilé-gio escrever para o povo do Amapá.

GRANDE ESTILO – O governador Camilo Ca-piberibe (PSB) conse-guiu reunir na última sexta-feira, um bom nú-mero de jornalistas na residência governamen-tal. O jantar foi uma ho-menagem pelo Dia do Jornalista, comemorado no último dia 7.

SHOW – O show ficou por conta da banda Ma-racujazz e também da cantora Lia Sophia. Ca-milo, anfitrião da festa, recepcionou a todos os convidados com direito a foto para a posterida-de.

PRESENÇA – Quem também esteve presente no evento foi o senador João Capiberibe. A de-putada federal Janete Capiberibe resolveu não aparecer. A primeira dama do Estado, Clau-dia Capiberibe, acompa-nhou o esposo até o fim do evento, com direito a passos de dança no meio do salão.

CEM DIAS – Hoje com-pletam cem dias de go-verno PSB. O Partido dos Trabalhadores (PT), que é coadjuvante da administração estadual, reuniu correligionários ontem, no Ceta Ecotel, para avaliar erros e acer-tos.

POSITIVO – De forma positiva, dá para falar que o governo do Esta-do nos últimos três me-ses conseguiu fazer um caixa sem igual. Até o fi-nal de fevereiro já tinha recebido mais de R$ 500 milhões nos cofres pú-blicos salvo, é claro, os pagamentos que teve de fazer.

NEGATIVO – De forma negativa, a crise econô-mica que o Amapá atra-vessa está fora do con-texto nacional. Enquanto o resto do país fica ad-mirado com o desenvol-vimento econômico, aqui no Estado a coisa vai de mal a pior.

FECHA AS PORTAS – Uma das vítimas desse recesso financeiro são os empresários que es-tão fechando as portas e demitindo trabalhado-res. Como uma verda-deira bola de neve, os demais setores acabam sendo afetados. Um de-les é o turismo. Tem pro-prietário de hotel que preferiu ir vender chur-rasquinho lá na Praça Beira Rio do que susten-tar seu negócio.

JUSTIFICANDO – O em-presariado tem duas ex-plicações para a crise: a ausência de incentivos no setor produtivo e a preferência dada aos empresários de fora. Não vamos longe. Quem não lembra das denún-cias fresquíssimas en-volvendo a Secretaria de Saúde (Sesa) na compra de medicamentos e con-tratação de serviços lá no Nordeste?

PORRETE – De forma bem resumida, os em-presários com quem te-nho conversado dizem que a impressão da clas-se é a seguinte: eles en-tram com a cabeça e o Estado com o porrete. O porrete já está rachando e a culpa no final das contas vai ser de quem?

ORLOFF - No tempo em que o ministro da Fazen-da era o carrancudo Del-fin Neto, costumavam

dizer que tudo de ruim que acontecia na Argen-tina em breve estaria no Brasil e foi então que in-ventaram o “Efeito Orlo-ff”. Queriam dizer: “Eu sou você amanhã”. Pa-rece que o tal “fenôme-no”, mas político, pode-rá acontecer no Meio do Mundo já.

É VERDADE - É que o prefeito Kassab (SP) re-fundou o PSD (Partido Social Democrático) e deve ter em suas hostes entre 20 a 30 parlamen-tares federais, uma leva de estaduais e centenas de vereadores por todo o Brasil.

NA AGULHA - Em Maca-pá dois já mostram que querem a legenda: o prefeito da Capital Ro-berto Góes e sua mãe, deputada estadual Maria Góes, ambos pedetis-tas. FUSÃO - Tudo natural nesta terra brasilis se não fosse a esperteza da classe política que acer-ta os ponteiros na sua paróquia mas esquece de visualizar as outras, pelas cinco regiões e acabam “cruzando” ja-caré com cobra d’água e todos sabem no que deu.

PENSEM NISSO - Aqui no Amapá o novo parti-do kassabista, o PSD, que na década de 60 ti-nha o slogan “É a voz do Brasil”, seria criado para se fundir mais tarde com o PSB dos Capiberibes, alavancando assim a candidatura do prefeito Kassab ao Planalto. Já pensaram Roberto/Maria Góes e a família Capibe-ribe no mesmo palan-que? Pensem nisso!

CIRURGIAS – Dirigentes da saúde amapaense comemoram o número de cirurgias feitas na rede pública. Colocando na ponta do lápis, dá mais cirurgias do que pacientes. Tem alguma coisa errada aí...

INDECENTE – O sena-dor Randolfe Rodrigues (PSOL) esteve ontem, em entrevista na Rede Vida nacional. Conside-rou indecente o reajuste nos salários dos con-gressistas e imoral o efeito cascata nos Esta-dos e municípios.

CLÉCIO PREFEITO – O vereador Clécio Luis (PSOL) é pré-candidato à prefeitura de Macapá em 2012. Palavras de Randolfe Rodrigues.

TAMBÉM QUERO – Mes-mo faltando mais de um ano para o pleito munici-pal, as costuras políticas já começam a passar dos 50 por hora. Dizem que Cristina Almeida (PSB), lí-der do governo na As-sembleia, também quer seu nome na disputa. E agora, Joel?

AUDIÊNCIA – Já está contando o prazo de 45 para realização de audi-ência pública com obje-tivo de discutir o estudo de impacto ambiental sobre o empreendimen-to denominado Aprovei-tamento Hidrelétrico Ca-choeira Caldeirão, em Ferreira Gomes.

Siga no twitter: @canta-nhede_APAcesse: www.janderson-cantanhede.wordpress.com

Bom domingo a todos...

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A8EstiloVipEunice Pereira < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, sexta-feira, 11 de março de 2011

No período de 9 a 15 de abril des-te ano, o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do

Estado do Amapá (Iepa), através do Centro de Pesquisas Museológicas (Mu-seu Sacaca), realizará em parceria com o Centro de Ensino Superior do Amapá (Ceap), o evento denominado “Design é isso aí”. O Museu Sacaca foi escolhido como instituição beneficiada. O evento tem o objetivo de trabalhar uma propos-ta inovadora com os alunos do Centro de Ensino Superior do Amapá, para que eles aprimorem atividades concernentes

à comunicação visual do Museu Saca-ca. Eles terão o desafio de propor, no decorrer do evento até sua finalização, no dia 15 abril, soluções e projetos que atendam a demanda do Museu, uma vez que esse espaço se encontra em estado de degradação, especialmente a expo-sição a céu aberto, que está fechada ao público desde 2008. O projeto de elabo-ração do evento conta com a colabora-ção dos professores, alunos e empresas, e agregam à sua realização o contexto social no qual o designer se insere.Fonte: Secom

Para homenagear os jornalistas pelo seu o Dia, celebrado em 7

de abril. O governador do Estado do Amapá, Camilo Capiberibe ofereceu jantar de confraternização na re-sidência oficial. O evento aconteceu na sexta-fei-ra, 8, e reuniu jornalistas e convidados. O reporter Mário Thomaz registrou o especial momento com exclusividade para coluna Estilo VIP. Confira!

homenagem aos jornalistas. jornalistas Marcelle Corrêa e Patricia Leal, Lene e os jornalistas João Clésio e Janderson Cantanhede. Um brinde a amizade e a pro-fissão:Tim Tim!

iepa e Ceap firmam parceria para realizar evento de design

homenagem aos

jornalistas

inauguração. Kalina Brito(coordenadora da Residen-cia em Enfermagem); o médico Antõnio Telles e Aljerry Rêgo(coordenador da Residencia Médica), por ocasião da inauguração da Biblioteca Setorial de Saúde

Nunca o termo “chique” foi tão usado para qua-lificar pessoas como nos dias de hoje. A ver-dade é que ninguém é chique por decreto. E

algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem,mas a forma COMO ELA SE COMPORTA PERANTE A VIDA.Chique mesmo é quem falar baixo.Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio. Chique mesmo é ser discreto,ão fazer perguntas ou insinuações inoportunas,em pro-curar saber o que não é da sua conta. Chique mesmo é parar na faixa de pedestre. É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua. Chique mes-mo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pes-soas que estão no elevador. É lembrar o aniversário dos amigos. Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir. Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios. Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem. Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour! Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz! Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas amor e fé nos tornam humanos!

Dia Do jornalista. As competentes jornalistas Gilvana Santos e Mariléa Maciel . Velha amizade!

A Escola Estadual Dr. Coracy Nunes divulgou nesta sexta-feira, 8, os diversos projetos sociais que vem sendo reali-zados pelo corpo técnico da instituição. De acordo com

o diretor da escola, Rogério do Socorro Fonseca Costa, os pro-jetos mais procurados são: as aulas de capoeira, Hip-Hop, balé clássico e teatral de incentivo a leitura. As aulas acontecem durante a semana, nos turnos da manhã, tarde e noite. Outro projeto que está sendo planejado pela direção da instituição é o “Café da manhã para os alunos

V Fórum de mestre de Cerimônias

O V Fórum Brasileiro de Mestre de Cerimônias- MC Fórum vai acontecer em Recife-PE de 11 a 13 de maio do ano em curso; no Recife Praia Hotel (

de frente para o mar das águas mornas transparentes da praia de Boa Viajem). O MC Fórum é uma realização da Academia Brasileira de Cerimonial e Protocolo tendo na direção os cerimonialistas Marcílio Reinaux ( presidente) e vice-presidente Ivone Almeida e o diretor Silvio Lôbo. No conteúdo programático entre outros serão apresen-tados: A importância do MC no evento, ferramentas na excelência da atuação do MC, a relação do MC com o chefe do cerimonial, autoridades gestoras, assistentes e técnicos de eventos

“ser Chique” by glória Kalil

Dia Do jornalista. Jornalista Marcelle Corrêa, Senador João Alberto Capiberibe e a jornalista Patricia Leal

CliC espeCial. Vanúbia Andrade(presidente da ACA-MAP), Denair(ACAMAP) e Roberto Bauer(presidente do Conselho Estadual de Saúde); durante a ação de promoção no Dia Mundial da Saúde!

inauguração. O médico Antônio Teles( primeiro coorde-nador da Residencia Médica) e o secretário de Estado da Saúde Evandro Gama, no momento do desenlaço da fita de inauguração da Biblioteca Setorial de Saúde

homenagem aos jornalistas. governador Camilo Capiberibe, a primeira dama Claudia Capiberibe e os Jornalistas Denize Quintas e Wolnei Oliveira(presidente do Sindicato dos Jornalistas) no jantar oferecido pelo governador em homenagem a categoria. foto by Mário Thomaz

Acontece hoje, no Centro de Cultura, a finalíssima do I Festival de Ladrões de Marabaixo, que é uma realização da Confraria Tucuju, através de convê-

nio com o Ministério da Cultura. A premiação do even-to é um atrativo a mais, R$ 20 mil em prêmios, sendo que parte desse valor será destinado às comunidades de onde partiram os compositores.Fonte: Ascom Confraria Tucuju

projetos sociais para alunos

espetáculo menino maluquinho

T eatro das Bacabeiras Em cartaz: Espetáculo Menino Ma-luquinho A peça do Autor Ziraldo é contada pelo Grupo Vem Arte. Ela conta, por meio da música e do humor, os

momentos marcantes da vida de uma criança, ressaltando tra-ços específicos e peculiares de sua personalidade. Data/Hora/Local Dia 9 e 10 de abril, às 17h, no Teatro das Bacabeiras.

Finalissíma do i Festival de ladrões de marabaixo

A conteceu na quarta-feira (6) a cerimônia de inauguração da Biblioteca Setorial de Saúde(funciona na Secretaria de Saúde -Av Fab); destinada a atender principalmente

médicos, enfermeiros residentes e preceptores dos Progra-mas de Residência Médica (PRM) e de Enfermagem do Estado do Amapá. O horário de funcionamento da biblioteca será das 08:00 as 18:00 horas

inauguração da Biblioteca setorial -saúde

Acontece hoje, no Centro de Cultura, a finalíssima do I Festival de Ladrões de Marabaixo, que é uma realização da Confraria Tucuju, através de convê-

nio com o Ministério da Cultura. A premiação do even-to é um atrativo a mais, R$ 20 mil em prêmios, sendo que parte desse valor será destinado às comunidades de onde partiram os compositores.Fonte: Ascom Confraria Tucuju

espetáculo menino maluquinho

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A8Informe Publicitário Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

Os 6 Anos de Vagner JoséO super garotão, Vagner José, filho da empresária Marcelle

Fernandes, e neta de Amarilis e Everaldo Fernandes

comemorou, no pulala park, entre amigos seus 6 anos de vida. Ornamentado por Carla Torres, a temática da festa foi Naruto. A festa foi demais !!!

Feliz AniversárioVagner José

To certo!

01. Ana Dias e familia 02. Casal Alexandre e Daiane 03. Cesar Souza e familia. 04. Claudia Camargo 05. Edeceli de Ataide 06. Elizier Cavalcante e filha ana-Luiza 07. Eu, Nenem, Lauro e Papai 08. Momento dos parabéns 09. Fabio e Eliane, Larissa 10.Gloee João Capiberibe, Vagner José e Marcelle Fernan-des 11. Martele Ana Agra 12. Marta Guimarães Ma-drinha 13. James e familia. 14. Joandrio e Dra. Ro-senilda 15. Leiliane Professora. 16. Liliane e Claudio Henrique Lanini 17. Lucas Marques 18. Professora Tati e familia.

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DiaDiaEditor responsável : Marcelle Corrêa< [email protected]

B1Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

Construção virá criadouro de mosquito da dengueNo bairro, cerca de 50 alunos estão sem estudar, devido a falta de estru-tura na Escola de Ensino Fundamental Raimunda de Lima Guedes

Na Rua Leopoldo Machado quase de canto com a

Avenida José Tupinam-bá, antiga Nações Uni-das, há um buraco cava-do para a construção de prédio residencial, que está acumulando uma quantidade grande água, segundo os moradores essa construção está pa-rada a mais ou menos dois e com o inicio do in-verno o local vem acu-mulando água e servin-do para a proliferação das larvas do Aeds egi-pyts, transmissor da dengue.

“O Brasil já registra mais de 155 mil casos de dengue em 2011; a situação é grave nas re-

giões Norte, Nordeste e Sul. Até o último dia 26 de fevereiro, foram notifi-cados 155.613 casos em todo o país - número 37% menor do que no mesmo período do ano passado, divulgou o Mi-nistério da Saúde. Do to-tal, 2.365 foram de casos graves e 241 de óbitos suspeitos. A situação ainda é de atenção para as regiões Norte, Nor-deste e Sul. A região Norte concentra 31,6% do total de casos suspei-tos. Em seguida, estão às regiões Sudeste (27%), Nordeste (18,4%), Centro-Oeste (12,3%) e Sul (10,7%). A maior par-te dos casos (53%) foi notificada em cinco esta-

dos: Amazonas, Acre, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.” Dados re-tirados do site Uol Ciên-cia e Saúde.

O Brasil vem fazendo muitos projetos de com-bate a doença, ações essa que diminuiu em 37% o numero de casos em relação ao mesmo período no ano passado, porem essa melhora ain-da não é satisfatória, pois ainda há muitos ca-sos e o combate não pode parar.

A campanha Dengue, Se você agir pode evitar está sendo levada em âmbito nacional, mais não adianta as pessoas fazerem pequenas pre-venções se grande em-

presas como a DU MOND Engenharia, não fizerem sua parte, segundo a moradora Maria de Na-zaré, os moradores fize-ram as prevenções sim-ples, como cobrir caixas d´água, e evitar acúmu-los, porem não esta fa-zendo muito diferença, já que o terreno em construção está alagado e servindo de criadouro. “em janeiro eu peguei dengue, e foi nesse mo-mento que os moradores do bairro fizeram mobili-zações porem nesse caso só a nossa mobili-zação não adianta, pois a piscina a céu aberto no terreno da construção reduz a zero nossa mo-bilização”.

Reprodução de vídeo - Os invasores queimaram tudo o que viram pela frente, desde pneus a troncos de árvores

Coluna Jurídica

Plenário da Câmara aprova PL que permite ao juiz adotar alternativas à

prisão preventiva

Os juízes terão novas opções de medidas cautelares além da prisão preventiva, atualmen-te a única medida prevista em lei para garantir o regular andamento do processo penal. A Câma-ra dos Deputados aprovou ontem, 7, o PL 4.208/01 (clique aqui), que cria novos instrumen-tos capazes de restringir a liberdade do acusado até que a Justiça decida sobre a ação criminal. O texto ainda precisa ser sancionado pela presi-dente Dilma Rousseff.

O substitutivo do Senado ao PL do Executivo altera o CPP (clique aqui) e cria nove instrumen-tos à disposição do juiz para limitar os direitos do acusado sem a necessidade de prendê-lo. As medidas valem em casos de infrações com me-nor potencial ofensivo.

Entre as possibilidades previstas, estão a proi-bição do acusado de frequentar determinados lugares, viajar, sair de casa em período noturno, manter contato com certas pessoas e até o mo-nitoramento eletrônico.

Prisão Preventiva Com o novo texto, os juízes poderão aplicar a

prisão preventiva nos casos de descumprimento de medida cautelar imposta ou nos crimes dolo-sos e puníveis com pena privativa de liberdade superior a quatro anos. Assim, espera-se uma redução do índice de presos provisórios no país, que chega a 44% da população carcerária atu-al.

Simultaneamente, o texto aprovado pelo ple-nário da Câmara amplia a prisão preventiva para os crimes de violência doméstica, permitindo a restrição de liberdade dos acusados de abuso contra crianças, adolescentes, idosos, enfermos e portadores de deficiência - a lei atual prevê a prisão preventiva apenas nos crimes contra a mulher.

Fiança A aplicação da fiança também sofreu altera-

ções: pode variar de acordo com a situação eco-nômica do acusado, o prejuízo causado ou o proveito obtido com a prática da infração. Pelo texto, o valor máximo determinado como fiança será dobrado de 100 para até 200 salários míni-mos, podendo ser multiplicado por mil vezes. Em um caso extremo, o juiz pode determinar que uma pessoa rica, acusada de crime com pena máxima superior a quatro anos, pague mais de R$ 100 milhões para ter concedia a li-berdade provisória.

A proposta também derruba obstáculos na concessão da fiança, que poderá ser aplicada em mais casos do que previstos na lei autal; além disso, o valor seria destinado à indeniza-ção da vítima ou ao pagamento das custas judi-ciais.

Mandados de Prisão O PL aprovado ainda tem efeitos sobre os

mandados de prisão. O juiz passa a poder requi-sitar a prisão por qualquer meio de comunica-ção, ficando na dependência apenas de verificar a autenticidade do documento.

Cria-se, também, o Cadastro Nacional de Mandados de Prisão. Com ele, o acusado pode ser preso em outro Estado com maior agilidade, dispensando o procedimento de comunicação entre o juiz que decretou a prisão e o juiz do lo-cal onde se encontra o acusado, como ocorre atualmente. O banco de dados ficaria sob res-ponsabilidade do CNJ.

Prisão especial Os artigos do texto dos senadores que preten-

diam por fim à prisão especial para autoridades, graduados e integrantes de determinadas pro-fissões foram rejeitados pelo plenário da Câma-ra.

Projetos de reforma O PL 4.208/01 aprovado pela Câmara faz par-

te do II Pacto Republicano, um acordo de coo-peração firmado entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário que pretende aprovar medidas prioritárias para a melhoria do sistema judiciário brasileiro.

Para Marivaldo Pereira, secretário de Assun-tos Legislativos do Ministério da Justiça, a apro-vação do PL “permite uma gestão mais eficiente do sistema carcerário”, propiciando ao Judiciá-rio novas ferramentas de atuação no controle sobre os processados, “além de garantir vagas para prisão de acusados pela prática de crimes mais graves”. O deputado João Campos elabo-rou o texto final aprovado pela Câmara.

Moradores da Invasão cha-mada Bairro do Governo tacam fogo em perímetro de Duca Serra - KM - 09 Como não houve a audiência, muito menos um acordo, as 700 famílias do Bairro do Governador teriam até o dia 08 para desocupar o local

Anderson Calandrini Da Reportagem

No dia 05/04 morado-res do Bairro do Go-vernador, invasão

que abriga mais ou menos 10 mil pessoas, receberam uma intimação da dona do terreno invadido, dizendo que haveria a reintegração de posse do local, revolta-dos os moradores foram no dia 06/04 para frente do Palácio do Setentrião fazer uma manifestação, pedin-do que o local fosse com-prado pelo Governo e dado aos invasores. Segundo Aquiles Miranda, a Comis-são de Moradores conse-guiu falar com o diretor do Instituto de Meio Ambiente e de Ordenamento Territo-rial do Amapá (IMAP), Mau-rício Oliveira de Souza, que

se comprometeu em resol-ver o caso destes invasores marcando uma audiência, mas que não deu retorno. “O diretor do IMAP ficou de resolver a nossa situação e marcar uma audiência no Ministério Público, mas não retornou”, explicou. Segun-do o morador, estas terras pertencem à esposa do ex-governador, Pedro Paulo, Drª Denise, que foi quem solicitou a retomada do ter-reno. “No entanto, o Institu-to Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) é bem claro ao dizer que o proprietário do terreno tem até 10 anos para fazer qual-quer tipo de benfeitoria no local. Mas, neste terreno nada foi feito após 20 anos. Logo, nós temos o direito de morar aqui e esta Drª Denise pegou este terreno de graça para vender du-

rante a gestão do esposo dela”, explicou Romisson.

Como não houve a audi-ência, muito menos um acordo, as 700 famílias do Bairro do Governador te-riam até o dia 08 para deso-cupar o local. A ação seria feita pela policia militar no horário das 06:00 às 16:00 horas, porem pouco antes do inicio da operação mo-radores se reuniram e fize-ram uma barreira de fogo na Rodovia Duca Serra, fo-ram queimados pneus e árvores com o intuito de im-pedir a passagem da PM, porem isso só aumentou o transtorno, pois mesmo com a ação houve a reinte-gração de posse.

A situação é constrange-dora para todos os lados envolvidos, porem só um lado é que ficou sem mora-dia, as atitudes dos mora-

dores foi errada, mas isso foi o único meio que eles encontraram depois de não conseguirem a atenção do Governador. Os atos toma-dos pelos moradores da invasão foram errados, po-rem segundo moradores não houve ninguém que os escutassem, o que levou as atitudes tomadas, o Jor-nal do Dia até recebeu um vídeo que mostra o mo-mento em os invasores co-meçaram a fazer a barreira de fogo, uma atitude de cri-me ambiental, pois segun-do a Resolução da questão nº. 09 - Versão 1 - Direito Penal. “O crime se caracte-riza quando o agente causa ou produz poluição atmos-férica em níveis de que re-sultem, ou possam resultar danos à saúde humana”.

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B2Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

Dia-DiaEditor responsável : Marcelle Corrêa <[email protected]

Hidrelétrica no Araguari: Dano ambiental compensa retorno investido?Para chegar até tal pro-gresso que deve ge-rar mais de 300 MW de energia, exis-te grandes possibilidades da energia ser totalmen-te exportada e nada fican-do para o Amapá José Arcângelo Da Redação

Para provar do ome-lete, seja ele de qualquer sabor, se

faz necessário quebrar ovos. Digo isto porque conheço o Rio Araguari, desde sua trajetória pelo município de Ferreira Gomes até a sua desem-bocadura, no Oceano

Atlântico. Quando meni-no, acompanhava meu saudoso pai, Otaciano Pereira que ia até Apore-ma, pertencente ao en-tão município de Amapá, para buscar peixe que ele revendia em uma mercado onde hoje se localiza a loja do Boticá-rio, no Centro. Ainda está viva em minha me-mória a longa e penosa travessia de balsa, de um lado para outro do rio, na base da força hu-mana e a precariedade da BR 156 – em alguns trechos dela agora pare-ce muito como há 40 anos . A densa floresta de ambos os lados e uma ladeira íngreme logo depois do desem-barcar da balsa, também é uma boa recordação, sem contar com a “peri-gosa” montanha do Tra-cajatuba.

ProgressoVeio a idéia da hidre-

létrica Coaracy Nunes (Paredão), craniada pelo então governador Jana-ry Nunes. Parecia que o progresso estava che-gando de vez. Das uni-dades de energia central da CEA na década de 60, na General Gurjão e grupos geradores espa-lhados em alguns bair-ros da cidade, como no Jacaréacanga, onde a

voltagem parecia gerar luz de lamparina nas lâmpadas das residên-cias até a inauguração do Paredão, muitos anos se passaram. Ini-

Em alguns anos como estará o Araguari? A placa indica a futura potência instalada da Usina Hidrelétrica

josé arCângElo

cialmente o que parecia energia abundante com o progresso do Territó-rio, sua transformação em Estado e o advento da Área de Livre Comer-cio (ALC), em curto pra-zo, a escassez de ener-gia pegou o Amapá de calças curtas. Eis que surgem novamente as termelétricas de Cama-çari, cedidas gentilmen-te pelo então governa-dor da Bahia Antônio Carlos Magalhães a pe-dido do então senador José Sarney (PMDB), em seu primeiro manda-to, o que nos tirou de um perverso apagão. Nova-mente uma década de-pois, eis que o sistema energético do Amapá foi buscar socorro na área federal e a Eletro-norte teve que instalar um enorme parque ge-rador de energia próxi-mo ao município de San-tana, hoje, consumindo milhões de litros de die-sel por mês para forne-cer energia paga pelo consumidores e não qui-tadas pela CEA. Quais foram os danos ambien-tais causados pelo Pare-dão ao ecossistema?

Um deles que acho dos mais importantes foi a formação de um grande lago, inundando as mar-gens, contenção das águas durante o inverno e economia dela durante o verão para movimentar as turbinas, alternando o fluxo de enchente e va-zante do rio desde a de-sembocadura até a ca-beceira. Deixo a análise para os estudiosos do assunto.

RepetiçãoA história do setor

energético do Amapá tem novo ciclo nesta dé-cada, desta vez, com a edificação de uma nova hidrelétrica, que vai usar tecnologia de última ge-ração, na construção do sistema de lâmina d’água que não precisa da formação de um gran-de lago para movimentar as turbinas e sim, fazen-do o aproveitando da correnteza do rio depois de uma pequena barra-gem para represamento da água. Mas para che-gar até tal progresso que deve gerar mais de 300 MW de energia (mais de um Paredão), existe

grandes possibilidades da energia ser totalmen-te exportada e nada fi-cando para o Amapá. Muitos, mais muitos “ovos” mesmo deverão serem quebrados. O pri-meiro e mais dolorido de todos é aquele relati-vo ao desastre ambien-tal causado pela derru-bada da mata ciliar na margem esquerda do rio, adjacente a ponte Tancredo Neves. Árvo-res centenárias foram eliminadas colocando a céu aberto a alma nua e crua de parte da selva amazônica. Continuan-do com a depredação, grandes pedras roladas para seu leito há milhões de anos vindas das montanhas agora, estão sendo reduzidas até a pó com explosões usa-das as bananas de dina-mites. A vida silvestre foi dizimada desde grande animais até a microfau-na, uns fugiram espan-tado com as explosões e outros, provavelmente desapareceram pela brutal troca do meio. O bicho-homem já recla-ma e promete greve de morte contra as explo-A mini barragem no leito do Rio Araguari

josé arCângElo

Polícia Federal descobre nova rota do tráfico no AmapáNa última sexta-feira (08), Policiais Federais efetuaram a prisão de duas pessoas no mo-mento em que elas entravam no Estado do Amapá pela cidade de Laranjal do Jari

Após realizar seis apre-ensões de entorpe-centes no Porto de

Santana nos três primeiros meses de 2011, evitando a entrada de 54 quilos de co-caína no Amapá, a Polícia Federal descobriu que nar-cotraficantes tentaram utili-zar uma nova rota para in-troduzir entorpecentes no Estado. Assim, na tarde da última sexta-feira (08), Poli-ciais Federais efetuaram a prisão de duas pessoas no momento em que elas en-travam no Estado do Ama-pá pela cidade de Laranjal do Jari, descendo de um barco que partira da locali-dade vizinha de Monte Dourado (PA), Estado do Pará, na outra margem do Rio Jari. Os presos eram F.A.S., homem, 26, natural de Benjamim Constant (AM), que transportava um quilo de cocaína e I.V.R., mulher, 32, natural de Itaco-atiara (AM), que transporta-va dois quilos do mesmo

entorpecente. Realizada a prisão, foi lavrado o flagran-te, tendo ambos sidos indi-ciados nos crimes de tráfi-co de drogas e associação, previstos nos artigos 33 e 35 da Lei n.º 11.343/2006. Se condenados, podem re-ceber penas de até 25 anos de reclusão.

Pesquisados os antece-dentes criminais de ambos, constatou-se que I.V.R. já havia sido presa em Ma-naus no ano de 2007 pelos crimes de furto e esteliona-to. Terminado o flagrante, os presos foram encami-nhados à Delegacia local e se encontram à disposição da Justiça Estadual de La-ranjal do Jari.

A Operação Sentinela é uma ação permanente da Polícia Federal, em âmbito nacional, com o objetivo de combater o tráfico de ar-mas e entorpecentes, nos estados brasileiros fronteiri-ços (da assessoria de co-municação).

Projeto Colégio Seama em Ação prestou serviços para a comunidade amapaense

Nesse sábado (09) na quadra do Colégio Seama ouve pres-tações de serviços públicos,

como a emissão de documentos, atendimentos jurídicos, cadastro de doadores de medula óssea, atendi-mentos psicológicos, fisioterápicos e exames de rotina entre outros. O evento teve como parceiros as insti-tuições Super Fácil, Procon, Hemo-ap, Politec, SeamaJuris Centros Clínicos Seama Psicologia, Análises

Clínicas e Fisioterapia.O projeto denominado “Colégio

Seama em Ação”, tem como objeti-vo promover atos beneficentes com a ajuda voluntária dos alunos e insti-tuições privadas e publicas para for-necer serviços a comunidade. “É importante trazer para a comunida-

de serviços essenciais ao cidadão, pois, dessa forma a missão do Colé-gio Seama em contribuir com a edu-cação dos amapaenses se torna mais evidente e eficaz”, conta Tatia-na Duarte, Diretora Pedagógica do Colégio Seama. (Anderson Calan-drini)

O projeto denominado “Colégio Seama em Ação”, tem como objetivo promo-ver atos beneficentes com a ajuda voluntária de vários órgãos

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Dia-DiaEditor responsável : Marcelle Corrêa <[email protected]

B3Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

Hidrelétrica no Araguari: Dano ambiental compensa retorno investido?sões que afetam a tran-qüilidade do local. O choque mesmo a mais de um quilômetro de dis-tância, está rachando as paredes das casas e afe-tando psicologicamente a vida dos seus morado-res.

TransformaçãoA vida no município

de Ferreira Gomes co-meçou a modificar des-de quando empresa res-ponsável pela construção da obra chegou. Ofere-ceu emprego a seus fi-lhos e filhas, mas teve que buscar praticamen-te 99% da mão de obra especializada fora das nossas fronteiras da Re-gião Norte e por falta de qualificação, sobrou para nós amapaenses colocações como vigi-lantes, ajudantes de pe-dreiro e carpinteiro. Co-meçou a correr um “dinheirinho” na cidade com movimentações para pousadas, hotéis, bares e restaurantes. Mas onde chega este progresso vem acompa-nhado de outras desgra-ças como o tráfico de drogas, prostituição na sua forma mais perversa que é a infantil, roubos, furtos, assaltos e espe-culação imobiliária. Com certeza, quando a obra estiver pronta, o rastro da perdição ainda irá perdurar por muitos anos. Os “filhos e filhas” das obras estarão lá para darem testemu-nhos.

Compensa?Como no Rio Xingu,

no coração do Pará, onde está sendo cons-truída uma das maiores hidrelétricas do mundo, a Belo Monte, o dano ambiental é tão grande que os estudiosos no assunto estão elevando a categoria para dano de proporções mundiais. No Japão, após o efeitos do terremoto/tsunami as usinas nucleares de Fukushima estão vazan-do água radioativa dos reatores para o Oceano Pacífico e atmosfera, com o perigoso plutônio, cujas partículas passam 45 mil anos para se re-duzirem a metade do seu potencial radioativo. Então compensa ao povo japonês e o mundo todo correrem este enor-me risco com sua “ener-gia suja”? Na Alemanha a ministra Ângela Merkel já descartou a constru-ção de novas usinas nu-cleares e prometeu fe-chas as outras. O Brasil continuará com o velho e arcaico projeto de An-gra I, II e III. E nós, como ficamos? Esperando eternamente em berço esplêndido a interliga-ção do sistema Coaracy Nunes ao de Tucurui? Seremos apenas uma espécie de “barriga de aluguel energética” para não receber os benefí-cios que a natureza nos proporcionou? Como estaremos daqui a 20 anos, se a natureza re-solver formar um pacto de morte com o Aragua-

Projeto “A Escola vai ao Teatro”, apresenta musical no Teatro da Bacabeiras

Anderson CalandriniDa reportagem

O projeto “A escola vai ao teatro”, criado em São Paulo em

1979, promove a difusão de teatro nas escolas de todo o Brasil, e há dez anos vem montando seus espe-táculos baseado na literatu-ra infantil brasileira. Autores como Ziraldo, Jorge Ama-do, Chico Buarque de Ho-landa, já tiveram suas obras levada ao teatro. O projeto além de apresentar peças e musicais tem o objetivo de incentivar a leitura entre os alunos, levar a lingua-gem teatral para a sala de aula, pois essa ferramenta

pode ajudar muito os pro-fessores.

Agora o projeto estar no Teatro das Bacabeiras, com o musical O Menino Malu-quinho, que é uma obra do autor Ziraldo, o espetáculo aconteceu ontem (09) e hoje (10), às 17 horas. “O espetáculo narra de forma bem humorada, os mo-mentos mais marcantes na vida de uma criança, mos-trando suas amizades, tra-quinagens e suas traves-suras. A peça aborda assuntos como bullying, importância da família, das amizades, trabalho em gru-po e assuntos ecológicos”, afirma Cláudia Valéria dire-tora do Musical.

O morro foi “desmontado” pelas máquinas; O que antes era floresta, virou deserto; O movimento da terra pelos tratores, onde antes era selva

ri, inviabilizando todo o projeto? Será por isso que a Justiça Federal está temerosa do que poderá vir a acontecer

no futuro, está tentando refazer que a empresa faça um novo e comple-to estudo de impacto ambiental da área?

São estas e outras perguntas que estamos atrás, com a respostas sendo dadas por quem de direito, para depois

não termos tanto traba-lho para quebrar os ovos e comer o omelete estra-gado por conta e risco próprios.

Uma árvore centenária “condenada” a morte A outrora tranquila e pacata cidade de Ferreira Gomes

josé arCângElo

josé arCângElojosé arCângElo

Momentos do musicalfotos Divulgação

Page 12: jdia 10_11 04 2011

B4EmpregosConcursosEditor responsável : Flávia Dias < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

&

Jornal Do Dia

CTA realiza Ciclo de Palestras e atividades voltadas para o trabalhador autônomoa Central de atendimento ao Trabalhador autônomo é uma unidade responsável pela capacitação e encaminhamento de trabalhadores ao mercado de trabalho. Mas, poucos conhecem o serviço, por isso, a SETE realiza em 08 etapas um Ciclo de Palestras para o autônomo, além de, serviços para a comunidade

Lívia Almeida

A Secretaria do Es-tado e do Empre-e n d e d o r i s m o (SETE) possui

uma unidade operacional voltada para todos os profissionais autônomos com o objetivo de enca-minhá-los para postos de trabalho, atividades de geração de renda, mas também de capacitá-los e qualificar o trabalho por eles desempenhado. É um sistema que atende desde o trabalhador rural até cabeleleiros. No en-

tanto, são poucos os tra-balhadores autônomos que conhecem a Central de Atendimento ao Tra-balhador Autônomo (CTA) e dos serviços que dispõe. A coordenadora do trabalho, Naldma Fle-cha ressalta que esta ação é importante e res-salva que esta ação está ocorrendo “para o traba-lhador saber que tem um segmento que cuida do trabalhador autônomo”. Para isso, a Coordenado-ria da CTA iniciou a 1ª etapa das 8 que levarão ao trabalhador um Ciclo

de Palestras, que aconte-ce neste primeiro mo-mento na CTA Zona Sul (Rua Claudomiro de Mo-raes, Buritizal) e na CTA Zona Norte (Projeto Mi-nha Gente, Jardim I). De acordo com Naldma Fle-cha esta ação permitirá a adesão de um maior nú-mero de trabalhadores na CTA. “Através da sensibi-lização e da mobilização da CTA faremos com que o trabalhador autônomo efetue seu cadastro na Central e assim, dar a ele a possibilidade de ser in-serido no mercado de tra-

Durante este Ciclo de Palestras, o público alvo terá a possibilidade de participar de Palestras de Motivação, Higiene Pessoal e para Empreendedor do Futuro

Jornal Do Dia

De acordo com Naldma Flecha esta ação permitirá a adesão de um maior número de trabalhadores na CTA

Direitos do trabalho: tire todas suas dúvidas

Jornal Do Dia

A comunidade do Jardim I se fez presente na ação deste dia 08

balho”, explica. Durante este Ciclo de

Palestras, o público alvo terá a possibilidade de participar de Palestras de Motivação, Higiene Pes-soal e para Empreende-dor do Futuro, que serão realizadas das 8hs às 11hs30 nas CTAs. Ainda assim, a comunidade po-derá participar também de outras atividades que estarão acontecendo du-rante o evento como os serviços de saúde, tais como, “exame laborato-rial, consultas médicas, medir a pressão arterial, glicemia, tirar raios-x e fazer ultrassonografia”, segundo Naldma. Basta que o morador se dirija a triagem para fazer os exames preparatórios e ser encaminhado ao atendimento necessário. Naldma avisa a comuni-dade e aos trabalhadores que haverão outras ações

em outros bairros da ca-pital como, Amazonas, Congós e Trem, a data das próximas etapas será comunicada a popula-ção.

A comunidade do Jar-dim I se fez presente na ação deste dia 08 e mui-

tos como a dona Ainda Gemaque Mendes, gos-taram da iniciativa. “Es-tou gostando da ação, tanto que, já participei das atividades práticas, joguei bola, dancei e medi minha pressão”, comentou animada.

M de Mulher

Especialistas res-pondem às prin-cipais perguntas da legislação tra-

balhista. Saiba quais são os seus direitos.

Direito do trabalho: É o conjunto de normas

jurídicas que regem as re-lações entre empregados e empregadores. No Bra-sil, estas normas são regi-das pela CLT (Consolida-ção das Leis do Trabalho) e pela Constituição Fede-ral. Eli Alves da Silva e Alexandre Gomes Kame-gasawa, advogados tra-balhistas, explicam os te-mas que mais intrigam quando o assunto é legis-lação do trabalho. Confira quais são os seus direitos

e ganhe um tempo pre-cioso.

DemissãoAo ser demitido de uma

empresa o funcionário deve receber os seguin-tes pagamentos:

·valor de aviso prévio (caso seja dispensada de trabalhar nele)

·férias vencidas e/ou proporcionais

·um terço do valor das férias

·saldo de salário·levantamento do Fun-

do de Garantia (FGTS) ·multa de 40% sobre o

saldo desse fundo.

Caso tenha trabalhado na empresa por um perío-do superior a seis meses, ela também tem direito a dar entrada na papelada

do seguro-desemprego. Tudo isso considerando a demissão comum, e não o caso da justa causa.

Justa causaA demissão deve se

enquadrar em casos pre-vistos em lei, como: aban-dono de emprego, repeti-das faltas injustificadas, desrespeito às ordens e/ou regulamento da em-presa, embriaguez habi-tual, furto, roubo, conde-nação criminal sem caber recurso e violação de se-gredo da empresa. Nes-ses casos, há direito ape-nas ao saldo de salário e salário-família (caso haja), férias vencidas mais um terço (se tiver mais de um ano na firma).

AcordoFeito quando o funcio-

nário é demitido e recebe o FGTS, mas aceita de-volver à empresa a multa de 40% que receberia. Importante: a prática só é legal se feita judicialmen-te, após apresentação de um processo trabalhista ou por meio da chamada Comissão de Conciliação Prévia.

Seguro-desempregoQuem trabalha mais de

seis meses na empresa e é demitido tem direito ao seguro-desemprego. No cálculo do valor a rece-ber, considera-se o salá-rio médio recebido nos três últimos meses na empresa e aplica-se o cálculo previsto na tabela do Ministério do Trabalho. O valor nunca é menor do que um salário mínimo e o tempo de recebimento varia conforme o tempo que ficou na empresa - de três a cinco meses.

Horas extrasAs horas a mais (horas

extras) que o funcionário faz na empresa devem, essencialmente, ser pa-gas em dinheiro. Porém, se houver algum acordo coletivo na firma, o traba-lho também pode ser pago em “banco de ho-ras”, ou seja, de folgas. Se a hora extra for num domingo, recebe-se o dobro.

Férias Quanto receber?

Quando tira férias, o fun-cionário precisa receber o valor correspondente aos dias em que ficará descansando mais um terço sobre este valor. Em tempo: você sabia que é a empresa que de-cide quando o colabora-dor pode sair de férias? Isso mesmo! Por mais que, na prática, as orga-nizações geralmente en-trem num acordo que beneficie os dois lados, é delas a prioridade ao es-colher o período do des-canso.

Licença-maternidade A licença-maternidade

é de quatro ou de seis meses? Legalmente, o período de afastamento obrigatório é de 120 dias (quatro meses), poden-do ser estendido para 180 dias (seis meses). Para que haja a prorro-gação é preciso que haja acordo entre empregada e empresa, que deverá estar no programa Em-presa Cidadã (iniciativa da Receita Federal).

Afastamento por doen-ça

Segundo o especialis-ta, no caso de o funcio-nário precisar de afasta-mento do emprego por motivo de saúde (que deve ser remunerado), cabe à empresa pagar os 15 primeiros dias des-te período. Já a partir do 16º dia, os pagamentos devem ser feitos pelo INSS. Mas fique atenta: é sua a responsabilidade de dar entrada na docu-mentação para a Previ-dência Social começar os pagamentos.

Acidente de trabalhoSofreu acidente de tra-

balho e quer ser indeni-zada? Segundo o espe-cialista, não é uma regra que em casos como esse o funcionário tenha direi-to à indenização. Para isso, é preciso compro-var que a empresa con-tribuiu de alguma forma para o acidente. Ou seja, cada caso é um caso!

Trabalho sem registroTrabalhou numa em-

presa sem carteira assi-nada? Não se desespe-re! Mesmo sem o registro formal, você pode exigir seus direitos. A diferença é que em casos assim, se a empresa resiste em fazer os pagamentos, é preciso formalizar recla-mação trabalhista para que se comprove o vín-culo de trabalho entre você e a organização. Caso a Justiça reconhe-ça a ligação, estão ga-rantidos todos os seus direitos, como se estives-se registrado.

Page 13: jdia 10_11 04 2011

C1EsporteEditor responsável : Pablo Oliveira < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

Enfim, São José/Ceap hexa campeão Norte de Basquetebol

Mario Tomaz da reportagem

A Copa Brasil Norte 2011 encerrou nesta sexta-feira, em Maca-

pá e terminou com vitória amapaense. O São José/Ceap chegou ao seu sexto título na temporada ao ven-cer a Assembléia Paraense na decisão, em jogo reali-zado no ginásio Avertino Ramos, placar de 69 a 46. Divididos em 16 a 9 no pri-meiro período e 13x15 no segundo. Terminando o pri-meiro tempo com diferença de cinco pontos o que dei-xava o Atual como cam-peão da competição.

No terceiro período o tri-color mostrou o porque de tanto investimento em joga-dores e treinador de fora aplicou 21 a 05 no time ad-versário e no último período nem precisou arremessar porque estava com domí-nio de bola encerrando em 19 a 17 a partida, placar fi-nal de 69 a 46.

O cestinha da partida foi Gustavo Ferreira com 25 pontos marcados.

Se Feliphe Lacerda man-teve sua média de ser um grande gladiador dentro de quadra, Jorginho e Marcos Hubner fizeram a diferença: a cravada então.Foi show !

O São José/Ceap é o

maior detentor de títulos do basquetebol Norte, dispu-tou todas as competições e

de 12 esteve em pelo me-nos todas as finais.

O time, patrocinado pela

Betral Veículos - Ibis Hotel, Alika - Corretora de Segu-ros, Faculdade Ceap, Pla-neta Motos disputará ainda neste ano a SuperCopa Brasil de Basquetebol.

O time campeão jogou com Pablo Costa, Gustavo Ferreira, Douglas Silva, Gustavo Lino, Rodrigo Mar-tins, Jorge Amaral, Feliphe Lacerda, Gilson de Jesus, Bruno Mendes Pira, Ranier Maciel, Marcos Hubner e Joelcio Joeker (Janjão) - treinador Hebert Coimba, auxiliar - Wendell Leite.

A Assembleia perdeu o jogo com Gabriel Martins, Carlos Santiago, Aluisio Ar-ruda, Diego Macedo, Dou-glas de Melo, Rodrigo Pin-to, Paulo Monteiro, Gustavo de Souza, Adriano da Sil-va, Wendell Silva, Jonathas Jesus e Alan Monteiro - treinador Marcio Sampaio e Vitor Reis.

O troféu de vice-cam-peão da competição foi re-passado pelo dep. Dalto Martins ao capitão do Atu-al, Fabinho e de campeão pelo secretário de estado do desporto e lazer, Luiz Pingarilho ao capitão do São José/Ceap, Feliphe Lacerda.

Apitaram a partida Jonas Pereira (FIBA) tendo como fiscais Divaldo Souza (CBB) e Durval Pantoja (CBB).

TABELA DE JOGOS E RESULTADOS:

Mario Tomaz Da reportagem

O Atual venceu do Dom Bosco (AM) pelo placar de

104x47 pela Copa Norte de Basquetebol na noite desta sexta-feira. O do-minio foi absoluto do gru-po amapaense desde o primeiro quarto, mas não foi o suficiente para ficar

com o título porque a As-sembléia Paraense per-deu para o São José. O resultado da segunda partida favoreceu o time amapaense que encerrou o certame na segunda colocação competição.

Final de jogo, Atual com placar centenário e segundo lugar geral da Copa Norte com apoio da Ricco Mais BB

Atual vence Dom Bosco e termina Copa em segundo

A Copa Brasil Norte 2011 encerrou, em Macapá e terminou com vitória amapaense, parabéns São josé/Ceap por mais esta conquista

O São José/Ceap chegou ao seu sexto título na temporada ao vencer a Assembléia Paraense na decisão

MATIO TOMAAZ

Toque de PrimeiraAntonio Luiz - [email protected]

POSITIVO. Santana Clube mantém entendi-mentos com o Guarany, para que o clube oipo-quense represente o ca-nário no Amapazão 2.011. Mas falta assinar o respectivo termo de compromisso!

NEGATIVO. No progra-ma Esporte Local, da TV Macapá, Carlitão e Este-vão Picanço avaliaram o atual estágio do vôlei tu-cuju. A dupla desfilou elegância, ao criticar sem ofender. Coisa de mestres!

COPA NORTE. São José pratica ótimo bas-quete diante da Assem-bléia/PA e conquista o hexa.

COPA NORTE I. Oracia-no Jr dirigia o grito trico-lor “o campeão voltou”, “o campeão voltou”.

COPA NORTE II. Colé-gio Atual exibe estrutura de campeão e orgulha o Amapá. Veio pra ficar!

ATLETISMO. Este do-mingo acontece abertu-ra do Campeonato Es-trada e Mountain Bike. CARIOCÃO. Fogo x Mengo inflama a domin-gueira. Profº Luis Neri x João Bolero Neto.

CORUJA DA TORRE. Deuzimar Oliveira avisa, outra vez, que o negro-anil ganha o Amapazão

VÔLEI DE PRAIA. AABB sedia VI Etapa Estadual e reúne a nata da areia no domingo.

ZERÃO. Vibração esta segunda com a retoma-da de obras do Estádio Milton de Souza Correa.

PARAZÃO. Papão de Doacir Jardim volta atenção ao regional. Idem o Remo de Jair Quintas.

CARCARÁ. Alzemiro Rocha prevê 25 atletas à disposição de Edinho Carvalho no Amapazão.

BEACH SOCCER. III In-terbairros de Carlos Al-ves inicia este domingo na Arena Cabralzinho.

TREMBALA. Socorro Marinho retorna de Be-lém cheia de novidades para o rubro-negro.

SUCESSO. Coló (pai) afirma que Coló (filho) veste Vasco no Carioca Sub-20. Com 18 anos!

FUTSAL SUB-20. Duelo entre Seama de Carlos Scapin x Meta de Arlin-do Moreira. Terça!

OIAPOQUE. MotoCross no Areal do Artur atrai 15 motoqueiros, inclusi-ve da Guiana Francesa.

MAZAGÃO. Jesus Na-zareno observa jogado-res e até 15 ABR define início de treinamento.

CANIL DO PITBULL. Aldimar Silva garante que treino tricolor rolará no Brasil Novo.

VOCÊ SABIA. Que o es-panhol Raul, com 70 gols, é o maior artilheiro da Liga dos Campeões da Europa.

“É campeãooo, quer dizer, é hexa campeão”

DATA DIA HORA LOCAL N° 1ª RODADA04/04 SEG 18:30 MACAPÁ 01 A. C. ENSINO-AP 77

X 66 UNIARA-AC20:30 MACAPÁ 02 SÃO JOSÉ-AP 108 X 35 DOM

BOSCO-AMDATA DIA HORA LOCAL N° 2ª RODADA05/04 TER 18:30 MACAPÁ 03 UNIARA-AC 77 X 46

DOM BOSCO-AM20:30 MACAPÁ 04 ASSEMBLÉIA-PA 73 X 70 ATUAL

– APDATA DIA HORA LOCAL N° 3ª RODADA06/04 QUA 18:30 MACAPÁ 05 DOM BOSCO-AM 22

X 115 ASSEMBLÉIA-PA20:30 MACAPÁ 06 SÃO JOSÉ-AP 76 X 61 UNIARA-

ACDATA DIA HORA LOCAL Nº 4ª RODADA07/04 QUI 18:30 MACAPÁ 07 UNIARA-AC 55 X 103

ASSEMBLÉIA-PA20:30 MACAPÁ 08 ATUAL-AP 80 X 75 SÃO JOSÉ –

APDATA DIA HORA LOCAL Nº 5ª RODADA08/04 SEX 18:30 MACAPÁ 09 ATUAL-AP 104 X 47

DOM BOSCO-AM20:30 MACAPÁ 10 ASSEMBLÉIA-PA 46 X 69 SÃO

JOSÉ-AP

Page 14: jdia 10_11 04 2011

TurismoEcológicoEditor responsável : Flávia Dias < [email protected]

A8Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

O que realmente faz do vilarejo tão especial não é uma coisa só. É a união de praias tranquilas e limpinhas com restaurantes de primeira. E a junção de várias raças

Cumuruxatiba: O paraíso das praias semidesertas

MSN Viagens

Cumuruxatiba fica a 223 km de Porto Seguro (BA), dos

quais 32 km são de estra-da de terra. Dá umas qua-tro horas de carro. Não é um lugar muito fácil de chegar, e dizer que suas belas praias semidesertas valem o esforço é um tan-to subjetivo se tratando de um País com cerca de 8.000 km de costa,com trechos tão belos quan-to o sul da Bahia. O que realmente faz do vilarejo tão especial não é uma coisa só. É a união de praias tranquilas e limpi-nhas com restaurantes de primeira. A junção de baianos, índios pataxós, mineiros, cariocas, suí-ços, alemães, africanos, italianos e até as polosu-lenses baleias jubarte. A impressão que dá é que todos que passam por

lá querem ficar, montar restaurantes ou pousadi-nhas.

Talvez isso explique o grande número de esta-belecimentos voltados para o turismo em um lu-gar que recebe tão pou-cos visitantes, especial-mente se comparado com outras praias do Estado.

Mas se você considerar as atrações desse distrito do município de Prado, que além das praias tem um povo acolhedor e as baleias mais próximas da costa do Brasil, a conclu-são é que Cumuruxatiba ainda não foi descoberta. O lado bom é que isso faz com que a natureza lá seja muito mais preserva-da que em qualquer outro lugar da Bahia. Por isso, o visitante que gosta de praia, sossego, boa comi-da e gente hospitaleira não sabe o que está per-dendo.

A impressão que dá é que todos que passam por Cumuruxatiba querem ficar, montar restaurantes ou pousadinhas

Gastronomia: há ótimos restaurantes de comida regional

A região do vilarejo, que inclui o núcleo urbano e arredo-

res, tem cerca de 5.000 habitantes — e grande parte deles nasceu mui-to, muito longe. Dolores Lameirão, por exemplo, veio de Angola, na África, levando à Cumuru todo o conhecimento gastro-nômico que adquiriu em anos trabalhando como chef no seu continente e na Europa.

Foi nessas andanças que conheceu o suíço Walter Kunzi, com quem se casou e montou na ci-dade baiana o restaurante Mama África. Entre os pratos que unem culinária africana e internacional há o popular Muamba, origi-nalmente à base de fran-go e lá adaptado com os peixes da região, acom-panhado do molho espe-cial que dá nome à refei-ção. Para provar a especiaria, nem precisa ir

em alta temporada — bas-ta entrar em contato com Dolores e encomendar o prato .

Como você já deve ter percebido, a gastronomia em Cumuru é bem capri-chada. Além dos estran-geiros que levaram região pratos bem particulares, há ótimos restaurantes de comida regional, que são beneficiados pela fartura do mar da Costa das Ba-leias. Peixes, camarões, lulas, polvos e lagostas dominam os pratos na vila. E, para os padrões das cidades turísticas, os preços até que não são salgados.

No restaurante Cata-marã, o prato mais caro (e imperdível) é o ã arroz de polvo — espécie de risoto à base de leite de coco, azeite e coentro. O Cata-marã fica no alto de uma falésia em frente à Praia da Areia Preta. O visual é espetacular.

Roteiros: A diversidade é uma das atrações

Japara Mirim é a única praia de nudismo de Cumuru. É legal até

para quem não é adepto do naturalismo, porque mesmo na alta temporada não fica muito cheia.

Japara Mirim é do tipo de fazer cair o queixo até de quem não é muito fã de praia. A larga faixa de areia é limitada por altas falé-sias, todas enfeitadas por coqueiros nas bordas.

Também não deixe de ir à Barra Cahy, uma das melhores para banho, na

dali, na divisa entre a Cos-ta das Baleias e o norte Costa do Descobrimento. É a mais famosa de Cumu-ru, na apenas pela beleza, mas principalmente pelo passado histórico. Muitos acreditam que foi exata-mente ali que Nicolau Co-elho, um dos capitães da frota de Cabral, travou o primeiro contato entre portugueses e índios. Essa teoria é reforçada por trechos da carta de Pero Vaz de Caminha e por fatos geográficos.

Além das praiasVocê pode escolher

entre passar um dia pre-guiçoso em uma praia, um dia explorador pipo-cando pelo litoral ou um dia aventureiro, procuran-do baleias em alto mar. São ótimos passeios para aproveitar o sol baiano, que só encerra o expe-diente bem tarde, depois das 18h. Não é uma boa ideia ficar na praia até es-curecer, até porque mui-tas das estradinhas da região não têm asfalto nem iluminação. Portan-to, antecipe-se: em um fim de tarde, corra ao mi-rante do Morro da Fuma-ça e aproveite a melhor vista da vila, enfeitada pelo mar ao fundo repleto

de barquinhos de pesca-dores.

Apesar de o sol não se pôr no mar, e sim na mon-tanha oposta, a vista vale a pena. Depois de curtir o espetáculo do mirante, outra vantagem: você já está pertinho da vila, a poucos minutos de co-nhecer os pacatos esta-belecimentos e simpáti-cos moradores de Cumuru. Um dos lugares lá que mais se enqua-dram nessas categorias (pacato e simpático) é o EspaSu, bistrô que é tam-bém um pouco de tudo. Além da cozinha delicio-sa, o espaço da goiana Sued Vieira de Souza tem banca de revistas, loca-dora de DVDs, biblioteca

comunitária, loja de arte-sanato, internet wireless e brinquedoteca. Perto do EspaSu, bem em frente à

praça principal, o Ateliê Renata Homem é a loja de artesanato mais espe-cial da vila.

Outro lugar bacana para quem está atrás de arte é o Atelier Eliana Be-gara, há apenas um ano no vilarejo baiano. As pe-ças não são tão exclusi-vas (quem conhece Cunha, a cidade paulista do artesanato, já viu coi-sas muito parecidas), mas ainda assim vale uma olhada. Eliana domi-na técnicas como o raku, tradicional queima japo-nesa. A visita é legal para conhecer as obras e tam-bém para aprender — a artista adora explicar como são feitas as pe-ças.

Além do artesanato à

base de cerâmica, você encontra na vila lojas com produtos indígenas feitos com materiais na-turais. Os colares, por exemplo, são bem traba-lhados e baratos — não passam de R$ 10. Em uma dessas lojinhas co-nheci a índia Naiá, que apesar de morar na vila (em uma casa que ga-nhou dos filhos), ainda preserva algumas tradi-ções Pataxós.

Perto de Cumuru há di-versas aldeias Pataxó, como a Cahi e a Tibá. Esta última fica a pouco menos de 10 km do cen-tro e as agências de re-ceptivo de Cumuru orga-nizam passeios de carro ou jipe para quem quiser conhecê-las — custa R$ 80 para até quatro pesso-as. E mais interessante na alta temporada (de-zembro a março), quando os índios organizam apre-sentações de música e dança para os turistas.

Para quem estiver real-mente interessa do na cultura Pataxó, a dica é ir até a aldeia Barra Velha, entre Corumbau e Caraí-va. O acesso a ela é pos-sível somente por meio de barco.

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C3Informe Publicitário Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

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EducaçãoEditor responsável : Pablo Oliveira < [email protected]

C4Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

Fonte ig.com.br

Pela primeira vez, o Brasil vai medir quantas crianças es-

tão alfabetizadas ao final do 3º ano do ensino fun-damental, antiga 2ª série. Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabe-tização (ABC) é aplicada a cerca de 6 mil alunos de 262 turmas de esco-las municipais, estaduais e particulares de todas as capitais do País.

O teste é uma iniciativa da ONG Todos pela Edu-cação, que há cinco anos lançou como meta ter 80% das crianças nesta série alfabetizadas até 2010 e 100% até 2022. Até o ano passado, no entanto, não havia como monitorar o porcentual alcançado, pois as avaliações nacio-nais são aplicadas apenas a partir do 5º ano do ensi-no fundamental.

A prova foi feita em par-ceria com o Instituto Pau-lo Montenegro, do Ibope, a Fundação Cesgranrio e o apoio do Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do governo federal. A diretora executiva da ONG, Priscila Cruz, explica que a ideia é criar uma matriz que pos-sa ser aplicada em larga escala nos próximos anos. “Isso vai servir para cons-truir uma avaliação perene que se incorpore ao sis-tema de avaliação que já existe”, diz.

Apesar da intenção ser medir as capacidades em

leitura, escrita e matemáti-ca ao final do 3º ano, os estudantes que estão rea-lizando o teste dessa vez estão no início do 4º ano. Essa foi a maneira encon-trada pelos organizadores de conseguir dados ainda relativos a 2010 já que es-tas crianças terminaram a série avaliada naquele ano e há pouco tempo.

Lápis de corTambém foi pensada

uma forma especial de aplicar a prova para não intimidar os pequenos. Em vez de caneta, os alu-nos terão a disposição lá-pis coloridos e o discurso dos aplicadores também foi ensaiado para ser com-preendido por pessoas de 8 anos. “Estamos também testando este modelo de aplicação de prova a crianças pequenas”, disse a diretora.

Cada criança responde-rá 20 questões, sendo que algumas receberão um caderno com perguntas de matemática e outras de leitura, e todas farão uma redação. Diferente da Pro-vinha Brasil - já aplicada no começo e no fim do 2º ano para medir a evolução dos alunos naquelas sé-rie - a aplicação não será feita pelo professor e sim por um profissional exter-no. Além disso, a correção será feita pelos organiza-dores e os dados apre-sentados por região. A aplicação ocorrerá duran-te todo o mês de abril e os resultados estão previstos para junho.

Teste medirá quantos alunos do 3º ano sabem ler e escrever nas redes pública e privada de todas as capitais brasileiras

Prova que avalia alfabetização de crianças é aplicada pela 1ª vez

MEC convida universidades a participar da elaboração do Enem

Teste medirá quantos alunos do 3º ano sabem ler e escrever nas redes pública e privada

Fonte mundovestibular.com.br Por: Professor França - Portugês

01. Considere o seguinte tre-cho:

Em vez do médico do Milan, o doutor José Luiz Runco, da Seleção, é quem deverá ser o responsável pela cirurgia de Cafu. Foi ele quem operou o volante Edu e o atacante Ricardo Oliveira, dois jogadores que tiveram problemas semelhantes no ano passado.

O termo “ele”, em destaque no texto, refere-se:

a) ao médico do Milan.b) a Cafu.c) ao doutor José Luiz Runco.d) ao volante Edu.e) ao atacante Ricardo Oliveira. 02. Considere o seguinte diálo-

go:I. A: Por que você está triste?II. B: Porque ela me deixou.III. A: E ela fez isso por quê?IV. B: Não sei o porquê. Tentei

acabar com as causas da crise por que passávamos.

V. A: Ah! Você se perdeu nos por-quês.

Do ponto de vista gramatical, os termos sublinhados estão correta-mente empregados em:

a) IV somente.b) I, III e V somente.c) II e IV somente.d) I, II, III, IV e V.e) II e V somente. 03. “Você só precisa comprar a

pipoca. O DVD é grátis.”Assinale a alternativa que apre-

senta a forma correta para juntar os dois períodos da propaganda acima num só.

a) Você só precisa comprar a pi-poca, entretanto o DVD é grátis.

b) Você só precisa comprar a pi-poca, já que o DVD é grátis.

c) Você só precisa comprar a pi-poca, inclusive o DVD é grátis.

d) Você só precisa comprar a pi-poca e o DVD é grátis.

e) Você só precisa comprar a pi-poca, cujo DVD é grátis.

04. Das alternativas abaixo, as-

sinale aquela que NÃO está de acordo com a norma culta.

a) Foi ele quem comprou o carro.b) Alguns de nós seremos vitorio-

sos.c) A maior parte das pessoas fal-

tou ao encontro.d) Os Estados Unidos importa

muitos produtos brasileiros.e) Cada um de nós fez o que

pôde. Caindo na gandaiaO ex-campeão mundial dos pesos

pesados Mike Tyson se esbaldou na noite paulistana. Em duas noites, foi ao Café Photo e ao Bahamas, casas freqüentadas por garotas de progra-ma. Na madrugada da quinta-feira, foi barrado com seis delas no hotel onde estava hospedado, deu gorje-ta de US$ 100 a cada uma e foi ter-minar a noite na boate Love Story. Irritado com o assédio, Tyson agre-diu um cinegrafista e foi levado para a delegacia. Ele vai responder por lesões corporais, danos materiais e exercício arbitrário das próprias ra-zões.

(Época, nº 391, nov. 2005.)

05. Segundo o texto, é correto afirmar:

a) Mike Tyson estava irritado com o assédio das garotas de progra-ma.

b) Mike Tyson foi preso em com-panhia das garotas.

c) Tyson foi liberado da delegacia por demonstrar exercício arbitrário de suas razões.

d) Mike Tyson, em duas noites, esteve em três boates e uma dele-gacia.

e) Mike Tyson distribuiu US$ 100 em gorjetas e se esbaldou na noite paulistana.

06. Considere as seguintes sen-

tenças:I. Ele sempre falou por meias pa-

lavras.II. É meio-dia e meio.III. Estava meia nervosa por causa

da mãe.IV. Quero meia maçã para a so-

bremesa.V. Ficaram meio revoltados com a

situação.Do ponto de vista da gramática

normativa, estão corretas as senten-ças:

a) III e IV somente.

b) II e V somente.c) I, II e III somente.d) II e IV somente.e) I, IV e V somente.

07. _____________ fábricas _________ produtos são _________ fei-tos.

Assinale a alternativa cujos ter-mos completam as lacunas de acor-do com a norma culta.

a) Existe, aonde, mal.b) Existem, onde, mau.c) Há, aonde, mau.d) Há, onde, mal.e) Há, onde, mau.

08. Considere as seguintes pre-visões astrológicas:

I. Tanto a Lua como Vênus _______ a semana mais propícia a negocia-ções. (deixar)

II. Calma e tranqüilidade _______ em seus relacionamentos. (ajudar)

III. Discussões, contratempos fi-nanceiros, problemas sentimentais, nada o ________ nesta semana. (atrapalhar)

Assinale a alternativa em que os verbos entre parênteses comple-tam o texto do horóscopo acima de acordo com a norma culta.

a) deixará, ajudará, atrapalhará.b) deixarão, ajudará, atrapalhará.c) deixará, ajudarão, atrapalha-

rão.d) deixarão, ajudarão, atrapalha-

rão.e) deixarão, ajudarão, atrapalha-

rá. 09. Considere o seguinte anún-

cio de jornal:No próximo dia 20/03, às 7 ho-

ras, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla sertaneja Ante-nor e Secundino, onde excursiona-ram pela Europa, que fizeram gran-de sucesso se divulgando a nossa música sertaneja.

Assinale a alternativa que rees-creve o texto acima de acordo com a norma culta.

a) No próximo dia 20/03, às 7 ho-ras, desembarca no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores An-tenor e Secundino,

que excursionou pela Europa, com grande sucesso na divulgação da nossa música sertaneja.

b) No próximo dia 20/03, às 7 ho-ras, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores An-tenor e Secundino, onde excursio-naram pela Europa, em que fizeram grande sucesso e divulgando a nos-sa música sertaneja.

c) No próximo dia 20/03, às 7 ho-ras, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores An-tenor e Secundino,

cujos excursionaram pela Europa e fizeram grande sucesso, onde di-vulgaram a nossa música sertaneja.

d) No próximo dia 20/03, às 7 ho-ras, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores An-tenor e Secundino, os quais excur-sionaram pela Europa com grande sucesso, se divulgando a nossa mú-sica sertaneja.

e) No próximo dia 20/03, às 7 ho-ras, desembarca no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores An-tenor e Secundino, que excursiona-ram pela Europa, inclusive que fize-ram grande sucesso, onde divulgou a nossa música sertaneja.

10. Enquanto na fala muitas ve-zes nem todos os verbos e subs-tantivos são flexionados, na es-crita isso pode ser considerado um erro. Considere as seguintes sentenças:

I. Saíram os resultados.II. Foi inaugurado as usina.III. Apareceu cinqüenta pessoas

na festa.IV. O time apresentou os jogado-

res.V. Saiu os nomes dos jogadores.VI. Também vieram os juízes.Seguem as normas da escrita pa-

drão as sentenças:a) I, IV e VI apenas.b) II, III e V apenas.c) I, II e III apenas.d) IV, V e VI apenas.e) I, III e V apenas.

Fonte mundovestibular.com.br Por: Info Vestibulares - Matemática

1 – (UCSal)Sejam f e g funções de R em R,

sendo R o conjunto dos números re-ais, dadas por f(x) = 2x - 3 e f(g(x)) = -4x + 1. Nestas condições, g(-1) é igual a:

a) -5

b) -4c) 0d) 4e) 5

2 – (UCSal)O maior valor assumido pela fun-

ção y = 2 - ½ x - 2½ é:

a) 1b) 2c) 3d) 4e) 5

3 – (UCSal)O gráfico da função f de R em R,

dada por f(x) = ½ 1 - x½ - 2, inter-cepta o eixo das abcissas nos pon-tos (a,b) e (c,d). Nestas condições o valor de d + c - b - a é:

a) 4b) -4c) 5d) -5e) 0

4 – (UFBA)Se f (g (x) ) = 5x - 2 e f (x) = 5x +

4 , então g(x) é igual a:

a) x - 2b) x - 6c) x - 6/5d) 5x - 2e) 5x + 2

5 – (INFO)Chama-se ponto fixo de uma fun-

ção f a um número x tal que f(x) = x. Se o ponto fixo da função f(x) = mx + 5 é igual a 10, então podemos afirmar que o módulo do décuplo do ponto fixo da função g(x) = 2x - m é igual a:

a) 5b) 4c) 3d) 2e) 1

6 (UEFS)A imagem da função f(x) = (4x +

2) / 3 é (-¥ , 5] , para todo x perten-cente a R tal que:

a) x£ 13/4b) x< 3/4c) x£ 3/4d) x< 17/4e) x< 11

7 - (INFO)Seja f : R ® R , uma função tal que

f ( x ) = k.x - 1. Se f [ f ( 2 ) ] = 0 e f é estritamente decrescente, o valor da k-ésima potência de 2 é igual apro-ximadamente a:

a) 0,500b) 0,866c) 0,125d) 0,366e) 0,707

8 - (INFO)Seja f(x) = ax + b; se os pares

ordenados (1,5) Î f e (2,9) Î f então podemos afirmar que o valor do pro-duto (a + b) (10a + 5b) é igual a:

a) 225b) 525c) 255d) 100e) 1000

9 - (INFO) A função f é tal que f(2x + 3) = 3x

+ 2. Nestas condições, f(3x + 2) é igual a:

a) 2x + 3b) 3x + 2c) (2x + 3) / 2d) (9x + 1) /2e) (9x - 1) / 3

10 - (INFO) Sendo f e g duas funções tais que:

f(x) = ax + b e g(x) = cx + d . Pode-mos afirmar que a igualdade gof(x) = fog(x) ocorrerá se e somente se:

a) b(1 - c) = d(1 - a)b) a(1 - b) = d(1 - c)c) ab = cdd) ad = bce) a = bc

Exercícios Português - Interpretação de Texto e Matemática - Funções

Fonte ig.com.br

Os primeiros passos para aumentar a es-cala e o alcance do

Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam a ser dados. As instituições públicas de ensino superior vão participar da elabora-ção do banco de itens da prova a partir deste ano.

Antes, as questões do Enem eram feitas por pro-fessores ou especialistas contratados diretamente para a tarefa. Aumentar o número de questões dispo-níveis é importante, já que a pretensão do Ministério da Educação (MEC) e do Ins-tituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) é aplicar duas edi-ções da prova ao ano.

Atualmente o Inep tem cerca de 10 mil questões no Banco Nacional de Itens (BNI) do Enem – a meta é chegar a 100 mil. Cada edição do exame é forma-da por 180 questões. As universidades federais, es-taduais e municipais, além dos institutos federais de Educação Profssional po-dem se cadastrar para par-

ticipar do edital. Elas serão pagas pelos itens elabora-dos, testados e aprovados. O investimento nesse proje-to será de R$ 100 milhões.

A ideia é aproveitar a ex-periência acumulada pelas universidades na elabora-ção dos seus vestibulares para “engordar” o BNI. “É importante envolver cada vez mais as instituições públicas de ensino supe-rior [no Enem]. Elas vão compartilhar de forma mais sistêmica”, explica a pre-sidente do Inep, Malvina Tuttman. Segundo ela, as instituições já demontraram grande interesse em par-ticipar do projeto. Elas de-verão formar equipes para elaborar as questões nas quatro áreas que são ava-liadas no Enem: linguagens e códigos, ciências da na-tureza, ciências humanas e matemática.

Um banco de itens mais completo permitirá no futu-ro a informatização das pro-vas do Enem. O ministro Fernando Haddad espera que esse modelo, já utili-zado em países como os Estados Unidos, comece a sair do papel em um prazo de três anos.

Gabaritos de Português 10 e Matemática 10 dispo-níveis na próxima edição de Domingo, bom teste!

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D1Moto&CarroEditor responsável : Flávia Dias < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

Novo Tiida Sedan será apresentado no Salão de NY

Carplace

A nova geração do Nissan Tiida Sedan estará no próximo

Salão de Nova York, de 22 de abril a 1º de maio. Podemos ter uma ideia do novo visual, pelo me-nos na parte dianteira, com base na versão ha-tch flagrada sem disfar-ces recentemente.

Antes deste flagra, a marca havia divulgado um esboço oficial do mo-delo onde mostra um vi-sual mais arrojado e mo-derno, com leves ares esportivos pelos vincos no capô e nas laterais, além de parecer um cupê de perfil.

O novo Tiida Sedan, chamado de Versa nos Estados Unidos, será fa-bricado na fábrica de Aguascalientes, no Méxi-co; mesmo local onde o Tiida vendido no Brasil é montado. O modelo será comercializado em mais de 170 países. Além dis-so, terá uma plataforma global que a Nissan pre-tende usar para criar um novo hatch com a Daim-ler no fim do ano.

foto DiVulgAçãO

O Nissan Tiida é considerado um carro seguro, vem de fábrica com airbag duplo e como opcional é possível adicionar freios ABS. A Nissan fez um acordo com a seguradora Mapfre para que o se-guro do Tiida não ultrapasse R$ 1.500 no primeiro ano, mas o seguro varia de cidade para cidade

O modelo, que nos EUA é chamado Versa, será comercializa-do em mais de 170 países

Vendas de car-ros no Japão chegam ao ní-vel mais baixo desde 1968 Car Magazine

O terremoto e o tsu-nami que atingi-ram o Japão no

dia 11 de março, quase um mês depois ainda mostram seu reflexos no país asiático. De acordo com as agências inter-nacionais, o mercado ja-ponês atingiu em março, seu pior mês de vendas de veículos desde 1968. As vendas caíram 44.2% em relação ao mesmo mês de 2010, enquanto as vendas de carros de passeio apenas caíram 32.5% no mesmo perío-do.

Como grande parte das fábricas ainda não se reestabeleceu com-pletamente, não tanto por falta de funcionários, mas sim por instabilida-de no fornecimento de energia e gás em todo o país e por conta de for-necedores espalhados pela ilha e que ainda não conseguiram retomar suas atividades normal-mente. O que já atinge vendas nos Estados uni-dos, principal mercado exportador do Japão. Com a parada indetermi-nada e fábricas ainda fe-chadas quase um mês após a tragédia, as ven-das devem continuam em queda no mês de abril e possivelmente em maio.

Page 18: jdia 10_11 04 2011

Carro Editor responsável : Flávia Dias < [email protected]

D2Moto& Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

Ford revela Focus ECOnetic, o mais econômico da gamaA apresentação do modelo será feita durante o Salão de Amsterdã

PistalivreJosé Arcange lo

preços. Um cliente teve um acidente fron-tal com seu Hyundai i30 em Macapá e teve os air bags estourados. Nada sofreu de ferimentos, so-mente o susto. Ao man-dar fazer um orçamento na autorizada, desta vez, levou um tremendo sus-to que quase vai para no hospital. Os air bags do volante, passageiro, da lateral da coluna e o da coluna custaram R$ 21.826,00 que juntamen-te o cinto de seguran-ça dianteiro, batente de amortecedor dianteiro e apenas um amortecedor dianteiro importaram em R$ 28.557,00 já incluída a mão de obra para as tro-cas em R$ 625,00.

cálculo. Ora. Se um Hyundai i30 custas-se em torno de R$ 80 mil que está dentro de um padrão aceitável para um modelo completo da marca coreana, somente as peças dos air bags, cintos, batente e amor-tecedor estaria custando 35% do valor do veículo. Então vem as perguntas: quanto valeria o motor completo do carro? Um sistema completo da sus-pensão dianteira e trasei-ra? E o ar condicionado e bancos de couro. É pre-ciso alertar para quem tem carros de luxo como esse é uma temeridade circular em Macapá sem um bom seguro. Seguro é igual plano de saúde: a gente paga em dias e torce para não usar!

nova. Em breve, Macapá terá uma nova concessionária de auto-móveis. A chinesa Cherry está sendo edificada ao lado onde é a Bacaba Ve-ículos (Toyota) no bairro do Araxá, inclusive, sen-do do mesmo proprietá-rio, o empresário Djalma Bezerra, amigo pessoal do empresário amapa-ense Otaciano Júnior (Grupo Orion). O Cher-ry Face vem para fazer frente ao Fiat Uno, Gol e Ford Ka. Tem motor 4 cilindros, 16V, 1.3 litros e 84 cv. A tração é dianteira e o cambio é manual de cinco marchas. Alguns dados mais do carro: tem direção hidráulica, carga útil de 365 quilos, qua-tro portas, cinco lugares e capacidade do tanque para 45 litros. O preço ainda é segredo. Vamos aguardar!

segurança. A cada ano que passa o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) vai determinando que os carros brasileiros sigam as normas de seguran-ça da União Européia e o que já é “velho”por lá,

aqui é novidade. Ago-ra, os carros que saírem da linha de montagem terão o “brake light”(luz de freio), aquela terceira luz na parte superior do vidro traseiro, unicamen-te na cor vermelha. . Em pouco tempo as lâmpa-das devem evoluir para as de “led’s”, com maior poder de luminosidade e praticamente sem troca por rompimento de fila-mentos como acontecem nas convencionais.Outro item importante em vá-rios carros são os piscas nos retrovisores, dando uma noção da largura do veículo.

auTo pIsTa. O test drive Renault Fluence não pára na concessio-nária Lagoa Automóveis. São clientes em potencial que querem sentir o se-dan da montadora france-sa que tem preço inicial pouco acima de R$ 68 mil. Um bom custo-bene-fício. –x-x-x-x Édson Coe-lho, “manager”da Betral Veículos (Fiat), acaba de ser laureado pela mon-tadora italiana como um prêmio performance pela contribuição, na totaliza-ção das vendas no Brasil. São três dias de folga e passeios. Não disse para onde vai!-x-x-x-x- Ope-ração tapa buracos das ruas de Macapá que anda em baixa velocidade tem duas versões: a estadu-al e a municipal. A briga é boa para ver quem vai tapa as crateras, literal-mente, no tapa! –x-x-x-x- No mês passado a Mo-selli Veículos (Ford) bateu em vendas de novos e seminovos a Eldorado (Chevrolet) rebaixando-a ao quatro lugar. É um dos poucos estados do Brasil onde a Ford ganha da GM. –x-x-x-x- A GM nacio-nal não consegue enten-der como a moderna pi-cape Montana perde em venda para a jurássica Courrie no Meio do Mun-do. São coisas do merca-do automobilístico local. –x-x-x-x- O Gianfranco Petrolino, gerente da Mo-selli não “entrega”o jogo por nada. Ah! O Kenny Abrahão, agora mexendo com motos (Suzuki e Ka-sinski) é quem pode dar essa pista, pois já militou na Moselli e foi ele quem começou essa história de vendas da Courrier. A Mo-selli chega a “comprar”as cotas de Courrier de ou-tras concessionárias do Norte-Nordeste para atender a demanda. –x-x-x-x-“Nasci pelado, careca e sem dentes, tudo que vier é lucro”. (Pára-cho-que de caminhão). –x-x-x-x-x Freando... e torcendo pelas campanhas de tapa buracos. –x-x-x-x- Mesmo assim: Bom Domingo!

Nissan Sentra: câmbio com trocas imperceptíveis

foTo DiVULGAçãO

qualIdade. Devagar o Nissan Sentra vai ocu-pando lugar de destaque na gama dos sedans, prin-cipalmente se este for equipado com o câmbio au-tomático, um dos melhores na categoria no mundo, praticamente com trocas imperceptíveis. A montadora japonesa tenta atrair para o seu carro um público, di-gamos, desde o “meio-jovem”ao “meio maduro”, de-satrelando um pouco a idéia de carro do “tiozão”. Vá-rios itens no modelo 2011 podem ser notados, como o bom computador de bordo, sistema de áudio com MP3 e conexão para iPoide e câmera de ré com visor de 4,3 polegadas localizado no console central. Tudo isso por um preço honesto para um produto de alta qualidade, com motor 2.0 e 143 cv.

foTo DiVULGAçãO

A fabricante norte-americana anunciou que as vendas do ECOnetic estão programadas para começar na Europa em 2012

Carsale

A Ford revelou nesta quarta-feira (6) ima-gens e detalhes so-

bre a versão que prome-te ser a mais econômica de toda a família Focus. O novo modelo, batiza-do de ECOnetic, fará sua estreia na próxima sema-na, durante o Salão de Amsterdã, na Holanda. Mas a fabricante norte-americana já anunciou que as vendas do ECO-netic estão programadas para começar na Europa no início do próximo ano. E, obviamente, o princi-pal diferencial desta ver-são está escondido sob o capô. Embora o bloco seja o conhecido 1.6 litro Duratorq TDCi, a diesel, o conjunto recebeu melho-rias para se tornar mais eficiente e econômico. Para isso, foram revistos os sistemas de injeção, turbo e arrefecimento, além de alterações que devem contribuir para a redução de atrito entre os componentes.

O resultado desta série de ajustes é um motor apto a fornecer 105 cava-los de potência e capaz de apresentar um consu-mo médio de aproxima-damente 28,5 km/l, se-gundo o fabricante. Além disso, a Ford também destaca que o nível de emissões de dióxido de carbono (CO2) está abai-xo de 95 g/km. Outras tecnologias que contri-buem para o ECOnetic

Além do emblema que identifica a versão, fixado na tampa traseira do carro, o diferencial estético fica por conta da grade dianteira com controle de abertura das grelhas – as barras podem girar até 90 graus para bloquear ou permitir a passagem de ar, melhorando a aerodinâmica do carro

consumir e poluir menos é o sistema Star/Stop, que desliga o motor em paradas curtas e os freios regenerativos, que recu-peram parte da energia gasta durante as frena-gens.

Além do emblema que identifica a versão, fixado na tampa traseira do car-ro, o diferencial estético fica por conta da grade dianteira com controle de abertura das grelhas (Ati-vo Grille Shutter) – as barras podem girar até 90 graus para bloquear ou permitir a passagem de ar, melhorando a ae-rodinâmica do carro. Se precisar refrigerar o mo-tor, as haletas ficam aber-tas, caso contrário as barras são fechadas. As trocas de posição são feitas por meio de um controle automático. Além disso, o modelo conta ainda com pneus baixa resistência ao rola-mento.

O principal diferencial desta versão está escondido sob o capô. Embora o bloco seja o conhecido 1.6 litro Duratorq TDCi, a diesel, o conjunto recebeu melhorias para se tornar mais eficiente e econômico

Foram revistos os sistemas de injeção, turbo e arrefecimento, além de alterações que devem contribuir para a redução de atrito entre os componentes

Fiat Doblò 2012: versões recebem nomes Attractive e EssenceAs designações Attractive e Essence ficaram no lugar das ver-sões ELX e HLX, respectivamente

Carplace

Aos poucos, a Fiat vai reajustando a nomenclatura de

sua gama. Agora chegou a vez do Doblò receber as designações Attrac-tive e Essence no lugar das versões ELX e HLX, respectivamente.

Na linha Doblò 2012, a versão de entrada passa a ser a Attractive 1.4, ob-viamente equipada com o motor Fire 1.4 de até 86 cv com etanol, e com preço sugerido de R$ 53 mil. Para equipar esta versão com ar condicio-nado também ficou mais barato, pois a marca re-duziu o preço do item de R$ 2.900 para R$ 1.725.

A versão Dlobò Essen-ce conta com o motor 1.8 16V e.TorQ (132 cv com etanol e 130 cv com ga-solina) e mantém os mes-

mos itens de série da versão HLX.

Já o Doblò Adventure 2012, versão mais vendi-da do modelo, traz o mesmo 1.8 16V e.TorQ mas perde o sistema do bloqueio do diferencial Locker. Sem ele, o Doblò Adventure ficou R$ 1.510 mais barato.

foTo DiVULGAçãO

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Carro Editor responsável : Flávia Dias < [email protected]

D3Moto& Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

Car Magazine

A Renault do Brasil anunciou na se-gunda-feira (4) o

retorno da série limitada Up para o sedã Logan. Baseada no pacote Ex-pression, com motor 1.0 litro, de 16 V, Hi-Flex, a versão especial do mo-delo será vendida entre os meses de abril e junho por R$ 35.590. Segundo a marca francesa, a ex-pectativa é de emplacar cerca de 3 mil unidades do modelo, durante os três meses em que ele estará à venda. De sé-rie, o Logan Up traz ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dian-teiros elétricos, travas elétricas das portas e do porta-malas, travamento automático das portas (a partir de 6 km/h) e com-putador de bordo.

Também fazem parte do pacote, vidros ver-des, faróis com duplo defletor óptico, banco traseiro rebatível, entre outros itens. Estetica-mente, a versão se dife-rencia do modelo regular pelo emblema Up fixado nos pára-lamas diantei-ros, maçanetas das por-

Fiat Palio elétrico cruzará as AméricasEste Palio elétrico utiliza baterias su-íças Zebra – Bateria para Atividades de Emissões Zero

Carsale

Uma expedição ide-alizada para cruzar 15 países das três

Américas a bordo de um Fiat Palio Weekend, com trajeto de cerca de 25 mil quilômetros a ser percor-rido em aproximadamen-te 120 dias. Desafiador? Em princípio pode não parecer, mas a questão passa a tomar novo en-foque pois o veículo em questão é um carro elé-trico.

Produzido pela Fiat, em parceria com a Itaipu binacional, esta perua Palio é equipada com um motor elétrico de 15 kW (20 cv), refrigerado a água, e alimentado por baterias de sais de ní-quel, totalmente reciclá-vel. Este conjunto possui autonomia para rodar pouco mais de 100 quilô-metros com uma carga completa e, portanto, cada vez que esta distân-cia for percorrida será ne-cessária uma parada para recarregar as baterias.

Este Palio elétrico utili-za baterias suíças Zebra – sigla para Zero Emis-sion Battery Research Activity, ou algo como Bateria para Atividades de Emissões Zero, em português. Mas a ques-tão é: como fazer a recar-ga em um local remoto? Para isso, a expedição contará com um mo-torhome Vista Cruiser, montado sobre uma pla-taforma de picape Dodge 3500), e que possui nove painéis solares instalados no teto, além de um gera-dor a gás natural. Esses equipamentos serão utili-zados para fazer as re-cargas.

O veículo também ser-virá de abrigo para equi-pe, formada por quatro integrantes. Além disso, a expedição terá um trai-ler que levará meia tone-lada de equipamentos, estoque de alimentos,

roupas, medicamentos, ferramentas, entre outros utensílios. Durante o tra-jeto, a perua terá de en-frentar vários tipos de si-tuações de rodagem, entre eles piso de asfalto, em boa ou má condição de conservação, terra, cascalho, gelo e até neve. Fora isso, o veículo vai circular em diferentes al-titudes – desde o nível do mar até cinco mil metros, na Cordilheira dos Andes. A variação de temperatu-ra também é outro desa-fio. Vale ressaltar que o carro não possui ar-con-dicionado, direção hi-dráulica, som ou vidros elétricos.

Para que os internau-tas possam acompanhar os passos da expedição foi criado o site http://www.zero-emission-pho-tos.blogspot.com. Mais informações sobre o Pa-lio elétrico podem ser conferidas no endereço: http://www2.itaipu.gov.br/ve/.

Pessoas, lugares e his-tórias

A ideia da expedição é mérito do jornalista Paulo Rollo, diretor do projeto. Mas ele não vai sozinho. Fazem parte da equipe outros três integrantes: a fotógrafa Jeanne Look e os cineastas Valdeck Fer-reira de Souza e Valdec F. de Souza Jr. Além de testar o carro, o time tam-bém vai produzir um do-cumentário, que incluirá um apanhado cultural e geográfico dos povos en-contrados pelo percurso e uma avaliação das con-dições da rota Panameri-cana – rodovia que interli-ga as Américas do Norte, Central e a do Sul. Os pa-íses a serem explorados são Estados Unidos, Mé-xico, Guatemala, Hondu-ras, El Salvador, Nicará-gua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Uruguai, Paraguai, Argentina e Brasil.

Foto Divulgação

Esta perua Palio é equipada com um motor elétrico de 15 kW (20 cv), refrigerado a água, e alimentado por baterias de sais de níquel, totalmente reciclável

O sedan se junta às outras ofertas da marca no segmento como é o caso do Fluence e do Megane III

O veículo também servirá de abrigo para equipe, formada por quatro integrantes. Além disso, a expedição terá um trailer que levará meia tonelada de equipamentos, estoque de alimentos, roupas, medicamentos, ferramentas, entre outros utensílios

Montadora Renault anuncia volta do Logan UpA versão especial do modelo será vendida entre os meses de abril e junho

tas da mesma cor da carroceria e retrovisores externos em tom alumí-nio. Outros detalhes são as rodas de 15 polega-das e calotas com dese-nho exclusivo, além de faróis de neblina.

Por dentro, os atrati-vos ficam por conta do CD-player reprodutor de MP3, com comandos sa-télite na coluna de dire-ção, e do novo tecido utilizado nos revestimen-tos. A nova edição da série Up será comerciali-zada em três tonalidades para a carroceria: cinza Acier, prata Etoile e pre-to Nacré. Assim como os outros modelos da linha, o Logan Up possui 3 anos de garantia. Além disso, conta com o pro-grama Revisão Preço Fechado, com valor de serviços tabelados para a toda a rede de conces-sionárias, permitindo ao cliente saber antecipa-damente qual será o pre-ço a ser pago pelas pe-ças e mão-de-obra.

O sedã vem equipado com o bloco de quatro cilindros, 1.0 l, de 16V bi-combustível, capaz de entregar 77 cavalos de

potência, quando abas-tecido com etanol, e 76 cv, utilizando gasolina, ambos a 6.000 rpm. O torque é de 10,1 kgfm.

Renault Latitude chega ao mercado argentino O modelo é Fruto da união Renault / Nissan e importado da Coreia

Carplace

O novo Renault Lati-tude está aportan-do na Argentina.

Fruto da união Renault / Nissan e importado da Coreia, o sedan se junta às outras ofertas da mar-ca no segmento como é o caso do Fluence e do Megane III.

No que diz respeito às dimensões, o modelo se posiciona entre os maio-res da empresa francesa por conta dos seus 4,89m de comprimento, 1,83m de largura e 1,49m de al-tura.

O grupo de faróis bi-di-recionais, as lanternas traseiras com luzes de LED e a grade dianteira cromada dão dinamismo ao modelo que ainda conta com sistema de freios ABS, EBD, controle de estabilidade, air bags, sensores de duplo im-pacto lateral, limitador de velocidade, sensor de pressão para os pneus e luzes bi-xenônio para ilu-minação em curvas.

Em termos de acessó-

rios e tecnologia, o ioni-zador de ar, o banco do motorista com quatro fun-ções de massagem, o sistema de áudio Bose, o piloto automático e o por-ta-luvas cooler, dentre outros mimos, colocam o Latitude entre os melho-res carros do segmento.

Para os argentinos duas versões serão dis-ponibilizadas: Dynami-que e Privilège.

A primeira conta com equipamentos padrão como, por exemplo, seis air bags, ESP, controle de temperatura automáti-co, estofado em couro, teto solar, sensor de chu-va, MP3, USB, Bluetooth,

Foto Divulgação

motorização 2.0 de 143 cv, e transmissão manual de seis velocidades. Seu valor é estimado em 36.500 dólares.

Por sua vez, a versão top Privilège acrescenta aos equipamentos da Dy-namique faróis bi-xenô-nio, GPS, rodas aro 17, freio de estacionamento elétrico, sensor de esta-

cionamento dianteiro e assentos elétricos com memória. O motor é o 3.5 V6 de 240 cv, com câm-bio automático de seis re-lações. A versão custa 10 mil dólares a mais que a anterior (46.500 dólares).

Por enquanto não há qualquer previsão de chegada do modelo ao Brasil.

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Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 10 e 11 de abril de 2011

Jornal do DiaJornal do Dia

Yes! Inglês de qualidade

Há 38 anos atuando no aprendizado de inglês e espanhol, a Yes! Curso de Idio-

mas já pode comprovar sua excelência na qualidade de ensino, sendo a rede de idio-mas mais premiada do franchi-sing brasileiro nos últimos 4 anos, eleita em 2007 a melhor escola, conforme pesquisa re-alizada pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Outro motivo de orgulho para a em-presa, foi ter recebido pelo 5º ano consecutivo o Selo de Ex-celência da ABF - Associação Brasileira de Franchising.

Tamanho sucesso fez com que a empresa implantasse o sistema de franchising, em 2009 chegou ao Amapá, atra-vés do empresário Gerson Bau-binot e já supera a casa das 30 turmas em andamento no pro-cesso de consolidação de no-

vos profis-s i o n a i s da área de comu-n i c a ç ã o para in-glês e es-p a n h o l . Em agos-to, a esco-la comple-ta 2 anos e é consi-derada a mais evo-luida entre as instituições do Brasil. “Falar é fácil, pois o mundo já está in-glês, diga yes e faça parte des-te mundo”, citou Baubinot.

Preocupada em tornar os nossos alunos preparados para o mundo globalizado, a Yes! Curso de Idiomas procu-ra desenvolver nos cursos de inglês e espanhol o uso da lin-guagem cotidiana, explorando situações reais do dia-a-dia.

O material didático foi desen-volvido sob medida para que o aluno seja capaz de comu-nicar-se de forma eficaz sobre assuntos pessoais, acadêmi-cos e profissionais. Em sala de aula os professores trabalham utilizando uma abordagem co-municativa, em que o segundo idioma está aplicado ao dia-a-dia do aluno, ensinando situ-ações que envolvam merca-do de trabalho, além de focar em aspectos culturais como formas de comportamento de nativos da língua. “Nossa qualidade no atendimento e o método fácil de aprendizagem estão melhorando a cada mês nossa comunicação com a so-ciedade e em breve estaremos com 40 turmas em andamen-to”, citou o diretor.

O endereço da Yes Macapá é Av. Antônio Coêlho de Carva-lho - 319, próximo a Caixa Eco-nomica Federal e o telefone é 32233854. Saiba mais sobre a yes pelo site www.cursyes.com.br. See you later !!!

Alfeu Dantas da AD Junior e sua esposa

Gian Mendonça, gerente da Moselli Veículos

Equipe médica da Clínica Pela Vida - da esquerda para direita - Dra. Laurimênia Barroso (Clinica Geral), Dra. Elisabete Pelaes (Clínica Geral), Dra. Melissa D’Almeida (Pediatra) e Dra. Marluce (Pediatra)

A atenciosa equipe da HC3 Sport

Equipe da Clínica de Estética Silhouette

Advogado Everton, Rafaela Smith e Caroline Morales

Dr. Ulisses Guimarães e Dr. Carlos Alberto do Consultório CR Odontologia Especializada

A competente equipe do Hotel Ibis Macapá

Chegou Zara’s: conceito de mulher bonita e elegante

Um estilo bem jovem e a vontade marca o novo espaço da mulher amapaense, seu nome é Zara’s - um investimen-

to das empresárias Za e Rafaela Smith, que abriu suas portas na sexta-feira (01), com um coquetel às clientes de bom gosto.

Produtos de qualidade com preço acessí-vel é uma das alternativas na Zara´s, pois além de blusas de diversos modelos e co-res, existem as viscolycras básicas, vestidos e as últimas novidades em bordados e ren-das. “Nossa idéia é de dar um toque a mais na vida da mulher amapaense, proporcio-nando produtos de qualidade por um preço baixo e o atendimento especial”, informou a empresária Rafael Smith.

A moda feminina tem bom gosto e com um preço que varia de R$ 12 a R$ 45,00 vai aguçar ainda mais a curiosidade da mulher amapaense, que sabe como se vestir sem

precisar gastar tanto. E quem tiver interesse em conhecer a loja

pode dar uma ligada antes - 3242-7242 e aproveite a coleção de produtos da Zara´s, pois tenho a certeza de que você vai adorar. Záira, Rosy, Juliana e Rafaela Smith Rafaela Smith e seu esposo Fábio