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2017 Projeto Político Pedagógico EMEB Maria José Rodrigues

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SUMÁRIO

2017

Projeto

Político

Pedagógico

EMEB Maria José Rodrigues

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I. Identificação da Unidade Escolar .................................................................................. 03

1. Quadro de identificação dos funcionários ................................................................. 04

2. Quadro de organização dos agrupamentos .............................................................. 05

3. Histórico da Unidade Escolar .................................................................................... 06

II. Concepção pedagógica .......................................................................................... 07

III. Análise e reflexão das avaliações realizadas no ano de 2014 ........................... 08

IV. Caracterização e plano de ação para os segmentos de atuação da escola ..... 17

1. Caracterização da comunidade ................................................................................ 17

2. Comunidade escolar ................................................................................................. 19

2.1 Caracterização .......................................................................................................... 19

2.2 Plano de ação para a comunidade escolar ............................................................ 21

3. Conselho de Escola .................................................................................................. 24

3.1. Caracterização .......................................................................................................... 24

3.2 Plano de ação do Conselho de Escola ..................................................................... 25

4. Associação de Pais e Mestres (APM) ....................................................................... 26

4.1. Caracterização .......................................................................................................... 26

4.2. Plano de Trabalho da APM ....................................................................................... 27

5. Equipe Escolar .......................................................................................................... 29

5.1 Professores ............................................................................................................... 29

5.1.1 Caracterização ........................................................................................................ 29

5.1.2. Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), Horário de Trabalho Pedagógico

(HTP) e Horário de Trabalho Pedagógico Livre (HTPL) ....................................................... 31

5.1.3 Plano de formação para os professores.................................................................... 31

5.2 Auxiliar em educação ................................................................................................ 34

5.2.1 Caracterização .......................................................................................................... 35

5.2.2 Plano de formação para a Auxiliar ........................................................................... 35

5.3 Equipe Gestora ......................................................................................................... 35

5.3.1 Caracterização .......................................................................................................... 35

5.4 Oficial de escola ........................................................................................................ 36

5.4.1 Caracterização .......................................................................................................... 36

5.5 Equipe de Apoio ........................................................................................................ 36

5.5.1 Caracterização .......................................................................................................... 36

5.6 Equipe de Alimentação Escolar ................................................................................ 38

5.6.1 Caracterização .......................................................................................................... 38

5.7 Plano de formação dos funcionários ......................................................................... 39

V. Organização e desenvolvimento do trabalho pedagógico ................................. 41

1. Objetivos ................................................................................................................... 41

2. Levantamento de objetivos e conteúdos por área de conhecimento ........................ 41

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3. Rotina ........................................................................................................................ 49

4. Instrumentos metodológicos ................................................................................. 56

4.1 Planejamento ............................................................................................................ 56

4.2 Registro .................................................................................................................... 57

4.3 Avaliação das aprendizagens dos alunos ................................................................. 57

4.4 Acompanhamento dos instrumentos metodológicos ............................................... 58

5. Ações Suplementares ............................................................................................... 58

5.1 AEE – Atendimento educacional especializado ........................................................ 58

VI. Calendário escolar homologado ........................................................................... 59

VII. Referências .............................................................................................................. 61

VIII. Anexos ..................................................................................................................... 63

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I. Identificação da Unidade Escolar E.M.E.B. “Maria José Rodrigues”

Endereço: Estrada Henrique Rosa nº 753

Jardim Tupã/Finco – Riacho Grande – São Bernardo do Campo/SP

CEP: 09831-505

Telefone: (011) 4354-0249

e-mail: [email protected]

CIE: 0194256

Equipe gestora

Diretora escolar: Adriana Gerloff

Professora Respondendo pela Coordenação (PRCP): Renata de Oliveira Lima

Coordenadora Pedagógica: Evelyn Cunha de Oliveira

Acompanhamento

Orientadora pedagógica: Ana Maria dos Santos

Fonoaudióloga: Equipe de fonoaudiólogos da Região 4

Psicóloga: Equipe de psicólogos da Região 4

Terapeuta Ocupacional: Flávia Alves Lente

Professores AEE MANHÃ: Cristiane Prieto dos Santos

TARDE: Maria Antonia Silva Gazinhato

Nível de ensino: Educação Básica

Etapa: Educação Infantil (Infantil III e IV)

Períodos e horários de funcionamento

Períodos de aula: Manhã (das 8.00 às 12.00 h) e Tarde (das 13.00 às 17.00 h)

Horário de funcionamento da escola: das 7.00 às 18.00 h

Horário de funcionamento da secretaria: 7.00 às 18.00 h

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1- Quadro de identificação dos funcionários

Nome Matrícula Cargo/Função Horário de trabalho Férias

Adriana Gerloff

21.451-3 Diretora Escolar

2ª, 3ª e 5ª feira 9.00 às 18.00 h

4ª feira 9.00 às 21.40 h

6ª feira 13.00 às 18.00 h

02 a 29/01/17 10 e 11/07/17

Cecília C. da Cruz Cerqueira

34.396-6 Professora (Volante)

2ª e 6ª feira:

7.00 às 17.00 h 3ª feira:

7.00 às 13.00 h 4ª feira:

13.20 às 18.00 h 5ª feira:

12.00 às 17.00 h

HTPC – 4ª feira 18.40 às 21.40 h

HTPL

3 horas semanais

02 a 31/01/17

Gustavo Breve Alessio Nachbar

39.864-4 Oficial de Escola

2ª e 3ª feira:

7.00 às 16.30 h 4ª e 5ª feira:

7.30 às 16.30 h 6ª feira:

7.30 às 15.30 h

20/03 a 18/04/17

Juliana Santos de Miranda 38. 539 -2 Professora

2ª a 6ª feira:

7.00 às 12.00 h

HTPC – 4ª feira 18.40 às 21.40 h

HTPL

2 horas semanais

02 a 31/01/17

00Lucinéia Matias da Silva Bento 27.827-2 Professora

2ª a 6ª feira:

13.00 às 18.00 h

HTPC – 4ª feira 18.40 às 21.40 h

HTPL

2 horas semanais

02 a 31/01/17

Marcelina do Nascimento

ERJ

Cozinheira

2ª a 6ª feira: 7.00 às 16.48h

A definir

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Maria Aparecida dos Reis Silva 19.408-6 Auxiliar de

limpeza

2ª a 6ª feira

7.00 às 16.00 h

02 a 21/05/17

Maria Aparecida Flores da Silva 19.907-8 Auxiliar de

limpeza

2ª a 6ª feira

9.00 às 18.00 h

02 a 31/01/17

Maria Mirian dos Santos Silva ERJ Cozinheira

2ª a 6ª feira:

7.00 às 16.48h

A definir

Priscila Bassi Mosquetto 40.339-8 Professora

2ª a 6ª feira

(exceto 4ªfeira) 12.00 às 17.00h

4ª feira: 13.00 às 18.00h

HTPC – 4 ª feira 18.40 às 21.40 h

HTPL

2 horas semanais

02 a 31/01/17

Renata de Oliveira Lima

23.665-0

Professora

Respondendo pela

Coordenação Pedagógica

2ªfeira:

7.00 às 18.00h

3ª feira: 7.00 às 13.00h

4ª feira:

13.00 às 18.00 h 18.40 às 21.40 h

5ª feira:

7.00 às 13.00 h

6ª feira: 7.00 às 18.00 h

02 a 29/01/17

10 e 11/07/17

Sílvia Maria Lima Fujii 33.373-5 Professora

2ª a 6ª feira:

7.00 às 12.00 h

HTPC – 4ª feira 18.40 às 21.40 h

HTPL

2 horas semanais

02 a 31/01/17

Vilma Maria Alves 19.712-3 Auxiliar de

limpeza

2ª a 5ª feira

7.00 às 17.00 h

6ª feira 7.00 às 11.00h

01 a 20/03/17 04 a 24/12/17

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2 - Quadro de organização dos agrupamentos

Período

Agrupamento

Turma Professor Total de alunos

por turma Total de alunos

por período

Manhã Infantil III A Juliana 23

54 Infantil IV A Silvia 31

Tarde Infantil III B Lucinéia 24

56 Infantil IV B Priscila 32

TOTAL 4 turmas 4 professores 110 alunos

3 - Histórico da Unidade Escolar

As salas de aula do Jardim Tupã foram instaladas em 1990, a princípio, dentro da

sede da Sociedade Amigos do Jardim Tupã, atendendo a uma antiga reivindicação do Clube

de Mães do Jardim Tupã. Eram atendidas duas turmas de Educação Infantil, uma pela

manhã e outra à tarde.

A construção era de madeira, a área muito pequena e havia muitos atritos com o

pessoal da Sociedade, pois o mesmo espaço era ocupado pelas crianças e pelos adultos

que frequentavam o clube de futebol ou bar da sede. Como o espaço era inadequado e não

era possível atender toda a demanda, em 1996 o atendimento das crianças passou a ser

feito no Centro Cívico Social e Esportivo dos Funcionários Públicos do Município de São

Bernardo do Campo (Clube de Campo CCS), enquanto era construído um novo prédio

escolar. No mesmo ano as crianças foram acomodadas neste novo espaço, agora de

alvenaria e com estrutura de escola, com salas de aula, refeitório e parque.

Para atender também o Ensino Fundamental, em 2000 foi construída a EMEB do

Jardim Tupã, localizada na Estrada Henrique Rosa nº 411; estas classes passaram, então, a

ser consideradas um anexo da EMEB, identificadas como CMEB (classes municipais de

educação básica), e apelidadas de “Tupãzinho”.

No início do ano de 2004, os alunos da Educação Infantil foram transferidos para o

prédio principal da EMEB; este espaço foi desativado e permaneceu abandonado até que,

com a reivindicação da população local, uma nova unidade escolar foi criada pelo Município

de São Bernardo do Campo. A escola foi provisoriamente chamada de EMEB da Vila Sonho

Real e suas aulas tiveram início em 2005, atendendo turmas de 3 e 4 anos em período

parcial.

Durante os dois primeiros anos, a equipe de gestão da EMEB Profª Sonia Regina

Hernandez de Lima ficou também responsável por esta escola. Em 2007, as escolas foram

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desmembradas e a EMEB da Vila Sonho Real foi denominada EMEB “Maria José

Rodrigues”. A Professora de Apoio Pedagógico (PAP) Kátia Telles do Nascimento

respondeu pela direção da unidade até o mês de julho, quando a atual diretora, Adriana

Gerloff, adquiriu a titularidade através do processo de remoção. O acompanhamento do

trabalho pedagógico continuou sendo realizado pela PAP Kátia.

Em 2009, a Secretaria de Educação realizou o primeiro concurso para o cargo de

coordenador pedagógico (CP) e, em 2010, esta função passou a ser exercida por Evelyn

Cunha de Oliveira.

Com a mudança na denominação das classes, em 2010 nossas turmas passaram a

se chamar Infantil II e Infantil III; os alunos de Infantil IV e Infantil V continuaram sendo

atendidos na EMEB “Professor Paulo Freire” (antiga EMEB do Jardim Tupã).

Em março de 2014, a professora Renata de Oliveira Lima assumiu a função de

Professora Respondendo pela Coordenação Pedagógica na escola, pois a CP Evelyn

assumiu o cargo de Diretora de Comunicação no SINDSERV SBC (Sindicato dos Servidores

Públicos Municipais e Autárquicos de São Bernardo do Campo).

A partir de 2015, com o aumento da demanda na EMEB Professor Paulo Freire,

começamos a dividir com aquela escola o atendimento de Infantil IV. Agora em 2017, as

duas turmas desta faixa etária serão atendidas aqui e, portanto, deixaremos de atender o

Infantil II; a EMEB Professor Paulo Freire atenderá apenas as turma de Infantil V, além do

Ensino Fundamental.

II. Concepção pedagógica

Nos últimos anos, temos trazido para a reflexão com a equipe escolar os diversos

conceitos de infância, que variam historicamente em função de determinantes sociais,

culturais, políticos e econômicos.

A ideia de infância surgiu no contexto histórico e social da modernidade; nasceu nas

classes médias e foi marcada por um duplo modo de ver as crianças, pela contradição entre

moralizar (treinar, conduzir, controlar a criança) e paparicar (achá-la engraçadinha, pura,

querer mantê-la como criança).

Muitas vezes vista apenas como um ser que nasce vazio e carente de elementos

necessários à vida adulta ou como um adulto em miniatura, a criança é, na verdade, um

sujeito social e histórico, marcada, portanto, pelas características da sociedade em que está

inserida. Não é, porém, destinatária passiva da socialização adulta, sendo reconhecida

como ser competente para interagir e produzir cultura no meio em que se encontra.

Embora dependente do adulto para sua sobrevivência, a criança é um ser capaz de

interagir no meio natural, social e cultural desde bebê. Os elementos de seu entorno

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configuram formas de conduta e modificações recíprocas dos envolvidos e, no que diz

respeito às interações sociais, a diversidade de parceiros e experiências potencializam o

desenvolvimento infantil.

A criança é um cidadão de direitos, que tem seu jeito próprio de ser e estar no

mundo e que, em função das interações entre aspectos biológicos e culturais, apresenta

especificidades no seu desenvolvimento, necessitando de cuidados e educação. Além disso,

para que sua sobrevivência esteja garantida e seu crescimento e desenvolvimento sejam

favorecidos, para que o cuidar/educar sejam efetivados, é necessário que sejam oferecidas

às crianças condições de usufruírem plenamente suas possibilidades de apropriação de

significados e de produção de sentidos no mundo da natureza e da cultura.

A equipe escolar é responsável pela proteção integral à criança e esta relação deve

ser considerada em sua dimensão educativa. Todos os profissionais que atuam na escola

são responsáveis no processo educativo e devem estar atentos e disponíveis para atender

às necessidades físicas e psicológicas das crianças.

Tendo como princípio a formação humana, a escola de Educação Infantil é a

instituição educativa destinada a promover o desenvolvimento integral das crianças e deve

propiciar situações de aprendizagem que envolvam brincadeiras, cuidados, desenvolvimento

das capacidades afetivas, corporais, sociais e cognitivas, além de oferecer acesso à cultura

e lazer. Além disso, é também um espaço privilegiado de convivência e de formação para as

famílias e para os profissionais que nela atuam.

III. Análise e reflexão das avaliações realizadas no ano de 2016

No ano de 2016 continuamos com a proposta oferecida pela Secretaria de Educação

no ano de 2015 em pensar a avaliação numa nova perspectiva, um novo olhar, nossa escola

teve como norteador para esse momento a escrita de cartões postais.

Os cartões postais continham fotos e objetivos das ações realizadas durante o ano

de 2016 dentro das diretrizes e compromissos da Secretaria de Educação. Também foi

incluído nesse ano o processo auto avaliativo no mesmo formato de cartão postal com a

comanda de contar quem cada um foi dentro do espaço escolar no ano de 2016.

A reunião avaliativa aconteceu em dois momentos, iniciando na Reunião

Pedagógica de 25 de novembro e encerrando na Reunião de 02 de dezembro. Contamos

com a participação de todos os envolvidos no processo educativo: professores, equipe de

gestão, crianças, equipe de apoio, familiares e órgãos colegiados.

Após a definição do modelo de avaliação a ser seguido, a equipe de gestão compilou

os acontecimentos e ações ocorridos na escola durante o ano num vídeo que chamamos de

Encontros e Despedidas, utilizando a música de Milton Nascimento e Fernando Brant como

tema, uma vez que naquele ano a escola funcionou com muitas idas e vindas de

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funcionários. O vídeo foi um compilado de imagens e ações da escola durante o ano. O

objetivo foi retomar com o grupo do percurso ocorrido durante o ano.

As diretrizes e compromissos definidos pela Secretaria de Educação seguem abaixo

junto com a avaliação realizada pela Unidade Escolar.

Diretriz:

Gestão Democrática

Compromisso:

Evidenciar a participação e corresponsabilidade da comunidade escolar

(funcionários, alunos, famílias e outros membros da comunidade), dando voz a todos

os envolvidos de forma que lhes faça sentido e que cada um se reconheça no

documento, desde o acesso, implementação do projeto, tomada de decisões até a

avaliação.

Propostas para aperfeiçoar a atuação dos órgãos colegiados.

Ações em parceria com programas, dispositivos da comunidade, dentre outros.

Ação da Escola para viabilizar a efetivação do compromisso:

1. Órgãos Colegiados

2. Reunião com Familiares

Qualificação nos momentos de Reunião com Familiares;

Não teve a participação da equipe por ser à noite

3. Sábado de Integração Escola e Família

Pensamos na qualidade do dia, independente do número de participantes.

Avanços conquistados diante das ações propostas:

1. Órgãos Colegiados

• Inicio com participação e reuniões constantes;

• Recuamos mas não desistimos da participação do Conselho de Escola;

• Caixa de sugestões;

• Página no Facebook

2. Reunião com Familiares

• Horário noturno com a participação dos familiares

• Dias alternados;

• Discussão de situações da rotina escolar com grupos de familiares e dinâmica

de construção de ações;

• Melhora nas relações com as famílias e escola.

3. Sábado de Integração Escola e Família

• Melhora nas relações com as famílias e escola;

• Planejamento das ações pensando na garantia da qualidade das famílias

participantes – conceito de participação;

• Planejamento de acordo com as diretrizes do PPP da escola;

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• Envolvimento das crianças no planejamento e antecipação das propostas.

Desafios a serem superados, evidenciados pelas ações propostas:

1. Órgãos Colegiados,

2. Reunião com Familiares e

3. Sábado de Integração Escola e Família

• Compartilhar a pauta com equipe escolar e familiares antecipadamente;

• Trabalhar o conceito de reunião com Pais e Mães (os responsáveis pela

criança, novo modelo de família, questão de gênero);

• Conceito de escola como sendo de família;

• Voltar às reuniões formativas de CE e APM;

• Possibilitando a participação em horários possíveis;

• Planejar ação mesmo sem a presença física;

• Realização da proposta em um único horário;

• Investir no aumento da participação das famílias;

• Retomada do convite individual de cada criança para os eventos que

acontecerão na escola;

• Envolver e participar as crianças antes do evento;

• Acolher os Familiares com um café pode ser um atrativo.

Diretriz:

Qualidade Social da Educação por meio da prática pedagógica

Compromisso:

Planos de formação articulados, a partir do levantamento coletivo das necessidades,

para todos e cada um, constituindo diversos espaços e tempos formativos.

Planos de formação específicos, de acordo com as necessidades dos diversos

sujeitos envolvidos na elaboração do PPP.

Práticas didáticas significativas, contextualizadas e inclusivas que garantam o

processo de ensino e aprendizagem de todos e de cada um.

Integração de mídias e tecnologias, práticas de leitura, mediação de leitura, pesquisa

escolar, acesso à múltiplas linguagens, inclusão.

Ação da Escola para viabilizar a efetivação do compromisso:

1. Histórias Compartilhadas

Planejamento em momentos de HTPC

Mural de divulgação

Registro no caderno

Seminário de Práticas Pedagógicas

2. Espaços Formativos

Atingir a todos nas Reuniões Pedagógicas, “mesclando” propostas pedagógicas que

contemplem todos os segmentos;

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Teve dinâmicas, filmes, discussões em grupo

Observação e preocupação maior na qualificação do ambiente escolar

3. Práticas Pedagógicas

Ações que valorizam as decisões coletivas, a participação de todas as crianças, o

cuidado com o objeto comum ;

Exploração de objeto tridimensional;

Transformação de objeto estimulando imaginação e criatividade;

Incentivo à curiosidade e investigação (hipóteses científicas)

Avanços conquistados diante das ações propostas:

1. Histórias Compartilhadas

Maior número de participantes;

Qualificação dos registros das histórias no caderno;

Participação da equipe escolar como ouvintes;

Trabalho com o livro apropria e envolve a criança no projeto;

Período de duração do projeto que passou a ser uma diretriz da escola, garantir

práticas de envolvimento e fomento à leitura dentro do espaço escolar.

2. Espaços Formativos

Aprendizagens para todos e cada um;

Oportunidade de discutir, de se envolver;

Relação de confiança,

Melhoramos nossos observáveis;

Ênfase dada às crianças;

Discussão além do texto;

Trabalho em coletivo;

Valorização dos instrumentos metodológicos.

3. Práticas Pedagógicas

Planejamento e realização de propostas pedagógicas que consideram o conceito da

pedagogia da infância e participação e os campos de experiência;

Revisitar os espaços da escola, buscando a transformação em ambientes de

aprendizagens.

Desafios a serem superados, evidenciados pelas ações propostas:

1. Histórias Compartilhadas

Planejar o ambiente com o grupo no HTPC;

Envolver as crianças nas narrativas e contações;

Possibilidade de pensar um projeto de contação para a comunidade (leitura de

textos, histórias adequadas ao público com espaço para discussão e debate);

Documentação pedagógica;

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Documentação do projeto;

Outras pessoas (funcionários e familiares) contando, lendo histórias;

Utilizar “cheiros”, olfato nas histórias;

Envolver as escolas do território;

2. Espaços Formativos

Oportunizar mais experiências tanto para as crianças, como para a equipe (HTPC,

Reun. Pedag etc), para pesquisarmos e investigarmos juntos;

Oportunizar que as crianças pensem e falem sobre o que fazem, vivenciam...

Documentação Pedagógica;

Pauta da reunião pedagógica antecipada;

Teorizar as experiências e experenciar as teorias a todos.

3. Práticas Pedagógicas

Investimento em documentação pedagógica e divulgação das aprendizagens das

crianças;

Utilização de recursos tecnológicos e midiáticos para essa documentação;

Envolver maior participação das crianças em momentos de planejamento, documentação

e participação.

Diretriz:

Acesso, permanência e sucesso escolar

Compromisso:

Formas de acolhimento aos educandos, considerando necessidades coletivas e

individuais e respeitando as diversidades de gênero, etnia, credo, pessoas com

deficiência.

Articulação das escolas do território/macrorregião para ampliação de ações de

acolhimento e acompanhamento aos alunos e família.

Organização da rotina a partir das necessidades dos sujeitos.

Ação da Escola para viabilizar a efetivação do compromisso:

1. Acolhimento

Considerar as necessidades individuais de cada criança e família nosso processo de

acolhimento e adaptação;

Utilização do nome próprio como referencia para estabelecimento de vínculos;

Aumento gradativo do tempo de permanência das crianças na escola;

Planejamento dos ambientes educativos de acordo com a faixa etária e necessidades

das crianças.

2. Transição e passagem para outra EMEB

Busca de articulação durante o ano letivo para possibilitar a visitação das crianças da

nossa escola à BEI;

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Agendamento para visitação à EMEB Paulo Freire com as crianças ao final do ano;

Agendamento e conversa com equipes gestoras e equipe de orientação técnica para

atendimento à criança com necessidade educacional especial.

Avanços conquistados diante das ações propostas:

1. Acolhimento

Cuidado no atendimento às crianças com necessidades educacionais especiais.

2. Transição e passagem para outra EMEB

Não observamos avanços, uma vez que não pudemos garantir durante o ano um

horário para a possibilidade de visitação à BEI da EMEB Paulo Freire;

Conseguimos realizar a proposta de visitação à Escola com as crianças ao final do

ano letivo;

Conversa entre equipes gestoras e equipe de orientação técnica sobre o

atendimento à criança com necessidade educacional especial.

Desafios a serem superados, evidenciados pelas ações propostas:

1. Acolhimento

Elaboração de um plano formativo que contemple o atendimento à diversidade a

todos e a cada um dentro da busca de uma sociedade igualitária.

2. Transição e passagem para outra EMEB

Dialogar com a EMEB Paulo Freire apontando a possibilidade de adequação de

horário da oficial da BEI para que os dois períodos da nossa Escola sejam

atendidos;

Convidar turmas da EMEB Paulo Freire para a participação do Projeto de Histórias

Compartilhadas

IV. Caracterização e plano de ação para os segmentos de atuação da escola 1. Caracterização da comunidade

O Jardim Tupã faz parte do Bairro Finco, que está situado no subdistrito de Riacho

Grande, às margens da Represa Billings, considerado um ponto turístico do município de

São Bernardo do Campo.

Aos finais de semana há um intenso movimento de visitantes ao Riacho Grande

devido aos clubes de campo situados no seu entorno, além da feira de artesanatos

conhecida como “Feira do Verde” e a famosa “Prainha”, onde a população local e dos

municípios vizinhos vêm passar um dia agradável banhando-se na represa, praticando

esportes náuticos ou frequentando os bares e restaurantes ali existentes.

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A proximidade com a represa faz da região um atrativo para os pescadores, que

encontram no centro do Riacho Grande várias lojas de artigos para pesca, além de

padarias, supermercados, farmácias, pizzarias, depósitos de material de construção etc.. Há

também vários serviços de utilidade pública como: cartório, correio, igrejas, base da polícia

rodoviária, delegacia de polícia civil, inspetoria de guarda ambiental (Guarda Civil

Municipal), unidades básicas de saúde, UPA – Unidade de Pronto Atendimento, ginásio

poliesportivo, bibliotecas e a subprefeitura. Em dezembro de 2012 foi inaugurada uma sede

do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, equipamento que compõe a rede de

políticas públicas para atender às famílias em situação de vulnerabilidade social. É

importante ressaltar, porém, que para ter acesso a esses serviços, os moradores do Jardim

Tupã necessitam de transporte, pois o percurso até o centro do Riacho Grande é de

aproximadamente quatro quilômetros.

O Jardim Tupã é um bairro pequeno, formado, basicamente, por uma rua principal

(onde estão situadas duas escolas municipais, a Sociedade Amigos do Bairro e os principais

pontos de comércio e prestação de serviços) e poucas ruas adjacentes – algumas

asfaltadas e menos extensas, onde foram construídas a maioria das casas, e outras sem

calçamento, que levam a pontos mais distantes e menos urbanizados, como chácaras e

clubes.

Nos arredores da EMEB Maria José Rodrigues contamos com pequenos

estabelecimentos comerciais, tais como: padarias, mercados, pizzaria, pequenos

restaurantes, lanchonetes, bares e lojas – de roupas, de produtos de limpeza, de material de

construção etc. Há também vários salões de beleza, igrejas, serralheria e oficina mecânica.

A comunidade conta, ainda, com a EMEB Professor Paulo Freire, antiga EMEB do

Jardim Tupã, onde são atendidas crianças da Educação Infantil (Infantil V) e do Ensino

Fundamental (1º ao 5º ano) e que disponibiliza sua Biblioteca Interativa para uso da

população.

O bairro possui uma quadra comunitária e uma Sociedade Amigos do Bairro, que

possui prédio próprio e oferece gratuitamente ginástica para idosos, além de curso pago de

tae-kwondo aos demais moradores. Também distribui leite fornecido pelo governo estadual

para famílias com crianças até seis anos de idade e idosos, duas vezes por semana.

Embora o Riacho Grande seja reconhecido como um ponto turístico pelos

visitantes, o Jardim Tupã oferece poucas opções de lazer e atividades culturais para seus

moradores. Em função disso, a escola deverá considerar em seu planejamento projetos que

contemplem propostas voltadas para as diversas linguagens, colhendo e valorizando os

saberes construídos pela comunidade e ampliando as possibilidades de convivência social e

cultural.

No ano de 2014, em uma das etapas do nosso plano formativo, fizemos uma

visitação ao entorno da escola; a equipe escolar e a Orientadora Pedagógica dispuseram de

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15

mapas e máquinas fotográficas para registrar, de acordo com um ponto de observação, a

caracterização do ambiente físico, cultura e social do bairro onde vivem as famílias que

nossa escola atende.

Esse estudo do meio e as sistematizações das reflexões realizadas em reuniões

pedagógicas posteriores, possibilitou a compreensão da realidade das crianças e familiares.

Os educadores identificaram alguns conteúdos de trabalho e projetos didáticos que fazem

parte do dia a dia das crianças (árvores frutíferas, elementos da natureza, uso da água) e

também levantaram demandas existentes para possíveis intervenções, como a questão da

sujeira dos animais abandonados, questões relacionadas ao lixo, calçamento inexistente em

algumas ruas, ações como pedestres. Esse estudo do meio também possibilitou conhecer a

onde é a casa de cada criança para procedermos em situações emergenciais, o que foi

necessário no ano de 2014.

2. Comunidade escolar 2.1. Caracterização

A comunidade atendida em nossa escola é moradora do Jardim Tupã, embora

tenhamos 32 alunos residentes no Bairro Boa Vista (que fica mais perto da balsa).

Os dados colhidos durante as matrículas e entrevistas mostram que a população

local é estável no município, ao contrário de outros bairros são-bernardenses que são frutos

da migração. Assim, dos 107 alunos atendidos atualmente, 64 são nascidos em São

Bernardo do Campo; se somarmos, ainda, as 39 crianças naturais de outros municípios da

região (Santo André, Diadema e São Paulo) esse número sobe para 103. Temos apenas

uma criança nascida no interior de São Paulo e outras três em estados da região Nordeste.

O tempo de moradia no município corrobora este dado: em pesquisa realizada com

98 famílias, constatamos que 65% dos pais nasceram na Região Metropolitana São Paulo

(que inclui o ABC), sendo que 42% são de São Bernardo do Campo; apenas 13% moram

em São Bernardo do Campo há menos de 10 anos, mas 70% têm relação de parentesco

com outros moradores do Riacho Grande.

Embora nosso atendimento seja apenas para crianças de 3 a 5 anos, a faixa etária

dos pais de alunos é bem diversificada, variando de 20 a 57 anos, e está assim distribuída:

até 25 anos (22%), 26-35 anos (52%), 36-45 anos (22%) e acima de 46 anos (4%).

Confirmando a tendência da sociedade moderna das famílias serem menos

numerosas, atendemos, atualmente, 31% das famílias com apenas um filho; 36% com 2

filhos; 21% das famílias têm 3 filhos e 11% têm quatro filhos; dos 98 casais que

responderam a pesquisa, 73 vivem juntos.

Quanto à escolaridade, considerando que a oferta de vagas nas escolas públicas

de São Bernardo do Campo é suficiente para atender à demanda, ainda é alto o índice de

pais que não concluíram o ensino fundamental: 19%; 16% completaram esta etapa do

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ensino; em contrapartida, o número de pais com ensino médio completo chega a 53%.

Quanto ao ensino superior, temos notado um aumento nos índices nos últimos anos: em

2011, 5% dos pais haviam frequentado a universidade; em 2014 eram 10% e, em 2107, o

número de pais com ensino superior completo chegou a 12%.

Em levantamento socioeconômico, os pais responderam que: 56% moram em

casas próprias, 29% em casas alugadas e 15% em casas emprestadas. Todas as

residências recebem água encanada, luz elétrica e têm coleta de lixo. A renda média mensal

das famílias gira em torno de R$1.700,00 e 61% possuem veículo próprio.

A maioria das famílias (58%) afirma não participar de quaisquer manifestações

artísticas, culturais e/ou esportivas; 42% responderam à questão citando atividades como:

passeios em praças, parques e shoppings; visitas à teatros, cinemas, museus, bibliotecas e

shows; atividades esportivas como futebol, artes marciais, caminhada/corrida e

apresentações de ballet.

Quando questionadas sobre religião, 38% das 98 famílias entrevistadas declaram-

se católicas, 37% evangélicas e 10% seguem outras religiões (espiritismo, umbanda,

candomblé, testemunha de Jeová) ou se consideram apenas ”cristãos”; 15% dizem não ter

religião. Daqueles que professam uma religião, 4% frequenta o templo religioso por, no

mínimo, 4 vezes na semana; 16% frequenta três vezes por semana; 20%, duas vezes; 27%

vai pelo menos uma vez por semana ao templo; 33% afirma frequentar apenas

esporadicamente .

Apenas 23% das crianças têm acesso a revistas ou jornais em suas residências,

37% a livros, 59% ouvem rádio, mas a internet já está presente em 70% dos lares. Todos

têm televisão e as crianças assistem, em média, 3 horas diárias de programas televisivos

2.2. Plano de ação para comunidade escolar

A escola é um espaço coletivo de convivência, onde acontecem interações entre

crianças, entre crianças e adultos e entre adultos. Essas interações devem ser formadoras,

baseadas nos princípios que fundamentam o projeto político pedagógico da instituição,

como cooperação, solidariedade, respeito às diferenças e exercício da cidadania. As

relações sociais de um espaço educativo, porém, não são constituídas apenas por alunos e

equipe escolar, mas também pelas famílias.

Ao ingressar na escola, a criança traz consigo histórias e vivências da família,

primeira instituição social responsável pela efetivação de seus direitos básicos e, por isso,

não podemos desconsiderar a sua importância no cotidiano escolar.

A parceria entre a família e a escola, fundamentada no diálogo, é imprescindível,

principalmente quando lidamos com crianças tão pequenas, pois tanto os responsáveis/

familiares podem nos fornecer informações sobre a criança (aspectos sobre sua saúde,

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particularidades, preferências...) como podem expressar o que esperam da escola e, assim,

enriquecer nosso fazer pedagógico com suas contribuições.

Por outro lado, também a escola deve empreender esforços de modo a possibilitar

às famílias o conhecimento sobre o trabalho desenvolvido na instituição, divulgando suas

formas de organização e funcionamento, seus princípios e concepções. Nesse sentido,

algumas práticas já estão consolidadas em nossa unidade escolar:

Na primeira “Reunião com pais”, no início do ano letivo, entregamos às famílias o

documento elaborado pela Secretaria de Educação que normatiza a rede municipal

intitulado Orientações de Funcionamento das Escolas de Educação Básica;

Também na primeira reunião distribuímos as agendas individuais, importante

instrumento de comunicação entre escola e família. Nas primeiras páginas anexamos

algumas recomendações específicas da unidade escolar, ao longo do ano colamos os

bilhetes e informativos e mensalmente enviamos um cronograma com as principais

atividades; nessa agenda, também os responsáveis escrevem seus bilhetes aos

professores;

Os comunicados enviados nas agendas são afixados em forma de cartazes no

portão e no mural à entrada do prédio escolar. Nesse mural dispomos, ainda, cópia do

cronograma mensal, o cardápio da alimentação escolar, cartaz com fotos e nomes para

apresentação da equipe;

As reuniões com os responsáveis são trimestrais e têm como objetivo

formar/informar aos familiares sobre o trabalho pedagógico desenvolvido e as

aprendizagens dos alunos;

Desde 2009, a Secretaria de Educação instituiu os “sábados letivos”, para realização

de atividades que envolvem toda a comunidade escolar; em 2017, duas datas estão

previstas no calendário escolar; aqui na escola chamamos esses eventos de Integração

Escola-Família;

Para socializar a importância da literatura infantil, realizamos quinzenalmente a

História compartilhada com as famílias, que acontece na hora de entrada dos alunos e

apresenta histórias diversificadas, com ou sem apoio de recursos; realizamos também a

Biblioteca Circulante com livros escolhidos pelas crianças e, desde 2016, estamos

disponibilizando o acervo de livros adquiridos na FELISB de 2015 para empréstimos aos

familiares;

Registro de Ocorrências: para o atendimento individual aos responsáveis possuímos

um caderno de registros, indicando o motivo da conversa, as discussões e os

encaminhamentos, seguidos das assinaturas das partes. A conversa costuma ser

acompanhada por dois funcionários, normalmente a coordenadora e a diretora escolar, e

pode ser convocada por qualquer pessoa da comunidade escolar.

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Apesar de todas essas ações, ainda é uma desafio efetivar uma gestão participativa

e democrática, que envolva toda a comunidade escolar no processo de construção,

implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico (PPP). Há certa resistência aos

órgãos colegiados – a frequência é sempre baixa na assembleia para compor a diretoria da

Associação de Pais e Mestres (APM) e as mesmas pessoas acabam participando do

Conselho de Escola também. Acreditamos que esses colegiados seriam os instrumentos

mediadores das relações que se estabelecem no interior da instituição, e dela com o seu

entorno. Também a frequência das famílias nos sábados letivos ainda não é a almejada pela

escola: a média de presenças nas atividades de Integração Escola-Família fica em torno de

30 a 40%, porém estamos vindo num processo de definição do conceito de participação e

qualificação desses eventos. A qualificação tem compreendido com a participação das

crianças durante o planejamento, organização e divulgação dos ambientes e propostas,

juntamente com os professores e através de uma avaliação realizada pela família nos dias

dos eventos.

Quanto às Histórias compartilhadas com as famílias, durante o ano de 2016, 44%

dos responsáveis, em média, acompanharam a atividade (em relação ao número de

crianças presentes no dia); em 2014 esse índice era de 27% e avaliamos que esse aumento

significativo foi resultado de estratégias elencadas pela equipe escolar no plano de ação,

como lista de presença em caderno próprio e um cuidado maior na divulgação dos eventos,

além do registro fotográfico, publicados no mural, planejamento e cuidado com esse

momento tão importante dentro do nosso projeto politico pedagógico. Nossa meta continua

sendo aperfeiçoar cada vez mais a divulgação/registro dos momentos de história, de forma

criativa e fazendo uso de materiais diversificados, buscando garantir à comunidade escolar

diferentes sensações e formas de arte gráfica, além do investimento contínuo no

planejamento de histórias que despertem, nas crianças e seus familiares, o encantamento

que a riqueza da literatura infantil pode nos oferecer. Temos observado o quanto as

Histórias Compartilhadas com as famílias têm contribuído para momentos de encantamento,

criação de vínculos afetivos entre as famílias e entre escola e famílias. A leitura das histórias

tem influenciado inclusive no aumento dos empréstimos de livros realizados pelas famílias

no dia da Biblioteca Circulante

OBJETIVO AÇÃO ESTRATÉGIA RESPONSÁVEL CRONOGRAMA

Envolver a comunidade escolar no Projeto

Ampliar o investimento no projeto História Compartilhada

Fazer a seleção de algumas histórias a partir de projetos didáticos ou atividades sequenciadas.

Professores Mensalmente

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Político Pedagógico

com as Famílias; Elaborar o mural para divulgação e registro dos eventos de forma mais criativa e interativa;

Professores Dupla gestora

Semanalmente

Convidar as famílias e os demais membros da equipe escolar para participar da apresentação das histórias;

Professores Dupla gestora

Semanalmente

Planejar organizações diferenciadas do espaço escolar para a apresentação das histórias.

Professores Mensalmente

Diversificar as formas de comunicação com as famílias

Conduzir as reuniões com os responsáveis incentivando uma relação mais participativa;

Professores Trimestralmente

Organizar atividades para os sábados letivos considerando as propostas pedagógicas e efetivando a participação das crianças;

Professores Dupla gestora

13 de maio 25 de novembro

Ampliar o uso de recursos no registro das aprendizagens e compartilhar com as famílias. (recursos audiovisuais, fotos, álbuns, murais etc.)

Professores Dupla gestora

Valorizar a APM e CE como órgãos representativos da comunidade escolar;

Apresentar os membros que compõem os órgãos colegiados

Elaborar cartaz com fotos para exposição no quadro mural;

Direção Junho

Apresentar pessoalmente os membros nas Reuniões com Pais/Responsáveis;

Equipe gestora Professores

Agosto

Divulgar os trabalhos realizados

Publicação de fotos e cartazes no quadro mural.

Conselho de Escola APM

Trimestral

Avaliação

Ao longo do ano letivo de 2017, a equipe escolar avaliará a eficácia deste plano de ação

considerando os seguintes critérios:

Adesão das famílias às atividades propostas: avaliar quantitativamente e qualitativamente

a freqüência em reuniões e eventos, a devolução de documentos nos prazos solicitados (pesquisas,

avaliações etc.) e a contribuição nos projetos didáticos.

Avaliação quantitativa do número de pais interessados em participar dos órgãos

colegiados no próximo ano letivo.

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3. Conselho de Escola 3.1. Caracterização

Mandato: março/2017 a março/2018

Nome

Segmento

Função no conselho

Titular / suplente

ADRIANA GERLOFF Diretora escolar Coordenadora Titular

RENATA DE OLIVEIRA LIMA PRCP Secretária Titular

SÍLVIA MARIA LIMA FUJII Professora Conselheira Titular

VILMA MARIA ALVES Funcionária Conselheira Titular

CÁSSIA BERNARDINELLI LEONEL Mãe de aluno Conselheira Titular

ANA AMÉLIA DIAS BARBOSA Mãe de aluno Conselheira Titular

MARIA EUNICE MENESES SANTOS Mãe de aluno Conselheira Titular

CLARA HELENA PROTO CARRARA Mãe de aluno Conselheira Titular

JULIANA SANTOS DE MIRANDA Professora Conselheiro Suplente

MARIA APARECIDA FLORES DA SILVA Funcionária Conselheira Suplente

GISELY HONOFRE MONTEIRO RIBEIRO Mãe de aluno Conselheiro Suplente

RENAN SANTOS DO VALE Pai de aluno Conselheira Suplente

3. 2. Plano de ação do Conselho de Escola

Objetivos

Ações Propostas

Cronograma

1. Intermediar as

relações entre escola e

comunidade,

ampliando o processo

de gestão democrática

a) Aprovar o calendário escolar;

b) Publicar antecipadamente a pauta das

reuniões dos órgãos colegiados

possibilitando a contribuição dos

segmentos que os compõem através de

críticas e/ou sugestões;

c) Divulgar as ações desenvolvidas pelo

a) Março

b) Uma semana

antes de cada

reunião

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CE e pela APM através de murais e

informativos;

d) Ler e avaliar as possibilidades de

encaminhamentos para as sugestões

depositadas na caixa à entrada da

escola

e) Planejar situações avaliativas do

trabalho escolar, participando da

elaboração e aplicação dos

instrumentos, analisando resultados e

propondo encaminhamentos.

c) Bimestralmente

d) Quinzenalmente

e) Durante todo o

ano letivo

2. Supervisionar a

alimentação oferecida

aos alunos, visando a

manutenção da

qualidade

a) Verificar o aspecto dos gêneros

alimentícios recebidos e sua armazenagem;

b) Acompanhar a manipulação dos

gêneros, preparo e distribuição das

refeições;

a) Trimestralmente

b) Trimestralmente

3. Decidir sobre a

aplicação dos recursos

financeiros

a) Definir prioridades de manutenção do

prédio escolar;

b) Deliberar sobre a aquisição de materiais

e equipamentos.

No início de cada quadrimestre contábil

4. Divulgar ações do

PPP às famílias

a) Elaboração de murais com a Rotina da

Escola;

b) Informar às famílias sobre os murais e

conter trechos do PPP;

c) Apresentar em Reuniões com Pais o

PPP da unidade.

d) Fazer uso das redes sociais para

compartilhar as experiências vividas no

cotidiano escolar.

Durante o ano letivo

Avaliação do plano de ação do Conselho de Escola

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De acordo com o calendário escolar, estão previstas reuniões bimestrais entre os

membros deste órgão colegiado, que terão como foco principal retomar o plano de ação,

avaliando quais ações foram concretizadas, seus resultados, e que pontos merecem maior

empenho. Em princípio, os instrumentos serão elaborados pela Coordenadora do Conselho

de Escola com acompanhamento da Diretora Escolar, e poderão ser aperfeiçoados ao longo

do ano, a partir de sugestões dos demais conselheiros.

4. Associação de Pais e Mestres (APM) 4.1. Caracterização Exercício Social: 01/01/2017 a 31/03/2018

Nome Segmento Função Órgão Diretivo

ADRIANA GERLOFF Diretora Escolar Presidente Conselho Deliberativo

CÁSSIA BERNARDINELLI LEONEL Mãe de aluno 1ª Secretária Conselho Deliberativo

CECÍLIA CONCEIÇÃO DA CRUZ CERQUEIRA Professora 2ª Secretária Conselho Deliberativo

ANA AMÉLIA DIAS BARBOSA Mãe de aluno Conselheira Conselho Deliberativo

MARIA EUNICE MENESES SANTOS Mãe de aluno Conselheira Conselho Deliberativo

CLARA HELENA PROTTO CARRARA Mãe de aluno Diretora Executiva Diretoria Executiva

DIANA ALVES DOS SANTOS SILVA Mãe de aluno Vice-diretora

Executiva Diretoria Executiva

MARIA LUCIA COELHO DA CUNHA Mãe de aluno 1ª Tesoureira Diretoria Executiva

GILMARA APARECIDA DOS SANTOS REQUENA MARQUES

Mãe de aluno 2ª Tesoureira Diretoria Executiva

RENATA DE OLIVEIRA LIMA PRCP 1ª Secretária Diretoria Executiva

PRISCILA BASSI MOSQUETTO Professora 2º Secretária Diretoria Executiva

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LUCINÉIA MATIAS SILVA BENTO Professora Presidente Conselho Fiscal

GISELLY HONOFRE MONTEIRO RIBEIRO Mãe de aluno Conselheira Conselho Fiscal

PATRÍCIA GUILGER Mãe de aluno Conselheiro Conselho Fiscal

4.2. Plano de Trabalho da APM

Do objeto a ser executado

Desenvolver programas de cooperação mútua nos aspectos técnicos e financeiros

na instituição para manutenção, ampliação e melhoria da qualidade do ensino e

implementação da Gestão Democrática da Educação, de acordo com as diretrizes e metas

consignadas no Plano Municipal da Secretaria de Educação.

Os valores repassados serão, obrigatoriamente, empregados para atendimento de

despesas de pequeno porte que beneficiem a comunidade escolar, de acordo com a Lei

Municipal nº 6.089 de 3 de dezembro de 2010.

Despesas gerais de custeio R$ 8.722,50

Material de consumo, inclusive suprimentos de informática para a área administrativa;

Material didático;

Despesas de cartório;

Manutenção de equipamentos em geral, locados ou pertencentes ao patrimônio da

Associação de Pais e Mestres e do Município de São Bernardo do Campo;

Contratação de grupos teatrais para fins pedagógicos;

Ingressos para espetáculos teatrais, atividades ou apresentações de cunho pedagógico;

Locação de transporte para fins pedagógicos (estudo de meio) conforme programação;

Serviços de contabilidade, incluindo as prestações de contas do ajuste;

Outras despesas de custeio.

Despesas de custeio para manutenção e conservação do prédio escolar R$ 1.787,50

Reparos do prédio escolar;

Serviços de pequena monta para manutenção e conservação de imóvel;

Outras despesas de custeio para manutenção e conservação do imóvel.

TOTAL GERAL: R$ 10.510,00

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Cronograma de repasse

Execução: 1º REPASSE Março / 2017

2º REPASSE Maio / 2017

3º REPASSE Setembro / 2017

Custeio Geral: R$ 4.260,00 R$ 2.550,00 R$ 1.912,50

· Despesas gerais de Custeio: R$ 1.787,50 R$ 1.430,00 R$ 1.072,50

· Estudo do Meio: R$ 1.072,50 R$ - R$ -

· Contabilidade: R$ 1.400,00 R$ 1.120,00 R$ 840,00

Custeio para Manutenção e Conservação do Prédio Escolar:

R$ 744,79 R$ 595,83 R$ 446,88

Total Custeio: R$ 5.004,79 R$ 3.145,83 R$ 2.359,38

Total por Repasse: R$ 5.004,79 R$ 3.145,83 R$ 2.359,38

TOTAL GERAL: R$ 10.510,00

Avaliação Ao final de cada quadrimestre contábil, os membros da APM reunir-se-ão com o

Conselho de Escola para apresentar a planilha de aquisições recentes e seus respectivos

gastos, e estes órgãos colegiados deliberarão em parceria sobre a aplicação dos recursos

financeiros remanescentes para o quadrimestre seguinte.

A Secretaria de Educação realizará procedimentos de fiscalização da parceria

celebrada, inclusive por meio de visitas in loco, para fins de monitoramento e avaliação do

cumprimento do objeto, emitindo quadrimestralmente relatório técnico de monitoramento e

avaliação da parceria, o qual será submetido à Comissão de Monitoramento e Avaliação

designada para homologação.

5. Equipe Escolar

5.1.Professores

Nome Situação

funcional

Escolaridade Tempo no

MSBC Início na UE

Obs. Graduação

Pós-Graduação

Cecília Conceição da Cruz Cerqueira

Efetiva sem titularidade

40 h Pedagogia

Gestão Escolar

2009 2017 Prof. Volante

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Juliana Santos de Miranda Efetiva titular

30 h Pedagogia

Psicopedagogia e

Psicomotri cidade

2012 2017 Profª na Pref. de São Paulo

Lucinéia Matias da Silva Bento Efetiva titular

30 h Pedagogia

Cursando Psicopeda-

gogia 2001 2013

Profª na Pref. de São Paulo

Priscila Bassi Mosquetto Efetiva Titular

30 h Normal

Superior

Cursando Educação Musical

2009 2017

Silvia Maria Lima Fujii Efetiva titular

30 h Pedagogia

Psicopeda-gogia

2007 2011 Efetiva titular

na EMEB Prof. Paulo Freire

5.1.1 Caracterização

Nome: Cecília Conceição da Cruz Cerqueira

Quando e onde nasceu: 07 de julho de 1967/ São Bernardo do Campo – SP

Escolaridade: Superior – Pedagogia

Vida profissional: Trabalhei por muitos anos em empresa na linha de montagem, após

ingressei na área de telemarketing como tele operadora na Atento do Brasil. Ingressei na

Rede de São Bernardo do Campo em 2009 como auxiliar em educação e desde 2016 atuo

como professora nessa mesma Rede.

Vida pessoal: Casada, tenho 2 filhos e 4 netos. Moro no bairro do Areião, gosto de passear

e conviver com minha família. Congrego na Igreja Assembleia de Deus, ministério de São

Bernardo do Campo.

Cecília por Cecília: Sou uma pessoa reservada, gosto muito do que faço e procuro fazer

sempre com zelo. Gosto de aprender coisas novas e crescer através de trocas com as

outras pessoas. Sou professora de Educação Cristã na igreja que congrego e foi desta

forma que desta forma que despertei para a atuação do ensino secular na educação infantil.

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Nome: Juliana Santos de Miranda

Quando e onde nasceu: 29 de abril de 1987/ São Paulo – SP

Escolaridade:

Graduação: Pedagogia

Pôs- Graduação: Psicopedagogia e Psicomotricidade

Vida Profissional:

2005: Corretora de Seguros de Carga

2006: Santander (Telemarketing Receptivo)

2007: FEB Robotics (Secretaria e Auxiliar Financeiro)

2008: Creche Conveniada São Paulo

2012: EMEB Cassiano Ricardo (SBC)

2013: EMEB Maria Anselma (SBC) e Vicente Bastos – EJA (SCS)

2015: EMEB Rosa de Pacce (SBC)

2017: EMEB Maria José Rodrigues (SBC)

Vida Pessoal: Casada desde 20 de fevereiro de 2015, num relacionamento de 11 anos.

Moro num apartamento com marido e cachorro (vira-lata)

Juliana por Juliana: Atrapalhada, engraçada, às vezes me pego rindo ou falando sozinha

relembrando as minhas experiências. Apresento dificuldades em lidar com

desentendimentos. Estou constantemente tentando melhorar como pessoa.

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Nome: Lucinéia Matias da Silva Bento

Quando e onde nasceu: Registrada em 17 de dezembro de 1967, mas nasci em 25 de

dezembro de 1967.

Escolaridade: Superior Completo

Vida Profissional: Professora desde 2004 atuando no Município de São Bernardo do

Campo e São Paulo

Vida Pessoal: Casada com Jorge há 28 anos, mãe de Bruno, Jéssica e Vitória. Avó de

Bárbara, Juliana, Laura, Enzo, Emanuelle, Miguel e Gael.

Crente na diversidade humana de promover o melhor para a humanidade.

Lucinéia por Lucinéia: Creio na vida como uma sucessão de experiências que tem como

objetivo o crescimento e melhoria do ser humano.

Acredito na felicidade hoje e penso no planejamento como sinônimo de frustração. Planejar

é criar expectativas e não sei se lido bem com expectativas. Talvez quando planeje eu

projete preconceitos e anseios que não respeitem a ordem do tempo. Permito que planejem

para mim e prefiro atuar no improviso de viver. Para me permitir improvisar é necessário que

eu me sinta segura com a rotina onde atuo.

Nome: Priscila Bassi Mosquetto

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Quando e onde nasceu: 09 de outubro de 1986/ São Bernardo do Campo - SP

Escolaridade: Superior Completo

Vida profissional: Comecei a trabalhar com 14 anos, sempre no comércio. Após me formar

na faculdade, logo fui chamada no concurso da prefeitura de São Bernardo do Campo. E lá

se vão 10 anos trabalhando com o que amo.

Vida pessoal: sou filha única, casada desde 2010 com o Leonardo. Juntos conhecemos o

amor de Deus e com a ajuda Dele temos caminhado, sendo aperfeiçoados diariamente em

AMOR ...

Priscila por Priscila: Alegre, Comprometida, Bagunceira, Desligada, Carinhosa, Sensível,

Carinhosa... E tantas outras coisas que vou descobrindo todos os dias ... Alguém que já

passou por muita coisa, mas que, em todos os momentos pôde contar com o amor e o

cuidado de Deus.

Nome: Silvia Maria Lima Fujii

Quando e onde nasceu: 02 de maio de 1982

Escolaridade: Superior Completo em Pedagogia, pós em Psicopedagogia e Arte em

Educação

Vida Profissional: Trabalhei em escolas particulares e estou na prefeitura desde 2007

Vida Pessoal: Sou filha única, casada, tenho duas filhas lindas e a minha mãe é meu

alicerce como pessoa

Silvia por Silvia: Adoro ficar com minha família, conversar com pessoas, ouvir boa música,

viajar e trabalhar.

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29

5.1.2. Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), Horário de Trabalho

Pedagógico (HTP) e Horário de Trabalho Pedagógico Livre (HTPL)

Professoras com carga horária de 30 horas:

3 horas semanais de HTPC, que acontecem às 4ª feiras, das 18h40 às 21h40, com

todo grupo de professoras e com coordenação da equipe gestora; são reuniões planejadas

para estudos e discussões pertinentes ao plano de formação;

5 horas semanais de HTP, distribuídas em 1 hora diária, sendo que as

professoras do período da manhã cumprem das 7:00 às 8:00 h e a professora Lucinéia do

período da tarde das 17:00 às 18:00 h e Priscila realiza os HTPs entre 12.00 e 13.00 h

exceto às 4ª feiras entre 17.00 e 18.00 h São realizadas com acompanhamento da

coordenadora pedagógica e dedicadas às necessidades formativas individuais, organização

de documentação pedagógica e atendimento aos familiares, quando necessário;

2 horas semanais de HTPL, também utilizadas para organização da

documentação pedagógica, além de pesquisa e preparação de atividades; são realizadas

em local de livre escolha.

Professora com carga horária de 40 horas:

3 horas semanais de HTPC, que acontecem às 4ª feiras, das 18h40 às 21h40, com

todo grupo de professoras e com coordenação da equipe gestora; são reuniões planejadas

para estudos e discussões pertinentes ao plano de formação;

7 horas de HTP, distribuídas durante a semana, ficando assim distribuídas: 1 hora

às 2ª e 6ª feiras realiza entre 7.00 e 8.00 h, às 3ª feiras, 2 horas diárias dividas em 7.00 e

8.00 h e 12.00 e 13.00 h, às 4ª feiras realiza entre 16.00 e 18.00h e às 5ª feiras entre 12.00

e 13.00 h;

3.20 horas semanais de HTPL, também utilizadas para organização da

documentação pedagógica, além de pesquisa e preparação de atividades; são realizadas

em local de livre escolha.

Nome HTPC HTP HTPL

Cecília Conceição da Cruz Cerqueira 4ª feira

18.40 às 21.40 h

3 horas e 20 minutos semanais

Juliana dos Santos Miranda 4ª feira

18.40 às 21.40 h

2ª a 6ª feira

7.00 às 8.00 h

2 horas semanais

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30

Lucinéia Matias da Silva Bento 4ª feira

18.40 às 21.40 h 2ª a 6ª feira

17.00 às 18.00 h 2 horas semanais

Priscila Bassi Mosquetto 4ª feira

18.40 às 21.40 h

2ª , 3ª, 5ª e 6ª feira 12.00 às 13.00 h

4ªfeira 17.00 às 18.00

2 horas semanais

Silvia Maria Lima Fujii 4ª feira

18.40 às 21.40 h 2ª a 6ª feira

7.00 às 8.00 h 2 horas semanais

5.1.3 Plano de formação para os professores

OS CAMPOS DE EXPERIENCIAS DENTRO DA PROPOSTA CURRICULAR DA

EDUCAÇÃO INFANTIL

Justificativa

A possibilidade de revisitar o currículo da Educação Infantil a partir das

documentações orientadoras como as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Infantil, a Base Nacional Comum Curricular, o nosso Projeto Político Pedagógico e estudos

relacionados à Pedagogia da Infância e da Participação, nos apontam para a possibilidade

de viver um intenso processo de revisão de concepções sobre educação de crianças em

espaços coletivos, e da organização e fortalecimento de práticas pedagógicas mediadoras

de aprendizagens e do desenvolvimento das crianças através dos eixos norteadores das

interações e brincadeiras.

Definir o conceito de EXPERIÊNCIA e de CAMPOS DE EXPERIENCIAS será o

disparador para as reflexões e produção de uma cultura que contemple a possibilidade de

aprender através de situações e vivências concretas de construção do conhecimento dentro

do universo lúdico infantil.

Essa concepção de aprendizagem que entende a criança como um ser produtor de

cultura e com capacidades reais de aprendizagem é abordada pelos estudos da escola de

Vygotsky, em que o conceito e o papel da mediação são fatores primordiais para a

construção dos saberes. Entra em consonância com o estudo referente à CURRÍCULO e

CAMPOS DE EXPERIENCIAS.

Objetivo Geral

Promover estudo referente à teoria sócio interacionista de Vygotsky, com foco na

zona de desenvolvimento proximal e a mediação;

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Proporcionar aos professores estudos e discussões que aprofundem referências e

aprendizagens acerca dos campos de experiências;

Identificar as possibilidades de ação e intervenção que favoreçam o acesso da

criança pequena à cultura mais elaborada.

Objetivos Específicos

Apresentar o percurso histórico sobre a Educação Infantil e Criança

Identificar, nas diversas situações da rotina escolar, cenas representativas

intencionais que possam se constituir em objetos de estudo;

Incluir o protagonismo infantil no momento de planejamento e avaliação das

propostas e experiências;

Investigar o que caracteriza a criança pequena – suas formas de agir, pensar, se

comunicar e expressar, sendo ela, protagonista em seu processo de aprendizagem à luz

dos estudos e pesquisas sobre a Pedagogia da Infância e Participação;

Relacionar as condutas infantis observadas no cotidiano escolar aos processos de

formação das capacidades humanas, de modo a ampliar seus observáveis, aperfeiçoando

os registros e o planejamento;

Possibilitar a reflexão frente à possibilidade da aprendizagem através da

experienciação e experimentação das diferentes linguagens infantis;

Identificar as possibilidades de ação e intervenção que favoreçam o acesso da

criança pequena à cultura mais elaborada;

Planejar selecionando os direitos de aprendizagem dentro dos campos de

experiência e a partir de focos de observação utilizar da documentação pedagógica com

instrumento de reflexão educativa e divulgação das aprendizagens.

Ações Propostas/ Estratégias

Provocações que alinhem os conceitos construídos e reelaborados com o fazer

pedagógico;

Estudos referente aos campos de experiências dentro de uma perspectiva histórico

cultural do desenvolvimento humano e da Pedagogia da Infância e da Participação;

Utilização do PPP da Escola, das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Infantil e da Base Nacional Comum Curricular como subsídios e elementos para reflexão,

estudo e aprendizagem dos educadores, bem como sejam estes também elementos para

qualificação da documentação pedagógica de registros, planejamentos e relatórios de

aprendizagens;

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32

Utilização das próprias práticas pedagógicas da escola para reflexão e instrumento

de pesquisa;

Sistematizar as ideias construídas para revistar o PPP da Unidade;

Reflexão coletiva frente as utilização da multiplicidade de linguagens e os campos de

experiências;;

Elaboração de documentação pedagógica com investigações e registros

compartilhados realizados em conjunto com as professoras;

Utilização de diferentes formas para divulgar e compartilhar as aprendizagens das

crianças;

Acompanhamento aos HTPs relacionando os estudos realizados com as demandas

individuais formativas.

Responsáveis: equipe de gestão e professores, com acompanhamento da

orientadora pedagógica.

Cronograma:

Planejamento e discussões: HTPC’s de acordo com cronograma e inserção nas

discussões formativas sobre o plano formativo e discussão sobre o tema durante o

ano letivo de 2017 e 2018.

Estudos, tarefas e registros: HTP’s diários e HTPL’s semanais, durante o ano letivo

de 2017 e 2018.

Avaliação do plano de formação

Registro dos HTPC´s: feito em caderno próprio, em que a cada encontro uma

professora ou equipe de gestão é responsável por registrar o que foi mais significativo, a

partir de um ponto de observação elencado pela equipe gestora, que incentiva a reflexão

acerca de conteúdos específicos relacionados com o plano formativo.

Avaliação da Equipe Gestora: identificar e utilizar os conteúdos de aprendizagens

promovidos na formação nas práticas pedagógicas da escola e na elaboração nos

instrumentos metodológicos de planejamento, registros, relatórios de aprendizagem, enfim,

nas documentações pedagógicas.

Auto avaliação: considerando que o professor é corresponsável pelo seu

processo formativo, caberá também a ele avaliar se os estudos realizados nos HTPC’s

estão contribuindo para:

o A ampliação dos seus conhecimentos sobre o papel de mediação, a Pedagogia para

a Infância e os campos de experiências;

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33

o A elaboração do fazer pedagógico e de documentações pedagógicas que

considerem o ambiente escolar e as relações possíveis a serem estabelecidas;

o O aperfeiçoamento e qualificação da utilização da documentação de planejamentos,

dos registros e relatórios de aprendizagens enriquecidos pela ampliação dos

observáveis, intervenções realizadas e aprendizagens das crianças;

o Avaliação final quanto às organizações, acompanhamentos, dinâmicas realizadas em

HTPCs

Bibliografia:

• A CRIANÇA PEQUENA E SUAS LINGUAGENS – Elvira Souza Lima

• BASA NACIONAL COMUM CURRICULAR - MEC

• BRINCAR E INTERAGIR NOS ESPAÇOS DA ESCOLA INFANTIL – Maria da Graça

Souza Horn

• CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS NA ESCOLA DA INFÂNCIA CONTRIBUIÇÕES

ITALIANAS PARA INVENTAR UM CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

BRASILEIRO – Daniela Finco, Maria Carmen Silveira Barbosa e Ana Lúcia Goulart

de Farias

• DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO INFANTIL – Ministério da Educação

• EDUCAÇÃO INFANTIL: MUITOS OLHARES – Zilma de Moraes Ramos de Oliveira

(Org.)

• EM BUSCA DA PEDAGOGIA DA INFÂNCIA – Tizuko Morchida Kishimoto e Júlia

Oliveira-Formosinho (Orgs.)

• ENCONTROS E DESENCONTROS NA EDUCAÇÃO INFANTIL – Luciana

Esmeralda Ostetto (Org.)

• INFÂNCIA E SUAS LINGUAGENS – Marcia Aparecida Gobbi e Mônica Pinazza

(Orgs.)

• LINGUAGENS E CULTURAS INFANTIL – Adriana Friedmann

• MOTRICIDADE – Carol Kolyniak Filho e Ricardo Augusto H. Melani

• NOTAS SOBRE A EXPERIÊNCIA E O SABER DE EXPERIÊNCIA - Jorge Larrosa

Bondía

• OS TEMPOS DA VIDA NOS TEMPOS DA ESCOLA – Jaqueline Moll (Org.)

• PEDAGOGIAS DA INFÂNCIA - Tizuko Morchida Kishimoto, Júlia Oliveira-

Formosinho e Mônica Pinazza (Orgs.)

• POR AMOR E POR FORÇA ROTINAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL – Maria Carmen

Silveira Barbosa

• PPP EMEB Maria José Rodrigues

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• RELAÇÕES ENTRE ADULTOS E CRIANÇAS NA CONTEMPORANEIDADE: o que

estamos fazendo com nossas crianças? SUELY AMARAL MELLO . Momento. 2010.

*A Bibliografia poderá ser alterada e repensada conforme necessidades formativas e

reflexões, uma vez que consideramos a importância da reflexão e aprofundamento

frente aos estudos elencados.

5.3. Equipe Gestora

5.3.1. Caracterização

Nome: Adriana Gerloff

Quando e onde nasceu: São Caetano do Sul, 25/12/1969

Escolaridade:

Magistério (IESCS)

Pedagogia (UMESP)

Especialização em Educação Infantil (UMESP)

Vida profissional:

PROFESSORA:

Organização Turibitaba de Ensino (1988-1989)

Centro Educacional Pirâmide (1990)

Município de São Bernardo do Campo:

- EMEB Cléia Maria Teures de Souza (1991-1994)

- EMEB José de Alencar (1995)

- EMEB Caetano de Campos (1996-2001)

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- EMEB Vicente de Carvalho (2000-2001)

DIRETORA:

- EMEB Lorenzo Enrico Felice Lorenzetti (2002-2007)

- EMEB Maria José Rodrigues (2007- 2017)

Vida pessoal: Solteira, sem filhos, reside no Riacho Grande há 14 anos.

ADRIANA, por ela mesma:

A tenta?

D eterminada?

R anzinza?

I nsistente?

A trapalhada?

N ada isso!!!

A penas eu, Adriana Gerloff...

Nome: Renata de Oliveira Lima

Quando e onde nasceu: São Bernardo do Campo – SP em 27 de abril de 1973

Escolaridade: Estou desde os 9 meses de idade na escola. Cursei Magistério, depois

Pedagogia e Pós Graduação em Psicopedagogia.

Vida Profissional: Comecei a trabalhar com 14 anos de idade. Sou professora na Rede

Municipal de São Bernardo do Campo no ano de 1995 e desde 2007 estou na função de

PAP e Professora Respondendo pela Coordenação Pedagógica (PRCP).

Vida pessoal: Sou mãe de um filho que tem 20 anos de idade e de uma vira latinha doida

que tem 2 anos. Sou filha de um pai e uma mãe com respectivamente, 75 e 70 anos de

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idade. Sou a irmã mais velha de três irmãs, a irmã do meio tem 42 anos e a caçula tem 39

anos. Sou tia de um sobrinho com 7 anos e uma sobrinha de 2 anos. Adoro trabalhar, ler,

ver filmes, viver.

Renata por Renata: Tem dias que estou feliz em outros triste. Outros dias comilona,

noutros dias sem fome alguma. Tenho sede todos os dias; sede de vida, de justiça, de água,

de igualdade. Em alguns dias tenho desejo e paixão pela vida, em outros eu vivo. Quero

mudar e aprender TODOS os dias. Quero ser uma Renata diferente todos os dias. Diferente

porque aprendo, reflito, mudo e vivo. Acredito em todos os dias no ser humano e na

possibilidade de aprendizagem e transformação. Acredito na possibilidade de ser RENATA.

5.4. Oficial de Escola

5.4.1. Caracterização

Nome: Gustavo Breve Alessio Nachbar

Quando e onde nasceu: Em São Bernardo do Campo – SP na maternidade Neomater no

Rudge Ramos, dia 16 de julho de 1991.

Escolaridade: Eu atualmente estou fazendo faculdade de Biomedicina e estudo inglês em

casa.

Vida Profissional: Gosto de trabalhar na escola mas meu sonho é trabalhar com

reprodução humana. Já trabalhei vendendo celular, cobrando as pessoas por telefone e

também em uma seguradora.

Vida pessoal: Gosto de passear, ver a natureza, de viajar, principalmente para a praia.

Gosto de ir ao cinema, de comer, de estar com os amigos, com a namorada e com a família.

Gosto de jogar vídeo game e de acordar tarde.

Gustavo por Gustavo: Sonhador e pacífico.

5.5. Equipe de Apoio

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5.5.1. Caracterização

Nome: Maria Aparecida Flores da Silva

Quando e onde nasceu: 24 de setembro de 1971 em São Bernardo do Campo

Escolaridade: Ensino Médio Completo

Vida Profissional: Já fui balconista, babá, empregada doméstica e hoje sou funcionária

pública.

Vida pessoal: Sou separada, tenho um filho de 19 anos chamado Rafael Flores da Silva.

Morei um tempo com meus pais e hoje moro sozinha. Trabalho e moro no mesmo bairro.

Flores por Flores: “Viver sozinha não quer dizer ser solitária”, me falaram essa frase e vi

que se parece comigo.

Nome: Maria Aparecida Reis Silva (Cidinha)

Quando e onde nasceu: Datas (Minas Gerais) em 16 de outubro

Escolaridade: Ensino Médio Completo

Vida Profissional: Trabalhei em várias coisas: Vendedora de Roupas (feira livre), indústria

alimentícia (Dulcora/ chocolates/ balas/ drops), Acrilex (tintas artísticas), Merendeira,

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Prefeitura (escola/ atual). Todas essas profissões foram muito gratificantes em minha vida.

Aprendi e até hoje continuo aprendendo.

Vida pessoal: Sou casada, tenho uma família linda que Deus me deu. Gosto de ajudar as

pessoas quando possível. Gosto da vida, gosto de ensinar aquilo que aprendi no decorrer

da minha vida, gosto de cantar, brincar, comer e também de estar com Deus (orar).

Cidinha por Cidinha: Na sabedoria que tenho hoje, descobri que “Tudo o que vier é lucro”.

Nome: Vilma Maria Alves

Quando e onde nasceu: 30/01/1971

Escolaridade: Médio Completo

Vida Profissional: Tenho 23 anos de carteira assinada, sendo 10 anos de empresa privada

e 13 anos na Rede Pública. Sendo sempre responsável e comprometida com minhas

atribuições.

Vida pessoal: Sou esposa, mãe, filha, nora, amiga, dona de casa...

Vilma por Vilma: Educação e Respeito são a base tudo de tudo. Tanto no familiar, pessoal

e profissional.

5.6 Equipe de alimentação escolar

5.6.1. Caracterização

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Nome: Marcelina do Nascimento

Quando e onde nasceu: Lins no interior de São Paulo em 06 de abril de 1964.

Escolaridade: Estudei até o 5º ano do ensino fundamental.

Vida profissional: Cozinheira.

Vida pessoal: Dona de casa. Também já cuidei de idoso. Excelente mãe, assim dizem

minhas filhas e uma ótima esposa.

Marcelina por Marcelina: Procuro ser feliz e buscar a felicidade.

Nome: Maria Mirian dos Santos Silva

Quando e onde nasceu: Nasci em 21 de março de 1982 em Jaicós – PI

Vida Profissional: Já fiz muitas coisas. Trabalhei como diarista, vendedora de loja,

operadora de caixa e agora trabalho como cozinheira escolar.

Vida pessoal: Solteira, moro sozinha, tenho muitas responsabilidades, porém com muita fé

e confiança na vida.

Mirian por Mirian: “Em todo tempo ama o amigo e na hora da angústia nasce o irmão.” Pv

17:17

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5.7. Plano de formação dos funcionários

DIVERSIDADE e IDENTIDADE

Por uma pedagogia que valoriza e respeita a diversidade

Justificativa

“Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-

o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul.

Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.

Quando o menino e o pai, enfim, alcançaram aquelas alturas de

areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus

olhos.

E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o

menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu

falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:

– Me ajuda a olhar!” ((Eduardo Galeano em “O Livro dos

Abraços”)

Num mundo de grandes desigualdades, nem sempre é fácil lidar com a diferença.

Ela está em toda parte. Por vezes, é mais simples percebê-la quando a questão envolve

apenas dois times de futebol, duas religiões, dois partidos políticos, duas formas de agir. Na

abordagem de temas mais complexos, ou simplesmente se a proposta exige um exercício

crítico rigoroso, podemos dizer que, mesmo entre os mais semelhantes, habitam numerosas

diferenças – afinal, cada ser humano é único no conjunto de suas características.

Viver em sociedade implica a necessidade de uma postura em relação às diferenças

– essa tende a ser uma condição comum até para quem busca compreender a ética ou a

justiça. Mas, e quando as diferenças não são perceptíveis? Ou melhor, o que ocorre

quando, em vez de reconhecê-las (e valorizá-las), passamos ao largo e assumimos o

posicionamento de quem prefere fingir que elas não existem? Ou que estejamos

acostumados a ver o mundo sempre de um único ângulo?

Quando atribuímos juízo de valor às semelhanças e às diferenças, perdemos de

vista o que elas podem proporcionar de melhor para uma compreensão mais apurada do

mundo em que vivemos. Não deixar que elas se revelem é negar uma possibilidade

essencial para a transformação da sociedade: a partir dessa percepção, reformulamos

nosso modo de ver as coisas do mundo e, por consequência, o próprio mundo. Esse seria o

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papel do verdadeiro cidadão, ou seja, descobrir que tipo de consequência tem origem no ato

de interpretar o mundo, de uma forma ou de outra. Com essa visão, a descoberta das di-

ferenças pode ser uma experiência enriquecedora. Sendo esse nosso principal objetivo do

projeto.

Teremos como guia orientador do projeto as seguintes premissas:

Valorizar o múltiplo, o plural, a mistura de muitas diferenças,

Caminhar para além do senso comum,

Exercitar a escuta,

Aprofundar os próprios conhecimentos,

Permitir que os estudos nos transformem internamente.

Não devemos achar que sabemos. Devemos nos abrir para mudanças, para que aquilo

que aprendemos possa redesenhar nossas atitudes e nossos movimentos de corpo, de

pensamento de alma e concepções, enfim, transformar as expressões de nosso

entendimento mais profundo. Construindo a partir dos princípios de diversidade e

empoderamento práticas educativas que garantam à todos e a cada um o direito de

conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se.

Objetivos

Compreender a diversidade cultural como um modo de ver e entender o mundo;

Ressignificar o conceito de diversidade como sendo característica do ser humano

para a formação da identidade pessoal e coletiva;

Repensar a prática pedagógica tendo como base uma pedagogia que valorize e

respeite a diversidade;

Ampliar o repertório cultural e as escolhas estéticas que os educadores realizam

com as crianças;

Desenvolver propostas que considerem a diversidade étnica ou de gênero com

as crianças;

Desenvolver na prática diária uma postura que se reconheça o princípio da

diversidade.

Conteúdos

Princípio educativo da diversidade;

Formação da identidade pessoal e coletiva;

Empoderamento;

Análise da prática pedagógica;

Repertório cultural, musical, estético.

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Desenvolvimento do projeto

Este projeto será dividido por quatro momentos em Reuniões Pedagógicas com toda a

equipe escolar. Então serão:

1- Momento - bloco da inserção na temática sobre diversidade e identidade no

principio de educação de direitos (22 de maio)

Apresentação do projeto em reunião pedagógica para todas/os

educadoras/es da escola.

Estudo de Meio à exposição Frida e Eu

2- Momento - bloco da construção de conceitos (07 de julho)

Reflexão sobre o conceito de diversidade e seus desdobramentos.

Reflexão sobre o conceito de infância e suas singularidades. Neste bloco faz-

se necessário questionar as imagens que as educadoras têm de infância e de

criança, pois tais imagens traduzem a relação adulto-criança e também por

que essas imagens refletem diretamente nas organizações das atividades

que acontecem na escola.

3- Momento - bloco sensibilização estética por uma vertente cinematográfica (29 de

julho)

4- Momento - bloco por uma prática pedagógica que valoriza e respeita a diversidade

(22 de setembro)

Trabalho com experiências de aprendizagem na educação infantil.

Neste momento do projeto as/os educadoras/es refletirão sobre algumas práticas

pedagógicas através de temáticas que envolvem as relações étnico-raciais, culturais,

religiosas, de gênero dentro do cotidiano da educação infantil. As temáticas serão:

a. Construção de uma autoimagem positiva.

b. Experiências com o corpo: autocuidado e com o outro.

c. Patrimônio cultural brasileiro.

d. Conhecer os povos e suas formas de ser e estar.

e. Expressão Plástica.

Metodologia

Provocações;

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Apresentação de vídeos;

Exposições com apoio de slides;

Dinâmicas;

Debates;

Discussões em grupo;

Construção coletiva de conceitos.

Cronograma

Reuniões Pedagógicas:

22 de maio : Apresentação do Projeto e estudo do Meio

07 de julho: Construção de conceitos

29 de julho: Sensibilização Cinematográfica

22 de setembro: Reflexão sobre a prática pedagógica

Avaliação:

Este processo acontecerá de duas maneiras:

A cada final de encontro em duplas as educadoras refletirão sobre o tema trabalhado

através das seguintes questões: O que vocês destacariam das discussões que

aconteceram no encontro?

Acontecerá no final do projeto onde as/os educadoras responderão algumas

questões referente as dinâmicas desenvolvidas , os materiais oferecidos, conteúdos

e objetivos trabalhados ...

Bibliografia

Material Áudio vsual:

FRIDA – Imagem Filmes.

SOMOS TODOS IGUAIS – TV 2 Dinamarca

https://www.youtube.com/watch?v=iNJwG7xZ494

Livros:

A PARTE QUE FALTA – Shel Silerstein. Cosac Naif

EDUARDO GALEANO PARA MENINOS E MENINAS - Coleção Antiheróis. Nádia

Fink e Pitu Saá. Editora SUR

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL: TRABALHANDO

COM HISTÓRIAS E CULTURAS AFRICANAS E AFRO-BRASILEIRAS NAS SALAS

DE AULA – Fundação Vale. 2013.

EDUCAÇÃO INFANTIL E PRÁTICAS PROMOTORAS DE IGUALDADE RACIAL –

Avisa lá/ CEERT.

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EDUCAÇÃO INFANTIL, IGUALDADE RACIAL E DIVERSIDADE: ASPECTOS

POLÍTICOS, JURÍDICOS, CONCEITUAIS - CEERT

FLICTS – Ziraldo. Melhoramentos

FRIDA KHALO PARA MENINOS E MENINAS – Coleção Antiprincesas . Nadia Fink e

Pitu Saá. Editora SUR

HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO

INFANTIL . Ministério da Educação. 2013

HONRAR A CRIANÇA – COMO TRANSFORMAR ESSE MUNDO – Organizado por

Raffi Cavoukiane e Sharna Olfman

O LIVRO DA FAMÍLIA – Todd Parr. Panda Books

O QUE É UMA CRIANÇA? – Beatrice Alemagna . WMF Martins Pontes

PRÁTICAS COTIDIANAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL - BASES PARA A REFLEXÃO

SOBRE AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES - Maria Carmen Silveira Barbosa.

BRASÍLIA. MEC

RETRATOS DA VIDA – FRIDA KHALO. Zena Alkayat e Nina Cosford. Quarto Editora

TUDO BEM SER DIFERENTE – Todd Parr. Panda Books

Músicas:

FICAR ESTRANHO – Pequeno Cidadão 2. Radar Music. 2013.

V. Organização e desenvolvimento do trabalho pedagógico 1. Objetivos Objetivo da Educação Básica - Lei 9.394, de 20/12/1996 (LDB)

Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a

formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para

progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Da Educação Infantil

Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o

desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em

que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico,

psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

Objetivos gerais da escola

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Contribuir para o desenvolvimento integral das crianças, ajudando-as a construírem

relações de equidade, afetividade e solidariedade, incluindo o respeito à diversidade.

Incentivar as crianças a desenvolverem sua identidade e autonomia, estimulando-as a

conhecerem e explorarem o mundo e suas possibilidades de atuação em vários contextos.

2. Levantamento de objetivos e conteúdos por área de conhecimento

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil propõem que as

práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil tenham como

eixos norteadores as interações, a brincadeira e experiências que:

Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências

sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da

individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;

Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por

elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e

musical;

Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a

linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e

escritos;

Recriem em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas,

formas e orientações espaço temporais;

Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;

Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração das crianças nas

ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;

Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que

alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da

diversidade;

Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação

e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza;

Promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas

manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro,

poesia e literatura;

Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e

da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais;

Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições

culturais brasileiras;

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Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas

e outros recursos tecnológicos e midiáticos.

Nosso desafio consiste em planejar o trabalho pedagógico articulando as áreas de

conhecimento, que constituem a cultura mais elaborada e historicamente construída

garantindo a integração dessas experiências.

Língua Portuguesa

Objetivos

Desenvolver as possibilidades de organização de ideias e comunicação;

Ampliar progressivamente a capacidade de pronuncia correta das palavras;

Ampliar o vocabulário;

Ampliar a capacidade de argumentação, descrição, narração de fatos e interlocução;

Aprender a ouvir o outro (atenção, concentração e respeito);

Reconhecer a leitura e a escrita como formas de comunicação;

Compreender a função social da escrita;

Fazer uso das estratégias de leitura;

Fazer uso da linguagem escrita;

Diferenciar a linguagem escrita da linguagem falada;

Desenvolver a postura de leitor;

Familiarizar-se com a escrita por meio de diversos portadores;

Reconhecer e escrever o próprio nome.

Conteúdos

Uso de diferentes linguagens para conversar, comunicar-se, narrar, descrever, perguntar

e expressar desejos necessidades e sentimentos, nas diversas situações de interação

presentes no cotidiano;

Verbalização de posições, colocando suas expressões de dúvidas, negações, acordo ou

impossibilidades;

Participação em jogos de linguagem e jogos simbólicos;

Participação e observação no manuseio de materiais impressos, como livros, revistas,

histórias em quadrinhos, etc.;

Reconhecimento do nome próprio;

Participação em situações em que os alunos façam suas próprias leituras;

Participação em situações de leitura e escrita a partir de sua intencionalidade

comunicativa.

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Artes visuais e música

a. Artes visuais

Objetivos:

Explorar e manusear diversos materiais e técnicas num espaço organizado para a

expressão artística;

Apreciar o trabalho produzido – individual e coletivo;

Apropriar-se dos procedimentos para utilizar os materiais necessários ao

desenvolvimento de trabalhos artísticos;

Ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação a partir do percurso criador.

Conteúdos

Observação de imagens reais (do ambiente) e representativas;

Produção de imagens a partir do ambiente e de imagens representativas;

Apreciação de diferentes imagens (criança, artista e artesãos de diferentes culturas);

Linguagens: pintura, escultura (moldagem, construção), colagem, desenho, gravura,

monotipia, fotografia, dobradura e mosaico;

b. Música

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (MEC –

2010), a educação infantil deve nortear suas ações em alguns princípios, sendo um deles

estético, que nos diz sobre a sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de

expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. Nesse mesmo documento, as

práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações, as brincadeiras e

a multiplicidade de experiências.

A escola tem como prática e percurso a proposta de incluir experiências que favoreçam

a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de

vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical.

Entendemos a música como uma linguagem que possibilita além da capacidade

comunicativa é um modo de representação do mundo, garante o acesso à cultura mais

elaborada e atribuições de sentidos. Essa linguagem como possibilidade de experiência

proporciona às crianças apreciar, refletir e produzir cultura artística, musical e lúdica.

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Objetivos

Fazer uso da linguagem musical como forma de expressão, interação e ludicidade;

Incluir experiências e brincadeiras que possibilitem a criação, vivência e produção

musical;

Propiciar situações onde as crianças possam utilizar-se do fazer musical;

Aguçar a percepção sonora, sensibilizando-se com as emoções provocadas pela

música;

Ampliar repertório musical através da apreciação de diferentes gêneros, ritmos, cultura;

Incluir nos ambientes possibilidades da vivência de experiências sonoras e musicais;

Apreciar suas próprias obras, dos colegas e diferentes artistas;

Conteúdos

Exploração da voz, do corpo, de materiais sonoros e do meio, para expressão e

produção musical;

Propostas de experiências e brincadeiras musicais que contemplem a reflexão sobre as

propriedades sonoras (altura, timbre, altura e duração)

Apreciação de obras musicais diversificadas;

Participação em situações que integrem música, canções e movimentos corporais;

A música como forma de linguagem e expressão;

A relação da música com corpo;

A interação a partir de propostas musicais;

Interpretação de músicas e canções diversas.

Corpo e movimento

Objetivos

Conscientizar-se corporalmente, percebendo suas possibilidades e limites de ação, por

meio de interação com o outro e consigo mesmo;

Explorar suas capacidades motoras ampliando suas possibilidades de expressão e

comunicação;

Manusear com segurança objetos e materiais de forma a garantir a preservação da

integridade física;

Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seus

limites, sua unidade e as sensações que ele produz;

Interessar-se pelo cuidado com o próprio corpo, executando ações simples relacionadas

à saúde e à higiene.

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Conteúdos

Conhecimento e respeito pelas culturas corporais, considerando a cultura local, nas

diversas épocas da história e por diferentes grupos sociais, por meio do resgate de jogos,

brincadeiras e danças.

Exploração dos movimentos corporais, por meio das brincadeiras e demais situações de

interação.

Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades motoras, tais como:

andar, correr, pular, saltar, etc.

Conhecimento e aperfeiçoamento das diferentes possibilidades de movimentos,

adequando-os para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações

comunicativas e expressivas.

Matemática

Objetivos

Fazer uso da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais reconheça a sua

necessidade;

Identificar escritas numéricas;

Controlar e comparar quantidades;

Explorar objetos e brinquedos, para descobrir suas propriedades, características e

possibilidades;

Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações cotidianas;

Utilizar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;

Elaborar estratégias para resolução de problemas;

Fazer uso da linguagem matemática para interagir e expressar ideias, pensamentos,

sentimentos e desejos.

Conteúdos

Contagem oral;

Sistema de numeração decimal;

Quantificação;

Noções de tempo, espaço, forma e medida;

Resolução de problemas;

Comunicação de ideias matemáticas mediante o uso de linguagem oral e de notação

numérica, convencional ou não.

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Ciências e Educação ambiental

Objetivos:

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo;

Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes culturas, seus

valores e suas formas de organização;

Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando hipóteses,

buscando respostas para suas indagações e socializando-as com o grupo;

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, solidários, e que valorizem a vida

Demonstrar interesse por fenômenos naturais e sociais de grande repercussão;

Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando a

preservação das espécies e a qualidade de vida no planeta.

Conteúdos

Conhecimento de si e do outro;

Cuidado e valorização do ambiente em que está inserido;

Noções de higiene e saúde;

Esquema corporal;

Interação com meio natural e social;

Identidade pessoal;

Uso racional da água;

Reutilização de materiais;

Introdução à pesquisa e levantamento de hipóteses.

Brincar

Diferente do que muita gente acredita, a brincadeira não é algo natural, inato; a

criança aprende a brincar. Desde que nasce ela é inserida num contexto social e iniciada na

brincadeira por um adulto que brinca com ela. A brincadeira é um processo de relações

interindividuais, portanto, de cultura.

Adotamos em nossa escola o conceito de brincadeira como “um fato social, espaço

privilegiado de interação infantil e de constituição do sujeito-criança como sujeito humano,

produto e produtor de história e cultura”¹. Não podemos crer, portanto, que este processo

seja o mesmo em todas as culturas e em todos os tempos da história humana, uma vez que

cada contexto possibilita determinadas maneiras de brincar.

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Ao brincar, a criança entra no mundo adulto através da representação, da

simbologia, da experimentação, e pode vivenciar situações do mundo real sem ter que arcar

com as consequências, pois quando termina a brincadeira ela pode voltar a ser quem era,

enriquecendo sua identidade. Para Brougère (1989), “a brincadeira é uma mutação do

sentido, da realidade: nele, as coisas transformam-se em outras. É um espaço à margem da

vida cotidiana que obedece a regras criadas pela circunstância. Nele, os objetos podem

apresentar-se com significado diferente daquele que possuem normalmente”.

Para Freud, enquanto brinca a criança se expressa, pode reelaborar situações da

vida que lhe sejam desagradáveis na vida real, apontando seus conflitos inconscientes e,

com isso, passar a entendê-los melhor, o que a ajuda a lidar com certas situações.

Quanto mais uma criança brinca, mais ela amplia suas possibilidades de escolha,

de atuação no mundo no qual se insere, de pensar sobre as coisas e avaliá-las sob diversos

pontos de vista. É uma atividade voluntária e consciente, na qual a criança escolhe do que

vai brincar, com quem, como, quando e onde.

A brincadeira é um rico espaço de interações, pois quando partilhada com outras

crianças supõe um sistema de comunicação e interpretação da realidade que vai sendo

negociado passo a passo pelos pares, à medida que a brincadeira se desenrola. É, também,

um espaço de criação e de imprevisibilidade, pois as regras criadas pelos participantes

podem ser transformadas por um acordo entre aqueles que brincam. As crianças são, então,

inseridas num universo constante de negociações e decisões, onde podem lidar com

frustrações, com os conflitos gerados, podem confrontar-se com diferentes opiniões e

desejos e solucionar problemas de forma criativa.

Para Vigostky, isso faz da brincadeira uma “situação privilegiada de aprendizagem

infantil, onde o desenvolvimento pode alcançar níveis mais complexos. (...) Ao definir papéis

a serem representados, auferindo significados diferentes aos objetos para uso no brinquedo

e no processo de administração do tempo e do espaço em que vão definindo os diferentes

temas dos jogos, as crianças têm a possibilidade de levantar hipóteses, resolver problemas

e ir acedendo, a partir da construção de sistemas de representação, ao mundo mais amplo

ao qual não teriam acesso no seu cotidiano infantil.”

Compreendida dessa forma, a brincadeira passa a ter importância fundamental na

Educação Infantil, tendo em vista a criança como sujeito histórico e social. É papel, portanto,

do professor, garantir a intencionalidade da brincadeira em seu planejamento, considerando

como possíveis intervenções:

• Inserir momentos de brincadeira simbólica na rotina;

• Planejar esses momentos preparando cenários e selecionando materiais;

• Observar as crianças enquanto brincam, tentando fazer intervenções que favoreçam o

desenrolar da trama e dos enredos criados por elas;

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• Conversar com as crianças sobre as brincadeiras que vivenciaram, as questões que se

colocaram, o material que utilizaram, os personagens que assumiram, as crianças que

interagiram;

• Incorporar a brincadeira ao currículo, através de pesquisas, passeios, observações da

natureza, vídeos, músicas, leituras etc.

Objetivos:

Expressar-se e interagir com o outro, por meio das brincadeiras, jogos, danças, circuitos

etc;

Desenvolver atitudes de cooperação e respeito às regras que organizam as diferentes

atividades;

Conhecer e participar de brincadeiras tradicionais que compõem os saberes construídos

historicamente;

Participar e imaginar situações cotidianas através das brincadeiras simbólicas;

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo.

1. Rotina

Nossa escola apresenta uma característica muito particular; por ser pequena, todos

os funcionários estão sempre por perto para auxiliar as crianças. Isso facilita a comunicação

e permite que qualquer pessoa neste espaço tenha uma rápida visão do que está

acontecendo.

A nossa rotina é organizada pensando sempre no conforto de nossas crianças e em

suas necessidades de cuidado e educação.

Acolhimento

“A adaptação da criança ao novo ambiente é um momento complicado, não só para a própria criança, que precisa enfrentar múltiplos desafios, mas também para a mãe, que sofre psicologicamente a angústia da perda, da incerteza se o filho será bem cuidado e, muitas vezes, a culpa de abandoná-los na mão de estranhos. Embora esses aspectos extrapolem a dimensão pedagógica do trabalho do educador infantil, a atenção a eles, por parte da equipe, pode promover uma adaptação tranquila e eficaz para todos.” (Perissé, 2007)

No início do ano letivo, procuramos dirigir toda nossa atenção para o processo que

envolve a chegada das crianças ao espaço escolar. Nossas ações se iniciam no momento

da efetivação da matrícula, quando um funcionário apresenta o espaço escolar às famílias,

contamos também com um álbum de fotografias para apreciação das famílias na secretaria,

também realizamos a primeira reunião com as famílias, contando um pouco do nosso

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trabalho, fornecendo informações e esclarecendo dúvidas, tentando estreitar os laços com

aqueles que serão nossos grandes parceiros no processo de entrada da criança na escola.

Este ano, nessa primeira reunião, quando as famílias recebem a agenda com alguns

bilhetes e informes, foi colado um bilhete que apresenta os funcionários e suas respectivas

funções.

No ano de 2017, nossa escola configurou-se de um modo diferente ao atendimento

às crianças. O atendimento é de duas turmas de Infantil II e duas turmas de Infantil IV,

organizadas um grupo de infantil III e IV em cada período. Essas crianças já frequentavam a

escola no ano de 2016. Tivemos apenas 27 matrículas novas, onde a maioria das crianças

vinham de outra Unidade Escolar. O período de acolhimento configurou-se em dois dias

apenas nas divisões em grupos, uma vez que as crianças já conheciam o espaço escolar e

foi somente necessário a adaptação ao novo grupo e à nova professora. As crianças que já

frequentavam a escola auxiliaram as crianças de matriculas novas e tratamos

individualmente casos pontuais em que foi necessário estender o período ou buscar

diferentes estratégias para acolhimento das crianças.

Durante o primeiro dia a presença dos pais e/ou familiares serve como apoio para

deixar a criança ambientada, segura e à vontade. A família é uma das responsáveis pela

apresentação do espaço escolar crianças, convidando-as a brincarem com as propostas

planejadas. Também os pais sentem-se mais tranquilos por conhecer de perto nosso

trabalho e, desta maneira, podem contribuir conosco e com as próprias crianças.

Além da presença dos familiares, na primeira semana de aula adotamos como

estratégia a divisão das crianças em dois grupos, que iniciam as aulas no mesmo dia, mas

com horários diferenciados, pois em grupos menores a equipe consegue interagir

individualmente com cada criança, iniciando a criação de vínculos.

Essa organização também favorece para que o processo de afastamento do

ambiente doméstico seja menos sofrido, uma vez que, com o horário reduzido, as atividades

planejadas ficam mais atrativas, considerando que o tempo de envolvimento tende a ser

menor em crianças tão pequenas, durante o período de adaptação. Preocupamo-nos

também, em reduzir ou estender os horários e período de adaptação de acordo com a

individualidade e necessidade de cada criança.

Todas estas medidas visam garantir o bem estar das crianças, oferecendo-lhes

mais atenção e segurança, pois nossos princípios têm como prioridade o respeito ao ritmo e

às necessidades de cada um.

A escola tem como prática, elencar para esse período atividades diversificadas

coletivas por todo o espaço escolar, promovendo às crianças circulação pelo ambiente

escolhendo as propostas que mais a seduzem, as que se sintam seguras e as que façam ter

vontade de voltar para escola, aprendendo com isso, que o espaço escolar é um lugar

interessante e gostoso de estar. As professoras, no momento da entrada, acolhem as

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crianças na sala (esta organização se mantem durante o ano) e só então, após guardarem

os pertences no espaço referência (sala), circulam pelo espaço escolhendo as propostas

organizadas nos espaços. Contamos com o apoio da equipe escolar, que estrategicamente,

fica dividida pela escola garantindo que adultos estejam presentes pelo espaço da escola

atendendo as crianças de acordo com as necessidades (choro, aconchego, mediando as

interações conflitos, aprendizagens).

Essa organização que nossa escola validou como sendo importante para a primeira

relação entre criança, família, escola e educadores possibilita a criação de vínculos mais

individuais, pois possibilita a aproximação com as crianças. Entendemos que o espaço

escolar é também um elemento importante para a aprendizagem das crianças. Algumas

propostas são consideradas interessantes e atrativas para a faixa etária atendida, sendo

elas: motocas, bolas, parque, brinquedos organizados nas salas, pintura, bolinha de sabão,

etc.

Após a realização dessas propostas as crianças são convidadas a lancharem no

refeitório e se encaminham para a sala com a professora. Encerra-se o dia com roda de

histórias coletivas, rodas de músicas cantadas, dança de roda.

O momento da entrevista tem sido validado pelos nossos professores como uma

oportunidade de qualificar o contato inicial com as famílias. Na primeira reunião, falando

para um público maior, os professores nem sempre conseguem amenizar a ansiedade

daqueles que lhes vão confiar seus filhos, mas usando o preenchimento da ficha de

entrevista como apoio, estabelecem uma conversa mais informal que os aproxima dos pais.

É também neste momento que são conhecidas pelas professoras as preferências das

crianças, um pouco da vida delas dentro do contexto familiar, como nomes dos irmãos,

apelidos, objetos de apego, animais de estimação etc., dados importantes para a construção

de vínculos iniciais.

Percebemos ao longo dos anos o quanto é importante saber quem é a criança,

chamá-la por seu nome desde a entrada, e por isso todas recebem um crachá de

identificação para usar durante as primeiras semanas do ano letivo; também os funcionários

o utilizam, para que os familiares possam saber quem é e o que faz cada profissional neste

espaço. Observamos a necessidade de que os familiares que acompanham as crianças no

período de adaptação utilizem se de identificação (crachá, etiqueta), já que é momento de

criação de vínculos e construção de identidade dos envolvidos.

Outra ação pensada para tranquilizar as famílias e também com isso apresentar

nosso Projeto Político Pedagógico, é a divulgação das aprendizagens através de imagens

das crianças durante a rotina na escola nesse período e de atividades realizadas nos

murais, paredes, cartazes, vídeos.

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Ao final do período de adaptação, convidamos os familiares a avaliarem conosco as

ações planejadas, para identificarmos se os objetivos foram atingidos, buscando o

aperfeiçoamento com a contribuição de todos os envolvidos no processo.

Entrada e saída dos alunos

Quando as famílias chegam à escola e encontram um guarda no portão ou uma funcionária que as recebe, as crianças logo cumprimentam, conversam, mostram suas mochilas e brinquedos, assim como as famílias também interagem com eles. Esses profissionais, apesar de estarem exercendo funções ligadas à proteção e à recepção, também estão no papel de educadores, ensinando valores e conhecimentos para as crianças como cumprimentar, etc. A realização dessas ações com respeito e atenção às crianças, exige sintonia com o pensamento educacional da creche.

(Práticas cotidianas na educação infantil)

A entrada das crianças na escola é considerada parte fundamental da nossa rotina,

pois é quando as recepcionamos e fazemos contato com os familiares. É feita com a

mobilização de toda a equipe, afinal, possuímos crianças pequenas e é muito comum o

choro e a necessidade do “colinho”, principalmente nos primeiros dias de aula.

É imprescindível que todos saibam o nome da criança, e já no início do ano, os pais

são orientados a enviá-los com o crachá. Nesse momento são recebidos com o “Bom dia

Joãozinho” e isso faz com que se sintam mais seguros e acolhidos. As educadoras

aguardam as crianças na sala, com uma atividade previamente preparada.

Até 2011, as crianças permaneciam na sala com a professora no momento da saída

e membros da equipe escolar as chamavam uma a uma, enquanto os responsáveis

aguardavam na porta do pátio. Quando um responsável necessitava de contato direto com a

professora, solicitávamos a um funcionário que a substituísse para que pudesse fazer esse

atendimento. Acreditávamos que desta forma a família seria acolhida e a criança ficaria

segura.

Ao longo dos anos, porém, percebemos que as famílias necessitavam de um contato

mais próximo com as professoras; quando solicitávamos que fossem à sala de aula para

uma conversa com a professora, ficavam alardeados, achando que algo “grave” tinha

acontecido; alguns chegavam a pedir “licença” para entrar, até mesmo quando precisavam

de atendimento na secretaria, denotando que não ficavam à vontade neste espaço que é

público. E as professoras, em alguns casos, só tinham oportunidade de conhecer os pais

nas reuniões.

Na tentativa de ampliar o sentimento de apropriação das famílias em relação ao

ambiente escolar, no início de 2012 decidimos modificar os momentos de entrada e saída,

pedindo aos pais que se dirigissem até a porta das salas. A aglomeração dos adultos, que

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no passado dificultava a movimentação supervisionada das crianças, era ainda uma

preocupação, mas conseguimos orientar as famílias e organizar a equipe para garantir a

segurança deste momento. Essa mudança foi avaliada positivamente pela comunidade

escolar e se mantem como organização no horário da saída.

Para adequação da jornada formativa dos professores, a partir de 2014, a Secretaria

de Educação alterou o horário de aula da Educação Infantil no período da manhã e o horário

de atendimento das crianças passou a ser das 8:00 às 12:00 h.

Alimentação

A dimensão do cuidado, no seu caráter ético, é assim orientada pela perspectiva de promoção da qualidade e sustentabilidade da vida e pelo princípio do direito e da proteção integral da criança. O cuidado, compreendido na sua dimensão necessariamente humana de lidar com questões de intimidade e afetividade, é característica não apenas da Educação Infantil, mas de todos os níveis de ensino.

(Diretrizes curriculares para EI, parecer 20/2009)

A partir de 2016, por determinação da Secretaria de Educação, houve mudança nos

cardápios oferecidos aos alunos da rede municipal de ensino e as escolas de Educação

Infantil passaram a servir uma colação e o lanche. Optamos por ofertar a colação no

momento de entrada das crianças e o lanche nos horários usuais, ou seja, mais próximo à

saída das funcionárias da empresa CONVIDA, para que possa regularizar o espaço

oferecido entre as duas refeições de acordo com a orientação da Organização Mundial da

Saúde, um espaço de 3 horas entre cada refeição.

Os momentos de lanche são preparados de forma a incentivar a autonomia das

crianças, pois a alimentação é também um momento de aprendizagem, no qual as crianças

são consideradas e amparadas em suas necessidades.

O sistema self-service é utilizado desde o início do ano. Neste momento as crianças

precisam da ajuda dos funcionários para aprenderem os procedimentos necessários, ação

que faz parte do período de acolhimento, mas logo aprendem a dosar as quantidades, a se

alimentarem sem ajuda, a despejarem os utensílios usados no local certo. Quando

derrubam algo no chão, as crianças não são repreendidas; conversamos calmamente para

que se sintam tranquilas e seguras, e reforçamos as orientações de como segurar canecas

e vasilhas, caminhar olhando atentamente para onde está indo, esperar o colega passar,

etc.

A limpeza deste espaço é mantida por nossas funcionárias de apoio, que colaboram

para que o ambiente esteja sempre agradável e organizado, afinal, o refeitório é também

local de passagem para os diversos espaços de nossa escola.

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Higiene e saúde

Nossas crianças têm direito à higiene e a saúde Nossas crianças têm direito de manter seu corpo, cuidado, limpo e saudável. Nossas crianças aprendem a cuidar de si próprias e assumir responsabilidades em relação à sua higiene e saúde Nossas crianças têm direito à prevenção de contágios e doenças. (Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças - 2009)

Uma das principais preocupações que possuímos em nossa escola é com o bem

estar de nossas crianças, para isto é necessário que certas ações sejam realizadas

diariamente, são elas: lavar as mãos antes alimentar-se, escovar os dentes, utilizar o

banheiro adequadamente, cuidar dos objetos de uso pessoal e manutenção da limpeza dos

espaços da escola.

Essas ações dependem da colaboração de todos os membros da escola que devem

ter o cuidado de zelar pelo ambiente e pelas crianças.

A higiene das mãos é realizada normalmente nas pias que ficam localizadas no

espaço externo da escola, pois possui mais espaço e favorece o acompanhamento pelas

professoras, disponibilizamos sabonete líquido e papel toalha. Sempre que os pequenos se

alimentam ou saem do parque são orientados a lavar as mãos, também o fazem após

brincadeiras envolvendo massinha ou canetinha, atividades nas quais costumam se sujar.

Neste ano continuaremos com a parceria da Secretaria de Saúde para o

acompanhamento odontológico das crianças do município. Os profissionais fazem

orientação da escovação e avaliação de risco na própria unidade escolar e, para os casos

mais graves, o encaminhamento para tratamento por dentistas das Unidades Básicas de

Saúde.

Uma preocupação frequente das professoras é a acomodação das escovas de

dentes, que muitas vezes ficam jogadas dentro da bolsa junto com chinelo, camisetas, etc.

Para evitar este tipo de situação os pais foram orientados já na primeira reunião a enviar um

estojo adequado para alocar a escova e também que lavem as toalhinhas com frequência.

Todos os materiais de uso pessoal devem ser nomeados para evitar trocas,

conforme combinado nas reuniões de pais.

Algumas crianças, principalmente no Infantil II, usam fralda. Para evitar o contágio de

doenças os profissionais higienizam as mãos e utilizam luvas no momento da troca e,

quando necessário, as crianças tomam banho. Além disso, o equipamento onde são

trocados é limpo com álcool, ficando pronto para ser reutilizado. Este momento é muito

importante para a criança, afinal é necessário respeito pelo corpo dela, tomamos o cuidado

de conversar e fazer a troca de maneira tranquila.

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Temos conversado com os profissionais que atuam em nossa escola sobre o uso do

banheiro, pois percebemos que nem sempre as crianças utilizam este espaço com

autonomia, por não terem ainda se apropriado de todos os procedimentos necessários.

Temos insistido sobre o quanto é importante que as crianças recebam

acompanhamento neste momento, inclusive para assegurar que realizem a higiene pessoal

de forma adequada, e isso demanda constante observação de todos.

Brincadeira

Uma atividade muito importante para a criança pequena é a brincadeira. Brincar dá à criança oportunidade para imitar o conhecido e para construir o novo, conforme ela reconstrói o cenário necessário para que sua fantasia se aproxime ou se distancie da realidade vivida, assumindo personagens e transformando objetos pelo uso que deles faz.

(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil)

No pátio interno possuímos um espaço adaptado que conta com móveis de cozinha,

motocas, caixas de bonecas, ursos, fantasias, carrinhos, etc. Também temos um

computador e telefone para a brincadeira de escritório que as crianças adoram e usam sem

moderação!

Estamos sempre reorganizando este espaço para que possam ser criados vários

ambientes e que as crianças possam ter autonomia para usar o espaço, guardar os

brinquedos e aproveitar.

Até o presente momento é usado livremente pelas crianças que podem sair com as

motocas para o pátio externo ou realizar brincadeira simbólica com os colegas, é usado

diariamente por nossas turmas por até 50 minutos.

Desde 2012 estamos construindo com as professoras uma proposta diferenciada

para este momento, pensamos em recriar brincadeiras e situações cotidianas, como salão

de cabeleireiro, casinha, supermercado, loja de roupas, pista de carros com semáforo, etc.

Sabemos que a criança precisa de liberdade para usar sua imaginação, mas podemos a

partir de uma melhor organização enriquecer este momento com propostas atrativas.

O pátio externo é também palco de atividades com corpo e movimento, são

propostos circuitos, brincadeiras de roda, entre outras coisas. Não existe muro, somos

separados da rua por grades e é muito interessante, pois os pais e a comunidade podem ver

algumas atividades que acontecem na escola e as crianças vêem o movimento de pessoas,

carros e ônibus. Desmistificamos a ideia tradicional de escolas baseadas em mosteiros que

devem ser voltadas para dentro, fechadas para a rua.

O parque localizado nos fundos da escola ainda não possui os brinquedos mais

adequados para as crianças que são atendidas aqui (temos crianças ingressando com 2

anos), pois a Secretaria de Educação se propôs a promover a troca deles em 2010, mas em

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função de outras demandas isto não ocorreu. Apesar disso, as turmas fazem uso do parque

diariamente por até 30 minutos, com atenção redobrada pelas professoras. Neste momento

as crianças são incentivadas a explorar suas possibilidades, a brincar com os colegas

criando situações variadas, gostam muito do contato com a areia e também da balança. É

um ótimo momento para as educadoras observarem as crianças em suas atitudes com os

demais e em seus avanços, é também um momento onde podemos incentivá-los a encarar

novos desafios, a conhecer seu corpo, sua força, etc.

Momentos de leitura

Leitura é algo emocionante. Ler é como viajar de motocicleta sentindo o vento na cara mesmo usando capacete!

(Marcio Antonio)

A literatura é um dos principais recursos para o desenvolvimento da criatividade e

da imaginação. Um ambiente letrado, de múltiplos recursos e de fácil acesso pode facilitar

com que alcancemos os objetivos de aprendizagem propostos para nossas crianças.

Nas salas de aula disponibilizamos cantinhos de leitura, deixando livros acessíveis

às crianças, e os planejamento das professoras contemplam leituras diárias, variando os

gêneros, os recursos e as maneiras de contar ou ler histórias.

Para socializar a importância da literatura infantil, realizamos um projeto coletivo

chamado História compartilhada com as famílias, que acontece quinzenalmente na hora de

entrada dos alunos e apresenta histórias diversificadas, com ou sem apoio de recursos.

Esses momentos têm sido bem avaliados pela comunidade escolar, e alguns familiares

estão aceitando o convite para ler histórias também.

Antecipamos as datas às famílias no cronograma mensal enviado nas agendas e

publicamos, também, no mural da entrada da escola, o dia, horário e título da história

planejada. A fim de elevarmos a frequência dos familiares, criamos um caderno de registros

ilustrado, no qual os participantes assinam uma lista de presença e, desde 2014, passamos

a usar também o mural para dar mais visibilidade aos registros desses eventos.

A Biblioteca Circulante é outra estratégia adotada para incentivo à leitura: as

crianças levam um livro para casa, em uma pasta devidamente identificada, e ficam com o

livro no final de semana para que os familiares possam ler com eles.

Aos familiares, oferecemos livros e revistas para empréstimo também. Uma prática

iniciada no ano de 2015 e que após avaliação realizada pelos educadores, continuará sendo

investimento da escola nessa prática. Foi possível observar durante o ano de 2016, maior

frequência e procura pelos empréstimos de livros.

2. Instrumentos metodológicos

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2.1 Planejamento

Um bom trabalho educativo procura desenvolver e ampliar as diversas formas de a

criança conhecer o mundo e se expressar. As rotinas e as práticas adotadas devem

favorecer essa multiplicidade, possibilitando à criança desenvolver todas as suas

potencialidades, a partir de objetivos de aprendizagem elencados no planejamento da

professora.

Em seu desenvolvimento, a criança vai construindo sua autonomia: cada etapa

percorrida abre inúmeras possibilidades de expressão e atuação. A instituição de educação

infantil deve estar organizada de forma a favorecer e valorizar essa autonomia da criança.

Para isso, os ambientes e os materiais devem estar dispostos de forma que as crianças

possam fazer escolhas, desenvolvendo atividades individualmente, em pequenos grupos ou

em um grupo maior. A equipe deve atuar de maneira a incentivar essa busca de autonomia,

sem deixar de estar atenta para interagir e apoiar as crianças nesse processo.

As professoras devem planejar atividades variadas, disponibilizando os espaços e os

materiais necessários, de forma a sugerir diferentes possibilidades de expressão, de

brincadeiras, de aprendizagens, de explorações, de conhecimentos, de interações. A

observação e a escuta são importantes para sugerir novas atividades a serem propostas,

assim como ajustes no planejamento e trocas de experiências no grupo.

2.2 Registro

Escrever ajuda no distanciamento tão precioso ao estudante. Ensinando o educando a duvidar de sua primeira formulação, exercita a crítica que por sua vez leva a que possamos nos fazer cada vez mais melhores perguntas. (Davini, 1997)

Reconhecemos em nossa escola a prática de registrar como mediadora das

reflexões, questões e encaminhamentos, como avaliação, acompanhamento das

aprendizagens, qualificação das intervenções e planejamento. Escrever, nos ajuda a pensar

e a nos distanciar de nossa prática; ao incluirmos elementos literários, discussões coletivas

e falas de nossas crianças ao que pensamos, ampliamos as possibilidades de nossa

atuação enquanto profissionais. A escrita favorece a relação, a partilha, pois dividimos com

nossos companheiros as nossas reflexões, e nos entregamos ao outro numa relação que,

mediada pela confiança, favorece a criação de vínculos e possibilita o crescimento individual

e coletivo.

O registro deve contemplar o olhar da educadora e as aprendizagens que ela pôde

observar durante a semana, apontando ainda desafios para o replanejamento e

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planejamento das semanas seguintes com a justificativa e os objetivos de aprendizagens

definidos, bem como do trabalho realizado durante o período (diário, semanal ou quinzenal).

2.3 Avaliação das aprendizagens dos alunos

Na Educação Infantil, primeira etapa da escolarização, a criança está apenas

começando a dar os primeiros passos na sua vida acadêmica. Neste período de sua vida, a

brincadeira e a curiosidade alicerçam seu desenvolvimento, e o educador tem a tarefa de

propiciar a construção do conhecimento sem perder de vista a dimensão do prazer por

aprender.

Mas como em todo trabalho educativo, na Educação Infantil também é preciso

avaliar. O processo de avaliação, no sentido que Madalena Freire nos aponta, “é vivida

como processo permanente de reflexão cotidiana”; pensando assim, adotamos os portfólios

– pastas individuais com produções que os alunos vão realizando durante o ano e que

indicam seu processo de aprendizagem – pois eles nos auxiliam a fazer da avaliação um ato

contínuo.

Para acompanhar esse processo de aprendizagem dos alunos, é também

necessário um registro organizado e contínuo do professor sobre as dificuldades e avanços

de cada um, sobre o trabalho desenvolvido e sobre as intervenções realizadas, pois ao

avaliarmos as crianças, estamos também refletindo sobre nossa prática.

Adotamos os seguintes documentos para subsidiar nossa avaliação:

Organização de portfólios individuais dos alunos: seleção de atividades e de registros do

professor;

Relatórios individuais: com periodicidade trimestral, os relatórios apontam as

aprendizagens, os avanços e encaminhamentos para os alunos considerando os objetivos

propostos.

2.4. Acompanhamento dos instrumentos metodológicos

Os planejamentos e registros são entregues à coordenadora pedagógica numa

periodicidade quinzenal, para devolutiva e acompanhamento individual. Neste ano, mediante

a proposta de nosso plano de formação com as educadoras, faremos o acompanhamento

desses instrumentos também nos HTPC’s e HTP’s..

Os relatórios de aprendizagens são acompanhados pela equipe gestora através de

leitura e intervenções pontuais, de acordo com o acompanhamento realizado

periodicamente aos instrumentos de planejamento e registro.

3. Ações Suplementares

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3.1. AEE – Atendimento educacional especializado

A Educação Inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na

concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores

indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as

circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. Ao reconhecer

que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de

confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a Educação

Inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel

da escola na superação da lógica da exclusão. Neste sentido a Educação Especial na

perspectiva da Educação Inclusiva, a partir dos referenciais para a construção de sistemas

educacionais inclusivos, passa a repensar a organização de escolas e classes especiais,

implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham

suas especificidades atendidas. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um dos

recursos de apoio para eliminação de barreiras, tendo como objetivo fortalecer o processo

de inclusão.

O que é o atendimento educacional especializado – AEE

“Um serviço da Educação Especial desenvolvido na rede regular de ensino que tem

como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da

disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as

barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua

aprendizagem. Recursos de acessibilidade na educação são aqueles que asseguram

condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida,

promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos

mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e

dos demais serviços” (Resolução CNE/CEB nº 04/2009)

Público Alvo do AEE

Alunos com deficiência, aqueles que têm impedimento de longo prazo de natureza física,

intelectual, visual, auditiva e sensorial.

Alunos com transtornos globais de desenvolvimento;

Alunos com altas habilidades /superdotação.

AEE na Educação Infantil

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“A inclusão escolar tem início na educação infantil, na qual se desenvolvem as bases

necessárias para a construção do conhecimento e desenvolvimento global do aluno. Nesta

etapa, o lúdico, o acesso às formas diferenciadas de comunicação, a riqueza de estímulos

nos aspectos físicos, emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais, e a convivência com

as diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança.”

(Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva –

MEC/SEESP - 2007)

Embora o acompanhamento tenha sido disponibilizado, até o momento da

homologação deste Projeto Político Pedagógico não foi identificado nenhum aluno público

alvo do AEE. Em caso de avaliarmos necessidade deste atendimento em virtude de novas

matrículas, será acrescentado a organização e o formato do atendimento dentro da rotina da

escola e do aluno.

VI. Calendário escolar homologado

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FREIRE, Madalena. Observação, registro e reflexão: Instrumentos metodológicos I. São

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Pedagógico, 1998 FREIRE, Madalena; DAVINI, Juliana; CAMARGO, Fátima; MARTINS, Mirian C. Avaliação e

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REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação.

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n.131, março, 2008, pp. 44 - 53 VASCONCELOS, Teresa. Revisitando uma prática ao redor da mesa grande. In: Revista

Pátio. Porto Alegre, Artmed, n. 12, ano IV. 2007, pp. 6- 9. WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola. 2. ed. São Paulo, Cortez, 1997. – (Coleção

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VIII. ANEXOS Biografia do Patrono

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ESTRUTURA FÍSICA

Duas salas de aula;

Banheiros:

- Um para meninos, com dois vasos sanitários, um chuveiro e duas torneiras;

- Um para meninas, com dois vasos sanitários e duas torneiras;

- Dois para funcionários;

Refeitório;

Cozinha;

Dispensa;

Área de serviço;

Diretoria;

Secretaria;

Sala de professores/ coordenação/ almoxarifado;

Varanda com bebedouros, na parte posterior do prédio;

Ateliê;

Parque equipado com duas gangorras, três balanças, um “samurai” com escorregador,

uma “jangada”, um ponte desfiladeiro e um mesa rústica com dois bancos fixos.

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Há uma área externa em frente ao prédio, utilizada para atividades recreativas; na

lateral esquerda, em um corredor fechado com dois portões de ferro, há uma pequena faixa

de área para jardinagem e canteiros para horticultura; na lateral direita estão instalados os

relógios medidores de água e energia elétrica, três fossas comuns, os botijões de gás em

construção própria, a caixa d’água e uma pequena área com plantas de adorno.