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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais SE 11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2017
EMEB MONTEIRO LOBATO
1
2017
Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais SE 11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2017
EMEB MONTEIRO LOBATO
SUMÁRIO
I) IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ........................................... 01
1. Quadro de Identificação dos Funcionários ............................................... 02
2. Quadro de Organização das Modalidades ............................................... 03
II) CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ................................................................. 04
1. Princípios e Diretrizes da Educação Infantil ............................................. 04
2. Objetivos Gerais da Educação Infantil ...................................................... 06
3. Nossa Concepção sobre as Datas Comemorativas ................................. 07
III) ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA
EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016 .............................................. 09
1. Análise das Avaliações ............................................................................ 09
1.1. Gestão Democrática ...................................................................... 09
1.2. Acesso, Permanência e Sucesso Escolar ..................................... 12
1.3. Práticas Pedagógicas .................................................................... 14
2. Avaliação da Comunidade ....................................................................... 18
3. Avaliação do Corpo Docente ................................................................... 22
4. Avaliação Anual da Equipe Escolar ......................................................... 23
IV) CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS
DE ATUAÇÃO DA ESCOLA ............................................................. 31
1. Caracterização da Comunidade ............................................................... 31
2. Comunidade Escolar ................................................................................ 34
2.1. Caracterização ................................................................................ 34
2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar ....................................... 35
2.3. Avaliação ......................................................................................... 39
3. Equipe Escolar .......................................................................................... 40
3.1. Professores ..................................................................................... 41
3.1.1. Caracterização ................................................................... 42
3.1.2. Plano de Formação para os Professores ............................ 43
3.1.3. Avaliação do Plano de Formação ........................................ 52
3.2. Auxiliares em Educação ................................................................... 53
3.2.1. Plano de Formação para os Auxiliares em Educação ........ 53
3.2.2. Avaliação do Plano de Formação ....................................... 54
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3.3. Funcionários .................................................................................... 54
3.3.1. Plano de Formação dos Funcionários ................................ 54
3.3.2. Avaliação do Plano de Formação ........................................ 57
4. Conselho de Escola .................................................................................. 58
4.1. Caracterização do Conselho de Escola .......................................... 58
4.2. Composição do Conselho de Escola .............................................. 59
4.3. Plano de Ação do Conselho de Escola ........................................... 60
4.4. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola ...................... 61
5. Associação de Pais e Mestres ................................................................. 62
5.1. Caracterização da APM .................................................................. 62
5.2. Composição da APM ....................................................................... 63
5.3. Plano de Recursos Financeiros ...................................................... 64
5.3.1. Plano de Recursos Financeiros Cronograma de Reembolso 65
5.4. Recursos PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola ................ 66
5.5. Plano de Ação da APM ................................................................... 67
5.6. Avaliação ......................................................................................... 69
V) ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO .................................................................................. 70
1. Objetivos .................................................................................................. 70
1.1. Objetivo da Educação Básica e da Educação Infantil ..................... 71
1.2. Objetivos Gerais e Específicos da Educação Infantil ...................... 71
1.3. Objetivos Gerais da Rede Municipal de Ensino .............................. 72
1.4. Objetivos Gerais da Unidade Escolar ............................................. 73 2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento e
Temas – Educação Infantil ...................................................................... 74
2.1. Língua Portuguesa .......................................................................... 74
2.2. Matemática ...................................................................................... 82
2.3. Corpo e Movimento ......................................................................... 88
2.4. Ciências e Educação Ambiental ..................................................... 104
2.5. Artes Visuais e Música .................................................................... 107
2.6. Brincar ............................................................................................. 117
2.7. Levantamento das Metas do Trabalho da Educação Infantil .......... 123
3. Rotina ......................................................................... ............................ 126
3.1. Horários ........................................................................................... 126
3.2. Organização do Tempo e Espaço .................................................... 127
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3.3. Organização da Rotina na Utilização dos Espaços Coletivos ......... 131
3.3.1. Organização do Tempo Didático da BEI ............................. 143
3.3.2. Quadro Geral de Horários .................................................. 144 3.4. Organização do Tempo Didático: Algumas Considerações Sobre
Modalidades Organizativas ................................................................ 146
3.5. Organização do Período de Adaptação .......................................... 150
3.5.1. Planejamento do Período de Adaptação ........................... 151
3.6. Equipe Gestora – Rotina e Organização de Tempo ....................... 153
3.7. HTPC, HTP e Reunião com a Equipe Escolar e Comunidade ........ 157
3.8. Organização de Eventos e Estudo do Meio .................................... 159
4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos na Educação Infantil ............. 165
4.1. Planejamentos: Anual, Semestral, Trimestral e Semanal ................ 165
4.2. Observações e Registros ................................................................ 166
4.3. Relatório Inicial da Turma e Relatório Final da Turma .............. 167
4.4. Relatório Individual de Aprendizagem ............................................ 169
4.5. Portfólios ......................................................................................... 171
5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos ............................... 176
5.1. Cronograma Pedagógico de Acompanhamento ............................. 178
5.2. Programação dos HTPC ................................................................. 180
6. Ações Suplementares .............................................................................. 182
6.1. AEE Atendimento Educacional Especializado ................................ 182
VI) CALENDÁRIO ESCOLAR ................................................................... 184
VII) REFERÊNCIAS .................................................................................. 185
VIII) ANEXOS ............................................................................................. 189
1. Patrono da EMEB Monteiro Lobato ......................................................... 189
2. Histórico da Unidade Escolar ................................................................... 190
3. Histórico da BEI na Escola ...................................................................... 194
4. Estrutura Física ......................................................................................... 196
5. Acidentes ou Enfermidades ...................................................................... 198
6. Contrato Didático 2017 ............................................................................. 199
7. Projetos e Sequências Didáticas .............................................................. 204
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I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
NOME: EMEB “MONTEIRO LOBATO”
ENDEREÇO: Avenida Francisco Prestes Maia, nº 350 Centro - São Bernardo do Campo CEP: 09770-000 FONE/FAX: 4125-5959 FONE: 4122-5217 ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]
CIE: n° 051081
BLOG DA EMEB: www.emebmlobato.blogspot.com.br
EQUIPE GESTORA:
Responsável pela direção: ROSE MARY CAMPOS DE SOUZA E SILVA
E mail: [email protected] [email protected] PRVD: Marusa Marton Zane E mail: [email protected] Coordenador Pedagógico: SILVIA ALVES DE BARROS
E mail: [email protected]
ORIENTAÇÃO:
Orientadora Pedagógica da Educação Infantil – MARILAINE FAVINI
Psicóloga: IVONE CORRADI
Fonoaudióloga: ADRIANA ANTONIALLI
MODALIDADES DE ENSINO OFERECIDAS NA ESCOLA:
Educação Infantil – 2 a 5 ANOS
PERÍODOS DE FUNCIONAMENTO: Manhã e tarde - Educação Infantil
HORÁRIO DE ATENDIMENTO DA SECRETARIA: das 8h00 às 17h.
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1. QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Cargo/ Função
Matrícula Nome Horário de trabalho
Período de férias
Observa- ções
Auxiliar em Educação
34.803-9 ANDREA DA ROCHA LIMA 8h às 17h Jan/2017
34.376-2 CARMELITA NASCIMENTO DA SILVA 8h às 17h Jan/2017
37.281-2 SUELI DE FÁTIMA GIBIN RIBEIRO 8h às 17h Jan/2017
Auxiliar de Limpeza
61.289-4 APARECIDA SOARES VILAR 8h às 17h Jan/2017
62.346-1 CRISTIANE BARBOSA RIBEIRO RODRIGUES 7h às 16h Jan/2017
60.610-4 FABIANO RODRIGUES DE MESQUITA 9h às 18h Ago/2017
65.687-4 JONATHAN DE SOUZA 9h às 18h Jan/2017
62.250-4 RITA DE CASSIA N.DE ASSIS VIANA 7h às 16h Jan/2017
62.938-6 ROSANGELA APARECIDA C. DE MORAES 8h às 17h Jan/2017
65.618-3 VILMAR LIMA 7:30 às 16:30 Jan/2017
Coordenadora Pedagógica
21.824-0 SILVIA ALVES BARROS 8h às 17h Jan/2017
Cozinheira XXX CIDINEIDE SANTOS 7h às 16h48 Jan/2017 CONVIDA
XXX SUELI ALVES 7h às 16h48 Jan/2017 CONVIDA
Diretora 27.841-8 ROSE MARY CAMPOS DE SOUZA SILVA 8h às 17h Jan/2017
Estagiária 79.438-9 PRISCILA RODRIGUES GOMES 7h às 12h Jan/2017
Oficial de Escola
40.295-2 LUCEMAR TEIXEIRA COSTA 8h às 17h Jan/2017
33 459 - 5 MARILENE LOPES DE C. MORANDI 9h às 18h Mai/2017
PAD 35.732-9 MARUSA MARTON ZANÉ 8h às 17h Jan/2017
Professor (a)
41.774-3 ANA MARIA THEODORO 7h às 12h Jan/2017
42.994-2 BRUNA FERNANDA SILVA 7h às 12h Jan/2018
38.675-4 CAMILA DE MOURA COSTA 13h às 18h Jan/2017
23.676-5 CLAUDIA VANZELLA 7h às 12h Jan/2017
23.916-1 CRISTINA FERNANDES MANRIQUE 7h às 12h Jan/2017
19.317-9 EDILAINE SILVA LUPE 7h às 12h Jan/2017
22.531-8 ELIANE ROVARON HERNANDES 7h às 12h Jan/2017
61.054-1 JESSICA DE MOURA LEANDRO 7h às 12h Jan/2017
41.506-8 JULIANA DE SOUZA LIMA 13h às 18h Jan/2017
41.538-5 KEILA SOARES DE ALMEIDA 13h às 18h Jan/2017
41.194-1 KELLY COUTINHO MINGURANCE 13h às 18h Jan/2017
37.189-0 LUCIANA DE OLIVEIRA BRANDÃO 13h às 18h Jan/2017
37.449-0 LUCIANA EGIDIO DE SOUZA CORONA 13h às 18h Jan/2017
35.557-1 MARIA CRISTINA KRONWALD 13h às 18h Jan/2017
28.385-1 MARIA EMILIA CRUZ DOMINGUES 7h às 13h Jan/2017 Readaptada
38.188-5 SIMONE SILVEIRA BELO TREBBI 7h às 12h Jan/2017
Vigilante XXX ADROALDO G. DE SOUZA 7h às 19h Set/17 Skill
XXX SEVERINO MARINHO DA SILVA 7h às 19h Abril/17 Skill
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2. QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES
Período Agrupamento
Ano/ciclo Termo
Turma Professora Total de
alunos por turma
Total de alunos por
período
Manhã
Infantil II A ELIANE ROVARON HERNANDES
23
146
Infantil III A ANA MARIA THEODORO
21*
Infantil III B EDILAINE SILVA LUPE 23
Infantil IV A JESSICA DE MOURA LEANDRO
21*
Infantil IV B CRISTINA FERNANDES MANRIQUE
21*
Infantil V A SIMONE SILVEIRA BELO TREBBI
19*
Infantil V B CLAUDIA VANZELLA 18*
Tarde
Infantil II B JULIANA DE SOUZA LIMA
23*
165
Infantil II C CAMILA DE MOURA COSTA
23*
Infantil III C KEILA SOARES DE ALMEIDA
21
Infantil IV C LUCIANA EGIDIO DE SOUZA CORONA
29
Infantil IV D KELLY COUTINHO MINGURANCE
26*
Infantil V C MARIA CRISTINA KRONWALD
25
Infantil V D LUCIANA DE OLIVEIRA BRANDÃO
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II. Concepção Pedagógica
1. Princípios e Diretrizes da Educação Infantil
Os princípios pedagógicos da Educação Infantil, de acordo com a Resolução
Federal nº 5, de 17 de dezembro de 2009 e que esta unidade escolar segue, são os
princípios éticos, políticos e estéticos. Segundo essa resolução os princípios éticos
permeiam a autonomia, responsabilidade, solidariedade, e respeito ao bem comum,
ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades. Os
princípios políticos têm a ver com os direitos de cidadania, do exercício da criticidade
e do respeito à ordem democrática. Ainda diz essa Resolução que os princípios
estéticos dizem respeito às questões de sensibilidade, da criatividade, da ludicidade
e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
Assim, as diretrizes que norteiam e fundamentam as ações desta Unidade
Escolar, em consonância com os princípios acima estabelecidos são:
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o Atendimento à Diversidade: Considerar as diferenças individuais, sociais,
econômicas, culturais, étnicas e religiosas, oferecendo igualdade de
oportunidades para todos, respeitando o desenvolvimento integral da criança em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
o Gestão Democrática: Construir uma cultura participativa e aprimorar os
espaços coletivos para tomada de decisões. É importante a participação de todos
os envolvidos no processo educativo (pais, alunos, equipe escolar) no cotidiano
escolar, tomando decisões e solucionando problemas.
o Qualidade da Educação: Promover ações educativas fundamentadas nos
princípios construtivistas. A Unidade Escolar deve garantir uma educação de
qualidade com compromisso de todos, seguindo as concepções de criança,
escola e aprendizagens adotadas pela rede.
o Valorização dos Profissionais da Educação: Promover um trabalho coletivo que
considere a solidariedade e o respeito ao bem comum com comprometimento e
investir na formação profissional da equipe escolar. A formação de uma equipe
integrada favorece o desenvolvimento de ações pedagógicas articuladas com os
objetivos da escola, visando à melhoria da qualidade do atendimento à criança.
o Autonomia: Desenvolver a autonomia considerando as seguintes dimensões:
autonomia do aluno, autonomia pedagógica e autonomia administrativa.
o Criança: Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
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2. Objetivos Gerais da Educação Infantil
A Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança o acesso a
processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e
aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à
liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à
interação com outras crianças.
Desta forma a instituição de Educação Infantil deverá organizar sua proposta
pedagógica de forma que os alunos construam as seguintes capacidades:
- Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando
significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres
humanos;
- Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação
no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e
o bem estar;
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- Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades,
atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;
- Conhecer diferentes manifestações culturais como construtivas de valores e
princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidade;
- Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e
pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo
atitudes cooperativas;
- Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente,
reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do
mesmo;
- Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes linguagens
(corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar suas
ideias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de
significações;
- Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua curiosidade
frente ao objeto de conhecimento.
3. Nossa concepção sobre as Datas Comemorativas
“Hoje, a seleção e organização das festas e comemorações sofreram
mudanças. Muitas foram abolidas dos projetos pedagógicos, outras foram contextualizadas e os acontecimentos do dia-a-dia foram incluídos povoando os vários projetos didáticos. No entanto os apelos de consumo da mídia têm influenciado negativamente nas escolhas dos conteúdos trabalhados... Nesse sentido, uma proposta de trabalho que vislumbre a construção de valores éticos, estéticos e políticos deverá cuidar para que os contextos festivos e de comemorações sejam repensados em relação aos valores que a escola se propõe a construir.” (Proposta Curricular Vol. II, pag.104)
O trecho da Proposta Curricular acima é uma referência dos princípios que
embasaram a posição da equipe sobre o planejamento das atividades pedagógicas
e as datas comemorativas para 2010 e anos subsequentes, a qual é resultado das
discussões dos anos anteriores. Esta equipe escolar vem ressignificando o modo
como às datas e eventos comemorativos são trabalhados. E este processo tem sido
muito bem avaliado pela comunidade.
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QUAL É A FUNÇÃO DA ESCOLA DIANTE DAS DATAS
COMEMORATIVAS?
Esta questão foi o tema da formação da equipe escolar e comunidade desde
o ano de 2009, discutido em Reuniões Pedagógicas e Grupo com Pais. Hoje
chegamos à posição de não mais assumirmos para a escola o papel que não lhe
compete em termos de moral, religiosidade, etc. Seguimos o princípio da laicidade e
da diversidade, bem como o respeito a todos. Assim, para prestar uma informação à
nossa comunidade enviamos às casas anualmente um bilhete no qual colocamos a
nossa posição frente ao tema. Tal bilhete vem descrito a seguir e ilustra a posição da
escola:
SENHORES PAIS/ RESPONSÁVEIS:
A ESCOLA, O QUE PENSA A RESPEITO DAS DATAS COMEMORATIVAS?
A escola pública tem suas ações embasadas nas leis, por princípios e diretrizes que
fundamentam a proposta curricular deste município. Este embasamento já foi diferente em
outros momentos históricos, basta lembrarmos as nossas próprias vivências escolares.
Atualmente um dos princípios que orientam a nossa concepção de ensino, desde a
constituição de 1988, é o de que a escola pública é um direito de todos , deve ser laica, ou
seja, neutra diante de qualquer opção religiosa, ou escolha espiritual. Assim, entendemos
que a escola é pública, gratuita, com acesso a todos, financiado e mantido pelo poder
público, garantindo: laicidade, respeito às diferenças, convivência sem discriminações ou
privilégios; acesso à multiplicidade cultural de modo a favorecer formação sólida e
abrangente ao cidadão. Concluímos que se uma das funções da escola é a de resgatar
culturalmente os hábitos e costumes vividos na sociedade, considerando seus diferentes
modos de vida e de cultura, nos cabe socializar, ou seja, informar aos alunos as diferentes
manifestações nas diversas datas comemorativas (Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Natal,
etc.), vividas pelas famílias que compõe sua turma/classe, bem como os vários
entendimentos que a humanidade já teve, ao longo da história. Informações estas que serão
dadas aos alunos através de rodas de conversa, ou através de livros infantis que não
destacam o significado de uma determinada data com base em uma única doutrina ou
opção de valor. As questões culturais serão trabalhadas de forma que não se privilegie uma
manifestação cultural em detrimento de outra. Isso quer dizer que cabe à família o
ensinamento sobre o valor moral das datas e o significado de sua simbologia.
Atenciosamente, Equipe Escolar / fevereiro-2017
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III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS
PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016
1. ANÁLISE DAS AVALIAÇÕES
Para a avaliação final deste ano, a equipe pautou-se por diretrizes como
gestão democrática, acesso, permanência e sucesso escolar e práticas
pedagógicas, diretrizes estas que vem sendo discutidas nas reuniões da SE junto às
chefias das macrorregiões.
. Para iniciar as discussões propusemos a divisão em grupos entre os
diferentes segmentos. Após retomar algumas avaliações desenvolvidas no semestre
anterior de 2016 e o próprio PPP, revalidamos as conduções já efetuadas,
discutindo avanços, fragilidades, e propondo novos encaminhamentos.
Para as discussões estava presente todo o grupo: manhã e tarde e a
proposta de avaliação realizada pautou-se nos I.Q.E.I.- Indicadores de Qualidade
para educação Infantil
1.1. GESTÃO DEMOCRÁTICA
Houve avanços na garantia da PARTICIPAÇÃO DOS DIFERENTES
SEGMENTOS e nas discussões efetuadas na escola através de reuniões
pedagógicas, reuniões de HTPCs. A leitura das atas dos HTPCS pelo grupo de
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apoio e reuniões mensais com este segmento garantiram maior circulação de
informações e a antecipação dos acontecimentos da escola.
Avanços significativos foram observados também na PARTICIPAÇÃO DOS
PAIS NOS ÓRGÃO DE APOIO À DIREÇÃO (APM e CE). O grupo ressalta uma
participação expressiva dos pais, tanto na APM quanto CE; e em eventos da escola:
sábado letivo e em reuniões de pais. A participação dos pais na APM foi mais ativa
em 2016 no sentido de auxiliar não só na administração dos recursos, mas no
envolvimento em todas as propostas, tais como: revitalização dos espaços e
tiragem e organização de fotos recordação para as crianças.
Em 2016 houve uma PARTICIPAÇÃO incisiva DAS FAMÍLIAS NO
TRABALHO PEDAGÓGICO DESENVOLVIDO PELA ESCOLA: Em reuniões de
pais, os educadores continuaram a prática de socializar os projetos didáticos, e a
evolução da criança, um momento de escuta das famílias; e a avaliação da própria
reunião. As famílias se sentem acolhidas e avaliam positivamente estes momentos.
Observa-se ainda uma expectativa das famílias em relação às festas
tradicionais. O grupo avalia que há necessidade de retomar esta questão nas
reuniões com pais e propor atividades significativas que atendam às expectativas
das famílias.
1º sábado letivo – Oficinas com as famílias
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Um ponto que merece destaque refere-se ao fato de a escola atender em
2016 crianças bem pequenas (metade dos alunos estavam matriculados no infantil II
e no infantil III), e a maioria delas vir à escola com transporte escolar, fato que tem
dificultado a compreensão dos pais em relação a episódios de agressividade entre
as crianças e alguns acidentes. O grupo avalia que estes assuntos (mordidas,
agressões entre as crianças, machucados) devem ser discutidos a partir de respaldo
teórico em reuniões de pais. Os educadores e funcionários em geral também
devem estar atentos à segurança das crianças, e para isto discutiu-se a necessidade
de divulgar o contrato didático a todos os funcionários da escola, assim que chegam
à unidade, enfatizando os procedimentos em relação aos pequenos acidentes com
as crianças.
O grupo observa também que há necessidade de incluir maiores orientações
em relação a primeiros socorros na escola. Faz-se necessário uma formação da
Secretaria de Educação em parceria com a UBS, sobre estes procedimentos aos
profissionais da educação.
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Avaliamos que todos os funcionários têm ACESSO AO PPP. A instituição
promove a participação de toda a comunidade escolar, porém, continua havendo
como em 2016 a necessidade de uma maior participação dos pais na elaboração
deste documento. As famílias podem consultar o PPP, calendários, informativos,
cardápio etc. no BLOG da escola. Um dos encaminhamentos para esta proposta
será, em 2017, convidar os pais de forma mais incisiva para as reuniões sobre PPP
e divulgar o BLOG da escola no momento das matrículas e em reuniões com a
comunidade.
1.2. ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR
Realizamos discussões conjuntas com psicólogos, fonoaudiólogos, OP e as
famílias das crianças, objetivando atende-las nas suas especificidades. O grupo
avalia que houve um bom trabalho da escola no ATENDIMENTO A DIVERSIDADE
buscando atender as necessidades dos professores, diferenças e necessidades das
crianças. Outra dificuldade apontada pelo grupo é em relação às crianças que
estavam sendo atendidas no ano anterior e, devido a reorganização do EOT, e a
grande demanda destes especialistas foi inviabilizado um retorno do trabalho que
vinha sendo realizado .
Outra necessidade apontada é a formação mais específica sobre deficiência
para os professores, advindas da SE.
Em relação À ALIMENTAÇÃO as crianças com dietas especiais são bem
atendidas; no entanto os professores avaliam que o cardápio deveria ser mais
variado, incluindo mais frutas e cereais. Deve-se pensar também o cardápio variado
até o termino das aulas de cada ano.
Em relação aos ESPAÇOS ESCOLARES, a escola possui um espaço físico
privilegiado, o grupo avalia que as regras para utilização destes espaços coletivos
auxiliaram na organização da rotina.
No ano de 2016 tivemos a reforma do salão e alguns contratempos advindos
desta reforma; ainda assim, o trabalho pedagógico foi garantido. As manutenções
no prédio escolar como um todo foram realizadas apesar dos parcos recursos, mas
há necessidade de substituição dos computadores que estão obsoletos.
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Roda de conversa em sala de aula Infantil II- Conhecendo os colegas
Refletimos que há necessidade de uma reestruturação dos espaços de
brincadeira simbólica e dos circuitos na quadra reformulando e reestruturando-os,
implicando os professores nesta organização Outra necessidade apontada é
adequação dos espaços para as crianças do infantil II e III, com compra de
brinquedos apropriados e acessibilidade ( pias , protetor de portas para evitar
acidentes, etc.).
Nos espaços da sala de aula há necessidade de maior ventilação e troca dos
ventiladores, colocar espelhos maiores nas salas e contar com uma variedade de
materiais em todas as salas.
No ano de 2016 a escola recebeu da SE muitos materiais que já possuía.
Inúmeras bonecas e banheiras; sugerimos que seja investigada a real necessidade
da escola para aquisição e compra de brinquedos e materiais.
Em 2017, contaremos com a Reforma geral da escola conquistada por toda
comunidade escolar no Orçamento Participativo do município.
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Em relação à INTEGRAÇÃO COM O ENTORNO ESCOLAR-
TERRITORIALIDADE, em 2016 não houve integração com os arredores da escola:
espaço troca livros, com a Biblioteca do bairro (em reforma), e espaço Paulo Bugni,
como ocorrera em 2015.
O Desafio para 2017 quanto à territorialidade é: dar continuidade a parceria
produtiva com o Espaço Troca Livros, a Biblioteca Pública Monteiro Lobato e o
espaço Paulo Bugni e realizar ações integradoras com a UBS, inclusive solicitando
orientações quanto a primeiros socorros de acordo com as necessidades
pedagógicas da escola. Conhecer melhor os demais espaços da comunidade,
incluindo praças públicas, instituições próximas, feiras e mercados com as crianças.
1.3. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Em relação ao PLANO DE FORMAÇÃO, a equipe de gestão realizou planos
de acordo com as necessidades formativas dos diferentes segmentos da escola.
Em HTPCs para os professores foi desenvolvido inicialmente um plano
baseado nos apontamentos do grupo em 2015; sobre as necessidades de abordar o
tema corpo e movimento e instrumentos metodológicos
Para o PLANO DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES, a equipe docente e
de gestão avaliou no final do 1º semestre, após avaliação das aprendizagens das
crianças e das necessidades formativas do grupo; que além de abordar temas como
instrumentos metodológicos e corpo e movimento, havia necessidade de ampliar os
estudos para as diferente áreas tais como Língua oral e escrita e Matemática.
Procurou-se possibilitar ao máximo a troca e a tematização; aliando as práticas em
sala de aula, além de buscar subsídios teóricos que embasassem esta prática.
Esta mudança qualificou o trabalho em sala de aula e consequentemente a
escrita dos relatórios de aprendizagens as crianças
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Desenho no azulejo- turma do infantil II
Em relação ao PLANO DE FORMAÇÃO PARA AUXILIARES, para este
segmento a formação trouxe algumas questões de sala de aula embasadas pela
concepção de criança e desenvolvimento infantil, promovendo contribuições deste
segmento no trabalho pedagógico.
A formação resgatou também a valorização da auxiliar e suas contribuições
como educadoras no trabalho em sala de aula. Estas profissionais avaliam que
formação foi muito enriquecedora, no entanto sentem falta de uma formação de
alguns especialistas tais como fonoaudiólogo e psicólogo.
No PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS FUNCIONÁRIOS avaliou- se que
houve muitas ações no sentido de atingir os objetivos propostos para o trabalho: a
participação da equipe no Conselho Escolar, APM e reuniões pedagógicas; discutir e
esclarecer sobre as especificidades do trabalho do grupo de apoio; realizar divisões
claras sobre o trabalho de cada componente e possibilitar a construção de uma
cultura colaborativa. Este segmento ressaltou que a leitura das atas dos HTPCS e
reuniões mensais auxiliaram a difundir as informações no âmbito da escola.
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Em relação aos PLANEJAMENTOS, a equipe escolar avaliou que em 2016
houve falta de tempo em HTPCs para planejamento e sugere uma organização para
que estes momentos ocorram durante 1hora no inicio de todos os HTPCs e um
HTPC de planejamento a cada 02 meses de modo a promover trocas entre os pares.
O grupo de professores avaliou que os projetos desenvolvidos foram
intencionais e bem planejados. Para 2017 sugerem a continuidade do Projeto
Mascotes, a sequencia didática sobre o Monteiro Lobato que culmina com a
comemoração do aniversário da escola. E propõem, manter o encerramento dos
projetos didáticos nos sábados letivos compartilhando o conhecimento em festas
com as famílias.
Registro em caderno da visita do mascote Remy- infantil V
Em relação à ROTINA PEDAGÓGICA discutiu-se a necessidade em relação
às propostas de atividades de movimento, a maior constância da proposta e
investimento em materiais.
A equipe avaliou que houve uma maior concretização nessas ações de
INTEGRAÇÃO CRIANÇA X CRIANÇA, porém ainda há necessidade de um trabalho
mais organizado e intencional na rotina pedagógica de cada professor. Esta
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integração foi garantida também por meio das atividades intersalas, mas que
ocorreram apenas uma vez este ano. Para 2017 o desafio é intensificar esta
proposta de modo mais intencional e integrado a rotina.
Preparando o terrário- turma do infantil V
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2. AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE
A avaliação da comunidade é imprescindível para a elaboração do nosso
Plano de trabalho, destacamos os comentários e as opiniões da maioria da
comunidade escolar com o objetivo de aprimorar a cada ano o trabalho realizado.
Assim, fizemos a tabulação das avaliações respondidas – 214 de um total de 285
alunos matriculados em dezembro de 2016 na escola (75% da comunidade escolar).
Observamos que as respostas da comunidade na avaliação do ano de 2016
foram positivas principalmente em relação às aprendizagens das crianças; à
dinâmica de atendimento prestado pela secretaria, pela equipe de gestão e
funcionários; recebendo muitos elogios pelo acolhimento das famílias na escola. A
limpeza e a organização também foram bem avaliadas.
Quanto ao aspecto pedagógico, a maioria dos pais aponta satisfação com o
trabalho desenvolvido, avanços no desenvolvimento dos alunos, avaliam muito bem
as atividades extraescolares. Alguns pais da turma do infantil V sugerem em suas
avaliações que as crianças deveriam ser alfabetizadas na educação infantil.
O Blog da EMEB também foi bem avaliado sendo apontado como um
importante meio de comunicação entre a escola e a Família.
O trabalho da APM recebeu destaque na aplicação das verbas e manutenção
da escola no âmbito da APM, sendo avaliado como positivo. Em 2016 a participação
dos pais e da comunidade se deu de modo mais incisivo em todas as ações da
escola: revitalizando os espaços, organizando a tiragem de fotos, na organização
dos eventos para as crianças, semana da criança, sábado letivo, etc.
O ponto recorrente avaliado negativamente ainda é a reforma geral da escola
O prédio tem 46 anos e nunca foi reformado, cabendo somente à APM e direção
ações que resultaram em pequenas reformas que o mantém em funcionamento e
apresentando um ambiente agradável. Neste ano contamos com uma reforma no
telhado do salão devido ao risco que estava oferecendo ás crianças. A APM e CE se
mobilizaram junto à comunidade escolar e, conseguimos no Orçamento Participativo
a reforma geral da escola em 2017.
Outros pontos avaliados como negativos: a dificuldade de estacionamento
pelos pais para embarque e desembarque das crianças, visto que a escola esta
localizada em uma região central, o repasse de verbas insuficiente para a escola, e a
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merenda escolar (incluir mais frutas no cardápio) Todos esses itens serão
encaminhados aos setores competentes.
Síntese dos pontos positivos apontados pela comunidade:
Aprendizado e desenvolvimento dos alunos (interação, socialização,
autonomia e desenvolvimento da fala).
Qualidade da Equipe docente, Dupla gestora e funcionários.
Agenda do aluno, Blog da EMEB e comunicação em geral.
Organização da escola: eventos e estudos de meio.
Limpeza
Alimentação
A atenção dos funcionários com os pais.
A atenção e pronto atendimento da equipe gestora as famílias.
Espaço da escola privilegiado com a natureza
Incentivo a leitura e empréstimo de livros (Trabalho desenvolvido na BEI).
Pontos que merecem atenção:
Reforma geral da unidade escolar. Rampa de acesso. Ter cobertura para os
dias de chuva.
Estacionamento
Cobertura na entrada.
Cardápio oferecido aos alunos.
Mais atividades envolvendo os pais e a comunidade.
Ter mais passeios.
Quantidade de auxiliar nas turmas
Na merenda ter uma 2ª opção de lanche, ser mais variado e nutritivo.
Período de entrega dos uniformes
Ter mais eventos com as famílias
Concluímos então que estes pontos serão retomados em 2017 na elaboração do
nosso Plano de trabalho.
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Tabulação da Avaliação da Comunidade 2016
“... A avaliação é inclusiva e, por isso, democrática. Por ela, por onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente em busca do melhor” Luckesi
ATENDIMENTO E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
a) Atendimento dado pela secretaria da escola foi: (174) ÓTIMO (42) BOM (1) REGULAR b) Atendimento individual, junto a Equipe de gestão: Direção / Coordenação, da escola para esclarecimentos, encaminhamentos, foi: (140) ÓTIMO ( 47 ) BOM ( 8 ) REGULAR (15 ) NÃO FOI PRECISO c) Atendimento individual, junto à professora de seu (a) filho (a) para esclarecimentos, encaminhamentos, etc., foi: (177) ÓTIMO ( 21 ) BOM (4) REGULAR ( 10) NÃO FOI PRECISO d) Atendimento dado pelos funcionários de apoio (auxiliares de limpeza, merendeiras,) foi: (166) ÓTIMO (44) BOM ( 2 ) REGULAR e) A comunicação Escola-família (caderno de recados, Blog da EMEB, calendário mensal, etc.) foi: (165) ÓTIMA ( 44 ) BOA ( 5 ) REGULAR f) A limpeza e a organização da escola foram: (153) ÓTIMA (55) BOA ( 2) REGULAR g) O trabalho realizado pela APM/CE quanto utilização da verba municipal, manutenção da escola e prestação de contas foi: (129) ÓTIMO (76) BOM (6) REGULAR 2. ASPECTOS PEDAGÓGICOS: a) Neste ano, você observa que seu (a) filho (a) avançou em suas aprendizagens de maneira: (163) ÓTIMA (45) BOA ( 2 ) REGULAR b) As atividades complementares (passeios, eventos para a comunidade, eventos para os alunos, semana da criança) foram: (160) ÓTIMA (46 ) BOA ( 25) REGULAR
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3. REUNIÃO COM PAIS/ PROFESSORA a) Os assuntos ou temas tratados nas reuniões foram: ( 171 ) ÓTIMO ( 42 ) BOM (1) REGULAR b ) As informações sobre o desenvolvimento e as aprendizagens de seu(a) filho(a) foram: (171) ÓTIMO ( 38) BOM ( 3 ) REGULAR c ) A organização – horários, pontualidade, pauta, etc. – foi considerada: ( 153) ÓTIMA (56 ) BOA ( 4 ) REGULAR 4. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA a ) Você sentiu-se a vontade para opinar, tirar dúvidas, participar da vida escolar de seu (a) filho(a): (179 ) SEMPRE (31) ÀS VEZES ( 2 ) QUASE NUNCA b) Você cumpriu as normas contidas no Regulamento Interno (horário de entrada e saída, presença às reuniões, participação em eventos, etc.): (168) SEMPRE ( 44) ÀS VEZES ( 1) QUASE NUNCA c) Como foi a sua contribuição para melhoria do atendimento e da qualidade do ensino oferecido? Incentivo a leitura, comparecimento às reuniões, contato com a professora, participação na vida escolar. (167) SEMPRE ( 42) ÀS VEZES ( ) QUASE NUNCA 5. AVALIANDO O ANO DE 2016 NA NOSSA ESCOLA, ENTENDO QUE . . . . . . Foi Positivo o Seguinte: . . . Precisa Melhorar o Seguinte: Aprendizagens das crianças: interação, socialização, desenvolvimento da fala, autonomia, incentivo à leitura e maior participação. Organização dos eventos da escola: sábado letivo; reunião de pais; participação e envolvimento de toda equipe nos eventos. Organização dos estudos de meio. Limpeza Alimentação
Estacionamento Rampa de acesso. Ter cobertura par aos dias de chuva. Quantidade de auxiliar nas turmas Informações diárias nas agendas Organização do sábado letivo. Ter mais passeios. Atender a troca de períodos das crianças Na merenda ter uma 2ª opção de lanche, ser mais variado e nutritivo. Período de entrega dos uniformes Acondicionamento dos brinquedos do parque. Reforma da escola. Ter mais datas comemorativas na escola
A sua opinião é muito importante para nós. Rose de Campos e Silvia Barros
Equipe Escolar 2016
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3. AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE Avaliação das práticas pedagógicas individuais e coletivas – 2016
Quanto a Elaboração da Rotina Houve uma qualificação nas propostas de Corpo e Movimento considerando a possibilidade de serem realizadas em salas. A variação dos espaços na rotina também foi mais difundida no grupo. A diversificada na BEI e na quadra foi uma atividade muito significativa e explorada pela maioria dos educadores.
Quanto aos instrumentos de avaliação (Relatórios/ Portfólio/ Sondagem) Houve mudanças significativas na elaboração dos relatórios individuais, que ficaram mais práticos e eficientes, retratando primeiro o trabalho do professor e em seguida as aprendizagens da criança. .Rediscutimos a forma de organizar os portfolios enquanto instrumento de avaliação, mas ainda há a necessidade de redefinir antecipar a reorganização deste instrumento.
Quanto ao Planejamento A maioria dos professores considera importante o tempo de Planejamento em HTPCS e sugerem 1 hora de planejamento semanal e 03 horas a cada 02 meses. Mereceu destaque o período de leitura dos relatórios individuais no início do ano.
Quanto ao BRINCAR Destacou–se como positivo para esse eixo, o espaço simbólico e os kits nas salas de aula. O grupo destaca necessidade de maior variedade de brinquedos e mais organização destes espaços, implicando todo o grupo nesta tarefa.
Quanto à gestão em Sala de Aula Alguns professores necessitaram de auxílios pontuais em relação à gestão da turma, mas a maioria aponta indicadores que facilitaram o trabalho como a organização dos espaços e da rotina coletiva.
Corpo e Movimento Todas concordam que a atividade de circuito e estações de movimento são muito interessantes e necessárias para as crianças, porém apresentam algumas dificuldades, na organização do material, e na montagem e desmontagem etc. Em 2017 há necessidade de mais intencionalidade destas propostas e troca de saberes entre os pares.
HTPC / Reuniões Pedagógicas / Plano Formativo A maioria indica os HTPC de troca de experiências como muito bons, solicitam que nesses HTPC haja um escalonamento de pessoas para apresentarem as atividades para que haja tempo para a reflexão da prática e discussões tematizadas.
Pensando em 2017... Os educadores apontaram a necessidade de se discutir a importância dos instrumentos metodológicos (relatórios e portfólios) e as propostas de matemática. Investir também no trabalho de musicalização se faz necessário, ainda que não tenhamos um espaço específico para isso. Por ser um ano de remoção, há necessidade de se conhecer e investigar o grupo para tecer e alinhavar suas necessidades a fim de viabilizar uma prática que atenda as especificidades e necessidades das crianças.
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4. AVALIAÇÃO ANUAL DA EQUIPE ESCOLAR
I) Avaliação da dimensão “Planejamento Institucional”:
1- Como você avalia o nosso Planejamento institucional quanto a: Elaboração do PPP, aplicação de Projetos, eventos, combinados./ 2- Plano de formação da Equipe escolar e da comunidade. / 3- Plano de ação da APM e do Conselho de Escola.
AVANÇOS/CONQUISTAS DIFICULDADES / DESAFIOS
SUGESTÕES PARA 2017
ANÁLISE DO RESULTADO
As ações existem e estão consolidadas, o planejamento institucional esta no bom caminho rumo à melhoria da qualidade de ensino. Combinados foram mantidos / Toda equipe planejou o PPP/ Acolhimento do grupo de professores/ Maior número de pais nos eventos com a comunidade e na participação da APM. As ações desenvolvidas pela APM/CE/ Aplicação dos recursos na UE atendendo as necessidades da comunidade.
A não participação da comunidade na elaboração do PPP. Investir na comunicação entre os membros do CE/APM e seus representados.
Socialização das ações com a comunidade no Blog e nas reuniões. Plano de formação de interesse do grupo / Continuidade da participação da equipe de apoio na Revisão do PPP com toda a equipe / Socializar os combinados do HTPC através das atas/ Formação para os membros da APM/CE/ sobre nossa concepção pedagógica
Realizamos avaliação do trabalho desenvolvido em 2016 em dois instrumentos; elaborados para Equipe Escolar e outro para a Comunidade, ambos os instrumentos embasados nos “Indicadores de Qualidade”. Assim esta síntese apresentará uma
analise dos resultados com indicações de caminhos a serem traçados em 2017. A equipe de apoio e docentes aponta que as ações existem e estão consolidadas na escola, o planejamento institucional está no bom caminho, rumo a melhoria a qualidade de ensino; Há uma ressalva por parte de ambos os grupos no que se refere à pouca participação da família na Elaboração; O grupo docente e os membros da APM/CE apontam que as ações desenvolvidas pela APM/CE foram realizadas com transparência e eficiência garantindo a Gestão Democrática e a aplicação dos recursos na UE atendendo as necessidades da comunidade; Outro aspecto muito bem avaliado foi o trabalho da APM quanto às manutenções no prédio escolar, aquisições de materiais, A comunidade avaliou positivamente o atendimento administrativo e pedagógico.
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II) Avaliação da dimensão “Multiplicidade de experiências e linguagens”
1-Como você avalia as atividades realizadas com as crianças? Possibilitaram a autonomia por parte das crianças? /2- Como foi à interação do grupo? / 3-Houve cooperação nas propostas apresentadas possibilitando aprendizagens múltiplas? / 4-Os objetivos foram alcançados? AVANÇOS/CONQUIS
TAS DIFICULDADES/
DESAFIOS SUGESTÕES PARA
2017 ANÁLISE DO RESULTADO
Objetivos alcançados / Atividades prazerosas que desenvolvem a autonomia e a interação (entrada coletiva/atividades intersalas/cinema/ contação de história/ uso dos espaços coletivos) Estagiária de inclusão, cooperação de toda equipe escolar resultando em ganhos na aprendizagem.
Ampliar o contato da família com a escola (45% dos alunos usam transporte privado) Explorar diferentes espaços naturais, culturais e de lazer da cidade.
Garantir o tempo para o planejamento com qualidade em HTPC. Reestruturar a organização dos espaços com auxílio dos professores Melhoria na cooperação entre as professoras / Refletir e rever o trabalho para melhoria do ensino prosseguindo com as ações que contemplem os objetivos.
Segundo nossa análise o corpo docente sinaliza que merece mais cuidado e atenção ao pouco contato com as famílias (muitos vêm de transporte cerca de 45%) refletindo na pouca participação). O grupo aponta a necessidade das reuniões de pais serem mais formativas em relação aos acidentes e disputas entre as crianças esperadas para a faixa etária Em relação à multiplicidade de experiência e Linguagens, tanto a equipe docente como a equipe de apoio entende que as ações que esta dimensão avalia, existem e estão consolidadas na escola. A UE está num bom caminho, no processo de melhoria de sua qualidade; Segundo a opinião das equipes, o item que merece atenção é relacionado à exploração de diferentes espaços naturais, culturais e lazer de sua localidade. Em 2017 há necessidade de se priorizar o tempo e para planejamento em HTPC ..
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III) Avaliação da dimensão “interações”
1- As relações quanto a respeito individual e coletivo, ao ritmo, aos interesses do grupo foram contemplados de maneira satisfatória? / 2- Como foi a relação entre você professora e seu grupo de alunos incluindo a relação entre eles? / 3- Como você avalia a relação entre seus pares e a equipe de gestão? AVANÇOS/CONQUISTAS DIFICULDADES/DESAFI
OS SUGESTÕES
PARA 2017 ANÁLISE DO RESULTADO
Equipe possui boa integração, alcançando os objetivos propostos e os combinados / Respeito ao ritmo de aprendizagem de cada um / Relação entre os pares e equipe gestora é boa / Permanência de um dos membros do dupla de gestão, quando um necessita se ausentar / Valorização dos funcionários, e equipe.
Lidar com a falta de limites no comportamento infantil e falta de autonomia no dia-a-dia / Adaptação dos alunos novos / Troca de professores no decorrer do ano letivo, maior integração entre os professores do mesmo período; / Construir relações harmoniosas a todo o momento.
Manter dialogo aberto, considerando e respeitando as opiniões do grupo / Manter boa relação do grupo para obter boa parceria / Mediar os conflitos junto ao grupo.
A maioria das questões apontadas tem a ver com o gerenciamento de sala de aula. Os professores têm o desafio de se adaptar às mudanças sociais que vem tomando conta das escolas. Os alunos que nos chegam trazem consigo novos conhecimentos e reflexos culturais de uma sociedade que vem sofrendo rápidas transformações. Em relação ao coletivo de funcionários, podemos garantir o respeito às regras e normas, mas a solidariedade e parceria dependem de todos e cada um. Ser solidário não significa concordar sempre, mas deve haver flexibilidade de todos os lados, cada lado deve ceder e não apenas um lado ser compreensivo. A equipe docente avaliou positivamente esta dimensão, indicando que as ações existem e estão consolidadas na escola, o trabalho está num bom caminho na busca da melhoria da qualidade; Corroboram com esta afirmação o segmento da APM/CE.
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IV) Avaliação da dimensão “Promoção da saúde”
1) Avalie o trabalho desenvolvido quanto a boa alimentação saudável e os cuidados com a higiene dos alunos. Os cuidados quanto a prevenção de acidentes, adequação da limpeza. AVANÇOS/CONQUISTAS DIFICULDADES/DES
AFIOS SUGESTÕES PARA
2017 ANÁLISE DO RESULTADO
Variedade de frutas acrescidas no cardápio / Suco natural / Incentivo para experimentar novos alimentos / Permanência da equipe de apoio nos corredores assegurando a integridade física / A limpeza do refeitório / Parceria dos “jovens
dentistas” A reforma da escola iniciará em 2017 após aprovação no OP.
Manutenção dos brinquedos do parque / Crianças com restrição alimentar / A falta de manutenção dos banheiros por resposta da SE / Desafios: Estimular a criança experimentar o que é oferecido
Manutenção dos banheiros. Ajustar o cardápio com a necessidade nutricional das crianças. Retorno dos jovens dentistas. Oferecer mais frutas no cardápio Construção de mais banheiros.
O cardápio é elaborado por nutricionistas e o valor energético da alimentação e os nutrientes estão de acordo com o tempo de permanência dos alunos na escola. Em relação a esta dimensão o grupo avalia como não consolidadas as ações e práticas indicam mais cuidado e atenção e justificam citando que o cardápio atende parcialmente as necessidades da criança e que ele deveria ser melhorado;
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V) Avaliação da dimensão “Espaços, materiais e mobiliário”
1- Pensando nos espaços da escola, materiais oferecidos e mobiliários, como você avalia a organização, a oferta destes itens, a diversidade a segurança e a acessibilidade? 2- Como você avalia a organização das classes, disposição dos mobiliários, a conservação, limpeza da unidade escolar?
AVANÇOS/ CONQUISTAS
DIFICULDADES/ DESAFIOS
SUGESTÕES PARA 2017 ANÁLISE DO RESULTADO
A escola oferece bastante espaço, brinquedos e mobiliário adequado à disposição das crianças; Iluminação nos espaços internos; Pintura do salão e das lousas; Novo acervo da BEI; Equipamentos adquiridos (Datashow, copiadora); Espaços organizados; Jogos e novos kit’s entregues
para cada sala de aula
Manutenção dos brinquedos do parque e do bosque; Dificuldades de espaço de vestiário para os funcionários; Acessibilidade da entrada da escola; Organização dos materiais de corpo e movimento na quadra.
Reforma da escola / Garantir a acessibilidade de acordo com a NBR 40 / Garantir auxílio no ateliê / Manter espaço jogo e simbólica sempre organizados / Espaço adequado de vestiário para os funcionários / Armário para armazenar materiais de corpo e movimento / Mobiliário adequado no ateliê, como armário com prateleiras para secagem de pinturas / Os materiais do ateliê ficarem visíveis e de fácil acesso / Cobertura da rampa de acesso Reforma geral da escola.
Esta escola tem diversidade de materiais. Os kits das salas estão sob os cuidados das professoras dessa sala que devem solicitar troca do que está quebrado e muito velho e zelar pelo uso correto para manter os brinquedos. Para o circuito na quadra em 2014 estabelecemos as duplas de organização. Manter os espaços coletivos em ordem é pratica junto aos alunos e dever de todos. Há alguém do apoio que é o responsável por cada espaço. . Para 2017 vamos rever os contratos didáticos dos espaços coletivos. Além disso, vamos retomar a utilização de todo espaço coletivo. Os materiais foram avaliados em quantidade suficiente e adequados, foi avaliado que a escola está no bom caminho; As questões que merecem atenção são: as questões do espaço, pois em relação a ele a maioria dos funcionários indica problemas na estrutura do prédio que é antiga, reforma esta que é aguardada pela equipe gestora, pois já temos a planta assinada e aprovada.
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VI) Avaliação da dimensão “Formação e condições de trabalho dos funcionários”
1.) Como você avalia as formações oferecidas pela Escola e pela Secretaria de Educação. / Como você avalia suas condições de trabalho?
AVANÇOS/CONQUISTAS DIFICULDADES/DESAFIOS SUGESTÕES PARA 2017 ANÁLISE DO RESULTADO
Boas condições de trabalho oferecidas ao grupo; Elogios a visita ao SESC Santo. André; Temas oferecidos nos cursos de formação são interessantes e devem ser melhor aproveitados pela rede; As formações oferecidas pela UE sensibilizaram o grupo para desenvolver um olhar para o aluno
Manutenção dos banheiros e cozinha; Remuneração baixa dos professores; Conseguir lidar com as necessidades de cada professor e contemplar o grupo; Participar das formações e cursos oferecidos; Falta de evolução funcional; Elaboração dos relatórios de aprendizagem; formação para equipe de apoio.
Oferecer cursos dentro do horário de trabalho com dispensa de alunos / Tornar nosso instrumento de avaliação mais prático / Cursos em parceria com o HTPC com profissionais especializados
Algumas sugestões encaminhamentos ferem a legislação atual e, portanto a discussão deve ser realizada em nível muito superior às nossas possibilidades.
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VII) Avaliação da dimensão “Cooperação e troca com as famílias e participação na Rede de Proteção Social” 1) Como você avalia a participação da escola na rede de proteção direitos das crianças garantindo ações conjuntas da Escola, EOT, OP, UBS – Agentes de Saúde, Equipe de Jovens dentistas e demais órgãos da sociedade civil. 2) Como você vê a organização do período de adaptação e o acolhimento dos alunos? Foi garantida a família o acompanhamento das vivencias e produções dos alunos? Avalie a participação da família quanto a reunião de pais, APM, comunicação via agenda e atendimento individualizado.
AVANÇOS/ CONQUISTAS
DIFICULDADES DESAFIOS
SUGESTÕES PARA 2017
ANÁLISE DO RESULTADO
Avanço nos atendimentos dos alunos com NEE / Maior participação da família / Maior acompanhamento do caderno de bilhetes pelas famílias / Período de adaptação com os pais/ Jovens Dentistas na escola; Sucesso na criação do Blog da EMEB com 45.860 visitas até o momento.
Fazer com que as crianças e as famílias se se sintam seguras /Investir na qualidade do uso das agendas como caderno de comunicação com informações mais necessárias./ Ampliar a participação dos pais na vida escolar de seus filhos .
Incentivar a participação dos pais; Continuar a parceria com o professor AEE; Manter o período de adaptação com entrevistas com pais.
O atendimento de especialistas em casos de NEE é solicitado imediatamente à informação do professor; As reuniões com os pais neste ano serão de meio período letivo por determinação da SE; Esta dimensão foi avaliada como positiva tanto pela APM/CE como pela equipe de apoio e equipe docente, com ações que estão consolidadas na escola. As respostas indicam que a escola está no processo de melhoria de qualidade do nosso ensino; Todos os segmentos avaliaram que os familiares são bem recebidos e o período de adaptação é pensado e bem organizado. A instituição acompanha a frequência dos alunos e mantém boa parceria com os órgãos de proteção e de saúde do Município; A única ressalva que é feita e que não apresenta no seu âmbito como uma questão que a escola possa resolver é que os horários de aula não atendem a necessidade das famílias trabalhadoras; Foram bem avaliados pela comunidade a criação do BLOG da EMEB e o caderno de comunicados.
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Entrada Coletiva: Teatro dos professores da turma da tarde/2016
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IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
Frente da EMEB Monteiro Lobato
1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
A localização da EMEB Monteiro Lobato é central, favorecendo o acesso aos
diversos recursos comerciais e culturais. Situa - se atrás da Igreja Matriz “Nossa
Senhora da Boa Viagem" neste município.
Nossa EMEB é cercada por vários estabelecimentos comerciais, shoppings,
algumas praças e estabelecimentos públicos. Fica próxima a algumas escolas
particulares. Os principais recursos no entorno da escola são:
Shoppings e galerias situados na Rua Marechal Deodoro da Fonseca
Praça da Matriz entre outras praças
Estabelecimentos públicos: EMEB Cândido Portinari, EMEB Vinícius de
Moraes, EMEB Nádia Aparecida Issa Pina, EMEB Prefeito Aldino Pinotti,
Cartórios, Bancos, Igrejas e Templos;
Padarias: “Nova Royal”, “Miami” e “Brasileira”
Supermercados: “Pão de Açúcar” e “Carrefour Bairro”
UBS Santa Terezinha, Centro de Especialidades Odontológicas da PMSBC;
CAISM – Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher
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Câmara de Cultura “Antonino Assumpção”,
Biblioteca Municipal Monteiro Lobato
Escola Municipal de Arte Educação Integrada Paulo Bugni.
Escola Materna, Colégio São José, Escola Terra Mater, Colégio Adventista e
Colégio COC.
Diante da riqueza dos espaços citados acima, com o objetivo de investir na
territorialidade realizamos pareceria com o Espaço troca livros, EMAE Paulo Bugni e
Biblioteca Monteiro Lobato. Segundo dados atuais levantados, a grande maioria das
famílias hoje reside na região central (56%). Nos últimos anos passamos a atender
mais a comunidade da região central.
O principal problema da localização desta unidade escolar refere-se ao
estacionamento de carros, tanto para funcionários, cujos carros ficam na calçada,
quanto para os pais e transportadores. São muitos os carros de transporte escolar e
a faixa específica não comporta a todos e os pais que vem de carro não têm como
estacionar o carro em frente à escola, tendo que procurar vaga mais longe. Segundo
levantamento realizado 53% dos alunos usa transporte particular, isso já causou
diversos desconfortos. Já foi por diversas vezes conversado com os órgãos
competentes (Guarda Civil Municipal, Centro de Reflexão do Trânsito e à Divisão de
Manutenção e Suporte Escolar) a fim de que se analise e supere esse problema que
ocorre diariamente na entrada e saída dos alunos. Solicitamos e fomos atendidos,
em 2011, através de oficio ao Departamento de Trânsito que se ampliasse as vagas
para os transportadores, e sinalizamos a entrada da escola, com faixas e corrente
para delimitar as vagas. Em 2012 solicitamos a colocação de vaga para deficientes,
o que também já foi feito. Em 2013, criamos mais uma vaga para deficiente, mas o
problema que ainda persiste é estacionamento para os pais, pois como a avenida
não faz parte da “Zona Azul” os carros de trabalhadores da avenida passam o dia
nas vagas e os pais que buscam seus filhos acabam por estacionar na vaga do
transporte escolar, o que gera discussões e às vezes multas. Em 2017 enviamos
novamente a Secretaria de Educação e ao departamento de Trânsito oficio n
solicitando a adoção de sistema rotativo de estacionamento nessa avenida
equacionaria e muito os problemas da comunidade. E também a instalação de
semáforo e a repintura e manutenção das faixas e sinalizações.
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Todos sabemos que o trânsito urbano é resultado de nossas ações individuais
em colaboração com o espaço coletivo e a articulação de todos os envolvidos,
portanto a organização da entrada e saída das crianças pode ser tranquila desde
que todos colaborem com esse fim respeitando as regras de transito.
É necessário, portanto, investir constantemente na colaboração da
comunidade escolar para que respeitem as regras do trânsito, e assim propiciem o
bem estar de todos e principalmente das crianças. Enviamos bilhete de
conscientização a toda a comunidade atendida.
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2. COMUNIDADE ESCOLAR
2.1. Caracterização
Nos últimos dois anos houve uma crescente demanda de famílias residentes
na região central em busca de vagas na nossa unidade escolar. Hoje sentimos que
a presença das famílias é maior no contexto escolar, inclusive na participação da
APM e do Conselho de Escola. A comunicação com as famílias é realizada através
de bilhetes anexados na agenda do aluno adotado por toda equipe docente, e
através do blog da EMEB que é muito visitado. Mensalmente utilizamos este
portador para enviar o calendário de atividades específicas tais como: reuniões com
responsáveis, passeios, feriados, emendas etc. O professor também se utiliza do
caderno para comunicar atividades específicas da sua turma/classe. Essa
comunicação possibilita participação mais efetiva da comunidade.
Após levantar as características principais de nossa comunidade escolar, as
quais contribuem com a definição de muitas propostas de trabalho e de atividades
com a comunidade, constatamos que hoje os alunos estão mais próximos da escola,
mas uma parte significativa ainda usa transporte escolar.
Podemos ilustrar essas características através dos gráficos a seguir:
Onde residem nossos alunos:
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Como os nossos alunos são transportados para a escola:
2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar
Desde 2015 temos investido no trabalho de reflexão sobre a importância da
participação da família na escola. De acordo com a caracterização de nossa
comunidade escolar, bem como com a observação por parte da equipe do que vinha
ocorrendo nos últimos anos em relação à presença e participação dos pais na
escola, somadas ao resultado das avaliações respondidas pela comunidade escolar,
traçamos um plano de formação para a equipe escolar, mas que também envolvesse
a comunidade, pois acreditamos no compromisso e na corresponsabilidade.
Entendemos que a formação se dará com o tema “Reflexão escola e família” com
foco na gestão democrática, e será realizada em diversos momentos contemplando
também aos órgãos colegiados desta unidade escolar – APM e Conselho de Escola
e no Blog.
No final do ano, ao avaliarmos o trabalho do ano e traçarmos as metas para o
ano de 2017, conversamos com a equipe escolar e percebemos que ainda havia um
déficit a ser suplantado em relação à presença e participação dos pais na escola.
Em 2016 a avaliação dos membros da APM sobre essa formação foi muito positiva e
decidimos então mantê-la em 2017. Notamos no inicio deste ano um aumento na
participação da comunidade que esta mais próxima à escola.
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As avaliações da comunidade também foram muito importantes e destacamos
os comentários e as opiniões da maioria da comunidade escolar. Entendemos que
aquilo que aparece com frequência é um tema recorrente que indica o pensamento,
a opinião daqueles que ajudam a fazer a nossa escola e são relevantes para as
discussões de nossa prática e para encaminhamentos futuros de ações da EMEB.
Na reunião de pais e em alguns atendimentos as famílias observamos que
uma parcela de pais apresentou em reunião uma grande expectativa em relação à
alfabetização dos alunos, este dado nos aponta a necessidade de discutirmos com a
comunidade os objetivos da Educação Infantil. O ponto recorrente avaliado
negativamente ainda é a reforma do prédio e instalações, o que a equipe escolar
corrobora vez que temos solicitado por anos seguidos uma reforma geral do prédio e
não temos sido atendidos. O prédio tem 47 anos e nunca foi reformado, cabendo
somente à APM e direção ações que resultaram em pequenas reformas que o
mantém em funcionamento e apresentando um ambiente agradável, ainda que não
reformado em sua totalidade.
A situação do prédio hoje ainda é critica, no ano de 2016 foi feito a reforma
emergencial do salão de atividades.
Temos realizado apenas manutenções de pequeno porte, uma vez que a verba
destinada a reparos e manutenção é pequena, e há de se reconhecer que temos
feito muito. No ano de 2016 a comunidade se reuniu e apresentou a proposta de
reforma no Orçamento Participativo do Município e conseguimos eleger como
prioridade a reforma da escola para 2017.
Reunião de pais
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PLANO DE FORMAÇÃO – COMUNIDADE ESCOLAR: “Projeto A importância da participação da Família na escola ”
JUSTIFICATIVA OBJETIVOS (GERAIS E ESPECÍFICOS)
AÇÕES PROPOSTAS RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
Ao analisar as avaliações da comunidade, a equipe gestora em conjunto com a equipe escolar, percebeu a necessidade de trabalhar alguns temas com as famílias. A intenção da equipe ao propor esta formação é a de estabelecer um espaço reflexivo sobre essas mudanças, uma vez que a diversidade de situações, as quais a sociedade e a instituição escolar lidam no seu cotidiano, é muita. São temas desafiadores que precisam ser discutidos, refletidos no coletivo (equipe escolar e comunidade), que possuem conhecimento, ideais e valores diferentes. É essa diversidade que torna o processo de construção rico e dinâmico, pois em função dessa integração que surge o coletivo da escola.
Objetivos Gerais: 1. Construir uma cultura de democratização da gestão da escola, onde se valorize a solidariedade, a ética e a corresponsabilidade de ações e decisões, que visam a melhoria da qualidade do Ensino nesta unidade escolar; 2. Construir o sujeito coletivo e participativo. 3. Proporcionar momentos junto aos pais e a comunidade para discussão e escuta de suas necessidades. 4. Integrar os pais às atividades promovidas pela escola e ao desenvolvimento dos alunos.
Objetivos Específicos: 1. Subsidiar teoricamente os diversos atores envolvidos no Plano de Formação sobre as questões que envolvem a
1. Levantamento da necessidade de se trabalhar com esse tema. 2. Planejamento de reuniões de pais envolvendo formação especifica as necessidades apontadas. 3. Realizar atividades culturais que envolvam a participação da comunidade como o sábado letivo resgatando valores e as brincadeiras de criança. 4. Realizar atividades aos sábados que envolvam atividades diversificadas com os pais. 5. Realizar atividades de incentivo a Leitura e o uso da Biblioteca, em parceria com a Fundação Educar. 6. Apresentação de peça teatral aos pais e alunos.
Tendo em vista a natureza do Plano, entendemos que: Todos são corresponsáveis pela definição, desenvolvimento e resultado do Plano de Formação: Equipe Docente, Equipe Gestora, Equipe de apoio, APM, Conselho de Escola. A coordenação se dará pela equipe gestora.
De fevereiro a dezembro de 2017: Nas reuniões pedagógicas, Nas postagens do Blog Reuniões com a APM e o CE, conforme calendário escolar. Nas reuniões trimestrais com os pais No viés pedagógico a Formação se dará nos eventos com a comunidade a realizar – se nos sábados letivos.
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Pretende – se que os diversos atores educativos (comunidade e equipe escolar) se reconheçam em suas reais funções as quais venham a convergir para uma maior participação de todos, bem como para uma corresponsabilização da educação das crianças frente a essas mudanças.
Democratização da Escola; 2. Atuar em ações coletivas da escola nas quais o planejamento e a participação sejam decididos e desenvolvidos com corresponsabilidade; 3. Levar informações aos pais sobre temas e interesses por atividades desenvolvidas pela escola. 4. Levar ao conhecimento dos pais os Projetos desenvolvidos pela SE. 5. Proporcionar acesso as diferentes modalidades culturais.
7. Realizar campanhas coletivas de interesse social como o combate a dengue. 8. Locação de brinquedos infláveis na semana da criança. 9. Manutenção do link no Blog da EMEB para postar textos sobre este projeto e ações desenvolvidas pela escola. 10. Discutir com a comunidade e postar no Blog da EMEB textos sobre aos objetivos da Educação Infantil para reflexão junto a comunidade.
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2.3. Avaliação
“A avaliação em sua primeira finalidade,
deve contribuir para o aprimoramento do saber”.
(CORRÊA - 1995:01). “A avaliação concebe-se como um processo contínuo, capaz de contribuir
para a revisão das ações educativas, sendo estas inseridas num processo dinâmico
e complexo.” (SE 1 – 2010).
Entendemos que é um dos principais objetivos de uma avaliação “orientar o
processo de tomada de decisões, apontando a trajetória dos sujeitos, seus avanços,
dificuldades, e possibilidades no sentido de indicar novos caminhos a serem
percorridos.” (MEC – 1993:17). Para nós, a avaliação tem um sentido inicial que é o
de levantar as necessidades formativas. Durante o processo de desenvolvimento do
projeto de formação, haverá tanto momentos de reflexão sobre o trabalho, para todos
envolvidos no projeto, quanto haverá momentos somente para a coordenação, para
analisar o caminho já percorrido e traçar novos caminhos, conforme já previsto no
Plano de Formação. Ao final pretende – se avaliar o Plano de Formação em relação à
coordenação, ao conteúdo da Formação e a participação de cada um e da equipe,
além, claro, de avaliar – se o que foi significativo e permanente, em termos de
conteúdo, para a população a qual se destina esse Plano de Formação.
Desta maneira procuraremos ao longo do ano, refletir com a equipe escolar,
sobre o trabalho realizado e também ouvir a comunidade sobre a nossa prática
através de avaliação por escrito e reuniões periódicas analisando os resultados
ouvindo sugestões e readequando o plano de ação da comunidade escolar a nossa
realidade e a partir dos resultados obtidos nessas ações. Não entendemos a
avaliação como um procedimento de seleção, promoção ou classificação, mas antes
queremos, através da avaliação, acompanhar o plano pedagógico de formação, e
avaliar o desenvolvimento das partes envolvidas nas formações, garantindo
continuidade do processo de formação, criando estratégias adequadas aos
diferentes momentos do plano e aos diferentes personagens envolvidos no
processo.
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3. EQUIPE ESCOLAR
A equipe escolar é formada por Corpo Docente e Equipe de Apoio.
Corpo Docente: Equipe Gestora: Diretora Escolar PRVD: Professor Assistente de Direção Coordenadora Pedagógica Professores: 12 professoras efetivas para atuação na Educação Infantil; 2 professoras substitutas volantes para o período da manhã; 2 professor substituto volante para o período da manhã e tarde. Equipe de Apoio: 02 oficiais de escola 01 professora readaptada 03 auxiliares em educação 01 cozinheira (terceirizada pela empresa CONVIDA) 01 auxiliar de cozinha (terceirizada pela empresa CONVIDA) 05 auxiliares de limpeza 02 Frentes de trabalho 02 Vigilantes (empresa Skill, com revezamento 12hx36)
Nossos planos de formação para todos os segmentos que participam da
construção diária da nossa escola são baseados sempre a partir das reflexões que a
equipe gestora faz a partir dos resultados das avaliações finais do ano anterior. Para
a avaliação de 2016 norteamos nossas reflexões baseando – nos na publicação do
MEC de 2006 – “Indicadores da Qualidade na Educação Infantil.” Esse documento
do MEC resultou de um trabalho colaborativo onde foram definidas sete dimensões
fundamentais que deveriam ser consideradas para a reflexão coletiva sobre a
qualidade de uma instituição de Educação Infantil. Para avaliar essas dimensões há
sinalizadores (indicadores) de qualidade de aspectos importantes da realidade da
educação infantil. Nossa escola elaborou um documento onde a equipe refletiu
sobre cada um dos sete indicadores de qualidade e a tabulação dos resultados, bem
como a análise que a dupla gestora fez a partir dessa análise segue abaixo, em
seguida apresentamos os vários segmentos e seus planos de formação e/ou ação
traçados para 2017.
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3.1. Professores
A equipe docente desta unidade atualmente é composta por 14 professores
efetivos e 02 professores substitutos. A maioria do grupo ingressou este ano na
escola e apenas 05 integrantes são veteranos na unidade. A escola conta ainda com
01 professora readaptada prestando serviços administrativos devido afastamento por
licença médica.
Há um histórico nesta unidade escolar, de receber muitos professores
substitutos, pois os efetivos titulares estão atuando em funções complementares à
Educação, readaptados ou em função de PAD (professor de apoio administrativo).
Este ano contamos com uma professora que integrava o grupo docente e está
atualmente exercendo a função de PAD em virtude da ampliação do número de
classes, quatorze turmas.
Em relação ao Plano de Formação constatamos que devido a estas
mudanças sofremos com a falta de continuidade. Procuramos então nos HTPC por
meio da formação em serviço e pelas observações das necessidades de atender a
diversidade do grupo. Os horários e dias de HTPC foram decididos na Semana de
Planejamento no início do ano, este ocorre todas às terças-feiras, das 18h40 às
21h40. Participam desse HTPC todos os professores.
Estas reuniões são planejadas antecipadamente cujo objetivo é qualificar a
prática dos professores por meio da formação e organizar o trabalho no interior da
escola: programação dos eventos, reuniões de pais, organização de materiais dos
alunos, trocas e planejamento com os pares, etc...
Com a ampliação da carga horária dos professores para 30 horas contamos
com o HTP (horário de trabalho pedagógico). Conforme legislação em vigor os
horários de HTP (1hora antes ou depois do período com as crianças - 7h. às 8h. ou
17h. às 18h.) desenvolvidos pelas professoras na unidade escolar e sob a
supervisão da coordenadora pedagógica destinam-se a organizar o trabalho
pedagógico através de planejamentos, formalização dos registros, diários,
organização de materiais da escola e da sala de aula atendimento aos pais, leituras,
devolutivas da coordenação relacionadas ao trabalho pedagógico, enfim a
organização da rotina diária e do trabalho do professor.
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3.1.1. Caracterização
Nome
Situação
funcional
Escolaridade Ingresso na
PMSBC
Ingresso na escola Graduação Pós-
Graduação
ANA MARIA THEODORO Estatutário Pedagogia Letramento/
Artes 2015 02/2017
BRUNA FERNANDA SILVA
Estatutário Pedagogia
Artes Visuais Educação especial
02/2017 02/2017
CAMILA D EMOURA COSTA
Estatutário Pedagogia Psicologia
2012 02/2017
CLAUDIA VANZELLA Estatutário Pedagogia Psicopedagogia 1995 02/2017
CRISTINA FERNANDES MANRIQUE
Estatutária Pedagogia _ 1985 02/2003
EDILAINE SILVA LUPE CLT Pedagogia _ 2005 02/2015
ELIANE ROVARON HERNANDES
Estatutária Pedagogia _ 1992 02/1996
KELLY COUTINHO MINGURANCE
Estatutária Pedagogia _ 2015 02/2015
JÉSSICA DE MOURA LEANDRO
CLT Pedagogia _ 2007 02/2017
JULIANA DE SOUZA LIMA
Estatutário Pedagogia Educação especial
05/2015 02/2017
KEILA SOARES DE ALMEIDA
Estatutário Pedagogia _ 06/2015 02/2017
KELLY COUTINHO MINGURANCE
Estatutário Pedagogia _ 2015 02/2015
LUCIANA DE OLIVEIRA BRANDÃO
Estatutário Pedagogia _ 2011 02/2017
LUCIANA EGÍDIODE SOUZA CORONA
Estatutário Pedagogia _ 2008 02/2017
MARIA CRISTINA KRONWALD
Estatutário Pedagogia Psicopedagogia 2000 02/2015
SIMONE SILVEIRA BELO TREBBI
Estatutário Pedagogia Libras/
psicomotricidade 2008 02/2017
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Discussões sobre o PPP - Reunião pedagógica 1° de março de 2017
3.1.2. Plano de Formação para os Professores
“A construção das competências necessárias aos profissionais que atuam em
diferentes instâncias (professores, funcionários de apoio, equipe gestora e equipes técnicas) tem como condição a necessidade da atualização em relação às pesquisas na área educacional e, principalmente quanto aos espaços onde sua própria atuação é objeto de estudo e reflexão promovendo um processo constante de auto avaliação. Neste sentido entendemos que o principal da formação é a própria escola e a tematização da prática realizada na sala de aula a principal estratégia de construção do conhecimento didático.”
Caderno de Metas da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo- 2003
Para a formação dos professores, levamos em conta a renovação da equipe
docente que necessita apropriar-se da rotina, espaços, comunidade escolar e
necessidades das crianças. A continuidade do trabalho, por sua vez não dispensa a
retomada dos assuntos já tratados anteriormente. Conhecer o que os professores
pensam e compartilhar o PPP da unidade se constitui no início do trabalho.
A avaliação realizada em 2016 somada às observações da equipe de gestão
norteou a elaboração do Plano de Formação para os professores em 2017:
movimento, rotina, língua oral e escrita e matemática.
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Em 2017 observamos algumas necessidades de formação e outras que o
próprio grupo aponta como: Elaboração dos relatórios individuais das crianças e
portfólios, rotina, a musicalização, “alfabetização e letramento” e um estudo sobre as
datas comemorativas e como podemos trabalha-la sem ferir os princípios da rede,
que enfatizam o trabalho pedagógico processual, contínuo com intencionalidade e
expectativas de aprendizagem como avanço da educação infantil, superando o
trabalho adotado em décadas anteriores onde o planejamento se resumia à
superficialidade das datas.
A partir destas observações realizadas pela equipe gestora sobre as práticas
efetivadas pelos professores no contexto escolar, a equipe de gestão pretende
realizar junto ao grupo um exercício reflexivo sobre o fazer correlacionando-o ao
desenvolvimento infantil consolidando ação e reflexão:
Como possibilitar que as crianças tenham sua expressividade garantida em
relação a todas as propostas da escola garantindo o direito a fantasia, sabendo que
o faz de conta é condição para que as crianças aprendam sobre a escrita?
Como possibilitar um currículo para que as crianças gostem de ler e de
escrever, enfatizando o caráter da língua escrita que é comunicar?
Como enfatizar um currículo em que as crianças se expressem por múltiplas
linguagens como o desenho, a pintura, a brincadeira de faz-de-conta, a modelagem,
a construção, a dança, a poesia e a própria fala?
Como organizar propostas de aprendizagens garantindo às crianças espaço
para expressão a partir de abordagens interdisciplinares?
O plano de formação incluirá também, como já mencionado acima algumas
discussões prévias no sentido de organizar o trabalho na unidade tais como:
Planejamentos, período de adaptação, reunião de pais, discussões sobre a
utilização de alguns instrumentos metodológicos: registros, relatórios iniciais da
turma, relatórios individuais das aprendizagens e portfólios, organização esta que
subsidiará o trabalho.
Este trabalho pretende trazer para reflexão a capacidade das crianças de
aprenderem, e em contrapartida o direito e o respeito à infância que se desenvolve
na interação com o outro, através da brincadeira, e nos processos de
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autoconhecimento. Este processo formativo dos professores desenvolver-se-á a
partir do diálogo, reflexão e negociação.
Reunião pedagógica 1° março
“... A formação não se constrói por acumulação de cursos,
conhecimentos ou técnicas, mas sim através de um trabalho de
reflexibilidade crítica sobre as práticas e de construção permanente de
uma identidade pessoal...”.
(Nóvoa 1992, p.25)
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PLANO DE FORMAÇÃO – EQUIPE DOCENTE Conteúdos Justificativa OBJETIVOS AÇÕES PROPOSTAS
(METODOLOGIA) RESPONSÁVEIS
Rotina “A rotina é instrumento de
dinamização da aprendizagem, facilitador
das percepções infantis sobre o tempo e espaço.”
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL
Em virtude da chegada de professores novos no grupo. Torna-se necessário compartilhar algumas ações relacionadas à rotina e qualificar alguns momentos (atividades diversificadas).
Qualificar a rotina como norteadora das crianças no tempo e espaço. Qualificar a rotina como um todo discutindo o papel do professor nos diferentes momentos.
Leitura no PPP. Discussões dos elementos norteadores da rotina: Tempo, espaço, ritmo, movimento, tempos de espera. Discussões: “O que precisa conter todos os dias numa rotina?” Tematização de práticas. Observação de atividades diversificadas. Objetivos/ conteúdos/ organização do espaço/ papel do professor.
Equipe de gestão e professores
Letramento e Alfabetização “... Embora as atividades de alfabetização e letramento diferenciem-se tanto em relação às operações cognitivas por elas demandadas, quanto em relação aos procedimentos metodológicos e didáticos que as orientam, essas atividades devem desenvolver-se de forma integrada. Caso sejam desenvolvidas de forma dissociada, a criança certamente terá uma visão parcial e, portanto, distorcida do mundo da
Qualificar as propostas de língua oral. Qualificar as propostas de língua escrita. enfatizando o letramento, o texto como unidade da alfabetização e a escrita com função social.
Estudar e discutir a importância do desenvolvimento da oralidade na educação infantil. Estudar, discutir e compreender a importância do letramento na educação infantil como importante ferramenta nos processos de alfabetização futuros.
Levantamento prévio acerca da prática dos educadores sobre a língua oral e escrita. Quais atividades são propostas? O que as crianças aprendem? Discussões sobre a importância do letramento na educação infantil. Texto: Letramento (e não alfabetização) na educação infantil e formação do futuro leitor e produtor de textos. Suely Amaral Mello Tematização de práticas: Descrição de algumas atividades: discussões: letramento X técnicas. Leitura no PPP, quais propostas nortearão o trabalho do professor em língua oral e escrita
Equipe de gestão e professores.
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Música “A proposta do trabalho de musicalização consiste em permitir que a criança tenha contato com as mais variadas formas de produzir sons, com jogos, canções e brincadeiras do folclore, partindo do repertório que conhece, ampliando suas experiências no contato com outros gêneros, estilos e culturas diferentes” (São Bernardo do Campo, 2007, p.152).
A linguagem musical como elemento cultural contribuirá para o desenvolvimento da memória, da percepção e do pensamento das crianças? Estudos nesta área têm evidenciado que ocorrem mudanças muito importantes nas funções psicológicas superiores da criança; por isso se faz necessário promover um estudo entre os educadores para que se apropriem de alguns conceitos musicais.
- Sensibilizar o grupo (professores e funcionários) acerca da importância do trabalho com música na escola. - Conhecer e ampliar as possibilidades do trabalho com música reconhecendo-a como uma área específica do conhecimento. - Envolver todo o grupo escola (alunos, professores, funcionários), nos espaços de HTPC, Reunião pedagógica
Levantamento prévio: Porque estudar sobre música. O que a música proporciona as crianças? Como a música pode influenciar as aprendizagens das crianças? O que estudar num projeto de música com as crianças? Que tipo de músicas as crianças ouvem na escola e fora dela? Estudo nos referenciais / PPP sobre: - Concepção da área. - Eixos de trabalho. - Apreciação variada de diferentes estilos. - Conteúdos. -Palestras ou vídeos sobre os elementos musicais (timbre, altura, intensidade, duração, etc.); Fernanda Diniz- coordenadora da rede.
Equipe de gestão e professores.
escrita...”(SOARES, Revista Pátio, 2009, nº 20, p.9).
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e entrada coletiva, a fim de exercitar a escuta de diversos gêneros, estilos, épocas, países e culturas diferentes.
-Promover trocas entre professore e funcionários, em reuniões pedagógicas, de modo a promover sensibilização e participação de todo o grupo. Articular entre os professores o máximo de informações e propostas. Discussões de propostas de atividades que sejam significativas para as crianças. Retomar a o tema no PPP (objetivos e conteúdos DA MÚSICA) reformular o texto a partir das discussões realizadas.
Datas comemorativas Festas, celebrações e rituais estruturam a percepção e o comportamento, formam, moldam, atribuem um significado aos eventos, controlam a memória coletiva. Além disso, o calendário escolar ao eleger e selecionar datas a serem festejadas, homens a serem considerados heróis, indica o que deve ser lembrado e, consequentemente produz esquecimentos.
Foi trazido pelo grupo questionamentos sobre o fato de as datas “estarem” na sociedade, mas muitas vezes não “entrarem” na escola. O grupo apontou a necessidade de discutir as datas em seus aspectos históricos e culturais tais como: carnaval, festas juninas, entre outras.
Retomar memórias da escolarização de cada um e discutir a veracidade destas memórias relacionadas à cultura. Discutir a concepção e os princípios da abordagem das datas nas escolas a partir das mudanças sociais. (As mudanças sociais imprimem novas posturas em relação às datas e comemorações) Estudar as leis que embasam a laicidade, gratuidade e o enfoque cultural das datas comemorativas que a educação pública deve abordar.
Lei orgânica do município Constituição/ LDB de 1996 Reflexões: até que ponto a escola poderá favorecer a pluralidade de ideias? Aspectos sociais das datas: Dia dos pais e dia das mães. Configuração das famílias modernas- (Maria Carmem Barbosa) Quais aspectos das datas a escola poderá abordar diante das leis que defendem a escola pública e gratuita para todos? Aspectos culturais e midiáticos das datas:
Equipe de gestão e Professores.
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Gallego e Cândido
( Retirado do documento de orientação: Suleando -2011)
Estudar e refletir sobre os aspectos culturais das datas comemorativas, trazendo o histórico e aprofundando o conhecimento de alguns fatos. Estudar os princípios educativos e a postura da escola como instituição do conhecimento e do respeito a todas as culturas.
Carnaval/ festa junina? Discussões e reflexões do objetivo comercial da mídia em relação algumas datas.
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PLANO DE FORMAÇÃO – EQUIPE DOCENTE: “Revisitando os instrumentos metodológicos”
JUSTIFICATIVA OBJETIVOS (GERAIS E ESPECÍFICOS)
AÇÕES PROPOSTAS (METODOLOGIA) CRONOGRAMA/ RESPONSÁVEIS
Pela necessidade de organizarmos o trabalho validando e qualificando os instrumentos metodológicos.
Objetivos Gerais Compartilhar a necessidades dos instrumentos metodológicos no processo avaliativo do trabalho na educação infantil Objetivos Específicos: Levantar conhecimentos prévios sobre os instrumentos metodológicos e suas necessidades. Refletir e apropriar-se dos instrumentos metodológicos como ferramentas do trabalho em de aula. Compartilhar conteúdos validados no PPP sobre os instrumentos metodológicos: observação, registro, relatórios de aprendizagens individuais e portfólios. Elencar aspectos que devem conter no relatório de aprendizagens dos alunos.
Discussões sobre os instrumentos metodológicos utilizados na educação infantil: Observações, Planejamentos, registros das propostas, registros dos alunos, relatórios iniciais da turma, relatório de aprendizagens dos alunos. Socializar conteúdos dos portfólios já validados pelo grupo. Discussões o que precisa conter no portfólio? Socialização de alguns portfólios Leitura e análise de alguns relatórios. Revalidar conteúdos e aspectos que devem constar no relatório de aprendizagens individuais. Revalidar conteúdos dos relatórios e aspectos que não podem aparecer.
Equipe gestora e professores.
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PLANO DE FORMAÇÃO – EQUIPE DOCENTE: “Organização do trabalho Pedagógico”
JUSTIFICATIVA OBJETIVOS
AÇÕES PROPOSTAS (METODOLOGIA) CRONOGRAMA/ RESPONSÁVEIS
Pela necessidade de organizarmos o ano letivo e de compartilhar com o grupo docente recém-chegado a escola o trabalho desenvolvido e validado no PPP.
Objetivos Gerais Organização do trabalho pedagógico Objetivos Específicos: Refletir sobre aspectos do período de adaptação. Organizar o período de adaptação: horários e planejamentos. Organizar e ler materiais, portfólios, relatórios do ano anterior.
Leitura e discussão sobre “Adaptação e Acolhimento”,
retomada no PPP. Organização da reunião de pais. Organização de horários para o período de adaptação, para o período normal de aulas. Planejamento das propostas para o período de adaptação. Organização de materiais, portfólios, leitura dos relatórios do ano anterior. Leitura das consignas no PPP para elaboração do relatório inicial da turma. Planejamento dos projetos semestrais ou anuais considerando o “diálogo” entre as áreas. Propostas e reflexões sobre a duração dos projetos, o interesse das crianças, os desdobramentos do assunto. Troca entre os pares objetivando as discussões e enriquecimento dos conteúdos propostos nos projetos. Reflexões e discussões sobre a interdisciplinaridade.
Equipe gestora e professoras nos espaços de HTPC e reuniões pedagógicas.
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3.1.3. Avaliação do Plano de Formação
“A avaliação em sua primeira finalidade, deve
contribuir para o aprimoramento do saber”. (CORRÊA - 1995:01).
“A avaliação concebe-se como um processo contínuo, capaz de contribuir
para a revisão das ações educativas, sendo estas inseridas num processo dinâmico
e complexo.” (SE 1 – 2010).
Entendemos que é um dos principais objetivos de uma avaliação “orientar o
processo de tomada de decisões, apontando a trajetória dos sujeitos, seus avanços,
dificuldades, e possibilidades no sentido de indicar novos caminhos a serem
percorridos.” (MEC – 1993:17). Para nós, a avaliação tem um sentido inicial que é o
de levantar as necessidades formativas. Durante o processo de desenvolvimento do
projeto de formação, haverá tanto momentos de reflexão sobre o trabalho, para
todos envolvidos no projeto, quanto haverá momentos somente para a coordenação,
para analisar o caminho já percorrido e traçar novos caminhos, conforme já previsto
no Plano de Formação. Ao final pretende-se avaliar o Plano de Formação em
relação à coordenação, ao conteúdo da Formação e a participação de cada um e da
equipe, além, claro, de avaliar – se o que foi significativo e permanente, em termos
de conteúdo, para a população a qual se destina esse Plano de Formação.
Desta maneira procuraremos ao longo do ano, refletir com a equipe docente,
sobre o trabalho realizado e também ouvir a equipe docente sobre a nossa prática
através de avaliação por escrito e reuniões periódicas analisando os resultados,
ouvindo sugestões e readequando o plano de ação da equipe escolar – corpo
docente - à nossa realidade e a partir dos resultados obtidos nessas ações.
Não entendemos a avaliação como um procedimento de seleção, promoção
ou classificação, mas antes queremos, através da avaliação, acompanhar o plano
pedagógico de formação, e avaliar o desenvolvimento das partes envolvidas nas
formações, garantindo continuidade do processo de formação, criando estratégias
adequadas aos diferentes momentos do plano, por isso a avaliação será processual
na medida em que os professores participarão ativamente do desenvolvimento do
projeto; na medida em que haverá tematizações das práticas e registros sobre o
fazer. Além desses procedimentos, os professores serão convidados a avaliar o
projeto no termino de cada semestre.
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3.2. Auxiliares em Educação
3.2.1. Plano de Formação para os Auxiliares em Educação
PLANO DE FORMAÇÃO – AUXILIARES: “Organização do trabalho Pedagógico e discussão da Concepção, práticas e espaços escolares” JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS AÇÕES PROPOSTAS (METODOLOGIA) RESPONSÁVEIS
As práticas dos auxiliares estão muito próximas das praticas dos professores, embora algumas não tenham a formação específica, atuam diretamente com as crianças. Esta formação pretende conscientizar a auxiliar como educadora e não como mera cuidadora.
Objetivos Leitura dos materiais compartilhados com os professores em HTPC. Refletir sobre aspectos do período de adaptação. Discutir e refletir sobre cuidar e educar na educação infantil Discutir a formação da família contemporânea e a importância das interações dos adultos com a criança na escola. Discutir as proposições do projeto coletivo da escola: Música e o desenvolvimento das funções psicológicas superiores. Discutir e refletir sobre a importância da organização dos espaços para a expressividade infantil na rotina escolar.
Levantamento das expectativas do grupo. Compartilhar ações e ideias desenvolvidas no HTPC. Leitura e discussão de fragmentos dos textos “Cuidar e educar” – Maria Carmem Barbosa. Levantamento: o que é cuidado/ educação. Pesquisas sobre famílias. Apreciações de gravuras de famílias. Como elas são e qual impacto provocado na escola? Como a escola lida com as mudanças sociais? Música e o desenvolvimento das funções psicológicas superiores: atenção, memória. O que as crianças aprendem quando o objetivo é falar sobre música? O que a música ensina? Quais ritmos musicais a escola deve trazer? A importância da representação do real, do desenvolvimento da função simbólica como propulsora de aprendizagem e desenvolvimento. Desenvolvimento e aprendizagem.
Coordenadora e auxiliares
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3.2.2. Avaliação do Plano de Formação para Auxiliares em Educação
A avaliação consistirá na verificação e reformulação do processo a ser
percorrido com tomada de decisões, observando a trajetória das educadoras: seus
avanços, dificuldades, e possibilidades no sentido de indicar novos caminhos.
3.3. Funcionários
A equipe de funcionários desta unidade escolar se manteve no ultimo ano e
percebemos uma maior estabilidade de funcionários.
Porém em 2013, tivemos redução de um funcionário de apoio, e não houve
reposição de funcionários pela SE. Uma característica marcante desse grupo é o
fato de morarem longe da escola, inclusive em outro município e que vêm para essa
unidade escolar devido à boa localização da mesma, que favorece a locomoção por
meio de transporte público. A equipe da cozinha também se manteve e isto
possibilitou garantir a qualidade do trabalho oferecido. O pessoal de apoio à
educação apresenta outras características que são: crescente autonomia,
solidariedade entre o grupo, simpatia e disponibilidade.
3.3.1. Plano de Formação dos Funcionários
O Plano de Formação foi pensado de forma a agregar as duas equipes – docente e
de apoio com um tema comum e necessário sempre para nossa formação:
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PLANO DE FORMAÇÃO 2016 – EQUIPE DE APOIO: Reflexão, vivência e convivência na escola
JUSTIFICATIVA OBJETIVOS (GERAIS E ESPECÍFICOS)
AÇÕES PROPOSTAS (METODOLOGIA)
CRONOGRAMA/ RESPONSÁVEIS
O tema “Reflexão , vivencia
e convivência na escola “ foi escolhido pela importância de cultivar as boas relações no ambiente escolar propiciando parceria entre todos os envolvidos no processo de aprendizagem e de desenvolvimento da criança nos âmbitos cognitivo, social e emocional. Acreditamos ser de suma importância que a equipe de funcionários compreenda a rotina dos alunos e possa auxiliar na organização e manutenção dos espaços coletivos, no acolhimentos as crianças e a comunidade.. Consideramos também a importância de trabalhar a educação inclusiva com a
Objetivos Gerais: 1. Ampliar o conhecimento dos funcionários desta escola sobre a rotina da Educação Infantil discutindo o conceito de criança e como a criança aprende. Discutindo a importância do brincar para as crianças dentro da rotina da Educação Infantil, visando a melhoria do trabalho desenvolvido e valorizando o brincar como direito da criança 2. Construir uma cultura de valorização das experiências individuais, 3. Qualificar o trabalho dos funcionários de apoio no trabalho da Educação Infantil desta escola através do enriquecimento do conhecimento sobre a infância por todos da equipe escolar.
Reuniões com a equipe de apoio: ocorrerão mensalmente, terão dois aspectos:
foco de trabalho e organização / divisão de tarefas, além da avaliação continua desse trabalho;
discussões e/ou orientações sobre a formação com o tema “ Reflexão,
vivencia e convivência na escola” Os encontros terão como principais objetivos :
Organizar a divisão de tarefas; Adequar a rotina de trabalho às
necessidades da Unidade Escolar; Avaliar a organização, o
cumprimento e a divisão das funções/atribuições.
Replanejar as ações de forma corresponsável em consonância com os princípios e diretrizes educacionais da Proposta
De março a dezembro de 2016, nos HTPC e nas reuniões pedagógicas, conforme calendário escolar. Haverá também reuniões mensais de formação. Responsáveis A coordenação se dará pela equipe gestora. Orientadora pedagógica da escola corresponsável através do acompanhamento junto à equipe
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equipe de apoio para melhor compreensão e atuação junto a equipe docente. Considerando a necessidade de atender a demanda indicada pelo diagnóstico da nossa equipe e analisando nosso quadro de funcionários constatamos a necessidade de ampliar o conhecimento sobre esse tema na melhoria da rotina diária.
Objetivos Específicos: 1- 1-Refletir com os funcionários
sobre a importância de sua participação no respeito e organização dos espaços. 2-Investir na organização dos espaços coletivos 3-Incentivar boas práticas dos funcionários para auxiliar as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola escolar melhorando a qualidade da educação infantil. 4-Criar um momento de escuta e discussão dos funcionários de apoio..
Curricular e do PPP; Qualificar o trabalho da equipe de
apoio, considerando as características de cada um dos espaços coletivos e dos funcionários/ funções.
Levaremos em conta a diversidade de saberes e práticas da equipe de funcionários referente ao tema, os quais devem ser compartilhados entre todos no grupo, através de discussões. Alguns textos e vídeos foram selecionados Avaliação: Dar-se-á em dois momentos: Através da reflexão do grupo de funcionários semestralmente sobre as mudanças e melhorias na rotina da escola .
gestora.
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3.3.2. Avaliação do Plano de Formação
“A avaliação em sua primeira finalidade, deve
contribuir para o aprimoramento do saber”. (CORRÊA - 1995:01).
“A avaliação concebe-se como um processo contínuo, capaz de contribuir
para a revisão das ações educativas, sendo estas inseridas num processo dinâmico
e complexo.” (SE 1 – 2010).
Entendemos que é um dos principais objetivos de uma avaliação “orientar o
processo de tomada de decisões, apontando a trajetória dos sujeitos, seus avanços,
dificuldades, e possibilidades no sentido de indicar novos caminhos a serem
percorridos.” (MEC – 1993:17). Para nós, a avaliação tem um sentido inicial que é o
de levantar as necessidades formativas. Durante o processo de desenvolvimento do
projeto de formação, haverá tanto momentos de reflexão sobre o trabalho, para
todos envolvidos no projeto, quanto haverá momentos somente para a coordenação,
para analisar o caminho já percorrido e traçar novos caminhos, conforme já previsto
no Plano de Formação. Ao final pretende – se avaliar o Plano de Formação em
relação à coordenação, ao conteúdo da Formação e a participação de cada um e da
equipe, além, claro, de avaliar – se o que foi significativo e permanente, em termos
de conteúdo, para a população a qual se destina esse Plano de Formação.
Desta maneira procuraremos longo do ano, refletir com a equipe de apoio,
sobre o trabalho realizado e também ouvir a equipe de apoio sobre a nossa prática
através de avaliação por escrito e reuniões periódicas analisando os resultados
ouvindo sugestões e readequando o plano de ação da equipe escolar – equipe de
apoio - à nossa realidade e a partir dos resultados obtidos nessas ações. Não
entendemos a avaliação como um procedimento de seleção, promoção ou
classificação, mas antes queremos, através da avaliação, acompanhar o plano
pedagógico de formação, e avaliar o desenvolvimento das partes envolvidas nas
formações, garantindo continuidade do processo de formação, criando estratégias
adequadas aos diferentes momentos do plano e aos diferentes personagens
envolvidos no processo.
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4. CONSELHO DE ESCOLA
4.1. Caracterização do Conselho de Escola
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em
torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem
um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder
fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se
põe diante de nós que é de assumir este país democraticamente.”
Paulo Freire
O Conselho de Escola da EMEB. “Monteiro Lobato” foi instituído em 30 de
março de 2004, sendo formado por representantes de pais, professores, funcionários
e trio gestor. Os participantes foram eleitos por seus pares, através de Assembleia,
respeitando-se as disposições legais quanto à sua composição e proporção, com o
objetivo de aprimorar o processo de construção da autonomia da escola,
fortalecendo a gestão democrática.
O Conselho de Escola é um órgão colegiado que representa a comunidade
escolar, atuando em sintonia com administração da escola e definindo caminhos
para tomar decisões administrativas, financeiras e político pedagógicas condizentes
com as necessidades além de acompanhar o Plano Político Pedagógico e
potencialidades da escola.
Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, colaborar para a integração
da escola com as famílias e a comunidade, conhecer e acompanhar a proposta
pedagógica da escola, buscando garantir um espaço seguro, são as expectativas
dos membros do Conselho de Escola deste ano.
O Conselho foi eleito no mesmo dia em que tivemos a Assembleia para eleição
da APM.
As reuniões de Conselho de Escola e APM são realizadas simultaneamente
com o firme proposito de fortalecimento destes grupos.
Neste ano foi constituído o conselho de Escola com os seguintes membros:
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4.2. Composição do Conselho de Escola – 2017
CARGO SEGMENTO/NOME
Coordenador Pai/aluno Fabio Silveira Aretini
Secretária Pai/aluno Aline Shirazi Conte
Membro Pai/aluno Rafael Mahfoud Marcoccia
Membro Pai/aluno Janaina Ventura Barros
Suplente Pai/aluno Renata Dutra
Suplente Pai/aluno Jamile Alcione Ferreira
Suplente Pai/aluno Rogerio Keszek
Suplente Pai/aluno Joyce Felix de Oliveira
Equipe escolar Diretora Rose Mary Campos Souza Silva
Equipe escolar Professora Luciana Egidio de Souza Corona
Eq. Escolar (eq. Gestora) Funcionário/PAD Marusa Marton Zané
Equipe escolar Funcionário Cristiane Barbosa Ribeiro Rodrigues
Suplente (eq. Escolar) Funcionário Rita de Cassia Nogueira Assis Viana
Suplente (eq. Escolar) Professora Juliana de Souza Lima
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4.3. Plano de Ação do Conselho de Escola
PLANO DE AÇÃO / FORMAÇÃO – APM E CONSELHO DE ESCOLA 2017 “Construção do Sujeito Coletivo”
OBJETIVOS AÇÕES PROPOSTAS RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
Analisar, definir e aprovar o calendário anual. Acompanhar a construção do Projeto Político Pedagógico, bem como o desenvolvimento das ações propostas neste documento garantindo sua efetivação. Colaborar com a dupla gestora na busca de soluções para os problemas e solicitações da comunidade. Construir coletivamente um plano de ação para qualificar as ações do conselho de escola nas tomadas de decisões. Formação dos membros em gestão democrática participativa
1. Analisar as propostas, sugerir e definir o calendário escolar dentro dos limites estabelecidos pela SE. 2. Discutir a importância da participação da comunidade e suas atribuições nas instâncias democráticas. 3. Participar da construção do PPP 4. Levantamento de concepções, expectativas e interesses dos participantes do grupo; 5. Organizar junto ao Trio de Gestão as atividades que envolvam a participação da comunidade 6. Planejar e executar atividades diferenciadas para a Semana Educação e da Criança. 7. Identificar e dar providências aos consertos e reformas do estabelecimento escolar e de seus equipamentos, de acordo com o Plano de Recursos Financeiros. 8. Promover discussões com a comunidade escolar com o objetivo de levantar e encaminhar propostas de acordo com as necessidades. 9. Informar a Prefeitura a necessidade de reforma e adequação às normas de higiene da cozinha da escola. 10. Levantamento e encaminhamento à Prefeitura de solicitação de reforma do prédio envolvendo a parte hidráulica, elétrica, pintura, reforma dos banheiros restauração dos tacos, e manutenção geral do prédio da escola; 11. Definir coletivamente com o grupo os conteúdos a serem discutidos na formação dos conselheiros. 12. Leitura e discussão de textos sobre gestão democrática com o grupo.
Tendo em vista a natureza do Plano, entendemos que: Todos são corresponsáveis pela definição, desenvolvimento e resultado do Plano de Formação da APM e do Conselho de Escola. A coordenação se dará pela equipe gestora.
De março a dezembro de 2017 Reuniões com a APM e o CE, conforme calendário escolar.
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4.4. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola
Entendemos que um dos principais objetivos de uma avaliação é “orientar o processo de tomada de decisões, apontando a trajetória dos
sujeitos, seus avanços, dificuldades, e possibilidades no sentido de indicar novos caminhos a serem percorridos.”
(MEC – 1993:17).
Para nós a avaliação tem um sentido inicial que é o de levantar as
necessidades formativas. Durante o processo de desenvolvimento do projeto de
formação, haverá tanto momentos de reflexão sobre o trabalho, para todos
envolvidos no projeto, quanto haverá momentos somente para a coordenação, para
analisar o caminho já percorrido e traçar novos caminhos, conforme já previsto no
Plano de Formação. Ao final pretende – se avaliar o Plano de Formação em relação
à coordenação, ao conteúdo da Formação e a participação de cada um e da equipe.
Também pretendemos que a avaliação traga encaminhamentos para futuras ações
formativas.
A Avaliação do trabalho desenvolvido pelo Conselho de Escola será realizada
processualmente pensando na possibilidade de fazer ajustes e modificá-lo seguindo,
as necessidades dos envolvidos. No final de cada semestre analisaremos e
discutiremos possíveis mudanças na organização do trabalho realizado com vistas à
reelaboração do Plano de trabalho do próximo ano.
“A avaliação em sua primeira finalidade, deve
contribuir para o aprimoramento do saber”.
(CORRÊA - 1995:01)
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5. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
5.1 Caracterização da Associação de Pais e Mestres
A Associação de Pais e Mestres é uma das instâncias da gestão democrática
composta por representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar (pais,
professores, alunos; funcionários e direção) e é responsável pela execução de
ações que viabilizem, o desenvolvimento do PPP da escola no que se refere à
aquisição de materiais, bens, serviços, além dos cuidados relativos a manutenção
do prédio escolar.
Para isto elaboramos o Plano de Aplicação dos Recursos Financeiros que
executa e presta contas de forma transparente a toda a comunidade escolar
A Associação de Pais e Mestres é uma pessoa jurídica de direito privado,
constituída sob a forma de associação, de prazo indeterminado de duração, com
objetivos sociais e educativos, sem fins econômicos, sem caráter político, racial ou
religioso, com domicílio e foro no Município e Comarca de São Bernardo do Campo.
As reuniões de Conselho de Escola e APM são realizadas simultaneamente
com o firme proposito de fortalecimento destes grupos.
São objetivos da Associação de Pais e Mestres:
1- Auxiliar a direção da escola na consecução de seus objetivos educacionais;
2. Representar, junto à direção do estabelecimento, as aspirações da comunidade,
constituída de pais,
3. Participar na elaboração e desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico
enquanto órgão colegiado representativo da comunidade;
5. Elaborar plano anual de atividades, integrado com o Projeto Político Pedagógico.
O Plano será desenvolvido através do gerenciamento da verba referente ao
Convênio Nº /17 - exercício de 2017, com APM e CE, ao longo do ano,
6. Gerenciamento da verba específica do PDDE (Programa Dinheiro Direto na
Escola) a execução de algumas ações ao longo do ano.
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5.2 Composição da Associação de Pais e Mestres
COMPOSIÇÃO DA APM (01 de abril de 2017 a 31 de março de 2018)
CO
NS
EL
HO
DE
LIB
ER
AT
IVO
NOME CARGO CATEGORIA
Rose Mary Campos de Souza Silva Presidente Diretor da escola
Marusa Marton Zané 1º Secretário(a) Professor
Daniele Cristina Pinto Ordone 2º Secretário(a) Pai ou mãe de aluno
Flávia Adriana Paulino Membro Pai ou mãe de aluno
Daniela Regina Anzolin Membro Pai ou mãe de aluno
DIR
ET
OR
IA E
XE
CU
TIV
A
NOME CARGO CATEGORIA
Marcela Barbosa da Silva Diretor(a) Executivo(a) Pai ou mãe de aluno
Walter de Almeida Filho Vice-Diretor(a) Executivo(a) Pai ou mãe de aluno
Aline Dutra Duarte 1º Tesoureiro(a) Pai ou mãe de aluno
Paula Copel Ongaro 2º Tesoureira(a) Pai ou mãe de aluno
Kelly Coutinho Mingurance 1º Secretário(a) Professor
Camila de Moura Costa 2º Secretário(a) Professor
CO
NS
EL
HO
F
ISC
AL
NOME CARGO CATEGORIA
Dedival Taveira Massini Presidente Pai ou mãe de aluno
Juliana Penteado Prandini Batista Membro Pai ou mãe de aluno
Luciana de Oliveira Brandão Membro Professor
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5.3 Plano de Recursos Financeiros
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5.3.1 Plano de Recursos Financeiros Cronograma de Reembolso
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5.4. Recursos PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola
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5.5. Plano de Ação da APM
PLANO DE AÇÃO / FORMAÇÃO – APM E CONSELHO DE ESCOLA - “Construção do Sujeito Coletivo”
OBJETIVOS (GERAIS E ESPECÍFICOS)
AÇÕES PROPOSTAS RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
Objetivos Gerais: 1- Conhecer a proposta de trabalho da escola e atuar dentro dos princípios da gestão democrática. 2- Desenvolver uma boa gestão dos recursos financeiros para garantir a viabilidade do projeto político Pedagógico da escola. 3- Manter toda a comunidade escolar informada sobre o trabalho da APM através da divulgação e transparência das ações
1. Apresentação do Plano de Recursos Financeiros para 2017 2. Acompanhar fiscalizar elaborar o Plano de Aplicação para 2017. 3. Participar na reescrita do PPP: levantamento de concepções, expectativas e interesses dos participantes do grupo; 4. Reformulação de ações do cotidiano escolar após a vivência de práticas de gestão democrática; 5. Avaliação do Plano de Formação da APM e do Conselho de escola. 6. Organizar junto a Dupla de gestão as atividades que envolvam a participação da comunidade 7. Planejar e executar atividades diferenciadas para a Semana da Criança e Semana da Educação; 8. Identificar e dar providências aos consertos e reformas do estabelecimento escolar e de seus equipamentos, de acordo com o Plano de Recursos Financeiros. 9. Promover discussões com a comunidade escolar com o objetivo de levantar e encaminhar propostas de acordo com as necessidades. 10. Realizar orçamentos conforme orientação da PMSBC para aquisição de bens, consertos, reformas, de acordo com as necessidades da Unidade Escolar. 11. Trabalhar em parceria com o Conselho de Escola na elaboração do
Tendo em vista a natureza do Plano, entendemos que: Todos são corresponsáveis pela definição, desenvolvimento e resultado do Plano de Formação da APM e do Conselho de Escola. A coordenação
De março a dezembro de 2017: Reuniões com a APM e o CE, conforme calendário escolar.
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4- .Atuar em ações coletivas da escola nas quais o planejamento e a participação sejam decididos e desenvolvidos com corresponsabilidade; 5- Integrar os membros da APM e Conselho de Escola às ações coletivas, dividindo com eles responsabilidades e decisões; 6- Exercer na prática a teoria democrática no viés do cotidiano planejando e executando ações coletivas.
Plano de trabalho 2017/2018 12. Reforma e adequação às normas de higiene da cozinha da escola. 13. Levantamento e encaminhamento a Prefeitura de solicitação de reforma da parte elétrica e hidráulica da escola. 14. Solicitação à Prefeitura de pintura interna e externa da unidade escolar e cobertura da quadra. 15. Solicitação da construção de um bebedouro para os alunos. 16. Solicitação de cobertura do bebedouro atual. 17. Solicitação de reforma dos banheiros tornando- os acessíveis. 18. Adequar a rampa existente e criar acessibilidade para o parque. 19. Adequar o estacionamento e a entrada dos alunos. 20. Reforma do parque e troca de brinquedos e da areia do mesmo; 21. Exposição nos vários murais da escola, das prestações de conta dos convênios; 22. Solicitar à Prefeitura a cobertura da rampa de acesso da entrada dos alunos; 23. Aplainar o chão da calçada em frente à escola – cobrar do responsável pelo serviço na PMSBC o serviço. 24. Solicitar ao órgão competente da PMSBC a reforma do muro da escola que está abaulado colocando em risco a comunidade 25. Solicitar a Prefeitura a construção de recuo para embarque e desembarque dos alunos. 26. Solicitar da PMSBC vistoria do prédio embargado ao lado da escola (questão de vigilância sanitária e segurança);
se dará pela equipe gestora.
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5.6. Avaliação
Entendemos que um dos principais objetivos de uma avaliação é “orientar o processo de tomada de decisões,
apontando a trajetória dos sujeitos, seus avanços, dificuldades, e possibilidades no sentido de indicar novos caminhos a serem percorridos.”
(MEC – 1993:17 ).
Para nós a avaliação tem um sentido inicial que é o de levantar as
necessidades formativas. Durante o processo de desenvolvimento do projeto de
formação, haverá tanto momentos de reflexão sobre o trabalho, para todos
envolvidos no projeto, quanto haverá momentos somente para a coordenação, para
analisar o caminho já percorrido e traçar novos caminhos, conforme já previsto no
Plano de Formação. Ao final pretende – se avaliar o Plano de Formação em relação
à coordenação, ao conteúdo da Formação e a participação de cada um e da equipe.
Também pretendemos que a avaliação traga encaminhamentos para futuras ações
formativas.
A Avaliação do trabalho desenvolvido pela APM Associação de Pais e
Mestres será realizada processualmente pensando na possibilidade de fazer ajustes
e modificá-la seguindo, as necessidades dos envolvidos. No final de cada semestre
analisaremos e discutiremos possíveis mudanças na organização do trabalho
realizado com vistas a reelaboração do Plano de Aplicação de Recursos e o Plano
de ação do próximo ano.
“A avaliação em sua primeira finalidade, deve
contribuir para o aprimoramento do saber”.
(CORRÊA - 1995:01)
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V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Os primeiros desenhos de 2017 - Turma do Infantil III
1. OBJETIVOS
“Quando seguimos as setas, o desconhecido e o inesperado não
assustam mais, porque se tem a confiança de que elas nos manterão
no caminho certo.”
Jussara Hoffman
A escola tem seu trabalho pedagógico pautado principalmente de forma a
atender aos objetivos da Educação no Brasil, estabelecidos na Lei 9.394 de
20/12/1996 – LDB -Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional, e pela lei
11.274 de 06/02/2006 que altera a LDB nos artigos:
- Art. 3º que altera a redação do art. 32 da Seção III Do Ensino Fundamental;
- Art. 5º que estabelece: “Os Municípios, Os Estados e o Distrito Federal, terão prazo
até 2010 para implementar a obrigatoriedade para o Ensino Fundamental disposto
no art. 3º desta lei e a abrangência da pré-escola de que trata o art. 2º desta lei.”
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- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – Resolução n°5, de 17
de dezembro de 2009, que articulam - se as Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pelo
Conselho Nacional de Educação, a fim de orientar as políticas públicas quanto à
elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e
curriculares da Educação Infantil.
1.1. Objetivo da Educação Básica e da Educação Infantil
LDB: Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
Capítulo II
Seção I
Das Disposições Gerais
“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
Seção II
Da Educação Infantil
“Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a
cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino
Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade.”
1.2. Objetivos Gerais e Específicos da Educação Infantil
De acordo com a Resolução n°5, de 17 de dezembro de 2009, que esta sendo
seguida por esta unidade, as práticas pedagógicas que compõem a proposta
curricular da Educação Infantil deve ter como Eixos Norteadores as interações e a
brincadeira e garantir experiências que provoquem o conhecimento de si mesmo e
do mundo por meio de experiências que possibilitem a expressão da individualidade
e o respeito pelos ritmos e desejos de cada criança;
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Favorecer a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo
domínio de vários gêneros e forma de expressão: gestual, verbal, plástica,
dramática e musical;
Possibilitar experiências de narrativas, de apreciação e interação com a
linguagem oral, a leitura a e escrita, oferecendo diferentes suportes e gêneros
textuais;
Recriar contextos significativos, relações quantitativas, medidas, formas e
orientações espaço temporais;
Possibilitar situações de aprendizagem que favoreça a autonomia nas ações
de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
Possibilitar vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos
culturais, que ampliem suas referências e conhecimento da diversidade;
Promover o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações de música, artes plásticas, teatro, poesia e literatura;
Promover a interação, o cuidado, preservação e conhecimento da
biodiversidade e sustentabilidade da vida na Terra;
Possibilitar a utilização de diversos recursos tecnológicos.
Possibilitar às crianças escolhas particulares e coletivas, estabelecendo
modos de integração de todas as experiências.
1.3. Objetivos Gerais da Rede Municipal de Ensino
O Sistema Municipal de Ensino, a fim de garantir o cumprimento da finalidade
proposta, deverá:
Universalizar o acesso à escola e assegurar a qualidade do atendimento
garantindo a permanência do aluno com sucesso nas suas aprendizagens;
Garantir a igualdade de condições a todos e a valorização da diversidade,
considerando a forma singular com que cada aluno se aproxima e se apropria
do conhecimento, exercendo no convívio escolar as relações de respeito e
cooperação;
Socializar o conhecimento historicamente construído, de forma que seja
reelaborado, com suas peculiaridades socioculturais;
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Oportunizar aprendizagens para a formação de sujeitos autônomos, críticos e
participativos, capazes da atuar com competência, dignidade, solidariedade,
percebendo-se responsável na sociedade.
1.4. Objetivos Gerais da Unidade Escolar
Promover um ensino de qualidade, considerando a diversidade e o ritmo de
aprendizagem do sujeito.
Desenvolver no aluno o interesse pela pesquisa, a criatividade, a autonomia
intelectual, o desejo de aprender e participar da sociedade como sujeito crítico
e consciente;
Desenvolver um trabalho formativo e informativo que envolva toda a
comunidade escolar considerando suas expectativas quanto ao papel da
escola.
Proporcionar a construção do conhecimento formal, tendo como referência a
realidade do aluno enquanto sujeito do seu processo de aprendizagem.
1º dia de aula. As famílias vivenciando a rotina da escola
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2. LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR ÁREA DE CONHECIMENTO E TEMAS – EDUCAÇÃO INFANTIL
2.1. Língua Portuguesa
A aprendizagem da linguagem oral, leitura e escrita é um dos elementos
importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de
participação nas diversas práticas sociais.
O trabalho com a linguagem se constitui um dos eixos básicos na educação
infantil, dada sua importância para a formação do sujeito, para a interação com as
outras pessoas, na orientação das ações das crianças, na construção de muitos
conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento.
A educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da
língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral, leitura e escrita, se constitui
em um dos momentos de ampliação das capacidades de comunicação e expressão
e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao
desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro competências
linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever.
Nesta área do conhecimento trabalhamos com três grandes blocos de conteúdos:
oralidade, leitura e escrita.
Atividade de leitura e escolha de livros na B.E.I.
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LINGUAGEM ORAL
OBJETIVOS CONTEÚDO ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 1. Participar de interações orais, descrevendo, narrando, argumentando e respeitando os turnos da fala. 2. Planejar situações de exposição oral ou reconto de uma história. 3. Escutar com atenção textos de diferentes gêneros. 4. Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos.
Uso das diferentes linguagens nas diversas situações de interação: conversar, narrar, descrever, perguntar e expressar desejos, necessidades e sentimentos. Narração/ reconto: contos, fábulas, lendas. Exposição oral acerca de um tema: textos científicos, artigos de jornal; entrevista. Relato: experiências pessoais, vivências, notícias, etc. Argumentação: diálogos argumentativos, discussões em grupo. Descrição: textos instrucionais, receitas. Dramatização: de um trecho da história ou história completa, poema. Textos não verbais: Histórias em quadrinhos (só com imagens), pinturas, esculturas.
Roda de Conversa e situações do cotidiano escolar: Conversar sobre um tema. Apreciação de imagem; escultura; história. Novidades/ caixa surpresa. Retomando a semana Comentando sobre atividades culturais, extraclasse: exposições, filmes, teatros, etc. Brincadeira simbólica Reconto (trecho da história ou história completa) Dramatização (escolha de um trecho da história ou história completa com ou sem apoio de recursos: fantoches, dedoches e objetos diversos).
Observar se a criança: -Manifesta suas opiniões com clareza e coerência nas diversas situações comunicativas; - Possui um repertório próprio da faixa etária, utilizando palavras, frases, expressões verbais para fazer perguntas, pedidos e participar de diálogos; - Utiliza de repertório gestual e oral adequado para a situação; -Planeja as atividades utilizando-se da linguagem oral para expor sobre um tema ou para recontar uma história ou para dramatizar. - Expressa sentimentos, desejos e
- Selecionar diferentes gêneros e portadores textuais; imagens (pintura, placas, esculturas) e outros recursos em que as crianças possam interagir e expressar a linguagem oral. -Estimular a linguagem oral nas diversas situações comunicativas que permeiam as diferentes áreas do conhecimento, entendendo – a como estratégia para alcançar o conhecimento. - Utilizar situações do cotidiano, onde as crianças precisem falar com várias intenções e para diferentes interlocutores. - Apresentar gêneros literários e não literários destacando características e finalidades. - Propor atividades orais em que haja aproximação com situação social real de comunicação. - Falar com os alunos de forma clara, evitando consignas longas e confusas; - Escutar a criança,
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Participação em jogos de linguagem: parlendas, adivinhas, trava – línguas, rodas, canções. Participação em jogos simbólicos.
Brincadeira simbólica. Brincar com as parlendas, trava-língua e cantiga de rodas.
necessidades. - Utiliza-se da linguagem oral para resolução de conflitos, solicitações de ajuda. - Reconta uma história (trecho ou completa) de forma coerente.
ressignificando e resgatando a sua fala, sempre que necessário; - Criar um clima de confiança, respeito e afeto em que as crianças experimentem o prazer e a necessidade de se comunicar; possam comentar trocar opiniões.
Competências e habilidades em Linguagem Oral Estabelecer relações comunicativas; Verbalizar ideias, sentimentos e vivências; Ampliar o vocabulário e suas possibilidades de comunicação e expressão; Relatar experiências vividas e narrar fatos de forma contextualizada; Brincar com parlendas, adivinhas, trava-línguas e cantigas de roda. Elaborar perguntas, respostas e participar em diferentes situações de intercâmbio social; Recontar histórias (contos, fábulas, lendas, vivências) de forma coerente.
. Para saber mais
Coleção “Construindo o dia - a - dia” – Cláudio B. Trajano, com CD´s de karaokê. Proposta Curricular – Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo, Caderno 2- 2007. Livros literários (acervo da BEI); CDs – A arca de Noé; Quem canta seus males espanta – V 1 /2. PNAIC – Ano 1, Unidade 1 a 8 – MEC. 2012. (Alfabetização e letramento; hipóteses de escrita alfabética; habilidades de
consciência fonológica; gêneros textuais entre outros temas). Projeto TRILHAS. MEC. 2011( Para Ler e Escrever textos; para abrir o apetite poético; jogos) “LETRA E VIDA”- programa de formação de professores alfabetizadores.
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LEITURA
OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Compreender a função social da leitura; Desenvolver o gosto pela leitura; Ler textos não verbais em diferentes suportes. Ampliar o vocabulário; Utilizar as estratégias de leitura (antecipação, seleção, inferência, verificação) em palavras, listas, legendas, poemas etc. Localizar palavras em textos conhecidos. Identificar o próprio nome. Antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios relativos aos textos a serem lidos pela
- Gêneros literários: contos, lendas, fábulas, poemas. - Textos do patrimônio oral: parlendas, quadrinhas, adivinhas, trava-línguas, cantigas de rodas. - Textos com finalidade de construir e circular o conhecimento escolar/ científico: texto expositivo, verbete de dicionário, notas de enciclopédia, relato de experiências; texto de divulgação científica, legendas. - Textos com a finalidade de divulgar produtos e/ou serviços: cartazes, anúncios, placas, rótulos. - Textos instrucionais: receitas, instruções de jogos. - Textos com a finalidade de orientar a organização do tempo e do espaço: agendas, calendários, mapas. - Textos epistolares: bilhetes, cartas pessoais.
- Leitura em voz alta, pela professora. - Roda de leitura – apreciação e compreensão (para apreciação da história ou tema; para antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios; para comentar acerca da história lida; para realizar o reconto de um trecho ou história completa; para descrever personagens; para inferir sobre tema; para interpretar frases ou expressões de uma história). - Leitura compartilhada (as crianças também têm o texto escrito). - Leitura de portadores diversos com diferentes propósitos. - Leitura pela criança de nomes, lista (nomes próprios, frutas, brinquedos,
Devem ser observados os seguintes aspectos: - Se o aluno é capaz de utilizar as estratégias de leitura (leitura de palavras, listas, legendas, poemas, entre outros). - Se compreende a finalidade de textos verbais e não verbais. - Se o aluno demonstra o gosto pela leitura. - Reconhece o próprio nome dentre outros. - Antecipa sentidos em um texto lido pela professora. - Se reconhece as características principais de um gênero.
- Propiciar momentos em que as crianças se coloquem no papel de leitores (para se informar, para se divertir, para pesquisar, para repertoriar) desenvolvendo o gosto pela leitura. - Proporcionar situações de aprendizagem em que as crianças possam utilizar as estratégias de leitura. - Selecionar textos de gêneros variados utilizando o acervo da BEI/ Midiateca. -Desafiar a criança com atividades em que sinta a necessidade e curiosidade de descobrir o que está escrito utilizando diferentes estratégias de leitura. - Propiciar momentos em que as crianças manuseiem e conheçam diferentes gêneros e portadores textuais, através de visita semanal à BEI com atividades dirigidas, com o empréstimo de livros; com a caixa de livros da sala de aula. - Promover situações que estimulem e desafiem as crianças a ler convencionalmente (localizar um nome/ palavra ditada pela professora em uma lista de nomes de alunos da turma, compras de material de higiene, de materiais escolares; de um título de história conhecida; uma legenda de uma dada imagem). - Visitar a biblioteca do bairro para apreciação de uma contação de história; - Selecionar temas de interesse das crianças. - Ler textos escritos em voz alta, em situações variadas que permitam a atenção e a escuta
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professora. Conhecer diferentes gêneros literários, suas características e finalidades; Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros lidos pela professora. Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pela professora.
- Textos enumerativos: listas de nomes, de compras etc. - Textos com a finalidade de registrar e analisar as ações humanas: biografias, entrevistas. -Textos não verbais: histórias em quadrinho (sem texto); imagens, pinturas, esculturas, algumas placas de trânsito. - Portadores textuais: livros diferentes gêneros, dicionário, enciclopédias, revistas, jornal, computador etc.
cores, títulos de história, instrumentos musicais etc.); legendas, placas, rótulos – utilizando as estratégias de leitura (antecipação, seleção, inferência, verificação).
- Identifica personagens, lugar de uma história lida pela professora. -Reconhece as ideias principais de um texto lido pela professora. - Interpreta frases e/ou expressões de um texto lido pela professora.
das crianças; - Ler textos escritos em voz alta, levando ao acompanhamento da leitura, a compreensão do tema/ da história, favorecendo a formulação de perguntas ou comentários; - Organizar o ambiente de forma que seja aconchegante e no qual as crianças possam manipular e “ler” diversos portadores textuais; - Ler diariamente para as crianças textos de gêneros variados, para repertoriar os alunos quanto às características e finalidades do texto.
Competências e habilidades em Leitura
Desenvolver o interesse e o gosto pela leitura;
Valorizar a leitura como fonte de prazer e informação;
Desenvolver as estratégias de leitura. Compreender a função social da
leitura (para deleite, para se informar, para aprender, para pesquisar, para localizar, para apreciar, para conhecer etc.), utilizando-a em diferentes contextos.
Para saber mais “LETRA E VIDA”- programa de formação de professores alfabetizadores. M1U3T11 Canção conhecida. M1U7T3 - Leitura de poemas e parlendas; Leitura de receita; Cruzadinha; Leitura de
listas; PNAIC – Ano 1 Unidade 1 a 8 – MEC. 2012. (Alfabetização e letramento; hipóteses de escrita alfabética; habilidades de consciência fonológica; gêneros textuais entre outros temas). Projeto TRILHAS. MEC. 2011( Para Ler e Escrever textos; para abrir o apetite
poético; jogos) Proposta Curricular – Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo, Caderno
2. 2007. Livros literários (acervo da BEI); CDs – A arca de Noé; Quem canta seus males espanta – V 1 /2.
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ESCRITA OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
1 Compreender a função social da escrita. 2-Escrever o próprio nome e outros nomes próprios; 3-Iniciar o processo de apropriação do Sistema de Escrita Alfabética. 4- Escrever listas de palavras e/ou textos que conhece de memória (parlendas, poemas, canções) utilizando sua hipótese de escrita. 5- Avançar no
-Sistema de Escrita Alfabético - Nomes Próprios; -Lista de palavras de contexto familiar. - Gêneros literários: contos, lendas, fábulas, poemas. - Textos do patrimônio oral: parlendas, quadrinhas, adivinhas, trava-línguas, cantigas de rodas. -Textos com finalidade de construir e circular o conhecimento escolar: legenda. - Textos instrucionais: receitas. - Textos epistolares: bilhetes. -Textos enumerativos:
- Letras móveis para “montar”/
escrever palavra ditada pela professora em situação contextualizada (individual ou em dupla). - Escrita do próprio nome (com ou sem modelo). - Escrita do nome de um colega da turma. - Escrita do nome de personagens de uma história conhecida. - Escrita do título de uma história ou poema (coletivamente, em dupla ou individualmente). - Escrita de texto memorizado completo ou em partes (versos): parlenda, poema, canções: dupla ou individual, usando letras móveis (jogo mexe-mexe). -Escrita de texto memorizado completo ou em partes (versos/ estrofe): parlenda, poema, canções – individualmente.
Deve-se observar se a criança: - Demonstra interesse por escrever seu nome e de outras pessoas; - Escreve segundo suas hipóteses refletindo e fazendo ajustes sobre o SEA a partir das intervenções da professora ou em um agrupamento produtivo. - Busca, nos portadores de texto, referências para construir sua própria escrita; - Demonstra avanços no processo de construção do sistema de escrita alfabética. -Participa da elaboração dos textos produzidos coletivamente (resgatando o enredo de forma coerente; apresentando expressões linguísticas do texto fonte; respeitando as características do gênero). - Escreve o seu nome e o de alguns colegas em situações
- Fazer um levantamento dos conhecimentos prévios acerca do que sabem sobre o SEA (sistema de escrita alfabética). - Proporcionar atividades de escrita que favoreçam o desenvolvimento do sistema de escrita alfabético e em contexto significativo para os alunos. - Solicitar às crianças que escrevam seu nome em todas as suas produções; - Trazer para a sala e explorar diferentes portadores de textos; - Criar situações de uso real nas quais o professor ou as crianças sejam produtoras de textos; - Propor trabalhos em parceria nos quais crianças com hipóteses diferentes de escrita se auxiliem mutuamente;; - Manter na sala de aula referências de escrita que auxiliem os alunos em suas pesquisas (lista com nomes de alunos; aniversariantes, calendário etc); - Proporcionar atividades que explicitem às crianças o uso social da escrita: escrever para não esquecer, escrever para enviar uma mensagem a um destinatário ausente, escrever para
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Competências e habilidades em Escrita Compreender a função social da
escrita (para se comunicar, para se expressar, para identificar, para informar, para narrar um fato, acontecimento, uma história etc.), utilizando-a em diferentes contextos.
Para saber mais “LETRA E VIDA”- programa de formação de professores alfabetizadores. M1U3T11 – Listas; M1U5T5 – Canção conhecida. Projeto TRILHAS. MEC. 2011( Para Ler e Escrever textos; para abrir o apetite poético;
jogos) PNAIC – Ano 1 Unidade 1 a 8 – MEC. 2012. (Alfabetização e letramento; hipóteses de
escrita alfabética; habilidades de consciência fonológica; gêneros textuais entre outros temas).
Proposta Curricular – Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo, Caderno 2. 2007.
Livros literários (acervo da BEI);
sistema de escrita alfabética. 6- Produzir textos orais com destino escrito (coletivamente) tendo a professora como escriba.
listas. -Reescrita individual/ duplas de textos memorizados (parlendas, poemas, canções). -Reescrita coletiva de textos (produção oral com destino escrito tendo a professora como escriba).
- Escrita de listas de palavras significativas ao contexto familiar (nomes dos colegas da turma; pessoas da família; alimentos saudáveis; alimentos preferidos; brinquedos, brincadeiras, material escolar, objetos da cozinha; móveis da casa etc) – dupla ou individualmente. -Reescrita coletiva de textos – produção oral com destino escrito, tendo a professora como escriba: legenda, contos, fábulas, lendas, receita, bilhete.
contextualizadas; - Escreve listas de palavras solicitadas e de acordo com o contexto de produção. - Escreve textos que conhece de memória demonstrando avanços no processo de aquisição da escrita alfabética. -- Colabora na produção de textos em dupla. - Respeita e valoriza a sua escrita e a dos colegas;
identificar um objeto, etc.; - Chamar a atenção para a estrutura textual, através da reescrita de textos diversos (bilhetes, listas, poemas, parlendas, contos, fábulas, receitas, etc.); - Desenvolver uma prática que aceite e valorize as diferenças individuais propiciando a troca de experiências e conhecimentos entre as crianças; - Organizar situações em que a criança estabeleça uma relação entre o que é falado e o que está escrito; - Estimular e possibilitar a escrita individual, em parceria ou coletivamente em situações contextualizadas.
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Desenvolvimento do Sistema de Escrita Alfabética
OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
1- Diferenciar letras de números e outros símbolos. 2 – Escrever o próprio convencionalmente ou não. 3 - Reconhecer e nomear as letras do alfabeto 4. Refletir sobre a relação entre o som e a parte gráfica das palavras. 5-Compreender que palavras diferentes compartilham certas letras. 6-Perceber que palavras diferentes variam quanto ao número, repertório e ordem de letras. 7-- Conhecer a ordem alfabética e seus usos em diferentes gêneros 8-Identificar semelhanças sonoras em sílabas e rimas. 9- Analisar as palavras a partir da relação entre o oral e o escrito. 10- Identificar semelhanças sonoras entre os nomes. 11 – Fazer uso de diferentes estratégias de leitura. 12-Ler ajustando a pauta sonora ao escrito. 13 – Ampliar o vocabulário.
Sistema de Escrita Alfabética
Exploração do alfabeto em diferentes contextos e com diferentes propósitos. Brincadeiras com parlendas e canções que enfocam o alfabeto. Bingo de letras Stop Cruzadinha (com ou sem banco de palavras). Texto lacunado Lista de palavras (para escrita ou leitura: localizar palavra ditada pela professora ou de um texto conhecido). Textos memorizados (para leitura: uso das estratégias de leitura; para localizar um palavra ou verso ditado pela professora. Na escrita para avaliar as hipóteses de escrita (escrita de um verso ou trecho completo de uma parlenda, quadrinha, poema, canção) individualmente ou em dupla.
Contínua, processual durante as intervenções da professora, nas atividades produtivas e nas sondagens individuais (leitura e escrita) em que a criança escreve a palavra ou texto e em seguida realiza a leitura para a professora.
Manter em sala de aula o alfabeto, explorando o mesmo em diferentes situações didáticas. Organizar listas com os nomes dos alunos em sala de aula para consulta e/ou utilização dos mesmos em situações didáticas variadas. Promover o contato com as letras móveis em situações didáticas variadas para que as crianças identifiquem e nomeie as letras; para “montar” (escrever) uma palavra ditada ou selecionada em diferentes contextos. Selecionar jogos e brincadeiras que promovam a reflexão sobre o SEA - sistema de escrita alfabética e/ ou a consciência fonológica, como por exemplo, os jogos do projeto TRILHAS (identificação do nome/sílaba oral final ou inicial; imagem e nomes para identificar letra inicial/ final; para segmentação e contagem de sílabas; para repertoriar o vocabulário/ significado das palavras rimas). Listas e textos memorizados são adequados para a análise e reflexão do sistema de escrita alfabética. Através desses textos os alunos podem colocar em jogo o que sabem, refletir e fazer ajustes (leitura e escrita); vão se preocupar em como escrever (pois o quê escrever já sabem de memória). Assim, se preocuparão com que letras usar e em que lugar coloca-las.
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2.2. Matemática
As crianças, desde o nascimento, estão imersas em um universo do qual os
conhecimentos matemáticos são parte integrante. Elas participam de uma série de
situações que envolvem números, relações entre quantidades, noções sobre
espaço...
Utilizam recursos próprios e pouco convencionais, recorrendo à contagem e
operações para resolver problemas cotidianos. Observam e atuam também no
espaço ao seu redor e, aos poucos, vão organizando seus deslocamentos,
descobrindo caminhos, estabelecendo sistemas de referência, identificando
posições e comparando distâncias.
Fazer matemática é expor ideias próprias, escutar as dos outros, formular e
comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontar, argumentar e
procurar validar seu ponto de vista, antecipar resultados de experiências não
realizadas, aceitar erros, buscar dados que faltam para resolver problemas, entre
outras coisas.
O trabalho com noções matemáticas na educação Infantil atende, por um
lado, às necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos, por
outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las melhor para
viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes conhecimentos e
habilidades.
Nesta área do conhecimento trabalhamos com três grandes blocos de
conteúdo; número e sistema de numeração, espaço e forma e grandezas e medidas.
O bloco de conteúdo número e sistema de numeração pode ser subdividido
assim:
Contagem Notação numérica Operações
- recitação - identificar números; - comparar números; - ordenar números.
- registros (estratégias pessoais e convencionais)
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NÚMEROS E SISTEMA DE NUMERAÇÃO
OBJETIVOS CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO -Reconhecer as
contagens como estratégia para conferir quantidades
-Reconhecer a função social dos números;
- Conhecer o sistema de numeração
- Ler, escrever e utilizar números para representar situações da prática social que envolvam quantidades; - Comparar notações numéricas pela compreensão das
- Contagem oral: situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade; - Quantidades: comunicação utilizando a linguagem oral, a notação numérica e/ou registros não convencionais; - Noção de sucessor e antecessor: posição e identificação de um objeto ou pessoas numa série; - Identificação de números, nos diferentes contextos em que se encontram; - Sistema decimal de numeração/ valor posicional dos números;
- Enriquecer o faz-de-conta das crianças organizando-se espaços próprios com objetos e brinquedos que contenham números, como telefone, calculadora, relógio, etc.; - Realizar uma aproximação com a sequência numérica oral através de cantigas e rimas infantis, envolvendo contagem; - Ler os números, compará-los e ordená-los; - Propor situações de registro para as crianças e aceitar respostas não convencionais, percebendo que o conhecimento é provisório; - Propor a pesquisa de diferentes portadores numéricos, investigando sua função; - Propor vivências em que o aluno reconheça as diferentes funções dos números; - Propor situações onde a criança utiliza a sequência numérica, considerando o antecessor e o sucessor (baralho, dado e etc.); - Propor situações onde a criança precise realizar cálculos mentais ou estimativas através de situações-problema criadas no cotidiano; - Propor a criação de ambientes lúdicos (mercados, loja, salão de beleza, etc.), onde as crianças possam realizar
Deve-se observar se a criança - Recita a sequência numérica sem pular números;
- Conta de maneira correta;
-Usa estratégias diferenciadas (material concreto, cálculo mental, registro) para solucionar problemas e explicitá-los;
- Reconhece e utiliza os diferentes portadores numéricos de acordo com a sua função social;
- Registra quantidades utilizando desenhos, letras e números;
- Aprimora de seu registro, tornando-o cada vez mais funcional;
- Reconhece e grafar os
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características do sistema de numeração decimal (quantidade de algarismos e valor posicional)
- Sequência numérica; - Cálculo mental: noções simples utilizadas como ferramentas para resolver problemas;
trocas, comparar valores, fazer operações e etc.; - Trabalhar com jogos diversos garantindo que esses sejam sempre desafiadores; - Trabalhar com coleções diversas tais como: figurinhas, pedrinhas, etc.; - Proporcionar situações nas quais os alunos necessitem registrar, podendo apresentar registros convencionais ou não convencionais; - Vivenciar brincadeiras que envolvam contagens; - Propor a resolução de situações-problema; - Socializar e comparar diferentes estratégias;
algarismos;
- Justifica as respostas obtidas;
- Colabora com o grupo na resolução de problemas;
- Compreende diferentes estratégias apresentadas pelo grupo.
Competências e habilidades em números e sistema de numeração: - Ter contato com portadores numéricos e compreender o uso e a função social dos números; - Comparar e relacionar quantidades; recitar os números; reconhecer os algarismos e diferenciá-los; - Aprender a contar e quantificar; familiarizar-se com as regras dos jogos: turno de jogada, ordem e posição de jogadores, etc. - Familiarizar-se com o uso e a função social dos números; - Desenvolver a contagem oral; contar e quantificar; estabelecer relações de comparação entre quantidades; - Registrar quantidades de forma convencional e não convencional; - Realizar cálculos mentais; pesquisar as regularidades da sequência numérica; - Identificar propriedades geométricas e ser capaz de estabelecer relações entre elas. - Ter domínio do uso e da função social dos números; recitar os números em diferentes sequências: 1 em 1, 10 em 10; - Contar e quantificar realizando cálculos mentais; - Registrar quantidades de forma não convencional e convencional; - Escrever os números com desenvoltura em situações contextualizadas; - Identificar as regularidades da sequência numérica; reconhecer números antecessores e sucessores; - Ser capaz de resolver problemas matemáticos que envolvam operações; - Representar oralmente e graficamente a posição de pessoas e objetos; - Solucionar problemas matemáticos que envolvam o sistema monetário.
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Competências e habilidades em Espaço e Forma
Explorar diferentes corpos e formas geométricas; Percorrer o trajeto solicitado sem dificuldades. Identificar formas geométricas e ser capaz de estabelecer relações entre elas; Participar do trajeto solicitado com desenvoltura.
ESPAÇO E FORMA OBJETIVOS CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO
- Estabelecer semelhanças e diferenças entre os objetos, pela observação de suas formas; - Identificar formas básicas no cotidiano; - Orientar-se no espaço.
-Propriedades geométricas de objetos e figuras. Orientação em pequenos percursos e trajetos. Localização espacial a partir de pontos de referência
- Executar modificações no espaço, construindo circuitos com obstáculos (cadeiras, mesa, banco, etc.) para que as crianças possam andar, subir, descer, engatinhar, etc.; - Trabalhar com sucatas ou outros materiais para que sejam manipulados e a criança perceba as formas geométricas; - Descrição e representação de pequenos trajetos, observando os pontos de referência. - Propriedades geométricas: exploração de objetos e identificação como forma, contorno, tridimensionalidade através da sucata; - Pontos de referência: Identificação para situar-se e deslocar-se no espaço; - Propor Jogos de construção e encaixes. - Posição: de pessoas e objetos explicitando-os e representando-os dentro do espaço nos jogos, brincadeiras e outras situações que se apresentarem
Deve-se observar se a criança faz: - Verbalização de posições em relação a objetos e pessoas; - Identificação das propriedades geométricas de objetos e figuras; - Uso de referência para deslocar-se no espaço e descrever pequenos trajetos; - Trajetos considerando o espaço físico já conhecido com lógica e coerência.
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Competências e habilidades em grandezas e medidas
Conhecer os instrumentos de medida; Conhecer o calendário; Fazer comparações entre grandezas e medidas de forma não convencional ou convencional dependendo da familiaridade e
instrumentos conhecidos disponíveis; Utilizar instrumentos de medida e resolver situações-problema pertinentes; Situar-se no tempo com o apoio do calendário; Familiarizar-se com os valores de notas e moedas do nosso sistema monetário;
GRANDEZAS E MEDIDAS OBJETIVOS CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO Conhecer e utilizar grandezas e medidas.
Grandezas: grande/pequeno, longe/perto, sistema monetário etc.; Medidas: comprimento, peso, volume, massa;
- Organizar junto com as crianças um quadro de aniversariantes contendo a data do aniversário e a idade de cada criança; - Organizar um painel com peso, altura e número dos sapatos das crianças, para que observem semelhanças e diferenças e estabeleçam comparações; - Propor atividades de culinária envolvendo diferentes unidades de medidas como: o tempo de cozimento, quantidade e medidas dos ingredientes; - Fazer uso de unidades de medidas não convencionais (passos, barbante, palitos, etc.), em situações que necessitem comparações. - Através do uso do dinheiro incentivar a contagem, o cálculo mental e estimativo; - Propor a criação de atividades lúdicas onde as crianças possam realizar trocas, comparar valores e fazer operações;
Deve-se observar se a criança faz: - Uso adequado dos instrumentos de medida; - Uso de estratégia de medidas não convencionais; - Uso de diferentes procedimentos para comparar grandezas; - Brincadeiras que envolvam o sistema monetário, fazendo relações com a prática social.
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Materiais que a escola possui para desenvolver o raciocínio lógico matemático
JOGOS ARMÁRIO QUANTIDADE 4 EM 1 5 8 DADOS 1 33 (1 ESPUMA) DAMA/LUDO (E.V.A) 4 14 LUDO GIGANTE 1 MANCALA 6 16 MANDARIM 4 13 O ENCONTRO 5 17 PACHISI 4 13 PEÕES 1 64 PERCURSO 1 4 RINGO 4 10 ÁBACO 35 BARALHO 6 BINGO (GLOBO) 1 DOMINÓ (4 CORES) 5 10 DOMINÓ DE FORMAS GEOMÉTRICAS 6 3 DOMINÓ DE METADES 6 4 DOMINÓ GIGANTE 2 DOMINÓ TRADICIONAL 6 8 FECHE A CAIXA 2 12 MATERIAL DOURADO 8 MEMÓRIA NUMERAL E QUANTIDADE 6 7 MEMÓRIA NÚMERO E QUANTIDADE 6 2 NÚMERO E QUANTIDADE 2 80 QUILLES 5 8 SAPINHOS 1 62 SEQUÊNCIA NUMÉRICA 2 3 SJOELBAK 19 SÓLIDOS GEOMÉTRICOS 5 TANGRAN 5 7 ALIMENTOS 6 4 TRÂNSITO URBANO 6 3 OBJETO 6 3 BANDEIRA 6 3 MEIO DE TRANSPORTE 6 3 ANIMAIS (ANIMAIS E FILHOTES) 6 4 LEGUMES E HORTALIÇAS 6 2 MEIO DE TRANSPORTE 6 3 LIG LIG E PINOS DE ENCAIXE VÁRIOS LEGO DACTA 10
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2.3. Corpo e Movimento
EXPRESSIVIDADE/ EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO OBJETIVOS CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO Perceber e conhecer suas possibilidades e limites de ação; Compreender e utilizar o movimento como forma de expressão; Ampliar a capacidade de manuseio de diferentes materiais e objetos; Construir a representação mental do seu corpo (autoimagem); Conhecer e respeitar diferentes
-Habilidades motoras: andar, correr, saltar, arrastar-se; -Dinâmica do movimento: trajetória, velocidade, força, resistência, flexibilidade; -Movimentos corporais: gestos e ritmos; -Movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc... -Imagem corporal- -Cultura corporal: grupo familiar, classe escola e comunidade
Cuidar da integridade física do aluno. Propor atividades em que as crianças experimentem e superem seus limites motores e de expressividade. Propor desafios possíveis respeitando os limites de cada criança. Fazer combinados com os alunos antes de iniciar a atividade com relação a regras, espaço, movimento, danças e conservação de materiais. Respeitar interesses procurando incentivá-los a participar. Incentivar as crianças a passarem por todas as propostas do circuito. Acompanhar as propostas mais arriscadas, propondo intervenções. Atualizar constantemente observações registrando mudanças e conquistas dos alunos. Evitar enquadrar as crianças em estereótipos de comportamento associados ao gênero. Criando condições para que as crianças vivenciem situações cooperativas através de jogos, regras, desenvolvendo atitudes de respeito e cooperação. Favorecer a comunicação com as crianças a fim de que possam opinar apresentando sugestões (coreografias, circuito, estação) considerando suas preferências e saberes. Considerar os conhecimentos prévios dos alunos, respeitando os diferentes grupos socioculturais e suas especificidades. Organizar os espaços, os materiais e estabelecer um tempo adequado para a atividade. Garantir quantidade suficiente de materiais para que todos os alunos possam desenvolver atividades diferentes ao mesmo tempo. Constância das propostas favorecendo a repetição das aprendizagens
Observar se a criança: - Participa e demonstra interesse pelas atividades que envolvem o movimento; - Transfere suas conquistas e conhecimentos para as atividades do dia a dia; - Segue regras em jogos e brincadeiras e cria variações para as mesmas; - Se expressa através da dança e do movimento seguindo diferentes ritmos; - Reconhece e utiliza o movimento como linguagem expressiva; - Utiliza adequadamente gestos e movimentos de acordo com a necessidade (força, velocidade, resistência, ritmo) e habilidades
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culturas corporais; Organizar as ações nos jogos, brincadeiras, danças e demais situações de interação.
que ocorrem em momentos diferentes para cada criança. Evitar momentos de espera, organizando o circuito com várias formas de início, possibilitando que todas as crianças participem ao mesmo tempo do circuito. Adequar propostas de acordo com as necessidades individuais, quando o desafio proposto ao grupo for além das possibilidades de realização. Propor atividades em duplas ou em pequenos grupos, para promover interação e cooperação entre os alunos. Realizar adaptações e modificações das atividades, regras, espaço físico e materiais, principalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais. Possibilitar a escolha entre objetos que prefere para a atividade, podendo trocar quando quiser, buscando seus próprios desafios especificar em qual atividade Propor diferentes situações de pegador, fugitivo, ataque, defesa, etc. Proporcionar atividades de competição de forma saudável, focando a cooperação, não o resultado. Propor atividades nas quais as crianças tenham maior autonomia para circular, criar e escolher as que mais lhe interessem. Intervir na ação das crianças através de questionamentos que possibilitem aos alunos a resolução de problemas. Considerar as diversas possibilidades de realização dos alunos Uso do espelho.
(subir, descer, abaixar, levantar, escorregar, rastejar, etc.), exigidas pela atividade; - Participa dos jogos e brincadeiras que envolvem habilidades motoras diversas. Verificar se a criança reconhece sua imagem, se pesquisa suas características em sua imagem, se valoriza e explora sua imagem e se reconhece que a criança refletida é apenas imagem.
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NOSSA CONCEPÇÃO SOBRE A ÁREA DE CORPO E MOVIMENTO
A formação realizada em anos anteriores resultou na sistematização de
conhecimentos tanto em relação aos eixos de trabalho para a área de Corpo e
Movimento, como também sobre a ampliação do repertório de ações e recursos para
a mesma.
Abaixo estão as considerações da equipe para o trabalho com a área de
Corpo e Movimento:
ESTRUTURA DA ÁREA “CORPO E MOVIMENTO”:
O trabalho na área pode ser organizado, dividindo os conteúdos em blocos.
São eles: Expressividade e Equilíbrio/Coordenação.
Bloco 1: Expressividade
“A dimensão subjetiva do movimento deve ser contemplada e acolhida em
todas as situações do dia-a-dia na instituição de educação infantil, possibilitando que
as crianças utilizem gestos, posturas e ritmos para se expressar e comunicar. Além
disso, é possível criar, intencionalmente oportunidades para que as crianças se
apropriem dos significados expressivos do movimento. A dimensão expressiva do
movimento engloba tanto as expressões e comunicações de ideias, sensações e
sentimentos pessoais como as manifestações corporais que estão relacionadas a
cultura. “ (Referencial Curricular Nacional)
Para esse bloco, é possível propor situações nas quais as crianças tenham a
oportunidade de construir e afirmar sua imagem corporal, como por exemplo:
Jogos simbólicos/dramáticos (brincadeiras de faz de conta);
Jogos de imitação;
Jogos de observação (partes do corpo);
Jogos de comando verbal;
Rodas cantadas.
Bloco 2: Equilíbrio e Coordenação
“As ações que compõem as brincadeiras que envolvem aspectos ligados à
ordenação do movimento e ao equilíbrio. Por exemplo, para saltar um obstáculo, as
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crianças precisam coordenar habilidades motoras como: velocidade, flexibilidade e
força, calculando a maneira mais adequada de conseguir seu objetivo. As
instituições devem assegurar e valorizar, em seu cotidiano, jogos motores e
brincadeiras que contemplem a progressiva coordenação dos movimentos e o
equilíbrio das crianças. Os jogos motores de regras trazem também a oportunidade
de aprendizagens sociais, pois, ao jogar, as crianças aprendem a competir, a
colaborar umas com as outras, a combinar e respeitar regras.”(Referencial Curricular
Nacional)
Devemos proporcionar às crianças, desde bem pequenas, oportunidades para
que descubram e explorem seus movimentos. Para isso, podemos propor
brincadeiras nas quais possam aperfeiçoar suas habilidades motoras ou usar
diferentes materiais como recurso e levá-las a interagirem com eles. A organização
desse material deve sempre trazer desafios motores, levando em consideração as
habilidades que as crianças já possuem.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA ÁREA DE CORPO E MOVIMENTO:
Quando se pensa na organização do trabalho com Corpo e Movimento, entre
tantos outros aspectos que podem ser considerados pela escola, alguns precisam
ser destacados, tais como: Espaço e Materiais, Pessoas e Tempo.
Espaços e Materiais:
As observações dos professores de como as crianças utilizam esses espaços,
mesmo que pequenos, fornecem-lhes dados sobre a melhor forma de como
organizá-los. O planejamento dos professores, portanto, precisa se adequar aos
diferentes espaços possíveis para o desenvolvimento do trabalho. Os materiais, por
sua vez, devem ser pensados por ele para que não haja riscos de acidentes para as
crianças e, ao mesmo tempo, sejam desafiadores para o que elas conseguem
realizar.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE CORPO E MOVIMENTO Plinto Sinalizadores de
Trânsito Formas geométricas grandes (madeira)
Colchão Boliche Cordas pequenas Bolas de futebol Amarelinha de borracha Cordas grandes Bolas de meia Vai e vêm Raquetes
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Elástico Bilboquês (PET) Sacos de corrida Dados Jogos de EVA Cabides Jogos de argola Centopeia Trave de futebol Bolinhas de plástico Cones Colchonetes Petecas Bambolês Cesta para basquete Bolas de piscina Bastões Canudos de papelão Bolas de borracha Pneus Saquinhos de areia Bolhas de sabão Jogo de bola na lata Pé na lata
Pessoas:
Brincar é fruto da relação social do sujeito, portanto se aprende e é
fundamental para a criança ter adultos que lhe ensinem os jogos e as brincadeiras, a
escola é um dos lugares onde acontece a construção dessa cultura lúdica e quem
assume esse papel é o educador, que ao socializar os conhecimentos de todos,
ajuda o grupo a construir um repertório de brincadeiras em comum. Como mediador,
o professor possibilita momentos de interação, discussão entre as crianças,
ajudando-as a fazerem relações entre o que já sabem com esses novos
conhecimentos.
Todo educador tem um repertório de jogos e brincadeiras para ensinar para
as crianças, embora muitas vezes ele afirme o contrário, o que reafirma a
importância deste resgate cultural pela escola. É importante considerar que quando
o educador faz um diagnóstico da comunidade, para conhecer as experiências das
crianças e de suas famílias sobre jogos e brincadeiras e traz este repertório para
dentro da escola, ele trabalha com um rico material referente à cultura lúdica. Para
isso, precisa adequá-lo, isto é dar um tratamento didático ao mesmo, de forma que
considere os objetivos e os princípios propostos. “A criança aprende na rua
(chamamos de rua os espaços fora da escola e de casa) e na escola. Deixar a rua
"entrar na escola" seria impossível? Nem tanto. Quando perguntamos às crianças do
que elas sabem brincar, elas nos desfiam um rosário de conhecimentos. Esse é um
ponto de partida. A partir do que elas sabem, podemos apresentar o que elas não
sabem. Sabem brincar de pega-pega, mas não de todas as formas que o professor
pode sugerir. Não conhecem como o professor, as implicações desse pega-pega
para o desenvolvimento." (João Batista Freire - Educação como prática corporal
(2004:155))
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Tempo:
O tempo pode ser entendido como um conceito subjetivo, carregado de
afetividade e, portanto, sentido de um modo diferente por cada criança. Considerar o
tempo que ela necessita para a realização da atividade é uma forma de respeitar-lhe
o próprio ritmo.
O tempo para ela é carregado de sentido enquanto durar o jogo,
compreendendo-o enquanto ludicidade. Antecipar para a criança em que momento a
atividade é finalizada, é uma maneira do educador, prepará-la para a que vem a
seguir, dando-lhe tempo para se organizar internamente. É interessante observar
que, enquanto algumas crianças ajudam a guardar os materiais rapidamente,
desligando-se da atividade sem maiores dificuldades, outras necessitam de um
tempo maior para isso, requerendo um acompanhamento mais próximo do
educador, para lhe orientar nesse sentido. Considerando que cada criança tem seu
ritmo regulado por um relógio interno, psicológico e também por um relógio biológico,
que determina quando necessita de descanso, de alimento, de aconchego é
importante que o educador esteja atento para atender as necessidades da criança.
Observa-se que quanto mais novas as crianças, menos tempo conseguem
ficar envolvidas na mesma atividade. O educador nesse caso pode organizar o
espaço com várias propostas como por ex.: caixas para as crianças entrarem,
obstáculos, objetos para arrastar, puxar, que produzem sons etc. para que este
espaço seja desafiador e ofereça possibilidade de escolhas, de realizar vários
movimentos e experiências corporais, de se expressar livremente sem a
interferência constante do adulto; e de ficar na mesma atividade de acordo com a
sua necessidade interna. Como afirmou Wallon, na forma como se organiza os
espaços e os materiais, se demonstra a concepção de criança que se tem.
Estratégias de ensino-aprendizagem
As atividades propostas nesta área podem ser de quatro tipos:
1. Exploração de materiais;
2. Jogos e Brincadeiras;
3. Circuitos/Estações;
4. Ritmos (danças e rodas cantadas).
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Estas atividades devem ser previamente planejadas pelo educador, definindo
os objetivos que pretende alcançar e os desafios que irão favorecer a ampliação das
aprendizagens das crianças.
1. Exploração de materiais - Oficina de percurso lúdico-motor
Possibilita aos alunos um contato com materiais utilizados socialmente.
A proposta de exploração de materiais pode levar a uma interpretação de
caráter espontâneo, quando na verdade busca possibilitar aos alunos um contato
com materiais utilizados socialmente.
Orientações Didáticas: Possibilitar aos alunos contato com materiais utilizados socialmente; Possibilitar que cada um escolha entre os objetos aquele que prefere para a
atividade podendo trocar "quando quiser"; Garantir material em quantidade suficiente para todos; Organizar o espaço, os materiais e estabelecer um tempo adequado para a
atividade; Fazer combinados com os alunos antes de iniciar a atividade, cuidar da
integridade física dos mesmos; Propor desafios possíveis (não propor desafios muito além das possibilidades
de realização); Oportunizar que os alunos busquem seus próprios desafios. A exploração do
chute, do encestar, do bater com a raquete ou bater na peteca, desenvolve a competência para o jogo;
Propor diferentes materiais e diferentes maneiras de explorá-los para que possam experimentá-los buscando desafios;
Propor atividades em dupla ou em pequenos grupos, para promover interação e cooperação entre os alunos;
Oportunizar que a função expressiva permeia o trabalho (embora haja um predomínio da função instrumental) estando presente também na relação entre os alunos, na cooperação e nas brincadeiras quando surgem no decorrer da atividade.
Sugestões: Livro: Educação de corpo inteiro – Teoria e prática da Educação Física
– João B. Freire: Atividades com bolas, Atividades com cordas, Atividades com
bastões, Atividades com arcos/ bambolês, Atividades com latas, Atividades com
copos e garrafas.
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2. Jogos e brincadeiras
Os jogos e brincadeiras geram bastante interesse, uma vez que fazem parte
da cultura infantil. Brincar de coelhinho sai da toca, cada macaco no seu galho,
pique-bandeira, fugi-fugi, jogar queimada, futebol e tantos outros jogos, provocam
euforia nos alunos.
Além de jogar e brincar, os alunos aprendem procedimentos de organização
da atividade: combinar regras, dividir times, delimitar o espaço, se posicionar.
É jogando e exercitando o autocontrole que os alunos vão aprendendo a lida
com as limitações das regras, e as intervenções do professor precisam ser pontuais
e individuais, dizendo para um aluno, por exemplo, que ele está invadindo o campo
do adversário, ou saindo com a bola do espaço demarcado.
O limite da ação corporal em função do próprio jogo, é um desafio para criar
um repertório de ações que solucionam essa limitação, fazendo com que os alunos
tenham que buscar estratégias para ocupação do espaço ou para limitação de
movimentos. Encontrar soluções para os problemas gerados pelas regras é uma
situação motivadora.
Os jogos e as brincadeiras favorecem as interações entre os alunos de forma
muito intensa, o que pode gerar conflitos.
Lidar com situações de conflito também é uma aprendizagem quando o
professor possibilita que os alunos discutam soluções que sejam aceitáveis para
todas as partes.
Lidar com regras é um aprendizado muito difícil que vai sendo construído ao
longo dos anos. Não é só uma questão de compreender sob o ponto de vista
cognitivo. As crianças têm dificuldade para seguir regras porque não têm maturação
para isso. Não significa que sejam indisciplinadas ou que não entenderam a regra.
Sabem, por exemplo, que não podem passar de uma determinada linha, mas a
motivação para pegar o outro é maior, e não conseguem controlar o próprio corpo.
Orientações didáticas:
É importante que o professor busque um repertório de jogos e brincadeiras interessantes;
As aprendizagens ocorrem para cada um em momentos diferentes, por isso a constância das propostas é favorecedora;
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Desenhar na lousa, antes do jogo, o espaço que será utilizado conversando com os alunos sobre as regras contribui para o processo.
Se o professor der a solução para o conflito, não estará contribuindo para a construção de um ambiente cooperativo sócio - moral;
É também importante que os alunos vivenciem situações desempenhando diferentes papéis: de uma vez pega outra vez é o pegador, uma vez na situação de ataque outra vez na defesa e assim por diante.
Sugestões: Jogos e Brincadeiras
Fontes: Vídeo: “A Brincadeira e a Matemática” (Kátia Smole);
Livro: ”O Livro dos Jogos e das Brincadeiras”. (Eliana Brandão e Maria das Graças);
Livro: “A Arte de Brincar” (Adriana Friedmann)
Essas fontes trazem sugestões de:
- Brincando com o Corpo - Jogos ao ar livre - Jogos de Corrida - Jogos com bola: - Jogos de Corda - Jogos com peteca: - Grupos médios e grandes - Jogos de roda: - Jogos de correr e perseguir - Jogos dramáticos: - Jogos de perseguir, procurar e pegar - Jogos de correr e pular:
Sugestões: Jogos de roda
Livro: O grande livro dos jogos
Autor: Josep M. Allué
Editora: Leitura
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JOGOS Desenv. Cognitivo
Desenv. Afetivo
Desenv. Físico-Motor
Desenv. Do
Senso Moral
Desenv. Social
Desenv. LInguaguem
Formas de escolha
Par ou impar
Em cima do piano
Jogos de perseguir,
procurar e pegar.
Alerta
Polícia e ladrão
Barra-manteiga
Lenço-atrás
Jogos de correr e pular
Corda Corrida Aumenta-aumenta
Corrida ou
Obstáculo
Jogos de Atirar Amarelinha Jogo das Pedrinhas
Jogos de agilidade,
destreza e força.
Dança das
Cadeiras
Estátua Ordem Macaco-Simão
Brincadeira de roda
Que horas são?
Se esta rua fosse
minha
Roda Ciranda
Jogos de adivinhação e
pegas
Passar anel
Gato mia Forca
Prendas Prendas Jogos de
representação Mímica
Jogos de faz-de-conta
Casinha Professor Cozinha
Jogos com brinquedos construídos
Papagaio Perna de pau
Jogos de salão Baralho Pisca-pisca
Beijo, abraço,
aperto de mão
Correio elegante
3. Circuitos
Habilidades motoras básicas de locomoção:
Andar – de frente, de lado, engatinhando, na ponta dos pés etc... Correr – de frente, de lado, de mãos dadas etc... Saltar – em profundidades, do alto, com os pés juntos etc... Transpor obstáculos; Equilibrar-se; Transpor objetos; Subir, escalar; Pendurar-se em planos horizontais ou verticais; Empurrar.
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Habilidades motoras básicas de manipulação: Arremessar objetos; Lançar objetos a uma determinada direção; Receber objetos; Combinação de diversas formas de receber objetos: com uma das mãos,
com duas ou contra o corpo; Combinação de habilidades: correr e saltar, lançar e receber etc... Chutar; Rolar.
Os circuitos compõem segmentos de movimentos tendo como proposta que
os alunos ultrapassem obstáculos e explorem as potencialidades de movimentos de
seu próprio corpo, utilizando materiais disponíveis na escola ( bancos, colchões,
mesas, cadeiras, tábuas, colunas e etc.), combinando-os com desafios oferecidos
pelo próprio espaço ( rampa, degraus, colunas e outros).
O professor organiza os materiais num determinado espaço para que os
alunos tenham desafios motores de escalar, escorregar, subir, rolar, pular, equilibrar-
se, pendurar-se, dar cambalhotas, etc.
No caso do circuito linear, os bancos, os colchões, mesas e outros objetos
são colocados num determinado espaço, onde um movimento remete a outro.
Exemplo; o aluno se pendura numa corda, pula no colchão, rola, sobe uma escada,
escorrega pela rampa, e assim por diante...
O circuito tem origem linear e fechada, podendo ser organizado desta forma,
mas não necessariamente. É possível organizar um circuito com múltiplas entradas,
o que pode ser interessante uma vez que favorece a movimentação dos alunos
evitando filas de espera.
Circuitos
Circuito é um conjunto de atividades interdependentes (onde um movimento remete
sequencialmente a outro) dispostas de tal forma que as crianças passam pelos
obstáculos numa sequência determinada (circuito fechado), ou com várias entradas,
onde a criança determina onde começar e termina com o compromisso de passar
em todos os lugares ali disponíveis (circuito aberto).
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Quando a criança realiza um circuito, ela se depara com desafios e
obstáculos que devem ser graduados à fase de desenvolvimento na qual se
encontra.
Para a criação destes percursos podemos utilizar materiais como banquinhos,
bambolês, cordas, cones, mesas etc... que nos auxiliam a montar obstáculos para
proporcionar desafios corporais que sejam compatíveis com as habilidades das
crianças nas diferentes fases de seu desenvolvimento. Para propor estes desafios,
precisamos estar atentos aos movimentos que realizam nas diversas situações de
nossa rotina, como parque, por exemplo, além de observar durante o circuito, quais
são os receios, as dificuldades e os movimentos que já são realizados com bastante
segurança pelas crianças do grupo em questão. Desta forma, podemos pensar em
desafios que as ajudem a avançar em suas conquistas motoras.
Neste momento, nossa intervenção poderá ser no sentido de socializar os
diferentes “jeitos” que cada um utiliza para ultrapassar os desafios propostos, além
de pedir para que as mesmas possam servir de modelo para mostrar a um amigo
que está com dificuldade de ultrapassar determinado obstáculo.
Orientações Didáticas:
1- Propor atividades nas quais as crianças tenham maior autonomia para circular,
criar e escolher as que mais lhe interessem, desta forma possibilitando ao professor
acompanhá-las mais de perto, intervir ou ficar junto de propostas que lhes ofereçam
desafios mais arriscados.
2- O professor deve respeitar o interesse das crianças não obrigando as mesmas a
passarem por todas as propostas do circuito e sim, incentivá-las.
3- Evitar os momentos de espera possibilitando que todas as crianças participem ao
mesmo tempo do circuito.
4- Permitir que seja a criança a definir as ações sobre os materiais, cabendo a esta a
liberdade de tomar todas as decisões em função do envolvimento físico e material;
5 - Intervir indiretamente na ação das crianças através do lançamento de questões
ou problemas a resolver e pelas sugestões de modificação ou variações constantes;
6- Considerar a ludicidade presente nesta proposta e as diversas possibilidades da
criança realizá-la.
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As estações, por sua vez, possuem atividades organizadas de forma independente
ainda que a sua construção esteja ocupando a mesma disposição física dos
circuitos, sendo uma proposta de atividade diversificada, onde os alunos podem
permanecer num mesmo obstáculo repetindo varias vezes o desafio que é proposto
buscando diferentes formas de ultrapassá-lo. O tempo em que cada aluno
permanece numa estação e quais estações farão, poderá ser determinado ou não
pelo professor.
Nas estações ou circuitos com múltiplas entradas, os objetos não são
colocados em sequência e neste caso os alunos decidem por onde irão começar e
qual a sequência que farão. Os alunos podem permanecer num mesmo obstáculo
repetindo várias vezes o desafio que é proposto, buscando diferentes formas de
ultrapassá-lo. Exemplo: subir a escada e escorregar pela rampa, sentado, subir de
novo e escorregar de costas, de lado, podendo mudar para outro obstáculo assim
que desejar.
Para ampliar os desafios, algumas escolas da Rede de São Bernardo têm
adquirido materiais de alpinismo, como cordas, roldanas e materiais para escaladas.
Atravessar um espaço equilibrando-se numa corda dupla, ou pendurando-se numa
roldana são desafios atraentes para os alunos.
Também há escolas com propostas de "estações permanentes" no parque,
utilizando pneus empilhados ou amarrados por corda, teias de aranha feitas com
cordas de nylon ou ainda utilizando os próprios brinquedos do parque combinando-
os com outros objetos para possibilitar novos desafios.
Embora haja predominância da função instrumental, a expressividade estará
garantida na medida em que o aluno possa experimentar as formas mais divertidas,
emocionantes e desafiadoras de vencer obstáculos.
Orientações Didáticas: Propor atividades nas quais as crianças tenham maior autonomia para
circular, criar e escolher as que mais lhes interessem, desta forma, possibilitando ao professor acompanhá-las mais de perto, intervir ou ficar junto de propostas que lhes ofereçam desafios mais arriscados ou das crianças que solicitarem ajuda.
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Intervir indiretamente na ação das crianças através do lançamento de questões ou problemas a resolver e pelas sugestões de modificação ou variações constantes.
Considerar a ludicidade presente nesta proposta e as diversas possibilidades da criança realizá-la.
Evitar os momentos de espera possibilitando que todas as crianças participem ao mesmo tempo do circuito.
Respeitar o interesse das crianças não obrigando as mesmas a passarem por todas as propostas do circuito e sim incentivá-las.
Permitir que a criança defina as ações sobre os materiais, cabendo a esta a liberdade de tomar algumas decisões em função do envolvimento físico e material.
Sugestões: - Pasta elaborada pela Equipe Docente da EMEB. “Monteiro Lobato”- 2005 - Livro: novos caminhos Educação Infantil – Aline Corrêa de Souza Difusão
Cultural do livro
4. Danças e Rodas Cantadas
"Onde pessoas dançam umas com as outras, elas se
educam e formam-se a si mesmas".
Bernhard Wosien
A dança é talvez a forma de expressão mais antiga da humanidade, não
necessitando como instrumento senão apenas o próprio corpo. Com ele nos
deslocamos no espaço seguindo um ritmo próprio, espontâneo ou criado por um
grupo. Com ele ainda, soltamos a voz em melodias que guiam os passos.
Para vários autores, a dança nasceu com o HOMEM, com sua necessidade
de compreender o mundo e integrar-se a ele, portanto, faz parte de sua natureza,
surgindo daí outras formas de expressão artística como a música, a poesia e o
teatro, podendo ser definida como linguagem do movimento do corpo.
É comunicação na sua forma mais criativa. É expressão de afeto, liberação de
tensões e força organizadora ao mesmo tempo. Exige atenção, adaptação e
integração. Estimula a percepção do próprio corpo, favorece a percepção do outro,
dá referência de espaço e tempo.
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Ainda traz o sentido de comunidade integrando cada um às formas de
expressão de sua cultura (...) de forma que o passo de cada um encontra sua
expressão viva no grupo.*
Assim, as danças da própria cultura, trazem para a criança referências da
comunidade em que vivem e a possibilidade de conhecê-la melhor sentindo-se parte
desta.
A vivência com repertório de cultura diferente possibilitará ampliação de seus
conhecimentos corporais através de outros ritmos, passos, bem como melhor
compreensão do outro enquanto diferente.
É, portanto neste contexto que destacamos o valor pedagógico das danças,
quer as rodas cantadas, as tradicionais ou as espontâneas, criadas pelas próprias
crianças e a necessidade que sejam estimuladas e valorizadas.
As brincadeiras de roda, brincadeiras cantadas, cirandas e o trabalho com as
danças e folguedos proporcionam às crianças o caráter de socialização e a
realização de movimentos de diferentes qualidades expressivas e rítmicas.
Considerando a riqueza, a variedade e a beleza dos ritmos brasileiros devem
ser apreciados e utilizados no cotidiano deste trabalho valorizando assim a
diversidade cultural.
Além disso, este trabalho possibilita à criança o conhecimento do próprio
corpo e o contato físico com o outro, ampliando as suas relações afetivas com o
grupo.
"Aqui, portanto, a dança está vinculada a uma descoberta própria da criança,
construída na liberdade de pesquisa e expressão, o que é bastante diferente, por
exemplo, das coreografias marcadas e definidas pelo adulto."
Orientações Didáticas:
Propor diferentes ritmos, intervindo e chamando a atenção para as diversas
possibilidades do movimento em cada ritmo.
Introduzir diferentes materiais para estimular movimentos variados em
consonância com o ritmo.
Permitir que em atividades com música, rodas cantadas a criança possa
expressar-se de acordo com o seu próprio ritmo.
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Construir as coreografias com as crianças aproveitando a diversidade da sua
expressão corporal no contato com a música.
Apresentar para as crianças coreografias características de diferentes grupos
culturais.
Respeitar as especificidades dos diferentes grupos socioculturais, como por
ex., dançar, cantar hinos ou outras canções, etc.
Utilizar apoio audiovisual, fotos ou outros tipos de pesquisa para enriquecer o
conhecimento das crianças sobre os diferentes ritmos e danças.
Proporcionar atividades com danças e brincadeiras cantadas com repertório
das próprias crianças ampliado pelas pesquisas dos professores.
* Garaudy
*Texto: O corpo e o movimento da criança de zero a seis anos - Maria Paula
Zurawski - Educadora na Escola Logos,SP.
Sugestões de Rodas Cantadas:
o Livro: O livro dos jogos e das brincadeiras para todas as idades
Autores: Heliana Brandão e Maria das Graças G. Froeseler
Editora: Leitura
o Livro: A Arte de Brincar
Autora: Adriana Friedmann
Editora: Scritta
Rodas e Brincadeiras cantadas para trabalhar...
1. com nomes: 2. quantidades/ contagem 3. dramatização: 4. escolha: 5. brincadeiras: 6. jogos de atenção 7. danças circulares e outras
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2.4. Ciências e Educação Ambiental
ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS E SEU MODO DE SER, VIVER E TRABALHAR
OBJETIVOS CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO
- Conhecer aspectos do mundo social; - Buscar informações e confrontar ideias.
- Tradições culturais; - Expressões culturais; - Grupos e papéis sociais: - Relações afetivas na sociedade;
- Eleger temas que possibilitem tanto o conhecimento de hábitos e costumes socioculturais diversos quanto a articulação com aqueles que as crianças conhecem, como tipos de alimentação, brinquedos, vestimentas, músicas, jogos, brincadeiras, atividades de trabalho e lazer; - Propiciar o acesso das crianças às brincadeiras, músicas, histórias, jogos, danças tradicionais e da comunidade, favorecendo a ampliação e a valorização da cultura de seu grupo; - Promover o conhecimento e o respeito da diversidade de hábitos, modos de vida e costumes de diferentes épocas, lugares e tradições existentes; - Fazer uma pesquisa de músicas, jogos e brincadeiras do tempo em que seus pais e avós eram crianças, favorecendo a ampliação e a valorização da cultura de seu grupo;
O professor deve observar se a criança : - Demonstra interesse e curiosidade pelos assuntos trabalhados; - Expressa seus conhecimentos com coerência através de relatos orais, desenhos, gráficos, escrita e etc.; - Elabora questões pertinentes ao conteúdo trabalhado - Confronta suas hipóteses com o conhecimento científico elaborando novas conclusões; - Generaliza os procedimentos desenvolvidos durante os estudos como pesquisas (livros, revistas, jornais, mapas, vídeos, etc.) experimentos, observação direta e registro na busca dos mais diversos conhecimentos; - Estabelece relações entre os diferentes grupos sociais; - Demonstra curiosidade pelas tradições culturais; - Percebe os diferentes grupos sociais (papéis, relações afetivas,...); - Apresenta atitudes de uma cultura de paz.
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LUGARES E SUAS PAISAGENS OBJETIVOS CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO
- Observar o meio ambiente, - Preservar o meio ambiente; - Estabelecer relações no ambiente natural (animais, vegetais e minerais) - Preservar a qualidade de vida.
- Paisagem local - Espaços coletivos - Meio ambiente (valorização e preservação).
- Observação da paisagem local; - Registro da paisagem local através de fotos, pesquisas, mapas; - Rodas de Conversa: relatos, apreciações...; - Trabalhar com textos informativos, músicas, filmes, documentários...; .- Criar situações onde a criança possa constatar as variações decorrentes da ação humana.
O professor deve observar se a criança: - Demonstra interesse e curiosidade pelos assuntos trabalhados; - Expressa seus conhecimentos com coerência através de relatos orais, desenhos, gráficos, escrita e etc.; - Elabora questões pertinentes ao conteúdo trabalhado - Confronta suas hipóteses com o conhecimento científico elaborando novas conclusões; - Generaliza os procedimentos desenvolvidos durante os estudos como pesquisas (livros, revistas, jornais, mapas, vídeos, etc.) experimentos, observação direta e registro na busca dos mais diversos conhecimentos; - Adquire novos conhecimentos, tem mudanças de atitudes e postura investigativa através das atitudes e do comportamento das crianças.
OBJETOS E PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
AVALIAÇÃO
-Conhecer o processo de transformação da matéria-prima em produto; -Perceber a importância dos 5Rs; -Conhecer e realizar a coleta seletiva de lixo; -Perceber as transformações das diferentes épocas e grupos sociais.
- Matéria-prima e produto; - O lixo e os 5Rs; - Características das diferentes épocas.
- Participar da coleta seletiva e reutilização de materiais; - Oferecer diferentes materiais e propor experimentos diversos.
O professor deve observar se a criança: - Demonstra interesse e curiosidade pelos assuntos trabalhados; - Expressa seus conhecimentos com coerência através de relatos orais, desenhos, gráficos, escrita e etc.; - Elabora questões pertinentes ao conteúdo trabalhado - Confronta suas hipóteses com o conhecimento científico elaborando novas conclusões; - Generaliza os procedimentos desenvolvidos durante os estudos como pesquisas (livros, revistas, jornais, mapas, vídeos, etc.) experimentos, observação direta e registro na busca dos mais diversos conhecimentos.
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OS SERES VIVOS OBJETIVOS CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO
- Conhecer e diferenciar os seres vivos (animais e vegetais); - Conhecer e cuidar de seu próprio corpo; - Perceber a importância da relação entre os seres vivos.
- Animais; - Vegetais; - Corpo humano; - Diferentes espécies: relações, características e necessidades vitais;
- Criar espaço para o desenvolvimento da curiosidade e da capacidade de observação da criança; - Cultivar o respeito pela vida e pelos seres vivos de maneira geral; - Cultivar alguns vegetais para observação, acompanhamento, registro; - Promover ações onde o aluno tenha oportunidade de explorar o próprio corpo (limites, capacidades, funcionamento).
O professor deve observar se a criança: - Demonstra interesse e curiosidade pelos assuntos trabalhados; - Expressa seus conhecimentos com coerência através de relatos orais, desenhos, gráficos, escrita e etc.; - Elabora questões pertinentes ao conteúdo trabalhado - Confronta suas hipóteses com o conhecimento científico elaborando novas conclusões; - Generaliza os procedimentos desenvolvidos durante os estudos como pesquisas (livros, revistas, jornais, mapas, vídeos, etc.) experimentos, observação direta e registro na busca dos mais diversos conhecimentos.
FENÔMENOS DA NATUREZA
OBJETIVO CONTEÚDO ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO
- Conhecer os fenômenos da natureza.
- Fenômenos da natureza (sol, chuva, arco-íris, trovão); - Ação da luz, calor, som, força e movimento
- Observação de fenômenos da natureza que ocorrem no dia a dia (sol, chuva, arco-íris, etc.); - Experiências que envolvam a ação da luz, calor, som, força e movimento; - Trabalhar com textos informativos (jornais, revistas) sobre o assunto.
O professor deve observar se a criança: - Demonstra interesse e curiosidade pelos assuntos trabalhados; - Expressa seus conhecimentos com coerência através de relatos orais, desenhos, gráficos, escrita e etc.; Elabora questões pertinentes ao conteúdo trabalhado; Confronta suas hipóteses com o conhecimento científico elaborando novas conclusões; - Generaliza os procedimentos desenvolvidos durante os estudos como pesquisas (livros, revistas, jornais, mapas, vídeos, etc.) experimentos, observação direta e registro na busca dos mais diversos conhecimentos.
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2.5. Artes Visuais e Música
FAZER ARTÍSTICO
OBJETIVOS CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO
- Ampliar o conhecimento de mundo, - Utilizar diversos materiais (meios e suportes) para produzir trabalhos de artes visuais - Utilizar os diversos elementos da linguagem para expressar as artes visuais musicais
- Expressão artística: produção, releitura, criação livre ou com proposta - História da arte
- Garantir a organização do espaço, considerando e favorecendo a autonomia das crianças para o acesso e uso dos materiais, o estímulo local para produções artísticas, a exposição dos trabalhos em diferentes espaços da escola e a construção de valores estéticos, pessoais e não estereotipados; - Conhecer o desenvolvimento gráfico infantil a partir das teorias de Rhoda Kellog, planejando atividades, sabendo que as fases gráficas se somam e não se subtraem todas tendo a mesma importância e necessidade para construção do conhecimento de criar imagens; - Planejar atividades adequadas às capacidades gráficas dos alunos, levando em consideração seus conhecimentos prévios; - A organização da prática do ensino das artes visuais deve incluir atividades práticas de proposta, onde a professora escolhe os materiais, as linguagens, a questão, o tempo e o espaço que serão trabalhados pela criança. As atividades de proposta podem ser: Atividades de proposta já iniciadas: a professora propõe a produção de um trabalho que já foi iniciado (pela professora ou pelo aluno) como colagem, desenho, pintura, recorte para a criança continuar a produzir com a mesma linguagem ou não; Atividades de proposta não iniciadas: a professora propõe a produção de um trabalho que ainda não foi iniciado; Atividade de proposta livre: a professora determina os materiais, mas a criança faz a imagem que quiser; Atividade de proposta com tema: Além de determinar os materiais, a professora propõe também qual a imagem que a criança irá produzir (observação da imagem real ou representativa), por ex. o fundo do mar; - A organização da prática do ensino das artes visuais deve incluir oficina de percurso, onde a professora deve configurar e organizar o espaço e materiais diversificados para que a criança possa fazer escolhas sobre o que, como e em quanto tempo irá produzir o seu trabalho; - O professor deve garantir a diversidade de materiais (meios secos e aquosos e suportes bidimensionais e tridimensionais) para o fazer; - Garantir a construção de um fazer artístico amplo através de atividades de proposta e de percurso;
Deve-se observar se a criança: - Participa das atividades propostas; - Explora e utiliza os materiais oferecidos (meios e suportes); - Aprimora suas produções nas diferentes linguagens das Artes Visuais (percurso criador). Expressa seus sentimentos através das artes visuais
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- O professor deve contemplar as diversas modalidades organizativas para o trabalho em arte: atividades permanentes, sequência de atividades ou projetos. - Explorar os diferentes meios (aquosos e secos) bem como os diferentes suportes (texturas, tamanhos). - Sugerir para as crianças, que a partir das produções já feitas copiem seus próprios desenhos em diferentes escalas, possibilitando a reflexão sobre sua produção; - Oferecer à criança diferentes papéis com algum tipo de intervenção, para que a mesma produza a partir deste ponto; - Possibilitar que as criações tridimensionais (maquetes, brinquedos) sejam feitas em etapas.
e musicais
FAZER MUSICAL
OBJETIVOS CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO - Ouvir, perceber e identificar sons diversos, fontes sonoras e produções musicais - Produzir sons através do próprio corpo e de outros materiais
- Produção de sons - Elementos da música: altura, duração, intensidade, velocidade, timbre e densidade - Memória musical (repertório de canções)
- Oferecer diferentes músicas que oportunizem a exploração do corpo, voz e materiais diversos. - Apresentar jogos musicais da cultura infantil (parlenda, roda cantada, e brincadeiras que utilizem a música). - Criar brincadeiras em que as crianças percebam os diferentes timbres de voz e sons diversos. - Inventar brincadeiras em que a criança identifique os objetos pelo som emitido (exemplo: colher). - Descobrir diferenças entre os sons de instrumentos que repercutem (pandeiro, tambor) e outros obtidos por meio de sopro. - Promover Concurso atividades para identificação de sons musicais.
Deve-se observar se a criança: - Ouve com atenção, percebe e discrimina sons diversos e fontes sonoras; - Reconhece diferentes produções musicais; Brinca, imita criações musicais; - Cria e inventa ou memoriza criações musicais; - Percebe e expressa sensações ou sentimentos através da improvisação, composições e interpretações musicais; - Descobre e cria formas de produzir sons através do próprio corpo e de outros materiais.
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APRECIAÇÃO MUSICAL
OBJETIVO CONTEÚDO ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO - Apreciar diferentes gêneros musicais - Ouvir, perceber e identificar sons diversos, fontes sonoras e produções musicais - Perceber os elementos da música Ampliar o repertório e reconhecer o repertorio musical da educação Infantil.
- Obras musicais de diferentes gêneros, estilos, épocas e culturas; - Compositores, suas obras e histórias.
- Apresentar biografia de diferentes compositores, fazendo a apreciação de sua obra; - Apreciar apresentar ou propiciar apreciação músicas orquestradas para percepção dos diferentes instrumentos; - Apreciar apresentar diferentes estilos de música para que percebam a diferença entre eles (marcação, ritmo, suave ou não, etc.); - Apreciar apresentar uma música suave (relaxamento) e agitada (axé) para que sintam a diferença; - Apreciar apresentar solo instrumental, para que percebam a som do instrumento. - Apreciar apresentar músicas “regionais”, e percebam a diferença dos instrumentos (sanfona, bumbo, violão), e som eletrônico.
Deve-se observar se a criança: - Identifica elementos da música; - Ouve com atenção, percebe e discrimina sons diversos e fontes sonoras; - Explora e identifica os elementos da música; - Aprecia diferentes gêneros musicais.
Olhar Sensível da Equipe para Área de Artes
“Estabelecer uma rotina para sistematizar o trabalho em artes implica na organização do tempo didático e na implantação de
modalidades organizativas: atividades permanentes, independentes, sequenciadas ou projetos”
“Em artes a rotina deve favorecer às crianças, todas as experiências significativas de aprendizagem em artes: FAZER, VER
E REFLETIR, contemplar a experiência com as linguagens básicas e a mistura dessas linguagens - desenho, pintura, dobradura,
gravura, escultura e colagem.” ( caderno Delineando nosso Ateliê/ EMEB Monteiro Lobato)
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APRECIAÇÃO E REFLEXÃO
OBJETIVOS CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS AVALIAÇÃO Valorizar a arte como objeto social de conhecimento; - Conhecer aspectos da história da arte; - Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e de diversas obras artísticas que fazem parte do acervo cultural da humanidade; - Valorizar a própria produção; - Refletir sobre as diferentes linguagens e utilizá-las em suas próprias produções
- História da arte; - Apreciação artística: pintura, escultura, fotografia; - Recorte da arte: artistas, movimentos, temas
- Oferecer oportunidades diversas para as crianças se familiarizarem com diferentes materiais, suportes, e possibilitar a reflexão sobre suas produções e dos outros. - Possibilitar a exploração de referenciais regionais, através de materiais típicos das diferentes regiões brasileiras. - Propor às crianças que façam desenhos a partir da observação das mais diversas situações, cenas, pessoas e objetos. - Trabalhar com a leitura de imagens, instigando a observação, comparação e a descoberta, e o interesse das crianças. - Fornecer dados sobre a vida dos autores e outras características. - Criar possibilidades para que as crianças desenvolvam relações entre as representações visuais e suas vivências pessoais ou grupais. - Oferecer à criança diferentes possibilidades de apreciação da arte: das próprias atividades, de artistas consagrados, gravuras, fotos de modo a repertoriar suas produções. - Favorecer a fala das crianças, sobre suas criações, ocorrendo assim a troca entre os pares, ampliando suas ideias e construindo novos conhecimentos. - O educador deve familiarizar-se melhor com a arte, permitindo apreciá-la e questioná-la para que cada vez mais ela se torne parte de sua vida e consequentemente parte da vida das crianças
Deve-se observar se a criança: - Participa das atividades propostas; - Utiliza vocabulário específico das Artes Visuais e dos elementos que constituem as diversas linguagens em suas produções; - Realiza a apreciação de suas próprias produções, dos colegas e da humanidade; - Compara as produções iniciais dos alunos com as realizadas por eles no decorrer do ano
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Um recorte sobre as Oficinas de Percurso
“A atividade permanente de oficina de percurso é uma possibilidade de
trabalho em que o próprio aluno se coloca em questão.” ( pag. 10/ caderno
“Delineando o nosso Ateliê”)
A Organização
Considerar e planejar o lugar onde vai ocorrer uma atividade é fundamental
para que ela funcione bem. A oficina pode acontecer num ateliê em sala de aula.
Por tratar-se de uma atividade que não é centralizada no professor, a
organização dos materiais deve assegurar ao aluno independência e
autogerenciamento do próprio trabalho.
Os materiais precisam estar separados por tipos: materiais aquosos e tintas,
juntos, papéis e papelão no mesmo espaço, cola, tesouras, fita crepe e durex
organizados de maneira que fiquem próximos e assim por diante. O mesmo deve ser
feito com sucatas. Dependendo da idade, os alunos podem ajudar na organização. É
interessante que os materiais permaneçam sempre no mesmo lugar, para assegurar
a locomoção dos alunos no espaço e o planejamento do que irão fazer.
O Fazer
A oficina de percurso é uma atividade que sempre permite a livre escolha do
aluno sobre o trabalho que irá fazer. Isso quer dizer que ele poderá definir quais
materiais irá usar, quanto tempo precisará para terminar seu trabalho e se fará
sozinho ou não.
O nome oficina de percurso foi escolhido porque representa muito bem o que
propõe essa atividade: permitir que o aluno administre seu percurso criador,
percebendo no decorrer da escolaridade que uma produção surge a partir das
experiências de produções anteriores.
Nessas oficinas ocorre uma diversidade e simultaneidade de questões bastante
enriquecedoras. É interessante perceber como as questões trazidas pelas crianças
vão se transformando à medida que elas ampliam seu conhecimento artístico. No
início da escolaridade elas se preocupam mais com a exploração e combinação de
materiais. Mais tarde, pensam nas modalidades - questionam se produzirão pinturas,
desenho, colagem etc. - e no tema que irão desenvolver.
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Orientações Didáticas
Antes de iniciar a oficina o professor deve apresentar esta atividade para os
alunos e conversar sobre regras para usar e cuidar dos materiais. À medida que as
crianças vão crescendo, as regras devem ir sendo construídas coletivamente, pelo
educador e alunos.
Outras orientações podem ser encontradas no quadro de organização dos
conteúdos, objetivos, orientações e avaliação da área de Artes.
Oferta e Organização de Materiais
Para iniciar pela primeira vez uma oficina de percurso com as crianças, a
professora deve oferecer como opção apenas os materiais secos e suportes. Nas
oficinas seguintes acrescentará materiais próprios para a colagem, por exemplo.
Depois é interessante introduzir os materiais aquosos e, por fim, as sucatas e os
materiais para modelar. Oferecer os materiais nesta ordem normalmente deixa os
alunos mais seguros para fazer escolhas, já que vão ampliando gradualmente as
possibilidades de utilização dos materiais. Isso não quer dizer que, necessariamente,
uma oficina deva acontecer sempre assim. Desnecessário, pois se contradiz.
A introdução deste ou daquele material para crianças de diferentes faixas
etárias depende das condições materiais e dos recursos humanos disponíveis,
número de alunos por turma etc. Esta análise de condições depende da avaliação
do educador.
Sugestões de Materiais
Numa oficina, os materiais ficam à disposição das crianças para que possam
fazer suas escolhas. A lista abaixo traz boas sugestões para quem quer montar ou
reorganizar o espaço de ateliê, seja numa sala reservada só para isso, seja num
canto da sala.
O professor deve ter à mão alguns materiais para auxiliar os alunos em suas
produções como cola quente e estilete e também assessorá-los em trabalhos com
tinta spray, agulha, compasso, entre outros materiais que necessitem de uma
intervenção mais direta e cautelosa.
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Materiais secos: - Lápis: de cor, grafite, néon, metálico, triangular... - Giz: de cera, pastel, de lousa; - Caneta: esferográfica, hidrográfica, com carimbo, fluorescente... - Carvão.
Elementos para traçar e medir com precisão - Réguas, com letras, com números, formas geométricas, desenhos diversos; - Compasso
Impressão Elementos artificiais - Moldes de diferentes tipos (lisos e texturizados); Carimbos; Moedas; Elementos naturais - Folhas, gravetos, sementes e flores partidas ao meio...
Papéis variados: Devem ser oferecidos aos alunos Papéis de diferentes tamanhos, texturas,
espessuras, cores e formatos (formas geométricas e irregulares, sobrepostas, justapostas, simples e vazadas); - Papel: sulfite, jornal, revista, gibis, papel espelho, laminado, seda, celofane, color,
camurça, crepom, Kraft, vegetal, cartolina, papel para fax, criative paper, vergê e outros como, por exemplo, saco de papel;
Outros suportes - Chapas de RX, lavada em água sanitária; Formas de pizza; - Pratos de papelão e isopor; Tela; - Madeira; Azulejo; - Telha; Gesso; - Vidro ( potes de diferentes modelos e tamanhos); Pano - Lixa; EVA; - Cortiça; Chão e parede. Materiais para colar, juntar e recortar: - Tampinhas de metal e plástico (algumas furadas no meio); - Argolinhas de lata de refrigerante; - Areia, - Clips; - Palitos: churrasco, sorvete (ponta quadrada e redonda), fósforo; - Canudinho; - Retalhos de EVA; - Figuras: figurinhas, adesivos, retalhos de contact colorido e com desenhos; - Barbante e fio de nylon; - Botões; - Rolhas;
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- Gliter, purpurina, lantejoulas, serpentina, confetes; - Papel de bala de noiva liso ou enrolado; - Lã e linha; - Aparas de lápis; - Elementos naturais: folhas, flores, sementes, palha de milho, gravetos,
serragens, areia simples e colorida, conchinhas, macarrão, feijão, milho, casca de ovo, arroz;
- Flores, folhas, ramos artificiais - Durex colorido, fita crepe; - Fitas, fitilhos; - Miçangas; - Forminhas de doce; - Brinquedinhos em miniaturas.
Elementos de fixação - Cola branca, cola de farinha, elástico, durex, fita crepe, grampeador, fios e
barbante. -
Materiais para recorte e furos - Tesouras lisas e com diferentes cortes; - Furador simples e com desenhos; - Perfurador e apoio adequado.
Costura - Linha e agulha; Alinhavo: lã e agulha.
Materiais aquosos: - Tintas prontas: spray, guache, aquarela, dedo, acrílica, óleo, para tecido, nanquim, plástico, relevo simples e com gliter. - Tintas para preparar: tinta de papel crepom, têmpera, pó xadrez, anilina, tinta com terra, com suco em pó, com gelatina, com folhas, frutas e sementes...
Instrumentos para usar com materiais aquosos: - Esponjas simples e com formas variadas; Canudinhos; - Garfinhos, faquinhas e colherinhas plásticas; Pente; - Escovinhas de lavar roupas; Peneira; - Pincéis e broxinhas de diferentes tipos e tamanhos; ‘Palitos; - Rolinhos de espuma Escova de dente - Rolinhos de borracha para textura;
Sucata (lixo limpo): - Rolinhos de papel higiênico e papel toalha; Coador de café; - Caixas de diferentes tamanhos e modelos; Isopor; - Copinhos potinhos plásticos; Latinhas;
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- Embalagens pets; Embalagens tetra pack; - Cones de lã; Tocos de madeira; - CD
Material para modelar: - Massinha caseira; Massinha de modelar; - Biscuit; Massa corrida; - Papel machê (papel picado misturado com água e cola branca ou de farinha). - Argila;
Materiais de intervenção na modelagem - Pente; Forminhas com desenhos; - Palitos; Garfinhos, faquinhas e colherzinhas
plásticas; - Escovinhas de lavar roupas; Rolinhos de borracha para textura;
Sugestões de atividades para a rotina. Desenhar com giz de cera - livre; Desenhar com lápis de cor - livre; Desenhar com canetinha - livre; Desenhar com lápis grafite - livre; Desenhar com giz preto - livre; Desenhar com canetas esferográficas de diferentes cores; Desenhar com giz de cera e cola; Desenhar com giz de cera e vela; Desenhar com giz preto e pintar com giz de cera ou lápis de cor; Desenhar com giz preto e pintar com plasticolor; Desenhar com giz branco e depois passar por cima, com pincel, guache bem
aguado; Desenhar com giz branco e depois passar crepom umedecido; Desenhar com giz de cera no camurça (uma folha clara e uma escura); Desenhar com canetinha preta e pintar com giz de cera ou lápis de cor; Desenhar com canetinha de várias cores e pintar com giz de cera ou lápis de cor; Desenhar com canetinha e depois passar cola por cima; Desenhar com giz de lousa molhado; Desenhar com giz de lousa molhado e cola; Desenhar com vela e passar, com pincel, guache aguado (de preferência preto); Desenhar com cola e depois passar anilina; Desenhar com cola e cobrir com areia; Desenhar com álcool no papel laminado; Desenhar com água sanitária no papel de seda; Desenhar com água sanitária ou álcool no papel crepom; Desenhar com água sanitária no papel camurça; Desenhar no sulfite colorido, recortar e colar no papel branco; Desenhar a partir de um recorte na folha; Desenhar a partir de um traçado;
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Desenhar a partir de um carimbo ou figura; Desenhar a partir de uma colagem; Colagem com formas; Colagem com diferentes materiais (palitos, papéis, confetes, conchas,
lantejoulas); Desenhar no caderno do amigo; Desenho cego com música; Desenhar sobre o chão; Desenhar sobre lixas de diferentes espessuras; Desenhar sobre o jornal; Desenhar com régua; Desenhar com cola no papel laminado e passar algodão com álcool; Desenhar com fita crepe, depois passar tinta por cima e tirar a fita depois de
seco; Desenhar, colar barbante e depois pintar o interior de desenho (com giz de cera,
lápis de cor ou tinta); Redução e ampliação do próprio desenho ou de uma figura; Desenho dirigido; Desenho coletivo; Completar a outra metade da figura; Pintura com crepom umedecido em álcool; Pintar com tinta preta no papel branco; Pintar com tinta branca no papel preto; Pintura a dedo; Pintura surpresa; Pintura assoprada; Pintura com guache misturado com cola; Pintura com molde vazado; Pintura com tinta e pente; Pintura com tinta e escova de dentes; Pintura com terra - terra de várias cores, deixe secar, peneire e misture com um
pouco de água e cola para obter consistência de tinta); Pintura com fubecas, tinta, sulfite e disco de pizza; Colocar tinta na mesa (com espaço demarcado), desenhar com o dedo, colocar
uma folha sobre o desenho e passar com o rolinho para que o desenho fique impresso;
Desenhar na bandeja de isopor com caneta esferográfica sem carga, passar tinta com rolinho sobre a mesma e carimbar em uma folha;
Carimbo com legumes; Impressão com moedas, moldes, folhas, barbante, entre outros; Mosaico; Pontilhismo; Pintura desenhos com papéis de diferentes tamanhos e formas; Pintura com cola tingida na água do crepom; Desenho com carvão.
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2.6. Brincar
As escolas, assim como as demais instituições estão vivendo num tempo em
que a rotina se acelera atrás do tempo perdido, tempo corrido e da informação
passada, sem tempo para analisar, refletir ou mesmo sem tempo de “curtir” a
informação. Os saberes priorizados são objetivos, técnicos, que facilitam a vida, que
atendem à demanda de uma sociedade que cobra resultados, esquecendo – se que
um dos principais instrumentos de aprendizagem na infância é o brincar, vivenciar e
experimentar o viver prazeroso, de convívio formativo através das inter-relações que
as crianças estabelecem com o seu grupo e / ou com o objeto de conhecimento. A
brincadeira é uma palavra estreitamente associada à infância e às crianças, porém
por muitas pessoas ainda é considerada irrelevante ou de pouco valor do ponto de
vista da educação formal, assumindo frequentemente a significação de oposição ao
trabalho, no contexto escolar.
Por outro lado podemos identificar um discurso teórico que vem se
generalizando em torno da importância do brincar nos programas, propostas e
práticas educativas. Precisamos incorporar o brincar como dimensão cultural do
processo de constituição do conhecimento e da formação humana. Entendemos que
tanto a dimensão científica quanto a cultural e artística devem estar contempladas
na nossa prática e para tanto é que se faz necessária uma rotina bem estruturada, a
qual garanta espaço para as diversas dimensões do processo de aprendizagem.
Devemos pensar no brincar como uma atividade que se articula aos processos de
aprender, se desenvolver e conhecer. Brincar é um importante processo psicológico,
uma fonte de desenvolvimento e aprendizagem. Ao brincar a criança está
produzindo novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação, além de
construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos (Vygotsky, 1987).
Ainda segundo o autor, a criança de fato reproduz e representa o mundo por meio
das brincadeiras, mas de uma maneira não passiva e sim ativa, de reinterpretação
do mundo ao que se abre lugar para a invenção e produção de novos significados,
saberes e práticas. Quando a criança brinca de ser outro, reflete sobre sua relação
com esse “outro” e a partir daí toma consciência de si e do mundo estabelecendo
outras significações da vida. O brincar envolve complexos processos de articulação
entre o já dado e o novo, entre memória e imaginação. É justamente pela facilidade
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de colocar em prática sua imaginação criativa durante o brincar, que este se abre
como um espaço oportuno para que a criança se livre de sentimentos que possam
incomodá-la, de exigências que muitas vezes lhe são impostas e de limites que
necessariamente precisa ultrapassar. É dessa forma, lidando diretamente com os
objetos que compõem o brinquedo e com as situações que o brinquedo possa
provocar, que ela concebe significado e sentido próprios ao jogo simbólico, visto por
Vygotsky como fundamentais à formação do eu psicológico e social.
O brincar envolve múltiplas aprendizagens e não é algo inato ao ser humano,
aprende – se a brincar e desde muito cedo nas relações que os sujeitos
estabelecem com o outro e com a cultura. Brincar requer aprendizagens, mas
também constitui um espaço privilegiado de aprendizagem. Brincando a criança
ultrapassa o seu desenvolvimento já alcançado e é impulsionada a conquistar novas
possibilidades de compreensão e de ação sobre o mundo. O plano informal das
brincadeiras possibilita a construção e ampliação de competências e conhecimentos
nos planos da cognição e das interações sociais, o que certamente promove
consequências na aquisição de conhecimento no plano da aprendizagem formal.
“É brincando que se aprende a brincar. É interagindo com os outros, observando – os e participando das brincadeiras que a criança vai se apropriando tanto dos processos básicos constitutivos do brincar como dos modos particulares de brincadeira, ou seja, das rotinas, regras e universos simbólicos que caracterizam e especificam os grupos sociais em que nos inserimos. (...) Podemos afirmar, portanto que o brincar é espaço de apropriação e constituição pelas crianças de conhecimentos e habilidades no âmbito da linguagem, da cognição, dos valores e da sociabilidade. E que esses conhecimentos se tecem nas narrativas do dia a dia, constituindo os sujeitos e a base para muitas aprendizagens e situações em que são necessários: o distanciamento da realidade cotidiana, o pensar sobre o mundo e o interpretá-lo de novas formas, bem como o desenvolvimento conjunto de ações coordenadas em torno de um fio condutor comum.”
(BEAUCHAMP, PAGEL E NASCIMENTO - MEC -2007).
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Modalidades Do Brincar:
Brincadeira Simbólica:
O Jogar com a realidade. É a necessidade do enfrentamento do ser humano com a
realidade, fundamental para o processo de reconhecimento e até de transformação
dessa realidade.
Brincadeiras de construção:
O jogar com a imaginação. Tem estreita relação com a brincadeira simbólica.
Permite também a construção do objeto em torno do qual a brincadeira se
desenvolve.
Brincadeiras tradicionais:
Transmissão, conservação e possível transformação da cultura, ou seja, significar a
memória cultural. Brincadeiras de domínio da experiência humana e ao mesmo
tempo cheias de especificidade de um grupo social. As brincadeiras de roda, de
bola, Lenço Atrás (também conhecido como corre cutia, ou Patinho Feio) são
exemplos dessas brincadeiras.
Brincadeiras no bosque, casinha e escorregador.
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Conteúdos Estratégicos:
Âmbito da linguagem: Brincadeiras simbólicas, jogos verbais, rodas cantadas etc.; Jogos de imaginação, expressão oral e corporal (falas, diálogos de
personagens, narrativas das ações e acontecimentos, etc.)
Âmbito Social e de valores: Jogos e brincadeiras com regras pré-existentes: amarelinha, queimada, bola de gude, corda, etc. Jogos de faz de conta: regras estabelecidas na interação entre as crianças. Desenvolvimento da afetividade na interação que as brincadeiras possibilitam;
Âmbito Cultural: Resgate histórico de brincadeiras de infância, fruto de ações humanas
transmitidas de modo inter e intrageracional; Alterações de brincadeiras, cantigas, de acordo com os regionalismos e
valorização desses aspectos característicos de determinados grupos; Criação de novas brincadeiras e/ou regras de acordo com espaço social onde
se vive;
Âmbito Cognitivo: Internalização de organização e estrutura de procedimentos; Investimento no planejamento e definição de papéis, turnos de participação,
cenários, negociação de regras, resolução de conflitos, etc. Sistematização do pensamento lógico através da atribuição de novos
significados, estabelecendo novas relações com o objeto de conhecimento. Coordenação de ações individuais com a dos parceiros. Desenvolvimento da gestualidade, memória e da capacidade de criação.
O Brincar na Rotina Diária:
Tanto a dimensão científica quanto a cultural do conhecimento devem estar
contemplados na nossa prática junto às crianças e para isso torna – se necessária
uma organização didática que abra espaço para o Brincar na nossa rotina e não
reduzir sua função ao relaxamento e reposição de energias para então retomar o
trabalho, ou mesmo uma atividade cuja função seria somente a de facilitar o
processo de socialização da criança e a sua integração à sociedade.
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É possível que o brincar esteja presente no trabalho intencional de
desenvolvimento e ampliação do conhecimento através das diversas modalidades
organizativas, Abaixo apenas exemplos do que é possível ser feito:
Projetos: Resgate de brincadeiras de infância; fazer o brinquedo e o brincar,
etc.
Atividades independentes: brincar de escultura na areia com água,
dramatização livre, dia do brinquedo, etc
Atividades de sistematização: brincadeiras de faz de conta, construção de
brinquedos, entre outros, dentro do tema de seu projeto, jogos verbais, etc
Atividades diversificadas: cantinho da simbólica, diversificada somente de
simbólica, etc.
Cabe ao professor assegurar a qualidade do tempo destinado ao brincar na
rotina de seu trabalho, garantindo que esse espaço seja diário. Quanto à duração, o
que dará indícios para essa questão é a atenta observação dos educadores sobre o
seu grupo, o que é possível numa rotina onde a constância da atividade está
assegurada.
Orientações Didáticas:
Demarcar que o eixo principal em torno do qual o brincar deve ser incorporado à
sua prática: eixo de significado como experiência de cultura;
Garantir tempo e espaço para que as crianças criem suas brincadeiras, para
além do parque e quadra;
Organizar rotinas que propiciem a iniciativa, a autonomia e as interações entre
as crianças, incorporando efetivamente a ludicidade na sua prática como forma de
potencializar as possibilidades de ensinar;
Aproveitar a observação das brincadeiras como fonte de conhecimento sobre o
brincar e sobre as crianças;
Aliar a observação ao registro da brincadeira para conhecer melhor seu grupo e
intervir de forma efetiva para colaborar com a construção do conhecimento;
Entender a observação como meio para conhecer melhor o seu aluno, conhecer
o seu universo, seus referenciais culturais, seu modo próprio de sentir, pensar e agir,
sua forma de se relacionar com o outro;
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Utilizar - se da reflexão da ação a partir dos registros e observações das
brincadeiras, como base para o seu planejamento;
Levar em conta que os requisitos básicos de uma atividade de brincadeira são:
ser livre, espontâneo, não ter hora marcada nem resultados prévios e determinados.
Assim tal atividade não deve ser confundida com um recurso para ensino de
conteúdos, com a função de treinar e sistematizar um ensino. Há espaço na rotina
para ambas as atividades, mas não confundir uma com a outra;
Preparar o ambiente para favorecer a brincadeira, de preferência com a ajuda
das crianças, organizando cantos temáticos, dispondo o mobiliário, etc. com o
cuidado de não “engessar” o ambiente, ou seja, com uma direção de proposta muito
rígida onde não cabe alterações;
Ter como objetivo da organização do espaço do brincar criar um ambiente
atraente, convidativo, flexível, que instigue o criar e o recriar.
Entender que a brincadeira pode ocorrer em qualquer lugar, não necessita de
lugar específico, devendo, no entanto, procurar enriquecer tais espaços com
materiais diversos;
Os kits devem ser revisitados constantemente para que não deixem de provocar
desafios, bem como devem ter seus objetos reavaliados, com os cuidados quanto à
qualidade, prazo de validade (se for o caso);
Atentar para a coerência da organização e disponibilidade dos kits oferecidos,
bem como à diversidade dos mesmos;
Deve-se ter muito cuidado quanto à sucata oferecida nas atividades de
construção, de forma a evitar contato com materiais contaminados, ou ainda restos
de substâncias devem ser descartados antes de oferecer os materiais aos alunos;
Reconhecer que as brincadeiras tradicionais são saberes historicamente
construídos que devem estar presente no cotidiano da classe e serem apresentadas
aos alunos, ensinadas e valorizadas enquanto memória cultural;
Pesquisar, comparar e divulgar as diversas brincadeiras cantadas, danças e
outras brincadeiras, oferecendo cada vez mais repertório para seus alunos e
ampliando o seu próprio repertório cultural.
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2.7. Levantamento das Metas do Trabalho para Educação Infantil
Desde 2010 a escola vinha traçando um trabalho com os observáveis da
turma no início do ano. No início de cada ano letivo, durante o período de adaptação
e da conversa individual com os responsáveis para levantamento de dados sobre os
alunos, as professores são orientadas a lerem o Relatório Individual de
Aprendizagem do ano anterior a fim de realizar um registro dos observáveis
validados no PPP e rediscutidos a cada ano. A proposta era o preenchimento de
uma planilha por segmento, em HTPC. Após a leitura individual dos relatórios e o
levantamento das necessidades de cada turma, as professoras se reuniam em
grupos e elaboravam o que era pertinente e recorrente ao grupo de determinada
faixa etária e encaminhavam para análise da equipe gestora a qual entregava a
devolutiva no HTPC seguinte. Após análise apontavam-se os saberes já construídos
por segmento e as competências ainda necessárias de investimento. Esse material
servia para iniciar o planejamento e elaborar as linhas mestras do trabalho para o
ano, as quais seriam revistas no inicio do segundo semestre. Assim, em 2014 os
professores se reuniram em grupos de acordo com a faixa etária com a qual
trabalham e analisaram os resultados deste e de anos anteriores para traçar as
competências esperadas para cada segmento da educação Infantil, elaborando uma
série de habilidades que são esperadas que os alunos construam ao final do ano,
após um trabalho intencional e constante de significado. Lembramos, porém, que na
Educação Infantil a construção do conhecimento é um processo e que cada criança
tem o seu ritmo próprio, o qual deve ser respeitado, mas também desafiado, e
superado. A intenção é a sistematização do trabalho do professor, buscando para
esse trabalho a intencionalidade e a contextualização das atividades de forma que
os alunos desenvolvam ao máximo suas potencialidades e que não somente atinjam
as metas traçadas, mas que as superem. Assim, produzimos em 2012 e
rediscutimos e revalidamos a cada ano, as metas a serem atingidas e superadas,
por segmentos a partir do infantil II:
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INFANTIL II INFANTIL III INFANTIL IV INFANTIL V
Adaptação ao contexto escolar. Apropriação da rotina. Expressar – se verbalmente Organizar suas ideias verbalmente; Aumentar o vocabulário Reconhecer e zelar pelos seus pertences. Procedimentos e regras. Cuidar da higiene corporal Cuidar dos materiais coletivos e espaços. Desenvolver e ampliar habilidades motoras: andar, correr, equilibrar-se, pular, conhecendo os limites do próprio corpo. Imitar, desenvolver habilidades visuais auditivas, a criatividade, e o faz de conta. Desenvolver e ampliar a percepção visual
Expressar – se verbalmente Desenvolver postura de leitor Organizar suas ideias verbalmente; Diferenciar a função social da escrita e dos números Aumentar o vocabulário Reconhecer a escrita do nome próprio e de alguns colegas. Reconhecer alguns números Quantificar pequenas quantidades com apoio de materiais concretos. Recitar a sequência numérica até 10. Exploração espacial e dos limites do próprio corpo. Procedimentos e regras (internalização de rotina)
Internalizar Procedimentos e Atitudes, combinados e Rotina. Escrever o nome sem apoio convencionalmente. Desenvolver postura de leitor Conhecer a grafia correta de letras e números Reconhecer as Letras do Nome Reconhecer e recitar o alfabeto. Diferenciar letras de números. Avançar na hipótese da escrita. Ter noções do uso social da escrita. Contagem de objetos oralmente e ampliação da recitação de números. Desenvolver estratégias próprias para registro de quantidades Estruturar o desenho. Adquirir procedimentos no uso de materiais e organização em artes. Adquirir um olhar apreciativo para artes. Uso da oralidade
como forma de
Escrita do nome sem apoio. Escrita do sobrenome com apoio. Reconhecimento e escrita de alguns nomes de amigos. Desenvolver estratégias de leitura e habilidades práticas de leitor. Ampliar conhecimento sobre código alfabético e hipótese de escrita. Ter noções do uso social da escrita. Ampliar contagem e correspondência termo a termo. Realizar notações numéricas. Ter noções de grandezas e medidas: altura, peso, tamanho e seu uso social. Autonomia para higiene, regras e combinados; Expressar oralmente ideias, sentimentos, opiniões; Desenvolver escuta atenta e turnos de fala; Criar textos orais e escritos tendo o professor como escriba.
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e espacial para assim estimular avanços nos traçados. Estabelecer relação entre o objeto e seu uso. Valorizar e apreciar a arte e o fazer artístico Desenvolver a memória l e atenção. Resolver situações problemas simples relacionadas ao cotidiano Ampliar as experiências da criança.
Organização espaço -
temporal e corporal
Cuidados com a higiene,
o corpo e materiais.
Expressar-se artisticamente com diferentes
linguagens.
comunicação mais elaborada.
Aquisição de alguns conceitos (em cima, embaixo, alto,
baixo, etc. ) Explorar diferentes
materiais de educação física. Compreender e
respeitar regras das brincadeiras e jogos. Exploração e apropriação do espaço escolar.
Compreender que a escrita serve parta comunicar. Ampliar a forma e estrutura do desenho; Desenvolver um olhar apreciativo sobre as próprias produções e as produções de artes em geral. Ampliar o repertório de brincadeiras e jogos com regras (jogos cooperativos), Desenvolver habilidades motoras individuais e em grupo.
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3. ROTINA
3.1. Horários
Horário de Aula:
Manhã – das 8h às 12h
Tarde – das 13h às 17h
Entrada e Saída de Alunos:
Entrada: Após o período de adaptação, as crianças entram sozinhas e
dirigem-se à sala de aula, onde são esperadas pela professora.
Às segundas - feiras são realizadas entradas coletivas no salão, organizadas
segundo escala de professoras. Neste momento é cantado também o Hino Nacional
e o de São Bernardo do Campo.
Saída: Acontece da mesma forma nos dois períodos. O portão é aberto quinze
minutos antes do horário da saída para o transporte escolar (manhã: 11 horas e 40
minutos e tarde: 16 horas e 40 minutos). Os pais/responsáveis dirigem-se às salas
de aula, logo após a saída dos transportadores, para retirar o aluno diretamente com
a professora.
Esta saída é cuidadosamente supervisionada e orientada pela equipe de
gestão, pelas professoras e por funcionários da equipe de apoio. Não contamos
mais com a presença de um GCM para fazer a segurança e organizar a entrada e
saída dos alunos da unidade, mas temos a presença do vigilante da Skill tanto nas
entradas como nas saídas.
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3.2. Organização do Tempo e Espaço
De acordo com a Resolução n°5, de 17 de dezembro de 2009, que esta
Unidade segue, para a efetivação dos objetivos da Organização do Espaço e
Tempo, as propostas pedagógicas deverão prever condições para o trabalho
coletivo que assegurem o estabelecimento de uma relação efetiva com a
comunidade e de mecanismos que garantam a Gestão Democrática e a
consideração de seus saberes; o reconhecimento das especificidades etárias,
promovendo interações entre crianças da mesma idade e crianças de idades
diferentes; a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções
para as crianças com deficiência e a indivisibilidade das dimensões, expressivo–
motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança.
Quanto ao espaço
A organização do espaço deve ser planejada, pois é elemento fundamental na
aprendizagem, favorecendo a construção de conceitos, procedimentos e atitudes.
Ela reflete a concepção de ensino e aprendizagem, de educação e de criança que
se tem. Sendo assim, sua organização deve favorecer a construção da autonomia e
identidade e o acesso à cultura pelas crianças de forma significativa, através de
situações desafiadoras que permitam a criança refletir, estabelecer relações e assim,
colocar em jogo suas hipóteses, reformulando-as.
Estudando a Cultura do Sudeste - Elaboração da receita de pão de queijo
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Quanto ao ritmo
Quando falamos de vida, falamos de pessoas que pensam, se relacionam,
sentem, gesticulam, movimentam-se, pulsam, ou seja, do interno interagindo com o
externo - falamos de ritmos.
Ritmo é cadência, é a harmonia entre os tempos fortes e fracos, tanto na
poesia quanto na música. O ritmo de cada um - mais lento, mais acelerado - deve
ser levado em consideração ao organizar a rotina diária.
O educador pode organizar atividades na rotina com diferentes tempos de
duração e diferentes níveis de dificuldade para atender os ritmos de cada um. A
rotina pode ser criada e recriada, conforme a necessidade. As mudanças podem
ocorrer de acordo com a capacidade de concentração do aluno, com seu ritmo
interno, com processo de ganho de autonomia física, intelectual e social. Tempo e
espaço devem ser pensados no sentido de propiciar o desenvolvimento dessas
capacidades.
Privilegiar ritmo coletivo em determinados momentos e dar conta dos
diferentes ritmos do grupo e das individualidades em outros, são princípios que
devem ser observados pelo educador ao eleger seus objetivos, conteúdos e
estratégias a serem trabalhadas em determinado período de tempo.
Quanto ao tempo
Refletir sobre o tempo numa rotina, significa entender as características da
faixa etária com a qual trabalhamos, considerando o ritmo interno das crianças na
relação com as atividades propostas no espaço da instituição. Devemos levar em
consideração que as crianças estão em processo de construção desse tempo
interno e têm necessidades específicas em seu desenvolvimento.
É importante que essa sequência temporal de ações seja verbalizada para as
crianças para que as mesmas tomem consciência. Fazer uma pauta de atividades
do dia juntamente com elas com recursos de fotos e, no final do dia, conferir com as
mesmas, o que conseguiram cumprir e o que não, facilita-lhes a visão da passagem
do tempo e da necessidade de sua organização, oferecendo-lhes maior
possibilidade de participação nas decisões.
Outra orientação a ser considerada quando buscamos desenvolver em
nossos alunos a autonomia, a identidade e a sociabilidade é a garantia de
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momentos em que possam trabalhar com todo o grupo, em subgrupos ou
individualmente e outros em que as diferentes faixas etárias possam interagir.
Hora da higiene
Incentivar as crianças sobre a importância de cuidar do próprio corpo e da sua
limpeza diariamente. As atividades de higiene devem ser programadas para que
não haja tempo de espera nem filas desnecessárias. As crianças podem ir
terminando suas tarefas, dirigindo-se para os sanitários e depois refeitório, e em
seguida para a escovação.
Consideramos que os professores devem planejar atividades para que as
crianças desenvolvam habilidades e construam conhecimentos sobre os cuidados
com a sua saúde e sua higiene. É importante fazer estes combinados que devem ser
sempre orientados pelo educador:
- Lavar as mãos antes de alimentar-se, após o uso do sanitário ou de alguma
atividade que assim o exija;
- Ter cuidado com a higiene oral, incentivando e ensinando a criança a fazer
sua própria higiene oral, com movimentos corretos na escovação dos dentes
e língua;
- Conservar seus materiais de uso pessoal; Usar adequadamente os sanitários,
papel higiênico, pias, cestos de lixo e fechar a torneira após o seu uso.
É importante também que se estabeleça parceria com os familiares para que
eles estimulem os mesmos procedimentos em casa, ou seja, favoreçam a
independência da criança e a formação de hábitos pessoais de higiene.
Hora da alimentação
O ato de alimentar-se, além de atender uma necessidade física básica, deve
proporcionar bem-estar e ser um ato prazeroso. Por isso é importante que o
planejamento desse momento tenha um cuidado especial. Escolher mesas,
cadeiras, utensílios e talheres adequados para que a criança possa utilizar-se deles
com maior conforto e autonomia, faz parte da busca de uma maior qualidade na
construção e organização do espaço da alimentação. O ato de alimentar-se tem
como objetivo, fornecer nutrientes para a manutenção da vida e da saúde,
proporcionar conforto ao saciar a fome. Possibilitamos às crianças oportunidades
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que propiciem o acesso e conhecimento sobre os diversos alimentos através do
desenvolvimento de projetos pedagógicos e de preparações culinárias.
A refeição é oferecida num ambiente limpo e agradável com
acompanhamento do professor que incentiva para que a criança experimente de
tudo, propiciando segurança afetiva e a ajuda que se fizer necessária. Esta atividade
é muito significativa, utilizamos o sistema self service para o Infantil III,IV,V, apenas
o infantil II ainda não participa neste momento, mas implantaremos no segundo
semestre. Todas as crianças servem-se sozinhas, orientadas pelas professoras,
conforme o lanche previsto no dia, segundo o cardápio. O lanche é supervisionado e
acompanhado pela professora, seguindo o horário estabelecido na Organização do
Tempo Didático, visando o desenvolvimento de atitudes adequadas de higiene,
respeito ao outro e autonomia.
O cardápio fornecido pelo Serviço de Merenda Escolar do Departamento de
Ações Educacionais é definido por nutricionistas do próprio setor. Este cardápio
prevê algumas opções para dias em que o lanche oferecido não corresponda ao
hábito alimentar dos alunos. A adequação da merenda também ocorre em casos de
alergia alimentar comprovados por orientação médica e de especialista
(nutricionista). Nestes casos, o Serviço de Merenda envia para as escolas os
alimentos indicados para os alunos.
Escovação
O cuidado com a saúde do corpo deve ser uma preocupação de instituições
que atendam principalmente crianças em idade de educação infantil, onde os
hábitos são iniciados. Desse modo, a escovação é muito importante dentro da rotina
de nossa escola e acontece diariamente durante 10 minutos, logo após o horário do
lanche.
Os dentes deverão ser escovados diariamente após o lanche e, onde o
professor irá orientar as crianças para que criem o hábito de escovar os dentes
sempre após as refeições, entendendo ser este hábito fundamental para a sua
saúde.
Orientações quanto à quantidade de pasta, cuidados com a escova, uso
adequado da água, da toalha e formas de utilizá-las para garantir uma boa
escovação, fazem parte do papel do professor nesse momento da rotina.
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3.3. Organização da Rotina na Utilização dos Espaços Coletivos
Ateliê
Na escola, contamos com o ateliê: um espaço reservado à realização de
propostas de Atividades permanentes, Sequências Didáticas, Oficina de Percurso e
desenvolvimento de Projetos. O espaço do ateliê será organizado permanentemente
com obras de artes expostas para repertoriar as produções das crianças.
No ateliê, garantimos não somente o fazer artístico das crianças, planejando
interferências adequadas, possibilitando avanços no percurso individual, como
também propiciamos a contextualização e a apreciação com reproduções e/ou obras
de diferentes artistas.
Nas atividades de proposta, as crianças utilizam diferentes meios e suportes e
o professor escolhe a linguagem a ser trabalhada. Além disso, os suportes podem
apresentar uma interferência incluída pelo professor, para que elas tenham um
desafio maior durante a realização de suas produções.
Na Oficina de Percurso cada criança tem a liberdade de escolher o que quer
produzir. Assim, desenvolve uma atitude mais autônoma frente à construção de seu
percurso individual. Os meios e suportes são variados, expostos na bancada de
modo que as crianças possam realizar a escolha de acordo com o que pretendem
produzir. É importante que os materiais expostos, que exijam domínio de
determinadas técnicas, já tenham sido utilizados pelas crianças em outros
momentos, em situações de propostas únicas. Para que as crianças se sintam mais
à vontade durante a realização de suas produções com meios aquosos, utilizarão
aventais, evitando, assim, sujar o uniforme.
Na utilização do ateliê deve-se cuidar para que o aluno adquira
procedimentos de organização, tais como: manter a bancada arrumada, recolher
adequadamente os pincéis, colocá-los num recipiente com água para serem lavados
posteriormente pelos responsáveis, guardar materiais, entre outros.
Ao final das atividades o professor e a turma escolhem os trabalhos para
serem apreciados pelo grupo. O professor pode indagar aos autores dos trabalhos
escolhidos sobre o processo realizado (meios ou suportes escolhidos, como foram
utilizados, por exemplo) ou sobre a interpretação da produção. A apreciação valoriza
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a produção das crianças e contribui para o avanço da turma. Outra atitude de
valorização das produções, praticada na escola, é a exposição das produções pelos
ambientes de toda a escola. O professor deve ter o cuidado de não deixar os
trabalhos das crianças por um tempo maior do que o necessário para a secagem,
pois pode revelar a desvalorização da produção infantil e dificultar a organização do
espaço.
Dentro da rotina semanal, o ateliê é utilizado uma vez na semana, conforme a
distribuição da grade de horário de cada turma, com duração de 40 minutos.
Parque
Momento livre que propicia o desenvolvimento da imaginação, da socialização
de preferências de brincadeiras e amizades.
Através da interação com outras crianças e com o professor é possível
observar algumas características individuais de cada criança. Assim, o parque
proporciona um momento onde o professor pode conhecer melhor o seu aluno em
vários aspectos como: comunicação, limitações e possibilidades, resolução de
situações - problemas, aceitação de regras, e o próprio “BRINCAR”.
Cabe ao professor observar este momento, intervir quando necessário e
oferecer condições e materiais para melhor uso do espaço pelas crianças.
Ficaram definidas pela equipe as seguintes regras para melhor organização e
estruturação do uso do parque:
1- O parque da escola oferece espaços privilegiados com areia, equipamentos
(balanços, trepa-trepa, gangorra, gira-gira e escorregador.) e brinquedos de
areia, cabendo ao professor estimular o uso pelos alunos;
2- É preciso estar atento e próximo aos alunos para evitar acidentes;
3- As crianças devem ir ao parque sem mochilas devido ao perigo de ficarem
presos em algum brinquedo;
4- Os brinquedos para areia serão guardados na caixa e deverão ser colocados
na parte coberta, próximo às janelas e ficará sob a responsabilidade das
professoras a organização dos mesmos.
Quanto à frequência, para todas as turmas, o parque é diário e tem duração
de 30 minutos.
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Biblioteca Escolar Interativa (BEI)
Atividades diversificadas na BEI
Está reservado na rotina da escola um tempo de 40 minutos uma vez na
semana para cada turma e um espaço às sextas-feiras, com duração de 15 minutos
para cada turma realizar empréstimo, com devolução às segundas-feiras.
Antes de sair para este espaço o professor deve orientar as crianças acerca
de seu uso, o que farão lá, além de organizar previamente os materiais a serem
utilizados. Contamos com um bibliotecário, responsável pela organização do espaço.
Dentre as ações destacamos a organização de todo o acervo (livros, coleções,
periódicos, fantoches, mídias etc); a catalogação do acervo em planilhas de Excel
para facilitar a consulta e o planejamento das atividades pedagógicas; da parceria
com as professoras de sala de aula em atividades com os alunos.
Assim, professores e alunos desenvolverão trabalhos voltados à formação e
informação lançando mão de todos os recursos disponíveis: livros, computador,
aparelho de som (rádio, CD, fita K7), projetores, impressora, TV, DVD, CDs e
CDROM.
Não devemos entender a biblioteca como uma extensão da sala de aula ou
vice-versa, tampouco como apenas mais um lugar onde relações pedagógicas terão
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a sua continuidade. Em uma sala de aula os alunos são organizados por grupos
etários, com espaços especializados por turmas; o saber é organizado, convertendo-
se em práticas com tempos específicos, definidos pela programação pedagógica.
Dentro da BEI há uma mudança na relação sujeito / informação. As fontes de
pesquisa são múltiplas, as informações chegam por meios de inúmeras vozes.
Biblioteca e sala de aula são, enfim, espaços diferentes e distintos, mas que
se inter-relacionam, cada qual com seus objetivos próprios evidentemente. Apesar
das diferenças, permitem atividades que se integram favorecendo a formação global
do aluno.
Espaço da Brincadeira Simbólica/ Espaço jogo
Por que brincar?
Brincando, as crianças constroem um universo muito particular ao atribuírem
novos significados a objetos e situações a partir de suas vivências, de sua cultura,
imitando cenas assistidas na televisão, cinema, representando pessoas significativas
para si, enfim, por meio do brincar elas articulam imaginação e realidade; e assim,
ao se apropriar desta realidade desenvolvem e demonstram diversos
conhecimentos, sentimentos, atribuindo significados às relações que estabelecem
com o mundo em que vivem.
Dessa forma, a observação das brincadeiras constitui-se em um importante
instrumento dos professores ao possibilitar visualizar o processo de desenvolvimento
das crianças em grupo ou de cada uma em particular, verificando suas capacidades
sociais, afetivas e cognitivas.
Concebemos a brincadeira como fundamental, ressaltamos que ela deve
fazer parte de todos os momentos da escola em diversos espaços, para o processo
de ensino aprendizado.
Para organização dos espaços inserimos na rotina de todas as turmas um
horário para a utilização do nosso espaço simbólica/jogo: uma vez por semana, de
acordo com a grade de horário de cada turma, com duração de 40 minutos, sendo
que nos dias de chuva o espaço poderá ser utilizado por todos os professores no
horário de parque.
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Atividades Físicas, Circuito, Jogos, Brincadeiras, Quadra, Ponte e Casinha.
Brincadeiras tradicionais na quadra
Circuito – O trabalho com o circuito para ultrapassar os obstáculos
proporciona às crianças uma maior exploração do espaço e principalmente trabalha
com o movimento, desenvolvendo a coordenação, a precisão dos movimentos além
de proporcionar um momento lúdico, prazeroso e de estímulo ao desenvolvimento
da criatividade e autonomia do aluno. Para a montagem do circuito pode-se usar
materiais próprios para atividade física, como: plinto, banco sueco, colchões, corda,
cones e pode-se usar também outros materiais: bambolê, garrafas, mesas, cadeiras,
elásticos, desde que haja desafios motores para as crianças.
Contamos também com uma quadra oficial demarcada, uma área de
recreação com brinquedos de eucalipto, tirolesa, percurso com pneus e bancos, uma
casinha de boneca mobiliada e uma ponte de madeira. O desenvolvimento da
atividade no circuito deve ocorrer de forma dinâmica, isto é, o ideal é que as crianças
circulem continuamente pelo circuito, com o menor tempo de espera possível. Dessa
forma, elas estarão atentas ao momento de iniciar, respeitarão o tempo e as
dificuldades do amigo que está a sua frente e poderão passar mais vezes pelas
estações.
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É importante que o professor elabore com as crianças, previamente, regras
sobre como participar do circuito: respeitar a criança que está a sua frente, não
passar na frente dos outros.
Contratos Didáticos dos espaços coletivos:
Para cada espaço de uso coletivo, o grupo escolar elaborou um contrato
didático, os quais serão descritos abaixo. Cada um deles foi elaborado incialmente
em 2010, como resultado de estudos em “Gestão Democrática” e o plano de
formação para a equipe escolar. Nos últimos anos temos revisitado os contratos e
acrescentamos, esclarecemos, quando necessário, algumas regras de uso e
convívio do espaço. Esses contratos surgiram como uma solicitação do grupo, pois é
suposto que a professora encontre os ambientes arrumados e em ordem para o uso.
Ao encontrar os ambientes desarrumados, o tempo da rotina era diminuído para a
arrumação ou até mesmo a bagunça inviabilizava o uso naquele dia, alterando toda
a rotina pré-estabelecida e planejada para a turma.
Brincadeira coletiva na quadra
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Espaço Coletivo: Ateliê Responsabilidade:
Alunos Responsabilidade: Professores Responsabilidade:
Equipe De Apoio Responsabilidade: Equipe
Gestora Ao término de cada atividade, dentro das suas possibilidades, organizarem os materiais e o espaço; Jogar papel no lixo; Colocar os pincéis nos potes com água, Cumprir os combinados feitos em sala de aula; Fazer uso dos procedimentos esperados em relação aos materiais disponíveis.
Explicação prévia em sala de aula do trabalho a ser realizado e os procedimentos de uso deste espaço. Apresentar os materiais que serão utilizados, determinando a variedade e apresentação gradativa conforme a turma; Solicitar com antecedência os materiais que serão utilizados, à funcionária responsável pela manutenção do espaço. Cumprir e respeitar os horários; Orientar os alunos quanto aos procedimentos adequados, antecipando em sala o que sera realizado no ateliê. Criar exposição de pintores no ateliê mensalmente para apreciação. Expor os artistas trabalhados. Utilizar somente o espaço ateliê, não deixando que os alunos ocupem outros espaços no salão; Garantir aos alunos que por ventura não tenham terminado o seu percurso criador, que o possam fazer numa outra visita ao espaço; Utilizar o material exclusivo do ateliê nesse espaço e se levar para classe avisar da retirada à responsável do espaço, e responsabilizar – se pela devolução em ordem; Não deixar que as crianças retirem materiais do armário, sozinhas; Avisar a equipe de gestão quanto a necessidade de aquisição de material.
Manter o espaço limpo, organizado e preparado, conforme solicitação do professor. Lavar quadro de azulejos depois de uma semana que foi usado, deixando pronto para outra turma.
Adquirir ou repor os materiais para a realização das atividades; Organizar os horários e pessoas responsáveis pelo espaço; Acompanhar o planejamento dos professores em relação à área e ao espaço, intervindo na prática de forma a enriquecer o trabalho pedagógico; Criar momentos de vivência do espaço para os professores, com tematizações, etc. Elaborar planilha para o professor agendar dia de uso do quadro de azulejos em seu horário de ateliê. Cada pintura ficará exposta no quadro que depois será lavado para outra turma usar. Disponibilizar diferentes obras de arte com o objetivo de enriquecer o ambiente e ampliar o repertório para os alunos ( Exposição Permanente)
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Espaço Coletivo: Banheiros Responsabilidade: Alunos Responsabilidade:
Professores Responsabilidade: Equipe De Apoio
Responsabilidade Equipe Gestora
Atender aos combinados básicos para qualquer turma; Fazer xixi dentro do vaso; Jogar papéis ou outros objetos, no lixo, Aprender o uso correto da agua. Dar descarga ao terminar o uso; Na hora da escovação, usar corretamente a escova, a caneca e a toalha; Entrar e andar pelo corredor sem correr. Usar os materiais de higiene adequadamente. Comunicar a professora ou adulto mais próximo, qualquer incidente e/ou acidente.
Trabalhar os procedimentos citados ao lado junto com os alunos; Estar atento com as crianças que estão usando o ambiente; Orientar os alunos a sempre comunicarem qualquer incidente e/ou acidente; Registrar sempre no livro de ocorrência qualquer acidente ou incidentes ocorridos na escola.
Zelar pela higiene do banheiro; Zelar para que na frente dos banheiros não haja adultos, causando constrangimento aos alunos; Zelar pela reposição de materiais de higiene; Auxiliar na orientação aos alunos dos corretos procedimentos no espaço. Estar sempre nos corredores e próximo aos banheiros auxiliando as crianças e a equipe docente.
Adquirir ou solicitar materiais de acordo com as necessidades.
Espaço Coletivo: Brincadeira Simbólica / Espaço Jogo Responsabilidade: Alunos
Responsabilidade: Professores Responsabilidade: Equipe De Apoio
Responsabilidade: Equipe Gestora
Usar com cuidado, separar e organizar os materiais ao início e ao término da atividade; Cumprir os combinados de uso do espaço.
Fazer combinados antecipados com relação aos cuidados com os brinquedos e divisão dos mesmos – remeter- se às orientações didáticas do PPP quanto a essa área; Guardar os brinquedos organizados nas caixas, conforme encontrou; Não deixar os brinquedos coletivos dentro do armário da sala de aula; Supervisionar a organização dos brinquedos cuidando para que o momento de guardar seja sempre acompanhado de um adulto.. Ou o professor deverá fazê-lo no HTP. Planejar, de acordo com o PPP da escola atividades nesse espaço e/ou com os kits que atendam aos objetivos da área;
Manter o espaço e os kits de brincadeira sempre organizados, limpos e em condições de uso imediato; Revisar os kits e o espaço da brincadeira simbólica de forma a separar materiais eventualmente misturados e retirar os quebrados, informando a direção; Colocar a arara de fantasias para receber sol semanalmente; Organizar o espaço seguindo as orientações da direção e professores quanto à disposição de materiais; Conhecer a grade de horários de uso dos espaços e materiais para melhor atender às suas responsabilidades para com seu espaço de trabalho
Adquirir e repor materiais de acordo com as solicitações e disponibilidade de verba; Organizar os horários para uso do espaço; Acompanhar o planejamento e o registro dos professores em relação à área e ao espaço, intervindo na prática de forma a enriquecer o trabalho pedagógico;
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Espaço Coletivo: Corpo E Movimento
Responsabilidade Alunos
Responsabilidade: Professores
Responsabilidade: Equipe De Apoio
Responsabilidade: Equipe Gestora
Cuidar do material – não quebrar, não puxar, etc.; Ajudar a guardar os materiais junto com as professoras; Cumprir os combinados de procedimentos; Atender às comandas do professor.
Conhecer o espaço e os materiais disponíveis. Cada período será responsável pela organização do circuito conforme escala. Quando necessário solicitar antecipadamente ajuda para o funcionário de apoio responsável pelos materiais e pela manutenção do espaço. Planejar, de acordo com o PPP da escola, atividades que atendam aos objetivos da área; Organizar o “guardar” dos materiais coordenando os alunos nessa tarefa; Cumprir os combinados em relação ao Dia do Circuito, conforme estabelecido na grade da área.
Manter os brinquedos em ordem e no lugar; Manter os materiais limpos , vistoriar as condições em que os materiais foram guardados e repor materiais. Conhecer a planilha dos professores, com horário de uso do espaço; Ajudar guardando os materiais no dia do circuito, após uso por parte da professora; Organização das atividades do dia a dia inclusive quando falta outro funcionário.
Providenciar a planilha com horário de uso dos professores; Reposição de materiais, quando informado da necessidade e havendo disponibilidade de verba; Organização de pessoal para apoio quando houver falta do responsável, em caso de impasse, ou seja, quando a equipe não foi capaz de se organizar. Acompanhar o planejamento / registro dos professores em relação à área e ao espaço, intervindo na prática de forma a enriquecer o trabalho pedagógico; Criar momentos de vivência do espaço para os professores e equipe, com tematizações, etc.
Espaço Coletivo: Refeitórios
Responsabilidade: Alunos
Responsabilidade: Professores
Responsabilidade: Equipe De Apoio
Responsabilidade: Equipe Gestora
Atender aos combinados realizados entre as professoras com as turmas; Sentar-se adequadamente. Evitar desperdício de lanche. Experimentar novos alimentos
Trabalhar os procedimentos e cuidados básicos; Observar se criança se alimenta no período escolar. Estimular a alimentação dos alunos, oferecer e incentivar o aluno se alimentar diariamente e experimentar novos alimentos. Orientar a não correr, não desperdiçar, evitar brincadeiras na mesa com o lanche, jogar o lixo no lixo. Promover um ambiente tranquilo e propicio as experiências no momento da alimentação.
Manter o local sempre asseado e trabalhar junto à professora para que o momento de lanchar transcorra tranquilamente; Facilitar a oferta de lanche (Furar os saquinhos de sucos) e partir as frutas em pequenas porções para as crianças menores. Fazer intervenções pontuais sempre que necessário.
Faz parte das tarefas da equipe gestora ouvir a comunidade escolar, cozinha, apoio, as crianças e professoras; Lidar com situações burocráticas e administrativas; Cuidar pelo bom andamento da equipe enquanto grupo.
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Espaço Coletivo: Parque
Responsabilidade: Alunos
Responsabilidade: Professores
Responsabilidade Equipe De Apoio
Responsabilidade Equipe Gestora
Organizar o espaço, recolhendo os brinquedos; Cuidar para retirar de si a areia ao sair do parque; Comunicar imediatamente à professora ou adulto que o acompanha qualquer acidente ou incidente que ocorra neste espaço; Respeitar os combinados estabelecidos pelo grupo e pela professora, quais sejam: Não passar na frente nem atrás das balanças; Brincar no gira-gira, somente sentados; Esperar sua vez para brincar; Comunicar ou retirar os brinquedos quebrados que achar e entregar à professora.
Observar a criança em sua exploração investir na ampliação de possibilidades . Conhecer o espaço e os materiais disponíveis; Zelar pela segurança e bem estar das crianças; Não se ausentar do espaço sem deixar outro adulto olhando os alunos; Respeitar os horários de cada sala; Orientar os alunos a guardar os brinquedos para a próxima turma que irá utilizar o espaço; Orientar os alunos a não jogar areia e brinquedos além do alambrado; Estabelecer combinados com o grupo sobre os cuidados e procedimentos de utilização dos brinquedos e organização do espaço; Orientar os alunos a utilizar o escorregador corretamente; Propiciar as crianças liberdade para escolher onde brincar no espaço do parque.
Recolher folhas e papéis em geral; Molhar a areia do parque, quando o tempo estiver seco; Retirar os brinquedos quebrados; Repor os materiais danificados.
Reposição e manutenção dos brinquedos do parque; Reposição dos brinquedos de areia quando informado a necessidade e conforme a disponibilidade de verba. Orientar a função da equipe de apoio quanto à higienização e limpeza da areia Indicar a manutenção periódica dos espaços.
Espaço Coletivo: Quadra/Ponte/Casinha
Responsabilidade: Alunos
Responsabilidade: Professores
Responsabilidade Equipe De Apoio
Responsabilidade: Equipe Gestora
Auxiliar na organização dos espaços e dos materiais utilizados; Respeitar os combinados estabelecidos pelo grupo e pela professora; Cuidar dos materiais utilizados no desenvolvimento das brincadeiras.
Conhecer o espaço e os materiais disponíveis. Orientar e estabelecer combinados com o grupo sobre os cuidados e organização dos espaços; Estar atento às ações dos alunos; Planejar as atividades que serão desenvolvidas nestes espaços; Retirar e avisar a equipe gestora e/ou responsável pelo espaço, sempre que observar materiais quebrados ou a falta dos mesmos, bem como a organização deles; Respeitar os horários pré-estabelecidos.
Manter esses espaços limpos e adequados para a utilização; Repor materiais danificados.
Manter os espaços e materiais conservados para a utilização dos alunos; Indicar a manutenção periódica dos espaços; Orientar a equipe e/ou professora substituta, sempre que necessário sobre a utilização e organização dos espaços coletivos.
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Espaço Coletivo: Sala de Aula
Responsabilidade: Alunos
Responsabilidade: Professores Responsabilidade: Equipe De Apoio
Responsabilidade Equipe Gestora
Manter seus pertences organizados; Não riscar as mesas, cadeiras, paredes, lousas e armários; Jogar o lixo no lixo; Tomar cuidado com o galão e o suporte de água, não brincando com os mesmos; Respeitar os combinados da turma. Manter livros, jogos, e brinquedos.
Estabelecer combinados com o grupo no início do ano considerando que duas turmas utilizam o mesmo espaço; Zelar pelos materiais de uso coletivo da sala: calendário, numerais, alfabeto, desenhos e produções da outra turma e dos demais colegas, kits de jogos do armário coletivo, livros, bebedouro, etc; Devolver os materiais didáticos de uso coletivos (kits de simbólica ou jogos) ao final do dia; Manter o material do armário coletivo da sala organizado; Cuidar para que os brinquedos das caixas não se misturem; Desligar o ventilador e a luz ao sair da sala; Apagar a lousa ao final do período. Nomear o armário coletivo. Organizar listas de brinquedos para colar na tampa da caixa.
Zelar pela limpeza do espaço: lixeiras, mesas, cadeiras, chão, lousa (diariamente), armários (semanalmente), ventiladores (mensalmente) e brinquedos; Manter a higienização do galão e enchê-lo diariamente; Auxiliar o professor em situações de emergência, tais como: xixi, vômito, acidentes (gelo), água derramada, etc.
Zelar pela manutenção dos materiais da sala, tais como: ventiladores, rádio, etc; Zelar pelo cumprimento deste contrato didático, envolvendo toda a equipe da Unidade Escolar.
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Espaço Coletivo: BEI
Responsabilidade Alunos
Responsabilidade: Professores
Responsabilidade: Equipe De Apoio
Responsabilidade: Equipe Gestora
Manter o espaço organizado; Conservar o acervo, manipulando com o devido cuidado (não rasgar, não rabiscar, não puxar da mão do outro, não pisar, não deixar no chão, não bater no colega com o livro); Arrumar mesas e cadeiras como original; Empilhar almofadas e puffs na arquibancada, após o uso.
Os livros de pop-up deverão ser manuseados apenas pelo professor. Disponibilizar diferentes gêneros de leitura e utilizar diferentes mídias. Estabelecer combinados com os alunos. Informar com antecedência a necessidade de organização do espaço para atividade proposta (TV, DVD, Almofadas, fantoches ) A BEI deverá ser utilizada no mínimo duas vezes na semana. Orientar as crianças na manipulação dos fantoches; Devolver os livros do empréstimo em suas respectivas pastas; guardar os fones de ouvido, guardar a mídia usada; Respeitar cronograma de horário de cada classe para uso e para empréstimo; Aguardar a classe que estiver atrasada sair; e procurar não atrasar a entrada e a saída do espaço; Pedir para que os alunos limpem os pés antes de entrar na BEI, principalmente quando vêm do parque; Comunicar sobre novos alunos para confecção da pasta de empréstimo. Comunicar perda de pastas para confecção de uma nova para empréstimo; Planejar com antecedência e informar desse planejamento ao responsável pela BEI a fim de atividade diversificar as propostas neste espaço. Planejar, de acordo com o PPP da escola atividades nesse espaço que atendam aos objetivos do espaço. Indicar novos títulos para o acervo da BEI;
Manter o espaço limpo; Faxina semanal (prateleiras, equipamentos, puffs, almofadas, tapetes, ventiladores de teto (mensalmente), caixas de CD, mesas, cadeiras, janelas, vidros, aspirar os livros e retirá – los para limpeza da prateleiras); Recolher o lixo diariamente; Cuidar da baixa dos empréstimos, cadastro de novos alunos e carteirinhas e pastas de empréstimos; Organizar espaço e acervo; Orientar e auxiliar atividades diversificadas na BEI. Orientar e auxiliar atividades de pesquisa na BEI. Solicitar à gestão a manutenção dos equipamentos e do espaço que precisa ser realizada.
Assegurar que seja feita a manutenção dos equipamentos e mobiliário da BEI; Assegurar a reposição e ampliação do acervo mediante solicitação de acordo com a lista REBI e quando houver oportunidade. Acompanhar o planejamento dos professores em relação à área e ao espaço, intervindo na prática de forma a enriquecer o trabalho pedagógico; Criar momentos de vivência do espaço para os professores, com tematizações, etc
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3.3.1. Organização do Tempo Didático na Biblioteca Interativa Escolar
BEI - EMPRÉSTIMOS E DEVOLUÇÃO:
TURMA PROFESSORA EMPRÉSTIMO ÀS 6ª FEIRAS: DEVOLUÇÃO ÀS 2ª FEIRAS:
PERÍODO DA MANHÃ
INF II A Eliane 10h. 30 às10h. 45
Devolver os livros todos juntos e nas pastas, por classe a partir DAS 8h..
INF III A Edilaine 10h. 45 às11h. INF III B Ana Maria 10h. às 10h. 15
INF IV A Jéssica 10h. 15 às 10h. 30
INF. IV B Cristina 11h. 10 às 11h. 25
INF.V A Simone 8h.30 às 8h.45
INF V B Claudia 8h.45 às 9h.
PERÍODO DA TARDE
INF II B Juliana 13h. 30 – 13h. 45 INF. II C Camila 13h. 45 – 14h.
Devolver os livros todos juntos e nas pastas, por classe a partir das
13h30.
INF III C Keilla 15h. 15 - 15h. 30
INF IV C Luciana Corona 16h às 16h 15
INF IV D Kelly
14h15 – 14h.30
INF V C Maria Cristina 14h.- 14h.15
INF. V D Luciana Brandão
16h.15 às 16h.30
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3.3.2. Quadro Geral de Horários para 2017:
Turma
PROFESSOR
Sala de Aula Lanche/ Escovação Parque Quadra /
Casa / Ponte Ateliê Biblioteca
B.SIMBÓLICA e esp.
jogo
BEI- 6ª
FEIRAS
II A ELIANE/ Andrea
8h. as 9h 10 e das
10h. 50 11h50
9h10 – 9h30 9h40 – 10h10 10h10– 10h40
4ª feira 8h30 – 9h. 10
3ª feira 8h 30 – 9h.
10
5ª feira 8h 30 – 9h.
10
10 30h. – 10h. 45.
III A ANA
MARIA/ Sueli
8h às 9h. 10 e das 10h50
11h 50 9h10 – 9h30 9h40 –
10h10 10h10– 10h40
3ª feira 8h.30 – 9h. 10
4ª feira 8h 30 – 9h.10
6ª feira 8h 30– 9h.
10
10h. 45- 11h.
III B EDILAINE/Carmelita
8h. - 8h.30 9h. 50- 11h.
50 - 9h30 – 9h50 8h. 30 - 9h. 9h. - 9h.30 4ª feira
10h. - 10h. 40 3ª feira
11h. - 11h.40 6ª feira
11h – 11h40 10h. –
10h. 15
IV A JÉSSICA Priscila
8h as 9h e das
10h – 11h50 9h30 – 9h 50 8h.30 - 9h. 9h – 9h30
5ª feira 10h. - 10h. 40
4ª feira 11h. – 11h40
3ª feira 11h – 11h40
10h. 15 – 10h. 30
V B CLAUDIA 8h as 9h. 50 11h – 11h50
9h. 50 - 10h. 10
10h10 -10h40
10h 50 – 11h20
5ª feira 8h. 50 – 9h30
4ª feira 9h. 10 - 9h.
50
3ª feira 8h50 – 9h30
8h. 45 – 9h.
V A SIMONE 8h as 10h e
das 11h – 11h50
9h.50 - 10h. 10
10h10 -10h40
10h. 50 – 11h20
6ª feira 9h. – 9h 40
5ª feira 9h.-9h.40
4ª feira 9h – 9h40
8h. 30 – 8h.45
IV B CRISTINA 8h. às 9h. 10h.20 as
11h.45
10h. 15 - 10h. 35
9h. - 9h.30 9h. 30 – 10h. 3ª feira
10h. 40 - 11h.15
5º feira 10h.40 -11h.15
4ª feira 10h. 20- 11h.
11h. 10 as 11h. 25
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Turma Professor Sala de Aula Lanche Parque Quadra / Casa / Ponte
Ateliê Biblioteca Simbólica e esp. jogo
BEI- 6ª feiras
II B JULIANA 13h as 14h e das 15h. 30 16h.50
15h10 – 15h30
14h 40 – 15h10
14h. 10 - 14h. 40
4ª feira 15h. 40 –
16h. 20
3ª feira 15h. 40 – 16h. 20
5ª feira 15h. 40 –
16H20
13h30 - 13h45
II C CAMILA/ Carmelita
13h as 14h e das 15h 30 16h50
15h10 – 15h 30
14h40 – 15h10
14h10 – 14h40
3ª feira 13h 20 – 14h
5ª feira 13h. 20 –
14h.
6 ª feira 15h. 40 – 16h. 20
13h45 - 14h00
III C KEILLA 13h – 14h10 e
das 14h. 40 15h 40
15h. 40 – 16h
14h 10 - 14h40
16h – 16h. 40
5ª feira 14h 50 – 15h
30
2ª feira 15h. – 15h
40
4ª feira 14h. 50 -15h.
30
15h15 - 15h30
IV C LUCIANA CORONA
13h – 14h10 e das 14h. 40
15h.40
15h 40 – 16h
14h10 - 14h40
16h – 16h. 40
3ª feira 14h 40 -15h
20
4ª feira 13h. 30 - 14h. 10
5ª feira 13h. 20 -
14h.
16h00-16h15
IV D KELLY/ Sueli
13h – 14h30 e das 16h10 16h50
14h 40 – 15h
15h10 – 15h40
15h40 – 16h10
4ª feira 13h20 – 14H
3ª feira 13h. 20 –
14h.
6ª feira 13h. 20 –
14h.
14h15 -14h30
V C MARIA CRISTINA
13h00 – 14h30 16h10 – 16h50
14h 40 – 15h
15h10 – 15h40
15h40 – 16h10
5ª feira 13h20 – 14H
4ª feira 14h. – 14h.
20
3ª feira 13h. 20 –
14h.
14h00. -14h15
V D LUCIANA BRANDÃO
13h - 14h10 16h. 16h.45
14h. 10 às 14h. 30
15h. 40 - 16h. 10
14h. 40 - 15h10
6° feira 13h. 15 –
14h.
4° feira 16h. 10- 16h.30-
4ª feira 13h.30 – 14h.10
16h15- 16h30
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3.4. Organização do Tempo Didático: Algumas Considerações sobre as
Modalidades Organizativas
Nossas considerações sobre o Plano de Ação Pedagógico: O plano de ação
da equipe docente é apresentado através do planejamento correspondente a cada
turma.
Este plano de ação é estruturado através de objetivos de aprendizagens definidos
para o semestre, em forma de modalidades organizativas, contemplados na
programação semanal. A equipe docente, através de cronograma pedagógico
semestral, apresenta os semanários com a programação da semana e um registro
reflexivo de um recorte da prática.
Organização dos Conteúdos/ Modalidades Organizativas: Além da seleção
dos conteúdos a serem trabalhados e do tipo de atividade específica que será
proposto, há ainda outra importante decisão pedagógica, relacionada ao tratamento
dos conteúdos: a depender dos objetivos que se têm, eles podem ser trabalhados na
forma de "atividades permanentes, atividades sequenciadas, atividades de
sistematização, atividades independentes ou projetos".
Atividades permanentes; São as que acontecem ao longo de um determinado
período de tempo, porque são importantes para o desenvolvimento de
procedimentos, de hábitos ou de atitudes. É o caso de atividades como: leitura diária
feita pelo professor; roda semanal de biblioteca circulante; rodas de conversa,
atividades diversificadas; entrada coletiva; etc.
Atividades diversificadas: As Atividades Diversificadas fazem parte da rotina,
como possibilidade das Atividades Permanentes na Educação Infantil. Nesse
momento o professor pode fazer algumas observações importantes como:
envolvimento na atividade, preferências individuais, lideranças, interações, escolha
de parceiros, atitudes de cooperação/competição, estratégias de registros, hipóteses
das crianças em relação a diversos conteúdos, exploração e uso de materiais,
tomadas de decisão, resolução de problemas, etc. Pensando assim, levantamos as
seguintes Orientações Didáticas:
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- Propor atividades significativas, com desafios difíceis, porém possíveis;
- Viabilizar uma periodicidade na rotina que considere interessante para essas
atividades;
- Diversificar as propostas, contemplando as diversas áreas de conhecimento e o
brincar;
- Conhecer e selecionar os materiais que serão utilizados pelo professor / aluno;
- Possibilitar materiais para essas atividades que contemplem tanto as
necessidades levantadas pelo professor como também os interesses dos alunos,
não havendo para esse tipo de trabalho, portanto, kits com materiais para montar
cantos previamente determinados;
- Apresentar as propostas que serão trabalhadas e fazer os combinados
necessários com o grupo;
- Oportunizar a livre escolha dos alunos de acordo com as necessidades individuais
e preferências pessoais (lembrando aqui que esse não deve ser o único momento
de livre escolha, mas sim uma possibilidade a mais);
- Oportunizar as mesmas propostas vários dias até que todos os alunos sejam
contemplados;
- Ter clareza dos objetivos, conteúdos, aprendizagens que se deseja atingir;
- Pode-se organizar um "canto" cuja atividade ali organizada seja facilitadora de
uma observação mais pontual,
- Realizar intervenções individualizadas (a um único aluno) e pontuais (referente a
um determinado conteúdo) considerando as necessidades reais dos alunos,
podendo-se optar por ensinar um jogo novo, porém há de se observar que este tipo
de proposta não deve ser utilizado com frequência, exatamente pelo fato de se
perder as outras tantas possibilidades de observação e de intervenção mais
específicas deste momento da rotina;
- Definir um foco de observação que pode estar relacionado com atitudes,
avaliações, intervenções, preferências.
- Utilizar as observações para subsidiar o planejamento / replanejamento.
Sequencias didáticas: São atividades encadeadas e planejadas em uma
sequência de crescente grau de desafio, ou seja, o que vem a seguir depende do
que já foi realizado (e aprendido) anteriormente. Por exemplo: atividades para
alfabetizar, para ensinar a produzir textos de um determinado gênero.
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Atividades de sistematização: Embora não decorram de propósitos imediatos,
têm relação direta com os objetivos didáticos e com conteúdos: são atividades que
se destinam à sistematização dos conteúdos já trabalhados.
Atividades independentes: São aquelas que não foram planejadas a priori.
Mas que fazem sentido num dado momento. Por exemplo: "em algumas
oportunidades, o professor encontra um texto que considera valioso e compartilha
com os alunos, ainda que pertença a um gênero ou trate de um assunto que não se
relaciona às atividades previstas para o período. E, em outras ocasiões, os próprios
alunos propõem a leitura de um artigo de jornal, um poema, um conto que os tenha
impressionado e que o professor também considera interessante ler para todos.
Nesses casos, não teria sentido nem renunciar à leitura dos textos em questão, pelo
fato de não ter relação com o que se está fazendo no momento, nem inventar uma
relação inexistente.” (Proposta Curricular – 2003)
Projetos: São situações didáticas em que o professor e os alunos se
comprometem com um propósito e com um produto final: em um projeto, as ações
propostas ao longo do tempo têm relação entre si e fazem sentido em função do
produto que se deseja alcançar. A defesa dos projetos como modalidade
privilegiada de organização dos conteúdos escolares não significa que tudo possa
ser abordado por meio de projetos, mas é por meio dos projetos que as crianças
poderão ter acesso pesquisas, fomentar curiosidades, descobrir e aproximar-se de
alguns conhecimentos. Em 2015 discutimos sobre a interdisciplinaridade dos
projetos, a qualidade dos assuntos trazidos para as crianças, a durabilidade e as
relações entre estes assuntos, além da necessidade de buscar o interesse das
crianças durante os estudos em questão. Todavia há conteúdos que não demandam
um tratamento por meio de projetos, há conteúdos que não têm uma
contextualização possível, há conteúdos que precisam ser sistematizados, e outros
não, há conteúdos que são recorrentes em toda escolaridade, e outros
circunstanciais, é tarefa do professor em parceria com o coordenador identificar qual
a melhor forma de abordar determinados assuntos. O fundamental é saber que os
conteúdos escolares precisam ter significado para os alunos e desenvolver
diferentes capacidades; a forma de abordá-los deve ser aquela que melhor atende
ao propósito de desenvolver essas capacidades.
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Brincadeira de faz de conta na sala
De modo geral, a organização do tempo didático para cada professora
contempla as etapas abaixo, considerando que a sequência destas atividades
corresponde à característica de cada turma.
HORÁRIO Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 15 min. Aprox.
Atividades Permanentes: Calendário/ Chamada/ Ajudantes Entrada Coletiva
Atividades Permanentes: Calendário/ Chamada/ Ajudantes
Atividades Permanentes: Calendário/ Chamada/ Ajudantes
15 min. aprox. Momento da Roda (Conversa, História, Novidade, Música, etc)
20 min. aprox. Lanche
30 min. Corpo e movimento (circuito/ estações)
Corpo e movimento (música/ dança, roda cantada)
Corpo e movimento Ponte / Casa De Boneca
Corpo e movimento Ponte / Casa De Boneca
Corpo e movimento (jogos, brincadeiras)
30 min. Parque/
20 min. aprox. Escovação/ Higiene
30: min. aprox. Atividades Dirigidas
30: min aprox. Biblioteca Atividades Dirigidas
Ateliê Atividades Dirigidas
Espaço Jogo / Simbólica
30 min. aprox. Atividade diversificada
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3.5. Organização do Período de Adaptação
Considerar a adaptação sobre o aspecto do acolher, aconchegar, procurar oferecer bem-estar, conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da instituição de educação neste processo.
(Ortiz, 2000, p.7) No ano de 2015 realizamos algumas discussões sobre a diferenciação entre
adaptar-se e acolher. O grupo concluiu que o acolhimento possui um sentido mais
amplo que adaptar-se. Acolher é sentir-se bem, o ambiente estranho percebe a
necessidade do outro; já adaptar-se é acostumar-se a determinada situação. Na
escola será de extrema importância que se prepare o ambiente: físico (o espaço
organizado com brinquedos e propostas) e o espaço afetivo (de olhar para a criança,
numa relação de proximidade, olho no olho). Nesta relação de proximidade, para
acolher o choro da criança no período em que está se adaptando a escola é
necessário conversar, mostrar alguns espaços, brinquedos e antecipar a rotina para
que ela possa saber o horário que poderá ir embora.
A rotina é essencial nesta fase para que a criança possa se situar no tempo, e
no espaço, ficando mais segura em relação ao espaço que frequenta, algumas pela
primeira vez.
Neste sentido também entendemos que o período de adaptação abrange toda
comunidade escolar, pois tal processo é gradativo e imprevisível, por envolver o
sentimento da criança, dos pais, dos professores, dos funcionários de apoio e da
escola, considerando cada um em ritmo, com suas características peculiares,
devendo ser consideradas e compreendidas nos momentos de acolhimento.
Desta forma, organizamos este período considerando a primeira reunião com
pais, o ingresso dos alunos e as entrevistas individuais com os pais. Durante a 1ª
reunião de pais realizada em fevereiro discutimos com as famílias alguns
procedimentos de adaptação das crianças: horários reduzidos, entrada dos pais na
sala de aula para vivenciar a rotina junto com a criança, alguns instrumentos
utilizados pela escola como agenda, crachás para identificação das crianças.
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Ao longo do período de adaptação há um incentivo para que a criança entre
sozinha, mas para aquelas com maior dificuldade os pais poderão permanecer na
escola.
Em 2015 refletimos que nos próximos anos seria interessante para a
adaptação que os pais participassem ao menos do 1º dia da criança na escola, por
isso em 2016 os pais participaram do 1° dia letivo, vivenciando a rotina, os espaços
e conhecendo melhor a professora de seu filho.
3.5.1. Planejamento do Período de Adaptação
O período de adaptação é estabelecido pela Secretaria de Educação. Nesse
período os alunos permaneceram por duas horas na escola, após a saída dos
alunos são realizadas as entrevistas entre professores e familiares/responsáveis, ou
seja, nas duas horas restantes do período.
As entrevistas têm por objetivo conhecer melhor pais e alunos e identificar
possíveis questões ou dúvidas a respeito do aluno, além de considerar a
continuidade no processo de aprendizagens dos alunos como um conteúdo a ser
incluído na conversa com os pais no momento das entrevistas. Na primeira reunião
com pais/responsáveis foi agendado o dia da entrevista.
Para a entrada das crianças na escola: na primeira semana os pais levarão até
a sala, na 2ª semana as crianças são recepcionadas no salão, a partir da terceira
semana os professores as recebem no portão de entrada e a partir da quarta as
crianças irão sozinhas até a sala com ajuda dos funcionários de apoio e equipe de
gestão.
O planejamento de atividades para esse período ocorrem coletivamente com a
equipe docente e equipe de gestão na primeira reunião pedagógica e HTPC. Estas
propostas consistem em atividades lúdicas a fim de promover o acolhimento e a
interação das crianças, possibilitando o (re)conhecimento dos espaços e da rotina
escolar , contribuindo para que cada aluno se sinta seguro e feliz na escola.
Observação: considerando que o período de adaptação poderá ocorrer em
qualquer momento do ano letivo, isto é, assim que realizada a matrícula do aluno na
escola, fica garantido que esse período é direito do aluno, sendo a escola
responsável por seu acolhimento, adaptação quanto à rotina, horário diferenciado
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com redução de tempo, até que seja observado que a criança está de fato adaptada
e se sinta segura no ambiente escolar.
Roda de conversa em diferentes espaços da escola
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3.6. Equipe Gestora – Rotina e Organização de Tempo
PLANEJAMENTO SEMANAL – DIRETORA
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
MA
NH
Ã
Reunião com a Equipe gestora e planejamento de HTPC Planejamento semanal APM e CE; Conversa com equipe escolar e/ou responsáveis. Atendimento a pais e comunidade
Reunião com a OP. Conversa com equipe escolar e/ou responsáveis Atendimento a pais e comunidade. Acompanhamento de documentos de funcionários e alunos (caderneta, frequência, etc...)
Acompanhamento do trabalho da secretaria da escola Entrega de documentos na SE. Acompanhamento pedagógico. Atendimento a pais e comunidade. Reunião com a OP.
Reunião com chefia ou demandas administrativas quando não houver reunião externa. Registro avaliação e encaminhamento (HTPC, reuniões, etc...)
Ações relacionadas à APM e CE prestação de contas, relatórios, atualização das planilhas de Gestão.
TA
RD
E
Atendimento a pais e comunidade Acompanhamento pedagógico. Orientação a organização dos espaços escolares.
Encaminhamento de ações pedagógicas e administrativas.Atendimento a pais e comunidade. Reunião da equipe de apoio; Formação com apoio. (mensal) Reunião de APM e CE mensal Participação no HTPC.
Ações relacionadas ao repasse de verba referente ao Plano de Trabalho Convênio 122/16 e PDDE Atendimento a pais e comunidade. Organização administrativa.
Socialização e encaminhamentos dos assuntos tratados em reunião com chefias e encaminhamentos das demandas. Acompanhamento pedagógico Atendimento a pais e comunidade
Flexibilização das horas do HTPC
NO
ITE
18h
40
às
21h
40 HTPC (Horário
de Trabalho Pedagógico Coletivo).
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PLANEJAMENTO SEMANAL – PAD MARUSA
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
MA
NH
Ã
Atendimento aos pais e comunidade. APM e CE; Apoio ao administrativo. Reunião com equipe de apoio. PPP (auxiliar elaboração, atualização e orientação sobre o mesmo)
Atendimento a pais e comunidade. Acompanhamento de documentos de funcionários e alunos (caderneta, frequência, etc...). Apoio ao administrativo.
Atendimento a pais e comunidade. Acompanhamento do trabalho da secretaria da escola Reunião com equipe multidisciplinar.
Reunião com chefia ou demandas administrativas quando não houver reunião externa. Registro avaliação e encaminhamentos (HTPC, reuniões, etc...)
Flexibilização das horas do HTPC .
TA
RD
E
Reunião da Equipe de Gestão Atendimento a pais e comunidade Acompanhamento pedagógico
Encaminhamento de ações pedagógicas e administrativas. Atendimento a pais e comunidade. Reunião da equipe de apoio; Formação com apoio. (mensal) Reunião de APM e CE mensal Participação no HTPC.
Ações relacionadas ao repasse de verba referente ao Plano de Trabalho Convênio 122/16 e PDDE Atendimento a pais e comunidade. Organização administrativa.
Socialização e encaminhamentos dos assuntos tratados em reunião com chefias e encaminhamentos das demandas. Acompanhamento pedagógico Atendimento a pais e comunidade
Ações relacionadas à APM e CE prestação de contas, relatórios, atualização das planilhas de Gestão. Acompanhamento pedagógico
NO
ITE
18
h40
às
21
h40
HTPC (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo).
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PLANEJAMENTO DE AÇÕES – COORDENADORA PEDAGÓGICA
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
MA
NH
Ã
Devolutiva em HTP (7h às 8h) Planejamento Semanal; Elaboração de pauta para HTPC/ Reuniões pedagógicas. Leitura e devolutiva dos cadernos de planejamento
Devolutiva em HTP (7h às 8h) Reunião com OP.
F L E X I B I L I Z
A Ç A O
Registros, avaliações e encaminha mentos dos HTPC, reuniões, etc. Formação SE / Reunião CENFORPE Observação em sala de aula, registros, devolutiva.
Planejar o HTPC Leituras e pesquisas de subsídios teóricos e materiais diversos. Observação em sala de aula, registros, devolutiva. Acompanhamento à professora AEE Organização do HTPC.
TA
RD
E
Reunião da Equipe Gestora. Decisões sobre: HTPC e reuniões pedagógicas, eventos, etc. Organização do HTPC.
Organização e preparo de material teórico (pesquisas na internet/ textos, etc.) Acompanha mento à professora AEE Leitura e devolutiva dos cadernos de planejamento
Encaminha mentos dos HTPCS Observação em sala Planejamento da formação dos auxiliares
Devolutiva em HTP (17h às 18h
Observação em sala de aula, registros e devolutivas Devolutiva em HTP (17h. às 18h.
Observação em sala de aula, registro e devolutivas. Organização dos espaços coletivos junto aos professores substitutos Formação dos auxiliares
NO
ITE
18h
40
às
21h
40 HTPC (Horário
de Trabalho Pedagógico Coletivo).
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Além das propostas elencadas acima a coordenadora faz junto a diretora
acompanhamento em atividades de estudo do meio, Atendimento a pais e
comunidade, reuniões com equipe técnica (fonoaudióloga e psicólogas) sempre que
houver necessidade.
Ações conjuntas entre Diretor / PAD /Coordenador - Participação e organização da construção do Projeto Político Pedagógico; - Elaboração de Instrumentos Metodológicos; - Acompanhar estudo do Meio. - Planejamento do Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo e Reuniões
Pedagógicas. Planejamento do HTP. - Socialização e Reflexão sobre a formação oferecida pela SE; - Produção do registro e avaliação do Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo e
das Reuniões Pedagógicas - Acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico Educacional - Elaboração e desenvolvimento do Plano de Formação com a Equipe Docente - Elaboração e desenvolvimento do Plano de Formação com a Equipe de Apoio; - Observação e acompanhamento do trabalho desenvolvido pela Equipe de Apoio; - Grupo com Pais/Responsáveis; - Avaliação das ações desenvolvidas na Unidade Escolar. - Participação nas reuniões coletivas de gestão, coordenadas pela Equipe
Técnica/OP; - Participação nas reuniões entre Equipe. Gestora e especialistas, sobre os alunos
com deficiência. - Acompanhamento do Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres; - Acompanhamento do Plano de Ação do Conselho de Escola - Observação, acompanhamento e intervenções no trabalho desenvolvido pelos
professores. - Encaminhamento de propostas que favoreçam o trabalho pedagógico - Leitura, intervenção, encaminhamento e devolução de Planejamentos, Registros
e Relatórios Coletivos, de Avaliação e relatórios das Aprendizagens Individuais; - Observação, intervenção e encaminhamentos sobre a prática pedagógica; - Observação e acompanhamento das aprendizagens dos alunos; - Observação e acompanhamento dos alunos com deficiência - Atendimento aos pais/responsáveis e professores dos alunos com deficiência
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3.7. Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo – HTPC, HTP e Reunião com a
Equipe Escolar e Comunidade.
A Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo – HTPC – é o momento de troca de
experiências, socializações, tematizações de práticas, estudos, planejamento e
avaliação do percurso de trabalho, além de ser o espaço para informações e
planejamentos referentes à prática de ensino. Este ano, definiu-se que os HTPCs
serão realizados às terças-feiras das 18h. 40 às 21h40
Em 2016 para garantir a qualidade deste momento coletivo, no que se refere
à formação e às trocas de experiências, a equipe elaborou um plano formativo
referente à rotina, a necessidade de movimento das crianças e a importância da
organização do espaço abrangendo algumas áreas do conhecimento como corpo e
movimento, e rodas de conversa.
Já em 2017 houve muitas mudanças na composição da equipe docente e por
isso observamos a necessidade de qualificar as propostas em linguagem oral e
escrita para além do tecnicismo, mas retomando essas linguagens no sentido do
letramento, da comunicação, resgatando seu valor social.
Faz-se necessário também qualificar alguns momentos da rotina tais como:
atividades diversificadas e brincadeiras simbólicas tendo em vista a importância da
preparação dos espaços para o envolvimento das crianças.
O grupo discutiu e optou por um projeto coletivo da escola em música ditando
a urgência em alimentar o repertório dos professores nessa área. Outra proposição
dos docentes é o tratamento da escola relacionado às datas comemorativas;
tornando-se indispensáveis algumas discussões relacionadas à laicidade e a
gratuidade; alguns aspectos da cultura impressos em algumas datas e o papel da
educação nas discussões e ampliação do repertório cultural dos alunos.
O HTP: hora de trabalho pedagógico do professor, acontece todos os dias
durante uma hora no início do período da manhã: das 7h às 8h e no final do
período da tarde, das 17h ás 18h. Este período destina-se à organização e
fechamento da caderneta, elaboração e leitura dos relatórios individuais dos alunos,
organização e registro do caderno de planejamento, elaboração de atividades,
organização de materiais (dos alunos, coletivo), armários, atendimento aos pais, e
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158
devolutivas da prática pedagógica pela CP. Nestas devolutivas é realizado um plano
de acompanhamento do professor em relação aos seus registros e às observações
da CP em sala de aula, trazendo reflexões e subsídios teóricos.
Reuniões pedagógicas:
A reunião pedagógica é outro espaço utilizado para formação continuada,
mas que envolve todos os funcionários da Unidade Escolar, representantes da
Associação de Pais e Mestres e do Conselho de Escola. É um espaço de formação
que propicia a discussão e a reflexão sobre assuntos de interesse da Unidade
Escolar pertinentes ao Projeto Político Pedagógico.
Reunião entre pais e docentes – trimestrais:
A reunião de pais é uma forma de divulgar e compartilhar com os pais o
trabalho pedagógico da escola. A equipe escolar tem investido em qualificar esses
encontros e para tal construímos alguns instrumentos que são: elaboração da pauta,
registro e reflexão do professor, avaliação dos pais/responsáveis, avaliação do
professor e encaminhamentos.
Para melhor atender os pais/responsáveis, em todas as instâncias,
repensamos dias e horários de tais reuniões. Ou seja, as mesmas são programadas
em dias e horários ao longo do ano e variam em função da abordagem que será
realizada. Por exemplo, a primeira reunião com pais é realizada num único dia para
todas as turmas em todas as escolas da rede Municipal, antes do início das aulas,
em função da pauta proposta: apresentação da professora, informes iniciais e
entrega de crachás e regulamento das escolas municipais. As três reuniões
seguintes são realizadas sem suspensão de aulas conforme calendário escolar,
possibilitando, maior tempo de conversa entre pais e professores sobre o trabalho
realizado, sobre o rendimento do aluno e assuntos específicos do interesse de
ambos.
O convite aos pais/responsáveis é feito através de bilhetes e calendário
mensal enviados no início de cada mês, conforme calendário anual. Desde o ano de
2012 acordamos que o bilhete indicando o dia e o horário teria também um espaço
para confirmação da participação dos pais/responsáveis ou justificativa para a falta.
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Outras reuniões poderão ser agendadas em HTPs, caso a professora e/ou a
família tenha necessidade.
Encontro Individual Com Pais/ Responsáveis:
No decorrer do ano letivo, mediante necessidade dos pais/responsáveis ou da
escola, serão marcados encontros individuais com a professora, e com a presença e
acompanhamento da diretora e/ou a coordenadora pedagógica. Esses encontros
serão realizados, se necessário, após observação e acompanhamento do aluno, ou
ainda, por solicitação das famílias. Os horários para estes encontros serão
preferencialmente em HTP tanto da manhã: das 7h. às 8h., quanto da tarde: das
17h. às 18h.
3.8. Organização de Eventos e Estudos do Meio
Apresentação do final do ano de 2016
Os eventos reconhecidos por esta unidade escolar, como conteúdo do
processo ensino aprendizagem estão indicados abaixo e serão trabalhados através
de atividades pedagógicas, como:
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Sábados Letivos:
A instituição de educação infantil é um espaço de vivências, experiências, aprendizagens.
Nela, as crianças se socializam, brincam e convivem com a diversidade humana. A
convivência com essa diversidade é enriquecida quando os familiares acompanham as
vivências e as produções das crianças. Estando aberta a essa participação, a instituição de
educação infantil aumenta a possibilidade de fazer um bom trabalho, uma vez que permite a
troca de conhecimento entre familiares e profissionais em relação a cada uma das crianças.
Assim, família e instituição de educação infantil terão melhores elementos para apoiar as
crianças nas suas vivências, saberão mais sobre suas potencialidades, seus gostos, suas
dificuldades. Isso, sem dúvida, contribui para aprimorar o processo de “cuidar e educar”.
(Indicadores da Qualidade na Educação Infantil – Ministério da Educação – 2009)
Existem oportunidades variadas para participação das famílias na vida escolar
de seus filhos e várias funções que a interação escola-família pode ter: o
cumprimento do direito das famílias à informação sobre a educação dos filhos; o
fortalecimento da gestão democrática da escola; o envolvimento da família nas
condições de aprendizagem dos filhos; o estreitamento de laços entre comunidade e
escola; o conhecimento da realidade do aluno; entre outras.
Dentre os momentos planejados para que esta relação se fortaleça, como as
reuniões com pais, a participação nos órgãos colegiados, atendimentos individuais
pontuais e contato diário na entrada e saída das crianças na escola – todos
importantes para o aprimoramento do trabalho e melhoria na qualidade da educação
– temos os sábados letivos definidos no calendário escolar pela Secretaria de
Educação.
Ao longo dos anos esta oportunidade de aproximação com as famílias
extrapolou a ideia do “Dia da Família na Escola” como um evento festivo, assumindo
um caráter educativo e formativo e sendo tratado como mais uma das práticas
escolares importantes para a efetivação do PPP.
Portanto, em nossa escola, existem princípios para a realização dos eventos
nos sábados letivos, tanto organizacionais quanto pedagógicos, que serão descritos
a seguir.
1. É um trabalho coletivo e colaborativo
Isto significa que todos da equipe escolar devem se envolver e empenhar com a
atividade planejada do início ao fim, cumprir suas tarefas e ultrapassar a ideia de
função e cargo para auxiliar a todos em tudo. Devem mostrar-se disponíveis e
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acolhedores com os colegas de trabalho, alunos e familiares, como deve ser em
todos os dias de trabalho.
2. Deve ter um planejamento cuidadoso
Isto significa antecipar a proposta que será realizada “com” e “para” a comunidade
escolar, prevendo materiais a serem utilizados antes e durante o evento (na
perspectiva da sustentabilidade e inevitabilidade de uso e dentro dos prazos
estabelecidos), uso e organização dos espaços, divisão das tarefas, comunicação
para todas as partes (interna com reuniões e avisos – externa com bilhetes, cartazes
e convite). Estabelecer sempre um “Plano B” em razão de dificuldades com as
condições do clima ou outras eventualidades que possam acontecer. As dúvidas
devem ser esclarecidas antecipadamente ao evento para evitar alterações ou
definições de última hora.
3. Precisa garantir um ambiente acolhedor e organizado para a comunidade
escolar
Isto significa preparar os espaços com estética e cuidado, antecipando as
necessidades de higiene, limpeza e organização (materiais de consumo, cartazes
para banheiros, lanche, oficinas/atividades, assentos preferenciais, etc); cuidar da
recepção e entrada dos familiares; antecipar com folder ou cartaz as informações
sobre sequência/horários, espaços/locais e atividades que serão realizadas; planejar
a circulação nos espaços evitando aglomerações; estabelecer estratégias para
participação nas atividades propostas prevenindo superlotações nos ambientes;
orientar a saída e manutenção do local para a continuidade do evento.
4. Tem por objetivo a socialização das vivências, experiências e
aprendizagens das crianças.
Isto significa que as propostas de atividades a serem compartilhadas entre as
crianças e as famílias devem ser planejadas a partir de projetos ou sequências
didáticas definidas pela professora ou pelo grupo de educadores, priorizando
momentos lúdicos, significativos e prazerosos para todos.
5. Pressupõe participação ativa da criança e da família
Isto significa que a criança possa realizar escolhas, manifestar opiniões, sugerir e
participar do planejamento das atividades que serão desenvolvidas. Deverá ser
protagonista de sua história, expressando o seu conhecimento e interagindo com
seus familiares e colegas através de:
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apresentações que envolvam diferentes linguagens plásticas, simbólicas,
musicais e corporais (dramatização, dança, música, jograis, jogos e
brincadeiras, etc);
mostras de trabalhos sistematizados durante o processo de aprendizagem
(produções/atividades, cartazes, folders e demais registros realizados pela
criança);
propostas de interação onde as famílias compartilham experiências com as
crianças (oficinas em diferentes linguagens, vivências de brincadeiras ou
atividades – dirigidas e livres, etc).
6. Deve possibilitar a participação das crianças que não puderam
comparecer ao evento
Isto significa disponibilizar no dia letivo seguinte ao evento, sempre que possível, as
propostas realizadas para que as crianças compartilhem as atividades com os
colegas que estiveram ausentes.
Segue o cronograma de sábados letivos do ano:
Dia Proposta Objetivo
24/06 Resgate Cultural dos diferentes ritmos brasileiros.
Apresentação das crianças relacionadas ao projeto da turma.
25/11 Oficinas e mostra cultural
Finalização dos projetos desenvolvidos ao longo do ano e apresentação às famílias.
1º sábado – 24/06: Apresentação das crianças relacionada ao projeto coletivo de
música. Propostas ainda a ser planejadas com a equipe.
2º sábado – 25/11: Oficinas e mostra cultural através da socialização das produções
dos alunos para a comunidade, resultantes do trabalho pedagógico realizado
durante o segundo semestre.
Semana da Criança: 09/10 a 11/10/2016
Serão realizadas atividades recreativas. Exemplo: gincanas, cineminha,
oficinas, etc. As datas desta programação serão definidas ao longo do semestre.
Como realizado nos últimos anos, será realizado um dia de Parque Inflável, previsto
nesta semana.
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Confraternização dos alunos: 12/12/2017
Ainda será definida com a equipe a forma como este evento será realizado.
Estudo do Meio:
As visitas pedagógicas serão elencadas ao longo do ano, de acordo com o
planejamento de cada turma. Temos algumas previsões:
Visita ao CRT- em agendamento
Visita ao SESC Santo André, aguardando agendamento.
Estoril. Visita ao zoológico.
Visita ao museu de arte moderna- MAM, aguardando agendamento.
Para a equipe escolar: ainda discutiremos com o grupo uma visita cultural a
ser realizada em Reunião Pedagógica de 29/07//2017 como uma das
atividades que complementam o Plano de formação.
Passeio/estudo do meio de interesse da turma: que esteja relacionado a um
projeto e/ou sequência didática e planejados previamente pela equipe
docente.
Visita ao CRT: centro de reflexão do trânsito
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Alunos Aniversariantes:
Desde 2010 foi acordado que comemoraremos os aniversários dos alunos
cantando “Parabéns a Você” com a possibilidade de a classe fazer–lhe um cartão
e/ou um desenho de lembrança. Não permitiremos mais os pirulitos, bolos,
bombons, entre outros similares considerando as orientações da Vigilância Sanitária,
Setor da Merenda/ SE, de modo a evitarmos situações como alimentos
contaminados, alergia por corantes e restrição alimentar de algumas crianças, tais
como lactose, gorduras, diabetes. Além da questão alimentar, ressaltamos que a
escola tem como princípios a igualdade, devendo ser de acesso e permanência para
todos. Na primeira reunião do ano informamos aos pais as orientações pertinentes à
comemoração de aniversários e destacamos o principio de superação das
desigualdades, a equidade social, e a humanização das crianças, só se concretiza
na valorização da criança e seus saberes e dos seus fazeres, pois a escola é a
instituição da valorização do saber e da produção da criança. A criança é
reconhecida e aceita e valorizada pelo que traz em seu potencial e realiza no seu
cotidiano individual e coletivamente.
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4. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Esta escola entende que deve-se criar procedimentos para o acompanhamento
do trabalho pedagógico, para avaliação do desenvolvimento da criança, através de
observações críticas das atividades, brincadeiras e interações no cotidiano;
utilização de múltiplos registros, como relatórios, portfólios, fotos, desenhos, etc.
Documento específico que permita às famílias conhecer os processos de
desenvolvimento e aprendizagem da criança, conforme exarado a Resolução n°5, de
17 de dezembro de 2009.
A equipe gestora tem como prática acompanhar, intervir e dar devolutivas
individuais e coletivas dos seguintes Instrumentos Metodológicos.
4.1. Planejamentos: Anual, Semestral, Trimestral e Semanal;
No início do ano o grupo docente se reúne para analisar o PPP do ano
anterior e revalidar ou alterar algumas questões, combinados, etc. que serão
seguidos durante aquele ano. Posteriormente, nos HTPC são traçados os objetivos e
conteúdos que serão trabalhados no primeiro semestre. Ainda nos HTPC são
traçados os Projetos e Sequencias didáticas, que serão reavaliados e replanejados
semestralmente.
O planejamento semanal é individual e acompanhado pela coordenação
pedagógica, ora através do Caderno de Planejamento do professor, ora através de
reunião com a professora em horário de HTP.
Logo no início do ano letivo, a equipe gestora solicita um Registro dos
observáveis dos saberes de cada aluno, apontados em Relatório Inicial da turma,
elaborados através de leitura das fichas de entrevista, observações e texto indicativo
que serão os norteadores do Planejamento Anual/Semestral.
Em seguida os docentes planejam atividades avaliativas diagnóstico-iniciais
junto às crianças a fim de iniciar a organização do Portfólio de Aprendizagens do
aluno. A partir daí são retirados do Projeto Político Pedagógico os objetivos e
conteúdos que serão descritos no Planejamento anual/semestral. Nestes
planejamentos semestrais os conteúdos são organizados em diferentes
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modalidades: Atividades Permanentes, Sequências Didáticas, Projetos e Atividades
Ocasionais.
4.2. Observações e Registros
No início de cada ano letivo, durante o período de adaptação e da conversa
individual com os responsáveis para levantamento de dados sobre os alunos, os
professores têm a tarefa de ler o Relatório Individual de Aprendizagem do ano
anterior e posteriormente entregar um registro dos observáveis a equipe gestora:
relatório inicial da turma. Os portfólios dos alunos, os relatórios de aprendizagens
anteriores, as observações do professor e as propostas do período de adaptação
servirão como material para elaboração do relatório inicial da turma.
Em HTPC, após conhecer a turma e iniciar o diagnostico de suas
necessidades, os professores reúnem-se em pequenos grupos conforme a faixa
etária que atendem e elaboram propostas para o período de adaptação. Estas
propostas do período de adaptação são planejadas e discutidas juntamente com os
observáveis para escrita do 1º relatório da turma direcionando as ações do professor
para o real interesse dos alunos auxiliando na construção de um planejamento
semestral ou anual mais consistente.
Nesse ano a equipe de gestão terá foco na Rotina, nos espaços e no
planejamento semanal a fim de promover intervenções na prática dos professores
socializando e tematizando boas situações de aprendizagens.
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Brincadeira de amarelinha no corredor
4.3. Relatório Inicial da Turma e Relatório Final da Turma
Entrega no 1º e 2º Semestre.
O 1º Relatório inicial da turma elaborado para entrega ao início do 1° trimestre
tem por finalidade diagnosticar o grupo/classe: seus saberes, interesses e
necessidades de aprendizagens propondo encaminhamentos. O 2º Relatório
Coletivo; relatório final da turma elaborado ao final do 3º trimestre tem por finalidade
apontar o trabalho pedagógico realizado pelo professor e evidenciar as mudanças,
os avanços do grupo/classe e replanejar ações.
Para orientar o trabalho dos professores foi elaborada uma consigna para
elaboração do 1° Relatório Inicial da turma. Estes observáveis e o texto abaixo
detalhado servirão como material para elaboração deste relatório. Para o 2°
Relatório Coletivo a equipe docente descreverá o trabalho realizado com a turma e o
resultado deste trabalho no processo de aprendizagem ao final do semestre.
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Orientação pedagógica quanto à elaboração do relatório inicial da turma.
1. Fazer uma breve apresentação da turma;
2. Interação; compreensão e respeito aos combinados; compreensão quanto aos
procedimentos para higiene e uso do banheiro, assim como para a utilização dos
diferentes espaços (BEI, quadra, ponte, parque, ateliê).
3. Citar as atividades propostas nesse período e os saberes observados.
4. Em relação aos desenhos:
No geral como estão os desenhos da turma? Já apresentam forma? É
possível identificar os elementos?
É possível identificar a fase do desenho em que a maioria da turma se
encontra? Algum caso de muito distanciamento da maioria?
5. No que se refere aos aspectos individuais, descrever sobre os alunos que apresentam dificuldades em relação à: Compreensão de comandas - É preciso repetir várias vezes e/ou diretamente
chamando a sua atenção? Demonstra estar “perdido”. Necessidades físicas - Tem intencionalidade? Pede para ir ao banheiro? Fala
quando tem sede? Alimentação - Como se alimenta? Consegue se organizar na hora do lanche
(colocar o guardanapo na mesa; servir-se sozinho)? Não come nada? Necessita de alimentação diferenciada e/ou auxílio para se alimentar?
Higiene: consegue lavar a mãos e utilizar o banheiro (compreende os procedimentos?). Demonstra autonomia para tirar a roupa e utilizar o vaso sanitário ou precisa de auxilio?
Relação com o brincar - Como brinca? Simboliza? Brinca com objetos de forma intencional ou precisa da mediação do professor?
Corpo e movimento - o aluno consegue se perceber? Realiza as atividades como subir e descer de um brinquedo utiliza o gira - gira, o balanço de forma adequada e independente? Recusa-se a participar das brincadeiras e jogos? Observa-se alguma preferência?
Comunicação – se expressa oralmente? Sua fala é difícil de ser compreendida? Utiliza gestos? Sua fala apresenta distúrbios articulatórios? Quando é apresentado modelo correto ele consegue articulá-lo?
Interação - Interage com o outro? Ou está sempre isolado do grupo? É preciso ser mediador para que ele se relacione com os colegas?
Adaptação: apresenta dificuldade para se adaptar à escola? Há necessidade de conversar com a família?
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Acompanhamento clínico e terapêutico – realiza algum tratamento terapêutico (fonoaudiólogo, psicólogo, outros)?
Indicar o aluno para ser observado pela equipe de Referência (fono, psico, OP, TO) – fazendo um breve relado da questão que leva a indicar a observação da criança de modo particularizado.
Ao descrever as características acima citadas poderão ser usados os nomes das crianças para maior compreensão do professor acerca da turma, cuidando para não expor ou estigmatizar os alunos.
Propor encaminhamentos a partir do diagnóstico descrito, adequando o planejamento às características e necessidades da turma.
6. Incluir no relatório:
Turmas de INFANTIL V: apresentar quadro acerca da hipótese de escrita se escreve o nome com o ou sem apoio, conhecimento de números.
Turmas de INFANTIL IV: Reconhecem o nome? Quantos já sabem escrevê-lo? São capazes de nomear/ identificar os colegas da turma?
Turmas de INFANTIL III: Quantos alunos já frequentaram escola? Questão da chupeta e fraldas ainda aparece? Demorou a adaptar-se, sente-se bem no espaço escolar.
Infantil II: Adaptação, apropriação da rotina, autonomia, interação com os colegas. Questão da chupeta e fraldas ainda aparece? Demorou a adaptar-se, sente-se bem no espaço escolar.
Turma do Infantil II e III: Apontar alunos que ainda estão com dificuldade de adaptação. Apontar os alunos que nunca frequentaram a escola.
4.4. Relatório Individual de Aprendizagem
Entrega no 1º e 2º semestre
O Relatório de Aprendizagem individual cujo modelo é apresentado a seguir
foi construído nos últimos anos a partir de formação realizada com equipe docente
acerca de instrumentos metodológicos. Desse modo, é provável que após novas
discussões e reflexões este instrumento adotado seja alterado de forma adequar
outras informações pertinentes ao desenvolvimento e aprendizagem das crianças.
No início de 2016, ao retomar as discussões sobre os registros do professor, a
equipe de gestão orientou o grupo em relação à necessidade de se obter
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observáveis dos alunos para elaboração dos relatórios e adotou junto a equipe
docente um caderno separado do caderno de planejamento para este registro,
baseando-se nos estudos de Madalena Freire sobre observação e planejamentos. A
equipe de gestão argumentou que este caderno seria uma forma mais sistematizada
de recolher dados das crianças, no caso de trocas de professores, além de oferecer
subsídios para o relatório de aprendizagens do aluno.
RELATÓRIO DE APRENDIZAGENS INDIVIDUAIS Em relação ao instrumento: É necessário:
o Elaborar um cabeçalho que contenha os seguintes itens: - nome da U.E. - referência do período do relatório (semestre/ano) - nome completo do aluno e data de nascimento - nome da professora, - turma e período, - total de dias letivos e faltas.
o Verificar se: * O conteúdo/escrita apresenta um olhar singularizado para a criança. Há preocupação com a identidade? A criança é chamada pelo nome? * Há, no final do texto, um espaço para data, nome completo e assinatura da professora (autor do documento) e data e assinatura dos responsáveis
Em relação ao ensino: Observar se . . .
Há relação entre os Objetivos que estão elencados no PPP da U.E e as atividades propostas. As áreas de conhecimento estão sendo privilegiadas O trabalho com as Modalidades Organizativas (atividades permanentes, independentes, sequenciadas, projetos) é citado. Através das Modalidades Organizativas trabalhadas é possível avaliar: O que o professor queria ensinar? O que o aluno aprendeu? Aparecem os diferentes momentos da Rotina (rodas, atividades diversificadas, hora da história, lanche, parque, higiene, etc.) Indicar as intervenções da professora e consequentemente avanços da criança. No caso de alunos acompanhados pela EOT e Equipe Gestora e/ou NEE aparecem objetivos de trabalho específicos para o aluno (formação da identidade, comunicação oral e/ou alternativa, etc...). Foi necessário fazer adaptações curriculares ? Quais? Por quê? Apontar encaminhamentos para o trabalho.
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Historicizar a relação adulto criança em relação às aprendizagens afetivas e cognitivas.
Em relação às aprendizagens: Considerar: O relatório de aprendizagem elaborado anteriormente. Partir de onde aquele termina. A aprendizagem de forma contextualizada tendo como foco principal os avanços do aluno e o estudo trabalhado. As aprendizagens construídas , o que o aluno sabe e não suas dificuldades. Analisar o desenvolvimento da criança no nível sócio afetivo, associando a participação da criança, interesses afetivos e os conhecimentos que conquistam. Considerar aquilo que a criança realiza sozinha ou em grupo. Os saberes do aluno (atitudinais, procedimentais e conceituais) – anteriores e adquiridos. Considerar o processo de aprendizagem das crianças de forma individualizada. As produções dos alunos, que elas sejam sempre valorizadas, atribuindo importância ao processo e não ao produto final. Cuidar para que não haja um caráter classificatório, estático e relatos padronizados, mas considerar que a criança está em constante desenvolvimento. Aquilo que a criança faz ou é num minuto, no seguinte ela já é ou faz diferente.
4.5. Portfólios
Em 2010 fora desenvolvido com a equipe um Plano de Formação sobre
Planejamento e Avaliação. A partir de então sistematizamos com a equipe docente
um texto para subsidiar a elaboração dos Portfólios dos alunos. Recorreremos a
estas validações no início de cada ano: 1º bimestre a fim de buscarmos subsídios
teóricos para elaboração dos “instrumentos metodológicos e documentação
pedagógica.”
Orientações para elaboração dos Portfólios
1° eixo: em relação ao instrumento/organização:
Ao organizar um Portfólio individual o professor deve ter como foco:
Que áreas do conhecimento serão coletadas;
Quais serão os objetivos de aprendizagem acompanhados;
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Garantir que todas as atividades contenham: nome do aluno; data de
realização; consigna; comentários,
Todos os itens acima descritos atrás da atividade da criança de modo a não
interferir em suas produções.
Agrupar as atividades de acordo com as áreas e objetivos selecionados;
Não colocar atividades em branco;
Organizar o portfólio durante o processo de aprendizagem e não no final.
As fotografias também poderão compor o portfólio, pois documentam os
progressos da criança com o passar do tempo, elas historicizam a vida
escolar do aluno; a crescente aquisição da autonomia, das habilidades
motoras...
Cuidar para que não haja calhamaço, mas atividades significativas que
demonstram o desenvolvimento da criança.
2° eixo: em relação às aprendizagens:
Ao organizar um Portfólio individual o professor deve ter como foco:
Atividades propostas que respeitem a diversidade de saberes e não iguais
para todos;
A seleção a melhor produção do aluno em relação ao objetivo que se deseja
avaliar e não determinar uma atividade para fazer parte do portfólio;
A escolha de atividades que evidenciem o processo de aprendizagem e os
avanços do aluno;
Em relação às áreas de conhecimento:
o Na área de Língua Portuguesa: selecionar atividades que evidenciem a
hipótese de escrita do aluno, não necessitando ser no formato clássico de
sondagem. Escolher atividades contextualizadas, onde a escrita do nome seja
uma necessidade e não um fim em si mesmo.
o Na área de Artes: selecionar como atividades para compor o portfólio
aquelas que tenham sido produzidas com o mesmo meio (ou técnica),
o Selecionar atividades que não contenham interferência, ou seja, uma
produção exclusiva do aluno.
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o Na área de Matemática: Selecionar atividades que contemplem o mesmo
objetivo (atividades de contagem, atividades de registro gráfico) para que seja
possível observar o avanço em cada um desses blocos de conteúdos.
Para pensar...
A organização dos portfólios, por ser um processo lento e exigir muita
dedicação para produzir, organizar e copilar todo material pode gerar receios e
dúvidas. O portfólio está além de um mero arquivo de registros, pois exige reflexão
crítica, planejamento, desenvolvimento das ações, análise do caminho percorrido,
chegando à reflexão, à avaliação final demonstrada pelo que foi realizado.
As atividades ‘organizadas’ permitem a avaliação do trabalho pedagógico
proposto e também auxiliam na escolha de uma metodologia que vise ao
crescimento integral dos alunos, respeitando suas potencialidades e ou dificuldades.
Enfim, o portfolio serve como um instrumento de planejamento e
replanejamento das ações do professor, além de ser instrumento avaliativo das
aprendizagens dos alunos. O professor deve usar esse instrumento para avaliar
inclusive o trabalho pedagógico.
Conforme formações anteriores, as professoras selecionam ao longo do ano
letivo propostas de atividades realizadas pelos alunos nas diferentes áreas de
conhecimento, com o objetivo de observar, acompanhar e avaliar o processo de
aprendizagem de cada um, planejando desta forma intervenções mais pontuais.
As avaliações das aprendizagens dos alunos, bem como as dificuldades e
dados quanto ao trabalho desenvolvido será acompanhado pela equipe gestora.
Os instrumentos de acompanhamento ainda utilizados serão reformulados
pela equipe docente/ gestora. Para tanto, consideramos que esses instrumentos
objetivam registrar os observáveis no desenvolvimento de cada aluno/ turma e no
processo de aprendizagem. Para cada segmento estão previstos alguns objetivos a
serem trabalhados e respectivamente alguns saberes a serem avaliados. Essas
observações servirão como norte de discussão sobre as melhores atividades para
comporem os portfólios, além, é claro, de serem utilizados para evidenciar as
aprendizagens, ou melhor, o processo pelo qual o aluno está passando na
construção do seu conhecimento.
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Como sugestão em 2014 a coordenadora pedagógica elaborou um quadro
com indicadores para acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos,
realizado em um HTPC. O preenchimento do mesmo é facultativo e tem por objetivo
promover o foco de observáveis durante o trabalho pedagógico.
Atividades de artes em sala de aula
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ACOMPANHAMENTO DE PORTFOLIO E RELATÓRIOS INDIVIDUAIS - Professora ___________________ - INFANTIL _________
Nº Nom
e
Nascimento
1° nome sem apoio
Conhece o
alfabeto
Uso de letras Hipótese de escrita
Reconhece numerais Registra numerais
Realiza contagem (oralmente)
Estabelece relação numeral/quantidad
e 1° sem
2° sem
1° sem
2° sem
1° sem
2° sem Mar Jun Set Nov Mar Jun Set Nov Mar Jun Set Nov Mar Jun Set Nov Mar Jun Set Nov
Nº Nome Nascimento
Comunicação oral
(intenção, clareza)
Participação atividades de sala de aula
Participação/interação
(jogos, brincadeiras
, recreio)
Respeito aos combinados
Leitura demostra compreensão acerca da leitura realizada pelo(a) professor(a)
Produção de texto (oral)
Demonstra capacidade para
recontar uma história (resgatando o enredo
ou trecho, citando personagens etc).
Fase do desenho
1° sem 2° sem
1° sem
2° sem
1° sem
2° sem
1º tri
2º tri
3º tri
Mar Jun Set Nov Mar Jun Set Nov Mar Jun Set Nov
Os Portfólios dos alunos são apresentados aos responsáveis e explicados quanto à sua organização e objetivos,
semestralmente, nas reuniões com Pais/ Responsáveis.
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5. ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
Instrumentos Metodológicos do professor
Para uma organização didática mais significativa do trabalho pedagógico
utilizamos alguns instrumentos metodológicos: Observação do professor,
planejamento – ação expressa no PPP e no caderno de planejamento/semanário por
turma; caderno com anotações individuais de cada aluno; organização do portfólio:
conjunto de atividades que demonstram um desenvolvimento da criança; e por fim a
avaliação dos objetivos atingidos pelos alunos e/ou do processo ensino-
aprendizagem, do trabalho pedagógico realizado por meio dos relatórios das
aprendizagens individuais.
Os relatórios individuais das crianças e as atividades que demonstram um
desenvolvimento da criança compõem o portfólio que acompanhará o aluno ao longo
da educação infantil até o ingresso no ensino fundamental, para tanto destacamos
estes documentos que devem permanecer na unidade escolar mesmo na ausência
do professor:
Relatório inicial da turma.
Planejamento
Caderno com registros sobre o planejamento do professor- caderno de
planejamento.
Caderno com registros sobre os alunos.
Portfólios de alunos com atividades que ilustrem o processo de
desenvolvimento e aprendizagem, com comentários escritos da professora
sempre que se fizer necessário, com apoio de linguagens não verbais
(desenhos de alunos, fotos e filmagem) que demonstrem o percurso
realizado.
Relatórios individuais dos alunos.
“ De tudo que esta escrito, eu amo somente aquilo
que o homem escreveu com seu próprio sangue”...
Nietzsche
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... Como diz Madalena Freire: “Escrever com sangue, dor e prazer é falar do
que corre em nossas veias. Falar de amor, ódio e sonho.
Ousar colocar, socializar para o outro, o que pensamos, somos, às vezes dói ‘
a dor é prova de existência’. ‘A dor retrata a diferença, não nos cabe fugir dela, e sim
enfrentá-la ‘... para a construção do prazer, do conhecimento de nós mesmos, do
outro e da realidade”.
(Trecho do livro Instrumentos Metodológicos I – Madalena freire)
Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos pela coordenação
A coordenação acompanha o trabalho do professor por meio de observações
em sala de aula, leitura dos registros dos cadernos de planejamento para posterior
devolutiva, a fim possibilitar a própria reflexão sobre a prática do trabalho docente,
acompanhando o desenvolvimento do planejamento do professor. Nestes registros é
possível identificar as necessidades de formação mais particularizadas que são
realizadas através de um plano de acompanhamento ao professor em HTP e por
meio das devolutivas escritas. Compartilhamos com o grupo a entrega dos cadernos
de planejamentos à coordenação: 1ª e 3ª semanas período da manhã e 2º e 4ª
semanas período da tarde com observação simultânea em sala.
A equipe de gestão (a coordenação e direção) promovem também um plano
de formação nos horários de HTPCs (com o grupo de professores), e reuniões
pedagógicas com o grupo todo. Esta formação advém da observação das
necessidades do grupo como um todo.
Destacamos alguns instrumentos metodológicos de observação da equipe de
gestão.
Planejamento coletivo (Plano de Formação desenvolvido em HTPC e reunião pedagógica).
Planejamento individual (Plano individual de acompanhamento). Caderno de Planejamento / Semanário: registros descritivos e reflexivos
acerca do trabalho realizado com devolutivas e acompanhamento da coordenadora pedagógica (periodicidade quinzenal)
Observação em sala com devolutivas em HTP (periodicidade quinzenal). Portfolios das professoras: pasta organizada com as devolutivas,
sugestões e intervenções por escrito; arquivo eletrônico e impresso.
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5.1. Cronograma Pedagógico de Acompanhamento
Dias Mês: Fevereiro Dias Mês: Março 0102 02/02 03/02 (RP) 06/02 07/02 13/02
Reunião Pedagógica. Reunião no CENFORPE Organização do trabalho pedagógico (atribuição de salas, organização de horários do período de adaptação). Contrato Didático Reunião de pais Início das aulas. Início do Atendimento educacional especializado HTPC - organização do calendário Organização dos horários. HTPC –Planejamento- Discussões HTP’s - Leitura dos relatórios de aprendizagem individuais e portfólios
01/03 (RP) 03/03 08/03 14/03 22/03
Reunião pedagógica PPP Conhecendo o documento. Concepções e ações da escola Empréstimos da BEI Assembleia APM Entrega do relatório inicial da turma. Entrega dos projetos e sequencias didáticas HTPC: Planejamentos Qualificação dos instrumentos metodológicos: Relatório inicial da turma; Devolutivas dos relatórios iniciais da turma; Relatório de aprendizagens individuais. Portfólios HTP – Entrega dos planejamentos. Devolutivas dos Planejamentos Acompanhamento da rotina.
Dias Mês: Abril Dias Mês: Maio 04/04 11/04 18/04 25/04 26/04
HTPC – Planejamento da reunião de pais. PPP/ Plano
de formação Discussões sobre Instrumentos metodológicos
Relatórios individuais, portfólios, sondagens
Reunião de pais
02/05 09/ 16/05 23/05 30/05
HTPC’s - MÚSICA. Levantamentos prévios. O que se ensina porque se ensina? DATAS comemorativas. Cultura x religiosidade. Festas juninas. Festas culturais
Dias Mês: Junho Dias Mês: Julho 06/06 13/0606 20/06 2706 23/06 24/06
HTPC’s: Pano de formação Música. Socializar as apresentações do sábado letivo Reunião pedagógica- Sábado letivo
04/07 07/07 10 a 23/07 25/07 29/07
HTPC Avaliação Reunião pedagógica- avaliação do semestre Recesso escolar HTPC /planejamento. HTP: Devolutiva - relatórios de aprendizagens individuais e portfólios do 1º semestre. Reunião pedagógica. Visita pedagógica.
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Dias Mês: Agosto Dias Mês: Setembro 16/08 01/08 08/08 15/08 22/08 29/08
Assembleia APM HTPC’s: Plano de formação Música/ Datas comemorativas (dia dos pais X dia da família- composição da família moderna e o impacto na escola). Planejamento da reunião de pais.
05/09 12/09 19/09 26/09
HTPC – Planejamento dos projetos e sequencias didáticas. Planejamento da semana da criança Plano de formação: Rotina: Atividades diversificadas. Leitura no PPP. Discussões do papel do professor.
Dias Mês: Outubro Dias Mês: Novembro 03/10 10/10 17/10 24/10 31/10 09 a 11/12 06/10
HTPC - Planejamento dos sábados letivos. Plano de formação: Rotina e música Semana da Criança. Reunião pedagógica. Comemoração do dia do funcionário público. Dinâmica com um musicista.
01/11 16/11 HTPC 07/11 14/11 21/11 28/11 24/11 25/11
Entrega de 03 Relatórios individual de aprendizagem – 2º semestre Entrega de todos os relatórios HTPC- Plano de Formação: Datas comemorativas: Natal. Porque não comemorar? Planejamento do sábado letivo Planejamento da reunião de pais Fechamento das propostas. Organização dos materiais para reunião de pais. Reunião pedagógica Sábado letivo: Mostra Cultural HTP- Devolutiva - relatórios de aprendizagens individuais e portfólios do 2º semestre.
Dias Mês: Dezembro 02/12/2017 HTPCS 05/12 12/12 19/12 06/12 22/12
Reunião pedagógica: Avaliação dos funcionários. Avaliação O.P. Avaliação Encaminhamentos para 2018 Confraternização professores Reunião de Pais/ Avaliação Reunião pedagógica/ Confraternização
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5.2. Programação dos HTPC
Primeiro Semestre:
Fevereiro Março Abril Maio Junho 07 Organização dos horários do período normal de aula. Discussão Calendário. Planejamento do período de adaptação
07 Planejamento dos projetos e atividades sequenciadas Socialização das discussões a cerca da durabilidade do projeto e interdisciplinaridade.
04 PPP: Instrumentos metodológicos: Qualificação dos instrumentos Relatório individual de aprendizagens/Portfólios/Comparativo entre relatórios
02 Discussões sobre objetivos da área- música PPP
06 Plano de formação Datas comemorativas Festas juninas Religiosidade x cultura
14 PPP- observáveis para elaboração do Relatório inicial da turma Socialização das discussões em grupo a cerca das propostas e pontos a serem viabilizados no período de adaptação.
14. Palestra na EMEB Mário Martins: Semana do cérebro
11
09 Planejamento do sábado letivo: Materiais necessários Organização da escola. Apresentações
13 Planejamento do sábado letivo: Socialização das propostas
21 Discussões sobre o projeto coletivo da escola / Projetos permanentes: Monteiro lobato e cultura brasileira
21 Escrita dos projetos e sequencias didáticas. Projeto Coletivo/Aniversário da escola/Discussões: Quais projetos atendem as neces- sidades e preferências das crianças. Durabilidade e interdisciplinaridade
18 Planejamento da reunião de pais. Elaboração pauta (26/04)
16 Plano de formação. Música
20 APM
28 PPP Qualificação Instrumentos metodológicos:
25 Socialização do Plano de formação Música Linguagem oral e escrita. Datas comemorativas.
23 Plano de formação Música socializar propostas entre as turmas.
27 Avaliação das propostas desenvolvidas com as crianças. Análise a partir das atividades oferecidas as crianças
30 .Planejamento
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Segundo Semestre:
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 04
Avaliação do Plano de formação
01 Plano de formação Linguagem oral e
escrita/ Leitura como carro chefe
05 Socialização APM
03 Plano de Formação:
Tematização de práticas.
Linguagem oral e escrita
07 Planejamento da reunião de pais
Elaboração da reunião de pais. 06/12
05 Plano de Formação:
Tematização de práticas
11
08
Elaboração da reunião com os pais -30/08.
12 Plano de formação
Discussões sobre a rotina
Papel do professor nas atividades
diversificadas Tematização de
práticas
10 Planejamento sábado
letivo e Festa de encerramento
14 .
Filme. Análise e interpretação
12 Encaminhamentos para
2016. Avaliação
18
15 Plano de formação
Linguagem oral escrita Tematização de
práticas
19 Planejamento
Revisitando o PPP ROTINA.
17
Plano de formação Datas comemorativas
21 Plano de Formação:
Tematização de práticas
19 Confraternização
25 Planejamento semestral
Novos planejamentos ou continuidade?
22 Plano de formação.
Tematização de prática- confronto entre as
práticas tecnicistas e construtivistas.
29 Planejamento da
semana da criança
24 Planejamento
31
Planejamento
28 Plano de Formação
Tematização de práticas
26
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6. AÇÕES SUPLEMENTARES
“O princípio de equiparação de oportunidades entre pessoas, com ou
sem deficiência, significa que as necessidades de todos os indivíduos
devem ser levadas em conta com o mesmo grau de importância.
Todos os recursos devem ser empregados de maneira que garantam
iguais oportunidades de participação de todas as pessoas.”
(Poéticas da diferença, p.14 – Instituto Paradigma, 2000)
6.1. AEE - Atendimento Educacional Especializado
O atendimento é itinerante e ocorre duas vez na semana no período manhã e da
tarde sendo desenvolvido pelas professoras do AEE que acompanham o trabalho da
sala junto a professora do ensino regular.
O trabalho é desenvolvido com observações e contribuições semanais às
crianças pela professora do AEE, em parceria com a professora da turma, as
estagiárias de apoio à inclusão, equipe de gestão, contando com a participação da
Orientadora Pedagógica e com a equipe EOT(psicóloga e fonoaudióloga),
construindo um diálogo acerca das necessidades e recursos de aprendizagens das
crianças atendidas e para todas as crianças daquela turma.
O AEE – Atendimento Educacional Especializado, serviço da educação especial,
tem como objetivo complementar ou suplementar a formação dos alunos, por meio
da disponibilização de serviços, identificando, elaborando e organizando recursos
pedagógicos e de acessibilidade, bem como, estratégias a fim de eliminar as
barreiras para plena participação na sociedade e desenvolvimento da aprendizagem,
considerando suas necessidades especificas.
Público alvo do AEE:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de
natureza física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que
apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.
Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger,
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síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos
invasivos sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um
potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano,
isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
“A inclusão escolar tem início na educação infantil, na qual se
desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e desenvolvimento global do aluno. Nesta etapa, o lúdico, o acesso às formas diferenciadas de comunicação, a riqueza de estímulos nos aspectos físicos, emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais, e a convivência com as diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança.”
(Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação nclusiva -MEC/SEESP - 2007)
Na educação Infantil, neste município, o atendimento se dá através da
Itinerância, ou seja, a partir da observação em sala de aula, o Professor que atua no
AEE organiza as devolutivas necessárias, compartilhando com Equipe Gestora e
Professora da sala de aula regular, orientações do trabalho a ser desenvolvido.
As ações propostas são baseadas na elaboração de um plano educativo,
considerando as peculiaridades de cada educando. Assim sendo, alunos com as
mesmas deficiências podem necessitar de atendimentos diferenciados.
Neste ano de 2017, contamos com quatro alunos atendidos por esse serviço,
sendo três no período matutino e um no período vespertino.
O Atendimento Educacional Especializado na EMEB Monteiro Lobato segue
norteado pelo documento “Atendimento Educacional Especializado: Instrumentos
Metodológicos do AEE”, disponibilizado no Portal da Educação da Prefeitura de São
Bernardo do Campo, considerando as especificidades da Educação Infantil. Neste
documento constam as orientações para organização do serviço, atribuições do
Professor que atua no A.E.E., fluxo de entrada do aluno público alvo e critérios para
indicação de profissionais de apoio para acompanharem esses alunos durante o
período de aula (Estagiários e Auxiliares em Educação).
Professora da Educação Especial – área: Deficiência Intelectual: Andrea
Muniz
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VI – Calendário
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VII- REFERÊNCIAS Acervo da BEI – Livros literários. BEAUCHAMP, Jeanete et al. Ensino Fundamental de 9 anos: orientações para a inclusão de crianças de seis anos de idade. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Básica. Brasília, 2007. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF. 1998. Volumes 1 a 3. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brinquedos e brincadeiras nas creches: manual de orientação pedagógica/ Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC/SEB, 2012 BRASIL. Lei 9394 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, Brasília. 2010 BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação da Educação Básica. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil, Brasília. 2009. BRASIL. Ministério da Educação PNAIC - Pacto Nacional pela alfabetização na idade certa. – Ano 1 Unidade 1 a 8 – (Alfabetização e letramento; hipóteses de escrita alfabética; habilidades de consciência fonológica; gêneros textuais entre outros temas). 2012. BRASIL. Ministério da Educação. Projeto TRILHAS. - Para Ler e Escrever textos; para abrir o apetite poético; jogos. 2011 BROUGERE, Gilles: A Criança e a Cultura Lúdica.In KISHIMOTO, Tizuko M. (Org.)O Brincar e suas teorias. São Paulo: Cortez, 1996. COLLELO Silvia M. Gasparin - Concepção de leitura e Implicações Pedagógicas, p. 47 a 52 – http://www.ipm.org.br/pub_pagina.php?mpg- CORREA, Jane, et al. Desenvolvimento da linguagem: escrita e textualidade. Rio de Janeiro: Nau Editora: FAPERJ. 2000
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FREIRE, João Batista Freire. Educação de Corpo Inteiro. São Paulo, Ed. Scipione, 1997. GADOTTI, Moacir e Romão, José E. (orgs). Autonomia da escola; Princípios e Propostas. São Paulo: Cortes, 1997. FREIRE, Madalena. Avaliação e Planejamento, a prática educativa em questão: Instrumentos Metodológicos II.São Paulo, PND Produções Gráficas, 1997. FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Por onde devo ir – me daqui? Em: Professor da Pré - escola. 2ª edição. São Paulo: Globo, 1992. _________________. Instrumentos Metodológicos I. São Paulo, Espaço Pedagógico, 1996. _________________. Instrumentos Metodológicos II. São Paulo, Espaço Pedagógico, 1997. HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito e Desfio: Uma perspectiva Construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2000. ___________. Avaliar para Promover: As setas do Caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001 a. LUCKESI, Cipriano. Avaliação da Aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo, Editora Cortez, 1996. ORTIZ, Cisele. Jeitos de Cuidar. Artigos da Revista “Avisa Lá”, números 2 e 5. São Paulo, Instituto Avisa Lá, 2000 PARO, Vitor. Gestão Democrática da escola pública. Rio de Janeiro Editora Ática, 2002. SÃO BERNARDO DO CAMPO, Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. Proposta Curricular. Volume 1, 2004 e Volume 2, 2007. SÃO BERNARDO DO CAMPO, Secretaria de Educação. Validação: Caderno de Educação Municipal: Vários Volumes. São Bernardo do Campo, São Paulo, 2001 a 2008 SÃO BERNARDO DO CAMPO, Secretaria de Educação. Caderno de Metas da Educação Municipal. Prefeitura de São Bernardo do Campo, São Paulo, 2003.
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SÃO PAULO – Secretaria do governo do Estado de São Paulo - LETRA E VIDA”- programa de formação de professores alfabetizadores.2007 VEIGA, Ilma Passos. A.Org.Projeto Político Pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 1995. VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e linguagem. São Paulo, Ed. Martins Fontes, 1991 WALTER ERBEN – Miró. Editora Taschen
Periódicos:
Coletânea Projetos Didáticos – alfabetização e letramento – SME – Guarulhos/
FEUSP – FAFE
Joan Miró - Coleção Folha, Grandes Mestres da pintura – vol. 11;
Recontar histórias – Revista do professor – Porto Alegre. p. 5 a9.
Revista Pátio número 04/2204; número 20/2009; número 30/2012; número
38/20013.
Revista Avisa Lá número 26– E depois de ler, fazer o quê? - Maria Virgínia Gastaldi
em 25/04/2006 in:
http://www.avisala.org.br/index.php/assunto/reflexoes-do-professor/e-depois-de-ler-
fazer-o-que/
Outras mídias:
CD Descobrindo as cores com Miró;
CDs – A arca de Noé; Quem canta seus males espanta – V 1 /2.
Coletânea de músicas eruditas e MPB – acervo da BEI e coordenação para compor
o trabalho com musicalização.
http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/modulo-2-rodas-conversa-759312.shtml?page=4 consultado em 13/02/2014 http://gestaoescolar.abril.com.br/blogs/coordenadoras/2014/02/04/como-ajudar-o-professor-a-fazer-um-diagnostico-dos-saberes-da-turma-de-4-e-5-anos-2/ consultado em 12/02/2014 http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/modulo-4-desenhar-pintar-arte-crianca-762715.shtml?page=3 consultado em 12/02/2014
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http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil/praticas_de_leitura/praticas_de_leitura.aspx consultado em 28 de abril de 2014
ARCE, A. MARTINS, L.M. (2010) Quem tem medo de ensinar na Educação Infantil?-Em defesa do ato de ensinar. Campinas, Alínea. BARBOSA A. M. (...) Abordagem Triangular no Ensino das Artes e Culturas visuais, Cortez. ROSSETTI,M.C;MELLO,A.M.;VITÓRIA,T.;GOSUEM,A.;CHAGURI,A.C.(2007) Os fazeres da Educação Infantil.São Paulo, Cortez. FORMOSINHO, J.O.; KISHIMOTO,T.M.. (2002) Formação em contexto: Uma estratégia de Integração. São Paulo, Thomson. FORMOSINHO, J.O. (2007) Pedagogia da Infância- dialogando om o passado, construindo o futuro. Porto Alegre, Artmed. SOUSA, M. Gomes Sônia ( 2010) Concepções da Infância e História Social das Crianças no Brasil. Contextos individuais, familiares, sociais e políticos./ www.revistas2.uepg.br/index.php/lumiar/article/view/2486/2873 BARBOSA, M. CARMEM (2010) Culturas escolares, culturas de infância e culturas familiares: as socializações e a escolarização no entretecer destas culturas. http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a2028100.pdf GALVÃO, I.(1995) Henry Wallon- Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Rio de Janeiro, Vozes. Vygotsky. Desenvolvimento e aprendizagem MEC/SEF (1998) Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil- Vol.III. Brasília. PINAZZA, M.A. NEIRA, M.G. (2012) Formação de profissionais da Educação Infantil. São Paulo, EJR Xamã. SEC (2007) Proposta Curricular de Educação Infantil- Vol.II. São Bernardo. ZABALZA, M.A. (1998) Qualidade em educação Infantil. Porto Alegre, Artmed.
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VIII - Anexos
1. Patrono da Escola Monteiro Lobato 1882 - Nasce a 18 de abril em Taubaté, interior de São Paulo, JOSÉ BENTO MARCONDES LOBATO. 1898 - Morre seu pai, e um ano depois, a mãe. O avô materno, Visconde de Tremembé, torna-se seu tutor. 1900 - Ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, por imposição do avô, apesar de querer cursar Belas Artes. 1904 - Forma-se na Faculdade de Direito e retorna à sua cidade, onde faz crítica de arte no "Jornal de Taubaté". 1907 - Nomeado promotor da comarca de Areias, no Rio de Janeiro.
1908 - Casa-se em São Paulo com Maria da Pureza de Castro Natividade, Purezinha. 1911 - Com a morte do avô, herda uma grande fazenda em Taubaté, para onde se muda com a família. 1914 - Publica em o "Estado de São Paulo" os artigos: "Uma velha praga" e "Urupês". Nasce Jeca Tatu, personagem símbolo em sua obra. 1918 - Compra a Revista do Brasil. Editor, pioneiro na indústria Editorial, funda a Editora Monteiro Lobato e Cia. 1925 - Funda a Editora Nacional. 1944 - Funda a Editora Brasiliense. 1945 - Funda o Editorial Acteon, na Argentina. Adido comercial do Brasil, nos Estados Unidos, vivenciou situações que lhe deram nova visão do Brasil e do mundo. Volta ao Brasil cheio de ideias e projetos, com a convicção de que neste país dever-se-ia pesquisar petróleo e ferro, uma das bases da economia e passa a lutar para que isso se concretize. Crítico de arte (pintura e literatura), social (política e economia), estas lhe valeram grandes dissabores, duas prisões (1931 e 1941) e muitas polêmicas. Foi também tradutor, fotógrafo, pintor e acima de tudo educador. 1948 - Às quatro horas da madrugada no dia 4 de julho, morre em São Paulo, aos 66 anos, vitimado por um derrame, o criador do "Sítio do Pica-pau Amarelo". 1979 – O Prefeito Tito Costa assina Decreto que dá o nome de “Monteiro Lobato” à
Escola localizada na Avenida Francisco Prestes Maia, nº 350 – Centro de São Bernardo do Campo.
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2. Histórico da Unidade Escolar
A Unidade Escolar iniciou suas atividades em 18/04/1970 com a denominação
“Núcleo de Educação Infantil Municipal Menino Jesus” alterada posteriormente pelo
Decreto N.º 6135, de 28 de março de 1979, para Escola Municipal de Educação
Infantil “Monteiro Lobato”. Isso ocorreu na gestão do prefeito Tito Costa, Secretário
de Educação, Cultura e Esportes da época o senhor Fernando Vasco Leça do
Nascimento, e atendia as crianças do Bairro, na sua maioria, dos 4 a 6 anos, em
meio período de aulas – manhã e tarde. Alguns anos mais tarde a Rede implantou o
atendimento em Semi-Internato para alunos filhos de mães trabalhadoras, inclusive
nesta escola. Por volta dos anos 80 esse projeto foi interrompido, voltando em
meados de 1990 a funcionar na Rede. Em 2009, de acordo com a demanda da
comunidade atendemos a duas classes de Período Integral e ainda havia lista de
espera. Para 2010 foi reduzida uma classe de período Integral para que não
fizéssemos mais o rodízio de turmas em uma classe, pois temos 7 salas de aula e
até 2009 tínhamos 8 turmas por período. Em 2010 atendemos a 7 turmas por
período, ou seja, sem rodízios, cada classe passou a ter uma turma por período.
Essa redução foi possível de ser feita após uma análise mais rigorosa da
documentação de trabalho dos pais trabalhadores. Ainda assim tínhamos lista de
espera para a classe de período integral. Mas a lista maior de espera sempre foi a
de alunos para a Classe de Infantil III, alunos de 3 anos a completar 4 anos até o
final do ano. Assim, para o ano de 2011, levando-se em conta a real necessidade
dos pais trabalhadores, a lista de espera dos alunos para a classe de Infantil III e a
quantidade de alunos que necessitam uma maior atenção, precisando de redução
no número de alunos na classe, principalmente de Infantil V, a direção em conjunto
com a Chefia da SE definiu que para 2011 não haveria mais o atendimento de
Período Integral, e ampliaríamos o atendimento ao Infantil III.
A partir de 1998, com a municipalização do ensino Fundamental houve a
necessidade do Município de reestruturar sua rede de ensino e em 2000 a escola,
além de atender a educação Infantil, passou a atender 4 classes de 1º série do
Ensino Fundamental, as quais passaram a ser chamadas de 1º ano do ciclo 1, após
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reorganização das séries do Ensino Fundamental Municipal. Em novembro de 1999
nossa denominação escolar passou a ser "Escola Municipal de Educação Básica",
ou seja, EMEB, “Monteiro Lobato”. As classes do Ensino Fundamental funcionaram
até o final de 2002, quando a demanda de alunos foi absorvida pela nova escola de
Educação Básica, criada para atender a demanda do fundamental, aberta no início
de 2003 no Bairro Nova Petrópolis e posteriormente denominada EMEB “Nádia
Aparecida Issa Pina, professora”. A partir de 2003, a nossa escola passou a atender
somente aos alunos de 4 a 6 anos. Além disso, atendíamos no período noturno, já
há mais de 15 anos, jovens e adultos, sempre havendo classes de EJA e de
TELECURSO 2000. Apesar do atendimento a EJA ocorrer a anos, em função da
falta de espaço os alunos adultos utilizavam a mesma sala e a mobília das crianças.
EM 2010 a EJA foi definitivamente incorporada à Rede Municipal e à escola. Em
2011 a EJA contou com professoras efetivas que ministram aulas nessas classes,
apesar de não estar em funcionamento ainda a uma tele sala de Ensino Médio, por
falta de professor.
Em fevereiro de 2012 com a reorganização da EMEB Irmã Odete, passando a
atender somente a educação infantil e frente à característica desta escola em
atendermos alunos destes bairros, tivemos a redução de duas salas de aula. A
Diretora então solicitou a Secretaria de Educação no inicio de fevereiro de 2012, que
substituísse a mobília de educação infantil pela mobília de adultos para melhor
atender a EJA e foi prontamente atendida, o que deixou os alunos e a equipe muito
satisfeitas.
No dia 10/02/12 fomos informadas pela Secretaria de Educação que o
atendimento a EJA seria fechado e que nossos alunos da EJA seriam transferidos
para a EMEP/CQP, em virtude do fechamento da telessala e por atendermos apenas
uma sala de aula, o que segundo a administração atual não permitiria assim
continuidade do trabalho.
A equipe de gestão e os docentes EMEB da Monteiro Lobato, sempre
estiveram muito comprometidas com a educação de Jovens e adultos, mas se
manteve a opção em transferir esses/as educandos/as para o CQP, mesmo com
muitos protestos dos alunos e da comunidade, esta reorganização já era pensada
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desde 2011, e se intensificou com a nova política de atendimento a Jovens e
adultos.
Desde 1993 a então diretora da escola, senhora Rosana Mara Blumer
encontrava-se afastada da direção desta unidade escolar, prestando serviços junto à
Secretaria de Educação e Cultura o que trazia uma peculiaridade ao nosso trio
gestor, pois a partir daquele ano, a vaga de diretor sempre foi de substituição,
ocupada vezes por diretores efetivos sem unidade de titularidade, vezes por
professores responsáveis pela direção, como foi o caso até 2010. Nesse ano a
Senhora Rosana aposentou–se no final do ano e a escola foi encaminhada como
vaga para a Remoção de diretores da Rede Municipal foi escolhida. Assim, a partir
de 01 de fevereiro de 2011 a escola passa a ter uma diretora efetiva e em exercício
novamente, que é a Senhora Rose Mary Campos de Souza Silva.
No ano de 2011, com a chegada da nova diretora, foi firmada uma parceria
com a Universidade do Grande ABC para que houvesse o trote solidário dos alunos,
proposta a pintura e decoração do nosso salão de atividades. A APM foi responsável
pela compra dos materiais e em uma semana foi realizado um belo trabalho que
envolveu a todos, transformando o salão num espaço limpo, bonito e adequado para
as crianças.
Dada a localização e idade da escola - 40 anos - muitos adultos que hoje
trabalham na Rede, inclusive na própria escola foram alunos aqui. Muitos dos que
afirmaram estudar aqui lembram com carinho da ponte, brinquedo que personaliza,
na memória da maioria dos ex-alunos, a escola. Aliás, a estrutura física externa da
escola pouco foi alterada desde que foi inaugurada, apenas com pinturas e
acréscimos de brinquedos no parque. Das modificações de espaços, as mais
notáveis por alterar um pouco a estrutura original do prédio são a biblioteca, sala 4,
cozinha, refeitório, despensa, banheiros superiores e a parte da Secretaria e Sala
dos Professores, mas a estrutura do prédio permanece na sua maior parte como era
quando iniciou suas atividades.
Desde 2011 foram realizadas diversas manutenções pela APM da unidade
escolar, No ano de 2013 realizamos a pintura da quadra, Iniciamos o ano de 2014
com a restauração dos tacos a área administrativa, reforma da sala dos professores,
troca da porta do refeitório porém necessitamos da reforma do prédio com
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urgência visto que existem várias infiltrações de agua, e sérios problemas na parte
elétrica e nos banheiros, além de necessitarmos de adequações para torná-lo mais
acessível.
Nos últimos 4 anos houve uma queda significativa no envio de verba para a
escola impossibilitando a APM de realizar as manutenções necessárias e
diminuindo muito as aquisições de brinquedos e materiais.
Há muitos anos convivemos com o descaso de uma empresa proprietária
de um terreno abandonado cercado por tapumes destruídos pelo tempo ao lado da
escola, em péssimas condições com muito mato, agua parada, morador de rua
ocupando o espaço, cachorros bravos que colocam nossa crianças em risco
diariamente, solicitamos a Sra. Beatriz da manutenção que notificasse a empresa e
multasse caso necessário porém não obtivemos êxito.
No ano de 2015 identificamos a necessidade urgente de manutenção no
prédio que está com parte do salão de atividades coletivas interditado, oferecendo
risco de desabamento, com muitas infiltrações, problemas na parte elétrica, no
telhado, a escola necessita urgente de obras de reparo, manutenção que não são
possíveis com a pequena verba recebida. Encaminhamos à Secretaria de Educação
do Município de São Bernardo do Campo, todas às solicitações e estamos
aguardando retorno. Em 2016 participamos do Orçamento Participativo onde foi
eleito como prioridade a reforma da escola em 2017.
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3. Histórico da Biblioteca Escolar Interativa - BEI - na escola
Em 2007 foram adquiridos com verba repassada pela PMSBC bens
permanentes e mobiliários que se assemelhavam aos padrões da leitura REBI (
Rede de Bibliotecas Interativas) e após uma reforma transformamos a sala de
aula em biblioteca que recebeu o nome de Espaço Interativo de Informação e
Leitura do Pica Pau Amarelo.”
Em 2009 esse espaço foi considerado pela Chefia do Programa de Biblioteca
Interativa, como grande o suficiente (60 metros quadrados) para receber status de
BEI e recebemos uma PABE que dividiu o seu tempo entre a nossa BEI e outra de
uma escola também de Educação Infantil, a EMEB “Euclides da Cunha”. Estávamos
aguardando verba para completarmos o mobiliário e ampliar o acervo, bem como o
suporte de pesquisa (internet) e adquirirmos os bens permanentes que faltavam. No
meio de 2009 recebemos verba para completar o mobiliário e o acervo, o que a
equipe gestora efetivou também recebemos o projeto “Telefônica – banda larga na
escola” e desde setembro de 2009 temos internet banda larga na biblioteca – e via
“wireless” para a secretaria e diretoria. Colocamos também quatro fones de ouvido
com saída para quatro pessoas ao mesmo tempo, o que facilitou as atividades
diversificadas na BEI. Através de doação colocamos um segundo computador e uma
impressora jato de tinta na BEI, pois não recebemos repasse para material
permanente e a impressora da biblioteca estava quebrada.
No início de 2010 a biblioteca ficou sem organização, pois acabáramos de
adquirir o complemento de acervo e não tínhamos auxiliar em biblioteca nem PABE.
Em início de março recebemos uma auxiliar em biblioteca emprestada da Midiateca
e a biblioteca voltou a ter cuidado do acervo e do espaço e iniciamos os
empréstimos de livros para os alunos, o que foi muito positivamente avaliado pela
comunidade escolar. Entendíamos que a BEI necessitava de funcionário
permanente para que o grupo pudesse usufruir de todas as possibilidades que ela
apresenta ao trabalho pedagógico.
No meio de 2010 a então emprestada funcionária da midiateca transferiu – se
em definitivo para esta unidade escolar e integrou – se muito bem ao trabalho da
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escola e organizou o espaço que passou a ser de fato usado com interatividade.
Nesse ano fizemos o empréstimo de livros aos alunos quinzenalmente. No final do
ano fizemos experiência de um dia deixar que ambos os períodos levassem, no
mesmo dia, livros emprestados e tudo correu bem.
Em 2011 passamos a ter empréstimo de livros semanalmente para os alunos,
que os levam na sexta feira e devolvem na segunda – feira. Além dessa atividade
todas as classes têm agenda semanal de 40 minutos na BEI para trabalharem as
diversas linguagens que o espaço proporciona. Isso foi muito bem avaliado pelos
alunos e comunidade, e mantem – se para 2012.
Em agosto de 2011 e 2013 houve respectivamente a FELIT e a FELISB -
Feira Literária, a qual foi visitada pelos alunos da escola, onde adquirimos muitos
livros para a ampliação do nosso acervo através da transferência de recursos e a
PMSBC
No ano de 2014 recebemos a oficial Maria Lourenço (oficial de escola) que
tem auxiliado na manutenção do espaço e no atendimento as crianças no que se
refere ao empréstimo de livros. Em 2015 recebemos o oficial de escola Lucemar
Teixeira Costa que nos auxilia com o trabalho de manutenção da biblioteca.
Em 2017 daremos continuidade ao trabalho desenvolvido.
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4. Estrutura Física
O prédio é bastante antigo, construído há aproximadamente quarenta e um
anos, num terreno de 4.000 metros quadrados, sendo 1.157 metros quadrados de área construída.
No Pavimento Superior: - sete salas de aula; - dois banheiros infantis, um masculino e outro feminino, com três vasos
sanitários e cinco torneiras cada um. - uma adequação de Biblioteca Escolar Interativa; - uma secretaria; - uma sala para a equipe gestora; - adequação de espaço para sala de professores; - dois banheiros individuais (feminino e masculino) para adultos; - uma cozinha; - uma despensa para cozinha; - um refeitório com capacidade para 64 crianças. No pavimento térreo: - um salão coberto onde funciona o Espaço Jogo e o Ateliê de Artes. Que esta
interditado sob ameaça de desabamento. No subsolo: - um depósito para material de limpeza; - dois banheiros infantis com cinco vasos sanitários, oito torneiras e um
chuveiro em cada um deles; Na área externa: - uma quadra oficial demarcada; - uma área para recreação com brinquedos de eucalipto (tirolesa, percurso com
pneus e bancos); - casinha de bonecas; - ponte de madeira; - Um parque de areia contendo: um gira-gira, um trepa -trepa, dois balanços
cada um com três assentos, dois escorregadores, uma gangorra e um aparelho de ginástica.
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Estrutura Física: Condições atuais
A estrutura física da escola embora necessita de manutenção periódica,
possui muitas infiltrações de agua e de várias adequações, que demandam um alto
custo não podendo ser realizadas com verba de APM.
Estamos com problemas no telhado, parte do salão esta interditado correndo
o risco de desabamento, parte elétrica, hidráulica, pintura e pisos inadequados. A
acessibilidade também deve ser contemplada. Desta forma, podemos afirmar que a
Unidade escolar necessita urgentemente passar por um processo de reforma geral.
As verbas repassadas contemplam pequenos reparos, impasse esse que o
Conselho de Escola e APM tentaram resolver junto à SE em 2010, sem sucesso e
volta a pauta de trabalho com os órgãos colegiados em 2011.
Em 2013 começamos o ano sem que nenhuma reforma tivesse sido iniciada
na nossa escola, e levantamos que são necessidades emergenciais:
O telhado precisa urgentemente de reforma, apresenta infiltrações e vazamento
de água que empoça quando há chuva;
Necessitamos da cobertura da entrada dos alunos.
O muro da escola em toda a sua extensão foi vistoriado pela Arquiteta
responsável Sra. Roseli Frasão mas até o presente momento não houve devolução
do laudo nem mesmo intervenção da prefeitura, necessita ser reformado, pois se
encontra abaulado,
Reforma da parte elétrica e hidráulica e colocação de acessibilidade;
Pintura geral da escola e da área externa da escola, construção de banheiros
infantis;
Reforma do parque e do piso dos corredores e salão;
Calçada na área da frente da escola necessita reforma.
Existem diversas infiltrações de agua no prédio.
Continuamos aguardando a reforma solicitada a Prefeitura.
Há pelo menos 5 anos solicitamos intervenções e reforma na escola sem obter
êxito. No ano 2016 foi realizado emergencialmente a troca do teto do salão de
atividades.
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5. Acidentes ou Enfermidades
No caso de ocorrência de acidente e/ou enfermidade do aluno desta Unidade
Escolar (em seu espaço físico ou fora dele em atividades extraescolares), de acordo
com o Guia orientador de Ocorrências de urgência/emergência na área médica,
adotaremos os seguintes procedimentos:
1. Avisar imediatamente a Equipe de Gestão.
2. Serão localizados os pais e/ou responsável para comunicar o ocorrido;
3. A professora e os pais e/ou responsável, quando estes forem localizados, irão
acompanhar o aluno no atendimento de primeiro-socorro médico, juntamente com
uma pessoa do trio de gestão;
4. A professora irá registrar o acidente e/ou enfermidade no Livro de Ocorrência da
Unidade escolar e no caderno de comunicados do aluno solicitando que os pais e/ou
responsável tomem ciência, mediante sua assinatura, para que este registro tenha
caráter de documentação.
5. Quando houver necessidade a remoção do aluno deve ser solicitada à Secretaria
de Saúde Serviço De Ambulância, no fone 4128-7739 ou 4128-7741. Não havendo a
possibilidade de atendimento, acionar o Serviço de Resgate pelo telefone 193 ou
SAMU 192. Caso nenhuma viatura estiver disponível a remoção deverá ser efetuada
em carro particular, disponível na escola no momento. Salientamos que, no período
de permanência do aluno na escola, a responsabilidade pelo seu socorro é da
equipe escolar e que a falta de assistência pode incorrer no artigo 133 do código
penal: Omissão de Socorro. Recomendamos que, além do condutor do veículo, é
importante estar presente o professor da criança, que é a sua referência, e um
membro da equipe de gestão. Vale lembrar que as ligações para o número 193 são
gravadas para segurança dos serviços e dos usuários no caso de apresentação de
provas de falta de atendimento e consequente necessidade de transporte em veículo
particular.
6. O aluno será conduzido ao Serviço Público de Saúde, cabendo à família a
decisão de remoção para o atendimento em rede particular ou conveniada.
Em caso de necessidade, a criança será medicada pela professora durante o
horário de aula. O remédio devera vir acompanhado pela receita médica com a
especificação de sua posologia e entregue pessoalmente a professora.
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6. CONTRATO DIDÁTICO – 2017
Assinar diariamente a Folha de Frequência e conferir ao final de cada mês,
bem como anotar o HTPC e assinar. A folha de frequência é de responsabilidade do funcionário;
Deixar a folha fechada no penúltimo dia do mês; atenção com os atestados,
entregando-o pessoalmente para a Oficial de Escola. Comunicar com antecedência a Dupla Gestora data de sua Falta Abonada ou
Licenças previstas, para deferimento e que possamos tomar as necessárias providências. Lembramos que faltas abonadas, T.R.E. e doação de sangue não cobrem o horário de HTPC, que deverá ser cumprido nesses dias. Não abonar dois professores no mesmo dia. Marcar o dia da abonada no papel de solicitação e deixar na mesa da diretora que irá verificar a possibilidade autorizar.
Manter a pasta de atividades para a professora substituta, atualizada com as
atividades e todas as orientações pertinentes a professora substituta, incluindo inclusive as restrições alimentares. Deixar a foto das crianças com restrições na pasta de substitutas.
Para garantirmos a participação dos professores nas reuniões de APM e CE
orientamos aos professores não agendarem falta abonada nos dias de reunião.
Lembramos que não pode haver duas faltas abonadas de Professores do
mesmo período no mesmo dia. Na Falta Abonada ou pequeno afastamento previsto, deixar o Planejamento (atividades/ rotina) na Pasta de substituta. Deixar alguma atividade e particularidades das crianças (restrições, informações pertinentes a alguma criança especifica).
Os Instrumentos Metodológicos solicitados como Planejamento Semanal,
Trimestral, Registros, que constituem o caderno de planejamento, Relatórios Semestrais e outras Avaliações devem ser entregues pontualmente; são documentos que devem permanecer na escola e em caso de ausência do professor e serem entregues a professora substituta para continuidade do trabalho pedagógico.
A caderneta de chamada deve ser deixada na sala dos Professores com
preenchimento e controle diário conforme orientação entregue ao professor; No último dia de cada mês ou no primeiro dia do mês subsequente, fechar a
caderneta de chamada e deixar em cima da mesa da Diretora;
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Deixar orientação quanto ao preenchimento a lápis da caderneta de chamada pelas professoras substitutas, na contra capa. Na pasta do professor substituto colar em destaque um aviso sobre as restrições de cada turma.
Acolher os alunos na sala de aula ou salão (horário definido pelo
Regulamento Interno). Os alunos devem encontrar o professor ao chegarem à classe.
Não deixar a sala de aula para buscar materiais. Pedir com antecedência para
a funcionária responsável; caso necessite ausentar-se, mesmo que rapidamente, solicite ajuda de um funcionário de Apoio (existe uma lista colada ao lado da porta com o nome dos funcionários de apoio responsáveis pela sala).
Haverá, sempre que possível, uma pessoa do apoio nos banheiros infantis para auxiliar as crianças.
Nunca administrar remédio à criança sem verificar a receita médica
atualizada e sempre guarda-lo longe do alcance das crianças. O oficial de escola administra o remédio com a receita e as famílias entregam o remédio e a receita na secretaria da escola.
Não será permitido manter o aluno em sala enquanto a turma estiver em outra
atividade, o aluno nunca deverá estar desacompanhado. “É dever do professor, zelar pela integridade do aluno, que só é possível se estiver sob o seu olhar”.
Construir um contrato de convivência com as crianças e retomá-lo em roda de
conversa sempre que necessário, sem alterar o tom de voz; Os computadores da biblioteca e da sala dos professores, assim como o
Notebook estão disponíveis para atividades pedagógicas no horário de HTP para fins pedagógicos. Avisar para que sejam ligados anteriormente.
A Biblioteca é um espaço pedagógico de uso coletivo, portanto, para o seu
bom funcionamento, as atividades ali desenvolvidas devem ser acompanhadas diretamente pelo Professor;
Qualquer bilhete enviado aos Pais/Responsáveis, bilhetes no caderno de
comunicação, deve ser lido e autorizado o seu envio antecipadamente pela Equipe Gestora;
Evite conversar com Pais/Responsáveis nos horários de entrada ou saída de
alunos; orientar que agendem horário na secretaria da escola;
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Cuidar para que as fotos dos alunos não sejam postadas diretamente em Redes Sociais, pois as autorizações de imagem são da Escola para o Blog institucional e para divulgação de atividades na U. E.
O Responsável pelo transporte não deve ser considerado um elo de
comunicação entre Escola e Família, “não deve levar recados”; Respeitar horários estabelecidos na Organização do Tempo Didático (OTD),
principalmente quando são utilizados os Espaços Coletivos da Unidade Escolar;
Os espaços coletivos, Refeitório, Banheiros, Espaço - Jogo, Ateliê, Biblioteca,
Parque, Casinha, Ponte e Quadra (incluindo os materiais de quadra) devem ser utilizados nos horários estabelecidos na OTD e mantidos sempre organizados;
O horário de higiene dos alunos deve ser entendido como atividade educativa
e deve ser acompanhado pelo professor de perto. Não autorizar que vários alunos saiam ao mesmo tempo para usar o banheiro, pois pode ser horário de higiene de outra turma.
Os materiais de uso coletivo devem ser devolvidos ao local de origem após
utilização. Orientar e supervisionar a devolução de materiais quando realizada pelos
alunos, principalmente material de educação física, lego e brincadeira simbólica;
Os materiais do Espaço Jogo devem ser retirados e devolvidos para a
funcionária de Apoio para as devidas conferências; Orientar e supervisionar a devolução de materiais quando realizada pelos
alunos, principalmente materiais de Educação Física, Lego e Brincadeira Simbólica;
Anotar todas as ocorrências no Livro de Ocorrências que fica na sala dos
professores e comunicar a equipe gestora. Em caso de enfermidades ou acidentes (urgências e emergências) seguir as
orientações do PPP e do caderno “Orientações de Funcionamento das EMEB’s” p.10.
Se algum material de uso das crianças quebrar, deve ser retirado de uso e
avisado à equipe gestora para possível conserto ou reposição.
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O acesso a Redes Sociais pela Internet não são permitidos em horário de trabalho.
O celular pode ser usado com bom senso e em casos de emergências. Para melhor organização, agendar o uso de equipamentos eletrônicos com a
CP. Materiais eletroeletrônicos: utilizar impresso para solicitação que deverá ser
entre à CP com pelo menos um dia de antecedência. Solicitação de cópias: utilizar impresso para solicitação que deverá ser
entregue à CP semanalmente, (quarta-feira). Cuidar para que a atividade esteja coerente com a proposta de Concepção de Educação da Rede de SBC; com cabeçalho padronizado (nome da escola, espaço para o nome do aluno e data, turma); com boa diagramação (uso de letras e espaços adequados); estar de acordo com os objetivos que se pretende avaliar. As atividades serão apreciadas pela CP para autorização das cópias. Quando houver a necessidade de devolutiva, a coordenadora conversará com a professora a fim de melhor orientá-la quanto a ajustes e adequações da atividade. Quando houver necessidade de encaminhar atividades para o setor de reprografia da SE, as mesmas serão analisadas também pela orientadora pedagógica, e assim autorizadas pela chefia da Educação Infantil.
Uso do estacionamento: as duas vagas do lado direito (de quem sobe) para a
área administrativa. Os carros deverão ocupar primeiro as vagas da viela, e em seguida, os do estacionamento externo, considerando espaço para manobrar próximo ao portão.
Cadeados e senhas: ao entrar e sair do portão da viela CQP e da Casinha
deixar o cadeado trancado; As chaves das salas ficam em um armário próximo ao sanitário masculino de
adultos. As professoras devem pegar as chaves no período da manhã, em seguida após abrir as portas das salas, deixarem presa a um prego que tem próximo a porta. Ao sair, após o uso, trancar a porta da sala e devolver no mesmo local. As chaves da sala ficam na escola.
Uso da cama elástica: seguir as regras de orientação (expostas na parede ao
lado da cama) para garantir a segurança das crianças. Brinquedos do parque: antes de usar o parque verificar a temperatura dos
brinquedos para evitar acidentes com as crianças; cuidar para a organização e devolução dos brinquedos pelas crianças.
Brinquedos da Casinha: orientar as crianças para guardar os brinquedos na
casinha, não os deixando espalhados pelo parque.
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Situações que podem gerar polêmica ou informações administrativas, como
por exemplo, vagas ou troca de período, encaminhar os Pais/Responsáveis à equipe gestora.
Atividade professora substituta: elaborar uma rotina com atividades para um
dia de aula (faltas imprevistas) apresentando a turma (breve relato), incluindo os alunos que necessitam de cuidados ou apresentam necessidades especiais; deixar o quadro de horários de lanche e atividades que você considera pertinentes para serem realizadas com a turma (considerando professoras substitutas que não conhecem os alunos). Manter esse “plano de aula” na pasta de atividades para professoras substitutas e fazer a reposição das mesmas assim que forem utilizadas.
Atividades professora substituta: faltas programadas – elaborar a rotina /
atividades planejadas; orientações acerca das especificidades da turma e de alunos que apresentam necessidade especial; horário de lanche e atividades; orientações acerca da presença dos alunos (preencher à lápis o “Diário de Classe”). Entregar um dia antes da falta para a coordenadora pedagógica.
Observar e cumprir as datas combinadas para entrega de planejamento e
demais documentos pedagógicos. As atitudes e posturas de toda Equipe Escolar devem ser coerentes com o
Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar.
Equipe Docente e Equipe Gestora Fevereiro - 2017
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7. Projetos e Sequências Didáticas
INFANTIL II
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento Língua portuguesa, Natureza e sociedade.
Professoras Eliane, Camila e Juliana. Faixa etária Infantil II
Duração Anual
Sequência Didática: Conhecer os colegas de turma e reconhecer o próprio nome. Objetivos: Conhecer os colegas pelo nome; Reconhecer a própria imagem e dos colegas por meio de fotos; Conhecer a escrita do próprio nome. Conteúdos: Imagens (própria e dos colegas); nome próprio e dos colegas. Etapas: Ver a própria imagem no espelho. Fazer um cartaz com as crianças colando as fotos da turma. Cantar músicas que envolvam os nomes (Ex: "A canoa virou", "Pegou pão na
casa do João"). Reconhecer os colegas por meio de fotos em cartões, na capa do caderno e/ou
em outros materiais. Mostrar a escrita do nome dizendo sua importância. Fazer chamada utilizando cartões com nomes. Procurar o próprio cartão com foto em meio aos demais. Descobrir quem faltou. Escolher um cartão e entregar para o colega de acordo com a foto. Brincadeira "Lenço atrás" (a criança fala o nome do colega e deixa o lenço
atrás). Brincadeira "Batata Quente" com variações como falar o próprio nome ao
receber a bola, falar o nome do colega ao passar a bola, com música falar o próprio nome quando ficar com a bola. Poderá ser utilizado uma bola ou outro objeto para representar a batata.
Foto oculta: descobrir de quem é a foto de acordo com dicas de características físicas dadas pela professora.
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INFANTIL II
EMEB MONTEIRO LOBATO
Área do Conhecimento Ciências
Professoras Camila, Eliane, Juliana
Faixa etária Infantil II
Duração 2 meses (Abril/Maio)
Sequência didática: “JABUTIS”
Objetivos: - Conhecer o animal e suas principais características. - Desenvolver respeito e cuidados pelos jabutis que habitam nossa escola. Conteúdos: Jabutis Etapas: - Em roda de conversa, mostrar a imagem de um jabuti. Diante da resposta
dos alunos, lançar a seguinte questão: é tartaruga ou jabuti? - Por meio de imagens/ vídeo “Jabuti não é tartaruga” (Quintal da Cultura),
conhecer e observar as principais características destes animais. - Retomar a questão em roda de conversa para concluir se os animais que
estão em nossa escola são tartarugas ou jabutis. - Apresentar os animais para os alunos com seus respectivos nomes. - Observar as características físicas dos animais. - Registro das observações por meio de desenho ou escultura com massa de
modelar. - Registrar as hipóteses dos alunos sobre a alimentação dos jabutis. - Acompanhar a alimentação dos jabutis realizada por um funcionário da
escola. - Conversas/ Entrevista com o funcionário da escola sobre os cuidados com
os jabutis. Obs.: Atividades de artes visuais (desenhos, cartonagens, construções com
sucata) e de corpo e movimento (brincadeiras com variações: imitar o andar do jabuti e como se escondem no casco) enriquecem este trabalho.
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INFANTIL II
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Monteiro Lobato
JUSTIFICATIVA
Pensando em contribuir para a formação das crianças como produtoras de cultura
conscientes, esta sequencia busca trazer para o contexto escolar esta possibilidade,
por meio da obra de Monteiro Lobato, escritor brasileiro, em especial a obra “Sítio do
Pica-Pau Amarelo”. Deste modo desenvolvendo procedimentos de leitura e
valorizando os clássicos infantis, assim como a relevância de conhecer e valorizar a
literatura em especial a brasileira.
CONTEUDO
Monteiro Lobato e personagens do Sitio do Pica-Pau Amarelo.
OBJETIVO GERAL
Conhecer Monteiro Lobato e um pouco sobre sua obra, em especial Sítio do
Pica-Pau Amarelo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer o autor Monteiro Lobato e algumas de suas obras, em especial
“Sítio do Picapau Amarelo”;
Proporcionar a aproximação do aluno com o mundo encantado do Sítio do
Picapau Amarelo;
Área do Conhecimento Expressão artística; linguagem oral e escrita; natureza e sociedade.
Professoras Camila; Eliane; Juliana
Faixa etária 2/3 anos
Duração 1 MÊS-Abril
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Desenvolver a linguagem oral a partir das músicas do Sítio, assim como rodas
de apreciação dos personagens do Sítio;
Sensibilizar os alunos quanto a valorização e a importância da nossa
literatura;
Desenvolver a fantasia e a imaginação por meio de histórias;
Desenvolver o ouvir e o prazer nos momentos que envolvam histórias
Expressar por meio de propostas artísticas as características dos
personagens.
ESTRATÉGIAS:
Mostrar fotos da escola e dos espaços;
Circular pelos espaços;
Promover momentos de apreciação e apresentação dos personagens do Sítio
do Picapau Amarelo;
Brincar com os personagens do Sítio utilizando fantoches;
Participar de rodas de conversa relembrando os personagens da história.
METODOLOGIA
Desenvolver momentos na rotina que oportuniza a temática, realizando uma vez na
semana propostas sobre o tema, por meio de rodas de conversas, histórias
envolvendo a literatura, apreciação dos personagens, músicas, filmes do Sítio do
Picapau Amarelo, bem como brincadeiras e quebra cabeças.
ETAPAS Mostrar fotos da escola e dos espaços, levantando questionamentos sobre o
local (explicar que o nome da escola foi uma homenagem ao escritor); Apresentação da biografia do autor; Apresentação da obra “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, personagens, por meio de
fantoches e fichas, utilizar também o episódio 1 desenho animado) Pesquisar na biblioteca os livros com histórias; Roda de história: Sítio do Pica-Pau Amarelo:
1. Livro; 2. Fantoche/ fantasias;
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3. Ouvir CD; 4. Assistir DVD; 5. Brincar com os personagens (fantoches);
Roda de conversa fazendo apreciação da história elencando os personagens e fazendo lista dos mesmos;
Reconto da história realizada pelos alunos, tendo o professor como escriba (usar vários dias para fazer essa escrita);
Brincar com fantasias, fantoches, quebra-cabeça envolvendo os personagens entorno da temática (Caixa de papelão para Emília);
Confeccionar fantoche com sucata/papel da Emília e/ou Cuca. Caça ao tesouro que leva para a Casinha.
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INFANTIL II
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PROJETO-MÚSICA JUSTIFICATIVA Ouvir música é contribuir para o desenvolvimento da sensibilidade, da percepção e da imaginação. As crianças quando tem a oportunidade de se aproximar dos elementos da linguagem musical vão ampliando seu universo cultural e desenvolvendo o gosto pela música. OBJETIVOS - Exploração musical; - Facilitar a socialização entre as crianças; - Desenvolver o senso rítmico e a acuidade auditiva; - Despertar ou ampliar o gosto pela música; - Favorecer a dicção por meio da articulação das palavras; - Desenvolver a atenção e a concentração; - Favorecer a expressão espontânea das crianças; CONTEÚDOS - Interação entre as crianças; - Apreciação musical; - Confecção e utilização de instrumentos musicais; - Participação em jogos rítmicos e brincadeiras; - Exploração de produção de som e silêncio; - Reconhecimento e identificação de fontes sonoras; - Produção de sons com objetos sonoros e com o corpo. ETAPAS -Apresentação dos instrumentos da bandinha; -Exploração dos instrumentos; -Caixa surpresa com objetos sonoros (sino, caixa de música, brinquedos que produzem sons e outros, instrumentos musicais);
Área do Conhecimento Corpo e movimento; linguagem oral e escrita; expressão artística; raciocínio lógico
Professoras Camila; Eliane; Juliana
Faixa etária 2/3 anos
Duração Anual
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-Confecção de instrumentos junto às famílias ( Em reunião explicitar sobre o projeto e solicitar que construam instrumento, enviando à escola posteriormente); -Percebendo os sons: Fechar os olhos e identificar, por alguns instantes, os sons que estão presentes naquele momento. As crianças falarão quais sons foram percebidos. Essa atividade pode ser realizada em locais diferentes, tais como a sala, o refeitório, a área externa; -Identificar sons: Fechar os olhos e o professor produzir sons onde as crianças farão a identificação, exemplos: instrumentos musicais, objetos sonoros, sons com o corpo, imitação de animais; -Cantando em silêncio: Combinar com o grupo uma música, cantá-la e em determinado momento fingir que está abaixando o volume, a música não deve parar. Quando aumentamos o volume estará em outra parte. A música deve continuar a ser cantada no pensamento, como se fosse o rádio; -Desenhar os sons que ouviram; -Explorar os sons corporais: O professor faz um som com a boca e pede para cada criança produzir um som utilizando a boca. A mesma atividade pode ser feita explorando o som com as mãos, pés, bater as mãos pelo corpo; -Apresentar o vídeo do Barbatuques, Bebê Mais, Palavra Cantada; -Altura (grave e agudo): Dispor de instrumentos (na ausência deles poderá utilizar a voz) que produzam som grave e agudo, os alunos andam livremente pela sala e cada vez que o professor tocar um som grave, se abaixam e passam a andar agachados. Quando o professor tocar um som agudo, passam a andar nas pontas dos pés, com os braços esticados; -Intensidade (forte e fraco): Esconder um objeto e bater numa mesa, ou cadeira, ou no chão com intensidades diferentes até encontrar o objeto; -Colocar uma música e dependendo da intensidade (forte, fraca) as crianças pisam forte e fraco); - Gravar músicas cantadas pelas crianças, depois ouvi-las; -Ouvir a narração de uma história, ouvir novamente observando as sonoridades. O grupo pode introduzir outros efeitos sonoros na narrativa; -Escuta de músicas infantis e outras. Oferecer repertório variado; - Em roda propiciar várias propostas com jornal: 1º Passar a folha sem fazer barulho; 2º Passá-lo tirando sons diferentes; 3º Fazer barulho de chuva, garoa, chuva moderada, chuva forte; -Chamada cantada. Exemplos: “A canoa virou”; “Bom dia, Maicon como vai”; “Se eu fosse um peixinho”; dentre outras; -Rodas de músicas acompanhando com palmas, batidas de pés, estalos de dedos, instrumentos musicais; -Propor situações onde as crianças possam dançar, se expressar; -Escolher a música e utilizar os instrumentos em alguns trechos da música. PRODUTO FINAL -Apresentação de uma música em julho; -Mesa e/ou cadeira com diferentes objetos que produzem sons; -Gravar um vídeo com uma proposta de música realizada pela turma. AVALIAÇÃO -Observar o interesse das crianças, a participação nas propostas.
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INFANTIL II
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Projeto - Arte
Justificativa
A arte é uma forma que a criança tem de comunicar-se com o mundo e também de
exteriorizar o que está dentro de si, seu modo de ver, ser, sentir, assim como
visando ampliar o olhar e apreciação das obras dos alunos e de artistas
conceituados. Pensando nesses aspectos se faz necessário oportunizar momentos,
onde possa proporcionar o desenvolvimento do fazer artístico em nossas crianças,
favorecendo a formação do individuo como um todo.
Objetivos
Apreciar, conhecer e explorar diversos materiais, meios, suportes para o fazer
artístico;
Produzir trabalhos em artes livremente e/ou com interferência, por meio da
linguagem artística, utilizando diversificados suportes;
Despertar o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e
criação, assim favorecendo o interesse pelo fazer artístico;
Desenvolver o apreço e a reflexão das obras artísticas renomados, além de
suas próprias e da turma de modo geral;
Produzir e apreciar peça tridimensional;
Desenvolver a percepção visual e espacial para assim estimular no avanço
dos traçados de nossas crianças;
Área do Conhecimento Expressão Artística, Linguagem oral e escrita.
Professoras Camila; Eliane; Juliana
Faixa etária 2/3 anos
Duração Anual
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Conteúdos
Exploração e manipulação de diversos suportes e materiais para o fazer
artístico;
Cuidado com os materiais e produções;
Valorização e apreciação das artes como um todo.
Etapas prováveis
Disponibilizar suportes com tamanhos, formatos e texturas diferentes;
Rodas de conversas para explanação do assunto em questão;
Apreciação de algumas obras artísticas de artistas renomados, bem como das
próprias crianças;
Realização de trabalhos utilizando variadas linguagens artísticas, tais como:
desenhos e pinturas livres, de observação, iniciados, sem e com interferência
a partir de interferência pela pelos educadores ou pela própria criança;
Recorte, com as mãos e/ou com o uso de tesouras;
Colagem com diferentes formas geométricas e coloração;
Tridimensional, com sucatas e massa de modelar;
Propor desenhos coletivos com suporte em diferentes níveis, chão, parede,
sobre a areia, folhas secas, possibilitando diferentes texturas;
Sugerir temas para observação e a partir desse fator, propiciar desafios;
Produção de uma pintura utilizando uma ou mais linguagens trabalhadas.
Orientações didáticas
Trabalhar um artista por semestre (Gustavo Rosa e Tarsila do Amaral), onde
serão exploradas as linguagens artísticas;
Escolher junto com a turma obras artísticas na qual mais se identificam;
O prazer, por meio do lúdico deve ser o gerador para o processo de produção
de arte;
Introduzir a cola primeiramente com a mediação dos educadores, após dispor
em tampinhas e por fim o uso do bastão e/ou tubo de cola;
No momento da apreciação incentivar a observação de detalhes na qual irão
contribuir na atividade proposta.
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Avaliação
Acontecerá, por meio, das observações realizadas continuamente durante as
produções e rodas de apreciação, lembrando sempre dos objetivos exposto
no projeto.
Produto final
Algumas produções realizadas ao longo do processo na qual serão expostas
na Mostra Cultural em dezembro.
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INFANTIL III
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento Artes
Professoras Ana Maria, Edilaine, Keila
Faixa etária Infantil III
Duração Anual
Atividade permanente – Fazer Artístico Objetivos: -Expressar-se por meio das artes plásticas -Apreciar produções artísticas de artistas consagrados e das próprias crianças; -Conhecer diferentes modalidades artísticas; -Utilizar, conhecer e diferenciar diversos meios suportes e instrumentos; Conteúdos: - Exploração de possibilidades de diversos meios, suportes e instrumentos; -Apreciação e valorização de produções artísticas; -Cuidados com os materiais usados;
Atividades 1.Realizaremos rodas de conversa focando os três eixos: fazer, apreciar e
refletir sobre a arte. De acordo com a leitura que o professor faz das necessidades de seu grupo,
podendo acontecer antes de uma produção artística ou posterior. Exemplos: -Roda de procedimentos sobre pintura, massinha ,colagem ,sucata... -Questionamentos junto as crianças, relativos à estrutura do desenho
(organização no espaço, intencionalidade, variedade de temas, proporção, colorido...);
- Apreciação de obras de um pintor, de pinturas com um tema em comum, ilustrações de livros, pranchas, etc.
- Apreciação das atividades das próprias crianças ou de outra classe; -Curiosidades da vida de um artista;
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2- Fazer artístico As atividades poderão ser com temas livres, propostas do professor ou pelo
grupo de alunos. Segue rol de atividades que poderão ser propostas durante o ano, utilizando
diferentes meios suportes e instrumentos: -desenho com interferência; -desenho com giz de cera sobre a lixa; -desenho com giz de cera em papel camurça; -desenho com giz de cera sobre o jornal; -desenho com canetinha; -desenho com giz de cera preto; -desenho com giz de cera branco; -desenho com régua; -desenho com tema; -desenho de observação; -desenho iniciado pela professora; -desenho com cola -completar a outra metade da figura; -colagem com formas; -desenho com lápis grafite; -desenho com giz de cera colorido; -pintura com tinta guache, plasticolor ou aquarela; -pintura com pasta de dentes; -pintura usando elementos da natureza (folha, terra, carvão); -trabalhos livres com sucatas; -trabalhos de sucata a partir de um tema ou modelo; -colagens; -dobraduras; -pinturas com esponja, ou rolinho; -pintura assoprada; -Oficinas de percurso : utilizar diferentes materiais já conhecidos numa
mesma atividade para que as crianças escolham seu percurso de criação. Avaliação: Observar o interesse das crianças nas propostas, bem como seu percurso criativo, organização e procedimentos no uso dos materiais.
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INFANTIL III
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Área do Conhecimento Linguagem oral e escrita
Professoras Ana Maria, Edilaine e Keila Faixa etária 3 anos
Duração Anual
PROJETO MASCOTE DA TURMA
Produto final: diário coletivo Objetivos:
; Estimular o grupo a ver a sociedade como uma construção de
responsabilidade de todos, pela qual devemos zelar, pensando não somente em si, mas também no outro;
Valorizar a vivência trazida de casa, promovendo a aproximação entre família e escola, trabalhando com questões da vida sócio familiar;
Desenvolver linguagem oral, escrita e artística. Conteúdos:
Uso das linguagens oral e escrita nas diversas situações de interação; Respeito diante da colocação de outras pessoas; Valorização da escrita como fonte de comunicação; Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar e
argumentar suas ideias e pontos de vista; Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de texto a
partir de sua intencionalidade comunicativa; Estratégias
Desenvolver aspectos da socialização como o trabalho em grupo, respeito e cuidado mútuo;
Trabalhar com a construção coletiva, respeito e cuidado com algo que se caracteriza como patrimônio de todos;
Utilizar o diário que acompanhará a mascote, como um gênero e portador textual
Etapas prováveis:
Apresentar o boneco às crianças, explicar a proposta de uma forma clara, buscando alcançar os objetivos explicitados acima.
Informar aos pais e responsáveis a proposta, pedindo a colaboração e empenho no desenvolvimento do projeto;
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Construção de um diário, com orientações prévias aos pais e responsáveis sobre o uso, manuseio do boneco e registro da atividade;
Sorteio semanal para a escolha de qual criança irá levar a mascote para casa; Recursos:
Bicho de pelúcia Caderno para registro dos familiares (diário) Fotos das crianças para o sorteio
Avaliação: A avaliação é processual, portanto, no decorrer de todo projeto será avaliado o envolvimento dos educandos e familiares com as atividades visando atender os objetivos do Projeto.
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INFANTIL III
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento
Música
Professoras Ana Maria, Edilaine e Keila
Faixa etária 3 anos
Duração 2 meses
PROJETO COLETIVO: Música Justificativa: Por ser a música uma atividade humana ampliar os conhecimentos das crianças Objetivos:
Despertar o gosto por diferentes ritmos musicais, através da escuta e apreciação
Desenvolver a oralidade e ampliar vocabulário; Conteúdos:
Apreciação musical; Brincadeiras sonoras; Rodas cantadas; Exploração de instrumentos sonoros; Músicas com gestos corporais; Dramatização musical; Jogos musicais
ETAPAS PREVISTAS: Levantamento de conhecimentos prévios sobre o tema; Pesquisa com as famílias sobre as músicas de sua infância; Lista do resultado das pesquisas realizadas pelas famílias; Apreciação de algumas músicas elencadas na pesquisa realizadas com as
famílias Percepção de diferentes sons pelo ambiente escolar; Registro dos diferentes sons pelo ambiente escolar; Bingo de sons; Listas dos diferentes gêneros musicais que as crianças mencionarão;
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Apreciação de diferentes ritmos musicais, tais como: Samba, Rock, MPB, Sertanejo, Forró entre outros;
Danças coreografadas; Confecção de objetos sonoros.
RECURSOS: CD,s; DVD,s; vídeos da Internet; MP3; livros. Materiais reaproveitáveis; tintas e diferentes suportes para confecção de
instrumentos musicais.
AVALIAÇÃO: Observar o reconhecimento da música trabalhada, a ampliação do acervo e a sensibilização musical bem como o interesse e envolvimento das crianças .
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INFANTIL III
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento
Linguagem oral e escrita; Corpo e movimento; Artes
Professoras Ana Maria, Edilaine e Keila
Faixa etária 3 anos
Duração 2 meses
Sequencia: Sitio do Picapau amarelo JUSTIFICATIVA: Esta sequencia didática pretende homenagear o patrono da escola, os personagens que ele criou ampliando o repertório das crianças. OBJETIVOS:
Conhecer a história do Patrono da escola; Conhecer os personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo.
ETAPAS PREVISTAS: Levantamento de conhecimentos prévios sobre o tema; Roda de conversa sobre a vida e obra de Monteiro Lobato; Apreciação de fotos de Monteiro Lobato em diferentes fases da vida; Histórias da infância de Monteiro Lobato; Conhecer os principais personagens da obra Sítio do Pica Pau Amarelo; Cartaz coletivo com os principais personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo; Apreciação de vídeos do Sítio do Pica Pau Amarelo; Apreciação de histórias com diferentes recursos, tais como bonecos e
fantoches; Roda de conversa de apreciação das músicas do Sítio do Pica Pau Amarelo; Quebra-cabeça da Emília; Fantoche do Visconde de Sabugosa; Desenho iniciado da Cuca; Colagem de formas circulares para a confecção do personagem Rabicó; Máscara da Narizinho e do Pedrinho; Caça ao Saci de papel e prende-lo na garrafa; Culinária: bolo da Dona Benta. Apresentação pelas professoras do teatro “Emília, venha a minha festa”.
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RECURSOS: Materiais da mesa temática da BEI Bonecos e fantoches Imagens e informações sobre o tema.
AVALIAÇÃO: Observação do interesse das crianças pelo fazer e o apreciar artístico durante as etapas previstas.
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INFANTIL III
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento
Ciências naturais e sociais
Professoras Ana Maria, Edilaine e Keila
Faixa etária 3 anos
Duração : Durante o ano todo
PROJETO ÁGUA JUSTIFICATIVA: Sendo a Água e seu consumo consciente uma das grandes preocupações da atualidade, cabe à escola e aos professores conscientizar as crianças desde cedo, sobre questões ambientais, no que diz respeito à preservação da água e da natureza. OBJETIVOS:
Descobrir, investigar e ampliar os conhecimentos sobre água, seus estados, característica e onde podemos usar;
Conscientizar nossas crianças sobre o uso consciente da água e sobre atitudes de preservação.
CONTEÚDOS
Linguagem oral e escrita;
Estados da água; Seres vivos que precisam de água, além dos seres humanos;
Higiene do corpo; Higiene dos alimentos;
Poluição das águas; Enchentes; Atitudes de preservação.
Estratégias Rodas de conversa sobre os conteúdos selecionados;
Pesquisa e experiências com água no estado líquido e sólido; Pesquisa de figuras que mostram as diferenças entre a água limpa e água poluída;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2017
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INFANTIL III
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento
Ciências, Natureza e sociedade
Professoras Ana Maria
Faixa etária 3 anos
Duração Maio a outubro
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Justificativa: A alimentação das crianças é motivo de preocupação dos pais e educadores, visto que o mercado oferece uma enorme quantidade de produtos alimentícios industrializados que sabemos ser muito bem apreciados pelas crianças, até mais que frutas e legumes. Dessa forma, cabe à escola orientar quanto à necessidade de alimentar-nos com frutas, legumes e outros alimentos naturais. O presente projeto tem como objetivo abordar e discutir assuntos relacionados à alimentação saudável, ampliando os conhecimento d das crianças sobre o tema. Objetivos: • Incentivar os bons hábitos alimentares; • Reconhecer os alimentos que fazem bem à nossa saúde; • Identificar as frutas, legumes, raízes e alguns grãos e a importância destes para a saúde; • aprender que frutas e legumes são alimentos naturais, que são plantados e veem da terra; • Reconhecer os alimento menos nutritivo e menos necessário ao nosso corpo. Sugestão de Atividades: Frutas
Apresentação de algumas frutas; Oficina Culinária - Salada de frutas; Observar tamanho das frutas, cores, sabores, cheiro e texturas
Verduras Apresentar algumas verduras; Oficina Culinária: Salada (ver possibilidade) ou lanche com salada
Legumes
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2017
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Oficina Culinária: Fazer com os alunos uma sopa utilizando alguns legumes como: cenoura, chuchu, batata, abobrinha;
Palavra Cantada - A sopa do neném;
***Participação da família: fazer a sopa em casa e fotografar o momento de fazer e comer Rótulos Elaborar um mural com alguns rótulos de embalagens de alimentos mais conhecidos pelas crianças. Gráfico de preferências de frutas e outros alimentos Utilizar as embalagens trazidas pelos alunos e montar um mural de alimentos naturais e industrializados Hortaliça ou temperos como cebolinha ou salsinha Montar uma horta na escola (ver possibilidade) envolver os pais no plantio e colheita. Se vingar, cada criança poderia levar um pé de alface para casa, ou se não vingar, colher o que se salvar e fazer salada para as crianças comerem na escola. Brincadeiras simbólicas
Comidinha; Alimentar bonecas com sopinhas de faz de conta; Mercadinho com sucatas como: caixa de leite, suco, potes de sorvete, etc... Brincar de ir à feira ( utilizar frutas e verduras confeccionadas em EVA Uso de dinheirinho para comprar.
Estratégias: Junto com os alunos lavar os alimento e mostrar os cuidados que devemos ter com o a higiene das frutas e verduras, antes de comê-las. LIVROS de histórias: A cesta da dona Maricota, Rimas saborosas, O grande rabanete, Que jejum.
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INFANTIL III
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do conhecimento Matemática
Professoras Ana Maria, Edilaine e Keila
Faixa Etária Infantil III
Duração Anual
Sequencia didática de matemática
JUSTIFICATIVA: Os Números fazem parte do nosso dia-dia, estão por toda a parte, calendário, preços, contas etc. Entender seu significado e seus símbolos se faz importante para elaboração de estratégias e raciocínio lógico. OBJETIVOS: Recitação da sequencia numérica, percepção de tempo, conhecer os símbolos numéricos. ETAPAS PREVISTAS: - Calendário (nome dos meses, ano, nome dos dias da semana) - Contagem de alunos, - Musicas para aprendizagem da sequencia numérica; - Registro de placar de jogos; (boliche, dados, palitos, argolas) - Associar a rotina ao dia da semana (Ex: quarta feira- ateliê ); - Brincando na amarelinha; RECURSOS: - Livro, musicas, vídeos; - Jogos AVALIAÇÃO: Observação do envolvimento e interesse das crianças, percepção da contagem para verificar quantidade e reconhecimento dos símbolos.
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INFANTIL IV
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento Matemática /Língua oral e escrita / Ciências
Sociais Professoras Cristina, Jéssica, Kelly e Luciana.
Faixa etária Infantil IV
Duração Anual
Sequência didática: “JOGOS E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS”
Esta sequência compreende que a Matemática torna-se prazerosa quando não está atrelada a contagem mecânica ou a reconhecimento de números memorizados. Com isso, oferecemos aos alunos a vivência de atividades numérica e não numéricas, a fim de desenvolver e conservar a curiosidade e o prazer de ‘desafiar’ o raciocínio lógico.
Objetivos de aprendizagem:
- Desenvolver e conservar o raciocínio lógico matemático;
- Relacionar número ao numeral;
- Ampliar os conhecimentos matemáticos envolvidos nas situações problemas;
- Diferenciar número de letra;
- Ser capaz de compreender e interpretar textos mesmo sem ler convencionalmente;
- Compreender e respeitar as regras dos jogos;
- Ouvir e respeitar os outros;
- Trabalhar cooperativamente.
-Controlar e comparar quantidades;
-Comunicar ideias matemáticas oralmente ou por meio de registros convencionais ou não;
-Desenvolver estratégias para lidar com problemas;
-Fazer cálculo mental. Conteúdos: -Sequência Numérica; -Recitação Numérica;
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-Notação Numérica -Estratégias para resolução de situação problema; -Cálculo mental; -Jogos; -Adivinhas; -Situação Problema. Atividades: - Primeiramente vivenciar brincadeiras/jogos sem a preocupação com a pontuação. - Introduzir as regras e registros. - Propor situações problemas a partir da simulação da realidade, adivinhas e de gravuras. - Explorar jogos de percurso. - Elaboração de registros individuais, coletivos e placar. Avaliação: Processual através da observação e do registro do envolvimento e desenvolvimento dos alunos no decorrer do ano.
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INFANTIL IV
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento Língua oral e escrita, Matemática e Ciências
Sociais. Professoras Cristina, Jéssica, Kelly e Luciana.
Faixa etária Infantil IV
Duração Anual
Sequência Didática: “NOMES PRÓPRIOS”
A escrita do próprio nome representa uma oportunidade significativa de reflexão sobre o funcionamento do sistema de escrita,pelas seguintes razões:
-O nome próprio é um modelo estável; -O nome próprio se refere a um único objetoeliminando para a criança a
ambiguidade na interpretação; -o nome próprio tem valor de verdade porque se reporta a uma existência, a
um saber compartilhado por ambos,emissor e receptor; -Identificar objetos ou indivíduos com nomes, faz parte dos intercâmbios
sociais de nossa cultura. A escrita de nomes próprios é conveniente porque dá informações à criança
sobre: -a forma e valor convencional das letras; -A quantidade de letras necessárias para escrever os nomes; -A variedade, a posição e a ordem das letras em uma escrita convencional; -A realidade convencional da escrita, o que serve de referência para checar
as próprias hipóteses.
Objetivos de aprendizagem:
-Reconhecer e escrever seu próprio nome; -Buscar indícios que ajudem na identificação dos nomes dos colegas; -Identificar e escrever nomes dos colegas, para que se constituam repertório
de palavras estáveis. -Compreender a função e o uso social da escrita;
-Apropriar-se do código alfabético; -Orientação da escrita e leitura da esquerda para a direita; -Relacionar os sons das letras/sílabas/palavras a escrita das mesmas; -Ampliar conhecimentos prévios. -Conhecer os colegas da turma pelo nome.
Conteúdos: -Nomes Próprios -Alfabeto.
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Atividades: -Usar e ver a utilização de nomes para marcar suas produções, objetos, roupas, etc. -Leitura do próprio nome e dos colegas na lista dos alunos da sala; -Identificar nomes utilizando as tarjas,seguindo orientações da professora. Ex: nome que a inicial é P. Nome que termina com A.
-Conhecer o nome dos amigos;
-Brincadeiras com nome, mostrando a tarja: Dança das cadeiras, corre cotia, a canoa virou, quem é o dono deste nome? -Cubra e descubra; -Bingo com nomes; -Forca; -Escrita do próprio nome e dos colegas; -Estimativa do nome através do número de letras; -A professora fornece as letras misturadas dos nomes das crianças na mesa, cada um deve procurar e montar o seu próprio; -Atividades de alfabetização com apoio de fotos; -Completar as letras que faltam no início e no final dos nomes; -Cruzadinhas e retinhas com ou sem banco de palavras; Avaliação: 0bservação das aprendizagens do aluno, percebendo se: -Identifica seu próprio nome entre outros;
-Escreve seu nome com ou sem apoio; -Reconhece os nomes de alguns colegas; -Escreve o nome de algum colega sem ou com apoio; -Utiliza estratégias de leitura.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2017
EMEB MONTEIRO LOBATO
230
INFANTIL IV
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento Língua oral e escrita
Professoras Cristina, Jéssica, Kelly e Luciana
Faixa etária Infantil IV
Duração 2 meses
Sequenciada: “CAIXA SURPRESA DO ALFABETO” Objetivos de aprendizagem: -Recitação e identificação das letras do alfabeto. Conteúdo: -Alfabeto
Atividades:
- Apresentação da caixa surpresa e proposta em roda de conversa; -Os alunos deverão pesquisar com a família e enviar objetos para o alfabeto
concreto, conforme a letra da sequência alfabética por meio da caixa surpresa; - Rodas de conversa sobre os objetos trazidos pelas crianças;
-Apresentação da grafia de cada letra, não como exercício,mas informação. -Brincadeiras com alfabeto, competição de letras, dedo na letra, bingo.
-Brincadeira de stop coletivamente. - Escrita da música suco geladopela professora, os alunos ditam a parlenda
que já sabem de cor e a professora escreve. Avaliação: Através da observação do envolvimento e dos conhecimentos adquiridos.
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INFANTIL IV
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento Artes
Professoras Cristina, Jéssica, Kelly e Luciana
Faixa etária Infantil IV
Duração anual
Atividade permanente– “FAZER ARTÍSTICO” Objetivos:
-Expressar-se artisticamente -Apreciar produções artísticas; -Conhecer diferentes modalidades artísticas; -Utilizar, conhecer e diferenciar diversos meios suportes e instrumentos; Conteúdos: Procedimentos de cuidados com os materiais usados; -Criação de desenhos, pinturas, esculturas, construções, colagens, etc. -Apreciação e valorização de produções artísticas; -Exploração de possibilidades de diversos meios, suportes e instrumentos;
Atividades: 1.Realizaremos rodas de conversa focando os três eixos: fazer, apreciar
erefletir sobre a arte. De acordo com a leitura que o professorfaz das necessidades de seu grupo,
podendo acontecer antes de uma produção artística ou posterior. Exemplos: -Roda de procedimentos sobre pintura, massinha ,colagem ,sucata... -Questionamentos junto as crianças, relativos a estrutura do desenho
(organização no espaço, intencionalidade, variedade de temas, proporção, colorido...);
- Apreciação de obras de um pintor, de pinturas com um tema em comum, ilustrações de livros, pranchas, etc.
- Apreciação das atividades das próprias crianças ou de outra classe; -Curiosidades da vida de um artista; 2- Fazer artístico As atividades poderão ser com temas livres, propostas do professor ou pelo
grupo de alunos.
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Segue rol de atividades que poderão ser propostas durante o ano, utilizando diferentes meios suportes e instrumentos:
-desenho com interferência; -desenho com giz de cera sobre a lixa; -desenho com giz de cera em papel camurça; -desenho com giz de cera sobre o jornal; -desenho com canetinha; -desenho com giz de cera preto; -desenho com giz de cera branco; -desenho com régua; -desenho com tema; -desenho de observação; -desenho iniciado pela professora; -desenho com cola -completar a outra metade da figura; -colagem com formas; -desenho com lápis grafite; -desenho com giz de cera colorido; -pintura com tinta guache, plasticolor ou aquarela; -pintura com pasta de dentes; -pintura usando elementos da natureza (folha, terra, carvão); -trabalhos livres com sucatas; -trabalhos de sucata a partir de um tema ou modelo; -colagens; -dobraduras; -pinturas com esponja, ou rolinho; -pintura assoprada;
Avaliação: Observar o interesse das crianças nas propostas, bem como sua organização e procedimentos no uso dos materiais e a ampliação do seufazer artístico.
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INFANTIL IV
EMEB MONTEIRO LOBATO
Área do Conhecimento Matemática / Português / Ciências Sociais /
Arte/ Língua Oral e Escrita e Corpo e Movimento
Professoras Cristina, Jéssica, Kelly e Luciana.
Faixa etária Infantil IV
Duração anual
PROJETO COLETIVO DE MÚSICA JUSTIFICATIVA: “ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mãos, etc, são atividades que despertam, estimulam, e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de atenderem a necessidades de expressão que passam pela esfera afetiva, estética e cognitiva” ( RCN, 1998: 48 ) O ritmo é algo inerente ao ser humano. Todo nosso corpo funciona ritmicamente. As próprias batidas do coração são compassadas, nossa respiração segue um ritmo constante (mais acelerado ou não), nosso andar é ritmado, nosso falar, praticamente todos os nossos gestos e movimentos também o são. Portanto, falar de ritmo é falar de vida. Brincar com ele e cantar os mais variados ritmos possíveis contribuirá imensamente para o desenvolvimento dos nossos alunos. OBJETIVOS GERAIS:
Iniciar uma sistematização da educação musical da nossa turma. Colaborar na formação da sensibilidade de nossas crianças. Proporcionar o contato com diferentes ritmos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: LÍNGUA PORTUGUESA:
Trabalhar o letramento por meio de músicas e cantigas; Iniciar o processo de apropriação do sistema de escrita;
MATEMÁTICA:
Utilizar contagem como marcação de ritmo e pulso, estabelecendo a ordem e sincronização da música nas brincadeiras musicais e dança;
Dividir a música em partes trabalhando diferentes propostas dentro de uma mesma canção;
Realizar votação para escolha de músicas e brincadeiras;
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Fazer gráfico dos ritmos preferidos dos pais, bem como de outras pesquisas que podem surgir no projeto.
Comparar tamanhos e formas na confecção de instrumentos.
ARTE: Trabalhar o acesso a diferentes gêneros musicais, oportunizando o contato
com a arte; Explorar e experimentar diferentes fontes sonoras convencionais e não
convencionais. Proporcionar o fazer musical através de experiências de comunicação e
expressão sonora; Trabalhar a apreciação musical utilizando músicas de qualidade da nossa
cultura; Confeccionar instrumentos musicais.
CIÊNCIAS SOCIAIS:
Contextualizar as músicas escolhidas nas diferentes épocas que foram compostas, tratando-a como um produto cultural e histórico;
Conhecer e respeitar diferentes ritmos musicais; CORPO E MOVIMENTO:
Compreender e utilizar o movimento como forma de expressão; Trabalhar a consciência corporal do aluno utilizando os planos baixo, médio e
alto;
CONTEÚDOS: - exploração de sons usando o próprio corpo e outros materiais; - jogos sonoros imitativos e de improvisação envolvendo as qualidades do som: altura, intensidade, duração e timbre; - brincadeiras cantadas; - utilização dos instrumentos da bandinha rítmica de forma lúdica e criativa; - canções folclóricas e infantis (desenvolvimento da memória musical); - silêncio (pausa); - escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos e épocas; - informações sobre as obras musicais ouvidas e seus compositores; - reflexão sobre a música como produto cultural do ser humano. ETAPAS PREVISTAS: - exploração de sons do corpo e outros materiais; - jogos sonoros; - discriminação auditiva (cd com sons); - ouvir histórias com cd (da coca , macaco travesso, a galinha ruiva , etc); - brincadeiras cantadas e de roda (yapo, a ra ta ta , o jipe do padre, etc); - passeio na floresta e história da chaleira; - Exploração de fonte sonora: jornal, celofane, folha de raio-x, etc;
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- apresentação dos instrumentos da bandinha - cantar músicas acompanhando com os instrumentos -construção de instrumentos com sucata (chocalho, pau de chuva, tambor e reco reco) - apresentação de outros tipos de músicas; -elaboração de listas de nomes de músicas e ritmos trabalhados, tendo a professora como escriba; -leitura compartilhada de letras de música; -leitura individual de musicas memorizadas; -localização de algumas palavras nas letras de músicas. -cruzadinhas -produção de textos coletivos tendo a professora como escriba. Avaliação: Observar: O envolvimento das crianças, interesse a respeito do tema e a
ampliação de repertório,
As descobertas das crianças relacionadas às explorações sonoras e pesquisas
sobre a música como produto cultural e histórico.
A consciência corporal a partir das explorações dos diversos movimentos como
forma de expressão
O avanço na hipótese de leitura e escrita no trabalho com os textos das músicas
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- INFANTIL V
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento Artes visuais
Professoras Cláudia, Luciana, Maria Cristina e Simone
Faixa etária 5 anos
Duração Anual
SEQUENCIA DIDÁTICA: ARTES VISUAIS
Objetivos: Exploração e utilização de diferentes materiais e suportes para as atividades
a serem realizadas; Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas
diversas obras artísticas com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;
Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.
Conteúdos: Cuidados com os materiais usados; Expressão artística: produção, releitura, criação livre ou com propostas ;
Etapas previstas:
Realizaremos rodas de conversa focando os três eixos: fazer, apreciar e refletir sobre a arte;
Questionamentos junto as crianças, relativos a estrutura do desenho Propor atividades em etapas; Organizar diferentes espaços para realização das atividades; Exposição pela escola dos trabalhos realizados; Fazer um desenho coletivo com outras turmas ( iniciar o desenho e outra
turma terminar) Conhecer um artista plástico. Entrevista com um artista plástico (escrever perguntas para o artista)
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As crianças farão um desenho para entregar para o entrevistado ( artista plástico Henrique Hammler )
Usar as produções do Henrique Hammler para futuro desenhos com interferência. Sugestões de atividades:
Pintura usando elementos da natureza; Pintura soprada Pintura com pasta de dentes; Desenho de observação Desenho com guache sobre o jornal Desenho com régua; Massa de modelar (livre e dirigida); Argila; Colagem em alto relevo: algodão, areia, sementes, retalhos de pano e
de papéis (vários tipos), folhas, etc.
Percurso criador; Pintura com molde vazado Pintura com giz de lousa molhado Pintura em CD Aquarela Desenho gravado; Trabalhos livres com sucatas;
Avaliação: Observar a elaboração das crianças em suas produções bem como a apropriação no uso dos diferentes materiais
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INFANTIL V
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento Linguagem Oral e Escrita, Ciências Sociais e
Naturais e Matemática. Professoras Claudia, Simone, Maria Cristina e Luciana
Faixa etária Infantil V
Duração 1 mês
Sequenciada didática “MONTEIRO LOBATO” Objetivos:
Conhecer o patrono da escola, Monteiro Lobato, e suas obras. Levar a Literatura de Monteiro Lobato ao conhecimento das
crianças, demonstrando a importância da leitura, ajudando-as a perceber o quanto podem aprender de forma prazerosa.
Oportunizar aos alunos da Educação Infantil o contato com a obra de Monteiro Lobato e os personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo.
Conteúdo:
Biografia e obra de Monteiro Lobato.
Estratégias: Rodas de conversa sobre a vida e obra de Monteiro Lobato; Leitura de histórias; Vídeos das histórias; Conhecer os principais personagens das obras (curiosidades); Desenhos da história; Lista de personagens; Músicas; Culinária ( elaboração do bolo de fubá e sequilhos da tia Anastácia).Leitura da
receita
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EMEB MONTEIRO LOBATO
SEQUENCIADA DE MATEMÁTICA / JOGOS
JUSTIFICATIVA: Na educação infantil, o trabalho com noções matemáticas deve atender, por um lado, às necessidades da própria criança de construir conhecimentos que incidam nos mais variados domínios do pensamento e , por outro , precisa corresponder a uma necessidade social de melhor instrumentalizá-la para viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades. Para tanto trabalharemos com a turma do infantil v a matemática através da vivencia e com os recursos que aparecem no dia a dia das crianças, além de jogos e brincadeiras. Objetivos
Construir juntos conceitos matemáticos através da vivência e participação de atividades;
Usar recursos como calendário, relógios, encartes e gráficos para vivenciar a matemática;
Associar números/ quantidades; Construir conhecimento lógico matemático através de jogos Resolver problemas frente a situações novas; Relacionar e agrupar elementos determinando seu par; Registrar de jogos.
Etapas: Expor na sala sequência numérica de 1 a 100 e falar sobre a família
numérica, confeccionar uma tabela individual para consulta; Fazer uso do calendário diariamente, marcar o tempo, quantos dias falta para
o aniversario/ para uma atividade especifica, para o fim de semana, etc.. Organizar a rotina, quantos tempos têm para cada atividade, organização do
pensamento;
Área do conhecimento Matemática
Professoras
Cláudia , Luciana, Maria Cristina e Simone
Faixa etária 5 anos
Duração Anual
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240
Fazer uso do relógio, mostrar o relógio, marcar o momento da saída, etc.. Registar com as crianças o número de alunos que vieram e quantos faltaram,
fazer contagem meninos + meninas é igual, deixar que as crianças criem suas próprias formas de resoluções;
Jogo de dominó, utilizar na diversificada, dominó gigante na quadra, registrar, associação de quantidade;
Jogo de boliche, registar quantos pinos cada criança derrubou, associação de quantidade, quem derrubou mais, fazer por grupos, equipes, etc..
Jogo da memória (números e quantidades); Quebra cabeça, bingo de números; jogo da velha, Registro de brincadeiras na quadra; organização do pensamento; Jogo das cadeiras com números, a sala deve ser divida em 2 grupos ( o
numero de cadeiras será proporcional ao números de crianças) cada criança do grupo recebe uma placa com os números de 1 a 10, toca se uma música, assim que a musica parar, os grupo devem se organizar de forma que a sequencia numérica esteja em ordem. ( as crianças que ficarem de fora, caso a quantidade for maior que 20 ( dois grupos) podem ficar responsáveis para parar a música, registrar a sequencia na lousa, marcar o grupo vencedor, etc..)
Registro de receitas (quantidades) fazer receitas de bolos no parque (simbólico) registro de receita de massinha dentre outras ( separar os ingredientes);
Fazer uma caixa para diversificada com materiais onde a matemática possa ser visualizada e manuseada, contendo: calculadora, fita métrica, réguas, dinheirinhos. Avaliação: através de observações dos alunos nas atividades, como interage como fazem os registros, relação quantidade e números. Respeitam-se as regras propostas nos jogos, manuseiam os portadores numéricos interagindo com a forma correta de se usar determinado portador.
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INFANTIL V
EMEB MONTEIRO LOBATO
PROJETO: Influência da música africana na formação da cultura brasileira.
Justificativa: A música brasileira não seria nada do que é hoje, não fosse a cultura africana, que através de milhares de anos conseguiu influenciar e modificar a música popular influenciando também nas danças e criando outros ritmos como samba, o maracatu, afoxé e a capoeira.
Objetivo Gera Promover através da música atitudes de respeito pelas diferenças culturais. Objetivos
Língua oral e escrita: Etapas:
- Roda de conversa para apresentação do tema; - Conhecer o acervo da biblioteca da escola de historias africana; - Pesquisa com a família para saber o que conhecem sobre a influência africana em nossa música; - Vídeo para apreciação dos diferentes ritmos; - Roda de conversa “o que é capoeira?”, listar com as crianças suas respostas; - Roda de conversa “o que é o Maracatú?”, elaboração de lista com as respostas; - Roda de conversa “O que é afoxé?”, elaboração de lista com as respostas; - Escolha por turma de um ritmo para apresentação aos pais - Apresentação de alguns instrumentos musicais; - Brincadeiras cantadas ( DVD Palavra cantada África)
Área do conhecimento Música, corpo e movimento, Linguagem oral e escrita, natureza e sociedade.
Professoras
Cláudia, Luciana, Maria Cristina e Simone.
Faixa etária 5 anos
Duração Semestral
Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2017
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- Elaboração de lista de nomes dos instrumentos; - Vídeo “A menina e o tambor” - Confecção de tambor; - Visita à escola de música; - Apreciação musical, trabalhar o silêncio, ritmo rápido e lento e classificação dos sons ( grave,agudo) - Musicalizar histórias com instrumentos musicais; - Elaboração de lista de ritmos (gêneros musicais); - Elaboração de um cartaz tendo a professora como escriba, onde os alunos irão relatar sobre o tema; - Confecção de uma pasta individual com as letras das músicas, onde as crianças poderão registrar através do desenho suas vivências musicais. - Apresentação de um ritmo estudado pela turma aos colegas da escola. - Elaboração de um convite/ um cartaz convidando as turma para apreciar as músicas. O professor será escriba com ajuda das crianças que irão elencar tudo que precisa ter num convite. LOCAL, DATA, HORA e ASSINATURAS.
Recursos: Livros, CDS , vídeos / TV , DVD Avaliação: Registro de fotos, registro e observação do professor quanto ao interesse das crianças. Produto final: Pasta de música (letras). Apresentação para todas as turmas da escola do ritmo mais estudado: Apresentação de uma música com o tambor confeccionado pelas crianças. Apresentação de uma roda de capoeira.
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PROJETO COLETIVO
EMEB MONTEIRO LOBATO Área do Conhecimento Música
Professoras Todas
Faixa etária 02 a 06 anos
Duração 1 mês
PROJETO COLETIVO MÚSICA
Justificativa: “A importância da linguagem musical é justificada pelo fato de promover o desenvolvimento do ser humano, não por meio de treinamento e da alienação, mas sim, por meio do esclarecimento, da interdependência entre o corpo e a mente, entre a razão e a sensibilidade, entre a ciência e a estética promovendo e qualificando a memória, a atenção e a percepção de mundo.” “A musicalização favorece a oralidade, uma vez que música é primordialmente, oralidade. Na vivência com a música as crianças fazem registros musicais em sua memória: a princípio apenas vocalizando, e, aos poucos, vão aumentando seu repertório de palavras, desenvolvendo sua capacidade de expressão. Durante a música ao imitar gestos e ações a linguagem musical faz com que pensamentos e emoções de uma pessoa possam habitar a outra.”
(LOUREIRO, 2003; BRITO, 2003; SCHROEDER, 2007) Conteúdos Música e cultura Diferentes ritmos (MPB, folclóricas, indígena, samba, ópera, rock, regional, orquestrada.) Diferentes tipos de sons: (corpo, ambiente, instrumentos, ausência de som) Elementos da música: altura, volume, timbre e duração. Objetivos para os alunos:
Despertar o gosto pela música e suas expressões; Ouvir e apreciar diferentes ritmos. Conhecer as diversidades musicais; perceber a importância da música como
cultura; Desenvolver a sensibilidade ao ritmo, percepção auditiva, atenção,
criatividade e memória; Desenvolver a oralidade e ampliar o vocabulário. Desenvolver a sociabilidade, participando das brincadeiras jogos de
musicalização.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2017
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ETAPAS PROVÁVEIS PARA OS PROFESSORES E EQUIPES GESTORAS:
Apresentação do projeto coletivo pela equipe gestora e discussões a cerca
dos conteúdos da música na educação infantil.
Estudar sobre o eixo de trabalho com música (fazer, apreciar, refletir) e algumas propostas. Pertinentes ao trabalho.
Conhecer os elementos da música e a transposição para o trabalho com as crianças.
Promover trocas entre professores e funcionários, em reuniões pedagógicas,
de modo a promover sensibilização e participação de todo o grupo.
Pesquisas junto às famílias sobre o gosto musical das crianças.
Articular entre os professores o máximo de informações e propostas.
Compartilhar informações sobre as músicas entre as turmas.
Palestras ou vídeos sobre os elementos musicais (timbre, altura, intensidade,
duração, etc.);Sugestão Fernanda Diniz- coordenadora da rede.
Estabelecer interações com as famílias de modo a conhecer os diferentes ritmos apreciados por elas.
Discussões de propostas de atividades que sejam significativas para as
crianças. Sistematizar as ações dos professores por intermédio do
planejamento aliando a teoria com a prática.
Retomar o tema no PPP ( fazer, apreciar e refletir : três eixos do trabalho com
música).
Retomar o tema no PPP (objetivos e conteúdos da área) reformular o texto a
partir das discussões realizadas.
Estudar a importância da música como disparador do desenvolvimento das
funções psicológicas superiores: atenção, memória, percepção, etc..
Sugestão: participação Psicóloga referência da escola Ivone Corradi
Aliar o trabalho com música aos eventos a da escola.
Referências: BRASIL, Referencial curricular nacional para a educação infantil. V. 3 Brasília MEC/SEF 1998. BRASIL. Lei n.11.769 de 18 de agosto de 2005. Brasília. DF: MEC/SEF, 2008. BRITO, T. A. Música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2003. Pesquisas na internet. Autores sugeridos: Teca Antunes Elida Davi Ramos.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2017
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Revistas nova escola - Abril 2010 Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – vol. 3 Proposta curricular- vol.II.
“...Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras,
notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela
mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas
ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes...”
Rubem Alves