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Anno YIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 8 de Outubro de 1913 N. 418 |ÍkO ANNIVERSARIO <g>D1 O TICO-TICO^ \JIr^L^^-^fc^&Z-.ArZ^^^*^ mafmm^Zm^amT^^^ St f1 :f ____-"^urso! Meus senhores, faltaria Ao mais sagrado dever se deixasse, neste dia. De meu tico humilde erguer. Mat deixe.nos ae arparato -D: '/-ose'. de tmise-cn-secnet, Ao dia pri mim tão grato. Neste mominto solemne. t; .i todos os tons leitores, Com muita ternura, fjco Meus cumprimentos. Senhores Venha de um abraço

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Anno YIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 8 de Outubro de 1913 N. 418

|Ík O ANNIVERSARIO <g> D1 O TICO-TICO ^

\J Ir^L^^-^fc^&Z-.ArZ^^^*^ mafmm^Zm^amT^^^

Stf1:f

____ -"^urso!

Meus senhores, faltariaAo mais sagrado deverse deixasse, neste dia.De meu tico humilde erguer.

Mat deixe.nos ae arparato-D: '/-ose'. de tmise-cn-secnet,Ao dia pri mim tão grato.Neste mominto solemne.

t; .i todos os tons leitores,Com muita ternura, fjcoMeus cumprimentos. SenhoresVenha de lá um abraço

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O BURRO VOADOR(CONCLUSÃO)

O TICO-TICO

r^//j\ /°% Sr^K Ai/i JÀ *\4 f-"-^}} \ hf'l \f WSÜ^i'---x.

Depois, a um signal do ardilosodalgo seus pagens empurraram o b"1-'

ro. que saltou da torre da egreja. m»'não cahiu. porque o vento, empurrar^0os grandes pannos em que o animal e*ava envolto, fel-o descer suavem-ntté o solo

Entio o fidalgo gritou, dirigindo-se a seus guerreiros:—Meus amigos! E' hoje ^^\ A~~) ' ^

o dia da victoria f O burro vôa. P hoje que a cidade rival cahirá em nossas ^___ \ \ / (_^~^r~Simãos. Os homens d'armas, convencidos de que a predicção continha uma /f —.^A ^.^^,Lv<-v /verdade, atiraram-se ao assalto com tal impeto. /A1?^ A& J^--^\( ^\\

. que a cidade não poude resistir eder, entregando sua espada

seu chNeteve que se ren- victonosos, contentes, carregaram eo burro innocente de todo esse logro

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O TICO-TICO

¦'í* *

O TICO-TICO o jornal das creanças-,o mais querido jornal de todo o Brazil,completa hoje mais um anno de exis-tencia.

A vida d'esse jornal, que tem sido deêxito constante c crescente, é não só ummotivo de grande júbilo para nós que ofazemos, como um titulo de honra paranossa terra. Um paia em que as creançastem um jornal c o cercam de tão ardorosocarinho não pôde desanimar de seu fu-furo. Creanças que assim se dedicam áteilura, que acham prazer nos ensina-mentos que seu jornal lhes dedica, dãoProvas, não só de intelligcncia muito bri-lhante, como do mais louvável desejo de*e instruir.

O TICO-TICO, que não cuida senão"<* que interessa a seus gentis leitores,9"c é um jornal exclusivamente dedica-a° a creanças, é um testemunho de que°s lovcns brasileiros possuem mentais-

ade superior, gostam de oecupar seuempo cm distracções utcis.que trazem a

Scu espirito a vantagem de novos co-'cciincntos, informações históricas,

c,cntificas e de nosso idioma c gostoM" arte de escrever.

i-»' summa, o exito d'0 TICO-TICO,^ Sc evito que tanto orgulho nos causa,

em grande parte obra de seus pro-,0* leitores, que o amparam e susten-*"" com sua sympathia.

cllcs, pois, cabem os agradecimen-o* do JORNAL DAS CREANÇAS

aia de seu annivcrsario.

«° WQUmrl*» E O «TICO TICO»Salve o Tico Tico amado' cantes cia sòsmhoU lar»to tem publicado.^ara Seus leiiorisinlaos

t7^.0-ra <lu<* os dous jornaes,PuM° em c°mb>naÇã i;v,„l.lca:n cousas-c;ruaes

Os dous jornaes tão queridos,Sempre juntos vão ficar,E agora já estão unidosNunca se hão de separar.

Joaquim Bottas Júnior

sao ha mais separaeão.

Salve! hoje grande daMuito alegre agora ficoPor que conta mais um annoO querido lico-Tico.Salve! oh! doce primaveraMais um anno juvenilPassa o lindo Tico-TicoTão amável e gentil.

Maria José Pitanga, ü annos, re-sidente em Valença, E. do Rio.

ACROSTICOBueno as Aires

Cí» na JáFi t" andia

Ser#" iaVisnna

© ttavaWashingtokí

GuvaNCãyHnna

IrlandaQuH beq

GroOenlandiaPerC

HokioC ruguay¦¦ aluag ussia

B© livia

Salvador de A. Cavalcante

0 anniversario _'"0 Tico-Tico"(monólogo do chiquinho)

SALYE 11 DE OXJ_nj_3H.O IQuando a folhinha de manhã cedoVejo, e essa data logo descubro,Uma ave canta pelo arvoredoSaudando o dia 11 de OutubrolHoje faz annos O Tico-Tico!Oh! Que alegria ! Que pagodeira!ísao imaginam como é que eu fico...Saltando e rindo d'esta maneiraiSei que mais tarde, numa algazarraDe fazer surda a população,Clarins á frente, bombos, fanfarra,Iremos todos á Redacção.Eu puxoamarchacomosestandartesIndo o Jagunço sempre a meu lado,Depois Juquihha fazendo artesTraz o moleque Giby cansado.Lilinos segue muito sonsinhaNegando as artes, que também faz -Vem idax Muller, vem a AvósinhaContando historias originaes.Logo em seguida, todo lampeiro,Vem Zé Macaco juntoá Faustina,De braço dado, muito altaneiroComo se fosse da gente fina.Per fim 'Pipoca com Chocolate,Mostrando a todos não ser de pauDe queixos promptospara o combateVém com mandados por Kaximboivn.Vistosa mesa já nos aguardaCheia de doces e bons-bocados,O grande avança, firme, não tarda,E grandes brindes vao ser trocados.Eis-nos á mesa. Pois meus senhoresEu ergo a taça na saudaçãoAo Tico-Tico e a seus leitoresE a toda a gente da redacção 1

E. W.

L,cJ__— ( ^^ 1 \

n A*tf}»

Lilie Chiquinho, agradecendo a tua-nijesiacão de que sao aljos, poroceasiao do anniversario d U \*co~Ti:o. (Desenho de A. I etix)

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O TICO-TICO

EXPEDIENTE

6$000

11 $ 110

Condições da assignatura:interior:

ianno... 11S000 — 6 mezes.exterior:

l anno.. • 20$000 — G mezes.Numero avulso, 200 réis.Numero atrazado, 500 réis

As assignaturas começam em qual-quer tempo, mas (eríisíiíniii em .Su-iilio c He/.emhro de cada anno. Hãoserão accci Ias |ior menos de seis mezes.

—s' 'i—

A importância das assignaturasdeve ser rcmettic-a em carta registra-da, ou em vale postal, para a rua doOuvidor I61.-A Sociedade Ano-nyma O Malho.

EDIÇÃO i 32 PAGINASIIIIIMHIIHMIMipMllllllllimHlinÜün

Ms lições de VovôA GRANDE DATA D'ESTE MEZ

Não me refiro ao anniversa-rio de nosso querido jornal,quero fallar de outra data, a de12 d'este mez, anniversario dadescoberta da America.

-'JNossa gravura representa omodelo da Santa TWaria. a ce-

'

.

- r.^

dita do Coroa, um dos pri-meiros navios de guerra, cons-truido pelo mesmo estaleiro quefez a Santa Maria. Esse barcoque era o primeiro navio deguerra cia França, foi lançadoao mar em 1537.

Offerecia,em suas linhas ge-racs, o aspecto primitivo daSanta "Maria. Era,no emtanto,muito superior no armamento.

Ternos felizmente muitos do-cumentos sobre esse velho vasode guerra francez. Será inte-ressante comparal-o com osnossos navios modernos, o Mi-nas Gaaes, por exemplo.

As dimensões do Coroa eram,aquilhade3Gm. 112. Possuía71 canhões de bronze.

Isso quer dizer que o Coroacaberia á vontade dentro do gi-gante moderno.

O armamento do Minas com-prehende menos boceas de fogo,a saber : 12 canhões de 303 mil-limetros e 22 canhões de 140millimetros. Não necessitamosdizer que os canhões modernossão muito mais efiicazes.

ü estado maior do Coroa eracomposto de trez officiacs : ocapitão, um immediato e umguarda marinha. Sua equipa-gem era de C50 homens.

Esse primeiro vaso de guerracustou 50.000 francos ojj sejam30:000S000 de nossa moeda.

Esse algarismo parece-nosirrisório, hoje, que se pagam 40milhões por um couraçado.

Em todo o caso, pareceu-noscurioso publicar, ainda que sejaapenas como lembrança, paracommemorar a data 12 de Ou-tubro, uma gravura da SantaMaria que teve a gloria de des-cobrir a America.

Vovó

ÁLBUM D'«0 TICO-TICO»

...

Nossos galantes amigos Franciscae Gregorio, dilectos filhos do Sr.Pedro Damiano, conceituado ne-gociante da nossa praça.

Hllli i::::

KOIV05 PAR7V 0 FUTURO

LM.is duas intclligcntcs creanças são pri-mos e.conforme diz a cartacom que nosenviam as photographias. futuros noi-vos Abiathar de Vasconcellos e Ce-UNA Coelho, o r é filho do Sr. Joa-quim de Vasconcellos, residente cmNatal; a r, filha do major LindolphoCoelho, residente em Cangruarata.ria,EstaJo do Rio Grande do Norte.

A Santa Maria

lebre náu em que Christovão(:< ilombo chegou ás Verras ame-ricanas. no anno de 1492. Jánessa epocha os construcluresde navios tinham, como os dehoje, o costume de executarmodelos reduzidos dos navios,que fabricavam, c é, graças acssj uso. que devemos as infor-maçôes que possuímos a res-peito da marinha antiga.

Ora, por pouco que vocêtejam íamiliarisados com a vis-ta dos navios actuaes, os trezmastros, o formato da SantaMaria, sua proa e popa mialtas, tudo.ate o feitio dos mas-tros, parecerão cxquisitos.

A mesma cousa poderá ser

DESENHO DE COLiLiABO^flÇÃO

Personagens d'0 Tico-Tico, desenhados por Claudionor

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6 O TICO-TICO

"SR. X" E SUA PAGINAUMA ESCOLA DE PRETOS

NAS ILHAS FIDJÍ

Dar aulas ao ar livre, empleno mattagal é o que conse-gue realizar sem esforço ocurioso professor negro, que¦se ve em nossa gravura expli-candoaseus alumnos omappamundi. Alem de ser ao ar li-vre, é em pleno sol,que se dãoaulas nas ilhas Fidji; na ocea-siâo em que o astro rei forte-mente dardeja os seus raiospor entre os grandes lequesdas palmeiras.

Nessas ilhas [o mais belloarchipelago polynesio! a po.pulação indígena, outr'ora tãobellicosa, modernisa-se rapi-damente.

Em Yile-Leon principal-mente a riqueza do solo, ocommercio de fruetas, contrabuiu para transformar os ha-bitantes desses longínquossubditos do rei da Inglaterra,instruindo-os. fazendo-os me-lhorar as tuas plantações, tor-nando-os commerciantes ha-beis.

Embora conserve o vestu-ario nacional, esse professortem autorisação das autorida-des inglezas para ensinar a s

»,. ..i,.,,..»!..»..*»»*»».*-****» *^m.f«.im>...*.j,n>*M.li Miimi-i !¦.¦*¦¦¦»».¦,. »a..avia.laai ii, »an , . mui., K . ¦«¦,., mu, ,„<,,,ir.+.r.*.+m.;^mmm

us grandes alumnosnoçr.cs geraesde geosraphia, historia ou mathema-tica. Sahindo d'essa escola mixtaos indígenas entramTara estabelecimentos especiaes onde aprendem umofficio ou um trabalho manual qualquer, que lhesPermitte ganhar a vida.

O facto é que entre esses selvagens encontram-seMuitos de applicação extraordinária ao estudo, fa-7-endo rápidos progressos, o que infelizmente nemsempre se vê entre meninos civilisados.

UM PHOSPHORO EXTRAORDINÁRIOParece-lhes muito grande esse phosphoro? Pois

6 o que um fumante gasta em cinco annos.Imaginemos um homem que não fuma exaggera-"anientè—um que gaste apenas dez cigarros por dia.

Apezar da installaçío primitiva os discípulos dóceis não escutam menos altenla-mente seu projessor preto que faz vir, cada um por sua vez, á pedra ajim dzcxaminal-os. . _^ .

Ao fim de uma semana consumiu ,0 phosphoros;ao fim de um mez 300, ao fim dj um anno, 3650 aofim de cinco annos consumiu 18.250 phosphoros. quereunidos, dariam um phosphoro do tamanho do qu^acima mostramos desenhado.

OS EXTREMOS SE TOCAMEsses dous hindus, um gigantesco, outro anão—

como se pôde ver pela comparação com a estatua de

^^^^K. •"* ^^^a^a^aL

apeyilsJla que fumam cincoenta e mais,diariamente,'•»ir OO m.ll mia lem H-,»= fn-7 4 cailrtí»gr do mal que isso lhes faz á saúde,friai |as'como dizia, imaginemos um fumante nor-th0s calculemos que elle não inutilisando um soSDr»oro. consome um para cada cigarro.

i

um homem .normal, coljocado á esquerda, pertencemá mesma família. O europeu tem esiatura reguiar 1metro e 72 centímetros. O gigante tem 2 m5irose 20 centímetros e o anão 75 centímetros, apenas.

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O TICO-TICO 6

Meninas de todos os tempos

Ç/r *\\5it

/ _-___¦ "\ \ fiT-^Tf^W—*^c>.\

Como pentea-vam

as meninasno tempo

deHenrique III

11574-1589)

\?*___

ÍÊÊÊkUni %^0/wmw\

As meninas cfesse tempo eramdignas de lastima. Pelos retra-tos, que deixaram, vé-se que,seriamente envoltas em roupaspesadas.em fôrma de pyramide.não lhes devia ser possível brin-car. . . TTT

No tempo de Henrique III asmeninas vestiam-se e p_entea-vam-se como suas mamas, nãotinham modas especiaes paracreanças.

Tratavam primeiramente dclhes dar á cabeça o formato deuma pera ou maçã, ou de pen-teal-as, em lórmo de raquetle.Para isso começavam por col-locar na cabeça da menina umaespécie de cuia feita com um

Álbum _'«0 Tlco-TIco.

/'jídUcmar João Mendes, nosso futuro lei-

tor, com 13 mezes de edade, filho doSr. José Constantino Mendes, conce*-tuado negociante nesta capital.

trançado dc arame, depois c r-culos de ferro, em seguida le-vantaram os cabellos sobreesse andaime e terminavampor um coque.

Só faltava então cmpoar-lhcos cabellos,com pós castanhosou louros; mas para seguraresse pó, usavam uma espécie c'ecolla, que era empregada aindaquente. _ _,,

Depois da applicaçao d esseingrediente nos cabellos, eraquasi impossível passar umpente sem causar grandes dores,e é fácil imaginar que.nao obs-tante sua obediência e bôa von-tade, as meninas deviam chorarmuito durante essa operação.

Depois de penteadas ainda ti-nham que soffrer. Apertavam-lhes o corpo com colletes deferro, que não as deixavam abai-xarem se ou correr, brincar, pu-lar na corda, depois mettiam-nasna famosa vertu^adm, feitio desaia anterior ás chamadas cri-nolines, ou balões; mas quasido mesmo leitio. Era uma saiade talagarça cngommada, quese alargava em fôrma de sino,da cintura para os pés.

No principio, as veríugadtnseram muito volumosas, masabusaram tanto d*cssa modaqueo Rei prohibiu seu uso. As da-mas de Tolousc, que muito aapreciavam, protestaram c o reiacabou por tolerar as vertu-zadins dc uma só volta.

Sobre esse apparelho, vestiammuitas saias franzidas ou pre-gucadas, depois um duplo cor-pinho com trez mangas. 1vestidos eram feitos de fazendade cores, tinham então nomesmuito exquisitos, como cúi deralo morto, de macaco mori-hundo,de hespanhol doente, delimpo perdido e de burro quan-do foge.

Taes eram entao os nomes bi-zatros das cores da moda.

Em volta do pescoço usavamumas colleretes chamadas frai-ses. O diâmetro d'essas colleret-les tornou-se dentro em poucoquasi do tamanho de uma rodade carro. Tanto que, depois deum certo tempo, as pessoas pa-reciam trazer a cabeça numprato.

As meninas usavam luvas per-fumadas, que conservavam cal-çadas.tanto dedia como a noitequando dormiam.para não ficarcom as mãos vermelhas ou quei-madas pela luz.

E como era moda a pallidez.pintavam as faces rosadas comtinta branca, o quedava ao rostouma côr esverdeada, que, nessetempo, era considerada linda.

Pensam que depois de todosesses martyrios, as meninas li-cavam trariquillas? Pois sim!Depois dc preparadas, era-lhesimpossível andar, sentar ecomer como qualquer um denós. Todos esses exercidos pe-diam sérios estudos. Ensina-vam-lhes a andar, balançandoosquadris, de modo a inclinarovestido,ora para lrente, ora paratraz; ensinavam-as a sentar-see a comer sem sujar suas fraises,com colheres e garfos de cabosmuito compridos. Quando ter-minavam todos esses exercícios,era quasi hora dc deitar e no diaseguinte recomeçavam.

Não era divertida a vida dasmeninas nesse tempo.

Álbum d'«0 Tico-Tico.

__k «___K7 «___¦__ 1?1

So',f>As galantes mineiras Iracema eteclas filhas do capitão Bt*n»Ponscca. residentes nesta caf"»'

Ji

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS-3«>-

O PEQUEKO MEHESTRDL®.ITO horas haviam batido no re-

logio do castello. O Sr. da Ro-chaforte terminara o jantar e

estava sentado em frente da nobredama Emengarda, sua esposa, ambosimmoveis e silenciosos, como figurasinanimadas.

O Sr. da Rochaforte estava sombrio« descontente. Havia oito dias que aepidemia da sarna se declarara entreseus cães e pouco a pouco alastrara-sea toda a matilha. O fidalgo censuraraasperamente seu mordomo e, sob omesmo pretexto, este mandara dar sur-ras nos criados, encarregados de tra-tar dos cães, porém isso não remediarao mal.

Para cumulo, emquanto o Sr. daRochaforte estava privado de seu pra-zer favorito, pois não era possível ca-Çar sem cães, um dos seus vassallos,Matheus, o alfaiate, matara com umgolpe de machado um de seus cabri-tos.

Ah! isso não podia ficar sem casti-Sp! O Sr. da Rochaforte, que tinha odireito de exercer justiça em suas ter-ras, como era costume nesse tempo,condemnára o delinqüente a ser enfor-^ado. E o culpado não fora executado,desde a aurora, por ser domingo e porCOnseguinte ser peccado matar alguémnesse dia.

E por ser domingo e seu esposo es-ar zangado, dama Ermengarda abor-ecia-sc. Se ao menos podesse apanhara roca e fiar um pouco de linho dou-ac|o! Mas, era domingo e seria pec-

^do trabalhar nesse dia... cila boce-Java trez vezes por minuto.

Mas eis que na grande sala silen-¦osa ouve-se um tilintar argentino..

~~ E' o sino da ponte, que toca—dis-a dama—é com certeza algum amigo«osso

dalque nos vem distrahir um pouco.

E>òa hora de visitas!—disse o fi-

mento, fez presente ao trovador deuma comprida e sedosa manta. O fidal-go já nem pensava em sua matilha; en-chendo um grande copo de cerveja, of-fereceu-o ao mocinho. E começou tam-bem de instante em instante a esvasiarcopos; o moço apenas molhou os la-bios e continuou suas canções.

De repente o nobre senhor, que játinha bebido muito, disse:

Divertiste-me bem; eu tambémquero proporcionar-te um divertimen-to raro. Já viste enforcar um homem ?

Não, senhor—respondeu a crean-ça sobresaltada.

Pois bem, quero dar-te essa dis-tracção: amanhã, ao romper do dia, vãoenforcar um meu vassallo, que ousoucaçar em minhas terras, E' Matheus, oalfaiate... Mas que tens ?

O joven menestrel para não cahir ti-vera que se apoiar á mesa, com o rostotão branco quanto a toalha.

Estás doente, meu filho?—per-guntou a castellã, com solicitude.

Não — respondeu o mesnestrel—desculpem, foi a cerveja que me subiuá cabeça.

Quasi que não bebeste!—disse ofidalgo olhando para o copo aindacheio — E' por que tens a cabeçafraca.

Já passou disse o mocinho, es-forçando-se para rir.

Então está entendido, amanhã se-guirás a tropa que vai tomar conta docadafalso. o carrasco irá vestido de azul

e côr de rosa com dous ajudantes epôde ser que vá também um capellão;mas não é muito provável, pois nestaestação não gosta de sahir cedo.

Nem eu—disse o menestrel—e seV. S. quizesse retardar o espectaculo...

Seja. Ficará para as oito horas;vou dar ordem para isso; estás satis-feito?

Agradeço-lhe muito, senhor.O joven menestrel está agora na co-

zinha, onde por ordem da castellã ser-vem-lhe magnífica ceia. Porém elleprova apenas os petiscos; suas facesnão tomaram mais as lindas cores eseus olhos azues estão humidos de la-grimas.

No emtanto, elle não quer chorar, issoseria trahir-se. E o menino que se cha-ma Juvenal, pensa no triste dia quepassou hoje e no mais terrível que seráamanhã.

Juvenal vivia tão contente na abbadiada villa onde fora admittido—(gratuita-mente, com a única condição de cantarcom sua bella voz nas festas de egreja)—como discípulo do pintor de imagensLorenzelli, vindo expressamente de Fio-rença para ensinar aos noviços quemostravam vocação a arte de pintar ouencarnar imagens. E eis que na manhãd'esse dia, sua mãi' fora procural-o ba-nhada em lagrymas e entre soluços con-tára-lhe que seu pai estava na prisão.

Ora, como o caso é de forca, ella jáse vê viuva, se seu filho, que tem "umcoração de ouro alliado a uma grande

jm^rn*,

J»°. contrariado,ias o visitante não era, como pensa-

tei"1' a'&um de seus vizinhos. O por-cj j°

entrou annunciando que um mo-^

°> quasi um menino, dizendo serte

Cstr<-'1, pedia pousada por uma noi-*__^ni troca de suas canções.IWi, 7UC entre—tlisse 'r,K° a Sra. da

O . ort<5.

pa Joven menestrel foi introduzido.r.0i.Cla tcr quatorze pjra quinze an-cos' ,^ra Ciaro e corado, com magnifi-''osa 10S azucs» cabcllcira escura c se-vén/ t,uc usava comprida, como con-

ç a um homem livre .

cornec111>riinentou os n0Dres senhores eNar a tocar e cantar habilmente,

'iras í°U cm "rulas canções as aven-os fe-

tratantadas da comadre Raposa,^Ieriim°S, maravi'hosos do feiticeirorçi Ar.í del)ois as celcbics victorias do. AdSre.dcscufilhoOrvA <lam «uno urven.iava- sI"a

(ia Kochaíorte já não boce-Cl» rosto estava radiante de pra-Para demonstrar seu contenta-Divcrtiste-me muito; por isso quero dar-te também um prazet. raro. Já ms-

te enforcar um homem t

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O TICO-TICO

intelligencia, não encontrar um meio desalvar o prisioneiro.

Juvenal está prompto para tudo, masnão sabe que fazer. Vai procurar freiTheodofredo que é o maior sábio domosteiro.

Theodofredo nasceu também nas ter-ras da Rochaforte; cresceu no castelloonde seu pai era sapateiro e conhecetodos os seus recantos. Sabia onde eraa prisão e também a cellula especial.

O prisioneiro.dcpois de sua condemna-ção á morte, fica recolhido até á horada execução.

— A capella do castello da Rocha-forte—disse Theodofredo—fica numfosso aberto por baixo da prisão e nessefosso—vou confiar-te um segredo—abre-se um corredor subterrâneo, quepassa sob a montanha e vai sahir novallado. A abertura d'esse corredor estámarcada por uma pedra commemorativa,na qual está gravado o nome de Aluizioda Rochaforte, morto a 10 de Junho de1198, durante uma viagem que fez aRoma, onde suas cinzas repousam.

"Agora aconselho-te que vás ao cas-tello; uma vez lá dentro, as circumstan-cias inspirar-te-hão. Para entrar basta-rá teu talento de cantor. E' muito raroser recusada a entrada a um menestre:,alli. .. T

.-Uma cousa embaraça-me, disse Ju-venal receio ser reconhecido por ai-

gum dos criados do castello. O fidalgafelizmente nunca me viu. O senhorconhece alchimia não sabe um mei

qualquer para disfarçar o rosto ?Pedes muito—disse o frade—mas

espera. .E frei Theodofredo foi ao laboratório

de onde voltou trazendo dous frascos,um com rotulo vermelho, e outro ama-

Eis aqui,—disse o frade mostrando

primeiro o primeiro frasco—uma águamaravilhosa que tornará pretos teus ca-bellos louros, e este outro que os farávoltar a sua côr natural; utiliza-ted'elles segundo a necessidade, que ti-veres. .

Juvenal pensava em tudo isso em-

quanto fingia comer. Os empregados docastello conversaram e o intendentecomeçou a contar uma historia.

Sim—dizia elle—meu avô conhe-ceU uma fada chamada Isolina, que pos-suia o dom de dar a bôa e a má sorte.Era preciso não lhe desagradar, se-não !... Meu avô obedeceu-lhe semprec por isso, tudo conseguiu; elle gostavade vel-a pois era muito bonita, somente—era por isso que se sabia ser cila umafada—seus cabellos mudavam de cot-deum dia para outro, uma vez louros, ou-tra castanhos e mais tarde ainda pre-tos. Mas agora basta de conversar, estána hora de fechar as portas. Boa noite.

Sahiu e os outros foram se dvifir.

* * *

Todos dormem no grande siletinoite. Para o menestrcl é o momento dea"-ir." Seu coração bate apresadanno peito: descer ao subterrâneo, smeio de sepulturas e no escuro!... ell*estremece... terá essa coragem? Masrever seu pai, leval-o até os muros da

abbadia, salval-o... este pensamentodeu-lhe coragem.

Tratava-se primeiramente de entrarna capella. A' luz do luar pela janellada cozinha, via perfeitamente a portaogival. Estava fechada. Mas Juvenalteve uma idéia: no primeiro andar docastello, ha uma tribuna dando para acapella. Juvenal senta-se. Alcança na

ponta dos pés o corredor e sobe a es-cada; uma vez no corredor superior, íl-luminado pela lua se vê uma porta co-berta com um reposteiro. Levanta-o,passa, e encontra-se no escuro.

Então, tira do bolso um isqueiro eaccende-o. Está agora num vestibulo nofundo do qual ha uma porta. Estaráfechada ?

Felizmente não... Juvenal acha-senum logar illuminado por uma lâmpada.Apezar de fraca, a luz permitte a Ju-venal ver que está na tribuna; uma ba-laustrada de finas columnas esta e unsdez a doze palmos de altura. Tentar f<f-

-

¦ Pára—disse Juvenal—pára c mo

feches esta forjai

melhante salto seria loucura. Pensa en-tão na manta que a castella lhe deu.Será bastante comprida ?

Prende uma ponta a uma das co-lumnas c olha para baixo. Oh! chega

quasi até o chão. Juvenal desce por ella.E de lá dirige-se para a entrada da tum-

ba de que fallou frei Theodofredo.Desce a escada. Oh! essa descida nastrevas, para a região dos mortos!...Parece-lhe ouvir suspiros, ver sombrassurgindo, envoltas cm lcnçocs. Sua íron-te está coberta de suor. _

Accende de novo o isqueiro. Desde

que viu a luz os fantasmas dcsapparece-ram. Accende uma tocha de resina cn-contrada alli. Agora procura entre ostúmulos. Acaba por descobrir a porta.Está fechada exteriormente por umenorme ferrolho.

Juvenal tenta abrir; o ferrolho naocede, o menino não tem força sufíi-

Durante muito tempo luta, cnsan-puentando as mãos.

Depois do tantos obstáculos vencidosiíia parar alli ? Que fazer? Encosta a

na íresta da porta e rhama.:

"Papai ! papai !" escuta avidamente.Parece-lhe ouvir a voz do prisioneiro..."Papai ! sou eu, Juvenal; teu filho quevem te salvar !..." Nada de resposta...Dormirá o prisioneiro? Então Juvenal,desesperado, bate contra a porta, commãos e pés.

Imprudente! E% se o ouvissem?...Não pensa nisso; sua idéia única é sal-var seu pai !

Extenuado, por fim, deixa-se cahirno chão, soluçando.

Muito tempo ficou assim, entregue adòr que o dominava. De repente, ouviuandar na parte superior do subterrâneo.Alguém vem alli. Juvenal escondeu-sc.Ouve palavras pronunciadas por umavoz que o faz estremecer.

Obrigado, Sr. intendente—diz avoz_graças ao senhor, minha ultimanoite foi mais suave.

Eu te devia isso, Matheus, meuamigo. Não esquecerei nunca o dia em

que, pela primeira vez, me arrisquei sona floresta, e teria sido victtma de um

javali, no qual atirastes com tanta agi-1 idade teu machado, salvando-me avida , _

Agora já que não te posso «alvar,ao menos fiz-te dormir melhor.

Se o carcereiro soubesse d'isso "

E' verdade . ,D'aqui a pouco, a aurora surgir*

e de habito essas cousas são feitas

Ah! o quanto havia de terrivel nessa

phrase -Sim é o habito—repetiu o inten

dente; porém hontem veiu ao casteijum pequeno menestrcl que, não sei comobteve uma demora de duas horas.

Como é esse menestrel gJuvenal não ouviu o retrato que

intendente fez d'elle: arrastando^junto ás paredes ganhara a escaaasubira á capella. No decorrer da co

versa que ouvira, uma idéia vicra'50iao cérebro, preparara logo a execuçhumedecendo sua cabelleira com o c

^teúdo do segundo frasco dado pcl°mão Theodofredo. ^

Quando appareceu a luz nascentedia, seus cabellos jâ eram novatnlouros. Na capella encontrou uma/• .. .„i„h11 mu- vpstiu: era , ,(veste sacerdotal) que vestiu; era eespécie de túnica, que ia ate os 1

^tinha mangas pregueadas, desdoor^se como se fossem azas. va-

Assim vestido, Juvenal desceu1 » ^

mente ao subteraneo. E sob cs {0,pecto de forma branca e de aza* 0

que o intendente sahindo da cap

viu de pé diante d'clle. ^— Tara—disse Juvenal com yoz ^

c imperiosa-pára c não fcÇlic cüj0sporta. Sou o neto da fada Isolma,cabellos mudam de cor. fad£

Sempre joven c viva, P°rquc. dgnão morrem, nem envelhecc'"^^envia-me a esse infeliz para tras.i

uma mensagem de consolo. »» -^oí»

me deve ouvir, c nenhuma te ,„ •

deve assitir a essa entrevista c 5

Tal é a ordem da fada, Ç^^obe**.,arrisca aquelle, que hc « r,o JAssim pois, sobe a capella, f.£l j-3q>escada, que e a un.ca sam ^.pQuando minha missa» cstiv*-

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O TICO-TICO

da, passarei diante de ti, então virásaferrolhar teu prisioneiro na capella.

Admirado, mas não duvidando estarem frente de um ser sobrenatural, ointendente fez o que lhe ordenavam.

Quanto tempo ficou perto da escada ?Ninguém o pôde dizer. Elle pensava na*ada Isolina e em todas as prosperidadesde que ia ser alvo por sua obediência. APorta da capella abrindo-se tirou-o deseus sonhos ;era o capellão que entrava.Yoltando á realidade, o intendente pre-Clpitou-se pela escada e sem olhar, pen-sando fechar com o prisioneiro o neto"a fada Isolina, correu o ferrolho dacapella.

Depois subiu com precaução, evitan-do ser visto pelo capellão, esquivou-se

Então, sentiu-se tranquillo, pois sabia1Ue todos no castelo, a começar pelosCastellões, estavam convencidos de que"enhuni homem, nem de dia nem de noi-e> era bastante corajoso para se aven-Ufar entrar só no subterrâneo.

E quando, precedido pelo carcereiro,capellão desceu e abriu a capella,

V>asi desmaiaram vendo-a vazia.E como também foi impossível cn-°ntrar o mencstrel, nem saber quando,

t«m como sahira elle do castello. O boa-i Correu—e devia mais tarde passar aUm

—^e ^ue ° Íoven mencstrel erajj magico e que, por sortilegio, salvara

eus da forca

50 env^Alves da Silva-Pode, sim, cdiÇò°e^rto Freitas-Estando err«los, • c°rn muito prazer publ

m con-icare-

•eatrivrdesrr7' RittencourtLobo-^en-jVrH^da, porque varr

irj.tas —Não recebemos«sv.

Pode fi-amos pro-

seus desenhos anteriores; nessascondições era impossível publical-os.Vamos examinar os que nos envioua 10 de Setembro.

Bartholomea Bulamarque— Rece-bemos.

Jzaura de Carvalho —Vamos recti-ficar.

Mercedes Magalhães—A denunciaque nos deu da menina PalmyraGatti não é verídica, por quanto, re-cebemos d'esta o original da aneedo-cta em hespanhol.

Vianna Rocha —Nada ha que des-culpar, estão até muito bons.

Maria Luiza Guimarães —Appare-cerão muito breve.

Recebemos e vão ser examinadasas seguintes producções:

Composições, contos, descripções,anecdotas e acrosticos de :

«Um domingo », de Edgard Abreude Oliveira; «Versos», de João Josédo Nascimento; «Uma boa acção»,de Maria . Magdalena Grassmann;« Arwaldo», de Maria da Graça deSouza; «Conto», por Carmen dosSantos; «A saudade», por JulietaFerreira; Georgina Fortarel; «Nãodeixes para amanhã o que podes lazerhoje», por Hilda Faber;«Conspiraçãode Tiradentes», por Francisco Queirozde Oliveira ; « O pequeno cesteiro »,de Elvira da Cunha Maggessi Pereira;«Os valentes meninos», de Raul Cal-vet de Azevedo; « O doentinho», deCarmelita Calvet de Azevedo; «Ainfelicidade do palhaço» de IsauraCarvalho; «Amor maternal», de Er-nani de Souza Carvalho; «A mentirafatal», de Rosa Angélica das Flores;«SoiTrimentos», de Alexandra Santos:«A tempestade», de Agostinho M. deOliveira; «O bom íilho», por BarretoLins; «A princeza Pirra», de FranciscoGarcia de Lacerda Júnior; «O Car-naval do Zé Macaco», por LeocadioBastos; «A rosa, por Samuel de Souza.

Perguntas de:—Hélio Fernandes,Edgard Abreu de Oliveira, ArmandoOliveira, DeoclecianoSaboya d'Albu-querque, Octavio Oliveira Soares,Maria da Piedade, Palmyra Gatti,Francisco Maia.Olga de Macedo Côr-tes, Homero Dornelles, Iracema doAmaral Maiheiro, Eswaldo PereiraFortunato, Egnaldo Vieira da Silva,Nénê Corrêa, Raul Calvet de Azevedo,Elvira da Cunha Maggessi, CarmelitaCalvet de Azevedo, Dinada FontouraRocha, Oswaldo Barbosa, ManuelaStaling, MoemaQueiroz, Edith SoaresFortes.Palmyra Gatti.Sebastiao Reis,Hélio da Silva, Isaura de Carvalho,José de Macedo Carneiro, Hermo-genes Rodrigues Madeira, EverardoLuiz Lopes, Gilberto do Nascimento,Slella Rabello, Jacyra Enerson, Luiz

Carlos da Silva, Lina Waldemar Vian-no, Francisco Gomes Pinto, AbigailCosta Cordovil, Irene Horta da Costa,Cláudio de Souza Carvalho, JoaquimAugusto do Nascimento e Oswal-dina do Nascimento.

José Monteiro de Aguiar— Accei-tamos com muito prazer.

Dulce de Assis Barreiros— Atten-dida.

Anecdotas de : Edgard de AbreuOliveira, João Rodrigues da Silva;Mi-sael Soutelo, João de Souza Lemos,Carlos Antâo de Souza, Maria S. deFreitas,João José de Figueiredo.Can-dida Augusta Malheiros Júnior eManuel A. de Carvalho.

Acrostigos de: Palmyra Gatti, Es-meralda Eiras, Hélio Fernandes, Efl-gard A.de Oliveira,Everardo Luiz Lo-pes, José Soares de Sá, Raul Calvetde Azevedo, Armando Marcondes daLuz, Carmelita Calvet de Azevedo,lordano da Motta, Francisco C. Maia

S ibrinho, Ulda Leite Muller, MireyaMendes Teixeira, João José N. Jun-queira, Zilda Mendes Teixeira, Joséde M. Carneiro, Olivia Gurpide Sou-za e Maria Augusta de Souza.

Desenhos de: Bartholomeu Burla-maque, Hildebrando José Rodrigues,Aristheu Teixeira Bastos, JoaquimPereira Baeta, Jayme Silva, jurandyrGomes, Miguel do Valle Gutierrez,João Pereira Júnior, João Gimene-sFernandes, Walfrido Bruno Trinda-de, Lali Marcondes, João Rodriguesda Silva, Raul C. de Azevedo, NeroL. Freitas. Carmelita Azevedo, Jorda-no da Malta, Isaura de Carvalho, Ar-mando de Avellar Pires, Antônio Nilod is Santos, Antônio Vaz Pinto eBeatriz Bittencourt.

UMA CONVERSA

JÜn—JaVjLJ-j

'Baratinha: — Que me diz d'aquel!aaventura 1

Chiquinho: —Que? Ganhei um belloprêmio 1

Baratinha: — Que foi ?Chiquinho: —limas boas palmadas!

[Desenho e legenda deJ. Gimenes]

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O TICO-TICO 10

O SAPO IYIANHOSO

I—Sendo um sapo apanhado num delicto• Para ser castigado, faz um rogoDe manhoso, fingindo, estar afllicto:— Não gosto dágua: botem-me no fogo.

11— O seu estratagema surte eíTeito:Foi posto logo n'agua sem demoraE de lá fica rindo do suireito;Com o bracinho acenando para tora.

—-—

III—Um pato que soubera do incidente,Apanhado em tal caso, por acasoRecordou-se do sapo incontinentiE do próprio castigo nao fez caso.

IV—Poz a astucia do sapo logo em jogoE gritava, fingindo grande magua— Nao gosto dágua botem-me no fogo iGosto do fogo, nao me bot.m o'ag ia.

V—E o sugeito, temendo serDisse comsigo : —Agora é que te matoAo fogo o arremessou, de vez zangadoE o pato teve que pagar... o pato.

VI—Moralidade a se tirar: NinguémDsve usar e abusar de invento alhe'^ veinPois quem se mette a esperto, SSímP1A resgatar esse peccado feio.

ft.

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V^V tUft-^yf' _ III X -.-NN-S-.- -

Fl ¦IS li , , . ,

_, ,—.—__

_-¦ M/--W TãJfítJg. r^ ChtiQUINMO — * cabra. Jagunço e o esguicho

Um dia if'estes C/:i./t/i/i/ro offercceu-se a mamai para irrigar o jardim. Ma-mãi acceitoti, muito admirada com suaiactividadc. Mas Chijtiiuho o que que-

¦ era brincar com o tubo do enca-namento d'agua. E, uma vez no jar-dim, vendo a cabra, que viera dojquintal e andava por alli, apontoupara ella ..

&-^X?

9i*e_H!_

Iai

_==_/}

!

.. .o esguicho e deu na pobrecabra um banho de ducha emregra. A cabra, a principio,tentou resistir ao esguicho...

\ _\ /__x /) yyy yy _.f^vs .

.mas acabou, forçada a darparte de fraca,e fugiu persegui-da pelo travesso Chiquinho.

(Continua) {_ r S_s

-V "^ -g _. _?

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1.2AS BOLHAS DE SABÃO

O TICO-TICO

<—k D Havia na Índia um loven príncipe, chamado Tu- i t m dia.passeiando pelas vastas fio- -=»\ i - \ k,„ ,,,,» r(.in_i «nhrr»' um «IihorhA mi7 mi» ihnr- restas do seu reino, em um elepliante '.I \ bau, que reinava soore um sooerDO paiz. mas aDoi ricamente ajaezado. approximou-se v \ v_ J[ if \ recia-se solemnemente. um riacho. vlh «r __

) que mais admiração causava ao joven príncipe e que ninguém pareciaaborrecer-se como elle. Até as pobres lavadeiras, ajoelhadas na beira do ria-cho, trabalhavam, cantando.

.-. Possuindo brinquedos, cavallos c c«sem conta,nunca o joven príncipe se diverlcomo uma menina, lilha de uma lavadcira

ira w

^^W^M^-.-^^^ ;'"*'¦" L_,___j "^Jí^-r^

parecia divertir-se, fazendo br.lhas de sabão e vendo-as voar, le-Io espado ate que rebentavam e desappareciam. ¦

Tmie^15J Tu bau chamou seu preceptor e declarou-lhífl

ir até o riacho súsinho

[Con tút na paginajegriUHíi

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0 TICO-TICOAS BOLHAS DE SABÃO

(CONCLUSÃO)

13

S©ttSe?ia,n<*r0 a- beirV° no, o princpSbô,^^"'"^

disse-lhe que tanVbem queria^n^ul^ ee_saba.°- A menina emprestou-lhe umJ^inhoe o principe.^oçú^hJlUnãleuasins^ntes' muito distrahido...¦imandT-se'taXmnem V'U qUe ° ElePhante' X*-»

fLi^Sr^ c^ / ^sf n, w

«•¦«.;, i^'^'^voàf;^ fazendo.com a tromba hôlhascoavam, o pnnc.pe quiz perseguil-as, correndo een0rmes'

Jatirou-se áagua.. quanao a menina

' ¦-

/^SkmJ^\ /__ /

') V~ * W-^^H _¦ *^—^_r

i____r~i\ '"" v <-^^"~v" __pf___T^>v.*^'~

's^e?«enmTaUri,„U, na° <?.uiz voltar ao palácio sem„_ ! »•¦ campanhcira que se chamava Alda1UO em tnmnaihn ,1o An- Prin,,0^. vivendo £™ eira qu! se Gamava Alda^Í£___^borrecèuC°mPa de A'da' "Unca mente com

tstudos achava prazer, porque estudava jun-min,ln% n?« Porque o segredo da felicidade nestemundo, e nao viver só e ter alguém a quem estimar te

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14 O TICO-TICOMELHOR RIRA QUEM RIR POR ULTIMO

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0 ^***-^^- —¦^-^"^au^0'^ ^ gp, ^^PB ^_HÍ___________________________i V^ í

ti />.../.*.depois de muito implicar como Maneco (o copeiro) foi se deitar semestgJar a lição. Seus pais pcr-cheramtudo, mas esperaram pelo dia seguinte.

No dia seguinte. .acordou, lembrou-se que aqu.^le dia era o do anniversaric>aTico-r.cc». Calçou as sar,da"a" mesmo de camisolao, £

i— ¦_*

-i\... encaminhou-se rara a sal.i Jc lantar,

onde se ouviam risadas de seus pais.Pi!, ^\ í

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______¦._________________¦ ^___ *^ M

Jw I5n5c«!n!em^..«» ham o n"^^^^!."!•*j ¦versario do Tico Tiro e **JJJa£JJ5 »pp«re"c

>eu» P" •..i |t (co Tico—d ssc o ,¦ quarto «--'•J;jrc% tua licio de honicm c

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13 O TICO-TICO

zszszz

_r—•. ^ÍU_ __,_

'JlS^S y , .vzzz.

AGENS 9 AJ<C^^^;í^,^^:='=:c:==q

O fim de uma RepuiTolicaO» aventureiro* de Zhcltug*

?«cit» sccyJo, e sob a rubrica iVU(cni e /vrcnturass contaremos aos noitoi aml»ulnho» casos Terldlcos, passadoscm diversas regiões do mundo, e que servirão nio so para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humana,como para tornar conhecidos costumes e singularidades de vários países

e:

1 empre curioso tratar-sejjc assumpt >s referentes a mi-Inões - sobretudo quando se^ta a aneedotas. Por isso.pa-

inteiessante estudarque circumslancias, drama-ucas ou bizarras, foram desço-

as mais famosas minasJje ouro, Iimitandonosáquellas5l,c estão actualmente cm plena

vezes sobre dez, a acs-coberia ú devida ao acaso,'ornemos, para exemplo, oribeira Zhelta, ao Niua •Mi.ndchuria.

J-ja em IS8Í. Umhomemcna-L"i i? anIcn» 9UC penosamente•nava sua vida.pegananimaes, dos quaes vendia<jcf ' s' morava nas margens

ra, com sua família.a infelicidadecr sua velha progenit.

unvil!! c&anJo sobre o hombroe uma enxada, afastou-

Urj.; para cavar ao pedei.uma cova, que seriamorada da íalledda.

V'atirar para um IaJ«.¦m sua pobre.í. querra partículas de

brilha:.le ouro que vira

doso Am

erta.v vimpeu «> fúnebre traUm qUC

!., ,larumpunhaJo de

icco velho,»cco para um canto

in«. tt*r)ana

mezes.t!me,ra m, que feziv-2?8 ™.^dersuacollt..

eu, porém, de'•

.íer-¦°o costume i tal

Seredkin, mostrou-lhe sua des-coberta.

— Mas isso é ouro ! puroouro !—exclamou o negociante.

lliado porVanka. tomou ocaminho da ribeira, com uma

¦lta de Cossacos.Teve muito que se felicitar de

sua iniciativa: desde os primei-ros golpes de enxada, tornou-se

lente que a areia do Zheltacontinha riquezasimmensas.empó de ouro e em pepitas.

Infelizmente para elle. o ne-

gociante perdeu a cabeça, aovci-se possuidor de tal thesouro,Para celebrar o acontecimento,bebeu tanto vodka (bebida ai-coolica) que foi carregado quasimorto para I^nashina !

. antes de ficar restabelecidoda embriaguez, contou sua des-coberta a tantas pessoas, qu< anoticia se divulgou na regi

üanno anda nãotava acabado e ja trez milaven-tureiros e mineiros haviam le-vantado suas barracas nas mar-

. I

flo mais ;)bcrta, dura

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_samB<flammmH ^Êã sPaaaaaa^saaaaaaaV^^Ofl w +& ^^_______yn* .v

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O TICO-TICO 16

TRABALHO DE CREANÇA

_^a"ív_3 . JpL

u i

Um "shoot" bem dado{Desenho de Walfrido B. Trindade}

gens da ribeira. Na*primaveraseguinte eram em numero dedez mil 1 E notou-se então umphenomeno exquisito : a funda-ção de uma republica indepen-dente em território asiático,nesse vallado deserto da Chinaseptentrional, a quatrocentas le-guas de Pekin !

Nem a Rússia nem a China,paizes autocraticos, podiamsupportar a cxistcncia de umarepublica entre seus territórios.Por isso o Urso e o Dragão (no-mes que se dão á Rússia e áChina, tomaram suas disposi-ções para fazer cessar essa ano-malia.

Os cidadãos da «Califórniado Amor», loucamente pirsu-adidos de que dous poderososimpérios não enviariam tn |importantes áquclla solidão,rreparavam-se para entrar emluta.

Durante o anno de 1885, ha-viam conseguido, graças ísaccos de pó de ouro, arranjararmas e munições.

Exercitaram-se no tiro. sob adirecção de antigos officiaesrussos, condemnados a depor-tação na Sibéria, por deli,políticos, e que haviam conse-guido evadir-se da prisão.

Graças d chegada de aventu-

reiros de todas as nações, attra-hidos pelas riquezas, a recenterepublica tomou, dentro empouco, aspecto cosmopolita.

Observou-se isso na reuniãodo estado maiorda pequena tro-paque se apromptava temera-riamente para fazer írente ástropas dos dous poderosos im-perios.

commandante da artilhariaera um Norte Americano, antigodiscípulo da Escola Militar deWest-Point.Os chefe do serviçode explosivos era um Francez.que se encarregara de guardare defender as passagens comminas, que uma corrente ele-ctrica faria explodir.

E um Portuguez encarrega-ra-se da construcção de fortili-cações.

À republica fora constitudacom um governo provisório,onde o elemento russo formavaa maioria, mas contava entreseus membros um allemão, na-tural de Posen.

Hesitando em organisar umaexpedirão militar,para abalar noberço esse embryão de repu-blica a Rússia decidiu empre-

outro recurso. Prohibiu aspopulações visinhas de ven-der viveres aos «Livre Aventu-reiros de Zheltuga*. Os portosdas fronteiras receberam ordemde prender toda a pessoa que sedirigisse para essa região, ou delá viesse. O ouro e mercadoriasencontrados em seu poder eramconfiscados.

A fome despovoou o acampa-mento dos Zheitas. Só ficaramos galés fugidos das minas daSibéria, em numero de quatro-centos.

Tam todos desespera .los, re-solvidos a vender caro suas vi-das. Tiveram logo oceasiao deo provar. ,

No dia 6* de Janeiro de Isouberam que um exercito chi-nez estava em marcha para ex-terminai-os.

E, deixa .do uma centena dehomens de guarda na villa nas-ccnlc c já muribunda. partiram

vãmente ao encontro dos inVasores, na intenção de surpre-hendcl-os no meio da noite e

s em debandaMas o general chinez, preve-

nido do plano por um espião,modificou seu itinerário, deixoupassar, sem inquietação os des-esperados e. cercando a villa,procedeu a rigoroso massacre.

Nenhum habitante escapou !Até os dojntes foram assassi-

nados ! E scenas atrozes desen-rolaram-se.

Eis um 'dos supplicios, quefoi reservado aos infelizes quenão foram decapitados, ou quei-mados vivos, no incêndio desuas casas.

Prenderam-os em postes,completamente despidos.

E, num dia de frio sibenano,de cinco graus abaixo de zero,regaram lhes os corpos com-água tirada da ribeira.

A agua congelava-se, instan-taneamente, envolvendo seuscorpos em uma camada de gelo.

Dando um lugubre contrasteao horrível divertimento de Ne-ro, que illuminava seu parquecom tochas vivas, o generalchinez encontrava prazer emformar uma avenida de estatuasvivas de gelo !

E esse foi o lugubre fim daRepublica dos zheltugas. Algunsannos mais tarde, a' Rússia co-meçava a explorar por sua con-ta as riquíssimas minas, quan-do a victoria do Japão obri-gou-aa renunciar a conquistada Mandchuria.

Qual será o fim d'esse Klon-dyke asiático ?"Aquém

pertencerá finalmenteo imtnenso thesouro descobertopor Vanka ?-. ..

E' indiscutivelmente A LEITURAPARA TODOS a revista em q.ie amais variada leitura se encontra n°Brasil.

Trabalho cie creança

TJ—I— En queria ir ao cinema, niia» 0>

estamos na "Carestia da Vida ,prwta escutando a musica. A)'fCS(Desenho de Antônio Jo3quii»

Santos).

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17 O TICO-TICO

^Pv^mémèíSÍ^^tyrir^W^BwBp, r * i^ftvttÊ^TaaÊVraar—F^aaw^B^ ^ r&yfíff .^-^ji.^^^fvA, -^*~ *>

:) capitulo i (:Ia anoitecendo seriamente. Os gal-•os e as respectivas gallinhas da vi-sinhança já se tinham recolhido a4vullo deitou mão a uma galhnha.

A^s penates, dispostos a dormir ums>mn° lrantlu'"o, sem cacarejos e^. sonhar com a cozinheira.^¦'s senão quando.surgiu na proxi-

:::;:;;:r.;;;.i¦ ¦ ¦ \' ' I !¦¦!»

tal ajabula do ratinhodo poleiro um vulto tenc-

toy Pessoal do poleiro não se assus-WaítJ '." ' UJ Ja estava habituado áia dos ladrües de gallinhas.

rj^ade°So

-r'«-VO a gallinha, seu TipocaIh Vlllf

Jftrpte d° ^pproximou-sc sorrateira-0u- a £°-Ciro e, sem ceremonias.a mao a uma gallinha (que

poucos dias antes tinha enviuvado,devido a um accidente de cozinha) eloi carregando com ella.

Mas, ao atmvessar o quintal, oprovável ladrãode gallinhas parou es-tatellado, Uma voz, que parecia virdas entranhas da terra, interpellou-o:

—Deixa a gallinha, seu Pipoca.Pobre Pipocai Estava descoberto,Depois de ter morrido na Pande-

golandia e ter passado alguns mezesa vida do defunto, Pipoca, cansadode estar immovei, beliscado dia enoite pelos vermes, resolveu resusci-tar para dar um ar de sua desgraçaao povo d'O Tico-lico.—Ingrata terra — exclamou elle—nunca terás o meu nariz.

E.de um salto.ficou de pé como bo-neco de mola.

Mas, vendo-se vivo. viu tambémque os poucos mezes de morte não otinham feito perder os vicios.

Só perdera o pouco do juizo queainda lhe restava. Ficara ainda maisburro.—Como hei de ganhar a vida ago-ra ?—pensava Pipoca, consultando oumbigo.

Afinal, depois de muito matutar,apanhou uma idéia que se lheenros-

—O patrão.o sinhó tamem tá vivo?— Estou, mas não sou ladrão degallinhas como você.

O chão começou a inchar, a in-char, parecia estar crescendo alliuma montanha, para depois, lá dedentro,sahir um ratinho,como na fa-bula.

Mas d'essa vez sahiu, não unvratomas um ratão, com dragonas, botas'-lustradas, kepi e botões dourados.

Era Kaximbown em carne, osso,gênero, numero, caso e cachimbo.

Pipoca correu a abraçal-o.mas nãolaryou a gallinha.Começaram então Pipoca e Ka-xinbown a contar o que tinham feitodurante todo o tempo em que tinhamestado mortos, emquanto a gallinha,pendurada nas mãos de Pipoca, decabeça para baixo, ia considerando atriste situação dos antipodas, quesão forçados a passar toda a vida.assim.

Kaximbown que, apezar de suaspândegas e molecagens, não deixara

mUma planta estranha

de ser um homem honrado e possui-dor de uma consciência callejada eenfumaçada pelo inseparável cachim-bo, mas era capaz de cahir mortooutra vez ao ver uma gallinha bemassada com batatinhas, logo disse aPipoca.

Depois de ingentes esforçoscara na ponta do nariz e, pulando decontente, exclamou:—tAtá direito: vou me fazer ladrãode pallinhas.

Porém, mal tinha deitado a mãona primeira victima, eis que ouvia avoz que o deixou estatelado, pregadoao chão como um poste.--Deixa a gallinha. seu Pipoca.

Era a voz de Kaximbown, que pa-recia vir do centro da Terra.

—E se nós assássemos esse animal?—Que animal ?—Esse que você roubou.—Ah 1 este aqui é um inseeto que

goza de uma grande ce!e.Que é o que invenou ?O ovo.patrão; é o que faz a frita-

da, um verdadeiro produeto naeional.—Bravo, mas... ia dizendo, se nós

a comêssemos assada...

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O TICO-TICO 18

E' uma idéia estomacal. Não é ma; o patrãora com essa idéia que é um bom ventriloquo.

--lintão, mãos a obra.e, patrão, de vagar—E se esta gallinha

estiver rara pôr o ovo ?-Deixa-te de historias; vamos primeiro tratar dz

comer a galli-f\ nha, depoisel a

^^^ V7 ^m poderá deitar >>^tf JÊ\ ^A\§ ovoquandoqui-

^m\À li, sem ouvir¦ S.L ^Ê as observeMmWw. ^Rftk de Pipoca,

_^fl J^ J ___k limbuwncom:-A\ ImmmmW' K^m m\ aAaWm W^^jêÊÍ ¦^fcj ^r r^B lnas« lasca

^fl ^^ m pau, tudo, em-Qfaw mmmW üm, o que era

incendiario, pa-E se nüs assássemos o animal ia atrir o i<

Era tal a fomed^ Kaximbown, que ia assar a gallinha, antes de

-a.Havia quasi dous mezes que não comia senão

ladas; no quintal existia uma nJa qual surgia uma planta

cstraní.a'jc planta é esta? — perguntou Pipoca, inlri-gado.ao avistal-a.

ei—respondeu Kaximbown, enxugandoa calva —creio que c a planta dos pés.

ca n 'O se limitava a olhar, queria tocai eapproximand ?-se da estranha planta foi ladeando.Ai 1 tio Pipoca, não me faça cócegas nos .

oca e Kaximbown cahiram sentados no chão,ido a pi Imha.

uo

a voz de Sabbado.aquelle . que estava a'li

nas para o are a cabeça no chão,cs como uma ba-

i um vaso de flores.e P.poca, abadado o primeiro.aiamsc da meia barrica e, reunindo as

im a puxara planta paia desenrai-ntes

aram ao ca-.-fa.receue v

•mio Km pas-i

nbem, gra;as

tar n<

c a *^a -

(mir

lembrar também de rcsuKl--.ha mos a gallinha.J'*1ue lonico nio >urjt por

menino ;orlIvd| qu,nJo $cs começou a espalhar-se ntloir.,,,,r.nho períumoso de frango assado. ^ Ura

fCowOaaj)

Na aser - Exemplo de um marnraiícro que

oalumno:-- O morroíes*or:-Ouiijmoo: -- LJuCha%

J. M. Alvares ae Oliveira

I ^ttg^j0'jr- SEJA0'jr- SEJA

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19 O TICO-TICO

BRINQUEDOS PARA OS DIAS DE CHUVAMOBÍLIA PARA BONECA

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qucí.\u as Uraa (: »>rva£ enfiadas em «restasmovei. Cvcm abrir s°brc as linhas C. no fundo do

JJfquc essa mesa de t..ilette fique perfe»ta»de-je chumbo esoore* do mesmo espelho papel dourado.

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O TICO-TICO 20

vmTDIBJDOUS PONTOS FÁCEIS

tros, como mostra a gravura 1.Este ponto é muito fácil e para

Vamos ensinar.hoje, a nossasrmiguinhas o ponto de cor-donncl e o ponto de haste.

O ponto de cordonnet é leitoda esquerda'para a direita, so-bre um traço simples ou duplo,segundo queiram o ponto mais

>sso ou mais fino. Enterrema agulha verticalmente e ospontos verticaes devem ficarcollocados uns ao lado dos ou-

Figura 2

fazel-o basta seguir a indicaçãoque acabamos de dar.

O ponto de haste é feito dedous modos, sendo em ambosegual o resultado.

O ponto é muito fácil de ser

bre uma linha traçada ; passema agulha da direita para a es-querda,voltando sempre ao pon-to de partida.

E' executado mais facilmente,de baixo para cima, tendo o fiode linha preso no pollcgar damão esquerda.

O segundo modo de executal-oé quasi como o precedente, coma única differença de que a agu-lha, vindo do alto do ponto pre-cedente, é enterrada um poucoá esquerda, o que torna o pontomais roliço.

Escolham um ou outro, poisambos são bonitos.

Figura 3

feito seguindo vocês as regrasque passamos a dar.

O ponto de has'.e é feito so-

OS QUE ESTUDAM fUBUM P*"0 TICO-TICO"

•78

w

Joaquim Pimentel Sobrinho, nosso^0'3'',^

Applicados oluhir.es do Instituto de Humanidades,d'esta eafital, sob a direcção doSr. Jccjuim da Costa Nogueira, numa aula de desenho *

i nmentei zooruiiio, nossoeto amiijn, filho do Srde Oliveira, residente cm Ria Ciar",tada de S. Paulo.

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O TICO-TICO

^IrSâSfi

:--&i^4;

RESULTADO DO CONCURSO N. 795Damos hoje o resultado do concurso dearmar n. 795, que consistia em recompor** dous quadros, a figura do burro e seu"°no. Deu-nos grande trabalho a apuraçãodo sorteio, porque recebemos uma infini-qade de soluções, todas mais ou menosCçrtas.Leitores que nos enviaram soluções :

jNery S. Freitas, Olga Santiago, Nelson:*• Maciel, Amélia Pereira da Silva, JoãoÍJaPtista Borio Netto, Leonor dos Prazeres~°nies, Homero Corrêa, Raymundo Espi-''o Santo, Maria R. Marcondes, Alcinov,e Gouvêa, Adherbal Zâmbia, Eduardorança Leite Flores, Livia Costa, MariaColores Pinto Coelho, Antonclle Oddone,r«ino de Rezende Pinto, Aida de Re-fndc Pinto, Jeny de Ávila Machado, Ben-Jt«m>n 1'essett, Arthur Dreys, Ismael Bit-encourt, Joaquim A. Naegele, Benedicto* Cruz Passos, José Lima, Dante Torra-°> Ruth Pinheiro Ramos, Carminha Tor-

„*". fe Carvalho, Alcida Dorothéa de Al-K/^a, José de Lauro, Antenor dos San-J? Nunes, Antoninho Mury, Marietta Pe-| j?.1* da Cruz, Ottelina da Silva Coelho,

. "ni Worms, Estevam Quintino dos San-a.s- Noemia Boanova, Noemia J. Vianna,

ç. fredo de Moura Pimenta, Diva Maw-

jert. Regina Augusta Moreira Fanzeres,<j.Sc Benedicto Flaquer, Odil Campos dea?*8'-Noemia Salgueiro de Souza, Sylviov«s Teixeira, Dora Costa, Waleska Pai-j»

°» Eurydice Circe Trindade, Joaquimy^Ça Ai incida. Deolinda Gomes de Oli-drra» ^os* Mayrink de Souza Motta, Pe-Ai* ^0rat°, Ernesto Welte Júnior, OscarOi -a'' R°sa Vianna Brigido, Julieta de<k Vç.ra Prone Gama, Ignacio FelisbertoSaii va< Lucilia Passos Maia, EmphlyJos- V Gcra!llina Bomfim, Decio Pinto,S, e Ribeiro de Araújo, Ruth Marques dosj,0 '?s. Filandizia Sócrates, Olavo do La-<v.r'orim. Flora Almeida Nobre, Maria

Eduardo Nunes, Fernando Nogueira, Re-gina Conceição Neves, Amilcar D. Menc-zes, Olindio Mariano da Fonseca, Abe-lardo C. Silva, Felix Tito Caldas, JoséWaldeck de Faria Pinto, André Sabah,Ernande Ferreira da Silva, Juracy de Al-meida, Argemiro Marcai de Oliveira, Eu-gênio Murgel Furtado, Moacyr SoaresMaroig, Alice Tavares Guerra, Maria daConceição Saccadura Falcão, Agnalda deCarvalho Pereira Rego, João Rodrigues daSilva, Alzira de Oliveira, Eponina Maia,Marilia Rego Macedo, Théo Rego Macedo,Adelia Nascimento Filha, Eridan Samicode Castello Branco, Maria do Carmo DiasLeal, Donguinha Dias Leal, Home-c PiasLeal, Filhote Dias ,Leal, Maria!:a DiasLeal, Maria José Lemgruber, Maria daConceição de Figueiredo Lobo, Adelina deOliveira, Maria Coimbra Marmor. Renato

dir Barroso, Luiz Cavendisk, Hildebde Mascarenhas Menezes, Luiz JorgSantos Villaça, Georgina Maria da 1.ca, Frederico Yon Doellinger, Arinres, José Alfredo Lemos, Mariacies Vierotti, Euthalia da Costa Dias,lia de Queiroz, Clarimundo Mesquitdebrando Cavalcanti de Abreu, (Carvalho, Celso de Araujo.ClariceJoaquim Oliveira Bottas, Decio dPinto, Octavio Pavoaes de Siqueir_,de Oliveira, Nicodemes Baptistaveira, Payra Souza, Flavir M. BandGeorgina Moniz de Oliva, Mario de íAnna, Decio Pinto, Anna Yellosoro, Adão Gomes, Carlos dos Santos, Accio Piratininga Pereira Barreto, NeBastos de Jesus, Olga Hungria, P. L_de Oliveira, Virgínia Lopes de OliveAdolpho Soares de Oliveira, Ir

A solução exacta do concurso de armar n. 795

£'da,s Vianna. Flly E. de Abreu, Maria deCa<v Cunha. Antônio Gonçalves, Leo-Silv* Garnier da Silva, Raul Garnicr dar,^3- Risoleta Leão Pinto, Felinto Case-liçll? Galgado, Benedicto da Cruz Passos,Hi»'?ar'na Fernandes, João Dobbins, Ra-An,f ,. • Nogueira, Leony Macedo Cortes,Vt^'"la.Gilardi, Constantino de Campos%ar ^dith Ferreira Fonseca, .Sebastião}'reit I,citor Guimarães, Fausto de^err • Lourival Villar, Antônio Vieirade p lrai Francisco Tavares Ferreira.Paulo^Uza da Costa e Sá, Edwiges Pereira,

Bertarra, Nair Gomes Dépine, Paulo Lei-vas Macelão, Alzira Garcia Bento, Clarissavon Sohsten, Julinha Ludwig, Nelly Vi-cira da Silva, Antônio Tavares Lessa, Ju-randyr Gomes, Elisabeth tlc Oliveira Lau-ro Bezerra, João Pereira Machado, OdiliaVieira Salazar, Hormezinda Carvalho, Ju-dith Telles Fernandes Rodrigues, ArindaGentil Py, Noemi Caldas Taraco, BilmarOlegario de Pinha, Agenor BelmonteSantos, João José da Silva.Honorina Ober-laender, Ophelia Travassos, Montebello,Dulce Leal de Barros e Silva, Ondina Mo-reira, Maria Antonicta Alves-de Freitas,José S. Ozorio, Pedro Pinto Ramalho,Arminda Pimentel, Natalia Amélia Mar-tins, Gilberto Souto, Christina Fittigraldi,Dagmar de Almeida Nogueira, Ecilia Be-rendt Oliveira, Arthur Pereira Martins,Mario Rosa, João Baptista, Julita Djanira,Petronilla Pereira Rangel, Juracy Cou-tinho, Opala C. Horta, Marino R. Bri-gido, Arthur de Castro Fonseca, JoãoAdalberto de Mello, Maria José Ribeirode Gusmão ,Ilka Paes de Andrade, Wal-

Amaral Malheiro, João José do Nasci meato Junqueira, José AmaranU'.Lima, Gloria Paiva Pessoa, Mariadelaria Diniz, Waldemar Egvdia da !va, M. Cabral, Leonor Botelli de CaJoaquim José Antunes, IsolinaArchimedes de Azevedo, Fernandi:nandes, Jovandyra de Arauja, João Carlos Ferreira Aguiar, Sazara SolOliveira, Sylvio da Fontoura 1Hugo Leite, Ediwaldo Almeida Gu;:Maria de Lonrdes Bonifácio, Vice:drigues Filho, Thereza Novita, Isaura dtCarvalho, Joanna Osman Leone, NMaltta, Auto Asturiano de Amorim. Amelia Pereira da Silva, José Alves PereiraEmmanoel Pedra, Hilda de Oliveidrade, Alberto Gomes, Carlos vFreitas, Areodante Pereira DMoraes, Marina Figueiredo, C.;co, Lucinda Teixeira Ba-lia de Freitas, Djalma Barbosacendino Ferreira da Silva, AddaPereira, Maria de !Aguiar, Adelia Abrant-, ds

i

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O TICO-TICO 24

Chiquinho apresentando aos leitores""O Tico-Tico", seu melhor amigo,o Juquinha

(Deseniio de Isaura de Carvalho)

íattos, Marietta Piquet, Guilherme Hip-ert, José Senna Filho, Thcrczinha Senna,Jinorah Azevedo, Alice Leonardos, Ma-

ei da Silva Vianna, Amazile Hollam;a,dgar da Silva Dores, Joaquim Vianna daicha, Gezualdo Alvim, Ewaldo Uhlman,zira Lobo das Mercês, Lucilia B. Pinto,

Vntonio Tavares de B. Pinto, AlrmVa Mo-•ara Netto, Maria Laura de Mello Torres,abei da Silveira S., Emraa Muzzi debreu, José Elias Silvoira, Jandyra Ma-

do d'01iveira, Eurico Baptista de Oli-Sra, Nair de Souza Andes, Lourenço

Cysneiro Cezar de Menezes, ClaudionorIa, Mario Aghina, Ernani de Salho, Alexandre Cezar da Silv.-i.ia de Oliveira Campos, Cherubim de

ro, Odette Lepage, Victor Pommé,Im Pereira Horta, Alcino de Gouvêa,

ydée P. Giglioni,Salomão Machado Fer-reira, Renato Lopes, Avany Ribeiro Vidal,Vitalmiro da Silva Almeida, Anna Ro-drigues de Castro, José da Rocha Ribeiro,

rello Reginato, Maria Amorim de Al-buquerque, Manoel Chaves, Esther Quin-tas, Clovis Fontenelle Freire, Maria Lu-cilia HaUier, Eduardo A., Nilo Franco,Maria Esther do Rego Barros, Julia Áureade Albuquerque Lima, Arthur Pereira deAquino, Aricio Guimarães Porto, MaurícioMarques Bacellar, Edith Coelho SaboyaAlbuquerque, Milton Callado, Clovis Ly-rio ^ Sampaio, Bartholomeu Burlamarqui,Lalá Amazonas de Almeida, Arlindo Af-fonso dos Santos, Natercia Cunha, OlavoRibeiro de Souza, Iara Philomena Fonseca,Saul Wagner, Jorge Fohn, Maria Cunha,Nair de Vasconcelols, Edison AzevedoTelles Rita de Cássia Trilho Teixeira, Is-mar de Oliveira Silva, Alfredo Fernandes,Luiz Confücio, Cecilia Schimmelpfeng deSeixas, Nelson Lopes Bastos, Jovino Du-

de Oliveira, Alberto Gomes, Eduardo¦i Lima, Estella de Oliveira Tinoco,ia de Lourdes Lambert, Maria Josérlaender_ Pinho, Lycia Maria de Cas-

Antoniá Ferreira, Amaury PereiraLima, Maria Guimarães, Waldemar Igna-cio Paim, Iracema Rosa, Valentina Bar-caiztegui, Jaira do Prado Vianna, Francis-co Teixeira Pombo, Olga Moreira Guima-rães, Nair Gonçalves Leite, Juvenal Cos-ta, Sebastião Evaristo da Silva, Antonina

!o da Conceição, Pedrina Leitão daSilva, Irene Americano, Orlando Rocha,Izaura de Carvalho, Deocleciano SaboyaAlbuquerque, Elsa Ricdcl, Olga Peçanha,

Hélio Fernandes, José A. Pereira, Vir-gilio Castilho, Alberto Baptista França,Nelson Gonçalves d'01iveira, Maria Appa-recida de A. Corrêa, Alayde dos Anjos,Carlos Alberto da Silva Ferrão, AugustoNunes das Neves, Helena Peixoto, LuizAyres, Scylla Lefévre, Rodolpho de Sou-za Mondego, Everardo Porto Rocha, JoãoPinto Fernandes, Antônio Augusto Fcr-reira Luiz de Castro Monte, José Firmi-no de Souza, Marianna Saraiva, Concei-ção Lepore, Maria de Lourdes Tourinho,Alexandra Colin de Queiroz Ferreira,Ondina Wlilmersdorf, Else Schweitzer,Murillo Ferreira Sampaio, Georgina For-tarei Álvaro Martins, Maria L. Braga daSilva, Mcnotti Cataldo, João Gimenes Fer-randes, Abigail Costa Cordovil, VirgílioPinheiro de Souza, Nadir de Medeiros,César Gama, Manoel Noronha, Tete Xa-vier, Emilia de Oliveira Miranda, Nadyrda Silva Telles, Euclides Reis, Carlos Gal-\:'.!, Miguel Romeiro, Raymunda AlvesMascarenhas, Olga Gonçalves, Elvira Al-ves Nciva, llára Garcia, Maria de LourdesDarbilly, Alzira Cardoso, Thereza Novita,.Maria Ccrqueira Lima, Alcides Dani, Do-

¦__

IO galante filhinho do Dr. Annibal Taran-

tino, com I anno de edade, residentecm S. José dos Campos

mingos Gama Filho, Alzira de Lima, NadirNciva de Magalhães, Mario Zito, JoãoFonseca Chagas, Ruy de Belmont Vaz,José Togo de Castro Alves, Celso Brazilde Medeiros Lessa, Alcides Caldeira Tau-Ias, Jandyra Xavier, Mario Ramos, Fran-cisco Agerico Braga, Maria BenedictaCorrêa, Dely Telles de Carvalho, FelixJosé Frias de Oliveira, Jandyr Alary Cony,Manoel da Costa Guimarães, Luiz Teixei-ra Martini, Ecila Nogueira, Homero Cor-rêa, Fernando Saldanha de Gama Frota,Paulo F. de Magalhães, Lucy de Oliveira,Joaquim Alberto César, Carlos CésarAccioly Lobato, Ascindipo G. Barreto, Pe-dro Gonçalves da Silva, Manoel CamargoPegado, Arthur Licht, Djalma das Cha-gas Leite, Margarida Moreira Rodrigues,Helena de Souza Pitangueira, PalmyraGatti, Floriano Pinto da Fonseca, OlgaW. B. Oliveira, Romeu Gomes da Costa,Piai de Martinclli, Dulce Baptista da Silva,Maria Souza Reis, Áurea de Oliveira, Ju-licta Blaso, Alfredo Boller Zeaga, RaulToledo Galvão, Ary de Azevedo Costa,Nair Macrmdo, Laurinda Ferreira de Ma-cedo, Lino Paobiello, Edith Martins Cos-ta, Hildeth de Azevedo Villas-Bóas, Pinda-ro Santos da Fonseca, Joaquim SaldanhaMarinho, Jardelia Corrêa, Marietta Ramo»

Eiras, José Maria da Silveira, Antônio deCastro Carvalho, Mario Sampaio Mello,Maria Pia Carrara, Cecilia de Carvalho»Frederico Rossato, José Augusto dos San*tos, Margarida Mattos da Silva, Edil Barjbosa Porto, Nadégc de Alencar Pinheiro»Celso Eugênio Olive, Osmar Ortiz DiaiAmélia Jardim Junqueira, José SilvestreSaboya, Alda Rodrigues, Luiz Pereira d»Silveira Júnior, Hcloisa Pereira Pinho,José Gama de Mattos, Felix Pereira da Sil*.veira, Ary Telles Barbosa, Themis d*Aguiar Tavares, Alcenor da Silva Mello*Pedro Souto, Euclydes de Almeida Bran!dão, Reynaldo Gcrth, Vicente de PaulolAlbuquerque, Nelsina Marques de Carva!lho, Carlos Guedes, Olivia Mircial Rocha!José Fernandes de Araújo Barbosa, Mariside Lourdes Barbosa, Armando Moraes!Livia Costa, Rita Montcnegro, Rodolpho!Freitas Guimarães, Sylvia M. de Souza!Carlos S. Woisky, Antonictta Delduque!Aracy Delduque, Belluzina Lima, Caetano]Defrango, Arthur Dreys, Babita Mascare!nhas Martins, Antônio J. Martins, José Ma-Icedo Carneiro, Rejana Peixoto Jardim!Lucy de Novaes Franca, Maria de LourJdes Sordellos, Octavio Lopes Vianna, Min-gote, Raphael Lopes Ferraz, José Carloíflde Chermont, Sylvina Vaz Porto, Ottoit!Bertucá, José Gomes Ayres da GafflaflFilho, Livia Veiga do Valle, Ivo NettoRocha, Anna Emilia de A. Werneck, ZoíLivramento, Lucas Gouvêa de Rezende/Maria Olga Coelho, Dolorçs Duarte MoO*Bteiro, Dambigny Viot Coelho, José Ma-chado da Silva Ferreira, Ozorio Xavier,-Lucy de Carvalho, Esther da Silva, Eu-rebio Telles, Antônio Pinho Bandeira J0*{nior, Dario Braga, João Braga, Carlos Al*l!>erto Machado da Silva Ferreira, Ignaci*Mourão de Souza, Thereza Ramos, C*'

miro de Souza Leite, Franklin de CarV**B:ho, José Portella Leite, Dermcval VianO*»!Clodoaldo de Souza Leite, Rubem G. Tof*Bres, Alberto Ignacio dos Santos, Gusta*°IjEmil de Abreu, Maria Sodré, Arthur Bar-reto Lins, Luiz Raulino Dayll, Dorothé»Tresz, Waldemar Lefévre, João Coelho»LRegina Cândida de Mello Chaves, F1"*!*!Traldi, Leonina de Campos Maia, SampaJ"Camarino de Oliveira, Maria Pereir3 <>*

Chiquinho "aviador'<r>etet:hn de A. Feti*>-

en Cura ícridas, eóftíls e cru-pçôes de pelle das creanças-

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23 O TICO-TICOTRABALHO DECREANÇA

"Chiquinho", "Lili" e "Jagunço", carica-caturas de índio F. L.

Graça, Ivo Santos da Silva, Jolety de Sou-za Lopes .Zulmira dos Santos Abranches,Jorgmho Lehrbach, Anto.iio Rodrigues deAmorim, José Manuel Maria Naégele, Ner-vita Pulchcrio, Nair Pereira Sandim, Ma-no Rita Dutra de Moura. Olivia Gonçal-ves de Oliveira, Arthur P Pinto, Silvino<le Faria Filho.AIoysio Orlando Pinto daLuz, Stella Ribeiro Carrilho, Lauro Mon-«eiro, Dulce Telles de Carvalho, Maria1 cgo de Amorim, Isabel A. Teles de Car-valho e Waldemiro José Martins.Oslcitoros que porsorteio•oram prcnüuUos :1" prêmio — Í0§Antônio Tavares de B. Lima

f,°m 11 annos de edade, residente na<ua da Imperatriz n. 82 — Recife —Pernambuco.2" prêmio — 10$

Jordelia Corrêa£°.rn 9 annos de edade, residente na•ravessa Santos Rodrigues n. 9-^tacio de Sá — Capital Federal.

RESULTADO DO CONCURSON. 808

to!?^ concurso de perguntas, comode „-?s anteriores, tem obtido gran-

Damos abaixo o resultado, cor-8uao com grande animação, como- P >de ver da lista dos leitores quec"e concorreram;

gora.Hora-

gora."arato-Barata.Ue"Me-vi.

da Silva, wiolina Augusta Machado,Mana L. dos Anjos Amarante, JoséAmarante, Helena Grassia Sereno.Mana do Carmo Cintra, Júlio DiasGyro. Antônio Mario Câmara Leal,Homero Dornellas, Ernesto Soares,Lumce Marques da Silva, Maria Do-lores Pinto Coelho, Eurydice CirceTrindade. Augusto de Freitas, Geo-bert da Silva Mello, Olga Murgel deRezende, Maria da Gloria Leite,'Agui-naldo Augusto de Abreu eSilva, Bre-no de Rezende Pinto, ClaudionorCosta, Deolinda Gomes de Oliveira,Jesuina Pontes Guarany, Aida de Re-zende Pinto, Luiz Nery Stelling, JoséR. de Araújo, Lúcia Koers Werneck"Oswaldo Pereira Fortunato, NelsonAugusto dos Santos, Felippe Latufo,Oswaldo Barbosa, Alayde Carneiro,Edmundo Corrêa, Carmen Argonatados Santos, João Albenar, BenjaminMaia, Carlos Alberto da Silva FerrãoNadir Neiva de Magalhães, HenóDantas, Irene Macedo Costa, NelsonC-rréa, Brazilino Olegario FreitasAffonso Braga Filho, Bento de Castro,Abigail Costa Cordovil, Alice dêMeilo, Luiz Carlos da Silva, Nadége

AÊà

^&mMV*' ~&5/j£&%

'^__h_. -"n_________t

Elsa, de io meses de edade, filha do Sr.Francisco C. Machado e D. • PorcinaC. Machado, residentes nesta capital.

ç'ces;lores que nos enviaram som-

PtehGUA Ribeiro- Lourival Villar,rac°m-, ,AzfÍ'edo' ce"uz''na Lima,

Mo,a^a de Mo^ra Ribeiro, José deí:stev-.^7Ínan, de Souza Carvalho,í^rreA ,>Qu,,ntÍTO d ,s ^ntos, Pauloteon\r',HauiÇalvet d« Azevedo, Alice,Wos"aí Mana José Vaz, Adalgisac.°uto ;ícle!aHle Barroso, Arany do^ntoJ AJüSí- Augusto Moreira dos^nqnrV ?inwa Pill'entel,Z.L1a Dias,-

» 1S» Ra.,i tV •'Vlu'a ivuuiiirues .\iar-Pr;iujo , Rod.rigues Lisboa, Celsoí?tal eünL^7,Meirclles tralha, Car-Sento d* ,.'A z"a '^avage a, Antônio

ai)co A ^l^, Nogueira, Dulceu. Álvaro Bulcão.Dilzd Cecilia

de Alencar Pinheiro, Esperança Maia,Maria de Jesus Saboya, Irene Pereirada Silva, Carlos A. de Freitas, Álvarode Mattos, Sidinho de Banos Vas-concellos, Francisco Monteiro, Ma-nuel da Silva Mello, Cacilda MouraCosta, Daura de Souza e Mello, Joa-quim Prado Bittencourt, AntoniettaAugusta dos Santos, Euthalia de Ma-cedo Cortes. Luiz Gil de Leão, Inno-rencio Galvão de Queiroz. Nair deSouza, Dienid Maria da ConceiçãoMoreira, Nayr Gonçalves Nogueira,Hei o Fernandes, Frederico de Oli-veira Coutinho, Nadir Araújo, Beatrizdos Santos Neves, Ruth Ramos, jo-sephinaCyntrão,Henrigue D. Goulart,Rita Duarte, Alcina Braça, ElseSchweitzer, Joaquim Ferreira Poeta,José Fausto de Pinho, Geny Cardosoda Rocha, Francisco Cardoso da Ro-cha, Luiz Perez, Maria ChristinaMaenso, Théo do Rego, Olavo doLago Florim.Olga A. Malalaia, StellaVakletaro, João Baptista Pires d'AI-meida, Francisco de Paula Vieira,Or-lando Graça, João Antônio JuliãoNetto, Pedro Gomes Silva, EduardoC. Vianna, Antônio C. Castro e Silva,Iberé Schindler Goulart, Lvgia Tro-váUjPaulo Pires de .Mello, luto Soares

Marroig, Antônio Soares MarreteJosephina Ramos da Rocha, Jsaltinòrorrester, Georgina Maria da Fon-seca, Alzir Carioca de Oliveira, MariaDolores de Oliveira Schubach.DialmaCortes, Euclydes Reis, Luiz Onof ePinheiro Guedes, Dina da FontouraRocha, Jaray Laurinda Paraná, Mariade Lourdes Carvalho Rego, foro-pBraga Simões, Maria Lydia Braça c.'oliva, Nair de Simões Campos, DariCezar,Natercia Cunha, Stella Rabello,Mana Orminda da Matta Machado'Annita Morandi, Cyro de Moraes Ri-beiro, Mana Anna Naégele, MincotLuciha Passos Maia, Nevita Pul-cheno, Maurício Lima Ma<>-"-essiRuth Barbosa de Moraes, BenedictâG. e Sou?a, Hilton Jesus Godret, Fs-tacio Corrêa de Sa Benevides, MariaCecília Stella Murray, Olivia Gon-çaives de Oliveira, Georgina MonizOhver, Walfredo A. Caídas, AvanvRibeiroVidal,AnnitaGrossman LinãAlves Souza, Sylvio de Mello'jun-queira, Payra Souza, José de MacedoCarneiro, Elisa da Silva Pinho, Bel-luino de Oliveira. ZuleikaGuimarãesNemia Pereira de Souza, Maria dada Conceição, Noemia Soares Pi-nheiro, João Baptista Macedo. Fre-derico Godoy, Ayrton Inhatá, Ame-ha Rosa dos Santos, Maria OLaViot Coelho, Antônio M.de CarvalhoManta Corrêa de Souza, AstolphoRezende de Figueiredo, OswaldinaGomes de Oliveira, Maria Estella Ma-nnho, Adhail Thaumaturgo de Azo-veJo, Olivia Gomes Veigas Wla-dimir dos Santos, Isaura MartinsBraga, Delphina Elisa Chaves JoãoCardoso, Maria Dolores da Cruz, Jan-dyra Comensoro, Maria Pego deAmorim, Aure'ia Pego de AmorimCarmita Franco, Oswaldo Pimente',\\alde Mera Barroso, Mario BragaWatson. Julia Freire, Ernestina Cha-ves Penna, Aurora Ferreira de Fi-

gueiredo, Helena Costa, Flavia Lau-dianzer, Antônio C. Beamord, Mar-ganda da Silveira, Paulo de A. Bote-lho, Leonor de Campos Moura. Edu-ardo Andrada, ítalo Barbieri, Everes-te de Miranda Monteiro, Zorayma deAlmeida Monteiro. Thaisicio SoaresPinto. Gloria Moraes, HildebrandoJosé Rodrigues, João Mathias Barre-to, Arthemisia Vieira dós SantosArthur Barreto Lins, Cândido Car-doso Poiphirio, Stella Guanabárino

NA PRAIA,

^T^"* -—==--'~~

£a/ai« quero tomar banho!•— Não, meu filho, não por que o maresta agitado e Podes morrer afogado^Mas eu quero tomar banho!.Já disse que não.Quero tomar banhd!Pois bem, toma banho fà que és des-obediente, porém vi lá:... se te afogas,mato-te.

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O TICO-TICO 26

Freire, Dulce de Castro, AdherbalVelloso, Angelina G;nebelli, EIvirada Cunha Maggeni Pereira, José A.Motta, Nezita Leal, Cybelle Pereira,Fritz Fraldi, Lihna B." Ferreira. Ilc-lena Conceição, Jordano da Motta,Virgiüo Castilho, Luiz de Mello Al-varenga, José Aires, Alpheu da Cu-nha Gonçalves, Cinira de Souza,Adolpho Alvares Puentes, Esthcr deProença, Malhilde Labat.Mar.a Lui-za Guimarães, Glarimundo do Nas-cimento Me-quitn, Jonathas A. de,Moraes, Dora Pinto, Elly C. GieselerI.ivia Cardoso da Veiga, Constan-tino de Campos Vergai, OctavioPupo, Raul Pinto de Carvalho. Ma-ria Eliza Fraga Rodrigues, Carmeli-ta-Calvet de Azevedo, Jandyra Go-menroso, Emilia Galvão, IracemaNelson Machado, Ramon Tunquera.Ismael Bittencourt, Simiramis Fa-gundes, Maria da Conceição Macha-do, Maria de Lourdes Machado, Ar-lindo Castilho, Ernani Jobin Fialho,Maria Lúcia de Andrade Magalhães,Nozuel Durães de Cerqueira, JoãoGimenes Fernandes, Jovina C. Ran-gel, Aurora Giudice, Poríino Leüede Oliveira Júnior. Iguatemy Ramos,Francisco Zacearo, Gustavo E. deAbreu, Elly E. de Abreu, Stella daSilva Nazareth, Daniel José Santos.Carmen dos Santos Vidal, Maria The-resa Verran, Joséph Spieglemann,Donlha Emilia Mariano de Campos,Nelson Cruz, Iracema Rosa, José Ne-pomuceno Costa, Olga de Castro,Crsulina Paime, Clementina Cruz,Hilda Cruz, Jayme José da Silva, Ti-landisia de Castro Sócrates, PedroTeixeira Soares Júnior, Emilia deOliveira Miranda, EIvira da CunhaMaggessi Pereira, Mario C. Olivei-ra, Maria das Dores de Miranda Ma-chado, Esther Jordão, Antoniettade Mello, Maria Eugenia de Oliveira,Nair de Simas Campos, Augusto Co-!in de Queiroz Ferreira, Ondina Wil-lmersdorf, Luiz Carlos da Silva, Nel-son Lopes Bastos, Lucilia Corrêa deAbreu, Maria Martins da Costa, An-tonio de Castro Carvalho, MathildeFerraz, A. Dias Leite, Bricio HeitorPinto, Jorge Azevedo Doria, AracyMarques, Raul de Albuquerque, An-tonio Castro da Veiga Pinto, Agui-naldo Pio Freire, Carlos dos Santos,Bilu de Figueiredo, Jupyra da Silva,Edil Barbosa Porto, Oswaldo Perei-

TRINDADE D'"0 TICO-TICO"

UM SUSTO DE BARA UNHA

"LUi", "Jagunço" e "Chiquinho", combi-fiando uma nova aventura

iDesenho da menina Julieta Ferreira)

iuf n

M i /

—Papai! Papai! Olha aqui um bicho!(Desenho de João Gimenes Fernandes)

ra, Anna Ferreira Leite, CarmelitaFerreira Lima, Allair Reis, RogérioFranco de Magalhães Gomes, Mer-cedes Franco de Magalhães Gomes,Roberto Freitas, Olivia Marcial Ro-da, Téte Xavier, Francisca MendesRamallio, Antônio Barreto de Mello,Maria Helena Fonseca. VictonnoMaia, Nair Magalhães Barroca, Etel-vina Dias de Siqueira,Antonietta Del-duque, Aracy Delduquè, Maria deLourdes de Carvalho, Valdemar Le-fevre, Aure!iano Dias Tavares, Cio-tilde Romana, Marilia Rego Macedo,Nair Xavier de Brito, Julieta Costa,Zoc Assis Amand, Maria MilagritosRodesky, Uiminda Pinto da Silva,Aldyde Huet de Bacellar. PaschoalRodrigues, Alcebiades Salles, Theo-philo Vaz Pinto Amaral, Hilda Fa-ber, Carlos Diogo Brandão, Maria deLourdes Almeida, Aracy V. Mauri-cio, Olga Gonçalves, Olga MoreiraGuimarães, GabrieMa Franco Maga-lhaes, Pedrinho Leitão da Silva, Bel-luzina Fernandes, Maria do CarmoG. Hayden, Frederico de Souza Al-ves, Ataliba Lago, Joaquim dos San-tos Filho, Carmen da Silva Freire,Clytemnestra Peçanha, Sebastião

8uaresma, Zoé Livramento, José de

amargo, Jovina de AlbuquerqueLima, Georgiua Fortare!, Augusta deJe^us Pitta, João Baptista do CarmoJúnior, Carlos Arnoldi, MoemaAguiar, José Marques de Oliveira,Nelson Gonçalves de Oliveira, Ne vde Araújo, Julia Lamego, Nair Gon-çalves Coulomb, Diva Castello Bran-co, Carlos de Oliveira Ribeiro Cam-pos, Risoleta Leão Pinto.Ada de Ma-galnães Pecego, Conchetta Lepoie.Alovsio Saldanha Marinho,Lelia Sal-danha Marinho, Etienne Ennes, Ara-c*y Argueles, Nininha Werneck, Ma-ria José Ribeiro, José Lu:z de MelloMalheiro, Nazareth Bouças.llka Paesde Andrade, Gilberto do NascimentoAdhyr de Paula Nogueira. JuracyLoureiro Machado, Leandro José daCosta Sobrinho,Rubens de Azevedo,Antoninho Mury, íris Fróes da Cruz,José Sengram, Antônio Va/. Pinto,

José Almeida da Silva, Adda II. Pe-reira, Stella de Carvalho. JalvoraCorrêa, Silvino de Faria FÜho, Ar-mando de Araújo Ferraz, Ecila No-gueira, Djalma das Chagas Leite,i~auro Monte r ), Luiz Salazar, Ma-rina de Barros e Vasconcellos, AliceReis, Paulo César de Campos., Manode SanfAnna, Alcides Caldeira Tau-os. < Hhelina Torres Mauro Duarte,

Alfredo de Moura Pimenta Nicthe-rov, Edith Soarei Fortes, FloriannaRibeiro,Judith de Almeida Pires.DéaVelloso, Celso Eugênio Olive. Al-varo Mordr t, Almeida Bezerra Bar-bita, Mascarenhas Martins, AntonoC. Soares, Pedro Passini, Julita B!az ), Pcronilla Pereira Rangel, Egual-do Vieira da Silva, Iracema Toledo,José Elias Silveira, Everardo LuizLopes,

Feito o sorteio, foram pro-iiii:icl<><* os seguintes con-correntes:

i" prêmio — 10$Mario de SanfAnna

com 1? annos de edade, residente narua Visconde de Itaparica n. 8— Ba-hia.

2* prêmio — 10$Maria L dos Anjos A mar ante

com 13 annos de edade. residente naRua Bomrim n. ü—S. João d'El-Re/—Minas.

CONCURSOS ATRAZADOSN. 793

Mario Xavier, Innocencio Galvãode Queiroz, Maria Ernestina Lobo,Ary Maurel Lobo, José Ferreira.Ubirajara da Silveira Savão LobatoBemvmda Gonçalves da* Silva. An-tonio Rodrigues de Amorim, Anto-nio Pereira Abranchese Ângelo Foa-toura.

N. 796Nadége de Alencar Pinheiro, Deo-

linda Gomes de Oliveira, Alice Leo-nardos e Manuel A. de Carvalho.n.i .¦¦¦!., ¦ .i.r..iLi. -.uri .i,.i li lijujuüuu^^hmw ,.i-r. jj.im.u--- '^

NA ESCOLA

»3^ &*_/

ik y^O± yy

Professor : — O feminismo de athe*Alumno : —Atoa. /Professor : — Que sabes do franca

¦Alumno :—Somntar e diminuir. ij}Professor : — Diga cm france:. Co"-

o senhor faria fAlumno :— Jc mange Monsieuf '

ria.

HORLICKS MALTED MILK ÊJAdlAJL°,

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27 O TICO-TICO

CONCURSO N. 813TARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'ESTA CAPITAL

^y"^-^^_ ^^'Pj* J_f V VmmmW^^\Jm( (*\ / J&^ ^ft***s»^NN\v A i ^9_r J /Sr I

_J___B ^s**' "" li v^^^^P^^ __^__Ü^*^^_3____.^^_^_^^^ TÜXBlfií **1^.-^ ^"Y*-^ Jl_o_í\n_^____*» cWífiy^JBmm

B~*^_ÊÍ^H_}fei55P^^^^-—^M^ ¦ V ¦Vuflf \mmmm\amx\ mmW^^^Í^a-—*^^mmmmm^^B^Z ^~J\ Xl"^^»» ¦ ^Ê

___¦_— __¦ ^s_/ m\ i ' ,J.>"v>_/ i i /zt/Mm HI Hr,. <*^¦•¦^ ^^ K/v^^fry _í________ii__il^ ___B L I B 'L/r)

Querem ainda nossos leitores&randes explicações para resol^ei" o concurso de armar acimaCavado ? Não é necessário ;^sta/dizer que os pedaços gra-^ados, devidamente reunidos,.^{"mam um dos personagensúO Tico-Tico.

E sabem o.que traz comsicosse personagem r Não ' NãoJ^"ecisamos dizer, porque assimrianios decifrado para nossosa^r°s leitores, o concurso de*rtnar 813.Cn~rRanizada a solução, envi-dia jna a nossa redacçSo até oq^

* de Dezembro, e não se csVjíWni de juntará margem o'cm' ass'f?natura do concor-

.'le- edade e residência.Dr» ^emos Por sorteio, dousei^i->sdclÜScada um.

que. ligadaao lume, fôrma outrolume ?

3 syllabas.(Perg"unta enviada pelo Sr.

Fileto Trindade)2- — Não é bom e, trocando-

se a primeira Iettra, fica umaembarcação ?

1 svllàba.(Rcmettida pelo Sr. Djalma

Joaquim do Nascimento) ¦

3- — Dê um pulo sobre a dôre verá o bandido?

4 svllabas.(Enviada pela senhorita Ulda

Leite Muller)4- _ Qual éo rio da Europa

que se lhe trocarmos a primei-ra Iettra é parte ój vestuário ?

(Rcmettida pelo Sr. Elias M.Nejm)

rentes de assignar com o pro-prio punho a solução e juntar-lhe a edade e residência, bemcomo o vale respectivo n. 814.

Como sempre, serão distri-buidos por sorteio dous pre-mios de 10S cada um.

A DECIFRARCONCURSO N. 814

E ahi está organizado o con-curso de perguntas, com qua-tro simples perguntinhas.t-AI(, As soluções devem ser en-

°s leitores dos estados viadas á nossa redacção até odia áÕ de Outubro próximo, da-ta do encerramento deste con-curso.

Não se esqueçam os concot-

Mí(J-\IM0S E D 'ESTA

CAPITAL

'Perguntas

Qual é a nota musical

GRANDE CONCURSO EXTRAORDl-NARIOE

Grande é o numero de solu-ções que temos recebido daGrande Concluso Exlraordina-rioE, o que esperamos ser esuconcurso um dos maiores sue-cessos que irá alcançar o Tico-Tico.

Eis a lista dos prêmios a se-lem distribuídos:

i* prêmioUm vestuário completo

para Ia communhaocomposto de vestido, véu, gri-nalda, facha, bolsa e rosário. Ovestido é de linon, cuidadosa-mente guarnecido com rendasvalencianat..

E\ na realidade, um brindemagnífico, ultima creação pari-

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O TICO-TICO .8

_iense, gentilmente offerecidopela conceitua-la

CASA NASCIMENTORua do Ouvidor, 107

íí* premioUm .pp .relho completo de

fina porcellanacom luxuosas decorações e for-mato chie (para lavatorio).

Este magniíico premio é ofTe-recido pela conhecida

CASA CASTINHEIRASRua Frei Caneca 297

3* premioUma original boneca de

biscuitricamente vestida, com 50 cen-timetros de altura. Offerta dacasa

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Um bello centro de mesacom adornos finíssimos, ofícre-

cido pela importante casa dosSrs. •

J. d'Oliveira FigueiredoRua Senador Euzebio, 8i

5* ao 29* prêmiosUm sabonete Idealina

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de íieudo de bacalhau) de

COELHO BARBOSA & C- RUA ™TM_»io.a_MÍtn ot tornnrei» forte»» e livre» de multa» mo»

1, .1 in» na juventuilü

Então, e apo-litica ?

Qual política,qual nada, ho-mem! Tratemosde cousas serias.— Sabes quem éque esta por cima.

— E' o BRO-MIL, único reme-dio que tem cura-do tosses cm 24horas.

d ^/'i.\# / / '} 1

Não se deveria abrir a bocea senãoem trez casos;

1. Quando se quer dizer uma cous^interessante ou bella.

2. Quando se deseja comer ou beber*3. Quando se faz uso do Odol.

ANECDOTASNa aula:

professor: — Diga-me; quem descobriu o

» alumno: — Foi Pedro Alvares Cabral I 5(> i rofessor: — Qual era a sua nacionalidade-O alumno : — Brazileiro ?

Br*'_H?

J. Magalhães Alvares de Oliveira

N"um hotel: e<5«O criado bate á porta do quarto de um hospe diz-lhe: artí>Levante-se, meu senhor! Ha fogo no Qun. 5! .No numero 5 ? E qual é o numero do meu

E' 12. nl_.0Está bem; quando começar a arder o nu.H, venha-me acordar.

E voltou-se para o outro lado.J. Telles F. Rodrigues

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29 O TICO-TICO

Quantos dias têm Setembro?$\ propósito de um engano

Por um engano lamentável da revi- de todos, a menos que a pessoa sejasão o numero passado d'0 Tico-Tico sa- maneta.hiu com a data errada. Em vez de i de Verifica-se facilmente o numero deOutubro, sahiu impresso, na i* pagina dias dos mezes, contando-os pelos nósde nosso jornal, 31 de Setembro. dos dedos, como mostra a figura 1.

/• i lí

*¦* ,, , —\

í a "¦—¦- '

\ '¦-Sr \_lfc '

Jigura 1O engano deu-se do seguinte modo: Começam-se a contar de Janeiro, to-' O revisor fez a conta pelos dias da se- cando o primeiro dos nós dos dedos.

mana; tendo sido a ultima quarta-feira E vão se contando os nós dos dedos e os Wladimir dos Santos, nosso distinclo lei-24 de Setembro elle contou sete dias espaços intermediários. Fevereiro cahe, tor, residente nesta capital, que complc-para marcar a data da quarta-feira se- portanto, num intervallo, Março no 2" tou a I de Outubro corrente, seu 11° an-

niversario tiatalicio.

M¥fl WM& \

|uinte: 24-1-7 — 3*« AIas esqueceu que"etembro não tem mais de 30 dias.Com effeito, a qualquer pessoa acon

Figura i

nó, Abril no intervallo, Maio no 3* nó,e assim por diante, Julho é o ultimo nó,conta-se o Agosto, voltando ao 1° nó eassim ficam determinados os dous mezester. __ •. t- _ assim licam deternunauos os aous mezes«ce muitas vezes ficar em duvida so- de dias_Julho e Agosto.üre o numero de dias de um mez. Q* ^^ que°cahem sobre os nós t|m ^

Mas, para tirar essas duvidas ha um dias. A figura 2 mostra os mezes corres-^io muito simples, que está ao alcance pondentes aos nós e aos intervallos.

üida 5oeial InfantilANIVERSÁRIOS

Completou a 25 de Setembro próximo<P?ado 11 annos de existência a galante

f"1 Peçanba, filha do Sr. José NarcisoSanha, residente nesta capital.

le~"" Completa a n dc Outubro corren-j> seu 3* anniversario natalicio, o robustotor'Z ^eP'"e Filho, irmão de nossas lei-*s e amiguinhas Nair e Hilda Dcpine.t-ü"!^ intclligente Jayme Tourinho Jun-Car'.ra Ayrcs, dilecto filho do Dr. José'cst • ?¦ J- Ayrcs, residente na Bahia,»ij( Vara a 20 do corrente mez, seu precioso"alicio.

«»ri0 ,ass?u a 6 do corrente, o anniversa-lç8io

I? ^'st'ncto alumno do 5" anno do col-lçs ,0 Americano, Antônio V. Fcrnan-italio e *°' 'K)r csse mot'vo muito íeli-

P°r seus amigos e professores.

Passou a 27 do mez findo, o anniver-sario natalicio do travesso Carlos, leitorassiduo d'0 Tico-Tico.

Os pães de Carlos, commemorando talacontecimento, encheram-lhe a cama depresentes e as mãos de doces, de que oPequeno tanto gosta.

Irinéa Alves da Silva, nossa constan-te leitora, residente nesta capital, viu pas-sar a I de Outubro, seu 16° anniversarionatalicio.

A 10 de Setembro completou dousannos a galante Maria Magdalena e aió do mesmo mez, completou sete annos omenino Edgard, irmãos da nossa collabo-radora Leonor Fernandes da Silva, resi-dente em Embalai.NASCIMENTOS

'««in 1? Jistinct° alumno do 5" anno do col- Newton é o nome do robusto filhinh«lçs „P'o Americano, Antônio V. Fernan- do Sr. Waldemar Caldas e que a 22 de

Setembro veiu enriquecer o seu lar.— A data de 30 de Setembro, foi de

justa alegria no lar do Si. Domingos Ta-vares e de sua esposa D. Maria FerreiraTavares, em conseqüência do nascimentodo seu primogênito, que na pia baptismalreceberá o nome de Alexandre.

Iza é o nome da galante creança, cujonascimento, oceorrido a 28 de Setembrofindo, veiu encher de alegria a prole doSr. Manuel Madruga e sua esposa D. Ma-ria Madruga.BAPTISADOS

Realizou-se a 25 de Setembro o bapti-sado das sympathicas meninas Zul-mira, Zaira e Brigida. A menina Zulmiraé filha do Sr. Marinho P. Barbosa eD. Jandyra Ferreira P. Barbosa.

A menina Zaira é filha da viuva D. Fio-ra de Lemos e a menina Brigida, é filhado Sr. Wlado Freire de Lemos e D. Bri-gida Pinto de Lemos.

Na capella da nunciatura apostólica,em Petropolis, realizou-se a 28 de Setem-bro, o baptisado da galante Elsa, filha domajor Manuel E. Lazo, addido. militar álegação do Chile no Brazil.

Festejando a 30 do mez passado o an-niversario natalicio do Sr. Mario Fonseca,seu irmão Alcides Fonseca, levou á pia ba-ptismal a galante Dirce, sua filhinha, queteve por padrinhos o Sr. capitão José deAlmeida Marques e sua Exma. esposa.RECEBEMOS E AGRADECEMOS

O n. 4 do jornal a Arcadia, órgão de es-tudantes e que se publica nesta capital.

COMMEMORAÇÃOChiquinh©

Jagu *ço_, Né MacacoChocolata

Sabba 5 oP S rro

PipS caFaC stna

¦3 onicoMande ca

Kaxtm 5 o.vnLuSo

Br«gMercedes Franco de Magalhães Go-

mes (Petropolis.-

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O TICO-TICO 30

& m ^&& í&i

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Nüo adivinhou decerto. Tão pouco poderia adivinhar o numero deannos que lhe resta viver. O que, porém, desde agora pode prever é queos dias que vierem depois que o sr. desapparecer não serão para a suafamília suaves como os de agora em que as necessidades são quotidiana-mente attendidas pelo seu trabalho.

E porque não garante o Sr. a sua família contra as necessidades dodia de amanhã? E' tão pouco o que é preciso!--Um pagamento de jóiajá facilitado peFA CONTINENTAL por meio de pagamento a prestações,uma contribuição diminuta por óbito de co-motuario da mesma série, emais nada! Em troca disto, um pecúlio de 30 a 60 contos de réis, ou umapensão mensal fixa de 250$ a 500$ durante vinte annos, ou um pecúlio li-quidado de 15 a 30 contos com uma pensão mensal de 125$ a 250$ porprazo egual. Conhece alguma coisa mais vantajosa? Procure obter osprospectos d'A CONTINENTAL e estude bem o mecanismo d'essa com-panhia em que rivalisam as vantagens e as garantias offerecidas aossegurados. «A CONTINENTAL»

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amas ae icite. convalcscentes e velhos d^'?.'.usar o MYOSTHENIO. *",

ne elementos ,or"^mconsideráveis que o recommendam cm toJos os casos,cque a economia reclama o empretro de um reconstiulin;Xque a econ >mia reclama o empretro ue um iccuu»»"-jreral do organismo. Para as CREANÇAS no peri >do ".crescimento tem a vantagem deoauxiliare prevenir iiismo;6 superior aó óleo de fígado de bacalhau e suasen»5.

Ninhos e aos elixires. As MAIS, durante a (FjLjji,dez, sustenta as forcas e durante aamammenta

leite abundante cphospiiatado. '¦a lactação. tornando o le •*\s é útil para a reparação rápida das iorS ^gfornecendo ao organ*smo uma considerável quantidaJ<- .0princípios tônicos, o que se verifica pelo rarido aui/in^ja

«Jo peso. Emfim. é útil aos velhos, porque neste r<-'rl. ,ntovida as funeções orgânicas rcscntcm-scdocnfraquccirn*- edos orffSos, conseqüência natural da cJaJec do trabain j^¦O DO MYOSTHENIO encontram o salutar recurso paicvigorar. Não encontrandoo MYOSTHENIO nasdro?»' _,.U"esta capital, diri. Jidos a Samuel de MaccdJ Jres. Rua Aupora n. 57. S. Paulo.

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0 TICO-TJCO AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNACROMAHCE HISTÓRICO Ds AYEKTVHAS

Ül

PAR TE - O REI DA MASCARA DE VELLUDOWntava p"elíe°ment0

° Criad° entrOU dizendo ^e o lacaio do Sr. de Chavagnac per-— E' Lustalú! —exclamou Raul-MPM^n[aquÍ?~per»untou Paul a seu lacaio?

Sí»«.rfJrcoUmrano0sênhUoVr: õ mSSSSSíSí SrftSlf?? Uma Parte das ?erfldias *"*

g _• anto que o ouvi dizer a um outro sumi te âuemrh?™ ° Um eSp,Vão de seus »*»nu-- seu manto. q chamava conselheiro, que escon-

7"[CONTINUAÇÃO}

__ „„ M%, «j%.u iiiailiu.De meu manto?-exclamou Raul revistando as algibeiras.

lodoinimigoChavagnac

V -Ab

E, de facto, o joven fidalgo encon-trou no bolso a carta que o espião ahi oc-cultara. Muito emocionado, abnu-a aleu-a.€ Senhor.Tenho a honra de prevenil-o de que Sua Emi-neneta o Carcdeal de 'Richetieu, considerando que oPalácio de Nevers é um fóçp de intrigas, lera na conta deaquelle que fôr a esse palaao, e especialmente o Sr de Chu,semelhança com o Sr. de Cinq-Mars pôde lazer suppôhueoGwde^Çcudeno da corte freqüenta esse palácio. Caso o Sr deCha^iSStStt&SESSTi. SSS- *"*«- ¦<" «&SKBÇSÍS

falhar os planos do Cardeal, que depois mandara Ihonerecer um ,nto de tenente em suas guardas. Raul recusa-ra;o Cardeal,naturalmente, jurara vincar-se— Encontrara agora uma oceasião paraisso. Armou-me uma cilada a que era im-possível escapar-mumnurou Raul—Estan-do essa carta em meu bolso, eu não te-nho meios de provar que não a li antesde vir para aqui. Portanto posso ser ac-jcusado de desobediência as ordens dorTaBasatilhaeSSaS

cond.ic°es ser mettido

Felizmente o acaso permittlu oue eunao queimasse a carta rauifl£.;i_ qpodia mostrar, que & a vicffm^e^SS,mtraição. victima de uma

E Raul, recommendando a Lustalú oue o

afinal KafSSK^&^cS^S&õaean^ã COntra ° senhor *™bendo qSu°e MaSg^cS J« 3er&?mvínte se!ís P'™** e sa-quer metter-me na prisão de Cinq-Mars pode lhes ser útil,

Nesse momento bateram fortemente á r,r»r»a ^ , .gritou: 'uricmente a porta do palácio e uma vozram em nome do Rei. A joven princeza correu para a janella é viu na rua o conselheiro Laubardemont,*~Minh

"*0 Sra,??^,°ra- Sei qu? ° Sn Raul de Chavagnac está em sua casa e venho nrendei n»**¦ Eiu e Chavagnac nao está aqui-disse a princeza. prendel-o.'sSo

que lhe

w» .^^.yrse Ti0 ~Se Vossa A"r? n',°Sl,be * r°'qas di° 'su aiii <*"¦"" •--no pala

.~u acamente, e disseconamiga \'our^or^dr'""'^ vou

C\âncon?r??do tal queW* Pok ' -s°> m'nha^fl^qüe

'_ "ao compre-

«ml Sah.í. er>tao ?üLsse RaulNj£lj08i,hir6«« Nêilí*KderernJ!ár0 PrenJ*-lo t-excia.

> ríJ'> á ,n'P®ndeu ° lkja's°£«ià„ aJ.aneí

mou a priuceza.Gascão.

3o oJ""c,|a, gritou,----^ilconselheiro - Estou aqui.{Continua')

Page 30: JIr^L^^-^fc^&Z-.ArZ^^^*^ mafmm^Zm^amT^^^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00418.pdfAo dia pri mim tão grato. Neste mominto solemne. t; .i todos os tons leitores,

32 AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAC O TICO-T

|—[T1 MHOIwTAIICE HISTÓRICO DE AVSKTX7HAS ÍCONTIXUACÃOI

E antes que podes-sem prever sua idéia,galgou o parapeito dajanella, e saltou dahipara a rua.com admira-vel agilidade e sahiu acorrer. Laubardemontficou tão admirado quenem se moveu. Raul ia jádobrar a esquina e pa-recia salvo, quando umhomem occulio no vãode uma porta atirou-he ao rosto um punha-

do de pimenta do rei-no,em pó. Raul fechou-— —— ¦ instinctívamente osiolhos e isso livrou-o de ficar cego; mas ainda assim sentiu tal ardor nos olhos mie nimn Rntin « ...approximou-se com outros espiões de espada desembainhada. r.ra o espaSchirr^Ruptlí ' aggressor' ^ue era Rl

Ah! traidorl—exclamou Raul. Mas já estava cercado por dez espiõesRenda-se !—gritou Laubardemont.Nunca! - respondeu o joven gascão, desembainhando a espada. Nesse momento Lustalú oue dr, v^tihnin d(lac.o ouviu a voz de seu amo, sahira e vendo a situação precipitou-se em soccorro de Rau? LUSta,u' que> do ve^ibulo de

hntao Laubardemont, com sua vóz macia, disse:Afaste-se meu rapaz. Não é com você que temos negocio. Póde-se retirar sem perigo— Ora essa l — ~

exclamou o la-caio furioso.—Eo senhor imagi-na que eu vouabandonar meuamo, em perigo 1O senhor estádoido.

—Oh! villão!—gritou um dosespiões intervin-do e ameaçandoLustalú, com a |ponta da espadaL iponia aa espada ^Sahe já d'ahi, senão fisgo-te como a um frango Lustalú não tinha armas mas era a^il- desviou"Suanf?rtrÇ!r5í'ídlf'OSa^tSo türmidavel soco no estômago do espião, que este cahiu sem sentidos. O facaiVsem perffie £_lento, aooderou-se de sua esnada. se<7iirnii-a npla lamina fr-nm n -mriiu a^ """"'."i Bcm ema uc u -,£

d

se da espada e applicou,'v yÀA ^ 'a ,",mm<.vcl ou,-u "u wiumagoao espião, que este cahiu sem sentidos. O lacaio sem perda de umento, apoderou-se de sua espada, segurou-a pela lamina (com o auxilio de um lenço para não se cortar??» «£-, ,nir\\e *imo.de um cacete começou a distribuir bordoada, a torto e a direito, nos assaltantes de Rau^va inactivo, já ferira dous dos guardas de Laubardemont, mas recebera tamb£2, nWn,tr rüfiZ? ^.laIe° que na°

mcomo, -xava inactivo, ja ferira dous dos guardas de Laubardemont, mas recebera também alguns ferimentos leves voando momento

ouv,u dous entos estranhos, por cima d'elle. Ergueu a cabeça e viu no espaç-o dous grandes p*#*- E' Sangue Real, com o Gentil —exclamou a Gascão, reconhecendo os dous falcões rie rara mu ,n, 0j„^r!l ,Entretanto, Ruptil aproveitando-se d'esse momento dé distracção de Raulapproximo2-se e

'comum /± > seito^cahir da mão do fidalgo a espada que elle tão bem manejava. No mes- PP e e' COm um go,pc geí-

mo instante outro espião approximando-se por detraz, traiçoeiramen-te segurou o bravo rapaz pelos braços, impossibilitando-o de se mo-ver.O conselheiro Laubardemont teve um sorriso de satisfação, masRaul gritou: # y— A mim, Sangue Real I* AvançaiOuvindo a vóz ^^ de seu dono, a grande ave derapina baixou rapi-^-'-~--^ damente, precipitou-secomo um raio >-\^- -~^^"\ sobre 0 espião, que de-

m/ant //^ W e, fer.ndo-o cruel-"om o agudo bi-co, nas mãos e

o rosto, obri-gou-o a lar-gar Raul. Omiserave Itratou de de-fender osolhos, co-bri ndo-oscom as màos.

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Mas o falcão encarniçava-se, impiedoso, ao passo que seunneiro ameaçava e mantinha á distancia os que tentavamíir"*r f\ pcmiA "der o espião.Este, allucinado.com a cabeça a escorrer sangue sob- „ u-5 ' a',u>'««»u"»«-om a caDeça a escorrer sangue »" ,« KUeis bicadas do falcão, urrava de dôr e os outros ajudantes "

pífiardemont.mudos de espanto.não se atreviam mais a chegar-'^*1hoi preciso que Rual, apiedando-se da afilicção do fí*'scIgando sufliciente seu castigo intreviesse. cn\ s*o joven fidalgo não teve para isso grande difficuldade. rute que gritasse.- Basta, Sangue Real I Abaixo Gentil. Venham á mão. Atsfimuas aves de rapina obedeceram immediatamente á voz °

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