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encontro J J ORNAL ORNAL nº 202 jan / 2016 49 Anos da Paróquia 49 Anos da Paróquia 49 Anos da Paróquia 50 Anos da Igreja Paroquial 50 Anos da Igreja Paroquial 50 Anos da Igreja Paroquial A Igreja Paroquial surgiu antes da Paróquia. Esta foi formalmente constituída por decreto do Sr. Administrador Apostólico da Diocese, D. Florentino de Andrade e Silva, a entrar em vigor a 22 de Janeiro de 1967. Para a construção da Igreja Paroquial em dimensão de capela contribuiu o sonho e o trabalho de um con- junto de pessoas dedicadas que são o “primeiro gru- po” da Paróquia. Na verdade a Igreja-edifício justifica-se pelas pesso- as que nela se congregam. Estamos pois em pleno tempo de Bodas de Ouro da Paróquia. O Conselho Paroquial agradece sugestões dos Paroquianos para a celebração condigna da Paró- quia que somos. Pe. Domingos Oliveira E não foi sempre assim? Há 49 anos nascia na Pasteleira a Paróquia Experimental de Nª Sª da Ajuda. Pasteleira que espaço é este? Situado na margem ribeirinha de Sobreiras, passando pela chamada zona residencial, in- tegrava 3 bairros sociais com famílias de fracos recursos. Nem transportes públicos tínhamos e era na sala de aulas da escola que os cristãos se reuniam para celebrar a Euca- ristia. Eu não conheci assim esta comunidade, quando vim para aqui morar já havia uma Capela que mais tarde seria a Igre- ja Paroquial. Foi há 45 anos quando procurei a Igreja, para pedir o Baptismo para a minha filha, indicaram-me um car- reiro na mata, ladeado de hortas e arbustos com flores, à época eram margaridas, passei por um aglomerado de bar- racos onde morava gente. Encontrei uma Capela linda de porta aberta, não foi preciso bater, na parede por trás do altar uma Cruz, na parede lateral uma imagem de Maria, por baixo da Cruz o Sacrário pequenino com a imagem da Ceia, fascinou-me, tudo era paz e Simplicidade. Voltei no Domingo à missa das 11h e 15m, aí sofri um cho- que que jamais esquecerei: a Alegria dos cânticos e das músicas, toda a gente cantava e lá estavam as pessoas dos barracos, dos bairros e da zona residencial. Quis Deus, por Compaixão, ter à frente da Paróquia um pastor que soube aglutinar todos sem distinção, outro veio, continuou a obra, sonhou maior, a população crescia, novos desafios vieram, aumentou-se a Igreja, construíram-se apoios sociais e abriram-se as portas aos movimentos dioce- sanos. Este padre foi, outros vieram e a obra continua. Hoje aqui, como em toda a terra, há novos problemas, no- vas solidões, desemprego, movimento das populações, vio- lências… Tantos desafios foram ganhos, porque os cristãos souberam viver com Jesus e como Jesus. A Igreja de Nª Sª da Ajuda já não está perdida na mata, faz parte da globalização da solidariedade. Estamos dispostos a oferecer as nossas forças para fazer crescer novas solidariedades? Estamos dispostos a caminhar com o povo de Deus, como Ele quer? Segundo o Papa Francisco, Misericórdia é o nome de Deus... Maria José Sousa Hoje é tempo de Misericórdia Hoje é tempo de Misericórdia Hoje é tempo de Misericórdia

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encontro JJ ORNA LORNA L nº 202

jan / 2016

49 Anos da Paróqu ia 49 Anos da Paróqu ia 49 Anos da Paróqu ia

50 Anos da Igre ja Paroqu ia l50 Anos da Igre ja Paroqu ia l50 Anos da Igre ja Paroqu ia l

A Igreja Paroquial surgiu antes da Paróquia.

Esta foi formalmente constituída por decreto do Sr. Administrador Apostólico da Diocese, D. Florentino de Andrade e Silva, a entrar em vigor a 22 de Janeiro de 1967.

Para a construção da Igreja Paroquial em dimensão de capela contribuiu o sonho e o trabalho de um con-junto de pessoas dedicadas que são o “primeiro gru-po” da Paróquia.

Na verdade a Igreja-edifício justifica-se pelas pesso-as que nela se congregam.

Estamos pois em pleno tempo de Bodas de Ouro da Paróquia. O Conselho Paroquial agradece sugestões dos Paroquianos para a celebração condigna da Paró-

quia que somos. • Pe. Domingos Oliveira

E não foi sempre assim?

Há 49 anos nascia na Pasteleira a Paróquia Experimental de Nª Sª da Ajuda.

Pasteleira que espaço é este? Situado na margem ribeirinha de Sobreiras, passando pela chamada zona residencial, in-tegrava 3 bairros sociais com famílias de fracos recursos. Nem transportes públicos tínhamos e era na sala de aulas da escola que os cristãos se reuniam para celebrar a Euca-ristia.

Eu não conheci assim esta comunidade, quando vim para aqui morar já havia uma Capela que mais tarde seria a Igre-ja Paroquial. Foi há 45 anos quando procurei a Igreja, para pedir o Baptismo para a minha filha, indicaram-me um car-reiro na mata, ladeado de hortas e arbustos com flores, à época eram margaridas, passei por um aglomerado de bar-racos onde morava gente. Encontrei uma Capela linda de porta aberta, não foi preciso bater, na parede por trás do altar uma Cruz, na parede lateral uma imagem de Maria, por baixo da Cruz o Sacrário pequenino com a imagem da Ceia, fascinou-me, tudo era paz e Simplicidade.

Voltei no Domingo à missa das 11h e 15m, aí sofri um cho-que que jamais esquecerei: a Alegria dos cânticos e das músicas, toda a gente cantava e lá estavam as pessoas dos barracos, dos bairros e da zona residencial.

Quis Deus, por Compaixão, ter à frente da Paróquia um pastor que soube aglutinar todos sem distinção, outro veio, continuou a obra, sonhou maior, a população crescia, novos desafios vieram, aumentou-se a Igreja, construíram-se apoios sociais e abriram-se as portas aos movimentos dioce-sanos. Este padre foi, outros vieram e a obra continua.

Hoje aqui, como em toda a terra, há novos problemas, no-vas solidões, desemprego, movimento das populações, vio-lências… Tantos desafios foram ganhos, porque os cristãos souberam viver com Jesus e como Jesus.

A Igreja de Nª Sª da Ajuda já não está perdida na mata, faz parte da globalização da solidariedade.

Estamos dispostos a oferecer as nossas forças para fazer crescer novas solidariedades? Estamos dispostos a caminhar com o povo de Deus, como Ele quer?

Segundo o Papa Francisco, Misericórdia é o nome de Deus... • Maria José Sousa

Hoje é tempo de Miser icórd iaHoje é tempo de Miser icórd iaHoje é tempo de Miser icórd ia

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. . .em ação. . .em ação. . .em ação DIÁCONO ELSON

Após a minha ordenação dia-conal em Cabo Verde (29 de Novembro 2015), a primeira vez que celebrei a eucaris-tia, como diácono, em Por-tugal, foi na paróquia de Nossa Senhora d’Ajuda, Pas-teleira. E foi no dia 8 de De-zembro 2015, dia em que o papa abriu solenemente a porta da misericórdia. Feliz coincidência! Isto porque vejo a minha vocação como o olhar misericordio-so de Deus sobre mim e a paróquia da Pasteleira foi onde passei mais tempo, durante a minha formação, a fazer a in-serção pastoral. Portanto, foi sem dúvida onde pude experi-mentar e consciencializar-me do amor misericordioso de Deus para comigo. Ele que me escolheu para o seu serviço, com tudo aquilo que sou, por pura misericórdia. Iniciar o ano jubilar no dia da solenidade de Imaculada Conceição, numa paróquia dedicada a Maria, ganha um sabor especial.•

Diácono Elson Lopes

CAMINHADA ADVENTO/NATAL

Seguindo o lema proposto por D. António Francisco à Dioce-se, a nossa Comunidade foi convidada a descobrir que “Há mais alegria em dar(-Se)”.•

VAMOS CANTAR AS JANEIRAS Quando transmitimos uma santa alegria, festejamos o Natal em cada dia. 16 de janeiro - na sequência do espírito de Natal, tivemos a visita do grupo alegre da Paróquia de Nossa Senhora da Aju-da. O que faz mover estas pessoas? Quantos de nós, por mo-tivos vários, doença, desânimo, tristeza, precisamos de ale-gria, como de pão para a boca. Pois é isso mesmo que nos vêm trazer e, do fundo do coração, agradecemos. Não falta-ram as violas, as pandeiretas, os cânticos afinadinhos. Fizeram-me recuar ao tempo em que, na minha aldeia, havia o costume de cantar os Reis às pessoas amigas. E era um nunca mais acabar de quadras divertidas, dedicadas a cada um dos membros da família visitada. Serões inesquecíveis que se repetiam ano a ano. Também nós esperamos a visita do alegre grupo nos próxi-mos anos. Até para o ano, até sempre!• Maria da Luz Miranda

FESTA DE NATAL DO CENTRO SOCIAL Tal como em anos anteriores, o nosso centro assinala a época natalícia junto das nossas crianças, famílias e entre equipa através de duas máximas: simplicidade e essencialidade. O grupo de pais também quis marcar a sua presença preparando uma dramatização da história “O primeiro Natal”. Um obrigado a este grupo de pais pelo tempo dispensado e pela ternura e carinho com que nos pre-sentearam com este pequeno grande momento!•

A equipa do Centro Social

BÊNÇÃO DAS GRÁVIDAS E JUBILEUS MATRIMONIAIS

A Comunidade viveu estes dois momentos dedicados à Famí-lia, com muita alegria. Preparados pela equipa da pastoral familiar, pudemos, juntos em oração, agradecer o dom da vida partilhada, como pais e como esposos! Continuação de frutuoso testemunho!•

RETIRO DE NATAL Realizado na casa dos Jesuítas em Esposende, de 27 a 29 de dezembro, para acólitos e adolescentes da cate-quese.•

FESTA DE NATAL DA CATEQUESE 19 de dezembro, uma noite fria e chuvosa aquecida pe-la alegria natalícia das crianças e dos adolescentes da catequese que animaram o serão.•

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Próx imas a t iv idadesPróx imas a t iv idadesPróx imas a t iv idades

JANEIROJANEIROJANEIRO

ESCOLA DA FÉ Terça-feira, dia 26,

às 21h30, com o tema: “As parábolas da

Misericórdia”

-

FEVEREIROFEVEREIROFEVEREIRO

ESCOLA DA FÉ Terça-feira, dia 02,

às 21h30, com o tema “A Igreja,

lugar de Misericórdia”

-

CONSELHO PAROQUIAL

DE PASTORAL

Sexta, dia 05,

às 21h30 -

40H DE ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO

Segunda-feira, dia 08, das 23h às 24h,

na Igreja do Santíssimo Sacramento.

- CELEBRAÇÃO DAS CINZAS

Quarta-feira, dia 10, às 21h30

- ORAÇÃO DE TAIZÉ

Sexta-feira, dia 12 às 21h30

- ESCOLA DA FÉ

Terça-feira, dia 16, às 21h30, com o tema

“Misericórdia e pecado”

Terça-feira, dia 23,

às 21h30, com o tema “As obras de Misericórdia”

-

MARÇOMARÇOMARÇO

24 HORAS PARA O SENHOR

Sexta, dia 04, e sábado, dia 5

“A Igreja tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho, que por meio dela deve chegar ao coração e à mente de cada pessoa. A Esposa de Cristo assume o comportamento do Filho de Deus, que vai ao encon-tro de todos sem excluir ninguém. No nosso tempo, em que a Igreja está compro-metida na nova evangelização, o tema da misericórdia exige ser reproposto com no-vo entusiasmo e uma acção pastoral renovada. É determinante para a Igreja e para a credibilidade do seu anúncio que viva e testemunhe, ela mesma, a misericór-dia. A sua linguagem e os seus gestos, para penetrarem no coração das pessoas e de-safiá-las a encontrar novamente a estrada para regressar ao Pai, devem irradiar misericórdia. A primeira verdade da Igreja é o amor de Cristo. E, deste amor que vai até ao per-dão e ao dom de si mesmo, a Igreja faz-se serva e mediadora junto dos homens. Por isso, onde a Igreja estiver presente, aí deve ser evidente a misericórdia do Pai. Nas nossas paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde houver cristãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia.” (Papa Francisco, in Bula O Rosto da Misericórdia, nº12, sublinhados nossos)

em pro jeção. . .em pro jeção. . .em pro jeção. . .

PROGRAMA: SER OÁSIS DE MISERICÓRDIA

Ao ler estas palavras penso: quantas vezes somos acusados de andarmos para aqui (entenda-se “na igreja”) a “bater com a mão no peito”, gastando-nos em palavrinhas doces e palmadinhas nas costas ou, soberbos, considerarmo-nos “eleitos” e filhos pre-diletos porque não saímos do rebanho? Pois bem… O Papa Francisco não se tem cansa-do de repetir que isto de Cristo não tem nada!

A Igreja, diz incansavelmente o Papa, não é uma Organização Não Governamental com fins altruístas! A missão da Igreja, ou seja a nossa como batizados, consiste em ir ao encontro do outro, daquele que se perdeu ou do que desanimou no Caminho, da-quele que não O conhece ou daquele que não O quer conhecer!

Isto baralha-nos o jogo! Incomoda-nos! Pelo menos a mim, incomoda-me imenso! Mas é à Verdade de Cristo que somos chamados! Posso fazer muitas coisas mas se conti-nuar a querer “prender as mãos a Jesus” e a “tapar a boca ao Espírito Santo” e a prosseguir com a minha santa vidinha, tão indiferente ao que me rodeia… afasto-me do Essencial e é vã a minha Fé!...

Através da Sua Vida, Cristo quis mostrar-nos que, por mais que nos esforcemos, nada nos separa do Amor de Deus, porque o Seu nome é Misericórdia! Isto interpela-me, desinstala-me! Pergunto-me: como posso ser “oásis de misericór-dia”, como nos lembra Francisco?

A resposta chegou-me há dias: Uma pessoa amiga tem um familiar detido. Um jovem de trinta anos. Pedia alguém que se correspondesse com ele. Ao fim de alguns meses, decidi-me a dedicar uns minutos da minha vida a escrever-lhe uma carta. Na semana seguinte, dava conta que um outro jovem implorava “compaixão, tempo, atenção, amizade”, não queria dinheiro, apenas uma carta de vez em quando que o ajudasse a aguentar as horas negras que enfrentava na prisão.

Conto isto porquê? Porque, ainda que por vezes me esqueça, a minha vida é para amar! É para dar, partilhar! Só assim faz sentido! Se vivo muito preocupada em “salvar a minha vida” da podridão, do sujo, do que ninguém toca, já a perdi!

Por isso, em conversa com o nosso pároco, surgiu a ideia de a nossa paróquia ser um ponto de emissão e receção de correspondência com reclusos que mendigam por um pouco de atenção, através de uma carta de quando em vez.

Haverá alguém interessado em traduzir a misericórdia de Deus através deste gesto tão simples como “visitar os presos” com umas linhas escritas num pa-pel e enviadas num envelope pelo Correio?

Sem dúvida, este Ano só será San-to se for capaz de sair da minha zona de conforto e aventurar-me com(o) Jesus a ser “um oásis de misericórdia” para todos os que comigo se cruzam.

Alguém O acompanha? • Rute Guimarães

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Jornal ENCONTRO - Publicação da PARÓQUIA DE Nª SRª DA AJUDA - PORTO Morada: Rua Bartolomeu Velho, 501, 4150-124 Porto

Contactos: Igreja Paroquial - 226 183 409 Capela - 226 104 708 E-mail: [email protected] Site: www.paroquiadaajuda.org

O que somos… o que queremos ser . . .O que somos… o que queremos ser . . .O que somos… o que queremos ser . . .

QUE PARÓQUIA SOMOS?

Ao longo de quarenta e nove anos de atividade, os membros desta comunidade e as diversas equi-pas de trabalho que se constituíram assumiram de forma diligente a missão e a corresponsabilidade de serviço na pastoral profética, na pastoral litúr-gica e na pastoral sócio caritativa.

A paróquia de Nossa Senhora da Ajuda percorreu já um longo e exigente caminho. No entanto, o seu ideal mantém-se o mesmo: uma Igreja pobre, ao lado dos pobres. Reconhece a sua responsabili-dade em encontrar soluções para os desafios da-quela que é a sua comunidade. Não ignora que aqui ao lado se desenvolve o tráfico de drogas, o abandono de idosos ou outras formas de crime. Não ignora que os bairros se isolam e protegem ao invés de se unir e integrar. E por isso se torna ainda mais necessária para chegar onde outros não ousam entrar.

QUE PARÓQUIA QUEREMOS SER?

A missão dos diferentes grupos nesta zona da Pasteleira é muito daquilo que nos descreve o Papa Francisco na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. Quando atra-vessamos a porta e saímos em missão encontramos pes-soas que procuram uma espiritualidade sem Deus e um povo batizado que não sente a sua pertença à Igreja.

E isto é ainda mais verdade nas camadas mais jovens, onde a proposta de Jesus, formulada pela Igreja, já não convence. Mas a Igreja continua a precisar deles. De jo-vens capazes de dar resposta a Deus.

Este é sem dúvida o grande desafio dos próximos tem-pos. Onde estão os jovens que saíram em debandada da Igreja?

A perseverança da comunidade e dos seus grupos de traba-lho face a estes novos desafios da Igreja são a chave para uma solução que implica inevitavelmente encontrar cami-nhos que, apesar de nem sempre fáceis ou tranquilos, con-duzirão a Igreja a continuar a ser fonte inesgotável de Deus.

Juntos, no mês de julho iremos celebrar a XXXI Jornada Mundial da Juventude, que este ano será em Cracóvia, na Polónia, inserindo-se no Ano Santo da Misericórdia. Este encontro é uma oportunidade dos jovens sentirem pousar sobre si o olhar de amor infinito que continua a confiar e a olhar com esperança a vida, aprendendo que a «felicidade está mais em dar do que em receber» (Act 20, 35).

Tal como os jovens que vão participar neste encontro, nes-te Ano Santo da Misericórdia carreguemos connosco inces-santemente a chama do amor misericordioso de Cristo para

a nossa vida diária.• Carlos Lima