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7 •'9*»í Assignaturas RECIFE ^nno.L Tres mexes PAGAMENTOS ADIANTADOS 16Í0 4$0 16Í000 íooo PUBLICAÇ& ¦ jjggl; A Mlgnaturas flNTERIOR Anno 18*000 Seis mezes 9$000 PAGAMENTOS-ADUNTADOS PERNAMBUCO Recife Quinta-íeira, de Abril de 1890 ANNO XIII N. 80 Á PROVÍNCIA é a folha de maior circulação no norte do Brazil. »<a>, i Expediente Correspondente em Pariz para annuncios reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau- martin. ACTOS OFFICIAES GOVERNO DO ESTADO DESPACHOS DO DIA 8 Abaixo assignados, moradores na cidade de Gravata.—Informe à Intendencia Municipal de Gravata. Abaixo assignados, moradores em Ca mu- tanga.—Informe o Inspector Geral da Instruo- ção Publica. Augusta Elvira Uchôa.—Deferido por ofli- cio de hoje ao Inspector Geral da Instrucção Publica, autorisando a marcar o praso im- prorogavel de trinta dias alim de a peticiona- ria assumir o exercício da cadeira. Bacharel Alfonso. de Albuquerque Mello. —Ao Dr. juiz de direito da Comarca de Igua- rassú para informar. Adolpho Astolpho Lins de Albuquerque «—Informe o Inspector do Thesouro do Estado. Companhia Pernambucana.—Informe o Ins- pector da Thesouraria de Fazenda. A mesma.—Idem, Idem. A mesma.—Idem do Thesouro do Estado. Chalés Boren.—Informe com urgeucia o Inspector do Thesouro do Estado. Confraria de S. Miguel.—Encaminhe-se, devendo ser pago o respectivo porte no Correio. Elias Baptista da Silva Kamos. --Informe o juiz de direito da comarca de Páo d'Alho, teudo em vista a informação junta da Câmara Municipal. Francisco de Paula Souza Leão.—Remet- tido ao Director da Secretaria da extineta As- sembléa Provincial para entregar, mediante recibo. Galdina de Vasconcellos Bella.—Informe o Inspector da Thesouraria de Fazenda. Graluliano dos Santos Vital.—Informe o Iuspeclor do Thesouro do Estado. Isidoro de Freitas Gamboa.—Informe o Ins- pector do Thesouro do Estado. Bacharel Julio César Furtado de Mendonça. —Informe o Inspector da Thesouraria de Fa- zenda. João Bezerra Vieira de Mello.—Providu-a ciado. Maria Ilonorato Branyncr. -Ao Dr. Chefe de Policia para informar. Sebastião Antouio do Rego Barros.—Medi- ante recibo entregue-se os documentos. Secretaria do Governo do Estado de Per- nambuco, em O de Abril de 18y0. O porteiro, H. M. da Silva THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DESPACHOS DO DIA 9 Marcolino de Souza Travasso—Haja jista o Dr. Procurador Fiscal. Maria Digna Monteiro Lins, Emygdia Fran- cisca de Souza Cavalcante e o bacharel Al- fredo Cornelio da Silva Ramos—Registre-se o façam-se as devidas notas. RECEBEDORIA DO ESTADO DE PERNAM- BUCO DESPACHOS DO DIA 9 João Soares A C, Manfredo Jaquetina de Miranda—Informe á 1* secção. Rulina Maria dos Prazeres—Sim. Therezá de Jesus Bastos—Deferido em vista das informações. Companhia do Bèberibe—Deferido de ac- corJo com as informações do chefe da 1." secção. Pedro José Pinto—Informe à 1." secção. Josò Antonio Pereira—A* 1.- secção para os (ins devidos João José de Abreu—Informe á 1.* secção. Repartição da policia 2' Secção.—N* 79.*—Secretaria de Policia do Estado de Pernambuco, 0 de Abril de 1890. Foram hontem recolhidos á Casa de Deten- ção os indivíduos de nomes Joaquim Soares Cavalcante, Augusto Floreiicio dos Santos, Francisco Pereira de Souza, Manoel José de _aut'Anna c Joaquim Gomes de oliveira. Com destino ao asylo da Tamarineira foi íambeiu recolhido o alienado Gregorio José •de Britto. Cotumuniea o subdelegado do 1.* districto FOLHETIM 0 DERRADEIRO AMOR POR JORGEOHNET VII SJonlintiaçãoJ Todos se tinham collocado segundo a sau fantaziae a Sra.deFontenay achava-se entre o Sr. Trésorier e seu marido. Em frente delia, Lúcia, lendo á direita a Sra. de Jessac c Paulo de Cravant. A Sra. Trésorier e Fir- mont estavam nas duas extremidades. O sol entrava pelas jauellas abertas e as abelhas attrahidas por uma clematite, cujo perfume subia penetrante e suave, passavam zumbiu- do nos raios dourados que brincavam amor- tecidos pela folhagem nos crystaes da mesa, ua alvura da toalha e nos rostos dos convivas. Era uma destas horas muito raras, em que o coração soirre iniluencia de ura meio repòu- sador e experimenta uma plenitude rara. Conversando alegremente sem preoecupa- ções, todos estavam debaixo da impressão daquelle bem estar e gozavam com isso de- liciosnmente. Quasi que tinha chegado a fal- lar, mais baixo, como para não perturbar a intimidade daquelle momento de que apre- ciavam o encanto fugitivo e na temperatura tepida do verão entre a folhagem, diante de um céo sem nuvens, com o mar esprégúiçàn- do-se na praia próxima as suas vagas com ri- tliino regular, sentião-sc completamente fe- lizes. Armando por instantes esqueceu as suas preoecupações sombrias e mostrou-se tal qual todos que alli estavam o conheciam e sempre o tinham conhecido com excepção de Lúcia, amável e brilhante conviva, dono de casa cheio de graça e de aiieiições. A menina Andrimont não pnudedeixar de lixar os olhos nelle, com um pouco do espanto admira tivo*, que deitouum balsamo consolador no coração do conde. Este comprehendeu que agrada- va e pela primeira vez desde muito tempo sentio satisfação. A conta daquelle momen- io foi incomparuvcl- Miuu cucantada por o da Boa Vista, que no domingo ultimo, 6 do corrente, achando-se aberta, cerca de 25 mi- mitos depois de meio dia, a taverna de Joa- quim Antonio da Costa Pereira, á rua do Vis- conde de Albuquerque n. 51, da qual è ge- rente Manoel Nunes Pacheco, dirigiram-se para os guardas fiscaes Antonio da Silva Moura Júnior e Antonio Felippe Rodrigues da Silva e multaram o mesmo Manoel Pa- checo como infractor das posturas munici- pães que mandara fechar as tavernas nos do- mingos ao meio dia. Na oceasião em que os agentes municipaes lavravam o termo de multa Manoel Pacheco arrebata-o e rasgando-o empurra o guarda Felippe para a.rua, deixando licar no esta- belecimento, trancado, o companheiro. O guarda Felippe dou voz. de prisão, á or- dem do subdelegado, a Pacheco e momentos depois estava o estabelecimento cercado, por praças que ahi appareceram attrahidas pelos -apitos de alarma. Comparecendo em seguida o subdelegado e intimando por diversas vezes a Pacheco para que abrisse a porta, não foi attendido por aquelle indivíduo que, apparecendo no terraço do andar superior do prédio, d'ahi dirigio-se a autoridade com palavras gros- seiras e baixas. Em vista de tal procedimento, mmdou o subdelegado arrombar uma das portas do es- tabelecimento e etfectuou a prisão de Pache- co que foi depois posto em liberdade median- te (iança. Do exposto acima verifica-se, portanto, que não tem razão de ser as aceusações que faz A Província de hontem ao subdelegado do 1.- districto da Bôa Vista. No dia 6 do corrente, ás 5 horas da tarde, o bond ti. 39 da Companhia Ferro Carril ao passar pela rua Imperial em direcção a Afo- gados, atropellou a Francisca Florencia da Fonseca e Sdva, que soffreu diversas contu- soes. O bond era dirigido pelo cocheiro Pedro Nogueira, quo evadiu-se. - O subdelegado do 2." districto de S. José mandou vistoriar a olFendida e sobre o facto abriu inquérito. Foram propostos para cargos policiaes os cidadãos seguintes : Francisco de Carvalho Silva Queiroz, 1 ° supplente da delegacia de Garanhuns. Mauoel Prudenciauo de Oliveira Maceió, Vicente da Cuuha Soulo Maior e Manoel Luiz de Souza, supplentes da subdelegacia do _• districto da 2." delegacia de Ipojuca. João de Araújo Cavalcante, Joaquim Ruíino Alves e Antonio Martiuiano Hanriques, sup- pleates da subdelegacia do 3.* districio de Serinhaem. ¦ * . José de Arimathéa Costa Pontes, 3." sup- plente da subdelegacia do Arraial. - Domingos Baptista dos Santos, subdelegado do districto de Pedra Branca no termo de Santo Antão. Foram transmittidos os seguintes títulos de autoridades policiaes enviados á esta" repar- tiçao pela secretaria do governo : João Francisco Brandão e João José de Ve- ras, l.° e 2." supplentes da delegacia do termo de Ingazeira. João Pio dos Santos Carvalho, 1.* sup- plenle da subdelegacia do 1.* districto do termo de Ingazeira. Bellarmino José de Veras e Claudino Ca- valcante de Freitas, subdelegado e 1.* sup- plente de 2. districio do termo de Ingazeira. Alexandre Theophilo de Magalhães Nunes e Francisco Casimiro de Almeida Pedrosa, subdelegado e 1. supplente do districto de Veras no termo de Ingazeira. Primo de Senna Salles 1. supplente da sub- delegacia do 2 districto de Maranguape no- termo de Olinda. Antouio Alves, de Oliveira, 3. supplente da delegacia de S. Bento Josepha Maria Borges Uchôa -Declare o va- lor locativo e volte. Gomes Vianna & C—Indeferido á vista da informação do Fiscal. Dr. José Zeferiuo Ferreira Velloso—Jun- tando o supplicante prova do que ailega será attendido. Secretaria da Intendencia Municipal do Re- cite, 9 de Abril de 1890. O porteiro, Antonio José Leal Reis. A PROVIUCIA ACCE1TAM0S 0 REPTO No seu artigo de hontem, ultimo dos que sobre unilarismo e federação tem o Dr. Al- bino Meira escripto no Jornal do Becife, des- afia-nos a definirmos qual o modo porque entendemos a federação. Indepeudenle do desafio do illuslre profes- sor de direito, era nosso propósito intervir na discussão para alfinnar as nossos idéas. Applaudindo a bôa pratica estabelecida pelo Dr. Albino Meira, aguardávamos tão somente que S. S. houvesse terminado os seus es- criptos. Sem a menor contrariedade, portanto, ac- ceitamos o repto que nos é atirado. Não temos que nos arrepender de haver- mos provocado a discussão etn que se empe- nhou o Sr. ür. Albino Meira, e na qual o nosso dever jornalístico nos mandava acom- pa nha l-o. Nunca foi nosso fim intrigar os republica- nos, nem provocar scisões, nem crear par- tidos. A insistência com que os membros do antigo directorio republicano e signatários do ma- nifeslo de 11 de Dezembro procuravam obter votos de adhesão para aquelle documento po- lilico etn que víamos consignada uma doutri- na iuteiramente opposta ao principio federa- tivo, levou-nos a provocal-os a definirem-se de modo a não haver duvidas sobre qual ¦ rosse o seu ideal político. Longe de nos responderem, continuaram a fundar clubs e arraucar-lhes o apoio prévio aquelle manifesto. Era justo que déssemos o grito de alar- ma : foi o que fizemos. Hoje que o Sr. Dr. Albiuo Meira, não querendo tomar parte na campanha anonyma das invectivas e dos torpes doeslos, intervém ua questão com a respeitabilidade de seu nome, uão seriamos nós que esqueceríamos o nosso dever. Deplorando qne S. S nos houvesse -feito a injustiça de acreditar que por impulso pro- prio não sahiriamos ao seu encontro, para não acreditar que calculadaineate o teuha allegado para ter o direito de impor as con- dições do duello, acceitamos o repto que nos foi atirado. Entraremos na discussão sem o menor aze- dume, com a calma que o nosso patriotismo G_gorio Simão de Macedo e José Fran_ Jnos impõe, com a franqueza que o espèci cisco de Souza 1'aesinho, subdelegado e 2. supplente do 1. districto de S. Beulo. O delegado encarregado do expediente. Manoel Francisco de Barros Rego. INTENDENCIA MUNICIPAL DESPACHOS DO DIA 9 Pelo Intendente de policia Claudino & C.—Sim, pagando o respectivo imposto. Costa Maia & Irmãos—Juntando prova do que ailega será attendido. F. P. Boulitreau Juntando prova do que ailega será attendido. Sulzer Kaullinaun & C.— Os termos em que se acha concebido o | 23 do art. Io do orça- mento vigente í)ão justificam á pretenção do supplicante. K. de Drusina & C.—O orçamento vigente abrange todas as casas de negocio que ven- derem bebidas espirituosas sein excepluar as que vendem em grosso. José Moreira Guimarães—Sim, á vista do documento junto. Cosme Calliga—Indeferido, a Yista da infor mação do Fiscal. lissimo momento actual exige ; e assim, de modo digno e leal aifirmaretnos as nossas idéas, e provaremos que nos lemos ins- pirado nos grandes interesses da pátria, por cuja grandeza nos cumpre trabalhar e nos diz a consciência havel-o feito alé hoje. í*»*:=sü»í««*- ver recuperar a sua animação e não descou- liando da origem donde ella provinha, sorrio para elle e animou-o. Lúcia tivera razão guando uma hora antes havia reparado que o conde não ->ã_ej3 ter mais de trinta aunos. Armando mostrou-se jo*;,on r animado, pelo contentamento*- pt»jos pJhos radian-eç e peja bocea ri__"3 eslava verdadeirámeníe __u- eter: Conservou-os íi*. m como que encan- lados, emquanto durou o almoço,? nessa hora nãòjeve rival. Lúcia escutava-o com 2ma attenção. que Paulo de Cravant ji não procu- rava vencer. Tinha cessado de fallar com a menina Andrimont e mantinha com as suas réplicas o logo da conversação de Armando, tudo era, pois, por este, tudo se referiu a elle c o conde reinava como senhor absoluto. O lim da refeição foi o termo do seu trium- pho. Levantaram-se e todos recuperaram a sua independência por algum tempo alienada. Autes de partirem e para deixarem os ani- mães descansar, combinaram ir passeiar à beira do mar. Para alli foram as mulheres, debaixo da transparência colorida das som- brinhas e- deixando a forma dos sapatinhos impressa na areia, os homens levando bancos para que se pudessem sentar. Heitor Firmont, electrisado pelo espeeta- culo do mar e sempre prompto para traduzir a sua satisfação por uma rajada em prosa ou em verso, tinha começado mesmo andando a declamar a Epaue que elle tantas vezes tinha ouvido recitar aCoquelinea Moulet-Sully. Ora vibrante, ora fanhoso, conforme o trágico se impunha á sua memória ou o cômico domi- nava na sua lembrança, mas sincero sempre e por isso mesmo coinmunicativo. Os amigos ouvião-o com prazer e ninguém o interrompeu- Applaudiram mesmo quando deixou pai*, ir o ultimo ij.ô')*i.. Jjçhio com gesto fatal e olhar profundo. Pararam perto de uma porção de barcos puxados para cima da areia e que esperavam a maré cheia para tornarem a partir, rebo- cando as rodes de pesca. Grandes estacas, sofidainente cravadas na areia, apresentàvao-se coino bancos, .No calor entorpecedor, em íientedo mar, amarellò á beira da praia e azul ao largo, ou- vindo o sussurrar das vagas, orladas de es- cüiiia branca, ficarão quietos e calados. Depois, aistrábiÜàinonte o sem voltar a cabeça, pomoquéfaapioados pela extensão que se abria diante delles, püzeraO-se a conversar dos pequeno;, incidentes da"siia vida de ba - niius de mar, de um concerto que se devia realizar no theatro e do próximo baile do Cas- sino. Üs nomes das pessoas conhecidas quoliahi- DIÁLOGOS —Oh, Aquelle ! vera cá. —Como vás tu ? —Coino vês passeando. Nós agora tam- bein sonif*s gente, Não é o patrão quem ha de ir ao espectaculo.. —Está visto : chegou a nossa vez. Tu fechaste também ? —Que duvida : manda quem pôde e obe- dece quem 4ev_ tavão naquella ocçosião a localidade, aGudi- ram uns atrás dos outros na gou versa ea to- dos uma observação ou uma critica sobre o seu vestuário. pretenç_s, luxo verdadeiro ou falso, reputação boa ou má. E sem vivacida- de; sem ardor demaledicencia, porque aquel- Ie tagarell r era o fundo hab tuâ! _.' 'J-^over- sa daqúelleá mundanos, porque as artes en- travam em couta, coino fugitivo passatempo, o commercio e a industria'erão iettra morta, a politica um objecto de horror e de repug- uância e porque se acliavão forçosamente re- duz.iti.os a oecuparem-se com elegantes fulili- dades. Havia perto de uma hora que se entrega- vam aqueila lenta conversa, quando a Baro- neza Trésorier, parecendo despertar de re- pente, perguntou : —Mas então o que é feito da menina An- drimont ? Ha uni bom pedaço que não está ao de mira. Todos os olhos se voltarão para o banco desoecupado e no mesmo instante a Sra. de Fontenay disse: —Eslá alli na praia passeando com Crar vant. A duzentos passos, ao longo do cáes, Lu- cia e Paulo caminhavam entre cordas, cestos descarregados, grandes pilhas de madeira do norte, trazidas para uma construcçao come- cada na praia. Cansada de ficar inactiva, aborrecida com os ditos trocados sobre pessoas que não co- nhecia, Lúcia levantára-se em silencio e co- meçára a afastar-se. Paulo sentado mais atrás, havia-a seguido calado a prjneipio, passeando ao lado delia muito devagarinho' Depois, pouco a pouco linhão fallado e ha- vião-se afastado do grupo dos seus amigos. O andar na areia, parecendo-lhes fatigante, •jnhío yoijóclq car,-! a estrada e um perto do outro a passos vagarosos «'Giivorsayqo. Esta- vão bastante longo do seu ponto de partida e nem se quer parecião pousar nos sèqs com- pa nheiros abandonados." Armando que se levantou logo, examina- va-os com ar desconfiado. Porque motivo aquelle conversa a sós ? E sobre-tudo porque motivo aqueila fuga silen- ciosa ? os suppuuha de convivência e o fu- ror bramia dentro delle. —Bom, podemos voltar para a hospedaria c prepararmo-nos para a partida, dis?e Mina. Elles hão de vèr-nos e voltarão pela estrada. ²Eu os vou prevenir, disse logo o conde, porque parece q»H nem.sequer se lembram de que estamos aqui e podião perfeitamente chegar a Beuzeval, se eu não os fôr chamar. —E' uma mina, hein? —Tem os seus conformes. —_ihimos mais cedo, trabalmos menos e ganhamos o mesmo. Sim,sim: isso ò verdade:as também não temos aquelles prazeres qugozavamos á noute, quando ao eslarmosao balcão, viamos entrar a nossa nameda, e em quanto a gente media um metroie cretone pedindo-lhe o obséquio de pegeno metro. —Ella, zaz ! passava a cartiu! por baixo da fazenda. —Mesmo rias bochechas da raia. —E nas barbas do patrão. —E agora perdemos tudo istj —Na loja : mas temos a libende de pas- sar-lhe pela porta.. .de jr qmrar as cal- çadas.% —Que ! quebrar calçadas Isto é privi- legio de estudante. Ora, a concurrencia é um reito e com o systhema actual de governo, asse novo re- gimen de liberdades publicas part culares, como dizem os que escrevem o privilegio é uma odiosidade, é um absuio, é um cu- mulo. —Seria, seria, deves !u d_r. Entre o parecer e o ser ha uma dibreça dos diabos. Ha mais diílerença do qi?. etre uma peça de algodãozinho e uinapea ie setim. —Porque dizes isto ? essti ou por outra, continua a subsistir o privisjio ? —Pois não, nem isso cousa que se acabe. Não vôs a distiição que andam fazendo por ahi entre repu_anos velhos e republicanos novos : —Vejo. —Pois então, o que sign ca isto, senão o restabelecimento pratico i privilegio de uus sobre os outros .* —Ue cerlo ; assim pareci —Não ; assim é, assim é;almente. Muita gente pensa que o privilegie apenas a ma- nutenção de um direito ; poi engana-se, é antes a exclusão de lodosos direitos.' O privilegio não inclue cousaienhuma ; ex- chie, porem, a còucürrenciíe desde que se põe peias á concurrencia eslue-se a liber- dade ! —Pareces um doutor ! —Ah ! é que ás vezes frenento a pharma- cia do nosso amigo Veras, ae é o ponto da reunião de todos os sab/os a epoclni. —O que é se andar cm ba companhia ! Aprende-se até a fallar. —Ora, tu, tu não antas prque não que- res. Agora, piincipaimcnte.ieus tempo para tudo. A loja fecha-se ás 6 1/ e desla hora em diante póde a gente freqentar a boa so- ciedade. —Estou quasi a tomar o tu conselho. —ao depois, não é o pie se aprende na convievencia de tantos mdicos. de tantos bacharéis, de tantos jomnlitas illustres... —Jornalistas também ? —Então? pTayora por exmplo, não sai de la,a Lanterna Mágica, pouc mais ou menos e o órgão da botica ; não saias ! —Não eu pensava alé quedla não çostava dos republicanos. —piiol ! apezar dos seus rlactòrés serem republicanos do telegrainmale S Vicente emdiante, e ainda assim, \«to que o70- verno e provisório, serem ehs republicanos provisórios também, todavia 0 iormlpco é também estampilha.jornaieco e —Ah ! é por isso qne o nano Anniba, r3_b_i aquellas baforadas de necnso... —Encommendn.ranaz : encoimenda. Mas como te ia dizendo; além de se lerar em tão amável companhia uma copia ncnlculaveí de conhecimentos scientificos. dè.dé as vir- tudes dn nau pereira até á> vYtndes da guarda-civica. aceresce que snhe-e alli das cousas mais itapafiirdias da politica —Pois está dito, de hoje em íante me alisto. —E<fás vendo? Eis ahi uma os van- tagem do fechamento das portas ás'- 7.1. ²Assim dure a cwisa. —Porque não ha de durar ? Dizem que os irislfizes do Gaz, naraaparar o srolpe. que o commercio lhes n.ibolça. é fazer-lhe foscas, vão abrir umas bjirihas noclurnas, ou barracões, snrjidos di todos os gêneros, para venderem das seis h«ras da tarde até ás nove. —Serio ? —Palavra ! —E então, a crente onde ela ? Se elles fizerem islo, hein? é pau nos ingezes alé Mane chegar. —Sim, e a policia ? —Homem, tu lembrnste hen...N5o es- íamos mais nos tempos da mona^hin e parece que a republica faz tanto caso docommercio, como eu da primeira camisa quevesti. ²Oueres que te diga uma coua ' —O que è ? ²O melhor c mettermo-nos iós nas en- colhas, deixar correr o marfiii e ir apro- veitando as tolices dos patrões. Que achas ? —Homem. . .elles são brancis, se en- tendem. Vamos nós para a pantera ! —E viva o commercio *" —E viva a republica ! MONÓLOGOS 4a sem èsjpé**ar- re?posta canuuiiava a ioda a pressa encostado aos barcos, cortando a praia e subindo para o cáes Dirisia-se para. a pnnte do üives e om lugar 4e appãròoei*' dissimulava-se» o melhor qúe índia, como se tivesse lenção de sorprender a.- pessoas com quem ia ler. Demais, tinha um trabalho; pVrqúe os dnus tmhao-fe sentado em cima de imãs taboas e Qontin.navíío a conversar com 1 mais com- pleta tranquillidade. A estrada estava deser- ta, o portozinho não -tinha ninguém e ãpeiías as andorinhas do mar, que eswaçavão pro- curando peixes no lodo posto a cescoberto pe- los relluxos, os poderião ouvir. Tinhão partido sem haver premeditado deixar os seus companheiros ile excursão. Luciâ tinha parado a principio jor instantes', diante de um barco de pesea velho, transfoi- mado em casa e nas taboas do qual estava suspenso um grupo de crianças. A moça tinha-lhes dado algumas moedas e nessa oceasião havia reparado en Paulo qua a seguira por simples cor"egia e para que ello não estivesse so. Elle mesmo não linha nenhuma idéa deci- dida enem sequer tinha dito: Vou acompa- nhal-a, procurar um pretexto r.a conversa o exprimir-lho tudo qua*utoa sua graça easua belleza mo inspirou. Não era nem tão resoluto nem tão Inibi!. Ha onlre nòs um séstro, que devia ser | modificado, senão de todo abolido, por quan" ta a sua permanência não indica mais do que Kalta absoluta de educação liltcraria, além <de uns laivos d.quelía antiga bisbilhotice, que, no tempo dos nossos bisavós, tanto se expandia nos degraus das matrizes, nos ban- •cos das pontes e na porta das bolicas, bisbi- ihotice que passou posteriormente para as ca- ^as de barbeiro, e hoje domina em toda a ;parte, desde o balcão das lojas, até os serões ¦da familia. Esse séstro mau ó o que consiste era cada •tira se arvorar em vigário ou escrivão de juizo ue paz e dar certidão de baplismo a quantos escri pios appareçam nas folhas pu- Mcas, attribuiudo-lhes a paternidade. que i)em lhes.couveuha, ou a que lhes suggere o -besluuto, aliás pouco affeito a julgar dessas lettras e de outras obras que são mais do espirito do que de outra qualquer cousa. Esle séstro peruicioso e que serve para obliterar o critério, dando á imprensa uma importância relativa, quando ella a-deve ler absoluta, está derramado por todas as cias- ses da sociedade. Assim, apenas apparece em qualquer jor- nal um artigo, seja sobre que assumpto for, o arvorado censor litterario, o sòstroso conhecedor de estylos, diz logo á bocea cheia; Isto é de Fulano l E eslá lavrada a senteu- ça de paternidade e a certidão de baptismo paasa em julgado, uão lendo para isto outras razões senão o ler sido ailirmado pelo séstro desses parteiros dos escripios alheios, desses verdadeiros presumpçosòs que, ás mais das vezes, não sabendo ler ao menos, julgam-se no caso de conhecer de estylos e de aquilatar de conhecimentos scientificos de cada uin. E não é islo só. a paternidade desses artigos é quasi sem- pre ou sempre attribuida conforme o crite- rio de sympathia. Assim, o artigo é do Sr. Fulano,oòm.quem se sympathisa.e como tal corre mundo, se as idéas ahi expendidas se harmoiiisam com as do séstroso bisbilho- teiro, ou ihe cabem uo goto por advogarem «Os seus interesses pessoaes, que muitas vezes suecede .serem os interesses coinmuns de todo o mundo. Se, porém, o artigo não obe- dece a esses preceitos e sai da liuha do inte- resse ou da comprehénsão do aquilatador de escripios, então uão é elle do seu sympa- thico Fulano, mas passa a ser do aiitipa. diico Sicrano porque esle traste,esse cal- devino, esse dcsmoralisado é capaz de es- crevèr cousas que contradigam o Sr. censor ou que escapam á perspicácia do sçi* b.es- tunto, E' foiça ooutossar que nào ha sòslro mais ridículo, sob o ponto de vista litterario ou político, nem critério mais talso para um Julgameuto de opiniões e de idéas. Em um jornal que seja um órgão real da imprensa c da opiuião, uão escrevem lula- no, nem Sicrano: escreve, sim,, a própria opinião ; o que quer dizer que a solidarieda- de moral de uma redacção faz desapparecer completamente.-! individualidade do escriptor. D'ahi a conseqüência cie quo a 'nqividuação, de um jjrü^o 6 um erro palmar de politica, de lilteralura ode sciencia, um perfeito eoy- '¦ra-senso. '4'emos para nós que todo o mundo reco- nhece isto, e que se procede com obediência cega ao sés. q apontado, fal-ode mi é não por nimia ignorância. Como sübám qne a infjuençiá qçtual do jor. nalismo ua ec-oaomia social é uma verdade, eque, dirigindo a correnie da opinião, os es- criptos do jornal inlluem no animo dos go- vemos c muitas vezes até determinam as suas decisões, o meio que elles têm para contrabalançar essa iniluencia, para a annul- lar mesmo, é tirar-Mie a força de uma opi- iiião geral, a força da união, desmembrando os artigos de seu todo harmônico e forte, e individualisaiido-se para parecerem simples manifestações du iqóas pessoaes, de pouca iuiportancia, quando aliás, sob o anonymaio de uma redacção não passa 111 da exacta syn- theseda opiíiião publica, Neste caso, enlão, o séstro não ó siislro | s<j ; transforma-se em arma politica de &¦>.•»»-_ Lyricas A Lko D'OrtFEn A tua bocea nervosa lembra, ás vezes, Quando sorri apaixonadamente: A luz que doira os alvos céos inglézes Na linha toda, em sangue, do poente. Bocea onde aspiro a duplicada essência Do Sonho c da Nevrose dolorida : —Todo o acre perfume da existência... —E toda a seiva em que frementa a Vida... Bocea divina que se entreabre em risos Deixando vêr dentro, illuminados, Não sei (jiie luminosos paraizos E pedaços d'Azul estrellejados... Oh ! quando sabem d'essa bocea os beijos Mais inllammados de que soes em braza : —Conslellação suprema de desejos, —Dilúvio d'oiro que a noss'alma arraza ! —Orchestra sacrosanta de harmonias, —E triumphaute vendaval de settas... Param, no ar, cantando as colovias! Teem extasis d'amor as violetas J Por isso quando ás vezes eu desejo Unir a minha bocea á tua bocea, Na convulsão eleclrica d'um beijo E no requinte da ternura louca; Sinto-me todo embriagado é morto Como um romântico e ignorado vale ; E a tua bocea que me deixa absorto ' Como um trecho do céo, todo escarlale. Paris—1888. Xavier de Cauvalho. NOTICIAS TBLi-GRAPHICAS .Paris O gabinete Freycinet apresentou ao parla- mento o seu programma, que impressionou agradavelmente. l&oma O rei Humberto assistirá á grande revista do exercito allemão, que deverá elfectuar-se na primavera na margem direita do Kheno. Londres O correspondente do rimes* em Berlim, diz que a demissão do príncipe de Bismarck cau- sou desagradável impressão 11'aquella capital. ISerlim O príncipe de Bismárck fez constar que, aconteça o que acontecer, é seu tirraé pro- posito conservar-se estranho á politica. O príncipe da Galles chegou à esta capital, sendo cordialmente recebido por seu sobrinho o imperador Guilherme II. O herdeiro da coroa ingleza acha-se hospe- dado no palácio Shloss, No banquete que lhe fui offerecido pelo im- perador Guilherme, este briudando-o, decla- rou ser sua maior aspiração ver a Inglaterra e a Allemánha de mãos dadas garantindo a paz na Europa. Na mesma oceasião o imperador fez seien- te a seu lio que aceitava o convite que lhe fora feito por sua avó, a raiuha Victoria, para visitar a capital ingleza. Buenos-Ayres Worwards, redactor de um órgão socialista, foi condemnado a 90 dias de prisão por ter injuriado em artigo de fundo o Dr. Juarez Celman, presidente da Republica. Alé agora ignoram-se os nomes dos perso- nagens que farão parle do novo gabinete. Partiram nestes últimos dias para Moutevi- déo cerca de 5.000 immigrantes. Tanto aqui como naquella capital tem cho- vido copiosameute. Foi regeitada uma oíTerla de 35 milhões de pesos para a compra da via-ferrea da pro- v ncia de Buenos Ayres. O general Roca foi chamado pelo chefe do estado para o auxiliar na reorganisação poli- tica e financeira do paiz. O general Roca acha-se actualmente em Cordoba. Devido ás grandes chuvas que têm cabido ultimamente, avolumaram-se as águas do rio Tigre, inundaudo as iminediações da Boca <*•* Riachuelo, Barracas, Palermoeoui'*^ pontos Os subúrbios de La Pia»— capila* da pro; vincia de Buenos Vjies, muito sofTrcram com as luund.r.ções, não havendo, felizmente, per- úasde vida. O paquete Magdalena foi enviado para o quadro das quarentenas. "Vai p a raiso, O Dr, José Joaquim Rodrigues foi eleito presidente da Republica de Costa Rica. biblTogrãpma Os Mysterios da Egreja, importante obra de Léo Taxil e Karj ftjyó' versão de Gomes Leal, acha-so impressa até o 33.* fasciculo do 2.* volume,' recebendo a acreditada Li- vraria Qnintas dez fasciculos de ns. 24 a 33. Comprehendem 160 paginas de nitida im- p-essão execqtada peia Empreza Luso-Bra- aiieira Edictora. Agradecemos a remessa desses fasciculos. r ..... , bate, mas ern arma de "y* uualidauV ce Desde o primeiro dia que linha visto a me- ' i,,nn neH for-» - V- *luailuiaUL' co~ nina Andrimont, sentia a influencia dos seus L»n ugom da insidia, tocada no ve- encantos. Agradava-lhe mais do aue ;jj-g a"Tr*a_ nenoso ódio, que as mais das vezes é lilho da dára até então outra qualquer "ir.uiber.° È ! inveja e alimentou-se e cresceu adubado por r^^e^!^^S^%^lúÍr °5 ÍUtCr"eSSeS ÍÜC0UfeáSaVeÍS C°mra- guniav** de si para 31 se daquella vez não esta- i naüus- ria apaixonado a sério. Mas d'ahi a queimar I lMí's arnla poiilica ou simples séstro, o que NOTAS MILITARES SEUV1Ç0 DlAlllO Entram hoje de superior do dia o cidadão capilão Gelasio e de ronda de vi&ita o aju- dante do 14. CUAIUÍIÇAO DA CIDADE 0 batalhão dará a guamição da cidade. Governo do Estado Pelo Ex. Sr. Governador do Estado foi ex- pedido o seguinte acto : 4' Secção Pa Ia çio do Governo do Estado de Pernamliiioo.—Em 7 do Abril de 1890. O marechal governador do estado, de con- formidade com a disposição do art. 78 do regulamento de 12 de Março de 1888, resolve alterar o art, p do citado Regulamento, acoressentando ao ftual do mesmo o seguinte: « salvo as cadeiras em que se leccionam matérias que tazem parto do ensino nos cür- sos superiores da Rcpublioa, caso em que poderão ser nomeados, independentes de concursos, os titulados pelos mesmos cursos. » (Assignado) José Simcão d'Oliceira. Escândalo ——»»»¦»———i—_—m_—_———»—mm Me. L. soltou Uma risada. 0 cavalheir0" da cartola branca, rubro Como um npoplet. co, puxando o braço que lhe havia dado, dis^ punha se a obedecer á esposa, quando L.» avançando para a rival, bateu-lhe com o Ie- que no rosto. A formosa senhora de preto levou a mão á algibeira do vestido, rapidamente ; o ma- rido segurou-lhe o braço ; ao mesmo tempo um dos cavalheiros que presenciavam a sce- na, oflereceu o braço a mlle. L. e contra a vontade delia, puxando-a, fel-a entrar para a confeitaria fronteira ao Paschoal. O cavalheiro da cartola branca, depois de ouvir a esposa gritar a mlle. L. -.—Este ho- mem ê meu marido... Mato-a\ Mato-al Sua grandíssima... conseguio leval-a ao bond, seguindo com ella para casa.» RECREIO DRAMÁTICO VICTORIENSE Esta sociedade dramática que tem a sua sede na cidade da Victoria, realisou no dia 30 do passado o seu espectaculo mensal, le- vando á scena o drama Plebeu, producção do nosso conterrâneo Sr. Ribeiro da Silva. Os amadores que se incumbiram do des- empenho desse espectaculo agradaram aos numerosos espectadores que o assistiram. Terminou a festa com a cançoneta : Sau- dades de Michaela, que agradou da mesma forma. OTAMOYO Acha-se em distribuição o 2.' numero do Tamo 1/0. Agradecemos a visila. Furto de capas Hontem á larde um larapio Subtrahio com rara habilidade do balcão do estabelecimento de chapéos de sol, á rua do Cabugá n. 7. quatro capas de seda do Porto côr de café com as respectivas armações e no estado em quo costumam ser remeuidas às costureiras. O ladrão è de uma perícia admirável e a policia de Santo Antouio devia dar-lhe caça para evitar os progressos de sua habihdadeV Movimento de vapores O paquete inglez Lisbonense, procedente de New-York e escalas, fondeou hontem em nosso porto. Também chegou houtem de Santos e por- los intermédios o inglez Lemuria. Para New-York e escala largou hontem a tarde de nosso por lo o americano Finance. *i Comarca de S, Lourenço Por acios de 8 do corrente : Foi creada uma coliectoria rendas do Eslado no município de S. Lourenço da Malta. Foram nomeados, colleclor e escrivão da collccloria de S. Lourenço da Matta, os cida- dãos Francisco Pacheco de Albuquerque Ma- ranhão e Tito Francino de Mello Júnior. Foi nomeado o promotor publico, bacha- rei Ansberto Rodrigues do Passo, para exer- cer o cargo de ajudante do procurador dos feitos do Estado, uo município de S. Lou- renço da Malta. Da Imperatriz a Quipapá Foi autorisada a creação de uma linha pos- tal que ligue a cidade da Imperatriz, no esta- do das Alagoas, á estação de Quipapâ, no de Pernambuco, podendo ser mensalmente des- pendida ate a quantia de 111 _OQ. com a re- muneração dos estafetas. Alistamento do Recife A commissão districtai da parochia do Recifpá encarregada do alistamento eleitoral, funecio- na todos os dias, das 10 horas da manhã ás 4 da tarde, em um dos salões do arsenal de marinha. Os cidadãos nacionaes e estrangeiros que optaram pela pátria brazileira, sendo maio- res de21 annos esabendo ler e escrever, que rendo alistar-se podem ali comparecer. __?* Escola A^ricola. e Veterina» x*ia cie Pelotas os seus navios, a aventurar confissões decis*- vas, havia, na opinião delle, uma distancia enorme, uma senda muito longa para percor- ror »r»m de chegar a esse poutq . linal, o ca- Sàmenío, porque goiu Luoia n;*jo se devia pro- desenlace, ' e certo e que em costume não tem nada de bom, e, sendo de uma falsa orientação, uma péssima copia ue quem quer que o pos- sue e põe em pratica. Indica peio menos pfsadS If fe^SSíciSf?^ ü,W-,l5° SC Sabü ;'° ^t0 ° ^ ^ (J i»™ o hòmeiü que casasse com aqueila moça eu- c.mtadora não inspiraria dó, mas não havia decidido que fosse elle. E, comtucio, estava uo declive e não percebia que o descia com muita rapidez. —Estranha existência é a desta gente ! disse elle mostrando a Lúcia uma mulher que olha va para elLs com curiosidade pur uma janella praticada no cortado de um dos barcos trans- formados em casa. Nascem, vivem e mor- rem dentro de um barco. (Continua.J lismb e o que valem esses trabalhadores da imprensa, que levam a sua vida na nobre missão de sondar a opinião publica e de dar n'um resumo, áò aícáiice de todos todas as idèas, todos os conceitos, todas as esperan- ças e todas as queixos que se acham disse- minados pela sociedade. Este séstro, pois, sendo de uma presuui- pção exagerada, revela nada mais nada me- uos do que uma ignorância supina e, o que é peior aiuda, uma iguoraucia consciente. Refere o Diário de Noticias do Rio, em 16 de Março : « Os elegantes que enchiam hontem a rua do Ouvidor, dando-lhe o magnífico aspecto que ella apresenta ms sabbados de céo aaul e de sol, foram testemunhas de uni escanda- lo, que se tornou o assumpto das palestr js em voita das mesas das confeitarias e dos cafés da moda, nos pontos dos bonds, em toda a parte. Certo cavalheiro,muito conhecido do high- life, que se tem feito notar pela cartola bran- ca que usa, passara levando pelo braço a en- cantadora mile. t, dcini-mondaine de muito alta esphera. Saltaram de um bond das Laranjeiras e subiram a rua do Ouvidor; Foi isso perto das duas horas. Cerca das ires o meia saltava cie um bond, de Botafogo a formosa esposa do cavalheiro úe cartola biiiiica, ioda vcsii-Ii de j»reto, adoravelmen- te pallida, e só, a passo apressado, dirigia-se para o Paschoal. Nessa oceasião o marido e a gentil L... vinham subindo a rua. Ella vio-os, loi-lhcs 00 encontro e- muito a!tu, muito tremula, disse á demi-mondaine : Queriam um escândalo, não queriam ? Pois bem vão lel-o. Este homem que a acom- panha é meu marido e vai seguir-me. Consta que o Sr. ministro da agricultura acaba de conceder o auxilio de 30:00o? para custeio, durante o actual exercicio, da Escola Agrícola Veterinária, fundada em Pelotas por iniciativa da competente municipalidade. As3ooiaoâo cl.03 Praticoa Esta importante corporação mefétíéii do digno capitão de mar o guerra José Luiz Tei- xeira, commissiouado pelo ministério de ma- rinha para iuspeccionar os navios e estahele- cirnentos respectivos, o mais justo e honroso conceito exarado no ollicio, que temos a sa- tisfòção de publicar. Eis o honroso documento: «N*. 33 S. P. Inspecção dos navios e ósia-* belechnentos de.Marinha ao Norte da Repu- blica. Ao cidadão Iuspeclor do Arsenal do Marinha e capitão do Porto do Estado de Per- nambuco. Agradeço-vos a cooperação que me pres- tastes no livre exame dos serviços sujeitos a vossa jurisdicção, com o qual me foi fácil de- sobrigar-ui9 n'este Estado da incumbência; que me conferiu o Governo: estendendo-se este testemunho de meu reconhecimento ao pessoal administrativo, technico e artístico que tão prestimosameüte vos auxilia n'esse Arsenal. Saúde e fraternidade. O capitão de Mar e Guerra graduado José Luiz Teixeira. •mm-m Tropelias em Aguas-Bellas Noticias que tivemos de Aguas-Celias nos dizem que a força de linha alli existente tem continuado a praticar as maiores tropelias derrubando portas, invadindo domicílios, etc! teudo sido uma das victimas o fazendeiro Manoel Josò de Mattos, da fazenda Taréra. mmam Colonisação na Bahia A' disposição do governador da Itaíiía foi posta a quantia de 50:000$ para ler applica- çaoao estabelecimento do núcleos da coloni- saçao nacional. Referindo-se A esta reducção, o Jornal do Commercio faz as seguintes considerações : «Já a este respeito tivemos oceasião de pon- derarque, ulilqualé o projecto, cumpre haver por certo que de todo baldada e estéril será a despeza a faltar aos poderes públicos a pçrsft. Verança necessária ou diga mos essência I á máh- tença e direcção dos mesmos núcleos, átè miu com o tempo adquiram condições seguras dd vitalidade. Este tem sido o esco.ho, que irn poria assignalar, de varias tentativas dê-,I ?_ m'ro.bejaj^nejadas; mas precocemente en_ r- na- •regues ao regimen commum aos centro /„¦ dinarios de população. Possuo os núcleos !, cienaes da Bahia"isentar-so deste peri'7 postos sob a iniluencia de direcção solic. e lermanento, decerto marcarão avisado ° perma na iniciativa da colonisação nacionaf. Pn » SSQj

jjggl; mexes L RECIFE íooo PUBLICAÇ& flNTERIORmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00080.pdf · Graluliano dos Santos Vital.—Informe o Iuspeclor do Thesouro Estado. Isidoro

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AssignaturasRECIFE

^nno.Tres mexesPAGAMENTOS ADIANTADOS

16Í04$0

16Í000íooo PUBLICAÇ&

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A MlgnaturasflNTERIOR

Anno 18*000Seis mezes 9$000

PAGAMENTOS-ADUNTADOS

PERNAMBUCO Recife — Quinta-íeira, 1» de Abril de 1890 ANNO XIII N. 80Á PROVÍNCIA é a folha

de maior circulação nonorte do Brazil.

»<a>, i

Expediente

Correspondente em Pariz para annuncios• reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau-martin.

ACTOS OFFICIAESGOVERNO DO ESTADO

DESPACHOS DO DIA 8

Abaixo assignados, moradores na cidade deGravata.—Informe à Intendencia Municipal deGravata.

Abaixo assignados, moradores em Ca mu-tanga.—Informe o Inspector Geral da Instruo-ção Publica.

Augusta Elvira Uchôa.—Deferido por ofli-cio de hoje ao Inspector Geral da InstrucçãoPublica, autorisando a marcar o praso im-prorogavel de trinta dias alim de a peticiona-ria assumir o exercício da cadeira.

Bacharel Alfonso. de Albuquerque Mello.—Ao Dr. juiz de direito da Comarca de Igua-rassú para informar.

Adolpho Astolpho Lins de Albuquerque«—Informe o Inspector do Thesouro do Estado.

Companhia Pernambucana.—Informe o Ins-pector da Thesouraria de Fazenda.

A mesma.—Idem, Idem.A mesma.—Idem do Thesouro do Estado.Chalés Boren.—Informe com urgeucia o

Inspector do Thesouro do Estado.Confraria de S. Miguel.—Encaminhe-se,

devendo ser pago o respectivo porte no Correio.Elias Baptista da Silva Kamos. --Informe

o juiz de direito da comarca de Páo d'Alho,teudo em vista a informação junta da CâmaraMunicipal.

Francisco de Paula Souza Leão.—Remet-tido ao Director da Secretaria da extineta As-sembléa Provincial para entregar, medianterecibo.

Galdina de Vasconcellos Bella.—Informe oInspector da Thesouraria de Fazenda.

Graluliano dos Santos Vital.—Informe oIuspeclor do Thesouro do Estado.

Isidoro de Freitas Gamboa.—Informe o Ins-pector do Thesouro do Estado.

Bacharel Julio César Furtado de Mendonça.—Informe o Inspector da Thesouraria de Fa-zenda.

João Bezerra Vieira de Mello.—Providu-aciado.

Maria Ilonorato Branyncr. -Ao Dr. Chefede Policia para informar.

Sebastião Antouio do Rego Barros.—Medi-ante recibo entregue-se os documentos.

Secretaria do Governo do Estado de Per-nambuco, em O de Abril de 18y0.

O porteiro,H. M. da Silva

THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

DESPACHOS DO DIA 9

Marcolino de Souza Travasso—Haja jistao Dr. Procurador Fiscal.

Maria Digna Monteiro Lins, Emygdia Fran-cisca de Souza Cavalcante e o bacharel Al-fredo Cornelio da Silva Ramos—Registre-seo façam-se as devidas notas.

RECEBEDORIA DO ESTADO DE PERNAM-BUCO

DESPACHOS DO DIA 9

João Soares A C, Manfredo Jaquetina deMiranda—Informe á 1* secção.

Rulina Maria dos Prazeres—Sim.Therezá de Jesus Bastos—Deferido em vista

das informações.Companhia do Bèberibe—Deferido de ac-

corJo com as informações do chefe da 1."secção.

Pedro José Pinto—Informe à 1." secção.Josò Antonio Pereira—A* 1.- secção para

os (ins devidosJoão José de Abreu—Informe á 1.* secção.

Repartição da policia2' Secção.—N* 79.*—Secretaria de Policia

do Estado de Pernambuco, 0 de Abril de1890.

Foram hontem recolhidos á Casa de Deten-ção os indivíduos de nomes Joaquim SoaresCavalcante, Augusto Floreiicio dos Santos,Francisco Pereira de Souza, Manoel José de_aut'Anna c Joaquim Gomes de oliveira.

Com destino ao asylo da Tamarineira foiíambeiu recolhido o alienado Gregorio José•de Britto.

Cotumuniea o subdelegado do 1.* districto

FOLHETIM

0 DERRADEIRO AMORPOR

JORGEOHNET

VII

SJonlintiaçãoJ

Todos se tinham collocado segundo a saufantaziae a Sra.deFontenay achava-se entreo Sr. Trésorier e seu marido. Em frentedelia, Lúcia, lendo á direita a Sra. de Jessacc Paulo de Cravant. A Sra. Trésorier e Fir-mont estavam nas duas extremidades. O solentrava pelas jauellas abertas e as abelhasattrahidas por uma clematite, cujo perfumesubia penetrante e suave, passavam zumbiu-do nos raios dourados que brincavam amor-tecidos pela folhagem nos crystaes da mesa,ua alvura da toalha e nos rostos dos convivas.

Era uma destas horas muito raras, em queo coração soirre iniluencia de ura meio repòu-sador e experimenta uma plenitude rara.

Conversando alegremente sem preoecupa-ções, todos estavam debaixo da impressãodaquelle bem estar e gozavam com isso de-liciosnmente. Quasi que tinha chegado a fal-lar, mais baixo, como para não perturbar aintimidade daquelle momento de que apre-ciavam o encanto fugitivo e na temperaturatepida do verão entre a folhagem, diante deum céo sem nuvens, com o mar esprégúiçàn-do-se na praia próxima as suas vagas com ri-tliino regular, sentião-sc completamente fe-lizes.

Armando por instantes esqueceu as suaspreoecupações sombrias e mostrou-se tal qualtodos que alli estavam o conheciam e sempreo tinham conhecido com excepção de Lúcia,amável e brilhante conviva, dono de casacheio de graça e de aiieiições. A meninaAndrimont não pnudedeixar de lixar os olhosnelle, com um pouco do espanto admira tivo*,que deitouum balsamo consolador no coraçãodo conde. Este comprehendeu que agrada-va e pela primeira vez desde muito temposentio satisfação. A conta daquelle momen-io foi incomparuvcl- Miuu cucantada por o

da Boa Vista, que no domingo ultimo, 6 docorrente, achando-se aberta, cerca de 25 mi-mitos depois de meio dia, a taverna de Joa-quim Antonio da Costa Pereira, á rua do Vis-conde de Albuquerque n. 51, da qual è ge-rente Manoel Nunes Pacheco, dirigiram-separa lá os guardas fiscaes Antonio da SilvaMoura Júnior e Antonio Felippe Rodriguesda Silva e multaram o mesmo Manoel Pa-checo como infractor das posturas munici-pães que mandara fechar as tavernas nos do-mingos ao meio dia.

Na oceasião em que os agentes municipaeslavravam o termo de multa Manoel Pachecoarrebata-o e rasgando-o empurra o guardaFelippe para a.rua, deixando licar no esta-belecimento, trancado, o companheiro.

O guarda Felippe dou voz. de prisão, á or-dem do subdelegado, a Pacheco e momentosdepois estava o estabelecimento cercado, porpraças que ahi appareceram attrahidas pelos-apitos de alarma.

Comparecendo em seguida o subdelegadoe intimando por diversas vezes a Pachecopara que abrisse a porta, não foi attendidopor aquelle indivíduo que, apparecendo noterraço do andar superior do prédio, d'ahidirigio-se a autoridade com palavras gros-seiras e baixas.

Em vista de tal procedimento, mmdou osubdelegado arrombar uma das portas do es-tabelecimento e etfectuou a prisão de Pache-co que foi depois posto em liberdade median-te (iança.

Do exposto acima verifica-se, portanto,que não tem razão de ser as aceusações quefaz A Província de hontem ao subdelegadodo 1.- districto da Bôa Vista.

No dia 6 do corrente, ás 5 horas da tarde,o bond ti. 39 da Companhia Ferro Carril aopassar pela rua Imperial em direcção a Afo-gados, atropellou a Francisca Florencia daFonseca e Sdva, que soffreu diversas contu-soes.

O bond era dirigido pelo cocheiro PedroNogueira, quo evadiu-se. -

O subdelegado do 2." districto de S. Josémandou vistoriar a olFendida e sobre o factoabriu inquérito.

Foram propostos para cargos policiaes oscidadãos seguintes :

Francisco de Carvalho Silva Queiroz, 1 °supplente da delegacia de Garanhuns.

Mauoel Prudenciauo de Oliveira Maceió,Vicente da Cuuha Soulo Maior e Manoel Luizde Souza, supplentes da subdelegacia do _•districto da 2." delegacia de Ipojuca.

João de Araújo Cavalcante, Joaquim RuíinoAlves e Antonio Martiuiano Hanriques, sup-pleates da subdelegacia do 3.* districio deSerinhaem. ¦ * .

José de Arimathéa Costa Pontes, 3." sup-plente da subdelegacia do Arraial.

- Domingos Baptista dos Santos, subdelegadodo districto de Pedra Branca no termo deSanto Antão.

Foram transmittidos os seguintes títulos deautoridades policiaes enviados á esta" repar-tiçao pela secretaria do governo :

João Francisco Brandão e João José de Ve-ras, l.° e 2." supplentes da delegacia do termode Ingazeira.

João Pio dos Santos Carvalho, 1.* sup-plenle da subdelegacia do 1.* districto dotermo de Ingazeira.

Bellarmino José de Veras e Claudino Ca-valcante de Freitas, subdelegado e 1.* sup-plente de 2. districio do termo de Ingazeira.

Alexandre Theophilo de Magalhães Nunese Francisco Casimiro de Almeida Pedrosa,subdelegado e 1. supplente do districto deVeras no termo de Ingazeira.

Primo de Senna Salles 1. supplente da sub-delegacia do 2 districto de Maranguape no-termo de Olinda.

Antouio Alves, de Oliveira, 3. supplente dadelegacia de S. Bento

Josepha Maria Borges Uchôa -Declare o va-lor locativo e volte.

Gomes Vianna & C—Indeferido á vista dainformação do Fiscal.

Dr. José Zeferiuo Ferreira Velloso—Jun-tando o supplicante prova do que ailega seráattendido.

Secretaria da Intendencia Municipal do Re-cite, 9 de Abril de 1890.

O porteiro,Antonio José Leal Reis.

A PROVIUCIAACCE1TAM0S 0 REPTO

No seu artigo de hontem, ultimo dos quesobre unilarismo e federação tem o Dr. Al-bino Meira escripto no Jornal do Becife, des-afia-nos a definirmos qual o modo porqueentendemos a federação.

Indepeudenle do desafio do illuslre profes-sor de direito, já era nosso propósito intervirna discussão para alfinnar as nossos idéas.Applaudindo a bôa pratica estabelecida peloDr. Albino Meira, aguardávamos tão somenteque S. S. houvesse terminado os seus es-criptos.

Sem a menor contrariedade, portanto, ac-ceitamos o repto que nos é atirado.

Não temos que nos arrepender de haver-mos provocado a discussão etn que se empe-nhou o Sr. ür. Albino Meira, e na qual onosso dever jornalístico nos mandava acom-pa nha l-o.

Nunca foi nosso fim intrigar os republica-nos, nem provocar scisões, nem crear par-tidos.

A insistência com que os membros do antigodirectorio republicano e signatários do ma-nifeslo de 11 de Dezembro procuravam obtervotos de adhesão para aquelle documento po-lilico etn que víamos consignada uma doutri-na iuteiramente opposta ao principio federa-tivo, levou-nos a provocal-os a definirem-sede modo a não haver duvidas sobre qual ¦rosse o seu ideal político.

Longe de nos responderem, continuaram afundar clubs e arraucar-lhes o apoio prévioaquelle manifesto.

Era justo que déssemos o grito de alar-ma : foi o que fizemos.

Hoje que o Sr. Dr. Albiuo Meira, nãoquerendo tomar parte na campanha anonymadas invectivas e dos torpes doeslos, intervémua questão com a respeitabilidade de seunome, uão seriamos nós que esqueceríamos onosso dever.

Deplorando qne S. S nos houvesse -feito ainjustiça de acreditar que por impulso pro-prio não sahiriamos ao seu encontro, paranão acreditar que calculadaineate o teuhaallegado para ter o direito de impor as con-dições do duello, acceitamos o repto que nosfoi atirado.

Entraremos na discussão sem o menor aze-dume, com a calma que o nosso patriotismo

G_gorio Simão de Macedo e José Fran_ Jnos impõe, com a franqueza que o espècicisco de Souza 1'aesinho, subdelegado e 2.supplente do 1. districto de S. Beulo.

O delegado encarregado do expediente.Manoel Francisco de Barros Rego.

INTENDENCIA MUNICIPALDESPACHOS DO DIA 9

Pelo Intendente de policiaClaudino & C.—Sim, pagando o respectivo

imposto.Costa Maia & Irmãos—Juntando prova do

que ailega será attendido.F. P. Boulitreau Juntando prova do que

ailega será attendido.Sulzer Kaullinaun & C.— Os termos em que

se acha concebido o | 23 do art. Io do orça-mento vigente í)ão justificam á pretenção dosupplicante.

K. de Drusina & C.—O orçamento vigenteabrange todas as casas de negocio que ven-derem bebidas espirituosas sein excepluar asque vendem em grosso.

José Moreira Guimarães—Sim, á vista dodocumento junto.

Cosme Calliga—Indeferido, a Yista da informação do Fiscal.

lissimo momento actual exige ; e assim, demodo digno e leal aifirmaretnos as nossasidéas, e provaremos que só nos lemos ins-pirado nos grandes interesses da pátria, porcuja grandeza nos cumpre trabalhar e nos diza consciência havel-o feito alé hoje.

í*»*:=sü»í««*-

ver recuperar a sua animação e não descou-liando da origem donde ella provinha, sorriopara elle e animou-o. Lúcia tivera razãoguando uma hora antes havia reparado que oconde não ->ã_ej3 ter mais de trinta aunos.Armando mostrou-se jo*;,on r animado, pelocontentamento*- pt»jos pJhos radian-eç e pejabocea ri__"3 eslava verdadeirámeníe __u-eter: Conservou-os íi*. m como que encan-lados, emquanto durou o almoço,? nessa horanãòjeve rival. Lúcia escutava-o com 2maattenção. que Paulo de Cravant ji não procu-rava vencer. Tinha cessado de fallar com amenina Andrimont e mantinha com as suasréplicas o logo da conversação de Armando,tudo era, pois, por este, tudo se referiu a ellec o conde reinava como senhor absoluto.

O lim da refeição foi o termo do seu trium-pho. Levantaram-se e todos recuperaram asua independência por algum tempo alienada.

Autes de partirem e para deixarem os ani-mães descansar, combinaram ir passeiar àbeira do mar. Para alli foram as mulheres,debaixo da transparência colorida das som-brinhas e- deixando a forma dos sapatinhosimpressa na areia, os homens levando bancospara que se pudessem sentar.

Heitor Firmont, electrisado pelo espeeta-culo do mar e sempre prompto para traduzira sua satisfação por uma rajada em prosa ouem verso, tinha começado mesmo andando adeclamar a Epaue que elle tantas vezes tinhaouvido recitar aCoquelinea Moulet-Sully. Oravibrante, ora fanhoso, conforme o trágico seimpunha á sua memória ou o cômico domi-nava na sua lembrança, mas sincero sempree por isso mesmo coinmunicativo.

Os amigos ouvião-o com prazer e ninguémo interrompeu- Applaudiram mesmo quandodeixou pai*, ir o ultimo ij.ô')*i.. Jjçhio com gestofatal e olhar profundo.

Pararam perto de uma porção de barcospuxados para cima da areia e que esperavama maré cheia para tornarem a partir, rebo-cando as rodes de pesca.

Grandes estacas, sofidainente cravadas naareia, apresentàvao-se coino bancos,

.No calor entorpecedor, em íientedo mar,amarellò á beira da praia e azul ao largo, ou-vindo o sussurrar das vagas, orladas de es-cüiiia branca, ficarão quietos e calados.

Depois, aistrábiÜàinonte o sem voltar acabeça, pomoquéfaapioados pela extensão quese abria diante delles, püzeraO-se a conversardos pequeno;, incidentes da"siia vida de ba -niius de mar, de um concerto que se deviarealizar no theatro e do próximo baile do Cas-sino.

Üs nomes das pessoas conhecidas quoliahi-

DIÁLOGOS—Oh, Aquelle ! vera cá.—Como vás tu ?—Coino vês passeando. Nós agora tam-

bein já sonif*s gente, Não é só o patrãoquem ha de ir ao espectaculo..

—Está visto : chegou a nossa vez. Tufechaste também ?

—Que duvida : manda quem pôde e obe-dece quem 4ev_tavão naquella ocçosião a localidade, aGudi-ram uns atrás dos outros na gou versa ea to-dos uma observação ou uma critica sobre oseu vestuário. pretenç_s, luxo verdadeiro oufalso, reputação boa ou má. E sem vivacida-de; sem ardor demaledicencia, porque aquel-Ie tagarell r era o fundo hab tuâ! _.' 'J-^over-sa daqúelleá mundanos, porque as artes en-travam em couta, coino fugitivo passatempo,o commercio e a industria'erão iettra morta,a politica um objecto de horror e de repug-uância e porque se acliavão forçosamente re-duz.iti.os a oecuparem-se com elegantes fulili-dades.

Havia perto de uma hora que se entrega-vam aqueila lenta conversa, quando a Baro-neza Trésorier, parecendo despertar de re-pente, perguntou :—Mas então o que é feito da menina An-drimont ? Ha já uni bom pedaço que não estáao pé de mira.

Todos os olhos se voltarão para o bancodesoecupado e no mesmo instante a Sra. deFontenay disse:

—Eslá alli na praia passeando com Crarvant.

A duzentos passos, ao longo do cáes, Lu-cia e Paulo caminhavam entre cordas, cestosdescarregados, grandes pilhas de madeira donorte, trazidas para uma construcçao come-cada na praia.

Cansada de ficar inactiva, aborrecida comos ditos trocados sobre pessoas que não co-nhecia, Lúcia levantára-se em silencio e co-meçára a afastar-se.

Paulo sentado mais atrás, havia-a seguidocalado a prjneipio, passeando ao lado deliamuito devagarinho'Depois, pouco a pouco linhão fallado e ha-vião-se afastado do grupo dos seus amigos.

O andar na areia, parecendo-lhes fatigante,•jnhío yoijóclq car,-! a estrada e um perto dooutro a passos vagarosos «'Giivorsayqo. Esta-vão bastante longo do seu ponto de partidae nem se quer parecião pousar nos sèqs com-pa nheiros abandonados."

Armando que se levantou logo, examina-va-os com ar desconfiado.

Porque motivo aquelle conversa a sós ? Esobre-tudo porque motivo aqueila fuga silen-ciosa ? Já os suppuuha de convivência e o fu-ror bramia dentro delle.—Bom, podemos voltar para a hospedariac prepararmo-nos para a partida, dis?e Mina.Elles hão de vèr-nos e voltarão pela estrada.Eu os vou prevenir, disse logo o conde,porque parece q»H nem.sequer se lembramde que estamos aqui e podião perfeitamentechegar a Beuzeval, se eu não os fôr chamar.

—E' uma mina, hein?—Tem os seus conformes.—_ihimos mais cedo, trabalmos menos

e ganhamos o mesmo.— Sim,sim: lá isso ò verdade:as também

não temos aquelles prazeres qugozavamosá noute, quando ao eslarmosao balcão,viamos entrar a nossa nameda, e emquanto a gente media um metroie cretonepedindo-lhe o obséquio de pegeno metro.

—Ella, zaz ! passava a cartiu! por baixoda fazenda.

—Mesmo rias bochechas da raia.—E nas barbas do patrão.—E agora perdemos tudo istj—Na loja : mas temos a libende de pas-sar-lhe pela porta.. .de jr qmrar as cal-

çadas. %—Que ! quebrar calçadas Isto é privi-legio de estudante.Ora, a concurrencia é um reito e com o

systhema actual de governo, asse novo re-gimen de liberdades publicas part culares,como dizem os que escrevem o privilegio éuma odiosidade, é um absuio, é um cu-mulo.

—Seria, seria, deves !u d_r. Entre oparecer e o ser ha uma dibreça dos diabos.Ha mais diílerença do qi?. etre uma peçade algodãozinho e uinapea ie setim.—Porque dizes isto ? essti ou por outra,continua a subsistir o privisjio ?—Pois não, nem isso cousa que seacabe. Não vôs a distiição que andamfazendo por ahi entre repu_anos velhos erepublicanos novos :

—Vejo.—Pois então, o que sign ca isto, senão o

restabelecimento pratico i privilegio deuus sobre os outros .*

—Ue cerlo ; assim pareci—Não ; assim é, assim é;almente. Muita

gente pensa que o privilegie apenas a ma-nutenção de um direito ; poi engana-se, éantes a exclusão de lodosos direitos.' Oprivilegio não inclue cousaienhuma ; ex-chie, porem, a còucürrenciíe desde que sepõe peias á concurrencia eslue-se a liber-dade !

—Pareces um doutor !—Ah ! é que ás vezes frenento a pharma-cia do nosso amigo Veras, ae é o ponto da

reunião de todos os sab/os a epoclni.—O que é se andar cm ba companhia !Aprende-se até a fallar.

—Ora, tu, tu não antas prque não que-res. Agora, piincipaimcnte.ieus tempo paratudo. A loja fecha-se ás 6 1/ e desla horaem diante póde a gente freqentar a boa so-ciedade.

—Estou quasi a tomar o tu conselho.—ao depois, não é só o pie se aprendena convievencia de tantos mdicos. de tantosbacharéis, de tantos jomnlitas illustres...—Jornalistas também ?—Então? pTayora por exmplo, não sai dela,a Lanterna Mágica, pouc mais ou menose o órgão da botica ; não saias !—Não eu pensava alé quedla não çostavados republicanos.—piiol ! apezar dos seus rlactòrés seremrepublicanos do telegrainmale S Vicenteemdiante, e ainda assim, \«to que o70-verno e provisório, serem ehs republicanos

provisórios também, todavia 0 iormlpco étambém estampilha. jornaieco e

—Ah ! é por isso qne o nano Anniba,r3_b_i aquellas baforadas de necnso...

—Encommendn.ranaz : encoimenda. Mascomo te ia dizendo; além de se lerar em tãoamável companhia uma copia ncnlculaveíde conhecimentos scientificos. dè.dé as vir-tudes dn nau pereira até á> vYtndes daguarda-civica. aceresce que snhe-e alli dascousas mais itapafiirdias da politica—Pois está dito, de hoje em íante mealisto.

—E<fás vendo? Eis ahi uma os van-tagem do fechamento das portas ás'- 7.1.Assim dure a cwisa.

—Porque não ha de durar ?Dizem que os irislfizes do Gaz, naraaparar

o srolpe. que o commercio lhes dá n.ibolça.é fazer-lhe foscas, vão abrir umas bjirihasnoclurnas, ou barracões, snrjidos di todosos gêneros, para venderem das seis h«ras datarde até ás nove.

—Serio ?—Palavra !—E então, a crente onde ela ? Se elles

fizerem islo, hein? é pau nos ingezes alé Manechegar.

—Sim, e a policia ?—Homem, tu lembrnste hen...N5o es-íamos mais nos tempos da mona^hin e parece

que a republica faz tanto caso docommercio,como eu da primeira camisa quevesti.Oueres que te diga uma coua '

—O que è ?O melhor c mettermo-nos iós nas en-

colhas, deixar correr o marfiii e ir apro-veitando as tolices dos patrões. Que achas ?—Homem. . .elles lá são brancis, lá se en-tendem. Vamos nós para a pantera !—E viva o commercio *"—E viva a republica !

MONÓLOGOS

4a sem èsjpé**ar- re?posta canuuiiava a iodaa pressa encostado aos barcos, cortando apraia e subindo para o cáes Dirisia-se para.a pnnte do üives e om lugar 4e appãròoei*'dissimulava-se» o melhor qúe índia, como setivesse lenção de sorprender a.- pessoas comquem ia ler.

Demais, tinha um trabalho; pVrqúe os dnustmhao-fe sentado em cima de imãs taboas eQontin.navíío a conversar com 1 mais com-pleta tranquillidade. A estrada estava deser-ta, o portozinho não -tinha ninguém e ãpeiíasas andorinhas do mar, que eswaçavão pro-curando peixes no lodo posto a cescoberto pe-los relluxos, os poderião ouvir.

Tinhão partido sem haver premeditadodeixar os seus companheiros ile excursão.Luciâ tinha parado a principio jor instantes',diante de um barco de pesea velho, transfoi-mado em casa e nas taboas do qual estavasuspenso um grupo de crianças.

A moça tinha-lhes dado algumas moedas enessa oceasião havia reparado en Paulo quaa seguira por simples cor"egia e para queello não estivesse so.

Elle mesmo não linha nenhuma idéa deci-dida enem sequer tinha dito: Vou acompa-nhal-a, procurar um pretexto r.a conversa oexprimir-lho tudo qua*utoa sua graça easuabelleza mo inspirou.

Não era nem tão resoluto nem tão Inibi!.

Ha onlre nòs um séstro, que devia ser| modificado, senão de todo abolido, por quan"ta a sua permanência não indica mais do queKalta absoluta de educação liltcraria, além

<de uns laivos d.quelía antiga bisbilhotice,que, no tempo dos nossos bisavós, tanto seexpandia nos degraus das matrizes, nos ban-•cos das pontes e na porta das bolicas, bisbi-ihotice que passou posteriormente para as ca-^as de barbeiro, e hoje domina em toda a;parte, desde o balcão das lojas, até os serões¦da familia.

Esse séstro mau ó o que consiste era cada•tira se arvorar em vigário ou escrivão dejuizo ue paz e dar certidão de baplismo aquantos escri pios appareçam nas folhas pu-Mcas, attribuiudo-lhes a paternidade. quei)em lhes.couveuha, ou a que lhes suggere o-besluuto, aliás pouco affeito a julgar dessaslettras e de outras obras que são mais doespirito do que de outra qualquer cousa.

Esle séstro peruicioso e que sò serve paraobliterar o critério, dando á imprensa umaimportância relativa, quando ella a-deve lerabsoluta, está derramado por todas as cias-ses da sociedade.

Assim, apenas apparece em qualquer jor-nal um artigo, seja lá sobre que assumptofor, o arvorado censor litterario, o sòstrosoconhecedor de estylos, diz logo á bocea cheia;Isto é de Fulano l E eslá lavrada a senteu-ça de paternidade e a certidão de baptismopaasa em julgado, uão lendo para isto outrasrazões senão o ler sido ailirmado pelo séstrodesses parteiros dos escripios alheios, dessesverdadeiros presumpçosòs que, ás mais dasvezes, não sabendo ler ao menos, julgam-seno caso de conhecer de estylos e de aquilatarde conhecimentos scientificos de cada uin.

E não é islo só.a paternidade desses artigos é quasi sem-

pre ou sempre attribuida conforme o crite-rio de sympathia. Assim, o artigo é do Sr.Fulano,oòm.quem se sympathisa.e como talcorre mundo, se as idéas ahi expendidas seharmoiiisam com as do séstroso bisbilho-teiro, ou ihe cabem uo goto por advogarem

«Os seus interesses pessoaes, que muitas vezessuecede .serem os interesses coinmuns detodo o mundo. Se, porém, o artigo não obe-dece a esses preceitos e sai da liuha do inte-resse ou da comprehénsão do aquilatador deescripios, então já uão é elle do seu sympa-thico Fulano, mas passa a ser do aiitipa.diico Sicrano porque só esle traste,esse cal-devino, esse dcsmoralisado é capaz de es-crevèr cousas que contradigam o Sr. censorou que escapam á perspicácia do sçi* b.es-tunto,

E' foiça ooutossar que nào ha sòslro maisridículo, sob o ponto de vista litterario oupolítico, nem critério mais talso para umJulgameuto de opiniões e de idéas.

Em um jornal que seja um órgão real daimprensa c da opiuião, uão escrevem lula-no, nem Sicrano: escreve, sim,, a própriaopinião ; o que quer dizer que a solidarieda-de moral de uma redacção faz desapparecercompletamente.-! individualidade do escriptor.D'ahi a conseqüência cie quo a 'nqividuação,de um jjrü^o 6 um erro palmar de politica,de lilteralura ode sciencia, um perfeito eoy-'¦ra-senso.

'4'emos para nós que todo o mundo reco-

nhece isto, e que se procede com obediênciacega ao sés. q apontado, fal-ode mi fé é nãopor nimia ignorância.

Como sübám qne a infjuençiá qçtual do jor.nalismo ua ec-oaomia social é uma verdade,eque, dirigindo a correnie da opinião, os es-criptos do jornal inlluem no animo dos go-vemos c muitas vezes até determinam assuas decisões, o meio que elles têm paracontrabalançar essa iniluencia, para a annul-lar mesmo, é tirar-Mie a força de uma opi-iiião geral, a força da união, desmembrandoos artigos de seu todo harmônico e forte, eindividualisaiido-se para parecerem simplesmanifestações du iqóas pessoaes, de poucaiuiportancia, quando aliás, sob o anonymaiode uma redacção não passa 111 da exacta syn-theseda opiíiião publica,

Neste caso, enlão, o séstro já não ó siislro| s<j ; transforma-se em arma politica de &¦>.•»»-_

Lyricas

A Lko D'OrtFEn

A tua bocea nervosa lembra, ás vezes,Quando sorri apaixonadamente:A luz que doira os alvos céos inglézesNa linha toda, em sangue, do poente.

Bocea onde aspiro a duplicada essênciaDo Sonho c da Nevrose dolorida :—Todo o acre perfume da existência...—E toda a seiva em que frementa a Vida...

Bocea divina que se entreabre em risosDeixando vêr lá dentro, illuminados,Não sei (jiie luminosos paraizosE pedaços d'Azul estrellejados...

Oh ! quando sabem d'essa bocea os beijosMais inllammados de que soes em braza :—Conslellação suprema de desejos,—Dilúvio d'oiro que a noss'alma arraza !

—Orchestra sacrosanta de harmonias,—E triumphaute vendaval de settas...Param, no ar, cantando as colovias!Teem extasis d'amor as violetas J

Por isso quando ás vezes eu desejoUnir a minha bocea á tua bocea,Na convulsão eleclrica d'um beijoE no requinte da ternura louca;

Sinto-me todo embriagado é mortoComo um romântico e ignorado vale ;E a tua bocea que me deixa absorto 'Como um trecho do céo, todo escarlale.

Paris—1888.Xavier de Cauvalho.

NOTICIAS TBLi-GRAPHICAS.Paris

O gabinete Freycinet apresentou ao parla-mento o seu programma, que impressionouagradavelmente.

l&omaO rei Humberto assistirá á grande revista

do exercito allemão, que deverá elfectuar-sena primavera na margem direita do Kheno.

LondresO correspondente do rimes* em Berlim, diz

que a demissão do príncipe de Bismarck cau-sou desagradável impressão 11'aquella capital.

ISerlimO príncipe de Bismárck fez constar que,

aconteça o que acontecer, é seu tirraé pro-posito conservar-se estranho á politica.

O príncipe da Galles chegou à esta capital,sendo cordialmente recebido por seu sobrinhoo imperador Guilherme II.

O herdeiro da coroa ingleza acha-se hospe-dado no palácio Shloss,

No banquete que lhe fui offerecido pelo im-perador Guilherme, este briudando-o, decla-rou ser sua maior aspiração ver a Inglaterrae a Allemánha de mãos dadas garantindo apaz na Europa.

Na mesma oceasião o imperador fez seien-te a seu lio que aceitava o convite que lhefora feito por sua avó, a raiuha Victoria, paravisitar a capital ingleza.

Buenos-AyresWorwards, redactor de um órgão socialista,

foi condemnado a 90 dias de prisão por terinjuriado em artigo de fundo o Dr. JuarezCelman, presidente da Republica.

Alé agora ignoram-se os nomes dos perso-nagens que farão parle do novo gabinete.

Partiram nestes últimos dias para Moutevi-déo cerca de 5.000 immigrantes.

Tanto aqui como naquella capital tem cho-vido copiosameute.

Foi regeitada uma oíTerla de 35 milhões depesos para a compra da via-ferrea da pro-v ncia de Buenos Ayres.

O general Roca foi chamado pelo chefe doestado para o auxiliar na reorganisação poli-tica e financeira do paiz.

O general Roca acha-se actualmente emCordoba.

Devido ás grandes chuvas que têm cabidoultimamente, avolumaram-se as águas do rioTigre, inundaudo as iminediações da Boca <*•*Riachuelo, Barracas, Palermoeoui'*^ pontosOs subúrbios de La Pia»— capila* da pro;vincia de Buenos Vjies, muito sofTrcram comas luund.r.ções, não havendo, felizmente, per-úasde vida.

O paquete Magdalena foi enviado para oquadro das quarentenas."Vai

p a raiso,O Dr, José Joaquim Rodrigues foi eleito

presidente da Republica de Costa Rica.

biblTogrãpmaOs Mysterios da Egreja, importante obra

de Léo Taxil e Karj ftjyó' versão de GomesLeal, acha-so impressa até o 33.* fasciculodo 2.* volume,' recebendo a acreditada Li-vraria Qnintas dez fasciculos de ns. 24 a 33.

Comprehendem 160 paginas de nitida im-p-essão execqtada peia Empreza Luso-Bra-aiieira Edictora.

Agradecemos a remessa desses fasciculos.

r .... . , bate, mas ern arma de "y* uualidauV ceDesde o primeiro dia que linha visto a me- ' i,,nn neH for- » - V- *luailuiaUL' co~

nina Andrimont, sentia a influencia dos seus »n ugom da insidia, tocada no ve-encantos. Agradava-lhe mais do aue ;jj-g a"Tr*a_ nenoso ódio, que as mais das vezes é lilho dadára até então outra qualquer

"ir.uiber.° È ! inveja e alimentou-se e cresceu adubado porr^^e^!^^S^%^lúÍr °5 ÍUtCr"eSSeS ÍÜC0UfeáSaVeÍS C°mra-

guniav** de si para 31 se daquella vez não esta- i naüus-

ria apaixonado a sério. Mas d'ahi a queimar I lMí's arnla poiilica ou simples séstro, o que

NOTAS MILITARESSEUV1Ç0 DlAlllO

Entram hoje de superior do dia o cidadãocapilão Gelasio e de ronda de vi&ita o aju-dante do 14.

CUAIUÍIÇAO DA CIDADE0 2° batalhão dará a guamição da cidade.

Governo do Estado

Pelo Ex. Sr. Governador do Estado foi ex-pedido o seguinte acto :

4' Secção Pa Ia çio do Governo do Estado dePernamliiioo.—Em 7 do Abril de 1890.

O marechal governador do estado, de con-formidade com a disposição do art. 78 doregulamento de 12 de Março de 1888, resolvealterar o art, p do citado Regulamento,acoressentando ao ftual do mesmo o seguinte:« salvo as cadeiras em que se leccionammatérias que tazem parto do ensino nos cür-sos superiores da Rcpublioa, caso em quepoderão ser nomeados, independentes deconcursos, os titulados pelos mesmos cursos. »

(Assignado) José Simcão d'Oliceira.

Escândalo

——»»»¦»———i—_—m_—_———»—mm

Me. L. soltou Uma risada. 0 cavalheir0"da cartola branca, rubro Como um npoplet.co, puxando o braço que lhe havia dado, dis^punha se a obedecer á esposa, quando L.»avançando para a rival, bateu-lhe com o Ie-que no rosto.

A formosa senhora de preto levou a mãoá algibeira do vestido, rapidamente ; o ma-rido segurou-lhe o braço ; ao mesmo tempoum dos cavalheiros que presenciavam a sce-na, oflereceu o braço a mlle. L. e contra avontade delia, puxando-a, fel-a entrar paraa confeitaria fronteira ao Paschoal.

O cavalheiro da cartola branca, depois deouvir a esposa gritar a mlle. L. -.—Este ho-mem ê meu marido... Mato-a\ Mato-alSua grandíssima... conseguio leval-a aobond, seguindo com ella para casa.»

RECREIO DRAMÁTICO VICTORIENSE

Esta sociedade dramática que tem a suasede na cidade da Victoria, realisou no dia30 do passado o seu espectaculo mensal, le-vando á scena o drama Plebeu, producçãodo nosso conterrâneo Sr. Ribeiro da Silva.

Os amadores que se incumbiram do des-empenho desse espectaculo agradaram aosnumerosos espectadores que o assistiram.

Terminou a festa com a cançoneta : Sau-dades de Michaela, que agradou da mesmaforma.

OTAMOYO

Acha-se em distribuição o 2.' numero doTamo 1/0.Agradecemos a visila.

Furto de capas

Hontem á larde um larapio Subtrahio comrara habilidade do balcão do estabelecimentode chapéos de sol, á rua do Cabugá n. 7.quatro capas de seda do Porto côr de café comas respectivas armações e no estado em quocostumam ser remeuidas às costureiras.

O ladrão è de uma perícia admirável e apolicia de Santo Antouio devia dar-lhe caçapara evitar os progressos de sua habihdadeV

Movimento de vapores

O paquete inglez Lisbonense, procedentede New-York e escalas, fondeou hontem emnosso porto.

Também chegou houtem de Santos e por-los intermédios o inglez Lemuria.

Para New-York e escala largou hontema tarde de nosso por lo o americano Finance.*i

Comarca de S, Lourenço

Por acios de 8 do corrente :Foi creada uma coliectoria dô rendas do

Eslado no município de S. Lourenço da Malta.Foram nomeados, colleclor e escrivão da

collccloria de S. Lourenço da Matta, os cida-dãos Francisco Pacheco de Albuquerque Ma-ranhão e Tito Francino de Mello Júnior.

Foi nomeado o promotor publico, bacha-rei Ansberto Rodrigues do Passo, para exer-cer o cargo de ajudante do procurador dosfeitos do Estado, uo município de S. Lou-renço da Malta.

Da Imperatriz a QuipapáFoi autorisada a creação de uma linha pos-tal que ligue a cidade da Imperatriz, no esta-do das Alagoas, á estação de Quipapâ, no dePernambuco, podendo ser mensalmente des-

pendida ate a quantia de 111 _OQ. com a re-muneração dos estafetas.

Alistamento do Recife

A commissão districtai da parochia do Recifpáencarregada do alistamento eleitoral, funecio-na todos os dias, das 10 horas da manhã ás4 da tarde, em um dos salões do arsenal demarinha.

Os cidadãos nacionaes e estrangeiros queoptaram pela pátria brazileira, sendo maio-res de21 annos esabendo ler e escrever, querendo alistar-se podem ali comparecer.

__?*

Escola A^ricola. e Veterina»x*ia cie Pelotas

os seus navios, a aventurar confissões decis*-vas, havia, na opinião delle, uma distanciaenorme, uma senda muito longa para percor-ror »r»m de chegar a esse poutq . linal, o ca-Sàmenío, porque goiu Luoia n;*jo se devia pro-desenlace, '

e certo e que em costume não tem nada debom, e, sendo de uma falsa orientação, dáuma péssima copia ue quem quer que o pos-sue e põe em pratica. Indica peio menos

pfsadS If fe^SSíciSf?^ ü,W-,l5° SC Sabü ;'° ^t0 ° ^ ^ (J i»™o hòmeiü que casasse com aqueila moça eu-c.mtadora não inspiraria dó, mas não haviadecidido que fosse elle. E, comtucio, estavauo declive e não percebia que o descia commuita rapidez.

—Estranha existência é a desta gente ! disseelle mostrando a Lúcia uma mulher que olhava para elLs com curiosidade pur uma janellapraticada no cortado de um dos barcos trans-formados em casa. Nascem, vivem e mor-rem dentro de um barco.

(Continua.J

lismb e o que valem esses trabalhadores daimprensa, que levam a sua vida na nobremissão de sondar a opinião publica e de darn'um resumo, áò aícáiice de todos todas asidèas, todos os conceitos, todas as esperan-ças e todas as queixos que se acham disse-minados pela sociedade.

Este séstro, pois, sendo de uma presuui-pção exagerada, revela nada mais nada me-uos do que uma ignorância supina e, o que épeior aiuda, uma iguoraucia consciente.

Refere o Diário de Noticias do Rio, em16 de Março :

« Os elegantes que enchiam hontem a ruado Ouvidor, dando-lhe o magnífico aspectoque ella apresenta ms sabbados de céo aaule de sol, foram testemunhas de uni escanda-lo, que se tornou o assumpto das palestr jsem voita das mesas das confeitarias e doscafés da moda, nos pontos dos bonds, emtoda a parte.

Certo cavalheiro,muito conhecido do high-life, que se tem feito notar pela cartola bran-ca que usa, passara levando pelo braço a en-cantadora mile. , dcini-mondaine demuito alta esphera. Saltaram de um bonddas Laranjeiras e subiram a rua do Ouvidor;

Foi isso perto das duas horas. Cerca dasires o meia saltava cie um bond, de Botafogoa formosa esposa do cavalheiro úe cartolabiiiiica, ioda vcsii-Ii de j»reto, adoravelmen-te pallida, e só, a passo apressado, dirigia-separa o Paschoal. Nessa oceasião o maridoe a gentil L... vinham subindo a rua. Ellavio-os, loi-lhcs 00 encontro e- muito a!tu,muito tremula, disse á demi-mondaine :

— Queriam um escândalo, não queriam ?Pois bem vão lel-o. Este homem que a acom-panha é meu marido e vai seguir-me.

Consta que o Sr. ministro da agriculturaacaba de conceder o auxilio de 30:00o? paracusteio, durante o actual exercicio, da EscolaAgrícola Veterinária, fundada em Pelotas poriniciativa da competente municipalidade.

As3ooiaoâo cl.03 Praticoa

Esta importante corporação mefétíéii dodigno capitão de mar o guerra José Luiz Tei-xeira, commissiouado pelo ministério de ma-rinha para iuspeccionar os navios e estahele-cirnentos respectivos, o mais justo e honrosoconceito exarado no ollicio, que temos a sa-tisfòção de publicar.

Eis o honroso documento:«N*. 33 S. P. Inspecção dos navios e ósia-*

belechnentos de.Marinha ao Norte da Repu-blica. Ao cidadão Iuspeclor do Arsenal doMarinha e capitão do Porto do Estado de Per-nambuco.

Agradeço-vos a cooperação que me pres-tastes no livre exame dos serviços sujeitos avossa jurisdicção, com o qual me foi fácil de-sobrigar-ui9 n'este Estado da incumbência;que me conferiu o Governo: estendendo-seeste testemunho de meu reconhecimento aopessoal administrativo, technico e artísticoque tão prestimosameüte vos auxilia n'esseArsenal. Saúde e fraternidade. O capitão deMar e Guerra graduado José Luiz Teixeira. >»

•mm-m

Tropelias em Aguas-Bellas

Noticias que tivemos de Aguas-Celias nosdizem que a força de linha alli existente temcontinuado a praticar as maiores tropeliasderrubando portas, invadindo domicílios, etc!teudo sido uma das victimas o fazendeiroManoel Josò de Mattos, da fazenda Taréra.

mmamColonisação na Bahia

A' disposição do governador da Itaíiía foiposta a quantia de 50:000$ para ler applica-çaoao estabelecimento do núcleos da coloni-saçao nacional.

Referindo-se A esta reducção, o Jornal doCommercio faz as seguintes considerações :«Já a este respeito tivemos oceasião de pon-derarque, ulilqualé o projecto, cumpre haverpor certo que de todo baldada e estéril será adespeza a faltar aos poderes públicos a pçrsft.Verança necessária ou diga mos essência I á máh-tença e direcção dos mesmos núcleos, átè miucom o tempo adquiram condições seguras ddvitalidade. Este tem sido o esco.ho, que irnporia assignalar, de varias tentativas dê-,I?_ m'ro.bejaj^nejadas; mas precocemente en_

r-na-

•regues ao regimen commum aos centro /„¦dinarios de população. Possuo os núcleos !,cienaes da Bahia"isentar-so deste peri'7postos sob a iniluencia de direcção solic. elermanento, decerto marcarão avisado pó °perma

na iniciativa da colonisação nacionaf. Pn» SSQj

Page 2: jjggl; mexes L RECIFE íooo PUBLICAÇ& flNTERIORmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00080.pdf · Graluliano dos Santos Vital.—Informe o Iuspeclor do Thesouro Estado. Isidoro

2 A Província— Quinta feiri*, 10 de Abril de 1890 N. 80

•;*v

Comarsa da Nazareth I Foram hontem visitados os presos deste es-I tabelecimento por 221 pessoas ; sendo 88 ho-

Foi revogada a lei ti. 201 > d* 28 de Julho meus e 133 mulheres.de 1851 o re>tab decid » os dois oílicios de la- Ibellião do Nazareth.

Honrozo

Na vitrina da Livraria Parisiense está emexposição nm cartão de ouro mandado fazerpara sor entregue no Sr. major João PaulinoMarques.

Contem na face principal esta inscripção :«Os empregados da C-tpatazia da Alfândega

lio Estado de Pernambuco oíTorcccm esta mo-desta lembrança ao sen ex-chefe o íllm. Sr.major João Paulino Marques em signal deeterno reconhecimento. »

E' sobremaneira honroso o testemunho deapreço tributado ao digno administrador daCapatazia, recentemente aposentado, e bemsigniflcaiivc do sett real merecimento comofunecionario e cidadão, pois tanto importa amanifestação dos companheiros da repartiçãoaquelle que jà não é mais ochefe e simples-mente o concidadão.

Demonstrações dessa ordem tem um valor

Inestimável o se impõem á admiração pu-

dica.

VARIAS

«Arsenal de marinhanambuco

de "Per-

01* te -ente Elpidio da Gama Dentes foi no-meado njudaute do inspector deste arsenal.

Praça do Conde d'Eu

O jardim da praça do conde d'Eu está fe-chado ha cerca de 3 mezes, causando isto

Íusta contrariedade a todos os habilantes daquel

e lugar.Em toda a parte os jardins são destinados

ao povo que a elie concorre, aproveitando-sedas vantagens offerecidas pelos logradourospúblicos.

Quando esta verdade è incontestável e re-conhecida por todos, o da Doa-Vista, que éo passeio publico do bairro, conserva-se en-cerrado.

Esta deliberação foi tomada pela Intenden-cia para proceder-sc ã pintura ; mas isto hajá tempo siifflciento.

Temos recebido as mais instantes reclama-ções sobre isto e as tomando conhecidas es-déramos que se providenciará no sentido depão ficar o publico por mais tempo privadono goso daquelle logradouro.

¦*»•*¦

Intendencia de Águas Bellas

Foi nomeado o cidadão Joaquim GonçalvesLima para faue*- parte do Conselho de Inten-dencia de Villa Bella. em substituição de Ma-noel Lopes de Barros, que não aceitou a no-meação.

FELICITAÇÕES

-*&*

Fazem boje annos :O Sr. Ezequielde Lima e Sà, empregado na

Alfândega deste Eslado.O pequeno Luiz de França, filho do Dr.

Joaquim Loureiro.jE*stacâo agronômica

pixiasde Gana-

Para ser applicada ao custeio da estaçãoagronômica de Campinas foi aberto na thesou-raria de fazenda de S. Pauto o credito de...S0:000$000.

Por solidariedadeOs Drs. Joaquim Ribeiro dc Castro, Heme-

terio José Ferreira Martins e Antônio Fey-dit, querendo significar o desgosto causadopela prisão do director da «Republica», Dr. Pe-dro Tavares, telegrapharam ao governador doEstado dando as suas demissões de inten-«lentes municipaes de Campos os dous pri-meiros, ede subdelegado_do policia o ultimo.

Jury

Vão foi aiuda hontem installada a sessãodojury. -

_ Compareceram 19 juizes de facto, sendosorteados 20 supplentes.

Os que faltaram foram multados em 20$.

Arcebispo e bispo

Por acios de S. S. o Papa Leão XIII foramnomeados arcebispo e primaz metropolitanodo Brazil, o actual bispo da diocese do Pará,D. Antônio de Macedo Costa, e para substi-tüil-o o governador deste bispado, Dr. Jero-nymo Thomè da Silva.

A escolha do primeiro para substituir ovenerando D. Luiz Antônio dos Santos, umdos ornamentos do nosso clero, não podia sermais acertada.

Não foi menos a do Dr. Jeronymo Thoméda Silva, que tom conquistado pelo seu pro*-cedimento irreprehensivel, illustração e rarasvirtudes o mais honroso conceito da parte«le iodos os seus compatriotas.

Alem destas nomeações nenhuma outra fezo Santo Padre para o Brazil, o que sabemosdé fonte limpa. *

Tropelias- em Beberibe

Procuraram-nos hontem os Srs. Luiz Pi-nheiro e Adolpho Farias, e nos communica-iam que, ante-hontem á noite, a companhiade Santa Thereza ameaçou o pacilico povoa-«le de Beberibe de grandes desordens.

Pretendendo contra a vontade d'aquelles•proprietários constituir nova servidão pelo-assentamento de outra canalisação para cha-farizes em lugares diversos, fora de Olinda,quiz,..-. viva força, realizar o seu plano nareierida noite e para este fim dispoz ascousas.

Os donos dos sitios com justos receios re-quereram e obtiveram mandado de manuien-çãoeconseguiifim que o oflicial de justiçapermanecesse no lugar durante aquella noite.

A hora aprazada chegou o numeroso pes-soai da companhia disposto a escalar mu-ros e commetter todos os desatinos, com tan-lo que conseguisse a conclusão dos traba-Hios, protegido pelas trevas.

O mandado judicial produzio o seu effeito ea companhia perdeu o salto.

Contando com a protecção do subdelegado,esto não se prestou a quanto pretendia acompanhia de .-anta Thereza.

Entretanto esteve a população de Beberibeameaçada de desordens, qne se tornariamsérias a vista da resistência dos proprieta-rios. ¦ »**- ¦

Circo Americano

Terminou os seus trabalhos o Circo Ame-ri cano, funecionando durante 4 semanas comgeral appiauso.i.jjAs suas ultimas representações atlrahiratnenorme concurrencia.

Foi incontestavelmenteluma das melhorescompanhias que tem vindo a esta capital.

O director Sr Sturgis, empregou todos osesforços a seu alcance para agradar o publico«3 este affirmou, comparecendo a todos os es-pectaculos, que. correspondia aos seus dese-jos e apreciava os trabalhos «inibidos

Grande Loteria do Estado de S. Paulo

60.000*000 IXTEGKAES

Por lelegrumma recebido desse Estado sa-bc-se que corre definitivamente hoje, 10 docorrente, esta importante loteria.

O resto dos bilhetes acham-se a venda.

A commissão districtal da qualificação elei-toral da Graça, funeciona na casa próxima ámatriz por se achar o consistorio desta oceu-pado com o expediente do vigário.

Amanhã, irá à praça, no Thesouro do Es-tado, o fornecimento de livros para o serviçodo corpo de policia.-

A 25 parte da Ia loteria do Estado da Pa-rahyba corre sexta--'<-ira, 18 do corrente.

A Sociedade Fhik.u..uci reabre os seustrabalhos Imje, ás lo horas da manhã, noInstituto Philouiatico onde tem sua sede, árua da Gloria n* 33.

Depois de amanhã, às li horas, perante ajunta da Thesouraria de Fazenda, irá á praça

fornecimento cie medicamentos constantesdo edital em óutio lugandestá folha inserido.

O correio expede huje malas para : Igua-rassú, Goyauua, N. S. O', ltambé, Yic-ucia,Cruaiigy, S. Vicente, Gloria de Goitá, BomJardim, Vertentes,Taquaretinga, S. Cruz, Bre-jo e Jatobá do Brejo.•*»#*»

Amanhã, ás 11 horas, na casa n. 131 darua do Pilar, realiza o agente Gusmão um im-portanto leilão.

LOa-se o respectivo annuncio no lugar com-peteute.

O Club Republicam- Progressista do Recifereune-se huje para tratar da qualificaçãoeleitoral.

Amanhã, às 7 horas, na Conceição dos Mi-litares, será rosada mi sa por alma c'e D.Francisca Avelina Rodrigues de Castro, es-posa do alferes Domingos de Mello Castro.

O agente Gusmão faz uòje, uo armazém n.48 da rua Marquez de Olinda, ás 11 horas,leilão de miudezas de lei c de um importantecavallo de corridas.

Haverá hoje, no logar e hora do costume,sessão ordinária da Associação Medico Phar-maceutico.

O Grêmio dos professores primários reúne-se hoje, ao meio dia, em sessão ordinária.

Passageiros chegados do Pará no vapornglez Lisbonense:

Dr. Abílio de Souza Pereira Lima, ArseneGardeur, Antônio Valente dos Anjos e Dr.José Fernandes da Silva Manta,i Sahidos para o sul no vapor brasileiroGuahy:

Behniro de Albuquerque Lins e 1 filha,Augusta Cardoso e Jose Manoel dos Santos.

Sahidos para o norte no vapor americanoFinance:

Anlonio José de Souza Dillon, revd. J. Ri-chwell Smilh c sua mulher c 3 lilhos.

Sahidos para o sul uo vapor brasileiro Ja-cuhype:

José Gonçalves, José Cavalcante de Carva-Iho, Mana de Mello Conceição o 1 filho, Ma-noel da Silva Mainard, Dr. Narciso F. daSilva Santos, Joaquim Corrêa Galvão Leal,Martinelle e sua mulher á filhos, Rosina e

iilha, Knebel, Deone e 1 irmão, Nelsonia e8 empregados da Companhia Sturgis.

NECRDLOGIAForam sepultados no dia 8 do corrente

no cemitério de Sauto-Amaro:João, Rio Grande do Norte, 4(i annos e meio',

casado, Recife, variolas.Luiz, Pernainbuco, 1 anno, Boa-Vista, fe-

bre pahistre.Augusto, Pernambuco, 11 annos,Boa-Vista,

telano espontâneo.Manoel. Pernambuco, 1/2 hora, Boa-Vista,

inviabilidade.Manoel Luiz da Rocha, Pernambuco, 31

annos, casado, Graça, septicinio.Maria, Pernainbuco, 2 annos, Graça, va-

riolas.Felix Francisco Autonio Florenço, Ceará,

19 annos, solteiro, Boa-Vista, congestão pul-monar.

Manoel José da Rocha, Pernambuco, 16annos, solteiro, Boa-Vista, anemia profunda.

Luiza Leopoldina de Vàsconcellos, Parahy-ba,*25 annos, solteira, Boa-Vista, diarrhéa.

. Joaquim Pedro Baptista de Lima, Pernam-buco, 52 anuos, casado, Boa-Vista, tubercu-losc pulmonar.

Mathias, Pernambuco, 12 annos, S. Josò,variolas.

Maria, Pernambuco, 5 dias, Graça, con-vulsões*.

Luiz José de Carvalho, Parahyba, 38 annos,solteiro, Boa-Vista, variolas.

SPORT->.

Xotas -da raia

A honrada direciona do Derby Club.atten-dendo ao protesto feito pelo proprietário docavallo Caubg sobre o primeiro prêmio deõO0$O00 que foi vencido pelo Sans-Souci, re-solveu pagar o referido prêmio ao cavalloCauby e como conseqüência da irregularida-de existente multou o jockey José Marcelino,que montou o Sans-Souci, em 10ü$000.

Tambem foi multado o jockey Alfredo deFreitas em 501*000 por desobediência á or-dem de um dos directores, levando o ca-vallo Cauby á raia.

Foi ainda considerado distanciado o Sans-Souci.

Segue hoje no Atlralo para o Rio oestimavel cavalheiro e muito diguo secretariodo Prado Pernambucano, Sr. José Joaquimda Costa Maia.

Boa viagem e que volte em breve.

A digna directoria do Prado Pernambuca-no, tendo ouvido osjiiizesde raia, resolveunão tomar conhecimento da queixa dada pelorepresentante da egoa Faceira conlra o jo-ckey Alfredo de Freitas.

Está bastante melliofado o. jockey Luiz Pe-reiivi.

Sentio das mãos o cavallo Brazil.

BELLAS ARTES17 ANGELÜ3

O famoso quadro de J. F. Millet, vendidopela França a América do Norle por210.000:000 ou 550.000 FRANCOS !

Copia em chromotypogravura desta obraprima arte moderna, ha,

Livraria ContemporâneaRAMIRO M. COSTA & C".

S—RUA DO CRESPO-2

rtte.IBIiICai

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de Detenção

do Recife, Estado de Pernambuco, » de Abrilde 1890.

Existiam448, entraram (J.sahiram lõ, tíxis-lem 439.

A saber : nacionaes 405, mulheres 25, es-trangeiros 9— total 439.

Arraçoadosps bons 351, doentes 15, idu- Mariànno realisarána próximacoso, loucas 4—total378. *-Movimento da enfermaria— Tiveram baixa

Conferência do Dr. José Ma-nanao

Convida-se o povo pernam-bucano para assistir á confe-rencia politica que o Dr. José

Libanio José de Sant'Anna,cisco da Silva, ceuhecido porfrazio.

Manoel Fran-Manoel Ea-

segunda feira, 14 do corrente,ás 7 horas da noite, no theatroSanta Isabsl.

Faculdade de Direito

AO PUBLICO E AO GOVERNO DOS ESTAD0S-UXI-DOS DO MUZlL

V

Coin a publicação que Iiz uo meu ante-rior artigo de alguns trechos do celeberrimooílicio resercadodo Sr. Dr. Silveira de Souza,a propósito de exames extraordinários, diri-gido ao Governo em 1885, contra a Congre-gação da Faculdade de Direito desta cidade,creio ter posto em evidencia a lealdade doSr. Silveira como Director, que então o erainterino, farejando a elfectividade de se-melhante cargo.

Pois bem; devo relatar ainda alguns factosque tornão mais saliente tal lealdade e quebem e mais uma vez caracterizão o Sr. Dr.João Silveira de Souza, faclos que uão podemser contestados, porque são attestadós pelopróprio Sr. Silveira de Souza.

Em Novembro de 18S5, havendo entremim e o Sr. Silveira de Souza uma desin-telligencia, a propósito de organização debancas examinadoras para os diversos annos,entendi dever retirar-me para a minha pro-vincia, com licença, sem examinar.

E, efTec.ivamente, lil-o; equandonão meti-vesse curvado ás exig-nciaseimperlinenciasdo Sr. Silveira, dada a razão no Jornal doReci-fe da minha retirada, fui alvo de uma mani-festação por parte da mõcidade acadêmicade então, constando-me que por essa oceasiãoo Sr. Silveira foi tambem alvo, porem de umamanifestação estrepitoza de desagrado.

Em Dezembro, quando já na minha pro-vincia, recebi uma carta de um amigo meu,prevenindo-mo de que o Sr. Silveira haviadirigido um reservado (decididamente o Sr.Silveira é ferlilissitno nos Reservados) aoGo-verno contra mim.

Immedialamenté fiz um artigo, que foi pu-blicado no Jornal do Commercio, prevenindoao Exm. Sr. Ministro de que o Sr. Silveiraera meu inimigo e que, portanto, consideras-se suspeito tudo quanto podesse esse senhordizer a meu respeito.

Volt»ndo á Faculdade era Fevereiro e ca-sualmente folheando o livro dos officios ordi-narios entre a Directoria da Faculdade e oGoverno, encontrei diversas folhas do mesmolivro coitadas e com a seguinte observaçãodo Dr. Secretario de então : « De ordem doExm. Sr. Conselheiro João Silveira de Sou-za, director interino, forão trancadas asfolhas deste livro das payinas 68 v. a 72,cisto ter n'ellas se registrado o/ficios coxfi-DEXCIAES QÜE SÓ 0 DEVIÃO SEU NO LIVRO COM-petexte. -Faculdade de Direito, 31 de De-zembro de 18-35.—José Honorio B. de Me-nezes.»

Prevenido pela carta a que alludi, procu-rei com esforço ver o que continhão taes of-ficios e foi-me possível lobrigar meu nome,por diversas vezes repelido.

Não tinha duvidas: um d'aquelles officiosse referia á minha pessoa.

No entanto, como o Sr. Silveira de Souzatinha perdido o seu tempo, por prevenção queantecipadamente tinha eu feito pela imprensaao Ministro respectivo, não me encommodei.

Ultimameu te houve um concurso para preen-ciumento de uma vaga de Leute Substitutoda Faculdade, para o qual se inscreveramdistinetos homens de lettras.

Concluído o concurso e depois de diversasperipécias houve a classificação de três can-didatos.

De accordo com os Estatutos, o Sr. Silvei-va de Souza deu a sua informação reservadae a respoito de um dos candidatos -classifica-dog, aliás advogado conhecido no nosso Foro,homem probo e digno de toda a considera-ção, o Sr. Silveira, por ser sen inimigo, deuao Governo aspeiores informações, injuriandoe catumuiando o dito candidato.

Tendo conhecimento de todos estes reserva-dos, quando, por pouco espaço de tempo,esteve em meu poder o celebre livro reser-xado, o meu primeiro cuidado foi examinar seestavão transfírjpí.os no dito livro, como de-termina a lei, os taes oiitojos, aquelles quetinhão sido trancados e o reíafivo ao qHimoconcurso.

Com grande sorpreza não vi e nem li, notal livro, os alludidos olJicios.

Requeri então ao Sr. Silveira de Souza quemandasse certificar ¦

« 1.° Quantas fjlhas calla-dás ha no livrodo registro dos oílicios da Directoria da Fa-culdade ao Ministro do Interior, livro rubri-cado pelo Conselheiro Bandeira de Mello?

<* 2.° Se desto livro consta a copia dosdous o91cios, de ns. 107 e 108, do anno de1885?

« S/Seno livro destinado á corresponden-cia reservada entre a Directoria e o Governo,rubricado pelo Conselheiro João Alfredo (é oúnico que existe) ha copia de taes officios noanno de 18-55, ou em qualquer outro anno ?

« 4.° Quem firmou taes officios ?« 5 • Se ha copia no alludido livro—re-

servado—de um oflicio, assignado pelo cida-dão Dr. João Silveira de Souza, ao Goveruo,no auno de 18S5, a respeito do procedimentode alguns ou de todos os Lentes da Facul-dade ?

« 6." Se consta do mesiso livro a infor-mação reservada do Director Dr. Silveira doSouza, sobre a capacidade dos candidatosclassificados no ultimo concurso ? »

Semelhante petição teve o seguinte despa-cho, escripto eassigiiado pe\q próprio Sr.Silveira de Souza '

« Declaro ao supplicantc,q'uanto aos que-sii"-* desta petição, que os oi-picios de xs.107 e 103, À .A,IE ALLUBE, SÃO ESTÃO COPIADOSem nvno algum da sL\'',-E'r**UI-V sendo queo (te que trata o quesito 3. é o mC°'"n de n-107. (O de n. 108 era a meu respeito).

o Que esses o/Jicios forão por mim assi-gnados ; e que tambem não está lançada emLIVRO ALGUM A MINHA INFORMAÇÃO BIJ.SERVA-DA A QUE SE REFERE O 0 " QUESITO, ESTANDOAS MINUTAS DO MESMO E d'.\QUELLES 0IITICI0Sguardadas NA GAVETA PARTICULAR DADIRECTORIA (!!!) »>

Se fosse dito, não se acreditaria ! !. . .Li cerca de 20 vezes o presente despacho,

para acreditar no que lia !De modo que, o Director de uma Faculdade

pode, em segredo, resercadam-e»te, injuriar,calumniar, à um cidadão, a um collega, a uniLeute da Faculdade, da qual é Director,e quando qualquer dos prejudicados pergun-tá-llie : «consta-me que tostes injusto paracommigd ; quero defender-me de vossas im-putações, que ?ão mentirosas, calumuiosas,infames», o Director responde-lhe ;

« Não ; tudo quanto alleguei conlra vásESTÁ NA MINHA. GAVETA RESERVADA!,! !. . ,

« Não; eu sou senhor absoluto ; digo o quequero conforme as minhas paixões e inte-resses; a lei é a minha vontade, porque estouacima de suas preseripeões ! '.»

Oh ! Sr. Silveira de Souza ! isto ultrapassaas raias do decoro !. . .

Onde vio, onde encontrou o Sr. Silveira deSouza, nos Estatutos, ou em qualquer lei,queS. S. pode ler uma gaveta reserva ia.'I

Pois não iio §. S. que, eom o seu despa-cho, iavf*ya a *-|Jr! eon^içijação, aiuda mais,a sua dèsmoralisaçS?

" •Não vio, não cotnprehendeu que serne-

lhante despache* importava a confissão de tercaluniniado e injustamente aceusado a quan-tos forão comprenerididos daquelles infer-naes ofíleiaes, lão justos,qvie d'ülles não jteveS- S. coragem de, cumprindo a lei, deixarvestígios, inandando-os copiar ou transcreverno livro para tal lim destinado ! ! ?

Para defez i e plena justificação dos inju-riados, nada mais ti necessário do que al-iegar aue o autor das injurias e imputaçõescalumnibsas t?yo se animou a deixar vesti-,;•'¦*• de taes injurias, ijs-v.sr.dades e calumnias;eque descobrio ui? <*«^« rm>yada çiiáepodesse oceultar a sua .própria vètÍOp\

Ha um livro na Secretaria da Facu.destinado á transcripçãp dos officios reserva-dos e ponjidcnciaes entre o Director e o Go-vernoe.no entretanto, o Sr. Silveira deSouza uem mesmo nesse livro manda trans-crever os seus officios ' !..,

Que credito, que valor podem ter, por-tanto, as informações do Sr. Silveira deSouza ? !

Será o homem que acarreta com a respon-sabilidade de seus actos ?

Não ; ha de ser sempre o homem que noCeará provocou a distiucção entre—homensde cabeça e homens de cabaça !

Decida meu te o Sr. Silveira de Souza pode-ria ser um excellento inquisidor na Hespanha,cm Roma, em Portugal e mesmo nas índias,se o quizesse; com certeza nunca poderia serDirector ds uma Faculdade de Direito emterras da America!

Recife, 9 de Abril de 1890.Dr. J. J. Seabra,

[Continua)

A.o pubcoConhece opublico pelsmprensa a violen-

cia que enteideo fazer aestabelecimento demolhados á na do Visccde de Albuquerquen. 54 o Sr. Rbeirp de Bto, subdelegado doIa districto pliciai d3 õa-Vista.

Devo, porei, em coiideração aos meusconcidadãos, -eferir co". a responsabilidadedo meu nomttudo quato oceorreo em rela-ção aquelle iqualilic-el attentado.

Ha 18 anno; sou tipregado no commer-cio e, em todojsse pdodo, tenho procuradocumprir os dveresde caixeiro e cidadãosem ter jamaisincordo na mais leve censu-ra, quer dos msus p-rões, quer das auteri-dades.

Nunca fui eüolvio em processo algum :nunca pratiqut umiclo menos digno.

Honro-me d peteucer á classe caixeiralonde se prezai, coio em qualquer outra,os deveres da.onr. e os princípios da vir-tude.

Estava resevadí ao Sr. Ribeiro de Rritodar-rae a priuiraordem de prisão ; lançarsobre o meuirader a mais leve suspeita dehaver pratieso un acto contra as posturasmunicipaes "

Felizment-umpri o meu dever e S. S. nãosoube cumpro seu, deixando dominar-se,no exercicice seu cargo, pelo espirito re-provável d arbítrio, da prepotência e dapcrseguiçãomtra um cidadão pacilico e in-nocente.

E' isto o g vou demonstrar ao publico,em cujo conito não desejo qie paire a me-nor duvida respeito do meu caracter.

No dia tí etc mez, ao meio dia, ordenei ofechamento s portas do referido estabele-cimento, de ie sou gorente.e com os empre-gados começa retirar as amostras e gene-ros collocadí como ò costume, junto ás p^r-Ias, encerralo-as a proporção que iamficando deseoaraçadas.

Achava-sá fechada uma porta, faltandoapenas uma, ie o seria em acto co ilmuado,quando o guãa fiscal entrou e impoz amulta.

Passavam dmeio dia cerca de 10 minutos,tempo que nãcra demasiado para procedero encerramentdasportas, retirando dellastodos os objecb, nercadorias e amostras,nellas depositais.

Si é pennitiio ms domingos tor os esta-belecimentos d milhados abertos até às 12horas, é naliirí qie para fecharem-se as por-tas se conceda, tüipo preciso : pretender ocontrario é simolemente absurdo.

Pois bem, o 'iirda fiscal allirmara passa-rem no seu rJgio 25 minutos, quando omeu marcava eça de 10 e estava adiautado,por ser isto cos'me meu

Ainda quandeo relógio do guarda fiscalfosse o melhor ironometro, não eram de-mais 25 minuldpára f-joliar-se um estabele-cimento de cer. importância.

Nestas condi.es a multa era de todo o pon-to injusta.

Fiz ver ao girda fi>cal que precisava con-cluir o encerraento das portas e para istoera mister qudle se retirasse.

Respondeo-:í quo linha de lavrar o termoe eu lhe declar poder fazel-o, raeuos dentrodo estabeleeinnto.

Já tendo euctrado as outras portas, fecheia ultima por ons elle sahio.

Mais ou men; I/*í hora depois volta oguarda fiscal, sgiiido de outros çompanhei-ros, de duas prças e um cabo ou sargento.

Batendo á poo mandaram qu-; a abrisse erespondi que tedo enviado portador ao pa-trão sò abriria aporUs quando elle chegasse,o que não demearia muito tompo.

Djclararam-hi que eu eslava preso à or-dem do Dr. delçado.

Continuei de orlas fechadas, aguardandoa chegada do mu patrão.

Após algum tmpo chegou o Sr. FranciscoJoaquim Ribeirc de Brito, mandou que seabrisse a porta (dando-lhe eu a mesma res-posta, alleguei no haver commettido crimealgum e sujeitatme ao pagamento da multa,reclamando poslriormenle conlra ella.

JÇui seguida mndou o mesmo Sr. Francis-co joaquhq Ribiro de Brito arrombar a ro-tula e duas po*rli, do modo porque se achadescripto no am de vistoria procedida pêloillustre Sr. Dr. elegado em exercício, a re-querimento me.

Nessa oceasiã diversas pessoas fizeram verao Sr. subdelegdo que elle estava praticandoum acto iílegal S. S. allirmou ser autorida-de e tanto bastu para assim proceder.

Penetrando n estabelecimento dois solda-dos por meio deescada e pelas janellas exiSTtentes na parte -'Sterior do edilicio e depoispelas portas arrmbadas, o Srr subdelegadodisse-me que e eslava preso á ordem do Dr.delegado e, aps algum lempo á sua ordem.

Nessa occasio compareceo o Dr. Josó Ma-ria de Albuqi-rque Mello, chamado por atni-gos meus, toiou a milha defesa e acompa-nhou-rae ate» estação da guarda çivica e re-quereo íiane, que foi concedida.

Julgue opublico do attentado de que fuivictima.

Convenç-sea minha classe de que a presoe jamais n* tornarei indiguo delia.

Recife, de Abril de 1890.Manoel Nunes Pacheco.

Este a*ígo uão foi publicadoaíIUenci; de matéria.

hontem por

N. R.

{i

Adjrieii IJoris

Era este o noue eharo de um estrangeiro,cuja morte quebrou uma das libras ao cora-/cão da cidade. ,. ,'••¦nudo, no di 12, se divulgou a su? mor-foViim* íloiorõs: sorpresa encheu a todos deconSot^Vadcr a c,U-ca Ha vinteannos, associad) aos destinos desta tetra,participando ds suas dores o das suas ale-¦n-ias, era comr um irmão, qqe tivesse dJsa-brochado do loneo com muni.

As affinidaíês do espirito viuculao multomais que as (.a carne; a conformidade dossentimentos ven a ser o que mais liga os lio-mens, idenliiicuulo-os para a vida e ate otúmulo. . .

Em 1870, qtondo aqui chegava, desconfie-cido e hesitando, era uma creaaça, quasi semnome e sem outra garantia, qu; nao a simesiiio. Kiügsern o apresentou, ningucm co-•*itou mesmo ca *ua individualidade.°

Para logo, pjròm, se dispertou a aJlençaodos da sua idade, e começou a form-ir-se emtorno d'elle um circulo de amigos, que se di-ialou sempre e progressiva monte, sem ne:uhum (íesarendiueato, porém avultando ateá popularidade, «envolvendo a todos.

Hoje, Adriano Boris, locando a meta daedade veril, já era um cearense p ila sua iâau-itocação qom-a (ausa publica, um nome queenchia a terra, íi»a vida necessária. Dotadod-"um talento raio de assimilado, tinha ami-¦mg dedicados desde o nido jori-aleiro atà assnmmidiidet do dia. desle as praças e ruasopulentas da cajilal ató o -tugiicio do pobresertanejo.

N'um activo convívio com tolos, tinha sefeito estimar entre itinumòras famílias, cujadelicadeza de seitimeutossabia inlorprelar, li-i,eniJ.s&'Klo favores sem humilhar, favorecon-do sem impor-;» •'

Um si-'.io, com quo venc-na, jtrazia es-«ampado na pliisiòaomia nobre e expansivauma alegria serjua, uma doçura de expres-são; que lhe att.-ai.iain até as creanças.

Solteiro e sem' lilUos, a careiiaia naturalde aíãruma disiracção, que alegre o espirito,nelle se traduzia n'uma {euleucia para q tratocom as crianças, Ia elle mesmo procural-as,e disputava a amisade de um meumo, comoum ambicioso procura ria a dos poderosos.

Possuía a virtude de Bailly.Era edificante vel-o, aquella natureza viril,

tí-aí^dc com esses amigos, bma grande'«•«-te da sftam-eüs era distribuída com elles,

-~ oMrt» {{'Offti õ.fc in;s.caT*oo.e para elles a* ..-.. -'••*val•¦ig:•.', -assistia

A muitos, que eram u~ .. .,„3ocom o pão com a roupa e com a euiicu,.em collegios. .

Trabalho, liberalidsde e honra foram assuas qualidades peculiaresseus gosos, formavam seumais despreteucioso, nemdadeiro. , ,,

Aliando em suor do trabalho, a que seentregava com o esforço d'um athlea, met-tia a mão na bolça e dava, sorrindo, tudo,que o dia lhe podéra ter produzido, sem sefazer rogar, sem mais nunca talar disso.

Um amigo ou desconhecido, que lhe com-municasse.suas affiições e perigos, tinha-ono mesmo instante identificado com sua sorte.

üm simples trabalhador do seu armazémlhe dava aviso de ter informado: cl.Ie deixa-va sua casa, andava a pé sobre a areia ar-dento, e chegava á sua porta Guv-a-o, üeirxava-lhe dinheiro, enviava-iUc um medico,

abria-lhe credito n'uma botica, e desde entãoaquella cabana tinha lhe o espirito a adejarem torno.

Eis, porque em 13 de Março, no seu sahi-mento, um grupo dos raaisiunu.neros, que setem visto nestes vinte annos, vestindo lutode opulentos, se acercava de sua tumba ; masum grupo ires vezes maior de homens des-calços, de mulheres do povo, e de pobresmeninos e rapazes enfaixava seu séquito.

A dor, que cala até as cabanas, è a dorque exalça os mortos. As lagrimas, que quei-mam as faces, brotam nesses confins da so-ciedade, e sobem do fundo d'ella pela pres-são do agradecimento.

Morreu um benemérito da humanidade.Contava apenas 38 annos e tiuha nascido

em Chambray no departamento de La-Meur-the, de pães honrados, que, no campo, tinhamapurado as virtudes de família e sociaes, longedo attrito das grandes cidades, onde pullu-Iam as grandes e desvairadas paixões. A al-ma se lhe linha formado calma e grande nosmoldes da natureza dessas regiões da paz,onde a lueta do homem está no trabalho, quealenta e avigora a prole.

Valente pela liberdade e pela honra, tinhase feito soldado, e jogado ávida no campo dabatalha, quando o bárbaro sicambro veiodevastar o paiz, e abater os monumentos quealtesiam a sua gloria.

Vivia com seus irmãos Izaias e Achliles, aquem era associado, dando exemplo o maisvivo de quanto pode o dever de irmão, enten-dido conforme a velha sabedoria dos tempospatriarchaes.

Nunca, n'aquella triada, minima divergen-cia veio quebrar o accordo fraterno ; raroexemplo de amor entre lidadores tropeçandoem negócios mil, e opiniões, que poderiamdividir.

Nossos pesamos a elles, a seu velho pae ;uma'palavra de couforto Morer emhonra e viver em espirito em torno dos seus,

VV.Necrologia

Adrien Boris

Mal nos achamos despertados do pesadellohorrível que nos torturou o espírito, amoli-nando-nos as energias, e achamo-nos, anar-chisados pela dòr, deante de um túmulo quena passagem da vida abriu-se profundo e vorazpara oceultar no seio aquelle que em vida sechamou Adiea Boris.

Mal nos sentimos capazes de avaliar a suaperda irreparável, e já vemos uma grandeporção do Ceara qae elle amava como pátriaadoptiva, e a quem não poupava abnegaçõese sacrilicios, passar triste e lutulenta, dizen-do por toda a parte, aos soluços dos ventosdo inverno, as suas virtudes cívicas, a mag-nanimidade principesca do seu coração gran-de, generoso e bem formado ao par da altivez esuperioridade de caracter, que todos respei-távám e sentiam-se folizes em reconhecer.

O que o Ceará perdeu esta inditosa torra,com a morte de Adrien B íris conhecem-nomuito de sobejo os que, verdadeiramente cea-renses, sabem comprehender e desejam o de-senvolvimento material e progressivo a queelle sempre ligou especial cuida-lo e allenção.

E nós, cearenses, na anarchi^da dor e dodesespero, ao ver sem vida quem tanto seinteressava pela pátria infeliz, não podemosdeixar de patenteiar ao pé de seu túmulo,quando as lisonjas desapareceram, a nossagratidão e as lagrimas da saudade.

Fortaleza, 15 de Março de 1890R.

oec* —i

faz a presente declaração para queimais tar- ide não se allegue ignorância dü bòa fé porquem quer que seja.

Os bens são os seguintes; casa térrea árua Imperial n. 48, dita na rua do Nogueiran. 33, sobrado no Pateo de S. Pedro n. 3,dita na travessa do Carmo n. 12, 7 armazénsna travessa da rua de Pedro Affonso, antigada Praia, ns. 2 a 11, um armazém na ruaNova da Praia, antiga Cães do Ramos, n. 24,um sobrado da rua Pedro Affooso, antiga daPraia, n. 57, um armazém na mesma rua n.61, um dito na mesma rua n. 63, um dito narua Nova da Praia, antigo Cães do Ramos, n.42, um dito na mesma rua n. 44 ; 44 apólicesgeraes ns. 300,022 a 300,029 ; 308,914 208,915 ; 248,665 a 248,671 ; 248,672 218,676; 162,589 a 162,593; 162,594 162,598; 84,346 a 84,355 ; 248,633 248,664 ; 24 apólices provinciaes, ns.-3.885 a1888 ; 1179 a 1188 ; 1269 a 1278.

17 acçoes do Banco do Brazil, ns......152,639 a 152.658.

Em tempo o abaixo assignado declara haverdo mesmo modo todos os rendimentos e osmais que ató esta data tem sido recebido pe-Ios procuradores de Antônio Josó Machado,residente em Portugal, Manoel Roberto daCosta ou Costa & Medeiros, da rua do Amo-rim n. 39, nesta cidade do Recife onde sãosituados todos os bens.

Recife, 5 de Abril de 1890.José Soares d'Amaral.

AOS

Alerta

AUTISTAS BB.AZlLEIlt0S 00 ESTAOO HEPERNAMBUCO

' Nós abaixo assignados, deparando com umartigo sob o titulo acima no Jornal de 2 docorrente, não podemos resistir aos nossospróprios impulsos, c por isto vimos á tribunada imprensa.

Sim ! Arrastados pelo enthusiasmo des-pertado .por aquelle artigo declaramos, cmprol da classe desfavorecida da fortuna, e áqual pertencemos, que estamos firmes emqosso posto.

Nós estamos convictos de que o mar, quehoje banha, as nossas praias, resultado de15 de Novembro de 1889, é mais que sufficien-te para dar com esse barco, que nos ameaça,em costa estranha, onde não tenha mais ru-mo em direcçãô ao nosso porto.

Se, porem, nessa oGcnsiqo nosso defensordormir nqs incla temos convicção de quetodos nós, artistas de todas as GÍasses, como logo de todos os cnthusiasmos, oom o viçode todas as illusões, de mãos atadas, umasapós outras, seremos sufficientes para impe-dir que entre cm nosso parto tal barco, cheiode vermes para nos roer a barriga.

Portanto, coragem e resignação que Deusé justo.

Nada de nos deixarmos levar pelo somnodo indifferentismo que de nós se lem apode-rado.

Atlendei que é chegado o momento deacordar, uma vez que, quem nos acorda,procura nosso bom estar.

Alerta companheiros!Procuremos um futuro que Iraga o nosso

bem estar.Jose Maria Coelho.Manoel Pereira Dutra.Laurihdo Vieira de Lima.Luiz F. dos Santos Fragata,iòãó Luiz Cyriqco.Avelino Celestino dos Santos,

i%.o Pu|»Uoo

C.J. Sturgis, director do circo arocriGano,agradece summameiite o bom agoihimento dogeneroso publico pernambucano durante otempo que aqui permaneceu.

E tambem aproveita a oceasião para agra-deçer a offidalidade e policia d'esta cidade,pela bòa ordeiu qua q-janliveram durante osseus especlaculos.

C, J. Sturgis.

Capas de eliapé© de sói

Foram subtrahidas de cima do balcão dacasa de chapéos de sói á rua do Cabugá n. 7,hontem ás 3 horas da tarde, 4 capas de sedado Porto còr de café escura, todas em folhaamarradas ás armações, umas dc canna comcabo dô chjfre e outras de laurié e prata.

Pedcvse a quem as anrehender o obséquiode entrêgal-as naquelle estábelécimonio, ondeserá recompensada a pessoa que as levar otidellas dér noticia.

-o*-*-***-

couslitiuam osideal. Ninguémmais chão e ver-

i%.t|;ead.i(e et videte l

PALÁCIO EPISCOPAL DA SOLEDADE, Pl?RííAM*}U-ÇO, 27 DE MARÇO DE 1890,

Revd, Sr.—rgienfe do que V. Rv, expoz-me em 24 do corrente, e tendo em vista osdocumentos, que na mesma oceasião, pes-soalmente exhibio-me, estou hoje convenci-do, de que sao procedentes as razões apre-sentadas por V. Rv. a este Governo contrao procedimento do fabriqueiro de Una ; peloque hei resolvido, por ser de justiça, reentre-gar a V. Rv. na regência da dita freguesia deUna, e nomea-lo de novo como encarregadoda do Rio Formoso, e com plenos- poderesparoehiaes em ambas, conforme verá daPortaria' junta.:

Outro -sim; commqniço-n.ie que nesta daitiljcá exonerado o fabriqúeirò dè JJua, écuín-pre que V-'Rv.','n'os termos do ar*., jõ doRegimento das frbricas paronhiaes, assumaimmediatatnento a administração provisóriada fabrica da referida parochia, ate que, sobproposta sua seja definitivamente nomeadooutro fabriqueiro. Deus Guarde a V. Rv.íllm. e Rvtn. Sr. Francisco Veríssimo Ban-deira, encarregado das freguesias do Rio For-nioaOg io Uua.

PudrVTii", J&i-útiyn.o Thomé da Silva.Governador do' Bispado

AIuUí* a*tt«íaç»Q

O abaixo assignado, legitimo cessionáriodos bens deixados por José Cordeiro do RegoPontes, fallecido nesta cidade do Recife, de-jMiiando com um anunncio no Diário de 3do correiite.olFerecendo daquelles bens algunsprédios á venda, previne ao commercio e aopublico deste e dos mais Estados, que nãolac.lo transacção alguma com os bens abaixodeclarados, pertencemos ao mesmo espolio,pois aue os fribunaès do paiz» ainda não sepronunciaram definitivamente a respeito, epor jsso csliiudo disposto á havel-o dò poderde (|ucm os tiver obtido por qualquer modo,

CO»Desaparecimento

Tendo* hontem se despedido um dos artistasda companhia Sturgis por não querer maisseguir com elle, mandou buscar a sua ba-gagem por um portador, sendo negada a ditabagagem por um dos empregados do inrsnocirco ; o artista recorreu ás authoridades,sendo que ato hoje aiada não há apparecido.

Providencia.

Club Republicano Fede-ratlvo de Olinda

A Directoria Provisória des-te Club convida todos os so-cios para comparecerem nod 5mingo 13 do corrente, em oprédio n. 40 á rua de S. Bento,ás 10 horas da manhã, aflm deelegerem os directores effecti-vos.

Olinda, 8 de Abril de 1890.Jose' da. Costa Pereira.Jose' F. C. de Albuquerque

Mello.Mathias Ferreira Lima.

Despedida

Joaquim da Silva Carneiro, em viagem paraá Europa no paquete Maiangc.despede-se poreste meio dos seus amigos, a quem por faltad•¦ tempo não se poude dirigir pessoalmente, eofferece-lhe os seus serviçosns cidade de Lis-boa.

Recife, 7 de Abril de 1890

1111TABELIÃO DB NOTAS

mCARNEIRO DA CUNHAISUCCESSOR DE PORTO CARREIRO

agudissima, privando-me até do allivio que osomno proporciona. Já estava desanimadode reslabelecer-ine, pois que tinha ensaiadoinuumcras classes de medicamentos, semcolher resultado satisfactorio.

Em hora feliz, porem, li no seu conceitua-do jornal as virtudes que eram attribuidas aoPeitoral de Cambará, do Sr. José Alvares deSouza Soares, de Pelotas, e deliberei expe-rimental -o, confesso qne sem a menor es-perança, tal era o desanimo de que me acha-va possuído.

Desde que principiei a usar esse benéficomedicamento, experimentei melhoras sensi-veis : os escarros sangüíneos desapparece-ram e a dolorosa tosse que não me deixavaum só» momento de allivio, principalmenteá noite, foi cedendo gradualmente, de fôrmaque hoje, após ter tomado cerca de 35 fras-cos do alludido peitoral, vejo-me completa-mente curado de uma enfermidade que ti-nha resistido e dez annos de não interrom-pido tratamento !• Rogo-lhe, pois, a publicação destas linhaspara, em fôrma de attestado, mais robusto-cer o merecido credito de que gosa esle ex-cellente medicamento.

De V. S. att. am. obnVasco José Pereira d'A cila

(Extr. d'0 Povo. de Santa Victoria.)

O melhor preparado em qufientra o oleo de flgado debacalháo

Mms Srs'. Scott & Bo-wne—Tenno o pra*zer dc responder-lhes que tenho empregadomuitas vezes a sua.Emulsão, sempre tíotíivantagem, sobretudo nas creanças rachiticase escrofjlosas; e me parecendo a melhorpreparação em que entra o oleo de ligado,não tenho repugnância em o aconselhar noscasos de fraqueza geral, anemia, etc-Soucom respeito attento criado venerador—Dr.Bento de Carvalho Sousa.

m

UT 42 — RU.v DO IMPERADOR -42 $K

Auxílios á, lavouraPereira Carneiro & C* continuam

autorisados pelo Banco do Brasil àconceder empréstimos à lavora dasprovíncias de Alagoas, Parahyba eRio Grande do Norte, mediante ascondições de qne os interessados se-rão informados no escriptorio à ruado Commercio n. 6, das 11 horas damanhã as 2 datarde.

Bom preparadoIUms Srs. Scott & Bowne.—Rio de Ja-

neiro, 12 dc janeiro de 1888.—Em minbaclinica tenho muitas vezes aconselhado aEmulsão de Scott e meus doentes têm deltacolhido o resultado desejado: nio tenhoconseguido curar tisicos, mas tenho prolon-gado sua existência, bem como fortalecidoaquelles enfraquecidos por enfermidades an-teriores, ou que soffram da diatbese escro-fulosa, bem como aos de temperamento lym-phatico, depois de pulmonias ou pleurizes

Em summa direi que é essa Emulsão umbom preparado.—De Vv. Ss. attento criado—O. Emílio da Fonseca.

Uni liou» peaoonstiti*.l*4<teVII-WO OE CAC\U, rEPTQ^A, LACTO-PItoSPqATO

DE CAL E QU13ÍAO vigor do organismo é o motor de todo o

desenvolvimento pnysico e intellectual desdea gestão ató o ultimo termo da recompo-sição orgânica.

A crjança, depauperada na gestação, nas-cera mirrnada, toruandu-se rachitica peladebeieacia de elementos nutrientes nos seiosmaternos, de onde devora ter recebido todoo seu vigor e robustez. Evitar, pois, estafraqueza e depauperamento é dever imp j-rioso dos pais.

O agente therapeutico, capaz de imprimirtodo o vigor e força necessária desde a ges-tação até a decrepitude, é, sem contesta-ção —O vinho de cacáo, peptona, lacto-

Bhosphato de cal e quina, do pharmaceutico

ollanda.' Elle é um restauradpr por excellençia dasforças dó organismo,' na ;corivalesceiiça dasmoléstias prolongadas, como iia pneumo-nia, lebres paíuãw":: í -ynbicaa. fortaleceu-do o organismo enfraquecido por estas mo-p-itias depaupeirantes*

***-**>_ò

Ç**so importante

Tendo sido acconimeltido de uma tysicaincipiente o estimavel uegocianto d'está vil-Ia, Sr. Olympio Bernardes Vives, teve a feli-cidade de ser tratado peio hábil medico Sr.Dr. Henriqson, que o curou com o afamadoPeitoral de Cambará, do Sr. Souza Soares,de Pelotas, sem ser preciso outro medica-mento para o seu restabelecemento radical.

Fazemos esta declaração cm proveito dahumanidade soffredora.

(Victoriense, de íjania Victoria.)

iílixir cabeça de negroCONTRA ERYSinELA, SYPHILIS, ETC.

Sem mercúrio

A Inspectoria Geral da Hygiene declarouque a formula do Elixir com aquella deno-minação que se vcade como do Dr. SantaRosa não é igual ao do pharmaceutico Her-mes de Souza Pereira, que jâ é conhecidobo. Riais de 10 annos, cujos maravilhososeffeitos t(5iii?ido aitesíacícs por rsuitos medi-eu" ? nu*àwrososidoeaWf-. . ¦¦¦>¦¦¦

O fèrbãdeiro Elixir de cabeça dc negrocontra, o IJheumatisinó, erysipclàs, syphilis,escroptiiilas e todas as itcpuresas cio san-gm; é o do pharmaceutico Herinss de SouzaPereira-

DEPOSITASPharmaáa da Praça do Cende d'Eu n. 19

e Drogaria de Francisco Mauoel da Sii»u& C.\ rua do Marquez de Olinda n. 23.

EDITAES

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife, faz publico a quem possa interessarque no dia 10 do corrente irá em praça noPaço Municipal ásJ2 horas da tarde o arr«n-damento até o fira do anno de 1S92 das casassitas á Praça da Iudependencia, sob ns. 14,27, 29 e 32, que se acham desoecupadas, ser-vindo de base para o arrendamento da l"destas por cada anno a importância de252$000 réis, para o da 2a com a 3a a impor-tancia de 654;J0OO reis, e para o da ultima aimporlancia de 181-S000 réis.

Os pretendentes, além da obrigação deprestarem fiança, terão tambem a de fazerannualmente um seguro contra fogo dovalor de um conto de réis por cada casa, e ade conservarem limpo e concertado o prédio,que arrendarem.

Paço da luteudencia, cm 9 de Abril de1890.

Antônio de Souza Pinto.—Presidente, Dr.João Augusto do R. Rarros, João de Oliveira,José Vicente Meira de Vàsconcellos, Francis-co do R. Barros de Lacerda, Francisco Faus-tino de Britto, João Walfredo de Medeiros.—O secretario, Joaquim José Ferreira da Ro-cha.

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife faz publico a quem possa interessarque durante o mez de Abril do corrente annorecebe-se sem multa o imposto de aferição dopesos balanças e medidas dos estabelecimen-tos commerciaes da freguezia da Boa-Vista noPaço da mesma Intendencia das 9 1/2 damanhã ás 3 horas da tarde em todos os diasuteis.

Paço da Intendencia Municipal do Recife*, 1°de Abril de 18*^0.—Antônio de Souza Pinto,presidente.—Drs. João Augusto do Rego Bar-ros. -João de Oliveira.—José Vicente M. deVàsconcellos.—Francisco do Rego Barros deLacerda. —Francisco Fauslino deBrito. —JoãoWalfredo de Medeiros.—O Secretario, Joa-quim José Ferreira da Rocha.

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife faz publico a todos os proprietário,desta cidade que dentro do prazo de seis meszes devem numerar suas casas com placas es-maltadas de azul com algarismo branco-conforme o modelo existente na secretaria.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,em 23 de Janeiro de 1890.

licde eom attenção

Sr. redactor.—Durante dez annos vivi sem-pré aéabrünhado por tenaz enfermidade pul-monar,'que nos últimos tempos totnou-se

Antônio de Souza Pinto.Presidente.

Dr. João Augusto do fícqo Barros.José Vicen'e Meira de Vàsconcellos.João de Oliveira.Francisco do Rego Barros de Lacerda.Francisco Fausteno de Britto.João Walfredo de Medeuios.

O Secretario.Joaquim José Ferreira da Rocha.

Pela secretaria do Conselho da IntendenciaMunicipal se faz publico que o livro de decla-rações de recusa de nacionalisação, de ac-côrdo com o decreto n. 85 -A—de 15 de Dc-zembro dc 1889, acha-se á disposição do?interessados, todos os'dias, qteis das 9 72q*tmanhã ás 2 V2 da tarde na Secretaria da Jq-tendência Municipal.

Secretaria da Intendencia Municipal em 21de Janeiro de 189Q,

O secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha.

De ordem do cidadão Dr. Inspector façopublico que no dia 10 do corrente irá á praçao fornecimento dos livros abaixo menciona-dos necessários ao expediente do Corpo dePolicia :

1 livro de 200 folhas para registro dos as-sentainenlos de officios.

7 ditos para o das praças.1 dito de 150 folhas para ordem do dia.1 dito de 250 folhas para registro de ofBl-

ciaes.1 dito de 200 folhas para registro dos do-

cumentos archi vados.' 1 dito par-j carga e descarga do armaiqea-lo e equipamento: 'i:I :' '' '"

1 dito pára registro das visitas médicas.1 dito de 150 folhas pára registro de pe»didos.1 dito de 200 fplhas para, rcçpita e dqs-

peza da caixa da mqsica.1 djto par;i de'aihe ijo serviço.1 <Jitp pára registro de fplht|' para, pagg-

mento dos ofliciaes.1 dito para carga e descarga do arma-

mento e equipamento:7 ditos de 150 fplhas para isual fim das

companhias a cargo do Quartel Mestre,7 ditos de 250 folhas para distribuição de

fardamento ás preças.Secretaria do Thesouro do Estado de Per-

nambuco,5 de Abril de -.890.O Oflicial

Lindolpho Campello.

TJiesouraria d.c Fazenda= •• -• -.-,ÍIEPICAMEXTOS E ARTIGOS PARA FERM.VNDft

De ordem do Sr. Dr. Inspector, faço publi-co que, de conformidade com a resoluçãoconstante do oífi-io do Sr. Marechal Gover-nador do Estado, de hontem datado, seráarrematado no dia 12 do corrente, ás 11 ho-ras da manhã, perante a Jun:a desta Thesou-raria que se reunirá extraordinariamente, ofornecimento dos medicamentos e artigosabaixo declarados :Água de dores de farangeiras, G kilog.Água de alface; "¦¦ 5

«•*ncarélIio StfUrogcneo de Fé-vre' de 5 gar.A»pá (]e Vichy,Acetato de pipoqiaco.Ácido arsenioso,Chlorureto de cálcio,Cré,Centeio sporondo,Carbonato de amoníaco,Cera branca,Carvão vegetal,Carbonato de sódio,Epicarpo de laranja» amargasEssência de anil,JSxtracto de acouilo,

um48 garrafas

% kilofi.

50010Ü

18 kilog.grammas

1 kilog,0 »

&0 saccos1- 1

60 grammas80--> •¦•'

kilog.

Page 3: jjggl; mexes L RECIFE íooo PUBLICAÇ& flNTERIORmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00080.pdf · Graluliano dos Santos Vital.—Informe o Iuspeclor do Thesouro Estado. Isidoro

N.80 A. P* oyineia — Quinta-feira, 10 de Abril de 1890_»

306030

500 »8 metros

2 kilog.5 »

12 vidros70 grammas

10 kilog.100 grammas

10 kilog.Dr.

24 frascos

Extracto de xicorea,Extracto de nogueira,Extracto de saponaria,Feto macho,Flanella branca,Gomma laça,Alei de abelha purificado,Magnesia de Rogé,Nitrato de prata crystalisado,Oleo de amêndoas doces,Oxido de zinco,Oleo de Oliveira,Oleo de ligado de bacalháo do'Ducoux,Peitoral de Cambará, » »Pepsina amvlacea, 200 grammasPilulas de Dehaut, 24 caixasPastilhas do Nafé da Arábia, 500 grammasPotassa cáustica, 100 »Pomada citrina, 1 kilog.Pastilhas de enxofre, 500 grammasRaspadeiras, duasRob Laffecteur, 12 garrafasRolhas de coniça para garrafas, 5000Raiz de turbilho, 500 grammasSal de fruclas, 24 frascosSalsaparrilha, raiz, 10 kilog.Thezouras de 15 centímetros, duasVinho branco, l/õVesicatorio Albespeyer's, 6 metrosVidros esmerilhaclos de 50,0,0 50Vidros de bocca larga e tampo de vi-dros para 500,0, 50Xarope de Forget 24 vidrosXarope de Follet 12 frascos

Em 8 de Abril de 1890.O Secretario da Junta,

Dr. Antônio José de Sant'Anna.

B. Mello, fun leiro,

barbeiro, 18^7 a

relojoeiro,

29

31

35

DECLARAÇÕES

De ordem do Conselho da Intendencia Mu-nicipal do Recife se faz publico aos devedo-res constantes da relação abaixo publicadaque deverão até e fim do 1 • semestre corren-te solver os seus débitos provenientes deimpostos denominados de porta aberta nãè.pagos desde o exercício de 1886 a 1889, ex-clusive o trimestre addicional ao ultimo exer-cício, comparecendo para isto na Contadoriada Intendencia dás 10 da manhã ás 2 1[2 datarde.

FREGUEZIA DE S. ANTÔNIO

(Continuação)

RUA MARQUEZ 00 HERVAL

Secretaria da Intendencia em l • de Abride 1890.

O secretarioJoaquim José Ferreira Aa Rocha.

25 José Cavalheiro, maleria35,1887 a 18S86.000.

RUA DE PAULINO CAMARA

3 José G. de1889, 8.000.

21 Baymundc Nonato da1887 a 1889, 8.000.

Almeida, quitanda, 1887 a

Silva, torneiro,

RUA DO CORONEL SUASSUNA

24 Manoel Ferreira d'01iveira, hotel, 1887 a1888, 39.000.

27 Antônio G. de Souza Araújo, deposito,1887 a 1888, 3.000.

RUA DE MARC1LIO DIAS

3 Antônio dos1888, 4.800.

3 Jnviniano Bezerra1887 a 1889, 4.000

Sanlos Lins, pintor, 1887 a

de Menezes, cigarros,

COMMERCIO9 dr Abril de 1890

REVISTA DO DIA

Esteve limitado o movimento de nossa

praça.O pouco que oceorreu registramos nas se

cções competentes:

Cambio

Esteve pouco activo este mercado.Os bancos mantiveram as tabellas de 22 d.

dando todos 22 »/„ d.£m papel particular nada se fe..

No Rio vigorou a taxa bancar ia ded» sendo cotado o papel particu lar ded. a 22 »/M d.

O mercado continua escasso.

22 Vs22 V»

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t ¦ -,~ 1^_________________________________________________

Assucar

a tãr.Cf As eutrndas deste mez até hontematingiram a 15797 saccas, assim desçriini-nadas •'

Barfiaçjp j« r • ?? ? p.G86Vapores. —Animaes". '. 518Via-ferrea Caruaru 821Via-ferrea S. Francisco 4.526Via-ferrea Limoeiro. 246

™"l_.797

Mesma data 1889 22.829

Na Associação Commercial, os preços paraos agricultores,tabeliã.

Usinas:

regularam na base desta

l/jacto 3Í800 á 4*2002:5 jacto.-. ;..;... SjíOOO á 4*000Brancos .','......,..,.. 3ètOO á 4*000Somenos..'..'.'. 2$700 á 2*900Mascavado 1*600 á 1*900Brutos srecos a sol 1M00 á 1*800Bruto reculares 1*400 á 1*600Retame." 1*200 á 1*400

Algodão

As entra.; s deste mez até bonlem á tardeallingirama 2.716 saccas, assim descrimj-n.flas; ••

• -Burcaças 1.344Vapores..., 11:. A . .1 i i,. i. i. 686Animaes.. A. r 31Via-ferrea Caruaru'...,, ,. 99Via ferrea-S,Francisco 192Via-ferrea Limoeiro 354

2.716Mesma data 1380 '• • • -:.'_.

f Foram vendidos hoje alguns pe pienos lo-tes de 1." sorte a _*.. 00.

Couros salgados

ps.Cotado a --0 réis.

7 Primo Feliciano de1887 a 18S9, 7.200.

9 Jf s * de .Vtíura Accibly,188J, 8.000.

13 Francisco de Barros Lima,1887 a 1889. 4.800.

18 Francisco Gabriel das Chagas, funileiro,1887 a 1?89. 7.680.Antônio José Duarte Braga, tamancos,1887 a 1889, 12.000.Manoel da Cunha Saldanha, casa dc orna-mento, 1887 a 1888, 6.000.Anna Joaquina do Nascimento, quitanda,1887 a 1889..8.000.

37 Antônio Sabino de Freitas, tamancos,1887 a 1888, 3.000. ..

39 João Martins Pontes, chapéos, 1887 a1889, 8.000.

47 Miguel Pereira dós Santos, barbeiro, 1887a 1889, 7.200.

51 Ricardo Soares de Freitas, idem, 1887 a1889, 7.200.

53 Lacerda & C, chapéos 1887 a 1889,7.200.55 Manoel Alexandre Bezerra, violeiro, 1887

a 1889, 8.000.63 Martiniauo José Elias de Gouveia, barbei-

ro, 1887 a 1889, 12.000.70 Antônio Luiz da Silva, relojoeiro, 1887 a

1889, 12.000.77 Manoel Bernabé de Deus Lima, funileiro,

188T a 1888, 6.000.79 Maria Simplicia dos Anjos, tamancos,

1887 a 1889, 9.600.85 Eduardo R. Gomes de Mello, barbeiro,

1887 a 1889, 8.000.32 Juvencio AlTonso Ferreira, barbeiro, 1887

a 1888, 4.000.36 Miguel Fernandes dè Assis, violeiro, 1887

a 1889,10.000.36 a Saturnino de Azevedo, marcineiro, 1887

a 1889, 8.000.

RUA DO DUQUE DE CAXIAS

33 José dos Santos, marcineiro, 1888 a 1889,6.000.

37 João Manoel de França, idem, 1888 a1889,6.000.

57 A. M. Veras & C, pharinacia, 1888 a1889, 5.000.

73 1- andar Barão de Serinhaem,-commis-sSes, 1838 a 1889, 9.600.

16 Manoel João dos Santos, dono de carros,1888 a 1889,8.000.

80 Antônio Ferreira da Silva & C, ferragens,1888 a 1889, 16.000.

RUA DO VISCONDE DE INHAÚMA

36 Elpidio V. Pereira d'01iveira, barbeiro,1889, 4.800.

48 Britto, agente de leilões, 1889, 6.000.50 Anlonio Maia & C, tabacaria, 1889.....

6.000.50 a Américo & C, barbeiro, 1889, 3.000.62 Laurentino A. Menes, tabacaria, 183J,

2.880RUA DO BARÃO DA VICTORIA

5 João Baptista Telles, selleiro, 18?916.000.André Santos, livraria, 1889,16.000.Felix Venancio de Cantalice, alfaiate, 1889,12.000.Manoel M. Botelho & C, machinas, 1889,9 600.

53 a Marcelino da Costa Bello, cigarros, 1889,4.000.

55 André de Souza Dutra, relojoeiro, 1889,4.000.

55 a Bapostos & G, barbeiro, 1889, 4.000.48 a Rodrigues & C, alfaiate, 1889, 10.000.54 Carvalho &C, moveis, 1889, 20.000.

30 Bcllarmino delüti9, 3.600.

80 Éüsebid Luiz4.800.

RUA MARCILIO DIAS

Castro Pereira, Funeleiro,

Pereira, Xarque, 1SS9,

S

Santos Lins, imaginário,

dos Santos, hotel, 1889,

do Nascimento, seleiro,

1 Antônio dos188;), 4.800.

33 José Gomes43S00O.

69 João Carolino1889, 4.000.

36 Castro & Leal, calçados, 1889 4.800.64 Manoel Gomes da Silva Filho, funeleiro.

1889, 4.800.

RUA DO IMPERADOR

de Paula

un. 00 CABUGA

C. Manoel da Costa Saldanha, ornamento,1889, 12.000.Mme. Gcrald, fabrica de luvas, 18S9,9.600.

(Continua).

te, ás G 1/2 boras da la;-f, para tor lugar asessão de assembléa gorai í!o corrente mez,devendo effecluar se com o numero que com-parecer.

O 1* SecretarioJoaquim L. Teixeira'.

I. q§

Mafra, ofiicina,

cocheira, 1889....

7 a Francisco1889, 6.000.

27 Marrocos & Pereira,12.000.

41 Francisco de Paula Mafra, casa mortuaria.1889, 7.200. '

49 Joaquim Maximiauo Pestana,*, de leilões.1889, 12.000. '

65 Antônio Lopes Braga, tabacaria, 1889,4.000.

75 Francisco de Paula1889. 12.000.

81 Oliveira Silva & C. taverna, 1S89, 47 00083 Antônio Maia & C bilhar, 1889, 65.000.26 Companhia Drainage, escriptorio, 1889,

16.000.30 a José Januário, ourives, 1889. 2.880.46 G. Laporte & C. livraria, 1889, 24.000.48 O mesmo, typographia, 1889. 12.000.52 Manoel Ferreira Tavares & C. alfaiate.

1889, 12.000.

Marinho, typograhia,

RUA DO LIVRAMENTO

Sociedade Recreativa Juvcn-tucle

SARAO BIMESTRAL EM 13 DE ABRIL

Aos sócios e convidados previne-se queeste saráo principiará as 7 1/2 boras da noitee que não se admitte aggregados.

Secretaria da Sociedade Recreativa Juven-tude 9 de Abril de 1890.

O Io Secretario,M. J. Baptista.

Monte de Soccorro de Per-nambuco

São convidados os possuidores das cante-Ias dos números abaixo, a virem re?ga-lal-as até o dia 12 de Abril p-oximo, avisan-do-se-lhes de que lindo este prazo serão ellaslevadas a leilão publico.

LEILO ES

11

39

13

Emílio Ferreira da Costaçado, 1889, 7.200.Santos Selva & C. idem,

Sobrinho, cal-

1889, 6.000.

RUA LARGA DO ROSÁRIO

Beirão de Almeida, D. de4.000.Antônio Manoel da 1 Silva, hotel,41.000.

RUA bO DR. FEITOSA

lenha, 1889,

1889,

23

919

33

RUA DE PEDRO'AFFONSO

37 Manoel Januário1889, 4.000.

dos Santos, barbeiro,

Manoel Francisco Teixeira, moveis, 1889,8.000.

39 Silvino Porto, alfaiate, 1889, 4.800.45 Joaquim G. Salgado, moveis, 1889, 7.200.

Guimarães Fonceca, & C. miudesas, 18S98.000.Manoel Novaes Successores, barbeiro,18S9, 7.200.

4 Lauriano José de Barros, alfaiate, 188D,4.800.

12 Pereira & Santos, moveis, 1889, 4.000.20 Augusto H. Pedrosa, moveis, 1839...

4.000.28 Ignacio Barbosa, funileiro, 1889, 4.000.30 Marcolino Joaquim da Silva,moveis, 1889

4.800.34 J. Silva & C. bilhar 1889, 65.000.40 a Thomé José Pereira, quitanda, 1889,

4.000.DE MARÇORUA 1-

Aguardente

Cotada a 85*000, pipa de 480 litros.

Álcool

Cotado a 185*000 por pipa de 480litros.

Couros verdes.

Cotamos a 230 réis,

Hei

Sustentado ao preço de 55*000. .

Farinha de mandioca

Sem npgocios.Cotamos a 5*600, saccos de 42 litros.

«t»

BOLSA

Cotações Ofliciaes da Junta dos Corredores

Recife 9 de Abril de 189.

Acções da Companhia do Beberibe no valor,de 100*000 a 1201000 cada uma.

Venderam-se :10 Acções do Beberibe.

O presidente, Antônio Leonardo RodH-gues.

O secretario, Eduardo Dabeux.

PAUTA DA ALFÂNDEGA

SEMANA DE 7 A 12 DE ADRIL

Assucar refinado, kiloAssucar branco, kilo,Assucar mascavado, kilos- * -Álcool, litro ,,,.,,,.,,Arroz oom casca, kilo ......Algodão, kilosAguardenteBorracha, kiloBagas de mamona, kilo.....Couros salgados seccos, kilo.Couros seccos espichados ...Couros verdes, kiloCacau, kilo.Café bom, kiloCafé restolho, kiloCarnaúba, kilo ,Caroços do algodão, kpo..Carvão de pedra, ton..'.'..Farinha Êfe mandioca....Folhas de Jaborandy, kiloGenebra, litro— .....','.Graxa (sebo)Jaborandy (folha) kilo....Mel. litroMilho, kilosPau Brazil kilo.Sdla. me:oTalajuba (madeira) kilo

7 a Medeiros & C. livraria, 1889, 16.000.7 Hermina Costa, photographia, 1889....

10.000.17 Dr. Láurindo de M. Tinheiro, commissôes

1889, 4.SOO.25 Bedel & David, jóias, 1889, 20.000..25 a Almeida Castro, <fe C. calçados, 1889,

16.000.2~i 1- Andar José Bernardo Peniche barbeiro

1889, 9.600.12 Almeida Campos & C. calçados, 1889,

J2.0C0.

1743217443174451745617457174.-8174Ü517469174701747417477174901750017550175801759317611] 763717612176931770017746177601777117776180051800618038180391806318105182111824518249182501841618526

18550185541856418567185711858518588185941860018602186041860618607186101861218615186161861718618186191862118622186231862518626186271862818629ÍS6311863218.331S6381863918640186431864718649

186521865618657186591866318668186781867918680186811868218683186861869S1870318705187101871118712187131871518716187-018721187241872518726

18727.1872818734187361873718741187471875518762

1876618771187721877518776187961879718806188131881618820188281883218849lír8641887218S79188801889248893188991890018902189031890418907189131891518919J89201893818949•1895118952189531895818960

1896118-651896618U6918970189721897718978189791898318984189881899119005190061.014190201902219024190281903119032190331904219044190461904919050190551905719061190671906919073190801908219088

1.089190901909119092190931909919101191171912419125191261912719128191311913219158191601917019171191801918319190191951919619197192091921939221192231922419226

1922719228192331923819241

De miudezas de lei como sejão:Linha branca c de cores em carriteis, dita

em novellos, espelhos, lã para bordar, sapa-tos focos, tamancos, caximbos, ponteiras,titãs, de algodão e 1." e 2.- livros de leitura,óleos extractos, sabonetes e muitas outrasmercadorias que se acharão palenles no actodo leilão.

Q„lat_ feira, !Ô (te corren.c_.'8 il BORAS

No armazém á rua do Mar-quez de Olinda n. 48

Por intervenção do agente Gusmão.

LTILAODo impor'ante cavallo de cor-

ridas denominado Humilde,que se acha inscripto paraa 1. corrida do Hyppodromo

©UBla-f-i», 10 do .or.eoteAS II HORAS

No arm zem da iua deMa quezdeOlkda

n. 48Por intervenção do

Agente Gu_. ao

IN& casa .ita á rua de S¦

Jorge n IQI ,antigarua do Pilar

EM CONTINUAÇÃO18suecos com ròlliãs-para garrafas-, ililos

com ditas para frascos dc boticr, 1 depósitode ferro pára gaz' 1 barril coni torneira paradeposito d'água, diversas latas com fruetasem calda, e 1 balança decimal com pezos.O agente Gusmão, autorisado por uma fa-miliaque retira-se deste Estado, fará leilãodos objectos acima mencionados.

Recife, 28 de Março de 1890.Felino D. Ferreira Coelho

Gerente.

Soeiedatlc dos Artistas -.fedia-nicos ebuco.

I_i]>o_>a_s de feriiam.

t • • • - •

tM

t300«233.«10Ü$370«080$486.170$900#120«350I41Q#210«400#750í5.y>.ÜÜÜ*oio

18.CK)0«08O«200*_Ü5j«.50#aoo«085*080«030

2Í500«035

Taboadò de amarello, duzia lOOíOOO

MANIFESTOS

Do vapor americano Finance entrado dosPortos do Sul em 8, consinguado a H. Fors-ler & C.

CARGA DO RIO DK JANEIRO

Burros 50 á ordem.Chapéos 1 caixa a Adolpho &• Ferrão.1 .nuo 45 volumes a Azeyetjo & £, ^0 a Cos-

ta Lima & C, ... «a Carios Almeida & C, 25 aj. B. dos Reis & C, 8 a Almeida Machado &C, 24 a II. Barbosa, 30 a A. Lima & Irmão,4 a D. J. Seve &C, 66 á ordem, 6a J. D. H-mões & C, 10 a A. de Sá Lopes, 8 a FerreiraRodrigues & C.

Farinha de mandioca 4 saccas aos consi-gnalarios.

Mercadorias 1 volume a L. Maia & C.Vinho 45 barris á ordem.

CARGA DA BAIÍIA

Charutos 1 caixa a B. de tiruzina & C.Funio 10 volurhes aos mesmos.Dito em folha 39 fa.idos a J. F- Peite.Panno de algodão 40 fardos a Guerra &

Fernandes, 10 a J. Agostinho & C, 15 a L.Maia &. C, 20 a Machado & Pereira, 30 a Gon-çalves

"unha & C, 2 a R. de Druzina &C.

a Carvalho & C, 50 a Joaquim F. dc Carvalho& C, 100 á Domingos Cruz & C, 25 a SilvaMarques & o, 25 a Lopes de Magalhães, 200a Fernandes & Irmãos, 30 a Araújo Castro &C, 50 a Fernandes da Costa & C. 20 a DiasFernandes & C, 25 a J. Duarte Simões & C,25 a Lopes Alheiro & C. 100 a Ferreira Ro-drigues & C. 50 a Domingos F. da Silva & C,100 a João F. de Almeida, 50 a Fraga Rocha& C, 20 a Carlos Alves Barbosa.

Cartuchos 1 caixa a Albino Silva & G.eandjèjròs 45 volumes a W. Halliday& C.?jsto'pa 40 fardos a Beltrão & Costa.Farinha de trigo 4250 barricas a H. Fors-

ter & C, 300 a «Pereira Carneiro & C, 20 aGomes & Pereira, 20 á ordem.

Fogos da China 10 volumes a Carvalho &C, 25 a I. Costa & C.

Kerozene 5000 caixas á ordem, 500 a Mi-ronda & Souza, lúO a Guimarães & Valente.

Manteiga 10 caixas a II. Forster & C.Medicamentos 3 Gaixas a Francisco Manoel

da Silva & C.Mercadorias diversas 2 caixas Pedro d'A-

ble.Maize.na 50 caixas a Carvalho & C, 25 a J.

Duarte Simõos & C.Madeira de pinho 185 peças á ordem.Presunto 1 caixa a Abrantes & C.Remos 5 armarrados a Beltrão & Costa.Salmão 5 barricas a Abrantes & C.Toucinho 20 barris a G. Rosa & Fernandes,

30 a Fraga Rocha & C, 15 a Soares & Fer-nandes, 10 a Dias Ferndndcs & C, 15 a Lo-pes Alheii. &C, 25 a Ferreira Rodaignes &C, 15 a Silva Marques & C, 20 Domingos F.da Silva &C.

Tinta 10 yoltimes a Pedfo d^Abje, 1 a Al-binp Silva $ C.

Do vapor nacihnal Cabral entrado dos Por-tos do Sul qontem, consigna a Amorim Ir-mãos & C.

Café 91 saccos a Domingos' Crqz &* C, 60a F. Rodrjgi,es & Q, -

Bacalhau 200 harriGas a- Mendes Lima & C.Barris 125 a David Ferreira Porto Balthar.Fazendes \ caixa a M. Collaço .; C. 1 a >'.

Maia & C, 1 a Manoel Tavares, 1 a M- La-guim.

Pipas 50 aos couslgnatarlos. 130 ü ordow150 a A. S. Couto & C.

De ordem do irmão direclor, são convida-dos todos os sócios que se acham no gozo deseus direitos, para comparecerem na sededesta sociedade, segunda feira, 14 do corren-

No vapor nacional Jacuhype, para Villa

saccos com farrinhaNova, carregaram

M. Borges r& C, 100de mandioca.

Para Penedo, carregou:F. M. de Moura, 3 barricas com 255 kilosde assucar branco.

N,o v.P qr nacional i/iia, para Mossoró car-regaram;M. Borges & C, 50 saocas com farinha demandioca,

No hyate nacional Correio Parahijbanopara a Parahyba, carregou :

E. -aruèirõ. 2 saccas com 300 kilos demilho.

No vapoa americano .Finance para o Parácarregaram '

H. Oliveira, 50 saccas com 3750 kilos deassucar branco e 10 saccas com 750 kilos deassucar mascavado.

C. M. da Silva, 253 barricas com 17150 ki-los de assucar branco.V. da Silveira, 100 barricas com 6070 kilos

de assucar branco.Amorim Irmãos &C, 8 pipas com 3810 li-

tros de álcool e _7 pipas e 15 barris com14400 litros deaguardeute.G. A. Furtado, 5 pipas com 2100 litros de

aguardente.A. de Albuquerque, 5.0 barricas com. -.

29989 kilos de assucar branco.M. F. Martins,200 baraieaslcom. cora 13270kilos de assucar hranQQ.% Cosia, õOO barricas com 38800 kilos de

assucar branco.P. Carneiro & C, 3 pipas com 1440 litrosde aguardente.E. C. Beltrão & Irmão, 60 saccas cprç 4à00|

kilos deassflear IjríinpQ, 10 saccas com 750kuus de assqcar mascavado e 30 barricascom 1800, kilos de assiicar refinado.

A. A. X- da Costa, 10 cai\,.§ çofti 2Q du-zjas de elixie sati.ça d. negro.1.. 4. Alyes, .0 > barricas 00 _i 1.2iYk -

de assucar branco t. 1 piül. -~ - fll°sde agiia.üoiUi}. - ~JlU i8° htvos

LEILÃODe 1 mobiiia dc junco preta com 12 cadei-

ras de guarnição, 2 ditas de braços, 1 sofá eco- solos com pedra, 1 espelho eval com

moldura dourado, 6 quadros grandes, 5 ditospequenos, 11 secretaria de amarello com es-lanlc para ivros, 4 jarros com ramos artiíl-ciaes, 1 cama para casal, 1 toillet de ama-rello com pedra, 1 banca cabeceira de cama,

banquinhas, diversos cabides de parede, 1rico guarda louça de amarello, 1 meza elas-,tica com 4 tabôas, 1 dita de pinho enverni-sada, 1 guarda comidas, 1 espelho grandepara salla de jantar, 1 meza grande redon-da, 6 cadeiras de junco, 3 ditas de amarello,1 secretaria, 1 costeira de amarello, 1 prençapara copiar, 1 quadro com um navio, 2 lava-tonos de ferro, 1 meza de cosinha, louçaspara almoço e jantar, copos, cálices, bandei-jas, garrafas para vinho, talheres e diversospés de ci .tons.

1. _x?a-íei.a I do .or co eA'S 11 HORAS

R8.i_» ..aynagaDesde o diaDia

Total,.

7.585.5282.178__87

9.763Í815

Intendencia Municipal

Rendimento do dia 8de Abril de 1890:Mercado de S. Josó.MatadouroCemitério ". ..Diversos impostos arrecada-

dos a bocca do cofre

NOTAS MARÍTIMAS

225*780222.280

19*500

202Í075

669$655

Europa..SulNorte.. ..Fiiropá..Europa .SulEuropa..Norle... .Norte. •..Europa.. ,sui...;;.SnlSulEuropa...

Vapores a chegar

Àirato 10Magdalena 10Alagoas 14Ville de Pernambuco 14Bahia.ParáLa PkilaAlliança ,•Espirita Santo ,TãtwrMandosElbcTrent..-. .-¦•Petropolis

Lbgi _ inglez Carpvnau, entrado deNova em 9, consignado a J. Pater & CBacalhau 3000 barricas e 3000ojd8m.

Terra

meias ditos á

DESPACHOS DE EXPORTAÇlO

PARA O EXTERIOR

Em 8 de AbrilNo vapor inglez Edictor para Liverpool

carregaram :J. H. Boxwell, 2247 saccas com 182050 ki-

los de assucar mascavado.Rossback Brothers, 300 saccas com 22500

kilosjde assucar mascavado.

No vapor americano Finance, para N Yorkcarregaram:J. C. Levy, 13600 pelles de cabra.P. Carneiro & C, 10100 peles de cabra.Rcs>b ck Brothers, 11743 peles de cabraG. de Mattos Irmãos, 2800 pelles de cabra67 saccos com 5911 kilos do cera de car-naúba.

Na barcaça Marinho XI, para Porto car-regou ..... . .•% M. do Eirado, 20 harricas oom ¥00 ki-los de assi car branco,

PARA O INTERIOR

Em 8 de Abril

Na barcaça Mimosa para Pelotas carregou-J. L. de Azevedo, 1000 cocos, Inicia.Para o Rio Grande do Sul, carregou.A, de Albuquerque, 120 barricas com

12847 kilos de assucar branco.

vapor francez Viil_.de. Montevidéo m\&)s carregou ;' "- ' ' ' : • rNo

Santos"Jt L. de íVãyrò.., 400 copos, inicia,

Para o Rio de Jaueiro, carregou:A. dc O. Maia, 2000 cocos, frueta.

DC Vapor inlgez Lisbõnense, entrado deNew-York em 9 do andante, consignado aJ. Pater & C,

Armas 1 caixa a Albino Silva & C.Breu 100 barricas a Manoel dos Santos

Araújo, lõ a Beltrão & Costa.Banha 50 barris a G. Rosa & Fernandes,

50 a Guimarães Rocha & C, 125 a ordem, 15

No vapor nacional Gualuj, para Bahiacarregaram :F. Cascão & Filho, 20 barricas

ki!.. de assucar branco.Para Penedo, carregaram :A. Simões, SQQsac.cas com 11000 kilos de

miio.A. Soares, [200 saccas com 12000 kilos demilho.Para Villa Nova, carregou :A. Flores, 5 garrafas com SOJilros do i?e-

lie bra.

com 2168

MERCADO DE S. JOSÉRendimento do dia 8 de Abril de 1890:Entraram 27 bois pesando 3U14 kilos-411 Kilos de peixe a 20 reis...

10 Cargas com farinha a 200rs.8 Cargas com fruetas a 300 rs.

33 Columnas a 60083 Taboleiros a 200 réis10 Suinos (cabeças) a 200 réis.

1 Escriptorio65 Comparlimenlos com fari-

nha a 500 réis29 Comparlimenlos com comi-

das a 500 réis98 Compartimentos com legu-

mes a 400 reis17 Compartimentos com sui-

neiros a 700 réis10 Compartimentos com fres-

sureiros a 600 réis4 Compartimentos com cama-

rões a 200 réis $80033 Talhos a 2#000 66í000

8*2802SO0O2MÜ0

19*80016*600

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3.0 a5_0 à64(» á500 ã

Milho 480Feijão.

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5606008005Ü0500

1*200

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GravesseudRio GrandeRio Grande

BristolLiverpoolLiverpoolHamburgo

HamburgoNew-PortCardidNew-Port.

dodo

SulSul

Renda geralAlfândega

t__de oDia 8...

Total...

dia ...

Renda do Estado:

DesdeDia 9..

íotal..

o dia 1.

Recebedoria do Este

DesdDia 9..

Total..*. -H-v

o. .ia 1..

187.227*55530.887í_1íí

218.114i973

3G.559*3775.795*424

42.354.801

2.55. .134389*490

..844*0-5

PORTO DO RECIFE

Movimento do dia % de Abril de 1890

New-York e escala—24 dias vapor inglez Lisbonense, de 1033 toneladas, commandanteJohn King. équipagem 32, carga, variosgêneros á Johnston Pater & C.

Sanlos — 7 dias vapor inglez Lcmuria, ds10S1 toneladas, commandante \v. Põttin-ger, équipagem .1. em ia _tró d 'água'

áordem, -.';.T?n o-isi'óva—3:'. dias,br.r_á ingleza Carpasianoe 3., toneíedas,.capitão Willian Laurioo,

. quipagein 11. cerga bacalhau, â JohnstonPaicr & C.

Sãl-io

New-York e escala—vapor americano Fina»-ce, commandante E. C. Baker, carga va-rios gêneros.

l^vmcleou. no Laniar^tj.

Kio de Janeiro.-28 dias, patacho brazileirolndüstr-i.al, pe 20o toneladas, capitão M.Á. de Andrade, équipagem 8, cm lastro,á ordem.

Suspendeu _.<_ J_^niarão.

. arabvba.—patacho brazijeiro Industrial, ca-pit-ã.O M. A. dc Andrade, em lastro.

Observação

Ficou fundeado uo Lamarão um lugarglez que não communicou com a terra.

in-

ANNUNCIOSmarítimos

Royal Mail Steam PacketCompany

1 Castro, de novo as convida juntamenie conias demais pessoas de sua amizade, para as-sistirem a missa do 7° dia, que pelo descançoeterno da mesma finada, manda celebrar na6 feira 11 do corrente, ás 7 horas da manhãna conceição dos Militares, antecipando desdeja o seu reconhecimento.

L-eonor Gonçalves TorresJoão Gonçalves Torres, Isabel D. V. Torrese seus filhos convidam seus parentes e ami-

gos pnra assistirem a uma missa que por ai-uia de sna idolatrada filha e irmã, Leonorbonçalves Torres, mandam rezar na matrizda Boa-Vista, ás 8 horas da manhã, do dia 12do corrente, Io anniverscrio de seu falleci-mento ; confessando o seu sincero reconhe-cimento a todos que se dignarem anuuir aoseu convite.

—-5_si»_S^_3«_: 1 £_£_£_£, ^_^^í-G^.__à£_'_t

O VAPOR

E' esperado da Europa até o dia 10 deAbril; seguindo depois da demora necessáriapara Bahia, Rio de JaBciro, Montevidéo eBuenos-Ayres.

O VAPORa gdalena

Espera-se dos portos do sul no dia 12 docorrente, seguindo depois da demora indis-pensãvel para S. Vicente, Lisboa, Vigo eSoulhampt >n.

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O VAPOR

LA PL A TAE' esperado da Europa até o dia 18 do cor-

rente, seguindo depois da demora indispen-savel para Bahia, Bio de Janeiro, Santos.

Para passagens, cargas e encommendastrata-se com os agentes.

A__ori_a Irmãos __: C.3 — Rua do Bom ^sus _ 3

Ha mburg—^uedameri ka-nische Baiíipíschiíffa-hrís-Gesellschaft.

o VAPOR-S_Ksi v

,í_^.__i____í>_5_llll__^_3*

AI1IAJL __»___¦ Sm Wz _____ __L ^BL

E' esperado de Hamburgo por Lisboa atéo dia 14 de Abril e seguirá depois da demoranecessaiia para o Rio de Janeiro e Santos.

Quaesquer reclamações só serão altendi-das 8 dias depois da descarga do vay_r.

Entrara no portoBorstelmaun & C.

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The United Rates, adnBrazil Mail,„._.C

O VAPORij!%«s_ V

íi i_i.--_.lii IJilE' esperado dos portos de New-York até

o dia 21 de .Abril, o qual, depois da demoranecessária, seguirá para Bahia, Bio e Sant; s

Para passagens, carga eucommedas e di-nheiro á frete trata-se com os agentes :

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Anna da Costa Alves, Álvaro 1 .nio AlvesThe eza de Jegns Alves Ayres, Maria dòCarmo Alves de Oliveira, Antônio P. Alves.Anna II. Alves, João Cardozo Ayres, convi-dam seus parentes e amigos para assistiremaos suflragfós que pelo descanço eterno dcseu sempre lembrado esposo, pai, sogro, mar-dam celebrar na igreja da Soledade, sabbado12do corrente, pelas 71/2 horas da manhã.

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Recebe carga até o dia 12, encomiaeadaspassagens e dinheiros á frete, até ás 3 ho-ras da larde do dia da parliôa.Escripiorie.no CaesdaCompa-

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t0 Aiferes Domingos de Mello Castro, graíoás pessoas que se dignarão acomç_-_ar á ul-

lima morada os restos mortaes de sna idola-Irada esposa fr^çisca Avelina Rodrigues Ue

CARTAS DE CONVITEB

PARTICIPAÇÕES DE GASÃMENTa.Imprimem-se na typíjgraphia A'A Provincia

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Page 4: jjggl; mexes L RECIFE íooo PUBLICAÇ& flNTERIORmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00080.pdf · Graluliano dos Santos Vital.—Informe o Iuspeclor do Thesouro Estado. Isidoro

¦-"¦.

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plantações na roça, cousa que não fazia ha8 annos, por impossibilitado pelo rheumatis-mo, que não houve medico que não cônsul-tasse, e que quasi não ha remedio conhe-cido que não tenha tomado.

Mas o que me salvou e por isso lhe querodar os agradecimentos, foi o ELIXIR M. MO-RATO propagado por V. S. Com certezaainda estaria entrevado se não fosse o seuremedio.

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Recife, 19 de Ma ço de 1890. -Dr. Raymundo Bandeira.Reconheço a assignatura supra e dou fé.Em testemunho de verdade.—O tabeilião publico, J. Silveira Carneiro da Cunha.

Attesto sob jura mente de meu gráo que, fazendo applieação do oieo de ricinopreparado pelos Srs. Fuerstenberg Lemos & C, em mais de um caso de minha clinica,verifiquei que seu elTeito foi prompto e rápido, acerescendo que é assás claro, fluido eprivado de cheiro, pelo que c de fácil ingestão; não determinando repugnância as pes-soas que delle fizerem uso, o que por ser verdade passei o presente.Recife, 18 de Março de 1890,

i•• ¦- Dr. Bruno.Maia.Reconheço a assignatura supra e dou fó.Recife, 19 de. Março de 1890.Em testemunho de verdade.-O tabeilião publico, J. Silveira Carneiro da Cunha.

Dr. Praxedes Gomes de Souza Pinga, commendador da Real Ordem de Christo, cavalhei-ro da coiô . de ferro da Itália, 1* cirurgião reformado, condecorado com as me-dallias de pagsador de ouro da campanha do Paraguy, e da de prata do Uru-guay, etc. etc.Attesto qne examinei o oieo de ricino da fabrica Fuerstenberg, Lemos & C, everifiquei que c de primeira qualidade, incolor e inodoro, pelo que é de fácil uzo.Aflirmo sob minha palavra medica.Recife, 17 de Março de 1890.

Dr. Praxedes Gomes de Souza Pitanga.«econheço a a_sianatura supra.Recife, 19 de Março de 1S90*Em testemunho de verdade.—O tabeilião publico, J. Silveira Carneiro da Cunha.Cospie do Sá Pereira, doutor em medicina pela Faculdade Medica da-Bahia, resi-dente na capital dc Pernambuco; ãMesta que examiuou o oieo de ricino, da Fabrica deÓleos viegçlaes dos Srs. Fuerstenberg, Lemos & C e o achou em boas condições, emquan-to a sua consistência, transparência, cheiro e gosto.Passo este por me ser pedido e o affirmo em fé do meu grão._ Dr. Sá Pereira.Beconheço a asfigualura supra e dou fé.Recife, 1\) do Março de 1890-Em testemunho de verdade.—0 tabeilião publico, J. Silveira Carneiro da Cunha.

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Desde mais de sessenta annos este reme-dio maravilhoso acha-se em uso, e durante to-do este tempo nio deixou de efíectuar umacura. De facto, nunca deixa de curar, Tem-se muito emprerrado como um piirgativo inno-cente, expulsando do systema muifos vermes,quando n3o se suspeitava a causa da doen.ia.

Tem-se recibido milhares de testemumosde médicos e outros, certificando sua e_ícaciamarviihosa. Grenada, _ Iiss.

Illmos, Snrs :—Durante vinte c cinco <in-nos tenho exercido a pro-issílo de medicina enunca encontrei um remedio para vermes t5oefficaz que o Vermifugo de B. A. Fahnestock.No e.'t_i. d. 3.ÍH.tos faço uso delle ás vezespara remover çalomelanlo, ioi;.,. i]r, a npjfe Drp-via, e muitas vezes resultam disto evacuaçõesbiliosas e vermes. Não uso de outro vermi-fug_ i-9 exercício de minha profissão.

W• M, fÍAWKJNS, M.D.Examíne-se cuidadosamente e veja-se que

seja de '•_. A*." para evitar ss compraremiiãitajòc». .

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XJ-gl0P_oE-i_ITALEoE___É__NYEEmprcu-aiio desde trinta annos nelos Médicos do todos os paizes, contra asdiversas Doerças «lo Coração, Hydropisia», Sroncliites nervosas.Coqueluches, Astnmas, ele., cm fim, em toda_ as purturi. ações da circulação.

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