Pelaí Páginas 2 e 3

Páginas 6 e 7

Página 13Páginas 8 e 9

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Ano IV - Nº 175 n Brasília, 20 a 26 de setembro de 2014

Frejat e agnelobrigam pelo 2º turnoAécio Neves (PSDB) está em terceiro

lugar na corrida presidencial, com 17% das intenções de voto, segundo o DataFolha. atrás de Marina Silva (PSB),

com 30%. Ricardo Ferrer ainda tem esperança no milagre da virada.

Shows em casa são fuga contra fiscalização em bares e restaurantes.

Substituto de José Roberto Arruda como candidato ao Buriti, Jofran Frejat (PR)

aparece com 21% das intenções de voto na primeira pesquisa Ibope com o novo

cenário. Ele caiu 16% em relação ao desempenho anterior do correligionário.

Dilma Rousseff mantém a liderança para se reeleger presidente. Tem 37% das intenções de voto, segundo o DataFolha. O deputado distrital Chico Vigilante escreve sobre os avanços do Brasil em 12 anos de governos do PT.

Candidato à reeleição, Agnelo Queiroz (PT) cresceu 5% com a saída de Arruda. Tinha 16% e passou para 21%. Briga com Frejat pela vaga no segundo turno contra o senador Rodrigo Rollemberg (PSB), que foi citado por 28% dos entrevistados.

Artistas driblam a

Agefis

Radialista quer ser deputado distrital para servir a Brasília. / Páginas 4 e 5

Detran lança semana nacional de Trânsito a favor do pedestre

Conheça os alimentos que desintoxicam

entrevista / toninho Pop

28Rollemberg

E x p E d i E n t E

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2 n Brasília, 20 a 26 de setembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.comPolítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), taGuatinGa, ceilândia,

samamBaia, riacho fundo, vicente pires, áGuas claras, soBra-

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CIrCulação aos sáBados.

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Nem o santinho tradicional, nem adesivo de carro, nem cavalete. Candidato a deputado distrital pelo PMDB, Sobrinho (15152) enviou uma mala direta a seus amigos com sementes de Ipê Roxo. Além de suas propostas, o encarte traz as instruções de como plantar o Ipê, grande símbolo da seca candanga. Boa ideia!

Muito boas as entrevistas do Brasília Capital com os candidatos a deputado distrital. São poucos os veículos que dão esse espaço sem exaltar as candidaturas, e sim, mostrando as propostas dos entrevistados e a opinião deles sobre fatos relevantes da política brasiliense.

Como um fiel leitor deste semanário, aguardo a próxima edição.nWellington Lopes – Taguatinga

Concordo com a visão de alguns de que é preciso ter o máximo de cuidado com as pessoas que entram em contato com presos,

como é mostrado na matéria da edição 174 do Brasília Capital. Porém, a polícia não tem o direito de humilhar todos que vão visitar as cadeias. Já temos tecnologias capazes de detectar o transporte de qualquer objeto proibido, sem que haja uma revista íntima para

isso. Não conseguiremos evoluir se mantivermos uma burocracia tão pré-histórica e desnecessária quanto essa. Os parentes dos presos não merecem esse tratamento desumano, nem se fossem os próprios condenados. nGilda Sampaio – Águas Claras

Frejat sai empatado com AgneloO ex-governador José Roberto Arruda (PR) não resistiu à sequência de derrotas nas Justiças comum e eleitoral e no sábado (13) renunciou à candidatura ao GDF em favor do vice da chapa, Jofran Frejat. Na quinta-feira (18), o Ibope divulgou a primeira pesquisa com o novo cenário. Frejat apareceu empatado na segunda posição com o governador Agnelo Queiroz (PT).

Melhor para RollembergFrejat perdeu 16% em relação às intenções de voto do correligionário. Mas ficou com os mesmos 21% de Agnelo, candidato à reeleição, com 21%. Agnelo subiu 5%. Entretanto, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) foi o mais beneficiado com a saída de Arruda. Cresceu de 16% da pesquisa anterior para 28%. A margem de erro do levantamento é de 3%, para mais ou para menos.

Perillo faz pressão sobre PitimanAliado de José Roberto Arruda e do senador Gim Argello (PTB), o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) será o interlocutor junto ao presidenciável Aécio Neves para tentar convencer o deputado Luiz Pitiman a renunciar à candidatura ao Buriti, ainda no primeiro turno, em favor de Jofran Frejat. A avaliação é de que os 5% de Pitiman seriam essenciais para garantir a ida do candidato do PR para o segundo turno, superando Agnelo Queiroz.

intenção de voto Para governador - iboPe

21

21

12

10

5

3

0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Frejat

Agnelo Queiroz

Luiz Pitiman

Toninho do Psol

Perci Marrara

Brancos/ Nulos

Não sabe/ Não opinaram

3 n Brasília, 13 a 19 de setembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.comPolítica

Opinião

Os jornais mostram que no Brasil o núme-ro de concluintes do ensino superior diminuiu 5,9%. Isto representa uma tragédia muito gran-de, porque são esses profissionais de nível supe-rior que vão conduzir o Brasil. São eles que vão fazer a economia funcionar. São eles que vão construir uma sociedade do conhecimento.

Sem eles, nós não entraremos na modernida-de do século XXI, continuaremos como estamos: ricos do ponto de vista do Produto Interno Bru-to (PIB), desarmônicos do ponto de vista do fun-cionamento da sociedade e atrasados como um centro de geração de ciência e tecnologia.

A redução do número de concluintes no en-sino superior decorre da má educação de base que os nossos alunos universitários receberam nos primeiros anos de sua educação.

Houve um tempo em que se podia dizer que o abandono se devia à falta de dinheiro para pa-gar a faculdade. Hoje, graças a duas coisas posi-tivas, o ProUni e o Fies, o pagamento da mensa-lidade não é tão grave.

Prova disto é que, quando a gente analisa a redução do número de concluintes entre o ensi-no público e o ensino privado, vemos que o nú-mero de alunos do ensino privado que sai da faculdade é menor, proporcionalmente, que o número de alunos das universidades públicas.

Então, não dá para dizer que há falta de re-cursos, pois é grátis na universidade pública e tem apoios na universidade particular.

Repito: o problema dos alunos do ensino su-perior decorre da educação de base deficiente que nós temos. Por isso, volto a defender a fede-ralização da educação de base no país, retiran-do esta tarefa dos municípios.

Cristovam Buarque (*)

Tragédia educacional

(*) Professor emérito da UnB e senador pelo PDT-DF

Ótima denúncia do Brasília Capital na última edição. Sou músico, toquei na Fifa Fan Fest e fiquei mais de um mês para receber o meu cachê. Se fiquei correndo que nem um doido atrás desse dinheiro, imagine como está quem não recebeu até hoje. Muitas vezes as pessoas não

imaginam, mas os piores pagadores são justamente os donos de eventos de grande porte. Vergonha!nPedro Antônio – GuaráNa medida em que a população tenha a oportunidade de conhecer o que Agnelo fez, não tenho dúvida de que a tendência é que sua campanha cresça.

Se comparar com governos anteriores, a diferença fica ainda mais evidente. Não podemos interromper um projeto que está em curso e cair em uma aventura com candidato que não tem experiência e nem propostas.nLucas Medeiros via portal Brasília Capital

A ex-jogadora de vôlei e candidata a distrital Marta Lima (PSB) promove na quarta-feira (24) uma reunião plenária com os povos de terreiros de candomblé, umbanada e espíritas para assegurar o respeito ao artigo 5 da Constituição e os artigos 18 a 20 da Declaração dos Direitos Humanos sobre o direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. O encontro, na Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (Acit), a partir das 19h, contará com a presença dos candidatos a governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e ao Senado, José Antônio Reguffe (PDT). Na segunda-feira, o mesmo tema será debatido no Teatro Dulcina, no Conic, com os petistas Geraldo Magela e Agnelo Queiroz.

Magela desconstroi ReguffeDiante da aparente consolidação da liderança de José Antônio Reguffe (PDT), a coordenação da campanha de Geraldo Magela (PT) adotou a estratégia de “descontruir” o adversário. Em nota à imprensa divulgada na quarta-feira (17), levantou uma série de suspeitas sobre atos de Reguffe anteriores à entrada do hoje deputado na vida pública.

Laços com Arruda e RorizMagela questiona se é ético, mesmo não sendo ilegal, Reguffe ter recebido patrocínios do GDF para um programa de TV quando Joaquim Roiriz era governador e lembra que o pedetista trabalhou como assessor no gabinete do então senador José Roberto Arruda.

Tristeza e indignaçãoNa quarta-feira (17), Reguffe disse ao Brasília Capital que seu sentimento é de tristeza e indignação pela atitude de Magela. “Eu apresentava um programa de TV e o governo anunciava no horário. Não há nada irregular e muito menos antiético nisso. Já o emprego no Senado era um cargo de livre provimento. Tudo dentro da lei”, respondeu.

Doações às clarasReguffe refutou, ainda, a acusação de ser patrocinado pela empresa Natura e pelo Banco Itaú. “Não aceito dinheiro de pessoas jurídicas. Os empresários doaram, cada um, em torno de R$ 100 mil como pessoas físicas. E está tudo declarado à Justiça Eleitoral”. E completou:

Tal qual Eduardo e AécioSobrinho do ex-senador Sérgio Machado (PSDB-CE), Reguffe nega ter praticado nepotismo ao trabalhar durante um período com o tio. E diz que, se quisesse se aproveitar desse parentesco, teria feito carreira política no estado nordestino. “Ademais, onde está o crime do Eduardo Campos e do Aécio Neves por terem seguido os passos dos seus avôs Miguel Arraes e Tancredo Neves?”, encerrou.

Marta Cléria faz plenária

4/5 n Brasília, 20 a 26 de setembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Política

En t r E v i s ta / to n i n h o Po P

O radialista Antônio José Pereira Martins, 52, nasceu no Maranhão e chegou a Brasília com seis anos. Es-tudou nas escolas públicas Gisno e o Elefante Branco e foi colega de expo-entes do movimento Rock Brasília. Entre eles, Renato Russo e o baixista Negrete, da Legião Urbana. Aos 17 anos, começou a trabalhar em rádio e ganhou o codinome Toninho Pop. Formado em Marketing, pela tercei-ra vez tenta um mandato legislativo. Agora, concorre a deputado distrital pelo PRTB. Nesta entrevista ao Bra-sília Capital revela o sonho de exer-cer um mandato voltado para servir as pessoas e principalmente para apoiar a educação. E não se esque-ce do lado religioso, embora prefira ir à igreja quando ela está vazia. É dizimista da Paróquia Santa Edwi-ges (904 Sul).

Você concorda com a proposta do candidato a presidente pelo seu partido, Levy Fidélix, de implan-tar trens-bala em todos os estados brasileiros?Não tenho informações de orçamen-to a respeito disso, mas, se for viável, acho que ajudaria muito na mobili-dade em nossas cidadesO que você defende como solução mais barata para a questão da mo-bilidade em Brasília?Mesmo com a troca das empresas, os ônibus não atendem a população. Eles vieram menores e ainda não estão passando no horário previsto. Sou defensor das ciclovias de ligação entre Ceilândia, Taguatinga e Sobra-dinho com o Plano Piloto. Hoje só existem ciclovias internas nas pró-prias cidades.É favorável ao investimento em transportes sobre trilhos?Acho positivo. Brasília tem essa infi-nidade de terras que permite o alar-gamento de pistas, como foi feito na EPTG e agora começa a ser feito no lado Norte da cidade. Acho, no en-tanto, que a população tem que ser

ouvida. Criaram o BRT Sul, mas tira-ram 27 linhas que atendiam Gama e Santa Maria. Ou seja, deu no mesmo. Acho que falta comunicação.Como deputado, você faria essa interlocução entre a população e o GDF? “Minha voz é a sua voz” é o meu slo-gan de campanha, porque, por meio do que eu faço no rádio e na TV, sei quais são os problemas das regiões administrativas. Conheço o DF de ponta a ponta. Como comunicador, passei a ter contato com o cotidiano das pessoas e a ajudar muita gente. Acredito que se eu ampliar esse po-

der, poderei ajudar muito mais.Não é complicado fazer essa tran-sição de radialista para político? Está sendo difícil. Eu tenho o carinho das pessoas, mas não sei se isso se transformará em voto. Minha mãe sempre me pergunta o que eu vou fazer na política. Ela diz que sou que-rido pelas pessoas e, quando virar político, ninguém mais vai gostar de mim. Respondo que vou continuar trabalhando da mesma maneira que trabalho no rádio, na televisão e nas outras empresas que eu tenho. Vou trabalhando muito, mas em outro ambiente. Não quero deixar o rádio,

pois lá posso prestar conta do que es-tou fazendo.A Câmara Legislativa tem o con-dão de sepultar reputações. Isso não lhe assusta?Eu não temo, porque, além de eu ser uma pessoa extremamente traba-lhadora, conto com uma equipe de bons parceiros profissionais em to-das as áreas. Qual a sua expectativa em ter-mos de renovação da Câmara Le-gislativa?Se for fazer uma avaliação, mui-tos deputados estão lá no terceiro ou quarto mandato. Ou seja, o que

Prontopara servirAos 52 anos, radialista tenta, pela terceira vez, um mandato eletivo. E acredita estar preparado e maduro para atender às expectativas dos eleitores e colaborar para melhorar a vida da população brasiliense

n

eles vão fazer em quatro anos que não conseguiram fazer em 12 ou 16 anos? Eles não têm um projeto de destaque para a comunidade. Eu quero alocar recursos, por meio de emendas parlamentares, principal-mente, para a educação. Trabalharei para fortalecer uma Secretaria que enfrente a questão das drogas, pois esse é um problema que envolve to-das as famílias. Isso passa pela esco-la em tempo integral, desde que, no contraturno, o aluno não fique só jo-gando ping-pong e nem tenha aque-la falsa capacitação profissional. O jovem de hoje quer se destacar na

informática, nos esportes, na músi-cas e nas artes. Eu acho que tem que ter motivação para o jovem sair com uma especialização que realmente o deixe preparado para o mundo real, que é muito difícil.Sua coligação trocou o Arruda pe-lo Jofran Frejat. Qual a sua percep-ção para esta mudança?O Frejat tem uma grande experiên-cia, tanto na área da saúde, quanto na área da administração. É um ca-ra que todo mundo gosta, sem rejei-ções. Então, acho que é um candida-to que podemos caminhar juntos.Qual a sua relação com a deputada

Liliane Roriz, que é a puxadora de votos da sua coligação?Acredito que ela será a deputada mais votada. Foi a única que se contrapôs ao governo Agnelo. Espero que o par-tido eleja três distritais. As pesquisas me indicam na segunda posição da chapa. Estamos confiantes. Você se manterá fiel à bancada do Luiz Estevão?Eu vou fazer parte da bancada que vai defender os interesses da popula-ção. Tanto eu quanto a Liliane somos muito independentes. Quero ser o representante do setor produtivo. Então, você não tem compromisso nenhum com o Luiz Estevão?Não. Estou no PRTB por uma questão de legenda. Já participei duas vezes de campanhas políticas e fiquei en-tre os 24 mais votados, mas não fui eleito. Então, procurei uma legenda onde eu possa estar em primeiro, se-gundo ou terceiro lugar e me eleger.E como fica a ideologia?Como fazer um debate ideológico com 32 partidos? Não tem como. Hoje, o PT, que se diz esquerda, prega uma política assistencialista, a mesma praticada pela direita no passado recente.Você percebe nas ruas a mesma rejeição apontada pelas pesquisas ao Agnelo? Tanto o Agnelo quanto o Arruda têm uma determinada rejeição. Não vejo isso em outros candidatos. Porém, também não os vejo sendo abra-çados pelo povo. Acho que Brasília vive um momento difícil, onde as pessoas não acreditam mais na po-lítica e acho que grande parte desse problema não é o político, e sim, o eleitor. Porque ele reclama de tudo e, na hora de mudar o voto, ele não muda. Tem pessoas que acham que o voto delas vale um carro. Pessoas que me falam que querem votar em mim, mas eu preciso lhes dar um lote. Outras querem que eu pague caminhões para fazer a mudança de-las, que pague o enterro do parente.

Essa mudança de mentalidade passa pela reforma política?O financiamento público de cam-panha seria maravilhoso e o voto obrigatório é necessário. Não temos cultura para ir espontaneamente às urnas. Da mesma forma que sou con-tra o sistema de cotas raciais. Acho que todos têm a mesma capacidade.Agnelo e Frejat são médicos. Qual deles tem mais competência como gestor da saúde?O Frejat, sem dúvida. O Agnelo foi mal assessorado, não só na questão da saúde, como em várias outras áre-as. Falta gestão na Saúde. Como deputado você combateria o lobby da Segurança Pública, que consegue garantir uma jornada de trabalho privilegiada para poli-ciais civis e militares? Converso com muitos PM’s na rua e a reclamação deles é que, quem está na rua, fala que tem muitos aquarte-lados. São 6 mil lá dentro, enquanto uma minoria trabalha sob sol e chu-va. Não adianta deixar as duplas Cos-me e Damião, com aquela barrigona, sem ter um revólver e uma motoci-cleta ou, no mínimo uma bicicleta. Tem que ser os melhores da corpora-ção lá nas ruas. Então você se sente, de fato, preparado para representar a população de Brasília na Câma-ra Legislativa? A vida é muito simples. A gente que complica. Esse mandato só vira se Deus quiser. Tudo na vida vem no tempo de Deus. Até acho que das outras vezes que fui candidato e não fui eleito, mesmo estando entre os 24 mais votados, foi porque Deus estava me guardando para um mo-mento mais oportuno. Então, se for para o bem de Brasília e para o meu próprio bem, que esse mandato ve-nha e que eu possa fazer dele uma divisão desse poder com as pessoas que estão me apoiando e servir da melhor forma possível a população de Brasília.

As pessoas não acreditam mais na política e acho que grande parte desse problema não é o político, e sim, o eleitor. Porque ele reclama de tudo e, na hora de mudar o voto, ele não muda. Tem pessoas que acham que o voto delas vale um carro”

Política6/7 n Brasília, 20 a 26 de setembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Mario Pontes

(*) engenheiro aposentado e escritor(*) Jornalista e escritor

Que esperança podemos ter do futuro

Vivemos um momento nebuloso em relação ao futuro deste nosso país. Tão nebuloso quanto a né-voa de mentiras que nos são ditas todos os dias na mídia por alguns dos nossos candidatos. Melhor, mais precisamente por uma candi-data.

Aí, vem a pergunta: a quem ela quer enganar? Sim, pois aos detentores das mi-galhas recebidas não é necessário enrolar com mentiras. Mas, a maioria, que não vive dessas migalhas, ela só engana por conta de uma inconsciência não compatí-vel com o nível de desenvolvimento dessas pessoas, algo como um lapso lamentável de inteligência.

Então, afinal, que esperança podemos ter do futuro? Se analisarmos as opções, veremos uma can-didata à frente das pesquisas por conta de uma fatali-dade. Uma radical ligada aos princípios originários de um partido que se dizia ético, mas que demonstrou não conhecer os princípios morais antes de se dizer ético.

Do outro lado, uma candidata afoita para se man-ter onde está e levar o país ao fundo do poço de vez. Então, em que acreditar? Na esperança de um terceiro candidato que representará algo novo, com programa de governo coerente e passado histórico que o abona? Sem dúvida é uma realidade palpável e não apenas uma aventura.

Mas, como disse certo “rei do futebol”: “o povo não sabe votar”. Ao longo do tempo, principalmente nos últimos do-ze anos, essa afirmação foi demonstrada. O povo buscou o incerto que resultou no fracasso. Deixou-se influenciar por discursos que se apoiavam em mentiras facilmente percebí-veis, mas, sabe-se lá porque, finge não perceber.

Então, volta à pergunta: que esperança podemos ter do fu-turo?

A resposta só será conhecida em 5 de outubro, pois, depen-dendo do que

acontecer, o que vier em 26 de outubro já não terá importância, pois a incerteza do futuro estará concretizada.

A esperança nesse curto prazo de três semanas é o milagre de o im-possível ocorrer. Senão, os próximos quatro anos enterrarão de vez nos-so país no caos da incompetência, ou, quem sabe, no caos que levantará Marx, Lenin, Stalin, Mao e Chê do túmulo, e fará a festa de Fidel e Raul.

Esperança no futuro? Somente a expectativa de que aqueles que se per-dem no lapso de consciência enxerguem a tempo que temos que dar um basta nesse estado de coisas ruins que vimos ao longo desses doze anos e dêem uma oportunidade ao nosso país de voltar a ser o gigante que cami-nha para a frente e não o gigante adormecido em berço esplêndido.

Mas isso, só as urnas dirão.

Cândido? Pois sim!

De fato, amigo, nem tudo são flores no exercício da democracia. Afinal, ela não é praticada por anjos, mas por simples humanos. Muitos dos quais não tiveram como avançar na assimilação dos princípios

democráticos – criados há milhares de anos. Mas, em muitíssimos casos, seguidos tortamente, seus meios e modos alternados para pior, pela resistência de antigas estruturas tribais; ou herdadas de velhas e enferrujadas engrenagens monárquicas.

Quando conhecemos a natureza desses desvios para a inconsistência, logo descobrimos porque, às vezes, eles podem levar a resultados dramáticos. Mas também porque costumam – ao inverso, e, às vezes por longos períodos – vestir a imagem da democracia com a roupa do ridículo. E nesse tocante, nenhum exemplo melhor do que o nosso horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão.

Na maioria dos casos falta um mínimo de consistência a esses festivais de autoelogio. Que, na verdade, pouco servem ao candidato como tal, mas a interesses correlatos, políticos somente na aparência. Já observaram, leitores, o quanto é raro ver/ouvir nesses plocs eletrônicos a palavra democracia?

Com as raras exceções de sempre, os programas eleitorais da nossa TV são aborrecidos festivais de hipocrisia. Nos quais um bom percentual de atores tem sua vida pública marcada por fieiras de atentados aos princípios da vida democrática. Não obstante, todos se esforçam para que os vejam como amigos, ou mesmo companheiros.

Acabo, aliás, de lembrar-me de onde veio a palavra candidato. De Roma, nos distantes tempos em que lá se falava latim. Não havia eleições como tal. O que havia eram disputas, sempre ferozes, pelos cargos públicos do Império. E, claro, antes de expor suas habilidades práticas, eles vestiam túnicas brancas para mostrar que eram cândidos. Foi então que um célebre escritor – Plínio, o Moço – criou, para designá-los, a palavra candidato.

ricardo Ferrer (*)

CrônicaFErnando Pinto (*)

Até quando?

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Peço emprestados alguns versos do Gabriel, O Pensador, para introduzir a minha opinião sobre a situação atual, que me causa, ao mesmo tempo, revolta e perplexidade:

“Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta / Levanta aí que você tem

muito protesto pra fazer e muita greve / Você pode, você deve, pode crer / Não adianta olhar pro céu e virar a cara pra não ver / Se liga aí que botaram você numa cruz e só porque Jesus sofreu, não quer dizer que você tenha de sofrer / Até quando você vai ficar usando rédeas? Rindo da própria tragédia? / Até quando você vai ficar levando? (Porrada! Porrada!) / Até quando você vai ficar sem fazer nada? / Até quando vai ser saco de pancada?”

Agora é a minha vez de perguntar:Até quando vamos aturar que o Tribunal Superior

Eleitoral não faça nada e aceite os registros de trinta e tantos partidos, para confundir ainda mais as cabeças de quem vai votar no próximo dia 5 de outubro?

Até quando vamos aceitar que o Salário Mínimo (leia-se mísero) de 724 reais permaneça em vergonhoso contraste com os privilégios de deputados e senadores, que recebem cerca de 30 mil reais por mês, além de tudo pago (à nossa custa): casa, comida, telefone, atendimento médico aqui e no exterior, e etcétera mamatas.

Até quando vamos aturar a corrupção explícita, ontem protagonizando uma roubalheira de milhões, cognominada de Mensalão; e hoje uma lista enorme de bandidos de gravata, dedurada por um ex-diretor da Petrobras (também corrupto), a troco de delação premiada?

E, finalmente, até quando vamos permitir, de braços cruzados, a ação daninha de tarados e pedófilos que continuam estuprando crianças e mulheres, favorecidos pelos habeas corpus da impunidade absoluta?

Já que os religiosos que continuam olhando pro céu, mas viram a cara pra não ver, impedindo que se criem penas de morte tal qual nos países democráticos, vamos exigir que o próximo presidente da República assine um decreto-lei irrevogável, para que esses monstros humanos tenham como pena os testículos capados, cortando o mal pela raiz, a fim de que não reproduzam filhos, levando-se em conta que a tara é herança genética.

Até quando, meu Deus?

(*) Deputado distrital pelo PT

Chico vigilante (*)

Os avanços do Brasil em 12 anos da gestão PT

Ganhamos o governo federal em 2002, e o presi-dente Luis Inácio Lula da Silva tomou posse no dia primeiro de janeiro de 2003. Muito se fala da ges-tão PT nestes 12 anos, mas a verdade é que o Bra-sil mudou para melhor. Nos governos do PT – oito

anos da gestão Lula e quatro da presidenta Dilma Rousseff – o País obteve avanços e conquistas na Saú-

de, na Educação, na economia e na infraestrutura. Mas, sem dúvida, a verdadeira revolução social que fizemos nes-

te período será o maior dos legados. Uma revolução silencio-sa que é acompanhada pelo mundo todo.

Tratamos para que o combate à desigualdade social fosse uma política de Estado e não mais uma ação emer-gencial, como era feito nos governos anteriores. O pre-sidente Lula e a presidenta Dilma priorizaram a educa-ção, a saúde e a habitação para todos, a retomada dos investimentos públicos em infraestrutura e a competi-tividade da economia. Outro grande resultado disso é que o Brasil se impôs perante o mundo e já se coloca co-mo um país em desenvolvimento e que cresce de manei-ra firme, segura e, principalmente, com distribuição de

renda.É só verificar que nós conseguimos tirar 40 milhões

de brasileiros da linha da pobreza absoluta e outros 30 milhões de pessoas foram colocadas na classe média. Mantivemos a inflação controlada e fizemos grandes in-

vestimentos em infraestrutura, como a transposição das águas do rio São Francisco. Recuperamos todas as rodovias federais e estamos construindo outras. Estamos entregando obras que são fundamentais

para o desenvolvimento do país, como a Ferrovia Norte/Sul.

No campo da geração da energia também tivemos mudanças importantes. Fizemos a interligação energéti-

ca do Nordeste com o Sudeste; construímos hidrelétricas, recuperamos a Petrobrás, pois até então a empresa opera-va no vermelho. Pesquisamos e iniciamos a exploração do pré-sal, e hoje a empresa é a sexta maior petrolífera do mundo. Em poucos anos o país será o maior produ-tor de petróleo do mundo e com a destinação certa dos royalties do petróleo para a educação e para a saúde.

No futuro, as pessoas também se lembrarão das con-quistas na educação, pois criamos universidades e esco-

las técnicas. Criamos o Pronatec, de formação técnica, o ProUni e o Ciência Sem Fronteiras. São avanços como nun-

ca aconteceu na história moderna do mundo. O mais impor-tante disso é que fizemos uma verdadeira revolução silenciosa e sem dar um tiro.

Portanto é isso que anima a gente a continuar trabalhando para que o PT continue administrando o Brasil.

Cidades8/9 n Brasília, 6 a 12 de setembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com

A Lei do Silêncio e a Agência de Fiscali-zação (Agefis) não vão matar o movi-mento cultural de Brasília. E muito

menos silenciar a voz dos músicos e os acordes de seus instrumentos. Impedidos de trabalhar em bares e restaurantes da cidade, para não “incomodar” os vizinhos, artistas locais têm encontrado novos espa-ços para mostrar seu talento e ga-rantir a própria sobrevivência e de suas famílias, por meio daquilo que sabem fazer: tocar, cantar, ex-por pinturas e fotografias ou dan-çar.

Procurar uma saída para o ex-cesso de regulamentação da ati-vidade cultural foi o caminho encontrado pelo multi-instru-mentista Ted Falcon, norte-ame-ricano radicado em Brasília. Dian-te da dificuldade de trabalhar nos estabelecimentos comerciais, ele criou um ambiente para reunir músicos e apreciadores que pro-curam opções de locais para exe-cutar e apreciar concertos na ca-pital da República. Assim nasceu o House Concert.

Segundo Ted Falcon, essa é uma tendência atual em diversos pa-íses e se caracteriza por receber, em uma casa, público interessado em desfrutar de concertos acús-ticos. Ao lado de sua mulher, Sa-rah Pontes, o músico já promoveu, desde julho, três edições do House Concert – um por mês. O evento é privado e independente.

“Não contamos com nenhuma forma de patrocínio ou apoio ofi-cial. Cobramos um valor na entra-da para cobrir os custos e garan-tir alguma remuneração para os músicos que se apresentam, pois são todos profissionais”, esclare-ce Sarah. Segundo ela, os eventos incluem, além da música, a parti-cipação de colaboradores que po-dem expor, a cada edição, diferen-tes trabalhos artísticos – pintura, jóias e fotos, por exemplo – ou fa-

zer massagens, atividades infan-tis etc.

“O ambiente é familiar e despo-jado, com a vantagem, para quem gosta de participar de eventos cul-turais com os filhos, de ser total-mente kids friendly”, completa Falcon. Sarah pede, apenas, que os interessados em participar fa-çam reservas com antecedência para que se possa organizar me-

lhor o espaço de acordo com o nú-mero de pessoas.

Sarah, que é uma respeita-da agitadora cultural da cidade, mostra otimismo com a iniciativa. Ela conta que a primeira edição do House Concert contou com a apresentação da banda Gypsy Ja-zz Club, e exposição das obras de Deborah Laranjeira, para um pú-blico de pouco mais de 40 pessoas.

Já no segundo mês, Pedro Martins e seu trio deslumbraram a pla-teia, que também pode apreciar e comprar obras da artista Luisa Günther. Formado pela Escola de Música de Brasília, o guitarrista Pedro Martins lançou aos 17 anos um CD totalmente autoral. Mora-dor do Gama, ele já tocou com El-len Oléria, Hamilton de Holanda e Milton Nascimento, além de ser

Apesar da Agefis, a arte pede passagem em espaços alternativos, como as próprias casas dos músicos

orlando Pontes

A música resiste

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aclamado no mundo do jazz inter-nacional.

No domingo (14), aconteceu a edição de setembro. A atração principal foi a banda Kervansa-rai, que traz a música mediterrâ-nea e fusões a partir de releituras contemporâneas. Seu repertório convida a um passeio pelos países árabes do norte da África, Oriente Médio, Bálcãs, provendo o melhor

da tradição que chegou ao Brasil pelas imigrações. O encontro foi complementado por exposições da fotógrafa Débora Amorim e da Camaleoa Acessórios, com partici-pação especial da dançarina Raisa Latorraca.

As reuniões do House Concert são sempre nos finais de tarde de domingo. Informações: falcons-nestbrasilia@gmail.com.

da redação

O Natal já começou

Hora de arregaçar as mangas e preparar um Natal feliz para milhares de

crianças carentes. Foi dada a largada para campanha Psiu Noel Natal Feliz, que em 2014 pretende arrecadar 20 mil brinquedos novos, 5 mil a mais que no ano anterior. Este ano, além de crianças carentes de cidades do DF – Estrutural, Jardim ABC, Vale do Amanhecer, Ceilândia, Guará e Taguatinga – o

Palhaço Psiu planeja

serviçoCampanha Psiu Noel Natal FelizDoações: de 1/setembro a 9/dezembroentregas: a partir de 10/12Contatos: (61) 8406-0184 ou 8117-6101

mandar 3 mil presentes para a Bahia e para o Piauí.

“Faço esse trabalha para que a magia do Natal não morra”, diz o Palhaço. Psiu faz esse trabalho social há 11 anos porque sabe como é passar o Natal sem brinquedos, ou com brinquedos usados. Órfão, ele foi criado em um abrigo para crianças carentes.

Dono de uma história pra lá de triste – conheceu o pai no dia do velório, perdeu o irmão para as drogas e a filha, em um acidente de carro – hoje Psiu

encontra sua alegria

na felicidade das crianças que recebem

os presentes entregues por ele e se divertem durante seus shows.

Animador de festas, Psiu está longe de ser rico para comprar tantos brinquedos. Os presentes que ele doa são arrecadados com pessoas físicas e jurídicas do DF. Ele começa quatro meses antes do Natal para dar tempo de conscientizar os doadores e arrecadar as doações.

Se você puder ajudar, não pense duas vezes, nem deixe para a última hora! Ligue para o Psiu, que ele manda buscar os presentes na sua casa, ou na sua empresa.

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10 n Brasília, 20 a 26 de setembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.co0Cidades

A estação de metrô de Águas Claras foi

fechada por volta de 11h30 de quarta-feira (17) por conta de uma

ameaça de bomba. Segundo o Metrô, uma

sacola abandonada com uma pedra dentro

foi encontrada perto de um caixa eletrônico.

Funcionários ligaram para a Polícia Militar

e para o Corpo de Bombeiros, que

recomendaram isolar a estação e acionaram

o esquadrão antibombas da PM.

Os trens circulavam normalmente.

disTriTO FEdErAL

LAgO sUL

Suspeita de bomba fecha

estação do metrô em

Águas Claras

Feira de troca de brinquedos

O Distrito Federal registrou dois casos de febre chikungunya, doença viral com sintomas parecidos com a dengue e transmitida pelo mesmo mosquito, o Aedes Aegypti. Segundo a Secretaria de Saúde, os casos foram confirmados em junho e os pacientes já foram medicados, não oferecendo mais risco de transmissão.Os dois moradores do DF contraíram o vírus em viagens para o Haiti e para a República Dominicana. Nenhum caso de contágio ocorreu na capital federal.Na terça-feira (16), o Ministério da Saúde confirmou os primeiros dois casos de transmissão do vírus chikungunya no Brasil. Pai e filha foram contaminados em Oiapoque, no extremo norte do Amapá. Os casos de contaminação “importada” já chegam a 37, incluindo os dois registrados no DF.

Dois casos da febre chikungunya

Detran estuda mudanças na QSA 3 e na C-8

No dia 21 de setembro, das 9h às 12h, ocorrerá a 3ª Feira de Troca de Brinquedos de Brasília, no Jardim Botânico. O objetivo é fazer com que as pessoas adquiram novos brinquedos por meio da troca. Os pais podem levar toalha e cesta de piquenique para deixar a manhã mais interativa, onde os pequenos poderão curtir a natureza e usufruir de várias atividades. O Circo do Zé também estará presente com gincanas, pinturas e muito mais!

serviçoEndereço: SCES Trecho 02 Conjunto 32/33 Loja P01 - Lago Sul - Pier 21c - Brasília/DFTel: (61) 3322-4000.

TAgUATiNgA

O coordenador da Área Oeste (Taguatinga) do Detran-DF, Cléber Batista, disse na quinta-feira (18) ao Brasília Capital que as mudanças implementadas na QSA 3 visam solucionar o problema do trânsito local em duas vertentes – mobilidade e estacionamento. Segundo ele, os cones posicionados no centro da via impedem que os carros parem junto ao meio-fio e isto facilita o fluxo de veículos. Mas ele admite tratar-se de uma experiência a ser aperfeiçoada, em função das reclamações dos lojistas e clientes da C-8, que passaram a ter ainda mais dificuldade para

estacionar. O agente Martins, um dos mais atuantes no setor, disse que o simples fato de estarem sendo usados cones mostra tratar-se de uma medida provisória. “Estamos acompanhando o dia a dia para tentar uma solução definitiva e que contemple a todos”, explicou.

11 n Brasília, 20 a 26 de setembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.comCidades

Mais respeito ao pedestre

Com campanhas educativas e dinâmicas voltadas para crianças, Detran promove atividades o em diversas cidades até o dia 25

seMana naCional de trânsito

A Semana Nacio-nal de Trânsito foi aberta oficialmen-te no Distrito Fede-

ral na quinta-feira (18). Com o tema “A cidade para todos. Prioridade para o pedestre”, a solenidade aconteceu na Praça do Cidadão, em Cei-lândia, e reuniu 400 crian-ças de várias escolas da cida-de e autoridades ligadas ao setor. Até quinta-feira (25), o Departamento de Trânsito (Detran-DF) promoverá ati-vidades em diversas regiões administrativas.

“É importante que o pe-destre perceba que tem sua responsabilidade no trânsi-to, mas não tem como negar que o condutor tem uma res-ponsabilidade ainda maior. Nosso lema é: ‘No trânsito é simples assim: o maior cui-da do menor e todos cuidam do pedestre’”, destacou o di-retor-geral do Detran-DF, Rô-mulo Félix.

Entre as atividades de-senvolvidas pelo Detran, es-tão palestras, oficinas de ar-tes, pista interativa, jogos educativos e exposição de equipamentos utilizados no cotidiano dos agentes da au-tarquia. “É fundamental a educação de trânsito des-de a mais tenra infância, pa-ra que essas crianças, no fu-turo, se tornem condutores

conscientes”, disse Felix. Entre quinta e sexta-feira

(19), as instalações do Detran receberam 2,7 mil partici-pantes por dia em Ceilândia.

No sábado (20), é a vez das crianças que frequentam o Parque da Cidade terem a oportunidade de participar das oficinas, jogos e apre-

sentações, que seguem para o Eixão Norte no domingo. Segunda e terça-feira será a vez da estrutura ir para Pla-naltina. Fechando na quarta

e quinta-feiras no Paranoá, ambas ao lado das adminis-trações regionais.

Para a pequena Ingrid Freire, de 8 anos, o aprendi-zado foi bastante válido. Ela garantiu que vai levar os en-sinamentos para casa. “Meu pai é quem dirige e, por isso, vou ficar sempre lembran-do a ele que é preciso colocar o cinto, respeitar a faixa e os pedestres e observar o semá-foro para não bater o carro”, ensinou a estudante do 2º ano do Ensino Fundamental.

VIDAS PRESERVADAS - O Detran-DF tem consciên-cia de que precisa reduzir cada vez mais o número de acidentes, principalmente aqueles com mortes. Porém, alguns números são bem animadores e mostram que os casos trágicos estão dimi-nuindo gradativamente.

Nos 17 anos da sensibili-zação para a faixa de pedes-tres, o número de ocorrên-cias fatais caiu em 39,6%. Em 2013 houve queda de 10% na quantidade de aci-dentes com vítimas em rela-ção ao ano anterior. Por fim, vale destacar que, em 1997, o DF possuía uma frota de 523 mil carros e ocorreram 465 mortes. No ano passado, com quase 1,5 milhão de au-tomóveis, os óbitos caíram para 381.

O diretor do Detran, Rômulo Félix, abriu a semana de Trânsito, na Ceilândia, com a participação de 400 alunos de escolas públicas e privadas

Fotos: Mariana raphael

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou redacaobsbcapital@gmail.com

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o que está achando doBrasília capital?

12 n Brasília, 20 a 26 de setembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.comGeral

“Voltar à classe média é um baque gigantesco”

Congresso em Foco – 17.9

G1 – 18.9

TechTudo – 17.9

Correioweb - 19.9

Agência Brasil – 18.9

Do empresário eike Batista, que chegou a ser o sétimo

homem mais rico do mundo, com um patrimônio estimado em US$ 30 bilhões, em 2012, e hoje, segundo suas contas, possui US$ 1 bilhão negativo.

Ex-diretor da Petrobras fica em silêncio e CPMI vira embate

Paulo Roberto Costa (foto), ex-diretor da Petrobras, se manteve em silêncio na quarta-feira (17), usando o direito de ficar calado, em reunião da CPI mista do Congresso que apura supostas irregularidades na estatal. Parlamentares governistas insistiram para que a sessão fosse aberta. Oposicionistas defenderam sessão secreta, como tentativa de que Costa

prestasse depoimento. Mas foram derrotados por dez votos a oito.

PCDF investiga desvio de R$ 35 mi no Sest Senat

Durante as buscas e apreen-sões realizadas na Operação São Cristóvão, deflagrada na manhã desta sexta-feira (19), policiais e promotores apreenderam 12 carros de luxo, dólares, euro, jóias e até obras de arte. Dois cofres foram recolhidos em um apartamento no Sudoeste. Até o começo desta tarde, mais de R$ 1 milhão havia sido contabilizado pelos agentes. De acordo com a Polícia Civil, o patrimônio das quatro mulheres presas por sus-peita de desvios no Serviço Social do Transporte (Sest) e no Serviço Nacional de Aprendizagem do

Apenas três dos 49 presos que fugiram do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), na última semana, foram recapturados. Os três fazem parte do grupo de 36 detentos que escaparam na quarta-feira (10), depois que bandidos obrigaram o motorista de um caminhão a lançar o veículo contra o muro do complexo, abrindo um grande buraco no concreto.

Foragidos

Analfabetismo diminui

A taxa de analfabetismo no Brasil voltou a cair depois de um ano de estagnação. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados na quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de brasileiros com 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever foi de 8,3% em 2013. Em 2012, a taxa foi de 8,7%, ligeiramente mais alta que no ano anterior, quando ficou em 8,6%. Já o número de pessoas com 10 anos ou mais que não têm instrução ou estudaram menos de um ano subiu de 15,3 milhões para 16 milhões.

Facebook para ricos

Quem usa o Facebook, provavelmente, já recebeu uma corrente dizendo que ele seria pago em breve. É mentira. Mas há uma rede social, Netropolitan, que cobra para o usuário acessá-la. E não é pouco. Voltada para os ricos, ela tem uma taxa de inscrição de US$ 9 mil (cerca de R$ 21 mil). Lançada na terça-feira (16), a rede se descreve como “o clube online para pessoas com mais dinheiro do que tempo”. Segundo o seu criador, o produto está longe de ser uma brincadeira. Para James Touchi-Peters, há demanda suficiente para que a página seja um sucesso.

Síndrome do Estrangeiro

JOsé MaTOsJOsé MaTOs

A pesquisadora Málu Balona, autora do livro A Síndrome do Estrangeiro, sofreu desde a infância com a ideia de

não ser do lugar onde vivia, e muito menos pertencer à sua família. Sentia-se como tivesse errado de endereço e descido noutro lugar. Este tipo de gente é conhecido normalmente como um estranho no ninho. Málu somente equilibrou-se tempos depois, quando conheceu o professor Waldo

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

Com certeza, você já ouviu falar em dieta detox, ou sucos verdes detox... Estão em alta, e todo mundo tem uma receita

pronta para passar! É importante ressaltar que dieta e “receita” devem ser individualizadas, pois cada pessoa tem uma necessidade diferente da outra.

A exposição ambiental a substâncias tóxicas, que chamamos de xenobióticos, que podem ser aditivos químicos em alimentos (corantes, flavorizantes, adoçantes, conservantes, etc), ou ainda pesticidas, metais, medicamentos, poluição do ar, fumaça de cigarro, traz consequências biológicas indesejadas.

Alimentos que desintoxicamA ação biológica desses xenobióticos

vai desde a inibição de enzimas importantes do metabolismo, disruptores hormonais, indução de reações alérgicas e autoimunes, até estimulação de câncer (efeito carcinogênico).

O nosso organismo apresenta uma elevada capacidade de eliminar essas substâncias altamente tóxicas através da excreção urinária ou fecal. Substâncias mais hidrofílicas serão facilmente filtradas no rim e excretadas na urina, e os elementos mais hidrofóbicos, terão que passar por tecidos aonde ocorre biotransformação para depois serem eliminados.

O fígado é o principal tecido responsável por esse processo, e consegue eliminar essas substâncias depois de uma bioconversão a elementos menos tóxicos e mais solúveis, junto com a bile. Dessa forma, a excreção se dá pelas fezes.

Quanto maior o tempo de exposição e quanto maior a concentração de xenobióticos no organismo, piores serão as consequências. Portanto, dar preferência a alimentos in natura, com menor teor de agrotóxicos, e evitar alimentos altamente processados (industrializados), é um passo importante a ser dado para quem busca melhor qualidade de vida.

Além disso, alguns alimentos podem contribuir para que o fígado realize sua função de desintoxicação da melhor forma, tais como: brócolis, couve de Bruxelas, nabo, couve flor, rabanete, alho, beterraba, abacate, frutas vermelhas e gengibre. Não podemos esquecer-nos da hidratação. Afinal, a água é elemento fundamental nessa desintoxicação!

Vieira, estudioso da Projeciologia e Conscienciologia, que a ajudou a reconciliar-se com ela mesma.

Foi Waldo Vieira quem lhe explicou a razão do seu sofrimento. Segundo ele, todos viemos de uma dimensão extrafísica para cumprir uma programação existencial. Quando mergulhamos na carne, esquecemos de nossa origem mas, algumas pessoas não esquecem, embora não lembrem claramente. Era o caso dela.

O próprio Waldo, projetado fora do corpo, conheceu uma criança na dimensão extrafísica estudando eletrônica, e foi informado que ela seria seu filho. Ele fez este relato no livro Projeções da Consciência, publicado há 40 anos e, posteriormente, casou-se e teve o filho que, hoje, perto dos 40 anos, é seu auxiliar na área de eletrônica.

De forma semelhante, temos a narrativa de Chico Xavier: conheceu na dimensão extrafísica um estudioso do câncer e, 30 anos depois, encontrou-se com ele na dimensão

física, encarnado, exercendo o papel de médico oncologista.

Síndrome do Estrangeiro não é doença. É apenas uma inadaptação a esta vida, que pode e deve ser corrigida com a ajuda de psicólogos transpessoais que ajudem a pessoa a reconciliar-se com ela mesma. Como estamos no século da derrubada de barreiras, esta vai ser mais uma a ser desmoronada, desde que o fanatismo e obscurantismo religiosos não atrapalhem.

“Nada há oculto que não venha a ser revelado”, ensinou Jesus Cristo.

13 n Brasília, 20 a 26 de setembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.comGeral

14 n Brasília, 20 a 26 de setembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.comLazer

CRUzaDasTiRinhas

ENTRETENIMENTO

PiadanO repórter de TV entrevista a mãe de uma daquelas gostosonas burras que fizeram sucesso num reality show, posaram nuas e coisa e tal:- Dona Juvencreusa, como a senhora explica o sucesso de sua filha?- Ah, Isso não é para quem quer... é para quem pode! - Mas como ela pode do nada acumular um patrimônio tão grande?- Ué, quem pode, pode, quem não PODE se sacode!

- Eu não duvido da capacidade de sua filha, mas daria para a senhora ser mais objetiva? - Eu já disse... Ela é o que é hoje porque ela pode! O repórter percebeu que não tinha mais jeito, deu a entrevista por encerrada e agradeceu: - Muito obrigado por tudo dona, o café estava uma delícia e foi um prazer conhecê-la. - De nada, meu PILHO.

nO policial atendeu o telefone e foi anotando o pedido de socorro:

- Por favor, mandem alguém urgente, entrou um gato em casa!- Como assim? Um gato em casa? - Um gato! Ele invadiu minha casa e está caminhando em minha direção!- Mas o que tem demais um gato ir em sua direção? - Vocês vão ser os culpados pela minha morte!- Quem está falando?- O papagaio, p(!@#$%¨)!

ResPOsTas

Lazer 15 n Brasília, 20 a 26 de setembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com

PrograMação

literatUra

FilMe

domingo (21/9)ndomingão na roda do chopp, com grupo Balacobaco e Banda coisa Nossa, às 18h – Núcleo Bandeirante, siBs Quadra 1. ingresso feminino r$ 15 e masculino r$ 25. classificação 18 anosnAutomotive Music Festival, das 9h às 22h, no Taguaparque. ingressos para pedestres r$ 20 e para carros r$ 30n isoporzaço Expresso do samba, com Jorge Aragão, debora Vasconcelos, Teresa Lopes, rosamaria, Marquinhos Benon, Vinicius Oliveira e Tyayro, às 16h, no Museu Nacional da república – Eixo Monumental. Entrada gratuita e classificação livren soul Brasília Festival, Zeca Baleiro, Móveis coloniais, galo cego, surf sessions, The soul Quartet, Patubatê e Etno, das 12h às 0h, na Praça das Fontes – Parque da cidade. Entrada gratuita e classificação livre

Quinta-feira (25/9)n As caixeiras cia. de Bonecos, às 19h, no ccBB – scEs Trecho 2. Entrada franca e classificação livre

sexta-feira (26/9)n O reencontro, com Elba ramalho e geraldo Azevedo, às 21h, no Minas Tênis clube – scEN Trecho 3. ingresso Frente Palco r$ 50, camarote Open Bar r$ 80 e Mesa Open Bar (para 4 pessoas) r$ 800. classificação Frente Palco 16 anos e demais áreas 18 anosn Humberto & ronaldo e Edu & rapha, às 22h30, no Villa Mix – Vila Planalto, sHTN Trecho 2 (ao lado do Espaço da corte). ingresso Frente Palco feminino r$ 40 e masculino r$ 60; camarote feminino r$ 70 e masculino r$ 100. classificação 18 anosn Primeiro gole, com Tiago Faim, Neto Bahia, Felipe Pontes, Paulo Henri, Xexéu, Mistura Perfeita, Thiago Nascimento e Jullie Morato, às 18h, no cadê Tereza – 201 sul. ingresso feminino r$ 15 e masculino r$ 25. classificação 16 anosn rota 99, com Jah Live e som de Bob, às 22h, no Orla clube – scEs Trecho 2. ingressos r$ 20. classificação 18 anos

sábado (27/9)n Brasília Bier Fest, com LedBetter (cover de Pearl Jam), AB/cd (cover de Ac/dc), Paulo Mesquita e os Brancos, rock’n roll circus, Let it Beatles (cover dos Beatles) e dJ Maraskin. ingresso Pista r$ 45 e Área Vip r$ 90. classificação 18 anosn deboxe, com Neto LX (ex-vocalista da Banda Luxúria), Marcelo galvão, Matheus MPc e dy-X. ingresso Pista r$ 40, Área Vip r$ 70 e camarote Elevado r$ 100. classificação Pista 16 anos e demais áreas 18 anosn Mc Mayara, às 22h, na Acadêmicos da Asa Norte – scEN Trecho 2. ingressos r$ 25n Festa Bagaço, às 23h, com dJs Fernando cunha, Fuzuê e igor Fearn, no Arena Futebol clube – scEs Trecho 3. ingresso r$ 20. classificação 18 anos.

A Bela e a Fera / Christophe gans

Após o naufrágio de seu navio, um comerciante financeiramente arruinado exila-se no campo com seus

seis filhos, três rapazes e três moças. Apenas a filha mais nova, Bela, uma menina alegre e cheia de graça, fica entusiasmada com a vida rural. O destino surge implacável de novo,

e quando o pai arranca uma rosa para a filha de um jardim encantado e é condenado à morte pelo proprietário do castelo, um monstro. A destemida Bela oferece-se no lugar do pai, mas uma vez dentro do palácio, encontra não a morte, mas sim uma vida estranha, cheia de magia, luxo e tristeza.

diVULgAçãO

10.000 dias de rock chega às livrarias

Mário Pacheco lançou seu livro “10.000 Dias de Rock” na sexta-feira (19), na Galeria Olho de Águia (CNF 1), às 21h. O livro mostra a geração de rock dos anos 80, que deu origem ao rock Brasília e a diversas manifestações artísticas na capital federal.

Cantinho do Poeta

De longe te hei-de amar - da tranquila distância em que o amor é saudade e o desejo, constância.

Do divino lugar onde o bem da existência é ser eternidade e parecer ausência.

Quem precisa explicar o momento e a fragrância da Rosa, que persuade sem nenhuma arrogância?

E, no fundo do mar, a Estrela, sem violência, cumpre a sua verdade, alheia à transparência.

cecília Meireles / De Longe te Hei-de amar