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www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 Ano VI - 248 Fuga de capital Fuga da Papuda O DF perdeu 43 mil empregos na construção civil no primeiro ano do governo Rollemberg. Empresas estão saindo de Brasília devido à insegurança jurídica e a burocracia. E a tendência é piorar. Depois que dez presos fugiram do presídio, na madrugada de domingo (21), eclodiu uma crise na Segurança Pública. Raimundo Ribeiro (esq.) entregou 650 cargos e rompeu com Rollemberg. Páginas 4 e 5 Página 8

Brasília Capital 248

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Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 Ano VI - 248

Fuga decapital

Fuga daPapuda

O DF perdeu 43 mil empregos na construção civil no primeiro ano do governo Rollemberg. Empresas estão saindo de Brasília devido

à insegurança jurídica e a burocracia. E a tendência é piorar.

Depois que dez presos fugiram do presídio, na madrugada de domingo (21), eclodiu uma crise na Segurança Pública. Raimundo

Ribeiro (esq.) entregou 650 cargos e rompeu com Rollemberg.

Páginas 4 e 5

Página 8

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2 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]ítica

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CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

A falta que faz Brizola

Brizola era um ser humano e um político autêntico. Esses outros por aí são oportunis-tas. Lembro do dia em que foi divulgado o resultado do primeiro turno da eleição para presidente, da qual ele participou, e Lula e Collor foram para o segundo turno.

No momento em que soube do resultado, ele declarou que apoiaria Lula, mesmo com to-das as restrições que ele tinha ao petista, sem negociar nada de vantagem. Isto chama-se coerência. E olha que eu nun-ca fui pedetista.nJoão Batista Pontes, via Whatsapp

A capa do Brizola merece

todas as palmas! Pena ele não ter sido presidente...nÂngela, via Whatsapp

Credibilidade tem nome. Imi-tado, mas nunca igualado. nPedrinho Alegria, via Face-book

Nunca essa frase dele foi tão certanRosalva Nunes, via Facebook

Ajustes para 2018

A preferência por um par-tido deveria ser embasada por uma ideologia política, e não por uma projeção para as próximas eleições. Caso o político não tenha espaço para se projetar para algum cargo nas próximas eleições em seu partido, ele não deve-

Pel

Ai

A renovação do contrato de

locação do prédio onde funciona a Secretaria da Criança, no SAAN, publicada no DODF de quarta-feira (24) é o indício mais forte de que o GDF não transferirá sua estrutura para o novo Centro Administrativo em Taguatinga ao longo deste ano. O novo compromisso tem validade de 12 meses.

Até as pedras do Palácio do Buriti sabem que a se-cretária de Segurança não tem aptidão para exercer um cargo de tanta relevância. Ficou claro, portanto, que as exonerações foram, na verdade, retaliações contra o deputado Raimundo Ribeiro (PSDB). Ou seja, Rollemberg preferiu tirar o sofá da sala a punir a mulher pega em flagrante com o amante.

O sofá da sala – 1O episódio da exoneração do

secretário de Justiça, João Carlos Souto, do subsecretário do Sistema Penitenciário, João Carlos Lóssio, e do diretor da Penitenciária 1, Mau-ro Cézar Lima (foto) - leia matéria na página 8 - deu o tom de como o governador Rodrigo Rollemberg tenta escamotear a verdade e esconder o desastre administrativo

do seu governo – sempre com um viés de culpar subordi-nados pela sua deficiência como gestor.

O sofá da sala – 2

Todo o primeiro escalão do Buriti foi posto de sobreaviso para o encontro que o governador marcou para segunda-feira (29) com os 24 distritais. Rollemberg quer passar aos parlamentares a impressão de que seu time está unido e determinado a atender as demandas dos distritais. Em troca, pedirá mais apoio aos projetos prioritários do Executivo em tramitação na Casa.

Mobilização palaciana

Novos casos de equívocos administrativos surgirão em breve na Secretaria de Saúde, onde os pareceres jurí-dicos dos processos são produzidos sem que o subscritor tenha formação acadêmica para tal. Essa Turma do Ma-ranhão ainda vai dar dor de cabeça ao governador...

Aguardem!

Dor de cabeça à vista

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Cristovam Buarque (*)

Desconstrução da esquerda

3 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]ítica

ria trocá-lo como se estivesse trocando de roupa. O ideal tem que estar à frente da ambição de cada um. Re-guffe, Cristovam Buarque e Celina Leão deram uma aula de como não se portar em uma legenda. É por isso que a cada semana aparecem no-vos partidos, em sua maioria de aluguel.nMarcelo Torres, via e-mail

STF autoriza prisão em 2ª instância

A prisão preventiva é neces-sária para que acabe com essa farra de recursos pe-didos pelos políticos, o que pode resultar em prescrição do crime ou em um período muito longo desses ladrões fora da cadeia. Luiz Estevão e Benedito Domingos, que

recentemente foram atingidos com pedidos do Ministério Público ao STF para decretarem suas prisões, já são provas que essa jurisprudência vai dar certo. Não podemos deixar po-líticos condenados há quase 10 anos transitarem por aí normal-mente. E o pior: continuarem exercendo influência na vida política. nAline Pacheco, via e-mail

(*)Professor emérito da UnB e senador pelo PPS-DF

Os constantes noticiários sobre a Lava-Jato têm levado militantes dos partidos do governo a dizerem que está em marcha uma campanha de desconstrução do PT e da imagem do ex-presidente Lula, cujo objetivo seria a desconstrução da esquerda. É até possível que as oposições estejam usando as notícias com esta intenção; mas a desconstrução foi feita pe-la própria esquerda, contando com a colaboração do Lula, do PT e demais partidos de apoio ao governo. A desconstrução da esquerda ocorreu por causa da aceitação da corrupção, sob o argumento de que todos a praticam; pela perda do vi-gor transformador e o consequente acomodamento; a falta de imaginação para formular nossas alternativas para avanço social; a incapacidade para perceber e entender a vertiginosa transformação tecnológica e política no mundo e o desprezo por compromissos programáticos e ideológicos.

A esquerda não foi capaz de entender o pleno significado da queda do Muro de Berlim, do fim do socialismo pela dis-tribuição da produção e o consumo industrial depredador; a consolidação do poder sindical da aristocratização do prole-tariado em contraposição aos interesses das grandes mas-sas; não entendeu a dimensão da crise que vai além da luta de classes e contesta a própria base da civilização industrial; não tem proposta para a ampliação do bem-estar, combina-do com o equilíbrio ecológico; não percebe a força da globali-zação implantando o livre comércio, quebrando as fronteiras nacionais; nem a realidade da economia atual, onde o princi-pal fator de produção é o conhecimento, não o capital finan-ceiro, nem os recursos naturais.A esquerda desconstruiu-se ao adotar a voracidade pelo poder e seus cargos e privilé-gios, envenenando os músculos de sua militância por estupi-dez e imoralidade. Faz parte deste esforço da autodestruição, a anulação, pela cooptação, dos movimentos sociais como UNE, CUT, MST.

Somado à irresponsabilidade fiscal que provoca a malda-de da inflação; o aparelhamento e a má utilização do Estado; a degradação de estatais símbolos da nação, como a Petro-bras e os Correios; o desmantelamento do funcionamento e a desnacionalização do parque produtivo. No lugar de criar no-vas utopias, formular novas propostas, a esquerda preferiu cair nos braços do sistema tradicional, reduzindo seus pro-gramas a meras transferências de renda; colocou o poder co-mo meta suficiente, não como etapa necessária; aceitou qual-quer aliança, desconstruindo a própria imagem. A foto de Lula no jardim de um palacete para eleger seu candidato po-derá ser um dia mostrada como marco da desconstrução da esquerda no Brasil, tanto quanto as fotos de jovens derruban-do as pedras do Muro de Berlim significou a desconstrução do socialismo real na Europa.

Na linha de ataque também apareceu o ex-vice-governador Tadeu Filippelli. Ele usou as inserções do PMDB no rádio e na TV para mostrar suas realizações desde a época em que foi secretário de Obras dos governos de Joaquim Roriz e, assim, realçar a ineficiência da atual gestão. Mesmo caminho foi adotado pelo deputado Alberto Fraga (DEM), destacando as falhas na Segurança Pública. Ou seja, Rollemberg virou a Geni.

Os petistas brasilienses Roberto Policarpo (E), Antônio Sabino (C) e Chico Floresta participaram na sexta-feira (26) da reunião do Diretório Nacional do PT, no Rio. O encontro discutiu orientações para a militância no enfrentamento com as forças oposicionistas. “Os golpistas, não passarão!”

Rosilene Corrêa apagou as velinhas na quinta (25),

celebrando mais um aniversário. Ela continua sua luta pela educação na capital federal como diretora no Sinpro/DF.

A direção do Centro de Atenção Psicossocial (CAP-2) de Taguatinga Sul instaurou sindicância interna para localizar um pênis furtado. O aparelho era usado pelas assistentes em aulas de Educação Sexual para os pacientes em tratamento na unidade. Segundo as professoras, trata-se de um membro em formado real e tamanho avantajado, confeccionado em silicone da cor da pele humana. As aulas têm sido ministradas com um pênis reserva, cor-de-rosa, feito de plástico, que não despertou interesse do ladrão.

Procura-se um pênis

Bater pra crescerVirou consenso entre os opositores

que o momento é oportuno para bater em Rollemberg e, assim, crescer no conceito do eleitorado brasiliense. Os petistas Chico Vigilante e Wasny de Roure divulgaram, durante a semana, levantamentos mostrando que existe R$ 1,5 bilhão no caixa do GDF, enquanto serviços da Saúde andam pela hora da morte.

Joga pedra na Geni

Sobe, Dilma!

Para enfrentar os golpistas

A Confederação Nacional do Transporte di-vulgou, na quarta-feira (24), pesquisa da MDA mostrando ligeira recuperação na imagem do governo Dilma. A avaliação positiva variou de 9% em outubro para 11,4% em fevereiro. Caiu de 70% para 62,4% a avaliação negativa. A taxa de desaprovação do desempenho pessoal da presidente caiu de 80,7% para 73,9% e a aprovação subiu de 15,9% para 21,8%. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 16 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2%, com 95% de nível de confiança.

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Política 4 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]

Atrasos na emissão de alvarás e de habite-se afugenta empresas e aumenta o desemprego no DF

A insegurança jurídica e o excesso de burocracia no Governo de Brasília são os dois principais motivos

apontados por empresários para re-duzir os investimentos na capital da República e prospectar investimen-tos em outras unidades da Federa-ção. Desde o ano passado, são 13 mil unidades residenciais e comer-ciais pendentes de Habite-se. So-mente 3.400 unidades foram libera-das, sendo 2.160 unidades liberadas na Justiça, segundo a Associação de Empresas do Mercado Imobiliá-rio (Ademi-DF). Outros 120 projetos ainda aguardam aprovação.

Apenas a Brasal Incorporações, uma empresa genuinamente bra-siliense, investiu R$ 1,5 bilhão fora do DF nos últimos dois anos – R$ 1 bilhão em Goiânia, a capital de Goi-ás, e R$ 500 milhões em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Outras gran-des incorporadoras também fize-ram o caminho de saída de Brasília, como a paulista Tecnisa e a carioca João Fortes Engenharia. Ambas tra-tam apenas de concluir as obras já lançadas para encerrar suas ope-rações. Ao todo, o mercado local perdeu mais 43 mil vagas na cons-trução civil. E a tendência é de au-mento do desemprego nos próxi-mos meses.

Segundo o diretor comercial da Brasal Incorporações, Dilton Jun-queira, as dificuldades enfrenta-das no mercado local motivaram a busca de novos espaços nas cidades goianas de Anápolis e Rio Verde. “Estamos concentrando esforços nesse novo eixo de desenvolvimen-to do mercado da construção civil, onde as dificuldades burocráticas são bem menores e o poder aquisiti-vo da população tem capacidade de

absorver empreendimentos de alto nível”, diz o executivo.

A João Fortes Engenharia, que tem obras em Taguatinga e Águas Claras em fase final de acabamen-to, com mais de 95% já concluídas, não cogita fazer novos lançamen-tos no DF. No início do mês, segun-do denúncia dos operários ligados ao Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, a empresa chegou a atrasar o pagamento dos salários

de cerca de 400 funcionários.Mas, de acordo com a assesso-

ra de imprensa da empresa, Regi-na Zeitoune, os serviços não foram interrompidos e o prazo de entre-ga das cerca de 500 unidades está garantido. “A João Fortes concluiu mais de 25 obras em 2015, inclusive no DF, sempre seguindo a legislação e cumprindo suas obrigações, o que demonstra o seu comprometimento em entregar o que promete aos seus

clientes”, diz a nota enviada pela as-sessora para o Brasília Capital.

Outro exemplo de temor com as dificuldades do mercado local im-postas pela burocracia do GDF é re-latado pela empresária Janine Bri-to. Presidente do Grupo Ferragens Pinheiro, ela pretendia construir prédios-garagem para atender à de-manda por vagas de estacionamen-to no centro de Taguatinga e no Se-tor de Indústrias e Abastecimento

O medoque afasta

investidores

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Política 5 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]

(SIA). “Adiamos os dois projetos por não termos garantia de que obte-remos a tempo os documentos que assegurem a entrada em funciona-mento desses espaços e, assim, con-seguir o retorno do investimento”, diz ela, que também é delegada sin-dical do Sindiatacadista-DF.

O presidente da Associação Co-mercial e Industrial de Taguatinga (Acit), Justo Magalhães, cita vários empreendimentos na cidade à es-pera da documentação que deveria ser emitida pelo governo. “Enquan-to isso, os adquirentes continuam pagando aluguel, os incorporado-res são obrigados a pagar multas e outras taxas por descumprimento do prazo de entrega e o próprio go-verno perde, por deixar de arreca-dar impostos como IPTU, ITBI, ISS e ICMS. Afinal, todo mundo que re-cebe um apartamento novo sempre faz algum tipo de acabamento ou compra móveis para mobiliar a ca-sa nova, além de precisar registrá--lo em cartório”, aponta.

GDF - Procurada pela reporta-gem do Brasília Capital, a asses-soria de imprensa da Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth) repassou a pauta para o Pa-lácio do Buriti. A Subchefia de Rela-ções com a Imprensa preferiu não se pronunciar. Os questionamentos eram a respeito das propostas que o GDF teria para solucionar o proble-ma da burocracia e quando isto se-ria feito.

Enquanto isso, pesquisas da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) registram o crescimen-to do desemprego na capital da Re-pública. E os setores mais atingidos são a construção civil e o comércio, que deveriam ser impulsionados justamente por esses lançamentos imobiliários.

De acordo com a Codeplan, em janeiro de 2015 o índice de desem-prego no DF era de 12%. A marca subiu para 15,4% em dezembro do mesmo ano e cresceu para 16,6% em janeiro deste ano. Isto significa que cerca de 270 mil pessoas estão fora do mercado de trabalho na ca-pital da República atualmente. No início de 2015 eram 198 mil.

“Adiamos os dois projetos por não termos garantia de que obteremos a tempo os documentos que assegurem a entrada em funcionamento desses espaços”.

Janine Brito /Presidente do Grupo Ferragens Pinheiro

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Política 6 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]

divulgAçãO

o k

uju

bA

Esse episódio de combate ao mosquito e á mosquita

da dengue parece piada de salão – Delúbio Soares. Era cantado em verso e prosa que essa epidemia tinha prazo para se instalar no país. Anos e anos a fio, e a mesma falta de planejamento. O combate à dengue e outras epidemias decorrentes desse inseto tem que ser diário e ininterrupto, para que não sejamos vencidos por um mosquito ou mosquita de 5mm.

Bitoque

O Conselho Nacional do Mi-nistério Público tem entre suas atribuições, regulamentadas pela Constituição nos artigos 103-B, § 4º e incisos, e 130-A, § 2º e incisos, as seguintes fun-ções e vedações: “Cabe-lhes o controle da atuação adminis-trativa e financeira das respec-tivas instituições, assim como do efetivo cumprimento dos deveres funcionais de seus in-tegrantes – e só. Lhes é vedado usurpar funções especificas de juízes de direito e promotores de justiça, no que diga respeito a atribuições funcionais indele-gáveis e próprias às respectivas investiduras”.

Nesse episódio em que Lula e sua mulher Marisa Letícia foram desobrigados de prestar esclarecimentos ao membro do Ministério Público do Estado de São Paulo na investigação em curso, a liminar concedida sem os fundamentos jurídico/cons-titucional afrontou a ordem jurídica e levanta questões altamente preocupantes. Não pode o Conselho Nacional do Ministério Público interferir nas funções de execução da promotoria, incorrendo em grave risco à ordem jurídica. Portanto o Conselho Nacional do Ministério Público pode, mas não pode tudo!

Com a prisão do marqueteiro-mor João Santana e da sua mulher, descobrimos porque o Sr. Luís Inácio Lula da Silva é tão desinformado. Lula nunca sabe de nada, não ouve nada, não

tem amigos, e quando os tem os despreza. Não é proprietário do apartamento no Guarujá e nem do sitio de Atibaia. Não conhece José Dirceu, Delcídio do Amaral, José Genoíno etc. etc.

Quando era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e alguém montava um chapa para concorrer com seu grupo, o inocente Lula mandava seus assessores perguntarem ao

concorrente: Veja o que esse rapaz quer? Se o carro for velho, dá um novo para ele! Veja se não está precisando de algum dinheiro. Assim nasceu a alma mais honesta de que se tem notícia na história contemporânea.

O mundo particular do petismo

Precedente muito perigoso – 1

O Supremo Tribunal Federal atropelou o Congresso Nacional ao fazer emenda constitucional e violar Cláusula Pétrea em julgamento do dia 17 de fevereiro de 2015, ao decidir mudar sua jurisprudência e passar a permitir que, depois de decisões de segundo grau que confirmem condenações criminais, a pena de prisão já seja executada. A Constituição Federal é literal ao dizer, no inciso LVII do Art. 5º, que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

Por outro lado, o Congresso Nacional tem se recusado a aprovar modificações na tramitação de processos. Ali são perpetradas as mais variadas postergações ao trânsito em

julgado nos processos criminais ou de outros. Bastaria que se corrigissem essas anomalias processuais, não permitindo que fossem recebidos os mais variados recursos, que ao final não servem para nada, a não ser a postergação do cumprimento da sentença de segundo grau. São recursos e mais recursos que emperram a aplicação imediata da sentença condenatória decidida por maioria do colegiado dos tribunais de segundo e terceiro graus.

Um exemplo claro e contemporâneo é o processo do Sr. Luiz Estevão, que nunca termina porque algum ministro não determina a publicação do acórdão. São embargos declaratórios e auriculares sem precedente.

Precedente muito perigoso – 2

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Política 8 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]

Recesso coletivo por falta de dinheiro nas creches

O paradoxo de Raimundo Ribeiro

Mais de 15 mil crianças ficaram sem aula na se-gunda-feira (22). O re-cesso não fazia parte

do ano letivo das creches convenia-das ao Governo de Brasília. Ele foi consequência da falta de recursos dos administradores das 82 institui-ções, que interromperam suas ati-vidades à espera de um repasse de verba do governo.

O problema está no próprio contra-to, que prevê um pagamento quadri-mestral das atividades, podendo ser efetuado até o último dia desse perío-do. Ou seja, os responsáveis pelas cre-ches têm que contrair a dívida para de-

pois quitá-la. O GDF repassou 25% do total, porém administradores se quei-xam da falta de condições de trabalho, já que o montante repassado não é su-ficiente para custear a folha salarial dos funcionários.

O pagamento de 25% no final de fe-vereiro e os próximos repasses previs-tos apenas para março e abril são, na verdade, adiantamentos, já que o mon-tante total poderia ser transferido ape-nas no final de abril. “Reconhecemos que esse contrato tem que ser revisto, já que os administradores dessas cre-ches não poderão arcar com a folha sa-larial e outros gastos até o fim de um quadrimestre. O pagamento teria que ser feito no início do quadrimestre ou, no mais tardar, no início do segundo

mês”, disse a presidente do Conselho de Entidades de Promoção e Assistên-cia Social (CEPAS), Daise Moisés.

O CEPAS possui 53 instituições as-sociadas, que atendem 11 mil crian-ças. São 82 convênios firmados pe-lo GDF para 101 creches. Apenas em Planaltina, foram 718 crianças de 4 meses a 5 anos de idade sem ter como estudar, mesmo com a força-tarefa de alguns pais que doam alimentos e bebidas para que o atendimento não seja interrompido.

Segundo Ana Patrícia de Oliveira, que administra a creche Hotelzinho São Vicente de Paula, os 25% repas-sados pelo GDF só custeiam o paga-mento de funcionários. “Administro creches há 10 anos e o pagamento re-

alizado desta maneira não é a melhor forma de gerir os gastos na educação. Atendemos 600 crianças em quatro localidades, sendo uma sede e três franquias, e temos que gastar não só com os funcionários, mas com cinco refeições diárias, telefone, água, luz e material de limpeza”, disse.

A Secretaria de Educação, por meio da assessoria de imprensa, re-forçou que está cumprindo o acordo firmado no contrato e que todas as entidades conveniadas receberam o adiantamento da primeira parcela. “O repasse às creches é feito indivi-dualmente pelas instituições mante-nedoras, responsáveis também pela gestão e retorno das atividades”, diz, em nota.

Gustavo Goes

Gabriel Pontes

Ex-líder sai da base de apoio do GDF dizendo que não troca voto por cargos, embora tivesse feito 650 indicações para funções comissionadas no Executivo

Primeiro líder do governo Rol-lemberg na Câmara Legisla-tiva, o deputado Raimundo Ribeiro (PSDB) está fora da

base de apoio desde terça-feira (23). O tucano se irritou com a demissão do secretário de Justiça e Cidadania, João Carlos Souto, do subsecretário do siste-ma penitenciário, João Carlos Lóssio, e do diretor da Penitenciária I do Distrito Federal (PDF I), Mauro Cézar Lima, in-dicados por Ribeiro. O trio foi demitido após a fuga de dez presos da Papuda na madrugada de domingo (21).

Raimundo Ribeiro diz que abriu mão dos 650 cargos que possuía na estrutura do governo. Segundo o par-lamentar, todos os servidores solicita-ram exonerações, inclusive o adminis-

trador de Sobradinho (principal base eleitoral do tucano), Divino Sales, e o diretor do Procon, Oscar Silva. Em seu primeiro discurso como oposicionista, Ribeiro condenou, paradoxalmente, o loteamento de cargos no Executivo.

“Não faço parte de uma base alu-gada. Não vou trocar voto por car-gos no governo”, disse o deputado, apontado pelos aliados do governo como o maior detentor de funções comissionadas até então. “Todos os cargos que o governador me confe-riu estão, como sempre estiveram, à

disposição dele”, finalizou.O atual líder do governo, Júlio Cé-

sar (PRB), rebateu as críticas do seu antecessor e afirmou que era preci-so tomar uma atitude com relação às falhas na segurança do presídio. “Quando há um fato desta gravidade, o governador precisa tomar decisões pontuais”, disse. O deputado Roose-velt Vilela (PSB) também saiu em de-fesa do governo. “A fuga dos presos foi um atestado de incompetência da equipe”.

Os novos secretários foram nome-ados na quarta-feira (24) pelo Diário Oficial do DF. A Secretaria de Justiça fi-ca com Guilherme Rocha de Almeida Abreu, perito criminal e ex-diretor do Instituto de Criminalística da Polícia Civil. A Subsecretaria do Sistema Pe-nitenciário será comandada pelo di-retor-adjunto da Polícia Civil, Ander-son Espíndola, enquanto o PDF I fica a cargo de Johnson Kennedy. Todos são indicações do próprio governador.

Dança das cadeiras - Além da fu-ga dos presos e da necessidade de dar uma resposta à população sobre o

ocorrido, há nos bastidores uma forte disputa entre o governo e a base alia-da já mirando a campanha de 2018. Ribeiro era um dos parlamentares mais fortes da base governista e tam-bém um dos campeões de cargos no Executivo.

Entretanto, as tratativas que têm tido com o senador Cristovam Buar-que e a presidente da Câmara Legis-lativa, Celina Leão, recém-filiados ao PPS, incomodaram o governador, que decidiu reduzir o poder político do tu-cano. Rollemberg chegou a convidar Raimundo Ribeiro para filiar-se ao seu partido, o PSB. Ribeiro afirma que tem vários convites, mas ainda não decidiu o seu futuro e pensa mesmo em não sair de onde está.

A base de apoio a Rollemberg já chegou a 20 dos 24 distritais, em ju-nho de 2015. Atualmente, esse nú-mero pode estar reduzido a dezes-seis parlamentares. E o Legislativo tem se mostrado mais independente desde o final do ano passado, quan-do a presidente Celina Leão procla-mou-se independente em relação ao Palácio do Buriti.

O distrital tomou a decisão após um encontro com sua equipe em uma casa no Lago Norte

TOninhO TAvAres /AgênciA BrAsíliA

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Política 9 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]

Mario Pontes (*)

Conspiração contra o riso

Em 1980, de passagem por Paris, entrei numa livraria e comprei Il nome della rosa, que acabava de ser publica-

do pela editora Bompiani, de Milão. Primeiro encanto: o límpido italiano em que o romance foi escrito. O que, aliás, não devia me surpreender. Afinal, quando jovem, Umberto Eco (1932-2016), o recém-falecido autor do romance, tinha sido um dos cria-dores e o mais persistente animador do Grupo 63, que se atribuíra, entre outros objetivos, o engrandecimento da linguagem, o elevado sentido ao seu uso. E agora, no prefácio de seu romance ele advertia: “Esta é uma história sobre livro e não um conto sobre as misérias do cotidiano”.

O romance (que é apenas um dos muitos livros de Eco) passa-se em 1327, quando o cristianismo europeu vivia uma séria crise, à qual muitos dos seus líderes reagiam com ações que só faziam piorá-la. Eram nume-rosos, por exemplo, os que só enxer-gavam a saída no castigo de quem quer que fosse considerado um hete-rodoxo, quem quer que não seguisse ao pé da letra os dogmas da Igreja.

É nesse clima sufocante que o monge inglês Guilherme de Basker-ville e seu jovem discípulo Adson fa-zem uma peregrinação que os leva a um mosteiro do norte da Itália, consi-derado o mais belo de toda a Europa cristã, cuja planta labiríntica o leitor encontra logo na entrada do volume. Dotado de uma inteligência indagati-va, que tudo quer saber, frei Guilher-me, ao mesmo tempo que se encan-ta com a arquitetura, a decoração e a biblioteca do mosteiro, a maior do mundo cristão, estranha a atmosfera que envolve os habitantes do lugar.

Logo ela irá tornar-se insuportável, devido a uma série de sete assassina-tos ocorridos em apenas uma sema-na...

Frei Guilherme não demora a des-cobrir o motivo dos crimes e a identi-dade do criminoso. A causa de tudo é um milenar manuscrito grego, nada menos do que uma cópia da segun-da e desconhecida parte da Poética de Aristóteles. Na parte conhecida, o filósofo dera grande ênfase à tragé-dia, gênero poético que se alimenta da tristeza, da infelicidade, do desti-no cruel que torna os seres humanos sisudos, fechados em si mesmos, in-capazes de lidar com a felicidade, a leveza, a alegria do riso. Esse homem entristecido pelo peso de suas ações, que vive apenas para lamentar seus pecados, enxugar as próprias lágrimas, tornara-se o padrão, o fiel desejado pela Igreja medieval; e essa escolha levaria à Inquisição, com seus milhões de condenados, tortura-dos, queimados vivos nas fogueiras.

Mas voltemos ao romance. Os frades que ouvem os boatos sobre a existência do manuscrito procuram o bibliotecário do convento para sa-ber se o livro de fato existe e, em caso afirmativo, se podem ler seu conteú-do. Como guardião da sisudez, o bi-bliotecário simplesmente os assassi-na. Afinal, ele está convencido de que muito riso é sinal de pouco siso.

Céptico, democrata, Umberto Eco escreveu O nome da rosa como uma advertência contra a estreiteza de es-pírito e a intolerância que ela costu-ma provocar. A intolerância, os rios de lágrimas, os lagos de sangue, os compridos períodos de treva que ela costuma trazer consigo.

(*) Mario Pontes foi durante muitos anos editor do suplemento literário do Jornal do Brasil. É autor de várias obras e tradutor dezenas de livros originalmente escritos em inglês, francês e espanhol.

Aulas retornam, mas a mobilização prossegue

Nesta segunda-feira começa o ano letivo de 2016. São esperados quase meio milhão de alunos nas escolas públicas do Distrito Fede-ral. É uma ocasião importante do ponto de vista pedagógico para toda a comunidade escolar, mas também momento de ressaltar algumas pautas defendidas pelo Sindicato dos Professores no Distri-to Federal (Sinpro-DF) neste reiní-cio do ano letivo, para o avanço da educação no DF.

A categoria encerrou a greve em novembro de 2015. E agora em 2016, no dia 17 de março, os pro-fessores e orientadores educacio-nais se reúnem em assembleia, na Praça do Buriti, para a discussão dos pontos acordados ao final da greve do ano passado. E também será discutida a Campanha Sala-rial de 2016.

As dificuldades para a categoria já são conhecidas. Faltam cerca de 2 mil professores nas salas de aula. A questão dos pedagogos-orienta-dores educacionais é crítica. Nin-

guém foi chamado após a homolo-gação do concurso, de 2014. Muitas unidades de ensino estão sem este profissional e outras, estão com um número bem aquém do ideal, deixando o orientador educacional sobrecarregado.

Outra questão de suma impor-tância é para que o GDF cumpraas metas aprovadas no PDE (Plano Distrital de Educação).O PDE é o instrumento de planejamento, gestão e integração do sistema de ensino do Distrito Federal, constru-ído com a participação da socieda-de, para ser executado pelos ges-tores educacionais. São 21 metas que precisam ser implementadas nos próximos dez anos, para que a cada reinício das aulas, a educação pública no Distrito Federal esteja cada vez melhor para educadores e estudantes.

A mobilização do Sindicato permanece e ele dá as boas-vindas a todos os alunos, professores e orientadores educacionais nesta volta às aulas.

ecOM/sinprO

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Cidades 10 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]

RIO - A Turquia não é um país. É um mapa. É o único país do mundo que já teve 12 capi-tais: Troia, Hattusa, Xanthos, Sardes, Perga-mo, Amaseia, Bizâncio, Constantinopla, Bur-sa, Edirne, Istambul e Ancara, hoje. De belos e estranhos nomes, viveram desde o começo dos tempos naqueles 780 mil km² com hoje 65 milhões de habitantes. São uma enciclopédia da humanidade, herança de civilizações super-postas, desde o início dos tempos. Ali há mar-cas do homem 100 mil anos antes de Cristo.

A Turquia é “o maior museu a céu aberto do mundo”. Cada cidade um pedaço de eternida-de. Em cada canto um resto de civilização que se perdeu nas dobras da história e no sopro dos ventos, cobrindo de terra e tempo cidades e civilizações. Toda a história antiga girou em torno de brutais batalhas pela conquista de li-gações de terras e mares, nos estreitos de Gi-braltar, Peloponeso, Dardanelos, Bosforo. Ho-je, entre a Europa e a Ásia há um novo estreito, feito de terra e chão, a Turquia. Toda ela é pa-trimônio histórico e cultural da humanidade.

Ali a Grécia esteve durante séculos, o Impé-rio Romano deixou marcas e garras, a Mesopo-tâmia virou Europa, o Cristianismo viveu seus três primeiros séculos de perseguições e exílio e viveu seus três primeiros séculos de poder oficial. Ali a humanidade acendeu fogueiras eternas de cultura e sabedoria. Ali nasceram Homero, o poeta; São Paulo, o jornalista; Tales de Mileto, Pitágoras, Anaxímenes, Anaximan-dro. Ali ensinaram Platão e Apelikon. Ali Hipó-dromos criou o urbanismo. Ali se fez a primei-ra Escola de Escultura. Ali Cleópatra e Marco Antonio se amaram.

Quando Noé ancorou sua arca, foi ali, no mon-te Ararat (5.165 metros). O Tigre e o Eufrates são dali. O templo de Artemisa e o Mausoléu de Ha-licarnasso estão (estavam) ali. Para se asilarem, Nossa Senhora e São João fugiram para lá, e lá morreram. São Pedro falou ali, pela primeira vez,

www.sebastiaonery.com [email protected]

Sebastião

a palavra cristão. A gruta do patriarca Abraão, pa-droeiro dos judeus, era em Urfa, ali. E o manto, as espadas, uma carta, o estandarte, pelos da barba, dente e pegadas de Maomé estão ali. Ali houve uma biblioteca de 200 mil volumes, antes de Cris-to, a mais importante do Império Romano.

O terrorismo sangra a Turquia porque ela é o rosto da humanidade.

NeryUm Museu do Homem

Prêmio Nobel - Com imenso atraso, mas ainda em tempo, academias e acadêmicos, poetas e es-critores brasileiros e gentes d’além mar lançam o nome da suave e brilhante Lygia Fagundes Telles (foto) para o Prêmio Nobel de Literatura. Não sei se a gélida Fundação Nobel vai perceber que já premiou gente talentosa mas com menos talento que a genial escritora paulista, que há décadas faz literatura de qualidade incomparável.

Lygia nos presenteou com obras monumen-tais: “Ciranda de Pedra” (1954), “Antes do Baile Verde” (1969), “As Horas Nuas” (1989) e outras já consagradas entre o que há de melhor na li-teratura em língua portuguesa. Quando entrou na Academia Brasileira de Letras, Lygia já era imortal há muito tempo.

Conheci Lygia nos anos 1950, então casada com outro monumento da cultura nacional, o jurista Goffredo da Silva Teles. Impossível saber o que é mais belo, se a literatura que ela produz ou ela mesma. Passado meio século, Lygia enve-

lheceu linda, nobre, bela, simples, vitoriosa.Seria uma boa oportunidade de os frios sue-

cos quitarem uma dívida com o Brasil. Eles já nos calotearam em casos históricos: em cientis-tas como César Lattes e Miguel Nicolelis, escrito-res como Jorge Amado e Guimarães Rosa, nosso monumental Carlos Drummond de Andrade, e os Nobel da Paz, merecidos e jamais conce-didos aos irmãos Villas-Boas, os maiores serta-nistas de todos os tempos; o marechal Cândido Rondon, um arauto da paz; o inesquecível Dom Hélder Câmara (com veto da ditadura militar por intermédio do Itamaraty, agora revelado em documentos históricos e vergonhosos); nos-sa santa Irmã Dulce da Bahia; o incomparável humanista Paiva Netto, líder da aguerrida LBV, distribuindo fraternidade e salvando milhões de brasileiros longe dos holofotes da mídia e dos cofres públicos; os educadores Paulo Freire e Anísio Teixeira, e o professor Josué de Castro, brasileiros celebrados nos cinco continentes.

Que o Senhor do Bonfim impeça a Lygia de entrar para essa absurda galeria de injustiçados.

Tio Patinhas - João Santana (foto), o mar-queteiro do PT e de Dil-ma Rousseff, com seus fluidos olhos de peixe, que vende faturas polí-ticas a partir da sinistra e amoral teoria de que “em eleição vale tudo”, imaginou que iria intimi-dar e atropelar o tranquilo e bravo juiz Sergio Moro como já fez com frágeis candidatos em outras cam-panhas. Recebeu de Moro a sutil resposta:

- “Foram instauradas investigações que ainda tramitam em sigilo. Medida como rastreamento financeiro demanda para sua eficácia sigilo sob risco de dissipação dos registros ou dos ativos. Co-mo diz o ditado: dinheiro tem coração de coelho e patas de lebre”... Acertou no queixo. Na Bahia, o nome de João Santana é “Tio Patinhas”.

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11 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]

O ser humano é integrado em todos os seus aspectos: físico,

mental, psicológico, social e espiritual. Antigamente, os médicos não tratavam apenas o corpo físico. Curavam as doenças com conhecimento clínico, mas levavam em conta a idiossincrasia de cada um dos pacientes, permitindo uma interface entre corpo e alma. Hoje temos médicos e excelentes profissionais. Porém, cada um atua em áreas específicas, o que dificulta a visão do todo. Por isso, talvez, não se consiga encontrar a solução do

problema.Os profissionais

da saúde precisam aprender a trabalhar seu conhecimento de forma integrada e complementar. Nenhuma das abordagens que olha para o ser humano em apenas um dos seus aspectos é capaz de cuidar dos pacientes integralmente. A idéia de se especializar em um saber único pode ser boa, mas precisa estar associada a outros questionamentos e a outras formas de perceber o ser humano e as suas

necessidades, para que o resultado seja eficiente.

A maioria dos profissionais de saúde precisa praticar um pouco mais o exercício da humildade. Como terapeuta na área da Psicologia, a cada especialização chego à conclusão de que muito tenho ainda a aprender. A cada conhecimento, entendo que mais preciso trocar informações com meus colegas. A permuta abre um novo horizonte de ajuda aos nossos pacientes. E a nós, cuidadores, a capacidade

de compreender que, juntos, somos mais fortes e devemos trabalhar em sintonia, nunca desqualificando o trabalho do outro. Quando isto acontece, o paciente fica perdido e não vê solução para o seu problema.

Para aquele que busca cuidados, é importante refletir sobre a idéia de ser integral, para que entenda a situação e busque respostas olhando para o todo, ouvindo várias opiniões, até mesmo de profissionais diferentes. Com a

referência de profissionais sérios e comprometidos, certamente ele conseguirá identificar aquele que poderá ajudá-lo a encontrar um caminho para a solução do seu sofrimento. A saúde está no autoconhecimento, mas também envolve outros cuidados considerados essenciais. Entre eles, o cuidado com a alimentação, com o corpo (atividades físicas), com o equilíbrio mental e emocional, com as relações interpessoais, incluindo o cuidado com o lado espiritual, não importando qual seja a sua fé.

O importante é buscar todas essas ajudas.

Fernanda Sampaio (*)

(¨*) Psicóloga, Psicodramatista, Terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EMDR

(*) Psicólgo e Coach na Clínica Diálogo - www.clinicadialogo.com.br

Saúde tem a ver com a Consciência

Dê um salto de qualidade em sua vida

Vivemos um tempo de grande pessimismo coletivo. A

monotemática da crise nos tira a esperança. Por isso, trago uma proposta contrária! O desafio é estimular, inspirar e desafiar nosso leitor a dar um salto de qualidade em sua vida. Qual foi sua conquista pessoal mais importante dos seus últimos anos? Quando percebeu que era responsável pelo próprio crescimento e tomou atitude neste sentido?

Todos nós temos um

potencial subutilizado! Quero fazer um convite para que, assumindo a responsabilidade sobre a própria vida, você possa dar um grande salto rumo à realização! Rumo à felicidade! Rumo ao autoconhecimento! Só podemos mudar aquilo que conseguimos encarar... Qual qualidade

sua está escondida atrás da timidez, da insegurança e do medo da rejeição?

Imagine-se por uns instantes realizando seus sonhos, encontrando um propósito de vida tão estimulante que te faça acordar na segunda-feira com vontade de realizar! Com sede de contribuir para algo que você acredita! Como seria ser a pessoa mais importante para o projeto mais importante da sua vida?!

Parem de imaginar e assuma essa realidade! Quem pode ser mais importante no projeto mais importante da sua vida do que você mesmo

(a)? Quem pode ser mais responsável pela sua felicidade do que você mesmo (a)?

Não quero parecer insensível, ignorando a realidade dura que você possa estar passando. Pelo contrário, quero te ajudar a honrar sua dor e seu passado e transformá-los em um trampolim para esse salto de qualidade!

As melhores estórias de vitórias vieram de contextos de quedas e desafios. Vieram de pessoas que souberam usar os recursos que tinham, no contexto em que se encontravam, para tirar o melhor de si

mesmas.Meu convite é que

façamos o mesmo e que por, ironia ou rebeldia, ousemos crescer e sermos felizes em tempos de crise. Se não posso mudar o mundo à minha volta, posso mudar minha realidade interna e abraçar a oportunidade de aprendizado e desenvolvimento que estes tempos nos proporcionam.

Seja o protagonista de sua vida. Como diria José Roberto Marques, “ouse ir além e o poder lhe será dado”.

Pedro Costa

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12 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]

Tancredo Maia Filho (*)

Depois de uma boa passarinhada e mui-ta conversa, numa manhã ensolarada

de fevereiro de 2005, no Par-que de Águas Claras, os amigos Marcelo Monteiro, Rodrigo D’Alessandro, Carlos Correia e Aristótéles resolvem criar o Observaves – Observadores de Aves do Planalto Central. Estavam bastante animados e otimistas. Ainda assim, nos pri-meiros anos o grupo ficou resu-mido aos quatro fundadores e alguns participantes que entra-vam e saíam do grupo.

“Hoje temos a satisfação de ver em nossas atividades um grande número de pessoas ani-madas e super colaboradoras. Se hoje a observação de aves faz sucesso, deve-se muito à ri-queza de emoções associadas. Quando saímos para passari-

(*) Preserve as aves livres! Seja um observador de aves. Junte-se a nós! Informações em: www.observaves.blogspot.com.brObservaves – Observadores de Aves do Planalto Central - 11 anos ajudando a preservar o meio ambiente.

nhar, entramos em contato com a incrível diversidade de aves de nossa região, com a possibi-lidade de encontrar espécies raras, ou então uma espécie comum que pousa perto da gen-te fazendo uma bela pose para uma foto, o que é igualmente emocionante. A sensação é de quem atravessa um portal para outra realidade”, diz Marcelo.

Passados 11 anos, o grupo tornou-se bastante eclético. Tem gente de várias cidades e de alguns países, profissões e faixas etárias. São mais de 250 associados. O mascote da turma é Arthur Goulart, 15 anos, que começou a passarinhar acom-panhando o pai, Carlos Goulart. Semana passada, Arthur viveu uma grande emoção: fotogra-fou o pavãozinho-do-pará, ave rara no DF. É a espécie 210 regis-trada por Arthur, que destaca

não ser necessário ter nenhum conhecimento para participar do grupo. Basta ter disposição e paciência para passarinhar.

A queniana naturalizada brasileira Margi Moss é a parti-cipante do grupo com o maior número de espécies registradas no Wikiaves (www.wikiaves.

com.br): 1027 espécies, registra-das em 24 estados do Brasil. Das 433 espécies que os observado-res já registraram no DF, Margi só não fotografou 26. Mas ela não tem pressa. “É muito bom ter desafios guardados na man-ga! Estou ansiosa para ver a co-ruja-orelhuda que, ao levantar

as orelhas, parece um coelho e pode ser encontrada em todo o Brasil. Tomara que eu a veja em Brasília”.

A festa dos 11 anos do Ob-servaves será neste domingo (28/2), no Parque Olhos D’Água, a partir da 8h, com abertura de uma exposição de fotografias e o lançamento do calendário vir-tual.

Participe! Você, caro leitor, é nosso convidado especial. Seja um observador de aves. Junte--se a nós!

Quem disse que Inesita Barroso morreu?

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Na incursão jornalística à Amazônia a serviço da revista Manchete, na década de 1970,

fui o primeiro repórter a chegar à mina do bamburro de ouro (descoberta de jazida), localizado na inóspita mata virgem da serra de Jacaréacanga. Com a intenção de dar um furo na concorrente O Cruzeiro, mesmo enfrentando uma noite de desconfortável viagem com a bunda molhada no fundo de uma pequena canoa a remo, contratei

Fernando Pinto (*)

um caboclo para me levar em sua igarité pelo leito azul do rio Tapajós até Santarém, onde embarcaria no avião de volta ao Rio de Janeiro. De repente, em plena madrugada, afugentei o cansaço ao ouvir a voz de Inesita Barroso no radinho de pilha colado ao meu ouvido, cantando:

“Certa vez de montaria, eu descia um paraná, / O caboclo que remava não parava de falar. / Ah ah, não parava de falar, não parava de falar, / Ah ah, que caboclo falador!

/ Me contou do lobisomem, da Mãe D’água, do Tajá / Disse do Jurutahi, que se ria pro luar. / E contou, com pavulagem, que pegou o Uirapurú. / Ah, ah, que caboclo falador!...”

À época, duas coincidências: fã de Inesita, porque sempre fui apaixonado por música folclórica; e o caboclo que remava na proa da canoa também não parava de falar, inclusive tentando me convencer do mito ribeirinho (**):

- Eu sou filho de Boto Encantado, dotô!

Voltando a Inesita, leitor inveterado, sei tudo sobre a vida da menina-precoce, nascida no berço de uma família aristocrática de São Paulo e que desde os sete anos de idade começou a tocar violão e cantar numa rádio local. E nunca deixei de acompanhá-la em toda a sua trajetória artística, como atração nos programas folclóricos televisivos, interpretando canções

imortais.Segundo o noticiário, Inesita

Barroso faleceu em São Paulo, no Hospital Sírio Libanês, na noite de 9 de maio de 2015, aos 90 anos, depois de 63 de carreira. Tudo não passa de “barriga” da imprensa (notícia falsa). Se é verdade que morreu, ela ressuscitou no recente domingo de fevereiro, 21: eu a vi e ouvi cantando (“ao vivo”) na TV Cultura, no programa Viola, Minha Viola. E, apesar da idade, sua voz de contralto continua mais linda do que nunca!

(**) Na região do Tapajós, quando as donzelas perdem a virgindade com os namorados e engravidam, elas justificam: “Papai, o Boto me fez Mal!” E os pais acreditam.

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Nada causa mais sofrimento aos seres humanos do que as chamadas “relações amorosas”. A atrasadíssi-ma humanidade da terra chama de amor o comércio descartável de emo-ções e sensações entre as pessoas.

Mas amor não causa sofrimento. Amor é o bem do outro quando não se pensa em retribuição. Um Mestre intergalático assim se expressou por intermédio do médium Roger Botti-ni: “eu nunca vi uma humanidade como esta da terra. O Mestre de vo-cês (Jesus) envia os maiores missio-

Saúde e Nutrição

CarolineRomeiro

Quando alguém é questionado sobre a quantidade de sal consumida, normalmente a resposta é de que tem um consumo moderado. Ao questio-narmos sobre o consumo de sal, nas entrelinhas, estamos tentando esti-mar a quantidade de sódio ingerida pelas pessoas. Aproximadamente 50% dos brasileiros consideram seu consumo de sal adequado e cerca de 30% consideram seu consumo baixo.

Porém, dados da Pesquisa em Orçamentos Familiares mostra que, em média, o consumo de sal no Brasil é de 12g por dia. Sabe qual é a quantidade recomendada de sal

O brasileiro consome muito salpor pessoa? Apenas 5g por dia. Isso significa que, na média, o brasileiro consome mais do dobro do que é re-comendado.

O consumo excessivo de sal está relacionado ao aumento do risco de doenças crônicas, como a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e doenças renais.

A maioria dos alimentos indus-trializados possui quantidades mais altas de sódio, que é o principal com-ponente do sal, mas pode aparecer em outras associações muito usadas pela indústria de alimentos para con-servar e realçar sabor.

nários para educá-los, mas os ídolos de vocês são atores de novelas, joga-dores de futebol, cantores sertane-jos, etc. Parece que vocês gostam mes-mo é de sofrer”.

Sim, o Mestre está certo. No meio de um pálido sentimento de amor inclui-se apego, posse, expectativas, intolerância e caprichos de todos os tipos. São essas coisas que causam so-frimento e não o amor em si. É pre-ciso passar da sensação para a emo-ção, e desta para o amor.

“Só há amor na relação quando

o casal se eleva por meio dele. Caso contrário, é algo feio e desprezível”, ensinou o Mestre Osho. Jesus, Buda, Lao-Tsé, Confúcio, Francisco de As-sis, Francisco Cândido Xavier, etc. foram Mestres que vieram para nos ensinar a amar.

“O mundo nunca teve falta de Mestres; o mundo sempre teve fal-ta de discípulos. Chame 1.000, 100 escutarão, 10 caminharão e apenas 1 chegará”, ensinaram os Mestres do Oriente.

Viemos à Terra para cumprir uma

série de tarefas e fazer um aprendi-zado, principalmente em amor e sa-bedoria, como ensinou Emmanuel, o Mestre de Chico Xavier e de todos os que lerem seus livros.

A prática do bem, desde os mais simples gestos, como a oferta de um copo d’agua, eleva o ser que be-neficiará automaticamente o ca-sal. Amor também se aprende e se aprende observando, refletindo e praticando. A terra é a nossa escola de vida e cada um é professor e alu-no um do outro.

JoSé MAtoSJoSé MAtoS

Amor também se aprende

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Geral 13 n Brasília, Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]

Itens como temperos prontos, presuntos, mortadelas, salame, ma-carrão instantâneo, salgadinhos de

pacote, colaboram para o aumento da ingestão de sódio.

Reduzir a quantidade de sódio consumida diariamente pela popu-lação brasileira é a meta do Plano Nacional de Redução de Sódio em Alimentos Processados, que já con-seguiu, em sua segunda fase, reduzir em até 10% o teor de sódio presente em 839 produtos.

Em três anos, 7.652 toneladas de sódio foram retiradas dos produtos alimentícios. A meta é que até 2020 as indústrias do setor promovam a reti-rada voluntária de 28.562 toneladas desse mineral do mercado brasileiro.

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14 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]

CrUzADAS

ENTRETENIMENTO

reSPoStAS

qUADrinhoS

PiadasQuando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, pediu a um índio que estava sentado debaixo de um coqueiro:- Amigo, como chamas?O Índio responde numa calma.- Mim chamar Bah. - Pois bem, senhor Bah. A vela do meu barco rasgou. Preciso que o senhor vá nadando até aquele outro navio e avise aos meus companheiros que descobrimos uma nova terra. Em troca dos seus serviços nomearei essa terra de Bahfoi, para que o mundo não se esqueça do seu nome. O índio, sem sequer mover a cabeça, responde:- Oh, meu rei, Bah ta com uma preguiça, numa

lesera, melhor o senhor chamar a terra de Bahia, porque Bah não vai.

O velho acaba de morrer.O padre encomenda o corpo e faz muitos elogios:- O finado era um ótimo marido, um excelente cristão, um pai exemplar.A viúva se vira para um dos filhos e lhe diz ao ouvido:- Vai até o caixão e veja se é mesmo o seu pai que está lá dentro.

- Padre, vim me confessar!- Diga, filha.

- Transei com padre de outra igreja.- Fizeste muito mal filha, tu sabes que a tua paróquia é esta.

O chefe pergunta para o empregado:- Você acredita em vida depois da morte?O empregado responde:- É claro que não, chefe. Não existem provas disso, pois nunca alguém voltou para provar que está do outro lado.E o chefe diz:- Pois é, mas você está muito enganado! Ontem, depois que você saiu mais cedo para o funeral do seu tio, ele veio aqui te procurar.

A chuva caia como se fosse a última vez que iria aparecer:

intensa; forte; destruidora. como eu não tinha opção, afinal, tinha prova, peguei meu guarda-chu-va e sai rumo à faculdade. dois passos à frente, um piso em fal-so, um buraco fundo e uma perna atolada. caderno, roupa, dignida-de, cara, tudo na lama. não sabia se eu me levantava ou me afun-dava de vez no buraco. não preci-sei reagir sozinha, um ser humano abençoado me estendeu a mão. Fui salva. hoje em dia, cada vez que chove, me escondo da água. Já sou craque em lidar com essas coisas traiçoeiras que me apare-cem! (Baseado na leitora larissa – riacho Fundo ii/dF)

M i c r o c o n t oPor Luís Gabriel Sousa

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (face-book.com/JornalBrasíliaCapital, e-mail: [email protected]).

Aprendendo a viver

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Cultura 15 n Brasília, 27 fevereiro a 4 de março de 2016 [email protected]

divulgAçãOdivulgAçãOdivulgAçãO

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s o c i a l

O Happy Birthday do ClésioTrinta amigos reuni-dos em petit comitê comemoraram, na sexta-feira (19), o

aniversário do empresário Clésio de Oliveira. A festa foi na casa do anfitrião, no Lago Sul, e a mesa parecia uma extensão dos bons tempos do antigo Restaurante Pian-tela (202 Sul).

A esposa Lúcia Lóccio homenageou o marido com um belo bolo, antecedido de farta rodada de bons vinhos, tiragostos e do almoço. Fo-ram servidos bacalhau, pato e leitoa assados.

Apesar de o aniversa-riante propagandear ser o responsável pelo preparo da comida, quem pilotou o forno e o fogão foi o Cheff Palito.

Entre outros, foram levar seu abraço ao Clésio os jor-nalistas Toninho Drumond, Pedro Rogério, Silvestre

Gorgulho e Ricardo Noblat, os advogados Reginaldo Oscar de Castro e Paulo Castelo Branco, o ex-senador e ex-ministro Guilherme Pal-meira, os empresário Alex Gonçalves e Luiz Bezerra e

o presidente da Terracap, Alexandre Navarro.

O assunto predominante foi a recente entrevista da jornalista Miriam Dutra revelando detalhes de seu relacionamento amoroso

com o ex-presidente Fernan-do Henrique Cardoso. Os co-mensais tinham muito mais detalhes do que o revelado na entrevista à publicação espanhola.

Também muito se falou a

respeito da operação Lava--Jato. Mas ninguém sabia da iminente deflagração da 23º etapa, na qual foi preso o marqueteiro João Santana. Mas o palpite de todos é de que Lula acabará preso.

Embora batizado com o nome do maior ídolo rubro-negro, o menino Arthur, de 10 meses, neto do jornalista Silvestre Gorgulho, entrou

no gramado do Mané Garrincha, no domingo (21) no colo do artilheiro Fred, do Fluminense. O avô, cruzeirense de carteirinha, torceu para o

Tricolor. Mas não deram sorte. O Flamengo venceu a partida por 2 a 1. Mas a imagem fica eternizada. Afinal, o primeiro Fla-Flu ninguém esquece.

O ex-diretor da Imprensa Nacional, Fernando Tolentino (de chapéu), que esteve à frente do órgão de 2003 a 2015, foi homenageado na segunda-feira (22) com o descerramento da placa com o seu nome na galeria de ex-presidentes do DIP. A cerimônia foi acompanhada de abraços e felicitações, já que naquela data Tolentino completou 68 anos.

Placa para Tolentino O primeiro Fla-Flu do Arthur

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