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Planejar é preciso. A sorte não garante o seu futuro. Jornal PUBLICAÇÃO DA CERES FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL N° 197 Outubro/Novembro/Dezembro de 2012 www.ceres.org.br CERES Você sabe o que é Reserva Matemática? Pág 3 Política de Investimentos para 2013 Pág 6 Conselho Deliberativo aprova Plano de Trabalho para 2013 Pág 9 jornal_ceres_197.indd 1 04/02/2013 17:29:53

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Planejar é preciso.

A sorte não garante o seu futuro.

Jorn

al

PUBLICAÇÃO DA CERES

FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIALN° 197 Outubro/Novembro/Dezembro de 2012

www.ceres.org.br

CERES

Você sabe o que é Reserva Matemática? Pág 3

Política de Investimentos para 2013 Pág 6

Conselho Deliberativo aprova Plano de Trabalho para 2013Pág 9

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JornalCeres22 JornalCeres

editorial

Jorn

al

ceresresponde

Fazer parte do plano de previ-dência complementar oferecido pela empresa em que você traba-lha não é apenas pagar a contribui-ção mensalmente e, no momento da aposentadoria, passar a rece-ber o benefício complementar ao do INSS. Acompanhar a gestão do seu plano, conhecer as regras, as obrigações e os deveres das par-tes envolvidas é de fundamental importância para o sucesso da sua poupança previdenciária.

Cada um dos planos de previ-dência administrados pela Ceres é regido por um Regulamento, ins-trumento legal que define os direi-tos e os deveres da Fundação, dos participantes e do patrocinador. O Regulamento do plano configura-se então como o “contrato” previden-ciário estabelecido entre as partes. É lá que estão as condições de entra-da e saída do plano de benefícios, os tipos de benefícios e os requisi-tos de elegibilidade, as formas do cálculo dos benefícios, as fontes de custeio, os critérios de contribuição ao plano, dentre outras regras.

Ler o Regulamento é o primeiro passo que o participante deve dar para conhecer as regras que garan-tirão sua segurança e tranquilidade no futuro. Uma atitude simples que permite ao participante assegurar-se de seus direitos e tomar consciência das obrigações às quais está sujeito.

Ao se informar sobre as obri-gações e deveres entre as partes, o participante toma consciência de que as regras do “contrato” previ-denciário precisam ser rigorosamen-te cumpridas para que seja possível honrar os compromissos assumidos: pagar benefícios vitalícios aos parti-cipantes durante a aposentadoria e, em caso de um imprevisto como re-clusão, doença, invalidez ou morte do titular, estender a proteção tam-bém para seus beneficiários.

Os Regulamentos dos planos administrados pela Ceres estão dis-poníveis no site www.ceres.org.br , no Menu Documentos. Dúvidas po-dem ser esclarecidas por meio da Gerência de Relacionamento da Ce-res, pelo telefone 0800 979 2005 ou pelo email [email protected].

Regulamento do plano, o contrato previdenciário

CNPC determina redução da taxa de juros da meta atuarial dos planos BD. Qual o impacto para os planos administrados pela Ceres? Os planos de Benefícios Definidos (BD) administrados pela Ceres já praticam uma taxa de juros da meta atu-arial de 5,25% ao ano. Essa informação já foi ampla-mente comunicada aos patrocinadores, participantes e assistidos no decorrer de 2012. A determinação do Con-selho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é de redução gradual dessa taxa até 4,5% em 2018, com decréscimos anuais de 0,25%. A obrigação legal da Ce-res é praticar uma taxa anual de juros de 5% somente a partir de 2016. A estratégia de investimentos mantida

pela Fundação permite o total cumprimento dessa de-terminação sem ônus adicional das contribuições atual-mente praticadas. Essa determinação não se aplica aos planos de contribuição variável (Flex) pois esses planos não possuem meta atuarial. Desse modo, não existe previsão de aumentos nas contribuições por conta da determinação do CNPC. Para dúvidas e questionamentos entre em con-tato pelo 0800-979-2005 (ligação gratuita), pelo e-mail [email protected]; pelo fax (61) 2106.0267 ou por carta pelo endereço Ceres - Fundação de Seguridade Social, SHCN-CL 202 Bloco C – CEP 70832-535 – Brasília/DF.

Conselho DeliberativoJosé Roberto Rodrigues Peres | PresidenteAntônio Carlos TheissJosé João ReisMaria Augusta Ribeiro LeiteRaimundo AraújoSelma Beltrão

Diretor SuperintendenteWenceslau J Goedert

Diretor de SeguridadeRafael Eurides Jabuonski

Diretor de InvestimentosDante Scolari

Conselho FiscalEdil Manke | PresidenteAdélio MartinsJosé Mauro G. DiasÚrsula Maria L. Morais

Gerência de ComunicaçãoLaís Feitoza(61) 2106.0242 | 2106.0264 | 2106.0247

Jornalista ResponsávelPatrícia Régia | MTB 7395/DF

RevisãoGerência de Comunicação

IlustraçõesGrupodesign

Criação | DTP | Arte-finalGrupodesign

SHCN-CL 202 Bloco C CEP: 70.832.535 Brasília – DF

Telefone: (61) 2106.0200 Fax: (61) 3327.7651

Atendimento aos Participantes0800.979.2005

Site: www.ceres.org.brE-mail: [email protected]

As matérias publicadas neste periódico têm cará-ter meramente informativo, não gerando quais-quer direitos ou obrigações.

Patrocinadores

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ceresesclarece ceresemresumo

As premissasatuariais adotadas pela Ceres

Para calcular os compromissos do plano alguns parâmetros precisam ser estimados. Estes parâ-metros são denominados Premissas Atuariais. Por

quanto tempo o participante receberá benefício? Que taxa de juros reais será utilizada para refletir a renta-bilidade dos investimentos? Como será o crescimento salarial dos participantes? Estas perguntas são respon-didas através das premissas ou hipóteses atuariais. As premissas devem refletir a realidade do plano e dos participantes, isso é fundamental para a garantia do cumprimento das obrigações.

Alguns exemplos de premissas atuariais utilizadas na Ceres:

Premissa Para que?Qual a

utilizada na Ceres?

Expectativa de vida

Projeção da expectativa de vida dos participantes e assistidos estimando-se

quanto tempo o plano tem compromisso com cada indivíduo

Tábua AT-83

Taxa de juros reais

Taxa utilizada para ter, no presente, a previsão da quantidade de dinheiro

necessária para garantir os benefícios concedidos e a conceder

5,25% a.a.

Crescimento salarial

Projetar o salário, considerando a expectativa de anuênios, promoções, entre outros para estimar o valor do

benefício na época da aposentadoria.

1,5% a.a.

A Lei Complementar 109, a Resolução n.º 13 do Conselho de Gestão de Previdência Complementar - CGPC e a Resolução n.º 18 do mesmo órgão estabe-lecem os critérios e obrigações para as Entidades Fe-chadas de Previdência Complementar e seus gestores, dando às premissas atuariais status compatível com sua importância para a segurança e consolidação dos planos previdenciais.

Você sabe o que é Reserva Matemática?

3JornalCeres

A Reserva Matemática (RM) ou Provisão Matemática (PM) é o valor necessário para honrar o pagamento dos benefícios

previstos no plano de previdência. Matematica-mente, a RM é a diferença entre o valor de todos os benefícios a serem pagos e as contribuições futuras que serão pagas pelos participantes, as-sistidos e patrocinadores avaliadas em termos probabilísticos e descontadas a valor presente financeiramente.

A RM sofre influência de vários fatores, cha-mados de premissas ou hipóteses atuariais, tais como: mortalidade, invalidez, inflação, taxa de juros, entre outras. Todos esses eventos influen-ciam diretamente nos custos e nas obrigações previdenciais do plano de benefícios. Devem es-tar compatíveis com a realidade do grupo de par-ticipantes, assistidos e beneficiários e com os re-sultados obtidos no mercado financeiro.

A ciência que estuda os riscos financeiros e econômicos aos quais estão submetidos os pla-nos de previdência é a Atuária. O Atuário é o especialista que se utiliza da Estatística e da Ma-temática e também se apóia em outras ciências como Economia, Finanças, Administração, Demo-grafia, Informática e Direito para realizar os cálcu-los e estudos referentes a um plano de benefícios.

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entrevista

Atuária: a alma dos planos de previdência

1) Jornal Ceres: O que é uma avaliação atuarial e qual a sua importância para um fundo de pensão, como a Ceres?A avaliação atuarial é o estudo realizado periodica-mente para um plano de benefícios, apoiado em le-vantamentos de dados estatísticos da sua população e em bases técnicas atuariais previamente testadas, por meio do qual o atuário avalia o valor dos compromis-sos e estima o montante de recursos necessários à ga-rantia da solvência e equilíbrio do plano considerando seu regulamento, a respectiva nota técnica atuarial e a legislação vigente.

É na avaliação atuarial que são calculadas as reser-vas matemáticas relativas aos participantes e assisti-dos; os fundos previdenciais; bem como o Plano de Custeio necessário para o próximo exercício. Com a avaliação atuarial, uma entidade terá, além do registro correto dos compromissos do plano que administra, o planejamento dos seus custos e o custeio necessário para mantê-lo em equilíbrio e solvente. A avaliação

atuarial também pode ser considerada uma ferramen-ta de gestão de riscos, além de propiciar a gestão de resultados e a sensibilidade destes em relação às hi-póteses adotadas.

2) Jornal Ceres: Quais são os parâmetros que influenciam uma avaliação atuarial e qual a importância das hipóteses atuariais nesse contexto?O resultado de uma avaliação atuarial (défi cit, supe-rávit ou equilíbrio) é infl uenciado, de um lado, pelo montante dos compromissos assumidos pelo plano, representados pelas reservas matemáticas e, de ou-tro, pelos recursos garantidores acumulados que ser-vem de cobertura aos compromissos. Os principais componentes do passivo (compromisso) são as re-servas matemáticas e os fundos previdenciais, calcu-lados na avaliação atuarial com base no regulamento do plano, que estipula as regras para os benefícios

JornalCeres4

Presidente da Gama Consultores Associados, Antônio Gazzoni é Atuário, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Administrador de Em-presas, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com especialização em Pension Funds and Money Management e Investimentos Alternativos pela The Wharton School – USA e em Corporate Governance for Institucional Investors, pela Graduate School of Busi-ness da University of Chicago. Foi responsável pelas áreas Atuarial, de Sistemas de Informação e Econômi-co-Financeira da antiga Secretaria de Previdência Com-plementar (SPC). É professor de pós-graduação na área de previdência complementar da FGV/DF, UNIDF/ICAT e UDESC/SC, membro do Instituto Brasileiro de Atuária e do Conselho Federal de Administração. Gazzoni fala ao Jornal Ceres sobre a importância da avaliação atuarial para um fundo de pensão.

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e o plano de custeio, e na Nota Técnica Atuarial, que estabelece as formulações matemáticas atu-ariais necessárias.

Em uma avaliação atuarial te-mos hipóteses relacionadas à po-pulação como as tábuas de mor-talidade/sobrevivência de válidos e inválidos, tábuas de entrada em invalidez e tábua de morbidez; as hipóteses demográfi cas, como ta-xas ou tábuas de rotatividade, que são utilizadas para prever quantos participantes solicitarão o resgate antes das elegibilidades a um be-nefício; as hipóteses econômicas e fi nanceiras, tais como infl ação, taxa de juros e taxas ou funções que expressam o crescimento sa-larial, dentre outras, conforme ne-cessidade de melhor estimar os compromissos do plano ao longo do tempo. Cada plano tem uma sensibilidade ao conjunto de hipó-teses. Daí a necessidade adotar hi-póteses por plano e de forma con-trolada, o mais aderentes possível à respectiva população, de forma que as variações sejam as menores possíveis, para evitar o desequilí-brio do plano.

3) Jornal Ceres: Como deve ser o cuidado com a adequação dessas hipóteses, de forma a assegurar o correto dimensio-namento dos compromissos a curto, médio e longo prazos?É fundamental o uso de dados cadastrais e históricos do plano consolidados e consistentes; utili-zar técnicas apuradas, com mode-lagens avançadas, que observem as melhores práticas existentes e sigam rigorosamente o arcabou-ço normativo; e revisão periódica dos testes de aderência que defi -nem as hipóteses a serem aplica-das - sendo observado na legisla-ção a necessidade de se proceder ao estudo de testes de aderência das hipóteses, no mínimo anual-

5JornalCeres

mente, por ocasião da avaliação atuarial. A escolha e defi nição das hipóteses sempre deverá buscar a máxima aderência em cada mo-mento, sendo o processo de re-visão contínuo ao longo da exis-tência do plano. Nesse sentido, essas hipóteses devem ser perio-dicamente revisadas, por meio de análises que considerem os vários horizontes temporais.

4) Jornal Ceres: As contribui-ções dos participantes e pa-trocinador podem ser afetadas pelo resultado da avaliação atuarial? Como?Com base nos resultados da ava-liação atuarial, o atuário poderá propor a revisão das contribuições normais e/ou dos métodos de fi -nanciamentos. É essencial para o equilíbrio e solvência do plano o ajuste constante das contribui-ções ao custo do plano, aplican-do-se não apenas às contribuições normais, mas também às contri-buições extraordinárias, as quais devem ser iniciadas, reduzidas ou aumentadas quando do surgi-mento de défi cit estrutural ou que persista por mais de um exercício, conforme à Resolução MPS/CGPC Nº 26, de 2008.

5) Jornal Ceres: Existe regula-mentação para aplicação das premissas atuariais?A Resolução MPS/CGPC Nº 18, de 2006, estabelece parâmetros téc-nicos a serem observados e exi-ge que as hipóteses biométricas, econômicas e fi nanceiras estejam adequadas às características dos participantes e assistidos e ao re-gulamento do plano. Na mesma norma, defi ne-se que a adoção e aplicação das hipóteses são de res-ponsabilidade dos membros esta-tutários da entidade, a qual deverá nomear, dentre os membros da Di-

retoria Executiva, o administrador responsável pelo plano de benefí-cios. Na mesma linha, a Resolução MPS/CGPC 13, de 2004, confere ao Conselho Fiscal a atribuição de, pelo menos semestralmente, veri-fi car a aderência das hipóteses e premissas atuariais.

6) Jornal Ceres: O que seria o gerenciamento do risco atua-rial e qual a sua importância na gestão de um plano?O risco atuarial advém da utiliza-ção de métodos, hipóteses e pa-râmetros atuariais inadequados. O seu gerenciamento tem como ob-jetivo assegurar a transparência e os padrões de segurança, com fi ns específi cos de preservar a solvên-cia, a liquidez e o equilíbrio eco-nômico, fi nanceiro e atuarial dos planos de benefícios administrados pela entidade.

A identifi cação do risco atua-rial inclui, principalmente, a veri-fi cação dos descasamentos entre ativo patrimonial e passivo; ade-rência das premissas adotadas; adequação do plano de custeio; compatibilidade do método de fi -nanciamento adotado; resultado do plano (superávit, equilíbrio ou défi cit); independência e correção do trabalho do atuário.

Por meio da avaliação atua-rial e dos testes de aderência re-alizados no mínimo anualmente, a Diretoria Executiva da entidade é informada sobre a situação do plano de benefícios. Assim, quais-quer indícios de ocorrências que venham a comprometer o equi-líbrio atuarial (défi cit, superávit, custeio, expectativa de sobrevida, indicadores econômicos, etc.), devem ser apresentados, com as orientações, sugestões e prováveis impactos para decisão quanto às devidas correções, as quais geral-mente devem ser levadas à deci-são do Conselho Deliberativo.

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JornalCeres6

investimentos

Política de Investimentos para 2013

O Conselho Deliberativo aprovou a Política de In-vestimentos para todos os planos de benefícios administrados pela Ceres. Estão definidos no

documento os limites máximos e mínimos para cada modalidade de investimento e as estratégias de alo-cação para cada conjunto de planos de benefícios. A estratégia prioriza setores produtivos com grande po-tencial de crescimento no mercado interno, tais como Infraestrutura, Varejo, Construção Civil, Financeiro, Commodities, Papel e Celulose e Siderurgia. Além dis-so, empresas com grande potencial de geração de caixa e que possuam bom histórico de pagamento de divi-dendos serão consideradas como alvo de investimento.

Para equilibrar as disponibilidades financeiras com as necessidades atuariais e determinar a correta dis-tribuição dos investimentos utilizou-se o Asset and Liability Management – ALM, um modelo de gestão cujo objetivo é compatibilizar aplicação dos recursos patrimoniais dos planos com a projeção de pagamen-to dos benefícios. Para os planos Básicos e Salda-dos, estruturados na modelagem de Benefício Defini-do, avaliou-se a evolução das carteiras escolhidas para alocação dos investimentos para os próximos 10 anos. Para os planos de Contribuição Variável, os FlexCeres, foi utilizado um modelo de otimização de ativos com a avaliação de algumas carteiras ótimas com melhor expectativa da relação retorno e risco.

Os Planos Básicos da Epagri, Emater-MG e Epamig estão fechados para adesão e 99% de seus participantes são aposentados. A estratégia de inves-timento prioriza alocação em Renda Fixa. Parte dos recursos será aplicada em Renda Variável, visto que a média de idade dos aposentados (65 anos) permite uma exposição restrita e controlada a tais ativos. A tendência no longo prazo é a redução dessa exposi-ção, em condições oportunas de mercado, de modo a preservar o valor da carteira. Os Planos Básicos da Embrapa e da Ceres e os Planos Saldados da Epa-gri, Emater-MG e Epamig possuem a mesma meta atuarial (INPC + 5,25% ao ano), custeios semelhantes e massas de participantes similares. O modelo de ma-croalocação para esses planos estabelece uma compo-sição ótima de ativos de forma a maximizar a razão de solvência, quando comparada ao fluxo do passivo. Os FlexCeres não possuem meta atuarial, mas um Índi-ce de Referência que corresponde à variação do INPC mais uma taxa de 5,25% ao ano. Para esses planos a estratégia é um pouco mais agressiva. Veja, no qua-dro a seguir, um resumo das estratégias de alocação de recursos de cada conjunto de planos:

Planos

Segmentos de Aplicação

Básicosda Epagri,

Emater-MG e Epamig

Básicosda Embrapa e

Ceres & Saldados da Epagri, Emater-

MG e Epamig

FlexCeres

Renda Fixa

72,01%, podendo variar entre 4,5% e

80%

71,81%, podendo variar entre 4,5%

e 80%

70,86%, podendo variar entre 4,5% e

80%

Renda Variável

15%, podendo variar entre 0%

e 18%

15%, podendo variar entre 0%

e 25%

20,14%, podendo variar entre 0% e 40%

Investimentos Estruturados

7,5%, podendo variar entre 0%

e 7,5%

7,5%, podendo variar entre 0% e

7,5%

5%, podendo variar entre 0%

e 5%

Imóveis3,39%,

podendo variar entre 0% e 6%

2,69%, podendo variar entre 0%

e 6%

Sem previsão, mas pode-se

investir até 6%, se o mercado oferecer bons

negócios

Operações com

participantes

2,1%, podendo variar entre 0%

e 4%

3%, podendo variar entre 0%

e 15%

4%, podendo variar entre 0%

e 15%

Resultados esperados

Ativos de investimentos no total de R$ 229,4 milhões

Rentabilidade Nominal

Consolidada de 12,57% no ano

Ativos de investimentos no total de R$ 487,4 milhões

e Rentabilidade Nominal

Consolidada de 11,84% no ano

A Política de Investi-mentos é o documen-to que norteia todas as decisões de alo-cação dos recursos administrados pela Ceres. A base legal para a sua formula-ção é a Resolução nº 3.792/2009 do Conse-lho Monetário Nacio-

nal – CMN e os critérios e preceitos do Manual de Governança Corporativa e Código de Ética da Ceres, dos Códigos da Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada - ABRAPP e da Associação Brasileira das Entidades dos Merca-dos Financeiros e de Capitais – Anbima, além de princípios e critérios de investimentos social-mente responsáveis. A Íntegra da Política de Investimentos está disponível no Site da Ceres www.ceres.org.br , em Documentos.

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seudinheiro

7JornalCeres

Que tal turbinar suas fi-nanças em 2013? O site LearnVest compilou os

maiores erros que financeiros que as pessoas cometem no dia a dia sem sequer perceber. Saiba quais são eles e como evitá-los:

1. Não poupar para a aposen-tadoria quando estiver empre-gadoÉ fácil achar desculpas para não poupar para a aposentadoria, afi-nal, você tem outras prioridades como a reforma da casa, o carro zero ou simplesmente imagina que ganhará mais quando for mais ve-lho. Para evitar esse erro você deve poupar para a aposentadoria sem-pre, independente de quanto este-ja ganhando.

2. Não ter um segundo plano para quitar suas dívidasEvite pensamentos como “minha dívida do cartão não é tão ruim quanto a do meu amigo” ou “vou pagar o que puder neste mês”. Certifique-se de que não está gas-tando mais do que ganha, deci-da o quanto reservará para quitar suas dívidas a cada mês e siga à risca seus pagamentos sem adqui-rir novas dívidas.

3. Não fazer contas antes de tomar empréstimos estudantisVai fazer pós-graduação? Algum fi-lho vai para a faculdade? Cuidado com uma das armadilhas dos finan-ciamentos estudantis: assumir dívi-das sem saber o valor das parcelas mensais e dos juros. Não conte com a certeza de um cargo bem remu-nerado para, depois, pagar a dívida.

4. Não ter um orçamentoPara ter controle do seu dinheiro, precisa-se saber para onde ele está indo e planejar no que será gasto. Basicamente, a regra é repartir o salário 50% para despesas essen-ciais (habitação, transporte); 20% para prioridades financeiras (apo-sentadoria, dívidas) e 30% para o estilo de vida (presentes, lazer, rou-pas e cursos).

5. Gastar todo seu salárioInclua no orçamento uma pou-pança para emergências como o conserto do carro ou despesas médicas.

6. Não ter o suficiente na pou-pança para emergênciaEngorde a poupança para emer-gências para situações que exijam gastos maiores. Deve-se ter nessa reserva cerca de cinco a seis vezes o valor do salário.

7. Não saber usar seu cartão de créditoProcure entender os impactos dos juros do seu cartão de crédito para não correr o risco de não conseguir pagar seus débitos. Pague as fatu-ras no prazo e use apenas 10% a 30% do seu limite de crédito.

8. Não perceber que o paga-mento de um carro pode afe-tar outros objetivosO parcelamento de um carro em longo prazo pode afetar objetivos mais urgentes para seu futuro. Além do orçamento comprometi-do com as parcelas, lembre-se dos gastos básicos como reparos, ga-solina e estacionamento.

Conheça e evite os erros financeiros mais comuns

9. Não ter seguro de vida, se tem criançasNo caso de sua morte inespera-da, como a sua família vai cobrir despesas de curto a longo prazo? Uma apólice de seguro adequada garante essa proteção.

10. Não ter um plano para suas finançasAlém do plano para pagar dívidas, das poupanças para emergência e para a aposentadoria, é bom se planejar também para viagens ou outras extravagâncias que seu di-nheiro possa te permitir.

Fonte: InfoMoney (http://www.infomoney.

com.br/minhas-financas/planeje-suas-finan-

cas/noticia/2653829/saiba-como-fugir-dos-

-maiores-erros-financeiros)

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Os benefícios são pagos sempre no último dia útil de cada mês, com exceção do mês de dezembro, em que o pagamento é antecipado para o dia 18/12. Veja, a seguir, o cronograma para o ano de 2013:

Antecipação do 13º - A novidade a ser imple-mentada a partir de 2013 é a antecipação do abono anual, ou seja, do 13º dos assistidos.

Para se adaptar ao esquema de pagamento da Pre-vidência Oficial (INSS), a Ceres pagará o abono anual

fiquepordentro

Dentre as modalidades de in-vestimentos da Ceres, existem as operações com participan-tes, mais popularmente co-nhecida como empréstimos pessoais, segregadas por pla-no de benefícios. Isso signifi-ca que a um participante de um determinado plano, só é permitido solicitar emprésti-mo para esse plano. A análise de crédito é feita caso a caso, com base nas normas que re-gulamentam essa modalida-de de investimentos. Portan-to, não existe garantia prévia de concessão nas datas cons-tantes do calendário a seguir.

A partir de seis meses após a inscrição no plano, o participante tem direito a so-licitar empréstimo com taxas mais baixas do que as prati-cadas no mercado. As libera-ções dos empréstimos ocor-rem duas vezes por mês. Em 2013, as datas previstas para as concessões são:

Atenção:

Para ter sucesso na obtenção do em-préstimo e o dinheiro ser liberado na data esperada é preciso observar os seguintes procedimentos:

- Antes de encaminhar a proposta, confira os dados bancários. A Ce-res tem recebido propostas com da-dos bancários incorretos, o que gera atraso na concessão do empréstimo e a cobrança de taxas devido à devolu-ção e ao reencaminhamento de valo-res ao banco.

- É imprescindível que a proposta de empréstimo chegue à Fundação assinada pelo participante/assistido/mutuário devedor e por duas teste-munhas.

- Junto com o Termo de Adesão de Empréstimo deve ser enviada a Auto-rização de Débito em Conta, que é a segunda opção de cobrança utili-zada nos casos em que não ocorre o desconto das prestações na folha de pagamento do patrocinador.

8 JornalCeres

MêsPropostas recebidas

até

Depósito em conta

JANEIRO 10 16

25 31

FEVEREIRO 07 18

22 28

MARÇO 12 18

22 28

ABRIL 10 16

24 30

MAIO 10 16

24 31

JUNHO 11 17

24 28

JULHO 10 16

25 31

AGOSTO 12 16

26 30

SETEMBRO 10 16

24 30

OUTUBRO 10 16

25 31

NOVEMBRO 09 16

19 25

DEZEMBRO 10 16

17 23

dos aposentados e pensionistas em duas parcelas de 50%, sendo a primeira em julho e a segunda em de-zembro, junto com os benefícios dos respectivos meses.

A medida proporcionará maior comodidade aos as-sistidos, que não mais precisarão solicitar o adianta-mento e, sabendo da antecipação, poderão se planejar melhor financeiramente.

Os assistidos em benefício temporário de auxílio doença ou auxílio reclusão continuarão recebendo um doze avos do abono anual a cada mês, junto com o benefício.

Cronograma de pagamento de benefícios 2013

Dia do mês

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

31 28 28 30 31 28 31 30 30 31 29 18

Cronograma de concessões das operações com participantes em 2013

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colunadoconselho

O Conselho Deliberativo da Ceres aprovou em sua última reunião de 2012, realizada nos dias 12 e 13 de dezembro, o Plano de Trabalho da

Fundação para o exercício de 2013. O Plano de Traba-lho é o documento que estabelece as ações e ativida-des da Ceres para este ano.

No início de 2013 entrarão em funcionamento duas novas gerências e de uma supervisão de área, assim caracterizadas: Gerência Financeira – Gefi n, Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos - Gecor, esta última em substituição à Gerência de Controle – Gecon e a Supervisão de Informa-ções Cadastrais – Sicad, subordinada à Diretoria de Seguridade. Durante o ano pretende-se consolidar esse exercício com a revisão dos processos operacionais da entidade.

Planejamento Estraté-gico - As metas organiza-cionais refl etem o objetivo de perenidade institucional e sustentabilidade dos pla-nos de benefícios, caben-do destacar o esforço na busca pela eficiência ad-ministrativa por meio da governança corporativa e da gestão baseada em ris-co. As metas previstas para 2013 são: manter o cres-cimento institucional por meio do aumento o nível de adesão aos planos de benefícios; garantir a sus-tentabilidade dos planos por meio da otimização

Conselho aprova Plano

de Trabalho para 2013dos investimentos, ter excelência na gestão, por meio da minimização de custos e racionalização de gastos, de forma a cumprir 100% do Programa de Gestão Administrativa (PGA); aprimorar a imagem institucio-nal, mantendo o nível de satisfação dos participantes e assistidos com a gestão e aumentar a efi ciência ins-titucional, por meio do mapeamento e otimização do fl uxo de processos operacionais e gerenciais.

Na Gestão Previdencial, as ações estão orientadas pelo Comitê de Seguridade para assegurar que hipóte-ses adotadas nos estudos atuariais estejam aderentes

ao perfi l da massa de par-ticipantes e assistidos. O foco principal de atuação será o cadastro. O acom-panhamento permanen-te da consistência da base de dados compreende um esforço que demonstra o compromisso com a exce-lência da gestão.

Na Gestão de Investi-mentos espera-se alcançar, ao fi nal de 2013, um Ati-vo Total (patrimônio total) de R$ 4,114 bilhões; uma rentabil idade nominal (TIR) de 12,1%, uma meta atuarial projetada (INPC + 5,25% a.a.) de 10,91% e uma rentabilidade real sobre a Meta Atuarial de 10,07%.

A Íntegra do Plano de Trabalho 2013 está disponível no Site da Ceres ( w w w. c e r e s . o r g . b r ) , em Documentos.

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aconteceu

diálogocomparticipanteseassistidos

Funpresp, a previdência complementar do servidor público

Começa a funcionar em fevereiro a Funpresp - Fun-dação Nacional de Previdência Complementar do Ser-vidor Públicos para os funcionários dos poderes Exe-cutivo e Legislativo e também para os servidores do Ministério Público (MP) e do Tribunal de Contas da União (TCU). A Fundação aguarda o término dos trâ-mites burocráticos como a definição do Estatuto e do Regulamento dos planos de benefícios previdenciários para entrar em atividade.

A Funpresp tem por objetivo oferecer aos servidores públicos a possibilidade de uma renda complementar, assim como acontece com os empregados das empre-sas privadas. Os servidores que ingressarem no serviço público não mais terão aposentadoria integral. A apo-sentadoria será paga pela União até o teto do INSS e aquele que desejar uma renda acima do teto, deverá se filiar à Funpresp e passar a contribuir mensalmente, contando com a contrapartida do Governo.

Segundo Antônio Gazzoni, um dos atuários que ajudou a viabilizar a Funpresp, com um nível maior de poupança e de pessoas cobertas, o Brasil se beneficiará do novo modelo, não só com a redução dos gastos e dos riscos da previdência dos servidores públicos, mas especialmente do incremento da poupança previden-ciária, que traz grandes benefícios à economia de um país, possibilitando investimentos estruturais e de lon-go prazo, comenta.

“A Funpresp possibilitará um novo patamar à pre-vidência complementar brasileira, que possuirá carac-terísticas mais próximas a de países desenvolvidos, principalmente ao nível de cobertura (população que possui acesso à previdência complementar) e à relação entre o volume de recursos poupados em planos de previdência e o PIB”.

Fontes: MPS, Estadão.

Faço mensalmente o acompanhamento da mi-nha reserva de poupança e observei uma redu-ção em seu valor. Por que essa diferença? Há o risco de não ter dinheiro para pagar meu bene-fício na época da aposentadoria?

Os planos FlexCeres são estruturados na modalidade de Contribuição Variável – CV. Nesse tipo de plano o benefício de aposentadoria programada só é calcula-do no momento da aposentadoria, com base no total acumulado na conta individual (Reserva de Poupan-ça) de cada participante por meio das contribuições pessoais, contribuições da empresa e rentabilidade dos investimentos.

Os Regulamentos dos Planos FlexCeres estabelecem que as contribuições destinadas ao custeio das apo-sentadorias programadas devem ser convertidas em cotas patrimoniais. A cota patrimonial representa, em Reais, o quanto o Patrimônio de Cotas se valorizou ao longo da existência do plano,considerando que no iní-cio do plano seu valor foi fixado em R$ 1,00.

O valor da cota patrimonial é atualizado mensal-mente em função da variação do patrimônio e em conformidade com metodologia respaldada por Nota Técnica Atuarial. Significa que o valor da reserva de poupança é influenciado mês a mês pelo valor da

cota que, por sua vez, é reflexo da rentabilidade ob-tida pelas aplicações da Ceres, mas não significa que uma variação negativa em um determinado momen-to inviabilizará o pagamento do benefício contratado pelo participante.

Nos meses de agosto e outubro, a redução no va-lor da cota patrimonial teve como causa o impacto da reclassificação na marcação dos títulos de renda fixa que estavam marcados a mercado e, por determinação da Superintendência Nacional de Previdência Comple-mentar (Previc), passaram a ser marcados a vencimen-to em 31 de agosto de 2012. Tal procedimento impli-cou na redução do valor contábil dos títulos, por isso a variação nos balancetes.

No segmento renda fixa, a Ceres aplica os recur-sos dos planos de benefícios por meio de dois Fundos de Investimentos: o Eros e o Tranquilidade. No Fundo Eros a redução do valor patrimonial ocorreu no próprio mês de agosto. No Fundo Tranquilidade, o valor dos ativos só foi determinado na abertura dos mercados, que ocorreu no dia 03 de setembro. Dessa forma, os efeitos dessa alteração no Fundo Tranqüilidade foram contabilizados apenas no balancete de setembro.

É importante ressaltar que esta situação já foi rever-tida, em função da rentabilidade dos investimentos, e, desse modo, o valor das cotas deverá crescer.

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longevidade

Um novo ano se inicia. A preparação para a aposentadoria deve continuar

Os brasileiros estão vivendo mais e melhor. Hoje, as pessoas envelhecem com mais saúde, com maior capacidade de manter a qualidade de

vida e também com a possibilidade de continuar utili-zando sua experiência profi ssional de maneira produ-tiva. Todo esse cenário faz com que a forma de enve-lhecer de antigamente dê lugar a um novo processo.

O antigo paradigma de que os jovens aprendem, os adultos trabalham e ganham a vida e os idosos des-cansam está deixando de existir. Os idosos não querem mais se aposentar e parar. Agora eles querem se sen-tir mais ativos, independentes, e buscam hábitos mais saudáveis para terem mais energia na terceira idade do que muitos jovens.

Para que realmente haja essa qualidade de vida após a aposentadoria, é preciso planejar nos mínimos detalhes durante a vida laboral o que será feito depois. Quando se é jovem, é difícil acreditar que vai envelhe-cer, mas todos vão. Sendo assim, o melhor é se pre-parar e tirar o melhor proveito do terceiro ato. Esse é um futuro que já chegou ao Brasil. Um novo ano se inicia e nada melhor do que aceitar que o tempo pas-sa, que o dia de se aposentar vai chegar e que até lá é preciso fazer planos.

Segundo especialistas a palavra chave é prepara-ção. Quem se prepara para a aposentadoria, quem defi ne por estar ativo no mercado de trabalho, na vida familiar e social, nas questões espirituais e culturais, se adapta positivamente à melhor idade. As dicas dos especialistas são:

- Cuide do seu corpo e da sua saúde. Faça checkups anuais e seja otimista com o resultado, mesmo que não seja o melhor possível. Encarar um problema de saúde com otimismo ajuda a ter qualidade de vida;

- Conheça o que deve ser feito quando o momento de se aposentar chegar. Esteja por dentro dos requi-sitos para a aposentadoria exigidos pela previdência ofi cial e pelo plano de previdência complementar que você contribui. Mantenha contato com o Gestor de Previdência Complementar da sua Unidade no setor de Recursos Humanos para que ele o ajude nesse pro-cesso e, se tiver dúvidas, entre em contato com a Ceres para cálculos e simulações;

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- Mantenha a autonomia e a independência duran-te o processo de envelhecimento;

- Não perca o vínculo com a família, com os amigos e, se possível, participe de redes sociais e de atividades de entretenimento praticadas em grupo;

- Faça esportes, ou qualquer outra atividade física que dê prazer e tenha uma alimentação balanceada;

- Procure se sentir feliz, em paz e realizado pela sua vida e por tudo que conquistou.

Fonte: Assprevisite

24 de Janeiro: Dia do Aposentado

A equipe da Fundação Ceres parabeniza a todos que hoje levam suas vidas com a certeza de terem contribuído com a pesquisa, ciência, tecnologia e extensão rural do país em benefício da sociedade brasileira.Parabéns a todos que dedicaram anos de suas vidas às empresas que consagraram o Brasil nacionalmente e no mundo. A vocês, Aposentados, muita saúde, felicitações e um futuro digno!

Parabéns!

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A história das organizações tem demonstrado que os problemas de comunica-

ção são os principais responsáveis pela maioria das crises de gestão, desacertos gerenciais e confl itos interpessoais. Mesmo sendo a fal-ta de diálogo fator predominante nas relações entre chefe e subordi-nados, tem se notado no ambien-te corporativo que a relação che-fe/subordinado pode mudar para a interação líder/equipes, ou seja, todos são responsáveis pela bus-ca dos melhores desempenhos e resultados do grupo. A abertura para o diálogo é a melhor solução para concretizar a comunicação sem complicação. Veja, a seguir, os principais obstáculos na comu-nicação e como superá-los:

1 Resistência em ouvir o que os outros têm a dizer Saber ouvir é o fator mais impor-tante para o sucesso na comunica-ção e, ao mesmo tempo, um dos aspectos mais negligenciados no seu processo. Saber ouvir trans-cende o ato de escutar quem fala; é compreender a pessoa que se expressa; entender a mensagem

transmitida; assimilar o que é dito por palavras, atitudes, gestos ou silêncio; perceber a grandeza da essência da comunicação e do di-

álogo; e alcançar a plenitude do relacionamento humano. É dar e receber informações e emo-ções. Isso exige quase sempre esforço reeducativo, pois so-mos mais condicionados a falar

e só ouvir o que julgamos ser do nosso interesse.

2 Inabilidade em dar e receber feedback

O feedback é um processo que promove mudanças de atitudes, comportamentos e pensamen-tos. É a realimentação da comu-nicação a uma pessoa ou grupo, no sentido de fornecer-lhe infor-mações sobre como sua atuação afeta outras pessoas ou situações. Porém, o feedback efi caz é aque-le que ajuda pessoas e grupos a melhorarem seus desempenhos.O sucesso numa situação de feedba-ck ocorre no momento em que, ao dar um feedback, você percebe que ele também é útil para você.

3 Muita ação e pouca reflexãoSe pararmos para pensar e refl etir-mos um pouco, veremos que não é possível ter qualidade de vida den-tro de um modelo único que inibe o pensamento crítico, em prol da máxima produtividade e rentabili-dade. Isso só se viabiliza por meio do exercício do pensamento crítico e da refl exão individual e coletiva.

4 Inaptidão em conviver produtivamente com as diferenças A falta de diálogo predispõe pos-turas arrogantes e condutas agres-sivas, que, na verdade, expressam uma necessidade de auto-afi rma-

ção e inabilidade para o relacio-namento. Novos negócios podem surgir da simples dinâmica de con-versação e de relacionamento hu-mano.

5 Falta do compartilhamento de opiniões e sentimentos Mais do que nunca, comunicação e relacionamento humano pre-cisam estar integrados aos pro-gramas de ensino e capacitação. Apenas por meio da comunicação e da convivência das diversidades encontraremos as soluções para os problemas sociais, ambientais e econômicos que afl igem a huma-nidade. O segredo do diálogo bem sucedido é simples. Antes de tudo, é necessário um estado de espíri-to favorável à convivência da di-versidade humana. Daí em diante, a comunicação efi caz entre líder e equipe será resultante da postura de saber ouvir e dar retorno.

Fonte: Gustavo Gomes de Matos, Revista Melhor Gestão de Pessoas

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EM ___/ ___/ ___ RESPONSÁVEL

FALECIDO

AUSENTE

NÃO PROCURADO

qualidadedevida

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Em 2013 procure saber ouvir

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