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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Outubro — 2010 — nº191 Construção coletiva do Saneamento O ficinas realizadas pelo Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social – PEAMSS — estão preparan- do a sociedade civil organizada e os moradores de 13 cidades do interior baiano para participar da elaboração de seus respectivos Planos Municipais de Saneamento. Outras atividades, como a prática de reaproveitamento de águas cinzas no ciclo da bananeira ( foto ) já foram realizadas, com o objetivo de estimular a participação social nos debates sobre meio ambiente. PÁGINAS CENTRAIS Gandu: Embasa assume completamente sistema de abastecimento PÁGINA 2 Sociedade de Barreiras se mobiliza e retira 3,5 toneladas de lixo do Rio Grande PÁGINA 6

jornal da embasa 27out 2010 jornal da embasa abr2010arte1 · 2018-03-19 · [email protected] Impresso na Cian Gráfica e Editora O Esporte Clube Vitória conquistou, com uma etapa

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Page 1: jornal da embasa 27out 2010 jornal da embasa abr2010arte1 · 2018-03-19 · pac@embasa.ba.gov.br Impresso na Cian Gráfica e Editora O Esporte Clube Vitória conquistou, com uma etapa

Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Outubro — 2010 — nº191

JORNAL DA EMBASA – Como o esporte entrou nasua vida?MARCELO COLLET – Pratico esporte desde criança, mascomecei no esporte competitivo quando tinha 14 anos.Iniciei com corrida de rua, depois comecei a praticar tria-tlo. Aos poucos, fui me profissionalizando. Em 1998, fuiconvocado para a seleção brasileira para disputar o meuprimeiro mundial, na Suíça, mas não pude participar porconta de um acidente.

J.E – Como aconteceu?COLLET – Treinando para esse mundial, fui atropela-do na Avenida Magalhães Neto, com 17 anos. Perdio movimento e a sensibilidade da perna esquerda dojoelho pra baixo. Então, me reabilitei para voltar a fa-zer triatlo novamente. Em 2001, participei de umacompetição paradesportiva aqui na Bahia e tive umbom resultado. Depois, fui convocado para a seleçãobrasileira e, desde então, eu faço parte da equipe.

J.E – Por que resolveu fazer uma travessia conside-rada tão difícil como a do Canal da Mancha?COLLET – Porque o atleta sempre procura se desafiar e,como eu sabia que era muito difícil, senti essa necessida-de. Mas foi bom, porque acabei sendo o primeiro atletaparaolímpico do mundo a completar a travessia. NoBrasil, fui o 15º nadador a completar essa prova.Inclusive, em 88, uma brasileira morreu tentando atra-vessar o Canal da Mancha.

J.E – Você passou por alguma preparação especial an-tes de ir ao Canal da Mancha?COLLET – Sim. Essa é uma prova muito perigosa e existeum risco de vida por causa de hipotermia. Então eu tiveque engordar seis quilos para ter uma capa de gorduramelhor, além dos treinos rotineiros. Para realizar a tra-vessia, existem algumas regras: não pode usar nenhumaroupa de borracha, o nadador só pode ir de sunga, tou-ca e óculos. A única coisa que eles permitem é passar no

corpo uma pasta, como se fosse uma vaselina,que ajuda a manter a temperatura.

J.E – Quais suas principais dificuldades paracompletar essa prova?COLLET – A principal era o medo da hipotermia:90% das pessoas que tentam realizar a travessianão conseguem por isso. Mas eu fiquei muito con-centrado durante a prova, então deu certo. Outracoisa. Para ser autorizado a atravessar, o ventotem que estar abaixo de 20 km/h. Além disso, ascorrentes são muito fortes, por isso eu me prepa-rei bastante. Na verdade, eu me preparei parauma travessia bem pior do que foi, então eu aca-bei achando mais fácil do que eu esperava.

J.E – Como você se sentiu quando comple-tou a prova?COLLET – Sensação de dever cumprido, muitofeliz em estar entre os 10% das pessoas quecompletam a travessia. Fiquei muito feliz em sero primeiro atleta a representar a Bahia na tra-vessia do Canal da Mancha.

atleta paraolímpico paulista radicado na Bahia, MarceloCollet, foi o primeiro nadador da sua categoria a atraves-sar as águas geladas do Canal da Mancha, considerada

a travessia mais difícil em águas abertas. O recorde foi con-seguido no dia 17 de setembro, dia em que o atleta completou30 anos, e vai se tornar um vídeo documentário. O nadadorfaz parte do grupo de atletas que contam com o apoio daEmbasa. Em entrevista ao Jornal da Embasa, Marcelo con-tou sobre carreira, conquistas e projetos futuros. Confira:

O

J.E – Dá para fazer algum comparativo entre atravessia do Canal da Mancha e a Mar Grande-Salvador? COLLET – A travessia Mar Grande-Salvador é prati-camente um terço do Canal da Mancha. A diferençaé que lá é muito frio e as correntes são mais fortes.A única coisa que se parece com a Mar Grande-Salvador são as correntes, que são laterais.

J.E – Que lição que você tira de toda essaexperiência? COLLET – O Canal da Mancha foi uma experiênciade vida para mim. Mais do que um desafio espor-tivo, foi um desafio pessoal. Foi bom para eu sa-ber qual o limite do meu corpo. Ainda não desco-bri, mas sei que posso cada vez mais. Talvez, nodia em que eu souber meu limite, eu pare, por-que o esporte vai perder a graça.

J.E – A quem você atribui esta carreira vitoriosa?Algum agradecimento em especial? COLLET – Meus pais, minha esposa, minha filha detrês anos, que me apoiam em todas as situações,além do meu técnico, que está comigo há 10 anos.

J.E – Qual a importância dos patrocinadoresna sua carreira? COLLET – São fundamentais, porque ajudam aconcretizar meus sonhos. É muito gratificanteter uma empresa que acredita no seu sonho.

““””

Ainda nãodescobri o limitedo meu corpo,

mas sei que possocada vez mais.

Construção coletiva do Saneamento

Oficinas realizadas pelo Projeto de Educação Ambientale Mobilização Social – PEAMSS — estão preparan-do a sociedade civil organizada e os moradores de

13 cidades do interior baiano para participar da elaboraçãode seus respectivos Planos Municipais de Saneamento.Outras atividades, como a prática de reaproveitamento deáguas cinzas no ciclo da bananeira (foto) já foram realizadas,com o objetivo de estimular a participação social nos debatessobre meio ambiente. PÁGINAS CENTRAIS

Gandu: Embasa assume completamentesistema de abastecimento

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Sociedade de Barreiras se mobiliza e retira3,5 toneladas de lixo do Rio Grande

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MARCELO COLLET

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Page 2: jornal da embasa 27out 2010 jornal da embasa abr2010arte1 · 2018-03-19 · pac@embasa.ba.gov.br Impresso na Cian Gráfica e Editora O Esporte Clube Vitória conquistou, com uma etapa

Diretoria Executiva

Diretor-PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretor AdministrativoBelarmino de Castro Dourado

Diretor de OperaçãoEduardo Benedito de Oliveira Araújo

Diretor de Engenharia e Meio AmbienteCarlos Alberto Pontes de Souza

Assessoria de Comunicação

AssessoraDébora Ximenes

EditoraDébora Ximenes

RedatoresPatrícia Araújo, Nara Nogueira, Mariana Paranhos,

Daniel Menezes, Marcos Fonseca Editoração Gráfica

Patrícia Resende Fotógrafos

Luiz Hermano Abbehusen e Luciano S. Rêgo

RevisãoMayana Mignac

Publicação internaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

[email protected]

Impresso na Cian Gráfica e Editora

O Espor te Clube Vitória conquistou,com uma etapa de antecedência, o tí-tulo de campeão baiano de Remo2010. É a nona conquista nos últimosdez anos de campeonato. A quar taetapa da competição, realizada dia 17,na Enseada dos Tainheiros, Ribeira,contou com a par ticipação de 120atletas, com provas nas categorias sê-nior, júnior, principiante, sub-23 e femi-nino. O evento, promovido há mais de100 anos pela Federação dos Clubesde Regatas da Bahia, conta com oapoio da Embasa.

Além do Vitória, que tem 387 pontos,estão na disputa os clubes SãoSalvador, Itapagipe e Santa Cruz, res-pectivamente com 215, 148 e 65 pon-tos. Sem desanimar e com espírito for-te de competitividade, os clubes aindase enfrentarão na quinta e última eta-pa do campeonato, que será realizadano dia 28 de novembro na Ribeira.

Unidade Regional de Feira deSantana — UNF — participou,pela quarta vez, da Semana

Nacional de Ciência e Tecnologia —SNCT—, realizada pela Universidade Estadualde Feira de Santana — UEFS. O eventoaconteceu entre os dias 18 e 24 de outu-bro, com enfoque para o tema Ciência parao desenvolvimento sustentável. As ativida-des foram realizadas na universidade eno Observatório Astronômico Antares.A regional da Embasa instalou um estande

no observatório, onde apresentou ao públi-co as atividades da empresa, como o pro-cesso de captação e tratamento de água.Através de vídeos e panfletos educativos, aempresa falou sobre a importância da pre-servação da água.

Um dos destaques do espaço, o ter-rário demonstrou a importância da ma-ta ciliar para a conservação dos rios.Além disso, a técnica em saneamento,Iêda Maria Martins, fez uma palestrasobre o uso racional dos recursos hí-dricos. O público-alvo das atividadesforam os estudantes da rede pública,que visitaram o local.

A

Os atletas baianos patrocinados pela Embasa bri-lharam no Campeonato Sulamericano de KaratêInterestilos, evento realizado em setembro, na cida-de de Assunção, Paraguai. Madson Venício, 17,conquistou a medalha de bronze por equipe, na ca-tegoria juvenil, junto com mais três karatecas deAlagoas, de Pernambuco e do Distrito Federal.

A karateca Inara Bárbara, 11, sagrou-se vice-campeã sulamericana de karatê interestilos nasmodalidades individual e em equipe, na catego-ria infantil, faixas vermelha a laranja, até 1,47 mde altura. Além da conquista das duas medalhasde prata, a faixa laranja ficou também com obronze no kata.

A Embasa iniciou, em outubro, a leitu-ra dos hidrômetros em Gandu, regiãosul da Bahia, e assumiu completamentea operação do sistema de abastecimen-to de água no município. Em audiênciapública, convocada pela prefeita Irismáda Silva Sousa, representantes da em-presa esclareceram todo o processo deretomada do serviço de água e respon-deram a perguntas das lideranças polí-ticas e comunitárias.

A superintendente de operação naRegião Sul, Rita Bonfim, ressaltou que aEmbasa já ampliou e continua melho-rando o serviço de abastecimento deágua de Gandu, onde opera desde o fi-nal de 2009, quando o sistema quaseentrou em colapso. Com recursos pró-prios de quase R$750 mil, a empresaestá executando na cidade serviços deinstalação de hidrômetros e ligaçõesdomiciliares. Para as melhorias até2011, o valor do investimento é de R$1,2 milhão.

O gerente da Unidade Regional deJequié, César Melhem, explicou sobre asobras que serão feitas pela Embasa, ospontos críticos e o compromisso de uni-versalizar o fornecimento de água nomunicípio. A superintendente RitaBonfim anunciou que já está em elabo-ração o projeto de esgotamento sanitá-rio de Gandu para atender aos mais de30 mil habitantes da cidade.

A audiência reuniu mais de 100 pes-soas e contou com a presença do co-missário da Comissão de Regulação dosServiços Públicos de SaneamentoBásico do Estado da Bahia (Coresab),Raimundo Filgueiras.

As leituras dos hidrômetros dão inícioao ciclo de faturamento de acordo comas tarifas em vigor. No entanto, nos doisprimeiros meses, será cobrada a tarifamínima de acordo com o enquadramen-to do imóvel. Além disso, está sendo fei-to todo um trabalho de informação e es-clarecimento da população por meio deassistentes sociais e multiplicadores.

Embasa inicialeitura de

hidrômetros em Gandu

O distrito de Santo Antônio, a oito quilômetrosde Ilhéus, recebeu com festa a chegada daágua tratada, antiga reivindicação da comuni-dade. O sistema de abastecimento de águaconstruído para atender o povoado de SantoAntônio foi concluído em agosto deste ano e es-

tá beneficiando 640 pessoas. O investimento deR$ 420 mil, realizado com recursos próprios daEmbasa, envolveu a implantação de uma aduto-ra de 8 km, rede distribuidora de 6,8 km, umaestação elevatória e um reservatório com capa-cidade de 50 metros cúbicos (m³).

Água leva saúde e qualidade de vida à região de Ilhéus

m dos mais paradisíacos locais do litoralsul da Bahia, Itacaré, conta agora comum moderno sistema de esgotamentosanitário construído para atender os 34

mil habitantes da cidade. A implantação do serviçocustou R$ 7,6 milhões e tem capacidade para cole-tar, tratar e destinar adequadamente os esgotosdomésticos de Itacaré nos próximos 20 anos.Inaugurado em setembro, o sistema é composto

por uma estação de tratamento de esgoto – ETE —, 12 km de rede coletora, 770 metros de linhas derecalque (tubulação de grande diâmetro), 6 esta-ções elevatórias e um emissário final. Na estação de tratamento, a desinfecção do esgoto

é feita por meio de raios ultra-violeta, tecnologiaavançada que garante a qualidade do efluente tra-tado acima dos parâmetros determinados pelasnormas do Conselho Nacional de Meio Ambiente —Conama. Ela conta também com aerador, decanta-dor e unidade de desidratação de lodo residual.Visita de técnicos alemães – técnicos da empresa

alemã que forneceu os equipamentos de desinfec-ção ultravioleta da ETE de Itacaré visitaram o siste-ma no final de setembro. Na ocasião, eles orienta-ram os representantes das divisões de manutençãoe de esgotamento sanitário — USIM e USIE — emcomo realizar uma melhor operação, manutenção eproteção dos aparelhos e painéis de comando.

U

ETE ajuda a protegerum dos paraísos do litoral baiano

Embasa participa da 7ª SemanaNacional de Ciência e Tecnologia

Vitória é campeãoantecipado no Remo

A judoca baiana, Melina Sá, foi convidada paraparticipar do VI Torneio Takayama de Judô, rea-lizado na cidade de Jundiaí, em São Paulo econquistou a medalha de ouro da classe sub-17, categoria meio-pesado. Depois de derrotara paulista Letícia de Oliveira, em apenas 30 se-gundos por ippon (o golpe perfeito do judô),Melina superou-se e, na última luta, a atletaaplicou mais um ippon em Ana CarolinaCustódio, em dez segundos. “Esse torneio foimuito importante principalmente para aumen-tar o meu volume de competição com meninasde outras regiões do país; além disso, foi es-sencial para observar o resultado dos meustreinamentos que, felizmente, resultaram emdois ippons e mais um ouro para mim”, come-morou a atual tri-campeã baiana de Judô, atletapatrocinada pela Embasa.

Karatecas baianos conquistam medalhas no Sulamericano

Melina Sá, judoca

Judoca baiana superapaulistas e fica com o ouro

Técnicos alemães orientaram colaboradores sobre funcionamento da estação

Terrário mostrou importância das matas ciliares para preservação dos rios

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Festival de Lençóisconta com apoio

da Embasa

Os trabalhos de conclusão do emissáriosubmarino da Boca do Rio, parte inte-grante do Sistema de Disposição

Oceânica Jaguaribe — SDO Jaguaribe —, fo-ram retomados em outubro. Com 99% de suaestrutura física instalada, falta apenas a junçãoda parte terrestre com a parte submarina datubulação, trabalho interrompido em junho, porcausa dos fortes do inverno, que impediam aestabilidade das balsas no mar.

De acordo com Roberto Santos, diretor docontrato entre a Embasa e a Odebrecht, foi re-tomada, no início do mês, a instalação dos últi-mos 110 metros de tubulação entre a terra e

o mar. O trabalho final representa 1% do con-junto da obra, porém sua execução tem um al-to grau de complexidade, pois está sendo rea-lizada a 200 metros da praia, na zona de arre-bentação (local onde as ondas quebram).“Esta área é composta por rochas e areia, o

que torna o trabalho de dragagem da areia edas pedras mais lento”, explicou Raul Ribeiro,diretor da Foz do Brasil, empresa do grupoOdebrecht que vai operar o sistema de dis-posição de efluentes do qual faz par te oemissário da Boca do Rio.Com a retomada dos trabalhos, a previsão é

de que a obra esteja concluída no final de no-

vembro. Em dezembro, o SDO Jaguaribe en-trará em fase de testes e, em janeiro, começaa operar, processando e destinando adequa-damente os esgotos coletados nas bacias deesgotamento sanitário que atendem desde aárea do Saboeiro até Itapuã.O emissário da Boca do Rio também atende-

rá as bacias que estão em construção naárea de Águas Claras, Cambunas e Trobogy,em Salvador, e em todo o município de Laurode Freitas. O investimento para a construçãodo SDO Jaguaribe foi de R$ 256 milhões e vaibeneficiar, num futuro bem próximo, cerca de1,6 milhão de pessoas.

Grupo Amigos do Rio Grande e o ProjetoLavoiser promoveram, este mês, o 4ºMutirão de Limpeza do Rio Grande, quecorta o município de Barreiras. Com a par-

ticipação de mais de 200 voluntários o mutirão re-colheu 3,5 toneladas de lixo que foram expostosna Praça Landulfo Alves, no centro da cidade.

Este ano, além do mutirão de limpeza, foramrealizadas palestras de educação ambiental nascomunidades ribeirinhas e o plantio de 100 mu-das de espécies nativas. A atividade integra maisde seis mil ações em torno do mundo em prolda solução para os problemas decorrentes dasmudanças climáticas, intitulado Dia Global deSoluções Climáticas.A Embasa apoiou o evento e cerca de 30 cola-

boradores participaram ativamente do mutirão.“Com o incentivo da Embasa fui participar do mu-tirão de limpeza e meu dia foi extremamente pro-dutivo. Limpamos o Rio Grande, que faz parte daminha vida desde que nasci. Pude dar minha con-tribuição para o meio ambiente e mostrar a po-pulação de Barreiras o quanto o rio está sofren-do com a degradação”, afirmou o assistente ad-ministrativo da Embasa, Bartolomeu Rocha.

O Rio Grande é um dos principais afluentesdo Rio São Francisco, atravessa Barreiras efaz parte da história da cidade. Este é o quar-to ano que o mutirão de limpeza acontece. Em2007, foram retirados 4 toneladas de lixo; em2008, 4,5 toneladas e, em 2009, 5 toneladas.Segundo o organizador do evento, Claúdio

Foleto, a meta foi alcançada. “Podemos dizerque tivemos 100% de produtividade. Em ape-nas cinco horas de limpeza, retiramos 3,5 to-neladas de lixo das margens do rio. Todo o li-xo foi exposto em praça pública para sensibili-zar a população de Barreiras e mostrar quecada um deve fazer sua parte para preservarnossas águas”, destacou Claúdio.

A programação contou ainda com a apresen-tação musical da banda Leões do Cerrado, a ex-posição fotográfica A recriação do olhar sobre ocerrado baiano e o lançamento do livro repor-tagem Um rio de Histórias, das jornalistas AnaLúcia Souza, Jacqueline Bispo e Luciana Roque,que tratam da importância do Rio Grande paraos sete municípios banhados por ele.

O

A Embasa, mais uma vez, marcou presençaem manifestações culturais importantes noestado. Este ano, a empresa apoiou o Festivalde Lençóis, que aconteceu no mês de outu-bro, fornecendo 10 mil copos de Água Bahia,produto envazado na unidade da Embasa emDias D'Ávila, ao público presente no evento.

Além de distribuírem a Água Bahia, os pro-motores da Embasa orientaram as pessoasa usar as lixeiras instaladas pela empresapara descar tar os copinhos vazios e o lixoresultante da festa.

Obra será concluída em novembroEMISSÁRIO

Mutirão de Limpezado Rio Grande retira 3,5 toneladas de lixo

BARREIRAS

TRECHO EM CONCLUSÃOREPRESENTA 1% DA OBRA

Balsas voltaram a trabalhar em alto mar para concluir o trecho da obra

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Ninguém melhor do que a população localpara apontar os principais problemas dacomunidade”. Com esta frase, a monitorado Projeto de Educação Ambiental e

Mobilização Social em Saneamento —PEAMSS —,Adriana Porto, ressalta a importância da participa-ção da sociedade na construção do Plano Municipalde Saneamento — PMS. Preparar as comunidades para participar do pro-

cesso de elaboração deste plano tem sido o desafiodas atividades conduzidas pelo PEAMSS em 13 mu-nicípios baianos com importantes carências em ser-viços de saneamento básico. “Temos a meta detransformar cada participante em um multiplicador,capaz de incentivar outras pessoas a estar atentasàs ações do poder público na elaboração dos pla-nos”, afirma a instrutora da oficina, Glenda Barbosa.

Em Palmas do Monte Alto, a oficina aconteceunos dias 13, 14 e 15 de outubro e contou com aparticipação de habitantes e lideranças da cidade,além de moradores de Encruzilhada, outro muni-cípio contemplado do PEAMSS. “A oficina forneceum bom subsídio para nos ajudar a participar deforma mais consciente da elaboração do plano donosso município. As apostilas e as explicações daprofessora vão facilitar muito nosso trabalho”, de-clarou Arnei Silva, coordenador do bolsa-famíliana Secretaria de Ações Sociais de Encruzilhada.

No primeiro dia da atividade, a professoraGlenda Barbosa, explicou os conceitos básicosenvolvidos na questão do saneamento, depois,junto com os participantes, fez um levantamen-to dos problemas que afligem as duas cidades.Em seguida, a professora explicou a necessida-de de elaborar um Termo de Referência, docu-mento que apresenta a situação atual do muni-cípio na área de saneamento e aponta as metasa serem alcançadas através do PMS.

No caso de Palmas, a irregularidade no forneci-mento de água é um dos principais problemas dapopulação. A região, de clima quente e seco, pas-sa todos os anos por um longo período de estia-gem que se estende por mais de seis meses.“Durante a estiagem, temos dificuldade em mantera regularidade do abastecimento pela pouca va-zão da nascente e o secamento dos poços usadosna captação. Estamos inclusive usando carros-pi-pa para completar o fornecimento”, afirma o ge-rente do Escritório Local, Helder Nélio Borges.

Com cartolina e canetas coloridas, os partici-

pantes da oficina desenharam a cidade fictíciade Encruzipalmas e num exercício de criativida-de começaram a descrever os problemas so-cioambientais enfrentados pela população.Depois disso, sob a orientação da instrutora, ogrupo elaborou a minuta de um Termo deReferência e par ticipou ainda de uma simula-ção de audiência pública. Segundo o Secretáriode Agricultura e Meio Ambiente de Palmas,Plínio Moura, “a intenção é transformar osmembros do grupo dessa oficina em coordena-dores do processo de elaboração do PMS juntoà consultoria que iremos contratar”.

Desde o início do projeto, já foram realizadas di-versas atividades no município de Palmas do MonteAlto e seus distritos. Oficinas de educação ambien-tal, caminhadas ecológicas para incentivar a coletade material reciclável e uma apresentação teatralretratando os principais problemas da região sãoapenas alguns exemplos das ações desenvolvidaspela equipe do PEAMSS na cidade. A supervisorado projeto em Palmas, Sandra Célia Coelho, contacom o apoio da coordenadora Maria Luiza Duquese o empenho de duas monitoras, selecionadas en-tre os moradores do município, as estudantesAdriana Porto e Leila Assunção.

Além de executar as oficinas desenvolvidas pelacoordenação-geral do PEAMSS, a equipe desen-volve ações independentes de acordo com as de-mandas e peculiaridades da região. Numa vaque-jada, evento de grande repercussão junto à po-pulação local, foi montado um estande, onde aequipe fez um trabalho de divulgação do projeto.

CAMAMU – Neste município, a oficina de elaboraçãodo PMS aconteceu entre os dias 18 e 20 de outu-bro e reuniu representantes de ONGs, associaçõesde moradores e membros do poder público. A en-genheira Lígia Brito, da prefeitura de Camamu, clas-sificou a iniciativa da oficina como “louvável”, poispromove a capacitação e conscientização da popu-lação. O lavrador Waldemar Souza da Silva se dizpronto para cobrar ações do poder público munici-pal. Ele mora no Assentamento Paulo Freire, doMovimento dos Sem-terra, em Orojó, distante 21quilômetros da cidade de Camamu, onde tem pro-curado colocar em prática os conhecimentos adqui-ridos nas várias oficinas realizadas pelo PEAMSS.As oficinas para elaboração do Plano de Saneamento

continuam em novembro nas cidades de Iramaia,

Educação Ambiental e mobilizaçãosocial preparam comunidades

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO

Ibirapuã, Uauá, Seabra, Formosa do Rio Preto,Cícero Dantas, Morro do Chapéu, Teofilândia, RafaelJambeiro e Coronel João Sá.A implementação do projeto, na Bahia, é fruto de

uma parceria entre a Fundação Juazeirense para oDesenvolvimento Científico, Tecnológico, Econômico,Sócio-cultural e Ambiental — FUNDESF —, institui-ção ligada a Universidade do Estado da Bahia —UNEB —, e a Secretaria de DesenvolvimentoUrbano junto com a Embasa. São treze os municí-pios contemplados na etapa inicial do projeto cujos

critérios de escolha foram os graves problemas en-frentados pela população em relação ao acesso aosserviços de saneamento.

A educação ambiental das comunidades e oestímulo à participação da sociedade civil nosdebates sobre saneamento e meio ambiente sãoo foco principal do PEAMSS, visando envolver apopulação na definição dos Planos Municipaisde Saneamento e colocar em prática o princípiodo controle social determinado pela Lei Nacionalde Saneamento Básico (11.445/07).

De acordo com a lei 11.445/07, todos os mu-nicípios devem elaborar um Plano Municipalde Saneamento com base no princípio da uni-versalização do acesso ao abastecimento deágua, ao esgotamento sanitário, ao manejodas águas pluviais e dos resíduos sólidos,

promovendo a saúde pública e a proteção domeio ambiente. O prazo para elaboração doPMS se encerra em 2013 e os municípios quenão apresentarem seus Planos não poderãoter acesso a verbas federais para investir emprojetos de saneamento.

LEI DE SANEAMENTO

Acima, comunidadedescreveuproblemassocioambientaisenfrentados nacidade fictícia de“Encruzipalmas”.Ao lado, visita daequipe do projetoem Espraiado

Em Camamu,sociedade participa

das atividades doPEAMSS

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Festival de Lençóisconta com apoio

da Embasa

Os trabalhos de conclusão do emissáriosubmarino da Boca do Rio, parte inte-grante do Sistema de Disposição

Oceânica Jaguaribe — SDO Jaguaribe —, fo-ram retomados em outubro. Com 99% de suaestrutura física instalada, falta apenas a junçãoda parte terrestre com a parte submarina datubulação, trabalho interrompido em junho, porcausa dos fortes do inverno, que impediam aestabilidade das balsas no mar.

De acordo com Roberto Santos, diretor docontrato entre a Embasa e a Odebrecht, foi re-tomada, no início do mês, a instalação dos últi-mos 110 metros de tubulação entre a terra e

o mar. O trabalho final representa 1% do con-junto da obra, porém sua execução tem um al-to grau de complexidade, pois está sendo rea-lizada a 200 metros da praia, na zona de arre-bentação (local onde as ondas quebram).“Esta área é composta por rochas e areia, o

que torna o trabalho de dragagem da areia edas pedras mais lento”, explicou Raul Ribeiro,diretor da Foz do Brasil, empresa do grupoOdebrecht que vai operar o sistema de dis-posição de efluentes do qual faz par te oemissário da Boca do Rio.Com a retomada dos trabalhos, a previsão é

de que a obra esteja concluída no final de no-

vembro. Em dezembro, o SDO Jaguaribe en-trará em fase de testes e, em janeiro, começaa operar, processando e destinando adequa-damente os esgotos coletados nas bacias deesgotamento sanitário que atendem desde aárea do Saboeiro até Itapuã.O emissário da Boca do Rio também atende-

rá as bacias que estão em construção naárea de Águas Claras, Cambunas e Trobogy,em Salvador, e em todo o município de Laurode Freitas. O investimento para a construçãodo SDO Jaguaribe foi de R$ 256 milhões e vaibeneficiar, num futuro bem próximo, cerca de1,6 milhão de pessoas.

Grupo Amigos do Rio Grande e o ProjetoLavoiser promoveram, este mês, o 4ºMutirão de Limpeza do Rio Grande, quecorta o município de Barreiras. Com a par-

ticipação de mais de 200 voluntários o mutirão re-colheu 3,5 toneladas de lixo que foram expostosna Praça Landulfo Alves, no centro da cidade.

Este ano, além do mutirão de limpeza, foramrealizadas palestras de educação ambiental nascomunidades ribeirinhas e o plantio de 100 mu-das de espécies nativas. A atividade integra maisde seis mil ações em torno do mundo em prolda solução para os problemas decorrentes dasmudanças climáticas, intitulado Dia Global deSoluções Climáticas.A Embasa apoiou o evento e cerca de 30 cola-

boradores participaram ativamente do mutirão.“Com o incentivo da Embasa fui participar do mu-tirão de limpeza e meu dia foi extremamente pro-dutivo. Limpamos o Rio Grande, que faz parte daminha vida desde que nasci. Pude dar minha con-tribuição para o meio ambiente e mostrar a po-pulação de Barreiras o quanto o rio está sofren-do com a degradação”, afirmou o assistente ad-ministrativo da Embasa, Bartolomeu Rocha.

O Rio Grande é um dos principais afluentesdo Rio São Francisco, atravessa Barreiras efaz parte da história da cidade. Este é o quar-to ano que o mutirão de limpeza acontece. Em2007, foram retirados 4 toneladas de lixo; em2008, 4,5 toneladas e, em 2009, 5 toneladas.Segundo o organizador do evento, Claúdio

Foleto, a meta foi alcançada. “Podemos dizerque tivemos 100% de produtividade. Em ape-nas cinco horas de limpeza, retiramos 3,5 to-neladas de lixo das margens do rio. Todo o li-xo foi exposto em praça pública para sensibili-zar a população de Barreiras e mostrar quecada um deve fazer sua parte para preservarnossas águas”, destacou Claúdio.

A programação contou ainda com a apresen-tação musical da banda Leões do Cerrado, a ex-posição fotográfica A recriação do olhar sobre ocerrado baiano e o lançamento do livro repor-tagem Um rio de Histórias, das jornalistas AnaLúcia Souza, Jacqueline Bispo e Luciana Roque,que tratam da importância do Rio Grande paraos sete municípios banhados por ele.

O

A Embasa, mais uma vez, marcou presençaem manifestações culturais importantes noestado. Este ano, a empresa apoiou o Festivalde Lençóis, que aconteceu no mês de outu-bro, fornecendo 10 mil copos de Água Bahia,produto envazado na unidade da Embasa emDias D'Ávila, ao público presente no evento.

Além de distribuírem a Água Bahia, os pro-motores da Embasa orientaram as pessoasa usar as lixeiras instaladas pela empresapara descar tar os copinhos vazios e o lixoresultante da festa.

Obra será concluída em novembroEMISSÁRIO

Mutirão de Limpezado Rio Grande retira 3,5 toneladas de lixo

BARREIRAS

TRECHO EM CONCLUSÃOREPRESENTA 1% DA OBRA

Balsas voltaram a trabalhar em alto mar para concluir o trecho da obra

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Page 6: jornal da embasa 27out 2010 jornal da embasa abr2010arte1 · 2018-03-19 · pac@embasa.ba.gov.br Impresso na Cian Gráfica e Editora O Esporte Clube Vitória conquistou, com uma etapa

Diretoria Executiva

Diretor-PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretor AdministrativoBelarmino de Castro Dourado

Diretor de OperaçãoEduardo Benedito de Oliveira Araújo

Diretor de Engenharia e Meio AmbienteCarlos Alberto Pontes de Souza

Assessoria de Comunicação

AssessoraDébora Ximenes

EditoraDébora Ximenes

RedatoresPatrícia Araújo, Nara Nogueira, Mariana Paranhos,

Daniel Menezes, Marcos Fonseca Editoração Gráfica

Patrícia Resende Fotógrafos

Luiz Hermano Abbehusen e Luciano S. Rêgo

RevisãoMayana Mignac

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Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

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Impresso na Cian Gráfica e Editora

O Espor te Clube Vitória conquistou,com uma etapa de antecedência, o tí-tulo de campeão baiano de Remo2010. É a nona conquista nos últimosdez anos de campeonato. A quar taetapa da competição, realizada dia 17,na Enseada dos Tainheiros, Ribeira,contou com a par ticipação de 120atletas, com provas nas categorias sê-nior, júnior, principiante, sub-23 e femi-nino. O evento, promovido há mais de100 anos pela Federação dos Clubesde Regatas da Bahia, conta com oapoio da Embasa.

Além do Vitória, que tem 387 pontos,estão na disputa os clubes SãoSalvador, Itapagipe e Santa Cruz, res-pectivamente com 215, 148 e 65 pon-tos. Sem desanimar e com espírito for-te de competitividade, os clubes aindase enfrentarão na quinta e última eta-pa do campeonato, que será realizadano dia 28 de novembro na Ribeira.

Unidade Regional de Feira deSantana — UNF — participou,pela quarta vez, da Semana

Nacional de Ciência e Tecnologia —SNCT—, realizada pela Universidade Estadualde Feira de Santana — UEFS. O eventoaconteceu entre os dias 18 e 24 de outu-bro, com enfoque para o tema Ciência parao desenvolvimento sustentável. As ativida-des foram realizadas na universidade eno Observatório Astronômico Antares.A regional da Embasa instalou um estande

no observatório, onde apresentou ao públi-co as atividades da empresa, como o pro-cesso de captação e tratamento de água.Através de vídeos e panfletos educativos, aempresa falou sobre a importância da pre-servação da água.

Um dos destaques do espaço, o ter-rário demonstrou a importância da ma-ta ciliar para a conservação dos rios.Além disso, a técnica em saneamento,Iêda Maria Martins, fez uma palestrasobre o uso racional dos recursos hí-dricos. O público-alvo das atividadesforam os estudantes da rede pública,que visitaram o local.

A

Os atletas baianos patrocinados pela Embasa bri-lharam no Campeonato Sulamericano de KaratêInterestilos, evento realizado em setembro, na cida-de de Assunção, Paraguai. Madson Venício, 17,conquistou a medalha de bronze por equipe, na ca-tegoria juvenil, junto com mais três karatecas deAlagoas, de Pernambuco e do Distrito Federal.

A karateca Inara Bárbara, 11, sagrou-se vice-campeã sulamericana de karatê interestilos nasmodalidades individual e em equipe, na catego-ria infantil, faixas vermelha a laranja, até 1,47 mde altura. Além da conquista das duas medalhasde prata, a faixa laranja ficou também com obronze no kata.

A Embasa iniciou, em outubro, a leitu-ra dos hidrômetros em Gandu, regiãosul da Bahia, e assumiu completamentea operação do sistema de abastecimen-to de água no município. Em audiênciapública, convocada pela prefeita Irismáda Silva Sousa, representantes da em-presa esclareceram todo o processo deretomada do serviço de água e respon-deram a perguntas das lideranças polí-ticas e comunitárias.

A superintendente de operação naRegião Sul, Rita Bonfim, ressaltou que aEmbasa já ampliou e continua melho-rando o serviço de abastecimento deágua de Gandu, onde opera desde o fi-nal de 2009, quando o sistema quaseentrou em colapso. Com recursos pró-prios de quase R$750 mil, a empresaestá executando na cidade serviços deinstalação de hidrômetros e ligaçõesdomiciliares. Para as melhorias até2011, o valor do investimento é de R$1,2 milhão.

O gerente da Unidade Regional deJequié, César Melhem, explicou sobre asobras que serão feitas pela Embasa, ospontos críticos e o compromisso de uni-versalizar o fornecimento de água nomunicípio. A superintendente RitaBonfim anunciou que já está em elabo-ração o projeto de esgotamento sanitá-rio de Gandu para atender aos mais de30 mil habitantes da cidade.

A audiência reuniu mais de 100 pes-soas e contou com a presença do co-missário da Comissão de Regulação dosServiços Públicos de SaneamentoBásico do Estado da Bahia (Coresab),Raimundo Filgueiras.

As leituras dos hidrômetros dão inícioao ciclo de faturamento de acordo comas tarifas em vigor. No entanto, nos doisprimeiros meses, será cobrada a tarifamínima de acordo com o enquadramen-to do imóvel. Além disso, está sendo fei-to todo um trabalho de informação e es-clarecimento da população por meio deassistentes sociais e multiplicadores.

Embasa inicialeitura de

hidrômetros em Gandu

O distrito de Santo Antônio, a oito quilômetrosde Ilhéus, recebeu com festa a chegada daágua tratada, antiga reivindicação da comuni-dade. O sistema de abastecimento de águaconstruído para atender o povoado de SantoAntônio foi concluído em agosto deste ano e es-

tá beneficiando 640 pessoas. O investimento deR$ 420 mil, realizado com recursos próprios daEmbasa, envolveu a implantação de uma aduto-ra de 8 km, rede distribuidora de 6,8 km, umaestação elevatória e um reservatório com capa-cidade de 50 metros cúbicos (m³).

Água leva saúde e qualidade de vida à região de Ilhéus

m dos mais paradisíacos locais do litoralsul da Bahia, Itacaré, conta agora comum moderno sistema de esgotamentosanitário construído para atender os 34

mil habitantes da cidade. A implantação do serviçocustou R$ 7,6 milhões e tem capacidade para cole-tar, tratar e destinar adequadamente os esgotosdomésticos de Itacaré nos próximos 20 anos.Inaugurado em setembro, o sistema é composto

por uma estação de tratamento de esgoto – ETE —, 12 km de rede coletora, 770 metros de linhas derecalque (tubulação de grande diâmetro), 6 esta-ções elevatórias e um emissário final. Na estação de tratamento, a desinfecção do esgoto

é feita por meio de raios ultra-violeta, tecnologiaavançada que garante a qualidade do efluente tra-tado acima dos parâmetros determinados pelasnormas do Conselho Nacional de Meio Ambiente —Conama. Ela conta também com aerador, decanta-dor e unidade de desidratação de lodo residual.Visita de técnicos alemães – técnicos da empresa

alemã que forneceu os equipamentos de desinfec-ção ultravioleta da ETE de Itacaré visitaram o siste-ma no final de setembro. Na ocasião, eles orienta-ram os representantes das divisões de manutençãoe de esgotamento sanitário — USIM e USIE — emcomo realizar uma melhor operação, manutenção eproteção dos aparelhos e painéis de comando.

U

ETE ajuda a protegerum dos paraísos do litoral baiano

Embasa participa da 7ª SemanaNacional de Ciência e Tecnologia

Vitória é campeãoantecipado no Remo

A judoca baiana, Melina Sá, foi convidada paraparticipar do VI Torneio Takayama de Judô, rea-lizado na cidade de Jundiaí, em São Paulo econquistou a medalha de ouro da classe sub-17, categoria meio-pesado. Depois de derrotara paulista Letícia de Oliveira, em apenas 30 se-gundos por ippon (o golpe perfeito do judô),Melina superou-se e, na última luta, a atletaaplicou mais um ippon em Ana CarolinaCustódio, em dez segundos. “Esse torneio foimuito importante principalmente para aumen-tar o meu volume de competição com meninasde outras regiões do país; além disso, foi es-sencial para observar o resultado dos meustreinamentos que, felizmente, resultaram emdois ippons e mais um ouro para mim”, come-morou a atual tri-campeã baiana de Judô, atletapatrocinada pela Embasa.

Karatecas baianos conquistam medalhas no Sulamericano

Melina Sá, judoca

Judoca baiana superapaulistas e fica com o ouro

Técnicos alemães orientaram colaboradores sobre funcionamento da estação

Terrário mostrou importância das matas ciliares para preservação dos rios

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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Outubro — 2010 — nº191

JORNAL DA EMBASA – Como o esporte entrou nasua vida?MARCELO COLLET – Pratico esporte desde criança, mascomecei no esporte competitivo quando tinha 14 anos.Iniciei com corrida de rua, depois comecei a praticar tria-tlo. Aos poucos, fui me profissionalizando. Em 1998, fuiconvocado para a seleção brasileira para disputar o meuprimeiro mundial, na Suíça, mas não pude participar porconta de um acidente.

J.E – Como aconteceu?COLLET – Treinando para esse mundial, fui atropela-do na Avenida Magalhães Neto, com 17 anos. Perdio movimento e a sensibilidade da perna esquerda dojoelho pra baixo. Então, me reabilitei para voltar a fa-zer triatlo novamente. Em 2001, participei de umacompetição paradesportiva aqui na Bahia e tive umbom resultado. Depois, fui convocado para a seleçãobrasileira e, desde então, eu faço parte da equipe.

J.E – Por que resolveu fazer uma travessia conside-rada tão difícil como a do Canal da Mancha?COLLET – Porque o atleta sempre procura se desafiar e,como eu sabia que era muito difícil, senti essa necessida-de. Mas foi bom, porque acabei sendo o primeiro atletaparaolímpico do mundo a completar a travessia. NoBrasil, fui o 15º nadador a completar essa prova.Inclusive, em 88, uma brasileira morreu tentando atra-vessar o Canal da Mancha.

J.E – Você passou por alguma preparação especial an-tes de ir ao Canal da Mancha?COLLET – Sim. Essa é uma prova muito perigosa e existeum risco de vida por causa de hipotermia. Então eu tiveque engordar seis quilos para ter uma capa de gorduramelhor, além dos treinos rotineiros. Para realizar a tra-vessia, existem algumas regras: não pode usar nenhumaroupa de borracha, o nadador só pode ir de sunga, tou-ca e óculos. A única coisa que eles permitem é passar no

corpo uma pasta, como se fosse uma vaselina,que ajuda a manter a temperatura.

J.E – Quais suas principais dificuldades paracompletar essa prova?COLLET – A principal era o medo da hipotermia:90% das pessoas que tentam realizar a travessianão conseguem por isso. Mas eu fiquei muito con-centrado durante a prova, então deu certo. Outracoisa. Para ser autorizado a atravessar, o ventotem que estar abaixo de 20 km/h. Além disso, ascorrentes são muito fortes, por isso eu me prepa-rei bastante. Na verdade, eu me preparei parauma travessia bem pior do que foi, então eu aca-bei achando mais fácil do que eu esperava.

J.E – Como você se sentiu quando comple-tou a prova?COLLET – Sensação de dever cumprido, muitofeliz em estar entre os 10% das pessoas quecompletam a travessia. Fiquei muito feliz em sero primeiro atleta a representar a Bahia na tra-vessia do Canal da Mancha.

atleta paraolímpico paulista radicado na Bahia, MarceloCollet, foi o primeiro nadador da sua categoria a atraves-sar as águas geladas do Canal da Mancha, considerada

a travessia mais difícil em águas abertas. O recorde foi con-seguido no dia 17 de setembro, dia em que o atleta completou30 anos, e vai se tornar um vídeo documentário. O nadadorfaz parte do grupo de atletas que contam com o apoio daEmbasa. Em entrevista ao Jornal da Embasa, Marcelo con-tou sobre carreira, conquistas e projetos futuros. Confira:

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J.E – Dá para fazer algum comparativo entre atravessia do Canal da Mancha e a Mar Grande-Salvador? COLLET – A travessia Mar Grande-Salvador é prati-camente um terço do Canal da Mancha. A diferençaé que lá é muito frio e as correntes são mais fortes.A única coisa que se parece com a Mar Grande-Salvador são as correntes, que são laterais.

J.E – Que lição que você tira de toda essaexperiência? COLLET – O Canal da Mancha foi uma experiênciade vida para mim. Mais do que um desafio espor-tivo, foi um desafio pessoal. Foi bom para eu sa-ber qual o limite do meu corpo. Ainda não desco-bri, mas sei que posso cada vez mais. Talvez, nodia em que eu souber meu limite, eu pare, por-que o esporte vai perder a graça.

J.E – A quem você atribui esta carreira vitoriosa?Algum agradecimento em especial? COLLET – Meus pais, minha esposa, minha filha detrês anos, que me apoiam em todas as situações,além do meu técnico, que está comigo há 10 anos.

J.E – Qual a importância dos patrocinadoresna sua carreira? COLLET – São fundamentais, porque ajudam aconcretizar meus sonhos. É muito gratificanteter uma empresa que acredita no seu sonho.

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Ainda nãodescobri o limitedo meu corpo,

mas sei que possocada vez mais.

Construção coletiva do Saneamento

Oficinas realizadas pelo Projeto de Educação Ambientale Mobilização Social – PEAMSS — estão preparan-do a sociedade civil organizada e os moradores de

13 cidades do interior baiano para participar da elaboraçãode seus respectivos Planos Municipais de Saneamento.Outras atividades, como a prática de reaproveitamento deáguas cinzas no ciclo da bananeira (foto) já foram realizadas,com o objetivo de estimular a participação social nos debatessobre meio ambiente. PÁGINAS CENTRAIS

Gandu: Embasa assume completamentesistema de abastecimento

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Sociedade de Barreiras se mobiliza e retira3,5 toneladas de lixo do Rio Grande

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MARCELO COLLET

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