Encontro de Pesquisa debate avanços e crianovas perspectivas para estudos na FMBEvento realizado em São Pedro traçou novas diretrizes para o crescimento da pesquisa dentro da Faculdade de Medicina pelos próximos três anos. Especialistas convidados realçaram pontos estratégicos como captação de recursos no exterior e empreendedorismo. Páginas 6 e 7

Pró-Reitora de Pós-Graduação, Marilza Vieira Cunha Rudge, cumprimenta um dos homenageados da 5ª turma

Melhorias -Prédios que abrigam os departamentos de ensino da FMB receberão nova pintura externa. Página 8

FMB chega aos 49 anos de ensino e homenageia 5ª turma de médicos

Momentos de grande emoção tomaram conta do Salão Nobre da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), 20 de abril, durante as comemorações do aniversário de 49 anos da instituição. Na oportunidade, a 5ª Turma de Médicos formados pela antiga Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu foi homenageada pelos 40 anos de formatura. Estiveram presentes e compuseram a mesa de autoridades, a pró-reitora de Pós-Graduação, Marilza Vieira Cunha Rudge, que

representou o vice-reitor no exercício da Reitoria da Unesp, Julio Cezar Durigan; a diretora da FMB, Silvana Artioli Schellini; o superintendente do Hospital das Clínicas da FMB, Emílio Carlos Curcelli; o diretor do Instituto de Biociências de Botucatu/Unesp, Renato Eugênio Diniz e Izabel de Carvalho, que representou o diretor da Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu/Unesp, Domingos Vellini. Após a cerimônia, houve o descerramento de uma placa alusiva à 5ª turma. Página 3

Estudo vai avaliarestresse emvestibulandos

Para identificar os principais tipos de sofrimento psíquico entre os estudantes do Ensino Médio e em fase de preparação ao vestibular, a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) - através do Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria-, iniciou, em março deste ano, projeto junto a dois cursos preparatórios para o vestibular em Botucatu. A iniciativa partiu de estudantes do 2º e 3º anos do curso de medicina, que atuam na Associação Atlética Acadêmica Carlos Henrique Sampaio de Almeida (AAACHSA) e no Cursinho pré-vestibular Desafio, projeto de extensão mantido pela FMB. Página 12

Conheça a página da FMB no Facebook www.facebook.com/fmb.unesp

FMB participa de encontro sobrepesquisa clínica

Promovido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde entre 16 e 18 de abril, o “Encontro com a Comunidade Científica 2012: Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde no Projeto Nacional de Desenvolvimento”, em Brasília, foi oportunidade para aproximar a comunidade científica, gestores e profissionais da saúde sobre as pesquisas no país. A Faculdade de Medicina de Botucatu/ Unesp foi uma das instituições representadas no evento. Página 9

Especialistas do Cemenutri acompanham rendimento da seleção feminina de futebol

novas Parcerias - Há aproximadamente três meses o Banco de Leite Humano do Hospital das Clínicas da FMB passou por significativas mudanças em sua estrutura administrativa e mais recentemente também firmou uma parceria com a Cooperativa Unimed para aumentar o número de doações ao serviço. Página 10

Página 12

Site da FMB tem novo visual e mais funcionalidades

A Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) passou a utilizar, desde abril, o novo sistema gerenciador de conteúdo dinâmico da Unesp. Seu site na internet, assim como as páginas internas das seções e departamentos, passam a ter nova identidade visual e utilizar uma metodologia descentralizada para a atualização das informações. O sistema, denominado Sistema Gerenciador de Conteúdo Dinâmico, está em sua versão 2.0, mas melhorias devem entrar em funcionamento em 2012. Página 5

HCFMB desenvolve ações contra o tabagismo

Preocupado com a saúde e qualidade de vida de seus servidores, pacientes e usuários, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (HCFMB), segue as indicações d o M i n i s t é r i o d a S a ú d e às instituições, de implantar programas de ambientes livres de poluição tabagista. Por isso a Superintendência planejou ações contínuas para a melhoria da qualidade do ar nas dependências do HCFMB. A Organização Mundial de Saúde considera o tabagismo um problema de saúde pública Página 11

abril 2012

2 Faculdade de Medicina

Informações detalhadas no site www.eventos.fmb.unesp

agenda05/05/2012 - EVENTODIA DO ALERTA DA BOA QUALIDADE DO SONOLocal: Praça Emílio Pedutti (Bosque) - Centro de BotucatuHorário: 14 horascontato: silke@fmb.unesp.br

05/05/2012 - EVENTOREUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS PATOLOGISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULOLocal: Anfiteatro da PatologiaHorário: 8h30contato: mdomingues@fmb.unesp.br

07/05/2012 - DISSERTAÇÃO DE MESTRADOALDENIR FRESCAAVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTESPORTADORES DE CÂNCER DE ESÔFAGO SUBMETIDOS AINSERÇÃO DE STENT ESOOFÁGICO AUTO-EXPANSÍVELPrograma: Bases Gerais da CirurgiaOrientador (a): Prof(a). Dr(a). Erika Paiva OrtolanLocal: Solário da Gastrocirurgia (Enfermaria) - FMB - UNESPHorário: 9h30contato: spg@fmb.unesp.br

08/05/2012 - DEFESA DE TESESYLVIO VALENÇA DE LEMOS NETOESTUDO DA ISQUEMIA E REPERFUSÃO RENAL ASSOCIADOS À HIPERGLICEMIA TRANSITÓRIA E A CICLOSPORINA A EM RATOS ANESTESIADOS COM ISOFLURANO OU COM PROPOFOL.Programa: AnestesiologiaOrientador (a): Prof(a). Ass. Dr(a). Pedro Thadeu Galvão ViannaLocal: Depto. de Anestesiologia da FMB.Horário: 8H30contato: spg@fmb.unesp.br

08/05/2012 - DISSERTAÇÃO DE MESTRADOMURIEL SIQUEIRAEFICÁCIA DE PROGRAMA DE MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA SOBRE O HÁBITO ALIMENTAR E ANTROPOMETRIA DE ADULTOS. EFEITO DA INTERRUPÇÃO DA SUPERVISÃO PROFISSIONALPrograma: Saúde ColetivaOrientador (a): Prof(a). Dr(a). Roberto Carlos BuriniLocal: Sala de Aulas do CEMINUTRI - FMB - UNESPHorário: 15 horascontato: spg@fmb.unesp.br

10/05/2012 - DEFESA DE TESEGRAZIELA DE OLIVEIRA SEMENZATIESTUDO HISTOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICO DAS PROTEINAS P53 E KI-67 NAS MUCOSAS DA LÍNGUA, FARINGE E LARINGE DE RATOS EXPOSTOS À INALAÇÃO DA FUMAÇA DE CIGARROPrograma: Bases Gerais da CirurgiaOrientador (a): Prof(a). Ass. Dr(a). Regina Helena Garcia MartinsLocal: Anfiteatro Prof. Emérito Marcello Fabiano de FrancoHorário: 14 horascontato: spg@fmb.unesp.br

10/05/2012 - DISSERTAÇÃO DE MESTRADOAMANDA VITÓRIA ZORZI SEGALLAO ENFERMEIRO COMO EDUCADOR NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: O OLHAR DO GRADUANDOPrograma: EnfermagemOrientador (a): Prof(a). Dr(a). Eliana Mara BragaLocal: Sala de Videoconferência da Administração da FMBHorário: 14 horascontato: spg@fmb.unesp.br

11/05/2012 - DEFESA DE TESENATASHA PRISCILLA XAVIERINFLUÊNCIA DO ANTIOXIDANTE QUERCETINA SOBRE A REMODELAÇÃO CARDÍACA E A ATIVIDADE OXIDATIVA DE RATOS COM DIABETES MELLITUSPrograma: Fisiopatologia em Clínica MédicaOrientador (a): Prof(a). Dr(a). Katashi OkoshiLocal: Auditório “Tiberê Alves Rezende”Horário: 9 horascontato: spg@fmb.unesp.br

15/05/2012 - EVENTOCURSO TEMÁTICO: SMART MONITORS FOR ANESTHESIOLOGISTS AND CRITICAL CARE: DECISION SUPPORT TECHNOLOGIESLocal: SALÃO NOBRE DA FMBHorário: 7 horascontato: pg_anestesio@fmb.unesp.br

16/05/2012 - EVENTOVII ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃOLocal: SALÃO NOBRE DA FMBHorário: 17:00contato: tatybachiega@hotmail.cominformações: http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/

17/05/2012 - DEFESA DE TESELUCIANE CRISTINA JOIASATISFAÇÃO COM A VIDA EM IDOSOS BAIANOSPrograma: Saúde ColetivaOrientador (a): Prof(a). Dr(a). Tania RuizLocal: Auditório do Departamento de Saúde Pública - FMBHorário: 14 horascontato: spg@fmb.unesp.br

17/09/2012 - EVENTO21° CONGRESSO MÉDICO ACADÊMICO DE BOTUCATULocal: SALÃO NOBRE DA FMBHorário: 18:00contato: cmab@fmb.unesp.brinformações: http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/

Artigo

O início do curso de Medicina na FMB

o PriMeiro contato coM os Pacientes taMbéM

Foi inesquecível, talvez decorrente de certa

cuMPlicidade que nos aProxiMava

Os artigos publicados nesta página não refletem necessariamente a opinião do Jornal da FMB. Contatos para críticas, sugestões e envio de textos para publicações podem ser feitos pelo email: imprensa@fmb.unesp.br@

O início do curso de Medicina na FMB (na ocasião FCMBB) teve o significado de “rito de passagem”. Havia entrado em um curso de medicina em uma das melhores escolas médicas do país. Curiosamente, não teve o significado de despedida das amizades da adolescência, que foram mantidas, mas sim da oportunidade de fazer novos amigos. Pela duração do curso de medicina, muitos dos relacionamentos se tornaram fraternais e mantidos até hoje.

Em relação aos professores, meu maior encantamento foi com a proximidade mantida por eles em relação aos alunos. Era muito comum nos reunirmos em suas casas para tirar dúvidas ou para traçar planos de estudos ou trabalhos. Lembro-me, de ter estado com Prof. Meira, Prof. Montenegro, Prof. Neusa Dillon, entre outros, em suas casas, como verdadeiros discípulos em que depositavam confiança na construção do futuro e não como simples alunos de uma importante escola médica. Em minha opinião esse contato, as conversas, os exemplos foram fundamentais para minha formação médica técnica e humanística. Fazia-nos sentir valorizados e com vontade de aprender e seguir seus passos.

Sem dúvida esses momentos permanecem em minha lembrança e até hoje norteiam minha atuação como docente. Do ponto de vista técnico, é curioso, mas até hoje, quando analiso meu histórico escolar vejo quão ampla e sólida foi minha formação. A despeito de não termos muitas das disciplinas hoje oferecidas (bases moleculares, p.ex.) o conjunto das disciplinas era tão bem estruturado, levado tão a serio, e ministrado com tanto rigor técnico, que embora pudéssemos ter dificuldades em certas áreas, nunca minimizávamos o valor de determinada disciplina ou professor. Inquestionavelmente, minha formação médica com a aquisição de uma linguagem médica universal (que eu defendo seja mantida) teve grande influência no curso da minha carreira acadêmica.

O primeiro contato com os pacientes também foi inesquecível, talvez decorrente de certa cumplicidade que nos aproximava. Éramos ingênuos, alunos e pacientes, pois ambos sabíamos pouco do processo saúde-doença, assim íamos construindo um conhecimento gradativo, natural. A prática de algumas disciplinas exercitada nas cidades vizinhas e comunidades rurais também iam além da formação técnica. Acredito que a FMB consegui me imbuir da curiosidade necessária para os questionamentos inerentes ao exercício, pesquisa e ensino em medicina. Possibilitou-me a aquisição do conhecimento técnico básico, aplicado e clínico necessário para o exercício da profissão. Entretanto, a todo o momento o que me fala mais alto, de fato, foram à proximidade como os mestres, colegas, amigos e pacientes. Vejo o papel do professor indissociável daquele do mentor, do indivíduo que passa seus conhecimentos técnicos recheados pelas suas experiências de vida, pela compreensão das diferenças, pela mensagem deixada pelos exemplos.

A FMB de hoje participa consideravelmente da produção científica nacional e internacional. Vejo, ainda, certa falta de entrosamento entre as universidades estaduais paulistas. Acredito que poderíamos somar esforços em muitas áreas para dirimir deficiências de cá e lá. Porém, atualmente, o que mais me preocupa é a falta de atratividade do exercício da docência e pesquisa nas Universidades Brasileiras. Há que discutir essa questão amplamente: os salários não são atrativos, o prestígio do professor anda abalado, e são poucas as vagas oferecidas para o ingresso na academia. Acredito que esses problemas sejam inerentes aos nossos tempos. Vejo muitos profissionais cursando mestrado e doutorado, pela simples exigência para que consigam um diferencial para o credenciamento junto às empresas de medicina suplementar.

Hoje a necessidade da transferência do conhecimento, construído na academia, para a sociedade faz-se imperiosa e precisamos estar atentos a isso. Vejo ainda certo preconceito com a necessidade de pensarmos e

produzirmos na universidade o que o mercado solicita. Acredito que é mais uma área de atuação dentro da universidade, mais uma oportunidade. Temos muitos privilégios na carreira. Dentre eles, a possibilidade de pensar livremente e deixar as ideias fluírem sem qualquer interferência externa assim como a possibilidade de responder especificamente aos questionamentos externos, oriundos da sociedade.

Portanto, nossa possibilidade de transformação da sociedade é enorme. Então, por que não nos abrirmos para essa tendência? Temos o prazer de poder ensinar, transmitir as gerações futuras nossos saberes, nossas ideias. Então, por que esse desestímulo com a carreira acadêmica? O mundo se move, as sociedades se transformam. O modo como aprendemos, se transforma... Mas, o papel do mentor, deve continuar.

Tenho muitas dúvidas sobre quais conselhos daria para um aluno, médico ou mesmo um professor que queira chegar a ser professor titular. Ensinem, pesquisem, assistam à sociedade, sejam íntegros! Mais dedicação pela profissão e menos vaidade! Tudo muito óbvio.

Sem dúvida, seguir a carreira docente até seu cume, depende dos desejos inerentes a cada indivíduo. Mas, muitas vezes, penso que, de fato, deveriam estimular um individuo a seguir a carreira, os próprios professores titulares que, como mentores, se “visualizam transitoriamente nessa instância”. Instância que os possibilita serem instrumentos gestores, modificadores e ao mesmo tempo perpetuadores de princípios que acreditam serem eternos, e, portanto gostariam de passá-los para as gerações futuras.

*José Antonio Sanches é professor da Universidade de São Paulo (USP)

e ex-aluno da Faculdade de Medicina de Botucatu

Profa Silvana Artioli SchelliniDiretora da FMB e Presidente da Congregação

Bom dia!

Faz já um tempo que venho pensando no quê e como deveria me posicionar nessa Congregação acerca de uma faculdade de medicina em Bauru. Na verdade, acho que ainda não consegui definir o que penso porque minhas opiniões se contradizem.

Racionalmente, se considerarmos inevitável o fato, considero melhor que a faculdade seja da Unesp e não da USP. Emocionalmente, acredito que nossa comunidade está povoada de medos, incertezas e inseguranças.

Por vários motivos – alguns inconfessáveis, penso que muitos sejam contra qualquer faculdade de medicina lá – tememos nos tornarmos menores que a própria “criatura”.

Deveríamos nos opor? Deveríamos defender arduamente que não há necessidade de mais uma faculdade de medicina no país? Deveríamos não aceitar ingerências políticas num assunto acadêmico? Como me manifestei em reunião do Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria, ficaríamos com a impressão de que a FMB teria uma “filha de

Faculdade de Medicina em Bauru?um estupro político” – com o perdão pela força da expressão.

Por outro lado, criar um curso novo traria uma motivação para nossa comunidade? Mas a nossa comunidade, envolta em discussões sobre seu próprio curso, tem condições de planejar um outro?

Em resumo, não sei. E acho que a maioria de docentes, alunos e servidores também se encontram nessa incômoda situação de não saber.

Então peço que esta Congregação sensibilize toda a comunidade para discutir o assunto e, por outro lado, desencadeie articulações em várias instâncias: políticas, na USP, na própria Unesp, com os serviços de saúde de Bauru, ..., visando o melhor para o crescimento institucional da tradicional e bem quista Faculdade de Medicina de Botucatu.

Como representante dos médicos-residentes, afirmo que nossa classe e a Associação dos Médicos Residentes de Botucatu (AMRB) estarão envolvidos nesta discussão.

Obrigado.

*Pedro Tadao Hamamoto Filhoé médico residente (R3) em

Neurocirurgia e presidente da Associação dos Médicos Residentes de Botucatu (AMRB)

Vice-Reitor no exercício da reitoria: Julio Cezar DuriganFaculdade de Medicina de botucatu

Diretora: Silvana Artioli SchelliniVice-diretor: José Carlos Peraçoli

Superintendente do HCFMB: Emílio Carlos CurcelliChefe de Gabinete do HCFMB: Irma de Godoy

Presidente da Famesp: Pasqual BarrettiVice-presidente: Antonio Rugolo Junior

O Jornal da FMB é uma publicação mensal da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp e das fundações, unidades médico-hospitalares e de pesquisas a ela vinculadas. Sugestões, comentários e colaborações devem ser encaminhadas à Assessoria de Comunicação e Imprensa da FMB/Unesp pelo endereço imprensa@fmb.unesp.br. ou telefone (14) 3811-6140 ramal 116.Assessoria de Comunicação e Imprensa- Leandro Rocha (MTB-50357)Produção, editoração e impressão: G3 Gráfica & Editora- Rua Jorge Barbosa de Barros, 163- Jardim Paraíso-Botucatu-SPReportagens: Flávio Fogueral (MTB- 34927)Fotografia: Flávio Fogueral, Fotografia AG Unesp Botucatu e Arquivo ACI/FMBEstagiário: Sérgio Viana

universidade estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

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OpiniãO

3

abril 2012

Faculdade de Medicina

M o m e n t o s d e g r a n d e emoção tomaram conta do Salão Nobre da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), dia 20 de abril, durante as comemorações do aniversário de 49 anos da instituição. Na oportunidade, a 5ª Turma de Médicos formados pela antiga Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (FCMBB) foi homenageada pelos 40 anos de sua formatura.

E s t i v e r a m p re s e n te s e c o m p u s e r a m a m e s a d e autoridades, a pró-reitora de Pós-Graduação, Marilza Vieira Cunha Rudge, que representou o vice-reitor no exercício da Reitoria da Unesp, Julio Cezar Durigan; a diretora da FMB, Silvana Artioli Schellini; o superintendente do Hospital das Clínicas da FMB, Emílio Carlos Curcelli; o diretor do Instituto de Biociências de Botucatu/Unesp, Renato Eugênio Diniz e Izabel de Carvalho, que representou o diretor da Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu/Unesp, Domingos Vellini. Após a cerimônia, houve o descerramento de uma placa alusiva aos 40 anos de formatura da 5ª Turma.

O orador do grupo, na so len idade , fo i o méd i co Antônio Cantero Gimenez. Em seu discurso, ele comentou que poucas são as pessoas que têm a oportunidade de comemorar todo esse tempo de formados. “Chegamos a essa faculdade ainda jovens. A cidade era pequena, porém muito acolhedora. Me lembro das manhãs f r i a s quando chegávamos ao Hospital das Clínicas”, destacou ele, também mencionando os pr imeiros contatos com os veteranos; as mãos ainda inseguras tocando os pr imeiros pacientes ; os professores. “Nossos professores nos transmitiram muito mais que conhecimento”, avaliou.

Entre seus relatos, também ganharam espaço informações sobre a Operação Andarilho – movimento rea l izado na década de 1960, que envolveu professores e alunos em uma peregrinação até São Paulo em busca de melhores condições de ensino para a FCMBB. A iniciativa contou com a participação maciça da 5ª Turma. “Quase meio século depois de nosso primeiro encontro, sinto que o tempo passou rápido demais”, colocou.

Duas exibições musicais feitas por alunos da 5ª Turma encantaram o público presente durante a cerimônia de aniversário da FMB. Os professores Winston Yoshida e Ligia Niero-Mello (foto ao lado), que dão aulas da FMB e Arnaldo Machado interpretaram clássicos da Música Popular Brasileira e canções internacionais. No saguão do Salão Nobre da FMB foi realizada uma exposição de fotos em homenagem aos alunos da 5ª Turma. Em um telão eram exibidas fotos antigas de seus integrantes.

Apresentações musicais

FMB cada vez mais próxima de seu cinquentenário

O professor Jeová Barros da Silva, um dos pioneiros do Departamento de Neurologia, Ps icologia e Ps iquiatr ia da FMB, foi convidado para ser o paraninfo da turma. “É uma emoção muito forte para mim, depois de 40 anos, retornar a essa faculdade. Ministrei uma palestra aqui recentemente e agora participo dessa comemoração (aniversário da FMB). Não tenho como descrever o que estou sentindo”, comentou.

“Quando eu fui professor, o depar tamento estava em f o r m a ç ã o , e r a t u d o m a i s difícil, não tínhamos toda essa aparelhagem, essa tecnologia que se tem hoje. Nós usávamos muito o rac ioc ín io c l ín ico , procurávamos dar aula com o paciente, era muito bom”, recorda-se professor Jeová. O

O médico Antonio Abel Pauperio conclama os colegas de turma para homenagens à Faculdade de Medicina

homenageado disse visualizar a F M B a t u a l m e n te c o m o u m a re f e rê n c i a n a c i o n a l e internac ional , tanto em atendimento pelo SUS quanto no campo da pesquisa.

Professora Silvana Schellini, diretora da FMB, lembrou, em seu discurso, a criação da antiga FCMBB e o papel importante que teve o professor Mário Rubens Guimarães Montenegro ao conv idar os pr ime i ros professores para darem aulas da escola. Salientou que foi com o objetivo de transformar

na oPortunidade, a 5ª turMa de Médicos ForMados

Pela antiga FcMbb Foi hoMenageada Pelos 40 anos

de sua ForMatura

a faculdade em um centro de excelência que os professores pioneiros permaneceram em Botucatu e até hoje contribuem com o desenvolvimento da agora FMB.

Profa Dinah Borges e Jeová da Silva no descerramento da placa comemorativa aos 40 anos da V Turma de Medicina da FCMBB/FMB

Ela ainda citou a criação da Unesp (1976), Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) (1981), do curso de Enfermagem (1989) e abordou também o momento atual, após a autarquização do Hospital das Clínicas. Pontuou que a FMB já formou, até o ano passado, 3.922 médicos; 460 enfermeiros e formará 3.204 médicos especialistas até 2012.

Professora Marilza Rudge, representando o vice-reitor no exe rc í c io da Re i to r i a , Julio Cezar Durigan, além de declarar seu apoio ao processo de autarquização do HCFMB também acrescentou que os alunos de medicina e enfermagem precisam ser formados no ambiente do SUS (Sistema Único de Saúde). Segundo ela, esse aspecto precisará estar incluído o novo currículo do curso de Medicina, atualmente em discussão. “As pesquisas Translacional (que utiliza, na fase clínica, informações obtidas nos estudos experimentais) Básica ou Clínica devem fazer parte desse novo currículo”, ponderou.

Pró-Reitora de Pós- Graduação da Unesp, Marilza Vieira Cunha Rudge, enfatizou os avanços da FMB em ensino, pesquisa e extensão

Paraninfo da V turma, o professor Jeová Barros da Silva recebe placa pela dedicação ao ensino das mãos de seu ex-aluno, prof. Roberto Gabarra

Público presente e alunos da V Turma de Medicina da FCMBB

abril 2012

4 Faculdade de Medicina

visita do Pesquisador é Mais uMa etaPa no Processo de

internacionalização da Faculdade de Medicina

De 13 a 15 de abril, ocorreu, em Catanduva, SP, o 8º Congresso Paulista de Educação Médica (CPEM), evento promovido desde 1998 pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM). A Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) marcou presença no 8º CPEM com uma delegação de professores e estudantes, que inclusive tiveram trabalhos premiados.

Em 2012, o tema global foi “O processo ensino/aprendizagem nos diversos cenários”, que colocou em pauta o processo de mudança dos currículos disciplinares das escolas médicas, muitas vezes liderado por docentes e alunos.

Em 1º lugar na premiação ficou o projeto “Médicos da atenção primária em saúde e acadêmicos da FMB: existe receptividade aos alunos?”, de Luis Felipe Casagrande, aluno do curso de Medicina, orientado pelas professoras Alice Yamashita

FMB é duas vezes premiada em Congresso Paulista de Educação Médica

N o d i a 2 9 d e m a r ç o , a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) recebeu o Dr. Igor Jurisica, pesquisador canadense que colabora com os institutos Ontario Cancer Institute, Univers i ty Health Network e University of Toronto. O especial ista em biologia computacional voltada à análises genômicas no câncer ministrou palestra sobre suas pesquisas e resultados a docentes e alunos de pós-graduação, no Salão Nobre da FMB.

Sua presença foi confirmada após convite feito pela Dra. Patr íc ia Reis , professora e pesquisadora do departamento de Cirurgia e Ortopedia da FMB, desde abril de 2011. A acadêmica realizou seus estudos de pós-doutorado na especialidade de câncer em cabeça e pescoço e foi pesquisadora associada do Ontario Cancer Institute e University Health Network, onde por vários anos desenvolveu trabalhos em conjunto com o Dr. Jurisica.

Segundo Patrícia, a importância dessa palestra está em mostrar as novas ferramentas de análise de dados genômicos, como

Medicina/Unesp vai intensificar cooperação com o Canadá

Igor Jurisica é especialista em biologia computacional voltada à análises genômicas no câncer

eles podem ser usados para entender os mecanismos de doenças e também prever as respostas a medicamentos nos tratamentos de câncer, de acordo com o perfil de cada paciente. “Esses estudos podem levar à identificação de genes e proteínas, que representam alvos terapêuticos e possibilitam o desenvolvimento de novos medicamentos que interfiram

no processo da doença, ou até mesmo o bloqueie”, destaca a pesquisadora.

A visita do pesquisador pode ser considerada mais uma etapa do

processo de internacionalização da FMB, já que ele oficializou sua colaboração com o grupo de pesquisa Translacional em Câncer, coordenado por Patrícia Re i s . Nesse g rupo , e s tão envolvidos, além de docentes do departamento de Cirurgia e Ortopedia, os departamentos de Patologia e Urologia da FMB, com a colaboração da professora e pesquisadora Silvia

Rogatto, que também lidera estudos genômicos no câncer, reconhecidos internacionalmente.

Para Patrícia, outra meta é inserir o especialista no programa de pós-graduação em bases gerais da cirurgia, na área de biologia molecular e genética. Com essa inserção, Dr. Igor ministrará disciplinas e enviará um pós-doutorando de seu grupo de estudos para participar de um projeto para a identificação de painéis de mutações genéticas em cânceres de pulmão e pâncreas. “Nosso estudo para a identificação destas alterações em pacientes com carcinoma pulmonar já é contemplado, inclusive, pela Fapesp (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo)”, afirma Reis.

Patrícia ressalta que estudos como os que vêm sendo desenvolvidos pelo seu grupo, em parceria com o Dr. Jurisica têm potencial de descobrir vias genéticas causadoras dos processos de doenças e no futuro próximo auxiliar no tratamento de pacientes, o que é considerado um significativo avanço na área da pe squisa voltada à medicina.

Reconhecimento

Representantes participaram do 8º Congresso Paulista de Educação Médica

Prearo, do Departamento de Pediatria e Ione Morita, do Departamento de Saúde Pública da FMB. Na 3ª colocação ficou o trabalho “Aprimoramento da educação médica através das visitas domiciliares durante o 1º ano”, da aluna Laís Aline Guidugli, orienta da pela também docente do Departamento de Saúde Pública, Karina Pavão Patrício.

A FMB também se destacou devido à par t ic ipação dos docentes Joélcio Francisco Abbade, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, que ministrou a palestra “O método de ensino/aprendizagem no ambulatório frente às diretrizes curriculares”. Outra apresentação foi da professora especialista em Administração em Saúde Pública, El iana Cyrino, que coordenou o simpósio “O cenário do atendimento primário e a rede de cuidados”.

O 7º Curso em Atualização em Emergênc ias C l ín i cas , re a l i z a d o e n t re 2 7 e 2 9 de março, na Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), proporcionou a alunos de graduação em Medicina e médicos residentes, oportunidade para aprimoramento de práticas em situações críticas para a assistência ao paciente.

A realização do evento foi do Departamento de Clínica Médica da FMB, Centro Acadêmico Pirajá da Silva (CAPS) e Liga Acadêmica em Clínica Médica. Mais de 200 pessoas do corpo acadêmico da instituição participaram das três noites de palestras que focaram características e condições de risco nesse atendimento médico.

Entre os temas discutidos, professores da própria FMB abordaram desde hemorragia d igest iva a l ta e S índrome do Desconforto Respiratório Agudo, até crises convulsivas no pronto- socorro, diagnóstico e abordagem das taquiarritmias (distúrbio cardíaco), choque

Alunos e médicos residentes recebem capacitação em Emergências Clínicas

Temas abordados, como Hemorragia Digestiva Alta, foram mostrados a alunos e médicos residentes presentes no evento

AtuAlizAção

séptico, entre outros assuntos.“ M u i t a s d a s s i t u a ç õ e s

most radas no evento são frequentes no cotidiano do médico e essa atual ização f o i i m p o r t a n t e t a n t o a o

p r o f i s s i o n a l q u a n t o a o s alunos em nível de graduação como complementação do a p r e n d i z a d o” , f r i s a J ú l i a Raffa Si lveira, da comissão organizadora do curso.

evento

O projeto Ciência ao Cair da Tarde, realizado pela FMB, dia 16 de abril, recebeu a professora Joana Rosario, vice-presidente de Pesquisa Clínica e Médica da TruBios Clinical Research, Estados Unidos. Durante sua palestra, a pesquisadora frisou ‘experiência com clinical trials’- estudos biomédicos ou relacionados à saúde, em seres humanos, que seguem protocolos pré-definidos. A organização foi da Diretoria da FMB em parceria com a Comissão Permanente de Pesquisa.

5

abril 2012

Faculdade de Medicina

O Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu/ Unesp (FMB) está com inscrições abertas para concurso público de provas e títulos pelo qual será contratado pesquisador nível III. O profissional trabalhará em regime da CLT e jornada de 40 horas semanais , na área de Biologia Molecular e Bioinformática.

As inscrições podem ser feitas até dia 30 de maio, das 9 às 11 horas e das 14 às 17 horas, na Seção Técnica de Comunicações da FMB, localizada no câmpus da Unesp, no Distrito de Rubião Júnior, em Botucatu . Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (14) 3811-6139 – ramal: 194. Poderão inscrever- se por tadores do título de Doutor e o diploma será aceito quando obtido em curso de pós-graduação credenciado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). O salário para o cargo de pesquisador III é R$ 8.211,02.

Patologia contrata pesquisador em Biologia Molecular e Bioinformática

OpOrtunidade

A Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) passa a utilizar, dia 20 de abril, o novo sistema gerenciador de conteúdo dinâmico da Unesp. Seu site na internet, assim como as páginas internas das seções e departamentos, passam a ter nova identidade visual e utilizar uma metodologia descentralizada para a atualização das informações.

O novo sistema, denominado SGCD (Sistema Gerenciador de Conteúdo Dinâmico), está em sua versão 2.0, mas melhorias já estão sendo planejadas e devem entrar em funcionamento ainda em 2012. Um dos objetivos é normatizar a publicação de conteúdos no portal da universidade e padronizar uma ferramenta para edição de site.

O Comitê Superior de Tecnologia da Informação (CSTI) criou o Fórum de Gestão de Conteúdo da Internet com o propósito de atender aos objetivos propostos. Antes, o gerenciamento era realizado por sistemas distintos desenvolvidos nas unidades da Unesp e na Reitoria.

Até a implantação do novo sistema, era comum os usuários terem que encaminhar as informações para o Serviço Técnico de Informática (STI) das unidades para que só então os sites pudessem ser atualizados. Com o SGCD, o próprio usuário, responsável pelo conteúdo, disponibiliza a informação diretamente no site, de forma mais rápida e dinâmica.

O SGCD foi desenvolvido no câmpus da Unesp, em Marília, como sistema institucional da universidade para edição de site. A partir dessa definição foi criado um Comitê Gestor de Sistemas do SGCD – composto por representantes das Assessorias de Comunicação

Novo momento para a página da FMB na internete Imprensa da Reitoria; do Ibilce (Câmpus São José do Rio Preto); de Marília; da própria FMB e uma Equipe de Desenvolvimento e Manutenção. Esse sistema é o responsável pelo gerenciamento do novo padrão de sites da Unesp para definição das funcionalidades do sistema.

Na FMB, todo o processo de criação das novas páginas e migração para o SGCD foi coordenado pelo STI em parceria com a ACI. Foram oferecidos treinamentos a representantes de todas as áreas administrativas e acadêmicas que serão responsáveis pela atualização dos conteúdos de seu setor.

De acordo com José Carlos Abbud Grácio, analista de informática e coordenador do Comitê Gestor de Sistemas do SGCD, para 2012 estão previstas: a conclusão da implantação do SGCD nas unidades e na Reitoria; implantação de um novo módulo de notícias que atenda as diversas demandas da Reitoria e das Unidades; integração do SGCD com outros sistemas institucionais a serem implantados na Unesp, como Graduação, Pós-graduação, Pró-Reitoria de Extensão (Proex), entre outros.

“Dessa forma, quando as pessoas ao lançarem as informações nos sistemas institucionais, as mesmas estarão automaticamente disponíveis nos sites da Reitoria e das Unidades, eliminando o retrabalho e tornando mais ágil a disponibilização das informações”, esclarece Grácio.

Melhorias Já estão sendo PlaneJadas e deveM

entrar eM FuncionaMento ainda eM 2012

Corpo TéCniCo

Servidores técnico-administrativos dos Laboratórios Experimentais da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) passaram por nova etapa no processo de qualificação para atuação na Unidade de Pesquisa Experimental (Unipex) da faculdade.

Ao todo, onze profissionais do setor participaram da segunda etapa do curso de Cultura Celular- processo no qual as células são desenvolvidas,

Servidores de laboratórios experimentais passam por atualização em cultura celular

Durvanei Augusto Maria enfatiza avanços dentro da cultura celular

através de condições controladas, para uso laboratorial. O objetivo foi fornecer parâmetros que visam à preparação do manejo celular dentro dos laboratórios que compõem a Unipex da FMB. Toda a capacitação foi ministrada pelo professor de bioquímica e biofísica do Instituto Butantã, Durvanei Augusto Maria.

Durante os dois dias de curso, os participantes conheceram os mecanismos que envolvem o crescimento celular. Por meio de palestras, os servidores receberam definições sobre os tipos de cultura celular e técnicas para a obtenção de células. O conteúdo é complemento da primeira etapa do curso, realizado em 2011 e que abrangeu a organização do laboratório celular.

“Essas qualificações fornecem ao pessoal de suporte em pesquisas, novas metodologias para o auxílio das atividades dentro dos laboratórios. Com a qualificação desses colaboradores, há um cenário forte para a inovação dentro da instituição”, frisa prof. Durvanei.

A próxima etapa, que deve ocorrer entre setembro e outubro, contemplará a parte prática desses conceitos apresentados nos módulos anteriores. O treinamento será centrado nos métodos de determinação dos receptores celulares, que são os envolvidos no crescimento e diferenciação dessa cultura.

Há, ainda, a perspectiva de que o Curso de Cultura Celular se estenda também a alunos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Medicina. A organização dessa capacitação foi do Grupo Técnico de Desenvolvimento de Recursos Humanos (GTDRH) da FMB.

EsportE

FMB termina Jogos Universitários em quarto lugar

Campeã em 2011, a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) não obteve o mesmo desempenho esse ano nos Jogos Universitários de Botucatu, realizados de 9 a 20 de abril, ao terminar a competição na quarta colocação.

Representada pela Associação At lét ica Acadêmica Car los Henrique Sampaio de Almeida (AAACHSA), a FMB somou 41 pontos na classificação final e terminou a competição atrás da Fatec Botucatu (campeã geral, com 112 pontos), Unifac (103 e Instituto de Biociências (65).

Com uma delegação composta por 50 atletas, a FMB/AAACHSA foi vice-campeã no vôlei feminino, handebol masculino, futsal feminino. No futsal masculino, a equipe da Atlética/Medicina foi eliminada nas semifinais.

Os Jogos Universitários de Botucatu 2012, que já fazem parte do calendário de eventos do Município. Participaram mais de 600 atletas nas modalidades de futsal , vôle i , basquete , handebol, tênis de mesa, xadrez, atletismo, natação e judô, além da modal idade socia l que é a arrecadação de alimentos destinados ao Fundo Social de Solidariedade de Botucatu.

A l ém d i s so , o p ro j e to contempla o plantio de uma muda de árvore nativa a cada atleta inscrito no evento. Essa iniciativa acontece desde 2010 e as mudas serão colocadas em áreas das próprias faculdades participantes.

“Nosso evento é focado totalmente no esporte e se consolida cada vez mais. A expectativa é que ele vire uma tradição em nossa Cidade”, comenta José Alberto Conte Júnior, organizador dos Jogos.

abril 2012

6 esPecial 2º encontro de Pesquisa

Pesquisadores de vár ias especialidades estiveram reunidos, entre os dias 13 e 15 de abril, no Hotel Fazenda São João, em São Pedro, para o II Encontro de Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB). A cerimônia de abertura, que contou com a presença do vice-reitor no exercício da Reitoria da Unesp, Júlio Cezar Durigan foi realizada na sexta-feira, 13, e marcou o início dos trabalhos que seguiram até domingo, 15. O evento definiu propostas de ação para que a FMB avance na pesquisa pelos próximos três anos.

Também estiveram presentes no primeiro dia de atividades as pró-reitoras de Pesquisa, Maria José Soares Mendes Giannini e de Pós-Graduação, Marilza Vieira Cunha Rudge. No mesmo dia foi realizada uma conferência sobre o tema “A pesquisa na universidade: importância para o ensino da graduação, da pós-graduação e extensão”, abordando a sua inter-relação para a excelência da pesquisa na FMB. O convidado foi o professor Irineu Tadeu Velasco, da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).

Durante seu discurso de abertura, professora Silvana Artioli Schellini, diretora da FMB, ressaltou os avanços obtidos no I Encontro de Pesquisa da instituição, realizado em 2009, quando foi traçado um plano. Os objetivos propostos foram integralmente atingidos. “Falamos mais em pesquisa ao criarmos o projeto “Ciência ao Cair da Tarde”. Tivemos ações de internacionalização recebendo e enviando pesquisadores ao exterior. Modificamos a logística de funcionamento dos laboratórios experimentais. Instituímos cursos de atualização e capacitação para os nossos funcionários”, elencou a diretora.

Marilza Vieira Cunha Rudge, pró-Reitora de Pós-Graduação da Unesp, comentou que a FMB tem formado grande número de profissionais na Pós-Graduação. Já passaram pelos programas da instituição 205 mestres, 63 mestres profissionais e 110 doutores, o que, segundo ela, reflete positivamente em sua produção científica. “Na

II Encontro de Pesquisa da FMB define ações para avançar na Pesquisa

Faculdade de Medicina cresceu em 17% as publicações com fator de impacto 1 e 2,9. Estamos melhorando lentamente, mas a qualificação está crescendo”, declarou.

Maria José Soares Mendes Gianinni colocou que, apesar de a FMB publicar em quantidade satisfatória, é necessário melhorar a qualificação das pesquisas. “Para isso, precisamos de infra-estrutura e recursos humanos. A Unesp tem investido fortemente nesses aspectos. A FMB tem unidades de pesquisa clínica e de pesquisa experimental (em construção) e terá uma unidade de pesquisa em experimentação animal. Nos últimos três anos a FMB captou R$ 20 milhões junto a Fapesp, sendo que somente em 2011 foram R$ 5 milhões. Hoje temos o cenário ideal para a pesquisa na Unesp,

especialmente na FMB”, frisou.O vice-reitor no execício da

Reitoria da Unesp, Júlio Cezar Durigan, destacou em sua fala que o Encontro de Pesquisa vai ao encontro da atividade fim da universidade, que é produzir conhecimento e gerar profissionais líderes. Segundo Durigan, as perspectivas da Unesp na área da pesquisa são muito interessantes. Por isso, ele elogiou a iniciativa da Diretoria da FMB em promover o Encontro de Pesquisa. “Isso mostra que a FMB está no caminho certo”, afirmou.

evento deFiniu os Pilares da Pesquisa dentro

da FMb Pelos PróxiMos anos

Grupos de trabalho traçaram as novas diretrizes de estudos científicos

Professores e pesquisadores acompanharam as discussões sobre pesquisa

O professor Irineu Tadeu Velasco, da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), palestrante do primeiro dia do II Encontro de Pesquisa da FMB, abordou o tema “A pesquisa na universidade: importância para o ensino da graduação, da pós-graduação e extensão”, além de sua inter-relação para a excelência da pesquisa na FMB.

Em entrevista ao Jornal da FMB, ele revelou algumas ações que obtiveram êxito na USP e que, segundo ele, podem ser implantadas na Medicina/Unesp. “A estratégia que usei foi criar um currículo nuclear, com 70% de informação e 30% de disciplinas optativas. O aluno pode escolher, desde o primeiro ano, ir para um laboratório trabalhar com um professor pesquisador e ganhar pontos por isso nas áreas verdes ou, se gostar de pesquisa clínica, pode acompanhar alguns ambulatórios médicos, por exemplo”, colocou.

Para ele, essa imersão logo no início da graduação faz com que o aluno adquira uma cultura para pesquisa. “Essa estrutura é apoiada pelo sistema de professor-tutor, ou seja, um docente para cada 10 alunos orienta os estudantes do primeiro ao sexto ano. Assim, o aluno pode ir se adequando aquilo que gostar mais de fazer. Acho uma estratégia boa”, defendeu.

Velasco ainda comentou que dentro de um ambiente de pesquisa, seja ela clínica ou experimental, a faculdade pode usar estratégias como essa. “ O aluno pode iniciar essa experiência no primeiro ano e depois mudar, mas terá a oportunidade de vivenciar a pesquisa. E nesse processo, o papel do tutor é fundamental”, acrescentou.

O palestrante ainda comentou que a universidade tem que começar a repensar sua carreira. Segundo ele, atualmente o profissional, para subir na carreira, precisa ser doutor e às vezes ele não gosta de fazer pesquisa. “Um cirurgião pode gostar de operar, mas não querer ir para a bancada pesquisar. No entanto, tem que fazer o doutorado para progredir na carreira, ser chefe de departamento, etc. Por outro lado tem, também, quem atenda pacientes e faça pesquisa ao mesmo tempo”, sublinhou.

Cultura da pesquisa tem que começar na graduação, diz palestrante

José Antônio Rocha Gontijo, professor da Faculdade de Medicina da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), participou do II Encontro de Pesquisa da FMB com uma apresentação sobre “A translação da pesquisa experimental para a pesquisa clínica”.

À reportagem do Jornal da FMB, o especialista lembrou que a Pesquisa Translacional significa a transferência do conhecimento gerado na bancada, seja para a aplicação clínica ou extensão à população. “A própria pesquisa translacional necessita ter uma massa crítica que faça pesquisa básica e também que tenha aqueles que apliquem esse conhecimento nos pacientes”, colocou.

Gontijo insistiu que não trata-se é um processo terminal, ou seja, não inicia na bancada e termina na sua aplicação. Há novas questões que são abertas para a pesquisa básica, a partir de sua aplicação na assistência. “Para a nossa carreira na universidade, que inclui ensino, pesquisa e assistência, é um modelo adequado, incluindo a formação de recursos humanos, seja na graduação – aumentando a receptividade dos alunos a esse tipo de ferramenta para geração de conhecimento – ou na pós-graduação, formando indivíduos preparados para a geração e aplicação desse conhecimento”, explicou.

De acordo com o palestrante, já existem propostas de cursos de graduação e pós-graduação, que formam os indivíduos para esse tipo de atividade, de forma que eles consigam vislumbrar a aplicabilidade daquilo que descobre através de suas pesquisas.

“Estruturas localizadas em um mesmo complexo para realização de pesquisas clínicas e experimentais favorece a convivência dos pesquisadores, sejam clínicos ou básicos. Isso, em uma faculdade de medicina, é muito importante. Perguntas são levantadas e a realização de pesquisas para atender essas questões é possível. Mas para isso é preciso recursos e uma carreira docente que valorize esse tipo de pesquisa, que inclua esse tipo de abordagem dentro da grade curricular, seja na graduação ou pós-graduação, incluindo os residentes”, observou.

Segundo Gontijo, a universidade precisa, para implantar a Medicina Translacional, cuidar da área física, mas também tem de equipar esses laboratórios e subsidiá-los com técnicos; fazer com que os pesquisadores conversem; formar pessoas adequadas; ter uma formação adequada na graduação e pós-graduação.

A pesquisa da bancada ao leito do paciente

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II Encontro de Pesquisa da FMB define ações para avançar na Pesquisa

A presidente da Comissão de Pesquisa da FMB, Célia Regina Nogueira, destacou em seu discurso que no primeiro encontro da pesquisa, em 2009, foi definida a política da pesquisa na FM de Botucatu e implementadas metas que nortearam as ações da comissão de pesquisa nos dois últimos anos.

No sábado, 14, foi realizado um painel de especialistas, com a presença dos seguintes profissionais: Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza - FMB/Unesp (Pesquisa Epidemiológica); José Antônio Rocha Gontijo - FCM/Unicamp (A translação da pesquisa experimental para a pesquisa clínica); Dra. Joana Rosário - FM de Lisboa/ Portugal (Internacionalização); Fabiola de Moraes Spiandorello - AUIN/Unesp (Experiência de sucesso com patentes) e Silvia Bocchi - FMB/

Unesp (Pesquisa qualitativa).Em seguida houve um debate

mediados pelos professores: João Pereira Leite - FM/USP/Ribeirão Preto; Lúcia Regina Martelli - FM/USP/Ribeirão Preto e Prof. Dr. Carlos Roberto Grandini - FC/Unesp.

À ta rde os professoras/pesquisadores foram divididos em cinco grupos de discussão e refletiram sobre temas como: Desempenho em Pesqu i sa ; Internacionalização da Pesquisa; Linhas e grupos de pesquisa; Gerenciamento de pesquisa e Pesquisa para o SUS.

O II Encontro de Pesquisa da FMB teve continuidade no domingo, 14, com um Plenário. Estiveram presentes os profissionais Ana Maria Malik, da FGV; Paulo Sérgio Cereda, do Sebrae, Ubiratan Fabres Machado, do ICB (Instituto de

Ciências Biomédicas) da USP e Vanderlan Bolzani, membro do Conselho Deliberativo do CNPq.

Pouco antes do encerramento foram apresentadas propostas de ação extraídas dos grupos de discussão. Maria Inês Pardini, que falou em nome do grupo que debateu sobre “Produtividade em Pesquisa”, apontou a necessidade de profissionalizar a pesquisa, através de pessoas qualificadas em todos os níveis.

Denise Fecchio representou o grupo que discut iu sobre “Internacionalização”. Segundo ela, foi consenso que é preciso melhorar a infra-estrutura de apoio a formulação de projetos de pesquisa, traduções de artigos e análise estatística, além de melhorar a forma de divulgação sobre a obtenção de suporte financeiro e estimular a aplicação a todos os programas de financiamento existentes.

Benedito Barravieira, do grupo “Gerenciamento da Pesquisa”, propôs que seja criada uma estrutura administrativa mais completa de apoio à pesquisa, que seria denominada UniAPe (Unidade e Apoio à Pesquisa). Essa estrutura serviria de apoio para as unidades de Pesquisa Experimental e Pesquisa Clínica. Seu financiamento seria feito pela Unesp, Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp), agências de fomento e iniciativa privada.

João Lauro Viana de Camargo represen t o u a e q u i p e q u e analisou o tema “Pesquisas para o SUS”. As principais propostas elencadas foram: realização de um levantamento sobre os projetos de pesquisa para o SUS em andamento na FMB; a realização de um fórum com gestores e especialistas do SUS e a criação de uma Unidade de Pesquisa em Saúde Pública.

Ligia Rugolo falou sobre ações propostas para “Linhas de Pesquisa e Grupos de Pesquisa”. Para o grupo, é importante conhecer os grupos de pesquisa, suas linhas e produtividade para posterior divulgação. Além disso, sugerem que sejam aglutinados os grupos afins e com habilidades complementares e ainda que haja incentivo a interações entre as pesquisas básicas e clínicas.

Profª Célia Regina destacou as ações norteadoras vindas do 1º encontro

Painéis com especialistas debateram diversas áreas das ciências da saúde

Cientista pode, sim, ser empreendedor

Sérgio Cereda, gerente do SEBRAE - Escritório Regional Piracicaba, também foi um dos convidados para o II Encontro de Pesquisa da FMB e sua palestra foi focada no tema “empreendedorismo”.

Segundo Cereda, o Sebrae entende, com base em pesquisas científicas, que o empreendedorismo é um comportamento. O empreendedor de sucesso não é aquele que utiliza somente ferramentas adequadas, mas também que tenha um comportamento que o leve a utilizar ferramentas de gestão. A exigência de qualidade e eficiência, bem como a capacidade de calcular e assumir riscos, por exemplo, são comportamentos, de acordo com o palestrante. “O meio científico pode e deve praticar esse comportamento empreendedor para tornar nosso país mais inovador. A inovação com vantagem competitiva é aquela que se origina a partir de uma boa pesquisa tecnológica. Há, no Brasil, grandes pesquisas que viraram negócios de sucesso”, destacou. “O negócio precisa levar em consideração as oportunidades e explorá-la, ainda que com recursos escassos”, completou.

Como captar recursos junto às agências de Fomento

Representando a Fapesp (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo), o professor Ubiratan Fabres Machado, do ICB (Instituto de Ciências Biomédicas) da USP, concedeu entrevista ao Jornal da FMB e deixou algumas dicas para os pesquisadores interessados em captar recursos junto aos órgãos de fomento. Machado comentou que os órgãos de fomento nacionais, particularmente a Fapesp, tem critérios internacionais de apoio à pesquisa. Sua principal recomendação é que os pesquisadores busquem alcançar níveis internacionais de pesquisa, o que significa publicar em revistas de qualidade, que tenham valores de impacto, pelo menos, bons.

Outro aspecto que ajuda muito na captação de recursos, segundo o professor, é a interação entre pesquisadores, permitindo que projetos de maior porte, multidisciplinares, sejam propostos, aumentando as chances de obter o fomento até com valores maiores. “É possível, sim, conseguir recursos junto às agências de fomento. É preciso que os mais experimentes ajudem os iniciantes”, ponderou.

Machado também ressaltou que, hoje em dia, há formulários de avaliação disponíveis para o acesso dos pesquisadores. Nesses documentos estão as principais perguntas que a Fapesp, por exemplo, fará ao requisitante do recurso. “Seguir as normas de elaboração e atender as expectativas do avaliador são passos muito importantes para quem quer obter verba para pesquisas”, frisou.

Sobre como escolher o periódico na hora de publicar um estudo, o palestrante aconselhou os pesquisadores a publicarem em revistas de qualidade, de preferência com impacto acima de 2.

Durante sua apresentação sobre “Internacionalização”, no II Encontro de Pesquisa da FMB, a professora Joana do Rosário elencou alguns argumentos sobre a importância do relacionamento com instituições do exterior. Um dos exemplos usados pela palestrante foi em relação a estudos envolvendo doenças. “Pesquisadores de países onde a doença que se estiver estudando for prevalente, devem fazer parte do grupo de pesquisa”, colocou, acrescentando que é interessante saber quais os interesses específicos dos países envolvidos na área que se pretende investigar.

Joana também mencionou a necessidade de se estimular a multidisciplinaridade nas pesquisas internacionais, bem como a multiplicidade de apoio financeiro. Segundo ela, diferenças legais, culturais, sociais e éticas entre os diferentes países devem ser consideradas.

A convidada ainda citou como fundamental a preocupação com: a proteção da propriedade intelectual; a estabilidade civil e política; transferência de tecnologias; os termos de colaboração institucional; garantias de gestão financeira adequada e tradução clara dos protocolos, entre outros fatores.

Aspectos que merecem atenção aodesenvolver pesquisas internacionais

esPecial 2º encontro de Pesquisa

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8 geral

desde 1996, quando a construção desses Prédios

Foi concluída, são realizadas Manutenções Pontuais

A estrutura acadêmica da Facu ldade de Med i c ina de Botucatu/Unesp (FMB) passará por melhorias em breve. Os quatro prédios anexos ao Hospital das Clínicas, que acomodam os departamentos de ensino da FMB receberão nova pintura externa devido ao desgaste natural, além das adequações necessárias para esse trabalho, como correção em trincas e vedação de pontos onde há infiltração.

A t r a v é s d e u m p r o j e t o elaborado pela Diretor ia de Serviços de Atividades Auxiliares ( q u e a b r a n g e o S e t o r d e Manutenção) da faculdade, foi obtida uma verba no valor de R$ 295.966,99, l iberada pela Assessoria de Planejamento e Orçamento da Unesp. O processo l ic i tatór io será real izado no início de maio e, após definida a empresa, haverá 60 dias para a conclusão das obras.

Desde 1996, quando a construção desses prédios foi concluída, são realizadas manutenções pontuais e a diferenciação dos anexos por cores. Atualmente, os quatro anexos acomodam as áreas de Anestesiologia, Oftalmo e Otorrino, Pediatria e Urologia (anexo azul); Clínica Médica, Neurologia, Psicologia e Psiquiatria (anexo pêssego); Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Pública, Cirurgia e Ortopedia (anexo verde); Dermatologia e Radioterapia, Doenças Tropicais e Diagnóstico por Imagem e Enfermagem (anexo vermelho).

Os anexos nas cores pêssego e azul atualmente apresentam infiltrações no telhado, devido a problemas nas calhas. Reparos necessários já estão sendo feitos, com recursos da

Prédios dos departamentos de ensino receberão nova pintura externa

própria FMB, que totalizam aproximadamente R$ 10 mil.

Para os departamentos, e s t ã o a i n d a , n o planejamento 2012 da Diretoria de Serviços, a revitalização dos jardins internos (em execução); limpeza programada dos vidros externos (executada a primeira fase em março de 2012); cristalização dos vidros externos (em orçamento); pintura das calçadas internas e externas (em execução); colocação de interfones nos elevadores ( já instalados); controle de pombos (em contratação), entre outros.

ServidoreS

ASU promove 11ª edição do torneio de pesca

Nem a chuva atrapalhou a realização da 11ª edição do Torneio de Pesca da Associação dos Servidores da Unesp (ASU). Já tradicional, o evento realizado dia 21 de abril no Pesqueiro Castelinho, em São Pedro, reuniu esse ano, mais de 200 pescadores que não mediram esforços para fisgar os melhores peixes.

Ao todo foram premiadas três categorias: Sócio Titular, Sócio Dependente e Convidado. Foram pescados 36 peixes. O servidor da Faculdade de Ciências Agronômicas, Paulo Sérgio Lopes da categoria Sócio-Titular foi quem pegou o maior peixe, com 28 quilos. Com isso, ele recebeu como prêmio um barco em alumínio de 6 metros com borda alta.

Rivaldo Paniguel (da Administração Geral do Câmpus), foi o segundo colocado nessa categoria com peixe pesando 17kg. O prêmio foi um televisor LCD. A terceira colocada foi a servidora do Instituto de Biociências, Jane Izildinha que, pegou um peixe de 8,1 quilos, ganhou um netbook.

Nas demais categorias, os vencedores foram: Dolores Alves Silva Vieira, com peso do peixe em 9,7 kg que, na categoria sócio-dependente, ganhou uma mochila de camping. Já Roberto Paganini, foi vencedor como convidado, ao pescar 13,4kg. Recebeu uma caixa de pesca.

“O torneio de pesca sempre teve como meta aproximar e proporcionar momentos de lazer aos servidores que são associados”, enfatiza Narciso Paiva Neto, coordenador comercial da ASU e um dos responsáveis pelo evento.

No HCFMB

Pacientes, acompanhantes e servidores da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) e Hospital das Clínicas puderam receber orientação especial e aferir a pressão arterial durante toda a quinta-feira, dia 26. A ação é incentivada pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), através da campanha “Eu sou 12 por 8”, em conformidade com a Semana Nacional de Hiper tensão, e ocorreu no Boulevard do HCFMB. Mais de 400 pessoas foram atendidas na ação.

A presidente da Socesp - Reg iona l Botucatu , S i lmé ia Bazan, também professora do Departamento de Clínica Médica da FMB, organizou a campanha em Botucatu, conseguindo reunir ao todo 16 colaboradores. O objetivo da iniciativa foi informar, diagnosticar casos de hipertensão, orientar ao tratamento correto e melhores hábitos para uma vida mais saudável a todos os atendidos pela campanha.

Quatorze alunos do curso de Medicina se dispuseram a participar e também contamos com duas enfermeiras do ambulatório de cardiologia. A expectativa era atender aproximadamente 300 pessoas até o final do dia.Todos que passaram pelo Boulevard, além de serem pessoalmente orientados, preencheram fichas cadastrais e receberam folders explicativos sobre a hipertensão, causas e mudança de hábitos para o controle e prevenção da doença.

“Essa é uma campanha humanitária. O objetivo é prevenir, oferecer um diagnóstico precoce ou controlar o tratamento de quem já é hipertenso”, comentou Silméia.Os hábitos que devem ser seguidos por pessoas que sofrem de hipertensão são os mesmos que precisam ser adotados para prevenir a doença. “Infelizmente, no Brasil ainda temos o hábito de consumir muito sal nos alimentos, que é um dos principais fatores que levam à doença. É necessário diminuir esse

Ação da Socesp atende centenas de pessoas

consumo, comer alimentos com menor teor de sódio e substituir o sal por temperos, como limão e alho”, conclui.

Ação complementa missão educativa da universidade

Os voluntários na ação “Eu sou 12 por 8” são da Liga do Coração de Botucatu (LBC), que é integrada por estudantes do curso de Medicina da FMB. “Temos alunos do primeiro ao quarto ano e nosso trabalho está baseado nos pilares Ensino, Pesquisa e Extensão”, afirma Bruno Guerretta, aluno do 3º ano e presidente da LBC.

Para ele, a Extensão não pode ser chamada de atendimento, mas de “trabalho conjunto com a comunidade”, pois essa campanha, por exemplo, é uma via de mão dupla. “Estamos orientando os pacientes com nosso conhecimento e aprendendo com eles através dos conceitos que cada um tem da hipertensão”, finaliza.

Djalma Bovolenta, vice-presidente da ASU comPaulo Sérgio Lopes, vencedor do torneio

CapaCitação

O Serviço de Procura por Órgãos e Tecidos (SPOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp promoveu, dia 25 de abril, uma palestra sobre “Comunicação de más notícias em situação de crise”.

Realizada no Salão Nobre da FMB, a capacitação teve como convidada Carmem Segóvia, da Organização Nacional de Transplantes da Espanha. Na ocasião, a especialista discorreu sobre como profissionais de saúde devem proceder em casos de comunicação de mortes ou complicações durante a assistência a pacientes.

A Espanha é a recordista mundial em captação e transplante, com 34 doadores por milhão de habitantes. Já o Brasil aumentou em 124% o número de transplantes na última década fazendo com que existam 11,4 doadores por milhão de habitantes.

Especialista espanhola fala sobre comunicação de más notícias em situação de crise

Especialista discorreu sobre aspectos da captação e transplantes realizados na Espanha

Alunos do curso de Medicina da FMB auxiliaram nos trabalhos de verificação de Pressão Arterial

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Pesquisa e extensão

Nos EUA

Promovido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde entre 16 e 18 de abril, o “Encontro com a Comunidade Científica 2012: Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde no Projeto Nacional de Desenvolvimento”, em Brasília, foi oportunidade para aproximar a comunidade científica, gestores e profissionais da saúde sobre as pesquisas no país. A Faculdade de Medicina de Botucatu/ Unesp (FMB) foi uma das instituições que participam do evento.

Tendo como objetivo principal aproximar a comunidade científica, gestores e profissionais da saúde, ciência e tecnologia à Agenda Nacional de Desenvolvimento e das estratégias do Plano Plurianual 2012-2015 do Ministério, o evento promoveu discussões sobre novas ações de expansão do fomento à pesquisa. O objetivo é torná-la ferramenta da independência tecnológica do Brasil, alinhando-a com as principais necessidades da saúde pública.

O Encontro contou com a presença de autoridades como ministros, secretários e presidentes de organizações nacionais e internacionais de fomento à pesquisa, além da comunidade científica e profissionais da saúde. Representando a Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), estiveram presentes a diretora da FMB, professora Silvana

Encontro do Ministério da Saúde, em Brasília,debate principais avanços em pesquisas no país

Artioli Schellini; a professora de enfermagem, Silvana Molina, e membros da Unidade de Pesquisa Clínica da FMB (Upeclin), Dr. Carlos Caramori, coordenador, Marcia Tonin Carneiro, gerente técnica, e Mônica de Paula, auxiliar de pesquisa.

Professora Silvana Schellini debateu as prioridades de pesquisa de doenças negligenciadas, enquanto Silvana Molina integrou a Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias (Rebrats), que foi institucionalizada e definiu estratégias para sua ampliação e descentralização de atividades.

Os membros da Upeclin - que faz parte da Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC) - discutiram as prioridades estratégicas dessa organização em relação aos objetivos do Ministério da Saúde. No evento também foi apresentada a Plataforma Brasil, para registro de pesquisas clínicas e ainda apresentadas as diretrizes e normas dos órgãos reguladores (Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Comissão Nacional de Ét ica em Pesquisa) . As principais questões abordadas

foram, a convergência das pesquisas desenvolvidas com as demandas do Sistema Único de Saúde (SUS), que se reverte em beneficio social, e as fontes de investimentos para a expansão dos trabalhos.

N a q u e s t ã o d e n o v o s f i n a n c i a m e n t o s , h o u v e a c o n s o l i d a ç ã o d e n o v o s acordos entre o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional

MeMbros da uPeclin discutiraM as Prioridades

estratégicas eM relação aos obJetivos do

Ministério da saúde

Upeclin da FMB integra a Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC)

de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação Bill & Melinda Gates, para a execução de novas ações de Pesquisa & Desenvolvimento em saúde.

“A vinda de membros da FMB abre uma nova fronteira para trazer mais recursos às pesquisas da instituição. Além de alinhá-la com as políticas públicas do Governo Federal”, conclui Carlos Caramori.

A luno do programa de d o u t o r a d o e m Pa t o l o g i a e integrante do Centro de Metabol ismo em Exerc íc io e Nutr ição (Cemenutr i ) da Faculdade de Medic ina de Bo tuca tu /Unesp ( FMB) , o nutricionista Erick Prado de Ol iveira par t ic ipou, de 9 a 11 de abril, de uma reunião internacional com especialistas em saúde no espor te para debater avanços e pesquisas na área . O evento foi realizado em Sarasota, na Flórida (EUA).

O pesquisador da FMB a n a l i s o u o s e f e i t o s d a a l i m e n t a ç ã o d u r a n t e o exercício físico e relacionou esses aspectos a problemas gastrointestinais que possam ocorrer- como náusea, refluxo e diarreia- em atletas profissionais e esportistas amadores. “Esse ponto é fundamental na prática esportiva já que ocorre alteração significativa no metabolismo. Há pouco fluxo sanguíneo no corpo para a digestão”, explica

Oliveira que, além da palestra ainda gravou um vídeo com dicas de alimentação e também escreverá dois artigos para o portal mundial da empresa.Segundo Oliveira, os problemas g a s t r o i n t e s t i n a i s p o d e m estar associados a fatores

Nutricionista do Cemenutri analisa efeitoda alimentação durante o exercício físico

Asker Jeukendrup, diretor global da Gatorade; Erick Oliveira (ao centro)e Lawrence Spriet . Evento debateu avanços na ciência do esporte

genéticos do próprio atleta. A má alimentação e ingestão excessiva de alimentos ricos em fibras e proteínas, por exemplo, podem agravar esse quadro.

“Muitos desses problemas podem estar assoc iados à pré-dispos ição do própr io at leta , mas o consumo de alimentos antes e depois da prática esportiva, de forma errada, também é um fator que contribui para o aparecimento dessa indisposição”, avalia Erick. O especialista também cita que

o quadro é mais prevalente em mulheres com idade inferior a 30 anos.

O l i v e i r a f o i o ú n i c o representante da Amér ica Latina no evento, promovido pela empresa de suplemento esportivo Gatorade, que reuniu dez especialistas para debater pontos relativos ao desempenho esportivo, como o consumo de proteínas, ganho de massa muscular, metabolismo durante o exercício, qualidade do sono, entre outros assuntos.

EstudantEs

Qualidade de vida de universitários será avaliada

Para saber a real situação de estudantes de Medicina e de outras áreas da saúde, como enfermagem e fonoaudiologia, o projeto Veras (Vida de Estudante e Residente da Área da Saúde), realiza desde abril, levantamento em âmbito nacional para conhecer a realidade por eles enfrentada. Através de um questionário online, os participantes da pesquisa farão ampla análise sobre qualidade de vida, ambiente de ensino e contextos cultural e social em que os estudantes estão inseridos, além dos fatores determinantes de risco à saúde física e mental desses alunos.

A Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) integra o grupo de escolas médicas que participarão do estudo, sob a coordenação da USP (Universidade de São Paulo). Os professores Joélcio Francisco Abade, Vera Borges, Vera Garcia e Maria Cristina Lima serão os responsáveis pela aplicação do projeto na FMB.,

Em um primeiro momento, 16 alunos do 1º ao 6º anos do curso de Medicina preencherão o formulário disponível no site do projeto (www.veras.logicamix.com). A escolha dos universitários foi feita por meio de sorteio; mas todos os estudantes do curso de medicina são convidados a participar. Os alunos sorteados fazem parte da amostra nacional, mas com a participação dos voluntários, será possível ter uma ideia de como esta a qualidade de vida dos estudantes da FMB. Em outro estágio, a pesquisa também será estendida a estudantes de Enfermagem.

Segundo professora Maria Cristina, essa análise em âmbito nacional irá proporcionar subsídios para a identificação das mudanças no decorrer da vida acadêmica dos futuros médicos. “Os estudantes de Medicina apresentam, por exemplo, maior sonolência diurna que a população em geral”, exemplifica a coordenadora, ao mostrar um dos cenários em que esses graduandos estão sujeitos.

A graduação em Medicina no Brasil tem duração de seis anos, sendo que os programas de Residência Médica (especialização) podem chegar a mais cinco, em alguns casos. Estudantes de Medicina e das demais áreas da saúde, como fonoaudiologia, enfermagem, entre outros, estão propensos a adversidades e dúvidas no decorrer da formação profissional.

Os organizadores do Veras enfatizam que levantamentos anteriores apontaram que 49% dos estudantes de Medicina não estão satisfeitos com o curso. Para agravar a situação, alunos do 3º e 4º anos têm os piores escores de qualidade de vida devido a alta exigência da grade curricular, nestes anos em especial. Na FMB já houve outros inquéritos sobre saúde mental dos estudantes. De acordo com a Profa Maria Cristina, a novidade desta vez é a possibilidade de um feed-back ao final do preenchimento e a investigação de diversos aspectos importantes na vida dos acadêmicos.

Professor da FMB integra diretoriado ParqueTecnológico

RepResentação

Em reunião realizada dia 23 de abril, no Salão Azul do antigo Seminário, atual sede da Secretaria Municipal da Educação, Ricardo Antonio de Arruda Veiga, Professor Emérito da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp e ex-secretário municipal do Desenvolvimento Econômico do município foi eleito presidente do Conselho de Administração do Parque Tecnológico Botucatu. O vice-presidente do Conselho será Paulo Eduardo de Abreu Machado, professor da Faculdade de Medicina da Unesp.

O Conselho de Administração é composto por membros indicados pelo poder executivo municipal, pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Governo do Estado de São Paulo, pelas instituições públicas de ensino, pesquisa e extensão presentes na região de Botucatu e relacionadas a áreas de competência do Parque Tecnológico, pelas incubadoras tecnológicas da região e pelo setor produtivo industrial organizado.

Durante a reunião também aconteceu a eleição da Diretoria da Associação Parque Tecnológico, para um mandato de três anos.

abril 2012

10 Faculdade de Medicina e hosPital das clínicas

Há aproximadamente dois meses o Banco de Leite Humano do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medic ina de Botucatu/Unesp (FMB) passou por significativas mudanças em sua estrutura administrativa e mais recentemente também firmou uma parceria com a Cooperativa Unimed para aumentar o número de doações ao serviço. Essa nova fase deve ampliar sua capacidade de atendimento e beneficiar as crianças recém-nascidas em situação de risco internadas na unidade.

A parceria com a Unimed dará início a um processo de sensibilização das mulheres que derem à luz na Santa Casa Misericórdia de Botucatu. As gestantes serão questionadas se têm interesse em serem doadoras de leite materno e, em caso positivo, preencherão um cadastro para que uma equipe do Banco de Leite possa fazer a coleta do material.

Essas mães receberão um kit, com gorro, máscara, copinho para ordenha e recipientes estéreis que serão utilizados na retirada do leite – o que será feito por elas mesmas. Em seguida será feito o correto armazenamento e encaminhamento ao estoque do Banco de Leite no HCFMB. Assim que a equipe do serviço fizer a coleta, na residência das doadoras, uma amostra de sangue será retirada para a realização dos exames que comprovarão a viabilidade de oferecer o alimento aos bebês internados no Hospital das Clínicas.

Mudanças administrativas – O Banco de Leite Humano d o H C F M B , q u e a n t e s

Banco de Leite firma parcerias para ampliar doações

O Banco de Leite pasteuriza semanalmente de sete a dez litros de leite materno, e distribui diariamente entre 1,2 e 2 litros para a capacidade de quinze bebês que a UTI Neonatal oferece no Hospital das Clínicas (HCFMB). Em março deste ano foram coletados 42 litros de leite, com a participação de 24 doadoras. Foram feitas 59 visitas domiciliares.

O Banco tem como doadoras mães da cidade Anhembi, Areiópolis, Bofete, Botucatu, Conchas, Itatinga, Pardinho, Pratânia, Piramboia, Porangaba, Torre de Pedra e São Manuel. Essas mulheres são cadastradas e todas são orientadas como proceder na hora da ordenha. A mãe não tem gasto nenhum com essa doação, sendo que o Hospital disponibiliza todo o material necessário e ainda vai buscar o leite na casa da mãe.

banco de leite

era vinculado à Divisão de Enfermagem, agora passa a ser subordinada ao Serviço Técnico de Nutrição e Dietética (STND) . As coordenadoras administrativas são Maria Sueli Zanchetta de França e Susy Tereza Mendonça França, sendo que a coordenação técnica continua sob responsabilidade da médica pediatra e professora do Departamento de Pediatria da FMB, Saskia Fekete com apoio de sua vice, a pediatra Simone Manso Carvalho. A direção geral é da nutricionista Maria Helena Parenti Bruno, chefe do STND.

A nova equipe tem promovido adequações administrativas visando, entre outros benefícios, trazer mais conforto às mães doadoras. Uma sala, localizada no prédio administrativo do Banco de Leite, para acomodar as doadoras com mais conforto. Antes, elas utilizavam a sala de coleta da Maternidade – que agora será utilizada somente pelas mães internadas.

O local conta com poltronas apropriadas; freezer; armário; ventilação e música ambiente para proporc ionar o c l ima necessário ao momento da retirada do leite.

Novas parcerias – Entre as metas da nova coordenação do Banco de Le i te es tá a consolidação de parcerias com prefeituras da região. O intuito é que os municípios viabilizem um transpor te para que o leite doado pelas mães dessas cidades possam ser trazidos para o serviço do HCFMB.

Otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, médicos residentes e alunos da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) trabalharam, dia 12 de abril, na 13ª edição do Dia Nacional da Voz. Homens e mulheres de várias idades passaram pelo Centro Saúde Escola (CSE), na Vila dos Lavradores, em Botucatu, onde foram submetidos a exames para detecção de problemas relacionados à voz e ainda receberam orientação sobre formas de prevenção.

O aspecto mais desenvolvido nessa campanha é a divulgação e conscientização para o uso correto e prevenção de doenças e problemas relacionados à voz. Até o início da tarde, mais de 80 pessoas já haviam retirado senha para passar pelos exames oferecidos no local da campanha.

Em Botucatu, cerca de 150 pessoas são atendidas anualmente no CSE por uma equipe de 15 profissionais. O principal objetivo do projeto é permitir um diagnóstico precoce de diversas doenças relacionadas aos órgãos ligados ao uso da voz.

População investiga saúde vocal em campanha promovida pela FMB

Reginal Helena Martins, otorrinolaringologista e professora da FMB, destaca três diferentes grupos de indivíduos e os problemas encontrados com maior frequência: 1- Fumantes costumam apresentar doenças como leucoplasia, edema de Reinke, pólipo e câncer; 2- Profissionais da voz (professores,

cantores, jornalistas): nódulos e disfonia funcional sem lesão; 3 – Crianças: nódulos, disfonias e calos vocais.

Todos os pacientes que fazem exames no Dia Mundial da Voz, em Botucatu, recebem orientação e encaminhamento para tratamento. “As pessoas diagnosticadas são

enviadas aos cuidados do Hospital das Clínicas da FMB e nos casos necessários até passam por cirurgias para resolver os problemas”, ressalta Regina.

A iniciativa da Campanha Nacional da Voz, em Botucatu, é do Departamento de Oftalmologia, Otorrino e Cirurgia da Cabeça e Pescoço da FMB, ligas acadêmicas estudantis e tem apoio do Centro de Saúde Escola. A ação, em todo o país, tem a coordenação da Academia Brasileira de Laringologia e Voz.

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el • Prefira falar baixo e devagar; quando estiver rouco, fale o mínimo possível;• Durma bem e descanse o seu corpo;• Use roupas que não apertem a região do pescoço e do diafragma. Roupas confortáveis auxiliam a respiração;• Quando estiver com pigarro, tome mais água do que o habitual e evite pigarrear;• Articule os sons precisamente, isso é muito importante para uma voz boa e clara;• Se possível, utilize um microfone com amplificador. Ele aumenta a intensidadevocal e diminui o esforço para falar;• Faça alguns exercícios de aquecimento vocal antes do inicio do trabalho, elevando gradativamente a freqüência da voz em direção aos agudos;

Estruturação

OrtOpedia

Medicina/Unesp realiza o 5º Workshop para tratamento de distúrbio de movimentoAconteceu durante os dias

18 e 19 de abril o 5º Workshop de Toxina Botulínica Terapêutica, no Ambulatório de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (HCFMB). A atividade contou com a presença do professor Luiz Botelho, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Participaram das atividades m é d i c o s r e s i d e n t e s d a Ortopedia; aprimorandos; além de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais contratados. Eles assistiram, na quarta-feira, 18, aulas teóricas e dia 19 foram selecionados alguns pacientes para a demonstração e uso da toxina.

Para fins unicamente médicos, é utilizada a forma injetável da toxina botulínica purificada. Quando aplicada em pequenas doses, ela bloqueia a liberação de acetilcolina (neurotransmissor responsável por levar as mensagens elétricas do cérebro aos músculos) facilitando a realização dos movimentos com mais harmonia. A substância é usada no tratamento de pacientes com alterações neurológicas e com disfunção neuromotora - que impede a harmonia da movimentação.

Professor Mauro dos Santos Volpi, responsável pelo ambulatório de paralisias e cirurgia de coluna vertebral realiza anualmente esse workshop com a presença de Dr.

Botelho. Os participantes puderam entender como funciona a toxina, a forma ela age no corpo e quais as melhoras do paciente com a terapia.

Em 2011 , 316 pac ientes do HCFMB foram submetidos a esse tratamento e a melhora fo i s ign i f i ca t iva , sendo um trabalho conjunto dos médicos, fis ioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Os pacientes que tem distúrbio de movimento e fazem esse tratamento recebem a toxina a cada seis meses. Por isso, as sessões são realizadas s e m a n a l m e n t e , s e m p r e à s quintas-feiras, no Ambulatório de Toxina Botulínica, sob orientação do Dr. Volpi. Evento mostrou aplicações de uso da toxina botulínica purificada

Em Botucatu, cerca de 150 pessoas são atendidas anualmente no CSE por uma equipe de 15 profissionais

11

abril 2012

hosPital das clínicas

Solidariedade

Fundação unI

A parceria entre a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp e a Prefeitura de Botucatu para o desenvolvimento da rede básica de saúde já apresenta resultados expressivos. Através do apoio e gestão da Fundação UNI, ligada à Faculdade, o Município já tem conseguido absorver praticamente 50% da demanda, ou seja, casos de baixa complexidade que antes eram todos encaminhados ao Hospital das Clínicas da FMB.

Essa evolução foi possível graças a uma reorganização da rede básica e a realização dos investimentos necessários. Segundo o diretor técnico da UNI, o médico José Carlos Christovan, o Dr. Bazuka, atualmente Botucatu conta com um plano diretor para a Saúde e tem conseguido hierarquizar seus atendimentos.

“A estrutura da rede básica de saúde era precária e com os investimentos feitos houve um salto de qualidade. A transformação na Saúde de Botucatu contou com apoio da FMB, Secretaria Municipal de Saúde, além de outros atores”, avalia Bazuka. Houve um aumento, também, no número de médicos contratados, passando de 9 para 40 profissionais atuando nos postos de saúde e unidades de Saúde da Família.

Entre os principais avanços dos últimos três anos, quando a Fundação iniciou a parceria com a Prefeitura, estão: o aumento de 8 para 15 equipes da Estratégia Saúde da Família; a criação de um plano de carreira para os médicos, agora contratados pela UNI e que passaram a ter seus salários equiparados ao valor do mercado; criação do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) e o Município aumentou seus investimentos em Saúde para 26%.

Cada equipe das unidades Saúde da Família, que responde por uma população de 4 mil habitantes, conta com: um médico; um enfermeiro; 3 auxiliares de enfermagem; 4 agentes comunitários de saúde e um agente administrativo.

Economia – Outro progresso na Saúde de Botucatu foi a redução nas despesas com medicamentos. A Fundação UNI implantou, há nove meses, a utilização de pregões para a compra dos insumos utilizados na rede básica cujo valor global ultrapasse R$ 80 mil. Com isso, houve uma economia de 52% na compra dos 450 itens dispensados para as unidades de saúde locais.

Em Botucatu, existem 18 unidades básicas de saúde, sendo 10 da Estratégia Saúde de Família, o que representa 22 equipes no total, já que há unidades de USF com mais de uma equipe, como é o caso das unidades de Rubião Júnior, Jardim Aeroporto e Jardim Perbirú. São consideradas nessa soma o Centro de Saúde Escola da Vila dos Lavradores e Centro de Saúde Escola da Vila Ferroviária, ambos administrados pela FMB.

Parceria já resulta em avanços na rede básica de saúde

Dia 2 de abril, das 19 às 21 horas foi realizada a palestra “Procedimentos Técnicos para Transfusão Sanguínea”, no Salão Nobre da Faculdade de Medicina de Botucatu, que tem por objetivo atualizar o conhecimento dos profissionais da área clínica para os procedimentos relacionados à prática transfusional. Essa ação segue a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) vigente, que normatiza a prática.

As palestrantes, Patrícia Garcia e Pollyana Domeny Duarte (foto ao lado), ambas médicas da equipe do Hemocentro do Hospital das Clínicas de Botucatu, através de aulas expositivo-teóricas, abordaram os tópicos: Coleta de amostras e Testes pré-transfusionais (Tipagem sanguínea, Pesquisa de Anticorpos e Prova de Compatibilidade); Transporte; Transfusão, Protocolo de Reserva Cirúrgica; Reação Transfusional.

O evento foi aberto a toda comunidade interessada, porém, direcionado ao corpo clínico do Hospital das Clínicas e FMB para o aprimoramento profissional. Os participantes receberam certificado de participação.

Diretoria Clínica oferece palestra para atualizaçãosobre procedimentos de transfusão sanguínea

Para celebrar a Páscoa, voluntários do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) e integrantes do Mini-TLC (Treinamento de Liderança Cristã) do município distribuíram, de 27 a 29 de março, ovos de chocolate a pacientes que passam por tratamento contra o câncer.

A distribuição contemplou tanto pacientes das alas adulta e pediátrica do Setor de Oncologia quanto os funcionários que

atuam no local. Foram 158 ovos confeccionados pelos voluntários da Igreja Católica em Botucatu; sendo que servidores da área administrativa do hospital e fieis da Catedral Metropolitana colaboraram com a doação de 28 quilos de chocolate. Esta não é a primeira ação do Mini-TLC junto aos pacientes do setor de oncologia. Já foram realizadas ações em outras datas comemorativas como Dia dos Pais, das Mães, das Crianças e Natal, por exemplo.

A iniciativa visa aproximar os jovens do trabalho desenvolvido pelo hospital no combate ao câncer. O HCFMB realizou em 2011, 36.808 sessões de quimioterapia. “Essas ações junto a locais que prestam assistência ao próximo são propostas durante o curso de formação em liderança cristã e o setor de Oncologia do Hospital das Clínicas recebe um número grande de pessoas para tratamento. Essa aproximação torna mais alegre a estadia dessas pessoas no hospital”, realça Maria Justina Felippe, vice-diretora do departamento de Auditoria, Avaliação e Controle do HCFMB e uma das colaboradoras da ação.

Morador de Conchas, Marcos Pastino, 66, participou das ações do TLC em 1972, e sempre se manteve em contato com a comunidade católica de Botucatu. Recebendo tratamento contra leucemia há um ano, se emocionou com o ovo doado. “As mensagens que trouxeram com essa distribuição me sensibilizaram muito”, frisa. Já Gislaine de Oliveira, 35, moradora de Taguaí, disse que os presentes ‘alegraram a manhã’. Há três anos em quimioterapia no hospital, deu os ovos que ganhou aos filhos.

Ação de jovens distribui ovos de Páscoa a pacientes em tratamento contra o câncer

HCFMB desenvolve ações para controle do tabagismo em suas dependências

O tabagismo é considerado uma doença de acordo com a Organização Mundial de Saúde OMS. Sua dependência é causada pela nicotina, que é considerada uma droga e está contida em todos os produtos derivados do tabaco. A OMS considera o tabagismo um problema de saúde pública e por meio de acordos internacionais estabelece que governos e organizações não governamentais desenvolvam ferramentas para redução desse hábito.

Preocupado com a saúde e qualidade de vida de seus servidores, pacientes e usuários, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (HCFMB), segue as indicações do Ministério da Saúde às instituições, de implantar programas de ambientes livres de poluição tabagista. Por isso a Superintendência planejou ações contínuas para a melhoria da qualidade do ar nas dependências do HCFMB.

No Brasil, desde 1990, existe uma portaria do Ministério da Saúde que estabelece medidas advertindo os malefícios do fumo à saúde, regula a publicidade e proíbe ou restringe o seu consumo em determinados locais. Em seu artigo 4 fica proibida a prática do fumo em toda instituição de assistência à saúde, pública ou privada, destacando-se os hospitais e postos de saúde. Tais medidas resultaram em quedas significativas nas taxas de tabagismo de 36-38%, nos anos 80, para valores de 14,8% em 2011.

Em 2009, o Estado de São Paulo cria a Lei Estadual/SP Nº 13.541, que proíbe o consumo de qualquer produto fumígeno, derivado ou não do tabaco em locais fechados, públicos ou privados. E, em 2011, também entra em vigor a Lei Federal 12.546, que estende as restrições a todo país, e

Diversos pontos do Hospital das Clínicas contam com avisos sobre a proibição do fumo em locais públicos

extingue fumódromos – recintos exclusivos para fumantes.

A propaganda comercial desses produtos fica permitida apenas nos locais de venda, desde que acompanhada de mensagens de advertência sobre os problemas provocados pelo fumo. E o texto ainda determina que as mensagens ao consumidor sejam inseridas, de forma simultânea ou rotativa, legível e destacada, em 100% da face posterior do produto e de uma das laterais da embalagem.

Um projeto já em andamento no Hospital das Clínicas da FMB visa o “fechamento de portas” e estabelecimento de fluxo no HCFMB, tendo como objetivo garantir a segurança dos servidores, pacientes e usuários. Acreditamos que com essa ação haverá diminuição significativa de fumantes na área externa da instituição.

O Serviço de Engenharia em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) do HCFMB tem realizado um mapeamento de locais estratégicos que são utilizados como fumódromos informais e inadequados, que serão novamente sinalizados para proibir o fumo e intensificar as fiscalizações com o apoio do Núcleo de Segurança.

O HCFMB disponibiliza para todos os pacientes e usuários interessados em melhorar a qualidade de vida, sem o uso do tabaco, o Ambulatório de Tabagistas de Botucatu, situado no Centro de Saúde Escola, que funciona às segundas-feiras, e o Ambulatório de Tabagistas no Bloco III do Hospital, às quintas-feiras. Ambos os atendimentos acontecem no período da tarde a partir das 14 horas. Para os servidores a inscrição para a participação do grupo é realizada no FUSS (Fundo Social dos Servidores da Unesp) e fica sob responsabilidade da Seção de Serviço Social.

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de saúde Pública

Hemocentro

abril 2012

12 inovação

Pesquisa vai identificar causa de estresse em vestibulandos

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Esse é um momento em que boa parte dos

jovens está em situação de extrema ansiedade

Há um desafio grande e intenso que é a entrada no mundo universitário

Maria Cristina Lima sobre o período vivido pelos vestibulandos

O vestibular é uma das fases mais cruciais na vida do estudante. A fase de definição pela carreira a ser seguida provoca pressão interna e externa no postulante ao ingresso em uma universidade. “Estou trancado em casa e não posso sair; papai já disse, tenho que passar... Não posso nem tentar me divertir; tempo inteiro eu tenho que estudar”, ilustra Renato Russo, na música Química, sobre tal desafio ao vestibulando.

Não é difícil encontrar em muitos estudantes alterações no humor como depressão, ansiedade e doenças relacionadas ao estresse. Esses comportamentos são fatores que podem afetar o desempenho na preparação ao vestibular e provocar até mesmo a desistência do ‘cursinho’. O estresse pode desencadear ainda insônia, obesidade, entre outros problemas.

Para identificar os principais tipos de sofrimento psíquico entre os estudantes do Ensino Médio e em fase de preparação ao vestibular, a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) - através do Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria-, iniciou, em março, projeto junto a dois cursos preparatórios para o vestibular em Botucatu. A iniciativa partiu de estudantes do 2º e 3º anos do curso de medicina, que atuam na Associação Atlética Acadêmica Carlos Henrique Sampaio de Almeida (AAACHSA)

e no Cursinho pré-vestibular Desafio, projeto de extensão mantido pela FMB.

A o l o n g o d o a n o 120 vestibulandos serão observados e avaliados através de questionários. A aplicação ocorrerá em três fases distintas

EsportE E MEdicina

(início do curso, metade do ano e véspera do processo seletivo), e procurará levantar as condições gerais de saúde mental. Todos os participantes são voluntários e fazem parte de dois cenários: um dos cursinhos é comunitário e voltado à população de baixa

renda, enquanto o outro é particular.

Algumas das perguntas visam a identificar dados demográficos desses estudantes (como faixa etária, região de domicílio e renda familiar, por exemplo) e a carreira que desejam seguir. Esse rastreamento vai quantificar quais os problemas mais comuns enfrentados pelos estudantes em cada um dos períodos da preparação. Os dados obtidos serão posteriormente tabulados e analisados por pesquisadores e alunos da FMB, sob a coordenação das professoras Maria Cristina Pereira Lima e Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira.

“Esse é um momento em que boa parte dos jovens está em situação de extrema ansiedade. H á u m d e s a f i o g r a n d e e intenso que é a entrada no mundo universitário. Há, nessa fase, indecisão até mesmo pela carreira a seguir, alem de uma cobrança grande pela aprovação no vestibular”, frisa profª Maria Cristina.

Ela ressalta que o estudo irá fornecer subsídios para que as coordenações dos cursinhos criem estratégias de acompanhamento aos alunos, atividades como dinâmicas de grupo, entre outras melhorias para tornar essa fase de escolhas e cobranças menos agressiva psicologicamente ao jovem.

Estudantes de dois cursinhos pré-vestibulares de Botucatu serãoanalisados quanto a estresse enfrentado por eles durante o ano

Especialistas do Centro de Metabolismo em Exercício e Nutrição (Cemenutri) da Faculdade de Medicina da Unesp, Câmpus de Botucatu, acompanharam, durante quinze dias, a rotina de preparação da seleção feminina de futebol. A ação integra a assessoria que o Cemenutri presta a algumas equipes vinculadas ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro) para melhoria do desempenho dos atletas nos Jogos Olímpicos de Londres, em julho deste ano, e no do Rio de Janeiro, em 2016.

O trabalho durou de 23 de março a 6 de abril. A equipe é composta pelo médico Franz Burini, o biomédico Rodrigo Manda, o fisioterapeuta Thomas Pesavento e o nutricionista Gabriel Torezan. Foram realizadas avaliações sobre o rendimento das atletas durante as partidas e em momentos de repouso físico.

Nos primeiros nove dias de acompanhamento, as atividades ficaram centradas na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), no complexo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Nesse período, as atletas que atuam em clubes do Brasil passaram por avaliações quanto ao gasto energético de repouso (atividades desenvolvidas após o esforço físico), além da fisiologia e bioquímica do exercício (o modo como o corpo se comporta nesse processo).

A atividade continuou de 1º a

Cemenutri avalia rendimento da seleção feminina de futebol visando as Olimpíadas

Integrantes do Cemenutri no Centro de Treinamento da CBF, em Teresópolis, onde acompanharam as atletas

6 de abril, durante a Copa Desafio Kirin, no Japão. O torneio amistoso reuniu as seleções do Brasil, Estados Unidos, além da anfitriã. Na ocasião, as brasileiras não venceram nenhuma partida. O resultado entretanto, não era o ponto mais importante da viagem.

“O principal objetivo foi aplicar o conhecimento da ciência do esporte no que é a realidade dessas atletas quanto a rendimento, esforço e metabolismo”, explica o biomédico Rodrigo Manda. Ele explica que foi possível aos profissionais acompanhar as atletas que atuam no exterior e também fazer avaliações quanto a

diferenças nas partidas disputadas em outro ambiente.

Segundo o biomédico, a análise em campo permitiu estabelecer parâmetros da realidade enfrentada por cada atleta e as necessidades metabólicas e de esforço no decorrer da prática esportiva. “No caso das jogadoras da seleção, a intenção foi colocar cada atleta no cenário em que vai atuar, ou seja, nas condições reais de disputa. É possível verificar como o organismo se comporta nesse contexto”, complementa o biomédico.

Esse não é o primeiro trabalho de assessoria que profissionais

vinculados ao Cemenutri da FMB realizam junto ao Comitê Olímpico Brasileiro. Já foram desenvolvidas assessorias quanto ao desempenho metabólico dos atletas das equipes de remo, canoa, vela, caiaque e boxe.

O Cemenutri deve receber, em maio, a equipe feminina de futebol para o complemento das avaliações em aparelhos específicos. Todos os resultados obtidos serão tabulados e as análises encaminhadas tanto à comissão técnica da seleção feminina de futebol quanto à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e ao COB.

Uma pesquisa desenvolvida por Mariana Cristina Augusto, aluna do Mestrado Profissional em Enfermagem, da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) constatou que apesar do acesso regular aos insumos usados na medição da glicemia, apenas 9,7% dos beneficiários diabéticos em uso de insulina sabiam como proceder em relação aos valores obtidos com automonitorização feita em domicíl io. Os sujeitos da pesquisa são usuários de um programa nacional de dispensação desse tipo de insumo.

O estudo foi realizado entre os anos de 2010 e 2011. A orientação foi da professora Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes, do Departamento de Enfermagem da FMB. O estudo fez com que a FMB obtivesse o 2º lugar na categoria “Dissertação de Mestrado”, durante a 10ª Edição do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS. O evento é promovido anualmente pelo Ministério da Saúde.

A premiação ocorreu em cerimônia realizada dia 16 de abril de 2012, no Ministério da Saúde, em Brasília.

EsportE E MEdicina

Estudo sobre diabetes rende prêmio à FMB