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DENÚNCIA Planos de saúde fecham as portas para médicos recém-formados. O Jornal da SBD investigou a polêmica entre os jovens profissio - nais e empresas que con- trolam o mercado dos seguros de saúde. Página 07 NOVIDADE Departamento de Informática inaugura a seção Interdicas, com sugestões de sites de interesse para o dermatolo- gista. Página 18 TED 2001 Prova do Título de Especialista é aprovada pelos candidatos. O novo modelo do exame – com questões objetivas – foi elogiado pelos aspirantes, que consideraram a prova difícil, porém clara. Página 06 MEETING AAD Congresso da Academia Americana apresentou novidades aos partici- pantes. Brasileiros repre- sentaram a Dermatologia brasileira através de trabalhos e palestra sobre a SBD. Página 08 Ano VI N o 4 Mar / Abr 2002 Publicação oficial da Sociedade Brasileira de Dermatologia Dermatologistas se unem para valorizar a subespecialidade A SBD adverte: estética com ética. É preciso formar profissionais qualificados para que a subespecialidade tenha credibilidade junto à classe médica e à população. CIRCO NA ESTÉTICA, NÃO !

Jornal da SBD - Nº 4 Março / Abril 2002

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Page 1: Jornal da SBD - Nº 4 Março / Abril 2002

DENÚNCIAPlanos de saúde fechamas portas para médicosrecém-formados. O Jornal da SBD investigou a polêmicaentre os jovens profissio-nais e empresas que con-trolam o mercado dosseguros de saúde. Página 07

NOVIDADEDepartamento deInformática inauguraa seção Interdicas,com sugestões desites de interessepara o dermatolo-gista. Página 18

TED 2001Prova do Título deEspecialista é aprovadapelos candidatos. O novo modelo doexame – com questõesobjetivas – foi elogiadopelos aspirantes, queconsideraram a provadifícil, porém clara.Página 06

MEETING AADCongresso da AcademiaAmericana apresentounovidades aos partici-pantes. Brasileiros repre-sentaram a Dermatologiabrasileira através de trabalhos e palestra sobrea SBD. Página 08

Ano VI No 4Mar / Abr 2002 Publicação oficial da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Dermatologistas se unem paravalorizar a subespecialidade

A SBD adverte: estética com ética.É preciso formar profissionais qualificados paraque a subespecialidade tenha credibilidadejunto à classe médica e à população.

CIRCO NA ESTÉTICA, NÃO !

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Mar / Abr 2002

JSBD m Ano VI N m 3 3

E X P E D I E N T E

N E S T A E D I Ç Ã O

6 Dermatologia é mais do que beleza

Novo modelo do TED é aprovado por candidatos

7 Planos de saúde restringem cada vezmais o credenciamento de médicos

8 Congresso da Academia Americana de Dermatologia apresenta novidades em New Orleans

9 A Sociedade Brasileira de Dermatologia

11 Pró-memória da SBD

Educação Médica Continuada é prejudicada em seu primeiro evento

14 Conheça os dermatologistas que representarão os sócios no Conselho Deliberativo

16 Classificados Alopécia ou Alopecia?

17 Inscrições com desconto para o Congresso Brasileiro até maio

18 Interdic@s

19 Regionais

21 Departamentos

DIRETORIA 2001 - 2002

PresidenteFernando Augusto de Almeida (SP)

Vice-PresidenteMarcio Santos Rutowitsch (RJ)

Secretária-GeralMaria de Lourdes Viegas (RJ)

TesoureiraBeatriz Moritz Trope (RJ)

1o SecretárioPaulo Rowilson Cunha (SP)

2o SecretárioFrancisco Macedo Paschoal (SP)

Diretora de BibliotecaTania Ferreira Cestari (RS)

Presidente EleitoMarcio Santos Rutowitsch (RJ)

Diretor Geral e OperacionalMarco Antônio S. Abreu Rocha

Esta é uma publicação da Sociedade Brasileira de Dermatologia, dirigida aosseus associados e órgãos de imprensa.

EXPEDIENTEPublicação bimestral

Ano VI – nº 4 – Março / Abril – 2002

Editor-chefeAlexandre Sittart

Editor assistente

Mario Cezar Pires

Jornalista responsável Tatiana Gentil - Reg. no 22.375

RedaçãoTatiana GentilSonilda Lima

Conselho editorialFernando Augusto de Almeida (SP)

Marcio Santos Rutowitsch (RJ)Maria de Lourdes Viegas (RJ)

Beatriz Moritz Trope (RJ)Paulo Rowilson Cunha (SP)

Francisco Macedo Paschoal (SP)Tania Ferreira Cestari (RS)

Editoração eletrônicaNazareno N. de Souza

Tatiana GentilFernanda Albert

Contatos PublicitáriosMarco Antônio S. Abreu Rocha

Tatiana Gentil

A equipe editorial do Jornal da SBD e aSociedade Brasileira de Dermatologia

não garantem nem endossam os produ-tos ou serviços anunciados, sendo as

propagandas de responsabilidade únicae exclusiva dos anunciantes. As maté-rias e textos assinados são de inteira

responsabilidade de seus autores.

Correspondência para a redação

Sociedade Brasileira de Dermatologia / Jornal da SBDAvenida Rio Branco, 39/18º andar

Rio de Janeiro – RJ - CEP: 20090-003E-mail: [email protected]

Assinatura anual: R$ 100,00Número avulso: R$ 20,00

5 Circo na estética, não!

4 Atividades da Diretoria

Coluna do Ombudsman Cartas ao JSBD

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4 JSBD m Ano VI N m 3

A Diretoria da SBD tem em andamento,como parte do Plano de Ação 2001/2002, pro-jetos que compõem nosso rol de atividadesinstitucionais. Como compromisso da atualgestão, o Jornal da SBD publica o estágio decada um desses projetos.

P R O J E TO : T Í T ULO DE ESPECIALISTA DE 2002Descrição sumária: Exame para obtenção doTítulo de Especialista - CÓD: SBD- P R O J / 0 0 1 / 0 2Etapa atual: 1- Aplicadas as provas em 06.04.02Próxima etapa: 1- Recebimento de recursos(até o dia 12/04/02); 2- Divulgação dos resulta-dos no dia 24/04/02

P R O J E TO : P R Ó - M E M Ó R I ADescrição sumária: Elaboração do livro sobreos 90 anos da SBD, organização do acervo sobrea História da SBD - CÓD: SBD-PROJ/ 002/ 02Etapa atual: 1-Exame da 1.ª versão do livro peloDrs. Paulo Cunha, René Garrido, João Gontijo,Sampaio e Antar Pa d i l h aPróxima etapa: 1-Recebimento dos pareceres eencaminhamento ao Glauco Carneiro; 2-Elaboração da versão final; 3-Lançamento noCongresso de Porto Alegre; 4- Reunião com aD r.ª Nisa, gerente da Casa de Osvaldo Cruz-Fiocruz, para tratar da Casa do Dermatologista.

P R O J E TO : P E RFIL DO DERMATO LO G I S TADescrição sumária: Elaboração de um banco dedados sobre os especialistas em dermatologia,com dados específicos - CÓD: SBD- P R O J /003/02Etapa atual: 1- Recebimento dos questionáriosdistribuídos e enviados; 2- Análise dos questio-nários (número insuficiente de respostas).Próxima etapa: 1. Envio de novos questionáriose solicitação de respostas

P R O J E TO: DIA DO DERMATO LO G I S TA( 0 5 / 0 2 / 0 2 )Descrição sumária: Congraçamento dos der-matologistas no dia de fundação da SBD e deseus 90 anos. CÓD: SBD-PROJ/ 004/02Etapa atual: 1- Projeto encerrado

P R O J E TO: INCA X SBD Descrição sumária: Parceria entreo Instituto Nacional do Câncer e a

SBD para integração doPrograma Saber Saúde (INCA)

com o Programa Nacional deCombate ao Câncer da Pe l e(SBD). Voluntários serãotransmissores dos cuida-

dos de atenção primária. CÓD: SBD- P R O J /005/ 02Etapa atual: 1- Já recebidas as adesões dovoluntários; 2- Efetuado um mapeamento regio-nal dos médicos disponíveis; 3- Reunião paraapresentação ao INCA do mapeamento dosvoluntários e decisão sobre as próximas etapas;4- Filme publicitário já em divulgação na RedeGlobo de Te l e v i s ã oPróxima etapa: 1- Comunicação aos voluntáriossobre o desenvolvimento do projeto; 2 -Montagem da estratégia de reunião dos voluntá-rios para apresentação pessoal do programa, edistribuição do material; 3- Indicação dos coor-d e n a d o r e s locais e regionais do programa

P R O J E TO : D E RM ATOLOG I STA JOVEM DES-CRIÇÃO Descrição sumária: Proposta de facili-tar o acesso do dermatologista jovem à pesqui-sa, contato com especialista de experiência epublicação de trabalhos de pesquisa - CÓD:S B D- P R O J / 0 0 6 / 0 2Etapa atual: 1. Reunião com a Fiocruz, em04.04, onde ficou estabelecido que serão retira-dos dados a pesquisa do Perfil doDermatologista, para definir "quem" e "o queaspira" o dermatologista jovem.Próxima etapa: 1- Recebimento das informa-ções da Fiocruz; 2- Cotejamento dessas informa-ções com o cadastro da SBD; 3- carta a serenviada ao Canadá - Dr. Fernando Almeida

P R O J E TO : SBD/ABRINQ - "ADOTE UM SORRISO"Descrição sumária: "Adoção" de uma criançapor um dermatologista, a exemplo do que acon-tece com os odontólogos - CÓD: SBD-P R O J / 0 0 7 / 0 2Etapa atual: 1- Negociações com a Abrinq paraimplantação da parceria; 2- Elaboração de umManual do Voluntário a ser aprovado pela AbrinqPróxima etapa: 1- Acerto da forma e divulgaçãodo projeto

P R O J E TO : C A MPANHA NACIONAL DE PRE-VENÇÃO AO CÂNCER DA PELEDescrição sumária: Campanha Anual de ênfaseao procedimento preventivo para combate aocâncer da pele. Dia de atendimento gratuito àpopulação. - CÓD: SBD- P R O J / 0 0 8 / 0 2Etapa atual: 1- Análise dos dados da campanhapassada e sua DivulgaçãoPróxima etapa: 1- Reunião na SBD entre o Dr.Jayme Oliveira e a pesquisadora Mônica (estatís-tica da Fiocruz), para definição sobre a coletados dados para a próxima Campanha; 2-Reuniãocom a Agência Doctor e o Dr. Jayme, para defi-nir as estratégias de Campanha, para 2002.

Convidado pelo atualpresidente para afunção de ombuds-

man da SBD fui buscar osignificado desta impo-nente palavra que se

implantou nas grandes empresas em substitui-ção ao ouvidor-geral. O conceito é origináriodos paises escandinavos e no Brasil a Folha deSão Paulo foi pioneira desde 1989. A primei-ra vista, a figura do intermediário não pareceagradar a muitos que por suas posições têm afacilidade de acessar a presidencia direta-mente, impedindo que todos os sóciostomem conhecimento de fatos que possamser de interesse comum. Por outro lado, afunção do ombudsman poderá evitar osimpasses pessoais quando saberá fazer elo-gios e/ou críticas ao desempenho da diretoriaexecutiva. Veja-se o aumento da anuidade.Várias reclamações surgiram com justa razãopois de uma só vez houve acréscimo de 50%.Entretanto, não havia outro modo de corrigirmétodos repetidos de gestões anteriores quenão aplicaram nenhum índice de correçãoem um país que apesar da “estabilidade eco-nômica” convive com uma inflação básicaanual. Mas isto não seria novidade, se osdelegados que votaram e aprovaram estaação em setembro de 2001 durante a últimareunião do Conselho Deliberativo , comuni-cassem aos seus “eleitores” o resumo da suaatuação. Do ponto de vista econômico osócio ainda saiu no lucro por não ter querepor as diferenças durante os anos de “con-gelamento” da anuidade. Outra abordagem éa nossa home-page ; verifico que é habitual asregionais oferecerem um link exclusivo para amatriz; entretanto, não existe ainda umacategoria de link que permita acessar a pági-na de todas as suas filiadas regionais seria umato de reciprocidade gratificante e de reco-nhecimento.

Dr. Abdiel Figueira Lima

Cartas ao JSBD

Atividades da Diretoria

À equipe editorial do Jornal da SBD,

Gostaríamos de informar que a Secretaria deSaúde do Estado da Bahia foi a primeira no país a con-cluir o processo de licitação e a comprar a isotretinoí-na oral (Roacutan) como medicamento consideradoexcepcional de acordo com a portaria 389 do

Ministério da Saúde. Estamos desde janeiro deste anocoordenando ambulatórios específicos de acne nosdois serviços credenciados da Bahia (HospitalUniversitário Professor Edgar Santos e Fu n d a ç ã oBahiana para Desenvolvimento da Ciências), avalian-do os casos encaminhados por todos os dermatologis-tas do estado e liberando gratuitamente a medicação

nos casos oportunos. Até o momento foram beneficia-dos 72 pacientes devidamente enquadrados no proto-colo. Essa é uma grande vitória da SBD e tem sidomuito gratificante o acompanhamento desses casos.

Atenciosamente,Ivonise Follador Vitória Rêgo

Coluna doOmbudsman

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JSBD m Ano VI N m 3 5

Há um verdadeiro bom-bardeio em toda a mídiaem relação ao culto físi-co, ao retardo do enve-

lhecimento e à beleza, sendopreconizados um sem número detratamentos das mais diversas for-mas. Entretanto, em relação aosprocedimentos estéticos, temsido amplamente divulgado namídia a nova moda nas socieda-des paulistana e carioca: o“Clube do Botox”. Em consultó-rios, em clima festivo, com cana-pés e bebidas alcoólicas, algunsclientes reúnem-se num h a p p yh o u r para aplicação de To x i n aBotulínica, inclusive fazendopacotes de desconto com a indi-cação de amigas que aderirem àprática. E mais: com a liberaçãodestas aplicações nos Estados

Unidos, o modismo tem se inten-sificado a tal ponto de serem rea-lizadas em salões de hotéis, colô-nias de férias e até em cassinoscomo os de Las Ve g a s .

Inicialmente, a aplicação doBotox restringia-se ao tratamen-to de pacientes com problemasoftalmológicos e musculares.Atualmente, a substância tam-bém é empregada dentro damedicina estética para o trata-mento das rugas de expressão.Recente publicação do JAADrelata casos de cefaléia intensa epersistente que a exemplo doscasos em que ocorre paralisia donervo facial são de caráter tran-sitório, podendo todavia reper-cutir na atividade do indivíduopor um período de um a doismeses.

Circo na estética, não!Devido ao crescente número

de complicações decorrentes douso da Toxina Botulínica e técni-cas de preenchimento por pro-fissionais não habilitados, aSociedade Brasileira de Derma-tologia está participando daproposição junto à AssociaçãoMédica Brasileira (AMB) e aoConselho Federal de Medicina(CFM) de um projeto de lei, queserá enviado ao Ministério daSaúde (MS) e ao Ministério daEducação e Cultura (MEC), pre-vendo a necessidade de osmédicos que se anunciarem deuma especialidade serem porta-dores do Título de Especialistacorrespondente.

Dr. Fernando AlmeidaPresidente da SBD

"É perigoso e antiético. Abanalização do uso do Botox é tam -bém prejudicial à Dermatologia. Oprocedimento fica vulgarizado, etodos se julgam no direito de aplicara substância. Aplicar o Botox é sim -ples, mas depende de conhecer aanatomia, e funcionamento dosmúsculos. Aplicações erradas po -dem levar a queda de pálpebra,boca torta e também abaixamentoda sobrancelha. Sem a assepsiaadequada pode ser potencialmenteperigosa".

Dra. Denise SteinerChefe do Depto. de Cosmiatria

"A posição da Regional é bemclara. Não aprovamos a aplicaçãoda Toxina Botulínica em condiçõesde festas, como nestes happyhours, que não oferecem ascondições adequadas. Apesar deser um método que provoca poucascomplicações, não podemos estarsujeitos a erros".

Dra. Lucia ArrudaPresidente da SBD - RESP

Recentemente, as revistas Veja SP eVeja SP publicaram uma matériasobre os dermatologistas mais “famo-

sos” da cidade - segundo julgamento da pró-pria revista. Por conta da repercussão nega-tiva no meio dermatológico - e na sociedadecivil - o presidente da SBD publicou aseguinte:

“As Revistas Veja Rio e São Paulo, nasedições desta semana, publicaram reporta -gens semelhantes sobre o perfil de algunsdermatologistas destas duas grandescidades. As matérias descrevem o compor -tamento de alguns médicos e o que passapara quem lê é que todos os especialistas

trabalham da mesma maneira: voltados paraos holofotes. A Dermatologia é uma dasespecialidades mais difíceis da medicinaonde são tratadas doenças como Vitiligo,Hanseníase, e Psoríase e as reportagensprestaram um desserviço ao desvalorizar ointuito final da medicina que é curar doençase levar o bem-estar aos pacientes.

Como presidente da Sociedade Brasileirade Dermatologia, entidade com 90 anos deexistência, sinto-me no dever de esclarecerque na entidade existem 13 departamentosespecializados (entre eles o de alergia der -matológica, de cirurgia dermatológica, dedermatopatologia e de doenças infecciosas

e parasitárias) e que o de Cosmiatria, abor -dado de maneira depreciativa, é um deles.

Cabe informar que alguns médicos cita -dos nas duas reportagens nem possuemTítulos de Especialistas pela SBD, a segun -da maior Sociedade Dermatológica domundo com 4.751 médicos. São eles: FábioCuiabano, Karla Assed, Walter GuerraPeixe, Heloísa Hofmeister, Otávio Macedo.

Para coibir esta prática, a AssociaçãoMédica Brasileira e todas as SociedadesMédicas do Brasil vêm elaborando - e deve -rá ficar pronta nos próximos meses - uma Leique vai obrigar a todos os médicos ativos aterem Títulos de Especialistas.”

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6 JSBD m Ano VI N m 3

ASociedade Brasileira deDermatologia - RegionaiSão Paulo (SBD- R E S P )

adota uma postura extremamen-te ética, voltada principalmenteao desenvolvimento de progra-mas assistenciais à população,como a Campanha Nacional dePrevenção ao Câncer da Pele, oDermacamp (acampamento es-pecial para crianças com proble-mas dermatológicos severos) eparcerias de sucesso como aestabelecida com a Fu n d a ç ã oAbrinq para oferecer assistênciagratuita a crianças e adolescen-tes. Além disso, está investindono jovem dermatologista, crian-do ações inovadoras, estimulan-do atitudes éticas sem despresti-giar a cosmetologia e possibili-tando o crescimento na área dabeleza da pele.

Grandes avanços vêm sur-gindo na área dermatalógica,entre eles as novas tecnologiasno campo do diagnóstico porimagem, a utilização cada vezmaior de métodos em biologiamolecular no diagnóstico dedermatoses e o conhecimento ea utilização de novas drogasimunomoduladoras que jáfazem da Dermatologia umaespecialidade de vanguarda noensino e na pesquisa brasileira.

Atualmente, a dermatologiadesempenha papel fundamentalno cuidado e tratamento dedoenças da pele, de cunhosocial, que ainda acometem demaneira severa a populaçãobrasileira. Com muito afinco, osdermatologistas tratam dos pro-blemas causados pela AIDS,pela Hanseníase (doenças queainda mantém o Brasil como osegundo País em número de

vítimas), Pênfigos, Leishma-niose, Pa r a c o c c i d i o i d o m i c o s e ,D S Ts (Doenças SexualmenteTransmissíveis), entre tantas ou-tras que retratam a dimensão ea complexidade desta especiali-dade. Inúmeros são os profissio-nais que dedicam horas e horasde seu dia ao atendimento emcentros públicos de saúde, ofe-recendo apoio profissional equalificado à ala mais carente dasociedade.

Portanto, a dermatologia seclassifica como uma especialida-de abrangente e, entre suas ati-vidades, envolve as áreas clínica,atuando em problemas comoacne, psoríase, doenças alérgi-cas e profissionais; cirúrgica,como o tratamento do câncerda pele e outros tumores cutâ-neos; e, também, a cosmiátrica,área em que as inovações destaespecialidade transformaram aabordagem estética da pele.Somente no Estado de São Pauloexistem mais de 1.500 dermato-logistas, titulados pelaSociedade Brasileira de Der-matologia, que estão altamentecapacitados para atuar em todasas “subespecialidades” da der-matologia.

O papel do médico dermato-logista e da SBD-RESP é garantiro melhor atendimento e trata-mento à população em geral.Para isso, investe intensamenteno preparo e no aprimoramentode seus associados. Dentrodeste contexto, a matéria“Mágicos da Beleza", publicadarecentemente, não reflete total-mente a abrangência da nossaespecialidade.

SBD - Regional São Paulo

para respostas inconclusivas.Como diz meu chefe noHospital Padre Bento, deGuarulhos, Dr. Mário CésarPires, uma prova tem ques-tões fáceis para todos acerta-rem, médias para a aprova-ção e difíceis para reprova-ção. A que acabei de fazerseguiu o exemplo”. Com-pleta sugerindo uma fórmulapara equilibrar os concorren-tes: “A média para aprovaçãopoderia seguir a uma Curvade Gauss”.

A médica Maria LúciaLuma de Oliveira, que veiode Piauí para fazer o Exame,também sugeriu que as pro-vas fossem realizadas na oca-sião do Congresso Brasileiroou nas Regionais. “O custocom cursos preparatórios,viagem e hospedagem, sãomuito altos” - afirma Mariade Oliveira. Já o candidatocarioca, Alessandro dosPassos Pereira, considerou aprova fácil. “Foi tranqüilo. Asegunda parte foi bem feita,abrangente e com fotos boas,nítidas. Não teve nenhumaquestão que sugerisse recur-sos” - conclui AlessandroPereira.

Mais de 400 candi-datos comparece-ram ao Exame doTítulo de Especia-

lista em Dermatologia (TED),realizado no dia 06 de abril,no Rio de Janeiro. A maioriados candidatos entrevistadosaprovou a formulação daprova. Segundo a candidataAna Cláudia Iague, de SãoPaulo, a prova estava acessí-vel, bem elaborada, emboradifícil. “Estava melhor, com-parada às dos anos anterio-res, que tinham questões umtanto capciosas.” - comenta.

“A edição do teste este ano,com questões objetivas e car-t ã o-resposta, visou acabar como caráter de subjetividade. Acorreção será informatizada,feita pela empresa que terceiri-zamos”, afirmou o presidenteda Comissão do TED, Dr.Márcio Rutowitsch. Opera-cionalmente, impressão, corre-ção e organização, ficam acargo da Fundação Escola deServiço Pública (FESP).

Carlos Eduardo Nunes,também de São Paulo, reafir-mou que este ano a provaestava bem elaborada,menos detalhista, porém difí-cil. “Não tinham perguntas

Dermatologia é mais do que beleza*

Novo modelo do TED éaprovado por candidatos

Candidatos ao Título de Especialista em Dermatologia

* Informe publicitário publicado na revista Veja SP, dia 07.04.02

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JSBD m Ano VI N m 3 7

Um dos maiores desafiosenfrentados pelo médi-co recém-formado éformar uma clientela

que lhe permita um pouco deestabilidade. Dependendo daespecialidade, os custos paramontar um consultório são altís-simos, o que pode tornar o pro-jeto de independência profissio-nal inviável no início da carreira.Conseguir o credenciamentonas seguradoras de saúde éoutro obstáculo que os profissio-nais enfrentam. De um lado, asempresas afirmam que os médi-cos são cadastrados de acordocom a necessidade em cadaregião, e que novas oportunida-des são constantemente abertas.A maioria possui uma lista demédicos que aguardam a chan-ce de credenciamento. De outrolado, os recém-formados afir-mam que não obtém nenhumaresposta das seguradoras.

Na edição de fevereiro, oJornal da SBD publicou umacarta denunciando o problema,e, nesta edição, aborda a discus-são após conversar com médicose empresas especializadas. Apolêmica teve início com a cartada Dra. Paula Peres, de SãoPaulo, que se formou há cinco

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Planos de saúde restringem cada vez mais o credenciamento de médicos

D r. José Eduardo Decico,também de São Paulo, é outrorecém-formado que se senteimpotente perante a atual situa-ção. "Por enquanto desisti detentar me credenciar, pois nãoobtenho nenhuma resposta dasseguradoras. Apenas 10% meresponderam, afirmando que nomomento não estavam necessi-tando de novos cadastrados".

As seguradoras, por sua vez,afirmam que as inscrições estãosempre abertas, mas que osmédicos apenas são chamadospara entrevistas e cadastrosquando há necessidade da espe-cialidade em determinada área.

Segundo a Unimed, o cre-denciamento está sempre aber-to e os médicos podem se ins-crever por telefone, procuran-do sempre a unidade daempresa no Estado onde mora.Os currículos só são solicitadosquando a empresa necessita deum especialista na região, e,neste caso, os médicos preci-sam ter dois anos de especiali-zação. Além disso, para conse-guir o credenciamento, elesterão suas experiências anterio-res analisadas.

A Amil alega que váriosmédicos foram credenciados

nos últimos anos em todo o País,incluindo São Paulo. Para se cre-denciar é preciso ter cinco anosde formado, residência médicacomprovada e Título de Espe-cialista. A inscrição é feita atra-vés do site www.amil.com.br. Omédico deve enviar uma solici-tação de credenciamento e ocurrículo. De acordo com aempresa, se houver necessidadede dermatologistas a Amil solici-tará uma entrevista com o médi-co, caso contrário, o currículoficará no banco de dados.

Na Golden Cross as inscri-ções no momento estão fecha-das, mas a empresa informa quepara se credenciar é necessárioter experiência de, no mínimo,cinco anos, incluindo residênciaou especialização. Mesmo comas inscrições fechadas atualmen-te, a empresa declara que temcredenciado novos médicos der-matologistas de acordo com aprocura pela especialidade emcada região do País. Outrasseguradoras, como Bradesco eSul América não quiseram sepronunciar sobre o assunto.

A Associação Médica Brasi-leira defende o credenciamentouniversal. "Não somos um orgãof i s c a l i z a d o r, mas defendemosque todos os médicos possamatender por todos os planos eassim deixar para o paciente aescolha do especialista mais ade-quado", afirma Dr. Eleuses Vi e i r a ,presidente da entidade.

anos, tendo realizado três anosde residência médica e doisanos de estágio no exterior. Amédica montou um consultórioe recebe apenas um ou doispacientes por mês. "Ainda nãoformei clientela, e com a dificul-dade econômica do País, émuito difícil em início de carrei-ra sobreviver tendo um consul-tório que recebe apenas consul-tas particulares”, afirma.

A médica tentou nos últimosanos, sem sucesso, credenciar-se nas principais seguradoras deSão Paulo. "Procurei me cadas-trar em muitos planos, mas amaioria das empresas sequerme atendia”, ressalta Dra. Paula.

A jovem dermatologista afir-ma que o fato da limitação dasempresas em credenciar novosmédicos tem beneficiado as clí-nicas conveniadas, que contra-tam os médicos pagando apenasde 10% a 50% do preço. "Ocontrato que elas têm com asseguradoras não limita o núme-ro de médicos ou especificaalgum profissional. Em contra-partida, os médicos aceitam orecebimento da pequena por-centagem devido à dificuldadeem conseguir credenciamentopróprio”, explica Dra. Paula.

Recém-formados protestam sobre as dificuldades do início de carreira coma restrição ao credenciamento nas empresas de saúde.

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de 5 a 10% nas formulaçõescom ácido glicólico paraevitar as ardências e irrita-ções. “Foram apresentadosvários pôsters reforçandotrabalhos já divulgados, emespecial na CILAD/Espanha,de 1998”, afirma a Drª. Lia.Ela ressalta ainda novidadespara o tratamento da acne.“Tratamentos sistêmicosreforçando efetividade daespironolactona e um novoe promissor anovulatóriocom associação de estróge-no e espironolactona”.

Apesar da participaçãode cerca de 8 mil profis-sionais, esse ano o núme-ro de participantes foimenor que em 2001,quando o Congresso foirealizado em Wa s h i n g t o ne teve a participação demais 9.200 profissionaisda área médica. “A c r e-dito que a queda nesseíndice este ano seja porconta da alta do dólar, doreceio, ainda presente,de viajar para os EstadosUnidos devido aos aten-tados de setembro, etambém pelo CongressoMundial que será realiza-do em julho, em Paris, eque atrairá muitos profis-sionais”, afirma o Prof.Paulo Cunha, que desde1986 participa regular-mente do Meeting AAD.

Congresso da Academia Americana de Dermatologiaapresenta novidades em New Orleans

Na 60a edição doevento anual maisimportante da Der-matologia, o

Congresso da AcademiaAmericana de Dermato-logia estiveram reunidosaproximadamente 8.000profissionais de mais de100 países. O evento acon-teceu no último mês defevereiro, do dia 22 a 27,em New Orleans. Apesarde que em menor escala doque os anos anteriores, aparticipação brasileira foisignificativa.

O Congresso possibilitouaos participantes o acesso

às últimas novidades tecno-lógicas em produtos e servi-ços na área, além de trocarexperiências e conceitoscom profissionais de diver-sas academias mundiais.

A comunidade dermato-lógica brasileira esteve repre-sentada por diversos sóciosda SBD. Entre eles o Prof.Paulo Cunha, de São Pa u l o ,que apresentou estudo sobreo tratamento de PênfigoVulgar com envolvimento doCervix tratado com Ta l i d o-mida, apresentando resulta-do efetivo. No curso deToxina Botulínica, a Drª AdaAlmeida, de São Paulo, apre-sentou o tratamento da hipe-ridrose e a Drª BogdanaKadunc, também de SãoPaulo, o tratamento comBotox na glabela. A Drª DórisHexsel, de Porto Alegre,falou sobre o uso combinadoda Toxina Botulínica comoutros procedimentos mini-mamente invasivos na face,em conjunto com as Dras.Tina Alster, de Washington, ePatricia We x l e r, de NewYo r k .

Outra profissional brasi-leira que se destacou noevento é a Drª MárciaProf. Paulo Rowilson Cunha

Ramos e Silva, do Rio deJaneiro, que há 9 anos con-secutivos é palestrante daA A D. Esse ano a Drª Márcia,além de apresentar um tra-balho sobre DermatologiaTropical, representou aSociedade Brasileira deDermatologia (SBD), edecorreu sobre os 90 anosda Sociedade no Simpósioque abordou a História daDermatologia no Mundo(ver artigo na página 9).“Muitas pesquisas para pro-duzir técnicas específicaspara diferentes grupos étni-cos estão sendo desenvolvi-das em todo o Mundo. Umpasso muito importantepara o desenvolvimento daD e r m a t o l o g i a”, ressalta.

A Drª. Lia Cândida, deGoiás, destaca algumasnovidades apresentadas noevento. As Queratoses Ac-tínicas apresentaram bonsresultados com o uso tópicode diclofenac sódico a 3%em gel (solaraze), imiqui-mod a 5%, e estudo com-parativo de 5 -fluoaracil 5%e 0,5% mostrando eficáciaigual com melhor tolerabili-dade. Outra novidade é ouso de nitrato de estrôncio

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inaugurada em 1933 em um dosprédios do Hospital da Santa Casado Rio de Janeiro, onde ainda fun-ciona um Serviço de Dermatologia.Em 1994, a biblioteca foi transferidapara o prédio onde a sociedade estálocalizada hoje.

Em 1944, o Presidente daSociedade Brasileira de Derma-tologia, Prof. João Ramos-e-S i l v a ,criou a Primeira Reunião Anual dosD e r m a t o-Sifilógrafos Brasileiros eleishmaniose foi escolhida como otema principal. Com cerca de 40participantes, a reunião anual, hojeo Congresso Brasileiro deDermatologia, continuou nos anossubseqüentes e não houve interrup-ção desde então.

Novamente como Presidente, em1965, Ramos-e-Silva organizou oPrimeiro Congresso dos Derma-tologistas de Língua Portuguesa noCopacabana Palace Hotel, no Rio deJaneiro, em conjunto com a 22ªReunião do Dermatologistas Brasi-leiros. Houve na época uma entrevis-ta de Ramos-e-Silva, publicada nojornal de 20 de novembro de 1965,

A Sociedade Brasileira de DermatologiaO Simpósio Anual da History of

Dermatology Society de 2002 ocor-reu no New Orleans Museum of Art,Estados Unidos, no dia anterior aoinício da Reunião Anual da AAD. Otema deste ano foi “As Sociedadesde Dermatologia” e a Prof. MarciaRamos-e-Silva, Professora Adjunto eChefe do Serviço de Dermatologiado HUCFF-UFRJ, da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro, proferiu apalestra “ A Sociedade Brasileira deDermatologia”; partes de sua apre-sentação são descritas a seguir:

A Dermatologia no Brasil come-çou como especialidade no final doséculo 19 e início do século 20 e, nodia 4 de fevereiro de 1912, aSociedade Brasileira de Dermatolo-gia foi fundada por um grupo demédicos idealistas. Seu estatuto foiregistrado em 5 de fevereiro domesmo ano, dia este que é hojeconsiderado o Dia do Dermatolo-gista. Esta entidade congrega so-mente dermatologistas e algunsespecialistas afins e participa ativa-mente de todos os aspectos relacio-nados à especialidade. Sua sessãoinaugural em 1912 aconteceu naSanta Casa de Misericórdia do Riode Janeiro, um hospital inicialmentecriado em 1582 por um mongejesuíta, o Padre Anchieta, como umprolongamento da Santa Casa deLisboa.

Dos 18 fundadores da Socie-dade Brasileira de Dermatologia,

Dra. Márcia Ramos e Silva

Fernando Terra, catedrático deDermatologia da hoje Universi -

dade Federal do Rio de Janeiro eprimeiro Presidente da Sociedade

Brasileira de Dermatologia.

apenas oito eram realmente derma-tologistas. Entre eles, alguns nomesmuito conhecidos como AdolphoLutz, que descreveu a paracocci-dioidomicose em 1908; GasparViana, o descobridor da Leishmaniabrasiliensis, em 1911, e o primeiro ausar uma medicação eficaz contra aleishmaniose, o tártaro emético, sal-vando milhares de vidas; WerneckMachado, cujo nome foi dado aoCladosporium werneckii ; Pa r r e i r aHorta, que apresentou o trabalhooriginal sobre piedra nigra em 1911e cujo nome foi dado a seu agente,Piedrai hortai.

Fernando Terra, o ProfessorCatedrático e Chefe do Serviço deDermatologia da Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro, que

hoje pertence à UniversidadeFederal do Rio de Janeiro, foi seuprimeiro presidente por 13 anos.

Naquela época, a cultura brasi-leira, incluindo a médica, tinha suabase na cultura francesa e, por causadisto, a escola francesa influencioude maneira intensa a formação daDermatologia Brasileira. A alemã e aaustríaca também tiveram suainfluência. Muitos brasileiros iampara a Europa em busca de melhoriano seu conhecimento sobre proble-mas cutâneos e maneiras de melhortratar as doenças de pele e, na volta,transferiam esse aprendizado e essasnovas práticas para a realidade bra-sileira.

Nos anos 30 e 40, próximo à 2ªGrande Guerra, houve uma mudan-ça e os dermatologistas americanospassaram a dominar nossa culturajunto com a dermatologia inglesa emsegundo lugar.

Nossa sociedade se desenvolveurapidamente e, em um ano, já conta-va com 81 membros, a partir dos 12iniciais, dos quais 52 eram do Rio deJaneiro. Hoje a SBD tem quase 5000membros em todo o país.

Juntamente com a inauguraçãoda Sociedade, foi criada uma publi-cação trimestral com o título deBoletim da Sociedade Brasileira deDermatologia. De 1919 a 1925 arevista não foi publicada, ressurgin-do com o título de Anais Brasileirosde Dermatologia e Sifilografia.

A biblioteca da Sociedade foi

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10 JSBD m Ano VI N m 3

anunciando e explicando como seriao congresso. Durante o mesmo foidistribuída uma medalha de Bernar-dino Antônio Gomes, médico portu-guês que estudou a bouba, a todos osp a r t i c i p a n t e s .

Em 1962, as sociedades regio-nais afiliadas à Sociedade Brasileirade Dermatologia foram criadas,assim como os cursos pré-congres-so. No mesmo ano, Ramos-e-Silvafoi eleito para o InternationalCommittee of Dermatology, daInternational League of Der-matological Societies, sendo então oprimeiro Brasileiro a ter assentoneste tão importante órgão. Depoisdele, Padilha-Gonçalves, em 1967,e Sampaio, em 1982, foram osoutros membros brasileiros daInternational Committee ofDermatology.

Ramos-e-Silva também criou o

logotipo de nossaSociedade, com ainscrição latina “So-cietas BrasiliensisD e r m a t o l o g i a e -1912”. Este logo foiprimeiramente utili-zado no reverso damedalha de GasparViana, distribuída adez dermatologistasde vários países em1962, todos muitoconhecidos por seuelevado nível cienti-fico naquela época.

O termo sifilo foiabolido da denomi-

nação de várias sociedades e de suasrevistas: a terapêutica com penicilinareduzira a incidência da sífilis e, con-seqüentemente, sua importância. Po risso, em 1965, a Sociedade Brasileirade Dermatologia, sob a presidênciade Ramos e Silva, suprimiu o termoSifilografia, passando a ser designadapor Sociedade Brasileira de Derma-tologia, e sua publicação oficial, AnaisBrasileiros de Dermatologia. As reu-niões foram chamadas de ReuniõesAnuais dos DermatologistasBrasileiros e, quatro anos mais tarde,em 1969, considerando o enormenúmero de participantes e seustemas, foram designados CongressosBrasileiros de Dermatologia.

Em 1967, a Sociedade Brasileirade Dermatologia criou o Certificadode Especialista em Dermatologia,um exame muito difícil, em convê-nio com a Associação MédicaBrasileira. O objetivo era, e conti-nua sendo, melhorar a qualidadedos profissionais médicos. Desdeentão, todos têm que passar poreste árduo concurso para conquistaro Certificado de Especialista e se tor-nar um Dermatologista. ASociedade também atua em váriosaspectos éticos, reguladores e deeducação continuada relacionadosà Dermatologia.

A SBD tem atuação e relaçãodireta e bastante estreita com apopulação, próxima a qual desenvol-

ve um excelente trabalho através decampanhas de alerta, educação eprevenção, em especial a CampanhaAnual de Prevenção do Câncer daPele, iniciada em 1987, por JarbasPorto. Esta ocorre sempre no iníciodo verão, e tem diagnosticado mui-tos casos novos de câncer da pele.Este trabalho é extremamente impor-tante em um país tropical comonosso, com uma incidência muitogrande de carcinoma basocelular,espinocelular e também de melano-ma. Criaram-se os Departamentos daSociedade em 1998 como grupos deestudo e alguns deles funcionamextremamente bem.

Além dos pesquisadores brasileiroscitados no início e que foram os fun-dadores da nossa Sociedade, pode-mos mencionar vários outros quemuito contribuíram para aDermatologia como ciência; entreeles: Alexandre Cerqueira que, em1891, descreveu a tinea nigra palmar;e junto com Aragão, em 1912, tam-bém descobriu o agente etiológico dogranuloma venereum, Calymma -tobacterium granulomatis. Silva Limaapresentou seus trabalhos originaissobre ainhum. Floriano de Almeida,em 1930, identificou o agente etioló-gico da paracoccidioidomicose comoo fungo Paracoccidioides brasiliensis.Olympio da Fonseca Filho e ArêaLeão, em 1928, identificaram o fungoPiedraia hort a i como o agente da pie-dra nigra. Em 1914 Max Rudolph, umpesquisador alemão que vivia noBrasil, identificou o fungo acastanha-do da cromomicose nos tecidos etambém conseguiu cultivá-lo em agarSabouraud, e foi Antonio Carini quemidentificou o Pneunomcystis cariniipela primeira vez.

Jorge Lobo descreveu a doençaque leva seu nome, a lobomicose: Aintradermorreação de Montenegro,auxiliar no diagnóstico da leishma-nioses, foi idealizado por João Mon-tenegro em 1926, enquanto a pri-meira menção de polaridade dasvárias formas clínicas da lepra foidescrita por Francisco Rabello em1938. Em 1945, Flaviano Silva apre-

Adolpho Lutz, descobridor daparacoccidioidomicose.

JoãoRamos-e-Silva, ementrevistaao JornalDiário deNotícias, de 20 denovembrode 1965.

*Palestra apresentada por Marcia Ramos-e-Silva, Chefedo Serviço de Dermatologia daUFRJ, no Simpósio Anual daHistory of Dermatology Societyem 19 de março de 2002, NovaOrleans, Estados Unidos.

Medalha de Bernardino Antônio Gomes, distribuída aos participantes do Primeiro

Congresso dos Dermatologistas de LínguaPortuguesa e 22ª Reunião Anual do

Dermatologistas Brasileiros.

Medalha de GasparViana, cujo verso tem ologo da sociedade criado por Ramos-e-Silva em 1962, com a inscrição latina “Societas Brasiliensis Dermatologiae - 1912”.

sentou o primeiro caso de leishma-niose anérgica e, nos anos cinquen-ta, dois dermatologistas brasileirosdescreveram formas originais deceratodermias: Oswaldo Costa estu-dou a acroceratose papular inverti-da em 1952, e João Ramos-e-Silva,em 1957, individualizou a formadenominada ceratodermia marginaldas palmas - keratodermia margina-lis volia manuum - em geral umamanifestação de trauma crônico oude fotoenvelhecimento.

Além destas, muitas outras des-cobertas feitas no Brasil podem serencontradas na literatura. A Socie-dade Brasileira de Dermatologia eos dermatologistas brasileiros vêmauxiliando a especialidade no âmbi-to mundial com inúmeros importan-tes estudos originais, em especial naárea das doenças infecto-contagio-sas e tropicais. A DermatologiaBrasileira certamente fez e continuafazendo uma importante contribui-ção à ciência e ao desenvolvimentoda Dermatologia Mundial.

Nós, dermatologistas brasileirosde hoje, estamos muito orgulhososdo que os brasileiros que nos ante-cederam fizeram, e especialmenteorgulhosos, no dia 5 de fevereirodeste ano, Dia do Dermatologista,quando pudemos comemorar o 90ºaniversário da Sociedade Brasileirade Dermatologia, com um jantar noJóquei Clube do Rio de Janeiro.

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JSBD m Ano VI N m 3 11

Oprimeiro eventodo ano via satélitedo Programa deEducação Médica

Continuada sobre Cicatrizese Pele, causou uma grandeconfusão para a SociedadeBrasileira de Dermatologia.

A fim de minimizar oscustos com os eventos viasatélite, a SBD deu início auma parceria com a empresaConexão Médica, que trans-mitirá o evento gratuitamen-te para diversos pontos doPaís. No entanto, algunsminutos antes do início docurso, um imprevisto impos-sibilitou a transmissão viasatélite no horário programa-do. Segundo a Conexão

Médica, houve um problematécnico na Embratel, que éretransmissora do sinal daConexão Médica, proporcio-nando uma atraso de quaseduas horas até que o sinalfosse finalmente liberado.

Como muitos médicosnão puderam participar, aSociedade Brasileira deDermatologia disponibilizaráum CD para todas as regio-nais com as aulas do curso.Na próxima edição daEducação Médica Conti-nuada via satélite – dia 08 dejunho – o curso terá o temaOncologia Cutânea, c o o r d e-nado pelo Dr. Cyro Fe s t aNeto, de São Pa u l o .

Mar / Abr 2002

Dra. Denise Steiner, Dr. Fernando Almeida e Dra. Lia Castro

Educação Médica Continuada éprejudicada em seu primeiro evento

ANAIS BRASILEIROS DE DERMATOLGIA E SIFILOGRAFIA

Senhor Doutor,

Graças à valiosa cooperaçãodos Srs. Anunciantes, tem sido

possível o envio gratuito de números dos AnaisBrasileiros de Dermatologia e Sifilografia aos espe-cialistas brasileiros de dermatologia e sifilografia.

Infelizmente, devido às lamentáveis ocurrênciaseuropéias, a contribuição dos fabricantes de pro-dutos químicos tem diminuído, e, a par disso, asdespesas com a impressão dos Anais têm aumen-tado consideravelmente, aumento causado pelamajoração constante do preço do papel e demaismateriais tipográficos.

Por essas razões e desejoso de poder continuara remessa dos Anais para V.S., espero que meenvie, por cheque, vale postal ou carta registrada,a importância correspondente à assinatura dosAnais, com o que estará concorrendo para o pros-seguimento desta publicação.

Certo de sua aquiescência para o acima expos-to e agradecendo, antecipadamente, pela atenção,subscrevo-me,

Atenciosamente,Edegard Gomes

Encarregado da publicação dos Anais

Preço da assinatura: 15$000 (para o Brasil)Endereço: Caixa Postal 389, Rio de Janeiro

Esta seção faz parte do Projeto Pró-memória, desenvolvido pelo Prof. Paulo Cunha.

Ao manusear um exemplar dos Anais Brasileiros deDermatologia e Sifilografia, Vol 16 – Nº 4 de 1941,arquivado na Biblioteca do Serviço de Dermatologia doHospital do Servidor Público Estadual de São Pa u l o ,

encontrei a carta anexa enviada pelo Editor Edegard Gomes,encarregado da publicação dos Anais, dirigindo-se aos especia-listas brasileiros da dermatologia e sifilografia, que até aqueladata recebiam os Anais graciosamente, justificando a necessi-dade da cobrança da assinatura de 15$000 (15 mil réis).

É curioso que transcorridos 60 anos as justificativas deaumentos de despesas e diminuição de receitas continuam aaterrorizar os editores da revista e a Diretoria da SBD.

José Alexandre Sittart

Pró-memória da SBD

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12 JSBD m Ano VI N m 2

Calendário de Eventos - 2002

MAIO

JUNHO

SBD: EMC-D - Oncologia - Via SatéliteData: 08 - 06 - 2002

REG. BAHIA: Encontro dos Dermatologistas de Itacaré-BAData: 29 - 06 a 02 - 07 - 2002

REG. MINAS GERAIS: Curso Teórico Data: 15 - 06 - 2002

REG. PARÁ: II Simpósio de OncologiaData: 15 - 06 - 2002

RE G. RI OD E JA N E I R O: Congresso dos Ex-Alunos do Prof. AzulayData: 08 - 06 - 2002

REG. SÃO PAULO: 3ª RCOData: 04 - 06 - 2002

AGOSTO

SBD: EMC-D - Discussão de Casos Clínico-Patológicos - Via SatéliteData: 17 - 08 - 2002

Dermatopatologia Camburiú - SCData: 22 a 24 - 08 - 2002

REG. PARANÁ: II Jornada Paranaense de Dermatologia Data: 16 e 17 - 08 - 2002

REG. SANTA CATARINA: II Jornada Internacional de Terapêutica DermatológicaBalneário Camboriú- S CData: 09 e 10 - 08 - 2002

REG. SÃO PAULO: 4ª RCOData: 06 - 08 - 2002111ª Jornada HCData: 17 - 08 - 2002

SETEMBRO

OUTUBRO

SBD: EMC-D - Dermatoses Tropical (Norte Nordeste)Fortaleza - CEData: 30 - 05 - 2002

REG. CEARÁ: XXI Jornada Norte/Nordeste-EMC-DFortaleza-CEData: 29 a 31 - 05 - 2002

REG. ESPÍRITO SANTO: XVII Jornada CapixabaData: 23 a 25 - 05 - 2002

REG. PARAÍBA: I Jornada Paraibana de DermatologiaData: 17 e 18 - 05 - 2002

REG. RIO GRANDE Curso de DST e AIDSDO SUL: Data: 10 e 11 - 05 - 2002

REG. SÃO PAULO: 110ª Jornada Dermatológica Paulista Data: 25 - 05 - 2002

REG. SERGIPE: III Jornada de Dermatologia deSergipe Data: 16 a 18 - 05 - 2002 SBD: Reunião dos Presidentes de

Regionais, Departamentos e Comissões.Porto Alegre-RSData: 19 - 09 - 2002

Reunião do Conselho DeliberativoPorto Alegre-RSData: 20 - 09 - 2002

Congresso Brasileiro de DermatologiaData: 21 a 25 - 09 - 2002Informações:Tel. (0xx) 51 3224-5521

REG. SÃO PAULO: Evento: 5ª RCOData: 14 - 09 - 2002

REG. ALAGOAS: I V Jornada Alagoana de Dermatologia P e d i á t r i c aData: 25 e 26 - 10 - 2002

REG. MATO GROSSO RADECO (EMC - D)DO SUL : Data: 18 e 19 - 10 - 2002

REG. MINAS GERAIS: Jornada Mineira de D e r m a t o l o g i aData: 12 e 13 - 10 - 2002

REG. PARÁ: Reunião (Estomatologia)Data: 18 e 19 - 10 - 2002

REG. PARANÁ: III Jornada Paranaense de Dermatologia Data: 25 e 26 - 10 - 2002

REG. RIO GRANDE XXVII Jornada Gaúcha de DO SUL: Dermatologia - Porto Alegre - R S

Data: 19 - 10 - 2002REG. SÃO PAULO: 6ª RCO

Data: 01- 10 - 2002

JULHO

REG. ALAGOAS: Curso de Atualização TerapêuticaData: 20 - 07 - 2002

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JSBD m Ano VI N m 3 13

NOVEMBRO INFORMAÇÕES

SBD: Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele Data: 09 - 11 - 2002

REG. BAHIA: X Jornada BahianaData: 22 a 24 - 11 - 2002

REG.GOIÁS: XXIX Jornada Goiana de DermatologiaData: 08 - 11 - 2002

REG. PARÁ: V Jornada Paraense de DermatologiaData: 21 a 23 - 11 - 2002

REG. PERNAMBUCO: X Jornada Pernambucana de Dermatologia Data: 22 a 24 - 11 - 2002

REG. SANTA CATARINA: IV Dermatologia do Terceiro Millenium - Itapema-SC Data: 29 e 30 - 11 - 2002

REG. SÃO PAULO: RADESP - EMC-D Data: 28 a 30 - 11 - 2002

Jan / Fev 2002

m SBD-Pará (91) 249-7333

m SBD-Paraíba (83) 224-9065

m SBD-Paraná (41) 224-6467

m SBD-Pernambuco (81) 3222-0369

m SBD-Piauí (86) 222-1059

m SBD-Rio de Janeiro (21) 2263-4811

m SBD-Rio G. do Norte (84) 221-5568

m SBD-Rio Grande do Sul (51) 3339-1811

m SBD-Santa Catarina (48) 222-2288

m SBD-São Paulo (11) 3105-4933

m SBD-Sergipe (79) 224-2430

m SBD-Alagoas (82) 338-7959

m SBD-Amazonas (92) 233-4994

m SBD-Bahia (71) 237-7582

m SBD-Ceará (85) 261-9055

m SBD-Distrito Federal (61) 328-6320

m SBD-Espírito Santo (27) 3337-1577

m SBD-Fluminense (21) 2719-0411

m SBD-Goiás (62) 251-6826

m SBD-Maranhão (98) 227-1630

m SBD-Mato Grosso (65) 321-2196

m SBD-Mato Grosso do Sul (67) 421-5984

m SBD Minas Gerais (31) 3273-5788

Manhã:Dermatologia Tropical

Jornada Norte NordesteCoordenadores: Dr. Alberto Eduardo Cox Cardoso (AL)

Dr. Silvio Alencar Marques (SP)08:30 - 08:50h - Avanços Diagnósticos D r. Bernardo Gontijo (MG) 08:50 - 09:10h - Avanços TerapêuticosDr. Antônio Carlos Martins Guedes (MG)

09:10 - 09:30h - Manifestações Genitais das DermatosesTropicais - Dra. Francisca Regina O. Carneiro (PA)09:30 - 09:50h - Hanseníase Neural - Como Abordar Dr. Francisco Marcos Bezerra da Cunha (CE) 09:50 - 10:10h - Abordagem Sindrômica das Lesões Ulcerosas -

Dr. Sinésio Talhari (AM)10:10 - 10:30h - Lesões Orais dasDermatoses Tropicais - Dra. PaulaFrassinetti Bessa Rebello (AM) 10:30 - 10:50h - Comentários

Dr. Silvio Alencar Marques (SP)Intervalo: 10:50 - 11:10h

EducaçãoMédicaContinuada

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14 JSBD m Ano VI N m 4

CONSELHO DELIBERATIVOALAGOAS

ALBERTO EDUARDO COX CARDOSO (Ex-Pres.)MARIAJOSÉ DE MEDEIROS BARRO E MELOAMAZONAS

NÁDIAFERNANDES PICANÇO LOPESBAHIA

ARIENE PEDREIRA PAIXÃOIRENE SPINOLACHAVES PINTONEWTON ALVES GUIMARÃES (Ex-Pres.)PAULO ROBERTO LIMAMACHADOCEARÁ

AURINEUDA FACUNDO ALENCAR HEITOR DE SÁ GONÇALVESWALTER MOURACANTÍDIO (Ex-Pres.)DISTRITO FEDERAL

GERSON OLIVEIRAPENNAIPHIS T. CAMPBELL(Ex-Pres.)RAIMUNDANONATA RIBEIRO SAMPAIOESPÍRITO SANTO

ALBERTO DE PAULANOGUEIRACARLOS JAQUES MAZZEI FERREIRAJOÃO BASÍLIO DE SOUZAFILHO - Pres. Cong. ESFLUMINENSE

JOSÉ TRINDADE FILHORENÉ GARRIDO NEVES (Ex-Pres.)ELEONORAD’ÁVILA TOMÉNEIDE KALILGASPARGOIÁS

AIÇAR CHAULDIVINO MIGUELRASSI (Ex-Pres.) LIACÂNDIDAM. CASTROPAULO CEZAR BORGES MARANHÃO

ROSÁRIO DE MARIASOARES LOBATOMINAS GERAIS

ANACLÁUDIASOARES SIMIZO BENEDIT OBERNARDO GONTIJO (Ex-Pres.)JOÃO BATISTA GONTIJO ASSUNÇÃO (Ex-Pres.) ORCANDAANDRADE PATRUS (Ex-Pres.)TANCREDO FURTADO (Ex-Pres.)ANDRÉAM. COELHO RAMOSANTÔNIO CARLOS MARTINS GUEDESEVERTON CARLOS S. DO VALEJACKSON MACHADO PINTOMARIAESTER MASSARACAFÉLUIZ FERNANDO KOPKEMATO GROSSO DO SULPEDRO LÚCIO ZANÚNCIO MATO GROSSO

ELIZABETH VAZ DE F. B. BATISTAPARÁ

ALENAMARGARETH DARWICH MENDES ARIVALCARDOSO DE BRITO (Ex-Pres.) FRANCISCAREGINAO CARNEIRO

PARAÍBA

JÁDER FREIRE SOBRALFILHO PERNAMBUCO

ALDEJANE GURGELDE A RODRIGUES JOSEMIR BELO DOS SANTOS MARCIO LOBO JARDIM (Ex-Pres.) SARITA MARTINS (Ex-Pres.)SILVIADACOSTA CARVALHO RODRIGUES PIAUÍ

ANALÚCIAFRANÇADACOST APARANÁ

JESUS RODRIGUES SANTAMARIA(Ex-Pres.) JÚLIO CÉSAR EMPINOTTI LORIVALDO MINELLI MAURO FIGUEIRAS MENDES RUYNORONHAMIRANDA(Ex-Pres.)SÉRGIO ZUÑEDASERAFINI RIO DE JANEIRO

ABDIELFIGUEIRALIMAALEXANDRE CARLOS GRIPPANTAR PADILHAGONÇALVES (Ex-Pres.) ANTÔNIO MACEDO D'ACRBEATRIZ MORITZ TROPE (Tesoureira)CELSO TAVARES SODRÉFLÁVIO BARBOSALUZ GABRIELALOWYGUILHERME DE ALMEIDAQUINTAES JARBAS ANACLETO PORTO (Ex-Pres.) JOSÉ RAMON VARELABLANCO LENINHA VALÉRIO DO NASCIMENTOLUNAAZULAYMARCIARAMOS E SILVAMARCIO SANTOS RUTOWISCH - PRES. ELEITOMARCIUS ACHIAMÉ PERYASSÚ MARIADE LOURDES VIEGAS - Sec. Geral SBD OMAR LUPI DAROSASANTOS RUBEM DAVID AZULAY (Ex-Pres.)RIO GRANDE DO NORTE

ARNÓBIO DAPENHA PACHECO RIO GRANDE DO SUL

ANTONIO CARLOS B. GOMES CÉLIALUIZAPETERSEN V. KALILCESAR DUÍLIO VAREJÃO BERNARDI (Ex-Pres.) DÓRIS MARIAHEXSELINÊS ALENCAR DE CASTRO LUCIO BAKOS - PRES. CONGRESSO RS MIRIAM PARGENDLER PERES TÂNIAFERREIRACESTARI (Diretora Biblioteca) SANTA CATARINA

JORGE JOSÉ DE SOUZAFILHO (Ex-Pres.) NILTON NASSER VICENTE PACHECO OLIVEIRASERGIPE

FEDRO MENEZES PORTUGALSÃO PAULO

ALICE DE O DE AVELAR ALCHORNEARTUR ANTONIO DUARTE BOGDANAVICTORIAKADUNC CÁSSIO MARTINS VILLAÇANETOCLARISSE ZAITZ (Ex-Pres.) DENISE STEINER DILHERMANDO AUGUSTO CALILFERNANDO AUGUSTO DE ALMEIDA– Presidente FRANCISCO MACEDO PASCHOAL- 2º Secretário HAMILTON OMETTO STOLF IDAALZIRAGOMES DUARTE JAYME DE OLIVEIRAFILHO JOÃO ROBERTO ANTONIO JOELCARLOS LASTÓRIAJOSÉ ALEXANDRE DE SOUZASITTARTJOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS - Ex-Pres. JOSÉ ROBERTO PEREIRAPEGAS LÚCIAHELENAFÁVARO DE ARRUDALUIZ CARLOS CUCÉ - Ex-Pres. LUIZ FERNANDO R. TOVO LUIZ GUILHERME MARTINS CASTROLUIZ HENRIQUE CAMARGO PASCHOAL- Ex-Pres. MARIADENISE FONSECA TAKAHASHI MÁRIO CÉSAR PIRES MAURICIO MOTA DE AVELAR ALCHORNE - Ex-Pres.MAURO Y. ENOKIHARANELSON GUIMARÃES PROENÇAOSMAR ROTTAPAULO ROWILSON CUNHA- 1º Secretário SBD REINALDO TOVO FILHO SAMUELHENRIQUE MANDELBAUM SEBASTIÃO SAMPAIO - Ex-Pres. SÉRGIO TALARICOSILMARADACOSTA PEREIRACESTARIVITOR MANUELS. DOS REISYASSUNOBU UTIWAMA

DEPARTAMENTOS ESPECIALIZADOSDEPARTAMENTO DE ALERGIADERMATOLÓGICA

COORDENADOR: Dra. Ida Alzira Gomes DuarteSECRETÁRIO: Dr.(a) Mário Cezar PiresASSESSORES: 1. Dr.(a) Patrícia Karla de Souza; 2. Dr.(a) RosanaLazzarini; 3. Dr.(a) Maria A. Rios ScherrerDEPARTAMENTO DE COSMIATRIADERMATOLOGICACOORDENADOR: Dra. Denise SteinerSECRETÁRIO: Dr. Humberto Antonio PonzioASSESSORES:1. Dr. João Roberto Antonio; 2. Dra. Lúcia Favaro Arruda;3. Dra. Vitória Regina P. de Almeida Rêgo; 4. Dr. SérgioTalarico; 5. Dra. Lia CândidaDEPARTAMENTO DE DERMATOLOGIAPEDIÁTRICACOORDENADOR: Dra. Gabriela LowySECRETÁRIO(A): Dr.(a) Zilda N. P. OliveiraASSESSORES:

Conheça os dermatologistas que representarão os sócios na reunião do Conselho Deliberativo da SBD

Page 14: Jornal da SBD - Nº 4 Março / Abril 2002

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Mar / Abr 2002

1. Dr. Fausto João Forin Alonso; 2. Dr.(a) Silmara da CostaPereira Cestari; 3. Dr.(a) Tânia CestariDEPARTAMENTO DE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIASCOORDENADOR: Dr. Sílvio Alencar MarquesSECRETÁRIO(A): Dra. Maria Ângela B. TrindadeASSESSORES:1. Dra. Clarisse Zaitz; 2. Dra Ana Maria Ferreira Roselino; 3. Dr. Ricardo Seiji Shiratsu MICOLOGIA- Dra. Clarisse Zaitz BACTERIOLOGIA - Dra. Ana Maria Ferreira RoselinoVIROLOGIA - Dr. Ricardo Seiji Shiratsu DEPARTAMENTO DE LASERCOORDENADOR: Dr. Roberto Adilson de MattosSECRETÁRIO(A): Dr. Simão CohenASSESSORES:1. Dr. Nuno Eduardo G. de Sanches Osório; 2. Dr. AldoToschi; 3. Dr. Luís Antônio Ribeiro TorezanDEPARTAMENTO DE ONCOLOGIACUTÂNEACOORDENADOR: Dr. Luis Fernando TovoSECRETÁRIO(A): Dra. Neusa Yuriko Sakai Valente1. Cânceres da pele não melanomaSub-coordenador: Dr. Cyro Festa NetoSecretário: Dr. Luiz Guilherme Martins CastroMembros: Dr. Sérgio Tarlé; Dr. Gabriel Teixeira Gontijo;Dra. Sílvia Marcondes Pereira; Dr. Reinaldo Tovo Filho2. MelanomasSub-coordenador: Dr. Fernando Augusto de AlmeidaSecretário: Dr. Mauro Yoshiaki EnokiharaMembros: Dr. Lúcio Bakos; Dr. Márcio Santos Rutowitsch;Dr. Marcus A. Maia de O. Ferreira; Dr. Luís Fernando Tovo3. Linfomas cutâneos e doenças correlatasSub-coordenador: Dr. José Antonio Sanches Jr.Secretária: Dra. Neusa Yuriko Sakai ValenteMembros: Dr. René Garrido Neves; Dr. Antonio CarlosMartins Guedes; Dr. Jesus Rodriguez Santamaria; Dra. Cláudia Zavaloni Melotti de MoriczDEPARTAMENTO DE DERMATOLOGIAINTEGRATIVACOORDENADOR: Dr. Vitor Manuel Costa Ferreira da Silva SECRETÁRIO(A): Dr.(a) Enildes Borges CostaASSESSORES: 1. Dr.(a) Núbia Maia Rossetti; 2. Dr.(a)Roberto Doglia Azambuja; 3. Dr.(a) Tânia Nely RochaDEPARTAMENTO DE DERMATOPATOLOGIACOORDENADOR:Dr. Antonio Carlos Martins GuedesASSESSORES: 1. Dr. José Fillus Neto; 2. Dra. CleirePaniago Gomes Pereira; 3. Dr. Arival Cardoso de Brito DEPARTAMENTO DE CIRURGIADERMATOLÓGICACOORDENADOR: Dra. Sarita Maria F. Martins C. Bezerra SECRETÁRIO: Dr. Celso Luís MadeiraASSESSORES: 1. Cirurgia CosméticaSub-coordenador: Dra. Bogdana Victória Kadunc2. Cirurgia da Unidade UnguealSub-coordenador: Dr. Ival Peres Rosa3- Cirurgia OncológicaSub-coordenador: Dr. Gabriel Teixeira Gontijo

4- Cirurgia BásicaSub-coordenador:Dr. Carlos D’Aparecida Machado FilhoDEPARTAMENTO DE INFORMÁTICAMÉDICACOORDENADOR: Dra. Maria Ester Massara CaféSECRETÁRIO (A): Dra. Ana Cristina FasanellaASSESSORES: Dr. Chao Lung Wen; Dr. Jayme de Oliveira FilhoDEPARTAMENTO DE DOENÇAS BOLHOSASCOORDENADOR: Dr. Paulo Rowilson CunhaSECRETÁRIA: Dra. Maria José Soares de Salles ASSESSORES: 1. Dr. Vitor Manoel Silva dos Reis;2. Dr. Iphis Campbell; 3. Dra. Valéria Aoki DEPARTAMENTO DE MEDICINACUTÂNEAE MEDICINAINTERNACOORDENADOR (A): Dr. Elemir Macedo de SouzaSECRETÁRIO(A): Dr.a Luna Azulay abulafiaASSESSORES: 1. Dr. Nelson Guimarães Proença; 2. Dr.(a)Thais Helena Proença de Freitas; 3. Dr. JoséAntonio Sanches Jr; 4. Dr.Alexandre Carlos GrippDEPARTAMENTO DE FOTOBIOLOGIACOORDENADOR: Dr. Jesus Rodriguez SantamariaSECRETÁRIO(A): Dra. Tania Ferreira CestariASSESSORES: 1. Dra. Gladys Aires Martins Campbell; 2. Dr. Ida Alzira G.Duarte; 3. Dra. Luna Azulay Abulafia

COMISSÕES CIENTÍFICASCOMISSÃO CIENTÍFICA1. Luiz Carlos Cucé - SP2. Divino Miguel Rassi - GO3. Délio Delmaestro - ES4. Ida Alzira Gomes Duarte – SP5. Humberto Antônio Ponzio – RS6. Mitzi Guedes Mendonça - PE7. Presidente da Regional SP(Lucia Helena Fávaro de Arruda)COMISSÃO DE ENSINO1. Marcius Achiamé Peryassu - RJ2. Vitor M. Reis - SP3. Maria José Nogueira Diógenes - CE4. Regina Casz Schechtman - RJ5. Denise Steiner – SP6. Silvia Regina C. Satori Barraviera - SP7. Presidente da Regional PA (Alena M. Darwich Mendes)COMISSÃO DE ÉTICAE DEFESAPROFISSIONAL1. Júlio César de Carvalho Ricart – RJ (?)2. Vitória Regina P. de Almeida Rêgo3. Antonio Carlos B. Gomes – RS4. José Ramon Varela Blanco – RJ5. Hamilton Ometto Stolf – SP6. Maria Ester Massara Café - MG7. Presidente da Regional PI (Ana Lúcia França da Costa)COMISSÃO EDITORIAL1. Clarisse Zaitz - SP2. Andréa Machado Coelho Ramos - MG3. Ivonise Follador Oliveira - BA4. Lia Cândida Miranda de Castro – GO5. Alberto Eduardo Cox Cardoso – AL

6. Elemir Macedo de Souza - SP7. Presidente da Regional AL(Maria José de MedeirosBarro e Melo)COMISSÃO DE EDUCAÇÃO SANITÁRIAE RELAÇÕES PÚBLICAS1. Luiz Fernando R. Tovo - SP2. Francisca Regina Carneiro - PA3. Ignez Regina S. M. Mendonça - RJ4. Ana Maria Costa Pinheiro – DF5. Francisca Estrela Dantas Maroja – PB6. Lorivaldo Minelli – PR 7. Presidente da Regional PB (Jáder Freire Sobral Filho)COMISSÃO DE QUALIFICAÇÃO1. Artur Antonio Duarte - SP2. João Roberto Antônio - SP3. Célia Luiza Petersen V. Kalil - RS4. Jayme de Oliveira Filho – SP5. Vivianne de Aquino Tormim – GO6. Ariene Pedreira Paixão - BA7. Presidente da Regional CE (Heitor de Sá Gonçalves)COMISSÃO DE FINANÇAS1. Beatriz Moritz Trope - RJ2. Eugênio Pimentel - SP3. Josemir Belo dos Santos - PE4. Cleide Eiko Ishida – RJ5. Paula Frassinetti Bessa Rebello – AM6. Samuel Henrique Mandelbaum7. Presidente da Regional PR (Mauro Filgueiras Mendes)COMISSÃO DE TÍTULO DE ESPECIALISTA1. Marcio Santos Rutowitsch - RJ2. Sinésio Talhari - AM3. Antonio Carlos Martins Guedes - MG4. Paulo Rowilson Cunha – SP5. Fausto Forin Alonso – SP6. Rosane Orofino Costa - RJ7. Presidente da Regional MT(Elizabeth Vaz deFigueiredo M. Batista )SUPLENTES1. Joel Carlos Lastória – SP2. Silmara da C. Pereira Cestari - SPCOMISSÃO PARAASSUNTOS INTERNACIONAIS1. Newton Alves Guimarães - BA2. Rene Garrido Neves - RJ3. Rubem David Azulay - RJ4. Maria de Lourdes Viegas – RJ5. Marcia Ramos e Silva - RJ6. Antar Padilha Gonçalves - RJ7. Presidente da Regional GO (Aiçar Chaul) COMISSÃO DE CONGRESSOS E REUNIÕES1. Fernando Augusto de Almeida - SP2. Marcio Santos Rutowitsch - RJ3. Bernardo Gontijo - MG4. Lúcio Bakos - RS5. João Basílio de Souza Filho - ES6. Lia Cândida Miranda de Castro - GO7. Presidente da Regional SE (Fedro Menezes Portugal)

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Ainda nos dias de hojeos dermatologistasbrasileiros vêem-s eàs vezes diante dessa

controvérsia tão antiga.Se por um lado a forma

“alopecia”, além de funda-mentada na origem gregado termo, está registrada noAurélio como grafia única esem alternativa, por outrolado a sonoridade da forma“alopécia” conta com a pre-ferência da maioria dos der-matologistas brasileiros.

À parte o rigor etimológi-co e o registro em dicioná-rio, os defensores da formaclássica “alopecia” apegam-se também á similaridadeprosódica com outras pala-vras de origem grega, comoalotropia, analogia, angio-grafia, apostasia, artropatiaou astronomia. Tal similitu-de, entretanto, é apenasaparente, precisamenteporque esses termos sãocompostos, provindo daunião de dois outros vocá-bulos e do sufixo ia, comuma uma série de palavras deorigem grega. Assim, alotro-pia provém de α λ λ ο ς,“outro”, e τροπος, “modo”,“ m a n e i r a”; analogia deα ν α, “a”, “de”, “por”, eλ ο γ ο ς, “causa”, “motivo”,“razão”; angiografia deαγγειο, “vaso”, e γραϕω,“escrever”, “gravar”; apos-tasia, de απο, “desde”, “apartir de”, e σπαοη, “para-da”, “cessação”, “interrup-ção”; artropatia de αρθρω,“articular”, e παθος, “doen-ç a”; e astronomia deα σ τ η ρ, “astro” e ν ο µ ο ς,“lei”; enquanto “alopecia”provém de α λ οπ ε ξ,α λ ο π ε κ ο ς (alópex, alópe-kos), palavra grega que sig-

nifica “raposa”, não se tra-tando, portanto, de termocomposto, de forma que talanalogia carece de funda-mento real.

A palavra grega αλοπε-κια, derivada de αλοπεξem alusão ao fato de asraposas perderem o pêlo,tem de fato a sílaba tônicaκ ι, portanto se tivermosque manter a acentuaçãogrega original deveremosusar a forma “alopecia”. Sóque manter a acentuaçãogrega original não constituide modo algum uma normainflexível da língua portu-guesa, sendo muito nume-rosos os exemplos de dis-crepância. Só a título deilustração podemos citarmais de duas dúzias deles:alfábeto, anágrama, anédo-ta, apóptose, biologo, carcí-noma, cardiopátia, cataclis-mó, catáplasma, colera,dinóssauro, eléfante, élipse,êmblema, fotografo (aoinvés de fotógrafo), gláuco-ma, mégera, melânoma,metabolismó, metamórfose,ósmose, paquíderme, parâ-noia, pedíatra, pleurá, polí-morfo, ragade, tálento, tec-nicó seriam as formas corre-tas a serem utilizadas casoessa norma fosse inflexível.

Parece, portanto, quenão temos grandes motivospara nos sentirmos culpa-dos ao usarmos a forma“ a l o p é c i a”, provavelmentea mais eufônica para a gran-de maioria dos dermatolo-gistas brasileiros, especial-mente se acoplada aos qua-lificativos “seborréica” ,“ a r e a t a”, “androgênica” ,“cicatricial” etc.

Essa controvérsia talvezseja a mais importante da

16 JSBD m Ano VI N m 3

C L A S S I F I C A D O S

A Alergoclínica estáampliando seu quadro dedermatologistas. Se vocêestá terminando R2/R3 oujá tem título de especialis-ta, envie seu currículo p/d r h @ a l e r g o c l i n i c a . c o m . b rou Al. Fernão Cardim, 84- SP - 01403-020. Tel.: (11) 251-3666

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Alopécia ou Alopecia?DR. AMAURY JOSÉ DORINI

Os interessados emanunciar nos Classificadosdeverão enviar o texto paraa redação do Jornal da SBD:[email protected].

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Mar / Abr 2002

JSBD m Ano VI N m 3 17

dermatologia brasileira, masnão se pode subestimar oconflito que existe entre a“queratina” e a “ceratina”,trazendo atrás de si a longalista de derivados, como“hiperqueratose”, “q u e r a-t o a c a n t o m a”, “q u e r a t o d e r-mias”, “queratolítico”, “po-roqueratose”, etc. Comexceção talvez de “anquilo-se”, que mesmo assimadmite a forma alternativa“ancilose”, e de “esquele-to”, quase nada fala a favorda forma “q u e r a t i n a”, jáque assumindo essa grafiacomo a correta, teríamosque nos referir às “quininas”plasmáticas, como a “bradi-quinina”, ou às “quitoqui-nas”, como as “l i n f o q u i-nas”; teríamos que falar em“quinetose”, teríamos que irao “quentro” da cidadepara assistirmos a um filmeno “quinema”, tomar”que-toconazol, cuidar do diabé-tico para que não entre em“quetose” por acúmulo decorpos “quetônicos”, usaranalgésicos para tratar as“quefaléias”, “tetraquicli-nas” para tratar a acne e“quitostáticos” para tratar as“leuquemias”, traçar umtriângulo “isósqueles”... eaté mesmo falar em “alope-quias”!!

Parece também nesse

caso que a forma “q u e r a t i n a”e seus derivados só justifi-c a m -se pelo uso consagrado,provavelmente estabelecidoquando a letra K foi elimina-da da língua portuguesa,levando à dicotomia dos ter-mos gregos grafados com κ(kappa) em q u ou em cquando a essas letrass e g u i a m -se e ou i. Entre-tanto, não foi só na línguaportuguesa que ocorreramdiscrepâncias. O próprioidioma inglês, que dispõe daletra k para uso rotineiro,acabou por adotar a letra c–ecom som de s! – em algumaspalavras gregas originalmen-te grafadas com κ, como é ocaso, por exemplo, do ele-mento c y t o ou c y t e, signifi-cando “célula”, ou das pala-vras a m n i o c e n t e s i s, c e n t e r,c y b e r n e t i c, cycle, encephali -tis, encyclopedia... ou mes-mo da palavra a l o p e c i a!

Fica assim evidente que,por serem tais assuntos tãocontraditórios, é temerárioestabelecer regras de pro-núncia correta. Como aliásé o caso na maior parte dasáreas da medicina, e atémesmo nas áreas técnicasem geral, parece ser maisprudente usar de bom sensoque ater-se a normas etimo-lógicas rígidas e imutáveis.

Oprimeiro co-municado do57º CongressoBrasileiro de

Dermatologia já foidivulgado aos sócios daSBD. Cursos práticos eteóricos compõem aprogramação de sába-do e domingo, ministra-dos pelos maiores espe-cialistas do País. Des-taque também para ossimpósios e as sessõesespeciais e interativas.Nas sessões, os Profs. AntarPadilha e Délio Delmaestrofarão uma Gincana Diag-nóstica. E o Presidente daS B D, Prof. Fernando Almeida,discute os desafios terapêuti-cos com o Prof. Pa u l oCunha. Há ainda os casos-problema, que serão debati-dos com o Profs. Jayme deOliveira Filho e OswaldoDelfini. E a sessão “O que háde novo”, terá a participaçãodos Profs. Orcanda Patrus eSebastião Sampaio.

Os melhores descontosnas inscrições serão conce-didos até o dia 20 de maio.

Inscrições com desconto para oCongresso Brasileiro até maio

O pagamento deverá serfeito por cheque nominal ecruzado para o 57ºCongresso Brasileiro deDermatologia, e a data dopagamento deverá coin-cidir com o carimbo depostagem do correio afixa-do no envelope de remes-sa. Não serão aceitasinscrições sem o pagamen-to ou via fax. Maiores infor-mações poderão ser obtidasna Secretaria Executiva,com a empresa Plenarium,no telefone (51) 3311-8969/ 3311-2578 / 3311-9456.

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18 JSBD m Ano VI N m 3

http://www.dermis.netÉ um site de serviço de

informação dermatológicapara profissionais desaúde e pacientes, quecontém versão em por-tuguês. O dermatologistapode acessar o DOIA(Atlas Dermatológicoonline), que apresentamais de 4500 imagens deexcelente resolução tantopara aprendizado, comoexplanação ao paciente,passível de captura; alémoutros serviços muitoi n t e r e s s a n t e s .

Interdic@asO Jornal da SBD inaugura neste número a seção INTERDIC@S, onde osleitores poderão encontrar sugestões dos sites mais interessantes para oespecialista. Em cada edição, o Departamento de Informática – representa-do pela Dra. Ana Cristina Fasanella – comentará algumas das webs maisimportantes no mundo eletrônico da medicina, levando aos sócios da SBDa oportunidade de ampliar as ferramentas para estudo e pesquisa.

h t t p : / / w w w. t e l e m e d i c i n e . o r gÉ o site da Internet

Dermatology Society,uma sociedade funda-da em 1995 por 75dermatologistas de 14países diferentes, queparticipa do processode catalização do pro-gresso de várias enti-dades dermatológicas,através de um baixocusto, via Internet.Excelente para quemquer se aventurar no

http://www.aad.orgÉ o site da American

Academy of Derma-tology - AAD, que deveser visitado por todointernauta dermatológi-co, pois é muito bemfeito, além de conterlinks interessantes inter-nacionais, fala sobre oCongresso Americanoanual e possui catálogos

h t t p : / / w w w. w h o . i n t / l e pÉ o site do Action

h t t p : / / w w w. m e d . u n c . e d u / j id/pastissu.html

É o site do Journal ofI n v e s t i g a t i v eDermatology, que con-tém os volumes on linedesde 1995, e é umgrande site de pesquisainvestigativa, com linksimportantes de Der-matologia e especiali-dades afins.

universo dermatológi-co via net.

de material derma-tológico de qualquertipo, que pode seradquirido via net,mesmo para quem nãofor membro da AAD.

Programe for theElimination of Leprosy(LEP), para quem estu-da, e/ ou trabalha comHanseníase, este é umsite imperdível, pois éligado a OMS e temtudo sobre o tema,incluindo publicaçõescientíficas relevantes.

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Mar / Abr 2002

JSBD m Ano VI N m 3 19

A Sociedade Brasileira deDermatologia - RegionalMato Grosso receberá no dia19 de agosto de 2002, o pro-fessor Masuro Tanaka Md,P h D, da Universidade deKeio no Japão. O dermatolo-gista fará uma palestra sobreTeledermatologia. A apresen-tação será possível graças aum intercâmbio técnico cien-tífico e cultural entre aUniversidade de Keio e aUniversidade Federal deMato Grosso, patrocinadopela Regional de MT.

O Dr. Tanaka é pesquisa-dor e membro da TheSociety for InvestigativeD e r m a t o l o g y, The BritishSociety for InvestigativeDermatology e The InternetDermatology Society. Oespecialista desenvolve pes-quisas nas áreas de dermato-patologia, dermatoscopia,análise de imagens e teleder-matologia entre outras.

O crescente interesse pelaTelemedicina iniciou-se nosanos 70 quando foi disponi-bilizada tecnologia de ponta

para comunicação à distân-cia. A partir dos anos 90houve grande expansão apartir de trabalhos feitos emáreas rurais dos EUA ,Canadá e Europa. Pela suaprópria natureza altamentevisual, a Dermatologia temimportância fundamental. ADra. Elizabeth Vaz deFigueiredo Moreno Batista,presidente da Regional,explica que o objetivo daTeledermatologia é ofereceràs áreas rurais ou a locaisque não disponham de der-matologista a possibilidadedo diagnóstico das doençase tumores cutâneos peloenvio da imagem – clínicas,de histopatologia e derma-toscopia – a centros especia-lizados e de repassar aomédico generalista as reco-mendações terapêuticas.

- Espera-se que com oaperfeiçoamento crescenteda tecnologia e o aumentodo acesso aos computadoresesse custo caia e torne possí-vel o uso freqüente dessanova ferramenta de trabalho.Serão beneficiados paísescomo o Brasil, de dimensõescontinentais e onde grandeparte de sua populaçãoainda não conta com os cui-dados de dermatologistas -afirma Dra. Elisabeth.

A apresentação do Dr.Tanaka será gratuita e osinteressados em participardevem entrar em contatocom a Regional.

Regionais

Mato Grosso

Professor da Universidade de Keio em palestra sobre

Teledermatologia

Paraná

Jornada Paranaense tem participação expressiva dos

sócios da Regional

A Jornada Paranaense deDermatologia, realizada em 22e 23 de março, em Maringá,foi gratificante para os profis-sionais do interior do Estado."Participaram 67 médicos daregião e o evento foi conside-rado proveitoso por todos oscolegas, tanto do ponto devista científico quanto do con-vívio e troca de experiências",declara Dr. Mauro FilgueirasMendes, presidente daSociedade Brasileira deDermatologia - RegionalParaná.

Sob a coordenação do Dr.Paulo Roberto Peixoto, os der-matologistas de regiões comoLondrina, Cascavel, Toledo eUmuarama puderam trocardicas e conclusões sobre diag-nósticos e tratamentos derma-tológicos. “Preencheu todas asexpectativas e o número departicipantes foi expressivopara a região”, ressalta Dr.Peixoto.

Foram destaques as participa-ções do Dr. Luis FernandoKopke, de Minas Gerais, e doD r. Fernando Almeida, atual ges-tor da Sociedade Brasileira deDermatologia. Durante a abertu-ra do evento o Dr. Kopke apre-sentou o tema “A Importância daDermatoscopia Estereoscópicano Diagnóstico Diferencial dosTumores Cutâneos” e o Dr.Fernando Almeida falou sobre om e l a n o m a .

No segundo dia, a CirurgiaM i c r o g r á f i c a -Avaliação Críticafoi debatida pelo Dr. Kopke e oDr. Fernando Almeida apre-sentou uma conferência sobreConduta nos Nevos Melano-cíticos. Participou ainda, o Dr.Jesus Rodriguez Santamaria,do Paraná, debatendo sobreImunossupressão e Câncer dePele.

A próxima Jornada desteano será nos dias 16 e 17 deagosto, em Curitiba, sob a coor-denação do Dr. Santamaria.

Da esquerda para a direita: Dr. Kopke, Dr. Paulo, Dr. Jesus, Dr. Mauro, Dr. Fernando e Dr. Orley

Dra. Elisabeth, presidente da Regional MT

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dos de qualidade para pre-miar a participação dos der-matologistas nos eventos daSociedade. Sócios que obti-veram 70 pontos naEducação Médica Con-tinuada (EMC) ou participa-ram de todas as atividadesoficiais da Regional no anopassado receberão o certifi-cado. “Pretendemos assim,estimular a participação eatualização dos profissio-nais. Esse exemplo deveriaser seguido por todas asunidades”, sugere Dr.N a s s e r.

Aproximadamente 100profissionais do Sul do Pa í sprestigiaram a 27a JornadaCatarinense de Dermatologia,realizada nos dias 1o e 2 demarço, em Florianópolis.Entre as palestras realizadastiveram destaque as participa-ções do Professor Vi t o rManuel dos Reis, de São Pa u l oe Professor Oswaldo DelfiniFilho, de Ribeirão Preto.

O presidente da Regionalde Santa Catarina, Dr.Nilton Nasser, ressalta adecisão, aprovada durante aJornada, de emitir certifica-

20 JSBD m Ano VI N m 3

Regional emitirá certificados de qualidade aosdermatologistas catarinenses

tica e 18 casos dedemonstração. Serãoconvidados oito especia-listas para comentar osc a s o s .

As inscrições até o dia10 de maio custam R$ 30para sócios aspirantes,R$40 para sócios colabo-radores e efetivos, e R$60 para sócios contri-buintes, residentes, esta-giários e acadêmicos.Médicos não-s ó c i o spagam R$120.

A 111a Jornada Pau-lista de Dermatologia játem data confirmada.Será em 7 de agosto, noHospital das Clínicas daFaculdade de Medicinada Universidade de SãoPaulo.

A 110a J o r n a d aPaulista de Derma-tologia será no dia 25 demaio na UniversidadeFederal de São Pa u l o(Unifesp), sob a coorde-nação do Dr. SergioTalarico Filho e Dra.Adriana Maria Po r r o ."Estão sendo esperadosaproximadamente 400participantes", afirma aDra. Jane Ya m a s h i t a ,coordenadora científicada Sociedade Brasileirade Dermatologia -Regional São Paulo.

No evento serãoapresentados 24 casosclínicos com a presençade pacientes. Quatrocasos pró-diagnose, doispara discussão terapêu-

Jornada Paulista serárealizada no final

de maio

Santa Catarina

São Paulo

Dr. Nilton Nasser, presidente da Regional SC

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JSBD m Ano VI N m 3 21

Recordo que após terterminado o curso demedicina na Univer-sidade de São Pa u l o

decidi fazer Dermatologia eouvi frases tais como: “depoisde seis anos de sacrifício optarpor Dermatologia... que des-perdício”. Felizmente fiz aopção correta, escolhendoesta especialidade dinâmica ecompleta. Optando pela Der-matologia, podemos exercertanto a atividade clínica comocirúrgica além de termos umleque de opções como: pedia-tria, histopatologia, alergia ecosmiatria.

A cosmiatria implica noconhecimento da pele, suafisiologia e diversidade. Saberavaliar as necessidades básicasda pele, como hidratação eproteção, e tratar suas altera-ções inestéticas também éuma ciência. A preocupaçãodos seres humanos para nãoenvelhecer e manter a aparên-cia bela e saudável também éantiga. Sendo assim, conhecertécnicas e procedimento quemelhorem a pele tanto na apa-rência como na qualidade étão importante quanto tratá-laquando está doente. Queespecialidade melhor que a

dermatologia para conhecerprofundamente a pele e res-ponder adequadamente assuas necessidades.

No entanto, sempre houveresistência e preconceito daprópria Dermatologia, tantoque outras sociedades ocupa-ram o espaço agora reivindica-do por ela de maneira tão vee-mente. Mas apesar de tudo:preconceito, resistência, difi-culdades, foi finalmente cria-do o Departamento de Cosmi-atria que há cerca de seis anosé parte oficial da SociedadeBrasileira de Dermatologia.

Nestes últimos anos estas u b-especialidade vem cres-cendo muito, tanto pela pro-cura dos pacientes como pelointeresse dos jovens dermato-logistas.

A cosmiatria deve ser incluí-da como um dos braços daDermatologia, e fazer parte docurrículo básico, assim como aAlergia e Histopatologia.

O dermatologista, especia-lista pela Sociedade Brasileirade Dermatologia, necessita deformação sólida e ampla emtodas as sub-áreas da sua espe-cialidade. Ele deve estar fami-liarizado com todas as doençasde pele e precisa conhecer as

várias opções terapêuticas paraas mesmas. Deve ter familiari-dade com pacientes internadose que necessitam de tratamen-to de urgência. Além disso, éfundamental que pratiquem oatendimento das doenças liga-das a Saúde Pública comoHanseníase e DST. Na áreacirúrgica, o Dermatologista,deve dominar cirurgias de pelede pequeno porte. E assimcomo em todas as outras áreas,ele deve dentro da formaçãoglobal ter o direito de aprendere exercitar procedimentoscomo “peelings”, preenchi-mento, correção de cicatrizesde acne, uso do laser, manejoda toxina botulínica, entreoutros. Conhecendo e domi-nando o conjunto de opçõesda sua especialidade e seguin-do sua melhor aptidão, oDermatologista será um espe-cialista completo, capaz decorresponder técnica e emo-cionalmente as necessidadesdo seu paciente.

Os serviços credenciadosprecisam sistematizar o apren-dizado da mesma, sem hipervalorizá-la ou esquecê-la. ODepartamento de Cosmiatria,deve discutir as necessidadesvigentes congregar os indiví-

duos interessados, reciclaraqueles que a praticam e nor-matizar as práticas dos proce-dimentos. Cabe também aSociedade Brasileira deDermatologia e ao Depar-tamento de Cosmiatria conteros abusos nesta área evitandoa fogueira das vaidades. Énecessário que estes órgãoschamem a razão, colegas quemisturam opções pessoais deluxo e bens materiais com aatuação nesta área.

Acima de tudo, optar pelaCosmiatria como ciência, nãosignifica escolher roupas degrife ou pacientes famosos.

Se a mídia assim o faz, cabea nós que sempre enxergamoso verdadeiro e exato papel dacosmiatria, lutar por sua digni-dade, importância e espaço naDermatologia.

Dra. Denise Steiner

Departamentode Cosmiatria

Dra. Denise Steiner, chefe doDepartamento de Cosmiatria

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22 JSBD m Ano VI N m 3

Venho novamente co-municar a importân-cia do cadastramentodos dermatologistas

que fazem tratamentos aLaser dos mais variados tipos.

Não dispomos na SBD deum catálogo, registro ouqualquer dado dos dermato-logistas do país que utilizamesta tecnologia e com quaisa p a r e l h o s .

Tenho recebido muitosemail de médicos não der-matologistas e de pacientesque desejam fazer tratamen-tos os mais variados: resurfa-cing não ablativo, depilação,tratamento de hemangiomas,etc. Estas pessoas enviam osemail para a SBD que ostransfere para mim para res-p o s t a .

Ocorre porém que semdados disponíveis é impossí-vel saber quem faz o que,uma vez que estes pedidosde indicação vêm de todas aspartes do Brasil, de pequenas,

médias e grandes cidades.Assim sendo, ficamos sem

responder com exatidão.Para melhorar este serviço,s o l i c i t a -se que todos que uti-lizem esta tecnologia cadas-t r e m -se informando: tipo demáquina que trabalha equais os tratamentos quee x e c u t a .

Isto pode ser feito envian-do email ou carta para SBDD E P TO LASER e para oCoordenador do Depto , noano de 2002 robmat-t o s @ u o l . c o m . b r. Serão feitos2 cadastros para uma maioragilidade das respostas.

Estes cadastros aumenta-rão a facilidade do acessodos pacientes ao consultó-rios para este tipo de trata-mento, pois cada vez maisaumenta os pedidos deindicação. Colaborem por-que é muito fácil e todostêm a lucrar !

Roberto MattosCoordenador Depto Laser

A BIBLIOTECA SOLICITA OS SEGUINTES PERIÓDICOS PARACOMPLETAR O SEU ACERVO:

American Journal of

D e r m a t o p a t h o l o g y

1979; 1(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1980; 2(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1981; 3(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1982; 4(1, 2, 5, 6)

1983; 5(3, 4, 5, 6)

1984; 6(2)

1985; 7(4)

1989; 11(3, 4, 5, 6)

1991; 13(5, 6)

1992; 14(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1996; 18(1, 2)

1997; 19(6)

Annales de Dermatologie et de

V é n é r é o l o g i e

1963; 90(6)

1966; 93(2,4,5)

1969; 96(4)

1999; 126(11)

2000; 127(8, 9, 12)

2001; 128(1)

Archives of Dermatology

1939; 40(1, 6)

1942; 45(1)

1942; 46(5)

1945; 52(6)

1958; 78(5)

1962; 85(2)

1962; 86(2, 3, 4, 6)

1963; 87(6)

1963; 88(1, 2, 3, 4, 6)

1964; 89(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1964; 90(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1965; 91(2, 3, 4, 5)

1966; 92(1, 2, 3, 4, 5, 6)

2001; 137(7)

British Journal of Dermatology

1944; 56(1/2, 3/4, 5/6, 7/8,

9 / 1 0 )

1945; 57(1/2, 3/4)

1948; 60(6, 7, 8, 12)

1949; 61(2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)

1950; 62(1, 2, 3, 4, 10, 11, 12)

1951; 63(6, 10, 11, 12)

1955; 67(2, 8, 9)

1956; 68(1, 2, 3, 9)

1957; 69(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1958; 70(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1959; 71(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1960; 72(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1961; 73(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1962; 74(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1963; 75(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1964; 76(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1965; 77(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1966; 78(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1967; 79(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1969; 81(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9, 10, 11, 12)

1970, 82(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1970; 83(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1972; 87(3, 4, 5, 6)

1982; 106(1)

1982; 107(2)

1983; 108(2, 3)

1984; 110(3)

1985; 113(4)

1986; 115(5)

1988; 118(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1988; 119(1, 3, 4, 5, 6)

1989; 120(2)

1990; 122(3, 4, 5, 6)

1990; 123(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1992; 126(5, 6)

1992; 127(1, 2, 3, 4, 5, 6)

Clinical and Experimental

D e r m a t o l o g y

1983; 8(1)

1984; 9(1, 2)

1988; 13(2)

1997; 22(6)

1998; 23(5)

Clinics in Dematology

1983; 1(1, 2, 3, 4)

1984; 2(1, 2, 3, 4)

1985. 3(1, 2, 3, 4)

1986; 4(1, 2, 3, 4)

1987; 5(1, 2, 3, 4)

1988; 6(1, 3, 4)

Departamentode Laser

AVISO

Page 22: Jornal da SBD - Nº 4 Março / Abril 2002

Mar / Abr 2002

JSBD m Ano VI N m 3 23

1989; 7(2)

1990; 8(3, 4)

1991; 9(1)

1992; 10(2, 3, 4)

1998; 16(3, 4, 5, 6)

2001; 19(3, 4)

Contact Dermatitis

1975; 1(3, 5)

1976; 2(1, 2, 5)

1977; 3(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1978; 4(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1979; 5(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1980; 6(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1981; 7(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1982; 8(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1983; 9(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1984; 10(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1984; 11(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1985; 12(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1985; 13(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1995; 33(2)

1998; 38(4)

1989; 39(2)

1999; 41(2, 5, 6)

Current Problems in

D e r m a t o l o g y

1989; 1(2, 3, 4, 5, 6)

1990; 2(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1991; 3(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1992; 4(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1993; 5(1, 4)

2000; 12(5, 6)

C u t i s

1965; 1(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,

10, 11, 12)

1966; 2(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,

10, 11, 12)

1967; 3(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,

10, 11)

1968; 4(2, 5)

1969; 5(3, 11)

1974; 14(5, 6)

1975; 15(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1975; 16(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1976; 17(1, 5, 6)

1976; 18(1)

1983; 31(3)

1987; 40(4)

1989; 43(2, 3)

1989; 44(4, 5)

1990; 45(2, 3, 5)

1990; 46(2, 6)

1991; 47(3)

1992; 49(2, 4)

1992; 50(5)

1993; 51(6)

1993; 52(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1994; 53(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1996; 58(1, 3)

1997; 57(1, 2, 3)

1999; 63(4, 5, 6)

1999; 64(1, 2, 3, 4, 5, 6)

2000; 65(6)

2000; 66(1, 2, 3, 4, 5, 6)

Dermatologic Clinics

1983; 1(1, 2, 3, 4)

1984; 2(1, 2, 3, 4)

Dermatologic Surgery

1975; 1(2, 4)

1976; 2(5, 6)

1980; 6(1)

1982; 8(9, 11)

1983; 9(2, 3, 4, 8)

1988; 14(1, 6, 9, 10)

1989; 15(1, 9, 10, 11, 12)

1990; 16(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12)

1991; 17(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,

10, 11, 12)

1992; 18(1, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12)

1993; 19(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,

10, 11, 12)

1997; 23(2)

2000; 26(4, 8, 9, 10, 11, 12)

D e r m a t o l o g y

1996; 192(4)

Experimental Dermatology

1992; 1(2, 3, 4, 6)

1993; 2(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1998; 7(1)

1999; 8(6)

International Journal of

D e r m a t o l o g y

1962; 1(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1962; 2(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1984; 3(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1965; 4(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1966; 5(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1967; 6(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1968; 7(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1969; 8(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1970; 9(1, 2, 3, 5, 6)

1971; 10(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1972; 11(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1973; 12(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1979; 18(10)

1983; 22(7)

1986; 25(7)

1987; 26(9)

1988; 27(9)

1989; 28(2)

1991; 30(7, 8, 9, 11, 12)

1992; 31(1, 2, 4, 6, 7, 8, 11)

1993; 32(4, 5, 6)

International Journal of Leprosy

1941; 9(4)

1942; 10(1, 2, 3, 4)

1943; 11(1, 2, 3, 4)

1944; 12(1, 2, 3, 4)

1945; 13(1, 2, 3, 4)

1946; 14(1, 2, 3, 4)

1961; 29(1, 2, 3, 4)

1962; 30(1, 2, 3, 4)

1971; 39(1, 2)

1972; 40(4)

1974; 42(1, 3)

1998; 66(1)

Journal od the American

Academy of Dermatology

1979; 1(1, 2, 3)

1980; 2(3)

1981; 5(2)

1982; 6(3, 4)

Journal of Cutaneous Pa t h o l o g y

1999; 26(3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10)

Journal of Dermatological

S c i e n c e

1995; 10(1, 3)

1998; 16(1, 2, 3)

1998; 17(1, 2, 3)

1998; 18(1, 2, 3)

Journal of Dermatology

1974; 1(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1975; 2(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1976; 3(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1977; 4(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1978; 5(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1979; 6(1)

1980; 7(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1981; 8(1, 3, 4, 5, 6)

1982; 9(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1983; 10(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1984; 11(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1985; 12(1, 2, 3, 5)

1987; 14(6)

1989; 16(7, 8, 9, 10, 11, 12)

1997; 24(11)

1999; 26(3, 8, 10, 11, 12)

2000; 27(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,

10, 11, 12)

Journal of the European

Academy of Dermatology

1996; 6(2, 3)

1999; 12(2, 3)

1999; 13(1, 2, 3)

Journal of Investigative

D e r m a t o l o g y

1946; 7(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1947; 8(3, 4)

1948; 10(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1948; 11(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1949; 12(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1949; 13(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1951; 17(6)

1953; 21(3, 4, 5, 6)

1954; 22(3)

1954; 23(4, 5)

1956; 27(6)

1960; 35(1)

1964; 43(1)

1974; 62(3)

1976; 67(3)

1991; 96(5, 6)

1991; 97(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1992; 98(1, 2, 3, 4, 5, 6)

1992; 99(1, 2, 3, 4, 5, 6)

Medicina Cutanea Ibero- L a t i n o-

A m e r i c a n a

1971; 5(6)

1973; 7(6)

1978; 6(1/2)

1983; 21(1, 4, 5, 6)

1995; 23(5, 6)

1998; 26(5)

1999; 27(1, 3)

Pediatric Dermatology

1983; 1(1, 2, 3, 4)

1984; 2(2, 3, 4)

1986; 3(4)

1987; 4(2)

1992; 9(2)

1993; 10(1, 2)

2000; 17(2)

P h o t o d e r m a t o l o g y,

Photoimmunology &

P h o t o m e d i c i n e

1999; 15(3, 4, 5, 6)