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JORNAL da UNIFRA ano 12 | nº 51 | Santa Maria - RS | abril / maio 2012 | Distribuição gratuita Fernanda Ramos Pedestres atravessam fora da faixa próximo ao Conjunto 3 p. 03 atenção Grupo da saúde realiza encontros para troca de experiências p. 06 alzheimer Curso de Direito descobre nova categoria de devedor p. 11 estagiários Espaço foi ampliado e modernizado para comunidade acadêmica p. 10 biblioteca “Queremos descobrir inteligências” Há 13 anos à frente da administração superior, a Pró-reitora de Graduação, Drª Vanilde Bisognin, fala sobre o crescimento institucional, responsabilidade social, qualificação de ensino e a possibilidade da criação de novos cursos. p.08 e 09 detalhe vitral da capela - Prédio 7

Jornal da Unifra - edição 7

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Jornal da Unifra - edição 7

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JORNALda

UNIFRAano 12 | nº 51 | Santa Maria - RS | abril / maio 2012 | Distribuição gratuita

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Pedestres atravessam fora da faixa próximo ao Conjunto 3

p. 03

atenção

Grupo da saúde realiza encontros para troca de experiências

p. 06

alzheimer

Curso de Direito descobre nova categoria de devedor p. 11

estagiários

Espaço foi ampliado e modernizado para comunidade acadêmica

p. 10

biblioteca“Queremos descobrir inteligências”

Há 13 anos à frente da administração superior, a

Pró-reitora de Graduação, Drª Vanilde Bisognin, fala

sobre o crescimento institucional, responsabilidade

social, qualifi cação de ensino e a possibilidade da

criação de novos cursos. p.08 e 09

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UNIFRAdetalhe vitral da capela - Prédio 7

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Relações Públicas: Kelly SchusterJornalista Responsável: Carlos Spall

[email protected] | @unifraonline

www.facebook.com/Unifra

As instituições universitárias em seus objetivos da formação profissional ensinam não somente a lidar com o conhecimento, a conduzir pesquisas, mas também se empenham para que o conhecimento produzido seja colocado em prática. O conhecimento se confirma e se refaz na ação. Não há limites ou fronteiras entre o que se estuda no ambiente universitário e a realidade. Somos um conjunto, não uma fragmentação. Por isso, a necessidade de integrar o conhecimento no contexto social, não como novidade, mas como possibilidade de pensar, fazer e conviver. Para compreender a natureza dos objetivos da educação é necessário analisar a dialética entre os objetivos institucionais e as demandas

da sociedade; fazer a autocrítica como meio de aprender com o acerto e com o erro, realizando a proximidade do conhecimento com a prática. Nessa direção, o modelo colaborativo é muito mais produtivo do que a atividade isolada. A educação convive com desafios crescentes, pois a sociedade se encontra em mudança permanente e, a interface entre sociedade e educação tem sentido quando ambas se associam no interesse pelo bem comum.Para que isso ocorra de forma efetiva no ambiente universitário é necessária concepção clara dos objetivos institucionais, compreensão e metodologia de trabalho acadêmico que interliga

conhecimento técnico-científico e prática, reflexão e intervenção social, pois o conhecimento não é somente para produtos que se expressam pela materialidade, conhecimento é para melhorar a vida. Ciência não é somente o que se vê, há também questões de sentimentos, relações interpessoais valores nem sempre percebidos, mas que são componentes essenciais da vida em sociedade. Ao planejar e decidir sobre a implantação de um programa de incubadora tecnológica esta Instituição objetiva fomentar a melhoria da pesquisa, o espírito científico, o desenvolvimento de ideias criativas e inovadoras, pela transformação de conhecimento em produtos e bens para a sociedade.

Iraní Rupolo - Reitora

Queremos dividir uma certeza com a comunidade acadêmica. Hoje somos referência em qualidade de ensino em todo o Brasil. A oferta do primeiro doutorado em Nanociências da região sul do país, dos dois mestrados, dos 33 cursos de graduação organizados em quatro áreas, de um técnico e das diversas especializações que a Unifra oferece se apresentam como argumentos. A instituição consolida seu trabalho com uma ótima infraestrutura e mais de sete mil alunos matriculados. Este ano, a ampliação e modernização da biblioteca e a inauguração do Prédio 16, das pós-graduações, são exemplos da

constante busca por melhorias para o ensino. A descoberta por novas inteligências é o comprometimento de todos, onde a aprimoramento institucional passa pelas pessoas. Assim, mesmo já trabalhando como uma universidade, migramos em conjunto para a conquista do título e a criação de novos cursos. Nesta edição do Jornal da Unifra apresentamos através da entrevista com a Pró-reitora de Graduação, Vanilde Bisognin, a importância da Unifra para transformação da sociedade, tendo no aluno o personagem principal transformador, apto para distinguir o mundo ético do não ético. Afinal a educação é sempre o melhor investimento. ed

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Conhecimento um bem social

Educação como investimento

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No dia 27 de abril o Centro Universitário Franciscano, Unifra, completa 57 anos dedicados à educação. A maior instituição privada de Santa Maria teve início com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FIC) e Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira, em 1955. Em 1995, a fusão das instituições deu início para consolidação do Centro Universitário Franciscano em 1998. Nesta data, em especial, toda a comunidade acadêmica está de parabéns. Afinal, educação se faz em conjunto onde para ensinar é necessário sempre aprender.

ExpedienteReitora: Iraní RupoloPró-reitora de Administração: Inacir Pederiva Pró-reitora de Graduação: Vanilde BisogninPró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão: Solange Binotto Fagan Chefe de Gabinete: Orlando Agostta

Assessoria de Comunicação UnifraReportagens: Caroline Cechin, Carlos Spall e Fernanda Ramos (estagiária)Projeto Editorial e Gráfico: Carlos Spall e Maurício LavardaDiagramação: Maurício LavardaFotografia: Fernanda Ramos Ilustrações: Odilon Krauchemberg Farias

Não há limites ou fronteiras entre o que

se estuda no ambiente universitário e a realidade.

Somos um conjunto, não uma fragmentação.

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Sinalização na esquina das ruas Silva Jardim e Duque de Caxias foi adequada, mas pedestres arriscam e atravessam a via fora da faixa de pedestre.

Fora da faixa!

trânsito

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Devido ao intenso fluxo de pedestres e automóveis nas proximidades do Conjunto III, do Centro Universitário Franciscano, Unifra, foi instalada na esquina das ruas Silva Jardim e Duque de Caxias, três faixas de segurança e dois semáforos. A instalação por parte do poder público foi motivada após a direção da Unifra ter observado o potencial risco de acidentes em função da intensa passagem de estudantes pelo local. Em apenas cinco minutos em que a equipe do Jornal da Unifra observou o fluxo de pedestres cruzando a Duque de Caxias, 15 pessoas atravessaram a rua, sendo que apenas quatro passaram pela

faixa de segurança, como orienta o Código Brasileiro de Trânsito, o restante arriscou-se ao cruzar pelo lugar inadequado. O secretário de Trânsito e Mobilidade Urbana de Santa Maria, Marcelo Bisogno, argumenta que fez sua parte, organizou e sinalizou o trânsito, transferindo agora a responsabilidade aos pedestres. “Os estudantes não contribuem, pois atravessam no lugar errado. Muitos deles moram em outras cidades e não estão acostumados com nosso trânsito pesado. Mas como são jovens em formação, eles precisam se adaptar”, acredita Bisogno, pontuando a necessidade de programas de

conscientização de trânsito. No entanto, na interpretação da reitora da Unifra, Iraní Rupolo, o problema do trânsito é de caráter coletivo. “Todos nós estamos sujeitos a cometer infrações, mas devemos ser responsáveis pela segurança própria e de terceiros. Por isso, o que na verdade se faz necessário é a prudência. Queremos um trânsito menos estressante e mais resolutivo”, enfatiza. O Diretório Central dos Estudantes argumenta que está atento ao problema e estuda a possibilidade de solicitar a Prefeitura de Santa Maria a instalação de uma sinaleira para pedestres.

“Falta de hábito”A melhor solução é a faixa de

segurança, melhor ainda com a

sinaleira. Quando venho pela Silva já

atravesso lá em cima e quando chego

aqui na esquina já passo na faixa, mas

quem vem desse lado não atravessa

as três faixas. Bruna Pozzobon – 7º

semestre do curso de Arquitetura.

“Sinaleira ajudou”Alguns vícios passados continuam, passam fora da faixa de

pedestre. Mas a sinaleira da Silva ajudou bastante, está melhor

e mais seguro. O pessoal comentou bastante que melhorou

para vir no xerox. O pedestre também precisa ter cautela,

a atenção serve para os dois lados, motoristas e pedestres.

Andressa Barbosa funcionária da papelaria em frente à Unifra

“Falta paciência”O bom é que agora não precisa mais ficar brigando com os

carros para ir à papelaria. Acredito que deve ter ajudado os

moradores dali também. Na sinaleira eles param, mas na faixa

da frente da Unifra não, demoro um tempo para atravessar ali.

Luiz Antonio Xavier, 5º semestre do curso de

Publicidade e Propaganda

A atenção é a melhor maneira de prevenir acidentes no trânsito.

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Espaço TV Unifra

Jornal da Unifra | segunda-feira às 12h45 com reprise às 19h45

Em 2012 o telejornal ganhou nova linguagem visual e novos quadros que englobam o universo da comunidade acadêmica. Nele você pode saber mais do que acontece no Centro Universitário Franciscano, em Santa Maria e também na região.

Studio Cultural | quinta-feira às 12h25 com reprise às 19h25

Outra novidade é o programa Studio Cultural. Oriundo do extinto Studio Rock, a nova versão traz convidados do mundo da música, faz entrevistas, além de notícias e reportagens culturais. O Studio serve como espaço cultural para novas bandas de música, grupos de teatro, artistas e especialistas no assunto para discutir temas relevantes da nossa cultura contemporânea.

Caminhos | sexta-feira às 12h40 com reprise às 19h40

Este é o programa de Turismo da TV Unifra. A equipe de reportagem mostra diferentes lugares de Santa Maria e também da região. Além disso, você pode se programar com a agenda de eventos e dicas de viagem.

Ou não | terça-feira às 12h com reprise às 19h

O programa apresenta informação e opinião de um jeito divertido e irreverente, resultado do trabalho dos acadêmicos de Publicidade e Propaganda. Entrevistas com profi ssionais, debates com pesquisadores e discussões sobre temas atuais na era digital são algumas das atrações.

Questão Saúde | terça-feira às 12h40 com reprise às 19h40

O programa Questão Saúde está de volta em 2012. Destinado para os telespectadores tirarem dúvidas com especialistas sobre temas ligados à saúde, em cada edição é abordada uma temática diferente.

Neste semestre a bancada do TJ Unifra é comandada pela jornalista Francine Boijink, e o acadêmico Rômulo D’Avila.

Este espaço é destinado à TV Unifra, canal universitário que vai ao ar no canal 15 da Net e também no YouTube através do UnifraOnline. Nesta edição você confere algumas novidades da temporada 2012.

Contato: [email protected]

Como utilizo as redes sociais?Nesse território livre para manifestações, onde as pessoas trocam informações, publicam pensamentos ou fotos, marcam encontros, ou se organizam por uma causa coletiva, muitas opiniões são extrapoladas. Assim, a fi nalidade do uso das redes sociais começa a ser questionada.

A professora de jornalismo online, Daniela Hinerasky, orienta o bom senso ao uso da ferramenta. “O Facebook precisa ser entendido como instrumento livre, onde deve ser utilizado com liberdade e coerência. O histórico do Orkut projeta uma tendência de utilização das redes sociais como um mural de frases-prontas de nossas preferências, de lamentações, de ideias, de causas sociais. Mas avalio que o uso das redes tem potencial profi ssional para empresas, movimentos, mobilizações e Ongs”.

Essa nova capacidade de lidar com as informações faz com que o jovem use a rede social para provocar estilos e estimular novos raciocínios, comenta o professor de Psicologia nos Processos Educacionais, Marcos Azambuja. “Na experiência de navegação na internet, que não tem necessariamente um começo e um fi m, o jovem relaciona-se com as informações e o saber de um modo muito mais fl uido, potencializando capacidades de enfrentar as incertezas do cotidiano”.

Relacionamentos versus usabilidade: o uso é comprovado em um bate-papo rápido pela Unifra. De 10 jovens, nove estão conectados em alguma rede social. Mas a utilização dessa ferramenta é feita da forma correta? Dê sua opinião na Fan Page da Unifra no Facebook e fomente essa discussão.

A utilização das redes sociais pela Unifra consolidou-se nos últimos dois anos com o compartilhamento de informações

institucionais através do Twitter e do Facebook. A aceitação da comunidade acadêmica foi imediata. O Twitter da Unifra passou

de 1399 seguidores, para 2784 em março de 2012. Já a Fan Page da Unifra no Facebook tinha 1283 pessoas conectadas no início de 2011, hoje ultrapassam 6000.

“Fico três horas por dia no Face, mas não gosto quando as pessoas postam muita intimidade. Não quero saber o que elas comeram no café da manhã”. Bárbara Dotto, 17 anos, estudante de Biomedicina.

“Não gosto de me expor. Nunca me empolguei com o Face. Às vezes minha irmã

me mostra um vídeo legal ou texto. Na maioria das vezes observo que quem

utiliza é para fofocas”. Flávio Beletti, 25 anos, estudante de Sistemas de Informação.

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multimídia

Uma Manhã GloriosaConta a história de uma batalhadora produtora de TV que, após ser demitida

de um programa de notícias locais, assume o trabalho de salvar um programa matinal que ocupa o último lugar na audiência nacional. Não bastassem os problemas da rotina produtiva, a jovem vai precisar ainda lidar com o ego dos apresentadores e com um romance inesperado.

Willian Correia, 7º semestre de jornalismo

A Beleza Salvará o Mundo apresenta a história de três vidas passionais e trágicas. A experiência de Oscar Wilde, Rainer Maria Rilke e Marina Tsvetaeva, exploradores do extremo, além de comovente, incita os leitores a refl etir: em que consiste uma vida bela e plena de sentidos? Ao se dedicar a compreender esses destinos, Tzvetan Todorov oferece aos leitores três soberbos retratos e, ao mesmo tempo, uma refl exão sobre a arte de viver.

www.pubmed.com.br “No site é encontrado artigos de todas as áreas da saúde, nós em específi co, usamos para pesquisar artigos relacionados à fi sioterapia.” Natália Fernandes, Rosana Kuhn, Vanessa Mozzaquatro, 4º semestre do curso de fi sioterapia

www.plataformaarquitectura.cl“Esse site tem muitas dicas de projetos, várias coisas para se inspirar, novas estruturas, e arquitetos do mundo inteiro.”Mariana Blaya, 7º semestre do curso de arquitetura

www.centralsul.orgA ACS, Agência CentralSul de Notícias está no ar com novo site. Após seis anos destinados ao webjornalismo, a página foi modernizada para melhor atender leitores e colaboradores. A iniciativa de renovação faz parte das comemorações dos 10 anos do Curso de Jornalismo da Unifra. O site oferece links que integram o conteúdo do curso, como a Rádio, o Laboratório de Fotografi a, o LINC e o Lapec, além das produções impressas das disciplinas regulares (Jornaleco, Abra e Revista Plural).

sites

Conta a história de uma batalhadora produtora de TV que, após ser demitida

de um programa de notícias

precisar ainda lidar com o ego dos apresentadores e com um romance inesperado.

Willian Correia, 7º semestre

A beleza salvará o mundoTzvetan Todorov

Um golpe do destino O fi lme narra à vida de Jack McKee (William Hurt) um médico completo: bem-sucedido, rico e sem

problemas na vida. Até receber o diagnóstico de que está com câncer

de garganta. Agora ele passa ver a medicina, os hospitais e os médicos sob uma perspectiva como paciente.

“Esse fi lme foi uma indicação da professora Vanessa Kirsten. Acredito

que se todos estudantes da área da saúde vissem esse fi lme seriam

profi ssionais melhores”.

Cláudia Winter, 5º semestre do curso de nutrição

Um golpe do destinovida de Jack McKee (William Hurt) um médico

sob uma perspectiva como paciente.“Esse fi lme foi uma indicação da

professora Vanessa Kirsten. Acredito que se todos estudantes da área

da saúde vissem esse fi lme seriam profi ssionais melhores”.

Cláudia Winter, 5º semestre do curso de nutrição

O discurso do rei O fi lme conta a história do rei George VI, pai da atual rainha da Inglaterra, Elizabeth II. Após ver seu irmão Edward (Guy Pearce) abdicar o trono inglês, o jovem George (Colin Firth) se vê obrigado a

assumir relutantemente a coroa. Dono de uma incontrolável gagueira que o impede de discursar para o público,

o rei busca a ajuda do terapeuta nada ortodoxo Lionel Logue (Geoffrey Rush). Em meio a tudo isso, precisa juntar forças para comandar o país na Segunda Guerra Mundial.

assumir relutantemente a coroa. Dono de uma incontrolável gagueira que o impede de discursar para o público,

o rei busca a ajuda do

livro

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Um cuidado especial

Grupo da saúde da Unifra realiza encontros

com a comunidade para debater sobre o

Alzheimer

A coordenadora do projeto, professora do Curso de Nutrição, Tereza Cristina Blasi, conta que o grupo surgiu na Unifra motivado pela procura de Maria Elizabeth por um lugar em Santa Maria para que pudesse realizar os encontros. “Buscamos oferecer um espaço de esclarecimento, informação e refl exão sobre as experiências de quem enfrenta a doença”, relatou Tereza.Hoje o grupo conta com a atuação dos cursos de Nutrição, Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia

Ocupacional, Odontologia e Psicologia. Professores e alunos dos cursos são responsáveis por elaborar materiais explicativos de cada área, em que cada encontro, um curso apresenta o seu conteúdo e depois é aberto para relatos entre os participantes. A acadêmica do Curso de Farmácia, Lauren Onofrio, entrou para o grupo neste ano e relata que seu interesse pelo tema vem desde a adolescência devido a um caso da doença na família. “Acho muito importante discutir esse tema, tive curiosidade em participar devido a minha proximidade com a doença,

“Nós, como

professores,

atuamos como

mediadores,

colocando

as questões

científi cas

corretas, os

cuidadores vêm com a prática do

dia a dia, temos a missão enquanto

Universidade de observar se eles estão

agindo de forma correta”. Professora

do Curso de Nutrição da Unifra, Tereza

Cristina Blasi.

“A troca

de informação

e experiência

é muito válida,

completa, ajuda,

nos emociona.

Eu participo há

quase cinco anos,

passei por muitas difi culdades, mas aqui

aprendi muito e quando minha mãe passou

por algumas fases da doença eu já tinha

conhecimento sobre o que fazer, devido ao

relato dos amigos do grupo que já haviam

vivenciado esse problema”. Participante do

Amica, Luis Airton Hunhoff.

“Dá um desespero ver a sua mãe não te reconhecer. A fé, a esperança de ver o ente querido melhor é um remédio”. O emocionante relato de Luis Airton Hunhoff dá conta de um dos primeiros sintomas do Alzheimer, doença neurodegenerativa progressiva, que gera o esquecimento. Ele e um grupo de pessoas que participam do projeto de extensão Assistência

Multidisciplinar Integrada aos Cuidadores dos Portadores da Doença de Alzheimer – AMICA dividem experiências com professores e alunos da Unifra, onde a informação e o conforto se tornam o melhor remédio. A cuidadora Maria Elizabeth Carvalho, uma das participantes pioneiras no projeto, se reúne com o grupo quinzenalmente para compartilhar orientações,

relatar experiências e fazer com que os familiares dos doentes atendam da melhor forma o paciente. “Compartilhar experiências, aprender um com o outro, contar as difi culdades e alegrias é muito gratifi cante, o grupo me ajuda a superar barreiras, contribuiu para uma melhor qualidade de vida”, comenta Maria, que cuida de sua mãe.

quero levar este conhecimento para o lado da pesquisa, os cursos da saúde devem incentivar esta atitude”, enfatiza Lauren. Para este ano o grupo de professores e alunos que trabalham no projeto estão elaborando uma cartilha com informações sobre a doença. “Além da gratifi cação de aprendermos com eles, produzimos conhecimento científi co, são realizadas pesquisas sobre a doença, visitamos os pacientes em casa e orientamos seus cuidadores, é um crescimento pessoal e profi ssional”, destacou Tereza.

Como surgiu o projeto

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Como um dos centros universitários pioneiros do país no ramo de nanociências, a Unifra recebeu no dia 20 de dezembro de 2011 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, o parecer favorável à criação do primeiro curso de doutorado. Com isso, a instituição oferece a partir de 2012, o Programa de Pós-graduação em Nanociências: Mestrado e Doutorado. A aprovação consolida o trabalho desenvolvido na área pela instituição, a qual hoje é referência nacional em nanotecnologia. Segundo a coordenadora do programa, professora

Ivana Zanella da Silva, esta conquista representa um avanço, mostra que o mestrado foi bem conceituado, possui qualidade. “Nossos alunos são capacitados tanto para atuar na área acadêmica como em empresas”, conta Ivana. Os dois cursos seguem a mesma linha de pesquisa, sendo que alunos egressos do mestrado precisam cursar 12 créditos para concluir as disciplinas do doutorado. A coordenadora lembra que as atividades dos cursos acontecem no prédio 16, novas instalações da pós-graduação da Unifra. As aulas do doutorado iniciaram no mês de março com 5 alunos.

Primeiro doutoradoInstituição lança Programa de Pós-graduação em Nanociências

A egressa do Mestrado em Nanociências, Cayane Genro Santos, acredita que o sucesso alcançado no curso de Mestrado vai se repetir no Doutorado, diante da qualifi cada formação de pesquisadores capazes de atuar nas mais variadas áreas que a nanociências e nanotecnologia abrangem. “Cada um de nós que levou o nome

do curso para um congresso, que publicou um artigo contribuiu para essa conquista. Assim como, o corpo docente, altamente qualifi cado, que jamais mediu esforços para o crescimento e desenvolvimento do grupo”, conclui Cayane.

Cayane é bolsista do CNPq e trabalha como pesquisadora na Empresa Tecnano – Soluções em Nanotecnologia, em Porto Alegre.

Para a egressa Isabel Roggia, o título de mestre em nanociência foi o diferencial na hora de conseguir a vaga de pesquisadora na área empresarial. Ela conta que desenvolveu a função de funcionária técnica, responsável pelo laboratório de nanotecnologia, no período de 2009 a 2011, na Unifra. “Posso afi rmar que a Unifra teve e tem um papel fundamental no

meu desenvolvimento profi ssional, sendo que, foram 10 anos de convivência com a “família Unifra”, pois é assim que tomo a liberdade de me referir a esta instituição” relata Isabel.

Isabel é pesquisadora bolsista CNPq na empresa Tecnano Pesquisas e Serviços Ltda, localizada na Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec) em Porto Alegre.

No dia 19 de abril, o coordenador do Curso de Direito da Unifra, Cristiano Becker Isaia, recebe em Brasília, Distrito Federal, o selo de Qualidade OAB Recomenda, do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante Junior. O mérito é destinado as instituições de ensino superior cujos cursos de Direito alcançaram índices satisfatórios dentro dos critérios estabelecidos pela Comissão para Elaboração do Selo OAB.A cerimônia ocorre no plenário do Conselho Federal da OAB, durante a XXI Conferência Nacional dos Advogados. A Unifra foi a única instituição privada do Rio Grande do Sul a receber o selo da OAB, 2011.

Curso de Direito recebe selo recomenda

No dia 03 de julho, ocorre o Vestibular de Inverno Unifra 2012. Serão ofertadas 440 vagas para 10 cursos de graduação: administração noturno, ciências contábeis, direito manhã e noite, enfermagem, fi sioterapia, jornalismo, publicidade e propaganda, psicologia, odontologia e sistemas de informação. O preenchimento do formulário e inscrições ocorrem de 21/05 a 24/06. O pagamento para realização da prova deve ser efetuado até dia 25/06. O exame será realizado pela manhã. A prova tem 60 questões de múltipla escolha, mais redação.

Dez cursos são ofertados no Vestibular de Inverno

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entrevista

“Nosso diferencial são as pessoas”A Unifra hoje se apresenta para sociedade como

uma instituição de excelência. São 33 cursos de graduação ofertados, organizados em quatro áreas

do conhecimento: saúde, humanas, sociais e tecnológicas. Em 2011, sua responsabilidade social fica evidente através dos números. Foram 42.668 atendimentos na Clínica de Saúde Multidisciplinar. São mais de sete mil alunos matriculados, que usufruem de infraestrutura modelo, disposta em conjuntos que somam mais de 60.000 m². Diante da missão de promover o conhecimento, a instituição dá incentivo para 715 bolsas acadêmicas, iniciação científica e stricto sensu. Os atributos positivos são reflexo de um trabalho intenso e coletivo. Há 13 anos à frente da administração superior da Unifra, a Pró-reitora de Graduação, Drª Vanilde Bisognin, é uma das responsáveis pela consolidação institucional da Unifra. Nesta edição do Jornal da Unifra, a professora abre o jogo sobre o objetivo institucional de se tornar universidade e garante: a Unifra tem sim o interesse em abrir um curso inovador de medicina.

Quais as razões que fizeram da Unifra uma referência em qualidade de ensino no cenário local e nacional?

O aumento significativo de cursos e alunos ocorreu em 1998, quando a instituição foi reconhecida como Centro Universitário Franciscano. Até a presente data aprimoramos em

todos os aspectos. A pesquisa e extensão se fortaleceram como política de ensino aos alunos da graduação da

Unifra. Desde 2008, considerando também os cursos de pós-graduação, conseguimos manter a instituição com uma média de sete mil estudantes, este é o maior reflexo de nossa qualidade.

Se pudesse destacar um setor, ambiente, qual é o maior diferencial da Unifra no aspecto de infraestutura?

A Biblioteca da Unifra é o coração da instituição, é o reflexo do nosso desenvolvimento. Em 2009, tínhamos 43 mil exemplares de livros em nosso acervo, hoje este ultrapassa 165 mil. Somado a qualificação tecnológica e de ambientação do espaço de estudo, nossa biblioteca é modelo, referência em qualidade.

É correto afirmar que o diferencial institucional da Unifra são as pessoas?

Sim, o progresso é resultado da qualidade de nossas instalações que dão suporte a um corpo docente

qualificado, onde o estudante se depara com currículo atualizado dos cursos, que atende as expectativas do mercado e da academia. A comunidade observa a Unifra pelo olhar da confiabilidade. Nossos projetos visam descobrir inteligências identificadas com nosso modelo pedagógico.

De qual forma o aluno pode buscar o engajamento institucional conforme seus interesses de estudo?

Graças ao qualificado trabalho do corpo docente da Unifra conseguimos disputar bolsas de projetos da Fapergs, CNPq, Finep e Capes, por exemplo. Além da assistência educacional, pela qual um

“Nossos projetos visam descobrir

inteligências identificadas com nosso modelo

pedagógico”.

“As palavras chaves são engajamento e compreensão. Todos têm responsabilidade perante

a nota do Enade”.

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número expressivo de estudantes de graduação são contemplados. As oportunidades criadas pela Unifra visando ao avanço do conhecimento, diferenciam a Unifra, positivamente, das demais instituições de ensino superior.

Quer dizer que o diferencial do aprendizado passa pelo critério comprometimento?

Sempre esperamos do nosso aluno o máximo em engajamento diante das propositivas que instigamos. Queremos que nosso aluno consiga diferenciar o mundo ético do não ético. Queremos que eles sejam cidadãos do mundo no sentido exato da palavra cidadania.

Então significa que direção, professores, funcionários e alunos são responsáveis pela busca do reconhecimento da Unifra como Universidade?

Já trabalhamos como universidade. Precisamos agora é de engajamento total para conseguirmos esse título. Existe a necessidade de aumentar o número de cursos stricto sensu que devem contemplar as áreas da Saúde e do Direito, e de um doutorado,

que ao que tudo indica, vai ser nas áreas de ensino de matemática e de física. Mas o grande mérito da Unifra é o trabalho de formação em rede com outras instituições que está se fortalecendo.

A nota do Enade se torna um medidor desse fator engajamento?

A nota do Exame Nacional de Cursos é consequência do trabalho que é feito dentro da instituição em seu dia a dia. Por isso não incentivamos aulões de preparação para a prova. As palavras chaves são engajamento e responsabilidade. Todos têm responsabilidade perante a nota do Enade. Os alunos devem levar a sério, pois o conceito do Enade é parte do Conceito Preliminar de Curso-CPC, que é um indicador de qualidade de seu curso.

Entre as IES particulares a Unifra se apresenta com um dos menores índices de inadimplência, isso se deve a quê?

O atendimento de qualidade, individualizado, no qual o aluno é tratado com o respeito que merece, faz com que ele se sinta inserido no contexto da Unifra. Nossos dirigentes atendem caso a caso, solucionam o

problema. Assim, cativamos o aluno e a inadimplência se torna baixa.

O cenário da formação de professores está em um indicativo temporário negativo perante outras profissões. Como você avalia a importância dos cursos de licenciatura?

Os cursos de licenciatura foram os carros-chefe da Unifra. Hoje, eles também são prioritários diante da necessidade do fortalecimento da ciência básica e a formação de professores. No entanto, nossos bacharelados são referências também. Existem bons exemplos nas áreas de saúde, tecnologia, sociais e humanas. Gostaria de enfatizar que o diferencial quem faz são os alunos e os professores na sala de aula.

Hoje existe uma indicação do poder público para que a Unifra abra o curso de medicina, como você avalia esta possibilidade?

Nós entendemos o clamor da sociedade. Observamos que Santa Maria necessita ter um novo espaço para a formação de profissionaais da área médica. Mas o processo de criação de um curso de medicina não depende, apenas, da aprovação da oferta do curso no âmbito da Unifra. O processo de criação é longo e depende de aprovação pelo Ministério da Educação, MEC. Sabemos que há um desejo da sociedade santa-mariense e da região em relação a criação

do curso, mas é preciso trabalhar de forma equilibrada e racional. Existem exigências e fluxos a serem seguidos. O MEC, analisa aspectos pedagógicos, corpo docente e infraestrutura. São exigências fortes, que passam também por um projeto inovador.

Além de um projeto diferenciado, a Unifra pretende criar um hospital próprio para atender as necessidades do curso de medicina?

Não podemos negar que há interesse em abrir o curso de medicina, mas é preciso ter garantias das práticas pedagógicas. Para isso é importante que a Unifra tenha um hospital próprio. A Unifra merece ter um hospital próprio. Precisamos garantir as práticas de ensino não apenas para os alunos do curso de medicina, mas também dos demais cursos da área da saúde. Queremos formar um aluno com visão global da medicina, desde o atendimento primário até o paciente que precisa de um tratamento de alta complexidade.

Após 13 anos à frente da Pró-reitoria de Graduação da Unifra, quais são suas futuras pretensões institucionais?

Meu grande sonho como pró-reitora de graduação é não apenas ver os cursos da Unifra consolidados, mas todos bem avaliados, respeitados como referência. Formar bons profissionais é garantir inclusão, empregabilidade e ascensão social.

“Para abrir o curso de medicina é necessário hospital próprio para garantir as práticas pedagógicas”.

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Unifra aprimora infraestruturaO Centro Universitário Franciscano começou este novo ano letivo com boas expectativas. A Biblioteca da Unifra, foi ampliada em área física e atualizada em acervo para melhor atender as necessidades da comunidade universitária. Com excelentes condições de infraestrutura, a Unifra visa à atualização constante de seus planejamentos e metas, dispondo de um quadro de profissionais docentes e administrativos com excelente formação, capacitados para o ensino, a pesquisa e a interação com a sociedade.

A recepção da Biblioteca teve sua recepção alterada para o corredor de acesso ao pátio do Conjunto I, Andradas 1614. Em sua ampliação, ganhou mais um andar para sala de estudos com ambiente climatizado, elevador e melhores condições de acessibilidade para os portadores de necessidades especiais. Além de aumentar seu acervo em mais de três mil títulos. Hoje estão

disponíveis 165 mil exemplares.No balcão de atendimento estão localizados o guarda-volumes e periódicos em geral. No 1° andar, está concentrado todo o acervo de livros. No 2° andar, está disposto ambiente de estudos, sala multimídia e direção. No 3° andar do prédio 2, funcionam as coordenações dos cursos de graduação do Conjunto I da Unifra.

A Central de Atendimento irá funcionar em anexo à Biblioteca da Unifra. Nela, os serviços de atendimento ao aluno serão unificados. A Coordenação de Atenção ao Estudante (Cores) centraliza orientação sobre bolsas de estudos,

assistência educacional, estágios, financiamentos, certificados, solicitação de provas atrasadas, registro de ACCs e dúvidas em geral sobre encargos institucionais. A conclusão da obra está prevista para final do mês de maio.

Conheça a Nova Biblioteca

Central de Atendimento

O Prédio 16, localizado no Conjunto III, Silva Jardim 1175, é o mais novo local de aprendizado da Unifra e já abriga os cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu e tão logo dará suporte aos Cursos de Educação a Distância da Unifra.

Para melhor atender aos alunos, aulas, coordenações e secretarias dos cursos de pós-graduação estão centralizadas a partir de agora em um único prédio, que comporta ainda um auditório para 180 pessoas.

Prédio 16, mais novo espaço de aprendizado da Unifra

“A biblioteca tem um ambiente agradável, bom para estudar, bem organizado, as melhorias sempre são bem-vindas, gostamos muito da nova organização”, comentam as colegas de publicidade e propaganda, Denise, Danielle e Mariana.

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ião

“Costumo vir seguido na Biblioteca da Unifra, sou ex-aluno do curso de filosofia, aqui encontro os principais títulos e local apropriado para estudo”. Bruno Limana.

“Estou no primeiro semestre, não conheci a

biblioteca antiga, mas acredito que tenha mudado para

melhor. É um espaço bom para estudar. Já estava sentindo

falta porque em casa muitas vezes fica difícil”. Natália

Maier Cocco, 1º semestre engenharia química.

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Aprender a controlar os gastos e administrar os recursos financeiros não é uma tarefa muito fácil. Dados de 2011 do projeto de extensão, Tratamento das Questões de Superendividamento do Consumidor em Santa Maria, organizado pelo Poder Público, Procon/SM e alunos da Unifra integrantes do projeto de Extensão Educação para o Consumo (Educon), apontaram uma nova categoria de endividados: os estagiários. Apesar de representar apenas 1%, a pesquisa demonstra a autonomia financeira do estudante. “Nosso objetivo é orientar o jovem na manutenção de seus gastos diante do propósito de um consumo consciente”, afirma o coordenador do Grupo de Estudos Política e Sociedade de Consumo, Vitor Hugo do Amaral Ferreira. Conforme a Coordenadoria de Atenção ao Estudante (Cores), em um universo de 5800 alunos da graduação, 1250 são estagiários com remuneração financeira. O acadêmico do 8º semestre de Publicidade e Propaganda, Tailan Dutra de Christo, faz estágio há um ano e mostra ter controle sobre os seus gastos. “Desde pequeno recebi dos meus pais uma boa educação financeira, gasto só 70% do meu salário, com saídas, roupas e eventuais compras que me interessam. Os outros 30% eu mantenho em uma poupança guardado” conta Christo.

Educação para o Consumo

Em Santa Maria, o projeto começou com a iniciativa da juíza Drª Karla Aveline de Oliveira. Os cursos de Direito e Serviço Social da Unifra têm o papel de fazer

o atendimento e acolhimento das pessoas que sofrem com o endividamento. O professor Vitor Hugo explica que o aluno que realiza o atendimento tem que avaliar o que o consumidor precisa; se o caso dele é renegociar as dívidas, ele é convidado a participar do projeto. “O que precisa ser ressaltado aos consumidores é que eles precisam ter uma contrapartida para renegociar a dívida com os credores. Além disso, devem firmar compromisso de evitar futuras dívidas”. A acadêmica do 7º semestre do Curso de Direito, Bruna Giacomini Lima, que atuou no projeto durante dois anos e meio, conta que sempre repassam aos consumidores a ideia de consumo consciente, em que não é necessário que se tenha tudo que se quer, mas priorizar o que realmente se necessita e, dessa forma, o consumidor não acaba tornando-se um “escravo” das dívidas. “Tivemos contato com diversos consumidores, muitos deles não tinham só problemas com falta de dinheiro, mas em consequência deste, estavam adoecendo, visto o stress, o cansaço, o desespero de mudar de situação, vindo ao nosso encontro para que, de alguma forma, pudéssemos tentar renegociar as dívidas. Estar diante de uma pessoa, de uma realidade de vida e ter nas mãos recursos, meios, capacidade de ajudar é muito gratificante” destacou Bruna.

Como Funciona o projeto

Em um primeiro momento o consumidor deve procurar o Procon para agendar uma reunião.

Estagiários endividados!Projeto de extensão do Direito descobre nova categoria de devedores

Nesta ocasião reúnem-se em torno de 20 a 25 pessoas interessadas e são explicadas as condições para participar do projeto. A segunda etapa consiste de um acolhimento individual realizado pelos acadêmicos em que é preenchido um questionário com as informações sobre as dívidas, causas, renda mensal, entre outros. Por fim, é marcada uma audiência que acontece no Procon, presidida por um acadêmico conciliador que celebra um plano de recuperação de crédito, lavrado em termo de audiência e homologado pela Drª Karla, tornando-se um título judicial.

Dados apontam que 64% dos endividados são do sexo feminino. Outro dado importante é a faixa etária, 33% das pessoas entre 36 e 50 anos encontravam-se nesta situação.

Em 2010, o Ministério da Justiça publicou o Caderno

de Investigações Científicas, no qual cita a Unifra como primeira

universidade parceira do projeto no país.

Escrita por Maurício de Souza, a história apresenta a temática do consumo direcionada ao público infantil. A revista será distribuída em escolas de Santa Maria.

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As lutas do magistério público estadual por melhores salários estão na pauta do dia. Não poderia ser de outra forma, o salário dos professores da rede pública do Rio Grande do Sul vem sofrendo, ao longo de décadas, uma desvalorização que contaminou o prestígio dessa categoria. Numa sociedade cada vez mais apegada ao consumo, ter um rendimento tão limitado desestimula os profi ssionais e os ingressantes. Mas essa visão não dá conta do problema como um todo. Para compreender essa situação, é preciso mergulhar em uma perspectiva histórica e compreendê-la dentro de seu contexto. Ao longo das últimas duas décadas, os ajustes salariais foram escassos e abaixo da média da infl ação. Nos anos oitenta, perdeu-se muito poder aquisitivo da população e com os professores não foi diferente. Equiparações foram negadas. O último golpe foi desferido por um conjunto de governadores ao questionar a constitucionalidade do piso nacional defi nido por legislação federal. Neste grupo estava incluído o poder executivo do estado, em 2008, partido de oposição ao então atual governo. O Supremo Tribunal Federal decidiu pela constitucionalidade e os entes federados, desde então, estão sendo forçados a implementar

A educação como exercício democrático

a lei. Cito este caso específi co porque creio que precisamos colocar a questão de forma mais clara. Não se trata de partidos políticos: todos que estiveram à frente do estado relutaram em atribuir aumentos salariais, portanto nenhuma das siglas pode bater no peito e dizer que teve um melhor enfrentamento da questão. Alguns, diga-se de passagem, deveriam se envergonhar das cifras miseráveis que levaram as mesas de negociação. Indo na contracorrente, algo me dá esperança. Veja bem, esperança está muito longe da ilusão: não há inocentes numa mesa de negociação e numa democracia o preço do respeito aos direitos é a constante luta. Houve uma negociação, aquém do que se deseja, do que ainda se vai alcançar, mas de certa forma, este momento histórico é uma oportunidade de reorganizar as lutas do magistério, repensar instrumentos de pressão e de não deixar-se abater por reveses. Há um impasse entre governo e professores, mas as mesas de negociação devem permanecer e a opinião pública ser chamada a se posicionar. Não é uma categoria que se está defendendo, mas um processo educacional, a luta é mais ampla: que condições de ensino e aprendizagem queremos que nossos fi lhos desfrutem? Que cidadania queremos construir?

No horizonte ainda fi gura a utopia de uma sociedade mais justa – e o mediador não é o dinheiro. Salários mais justos são um dos itens, bibliotecas amplas e atualizadas, espaço de recreação, ampliação e discussão dos currículos, capacitação adequada as demandas sociais. Uma escola que espelhe melhor os anseios dessa sociedade. Os estudantes são as potências transformadoras que são alimentadas nesses espaços. É um lugar privilegiado de trabalho, as escolas são como supernovas: os lugares no espaço sideral que são berçários de estrelas. Nesses, as energias são fortes e estão em constante renovação. Que outra profi ssão tem esse privilégio de se renovar a cada semestre? Local onde se aprende a começar sempre que tropeçamos. Essa tarefa requer alguém com esperança, com capacidade de projetar o futuro, com ousadia de ensinar a sonhar e se reinventar e com uma atração pelo novo e pela mudança. A educação é transformação: este é o método que nos torna humanos, andando pelos caminhos da ciência e com a mão atrelada ao coração. Tarefa que não é para qualquer um, precisa ser educador. De mais a mais, não é hora de descansar, o tempo é de manter acesa a negociação, de recomeçar sem ilusões. A democracia requer nossa incansável participação.

Paula Simone Bolzan, professora do Curso de História da Unifra.

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Espaço DCENossa gestão assumiu em julho de 2011, com objetivo claro de atender os interesses dos acadêmicos. No mesmo mês, já participávamos ativamente dos debates acerca da qualifi cação do transporte coletivo de Santa Maria.

No dia 03 de agosto, uma reunião com a reitoria garantiu a resolutividade das primeiras reivindicações dos estudantes:

Atestado de matrícula gratuito: antes era cobrado um valor de R$ 8,00, mais R$ 8,00 por via.

Taxa única para registro de ACC.

Isenção da cobrança da primeira cópia dos Conteúdos Programáticos para alunos da instituição.

Isenção de pagamento de prova atrasada com atestado que justifi que a ausência por óbito familiar ou internação de familiar que justifi que a presença do aluno, devendo a justifi cativa ser apreciada pelo próprio professor.

Não haverá pagamento de taxa para aproveitamento de disciplinas cursadas em um dos cursos da instituição.

Espaço para uso do DCE na sala 01, no prédio 13 do Conjunto III.

A Unifra selecionou três empreendimentos orientados à inovação tecnológica para serem instalados na Incubadora Tecnológica, ainda neste semestre. As empresas foram escolhidas depois de os futuros empresários passarem por um Curso de Extensão em Capacitação Empresarial e Empreendedorismo, ministrado na Unifra em parceria com o Sebrae. O coordenador do projeto de incubação, Prof. Lissandro Dalla Nora, explica que os projetos selecionados agregam qualidade e

potencial fi nanceiro. “Valorizamos o caráter inovação, onde muitas vezes reduzir custo é fazer mais e melhor. Por isso, selecionamos projetos que priorizam a transferência de conhecimento da academia para geração de oportunidades e renda”. Há expectativa que este ano seja aberto novo edital para novos empreendimentos. A Incubadora Tecnológica da Unifra vai funcionar no terceiro andar do Prédio 8, localizado na Av. Rio Branco, esquina com rua Silva Jardim.

Inovação como suporte de negócio

Enovative Design | responsável Sérgio Augusto da Silva Mello Desenvolve soluções multimídia e interativas utilizando tecnologia de ponta no que se refere à interface de computadores. Tecnologia principal Interface de Uso Natural, Kinect da Microsoft.

Licitação Express | responsável Jean Peer

Presta serviço de consultoria de apoio à participação em Licitações Eletrônicas para empresas e órgãos públicos. A empresa atua em quatro grandes áreas: Direito Administrativo, Administração Pública, Tecnologia da Informação e Marketing Digital.

Plátano Soluções | responsável Vitor Bolzan

A empresa prestará serviços de engenharia na área ambiental, fornecendo soluções para adequação e regularização de atividades potencialmente poluidoras que necessitam de licenciamento ambiental, com foco em soluções inovadoras para processos de gestão ambiental.

Três empresas foram selecionadas para Incubadora Tecnológica com a missão de transformar conhecimento em geração de emprego e renda

Alguns dos nossos projetos:

O DCE vai até você!Agende uma conversa do DCE com sua turma, ou mesmo individualmente.Podemos levar os formulários para confecção da Carteirinha do DCE.

Quem pega ônibus na Unifra?O DCE quer saber para onde os estudantes da Unifra se deslocam de ônibus, quais as difi culdades? Com essas informações o DCE poderá requerer junto ao poder público o atendimento das possíveis demandas. Envie seus dados pelo Email da Ouvidoria do DCE: [email protected]

Faça a Carteirinha do DCE!Uma foto 3X4 comprovante de matrícula (pode ser o impresso na internet) preenchimento do formulário pagamento de R$ 7,00.

O DCE no Facebook!DCE Unifra – A Unifra em Debate!

Fale Conosco: 3220.9109 - (55) 99065001 (Tiago).

Membros do DCE/Unifra: Presidente: Tiago Aires - Direito | Vice-Presidente: Tahesa Bacellar – Serviço Social1° Secretário: Marcelo Brondani - Psicologia | 2° Secretário: Renata Birck - Psicologia1° Tesoureiro: Eduardo Soares - História | 2° Tesoureiro: Janaína Vargas - História

incubadora

por Tahesa Bacellar

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Um grupo de 11 pessoas viajou durante o mês de janeiro para Dublin na Irlanda participando da IV English abroad, uma iniciativa da Assessoria de Relações Acadêmicas Interinstitucionais, ARAI, que contou com a cooperação da Novah Agência de Turismo. Desde a sua primeira edição em 2008, o objetivo do intercâmbio é oportunizar aos seus participantes aprimoramento linguístico e conhecimento cultural. “Minha ida para a Irlanda tinha como foco o estudo do inglês. A Eden School of English é uma escola pequena, mas com excelentes professores, que utilizavam metodologias diferenciadas para ensinar inglês em vários níveis. Após as aulas, aproveitávamos para conhecer a cidade de Dublin, encantadora e cheia de atrações interessantes, como os parques e os museus nacionais”, contou Valeria Iensen

Bortoluzzi, professora do Curso de Letras. Um dos colaboradores da Arai, Daniel Reis, atribui o intercâmbio como transformador para o entendimento de outras culturas e suas relações com o Brasil diante de um cenário mundial. “A cada dia é possível viver experiências novas em diversos lugares, e fazer amizades com pessoas de diferentes partes do mundo”, pontua. Em Dublin, onde o grupo residia, foram realizadas visitas ao Museu Nacional de Arte Moderna no parque nacional, ao Jardim Zoológico no parque Phoenix, ao Museu Nacional de História e Arte, Museu Viking, Museu Nacional de História Natural, às catedrais Christ Church e St. Patrick, ao pub mais antigo da Irlanda e ao segundo mais antigo do mundo (1198) - The Braizen Head.

Para quem não pode viajar, uma boa oportunidade é o Espaço de Conversação Livre organizado pelo Unifra Idiomas. O projeto tem como intuito aprimorar a fl uência da língua inglesa. O encontro caracteriza-se como um exercício descontraído da língua estrangeira, na qual os participantes atuam de maneira colaborativa incentivando e auxiliando uns aos outros. O professor Rodrigo Jappe, coordenador do Unifra Idiomas

afi rma que conseguiu desenvolver a fl uência conversando em inglês com amigos em situações fora da sala de aula. “Este tipo de prática foi fundamental para as viagens de estudos que fi z nos EUA porque é o que se tem de mais parecido com a situação de imersão cultural” destaca Jappe. Toda comunidade acadêmica pode participar. Os encontros acontecem nas terças-feiras das 17h30 às 18h10 no saguão do Prédio 16 no Conjunto III.

Rota do conhecimento

Espaço conversação livre

“Minha ida para a Irlanda tinha como foco o estudo do inglês. Após as

aulas, aproveitávamos para conhecer a cidade de Dublin, encantadora e

cheia de atrações interessantes, como os parques e os museus nacionais”,

contou Valeria Iensen Bortoluzzi, professora do curso de letras.

Rota do conhecimento

ao Museu Nacional de História e Arte, Museu Viking, Museu Nacional de História Natural, às catedrais Christ Church e St. Patrick, ao pub mais antigo da Irlanda e ao segundo mais antigo do mundo (1198) - The Braizen Head.

afi rma que conseguiu desenvolver a fl uência conversando em inglês com amigos em situações fora da sala de aula. “Este tipo de prática foi fundamental para as viagens de estudos que fi z nos EUA porque é o que se tem de mais parecido com a situação de imersão cultural” destaca Jappe. Toda comunidade acadêmica pode participar. Os encontros acontecem nas terças-feiras das 17h30 às 18h10 no saguão do Prédio 16 no Conjunto III.

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Criado ofi cialmente no dia 23 de fevereiro de 2012 durante a celebração eucarística que marcou o retorno de férias dos colaboradores da Unifra, o SerUnifra é um espaço de cultura, vivências espirituais e novas experiências. Um local que oferece orientações, formação humana e espiritual para a comunidade acadêmica. O setor propicia atendimento na área psicológica em parceria com a Coordenadoria de Atenção ao Estudante, Cores, e também faz aconselhamentos, orientações individuais e em grupos, com salas adequadas para essas atividades. “É um espaço de trabalhar o “Ser”

em uma visão de achar a transcendência que está dentro da gente, toda comunidade pode nos procurar que buscaremos a melhor solução para atendê-los” informa a Irmã Nilvete Soares Gomes. Além das atividades nas dependências da Unifra, o grupo está organizando em parceria com os cursos, atendimentos à comunidade externa nos bairros santa-marienses. Durante o ano de 2012 uma das primeiras ações realizadas foram conversas com os coordenadores dos cursos para entender o perfi l da comunidade. Outra atividade em andamento é a formação do coral, que participará

Um espaço de refl exão e aprendizado

cantinho do curioso

A marca do SerUnifra reúne elementos como a esfera que associa à união, a possibilidade de proteção, de continuidade. Esta imagem remete ao globo terrestre e à fi gura do sol, que representa a vida, o calor, a energia. Também na fi gura estão inseridas imagens estilizadas de mãos que remetem a união, a ação espiritual e o fazer científi co: humano, renovador e sustentável.

das celebrações eucarísticas ajudando na animação litúrgica e outras atividades. O professor da instituição, Frei Valdir Pretto, um dos idealizadores do projeto, conta que o nome “SerUnifra” representa o ser humano em sua espiritualidade e racionalidade. “Atuamos a partir de princípios, valores humanos e cristãos que contribuem nas atividades acadêmicas desenvolvendo o intelectual e o espiritual” destacou Pretto. O SER Unifra fi ca na sala 210 do Prédio 16.

Contato: [email protected] ou pelo ramal 9121.

A Unifra produz nanotubos de carbono! Desde o segundo semestre de 2011 a Unifra começou a produzir nanotubos de carbono no laboratório de Nanociências do Prédio 11, Conjunto 2. O professor Sérgio Mortari, explica que são produzidos mensalmente 50 gramas desse material, utilizado para as pesquisas. Os nanotubos são 100 mil vezes menor que um fi o de cabelo, possuem propriedades elásticas e alta resistência mecânica, permitindo que o material seja dobrado sem que ocorra a quebra. Para produzir nanotubos de carbono é necessário uma fonte de carbono (etileno); um catalisador (óxido de ferro); temperatura entre 800 Cº e 900 Cº e gás inerte (Argônio).

Para que servem os nanotubos de carbono?

Por serem mais resistentes que o próprio aço e muito mais leves, são utilizados para a produção de bicicletas, raquetes de tênis, para-choques de carro, e outros materiais que necessitam alta resistência. Segundo o prof. Sérgio Mortari, a partir de 2014 todos os carros na Europa deverão ter menos de 800kg, e com isso surge a necessidade da leveza de materiais, onde então entram os nanotubos de carbono.

Desde o segundo semestre de 2011 a Unifra começou a produzir nanotubos de carbono no laboratório de

produzidos mensalmente 50 gramas desse material,

Os nanotubos são 100 mil vezes menor que um fi o

catalisador (óxido de ferro); temperatura entre 800

Para que servem os nanotubos

Por serem mais resistentes que o próprio aço e muito mais leves, são utilizados para a produção de bicicletas, raquetes de tênis, para-choques de carro, e outros materiais que necessitam alta

Elevador Espacial

No Japão, a tecnologia dos nanotubos de carbono ganham grandes projeções. Existe um projeto de uma empreiteira japonesa para a construção de um elevador espacial feito de nanotubos de carbono, capaz de formar um cabo resistente e longo o bastante para se chegar no espaço. O projeto, viável ou não, é para o ano 2050 e pretende que a máquina leve até 30 passageiros em uma velocidade média de 220 km/h, alcançando uma estação espacial a 36 mil quilometros da Terra.Outro exemplo é o chamado “superconcreto”. Se adicionarmos 5% de nanotubos de carbono à massa de concreto, aumentamos em 10 vezes a resistência do material.No Doutorado em Nanociências da Unifra, os nanotubos de carbono também são usados como fonte de pesquisa, como no melhoramento de materiais cerâmicos e outros materiais de estudos interdisciplinares nas áreas de odontologia, biomedicina, farmácia, engenharia de materiais, engenharia química e ambiental.

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Turma dos quadrinhos

Aconteceu entre os dias 28 de março e 10 de abril, a mostra “Turma de Quadrinhos”, na Sala Angelita Stefani, conjunto III da Unifra, prédio 14. As histórias expostas foram contadas pelos alunos dos cursos de Design, Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano. A exposição foi consequência dos produtos criados na disciplina optativa de férias, ofertada aos cursos de comunicação social. Quem conduziu o trabalho dos estudantes foram os professores e desenhistas Thiago Krening e Oscar Júnior. “Eles conseguiram ilustrar bem a parte histórica dos quadrinhos durante a disciplina. Como futuro jornalista, é mais um campo de trabalho que poderei atuar. Adoraria unir a arte dos quadrinhos com a realidade e a factualidade do jornalismo”,

considera o aluno Matheus Colvero do 7º semestre do curso de jornalismo. Quem visitou a mostra, aprovou o trabalho realizado pelos acadêmicos. “O bom dos quadrinhos é as narrativas que misturam os mais diversos gêneros e estilos”, comenta Nathalia Brugnera do 1º semestre do curso de arquitetura.A professora e coordenadora do curso de publicidade e propaganda, Cristina Jobim, explica que o estudante deve buscar informações sobre todas as formas de comunicação disponíveis, e a história em quadrinhos é uma delas. “Foram 50 inscritos de diversos cursos da instituição, um número excelente para disciplina optativa de férias. A qualidade final dos trabalhos demonstra o interesse e aprendizado dos alunos durante a disciplina”.

Exposição de trabalhos feitos pelos alunos de comunicação social

abril16 a 26: Mostra de

Fotografia e Projeto Ver Cidades -

Arquitetura e Urbanismo

maio 03 a 25: Exposição de

Arte Têxtil Jardim de Panos e

Linhas - Lia Achutti

30 de maio a 15 de junho: Mostra

Acadêmica do X Fórum de

Arquitetura e Urbanismo

em breve

“Adoraria unir a arte dos quadrinhos

com a realidade e a factualidade do

jornalismo” Fe

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