JORNALda

UNIFRAano 10 | nº 45 | Santa Maria/RS | outubro 2010

detalhe do teto do prédio 13

Mostra de trabalhos científicos p. 07

Qualidade a serviço do conhecimento

p. 12

despertarÉ hora de

Educadores, empresários e formadores de opinião debatem sobre a temática de porquê Santa Maria gera conhecimento sem que seja revertido em tecnologia, desenvolvimento e empreendorismo. p. 08

Redes sociais Unifra p. 05

digital

Novo espaço de atendimento p. 03

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O conhecimento é dinâmico, gera conhecimento e o redefine. Sendo o conhecimento objeto do ensino universitário, compreende-se a dinamicidade de uma instituição universitária. Está sempre em processo de construção do saber e da aprendizagem. São as indagações que geram e renovam o conhecimento. Contudo, este não pode ser delimitado/definido na universidade, porque o conhecimento já não é produzido exclusivamente pela universidade nem consumido somente dentro dela. O conhecimento é uma relação que se reconstrói e reinventa toda vez que se estabelece uma interação.

Os canais de busca do conhecimento são muitos e o conhecimento real não é fragmentado, pois um conhecimento precisa do outro. Ao aprender sobre determinado assunto, amplia-se necessariamente a relação com outros saberes que se interligam e ampliam o aprender e o saber. Uma visão fundamentada sobre o que ocorre no mundo não se adquire somente no estudo de uma disciplina ou de um currículo de curso, mas desenvolvendo as habilidades de questionar, argumentar, buscar, debater e estimular a organização de ideias, a capacidade de comunicação e a tomada de decisão. O conhecimento tem virtualidades formadoras ou não é conhecimento, pois o

treinamento subjuga e mecaniza o saber, enquanto o conhecimento produzido mediante a descoberta e a elaboração sistemática, torna a pessoa mais segura em seu saber.A proposta institucional é conectar diferentes formas de conhecimento e forjar novos elos entre o conhecimento e a realidade, gerando mudanças tanto no pensar quanto no agir. Nesse entendimento professores e estudantes devem desenvolver a percepção e a atitude de aprender ao longo da vida e, como profissionais, tornarem-se criativos em profissões que se mantém, mas necessitam de atualização, inovadores em profissões que se remodelam e, ousados buscando novas saídas em profissões que tendem a desaparecer.

Profª. Iraní Rupolo - Reitora

O jornal que você acaba de abrir caro leitor, é uma nova proposta, com teor mais jornalístico e que atenda aos anseios de toda a comunidade acadêmica, contemplando estudantes, funcionários e professores. Essa é a intenção do novo Jornal da Unifra. Junto a ele, o setor de Comunicação Social do Centro Universitário Franciscano está disposto a elaborar estratégias para que nossa comunicação flua de maneira eficiente, integre a instituição com Santa Maria e possibilite maior interação entre todos que fazem parte deste universo.Com novo projeto gráfico e editorial, o Jornal da Unifra se propõe a ser uma ferramenta

atrativa de informação, diante do objetivo de interagir com a nova geração de jovens que ingressam no ensino superior, a qual utiliza recursos tecnológicos para fazer conexões de comunicação complexas de forma fácil e rápida. Essa facilidade em apreender desvenda não somente o talento científico dos novos estudantes, mas também revela objetivos que vão além da estabilidade financeira, onde o prestígio social que representava a graduação observada em atividades de prestação de serviço, dá espaço hoje para inovação e o empreendedorismo. Assim, levando em conta o nascimento dessa nova versão de líderes, de múltiplos perfis e performances, se abre neste momento um canal para que juntos possamos nos adaptar as essas mudanças. ed

itor

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da Unifra

Em 2010 a Unifra completou 55 anos de criação. Para comemorar foi entregue uma placa em homenagem aos cinco funcionários técnico-administrativos com mais de 20 anos de trabalho na instituição. [Da esquerda para direita] Geni da Rosa Rodrigues, Inês Moro Chaves, Edson Adair Pinto Monteiro, Jorge Amaro Loretto da Silva e Elenir Oliveira da Rosa.

Conhecimento e sociedade

“A proposta institucional é conectar

diferentes formas de conhecimento e forjar novos

elos entre o conhecimento e a realidade, gerando mudanças

tanto no pensar quanto no agir.”

Em 29 de outubro de 2010 a Irmã Franciscana Aloisiana Mörschböcher completou 100 anos de vida. Em sua longa e bonita trajetória dedicou-se ao cuidado dos doentes como enfermeira em hospitais e aos idosos asilados. Parabéns por esta data e pelos 75 anos de dedicação à família franciscana.

100 Anos Unifra – Centro Universitário FranciscanoRua dos Andradas, 1614CEP 97010-032 - Santa Maria-RS

Reitora: Iraní RupoloPró-reitora de Administração: Inacir Pederiva Pró-reitora de Graduação: Vanilde BisogninPró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão: Solange Binotto Fagan Chefe de Gabinete: Orlando Agostta

Assessoria de Comunicação UnifraCoordenação: Glaíse Bohrer PalmaReportagens: Caroline Cechin (estagiária), Carlos Spall, Leandro Passos Rodrigues (estagiário)Projeto Editorial e Gráfico: Carlos Spall e Maurício LavardaIlustrações: Tiago CristoApoio Fotográfico: Laboratório de Fotografia e Memória UnifraJornalista Responsável: Carlos Spall – RS 0304divulgar@unifra.br | unifraonline

Boa leitura

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Toda a vida acadêmica dos estudantes e egressos da Unifra fica registrada no setor chamado Divisão de Registro e Controle Acadêmico – Derca. Este órgão é responsável pelo apoio administrativo à instituição, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação. O departamento funciona das 8h30min às 11h e das 13h30min às 19h, no 2º andar do Prédio da Reitoria, no Conjunto I. No local os estudantes podem obter emissão de

documentos oficiais sobre sua vida acadêmica como atestado de matrícula, atestado de conclusão de curso, histórico escolar, guia de transferência, declarações, diplomas, tanto da graduação como pós-graduação e extensão, entre outros. Além da documentação, é responsabilidade do setor coordenar o processo de matrícula dos cursos, organizar e assessorar a instituição na relação com os estudantes.

Um Centro de Integração: Conhecimento e Sociedade. O novo

espaço da Unifra, destinado para o aprimoramento prático dos estudantes e atendimento à população, será inaugurado dia 22 de outubro de 2010. Denominado Prédio São Francisco de Assis, o local vai abrigar o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), Defensoria

Pública Estadual, Procon, Centro Interdisciplinar de Mediação (CIM) Agência de Turismo, Editora Unifra, e, em breve, as empresas que farão parte da Incubadora Tecnológica da Unifra. A escolha pelo prédio, que foi

totalmente reformado e ampliado, tem em sua logística uma das suas principais qualidades. Localizado na esquina da Rua Silva Jardim com a Avenida Rio Branco, o empreendimento tem 60 salas para usos diversos, com padrões de qualidade e inovação, itens característicos das obras da Unifra, que reestruturou o prédio mantendo sua fachada original das

décadas de 30 e 40. O amplo espaço permite para população uma resolução mais rápida de processos jurídicos simples, otimizando as ações legais. “Se o cidadão não consegue resolver seu problema no Procon,

O Derca organiza-se em seções:

1. Secretaria Geral | 2. Protocolo Geral | 3. Registro e Controle dos Cursos

Técnicos e de Graduação | 4. Registro e Controle dos Cursos de Pós-Graduação

5. Expedição e Registro de Certificados e Diplomas

Derca

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é só subir mais um andar e se dirigir ao Juizado Especial, por exemplo,” ressalta o coordenador do NPJ, Paulo Ferrony, a compreender que a comunidade acadêmica se torna cada vez mais efetiva na resolução de situações jurídicas junto a população de Santa Maria. No interior do edifício, todas as adaptações foram feitas pensando

na acessibilidade das pessoas, de uma forma indistinta. Além de fácil locomoção por parte dos portadores de deficiência física, os ambientes são climatizados e todos os utensílios e móveis são novos.

Divisão de Registro e Controle Acadêmico

Qualificação e conforto

Novo espaço da

Unifra vai abrigar serviços jurídicos de atendimento a

população

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A cada edição você vai conhecer um ou mais setores da instituição.

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O Vendedor de Sonhos“Um livro que te inspira a ir em busca dos teus sonhos. A dar valor as coisas simples da vida”.

Mônica Espindola Weissheimer Acadêmica de Enfermagem

site www.fepam.rs.gov.br

“Para quem estuda engenharia ambiental é um site muito útil,

pois temos acessos a notícias ambientais, a legislação do nosso

Estado e outras referências que a gente precisa”.

livro

Victor Rossi Acadêmico de Engenharia Ambiental

geração multimídia

Qual a relação entre a família mais famosa da TV e os pensadores filosóficos? É o que propõe William Irwin na obra “Os Simpsons e a Filosofia”. O livro está disponível na Biblioteca da Unifra e reúne uma coletânea de artigos onde a intenção é apresentar a filosofia de uma forma descontraída. As idéias de Nietszche são relacionadas com

Bart Simpsom. Já para Homer Simpsom, foi feito um estudo dos conceitos de Aristóteles por meio de uma análise das virtudes do personagem. Os Simpsons e a Filosofia, editora Madras, 285 p.

Um jeito divertido de

estudar a Filosofia

A Pró-Reitoria de Graduação oferece as Oficinas de Apoio Técnico que visam promover a aprendizagem e qualificar a participação de estudantes em eventos acadêmicos. Os temas são variados como currículo lattes, apresentação oral de trabalhos, ética na pesquisa com seres humanos, produção de artigo científico, elaboração de resenha, resumo para trabalho acadêmico, entre outros.

Inscrições a partir de 27/09/10 até completar as vagasLocal de inscrição: Cores Horário de funcionamento: 8h30min às 11h e 13h30 às 18h

3 a 7 de Novembro: Atenção para o período de solicitação de registro de atividades curriculares complementares (ACC) e dispensa de disciplinas pelos estudantes de cursos de graduação. Este ano os alunos devem preencher os formulários através do alunonet e entregar a documentação na coordenação do seu curso.

democracia

@tcristo

web 2.0Para os cidadãos interessados em saber que projetos de lei estão em tramitação tanto no Congresso quanto no Senado conecte-se no Vote na Web (www.votenaweb.com.br). No site são apresentados de forma didática os projetos, seus autores e ainda há uma pesquisa de opinião para saber o que a

população pensa. O ranking dos votos populares são filtrados por Estado, faixa etária, gênero. É uma forma conhecer os congressistas e saber qual o posicionamento dos mesmos diante das decisões. Isso pode ser utilizado para ter conhecimento sobre a trajetória do candidato que recebeu o seu voto.

espaço cores

Envie sugestões de leitura e sites para divulgar@unifra.br

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As redes sociais têm ganhado destaque no Brasil como um dos países

com maior acesso. O crescimento no número de usuários demonstra a facilidade que a internet proporciona nas relações pessoais. Existem hoje vários tipos de redes com funções diferentes. Algumas operam como perfis pessoais, outros como subsídios de informação, grupos de discussões, entre outros. Seguindo essas novas tendências a Unifra utiliza o Twitter, o Facebook e o YouTube para trocar informações com a comunidade acadêmica em geral.

140 caracteresEsse é o número de letras que o Twitter disponibiliza para postar uma mensagem. Essa ferramenta

é utilizada para disseminar notícias ou informações aos seus seguidores. No caso da Unifra todas as notícias, editais e outras informações postadas no site da instituição são divulgadas também através do Twitter. “Junto com assuntos mais descontraídos encontramos coisas sérias que nos fazem lembrar nossas obrigações, de dar uma lida numa notícia, num novo curso que está sendo lançado ou uma palestra de interesse, nos mantendo sempre informados”, destaca a estudante de Administração Thais Docki.No site YouTube, as pessoas podem acessar o canal unifraonline onde estão disponíveis a programação da TV Unifra e vídeos institucionais. “A TV Unifra nos faz crescer

O que podemos dizer em 140 caracteres?Além do Twitter, a Unifra utiliza outras redes sociais para interagir com a comunidade

como pessoa, nos coloca numa posição em que podemos mostrar a realidade do que acontece na instituição e fora dela para a comunidade, além de conciliar estudo e prática”, exalta o estudante de jornalismo Diego de Araujo. Para a acadêmica de jornalismo, Andressa Scherer, que apresenta o programa de debate Contra Ponto, da TV Unifra, o melhor dessa novidade é poder mostrar as produções para a família e amigos que moram em outra cidade, por exemplo, e que não teriam acesso se não pela internet.

@carolcechin

Você já pensou em fazer algum tipo de intercâmbio: cultural, linguístico ou acadêmico? Hoje as possibilidades são inúmeras e as condições bastante favoráveis. Na verdade, participar de um programa de intercâmbio, nacional ou internacional, tem sido o objetivo de muitas pessoas atualmente. É certo que, em busca de conhecimento linguístico ou

acadêmico, o intercambista sempre vivenciará uma experiência inédita em termos

de cultura. Eu, por exemplo, passei a valorizar aspectos culturais característicos brasileiros, tanto em termos regionais quanto nacionais, depois de intercâmbios que realizei. Logo, independentemente do objetivo inicial que se tem

em relação ao programa de intercâmbio, uma coisa é certa: a satisfação por ter vivido uma experiência única. Cuidados na escolhaÉ preciso bastante cuidado por parte do intercambista ao buscar a opção que mais lhe agrada. Além de atrativo, o programa escolhido precisa atender ao máximo às expectativas do intercambista, para que o resultado seja o mais positivo possível. Como fazer, então, para que o sonho do intercâmbio se torne realidade, sem, contudo, gerar sentimento de frustração ao longo do caminho?Planejamento é um elemento fundamental. Além disso, é essencial a busca de informações prévias sobre o contexto em que será realizado o intercâmbio. No caso específico de intercâmbios acadêmicos,

uma opção bastante válida são os escritórios ou assessorias existentes nas Instituições de Ensino Superior que se ocupam das relações interinstitucionais e internacionais.

ARAINa Unifra a Assessoria de Relações Acadêmicas Interinstitucionais (ARAI) procura buscar possibilidades de cooperação acadêmica, por meio de convênios bilaterais nacionais ou internacionais. Além das parcerias firmadas e fomentadas até o momento, a ARAI tem promovido programas de intercâmbio linguístico-culturais. Então, se você gostou de saber um pouco mais sobre intercâmbios, não deixe de experimentar essa emoção. Certamente, depois dessa experiência, você se sentirá, no mínimo, diferente.

Gabriela Quatrin MarzariProfessora de Inglês/Português

Assessora para relações acadêmicas interinstitucionais

Viagem rumo ao conhecimento

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tecn

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iaAo entender que educar

a inteligência é dilatar o horizonte conforme

as necessidades, o Centro Universitário Franciscano (Unifra) aposta na formação de engenheiros norteada nas

tendências do mercado de trabalho. Assim, além dos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia de Materiais, a instituição lança

já para o próximo vestibular de verão (leia mais pág.13) o Curso de Engenharia Biomédica. “Esta especialidade tem prestado substancial contribuição

às ciências biomédicas e à tecnologia aplicada a problemas médicos. Em sua aplicação, a vasta gama de conhecimento se converge de uma forma multidisciplinar entre as áreas de Física Médica, Biomatemática e Informática Médica, por exemplo”, explica a Pró-reitora de Graduação, Vanilde Bisognin. De uma maneira geral, a profissão de engenheiro foi perdendo espaço entre os jovens nos últimos anos. Por sua vez, diante de uma perspectiva de crescimento, onde líderes do próprio Governo Federal projetam o Brasil entre as cinco maiores economias do mundo para os próximos 10 anos, o país vive hoje um momento de

transformação decisivo visando atingir tal posição. Os olhos mundiais se voltam para o crescimento nacional brasileiro, não somente com objetivo de exploração de matérias-primas, mas sim de propriedade intelectual e tecnológica. Avaliando esse quadro em relação ao mercado, a Unifra vai garantir a qualidade de ensino com o aproveitamento do quadro funcional e físico. “Nosso quadro profissional e laboratórios são de qualidade. Estamos aptos para formação de engenheiros realmente competentes, responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico do Brasil”, pondera a reitora da Unifra, Iraní Rupolo.

Unifra lança Curso de Engenharia Biomédica

Instituição acompanha crescimento nacional ao priorizar novos cursos de engenharia

“Ser engenheiro biomédico é contribuir

com a biologia e a medicina utilizando os conhecimentos de engenharia, matemática,

computação, física, química e outras disciplinas”.

O Curso de Mestrado Acadêmico em Nanociências subiu

sua nota de três para quatro conforme o Ministério da Educação. A avaliação é feita a cada três anos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Nas considerações da entidade, foram destaques as instalações físicas do curso, assim como o empenho dos orientadores e discentes diante da interdisciplinaridade dos conteúdos para novas produções científicas. O Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física e Matemática se manteve com nota três. Bom conceito conforme a interpretação da Capes. A Capes ainda ponderou a consolidação do curso, destacando elogios aos

produtos gerados pelos projetos de pesquisa como considerável para melhoria do trabalho em sala de aula. “É significativo as iniciativas de qualificação na busca do crescimento e melhoria do programa de mestrado”, considerou o Mec. “Logo na primeira nota após a abertura do curso em Nanociência nosso conceito aumentou. As notas são consideráveis e positivas. Demonstra que estamos no caminho certo em busca da qualificação dos nossos mestrados”, observou a Pró-reitora de Pós-Graduação Pesquisa e Extensão, Solange Binotto Fagan. A avaliação é referente as atividades realizadas no período de 2007 a 2009.

Mestrados da Unifra são destaque na produção de conhecimento

Vale lembrar: A Unifra começou neste semestre a trabalhar na elaboração de ideias e produtos na linha de nanocosméticos. A instituição integra o Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), rede que tem por objetivo estimular a ciência e tecnologia a serviço da empresa brasileira. A utilização da nanotecnologia, por exemplo, pode permitir um controle maior da velocidade e da profundidade em que o produto é liberado na pele. Assim, através dos produtos criados pela Unifra na linha de nanocosméticos, a produção acadêmica se alinha com o mercado de trabalho, transformando conhecimento científico e tecnológico em produtos e processos com viabilidade comercial.

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Com sua nascente localizada na parte central de Santa Maria, o Arroio Esperança é reflexo da urbanização descontrolada que atinge, principalmente, as regiões em áreas de risco da cidade. As ocupações irregulares ao longo do córrego denotam um cenário onde os moradores são obrigados a conviver com a carência de saneamento básico, onde o lixo doméstico se acumula à fotografia urbana. Para ajudar na prevenção destes problemas o Curso de Engenharia Ambiental criou o projeto Bacia Escola Urbana, que visa manter o monitoramento ambiental da bacia-escola, determinar as fontes potenciais de contaminação da água e do solo, verificar a qualidade e a quantidade de água disponível na bacia. Com esta proposta os alunos do curso têm a possibilidade de aliar o ensino da teoria à prática através desta bacia hidrográfica urbana. No local foi construída uma calha tipo Parshall que regulariza o fluxo de água e auxilia na verificação da quantidade de poluentes.

“Com os resultados obtidos pode-se ter uma ideia das enxurradas e alertar a comunidade sobre os problemas e também verificar a qualidade da água e a quantidade de resíduos” destaca o professor de Engenharia Ambiental Galileo Buriol.Todo semestre são realizadas coletas no local que servem para avaliação da água que deságua no Arroio Cadena. Os alunos do curso participam dessas atividades além da limpeza periódica do local. O projeto já serviu como trabalho final de graduação e pesquisa de mestrado para vários acadêmicos. “É um benefício muito grande sair da sala de aula e sentir como funciona na prática, visualizar todo o tipo de problemas que são comuns na maioria das cidades do Brasil, a falta de saneamento básico, e a forte degradação e invasão das áreas nos arredores de arroios que cortam as cidades. Isso para a bagagem acadêmica é fundamental,” afirma o acadêmico de Engenharia Ambiental Cesar Fensterseifer. A região da bacia-escola enfrenta o descaso sobre as questões ambientais. A população sofre com a falta de informações de como agir com problemas ambientais. “Esta iniciativa foi uma forma encontrada para conscientizar a população para questões ambientais, visando a conservação dos recursos hídricos”, exalta o coordenador do projeto Alexandre Swarowsky.

Pé no bairroProjeto do Curso de Engenharia Ambiental monitora poluição em nascente de rio localizada no centro da cidade

espaço eco

Visando ampliar a produção científica, o Curso de Administração criou o Grupo de Pesquisa e Extensão do Curso de Administração, o GPEx. O grupo tem como objetivo fomentar a pesquisa e a extensão, proporcionando a inserção da comunidade acadêmica no contexto social e empresarial. A ideia consiste em poder integrar elementos da matriz

curricular do curso, tais como as disciplinas de Pesquisa Aplicada à Administração, Projeto Coletivo de Extensão e Trabalho final de Graduação, em ações que contribuam na prática para o crescimento das empresas locais e regionais. Assim, pode-se integrar conhecimentos e práticas administrativas no resultado de novas ações de iniciação científica.

Administração

O Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepe) 2010, maior

evento da Unifra relacionado a apresentação de trabalhos de pesquisa e extensão, acontece entre os dias 10 e 12 de novembro. No evento será oportunizada a apresentação de trabalhos de outras instituições de ensino superior, em nível regional e nacional. Essa troca permite maior abertura à comunidade e também um benéfico contato entre os

pesquisadores. As inscrições para os participantes

podem ser feitas até dia 09

de

novembro, no site da Unifra.Serão apresentados resumos expandidos e trabalhos completos cujos resultados foram obtidos por intermédio de trabalhos de iniciação científica, de extensão, de graduação ou outros, de comprovada produção acadêmica. O investimento é de R$ 30,00 e o participante recebe um certificado de 30 horas.

Homenagem Este ano a Unifra presta homenagem à enfermeira e professora Noemi Lunardi. Docente da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira (Facem), instituição criada em 1955 que deu origem à Unifra, a educadora ingressou na Facem em 1981, onde permaneceu por 12 anos, sendo responsável pela direção e coordenação pedagógica da instituição entre os anos de 1985 a 1993. Defensora da saúde pública, a professora participou efetivamente do Conselho Regional de Saúde num período de 10 anos (1997/2007), onde relatou em livro as conquistas sociais, econômicas e de representação política do Coren-RS na compreensão de que a sociedade evolui conforme o processo de seu desenvolvimento técnico e científico.

Sepe 2010Responsabilidade socioambiental

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É hora de despertar

É o sonho ideal. Ensino superior, mercado de trabalho, estabilidade e

progresso. A interpretação lógica do desenvolvimento e estabilidade financeira passava pela prestação de serviço característica dos últimos trinta anos. O ensino universitário, que respondia até então mais a uma expectativa de prestígio social, esbarrou num quadro de excedente profissional em determinadas áreas. Havia carência de bibliotecas, pesquisadores e docentes com titulação. Mas adaptações da vida do homem em sociedade se alinham ao quadro de desenvolvimento local. O número de mestres e doutores no Brasil formados passou de aproximadamente cinco mil em 1987 para quase 50 mil em 2009. A qualificação acadêmica se tornou notável. O número de artigos publicados em revistas indexadas, que em 1981 representava 0,44% do total do mundo, em 2009 atingiu 2,7%. Santa Maria está entre as 10 cidades brasileiras com maior número de doutores, conforme o IBGE.

É preciso inovarQuando se fala em inovação, é possível observar que a qualidade das ideias permeia num campo intelectual, sem que ela tenha efetivamente viabilidade e aceitação de mercado para um resultado comercial. A inovação tecnológica nas empresas brasileiras, tal como refletido em Santa Maria em sua escala, ainda é tímida. Entre os doutores que têm empregos formais, quase metade (44%) se concentra na área de educação - universidades e escolas. Menos de 10% dos doutores estão nas empresas. É notável assim, que a troca de experiência em torno da inovação ainda é muito frágil em Santa Maria, principalmente devido as características regionais de prestação de serviços e da baixa produção industrial de ponta. Isso faz com que os estudantes graduados na cidade busquem imediatamente espaços no mercado de trabalho fora da região central do Rio Grande do Sul.

Articulação pela inovação tecnológica “As Instituições de Ciência e Tecnologia têm sido estimuladas pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, via agências de fomento, a se aproximar do setor industrial

e empresarial por meio de projetos de pesquisa. Este fato tem permitido que empresas demandantes se apóiem nestas instituições para projetos inovadores. Da mesma forma, as Instituições de Ciência e Tecnologia têm estimulado a criação e organização de incubadoras, como no caso da Unifra que em 2011 terá as primeiras empresas incubadas”. Pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da Unifra, Solange Binotto Fagan.

Conhecimento propulsor universal “A Unifra, enquanto instituição universitária, está sempre produzindo conhecimento, mas a transformação em tecnologias depende de parcerias com setores

da sociedade dispostos a investir na cidade e região. O papel de uma instituição universitária, por sua vez, é o de fazer avançar o conhecimento humano e, com isto, formar pessoas capazes de criar e inovar. O conhecimento produzido é sempre universal e, portanto, o fomento ao desenvolvimento regional depende de políticas públicas, de parcerias entre universidades - empresas, engajamento de todos os setores da sociedade e do reconhecimento da importância do conhecimento para alavancar a capacidade inovadora local”. Pró-reitora de Graduação da Unifra, Vanilde Bisognin.

@carlosspall

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O que deve ser feito para que conhecimento produzido na cidade seja revertido em tecnologia e desenvolvimento empresarial?Neste espaço do Jornal Unifra você confere opiniões de empresários, educadores e formadores de opinião de Santa Maria diante do tema. Onde, entre as observações destacadas pelos entrevistados, está a valorização de uma cultura ao empreendorismo, maiores investimentos em infra-estrutura, incentivo a novas empresas, foco mais intenso na formação de recursos humanos com ênfase na inteligência emocional e competência interpessoal.

A economia do conhecimento“Ao município cabe criar políticas públicas, participando e apoiando. Às universidades cabe formar profissionais qualificados a enfrentar os desafios atuais, com foco no

empreendedorismo e na inovação e interagindo com o empresariado. Os empresários devem buscar o conhecimento e a aproximação com as universidades. Os alunos já durante o curso, devem procurar desenvolver suas capacidades empreendedoras e inovadoras, de forma que quando se formarem estejam realmente capacitados a desenvolver suas atividades.Para que isso ocorra, é importante um trabalho conjunto do poder público, universidades, empresariado e alunos, na criação de oportunidades para que os estudantes, ao se formarem, tenham possibilidades de permanecer na cidade, trabalhando nas áreas de seu conhecimento.”Empresário e membro do Grupo Gestor do Comitê de Empreendedorísmo e Inovação,

Vilson M. Serro.

Cultura de investimento “Tecnologia que não vira produto ou serviço à comunidade não agrega valor. As universidades ainda formam muita gente para pós-graduação, mas não para

criar ou se inserir em uma empresa com o perfil de empreendedor, de inovador ou pesquisador na empresa. As universidades precisam rever seu papel. Cursos noturnos para alunos poderem estar nas empresas de dia são fundamentais, por exemplo. Trabalhos de conclusão não podem priorizar só o que gera artigos, mas o que gera produtos e serviços. O empresário precisa ver o que pode produzir aqui e o que pode buscar fora. Aos políticos, é necessário criar o ambiente para atração e manutenção de investimentos. Precisa haver um novo olhar da cidade em relação ao futuro. Buscando, através de investimentos locais, desenvolvimento social e melhor qualidade de vida para seus habitantes e região”. Presidente do Comitê de Empreendedorísmo e Inovação de Santa Maria, Elton Spode.

Liderança e dinâmica “A genialidade é composta de 1% de inspiração e 99% de transpiração. O potencial necessário para que as coisas aconteçam está dentro de você. Para que

você faça a diferença, você só precisa tomar a atitude e liderar. Caso você se torne um líder, muitos virão até você e pedirão ajuda para realizar determinada tarefa, e você irá mostrar somente a direção, então a pessoa por si só irá encontrar o seu caminho. Quando isso começa a ocorrer em grande escala, o perfil do grupo de pessoas que tiveram contato com você vai mudando, e conforme esse grupo vai aumentando, você direciona algumas pessoas, e quando se percebe, o perfil da cidade inteira está totalmente diferente. O povo que antes se juntava para falar de outras pessoas acaba se juntando novamente para discutir ideias e soluções de problemas que afetam a todos, gerando desta forma um grande bem estar social.”Estudante de Ciência da Computação, Osvaldo Gehm

Sugira pautas para as próximas edições - divulgar@unifra.br

hora de despertar

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Por que o conhecimento gerado em Santa Maria não se reverte em tecnologia?O problema de ser capaz de produzir conhecimento é frágil na transferência do conhecimento produzido ao setor produtivo mais do que uma característica de Santa Maria é uma característica nacional. O número de mestres e doutores no Brasil formados passou de cerca de 5 mil em 1987 para quase 50 mil em 2009. O número de artigos publicados em revistas indexadas, que em 1981 representava 0,44% do total do mundo, em 2009 atingiu 2,7%. No entanto, a inovação tecnológica nas empresas brasileiras, tal como refletido em Santa Maria em sua escala, ainda é tímida. Segundo o IBGE, em 2005, das 70 mil empresas industriais, somente 3% tinham introduzido um produto novo no mercado. Esta situação decorre da falta de cultura de inovação no ambiente empresarial e da insuficiente articulação entre as políticas industrial e de ciência, tecnologia e inovação.

O que falta para a cidade ser um pólo tecnológico/industrial? Investimentos externos, competência ou coragem do empresariado local?Santa Maria retrata uma situação semelhante, refletida em sua escala. Ainda há um longo caminho a ser percorrido, porém, é certo que passos importantes têm sido dados na direção correta e existem sinalizações claras de que muitas empresas estão incorporando inovação em seus processos produtivos, tornando-as mais competitivas, lucrativas e em melhores condições para conquistar novos mercados.

Como as universidades estão se preparando para as novas projeções da demanda de mercado de trabalho, levando em conta o desenvolvimento tecnológico que o Brasil passa?Uma das ações das Instituições de Ciência e Tecnologia contribuindo em consolidar pontes entre a academia e as empresas é participação no Sistema Brasileiro de Tecnologia-Sibratec. Ele é formado por 56 redes de núcleos de Pesquisa e Desenvolvimento, sendo 14 redes de centros de inovação, 20 de serviços tecnológicos e 22 de extensão organizadas estadualmente. O Sibratec é coordenado pelo MCT com a participação ativa de vários ministérios e entidades federais como Finep, BNDES e Inmetro. Conta entre as instituições ativas no Sistema a UNIFRA e a UFSM.

Como você avalia a participação do poder público diante da priorização do desenvolvimento tecnológico e ou sustentável? As ações são dos poderes públicos federal, estadual e municipal, as quais devem estabelecer sincronias entre si. Muito tem sido feito exatamente nessa direção.Quanto às ações do Governo Federal, até recentemente, o principal instrumento para apoiar inovação era o crédito da FINEP com juros de TJLP mais 5%. O quadro tem mudando rapidamente nos últimos anos. Inovação é hoje uma das prioridades da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação 2007-2010 (PACTI). As entidades empresariais, tais como CNI e SEBRAE, promovem iniciativas para colocar a inovação na agenda das empresas.

RONALDO MOTASecretário de Desenvolvimento

Tecnológico e InovaçãoMinistério da Ciência e

Tecnologia - MCT

Santa Maria e os novos desafios“Atualmente, as empresas brasileiras, gaúchas e santa-marienses, quando necessitam, importam tecnologia, principalmente, a incorporada a novos equipamentos.

São incipientes os estudos, as pesquisas e as experiências relativas à criação de tecnologias, especialmente destinadas às pequenas e médias empresas, que compõem a nossa realidade. Hoje enfrentamos o desafio de realizarmos “pesquisa de interesse recíproco – da universidade e da empresa”, visando criar tecnologia de ponta. Santa Maria cultiva esse sonho; mas é algo ainda muito distante. Precisamos caminhar para diminuir a dependência cultural, científica e tecnológica, criando nova mentalidade, especialmente nos jovens, buscando desenvolver novas tecnologias, comprometendo governo e povo com os objetivos comuns.”Empresário e Presidente do Fórum das Entidades Culturais de Santa Maria,

Máximo Trevisan

Capital Brasileira da Poupança “Podemos observar o despreparo do empresariado local que não se renovou através de exemplos. Hoje, apenas duas empresas tradicionais do comércio de Santa

Maria, lojas Eny e Macedo, continuam abertas. Esse acomodamento é duro de aceitar. A característica do pensamento da cidade se reflete no título que a cidade ganhou de “Capital Brasileira da Poupança” (per capita). Essa denotação é claramente uma aversão ao risco nos negócios, ao empreendedorismo. Assim, quem ganha espaço são grandes redes varejistas de outras regiões que se instalam no município. Um mercado consumidor como o de Santa Maria, aguça a vontade de crescimento e de lucros de todo negociante. Quando a UFSM foi instalada, o empresariado deveria acompanhar a visão do Prof. Mariano da Rocha, cidadão que estava muito a frente do seu tempo. Hoje, para que o conhecimento se reverta em tecnologia, é necessário por vez o fator coragem.” Empresário e membro efetivo das entidades empresariais de Santa Maria, Carlos Costa Beber.

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Em sua nona edição o Seminário de Teoria Jurídica trouxe entre os dias 17 e 19 de agosto a oportunidade de acadêmicos, profissionais do Direito e áreas afins refletirem sobre o ordenamento jurídico e suas estruturas. O evento teve público recorde de inscritos, tornando-se um dos maiores encontros realizado na área jurídica no Estado do Rio Grande do Sul. Através de um ambiente diferenciado de pensamento e crítica jurídica foi possível integrar teoria jurídica e a

Seminário de Teoria Jurídica

No mês de setembro a Unifra realizou o X Seminário Internacional em Letras que trouxe como tema Linguagens: interfaces e deslocamentos. A proposta do evento foi propiciar a reflexão sobre as relações entre linguagens e a sociedade através de atividades como oficinas, conferências e cursos de atualizações.Profissionais de Letras e

X Seminário Internacional em Letras

“A jornada oportunizou momentos de reflexão, discussão dos participantes presentes com profissionais de referência nacional vindo de alguns locais do Brasil”. Foi com essa frase que a professora responsável pelo evento, Carla Lizandra de Lima Ferreira, definiu a jornada que ocorreu entre os dias 15 e 17 de setembro no Centro Universitário Franciscano.O evento foi direcionado para

áreas afins puderam trabalhar com questões que envolvem atualização dos estudos literários, lingüísticos e de aquisição de língua estrangeiras. Foi possível viabilizar ao universo acadêmico um intercâmbio com profissionais renomados e professores de diferentes procedências acadêmicas em âmbito nacional e internacional.

alunos, professores e profissionais da saúde. Foram três dias de palestras, conferências e apresentações de trabalhos em torno do tema “Cidadania e transformação social: integrando e articulando saberes”. Novas tecnologias no cuidado da enfermagem, a sistematização do cuidado e a preocupação da área com a questão ecológica foram alguns dos assuntos abordados.

prática processual ajustado ao tema proposto “Direitos Humanos, Novas Tecnologias e Sustentabilidade”. “Acreditamos que eventos como este acabam por incentivar a credibilidade depositada pelos acadêmicos do Curso de Direito em sua instituição, incrementando a ideia de pertencimento e motivando-os para o mercado de trabalho”, destaca a coordenadora do evento Francini Feversani.O seminário contou com uma diversificada programação dividida em palestras, oficinas

X Jornada Nacional de Enfermagem

acon

tece

uInteragir e trocar conhecimento através de discussões e debates sobre o tema Design Quente e Design Frio foi a proposta da 12ª Semana do Design da Unifra que ocorreu entre os dias 23 e 27 de agosto. Além de palestras os participantes puderam realizar oficinas que abordaram tendências e referências atuais no meio profissional e acadêmico.A palestra de abertura contou com a presença do designer Guto Índio da Costa, que falou sobre design e arquitetura mostrando projetos arquitetônicos e urbanísticos. Outro destaque da programação foi a exposição de trabalhos de

acadêmicos do primeiro ao sétimo semestre executados em aula e nos laboratórios do curso.Outra iniciativa realizada durante a semana do design foi um Brechó organizado pela Editora Unifra. Diversos tipos de materiais como livros, revistas, roupas, e outros materiais foram expostos e os interessados puderam comprar com um preço mais acessível. “É uma idéia muito interessante, pois quem tem algo que não usa pode servir a outro. Isso é sustentabilidade, pensar na reutilização do objeto, não jogá-lo fora”, destaca a coordenadora do Design Ciria Moro.

12ª Semana do Design

e painéis, além da participação de palestrantes de renome nacional. A programação diurna foi aberta ao público em geral que abordaram questões práticas sobre inovação e sustentabilidade. Entre os convidados, destacam-se o subprocurador Geral da República, Aurélio Virgílio Veiga Rios e o Desembargador no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, autor de diversas obras jurídicas Ricardo José Negrão Nogueira.

direito

saúde educação

tendência

Confira mais notícias no Jornal da Unifra edição mural

Guto Índio da Costa, um dos designers mais renomados do país

Ricardo Negrão e Francini Feversani

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Você SabiaDesde sua criação, em 1988, quando a então Faculdade Imaculada

Conceição (FIC) tornou-se Centro Universitário Franciscano, Unifra, o ambiente da biblioteca cresceu, assim como o volume de obras de seu acervo. Hoje, o espaço conta com mais de 140.000 títulos. São livros, periódicos, DVDs e outros materiais que servem para complementar e colaborar na aquisição do conhecimento

durante a formação dos estudantes da Unifra. Na biblioteca trabalham 30 pessoas entre funcionários e bolsistas. A equipe é coordenada pela bibliotecária Paula

Schoenfeldt Patta, que atende os professores, acadêmicos e público externo. Já a aquisição, através da compra ou doação de livros, têm como responsáveis as bibliotecárias Eunice de Oliveira e Zeneida Mello Britto.

Livros como instrumento de transformação Os materiais passam por todo um processo até estarem a disposição nas prateleiras: verifica-se a conservação da obra, coloca-se

o dispositivo magnético para evitar o furto e por fim é feito a catalogação das obras conforme sua funcionalidade bibliográfica. A profissional Zeneida Britto comenta a importância da normatização dos procedimentos. “Os professores indicam as obras e cabe a nós avaliarmos a melhor forma de aquisição em um tempo hábil, tudo devidamente registrado conforme os padrões nacionais exigidos por lei”, explica.

Fator responsabilidade com os livros Na biblioteca, duas funcionárias são responsáveis pela restauração das obras. São dezenas de livros rasgados, molhados, riscados todos os meses. Segundo a coordenadora, Paula Patta, é importante que os alunos cuidem bem os seus livros, pois o valor da restauração poderia ser revertido na compra de obras diferentes. Quando o livro não tem mais conserto, é necessária a sua substituição. “Os livros não devem ser riscados ou grifados, pois isto desestimula a leitura por novos estudantes. No verão chegamos a fazer um mutirão para apagar os riscos a lápis”, finaliza Paula.

@leandrojornal

Qual é a leitura dos códigos de registro da biblioteca?A Biblioteca da Unifra disponibiliza

terminais para a consulta do acervo,

salas para estudo em grupo, visita

orientada e outras facilidades. As

obras são catalogadas por meio de

um código universal, para facilitar sua

organização. Eles são separados por áreas

de conhecimentos específicos. Cada

número inicial corresponde a uma delas.

Por exemplo: o dígito 6 corresponde as

áreas de ciências aplicadas, medicina e

tecnologia, com suas especificidades nos

números subsequentes. O número 624.01

corresponde a um livro onde o 2 significa

engenharia, o 4 significa engenharia

civil e depois do ponto o assunto fica

mais detalhado. O número todo então

corresponde ao tema: Estruturas e

Elementos Estruturais segundo o Material

e o Processo de Construção.

biblioteca

“O estudante deve evitar se alimentar

quanto estiver utilizando o livro, pois a gordura e o açúcar ficam na capa e

páginas atraindo insetos”.

Companheira do conhecimento

?“A biblioteca não é composta só de obras técnicas, existem muitas opções literárias e bons filmes para relaxar”.

“Outra curiosidade é a coleção Prado Veppo. São livros que pertenciam a biblioteca particular do escritor e foram doados à Unifra pela família”.

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?O curso de extensão em “Latim para textos filosóficos” começou no segundo semestre de 2010 na Unifra. O tema foi pensado com o objetivo central de habilitar acadêmicos e interessados em geral na leitura de textos, a partir do conhecimento das estruturas linguísticas e argumentativas da língua latina. O interesse por esse curso nasceu entre os acadêmicos e professores de Filosofia, estendendo-se para outras áreas como Letras, Direito, História, Química, Biblioteconomia e Serviço Social.

Segundo o professor Laurindo Dalpian, doutor em Língua Latina pela USP, o curso representa uma oportunidade ímpar que a UNIFRA coloca à disposição dos interessados em geral. “É um conhecimento que não se fecha em si, como uma erudição vazia, mas implica uma ampla abrangência com possibilidades de aplicação nas áreas sociais e humanas”, explica Dalpian, ressaltando que o Latim foi um meio de transmissão de conhecimentos, predominante no Ocidente, por pelo menos quinze séculos.

Curso de extensão: Latim para leitura de textos filosóficos

As inscrições para o Vestibular de Verão da Unifra estão abertas de 01 a 26 de novembro. O preenchimento do formulário de inscrição está disponível no endereço da internet www.unifra.br/vestibular, e o valor de R$ 50,00

deve ser pago em qualquer rede bancária. As provas serão realizadas no dia 3 de dezembro de 2010, com início às 8h e término às 12h e constarão de questões de múltipla escolha e de uma redação, a qual tem caráter eliminatório.

A Unifra, através das produções elaboradas por alunos e funcionários

do Curso de Comunicação Social, foi destaque no festival Santa Maria Vídeo e Cinema (SMVC). Ao todo, foram sete prêmios arrematados na mostra competitiva local. O documentário Olhares de Santa Maria, com direção de Pricila Lameira, egressa do curso de Jornalismo, recebeu o troféu Lanterninha Aurélio e a menção honrosa por mostrar a cidade por meio de vários depoimentos de moradores locais. Outro curta-metragem que recebeu menção honrosa foi Causos e Acasos. O diretor foi

Eduardo Ramos, egresso do curso de Jornalismo da Unifra. O documentário destacou um lado curioso da região relacionando os cenários locais com as incertezas no nosso cotidiano. A acadêmica Alice Balbé levou o troféu Vento Norte Cacism pelo curta-metragem Bilhetes. “No meu primeiro curta levei o prêmio no SMVC que é um festival já consagrado. É um estímulo. Como diretora de primeira viagem tive sorte e meu trabalho foi reconhecido”, comenta a estudante. Já o curta-metragem Veloz, produzido e dirigido por Marcos Borba e Felipe Capeleto, foi premiado com três troféus Vento

Norte: melhor direção, edição e curta-metragem da Mostra Competitiva de Santa Maria e Região. O roteiro surgiu através de uma brincadeira entre os diretores sobre a falta de tempo nas suas rotinas.“Decidimos filmar nosso cotidiano, tudo rápido, muita informação em pouco tempo, pautado num texto que refletisse essa ideia”, diverte-se Capeleto, ao afirmar que tudo ficou pronto, de maneira rápida, pra não fugir da proposta inicial. Os realizadores desse vídeo são técnicos da TV Unifra e acadêmicos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, respectivamente.

Produções da casa são premiadas no SMVC

Sione Gomes, coordenadora do jornalismo

Eduardo recebeu menção honrosa

Marcos e Felipe ganharam três prêmios

universo Unifra

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O perfil inovador, aliado ao compromisso social e à experiência em conduzir ações de ensino, pesquisa e extensão, credencia a Unifra a estar presente no Pavilhão de Inovação da Feisma 2010 – Multifeira de Santa Maria. De 30 de outubro

Vestibular verão 2011

Feisma 2010a 07 de novembro os santa-marienses estão convidados a descobrir um mundo de tecnologia produzido pelos cursos de graduação e pós-graduação através de demonstrações práticas, palestras e minicursos.Confira.

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artigosA função social

da leitura

Eliane de Fátima Manenti Rangel, professora do Curso de Letras do Centro Universitário Franciscano. Mestre em teorias do texto e do discurso pela UFRGS.

É sempre bom lembrarmos da importância da leitura. A criação do hábito de

ler, bem como o processo de aprendizagem da leitura e a função social dessa prática são discussões que vêm se desenvolvendo ao longo dos últimos anos. Além disso, ler com eficiência é um dos maiores desafios contemporâneos da educação básica diante do analfabetismo funcional. No entanto, não devemos delegar essa tarefa somente às instituições escolares. Essa responsabilidade cabe à família, às instituições de ensino e, também, à sociedade.Sabemos da importância de transformarmos nossas crianças e adolescentes em leitores proficientes e críticos, já que esse

explorarmos a tese defendida pelo autor, seus argumentos e contra-argumentos, numa interpretação mais profunda. Uma terceira possibilidade é a leitura como fruição, ou seja, lermos apenas por prazer, principalmente obras literárias. Uma quarta postura, um tanto contraditória entre alguns teóricos e profissionais da área, é a leitura como pretexto. Nesse sentido, podemos transformar o texto original em dramatização, transpor poema em prosa, desenhar ou produzir outros textos como resposta ao texto original. Reforçando o posicionamento de Geraldi é preciso deixar os textos mais próximos da população, ainda que se utilize de pretextos. Portanto, vamos realizar muita leitura, pois ela é a mola propulsora para o desenvolvimento de tantos outros saberes.

processo desenvolve também outras competências, como, por exemplo, a argumentação tanto escrita quanto oral, aprimorando a capacidade analítica do indivíduo diante de diversas situações.Por essas, entre outras razões, o hábito da leitura nos jovens, deve ser uma preocupação de todos, pois se trata de um processo longo, contínuo e muito importante para a formação geral, preparando profissionais competentes na sua formação continuada.Há várias formas e estratégias para ler. O linguista João Wanderley Geraldi enfatiza algumas delas, como usar a leitura para extrair informações de notícias jornalísticas, no sentido de nos mantermos informados ou, de outra maneira, ler textos literários a fim de conhecer os hábitos e costumes de uma determinada época, entre outras tantas atividades. A leitura também pode servir para o estudo do texto, ao

A Extensão Universitária permite que o aluno conheça, reflita e participe

da prática de sua profissão antes mesmo de entrar no estágio curricular. Projetos de Extensão são considerados pelos educadores como uma oxigenação necessária à vida acadêmica, capaz de contribuir para que o aluno ultrapasse sua compreensão tradicional de disseminação de conhecimentos, como aulas, palestras e seminários; de prestação de serviços, como estágios; e de difusão cultural, como eventos, cursos, etc., e se engaje num processo educativo que articula, com eficiência, cultura, ensino, pesquisa e assistência. Considera-se que, ao extrapolar os muros da universidade para vivenciar a prática na comunidade, o aluno esteja predisposto a desenvolver

competências para relacionar seu trabalho com responsabilidades éticas, limitações legais, planejamento e aplicação de técnicas e metodologias direcionadas à cultura, a aspectos sociais e étnicos e às demandas da realidade.Assim, a comunidade é parte indispensável da Extensão. O outro lado deste processo acadêmico onde está o cidadão que recebe a assistência e é favorecido por ela. No geral, os cidadãos se educam, informam-se, envolvem-se em atividades que melhoram a qualidade de vida, não só no âmbito de saúde, mas social e culturalmente, convivendo com universitários, dialogando com seus pares, e tendo acesso a informações de diferentes áreas. No retorno à sala de aula, a informação da experiência que o aluno viveu é analisada, descrita

e interpretada teoricamente, e as informações revertidas em resultados à sociedade. No âmbito da Saúde, esses resultados servem para o aperfeiçoamento das temáticas sobre educação, prevenção e qualificação de técnicas e métodos. Para alunos da Fisioterapia, participar de Projetos de Extensão acrescenta ao cenário biomédico a integração de sistemas biológicos, comportamentais, sociais, culturais e políticos, e oportuniza a produção de conhecimento e habilidades em todos os níveis de atenção, com base no rigor científico e intelectual.Na realidade interdisciplinar da Extensão Universitária em Saúde, médico, enfermeiro, agente comunitário, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, educador físico, terapeuta ocupacional, antropólogo,

sociólogo, e, numa visão mais contemporânea, o físico, o engenheiro, o matemático, o artista, o esotérico, o terapeuta, o jornalista, o religioso, todos tem o seu lugar, guardada as devidas identidades profissionais e as informações compartilhadas nas proporções éticas, técnicas, filosóficas, tecnológicas, científicas, culturais, e de fé.

artigos

O valor da extensão universitária

BRASIL. Plano Nacional de Extensão Universitária. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SESu / MEC, 2001.MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia. Resolução CNE/CES 4, Art. 5º, Parág. III, Fev., 2002.

Ler mais em:

Ana Clara Bonini-Rocha, Professora do Curso de Fisioterapia

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artigosA criação de um produto

adequado à realidade social, cultural e tecnológica

brasileira com uma temática específica. Esse foi o desafio proposto no Prêmio Tock & Stock de Design Universitário, que é voltado para estudantes de Design de Produto e Tecnologia Moveleira. Em sua 5ª edição, o empilhamento dos objetos projetados deve ser possível. Os acadêmicos da Unifra Cassiano Barrios, Bibiana Silveira Nunes, Paola Dagios e Pedro Machry Krum Ribeiro foram selecionados para a grande final. O prêmio tem como objetivo promover o jovem universitário,

estimulando a criação de objetos.As criações dos alunos selecionados foram inspiradas em temas conhecidos como brinquedos infantis, cubos de montar formas diferenciadas. Por exemplo, Pedro Krum criou um banco que pode ser encaixado (veja figura). Esse formado do móvel facilita na hora de guardá-lo e ainda colabora para otimizar o espaço em ambientes pequenos.Os vencedores serão conhecidos em novembro na cidade de São Paulo. Além de premiação em dinheiro, os estudantes podem ter seus produtos fabricados e comercializados pela rede Tock & Stock.

O banco pode ser encaixado facilitando na hora de guardá-lo

Acadêmicos do Design são finalistas em concurso nacional

A Unifra integra a rede de 28 instituições de ensino privado do país

que participam do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid da Capes/MEC. O projeto visa fomentar e potencializar ações compartilhadas de formação inicial e continuada de professores. Este programa tem participação de cinco cursos da licenciatura da Unifra: Filosofia, Matemática, Pedagogia, Química e Letras. O projeto busca mostrar aos jovens a relevância social da carreira, além de promover a integração entre escolas e instituições formadoras. A coordenadora institucional Marlene Dalla Corte (na foto), destaca que é um processo de interdisciplinaridade entre

os professores que estão no mercado e os alunos da graduação. “É a primeira vez que os cursos de licenciatura da Unifra recebem incentivos do Governo em parceria com a Capes”, exalta Marilene. Estão vinculadas ao programa nove escolas de Santa Maria, sendo duas municipais e sete estaduais. “O Pibid é uma possibilidade real de aplicar teoria à prática, utilizando novas propostas de alfabetização com atividades culturais e lúdicas que estimule a criança à leitura”, lembra o acadêmico de Pedagogia Cristiano Bittencourt dos Santos, bolsista do projeto. As atividades começaram em setembro e tem duração de dois anos.

“O Pibid/Unifra vai atuar com 95 bolsistas, seis professores coordenadores e 18 professores supervisores. As perspectivas são de atingir 3.662 alunos da educação básica”.

A formação de uma consciência educacionalUnifra integra projeto nacional para valorização da educação através da licenciatura

“A educação sozinha não transforma

a sociedade, sem ela tampouco a sociedade

muda”. Paulo Freire.

praticidade

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Neste segundo semestre, a Sala de Exposições Angelita Stefani abrigou trabalhos de artistas apoiadores da Unifra e produções dos alunos dos cursos de graduação. Na foto 1, a maquete dos “Beatles” ilustra um dos trabalhos desenvolvidos pelos acadêmicos do design, exposta na 12° semana acadêmica do curso. As imagens 2 e 3 se referem

à exposição “Imagens de Esperança”, apresentada durante o 8° Fórum de Comunicação Social da Unifra. A foto 4 foi ideia da Publicidade e Propaganda que apresentou a Exposição Fotográfica Plugue-se na Moda Rock n’Roll. Já na foto 5, os alunos de arquitetura e urbanismo que mostraram as maquetes referentes aos seus trabalhos finais de graduação.

Exposições acadêmicas

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Sala de Exposições Angelita Stefani Local: Sala de Exposições Angelita Stefani - Unifra

Prédio 14 – Sala n° 114, Rua Silva Jardim, 1175

fotos: 2 e 3 Gabriela Perufo | fotos 1,4 e 5 Rômulo D´Ávila