Jornal de Ecologia do ClubECO Escola EB 2,3 Diogo Cão 1.ª Edição 2015/2016

Editorial

Os problemas relacionados com o Ambiente e

com a Natureza devem estar sempre na ordem do dia

e dizem-nos, cada vez mais, respeito a todos.

Diariamente, somos alertados para o

problema da poluição e para a necessidade de

reciclar os resíduos que se produzem em maior

quantidade. Somos, dessa forma, convidados a

refletir acerca dos perigos das alterações climáticas

para a vida das pessoas e para a biodiversidade.

Por isso, devemos encarar estas questões

como problemas reais.

Se assim é, todos nos devemos preocupar em

melhorar a qualidade do ambiente em que vivemos

para que possamos ter melhor qualidade de vida.

É fundamental que toda a comunidade

educativa se envolva em projetos que tenham como

objetivo comum melhorar as qualidades ambientais

da nossa escola.

O ClubECO está empenhado em promover

projetos e ações que visam despertar o interesse

pelo meio ambiente e difundir uma consciência

ambiental mais positiva.

O nosso clube, a crescer de dia para dia,

precisa da ajuda de todos para que a nossa escola se

torne num espaço mais ecológico e solidário.

Para isso, precisamos da ajuda de todos para

realizarmos atividades com valor e com interesse

para conservarmos e melhorarmos este espaço que

nos pertence.

Junta-te a nós!

ECOLOGIA

O desafio do século

É sempre oportuno falar de Ecologia porque

o nosso planeta está a ser muito maltratado.

Portanto, é urgente salvá-lo já que está em causa a

nossa sobrevivência.

É preciso perceber que na Natureza tudo

tem a sua razão de ser. As plantas, os animais, tudo

tem a sua função insubstituível.

Por exemplo, as abelhas. Imaginem que

com o abuso dos inseticidas, elas desaparecem?

Nenhuma tecnologia poderá substituí-las no seu

trabalho de levar o pólen de uma flor para outra,

fecundando-as.

Um outro exemplo. Os elefantes estão

ameaçados de extinção, pois o seu território está a

ficar cada vez mais reduzido. Sem eles, quem

dispersará as sementes das árvores na floresta

tropical? E todos sabemos como são importantes

as florestas para os ecossistemas.

Por isso, não se pense que a indústria e a

tecnologia são suficientes para manter a vida na

terra. Precisamos da Natureza e do que ela tem

para nos dar.

A Natureza deve merecer todo o respeito

da nossa parte, pois é a nossa casa. Vamos deixar-

nos maravilhar com tudo que ela tem de belo e

respeitar tudo o que nela existe.

Gostar da Terra é torná-la cada vez mais

bela.

“Rota dos 20”

Como sabemos, o programa Eco-Escolas é um

projeto educativo internacional desenvolvido desde 1996

que pretende estimular o desenvolvimento de boas

praticas ambientais com o objetivo de melhorar a

qualidade de vida na escola e na comunidade.

Para assinalar a comemoração dos seus 20 anos,

foi criada a “Rota dos 20”, atividade que consistia na

passagem de um testemunho pelas várias escolas que

aderiram ao programa. Esse testemunho era constituído

por uma bandeira eco-escolas, um pergaminho e um livro

eco-escolas, onde se registaram algumas preocupações

ambientais das escolas, assim como ideias ou sugestões

para tornar o nosso meio ambiente mais agradável.

No dia 4 de novembro, um grupo de alunos do JI

do Corgo, acompanhados por pais e educadores,

transportaram o testemunho até à nossa escola, onde

eram esperados por elementos da direção, pelo

coordenador eco-escolas do estabelecimento e por um

grupo de eco-alunos.

No dia 6, os mesmos elementos que receberam o

testemunho com a colaboração da turma do 6.º M e

respetiva professora, depois de cumpridas todas as

formalidades integradas na atividade , passaram o

testemunho à APC num ambiente de entusiasmo, de

disponibilidade, e de sensibilização para a importância do

tema.

Com o propósito de cumprir os objectivos do

programa, tanto a entrega como a passagem do

testemunho, foram efetuados a pé, para assim

demonstrar a vontade e veracidade de ser eco-cidadão.

Os testemunhos onde são registadas as

opiniões/sugestões simbolizam o compromisso dos

envolvidos em continuar o percurso da mobilidade

sustentável.

Dia da Floresta Autóctone – 23 de novembro

“Dia da Floresta Autóctone – 23 de novembro”

Para assinalar a importância deste dia, as turmas

do 5.º G e do 5.º H acompanhadas pelos professores

Fátima Machado, Fernanda Milhões e Manuel Vilares,

deslocaram-se ao Parque Natural do Alvão, para saber

mais sobre as florestas autóctones da nossa região.

Aproveitando o agradável tempo dessa tarde, a

beleza das margens do rio Corgo e conscientes dos

benefícios da mobilidade sustentável, o grupo deslocou-se

a pé cheio de entusiasmo e curiosidade.

Para nos receber e informar, esperava-nos o Sr.

Engenheiro Henrique Neto que, com toda a sua simpatia e

saber pedagógico, nos falou das árvores autóctones, dos

fungos e dos líquenes.

Fomos ainda convidados para visitar o espaço

exterior do Parque onde se encontram plantadas algumas

árvores autóctones, sobre as quais nos ensinou muitas das

suas particularidades e características.

De seguida, dividimo-nos em dois grupos.

Enquanto um grupo assistia à exposição permanente do

Parque, o outro visitava a exposição temporária sobre

musgos e líquenes. O Eng.º Henrique Neto mostrou-nos

ainda uma grande variedade de cogumelos muito

abundantes na nossa região.

Por fim, para que o esse dia fosse lembrado da

melhor forma, foram-nos oferecidos dois sobreiros

(Quercus suber) para plantar na nossa escola.

Gostaríamos de concluir com um agradecimento

ao Parque Natural do Alvão, por toda a amabilidade

demonstrada, quer pelo Eng.º Henrique Neto, quer pela

Sr.ª Albertina Rosa, Técnica Superior, a qual também se

mostrou disponível para integrar o Conselho Eco-Escolas

da nossa escola.

Notícias

Escola mais verde ECO-NATAL

Notícias

Na continuação das comemorações do Dia da Floresta

Autóctone, alguns eco-alunos, com a preciosa colaboração da

turma de Educação e Formação de Adultos, sob a orientação

do professor Paulo Gomes, plantaram dois novos sobreiros

que nos foram gentilmente oferecidos pelo Parque Natural do

Alvão.

Apetrechados com as ferramentas e com o saber

adequados, os alunos da turma EFA puseram mãos à obra e

cheios de vontade, cooperaram graciosamente no plantio

destas novas árvores que, certamente, tornarão a nossa

escola ainda mais verde.

Os nossos eco-alunos, também eles ansiosos por

participar neste ato tão simples e tão poderoso como é o

de plantar uma árvore, logo se prontificaram para,

delicadamente, depositarem os sobreiros na cama fresca e

fofa que os aguardava.

Enquanto se plantavam as árvores, foram sendo

ditos alguns maus augúrios que não davam muita vida às

árvores, uma vez que os alunos rapidamente as iam

destruir ou danificar.

Fizemos logo ali um trato, acordando que todos

seriamos os guardiões daqueles sobreiros. Porque eles são

de todos, cabe-nos a todos zelar por eles.

Longa vida aos sobreiros!

No sentido de dar resposta ao desafio

lançado pela Câmara Municipal para decoração de

montras e de espaços públicos da cidade, foi com

entusiasmo e satisfação que o ClubECO abraçou o

desafio de construir uma árvore de Natal para

“plantar” na rotunda junto do Jardim da Carreira,

perto da Galp.

O principal objectivo desta iniciativa, além

de enfeitar aqueles espaços da cidade, pretendia

também sensibilizar a população vila-realense para

uma melhor Educação Ambiental e Sustentável.

Por isso, era condição essencial a utilização de

materiais reciclados, respeitando a política dos 3R’s

(Reduzir, Reciclar e Reutilizar).

Respeitando as orientações do projecto, o

ClubECO construiu a sua árvore, cujos enfeites

foram recortados de embalagens tetra pak vazias.

Da consciência ecológica à Educação Ambiental

“Se nos mantivermos atentos ao que se passa nas nossas escolas, podemos apercebermo-nos que, um pouco por todo o

lado, existem professores, sozinhos ou em grupos, que persistem em desenvolver projetos, em mudar as suas práticas,

recriando com os seus alunos e, por vezes, com outros parceiros educativos, a vida escolar, de forma que a torne mais

rica e enriquecedora, favorável ao sucesso.”*

Se uma das maiores preocupações da Humanidade continua a ser a

razão da sua existência, torna-se necessário que as pessoas se incomodem

com a ideia de melhorar as suas condições de vida. Tendo em conta os

problemas ambientais na sua globalidade, é preciso gerar inquietação e não

viver na lógica da indiferença.

Por seu lado, cabe à escola convencer-se de que deve “produzir”

cidadãos conscientes, de forma a despertar o espírito crítico e a facilitar uma

tomada de consciência de situações problemáticas que, quotidianamente,

afetam o bem-estar das populações.

Esta consciência ambiental mais positiva deve ser um desafio

constante para quem educa. Todas as escolas deveriam ter um espaço e um tempo para organizar ações de proteção e

melhoria do meio ambiente com o fim de estimular o sentido e a vontade de intervenção para melhorar a qualidade do

ambiente e a vida das pessoas.

Dessa forma, o Programa Eco-Escola torna-se uma excelente oportunidade para despertar nos elementos da

comunidade educativa a determinação de agir, concedendo-lhe responsabilidade social e incutindo-lhe uma cidadania

ativa em termos ambientais. Cabe-nos a todos alertar para a alteração de alguns padrões de comportamento, no

sentido de tornar o desenvolvimento da sociedade cada vez mais sustentável.

A nossa escola, por motivos alheios ao programa, perdeu a Bandeira Verde Eco-Escola, pelo que o desafio para o

presente ano letivo deve redobrar-nos o alento. Assim sendo, deve ser nossa

vontade reforçar e consolidar os mecanismos de acão do programa para

alcançarmos os objetivos a que nos propusermos.

Certamente que todos esses momentos se converterão em projetos de

participação cívica de maneira a despertarem o interesse pelo conhecimento de

assuntos relacionados com o Ambiente. É fundamental a colaboração de todos,

pois a sociedade espera cada vez mais da ação da escola e dos projetos que ela

abarca no seu sentido global.

Todos devemos unir-nos pela Natureza!

Prof. Manuel Vilares, coordenador Eco-Escolas

* in, “A Educação Ambiental para o Desenvolvimento”, Maria Helena Cavaco, Escolar Editora, 1992

Frase:

“Queres fazer algo de grande? Junta-te a outros.” – Carlos Renirkens

Reflexão

Ficha Técnica

Eco-jornalistas - 6.ºE: Cláudia; Rafael;6.ºH: Diana; Letícia; Lídia; Tatiana; Vanessa. 6.ºO: Beatriz; Diana; Maria; Sara;

Soraia

Sabias que …?

Seria impossível andar de automóvel sem o petróleo que assegura 90% das nossas deslocações. Seria impossível encontrar água pura sem todas as bactérias contidas no solo e nos rios que filtram e enriquecem a água da chuva. Mas elas não podem trabalhar se a água está muito poluída. Seria impossível ler DVD’s sem o cobre presente na caixa do leitor de DVD. Este minério e extraído no subsolo, onde foram necessários milhões de anos para se formarem. Seria impossível fabricar o papel sem árvores que criam as fibras de madeira a partir da água, do ar, do solo e da energia solar. Seria impossível comer croquetes sem os peixes que não têm tempo para se reproduzir ao serem muito pescados. São actualmente três vezes menos do que há São actualmente três vezes menos do que há anos.

Quantos insetos existem?

Os insectos são o grupo animal mais numeroso.

Ninguém consegue saber ao certo quantas espécies

existem, mas estima-se que sejam cerca de 750.000. Os

cientistas suspeitam que há ainda um milhão de insectos

desconhecidos por nós.

No que diz respeito à sua constituição, todos os

insectos são muito semelhantes. O seu corpo é

constituído sempre por cabeça, tórax e abdómen. Na

cabeça estão os olhos, as mandíbulas e as antenas. Ao

tórax ligam-se os três pares de patas e os dois pares de

asas. As aranhas têm oito patas e não são insectos.

O que se pode fazer pela Natureza?

Pela primeira vez, os homens estão a dar-se conta da ligação que existe entre eles e tudo o que existe na Natureza. E que podemos fazer? Por exemplo, ajudar a eliminar a emissão dos gases que provocam o efeito de estufa, reduzindo o consumo de energia, gastando menos electricidade, andar menos de automóvel. Por exemplo, ajudar a eliminar a emissão dos gases que provocam o efeito de estufa, reduzindo o consumo de energia, gastando menos electricidade, andar menos de automóvel. Por exemplo, preservar a água pura, não poluindo os rios. E, sobretudo, utilizar apenas a que é necessária, pois a água doce é um bem inestimável, é pouca e cada vez se consome mais. Por exemplo, proteger as espécies vivas. Elas necessitam umas das outras e de um ambiente não poluído para podermos sobreviver. Por exemplo, conservar os solos cultiváveis. Alguns agricultores já praticam a agricultura biológica. A utilização de estrume permite aumentar a produção sem cansar os solos.

Por que é que o mar é salgado?

Durante milhares de anos, as águas das chuvas

lavaram as rochas, dissolvendo uma parte dos sais que

as constituem.

As águas de escoamento despejam anualmente

milhões de toneladas de minerais nas fossas marinhas.

As águas dos mares são mais salgadas que as

águas continentais, e isso devido à evaporação de uma

parte da água, o que provoca uma salinidade constante,

particular a cada mar.

Generalidades/Curiosidades

Como se fabrica o papel?

Para se fabricar papel, é necessário que haja

fibras vegetais: palha. Linho, eucalipto, trapos de

algodão. Ou de fibras minerais. Predominam as fibras de

madeira. Daí a importância das florestas. Mergulham-se

finas aparas de madeira em grandes tinas, de mistura

com produtos químicos.

Ao fim de algum tempo, as aparas estão

transformadas numa pasta gomosa branca e húmida.

Passa-se esta pasta por peneiras e depois por entre rolos

aquecidos, a fim de a secar e alisar… e está pronto o

papel. Curiosidades

O Oceano Pacífico foi assim baptizado por Fernão de

Magalhães, que achou as suas águas bem mais calmas

que as do Atlântico.

Nos últimos quatro mil anos, nenhuma espécie animal

foi domesticada.

Para fabricar um quilo de mel, uma abelha precisa de

poisar em quatro milhões de flores.

Se o sol se apagasse de repente, na Terra só se daria

pelo facto 8 minutos depois.

A chuva cai a 11 quilómetros por hora.

Há borboletas que nascem, vivem e morrem no mesmo

dia.

O colibri é a única ave que pode voar para trás.

Internet

www.visionarium.pt - informações científicas muito

interessantes.

www.cienciaviva.pt – promove a cultura científica e

tecnológica

www.yourdictionary.com – muitos dicionários à tua

disposição.

www.catraios.pt – para crianças, professores e pais.

As dez regras do bom estudante

1. Levanta-te cedo. 2. Toma um bom pequeno-almoço. 3. Está atento nas aulas. 4. Respeita os professores e sê leal com os

companheiros. 5. Faz muitas amizades. 6. Não tenhas medo de dizer aos professores que

não entendeste. 7. Tem sempre em ordem os livros e os cadernos. 8. Não te deites sem estudar sem estudar as lições

fazer os deveres. 9. Estuda com método e com gosto de aprender

coisas novas. 10. Aproveita todas as oportunidades para

aprender: nos livros, através da experiência, com

os meios de comunicação e com os outros.

Anedotas

– Eu sou formidável, Pedro. Estou admirado comigo

próprio.

– Porquê?

– Imagina que consegui compor um puzzle num só dia.

– E então onde está a esperteza?

– Na caixa estava escrito “De 3 a 6 anos”.

- Paizinho, trânsito é o nome de alguma bebida?

- Que pergunta é essa, meu filho.

- É que tenho ouvido falar tantas vezes de trânsito

engarrafado!

Qual o cúmulo de um astrónomo?

Dar um murro no olho para poder ver as estrelas.

Generalidades/Curiosidades