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PUBLICIDADE PUBLICIDADE PUBLICIDADE PUBLICIDADE DESPORTO Futebol José Magalhães está de saída do A. D. Esposende PÁGINA 2 João André admite recandidatura ao C. F. Fão PÁGINA 3 SOCIEDADE Espaço Público Moinhos da Abelheira aguardam requalificação PÁGINA 10 Esposende Festas de S. João PÁGINAS 17 a 20 Revogação dos “chips” pode atrasar portagens PÁGINA 7 Quinzenário informativo e regionalistas Director:Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras Gratuito / 25 de Junho de 2010 / nº 638

Jornal de Esposende nº 638

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Jornal de Esposende nº 638

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FutebolJosé Magalhães está de saída do A. D. EsposendePÁGINA 2

João André admite recandidaturaao C. F. FãoPÁGINA 3

SOCIEDADE

Espaço PúblicoMoinhos daAbelheiraaguardamrequalificação PÁGINA 10

EsposendeFestas de S. JoãoPÁGINAS 17 a 20

Revogação dos “chips”pode atrasar portagens

PÁGINA 7

Quinzenário informativo e regionalistasDirector:Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras

Gratuito / 25 de Junho de 2010 / nº 638

2SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.pt

A AD Esposende, segunda classificada da Divi-são de Honra (regional), logrou o acesso ao campeonato nacional da 3ª divisão, enquanto o CF Fão conseguiu a manutenção na der-radeira jornada, sendo agora adversários na temporada que se avizinha.José Magalhães está de saída da direcção da colectividade esposendense, e no seu entender com a missão cumprida, foram longas épocas

a recuperar a saúde financeira do clube “é difí-cil dizer o valor que esta direcção pagou das dividas em atraso deste clube”.Por seu lado João André reservou para os pró-ximos dias uma decisão se será recandidato ao cargo de presidente da direcção, avança desde já é que não quer deixar o clube fangueiro com contas em atraso “terminamos a época com 4 meses de atraso a vários jogadores e 5 meses de atraso à equipa técnica”.Em entrevista ao Jornal de Esposende/Espo-sende TV, os dois dirigentes falam de um ciclo de cinco anos, em que encontraram pela frente algumas dificuldades.

José Magalhães

A subida aconteceu na derradeirajornada?José Magalhães: Embora eu não me tenha des-locado para assistir ao último jogo em Areias de São Vicente, eu sempre fui informado de como estava a decorrer o jogo ante o Martim.Constantemente recebia mensagens e tele-fonemas, e sempre acreditei nesta equipa, embora recorde que nunca assumi publica-mente, que o objectivo da época passava pela subida de divisão.Também não sou hipócrita e as pessoas têm que entender, que com o decorrer do campe-onato, ocupávamos os lugares de subida e

como as coisas correram bem acabamos por lograr a subida aos nacionais, trata-se de um regresso ao terceiro escalão. Pelo que vi desta temporada, a AD Esposende até podia ter chegado à final da taça, pena foi aquele derrota no reduto do Tadim, equipa de um escalão inferior.

Porque mudou de treinador a 3 jornadas do final do campeonato, quando saiu António Carlos e entrou Alberto Silva?

É um assunto que já foi muito falado por muitas pessoas, até na internet em vários sítios. Foram escritas muitas barbaridades desta mudança de treinador, quando o campeonato se apro-ximava do seu final.Esta direcção por mim presidida, deu provas suficientes, que conseguiu fazer um bom papel e um bom trabalho à frente deste clube.A direcção mudou de treinador, porque naquele momento, entendeu que era o melhor para a AD Esposende, porque depois de acabar o campeonato, era muito fácil para mim explicar motivos e mais motivos desta mudança.A direcção fez aquilo que achava ser o melhor, as coisas aconteceram, as pessoas devem acreditar na direcção.Eu continuo a falar diariamente com o António Carlos, ele prova isso, e até almoço com eles várias vezes, o António Carlos continua a ser um amigo do clube.Na época passada, o clube também mudou de equipa técnica nas últimas jornadas, mas os objectivos eram diferentes, passava pela manutenção que estava garantida.Nessa altura saiu o Ruben Cunha e o Antó-nio Carlos passou de adjunto a treinador prin-cipal.O mérito da subida desta época também é do António Carlos, que fez um grande trabalho, no tempo em que esteve ligado ao clube.Alberto Silva foi a solução imediata para

ocupar o lugar de treinador?Foi sempre a primeira solução para treinador do clube, após uma reunião da direcção, ape-nas fiz um contacto e garantimos desde logo que o Alberto Silva, fosse o treinador da equipa nas derradeiras jornadas do campeonato da divisão de honra. Durante os 5 anos como presidente, recu-perou o clube ao nível financeiro?É muito difícil dizer o valor que esta direcção

pagou das dívidas em atraso deste clube. Foram anos de muito traba-lho, de um elenco directivo traba-lhador e com muita vontade de aju-dar o clube.Tive a grande felicidade de encontrar pessoas que deram sempre o seu melhor à AD Esposende, foi uma direcção muito unida, trabalhamos sempre para o mesmo lado, o que se torna mais fácil.Foram muitos milhares euros, e temos agora apenas uma pequena divida a pagar à Associação de Fute-bol de Braga.O mais difícil foi feito, conseguimos recuperar o clube, digo também que as pessoas nunca devem dar um passo maior que a perna, para evitar situações como aquelas que encon-tramos, quando chegamos ao clube há 5 temporadas.Muitas vezes recebíamos apoios, só que as verbas eram logo entregues

ás finanças. Foram tempos difíceis, mas com trabalho, demos a volta à situação com a ajuda de muitas empresas e pessoas.Não pagamos prémios de subida a ninguém, o único prémio que oferecemos foi um jantar de encerramento, aos treinadores e atletas.Esta época, o orçamento da AD Esposende esteve entre os 80 e os 100 mil euros, mas engloba todas as equipas do clube, desde a formação até aos seniores.

Um novo estádio para Esposende é um sonho?Um novo estádio na cidade já é falado há muito tempo, e toda a gente gostaria de ver um novo estádio.Na minha opinião mais ano, menos ano, esse estádio vai nascer, porque as pessoas que estão à frente da autarquia, também já perce-beram que tem que nascer.Também sabemos das dificuldades que a autar-quia tem, e sabemos que não é de um dia para o outro que se constrói um estádio, e se arranja dinheiro para o construir.Estou até convencido que vai nascer um novo estádio ou um complexo desportivo, não digo que seja para AD Esposende, mas que o clube o possa utilizar.

ENTREVISTA

Fim de ciclo de José Magalhães na Associação Desportiva de Esposende, João André poderáser recandidato no Clube Futebol de Fão José Magalhães (AD Esposende) e João André (CF Fão) lideraram nos últimos cinco anos os elencos directivos dos respectivos clubes, e fecharam a época de 2009-2010 em grande destaque.Paulo Gonç[email protected]

Editorial

PAULO GONÇALVESDirector do Jornal

Deus escreve direito por linhas tortas, a frase é célebre, e a mesma faz me lembrar a pés-sima passagem da selecção francesa pelo Campeonato do Mundo que está a decorrer na África do Sul.A França que com a mãozinha da arbitragem, de uns sorrisos do presidente da UEFA, Michel Platini, acabou por chegar a este mundial, após ter afastado injustamente a República da Irlanda no “Play off”.Os gauleses orientados por Raymond Dome-nech, foram até África passear e deixar os adeptos à beira de um ataque de nervos, três jogos, duas derrotas, um empate, saldo final um pontinho.Muito mau para os actuais vice campeões do mundo, mesmo pouco para quem muito recen-temente ganhou tudo que tinha para ganhar, mas nunca se esqueçam que agora falta o Zidane e companhia.A ministra francesa do desporto, Rama Yade, ficou com os cabelos em pé, mesmo antes dos jogos deste mundial, quando soube que a equipa estava hospedada num dos hotéis mais luxuosos, o Pezula Resort Hotel&Spa, em Kysna, na costa do Oceano Índico, onde cada quarto custa 4.630 rands (valor que ronda os 450 euros) por noite durante a estação baixa, em tempo de crise, porque não foram para um hotel mais modesto, perguntou a ministra.A selecção francesa que até tem um galo no emblema, teve vários galos neste safari afri-cano, no balneário em tempo de intervalo de um jogo o futebolista Anelka insultou o treina-dor Raymond Domenech, a federação reagiu de imediato e mandou o jogador regressar mais cedo a casa, Anelka deve ter esfregado as mãos de contente, as férias assim come-çaram mais cedo.O capitão Evra, falou em traidores de balne-ário, que os mesmos passaram a informa-ção para a imprensa, que de imediato deu a conhecer ao mundo as incidências de balne-ário, viva a liberdade, certo é que esta França foi uma grande desilusão neste mundial, mas não foram os jornalistas que falharam golos ou insultaram treinadores.Segundo alguns adeptos dos tricolores, na che-gada a Paris, a delegação francesa devia ser recebida com chuva de “tomates e de ovos”, ideias, mesmo em tempo de crise não faltam, e se a moda pega!Com estas coisas do Campeonato do Mundo, tivemos pelo meio a morte do carismático José Saramago, sempre polémico para alguns, mas dizia aquilo que pensava, ao contrário de muitos cínicos que andam por este mundo fora.Com tudo isto a Helena já me chamou para o almoço, é tempo de comer sardinhas assadas, viva o Santo António, o São João, o São Pedro, boas festas e boas férias para todos.

www.esposendetv.com.pt

José Magalhães

3SEXTA-FEIRA

25 DE JUNHO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende ENTREVISTA

João André Foi sofrer para conseguir a manu-tenção?João André: Sabíamos que ia ser uma época com muitas dificuldades, e a vitória na última jornada em Mari-nhas foi o culminar de uma época muito difícil, mas que deu muito mais sabor ao garantir esta permanência no campeonato da 3ªdivisão nacio-nal.O último jogo contra o FC Marinhas foi mesmo muito complicado. Estive-mos a perder, mas depois viramos o resultado, até me vieram as lágrimas aos olhos, quando terminou o jogo.A manutenção foi sempre o único objectivo, jogamos num campeo-nato, em que participavam 5 equi-pas transmontanas, todas elas quase profissionais ou semi-profissionais, e das quais algumas até são sedes de concelho.Quero aqui dar uma palavra de agra-decimento ao técnico Jó Faria e ao Rui Vasquinho (preparador físico). Foram eles realmente que consegui-ram que o clube se mantivesse nos nacionais. O CF Fão teve diversos problemas ao longo da época, que eu nunca escondi.Foi a equipa técnica que conseguiu unir todo o plantel, e desde já o meu agradecimento pelo excelente traba-lho realizado.Os problemas financeiros apa-receram nesta época de 2009-2010?O futebol também é vítima da crise

que o país está a atravessar, mas no clube não foram feitas loucuras.O problema financeiro já vem do ano passado, toda a gente sabe, que o clube fez um grande investimento no Centro Desportivo do CF Fão.Estou a falar de 3 milhões de euros, grande parte desse dinheiro foi pago pela autarquia. Recordo que na 1ªfase deste investimento a autarquia pagou mais de 1 milhão de euros.O clube entretanto vendeu o campo Artur Sobral e a sede, e investiu outro milhão de euros.A obra do Centro Desportivo aca-bou por ficar muito cara, onde gas-tamos muito dinheiro, mas dotamos o clube de excelentes condições, e pensamos desde logo que íamos rentabilizar as referidas infraestru-ras. A verdade é que isso não veio a acontecer, e agora as dividas têm que ser pagas.Aguardo agora por alguns apoios, pessoas que nunca nos deixaram ficar mal, para ajudar a pagar esta dívida.Lembro que as receitas de 2009-2009 também foram inferiores, só em publicidadeesta época tivemos menos 30 mil euros, é muito dinheiro, que nos faz falta.Terminamos a época com 4 meses de atraso a vários jogadores e 5 meses de atraso à equipa técnica. Falta pagar muito dinheiro. As con-tas são públicas e entre elas está a obra do estacionamento no Centro

Desportivo de Fão.Sei também que logo que cheguem esses apoios, o clube vai renascer das cinzas se assim se pode dizer, e acho mesmo que já no próximo ano o clube poderá respirar melhor ao nível financeiro.Foram feitas promessas, mas a situ-ação do país não está fácil e os pró-prios bancos não tem dinheiro.Na temporada que terminou o orça-mento do CF Fão atingiu os 150 mil euros, para todas as categorias.

A pré – época desportiva está prestes a arrancar, o Centro Des-portivo já tem reservas de clubes estrangeiros?Posso já adiantar que já fui contac-tado por dois clubes ingleses para utilizarem o Centro Desportivo do CF Fão, para realizarem os respec-tivos estágios.Fulham e o Tottenham, estes dois

clubes da 1ªliga inglesa, vão marcar presença em Fão, com as suas equi-pas de sub-19.O ano passado tivemos o Swansea (2ªliga inglesa) e Marítimo (1ºliga por-tuguesa), o que demonstra as qua-lidades do Centro Desportivo, que desta forma veio colmatar uma lacuna que existia no concelho.Neste verão, está já confirmado um jogo treino entre as equipas principais do Sporting de Braga e do Vitória de Guimarães, que promete atrair muita

gente ao Centro Desportivo.No futebol formação, o CF Fão vai apostar no escalão júnior em 2010-2011?Na nova época vamos finalmente ter uma equipa de juniores, porque o trabalho feito nos outros escalões tem sido excelente.Eu fui dos últimos jogadores naturais de Fão a jogar na equipa principal, o

que me leva a dizer que faltam refe-rências ao clube.Fão foi sempre uma terra que deu muitos jogadores de futebol, aconte-ceram anos em que a equipa do CF Fão tinha vários jogadores da terra, o que levava muita gente ao antigo campo Artur Sobral.Estamos agora um bocado atrasa-dos, mas sei que com o trabalho que está a ser feito no clube, com o tempo, vamos voltar a ter muitos jogadores da terra a jogar na princi-pal equipa do clube.As eleições no CF Fão vão ser mar-cadas para breve, será recandi-dato?Não sou homem de fugir aos pro-blemas, sou sim um homem de os enfrentar de frente, de dar a cara, e tenta-los resolver.Preciso sim é de ajuda daqueles que me prometem coisas e que agora as cumpram.Estou actualmente numa fase de reflexão muito grande e depois toma-rei uma decisão do meu futuro no clube. Sei que em termos familia-res não é fácil, e a direcção que me acompanhou este tempo toda está esgotada. Esta direcção acabou a época com apenas 7 pessoas, a maior parte foi toda embora por cansaço, e também porque quando não se ganha, aparecem todos os tipos de problemas.Eu sei onde me meti, e não estou arre-pendido de estar ligado ao clube, apesar de todas estas dificuldades, já mencio-nadas nesta entrevista.

João André

4SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptPUBLICIDADE

5SEXTA-FEIRA

25 DE JUNHO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende

Os Bombeiros Voluntários de Fão têm desde ontem mais meios para os socorros. São duas embarcações semi-rigidas, que foram entregues numa cerimónia, que ocorreu junto ao Edifício de Socor-ros a Náufragos de Esposende, no âmbito da Limpeza do Rio Cávado 2010.

Novas embarcações para os Bombeiros de Fão

Desta forma a II Mostra, preten-deu mais uma vez abrir a escola a toda a comunidade, e dar a conhe-cer as diferentes actividades de “ontem e de hoje”, realizadas pela população de cada uma das fre-guesias que fazem parte do con-celho de Esposende.

Ao longo dos três dias os alu-nos do ensino pré-escolar e básico 1º,2º e 3º ciclos do Agrupamento Vertical de Escolas António Cor-reia de Oliveira, pais e encarre-gados de educação, professores e assistentes operacionais do agru-pamento e a comunidade em geral, estiveram em contacto directo com os vários artesãos, e observaram

a produção de peças artesanais, e conheceram também a diversa gastronomia local.

Vários grupos folclóricos e musicais entre eles: Rancho Fol-clórico “As Moleirinhas das Mari-nhas”, Rancho Folclórico “Danças e Cantares de Marinhas”, Rancho Infantil “os Sargaceiros” da Casa do Povo de Apúlia, Rancho Folcló-rico de Fonte Boa, Rancho Folcló-rico de Palmeira de Faro, Grupo de Cavaquinhos de Curvos, Ronda de Vila Chã, Dança Hip-Hop (Acade-mia Práxis), Grupo de Concertinas de Mar, Grupo de Fados de Espo-sende, Grupo de Saxofones de Belinho, Grupo de Clarinetes de Belinho, Cavaquinhos de Vila Chã, Concertinas de Vila Chã, Fanfarra dos Escuteiros de Mar, Quarteto de

Clarins da Banda da GNR -Porto e o Teatro Revista de Fão partici-param neste evento, contribuindo desta forma para o sucesso e enri-quecimento dos alunos.

Este projecto nas quais esti-veram envolvidas as turmas F do 5ºano e a C do 6ºano, orientadas pelos professores Manuel Aze-vedo, Fernanda Cunha e Maria da Luz Távora, contou com o apoio da autarquia de Esposende, nas vertentes de logística, forneci-mento de stands, som, luz, apa-relhagem sonora e propaganda, a que se junta a parceria com as juntas de freguesia de: Esposende, Fão, Marinhas, Apúlia, Palmeira de Faro, Gemeses, Gandra, Fonte Boa, Curvos, Belinho, São Bartolo-meu do Mar e Vila Chã..

SOCIEDADE

Escola Aberta “Vivências Locais: Ontem e Hoje”As instalações da Escola António Correia de Oliveira em Esposende acolheram no passado fim-de-semana a iniciativa denominada por “Vivências Locais: Ontem e Hoje”. Milhares de pessoas foram presenciar esta mostra, da qual se destacaram as actividades locais: agricultura e horticultura, gastronomia, artesanato e animação.

Paulo Gonçalves [email protected]

PCP reuniu compescadores do concelho

O deputado comunista Agos-tinho Lopes e elementos da con-celhia do PCP-Esposende estive-ram recentemente reunidos com a Associação de Pescadores Pro-fissionais do Concelho de Espo-sende.

Durante o encontro os pescado-res deram conta dos principais pro-blemas que afligem de momento a classe piscatória esposendense, das quais se destaca o estado em que se encontram as marinas que com a baixa- mar, as embarcações ficam em seco sobre o lodo, que além de impossibilitarem a reti-rada dos barcos para a faina, é um autentico perigo público que acarreta, face à quantidade de lodo que por aquele local (Marinas) se encontra.

À tona veio também o problema da barra do rio, sabendo que a baixa-mar

impede a saída e a entrada de

embarcações no rio Cávado, o que coloca outro problema, que é as embarcações do ISN ficarem em terra, pelo que em baixa-mar o rio acaba por ficar inavegável.

Por último foi abordada a reso-lução para aquisição de motores pró kit de redução, para os quais o estado português prevê um subsi-dio de apoio, e cuja delegação da capitania de Esposende não aceita o respectivo registo.

Segundo os pescadores, os referidos motores trabalham a 4 tempos, e como tal não fazem combustão de óleos, certo é que já houve por parte de alguns pesca-dores o registo dos referidos moto-res na capitania de Esposende.

Após esta reunião, Agostinho Lopes garantiu que vão ser feitos pedidos de esclarecimento aos res-pectivos ministérios e órgãos com-petentes, como irá na condição de deputado, levantar os problemas na Assembleia da República, pro-priamente durante a reunião da Comissão de Pescas. .

Paulo Gonçalves [email protected]

Fão “GATA” promove curso de ini-

ciação ao TeatroNo próximo mês de Julho o

salão paroquial de Fão vai aco-lher um Curso de Iniciação Teatral, numa iniciativa o Grupo de Teatro Amador de Fão (GATA), que con-tará com os formadores Nuno Mei-reles, especialista em voz e inter-pretação e Luciano Amarelo, em corpo e movimento.

O Curso terá a duração de 40 horas, em horário pós-laboral (21h00-23h00).

Esposende O mercado municipal acolhe

desde a passada quarta-feira à noite mais uma edição da Festa da Sardinha, a organização é da Asso-ciação Desportiva de Esposende que com esta iniciativa pretende cativar muitas pessoas a provarem os diversos pratos de gastronomia em que a sardinha é a rainha nas delicias. A festa vai prolongar-se até ao próximo domingo, estando inserida nas tradicionais Festas de São João..

6SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptSOCIEDADE

O Posto de Turismo de Esposende acolhe até ao final do corrente mês a exposição “Flashs de um belo concelho”.

As fotos tiradas pelas objectivas de Armando Jorge e Lúcio Viana retratam locais emble-máticos do concelho de Esposende ao longo dos anos.

A Capela da Senhora da Saúde, o tradicio-nal Banho Santo em São Bartolomeu do Mar, o Forte de São João Baptista e os Moinhos da Abelheira-Marinhas, Mosteiro do Bom Jesus e a Ponte Dom Filipe”ponte de Fão” estão em grande destaque, as respectivas fotos de exce-lente qualidade são acompanhadas por textos elaborados por Jorge Pinto.

Com esta singela exposição, os autores todos naturais de Fão pretendem mostrar a beleza do património natural e construído do concelho, mas também relevar a grandeza humana das suas tradições e costumes, como adiantou Jorge Pinto ao Jornal de Esposende” descrever, em síntese, a história de cada um que está relevada no passe inferior dos qua-dros.

Para completar o conjunto de 12 quadros falta o quadro relativo à antiga “Barca de Pas-sagem” que existiu na Idade Média no sítio da Barca do Lago.

Durante todo o mês de Agosto a Exposi-ção estará exposta nas principais praças do concelho, em espaço livre, para melhor ser

vistoriada pelas pessoas. Estou a evidenciar esforços para que tal aconteça. “referiu Jorge Pinto um dos grandes impulsionadores desta Exposição que continua patente no Posto de Turismo de Esposende, agora a funcionar nas instalações do Auditório Municipal..

Paulo Gonçalves [email protected]

“Flashs de um belo concelho”

7SEXTA-FEIRA

25 DE JUNHO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende SOCIEDADE

Portagens nas Scut`s podem não começar a 1 de JulhoOposição aprovou a revogação dos chips de matrícula

Todos os partidos da oposição aprovaram ontem a revogação dos diplomas do Governo que instituíram a obrigatoriedade de instala-ção de chips nas matrículas, com os votos contra do PS.

PSD, CDS, Bloco de Esquerda e PCP apro-varam os seus diplomas que previam a revo-gação dos decretos-lei do Governo, aprovados na anterior legislatura, que obrigavam à insta-lação de dispositivos electrónicos de matrícula (“chips”) nos veículos automóveis.

Com a revogação deste sistema de identifi-cação de veículos, fica em causa a cobrança de portagens a partir de 01 de Julho nas vias sem custos para os utilizadores (SCUT) do Grande Porto, Norte Litoral e Costa da Prata.

Cobranças podem ser efectuadas atéà revogação

Apesar desta decisão parlamentar, o governo afirma que pode cobrar, enquanto a revogação não for aprovada. Esta foi a ideia transmitida pelo

ministro dos Assuntos Parlamentares, afir-mando que poderão ser na mesma cobradas portagens nas Scut s, enquanto os diplomas da oposição de revogação não forem promul-

gados.Jorge Lacão falava em conferência de

imprensa após a oposição ter aprovado no Parlamento, na generalidade, a revogação da aplicação do sistema de identificação electró-nica de veículos.

Na prática, sem este sistema, torna-se inviável a cobrança de portagens em três SCUT: Grande Porto, Norte Litoral e Costa de Prata..

Notas dos últimos dias - Assembleias municipais de seis con-celhos, incluindo a Esposende, servi-dos pela A28 convocaram autarcas, empresas e cidadãos para uma mani-festação contra a introdução de por-tagens naquela via, a realizar a 3 de Julho, em Viana do Castelo.

- Jornais da Galiza avançam que o Turismo para a região do norte do país a partir de Espanha vai diminuir.

- José Socrates admite instalar porta-gens em todas as SCUT´s com isenção a moradores e empresas locais.

A28: Porto - Caminha e ligação da A28 a Vila Praia de ÂncoraA27: Viana do Castelo - Ponte de Lima

CONCESSÃO NORTE LITORAL // implementação de portagens

0,75 €

1,15 €

1,20 €

0,95 €

Vila Praiade Âncora

Nó de LigaçãoPonto de cobrança electrónica de portagensLanços isentos de portagemLanços sujeitos a portagemTaxa de portagem aplicada a veículos de classe 1€

PSD-Esposende e o golpeda misericórdia chamado SCUTO presidente da comissão politica concelhia do PSD-Esposende enviou esta semana uma carta ao líder nacional Pedro Passos Coelho, dando conta do actual governo PS pretender proceder à introdução de portagens nas SCUT, nomeadamente na A28, já a partir do dia 1 de Julho.Benjamim Pereira alerta que é importante que se compreenda o contexto sócio-eco-nómico que se vive nesta região em particular e quais as consequências que, caso se venha a implementar, terá na vidas das pessoas do concelho de Esposende “numa altura de crise generalizada, este é decididamente o golpe de misericórdia sobre o con-celho de Esposende em particular e a condenação do desenvolvimento económico de todos os concelhos atravessados pela A28, em geral”. Nesta mesma carta Benjamim Pereira, não poupa criticas ao governo liderado por José Sócrates, segundo o líder do PSD-Esposende, o concelho vai sair fortemente prejudicado com a SCUT, dando como alguns exemplos “um tecido económico centrado na pequena indústria, comércio e ser-viços e alguma ruralidade cujas economias familiares ainda assentam no sector primá-rio, nomeadamente agricultura e pesca como último recurso para a sobrevivência”, refe-riu Benjamim Pereira.

Esposende Ambiente organizou visita à Resulima para o Centro de Intervenção Cultural e Social de Palmeira de Faro

A Esposende Ambiente promoveu a realiza-ção de uma visita à Resulima, entidade gestora do Sistema Multimunicipal do Vale do Lima e Baixo Cávado, situada em Vila Fria, no con-celho de Viana do Castelo, para o Centro de Intervenção Cultural e Social de Palmeira de Faro (CICS).

Na visita à Resulima, que tem por objec-tivo a valorização e tratamento dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU’s) produzidos naquela região geográfica, estiveram presentes mais de 40 participantes, entre pais e funcionários desta IPSS, que puderam compreender melhor os processos inerentes ao tratamento dos resíduos produzidos no concelho de Esposende.

Além da visita à Central de Prensagem, local

onde são prensados os RSU’s indiferenciados, e ao aterro propriamente dito, destino final de todos os resíduos colocados no contentor de lixo indiferenciado, os participantes tiveram também a oportunidade de conhecer como é efectuada a gestão dos resíduos sólidos urba-nos passíveis de serem reciclados.

Esta iniciativa foi antecedida de duas pales-tras de sensibilização, dirigidas a pais e encar-regados de educação, que decorreram na Junta de Freguesia de Palmeira de Faro, organiza-das pela Escola EB1 de Barral e pela Escola EB1 de Eira d’ Ana.

Estas acções de sensibilização junto da população têm como principal objectivo aumen-tar a consciência ambiental dos munícipes e

potenciar um aumento efectivo da quantidade de resíduos que são encaminhados para reci-clagem, bem como promover a redução da produção de resíduos indiferenciados, inse-

rindo-se no âmbito dos Programas de Educa-ção para a Sustentabilidade para o presente ano lectivo..

8SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptCULTURA

Apresentação de livro de jovemautor esposendense

O Auditório da Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura, acolheu a apresentação do livro “Os ossos também falam”, do autor esposen-dense, natural da freguesia de Belinho, José Torres Gomes.

“Os ossos também falam” é o título do seu primeiro livro, que conta uma história imaginá-ria passada no Brasil, em torno de um miúdo puro e inocente, que vive no campo com os seus pais e uma sua tia-avó, num mundo com-pletamente rural, onde o progresso não che-gara ainda.

O autor partilhou com os presentes a sua vivência de leitura e escrita, bem com as difi-culdades por que passou para escrever o seu primeiro livro. “Sinto-me satisfeito, porque con-cretizei um sonho” referiu, exortando os jovens presentes a serem persistentes e a lutarem pela concretização dos sonhos. José Torres Gomes revelou que já tem um segundo livro escrito e que está a trabalhar no terceiro, para além de ter também alguns contos e poemas por editar.

A Vereadora da Cultura da Câmara Muni-cipal destacou a “sua extraordinária força de vontade”, assinalando que “constitui um exem-

plo de vida para todos, especialmente para os mais jovens”. Jaqueline Areias referiu que “o Município de Esposende tem tradição no apoio aos autores locais”, quer através da realização de encontros dos escritores com o público, quer

através da publicação de textos no Boletim Cul-tural ou adquirindo alguns exemplares para o fundo documental da Biblioteca..

MUSEUS Durante o corrente ano e o próximo, o acesso ao Museu de Esposende e ao Museu d’Arte, em Fão, é gratuito.A Câmara Municipal de Esposende decidiu isentar os visitantes do paga-mento de ingresso nestes dois museus do Museu Municipal de Esposende, com o intuito de cativar público para estes espaços.Devido ao facto de terem estado encerrados durante algum tempo, ambos os museus perderam visitan-tes, pelo que a Autarquia pretende recuperar esses públicos, facultando-lhes o livre acesso.Refira-se que o Museu de Espo-sende tem patente, até ao final do ano, a Exposição “Esposende, Ensaio Urbano de Vila a Cidade – pro-cessos de transformação”. O horá-rio de visita é de terça a sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30, e, ao fim de semana, entre as 15h00 e as 18h00.Por sua vez, o Museu d’Arte apre-senta, até ao próximo mês de Setem-bro, uma Exposição alusiva ao Escul-tor António Carlos Esteves, que pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, e ao sábado e domingo das 15h00 às 18h00.

Marco do CaminhoPortuguês da Costa

O Vereador do Turismo da Câmara Muni-cipal de Esposende procedeu, no passado dia 13, à inauguração simbólica do marco do Caminho Português da Costa na freguesia de Antas, localizado próximo do engenho da Carvalha, uma iniciativa da Junta de Fregue-sia e do Núcleo de Esposende da Associação Espaços Jacobeus.

O acto inseriu-se no âmbito das Jornadas Culturais de Antas que decorrem até ao próximo dia 1 de Agosto, numa organização da Junta de Freguesia, com o apoio da Câmara Municipal e a colaboração das associações locais.

“Após a colocação do marco na freguesia de Fonte Boa a assinalar o início da caminho

no concelho, a colocação do marco em Antas é o culminar da marcação e valorização do Caminho Português da Costa em direcção a Santiago de Compostela, assinalando o fim do traçado em terras de Esposende”, referiu o Vereador Rui Pereira.

Rui Pereira assinalou que o Município está empenhado na promoção e divulgação dos Caminhos de Santiago e manifestou o desejo de que aumente o número de peregrinos deste traçado que atravessa o concelho de Espo-sende.

Refira-se que o traçado do Caminho Portu-guês da Costa segue para Viana do Castelo e concelhos a montante, tendo continuidade na Galiza, em Espanha.

Como forma de comemoração da chegada da peregrinação do Caminho Português da Costa, o Município de Esposende realizou, no passado dia 12 de Junho, na Loja de Turismo de Santiago de Compostela da Porto e Norte de Portugal E. R., um Verde de Honra aos pere-grinos entretanto chegados à casa do Após-tolo São Tiago.

Saliente-se que, do grupo faziam parte 13 peregrinos a pé, 5 a cavalo, 2 em kayak e 23 de bicicleta.

Esta foi mais uma oportunidade de divulgar os produtos locais de Esposende em terras da Galiza, e confortar os peregrinos com os quei-jos de Marinhas, os vinhos verdes das quintas do concelho e a doçaria local, com destaque para as clarinhas e folhadinhos..

Workshop de Fotografia Retrato/Moda na Casa da JuventudeA Câmara Municipal de Esposende promove amanhã, na Casa da Juven-tude, um Workshop de Fotografia de Retrato e Moda, dirigido a jovens com idades compreendidas entre os 14 e os 30 anos. Com a duração de oito horas, este Workshop decorrerá entre as 9h30 e as 18h30 e será orientado pela fotó-grafa Ana Filipa Scarpa, Prémio NIKON D70-Atlant Photo em 2005 e Prémio Arthus, Gacilly-França em 2008.Esta acção de formação visa dotar os participantes de um instrumento teó-rico-metodológico para uma sessão fotográfica com modelo, em estúdio e/ou exterior.Entre outros conteúdos, serão aborda-das as técnicas de iluminação em estú-dio, os diversos tipos de iluminação, medir a luz com flash, os fundos apro-priados, as bases do retrato, a escolha das objectivas, o uso dos reflectores, outros cenários de luz, como traba-lhar com o modelo, as indumentárias do modelo, captar o olhar, provocar o olhar, as poses, captar a essência do retratado.Este Workshop é limitado a 15 parti-cipantes e tem um custo de 15 euros por pessoa, sendo que as inscrições podem ser efectuadas na Casa da Juventude ou na Câmara Municipal de Esposende. Para mais informações, os jovens deverão contactar a Casa da Juventude, através do e-mail [email protected]

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10SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptSOCIEDADE

Património esquecido, em Marinhas, classificados como

imóveis de interesse concelhio desde 1976 estão dotados ao abandono.

Os sete moinhos, anteriores a 1758, tiveram um importante papel na economia da freguesia em tempos idos, mas estão agora esquecidos, uma situação que desilude alguns turistas e curiosos e que, sobretudo, desagrada os moradores.

De Norte a Sul de Portugal, os moinhos são marcas na paisagem, testemunhas de um modo de vida e de um mundo que se está a extin-guir.

Nas Marinhas, no monte da Abe-lheira, longe vão os tempos em que os moradores locais passaram bons momentos juntos aos sete moinhos agora dotados ao abandono, mas que ainda fazem parte da memória colectiva.

A Susana recorda então que o monte da Abelheria “era uma zona com muita vida, sobretudo no Verão. Dois deles eram mesmo habitados nessa época do ano”. Muito visitado por turistas, este local era também eleito para actividades de escutei-ros. “ Apesar de estarem no estado em que estão, não deixam de ser um ponto de referência. Quando se

fala nas Marinhas, fala-se nos moi-nhos”. Adão Couto junta-se à con-versa e lembra os tempos em que estes moinhos “eram todos a vento. Todos eles tinham velas e todos eles moíam e faziam farinha. O meu sogro descia o monte com a mula já com duas ou três fornadas e lá ia para Belinho, Pinhote e Outeiro”. E con-tinua dizendo que gostava muito de ver estes moinhos recuperados. “Mui-tos turistas, iludidos com os postais que correm mundo, chegam aqui e quando vêem como isto está, dão meia volta e vão-se embora”.

Os moinhos tradicionais transpor-tam, ainda assim, os moradores aos tempos de infância e juventude. São marcas do passado, motivo de orgu-lho e de nostalgia: “Temos um orgulho muito grande nestes moinhos, mas também temos é uma pena muito grande da forma como eles estão a ser tratados, ou melhor, da forma como foram esquecidos”, insiste a Susana.

Eram muitas as famílias que exer-ciam a profissão de moleiros, eram muitos os lavradores que tinham direito a moer no moinho comunitá-rio. Possuir um moinho era até sinó-nimo de algum estatuto económico-

social. A família de

Fátima Fernan-des é proprietária de uma azenha embora já não funcione em pleno. Com saudades do passado, Fátima gostaria de reto-mar a profissão de moleira: “Eu sou costureira agora, mas se tivesse de mudar de profis-são, gostava de ser moleira”, ter-mina com um sor-riso saudosista.

Apesar da i m p o r t â n c i a social e econó-mica que os moi-nhos já tiveram, e embora classifi-cados como imó-veis de interesse concelhio, desde 1976 que estes sete moinhos estão dotados ao abandono.

Ainda que com algumas reservas quanto ao futuro, por aqui esboçam-se possíveis solu-ções para a dina-mização deste espaço, nomeada-mente a expropria-ção; a restauração da área envolvente; um centro interpre-tativo e molinoló-gico. Ideias não fal-tam e vale tudo. “O importante mesmo é não os deixar ao abandono”. E nesse ponto todos concordam.

Enquanto isso não acontece, há registos fotográ-ficos para mais tarde recordar e há também memó-rias, muitas memó-rias guardadas por quem aqui vive. E essas nem mesmo

o tempo as poderá apagar.Agarrado ao passado e disposto a

recuperar o moinho da família, o Sr. Franklin e a filha, Augusta Fernandes decidiram, por conta própria, dar uma nova cara a este património esque-cido. “Isto ficou abandonado desde 1940 e o meu pai, embora com von-tade, nunca teve oportunidade de o recuperar. Estava tudo em ruínas. Até que eu e o meu marido decidimos pôr mãos à obra”, conta augusta Fernan-des. E aos poucos a obra foi avan-çando e o entusiasmo aumentando. Depois de meses de trabalho, o moi-nho ganhou uma nova vida. É agora motivo de festa e serve de ponto de encontro de gerações.

O marido de Augusta Fernandes revela que gosta de conservar o patri-mónio antigo, sobretudo o que é her-dado. Está traçado o ponto de par-tida. O que João Pombo espera agora é que esta recuperação, que tanta satisfação lhe deu, sirva de exem-plo para que “a câmara e as entida-des competentes olhem para este conjunto de moinhos que aqui está e que, também eles, ponham mãos à obra, pondo isto tudo a funcionar

e bonito”.Junto ao moinho, agora recupe-

rado, o Sr. Franklin faz uma viagem aos tempos de infância, recordando com nostalgia que “brincou muito aqui e que agora sente ainda mais sauda-des”. E de cada vez que via o moinho degradar-se ficava mais desiludido. E prossegue explicando que a Câmara quis negociar, mas por um valor que não agradou, não tenho chegado a um acordo. Depois desta tentativa de negociação, decidiram então entre família avançar para a recuperação. A filha conhecia a vontade do pai e assim fez. O novo moinho está agora à vista de todos!.

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Adreia Abreu [email protected]

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13SEXTA-FEIRA

25 DE JUNHO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende OPINIÃO

DAS MINHAS MEMÓRIAS

Bernardino Amândio

ESCOLA DE CULTURA

A memória dos meus conterrâ-neos é muito curta! E tão curta e tão molesta que facilmente esque-cem os êxitos, os sucessos das pessoas ou instituições de raiz local para recordarem iniquidades até dos forasteiros no que nestes existe de ódio, de intriga, de male-dicência ou de denúncia política, pérfida.

Recordarei o que foi um cen-tro de intensa difusão de cultura em Esposende e seu concelho ou mais distante ainda: a Tipografia Cávado, o jornal “O Cávado” que nela se publicava e o seu fundador e Director a partir de 1917 que foi o esposendense João Amândio.

Pela Tipografia e Jornal pas-saram os maiores problemas de interesse local de ordem político-religiosa, de grandes obras de que Esposende e concelho estavam carentes, de investigação histó-rica.

Nomes como Trigo de Negreiros escrevendo assuntos de política local e nacio nal e não perdendo sequer com a sua presença á impressão do “Cávado” com colabo-ração sua, de Poetas como Cor-reia de Oliveira, Álvaro Pinheiro e Vinha dos San tos que para sempre deixaram eloquente poesia e prosa nas páginas do jornal.

Apesar do limitado espaço que a tipografia Cávado oferecia, primeiro no lar go Tomaz de Miranda e pos-teriormente na rua Barão de Espo-sende, com a oferta aos cultos visi-tantes de um modesto banco com tiras de madeira e pintado a verde, por quantos anos ali se sentaram:

Manuel de Boaventura parodiando com os mais gos tosos temas de história concelhia, ou o Dr. Ramiro de Barros Lima recordando fi guras e factos da vida local. E o Dr. Mário Gonçalves Viana desdobrando a sua muito rica cultura ou revendo as provas dos artigos que publi-cava no jornal com invulgar fre-quência!

Figuras cimeiras do Tribunal, das Finanças, Registos Predial e Civil na Ti pografia Cávado marca-vam diário encontro; Estou a recor-dar-me do Juiz Encarnação Rebelo entre outros, do Dr. Vale Souto, do Dr. Trigo de Negreiros que mais tarde veio a exercer as elevadas funções de Ministro do Interior.

A tipografia Cávado era ponto certo de reunião das pessoas gra-das de Esposende. Muito particu-larmente será de relembrar a figura de magistral cultura que foi o Dr. Alexandre Torres que neste conce-lho exerceu funções de notário e advogado e Presidente da Câmara. Por muitos anos foi palestrante ilus-tre sobre figuras e factos deste con-celho e país. Era um camilialista por excelência e reler no Cá vado o seu “Registo de Notas” é obter uma verdadeira licenciatura sobre histórias deste país.

Ao Cávado foram parar pági-nas especiais de grande nível cul-tura como a “Pá gina da Gente Moça” que o inesquecível prosa-dor e Poeta Abel Vinha dos Santos di rigia ou a “Página Três” dirigida por Arquitectos e Pintores então a prestar ser viço na Escola Comer-cial Rocha Peixoto da Póvoa de Varzim.

Como tipógrafos muito cultiva-

ram o seu espírito o Belemino toda a sua vi da a compor e imprimir na velha Minerva o jornal “O Cávado”. Também de não esquecer a cultura que nesta tipografia obteve, entre muitos jovens o Pintor Fernando Rosário e o Francisco Monteiro que sobremaneira brilhou na colabora-ção dada em S. Paulo nos “Diários Associados” que Assis Chateau-brian superiormente dirigiu.

E que fique desde já a grati-dão ao eis tipógrafo do Cavado Monteiro que no Brasil abriu uma subscrição a homenagear através de uma placa de mármore que se encon tra afixada no jazigo do seu antigo Mestre que foi João Amân-

dio.A tipografia Cávado foi uma

escola difusora de cultura e a pro-pósito recordo uma curiosa cena passado com o “Povo de Aveiro” que Homem Cristo dirigia:

-Parando em frente ã Tipografia do “Povo de Aveiro” um aveirense ao verifi car que trabalhadores se debruçavam sobre as caixas de tipo para composição do citado jor-nal, perguntou curioso a Homem Cristo: “meu senhor isto é uma escola? A resposta foi rápida, ful-minante: “Não, não é uma escola porque se o fosse não haveria tanto burro em Aveiro”! Homem Cristo não tinha papas na língua...

ESPOSENDE E O SEU

CONCELHO HÁ 90 ANOS

NOVOS NAVIOSAs duas grandes empresas cons-trutoras navais de Esposende, Sociedade de Na vegação e Pesca de Esposende, L.da e Empresa de Navegação e Pesca de Espo-sende vão mandar construir 2 grandes navios nos estaleiros de Esposende sendo um denomi-nado “Açores” que será proprie-dade do Snr. Dr. Francisco Alexan-drino ausente em África, ficando a direcção técnica desta construção a cargo do Comandante Snr Fir-mino Loureiro e a outra construção do navio “Esposende 4º” proprie-dade da Em presa de Navegação de Esposende.

FESTAS DE S. JOÃOVão ser muito ruidosas as festas neste ano dedicadas ao S. João podendo con tar com o apoio das moças casadoiras.Já foi tratada a afamada banda de música de Barcelos, dos Bombei-ros e terá muito fogo de artifício e lindas ornamentações.DONATIVO AOSBOMBEIROSPela Empresa de Navegação de Esposende foi oferecida aos Bom-beiros de Espo sende a importante verba de 30 escudos por esta cor-poração ter efectuado a bal deação do navio Esposende 2º, lugre surto no rio Cávado.

INTERDITO DA IGREJADE FAOO Padre Jerónimo Gonçalves Cha-ves informou que o Senhor Arce-bispo Primaz de Braga D. Manuel Vieira de Matos interditou condicio-nalmente e abusivamente a igreja paroquial de Fão.A luta entre algum do clero con-celhio de Belinho, Marinhas e Fão e o Arcebispo de Braga continua muito grave.

A CARREIRA DE TIROVão começar brevemente as obras para a construção da carreira de tiro de Esposende situadas a par-tir do forte de S. João Batista para norte até às du nas. As obras vão ser dirigidas pelo alferes António Maria da Costa, encontran do-se já nesta vila uma força militar do 3º Batalhão de Infantaria 8, de Braga sob o seu comando.

JULGAMENTO NO TRIBUNAL MILITAR ESPECIALPor motivos políticos foram julga-dos e absolvidos no Tribunal mili-tar os Snrs. Padre Manuel Martins Giesteira, Padre Francisco Cubelo Soares, António Vila-Chã Pinheiro e João Pinto dos Santos.

(De “o Novo Cávado de 15/6 a 30/6 de 1920)

Seminário sobre “Gelificantes”No dia 14 de Junho, realizou-

se, na Escola Profissional de Espo-sende, o Seminário sobre Gelifican-tes, desenvolvimento no âmbito da Prova de Aptidão Profissional pela aluna Mary Soares do Curso de Res-tauração, tendo como convidados o Chef Renato Cunha, o Chef Fran-cisco Gomes, a Drª Paulina Mata e um docente da Universidade de Coimbra, que deram o seu contri-buto nesta área específica. Estive-ram também presentes as turmas (vertente cozinha) do curso Técnico de Restauração da EPE, assim como alguns representantes de restauran-

tes da região.Os objectivos desta actividade

foram plenamente conseguidos, já que os presentes perceberam a importância dos gelificantes na cozinha, a sua função, os tipos que existem, entre outros temas. Para-lelamente ao seminário, houve uma exposição dos diferentes tipos de gelificantes e um coffee break .

A realização deste evento foi uma forma de divulgar as novas tendên-cias na cozinha portuguesa como é o caso dos gelificantes, especifica-mente a sua utilização na cozinha molecular..

14SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptOPINIÃO

OPINIÃOArtur L. Costa

Das facetas que marcaram a histó-ria das Festas, há episódios curio-sos, bem dignos de se recorda-rem.Ao tempo, já se falava de outras voltas a dar a quem estivesse envolvido nestas coisas de fes-tas, uma das quais, a tentativa, ainda que bem intencionada, com alteração e cariz das festas no con-celho de Esposende. Era a comis-são Municipal de Turismo, quando se vivia no PREC (Processo Revo-lucionário em Curso?). Faltavam quatro meses para a realização das festas e ninguém tomava iniciati-vas. Nem Comissão, nem alguém tradicionalmente participante em tais actividades. Nada constava a não ser, eventuais atropelos e de que ninguém abrisse o “bico”.Das ideias avançadas por Samuel Vieira dos Santos, já técnico destas actividades, só resultou em discus-sões e malquerenças. Murchou o entusiasmo e voltou tudo à estaca zero, ou seja, aos actos religiosos de 1902 organizados pela Confra-ria do Santíssimo.ATRANQUEIRA, AINDA SAL-

VOU…Foi o ti ’Abílio que recordou esse passado, quando foi abordado por Belarmino Ribeiro, um dos mais conhecidos na Ribeira de Espo-sende nestas coisas do mar ou do rio.“A última Tranqueira foi deitada no Cávado numa das marés-cheias de Julho de 1948 e todo o peixe caído nas malhas resultou em benefí-cio da Festa da Senhora d Saúde, como nos tempos mais antigos, que eram os Mecos e os Pintos os seus autores, mas a favor da festa a S. João, capela ali junto ao bargueiro.Explicou, então, o que era a Tran-queira. Nem mais, nem menos que um cerco completo ao rio Cávado, que durava pelo dia inteiro. Todo o peixe entrado pela barra ou de saída ficava no tresmalho. Nenhum escapava, disse o velho pescador, cheio de alegria e entusiasmado. Daí, reafirmar, Belarmino: “Quem nunca acreditou em milagres cor-resse, então, ao fim da tarde ao cais do salva-vidas; lá estavam atracados dois barcos, carrega-

dinhos, até aos bancos de maior estimação do nosso rio…” de bom peixe.O Ti’Abílio continuou: ”Tinha sido um dia canseiroso, desde a baixa-mar da madrugada até ao fim do dia. Bateram-se as estacas, esten-deram-se as redes de leste a oeste do rio, até depois se levantar a cor-tiçada ao topo das trancas, na hora da preia-mar. E depois a vigia dos montéus, o desmalhar do peixe e trazer os barcos até ao cais… Depois, com o leilão do peixe, e as habituais cenas das regateiras, sempre picantes, brincadeiras… Quem não se recorda?”Na época, eram chamados os melhores nadadores da Ribeira para ajudar a içar a redes, para evi-tar o salto do peixe quando embatia na rede. Era, de facto, uma festa pegada que, entretanto, só a sau-dades desses tempos faz espevitar a alma dos mais velhos.Todo o peixe era vendido em leilão, como actualmente nas lotas e as mulheres, agrestes e de corrida, lá iam até os mercados de Barcelos e de Braga, com o peixe a saltar, de

tão vivinho… Que barulho, que bal-búrdia, na Ribeira, dizia o ti´ Abílio. Era um dia de trabalho, um dia de Alegria para o Passos da Adriana e o cabo de mar, António Gonçal-ves, os dois mais activos da comis-são de Festas desse ano de 1948. E, como se disse, a receita rever-tia para as Festas da Senhora da Saúde. Claro, passados oito dias, o rio voltava a encher de peixe da melhor qualidade, nada compará-vel com as águas das barragens, enegrecidas, ou barrentas.Eis alguns episódios, entre algu-mas das razões que dificultam a classificação das Festas à Senhora da Saúde e Soledade, em Espo-sende, acontecimento que já ultra-passou o centenário.

FALECIMENTO – CARLOS ALBERTO ENES MAGALHÂESNo passado dia três de Junho, na sua residência de Esposende, faleceu Carlos Alberto Magalhães, casado, de 78 anos de idade, depois de ter passado por doen-ças de vários estilos.O saudoso extinto deixa viúva

Maria Júlia Cardoso Magalhães, era pai de Alcino José Magalhães e de Alberto Carlos Magalhães, neto de Bernardo Magalhães, residiu largos anos na Rua Direita, Espo-sende e, posteriormente, para a casa do Retiro, junto ao Liceu.Carlitos, era figura carismática, participou em várias peças de tea-tro de revista, com especial apoio à orquestra de cordas (violão), gra-vou um disco com músicas relacio-nadas com as revistas em cena e, ainda, com o Dr. António Carvalhal e Artur Costa.A sua faceta, como o pai, era a veia humorística, que trouxe outra dinâ-mica a alguns desses espectácu-los. É evidente, Esposende perdeu um bom colaborador, a quem muito se deve pelo esforço e preocupa-ção a divulgar as músicas e quali-dades dos artistas locais; também dos responsáveis pela organiza-ção dos espectáculos, cuja receita revertia para apoios, e benefícios, em local., em especial, obras Igreja na Matriz. Sentimentos de muito pesar aos seus familiares.

A TRANQUEIRA, RECEITA DAS FESTAS

OPINIÃOCARLA GOMES

Durante o mês de Maio, todas as Universidades, à sua maneira, fes-tejaram a bênção das pastas ou a queima das fitas. Momentos da vida universitária que ficam gravados na memória de quem por lá passa e que marcam, para quem termina os estu-dos universitários, o fim de um ciclo, que tem sabor a vitória e o início de outro ciclo, com a entrada no mer-cado de trabalho e o exercício de uma actividade profissional.Na nova etapa de vida, as expecta-tivas são mais que muitas, as felici-tações vêm de todo o lado e todos anseiam por um lugar ao sol e muito sucesso num emprego na sua área de formação académica, afinal, foi nela que foram investidos alguns anos de vida, muitos euros dos pais e o dinheiro dos contribuintes canaliza-dos para o financiamento do ensino superior.Mas, se muitos ingressam facilmente no mercado de trabalho, outros já não podem dizer o mesmo e por mais que se diga que não, o berço em que se nasce pode fazer a diferença no

acesso ao emprego. Todavia, é senti-mento generalizado a dificuldade que os licenciados enfrentam para ingres-sar na vida activa. Muitos críticos opi-nam que o mercado de trabalho não tem lugar para tantos licenciados, o que não deixa de ser irónico. O mer-cado tem lugar para todos, se cada “macaco estiver no seu galho”.Existem cursos que não se sabe muito bem para que servem e quais as suas aplicações. Ou, talvez, por-que os segmentos de mercado onde podem ser aplicados precisem de ser desenvolvidos e expandidos no nosso país. É tudo uma questão de visão!Mas, a maioria dos cursos são úteis e têm aplicação prática no mercado de trabalho. Portugal, comparativa-mente, com os outros países, nossos parceiros da União Europeia, precisa de elevar as qualificações e habilita-ções dos portugueses e é o que anda a fazer. A título de exemplo, os RVCC (Reconhecimento, Validação e Certifi-cação de Competências) e as Novas Oportunidades são proveitosos para os formandos e dá a oportunidade de

estudar a quem não a teve ou não a aproveitou na idade devida. Contudo, apesar das vantagens, tais cursos ou formações tentam dotar os forman-dos de habilitações, a vários níveis de ensino, num curto espaço de tempo, não tendo o mesmo nível de exigên-cia que o ensino formal. Como entender que o país precisa de indivíduos com habilitações ao nível do ensino superior para promover o desenvolvimento do país, tem esses recursos humanos e é-lhes dificultada a entrada no mercado de trabalho e a par disto fabricam-se habilitações em cursos e formações que ficam aquém do desejado e daquilo que a economia do país precisa.Há casos em que as empresas e as instituições exigem aos recém-licen-ciados 3 anos de experiência para serem admitidos. É óbvio que um recém-licenciado, se se dedicou aos estudos a tempo inteiro, não tem 3 anos de experiência e muitos menos na área em que acaba de se licenciar. E se as empresas e instituições não lhe abrirem as portas, dando-lhes a

oportunidade de aprenderem, apli-carem conhecimentos e mostrarem o que valem, nunca terão os 3 anos de experiência. Para tudo se quer bom senso.Se o requisito dos 3 anos é caricato, já é triste a situação dos concursos públicos que são abertos para pre-encher vagas que afinal já estão pre-enchidas e num claro desrespeito pela dignidade humana submetem os candidatos a entrevistas e exames, dando-lhes a esperança de que pode-rão ser empregados, quando não existe essa oportunidade. E o pior é quando, para tais supostas vagas, se exigem habilitações superiores e os profissionais colocados não têm tais habilitações. A factura, de anos a fio, do factor “c” está a ser paga agora tal é a situação económica do país, pois o empenho, boa vontade e simpatia que muitos desses profissionais, por vezes, revelam não chega para supe-rar o seu amadorismo, o que encrava a evolução do seu desempenho e o atingir de certos objectivos.Por pretexto, conjuntura económica

adversa, mentalidades, o certo é que os licenciados engrossam as filei-ras do desemprego, tal como mui-tos portugueses e como o tempo vai passando, lá vão aproveitando as oportunidades que surgem como é o caso dos call-centers e dos hipermer-cados, ganhando 500 euros, o que fez com que esta nova geração fosse apelidada de “geração 500 euros”.O trabalho dignifica o homem e mais do que uma fonte de dinheiro, faz-nos sentir úteis, daí ser louvável todo o trabalho honesto. Todas as experiên-cias de trabalho devem ser aproveita-das para aprender, ganhar contactos e evoluir como pessoa e profissio-nal, mas é, sem dúvida, lamentável o desperdício de recursos humanos na nossa economia, situação que, pelo factor “c” ou politiquice, tem hipo-tecado o desenvolvimento do país. Hoje, mais do que nunca, é preciso colocar os profissionais certos nos seus devidos lugares.

Bom trabalho.

Geração 500 euros

15SEXTA-FEIRA

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16SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptPUBLICIDADE

17SEXTA-FEIRA

25 DE JUNHO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende

Meu querido São João És um Santo popular Traz teu arco e teu balão Vem com o povo dançar!

Aproveitem bem esta noite... Fica fresco quem se afoita e regala o coração Quem se banhe à meia-noite Da noite de São João.

Delicados pés pisaram Rosmaninhos pelo chão Muitos corações amaram Na noite de São João.

S. JOÃO

As Festas de São JoãoQUEM É S. JOÃO

São João é o santo que mais se festeja na Europa.

São João era primo de Jesus e ganhou o nome de “bap-tista” porque baptizava as pes-soas no rio Jordão, derramando-lhes água sobre as cabeças. Grande crítico da política romana era adorado pelo povo e odiado pelo Rei Herodes, que o mandou decapitar, a pedido da sua enteada, Salomé.

O dia 24 de Junho foi consagrado a S. João pois crê-se que ele nasceu nesta data.

Protector dos casados e dos enfer-mos, São João também é casamen-teiro e, pela sua vida retirada, é ainda patrono dos monges.

A comemoração do seu nasci-mento é das mais ricas do calendá-rio litúrgico, sendo o santo mais fes-tejado no Brasil, onde se dá o nome de “festas juninas” à celebração dos três santos. A dedicação popular a São João é que nem sempre foi do agrado da Igreja, visto ser demasiado alegre para um santo que viveu tão afastado das coisas do mundo.

Segundo os registos do Cancio-neiro Português, dos três santos: Santo António, S. João e S. Pedro, São João é o santo menos confiável, por causa da fama de sedutor.

FESTAS E TRADIÇÕES

São João é o Santo mais festejado em todo o país. Pelo menos é o que nos diz o Cancioneiro Popular:

“Até os mouros na Mourama f e s t e j a m o S ã o J o ã o . Quando os mouros o festejam que fará quem é cristão.”

As festas em louvor de São João, que conservam grande parte da sua tradição original no Norte do país, são de inspiração bastante mais pagã que as festas em louvor de Santo António ou mesmo de São Pedro.

De facto, estas festas lembram as festas solisticiais romanas, sobretudo se compararmos as danças em redor das fogueiras, onde são queimadas ervas aromáticas, nas orvalhadas, luminárias, balões ou mesmo nos banhos matinais típicos..

18SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptS. JOÃO

Bairrismo e tradiçãoA noite já caiu há algum tempo e para trás

ficou mais um dia de trabalho. Mas agora o tempo é para ensaiar e ajustar os últimos por-menores para que no grande dia do desfile nada falhe. Dezenas de pessoas, crianças, jovens e adultos, homens e mulheres reúnem-se para mais um ensaio e para afinar as vozes. Acompanhados pela banda de música, nada é deixado ao acaso, mesmo tratando-se de um ensaio. Os trajes das marchas estão guarda-dos para as últimas provas e a coreografia está coordenada e bem memorizada. Tudo em sin-tonia mas envolto em algum secretismo por-que, afinal de contas, o segredo é a alma do negócio e também das marchas que primam pelo bairrismo e pela tradição.

Rosário e Orlando são casados e padri-nhos desta marcha há 3 anos, uma tradição que passou dos pais para a filha Rosário. E é com grande orgulho e prazer que substitui o papel dos pais. Emocionada assume: “É uma coisa que eu gosto. Eu sou bairrista e sou do Norte. Desde pequenina que participo e é uma coisa que está dentro de nós. Os meus pais moram mesmo atrás da capela de S. João. Enquanto eu tiver essa disposição, hei-de par-ticipar sempre”.

Orlando vem de Fão, onde desde sempre participou nas marchas. “É com muito orgulho que depois de viver em Esposende, apadrinho agora esta marcha”.

Mesmo não tendo nascido no bairro Norte, ao que parece a mulher já lhe conseguiu con-

tagiar o mesmo bairrismo. E entre risos con-fessa: “Isto mexe muito com a parte emocional. Sente-se muito mais no dia do desfile. É uma alegria tremenda e quem não participa fica com a vontade de no próximo ano poder participar porque é com muito orgulho que todos partici-pam. É preciso muita força, vontade e orgulho para se participar nas marchas. É uma honra e um privilégio para nós termos sido escolhidos para irmos na frente da marcha.”

E as filhas d o c a s a l “também já apanharam o bichinho e gostam. Her-daram a von-tade da mãe. Eu cresci a ver as mar-chas do S. João. Isto é lindo. Quando saímos à rua e vemos toda a gente trajada, com aquela animação. Sentimentos o que só quem participa é que sente.”

E nem mesmo o transtorno dos ensaios diá-rios durante longas semanas desanima: “ eu sei que há sempre aquela revolta de vir para cá todos os dias ensaiar, depois de um dia de trabalho, mas superamos tudo no grande dia. Até lá, levamos isto na desportiva e com entu-siasmo”. E avisa: “Vir frustrada e com stress

não vale a pena. Mas também, nestas alturas passa tudo.”

Com a chegada das marchas e dos ensaios, o bairrismo acentua. Até porque “santos popu-lares sem bairrismo não fazem sentido. Esta marcha é mais bonita que aquela. Esta partici-pou melhor que a outra” é o que mais se ouve por estes dias e o que se vai ouvir ainda mais no dia do desfile. Porém, sublinham “isto é para divertir e para ser vivido com alegria”.

E para que não restem dúvi-das: “A marcha do Norte é a mais forte” e Rosário acrescenta: “Eu tenho lá família na outra marcha mas a do Norte é a mais forte. O Norte é o Norte e mais nada!”.

A marcha do Norte está, há cinco anos, nas mãos Isabel Praia e José Ferreira que garantem que dá muito trabalho porque implica gerir muita coisa: música e músicos; marchantes; guarda-roupa; acessórios e que, por isso, “só mesmo por muito gosto é que se faz”, sublinhou desde logo a Isa-bel. E o José que participa na marcha desde há oito anos, altura em que as marchas voltaram a Esposende, mas que está na coordenação também há cinco anos, prosseguiu: “Gosto da

adrenalina da organização e é muito bonito. Trata-se de uma tradição muito antiga que mexe com o povo”. A marcha do Norte reúne pessoas de três gerações: pais, filhos e netos. “A tradição e o bairrismo” são apontados como o mais importante na hora do desfile.

A avaliar por estes oito anos de marchas espera-se agora conseguir manter as marchas são-joaninas. Contudo, o José avisa que há muitos itens a considerar: “depende das ver-bas e da própria festa de S. João porque se não houver festa também não há marchas. São precisos alguns milhares de euros para organi-zar uma marcha”. Os apoios chegam de todo o lado e são sempre bem-vindos: da autarquia, da junta de freguesia, da comissão de festas e de particulares. E este ano foi particularmente difícil. Foi preciso “esmirrar até ao fim”.

Já o ensaio tinha terminado e o sentimento de bairrismo e rivalidade “saudável” ainda domi-nava a conversa que, mesmo em tempos de ensaio já se sente. “Entre nós, sentimo-nos uma família. Não é pela disputa nem por nenhum prémio que nem sequer há. É pela alegria e pelo convívio”, frisaram.

Rivalidade que até no seio da própria marcha se disputa, entre homens e mulhe-res: “As mulheres são as mais bairristas e as mais vaidosas. Preocupam-se mais com o que vão vestir, calçar e até com os acessórios. E na nossa marcha temos mulheres muito bonitas”, garante José Ferreira..

Isabel Praia e José Ferreira da Marcha do Norte

19SEXTA-FEIRA

25 DE JUNHO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende S. JOÃO

“O mais bonito é vermos o brilhonos olhos das pessoas”

Depois de uma interrupção de alguns anos, as marchas de S. João regressaram ao con-celho de Esposende, assumindo actualmente um papel fundamental na dinamização turística da cidade nesta altura em que se festejam os santos populares.

Noé Guimarães, ensaiador do grupo que representa o sul da cidade, será talvez o prin-cipal impulsionador das festas, caracterizando-as como algo fundamental para a manutenção das tradições culturais do concelho. Foi ele que assumiu a luta pela reactivação das marchas são-joaninas que, até há alguns anos, estive-ram interrompidas.

“Constatámos que Esposende sempre viveu com duas lindas marchas representativas dos bairros Norte e Sul, cada qual empunhando uma rivalidade salutar que sempre engran-deceu o nome da cidade. Assim sendo, não fazia qualquer sentido deixar cair uma tradi-ção tão bela”, começou por contextualizar Noé Guimarães.

Reunido um grupo de pessoas empenhadas no mesmo objectivo, e garantidos os apoios necessários da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia, a tarefa seguinte incidiu no rea-grupar dos elementos que sempre deram forma

às marchas de cada um dos bairros. “Estas marchas dão um colorido especial

à cidade, movimentam as pessoas e fazem parte da cultura local. São tradições que não se podiam per-der de forma alguma. Daí que deva ser real-çado o empe-nho e o trabalho de toda a gente que, no norte e no sul, deram e continuam a dar forma a estes desfiles que atraem milha-res de visitan-tes e que, ao contrário de outros espectácu-los, têm custos bastante mais reduzidos”, frisou aquele responsável.

Em ensaios há já várias semanas, o trabalho na zona sul não tem parado para que, no dia do desfile, o bairro seja condignamente represen-tado pela sua marcha. “Tudo isto implica muito esforço e dedicação de toda a gente. No dia do desfile, a nossa recompensa é o brilho que é

visível nos olhos do público que vai ao delírio com as nossas danças e cantares”, acrescen-tou Noé Guimarães.

Com a letra da nova marcha do sul ainda em segredo, não estare-mos longe da verdade se afiançarmos que a classe piscatória local voltará a assu-mir papel de protagonista na música a estrear na noite de S. João. “Normal-

mente as letras assentam em temáticas rela-cionadas com a pesca, é certo, mas também com outros costumes culturais do concelho”, anuiu o ensaiador, prometendo “uma grande exibição” do seu grupo.

Para tal, conta com o empenho de várias dezenas de incondicionais bairristas do sul que integram a marcha deste ano. Uns, mais velhos, recordam imediatamente a tristeza

que foram sentindo ao longo dos anos em que estes espectáculos estiveram interrompidos. “As marchas enchem-me de orgulho”, soltou Maria Olívia Nibra, uma das mais incondicionais bairristas do sul, no cimo dos seus já 72 anos. “Isto para mim é como uma riqueza e mesmo já não podendo participar nas marchas, sinto uma alegria imensa em ver reavivadas as fes-tas de S. João na minha cidade”.

Poderá dizer-se que a filha, Teresa Nibra, assume a representação da mãe na marcha do sul. “Participo desde os meus 17 anos. É um ‘bichinho’ que não conseguimos deixar até porque somos muito bairristas”, afirmou ao Jornal de Esposende, garantindo que “a nova mar-cha é muito bonita e vai surpreender toda a gente”.

Maria Emília Silva é outro exemplo do bairrismo no sul. “Estou nas marchas desde pequena. Desfilar com as cores do sul é motivo de enorme orgulho”, deu conta, apesar de ter nascido na zona norte. “A rivalidade que existe é muito saudável porque o que conta, no final, é representarmos uma única cidade”, apon-tou, em conclusão..

Noé Guimarães

20SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptS. JOÃO

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ugo

Ferr

eira

© H

ugo

Ferr

eira

As tradições dos Santos Popu-

lares também estão enraizadas

nas gentes esposendenses.

A cidade vive estes dias, um

programa de festas, estando

o ponto alto, marcado para a

noite deste sábado, dia 26, com

o desfile das Marchas Popula-

res do Norte e do Sul, a realizar-

se na marginal de Esposende,

aguardando-se a presença de

milhares de pessoas, que vão

celebrar o santo popular.

As festas conheceram no dia

de ontem, o desfile das Mar-

chas do Jardim-de-infância “A

Gaivota”, na qual participaram

71 crianças do Centro Infan-

til que percorreram as ruas de

Esposende, transformando as

artérias num colorido diferente

do habitual.

Ao contrário das marchas dos

adultos, não houve ensaios mas

na hora de sair à rua, os mais

pequenos brilharam e enche-

ram de orgulho os pais que, a

cada ano que passa se juntam

à festa de S. João.

As festas encerram no domingo,

com a eucaristia na Igreja Matriz

às 10h e de tarde com a procis-

são em honra do santo.

Prometido para as noites do

fim-de-semana, estão vários

fogos de artifício.

Também a freguesias das Mari-

nhas comemorou a noitada de

S. João, com um desfile da Mar-

cha, que incluía os mais peque-

nos e os seniores. Foi uma noite

diferente realizada no lugar de

S. João daquela freguesia.

S. João no concelho de Esposende

Componentes da Marcha Infantil das Marinhas

Cascata no mercado Municipal

Desfile no S. João nas Marinhas

Elementos do Jardim de Infância “a Gaivota”

Jovens da “A Gaivota” desfilaram pelas ruas de Esposende

Animação musicalPormenor da Cascata de S. João

Outra perspectiva da Cascata no interior do mercado Municipal

21SEXTA-FEIRA

25 DE JUNHO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende PUBLICIDADE

22SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptPUBLICIDADE

23SEXTA-FEIRA

25 DE JUNHO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende

OPINIÃO

OPINIÃO

Normas de funcionamento e de aplicação das medidas tomadas no âmbito do Programa Qualifica-ção-EmpregoAlargamento e âmbito de aplica-çãoAlteração à Port. n.° 126/2010, de 1 de MarçoPortaria n.° 274/2010, de 18 de Maio

A Portaria n.° 126/2010, de l de Março, estabelece as normas de funcionamento e de aplicação das medidas tomadas no âmbito do Programa Qualificação-Emprego, visando combater o desemprego, promover o reforço das competên-cias básicas dos trabalhadores e incrementar as suas qualificações, na sequência da aprovação pelo Governo, através da Resolução do Conselho de Ministros n.° 5/2010, de 20 de Janeiro, do Programa Ini-

ciativa Emprego 2010.O Programa Qualificação-Emprego consagrado na supracitada portaria aplica-se às empresas, trabalhado-res e activos desempregados que integram os sectores de actividade do ramo automóvel, do comércio, da madeira e mobiliário, do têxtil e vestuário e do turismo, utilizando a diversidade de ofertas de edu-cação e formação que integram o Sistema Nacional de Qualificações (SNQ), e tendo por referência os perfis e os referenciais de forma-ção que demonstrem ser estraté-gicos para a competitividade dos referidos sectores da actividade económica.Nesta conformidade, e reconhe-cendo-se igualmente a necessidade de proporcionar às empresas que integram os sectores da metalur-gia e metalomecânica, da constru-ção civil e da cerâmica uma maior

capacidade de resposta aos desa-fios da conjuntura internacional, e considerando ser de particular valor estratégico o investimento efectu-ado na qualificação dos seus tra-balhadores, considera o Governo ser crucial alargar aos referidos ramos de actividade económica a aplicação das medidas estabeleci-das na Portaria n.° 126/2010, de 1 de Março, bem como as respec-tivas normas procedimentais de funcionamento.Em face do que antecede e pre-tendendo-se igualmente facilitar o acesso dos trabalhadores com contrato de trabalho intermitente à oferta de formação disponível, importa, pois, estabelecer os novos sectores abrangidos no âmbito do Programa Qualificação-Emprego e ajustar a redacção da Portaria n.° 126/2010, de 1 de Março, ao objec-tivo atrás enunciado.

Foram ouvidos os parceiros sociais com assento na Comissão Perma-nente deConcertação Social.

Assim:Nos termos do disposto nos n°s 1 do artigo 302.° e 1 e 3 do artigo 160.°, todos do Código do Trabalho, na redacção introduzida pela Lei n.° 7/2009, de 12 de Fevereiro, manda o Governo, pela Ministra do Tra-balho e da Solidariedade Social, oseguinte:

ARTIGO 1.°Objecto

A presente portaria alarga o âmbito de aplicação das medidas disponibi-lizadas no quadro da nova geração de iniciativas sectoriais, consagra-das na Portaria n.° 126/2010, de 1 de Março, e respectivas normas procedimentais de funcionamento, às empresas, trabalhadores e acti-vos desempregados que integram

os sectores dos ramos da cons-trução civil, cerâmica e metalurgia e metalomecânica cuja classifica-ção de actividade económica (CAE) corresponda ao definido no regula-mento específico aplicável.

ARTIGO 2.°Alteração à Portaria

n.° 126/2010, de 1 de MarçoOs artigos 6.° e 15.° da Portaria n.° 126/2010, de 1 de Março, pas-sam a ter a nova redacção (a dis-ponibilizar pela Área Jurídica da AIMinho, às empresas associadas que manifestarem interesse em tal informação).

ARTIGO 3.°Produção de efeitos

A presente portaria produz efeitos a partir de 1 de Maio de 2010.

Esposende, 17 de Junho de 2010

Diana Vale

PROGRAMA QUALIFICAÇÃO-EMPREGO

Munícipes do Concelho de Espo-sende, são mais uma vez discri-minados e roubados em relação ao pagamento nas portagens na A28, principalmente em relação aos Munícipes do n/ vizinho con-celho de Viana do Castelo.Conforme se pode verificar no Decreto Lei que regulamenta o pagamento nas Scuts agora por-tajadas, conclui-se os munícipes de Esposende, foram totalmente desconsiderados e mesmo tratados como Portugueses de 3ª ou 4ª cate-goria, uma vez que os munícipes de Viana do Castelo encontram-se isen-tos de pagamento de portagem na A28, entre esta Cidade e Caminha (cerca de 30 a 4º Km) , encontram-se isentos de pagamento na A27 entre Viana do Castelo e Ponte de Lima e, nós os Pacóvios, os Paro-los de Esposende, teremos que pagar 1, 15 euros entre o Nó de Esposende e o nó de Antas.Mais, poderemos considerar que não passará de um roubo aos uti-lizadores desta A28, uma vez que o (des) Governo desta Nação veio

publicamente dizer, cada km das Scuts, custaria 0,08 centímetros, na realidade verifica-se que, entre o Nó de Esposende e o nó de Antas, não chega aos 10 km de distancia, o que representa 0.15 cêntimos por Kilometro.O que faz o nosso Município de Esposende, para evitar este assalto á carteira dos Esposendenses uti-lizadores da A28, nada ou quase nada, umas vezes diz que vai soli-citar aos Ministério dos transportes para retirar as portagens virtuais dentro do Concelho de Esposende, outras vezes diz que não passa de uma retaliação politica. Porque não

faz como os outros Presidentes de câmara;( Maia, Povoa de Varzim, Vila do Conde e Outros mais) que são util izadores da A41, da A42, da A29, que intenta-ram uma acção judicial contra o Governo.Aguardámos pela Luta de todos, ou vamos nos preparando para u t i l izarmos a Naciona l 13, demorarmos três vezes mais do tempo que nos levaria entre Esposende e Viana, entre Espo-sende e a Povoa de Varzim ou mesmo entre Esposende e o Porto.Estaremos Sempre atentos.

CORREIO DOSLEITORES

PORTAGENS NA A28

24SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptOPINIÃO

OPINIÃOCarlos Ferreira

A “vuvuzela”, também designada pelos tsuanas por “lepatata” con-forme vem definida na wikipédia, é uma corneta de cerca de um metro de comprimento, usada por torce-dores em jogos de futebol na África do Sul, sendo a origem da pala-vra controversa, podendo provir da palavra “vuvu” (palavra zulu), para significar “fazer um barulho vuvu”, por ser esse o som que faz, ou pro-vir de gírias locais relacionadas à palavra para “chuveiro.” Só com o campeonato do mundo de futebol de 2010, a realizar-se na África do Sul, é que a vuvuzela passou a ser conhecida à escala mundial ou planetária, não faltando por aí vuvuzelas por tudo quanto é sítio.Antes da chegada das vuvuzelas, já nós tínhamos por aqui os búzios, cujo som é-nos mais familiar, pecu-liar, agradável e característico, com utilização mais acentuada nas zonas piscatórias, apesar de nas últimas décadas terem caído em desuso.

Para meu espanto, há uns tempos, sentado num dos bancos então ainda implantados no Largo Dr. Fonseca Lima, aqui em Esposende, antes de mais um início de obras de requalificação paisagística, encon-trava-se um avô a tentar fazer soar uma vuvuzela que um neto pompo-samente vinha já há algum a exi-bir. Apesar das muitas tentativas, das explicações do neto e da facili-dade com que o neto fazia a vuvu-zela soar, não conseguia o avô tirar dali qualquer som e, em vez dela vuvuzela soar, era ele avô quem soava à medida que, nos interva-los entre as diversas tentativas, ia dizendo para o neto “se fosse um búzio eu mostrava-te quem é que sabia tocar, mas deixa lá que eu já toquei muitas outras coisas que agora também já não toco. Tu para lá vais! ”.A experiência e as leis da biologia mostram-nos à sociedade que, a partir de uma determinada idade, as pessoas vão perdendo qualida-des e capacidades que as torna

inábeis para efectuar determina-das actividades e para desenvolver determinadas tarefas. No entanto, o que as pessoas, eventualmente, perdem em capacidade à medida que a idade avança, ganham em experiência da vida que lhes per-mite adquirir e desenvolver outras capacidades, as quais, muitas vezes, são um veículo fundamental na obtenção de excelentes resul-tados.Pessoalmente, não sou fã das vuvuzelas nem do som que delas se tira e expande, apesar de as considerar um instrumento a poder-se utilizar em determinadas situ-ações. Por exemplo, em vez de ovação com palmas, muitas vezes deviam colocar o som de uma cen-tena de vuvuzelas nos ouvidos de alguns dos nossos inteligentes governantes como forma de criti-car e até de censurar muitas das decisões que, infeliz e desgraçada-mente, para o povo e para o país, vão tomando. A necessitar de uma centena de

vuvuzelas em clara actividade de sopro, esteve o governo quando decidiu impor portagens nas scut e esteve a Assembleia da República quando permitiu que tal decisão fosse aprovada.A necessitar de um forte sopro de vuvuzelas estiveram, estão e estarão os governantes da Repú-blica quando decidem aumentar as receitas do Estado à custa dos parcos recursos dos contribuin-tes na época de crise que se vive, impondo-lhes pesados impostos, em vez que buscarem essas recei-tas noutras medidas e noutras fon-tes. A necessitar de estrondosos sopros de vuvuzela nos ouvidos, estão todos aqueles que à custa do erá-rio e dinheiros públicos, sem qual-quer critério e sem definir priori-dades, fazem e desfazem obras quando querem e lhes apetece e, inerentemente, delapidam o patri-mónio público.Não queremos com isto criticar as obras de alindamento e de requalifi-

cação do Largo Dr. Fonseca Lima, com as quais concordamos perfeitamente e cujo projecto nos faz crer que está a nascer uma obra de grande qualidade e de, para nós, indiscutível valor para a cidade de Esposende e para os espo-sendenses. Com efeito, trata-se de uma obra central da cidade que além de, claramente, alindar e beneficiar patrimonialmente a cidade, confere-lhe harmonia, vaidade e charme.Não podemos, no entanto, deixar de lembrar que na politica não se deve copiar o Quim Barreiros quando canta “tiro o carro, meto o carro, à hora que eu quiser…”, aqui na forma, tiro o Largo dos Peixinhos, meto o Largo dos Cor-cundas, tiro o Largo dos Corcundas, meto o Largo dos Peixinhos, pois isso, para além de importar avultadas e des-necessárias despesas, dá uma pés-sima ideia do que é administrar. Por isso, a fazerem-se as obras, que sejam elas não só feitas, mas também bem-feitas, de modo a durarem e a per-durarem e que não constituam ape-nas um “lifting” á Lilly Caneças.Até breve.

VUVUZELAS

OPINIÃORui Vasquinho

No futebol existe espectáculo, criatividade, mas também orga-nização, critério e eficácia. Orga-nização não quer dizer enfado, mas sim disciplina, inteligência, pensamento e conhecimento. Não basta ter um processo de treino orientado de maneira certa e ter como essência do treino o jogo, para no próprio jogo as vitórias acontecerem e até parecerem fáceis. Não basta introduzir o lado estratégico e específico de deter-minada partida e “aperfeiçoar” a equipa para surpreender o adver-sário. Não basta que os jogadores saibam onde podem criar mais prejuízo e por essa razão a pre-paração de um jogo ser levada de uma forma séria, racional e com total concentração de todos. Não basta definir um futebol de ata-que, onde uns defendem as tran-

sições rápidas, outros defendem organização, criatividade, posse e verticalidade ou outros que defen-dem um futebol mais defensivo, mais cauteloso. E é neste fio con-dutor que se pode dizer que no futebol há muitas maneiras de se chegar ao sucesso. Pode ser-se um bom líder e um mau treinador e vencer e pode até ser-se um mau treinador e um péssimo líder e contudo fazer alguma coisa. O que é difícil é ser-se bom líder e óptimo treinador, ser-se constan-temente vencedor (de objectivos, entenda-se). Para se chegar lá é preciso classe, organização, com-petência e, por vezes, nem isso é suficiente. Pois agora é regra, é moda o término do ciclo, o deno-minado fim de ciclo. “Estamos contentes com o que o treinador fez no e pelo clube, mas está na

hora de mudar de ciclo.” Ser trei-nador exige coragem. São poucos os que vencem e ainda menos os que se conseguem manter na rota do sucesso. Mas à custa dos que chegam ao sucesso inesperado, fruto de um ciclo efémero, temos visto todo o tipo de ideias de segunda categoria ser vendidas como o modelo a seguir. Pede-se sucesso instantâneo, mas dá-se pouco tempo de vida ao treinador. Curiosamente, em termos percen-tuais as equipas que mais mudam de treinador seja antes, durante ou no fim das épocas são as que menos resultados conseguem, contrariamente aquelas que pri-mam pela continuidade e projec-tos com bases sólidas, sequen-ciais e temporais. As exigências são máximas e tudo é criticado, os riscos que se correm são gran-

des e portanto, o medo de ino-var é enorme. Resumindo, é pre-ciso ter mesmo muita coragem. Por outro lado é de referir tam-bém que não adianta ter contra-tos de cinco ou seis anos quando depois não se demonstra com-petência e vitórias. Os ciclos de futebol deviam ser assim: ganha-se, continua-se. Quando se acre-dita num projecto é para ir para a frente, sem receios, e sem pen-sar se há alguém a quem possa não agradar. Os nomes, projec-tos, ciclos tornam-se consensuais à medida que vão ganhando. O que deve pesar na continuidade de um ciclo é a competência e o compromisso bater com o objec-tivo a atingir e não a imaturidade, a inveja da continuidade de um caminho de sucesso. Termino a referir que existem bons e menos

bons treinadores, mas todos têm formação para puderem exponen-ciar da melhor ou pior forma as suas qualidades. Não esqueça-mos ainda da carolice dos “diri-gentes” que em grande parte, sem serem ressarcidos dão o seu melhor em prol da colecti-vidade, o problema é que “diri-gentes” bons ou menos bons, na sua clara e evidente maioria não têm formação nenhuma para a gestão de uma instituição, quer a nível de recursos humanos, quer a nível de recursos financeiros e os que têm são claramente aque-les que primam pela diferença para melhor e são compensados pelo seu trabalho. Agora reflic-tamos, pode alguém sem “for-mação” específica, somente com autonomia institucional, decidir o término de um ciclo frutífero.

O FIM DE CICLO

Director: Paulo Gonçalves - E-Mail: [email protected] Redacção: Paulo Gonçalves e EsposendeTv Colaboradores: Dr. Bernardino Amândio, Prof. Rui Vasquinho, José Belo, Dra. Carla Gomes, Dra. Diana Vale, Dr. Carlos Ferreira, Artur L. Costa Paginação/Design: Luís Costa Fotografia: Lúcio Proprietária e Editor: Info Média Emissões Lda. - NIF N.º 509 173 128 Sede e Redacção: Rua Dr. Henrique Barros Lima, nº5 - 4740 - 323 Fão - Esposende - Telefone: 253 048 985 - Internet: www.esposendetv.com.pt - E-mail: [email protected] Sócios com mais de 10%: Sabores de Verão Impressão: Oficinia de S. José - Apartado 4711 - 914 Braga

Ano 30 - Nº 638Tiragem 1500No. Reg. I.C.S. - 106125Depósito legal no. 204498/03

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Atleta do CF Fão/Os Galácticos eleito o melhor do Braga CupO pequeno futebolista do CF Fão/Galácticos Vasco Moreira foi considerado o Melhor Jogador daquele prestigiado Torneio de Pré-Escolinhas, em que a equipa fangueira par-ticipou no passado fim-de-semana.A equipa fangueira, apenas perdeu com o vencedor do Torneio SC Braga, tendo empa-tado com FC Porto e Vilaverdense e vencido o Taipas e Sporting CP e só pelo desem-pate no “score” não ficou no 2º lugar, já que terminou com os mesmos pontos de Porto e Vilaverdense. Contudo a atribuição do prémio de Melhor Jogador a Vasco Moreira de apenas 9 anos, foi um prémio muito festejado por toda a comitiva que se deslocou ao Campo das Camélias, em Braga.

Fonte Boa organiza II Encontro de EscolasA ADRC de Fonte Boa realiza no próximo dia 27 de Junho a 2ª edição do seu Encontro-Convívio de Escolas para as categorias de Escolas, Pré-Escolas e Minis, que terão lugar no Campo do Cedro e contará com as seguintes equipas convidadas: AD Esposende, Estrelas de Faro, Gandra FC, SC Courense, Academia Sport Spirit e Rec. Fonte Boa.

Futebol Veteranos FC Marinhas vence o seu 2º triangularA equipa de Veteranos do FC Marinhas venceu a 2ª edição do seu Torneio Triangular, batendo as mesmas equipas convidadas do ano passado, CF Fão e os ingleses do Sim-marians Old Boys.Campeonato do Alto Minho em Veteranos, em que participaram as equipas do Forjães SC e o Antas FC, equipa esta que conseguiu um excelente 3º lugar numa prova ganha pelo Vianense. Últimos resultados: Neves-Forjães (0-1) Antas-Valenciano (2-2) Lanheses-Antas (0-1) Forjães-Campo (3-0) Artur Rego-Antas (1-1) Forjães-Deocriste (2-1)

José Belo

DESPORTO

Futebol InfantilLeixões venceu o XXI Torneio do FC Marinhas

Realizou-se a 19 e 20 de Junho a 23ª edição do Torneio Internacional do FC Marinhas “Fernando Pilar Cunha”, que teve um vencedor inédito – o Leixões SC.A equipa matosinhense venceu na final o favorito Benfica nas grandes penalidades, após o 0-0 no final dos 50 minutos.Classificação final: 1º Leixões, 2º Benfica, 3º FC Porto, 4º Sporting, 5º Braga, 6º Essone, 7º Porriño, 8º Marinhas.Prémio de Melhor Jogador e Melhor Marcador: Francisco Aguilar (Sporting)Melhor Defesa: BenficaMelhor Ataque: SportingTaça Fair Play: JAF Essone

Em mais uma edição deste prestigiado Torneio organizado pelo FC Marinhas, com o apoio da Junta de Freguesia e Câmara Municipal, o clube distinguiu como habitualmente, os seus atletas e equipas que se destacaram na época desportiva de 2009/2010.

AD Esposende e FC Marinhas repartem títulos concelhiose Taça Fair-Play

3 troféus para cada um destes clubes foi o excelente saldo des-tas provas de 2010, organiza-das pela Câmara Municipal. No Campeonato a ADE ao vencer as finais entre os vencedores dos grupos de Infantis e Pré-Esco-las, venceram as equipas do FC Marinhas e CF Fão/Galácticos, enquanto que os Escolas do FC marinhas venceram o CF Fão/Os Galácticos, finais essas dis-putadas no Centro Desportivo de Fão. A Taça Fair-Play repartiu-se pelos Estádios Padre Sá Pereira, em Esposende e Complexo Des-portivo de Marinhas, tendo as equipas do Marinhas vencidos as finais das categorias de Pré-Escolas e Escolas e a AD Espo-sende em Juvenis.

ADE vence Torneios do Ceramistas e do ASP de Fão em InfantisEsta equipa que vencera a sua série do regional de Braga e o campeonato e taça muni-cipais, conseguiu vencer mais dois prestigiados torneios somando todos os jogos dispu-tados por vitórias, em S. Martinho de Galegos bateram na final o poderoso Varzim e em Fão batendo FC Marinhas, Chafé e CF Fão.

Benfica duplo vencedor do V Torneio Dr. Albino Campos do CF FãoContando com 10 equipas de renome o V Torneio Dr. Albino Campos, este ano para as categorias de Escolas e Infantis, juntou na final os mesmos protagonistas: Benfica e Var-zim. Os benfiquistas levaram a melhor em ambas as categorias, sagrando-se campeões no seu ano de estreia em Fão. Os varzinistas foram vice-campeões e a Academia Bra-gafut foi 3º em ambas as categorias.Destaque ainda para as Taças de Melhor defesa ambas para as equipas do Benfica, Taça Fair-Play para Moreirense e SC Braga e Melhor Marcadores para Zakar Komar (Rio Ave) e Miguel Monteiro (CF Fão).

Tiago Martins vaicontinuar a jogarem França

Terminada a época onde apontou 21 golos, o que o tornou no melhor marcador do cam-peonato, Tiago Martins já adiantou ao Jor-nal de Esposende que vai continuar a jogar nos campeonatos secundários franceses em 2010-2011.

Apesar das várias propostas acabou por assinar pelo Perpignan Canet” o clube vai apos-tar para subir, mas não foi fácil decidir, até por-

que criei vários amigos no clube que deixei.Hoje sinto-me mais ambientado e sinto-me

bem aqui, além das saudades de Portugal. Vou para a segunda época em França, e espero continuar a marcar golos.”

Tiago Martins parte agora para férias, e regressar para junto da família radicada em Esposende.

O futebolista aproveitou este contacto, para deixar um forte abraço a todos os leitores do Jornal de Esposende..

Paulo Gonçalves [email protected]

30SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptDESPORTO

FC Marinhas campeão de veteranos

A equipa de veteranos do FC Marinhas sagrou-se vencedora do torneio de futebol de 7, após superar os seus adversários no Com-plexo Desportivo de Marinhas.

O Antas Futebol Clube terminou no segundo lugar e a União Desportiva de Vila Chã quedou-se pelo terceiro lugar da classificação.

Na competição levada a cabo pela autar-quia e Esposende 2000, participaram mais

de uma centena de atletas de sete freguesias do concelho.

Atendendo como decorreu esta edição, são grandes as expectativas do municí-pio em relação a futuras edições, sendo a sua intenção que o torneio se passe a realizar anualmente, decorrendo de forma contínua ao longo de vários fins-de-semana..

Paulo Gonçalves [email protected]

Teresa Portela vence Taça de Portugal de Pista nos 200m e 1000m

A mais prestigiada atleta feminina da cano-agem nacional, agora a competir no seu país arrecadou mais dois troféus ao vencer a Taça de Portugal de Pista em 200m e 1000m, con-

tribuindo decididamente para o excelente 4º lugar do seu Recreativo de Gemeses.

Nesta prova em Verducido (Pontevedra), a atleta olímpica de Gemeses fez valer o seu favoritismo vencendo naquelas duas distân-cias, feito só igualado por Emanuel Silva do CN Prado. Ainda nestas provas destaque para os pódios alcançados por João Ribeiro (Gemeses), que foi 2º nos 200m e 3º nos 1000m Seniores e Bruno Cruz (Gemeses), 2º nos 200m para Juniores. Vítor Ferreira (C1 Seniores) e Carla Faria (K1 Cadetes) conseguiram chegar no 7º lugar, tal como Artur Pereira, do CN Fão (K1 Cadete), que ainda venceu uma final B.Teresa Portela almoçou como Presidente da República A canoísta internacional e olímpica de Gemeses foi convidada com a sua colega da Selecção Nacional e campeã europeia a benfiquista Joana Vasconcelos, mais outras 28 individualidades, para um almoço em Faro, com o Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, como forma de homenagem a algumas personalidades que se destaca-ram na sociedade portuguesa. O almoço teve lugar na capital algarvia no passado dia 9 de Junho e foi integrado nas comemora-ções do Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, que se assinalou no dia 10 de Junho.

Rec.Gemeses Vice-Campeão Regional de Fundo para Esperanças

A equipa de José Manuel Faria foi apenas batida pela equipa do CN Ponte de Lima, que totalizou 323 pontos contra os seus 291. O CN Fão fez o 8º lugar com 89 pontos e o Rio Neiva

o 12º com 23.

Individualmente os atle-tas do concelho conseguiram vários títulos regionais e ainda muitas subidas ao pódio, con-quistando 14 medalhas ao todo, esta prova realizada no pas-sado Sábado em Azurara-Vila do Conde.

ResultadosK1 Cadetes: 1º Artur Pereira (CN Fão)C1 Cadetes: 3º Reinaldo Vale (Gemeses)K2 Cadetes: 1º João Figuei-redo/Miguel Rodrigues (Geme-ses)K1 Infantis Femininos: 1º Ana

Fradique (Gemeses)K2 Infantis: 2º Beatriz Santos/Ana Brás (Gemeses)C1 Infantis: 1º José Paço (Gemeses)K1 Infantis: 3º Daniel Alves (Gemeses)K2 Infantis: 2º Daniel Brito/ Óscar Silva

(CN Fão) 3º André Gomes/André Azevedo(Gemeses)K1 Menor Femininos: 1º Andreia Azevedo (Gemeses), 2º Ana Lomba (Gemeses)K1 Menor: 1º Joel Gomes (Gemeses), 3º Diogo Abreu (Rio Neiva)K1 Iniciados Femininos: 1º Marina Silva(Gemeses)K1 Iniciados: 2º Tiago Cruz (Gemeses)

Nacional de EsperançasBelas prestações e muitas medalhas para

os canoístas do concelho, destacando-se os 4 títulos individuais para atletas do Rec. Geme-ses, que também alcançou o 3º lugar por equi-pas.

Principais resultadosK1 Iniciados: 2º Tiago Cruz (Gemeses) K1 Iniciados Femininos: 1º Marina Silva (Gemeses) - Campeã Nacio-nal K2 Infantis: 1º André Gomes/André Azevedo (Gemeses) - Campeões Nacionais K1 Infantis:

2º David Brito (CN Fão) 3º Óscar Silva (CN Fão) C1 Infantis: 1º José Paço (Gemeses) Campeão Nacional K1 Infantis Femininos: 1º Ana Fradique (Gemeses) - Campeã Nacional

Bruno Cruz Medalha de Bronze na Regata Internacional de Bochum

O atleta do Rec. Gemeses a representar a Selecção Nacional de Juniores em C2, conquis-tou a Medalha de Bronze nos 200m, depois de conseguir um excelente 5º lugar na final dos 1000m e um 6º na de 500m, fazendo equipa com Nuno Silva.

Mais um grande resultado internacional para um atleta do concelho que com esta “perfo-mance” de certeza estará na convocatória para participar no Campeonato da Europa de Juniores, já no próximo fim-de-semana em Espanha..

José Belo

Canoagem

31SEXTA-FEIRA

25 DE JUNHO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende

João Benta 2º no Grande Prémio do Minhoe vencedor dos pontosO ciclista de Marinhas da Madeinox/Boavista teve um comportamento exemplar neste ressurgido Grande Prémio do Minho, que cumpriu a sua 28ª edição, ao conquistar o 2º lugar da geral Individual, vencer o Prémio dos Pontos (camisola verde) e contribuir decididamente para a vitória colec-tiva da sua equipa. Este Grande Pré-mio, que contou com 3 etapas, teve em João Benta um dos principais anima-dores, que na derradeira jornada no Alto da Penha conseguiu superar o então camisola amarela José Mendes, mas não resistiu à bela prestação de Ricardo Mestre do Palmeiras Resort/Tavira, que no final garantiu menos 1m13s de avanço na classificação final. Sempre entre os primeiros no final das etapas João Benta, para além do sen-sacional 2º lugar garantiu a camisola verde, como o vencedor do prémio dos Pontos. JB

Ciclismo

DESPORTO

Querubim Carneiroem destaqueno MckenseyGolf Cup

O Axis Golfe venceu a prova Mckensey Golf Cup, disputada no campo de golfe de Ponte de Lima, alcançando mais 119 pancadas que a equipa AMIGOLFE / Tenerife.

O torneio, organizado pelo Axis Golfe e Rai-ner Zitzer, consagrou Pedro Rodrigues como o vencedor Gross, com 75 pancadas. O gol-fista foi ainda protagonista da tacada mais longa, no buraco 16, e o Nearest to the pin, no buraco 17.

No segundo lugar Gross, ficou o experiente esposendense Querubim Carneiro, com o mesmo número de pancadas que Pedro Rodri-gues, e no terceiro posto Rainer Zitzer (76 pan-cadas). A categoria NET foi dividida mediante o handicap de jogo. Na primeira categoria, cujo handicap variava entre os 0 e os 18, José Quin-tas alcançou o primeiro lugar com 65 pancadas. Manuel Rodrigues (69 pancadas) conquistou o segundo posto e Fernando Lopes o terceiro lugar no pódio.

Na segunda categoria NET (handicap entre 18 e 28), o Axis Golfe consolidou a liderança. Com 72 pancadas, Duarte Paiva foi o golfista em evidência. José Manuel Hernandez (72 pancadas) segurou o segundo lugar e Carlos Fernandes o terceiro posto (73 pancadas).

A equipa de Tenerife foi premiada pelo Lon-gest Drive no buraco 3, pancada de James O’Connel, bem como pela bola mais perto do buraco 8, protagonizada por Querubim Car-neiro. Mais do que a competição pura e dura, o torneio serviu para reunir velhos amigos para um momento de confraternização.

No que toca aos prémios, e para além dos

galardões entregues nas diferentes catego-rias, a Mckensey Golf Cup contou com ofer-tas especiais.

A QMSC surpreendeu os golfistas com o sorteio de material de golfe e oferta de green fees em vários campos de golfe nacionais.

Classificações Mckensey Golf Cup GERAL GROSS 1º Pedro Manuel Rodrigues: 75 pancadas2º Querubim Carneiro: 75 pancadas3º Rainer Zitzer 76 pancadas

CATEGORIA NET 1ª Categoria NET - HCP Jogo 0 / 18 1º José Manuel Quintas: 65 pancadas2º Manuel Rodrigues: 69 pancadas3º Fernando Lopes: 72 pancadas 2ª Categoria NET - HCP Jogo 18 / 28 1º Duarte Paiva: 72 pancadas2º José Manuel Hernadez: 72 pancadas3º Carlos Fernandes: 73 pancadas Longest Drive buraco 16 “AXIS Golfe”: Pedro RodriguesBola mais perto do buraco 17 “AXIS Golfe”: Pedro Rodrigues Longest Drive buraco 3 “AMIGOLFE / Tene-rife”: James O`ConnelBola mais perto do buraco 8 “AMIGOLFE / Tenerife”: Querubim Carneiro

Paulo Gonçalves [email protected]

Após o acto eleitoral que decorreu na Assembleia Geral do Hóquei Clube de Fão no passado dia 29 de Maio, Rui Abreu viu confirmada a sua reeleição na liderança da direcção do clube fan-gueiro, após uma época de ouro, em que para além das comemorações do 10º aniversário, regressou a equipa séniores e duas equipas de formação (Juvenis e Juniores) chegaram aos Nacionais das suas categorias. Na Direcção mantém-se o núcleo duro com os braços direito de Rui Abreu a serem o Paulo Carreira e o Vicente Curto, agora com a chegada mais um novo elemento que é o Paulo Morgado. Nos outros Órgãos Sociais alguns nomes habituais e vários fundadores do clube como Joaquim Gaifém Soa-res, Jorge Ribeiro, Emídio Real, Paulo Pereira ou o Nuno Carreira.

Torneio de Encerramento Juvenis com lugar certo na “final four” As equipas fangueiras em final de época continuam a dar bons espec-táculos de hóquei destacando-se as prestações das equipas de Juvenis, já apurada para a “final-four” e os Esco-lares que continuam a mostrar uma grande evolução.

HC Fão-AD Limianos (9-2) – IniciadosED Viana-HC Fão (9-3) HC Fão-AD Limianos (8-5) – InfantisED Viana-HC Fão (8-1) HC Fão-AD Limianos (5-5) – EscolaresED Viana-HC Fão (1-8) HC Braga-HC Fão (4-5) – JuvenisHC Fão-Famalicense (6-3)HC Fão -ED Viana (9-3) HC Braga-HC Fão (5-3) – JunioresHC Fão-Riba d’Ave (6-4)HC Fão -Juv. Viana (12-3)

José Belo

Hóquei em Patins

AKA de Apúlia conquista 3 títulos NacionaisFantástico o comportamento dos atle-tas da Academia de Karaté de Apúlia, que apesar de levar apenas 6 atletas aos Campeonatos Nacionais de Shiai-Kumite e Irikumi/VII Torneio da Juven-tude, que se realizou no passado dia 12 de Junho em Lisboa, obteve 3 títulos nacionais, com dois atletas a sagra-rem-se bi-Campeões.Joninhas Vilar, atleta infantil de ape-nas 9 anos sagrou-se bi-Bampeão em Shiai-Kumite (combate desportivo), tal

como Flávio Lourenço, mas este na espe-cialidade de Irikumi (combate tradicional), na categoria de Juniores. O outro Campeão foi o Iniciado

Gabriel Vilar, irmão do Joninhas e filho do treinador da AKA Jonas Vilar, que triunfou na especialidade de Irikumi.Também em Irikumi, os Juniores João Santos e Brigite Moreda, subiram ao 3º lugar do pódio, nesta grande competi-ção realizada pela APOGK, no Estádio Municipal de Lisboa. JB

Karaté

JUM vence o seu 13ºBTT 4ª prova do regional de Cross CountryPara além da excelente organização desta prova em colaboração com a Associação de Ciclismo do Minho e que contou com um grande número de atletas, o CSJUM de Marinhas conse-guiu vencer por equipas.Individualmente, Diogo Figueiredo e João Araújo também saíram vencedo-res nas suas categorias de Cadetes e Veteranos B. Destaque ainda para o 3º lugar de Mário Barroso em Cadetes e Abel Machado em Veteranos B, e ainda o 4º lugar Elite de Artur Lima.De realçar mais uma vitória de Paulo Cepa, atleta de Belinho que representa o Póvoa BTT, que continua a não ter opositor à altura na sua categoria de Juniores e leva já uma larga vanta-gem para o 2º classificado do regio-nal, onde João Araújo e Diogo Figuei-

redo ocupam a 2ª posi-ção, embora tenham encurtado caminho nesta etapa.

José Belo

BTT

32SEXTA-FEIRA25 DE JUNHO DE 2010 Jornal de Esposende | www.esposendetv.com.ptDESPORTO

Alexandre Baptistano Opende Supinode Loulé

Alexandre Baptista, o único praticante de Power-lifting no concelho de Esposende, foi segundo classificado na categoria sénior peso corporal 90-100 quilos, no decorrer da 5ª edição do Open de Loulé, na qual participaram meia centena de atletas nacionais.

O atleta esposendense realizou 24 repeti-ções consecutivas com 95 quilos na barra, até acontecer o falho muscular, tendo sido validado tecnicamente com 21.

Alexandre Baptista treina semanalmente num ginásio desta especialidade na cidade do Porto e no ginásio Foz do Cávado em Espo-sende onde realiza os treinos complementares de musculação.

O Powerlifting é uma modalidade despor-tiva de força constituída por três levantamentos: agachamento, supino e o levantamento terra.

Durante a presente temporada Alexandre Baptista vai participar em mais duas compe-tições..

Paulo Gonçalves [email protected]

Paulo Gonçalves subiu ao pódio no Rally TT Estoril-Portimão - Marrakeck

Foi positiva a prestação de Paulo Gonçalves no Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Mar-rakeck, ao terminar no 3º lugar da geral.

O piloto, ao longo da competição foi subindo na classificação geral, acabando por lograr um lugar no pódio final.

Paulo Gonçalves após ter percorrido mais de 3873 quilómetros, entre dunas, areia, poeira e muito calor, o piloto faz um balanço muito positivo desta sua participação” É um exce-lente resultado para a Equipa Bianchi Prata/Vodafone, atingimos um lugar no pódio, que foi sempre o nosso objectivo. Apesar do con-tratempo ocorrido na primeira etapa, tentei e fui conseguindo recuperar, tendo chegado aqui. A BMW G 450X esteve sempre à altura do desafio, permitindo-me também ter che-gado ao 3º lugar.“

A 1ª edição do Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech, organizada pelo Automó-

vel Clube de Portugal, trouxe muitas aventuras e novas conquistas à Equipa Bianchi Prata/Vodafone, que na 2ª edição do Rally ambicio-nará muito mais.

Rio Maior acolheu a segunda provapontuável para o campeonato nacional Cross-country 2010Na pista do Areeiro, Paulo Gonçalves foi segundo classificado na Classe Consagra-dos.

Após cortar a meta de chegada, o piloto da equipa Bianchi Prata-Vodafone, comentou desta forma a sua prestação” Foi uma jornada muito difícil, a nível físico, depois de uma semana intensa no Rally Vodafone. O traçado foi exi-gente mas ainda assim consegui o segundo lugar, perdi mais três pontos para o líder do campeonato, o que significa que continuo a lutar pelo título ”.

A próxima prova da equipa da BP Ulti-mate será na Figueira da Foz, nos dias 3 e 4 de Julho, a contar para o Campeonato Nacional de Enduro..

Paulo Gonçalves [email protected]

VII Torneio de Ténis de Forjães ACARF (Associação Social Cultural Artística e Recreativa de Forjães) vai promover o VII Torneio de Ténis de Forjães, entre os próximos dias 19 e 31 de Julho.

O Torneio “ACARF Open – Verão 2010” vai decorrer no corte de ténis do Forjães Sport Clube, nas modalidades de singulares mas-culino, singulares feminino e singulares sub 15 (m/f). Durante a semana, os jogos decorrerão entre as 20h30 e as 23h30 e ao fim de semana das 17h00 até 23h30.

Quanto aos prémios, o quadro seniores masculino será contemplado com 100 euros de prize Money e o quadro feminino com 80

euros de prize Money. Haverá troféus para os dois primeiros classificados de cada quadro, bem como para o jogador revelação mascu-lino e feminino.

As inscrições para o “ACARF Open – Verão 2010” decorrerão entre os dias 1 a 13 de Julho, podendo ser efectuadas directamente na sede da ACARF, através do e-mail [email protected] ou através dos telemóveis 917004912 ou 926363923.

Este evento conta também com o apoio da Autarquia de Esposende, junta de freguesia de Forjães, do Forjães Sport Clube e da Escola Básica Integrada (EBI) de Forjães..

Município de Esposende garantecontinuidade da EspoEquestre

Saldou-se num êxito, a todos os níveis, a pri-meira edição da EspoEquestre, que a Câmara Municipal de Esposende, a Esposende 2000 e Junta de Freguesia de Marinhas, em colabo-ração com o Departamento de Equitação da Associação Desportiva de Esposende, Cen-tro Equestre do Sol, Equivau e Clube Hípico do Norte, levaram a efeito, no Campo de S. Miguel, na freguesia de Marinhas.

O programa que incluiu a realização de uma prova de Derby de Atrelagem a contar para o Campeonato Regional do Norte, que registou a participação de 26 conjuntos.

Mais de meio milhar de crianças dos Jar-dins-de-infância e escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho tiveram oportunidade de realizar o baptismo a cavalo na EspoEquestre, que integrou também um passeio equestre e festivais hípicos, bem como a demonstração do Projecto de Equitação Terapêutica desenvolvido pela Autarquia de Esposende para as crianças

e jovens portadores de deficiência.Paralelamente a estas actividades, teve lugar

a realização de uma tertúlia e de uma expo-sição de fotografia e pintura sobre a temática equestre, na Casa da Juventude, assim como funcionou, no recinto da EspoEquestre, um espaço de promoção das entidades envolvi-das, “tendinhas” gastronómicas das associa-ções da freguesia de Marinhas e um conjunto de iniciativas de animação.

Na hora de fazer o balanço, o Vereador do Desporto e Turismo da Câmara Munici-pal manifestou satisfação pela forma como decorreu esta primeira edição, apontado que o objectivo é dar continuidade ao evento. “Esta primeira experiência correu muito bem, pelo que a intenção do Município é dar con-tinuidade a esta actividade, na medida em que é encarada como uma mais valia não só turística, como de animação”, afirmou Rui Pereira..

Estrelas revivem passado Um grupo de

ex atletas, diri-gentes e técni-cos do popular clube, despor-tivo Recreativo Estrelas de Faro vai promover no próximo dia 3 de Julho, um encon-tro convívio, para

avivar memórias de outros tempos da colecti-vidade sedeada em Palmeira de Faro.

Um dos pontos altos, será o jogo de futebol,

o qual contará com a presença de velhas gló-rias do clube palmeirense, o encontro será dis-putado no Estádio Municipal Padre Sá Pereira em Esposende com início às 17 horas.

Terminado o desafio, a comitiva parte para um jantar a ter lugar em Palmeira de Faro, e onde não faltaram as histórias de jogos glorio-sos dos Estrelas, clube filiado na Associação de Futebol de Braga desde a década de 80.

Actualmente os Estrelas de Faro movimen-tam apenas equipas de futebol, nos escalões de formação..Paulo Gonçalves [email protected]

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25 DE JUNHO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende PUBLICIDADE

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Jornal de Esposende - nº 638 - 25/06/2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE ANDREIA AMARALNOTÁRIA

R. D, Pedro da Cunha, nº 19 - Edifício Nova Cidade

4740-304.EsposendeTel. 253 986 35D Fax 253 986 351

email: [email protected]

CERTIFICO que, a fls.28 e seguintes, do livro nº 41-A, de “Escrituras Diversas”, deste Cartório, se encontra exarada com a data de catorze de Junho do ano corrente, uma escritura de JUSTIFICAÇÃO, na qual:Maria Teresa Torres da Conceição, divor-ciada, natural da freguesia de Apúlia, con-celho de Esposende e nela residente na Avenida da Praia, n.º 51, a qual outorga na qualidade de procuradora de;ANTÓNIO DA CONCEIÇÃO e mulher MARIA DE FARIA MOREIRA TORRES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Esqueiros, concelho de Vila Verde e ela natural da dita freguesia de Apúlia, onde residem na dita Av. da Praia, n. °51, contribuintes fiscais números 125 821 352 e 125 821 344, DECLAROU: - Que, os seus representados, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel:Prédio rústico composto por horta e fruteiras, com a área cento e noventa e cinco vírgula trinta e seis metros quadrados, situado no Sítio do Eirado, freguesia de Apúlia, con-celho de Esposende, a confrontar do norte com António José da Torre Pereira, do sul com Manuel Emílio Lima da Silva e Valentim Oliveira da Silva, do nascente com Valen-tim Oliveira da Silva e do poente com Rua do Bairro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Esposende, inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido sob o artigo 1814, com o valor patri-monial IMT de 155,94 €. Afirmou que o imóvel veio à sua posse dos seus representados em virtude de o lerem adquirido no ano de mil novecentos e qua-renta e nove, por doação meramente verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita pelos pais da justificante mulher Emília André de Faria e Joaquim Moreira Torres, residentes que foram na freguesia de Apúlia. -Não obstante não terem título formal de aqui-sição do referido imóvel, sempre estiveram na detenção e fruição do mesmo, durante mais de vinte anos, detenção e fruição essas adquiridas e mantidas sem qualquer violên-cia e exercidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de, modos a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las, posse essa, que exerceu de boa fé, pacífica, contínua e publicamente, pelo que invocaram USUCAPIÃO, como causa do referido imóvel. -Está conforme o original na parte transcrita e certificada.

Esposende, 14 de Junho de 2010.

35SEXTA-FEIRA

25 DE JUNHO DE 2010www.esposendetv.com.pt | Jornal de Esposende PUBLICIDADE

Pizzaria Di Pappi

Tipo de Restaurante: ItalianoEspecialidades: Pizzas de massa fina e estaladiça, confecionadas em forno a lenha várias entradas como os cogumelos Portobello recheados com alheira e queijo gratinado, Tagliatelle de Gambas com tomate cherry e rucula, lasanha à bolonhesa e vegetariana, bife de Lombo e muito mais. Ambiente e Decoração: Espaço rústico com um toque acolhedor situado em plena zona histórica, com esplanada. Horário: 12h às 15h e das 19h às 23h Folga: Terça-feira (excepto mês de Agosto). Morada: Largo Dr. Fonseca Lima nº 5 e 6, Esposende (em frente à Caixa Geral de Depósitos) Tel. 253 968 069 E-mail: [email protected] - Fazemos entregas ao domicílio e Serviço Take Away - temos Sport tvProibido Fumar

ROTA DE SABORESA página semanal da Rota de Sabores é uma montra útil da variedade dos restaurantes da região, convidando os leitores a descobrirem

sabores e iguarias em ambientes variados. Para a inclusão de novos restaurantes neste guia, pode contactar o tel. 253 048 985

Restaurantes Bom Fim Churrascarias

Especialidades: Frango assado, Costelinha, bacalhau ; Serviço Take Away e Serviço de Catering. Horário: Das 10h às 23h. Folga: Segunda-feira Morada: Rua António Pascoal,14 - r/c - 4740 - 233 Esposende Tlm. 253 962 047, Fax 253 962 409 Email:[email protected] | www.bomfim.ptProibido Fumar

Adega RegionalO BarroteEspecialidades: Petíscos, Pataniscas de Bacalhau, Chouriço Assado, Moelas e Outros.Almoços e Jantares, Vinho da Casa (zona Celorico de Bastos. Sobremesas: Todo o tipo de sobremesas caseiras. Folga: Terça-feira à noite Morada: Largo Dr. Fonseca Lima, 4740 Esposende. Telf. 253 963 884Serviço de EsplanadaProibido Fumar

Rita FangueiraRestaurante

Especialidades:Filetes de Polvo, Costeleta recheada com creme de camarão, Peixe sempre fresco, Serviço à lista, cozinha caseira. Sobremesas: Doçaria caseira e Regional (Travesseiros de ovos, Pasteis de chila). Horário: 10h às 16h e das 18h às 23h. Folga: Quarta-feira Morada: Rua Azevedo Coutinho nº23, 4740 - 339 Fão Telf. 253 981 442.

Rita Fangueira IIPastelaria, Pasteis de Chila , Travesseiros de Ovos, Pateis de Nata. Outras Variedades.Venha visitar - nos e ficará nosso cliente

Santo António RestauranteEspecialidades:Bacalhau com Broa, Misto de Polvo. Carnes: Bifinhos de Porco Preto, Costelinha de Cabrito, Bife de Lombo de Vitela Barrosã. Sobremesas: Tarte de Maçã e Pudim de Pão. Morada: Lugar de Faro Palmeira - Esposende Telf. 253 961 166 Telm: 935 011 345

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Especialidades: Costeletão de Novilho na Brasa, Secretos de Porco Preto, Bacalhau à Casa, Arroz de Marisco, Espetada de Lulas com gambas e Todo o tipo de Peixe Fresco.Serviços: Prato do Dia de Segunda a Sexta Feira ao Almoço 6€. Sobremesas: Todo Tipo de Sobremesas Caseiras.Folga: Segundas ao Jantar com excepção em Agosto.Morada: Rua dos Lírios, 4740 - 368 Fão Telf. 253 982 381 Tel. 964 051 414Sala para 250 LugaresServiço de Esplanada

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Jornal de Esposende - nº 638 - 25/06/2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE ANDREIA AMARALNOTÁRIA

R. D, Pedro da Cunha, nº 19 - Edifício Nova Cidade • 4740-304.EsposendeTel. 253 986 35D «Fax 253 986 351 • email: [email protected]

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CERTIFICO que, a fls.93 e seguintes, do livro n°. 40-A, de “Escrituras Diversas”, deste Car-tório, se encontra exarada com a data de vinte e sete de Maio do ano corrente, uma escritura de JUSTIFICAÇÃO, na qual:MANUEL ANTÓNIO VIANA CARNEIRO e mulher MARIA JOSÉ GONÇALVES MARQUES CARNEIRO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Mar, concelho de Esposende e ela natural da freguesia de Belinho, concelho de Esposende e nesta última residentes na Rua do Passal, nº. 6, contribuintes fiscais números 174256 183 e 142447757, DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel:Prédio rústico composto por cultura, com a área de quinhentos e trinta e um metros quadrados, a confrontar do norte com José Mário Silva Machado, do sul com Manuel Almeida Gomes, do nascente com caminho público e Rosa Gonçalves e do poente com Comissão Fabriqueira de Belinho, situado na Rua do Passal, da freguesia de Belinho, concelho de Esposende, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Esposende, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 3676, com o valor patrimonial IMT de 67,81 € e o atribuído de QUINHENTOS EUROS.Afirmaram que o imóvel veio à sua posse em virtude de o terem adquirido no ano de mil nove-centos e oitenta e quatro, por doação meramente verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita pelos pais do outorgante marido Jorge Coutinho Pires Carneiro e mulher Josefina Car-neiro Viana, residentes que foram na freguesia de Mar, concelho de Esposende.Não obstante não terem título formal de aquisição do referido imóvel, sempre estiveram na detenção e fruição do mesmo, durante mais de vinte anos, detenção e fruição essas adquiridas e mantidas sem qualquer violência e exercidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo apoderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las, posse essa que exerceram de boa fé, pacífica, contínua e publicamente, pelo que invocaram USUCAPIÃO como causa do referido imóvel. Está conforme o original na parte transcrita e certificada.

Esposende, 27 de Maio de 2010

Jornal de Esposende - nº 638 - 25/06/2010

CARTÓRIO NOTARIAL NOTÁRIA FRANCISCA MARIA SEQUEIRA DA SILVA RIBEIRO DE CASTRO

Rua Nossa Sra. da Graça, nº 12, rés-do-chão da freguesia e concelho de Esposende.Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro. Notária, certifica, para efeitos de publi-cação que, por escritura de quatro de Junho de dois mil e dez, exarada de folha cinquenta e sete a folha cinquenta e oito verso, do livro de notas para escrituras diversas número oitenta e dois A’, deste cartório. FERNANDO GOMES DE PASSOS FARIA e mulher ANA DA CON-CEIÇÃO GOMES DE LIMA, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Palmeira de Faro, deste concelho e residentes na Rua dos Sargaceiros. nº 10, freguesia de Marinhas, também deste concelho, declararam:Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do prédio urbano, com-posto por casa de rés-do-chão e andar, destinada a habitação, com logradouro, sito na Rua Senhor dos Desamparados, nº. 36, freguesia de Palmeira de Faro, concelho de Esposende, com a área coberta de cento e quarenta metros quadrados e logradouro com dois mil duzen-tos e trinta metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Carlos Jorge Afonso Faria e do sul e nascente com caminho público, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Esposende, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 1674, com o valor patrimonial e igual atribuído de 64.290,00€.Este prédio foi por eles edificado por volta do ano de mil novecentos e oitenta, no prédio rústico, adquirido pelos mesmos, por compra meramente verbal, nunca reduzida a escritura pública, a Carlos Alberto Gomes de Faria, casado, residente naquela freguesia de Palmeira de Faro. Que, não obstante não terem titulo formal de aquisição do referido imóvel, sempre estiveram na detenção e fruição do mesmo, durante mais de vinte anos, detenção e fruição essas adqui-ridas e mantidas sem qualquer violência e exercidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.Que tal posse assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento do citado prédio, habitando-o e pagando em seu nome os respectivos impostos.E que essa posse por ter sido sempre pacífica, pública, continua, de boa fé e em seu próprio nome e durante mais de vinte anos, facultou-lhes a aquisição por USUCAPIÃO, do direito de propriedade do referido prédio e direito este que invocam e que, pela sua própria natureza, não pode ser comprovado por qualquer título formal. Assim, afirmam e declaram que são eles, com exclusão de outrém. Os donos e legítimos possuidores do identificado prédio. E para suprir a falta de título, prestam estas declarações para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial. Está conforme e confere com o original na parte transcrita. Cartório Notarial da Notária Fran-cisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro, em Esposende, 04 de Junho de 2010.

A Notária, (Francisca Maria Sequeira da Silva Ribeiro de Castro),

Homem de trabalho, chefe de família, é um pai baboso quando vê os quatro filhos por perto: Ana Maria, Rosa, Augusta e Manuel.

Franklim Fernandes nasceu na pacata freguesia de Vila Chã já vai para 87 anos, recentemente come-morou o aniversario num dos locais míticos deste concelho, junto aos moinhos da Abelheira.

Com 7 anos de idade brincou, muitas vezes no monte, ali bem junto à sua terra que o viu nascer, e sempre que solicitado ajudava a mãe, no entanto o melhor viria depois com muito esforço e sacrifí-cio, porque os trabalhos eram esfor-çados nas primeiras décadas de 1900.

Casou aos 20 anos com o grande amor da sua vida, pouco depois apanhou um grande susto, adoeceu dos pulmões, numa altura em que a referida doença ceifou a vida a milhares de pessoas, uma calamidade “também vi a morte à minha frente, tive foi a sorte de ter uma irmã muito boa, que arran-jou comida boa para eu comer e melhorei”.

Foi uma vida toda de trabalho para que não falta-se nada em casa, aos 16 anos foi trabalhar como car-pinteiro na cidade do Porto e foi feliz na sua passagem por França após ter pedido ao seu grande amigo João Vilarinho que o ajudasse a emigrar “nos primeiros 12 anos fui

um autêntico escravo a trabalhar, e logo no primeiro mês quando recebi o ordenado, mandei dinheiro sufi-ciente para colocar os meus filhos a estudar”.

Franklim Fernandes trabalhou sempre, ao estilo antes quebrar que torcer, e só parou aos 60 anos, com a chegada da reforma.

Regressado à sua terra natal, teve sempre o sonho de um dos moinhos da Abelheira, propriedade da família fosse restaurado, mui-tas vezes foi ao local sem ninguém saber recordar os tempos da sua juventude e observar de longe as águas do atlântico.

O local é belo, e a paisagem traz recordações, histórias, momentos

únicos, e a prenda surgiu ”os meus filhos sabiam que eu adorava este moinho, e mandaram executar a restauração, hoje sou um homem contente e muito feliz”.

Facetas de um verdadeiro homem “humilde”, trabalhador nato, muito amigo dos filhos, Franklim é desde há muitos anos um profundo adepto da caça, gosta de contar muitas histórias à família, entre elas a da azenha, do moinho “agora da minha idade é que se lembra das dificuldades que a gente passou, foram anos complicados, só eu sei o que passei ao longo desta vida”.

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Paulo Gonçalves [email protected]

O sonho do Moinho Franklim Fernandes

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