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Bimensal 21 de janeiro de 2015 Nº 16 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € Ruy de Carvalho e Nicolau Breyner no FesTrofa Câmara e UDS Roriz assinam acordo para financiamento de Complexo Riopele acolhe incubadora Famalicão MadeIN Colisão na EN105 provoca dois feridos À conversa com Marco Cunha, presidente de “Vila Nova do Campo” Encerramento das extensões de saúde dominou reunião de Câmara FC Famalicão vai disputar fase de subida à 2.ª Liga //PÁG.20 pub Mais de 3000 na ModaTirso //PÁG.16 //PÁG.6 //PÁGs.10 e 11 //PÁG.3 //PÁG.14 //PÁG.3 //PÁG.5 pub Candidaturas já abriram e podem ser feitas no Espaço MadeIN ou online Empreendedores terão à disposição espaços de incubação física devidamente equipados e a preços reduzidos

Jornal do Ave - edição 16

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A edição de 21 de janeiro de 2015

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Page 1: Jornal do Ave - edição 16

Bimensal 21 de janeiro de 2015 Nº 16 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

Ruy de Carvalhoe Nicolau Breyner

no FesTrofa

Câmara e UDS Roriz assinam acordo para financiamento de Complexo

Riopele acolhe incubadora Famalicão MadeIN

Colisão na EN105 provoca

dois feridos

À conversa com Marco Cunha, presidente de “Vila Nova do

Campo”

Encerramento das extensões de saúde

dominou reunião de Câmara

FC Famalicão vai disputar

fase de subidaà 2.ª Liga

//PÁG.20

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Mais de 3000 na ModaTirso

//PÁG.16

//PÁG.6

//PÁGs.10 e 11

//PÁG.3

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Candidaturas já abriram e podem ser feitas no Espaço MadeIN ou online

Empreendedores terão à disposição espaços de incubação física devidamente equipados e a preços reduzidos

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2 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila nova de Famalicão

na presença de associados e diretores, a associação Comer-cial e industrial de Vila nova de Famalicão (aCiF) sorteou os três números premiados da Campa-nha de natal, no dia 9 de janei-ro. o 1.º prémio, uma moto scoo-ter, pertence ao número 051.310, que foi distribuído pelo associa-do Brancal, Lda, enquanto o 2.º prémio, uma viagem aos açores, teve o bilhete 124.449 distribu-ído pelo Salão orly, de aires da Silva e Gabriel Lima, Lda. Por fim, o 3.º prémio, uma televisão LeD, teve o bilhete premiado número 135.347 distribuído pela Paste-laria D. Pedro ii, de Susana Car-valho Unipessoal, Lda. os bilhe-tes premiados devem ser apre-sentados pelos vencedores nos

Foi aprovado por “unanimida-de” o Plano de ação 2015-2016 da CSiFaUVnF – Comissão Social in-terfreguesias da Área Urbana de Vila nova de Famalicão, durante a reunião que se realizou no dia 14 de janeiro, na escola Secundá-ria D. Sancho i.

na sessão, foi ainda criada uma equipa técnica que “trabalhará nos eixos definidos como priori-tários para o território desta CSiF”, que são: “Proteção Social e edu-cação, envelhecimento e Mercado de Trabalho e Formação Profissio-nal”. esta equipa trabalhará “em conjunto com uma equipa de ei-

O Lions Clube de Famalicão foi distinguido com a Medalha de Mérito e Distinção no Jantar Co-memorativo dos 50 anos da Liga Portuguesa Contra o Cancro – núcleo regional do norte, que se realizou na alfândega do Porto.

a vice-presidente do Clube, Fernanda Vieira de Castro, re-cebeu a distinção das mãos do presidente da Liga Portugue-sa Contra o Cancro – núcleo re-gional do norte, Victor Veloso, como forma de agradecimento e reconhecimento da atividade do Lions Clube de Famalicão. “o Lions Clube de Famalicão vê as-sim reconhecido o trabalho de todos aqueles que ao longo dos anos têm colaborado nas ativi-dades desenvolvidas no âmbi-to da ação da Liga Portuguesa Contra o Cancro, nomeadamen-te no Peditório nacional, não po-dendo esquecer o agradecimen-

“no ano transato colhemos con-tributos que nos permitiram co-locar no terreno alguns projetos, como a brigada para as associa-ções, e resolver alguns problemas, mas sabíamos que não era possí-vel debelá-los todos em apenas um ano”. Foi com esta postura que Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila nova de Famalicão, iniciou a segunda ronda do roteiro associativo, que

Lions Clube de Famalicãorecebe medalha de mérito e distinção

to sincero a todos os cidadãos anónimos que se mostram sem-pre disponíveis para materializar a máxima de serviço ao próximo”, avançou o Clube, em nota de im-prensa, enumerando que no Pe-ditório nacional de 2014 realiza-do no concelho conseguiram “um total de 19.780 euros, o que cor-responde a um aumento de cer-ca de 23 por cento relativamen-te ao ano transato”.

o evento comemorativo dos 50

Paulo Cunha reúne nas freguesiaspara “conhecer e resolver problemas”

teve como ponto de partida aba-de de Vermoim e antas, no dia 13 de janeiro.

o autarca pretende reunir no-vamente com os movimentos for-mais e informais locais, por consi-derar que “as associações conhe-cem o ponto da situação dos pro-cessos relacionados com as suas necessidades e reivindicações”.

esta auscultação, disse, “permi-te manter o executivo municipal

mais bem informado sobre a rea-lidade do concelho e sobre as di-nâmicas das freguesias e das for-ças vivas que trabalham no ter-ritório, não só ao nível da infor-mação mas também ao nível do grau de envolvimento coletivo de cada uma”.

o roteiro associativo começou em 2014 e, segundo a autarquia, a primeira ronda foi “francamen-te positiva”. C.V.

anos da Liga Portuguesa Contra o Cancro ao Serviço do Doente on-cológico contou com a participa-ção de “1600 pessoas” no jantar e “mais 800 solicitações que não foram possíveis satisfazer pelas condições logísticas de organiza-ção”. após o jantar, os presentes foram brindados na Sala do ar-quivo (auditório) da alfândega do Porto, com um concerto pelo Maestro rui Massena e um desfi-le de moda. P.P.

Município solidáriocom povo de Mocuba

as fortes chuvas e cheias têm provocado a subida do rio Licun-go, em Moçambique, levando ao desalojamento de quase 19 mil famílias que vivem na cidade de Mocuba. Solidário com a localida-de com a qual o Município está ge-minado desde 2013, a Câmara Mu-nicipal de Vila nova de Famalicão aprovou, no dia 14 de janeiro, em reunião do executivo, um voto de solidariedade. o temporal de gran-

des proporções está a afetar a pro-víncia da Zambézia desde a noite do dia 11 de janeiro.

o presidente da Câmara Muni-cipal de Famalicão, Paulo Cunha, que subscreveu a proposta, adian-tou que é intenção “a aprovação de uma verba de cinco mil euros para dar resposta às necessidades mais urgentes e que outras ações solidárias para com o povo mocu-bense poderão ser desenvolvidas”.

Mocuba, cidade e um municí-pio da província da Zambézia, está identificada como “polo de desen-volvimento económico e social, es-tando servido de boas vias de co-municação que o ligam ao centro e sul do país pela estrada centro/nordeste do país, ficando a pouca distância do porto e aeroporto de Quelimane, que o ligam ao mun-do”, afiançou fonte da autarquia famalicense. P.P.

ACIF sorteou premiadosda Campanha de Natal

Serviços da aCiF, na rua Conse-lheiro Santos Viegas, nº 159, loja 3, que funcionam de segunda a sexta-feira, entre as 9 e as 13 ho-ras e entre as 14 e as 19 horas.

Para o Sorteio de natal fo-ram “emitidos 150 mil bilhetes numerados e distribuídos pelos associados da aCiF”, que entre-garam “aos consumidores que privilegiaram as compras no co-mércio tradicional do concelho”. o sorteio visou “a dinamização das trocas comerciais durante a época natalícia, inserindo-se na Campanha de natal 2014 le-vada a cabo pela aCiF, em parce-ria com a Unidade de Gestão do Centro Urbano e a Câmara Mu-nicipal de Famalicão”.

P.P.

Comissão Social Interfreguesiasaprovou Plano de Ação

xos, uma novidade da CSiF, para a implementação no terreno das atividades, composta por todos os parceiros da comissão”. outra novidade é a criação de uma co-missão externa de avaliação do trabalho realizado ou a realizar.

Ficou também estabelecido na reunião “a assinatura de uma Car-ta-Compromisso entre todos os parceiros para ‘relembrar’ e ‘co-responsabilizar’ todos os parcei-ros, sem exceção, da importância que tem a sua instituição no im-pacto que a CSiF pretende ter dia-riamente na sociedade e no terri-tório de intervenção”. P.P.

Lions de Famalicão agraciado nos 50 anos da Liga Contra o Cancro

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3 21 janeiro 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

A Fábrica de Santo Thyrso esteve ao rubro, no final do concurso ModaTirso, que lotou o espaço com mais de 3000 pessoas. Dos 20 finalistas que pisaram a passerelle, saíram dois vencedores: rita Martins e ri-cardo Gomes, ambos da escola Secundária Tomaz Pelayo. Para os jovens, de 17 anos, ganhar o concurso e singrar no mundo da moda era uma “ambição”. agora, para além da carreira de modelo que pretendem se-guir, prometem continuar os estudos. rita espera uma profissão na área da Saúde. já ricardo quer uma licenciatura em “rela-ções internacionais”.

os finalistas desfilaram com peças de jo-vens criadores, como o espanhol David Ca-talán e o português eduardo amorim, as-sim como com as marcas nacionais Vicri e enamorata.

além dos concorrentes, foram vários os artistas que pisaram a passerelle da Fábrica de Santo Thyrso. na área da música, subi-ram ao palco a orquestra da escola de Mú-sica de S. Martinho, o músico olavo Lupia e a participante do programa da SiC, Factor X, Filipa Martins. Do painel de jurados, além do presidente da Câmara de Santo Tirso, joaquim Couto, fizeram ainda parte profis-

o ator ruy de Carvalho apadrinha o Fes-Trofa, uma mostra de cinema luso-brasilei-ro do CineClube da Trofa, que de 25 a 29 de março vai contar com a presença de perso-nalidades de renome como nicolau Breyner, que vai ser homenageado, e os críticos Má-rio augusto e rui Tendinha. a organização espera também a presença do ator brasi-leiro Lima Duarte.

as sessões de cinema serão realizadas no auditório da aeBa (associação empresarial do Baixo ave) e na Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa. o CineClube da Trofa, que nasceu em 2014, tenciona ainda projetar na Casa da Cultura do concelho, mas ain-da “aguarda a autorização da Câmara Mu-nicipal”. o presidente da coletividade, joa-quim azevedo, afirmou que “vários municí-pios ficariam satisfeitos se recebessem esta mostra”, mas a escolha recaiu na Trofa “por dois motivos”. “era o sonho de uma pessoa que trabalhou toda a vida em cinema (o pai, joaquim azevedo) e também é sonho meu, que sou da Trofa”, afirmou.

joaquim azevedo acredita que “os tro-fenses vão envolver-se e perceber que vale a pena ir, para contactar com os vá-rios atores e realizadores presentes”. “Vai ser uma iniciativa completamente diferen-te de tudo aquilo que foi feito até hoje na Trofa”, sustentou.

Um dos pontos altos do FesTrofa aconte-

Mais de 3000 pessoas assistiram ao ModaTirsoModa, design e indústrias criativas andaram de mãos dadas no concurso ModaTirso, promovido pela Agência One Models, com o apoio da autarquia. A inicia-

tiva que procurava, desde novembro de 2014, novas caras no concelho, terminou na noite de 17 de janeiro. MónicA RibeiRO

sionais com grande experiência na área da moda, como o joalheiro eugénio Campos, o fotógrafo Sal nunkachov, o diretor criativo da Vicri, jorge Ferreira, o cirurgião Fernan-do Póvoas, a estilista elsa Barreto, a Ceo da LMa, alexandra Pinho, a Ceo da empre-sa Crispim e abreu, Virgínia abreu, o jorna-lista joão ribas e o modelo nuno Moreira. Mais do que um simples concurso de mode-los, o ModaTirso foi pensado para promover sinergias para ajudar a desenvolver a indús-tria da moda no concelho. Para o presidente da autarquia, o mais “importante” foi o “ca-lor” e o “entusiasmo”, que se fizeram sentir neste evento, com a presença de “muita ju-ventude”. “isso também prova temos uma cidade de qualidade, um concelho ecológi-ca e ambientalmente regenerado, com um conjunto vasto de infraestruturas, não só desportivas e de cultura, mas também de lazer e de entretenimento, e isso significa que a juventude vai apoiar e estar connos-co nestas iniciativas”, afirmou.

Satisfeita com esta primeira edição, a di-retora da agência da one Models, Célia Ma-chado, salientou que foi “uma experiência única”. “Marcamos a moda em Santo Tirso”, destacou. Sobre o futuro dos concorren-tes, a diretora confirmou que todos terão

a “hipótese de serem modelos one”. “Va-mos continuar com a formação, a apostar neles e dar-lhes todas as armas para eles triunfarem”, referiu. Quanto aos dois ven-cedores, a agência encarregar-se-á de os lançar no mercado.

aproveitando o momento de festa, joa-quim Couto adiantou ainda pormenores so-bre o próximo evento na área da moda, em Santo Tirso: “ainda este ano vamos desen-

volver um grande evento do género, que terá a participação de fabricantes e de em-presas do nosso município que têm inves-tigado e dão uma participação muito gran-de na europa e nesta indústria, produzin-do o melhor que há no mundo em têxteis técnicos”, concluiu.

a festa continuou pela noite dentro, com a animação do Dj Tony Bianchi. o ModaTir-so volta para o ano.

Ruy de Carvalhoe Nicolau Breyner no FesTrofa

cerá quando for exibido um filme datado de 1935, com apenas “uma cópia”, que será ce-dida pela Cinemateca, que apoia a ativida-de. “o filme será exibido em película infla-mável, numa máquina especial e mais an-tiga do que a maioria das pessoas que vão assistir”, contou.

o orçamento da iniciativa é de “45 mil eu-ros”, angariados através de patrocinadores e da atividade do CineClube da Trofa. jo-aquim azevedo fez questão de esclarecer que o FesTrofa nada tem a ver com o festi-val de cinema que foi promovido na Trofa, em outubro de 2014 e cuja promoção este-ve a cargo da autarquia.

Das variadas atividades, destaque para as tertúlias – no dia 25 de março, “evolu-ção do Cinema em Portugal “ - e no dia 28 de março com rui Tendinha. no dia 26 de março está previsto um workshop de rea-lização e produção e no dia 27 de março decorre um workshop de técnicas de re-presentação.

o CineClube da Trofa garante ainda “pri-mar pelos detalhes” e por “manter as tradi-ções” para que este primeiro evento “seja vivamente apreciado e relembrado por to-dos de forma a vir a ser repetido regular-mente”.

o jornal do ave, assim como o notícias da Trofa e a TrofaTv, são parceiros na divul-gação do FesTrofa. c.V.

// Trofa

Rita Martins e Ricardo Gomes foram os vencedores da primeira edição do Moda Tirso

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Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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4 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Cinquenta milhões de euros foi o valor que o Grupo Trofa Saúde in-vestiu no Hospital Privado de Gaia, inaugurado a 12 de janeiro. a mais recente unidade de saúde do Grupo, inserida no complexo Gaiart’s, conta com 43 especialidades em horário alargado, bloco operatório, internamento, cuidados intermédios e intensivos, bloco de partos e análises clínicas.

inicialmente, o Hospital, equipado com tecnologia de ponta, terá cem camas, 73 consultórios e 35 salas de exames e tratamentos, com o objetivo de dar resposta “à crescente procura de serviços de saúde privada na zona a sul do Porto, nomeadamente Gaia, espinho, arou-ca, ovar, São João da Madeira e aveiro norte”.

BreveTrofa Saúde inaugura Hospital Privado de Gaia

// Santo Tirso

“Como planear/ordenar uma cidade” foi o tema que es-teve em destaque na estreia do ciclo de conferências, que para além de Joaquim Massena, vai contar com a participação de mais nove figuras de destaque nos mais variados temas. o obje-tivo é promover a discussão em áreas que marcam a atualidade, promovendo fóruns de discussão e envolvendo a sociedade civil.

“nós somos um grupo de pesso-as, mas não fazemos disto ativi-dade profissional, estamos num sentido de cidadania. Como tir-senses, queremos que saiam ideias daqui, propostas que pos-sam ajudar a desenvolver a cida-de e o concelho da melhor ma-neira, com o nosso contributo”, explicou Pedro Fonseca, presi-dente da associação amar San-to Tirso, salientando que o gru-po existe há cinco anos e desde então tem tido uma “grande re-cetividade das pessoas”.

a importância do urbanismo foi elevada peor Joaquim Masse-na que frisou que “planear uma cidade é acima de tudo um ato cívico”. o arquiteto salientou que estas iniciativas são funda-mentais e que uma das soluções para a melhoria da qualidade de vida passa por “ouvir as pesso-as”. “Só construímos um mundo

Joaquim Massena estreou ciclo de jantares/debateO arquiteto Joaquim Massena esteve à conversa com o público no primeiro jantar/debate

promovido pela Câmara de Santo Tirso e a associação Amar Santo Tirso, que decorreu no dia 16 de janeiro. MóniCA RibeiRO

melhor se houver diálogo com as pessoas”, continuou.

Durante o debate, foram ain-da levantadas questões relati-vamente ao futuro de dois edifí-cios degradados em Santo Tirso, que causam um impacto negati-vo, à chegada da cidade – edifí-cio devoluto junto à central de camionagem – e na estrada na-cional 204, próximo do cemité-rio de Santo Tirso. o edil tirsen-se, Joaquim Couto, esclareceu que o executivo “está a trabalhar no sentido de resolver o mais rá-pido possível, mas há questões administrativas e judiciais”. “no caso do edifício da central de ca-mionagem tem-nos impedido disso nos últimos 30 anos. a nos-sa intenção é alugar, comprar ou expropriar o edifício. alguma dessas soluções vai sair. Quanto ao outro prédio, terá uma solu-ção porventura mais fácil, mas mais longínqua, porque aí não

há nenhum problema jurídico--legal, há apenas uma intenção ou não da Caixa Geral de Depó-sitos que é proprietária do pré-dio de, ou completar a constru-ção, ou demoli-lo. aí a Câmara, em princípio, não terá nenhu-ma intervenção direta”, termi-nou, realçando que este tipo de debates é “um bom exemplo da-quilo que se pode fazer para ou-vir ideias e opiniões”, concluiu.

o ciclo de jantares debate irá prolongar-se até junho. Todos os meses irá haver um novo convi-dado e um novo tema. o ex-mi-nistro das Finanças, Teixeira dos Santos, o advogado Pedro Ma-rinho Falcão, o eurodeputado José Manuel Fernandes, o eco-nomista Pedro arroja, os jorna-listas adelino Gomes e alfredo Cunha e o ex-ministro da agricul-tura, arlindo Cunha, são alguns dos nomes convidados para esta iniciativa.

À semelhança de todos os jan-tares debate, a participação exi-ge uma inscrição prévia que po-derá ser feita através do mail: [email protected]. o próximo jantar/debate realiza-

-se no dia 6 de fevereiro, com o ex-ministro Teixeira dos San-tos. o programa completo pode-rá ser consultado em www.cm-

-stirso.pt.

Joaquim Massena es-teve, durante 12 anos, ligado ao setor público do Urbanismo. Em 1992, ganhou o primeiro pré-mio com distinção para o projeto de Reabilita-ção do Mercado do Bo-

lhão e em 2009 concluiu o Restauro da Igreja da Lapa, também no Porto.

“Planear uma cidade é acima de tudo um ato cívico”Joaquim Massena, arquiteto

Urbanismo esteve em destaque no primeiro ciclo de debates

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5 21 janeiro 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Depois das “vicissitudes por que passou todo o processo até ao arranque da obra” do Comple-xo da UDS roriz, o processo está praticamente concluído através de um subsídio de 240 mil euros, no âmbito de um contrato progra-ma de desenvolvimento desporti-vo atribuído pela Câmara Munici-pal de Santo Tirso, a somar a ou-tros cem mil já comparticipados. a isto junta-se ainda o apoio de fun-dos comunitários de “cerca de 500 mil euros”.

a decisão do executivo foi toma-da na primeira reunião do ano do executivo municipal e a propos-ta votada por unanimidade. or-çado em “cerca de um milhão de euros”, o projeto de requalifica-ção do campo de jogos foi cons-truído de raiz.

“É um projeto antigo, uma am-bição antiga e que era, de algu-

“Quatro mil euros” foi o valor de-liberado pela junta de Freguesia de roriz, em Santo Tirso, na reu-nião ordinária de 13 de outubro de 2014, para entregar como “subsí-dio anual a todas as associações da vila de roriz”.

Segundo o presidente da jun-ta, Moisés andrade, esta é a for-ma de as associações “desenvol-verem as atividades que se propu-seram realizar”.

os subsídios foram entregues, a 17 de janeiro, ao “rancho et-

“Um dia Alfabético” – tea-tro para bebés. Não é comum, mas a Companhia de Teatro

“Os Quatro Ventos” e a Miguel Carvalho Produções promove-ram mais uma edição de um espetáculo dedicado aos mais pequenos. MóNiCA RibeiRO

Depois do “sucesso” da peça “Um Dia Colorido” estreada há mais de um ano, a Companhia de Tea-tro “os Quatro Ventos” apresentou mais um espetáculo no auditório dos Bombeiros Voluntários Tirsen-ses (BVT), na tarde de 18 de janeiro.

o público-alvo, dos zero aos cin-co anos, foi voz ativa no “Dia alfa-bético”, participando e interagin-do com os protagonistas do teatro. Tratou-se de uma iniciativa focada nos “primeiros passos da fonéti-ca do alfabeto” para o “desenvol-vimento da linguagem”, inspirada no poema “o Pato Bitato” de Dora Mota. este último, descobre que as letras são suas “amigas”, especial-mente quando se juntam e lhe tra-zem o comboio Tutu, o cão Totó e a cadela Lulu.

Segundo Miguel Carvalho, dire-tor da Companhia de Teatro, este é um público “mais exigente”. “(o espetáculo) exige técnicas e uma

Os Quatro Ventos estreou teatro para bebés

abordagem completamente dife-rentes do público mais velho, em termos didáticos e de cuidados, porque estamos a falar de crianças que se baseiam muito nas cores, no som, no tato. É o nosso futuro público e por isso faz todo o sen-tido trabalhar com eles”, concluiu.

a peça conta com a direção ar-tística de Pedro nuno ribeiro, mú-sica de Paulo Freitas, Drino e ene, letras de Hélder reis, Drino e ene. Do elenco fazem parte alda Macha-do, Marta Costa e Sara azevedo.

as próximas sessões de “Um dia alfabético” estão marcadas para o dia 25 de janeiro, às 15.30 e às

17 horas, no auditório dos BVT. o objetivo será fazer uma “digres-são nacional”, mais focado na zona norte.

Miguel Carvalho adiantou ainda que o próximo espetáculo da Com-panhia de Teatro será, “à partida em maio”, focado num “upgrade” do grupo.

Saiba que o grupo nasceu em maio de 2005, em Burgães, mas está atualmente integrado na as-sociação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários Tirsenses, con-tando com “cerca de dez” elemen-tos efetivos.

Junta de Freguesiade Roriz entregasubsídios às associações

nográfico Santa Maria de negre-los (500 euros), rancho Folclóri-co S. Pedro de roriz (500 euros), União Desportiva e Social de ro-riz (800 euros), Corpo nacional de escutas (400 euros), Casatir (400 euros), núcleo de Karaté e atle-tismo de roriz (400 euros), Clube de Pesca de roriz (400 euros), as-sociação de Pais da escola Básica da Costa (500 euros) e associação de Pais da escola Básica da ribei-ra (500 euros)”.

P.P.

Junta de Freguesia de Roriz entrega subsídios às associações

Público-alvo são as crianças dos zero aos cinco anos

Apresentado novo Complexo de RorizDepois de lançada a primeira pedra em agosto de 2014 para

a sua requalificação, o Complexo da União Desportiva e Social (UDS) de Roriz fio apresentado publicamente no dia 17 de ja-neiro. MóNiCA RibeiRO e HeRMANO MARTiNS

ma forma, uma falha nos equipa-mentos desportivos aqui do meio”, asseverou Francisco Bessa, pre-sidente da UDS roriz, explicando que esta foi a “conclusão” daquilo que era o “diferencial de financia-mento do FeDer (Fundo europeu de Desenvolvimento regional)”.

“esta obra já devia estar concluída a 31 de dezembro, mas tudo indi-ca que no fim do mês fique pron-ta”, assinalou.

Para o presidente da Câmara de Santo Tirso, joaquim Couto, o contrato-programa estabelecido entre a autarquia e a UDS de ro-riz é “um ato de justiça”. “não é comum na atividade de rotina da Câmara Municipal dar um apoio tão substancial a uma coletivida-de, embora nos últimos anos isso tenha acontecido mas, neste caso concreto, o processo arrasta-se há mais de dez anos e, na minha opi-nião, a autarquia já devia ter tido

uma outra atitude de solução do problema, consolidando com os governos que existiram para que em complementaridade, como agora se fez, a solução fosse en-contrada”, mencionou.

esta é uma obra que, para além do núcleo desportivo, contempla ainda serviços administrativos, re-ligiosos e de terceira idade, que a freguesia de roriz passa a ter, en-tre eles o Programa de Habitação Municipal, junta de Freguesia, in-

fraestruturas religiosas da fregue-sia e o que resta de um terreno comprado há “cerca de 20 anos” para um pequeno parque da fre-guesia. Segundo Francisco Bes-sa, o novo Complexo tem “condi-ções de índole nacional, aprovado e orientado pelo instituto de Des-porto de Portugal”.

“À semelhança do que havia dito na cerimónia de lançamen-to da primeira pedra do comple-xo desportivo”, ao lado do secre-

tário de estado do Desporto, joa-quim Couto sublinhou ainda que

“não seria por falta de apoio da Câ-mara que a obra não se concreti-zaria”. o presidente da autarquia mostra-se, assim, “satisfeito” por ter sido dado um passo decisivo no processo de conclusão de “um projeto que é inteiramente mere-cido para o clube, para a fregue-sia de roriz e para o concelho de Santo Tirso”.

Obra deverá estar concluída a 31 de janeiro

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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6 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila nova de Famalicão

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O encerramento das exten-sões de saúde de Vila nova de Fa-malicão (VnF) continuam a dar que falar. neste âmbito, e como prova de descontentamento, o PS apresentou uma proposta no sen-tido da Câmara Municipal revogar o protocolo que estabeleceu em abril de 2014 com a arS (adminis-tração regional de Saúde) do nor-te, tendo em conta o encerramen-to das extensões de saúde de ar-noso Santa Maria e do Louro, “por terem sido quebradas todas as re-gras fundamentais de confiança e colaboração e pelo seu objeto se encontrar ultrapassado com as decisões de encerramento unila-terais”. Desta forma, o PS enten-de que “não faz sentido manter o protocolo”. no protocolo de cele-bração entre o município e a arS norte, constava que as duas en-tidades iriam definir em conjun-to a localização futura de equipa-mentos de Cuidados de Saúde Pri-mários, através da elaboração de uma Carta dos equipamentos de Cuidados de Saúde Primários do concelho de Vila nova de Famali-cão. “eu relembro que a Câmara, por proposta do Partido Socialis-ta, decidiu enviar uma comuni-cação à arS norte, com o senti-

Carnaval de Famalicão: “o úni-co do país”. Quem o diz é a Cã-mara Municipal famalicense que acrescenta: “É genuíno, espon-tâneo e verdadeiramente sur-preendente. Só quem o expe-rimenta sabe como é, e nunca mais o troca por nenhum outro”.

São cada vez mais a pessoas que escolhem a cidade de Fa-malicão para celebrar o Carna-

Carnaval de Famalicão é “o único do país”val, numa das noites mais lon-gas e divertidas ao ano. este ano, a festa realiza-se na noite de se-gunda-feira (dia 16 de fevereiro).

Com origem no tradicional en-trudo português, o Carnaval fa-malicense nasce da participação livre das pessoas, que saem à rua em massa, mascaradas sob vários temas, em grupo ou indi-vidualmente. o costume come-

çou há “pouco mais de uma dé-cada”, mas tem vindo a ganhar força com a adesão e envolvên-cia da população numa noite que promete animação, criati-vidade e boa disposição.

a festa tem como palco princi-pal a zona envolvente ao Parque da Juventude, nomeadamen-te as ruas Luís Barroso, Luís de Camões, Praça 9 de abril, ave-

nida de França e rua D. Fernan-do i, mas estende-se por toda a cidade.

a autarquia colabora com ani-mação musical a cargo da or-questra Del Mar e vários DJ con-vidados.

nesta âmbito, e para que a fes-ta decorra em segurança, a Câ-mara Municipal convida, este ano, os foliões a deixarem o

carro em casa. em alternativa criou, em colaboração com as transportadoras Transdev e ar-riva, cinco circuitos de transpor-te gratuito no concelho. Para os visitantes fora do concelho, a CP tem viagens especiais para o Carnaval de Famalicão, por ape-nas dois euros ida e volta, na li-nha urbana do Porto.

M.R.

Encerramento das extensões de saúdedominou a última reunião de CâmaraNa reunião de Câmara do executivo famalicense, realizada a 15 de janeiro, o encerramento das extensões de saúde voltaram a dominar os assuntos da ordem do dia. MóNiCa RibeiRo

do de que esta suspendesse qual-quer tipo de encerramento, até que a comissão de análises pu-desse tomar uma decisão. a arS norte, não só não respondeu, não deu cavaco a ninguém, principal-mente à Câmara Municipal e, de-sautorizou um município com a grandeza de Vila nova de Fama-licão. a Câmara Municipal, às 11 horas da manhã de um dia, não sabia que as extensões de saúde iriam encerrar, com a comunica-ção a ser feita às 15 horas da tar-de desse mesmo dia, o que é da maior desconsideração por um presidente de Câmara e por um concelho, do que essa tomada de posição”, argumentou Luís Mo-niz, vereador do PS. e acrescen-tou: “não vamos aqui brincar às extensões de saúde, por um lado fazer parte de uma comissão que não resolve nada e que depois so-mos todos os dias presenteados com situações de encerramento de extensões de saúde”.Por sua vez, a maioria do PSD/CDS não concordou e a propos-ta foi chumbada. o edil famali-cense Paulo Cunha explicou que apesar de “concordar em parte” com os vereadores da oposição

“não se quer desligar do proces-so de encontrar as melhores so-

luções para a gestão de equipa-mentos de saúde”. “Sempre que há uma situação que até se pos-sa antever como menos boa para as populações, é sempre melhor estar dentro do processo do que estar fora. É sempre melhor ser parte da solução e reivindicar do lado de dentro do que ser par-te de quem coloca o problema e reivindicar do lado de fora”, afir-mou, esclarecendo que o que no futuro a intenção é que “embora possa haver novos encerramen-tos, haja uma leitura de territó-rio que permita que esse encerra-mento seja compensado por uma solução que não sendo ótima não deixe de ser boa para as popula-ções”, disse.

Já no dia 6 de janeiro, durante o tradicional Jantar de reis com todos os autarcas de Famalicão, Paulo Cunha confessou que o dos-

sier da saúde foi mesmo a sua “pe-dra no sapato”. o autarca garan-tiu ainda um reforço do transpor-te público rodoviário nas ligações entre as freguesias abrangidas pe-las extensões de saúde de arnoso Santa Maria e do Louro e a Unida-de de Cuidados de Saúde Perso-nalizados de nine, que passa a re-ceber os utentes dessas unidades.

na mesma reunião, foi ain-da aprovado um protocolo com as estradas de Portugal para a conclusão da rotunda de acesso à zona industrial de Vilarinho e Lousado. “a obra está em curso, sofreu um ligueiro atraso passa-do pela existência deste protoco-lo. as obras já estão no terreno e queremos tão rapidamente pos-sível que a rotunda fique pronta para melhorar as acessibilidades”, evidenciou Paulo Cunha.

os restantes pontos que cons-

tavam foram aprovados, exceto o ponto seis referente à aprova-ção do plano estratégico de Fa-malicão, que foi retirado por “des-conhecimento” por parte dos ve-readores do PS no que diz respei-to aos assuntos que constam no exemplar. Destaque ainda para aprovação de um voto de con-gratulação ao atleta Miguel Sou-sa, do Centro de recreio Camilia-no, que se sagrou campeão nacio-nal de cadetes, em Ciclocrosse, e a três atletas famlicenses que par-ticiparam na mesma competição, que se realizou em Barcelos, pelo seu “contributo relevante” para a projeção do concelho. Também o atlético Voleibol Clube, por ter passado à meia final da Taça de Portugal de Voleibol em seniores femininos, vai receber um voto de congratulação.

a primeira romaria e uma das maiores do concelho da Trofa está à porta. a festa de S. Gon-çalo, em Covelas, atrai milhares de romeiros, que, de 23 a 26 de janeiro, se deslocam ao recinto da Capela de S. Gonçalo.

// Trofa

De 23 a 26 de janeiro“todos os caminhos vão dar a Covelas”

Quanto ao programa de festas, no arraial pode encontrar as tra-dicionais tasquinhas de “comes e bebes”, com destaque para as papas de sarrabulho, o caldo de nabos, o rojão no pão e o vinho novo. os dias vão ser animados,

mas é no domingo, dia 25, o pon-to alto. a pé, a cavalo ou de bici-cleta, os romeiros deslocam-se até à Capela de S. Gonçalo para pedir a bênção do Santo. Desta-que para a procissão, às 15.30 horas. M.R.

Vereadores chumbaram proposta da oposição

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7 21 janeiro 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila nova de Famalicão

Das várias potencialidades enumeradas do concelho, a au-tarquia identificou os setores têxteis e agro-alimentar como as principais áreas de crescimento. o investimento incidirá na ino-vação, através da criação de um centro tecnológico para o setor agrícola, fazendo companhia ao Centro Tecnológico Têxtil e Vestu-ário e Centro de nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e inteligentes. este é um dos ca-minhos que aponta o Plano estra-tégico de Vila nova de Famalicão 2014-2025 para o desenvolvimen-

Cinco partidos com assen-to no Parlamento apresenta-ram projetos de resolução so-bre as acessibilidades da Es-trada Nacional 14, mas só os do PSD e CDS foram aprova-dos. CÁTIA VELOSO

os projetos de resolução apre-sentados pelo PSD, para a cons-trução da variante à estrada na-cional (en) 14, e pelo CDS-PP, com a recomendação de melhorar as acessibilidades da artéria, foram aprovados na assembleia da re-pública, a 9 de janeiro.

Dois dias antes, o assunto foi discutido no Parlamento e en-volveu cinco partidos. o primeiro projeto de resolução, apresenta-do pela deputada do PSD, emília Santos, referia as condições “bas-tante deficientes” de circulação na en14 e o carácter “prioritário” da execução da variante para po-tenciar “o principal polo transfor-

Projetos de resolução aprovados na Assembleia da República

PSD recomenda construção da variante,CDS-PP defende “melhoria” da via atual

mador do país”, por servir “três concelhos fortemente exportado-res”. Sem esquecer as restrições fi-nanceiras do estado, e de atacar o PS a quem imputou a responsa-bilidade de não executar o proje-to quando “teve todas as oportu-nidades”, a social-democrata su-geriu “uma solução infraestrutu-ral concertada com todos os au-tarcas, ajustada à realidade eco-nómica do país e que atenda ao financiamento externo disponível, que seja capaz de resolver definiti-vamente este grave problema ro-doviário que tem penalizado a re-gião norte”.

recorde-se que o projeto inicial contava com um orçamento de 190 milhões de euros e o executi-vo liderado por Pedro Passos Co-elho, através do Grupo de Traba-lho para as infraestruturas de Va-lor acrescentado, optou por tra-çar uma intervenção na atual via, orçada em cerca de 20 milhões de

euros. esta solução não agradou aos autarcas dos três concelhos, que alegaram que não ia resolver os problemas de fluidez.

a deputada Vera rodrigues apresentou o projeto de resolução do CDS-PP, que recomendava ao Governo “avançar em 2015” com

“obras de melhoria das acessibili-dades” na en14. a centrista disse que “estão reunidas todas as con-dições para ver em 2015 o arran-que da obra”, cujo investimento

“casa perfeitamente com os obje-tivos que sustentam as linhas de prioridade” do Governo.

já os projetos de resolução do PCP, PS e Be, não foram aprova-dos pelos partidos que susten-tam o Governo e “caíram”. o dos comunistas ia mais longe e exigia a calendarização do projeto da va-riante, porque, segundo a deputa-da Carla Cruz, “de promessas as populações que são servidas por esta nacional estão fartas”. “Que

se inicie em 2015 e não passe de uma promessa em ano eleitoral”, acrescentou.

Por sua vez, Helena Pinto, do Be, usou a palavra “urgência” para apelar à concretização da variante

“a curto prazo”, uma vez que, disse, “a atual en não responde às neces-sidades de mobilidade da popula-ção e muito menos às necessida-

des económicas da região”.renato Sampaio, do Partido So-

cialista, puxou “a brasa à sua sar-dinha” e disse que “o PS deixou o projeto base concluído, a declara-ção de impacte ambiental em es-tado avançado”, pelo que “o Go-verno tem todas as condições de o implementar, basta boa vonta-de e determinação”.

Famalicão apresentou Plano Estratégico para 2025Depois dos milhares de contributos recolhidos e do tratamento técnico realizado em função das sugestões da população, a Câmara Municipal de Famalicão apresentou, no dia 8 de janeiro, um plano estratégico para a próxima década. MóNICA RIbEIRO

to do concelho, que foi apresenta-do na Casa das artes, numa ceri-mónia que contou com a partici-pação de várias centenas de pes-soas ligadas ao tecido institucio-nal e empresarial do município.

“É preciso fazer investimen-to ao nível do desenvolvimento tecnológico no agroalimentar e Famalicão, pela rede de empre-sas que tem no setor e pela ex-periência emprestada pelo Ci-TeVe, tem condições ideais para ser a sede de um centro tecnoló-gico que ajude as empresas do país a desenvolverem-se e a ino-varem, como já acontece de for-

ma muito significativa no têxtil”, afirmou o autarca famalicense, Paulo Cunha.

Famalicão tem acentuado a in-ternacionalização da sua indús-tria, tendo fechado o último ano como o terceiro concelho mais exportador do País. o setor da transformação das carnes é des-tacado. De resto, no plano cons-ta ainda uma visão que assen-ta na coesão, solidariedade, de-senvolvimento e sustentabilida-de. Mais emprego, mais ambien-te, mais cultura e educação são objetivos a serem cumpridos até 2025. “É um Plano estratégi-

co assente em pilares, relaciona-dos com aquilo que Famalicão é e com aquilo que é a sua história, com as nossas forças e com os se-tores em que o concelho é nota-do a nível nacional e internacio-nal, e com o contexto de oportu-nidade influenciado pelas expec-tativas geradas em torno do novo quadro comunitário”, afiançou.

Paulo Cunha desafiou ainda todos os cidadãos famalicenses a serem “executores” deste pla-no de trabalho, convicto de que o envolvimento de todos é o in-grediente “para que este magní-fico programa de ação seja bem

executado e para que possamos dizer em 2025 que atingimos os objetivos que traçamos”, afirmou.

a elaboração do Plano estraté-gico contou com as propostas dos munícipes, recolhidas de 11 de setembro a 10 de outubro de 2014 em cerca de 30 iniciativas que en-volveram perto de 2000 pessoas. o Sofá amarelo que percorreu o concelho foi o símbolo mais medi-ático da fase preparatória do pla-no. Paulo Cunha avançou no tem-po e imaginou Famalicão daqui a 10 anos: “Qualidade de vida para todos. É isso que eu desejava que acontecesse em 2025”, concluiu.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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8 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila nova de Famalicão

“Que o tribunal condene a re-querida aSCenDi à adoção de comportamento para evitar risco de lesão; nomeadamente a efe-tuar obras de reparação, ilumina-ção e conservação no troço de es-trada que faz a ligação da a7 (Vila nova de Famalicão-Guimarães), através do denominado nó de Ver-moim/Ceide à en 206, que se en-contra sob sua jurisdição, por vio-lação das normas ínsitas no con-trato de concessão celebrado com o estado Português”. este é o pe-dido da Câmara Municipal de Vila nova de Famalicão, que intentou um procedimento cautelar con-

Foi constituído em Vila nova de Famalicão e por escritura públi-ca o Conselho empresarial da re-gião do ave e do Cávado – CeDraC, instituição que representará os in-teresses empresariais e económi-cos de uma das mais importantes regiões do país, com forte ativida-de empresarial.

a associação Comercial e indus-trial de Vila nova Famalicão (aCiF) é uma das associações fundado-ras do CeDraC e vice-presidente da direção, sendo o Conselho ain-da constituído pela associação Co-mercial e industrial de Barcelos (aCiB), associação Comercial de Braga (aCB), associação Comer-cial e industrial do Concelho de es-posende (aCiCe), associação Co-mercial e industrial de Guimarães (aCiG), associação Comercial e in-dustrial de Vila real (aCiVr), asso-

Município leva concessionárias a tribunal

Empresários do Ave e Cávadocriam conselho empresarialO Conselho Empresarial da Região do Ave e do Cávado (CEDRAC) foi apresentado publicamente, no dia 8 de janeiro, em Braga, marcando desta forma o início de um projeto comum que representará “83.625 empresas e 22 milhões de euros de volume de negócios”. PATRÍCIA PEREIRA

ciação Comercial e industrial de Vizela (aCiV), associação empre-sarial de Fafe, Cabeceiras de Bas-to e Celorico de Basto (aeFafe) e a associação industrial do Minho (ai-MinHo). no total, as entidades es-tão abrangidas num território com

“14 municípios, 2492 quilómetros, e 916.224 habitantes”

o CeDraC tem como finalidade “o desenvolvimento homogéneo e sustentado, estudo, defesa e pro-moção das empresas e instituições

sediadas e dos interesses socio-económicos da região que inclui as nUT iii ave e Cávado”. entre as suas principais atribuições salien-tam-se “a afirmação e salvaguar-da dos valores empresariais, eco-nómicos, sociais e culturais do seu espaço de atuação, a contratuali-zação de iniciativas com vista ao apoio da atividade empresarial ou pugnar junto da administração Pú-blica e demais entidades nacionais e internacionais, públicas, parapú-

blicas e privadas, pelos interesses das suas associadas e território”.

Com a constituição de um Con-selho empresarial, as associações empresariais dos vales do ave e do Cávado dão “um significativo pas-so em frente no sentido de conso-lidar os seus esforços em estraté-gias comuns que garantam uma maior afirmação do território no contexto nacional”. “a excelente capacidade técnica existente em cada uma das associações em-

presariais fundadoras permite as-segurar um elevado nível de inter-venção em processos integrado-res e de maior dimensão”, avan-çou fonte do Conselho em comu-nicado de imprensa.

Com o CeDraC, cuja sede será em Braga, pretende-se “articu-lar estratégias e ações com dife-rentes atores públicos e privados quer ao nível regional, nacional e internacional, aumentando a ca-pacidade de internacionalização e exportação da região e a capta-ção de investimento”. Com “forte tradição na indústria, a região dos vales do ave e do Cávado expor-ta 5753 milhões de euros para os mais diversificados mercados in-ternacionais”. ao nível do comér-cio tem “um volume de negócios de 7479 milhões de euros, consti-tuindo-se como uma das regiões do país onde o setor é mais forte”.

Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão intenta providência cautelar contra a ASCENDI Norte e Estradas de Portugal, para que avancem com obras de re-paração no troço de estrada que faz ligação à autoestrada número sete. PATRÍCIA PEREIRA

tra a aSCenDi norte, na qualida-de de concessionária, e eP – es-tradas de Portugal, S.a.. a autar-quia pede que a eP seja condena-da “a fazer as referidas obras de reparação, iluminação e conser-vação”, caso o tribunal “não en-tenda” que a responsabilidade seja da aSCenDi.

Para fundamentar o pedido, o município recordou que o Gover-no celebrou um contrato de con-cessão com aSCenDi (à data, ae-nor), em 9 de julho de 1999, onde no Capítulo ii, “objeto e tipo da Concessão”, pode ler-se que “a concessão tem por objeto, para

efeitos de exploração e conserva-ção, os seguintes lanços já cons-truídos, com cobrança de porta-gens aos utentes, pela Concessio-nária, e em regime de disponibili-dade, entre outros, a a7/iC Fama-licão/Guimarães, com a extensão de 20,8 quilómetros”, sendo que

“fazem parte da Concessão, nela se incluindo, para efeitos de ex-ploração e conservação, os tro-ços das estradas que os comple-tem”. o Contrato de Concessão atribuiu à Concessionária “a res-ponsabilidade pela qualidade, en-tre outras, pelas obras de execu-ção e conservação das autoestra-das, bem como pelas vias inseri-das no âmbito da concessão”, as-sim como “a manutenção e con-

servação do sistema de ilumina-ção, de sinalização e de seguran-ça nos troços de vias nacionais ou urbanas que contactam com os nós de ligação, até aos limites es-tabelecidos nos projetos aprova-dos pelo Concedente”. “na a7 de ligação Vila nova de Famalicão-

-Guimarães, objeto da presente concessão, existe um nó de saí-da denominado Vermoim/Ceide, concelho de Vila nova de Famali-cão que, a Sul, faz a ligação à es-trada municipal 573, ruivães-Cei-de e, a norte, faz a ligação à estra-da nacional 206, Guimarães-Vila nova de Famalicão, na freguesia de Vermoim. ora, a saída a Sul, até à dita estrada municipal 573, tem cerca de 300 metros, e está devi-damente sinalizada, iluminada e o seu piso globalmente conserva-do. Já da saída a norte do referido nó até à en206, dista cerca de 1,6 quilómetros, sem qualquer sina-lização, vertical ou horizontal, ou iluminação, sem bermas ou pas-seios, estando o referido piso, em asfalto, completamente desgasta-do, com diversas falhas, que tor-nam o pavimento irregular, sem qualquer tipo de sinalização pre-

ventiva”, justifica.a Câmara referiu que a “inexis-

tência de sinalização vertical, alia-da à ausência de qualquer tipo de iluminação ou sinalização no meio da faixa de rodagem, constitui um perigo para os veículos que aí cir-culam”, que se estimam em “mais de dois mil veículos por dia”, e à

“noite, em plena escuridão (…) cir-culam em constante perigo para eles e para os restantes veículos motorizados e peões”.

Quando em 2007, o estado Por-tuguês assinou um contrato de concessão com a eP, tornou-se concessionária geral da rede rodo-viária nacional, podendo “respon-der por danos causados pelo con-cessionário a terceiros no desen-volvimento das atividades conce-didas por facto que ao primeiro seja imputável”.

a Câmara Municipal referiu que se “impõe uma reparação urgen-te do citado troço, que constitui uma situação de perigo iminente para os milhares de veículos que aí transitam, sendo este um inte-resse geral mais digno de tutela do que os interesses particulares das requeridas”.

Segundo a Câmara Mu-nicipal, no contrato de concessão pode ler-se que a Concessionária

tem “a responsabilidade pela qualidade, entre ou-tras, pelas obras de exe-cução e conservação das autoestradas, bem como pelas vias inseridas no âmbito da concessão”

Empresários criaram CEDRAC

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9 21 janeiro 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

O Governo ainda não delibe-rou o que vai fazer à “mochila fi-nanceira que permitirá à adminis-tração local exercer as competên-cias” que lhe podem vir a ser en-tregues, mas joaquim Couto su-blinhou que, em Santo Tirso, “as parcerias com este Governo, atra-vés de contratos de delegação de competências ou de acordos de colaboração, têm sido pratica-mente todas danosas, acarretan-do elevados prejuízos financeiros e uma deficiente prestação de ser-viços à população”.

Um dos exemplos dados pelo autarca foi o projeto do Governo com vista à remodelação do nó da

Joaquim Couto preocupadocom processo de delegação de competências

Em reunião de câmara do executivo tirsense que decorreu a 13 de janeiro, o presidente mostrou-se “preocupado” com o processo de transferência de competências para os municí-pios. Mónica RibEiRO

variante à estrada nacional 105, junto à ribeira de Frádegas, um dos principais pontos de entrada na cidade de Santo Tirso. Segun-do o edil tirsense, “o município ad-quiriu, conforme estava previsto no acordo, os terrenos para via-bilizar a obra, tendo gasto cerca de 350 mil euros, mas, até hoje, a empreitada ainda não se iniciou”.

“Mais problemático ainda”, cons-tata joaquim Couto, foi o que aconteceu na área da educação, com o contrato celebrado entre o município e o Ministério da educa-ção em matéria de gestão do pes-soal não docente das escolas do pré-escolar e do 1.º Ciclo. “os pro-blemas que resultaram do acor-

do com o Governo não deixaram outro caminho ao município que não fosse a renúncia do contrato, uma vez que os encargos assumi-dos com o pessoal não docente eram manifestamente superiores ao financiamento atribuído”, de-fendeu, acrescentado que “para além dos valores em causa se-rem absolutamente insuficientes para fazer face às despesas assu-midas, os atrasos nas transferên-cias estavam a colocar em risco a capacidade de resposta do mu-nicípio em matéria de prestação de apoios sociais à população de Santo Tirso”.

em declarações ao jornal do ave, o autarca esclareceu que é

“defensor” da descentralização administrativa para os municípios de competências que atualmente estão no poder central, do mes-mo modo que “também é apolo-gista da regionalização”. “enten-do que estas medidas deviam vir acompanhadas, são medidas fra-cas, são medidas pontuais, em-bora seja um caminho a percorrer. joaquim Couto lembrou ainda que no passado, “o dinheiro que o Go-verno acoplou a essas transferên-cias foi sempre insuficiente no fu-turo”. “não aceitamos dar um che-que em branco ao Governo dizen-do ‘transfira lá as competências e depois o dinheiro vamos ver’. Pri-

meiro vamos tratar disso à mesa das negociações, perguntando

‘que competências nos querem transferir?’, ‘com que dinheiro?’. Vamos avaliar se o dinheiro que nos querem transferir é suficien-te para essas competências por-que se não for, transformar-se-á num negócio ruinoso para o mu-nicípio”, asseverou.

Foi ainda provado, pela primei-ra vez, o regimento das reuniões de Câmara, documento que es-tabelece as regras para o funcio-namento do órgão colegial autár-quico. Para o presidente da autar-quia, a aprovação do documen-to “é um sinal de que o municí-pio de Santo Tirso está empenha-do numa maior transparência, ri-gor e disciplina” e, ao mesmo tem-po, “quer aproximar os eleitores da Democracia participativa e Ci-dadania ativa”. o regimento apro-vado na generalidade por todos os membros do executivo municipal dá resposta ao novo catálogo de competências legalmente estabe-lecido para os executivos munici-pais, em virtude da “aprovação do novo ordenamento jurídico nacio-nal, colmatando uma lacuna rela-cionada com a inexistência de um documento que regule as reuniões de Câmara”.

Foi ainda alterada, por unani-midade, a data das reuniões de

apesar de ter sido aprovado pela maioria socialista, a adjudi-cação da prestação de serviços de fornecimento de refeições nos re-feitórios escolares, os vereadores do PSD-PPM votaram contra. em causa está um contrato que envol-ve valores “superiores a três mi-lhões de euros”. em comunicado, o PSD esclareceu que “o valor a

câmara, que passam a realizar-se quinzenalmente, às quintas-feiras, pelas 15 horas.

o executivo deliberou também, por unanimidade, aprovar a alte-ração ao Protocolo de Colabora-ção estabelecido entre o muni-cípio e a associação Sénior Tir-sense com vista à cedência a títu-lo gratuito de um espaço na Cen-tral de Camionagem para a insta-lação da Universidade Sénior de Santo Tirso.

a proposta de celebração de protocolos entre o Município de Santo Tirso e diversas associa-ções de Pais e juntas de Fregue-sia de Água Longa e União de Fre-guesias de Campo (S. Martinho e S. Salvador) e S. Mamede de ne-grelos, para assegurar o prolon-gamento de horário nos jardins de infância de janeiro a agosto des-te ano, num investimento global de 160 mil euros, foi aprovada por unanimidade. este último, envol-ve a colocação de 37 técnicas de animação sociocultural. no con-celho, das 45 salas destinadas à educação pré-escolar, 41 estão a funcionar com prolongamento de horário, o que corresponde a uma

“taxa de cobertura de 91 por cento”.as propostas 1, 6 e 11 b), c), d) e

e) da ordem do Dia da reunião de hoje foram aprovadas por maioria.

PSD-PPM contra a prestações de serviços de refeitórios escolarespagar por refeição à empresa que ganhou o concurso é de 1,845001 euros, ou seja, mais 0,745 cênti-mos do que era pago à empresa UniSeLF, cujo contrato, que tinha uma duração de três anos, foi in-terrompido no termo do primei-ro ano sem qualquer justificação”.

o contrato celebrado com a em-presa UniSeLF previa o pagamen-

to de 1,10 euros por refeição e que esta estava “obrigada a manter o preço, caso alargasse o serviço prestado a outras escolas”. “Tra-ta-se de uma opção política da maioria socialista que beneficia interesses privados e causa da-nos graves ao Município de Santo Tirso”, acusa o PSD.

além disso, “a subtração da ges-

tão dos refeitórios escolares às associações de Pais e à junta de Água Longa, provoca um impac-to de muitas centenas de milhares de euros no já depauperado co-mércio local, que nos últimos dez anos forneceram os bens alimen-tares àquelas entidades”.

o PSD lamenta ainda: “Mui-tos dos trabalhadores que man-

tinham vínculos permanentes e estáveis com as associações de Pais, já passaram para empresas de trabalho temporário, como ali-ás já publicamente denunciado o respetivo sindicato e outros se-guirão o mesmo caminho”. “este negócio de contornos estranhos, deve ser objeto de explicações pú-blicas”, concluem.

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10 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Entrevista// Santo Tirso

Jornal do Ave (JA): Como é que surge a oportunidade de se can-didatar a esta União de Fregue-sias (UF)?

Marco Cunha (MC): Quando gos-tamos de alguma coisa ou de fazer alguma coisa, não só na política, e se achamos que temos condições para exercer, devemos fazê-lo, não temos de estar à espera que seja alguém a convidar-nos para encabeçar uma lista, porque se não, quando der-mos por ela, estamos ultrapassados. não tive problemas nenhuns, e vim de uma freguesia mais pequena do que S. Martinho, de chegar junto dos responsáveis concelhios do Partido Socialista e mostrar a minha dispo-nibilidade para abraçar este desafio.

Do alto da minha arrogância, como alguns apelidaram, disse que se o PS entendesse que haveria ou-tro candidato e que eu visse que era uma pessoa que tinha trabalho po-lítico, autárquico e na freguesia, eu não teria problemas nenhuns em apoiar esse candidato e de fazer par-te da equipa dele se ele assim en-tendesse. agora se fosse alguém só porque era de S. Martinho do Cam-po, da elite de S. Martinho do Cam-po ou alguém que se daria melhor com quem pudesse decidir a nível partidário, eu avançaria como in-dependente.

JA: Conseguiu replicar a experi-ência de S. Mamede na UF? Por ser a terceira maior freguesia do con-celho de Santo Tirso, é uma tarefa difícil fazer esta gestão?

MC: É difícil. este mandato é com-pletamente atípico e só quem está mesmo por dentro, esteja mesmo interessado e goste disto, é que se apercebe do que é este mandato. Fruto da dívida que herdamos, não

“Não tenho dúvida que somos penalizadospor ser uma União de Freguesias”Marco Cunha, presidente da Junta da União de Freguesias de S. Martinho do Campo, S. Salvador do Campo e Negrelos S. Mamede, falou ao Jornal do Ave sobre os projetos que tem para este mandato e realçou as prioridades que o seu executivo pretende ver concretizadas. PATríCiA PereirA

tenhamos dúvida de que só no úl-timo ano deste mandato é que va-mos ter o ano limpo, quer em ter-mos de apresentação de orçamen-tos, quer em termos de estratégia. Como se já não bastasse eu ser um corpo muito estranho, embora ti-vesse muitas raízes em S. Martinho (mãe e avós) e de ser criado aqui até aos seis anos, de ter jogado futebol no clube da terra e de ter trabalha-do na empresa das hortas, no fun-do, era alguém que vinha de fora e ouvi, por muito que me custasse, di-zerem “vem agora alguém de S. Ma-mede para mandar em nós?”. Sabia que ia ser uma luta que ia ter, mas também era um desafio.

associado ao próprio bairrismo das pessoas que continua, também passar de um movimento associati-vo de quatro ou cinco associações para 28, obriga-nos a um esforço ter-rível. a juntar a isso tudo, a questão da dívida que nós herdamos e que também nos lançou outro desafio, e nos obrigou a um desgaste terrí-vel no início do mandato. as pesso-as acharem estranho, eu entrar às 8 horas e sair às 3 horas da manhã, porque foi um processo muito com-plicado. o objetivo a que nos tinha-mos proposto foi cumprido e que-remos replicar em 2015, rigorosa-mente aquilo que fizemos em 2014.

espero bem que as pessoas, nas próximas eleições, nos deem o be-nefício da dúvida, porque vamos fa-zer um mandato que nós nos propo-mos, sabendo como é que estavam as coisas. nas últimas eleições, par-timos para um mandato com um projeto que teve que ser alterado pelas condições que encontramos. Se tiver saúde, serei candidato nas próximas eleições e vou fazer um mandato nesta UF, já com algumas

atividades que ajudem a população a assimilar esta união.

JA: Que projetos gostaria de ver ainda implementados neste man-dato e quais os que gostaria e que poderá não conseguir concretizar ou poderá vir a concretizar?

MC: Se for por aí perguntar às pes-soas, cada uma conhece o seu quar-teirão, mas não conhece a realida-de desta UF. Por exemplo, no pon-to mais alto de S. Mamede conse-guimos resolver um problema com cinco mil euros, com grande parti-cipação dos moradores, para onde estava previsto um investimento de 25 mil euros. aqui ninguém sabe que isso foi feito, nem sabe que isso exis-te. São estas dificuldades que temos para gerir e que nos condicionam os projetos maiores.

em S. Martinho, que eu tenha identificado, são duas as estradas em terra. Por sua vez, todas as es-tradas principais em paralelos estão num estado completamente degra-dado e que é preciso intervenciona-

-las. em S. Mamede ainda tem uma dezena de estradas em terra. Po-dem dizer “mas eu não era presi-dente de junta lá e vou resolver os problemas?”. não, porque a tal difi-culdade é com o orçamento que ti-nhamos. Temos ainda zonas em que as pessoas para chamar uma ambu-lância têm dificuldades. nós temos como objetivo principal acabar com a estrada em terra na freguesia, para que uma ambulância não tenha di-ficuldade de chegar à casa das pes-soas, caso seja preciso.

as grandes obras não podem sair do nosso orçamento tem que ser da parte da Câmara Municipal. Te-mos 3/4 grandes projetos que têm de ser feitos pela Câmara Municipal e gostaríamos de ver alguns avan-ços e alguns até concluídos durante este mandato. Penso que vamos ver avanços na requalificação da aveni-da das Tílias (S. Martinho), que será dividida em três fases. a primeira começará durante o mês de março e é um grande esforço da Câmara Municipal, de cerca de 400 mil eu-ros, que passa pela requalificação da avenida, colocação de passeios e de zonas de estacionamento.

a ligação à estação de caminhos de ferro é uma necessidade inter-municipal, não só nossa como de Lordelo, e temos esse projeto pedi-

do à Câmara Municipal de Santo Tir-so, mas depende também da autar-quia de Guimarães e da reFer. Tam-bém o cruzamento que dá acesso, de São Martinho à Via intermunici-pal, é uma zona de muitos aciden-tes e graves e que queriamos jun-tar a esta ligação, fazendo uma ro-tunda ou com um cruzamento des-nivelado.

em S. Mamede temos a terceira fase do cemitério, que me preocu-pa desde 2010, quando, no dia 1 de abril, propôs à assembleia a sus-penção das vendas de sepulturas, porque só tinhamos nove livres. Já pedi à Câmara Municipal um estu-do e um projeto para avançar com a terceira fase, visto que já temos terreno e tudo.

este mandato, temos já isso calcu-lizado, será mesmo acabar com as estradas de terra na freguesia, dar um melhoramento à capela mortu-ária de S. Martinho do Campo, que está já num estado bastante degra-dado e alguns arranjos que vamos fazendo, não descorando o par-que escolar.

outro ponto negativo, foi o fac-to do anterior executivo não ter fei-to o protocolo com a autarquia, em relação ao parque escolar, obrigan-do o atual executivo a pedir à Câ-mara que colocasse os seus servi-ços, como de eletricista e carpinta-ria, na eB1 de S. Martinho, que esta-va num estado degradado.

JA: O facto de esta ser a tercei-ra maior freguesia, dá algum po-der reinvidicativo junto da Câma-ra Municipal?

MC: Dá ou deveria de dar. Fui con-

tra a agregação de freguesias, mas a verdade é que em 2007, num con-gresso da anaFre em Santa Maria da Feira, quando se falou pela pri-meira vez na agregação de fregue-sias, eu já dizia que ao agregarem freguesias que lhe deem competên-cias e meios financeiros, para que se possa fazer um trabalho em prol da-quelas freguesias e não esta brinca-deira que se fez.

Somos de facto a terceira maior freguesia do concelho, e se juntar-mos roriz e Vilarinho, em termos do número de população, equivale a 20 por cento do concelho de San-to Tirso. estamos a 13 quilómetros da sede do concelho e penso que quem está à frente do Município de-veria fazer um investimento mais descentralizado.

não tenho dúvida que somos pe-nalizados, porque dantes falava-se em S. Martinho, S. Mamede e S. Sal-vador, agora somos uma UF.

JA: Qual a análise que faz desta UF, em termos de desenvolvimen-to económico?

MC: neste momento está nova-mente a emergir. Quem conhece S. Martinho do Campo sabe que em outros tempos chegaram a traba-lhar nas grandes indústrias têxteis cinco mil pessoas vindas de outras freguesias e concelhos. neste mo-mento há o aparecimento de no-vas empresas e de micro empresas. o que ainda mais me satisfaz é que também são empresas de ramos di-ferentes, enquanto antigamente era só a indústria têxtil, que acabou por entrar em crise, assim como toda a população. Hoje em dia, temos cal-

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11 21 janeiro 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Entrevista// Santo Tirso

çado, aquários e a indústria têxtil que volta a surgir não só em confe-ções como fiações.

o executivo a que presido tem um projeto que consiste em estabelecer proximidade com o mundo indus-trial da freguesia, através de visitas às empresas ou vice-versa, para co-nhecermos de perto a sua realida-de e ajudarmos dentro da nossa pe-queneza. a Câmara Municipal tem o balcão via verde, que poderá ajudar empresários a fixar-se na nossa fre-guesia para aqui investirem, crian-do emprego para esta população. este foi um dos projetos que não pu-semos em prática, porque outras si-tuações surgiram.

JA: Educação, associações e a Ação Social são os pilares funda-mentais de uma freguesia?

MC: Sim. no nosso município a educação é a nossa prioridade e in-veste-se muito nesta área, mas tam-bém na ação Social. na junta temos uma assistente social permanente, mas como é estagiária com muita pena minha, ao fim de um ano vai embora, quando já está a conhecer perfeitamente todo o meio em que está inserida. a partir de fevereiro, uma assistente social da autarquia vai passar pelas freguesias, duas ve-zes por mês, para atender as popu-lações mais carenciadas e necessi-tadas de apoio social.

nós temos um fundo de emergên-cia social em orçamento, em que ajudamos algumas famílias sinaliza-das pelas Conferências Vicentinas e damos a oportunidade a desempre-gados de longa duração, com rendi-mento mínimo ou sem qualquer ren-dimento. Durante um ano dámos-

-lhe trabalho e um salário ao final do mês, numa tentativa de os pu-xar para cima.

JA: Quais os principais monu-mentos e pontos naturais que po-deria destacar para mostrar um pouco do que é esta união de fre-guesias?

MC: Temos o Parque da Quinta do olival, em S. Mamede, que gostava que fosse mais divulgado, com um polidesportivo, um parque infantil, zonas para piqueniques com me-sas com postos de água, uma pis-ta de manutenção e um palco com bancada, e temos o Parque de La-zer de espinho.

em monumentos culturais, temos a Capela da Santíssima Trindade, do espiríto Santo, em plena avenida, sendo a única, em Portugal, que tem aquela imagem fantástica – o espí-rito Santo tridimensional.

Também a ponte de negrelos, que faz fronteira com Lordelo, mas que tem um simbolismo de mais de 200 anos, pois foi por aí que as tropas das invasões francesas tentaram atacar todas estas terras.

JA: Há previsão de alguma data de abertura do novo centro de saúde?

MC: Sinceramente nunca estive muito preocupado com a questão do centro de saúde. já devia estar construído, mas só vai melhorar a prestação de cuidados de saúde se calhar se houver reforço de recursos humanos, quer mais pessoal admi-nistrativo, como médico. está anun-ciado na imprensa que está a decor-rer um concurso que terminará em abril para dois médicos. neste mo-mento, não tenho dúvidas que se o centro de saúde tivesse a funcionar nas novas instalações fosse melho-rar a situação, porque os recursos

humanos são os mesmos. Há falta de médicos.

Pedi à Câmara Municipal que se demorasse a abrir, para que, no mínimo, tirassem aquelas grandes que estão a tapar o estacionamento para se aproveitar no dia a dia. na al-tura disseram que não tiravam por-que estava mesmo preso por dias. o único sinal que me diz que ainda pode demorar mais alguns dias, tem a ver com uma via da avenida 25 de abril, frente ao Centro de Saúde, da responsabilidade da junta, em que foi colocado um remendo pelos res-ponsáveis da obra, que tem que ser corrigido.

JA: Se neste momento lhe fosse dada a escolher pela Câmara uma obra prioritária da UF, qual é que escolheria?

MC: Se tivesse que definir uma prioridade, ainda que sendo difícil, sinceramente acho que escolheria a parte do cemitério de S. Mamede, uma vez que só temos nove sepultu-ras. É um processo que se tem mes-mo que acelerar.

Prioritário é pormos as obras que estão a concurso pela Câmara Mu-nicipal em execução, como a requa-lificação da avenida de S. Martinho do Campo e a pavimentação da Tra-vessa da Quelha e a rua de Marecos.

JA: A União de Freguesias tem uma diversidade grande de asso-ciações?

MC: É grande (a diversidade) e va-mo-nos apercebendo que o maior número é em S. Martinho do Campo. Por exemplo, temos em S. Martinho do Campo o único Motoclube fede-rado do concelho. Temos ainda as-sociações desportivas, ranchos fo-clóricos, grupos de escuteiros, gru-pos de dança, duas associações de Karaté, escolas de música e de pes-ca. Temos quase tudo o que há em termos de associações.

nós atribuímos um subsídio anual a todas as associações, que sabem em outubro quanto vão receber, para poderem planear a sua época. Criamos a rubrica “outros” para es-

timular o dinamismo de cada asso-ciação, em que a junta ajuda as as-sociações que fazem atividades ex-tras ao longo do ano e pedem ajuda.

Temos também alguns problemas ainda por resolver, como a questão do campo de S. Mamede, que neste momento não tem, e com o rancho Folclórico de S. Martinho do Campo, que, apesar de ter um terreno cedi-do pela Câmara, precisa de ajuda para a construção da sua sede.

Queria que a Câmara percebesse que o Clube Desportivo de S. Sal-vador do Campo realizava provas de atletismo e tinha todos os esca-lões de futsal federados e inclusi-ve uma equipa de futsal feminino subiu à primeira divisão, mas tive-ram que acabar devido à falta de um pavilhão.

a associação recreativa de S. Mar-tinho do Campo está, neste momen-to, em 1.º lugar na prova elite de fut-sal federado e no próximo ano pode participar no Campeonato nacional de Seniores. Sei que a Câmara Mu-nicipal ajudou com uma determina-da verba para alguns investimen-tos que foram feitos, mas conside-ro que a diferença na atribuição de subsídios é desproporcional. a as-sociação recreativa de S.Martinho do Campo tem, ao fim de semana, mais de 200 atletas só a competir e tem uma envolvência de atletas que não têm visibilidade por estarmos a 13 quilómetros da sede do concelho.

JA: Qual é o valor do orçamento que tem para 2015? Considera pou-co para as necessidades da União de Freguesias?

MC: o valor total do nosso orça-mento é de 390 mil euros. É pou-co, mas é um orçamento realista. É mais baixo que o anterior em cer-ca de 70 mil euros. Se formos realis-tas, para o ano o orçamento pode-rá baixar e vir para os 350 mil euros, o que é muito pouco, mas o que é importante é a nossa capacidade de investimento em termos de ca-pital, que rondará os 80 mil euros, uma vez que a Câmara atribuiu um subídio para investimento de capi-

tal de 46 mil euros.

JA: Esta união de freguesias foi notícia precisamente pela consulta públicas que fez para a escolha de um nome para designar esta nova união de freguesias. Sente-se or-gulhoso pelo trabalho que foi de-senvolvido?

MC: acho que o meu maior sinal, que foi dado já depois deste proces-so, que me surpreendeu e gostei, foi a bancada do PSD, na assembleia de Freguesia que ratificou por una-nimidade o nome Vila nova do Cam-po pela população, foi apresentar um voto de louvor de todos aque-les que trabalharam naquele dia e à comissão.

Desde o início do processo, eu sempre o assumi, para o bem e para o mal, que partiu de mim, enquan-to presidente de junta, mas houve uma envolvência na comissão de 36 elementos.

Se me perguntar se eu temo vir a ter consequências negativas em re-lação a isto, eu não temo, mas acre-dito que as vá ter. não temo, porque as sessões de esclarecimento aju-daram a esclarecer muitas pessoas, mas as consequências podem ver-

-se num ato eleitoral. Diziam que eu queria ser o primei-

ro, mas nós não temos de nos escon-der ou de estar à espera que alguém nos empurre para dar um passo, nós temos de o dar. a freguesia e este executivo vai ficar na história, por-que teve a coragem de fazer aquilo que eu acredito que os outros tam-bém vão fazer. as gerações vindou-ras vão-nos dar razão e que de facto isto foi a melhor coisa que fizemos.

Por causa da agregação de fre-guesias vai permitir criar, ao longo deste ano através de parceria com a Câmara, um balcão do cidadão, para evitar que as pessoas tenham de ir a Santo Tirso.

NT: Marco Cunha é presidente de Junta a meio tempo. Porquê?

MC: Por que é que não estou a tempo inteiro? isto de facto absorve um presidente de junta que queira e esteja interessado por isto. eu es-tou muito mais do que tempo intei-ro. os meus colegas queriam que eu estivesse a tempo inteiro e isso está escrito na ata, porque eu podia. eu não ponho de fora a possibilidade de estar a tempo inteiro e defendo que quem quer ser um autarca, tem mesmo de ser. eu estou a sacrificar-

-me, a sacrificar a minha empresa e estou a ajudar, é um dever cívico. enquanto vendedor, ganhava bem mais do que estar a tempo inteiro na junta, recebo a meio tempo pou-co mais de 200 euros e estou cá mais tempo que isso.

Perfil Marco Cunha é presidente da

Junta da União de Freguesias de Campo (S. Martinho), S. Sal-vador do Campo e Negrelos (S. Mamede) desde 2013. Como au-tarca, integrou a Assembleia de Freguesia de S. Mamede de Ne-grelos como presidente, tendo mais tarde integrado e execu-tivo após falecimento do então presidente. Mas a sua experiên-cia, tal como a de muitos políti-cos começou na JS onde Marco Cunha não ficou muito tempo.

“Ainda participei em algumas reuniões, mas foi aí que tive o primeiro impacto, e alguma de-silusão com a política. Não era aquilo que eu estava habitua-do nos movimentos associati-vos, e portanto foi uma passa-gem um fugaz, porque entrei em desacordo com aquele mo-delo e acabei por me tornar mi-litante do Partido Socialista em 2001”, contou. Já em 2009 en-cabeçou a lista à Junta de Fre-guesia de S. Mamede de Negre-los e acabou por ser presidente da Junta até 2013, ano em que o Governo levou a cabo a agre-gação de freguesias.

Com 41 anos de idade, o au-tarca orgulha-se de perten-cer ao executivo que pela pri-meira vez em Portugal reali-zou uma consulta pública para que a população pudesse esco-lher a nova designação para a União de Freguesias. Vila Nova do Campo foi o nome mais vo-tado e aguarda agora parecer favorável da Câmara e Assem-bleia Municipal de Santo Tirso, para ser depois aprovado pela Assembleia da República.

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12 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila nova de Famalicão

As práticas de Vila nova de Famalicão no campo da formação e qualificação vão servir de molde para o sistema de antecipação de necessidades, que a agência na-cional para a Qualificação e o ensi-no Profissional (anQeP) está a ela-borar. Gonçalo Xufre, presidente da anQeP, considerou que Fama-licão “está a aplicar uma boa prá-tica” na Comunidade intermuni-cipal (CiM) do ave ao estabelecer uma “articulação territorial” en-tre “vários atores” para “desenhar a rede de ofertas” formativas que vão ao encontro do “interesse” do tecido empresarial.

nesse sentido, foi celebrado um protocolo entre a anQeP e a CiM do ave, que visa replicar o modelo famalicense no sistema nacional, que está a ser coordenado por “to-dos os parceiros sociais”, entre os quais patrões e sindicatos, o insti-tuto de emprego e Formação Pro-fissional, a agência para o Desen-volvimento e Coesão e a organi-

Um grupo de empresários e agentes têxteis da Galiza visi-ta esta quarta-feira, 21 de ja-neiro, empresas do setor se-diadas em Vila Nova de Fama-licão e Guimarães. PATRÍCIA PEREIRA

“Fortalecer o Cluster Têxtil Moda Transfronteiriço” é o mote da visi-ta de um grupo de empresários e agentes têxteis da Galiza, promo-vida pelo agrupación europea de Cooperación Territorial (aeCT) Ga-liza-norte de Portugal, em conjun-

Empresários galegos visitam têxtil do Vale do Ave

Famalicão é modelo no processo de diagnóstico de ofertas fomativas

to com a associação Têxtil e Ves-tuário de Portugal (aTP), a Confe-ración de indútrias Textiles de Ga-licia (CoinTeGa) e a Câmara Muni-cipal de Vila nova de Famalicão.

Durante o almoço, a decorrer no CiTeVe - Centro Tecnológico das indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, foi dado a conhecer a Loja do Futuro criada pelo CiTeVe.

a deslocação de empresários galegos visa “promover a coope-ração entre a indústria Têxtil, Ves-tuário e Moda da Galiza e do nor-te de Portugal, através de um me-

lhor conhecimento mútuo das en-tidades públicas, das empresas de ambas as regiões e dos centros de competências de apoio ao setor, constituindo a oportunidade ide-al para gerar sinergias e fortale-cer a cadeia de valor na área ‘têx-til-moda’ na eurorregião”.

Tanto o setor têxtil português como o galego estão a crescer ao longo dos últimos anos em ter-mos de exportações, as quais po-dem ser potenciadas, melhorando e aproveitando as sinergias entre as empresas, os centros tecnoló-

gicos, os centros de formação e as demais instituições públicas e pri-vadas da eurorregião Galiza e nor-te de Portugal.

a visita do grupo de empresá-rios têxteis e representantes do cluster nasce dos esforços do agrupamento europeu de Coope-ração Territorial Galicia-norte de Portugal (aeCT-GnP) que há mui-to trabalha para uma maior apro-ximação das empresas dos dois la-dos da fronteira. recorde-se que, em julho de 2014, foi assinado, na sua sede em Vigo, um protoco-

lo de cooperação entre a aTP e o Cluster Gallego Téxtil Moda - Con-federación de industriales Téxti-les de Galícia (CoinTeGa) com a Comunidade de Trabalho Galiza-

-norte de Portugal.ainda no primeiro trimestre de

2015, os empresários do norte de Portugal vão visitar empresas Ga-legas, provando a disponibilida-de e o interesse na cooperação transfronteiriça, dando continui-dade aos negócios e aprendiza-gens mútuas.

A Comunidade Intermunicipal do Ave e a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Pro-fissional assinaram um protocolo para o desenvolvimento de um diagnóstico de necessidades formativas, baseado no trabalho desenvolvido pelo Centro de Qualificação e Ensino Profissio-nal de Famalicão. A cerimónia foi realizada na Escola Secundária D. Sancho I, na segunda-fei-ra. CÁTIA VELOSO

zação internacional do Trabalho. “É um diagnóstico nacional, que pretendemos que seja adaptado às características regionais”, afir-mou Gonçalo Xufre, anunciando que protocolos do género estão prestes a ser celebrados com as

“CiM do oeste, Médio Tejo e Dão Lafões”.

a parceria entre a anQeP e a CiM do ave visa “o desenvolvimento de estudos e avaliação” para um

“diagnóstico de necessidades de formação”, que será coordenado pelo CQeP (Centro de Qualificação e ensino Profissional) de Vila nova de Famalicão e com prazo de con-clusão até final de março.

Manuel Baptista, presidente da CiM do ave, considerou a assinatu-ra do protocolo “um grande passo para uma melhor educação”, com

“ofertas mais ajustadas à realidade regional e às verdadeiras necessi-dades das empresas”.

na cerimónia, onde também marcaram presença José alber-to Duarte (diretor dos estabele-

cimentos escolares) e César Fer-reira (delegado regional do norte do instituto do emprego e Forma-ção Profissional), decorreu a assi-natura de protocolos entre o CQeP de Famalicão e entidades forma-doras, públicas e privadas, e cer-ca de duas dezenas de empresas, com o mesmo objetivo de ade-quar as ofertas formativas às ne-cessidades do mercado de traba-lho do concelho e da região.

Para o presidente da Câmara Municipal de Vila nova de Fama-licão, Paulo Cunha, é bom saber que o município “mereceu a con-fiança do Governo e, concreta-mente, da anQeP”, para ter “um papel de relevo em termos de CQeP”. Uma vez que “os interes-ses dos cidadãos” é “o centro da ação” da autarquia, o processo formativo “não distinguiu parcei-ros do setor público nem do pri-vado e cooperativo”, acrescen-tou. e o envolvimento destes ato-res significa “alargar a rede e aper-tar a malha”, porque “são cada vez

mais os que assumem o compro-misso para o sucesso do proces-so” e “através desta solução será possível maior eficácia, chegar a mais situações e fazer um melhor

diagnóstico”. “É importante o con-tributo das empresas que, muito mais que trazerem as suas neces-sidades, também dão sugestões”, sublinhou o autarca.

O CQEp de Famalicão, iniciado em maio de 2014, é promovido pelo município e engloba o Instituto de Emprego e Formação pro-fissional, sete agrupamentos de escolas, cinco cooperativas de ensino, quatro escolas profissionais, oito gabinetes de inserção profissional e entidades formadoras sem fins lucrativos. Já pres-tou serviços de informação, orientação e encaminhamento a 603 adultos, promoveu ações de orientação vocacional a mais de dois mil jovens que frequentam o 9.º ano de escolaridade e a cerca de mil do 12.º ano e desenvolveu processos de reconhecimento de competências escolares, validação de competências a 76 adultos.

“A Câmara de Famalicão está a tentar aplicar uma boa prática na CIM do Ave, que queremos generalizar a outras CIM. Tem a ver com iden-tificação de necessidades e consequente desenho de rede de ofertas, que tenham como interesse último o tecido empresarial”.

Gonçalo Xufre, presidente da ANQEP

Manuel Baptista e Gonçalo Xufre assinaram protocolo

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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13 21 janeiro 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

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14 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Empreendedorismo// Vila nova de Famalicão

Novo Regulamento de Pro-jetos de Investimento de Inte-resse Municipal de Vila Nova de Famalicão já entrou em vigor e candidaturas estão abertas. MóNIca RIbeIRo

Depois de aprovado pelo exe-cutivo e pela assembleia Munici-pal e posteriormente publicado o documento em Diário da repú-blica, a 30 de dezembro de 2014, a Câmara Municipal de Vila nova de Famalicão está agora habilita-da a atribuir benefícios fiscais e

Uma incubadora única que vai nascer numa das mais emble-máticas empresas de Vila nova de Famalicão. Com 88 anos de existência, a riopele cedeu par-te das instalações para a con-cretização de ideias de negócio inovadoras e com valor acres-centado ao que já se produz no concelho. Destaque para as áre-as da investigação & Desenvolvi-mento, engenharia de Produtos e Processos, energia e ambiente, Design, Marketing, e-commerce e Logística.

“neste dia importante para o concelho, cumpriu-se um dos principais desígnios do Famali-cão Made in”, assinalou o pre-sidente da autarquia, Paulo Cunha, acrescentando que, “de forma fabulosa, este projeto tem procurado ser um fator galvani-zador para que as pessoas pos-sam ter a oportunidade de de-senvolver as suas ideias de ne-gócio”.

entusiasmadao, o presidente do Conselho de administração, José alexandre oliveira, mos-

Bacalhau à Lagareiro, rojões com Papas de Sarrabulho e Coste-la Mendinha assada no Forno são os três pratos que vão estar em cima da mesa da Quinzena Gastro-nómica de Vila nova de Famalicão, que se realiza de 1 a 15 de fevereiro.

Dois dos pratos, sendo “comum a todos o Bacalhau à Lagareiro”,

Quinzena Gastronómica com oito restaurantes a concursovão ser avaliados pelo júri do con-curso, composto por elementos da Câmara Municipal de Fama-licão, da Confraria de Gastróno-mos do Minho e da entidade Turis-mo do Porto e norte de Portugal, que vai avaliar “a qualidade e ge-nuinidade das receitas, mas tam-bém o serviço, a apresentação e

as instalações”. os restaurantes Moutados de Baixo, Churrasquei-ra do antónio e Sara Cozinha re-gional apresentam os rojões Com Papas de Sarrabulho. Por sua vez, o Churrascão Sousa, o Prato res-taurante, a Casa de Pasto “o Tos-co”, “o Val” e “a Malcriada” apre-sentam a Costela Mendinha assa-

da no Forno.a Quinzena Gastronómica co-

loca todas as atenções sobre os restaurantes famalicenses e, em particular, sobre a arte de cozi-nhar, que, desde tempos imemo-riais, faz escola em Vila nova de Fa-malicão. “Ter bons restaurantes e boa comida é um fator de promo-

ção da nossa terra, da nossa cul-tura e da nossa economia. não é por acaso que ouvimos dizer, com frequência, que, em Famalicão, co-me-se muito bem, o que nos dei-xa muito orgulhosos”, referiu Pau-lo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila nova de Fama-licão. P.P.

Câmara de Famalicão abre candidaturas para Projetos Made 2INoutras vantagens aos empresá-rios que decidam investir no con-celho, desde que os seus projetos sejam considerados uma “mais-

-valia económica e social para o município”, no âmbito dos Proje-tos Made 2in que obtenham inte-resse para o município.

as candidaturas aos Projetos Made 2in já abriram e podem ser formalizadas através do es-paço Famalicão Made in, o novo gabinete de apoio ao empreen-dedor, ou no website do Famali-cão Made in em www.famalica-omadein.pt.

as condições fiscais depen-dem da classificação que vier a ser atribuída aos novos projetos empresariais, de acordo com os critérios do regulamento, e po-dem ir “desde a isenção total ou parcial do iMi e do iMT até à redu-ção de 50% do valor das taxas das operações urbanísticas”.

os projetos empresariais que se classifiquem como Projetos Made 2in podem ainda usufruir de um gestor de projeto indica-do pela autarquia famalicense, para acompanhamento persona-lizado e integrado dos processos

de licenciamento, e de um regime especial de procedimento admi-nistrativo.

enquadrado no programa Fa-malicão Made in, o regulamen-to de Projetos de investimento de interesse Municipal procura não só “simplificar e concentrar as di-versas medidas fiscais”, mas tam-bém fazer o “acompanhamento integrado de potenciais inicia-tivas empresariais de carácter económico”, de forma a promo-ver uma comunicação “mais pró-xima” com os investidores.

o presidente da Câmara Muni-

cipal de Famalicão, Paulo Cunha, acredita que estas medidas vão potenciar a captação de investi-mento, resultando num “enor-me impacto na economia local”, e confirmar “Famalicão como um concelho bom para investir”.

“Somos o terceiro concelho mais exportador do país e o segun-do com o maior saldo líquido da balança comercial, mas isso não nos faz acomodar. Vamos conti-nuar a fazer mais para que em Fa-malicão existam cada vez mais condições favoráveis ao investi-mento”, destacou.

Riopele acolhe Incubadora Famalicão Made INa Riopele, sediada em Pousada de Saramagos, vai acolher, a partir de maio, uma incubadora de projetos empresariais, no âmbito do Famalicão Made IN. o protocolo entre a empresa e a câmara foi assinado no dia 15 de janeiro. MóNIca RIbeIRo

trou-se “totalmente disponível” para partilhar a sua experiência empresarial com os empreende-dores e assim contribuir para o sucesso dos projetos a incubar, destacando que esta é uma for-ma de “atrair pessoas para tra-balhar”. “estamos de portas abertas e convencidos que va-

mos conseguir atingir os nossos objetivos”.

À disposição dos empreende-dores estarão algumas das con-dições necessárias para o suces-so inicial dos negócios, como es-paços de incubação física devi-damente equipados com mobi-liário de escritório, eletricida-

de e internet, acesso a rede de parceiros e mentores, serviços de apoio técnico e administrati-vo, salas de formação, salas de reunião, salas de acolhimento de fornecedores e clientes e par-que de estacionamento.

as candidaturas já abriram e podem ser formalizadas no es-

paço ou no website do Famali-cão Made in (www.famalicao-madein.pt.).

Podem candidatar-se pessoas singulares ou coletivas com me-nos de 36 meses de atividade. os preços de incubação são simbó-licos e os lugares só podem ser ocupados por um período má-ximo de de dois anos. nos pri-meiros seis meses há carência no pagamento da remuneração; nos seis meses seguintes o me-tro quadrado vale um euro e no segundo ano dois euros.

Empreendedores te-rão à disposição espaços de incubação física devi-damente equipados com mobiliário de escritório, eletricidade e internet,

acesso a rede de parcei-ros e mentores, serviços de apoio técnico e admi-nistrativo, salas de for-

mação, salas de reunião, salas de acolhimento de fornecedores e clientes e parque de estaciona-

mento.

candidaturas já abriram e podem ser formalizadas no espaço ou no website do Famalicão Made IN

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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15 21 janeiro 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

“a União de Freguesias Santo Tir-so, Couto (Santa Cristina e S. Mi-guel) e Burgães não pode deixar de assinalar esta data tão impor-tante para toda a comunidade tirsense”. as palavras são do pre-sidente da União de Freguesias, jorge Gomes, que está a prepa-rar uma semana dedicada a San-to Tirso.

assim, entre os dias 25 e 31 de janeiro, a União de Freguesias tem programada “uma série de even-tos e atividades em memória” do Mártir Tirso. o programa come-ça este domingo, pelas 15 horas, com o espetáculo “nÓS de Dan-Ça”, na nave Cultural da Fábrica de Santo Thyrso, que vai contar com as atuações do Ginásio Clu-be de Santo Tirso (jazzmoves e Ginástica rítmica), CaiD - Coope-

Como o tema coincidia com o do mais recente livro de josé Luís Carneiro, a iniciativa reali-zada no auditório da Biblioteca Municipal de Santo Tirso, contou com a presença do presidente da Federação Distrital do PS do Porto, que deixou a opinião so-bre como deve ser feita a refor-ma do estado.

Um dos primeiros passos a dar é dar mais competências às au-tarquias, para que “os cidadãos possam acompanhar de perto e participar na construção de so-luções para os seus problemas”. Para josé Luís Carneiro, a regio-nalização é “um objetivo que deve continuar a merecer aten-ção” para que sirva de “poder intermédio” e diminua distância dos territórios para a administra-ção central.

Semana recheada de atividades assinala Mártir TirsoDe 25 a 31 de janeiro, a União de Freguesias Santo Tirso, Cou-

to (Santa Cristina e S. Miguel) e Burgães vai homenagear o Már-tir Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

rativa de apoio à integração do Deficiente, Keep on Dancing, Tre-vo do Sucesso, Breaking Point, open Stage e LTW. no dia seguin-te, segunda-feira, o executivo co-meça uma ação de sensibilização junto das escolas para as come-morações do Mártir Tirso, que vai durar toda a semana. já pelas 15 horas, há a inauguração das ex-posições dos grupos “Colecionar é Cultura” e “a voz e as mãos, 25 temas biblio-míticos” de antónio oliveira e josé rodrigues, na sede da União de Freguesias.

na terça-feira começa a exposi-ção das fotografias participantes no Concurso Flashtirso, na sede da União de Freguesias. no dia seguinte, dedicado ao Mártir Tir-so, há, pelas 10 horas, o hastear das bandeiras na sede da União

de Freguesias, seguindo-se, pelas 14.30 horas, uma promoção dos jesuítas e Vinho Verde da região. Pelas 19 horas, haverá uma mis-sa solene na igreja Matriz.

na quinta-feira, 29 de janeiro, decorre, pelas 21 horas, a Ceri-mónia de entrega dos prémios aos vencedores do Concurso “Flashtir-so”, na sede da União de Fregue-sias. no dia seguinte, tem início, pelas 21 horas, a Caminhada no-turna do Mártir Tirso com direito a

“caldo” para degustação, com par-tida e chegada da sede da União de Freguesias. o percurso vai pas-sar pela Mina D’Água (Couto Santa Cristina), Biblioteca São rosendo (Couto São Miguel), antiga escola da Lomba (Burgães) e Viveiro da União (Santo Tirso”.

no último dia de comemora-ções, há, pelas 16 horas, o início da 4.ª jornada da Liga Toupeira 2015, e, pelas 21 horas, a apresentação da peça “Solnado” pela “Compa-

nhia de Teatro de Santo Tirso – ex-pressão”, no Centro Paroquial de Santo Tirso.

Para o presidente da União de Freguesias, “o passado e as ori-

gens serão sempre recordadas não só em forma de homenagem, mas também como forma de ins-piração para o quotidiano e para o futuro”.

“Flashtirso” captura hábitos tirsenses

termina esta quarta-feira, 21 de janeiro, o prazo para a entre-ga dos trabalhos participantes do concurso fotográfico “Flashtir-so”, que a União de Freguesias está a organizar, com o objetivo de “desafiar a criatividade da população residente no concelho de modo a que desenvolva hábitos culturais e competências téc-nicas no âmbito da fotografia, já que ‘uma imagem vale mais do que mil palavras’”.

Denominado “pontes de União” e aberto “a todos os cidadãos que residam no concelho de Santo tirso”, o concurso considera

“enquadradas neste tema fotografias que retratem vários aspe-tos da vida tirsense, que mostrem as ligações culturais, territo-riais e históricas da União”. “pretende-se que cada trabalho fo-tográfico revele um olhar único e original sobre um fragmento da realidade envolvente”, pode ler-se no regulamento.

Os “três primeiros” com maior votação terão como prémio uma máquina fotográfica, um vale de cem euros da worten, e um ca-baz ‘Retratos de uma União’, respetivamente.

PS aborda “comunidades locais,o País e a Europa”As “Comunidades Locais, o País e a Europa” serviram de pano de fundo para a confe-rência promovida pela sec-ção do Partido Socialista de Santo Tirso, no dia 9 de janei-ro. CÁTIA VELOSO

no livro, josé Luís Carneiro aborda a questão da reforma administrativa e abre a porta a uma nova avaliação que pode-rá levar à desagregação de fre-guesias. ao ja, explicou que an-tónio Costa, secretário-geral do PS e próximo candidato do parti-do ao Governo vai “revisitar a lei”, numa “consulta às assembleias municipais e de freguesia”, para

“consolidar o modelo de reorga-

nização ou regressar às frontei-ras originais, se for vontade das populações”.

Quanto à recuperação econó-mica nacional, o socialista de-fende que deve estar assente no investimento público “em trans-portes, mobilidade e infraestru-turas de apoio social capazes de posicionar a economia no qua-dro de competição global”, der-rubando a tese da austeridade

como caminho para a retoma. o socialista dá também desta-

que à cultura e educação, con-siderando que estas são “motor do desenvolvimento económico e da criação de emprego”. “Todas as nações que se desenvolveram e que atingiram níveis elevados de bem-estar e paz social foram as nações que apostaram na qua-lificação das pessoas na sua va-lorização pessoal para serem ci-

dadãos mais exigentes com o po-der público”, sustentou.

Para os socialistas de Santo Tirso, este é um tema “premen-te” para a população. “em ter-mos locais, com o esvaziamen-to que o Governo está a fazer do poder local e com as implicações que isso tem na qualidade de vida das pessoas, o tema é cada vez mais atual”, afirmou nuno Li-nhares, presidente da secção de Santo Tirso.

já joaquim Couto, presiden-te da Comissão Política Conce-lhia do PS, defende que “as refor-mas” devem ser feitas “de baixo para cima” e não ao contrário. “É a partir do território e das comu-nidades que é possível construir reformas adequadas”, frisou.

a Secção do PS de Santo Tirso já equaciona desenvolver outras conferências e espalhadas pelo concelho, numa lógica descen-tralizadora. a próxima será “em Vila nova do Campo”, anunciou nuno Linhares.

a realização de conferência faz parte do programa que a secção apresentou aquando das elei-ções em dezembro de 2013.

Iniciativa foi promovida pela secção de Santo Tirso do PS

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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16 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

armado com uma pistola, um homem assaltou um café, situa-do na avenida Mário Soares, em Joane, Vila nova de Famalicão.

De forma a encobrir o rosto, o assaltante usava um cachecol e um gorro na cabeça. ao entrar no café, cerca das 10 horas de sába-do, 17 de janeiro, o homem, de es-tatura baixa, questionou a pro-prietária pela caixa registadora e pela sua carteira. Perante res-posta negativa, o ladrão locali-zou a caixa registadora, retirou o dinheiro e fugiu num carro de cor escura, em direção à cidade de Famalicão. na altura, apenas um cliente estava no café.

Um casal idoso, com cerca de 70 anos, viveu quase uma hora de sofrimento e desespero. ao final da tarde de 15 de janei-ro, dois homens encapuzados e armados, com armas de fogo e branca, entraram numa ha-bitação, situada na rua de Jo-ane, em Cabeçudos, Vila nova de Famalicão, e amarraram o casal, indo de seguida à procu-ra de dinheiro.

os ladrões reviraram a habi-tação, que fica no meio de um terreno de lavoura de fácil aces-so, mas apenas conseguiram roubar pouco mais de cem eu-ros em dinheiro.

os vizinhos só deram conta

avisados de “desacatos jun-to de um estabelecimento co-mercial”, na rua Santo andré, em Santo Tirso, a Polícia de Se-gurança Pública (PSP) do Porto deslocou-se ao local, onde ve-rificaram que um jovem, de 24 anos e residente na Trofa, en-contrava-se na posse de uma arma de fogo e de cinco muni-ções, que lhe foram apreendi-dos, por “posse ilegal de armas”.

na detenção, que ocorreu pe-las 10.40 horas de 11 de janeiro, o jovem foi notificado para com-

A colisão aconteceu cerca das 14.35 horas, alegadamente, quan-do um veículo ligeiro de passagei-ros, de marca opel, que circulava no sentido rebordões-Santo Tirso, se despistou ao fazer a curva e ba-teu num Chevrolet, também ligeiro de passageiros, que seguia no sen-tido contrário.

De acordo com Helena Campos,

Colisão na EN105 provoca dois feridos

Detidos por posse ilegal de armasDuo atacou e roubou idososem Cabeçudos

Homem armado assalta caféUm acidente rodoviário na saída da variante externa de Santo Tirso, na Estrada Nacional 105,

provocou dois feridos ligeiros, na tarde de 14 de janeiro. CÁTIA VELOSO

filha do condutor do Chevrolet, este, de 50 anos, “sofreu ferimen-tos ligeiros numa mão e abdómen”. o outro condutor, segundo infor-mações dos Bombeiros Voluntá-rios Tirsenses, também não sofreu ferimentos com gravidade, apesar de ter sido desencarcerado do car-ro. as duas vítimas foram transpor-tadas para a unidade de Vila nova de Famalicão do Centro Hospitalar

do Médio ave.os Bombeiros Tirsenses envia-

ram para o local duas ambulâncias, um veículo de desencarceramen-to e uma viatura para lavagem do pavimento. a Guarda nacional re-publicana, do posto de Santo Tirso, e a PSP, que tomou conta da ocor-rência também estiveram no lo-cal. a circulação automóvel esteve condicionada cerca de uma hora.

parecer, no dia 12 de janeiro, ao Ministério Público, junto do Tri-bunal Judicial de Santo Tirso.

Já pelas 2 horas de 18 de janei-ro, agentes da PSP do Porto de-tiveram um homem, de 30 anos de idade e residente na Trofa, pela “prática do crime de exer-cício ilícito da atividade de segu-rança privada e posse de arma proibida, soqueira em metal”. a detenção do homem ocorreu no decurso uma ação de fisca-lização junto de um estabeleci-mento de diversão noturna, na

avenida da Boavista, no Porto, onde verificaram que “o sus-peito se encontrava a exercer a atividade de segurança privada, sem que estivesse devidamente habilitado, encontrando-se ain-da na posse de uma arma proi-bida (soqueira metálica) oculta no vestuário”.

o detido foi notificado para comparecer, na segunda-fei-ra, 19 de janeiro, no Ministério Público, junto do Tribunal de Pequena instância Criminal do Porto. P.P.

Um homem de 85 anos foi de-tido pela Polícia Judiciária (PJ) por alegado abuso sexual de uma pessoa portadora de deficiência física e mental, no concelho de Santo Tirso. Segundo fonte da PJ, o indivíduo aproveitou a relação de vizinhança com a vítima, que

Octogenário detido por abuso sexuala pessoa portadora de deficiência

não tinha capacidade de resistir aos abusos.

Presente a tribunal, o detido foi proibido de estabelecer con-tactos e obrigado a apresentar-

-se, semanalmente, no posto ju-dicial da área de residência.

C.V.

do que se passou, quando a se-nhora conseguiu fugir e pedir ajuda. Segundo fonte, os lará-pios terão entrado pelos terre-nos do fundo, amarrado o casal e pedido dinheiro e ouro.

o casal apresentava sinto-mas de ansiedade e ferimen-tos leves. a mulher estava cor-tou-se, porque estava a descas-car batatas quando eles entra-ram e o marido teria ferimentos num braço.

a Polícia de Segurança Públi-ca de Santo Tirso esteve no lo-cal, mas as investigações pas-saram para a alçada da Polícia Judiciária.

P.P.

Tanto a Guarda nacional repu-blicana de Joane como a Polícia Judiciária do Porto estiveram no local, estando esta última a in-vestigar o caso.

nos últimos dias, as autorida-des têm registado vários assal-tos deste género, equacionando a hipótese que são da autoria do mesmo indivíduo. ainda no dia 14 de janeiro, um salão de cabelei-reiro foi assaltado por um indiví-duo, também em Joane e da mes-ma forma, o que acabou tam-bém por acontecer numa paste-laria em airão Santa Maria, em Guimarães.

P.P.

// Vila nova de Famalicão

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17 21 janeiro 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Santo Tirso

De forma a angariar verbas para a romaria nova - Festa do Sagra-do Coração de Maria e nossa Se-nhora da Boa Hora, a comissão de festas, este ano a cargo do “Gru-po dos Zés”, tem dinamizado di-versas iniciativas.

a última foi o sorteio do porco, em frente à igreja de Lousado, que

Foi através de uma homenagem a um “grande nome do humor por-tuguês” que a Companhia de Te-atro expressão se deu a conhe-cer publicamente. “a ideia surgiu há dois anos. o Luís alberto, que é um conterrâneo de Santo Tir-so, teve a ideia de criar um Festi-val de Teatro e entrou em contac-to comigo, porque eu pertencia a outra companhia, e, juntos, funda-mos um festival de teatro. o obje-tivo era criar uma escola de teatro e depois, possivelmente, a Com-panhia de Teatro, e foi isso que aconteceu este ano. reunimos as condições possíveis e imaginárias para que isso fosse possível ago-ra”, explicou Sérgio Macedo, ator e presidente da organização.

a peça apresentada – Solna-do – retrata um conjunto de “ske-tches” de raúl Solnado cujos direi-tos foram “cedidos” pela família” e “adaptados” pela própria Com-panhia. “eles (familiares) viram a

“Em Guimarei não será na-tal se não cantarmos as janeiras”. a afirmação de Maria josé Mar-tingo, componente do Grupo et-nográfico de S. Paio de Guimarei, é clara quanto à importância de uma tradição que tem resistido à evolução dos tempos. Foi a pen-sar nessa tradição, e na premên-cia de manter viva a riqueza que a etnografia oferece em termos patrimoniais, que a Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso promoveu Cantares dos reis. este ano com uma novidade: a iniciativa, reali-zada em três dias, foi descentrali-zada e teve como palco, não só o átrio dos Paços do Concelho como também o Centro Cultural de Vila das aves.

no primeiro dia, foram os gru-pos folclóricos de Santa Cristina do Couto e de S. Martinho do Cam-po, o rancho Folclórico de S. Sal-vador de Monte Córdova e o Gru-po etnográfico de S. Paio de Gui-marei que subiram ao palco.

josé Gomes, presidente do gru-po de Santa Cristina do Couto, considera que não só os ranchos e grupos etnográficos, mas todas as associações “devem trazer às ou-tras gentes o que era a tradição”.

Hoje em dia, os grupos continu-am a cantar as boas festas porta a porta, não só para manter a tra-dição, como para recolher fundos que sustentem o plano de ativida-des do ano. anselmo Costa, recor-dou os tempos em que o rancho

Companhia de TeatroExpressão estreoucom “Solnado”

14 grupos cantam os Reis

A memória de Raúl Solnado “subiu” ao placo do Auditório En-genheiro Eurico de Melo da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso nos dias 9 e 10 de janeiro, pela performance do ator Sér-gio Macedo. MóniCA RibEiRo

Comissão de festasprepara Romaria Nova

teve como vencedor joão Paulo Costa Fernandes, de aldeia nova, com o número 0901.

agora, para o dia 31 de janeiro, a comissão está a preparar “um grandioso torneio de sueca”, a de-correr no Café ribeiro. já a partir do dia 7 de fevereiro, tem início o peditório pela freguesia. P.P.

peça antes, gostaram muito e en-tão cederam-nos os direitos todos para a peça, e a partir daí, acha-mos que pelo nome e pela comé-dia podia trazer muito gente ao te-atro”, contou Sérgio Macedo.

o protagonista – Zé - é um ho-mem simples e de pouca instru-ção que vê e narra a sua história de vida de um modo muito particu-lar. Porém, consegue ao longo de uma hora de espetáculo, “prender a atenção dos espectadores que vibram com cada uma das suas insólitas e peculiares memórias”. Às peripécias narradas junta-se a ironia, sarcarmo, improbabilida-de e sentido de humor.

a Companhia de Teatro expres-são prevê o agendamento de mais espetáculos “dentro e fora do con-celho”. Para ficar a par das novi-dades consulte a página de face-book: Companhia de Teatro de Santo Tirso, expressão.

Peça retrata um conjunto de “sketches” de Raúl Solnadoos cantares de outrora, para louvar o nascimento do Menino, aquele que segundo os cristãos

é o Redentor, soaram no átrio da Câmara Municipal de Santo Tirso e no Centro Cultural de Vila das Aves, de 9 a 11 de janeiro. CÁTiA VELoSo

Folclórico de S. Salvador de Monte Córdova, do qual é vice-presiden-te, para construir a sede, enfrenta-va chuva, vento e frio. “atualmen-te, temos a sede paga e fazêmo-

-lo, essencialmente, para manter o costume”, acrescentou.

Por seu lado, Maria josé Martin-go não deixou de destacar a com-ponente religiosa dos cantares.

“Sabemos que as janeiras são ti-das como recolha de fundos mo-netários, não negamos isso, mas antes existe a mensagem que que-remos transmitir do nascimento do Menino. em Guimarei não será natal, se não cantarmos as janei-ras”, salientou.

o comprometimento do municí-pio com esta tradição foi elogiado pelos grupos. albertina Machado, presidente do Grupo de S. Marti-nho do Campo, agradeceu à Câ-mara pela realização do evento.

“Faz muito bem nunca deixar pas-

sar esta época em vão, para con-tinuarmos a manter estes cânti-cos antigos, que são tao bonitos”, asseverou.

o presidente da autarquia, jo-aquim Couto, explicou que a ini-ciativa, assim como outros ser-viços autárquicos, foi decentrali-zada para que a população “dos vários territórios do concelho te-nham a oportunidade de assistir e participar”.

no segundo dia da iniciativa participaram o Grupo etnográfi-co das aves, os ranchos folclóri-cos de S. Mamede de negrelos e S. Tiago de rebordões, o etnográfi-co de Santa Maria de negrelos e o rancho Santo andré do Sobrado. já no último dia, participaram os grupos folclóricos infantil e juve-nil da ermida e de Santo andré e os ranchos de S. Pedro de roriz, Santa eulália de Lamelas e rosas de S. Miguel de Vilarinho.

// Vila nova de Famalicão

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

DR

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18 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Trofa

// Santo Tirso

// Vila nova de Famalicão

Desenhos e textos a acompa-nhar, com humor e ironia. assim se pode descrever o trabalho do artista José Sarmento. a acade-mia Municipal da Trofa – aquapla-ce - acolheu, pela primeira vez, as obras do autor que tem uma pai-xão pelos cartoons já desde 1996, altura em que começou a fazer

“uma experiência gráfica em ateli-ês de pintura e técnica”.

os temas são diversos, apresen-tados de forma “leve” e “fáceis de absorver”. “isso é perfeitamente recetível (este tipo de trabalho) ao público em geral, desde os 10 até aos 80. não há limite de ida-des”, começou por contar o car-toonista, acrescentando que, para se inspirar “tem de estar sempre atento ao que se passa, acompa-nhar as notícias a nível nacional e internacional” e, depois, fazer uma triagem. neste caso, e por ser apresentada na Trofa, alguns dos trabalhos foram feitos espe-cificamente para esta exposição, com assuntos relacionados com o concelho.

a colaborar com alguns jornais em “part time”, o técnico admi-nistrativo de produção na área da construção civil afirma não ter

“nenhum tema especificamente

Com percursos musicais sóli-dos e reconhecidos, oito músicos juntam-se para explorar diferen-tes formas de narrar, improvisar e interagir musicalmente. o gru-po ensemble Super Modern en-cerrou com “chave de ouro” a 7.ª edição do Ciclo de Jazz de Santo Tirso, do qual fizeram parte cin-co concertos que decorreram en-tre julho de 2014 e janeiro de 2015, em diversos espaços do concelho.

os saxofonistas José Pedro Co-elho, José Soares e rui Teixeira, o trombonista Paulo Perfeito, o guitarrista Luís eurico Costa, o contrabaixista Miguel Ângelo Co-elho, o baterista Mário Costa e o pianista Carlos azevedo subiram ao palco do Centro Cultural de

os fadistas Joaquim Carneiro, Francisco Moreira (kiko), Lurdes Silva e Sara Sousa, acompanha-dos à guitarra por Miguel amaral

até ao dia 27 de fevereiro, a Casa do Território, no Parque da Devesa, em Vila nova de Famalicão, apre-senta uma exposição fotográfica conjunta de Madalena Magalhães, José Coelho e Filipe Figueiredo de-dicada à freguesia de Lousado.

“Lousado Visão de Futuro, olhos no Presente” é o título da exposi-ção, que foi inaugurada no dia 10 de janeiro, tendo estado presen-tes o presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila nova de Famalicão, Paulo Cunha, o presidente da as-sembleia de Freguesia de Lousa-do, Victor Pereira, e o secretário da Junta de Freguesia de Lousa-do, Jorge Ferreira. a visita pela ex-posição foi feita ao som do grupo

“epic road”.na cerimónia, Madalena Maga-

lhães referiu que “os autores pro-

Cartoons de José Sarmento chegaram à Trofa“O Pimpolho”, “Os Maneis” e o “Narizadas do Tó Mané”. Os nomes são-lhe familiares? O tro-

fense e cartoonista José Sarmento apresentou na Trofa a exposição “cartoons”, no dia 17 de janeiro. MóNica RibeiRO

preferido”. “Para mim o tema pre-ferido é aquele que me dá melhor a ideia. Às vezes um tema quente é o mais apetecível e aí tem uma componente próxima com o jor-nalismo. É uma espécie de jorna-lismo de opinião que se faz com o cartoon”, explicou o artista ao Jor-nal do ave, durante a exposição.

Quanto ao futuro dos cartoonis-tas, e depois da recente polémica que envolveu a morte de alguns cartoonistas do jornal Charlie He-bdo, José Sarmento diz que ape-

nas “tem de haver respeito pela li-berdade do outro, da mesma for-ma que nos relacionamos no dia a dia com as pessoas”. “Somos li-vres e os outros são livres.

“não podemos infringir a liber-dade do outro e o outro não pode infringir a nossa liberdade. e é apenas esse cuidado que é preci-so ter com o cartoon, não pode-mos entrar pelo insulto, pelo des-respeito, falar das situações, cri-ticar de forma saudável mas sem desrespeitar ninguém”, concluiu.

“Lousado Visão do Futuro, Olhos no Presente”

Liga de Amigos de Calendáriodinamiza noite de Fados

curaram captar as emoções, os rostos, os espaços, os modos de vida, as tradições, os costumes e todas as vivências de uma ter-ra, que tantas vezes passam des-percebidas”. “Foram estes os pon-tos de partida para esta aborda-gem feita através de imagens que resultaram no conjunto de 55 fo-tografias que compõem a expo-

sição”, avançou em comunicado de imprensa.

Já Paulo Cunha referiu que “a ex-posição cumpre os desígnios ne-cessários para estar presente na Casa do Território, onde as suas memórias, tradições e vivências estejam patentes, para que dife-rentes gerações possam perce-cionar o que nos caracteriza”. P.P.

cartoonista inspirou-se nos temas que marcaram a atualidade

autores da exposição José coelho, Madalena Magalhães e Filipe Figueiredo

e à viola por andré Teixeira, vão dar voz à noite de Fados que a Liga dos amigos está a progra-mar para 13 de fevereiro.

o jantar, que será servido a partir das 20 horas no restau-rante eugénios, tem como intuito “anga-riar fundos para as obras do Complexo Paroquial de Calen-dário”.

as reservas de me-sas podem ser feitas, até ao dia 9 de feve-reiro, através dos nú-meros 252 322 913 (anita Cardoso), 919 117 735 (Fátima ra-mos) ou de 934 101 921 (antónio Carnei-ro). Dos “quatro aos dez anos de idade o custo é de dez euros e os restantes de 20 euros”.

P.P.

Ensemble Super Modernencerra Ciclo de Jazz

Vila das aves, no dia 9 de janeiro.a Câmara Municipal de Santo

Tirso é a promotora deste even-to, desde 2008, com o objetivo de “promover o gosto pelo jazz através da realização de concer-tos com os mais destacados mú-sicos do panorama nacional e in-ternacional, mas também atra-vés da aposta na formação de novos públicos”. a autarquia fez

“um balanço positivo” e “congra-tula-se com o programa apre-sentado, que procurou dar con-tinuidade ao trabalho de divul-gação do Jazz junto da comuni-dade local e que se continuou a pautar pela excelência dos músi-cos convidados”.

P.P.

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19 21 janeiro 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade//Vila nova de Famalicão//Santo Tirso

//Santo Tirso

//Vila nova de Famalicão

Os deputados do Partido Comunista Português ques-tionaram o Ministério da Saú-de sobre a abertura do novo Centro de Saúde e o reforço do número de médicos em S. Martinho de Campo.PATRÍCIA PEREIRA

“num universo de cerca de 14 mil utentes servidos por esta uni-dade de saúde, são apenas seis os médicos de família destaca-dos, havendo cerca de cinco mil utentes sem médico de família”. em outubro de 2014, os deputa-dos do Partido Comunista Portu-guês na assembleia da repúbli-

O famalicense Nuno Sá foi eleito e integra a Comissão Política Nacional do PS e Co-ordenação dos Deputados PS na Comissão Parlamentar Per-manente do Trabalho e Segu-rança Social. PATRÍCIA PEREIRA

No 20.º Congresso nacional do Partido Socialista, nuno Sá foi eleito para a Comissão Política na-cional do PS, que é “um órgão res-trito e com um número de mem-bros reduzido, tendo os maiores poderes de análise, debate e de-liberação em matéria de política nacional”.

Para nuno Sá, esta eleição é “uma enorme honra e um grande desafio”, esperando “exercer este mandato partidário com interven-ção e capacidade de contribuir para uma ação política nacional do PS forte e vencedora”. recor-de-se que além de ser presidente da Comissão Política do PS de Vila nova de Famalicão, nuno Sá é diri-

“aforismos por aí dentro” é o tí-tulo da primeira obra de Miguel Moutinho, que foi apresentada publicamente no Centro Cultu-ral de Vila das aves, a 16 de janei-ro. o momento foi acompanha-do por leituras de poesia por Da-vid azevedo e um mini concerto composto por um instrumental de violino apresentado por Vera Ferreira e alguns temas portu-gueses interpretados por Ânge-la Meireles.

o lançamento do livro, que

Miguel Moutinho apresenta primeiro livro

Nuno Sá integra ComissãoNacional do PS

contou com a presença da vere-adora da Cultura da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, ana Maria Ferreira, foi simultaneamente o momento de inauguração da ex-posição com as ilustrações da obra, da autoria da pintora rosa amaral, que fica patente até ao final do mês.

Miguel Moutinho, que reside em rebordões, está a frequentar o 4.º ano do Mestrado integrado em Teologia, na Universidade Ca-tólica Portuguesa do Porto. P.P.

gente nacional do PS e deputado à assembleia da república (ar) do Grupo Parlamentar do PS.

no âmbito parlamentar, foi ma-nifestada “a confiança” para ser o coordenador dos deputados do PS na Comissão Parlamentar Per-manente do Trabalho e Seguran-ça Social da assembleia da repú-blica. “Com muita determinação e total empenho, coordenarei to-dos os trabalhos e iniciativas do PS na ar que tratam destas maté-rias, que considero serem das mais

importantes para a vida dos por-tugueses, e para as quais desen-volveremos a concretização, num programa de Governo, da agenda para a Década”, denotou.

nuno Sá referiu que o exercício destas funções será feito “em total articulação com a direção nacional do PS e com a direção do grupo parlamentar, sendo que o próprio Secretário-Geral, antónio Costa, já afirmou publicamente que pre-tende valorizar a frente parlamen-tar do PS como espaço principal da ação política e afirmação das pro-postas do PS para Portugal”.

Considerando estes factos e co-locando os “superiores interes-ses de Vila nova de Famalicão aci-ma de tudo”, nuno Sá mencionou que “não continua como presiden-te da Comissão Politica Concelhia de Famalicão”. “esta é uma deci-são muito difícil e que do ponto de vista pessoal muito me custa. Con-tudo, estou plenamente convenci-do que esta decisão é a que melhor serve o PS, Vila nova de Famalicão e Portugal”, declarou.

PCP acusa PS e PSD/CDSpelos problemas na Saúde em S. Martinho do Campo

Visita de estudo da Didáxis à Casa de Saúde de Braga

ca denunciaram a falta de condi-ções da atual extensão de Saú-de de S. Martinho do Campo, em Santo Tirso.

os deputados comunistas con-frontaram o Governo com o fac-to de “a população ter muitas ve-zes que se deslocar de madruga-da para conseguir uma vaga nas consultas abertas e muitos nem assim conseguem”, assim como a “ausência de material clínico, obrigando os utentes a assumi-rem a compra desse material, deslocando-se depois ao Centro de Saúde para receber o trata-mento”. nesse sentido, os depu-tados do PCP questionaram o Mi-nistério da Saúde sobre “a razão

pela qual não abriu ainda o novo Centro de Saúde em S. Martinho do Campo e sobre que medidas o Governo pretende tomar para re-forçar o número de médicos nes-ta unidade de saúde”.

Cerca de três meses depois, o Governo respondeu que “o edi-fício novo em construção em S. Martinho ainda não está pronto e atualmente faltam, segundo in-formação da Câmara Municipal de Santo Tirso, responsável pela obra, acabamentos”. Quanto aos

“médicos necessários para a cons-trução da futura unidade de Saú-de Familiar estão já contactados pela equipa” e “aguardam o exa-me de especialidade na primeira

época de 2015, pelo que só de-pois, em caso de sucesso, é que poderão ser colocados”.

em nota de imprensa, a Comis-são Concelhia de Santo Tirso do PCP afirma que “apesar de há muitos anos haver falta de mé-dicos, o Governo só depois do alerta do PCP tomou medidas para colocar novos médicos”. “os problemas da população das vá-rias freguesias que são servidas pela extensão de S. Martinho do Campo não estão resolvidos por-que a Câmara Municipal, do PS, e o Governo, do PSD/CDS, estão mais preocupados em favorecer os grupos privados da Saúde e em canalizar o dinheiro dos nos-

sos impostos para as PPP s̀, para os juros da dívida e para tapar os buracos que os seus amigos cria-ram no BPn ou no BeS, em vez de cuidar e defender o Serviço na-cional de Saúde para todos os portugueses”, acusam.

Para a Comissão Política Con-celhia é “cada vez mais claro que o PS, o PSD e o CDS são os res-ponsáveis pelo estado em que se encontra o país”, que “precisa de uma rutura com esta política de desastre”. “É preciso uma alter-nativa, uma política patriótica e de esquerda que defenda os ser-viços públicos e garanta o aces-so de todos à Saúde”, concluem.

no âmbito da disciplina de Psi-cologia B, os alunos da turma 12.2 realizaram uma Visita de estudo à Casa de Saúde de Braga.

esta visita teve como principal objetivo observar a saúde mental e mostrar aos alunos a verdadeira

faceta da mente, sensibilizando-os para uma realidade difícil.

Fomos recebidos pela enfermei-ra Chefe, Paula, que nos acompa-nhou durante toda a visita, dan-do-nos, assim, a conhecer as dife-rentes alas. estas dividiam-se em:

ala de curta duração, onde se inse-rem doentes que sofrem de doen-ças, como bulimia, anorexia e iní-cio de depressões e a ala dos doen-tes mais graves, logo mais sensíveis, constituída por doentes que sofrem de diversas patologias.

Também nos foi dada a conhe-cer a residência onde se encontra-va um pequeno grupo de mulheres que demonstrava uma maior inde-pendência e capacidade de autono-mia, essencial a uma vida futura ex-terior à Casa de Saúde.

a conclusão foi unânime e, de uma forma ou de outra, todos concordaram que a visita foi uma mais-valia para a nossa perceção da complexidade da saúde mental.

Ana Rita e Cátia12.2 da Didáxis de Riba de Ave

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20 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Futebol

na segunda-feira, Campelos já orientou a equipa, na prepa-ração para o jogo com o Benfi-ca B no próximo domingo, pelas 11.15 horas, na Trofa.

em Portugal, a experiência de Vítor Campelos resume-se a passagens como preparador fí-sico por clubes como Paços de Ferreira e Desportivo das aves, Leixões, Moreirense e União de Leiria. Já fora do país, foi ad-junto em equipas técnicas que disputaram campeonatos como o da arábia Saudita, emirados Árabes Unidos e irão.

a estrear-se como treinador principal num clube em Portu-gal, Vítor Campelos afirmou que

“há muitos anos” se tem prepa-rado para este patamar. “estou ligado a equipas técnicas há 15 anos, já tive experiências em equipas de 1.ª e 2.ª Liga e com-peti na Liga dos Campeões da Ásia, trabalhando em clubes de top. estava mais que preparado e à espera de uma oportunida-de para mostrar o meu valor e para as pessoas reconhecerem o meu trabalho”, afirmou, em declarações ao Ja.

no jogo que o Trofense reali-zou com o Desportivo das aves, no passado domingo, o treina-dor esteve no estádio a avaliar a equipa. Se “já tinha a convic-ção que o Trofense vai garantir a manutenção”, mais convencido ficou “pela atitude que os joga-dores tiveram”. além de querer

“melhorar alguns aspetos” que incidem “na organização coleti-va da equipa”, Vítor Campelos já

Fafe, Mirandela, Varzim, Salgueiros 08, Sousense, Lu-sitano e Cesarense. Estas são as equipas que o Futebol Clu-be Famalicão vai enfrentar na fase de subida à 2.ª Liga, que começa a 15 de fevereiro. CÁTIA VELOSO

a formação famalicense ga-rantiu passagem a esta fase ao derrotar a associação Desporti-va oliveirense por 1-2, na última jornada da série B do Campeona-to nacional de Seniores.

Depois de 45 minutos sem go-los, o Famalicão mostrou inten-ção de não claudicar em fase de-cisiva e adiantou-se no marca-dor aos 52 muitos, por intermé-dio de Correia.

ainda a refazer-se do golpe, a oliveirense viu o adversário am-pliar a vantagem três minutos volvidos, com um golo assinado

Vítor Campelos é o novotreinador do Trofense

“identificou” com os dirigentes, “algumas posições que terão de ser reforçadas”, sem no entanto descortinar quais são por “mo-tivos éticos”. “Temos que con-tar com os jogadores que cá es-tão que, neste momento, são os melhores do mundo”, salientou.

a equipa técnica é composta ainda pelos adjuntos Marco al-ves e Pedro neves e pelo treina-dor de guarda-redes Diogo.

nuno Lima, gerente da So-ciedade Desportiva Unipesso-al por Quotas que detém o Tro-fense, explicou que o nome de Vítor Campelos interessou “pe-las referências que tem em ter-mos de trabalho, pela qualida-de de treino e capacidade de li-derança”. “nos vários projetos que tem vindo a participar, Ví-tor Campelos foi dando garan-tias de ter competências e qua-lidade para algo mais abrangen-te e de responsabilidade. Mes-mo no irão revelou competên-cias de treinador principal e no ano passado fez um excelente trabalho na equipa do Video-ton (B)”, justificou.

Quanto aos reforços, o diri-gente admitiu que “há um pla-no” e apontou “novidades” para os “próximos dias”.

Vítor Campelos vai liderar a equipa técnica, que até domin-go teve Vítor oliveira ao coman-do interinamente. este, por sua vez, vai assumir “novas funções de ligação entre a equipa técni-ca e a estrutura do futebol pro-fissional”.

Vítor Campelos é o novo treinador do Clube Desportivo Tro-fense. O técnico de 39 anos chegou à Trofa vindo da equipa B do húngaro Videoton com a tarefa de tirar o clube do último lugar da 2.ª Liga. CÁTIA VELOSO

Famalicão vai disputar fase de subida à 2.ª Liga

Trofense soma empate

por Diogo Torres.Com um resultado que parecia

seguro, o Famalicão ainda pas-sou por momentos aflitivos, de-pois de a equipa de oliveira San-ta Maria ter reduzido por areias, aos 76 minutos, e acreditado que era possível fazer tombar o “con-terrâneo”.

no entanto, o Famalicão segu-rou o triunfo e até podia ter “ma-tado” a partida por duas ocasi-ões. o Famalicão termina esta etapa no 1.º lugar, com 39 pon-tos. o Varzim acompanha a equi-pa comandada por Daniel ramos para a fase de subida, na série da zona norte, enquanto a do sul é composta por BC Branco, aD nogueirense, Caldas, Mafra, 1.º Dezembro, Casa Pia, operário e Louletano.

os vencedores das duas séries sobem à 2.ª Liga, assim como o vencedor do play-off entre os

dois segundos classificados.as restantes equipas, como a

oliveirense, Tirsense e ribeirão integram uma das oito séries da fase de permanência, com 50 por cento dos pontos. os dois últi-mos classificados de cada série e os quatro derrotados do play-off dos sextos classificados descem aos campeonatos distritais. ou seja, a oliveirense começa com 12 pontos, o Tirsense com nove e o ribeirão com cinco.

na última jornada, o Tirsense perdeu com o FC Felgueiras por 1-0, enquanto o ribeirão saiu der-rotado do jogo com o Vizela, tam-bém por uma bola a zero.

o Vizela terminou com 39 pon-tos, os mesmos que o Varzim (que venceu o Santa eulália por 3-1) e o Famalicão, mas ficou pelo ca-minho devido ao confronto di-reto.

A equipa da casa aprovei-tou dois erros fatais dos avenses durante os seis minutos de des-contos para fazer frente à des-vantagem de 0-2, após os tentos de Jorge ribeiro e Miguel Vieira.

Desde os instantes iniciais que o Trofense ficou com a equipa condicionada com expulsão, aos três minutos, do reforço rafael Silveira, que viu o vermelho di-reto após uma disputa de bola com Luís Manuel.

Com a equipa desfalcada, a equipa da Trofa viu o aves che-gar à vantagem à passagem dos 17 minutos, num remate de lon-ge de Jorge ribeiro, que surpre-endeu o guardião da casa, Dio-go Freire.

em vantagem, o aves abran-dou, não conseguindo mais que um remate de Luís Manuel, pe-rante um Trofense igualmente inofensivo, que apenas perto do intervalo conseguiu o primeiro remate, por Tiago Portuga.

a 2.ª parte trouxe mais dinâmi-ca aos anfitriões, mas, novamen-te, pouco acerto ofensivo para os dois conjuntos.

o aves saiu-se melhor quando, aos 79 minutos, chegou ao se-

Na 23.ª jornada da Segunda Liga, realizada a 18 de janeiro, Trofense e Desportivo das Aves empataram a duas bolas. Equipa da Trofa garantiu resultado com duas grandes penalidades em tempo de descontos. MóNICA RIBEIRO C/ LuSA

gundo golo, num cabeceamen-to de Miguel Vieira, na sequên-cia de um canto.

Já em período de descontos e quando se pensava que o 2-0 da partida estaria decidido, o Tro-fense não desperdiçou duas ‘be-nesses’ da defesa avense, após as grandes penalidades, cometidas por renato reis e Jorge ribeiro.

na conversão dos castigos, Hélder Sousa, aos 90+4 e 90+6, virou figura do jogo ao assinar o 2-2 final.

em declarações, Vítor oliveira, treinador interino do Trofense, afirmou que “felizmente”, e após as “reveses” que se passaram no jogo, os “jogadores tiveram a ca-pacidade de acreditar até ao fim, e mesmo sofrendo o segundo

golo, não de inverter completa-mente o resultado mas pelo me-nos minimizar os estragos e con-seguir arrancar um ponto”.

Já o técnico do aves, emanuel Simões salientou que a equipa fi-cou condicionada a partir do mo-mento em que “já não podiam fa-zer substituições”, a juntar ao jo-gador que se lesionou. “a ganhar 2-0 tínhamos seguramente que ter segurado o jogo e não conse-guimos, mas há que dar os para-béns aos jogadores”, terminou.

na próxima jornada realizada a 25 de janeiro, o Trofense rece-be o Benfica B, num jogo marca-do para as 11.15 horas. Já o aves viaja ao reduto do Marítimo B e tem jogo marcado às 11 horas do mesmo dia.

Equipas dividiram pontos

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21 21 janeiro 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto//Modalidades

“Cerca de 300 pessoas” estive-ram presentes no pontapé de sa-ída da 2.ª edição da Liga Toupei-ra Futsal 2015 – Veteranos, que a junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina e S Miguel) e Burgães tem levado a cabo desde o dia 10 de janeiro.

a 2.ª jornada da Liga Toupeira realizou-se no sábado, 17 de ja-neiro, no Polidesportivo de Me-rouços. o aB 92 venceu o Ginásio Clube de Santo Tirso, por 3-1, as-sim como o núcleo do Sporting de Santo Tirso foi mais forte que a Casa do Benfica de Santo Tirso, vencendo a jornada por 3-2. Tam-bém o Futebol Clube Tirsense ga-

Uma hora, oito minutos e qua-renta e um segundos foi o tempo necessário para que josé azeve-do, que corre pelo Montakit Car-pintaria Low Cost, terminasse a Meia Maratona de Manuela Ma-chado, que decorreu em Viana

a Clinica de Físiatria, na San-ta Casa da Misericórdia de Santo Tirso, vai acolher uma sessão de Pilates Clínico. aberta à comuni-dade, a aula decorre entre as 19 e as 20 horas do dia 27 de janeiro.

embora a “participação seja gratuita”, a mesma “carece de

Com uma recém criada or-ganização, a Good Moment está ainda numa fase de “aprendiza-gem”, porém, pôs mãos à obra e com a sua “paixão” pelo despor-to automóvel promoveu a primei-ra de quatro provas correspon-dentes à competição.

no total, foram 45 pilotos de vários locais do país que partici-param na iniciativa, divididos em diversas classes, dos quais seis deles são trofenses.

na classe 1, de kartcross 600, destaque para nelson rocha, n.º74 (Semog 600) que venceu a prova. já o n.° 46, Márciocar (aG1000) ficou em 1.º lugar na classe 2 de kartcross +600. o Mul-ticlima, n.º 37 da classe 3, tra-ção dianteira até 1500, venceu a prova. na classe 4 ( 1501c3 até 2000c3 ), antónio josé ramos, n.º 32, (Citroen Saxo) alcançou

trofenses organizam 1.ª provado troféu Circuito de Guilhabreu

Uma prova de velocidade no Circuito de Guilhabreu, em Vila do Conde, valeu aos organizado-res da Trofa uma nota positiva. A primeira fase da prova do Troféu Circuito de Guilhabreu de-correu no domingo e as próximas datas já estão agendadas.MóniCA RibeiRo

o 1.º lugar. nesta prova partici-param ainda os trofenses Carlos Mota e Sérgio ramalho. na clas-se 5 (+2000c3), Carlos Leão, n.º 56 sagrou-se vencedor com o auto-móvel renault Clio Maxi. já josé Paulo Sousa, n.º 55, a correr com o BMW e30 M3 ficou em 1.º lugar na classe 6 de tração traseira. Fi-lipe Moreira e Pedro Freitas, am-bos da Trofa, participaram na prova ficando em 4.º e 2.º luga-res respetivamente. na classe 7 de 4x4 não houve participantes. na classe 8, de clássicos, o ven-cedor foi o trofense Cláudio San-tos, n.º 77, com um Mini 1000, en-quanto que na categoria de mu-lheres, classe 9, Paula Sousa fi-cou em 1.º lugar, sendo a única participante.

Segundo Filipe Moreira, res-ponsável pela organização, a prova correu “muito bem, me-lhor do que estavam à espera” e

com bastante afluência do públi-co. “acho que é um projeto que tem pernas para andar. o pesso-al inicialmente estava um boca-do receoso porque era uma pro-va nova, uma organização nova e chegamos ao fim. acho que a maior parte dos pilotos ficou sa-tisfeito, já com vontade de fazer a próxima prova que será em abril”, contou o organizador.

Quanto aos aspetos a melho-rar, Filipe Moreira considera que

“há sempre aspetos a melhorar” sendo que foi a primeira vez que a organização se debruçou numa prova deste género, no entan-to, “as pessoas gostaram mui-to” e ficaram “satisfeitas” pela

“humildade” e “entrega” da or-ganização.

a próxima prova está marcada para o dia 5 de abril. as restantes têm data prevista para 5 de julho e 6 de setembro.

inserido no Desporto escolar, o Clube de Xadrez da Didáxis (a2D) participou no 1.º encontro Dis-trital escolar - Série C, organiza-do no sábado, 17 de janeiro, pelo Clube de Xadrez escolar do agru-pamento de escolas Padre Ben-jamim Salgado com o apoio da associação de Xadrez do Distri-to de Braga.

no Torneio juvenil, ivo Dias (a2D), atual campeão europeu de Desporto escolar, foi o gran-de vencedor, obtendo “seis pon-

Fim de semana xadrezisticopleno de vitórias

Misericórdia de Santo tirsoem movimento

tos em seis jogos”. o pódio ficou completo pelos colegas de equi-pa Bruno ribeiro e Carlos aze-vedo, com menos um ponto. o 1.º lugar feminino foi conquista-do por andreia Mendes (CX a2D), que se posicionou no 4.º lugar ab-soluto com quatro pontos.

no Torneio infantil, Carlos Da-niel Sampaio (CX a2D) também fez o pleno: seis pontos em seis jogos. em 2.º lugar, com menos 1 ponto, classificou-se andré Sil-va (escola eB 2,3 ribeirão) e em

3.º Hugo Silva (CX a2D), que obte-ve 4,5 pontos. na categoria femi-nina, ana rita Dias foi a vencedo-ra, classificando-se em 12.º lugar, com 3,5 pontos.

no Desporto federado, as equi-pas B e C do CX a2D “entraram com o pé direito” na 3.ª Divisão nacional e Campeonato Distri-tal por equipas com vitórias con-vincentes por 4-0 ao visitarem as equipas CX escola joão de Mei-ra B e CX Braga e, respetivamen-te. P.P.

//Didáxis

marcação prévia”, uma vez que as vagas são “limitadas”. até sex-ta-feira, 23 de janeiro, deve ins-crever-se na receção da Clínica, através do número 252 808 265 ou do email [email protected].

P.P.

Liga toupeiramovimenta coletividades

Famalicense bateu recordena Meia Maratona de Viana

Vermoim soma e segueno andebol

nhou a jornada frente à associa-ção Desportiva de Tarrio, por 2-1, e a associação recreativa de are-al venceu pela margem mínima (1-0) a associação dos amigos de São Bento da Batalha (aUSBB).

Com a realização de dois jogos, a aB 92 está em 1.º lugar, com seis pontos, seguida da Casa do Benfi-ca, Tarrio, areal, núcleo do Spor-ting. Tirsense e Ginásio, com três pontos. já a aUSBB está em últi-mo lugar, sem pontuar.

neste sábado, no areal, a Casa do Benfica defronta o Tarrio, o areal, o Ginásio Clube, o núcleo do Sporting o aB 92 e o Tirsense o aUSBB. P.P.

do Castelo, no dia 18 de janeiro.o atleta famalicense classifi-

cou-se em 9.º lugar e bateu o re-corde nacional anDDi (associa-ção nacional de Desporto para a Deficiência intelectual).

P.P.

a equipa júnior feminina da associação Cultural de Vermoim (aCV) venceu a Palmilheira, por 17-20, em jogo que se realizou na noite de 16 de janeiro. Também as iniciadas femininas venceram o Ca Barrosas, por 19-16, com

oito golos de raquel rodrigues e sete de Lara Gonçalves.

o fim de semana encerrou com os infantis masculinos a serem derrotados pela equipa do esca-lão superior oriunda de Godim (Peso da régua), por 13-28. P.P.

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22 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades

O Pavilhão Municipal de Santo Tirso foi palco do Tor-neio Internacional de Kara-te 2015 (21º Grande Torneio, 13º Internacional e 10º Open de Campeões Nacionais), no dia 17 de janeiro. MóNICa RIbeIRO

Foram 830 atletas, dos 7 aos 17 anos, oriundos de espanha, França, Luxemburgo e Portugal que participaram no Torneio in-ternacional de Karate, promovi-do pelo Karate Shotokan de Vila das aves, em colaboração com a Federação nacional de Kara-te e o Centro Português de Ka-rate. “Se houvesse competição para seniores ultrapassaria os mil mas como eu pretendo uma prova de qualidade e não só de quantidade não dá para haver inscrições seniores”, explicou Jo-aquim Fernandes, mestre e fun-dador do Karate de Vila das aves e presidente do conselho de ar-bitragem da federação. Uma pro-va que, segundo Joaquim Fer-nandes, é a “mais importante” de Portugal e que faz parte do calendário federativo. “Há atle-tas, treinadores e os árbitros que fazem questão de estar sempre

Santo Tirso acolheuTorneio Internacional de Karate

presentes e como tal é um meio de grande divulgação do conce-lho de Santo Tirso”, explicou Jo-aquim Fernandes. a isso junta-se ainda a parte “financeira”. “To-dos os hotéis e residenciais fi-cam esgotados e os restaurantes trabalham bastante, penso que é um grande momento”, afirmou.

Quanto aos atletas tirsenses que fizeram parte do torneio, fo-ram “cerca de 30” e, em termos gerais, estão bem cotados no pa-norama nacional.

Também pela primeira vez, a seleção nacional de cadetes de juniores que vai participar no Campeonato da europa em Zu-rique está a estagiar na Vila das aves, num espaço cedido pela autarquia, nas antigas instala-ções da escola da Ponte. este é

“mais um momento importante” para o concelho de Santo Tirso, realçou o mestre e fundador do Karate Shotokan.

a colaborar com a iniciativa, o presidente da Federação nacio-nal de Karate, Carlos Silva, des-tacou o “impacto” de uma pro-va como esta para o “Karate na-cional”. “Gostaria que houves-se muitos mais torneios interna-cionais mas infelizmente não há”, lamentou, salientando que “esta é uma bela iniciativa do Karate

Shotokan de Vila das aves, de ex-trema importância para o desen-volvimento do karate nacional e dos atletas presentes”.

Já Joaquim Couto, presidente da autarquia, marcou presença no evento e entregou alguns pré-mios aos vencedores. Da iniciati-va, o edil tirsense realça a “visi-bilidade” que uma prova como esta dá a Santo Tirso a “nível na-cional e internacional”. Com isto,

“estamos a promover o desporto, um bom relacionamento entre a Câmara e a associação de Karaté da Vila das aves que é a promoto-ra dentro da Federação, e por ou-tro lado, estamos a utilizar uma infraestrutura da Câmara Muni-cipal, que é este Pavilhão Munici-pal que se iniciou no início da dé-cada de 90 a sua contrução e que é uma infraestrutura do melhor que há a nível nacional para este tipo de prova”, concluiu.

Seleção nacional de cade-tes de juniores que vai par-ticipar no Campeonato da Europa em Zurique está a estagiar na Vila das Aves, num espaço cedido pela au-tarquia, nas antigas instala-ções da Escola da ponte

“Todos os hotéis e residenciais ficam esgotados e os restaurantes trabalham bastante, penso que é um grande momento”

Joaquim Fernandes, Mestre do Karate de Vila das Aves

o riba d’ave Hóquei Clube de-frontou a escola Livre de azeméis, a contar para a terceira elimina-tória da Taça de Portugal de hó-quei em patins. no jogo, que de-correu no sábado, 17 de janeiro, a escola Livre de azeméis foi mais feliz no Parque das Tílias, ven-cendo por 3-4 e deixando os riba-davenses de fora da competição na antecâmara de eliminatórias com equipas do escalão principal do hóquei patinado português.

ao minuto 4’, e num espaço de segundos, os de oliveira de aze-méis marcavam dois golos de ra-jada. o raHC reagia no minuto seguinte, e reduzia para 1-2, por ricardo Carvalho na recarga a um penalti.

a defesa do raHC abriu uma avenida e num “1 para 1” peran-te João aurélio, os visitantes au-mentavam o marcador para 1-3. Volvidos sete minutos, o escola Livre apontava o 1-4, aproveitan-do de forma superior o desnorte

Riba d’Ave HC eliminadoda Taça de Portugal

defensivo do raHC. Vinte e quatro minutos depois,

Vítor Hugo, ao segundo poste, re-duzia para 2-4. os ribadavenses ainda conseguiram reduzir a des-vantagem, com ricardo Lopes a apontar o 3-4, na conversão do li-vre direto, ricardo Lopes coloca-va o marcador em 3-4.

na próxima jornada, o riba d’ ave HC (6.º lugar, 25 pontos) re-cebe a Juventude Pacense (2.º lu-gar, 31 pontos), pelas 18.30 horas deste sábado, 24 de janeiro, assi-nalando o início da segunda vol-ta do campeonato.

Já no domingo, os infantis e os escolares do raHC triunfaram frente ao HC Fão por 12-1 e 16-2, respetivamente. os iniciados deslocaram-se a Ponte de Lima e venceram a aD Limianos por 0-4 na 12.ª jornada do regional de Sub-15. Já os Juvenis joga-ram em Fão, onde venceram por 3-8 na 12.ª jornada do regional de Sub-17. P.P.

na 15.ª jornada da 2.ª divisão nacional e última da primeira volta, o Famalicense aC recebeu o GDC Fânzeres e não conseguiu mais do que um empate.

Marcaram primeiro os visitan-tes e o FaC empatou por Chumbi-nho, mas os visitantes marcaram por duas vezes antes do interva-lo e o FaC apenas mais uma, desta vez por Crespo. na segunda par-te, o FaC deu a volta ao marcador com um Hat-trick de Tiago aze-vedo, estabelecendo o resultado em 5-3. a menos de três minutos

Famalicense empatacom Fânzeres

no Campeonato nacional e do Minho de Ciclocrosse, que se disputou a 11 de janeiro no Clube de Tiro da Fervença, em Barcelos, Joaquim Bar-bosa, em representação do Famalicense atlético Clube em Masters50, terminou em 3.º lugar na prova nacional e foi coroado vice-campeão na classificação regional, a apenas dez segundos do vencedor. P.P.

Joaquim Barbosa no pódio do Campeonato de Ciclocrosse

FAC com bons resultados em badminton

adriana Gonçalves e Catarina Martins, do Famalicense atlético Clu-be, foram o par finalista da 3.ª jornada do circuito nacional para não seniores, que se realizou no Centro de alto rendimento (Car) das Cal-das da rainha.

individualmente, adriana atingiu as meias-finais, o mesmo suce-dendo com João Ferreira e com o par homem, João e eduardo Perei-ra. nos sub13, ricardo Pereira continua a sua aprendizagem e Miguel Pereira, desta vez não conseguiu brilhar nos sub19. P.P.

Breves

// Hóquei

do fim, na sequência da marcação de um penalti, o resultado voltou à margem mínima e na conversão de um livre direto, surgiu o empa-te. o FaC, que mantem o 10.º lugar, volta a jogar em casa, este sába-do, frente ao CD Cucujães.

Já a equipa de sub20 do FaC deu mais um passo rumo ao ambicio-nado campeonato nacional, ao vencer a 11.ª jornada do campe-onato regional Minho, frente ao HC Fão, por 9-3. Frente ao mes-mo adversário, os sub17 triunfa-ram por 4-3. P.P.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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23 21 janeiro 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

// DidáxisÚltimas

Diretora: Magda Machado de Araújo (T.E. 1022)Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção: Cátia Veloso (9699), Patrícia

Pereira (9687), Mónica Ribeiro (TP 2095), Hermano Martins (TE 774)Colaboração: António CostaComposição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do MinhoAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído)

os artigos publicados nesta edição do jornal do ave são da inteira responsabilidade dos seus subs-critores e não veiculam obrigatoriamente a opi-nião da direção. o jornal do ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo acordo ortográfico. É totalmente proi-bida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Avulso: 0,70 €Nib: 0038 0000 39909808771 50Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, LdaNif. 510170269ERC: 126524

Ficha Técnica Nota de Redação

TelefonesPolícia Municipal S. Tirso

252 830 400

Bombeiros Voluntários

de S. Tirso 252 853 036

Bombeiros Voluntários

de Vila das aves 252 820 700

Bombeiros Voluntários Tirsen-

ses 252 830 500

Gnr de Santo Tirso 252 808 250

Gnr de Vila das aves 252 870 100

Polícia de Segurança Pública

de Santo Tirso 252 860 190

Serviço Municipal de Proteção

Civil de Santo Tirso Linha azul:

808 201 056

Bombeiros Voluntários

de Famalicão

252 301 112 | 252 301 115 | 252

301 117 (emergência)

Bombeiros Voluntários

Famalicenses

252 330 200 (emergência)

Bombeiros Voluntários

de riba de ave 252 900 200

Cruz Vermelha Portuguesa - nú-

cleo de ribeirão 252 491 266

Cruz Vermelha Portuguesa

- núcleo de oliveira São Mateus

252 938 404

Polícia Municipal Telefone: 252

320 999

Polícia de Segurança Pública

252 373 375

Guarda nacional republicana

- Vila nova de Famalicão 252

323 281

Gnr - riba D’ ave 252 980 080

Gnr - joane 252 920 230

Guarda nacional republicana -

Trofa 252 499 180

Bombeiros Voluntários da Trofa

252 400 700

Policia Municipal da Trofa

252 428 109/10

SUDOKU

Solução da edição anteriorDifícil

Simão Mendes, atleta da asso-ciação recreativa e Cultural Vale S. Cosme, conquistou o título de campeão nacional de Pista Co-berta, ao vencer a prova de 400 metros, que foi disputada no do-mingo, 18 de janeiro, no Parque de exposições de Braga. no esca-lão M35, Simão precisou de 56.36 segundos para terminar a prova e bater a concorrência, juntan-do este título aos “vários nacio-nais conquistados em Pista ao

Riba d’Ave HC eliminadoda Taça de Portugal

a Didáxis esteve uma vez mais representada no campeonato de andebol, organizado pelo Desporto escolar da CLDe Braga.

a equipa da Cooperativa de ensino Didáxis defrontou e ven-ceu a escola secundária de alfe-na (Valongo), por 24-0, e a esco-la Secundária Carlos amarante

Andebol vitorioso em todos os escalões federados

Arrancaram obras de saneamentoem S. Martinho do Campo

Simão Mendes sagrou-secampeão nacionalde pista coberta

(Braga), por 27-11. Segundo fonte da escola, os

desafios foram “aproveitados pela equipa técnica para rodar as jogadoras menos utilizadas”, que “demonstraram estar à altu-ra para quando forem chamadas nos jogos federados”.

já no desporto federado, as

seniores deslocaram-se a San-ta Cruz do Bispo para defrontar o Lusitanos e venceram por 41-31. em iniciadas, a Didáxis ven-ceu a equipa local de Fafe, por 14-10. as juvenis venceram o a. C. Caminha, por 32-15.

P.P.

ar Livre”.já no dia 11 de janeiro, a as-

sociação conseguiu “um honro-so 13.º lugar coletivo no Campe-onato nacional de estrada”, que decorreu na Maia, tendo sido “a única equipa sénior representan-te de Vila nova de Famalicão e do distrito de Braga”.

na mesma prova, Sílvia olivei-ra, em representação da escola de atletismo rosa oliveira, con-quistou a medalha de bronze. P.P.

As obras de saneamento em S. Martinho do Campo já co-meçaram. No total, a emprei-tada inclui a ligação de “mais de uma centena de ramais, numa extensão de cerca de 1500 metros” e, quando termi-nada, vai dotar a freguesia de rede de saneamento de águas residuais. MóNICA RIbEIRO

É a partir da rede de saneamen-to que os esgotos recolhidos serão encaminhados para tratamento adequado numa estação de Trata-mento de Águas residuais (eTar), no âmbito da parceria estabeleci-da com o Sistema de Águas da re-gião do noroeste.

Com prazo de conclusão “pre-visto de quatro meses”, esta obra tem um investimento de 114 mil euros e está englobada numa em-preitada que inclui a execução da rede de drenagem de águas resi-duais de areias, Palmeira, roriz, Santo Tirso e S. Mamede de ne-grelos, num investimento total de

“cerca de 735 mil euros”.“estamos a trabalhar para levar

o saneamento e a água pública a todas as áreas do concelho. Temos consciência de que este é um dos problemas que mais preocupa a população do concelho e foi por isso que desde a primeira hora as-sumi este dossiê”, realça o autar-ca de Santo Tirso, joaquim Couto, dando conta que várias foram as reuniões realizadas com entida-des públicas e privadas, no sen-tido de desbloquear processos e avançar com obras no terreno.

recorde-se que em novembro o edil tirsense e o presidente do Conselho de administração da

Águas do noroeste, Martins So-ares, assinalaram o arranque da construção de 27 quilómetros de extensão da rede de saneamento, com uma visita à frente de obra na freguesia de Lamelas.

Santo Tirso celebrou um Con-trato de Parceria para a explora-ção e a gestão dos serviços muni-cipais de águas. assim, foi consti-tuído o Sistema de Águas da re-gião do noroeste, cuja explora-ção e gestão foi atribuída à Águas do noroeste, S.a. – empresa inte-grada no Setor empresarial do es-tado, pertencente ao grupo Águas de Portugal, com capitais exclusi-vamente públicos e da qual o Mu-nicípio de Santo Tirso é acionis-ta, enquanto entidade Gestora da Parceria. a Parceria do Sistema de Águas da região do noroeste res-ponde desta forma aos interes-ses dos munícipes de Santo Tirso, na medida em que “cria as condi-ções de dimensão e de organiza-ção necessárias à realização dos imprescindíveis investimentos de ampliação e de remodelação das redes municipais de drenagem de águas residuais”.

esta parceria tem como obje-tivos, “assegurar, de forma regu-lar, contínua e eficiente, serviço e promover a ligação à rede públi-ca, para garantir o adequado tra-tamento das águas residuais reco-lhidas e a conceção, construção, exploração, manutenção e reno-vação das infraestruturas”.

Durante o período da parceria com Santo Tirso, entre 2014 e 2015, a Águas do noroeste executará um plano de investimentos de “3,7 mi-lhões de euros”.

// Santo Tirso

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24 JORNAL DO AVE 21 Janeiro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

“Não estávamos mesmo nada à espera de ganhar, achá-vamos que ia ser outro grupo que não nós mas é muito bom saber que se calhar fizemos alguma coi-sa”, afirmaram as jovens, de 23 anos, residentes na Lama.

a proposta apresentada será agora executada pela autarquia, no âmbito da dotação prevista para o orçamento Participativo Jovem. Segundo a explicação das jovens, inicialmente a ideia era implementar o projeto no Parque Urbano da rabada ou na escola agrícola e o orçamento rondava os “25 mil euros”. Porém, proje-to mereceu um maior contribu-to da autarquia que o vai aplicar nas traseiras da Fábrica de San-to Thyrso, num investimento na ordem dos 92 mil euros.

o projeto contempla cerca de 3750 metros quadrados de terre-no que vão ficar à disposição da população, para cultivar e usu-fruir dos produtos dali resultan-tes. Cabe agora à Câmara avan-çar com a concretização do pro-jeto. Por sua vez, as jovens, das

na rede social Facebook multi-plicam-se as queixas quanto ao serviço de urgência prestado na unidade de Vila nova Famalicão do Centro Hospitalar do Médio ave (CHMa). a pólvora foi a espe-ra prolongada pelos doentes ao princípio da noite de segunda-

-feira, 19 de janeiro, com os ca-sos considerados urgentes, com pulseira amarela, a esperarem no mínimo três horas para serem atendidos, quando não devia ul-trapassar os 60 minutos.

Segundo declarações presta-das à TVi24, Maria Conceição con-tou que o seu pai, que acompa-nhou, recebeu a pulseira ama-rela e esteve “mais de sete ho-ras” à espera para ser atendido.

“não tem jeito nenhum. Já tenho vindo aqui e nunca vi semelhan-

Doentes esperam mais de três horaspara serem observados

Horta Urbana vence OPJ de Santo Tirso

O serviço de urgência da Unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar não conseguiu dar resposta a todos os doentes, que lá se deslocaram na se-gunda-feira. PATRÍCIA PEREIRA

te”, denotou.Também Jacinta nunes deno-

tou que a filha estava à espera “há duas horas” e, se acontecesse como no domingo só saía “perto da 1.30 horas”, tendo esperado

“quatro horas”. Já Joaquim Pinto queixava-se de “problemas respi-ratórios, com picos de taquicar-dia, com o coração a bater acele-rado e a ficar sem força”. Quando chegou, “o tempo de espera esta-va melhor”, uma vez que anterior-mente era de “cinco a seis horas”.

Segundo a triagem de Man-chester, que serve de orientação aos serviços de urgência, um do-ente a quem é atribuída a pulsei-ra verde, considerado pouco ur-gente, pode esperar duas horas pela consulta, já a pulseira ama-rela, considerado atendimento

urgente, a espera não deve ultra-passar uma hora. eram cerca das 10 horas quando Maria Pedrosa chegou ao CHMa, tendo-lhe sido atribuída a pulseira verde. Já pas-sava das 22 horas e ainda estava à espera para ser atendida.

Contacto pelo Jornal do ave, norberto nunes, diretor clínico do CHMa, referiu que houve “um atraso para as observações, espe-cialmente nos doentes conside-rados menos urgentes”, devido a

“um fluxo anormal de ocorrência à urgência”, que foi “muito supe-rior àquilo que é expectável, mes-mo para esta época do ano”. “a si-tuação foi resolvida com o recur-so que temos. as situações mais urgentes foram resolvidas mais rapidamente, aqueles que tive-ram um período de espera mais

alargada foram os considerados menos urgentes. alguns dos que eram considerados mais urgen-tes, ultrapassaram, em alguns pe-ríodos do dia, mais do que as três horas”, declarou, acrescentando que “na urgência pediátrica nun-ca foi ultrapassada os tempos de espera previstos”.

o diretor clínico mencionou que médicos “não é a necessida-de” do CHMa, uma vez que con-seguem, “em situações de ne-cessidade, reforçar as equipas”.

“numa situação em que habitual-mente recorrem 150, se recorrem 600 pessoas, nós nem que multi-plicássemos o número de médi-cos. Passava a haver necessida-de de outras coisas, outras infra-estruturas que não conseguísse-mos resolver”, exemplificou.

Para norberto nunes, a obser-vação de um doente “implica de-terminados cuidados”, para que

“sejam bem observados e trata-dos, para que a solução final seja mais satisfatória”. nesse sentido, alerta a comunidade para que nesta altura em que há “mais infe-ções respiratórias e mais procura de cuidados médicos, aquilo que as pessoas consideram menos ur-gente”, para que “não recorram de imediato ao hospital e liguem primeiro à linha da Saúde24, para ser informada e tentar procurar os cuidados de saúde primários que durante o horário do dia es-tão disponíveis para estas situ-ações, conseguindo resolver da mesma forma e eficaz e rápida”.

Uma Horta Urbana, para uso particular e coletivo da população e das associações do Município. A ideia valeu a Cristiana Gonçalves, Joana de Castro e Mar-ta Ferreira o projeto vencedor da primeira edição do Orçamento Participativo Jovem (OPJ) de Santo Tirso. O anúncio foi feito no dia 13 de janeiro, pelo pre-sidente da Câmara. MóNICA RIbEIRO

áreas da engenharia biológica, gestão e administração pública e comunicação social, terão um papel vigilante na concretização do projeto. “a agricultura é mui-to importante. acho que estamos a voltar às origens e a criar esse hábito e ter a própria comida. até para as associações é vantajoso”, asseveraram.

Para o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto, um dos objetivos do projeto passa

“por colocar toda a comunidade citadina de Santo Tirso em con-tacto com a agricultura urbana”. além disso, “visa contribuir para a formação, educação e integra-ção de grupos de exclusão so-cial” e, por isso, “não há dúvidas de que este projeto vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida e do ambiente em Santo Tir-so”, acrescentou.

a Horta Urbana prevê a afe-tação de um terreno com 60 ta-

lhões, com dimensões de 30 me-tros quadrados cada. os produ-tos cultivados serão apenas para consumo, mas no caso das hor-tas coletivas o município está a ponderar a existência de um es-paço para venda dos excedentes de produção, que servirá para su-portar os custos de manutenção.

recorde-se que dos 21 pro-jetos apresentados nas assem-bleias participativas, com a par-ticipação de “mais de 150 jovens”

chegaram à final do oPJ também o projeto para a construção de um indoor radical Park e a pro-moção do rio Fest 2015. Com um público-alvo entre os 12 e os 30 anos, a média de idades dos par-ticipantes situou-se nos 19 anos, tendo o mais jovem 13 e o mais velho 30.

OpJ cONtiNuA Em 2015

“tivemos muito boas pro-postas e o facto de não terem sido vencedoras não implica que a câmara não as possa englobar em projetos que vai desenvolver”, esclareceu o presidente da câmara, dando como exemplo o indoor Radi-cal park e o estudo preliminar que o município está a desen-volver, para a construção de um skate park.

O Orçamento participati-vo Jovem continua este ano. A dotação de 120 mil euros

“irá manter-se”, continuan-do a ser “uma das maiores a nível nacional”.

Projeto será implementado nas traseiras da Fábrica de Santo Thyrso

// Vila nova de Famalicão