20
Semanário | 29 de abril de 2016 | Nº 570 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub PUB Cães deixados à fome em habitação Pós 25 de Abril com ataques ao jornal O Notícias da Trofa Furtaram champôs e pastas de dentes no Pingo Doce Atletismo juntou 250 no Parque //PÁG. 3 //PÁG. 7 //PÁG. 3 //PÁG. 18 //PÁG. 03 //PÁG. 3 Devoção a Nossa Senhora arrasta multidão Manuel Veloso

Edição 570 do Jornal do Ave

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição de 29 de abril de 2016

Citation preview

Semanário | 29 de abril de 2016 | Nº 570 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

PUB

pub

PUB

Cães deixadosà fome

em habitação

Pós 25 de Abrilcom ataques

ao jornal O Notícias

da Trofa

Furtaram champôs e

pastas de dentes no Pingo Doce

Atletismo juntou 250 no Parque

//PÁG. 3

//PÁG. 7

//PÁG. 3

//PÁG. 18

//PÁG. 03

//PÁG. 3

Devoção a Nossa Senhoraarrasta multidão

Man

uel V

elos

o

2 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

Os resultados publicados pelo Bloom Consulting Portugal

City Brand Ranking eram, anterior-mente, medidos pelas perceções, ní-veis de felicidade ou através de in-quéritos públicos. Agora, com as no-vas ferramentas desenvolvidas pela Bloom Consulting , como o Digital Demand – D2©, “é possível medir com maior precisão o impacto das estratégias de 'Branding', uma vez que, para além de ter em conta os interesses do público-alvo de cada região, mede igualmente o impac-to económico de cada estratégia im-plementada”. A metodologia utiliza-da “avalia a variável económica re-presentada por dados estatísticos, a variável da procura, pelas pesquisas on-line captadas pela ferramenta Di-gital Demand - D2© e a variável da performance on-line, através dos si-tes e redes sociais de cada municí-pio”. Aspetos como o crescimento empresarial, a taxa de ocupação ho-teleira, a taxa de crescimento popu-

Sabe que o Caminho de Santia-go, via Braga, atravessa o con-

celho da Trofa. A propósito, vem a ca-minho uma dupla jornada sobre este tema, numa iniciativa da Associação para a Protecção do Vale do Corona-do (APVC) e do Clube de Campismo da Trofa (CCT), em parceria com ou-tras organizações e gente resiliente.

No sábado, uma palestra. É o pri-meiro episódio do Ciclo de Conver-sas APVC, às 21h00, na Junta de Fre-guesia do Coronado (na sede, em São Romão). A palestra é de entrada livre. Também incluirá declamação de poe-sia a cargo de Alexandra Santos. Na calha, dois oradores: Manuel Araújo

– investigador, sobretudo, de temas li-gados à Fotografia, à História e ao Pa-trimónio. Dedica-se ao estudo dos Ca-minhos de Santiago. Desenvolve acti-vidade como Técnico Superior no Ar-quivo Histórico do Porto – e André Tomé Ribeiro – presidente da APVC. Investiga e percorre, como peregrino, o Caminho de Santiago. E, poucos dias após esta palestra, iniciará nova jornada a caminhar rumo a Santiago.

No domingo, a segunda edição da caminhada, numa perspectiva cultu-ral, ambiental e paisagística. Às 09h00, partida! Pela frente, 13,4 km. Do Coro-nado (Largo de Trinaterra) até Bouga-do (junto à Ponte da Lagoncinha), per-correremos parte do belo Vale do Co-ronado, Covelas e o Monte de Paradela.

Em 2012, realizamos a primeira edição desta caminhada, numa chu-vosa manhã de 1 de Maio que, mesmo assim, contou com quase 100 partici-pantes. Umas semanas antes, nas ma-nhãs dominicais de Março e Abril, 14 voluntários do CCT, da APVC e da ACRABE fizeram a identificação e remarcação do “Caminho trofense”. A jornada de trabalho pretendeu pro-porcionar mais informação e seguran-ça aos peregrinos a caminho de Santia-go de Compostela. Dessa altura, recor-do-me de um curioso episódio, aqui, no Coronado, algures perto da Capela do Divino Espírito Santo. Uma singe-la “Ti’ Maria” viu a dita equipa de vo-luntários a “pintar umas setas amare-las” e interrogou-nos sobre o que anda-vamos ali a fazer: “Isso é para a cam-panha eleitoral? Ui, essas setas ama-relas são de que partido?!”. Lá lhe ex-plicamos a coisa. Pois é, há gente que ignora a passagem do Caminho de Santiago mesmo à sua porta. É cer-to que, depois destas iniciativas, mais gente olhará com outros olhos para os tais caminheiros desconhecidos, com mochila – alguns até são estrangeiros, veja lá – e até mesmo “aquelas setas” já não provocarão tanta estranheza ou,

Conta com mais de 10 anos de existência e tem provas dados no mercado nacional e internacional. A Altronix, que é uma das maio-res empresas a operar nas áreas de identificação, codificação e mobili-dade empresarial, vai investir dois milhões de euros no reforço da ca-pacidade produtiva, com a constru-ção de uma nova sede na Trofa e a aquisição de novos equipamentos. Depois de ter fechado o ano de 2015 com um volume de negócios de 3,6 milhões de euros, no final de 2016 prevê conseguir um crescimento de 15 por cento, criar oito postos de tra-balho, e tenciona investir 150 mil eu-ros na área da investigação e desen-volvimento. Além disso, vai apostar

Altronix investe 2 milhõesno reforço da capacidadeprodutiva e na nova sede

nos mercados de Espanha, Angola e Moçambique.

A empresa tem como objetivo au-mentar a produção e dar resposta às solicitações do mercado nacional e internacional. Nos planos está a construção de raiz de uma nova área de produção e armazém e um pré-dio com dois andares para acolher a equipa de serviços. Ao que a Al-tronix fez saber já foi adquirido um terreno de sete mil metros quadra-dos no concelho da Trofa. Há dois anos as instalações da empresa já haviam sido ampliadas, mas, ainda assim, tornaram-se pequenas para o volume de produção e para o arma-zenamento de matéria-prima. Com este projeto a empresa vai triplicar a

dimensão das suas instalações Rui Fonseca, diretor executivo

da Altronix, afirma que “a primei-ra fase das obras, que corresponde à área da produção e armazém, vai arrancar no segundo semestre deste ano e, no ano seguinte, prossegue-

-se com o edifício de serviços, es-tando previsto estar tudo a laborar até 2018/2019. O edifício será feito à medida e a pensar no negócio de hoje e de amanhã”.

A Altronix já concretizou perto de seis mil projetos em vários países, e entidades como o Ministério da De-fesa Nacional, TAP, Sonae ou EDP têm implementadas soluções com carimbo Altronix.

L.O/C.V.

Trofa em 34.º no Ranking regional dos MunicípiosPela terceira vez o Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking avaliou os 308 municípios portugueses. Negócios, visitar e viver foram os parâmetros apreciados. Em causa está a análise do desempenho relativo à atração de investimento, de turistas, de talento, ao aumento da proeminência e das exportações. Numa lista de 308 municí-pios, o da Trofa aparece na posição número 103 a nível nacional e no 34.º lugar num total de 86 municípios avaliados na região norte.

lacional, de desemprego e crimina-lidade, ou poder de compra são al-guns critérios tidos em conta.

Concluída a análise, o município trofense surge, em 2016, a nível na-cional, em 103.º lugar, num total de 308 municípios. Santo Tirso ocupa o 60.º lugar, Vila Nova de Famali-cão a 47.ª posição e a Maia é o 21.º município da lista. No Ranking re-

gional – Norte, a Trofa ocupa a 34.ª posição numa tabela que contabili-za 86 municípios. À frente surge o Porto, na primeira posição, e a Maia no 6.º lugar da classificação. Em 15.º lugar está o município famalicense, que subiu três posições relativamen-te à última avaliação, e Santo Tirso em 19.º lugar, depois de ter descido três lugares.

Uma seta amarela, na TrofaCRÓNICA VERDE

quiçá, deixarão de parecer típicos ra-biscos de miúdos.

Muito há para fazer! E, principal-mente, nas zonas de Covelas e do Monte de Paradela. Ali, o horizonte até fica mais longe e, por isso, abre o Mundo e a vista é soberba, é! Mas, também por ali, o horizonte imediato é dantesco: o Caminho está transfor-mado em depósito de lixo e, mais gra-ve, virou pista de “lavra” dos adeptos dos desportos motorizados ditos radi-cais – sim, aqueles que já nesta coluna da APVC, em Fevereiro último, tive o cuidado de destacar. Mas há mais: os eucaliptos e as mimosas/austrálias tomaram conta da paisagem – salva-

-se o simpático Bosque de São Gonça-lo, com espécies autóctones, plantado nestes últimos dois anitos por volun-tários pró-floresta autóctone (APVC incluída).

Muito há para fazer, cuidar! O “Ca-minho-diamante” está por lapidar. Tem lixo, eucaliptos, motores a assa-par como se não houvesse amanhã. E mais: não tem albergue nem sinalética adequada. Tem corajosos peregrinos – bastantes – que, regularmente, apesar das adversas condições deste troço, lá seguem rumo a Santiago e, por estas paragens, mereceriam outra atenção.

Muito há para fazer, cuidar, promo-ver! O alerta vai direitinho para a clas-se política, sim, os executivos da Câ-mara Municipal da Trofa e das Juntas de Freguesia do Coronado, de Covelas e de Bougado. Outras câmaras e jun-tas de Portugal – e também de terras espanholas e francesas – já arregaça-ram as mangas. Por cá, quem avança?

Nós, sociedade civil, mesmo sem recursos financeiros ou logística, es-tamos a fazer o nosso papel: cidada-nia activa em prol de algo que pode/deve ser uma das bandeiras do con-celho da Trofa.

Lembro que o Ciclo de Conversas APVC terá novas etapas, sempre à volta de temas emergentes: Ambiente, Ruralidade, Cultura, Património, Ci-dadania. E aceitamos sugestões! Mas enquanto não chega o segundo epi-sódio, a associação ambientalista do Coronado vai bulir, com fartura: cele-bração do Dia Internacional do Burro; manutenção da Poça Nova; celebração do nono aniversário; controlo de plan-tas invasoras; terceiro workshop de Agricultura Biológica; terceira ZUR-RA - Festa do Burro; e muito mais... Pois é, connosco, não há desculpaze-cas da crise ou caminhadas no hiper-mercado mais próximo!

vítor assunção e sá | APVC+ https://facebook.com/valedocoronado

+ http://valedocoronado.blogspot.pt

A nível nacional, Trofa está no 103.º lugar

3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

pub

Atualidade

Já não é a primeira vez que há re-gistos de animais deixados a mor-rer à fome naquela habitação, mas no dia 25 de abril, a Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA) con-seguiu libertar dois cães. Na habita-ção, situada em S. Martinho de Bou-gado, os animais eram encaixotados e abandonados, sem comida.

Dos animais resgatados, um de grande porte foi “aprisionado numa caixa de madeira” e quem o alimen-tava “eram vizinhas” que o faziam

“através de uma mangueira”, contou fonte da AUAUA. Só que, o proprie-tário colocou chapas em volta da cai-xa e não mais as senhoras consegui-

Entravam nos supermercados e furtavam produtos de hi-

giene e beleza de marca. Mas no dia 22 de abril, pelas 21.30 horas, depois de mais um delito no Pingo Doce de Santiago de Bougado, fo-ram intercetados pela Guarda Na-cional Republicana da Trofa, perto do cruzamento da Carriça, quando seguiam na direção do Porto. No in-terior da viatura onde os cinco adul-

Furtaram champôs e pastas de dentes do Pingo Doce

tos e uma criança de seis anos, se faziam transportar, os militares en-contraram várias dezenas de produ-tos, entre champôs, cremes faciais, pastas dentífricas e detergentes de lavar a roupa, no valor de cerca de 600 euros. Alegadamente, os infra-tores furtavam os produtos, colo-cando-os no interior da roupa. Os produtos foram apreendidos e os elementos do grupo identificados.

Desta ação resultaram ainda dois autos de contraordenação por ultra-passagem no semáforo enquanto o sinal estava vermelho, por exces-so de passageiros na viatura e pelo facto de a criança não estar coloca-da em sistema de retenção.

Os furtos terão ocorrido também no Lidl de Vila Nova de Famalicão.

C.V.

Cães deixados à fome em habitação

ram alimentar o cão. Inconformadas com aquela situação, contactaram a AUAUA, que remeteu o caso para a Polícia Municipal. O caso foi entre-gue ao SEPNA (Serviço de Protec-ção da Natureza) da Guarda Nacio-nal Republicana. O animal tinha si-nais de desidratação e de maus-tra-tos, apresentando ferimentos. Foi le-vado para a associação para receber tratamento até estar em condições para ser adotado.

Já antes, na mesma habitação, uma voluntária da AUAUA conse-guiu resgatar um outro cão, bebé, que está já no canil para ser ado-tado. C.V.

Cão tinha sinais de desidratação a apresentava ferimentos

4 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

“Já temos pessoas no Parque, mas não ao ritmo que todos

nós ambicionávamos”. O anúncio do recomeço das obras no Parque das Azenhas foi feito por Sérgio Hum-berto, presidente da Câmara Muni-cipal da Trofa, durante a Assembleia Municipal da Trofa, a 26 de abril, quando questionado pelo socialista Pedro Ortiga.

O NT esteve no local e verificou a existência de apenas um colabora-dor e de uma máquina a trabalhar na empreitada no Parque das Azenhas, mais concretamente na zona da foz do Rio Trofa. O arranque das obras estava previsto para o dia 18 de abril, mas, três dias depois, não se vislum-brava o seu recomeço.

Pedro Ortiga quis saber o porquê de “as obras não arrancarem no dia aprazado” e para “quando os trofen-ses terão esta obra terminada e po-derão usufruir das margens ribeiri-nhas do Ave”. E se “os prejuízos pro-

O 25 de Abril de 1974 foi evoca-do durante a Assembleia Munici-pal da Trofa. Relembrando a Revo-lução dos Cravos de há 42 anos, So-fia Matos (PSD) e Conceição Paixão (PS) abordaram assuntos premen-tes da atualidade. A intervenção da social-democrata foi centrada nos

“graves e reais problemas” que os jo-vens portugueses enfrentam, como

“o desemprego, dificuldades econó-micas, limitações no acesso ao ensi-no superior, precaridade no emprego, discriminação social e muitos ou-tros”. Já a socialista, falou que os jo-vens podem ter “uma pequena ideia do que é viver em ditadura, porque têm assistido na televisão a mani-festações desse poder ditatorial, que leva milhares de pessoas a abando-narem as suas casas e as suas terras, para fugirem ao terror, à miséria e à fome”. Além desta alusão aos re-fugiados, Conceição Paixão, referin-

Membros da AssembleiaMunicipal evocaram Abril

Obras no Parque das Azenhas recomeçaramSerá por volta de junho ou julho que a empreitada do Parque das Azenhas estará concluída. Uma previsão apontada pelo consórcio ABB/Europa-Ar Lindo, segundo avançou o edil trofense.

Patrícia Pereira

vocados serão suportados pelo segu-ro do empreiteiro”, o socialista quis saber o “porquê de não o terem sido anteriormente, evitando a paragem da obra em mais de um ano”. “Não havia seguro nessa altura? Que di-ferença existe do passado para ago-ra, mudou o caderno de encargos”, questionou ainda.

Pedro Ortiga perguntou ainda “quem suportará os custos na even-tualidade de novos prejuízos causa-dos por inundações como as vividas” e “o que está previsto nestas situa-ções após a entrega da obra”.

Em resposta, Sérgio Humber-to adiantou que teve “uma reunião com o consórcio” esta terça-fei-ra, em que este apontou o final das obras “até ao verão, entre finais de junho e julho”. Uma data pela qual o edil trofense “não assina por baixo”, por “ainda” estar “por faturar entre os 600 mil e 700 mil euros”, referen-tes aos “trabalhos a mais e daqui-lo que não foi feito desde o início”.

“Aquilo tem dimensão para haver al-guma celeridade e esperemos, todos nós, que esteja concluído o mais ra-pidamente possível”, terminou.

Dada a inexistência de comemorações do 25 de Abril organizadas pela Câmara da Trofa, ao contrário do que aconteceu em Famalicão e em Santo Tirso, os membros da Assem-bleia Municipal da Trofa aproveitaram a sessão desta terça-feira para assinalar a data.

do-se à iniciativa levada a cabo pela JS Trofa, disse que os jovens sabem que se a revolução de Abril “não ti-vesse acontecido não estariam hoje nesta Assembleia a debater políti-ca”, em que “podem discordar e ter ideias próprias que não vão presos e há respeito pelas opções que cada um faz”, o que significa que “esta-mos num país livre e democrático”.

Pela CDU, Paulo Queirós afirmou que esta data “significou o fim dos dias de perseguição por se terem ideias diferentes e defender a liber-dade” e “o início de um futuro em que todos podem ser cidadãos livres e com direitos”. “Um futuro que está mais próximo, mas que nos cumpre ainda alcançar. Lamentavelmente, o nosso Município não teve qualquer ato comemorativo desta data tão im-portante para o próprio poder local democrático”, mencionou.

O elemento da CDU questionou

ainda o executivo “se tinha alguma solução para o problema das águas residuais e de lavagens do canil mu-nicipal, que vão diretamente para o ribeiro adjacente, sem passar por ne-nhuma estação de tratamento, pois a que existia há muito que deixou de estar operacional”. Além disso, quis ainda saber “para quando a dispo-nibilidade de ligação ao saneamen-to dos moradores na Rua José Mou-ra Coutinho” e se a “grande movi-mentação de terra em Guidões, com a constituição de um aterro, em San-tiago de Bougado, junto ao Rio Ave” está a “respeitar as condicionantes do PDM e das reservas ecológica e agrícola, bem como de proteção das margens do Ave”.

Questões essas que, à exceção da ligação ao saneamento dos morado-res na Rua José Moura Coutinho, fi-caram sem resposta por parte do pre-sidente da Câmara, Sérgio Humberto.

Obras poderão prolongar-se até junho ou julho

No âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), a Autoridade de Gestão do Progra-ma Operacional Regional do Nor-te 2020 propôs ao município da Tro-fa uma dotação financeira de 7,2 mi-lhões de euros, tendo a Câmara Mu-nicipal da Trofa priorizado esta obra, que abrange a área envolvente à anti-ga estação de comboios da Trofa, en-tre o Parque Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro e o parque de estacionamento junto à EB 2/3 Pro-fessor Napoleão Sousa Marques. A autarquia pretende dotar aquele cor-redor de percursos pedonais e ciclá-veis, garantindo que “não vai invia-bilizar a vinda do metro até à zona do interface”, dando “dimensão à Igreja Matriz e dignificar toda esta zona que possibilite organizar a Ex-poTrofa, colocar os carrosséis que hoje não podem ir para o Parque”. O presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, afirmou que “não faz sentido em pleno 2016 termos uma zona super degradada”, que “mais parece o terceiro mundo”.

“Temos a esperança e é esse compro-misso que existe de haver comparti-cipação de fundos comunitários, via PAMUS, de 85 por cento. Queremos ter a obra concluída em 2017 e sem ser em período de campanha eleito-ral”, adiantou.

“Não pondo em causa a necessida-de de uma obra como esta, nem o va-lor da obra”, Paulo Queirós (CDU) re-feriu que “é preciso repensar as prio-ridades e a maneira de também inter-vir nas freguesias”, que “neste mo-mento estão a necessitar de interven-ções deste calibre, pujança e valores, para as dinamizar”.

Também Nuno Moreira (PS) refe-riu que, “lamentavelmente, o execu-

Patrícia Pereira tivo centrou as suas candidaturas aos fundos comunitários na freguesia de Bougado e quase em exclusivo em S. Martinho de Bougado”. “Compreen-demos que aqui é o centro do nosso concelho, mas não nos podemos es-quecer que além deste centro urbano há mais território, igualmente a ne-cessitar de ser reabilitado”, completou

Já para Hélder Reis (CDS) esta obra poderia “ir um pouco mais além e contemplar ainda a requalificação e intervenção das ruas Conde S. Bento, Dr. Adriano Fernandes de Azevedo e Camilo Castelo Branco”.

Requalificação da EN104 e 318Com um milhão de euros a Câ-

mara Municipal da Trofa pretende “repavimentar com betão betumino-so” parte da Estrada Nacional 104 e Estrada Nacional 318. A autorização prévia para a assunção de compro-misso para a execução destas emprei-tadas foi aprovada, por unanimidade. Na EN 104, a intervenção será feita desde da rotunda da Saner, “passan-do ligeiramente” a rotunda da esco-la profissional CENFIM, em S. Mar-tinho de Bougado, até à travessia so-bre o caminho de ferro. Segundo o autarca trofense, “em toda a dimen-são há partes que vão ser por secção, em que tudo o que está bom vai se tentar preservar minimamente”. Re-lativamente à EN 318, a intervenção será feita “em toda a sua dimensão”, desde o “cruzamento da Carriça até à Quinta de S. Romão”, exceto onde foi construído há pouco tempo um su-permercado que levou piso. Da Quin-ta de S. Romão até à Maia será por secções, substituindo as que “estão em mau estado”. “Há algumas entra-das e concordâncias que vamos que-rer esticar, nomeadamente com os transportes pesados que quando é em paralelo começa a levantar”, denotou.

Foi aprovada por maioria, com a abstenção da CDU, a autorização prévia para assunção de compromisso plu-rianual e de novas despesas da empreitada do Corredor Central da Cidade da Trofa, orçada em cerca de 2,86 milhões de euros e com um prazo máximo de execução física estimado em “seis meses”.

Assembleia aprovarequalificação da zonada antiga estação

5 4 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

E depois de evocar abril, Carlos Martins, presidente da Jun-

ta de Freguesia do Muro, referiu-se à notícia publicada no jornal O No-tícias da Trofa sobre a Assembleia de Freguesia do Muro, quando dis-se que “a Trofa faz ao Muro, o que Lisboa faz ao Porto”. Carlos Martins mencionou que proferiu essas pala-vras “mas só que num contexto di-ferente”. “Que não tentem deturpar aquilo que eu digo. Se foi lapso, tudo bem, se foi premeditado penso que é grave. O que eu disse foi que há cer-ca de 11 anos, num contexto que não vou estar a explicar para não alongar muito mais, houve um vereador que me mandou uma fatura de um em-preiteiro de 30 mil euros para a Jun-ta para eu pagar e eu disse que não pagava, porque não pedi nada e dis-se que vocês fazem ao Muro, o que Lisboa faz ao Porto. Foi neste con-texto. Quando tiver alguma coisa a

Pós 25 de Abril com ataque ao jornalNa Assembleia Municipal da Trofa, o presidente da Junta de Freguesia do Muro, Carlos Martins, acusou o jornal O Notícias da Trofa de “de-turpar” as afirmações que ele próprio proferiu na sessão ordinária da Assembleia de Freguesia do Muro, realizada em abril.

Patrícia Pereira dizer a este executivo ou a alguém eu digo, agora não deturpem aquilo que digo”, terminou.

O presidente da Câmara Munici-pal da Trofa, Sérgio Humberto, afir-mou que o 25 de Abril “deve-se co-memorar sempre, todos os dias”, e

“não apenas no dia com uns foguetes, umas bombas e um concerto, se de-pois a gente não o pratica”. “Há jor-nais que a única verdade é a data e se calhar esses jornais das edições que fazem para eles é sempre o dia 1 de abril. O 25 de Abril não permite adulterar afirmações, pontos de vis-ta, enganar e é preciso ter esse cuida-do, porque maior liberdade, também é maior responsabilidade”, atacou.

Dirigindo-se aos presidentes das juntas de freguesia do Muro e de Bougado, o autarca afirmou “não ficar surpreendido com aquilo que sentiram”, pois tanto ele, como o vi-ce-presidente da autarquia, António Azevedo, “já sentiram isso muitas ve-zes”. “O Sérgio Humberto enquanto

presidente de Câmara e o António Azevedo enquanto vice-presidente de Câmara respondem pela entida-de Câmara Municipal da Trofa, que não pode compactuar com interesses financeiros. Podem colocar as ações que quiserem em tribunal, porque es-tou de peito aberto na defesa do inte-resse da autarquia. A Câmara Muni-cipal não está disponível para pagar as centenas e centenas de milhares de euros a um jornal local, porque isso permite fazer muita obra que está a ser feita e para poupar para as con-tas que vamos apresentar”, atestou,

acrescentando que “apontar uma câ-mara não é apontar uma arma”.

Já no período de intervenção do público, quando questionado por Jo-aquim Azevedo “qual o vosso medo da imprensa”, o edil trofense disse

“não ter medo da imprensa, que tem que existir”, mas considera que “tem que existir seriedade, isenção e con-tar aquilo que é factual”. “A impren-sa não pode e não deve ser tratada por e simplesmente como uma empresa. Dá tem, não dá não tem... publicida-de. Tem que passar para a população aquilo que realmente acontece e isso não é à custa de uma qualquer con-tribuição”, declarou.

Ou o presidente tem memória cur-ta ou existe uma falha dentro dos ser-viços. É que desde agosto de 2014, a Câmara Municipal da Trofa deixou de enviar informação sobre as ati-vidades por si organizadas e de res-ponder às questões por nós colocadas. De recordar também o incidente de 12 de outubro de 2015, em que pediu

à comunicação social, neste caso só estava presente o NT e TrofaTv, para sair da sala da apresentação pública do novo troço da extensão da linha do metro, entre o ISMAI e a fregue-sia do Muro. Na altura, o presidente da Câmara informou que “há coisas que são do foro público, mas isto não implica que seja da comunicação so-cial”, que “a reunião é pública, aber-ta e transparente”, mas não é aberta à comunicação social. E lá insistiu ele: “Há coisas que são do foro pú-blico, mas isso não implica que seja a comunicação social a fazê-lo, como em muitas reuniões” e conseguiu dar mesmo o exemplo e comparar a reu-nião pública do Muro com o Conse-lho de Ministros.

Já para não falar das acusações que o executivo tem feito a este periódi-co, como o de ter recebido cerca de meio milhão – sim, cerca de 500 mil euros - de dinheiros públicos de 2009 a 2013, acusações que terá agora de provar em tribunal.

Relativamente à questão levantada pelo presidente da Junta de Freguesia do Muro, Carlos Martins, que acusa O NT de “deturpar” as afirmações por si proferidas, na Assembleia de Fregue-sia do Muro, realizada a 11 de abril, es-clarecemos: como Carlos Martins dis-se, e muito bem, a Assembleia está gra-vada e, para que não restem dúvidas de que escrevemos aquilo que, efetiva-mente, se passa nos locais, foi coloca-do no nosso Facebook um excerto da gravação para que possam confirmar que o profissionalismo com que os jor-nalistas trabalham está acima de todas as tentativas de denegrir o bom nome e a credibilidade do jornal O Notícias da Trofa e da TrofaTv.

Quem ouvir a gravação, pode cons-tatar aquilo que o presidente da Junta de Freguesia do Muro disse, durante a Assembleia de Freguesia:

“Em relação a pouco dinheiro que esta Junta tem para executar as coisas e que vai muito dinheiro para festivais e para feiras de março e essas coisas. Desde o primeiro dia que entrei den-tro destas portas foi sempre que achei e uma das coisas que me candidatei achei que a nossa freguesia merecia mais e melhor porque isto não pode ser um sítio que a gente venha para aqui para nos aproveitarmos para nós ou para tirar mais dinheiro, a nível de salário, ou para empregarmos os filhos

Jornalistas do NT escrevem o que as pessoas efetivamente dizem e não aquilo que elas acham que disseram

ou familiares na Câmara. Eu criticava isso. Ou para fazer negócios com a Câ-mara. Isso, de facto, acontecia e, como acontecia, as pessoas que estavam aqui estavam satisfeitas em causa própria e, portanto, não precisavam de mais nada, e quem estava lá em baixo no poder também ‘se já satisfiz este aqui, ele agora não precisa de mais nada. O que eu quero é o voto nas eleições e as coisas estão a andar’. É evidente que as pessoas do Muro viram isso e es-tavam a sentir essa discriminação. Eu sempre disse, e uma vez disse na altura a um vereador da Câmara que ‘faziam à freguesia do Muro aquilo que Lis-boa fazia ao Porto’ e ele começou ‘Ah não, para o Muro vai não sei quê, não sei que mais’ e eu disse: ‘Não. Aqui-lo que vocês se queixavam que San-to Tirso não fazia com o dinheiro da Trofa, que ia para Santo Tirso e quise-ram autonomia. E foi concelho à cus-ta das oito freguesias, não foi à custa só de S. Martinho. De facto criticavam Santo Tirso que não fazia nada, porque o dinheiro ia todo para lá e na altura eu criticava isso porque era só para S. Martinho e para aqui, para as fregue-sias, mas neste caso estou a falar prin-cipalmente de Muro, também não vi-nha nada e não se fazia nada ao con-trário do que se dizia de que se fazia mais algumas coisas.

Há duas coisas que nós temos que ser realistas, o centro da cidade é na

Trofa, que se faça algumas iniciati-vas culturais ou... concordo, como o S. João no Porto não é? Portanto é ali na cidade. Agora também há aqui uma coisa que é isto que nós vamos tentar fazer. Vamos tentar não. Vamos exigir que isso aconteça. Ainda há pouco eu li num jornal aqui do concelho que o cartaz que vai haver para o festival da juventude que ia ser alterado. Às ve-zes costuma ser ao contrário, que é al-terado por falta de verbas. Aqui é ao contrário, é por excedente de verbas. Ou seja, um artista custava dez, não pode vir, tem-se que ir buscar o artis-ta que custava 14 ou 15, porque tem-

-se de gastar o dinheiro ali naquilo. Eu olhei para aquilo e disse: ‘caramba, nós andamos aqui atrás dos nossos artis-tinhas, dos miúdos da escola, dos ve-lhinhos da Muro de Abrigo para ir ali para o palco para ocupar alguma coi-sa. Não temos dinheiro, temos que an-dar a pedir microfones, ah não sei quê não sei que mais, o palco mais peque-nino que é para não pagar isto’. E aqui de 50 mil passa acho que é para 80 mil euros. Eu não tenho nada contra o fes-tival, mas parece que passa para aí.

E então o concelho da Trofa ou S. Martinho tem lá a Feira de Março que vem Quim Barreiros, que vem damas, que vem damas e cavalheiros, em que o propósito daquilo é tratores e umas vaquinhas e uns cavalos, mas vem mais essas coisas. A seguir temos

a ExpoTrofa que abre sempre com cha-ve de ouro ou com boas bandas e en-cerra. Depois a seguir temos o festival com Piçarras, com não sei o que, não sei que mais. Como esse levava pouco vão passar para o Zambujo e nós aqui, que queremos fazer uma festinha na nossa terra, uma festinha modesta que até movimenta pessoas, que é aqui à face da estrada, andamos nós ali a pôr umas ‘lampadazinhas’, aquelas coisas todas e ali é uma empresa que organi-za aquilo, monta o palco, monta aque-las megas produções. Portanto e há di-nheiro para isso, disseram que havia dinheiro para isso. Portanto se há di-nheiro para isso, tem que haver aqui dinheiro para a festa de rua, aqui para um artista, que é isso que nós vamos fazer. Foi por isso que eu estava a dizer que ainda não tínhamos o programa feito, precisamente porque nós quere-mos ter aqui um artista. Pá, os nossos artistas são bons não há dúvida, mas os nossos artistas alguns até já pedem dinheiro. ‘Aqui para a freguesia não, vocês são daqui’, ah pois é mas ‘se vier fulano dali vós dais não sei quan-to’. Mas é evidente, para nós realçar-mos mais esta festinha...

(Margarida Pinto: Posso só inter-romper ? Isso era uma mentira do dia das mentiras da parte do dinheiro do festival não sei se sabe)

-Ah. Então ainda bem porque eu não sabia, mas independentemente dis-so, o festival custa cerca de 40 ou 50 mil euros correto? Ou mais prontos, mas o orçamento é esse, independen-temente disso são fundos do QREN que é para o Parque da Nossa Senho-ra das Dores, para atividades imate-riais para contratar artistas em que pa-gam, o QREN, 85%, portanto se vier aqui um artista que custe mil euros nós só pagamos 150€ portanto paga-mos 15% que é irrelevante com dinhei-ro do banco, portanto pagar os 15% e é isso que nós vamos porque de facto o concelho da Trofa não é S.Martinho, são as oito freguesias e se há dinheiro para atividades culturais. Porque, re-parem, onde é que a Junta de S. Mar-tinho tem que atuar? No seu territó-rio. Onde é que atua a Junta do Muro? No seu território. A Câmara Munici-pal onde é que tem de atuar? Na de todas, mas não, em S. Martinho. Por-tanto, há aqui uma duplicação Junta e Câmara e sempre houve. Nós temos que tentar que haja essa desmultipli-cação, ou seja, aqui também é conce-lho, em S. Mamede também é conce-lho, S. Romão é concelho, Guidões é concelho e Alvarelhos é concelho. Não digo que se façam aqui grandes festas, mas pelo menos uma vez por ano que nos apoie num artista, porque senão continuamos a ser comidos de cebo-lada por S. Martinho”.

Carlos Martins acusou NT de “deturpar”

6 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Pelas ruas do centro da Trofa, jo-vens iam estendendo o símbolo ver-melho da Revolução, numa ação que já se tornou tradição. A Juventude Socialista não quis deixar passar a data indiferente e andou a distribuir cravos pela população, para “manter viva a mensagem” que o 25 de Abril encerra. Mas, este ano, os jovens so-cialistas prepararam um programa mais extenso nas comemorações do 42.º aniversário do Dia da Liberdade.

Na tarde de domingo, no Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Carnei-ro, decorreu uma iniciativa que vi-sou “a partilha inter-geracional dos valores de Abril”, explicou Amadeu Dias, presidente da JS Trofa. Primei-ro, com uma exposição de trabalhos manuais alusivos à Revolução, ela-borados por alunos de artes da Es-cola Secundária da Trofa.

“Esta foi mais uma oportunidade que a JS Trofa ofereceu aos jovens trofenses de promoverem o seu talen-to. Agradecemos desde já à Associa-ção de Estudantes da Escola Secun-dária da Trofa pela parceria e parti-cipação, que reforça este tipo de ini-

Cerca de uma centena de pes-soas cumpriram a tradição

e juntaram-se em Guidões para ce-lebrar o 25 de Abril. A iniciativa, promovida pela Coligação Demo-crática Unitária (CDU), incluiu um churrasco, a que se seguiu momen-tos em que "se soltaram as gargantas e entre as eternas melodias de Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira,

ExcElEntíssimadEputada Emília santos

João Mendes

CRÓNICA

Arte para assinalar a RevoluçãoFoi com o talento dos jovens trofenses, cinema e música que a JS da Trofa assinalou o 25 de Abril.

ciativas”, sublinhou Amadeu Dias.Durante a mostra, foi projetado o

filme “Capitães de Abril”, que retra-ta os acontecimentos da madruga-da de 25 de Abril de 1974, para “de-volver a nostalgia aos menos jovens e incutir nos mais novos os valores das conquistas”.

E como a música teve um papel preponderante na Revolução, tam-bém não faltou na iniciativa da ju-ventude partidária. O grupo “O que faz falta”, da delegação do Norte da Associação Zeca Afonso, alegrou o final de tarde do público, através de cancões que marcaram as conquistas de Abril. Amadeu Dias defende que,

para a Juventude Socialista, “promo-ver o talento dos jovens trofenses, promover a cultura, mas, acima de tudo, assinalar a partilha dos valores de Abril serão sempre prioridades”.

“Acreditamos que o primeiro passo para voltarmos a uma ditadura é dei-xarmos de assinalar o 25 de Abril e é por isso, que ao contrário do que fa-zem as entidades oficiais da Câmara Municipal da Trofa, nós estaremos sempre na linha da frente pela con-servação e incrementação das con-quistas do 25 de Abril de 1974. La-mentamos profundamente a postura da Câmara Municipal para com esta celebração”, assinalou.

CDU cumpre tradiçãoe festeja AbrilMilitantes, simpatizantes e amigos da CDU juntaram-se num convívio para celebrar o Dia da Liberdade.

Pedro Barroso, Gilberto Gil e Chi-co Buarque, a noite animou-se com outras cantigas de carácter mais po-pular, recordando-se ritmos da re-volução de Sérgio Godinho, Faus-to, Zé Mário Branco, Grupo Outu-bro, Vitorino, etc", contou Atanagil-do Lobo, da CDU.

E nos discursos que marcam es-tas ocasiões, foram proferidas "pa-

lavras de confiança no futuro com o novo governo e com a nova Assem-bleia da República, com a restituição de direitos e regalias espoliados no últimos anos pelo ex-governo PSD/CDS, o aumento do salário mínimo nacional, a restituição dos feriados e o fim da subida de impostos e de mais cortes nos salários e pensões".

"A correspondência entre os se-nhores do dinheiro do paraísos fis-cais do Panamá, da Madeira e ou-tros, não foi esquecida, e foi referi-da através daquela ainda atual can-ção dos anos 70 do 'Grupo Outubro', pelo seu refrão 'Estamos fartos, es-tamos fartos dos senhores que nos andam a roubar. Estamos fartos, es-tamos fartos, atiremos o capitalis-mo ao mar'", acrescentou Atanagil-do Lobo.

E, como não podia deixar de ser, ao “Grândola Vila Morena”, se re-novou a vontade de ver “a restitui-ção das freguesias extintas, nomea-damente de Guidões”. C.V.

A propósito do seu artigo de opi-nião no Jornal de Notícias (28.03.16) sobre as declarações do ministro do Ambiente relativamente à extensão da Linha Verde da Metro do Porto (MdP) até à Trofa, começo por lhe endereçar um agradecimento pelo empenho na busca de uma solução para um problema que, durante os quatro anos e seis meses em que a coligação PSD/CDS-PP governou o país, não verificou qualquer avan-ço. Por ocasião da visita de Pedro Passos Coelho ao nosso concelho, a poucos dias das eleições Legisla-tivas, o próprio afirmou, perante as objectivas da imprensa local, que a extensão do metro até à Trofa “não está em cima da mesa”.

Perante a inoperância do anterior executivo, permita-me questioná-

-la sobre a ausência de protestos da parte da senhora deputada sobre a forma como este projecto, funda-mental para milhares de trofenses, foi manifestamente ignorado pelo governo encabeçado pelo seu par-tido. Permita-me também questio-ná-la sobre a ausência de qualquer indignação tornada pública após as declarações do ex-secretário de Es-tado dos Transportes que afirmou, a 7 de Junho de 2014, que “Não ha-verá um euro na expansão do metro de Lisboa se também não houver no Porto” para, um ano depois, assistir-mos à expansão do metro de Lisboa até à Reboleira. Sinto que fomos en-ganados e estou certo que, pela for-ma como assume esta luta, se sen-tirá também.

Relativamente ao documento ho-mologado pelo governo, que uniu as concelhias do PSD da Trofa e da Maia, a MdP e a CCDR-N, fica a sensação, após a leitura do seu arti-go, que o mesmo garantia a execu-ção da obra. Mas ambos sabemos que não é bem assim, tal como con-firmou o vice-presidente da CCDR--N ao referir-se ao mesmo como um “memorando de trabalho” que não garantia execução, sem modelo de financiamento definido e sem o ne-cessário aval da Comissão Europeia, fundamental para o avanço da obra.

Perante estes factos – declara-ções de Pedro Passos Coelho, in-vestimento no metro de Lisboa, um acordo que não passa de uma decla-ração de interesses e quatro anos e meio em que processo se manteve

literalmente bloqueado – uso das suas palavras para a recordar que o anterior governo desmentiu o ante-rior governo, que a forma como ig-norou as necessidades do concelho da Trofa, do ponto de vista econó-mico como do serviço público, só pode ser “explicável à luz da mes-quinhez política”, que a homologa-ção do acordo entre as concelhias do PSD, a MdP e a CCDR-N não pas-sou de uma mera declaração de in-teresses, inconsequente pelos moti-vos já enunciados, e que, no fundo, aquilo que este governo PS está a fa-zer é exactamente aquilo que o ante-rior fez: ignorar as necessidades da população trofense.

Infelizmente, a curta-metragem que refere é na realidade longa e transversal a diferentes governos e autarcas. A falta de visão estratégica e de responsabilidade política foi va-riável comum aos governos de José Sócrates e Pedro Passos Coelho tal como a argumentação pejada de ob-jectivos partidários é comum a PS e PSD. Talvez não conheça bem a rea-lidade do nosso concelho, mas pos-so assegurar-lhe que esta questão já alimentou instrumentalizações e falsas promessas tanto de um como do outro partido. Faço votos de que possamos continuar a contar com o seu contributo e indignação quan-do o poder voltar a ser ocupado pelo seu partido e não apenas enquanto os socialistas estiverem no poder.

Atentamente,João Mendes, cidadão trofense

Convívio é já uma tradição da CDU

Jovens socialistas defendem que 25 de Abril deve sempre ser celebrado

7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Faça assinatura anual por 22,50 eurose receba o jornal comodamente em casa

António Azevedo, vice-presi-dente da Câmara Municipal

da Trofa, considera que a atividade complementa o que é lecionado den-tro da sala de aula, mostrando como

“é na prática aquilo que eles aprende-ram em termos teóricos”. Esta ativi-dade apresentou “os meios de prote-ção civil” que, no concelho da Tro-fa, estão “ao serviço da população”, acrescentou. Uma iniciativa com o carimbo do município trofense, que

“colabora com as escolas naquilo que são as suas atividades”, afirmou o vice-presidente. Renato Carnei-ro, diretor do Agrupamento de Es-colas do Coronado e Castro, relem-brou que estes meios são cada vez mais necessários, uma vez que “o aumento de catástrofes naturais pro-voca mortos e feridos” e, com esta ação, pode “transmitir-se aos alunos a informação de que há meios que estão preparados para acudir nessas circunstâncias”. Os alunos do 2.º e 3.º ciclos da Escola Básica do Castro gostaram da experiência porque, ao

mostra de meios da proteção civil para celebrar dia mundial da terra em alvarelhos No calendário, o dia 22 de abril assinala o Dia Mundial da Terra, uma data que a Escola Básica 2/3 do Castro, em Alvarelhos, não esqueceu. Uma mostra de meios da proteção civil, no dia 22 de abril, teve como objetivo consciencializar os cerca de 400 jovens presentes para a impor-tância destes meios e, simultaneamente, contribuir para aprendizagem com a visualização de diferentes cenários de risco.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO mesmo tempo, conseguiram “apren-

der e divertir-se com as demonstra-ções”, afirmou Alexandre Ramos, aluno do 7.º ano. Depois de verem ao vivo a forma como a GNR trei-na os seus cães, perceberam também que “os Bombeiros estão dispostos a arriscar a vida para salvar e para apagar fogos”, acrescentou. Francis-co Pontes, do 8.º ano, considerou a iniciativa “muito boa”, porque deu

“a conhecer o trabalho das pessoas que, todos os dias, trabalham para nós”. No final da atividade, os co-nhecimentos eram consideravelmen-te maiores. Duarte Santos é aluno do 8.º ano e com esta iniciativa apren-deu o que deve “fazer em caso de incêndio”, bem como Luana Maia, uma jovem do 5.º ano, que além de saber agora como reagir a incêndios, também ficou a saber “como se trei-nam os animais” da GNR. Polícia Municipal, GNR e Bombeiros foram alguns dos meios da proteção civil que estiveram em contacto com os estudantes para lhes mostrar como é o seu dia a dia. Para Joaquim Men-des, chefe dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa, este contacto com os

estudantes serviu para lhes mostrar “o que é ser bombeiro”, sendo esta a forma de também levarem algum conhecimento “para casa”. Na esco-la do Castro, os alunos “desconhe-ciam o que era um extintor”, por isso os Bombeiros Voluntários da Trofa explicaram-lhes “como é que estes funcionavam, e para que efeito ser-via cada tipo de extintor”, explicou Joaquim Mendes. Do lado da GNR, o momento foi oportuno para mos-trar aos mais jovens que “a Guarda não é só aquela força que anda na

rua a passar multas”, portanto estes momentos servem para a GNR mos-trar “as outras funções”, referiu Dia-mantino Dias, cabo da GNR. Finali-zada a mostra, se alguma catástrofe natural ocorresse na Trofa estariam os alunos da Escola Básica 2/3 do Castro mais preparados para rea-gir? A resposta não foi consensual. Enquanto os alunos afirmaram es-tar melhor preparados, o cabo Dia-mantino Dias acha “que ninguém está preparado” para um cenário desses. “Há sempre uma noção da-

quilo que se pode fazer numa situ-ação real, mas é muito complica-do saber proteger-se”, acrescentou. Ainda assim, “quantas mais vezes se fizerem demonstrações mais se aprende sobre a forma como nos de-vemos proteger em situações de ris-co”. O melhor é mesmo que nada de mal aconteça pela Trofa. No Dia Mundial da Terra os alunos que as-sistiram à mostra de meios da pro-teção voltaram para casa com mais conhecimento, por isso a lição fi-cou bem dada.

Iniciativa juntou forças da autoridade e bombeiros

8 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

O concurso promovido pelo Clube Slotcar surge “na se-

quência do raid fotográfico”, que de-monstrou o gosto das pessoas pela fo-tografia, “por aquilo que lhes perten-ce, e por divulgar as coisas da Trofa”. Assim, surgiu a ideia de realizar um concurso “mais sério”, uma vez que envolve um júri, prémios e, portan-to, outro rigor, adiantou o presidente do Clube Slotcar, João Pedro Costa.

O cenário escolhido prende-se com o facto dos trofenses sentirem o Parque como “a sua sala de estar” e, acresce a isso, a possibilidade de re-descobrir o espaço, uma vez que “o Parque é novo e tem condições que, anteriormente, não existiam”. Tam-bém era objetivo do concurso foto-grafar a Capela Nossa Senhora das Dores, e aqui o objetivo era “ mos-

Melhor fotografia do concursodo Slotcar vale 300 euros

trar algumas particularidades da ca-pela que de outra forma não seriam vistas”, como “ pequenos elementos da arquitetura” ou “elementos que lhe foram sendo adicionados ao longo dos seus diferentes restauros”. Entre os participantes estava António Te-dim, que veio da Maia, e diz-se “um apaixonado pela fotografia”. Neste

concurso viu a possibilidade de “fa-zer fotografia, conhecer novas pes-soas e o Parque”, um local que sem-pre ambicionou fotografar. O cená-rio agradou a este participante, que o qualificou como “muito bonito”. “ Acima de tudo, fez-se qualquer coi-sa na Trofa”, afirmou António Te-dim. Para este amante da fotogra-

fia, “as pessoas ainda não se aperce-beram da importância que esta tem na divulgação”. “É o meio mais ba-rato de fazer publicidade a qualquer sítio”, acrescentou.

Sara Silva, de Covelas, “gosta de desafios” e quis “tentar tirar fotogra-fias e mostrar” o seu potencial. A jo-vem de Covelas considerou o local

“muito difícil para se fazer fotografia”, ainda assim o ângulo que mais a im-pressionou foi “o arco da Capela, por ter os azulejos trabalhados”. Cerca de 30 pessoas quiseram tentar a sua sorte e conseguir o melhor flash. As fotografias vão ser avaliadas através de uma votação online na página do Facebook do Clube Slotcar, que re-presenta 25 por cento do veredito, e por um júri, composto pelo presiden-te do Clube Slotcar, João Pedro Costa, pelo pároco de S.Martinho de Bou-gado, Luciano Lagoa e por um pro-fissional de fotografia e comunicação.

Os autores das melhores fotogra-fias vão receber prémios, nomeada-mente 300 euros para a melhor ima-gem da categoria geral e 400 a divi-dir para a “Melhor Fotografia” e para a “Fotografia Divertida”. Agora, res-ta esperar pelo dia 13 de maio, data em que serão conhecidos os vence-dores do concurso de fotografia do Clube Slotcar.

Foram várias as pessoas que , no domingo, dia 24 de abril, através da sua lente, procuraram a fotografia mais engraçada e o melhor ângulo do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, dedicando especial atenção à Capela Nossa Senhora das Dores, que este ano assinala 250 anos desde o início da sua construção.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

Concurso realizou-se no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro

O executivo da Câmara Municipal da Trofa foi questionado, durante a Assembleia Municipal da Trofa de 26 de abril, sobre a obra de requalifica-ção do Parque Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro, inaugurada a 19 de novembro de 2015, mas cujo edifício continua encerrado, com ex-ceção da Loja Interativa e o auditório.

O presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, adiantou que o edifício Fórum Trofa XXI ain-da não está ocupado pelos funcioná-rios, devido à falta de “um certifica-do passado pela CERTIEL”. “Espe-ro que dentro dos próximos dias isto esteja resolvido e possamos fazer as mudanças”, completou.

O NT sabe que o empreiteiro esta-

Edifício Fórum Trofa XXIentregue a 2 de maio

rá em condições para entregar o edi-fício à Câmara Municipal da Trofa a partir de 2 de maio, já que nessa al-tura já possui a certificação por par-te da CERTIEL. O facto de este edi-fício não ter ainda todas as certifi-cações exigidas por lei não impediu

que a Câmara já o tenha inaugura-do e utilizado várias vezes. Recorde-

-se que a Loja Interativa de Turismo da Trofa foi inaugurada em setem-bro de 2015. O restante edifício, as-sim como o próprio Parque, foram inaugurados a 19 de novembro. P.P.

9 8 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A declaração mensal de remune-rações, a ser entregue à Segurança Social pelas empresas, conta, a par-tir do mês de maio, com novos pro-cedimentos. A entrega de documen-tos que apresentem erros ou incon-gruências são rejeitados pela Segu-rança Social.

As empresas que enviavam até agora a declaração com dados in-corretos vão ter que a enviar corre-tamente preenchida para que possa ser submetida. Para eventuais es-clarecimentos, a Segurança Social disponibiliza no seu site um guia e uma linha telefónica (300 513 000) de apoio aos empregadores . Recor-de-se que a declaração mensal de remunerações, a ser entregue até ao dia 10 de cada mês, é obrigató-ria para todas as empresas com um ou mais funcionários. As alterações vão ser divididas em três fases, para minimizar o impacto das novas re-gras. São elas:

- primeira fase: 1 a 10 de maio Não serão submetidas as declara-

ções cujo campo indicado não este-ja corretamente preenchido ou o tra-balhador não se encontre vinculado à entidade empregadora. No caso de já existir uma declaração de remu-neração igual à que a empresa pre-tende entregar ou de já existir remu-neração com a mesma natureza para o mesmo trabalhador o documento

O Acidente Vascular Cerebral, uma das principais causas de mor-te ou incapacidade permanente em Portugal, foi o primeiro tema abor-dado num ciclo de palestras que a Associação Recreativa Juventude do Muro iniciou a “esclarecer a po-pulação sobre temas pertinentes da sociedade”.

Na noite de sexta-feira, 22 de abril, o salão nobre da Junta de Fre-guesia do Muro foi palco da primei-ra iniciativa, que teve o apoio da Associação Nacional do Acidente Vascular Cerebral.

“A plateia bem composta esteve atenta e participativa e sentiu por bem empregue o tempo despendi-do”, afirmou Romeu Correia, ele-mento da ARJ muro, que anunciou ainda que a associação está já a pre-

A 8 de maio, às 10 horas, o Par-que Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro recebe uma aula de zumba, com a professora Sara Mota, para promover o Dia Mun-dial da Higienização das Mãos. Uma iniciativa da Unidade de Saú-de Familiar, do Agrupamento de Centros de Saúde de Santo Tirso/ Trofa, cujo o lema é “ensinar a la-var é cuidar”. A entrada é gratuita.

“Bastante positivo”. Foi des-ta forma que Carla Gon-

çalves e Tiago Ferreira fizeram o balanço do “Walking Color”, uma caminhada colorida, que partiu do Parque Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro e ao longo de cerca de cinco quilómetros de-safiou os cerca de cem participan-tes a “pintarem-se” com o pó co-lorido já vulgarmente conhecido. A iniciativa realizou-se no âmbito da prova de aptidão profissional do curso Técnico de Apoio à Gestão Desportiva e teve cariz solidário, já que os participantes tinham de doar dois bens alimentares, que fo-ram entregues à Associação de So-lidariedade e Ação Social de San-to Tirso (ASAS), instituição que também atua no concelho da Trofa.

Os principais objetivos da cami-

ARJ Muro iniciaciclo de palestras

parar a nova palestra, cujos tema e data de realização serão anuncia-

dos em breve. C.V.

Zumba para assinalar Dia Mundial da Higienização das Mãos

Declaração mensalde remunerações com novas regras a partir de maio

também não será aceite. Se forem declaradas diferenças de remunera-ção para o trabalhador sem que exis-ta remuneração base que as suporte ou se existir a indicação de valores/ dias negativos sem que haja informa-ção que os suporte a Segurança So-cial não irá submeter a documentação.

- segunda fase: 1 a 10 de junhoNesta fase, a Segurança Social vai

ser mais rigorosa na deteção dos er-ros. Se o estabelecimento da entida-de empregadora já se encontra en-cerrado ou o somatório das remune-rações dos membros de órgãos esta-tuários é superior a 12 vezes o salá-rio mínimo nacional ou é inferior ao valor do indexante de apoios sociais (419,22 euros) o documento será re-cusado, o mesmo vai acontecer se o número de dias declarados para o trabalhador com contrato de traba-lho a tempo parcial, de curta dura-ção ou intermitente, tiver um valor decimal diferente de meio dia (0,5)

-terceira fase: 1 a 10 de setembroAs declarações não serão subme-

tidas se o somatório das remunera-ções é diferente do total das remu-nerações declaradas ou se a taxa contributiva declarada pela entida-de empregadora para o trabalhador for diferente daquela que consta no sistema de informação da Seguran-ça Social. L.O./C.V.

Palestra decorreu no salão nobre da Junta de Freguesia do Muro

Caminhada colorida com balanço positivonhada foram “promover a atividade física, criar experiências inesquecí-veis e momentos de convívio, pro-mover e estimular hábitos de saú-de e bem-estar físico e fomentar a solidariedade”, explicaram os jo-vens ao NT.

A ideia de fazer uma caminha-da colorida surgiu da vontade de

“desenvolver um projeto cativan-te” e proporcionar uma “experiên-cia incomparável com momentos de alegria”.

“Como nunca antes se tinha re-alizado uma caminhada deste gé-nero na Trofa, quisemos arriscar”, contaram, satisfeitos pelas “várias mensagens a felicitarem pela ideia”.

“A todas as empresas que nos pa-trocinaram a atividade e, sobretu-do, a todas as pessoas que dispen-saram um pouco do seu tempo para

passarem connosco uma manhã de domingo diferente, onde o conví-

vio, a boa disposição e o espírito de solidariedade para com a asso-

ciação ASAS lideraram, um muito obrigado”, concluíram. C.V.

Participantes caminharam cerca de cinco quilómetros pela cidade

10 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Foi ao som da Banda de Músi-ca da Trofa, que a Imagem Pe-

regrina chegou ao Parque Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Carnei-ro, onde era aguardada por milha-res de pessoas. A Imagem Peregri-na esteve de visita à Vigararia Tro-fa/Vila do Conde, tendo estado du-rante o dia 25 de abril na paróquia de S. Martinho de Bougado. A vi-sita começou com uma receção na Capela Senhora das Dores, de onde a Imagem saiu em procissão, acom-panhada de milhares de crianças da catequese e dos movimentos paro-quiais da Vigararia, em direção à Igreja Nova, onde se realizou uma eucaristia, presidida pelo Bispo Au-xiliar do Porto, D. Pio Alves. À pas-sagem da Imagem Peregrina, as pes-soas homenageavam-na com pétalas de flores ou com aplausos. A Ima-gem Peregrina esteve ainda no Hos-pital Privado da Trofa, antes de par-tir para a Paróquia de Árvore, em Vila do Conde.

O vigário de Trofa /Vila do Conde, Luciano Lagoa, contou aquando da preparação do Dia Vicarial da Ca-

Devoção a Nossa Senhora arrasta multidõesA Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima passou pela Vigararia Trofa/Vila do Conde, a 25 e 26 de abril. Associada à visita esteve ain-da o Dia Vicarial da Catequese.Patrícia Pereira

tequese, solicitou ao Bispo do Porto que, pela “ocasião da visita da Ima-gem Peregrina” à Diocese do Porto

queria que este dia “fosse reserva-do à Vigararia”, por considerar ser um “momento interessante” para as crianças estarem com a Imagem Peregrina. D. Pio Alves “aceitou a proposta” e assim foi preparado este dia, à volta da fé e da simbologia que Nossa Senhora tem para os cristãos. Para Luciano Lagoa, esta acabou por ser “uma boa ideia” pela “adesão das pessoas” e “uma aposta ganha” pelo “modo como as pessoas estive-ram e aderiram a esta mensagem de Fátima”. “Foi um dia muito interes-

sante, muito importante e de forta-lecimento da nossa própria fé pes-soal. A mensagem de Nossa Senho-ra é dirigida aos corações simples e as pessoas mantêm aquela postura de criança que acredita no bem, na paz e nos grandes valores da huma-nidade”, referiu.

D. Pio Alves afirmou que a rece-ção da Imagem Peregrina na Dioce-se tem “ultrapassado todas as expec-tativas”, sendo que numa das paró-quias estiveram presentes “mais de 20 mil pessoas”. Para D. Pio Alves

foi “muito importante” que a Viga-raria Trofa/Vila do Conde tenha jun-tado a visita da Imagem Peregrina ao Dia Vicarial da Catequese, por-que “Fátima está ligada às crianças”.

“O diálogo de Nossa Senhora não foi com pessoas adultas, mas com três crianças e por isso tenho a certeza que os meninos da catequese que en-cheram a Igreja Nova da Trofa sen-tiram-se particularmente acolhidos e a ocupar o lugar de Lúcia, Fran-cisco e Jacinta”, referiu.

fotos

Imagem Peregrina esteve no Parque

Bispo Auxiliar do Porto afirmou que a receção da Imagem Peregrina na diocese “tem superado expectativas”

11 10 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

É um dos pontos altos da festa e atrai cen-tenas de fiéis. A procissão em honra de

Nossa Senhora do Desterro mostrou que esta celebração continua a ser uma das mais im-portantes da paróquia de Santiago de Bougado.

O Souto de Bairros foi palco de uma festa onde a animação foi constante e cujo progra-ma teve como cabeças de cartaz os cantores Sérgio Rossi e Marcus.

E até o sol deu o ar da sua graça, possibili-tando um cenário primaveril que não é habi-tual por altura desta celebração e que “ajudou a valorizar a festa”, considerou José Salgueiri-nho, presidente da comissão de festas, que se mostrou impressionado “pelo pulsar do povo”.

“A harmonia que se viveu nestas comemora-ções e o dom que as pessoas têm para cola-borar são coisas que retenho, porque eu não imaginava que a população tinha esta vonta-de de dar e partilhar”, salientou, sem deixar

Bairros em festapara homenagear a Senhora do Desterro A paróquia de Santiago de Bougado esteve em festa, no Souto de Bairros, para homenagear Nossa Senhora do Desterro.

Cátia Veloso de acrescentar “o grande apoio do padre Bru-no Ferreira, que, com as suas diretrizes, faci-litou a organização da festa”. “Quando o ho-mem quer, Deus ajuda e tudo se consegue”, afiançou, para responder à questão sobre os apoios obtidos.

Para o pároco de Santiago de Bougado, “a importância desta festa é, como em todas as outras, celebrar a fé no seio da comunidade, na Igreja e nas devoções a Nossa Senhora, nes-te caso concreto, Nossa Senhora do Desterro”.

“É um momento de estarmos com as pessoas, de experimentarmos a comunhão nos vários dinamismos da paróquia, com as famílias e os grupos paroquiais. Saímos todos enrique-cidos, porque nos une o mesmo Senhor e a mesma Mãe, que é a Igreja”.

O pároco quis “agradecer muito às pessoas que colaboraram na realização das festas, a todas as famílias, benfeitores e comissão de festas que, em colaboração com o padre, or-ganizaram de forma leal, para que todo o bem

da comunidade seja posto em primeiro lugar”.

Obras na Capela

Este ano, a festa teve um cunho “especial” pelo facto de a Capela ter sido intervenciona-da. “Este ano temos feito o esforço financei-ro, porque temos tido alguma margem de ma-nobra para não sobrecarregar as pessoas, mas estas continuam a ser generosas. Assim, em

todas as festas temos procurado, com antece-dência, preparar as capelas, dando-lhes um re-fresco, através da pintura e pequenas repara-ções”, explicou Bruno Ferreira.

O sacerdote adiantou que, para o próximo ano pastoral, está previsto o início das “gran-des obras no Salão e Residência Paroquial”, junto à Igreja Matriz. “Nessa altura, vamos ter de ser mais fervorosos a pedir a ajuda de todos”, vaticinou.

Procissão foi o momento alto das festas

Souto encheu-se de público nas atuações de Marcus e Sérgio Rossi

pub

12 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Foi pensado para “ser um en-contro de formação e orien-

tação destinado a todos os jovens”, promovendo “a evangelização e a cultura”. Esta é a definição do Gio-2Day, cuja 5.ª edição se realizou na freguesia do Muro. O evento, orga-nizado pelo movimento GioFrater

– Juventude Franciscana Missioná-ria de Nossa Senhora, contou com o apoio da Juventude Sem Frontei-ras do Muro (JSF).

E num contexto religioso, este foi um encontro que conciliou o con-vívio e partilha de experiências. O objetivo do grupo murense foi “aco-lher o máximo de jovens” durante um dia de formação, privilegiando

“o convívio” e ajudando “na prepa-ração para as Jornadas Mundiais da Juventude, que se realizam em julho,

De cinco em cinco anos, apro-ximadamente, assinalam-se

as visitas dos Bispos aos sacerdo-tes de cada paróquia. Depois de vi-sitar Alvarelhos e Covelas, o Bispo Auxiliar do Porto, D.Pio Alves, vi-sitou, no dia 27 de abril, a paróquia de Guidões. Apesar das visitas re-gulares, estas são “mais demoradas” e são “uma oportunidade para co-nhecer mais de perto a realidade pa-roquial”, afirmou D.Pio Alves. A vi-sita é também o momento dos paro-quianos poderem “conversar com o Bispo e eventualmente pôr alguma questão”, assim funciona como “um gesto de ajuda no governo da paró-quia”, acrescentou. Para o pároco de Guidões, José Ramos, “é impor-tante que os Bispos conheçam a re-alidade e as paróquias”. “O Senhor

O Parque de Jogos do Muro re-cebeu, no domingo, dia 24 de abril, uma aula de zumba para ajudar o Samuel, que com apenas dois anos precisa de ir à América para reali-zar um transplante de células esta-minais. O tratamento custa cerca de 150 mil euros e no domingo deu-se

D. Pio Alves visita Guidões

Dia de formação e orientação espiritual reúne jovens no Muro O Gio2Day juntou jovens no Muro para um dia “cheio de formação, convívio e muita alegria”. Atividade religiosa visa crescimento cultural e espiritual.

Cátia Veloso em Cracóvia (Polónia)”, explicou o 1.º animador da JSF, Paulo Sousa.

Já para Alexandra Freitas, 2.ª ani-madora do grupo, “realizar um Gio-2day na paróquia do Muro significa mobilizar mais pessoas para a nossa causa e atrair mais jovens para con-seguir espalhar a palavra de Deus”.

O Gio2Day foi preenchido por vá-rios workshops que tiveram vários temas, desde a reciclagem, dança, primeiros-socorros até à fotogra-fia, passando por momentos de re-flexão. E um dos momentos altos foi a eucaristia que marcou o início da iniciativa.

Ana Paula, assistente espiritual do Giofrater, explicou que as atividades do Gio2Day “ajudam a encontrar o sentido da vida”. “Para os jovens de hoje é muito importante, porque a nossa sociedade apresenta a vida como sem sentido, sem esperança e

sem novas e diferentes oportunida-des de viver. Ao mesmo tempo, os valores que eles vão apreendendo e compreendendo vão ajudar a trans-formar a nossa sociedade”, frisou.

Estes momentos são importantes para os jovens cristãos “crescerem espiritualmente”: “Para estes jovens cristãos que vão caminhando na sua fé, vão desvalorizando aquilo que é material e as vivências de fachada e vão percebendo que a vida é muito mais do que isso. Claro que na so-ciedade em que vivemos, isto é um cenário contracorrente, mas é a em busca de algo diferente, que traz fe-licidade e um jeito de estar positivo que ajuda a todos”.

Esta iniciativa marca também duas décadas de existência da Ju-ventude Sem Fronteiras do Muro, data que, para Alexandra Freiras,

“significa muito”. “Aprendemos mui-

to uns com os outros, fazemos coi-sas diferentes e conseguimos con-jugar tudo mesmo assim. É uma aprendizagem contínua e tentar-mos, a cada dia, superar-nos cada

Bispo ficou perplexo com a exten-são de Covelas”, afirmou o pároco. A visita incluiu a passagem pelas escolas, a visita aos doentes e um momento de convívio, na Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões. Nas escolas, “os alunos receberam-

-no pomposamente, com tapetes de flores”. D.Pio Alves “é uma pessoa extremamente simples e próxima” e isso ajudou no “diálogo com os mais pequenos”, explicou o padre Ramos.

O presidente da Junta de Fregue-sia de Alvarelhos e Guidões, Ade-lino Maia, considerou “uma honra ver as crianças tão animadas e ca-lorosas a fazer uma receção espe-cial ao Senhor Bispo”. “A igreja de mãos dadas com a autarquia e com as pessoas permite-nos conseguir tudo, caso contrário não somos nin-

guém”, afirmou o presidente. Para o padre Ramos “a igreja tem uma missão comum que é debruçar-se sobre as pessoas”. “Eu não me de-bruço sobre papéis, eu debruço-me sobre corações, e quando a autar-quia e a igreja estão em sintonia e se debruçam sobre corações é tudo muito mais fácil”, acrescenta.

A visita de D.Pio Alves continua no sábado com a “celebração da Eucaristia, o encontro com a cate-quese e com os jovens que vão ser crismados”, além disso está ainda programada uma reunião com os colaboradores mais diretos da vida paroquial. No domingo, D.Pio Al-ves celebra a Eucaristia, visita o cemitério e preside à celebração do crisma.

L.O/C.V.

Aula de Zumba reverteu a favordo pequeno Samuel

mais um passo na concretização do mesmo, com a ajuda de todos aque-les que, por uma causa solidária, 'zumbaram' ou apenas assistiram. Pode ainda ajudar através do IBAN PT50003508640006249310039 do beneficiário Samuel Marques da Costa. L.O./C.V.

Atividade reverteu a favor de Samuel, que necessita de um tratamento que custa 150 mil euros

D. Pio Alves vai estar em Guidões nos próximos dias

vez mais”, atestou.A atividade terminou com um

café-concerto, no Salão Paroquial do Muro.

Iniciativa visa contribuir para o crescimento espiritual dos jovens

13 12 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A imagem mais antiga de Nossa Senhora das Dores da paróquia de S. Martinho de Bougado vai estar em exposição no domingo, 1 de maio, aquando da inauguração da mostra comemorativa dos 250 anos da Ca-

Em algumas famílias trofenses um alimento ou um produto

de higiene faz a diferença. Pode pa-recer estranho, mas a realidade de algumas famílias é a de um orça-mento reduzido onde qualquer aju-da é bem-vinda. Neste sentido, na Trofa, durante duas semanas, reco-lheram-se bens alimentares e de hi-giene pessoal para as famílias ca-renciadas do concelho. As juntas de freguesia, a Câmara Municipal e o centro comunitário receberam as doações de todos aqueles que se quiseram juntar a esta causa. Ter-minada a recolha conseguiram-se

“duas centenas de alimentos e cerca de 50 bens de higiene”. A Campa-nha do Saco é um projeto a nível na-cional dos clubes Leo, que este ano, na Trofa, contaram com uma parce-ria com a Cruz Vermelha, que fará chegar os bens às famílias mais ne-cessitadas do concelho. O “balan-

Uma em cada 14 famílias portu-guesas tem um problema grave no acesso a alimentos. Esta é uma in-formação do estudo “Infofamília” da Direção Geral de Saúde. A par disso, o contexto económico em que uma parte dos portugueses vive congestiona as compras no super-mercado. Por isso, no próximo dia 30 de abril, se for a um supermer-cado Minipreço e se deparar com

Lions recolhe alimentos no Minipreço

uma campanha de recolha de ali-mentos saiba que esta é uma inicia-tiva do Lions, que vai decorrer em vários pontos do país. Os voluntá-rios do Lion vão estar devidamente identificados para que possa entre-gar o seu donativo em segurança. A

“Campanha de Recolha de Alimen-tos-LIONS” pretende combater este problema social e, para isso, apela à solidariedade dos portugueses.

Campanha do Sacopara ajudar famílias trofenses carenciadas

ço é muito positivo” e fica “a certe-za de que estes alimentos vão aju-dar várias famílias”, assegura Fili-pa Ferreira, presidente do Leo Clu-be da Trofa. Para a presidente da De-legação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), Daniela Esteves,

“toda a ajuda é pouca”. Na Porta de Sabores, da CVP, o número de utili-zadores das refeições aumentou, “de 50 para 63”, o número de pedidos de apoio de emergência “já vai em 55, e ainda estamos em abril”, por isso

“estes alimentos são muito importan-tes para compensar este aumento da necessidade”, afirmou Daniela Es-teves. Quanto aos hábitos de higie-ne, “muitas vezes não estão desen-volvidos”, por vezes “acontece de as pessoas não saberem para o que serve um desodorizante”. Estes há-bitos têm que ser criados “para que as pessoas possam ser reintegradas, de uma maneira muito digna, com

condições mínimas de higiene”, ex-plicou a presidente da Delegação da Trofa da CVP. Assim, esta recolha permite “continuar a apoiar quem pede ajuda”, porque “as pessoas também solicitam produtos de higie-ne”. As pessoas que contribuem nor-

malmente fazem-no “com alimentos e, às vezes, temos em casa aquelas amostras de produtos de higiene que vamos recolhendo, por exemplo, ao longo das férias”, e que podem fazer a diferença para quem mais precisa. Ainda assim, “ a necessidade a ní-

vel alimentar” continua a ser maior. Os alimentos e bens de higiene re-colhidos vão agora ser distribuídos por aqueles que mais precisam no concelho da Trofa.

L.O./C.V.

Exposição sobre Capela Nossa Senhora das Dores inaugurada domingo

pela de Nossa Senhora das Dores. Além da imagem, o público poderá ver documentos históricos sobre a construção do edifício e fotografias tiradas há quase um século.

A exposição, uma das atividades

culturais que preenchem o progra-ma comemorativo do jubileu da Ca-pela, é inaugurada às 15 horas, no Fó-rum Trofa XXI, no Parque Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Carneiro.

O objetivo da mostra é “dar uma

retrospetiva da história” do templo e assumir-se como “um encontro com a Arte, particularmente a partir de uma coleção de pintura contem-porânea, tendo por base a imagem de Nossa Senhora com Cristo des-

cido da Cruz (Pietá)”. Na abertura, haverá ainda uma palestra do pro-fessor Tedim, a que se seguirá uma visita guiada à Capela. A atividade termina com um concerto do Coro da Sé do Porto. C.V.

Campanha do Saco é uma iniciativa do Leo Clube da Trofa

14 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

O seu romance “Um ano” rela-ta a história de Michelle, fi-

lha de pais portugueses emigrados na Suíça, país onde nasceu. Cansa-da do título de “emigrante” que o apelido Carvalho denúncia no país onde vive, Michelle quer vir estudar para Portugal. Aos 18 anos vem vi-ver sozinha para a casa de férias da família. A jovem conhece um ho-mem mais velho com um relacio-namento, pensava ele estável, mas acabam por se envolver. A maturi-dade dele e a diferença de idades travam o relacionamento. Michel-le que pedia para a tratarem como adulta, troca a expressão “já tenho 18 anos” para “só tenho 18 anos”. E “essa é a grande mensagem do pri-meiro volume”, explicou a autora. Maria Oliveira optou por ter a histó-ria em dois volumes porque na pes-quisa que fez percebeu que “livros pequenos, de leitura fácil e com pre-ços de venda não muito elevados”

A Torre dos Pequeninos promo-veu um workshop de música para bebés que esgotou a lotação das duas sessões existentes. “Floresta encantada” foi o tema que permi-tiu reproduzir o imaginário de uma expedição ao centro de uma flores-ta. Os sons produzidos por diversos animais, o murmúrio do riacho e a presença de índios permitiram re-laxar os 35 bebés, e respetivos pais, presentes nas sessões, que interagi-ram de forma lúdica e didática. Os bebés puderam descobrir sonorida-des e intérpretes de forma descon-traída, proporcionando uma experi-ência multissensorial única a toda a família. “Ficamos impressionados com a qualidade do workshop e da organização. Sem dúvida um mo-mento para guardar e recordar”, re-fere João Gama, pai de um bebé de 9 meses. Para a organização “esta iniciativa é única na região e per-

Ao longo de 13,4 quilómetros, se dá a conhecer parte do Cami-nho de Santiago que atravessa o concelho da Trofa. Os curiosos que quiserem saber por onde os peregrinos caminham, tomando o sentido de Braga, podem par-ticipar na caminhada de 1 maio, que a Associação de Protecção do Vale do Coronado (APVC) está a preparar, em parceria com o Clube de Campismo da Trofa e a Associação Cultural e Recrea-tiva da Abelheira.

A iniciativa é gratuita, mas re-quer inscrição, que poderá ser fei-ta através do email [email protected], ou através do nú-mero de telemóvel 910 333 044. Há transporte gratuito desde a estação de comboio de S. Romão até ao local de partida, desde que o mesmo seja requerido no ato de inscrição.

A organização aconselha os par-ticipantes a levarem vestuário có-modo e calçado apropriado (botas), impermeável em caso de chuva,

Nos dias 14 e 15 de maio a pra-ceta de S.Cristóvão vai receber pela terceira vez consecutiva a Festa de Rua. Relembre-se que em edições anteriores a inicia-tiva apresentou peças de artesa-nato, velharias, gastronomia, ar-ranjos florais e roupa em segun-da mão. Em 2015 a adesão foi tão grande que acolheu pessoas de vá-rios concelhos. Esta é uma inicia-

O Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo está a organizar um espetáculo de Freestyle , com a pre-sença de Jaque Stunt e NH Pina, no dia 8 de maio, às 15 horas, junto à

“Floresta encantada”foi tema de workshop para bebés

mite dar a conhecer um pouco do trabalho que temos vindo a desen-volver, nesta área, em particular com bebés e crianças de tenra ida-de. A música e a musicoterapia são áreas disciplinares em que aposta-

mos há muitos anos e cujo trabalho temos vindo a consolidar”. A Tor-re dos Pequeninos volta para o ano com tema e protagonistas diferen-tes, mas com a dinâmica de sem-pre. L.O/C.V

Trofense apresenta três livros editados pela Chiado EditoraMaria Oliveira é trofense e em 2015 editou o seu primeiro romance, “Um ano- 4 me-ses”. No próximo dia 7 de maio, às 21 horas, no auditório da AEBA, a trofense apre-senta o segundo volume do seu primeiro romance, “Um ano – 8 meses seguintes”, com Humberto Castro como orador convidado. Em junho a autora vai apresentar o seu terceiro livro, “Are you with me”.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

são preferenciais. Os dois volumes foram escritos em espaços de tem-pos descontinuados. Uma semana de repouso absoluto foi o pretexto perfeito para Maria Oliveira escre-ver o primeiro, e o segundo foi es-crito em viagens de trabalho, nos tempos livres nos hotéis e foi ter-minado no aeroporto de Genève.

O primeiro livro da escritora vai estar, em setembro, em São Paulo, na Bienal do Brasil, o maior even-to literário do país. Para a escritora

“isto é um sonho”. “Tudo isto não passa de um projeto muito recen-

te que começou com problemas de saúde, e a impossibilidade de tra-balhar”, explicou Maria Oliveira. Mas a autora trofense não escon-de que “é muito difícil lançarmo-

-nos neste mundo”. “Um sonho di-fícil, custeado totalmente por mim”, acrescentou. Os livros de Maria Oliveira são editados pela Chiado Editora, e a convite da própria editora a escri-tora trofense vai estar, no dia 28 de maio, na Feira do Livro de Lisboa para uma sessão de autógrafos.

Workshop promoveu workshop de música

Trofa Freestyle em maiopara ajudarRancho de S.Mamede

Câmara Municipal da Trofa. Esta é uma forma de o Rancho de S. Ma-mede do Coronado angariar fun-dos para sustentar a sua atividade ao longo do ano.

Festa de Ruano Muro a 14 e 15 de maio

tiva que permite aos participan-tes promover a sua atividade e aos visitantes a oportunidade de uma boa compra e de se diverti-rem. Por isso, a Junta de Fregue-sia do Muro abriu as inscrições a todos aqueles que queiram ser expositores na terceira edição da Festa de Rua. Os interessados de-vem inscrever-se na sede da Jun-ta de Freguesia. L.O/C.V

Conhecer os Caminhos de Santiago pela Trofa

binóculos, vara de caminhante e máquina fotográfica e de vídeo, se for adepto de registar os momen-tos e paisagens.

A caminhada tem início às 9 ho-ras, no Largo de Trinaterra, e con-templa passagens pelo vale do Co-ronado, pelo Monte de Paradela, em Bougado, e pela Ponte da La-goncinha, em Lousado. O fim da atividade será assinalada com um almoço-convívio na Quinta de S. Romão, com farnel levado pelos participantes.

No dia antes, pelas 21 horas, no salão nobre da Junta de Freguesia do Coronado, no polo de S. Ro-mão, a APVC realiza uma pales-tra sobre "O Caminho de Santia-go pelo concelho da Trofa".

A iniciativa, com entrada li-vre, terá como oradores o presi-dente da associação André Tomé Ribeiro, investigador e peregrino dos Caminhos de Santiago, e Ma-nuel Araújo, que estuda a história dos traçados.

C.V.

Atualize a sua assinatura anual e continue a receber o NT comodamente em casa

15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

O Clube Desportivo somou o quarto empate consecutivo

na Fase de Manutenção do Campe-onato de Portugal. Diante do Fel-gueiras, na 11.ª jornada da série B, a formação da Trofa não foi além de uma igualdade a uma bola, que o permitiu subir ao 5.º lugar, com 23 pontos, trocando de lugar com o Varzim B, que perdeu com o Torca-tense e assumiu a posição que vale o play-off de despromoção.

Em Felgueiras, o Trofense até en-trou a vencer, com um golo de João Neto, mas, na etapa complementar, aos 57 minutos, o adversário con-seguiu chegar à igualdade, através de uma grande penalidade aponta-da pelo capitão Vítor Pinto.

O cenário complicou-se para a

Já em ritmo de preparação da pró-xima época, o Atlético Clube Bou-gadense recebeu o Aparecida e per-deu por 0-1, na 28.ª e antepenúlti-ma jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto.

A formação de Santiago de Bou-gado, que já garantiu a manutenção, defrontou o 3.º classificado e ain-da segurou o empate até à segunda parte e ao momento em que o Apa-

Atlético Clube Bougadense

Juniores2.ª Divisão Taça Complementar

– série 3Bougadense 4-0 S. Pedro Fins

Pedrouços 2-2 Bougadense(4.º lugar, 5 pontos)Próxima jornada

30/04, 13HBougadense- S. Romão

Juvenis A2.ª Divisão 2.ª Fase – série 5Bougadense 2-1 Amarante

(3.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

01/05, 9HPenafiel B-Bougadense

Juvenis B

2.ª Divisão Taça Complementar – série 4

Desp. Aves 2-2 Bougadense(4.º lugar, 4 pontos)Próxima jornada

30/04, 15HBougadense-Roriz

Iniciados2.ª Divisão Taça Complementar

– série 4Gondim Maia 4-2 Bougadense

(7.º lugar, 1 ponto)Próxima jornada

01/05, 10HBougadense-Mocidade Sangemil

Infantis2.ª Divisão Taça Complementar

– série 4Gondim Maia 2-0 Bougadense

(6.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

30/04, 17HBougadense-Salgueiros

BenjaminsDivisão de Honra Fut.7 – série 2

Constance 7-3 Bougadense

Clube Desportivo Trofense

Juniores1.ª Divisão Distrital – série 2

S. Martinho 1-3 Trofense(3.º lugar, 68 pontos)

Juvenis A1.ªDivisão Distrital – série 2

Valonguense 1-6 Trofense(2.º lugar, 72 pontos)

Juvenis B2.ª Divisão distrital – 2.ª fase –

série 3Varzim 1-0 Trofense

(3.º lugar, 2 pontos)Próxima jornada

30/04, 16HTrofense-Ermesinde

Iniciados ACamp. Nacional – 2.ª fase

manutenção – série BTrofense 3-1 Moreirense

(7.º lugar, 30 pontos)Próxima jornada

01/05Trofense-Dragon Force

Iniciados BSéries apuramento 14.º/19.º

Leça Balio 0-1 Trofense(3.º lugar, 4 pontos)Próxima jornada

01/05, 9HTrofense-Geração Benfica Mato-

sinhos

Infantis 11 Sub131.ªDivisão Distrital – série 1

Nogueirense 1-0 Trofense(8.º lugar, 43 pontos)

Próxima jornada

Escolas Sub11Divisão de Honra Fut.7 – série 2

Trofense 2-6 Maia LidadorAlfenense 2-2 Trofense

(4.º lugar, 39 pontos)Próxima jornada

30/04, 9H30Freamunde-Trofense

Escolas Sub11 BDivisão de Elite – 2.ª fase

– série 2Trofense 1-3 Castelões(4.º lugar, 16 pontos)

Próxima jornada30/04, 9H30

Trofense-Barrosas

Escolas Sub101.ª Divisão Distrital – série 2

Trofense 1-1 Águas Santas(2.º lugar, 31 pontos)

Próxima jornada30/04, 11H

Gondomar-Trofense

Futebol Clube S. Romão

Juniores2.ª Divisão Taça

Complementar- série 3S. Romão 2-1 Águas Santas

(8.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

30/04, 13HBougadense-S. Romão

O Futebol Clube S. Romão ter-minou o campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Fute-bol do Porto com uma goleada so-frida no terreno do Codessos por 6-1. Ao fim de 30 jornadas, a equi-pa romanense somou 19 pontos, que o colocaram no 13.º lugar da

Trofense soma quartoempate consecutivo

formação da Trofa quando, aos 62 minutos, Jorge Inocêncio viu o se-gundo cartão amarelo e foi expulso.

A partir desse momento, o Tro-fense teve de se resguardar para não deixar fugir o ponto e o em-pate manteve até ao apito final do árbitro.

“Quando jogamos contra adver-sários diretos, é sempre importante pontuar. Contra o Felgueiras fize-mos um bom jogo. Na primeira par-te tivemos as melhores situações para marcar e conseguimos chegar à vantagem, mas na segunda, numa questão de sete minutos sofremos uma grande penalidade e ficamos a jogar com dez. A partir daí sofre-mos para conseguir trazer pontos. Não conseguimos o resultado que

queríamos, mas pelo menos salva-mos um ponto”, referiu Vítor Oli-veira, treinador do Trofense.

O próximo jogo, com a líder, Oli-veirense, adivinha-se bem mais complicada. “Além de ser contra o 1.º classificado, a equipa atraves-sa um momento emocional delica-da, pelo falecimento de um jogador, e com certeza irá fazer tudo para vencer. Da mesma maneira, esta-mos solidários com a situação do adversário, mas também faremos tudo para vencer, resultado que nos poderia colocar numa situa-ção mais privilegiada”, sustentou.

O jogo realiza-se este sábado, às 16 horas, no estádio do CD Tro-fense.

C.V.

Bougadense perdecom Aparecida

recida beneficiou de uma grande penalidade, através da qual se co-locou em vantagem.

Apesar de criticar a decisão do ár-bitro de assinalar o penálti, Agos-tinho Lima, treinador do Bouga-dense, fez um balanço positivo do jogo, uma vez que serviu “para ge-rir o plantel” e “pensar na próxi-ma época”. “Temos já algumas su-bidas de escalão e estou a utilizar

estas partidas que já não decidem nada na classificação para dar mi-nutos aos jogadores menos utiliza-dos, para ver que garantias me dão para a próxima temporada”, expli-cou o técnico.

A duas jornadas do fim, o Bou-gadense ocupa o 13.º lugar, com 31 pontos. No domingo, pelas 16 ho-ras, defronta o Ataense, 6.º classi-ficado. C.V.

S. Romão terminacampeonato em 13.º lugar

tabela classificativa. Ao longo da época, a formação de S. Romão do Coronado conquistou seis vitórias, empatou uma vez e perdeu 20, ten-do marcado 47 golos e sofrido 73.

A equipa terminou sem treina-dor, uma vez que Arménio Sousa, que geria a equipa desde o início da

época, abandonou o comando téc-nico após a 27.ª jornada, em litígio com a direção. Mais tarde, Rui Da-masceno, presidente do clube, afir-mou que a equipa “se iria manter como estava” até ao fim do cam-peonato.

C.V.

António Neto, atleta trofense que corre pela Trifitrofa, foi 8.º classificado, no escalão de vete-ranos M60, na 1.ª Corrida da Liberdade, organi-zada pela União de Freguesias de Marinha e Afu-rada, em Vila Nova de Gaia, no dia 24 de abril.

António Neto corre em Gaia

ResultadosCamadas Jovens

16 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Pode ser já este sábado, 30 de abril, que a equipa de junio-

res da Associação Recreativa Ju-ventude do Muro pode sagrar-se campeã da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP) e garantir a subida. Depois do empate 2-2 na 26.ª jornada dian-te do Restauradores Brás Oleiro, aos murenses resta um ponto para atingir o objetivo. O jogo do títu-lo, disputado com o 2.º classificado, Gramidense, tem início às 18 ho-ras, no pavilhão da Escola Básica e Secundária do Coronado e Cas-tro (EBSCC).

No escalão de seniores, na 23.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da AFP, a ARJ Muro venceu o Pe-nafiel por 2-4 e largou o último lu-

A prova de fundo do campeo-nato da Sociedade Columbófila Trofense, realizada no sábado, 23 de abril, teve como vencedor um pombo da equipa Asas de Rindo. Dos 250 pombos enviados, o mais rápido voou a distância de cerca de 565 quilómetros que separam Jaen (Espanha) e a Trofa em oito horas, 25 minutos e 15 segundos, a uma velocidade média de 67,08 quilómetros por hora (1118 metros por minuto).

Atrás chegaram os pombos de Araújo & Filhos e Paulo Oliveira, respetivamente.

Ao nível de concorrentes, a equipa Asas de Rindo sagrou-se vencedora da prova, ao marcar o

Márcio Maia e Marco Costa são alunos da Escola Secundária da Trofa que estão a terminar o curso Técnico de Apoio à Gestão Despor-tiva. Na preparação da prova de ap-

Torneio Solidário de Futsal na Escola Secundáriatidão profissional, decidiram aliar os conhecimentos adquiridos com a solidariedade e decidiram pro-mover um Torneio de Futsal, cujas equipas serão convidadas a doar,

no mínimo, dez bens alimentares.O Torneio Solidário, cujas ins-

crições já estão fechadas, realiza--se este sábado, a partir das 9 ho-ras, no pavilhão desportivo da Es-

cola Secundária da Trofa.“O principal objetivo é tornar a so-

lidariedade cada vez mais comum, dando a alguém mais necessitado sem pedir algo em troca. Assim,

também podemos fomentar um pouco mais a competição positiva entre as faixas etárias (dos 16 aos 40 anos) e, claro, o convívio e o la-zer”, explicaram os promotores. C.V.

Asas de Rindo vence prova de fundoPelas 8.30 horas de sábado cumpriu-se mais uma solta para uma prova de fundo da Sociedade Columbófila Trofense. Uma prova muito difícil para os pombos, devido às condições meteorológicas, que fizeram com que os 25 por cento dos pombos necessários para fazer classificação não chegassem no dia da solta, pelo que a prova teve de continuar na manhã de domingo.

Cátia Veloso 1.º, 4.º e 9.º pombos mais rápidos, enquanto Paulo Oliveira foi 2.º classificado (3.º, 8.º e 12.º pom-bos). Araújo & Filhos fechou o pódio desta classificação.

A prova foi patrocinada por Da-niel Farinha.

Na categoria de provas de fundo, a equipa Asas de Rindo ganhou vantagem e lidera com 486 pon-tos, à frente de Carvalheira Sac (467) e de Araújo & Filhos (463).

Na classificação geral, Domin-gos Pereira Silva continua a lide-rar, com 2326 pontos, mais 31 que Araújo & Filhos. Asas de Rin-do segue no 3.º lugar, com 2181 pontos.

No campeonato secundário Trifitrofa/Megafibros, cumpriu--se mais uma clássica, desta vez

com largada em Ponte de Sor, a 237 quilómetros da Trofa. VTS Padrão teve o pombo mais rápido, com um tempo de voo de três ho-ras, 20 minutos e 27 segundos, e ainda marcou o 2.º. O 3.º pombo mais rápido pertence à Team Tro-fa. Os três primeiros pombos che-garam com um avanço considerá-vel de cerca de dez minutos para os restantes. Por concorrentes, a prova foi vencida por VTS Padrão, que se superiorizou a Domingos Pereira Silva e Team Trofa, res-petivamente.

A classificação geral é liderada por Araújo & Filhos, com 1104 pontos, à frente de Asas de Rin-do (1072) e de Team Trofa (1016).

C.V.

DesportoFutsal federado

Columbofilia

Juniores do Muro podem ser campeões este sábado

gar, subindo uma posição, com 18 pontos, mantendo-se porém, em zona de descida. No mesmo cam-peonato, o Grupo Desportivo Co-velas perdeu com Vila Boa do Bis-

po por 3-2, segurando o 5.º lugar, com 35 pontos.

Na próxima jornada os covelen-ses recebem o Futsal Ponte, pe-las 21 horas de sábado, no pavi-

lhão da EBSCC, enquanto a ARJ Muro viaja ao reduto do Escolas de Arreigada.

No segundo jogo da fase de cam-peão da 2.ª Divisão da AFP de juve-nis, o Centro Recreativo Bougado bateu o Clube Desportivo da Boa-vista por 3-1, somando os primei-ros três pontos. O Restauradores Brás Oleiro é o próximo adversário.

No escalão de iniciados, na sé-rie 2 da 2.ª Divisão da AFP, o CR Bougado perdeu com o líder, Or-dem, por 10-2, na 27.ª jornada. Com 34 pontos, no 9.º lugar, a formação bougadense recebe o Retorta na próxima ronda, pelas 9 horas de domingo, 1 de maio.

Na série 1 da 2.ª Divisão de in-fantis da AFP, o S. Romão perdeu

com o Arcozelo por 4-3, na 26.ª jor-nada. Os romanenses ocupam a 8:ª posição, com 38 pontos, e no pró-ximo domingo têm encontro mar-cado com o Paraíso SC Foz, pe-las 10 horas.

Em benjamins, o FC S. Romão perdeu com o Matosinhos Futsal na fase de apuramento do 31.º ao 37.º lugar do campeonato distrital da AFP. Na próxima jornada, a equi-pa, que ainda não pontuou, folga.

No escalão de juniores femini-nos, na Taça distrital, o S. Romão venceu o Escola DC Gondomar por 3-7, somando agora 15 pon-tos ao fim de nove jogos. O Lusi-tânia Lourosa é o adversário que se segue.

C.V.

Equipa murense está a um ponto de se sagrar campeão

Pombo vencedor pertence à equipa Asas de Rindo

17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

O concelho da Trofa foi pal-co da terceira e última pro-

va da Taça de Portugal de Cade-tes, organizada pela Associação Cultural Desportiva de Ciclis-mo da Trofa (ACDC Trofa), com apoio da Associação de Ciclismo do Porto (ACP). Pedro Andrade (Moreira Congelados/Feira/Bici-cletas Andrade) venceu a prova, ao completar o percurso de 76 qui-lómetros em duas horas e 16 mi-nutos, adiantando-se dois segun-dos a Daniel Dias (ACDC Trofa) e a Hélder Gonçalves (Seissa/MGB Bikes/Matias e Araújo/Frulact), 2.º e 3.º lugar, respetivamente. Um triunfo que lhe valeu a conquis-ta da Taça de Portugal, ao termi-nar com 142 pontos, mais 12 do que Pedro Pinto (Silva & Vinha/ARAP/Sentir Penafiel) e Rodrigo Silva (ACDC Trofa), que ocupa-ram as posições seguintes.

Apesar da “queda” que sofreu durante a corrida do dia anterior, Pedro Andrade “não baixou os braços” e conseguiu vencer esta prova, que se apresentou com um percurso “muito duro” e com

“muitas subidas”.Paralelamente, decorreu o Gran-

de Prémio Juniores Caixa de Cré-

Se no sábado a chuva e o vento gelado foram uma constante, no domingo S. Pedro deu tréguas e

“Solberg, o rei de Montalegre”Mais uma vez a pacata vila de Montalegre recebeu a caravana do mundial de Rallycross, este ano apimentada pela presença do Sr. Sebastien Loeb, 9 vezes campeão do mundo Ralis bem como do famosíssimo Ken Block.

Miguel MascarenhasMarco Monteiro em vez de chuva houve sol e na

pista o pó substituiu a lama. Com este tempo primaveril, a meio da manhã os bilhetes esgotaram e se-gundo a organização mais de duas

Desporto

Taça de Portugal de Cadetes discutiu-se na TrofaA zona envolvente à estação de comboios da Trofa voltou a ser o epicentro do ciclismo, na tarde de segunda-feira, dia 25 de abril.

Patrícia Pereira dito Agrícola Médio Ave, que teve como vencedor o famalicense Fá-bio Silva, a representar as cores da ACDC Trofa. Para o ciclista, esta vitória teve “um significado muito especial”, uma vez que sa-bia que “tinha potencial para fa-zer esta prova e ganhá-la”.

Houve ainda a disputa da ter-ceira prova da Taça de Portugal Feminina, que teve como vence-dora Liliana Jesus (5Quinas/Mu-nicípio de Albufeira), seguida da sua colega de equipa, Irina Coe-lho, e com Andreia Alves (Aca-demia Joaquim Agostinho Femi-ninas/UDO) a fechar o pódio de elite. Maria Martins impôs-se em juniores, Raquel Silva (5Quinas/Município de Albufeira) foi a me-lhor cadete e Elisete Sousa (5Qui-nas/Município de Albufeira) ga-nhou em masters.

Para José Ribeiro, da ACDC Trofa, em termos desportivos a prova “correu bem”, mas em “ter-mos organizativos as coisas não correram tão bem”, tendo existi-do ciclistas femininas que “se per-deram um bocadinho” durante o percurso. Apesar disso, José Ri-beiro considera que “acabou por correr bem”.

Já Manuel Pinto, presidente da ACP, afirmou ser “sempre muito

bom fazer provas na Trofa”, pois, apesar de este “ser um concelho pequeno e de as ruas serem com-plicadas, por dar ligações a vários concelhos vizinhos e com poder empresarial”, existe “moldura hu-mana muito boa”.

Ciclistas femininas queixaram-se da organizaçãoNo decorrer da Taça de Portu-

gal Feminina, algumas ciclistas terminaram a prova com críticas quanto à sua organização. O pre-

sidente da ACP assegura que “há sempre críticas”, estando presen-tes para “melhorar e retificar o que esteve mal”. “Não podemos ter um polícia para cada atleta. Das duas uma, ou as atletas vêm bem preparadas ou não vêm. De policiamento tivemos 12 motar-ds e três carros. É logico que gos-tam de vir sempre acompanha-dos por uma questão de seguran-ça e nós premiamos sempre a se-gurança. Ela esteve presente, não houve nada de grave e nem feri-

dos”, denotou.Também Abílio Cardoso, pre-

sidente de comissários da pro-va, atestou que o percurso este-ve “bem sinalizado”, mas que “é óbvio que quando as pessoas têm uma grande pressão em cima da bicicleta, até podem ver um ele-fante à frente que passam por cima dele”. “Acredito que as instruções que foram dadas foram boas, mas não foram cumpridas e esse pro-blema eventualmente pode ter sido no catulo”, completou.

Zona envolvente à estação de comboios voltou a receber uma prova de ciclismo

mil pessoas ficaram fora do circui-to enquanto 25 mil lotavam as ban-cadas do circuito.

Perante este cenário só restava aos pilotos darem espetáculo e foi o que aconteceu, com corridas vi-brantes, emoção até ao fim e com muitas “pancadas” pelo meio.

No final Peter Solberg, campeão em título, levou o seu Citröen DS3 à vitória, após uma manobra pou-co ortodoxa sobre o VW Polo de Kristoffersen à saída da Joker Lap, que lhe valeu uma repreensão dos comissários. Mas a vitória não fu-giu ao “Mister Hollywood”, alcu-nha pelo qual Solberg é conhecido no mundo do Rallycross.

Robin Larsson em Audi A1 ter-minou em 2.º, enquanto Toppi Hei-kkinen (Audi S1) fechou o pódio. O estreante Sebastien Loeb, ainda a apalpar terreno no Mundial de

Rallycross, levou o Peugeot 208 a um excelente 5.º lugar e a pro-meter muito mais para o resto do campeonato.

Na Classe S1600, a vitória sorriu ao vice-campeão Ulrich Linneman, em Peugeot 208, mas o grande des-

taque vai para o português Mário Barbosa, que levou o Citröen Saxo Kit Car a um inédito 2.º lugar, o que levou o público ao rubro.

Por esta altura Montalegre já vol-tou à normalidade, mas fica a pro-messa de que para o ano há mais.

Solberg levou o Citröen à vitória

18 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

A correr, a saltar ou a lançar, cerca de 250 jovens estiveram no Parque

Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Car-neiro, na manhã de domingo, 24 de abril, para participar na prova de Atletismo de Rua. Uma iniciativa organizada pela Esco-la de Atletismo da Trofa (EAT), em parce-ria com a Associação de Atletismo do Por-to. Esta foi uma forma de a nova associação trofense “divulgar a sua atividade e o con-celho, de fazer novas captações e mostrar que os miúdos se podem divertir fazendo desporto”, explicou António Morais, presi-dente da EAT.

Esta prova é destinada a atletas jovens, fazendo com que, brincando, estes “tomem contacto com as modalidades essenciais do atletismo”, como a corrida em velocidade e com barreiras e lançamento do peso.

“Conseguir ajudar a organizar esta prova e apresentar este número de atletas é muito bom e uma forma de cativar os munícipes e mostrar aos representantes das autarquias de que estamos a divulgar o nome da Tro-fa e que precisamos da ajuda deles”, ates-

A atleta da Escola de Atletismo da Trofa (EAT), Alice Oliveira, sagrou-se Campeã Regional Júnior de Corrida de Montanha, no campeonato que decorreu em Alberga-ria, no dia 24 de abril. No mesmo campeo-nato, e na mesma categoria, Catarina Ribei-ro ficou em terceiro lugar e Jéssica Pinto em quarto. Na categoria de Veteranas, Deolinda Oliveira conseguiu a segunda posição e Go-reti Sá a quarta.

A EAT participou também no Torneio Ju-venil do Norte, em Lousada, no dia 23 de abril, e Alice Oliveira foi terceira nos três mil metros. Nos cem metros planos, Daniel Silva ficou em 4.º lugar, André Oliveira em 22.º e João Abreu terminou na 31.ª posição. Na categoria Peso, Alice Oliveira conseguiu o 8.º lugar, seguida de Joana Santos.

No dia 25 de abril, na iniciativa "Correr por S. Martinho", em Vale de S. Martinho, a Es-cola de Atletismo da Trofa conseguiu bons resultados. Na categoria de Benjamins A fe-mininos, Isabel Martins terminou a prova em 2.º lugar, Viviana Cruz em 3.º, Mariana Sá ficou em 8.º e Carolina Martins em 10.º. As-sim, a EAT conseguiu, nesta categoria, o 2.º lugar por equipas. Na mesma categoria, mas no masculino, Bruno Sá ficou em 4.º lugar, Henrique Costa em 8.º, Bruno Silva em 24.º e Denis Tsybriuskyy em 26.º. Por equipas,

Alice Oliveira é campeãde Corrida de Montanha

estes atletas da Trofa, conseguiram o 3.º lu-gar. Ainda nos Benjamins mas B, no femi-nino, Mariana Costa terminou em 3.º, Inês Martins em 6.º e Vânia Sousa em 8.º, conse-guindo o 2.º lugar por equipas. Nos Inicia-dos, Sofia Santos foi a primeira a terminar a prova, seguiu-se Joana Martins em 2.º, Ta-tiana Soares ficou em 4.º lugar e Ana Mota em 5.º. Com estes resultados, a EAT conse-guiu, nesta categoria ,o 1.º lugar por equipas. Nos Iniciados femininos, Sandra Sá termi-nou em 2.º lugar e nos Seniores masculinos Hélder Dias ficou em 19.º lugar.

No próximo domingo, dia 1 de maio, a Es-cola de Atletismo da Trofa vai marcar pre-sença na 5.ª jornada de atletismo das Trofía-das, que se vai realizar, às 9.30 horas, no es-paço desportivo, junto ao Edifício Nova Tro-fa. L.O./C.V.

Desporto

Atletismo de Rua junta 250 jovens no ParqueO Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro transformou-se em pista de atletismo para ser palco de uma prova organizada pela Es-cola de Atletismo da Trofa, em parceria com a Associação de Atletismo do Porto.

Cátia Veloso

tou o responsável pela Escola de Atletismo.Já Bernardino Alves, presidente da As-

sociação de Atletismo do Porto, elogiou a iniciativa de se criar uma nova associação, cuja “dinâmica faz com que o atletismo seja cada vez mais forte no distrito”. Quanto às

provas de atletismo de rua, o dirigente ex-plicou que começaram “há quatro anos” e

“ao longo do tempo tem tido sempre mais atletas a participar”.

A Escola de Atletismo da Trofa nasceu em 2015 e já tem cerca de 60 atletas. As ex-

pectativas dos responsáveis pela coletivida-de “já foram superadas”, até porque já há títulos conquistados a nível regional e na-cional. “Formar os jovens no desporto” é o principal objetivo da EAT.

Escola de Altetismo da Trofa em peso na prova de atletismo de rua

19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 29 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Centro de Saúde Alvarelhos229 867 060

Agenda

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Mon-teiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Im-pressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Tro-fa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publi-cados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

A Villa Zadones, do criador Nuno Cruz, participou no 5.º Con-curso Monográfico del Club Rot-tweiler de Espanha en el Norte, que se realizou a 23 de abril, em Artz-niega, no Pais Vasco. A prova teve como juiz o alemão Helmut Weiler (ADRK), que atribuiu ao Ch. Ian-ni da Villa Zadones o título BOB (Melhor Rottweiler da Exposição), Auslandsieger CRE Norte (Me-lhor Rottweiler Macho estrangei-ro), Best Male e V1 champion Class.

Já a campeã Jessy da Villa Zado-nes ficou em 2.º lugar na sua clas-se e obteve o título Auslandsiege-rin (Melhor Rottweiler Fêmea es-trangeira). O Icra da Villa Zado-nes foi o melhor cachorro Macho

Itinerário da PeregrinaçãoMaio

Dia 1 – Carquejoso (Misericórrdia Lar da Imaculada Conceição) Início da peregrinação

Dia 2 – Real (Hospital)

Dia 3 – Coroa (Escola Prof. Napoleão Sousa Marques)

Dia 4 – Coroa (Igreja Nova/ Lar Padre Joaquim Ribeiro)

Dia 5 – Esprela (Escola EB1 Esprela 2)

Dia 6 – Esprela (Largo Nossa Senhora da Assunção)

Dia 7 - Gandara

Dia 8 – Gandara (Largo de Santo António)

Dia 9 – Ervosa

Dia 10 – Ervosa

Dia 11 – Nova Abelheira (Largo Nossa Senhora do Rosário)

Dia 12 – Abelheira (ACRABE)

Dia 13 – Paradela (Largo Mártir São Sebastião)

Dia 14 – Paradela (Largo Nossa Senhora de Fátima)

Dia 15 – Paradela (Largo São Pedro)

Dia 16 – Paranho (Junta de Freguesia)

Dia 17 – Valdeirigo (APPACDM)

Dia 18 – Valdeirigo (Poço)

Dia 19 – Valdeirigo (Moinho de Vento - ASAS)

Dia 20 – Urbanização Nova (Capela Mosteirô)

Dia 21 – Cidade Nova

Dia 22 – Paranho (Colégio da Trofa)

Dia 23 – Bairro da Capela

Dia 24 – Castêlo

Dia 25 – Finzes (Escola Secundária da Trofa)

Dia 26 – Finzes (Largo do Imaculado Coração de Maria)

Dia 27 – Finzes (Escola EB1 JI de Finzes)

Dia 28 – Finzes (Creche dos Bombeiros Voluntários da Trofa)

Dia 29 – Bombeiros Voluntários da Trofa

Dia 30 – Igreja Matriz

Dia 31 – Capela Nossa Senhora das Dores Fim da Peregrinação

Peregrinação pela Paz 2016Peregrinação da imagem de Nossa Senhora pelas

aldeias da Paróquia de S.Martinhode Bougado no mês de maio. 21 horas: início do terço meditado

Villa Zadonestem o melhor Rottweiler de concurso espanhol

(Best Puppy Male) e o Xingler Iko da Villa Zadones ficou em 3.º lu-gar na classe Intermedia (V3 Inter-midium Class), destinada aos cães entre os 15 meses e os 24 meses. A Villa Zadones conseguiu ainda o melhor par da Exposição com o Ch. Ianni da Villa Zadones e a Ch. Jessy da Villa Zadones.

O criador adiantou, ao NT, que o nível de resultados foram “exce-lentes”, pois “o Juiz Helmut Weiler, do clube alemão ADRK, é um dos principais juízes do mundo a julgar a raça e, por essa razão, é muito gratificante ganhar o Melhor Rot-tweiler numa exposição da raça e com um juiz de renome”.

P.P.

Dia 29Farmácia Barreto

Dia 30Farmácia Nova

Dia 1Farmácia Nova

Dia 2Farmácia de Ribeirão

Dia 3Farmácia Trofense

Dia 4Farmácia Barreto

Dia 5Farmácia Nova

Dia 6Famácia Moreira Padrão

Dia 29

21.30 horas: Noite de Poesia com Música, na biblioteca da Associa-ção Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa

Dia 30

Encontro Universidades Senio-res Rotary, Parque Nossa Senho-ra das Dores e Dr. Lima Carneiro

Feira Tudo a 2 euros, pela Cruz vermelha, ao lado do Lírio Ama-relo

16 horas: Trofense-Oliveirense

21 horas: Gala da Primavera, no auditório do polo de S. Martinho da Junta de Freguesia de Bougado

21 horas: Palestra “Os Caminhos de Santiago na Trofa”, no salão nobre do polo de S. Romão da Junta de Freguesia do Coronado

Dia 1

9 horas: Caminhada pelos Cami-nhos de Santiago, Largo de Trina-terra, S. Mamede do Coronado

15 horas: Inauguração da exposi-ção sobre a Capela Nossa Senho-ra das Dores

20 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT

Está marcada para esta sexta-feira, 29 de abril, uma greve dos trabalhadores da Preh, empresa situada em Bougado, em protesto com o valor do aumento salarial, que consideram “miserável, equiparado à inflação previsível para 2016”.

Através de um comunicado, o Sindi-cato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Activida-des do Ambiente do Norte (SITE-Nor-te) fez saber que “a casa-mãe faz supor-tar tal despropósito no facto de entender que ‘os trabalhadores da unidade portu-guesa têm custos mais elevados que os trabalhadores alemães’”.

O aumento salarial aprovado pela em-presa foi de “1,3 por cento”, que será

“acrescido de um por cento (vezes 14 me-ses), a título de prémio de produtividade, repetindo a provocação de 2015, que fez despoletar uma luta de vários dias e que mobilizou a generalidade dos trabalhado-res”, explicou ainda o SITE-Norte.

Os trabalhadores não aceitaram esta solução e em plenário decidiram iniciar uma greve de duas horas em cada um dos quatro horários, com saída para o exte-rior das instalações. Esta sexta-feira, os

“Ajudar instituições do con-celho da Trofa que preci-

sem de ajuda” é, segundo Lúcia Oliveira, presidente do Lions Clu-be da Trofa, o objetivo da iniciati-va, mas, simultaneamente, propor-cionar “a mães, avós, e filhas uma tarde de convívio bastante agradá-vel”, acrescenta Maria Elisete Leal, membro do Lions. A Escolinha de Rugby “é um projeto muito bonito que ajuda crianças desfavorecidas, ajuda a tirá-las da rua e a dar-lhes um rumo”, por isso a iniciativa do Lions e do Rotary da Trofa quis con-tribuir para que a instituição possa

“ajudar ainda mais crianças de todo o concelho”, explicou Lúcia Oliveira.

“É importante pensarmos que o des-porto pode ser um fator de integra-ção das crianças carenciadas e das crianças não carenciadas. E se trans-mitirmos os valores do desporto, as regras e a ética serão, com certeza, adultos muito mais preparados para enfrentar a vida”, acrescentou Rosa Araújo, diretora pedagógica da Uni-versidade Sénior do Rotary da Tro-fa. Para entrar, estas mulheres ape-nas precisaram de adquirir um bi-

A primavera parece já anun-ciar a sua chegada, e para cele-brá-la a escola Passos de Dança vai apresentar no dia 30 de abril, às 21 horas, a segunda Gala da Primavera. O momento é opor-tuno para “mostrar o trabalho desenvolvido nos últimos con-cursos” mas também “para a entrega de diplomas do ano an-terior”, explica Márcia Ferreira, da Escola Passos de Dança. As turmas de zumba, hip hop, con-temporâneo e, a estrear-se, as turmas de sapateado vão dançar e mostrar o trabalho que desen-volvem na escola e que levam a concurso. Os dançarinos de ballet clássico e dança jazz vão apresentar a coreografia que le-varam ao concurso internacio-nal de Leiria. Os bilhetes, com um custo de cinco euros, podem ser adquiridos durante a sema-na, entre as 14.30 e as 21 horas, e aos sábados de manhã, na Es-cola Passos de Dança. Para aju-dar “o grupo de pais e alunos na participação nos concursos”, o bar vai estar em funcionamen-to. L.O/C.V.

AtualidadeChá de Afetos ajudou Escolinha de Rugby Um programa no feminino e solidário. Foi assim, na Quinta D’Azenha, na Trofa, na tarde do dia 25 de abril. A quar-ta edição do Chá de Afetos mobilizou cerca de 300 mulheres, e desta vez o objetivo era ajudar a Escolinha de Rugby.

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

lhete que lhes custou cinco euros e de levar a sua caneca, uma vez que o chá e o bolo foram oferta.

Depois de um desfile de moda e alguns momentos musicais, sur-gem os meninos da Escolinha a quem este Chá de Afetos foi dedi-cado, que apresentaram às mulheres reunidas à mesa a missão e o gosto que têm em pertencer à instituição.

O dinheiro do bilhete é totalmente revertido para a Escolinha de Ru-gby e o presidente, Ricardo Costa, já sabe como o vai aplicar. “ Desde a parte desportiva, com a inscrição de mais dois escalões, o feminino e o de sub-16, à continuidade do pro-jeto” e, ainda, “o apoio ao nível da saúde, uma vez que os encaminha-mentos obrigam a um gasto acresci-

do mensalmente”, esta ajuda “vai ser bem aplicada”. Além disso, “a quali-dade e segurança dos atletas vão fi-car garantidas”, porque agora a Es-colinha de Rugby vai poder adqui-rir “materiais para o apoio aos trei-nos”, acrescentou o presidente. Este foi um chá com sabor a bondade e solidariedade que “superou as ex-pectativas” da organização.

Trabalhadores da Preh em grevetrabalhadores estarão em protesto das 12 às 16 horas. No dia 7 de maio, há nova greve agendada, das 6.30 às 8.30 horas.

Como contrapartidas, os funcionários querem ver revisto o aumento salarial, pois consideram que o acréscimo de 1,3 por cento “não expressa o reconheci-mento devido aos trabalhadores na sua contribuição nos bons resultados econó-micos alcançados pela empresa”. Tam-bém o aumento de um por cento no pré-mio de produtividade é considerado pe-los trabalhadores “provocatório”. “Os lu-cros que a unidade portuguesa tem vindo a alcançar, numa linha ascensional, le-va-nos a prever que os resultados ainda por divulgar serão repetidos ou mesmo ultrapassados. É por essa razão que os trabalhadores não entendem, nem acei-tam, a falta de sensibilidade da Preh”, acrescentou o SITE-Norte.

O NT tentou contactar a administra-ção da empresa, na Trofa, mas ninguém quis prestar declarações.

Recorde-se que, já em 2015, os tra-balhadores cumpriram alguns dias de greve, também para reclamar aumen-tos salariais.

Passos de Dança promove Gala da Primavera

Quinta da Azenha foi palco da iniciativa