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Famalicenses pentacampeões Bimensal 19 de novembro de 2014 Nº 12 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € pub GNR morre atropelado na variante de Famalicão //PÁG.14 //PÁG.7 Investidos 3,7 milhões em saneamento no Vale do Leça Consulta pública para escolher nome da freguesia //PÁG. 19 //PÁG. 20 //PÁG.9 Sara Moreira homenageada pela autarquia tirsense Circulava na Variante Nascente de Vila Nova de Fama- licão, quando terá colhido um animal. Ao sair da viatu- ra para saber o que tinha acontecido ao cão, o condutor foi atropelado por outra viatura, tendo morte imediata. “Um novo destino, um novo nome”. A comissão para a criação do brasão e novo nome da União de Freguesias de Campo (S. Martinho), S. Salvador do Cam- po e Negrelos (S. Mamede) vai promover uma consulta pública, no dia 7 de de- zembro, para eleição do novo nome da freguesia. Famalicão com projeto pioneiro na educação //PÁG. 3 Direitos reservados

Jornal do Ave edição 12

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Edição de 19 de novembro de 2014

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Page 1: Jornal do Ave edição 12

Famalicenses pentacampeões

Bimensal 19 de novembro de 2014 Nº 12 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

pub

GNR morre atropeladona variante de Famalicão

//PÁG.14

//PÁG.7

Investidos 3,7 milhõesem saneamento no Vale do Leça

Consulta pública para escolher nome da freguesia

//PÁG. 19

//PÁG. 20

//PÁG.9

Sara Moreira homenageada pela autarquia tirsense

Circulava na Variante Nascente de Vila Nova de Fama-licão, quando terá colhido um animal. Ao sair da viatu-ra para saber o que tinha acontecido ao cão, o condutor foi atropelado por outra viatura, tendo morte imediata.

“Um novo destino, um novo nome”. A comissão para a criação do brasão e novo nome da União de Freguesias de Campo (S. Martinho), S. Salvador do Cam-po e Negrelos (S. Mamede) vai promover uma consulta pública, no dia 7 de de-zembro, para eleição do novo nome da freguesia.

Famalicão com projeto pioneirona educação

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2 JORNAL DO AVE 19 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa & Santo Tirso

NIC da GNR de Santo Tir-so efetuou uma rusga a uma residência, em Santiago de Bougado,no concelho da Tro-fa, onde identificou dez sus-peitos e recuperou diverso material alegadamente fur-tado. PaTRíCIa PeReIRa

Dez suspeitos identificados e diverso material furtado recupe-rado. Este foi o resultado de uma rusga a uma residência efetuada pelo Núcleo de Investigação Cri-minal (NIC) da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Santo Tir-so com o apoio de militares do destacamento.

Na rusga, que ocorreu pelas 9.30 horas de quarta-feira, 12 de novembro, na Rua Alexandrino Silva Cruz, em Santiago de Bou-gado, Trofa, foi apreendido diver-so material que se suspeita que tenha sido proveniente de assal-tos a residências e empresas.

Na origem da investigação es-

// Vila Nova de Famalicão

Um homem, professor numa escola em Santo Tir-so, de 40 anos morreu , a 6 de novembro, e duas pesso-as ficaram feridas num epi-sódio que a GNR “tipificou como sendo de violência do-méstica”, referiu à Lusa o te-nente-coronel Vaz Lopes, da GNR de Braga.

Tudo aconteceu na freguesia de Esmeriz, concelho de Fama-licão, na sequência de um esfa-queamento que terá acontecido num cenário de violência domés-tica, de acordo com fonte da PJ. A mulher e a filha menor da vítima mortal apresentavam ferimentos

Professor suicidou-se após episódio de violência domésticaligeiros, adiantou ao PÚBLICO o adjunto de comando dos Bom-beiros de Vila Nova de Famalicão, Sérgio Gomes.

A PJ esteve na habitação, na Rua de S. Martinho, em Esme-riz, a recolher indícios que pos-sam vir a ajudar a compreender o que esteve na origem da situação. Até ao momento, os investigado-res acreditam que o homem se terá suicidado depois de agredir a mulher e a filha. Terá ido bus-car uma faca à cozinha quando a mulher conseguiu fugir e foi pe-dir ajuda a um vizinho.

Segundo a Judiciária, há vários anos que a violência doméstica marcava o dia a dia desta famí-

lia. A relação entre os dois terá piorado recentemente após a mulher ter alegadamente pedi-do o divórcio.

As duas vítimas feridas, a mãe de 39 anos e a filha de 10 anos, fo-ram transportadas para o Hospi-tal de Famalicão. O Comando Ter-ritorial de Braga da GNR disse à Lusa que a mulher foi detida e que o caso foi entregue à Polícia Judiciária, mas ao Público fonte da PJ negou que tivesse sido re-alizada qualquer detenção.

De acordo com o adjunto de comando dos bombeiros, eram 8 horas quando a corporação foi chamada ao local através do Cen-tro de Orientação de Doentes Ur-

gentes (CODU) “para uma situa-ção de agressão na freguesia de São Pedro de Esmeriz”. Quan-do chegaram ao local, já ali se encontrava a GNR que encami-nhou os bombeiros para o quar-to onde se encontrava caído o ho-mem, com cerca de 40 anos, que veio a morrer.

“Socorremos uma vítima do sexo masculino que se encon-trava em paragem cardio-res-piratória e iniciámos as mano-bras de suporte básico de vida”, adiantou o adjunto de comando, acrescentando que os bombeiros contaram depois com o apoio de uma ambulância VMER (Viatura Médica de Emergência e Reani-

mação) do Hospital de Vila Nova de Famalicão.

A equipa médica acabou por declarar o óbito ainda no local. Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) con-firmou à Lusa que o Instituto re-cebeu uma chamada para se des-locar ao local às 7.57 horas, sen-do que a vítima mortal, apresen-tava “uma ferida sangrando no pescoço, sendo vítima de uma arma branca”.

Já “a mulher, apresentava fe-ridas, escoriações e hematomas, ao nível do crânio”, enquanto “a criança apresentava-se com um trauma da mão”.

GNR recupera material furtado em casa

teve um assalto cometido numa empresa, na Trofa, tendo ago-ra a GNR recuperado um berbe-quim e uma serra elétrica que ali tinham sido furtados.

Na busca à residência do prin-cipal suspeito, de 38 anos, a GNR identificou mais nove indivíduos, cujo possível envolvimento em assaltos também está a ser in-vestigado, sendo que três deles têm menos de 18 anos. O suspei-to acabou por ser detido e pre-sente no Tribunal de Santo Tirso, onde lhe foi aplicado, como me-dida de coação, termo de identi-dade e residência, aguardando o julgamento em liberdade.

Os militares apreenderam uma pistola transformada e outra de alarme, duas armas brancas, um gorro, 11 telemóveis, dois com-putadores e mais material infor-mático, um plasma, ferramen-tas elétricas, pequenos eletro-domésticos e maquinaria.

// Trofa

Instituições apresentam projeto à Missão Sorriso

Delegações da Trofa e de Santo Tirso da Cruz Verme-lha Portuguesa, Santa Casa da Misericórdia da Trofa e a aSaS de Santo Tirso apresen-taram candidatura na edição 2014 da Missão Sorriso. PaTRíCIa PeReIRa

Depois de no ano passado ter sido uma das vencedoras da Missão Sorriso com o projeto

“Caixa de Sorrisos”, a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Por-tuguesa (CVP) decidiu partici-par novamente e na área da luta contra a fome. “Porta de Sabo-res – Janela Solidária” é o nome do projeto, que surge por “a res-posta ao nível de cantina social não ser suficiente para a popu-lação carenciada do concelho”.

Com este projeto, a delegação pretende “reestruturar a respos-ta existente e passar a servir o do-bro das refeições, os sete dias por semana, promovendo o empre-endedorismo e inclusão dos uti-lizadores”. “A nova cantina social será um espaço integrado numa resposta de banho e pernoita e permitirá diminuir as situações de carência do concelho, promo-vendo o bem-estar integral de to-dos os utilizadores, emancipan-do-os”, pode ler-se na descrição do projeto.

Também a Delegação de Santo Tirso da CVP apresentou o proje-to “Porque um dia TODOS sere-

// Vila Nova de Famalicão

mos velhos”, que pretende “criar/editar um livro de memórias, ela-borado por pessoas com idade superior a 65 anos”, que aborde

“o ponto de vista desta população no que respeita a vários temas da atualidade do ponto de vista in-tergeracional”. “Com o lucro so-cial deste livro pretendemos equi-par a entidade gestora e as enti-dades parceiras com material or-topédico, fraldas e comparticipa-ção ou pagamento total da medi-cação aos intervenientes”, pode ler-se na descrição.

Já no âmbito do envelhecimen-to ativo, a Santa Casa da Miseri-córdia da Trofa apresentou o pro-jeto “HUMANUS”, que visa “imple-mentar uma nova abordagem aos cuidados prestados a idosos, com base na Metodologia Gineste-Ma-rescotti associada à Terapia mul-tisensorial Snoezelen, que envol-ve cuidadores formais e informais e pessoas cuidadas das duas Es-truturas Residenciais existentes e do Serviço de Apoio Domiciliário”.

“Para que estas pessoas do Apoio Domiciliário possam ser integra-das no conjunto das ações, pro-pomos a aquisição de uma viatu-ra adaptada”, pode ler-se.

A ASAS – Associação de Solida-riedade e Ação Social de Santo Tirso apresentou um projeto na Missão Sorrisos, mas no âmbito da promoção da saúde e bem-

-estar da criança. Com o projeto “Mães Felizes – Espaço destinado ao acompanhamento e prepara-

ção de jovens mães, mães grávi-das e sua família”, a ASAS preten-de que as grávidas “vivam este momento intensamente, cheias de afeto e segurança, dando ver-dadeiras ASAS à VIDA”. “Cons-cientes do aumento da taxa de risco de pobreza das famílias e, especificamente, o impacto nas jovens mães ou mães adolescen-tes e sua família, da relação entre os recursos que existem na co-munidade e as necessidades es-pecíficas desta população, este projeto visa a criação de um Es-paço de Apoio a Jovens Mães, Mães grávidas e sua família, com vista à promoção dos cuidados de saúde e bem-estar da crian-ça”, lê-se na descrição do projeto.

Desde 2012, que a Missão Sor-riso tem apoiado projetos de to-dos os distritos do país, nas áreas da saúde, do envelhecimento ati-vo e da luta contra a fome. Atra-vés da venda de produtos da Leo-poldina nas lojas Continente, en-tre outras formas de angariação, a Missão Sorriso doa verbas que são utilizadas em projetos que promovem a melhoria da quali-dade de vida de crianças, senio-res e famílias carenciadas.

No sítio oficial da Missão Sor-riso (https://missaosorriso.con-tinente.pt/projetos-missao-sor-riso/2014) pode conhecer os pro-jetos a concurso e a votar no seu favorito, ajudando a fazer sorrir quem mais precisa.

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Atualidade// Santo Tirso

Diz quem viu que o gelo atingiu quase meio metro de altura. Durante dez minutos, uma forte queda de granizo pintou a autoestrada número 3, entre as portagens de San-tiago da Cruz, em Famalicão, e Celeirós, concelho de Braga, na manhã de 14 de novembro.

Jorge Lima, camionista, ti-nha saído há pouco da A3 quan-do o granizo começou a cair na-quela zona. “No espaço de um quarto de hora, vinte minutos, vi a traseira do camião carregada de granizo e o condutor do car-ro ao meu lado pediu-me para ti-rar a neve porque ele não conse-guia abrir a porta”, contou ao JA.

Forte queda de granizo condiciona A3

Circulava na Variante Nascente

A circulação na autoestra-da nº 3, no sentido Santo Tir-so Trofa/Porto, esteve desde as 13:35 horas do dia 15 de novembro, bastante condi-cionada devido a dois aciden-tes consecutivos: um despis-te com capotamento e um se-gundo acidente, uma colisão entre dois veículos todos ligei-ros de passageiros.

Os Bombeiros Voluntários Tirsenses estiveram no lo-cal para socorrer as vítimas apoiados por quatro viatu-ras e nove elementos, tendo transportado três feridos para a Unidade Hospitalar. Após a remoção dos veículos efetua-ram também a limpeza de via a fim de restabelecer a nor-mal circulação de trânsito. A Brigada de Trânsito, a Brisa e o SIV da unidade de Santo Tir-so do Centro Hospitalar do Mé-dio Ave também estiveram na operação de socorro.

Acidentes condicionam A3

Um homem, com cerca de 35 anos, caiu do segundo an-dar da sua casa, na rua Profes-sor Torcato Portela, Santo Tir-so, no dia 11 de novembro às 15 horas. A vítima foi assistida no local por uma equipa mé-dica de emergência da VMER . Segundo fontes no local, o ho-mem sofre de paralisia cerebral e encontrava-se sozinho em casa na altura da queda.

O Comando Distrital de Opera-ções de Socorro de Braga foi aler-tado cerca das 11.15 da manhã e para o local foram enviadas qua-tro corporações de bombeiros.

Segundo Ercílio Campos, co-mandante do Comando Distrital de Operações de Socorro de Braga, foram chamados, logo de imedia-to os Bombeiros Famalicenses e os Sapadores de Braga e, mais tar-de, os de Famalicão e Barcelinhos.

A estrada nacional esteve con-dicionada cerca de uma hora. Er-cílio Campos afirmou que o CDOS de Braga foi ainda alertado para uma ocorrência similar na A7, en-tre Fafe e Cabeceiras de Basto.

Na A3, houve um acidente de-vido ao granizo acumulado na es-trada, mas sem feridos a registar.

Granizo quase meio metro de altura

Militar atropelado quando saia do carrode Vila Nova de Famalicão, quan- do terá colhido um animal. Ao sair

da viatura para saber o que tinha acontecido ao cão, o condutor foi atropelado por outra viatura, ten-do morte imediata.

O acidente ocorreu na noite de sexta-feira, 14 de novembro, cer-ca das 20.45 horas. A vítima mor-tal, José Rodrigues, ex-coman-dante da Guarda Nacional Repu-blicana (GNR) da Póvoa de Varzim, com 56 anos de idade, terá para-do na berma da estrada para se inteirar dos estragos provocados pelo atropelamento de um cão, quando foi atropelado mortal-

pub

Caiu do 2º andar

mente por um carro.O condutor de 41 anos, do car-

ro que atropelou a vítima, foi transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave com ferimentos ligeiros na face, pro-vocados por estilhaços do vidro da viatura.

No local estiveram os Bombei-ros Voluntários de Famalicão e a viatura médica do Hospital do Médio Ave que confirmaram a morte do ex comandante da GNR.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) está a investigar o acidente.

// Vila Nova de Famalicão

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Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Cento e quarenta e cinco bombeiros das três corpora-ções de Vila Nova de Famali-cão receberam equipamen-tos de proteção para o com-bate a incêndios. Na manhã de 14 de novembro, Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal, fez a entrega sim-bólica dos equipamentos que foram adquiridos no âmbito de uma candidatura ao Pro-grama Operacional Temático de Valorização do Território, através da Comunidade Inter-municipal do Ave. CÁTIA VELOSO

Dos cerca de 60 mil euros de investimento, 85 por cento fo-ram cofinanciados pelo Fundo de Coesão, enquanto o rema-nescente foi custeado pela autar-quia e o Ministério da Administra-ção Interna.

Com os novos equipamentos, as corporações reforçam a segu-rança de cerca de 50 por cento dos efetivos.

Rui Santos, adjunto do coman-

Bombeiros recebem novos equipamentos de proteçãodo dos Bombeiros Voluntários de Famalicão, considera que esta entrega “também é um incenti-vo ao voluntariado, porque um bombeiro que esteja bem equi-pado e fardado sente-se mais se-guro e confiante para a missão que desempenha”.

Por sua vez, Manuel Antunes, comandante dos Bombeiros Vo-luntários de Riba de Ave reforçou a “qualidade” dos “37” equipa-mentos - os primeiros do género na corporação - e o “reforço da segurança” na atividade de pro-teger pessoas e bens, anuncian-do ainda a chegada de outros cin-co para o fim do ano, que serão entregues por um banco, e de mais alguns pela Autoridade Na-cional de Proteção Civil (ANPC).

Já Bruno Alves, comandante dos Bombeiros Voluntários Fa-malicenses, sublinhou que os equipamentos “vão ajudar mui-to no combate aos incêndios flo-restais” e que “quase todo o cor-po de bombeiros fica equipa-do”. No entanto, “cada bombeiro

não pode ter um só equipamen-to”, pelo que a necessidade con-tinua a existir.

“Antes tarde do que nunca”, considerou António Meireles, presidente da direção dos Fa-malicenses, que sublinhou a im-portância desta entrega, mesmo depois de “um processo longo e penoso que obrigou as associa-ções humanitárias a fazer um in-vestimento este ano em equipa-mentos”.

Para Paulo Cunha, “o mínimo que se pode fazer a quem nos aju-da é dar condições para que nos possa ajudar, a dar conforto, se-gurança e a retaguarda que pre-cisamos para que possamos dor-mir descansados”.

Sobre o facto de os equipa-mentos serem entregues já fora do período de incêndios flores-tais, Paulo Cunha respondeu que foi “o timing possível”.

“Estes processos exigem um conjunto de trâmites a seguir para que se possa proceder à aquisição deste material. Ele foi

adquirido recentemente, chegou à nossa posse há poucos dias e hoje (dia 14) está a ser entregue aos bombeiros”, acrescentou.

Enquanto a corporação dos Fa-malicenses não têm necessida-des prementes do ponto de vista operacional, as outras esperam pela chegada de viaturas.

Segundo Rui Santos, a corpo-ração dos voluntários de Fama-licão “precisa de renovar a frota de ambulâncias”. Já Manuel An-tunes afirmou que os Bombei-

ros de Riba de Ave necessitam de uma Veículo Urbano de Comba-te a Incêndios. “Estamos conven-cidos que vai ser oferecido pela ANPC, mas tem o valor de 250 mil euros, não será fácil adquiri-lo”, sublinhou. A pedido dos presi-dentes da direção das associa-ções humanitárias, Paulo Cunha prometeu atuar junto do Minis-tério da Administração Interna para sensibilizar para a entrada em vigor da lei do financiamen-to dos bombeiros.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave (AHBVRA) vai recorrer à hasta pública para alienar o antigo quartel, atu-almente inutilizado desde que a corporação inaugurou o novo edifício. As propostas podem ser enviadas “até 28 de novembro”. CÁTIA VELOSO

À margem da entrega de no-vos equipamentos de proteção individual aos bombeiros na Câ-mara Municipal de Famalicão, no dia 14 de novembro, Domingos

Antigo quartel dos Bombeiros de Riba de Ave em hasta pública

Silva, vice-presidente da direção da AHBVRA, adiantou aos jorna-listas que o valor mínimo de aqui-sição é de 250 mil euros, o mes-mo que o acordado com a autar-quia, quando esta manifestou interesse em adquirir o edifício. Este é também o valor dos com-promissos que a Associação Hu-manitária assumiu com a cons-trução do novo quartel.

Domingos Silva adiantou que a alienação do antigo edifício “é ur-gente”, pois se, para já, a Associa-ção “está numa situação estável”, daqui a uns dias o cenário pode inverter-se. “Não há dificuldades

financeiras, mas se daqui a uns dias não conseguirmos fazer al-gum encaixe, é óbvio que come-ça a haver, porque os compromis-sos são assumidos e não haverá forma de os honrar. Há sempre forma de os renegociar, mas se isso acontecer, há que ter a cer-teza que as coisas serão resolvi-das”, sublinhou.

A alienação do antigo quartel dos bombeiros foi também um desígnio da direção da Associação Humanitária quando tomou posse. Em dezembro, o mandato termina. Domingos Silva sublinhou que, em assembleia-geral, a direção salva-guardou “a preferência de aquisi-ção do edifício à Câmara”, indo ao encontro do que o executivo mu-nicipal manifestou em reunião de câmara. Recorde-se que, durante a inauguração do novo quartel, em setembro deste ano, tanto o presi-dente do município, Paulo Cunha, como o então ministro da Admi-nistração Interna, Miguel Macedo, manifestaram vontade de unir es-forços para adquirir o antigo edifí-cio dos bombeiros de Riba de Ave para ali instalar a Guarda Nacional Republicana.

Paulo Cunha entregou equipamentos aos bombeiros

Breves

A comissão política concelhia do Partido Social Democrata de San-to Tirso declarou apoio a Virgílio Macedo nas eleições antecipadas da distrital do partido do Porto, que se realizam a 6 de dezembro. O voto de apoio ao atual líder da distrital do PSD foi deliberado, em reunião de comissão política, por unanimidade.

Virgílio Macedo, presidente da estrutura desde julho de 2011, con-vocou eleições antecipadas por considerar premente a resolução das questões internas. No entender do deputado social-democrata “de-pois da aprovação do Orçamento do Estado o partido tem que estar fo-calizado e mobilizado para ganhar as eleições legislativas em 2015”.C.V.

PSD de Santo Tirso apoia Virgílio Macedo

São cerca de 1000 sementes de carvalho que o viveiro da Junta da União de freguesias (UF) de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina e S. Mi-guel) e Burgães vai receber no dia 22 de novembro.

A iniciativa insere-se no projeto “Florestar Portugal 2014”, promovi-da pela Amo Portugal - Associação Mãos à obra Portugal - e que conta com voluntários em todo o país que no mesmo dia vão realizar ações ligadas à natureza.

A inauguração formal conta com a presença representativa de cada escola da UF (EB1/JI), que irá depositar as sementes, e do presiden-te Jorge Gomes, às 9.30 horas, junto ao parque do Matadouro (Rua da Formiga)

UF vai florestar viveiro

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Atualidade// Santo Tirso

Autarquia de Santo Tirso entre as câmaras com menos funcionários

São 369 os funcionários que a Câmara Municipal de San-to Tirso tem neste momen-to, sendo uma das autarquias com menos trabalhadores por mil habitantes. Com LUSA

De acordo com indicadores do Portal da Transparência Mu-nicipal, o número corresponde a 5,92 face à média nacional de 12,66, uma posição explicada pelo presidente da Câmara, Joaquim Couto como um resultado de uma

“visão de médio e longo prazo”.Os dados comprovam que hou-

ve uma variação de 28 pessoas nos últimos seis anos, sendo que em 2008 eram 397, passando em 2013 para 337 e, no presente, au-mentaram para 369.

“Estes números refletem uma visão estratégia de médio e lon-go prazo, assente num equilíbrio entre as necessidades e os recur-sos”, disse à agência Lusa o presi-dente da Câmara de Santo Tirso.

O edil tirsense “não se mostrou surpreendido” pelo facto de o concelho que governa estar entre os municípios que registam me-nor número de funcionários, para-

lelo a Esposende, com uma média de 5,57 por mil habitantes, Leiria, com 5,82, Vila Franca de Xira, com 6,01, Vila Nova de Gaia, com 6,28, Alcobaça, com 6,35, Caldas da Rai-nha, com 6,66, Valongo, com 6,75 e Sintra com 6,90.

“As sucessivas reorganizações administrativas que foram feitas ao longo dos anos tiveram sempre como mote a adaptação da estru-tura técnica e administrativa àqui-lo que foram sendo os compromis-sos políticos dos executivos muni-cipais”, explicou.

Sem referir se esta realidade tem a ver com uma maior ou me-nor dependência de prestações de serviços exteriores, Joaquim Cou-to apontou Santo Tirso com “um bom exemplo” e sugeriu o atual Governo PSD/CDS-PP a “espelhar-

-se” neste concelho.“Em Santo Tirso, não foi preciso

vir o Governo dizer como se faz. Aliás, o Governo deveria era seguir o bom exemplo de Santo Tirso, mas anda há três anos a tentar fa-zer a Reforma do Estado sem qual-quer tipo de resultado. Cá, primei-ro, fizemos o diagnóstico; depois, reorganizámos e, por fim, avalia-mos”, comentou o autarca.

O Departamento de Obras Mu-nicipais de Santo Tirso, que in-clui a Divisão de Serviços Gerais, a Divisão de Serviços Urbanos e a Divisão de Empreitadas, inte-gra o maior número de trabalha-dores (138).

Ao inverso, o Departamento Ad-

ministrativo e Financeiro do qual faz parte a Divisão Jurídica e de Administração Geral, a Divisão de Recursos Humanos e a Divisão de Finanças e Compras emprega 50 funcionários.

Com 90 trabalhadores está o Departamento de Desporto, Edu-

cação, Cultura e Ação Social (soma a Divisão de Ação Social, à Divisão de Educação e Divisão de Cultura e Turismo) e, por último, o Departa-mento de Planeamento e Ambien-te (Divisão de Planeamento e Pro-jetos e Divisão de Ambiente e Divi-são de Obras Particulares) com 61.

Pavimentação das ruas, coloca-ção de iluminação pública e ins-talação de novas redes de sane-amento e energia elétrica. Estas são as intervenções que estão a ser feitas no Bairro D. Olinda, em Pousada de Saramagos, concelho de Vila Nova de Famalicão.

As obras de reabilitação, que abrangem 20 habitações sociais, estão orçadas “em cerca de 300 mil euros” e são da responsabi-lidade da Riopele, que, no âmbi-to de “políticas de valorização do seu património e de responsabi-lidade social”, pretende “autono-mizar cada casa” e “proporcionar uma melhor qualidade de vida aos moradores”, explicou fonte da empresa, em comunicado.

As obras deverão estar total-mente concluídas “até ao final do próximo trimestre”.

Riopele investe 300 mil eurosna reabilitação do Bairro D. Olinda

Inaugurado pelo Presidente da República em 1964, o Bairro D. Olinda – assim batizado em ho-menagem à esposa do fundador da Riopele, Olinda Reis – servia para alojar colaboradores da em-

presa, que tinham de desembol-sar uma renda “simbólica”. Hoje, é habitado por moradores que lá vivem “há mais de quatro décadas e que, direta ou indiretamente, es-tiveram ligados à empresa”. C.V.

“Estamos a criar um grupo de trabalho com o objetivo de de-senvolver esta tarefa e decidimos começar pela proteção civil que é o melhor exemplo do que se faz ao nível do voluntariado em Famalicão”. As palavras são de Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, após a aprova-ção da proposta da criação de uma Bolsa de Voluntários para a área da Proteção Civil.

A capacidade de resposta da Proteção Civil de Vila Nova de Famalicão vai ser reforçada através da criação de um Banco de Voluntários, que vão estar disponíveis para prestar auxílio às forças de segurança e bombeiros do concelho sempre que ne-cessário. A iniciativa inclui um conjunto de medidas de incen-tivo e reconhecimento aos voluntários.

De acordo com o presidente da autarquia famalicense, “este é o primeiro passo de outros que serão dados mais à frente”.

“Temos um grande projeto ao nível do voluntariado, que é criar uma dinâmica concelhia para que as pessoas que tenham uma consciência cidadã bem presente possam colocar essa sua dis-ponibilidade ao serviço da comunidade”, destacou.

P.P.

Protecção Civil com Banco de Voluntariado

// Vila Nova de Famalicão // Vila Nova de Famalicão

Intervenção vai custar 300 mil euros à Riopele

Município Tirsense tem 369 funcionáros

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6 JORNAL DO AVE 19 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

O fumo da fogueira, o frio de outono e o cheiro a castanhas assadas fizeram-se sentir no magusto organizado pela Junta da União de Freguesias (UF) de Santo Tirso, Couto Sta. Cristina, Couto São Miguel e Burgães, no S. João do Carva-lhinho (Burgães).

Foi entre a zona do coreto e dos assadores que as pessoas se concentraram, na tarde de 8 de novembro, a comer castanhas e a beber o tradicional vinho de S. Martinho. Apesar das condições climatéricas pouco favoráveis, o ambiente “animado” fez juntar os convidados à volta da fogueira.

O presidente da UF, Jorge Go-mes, explicou que, este ano, a

União de freguesias com magusto no S. João do Carvalhinho

ideia de festejar o magusto no S. João do Carvalhinho surgiu por-que é um local que “tem as con-dições ideais”, sem o problema de “incomodar” ninguém e num ambiente “resguardado”. “Esta zona de Burgães é uma zona que favorece este tipo de iniciativas”, referiu.

Ao mesmo tempo que os con-vidados festejavam o magusto, os escuteiros improvisaram um bar para a “angariação de fun-dos” das suas atividades. Leitão, bifanas, bolinhos de bacalhau, entre outros, serviram de com-plemento à habitual ementa de S. Martinho.

Jorge Gomes sublinhou que “há uma tendência” para se per-der o hábito de “celebrar o ma-gusto”, adiantando que “não vão

deixar” que isso aconteça. “Hoje 8 novembro, estamos a celebrar o magusto, a tradição, celebrar os nossos costumes”, afirmou.

“Há pessoas que se calhar come-moram mais facilmente o Hallo-ween que é uma palavra que se escreve com dois ‘L’, dois ‘E’ e tem um ‘W’ e não conheço nenhuma palavra em português que te-nha essas letras dessa maneira”, concluiu.

O presidente da UF adiantou ainda que haverá uma “surpre-sa” para o próximo ano que é uma atividade que poderá fazer

“muito furor” e trazer “muito su-cesso” e “nome” a Santo Tirso. Sem desvendar do que se trata, o evento será também em Bur-gães e está ligada à parte popu-lar e tradicional.

Foi com cantigas à desgarra-da que abriu o magusto nas hor-tas do Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, no dia 16 de novembro.

Esta é a segunda edição da ini-ciativa, promovida pela Câmara de Famalicão, em conjunto com os hortelãos.

// Vila Nova de Famalicão

Magustono Parque da Devesa

Apesar do cenário de chuva, a festa manteve-se com anima-ção e natureza à mistura. Casta-nhas, vinho e pão de ló foram al-guns dos petiscos do convívio de S. Martinho.

“Esta é uma forma de se encon-trarem todos, de partilharem ex-periências, de partilharem ideias

e de criarem uma união que eu acho que tem surgido em tor-no das hortas de Famalicão, que tem sido um projeto muito inte-ressante”, explicou Pedro Sena, vereador do Ambiente da autar-

-quia, salientando que começa a ser um “hábito” realizar este magusto.

“Pequenos e graúdos fizeram uma festa a valer,//Com cas-tanhas a estalar todos as que-rem merecer!//A bater palmas e a cantar,//O dia passou a voar.” O Centro Social e Paroquial de S. Martinho Brufe, em Vila Nova de Famalicão, celebrou o seu padroeiro com o tradicional magusto.

Uns sentados e outros de pé, crianças e idosos passaram um

Centro Social de Brufe celebra magusto

“alegre convívio intergeracional” à volta da fogueira, aquecendo as mãos e assando as castanhas.

Na celebração do S. Martinho recordou-se a sua lenda. A his-tória do valente soldado roma-no que entregou a sua capa a um mendigo que entregou na rua e, logo de seguida, o dia cin-zento e de chuva passou a um dia de verão.

P.P.

Castanhas e vinho marcaram programa de S. Martinho, em Burgães

Iniciativa foi promovida pela câmara em conjunto com os hortelãos

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7 19 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Já começaram as obras de construção de 27 quilómetros da extensão da rede de sane-amento no concelho de Santo Tirso, ao abrigo de uma parce-ria do Sistema de Águas da Re-gião do Noroeste e a Câmara Municipal.

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, e o presidente do Conselho de Administração da Águas do No-roeste, Martins Soares, assinala-ram a data com uma visita à fren-te de obra na freguesia de Lame-las, no dia 5 de novembro.

“O início desta obra é uma aspi-ração que tem muitos anos e que resulta do planeamento que a Câmara de Santo Tirso foi fazen-do ao longo dos últimos 30 anos”, destacou Joaquim Couto, afir-mando que “é uma melhoria sen-sível” e um “acrescento à qualida-de” que já havia.

Através do Contrato de Parceria para a exploração e a gestão dos serviços municipais de águas foi constituído o Sistema de Águas da Região do Noroeste, cuja ex-ploração e gestão foi atribuída à Águas do Noroeste, S.A. – empre-sa integrada no Setor Empresarial do Estado, pertencente ao grupo Águas de Portugal, com capitais

“exclusivamente públicos” e da qual o Município de Santo Tirso é

“acionista”, funcionando como En-tidade Gestora da Parceria. O ob-jetivo é “assegurar de forma regu-lar, contínua e eficiente, o serviço, promover a ligação à rede públi-ca para assegurar o adequado tra-

Investidos 3,7 milhões em redes de saneamento

tamento das águas residuais reco-lhidas e garantir a conceção, cons-trução, exploração, manutenção e renovação das infraestruturas”.

No total, serão investidos 3,7 mi-lhões de euros na ampliação e re-modelação das redes municipais de águas residuais até 2015, sen-do que três milhões serão inves-tidos no Vale do Leça e a restante parte na “outra zona do território de Santo Tirso”.

As duas primeiras empreita-das abrangem Lamelas, Guima-rei, Carreira e Refojos. A constru-ção de “cerca de 11 quilómetros”

“de redes de saneamento na União de Freguesias de Lamelas e Gui-marei e na União de Freguesias de Carreira e Refojos de Riba de

Ave foi adjudicada à empresa RC–Rodrigues&Camacho, Constru-ções, S.A., no valor de 986.549,85 euros. Os restantes 16 quilóme-tros, nas mesmas freguesias, fo-ram adjudicados à empresa ABB-

-Alexandre Barbosa Borges, S.A., pelo valor de 1.419.955,87 euros. Ambas as empreitadas têm um prazo de execução de 240 dias.

Os esgotos recolhidos serão en-caminhados para tratamento ade-quado nas ETARES de Água Longa e Agra, integradas no Sistema Mul-timunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Noroeste.

O autarca evidenciou que o “as-peto importante deste serviço (novo) é que os ramais de ligação são gratuitos”. “As pessoas que

fiquem na periferia, na proximi-dade da conduta poderão e de-verão fazer a ligação dos esgotos até 20 metros. O sistema funcio-nará bem se as pessoas fizerem as suas ligações”, explicou. Haverá também tarifas económicas para famílias “numerosas”.

As duas empreitadas são cofi-nanciados pela União Europeia, através do Programa Operacional Temático de Valorização do Territó-rio, no âmbito do QREN e referen-tes ao quadro comunitário anterior.

Martins Soares salientou que esta é a “primeira parceria” no país que junta as infraestruturas em “alta” e em “baixa”. “A Águas do Noroeste já é responsável pelo abastecimento de água em alta no

município de Santo Tirso e o tra-tamento de efluentes também em alta, ou seja, somos nós que recolhemos e tratamos nas infra-estruturas e esta é a primeira in-cursão na baixa que estamos a ini-ciar”, explicou.

O presidente do Conselho de Administração da Águas do Noro-este avançou ainda que foi atribuí-do à empresa o selo de “qualidade de água 2014”, o que significa que a água colocada em Santo Tirso em “alta” é de “altíssima qualida-de” e cumpre “todos os parâme-tros” e “toda a legislação nacional comunitária”. Já a água distribu-ída em “baixa” pela Indaqua está entre as “dez de melhor qualidade” do país, segundo o presidente da Câmara. Na União de Freguesias de Lamelas e Guimarei, este era um anseio já de alguns anos. No total, serão “cerca de 1600 pesso-as” a usufruir deste serviço. “Já há vários anos, que nós, presidentes de junta e outras entidades, está-vamos a pedir e quase que a exigir que fosse feita uma obra destas porque é fundamental para a qua-lidade de vida destas populações”, contou a presidente da Junta da União de freguesias de Lamelas e Guimarei, Maria Lurdes Santos.

Em tom conclusivo, Joaquim Couto lançou um apelo à popula-ção: “As pessoas, as casas, as fa-mílias que estiverem na periferia desta conduta que façam as liga-ções ou que peçam as ligações o mais rapidamente possível, de-pois de a obra estar concluída, tes-tada e começar a funcionar”.

A conclusão das obras está pre-vista para junho de 2015.

Lamelas, Guimarei, Carreira e Refojos serão as primeiras freguesias abrangidas pelo sistema de saneamento

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anual do Jornal

do Ave

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8 JORNAL DO AVE 19 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Virgílio Macedo visita nova esquadra da PSP// Santo Tirso

Acompanhado pelo presi-dente da Câmara de Santo Tir-so, Joaquim Couto, o vereador da Proteção Civil, Alberto Cos-ta, vereadores do PSD-PPM de Santo Tirso, e da deputada so-cial democrata Andreia Neto, o presidente da Distrital PSD/Porto, Virgílio Macedo, visitou as obras de reabilitação do edifício da nova esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP), no dia 17 de novembro.

Este é um projeto de requalifi-cação da antiga cadeia municipal, orçado em “cerca de um milhão de euros”, que resulta de um pro-tocolo estabelecido entre o Muni-cípio de Santo Tirso e o Ministério de Administração Interna, com a duração de 50 anos, a contar da conclusão da empreitada. Virgílio Macedo realçou a parceria entre a Câmara de Santo Tirso e o Gover-no em “dotar” o serviço público, no sentido de “requalificar” um edifício que “não estava” ao ser-

viço e “devolvê-lo” à sociedade. “Nós não podemos continuar a ter um país cheio de edifícios vazios, degradados e a continuar a cres-cer a construção nova. Acho que este é o caminho, o de requalifi-car, de apostar em devolver outra vez aos cidadãos os edifícios pú-blicos que existem e que têm ne-cessidade de fazer essa requalifi-cação”, afirmou.

O social democrata destacou ainda a importância da nota dada pelo comandante da PSP de Santo Tirso de que este é o concelho com

“menor índice de criminalidade”.O edil tirsense, Joaquim Cou-

to, referiu que esta é uma obra que está já em “fase de conclu-são”, sendo que todo o proces-so está a correr “normalmente”. Uma das prioridades deste exe-cutivo é a “requalificação urba-na dos espaços” e “edifícios”, em detrimento da “construção nova”.

“Neste caso concreto, a circunstân-cia de ser uma obra financiada por fundos que exigiam a requalifica-ção de um antigo edifício e não a

construção de raiz de um edifício novo, levou a alguns contratem-pos para encontrar a solução de-finitiva, mas finalmente foi encon-trada, foi protocolada com o Mi-nistério da Administração Interna e está aqui na fase de conclusão”, salientou o presidente.

A deputada do PSD na Assem-bleia da República, Andreia Neto, explicou que esta é mais uma vi-sita inserida no “círculo de visi-tas” que o PSD iniciou já “há bas-tante tempo”. “Tenho acompanha-do desde 2011 toda a intenção do Governo central em requalificar to-dos os espaços públicos. Na altura mantive vários contactos com a tu-tela da Administração Interna e foi encontrada esta solução, que con-sidero bastante positiva”, referiu.

O edil tirsense deu conta ainda da possibilidade da inauguração ser feita no mês de “fevereiro” ou

“março”, sendo que desde a ante-rior visita em agosto deste ano e a atual, as obras decorreram a um

“bom ritmo” concluiu o autarca.

Onze de novembro de 1989 vai ficar marcada na história dos mo-radores de S. Martinho do Campo. Nesta data foi fundada a Escola Bá-sica de S. Martinho, que, este ano, comemora o seu 25.º aniversário.

Nas comemorações, o presiden-te da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, fez uma re-ferência especial ao diretor José Barbosa, “pelo trabalho desenvol-vido” em prol de uma comunida-

“Dia de S. Martinho, Lume, Cas-tanhas e Vinho”. Esta era uma das muitas frases que “decoravam” os ouriços espalhados pelo recinto do magusto municipal, que a Câ-mara de Santo Tirso promoveu na tarde de 9 de novembro.

Aproveitando o bom tempo, os tirsenses juntaram-se no exterior da Fábrica de Santo Thyrso e, ao som do Rancho Folclórico S. Ma-mede de Negrelos, saboreavam o vinho novo e as castanhas quen-tinhas assadas na hora.

Acompanhado pelos vereado-res Ana Maria Ferreira e José Pe-

EB1 de S. Martinhodo Campo completa 25 anos

de que abrange as freguesias de Vi-larinho, Roriz, S. Martinho de Cam-po, S. Salvador do Campo e S. Ma-mede de Negrelos.

Em dia de festa, Joaquim Couto anunciou uma “prenda” a toda a co-munidade escolar: a intervenção no edifício onde é lecionado o primei-ro ciclo e um projeto destinado ao arranjo de parte do exterior do es-tabelecimento de ensino.

P.P.

Inauguração poderá ser feita em fevereiro ou março

Tirsenses comemoram S. Martinho

dro Machado, o presidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, Joaquim Couto, afirmou que esta é uma iniciativa que a autar-quia tem mantido ao longo dos anos, porque “considera ser fun-damental para preservar as tradi-ções e os costumes de Santo Tir-so”. “A Câmara tem de ter uma vi-são eclética das atividades que or-ganiza e promove, pelo que está empenhada em realizar iniciati-vas para todos os públicos-alvo, de cariz mais popular, como é o caso do magusto, e de outra na-tureza”, completou. P.P.

A comissão de festas em hon-ra de S. Tiago da Carreira, de Vila Nova de Famalicão, já começou a trabalhar para angariar fundos para a realização das festas.

No sábado, 15 de novembro, organizou uma feira e take away.

“Dada a elevada afluência ao take away não foi possível satisfazer todos os pedidos pelo que a co-missão agradece a compreen-são, ficando a garantia de melho-rar numa próxima iniciativa. Para quem teve oportunidade de pro-var, maravilhas foram ditas das

S.Tiago da Carreira promove feiraiguarias servidas no take away”, afirmou fonte da comissão, agra-

decendo “a todos os que colabo-raram”. P.P.

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9 19 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Novo nome da freguesia a votação“Um novo destino, um novo

nome”. A comissão para a cria-ção do brasão e novo nome da União de Freguesias de Cam-po (S. Martinho), S. Salvador do Campo e Negrelos (S. Ma-mede) vai promover uma con-sulta pública, no dia 7 de de-zembro, para eleição do novo nome da freguesia. PATRÍCIA PEREIRA

Vale Nascente, Vila Nova do Campo, Vila Nova do Vale, União do Vale ou Campo e Negrelos. Es-tas são as propostas que a comis-são para a criação do brasão e novo nome da União de Fregue-sias de Campo (S. Martinho), S. Salvador do Campo e Negrelos (S. Mamede) vai apresentar em con-sulta pública, apelando que os fre-gueses “votem nos locais habitu-ais”, pois “o futuro da freguesia passa por si”.

O processo para a criação do brasão e novo nome começou em 15 de julho com a apresentação da

comissão, constituída por “36 pes-soas de diversas áreas e quadran-tes, sob a orientação do executi-vo da Junta, tornando o processo o mais democrático e participati-vo possível”. Ao longo deste tem-po, foi distribuído à população um boletim para a recolha de su-gestões para o novo nome e, após

“uma apurada e minuciosa análise às muitas sugestões” que chega-ram e por “um debate produtivo e objetivo”, chegou-se a cinco no-mes, dos “145” apresentados, que serão sujeitos a consulta pública no dia 7 de dezembro. Esta consul-ta pública é um “ato eleitoral aber-to a todos os eleitores recenseados” e que decorre nas habituais mesas de voto. A atual Junta da União, em São Martinho, para os recenseados em São Martinho do Campo, na es-cola da Quelha para os recensea-dos em São Salvador do Campo e na sede da extinta Junta de São Mamede para os recenseados em São Mamede de Negrelos.

Entretanto, e para uma explica-ção mais aprofundada sobre este

processo, a União de Freguesias promove sessões de esclareci-mento. Pelas 21 horas desta sex-ta-feira, 21 de novembro, há a pri-meira sessão no edifício da Jun-ta em S. Salvador do Campo, no dia seguinte, pelas 15 horas, no edifício da Junta de S. Martinho do Campo, e pelas 10 horas de domingo, 23 novembro, no edi-

fício da Junta de S. Mamede de Negrelos.

Também no “fim de outubro”, foi “aprovado em definitivo o novo brasão”, após “várias reuni-ões da comissão”. O novo brasão, que será divulgado “a seu tempo”, foi enviado para o Instituto Por-tuguês de Heráldica “para valida-ção e aprovação institucional” e,

se assim acontecer, seguirá a tra-mitação normal até à sua aprova-ção final nas assembleias.

O presidente da União de Fre-guesias, Marco Cunha, explicou que a criação de um novo brasão é por “uma questão de legalida-de” devido à agregação das juntas de freguesias, enquanto a ideia de criar um novo nome é porque o que foi atribuído pelo Governo é “imensamente extenso e muito difícil de trabalhar”. “Por exemplo nas Finanças, já deixaram cair o S. Mamede e o S. Martinho”, referiu.

Marco Cunha sabe do “receio” que as pessoas têm de que sejam

“obrigadas a mudar os documen-tos de identificação”, mas expli-ca que estas “não vão ter que mu-dar rigorosamente nada”, uma vez que apenas “muda, administrati-vamente, o nome da Junta de Fre-guesia”. “Os códigos postais man-têm-se como sendo S. Martinho, S. Salvador ou S. Mamede. As re-ferências históricas e culturais de cada freguesia vão-se manter”, completou.

Baseando-se na análise das páginas de internet das autar-quias e nas informações aí vei-culadas para a população, a TIAC (Transparência e Integri-dade, Associação Cívica) me-diu o Índice de Transparência Municipal (ITM) de 308 muni-cípios.

PATRÍCIA PEREIRA/CÁTIA VELOSO

Entre a Trofa, Santo Tirso e Vila

Famalicão subiu no Índice de Transparência, Trofa e Santo Tirso caíram

Nova de Famalicão, o concelho trofense foi o que registou uma maior queda, ao cair 145 lugares. Em 2013 estava no 95.º lugar, em 2014 desceu para o 240.º. O con-celho trofense apresenta um ITM de 24, menos 14 que em 2013. A Trofa segue a tendência de outros municípios das áreas metropoli-tanas de Lisboa e do Porto, que poucas contas prestam aos ci-dadãos através dos sítios online.

Recorde-se que o município apre-sentou um site renovado, em feve-reiro de 2014, que entrou em fun-cionamento pouco tempo depois, no âmbito de um projeto de mo-dernização administrativa com-participada pelo QREN/ON2.

Já o município de Vila Nova de Famalicão subiu de 56.º lugar para 17.º no país e para 2.º no Minho.

Em 2014, Famalicão obteve 55 pontos contra os 42 obtidos no ano anterior. Também o concelho de Santo Tirso caiu 30 posições, estando atualmente no 172.º lugar com um ITM de 31 pontos.

O volume e o tipo de informa-ção disponibilizados aos muníci-pes sobre a estrutura da autar-quia, o seu funcionamento e atos de gestão são alguns dos items avaliados, no seio de 76 indicado-res, sendo que a TIAC tem particu-lar atenção à contratação públi-ca e processos relativos ao urba-nismo. Informação sobre a orga-nização, composição social e fun-cionamento do município; planos e relatórios; impostos, taxas, tari-

fas, preços e regulamentos; rela-ção com a sociedade; contrata-ção pública; transparência eco-nómico-financeira e transparên-cia na área do urbanismo são as dimensões onde os indicadores estão inseridos.

Os resultados da segunda edi-ção do ITM foram divulgados pela TIAC no dia 7 de novembro, em Lis-boa. Os autores destacaram que, para o segundo ano de avaliação, contaram com maior colaboração das autarquias.

Citado pelo Expresso, João Pau-lo Batalha, diretor executivo da TIAC, referiu que houve “uma pre-ocupação de muitos municípios, tanto funcionários como eleitos perguntaram, informal e formal-mente, como poderiam melhorar a sua performance”. “Nos contac-tos mantidos, percebemos que ti-nham uma grande preocupação em perceber o que queríamos”, acrescentou.

No contraditório, fase em que as autarquias se podiam pronun-ciar sobre o resultado, houve uma

maior participação: 126 contra 29 de 2013.

Por outro lado, a TIAC registou um recuo, a nível nacional, na área económico-financeira (informa-ção prestada sobre orçamento, mapa de fluxos de caixa, lista de dívidas a fornecedores ou de em-préstimos à banca) e na contrata-ção pública.

No topo da lista surge a Alfânde-ga da Fé, com um ITM de 82, mais 23 que em 2013 e, logo a seguir, Carregal do Sal (72), Torres No-vas (65), Porto de Mós (64) e Mi-randela (64).

“Promover a legalidade demo-crática e a boa governação” é o objetivo da TIAC, uma associação sem fins lucrativos, que represen-ta Portugal na Organização Não Governamental anticorrupção Transparency International.

Para este trabalho, a TIAC con-tou com a parceria de várias en-tidades, entre elas as universida-des do Minho, Coimbra e Lisboa.

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10 JORNAL DO AVE 19 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

Sindicato e trabalhadores concentram-se em frente à Câmara da Trofa

O parque de estacionamen-to do edifício da Câmara Mu-nicipal da Trofa transformou-

-se no palco da manifestação dos funcionários públicos da autarquia, que reclamam a devolução das 35 horas de trabalho semanal. Apesar de 220 terem assinado petição para as 35 horas, apenas cer-ca de 20 estiveram no plená-rio. CáTiA VelOsO

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) convocou uma con-centração e reuniu-se em plená-rio, na manhã de 14 de novembro, para reivindicar que a Trofa “dei-xe de ser a única autarquia do dis-trito do Porto” que ainda não se sentou à mesa para ouvir as aspi-rações dos colaboradores.

“Por email, a Câmara tinha-nos dito que estava à espera da posi-

Fogo deflagrou na cozinha e destruiu sala dos troféus da Associação Recre-ativa e Cultural de Areias. Duas pes-soas foram assistidas devido ao pâni-co. CáTiA VelOsO

A sede da Associação Recreativa e Cul-tural de Areias, no concelho de Santo Tir-so, foi destruída por um incêndio, que de-flagrou na tarde de 10 de novembro. Cerca das 14.30 horas, quando se preparava para entrar no supermercado do qual é proprie-tário e que se situa perto da sede da ARCA, José Ferreira apercebeu-se do fumo e, aler-tado por “uma senhora”, chamou os Bom-beiros. No interior da sede, estava uma se-nhora que explora o bar da Associação e que, segundo José Ferreira, “estava muito

ção da Área Metropolitana do Por-to, mas a verdade é que todos os concelhos que dela fazem parte já assinaram acordos ou estão a praticar as 35 horas de trabalho. Pensamos que a Trofa não é uma ilha e que se deve integrar no gru-po das outras câmaras”, afirmou João Avelino, dirigente do STAL.

A concentração juntou cerca de 20 pessoas, bem menos do que os 220 funcionários que subscreve-ram o abaixo-assinado a reivindi-car as 35 horas semanais. João Ave-lino aponta uma explicação: “O que se assiste é uma certa coação em cima dos trabalhadores para ten-tar que não apareçam em público, mas penso que isto se vencerá com a continuação da luta”.

Segundo João Avelino, “as ra-zões que levam os trabalhadores a reclamar passam pelo aumento de trabalho sem que haja um au-mento salarial, pelo contrário, na prática assiste-se a uma redução

de 14 por cento do salário”.O STAL marcou uma audiência

com o presidente da Câmara para meia hora depois da concentra-ção, mas tão depressa os dirigen-tes entraram como saíram. Segun-

do João Avelino, “disseram que o presidente não estava presente e que o vice-presidente estava em audiência”. “Os trabalhadores me-reciam mais respeito, mas esta é a primeira ação de muitas. Natural-

mente, que voltaremos a insistir e havemos de ganhar o cumprimen-to das 35 horas”, sublinhou.

Recorde-se que, em julho de 2013, a coligação PSD/CDS-PP aprovou na Assembleia da Repú-blica as 40 horas semanais de tra-balho dos funcionários públicos. Na altura, a exercer o cargo de de-putado, o atual presidente da Câ-mara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, foi um dos que votou favoravelmente a proposta decre-to-lei. O Jornal do Ave tentou ob-ter esclarecimentos do executivo municipal durante a manhã de 14 de novembro e até ao fim do dia não obteve resposta. Mais tarde, foi publicado no site da autarquia um comunicado em que o executi-vo reconhece o “direito” de os tra-balhadores se manifestarem e de reivindicarem o horário de 35 ho-ras de trabalho, ressalvando que o horário de 40 horas “é uma obri-gação da lei em vigor”.

Sede da ARCA destruída por incêndio

// Santo Tirso

assustada” e “aos gritos”.Os Bombeiros Voluntários Tirsenses fo-

ram chamados ao local e com seis veícu-los e 18 elementos combateram as cha-mas, que começaram na cozinha e propa-garam para a sala dos troféus. Segundo o segundo comandante da corporação, Vítor Pinto, o incêndio, “ao que tudo indica, ini-ciou no fogão”.

Os soldados da paz extinguiram o fogo cerca de uma hora e meia depois.

Devido ao pânico, duas pessoas foram assistidas no local, tendo uma delas sido transportada para a unidade de Santo Tir-so do Centro Hospitalar do Médio Ave.

A Polícia de Segurança Pública de Santo Tirso também esteve no local para regis-tar a ocorrência.

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11 19 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

Ana Cunha ganhou um novo sorriso, graças a um proje-to desenvolvido pela Clitro-fa. “Trofa a Sorrir” visa dis-ponibilizar tratamentos den-tários a pessoas carenciadas. CÁTIA VELOSO

Vinte e um mil euros. Este foi o valor que Ana Cunha teria de pa-gar pela cirurgia para colocação de dentição completa na Clitro-fa, se não estivesse integrada no projeto “Trofa a Sorrir”, que a clí-nica desenvolve, em parceria com a autarquia.

Ana foi uma das pessoas caren-ciadas sinalizadas pelo município com problemas dentários e que foi acompanhada pela clínica. No dia 7 de novembro, cumpriu um sonho de muitos anos e ganhou um novo sorriso.

Revigorada e feliz, Ana Cunha ainda caiu na tentação de tapar a boca ao ver-se ao espelho depois da cirurgia, um hábito que ganhou por vergonha de mostrar que era desdentada. O filho mais novo, in-clusive, nunca a tinha visto com dentes, pelo que o reencontro pro-metia ser surpreendente.

Depois da cirurgia, teve oportu-

“Conflito ou harmonia de gera-ções?! Eles não me ouvem!” foi o tema do encontro intergeracional, promovido pela ADRAVE - Agên-cia de Desenvolvimento Regional

-, no dia 7 de novembro, no Agru-pamento de Escolas D. Sancho I, em Vila Nova de Famalicão.

Cinco residentes da Torre Sé-nior participaram como orado-res neste encontro, que teve uma temática “desafiante e cada vez mais premente”, onde foram “po-tenciadas reflexões e testemu-nhos de valorização sobre o ciclo de vida e de todas as fases do de-senvolvimento humano, alargan-do para questões como a comu-nicação entre gerações, a promo-ção do bem-estar intergeracional, o bom uso das tecnologias en-quanto ferramentas de proximi-dade social, a boa gestão do tem-po de cada um e do tempo históri-co no qual nos inserimos”.

Os “cerca de 130 participantes”,

A Associação Cultural de Ver-moim (ACV) está a preparar o jan-tar convívio de Natal, a decorrer no dia 7 de dezembro, a partir das 20 horas, no Restaurante Eugénios em Vila Nova de Famalicão.

A Sala Principal do Restauran-te está “totalmente reservada” para os associados das “seis sec-ções”, assim como os seus fami-liares. “Neste dia, serão distingui-

Clitrofa dá novo sorriso a pessoas carenciadas

nidade de fazer uma coisa tão sim-ples, mas impossível para quem tem graves problemas dentários: trincar um morango.

“Foi estranho, não consigo ex-plicar. Fiquei muito feliz, gostei muito da mudança para melhor”, afirmou, depois de brindar com a equipa médica da Clitrofa.

Segundo o responsável da clí-nica, Fernando Duarte, “esta foi a

primeira grande cirurgia realizada na base do protocolo”. “A pacien-te era desdentada total, mesmo com dois dentes, pois não tinham qualquer função. Primeiramente, colocámos implantes dentários, que são parafusos em titânio que são postos no osso, em cima e em baixo. A paciente esteve no reco-bro e, no mesmo dia, colocamos os dentes fixos”, explicou.

Ao abrigo do protocolo, a Clitro-fa tem recebido vários pacientes, alguns com casos mais problemá-ticos que o de Ana Cunha, em que surgem “maxilares atróficos”, em que pessoas “perderam dentes e vão perdendo osso”.

O programa de 2015 “vai con-templar mais pacientes”, garan-tiu Fernando Duarte, que espe-ra que, através “dos patrocínios”,

seja possível englobar o máximo de pacientes possíveis.

Recorde-se que este protocolo foi sugerido pela Clitrofa à autar-quia, que tem a responsabilida-de de facultar a lista de pessoas carenciadas com problemas den-tários. Em troca, os responsáveis da clínica pediram a colocação de placas de sinalização nas vias ro-doviárias da cidade.

Cirurgias ao abrigo do projeto são ferramentas

de estudo

Com o projeto “Trofa a Sorrir”, a Clitrofa garante, paralelamente, a promoção de formação a médicos, uma vez que é “cada vez mais uma referência na área dentária não só em Portugal como também a nível internacional, com maior incidên-cia na Europa e América”, afirmou Fernando Duarte. Exemplo disso é a vinda, em breve, de “médicos italianos” à Trofa, para integrarem uma das formações. As cirurgias aos pacientes integrados no pro-tocolo são acompanhadas pelos formandos, que também podem ter oportunidade de colocar em prática o que aprenderam, sem-pre com o acompanhamento da

“Conflito ou harmoniade gerações?!”

provenientes de várias regiões do país e com percursos bem distin-tos, ouviram estórias de vida par-tilhadas pelos residentes da Torre Sénior. “Num momento da nossa história coletiva em que o núme-ro de reformados e pensionistas é equivalente à dimensão do to-tal da população ativa, é urgente

alterar paradigmas e alertar cons-ciências para uma realidade que é inequívoca. Esta iniciativa é mui-to oportuna e mereceu o nosso apoio desde o primeiro momen-to”, afirmou Amílcar Sousa, ad-ministrador da Torre Sénior – Re-sidências Assistidas das Caldas da Saúde.

AC Vermoim organiza jantar de Nataldas as personalidades do ano em cada uma das secções e distribuí-das lembranças aos patrocinado-res de cada secção”, contou fonte da associação.

A participação no Jantar de Na-tal tem um custo de “oito euros para os participantes até aos dez anos e de 15 euros para os parti-cipantes a partir dos dez anos de idade”. P.P.

A Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão dedica espe-cial atenção à ilustração e ao li-vro infantil, durante o mês de no-vembro.

Das várias atividades progra-madas, destaca-se a Feira do Li-vro Infantil, a decorrer até ao dia

Ilustração e livro infantil em destaque na Biblioteca Municipal

6 de dezembro, e a exposição co-letiva de ilustração “Ler com olhos de ver”. A mostra vai estar paten-te até ao dia 29 de novembro e pretende “dar a conhecer o tra-balho de alguns ilustradores por-tugueses”.

P.P.

// Vila Nova de Famalicão// Santo Tirso

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12 JORNAL DO AVE 19 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

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“Que a comida seja o teu ali-mento e o alimento tua medicina”. Não é ao acaso que a frase de Hi-pócrates está estampada nas pa-redes da Erva Limão, situada em Vila Nova de Famalicão, que tem como principais elementos dife-renciadores “sugerir produtos na-turais e uma alimentação saudá-vel como a melhor proteção con-tra as doenças e a melhor garan-tia para uma vida com qualida-de”. O espaço foi criado por Ricar-do e Sylvie Novais, que acreditam que podem melhorar substancial-mente a saúde de todos com base numa alimentação mais saudável, à base de produtos naturais, fres-cos e biológicos.

Começou por ser apenas uma mercearia com uma seleção de produtos biológicos com garan-

Peças de mobiliário, painéis ou até iluminação. A empresa A.F. Azeve-dos não tem limite para a criativida-de, imaginação e inovação através dos Cut Design. PATRÍCIA PEREIRA

Há 35 anos começou por ser uma entre muitas empresas de metalomecânica de precisão existentes no país, produzindo moldes, cunhos e cortantes até evoluir e fornecer aos clientes o produto acabado. Hoje, graças aos Cut Design, painéis deco-rativos em metal obtidos pela vanguarda tecnológica da empresa, possibilita solu-ções de mobiliário que diferenciam os espa-ços interiores e exteriores. Bplan é a marca destes painéis decorativos em metal que a A.F. Azevedos criou no início deste ano e já estão a conquistar o mundo, muito particu-larmente o Médio Oriente, Angola e o Nor-te de África, e também o mercado nacional, permitindo aplicar os conceitos da arquite-tura, do design e da decoração de interio-res à metalomecânica. O resultado final do trabalho desta empresa famalicense verda-deiramente familiar só encontra adjetivos valorativos para o definir: impressionante, excelente, inovador, criativo e inspirador.

A Bplan teve origem na visão do fundador da A.F. Azevedos, Jaime Azevedo, e resulta da “confluência de fatores como a criativi-

“Erva Limão” vende saúdeNo Dia Mundial do Não Fumador, 17 de novembro, a Câmara

Municipal de Vila Nova de Famalicão, visitou, no âmbito do ro-teiro Famalicão Made IN, a Erva Limão, que comercializa pro-dutos biológicos e refeições pouco processadas. PATRÍCIA PEREIRA

tias terapêuticas preventivas, mas, face ao crescente número de pe-didos, evoluiu também para uma tasca com refeições vegetarianas pouco processadas e com garan-tia de fazerem bem à saúde.

Erva Limão disponibiliza produ-tos alimentares como se de medi-camentos se tratassem e procu-ra introduzir mais alimentos “vi-vos” ao quotidiano alimentar de qualquer cidadão, onde sobres-saem os sumos frescos, pois per-mitem aumentar o consumo de frutas e hortícolas de uma forma muito “suave e agradável”. “São uma excelente forma de começar o dia e habituar os nossos filhos a comer fruta e legumes. Perfeitos para saciar a sede a meio da tar-de ou para acalmar o estômago à noite, antes do sono”, sublinhou Ricardo Novais, licenciado em ci-

ências farmacêuticas e com anos de experiência como farmacêuti-co até avançar para este projeto.

Ricardo Novais vê com enorme satisfação o reconhecimento ao trabalho que vêm desenvolvendo e diz que “o negócio começa pau-latinamente a ser um sucesso”, ca-minhando no sentido de “ajudar a

tornar Vila Nova de Famalicão no concelho número um em medici-na preventiva”. Paulo Cunha, que não escondeu a surpresa pelo “al-ternativo, mas delicioso pequeno-

-almoço” que teve a oportunidade de saborear, assinalou com agra-do a existência e o crescimento deste espaço em Famalicão. “Ofe-

rece uma proposta diferenciadora ao nível da gastronomia no terri-tório concelhio e ajuda a sensibi-lizar as pessoas para a importân-cia de comerem bem e de forma saudável. Ficamos a perceber que é possível comer com muita quali-dade produtos que achamos me-nos apelativos”, concluiu.

Painéis decorativoselevam metalomecânicaa patamar artístico

dade, a imaginação e o investimento tec-nológico e humano”, envolvendo o apoio dos filhos, Filipe Azevedo e Mariana Azeve-do, assim como a veia artística da esposa, Lúcia Carneiro. Neste momento, acrescen-ta Mariana Azevedo, “este produto tem per-nas para andar”, pelo que a empresa “vai avançar com novas ideias para fazer cres-cer a marca dentro e fora do país.

Os pormenores desta inovadora e cati-vante aposta da A.F. Azevedos foram co-nhecidos, no dia 10 de novembro, pelo pre-sidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, em mais uma jornada do ro-teiro Famalicão Made IN. “Ao fim de 35 anos, a A.F. Azevedos mantém-se muito ativa e di-nâmica no seu setor tradicional e soube ser visionária, ousada e atrevida. Ao plastificar o metal a empresa está a demonstrar que o metal também está apto para novas fun-cionalidades e novos mercados e a aumen-tar a sua vocação exportadora”, assinalou.

Com uma faturação anual na ordem dos 4,5 milhões de euros, a A.F. Azevedos inte-gra um grupo empresarial com o mesmo nome que possui mais quatro empresas, contando com um total de 80 colabora-dores. Recentemente adquiriu dois novos equipamentos de corte e soldadura a laser com tecnologia de ponta, num investimen-to de 1,8 milhões de euros.

Proprietários confecionam pequeno-almoço saúdavel

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13 19 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade//Vila Nova de Famalicão

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“Inovação e Competitivida-de das Empresas: desafios de uma estratégia de eficiência coletiva”. Este foi o tema do seminário promovido pela ADRAVE (Agência de Desen-volvimento Regional do Vale do Ave) e o Município de Vila Nova de Famalicão (VNF), no dia 10 de novembro.

Integrado no Projeto “Minho Empreende - Competitividade e Empreendedorismo em Baixa Densidade”, a sessão que decor-reu no auditório da Casa do Terri-tório, no Parque da Devesa, teve como objetivos “debater” as es-tratégias de “inovação” e “mobili-zar” as micro e pequenas médias empresas o Ave para a “necessi-dade de apostar na inovação en-quanto fator de competitividade”.

A sessão de abertura foi feita pelo administrador-delegado da ADRAVE, Joaquim Lima, e pelo vereador da Educação, Conheci-mento e Empreendedorismo de Vila Nova de Famalicão, Leonel Rocha, seguindo-se a interven-ção de José Mendes, vice-reitor da Universidade do Minho e con-sultor especialista em Inovação e Empreendedorismo, sob o tema

“A Inovação na Tradição: constran-gimentos e potencialidades”. On-dina Afonso, diretora executiva da Portugalfoods foi outra das ora-doras, liderando o debate “Setor alimentar: antecipar tendências

Liderança. Esta foi a palavra de ordem na palestra promo-vida pela Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso, no dia 14 de novembro.

A reflexão foi protagonizada pelo Comendador Filipe Vila Nova, representante do Grupo Irmãos Vila Nova, S.A. “Ser um líder é sa-ber servir, saber compreender e saber levar os outros de livre von-tade a fazer coisas grandiosas”, afirmou.

O convite foi feito pelo provedor da instituição, José dos Santos Pinto, devido à “amizade” que tem com Filipe Vila Nova, conside-rando-o “um exemplo de liderança”, uma pessoa “fora do vulgar” e um “empresário de sucesso”.

Durante o ano, a fundação tem vindo a organizar várias palestras “para os funcionários” e para a “comunidade em geral”. “É precisa-mente para os nossos funcionários saberem o que é a liderança e todo o líder tem que servir, o que não serve com certeza não é lí-der”, concluiu José dos Santos Pinto.

Misericórdiade Santo Tirsorecebeu Filipe Vila Nova

ADRAVE e Famalicão unidos no empreendedorismopara vencer”.

Leonel Rocha salientou que este seminário teve como objeti-vo “ajudar as empresas já existen-tes a pensarem para além daquilo que já costumam fazer e que mui-tas vezes está sob o seu alcance e com muita facilidade”. ”Basta é pensar um bocadinho e não estar sempre preocupado só em fazer o que já está feito”, referiu.

Sendo a ADRAVE constituída pe-los diversos municípios do Ave e sediada em Famalicão, o vereador explicou que esta pareceria com o município “tem ainda mais ra-zão de ser” por esse mesmo mo-tivo. “A ADRAVE é um parceiro es-tratégico para pensarmos nas coi-sas que precisamos para o nosso futuro”, disse.

Segundo Joaquim Lima, são 34 as empresas que “já estão criadas” através do projeto “Minho Empre-ende”, sendo que algumas estão a exportar “neste momento” para a Bélgica”. Presente do seminário para dar o seu testemunho, a Life in a Bag - Hortas em Casa- da em-presa Semente Vertical, é um dos exemplos referidos pelo adminis-trador e é “caso de sucesso” em VNF. Ao lado desta, marcou pre-sença também a empresa Meia Dúzia, com o projeto inovador

“Compotas em Bisnagas”.O administrador da ADRAVE

clarificou que o papel da ADRA-VE é “ser um instrumento” e “se-mear a ideia, passando à “criação do negócio”. “O empreendedoris-

mo existe em função da concreti-zação das empresas e dos negó-cios. Não podemos ficar na ideia, pode ser até uma ótima ideia mas temos que forçosamente concre-tizar em negócios”, explicou.

Em tom conclusivo, o vereador Leonel Rocha adiantou que “bre-vemente” no espaço Famalicão Made In irá decorrer uma “refle-xão” sobre o tema “Internacio-

nalização”, aproveitando o livro recentemente lançado pelo em-presário trofense, José Manuel Fernandes, “Caminhos do Expor-tador”.

Ciclo de workshops

Este seminário marcou o iní-cio de um ciclo de workshops na área da inovação e competitivi-

dade das empresas, a decorrer na ADRAVE, durante o mês de no-vembro. A primeira sessão decor-reu no dia 18 de novembro, com o tema Inovação em marketing, se-guindo-se no dia 20 de novembro

“Inovação de poduto” e no dia 24 de novembro “Inovação organiza-cional”. Todos os workshops ini-ciam às 15 horas.

Proprietários confecionam pequeno-almoço saúdavel

Hortas em Casa e Compotas com Bisnagas são dois casos de sucesso em Famalicão

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Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Ladeado pelos diretores de agrupamentos de escolas do concelho de Vila Nova de Fa-malicão, o vereador da Edu-cação da Câmara Municipal esclareceu processo de trans-ferência de competências na Educação. PATRÍCIA PEREIRA/CÁTIA VELOSO

“Para nós a questão do pessoal docente é uma não questão, ou seja, nem sequer foi equaciona-da desde o primeiro momento”. Em conferência de imprensa, Le-onel Rocha, vereador do pelou-ro da Educação da Câmara Muni-cipal de Vila Nova de Famalicão, esclareceu o processo de transfe-rência de competências em maté-ria de educação que o município está a desenvolver com os Minis-térios da Educação e do Desenvol-vimento Regional em estreita arti-culação com a comunidade edu-cativa local.

Da descentralização das cincos grandes áreas fica de fora a ges-tão de docentes, contrariamente às informações que foram vincu-ladas pelos sindicatos de profes-sores, no dia 7 de novembro. “A gestão de professores não está claramente em discussão neste processo”, garantiu Leonel Rocha

Gestão do pessoal docente “nem sequer foi equacionada”

que considerou, no entanto, “que os professores devem ser envol-vidos enquanto agentes educati-vos locais”.

Para o vereador da Educação, colocar “uma complexidade maior que era os atores principais do processo educativo, nomeada-mente do processo de aprendi-zagem”, era tornar este processo

“ainda mais difícil de concretizar”. Leonel Rocha garantiu que os pro-fessores “vão ter o mesmo víncu-lo ao Estado” e “as mesmas regras como tiveram até hoje”.

O vereador da Educação desta-cou o trabalho de parceria e pro-

ximidade existente entre o municí-pio e as escolas durante este pro-cesso que, garantiu, tratar-se de

“de uma territorialização da edu-cação e não de uma transferência direta de competências do gover-no para a autarquia”, uma vez que

“o que está em causa é dar mais au-tonomia a este território que en-volve o município e todos os agen-tes locais. “O processo de even-tual transferência de competên-cias na área da educação aconte-ce, em Famalicão, com a naturali-dade própria de quem tem percor-rido um caminho de autonomiza-ção e de responsabilização, atra-

vés do desenvolvimento de políti-cas e projetos educativos em par-ceria com as escolas adaptados ao território”, referiu.

O processo arrancou em final de maio do corrente ano, quando o município famalicense foi con-vidado pelos Ministérios da Edu-cação e do Desenvolvimento Re-gional a integrar um projeto-pilo-to, intitulado Aproximar Educação, que prevê a descentralização de competências em cinco grandes áreas: a gestão curricular, a ges-tão pedagógica, a gestão de pes-soal não docente, a gestão finan-ceira e a gestão de equipamentos e infraestruturas.

O acordo para a transferência de competências está, neste mo-mento, ainda numa fase embrio-nária, sendo que o contrato só deverá ser celebrado a partir de fevereiro de 2015, tendo depois a duração de cinco anos. Os objeti-vos passam essencialmente pela

“aproximação das decisões aos ci-dadãos, a promoção da coesão territorial, a melhoria dos servi-ços prestados e a racionalização dos recursos disponíveis”.

Para Leonel Rocha, a territoria-lização da educação é, de resto, uma ambição do município que desde há muito tempo se vem

preparando para isto, através, por exemplo, da criação do Conselho Municipal da Educação, por onde passam muitas das decisões to-madas em matéria de educação no concelho.

Esta opinião foi também refor-çada pelo diretor do Agrupamento de Escolas de Pedome, Fernando Lopes, que falou em representa-ção dos vários diretores, afirman-do que os responsáveis pelas es-colas “estão motivados e entusias-mados com esta oportunidade de territorialização da educação”. “É uma oportunidade que não vamos perder”, salientou o responsável.

“Famalicão está a ser alvo do experimentalismo do Governo”

Quem o afirma são elementos da Comissão Polícia Concelhia do PS de Famalicão, que, em co-municado enviado à comunica-ção social, afirmou que o conce-lho está na “liderança de um pro-jeto que passará pela redução de professores e demais pessoal não docente, bem como uma reavalia-ção da capacidade instalada em termos de equipamentos educati-vos”. “Ou seja, menos investimen-tos e mais despedimentos na edu-cação”, completam.

// Santo Tirso

São 31 as escolas do conce-lho de Santo Tirso que vão es-tar abertas à comunidade es-colar, no período de 17 a 30 de dezembro.

No total, foram 1021 os alunos que se inscreveram no programa Mimar. O projeto, promovido pela Câmara Municipal, oferece ativida-des lúdicas gratuitas ao primeiro ciclo, entre as 9 e as 17.30 horas, durante a interrupção letiva das férias de Natal.

“Temos vindo a melhorar as ini-ciativas que proporcionamos aos alunos, acreditando que a brincar também se pode aprender”, expli-cou o presidente da autarquia, Jo-aquim Couto, no final da reunião do executivo camarário, realizada no dia 11 de novembro, onde foi aprovada a contratação de uma empresa especializada para algu-mas das oficinas temáticas.

Depois do “sucesso” alcança-do com o programa no ano letivo de 2013/2014, a autarquia trouxe-

-o de volta, apostando em inicia-

Mais de mil alunos no programa Mimar

tivas com uma “forte componen-te lúdico-pedagógica”.

O projeto envolve cerca de 90 pessoas a trabalhar durante es-tes dias, desde animadores a téc-nicos superiores.

As oficinas temáticas promovi-das pela Câmara de Santo Tirso pretendem “estimular a aprendi-zagem”, numa altura em que os rankings europeus colocam a Edu-cação em Portugal “em declínio”.

Das diversas atividades que

constam no plano, por exemplo, a oficina temática “Números criati-vos”, que tem como objetivo utili-zar o ábaco japonês no desenvol-vimento de competências de ra-ciocínio, concentração, criativida-de, imaginação e cálculo mental.

PSD-PPM ausentaram-sena hora de votar

Durante a reunião fechada de Câmara, os vereadores da coliga-

ção PSD-PPM saíram na altura de votar, segundo informação veicu-lada pela Lusa.

Em causa estava a votação de quatro pareceres prévios relati-vos à celebração de contratos de aquisição de serviços relativos ao programa Mimar. Um dos parece-res reportava-se à contratação de uma empresa para realização das atividades e outro ao transporte.

Segundo garantiu à agência Lusa a coligação PSD-PPM, “não está em causa o programa educa-tivo”, mas sim “a forma”.

Alírio Canceles, do PSD-PPM, afirmou que este executivo “não merece cheques em branco”. O ve-reador da oposição afirmou que o PSD-PPM não vota procedimentos em que não sejam “evidentes” fa-tores como “metodologia”, “con-sulta prévia” e “valores envolvi-dos”, querendo “provas” de que foi realizada uma consulta ao mer-cado para reconhecer várias em-presas candidatas ao serviço.

Na mesma reunião, outro pon-to relativo à prestação de serviços

que visa reformular o sítio oficial da câmara na internet foi apro-vado pela maioria PS, com votos contra da oposição. O PSD-PPM considerou que a atual página do município “está muito boa” e “ser-ve as necessidades”, questionan-do os “valores envolvidos”.

Foi ainda aprovado por unani-midade a adjudicação da requali-ficação do Museu Municipal Aba-de Pedrosa, um projeto do arqui-teto Souto de Moura. O prazo de execução deverá ser de 240 dias, prevendo-se que a consignação venha a suceder no início de de-zembro. A primeira execução tem a ver com a criação de um espa-ço intermédio entre este espaço museológico e o novo Museu In-ternacional de Escultura de Arte Contemporânea, da autoria do ar-quiteto Siza Vieira. Será construí-do também um auditório para 56 pessoas, com mobiliário móvel, de forma a permitir a flexibilida-de da sala e serão criadas sete sa-las de exposição.

Programa Mimar oferece atividades lúdicas a alunos do primeiro ciclo

Leonel Rocha esclareceu transferência de competências na educação

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15 19 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

A iniciativa partiu do trofense José Car-los Oliveira, que há três anos convive de perto com a Esclerose lateral Amiotrófica, da qual padece a sua esposa Ana Célia Sil-va. Artistas pela APELA é o nome do even-to que decorreu no sábado, 15 de novem-bro, na Casa da Música, no Porto sob a for-ma de um jantar leilão e festa de encerra-mento da iniciativa.

Artistas nacionais consagrados como Jú-lio Pomar, Álvaro Siza Vieira, Souto Moura, Nadir Afonso, Armanda Passos, entre mui-tos outros, foram os protagonistas das pe-ças disponíveis em leilão e cujas obras fo-ram cedidas gratuitamente pelos artistas e família, respondendo de forma original ao famoso desafio “Ice Bucket Challenge” (banho gelado) .

O objetivo era solidário e permitiu que 50 por cento do valor do jantar e a totalida-de do valor angariado no leilão, revertesse

“De entre todos os ACeS (Agrupamentos de Centros de Saúde) da Região Norte, o ACeS Grande Porto I – St. Tirso/Trofa foi o que atingiu o mais alto índice de desempe-nho global”. A diretora executiva do ACeS Santo Tirso/Trofa, Ana Tato Aguiar, mos-trou-se satisfeita por este agrupamento ter sido eleito o melhor ACeS de 2013.

A distinção, publicada no site institucio-nal em finais de outubro, foi feita pela Ad-ministração Regional de Saúde do Norte, que “todos os anos” realiza “a avaliação do desempenho de Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) e dos Hospitais da respe-tiva área geográfica”.

Ana Tato Aguiar afirmou que “todos os profissionais de saúde se congratulam de

Trofense impulsiona leilão de obras para financiar a investigação da ELA

para a APELA (Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica).

O programa, com jantar no restaurante da Casa da Música e concerto do Exotismo Sin-fónico - com a Orquestra Sinfónica do Por-to e o Arditti Quartet- tinha um custo de 50 euros e teve início às 18 horas, seguido de jantar às 20.30 horas. Já o leilão teve en-trada gratuita e aberto ao público em geral.

Mais tarde, no bar restaurante, decorreu a festa de encerramento “APELAtive Club-bing” com a atuação de DJs, das 23.30 ho-ras até às 3 horas. Também 50 por cento das vendas apuradas no Bar reverteram para APELA.

Em declarações aos jornalistas José Car-los Oliveira, promotor da iniciativa, adian-tou que a venda das obras de Álvaro Siza Vieira, Nadir Afonso, Armanda Passos, Sou-to Moura, Cargaleiro e Júlio Pomar, entre outros artistas cujos trabalhos foram a lei-lão, resultou num total de cerca de 25 mil

euros.Os restantes cinco mil euros foram ob-

tidos com as receitas do jantar realizado na Casa da Música e dos consumos de bar.

Os fundos recolhidos serão aplicados no estudo de perfis de ADN dos doentes, cujo valor unitário é de 1.950 euros, no âmbito de um projeto internacional - o ProjectMinE

- que integra vários países europeus, os Esta-dos Unidos da América, a Austrália e Israel, e cujo objetivo é descobrir a causa genéti-ca da doença, para que, a partir daí, se pos-

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sam desenvolver a possibilidades de cura.Atualmente sem cura, a Esclerose Lateral

Amiotrófica afeta cerca de 400 a 500 pesso-as em Portugal e um total de 200 mil a ní-vel mundial, sendo que, segundo a APELA,

“só recentemente a indústria farmacêutica se começou a interessar por esta doença”.

A patologia afeta o sistema nervoso pe-riférico, levando à morte progressiva dos neurónios responsáveis por comandar músculos e movimentos voluntários.

Santo Tirso e Trofa eleito o Melhor ACeS 2013

podem oferecer à população que servem, um alto nível de cuidados de saúde”. “O trabalho desenvolvido em 2013 e que con-tinuamos a desenvolver tem tido também maior colaboração e articulação com as Instituições de saúde da nossa área, públi-cas e privadas, bem como um alargado con-junto de entidades de onde se realça as câ-maras municipais da Trofa e de Santo Tir-so”, acrescentou.

A diretora executiva elencou que o “prin-cipal objetivo” é “melhorar a organização em colaboração com os Coordenadores de todas as Unidades Funcionais do ACeS, numa estratégia de qualidade que seja o garante do processo de melhoria contí-nua”. P.P.

// Santo Tirso

No Porto, decorreu um leilão solidário onde foram vendidas pela melhor ofer-ta quase uma centena de obras de artistas portugueses. A receita, no valor de 30 mil euros, será aplicada na luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica.

Desenhos, pinturas e obras de artistas de renome ajudaram a reunir 30 mil euros

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16 JORNAL DO AVE 19 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Santo Tirso

“Colonialismo, Guerra Colo-nial e Descolonização – dos fins do século XIX ao último quartel do século XX”. Este é o tema que marcará o debate de mais uma edição dos En-contros de Outono, uma ini-ciativa promovida pela Câma-ra Municipal através do Museu Bernardino Machado.

A Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão vai acolher acadé-micos, investigadores e diferentes especialistas nacionais, para aju-dar a construir e a compreender a história de Portugal, nos dias 28 e

Pela primeira vez na Penín-sula Ibérica, a exposição Co-me-In, uma das maiores de design de interiores, chegou à Fábrica de Santo Thyrso. A mostra é promovida por dois institutos alemães prestigia-dos - Institut für Auslandsbe-ziehungen e Goethe-Institut.

A exposição que nasceu da parceria entre a Câmara Municipal de Santo Tirso e a Escola Superior de Artes e Design, abriu portas na noite de 7 de novembro.Esculturas, instalações e vídeos assentam numa reflexão sobre as ligações entre a arte e o design e o papel da peça de mobiliário no discurso artístico contemporâneo.

A “Come-In: O Design de Interio-res como Meio de Arte Contempo-rânea na Alemanha” reúne traba-lhos de 25 artistas consagrados, entre os quais Christina Doil ou Dorethee Golz. Muitas das peças foram produzidas para esta mos-tra, sendo que alguns artistas por-tugueses também estão patentes na Come In.

“Santo Tirso começa a ser co-nhecido por ter espaços apro-priados, disponíveis e adequados para exposições desta natureza, além da vontade do próprio muni-cípio de promover este tipo de re-alizações. Em segundo lugar como nós temos uma colaboração com a ESAD do Porto (Escola Superior de Artes e Design), eles são inter-locutores com instituições alemãs e daí resultou também o benefício de ser Santo Tirso aconselhado por eles para a realização da ex-posição”, explicou o presidente da Câmara, Joaquim Couto.

Exposição internacional em Santo TirsoA mostra, passou por países

como Austrália, Nova Zelândia, Singapura e Brasil. Joaquim Cou-to salientou que esta é a segun-da edição de uma exposição des-te género e que a câmara preten-de continuar a promover. “É uma maneira execelente de promover o município na região e além fron-teiras através da arte e através de um conjunto de atividades para-lelas”, referiu.

A ESAD tem vindo a desenvol-ver projetos na área do design al-ternativo, em colaboração com os institutos alemães.

Maria Milano, coordenadora do mestrado de design de interio-res, destacou que o design “vai mais depressa atrás das artes” e só depois “a arquitetura”. “O de-sign se olhar para a arte conse-gue ir mais longe, consegue ante-cipar as tendências de uma socie-dade em contínua mudança, ten-dências socioculturais e necessi-dades mais profundas do ser hu-mano e da sua forma de estar no mundo, que é a forma de habi-tar”, denotou.

Já a diretora do Goethe-Insti-tut, Elisabeth Völpel, classificou a Fábrica como “um lugar espe-cial” em que se pensa “sobre o fu-turo” de uma região que “perdeu a alma industrial”. “Aqui na Fábrica de Santo Thyrso encontra-se ago-ra uma sinergia entre a indústria, o design, a criatividade a inova-ção, a produtividade e a arte por excelência e que a exposição Co-me-In combina todos estes aspe-tos”, completou.

A mostra conta com objetos, es-culturas, instalações, vídeos e in-serções de catálogo, remetendo o público para os anos “80 e 90”. Se-

gundo Renata Goldmann, respon-sável pelo projeto da montagem e curadoria da exposição Come-In, entraram uma série de novos ma-teriais no sentido de comunicação, participação etc.

A Come-In ficará patente até ao dia 14 de dezembro.

Fábrica de Santo Thyrsovai ter espólio do trofense

Alberto Carneiro

Durante a intervenção, Joa-quim Couto adiantou ainda que estará patente, em breve, uma ex-posição permanente das obras do escultor trofense, Alberto Carnei-ro, no espaço da Fábrica de San-to Thyrso.

O processo de transferência do espólio do escultor está “pratica-mente concluído”. Face à ligação de “muitos anos” entre o artista e o município – foi ele que criou

o Museu Internacional de Escul-tura Contemporânea tirsense –, este acontecimento surge natu-ralmente.

O autarca destacou que as obras “enquadram-se perfeitamente nos objetivos gerais da Fábrica” e per-tencem a “um escultor de renome mundial, que tem uma obra mui-to para a frente do nosso tempo”.

Natural de S. Mamede do Coro-nado, Alberto Carneiro é um dos maiores vultos da escultura nacio-nal, que já expôs em vários pontos do Mundo. Foi professor durante 32 anos, mas a arte foi sempre a sua verdadeira ocupação.

Começou na arte sacra aos dez anos e a partir daí nunca mais pa-rou. As obras são sobretudo es-culturas em madeira, material através do qual extravasa a ener-gia da Natureza e tem “uma espé-cie de namoro” durante o proces-so criativo.

Além de ter sido responsável pela criação do Museu Internacio-nal de Escultura Contemporânea em Santo Tirso, o escultor também criou o Museu Internacional de Arte Contemporânea ao Ar Livre de Car-razeda de Ansiães, no distrito de Bragança. Em 1963 recebeu o pri-meiro prémio, na Academia Nacio-nal de Belas Artes. Seguiram-se vá-rios galardões, entre os quais o de Grande Oficial da Ordem de D. Hen-rique, em 1994, e a medalha de mé-rito municipal da Trofa.

Em declarações ao JA, Alber-to Carneiro afirmou que está “em conversações” com o executivo tirsense e que “ainda não há pra-zos” para a concretização, mas que o processo está em “bom an-damento”. O escultor admitiu ter

“gosto” em ceder o espólio ao mu-nicípio tirsense pela “relação mui-to forte” de “30 anos” que tem em

“termos culturais”.

Encontros de Outono ajudam a construir a história de Portugal// Vila Nova de Famalicão

29 de novembro.Entre os principais oradores,

destaque para o historiador Fer-nando Rosas, o Coronel Aniceto Afonso e o General Pezarat Cor-reia. Os dois últimos abordarão os temas na primeira pessoa, ten-do em conta que ambos viveram

“bem de perto” episódios deste pe-ríodo da história nacional.

O presidente da Câmara Munici-pal, Paulo Cunha, apontou que “a história é uma permanente des-coberta de novos factos e novos acontecimentos”, acrescentando que “com a realização destes En-contros de Outono estamos a pro-

mover o debate e o conhecimento da nossa história”.

Com a rubrica do Museu Ber-nardino Machado, o evento “pro-move, valoriza e divulga também o legado histórico e científico de Bernardino Machado”, que na sua obra “O Acto Colonial da Ditadura”, de 1930, afirmava que “o proble-ma colonial consiste, como todo o problema social, numa ques-tão de liberdade”. “A nacionaliza-ção das colónias só se faz pela sua íntima cooperação com a metró-pole, e não é para ditaduras”. Ber-nardino Machado foi uma perso-nagem relevante da 1.ª República

e apesar de ter vivido nos séculos XIX e XX, o seu pensamento man-tém-se atual.

A abertura de Os Encontros de Outono será feita pelo presidente da Câmara Municipal e pelo coor-denador científico do Museu, Nor-berto Cunha, às 9.30 horas, segui-da da primeira intervenção, prota-gonizada pelo professor catedrá-tico de História na Academia Mili-tar, António José Telo, a cargo do tema “Economia e Império Africa-no (do último quartel do séc. XIX ao limiar da I República”.

“A Questão Colonial no Século XIX”; “Doutrina e Ação: o lugar das

colónias e da antropologia na I Re-pública”; “A Questão colonial no Parlamento da Primeira Repúbli-ca”; “O Estado Novo e a Questão Colonial”; “A Questão Colonial na Política Externa do Estado Novo” e “Constitucionalismo e Império: A Cidadania no Ultramar Portu-guês”, serão os assuntos debati-dos no primeiro dia. Já no segun-do dia do evento falar-se-á sobre

“Angola, os brancos e a indepen-dência durante o Estado Novo”;

“A Guerra Colonial (1961-1974) e “O processo da descolonização por-tuguesa (1974-1975).

Exposição reúne 25 trabalhos de artistas consagrados

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17 19 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto

O Desportivo das Aves evitou a derrota ao empatar no último mi-nuto, frente ao Farense, em en-contro em atraso da 14.ª jornada da 2.ª Liga.

O Aves entrou tranquilo na par-tida, perante um Farense inope-rante no ataque. A melhor oca-sião do Farense foi aos 27 minutos, com Yang Tan a cabecear ao poste.

Os avenses conseguiram chegar à vantagem, aos 41 minutos, com Platiny a atirar de cabeça, na se-quência de um pontapé de canto. O atleta da formação avense po-

A equipa B do Vitória Sport Clu-be goleou o Trofense, por 5-1, em jogo antecipado da 17.ª jornada da Segunda Liga, disputado na Trofa.

Com apenas cinco minutos de jogo, Crivellaro inaugurou o mar-cador. Só quase ao fechar do pano, aos 44 minutos, Gilberto fez o se-gundo dos visitantes.

Nos descontos, o Trofense re-acendeu as esperanças com um golo de João Pedro. Mas na se-gunda parte confirmou-se a ob-jetividade do Vitória.

Após mais um empate – o sétimo em nove jogos – frente ao Felgueiras, no dia 9 de no-vembro, a direção do Futebol Clube Tirsense reuniu-se com a equipa técnica e decidiu dis-pensá-la, desde o diretor des-portivo, Mota, até ao treinador, Bernardo Tavares. PATRÍCIA PEREIRA

A ntónio Carvalho, que na época passada treinou a Oliveiren-se, foi o escolhido para comandar a equipa sénior do Tirsense, que disputa a série B do Campeona-to Nacional de Seniores. A equipa técnica é ainda constituída por Ví-tor Oliveira e Ricardo Lima.

Carvalho, como é conhecido no mundo do futebol desde a altura que era jogador profissional, rece-beu o convite da direção na manhã de 10 de novembro, que lhe pediu para “organizar a equipa e fazer com que os sócios acompanhas-sem a equipa”, o que, na opinião

Carvalho escolhido para comandar seniores tirsensesdo técnico, “só se consegue com a equipa a ganhar”. O convite deixou o treinador “muito orgulhoso” por ser “um clube histórico”, estando disponível para “ajudar o clube e mobilizar a massa adepta”.

Contudo, o técnico garante ser “ambicioso”, assim como os joga-dores que “gostam de ganhar”. Na primeira semana, a principal pre-ocupação de Carvalho passou por

“fazer uma equipa e estrutura-la para tentar ganhar o jogo ao Vi-zela”. “É um plantel de qualidade que está desequilibrado num se-tor ou outro. Tenho jogadores po-livalentes. É um plantel que pode dar alegrias à massa associativa do Tirsense”, assegura.

Já o presidente do Tirsense, Fer-nando Matos, explicou que no iní-cio da época propôs-se a fazer

“um campeonato tranquilo”, mas apesar de estar em 5.º lugar bas-ta “uma derrota para entrar numa zona intranquila” e, por isso, era preciso “uma mudança”.

Apesar dos “nomes sonantes do futebol português” a querer trei-nar o clube, o presidente prefe-riu optar por “um treinador com

experiência, que conheça bem o campeonato” e que traga “mais-

-valias”. Na estreia da nova equipa técnica, o Tirsense empatou fren-

te ao Vizela, por 1-1, descendo ao 6.º lugar, com 11 pontos. Na pró-xima jornada, desloca-se ao redu-to de Amarante.

Trofense goleado em casaCrivellaro bisou, aos 52 minutos,

David Caiado aumentou aos 58 e Ricardo, de grande penalidade (89 minutos), a castigar falta de Papa Alassane, que acabou expulso nes-se lance, estabeleceu o resultado final em 5-1.

O Trofense terminou o jogo com oito unidades, fruto de duas expul-sões - além de Alassane, viu verme-lho Rogério por falta sobre João Amorim nos descontos - e da le-são de Bryan Riascos a dez minu-tos do fim. P.P.

Aos 81 minutos do jogo, o Fama-licão sofreu o único golo da parti-da frente ao Felgueiras, a contar para a série B do Campeonato Na-cional de Seniores. Com esta der-rota, o Famalicão desce ao 4.º lu-gar, com 17 pontos, os mesmos que o 3.º classificado (Felguei-ras). No dia 30 de novembro, o Famalicão desloca-se ao reduto de Vizela.

Famalicão desce ao 4º lugar

Também o Ribeirão perdeu com o Amarante, por 3-1, estando em 9.º lugar, com oito pontos. No dia 30 de novembro, o Ribeirão viaja até Vila Real.

Com um empate a zero ficou o jogo entre a Oliveirense e a San-ta Eulália. A Oliveirense, que des-ceu à 7.ª posição, com 11 pontos, recebe o Varzim, no dia 30 de no-vembro. P.P.

Aves empata em Farodia ter aumentado a vantagem, mas Ricardo brilhou ao suster um

“tiro” de Jorge Ribeiro (44).O técnico do Farense, Pedro Cor-

reia, fez duas substituições na en-trada para a segunda parte e a sua equipa melhorou, chegando ao empate pouco depois, num golo de Yang Tan após bom trabalho individual na grande área.

No duelo dos bancos, o treina-dor da equipa algarvia jogou novo

“trunfo” aos 74 minutos, ao lançar o médio Hernâni, que, dois minu-tos depois, assinou o 2-1.

Os três pontos pareciam entre-gues ao Farense, mas a equipa al-garvia, que somou o sexto jogo se-guido sem vencer, não soube ge-rir a vantagem e sofreu a igualda-de num livre executado por Pe-dro Pereira, no sexto minuto de descontos.

O Aves subiu ao 17.º posto, com 16 pontos, e na próxima jornada, a disputar pelas 16 horas de 30 de novembro, desloca-se ao redu-to do Olhanense. Mas antes, pelas 15 horas deste domingo, 23 de no-vembro, defronta o Penafiel. P.P.

Os dias 14, 15 e 16 foram mar-cados por “boas exibições” das equipas da formação da Associa-ção Académica da Didáxis (A2D) em andebol.

As infantis da A2D receberam o Maiastars e venceram por 22-10 sendo que a atleta Rita Passos co-tou-se como a melhor marcadora do jogo somando 11 golos.

Na categoria das iniciadas a vi-

Fim de semana “positivo” para formação da Didáxis

tória foi conseguida com um resul-tado de 27-8 frente ao ABC/ Mana-bola. A atleta Inês Ferreira desta-cou-se como melhor marcadora com 5 golos apontados.

Os minis somaram uma vitória e uma derrota. Uma derrota fren-te ao Maiastars por 18-32 e uma vi-tória por 20-9 frente à equipa do Vermoim. A festa do Andebol este-ve presente em Riba de Ave, com o

pavilhão “cheio de pais” para ve-rem as crianças.

Já a equipa sénior da A2D per-deu por 32-21 contra o Académi-co do Porto. Recorde-se que esta equipa da Didáxis é a mais jovem da 2ª divisão. Destaque para a prestação da atleta Filipa Gon-çalves com dez golos marcados, num total de 46 em seis jogos já realizados.

Carvalho (2º a contar da esquerda) ambiciona bons resultados

// Andebol

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Desporto

Os amantes do Todo-o-Terre-no regressam a Vermoim, em Vila Nova de Famalicão, para a 6.ª edi-ção do Passeio Raid, promovido pela Associação Cultural de Ver-moim para este sábado, 22 de novembro.

Após a concentração, pelas 9 horas, nas instalações da Antiga Fiação de Vermoim, junto à Cape-la, a caravana parte para um per-curso pelos ousados trilhos dos montes famalicenses. Após um retemperante almoço, pelas 13.30

500 ciclistas correm ao lado de Tiago Machado

A 5.ª edição da Bike Tour Tia-go Machado juntou, no dia 9 de novembro, cerca de 500 pessoas, que contribuíram para a Dar as Mãos – Associa-ção de Solidariedade.PATRÍCIA PEREIRA

Durante 20 quilómetros, o Bike Tour Tiago Machado proporcionou momentos de interação, convi-vência e prática desportiva, onde participaram algumas figuras co-nhecidas do mundo do ciclismo, como Delmino Pereira, Nelson Oli-veira, Manuel Cardoso, José Aze-vedo, Bruno Pires, Sérgio Sousa, Daniel Silva, Joaquim Sampaio, Luís Machado e José Rodrigues.

Com o apoio da Associação de Ciclismo do Minho, a atividade ti-nha como objetivo “promover e contribuir para a proteção e apoio

a grupos da população do muni-cípio de Vila Nova de Famalicão mais carenciados e desfavorecidos, prestando auxílio à integração so-cial e comunitária de pessoas em situação de carência socioeconó-mica”. Este ano a instituição bene-ficiária foi a Dar as Mãos – Associa-ção de Solidariedade, que recebeu

“1300 euros” – valor angariado do Bike Tour -, que será aproveitado para “dar continuidade às obras na nova cozinha da instituição”.

Na sua página oficial do Face-book, Tiago Machado denotou que “as condições climatéricas foram as ideais para a prática da modalidade” e agradeceu “aos patrocinadores, pois sem a aju-da deles seria impossível ter che-gado à quinta edição”, e ao “exce-lente grupo de amigos que todos os anos o ajuda a por na estrada

o Bike Tour”. Natural de Vila Nova de Famali-

cão e formado em clubes da Asso-ciação de Ciclismo do Minho, Tia-go Machado venceu a última edi-ção da Volta à Eslovénia. Em 2014 ocupava o terceiro lugar da Volta a França em bicicleta quando so-freu uma queda aparatosa, ten-do sido longamente assistido pe-los médicos. Apesar disso, Tiago Machado insistiu em prosseguir a etapa – faltavam cerca de 100 quilómetros para o final – e con-seguiu não apenas concluir a tira-da como chegar ao final do Tour, factos que levaram o jornal fran-cês L’Équipe a considerá-lo o he-rói da Volta a França de 2014. O ci-clista que representou a NetApp – Endura vai ingressar em 2015 na equipa do ProTour Katusha.

P.P.

O atleta famalicense foi 2.º clas-sificado no Cross Roda dos Ven-tos, realizada dia 9 de novembro-em Oliveira Santa Maria, concelho de Vila Nova de Famalicão. A cor-rer em casa, pela equipa Montakit, o atleta cumpriu o corta-mato de sete quilómetros, em 24 minutos e 41 segundos e ficou a 39 segundos de distância do líder João Cruz (SL Benfica), no escalão de seniores.

A prova foi organizada pela As-sociação Roda dos Ventos e con-tou com o apoio da Associação de Atletismo de Braga.

O Clube Cultural e Desportivo de Ribeirão (Vila Nova de Fama-licão) conseguiu vencer em dois

Quatro atletas da Associação Recreativa de Rebordões, de San-to Tirso, participaram na Taça Na-cional do Centro Português de Ka-raté, que se realizou no dia 15 de novembro, no pavilhão municipal de Castelo de Paiva.

Os juniores Shazod Yusupov (-76kg) e Diogo Machado (-68kg) e

Karatecas de Rebordõesalcançam o pódio

os seniores Diana Silva (-/+68 kg) e Jorge Machado (-75kg) conquis-taram o 3.º lugar.

A prova contou com a partici-pação de “cerca de 200 atletas de todo o país nos escalões de cade-tes, juniores e seniores, nas ver-tentes de kata e kumite”.

P.P. José Azevedo foi 2.º em senioresescalões: em iniciados femininos, com Rita Azevedo, e em iniciados masculinos, com Luís Santos. Ra-fael Sousa terminou em 2.º lugar. Em juniores, Luís Costa ficou-se pela 3.ª posição.

Já o Clube Desportivo S. Salva-dor do Campo (Santo Tirso) viu o atleta veterano Abílio Costa vencer o escalão. António Silva terminou no 2.º lugar.

Equipas da Trofa com bons resultados

O Atlético Clube Bougadense conseguiu o 1.º lugar em vetera-nos femininos, com Deolinda Oli-

veira, que terminou os sete quiló-metros de corta-mato com mais de um minuto de avanço para a 2.ª classificada. No mesmo clube, em iniciados femininos, Alice Olivei-ra alcançou o 2.º posto, enquan-to do lado masculino Rui Rocha fi-cou em 3.º lugar na prova de dois quilómetros. Fábio Rodrigues, em juvenis, terminou na 4.ª posição.

O Ginásio da Trofa conseguiu o 1.º lugar em juniores femininos, com Elsa Maia. No mesmo escalão, Andreia Rodrigues fechou o pódio. Do lado masculino, João Ferreira foi 2.º classificado. Na 3.ª posição ficaram José Silva, em infantis, e Tiago Silva, em juvenis.

Passeio Raid TTem Vermoim

horas, a caravana dirige-se para uma pista de obstáculos, junto ao Pavilhão Municipal “Terras de Ver-moim”. Aí, pelas 16.30 horas, espe-ra-se um espetáculo que “prome-te fazer as delícias de praticantes e de público em geral”. O passeio termina com um jantar e com a

“habitual Noturna TT”. A inscrição tem o custo de “30

euros por pessoa”, com almoço e jantar incluído, e pode ser fei-ta através do 914 085 361 ou 919 323 904. P.P.

Foi de jornada dupla o fim de semana de 15 e 16 de novembro para os escalões de Escolares e Infantis do Riba d’ Ave HC. No sá-bado, os Infantis deslocaram-se a Esposende e venceram o HC Fão por 1-6 na 9ª. jornada do Campe-onato Regional de Sub-13. Com o mesmo adversário, triunfo fol-gado dos Escolares por 0-23 na 9ª. jornada do Encontro Convívio. Os Juvenis do RAHC receberam a ED Viana, em jogo a contar para 3ª jornada do Campeonato Regional de sub-17, com os visitantes a ga-

Riba d’Ave em hóquei em patinsnharem por 1-8. Já no domingo, os Infantis e Escolares voltaram a jogar, recebendo e vencendo o OC Barcelos por 4-1 e 6-3, respeti-vamente. À tarde, os Iniciados do RAHC jogaram em casa contra a ED Viana e perderam por 3-8 na 3ª jornada do Campeonato Regional de Sub-15. Os juniores do RAHC re-ceberam a Juventude de Viana e bateram o seu opositor por 6-5 na 3ª jornada do Campeonato Regio-nal de Sub-20.

Após uma jornada de folga, a equipa sénior do Riba d’ Ave HC

regressa à competição com uma deslocação fora de casa para de-frontar o HC Marco, na 10ª jornada do Campeonato Nacional da II Di-visão – Zona Norte de Hóquei em Patins. O jogo está marcado para as 18.30 horas de sábado (dia 22).

O sorteio da 2ª. eliminatória da Taça de Portugal de Hóquei em Patins 2014/2015, realizado no dia 17 de novembro, ditou um en-contro com o Boavista FC, mar-cado para o dia 13 de dezembro, no Porto.

A primeira prova individual da época 2014/2015 de xadrez da A2D foi disputada no Estádio Munici-pal de Leiria, no dia 15 de novem-bro, com o apoio dos Corvo do Lis.

Entre 119 participantes, figura-ram 17 titulados internacionais e nacionais num total de 27 clubes diferentes. O atleta Luís Silva (CX-

-A2D) conseguiu lugar no pódio (3º. lugar) somando seis pontos.

Já na Supertaça da Associação de Xadrez do Distrito de Braga que

Luís Silva em 3º lugar noCampeonato Nacional Semirrápidas

decorreu no dia 16 de novembro, a equipa do Clube de Xadrez da A2D imperou vitórias no segun-do e terceiro tabuleiros de Bru-no Gomes e Ivo Dias, diante Ser-gey e Alexei Demianchouk, res-petivamente.

Luís Silva e Inês Silva conquista-ram o resultado final em 4-0, com vitórias no primeiro e quarto tabu-leiros perante André Wright e An-dré Pinto, respetivamente.

// Corta-mato Roda dos Ventos

// Xadrez

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Desporto

350 dançarinos na Taça de Portugal e da Europa

“Será a primeira vez que se pro-move no nosso país uma Taça da Europa de Dança Desportiva. É uma honra promover esta pro-va em Portugal e afirmar-nos na promoção de eventos ao mais alto nível da Federação Mundial de Dança Desportiva”. É com or-gulho que a Gindança - Associa-ção de Ginástica e Dança de Fa-malicão organiza a Final da Taça de Portugal em Standard e Lati-nas e da Taça da Europa de Stan-dard de Dança Desportiva.

Paulo Almeida, da Gindança, contou que as provas, que “me-receram a aprovação pela Fede-ração Portuguesa de Dança Des-portiva e Federação Mundial de Dança Desportiva”, vão ter a par-ticipação de “cerca de 160 pares nacionais para a final da Taça de Portugal e 22 pares europeus para a Taça da Europa de Stan-

Vila Nova de Famalicão vai ser contagiada pelos passos de dança de 350 dançarinos. Este sábado, o Pavilhão Municipal vai ser palco da Final da Taça de Portugal em Standard e La-tinas e da Taça da Europa de Standard de Dança Desportiva. PATRÍCIA PEREIRA

dard”. “Estarão os melhores pa-res de cada país europeu a dispu-tar a Taça da Europa em Standard. No caso de Portugal, o par que irá representar as cores nacionais, é também ele famalicense, uma vez que são os atuais campeões nacionais, Sérgio Costa e Rita Al-meida”, denotou.

Segundo o elemento da asso-ciação, a necessidade de trazer esta prova a Famalicão “nasceu da ambição” da Gindança de “dar a conhecer a Portugal, e em par-ticular a Famalicão, o que de me-lhor se faz pelo mundo em ter-mos de dança desportiva”. “Só foi possível com o apoio do Municí-pio de Famalicão, que acarinhou a nossa iniciativa logo que apre-sentada. Os famalicenses podem esperar desde já um grande su-cesso, pois já está esgotada toda a lotação do pavilhão, podendo

ver em direto toda a competição pela TV e site da competição e, posteriormente, em diferido vai ser transmitido na RTP2”, refe-riu, frisando que “o mais gratifi-cante” para a Academia é o facto de ter “famalicenses a represen-tar Portugal”.

Cabe a Vila Nova de Famalicão receber aquela que é a primei-ra edição da Taça da Europa de Dança Desportiva em solo luso. Várias são as mensagens que têm chegado ao concelho, algu-mas dos principais representan-tes do desporto nacional e inter-

nacional, nomeadamente da mo-dalidade. É o caso do presidente da Federação Mundial de Dança Desportiva, Carlos Freitag, que agradeceu e elogiou todo o tra-balho realizado na organização da iniciativa.

Na opinião do presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, ao aco-lher a competição europeia em Famalicão, Portugal “volta a dar mostras da sua capacidade em organizar eventos de dimensão internacional”. O mesmo refere o Secretário de Estado do Despor-to e Juventude, Emídio Guerrei-ro, para quem a realização destes dois eventos em Famalicão “con-tribui, inequivocamente, para a notoriedade do desporto portu-guês a nível internacional e para a afirmação do país como local privilegiado para a realização de grandes eventos desportivos”.

Para mais informações sobre a competição, pode consultar em www.eventogindanca.com ou na página da Taça Europa, ou www.worlddancessport.org.

Par famalicense sagrou-se pentacampeão Nacional de Adultos Latinas do Circuito. Também os pares Sérgio Cos-ta e Rita Almeida e Rafael Al-meida e Sara Peixoto sagra-ram-se campeões nacionais. PATRÍCIA PEREIRA

Bárbara Ribeiro e Alexandr Nabiullin sagraram-se pentacam-peões Nacional de Adultos Latinas do Circuito, tendo ficado apurado como o primeiro par nacional a re-presentar Portugal no Campeona-to do Mundo e no Campeonato da Europa de Adultos Latinas do pró-ximo ano.

Depois da sua participação favo-rável para o palmarés no Campeo-nato do Mundo de Adultos Latinas da Federação Mundial de Dança Desportiva, na República Checa, em outubro, o par, a representar os Alunos de Apolo de Lisboa, con-quistou o penta, numa competição que decorreu no dia 8 de novem-bro, no Entrocamento.

A representar os Alunos de Apo-lo de Lisboa, o par famalicense está “muito feliz” por ter conquis-tado o título, mas, acima de tudo,

Famalicenses são pentacampeões nacionais“o reconhecimento de todo o tra-balho, esforço, dedicação e empe-nho” que tiveram ao longo destes cinco anos. “Estamos juntos des-de abril de 2010 e desde então nunca perdemos o ranking na-cional, o que é super gratificante. O nosso professor, Alberto Rodri-gues, diz que ganhar é fácil, difí-cil é manter o primeiro lugar, por-que todos querem estar no nosso lugar. Por termos alcançado este sucesso estes cinco anos senti-mos um enorme orgulho”, deno-taram em entrevista ao JA. Para o par famalicense é “um prazer e orgulho muito grande” saber que Vila Nova de Famalicão recebe

“tão importante prova internacio-nal, como uma Taça da Europa de Standard”. “A nossa área compe-titiva são as danças latinas, des-te modo vamos disputar a Taça de Portugal no escalão de Adul-tos Open Latinas. O objetivo é vol-tar a vencer a Taça e poder sentir o apoio de todos que nos acom-panham normalmente de longe, mas que desta vez vão poder es-tar pertinho a ver-nos e isso dá um enorme calor e entusiasmo”, referiram, afirmando que contam com “todos os famalicenses, es-

pecialmente os alunos, amigos e familiares que aderiram com tan-to entusiasmo para os apoiarem”.

Já pelo terceiro ano consecu-tivo, Sérgio Costa e Rita Almei-da, em representação da Acade-mia Gindança/Alunos Apolo, sa-graram-se campeões nacionais de adultos Open de Standard no circuito nacional dança despor-tiva, na última jornada do Circui-

to Nacional de Dança Desporti-va, que decorreu nos dias 8 e 9 de novembro, no Entrocamento. O par também conquistou o títu-lo de campeão nacional de Stan-dard e, por isso, é o representan-te de Portugal no próximo ano no campeonato do Mundo e Europa.

Rafael Almeida e Sara Peixoto, em representação da Academia Gindança/Alunos Apolo, sagra-

ram-se, pela primeira vez, cam-peões nacionais de juventude Open Standard no circuito nacio-nal de dança desportiva e serão os representantes de Portugal no próximo ano no Campeonato do Mundo e da Europa. Estes dois pares esperam conquistar a Taça de Portugal, que decorre este sá-bado, no Pavilhão Municipal.

// Vila Nova de Famalicão

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// Santo Tirso

“Uma homenagem destas é sempre importante, porque são estas homenagens e este reco-nhecimento que nos fazem que-rer continuar a trabalhar para al-cançar novos resultados e para as pessoas sentirem ainda mais or-gulho em nós”. Sara Moreira, atle-ta de 28 anos que terminou em 3.º lugar a Maratona de Nova Iorque, sentia-se “muito orgulhosa e mui-to feliz” pela distinção que rece-beu da Câmara Municipal de Santo Tirso, numa cerimónia que decor-reu no dia 14 de novembro, no sa-lão nobre dos Paços do Concelho.

A maratonista “não estava à es-pera” de ter “uma sala cheia de gente” à sua espera e isso deixou-

-a ainda “mais nervosa do que no dia da competição”, pois conside-ra ser “sempre pouco aquilo que possa dizer e agradecer às pesso-as que estiveram” presentes.

Sara Moreira, especialista em provas de fundo e meio-fundo, foi convidada a participar na Ma-ratona de Nova Iorque pela orga-nização, tendo-se preparado du-rante dois meses, correndo cerca de 200 quilómetros por semana. Quando cortou a meta em 3.º lu-gar, a atleta tirsense afirmou que sentiu “uma emoção enorme, um orgulho e uma satisfação que não tem palavras para descrever”, re-

Sara Moreira homenageada pelo sucesso na Maratona de Nova Iorque

A atleta Sara Moreira foi distinguida pela Câmara Municipal de Santo Tirso pelo exemplo de dedicação e esforço para as ge-rações mais novas e pelo sucesso desportivo na Maratona de Nova Iorque 2014. PATRÍCIA PEREIRA

velado através da sua “cara” e a “forma como terminou” e “feste-jou”. Para si, “o momento mais di-fícil” da maratona foi “aos 36 qui-lómetros, quando estava em 3.º lugar isolada, e teve que “saber gerir a emoção de querer chegar ao fim naquele lugar e de não ter a certeza se iria conseguir”. “Foi sem dúvida o momento mais difí-cil que passei, tive que dar a volta e tive que acreditar que ia conse-guir entrar no Central Park em 3.º lugar. Foi o que acabou por acon-tecer”, recordou.

Apesar de já ter sido campeã da Europa, Sara sabe que a projeção deste resultado foi “muito grande” e que o impacto que teve na comu-nicação social colocava-a como

“imagem de Santo Tirso” e, por isso, vai “continuar” com o seu trabalho para deixar “todos os tirsenses or-gulhosos”. O “grande objetivo” da sua carreira é “um grande resulta-do nos Jogos Olímpicos”, mas até 2016 espera ter “outros momentos importantes”. “Os próximos obje-tivos são os objetivos do meu clu-be, do Sporting, e são bastantes. Em termos individuais ainda não tenho nada definido, não sei se irei correr outra maratona no próximo ano ou não, ainda estamos a pen-sar”, asseverou.

Na cerimónia, também o seu fi-lho Guilherme, de um ano, rece-

beu uma medalha que replicava a que a mãe recebeu na prova de Nova Iorque. Sara fica “eterna-mente agradecida” por esta ho-menagem, pois foi ele “o gran-de responsável deste resultado”.

“O Guilherme é uma inspiração e pensei muito nele durante a cor-rida”, completou.

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, sentiu-se “muito orgulho-so por poder homenagear a Sara, que se destacou brilhantemen-te em Nova Iorque e noutras pro-vas”. Tal como tem feito “noutras

situações”, o edil referiu ser “fun-damental” marcar “estes atos”, que “servem de exemplo para a comunidade em geral, sobretu-do para os mais novos, para se agarrarem ao trabalho, na procu-ra do sucesso, do sonho e da am-bição”. “Quando falo em ascen-são e da promoção do concelho, temos como prioridade a promo-ção do concelho internamente e externamente e a Sara Moreira é desde alguns tempos, mais ago-ra, uma excelente embaixadora do concelho de Santo Tirso e de Portugal”, garantiu.

Joaquim Couto explicou que também quiseram “destacar o Guilherme”, por ter sido “a lem-brança, o pensamento e a imagem que a ajudou a ultrapassar as di-ficuldades da prova, que é violen-tíssima e tem momentos de que-bra”, mas também para impulsio-nar “a natalidade”. “Uma atleta de alta competição de nível mundial teve tempo para engravidar, para criar um filho e para pensar nele. Também quisemos deixar para a população e para o país essa men-sagem de que não há desculpas para não ter filhos”, concluiu.

Sara e Guilherme horam homenageados pela autarquia

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Dois mil inscritos na 1ª Meia e Mini Maratona de FamalicãoDesporto

// Vila Nova de Famalicão

Sara Moreira apela à participação dos famalicenses

“Estou satisfeito mas não estou contente como é eviden-te. Estamos a perseguir os 3000 e vamos ver se conseguimos lá chegar, porque impossível não é nada”, afirmou Jorge Teixeira, realçando que estão reunidas

“as condições” para um evento de “referência nacional e inter-nacional”.

Recorde-se que a primeira Meia Maratona de Famalicão re-aliza-se a 30 de novembro pelas 10 horas e é organizada pela Run-porto, em parceria com a Câma-ra Municipal de Famalicão. A pro-va terá uma corrida cronometra-da de 21.097 metros e irá integrar uma caminhada de 5 000 metros, sem espírito competitivo, com partidas e chegadas no Parque de Estacionamento da Casa do Território, na Devesa.

“Habituado” a correr neste tipo de provas, o presidente da Câ-mara, Paulo Cunha, também irá participar. “Já fiz algumas deze-nas de meias maratonas, é a pri-

Dois mil. Este é o número de inscritos, até ao momento, para a primeira Meia e Mini Maratona de Famalicão. O anúncio foi dado pelo diretor da Runporto, Jorge Teixeira, na apresenta-ção oficial do evento, que decorreu no dia 18 de novembro, na Casa do Território (Parque da Devesa).

meira vez que eu vou fazer em Famalicão, é a primeira vez que cá se realiza. Vou estar com to-dos à partida, muitos chegarão mais cedo do que eu à meta mas vou também chegar em bom es-tado e acima de tudo fazer desta prova, uma manhã em que o des-porto e a saúde andarão de mãos dadas em Famalicão”, referiu, sa-lientando ainda a importância da prova que tem como “ambição” de “formar desportistas”, e de

“potenciar” a prática do desporto.Sara Moreira, a atleta tirsen-

se que conseguiu um 3º lugar na Maratona de Nova Iorque, será a madrinha da prova. “Vou estar em Famalicão, não para correr, mas para apoiar e aplaudir. Des-de já deixo um apelo a todos os famalicenses que saiam à rua: quem não for competir ou treinar ou desfrutar da corrida que saia para apoiar, para aplaudir os atle-tas que bem precisam”.

A iniciativa conta para já com pelo menos cinco atletas de uma

“start list”, entre eles Jéssica Au-

gusto (individual), Ricardo Ri-bas (SLBenfica), Madalena Silva (ACR Conde), Rosa Soares (U D Varzea) e Filomena Costa (ACD Jardim da Serra). “Nos próximos dias vão haver mais nomes e es-tamos a horas de ter confirma-ções de estrangeiros também”, destacou o diretor da Runporto. A prova tem uma vertente solidá-ria, sendo que de cada inscrição,

um euro vai para a APPACDM de Braga. Como reforço, a EDP Gás, patrocinadora oficial do evento, associou-se à causa e doará cin-co mil euros à instituição. Até 21 de novembro as inscrições têm um custo de cinco euros e as ins-crições de última hora (28 e 29 de novembro) custam oito euros e devem ser efetuadas na Casa do Território. Devido ao “sucesso”

esperado da prova, Paulo Cunha salientou que o evento “não vai ficar por aqui”. “No que depen-der de nós, fazemos desta uma primeira iniciativa e não uma ini-ciativa. Todo o investimento que está associado a esta prova faz com que ela só tenha sentido se houver continuidade”, concluiu.

“Ajude-nos a ajudar!”. Este foi o lema da Caminhada e Passseio BTT Solidários, pro-movido pela secção despor-tiva da Associação Humani-tária de Bombeiros Voluntá-rios de Vila Nova de Famali-cão (AHBVF), que decorreu no dia 16 de novembro.

Foram “cerca de 600” as pesso-as que participaram na ação, di-vididas entre a caminhada que englobava um percurso citadino pelas ruas da cidade, e o passeio BTT de 25 quilómetros por zonas citadinas e de monte.

Para além da “promoção do desporto e da saúde”, a atividade teve um cariz solidário. A partici-pação não careceu de qualquer custo de inscrição, pelo que foi apenas pedido aos participantes um ou mais alimentos para cons-truir cabazes de Natal. “É partici-par por um alimento para que a

Caminhada e Passeio BTTangariaram cerca de três toneladas

gente agora no Natal possa aque-cer o coração daqueles que mais precisam em Famalicão”, expli-cou Filipe Martins, presidente da secção desportiva.

Na primeira edição em 2013, “todas as freguesias” foram coro-adas com “cinco” cabazes cada uma, num total de 300 cabazes, dos quais 265 foram distribuí-dos por famílias necessitadas e os restantes entregues a voluntá-rios do corpo de bombeiros que atravessavam dificuldades. Este ano, Filipe Martins “esperava ul-trapassar a meta” do ano passa-do e conseguiu. Segundo infor-mações da secção desportiva da AHBVF foram angariadas “cerca de três toneladas” de alimentos,

“mais” do que no ano anterior.Os pilotos Luís Silva e Tiago

Reis, naturais de Famalicão, e que conduzem no Campeonato Nacional de Montanha, foram os padrinhos do evento. “Nós pen-

samos que não, mas no nosso concelho há quem passe fome e é necessário que haja estas ini-ciativas e que haja voluntários que tentem ajudar”, afirmou Luís Silva.

Já Tiago Reis realçou o núme-ro de pessoas presentes, como um sinal de que Famalicão “está unido” e “quer ajudar quem mais precisa”.

Trampolins de Santo Tirso – Clube de Desporto e Aventura está a preparar uma prova de BTT e de caminhada para este sába-do, 22 de novembro.

O ponto de partida é o Campo de Futebol de Lamelas, em San-to Tirso. A caminhada tem início pelas 9.30 horas e o Ori BTT e Ori Pedestre pelas 10 horas. No final das provas, previstas pelas 14 ho-ras, segue-se a comemoração do S. Martinho, com um magusto. As inscrições devem ser feitas até ao dia 20, através do 914 061 281 ou do email [email protected]. A taxa de ins-crição varia entre o 1.50 e os cin-co euros, consoante a idade e se é ou não atleta federado. “Estes percursos podem ser realizados individualmente, a pares ou em grupo, podendo ser acompanha-dos por monitores para forma-ção técnica durante a prova, dis-ponibilizados pela organização”, avançou fonte do Clube. P.P.

Clube de Desportopromove Aventura

// Vila Nova de Famalicão

Iniciativa angariou cerca de três toneladas de alimentos

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22 JORNAL DO AVE 19 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Liga Toupeira 2015 junta nove equipas

Primeira jornada está marcada para 10 de janeiro

Liga Toupeira Futsal 2015. Esta é a 2ª. edição do torneio de futsal de veteranos, pro-movido pela Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina e S. Mi-guel) e Burgães. A apresenta-ção oficial decorreu no dia 13 de novembro e contou com a presença de algumas equipas envolvidas.

Segundo o presidente da UF, Jorge Gomes, o objetivo do tor-neio é reunir veteranos com “mais de 35 anos” que em tempos já par-ticiparam em torneios concelhios e que estavam “parados” em ter-mos desportivos, aliando a isso a promoção das associações e equipas participantes e o “con-vívio”, não só entre os anfitriões mas também com a população em geral.

Depois da primeira edição que terminou em junho, a ideia sur-giu novamente porque apesar de haver aspetos “negativos”, os

“positivos têm mais relevo e mais peso”. “No final do torneio colo-

camos num prato os aspetos po-sitivos e no outro prato os aspe-tos negativos e chegamos à con-clusão que os aspetos negativos vão perdurar sempre, porque são aspetos que têm a ver com a inte-ligência emocional das pessoas, com a competitividade, da forma como as pessoas dão valor aqui-lo que estão a fazer e que querem ganhar e, muitas das vezes, não acontece e ficam chateadas”, ex-plicou Jorge Gomes.

No total, são nove os grupos a participar (14 jogadores por equi-pa) na competição- Associação Desportiva de Tarrio (ADT); Asso-ciação do Bairro Cultural e Des-portiva (ABCD); Associação Re-creativa do Areal (ARA); Associa-ção Unidos de S. Bento da Batalha (AUSBB); Casa do Benfica de San-to Tirso (CBST); Futebol Clube Tir-sense (FCT); Ginásio Clube de San-to Tirso (GCST); Núcleo de Spor-ting de Santo Tirso (NSST); União Desportiva e Cultural de Santo Tir-so (AB92) -, num sistema de cam-peonato com 18 jornadas, com as equipas a jogarem entre si duas vezes e cujo prémio é uma taça.

Cada jornada realiza-se no mes-mo dia e os jogos realizam-se uns após os outros. “Em termos de as-sociações desportivas temos qua-se todas albergadas”, disse o pre-sidente. No caso do GCST é estreia, o que “poderá possibilitar” a hipó-tese de alguns jogos se realizarem no interior do ginásio. As restan-tes competições intercalam entre os recintos da ARA, poliodesporti-vo de Merouços e poliodesportivo de Juncal.

O regulamento do torneio segue

as normas atuais do futsal nacio-nal, com a particularidade de cada equipa ter de pagar uma caução de 75 euros. Por sua vez, a União de Freguesias assegura os recin-tos, troféus e árbitros.

Este ano, há uma novidade: para além do torneio, oito das nove equipas disputarão também um lugar na Taça Toupeira, num siste-ma de eliminatórias. Sendo nove equipas a jogar, haverá lugar a um jogo extra para definir as oito equi-pas qualificadas para os quartos

de final. O sorteio realizado pu-blicamente durante a apresenta-ção ditou o duelo entre o ARA e o FCT. O vencedor da Taça Toupeira defrontará a equipa vencedora do Torneio Liga Toupeira Futsal 2015, na Supertaça, a disputar no início da próxima época. Já na Liga Tou-peira, o sorteio ditou a folga do AB 92, na primeira jornada que está marcada para o dia 10 de janeiro, em local e hora a designar.

O final da época está marcado para o dia 20 de junho, onde de-corre o “Jogo das Estrelas”, dis-putado entre a equipa vencedora da Liga Toupeira 2015, a equipa All Star e a Equipa das Estrelas. A en-trega de prémios e o jantar de en-cerramento estão marcados para o mesmo dia.

800 euros para as associações

Ainda durante a apresentação da Liga Toupeira 2015, o presiden-te doou 100 euros a cada associa-ção que participou na edição ante-rior. Um “ato simbólico” de “reco-nhecimento” e “esforço” dos inter-venientes, segundo Jorge Gomes.

Ana Ramos e Hugo Novais, am-bos atletas dos Trampolins do Gi-násio Clube de Santo Tirso, con-correram no Campeonato do Mun-do de Trampolins, que decorreu em Daytona (EUA), nos dias 15 e 16 de novembro.

No escalão 15/16, Hugo Novais classificou-se em 26.º lugar entre

Foram “muitas as dezenas” de atletas do andebol da Associação Cultural de Vermoim (ACV) a entrar em campo durante o fim de sema-na de 14, 15 e 16 de novembro.

A equipa Júnior Feminina inau-gurou com uma vitória por 4-12 na visita a Penafiel, frente à AD Laga-res. Já no sábado (dia 15), os Mini jogaram contra as formações da MaiaStars e da Didaxis, em Riba D’Ave, deixando “auspiciosas ex-pectativas”.

Por sua vez, as iniciadas ven-

Andebol ACV com bons resultados

ceram o AC Fafe, num resultado de 11-20.

Numa deslocação a Leça, em fim de semana de jornada dupla, a equipa júnior feminina venceu ainda a formação local. “Mais do que a prática desportiva e arroja-da entrega a uma modalidade me-nos conhecida, o projeto de Ande-bol ACV afirmou-se assim em novo fim de semana como verdadeiro projeto de integração e difusão desportiva, social e pedagógica”, lê-se em comunicado.

Uma distância de 280 metros com uma inclinação média de 20.8 por cento. Estes são os in-gredientes do Sanguinhedo Apik, prova de ciclismo organizada pela Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina e S Miguel) e Burgães e homolo-gado pela Federação Portugue-sa de Ciclismo.

Na prova, que se realiza a partir das 21 horas deste sábado, 22 de novembro, serão premiados “os melhores tempos”, mas também a melhor corredora - “Best Wo-

Sanguinhedovai por ciclistas APIK

man”, a melhor bicicleta clássica - “Best Classic” e bicicleta mais ori-ginal - “Best Original”. Além do ca-riz competitivo, o evento tem uma dimensão solidária, pois “sobre cada inscrição reverterá um valor para a compra de material para as corporações de bombeiros de Santo Tirso”.

O ciclista profissional de Santo Tirso, Sérgio Sousa, é o padrinho da prova, estando ainda confirma-das a presença de ciclistas profis-sionais, como Nuno Ribeiro (ven-cedor da Volta a Portugal em bici-

cleta 2003), Ricardo Vilela (OFM Qª da Lixa), Joni Brandão (4.º classi-ficado da Volta a Portugal em bi-cicleta 2014), Edgar Pinto (vence-dor da etapa da Srª da Graça 2014 e vencedor do Ranking Português 2014), Célio Sousa e Daniel Silva (Rádio Popular Onda Boavista), Rui Vinhas (Louletano), Hugo San-cho (LA Antarte - Rota dos Móveis), Hélder Ferreira, Victor de la Parte, Rafael Silva e Bruno Silva (Efapel Glassdrive).

P.P.

Tirsenses participam no Campeonato do Mundo de Trampolins

os 56 atletas que estavam a com-petir. Com apenas 15 anos, esta foi a segunda participação do gi-nasta no Campeonato do Mundo de Trampolins.

Já Ana Ramos, no escalão 17/18, conseguiu um 13.º posto, ficando a apenas um ponto da final. A ginas-ta, que competiu num universo de

42 atletas, participou pela tercei-ra vez no Campeonato do Mundo, tendo já participado no Campeo-nato da Europa.

Um dos três técnicos que trei-nam Ana Ramos e Hugo Novais, João Lemos, esteve em Daytona com os ginastas para os acompa-nhar nas provas. P.P.

// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

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23 19 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

SUDOKU

Diretora: Magda Machado de Araújo (T.E. 1022)Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção:

Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687), Hermano Martins (TE 774)Composição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do MinhoAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído)Avulso: 0,70 €

Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subs-critores e não veiculam obrigatoriamente a opi-nião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proi-bida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Nib: 0038 0000 39909808771 50Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, LdaNif. 510170269ERC: 126524Exemplares: 5000

Ficha TécnicaNota de Redação

Farmácias

Telefones

Dia 19 - Farmácia F. MachadoDia 20 - Farmácia SalutarDia 21 - Farmácia FariaDia 22 - Farmácia VilalvaDia 23 - Farmácia CentralDia 24 – Farmácia F. MachadoDia 25 - Farmácia SalutarDia 26 - Farmácia FariaDia 27 - Farmácia VilalvaDia 28 - Farmácia CentralDia 29 - Farmácia F. MachadoDia 30 - Farmácia SalutarDia 01 - Farmácia FariaDia 02 – Farmácia Vilalva Dia 03 - Farmácia Central

Dia 19 - Farmácia CentralDia 20 - Farmácia de CalendárioDia 21 - Farmácia ValongoDia 22 - Farmácia GaviãoDia 23 - Farmácia BarbosaDia 24 - Farmácia CameiraDia 25 - Farmácia CentralDia 26 - Farmácia de CalendárioDia 27 - Farmácia NogueiraDia 28 - Farmácia GaviãoDia 29 - Farmácia BarbosaDia 30 - Farmácia CameiraDia 01 - Farmácia CentralDia 02 - Farmácia de CalendárioDia 03 - Farmácia Nogueira

Farmácias Santo Tirso

Farmácias V. N. FamalicãoPolícia Municipal S. Tirso252 830 400Bombeiros Voluntáriosde S. Tirso 252 853 036Bombeiros Voluntáriosde Vila das Aves 252 820 700Bombeiros Voluntários Tirsen-ses 252 830 500GNR de Santo Tirso 252 808 250GNR de Vila das Aves 252 870 100Polícia de Segurança Públicade Santo Tirso 252 860 190Serviço Municipal de Proteção Civil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056

Bombeiros Voluntáriosde Famalicão252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) Bombeiros VoluntáriosFamalicenses252 330 200 (Emergência)

Veja a solução do sudoku na próxima edição do Jornal do Ave

Dia 19 - Farmácia de RibeirãoDia 20 - Farmácia TrofenseDia 21 - Farmácia BarretoDia 22 - Farmácia NovaDia 23 - Farmácia Moreira PadrãoDia 24 - Farmácia de RibeirãoDia 25 - Farmácia TrofenseDia 26 - Farmácia BarretoDia 27 - Farmácia NovaDia 28 - Farmácia Moreira PadrãoDia 29 - Farmácia de RibeirãoDia 30 - Farmácia TrofenseDia 01 - Farmácia BarretoDia 02 - Farmácia NovaDia 03 - Farmácia Moreira Padrão

Farmácias Trofa

Bombeiros Voluntáriosde Riba de Ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Nú-cleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa

- Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional Republicana

- Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ Ave 252 980 080 GNR - Joane 252 920 230

Guarda Nacional Republicana - Trofa 252 499 180Bombeiros Voluntários da Trofa252 400 700Policia Municipal da Trofa252 428 109/10

Últimas

Solução da edição anterior

“Mais de 200 pessoas da comu-nidade educativa” reuniram-se, no dia 14 de novembro, para a entrega de prémios aos alunos do Agrupamento de Escolas de Ribeirão. O polivalente da Escola Básica de Ribeirão serviu de pal-co para a cerimónia de entrega dos prémios do Quadro de Valor e de Excelência aos alunos que se destacaram na “excelência, atra-

Agrupamento de Escolas de Ribeirãodistingue valor e excelência

vés dos brilhantes resultados es-colares que obtiveram, e no valor, nas categorias de solidariedade, participação e iniciativa, mérito desportivo, criatividade artística/literária e científica”.

As empresas Ferespe e Conti-nental Mabor entregaram pré-mios aos alunos que se destaca-ram dentro de cada um dos ciclos, 4.º, 6.º e 9.º anos.

A direção do Agrupamento dei-xou “um agradecimento a todos os que contribuíram para a reali-

zação deste evento”, nomeada-mente o Clube de Música, a Equi-pa da Biblioteca, o Clube de Dan-ça, professores, assistentes ope-racionais, coordenadores de di-retores de turma e coordenadora dos professores titulares de tur-ma”. “Felicitar todos os alunos que receberam o prémio, o que é motivo de orgulho para toda a comunidade educativa. Acredita-mos que a escola é um importan-te contributo para uma socieda-de melhor”, denotou. P.P.

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24 JORNAL DO AVE 19 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Como forma de protesto pela intenção da Administra-ção Regional de Saúde do Nor-te (ARS Norte) de encerrar a extensão de saúde de Arnoso Santa Maria, em Vila Nova de Famalicão, a população deci-diu promover um abaixo-assi-nado. PATRÍCIA PEREIRA

Depois de divulgada a inten-ção da ARS Norte de fechar a ex-tensão de saúde de Arnoso San-ta Maria, a Junta da União de Fre-guesias de Arnoso e Sezures con-vocou uma assembleia de fregue-sia extraordinária, que se realizou no dia 9 de novembro, em Arnoso, e contou com a presença em mas-sa da população, o que obrigou à mudança da sessão para as ins-talações da Associação Engenho.

Na reunião, que contou com So-fia Fernandes, vereadora da Saú-de da Câmara Municipal de Fa-malicão, a Junta da União de Fre-guesias mostrou-se contra aquela

“decisão unilateral”. Unida, tam-bém a população estava contra esta decisão, argumentando que a extensão de Arnoso tem mais

Abaixo-assinado contra encerramento da extensão de Arnosoutentes inscritos (1650) do que a de Nine (1269) e que tem uma área de influência de quatro freguesias que não têm transportes públicos para as instalações de Nine.

Perante a posição da popula-ção e autarcas locais, estes deci-diram-se protestar através da re-alização de um abaixo-assinado, que já circula nas ruas da União de Freguesias, esperando-se que o documento ultrapasse as três mil assinaturas. Depois, o documen-to será enviado a várias entidades competentes, como à ARS, Pro-curadoria-Geral da República e a todos os grupos parlamentares.

A população não concorda com a deslocação dos utentes para Nine, quando o posto de saúde de Tebosa fica a poucos quilóme-tros de Arnoso. A Junta da União de Freguesias partilha da mesma opinião e defende a vontade das freguesias de criar uma Unidade de Saúde Familiar (USF) naquela zona do concelho.

Em comunicado enviado à co-municação social, a Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Engenho afirmou que “teme seriamente que não sejam acau-

telados os cuidados de saúde pri-mários a uma população predo-minantemente envelhecida, com poucos recursos e com muitas di-ficuldades ao nível da acessibili-dade e mobilidade, da localização periférica destas comunidades”.

BE acusa Governo de “grande insensibilidade”

O Bloco de Esquerda (BE) de Vila Nova de Famalicão reagiu, em co-

municado, referindo que “o fecho anunciado da extensão de saúde local e a sua transferência para Nine terá um impacto muito ne-gativo numa população bastan-te envelhecida e muita dela com grandes carências económicas”, acrescendo ainda o facto de “pra-ticamente não existirem trans-portes públicos que respondam às necessidades de deslocação até à freguesia de Nine”. “De re-gistar a grande insensibilidade

do Governo PSD/CDS manifesta-da pela ARS Norte ao tomar a de-cisão de encerrar as extensões de saúde de Arnoso St.ª Maria e do Louro unilateralmente sem dis-cutir, com os autarcas e represen-tantes da população, outras al-ternativas e sem terem a preocu-pação de encontrar meios de mi-nimizar o forte impacto que esta alteração irá ter na população”, avançou a concelhia do BE.

// Santo Tirso

Diário do Minho

População participou em massa na assembleia de freguesia