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Bimensal 6 de maio de 2015 Nº 23 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € PUB “Santo Tirso Market” decorre este fim de semana //PÁG.5 Santo Tirso vai criar Centro de Arte Alberto Carneiro //PÁG. 12 Trofa deve mais de “dez milhões de euros” a Santo Tirso //PÁG. 18 Acidentes provocam caos na A3 //PÁG.3 Cortejo Académico marca Queima das Fitas //PÁG. 7 //PÁG.22 Feira Franca e Festa da Flor recriam tradições históricas //PÁG. 7 Famalicão a uma vitória da subida pub PUB

Jornal do Ave nº 23

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Edição de 6 de Maio de 2014

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Page 1: Jornal do Ave nº 23

Bimensal 6 de maio de 2015 Nº 23 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

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“Santo Tirso Market”decorre

este fim de semana

//PÁG.5

Santo Tirso vai criar Centro de Arte

Alberto Carneiro

//PÁG. 12

Trofa deve mais de “dez milhões de euros” a Santo Tirso//PÁG. 18

Acidentes provocam caos na A3

//PÁG.3

Cortejo Académicomarca

Queima das Fitas

//PÁG. 7

//PÁG.22

Feira Francae Festa da Flor recriam

tradições históricas

//PÁG. 7

Famalicão a uma vitória da subida

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2 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

a freguesia de Landim, em Vila Nova de Famalicão, foi palco de um acidente mortal, que ocorreu a 26 de abril. Tudo aconteceu por volta das 11.20 horas, na avenida do monte, quando um jovem, que seguia de mota no sentido Riba d’ave/Famalicão, foi surpreendi-do por um carro que entrava na via onde circulava. o motociclis-ta não conseguiu evitar a colisão, chocou contra o carro e foi proje-tado vários metros até cair desam-parado no asfalto.

À chegada dos bombeiros, a víti-ma, de 26 anos e natural de olivei-ra Santa maria, encontrava-se em paragem cardiorrespiratória. aca-Detetando um “comporta-

mento suspeito” por parte de dois homens, que se colocaram “em fuga apeada”, a Polícia de Seguran-ça Pública (PSP) de matosinhos en-cetou uma “perseguição”, que cul-minou com a detenção de um ho-mem pela suspeita de prática dos crimes de furto e uso de veículo.

Eram 3 horas do dia 30 de abril, o ministério Público de Santo Tirso acusou duas pessoas pela prática de tráfico de estupefacien-tes e a uma delas imputou ainda o crime de detenção de arma proi-bida, revela a Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto.

Em informação divulgada no seu sítio de internet, a PGD preci-sa que a acusação se reporta ao período “entre 17 de janeiro e 24 de outubro de 2014, sendo os fac-tos praticados em S. Tomé de Ne-

a Polícia Judiciária identificou e deteve dois homens “fortemen-te indiciados pela prática de cri-

Jovem perde a vida em colisãobou por não resistir aos ferimen-tos e faleceu momentos depois. o corpo foi transportado para a morgue da unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospita-lar do médio ave.

No local estiveram os Bom-beiros Voluntários de Famalicão, Bombeiros Voluntários Famali-censes, Bombeiros Voluntários de Riba d’ave e a Viatura médica de Emergência e Reanimação (VmER) da unidade de Vila Nova de Fama-licão do Centro Hospitalar do mé-dio ave, GNR de Riba d’ave, GNR de Joane e Núcleo de investigação em acidentes de Viação.

P.P.

Detido por suspeita de furto de veículos

União de Freguesias aposta nas bicicletas citadinas

quando a PSP deteve, na Rua maria Feliciana, em S. mamede de infes-ta, matosinhos, “dois homens, de 33 e 36 anos de idade, canalizador e comerciante, residentes em Fa-malicão e Braga, respetivamente”. a detenção surgiu durante o servi-ço de patrulhamento. a PSP veri-ficou que os homens, “que se en-contravam no interior de um veícu-lo ligeiro de passageiros, perante a

presença da viatura policial, assu-miram um comportamento suspei-to, colocando-se em fuga apeada”.

Durante a perseguição, foi “ne-cessário o recurso ao uso da força muscular estritamente necessá-ria para proceder à interceção dos suspeitos”, acrescentou fonte poli-cial. a PSP encontrou na posse dos detidos “um dispositivo eletrónico, três chaves de viaturas por codifi-car, uma chave de fendas e um par de luvas”, verificando, no decurso de diligências policiais, que “os sus-peitos se preparavam para furtar o veículo de marca BmW”. “No mo-mento em que foram surpreendi-dos pelos agentes, já haviam acedi-do à centralina do veículo. Consta-tou-se ainda que a viatura em que se faziam deslocar, havia sido sub-traída em Vila Nova de Gaia. os pro-prietários deslocaram-se ao depar-tamento policial e formalizaram as respetivas queixas”, avançou fon-te da PSP. P.P.

Ministério Público acusa arguidosde tráfico de estupefacientes

PJ deteve suspeitosde assalto à mão armada

grelos, Santo Tirso, e em alfena, Valongo”.

os arguidos, ambos “em prisão preventiva”, também estão “acu-sados de terem procedido à ven-da de haxixe e cocaína, sendo um deles o abastecedor do outro”. o segundo arguido, acrescentou a PGD, “funcionava como distribui-dor a terceiros, operando no seu café que também servia como sala de consumo”.

P.P.

me de roubo com arma de fogo a posto de abastecimento de com-bustíveis”, em Vila Nova de Fa-malicão.

o caso remonta a 7 de abril, quando os suspeitos se “apro-priaram da quantia aproximada de seiscentos euros” a um “pos-to de abastecimento de combus-tíveis, em Cavalões, Vila Nova de Famalicão”, tendo utilizado “na fuga uma viatura que foi apreen-dida nas diligências de investiga-ção realizadas”.

os detidos, de 38 e 27 anos de idade, desempregado e vigilante, respetivamente, foram presentes a primeiro interrogatório judicial, a 23 de abril, para aplicação das medidas de coação tidas por ade-quadas. o desempregado já tinha cumprido “pena efetiva de prisão pelo mesmo tipo de crime”. P.P.

A União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (San-ta Cristina e S. Miguel) e Burgães tem a decorrer uma ação de sensibilização para a utilização de bi-cicletas citadinas.

A primeira ação de sensibilização decorreu na Es-cola Profissional Cidenai e teve a presença de Jorge Gomes, presidente da União de Freguesias, Ricardo Sampaio, diretor da escola, e Sérgio Sousa, ciclista profissional da LA ANTARTE e padrinho deste proje-to. “O projeto Toupeira, que teve o seu lançamento no ano passado, tem como grande objetivo proli-ferar em toda a União de Freguesias, promovendo a prática desportiva, fomentando a mobilidade na nossa região e incentivando a população para a uti-lização de um meio de transporte mais económico e sobretudo saudável”, disse Jorge Gomes.

Para além desta ação, decorreram ainda outras no dia 28, na Escola Secundária Tomaz Pelayo, e no dia 30, na Escola Secundária D. Dinis. A.C./C.V.

// Santo Tirso

// Vila Nova de Famalicão

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3 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Sinistralidade

Esta segunda-feira, 4 de maio, dois aci-dentes de viação condicionaram a circula-ção na autoestrada nº3, cerca das 9.30 ho-ras, ao quilómetro (Km) 24,7, no sentido Por-to-Valença, do qual resultou apenas um feri-do ligeiro. mais tarde, um choque em cadeia e um despiste, cerca das 13 horas, no sen-tido Porto-Valença, ao Km 22,6, depois da saída Santo Tirso/Trofa, na zona da Várzea do monte, provocou ferimentos em quatro pessoas, que foram assistidas pelos Bom-beiros Tirsenses e transportadas para a uni-dade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do médio ave. as operações de socorro estiveram a cargo dos Bombeiros Voluntários Tirsenses.

Já na noite de domingo, 3 de maio, um despiste seguido de colisão causou dois fe-ridos, um dos quais com gravidade. Um veí-culo de marca Peugeot circulava no sentido Trofa-maia, quando ao Km 16, na zona de Co-velas, concelho da Trofa, se despistou, aca-bando por ser abalroado por um outro ve-ículo, que circulava no mesmo sentido. os Bombeiros Voluntários da Trofa estiveram no local com duas ambulâncias e um veícu-lo de desencarceramento e tendo sido acio-

Uma semana de acidentes provocam caos na A3Na última semana, os acidentes de

viação multiplicaram-se na autoes-trada Valença/Porto (A3), no troço Fa-malicão/Maia e Trofa/Famalicão.

nada a VmER- Viatura médica de Emergên-cia e Reanimação do Hospital de S. João do Porto. o ferido, de 19 anos, sofreu ferimen-tos considerados graves e, de acordo com fonte do Gabinete de Comunicação do iNEm,

“sofreu traumatismo ao nível do tórax”, sen-do transportado para o Hospital de S. João. o outro ferido, de 17 anos, apresentava ape-nas ferimentos ligeiros, mas foi assistido no local pelos Bombeiros da Trofa, acabando por não ser transportado para o hospital.

Já na sexta-feira, 1 de maio, cerca das 12.40 horas, também na a3, um outro aci-dente, perto do nó da saída para Famalicão, provocou dois feridos ligeiros. No local esti-veram os Bombeiros Voluntários Tirsenses, com uma viatura de desencarceramento e dez elementos, a SiV (Suporte imediato de Vida) de Santo Tirso, a Brigada de trânsito da Guarda Nacional Republicana e a Brisa. as vítimas foram transportadas para o Cen-tro Hospitalar do médio ave de Vila Nova de Famalicão.

Na quinta-feira, na sequência de um ou-tro acidente de viação, uma pessoa ficou fe-rida sem gravidade num despiste na mes-ma autoestrada, ao Km 23,2. a prestar so-corro à vítima estiveram os elementos da corporação dos Bombeiros Voluntários Tirsenses.

No dia 27 de abril, dois militares do des-tacamento da GNR de Viana do Castelo so-freram um despiste seguido de capotamen-

to cerca das 12.50 horas, quando circula-vam no Km 21 da a3, no sentido Porto-Va-lença. a viatura Renault mégane, onde se-guiam dois militares, entrou em despiste e perdeu o motor na colisão com os rails de proteção da estrada.

De acordo com a fonte do Comando Ter-ritorial da GNR de Viana do Castelo, ao qual pertencem os dois militares, ambos do sexo masculino e com cerca de 30 anos, o ferido mais grave, um sargento, “sofreu trauma-tismo cranioencefálico”, encontrando-se in-ternado no Hospital de S. João, do Porto. o segundo militar, um guarda, internado no Hospital de Santo antónio, “sofreu fratu-ra de uma vértebra e algumas escoriações, mas está livre de perigo”. Segundo a mes-ma fonte, os dois militares pertencem ao Núcleo de investigação Criminal (NiC) da GNR de Valença, no distrito de Viana do Cas-telo e sofreram o acidente “quando regres-savam de um serviço”. “Por motivos desco-nhecidos, foram embater contra o pilar da ponte que atravessa a autoestrada”, adian-tou aquela fonte.

aquando da chegada ao local, Tiago mi-randa, adjunto do comando dos Bombei-ros Voluntários Tirsenses, deparou-se com

“um veículo capotado” de “um embate mui-to forte”, com “uma vítima fora do carro e outra vítima presa no seu interior”. “abri-mos a porta e fizemos a extração imediata devido à gravidade que a vítima apresenta-va, para se conseguir prestar os cuidados de socorro que necessitava”, afirmou, contan-do que as duas vítimas foram transportadas com “acompanhamento médico das Viatu-ras médicas de Emergência e Reanimação dos hospitais de Santo antónio e de S. João”.

o trânsito esteve cortado cerca de cinco horas, para que os bombeiros procedessem à remoção do veículo e à lavagem da estra-da, sendo reaberta por volta das 18 horas.

No local estiveram a Brisa, a Brigada de Trânsito, os Bombeiros Voluntários Tirsen-ses, com seis viaturas e 17 homens, os Bom-beiros Voluntários de Santo Tirso, com uma viatura e três elementos, e os Bombeiros Vo-luntários de Ermesinde, com duas viaturas e sete elementos.

Viatura descaracterizada da GNR embateu nos rails de proteção

Acidente provocou quatro feridos

Despiste aconteceu na manhã de segunda-feira

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Reportagem vídeo em

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4 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade // Santo Tirso

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Breves

O concelho tirsense apresen-ta a este concurso de urbanismo o mercado municipal numa sessão que vai ter lugar às 18 horas, no sa-lão nobre da Câmara de Santo Tirso.

o Europan tem como tema “a Ci-dade adaptável”. “Como usar no-vos inputs para mudar o espaço ur-bano” ou “como beneficiar de no-vos inputs para transformar o es-paço urbano e dispersar as dinâmi-cas positivas emergentes por áre-as adjacentes, para criar novas ur-

os protocolos vão ser celebrados entre a Câmara municipal de San-to Tirso e a União de Freguesias de Lamelas e Guimarei, a associação Cultural e Desportiva de Lamelas e o Rancho Folclórico de Santa Eu-lália de Lamelas.

a assinatura está marcada para o próximo domingo, 10 de maio, pe-las 15 horas, e prevê a cedência das instalações da antiga escola pri-mária de Lamelas (Escola Básica do 1º Ciclo de Sobrecampos), a insti-tuições daquela freguesia.

“Esta medida da Câmara de Santo Tirso insere-se na política do exe-cutivo municipal, manter a utilização de estabelecimentos de ensino que, entretanto, deixaram de ter atividade letiva”, adianta a autarquia através de nota de imprensa. MMA

Já estão em marcha as obras de beneficiação das quatro fontes or-namentais da Praça 25 de abril, da Rotunda de Timor Lorosae, do Par-que D. maria ii e do Largo Domingos moreira. os trabalhos, promovi-dos pela Câmara municipal de Santo Tirso, incidem na reparação das superfícies do pavimento e paredes das fontes (pastilha cerâmica, gra-nito), preparação das superfícies com reparação de fissuras e lavagem com jato de pressão controlada e aplicação de membranas de prote-ção/impermeabilização.

o objetivo é “eliminar as perdas significativas de água detetadas” de “mais de dez metros cúbicos”, que, segundo fonte da autarquia, vão permitir uma poupança na ordem dos 48 mil euros até 2017. Para Jo-aquim Couto, presidente da Câmara municipal de Santo Tirso “trata-

-se, não só, de uma questão de diminuir o valor médio do consumo de água, mas também de melhorar o impacto ambiental”.

Num investimento de 24 mil euros, a autarquia espera que as obras estejam concluídas até ao final do mês de maio. E.G./C.V.

No âmbito do Ciclo de Conferências “Santo Tirso - Uma referência Nacional”, realizado pela associação Cívica amar Santo Tirso, com o apoio da Câmara municipal, tem lugar esta sexta-feira, 8 de maio, um jantar debate com o padre/jornalista Rui osório. o jantar realiza-se no Salão Nobre dos Bombeiros Vermelhos, às 20 horas. E.G./P.P.

De 8 a 10 de maio, a freguesia de Vilarinho vai receber as festas em honra de Nossa Senhora do Rosário. a animação começa pelas 21.30 horas desta sexta-feira, dia 8, com o concerto do grupo 4mENS, termi-nando a noite com uma sessão de fogo de artifício.

No dia seguinte, pelas 22 horas, há o espetáculo de mickael Carrei-ra e, à meia-noite, mais uma sessão de fogo de artifício. No domingo, o destaque vai para a procissão em honra de Nossa Senhora de Rosá-rio, pelas 16 horas.

No recinto das festas não vão faltar “variadas barracas de comes e bebes, animação, variados carrosséis para miúdos e graúdos e tom-bolas”. “a comissão de festas tem todo o prazer em convidá-los para as grandiosas festas de maio. apareçam e venham conhecer a nossa terra”, deixou o convite. P.P.

Mercado municipala concurso no EUROPAN 13

É um concurso internacional de ideias na área do urbanismo, aberto a equipas de arquitetos e outros profissionais da área com menos de 40 anos e é em Santo Tirso que vão ser apresen-tados, esta quarta-feira, dia 6, os projetos nacionais em competição. MAGDA MACHADO DE ARAÚJO

banidades” são algumas das ques-tões a que o município pretende dar resposta nesta edição.

a sessão desta quarta-feira con-ta com a presença do arquiteto Pe-dro Brandão, secretário-geral da Europan Portugal, e será antece-dida de duas visitas, uma ao mer-cado municipal e outra ao Parque Urbano da Ribeira do matadouro, reformulado no âmbito do Euro-pan 9. após a sessão de apresenta-ção, será aberto um debate público sobre a reformulação do mercado

municipal de Santo Tirso.os concursos Europan mobili-

zam em cada edição mais de 70 ci-dades europeias e mais de duas mil equipas de jovens arquitetos e ou-tros profissionais, proporcionan-do contactos internacionais e a re-alização de operações inovadoras, de qualidade. Para além de Santo Tirso, Barreiro e odemira/azenhas do mar são os restantes municípios portugueses a concurso. as inscri-ções e entrega de candidaturas decorrem até 30 de junho de 2015.

a JSD (Juventude Social Democrata) de Santo Tirso foi a vo-tos no dia 18 de abril. Para sufrágio apresentou-se uma lista en-cabeçada pelo atual presidente, Rui miguel Batista.

Depois de ser eleito vice-presidente da JSD Distrital do Porto em janeiro, Rui Batista foi reeleito por mais dois anos à frente da JSD Santo Tirso, com uma mobilização dos militantes, que superou os 40 por cento.

a lista liderada por Rui Batista foi renovada, à semelhança da ambição desta estrutura para a juventude do concelho, sendo a nova Comissão Política constituída por 15 membros.

Para este novo mandato, a JSD compromete-se a “aumentar a sua militância, bem como reforçar a sua atuação junto dos órgãos autárquicos, por forma a dar aos jovens tirsenses uma voz mais ativa na construção de um concelho para viver, estu-dar e trabalhar”.

Em maio, a JSD propõe-se a realizar “uma visita de trabalho à União de Freguesias de além-Rio, lançar um novo site e reu-nir com as associações de estudantes do concelho”. E.G./C.V.

Rui Batista eleito presidente da JSD Santo Tirso

Câmara cede espaços a associações

Obras de beneficiaçãoem quatro fontes ornamentais

Ciclo de Conferênciasreflete sobre Igreja Católica

Mickael Carreira nas Festasde Nossa Senhora do Rosário

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5 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

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O evento é organizado pela amazing Bazaar em parceria com a Câmara municipal de Santo Tirso e pretende “projetar o concelho”, trazendo ao município um público variado, desde os mais pequenos aos mais velhos, sendo também uma forma de “promover a incuba-dora de moda e Design (imoD)” ins-talada na Fábrica de Santo Thyrso.

a sessão de apresentação decor-reu no dia 16 de abril e contou com a presença dos representantes de várias marcas que vão participar e da embaixadora da iniciativa Joa-na Villas-Boas.

Vera Roquete, da amazing Baza-ar, elevou as expectativas e ape-lidou o Santo Tirso market como um evento de “outro mundo” e

“diferente” pelas atividades para-lelas que vai acolher. “Não vai ser só um mercado de roupa, vai ser um evento a que nós chamamos

O Orçamento Participativo Jovem de Santo Tirso tem já a primeira Assembleia marca-da para o dia 15 de maio, pelas 19 horas. É a primeira de sete e vai ter lugar no salão nobre da Junta de Freguesia de Campo (S. Martinho e S. Salvador) e Negrelos (S. Mamede).MAGDA MACHADO DE ARAÚJO

as assembleias Participativas são sessões de participação públi-ca, onde se podem apresentar as propostas ao orçamento Partici-pativo Jovem de Santo Tirso. Numa primeira fase vão constituir-se gru-pos para debater as propostas co-locadas em cima da mesa que, no final, votarão aquelas que devem ser apresentadas oficialmente.

“Santo Tirso Market” este fim de semana

Assembleias do OPJ arrancam a 15 de maio

Artigos de vestuário, acessórios, decoração, produtos gour-met, exposição de carros clássicos e um mercadinho rural são apenas algumas das atrações do Santo Tirso Market, que de-corre no dia 9 de maio, das 11 às 21 horas, na Fábrica de Santo Thyrso. A entrada é gratuita. MÓNICA RIBEIRO

de 360 graus e que vai estar pre-parado para toda a família”, disse.

No total, estarão representadas 60 marcas, algumas delas paten-tes na Fábrica de Santo Tyrso e ou-tras de dentro e fora do concelho como a Foz market, Bazar da Cer-ca e Espaço 7 Trend Store. “Vamos ter vestuário, bijutaria, decoração, vestuário de criança e de senhora e muitas marcas de venda online”, explicou Paula austin, outra repre-sentante da amazing Bazaar.

o edil tirsense, Joaquim Cou-to, lembrou que a divulgação da ação permite trazer pessoas à ci-dade, sendo também uma forma de criar capital. “a nossa intenção é que as marcas e o comércio onli-ne e local se envolvam no processo, promovendo emprego altamente qualificado. Nesse contexto, tam-bém estamos a cumprir um obje-tivo nobre de encontrar alternati-vas de emprego com qualidade e

com valor acrescentado e é isso que permite salários mais eleva-dos”, referiu.

a iniciativa contará com um con-curso para eleger a marca mais criativa, um desfile com propostas das marcas presentes no evento e um workshop sobre moda.

o Santo Tirso market terá ainda uma zona de alimentação, com Street Food e vários veículos de co-

mida de rua que vão servir diver-sos petiscos. Estarão também re-presentadas marcas de vinho na-cional, produtos gourmet e dieté-ticos. outra das atrações será o mercadinho Rural de Santo Tirso, composto por dez bancas, que vai reunir a melhor seleção de produ-tos frescos e biológicos, vindos di-retamente da horta. Para os mais pequenos está reservado um es-

paço com atividades lúdico-pe-dagógicas, com scrapbooking ou insufláveis.

o espaço da Fábrica conta tam-bém com uma exposição de auto-móveis clássicos e concertos de inês morais (finalista do Factor X) e João morais. Poderá também dançar, ao final do dia, ao som da música dos anos 80 e 90, com os mini DJ.

Foi destas assembleias Partici-pativas que, em 2014, surgiram os três projetos finalistas: “Hortas Ur-banas” – ideia vencedora –; “Rio Fest” e o indoor Radical Park.

os projetos candidatos ao orça-mento Participativo Jovem podem ser apresentados nas mais diver-sas áreas, designadamente do Ur-banismo; Espaço Público e Espaços Verdes; Proteção ambiental e Ener-

gia; Saneamento e Higiene Urbana; infraestruturas rodoviárias, Trânsi-to e mobilidade; Turismo, Comércio e Promoção Económica; Educação; Juventude; Desporto; ação Social; Cultura e modernização adminis-trativa. o montante anual defini-do pela Câmara municipal de San-to Tirso para o orçamento Partici-pativo Jovem é de 120 mil euros.

As sessões participativas vão decorrer em maio: dia 15, 19 ho-ras, no salão nobre da Junta de Freguesia de Campo (S. Marti-nho e S. Salvador) e Negrelos (S. Mamede); dia 18, 18.30 horas, na EB 2/3 da Agrela; dia 20, 14.30 horas, na EB 2/3 de S. Tomé de Negrelos; dia 22, 19 horas, no salão nobre da Junta de Fre-guesia de Lamelas; dia 25, 19 horas, na Biblioteca Municipal e dia 27, 14.30 horas, no Centro Cultural de Vila das Aves. Para o dia 1 de junho, está marcada uma Assembleia para as 14.30 horas, no auditório 2 do Instituto Nun’Alvres.

a Comissão de Festas da Romaria Nova de Lousado continua com as suas iniciativas para angariação de fundos. No dia 10 de maio, realiza-se o primeiro cortejo de oferendas que será leiloado no alto de mon-tezelo. as aldeias incluídas neste cortejo são: atalaia, ancide, aldeia Nova, Carvalhosa, Bairro, Fonte dos Castanheiros, Gandra, Loteamento da mabor, Serra e Carvalhinho. No local, há a habitual “Tasquinha dos Zés”, com serviço de bar. a Comissão agradece antecipadamente a todos os que vão colaborar nesta ini-ciativa e convida todos os lousadenses a estarem presentes. as Festas em Honra da Senhora da Boa Hora e Sagrado Coração de maria, realizam-se no segundo fim de semana de setembro.

Cortejos para Romaria Nova// Vila Nova de Famalicão

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Iniciativa decorre na Fábrica de Santo thyrso a 9 de maio

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6 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

O complexo desportivo da União Desportiva e Social de Ro-riz passou do sonho à realidade e a inauguração, a 18 de abril, con-tou com a presença de centenas de pessoas, entre elas o secretá-rio de Estado do Desenvolvimen-to Regional, Castro almeida, e o secretário de Estado do Desporto, Emídio Guerreiro.

o projeto foi concretizado gra-ças à persistência da direção, ao financiamento da Câmara muni-cipal de Santo Tirso de “340 mil euros” e da alocação das últimas verbas do quadro comunitário de apoio. “Foi complicado, encontra-mos algumas pedras duras no ca-minho, mas com esforço e persis-

Laços azuis de diversos ta-manhos e feitos com diver-sos materiais foram o mote para a exposição de fotogra-fia “Laços Azuis”, patente no átrio dos Paços do Concelho de Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

a exposição, que culminou a 30 de abril, contou com 35 fotogra-fias de mais de duas dezenas de escolas dos diferentes graus de ensino do concelho. Foi através do concurso “Cria o Laço + Cria-tivo”, que a Câmara municipal de Santo Tirso e a Comissão de Pro-teção de Crianças e Jovens em Risco assinalaram o “mês da Pre-venção dos maus-Tratos na infân-

a freguesia de Roriz, em San-to Tirso, esteve em festa entre os dias 11 e 12 de abril com as come-morações do 4.º aniversário de elevação a Vila, decretada pela assembleia da República a 6 de abril de 2011.

o programa de festas foi diver-sificado, de forma a atrair o maior número de pessoas. Para os mais novos havia insufláveis, parede

“Laços Azuis” alertam paraa prevenção dos maus tratos

Roriz elevadaa vila há quatro anos

Complexo Desportivo de Roriz é uma realidadeMais de uma década depois, a população de Roriz viu concre-

tizada uma das obras mais ansiadas. CÁTIA VELOSO

tência conseguimos terminá-lo”, desabafou Francisco Bessa, presi-dente da coletividade.

Com “cerca de 150 atletas” nas fi-leiras da coletividade, a União Des-portiva de Roriz “não fará uso ex-clusivo” do complexo desportivo, que poderá ser usufruído “por ou-tras associações ou particulares que o queiram alugar”, informou Francisco Bessa.

Joaquim Couto também se mos-trou satisfeito com o projeto. “o Governo fez aprovar uma candida-tura na ordem dos 500 mil euros e o processo ainda não está comple-to. Faltam alguns pormenores que a União Desportiva de Roriz vai dili-genciar, mas finalmente a freguesia tem um equipamento desportivo à

altura das necessidades com digni-dade e que é moderno em qualquer parte do mundo”, afiançou.

o secretário de Estado do Des-porto, Emídio Guerreiro, valorizou

a celeridade da obra devido à deci-são de canalizar parte do financia-mento em overbooking em infraes-truturas desportivas. “Há um ano havia zero cêntimos, agora temos

35 milhões de euros, distribuídos por mais de 70 projetos, só na re-gião Norte”, destacou. o governan-te considerou que o projeto em Ro-riz ganha ainda mais expressão por estar situado numa zona periférica.

Santo Tirso tem outros projetos de cariz desportivo no terreno. Jo-aquim Couto relembrou o do Par-que da Rabada, cuja obra “está pra-ticamente concluída”, e o da Pisci-na municipal com vista à eficiência energética.

Há outros projetos, não desportivos, que também es-tão a ser executados no âmbi-to do overbooking, na zona industrial de Fontiscos, nas obras de retirada de amian-to nas escolas do concelho e na modernização adminis-

trativa.

cia”, comemorado em abril.a Câmara municipal de Santo

Tirso atribuiu prémios aos me-lhores projetos apresentados. a categoria i, destinada ao pré-es-colar e 1.º ciclo, foi ganha pela EB da Ribeira, em Roriz; a categoria ii, destinada aos 2.º e 3.º ciclos, foi ganha pela EB S. Tomé de Ne-grelos, na categoria iii, destinada ao secundário e profissional, ven-ceu a Escola Profissional de Ser-viços CiDENai.

além do concurso, a organiza-ção promoveu o Fórum – Estra-tégias de Prevenção em Situa-ções de Perigo, tendo como ora-dor principal Paulo Fonseca, psi-cólogo e mediador educativo do

agrupamento de Escolas Tomaz Pelayo.

alberto Costa, vereador do pe-louro da ação Social da Câma-ra municipal de Santo Tirso, afir-mou que “as crianças e jovens” são “a prioridade”, porque são

“o futuro do nosso país e da nos-sa sociedade”. “a melhor forma de chegar aos adultos é através das crianças (…), pois os pais projetam-se nos filhos, que são vistos como uma réplica deles, mas mais moderna e aperfeiçoa-da. Por isso, sempre que os filhos lhes dizem alguma coisa é quase como se eles próprios lhes esti-vessem a dizer como haviam de fazer”, finalizou.

com escalada, rapel, slide e teia. a animação esteve a cargo de Zé morais e Joaquim martins, do Ran-cho Folclórico S. Pedro de Roriz e do Rancho Etnográfico Santa ma-ria de Negrelos. Houve ainda uma aula de ginástica e demonstração pelo Núcleo de Karaté e atletismo de Roriz, terminando com o “can-tar os parabéns à vila de Roriz” e sessão de fogo. P.P.

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pt

Obra foi muito elogiada pelos governantes

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Alunos participaram na iniciativa que visava assinalar o Mês da prevenção dos Maus-tratos na Infância

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7 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

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a antiga Feira das Trocas, tam-bém conhecida por Feira do Bur-ro, reproduz algumas das maio-res tradições históricas do municí-pio famalicense, como o mercado dos enchidos e a feira de gado bovi-no. É neste ambiente que o conce-lho promove cinco de dias de festa

“com uma das feiras mais emblemá-ticas”, destacou o autarca, Paulo Cunha, referindo-se à Feira da Flor.

a Feira decorre na Praceta Cupertino de miranda e na alame-da D. maria ii e regressa, ao lugar de origem, Campo mouzinho de albuquerque.

a Batalha das Flores, que aconte-ce a 11 de maio, é também um dos momentos mais aguardados, visto

É esta a festividade que, por todo o país, marca o fim do per-curso académico para alguns e o início para outros. os estudantes da Universidade Lusíada de Fama-licão e da Escola Superior de Saú-de do Vale do ave (ESSVa) uniram-

-se em massa para exibir a todo o público os seus camiões.

a emoção e o entusiasmo fize-ram parte deste cortejo, deixan-do clara a sua importância para os atuais estudantes e mesmo para aqueles que já concluíram o En-sino Superior. o momento fez re-lembrar os bons momentos já an-tes passados, mas que ainda se mostram tão presentes.

Para ana Lopes, licenciada em Fisioterapia pela ESSVa, o Corte-jo académico, “é o final de várias

O município famalicense ce-lebra o “Mês da Família” com um vasto conjunto de inicia-tivas, como exposições, ofici-nas, conferências, momentos de convívio e reflexões.EMA GUIMARÃES/CÁTIA VELOSO

o mês de maio é o “mês da Famí-lia”. Famalicão será palco de várias iniciativas promovidas pela autar-quia. a Casa da Juventude de De-lães recebe as conversas informais

“Duas de Treta”, nos dias 7, 14, 21 e 28 de maio, e a nova Casa da Ju-ventude de Delães as “Converse-tas em Família”, nos dias 6,13,20 e 27 de maio. a exposição fotográfi-ca “Família e afetos” pode ser visi-tada de 8 a 29 de maio, na Casa da Juventude de Delães.

o auditório da CESPU (Coopera-tiva de Ensino Superior Politécnico e Universitário) recebe o encontro sobre a educação na primeira in-fância “Novos Rumos para a Edu-cação de Bebés e Crianças em Cre-che e Jardim de infância”, organiza-

Cortejo Académico marca Queima das Fitas

Famalicão dedica maio à Família

Feira Franca e Festa da Florrecriam tradições históricas

A semana da Queima das Fitas de Vila Nova de Famalicão, de 29 de abril a 2 de maio, teve como um dos momentos altos o Cortejo Académico, que lotou as ruas do concelho. DIANA MORGADO/CÁTIA VELOSO

etapas”. a estudante apontou ain-da que a praxe académica é fun-damental “na integração” e que é aqui que, de certa forma, surgem os “valores que a sociedade cada vez mais está a perder”.

Jorge Carneiro, presidente da associação académica da ESS-Va e finalista, garantiu que S. Pe-dro contribuiu para a grandiosida-de do evento, sublinhando que a sua principal intenção passa por

“aproveitar ao máximo os corte-jos e a semana académica” de Vila Nova de Famalicão.

Numa altura em que se olha para o amanhã, a geração dita

“à rasca” não perde a esperança num futuro profissional em Portu-gal e argumenta que o fundamen-tal é não baixar os braços.

Um dos momentos mais espera-

dos no cortejo foi a passagem pela tribuna, uma vez que é ali que se sabe qual dos camiões é o vence-dor e o curso premiado com 250 euros, atribuídos pela autarquia. o vencedor foi o curso de Fisiote-rapia, da ESSVa, e o pódio ficou completo com Enfermagem (ES-SVa) e arquitetura (Universidade Lusíada), respetivamente.

a festa, que teve também mui-ta bebida à mistura, continuou no espaço Lago Discount para a atu-ação do cabeça de cartaz augus-to Canário. a queima das fitas de Famalicão prosseguiu até ao dia 2 de maio, com várias atuações de grandes nomes da música na-cional e internacional, como Nel-son Freitas, Carlão, DJ overule, D.a.m.a e agir.

do pela associação Gerações, em parceria com a Câmara municipal e, no dia 15, Dia internacional da Fa-mília, a conferência “Valores numa Sociedade moderna”.

No dia 10, entre as 14.30 e as 17.30 horas, os Serviços Educati-vos do CEaB (Centro de Estudos e actividades ambientais) recebem a oficina “Árvores com Família”. “a Dança e o Património Local e Re-gional como interface de Gerações” é o nome da iniciativa que no dia 23 pretende juntar várias gerações através da dança.

o Parque da Devesa recebe ain-da, no dia 24, o “Family Game”, um jogo de tabuleiro para toda a famí-lia, e a iniciativa “Hoje há Histórias na Cidade”, a ter lugar no dia 30 de maio e que pretende fomentar a interação entre adultos e crianças através dos contos.

Estas iniciativas inserem-se nas políticas sociais e de promoção da família, promovidas pelo municí-pio de Famalicão.

De 8 a 12 de maio, regressam a Vila Nova de Famalicão a Fei-ra Franca e a Festa da Flor, que se unem para uma grande ro-maria popular. DIANA MORGADO/CÁTIA VELOSO

que a população poderá desfrutar de um desfile rico em cor e beleza e que conta com a participação de 11 grupos.

Exposições de viveiros e floris-tas, workshops, palestras, ateliês de pintura e muita animação não vão faltar no evento que gira em torno da flor e que decorre entre a Praça 9 de abril e a Praça D. maria ii.

Está ainda previsto para terça--feira à noite, 12 de maio, a procis-são de velas em honra de Nossa Se-nhora de Fátima, que já faz parte da tradição e que marca o fecho do evento. a procissão percorrerá as ruas do centro da cidade, numa ex-tensão de cerca de 1,5 quilómetros e que tem início na igreja matriz.

Finalistas “despediram-se” da vida académica

Estudantes exibibiram carros alegóricos

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8 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

A requalificação da avenida da aldeia Nova, que o presiden-te da Câmara municipal de Fama-licão, Paulo Cunha, inaugurou a 18 de abril integrou “a criação de passeios, passadeiras e estacio-namento e a plantação de árvo-res, tornando mais segura e boni-ta aquela via central” de Ribeirão.

o investimento da Junta de Fre-guesia de Ribeirão, presidida por adelino oliveira, rondou os 30 mil euros, tendo a Câmara municipal contribuído com a plantação das 66 ameixoeiras dos jardins, árvo-res de médio porte e folha cadu-

Depois de ter sido eleita para o biénio 2015/2017, maria José Gon-çalves tomou posse como presi-dente da associação Humanitá-ria dos Bombeiros Voluntários de Riba de ave, a 16 de abril. Na ceri-mónia de tomada de posse, a pre-sidente afirmou que o momento é de “grandes dificuldades”, não só de ordem financeira, mas também com a falta de meios técnicos e hu-manos, adiantando que “o traba-lho não será desenvolvido em es-pírito de sacrifício, mas antes com vontade própria, empenho e res-ponsabilidade para elevar esta instituição aos níveis de prestígio que merece”.

Para efetuar uma reestrutura-ção interna, procurando reduzir os custos e aumentar a rentabili-dade, a presidente tem preparada uma mega campanha de angaria-

“mamã ao volante, Segurança Constante” foi o lema escolhido pela Renault Dias Costa para o workshop de segurança no trans-porte de crianças, realizado no sábado, 2 de maio, e que pro-porcionou a todas as mães pre-sentes uma tarde bem diferente do habitual.

a atividade foi desenvolvida em parceria com a loja Dear Baby da Bébéconfort, e teve como princi-

Com o objetivo de “doar duas cadeiras de banho e quatro ca-deiras de jardim” ao Centro So-cial e Paroquial de Vale S. Cosme (CSPVSC), o Rotaract Clube Vila Nova de Famalicão organizou o 3.º Festival da Francesinha, no dia 2 de maio, para “angariar” fundos. Numa noite “bastante animada, onde o companheirismo e a vonta-de de apoiar os mais desfavoreci-dos estiveram em evidência”, par-ticiparam “90 pessoas, que permi-tiram que mais um objetivo deste ano Rotário fosse cumprido”.

Este é “o mais recente projeto” do clube, que conta com “o im-

Avenida da Aldeia Novainaugurada em Ribeirão

ca, que suportam bem condições climáticas mais adversas.

adelino oliveira sublinhou pre-cisamente o facto de esta inter-venção responder ao desafio lan-çado pela autarquia aos ribeiren-ses, para que tenham uma postu-ra colaborativa e participativa em relação aos assuntos da freguesia.

“o papel de uma Junta de Fregue-sia é estar atenta às pessoas e ou-vi-las todos os dias, para depois decidir em função das suas ne-cessidades e preocupações. Sabí-amos que os moradores estavam insatisfeitos com o estado desta avenida, com passeios muito de-

gradados por causa das raízes das árvores envelhecidas, pelo que agimos no sentido de concretizar a obra”, explicou.

Já o edil Paulo Cunha enalteceu a atitude da Junta de Freguesia de requalificar esta avenida, que ser-ve um número significativo de ha-bitantes de uma urbanização com mais de 30 anos. “Esta interven-ção é muito bem-vinda, porque recriou e reabilitou o espaço pú-blico. É algo que venho assinalar como um exemplo que gostaría-mos de ver replicado”, concluiu o autarca famalicense.

Renault Dias Costa oferece workshop às mamãs

pal objetivo alertar para a vulne-rabilidade a que as crianças es-tão sujeitas no transporte num automóvel, dado o número de acidentes que as envolvem em toda a Europa.

as vantagens do uso de um sistema de retenção adequado ao peso e à idade e de este estar voltado de costas para a estrada, idealmente até aos quatro anos, foram destacadas e as mães pu-

deram comprovar num Renault, a rápida instalação da cadeiri-nha com o sistema iSoFiX, con-siderado mais seguro por redu-zir os erros que podem ocorrer na instalação.

a Renault mostrou como é fun-damental o desenvolvimento de estratégias reais que contribuem para a prevenção e proteção das crianças.

Francesinha Solidária para ajudar Centro Vale S. Cosme

Maria José Gonçalves assume direção dos Bombeiros de Riba de Ave

prescindível apoio” da Fundação Rotária Portuguesa e visa “melho-rar as condições de vida dos ido-sos que frequentam o CSPVSC”.

“Tendo em conta as inúmeras difi-culdades que as iPSS (instituições Particulares de Solidariedade So-cial) estão a passar, torna-se fun-damental a nossa intervenção. a nossa ajuda é apenas uma gota no oceano de necessidades exis-tentes, mas tal como dizia madre Teresa de Calcutá ‘sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria me-nor’”, avançou fonte do Rotaract.

P.P.

ção de sócios e o envolvimento ati-vo da comunidade civil e empre-sarial na instituição. a nova pre-sidente aproveitou a presença de um representante da Câmara mu-nicipal de Guimarães para solicitar mais apoio a esta autarquia, ten-do em conta que a corporação ser-ve duas freguesias do concelho vi-maranense, Guardizela e Serze-delo. a instituição também pres-ta serviços de segurança e socor-ro em sete freguesias do concelho de Vila Nova de Famalicão: Ben-te, Carreira, Delães, oliveira San-ta maria, oliveira S. mateus, Pedo-me e Riba de ave.

o presidente da Câmara muni-cipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, referiu que os bom-beiros de Riba de ave podem “con-tar sempre com o apoio munici-pal”. P.P.

workshop foi promovido pela Renault Dias Costa

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9 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Depois de cantado o hino na-cional, ao som dos instrumentos da Banda de Famalicão, e já na sala da assembleia municipal, o autarca pediu mais competên-cia para as autarquias, mostran-do disponibilidade de Vila Nova de Famalicão para “assumir um novo cenário de exercício de com-petências no enquadramento na-cional”. “Nós não queremos que, pura e simplesmente, o Estado transfira competências para a Câ-mara municipal. Nós queremos que o País transfira responsabili-dades, missões e objetivos a atin-gir para quem está no território para a nossa comunidade”, frisou.

BE – José Luís Araújo“Lamentavelmente o Portugal que hoje temos é cada vez mais pareci-

do com o Portugal da ditadura. Portugal precisa muito mais de políticos sérios que conheçam e defendam aquilo que as populações precisam do que ilustres economistas que apenas conheçam a frieza dos números.”

Grupo Municipal CDU“As comemorações da revolução de Abril devem, pois, ser um momento

para afirmar a indignação e a recusa da política dirigida contra os tra-balhadores, o povo e o País, em que se insere também o ataque ao po-der local democrático e ao que ele representa de espaço de afirmação e realização de direitos e aspirações populares.”

Juventude Popular - Raquel Pinto“Não tendo vivido o 25 de Abril de 74 nem o período de ditadura que o

antecedeu, tenho a obrigação de aprender com os erros do passado para que não se voltem a repetir. Por isso, não podemos permitir, que por ser ano de eleições, se deite a perder todo o esforço realizado até hoje por todos nós. Não podemos permitir que para ter uma vida melhor hoje, se ponha em causa o dia de amanhã.”

CDS – Hélder Pereira“Compete-nos hoje, como muitos fizeram a 25 de Novembro de 75, al-

guns com a própria vida, defender os verdadeiros valores de Abril e não ficar estáticos e deixar que tudo aconteça naturalmente. Chegou o mo-mento de afirmamos com todas as nossas forças que não queremos mais políticas irresponsáveis de endividamento, e que somos capazes e traba-lhadores o suficiente, para construir um país próspero e independente.”

PS – Luís Moniz

“Não podemos querer comemorar Abril quando há populações priva-das de infraestruturas mais básicas e elementares como saneamento e água canalizada. Não estamos a cumprir Abril quando encerramos ser-viços de saúde, deixando as populações desprotegidas, principalmente as mais idosas. (…) Cumprir e honrar Abril é defender o nosso hospital, a nossa maternidade e o nosso serviço de urgência.”

Juventude Socialista – Hugo Sampaio“Estamos a assistir a Abril ser anulado e suprimido pela política… ve-

mos a liberdade a cair pelas nossas mãos, como de areia se tratasse. Em Portugal 2015 assiste-se a um desmantelamento constante de Abril, ve-mos posto em causa instrumentos de defesa dos nossos direitos, como a Constituição, tudo em nome de um tem que ser ou temos que ir mais além. (…) As gerações mais novas têm o dever de acreditar e de lutar con-tra esta ditadura camuflada do que tem que ser.”

PSD - Vítor Moreira“Praticar diariamente a democracia e afirmar a liberdade, fazendo es-

colhas com responsabilidade e depositando confiança e ambição, é a me-lhor forma de homenagearmos aqueles que, por nós e para nós, fizeram a Revolução que estamos a comemorar. Este deve ser o nosso desígnio para numa postura de compromisso integeracional podermos entregar aos nossos filhos um país e um concelho melhor do que o que foi entre-gue pelos nossos pais. O presente exige de todos nós a mesma coragem, a mesma entrega desde que há 41 anos temos vindo a construir Portu-gal, livre e democrático.”

Igualdade de género, políti-cas municipais de juventude, cidadania ativa, Portugal e a Europa e Transparência Polí-tica foram os cinco temas que nortearam o speed meeting democrático. CÁTIA VELOSO

“Uma excelente iniciativa”. Este foi o feedback deixado por Joel oliveira sobre a iniciativa que a autarquia de Vila Nova de Fama-licão promoveu para assinalar o 25 de abril.

o elemento da Juventude Socia-lista do concelho foi um dos par-ticipantes e considerou que o en-contro “permitiu aos jovens estar próximos dos decisores políticos”. Já para Sofia Gonçalves foi impor-tante os mais novos poderem “dar soluções para o futuro, de modo a garantir a continuidade de todos os direitos adquiridos” com a Re-volução dos Cravos.

Cinco grupos passaram por ou-tros tantos postos ocupados por Paulo Cunha, presidente do mu-nicípio, Nuno melo, presidente da assembleia municipal e eurode-putado, Paulo Jorge oliveira, de-putado da assembleia da Repú-blica eleito pelo PSD, Sofia Fer-nandes, vereadora do pelouro da Família, e mário Passos, vereador da Juventude.

Cada tema foi discutido durante 15 minutos, sendo que a Educação foi, para Sofia Gonçalves ponto de convergência em todos os pos-tos. “a escola tem várias verten-

Speed Meeting Democrático põe jovens a falar dos ideais de Abril

Paulo Cunha pede mais competências para o poder local

tes, mas não explica aos jovens a forma como participar na política e de fazerem eles próprios o cami-nho para a sua vida”, evidenciou. outra das conclusões retiradas da discussão foi a “pouca confiança” que os jovens depositam “no po-der político”, constatação que ex-plica “a pouca afluência às urnas”, acrescentou.

Essa era uma situação que Pau-lo Cunha queria ver debelada com esta iniciativa. “Recebemos dos jovens um conjunto de contribu-tos muito importantes que nos fi-zeram perceber por que não vo-tam e assim será mais fácil com-bater a abstenção e, quem sabe, num futuro próximo tê-los a par-ticipar mais no processo democrá-tico”, evidenciou.

Já Joel oliveira elegeu o de-semprego como “principal preo-cupação” da geração mais nova e um dos temas que marcou o spe-ed meeting democrático. “É mui-to difícil para um jovem criar uma vida estável, muito devido à fal-ta de trabalho. Não conseguimos

ter uma perspetiva de futuro mui-to positiva”, evidenciou.

Nuno melo, que por ser euro-deputado falou aos jovens sobre os desafios de Portugal na Euro-pa, elogiou a iniciativa: “Em datas passadas, temos evocado a neces-sidade de se alterar o figurino co-memorativo do 25 de abril e aqui tivemos uma inovação muito im-portante, que trouxe uma geração que nasceu depois do 25 de abril a discuti-lo e que já está muito pou-co formatada para frases procla-matórias de cariz revolucionário, pois o que querem é ter uma res-posta para os seus problemas”.

Às críticas recebidas sobre a li-gação de todos os oradores à co-ligação PSD/CDS-PP, Paulo Cunha respondeu que “a Câmara não convidou nenhum partido, mas personagens tendo em conta as suas funções”. “É bom notar que tivemos jovens com militâncias nos diversos partidos e, portanto, não é verdade que seja uma inicia-tiva formatada só atendendo à fi-liação partidária”, concluiu.

Num discurso diferente do que é habitual proferir-se em dia de comemoração do 25 de Abril, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, reclamou “um novo paradigma de afirmação do poder local”. CÁTIA VELOSO

Paulo Cunha considera que, com este “Paradigma de descen-tralização”, as comunidades lo-cais estão “a cumprir abril”, contri-buindo “para o desenvolvimento”.

o país, continuou, tem o desafio e a “obrigação de capitalizar para o processo coletivo de desenvol-vimento todos os agentes disponí-veis e responsáveis, como as em-presas, as instituições sociais, as freguesias, os movimentos infor-mais e os cidadãos”.

Este discurso segue, em con-sonância, com o caminho ultima-mente traçado pelo município, que está no grupo de autarquias a desenvolver o projeto de descen-tralização de competências im-

pulsionado pelo Estado ao nível da Educação. Também na Saúde, Famalicão está “disponível” para assumir novas responsabilidades e desafios, admitiu Paulo Cunha, numa das recentes intervenções públicas.

Nuno melo, presidente da mesa da assembleia municipal, inter-veio depois de todos os oradores e, em jeito de resposta a alguns defensores da revolta contra as políticas adotadas pelo Governo, afirmou que “abril cumpre-se dia-riamente na expressão de liberda-de dos cidadãos e na capacidade que têm de escolher os seus re-presentantes das estruturas de-mocráticas”.

IntervençõeS nA SeSSão Solene

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

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Speed Meeting realizou-se na Casa da Juventude

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10 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

“Qual a cor da liberdade? É verde, verde e vermelha”. Citando Jorge de Sena, o presidente da as-sembleia municipal de Santo Tirso, Rui Ribeiro, lembrou que as cores da bandeira portuguesa são as da liberdade.

No discurso alusivo à Revolução dos Cravos, Rui Ribeiro aproveitou para deixar a sua opinião sobre a atual situação do país e relembrou que “Portugal não é nação sem os portugueses e nunca poderá estar bem enquanto nação se os portu-gueses estiverem mal”. o presiden-te da assembleia municipal acres-centou ainda que a população não pode ser considerada “um spread, uma taxa ou uma negociação qual-quer”, desejando que os “valores

o quotidiano do povo português entre 1960 e 1974 foi retratado atra-vés de música, dança e poesia. “abril Português” foi o nome da peça, que foi apresentada na noite de 24 de abril, no auditório Engenheiro Eurico de melo, numa iniciativa da Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e S. miguel) e Burgães, com o intui-to de celebrar o 25 de abril.

além disso, houve ainda “uma distribuição simbólica de cravos pela população”, com o objetivo de “relembrar e homenagear a data junto de quem para ela lutou”. A.C./P.P.

Questões ligadas à cidadania e à participação cívica estiveram em cima da mesa no debate dos jovens, proporcionado pelo proje-to “Um dia político”. Nada falhou nesta iniciativa da autarquia, que contou com alunos nos lugares de presidente da mesa da assembleia, secretários, presidente de Câma-ra, vice-presidente e deputados de outros partidos.

Rafaela oliveira e João Pinheiro, da Escola da Ponte, de S. Tomé de Negrelos, foram dois dos protago-nistas da iniciativa, ao lado de Tia-go Sá e Vânia Cunha, da EB 2/3 da agrela. Habituada a participar em assembleias na própria escola “to-das as sextas-feiras”, Rafaela oli-veira estava certa de que a ses-são “correu brilhantemente bem”. apesar de a outra escola “não es-tar preparada”, a aluna destacou a importância do seu papel na as-sembleia ao “comunicar com a so-ciedade” e de ter marcado pre-sença para debater os problemas correntes.

Já o colega, João Pinheiro, consi-dera que é “de louvar” este tipo de

“Portugal não é nação sem os portugueses”A sessão solene comemorativa do 25 de Abril reuniu em San-

to Tirso todas as forças políticas com representação na Assem-bleia Municipal. DIANA MORGADO/CÁTIA VELOSO

de abril sejam revisitados, ressus-citados e revividos”.

o autarca Joaquim Couto mos-trou-se em concordância com o presidente da assembleia muni-cipal e referiu que o programa de ajustamento levado a cabo pelo Governo tem posto em causa al-guns dos direitos conquistados em abril de 1974 e à forma como Santo Tirso está a retomar o caminho do desenvolvimento. “Nós fazemos a nossa parte, uma parte pequenina que não tem, obviamente, o refle-xo imediato, no todo nacional mas, entendemos que o nosso exemplo pode servir para os restantes mu-nicípios”, referiu.

Para o presidente do município “a requalificação da democracia” e o restabelecimento dos benefícios

sociais à população deve nortear o poder político, garantindo que

“ao fim de ano e meio de manda-to”, sente que o executivo cama-rário “está a cumprir abril”, mas sem deixar de apontar que o pres-suposto da autarquia começa a ser escasso para tantas situações so-ciais dramáticas. “Como podemos

nós, autarquias locais, responder a todas as solicitações se a admi-nistração Central nos quer impor novas competências, em matéria de Educação, Saúde e Segurança Social, com consequências dire-tas em termos de despesa no or-çamento municipal?”, questionou.

a sessão contou com a presença

de todas as forças com representa-ção na assembleia municipal, que discursaram sobre o 25 de abril e frisaram as semelhanças que ain-da existem entre o Portugal de hoje e o Portugal de há 41 anos.

Já no fim do evento, pôde-se ou-vir “Grândola Vila morena” de Zeca afonso e o Hino Nacional.

Políticospor um dia

O salão nobre da Câmara Municipal de Santo Tirso recebeu uma visita especial, no dia 23 de abril. Pequenos políticos, com idades entre os 12 e os 14 anos e a frequentar o 7.º ano da Es-cola da Ponte e EB 2/3 da Agrela, tiveram uma manhã diferen-te ao representarem o funcionamento de uma assembleia mu-nicipal. MÓNICA RIBEIRO/ HERMANO MARTINS

iniciativas, uma vez que promove a “comunicação entre os alunos”.

Pela primeira vez a integrar uma assembleia, Vânia Sá confessou que, no início, ela e os colegas “es-tavam um bocado vinculados aos papéis, porque tinham treinado à letra”, mas depois, tiveram de se

“agarrar” para serem um bom ad-versário político. Também Tiago Sá considerou ter sido uma “boa ex-periência”. “acho que, como a Es-cola da Ponte faz, também todas as escolas deveriam ter uma assem-bleia escolar para debater os pro-

blemas e treinar um bocadinho a vida política”, salientou.

a ideia foi lançada no início do ano letivo a todas as escolas e é uma experiência piloto. Depois das sessões de esclarecimento so-bre os diferentes órgãos de poder local e o seu funcionamento, os pequenos políticos puseram em prática aquilo que aprenderam. a ideia é, segundo alberto Costa, ve-reador da Coesão Social, “sensibi-

lizar toda a gente”, em particular a comunidade escolar, para assun-tos “importantes”. “Não consegui-mos ter os adultos que queremos no momento, mas teremos no fu-turo, certamente, melhores adul-tos e mais conscientes para esta área”, afirmou. além disso, o obje-tivo passa também por “dignificar o trabalho feito pelas pessoas que fazem serviço público” nas fregue-sias e nos municípios.

De acordo com o vereador, este é um projeto para continuar. “Pelo feedback que nos vai chegando por parte das escolas, vamos alar-gar para o ano que vem e, de cer-teza absoluta, para mais alunos nesta faixa etária, tentando ainda chegar a outras faixas etárias”, as-severou. a autarquia promoveu, a 20 de abril, outra sessão destina-da aos alunos da EB 2/3 D. Dinis e EB S. martinho do Campo.

União de Freguesias assinalou o 25 de Abril

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Joaquim Couto considera que executivo camarário “está a cumprir Abril”

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Joaquim Couto considera que executivo camarário “está a cumprir Abril”

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11 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

inaugura na sexta-feira, 8 de maio, pelas 18.30 horas, a expo-sição “Lanzarote a Janela de Sa-ramago”, do fotógrafo João Fran-cisco Vilhena, organizada pela Câ-mara municipal de Santo Tirso. Pa-

acompanhados de música da época, alunos da Escola Secun-dária D. Dinis, em Santo Tirso, promoveram o tradicional Jantar Queirosiano, a 15 de abril. Com o guarda-roupa e decoração ade-quada, os jovens apresentaram uma peça de teatro, onde de-

o cabrito assado no forno, os jesuítas e o licor. Esta foi a proposta de 19 restaurantes do concelho de Santo Tirso, que aderiram à inicia-tiva “Fins de Semana Gastronómicos”, promovida pela Câmara munici-pal, inserida na programação do Turismo do Porto e Norte de Portugal.

assim, de 1 a 3 de maio, os apreciadores de iguarias típicas que es-colhessem esta ementa podiam desfrutar de 10 por cento de descon-to nestes restaurantes. além disso, nos hotéis que aderiram à inicia-tiva, o desconto era de 15 por cento para o alojamento nas noites de sexta-feira e sábado, para reservas efetuadas diretamente nas unida-des hoteleiras do Hotel Cidnay e do Santo Thyrso Hotel. P.P.

Como Presidente do anterior exe-cutivo da Junta de Freguesia ve-nho exercer o “direito de resposta” a afirmações erróneas, que afecta-ram o meu bom nome e reputação, publicadas na edição de 17 de Se-tembro, na página 11, na reporta-gem acerca da inauguração da Casa mortuária de S. Tomé de Negrelos.

assim, manda a verdade dizer:1 – a construção da Casa mortu-

ária foi feita segundo um projecto do arquitecto Ricardo azevedo, em permanente diálogo e acolhimento de sugestões e condicionantes por parte do pároco, que aprovou o pro-jecto que foi concretizado;

2 – a Junta de Freguesia a que pre-sidi, manteve, durante 12 anos, um diálogo permanente com o pároco, com o objectivo de ser encontrada uma solução que satisfizesse todas as partes, embora o pároco fosse mudando de opinião ora aceitan-do ora inviabilizando a cedência de

Direito de resposta publicado por deliberação do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social

“Inaugurada Casa Mortuária de S. Tomé de Negrelos”terrenos da paróquia;

3 – Porém, a 23 de Setembro de 2010, o pároco, inesperadamente, quando estavam limadas todas as arestas e tinha aceitado o quarto projecto de Casa mortuária, recu-sou o avanço do processo ao alegar:

“Não há base de confiança nas nego-ciações com a Câmara. Por isso não há terreno! É o fim da linha! o pro-cesso descarrilou!”;

4 – a partir desse momento a Jun-ta decidiu pedir a intervenção do Snr. Bispo do Porto, D. manuel Cle-mente, que designou como interlo-cutor com o pároco o Vigário Geral P.e antónio Coelho;

5 – Com a intervenção da Dioce-se todo o processo decorreu entre esta, a Câmara e o pároco. a Junta de Freguesia limitou-se a acompa-nhar a sua evolução junto da Dioce-se e da Câmara;

6 - o pároco, no entanto, procu-rou entravar o avanço das negocia-

ções com a Câmara, fazendo exi-gências e mais exigências, que ar-rastaram o processo durante mais três anos, e, após o início das obras, durante mais um ano, quando de-viam terminar em meados de ou-tubro de 2014, 90 dias após a sua adjudicação;

7 – as palavras do Presidente da Câmara, no discurso da inaugura-ção, são claríssimas a este respeito, quando afirmou: “Sei das vicissitu-des por que passou todo este pro-cesso, sei das dificuldades que hou-ve na obra, e procurei sempre ata-lhar caminho através dos serviços municipais e procurando o diálogo e o consenso, para que hoje pudés-semos inaugurar a Casa mortuária”;

8 – Do que se conclui que “claras críticas ao anterior executivo da Junta de Freguesia” por parte do pá-roco, e citadas na notícia em causa, não têm qualquer correlação com a realidade. Pois, se, ao longo des-

te processo, alguém assumiu o pa-pel de “suserano medieval para in-fernizar a vida aos humildes” não foi a Junta de Freguesia mas tão só e apenas o pároco;

9 – Convém esclarecer que o direito de superfície do terreno para a construção da Casa mortu-ária não foi “cedido a título gratui-to pela Fábrica da igreja à Fregue-sia de S. Tomé de Negrelos”. Esse direito de superfície teve como con-trapartidas exigidas pelo pároco, a construção de uma garagem para dois carros, e de uns sanitários, de serventia comum à igreja e à Casa mortuária. E só a garagem custou 50.000 euros, metade do que cus-tou a Casa mortuária!;

10 – Quando o pároco se refere à “Junta defunta, de triste memória, Deus lhe perdoe”, apenas se pode concluir que é grande o seu ressen-timento por a Junta ter agido de for-ma a por fim a um diálogo “a fazer

de conta”, obrigando-o a aceitar a concretização de uma obra reque-rida por toda a paróquia, e que ele vinha a emperrar há 30 anos, des-de muito antes da Junta de Fregue-sia a que presidi ter tomado posse;

11 – Lamento que na notícia em causa se tenha dado especial ênfa-se ao teor do que foi apelidado de um “sermão sarcástico e emotivo do pároco”, para tentar menorizar a acção e o empenho determinan-te da Junta a que presidi, por meter na ordem um pároco que, como re-presália, proferiu contra a Junta co-mentários descabidos, atrevidos e pouco próprios de uma pessoa ci-vilizada, tanto mais quanto se tra-ta de um sacerdote católico.

Vila de Negrelos, 23 de Setem-bro de 2014

O ex-Presidente da Junta de Freguesia de S. Tomé de Negrelos

Henrique da Cruz Pinheiro Machado

Secundária D. Dinisrevive época de Eça de Queirós

Exposição “Lanzarotea Janela de Saramago” na Fábrica

monstraram os costumes da épo-ca vivida pelo escritor Eça de Quei-rós, como foi o caso da dança.

a iniciativa teve como objetivos “melhorar as competências de lei-tura a partir da obra ‘os maias’, de-senvolver o espírito crítico e gos-to pela arte com base na obra de Eça de Queirós e na de outros au-

tores portugueses, dar a conhecer o agrupamento, especificamen-te a Escola Básica e Secundária D. Dinis à comunidade, potenciar um trabalho conjunto com o en-volvimento dos encarregados de educação e promover a educação não formal como base do sucesso educacional”.

P.P.

Fins de Semana Gastronómicos em Santo Tirso

Engenho vence concurso do Dia da Árvore

tente na Fábrica de Santo Thyrso até 16 de junho, “Lanzarote a Ja-nela de Saramago” é um diário/caderno de notas sobre o olhar sensorial e apaixonado do escri-tor, visto e filtrado pelo olhar do

fotógrafo. a exposição tem entra-da gratuita e pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 9 às 18 horas, e ao fim de semana, das 14 horas às 18 horas.

E.G./C.V.

Criar uma árvore com embalagens de plástico e metal e embalagens de bebidas (tetra-pack). Este foi o desafio que a Resinorte – Valoriza-ção e Tratamento de Resíduos Sólidos apresentou aos alunos do pré-

-escolar e 1.º ciclo do ensino básico. o concurso surgiu no âmbito das comemorações do Dia mundial da Árvore e a empresa pretendia “aler-tar para a importância da separação de resíduos”.

Entre as “40 propostas de árvores, muitas delas com uma qualidade excecional”, o júri premiou a turma do pré-escolar da Engenho – asso-ciação de Desenvolvimento Local do Vale do Este, de Vila Nova de Fa-malicão. além do 1.º classificado do 1.º ciclo, entregue ao Centro Esco-lar de Valpaços, o júri atribuiu quatro menções honrosas, tendo uma sido entregue à aPPaCDm (associação Portuguesa de Pais e amigos do Cidadão Deficiente mental) de Vila Nova de Famalicão. P.P.

// Vila Nova de Famalicão

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12 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Santo Tirso

Este foi o primeiro passo para a cedência do espólio de alberto Car-neiro, artista natural de S. mamede do Coronado, concelho da Trofa. a forte ligação pessoal e artística ao município tirsense justificou o ges-to do escultor. “Tenho elos de liga-ção, particularmente, através da criação do museu de Escultura Con-

Autarquia anuncia criaçãodo Centro de Arte Alberto Carneiro

Na véspera do encerramento da exposição “Esculturas e Desenhos”, a 29 de abril, na Fábri-ca de Santo Thyrso, Alberto Carneiro oficializou publicamente a doação à autarquia de Santo Tirso de dez esculturas e 50 desenhos, avaliados em um milhão e meio de euros. CÁTIA VELOSO

temporânea, porque foi um proces-so que me envolveu durante muito tempo e foi gratificante em todos os aspetos”, explicou alberto Car-neiro, em declarações ao Ja.

Para a autarquia, “é uma honra” ficar na posse desta pequena parte do espólio do escultor. o objetivo, segundo o edil tirsense Joaquim Couto, é “permitir a fruição do pú-

blico em geral e, em particular, da-queles que procuram arte e escul-tura, viajando pelo mundo à pro-cura das obras”. “Não há local no mundo que reúna tantas obras de arte contemporânea em área urba-na, como Santo Tirso”, sublinhou.

Para receber o espólio, a autar-quia vai criar, na Fábrica de San-to Thyrso, o Centro de arte alber-to Carneiro, que terá uma sala de exposições permanentes, um cen-tro documental e um espaço para armazenamento, limpeza e acon-dicionamento das obras. “Um lo-cal de encontro dos amantes da arte do professor alberto Carneiro e de todos aqueles que gostam de escultura”, acrescentou o autarca.

a autarquia espera que mais pe-ças do artista sejam cedidas e que este exemplo contagie outros a fa-zer o mesmo. “Em Santo Tirso, te-mos pessoas e instituições com co-leções de arte contemporânea va-

liosíssimas”, asseverou.alberto Carneiro confessou que

“duvidava” que a autarquia concre-tizasse o museu de Escultura Con-temporânea, projeto pelo qual se dedicou durante 25 anos. “o jogo dos políticos é do interesse ime-diato, através do qual as coisas podem ser alteradas com o tem-po, mas felizmente não aconteceu assim. Com a minha perseveran-

ça foi possível manter, ao longo do tempo, a chama acesa. É bom dizer que isto custou, em certo sentido, pouco à Câmara, porque os escul-tores não cobraram direitos de au-tor pela participação, o que repre-senta muito dinheiro”, evidenciou.

o presidente da Câmara munici-pal espera ver o Centro de arte al-berto Carneiro concretizado “den-tro de três anos”.

“Que seja um lugar de fruição para as pessoas, que se divirtam e tenham prazer. Aquilo que faço é meu enquanto faço, depois é dos outros, que vão descobrindo coisas que, provavelmente eu não descobri”.

Alberto Carneiro, escultor, sobre o Centro de Arte

Reportagem vídeo em

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Escultor vai dar nome a Centro de Arte na Fábrica de Santo thyrso

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13 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

// Vila Nova de FamalicãoSaúde

Se encontrasse uma pessoa em paragem cardiorrespiratória, saberia o que fazer? Sabia que o facto de fazer as manobras de Su-porte Básico de Vida (SBV), enquan-to a ajuda especializada não chega, pode salvar vidas? a pensar nisso, a associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Famalicão promoveu, a 18 de abril, um mass-training em Suporte Básico de Vida, que contou com a participação de

“550 pessoas”. a iniciativa teve uma componente teórica, na qual foram transmitidas as noções básicas do SBV, seguida dos exercícios práti-

“Esta médica não é humana. Rua. Basta. Respeito pelos uten-tes e pelos velhinhos. Queremos uma médica para pessoas”. Es-tas foram algumas da frases de ordem que imperaram nos car-tazes de cerca de 50 utentes, que protestaram uma vez mais à por-ta da extensão de saúde de Frade-los, em Vila Nova de Famalicão. o motivo foi, segundo alegaram, o mau serviço prestado pela úni-ca médica de família ali colocada.

Esta foi a segunda vez que os utentes protestaram contra a clí-nica, tendo sido necessária a in-tervenção da Guarda Nacional Re-publicana, para “acalmar os âni-mos” dos utentes, uma vez que estes chegaram a invadir a exten-são de saúde.

Segundo alguns testemunhos, os utentes “preferem ir fora e pa-gar do que ter que aturar uma mé-dica daquelas”, que, segundo os mesmos, “não tem vocação” para a profissão de médica. “aos velhi-nhos até lhes dá diarreia quando

Dirigido às necessidades dos cuidadores informais de pessoas com demência, o programa psi-coeducativo “Cuidar de quem cui-da” iniciou a 25 de março, nas ins-talações do Centro Comunitário de Geão da misericórdia de San-to Tirso.

o CaSTiiS – Centro de assistên-cia Social à Terceira idade de San-guêdo - é a entidade promotora do projeto “Cuidar quem cuida”, que dá apoio a cuidadores informais de pessoas com demência. Em dez sessões, os cuidadores partilham experiências e consolidam conhe-cimentos sobre o tema, através do apoio de técnicos de diversas áre-as, como psicologia, enfermagem, terapia ocupacional e assistência social. o programa aborda vários temas, nomeadamente informa-ção e cuidados à pessoa com de-mência, dificuldades sentidas, in-formações sobre os sistemas de apoio social, legal e ainda recur-

Mais de 500 pessoas aprenderammanobras de suporte básico de vida

Utentes de Fradelosprotestamcontra médica

cos, onde os participantes pude-ram praticar nos manequins. “Sal-var vidas e ajudar a prevenir even-tuais acidentes” foi o lema da ini-ciativa, que também foi organiza-da no âmbito do 125.º aniversário da associação Humanitária. Segun-do Francisco Sampaio, comandan-te da corporação, o objetivo da ini-ciativa passou por “promover uma atividade preventiva de formação e suporte básico” e “fazer com que os formandos de hoje passem a ser os formadores de amanhã”.

“o treino de massas”, como apon-tou o comandante da corporação, desenvolve técnicas de “suporte

básico de vida, posição lateral de segurança e técnicas de desobstru-ção da via aérea”. Francisco Sam-paio adiantou ainda que a associa-ção Humanitária de Bombeiros Vo-luntários de Vila Nova de Famali-cão organizará ainda outras ativida-des como simulacros e, pelo menos, dois dias de quartel aberto.

Daniel mendes, um estudante de 17 anos e um dos formandos, consi-derou a iniciativa “bastante impor-tante” e que deveria ser imposta nas escolas, para que os alunos es-tivessem preparados para agir em situações imprevisíveis.

P.P.

pensam em vir aqui, porque ficam com as tensões alteradas e tudo”, contou uma utente, com outra a completar que a médica “fala alto para as pessoas” e “é arrogante”.

Nas redes sociais circula a in-formação que a médica “já este-ve no Posto de Saúde do Louro”, onde “não passava exames, me-dicamentos, entre outras coisas”.

“antes de vir para o Louro foi ex-pulsa de Gondifelos, enfim... com as queixas que houve deve ter al-guém por trás com muito poder”, pode ler-se num comentário no Facebook.

Entretanto, os responsáveis do aCeS – agrupamento de Centros de Saúde ave, decidiram transfe-rir a médica, de nacionalidade bra-sileira, para Famalicão, onde aten-de os utentes, uma vez que os ser-viços administrativos da unidade de Fradelos continuam a marcar consultas para a médica. Em Fra-delos, continuam a funcionar os serviços de enfermagem.

Cerca de 50 utentes da extensão de saúde de Fradelos pro-testaram, a 28 de abril, contra o alegado mau serviço presta-do pela única médica de família, que entretanto foi transferi-

// Santo Tirso

“Cuidar de Quem Cuida”

sos comunitários legais. Este projeto surgiu do financia-

mento do Programa Cidadania ativa, cujos fundos são provenien-tes do mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEa Grants), que em Portugal são ge-ridos pela Fundação Calouste Gul-benkian. Foi implementado na re-gião entre o Douro e o Vouga, mas o objetivo passa por “abranger à Área metropolitana do Porto, ca-pacitando um organismo de cada

município e, deste modo, alargar o âmbito de ação e apoiar mais cui-dadores”, adiantou fonte do pro-grama.

Cuidar de uma pessoa com de-mência é uma tarefa de grande so-brecarga física e emocional, e por isso, a misericórdia de Santo Tir-só reconhece o projeto “Cuidar de Quem Cuida” como “uma respos-ta necessária para o concelho, co-laborando em saber técnico, insta-lações e logística”.

Reportagem vídeo em

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programa visa apoiar cuidadores

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14 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Santo Tirso

Casa. Esta foi a palavra utili-

Mais de 300 pessoas para ouvir Mia CoutoO átrio da Câmara Municipal de Santo Tirso foi pequeno para

acolher as mais de 300 pessoas, que desfrutaram de um mo-mento de partilha com o escritor Mia Couto, na tarde de terça-

-feira, 5 de maio. PATRÍCIA PEREIRA E HERMANO MARTINS

zada por mia Couto para descrever Santo Tirso, depois de ser desafia-

do por um aluno da Escola Básica de Batalha. o escritor moçambi-cano encerrou a iniciativa “Poe-sia Livre”, que lotou o átrio da Câ-mara municipal de Santo Tirso. De forma a celebrar o Dia mundial da Poesia, que se comemorou a 21 de março, a Câmara municipal de Santo Tirso dedicou quatro dias a mia Couto, com várias iniciativas que espalharam as palavras do es-critor moçambicano e prestaram tributo à lusofonia.

Para mia Couto, a sessão de en-cerramento tratou-se de “um en-contro intimista”, onde num espa-ço de uma hora foi possível “falar do fundo da alma”. “É importan-te que as crianças tenham a pos-sibilidade de conversar e de des-mitificar aquela ideia de que o es-

critor é uma pessoa muito particu-lar e especial,” afirmou, contando que “o escritor fala alguma coisa que vai para além da língua”, sen-do que a “história que conta ven-ce a barreira do idioma”.

No encontro, mia Couto tomou contacto com o trabalho desen-volvido pela comunidade tirsen-se, que se mobilizou através de dezenas de instituições, na pro-moção da poesia e na divulgação da sua obra. agora, e poucos dias depois de ter lançado a Funda-ção com o nome do seu pai, Fer-nando Leite Couto, mia Couto deu a conhecer alguns pormenores do próximo romance, com o títu-lo provisório de “Terras, guerras, enterros e desterros”, onde a his-tória se passa nos finais do sécu-

lo XiX, entre a crise do mapa cor--de-rosa e a detenção do impera-dor de Gaza, no sul do moçambi-que, Ngungunhana.

No final da iniciativa, Joaquim Couto, presidente da Câmara mu-nicipal de Santo Tirso, declarou que ao organizar estas iniciativas, a autarquia está a “festejar a lite-ratura, poesia e língua universal”. o autarca referiu que um dos “ob-jetivos primordiais” destas inicia-tivas é promover a leitura junto dos mais jovens, sendo esta uma forma de os fazer desenvolver en-quanto jovens e alunos. “através da leitura, das particularidades da língua e das suas origens, estes jo-vens serão muito mais cultos, lei-tores assíduos e com uma inter-venção cívica maior”, terminou.

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Átrio dos paços do Concelho encheu para encontro com o escritor

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15 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Vila Nova de Famalicão

a atuação da Escola Pé de Dança de Gui-marães marcou o início das comemorações do 58.º aniversário do Grupo Folclórico de S. martinho do Campo, de Santo Tirso. No dia que se assinalou a Revolução dos Cra-vos, a 25 de abril, o Grupo Folclórico prepa-rou um programa recheado, onde não fal-tou a música, dança e teatro.

Depois das danças de salão, seguiu-se a apresentação do Grupo Folclórico de S. martinho do Campo, que apresentou uma

A Biblioteca Digital “a oposição demo-crática em Vila Nova de Famalicão” já está online, através do portal da Biblioteca muni-cipal Camilo Castelo Branco. o acervo, que reúne no total 1500 documentos e retrata as várias formas de luta travadas contra o regime fascista no concelho famalicense e na região, ficou disponível no dia 25 de abril, num momento simbólico, que decorreu no âmbito das comemorações do 41.º aniversá-rio do 25 de abril, na Biblioteca municipal. a sessão serviu também para recordar e parti-lhar factos, memórias e peripécias deste pe-ríodo conturbado da história nacional e con-

as edições de bolso das obras do escri-tor Camilo Castelo Branco “La novela de un hombre rico” e “maría de la fonte”, datadas de 1955 pela editora madrilena aguilar, são duas das relíquias doadas pelo ensaísta e escritor José Viale moutinho à Casa de Ca-milo de S. miguel de Seide, Vila Nova de Fa-malicão. Um dos maiores colecionadores de edições estrangeiras camilianas, Viale

Biblioteca Digital mostra as várias formas de lutacontra o fascismo

Folclórico de S. Martinhodo Campo festejou 58 anos

Mais 40 títulos doados porJosé Viale Moutinho à Casa de Seide

tou com a presença de várias figuras famali-censes ligadas à oposição democrática e do vereador da Educação e Conhecimento, Leo-nel Rocha. Para já, apenas estão disponíveis para consulta cerca de 900 documentos, no-meadamente cartas, fotografias, panfletos, relatórios, circulares, requerimentos, de um total de mais de 1500 testemunhos datados entre 1945 e 1974 e que mostram bem quais foram as movimentações e a ações da opo-sição democrática no concelho e na região. os documentos integram os espólios doa-dos à Biblioteca municipal por um conjunto de personalidades locais ligadas à oposição do regime. E.G./C.V.

peça de teatro, onde narra a história de “uma família numerosa”, em que a “filha vai para Lisboa com a madrinha para estu-dar”, tendo-se formado em “professora de história”, e “o filho mais velho não quer ir para a tropa e tenta arranjar uma solução”.

o espetáculo terminou com o Grupo a cantar a “Grândola Vila morena” e a “Gai-vota”, finalizando com “os parabéns” pe-los 58 anos dedicados à cultura.

P.P.

moutinho, defende que é “na Casa de Cami-lo, em S. miguel de Seide, que se deve reu-nir tudo quanto a Camilo diz respeito”. São volumes raros que, segundo Paulo Cunha, presidente da Câmara municipal de Fama-licão, “vêm enriquecer ainda mais a Biblio-teca da Casa de Camilo”. Este espólio com-posto por cerca de 40 títulos junta-se às 344 obras doadas já em 2011 pelo escritor. E.G.

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16 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Santo Tirso

// Vila Nova de Famalicão // Santo Tirso

José Saramago, valter hugo mãe ou adélia Carvalho são ape-nas alguns dos escritores consa-grados, cujos escritos fazem par-te do livro, editado pela Tcharan, intitulado “a inocência das Facas” e que foi apresentado, no sába-do, 2 de maio, por manuel Pizar-ro, vereador da Câmara do Por-to, em representação do edil por-tuense Rui moreira. o autarca re-alçou a importância do trabalho da Cruz Vermelha em geral e da delegação da Trofa em particular, na “defesa da Liberdade e na luta contra a violência”, considerando o livro “muito bom”.

o livro lançado nas instalações da editora, na Rua miguel Bom-barda, na cidade invicta, surge, de acordo com Daniela Esteves, presidente da Delegação da Tro-fa da Cruz Vermelha, “ na sequên-cia do projeto “a outra Face”, de-senvolvido pela delegação”. “De-cidimos que deveríamos dar con-tinuidade a esse trabalho de for-ma a prevenir a violência e a falta de liberdade e entendemos que um livro seria a melhor forma de o fazer. No início pensamos que um livro com um ou dois autores se-

Depois de ter estado em Santo Tirso, a exposição alusiva aos 20 anos da associação de Solidarie-dade e ação Social de Santo Tirso (aSaS) chegou à Trofa e pretende também fazer alusão à sua inter-venção neste concelho. as duas décadas que marcam a instituição são assinaladas através da mostra que inaugurou no dia 29 de abril, no espaço da antiga Trofauto, na Rua D. Pedro V.

através do trabalho interventi-vo, que faz junto das crianças e jo-vens em risco, a aSaS definiu cin-co palavras que servem de pila-res para manter a casa. Persistên-

Foi através de uma mensa-gem privada pelo Facebook, que Diana Taveira foi convi-dada a ser a nova cara da MTV. PATRÍCIA PEREIRA

“Fiquei histérica por dentro, mas tentei disfarçar”. Diana Taveira nem queria acreditar quando foi convidada por Rita Pinto, direto-ra de Programação da mTV Portu-gal, para ser a nova cara da esta-ção. o convite surgiu no “final do ano de 2014”, tendo participado numa reunião nos escritórios do canal, onde lhe explicaram “a ver-dadeira razão” pelo contacto pelo Facebook. a escolha recaiu sobre a jovem famalicense, porque tinha vencido, em 2012, a etapa de Lis-boa do casting nacional da mTV.

Para Diana Taveira ser convida-da para ser a nova cara do canal foi “absolutamente maravilhoso”, acreditando que “tudo na vida é fruto de muito trabalho, mas tam-bém de perseverança e, acima de tudo, de acreditar em nós pró-prios”. “agora posso dizer que me sinto em casa e realizada no meu local de trabalho”, evidenciou.

organizado pela associação de Pais e pela associação de Estu-dantes da Escola Secundária To-maz Pelayo, o Tomazalive 2015 realizado no sábado, 2 de maio, surpreendeu e superou o núme-ro de presentes em relação ao ano anterior.

Do espetáculo fizeram parte sete bandas jovens, Boundless, Ecos da Tuna, F.m.L, Grey, Cats e Leonor alves e uma banda convi-dada, os Room40, que animaram e encantaram a noite de véspera do Dia da mãe.

o espetáculo teve como princi-pal objetivo “promover a música” e ajudar os alunos “nestas áreas,

Diana Taveira é a nova cara da MTV 2.ª edição do Tomaz Alivesuperou expectativas

Cruz Vermelha da Trofa lançou livro

ASAS expõe na Trofa para assinalar 20 anos

a residir há três anos em Lisboa, Diana Taveira contou que já “há oito anos” que tenta entrar nes-te meio. “Saber que finalmente estava a ser convidada a integrar uma estrutura com a popularida-de, credibilidade e a imagem for-te que a mTV tem, não poderia ter acabado o ano de 2014 da melhor forma”, denotou, acrescentando que 2014 foi “um ano em que tra-balhei muito noutros canais por cabo e no qual acabei por ver a grande oportunidade surgir num

canal de grande projeção”.a famalicense participou no “VJ

Casting por duas vezes e sempre foi finalista”, tendo visto estas “expe-riências como enriquecedoras” e a tornado na “pessoa e profissional que é hoje”. “além de que conhe-ci fantásticos profissionais nessas experiências, assim como as apre-sentadoras da mTV antes de mim, como a ana Sofia e a Luísa Barbosa. a equipa recebeu-me de um modo fantástico, o que é já ‘meio cami-nho andado’”, completou.

Diana Taveira já trabalha “há cerca de três anos em televisão”, tendo passando pela “parte de produção de programas”, foi re-pórter na SiC Radical e “apresen-tadora de um programa de entre-tenimento dedicado ao setor au-tomóvel”, emitido pel’ a Bola TV. Neste momento, a jovem apenas tem um objetivo que “a mTV e o público gostem da sua prestação” e se sintam “identificados e a quei-ram ver como cara do canal por muitos e muitos anos”. “adoro o que faço, tenho a certeza que nun-ca seria tão feliz como sou a fazer outro trabalho”, finalizou.

ria muito bom, mas o trabalho da Tcharan foi muito bom. Tínhamos uma expectativa elevada mas su-perou sem dúvida”, denotou.

Já a responsável pela editora, a escritora adélia Carvalho, consi-derou “difícil a escolha do título para o livro”, tendo pensado em chamar-lhe “Stop”, mas um dia, lembrou-se que, no próprio livro, existia um texto cujo título é a ino-cência das Facas, acabando por

“optar por ele”. “Numa primeira

fase íamos fazer apenas com um autor, mas depois decidimos esco-lher e convidar vários escritores e ilustradores e conseguimos este resultado final”, referiu.

a edição só foi possível graças ao apoio das empresas trofen-ses altronix, D’accord, Falual, JPC Contabilidades, Panike e a Parque da Cidade Clínica e da disponibi-lidade da Editora Tcharan e para o adquirir basta contactar a Cruz Vermelha da Trofa. H.M./E.G

que são tão importantes para a formação do indivíduo”, apontou isaura Brito, presidente da asso-ciação de Pais da Escola.

Para Diogo Silva, presidente da associação de Estudantes, o even-to apreciado pelos alunos e pelos presentes “é uma oportunidade única, porque não é fácil atuar ao vivo”. Para o jovem, é “ótimo e re-confortante” ver o trabalho orga-nizado por ambas as associações e ser “estimado e respeitado pelo público”, que mais tarde se lem-brará da escola Tomaz Pelayo.

os alunos que participaram na iniciativa provêm de várias esco-las do concelho.

cia, dignidade, confiança rumo e futuro.

Helena oliveira, presidente da direção da aSaS, adiantou que

“apesar de o número de crianças a frequentar a instituição variar ao longo dos anos, o balanço é posi-tivo no que diz respeito à ativida-de da aSaS.” os rostos das crian-ças que frequentam ou frequen-taram a instituição, os desenhos e os números são alguns dos as-petos que mais chamam à aten-ção na exposição das aSaS.

a exposição pode ser visitada até ao dia 15 de maio, de segunda a sábado, entre as 14 e as 18 horas.

Iniciativa teve como objetivo “promover a música”

Diana taveira é a nova cara da MtV

Manuel pizarro esteve presente na apresentação do livro da Cruz Vermelha

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17 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Região

Uns dizem que parecia “trovoada”, outros tiveram a ilusão de uma “explo-são” com um barulho “duradouro”. Um sismo de magnitude 3,0 na escala de Ri-chter teve epicentro em Braga e foi senti-do num raio de vários quilómetros, quan-to faltavam pouco mais de 15 minutos para as três horas da madrugada de sá-bado, 2 de maio.

À página de Facebook do Jornal do ave, um dos primeiros órgãos de comunicação social a dar conta do sismo, chegaram re-latos de pessoas que sentiram o abalo em

as condições meteorológicas de segunda-feira, 4 de maio, fa-ziam crer que ainda estávamos em pleno inverno. o vento foi o principal ator e as suas fortes ra-jadas provocaram estragos, um pouco pelos três concelhos.

No centro da cidade de Vila Nova de Famalicão, os ramos de árvores e folhas encheram as ruas. No Parque da Juventu-de caíram três árvores, obrigan-do a PSP e os bombeiros a veda-rem o local. Na Praça 9 de abril uma árvore de grande porte foi derrubada, assim como na aveni-da de França, onde também caiu um poste de iluminação pública.

Houve ainda registos de que-das de árvores em Joane, Riba de ave e Vilarinho e de um abrigo de passageiros em Requião. Pelo menos sete viaturas ficaram da-nificadas, devido à queda de ra-mos ou árvores.

Em Santo Tirso, na Rua Termas, junto à oFiCiNa - Escola Profissio-nal do instituto Nun’alvres, uma árvore tombou sobre o edifício contíguo, tendo sido necessá-

Sismo com epicentro em Braga sentidoa vários quilómetros de distância

Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso, Tro-fa, Guimarães, Paços de Ferreira, Lousada, Ermesinde e Fafe. “Não foi uma sensação nada boa”, descreveu Vera Gonçalves, de Vila das aves, enquanto Natália Cruz, de Vila Nova de Famalicão, espera “que não torne a acontecer”. Já manuel Barros, da Trofa, sentiu tremer e “quase” viu “o can-deeiro cair”.

Segundo o instituto Português do mar e da atmosfera, o sismo teve grau 4 de in-tensidade máxima, na escala de mercalli, mas não causou danos materiais.

C.V.

Vento forte provocaestragos no Ave

ria a intervenção dos Bombei-ros Tirsenses e dos funcionários da Câmara municipal para a re-moverem. Também os Bombei-ros de Santo Tirso tiveram que proceder ao corte de três árvo-res: uma em Santiago da Carrei-ra e outras no centro da cidade.

Na avenida da Ponte da ala-meda e na Rua Doutor Francis-co Sá Carneiro, o trânsito foi cor-tado, devido ao perigo iminente da queda de árvores. Uma via-tura, que estava estacionada na Rua Doutor Francisco Sá Car-neiro, ficou danificada devido à queda de uma árvore.

Também na Trofa, houve re-gistos de quedas de árvores. Na freguesia do muro, na Rua al-deia Nova de Quintão, os Bom-beiros Voluntários da Trofa con-taram com a ajuda de popula-res para removerem da estra-da uma árvore de grande porte, que esteve parcialmente corta-da ao trânsito. a queda da árvo-re destruiu um poste de ilumina-ção. Também em Covelas, caiu uma árvore na estrada.

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Sismo sentiu-se a vários quilómetros de distância do epicentro

Bombeiros com tarde atarefada devido ao vento forte

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18 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Onze pontos estiveram em discussão na sessão ordiná-ria da Assembleia Municipal de Santo Tirso, que decorreu nos dias 28 e 29 de abril, mas foi a prestação de contas de 2014 que esteve no centro do debate. MÓNICA RIBEIRO

No que diz respeito à infor-mação financeira relativa

ao ponto um da ordem do dia, Jo-aquim Couto informou que, “até este momento”, a receita cobra-da à dívida representa uma exe-cução de “8, 315 milhões” e a des-pesa atingida é de “7,508 milhões”. a receita corrente “foi superior à despesa corrente, tendo sido ge-rada poupança corrente para ser utilizada em despesas de capital”. De janeiro ao fim de abril, o mu-nicípio “não recorreu à banca” e amortizou o valor de “301,729 mi-lhões de euros”.

Já no ponto dois, que diz respei-to à prestação de contas de 2014, o

Contas aprovadas por maioriapresidente da autarquia, Joaquim Couto, assegurou que a receita do município, de 2013 para 2014, “di-minuiu 7,1 por cento”, enquanto a despesa “decresceu 9,4 por cento”.

Em 2013, as despesas correntes foram cerca de 21,2 milhões de eu-ros e, em 2014, quase 21,5 milhões de euros. “a despesa corrente au-mentou cerca de 2,9 por cento”, fri-sou o edil tirsense, acrescentando que a despesa de capital “dimi-nuiu 25 por cento” devido ao “ano zero” do quadro comunitário Por-tugal 2020. Por essa razão, “houve uma diminuição drástica do inves-timento em 2014”. “a despesa total em 2013 foi de 37 milhões de eu-ros e em 2014 foi de 33 milhões”, o que corresponde a uma “dimi-nuição de 9,4 por cento”, explicou.

Joaquim Couto comunicou tam-bém que houve um “reforço da poupança corrente”, de cerca de 5,9 milhões. De 2013 para 2014 passou de “18 por cento para 28 por cento”, o que permitiu fazer

um investimento de “11,8 milhões de euros”. Quanto ao Plano Pluria-nual de investimentos (PPi), “hou-ve uma alteração muito significati-va”: “Temos dialogado com as jun-tas de freguesia e procurado não prometer mais do que aquilo que é possível. os tempos mudaram e não é possível ultrapassar esta máxima. a crise chegou a todos”, salientou.

No que diz respeito aos pra-zos de pagamento aos fornece-dores, a Câmara “reduziu de 145 dias, no final de 2013, para 76 dias, em 2014. Quanto ao imi (impos-to municipal sobre imóvel), repre-senta uma receita “importante” para a Câmara de cerca de “sete milhões de euros”, afiançou Joa-quim Couto.

Como resposta, Henrique Pi-nheiro machado, líder do grupo independente Pr’á Frente Santo Tirso, insurgiu-se sobre o assunto, afirmando que a “consolidação das contas” não passa de “mera retórica política”. “Comparando os resultados operacionais líqui-dos, na demonstração de resul-tados entre 2013 e 2014, verifica-

-se que passaram de o valor po-sitivo de 1.503.193,62 euros, para o valor negativo de 2.338.007,60 euros”, exemplificou, acusando ainda a Câmara de “praticamen-te não fazer investimento”. as crí-ticas às contas do município con-tinuaram e Henrique Pinheiro ma-chado apelidou a prestação de contas de “descalabro”, alegando de que essas “inspiram cuidados”.

mas o assunto das contas co-meçou no período antes da or-dem do dia, com a intervenção de marco Cunha, presidente da União de Freguesias de Campo, S. Salvador do Campo e Negrelos S. mamede, que em nome da banca-da socialista criticou o PSD local de “atirar areia para os olhos da população”, no que diz respeito à taxa do imi cobrada pelo municí-

pio. Quando tomou posse, ressal-vou, a maioria socialista desceu a taxa de imi para “0,375 por cento”, o que corresponde a “25 por cen-to abaixo do limite máximo impos-to pelo governo”, disse, alegando que com esta redução a Câmara municipal “aliviou a carga fiscal das famílias em 2,2 milhões de eu-ros”. marco Cunha afirmou que o município baixou o imi “responsa-velmente”, lamentando a “dema-gogia” da bancada do PSD.

Graça mesquita, do PSD, respon-deu e disse que a receita de imi em 2014 foi de “mais de 6,612 milhões” e teve o “maior aumento de todos os tempos no concelho de Santo Tirso”, alegando que a taxa deste imposto “aumentou 18 por cento” em relação ao ano anterior.

o ponto dois acabou por ser aprovado pela maioria do PS, com quatro abstenções, uma da presidente da Junta de Vila das aves, Elisabete Faria, uma do CDS-

-PP, Ricardo Rossi, e duas da CDU, de José alberto Ribeiro e Cláudia monteiro, e dez votos contra do PSD-PPm e de Henrique Pinheiro machado. Na declaração de voto, Graça mesquita (PSD) ressalvou a posição do partido, que consi-dera “inquietantes” os resulta-dos referentes à conta de gerên-

cia de 2014 que lhes foi apresen-tada pelo executivo. a social-de-mocrata alegou que se verificou um “aumento de mais de 2,197 milhões na despesa total face ao exercício do ano anterior” e a re-ceita “diminuiu cerca 1,6 milhões”, sendo que o resultado líquido foi

“negativo em cerca de 2,3 mil mi-lhões” e “o passivo total ronda os 70 milhões de euros”. Também em comunicado enviado, a bancada do PSD dá conta da conta de for-necimentos e serviços externos que “registou um aumento de cer-ca de 32 por cento, face ao ano an-terior”, com a despesa total a “su-bir cerca de 7,1 por cento”. Na in-formação, pode ler-se que a exe-cução orçamental foi de “65 por cento”, a execução do PPi foi de

“51 por cento” e do Pam (Plano de atividades municipal) de “49 por cento”. o PSD dá ainda conta de que a autarquia “arrecadou 10,6 milhões de euros em impostos di-retos e registou um crescimento de 1,166 milhões, que correspon-de a cerca de 12 por cento face ao ano de 2013”. Quanto ao imi, e se-gundo a bancada do PSD, a recei-ta “cresceu cerca de 1,17 milhões”. Em 2013, “a receita líquida de imi foi de 5,590 milhões e em 2014 de 6,653 milhões”, denotaram.

No período da ordem do dia, José Alberto Ribeiro, da CDU, questionou Joaquim Couto sobre a possibilidade de o muni-cípio de Santo tirso receber “cerca de nove milhões de eu-ros” do município da trofa devido à delimitação do territó-rio. “Será que se acredita que isto será exequível?”, pergun-tou. Joaquim Couto respondeu que em 1998, quando o mu-nicípio da trofa foi criado, “foi feito o divórcio entre San-to tirso e a trofa mas não foram feitas as partilhas” e, des-ses pagamentos que a lei determina, “a trofa nunca pagou”.

“Um terço das responsabilidades económicas e financeiras do município de Santo tirso teria de ser satisfeito pela tro-fa e nunca foi. Isso, contando os juros, dá uma conta astro-nómica de dez milhões e meio”, esclareceu.

prestação de contas de 2014 dominou sessão

pub

trofa “deve mais de dez milhões” a Santo tirso

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19 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

o edil famalicense, Paulo Cunha, comunicou que a Câmara munici-pal tem uma execução orçamen-tal na “ordem dos 90 por cento” e que o número de ações “também não ficou aquém dos mesmos 90 por cento”. Com este resultado, o autarca fez um balanço “franca-mente positivo”, destacando ain-da a “redução da dívida” e a au-tonomia financeira do município, que “é superior a 72 por cento”.

o deputado do PS, Fernan-do moniz, apresentou uma aná-lise diferente das contas munici-pais e alegou que as receitas to-tais “aumentaram oito milhões de euros face a 2013”, enquan-to a receita paga com os impos-tos famalicenses “subiu em 50 por cento”, com destaque para a derrama e o imi (imposto mu-nicipal sobre imóveis), que “ren-deu mais de 13 por cento face ao ano anterior”. o socialista alegou ainda que os apoios sociais “di-minuíram” e deixou uma ques-tão: “onde é que a Câmara gas-ta o dinheiro dos contribuintes?” Fernando moniz questionou ain-

No âmbito do roteiro Fa-malicão Made In, o presiden-te da Câmara Municipal visi-tou esta segunda-feira, 4 de maio, a empresa Gramafam, que se dedica a criar pavi-mentos e revestimentos em rochas naturais e artificiais. PATRÍCIA PEREIRA

“Num futuro próximo os espaços habitáveis vão reconhe-cer os seus utilizadores e serão controlados à distância”. Foi des-ta forma que Rui Rodrigues, só-cio-gerente da Gramafam, expli-cou o projeto que a empresa fa-malicense está a preparar, tendo já começado a trabalhar na par-te domótica com a Universidade do minho. Numa estratégia de de-senvolvimento, a Gramafam vai desenvolver a arquitetura con-temporânea através da introdu-ção de sensores nos materiais de revestimento. a Gramafam é ainda pioneira no país a oferecer a possibilidade de utilização de pedra com papel re-ciclado em superfícies arquitetó-

Gramafam aposta em soluções “amigas” do ambiente

Contas dominam Assembleia de Famalicão

nicas, apostando cada vez mais em potenciar o uso de materiais sustentáveis no setor da constru-ção. E como prova são os 70 por cento da faturação da empre-sa, que representam o recurso a pedra industrial, fabricada com materiais naturais. Novas super-fícies com soluções inovadoras e

“amigas” do ambiente, em que a tecnologia e a qualidade impe-ram, ganham assim terreno na atividade da empresa. “o futu-ro das novas gerações precisa de estar assegurado e a Grama-fam está comprometida com este princípio”, disse o sócio-gerente Rui Rodrigues, que representa a quarta geração da família e o res-ponsável por este novo caminho que está a ser trilhado. Esta pers-picácia com o aproveitamento e a utilização de materiais susten-táveis valeu à empresa o prémio para a construção mais inovado-ra do ano no concurso internacio-nal para cidade do futuro organi-zado, em 2014, pela Europe Busi-ness assembly de oxford de Lon-dres. o projeto resultou de um consórcio que juntou a Grama-

fam, a EcoPaint, a amorim, a Se-cil e a Quimidois, empresas que contribuíram com materiais e sa-ber-fazer para tornar habitável e confortável um contentor de car-ga marítimo em fim de vida.

Com um volume de negócios de dois milhões de euros, em 2014, e 28 colaboradores, a Gra-mafam vende para o exterior 80 por cento do que produz. Está presente em países da Europa e África e quer chegar também ao continente americano. Nes-te momento, decorrem relações comerciais com um parceiro em S. Paulo, Brasil. “Gostaríamos de ser a primeira empresa portu-guesa do setor a operar em três continentes. Seria um enorme or-gulho para nós”, sublinhou.

o reforço da internacionali-zação faz parte de um plano de crescimento que prevê a contra-tação de mais 15 pessoas nos próximos meses e a expansão e modernização da capacidade instalada em infraestruturas e tecnologia. o objetivo é duplicar a faturação para os quatro mi-lhões de euros até 2017.

o presidente da Câmara muni-cipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, referiu-se à Gra-mafam como uma empresa que

“soube associar a tradição à mo-dernidade com solidez e perspi-cácia”, destacando-a como “úni-ca e original naquilo que faz”. “a sua presença e força vem reforçar a ideia de que a heterogeneidade nos diferentes setores industriais é uma marca do nosso concelho”, argumentou, enaltecendo ainda a ambição de crescimento com

a consequente criação de novos postos de trabalho.

a 20 de abril, o made in Fama-licão deu a conhecer a empresa de Joane, alma de Luce, na qual dois jovens arquitetos famalicen-ses criam móveis com alma e de-sign que contam histórias e valo-rizam tradições. Uma semana de-pois, em oliveira S. mateus, a visi-ta foi à empresa S. Roque, que se dedica à construção e comercia-lização de máquinas de estam-paria têxtil.

Discussão e votação do relatório de gestão e documentos de prestação de contas de 2014 geraram discórdia entre os partidos na Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão (VNF), que decorreu nos dias 27 e 29 de abril. MÓNICA RIBEIRO

da a Câmara municipal acerca da transferência para “bolsos priva-dos” de “seis milhões de euros” a propósito do negócio relativo ao Parque da Devesa, perguntando se os “investimentos privados fa-lam mais alto” e se a Câmara “não tem força para defender o interes-se público”.

Também o deputado da CDU, Domingos Sousa, criticou o atual executivo camarário, afirmando que a taxa arrecadada em imi tem um número “acima do que é ne-cessário” e que “tem vindo a au-mentar” ao longo dos anos. as crí-ticas negativas ao documento de prestação de contas foram cons-tantes e relativamente à execu-ção do plano plurianual, Domin-gos Sousa afirmou: “mais do mes-mo. Promete-se mas não se cum-pre”. “Quando o montante previs-to orçava cerca de 17 milhões de euros e se executa 11,7 milhões, fi-cando-se apenas nos 70 por cen-to, temos que convir que se trata de um logro e uma falácia quan-do se afirma que houve um gran-de empenho para consolidar o

nosso concelho”.Paulo Cunha respondeu que

“não houve aumento de 50 por cento dos impostos”. “Há um au-mento da receita que se deve cla-ramente ao dinamismo económi-co do concelho em alguns impos-tos, mas em circunstância algu-ma houve um aumento das taxas. ao nível do imi cada vez nos des-tacamos mais por estarmos mais perto do limite mínimo”. Paulo Cunha afirmou ainda que a Câma-ra “aumentou” o apoio social. “o que eu assumi é que para o setor social não há números orçamen-tais, há uma vontade que não vai ser quantificada nem traduzida em números”, disse, dando como exemplo o programa Casa Feliz, refeições escolares e transportes.

“o investimento não é necessaria-mente alcatrão, nem tijolo nem ci-mento”, afirmou.

Quanto ao Parque da Devesa, o autarca mostrou-se convicto e consciente na sua decisão e asse-verou que, “enquanto presidente de Câmara, a posição era cómoda se entregasse aos tribunais o pro-

cesso” mas, estes “não servem como arma de arremesso”, de-fendeu. o que fez, disse, foi “rom-per caminhos, antecipar o futuro e criar condições” para que seja

“melhor hoje do que no futuro”. “Nunca hei de aceitar que os inte-resses privados prevaleçam so-bre o interesse público”, garantiu.

Entre outras intervenções e dis-córdias, também Paulo Costa, do BE, fez um discurso negativo so-bre o relatório apresentado. Se-gundo este, a receita apresenta-da é “significativamente supor-tada pelos famalicenses”. ao fo-lhear o relatório, Paulo Costa diz ter sentido uma “inquietação”, no meio de uma “tonelada de papéis propagandísticos”. “Encontramos uma máquina que mais do que servir a comunidade se serve a si e aos seus servidores auto-sa-tisfeitos com os seus brilharetes”, afirmou. o líder do BE enumerou alguns investimentos que deve-riam ser feitos nomeadamente no que diz respeito ao “saneamento”,

“água” e “mobilidade”. “Que os lu-xuosos planos estratégicos com

que este executivo tentou des-cortinar horizontes não impeçam de ver as carências imediatas dos famalicenses”, apelou. Entre críti-cas, perguntas e respostas, a dis-cussão foi constante sobre o mes-mo tema. Enquanto a oposição se impôs contra a execução deste re-latório, a maioria PSD-CDS defen-deu o resultado apresentado.

o ponto acabou por ser aprova-do com 49 votos a favor do PSD e CDS e 14 votos contra do PS, uma da CDU (Domingos Sousa) e outra do BE (Paulo Costa).

PS propõe constituição de comissão para analisar

cedência de terrenos na DevesaNo período antes da ordem do

dia, o Partido Socialista (PS) le-vou à assembleia a proposta de uma constituição de uma comis-são eventual, para “analisar os terrenos” que vieram a integrar o Parque da Devesa, constituída por nove elementos e que deveria vi-gorar por um prazo de 60 dias. a proposta acabou por ser rejeitada com 51 votos contra do PSD e CDS.

Gramafan vai desenvolver arquitetura contemporânea com sensores

Reportagem vídeo em

www.jornaldoave.pt

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20 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

Foi alberto Fonseca, do PSD, que iniciou o discurso relativo ao ponto dois da ordem do dia. o so-cial-democrata congratulou-se com “o excelente resultado ob-tido nas contas no exercício de 2014”. “Este executivo triplicou a execução da receita e da despesa de 2012 para 2014. Quando che-gou, a execução orçamental era de apenas 22 por cento e hoje é de 65 por cento, mesmo registan-do em dívida valores relativos a provisões por processos judiciais antigos no montante de 2,6 mi-lhões de euros acrescidos do va-lor da quota-parte do município para o Fam (Fundo de apoio mu-nicipal) no montante de cerca de um milhão de euros”. alberto Fon-seca afirmou que, mesmo com a subscrição de capital da Águas do Noroeste, de “390 mil euros”, e da incorporação das dívidas da em-presa municipal Trofa Park, o mu-nicípio apresentou um “superavit 8,1 milhões de euros”. Segundo o social-democrata, os fundos pró-prios totalizam “11,1 milhões de euros” o que, disse, “nos retirou da falência técnica, situação em que o município se encontrava antes da entrada deste executivo”.

o resultado líquido do exercí-cio é de “cerca de 2 milhões de eu-ros, mesmo com grande aumen-to de encargos financeiros como os empréstimos do PaEL (Pro-grama de apoio à Economia Lo-cal) e do PRF (Programa de Ree-quilíbrio Financeiro). “a boa ges-tão efetuada pelo executivo per-mitiu tirar o município da situa-ção de rutura financeira, declara-da pelo anterior executivo e con-seguiu, já no final de 2013, fican-

Assembleia da Trofa aprova contas de 2014

Comissão Social da Zona Nascente visita Casa de Acolhimento

Catorze pontos compunham a ordem do dia da sessão or-dinária da Assembleia Municipal da Trofa, realizada a 30 de abril. No entanto, foi o ponto dois relativo ao relatório de ges-tão e contas do município de 2014 o momento alto das inter-venções. MÓNICA RIBEIRO

do a 811 mil euros abaixo do limi-te”, alegou. o ano 2014 encerrou com “4,2 milhões de euros” abai-xo do limite imposto pelo governo e que “está completamente afas-tada a possibilidade de o municí-pio recorrer ao Fam”.

Pedro ortiga, do PS, em nome de toda a bancada, insurgiu-se sobre o assunto e começou por afirmar que o relatório de contas apresentado está “definitivamen-te ferido de morte, com a incor-poração do pagamento das ver-bas do PaEL e PRF, não permitin-do assim realizar comparações li-neares”. o socialista evidenciou que o triplicar da percentagem de execução da receita e despe-sa entre 2012 e 2014 “não corres-ponde à verdade” e tem a ver com a “libertação das verbas do PaEL e PRF com os correspondentes pa-gamentos” e não por “mérito” do executivo. Com estes pagamentos, explicou, “estas dívidas passaram a ser contabilizadas como dívida de médio e longo prazo, sendo re-fletido no orçamento apenas e só as prestações do ano em curso, sendo tudo o mais “empurrado” para os orçamentos seguintes, o que permite aumentar o grau de execução do orçamento”. Pedro ortiga afirmou que “não foi res-peitado o princípio de equilíbrio financeiro”, porque o “volume de despesa corrente (23,1 milhões de euros) foi superior à receita corrente (apenas 19,5 milhões de euros)”, sendo que a despesa to-tal “superou a receita total, 31 mi-lhões de euros de despesa face a 30,7 milhões de euros de receita”.

o socialista foi mais longe e ga-rantiu que o investimento deste executivo é um “mito” sendo que

o volume de “investimento/obra paga”, em 2013, era de “9,9 mi-lhões de euros” e, em 2014, foi de

“cerca 5,2 milhões de euros”.o facto de as receitas corren-

tes terem aumentado tem a ver, segundo o membro do PS, com o

“aumento fiscal” pago pelos muní-cipes no que diz respeito ao imi e derrama. Em 2014, o “imi aumen-tou 27 por cento” e a derrama “au-mentou 56 por cento”, analisou.

Quanto ao superavit “propa-gandeado” é o “resultado do en-dividamento líquido face ao limite imposto pela lei dos compromis-sos e não o superavit do resulta-do líquido do exercício de 2014”, fez saber o socialista. Destaque ainda para os custos correntes da Câmara, que se mantiveram “es-táveis” em cerca de 15,8 milhões de euros mesmo com “a redução anunciadas de custos”.

Segundo Pedro ortiga, o que influencia o excedente de capa-cidade de endividamento face ao anunciado de 8,1 milhões de euros é a “evolução do ativo que aumen-ta 10,5 milhões de euros, influen-ciado de forma mais expressiva pelo aumento do valor dos bens em domínio público (1,2 milhões de euros) e das imobilizações cor-póreas (mais 2,45 milhões de eu-ros), resultantes da contabilização do parque escolar renovado no âmbito da candidatura europeia

e realizado pelo anterior executi-vo”, frisou. Foi ainda referenciado de que nas contas de 2014 “estão contabilizadas as receitas de imi e derrama de dois anos”.

Já Paulo Queirós, da CDU, afir-mou que “estava à espera de me-lhores resultados”, num ano em que “oficialmente acabou a cri-se”. “apesar da propaganda con-trária, os trofenses pagam cada vez mais e têm cada vez menos”, disse. “Há receita de capital que teve de cobrir as despesas cor-rentes daí tendo sido arrecadado 11 milhões”, disse. as críticas e a análise a todo o relatório continu-aram, com Paulo Queirós a referir que a “autarquia não gera recei-tas próprias, estando dependen-te das verbas provenientes da ar-recadação de impostos efetuadas pelo estado central e das transfe-rências previstas no orçamento de Estado”. Também o valor apli-cado nas áreas sociais foi critica-do e o comunista apelidou-o de

“irrisório comparado com trans-portes e comunicações”. No que respeita ao plano de atividades, o comunista afirmou que “os va-lores para obras prioritárias estão muitas vezes com graus de execu-ção miseráveis”.

Em resposta, o vice-presiden-te antónio azevedo, que substi-tuiu o ausente edil trofense, Sér-gio Humberto, afirmou que “até fi-

caria admirado se viessem louvar” o relatório de gestão. “Em 2013, estávamos a 800 mil euros de ter-mos que recorrer ao Fam. Presen-temente, em 2014, estamos a oito milhões”, disse.

Em relação ao dinheiro do PRF e do PaEL, acrescentou, “foi isso que salvou para pagar dívida”. an-tónio azevedo destacou ainda que o grau de execução da receita foi

“três vezes mais”. “Estamos a fazer poupança e equilíbrio”. “a execu-ção deste executivo este ano foi de 8,154 milhões. Claramente que isto, de certeza absoluta, está mal, portanto isto vai ser visto e revis-to pelos senhores juízes do Tri-bunal de Contas que fiscalizam”, ironizou. antónio azevedo conti-nuou na análise às críticas lança-das pela oposição e explicou que a autarquia “teve que introduzir na dívida 2,6 milhões de proces-sos negociados em tribunal”. “o ano passado era de 5,549 milhões e em 2014 temos 2,908 milhões. Esse dinheiro se não fosse intro-duzido na dívida os nossos resul-tados eram maiores”, asseverou, ressalvando que “pela primeira vez” o município deixou de estar em “falência técnica”. “os nossos fundos próprios eram negativos. Hoje temos 11,106 milhões de eu-ros positivos”, continuou, frisan-do também que “foi uma execu-ção orçamental vocacionada para a poupança”.

Já a Paulo Queirós, antónio aze-vedo respondeu que, nas “trans-ferências e subsídios correntes”, a Câmara “aumentou de 2,7 mi-lhões para 3,357 milhões”. Como conclusão, o vice-presidente ape-lou ao “apoio”, pedindo para que

“deixem a luta partidária”.Na votação, o ponto foi aprovado

pela maioria, com 15 votos a favor do PSD, do CDS-PP e do presiden-te da Junta de Freguesia do muro, Carlos martins, com um voto con-tra da CDU, e dez abstenções do PS.

// Santo Tirso

a C o m i s s ã o S o c i a l i n t e r-- freguesias da Zona Nas cen -te (CSiF-ZN) organizou, a 27 de abril, uma visita à Casa de aco-lhimento Sol Nascente (CaSL), com sede em monte Córdova. a iniciativa, inserida no Plano de ação de 2015, teve o objetivo de

“dar a conhecer as instalações da CaSL e o trabalho que dia-

riamente é levado a cabo pelos seus colaboradores no apoio a pessoas com deficiência”.

Cerca de duas dezenas de participantes tiveram oportu-nidade de conhecer o polo que a instituição tem em funciona-mento na antiga escola de Pa-ços, em monte Córdova, e o seu edifício sede. No que diz respei-

to às atividades desenvolvidas e que visam a promoção do re-conhecimento social da pes-soa com deficiência pela com-petência, foram destacadas as novas tecnologias adaptadas à deficiência visual, a sala de atividades sensoriais e a sala de snoezelen.

P.P.

partidos com análises diferentes às contas de 2014

Visita teve como objetivo “dar a conhecer as instalações da CASL”

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21 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

Depois de ver falhada a hi-pótese de trazer o metro até à Trofa, através de um proje-to de resolução que entregou em 2012 na Assembleia da Re-pública, o Partido Comunista Português (PCP) entregou a 24 de abril, uma nova propos-ta. MÓNICA RIBEIRO

Na antiga estação de com-boios do muro, onde nas paredes se escreve poesia e se lamenta uma promessa esquecida, Jaime Toga, responsável regional do PCP, apresentou a nova proposta des-te grupo parlamentar desta vez com data agendada, que visa dar

Confesso: já não passo sem a lei-tura obrigatória das Cartas dos Lei-tores do Jornal de Santo Thyrso es-critas por F. Pereira de Castro (F. P. Castro), que se confunde mais com uma espécie de articulista do regi-me do que com um fervoroso leitor do centenário jornal do concelho.

É, para mim, um regalo abrir to-das as sextas-feiras o Jornal de Santo Thyrso e deliciar-me com as prosas assinadas por F. P. Castro, as quais, se outro mérito não tives-sem, servem pelo menos para im-pedir que saiam da ordem do dia temas tão fraturantes para o futu-ro de Santo Tirso como, por exem-plo, o “Seguro de vida da atual Câ-mara” ou a “Voz que faz falta ao concelho”.

Verdade seja dita: as Cartas dos Leitores da autoria de F. P. Cas-tro têm também um outro mérito, não menos negligenciável: permi-tem tomar o pulso a uma espécie de quinta-coluna* que se arvora na defesa desinteressada e escru-pulosa dos interesses do concelho.

*Do dicionário | quinta-colu-na: elemento(s) inimigo(s) que se introduz(em) no interior de partido ou organização e que aí fomenta(m) manobras hostis.

Só assim se entende a profu-são de Cartas dos Leitores publi-cadas e assinadas por F. P. Castro no Jornal de Santo Thyrso, institui-ção com responsabilidades acres-cidas em matéria de debate de ideias e de temas que dizem res-peito à sociedade tirsense, contri-buindo para a necessária chama-da de atenção dos poderes ins-tituídos acerca dos reais proble-mas que afetam o quotidiano da comunidade.

Uma das últimas grandiloquen-tes prosas de F. P. Castro assinadas no Jornal de Santo Thyrso denun-cia o distanciamento que vai entre uma iniciativa da Câmara munici-pal e os verdadeiros interesses da população do concelho. interes-sante e atual. Não fosse a opinião do leitor ser traída pela realidade. Pelo menos, aquela que tive opor-tunidade de ver, tal como, com toda a certeza, a que foi vista pelo autor do texto. E o que eu vi des-mente, em toda a linha, as afirma-ções de F. P. Castro. Se realmente houvesse desinteresse e distan-ciamento por parte da população de Santo Tirso em relação ao mer-cado Nazareno, o recinto não teria estado todos os dias, sem exceção, repleto de visitantes, alguns dos quais vindos de Espanha.

Se, mesmo com o desfasamen-to que F. P. Castro diz existir e que só ele viu, foi o que foi, imagine-se o problema que teria sido coloca-do à Câmara municipal se tivesse havido interesse por parte da po-pulação de Santo Tirso. Em vez de uma Praça 25 de abril, teriam sido necessárias duas ou três…

Do alto da sua sabedoria e de-tentor de informação só possível a quem anda por aí a vaguear jun-to dos decisores políticos, F. P. Cas-tro não tem rebuço em afirmar que o mercado Nazareno, números por alto, custou à Câmara municipal 200 mil euros.

a ignorância, por vezes, prega--nos partidas. ou a preguiça. Se ti-vesse feito o trabalho de casa, F. P. Castro constataria que o valor pelo qual foi adjudicada a organização do mercado Nazareno, por deli-beração do executivo municipal,

é praticamente 10 por cento do anunciado. Já no caso da TVi, F. P. Castro é mais vítima do que réu. Ví-tima, é verdade, da sua ignorância, porque não sabe que a produção do “Somos Portugal” não implica

“cachet”. Foi assim este ano. Foi as-sim no ano passado. as únicas des-pesas que a produção do “Somos Portugal” – e não da TVi, como in-corretamente se diz – imputa ao município são de ordem logística, ou seja, irrisórias para o impacto e projeção que a transmissão televi-siva, vista por cerca de 1,1 milhões de telespetadores, proporcionam ao concelho de Santo Tirso.

Passadista convicto, F. P. Cas-tro é da opinião que há um muni-cípio de Santo Tirso antes de 2000 e outro a partir de 2000 até 2013. É uma opinião. Subjetiva. mas con-trariada por uma lógica existen-te no exercício de funções públi-cas e políticas, da qual partilho: a continuidade administrativa e de planeamento.

mais importante do que discu-tir quem foi quem até que data, importa referir que, para o bem e para o mal, o município de Santo Tirso foi governado, nas últimas três décadas, pelo Partido Socia-lista. o que, do meu ponto de vista, deve estar em discussão não são as pessoas, mas antes as políticas.

Porque seria fácil afirmar que, se o anterior presidente da Câmara teve o mérito de pôr em prática a regeneração urbana das margens do ave, com a criação, por exem-plo, do Parque Urbano da Raba-da, ao atual presidente da Câmara também se deve, uma vez que foi ele quem, em meados da década de 90, elaborou o Plano de Urbani-

zação das margens do ave.o natural princípio da continui-

dade administrativa também ex-plica, por exemplo, que quem te-nha lançado e executado o proje-to de construção do Pavilhão mu-nicipal e da Biblioteca municipal te-nha sido o atual presidente da Câ-mara municipal e quem o inaugu-rou foi o seu sucessor.

Estranho seria, aliás, que não houvesse continuidade das polí-ticas levadas a cabo pela Câma-ra municipal nas últimas três dé-cadas. afinal de contas, os dois úl-timos presidentes de Câmara são do mesmo partido, pelo que de-vem partilhar dos mesmos princí-pios, valores e visões. mais: é du-plamente natural essa continui-dade. Primeiro, porque pertencem ao mesmo partido e, depois, por-que Castro Fernandes é um produ-to de Joaquim Couto, tendo sido o seu Delfim no partido e seu núme-ro dois na Câmara.

Não causou, portanto, estra-nheza a ninguém que, quando Jo-aquim Couto deixou a Câmara mu-nicipal para assumir o cargo de Go-vernador Civil do Porto e, mais tar-de, de deputado na assembleia da República, Castro Fernandes o ti-vesse sucedido como presidente do executivo municipal, dando – e muito – continuidade aos eixos es-tratégicos estabelecidos pelo seu antecessor.

Só para dar este assunto por encerrado, no que a mim diz res-peito, na lógica da continuidade administrativa posta em práti-ca na administração central e lo-cal, que defendo e que me afasta, uma vez mais, do leitor F. P. Cas-tro, ninguém é dono dos projetos

e das obras que se realizam. os úni-cos donos são as populações que beneficiam com os investimentos feitos por quem tem a obrigação de os fazer.

Preocupado e incomodado com o défice de participação cívica e política do anterior presidente da Câmara municipal, F. P. Castro exorta-o a não cair na tentação de apenas “andar a passear o cão” e lança-lhe o apelo para que apare-ça mais vezes publicamente, inter-vindo na opinião pública – não con-fundir com publicada… – e comen-tando tanto o que se faz bem como o que se poderia fazer melhor.

Parece, de facto, que o anterior presidente da Câmara municipal deu ouvidos ao leitor F. P. Castro, porque, na verdade, já me confir-maram a sua presença na inaugu-ração da esquadra da PSP e tam-bém já me deram conta da cada vez mais regular presença em ini-ciativas partidárias, a última das quais ocorrida no Porto, na Festa da Democracia.

Como aprendi, ainda em tenra idade, que em política o que pa-rece é, parece ser verdade aquilo que já se diz à boca cheia no seio da família socialista: o anterior pre-sidente da Câmara municipal es-tará a preparar-se para fazer par-te da lista de deputados à assem-bleia da República, indicado pelo PS/Santo Tirso.

Num aspeto, pelo menos, estará o leitor F. P. Castro de acordo comi-go: melhor palco para intervir pu-blicamente do que a assembleia da República não haverá para o ex-presidente da Câmara.

Emanuel MedeirosSanto Tirso, 4 de maio de 2015

PCP exige execução do metro até à Trofacontinuidade àquele que foi en-tregue em abril de 2012, e que re-comendava ao governo que exe-cutasse a 2.ª fase da rede do me-tro da Área metropolitana do Por-to, com a ligação iSmai-Trofa.

Segundo Jaime Toga, é reco-mendado ao governo que o pro-longamento da linha C do metro do Porto se concretize até ao fim do 1.º semestre de 2016.

Num assunto de interesse para servir as populações e que se ar-rasta há mais de 12 anos, o comu-nista criticou o executivo camará-rio da Trofa por nada dizer sobre o assunto: “Não chega vir aqui na campanha eleitoral e dizer que tudo se vai fazer para que o me-

tro venha até à Trofa. o presiden-te da Câmara disse que tudo ia fa-

zer e o que nós temos assistido é que até agora nada fez (…). a Câ-mara é mais um agente ao serviço do governo do que propriamen-te um agente ao serviço da Tro-fa”, lamentou.

Uma vez que a exploração do metro do Porto foi entregue a uma empresa privada espanhola, com contrato assinado a 23 de abril, e cuja “concessão não contempla a possibilidade de nos próximos dez anos haver a linha do metro para a Trofa”, Jaime Toga quer a desvinculação desta medida, con-siderando que “é obrigação da Câ-mara municipal impedir que este processo se concretize”.

Segundo o responsável regional

do PCP, a autarquia pode “apre-sentar providências cautelares e intervir junto do governo e do Conselho metropolitano”. o co-munista acrescentou ainda que este acordo “não tem semanas, mas meses” e durante este tem-po, disse, “não vimos a Câmara da Trofa a levantar uma palha em re-lação à necessidade de se acaute-lar nesse concurso”.

o PCP espera que o projeto seja discutido e votado antes das pró-ximas eleições legislativas, no en-tanto, alertou Jaime Toga, o parti-do “não tem deputados suficien-tes para aprovar esta proposta,” sendo necessário que outros par-tidos se associem à causa.

Carta dos Leitores: Leitura obrigatória// Santo Tirso

Jaime toga quer metro até à trofa

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22 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

// Boccia

// Futebol

o Desportivo das aves empa-tou com o Freamunde, por 1-1, em encontro da 42.ª jornada da 2.ª Liga.

o golo inaugural surgiu por mauro Caballero à passagem da meia hora, com o aves a aprovei-tar o crescimento dos visitantes para tentar ampliar o resultado.

marco Brandão evitou o golo de Platiny (33 minutos) e de Jor-ge Ribeiro (57 minutos). Só quan-do esteve a jogar com dez joga-dores, por expulsão de Rainho,

o Trofense viu a descida de di-visão confirmada esta terça-feira, depois de o Braga B vencer 3-2 o FC Porto B. a equipa da Trofa ti-nha adiado a descida ao Campe-onato Nacional de Seniores, ao vencer o Portimonense por 3-2, na 42.ª jornada da 2.ª Liga, a 1 de maio, mas não dependia de si próprio para se manter nos cam-peonatos profissionais.

Nove anos depois, a formação da Trofa está de regresso aos campeonatos amadores, depois

Um mar de gente encheu o Estádio Municipal 22 de Ju-nho para assistir a um dos jogos da época, que colocou frente a frente Futebol Clu-be Famalicão e Varzim Sport Clube. CÁTIA VELOSO/EMA GUIMARÃES

Depois de uma forte campa-nha durante a semana, os adep-tos não falharam a convocatória e quiseram mostrar todo o apoio à equipa na escalada até à 2.ª Liga, assumindo-se como um ver-dadeiro 12.º jogador na bancada.

Foram cerca de dez mil as pes-soas que encheram o estádio e vi-braram com uma partida impró-pria para cardíacos. o Famalicão venceu por 2-1 o “arquirrival” do Campeonato Nacional de Senio-res e está a um triunfo de garan-tir a promoção aos campeonatos profissionais duas décadas de-pois da última participação.

a vitória diante do Varzim co-meçou a ser construída aos 21 minutos. Joel monteiro cons-truiu a jogada pelo lado direito do ataque e serviu Diego medei-

Na 11.ª jornada da manutenção da série norte, o Futebol Clube (FC) Tirsense foi derrotado em casa, por 3-2, pelo Vila Real, em jogo re-alizado a 3 de maio.

Com uma entrada melhor no jogo, o Tirsense sofreu o primei-ro golo da partida aos 20 minu-tos, numa defesa permissiva. aos 36 minutos, a equipa de Santo Tirso respondeu e colocou-se em igualdade, mas o Vila Real voltou ao ataque aos 40 minutos e colo-cou-se em vantagem. Dois minu-

Campeonato Nacional de Seniores

Vila Real derrota Tirsense, Oliveirense empata e Ribeirão perdetos depois, o Tirsense voltou a so-frer um golo e foi para intervalo a perder por 1-3. No segundo tempo, o Tirsense conseguiu novamente atacar e fez o segundo golo aos 65 minutos, que acabou por ditar um resultado final de 3-2.

Para o técnico adjunto do Vila Real, Nuno Ribeiro, este “foi mais um passo importante” no cami-nho da equipa e o jogo da jorna-da que se segue “poderá decidir o seu rumo”. Já o treinador do Tir-sense, Ricardo Lima, asseverou de

que a equipa “entrou bem na 1.ª e 2.ª parte” e está convicto de que “o Tirsense vai conseguir a manuten-ção neste campeonato.

Com este resultado, a equipa continua em 5.º lugar e na próxi-ma jornada defronta a oliveiren-se. Esta última, empatou a zero frente ao Felgueiras, estando em 3.º lugar, com 31 pontos. Já o últi-mo classificado Ribeirão acumu-lou mais uma derrota, por 5-2, des-ta feita frente ao Vizela. Na próxi-ma jornada, defronta o Felgueiras.

Famalicão a três passos da subida

Aves empata com Freamunde

Trofense desceaos campeonatos amadores

ros que, na área, agradeceu o es-paço dado pelos adversários e, de cabeça, empurrou para o fun-do da baliza. Foi a primeira explo-são de euforia dos adeptos azuis e brancos.

Na segunda parte, já com o Var-zim a jogar em inferioridade nu-mérica devido à expulsão do ca-pitão Tiago Lopes, o Famalicão aproveitou para ampliar a vanta-gem. aos 66 minutos, Feliz apro-veitou o desacerto defensivo var-zinista e cruzou para a grande área, onde lá morava Éder Diego que, também de cabeça, fez o 2-0.

os forasteiros ainda consegui-ram reduzir a desvantagem, por intermédio de Hernâni, na se-quência de um livre direto, dando à equipa a possibilidade de sonhar com a reviravolta do marcador.

os cinco minutos de compen-sação poderiam ter ditado o em-pate para as duas equipas, devi-do a um remate perigoso de San-dro, mas o Famalicão conseguiu segurar firmemente a sua vitória, também movido pela força mo-ral vinda das bancadas.

o técnico famalicense, Daniel

Ramos, descreveu o jogo como “muito intenso e de grande en-trega”. “Estamos contentes, mas focados no próximo jogo para dar mais uma alegria à cidade”, acrescentou. a subida de divisão passará a ser realidade caso o clube vença, em casa, o Lusitano F.C.V., penúltimo classificado, no próximo domingo, dia 10 de maio.

Na fase de subida, o Famali-cão ainda não perdeu, somando nove triunfos e dois empates. Re-gista ainda 18 golos marcados e três sofridos.

Já o Varzim caiu no 3.º lugar da tabela classificativa cedendo o seu lugar ao Fafe.

Homenagem: Além de via-jarem a Famalicão em grande número, os adeptos do Varzim prepararam uma homenagem a Renato, aficionado do clu-be, que perdeu a vida no ale-gado quadrúplo homicídio, na freguesia da Estela, póvoa de Varzim, a 28 de abril. “Rena-to, descansa em paz… na cur-va do céu”, lia-se na tarja colo-cada pelos adeptos varzinistas.

é que o Freamunde conseguiu igualar o resultado num livre di-reto de Djim (70), cobrado a cer-ca de 30 metros, a que Quim não deu a melhor resposta.

até ao fim, o jogo conheceu momentos de grande intensida-de e as balizas voltaram a estar sob ameaça de ambos os ata-ques, acabando por prevalecer o empate, desfecho que atrasa ambas as equipas na luta pelos seus objetivos.

A.C./P.P.

de uma passagem pela 1.ª Liga, em 2008/2009.

ainda faltam quatro jornadas para o fim do campeonato e o objetivo do clube é não ficar em último lugar, que ocupa atual-mente com 32 pontos. acima, se-guem também “aflitos” o maríti-mo B, com 36 pontos, e o atléti-co, com 39.

Esta quarta-feira, os trofenses têm encontro marcado com o Santa Clara, em casa, num jogo marcado para as 16 horas. C.V.

Equipa de Santo tirso não evitou desaire

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23 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Futebol

// Boccia

A Taça Concelhia de Futsal Sénior Feminino de Santo Tir-so foi conquistada por uma equipa do concelho vizinho. O Núcleo do Sporting da Tro-fa venceu a Associação Recre-ativa do Areal por 0-2, numa final disputada no pavilhão municipal de Santo Tirso, no dia 25 de abril. CÁTIA VELOSO

Este jogo acabou por se desta-car dos restantes por colocarem frente a frente equipas de conce-lhos diferentes. Face à inexistên-cia de competição no concelho da Trofa, o Núcleo do Sporting e o Guidões Futebol Clube foram in-tegrados nos campeonatos ama-dores de Santo Tirso. o primeiro está na 3.ª posição do campeona-

Nem a chuva deteve o públi-co que assistiu do início ao fim ao final desta competição. Num primeiro ano em que a aFaST en-trou ao ativo, o presidente, Car-los moura, considerou esta pro-va “super positiva”. Com mais competições a decorrer, fora da Taça, o feedback, “até agora, é excelente”.

Entre as doze associações que estiveram em competição, o S. mamede e o Guimarei consegui-ram destacar-se e chegar à final. Satisfeito com a vitória, o treina-dor do S. mamede, Rogério mon-

S. Mamede vence taça concelhia de futebol

Santo tirso e trofa em despique... no futsal

Luís Silva conquista bronze em Santa Maria da Feira

teiro, afirmou que a equipa que coordena “trabalhou muito para chegar à final” e “ansiava ven-cê-la”. Já Vítor Pinto, capitão do Guimarei, fez um balanço “posi-tivo” das jornadas que decorre-ram, mas, por outro lado, con-fessou que a equipa “saía frustra-da” porque “não merecia perder”.

Com a colaboração da autar-quia de Santo Tirso, a aFaST tem vindo a trabalhar em prol do fute-bol amador no concelho. apesar de ter “quase todas” as fregue-sias representadas por um clu-be nas diferentes provas, o pre-sidente da associação salientou

que há a possibilidade de “mais equipas participarem”.

o vereador do desporto, José Pedro machado, que marcou pre-sença na iniciativa, deu os “pa-

to a quatro pontos do líder e con-seguiu chegar à final da Taça, le-vando o “caneco”.

Numa partida quase sempre equilibrada, mas com ascenden-te do areal, a eficácia acabou por ditar o resultado. o Núcleo do Sporting aproveitou duas situa-ções para chegar ao golo e garan-tir o triunfo, enquanto o adversá-rio foi sempre perdulário na hora de decidir.

o treinador da equipa vence-dora, Pedro andrade, conside-rou que foi um jogo “muito bem disputado”, enquanto Carlos mei-reles, técnico do areal, confes-sou que “não contava perder o jogo”. “Eu acho que somos mais fortes que a equipa adversária, mas neste jogo não fomos felizes.

Foram as minhas jogadoras que praticaram um futsal mais boni-to e atraente”, sublinhou.

Quanto à integração nas com-petições de Santo Tirso, os res-ponsáveis do Núcleo do Sporting sentiram-se “muito bem recebi-dos”. “Pensei que íamos ser co-locados um pouco de lado, mas não. agradeço à Câmara munici-pal de Santo Tirso e à organiza-ção de futebol amador por nos ter recebido tão bem”, afirmou Pedro andrade.

Nélia magalhães, guarda-re-des da equipa trofense “há seis anos”, considerou a participa-ção no campeonato concelhio de Santo Tirso “uma boa opor-tunidade para voltar a ter ritmo de jogo” depois de “um ano sem

competir”.Carlos meireles foi um dos de-

fensores da integração das equi-pas trofenses. “Eu apoio o futsal e de ano para ano vê-se a dimi-nuição das equipas. Eu fui daque-les que disse que se devia arran-jar mais, porque há mais equipas escondidas. Temos de chamar as pessoas para o desporto e para o futsal”, frisou.

Treinador do Areal pede apoio da autarquia

Carlos meireles aproveitou para apelar à autarquia tirsense que apoie os campeonatos atra-vés da “cedência de espaços fe-chados, durante o inverno”. E usou um exemplo: “No escalão de juniores, o campeonato só

teve quatro equipas. E percebe--se porquê. À sexta-feira, é duro vê-los jogar a temperaturas de dois e três graus, porque jogam às nove, dez e onze da noite”.

o técnico afirmou que as asso-ciações querem “mostrar que há pavilhões em Santo Tirso, que ao fim de semana estão encerrados e podiam estar disponíveis para proteger os atletas do frio e da chuva”, argumentou.

OutrOs resultadOs da taça COnCelhia

esCOlinhas: ar areal 1-0 aB 92infantis: aB 92 5-1 ad tarriO

iniCiadOs: ad tarriO 4-2 ar areal

Juvenis: aB 92 6-3 aCd lamelas

JuniOres: am ringe 4-0 Água lOnga

o atleta famalicense Luís Sil-va, da associação de Boccia Luís Silva, começou a época de 2015 com a conquista de mais um pó-dio no Campeonato Nacional de Boccia – Zona Norte, que decor-

reu nos dias 18 e 19 de abril, em Santa maria da Feira.

Luís Silva demonstrou uma “re-gularidade espantosa durante toda a competição”, somando vi-tórias atrás de vitórias na fase de

grupos e nos jogos decisivos. Nas meias-finais, Luís Silva perdeu com o seu colega de seleção ar-mando Costa, redimindo-se no jogo seguinte de atribuição do 3.º e 4.º lugar, com “uma demonstra-

ção de experiência, maturidade e qualidade tática”. Com este resul-tado, Luís Silva qualificou-se para a fase final do Campeonato Nacio-nal. a associação de Boccia Luís Silva foi também representada

pela atleta ana Talaia, residente na Trofa, que no ano da sua es-treia na associação famalicense, teve “uma participação meritória”, não conseguindo, contudo, quali-ficar-se para as eliminatórias. P.P.

Na última jornada da taça concelhia de futebol, organizada pela Associação de Futebol Amador de Santo Tirso (AFAST), a U D S. Mamede venceu por 2-1 a AD Guimarei, em jogo dispu-tado no Complexo Desportivo de Roriz, a 1 de maio. MÓNICA RIBEIRO

rabéns” à aFaST e à equipa ven-cedora mas também ao Guima-rei pelo “fairplay que teve no fi-nal”. “Já tenho muitos anos de vereação e não me lembro de

ver uma equipa que ficou em se-gundo lugar ter uma atitude tão nobre para com os vencedores”, salientou.

S. Mamede venceu taça Concelhia

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Areal e Núcleo do Sporting da trofa defrontaram-se na final da taça concelhia de seniores femininos

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24 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// modalidades

// Hóquei de Patins

A Associação Recreativa de S. Martinho organizou, pela terceira vez, o Torneio de Es-colinhas que juntou várias equipas das zonas Norte e Centro do País.DIANA MORGADO/MÓNICA RIBEIRO

incentivar os mais jovens a ter um contexto competitivo mais abrangente foi um dos objetivos deste torneio que uniu mais 150 atletas no feriado de 1 de maio. Para Nuno Carvalho, coordena-dor da associação Recreativa de S. martinho, a intenção do evento que vai já na terceira edição pas-sa por “juntar grupos da mesma faixa etária e proporcionar-lhes mais competição do que aquilo que eles já têm durante o ano”. a

o Famalicense atlético Clube (FaC) esteve representado por seis atletas no último open da 2.ª Divi-são de Bilhar, sendo que apenas dois atingiram os quartos de final.

Carlos Veloso terminou a época em 4.º lugar, alcançando a subida de divisão. ao invés, amândio ma-rinho, que andou durante muito tempo nos lugares de subida, não conseguiu superar miguel Santos, atleta do FC Porto, e acabou a tem-porada em 10.º lugar, não conse-guindo a subida de divisão.

Ao disputar a final com a as-sociação Desportivo de Tarrio, o Ginásio derrotou o adversário por 8-3. a associação Desportiva de Tarrio ainda esteve a vencer por 3-1, mas não conseguiu segurar o resulta-do e chegou ao intervalo já com um empate a três golos. o Ginásio antecipou-se na segunda meta-de e garantiu a conquista ao mar-car mais cinco golos sem resposta.

o responsável pela equipa do Gi-násio, João moreira, estava satis-feito com o resultado: “acho que merecíamos esta vitória pelo jogo que fizemos. Foi um jogo extrema-mente complicado na primeira parte mas acho que, na segunda, justificamos plenamente a vitória”, disse. a equipa está também inte-

o Famalicense atlético Clube (FaC) entrou a ganhar na reta fi-nal do campeonato nacional da 2.ª divisão, ao vencer o HC mar-co, por 5-4.

a primeira metade da 27.ª jor-nada ficou marcada por “um jogo mal jogado”, indo para in-tervalo com a vitória dos marco-enses, 1-0. No segundo tempo, o FaC deu a volta ao marcador e proporcionou aos espectadores

“um espetáculo diferente e mais apelativo”, conseguindo conquis-tar a vitória com os golos de an-

Rafael almeida e Sara Peixoto estiveram em Chisinau, na mol-dávia, para representar Portu-gal no Campeonato de Europa de dança desportiva de Juventude Standard, que decorreu nos dias 25 e 26 de abril.

Esta participação foi para os jovens famalicenses, que foram campeões nacionais da modali-

Ginásio é o vencedorda Taça Toupeira

AR S. Martinho promoveTorneio de Escolinhas

Dupla famalicenseno Campeonato da Europa

Carlos Veloso e Rui Gomesna 1.ª Divisão de bilhar

Famalicense e Riba d’Ave vencem

A jogar em casa, a equipa do Ginásio Clube de Santo Tirso foi a grande vencedora da primeira edição da Taça Toupeira – Futsal Veteranos, organizada pela União de Freguesias (UF) de San-to Tirso, Couto (Sta. Cristina e S. Miguel) e Burgães, que decorreu no dia 1 de maio. MÓNICA RIBEIRO

grada na Liga Toupeira, que ainda não terminou, estando em 2.º lu-gar. Este é o primeiro ano que o Ginásio participa na competição.

Esperando outro resultado, Nor-berto Sousa, treinador da equipa do Tarrio, afirmou que o “objetivo era ganhar”. No entanto, os joga-dores “deram o seu melhor”. “Nin-guém contava com a nossa equi-pa na final. Claramente que éra-mos uma das equipas menos vota-das para estar na final”, asseverou. Na Liga Toupeira, o Tarrio encon-tra-se em 6.º lugar, mas o objeti-vo é ficar entre “os três primeiros”.

Para Jorge Gomes, presiden-te da UF, esta primeira edição da Taça “superou as expectativas” numa final onde “imperou o bom censo, a camaradagem e promo-

veu-se o desporto”. “Foi de fac-to um exemplo de uma Taça Tou-peira que nós idealizamos, com o respeito mútuo das pessoas e das equipas e com a valorização das associações no recinto”, sublinhou.

No final da competição, foram ainda distribuídas pelas equipas a caderneta de cromos relativas à Liga Toupeira 2014-2015, com destaque para todos os interve-nientes na atividade.

Com a Taça Toupeira encerrada, a Liga Toupeira continua e a pró-xima jornada está marcada para dia 8 de maio, no Poliodesportivo de merouços, a partir das 15 horas. o aR areal vai defrontar o aB 92, o Núcleo Sporting o aD Tarrio, o FC Tirsense o Ginásio e a Casa Benfi-ca a aUSBB.

dré Barbosa (2), Kika (2) e Chum-binho (1). o FaC ocupa agora o 8.º lugar da tabela classificativa e, neste sábado, desloca-se a Lavra.

No mesmo campeonato, o Riba d’ave (RaHC) saiu vitorioso pe-rante o Valença HC, por 5-4. os golos ribadavenses foram marca-dos por andré alves, Vitor Hugo, Diogo machado (2) e Ricardo Lo-pes. Este sábado, pelas 21 horas, o Riba d’ ave HC visita o reduto de Fânzeres.

Já os escalões jovens do RaCH disputaram a Taça do minho. os

infantis B perderam com os Li-mianos por 3-5, enquanto os Es-colares venceram os Limianos por 7-0. Na receção ao HC Fão, iniciados e Juniores venceram por 8-0 e 6-4, respetivamente. Na visita ao recinto do HC Bra-ga, o RaCH saiu derrotado, por 7-2. Frente ao mesmo adversá-rio, os Escolares venceram por 3-6. Também os infantis a perde-ram com a aDB Campo, por 3-1, enquanto os Juvenis venceram o HC Braga por 9-4.

A.C./P.P.

fase inicial do percurso despor-tivo das crianças é das mais im-portantes e para Nuno Carvalho é fundamental que os mais novos se “habituem à competição ainda com o futebol de sete, para mais tarde passarem ao futebol de 11”.

Nas disputas finais, a equipa de Vizela acabou por ganhar por 1-0 ao Freamunde, na Taça dos Cam-peões. Já o S. martinho a zero com o amarante mas nos penáltis aca-bou por perder por 3-2, na Taça S. martinho.

“a Liga dos Campeões” mais ju-venil é, para Nuno Carvalho, uma forma de “ajudar no desenvol-vimento” dos jovens. Para além desta competição, a associação realiza outro torneio não compe-titivo para outros escalões.

dade em 2014, “uma estreia in-ternacional em representação de Portugal”. “Estes dias foram inesquecíveis não só pelo orgu-lho em representar o nosso país, arrecadando no nosso primeiro europeu o 44.º lugar, mas tam-bém por tudo o que aprendemos e descobrimos nesta viagem”, de-notaram. P.P.

apesar da descida para a 8.ª po-sição, Rui Gomes assegurou a su-bida de divisão.

Na competição participaram ainda Jorge Lopes (18.º), David Veloso (20.º) e manuel Figueiredo (30.º), que por não participar num dos open acaba despromovido.

Carlos Sampaio e Frederico Fi-gueiredo têm ainda a hipótese de alcançar a subida de divisão na próxima competição, que vai de-correr nos salões do Fenianos Por-tuenses e FC Porto. A.C./P.P.

Mais de 150 jovens participaram na competição da AR S. Martinho

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25 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

O Pavilhão Municipal de San-to Tirso foi palco do Campeo-nato Nacional de Trampolim nos dias 2 e 3 de maio. Foram cerca de 35 clubes, represen-tados por cerca de 150 atletas, que participaram no evento, organizado pela Federação de Ginástica de Portugal, em par-ceria com o Ginásio Clube de Santo Tirso. MÓNICA RIBEIRO

Os melhores ginastas a nível nacional estiveram em Santo Tir-so a participar na “prova rainha” da ginástica em Portugal. atletas de todos os concelhos, entre os vários escalões, competiram, a nível individual, por equipas e sin-cronizado, para obterem as me-lhores classificações. Para além da vertente desportiva e do es-petáculo que proporciona, esta é também uma forma de “mobili-zar a cidade” de Santo Tirso pela

os infantis masculinos da asso-ciação Cultural de Vermoim (aCV) venceram, a 1 de maio, o CCR Fer-mentões, por 26-18, em jogo da modalidade de andebol, onde se destacaram Diogo Silva, com 12 golos, João oliveira, com sete, Luís Carvalho, João miguel olivei-ra, Tiago Carvalho e João Pache-co que pontuaram igualmente.

No dia seguinte, derrotaram o aC Fafe, por 26-17, com golos de Diogo Silva (10), João Pacheco (sete), Luís Carvalho, João Pache-

adriana Gonçalves e Catarina martins, do Famalicense aC des-tacaram-se na última jornada do circuito nacional para atle-tas não seniores, na modalidade de Badminton. a sub17 adriana Gonçalves assegurou mais uma final, mas, como não venceu no terceiro set, ficou em 2.º lugar do ranking nacional. Já Catari-na martins chegou, pela primei-ra vez, às meias-finais da com-petição, perdendo para a vence-dora mariana Leite-CHEL. Esta

“estreia” valeu-lhe a subida ao 7.º lugar nacional. a dupla FaC foi fi-nalista nos pares senhoras, man-tendo o 2.º lugar do ranking, e, na modalidade de pares mistos, Ca-tarina foi finalista.

Já na Categoria C, Silvina Gui-marães continua invicta, tendo vencido todos os jogos em que

Iniciativa de Continental Mabor ajudou três institui-ções de solidariedade social da região.EMA GUIMARÃES/CÁTIA VELOSO

Foram centenas as pessoas que participaram na Caminhada Solidária organizada pela Conti-nental mabor. Com um total de 1700 inscrições, a iV Caminhada Solidária deu início às 10 horas de 25 de abril, no Largo do Sou-to, em Vila Nova de Famalicão. a inscrição com o custo de dois eu-ros permitia caminhar ao longo de cinco quilómetros para aju-dar três instituições de solidarie-dade social da região: aSaS (as-sociação de Solidariedade e ac-ção Social de Santo Tirso), mun-

Santo Tirso recebeu prova de trampolimEquipas de Vermoim vencemcompetições de andebol

Famalicense destaca-seno badmington

Caminhada da Continental juntou centenas por causa solidária

Desporto// modalidades

“injeção” que o evento provoca na “restauração e alojamento”, como referiu o vice-presidente do Giná-sio Clube de Santo Tirso e diretor das academias de Ginástica, Gas-par Gomes. “o objetivo também é ajudar a economia local e regional, promover espetáculos diferentes e poupar custos ao clube com des-locações”, garantiu.

o Ginásio Clube de Santo Tirso pôs em prova cinco ginastas: ana Catarina Pacheco, ana margarida Ramos, Hugo Novais, inês macha-do e Ricardo Santos.

Segundo isabel Falcão, da dire-ção técnica de ginástica de tram-polins da Federação de Ginástica de Portugal, “esta é a maior pro-va da ginástica de trampolins”. a prova contava para o apuramen-to do campeonato do mundo que vai decorrer em dezembro, na Dinamarca, em conjunto com a qualificativa e a Taça de Portu-gal, em maio.

Nesta prova, ana Ramos foi campeã nacional no escalão de seniores femininos da 1.ª divisão. Ricardo Santos conseguiu o 3.º lu-gar em elites seniores masculinos e ana Catarina Pacheco o 6.º lugar, em elites seniores femininos. No escalão de juniores masculinos, da 1.ª divisão, Hugo Novais ficou em 4.º lugar. Já nas elites senio-res masculinos em sincronizado a dupla Ricardo Santos e Diogo Ganchinho arrecadou o 3.º lugar.

Já inês machado participou no apuramento do Campeonato do mundo por idades.

Ricardo Santosno projeto olímpico

Ricardo Santos, do Ginásio Clu-be de Santo Tirso, integra neste momento o projeto olímpico de Portugal, ao lado de mais quatro ginastas. Neste âmbito, o atleta tem a hipótese de se qualificar para os jogos olímpicos.

dos de Vida e Centro Social de Ribeirão. as receitas angariadas foram “dobradas” pela empresa famalicense para “ajudar as ins-tituições que circundam a em-presa”, adiantou Pedro Carreira, presidente do conselho de admi-

nistração da Continental mabor.À iniciativa associaram-se ain-

da empresas que trabalham com a Continental mabor, que não co-braram as despesas inerentes às

“barracas, deslocações dos bom-beiros e espaços”, sendo também

essas verbas doadas às institui-ções, assegurou Pedro Carreira.

Helena oliveira, presidente da aSaS, aproveitou para “home-nagear e agradecer à Continen-tal mais este gesto de solidarie-dade, pois tem manifestado ao

longo dos anos sempre uma res-ponsabilidade social de uma evi-dência extraordinária”. Esta não é a primeira vez que a empresa famalicense realiza atividades do género, sempre com o obje-tivo de ajudar os que mais pre-cisam. Esta estava inserida nas comemorações dos 25 anos da Continental.

mesmo com o tempo pouco fa-vorável à realização da caminha-da, as pessoas aderiram ao even-to e mostraram-se visivelmente satisfeitas com a iniciativa. Foi o caso de Célia Costa, participan-te, que descreveu como sendo de

“boa qualidade por proporcionar o convívio”, entre os participan-tes com coração solidário.

participou individualmente. o seu regresso à modalidade fica marcado pela sua invencibilida-de e para a próxima época vai re-gressar à categoria absoluta.

a 1 de maio, a atleta venceu o ranking zonal e vai agora pre-parar o campeonato nacional, que se realiza no início de junho, onde é “candidata a campeã da categoria”.

Na categoria C, para além de Silvina que venceu em singulares e pares mistos com Rui Gomes, miguel Pereira conseguiu atingir a final em singulares. Na catego-ria D, Henrique Pinheiro e Rui Car-valho venceram a prova em pares homens, apresentando-se assim ao seu melhor nível. Em absolu-tos, Sónia Gonçalves venceu em singulares e em pares senhoras com adriana Gonçalves.

co e Francisco antunes.Com estes triunfos, a equipa

está bem colocada para conse-guir o apuramento para os Na-cionais.

Já a equipa Júnior/Sénior femi-nina venceu, por 25-22, as braca-renses do aBC/manabola, com golos de mélanie oliveira (três), Raquel Torres, ana Fernandes (quatro), Bruna oliveira (quatro), Bruna Silva (dois), Viviana Dias (três), Jéssica Carneiro (cinco) e Daniela (dois). A.C. /P.P.

35 clubes estiveram em competição, representados por cerca de 150 atletas

Fundos angariados na caminhada reverteram para três associações

Reportagem vídeo em

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26 JORNAL DO AVE 6 maio 2015 www.JORNALDOAVE.pt

A Associação Amigos do Sanguinhedo, de Santo Tir-so, organizou pela sexta vez o Passeio de Motorizadas Clássicas até 50 cc, que jun-tou cerca de 300 pessoas de várias associações diferentes. DIANA MORGADO/MÓNICA RIBEIRO

Cento e quarenta quilómetros foi o valor total percorrido pelos motociclistas de Santo Tirso e de vários concelhos vizinhos para exibir as relíquias possuidoras de um enorme valor sentimental.

Para Domingos Pereira, um dos

Nem a chuva deteve os atle-tas nesta noite desportiva orga-nizada em conjunto pela Câma-ra municipal, Café do Rio e pelos Trilhos Tirsenses. Para o autarca, Joaquim Couto, a iniciativa visava

“incentivar à prática do desporto, bem como divulgar o município e a sua imagem como cidade di-nâmica, divertida e que acompa-nha as tendências mais atuais em termos de eventos desportivos”.

o circuito que se caracterizava por ser 50 por cento em solo ur-

Cerca de 600 pessoas uni-ram-se por uma causa soli-dária: ajudar a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Tirsenses. PATRÍCIA PEREIRA

para isso, participaram no BTT e caminhada solidária, que a associação e o Núcleo asso-ciativo de Santo Tirso organiza-ram, a 19 de abril, contribuindo com uma verba monetária. a ca-minhada era de 12 quilómetros, enquanto o passeio de BTT tinha dois percursos: um de 20 e outro de 40 quilómetros.

o ciclista Sérgio Sousa aceitou ser o padrinho da atividade, por considerar ser “sempre bom aju-dar quem precisa”, assim como

a atleta tirsense Sara moreira cortou a meta da maratona de praga em segundo lugar alcan-çando um novo recorde pessoal de 2:24.49 horas, a um minuto da etíope Yebrgual melese que ven-ceu a prova.

Com esta marca, Sara moreira, atleta do sporting Clube de Por-tugal, que se estreou em novem-bro de 2014 nas maratonas com o tempo de 2:26.00, em Nova ior-que, passou a ser a terceira me-lhor portuguesa de sempre na distância, a seguir a Rosa mota,

Cerca de 600 pessoas no BTTe caminhada solidária

300 amantes das duasrodas juntos em convívio

Sara Moreira segunda em Praga

3 horas noturnas de BTT nas ruas de Santo Tirso

“promover o desporto, a mobili-dade e o convívio entre os habi-tantes de Santo Tirso”.

o responsável pelo Núcleo as-sociativo de Santo Tirso, Vítor Tei-xeira, afirmou que o trajeto “não foi muito difícil, porque tinham betetistas dos 17 aos 60 anos”. Como a iniciativa tinha como

“principal razão ser-se solidário com os bombeiros”, a organiza-ção teve o cuidado de fazer “um percurso adequado a toda a gen-te”, para que “cada um pudesse impor o ritmo e usufruir como quisessem o trajeto”.

Também Tiago miranda, adjun-to de comando dos Bombeiros Voluntários Tirsenses, explicou que o BTT Solidário tinha como

“intenção chamar a sociedade a colaborar com quem presta cui-

dados e está sempre disponível para ajudar quem necessita”. “o país está a passar uma fase difí-cil e nós não fugimos à regra. Pe-dimos ajuda às pessoas e elas co-laboraram connosco de forma massiva, sendo que as verbas an-gariadas são para comprarmos equipamentos para o corpo de bombeiros, para que possamos estar mais preparados para so-correr a população no dia a dia”, enumerou.

Já adélio Gouveia, dos Bombei-ros Tirsenses, denotou que a ati-vidade visitou “locais emblemáti-cos da cidade”, como “a nascente do Rio Leça”, o mosteiro de Nos-sa Senhora da assunção, o mon-te Padrão, S. João do Carvalhi-nho e parques do matadouro e da Rabada.

Foram sete os quilómetros percorridos pelos cerca de 250 atletas na primeira edição das “3 horas noturnas de BTT”, que encheram as ruas de Santo Tirso no sábado, 2 de maio.DIANA MORGADO/CÁTIA VELOSO

bano e os outros 50 em terra, na zona da Escola agrícola, incluiu a passagem pela Rua Ângelo de an-drade, Rua do Tapado, Rua do Vale do Ribeiro do matadouro, Rua da Ponte de Frádegas, Rua do mon-senhor Gonçalves da Costa, aveni-da de Unisco Godiniz, alameda da Ponte, avenida de Soeiro mendes da maia e Rua de S. Bento.

o evento destinado à popula-ção em geral, com idade supe-rior a 12 anos, foi para José Pe-dro machado, vereador do Des-

porto, uma forma de “comple-mentar a oferta desportiva” que é apresentada aos tirsenses nos úl-timos tempos. o vereador desta-cou ainda que o feedback por par-te dos participantes foi bastante positivo e que as pessoas “volta-rão na próxima edição”. Também para Paulo Silva, responsável pe-los Trilhos Tirsenses, o balanço foi bastante positivo. o conceito da atividade passava por tentar que os participantes tivessem “re-sistência para estarem as três ho-ras em prova e suportar os trilhos criados”.

o circuito que reuniu partici-pantes de vários concelhos vizi-nhos como de Paredes, Penafiel,

Paços de Ferreira, Vizela e Santa maria da Feira, teve como vence-dores da categoria individual fe-minino Cidália Valente e da cate-goria individual masculino Sér-gio Rego.

a iniciativa serve também para promover o turismo no conce-lho, apontou José Pedro macha-do, pois “ajuda a aumentar o nú-mero de pessoas que visitam o património”.

responsáveis pela organização, os objetivos do evento passam por “promover as viaturas clássi-cas” com especial ênfase na mo-torizada e “pôr a trabalhar as mo-torizadas de 50 centímetros cúbi-cos”. a motorizada mais antiga que esteve presente na no even-to é de 1953.

antes do passeio, foi servido um porto de honra e o convívio terminou com o já habitual al-moço de feijoada para todos os membros do clube no Parque de avidos, em Vila Nova de Fa-malicão.

com 2:23.29 em Chicago, em 1985, e a Jessica augusto, com 2:24.25 em Londres, o ano pas-sado.

Na sua página oficial do “fa-cebook”, Sara moreira escreveu:

“Fantástico 2º lugar e excelen-te record pessoal num percurso nada fácil para mim”.

E aproveitou para marcar este domingo com uma dedicatória à progenitora: “Estou muito feliz, no dia da mãe e simultaneamen-te no seu aniversário este resul-tado é dela”.

Desporto// modalidades

participantes pedalaram por sete quilómetros

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27 6 maio 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Diretora: Magda Machado de Araújo (TE 1022)Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção: Cátia Veloso (9699), Patrícia

Pereira (9687), Mónica Ribeiro (TP 2095), Hermano Martins (TE 774)Colaboração: António Costa, Rui Couto (CO 1403)Composição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do MinhoAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25

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€; PDF 16 € (IVA Incluído) | Avulso: 0,70 €Nib: 0038 0000 39909808771 50Redação: Rua Aldeias de cima, 280 Trofa | Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, LdaNif. 510170269 | ERC: 126524 | ISSN 2183-4601

Ficha Técnica Nota de Redação

Farmácias

Telefones

Dia 6- Farmácia CentralDia 7- Farmácia Fernandes machadoDia 8- Farmácia SalutarDia 9- Farmácia FariaDia 10- Farmácia VilalvaDia 11- Farmácia CentralDia 12- Farmácia Fernandes machadoDia 13- Farmácia SalutarDia 14- Farmácia FariaDia 15- Farmácia VilalvaDia 16- Farmácia CentralDia 17- Farmácia Fernandes machadoDia 18- Farmácia SalutarDia 19- Farmácia FariaDia 20- Farmácia Vilalva

Dia 6- Farmácia ValongoDia 7- Farmácia GaviãoDia 8- Farmácia CameiraDia 9- Farmácia CentralDia 10- Farmácia do CalendárioDia 11- Farmácia NogueiraDia 12- Farmácia ValongoDia 13- Farmácia GaviãoDia 14- Farmácia BarbosaDia 15- Farmácia CentralDia 16- Farmácia do CalendárioDia 17- Farmácia NogueiraDia 18- Farmácia ValongoDia 19- Farmácia GaviãoDia 20- Farmácia Barbosa

Farmácias Santo Tirso

Farmácias V. N. Famalicão Polícia municipal S. Tirso252 830 400Bombeiros Voluntáriosde S. Tirso 252 853 036Bombeiros Voluntáriosde Vila das aves 252 820 700Bombeiros Voluntários Tirsen-ses 252 830 500GNR de Santo Tirso 252 808 250GNR de Vila das aves 252 870 100Polícia de Segurança Públicade Santo Tirso 252 860 190Serviço municipal de Proteção Civil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056

Bombeiros Voluntáriosde Famalicão252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) Bombeiros VoluntáriosFamalicenses252 330 200 (Emergência)

Dia 6- Farmácia NovaDia 7- Farmácia moreira PadrãoDia 8- Farmácia RibeirãoDia 9- Farmácia TrofenseDia 10- Farmácia BarretoDia 11- Farmácia NovaDia 12- Farmácia moreira PadrãoDia 13- Farmácia RibeirãoDia 14- Farmácia TrofenseDia 15- Farmácia BarretoDia 16- Farmácia NovaDia 17- Farmácia moreira PadrãoDia 18- Farmácia RibeirãoDia 19- Farmácia TrofenseDia 20- Farmácia Barreto

Farmácias Trofa

Bombeiros Voluntáriosde Riba de ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Nú-cleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa

- Núcleo de oliveira São mateus 252 938 404 Polícia municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional Republicana

- Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ ave 252 980 080 GNR - Joane 252 920 230

Guarda Nacional Republicana - Trofa 252 499 180Bombeiros Voluntários da Trofa252 400 700Polícia municipal da Trofa252 428 109/10

Próxima edição do Ja é Publicada a 20 de maio

O monte da Penha em Gui-marães foi palco da primei-ra prova do Campeonato Na-cional de Montanha de 2015, no fim de semana de 2 e 3 de maio. RUI COUTO

A Demoporto - Clube de Des-portos motorizados do Porto, foi a responsável pela rampa, ten-do contado com 21 participan-

Tiago Reis perto da vitória na Rampa da Penhates, distribuídos pelas várias ca-tegorias. Na tarde de sábado, de-correram as sessões de treinos e uma subida de prova e no domin-go, uma subida de treinos e duas de prova.

Com chuva prevista para os dois dias, a primeira subida no sábado decorreu sem que esta marcasse presença. Na classifi-cação geral, Rui Ramalho colo-cou o seu Juno SSE com o tempo mais rápido da sessão (1:31,526), deixando o seu irmão Paulo em Juno CN09, a 1,223 segundos. Es-tes eram também os únicos re-presentantes da Classe 1.0.

Na 3.ª posição, colocou-se o piloto da Transfradelos, Tiago Reis, que estava assim de re-gresso ao volante do Ford Fiesta RS Cosworth. Com o tempo de 1:33,670, Tiago rodou muito rá-pido, sendo o melhor da catego-ria 3. Não teve, no entanto, a vida facilitada pois teve forte oposi-ção de manuel Pereira em mitsu-bishi Evo Vi, 4.º da geral e 2.º na categoria 3.

Na 5.ª posição, colocou-se o melhor da categoria 2, manuel Correia, em Skoda Fabia S2000, a

menos de meio segundo de ma-nuel Pereira. Também na catego-ria 2, o segundo melhor e 10º da geral, era Edgar Reis que estrea-va um Porsche 997. o piloto do Team Transfradelos, rodou com a sua nova máquina de forma cau-telosa, devido ao pouco entrosa-mento com um carro que debita 450 cavalos. mesmo assim, foi o melhor dos GT presentes. De re-ferir ainda que nesta primeira su-bida, o melhor da classe 4 (7.º da geral), foi José Pedro Gomes em Ford Escort.

No domingo, a chuva apare-ceu com intensidade e compli-cou a estratégia dos pilotos. Com a pista completamente molhada e escorregadia, seriam os carros de quatro rodas motrizes a domi-nar a segunda subida de prova. o vencedor foi o Ford Fiesta de Tia-go Reis com o tempo de 1:45,295, tendo logo a seguir, na 2.ª posi-ção a 3,012 segundos, o mitsu-bishi Evo Vi de manuel Pereira.

No 3.º lugar, colocou-se José Correia em Seat Leon, a apenas três décimas de segundo do ho-mem do mitsubishi. Sendo os três da frente pertencentes à Catego-

ria 3, só na 4.ª posição é que apa-recia o primeiro da categoria 1. Rui Ramalho teve muitas dificul-dade sem colocar a potência do seu Juno no chão, refletindo-se na classificação obtida, sendo apenas 4.º classificado. o mesmo aconteceu ao seu irmão, tendo sido ainda mais lento e por isso desceu na classificação. manuel Correia (Skoda Fabia S200) man-tém-se na frente da Categoria 2, tendo sido 5.º da geral. Nesta ca-tegoria, também Edgar Reis foi bem mais lento, tomando ainda mais precauções pelo pouco co-nhecimento do seu Porsche. Na categoria 4, José Pedro Gomes continuava a ser o mais rápido.

Na derradeira e decisiva subi-da de prova, Rui Ramalho apos-tou muito forte e venceu, surpre-endendo os seus adversários ao retirar cinco segundos e meio ao tempo da subida anterior. Com este tempo realizado, torna-se o vencedor da Rampa da Penha e o melhor da categoria 1, na frente do seu irmão Paulo. o vencedor é encontrado com a soma dos tempos das duas melhores su-bidas de prova. Tiago Reis tam-bém melhorou o seu tempo na derradeira subida, colocando o seu Fiesta na 2.ª posição a ape-nas 3,2 segundos de Ramalho, sendo o vencedor da categoria 3. “o fim de semana correu bem, apesar da chuva”, afirmou Tiago Reis. “o carro esteve perfeito e no domingo não quisemos cor-rer riscos desnecessários depois do acidente que terminou com a nossa época no ano passado. Estivemos perto da vitória à ge-ral, com adversários muito fortes

mas o mais importante era vol-tar a ganhar confiança, perceber que está tudo bem com o carro e conseguir amealhar pontos para o campeonato”, concluiu.

manuel Pereira no mitsubishi, fechou o pódio da geral. Também muito forte na última subida, reti-rou três segundos, mas não che-gou para levar a melhor sobre Tiago Reis e no final a diferença entre ambos foi de 3,9 segundos.

Na Categoria 2, manuel Correia (Skoda Fabia S2000) dominou por completo os seus adversários. Edgar Reis (Porsche 997) apos-tou forte na última subida e des-sa forma foi o 2.º classificado, da categoria, depois de uma “guer-ra” de Porsches, em que levou a melhor sobre o Porsche 997 de Joaquim Teixeira. “a estreia com o Porsche correu dentro das nos-sas expectativas”, referiu Edgar Reis. “Sabíamos que era um car-ro completamente diferente do que eu estava habituado e não pude fazer muitos quilómetros de testes para me habituar. op-tei por uma estratégia cautelosa ao longo do fim de semana, so-bretudo nas travagens e nas pas-sagens de caixa. Só com maior experiência poderei começar a

‘abusar’ um pouco mais. Para já fiquei satisfeito”, complementou.

Na Categoria 4 (Clássicos), o do-minador foi José Pedro Gomes (Ford Escort mKii), tendo o pódio ficado completo com mário mes-quita (Datsun 1600 SSS) e Cândi-do monteiro (Datsun 1200).

a próxima prova do Campeo-nato, é a Rampa da Falperra em 16 e 17 de maio.

tiago Reis venceu a categoria 3

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