Jornal do Ave nº43

1 2 MARO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Quinzenal 2 de maro de 2016 N 43 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Arajo | 0,70

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Sara Moreira campe dos 3000 metros

Joo Correia apurado para Campeonato

da Europa

Famalico quer potenciar

crescimentode empresas

//PG. 21

//PG. 7

//PG. 23

Desporto Adaptado

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Morreu por falta de vagana Unidade de Sadepoesia sai rua de 11 a 21de maro em Santo tirso

//PG. 12

//PG. 10

Santo tirso reclama impostos recebidos

pela trofa

//PG. 2

Detido por furtode 50 mil euros

//PG. 9

2 JORNAL DO AVE 2 MARO 2016 www.JORNALDOAVE.ptAtualidade// Santo Tirso

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Um murro na barriga. Foi des-ta forma que Antnio Azevedo, vi-ce-presidente da Cmara Munici-pal da Trofa, anunciou a receo de um ofcio das Finanas do Porto, que referia que a autar-quia de Santo Tirso, luz do acor-do para os limites provisrios en-

A Assembleia Municipal de Santo Tirso aprovou, a 29 de fevereiro, a delimitao da rea de Reabilitao Urbana (ARU) de Areias, Vila das Aves e S. Martinho do Campo. PATRCIA PEREIRA

O presidente da Cmara Mu-nicipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, explicou que estas ARU, com uma durabilidade mnima de dez anos, vo permitir que as freguesias pensem em projetar e fomentar a reabilitao urbana. As regalias, em termos de impos-tos e tarifas, so muito significati-vas e permitem que, mais rapida-mente e num modo mais vantajo-so, os investidores pblicos (jun-tas, Cmara e Governo) e proprie-trios possam reabilitar, de acor-do com a legislao em vigor, um conjunto de prdios e infraestru-turas, transformando os centros urbanos destas vilas.

As propostas foram aprovadas por unanimidade. Nas declara-es de voto, Marco Cunha, pre-sidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo, e Elisabete Faria, presidente da Junta de Fre-guesia de Vila das Aves, congratu-lam-se pela aprovao destas ARU, que sero uma forma de desen-volver as suas freguesias e ser

uma mais-valia para as fregue-sias e concelho.

J Ana Filipa Batista afirmou que os deputados do PPD/PSD.PPM vo-taram favoravelmente, por consi-derarem que as ARU constituem

Definio da rea de Reabilitao Urbana (ARU) facilita interveno nos edifcios e patrimnio

Assembleia aprova ARU em Areias, Vila das Aves e S. Martinho do Campo

Santo Tirso reclama impostos recebidos pela Trofatre os concelhos, solicitou a alte-rao do registo dos prdios ur-banos e rsticos, que esto na zona industrial de Fontiscos, da Unio de Freguesias de Bouga-do para a Unio de Freguesias de Santo Tirso, Couto Santa Cris-tina, Couto S. Miguel e Burges.

Em sesso ordinria da Assem-bleia Municipal, o autarca disse ainda que, no mesmo ofcio, foi ainda solicitado Direo de Ser-vios de Impostos Municipais so-bre Imveis (IMI), que fossem efe-tuados procedimentos inform-ticos necessrios para que a al-terao de freguesia fosse refle-tida no acerto de anos anterio-res da taxa.

Antnio Azevedo explicou que, em causa, esto as taxas de IMI desde 2010 at agora cobradas aos prdios urbanos e rsticos daquela zona industrial e que a Trofa ter de transferir para San-

to Tirso. So bastantes milhes, acrescentou.

A Cmara Municipal da Trofa vai interpor uma providncia cautelar para impedir a devolu-o do valor das taxas arrecada-das, anunciou o vice-presiden-te. Contactada pelo JA, fonte do executivo camarrio de Santo Tirso confirmou que foi solicita-do que fossem efetuados os pro-cedimentos informticos neces-srios, com vista a que a altera-o de freguesia/concelho fosse refletida no acerto de anos ante-riores, na sequncia do acordo de transao entre os municpios de

Santo Tirso e da Trofa, cuja sen-tena holmogatria de 15 de ju-nho de 2010 transitou em julgado em 5 de julho de 2010. Quanto aos valores envolvidos, a autar-quia tirsense faz contas diferen-tes do executivo camarrio tro-fense: Os prdios identificados representam, em 2015, um valor de cerca de 50 mil euros, no que diz respeito ao IMI e na totalida-des dos anos reclamados, estima-

-se que a Trofa poder ter de de-volver a Santo Tirso cerca de 850 mil euros de impostos (IMI, IMT e Derrama).

C.V.

um instrumento essencial para as nossas autarquias no que se refe-re requalificao e revitalizao dos espaos pblicos, equipamen-tos coletivos e pela reabilitao de edifcios degradados e devolutos, com reconhecidas vantagens para as populaes das fregue-sias, que se traduzem em benef-cios fiscais associados aos impos-tos municipais como patrimnio e como forma mais espevita de se conseguir aceder a fundos comuni-trios. Contudo, Ana Filipa Batista afirmou que no se podem es-quecer de alguns milhares de mu-ncipes que residem fora das ARU com vias de comunicao deficien-tes, ainda sem beneficiar de servi-os bsicos, como abastecimento pblico de gua e saneamento, e que no podem beneficiar e ace-der a estas isenes de IMI (Impos-to Municipal sobre o Imvel).

Tambm foi aprovada por una-nimidade a celebrao de contra-to interadministrativo de delega-o de competncias do munic-pio na rea Metropolitana do Por-to (AMP), relacionadas com o sis-tema de mobilidade e servio p-blico de transporte de passageiros. Face ao pedido do conselho metro-politano para que os municpios transferissem as suas competn-cias em matria de autoridade de transportes para a AMP, a Cma-ra Municipal de Santo Tirso averi-guou que no seria muito vanta-joso para Santo Tirso se integras-se no seu todo a AMP. Assim, para a rea territorial do Vale do Lea, que tem uma ligao mais estrei-

ta com a AMP, ser feita um con-trato interadministrativo de dele-gao de competncias em mat-ria da autoridade de transportes para o conselho metropolitano, em que a autarquia fica com di-reito de veto. No restante muni-cpio, na rea territorial do Vale do Ave e Vizela, a Cmara fica com a reserva desse territrio, podendo fazer acordos para as carreiras in-terurbanas e para outro conjunto de caractersticas de transportes rodovirios.

Nesse sentido, o executivo tir-sense j iniciou dilogo com Gui-mares e Vila Nova de Famalico para viabilizar uma concesso de transportes comum aos trs muni-cpios. Joaquim Couto referiu ain-da que est nas mos destas C-maras, s quais se juntam Vizela e Trofa, fazer este concurso pblico de concesso, melhorando franca-mente a rede de transportes neste territrio do Mdio Ave.

O autarca adiantou que o ob-jetivo final deste processo que

esta grande rea metropolitana, que o corredor Porto-Braga e Porto-Tmega e Sousa, pelo me-nos num raio de 50 quilmetros, veja estendida a bilhtica do sis-tema de transporte.

No perodo de interveno do pblico, Erineu Marques alertou para a alterao das fronteiras a sul de Santo Tirso, na freguesia de gua Longa, onde vrios pr-dios passaram para o concelho de Valongo, questionando que be-nefcios trouxe para a freguesia e concelho. Joaquim Couto adiantou

que no pelo facto de os prdios estarem registados no concelho A ou B que isso determina o seu terri-trio. No o registo ou as finan-as que definem as fronteiras do municpio, mas sim a Assembleia da Repblica, explicou.

Emprstimo de 1,661 milhesFoi ainda aprovado com a abs-

teno de Henrique Pinheiro Ma-chado, do Grupo Pr Frente San-to Tirso, o contrato de emprsti-mo a longo prazo at ao montan-te mximo de um milho e 661 mil euros destinado ao financiamento da execuo de vrios projetos. O edil tirsense explicou que este pe-dido para suportar o oramen-to da Cmara Municipal. Na decla-rao de voto, a bancada socialis-ta, atravs de Marco Cunha, con-sidera que a assuno deste em-prstimo se justifica pelas con-dies vantajosas para o Munic-pio de Santo Tirso face s taxas de juro oferecidas pela banca e, em virtude da indefinio em torno do quadro comunitrio, este in-vestimento bancrio vai permitir avanar com um conjunto de pro-

jetos definidos no Plano Plurianual de Investimento para 2016.

Aprovado voto de congratulao s PME Excelncia

A bancada municipal do PS, atra-vs de Lus Freitas, props um voto de congratulao s oito empre-sas tirsenses que foram distingui-das pelo IAPMEI (Instituto de Apoio s Pequenas e Mdias Empresas e Inovao) com o galardo PME Ex-celncia 2015. Para o socialista Lus Freitas, o galardo um reconhe-cimento do papel que o tecido em-presarial tem no desenvolvimento da economia local e na criao de riqueza e postos de trabalho, sen-do fruto da capacidade, viso em-presarial, do empenho e profissio-nalismo dos empresrios e dos tra-balhadores das empresas A.L.L.

- Txteis Lda, Carlos Alberto & Fi-lhos Lda, Francisco Certo Lda, Lipi-malhas - Malhas e Confeces Lda, Norprint - Artes Grficas S.A., Olm-pio Miranda Lda, Ovava Engenharia Lda e Simplac - Tecnologia Mecni-ca Lda. O voto de congratulao foi aprovado por unanimidade.

Sesso marcada pela aprovao das reas de Reabilitao Urbana

3 2 MARO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.ptAtualidade

// Santo Tirso

A rua serve de ligao par-te mais alta da freguesia de Rebor-des, e tem muito trfego auto-mvel e de pessoas, esclareceu a presidente da Junta de Fregue-sia, Elsa Mota. As obras realiza-das, que correspondem a um in-vestimento de cerca de 50 mil eu-ros, passaram pela substituio do piso existente, calada portu-guesa em mau estado de conser-vao, por cubos de granito, com o objetivo de melhorar as condi-es de circulao. Para o presi-dente Joaquim Couto, esta inter-veno no muito significati-va em termos financeiros, mas

As condies da via junto ao Centro Escolar de Ermida no eram as melhores, por isso, a C-mara Municipal de Santo Tirso j iniciou as obras de requalificao da via. Esta era uma questo an-tiga que foi solucionada pela au-tarquia tirsense em dilogo com

Os espaos exteriores da Escola D. Dinis vo contar com obras de beneficiao da Cmara Municipal de Santo Tirso. Assumir os custos com a requalificao foi a deciso da autarquia num dilogo com o Ministrio da Educao, dada a al-tura em que j esto quase con-cludos os trabalhos de reabilita-o do estabelecimento de ensino.

Inicialmente, a Cmara Munici-pal de Santo Tirso pretende avan-ar com a composio de um proje-to que, essencialmente, tem como objetivo a criao de uma praa junto Rua da Misericrdia e Es-cola Secundria D. Dinis. Esta pra-a dar o acesso aos espaos des-portivos do estabelecimento de

Rebordes com rua requalificadaO presidente da Cmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, esteve, na manh do dia 29 de fevereiro, em Rebordes para a inaugurao da Rua 10 de

Junho, depois da requalificao a que foi sujeita. LILIANA OLIVEIRA/CTIA VELOSO

de grande utilidade para as pes-soas. H muitos anos que esta rua necessitava de uma correo e de uma nova pavimentao, su-blinhou. Em Rebordes, h ainda alguns espaos que preocupam a presidente da Junta de Freguesia. A Rua Manuel Ferreira Lagoa, que

sofre com as condies atmosfri-cas, j tem deliberao para pa-vimentao e drenagem de guas pluviais. Para o presidente da C-mara Municipal de Santo Tirso, em Rebordes, h uma zona alagadi-a, onde h muitos anos neces-srio fazer a drenagem de guas pluviais. Joaquim Couto mencio-nou ainda a ligao de esgotos do

lar da terceira idade, que no sen-do esta uma obra muito volumosa, resolve o problema, que e ligar os

esgotos rede pblica, explicou o autarca. Durante a cerimnia de inaugurao, no seu discurso, o

presidente da Cmara tirsense dis-se no prometer aquilo que no se consegue fazer. Por isso, quan-to s obras do concelho, Joaquim Couto afirmou que em todas as freguesias h projetos e obras em curso, dando destaque aos cerca de um milho e 200 mil euros in-vestidos em pequenos traados de redes de esgotos para ligar rede pblica e ao plano de pa-vimentaes em todas as fregue-sias que est praticamente pron-to e para o qual vai abrir concur-so pblico em breve. O programa de requalificao prolongar-se- alm de 2017 e envolve cerca de 20 milhes de euros de investimento.

Interveno Escola D. Dinis

ensino e, futuramente, completar uma ligao ao novo Parque Urba-no de Geo. O projeto, que tem um oramento de 22 mil euros, segue a linha de requalificao e mo-dernizao dos espaos pblicos, uma das prioridades da Cma-ra Municipal de Santo Tirso. De re-cordar que a reabilitao do Par-que Urbano de Geo que est pre-

vista para este ano, assenta no ob-jetivo de transversalidade entre as vrias zonas da cidade. O proje-to conta com reas de jogos e re-creios ativos, assim como palcos naturais para a realizao de ate-lis culturais e educativos, ativi-dades que ficaro mais perto dos alunos da Escola Secundria D. Di-nis. C.A./C.V.

Via junto escolade Ermida requalificada

os responsveis do Centro Esco-lar e da Associao de Pais. Esta mais uma interveno do Mu-nicpio de Santo Tirso, de acordo com o programa de requalificao, que a autarquia prev que se pro-longue alm de 2017.

L.O./C.V.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Autarcas assinalaram fim da obra

Autarquia assumiu custas da requalificao do espao exterior da escola

4 JORNAL DO AVE 2 MARO 2016 www.JORNALDOAVE.ptReportagem// Vila Nova de Famalico

H 11 anos, os pais de Stoi-ca deixaram a Romnia para trs, com destino traado: Portugal. Stoica e os dois irmos ficaram com os avs. No foi uma fase fcil para o jovem, pois ter os pais por perto a fazer miminho um pra-zer imenso, a coisa mais rica que pode existir, confidenciou. Este jovem de 16 anos considera que

para muitas pessoas ser feliz ter dinheiro ou ter carros, mas, para ele, a famlia a maior felicidade do mundo. Por isso, ver os pais partir procura de uma oportuni-dade melhor foi difcil, mas Stoi-ca teve que se mentalizar para chegar quilo que mais queria: vir para Portugal estudar. E veio. Com dez anos, frequentou o quin-to ano na Escola Bsica 2/3 Arque-logo Mrio Cardoso, em S. Joo da Ponte. Chegou sem saber falar, ler ou escrever portugus. Mas no final desse ano letivo, a mdia do aluno, numa escala de zero a cin-co, foi cinco. Nota mxima para o romeno que havia chegado a Por-tugal h menos de um ano. Stoica no esquece a ajuda do corpo do-cente nesta conquista, mas con-sidera que h algo que distingue aqueles que conseguem dos que no conseguem: o facto de nem todos quererem. E ele queria. Mui-to. O desejo de aprender e de ser uma pessoa que os outros apre-ciassem, ser algum que ele pr-prio gostasse, f-lo estudar, esfor-ar-se e empenhar para ter notas, pelo menos, razoveis. Quando uma pessoa emigra de um pas para o outro, normalmente ser difcil, diz Stoica, referindo-se integrao. Eu simplesmente mostrei o contrrio, acrescentou. Numa semana integrou-se na per-feio, mas no esquece a von-tade das pessoas, dos alunos, e de todos os profissionais da esco-la. Fizeram-me feliz e integraram-

-me lindamente. Apesar de bem integrado, num pas que conside-ra t-lo recebido, a si e sua fam-lia, de braos abertos, depois de concluir o sexto ano, as sauda-des falaram mais alto e a fam-lia voltou para a Romnia. Stoica esteve dois anos ausente do ensi-no romeno, algo que preocupava os professores. No entanto, mais

Filhos da migraoSo cada vez mais os que saem e cada vez menos os que entram. Os ltimos dados confirmados, e que constam na base de dados Pordata, mostram que, em

2014, cerca de 134 mil portugueses emigraram. Nesse mesmo ano, diz o relatrio do Servio de Estrangeiros e Fronteiras, o nmero de estrangeiros residentes em Portugal era cerca de 400 mil, verificando-se uma queda de um e meio por cento. Entre as famlias que saram e as que ainda vo chegando, encontramos as do Diogo Oliveira e do Ionut Stoica. Diogo portugus, Stoica romeno. Ambos so filhos de pais emigrantes. A famlia de Diogo partiu em 2012 para o Lu-xembugo, a de Stoica viu em Portugal uma nova oportunidade. LILIANA OLIVEIRA/CTIA VELOSO

uma vez, Stoica foi posto prova e, mais uma vez, provou que estava altura do desafio. No final stimo ano, integrou o grupo de melho-res alunos da escola. As saudades que os levaram Romnia foram as mesmas saudades que os fize-ram voltar a Portugal o ano passa-do. Foram tambm as razes que ns criamos como rvores. Este pas ajudou-nos financeiramente, mas tambm houve muitos senti-mentos partilhados entre Portugal e a minha famlia, explica Stoica.

O contrrio tambm acontece

Por outro lado, temos a histria de Diogo, que no teve a mesma sorte. Em 2012, a famlia separou-

-se. Diogo e os pais partiram para o Luxemburgo procura de melho-res oportunidades. Por c, ficou a irm mais velha de Diogo. Apesar de no Luxemburgo existirem mui-tos portugueses, isso no , ne-cessariamente, sinnimo de faci-lidade na integrao. Em nenhu-ma parte deste mundo h portu-gueses como c em Portugal, diz Diogo. Quanto aos lusos do Lu-xemburgo, h alguns que so ra-cistas, esclarece o jovem.Acaba-do de chegar a um novo pas, Dio-go foi para uma escola a cerca de 50 quilmetros de casa, onde no sabia falar, nem conhecia nin-gum. Foi o momento mais com-

plicado que teve que ultrapassar nos ltimos quatro anos. De tudo aquilo que l viveu, h coisas que Diogo no esquece, em particular um aspeto que o marcou: Um pro-fessor portugus era racista mes-mo com os prprios portugueses. Diogo esteve quatro anos no Lu-xemburgo, mas sempre com a von-tade de voltar no pensamento. E voltou. No ltimo ano que esteve no Luxemburgo, Diogo no conse-guiu notas suficientes para conti-nuar no curso que queria, ento, os pais decidiram deix-lo lutar pelo sonho. Agora, vive com a irm mais velha em Portugal. A fa-mlia continua dividida e esta con-tinua a no ser uma situao fcil de superar. Sempre que pode, Dio-go viaja para o Luxemburgo, por-que complicado viver sem os pais, considera. E quando surge a questo o que que o Luxem-burgo tem, que Portugal no tem, a resposta perentria: Os meus pais. Apesar das circunstncias,

Portugal sempre foi e sempre ser o pas de Diogo, por isso se no vol-tasse este ano sabia que um dia mais tarde ia ser.

Histrias cruzaram-se a partir daqui que o destino

junta estas histrias. A escola pro-fissional CIOR, em Vila Nova de Fa-malico, foi o ponto de encontro. Stoica diz ter sido recebido linda-

mente. Todos os alunos, funcio-nrios e professores receberam-

-no de braos abertos. No houve nenhum ato de racismo. As pesso-as foram muito amigas, recordou. Diogo partilha da opinio e escla-rece que no podia ter sido mais bem recebido, sendo esta uma grande escola, com grandes pro-fessores e que se preocupa muito com os alunos.

O professor Joaquim Meneses, diretor de turma do dcimo ano do curso de Mecatrnica Autom-vel, diz no ter notado que o Dio-go tivesse sado e o Stoica tivesse

chegado. A nica coisa que cha-mou a ateno do corpo docen-te da CIOR foi o nome do Stoica. Para o docente, este aluno rome-no dinmico, ativo, interventi-vo, sempre atento at aos proble-mas sociais e econmicos dos co-legas e est perfeitamente integra-do, no se notando sequer que ti-vesse vindo de outro pas. Com Diogo a situao a mesma. Es-to perfeitamente integrados na turma, trabalham, tm bons re-sultados, so excelentes colegas e alunos, considerou o professor. Na CIOR, no se esquecem as difi-culdades que estes alunos acaba-dos de chegar possam sentir, por isso procuram criar-lhes as con-dies, quer de alojamento, quer da Lngua Portuguesa, para fa-cilitar as aprendizagens e a inte-grao nesta pequena grande co-munidade que a CIOR. Estamos muitas vezes preocupados com o contedo, com as matrias, com a matemtica e o portugus e fal-ta-nos pensar na vida. So estes contextos que nos fazem pensar, referiu Joaquim Meneses. A hist-ria destes jovens permite que tam-bm os professores passem do en-sino aprendizagem e, com Dio-go e Stoica, o professor Meneses aprendeu mais sobre a tolern-cia e a motivao. Eles tm von-tade de ir mais alm, o que signifi-ca que a gente no pode ficar aco-modada, sustentou.

O futuro incerto, mas estes jovens j tm um plano traado. Um futuro que, num caso e no outro, passa por Portugal. Diogo quer ter-minar o curso de Mecatrnica Automvel na CIOR, encontrar um em-prego para ganhar experincia e, depois, abrir a sua prpria oficina. Ionut Stoica diz que o seu futuro est nas mos de Deus, mas espe-ra terminar o curso com mdia suficiente para ir para a universidade estudar engenharia. Depois, espera chegar a Inglaterra, pas onde v a possibilidade de juntar algum dinheiro para poder regressar a Por-tugal e abrir o seu prprio negcio.

Por enquanto, vo vivendo o seu sonho por c. A famlia romena est em Portugal e a irm mais nova de Stoica at j tem nome portu-gus: Maria. A sua casa ser sempre a Romnia, mas Portugal ocupa um lugar muito especial no seu corao. Com certeza amo Portugal e agradeo a todas as pessoas porque me integraram e mostraram-

-me o que que Portugal , territorialmente um pas pequeno, mas no meu corao imenso, disse.

A famlia de Diogo continua separada. Os pais vivem no Luxembur-go, e ele e a irm em Portugal. Diogo nunca teve dvidas que um dia voltaria ao seu pas, se no fosse agora, um dia seria.

O futuro

Stoica e Diogo tm experincias diferentes sobre emigrao



// Santo Tirso

E x p o s i o d e m e i o s , workshops e simulacros so algumas das iniciativas que marcam as comemoraes do Dia da Proteo Civil, que de-correm de 1 a 6 de maro. O arranque das comemoraes foi dado na Escola Secund-ria Tomaz Pelayo, a 1 de mar-o, com uma palestra sobre o servio municipal da Proteo Civil da Cmara Municipal de Santo Tirso. PATRCIA PEREIRA

O diretor do Agrupamento de Escolas Tomaz Pelayo, Fernando Almeida, afirmou que a palestra foi muito bem dimensionada e

atravs de imagens despertaram de forma muito particular a sen-sibilidade destes jovens, que, na sua opinio, tm um papel essen-cial na disseminao dessa cons-cincia cvica, que deve ser de to-dos os muncipes e cidados.

Para Ana Mendes e Catarina Sil-va, do curso profissional de Turis-mo da Escola Secundria Tomaz Pelayo, a palestra foi produtiva uma vez que tiveram conhecimen-

A partir desta quarta-fei-ra, 2 de maro, o Balco de Atendimento Temporrio de S. Martinho do Campo passa a funcionar nas insta-laes da Junta de Fregue-sia de Vila Nova do Campo, situada na Avenida Manuel Dias Machado.

Segundo comunicado, esta transferncia de ins-talaes inscreve-se no em-penho do Instituto da Segu-rana Social em humanizar e otimizar os seus servios proporcionando um atendi-mento com melhores aces-sibilidades, comodidade e qualidade para o cidado.

O horrio de funciona-mento mantm-se igual (quartas e sextas-feiras das 9 s 17 horas), bem como os servios disponveis. P.P.

Balco de Atendimento Temporrio mudade instalaes

Proteo Civil vai s escolas

to de algumas informaes que no sabiam. Esta semana vai ser boa para quem quiser saber mais. Vai ser uma semana muito produ-tiva, salientaram.

A partir desta quinta-feira, as ati-vidades decorrem na Fbrica de Santo Thyrso. A Conferncia Muni-cipal de Proteo Civil, a decorrer entre as 9 e as 17.30 horas de 3 de maro, conta com um importan-te painel de especialistas nacionais e internacionais, que vo abordar temas como a anlise do risco de inundao no mbito dos planos da Proteo Civil municipais e dis-

tritais e a vulnerabilidade das es-truturas na interface urbano flo-restal aos incndios.

J na sexta-feira e sbado, a par-tir das 10 horas, h uma mostra de meios e recursos, com algumas atividades permanentes, como o circuito de preveno rodovi-ria, o simulador de capotamen-to e de taxa de alcoolemia, e uma exposio de trabalhos dos Clu-bes de Proteo Civil do concelho. No domingo, h um concurso de incndios urbanos, s 9 horas, or-ganizado pelos Bombeiros Volun-trios de Santo Tirso.

O vereador da Proteo Civil da Cmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, referiu que esta te-mtica importante para toda a comunidade. Os dois primeiros dias de comemoraes foram de-dicados s escolas, porque, segun-do Alberto Costa, onde se come-a a educao para o risco e sensibi-lizao para a proteo civil. So eles os melhores veculos e promo-tores desta mensagem da proteo civil, quer junto dos seus pais ou fa-miliares, quer junto dos seus ami-gos, terminou.

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Vereador considera que a temtica da Proteo Civil importante para toda a comunidade

6 JORNAL DO AVE 2 MARO 2016 www.JORNALDOAVE.ptAtualidade// Trofa // Vila Nova de Famalico

D.A.M.A. e Quim Barreiros so os cabeas de cartaz da edio nmero 70 da Feira Anu-al da Trofa. Ou Feira Grande como foi, inicialmente, intitu-lada para servir de mostra do setor primrio, onde se podia comprar mquinas agrcolas e gado. Mas nos ltimos anos, alm dessas funes, a inicia-tiva ganhou novos contornos, com a aposta cultural e com a vertente equestre. CTIA VELOSO

Setenta anos depois, a Fei-ra Anual afirma-se como um dos eventos agropecurios mais im-portantes do Norte do pas. Orga-nizada pela Junta de Freguesia de Bougado, a iniciativa decorre de 3 a 6 de maro, no espao da Feira e Mercado da Trofa e conta com al-gumas novidades. A comear pela animao musical. E como a data especial, a organizao decidiu investir mais e trazer nomes so-nantes como os D.A.M.A., que atu-am no primeiro dia, pelas 22 horas, fazendo com que os jovens tam-bm sejam atrados ao evento e se sintam envolvidos nas tradi-es e na cultura da nossa terra, explicou Lus Paulo, presidente da Junta de Freguesia.

O certame conta com as atua-es de Quim Barreiros, pelas 23 horas de 4 de maro, da Banda Sa-bor e de Domingos Moa e Banda, a partir das 22 horas de 5 de mar-o, e o Festival Folclrico, pelas 15

O melhor resultado de sempre foi o que a EDP Distribuio alcan-ou ao nvel da Qualidade de Ser-vio em 2015, demonstrando o su-cesso da poltica de investimentos que vem sido desenvolvida pela empresa com a consequente re-duo de assimetrias na rede el-trica que atingiu, em termos na-cionais, uma fiabilidade de 99,99 por cento.

Com uma melhoria de cerca de 70 por cento na qualidade de servi-o em Portugal continental, o va-lor referente ao indicador da con-tinuidade de abastecimento TIE (Tempo de Interrupo Equiva-

Para "melhorar a imagem paisagstica do concelho, devolvendo em simultneo lugares para o estacionamento", e "requalificar o es-pao pblico, melhorando a qualidade ambiental, a Polcia Munici-pal de Vila Nova de Famalico vai proceder remoo das viaturas abandonadas na via pblica. Durante a primeira semana de maro, autocolantes vo ser colocados pela Polcia Municipal em cerca de cem viaturas que esto, neste momento, abandonadas por todo o concelho, como forma de intimao aos proprietrios para o deslo-camento do veculo em dez dias teis. Concludo esse prazo, a Po-lcia Municipal avana para a remoo para depsito. Ao fim de 45 dias, se no for reclamado, o veculo passa a abandonado e adqui-rido por ocupao pelo municpio.

Com esta medida, a autarquia pretende tambm beneficiar a mo-bilidade dos transeuntes aumentando a sua segurana, no permi-tindo a ocupao dos veculos pelos sem-abrigo ou para a prtica de comportamentos desviantes. C.A./C.V.

Tendo celebrado a 26 de fevereiro o sexto aniversrio da inaugu-rao das suas instalaes, o Centro Social e Paroquial de So Mar-tinho de Brufe, vai organizar a 6. Semana T, CASA de Todos, com todos e para Todos, entre os dias 6 a 12 de maro. A instituio vai proporcionar uma semana aberta com diversas atividades que tm incio no domingo, dia 6, s 10.30 horas, dando por terminada no dia 12 com o jantar solidrio para a comemorao do dia da mulher, que ter incio s 20.30 horas. A participao custa 20 euros e as inscri-es para a participao, individual ou em grupo, decorrem at dia 8 de maro. As interessadas podem marcar lugar nos servios ad-ministrativos do Centro Social e Paroquial (252 501 900) ou junto de Marlia Carvalho e de Agostinha Fernandes. Quaisquer informaes sobre os preparativos deste evento podem ser acompanhadas no facebook.com/CentroSocialEParoquialDeSaoMartinhoDeBrufe, as-sim como no site www.csp-brufe.pt. C.A./C.V.

A Associao de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalico, com o apoio do Grupo de Jovens de Arnoso Santa Maria, promove uma colheita de sangue no domingo, dia 6, na sede da Junta de Fre-guesia dessa localidade, entre as 9 e as 12.30 horas, que est aber-ta ao pblico em geral.

A colheita de sangue ser realizada pelo Instituto Portugus do Sangue e da Transplantao (IPST). C.A./C.V.

O Jantar da Mulher da Liga dos Amigos de Calendrio est mar-cado para as 20 horas de 11 de maro e realiza-se no Restauran-te Eugnios. A animao estar a cargo do artista Miguel Abrunho-sa com canes e msica de baile, assim como do Grupo 3Ds Pro-dues com danas de salo e latinas. As verbas evento revertem a favor do Complexo Paroquial de Calendrio, tendo o custo de 20 euros, podendo a reserva ser feita atravs dos elementos da Liga de Amigos de Calendrio com os contactos: Ana Cardosa 918 600 146, Ftima Ramos 937 970 055, Alda Barroso 252 316 660 e tam-bm entrando em contacto com o restaurante Eugnios pelo 252 312 575. C.A./C.V.

EDP Distribuio com recordede Qualidade de Servio em 2015

lente) foi de 54 minutos, em 2015. Igualmente, o SAIDI, outro indi-cador usado internacionalmen-te para comparao da eficincia das operadoras de rede, coloca a EDP Distribuio no grupo com melhores resultados entre as con-gneres europeias.

Norte, Porto, Mondego, Tejo, Lisboa e Sul, as seis Direes de Rede e Clientes, onde foi regista-da, em cada uma, a mesma evo-luo a nvel de qualidade de ser-vio, evidenciando a reduo de assimetrias obtida em todo o ter-ritrio.

Estando centrada na melhoria

da rede de distribuio, atravs da manuteno, modernizao e construo de novas infraestru-turas, a poltica de investimento continuado nas redes de distri-buio de eletricidade, esto ci-fradas em cerca de quatro mil eu-ros desde o ano de 2000, sendo a consequente da marca alcanada.

No projeto de redes inteligentes da EDP Distribuio, destaca-se pelo investimento realizado nos ltimos anos na automao do co-mando e superviso da rede, inte-grado no projeto inovgrid.

C.A./C.V.

D.A.M.A. e Quim Barreiros na Feira Anual

horas de 6 de maro.Mas tambm a organizao do

espao vai ter novidades. Os ani-mais que estavam no interior do Mercado vo ser colocados numa tenda, enquanto os stands que eram instalados na rua paralela Escola de Finzes passaro para dentro do Mercado.

So cerca de 150 os exposi-tores que j confirmaram presen-a, esgotando o espao, fruto da maior aposta no programa. O in-vestimento aumentou, para cerca de 200 mil euros, mas com a con-trapartida de que o saldo entre as receitas e as despesas vai ser fa-vorvel Junta de Freguesia, que vai pr menos dinheiro este ano do que ps nos anos anteriores, explicou Lus Paulo.

Ao longo do evento, realizam-se concursos pecurios, das raas Holstein Frsia, Arouquesa, Minho-ta e Barros e atividades eques-tres, como Equitao de Trabalho,

Concurso de Modelo e Andamen-tos e Horseball.

A providncia cautelar que a Confraria do Cavalo interps para impedir que a nova associao Equestrian Events organizasse a vertente equestre da Feira Anu-al acabou anulada pelo tribunal. O anncio foi feito por Lus Pau-lo, durante a Assembleia Munici-pal e depois de Pedro Ortiga, ele-mento do PS, ter questionado as razes que levaram a Junta de Freguesia a preterir a Confraria do Cavalo, que organizava a vertente equestre, a favor de uma associa-o criada recentemente, por ele-mentos dissidentes da primeira coletividade. No consegui que eles se entendessem e no me sin-to muito bem. Gostava de ter toda a gente empenhada, porque sera-mos mais fortes. A Junta foi meti-da neste processo para o qual no colaborou, concluiu.

Colheita de sangue

Jantar da Mulher

Centro Social de Brufe promove Semana T

Viaturas abandonadas na via pblicaremovidas pela Polcia Municipal

// Nacional

Feira Anual realiza-se de 3 a 6 de maro

7 2 MARO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.ptEmpreendedorismo

// Vila Nova de Famalico

A CCL-Plsticos, do grupo Celopls, vai concretizar, em abril, o crescimento da rea de produo para o dobro, permitindo duplicar a fatura-o atual de 2,5 milhes de eu-ros e o efetivo de 22 trabalha-dores. Para isso, o grupo Celo-pls vai investir 1,5 milhes de euros na sua unidade de Calendrio, em Vila Nova de Famalico. PATRCIA PEREIRA

Alm da CCL-Plsticos, o grupo Celopls, fundado pelos famali-censes Joo Cortez e Jos Artur Campos Costa, constitudo pela Celoprint, em Mes, e a Centi-su-pport, Mquinas e Equipamentos para a Indstria, em Jesufrei. O grupo j uma referncia na pro-duo de moldes de elevada pre-ciso para as indstrias autom-vel, militar e da sade, entre ou-tras, sendo o nico em Portu-gal na transformao de compo-nentes para a rea mdica e na transformao de silicone lquido.

Somos muito melhores do que os alemes, mas s vamos crescer medida que formos capazes de formar os nossos tcnicos nesta especificidade, garantiu o admi-nistrador Joo Cortez.

A Celopls possui uma forte li-

Conceber uma mquina que consiga produzir meias tcnicas e seja capaz de as fechar, evitan-do que as empresas produtoras percam tempo e dinheiro noutro processo foi uma das conquistas da FDS.

A empresa famalicense a nica no pas a fabricar mquinas para a produo de pegas e h 25 anos que cimentou um lugar no merca-do interno, abastecendo as princi-pais empresas do setor, sediadas no Norte, em concelhos como Por-to, Braga, Guimares, Santo Tirso, Barcelos e Trofa.

Nos ltimos anos, a FDS tem apostado na tecnologia e para isso conta com um quadro de pessoal jovem, com trabalhado-res provenientes de escolas tcni-co-profissionais. Entre elas est o Cenfim, que mereceu o elogio de Fernando Santos, administrador da empresa. Tem um ensino for-temente vocacionado para a ver-tente prtica, sublinhou.

A novidade que prepara para este vero a apresentao de uma nova mquina especializada na produo de pegas tcnicas e que consiga competir internacio-nalmente. Porque, apesar de ter uma forte implantao na Polnia

Jos Alexandre Oliveira da Riopele, Raquel Vieira de Castro, da empresa Vieira de Castro, ou Filipe Vila Nova, da Salsa, so al-guns dos nomes que vo ajudar os novos empresrios de Famali-co a sedimentar e desenvolver as suas ideias empreendedoras. necessrio trazer para perto de-les o acompanhamento de empre-srios, de pessoas experimenta-das, que so mulheres e homens de negcios, que so bem suce-didas em diferentes reas da ati-vidade empresarial do concelho de Famalico, porque o surgi-mento de uma empresa depen-de de uma ideia, mas , tambm,

Famalico cria Elevador de acelerao de startups Potenciar o crescimento de novas empresas o objetivo do programa Elevador que o Muni-

cpio famalicense apresentou, no dia 1 de maro. No arranque, a iniciativa j contava com 60 projetos referenciados e 30 representantes de empresas que aceitaram o desafio de se torna-rem mentores do projeto. O contributo destes mentores no passa apenas pelo apoio financei-ro, mas tambm pela formao, divulgao, estimulao, inspirao e acompanhamento. Os lugares na Casa da Artes de Vila Nova de Famalico no chegaram para todos aqueles que qui-seram assistir ao arranque deste Elevador. LILIANA OLIVEIRA/CTIA VELOSO

necessria a competncia e a ca-pacidade de gesto. aqui que entram as competncias para ge-rir um negcio destes cerca de 30 empresrios para que sejam co-locadas ao servio da excelente ideia que aqueles cerca de 60 (em-preendedores) tiveram, por forma a que esta juno possa ser frutu-osa, explicou o presidente da C-mara de Vila Nova de Famalico, Paulo Cunha.

Esta iniciativa do municpio, que est enquadrada no projeto Fama-lico Made IN, pretende dar outra dimenso s pequenas empresas e fixar no concelho as de cresci-mento rpido, atravs de um tri-ngulo onde se incluem empre-

endedores, agentes empresariais e a autarquia local.

Em Famalico h excelentes ideias de negcio, considera Pau-lo Cunha. O presidente disse ter fi-cado surpreendido, pela positiva, pelo arrojo, dinmica e capacida-de de arriscar de jovens e no jo-vens que tm ideias e trazem as ideias. Depois de acompanhadas pelo projeto Made IN, estas ideias empreendedoras sero monitori-zadas no contexto do coaching e do mentoring para elevar e fazer subir o patamar e para que as di-ficuldades sejam ultrapassadas, por isso que o projeto se chama Elevador, explicou.

Filipe Vila Nova, da Salsa, um

dos mentores deste projeto e diz fazer parte da vocao da empre-sa estimular, ajudar e influenciar os jovens empreendedores. Por isso, dar o seu contributo para que haja melhores e mais empre-sas no concelho. O empresrio deixa um conselho aos empreen-dedores famalicenses: Nunca de-

sistam. J Paulo Cunha salientou, durante a interveno na cerim-nia, o facto de estes empreende-dores nunca terem deixado de prosseguir os seus sonhos, es-perando que, no futuro, se possa

associar este momento ao surgi-mento de muito boas empresas em Famalico.

FDS produz mquina especializada na produode meias tcnicas

e de vender tambm para o Brasil e Equador, a FDS, que se defron-ta com a forte concorrncia, que considera desleal, de empresas oriundas da sia. muito difcil, ainda por cima quando se encon-tram obstculos que no so cor-respondentes com os nveis euro-peus onde vivemos e onde as eco-nomias funcionam, explicou.

A FDS produz cerca de dez m-quinas por ms. Estas conseguem produzir, por dia, 90 dzias de meias por dia. A exportao repre-senta um peso de 30 por cento da produo e o ano passado, a em-presa faturou cerca de um milho e 800 mil euros.

O presidente da Cmara Muni-cipal, Paulo Cunha, que visitou a FDS no mbito do roteiro Fama-lico Made IN, valorizou o empe-nho dos responsveis da empresa para vingar num mercado muito competitivo e de portas aber-tas. Estamos a falar de uma em-presa que cumpre todas as regras, tem recursos humanos qualifica-dos, jovens, valorizados e bem formados, que consegue vender no exterior e, mais que isso, con-segue fazer novos projetos, su-blinhou.

C.V.

Celopls investe 1,5 milhesde euros na CCL-Plsticos

gao ao meio acadmico, desta-cando-se as colaboraes com as universidades de Coimbra, do Por-to e do Minho, onde o grupo fun-dou o Plo de Inovao em Enge-nharia de Polmeros. Em Vila Nova Famalico destaca-se a colabora-o estreita com a Escola Profis-sional FORAVE. Queremos ser os melhores entre os maiores e no podemos ter complexos. Mas te-mos que mudar o paradigma em Portugal e, para isso, o ensino fundamental, sustentou o em-presrio, acrescentando que Por-tugal tem um potencial enorme, mas precisa de conseguir formar recursos humanos que correspon-dam s necessidades de inds-

trias de elevada preciso como as dos moldes.

O presidente da Cmara Muni-cipal de Vila Nova de Famalico, Paulo Cunha, visitou a CCL-Pls-ticos, a 29 de fevereiro, no mbi-to do roteiro Famalico Made IN. Para o autarca com grande sa-tisfao que constata que a Celo-pls est a crescer em Vila Nova de Famalico, referindo que o grupo um bom exemplo da qua-lidade, capacidade e diversidade industrial de Famalico e um ti-mo reflexo da importncia do en-sino profissional, de onde recru-tada boa parte dos recursos hu-manos da empresa.

Casa das Artes apresentou novo programa de incentivo empresarial

CCL-Plsticos vai duplicar produo



8 JORNAL DO AVE 2 MARO 2016 www.JORNALDOAVE.ptAtualidade// Vila Nova de Famalico

O Aeroporto Francisco S Carneiro, no Porto, foi o local escolhido para a 47. edio do salo nacional do txtil e da moda, o MO-Dtissimo. Este ano, pela primeira vez, o Mu-nicpio de Vila Nova de Famalico participou na feira, organizada pela Associao Selecti-va Moda, com cerca de 20 empresas a repre-sentar o concelho. Uma estratgia de afirma-o territorial, que deu a conhecer o traba-lho que est a ser desenvolvido para poten-ciar o desenvolvimento econmico do con-celho e atrair novos investimentos.

O piso trs, alm das habituais despedi-das de quem parte, recebeu, nos dias 24 e 25 de fevereiro, o nico salo nacional de fi-leira txtil e da moda, onde participam fa-bricantes de tecidos e acessrios europeus para a indstria txtil, produtores de vestu-rio, txteis inovadores e servios correlati-vos. O Famalico Made IN aproveitou a ini-

Mais de 80 por cento das viagens feitas atravs do aeroporto Francisco S Carnei-ro so internacionais, o que significa que o aeroporto tem uma dimenso interna-cional. No podemos dar uma dimenso meramente local, secundarizando-o pe-rante outros aeroportos. As palavras so de Paulo Cunha que, como presidente do Conselho Regional do Norte, reuniu autar-quias, comunidades intermunicipais, uni-versidades e instituies representativas do tecido empresarial para analisar a in-teno da TAP de suprimir algumas rotas europeias a partir do Porto.

O autarca famalicense defendeu que em causa esto decises estratgicas para a empresa que no esto bem fundamen-tadas do ponto de vista econmico-finan-ceiro. Por isso, disse, necessria a inter-veno do primeiro-ministro.

O autarca famalicense defendeu que no se pode esquecer o peso da regio no pas e o peso do aeroporto. Estamos a fa-lar da regio Norte que a mais exportado-ra do pas, que a regio que tem mais ha-bitantes, mais jovens, mais postos de tra-balho, que cria mais empresas. No Norte, as exportaes cobrem 140 por cento das importaes. Desde 2008 at agora, a ba-lana de transaes comerciais tem um saldo positivo que aumenta mil milhes

Estreia no MODtissimo

ciativa para mostrar o trabalho que est a re-alizar para potenciar a economia do conce-lho e atrair novos investimentos. Por l esti-veram, tambm, muitas empresas do con-celho famalicense. J conhecida a impor-tncia do setor txtil no concelh que, tradu-zida em nmeros, resulta em 807 empresas, 11 mil pessoas empregadas, e, em 2013, um volume de negcios de 693 milhes de euros.

O presidente da Cmara de Vila Nova de Fa-malico, Paulo Cunha, visitou o MODtissimo, a 25 de fevereiro, acompanhado pelo admi-nistrador da Selectiva Moda, Manuel Serro, e pelo diretor geral da ATP (Associao Tx-til e Vesturio de Portugal), Paulo Vaz.

Na 47. edio do MODtissimo, o iTechsty-le Innovation Bussiness Forum, organizado pelo CITEVE (Centro Tecnolgico Txtil e Ves-turio) aproveitou para apresentar o que de mais inovador se faz ao nvel dos txteis tc-nicos e inteligentes. L.O./C.V.

Conselho Regional do Norteunido pelo aeroporto

de euros a cada ano que passa. Se o sal-do nacional global francamente negati-vo, no de somenos importncia assina-lar este saldo positivo, realou, para justi-ficar que em causa no est uma relao entre Porto e Lisboa, mas sim uma deci-so que, afetando o aeroporto Francisco S Carneiro, vai afetar todo o pas.

Da reunio saiu a deciso de enviar um conjunto de missivas comisso executiva e conselho de administrao da TAP e Go-verno com o objetivo de promover um con-junto de reunies, cujo objetivo dar con-tributos do Norte para a deciso nacional, semelhana daquilo que o Norte tem feito para o pas. No estamos com nenhuma postura de censura atitude do Governo, pelo contrrio, estamos a apresentar uma disponibilidade para darmos contributos para valorizarmos a importncia do Norte neste contexto, assinalou ainda.

Paulo Cunha mostrou tambm algumas reservas quanto criao da TAP Express, que pretende criar 18 voos a ligar Porto e Lisboa. Para o autarca, tambm esta medi-da tem como consequncia secundarizar o aeroporto Francisco S Carneiro.

Est agendada uma nova reunio do Con-selho Regional do Norte para o ms de abril, para fazer o ponto de situao e decidir as prximas dmarches.

Famalico representado, pela primeira vez, no MODtissimo


// Trofa

Um homem, de 57 anos, sofreu ferimentos graves aps uma coli-so rodoviria, registada cerca das 17.15 horas de sbado, 27 de feve-reiro, na Rua da Igreja, na fregue-sia Vale S. Martinho, em Vila Nova de Famalico. Os Bombeiros Vo-luntrios Famalicenses estiveram a prestar socorro com dez elementos, apoiados em duas ambulncias de socorro e um veculo de desencar-ceramento e ainda da Viatura M-dica de Emergncia e Reanimao (VMER) da unidade de Vila Nova de Famalico do Centro Hospitalar do Mdio Ave (CHMA).

Uma viatura seguia na Estrada Nacional 14, na freguesia de Ga-vio, Vila Nova de Famalico, quan-do se despistou e capotou, cerca das 1.25 horas de 25 de fevereiro. Os dois ocupantes do veculo so-freram ferimentos ligeiros e foram transportados para a unidade de Vila Nova de Famalico do Centro Hospitalar do Mdio Ave (CHMA).

A prestar socorro estiveram os

Agostinho Caridade, tambm conhecido como falso padre, foi con-denado, no dia 22 de fevereiro, a 14 anos de priso pelos 22 crimes cometidos. Burla, furto, usurpao de funes e falsificao de do-cumentos foram mencionados no Tribunal de Aveiro pela juza, que considerou que o falso padre mostra uma tendncia criminosa.

Com 42 anos e natural de Barcelos, Agostinho Caridade passou pela Trofa e fez tudo o que um padre pode fazer: rezou missas, confessou paroquianos, realizou casamentos, batizados e funerais.

Fazendo-se de padre cometeu vrios delitos: fez peditrios em nome das crianas desfavorecidas de Angola, das pessoas sem al-gum dos membros superiores ou inferiores e at pediu donativos para ajudar em investigaes de crianas desaparecidas. L.O./C.V.

Est avaliado em cerca de 55 mil euros o furto perpetrado numa das residncias da Rua dos Carva-lhinhos, em Santiago de Bougado, concelho da Trofa, entre as 10 e as 15.30 horas do dia 17 de fevereiro.

Na sequncia da investigao deste delito, o Ncleo de Inter-veno Criminal (NIC) da GNR de Santo Tirso deteve um jovem, de

22 anos e morador em Vila Nova de Famalico, que ter partido o vidro da porta para aceder ao in-terior da casa para furtar os obje-tos. Segundo comunicado enviado pelo Comando Territorial do Porto da GNR, a deteno ocorreu a 18 de fevereiro, depois de se ter efe-tuado uma busca domiciliria e uma busca no domiciliria (via-tura), no concelho de Vila Nova de Famalico. Foram apreendidos

vrios artigos eletrnicos, 910 eu-

Um homem foi detido pela Po-lcia Judiciria (PJ) pela presu-mvel autoria de crimes de burla, ocorridos na rea do grande Por-to. O suspeito criava anncios na Internet, onde afirmava ser gestor de uma empresa de mudanas in-ternacionais, altamente profissio-nal, mas quem o contratasse fica-va sem os seus bens, mais os 600 euros que pagava como sinal.

A ltima queixa foi reportada Judiciria em janeiro, por um mo-rador em Lisboa, que, a 21 daque-le ms, viu todo o recheio da ha-bitao ser carregado para um ca-

De mota, uma dupla de assal-tantes roubaram um funcionrio de um posto de gasolina na fre-guesia de Arnoso Santa Maria, em Vila Nova de Famalico. Eram cer-ca das 12.30 horas de 25 de feverei-ro, quando o funcionrio regressa-va a casa, em Lamas, concelho de Braga, para almoar e trazia consi-go cerca de seis mil euros, referen-tes ao apuro do seu turno no pos-to de gasolina. Perto da capela de Lamas, o homem viu o seu veculo a ser intercetado pelos dois assal-tantes, que seguiam de mota. Sem nunca tirarem o capacete, os ho-mens apontaram-lhe uma pisto-la e obrigaram-no a entregar o di-nheiro que trazia consigo.

A Pastelaria Desejos foi o alvo dos amigos do alheio, na madrugada de domingo, 28 de fevereiro. Para acederem ao interior da loja, situ-ada no Edifcio das Oliveiras, na Rua Dr. Alberto Sampaio, em Calen-drio, Vila Nova de Famalico, os larpios partiram o vidro de uma das portas e furtaram uma mquina de brindes. O caso foi entregue Polcia de Segurana Pblica de Vila Nova de Famalico. P.P.

Detido suspeito de furtode mais de 50 mil euros

Roubam-lhe 6000 euros a caminho de casaO empregado tinha por hbito fa-

zer aquele percurso, normalmen-te com quantias de dinheiro avul-tadas, estando em cima da mesa a

hiptese de ter sido estudado pe-los assaltantes. A GNR esteve no local e o caso passou para a inves-tigao da Polcia Judiciria. P.P.

Detido suspeito por burlar no grande Portomio que deveria chegar Blgi-ca no dia 28. A mercadoria desapa-receu e todos os nmeros de con-tactos da suposta empresa deixa-ram de funcionar. Perdeu ainda os 550 euros, que pagou em no-tas ao arguido. O suspeito, com

cerca de 55 anos, foi detido pela PJ do Porto em Vila Nova de Fa-malico, onde reside, tendo ain-da sido apreendidos moblia e v-rios aparelhos eletrnicos, como televises.

Segundo comunicado, o suspei-to publicitava a prestao de ser-vios pela internet, ficando com

o pagamento dos mesmos e dos bens envolvidos, tendo logrado angariar com esta atividade crimi-nosa valores at ao momento apu-rados na ordem de 150 mil euros. O detido, que ter sado da cadeia em 2013, foi presente a primeiro interrogatrio judicial para apli-cao das medidas de coao ti-das por adequadas, a 26 de feve-reiro. Apesar dos antecedentes por burlas e falsificaes de do-cumentos, o juiz decidiu libert-

-lo, estando obrigado a apresen-tar-se duas vezes por semana na PSP de Vila Nova de Famalico. P.P.

ros do Banco Central Europeu, 500 dlares Americanos, 100 pesos Re-pblica Dominicana, 400 baths da Tailndia, uma arma de marca Tau-rus calibre de 6,35mm com 24 mu-nies, uma viatura ligeira de pas-sageiros, um gorro e luvas e 1,1 gramas haxixe.

O capito Flvio S, do Destaca-mento de Santo Tirso da Guarda Nacional Republicana (GNR), con-tou ao JA que o jovem foi presen-te a tribunal e foi decretada como medida de coao priso domi-ciliria.

P.P.

Partem vidro para furtar mquina de brindes

Falso padre preso durante 14 anos

Acidentes provocam feridos graves

Capotamentos na EN 14 e em Lousado


// Vila Nova de FamalicoTambm no domingo, um despis-

te de mota causou um ferido grave, por volta das 17 horas, na freguesia de Joane. Os Bombeiros Famalicen-ses foram intervenientes na pres-tao de socorro e do transporte da vtima para a unidade de Vila Nova de Famalico do CHMA. J pelas 1.05 horas de 29 de feverei-ro, os Bombeiros Famalicenses fo-ram acionados para um incndio em detritos na freguesia de Lou-sado. Com uma durao de uma hora, os Famalicenses estiveram no combate ao incndio com qua-tro elementos e uma viatura. P.P.

Bombeiros Voluntrios de Famali-co, com duas ambulncias e um veculo de desencarceramento.

J na tarde do mesmo dia, uma viatura ligeira de passageiros des-pistou-se na freguesia de Lousa-do, ficando capotada. O aciden-te provocou um ferido ligeiro, que foi transportado unidade de Vila Nova de Famalico do CHMA.

P.P.

10 JORNAL DO AVE 2 MARO 2016 www.JORNALDOAVE.ptAtualidade// Vila Nova de Famalico

// Trofa

// Santo Tirso

Um homem, morador em Bur-ges, no concelho de Santo Tirso, foi encontrado sem vida dentro da sua viatura, estacionada na Rua da Deveza, em Santiago de Bougado, concelho da Trofa.

Tal como era habitual, Armindo Moura almoava num caf na Ave-nida dos Emigrantes, em Santiago de Bougado, mas, no dia 25 de feve-reiro, como se sentia doente o ape-

Os Bombeiros Voluntrios Fa-malicenses foram acionados para

uma doena subida, num dos an-dares do Edifcio das Lameiras, no centro da cidade de Vila Nova de Famalico. Enquanto socorriam o doente, indivduos furtaram a ambulncia.

Os bombeiros s deram conta quando regressaram ambuln-

Furtam ambulncia, enquanto bombeiros socorrem doente

cia para buscar mais equipamen-to que necessitavam para prestar o auxlio, mas j no encontraram a viatura. Segundo o comandante dos Bombeiros Famalicenses, Bru-no Alves, foi acionada uma nova ambulncia para prestar socor-ro vtima.

O furto da ambulncia ocorreu na tarde de sbado, 27 de feverei-ro, e foi recuperada minutos de-

pois na Praceta da Berberia, a menos de cinco quilmetros do lo-cal do socorro. A viatura, de mar-ca Volkswagen, no sofreu gran-des danos e est no quartel, devi-damente protegida, espera da peritagem pela polcia que est a investigar o caso.

Bruno Alves no descarta a hi-ptese de se ter tratado de uma brincadeira, mas alertou que isso

Encontrado sem vida dentro do carrotite no seria muito. O homem ter sado do estabelecimento, pelas 15 horas, com o intuito de ir farm-cia comprar medicao pois, de acordo com clientes do caf, esta-va gripado. S voltaram a ter no-tcias do homem, de 52 anos, por volta das 18 horas, quando duas vizinhas o encontraram sem vida, no interior da sua viatura, um Opel Corsa de cor preta, estacionada a

alguns metros do caf. O homem foi encontrado sentado no auto-mvel, com uma perna de fora da viatura o que acabou por ser funda-mental para a descoberta do corpo. Elementos de uma ambulncia da Delegao de Vilar da Cruz Verme-lha Portuguesa, que transportava um doente que vinha da fisiotera-pia, estavam a passar quando fo-ram alertados por populares para

prestar assistncia ao homem. Fo-ram acionados os Bombeiros Vo-luntrios da Trofa, a equipa do SIV de Vila de Conde e da VMER de Fa-malico, que acabou por declarar o bito no local, e o corpo foi trans-portado para o Gabinete Mdico-

-Legal de Guimares. Tudo indica que Armindo Moura ter morrido de paragem cardiorrespiratria. A GNR da Trofa registou o caso. P.P.

podia ter colocado em causa o so-corro vtima. Estamos a perder tempo e no socorro o tempo es-

sencial para que as coisas tenham sucesso, afirmou.

P.P.

Viatura vai ser alvo de peritagem pela polcia

Homem estava no interior deste carro

pub

Um homem de 40 anos, residente em Vila Nova do Campo, concelho de Santo Tirso, morreu no dia 22 de fevereiro, aps se ter deslocado unidade de Sade Familiar de S. Martinho do Campo, onde alegadamente

no haveria vagas para a consulta aberta. O homem regressava a casa para almo-

ar, cerca das 12 horas, e dirigiu-se uni-dade de sade. Alegadamente, quando foi confrontado pela falta de vaga ter dito

Utente morre em S. Martinho por falta de vaga

que ia ao Hospital de Riba d'Ave.A vtima, alegadamente a caminho de

casa, ter chamado os Bombeiros de Vila das Aves, por quem foi assistido e transpor-tado para o Hospital de S. Joo, no Porto, onde viria a falecer.

A famlia aguarda pelas concluses do in-qurito da Administrao Regional de Sa-de do Norte que at l no se vai pronun-ciar sobre o caso. H.M.

A OFICINA- Escola Profissional do Instituto NunAlvres, conquistou o Diploma de Quali-dade Ambiental atribudo pela ABAE, Associao Bandeira Azul da Europa, seco portu-guesa da Foundation for Environmental Education, no mbito do Programa Eco-Escolas.

Fernando Flix, coordenador do programa Eco-Escolas da OFICINA, foi quem rece-beu o prmio entregue pelo presidente da Associao da Bandeira Azul da Europa, Jos Archer. O objetivo pretendido para este prmio destacar as escolas que, nos ltimos quatro anos, trabalharam em prol da educao ambiental dos seus alunos gerando

um impacto em toda a comunidade.A avaliao o resultado da visita realizada escola pela Dr. Isabel Esteves da Dire-

o Geral dos Estabelecimentos Escolares, em representao da Comisso Nacional do Programa Eco-Escolas no final do ano letivo 2014-2015, que serve para verificar e reco-nhecer no terreno, a qualidade do trabalho em desenvolvimento na Eco-Escola. C.A./C.V.

OFICINA premiada com Diploma de Qualidade Ambiental

11 2 MARO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.ptAtualidade// Vila Nova de Famalico

// Santo Tirso

Registando um nvel de ocupa-o superior s expectativas, a Tor-re Snior expandiu a oferta com mais 16 quartos de modo a poder continuar a responder procura mantendo a qualidade no traba-lho desenvolvido. Nesta nova ala do edifcio privilegiar-se- o regi-me de ocupao individual.

Com esta nova aposta, a Torre Snior mantm os seus principais elementos diferenciadores, privi-legiando a valorizao pessoal de cada residente, respeitando a in-dividualidade, a formao, o per-curso de vida e os interesses de cada um.

O aumento do nmero de resi-dentes tem influenciado para a aposta no alargamento das pro-postas de atividades ocupacio-nais, clarificando a preocupao pelo conforto e bem-estar dos re-sidentes.

Viver na Torre Snior viver em sossego, compreenso e amiza-de sincera, testemunhou Fernan-da Freitas, de 91 anos, que reside na instituio desde maro do ano passado, onde tem uma vida feliz num ambiente fraterno. Na Tor-

Mais uma vez, as camlias vo estar em destaque na progra-mao do municpio, com a orga-nizao da segunda edio da Se-mana da Camlia, em colabora-o com a Associao Portugue-sa das Camlias. Na semana de 7 a 13 de maro, Famalico, que um lugar de muitas camlias an-tigas datadas do sculo XIX, orga-niza-se para apresentar um varia-do programa onde no vo faltar atividades para todos os gostos e pblicos e muita animao.

O ponto alto est reservado para o final da semana com a ex-posio e concurso de camlias que sero colhidas em quintas lo-calizadas no concelho. A iniciativa realiza-se no Mercado Municipal.

A Semana da Camlia come-a segunda-feira, dia 7 de mar-o, pelas 16 horas, com a abertu-ra do evento na Praa D. Maria II. Nos jardins, sero plantadas, du-rante a madrugada, cerca de 3500

camlias criadas pelas crianas e utentes das escolas e institui-

O pai viu-se obrigado a fechar a oficina, que era a nica fonte de rendimento de famlia, por

no conseguir liquidar as dvi-das aos fornecedores e s finan-as. Como a me est desem-pregada e as filhas vo arran-jando empregos precrios, a fa-mlia no tinha verba para pa-gar ao banco o financiamento da casa que comprara h alguns anos e viu-se obrigada a encon-trar outro local e a vender a casa onde viviam.

Durante um dia, as corporaes de Bombeiros de Vila Nova de Fa-malico abriram as portas para re-ceber a visita dos alunos do conce-lho, numa iniciativa para assinalar o Dia da Proteo Civil. Na tera-

-feira, 1 de maro, os soldados da paz explicaram aos jovens a ati-vidade das corporaes na salva-guarda de pessoas e bens.

Alm das visitas, as crianas do 1. ciclo do ensino bsico de Sapu-

Camlias invademMercado Municipal

es do concelho. Depois de re-ceberem da organizao um mol-de de uma camlia, as instituies foram desafiadas a criarem a sua prpria flor com materiais recicl-veis. A iniciativa contempla ainda workshops, exposies e merca-

dos e termina no dia 13 de maro pelas 18 horas.

Deixe-se seduzir pelas camlias de Famalico e v at ao Mercado Municipal, o palco escolhido para acolher a 2. Semana da Camlia, desafia a Cmara Municipal.

Corporaes de bombeirosrecebem visita especialno Dia da Proteo Civil

gal (Fradelos), Casteles e D. Ma-ria II, Ruives, Seide, Oliveira S. Mateus, Avidos e Joane, vo rece-ber ao longo desta semana os for-madores da Cruz Vermelha do N-cleo de Ribeiro para uma sesso de sensibilizao sobre Suporte Bsico de Vida.

J na quinta e sexta-feira, decor-re uma ao de sensibilizao so-bre utilizao de equipamentos de primeira interveno no combate a incndios dirigida aos trabalha-dores do Municpio. C.V.

Rotaract ajuda famlia Para minimizar toda esta re-

alidade dramtica, o Rotaract Club de Vila Nova de Famalico decidiu apoiar esta famlia, cons-tituda por quatro pessoas, entre-gando, a 17 de fevereiro, bens de primeira necessidade no va-lor de 150 euros. Alm dos bens de primeira necessidade, o Rota-ract ofereceu um carto no valor de 50 euros para compra de con-gelados/carnes, alimentos que se podem estragar com o tempo.

P.P.


Inaugurada ala dequartos na Torre Snior

re Snior fiz muitas amizades no-vas, afirmou.

A caminho de completar mais um aniversrio, Clotilde no pen-sa de maneira diferente, afirman-do que na Torre Snior que se sente bem. Completei aqui os 99 e nunca pensei chegar aos 100 anos, contou, para logo completar: Es-tou na melhor casa onde poderia estar, com as melhores compa-nhias possveis, com a minha fa-mlia sempre presente.

Estando completamente prepa-rada, a Torre Snior acolhe pesso-as autnomas ou totalmente de-pendentes, que procurem uma so-luo residencial que lhes propor-cione um servio completo de re-feies, um programa de ativida-des ajustado aos seus interesses e a segurana do apoio de uma equi-pa mdica e de enfermagem em permanncia. O edifcio foi cons-trudo de raiz e oferece um espa-o moderno, amplo e apela-tivo. O conforto sugerido do ex-terior materializado internamen-te pela componente humana da equipa de profissionais altamen-te qualificados.

DR

Semana da Camlia em Famalico de 7 a 13 de maro

Crianas conheceram corporaes de bombeiros

12 JORNAL DO AVE 2 MARO 2016 www.JORNALDOAVE.ptAtualidade// Santo Tirso

O Museu Internacional de Escul-tura Contempornea e a gastro-nomia do municpio de Santo Tir-so vo estar em destaque na 28. edio da BTL Feira Internacio-nal de Turismo. Decorre de 2 a 6 de maro, entre as 10 horas e as 23 horas na FIL, em Lisboa.

Pelo terceiro ano consecutivo, integrado na rea do Turismo do Porto e Norte de Portugal, o Mu-nicpio de Santo Tirso marca pre-sena na BTL, com o objetivo de divulgar o seu vasto patrim-nio. A aposta recaiu no Museu In-ternacional de Escultura Contem-pornea, numa altura que a sua sede, projetada pelo arquiteto l-varo Siza Vieira, est praticamen-te concluda.

O presidente da Cmara de San-

Daniel Gonalves vai ser ho-menageado pelo municpio, dada a longa carreira na literatura po-tica, com 16 livros pblicos e v-rios prmios arrecadados. A ses-so solene est marcada para as 21.30 horas do dia 20, no trio dos Paos do Concelho.

Para o autor, que atualmente vive nos Aores, a homenagem

melhor que os prmios, por-que envolve pessoas e divulga

Iniciativas como a Poesia Livre so sempre um remar contra a mar, porque divulgar a cul-tura e, mais concretamente a poesia, muito difcil, porque tem linguagens muito especficas. As pessoas associam a poesia a algo srio e complicado, mas poesia msica, festa

Daniel Gonalves, escritor

Poesia Livre de 11 a 21 de maroNegrelense de nascena, Daniel Gonalves vai estar em des-

taque na edio de 2016 da Poesia Livre, uma iniciativa da C-mara Municipal de Santo Tirso, que decorre de 11 a 21 de mar-o e que foi apresentada na Biblioteca Municipal, no dia 26 de fevereiro. CTIA VELOSO

BTL destaca Museu Internacionalde Escultura Contempornea

to Tirso, Joaquim Couto, defende que o Museu Internacional de Es-cultura Contempornea , sem dvida, um equipamento cultu-ral atravs do qual Santo Tirso se pode afirmar nacional e interna-cionalmente pela sua singulari-dade e grandeza.

Ao mesmo tempo, o Municpio ir divulgar o patrimnio natural e paisagstico. Segundo o autar-ca, tem havido a preocupao de definir um conjunto de atividades que privilegia a natureza e a qua-lidade de vida. Queremos que as pessoas procurem o nosso Muni-cpio, pela capacidade que temos em oferecer condies mpares a este nvel, acrescentou.

Mas Santo Tirso vai levar, tam-bm, maior feira de turismo do

pas, os seus produtos regionais. No programa do stand do Munic-pio esto previstas degustaes de licor de Singeverga, acompa-nhado com os famosos semi-naristas ou degustaes de ch, acompanhado com bolachas de Santa Escolstica, especialida-des conventuais produzidas pe-las monjas beneditinas do Mostei-ro de Santa Escolstica em Roriz.

Da programao do Municpio tambm de realar a prova dos vinhos verdes, tpicos da regio, acompanhados com queijo fresco.

No ltimo ano, a BTL, conside-rada a maior feira de turismo do pas, recebeu mais de 60 mil visi-tantes, entre eles profissionais do setor e pblico em geral.

C.A./C.V.

a poesia. Mas no ser o nico a mere-

cer consagrao. Augusto Guer-ra, considerado uma voz imen-sa da poesia tirsense, vai mere-cer um tributo na Biblioteca Mu-nicipal, no dia 12, pelas 17 horas.

Memria/Memrias o tema da Poesia Livre de 2016, que con-ta com um programa recheado: encontro com escritores, exposi-es e recitais. A comunidade vai ser convidada a participar, princi-

palmente os jovens, atravs das escolas. Na rua, nas margens do Rio Vizela, nos autocarros ou no comboio, a poesia vadia vai an-dar por a a aquecer o corao do pblico e a provocar emoes.

E a msica vai casar com o es-tilo potico no dia 19, pelas 21 ho-ras, na Biblioteca Municipal, no re-cital O Bzio de Cs, protagoniza-do por Antnio Sousa, Ivo Machado e Rui Mesquita, numa homenagem a Sophia de Mello Breyner.

H ainda apresentaes de li-vros de Nuno Higino, Benedi-ta Stingl, Laura Valsa (pseudni-mo de Patrcia Fontinha), Ant-nio Oliveira Camlias e Manuel Andrade.

Joaquim Couto, presidente da autarquia, espera que a iniciati-va tenha o mesmo ou maior n-vel que as edies anteriores.

Estou convicto que vai haver po-etas annimos e consagrados en-volvidos em fazer destes dez dias

um sucesso, frisou. Na apresentao da Poesia Li-

vre, Daniel Gonalves lanou a obra mais recente, O Pequeno Li-vro de Elegias, que uma home-nagem ao compositor e pianista Bernardo Sasseti, que perdeu a

vida aos 41 anos. um livro que lamenta a morte de algumas pes-soas. Fica a obra delas, mas temos sempre a sensao que se vives-sem mil anos seramos mais feli-zes, explicou.

Daniel Gonalves vai ser homenageado pelo municpio


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// Santo TirsoAtualidade

A Cmara Municipal de Santo Tirso anunciou que, na sequncia da proposta do Oramento de Estado (OE) para 2016, vai abdicar cerca de 300 mil euros de taxa de IRS aos agregados familiares com domi-clio fiscal no concelho. LILIANA OLIVEIRA/CTIA VELOSO

De acordo com a proposta do Oramento de Estado

A Cmara Municipal de Santo Tirso e a Junta de Freguesia de Vila das Aves juntaram-se e, no dia 23 de fevereiro, assi-naram um protocolo visando a cedncia da Escola Bsica de Cense para o funcionamento da Universidade Snior. O acordo assenta na poltica de preservao do patrimnio cultural e no apoio s associaes do municpio, poltica que tem sido delineada pela autarquia.

A celebrao do protocolo de cedncia, a ttulo gratuito, da Escola Bsica de Cense freguesia de Vila das Aves cumpre aquilo que o presidente do municpio, Joaquim Couto, con-sidera ser o reaproveitamento do patrimnio desocupado.

Na celebrao do protocolo, Joaquim Couto, sublinhou, o importante trabalho desenvolvido pela Universidade S-nior de Vila das Aves em prol da comunidade, sendo por isso

fundamental a Universidade poder desenvolver a sua ativi-dade num espao condigno. O ano letivo de 2014/2015 ficou marcado por reordenamentos da rede escolar, que levaram a que a Escola Bsica de Cense, propriedade do municpio, fosse uma das escolas encerradas. Assim sendo, o espao ganha agora uma nova vida, salientou o autarca. C.A./C.V.

Escola de Cense passa a Universidade

Cmara abdica de 300 mil euros de IRS a tirsenses

para este ano, 308 municpios portugueses vo receber cer-ca de 475 milhes de euros pelo IRS cobrado. Destes 308, apenas 96 cmaras municipais manifestaram inteno de abdicar de parte dessa verba em favor dos contribuintes. Santo Tirso um dos trs municpios do distrito do Porto que decidiu faz-lo.

Para alm do IRS, a Cmara Municipal devolve ainda aos tirsenses uma verba de mais de dois milhes de euros por via do Imposto Municipal sobre Imveis (IMI), resultado da deciso de reduo da mxima legal de 0,5 por cento para 0,375 por cento, ou seja, menos 25 por cento em rela-o ao mximo permitido por lei. Ainda no que diz respei-to ao alvio de carga fiscal, o municpio deixa de cobrar s empresas do concelho cerca de 200 mil euros por ano de Derrama, e, ainda, aplica isenes e redues fiscais em resultado dos novos investimentos feitos em Santo Tirso e da criao de postos de trabalho.

A Cmara Municipal de Santo Tirso no esquece o com-promisso que assumiu com a populao no que diz respeito ao alvio da carga fiscal sobre as famlias, por isso, aplicou uma taxa de IRS abaixo do limite mximo legal, o que lhe permite agora devolver aos muncipes uma parte das ver-bas que sero transferidas, referiu o presidente tirsense, Joaquim Couto, conforme previsto no OE. Os contribuin-tes tirsenses vo pagar menos impostos por via da parti-cipao do Municpio no IRS cobrado pelo Estado em rela-o ao ano de 2015, sendo que a taxa foi reduzida de cin-co para 0,475 por cento. A Cmara de Santo Tirso abdica assim de cerca de 300 mil euros de receita em trs anos.

Couto afirmou que medida e a concretizao de um compromisso

14 JORNAL DO AVE 2 MARO 2016 www.JORNALDOAVE.ptAtualidade// Trofa

// Vila Nova de Famalico // Vila Nova de Famalico

para andares na estrada, tens que ter muita ateno. Respei-ta sempre as regras e a sinalizao. assim que comea o Rap pela Segurana que 92 alunos da Esco-la Bsica de Fonteleite apresenta-ram, no dia 25 de fevereiro, em co-laborao com a Seco de Ope-raes Especias do Destacamento da GNR de Santo Tirso. Em quatro minutos, estes agentes de palmo e meio danaram e cantaram sinais e regras de trnsito, com o objeti-vo de sensibilizar os mais crescidos.

A ideia da atividade surge aps uma sesso de sensibilizao na Escola de Fonteleite e da dificul-dade em alertar as crianas do pr-

-escolar. Depois, juntou-se a habili-dade para o vdeo do professor Rui Moura da professora Cidlia Ri-beiro para cantar e coreografar, as rimas que os pais ajudaram a cons-truir e a tcnica dos alunos para a

Foi no auditrio Eurico de Melo que foi apresentada publicamen-

te, no dia 22 de fevereiro, a 1. edio do Concurso de Ideias para o Empreendedorismo, dirigido aos alunos do 12. ano da Escola B-sica e Secundria D. Dinis. O evento, promovido pela Associao de Pais da Escola Bsica e Secundria D. Dinis, visa estimular os jovens para as prticas e atitudes empreendedoras.

A Associao de Pais pretende levar os alunos a procurar desen-volver ideias de negcio capazes de aliar o empreendedorismo ao contexto econmico e social de territrio.

No sendo obrigatrio s equipas a criao de um negcio/em-presa pelos projetos apresentados, o pretendido a demonstrao da exequibilidade prtica e o potencial de cada projeto em causa.

As ideias levadas a concurso vo ser avaliadas pela inovao, exe-quibilidade, clareza, assim como pelas vantagens competitivas. E ainda pelas mais-valias que podem gerar do ponto de vista finan-ceiro e das vantagens para a regio e susceptveis da dar origem ao aparecimento de novos produtos e/ou servios, demonstrando no-vas caractersticas e potencialidades, mantendo-se original. Os pro-jetos devem ser entregues at 8 de junho. Os trs primeiros classi-ficados vo receber 750, 450 e 300 euros, respetivamente. C.A./C.V.

Os alunos dos cursos profissionais de Tcnico de Restaurao e Tc-nico de Vendas I Sales Manager do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco promoveram o Banquete com Camilo, no dia 19 de fevereiro, na Casa do Territrio, no Parque da Devesa, em Famalico. A iniciativa visou reunir as entidades empresariais e comerciais que acolhem os alunos na sua formao em contexto de trabalho, jun-tamente com os elementos da direo da Escola e autarquia local.

Os convidados tiveram oportunidade de experimentar diversos pratos com produtos que integravam a preferncia gastronmica do escritor Camilo Castelo Branco, numa apresentao que foi rein-ventada e adaptada. Houve ainda a oportunidade de conhecerem o recente projeto empreendedor concebido pelos cursos profissionais, as Camilianas Bolachas Tradicionais.

Esta atividade considerada pelos promotores do evento um ve-culo para a promoo de experincia de trabalho em contexto real.

Uma oportunidade de os alunos colocarem em prtica as competn-cias tcnicas adquiridas e, em simultneo, contactar com potenciais empregadores, adiantou fonte da organizao. C.A./C.V.

Less is More o nome do tema do quarto Concurso de Fotogra-

O Livro do Sonho, da Saudade e da Desiluso, da tirsense Gore-ti Dias tem lanamento previsto para sexta-feira, dia 4 de maro, no salo dos Bombeiros de Valongo, pelas 21.30 horas. A apresentao da obra ser feita por Maria Gabriela S. A sesso conta ainda com leitura de poemas por Dionsio Dinis e Alice Santos, terminando com a atuao musical de Manuela Santos e Tiago Costa. Todos os lucros revertem a favor dos Bombeiros Voluntrios de Valongo. C.A./C.V.

T Trips & Joo Doce atuaram, no dia 27 de fevereiro, no Centro Cultural Municipal de Vilas das Aves. O concerto marca o arranque do projeto Sonoridades Emergentes, uma iniciativa do Municpio de Santo Tirso, com direo artstica da produtora 1bigo. Este o pri-meiro de quatro concertos de um programa feito a pensar num p-blico jovem e moderno. O prximo espetculo est marcado para o dia 19 de maro e , desta vez, sobe ao palco Norberto Lobo, um ar-tista com provas dadas na msica contempornea. Os bilhetes cus-tam cinco euros e esto venda no Centro Cultural de Vila das Aves e no Posto de Turismo de Santo Tirso. L.O./C.V.

Alunos da Trofanum Rap pela Segurana

dana e o rap. Estavam reunidas as condies necessrias para pro-duzir o videoclip, onde o objetivo

que eles cumpram as regras, mas, tambm, transmitir atravs deles aos pais para que as coisas cor-ram bem, explicou o Cabo do Des-tacamento da GNR de Santo Tirso, Henrique Vicncio. Quando den-tro do nosso carro est aquele a quem ns mais queremos a dizer-

-nos alguns dos comportamentos menos corretos que ns, os adul-tos, fazemos no trnsito como se houvesse uma espcie de pol-cia de proximidade dentro do nos-so carro, considerou o professor Rui Moura. Esta experincia per-mite aumentar o contacto da GNR com os mais jovens e desmistifi-car a ideia que eles ainda temem as foras de autoridade. Os po-lcias tambm sorriem. Era este o conselho dos guardas mais ex-perientes para os agentes de pal-

mo e meio prestes a pisar o pal-co. Depois de uma pequena dra-matizao, a sala completamen-te cheia rendeu-se apresenta-o do videoclip. Cantaram, dan-aram e aprenderam. No final, a mini-agente da autoridade, Maria Rocha, confidenciou que na estra-da preciso ter cuidado, porque os carros podem matar algum. Na pele de agente, ainda que por breves momentos, Eduardo Ro-drigues deixou alguns conselhos aos automobilistas: andem de-vagar na estrada e tenham cui-dado com os pees. Esta foi uma forma diferente de lecionar a ma-tria e o professor no tem dvi-das de que os alunos sabem hoje melhor do que o que sabiam o que significa um sinal de perigo ou de proibio. A lio ficou aprendida, os conselhos ficaram dados e es-pera-se que sejam seguidos ris-ca pelos automobilistas. L.O./C.V.

Concurso de Fotografia Banquete com Camilofia promovido pela Confraria das Santas Chagas, em parceria com

a Parquia de Santo Adrio, no mbito da Programao Cultural e Religiosa da Semana Santa de Vila Nova de Famalico.

O desafio aos participantes que procurem, entre 18 e 28 de maro, tomar nota das expres-ses, dos objetos e dos ambientes pequenos e ditos invisveis, que carreguem consigo a identidade e essncia da Quaresma, da Sema-na Santa e da Festa da Pscoa em Vila Nova de Famalico.

Os interessados em participar podem inscrever-se, gratuitamen-te, no concurso atravs do e-mail: confraria.santas.chagasmail.com. C.A./C.V.

Norberto Lobo atua no Sonoridades Emergentes

Escola D. Dinis com concursode empreendedorismo

Goreti Dias apresenta novo livro

// Santo Tirso


// Vila Nova de FamalicoCultura

A primeira edio do concurso CHEF IN.AVE procura avaliar e pre-miar o conhecimento e desempe-nho dos participantes e valorizar a formao profissional na rea da hotelaria e restaurao dos alu-nos dos cursos de formao pro-fissional de nvel IV das Escolas Empreendedoras IN.AVE. O tema,

Ricardo Pereira, aluno da tur-ma 2 do 12. ano da Didxis Riba dAve- conquistou a medalha de

Era uma vez, numa aldeia de pedras, uma pedrinha, mesmo pequena, que ali vivia e era gozada por todos por ser mesmo peque-nina. So estas as primeiras pa-lavras dA Aventura da Pedrinha, um livro que, acima de tudo, Joo quer que passe uma mensagem.

Os mais pequenos, apesar de se-rem mais baixos, no devem ser ig-norados, e no quer dizer que se-jam piores ou melhores que os ou-tros, afirmou. Este autor de palmo e meio est atento s histrias de bullying a que muitas vezes se as-siste na escola. H meninos muito grandes, para a do 12. ou 11. ano, a bater nos mais pequenos, do 5. ou 4.. A estes meninos o autor dei-xa um conselho: Para os meninos da minha idade, e talvez mais no-vos, sigam o exemplo da pedrinha,

a banda da pronncia do Norte e das Dunas que so di-vas. Efetivamente, os GNR dis-pensam apresentaes, Mais Vale Nunca esquecer que estamos pe-rante um grupo que Rei do Ro-que. No ano em que comemoram 35 anos de carreira, os GNR vo es-tar na Casa das Artes de Vila Nova de Famalico. Desta vez, o registo diferente do habitual. Afectiva-mente o epteto do espetcu-lo que Rui Reininho e companhia prepararam num registo acstico e que soar por terras famalicen-ses no dia 19 de maro.

Mas antes, de 3 a 5 de maro, a Casa das Artes apresenta ao pbli-co a pea Onde o Frio se Demo-ra, primeira experincia da jorna-lista do Pblico Ana Cristina Perei-ra na escrita para teatro, que tem a interpretao de Margarida Car-

Aluno da Didxis com Bronze nas Olimpadas de Matemtica

bronze nas Olimpadas Paulistas de Matemtica, uma competio de resoluo de problemas de ma-temtica a nvel internacional.

Destinada a estudantes do 7. ao 12. ano, os participantes da com-petio so os finalistas das Olim-padas Portuguesas de Matem-tica que ainda estejam no ensino bsico ou secundrio, que entram em competio com alunos do es-tado de So Paulo, no Brasil, sen-do a prova realizada em simult-neo nos dois pases.

Desde o 5. ano que Ricardo Pe-reira participa nas Olimpadas Por-tuguesas de Matemtica, acaban-do por conquistar o seu primeiro lugar no pdio a nvel internacio-nal fruto do esforo e dedicao de vrios anos. C.A./C.V.

GNR com concerto acsticona Casa das Artes

valho e encenao de Lusa Pin-to e msica ao vivo do guitarrista Peixe. Conversas longas e sem fil-tros tidas com mulheres residen-tes na rea Metropolitana do Por-to do o mote para a pea. Ur-gente o Amor, a 17 e 18 de maro, e Um Claro nas Estrelas, a 23 e 24 de maro, so as outras peas que estaro em cena na Casa das Artes, enquanto na msica desta-que ainda para os cafs-concertos de Valter Lobo, a 12 de maro, e de Pedro Carneiro, no dia 19.

No cinema, h para ver O Caso Spotlight, vencedor do scar de Melhor Filme, O Renascido, Zoo-trpolis e Que Horas Ela Volta?.

A partir do dia 5 de maro, est patente no Foyer da Casa das Ar-tes, a exposio de pintura de He-lena Roma Impresses Urbanas &. C.V.

CHEF IN. AVE premeia conhecimentos de hotelariae restaurao

Gastronomia Minhota o Passado, o Presente e o Futuro, foi escolhi-do pela Comunidade Intermunici-pal do Ave. A iniciativa envolve os municpios de Famalico, Guima-res e Fafe. As inscries j esto abertas e a final est agendada para o dia 18 de maio.

L.O./C.V.

Joo Couto autor da aventura da Pedrinha

no desistam como ela no desis-tiu. Esta pedrinha valente e cora-josa, como o autor a caracteriza,

apesar de ser ignorada, no quer ver os outros ignorados.

Joo Couto frequenta o 5. ano no Externato Delfim Ferreira, em Riba d'Ave, mas esta aventura co-meou na Escola Bsica do 1. ciclo de Campa, em Casteles, quando a professora pediu que os alunos in-ventassem uma histria para um concurso. O pai, Jorge Couto, diz que a professora sempre elogiou a capacidade para a escrita de Joo.

Acho que, quando for grande, que-ro ser escritor, porque escrever uma forma de expressar os senti-mentos, de criar um mundo, con-fidenciou. O pequeno escritor est j a pensar no seu prximo livro.

Uma poesia ou um texto dram-tico com as mesmas personagens

deste texto narrativo o que est nos planos de Joo. O escritor, que tambm quer ser mdico, no dis-pensa a leitura diria, algo que con-sidera estimular a sua criatividade. A me, Fernanda Couto, diz que o filho j no gosta de ler qualquer coisa e que gosta de livros mais elaborados, com palavras novas, que ele tenta aplicar, depois, nos textos da escola. Para os pais um orgulho ver o percurso que o pe-queno Joo tem traado e a nica coisa que desejam para o futuro , apenas, que seja feliz. Por agora, o jovem escritor de Casteles tem sido requisitado para muitos even-tos, incluindo sesses educativas sobre bullying. O livro tem um cus-to de cinco euros e est venda na Junta de Freguesia de Casteles, na Escola Bsica da mesma freguesia e atravs dos pais de Joo Couto.

Gostava de ter muitos mais livros venda numa livraria famosa, sei l no Japo ou na Chi-na. Foi assim que comeou a conversa com o escritor Joo Couto, natural de Casteles, uma freguesia de Vila Nova de Famalico, que com apenas 10 anos j tem venda o seu primeiro li-vro.LILIANA OLIVEIRA/CTIA VELOSO

Ricardo participa desde o 5. ano

16 JORNAL DO AVE 2 MARO 2016 www.JORNALDOAVE.ptCultura// Vila Nova de Famalico

// Santo Tirso

E se de repente estivesse em Vila Nova de Famalico e a cida-de parasse para ler? Esta situao pode mesmo vir a acontecer. No dia 10 de maro, s 10.15 horas, a autarquia, as escolas, as institui-es e rdios locais vo parar as suas atividades e dedicar 15 mi-nutos leitura de um excerto de um livro, de um jornal ou revista. O objetivo sensibilizar a popula-o para a leitura, ou no estives-se esta atividade integrada na s-tima edio da Semana da Leitura.

Famalico a Ler no a nica iniciativa desta semana dedicada

A Biblioteca Municipal de San-to Tirso foi o palco escolhido por Raquel Varela para apresentar, no dia 27 de fevereiro, o seu mais re-cente livro, Para onde vai Por-tugal?.

Com 98 por cento dos votos, Pedro Fonseca foi eleito presiden-te da Juventude Social-Democra-ta (JSD) de Vila Nova de Famalico. No ato eleitoral para a comisso poltica e mesa do plenrio, que decorreu a 20 de fevereiro, apre-sentou-se uma nica candidatura, com Firmino Costa a encabear a mesa de plenrio.

O agora presidente eleito des-

Ainda com programao a definir, a Queima das Fitas 2016 de Vila Nova de Famalico ter lugar no Lago Discount entre os dias 20 a 24 de abril, anunciou esta semana a Associao Acadmica da Escola Superior de Sade Vale do Ave. C.A./C.V.

A Norte nome da exposio fotogrfica de Alfredo Cunha, um dos mais conhecidos fotojorna-lista portugueses, que o Centro Cultural de Vila das Aves recebe de 4 a 31 de maro. No total so 30 imagens com bastante impac-to, tambm compiladas em livro,

Pedro Fonseca assume liderana da JSDtacou a capacidade e o interes-se por fazer poltica de uma for-ma positiva e descomprometida e ainda a heterogeneidade de uma equipa constituda por jovens de vrios pontos do concelho e de di-ferentes quadrantes da socieda-de. E sendo a JSD de Vila Nova de Famalico uma seco de refe-rncia no distrito de Braga e uma das maiores do pas, os novos r-

gos consideram de elementar importncia ampliar a abertura da estrutura, fomentando cada vez mais a proximidade aos jovens e ao forte movimento associativo juvenil presente no concelho. S assim ser possvel a construo e definio de uma nova gerao de cidados atentos e proativos, adiantou na pgina do Facebook da concelhia. P.P.

A Norte de Alfredo Cunha em exposio em Vila das Aves que representam os tempos e es-paos dos diferentes pontos car-deais, com destaque para a fora dos ventos do norte.

Alfredo Cunha d especial aten-o ao trabalho e aos trabalhado-res de Portugal, onde a zona nor-te tida como a mais rica em

semntica, com gente diferen-te e de terras difceis e duras, explica o autor. No conjunto de imagens, o fotojornalista revela uma das suas principais caracte-rsticas, a fotografia cara a cara, olhos nos olhos.

L.O./C.V.

Raquel Varela apresenta livro em Santo Tirso

Raquel Varela, historiadora e investigadora, ps Santo Tirso a pensar. A autora lanou o debate sobre as provveis sadas de de-senvolvimento ou regresso so-cial que se colocam atualmente

ao pas, sobre o rumo de Portu-gal nos prximos anos e a vida dos portugueses. A historiadora pro-ps plateia questionar-se sobre o que possvel fazer para melho-rar o futuro do pas. Raquel Vare-la abordou, ainda, algumas pro-postas econmicas e sociais indi-tas presentes no seu mais recente trabalho. A sesso contou com a presena do presidente da Cma-ra Municipal de Santo Tirso, Joa-quim Couto, e de Rita Sousa, pre-sidente do Sindicato dos Magis-trados do Ministrio Pblico Di-reo Distrital do Porto.

L.O./C.V.

Parar um quarto de hora para lers leituras. O programa, que co-mea a 7 de maro, inclui as ofici-nas para midos e grados, as lei-turas criativas, as letrinhas para bebs e, ainda, o encontro com os escritores. O primeiro encon-tro acontece logo na sesso de abertura com a escritora e jorna-lista Ana Margarida Carvalho. A es-critora vai ser a 'madrinha' da Se-mana da Leitura de 2016 e estar disponvel para conversar com os presentes.

A sesso est marcada para as 15 horas, na Biblioteca Munici-pal, e conta ainda com a presen-a do presidente da Cmara, Pau-

lo Cunha, e o Coordenador Inter-concelhio das Bibliotecas Escola-res, Antnio Pires.

A Semana da Leitura promo-vida pela Cmara Municipal de V.N.Famalico, atravs da Biblio-teca Municipal Camilo Castelo Branco e da Rede Concelhia das Bibliotecas Escolares, no mbi-to de uma iniciativa lanada to-dos os anos pelo Plano Nacional de Leitura, este ano dedicada ao tema Elos de Leitura. O objetivo de todas as atividades contribuir para a criao e consolidao de hbitos de leitura na comunidade.

L.O./C.V.

// Poltica - Vila Nova de Famalico

Queima das Fitas em Famalico j tem data

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// Santo Tirso

A Federao Distrital do Por-to do PS vai a votos a 5 de mar-o e tem como candidato ni-co Manuel Pizarro, que esteve nas concelhias da Trofa e de Santo Tirso a apresentar a sua candidatura, a 20 de fevereiro e a 1 de maro, respetivamente. PATRCIA PEREIRA

O socialista candidato ni-co, algo que j no acontece h al-gumas eleies, mas que o deixa com orgulho, pois, numa Fede-rao to grande como a do Por-to e com tantos dirigentes polti-cos, significa que muitas pessoas reconhecem que tem mrito e qualificao para aspirar a ser pre-sidente da Federao. Na sesso de apresentao da sua candidatu-ra na concelhia da Trofa, Manuel Pi-zarro elencou que um dos seus ob-jetivos passa por trazer uma nova energia e capacidade para o PS.

E sendo a do Porto a maior Fe-derao do PS, Manuel Pizarro candidata-se com o propsito de

reforar a iniciativa poltica do PS

A Cmara Municipal de Santo Tirso vai promover rastreios visu-ais, de tenso arterial e glicemia, a todos os utentes do programa Santo Tirso Ativo, at abril. Ini-ciativa comeou a 29 de fevereiro.

Executada pela Cmara Munici-pal, esta medida inclui rastreios visuais, de tenso arterial e glice-mia, tendo lugar em todos os po-los do Santo Tirso Ativo, espalha-dos pelas freguesias do concelho.

Destinada aos utentes des-te programa, que se caracteriza

Cmara oferece rastreios populao snior

pela promoo da regular prti-ca da atividade fsica, esta inicia-tiva surge com o objetivo de ava-liar as condies de sade da po-pulao snior do municpio, aler-tando para a importncia da pre-veno, do diagnstico precoce e da adoo de um estilo de vida e comportamento saudveis.

Esta ao abrange cerca de 1000 utentes inscritos neste pro-grama, que tero a oportunidade de usufruir dos rastreios de for-ma gratuita.

Manuel Pizarro quer afirmaro PS, mobilizar o Norte

e de o ter mais presente no dis-trito do Porto. O socialista afir-mou que o partido investe mui-to pouco na comunicao e, por isso, muita da atividade poltica no tem impacto no exterior. Pi-zarro falou mesmo que o partido tem problemas de comunicao, pois s isso justifica o facto de as pessoas dizerem que o PS igual ao PSD, quando, recordou, em 2005, foi o partido que promoveu leis que terminou com certas rega-lias, como foi o caso das subven-es vitalcias ou do subsdio de reintegrao para deputados por

cada seis meses. O candidato quer apostar numa comunicao pol-tica mais personalizada e mais efi-

caz e, para isso, garante ser ne-cessrio que, a todos os nveis, os socialistas se empenhem, desde

militantes, simpatizantes - alguns que esforam-se mais do que al-guns militantes - e dirigentes.

Quanto s eleies diretas para a rea Metropolitana do Porto (AMP) e as autrquicas, o socialista tem

dois objetivos claros: ganhar a AMP, que acredita estar ao alcan-ce do partido, e vencer a maioria das cmaras. O candidato sugeriu que as orientaes para as autr-quicas estejam definidas em se-tembro, para que at ao

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Jornal do Ave nº43